Jornal Ita News edição 767

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Editor-chefe: Kiko Carli Ano XII Edição 767 Itapeva, 10 de janeiro de 2014 R$ 3,00 Na madrugada de quinta-fei- ra (09), a Polícia Militar reali- zou a apreensão de 97 quilos de Polícia Militar apreende 214 tijolos de maconha maconha, que foram encontra- dos em um veículo Celta, pela Vicinal, que liga Itapeva ao Bair- ro Taquaral. De acordo com a PM, policiais faziam patrulha- mento pela região quando abor- daram um veículo, conduzido por um rapaz conhecido pela al- cunha de Zoinho. Página 03-B. Partido entra com Ação contra operadoras de telefonia Um abaixo-assinado circula pela cidade e o objetivo é recolher o maior número possível de assinaturas contra os serviços prestados pelas operadoras. O Diretório do Partido So- lidariedade, durante reunião, resolveu en- trar com uma Ação Civil Pública con- tra as operadoras de telefonia (VIVO, Claro e Tim) devido aos péssimos serviços prestados pelas mesmas em nossa cidade tanto com a li- nha fixa, como a mó- vel. Página 03. Moradores do Bairro Faxinal estão no escuro Munícipes do Bairro Faxi- nal, zona rural de Itapeva, es- tão no escuro há alguns me- ses, pois a empresa Elektro ainda não realizou a ligação do serviço de energia elétrica no local. Apesar da escuridão, a professora de artes Ivete, tem a esperança de uma luz no fim do túnel. Página 02. Moradores do Parque Ci- mentolândia têm ficado sem o fornecimento de água e a re- clamação é unânime. O proble- ma se agrava devido ao calor População reclama a falta de água que tem feito nos últimos dias e eles têm procurado alterna- tivas para obter o líquido pre- cioso. Louças e roupas estão acumuladas. Página 08. DENÚNCIAS DENÚNCIAS Lista Telefônica Ita News invade as ruas da cidade A Lista Telefônica Ita News 2014 já está sendo entregue à população de Itapeva. Com 564 páginas, o catálago chegou nes- ta quarta-feira (08) e traz mais de 1500 empresas, que acredi- tam em nosso trabalho e foram honradas com a entrega neste início de janeiro. A lista de assi- nantes e endereços é a mais atu- alizada possível, assim como o mapa, que está em um formato mais fácil e atualizadíssimo. Agradecemos a todos que nos prestigiaram. As cotas para 2015, já estão à venda! Itapeva terá novamente o Carnaval das Marchinhas Página 12

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Editor-chefe:Kiko CarliAno XIIEdição 767

Itapeva, 10 dejaneiro

de 2014

R$ 3,00

Na madrugada de quinta-fei-ra (09), a Polícia Militar reali-zou a apreensão de 97 quilos de

Polícia Militar apreende214 tijolos de maconha

maconha, que foram encontra-dos em um veículo Celta, pelaVicinal, que liga Itapeva ao Bair-

ro Taquaral. De acordo com aPM, policiais faziam patrulha-mento pela região quando abor-

daram um veículo, conduzidopor um rapaz conhecido pela al-cunha de Zoinho. Página 03-B.

Partido entra com Açãocontra operadoras de telefonia

Um abaixo-assinado circula pela cidade e oobjetivo é recolher o maior número possívelde assinaturas contra os serviços prestados

pelas operadoras. O Diretório do Partido So-lidariedade, durante reunião, resolveu en-

trar com uma Ação Civil Pública con-tra as operadoras de telefonia

(VIVO, Claro e Tim) devido aospéssimos serviços prestados

pelas mesmas em nossacidade tanto com a li-

nha fixa, como a mó-vel. Página 03.

Moradores do BairroFaxinal estão no escuro

Munícipes do Bairro Faxi-nal, zona rural de Itapeva, es-tão no escuro há alguns me-ses, pois a empresa Elektroainda não realizou a ligação do

serviço de energia elétrica nolocal. Apesar da escuridão, aprofessora de artes Ivete, tema esperança de uma luz no fimdo túnel. Página 02.

Moradores do Parque Ci-mentolândia têm ficado semo fornecimento de água e a re-clamação é unânime. O proble-ma se agrava devido ao calor

População reclamaa falta de água

que tem feito nos últimos diase eles têm procurado alterna-tivas para obter o líquido pre-cioso. Louças e roupas estãoacumuladas. Página 08.

DENÚNCIASDENÚNCIAS

Lista Telefônica Ita News invade as ruas da cidadeA Lista Telefônica Ita News

2014 já está sendo entregue àpopulação de Itapeva. Com 564páginas, o catálago chegou nes-ta quarta-feira (08) e traz maisde 1500 empresas, que acredi-tam em nosso trabalho e foramhonradas com a entrega nesteinício de janeiro. A lista de assi-nantes e endereços é a mais atu-alizada possível, assim como omapa, que está em um formatomais fácil e atualizadíssimo.Agradecemos a todos que nosprestigiaram. As cotas para2015, já estão à venda!

Itapeva terá novamente oCarnaval das Marchinhas

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10 de janeiro de 20142

Editorial

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Editor-chefe: Kiko Carli Jornalista Responsável: Marcus Oliveira - MTB 42240

Consultor Jurídico: Dr. Renato Jensen Rossi - OAB 234.554 Impressão: Gráfica IN (Registrada em Cartório sob nº 2470 em 26/08/2009)

Tiragem: 3.000 exemplares | Registrado em Cartório sob nº 2474, no livro de matrículas de jornal no dia 17/09/2009.

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Lei nº 844/2013 – “Dispõe sobreabertura de Crédito Adicional Suple-mentar para o orçamento de 2013,e dá outras providênc ias”.Lei nº 845/2013 – “Dispõe sobreabertura de Crédito Adicional Suple-mentar para o orçamento de 2013,e dá outras providênc ias”.De cre to nº 207/2013 - “Dispõesobre abertura de crédito adicionalsuplementar para o orçamento de2013, e dá outras providências”.De cre to nº 208/2013 - “Dispõesobre abertura de crédito adicionalsuplementar para o orçamento de2013, e dá outras providências”.De cre to nº 209/2013 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 210/2013 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 211/2013 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 212/2013 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 213/2013 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 214/2013 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 001/2014 – “Dispõesobre reajuste no valor da Unidadede Ref erência Fiscal Munic ipal(URFM) de Taquarivaí/SP”.De cr eto nº 002/2014 – “Dispõesobre a f ixação dos valores das di-árias concedidas aos motor is taspara viagens a serv iço do munic í-pio de Taquarivaí/SP”.De cre to nº 003/2014 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 004/2014 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 005/2014 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 006/2014 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 007/2014 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 008/2014 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 009/2014 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 010/2014 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 011/2014 - “Dispõe

sobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 012/2014 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 013/2014 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 014/2014 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 015/2014 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 016/2014 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 017/2014 - “Dispõesobre exoneração de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 018/2014 - “Dispõesobre nomeação de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 019/2014 - “Dispõesobre nomeação de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 020/2014 - “Dispõesobre nomeação de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 021/2014 - “Dispõesobre nomeação de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 022/2014 - “Dispõesobre nomeação de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 023/2014 - “Dispõesobre nomeação de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 024/2014 - “Dispõesobre nomeação de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 025/2013 - “Dispõesobre nomeação de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 026/2014 - “Dispõesobre nomeação de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 027/2014 - “Dispõesobre nomeação de cargo de pro-vimento em comissão”De cre to nº 028/2014 - “Dispõesobre nomeação de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 029/2014 - “Dispõesobre nomeação de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 030/2014 - “Dispõesobre nomeação de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 031/2014 - “Dispõesobre nomeação de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 032/2014 - “Dispõesobre nomeação de cargo de pro-vimento em comissão”.De cre to nº 033/2014 - “Dispõesobre nomeação de cargo de pro-vimento em comissão”.

P O R T A R I A - N.º 01 / 2014O Dr. Jorge Cardoso de Oliveira, Delegado Secc ional de Polícia – Respon-dendo pelo Expediente da Delegacia Seccional de Polícia de Itapeva, no usode suas atribuições, etc...

RESOLVE FIXAR, no Município de Itapeva, com vigência no corrente ano, osseguintes locais para reuniões, atos públicos e comícios a céu aberto, em cum-primento ao disposto no artigo 3º, da Lei n.º 1207, de 25 de outubro de 1950:

1-CENTROPraça Joaquim Marques da Silva;Praça Vinte de Setembro;Praça Anchieta – defronte a Catedral de Sant‘Anna;Avenida Cel. A cácio Piedade, entre as Ruas Santana e Dr. Pinheiro;Avenida Mário Covas, esquina com a Rua Minas Gerais.

2-BAIRROS.Bairro de Cima – Rua João Leme, próximo ao Anel Viário Mário Covas; Cecap– Rua Amadeu Cardoso de Barros, confluência com a Rua Antônio Defune;Jardim América – Rua Venezuela, esquina com a Rua Grécia;Jardim Brasil – Cruzamento entre a Praça Santo Antonio e Rua Aldo Russo;Jardim Bela Vista – Rua João Per retti, na antiga Pis ta de Kart;Jardim Maringá – Rua Cícero de Alencar, esquina com a Rua Á tila Mar tinsBonilha;Jardim Nova Itapeva – Cruzamento entre a Rua Emiliana Santiago e RuaAmauri Moreira; Jardins Virgínia e Imperador – Rua Dona Júlia, confluência com as Ruas“B“ e Zianir Pires de Oliveira;Vila A parecida – Praça Tito Lívio Cerione;Vila Boava – Rua Paris entre as Ruas Jandaia e Chile;Vila Bom Jesus – Rua Professor João Santana, entre as Ruas Itaberá e Buri;Vila Dom Bosco – Rua Capivari, esquina com a Rua Celso Magalhães Araújo;Vila Isabel – Rua Carmino Farina, entre as Ruas Sorocaba e Piraju;Vila Nossa Senhora de Fátima – Rua Uirapuru, entre as Ruas Tupã e Tupi;Vila Nova – Rua Prefeito João Benedito Barbosa, entre as Ruas da Pátria eIrmã Ernestina;Vila Ribas – Rua Rui Barbosa, confluência com a Rua Ricardo Watherly;Vila Santana – Rua Olívia Marques, entre as Ruas Toledo Ribas e SantosDumont;Vila São Benedito – Rua São Benedito, confluência com a Rua Santo Antô-nio do Catigeró;Vila Santa Maria – Rua Pedro Ramos, próximo à EMEI Auta Rolim;Vila São José – Praça Solon de Oliveira;Vila São Miguel – Rua Nove de Julho, entre as Ruas Atibaia e Travessa 9 deJulho;Parque São Jorge - Praça Carlos Flávio Vasconcellos;Parque São Camilo – Rua João Benedito Ferreira de Mello, entre as Ruas 9 e 23;Parque Residencial Tancredo Neves – ( Itapeva II e III ) - Av. Paulo Leite deOliveira, confluência com as Ruas “A“ e dos Ferroviár ios.

3-DISTRITOSGuarizinho – Largo da Matriz.

4-ZONA RURALNas Sedes dos Bairros, junto às Capelas.

De conformidade com o disposto no parágrafo 2º do artigo 3º da Lei n.º1207/50, o promotor do evento deverá enviar comunicação a esta Seccio-nal de Polícia, pelo menos 24 horas antes da realização do ato, para que lheseja legalmente garantido, segundo a prioridade do aviso, o direito de usodo local, contra o outro que, por ventura, queira-o, no mesmo dia e horário,para realizar outro evento de igual natureza ou semelhante.Itapeva, 06 de janeiro 2014.

JORGE CARDOSO DE OLIVEIRADe legado Seccional

Re spondendo pelo Expediente

Não podemos de forma al-guma permitir que o Restauran-te Popular, o qual foi recém inau-gurado em Itapeva se transfor-me no centro de pessoas acos-tumadas a viver de favores e queo local seja utilizado por pesso-as que realmente precisam epassam por momentos difíceis.Não pode virar rotina e formade vida para ninguém.

Políticos experientes sem-pre dizem que o correto é dar avara, mas também ensinar apescar, oferecendo a oportuni-dade para que o cidadão de for-ma honesta e ordeira retorne aoconvívio de pessoas produtivase que bem servem a sociedade.É claro que algumas pessoasmerecem uma atenção especiale vimos na inauguração que avisão do prefeito é essa.

Há alguns anos uma repor-tagem mostrava a cidade deRibeirão Preto como a Califór-nia Brasileira, o que gerou inú-

Nova Califórniameros problemas para o por-tentoso município, que viuchegarem pessoas carentes etambém oportunistas envia-das de outras cidades com pas-sagem só de ida. O municípiovirou um caos.

Que o paternalismo não seinstaure para que o fato se repi-ta, já que recebemos diariamen-te diversas pessoas de toda aregião, e que não se faça do lo-cal um palanque eleitoral. Oprefeito foi bem claro de que de-seja que o lugar atenda realmen-te àqueles que precisam e nãopodemos permitir que a realfunção seja desvirtuada.

A inciativa é válida e impor-tante e não pode começar erra-do, pois nunca mais haverá umaforma de remediar. Bom prato éaquele que é servido para quemsairá fortalecido na busca de umcrescimento na vida e não emuma muleta para carregá-lo peloresto da vida.

Moradores do BairroFaxinal estão no escuro

Moradores do Bairro Fa-xinal, zona rural de Ita-peva estão no escuro

há alguns meses, pois a empre-sa Elektro ainda não realizou aligação do serviço de energiaelétrica no local. Apesar da es-curidão, a professora de artesIvete, tem a esperança de umaluz no fim do túnel. Segundo ela,já procurou por várias vezes aempresa, bem como a Prefeitu-ra Municipal e alguns vereado-res, que não resolveram o seuproblema, conforme nos contouem entrevista, confira:

IN – Qual é a sua denúnciaem relação à Elektro?

Ivete - Eu tenho moradia fi-xada no Bairro Faxinal e tenhoduas crianças menores. Há trêsmeses eu estive na Elektro fa-

zendo uma requisição de ener-gia elétrica (menos de 50 me-tros) e até agora eu não tive res-paldo, nem da Elektro, nem deoutros órgãos competentes.Sendo a energia elétrica umanecessidade básica eu gostariaque os órgãos competentesatendessem o nosso pedido.

IN - Você foi apenas àElektro?

Ivete - Eu fui à Prefeitura ejá conversei com o Dr. Mauri-cio, com os vereadores e atéagora eu não tive respaldo deninguém.

IN – E qual o argumentousado por eles em relação àdemora da ligação da energiaelétrica?

Ivete – Na Elektro eles pas-

sam de uma semana para outra,me oferecem alguns protocolosde atendimento e da Prefeituraeu não tive resposta. Nós esta-mos sem luz e em período deférias fica bem complicado, por-que as crianças estão acostuma-das com a mídia, com a tecno-logia avançada e não temos con-dições por falta de energia elé-trica, mas no vizinho já foi ins-talada há quatro meses.

IN – E como vocês estão fa-zendo sem energia elétrica, sen-do que tem crianças em casa?

Ivete - Agora na volta às au-las vamos ver como fica, por-que até então estávamos emperíodo de adaptação e utilizá-vamos a casa da minha mãe, quereside no Bairro Itapeva IVcomo ponte para trazer as cri-anças para o banho, para assis-tir TV e para outras necessida-des, mas agora nós temos mo-radia lá e queremos uma solu-ção para o problema.

IN – Foi dado um prazo parafazer essa ligação?

Ivete – O último prazo jávenceu na semana passada evoltei a falar com eles, mas nãoachei os responsáveis. Segundoa Prefeitura o serviço ainda nãofoi feito porque há necessidadede emissão de um documento,o qual eu já fiz a solicitação eque eles deveriam emitir umaassinatura que favoreça a liga-ção dessa rede no local, vistoque quando compramos o ter-reno nós já deixamos a passa-gem específica de energia elé-trica na estrada.

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Estamos de Olho por Kiko Carli

A cada dia que passa vemoso afunilamento de causas e coi-sas públicas, especialmentepela omissão do povo. Todosquerem mostrar nas redes soci-ais, principalmente que são osverdadeiros paladinos da Justi-ça e que tudo pode ser resolvi-do pelo simples clique de umbotão. Não é bem assim!

Já passou da hora de sairmosde trás das mesas de casa ou doescritório, alguns do sofá dasala ou na própria cama e baterde frente com os problemas quenos afligem. Criticar, dar o tapae depois esconder a mão é mui-

to fácil. A hora é de mostrar re-almente a que viemos.

Políticos inescrupulosos,que furtaram dinheiro públicoestão em nossa volta e todos sefazem de desentendidos, papa-ricam verdadeiros inimigos dasociedade, que deveriam estarna Cadeia e não convivendo compessoas de bem, mas a lei é bran-da e a nossa omissão é maiorainda. Medo de quê?

Tentar resolver os proble-mas muitas vezes tentamos eouvimos denúncias diversas,mas ao final aquela frase: “nãodiga o meu nome”. Sairmos as

ruas por melhorias foi um fatomarcante em 2013, mas e a nos-sa cidade e região quando acor-darão para a triste realidade emque vivemos, onde tudo acon-tece e ninguém nunca é punido?Por que o povo teme tanto aque-les que detém o poder?

As denúncias se acumulame ninguém tem coragem de en-caminhá-las ao Ministério Pú-blico para que o órgão possa le-var adiante processos, que ape-sar da demora sempre dão gran-des dores de cabeça àqueles quebrincam com nossas vidas eprincipalmente com o nosso di-

nheiro. Até quando?Quantos sabem o valor do

orçamento de 2014 e de que for-ma o mesmo deverá ser utiliza-do em favor do povo? Mas osparticipantes do BBB 14, já es-tão na ponta da língua de todos,assim como os bordões do Fe-lix da novela da Globo. Atéquando?

As reclamações são sempreas mesmas, porém a cada elei-ção recolocamos sempre osmesmos no poder, mostrandonossa ignorância e dando poderàs pessoas (nem todas) que fa-zem do mandato um escudo

para brindar seus amigos e suavida pessoal. E quanto ao povo?Ora o povo...

Chegou a hora de colocar-mos nossas vontades e anseiospara o bem comum e lutar con-tra agentes ou pessoas que ape-nas se beneficiam do poder e aomesmo tempo contestar tudoque nos cerca de forma errada.

Um grupo de amigos estácolocando nas ruas listas paracolher assinaturas, a fim de quepossamos questionar as opera-doras de telefonia pelos mausserviços prestados à nossa ci-dade, o que deverá gerar um pro-

cesso público administrado pornossa própria gente. Você vaicruzar os braços de novo?

Chega de abaixarmos a cabe-ça para tudo o que acontece deerrado, achar que isso é natural enão termos como evitar. A famo-sa lei de Gerson de que o brasi-leiro gosta de levar vantagemem tudo, tem que ser combatidatodos os dias e não apenas quan-do nos atinge de forma pessoal.É a nossa hora! Estou ficandocansado e espero que muitospossam reagir para que outrosnão se sintam como estou mesentindo hoje: Nulo.

Estou cansando

Um abaixo-assinado circu-la pela cidade e o objeti-vo é recolher o maior

número possível de assinaturascontra os serviços prestadospelas operadoras

O Diretório do Partido Soli-dariedade durante reunião ocor-rida esta semana resolveu en-trar com uma Ação Civil Públi-ca contra as operadoras de tele-fonia (VIVO, Claro e Tim) devi-do aos péssimos serviços pres-tados pelas mesmas em nossacidade tanto com a linha fixa,como a móvel.

Nos últimos meses as ope-radoras de telefonia têm deixa-do a desejar àqueles que pagampela prestação de seus serviços.As linhas não funcionam comodeveria, o sinal é péssimo, a in-ternet está aquém daquilo quenos oferecem e muitas vezesnos cobram taxas que não exis-tem. Além disso, o atendimen-to ao cliente é uma grande ofen-sa, pois quando querem vendersão excelentes, mas se for paracancelar qualquer serviço esbar-

Partido Político entra com Ação Civilcontra descaso das operadoras de telefonia

ramos na famosa burocracia eacabamos perdendo horas e ho-ras ao telefone.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, o presidentedo Partido Solidariedade, KikoCarli falou sobre esta iniciati-va, confira:

IN – Por que a iniciativa doPartido Solidariedade em entrarcom um processo contra as ope-radoras de telefonia?

Kiko Carli – Essa conversasurgiu em uma discussão no Fa-cebook, entre várias pessoas e areclamação é geral. Isso não é umpedido só do Partido Solidarie-dade, mas nós colocamos a le-genda do Partido em função dafacilidade de fazer o projeto. Deimediato nós conseguimos coma Dra. Miriam Quarentei e o Dr.Magdiel Corrêa a união em proldessa causa. Eles estarão traba-lhando graciosamente para fazercom que consigamos o respeitoao consumidor. Nós pagamos ascontas de celular e internet porum valor caro e temos um servi-ço de quinta categoria.

IN – Como foi a discussãocom o Diretório do Partido So-lidariedade até se chegar aoabaixo-assinado, que estará cir-

culando pelo município?Kiko Carli – Nós trouxemos

para a pauta da reunião dessaterça-feira esse problema e foi

unânime. Estiveram presentesvários membros do Partido So-lidariedade e nós sentimos essanecessidade de um respeitomaior com o consumidor emnosso país. Hoje ninguém mexecom os grandes núcleos e a asgrandes empresas, eles prestamserviços caríssimos e a quali-dade é zero. Chegou a hora dedar um basta nesse processo,nesse aproveitamento, porqueestando ou não no ar, receben-do ou não a ligação, a conta vemtodo mês e cada vez maior.

IN – Qual o objetivo de en-trar com um processo desse eaté que ponto isso vai atingir oalvo depois de tomada essa ini-ciativa?

Kiko Carli – Nós estamos embusca de uma indenização emnível municipal. No caso de ven-cer essa indenização, ela vai serdividida entre as entidades as-sistenciais que mais precisemde acordo com o grupo de pes-soas que trabalharem tais como,advogados e manifestantes, evou antecipar que nós do Ita

News vamos ter listas para aspessoas assinarem o abaixo-as-sinado, também no escritório davereadora Áurea e em algunsdemais pontos que serão divul-gados oportunamente. Isso éum movimento do Solidarieda-de, mas que se torna suprapar-tidário em função de que todasas pessoas estão sendo prejudi-cadas e alguém tem que assinaressa documentação, assim a ini-ciativa foi do nosso Partido.

IN – Houve a busca de pes-soas para aderir a esse movi-mento e mesmo órgãos públi-cos como a Prefeitura Munici-pal, para que possam tambémajudar nesse processo?

Kiko Carli – Já conversei comLuciano de Oliveira, que repre-senta o DRADS e o PR, que vaiabraçar essa causa também,porque beneficia toda uma po-pulação e é por isso que eu acre-dito que todos vão aderir. Nãohaverá preconceito, não haveráescolha, apenas o Partido Soli-dariedade é o nome que deu iní-cio ao processo.

Na terça-feira (07), o Parti-do Solidariedade fez sua primei-ra reunião com os membros doDiretório de Itapeva. O encon-tro teve como objetivo definiralgumas diretrizes a serem ado-tadas pelo Partido.

Estiveram presentes 15 pes-soas da Diretoria Executiva equatro convidados, dentre eleso Sr. João Jorge Fadel Filho, pré-candidato a deputado federalpelo Solidariedade na região.

Tomando a palavra, o presi-dente Kiko Carli declarou a im-portância da união do grupo,ressaltando que todos devemagir com espírito de equipe. Com

Primeira reunião do Diretóriode Itapeva do Partido Solidariedade

o intuito de participar no gover-no municipal atual, o presiden-te pediu aos participantes paraque dessem sugestões para me-lhorias à cidade e o apoio aoGoverno Municipal.

Todas as reclamações serãolevadas às reuniões da CâmaraMunicipal, pelo vereador Dr.Pedro Correa, líder da Bancada.Veio à tona o assunto das obrasinacabadas e uma delas foi ci-tada pela presidente do Solida-riedade Mulher, Fany Almeida,sobre o ginásio de esportes naVila dos Comerciários, obraesta que há quase nove anosestá parada.

Luiz Leite de Oliveira tam-bém falou sobre um terreno bal-dio, no centro da cidade, queestá abandonado e causandovários transtornos.

O assessor do Dr. Pedro, Car-los de Oliveira Santos Lara, secomprometeu em enviar um ofí-cio para a apresentação na Câ-mara, para que sejam avaliadose tomadas providências em ter-renos que estão nestas condi-ções na cidade.

O presidente colocou tam-bém em discussão duas açõespopulares, que o Partido Solida-riedade deverá promover emItapeva e Itararé. A primeiraação será um abaixo-assinadocontra as telefonias da VIVO,CLARO E TIM pelos maus servi-ços prestados à população, aqual teve aprovação unânimepelos integrantes do grupo. Serápedida uma indenização cujomontante, caso a causa seja ga-nha, será utilizado para servi-ços sociais. As listas de abaixo-assinado serão assinadas o maisrápido possível para serem apre-sentadas no Fórum.

A segunda ação será em re-lação à má qualidade e a defici-ência nos sinais da TV aberta.Também foi falado sobre a pos-sibilidade de uma reunião como presidente do Sindicato dosAposentados de São Paulo e foisugerido convidar os aposenta-dos de Itapeva para participa-

rem dessa reunião.O presidente do Partido co-

municou que há quatro convê-nios para os aposentados: Éti-ca Farma, Cabeleireira TerezaBarros, Ótica Vitória e ÓticaBrasil. Sobre a reunião, KikoCarli disse que foi “muito boa”e que em breve outras ocorre-

rão para alinhar sugestões.“Serão marcadas outras reuni-ões, em princípio a cada doismeses para discutir outras idei-as, mas sem nunca perder o focoda principal bandeira, motivopelo qual o Partido foi criado”assegurou o presidente do So-lidariedade.

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10 de janeiro de 20144por

Fany AlmeidaEntre Tantas Coisas

Quando citamos a palavraantigamente a impressão quetemos é que somos remetidoshá um tempo muito distanteonde tudo era tão diferente, queparece que nem vivemos maisno mesmo mundo que nossosfilhos e jovens de hoje. Um as-sunto muito debatido ultima-mente é a redução da maiorida-de penal assunto esse que reper-cute em todo nosso país, tendoinclusive um alto índice de apro-vação pela sociedade. A questãotoma ampliação principalmen-te quando impulsionada pelamídia ao calor dos acontecimen-tos, ainda com a consciênciapedindo vingança e justiça, semao menos se analisar quais me-didas seriam mais eficazes paraconter a criminalidade em nos-so país. Eu acho importante fri-sar que ao noticiar que um adul-to cometeu um crime bárbaronão chama tanta à atenção quan-do ao publicar que um adoles-cente cometeu um ato infracio-nal. Em um tempo em que acon-tecem tantos crimes hediondose a maioria cometida por meno-res, a pergunta que não quer ca-lar é: por que a lei da maiorida-de penal não é aprovada no Bra-sil? Essa é a pergunta da maio-ria dos brasileiros que sofremcom tanta violência cometidapor jovens menores de idade.Eu concordo em partes, e aindaacho que reduzir a maioridadepenal seria uma das formas dediminuir a onda de violênciapraticada pelos jovens, porém,não acredito que só essa medi-

Legal ou Imoral?da resolveria o problema da vi-olência, é preciso também in-vestir em uma educação quali-ficada e oportunidade de inclu-são ao mercado de trabalho paraesses meninos. E muitos paisque foram criados no regime de“antigamente” como eles mes-mo fazem questão de citar, ondeos filhos tinham que trabalharmuito cedo, não se conformamcom a lei de proteção a criançae ao adolescente por acharemque isso traz malefício ao cará-ter e a formação desses jovens,questionando do porque nãopoder nem mesmo dar um cor-retivo por mais banal que seja.Dando exemplo a essa minhanarrativa me lembro de que meupai severo ao extremo nos tira-va da cama na mesma hora emque ia trabalhar às 6h da manhãe muitas vezes nos surpreendiavoltando para ver se realmenteestávamos em pé e se teimás-semos em voltar para a camalevávamos uns bons sopapos.Isso não mudou nosso caráter,muito ao contrário, nós somosprovas vivas do beneficio queisso nos trouxe e estamos aquivivos, e lutando ainda com avida. A sociedade proclama quea maioria desses jovens da fai-xa etária de 16 anos já sabe oque estão fazendo, possuemplena consciência de seus atos,devendo, portanto ser punidos,mas ainda acho que a soluçãoestá nas medidas de prevençãofeita através da educação, o queé indiscutível, inegável e pro-vavelmente de quórum geral, a

sociedade e o cidadão idôneoque por sua vez também temcarência de proteção e das pre-venções do Estado Democráti-co de Direito, do direito de tran-sitar, do direito de ir e vir, dodireito à paz social e da convi-vência mais próxima e civiliza-da da família. O melhor caminhoainda seria uma medida de pro-teção ao menor que tiver a in-tenção, a predisposição moral ea vontade de cometer um crime.Além do que, não será mais usa-do por criminosos maiores, o queacontece como parcerias. Portan-to, além, logicamente das açõessociais e do beneficiamento pro-movido pela educação, pratica-da pelas instituições escolaresde ensino e aprendizagem e deinclusão social, o fato de saberque terá uma interdição ao cri-me poderá ser preventiva, degrande valor e de proteção a essemenor. Não haverá respeito àsleis ou medo de cometer delitosenquanto houver exemplos vin-dos de cima, através de políti-cos, governantes, agentes de se-gurança e outros, enfim, jamaishaverá correção enquanto o nos-so país viver na corrupção e namarginalidade política e nadapoderá ser mudado enquantoestes casos ocorrerem.

porMarlene Moraes MacielFina Flor

Entrar o ano, revendo con-ceitos, pensando em fatosque poderiam ter sido dife-rentes daquilo que foram,mudar efetivamente algo,doar aquilo que não estamosmais usando à alguém, prome-ter-se que irá começar algo eenfim, dar o primeiro passo,são normalmente decisões,promessas que fazemos nes-te tempo. Quando o ano sefinda, analisemos nossas me-tas e veremos que muitas de-las não realizamos ou nempassamos perto de acontecer.E as vezes nos perguntamos,por que sim, por que não???Em outras, nem queremosolhar o que deu errado paranão realizarmos.

Não realizamos aquilo quenão empenhamos, pois comonos prometemos, em nossamente até subconsciente tal-vez, exista algum lugar má-gico em que fatos que estão

Ano novo é vida nova?lá guardadinhos, saiam e sefaçam realidade como numpasse de mágica. Brincadeirasa parte, isto não ocorre. Se nãolevantarmos cedo e não suar-mos a testa e a camisa, o tãosuadinho progresso não ocor-re. Exceto para alguns que jo-garam na mega sena e ficarammilionários, ou participam denegócios escusos e que atéserem pegos, posam do bemviver, causando uma uma im-pressão inverídica da realida-de que é, e induzindo muitosao engano. Mas isto não noscabe julgar, apenas como umailustração de como somos le-vados a pensar ou a ver.

Precisamos observar queaquilo que mais empenhamos,é o que mais atraímos e porconsequência, dará mais resul-tados e colheremos mais fru-tos. O desejar ardentemente,tem sim importância e aquiloque guardamos no coração

como desejo a ser praticado,tem morada e destino certo.Quando mudamos de planos,constantemente, não criamosforça e concentração para queaquilo vá e encontre um lugarpropício para nascer. Para rea-lizarmos, precisamos, idear,aplicar exercício diário, corri-gir falhas de operação, elabo-rar metas e maneiras de ação,mas principalmente, por amão na massa. Quem idealizaalgo e não colabora com asmãos seja de forma até literal,está findado a se findar.

Então mãos na massa eembora vencer este ano de2014 com coragem, força e fé.

Licitaçõespor

Gilberto Mendes

1) Exigências impertinentese não autorizadas em Lei (art. 27);

2) Não devem exigir PIS,Imposto sindical e outros nãoautorizados em lei para fins delicitação;

3) Exigência de atestados dedesempenho anterior com quan-tidades especificas mínimas.Ex. 5km/4990m. de construçãode estradas. (art. 30.II).

GLOSSÁRIO DE TERMOSUSUAIS EM LICITAÇÕES

Recurso administrativoInstrumento utilizado por

empresas, para contestar ouquestionar determinado ato, emâmbito administrativo, do ór-gão público na licitação.

Recurso judicialInstrumento utilizado por

empresas, para contestar ouquestionar determinado ato doórgão público na licitação, emâmbito judicial.

Revogação da licitação

Vícios com relação àhabilitação nas Licitações

Quando o governo desisteda compra (perda de interesse)e revoga determinada licitação.

SançãoTipo de penalidade por des-

cumprimento da lei.

PERGUNTA & RESPOSTAPergunta: Pode um edital

exigir certidão ou comprovaçãoque o licitante seja proprietá-rio do imóvel objeto de sua pro-posta?

Resposta: Em alguns casospodem existir editais que esta-belecem a apresentação de cer-tidão do cartório de Registro deImóveis comprovando que o li-citante é proprietário do imó-vel objeto de sua proposta oude documento que comproveque possui autorização para autilização do bem. Essa obriga-toriedade, em fase de habilita-ção das propostas, afronta odisposto no artigo 30, parágra-fo 6º, da Lei Federal nº 8.666/93

que veda exigências de proprie-dade e localização prévias.

Próximo tema: Vícios comrelação aos procedimentos dejulgamento

Editais publicados:Fonte: Projeto Guri / com-

pras / aquisicao-e-contratacao/ processos-em-andamento/

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇODE MONITORAMENTO E ALAR-ME - ITAPEVA

Descrição: Contratação deserviço de monitoramento ealarme para regional e polo re-gional Itapeva.

Período de divulgação: de06/01/2014 a 01/03/2014

- PREFEITURA DE ITAPETI-NINGA (SP)

Pregão Presencial nº 144/2013

OBJETO: AQUISIÇÃO DE TU-BOS DE CONCRETO PARA USOEM ESTRADAS DA ZONA RURAL– SECRETARIA DA AGRICULTU-RA E MEIO AMBIENTE.

Data/Horário:17/01/2014, às09h00

- PREFEITURA DE ARAPOTI(PR)

Pregão nº 100/2013Objeto: REGISTRO DE PRE-

ÇOS para contratação de empre-sa para prestar serviço de xé-rox e encadernação para as Se-cretarias Municipais.

Data/Horário: 23/01/2014,às 09h00

Dúvidas e/ou esclarecimen-tos, faça-nos contato enviandoe-mail para: [email protected] – cel. (15) 99704-0542

Amplie seus negócios nomercado de licitações públi-cas!!!

por Luiz Eduardo Galvão de Morais Paixão

Pacato Cidadão

A evolução do ser humano éum tema interessante quandofazemos uma análise sobre aorigem, os aprendizados e asdescobertas. Houve uma épocana qual os cientistas e os religi-osos norteavam suas pesquisaspara a compreensão do “eu”, ouseja, do que era constituído opensamento de um indivíduo.Esses estudos já progrediram,mas com toda certeza nuncachegarão à conclusão, visto quecada pessoa é única e não é iguala nenhuma outra no planeta.Pode até ter similaridades, se-jam elas físicas, espirituais ouculturais, mas cada um tem asua essência e isso jamais mu-dará. A discussão sobre tal as-sunto torna-se ainda mais atra-ente se considerarmos a forma-ção da sociedade humana. Des-de os primórdios de nossa exis-tência, apesar das diferenças,necessitamos da convivênciaem grupos. Sempre trocamosinformações e conhecimento,além de muitas outras coisas.Primeiramente, em nossa infân-cia, percebemos nossa inserçãono contexto familiar e rapida-mente no âmbito das amizades.Depois, já na adolescência, nosrelacionamos afetivamentecom outra pessoa, com a famí-lia dela. Começamos a trabalhar,precisamos “ganhar nosso pão”e quando nos damos conta es-tamos no ambiente profissional.Atualmente, as pesquisas jámiram o “nós”. Isso porque a

Empatiabilidadesobrevivência da humanidadesempre esteve ligada ao bemestar de todos.

A cada dia, fazemos co-nexões com variadas pessoas evariados grupos, das quais sem-pre dependemos e dependere-mos para seguir o caminho tra-çado em nossas vidas. Já na faseadulta, com mais experiência esabedoria, exercemos a plenitu-de da cidadania, conhecendonossos direitos e deveres, a éti-ca e a moral, as regras e os valo-res da sociedade na qual vive-mos e o grau de importância nosgrupos dos quais participamos.Quando estudei meu primeirograu na escola, havia uma disci-plina chamada Educação Morale Cívica (E. M. C.). Época boa.Ensinava dignidade e cidadania,através do conteúdo da discipli-na. E isso era agregado aos en-sinamentos de um (a) bom (a)professor (a) - coisa que eu tive(“Obrigado, professora Amé-lia!”) - e à educação familiar (meconsidero uma pessoa honesta,digna e um cidadão do bem,muito graças à educação quemeus pais me deram). Infeliz-mente, o que vemos hoje emnossa sociedade é a falta disso.Está mais para “Evocação doMal e Cínica”. Ninguém pensaem ninguém. Cada um “olhapara o próprio umbigo” e pron-to. O fato é que nem sempre per-cebemos que todos temos omesmo grau de importância,porque como indivíduos, so-mos diferentes uns dos outrose ao estarmos inseridos numacoletividade, dependemos demuitas outras pessoas, assimcomo muitas outras pessoasdependem de nós. O status, opoder financeiro, a atividadeexercida... nada disso pode ro-tular alguém. Mas somos rotu-lados muitas vezes por nossafunção no trabalho, por nossosobrenome, pela casa em quemoramos, pela roupa que vesti-mos e pelo carro que temos. E

também rotulamos. Está tudoerrado. Somos todos iguais. Fo-mos concebidos, nascemos, de-sempenhamos nossa função emissão aqui e partiremos.

O tempo passa e desdeque começaram os estudos so-bre o indivíduo e a coletivida-de, o único resultado garantidoé que o Planeta Terra é habitadopor bilhões de mentes indepen-dentes mas com regras e valo-res coletivos. Por esse motivodevemos ter consciência decada atitude que tomamos e decada palavra que dizemos. Te-mos que valorizar a liberdadede escolha que nos é dada, coisaque muitos de nossos ances-trais não tiveram. Mas devemospraticar mais a empatia. Fazeralgo que me beneficie ou algoque beneficie a maioria, mesmoque eu não queira aquilo? Pen-sar em “mim” ou em “nós” emuma decisão? Todos os dias, eudiria que quase a cada dez mi-nutos, passamos por situaçõesnas quais questionamentoscomo estes transitam em nos-sas mentes. Neste ano de 2014teremos uma bela oportunida-de de testar isso com um graude importância elevadíssimo. Aescolha de cada eleitor brasilei-ro nas urnas será uma peça deum quebra-cabeças chamadoBrasil que estaremos montan-do juntos. Faltam praticamente9 meses ainda. Mas até lá, prati-que a empatia. Pense nas esco-lhas que pretende tomar. Estáanalisando só os benefícios paravocê e para os seus ou está pen-sando no bem de todos, mesmoque você não seja diretamentebeneficiado? Comece desde já adiscutir internamente “quais aspeças que você irá encaixar” .

EDITAL DE RECOLHIMENTO DACONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Atendendo ao disposto no artigo 605 da CLT (consolidação das Leis doTrabalho), pelo presente Edital o Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Barese Similares de Itapeva e região, faz saber a todas as empresas das cidadesde Apiaí, Barra do Chapéu, Barra do Turvo, Bom Sucesso de Itararé, Buri,Capão Bonito, Guapiara, Iporanga, Itaberá, Itapeva, Itararé, Itaoca, NovaCampina, Ribeira, Riberão Branco, Riberão Grande, Riversul e Taquarivaí,que se enquadra no 5º grupo – Turismo e Hospitalidade – Hotéis, Restau-rantes, Bares e Similares, do quadro de Anexo, do artigo 577 da CLT, nostermos dos artigos 580, inciso III, e 587 da legislação retrocida, que deverãoefetuar o recolhimento da contribuição Sindical na Caixa Econômica Fede-ral em favor deste Sindicato, até o dia 31 de janeiro de 2014, impreterivel-mente, com base na Tabela Progressiva. Caso as empresas não façam orecolhimento da contribuição sindical devida até o dia 30 de janeiro de 2014,implicará em multa de 10% (dez por cento) nos 30 (trinta) primeiros dias,com adicional de 2% (dois por cento) no mês subsequente, juros de 1%(um por cento) e correção monetária, nos termos do artigo 600, da CLT, coma nova redação dada pela lei 6.986/82.Itapeva, janeiro de 2014Silvio José Cavaliere Cataldo – Presidente

Tabela Progressiva

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Para assegurar o direito àalimentação e ampliar aoferta de refeições nutri-

tivas a preços acessíveis em Ita-peva, o prefeito Roberto Come-ron inaugurou nesta segunda-feira (06), a Cozinha Comunitá-ria, que funcionará de segundaa sexta-feira, das 11h às 14h,tendo como público alvo famí-lias de baixa renda, gestantescom problemas nutricionais,crianças desnutridas, idosos,desempregados e beneficiáriosdo Programa Bolsa Família.

Serão servidas diariamente350 refeições aos beneficiáriosdo Bolsa Família (cada bandejãocustará R$ 2,50); 50 refeições aosmoradores de rua, imigrantes,crianças, idosos e portadoresde doenças crônicas; 150 aosalunos da APAE e outras 200serão distribuídas gratuitamen-te aos moradores da Vila SantaMaria, São Benedito, Jardim Kan-tian e Vila São Francisco.

No discurso que proferiu nasolenidade, o prefeito RobertoComeron reafirmou o compro-misso de seu governo com ocombate à fome e a desigualda-de social. Ele também destacoua parceria entre a Prefeitura eos agricultores familiares domunicípio.

“Quero manifestar a minhaalegria e agradecer a Deus pelaoportunidade de contribuir paramelhorar a vida de centenas defamílias que ainda vivem emcondições precárias no municí-pio. Tenho a convicção de quecom este gesto estamos cami-nhando para melhorar os nos-sos índices de segurança ali-mentar”, afirmou Comeron. 

Os investimentos realizadospelo Governo Federal no comba-te à fome foram lembrados pelovice-prefeito, Geraldo Almeida.

Inaugurada a Cozinha Comunitária

“Quando o presidente Lula assu-miu em 2002, o combate à fomefoi estabelecido como prioridadeabsoluta. E agora não é diferente,pois a presidenta Dilma está dan-do continuidade ao trabalho decombate a fome e a desigualdade,através de um modelo que é refe-rência para o mundo”, destacou.

Durante o mês de janeiro, aCozinha Comunitária funciona-rá em caráter experimental e ointeressado deverá apresentarapenas o cartão social do BolsaFamília. Após esse período, seránecessária a retirada de um do-cumento de autorização emiti-do pela Secretaria Municipal daAção Social. Informações podemser obtidas pelo telefone (15)3522-0307.

Segundo a secretária Eliza-beth do Rocio Minaif Santos, omunicípio ainda está definindoa melhor estratégia para facili-tar o acesso dos usuários aoprograma. Confira a entrevista:

IN – Como vai funcionar acozinha comunitária?

Secretária – O funcionamen-to tem início a partir do dia 07, eserá de segunda a sexta. Numprimeiro momento nós vamosutilizar o cadastro do Bolsa Fa-mília para a compra dos ingres-sos das pessoas, que irão pagarpara se alimentar. O preço seráde R$ 2,50, e estará a venda apartir das 08h30 até às 10h30 aolado da Cozinha Comunitária.

IN – A partir de que horárioserá servido o almoço?

Secretária – A partir das11h30 até às 14 horas.

IN – E quem pode comer naCozinha Comunitária?

Secretária – A Cozinha Co-munitária é um projeto muitogrande, que visa vários objeti-vos, mas o principal é que va-mos utilizar alguns critériospara as pessoas que vão pagarR$ 2,50 para fazer o cadastro.Esse cadastro vai ser feito na Se-cretaria da Ação Social às se-gundas, quartas e sextas das 8hàs 11h e os beneficiados serãoas pessoas que tiveram o CardÚnico, que são pessoas de bai-xa renda. Vamos dar prioridadepara gestantes, idosos, criançase pessoas portadora de defici-ências crônicas. Vamos traba-

lhar bem essa questão de real-mente atender as pessoas quemais necessitam.

IN – O prefeito falou que osmoradores de rua e mendigostambém podem frequentar aCozinha. Como isso será contro-lado?

Secretária – Nós vamos ter50 cartões dia para distribuirpara andarilhos, moradores derua e pessoas que estão semcondições financeiras de se ali-mentar. Isso será feito atravésde estudo social bem apurado,mas vamos fazer um cadastrodessas pessoas que realmentenão têm condições de pagar. Sóirá usar apenas quem for cadas-trado. Inclusive no mês de ja-neiro não terá o cartão, nós va-

mos utilizar o cartão do BolsaFamília e a partir de fevereirodepois da fase experimental ha-verá o cartão da própria Cozi-nha Comunitária.

A vereadora Áurea Apareci-da Rosa, que lutou desde o iní-cio pela implantação desta Co-zinha Caomunitária esteve pre-sente na inauguração e na opor-tunidade pôde falar sobre estebenefício:

IN – Em princípio a ideia daCozinha Comunitária foi da se-nhora. Como surgiu?

Áurea – Surgiu porque o Bra-sil estava com esse projetonovo em nível federal, e no go-verno do Cavani eu fiz uma in-dicação via Câmara e encami-nhei para o ele, o qual aceitouprontamente. Posteriormentemandei um ofício para o Gover-no Federal, a fim de implantaresse projeto no município deItapeva e hoje apesar de estar-mos um pouco atrasados, por-que já faz mais de dois anos queestamos esperando, agora esta-mos colhendo os frutos e a po-pulação agradece.

IN – Qual a importância dodia de hoje?

Áurea – A importância é deque na vida há sempre lutas eeu quero parabenizar o prefeitoRoberto Comeron, porque ele seesforçou para fazer isso aconte-cer. Quero também agradecer aoKiko Carli que fez várias maté-rias na gestão passada sobreesse projeto.

IN – A partir de agora temcoisas novas chegando? O queItapeva pode esperar para 2014?

Áurea – Eu sempre estou naativa, quero trabalhar muito omeio ambiente, tenho váriosprojetos importantes e tambémvarias críticas construtivaspara o atual prefeito.

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Nossa equipe de reportagem ouviu a opinião dealgumas pessoas bas-

tante esclarecidas em nossa ci-dade, as quais falaram sobre aimplantação desta Cozinha Co-munitária que deve trazer bene-fícios há algumas famílias debaixa renda, mas que ainda nãoé a solução para o problema dafome e da miséria da popula-ção. Veja o que disseram nos-sos leitores:

IN - O que você achou da im-plantação da Cozinha Comuni-tária com a doação de refeiçãopara pessoas necessitadas e davenda de refeição a R$ 2,50para famílias de baixa renda?

Elvis Ferraz - Acho impor-tante para combater a fome eauxiliar no combate.

Adriano Rafael - É uma ini-ciativa de extrema importân-cia. O Poder Público tem porobrigação fazer a sua parte nocombate a fome e a miséria. Asociedade não pode fechar osolhos para isso. É preciso cica-trizar essa ferida. Se o cidadãonão melhora, o sistema nuncamelhorará. É uma pirâmideonde a base é a sociedade.

Lázaro Almeida - Acreditoser um enorme passo paraatendimento aos mais neces-sitados, desde que isso nãovire uma farra contemplandopessoas que não necessitemde tal ajuda.

Bárbara Laranja - Acreditoque a Cozinha Comunitária éuma ferramenta muito impor-tante para o município. Hoje,infelizmente, milhares de pes-soas que residem em nossomunicípio estão em situaçãode vulnerabilidade social. EssaCozinha chega como uma me-dida que deve complementaroutras políticas públicas paracombater ou reduzir a fome ea miséria. Se a proposta for ge-rida da maneira correta, a po-pulação que realmente neces-sita, terá acesso à alimentação

Cozinha Comunitária:qual a sua opinião sobre esta conquista?

saudável e de qualidade. Osimples fato da refeição sercobrada, mesmo que a um va-lor quase que simbólico, des-caracteriza o projeto como as-sistencialista, o que acho umavanço para as políticas públi-cas do município.

Paulo Geminiani - Todossabem que o prefeito RobertoComeron veio do povo, nãotem berço, e, o maior intuitodo prefeito é governar para opovo, principalmente pessoasnecessitadas como é o casoaqui. Achei que foi maravilho-so para essa população maiscarente e não podia ser me-lhor. Parabéns prefeito Rober-to Comeron. Quanto a cobrarR$ 2,50 o prato para famíliasde baixa renda, acho que é umpreço justo, hoje em dia a ali-mentação está tão cara, prin-cipalmente aqui em Itapeva,veja o preço da carne, fora da-qui os preços são muito maisjustos, aqui o pobre não temcondição de comer carne, im-possível, então, R$ 2,50 nadamais justo, bem barato, e aspessoas poderão se alimentardescentemente e ter uma re-feição balanceada, principal-mente elaborada por uma nu-tricionista.

Gabriel Marcondes - Achode suma importância essa açãode combate à fome e a misé-ria, a porta que estamos abrin-do é a mais real e aplicável as-sistência social. Seu públicoalvo abrange uma camada dapopulação, que está extrema-mente vulnerável, a Cozinhairá complementar e ajudarmuito os menos assistidos.

Pedro Luiza Gabriel - Aimplantação da Cozinha Co-munitária devia ter como ob-jetivo fazer refeições a R$ 1,00como era previsto, justamen-te para ajudar as famílias ne-cessitadas.

América Mancebo - Acheiuma ótima iniciativa. Indo

para o meu trabalho vejo dia-riamente dois homens cole-tando recicláveis e imaginocomo eles comem e se temuma refeição digna por dia.Eles merecem, só precisa sermais divulgado. Quanto aovalor cobrado para baixa ren-da acho que podem até dimi-nuir, pois na merenda escolarque é um bom prato tem custoinferior a R$ 2,00.

Paulo Saponga - Eu prefe-ria que o governo parasse denos dar migalhas e nos des-sem realmente condições dereceber indústrias na nossaregião. Por exemplo: implan-tar a 16ª, duplicação da nos-sa rodovia de Capão a Itara-ré, pavimentação e acosta-mento de Buri a Campina doMonte Alegre, recapeamentode várias vicinais da região,diferenciação de IPI e ICMScom as outras regiões, cria-ção do Hospital Regional,instalação de mais cursos naUNESP, entre outras que sefazem necessárias para de-senvolver uma região.

Sônia Aires - Achei umavanço, pois atenderá aos me-nos favorecidos pela sorte.

IN - Você acredita que issová contribuir para a diminui-ção da pobreza ou aumentaráa vinda de mendigos e andari-lhos em nossa cidade?

Elvis Ferraz - Só não con-tribui para a pobreza se a Pre-feitura se preocupar em geraremprego. Isto sim combate demaneira eficaz a pobreza.

Adriano Rafael - Não acre-dito que isso resolva a ques-tão da pobreza no nosso mu-nicípio. Mas vejo como umamaneira de resgatar a digni-dade dessas pessoas – o quejá é um grande avanço social.É muito triste não ter o quecomer, não poder escolher oque comer. Só quem passafome sabe o que é isso. Quan-to aos mendigos e andari-

lhos... Não acredito que sai-am ônibus de mendigos de to-das as partes da região paracomer em Itapeva.

Lázaro Almeida - Diminui-ção da pobreza é com empregoe dignidade às pessoas, e casonão haja controle, obviamentetrará sim mendigos de outrascidades e até de outras regiões,portanto a iniciativa é válida,mas com controle e cadastrodas pessoas atendidas.

Bárbara Laranja - Não po-demos nos privar de uma fer-ramenta como essa pensandoque ela possa atrair mais pes-soas carentes para a cidade.Temos que aproveitar esse be-nefíci o conquistad o comomais uma medida positiva etrabalhar para diminuir as de-sigualdades em outros seto-res também. Itapeva possuiuma boa fatia da populaçãoque precisa e terá mais quali-dade de vida com essa cozi-nha. Penso que a pobreza nãovai diminuir, mas o sofrimen-to dessas pessoas sim.

Paulo Geminiani - Não acre-dito em diminuição da pobre-za, pois alimentação não temnada a ver com pobreza, masacredito em um povo alimen-tado, feliz e com mais vonta-de de trabalhar e produzir, aísim acredito que a populaçãomais carente terá uma vida um

pouco melhor. Também nãoacredito que essa Cozinha Co-munitária vá trazer mais men-digos para a cidade, acho que,não tenho certeza que haveráum cadastro das pessoas, por-tanto não acho que virão maismendigos para cá.

Gabriel Marcondes - A par-tir do momento em que: paradesfrutar do benefício da Co-zinha Comunitária é necessá-rio um prévio cadastro na Se-cretaria Municipal de AçãoSocial, logo teremos a partirdela a seguridade para que nãovenha a inflacionar. Uma veztambém que a Cozinha temuma capacidade máxima deatendimento e distribuição, esem dúvida, atingiremos esseteto já diretamente com o pú-blico itapevense.

Pedro Luiza Gabriel - Nãoacredito, outrossim, que irádiminuir a pobreza apenascom a Cozinha Comunitária,pois existem outros mecanis-mos, que podem ser implanta-dos pela administração muni-cipal. Quanto a vinda de men-digos e andarilhos em nossacidade é um problema socialmuito grave, uns andam pelomundo sem saber onde estãoe outros se aportam em nossacidade e aqui obtém cuidadose alimentação, fazendo-os per-manecer. Não acredito que ve-

nham só pela alimentação gra-tuita, é o que penso!

América Mancebo - Se au-mentaria a vinda de mendigosé algo relativo. O municípionão deve fechar os olhos praessas pessoas e se vierem defora é porque estão passandonecessidades, mas não causa-ria diminuição da pobreza,apenas um direito básico edigno para quem precisa.

Paulo Saponga - Vai aconte-cer o que já aconteceu numpassado não muito distante,quando se dava cesta e papeli-tos para a construção de casas.Isto trouxe um grande númerode necessitados da região e doParaná, que até hoje Itapevasofre as consequências. O povonão quer esmola, quer dignida-de e dignidade você só vai dara ele se lhes der emprego. Aquiem Itapeva a comida é uma dasmais baratas do Estado, eucomo um mini por R$ 4,00. Élogico que muitos irão gostar,pois não vão mais precisar co-zinhar, porque em Itapeva ces-ta básica se consegue em vári-os lugares, nas igrejas, nos cen-tros espíritas, nas instituições,nas ONGs e até nos setores pú-blicos.

Sônia Aires - Mesmo cren-do ser um grande avanço, nãoirá resolver os problemasdesta área.

Lázaro AlmeidaAmérica ManceboPaulo Geminiani

Gabriel Marcondes Elvis Ferraz Pedro Luiz Bárbara Laranja Sonia Aires Adriano Rafael

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10 de janeiro de 20148

Moradores do Parque Ci-mentolândia têm fica-do sem o fornecimen-

to de água e a reclamação é unâ-nime. O problema se agrava de-vido ao forte calor que tem fei-to nos últimos dias e eles têmse virado como podem para ob-ter o líquido precioso.

Segundo a munícipe DaianeWerneck Santos a empresa écontatada, diz que vai resolvero problema, mas a situação temacontecido com frequência, oque os deixam bastante revol-tados, já que a conta chega novencimento correto.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, a moradorafalou sobre este problema nobairro e pede providências ur-gentes para sanar a situação evoltarem a viver sem o medode abrirem as torneiras e nãosair nenhuma gota. Confira:

IN – Desde que dia o bairroestá com falta de água?

Daiane – Desde o dia 01 dejaneiro depois do almoço. Aquié assim, a água chega à 1 hora

Falta de água: populaçãoreclama de fornecimento da Sabesp

da manhã e quando acordamosjá não tem mais nada, não dánem de encher a caixa. Nós malconseguimos tomar um banho.

IN – Já tentou entrar em con-tato com a Sabesp?

Daiane – Sim, eles passamo número do protocolo e falamque em 24 horas vão resolver oproblema, mas nunca resolvemnada.

IN – Como a senhora se sen-te com esse descaso da Sabesp?

Daiane – Eu acho um absur-do, porque nós temos criançase não tem como ficar sem água.

Meu marido trabalha em serra-ria e chega todo sujo e não temcomo tomar banho, mas na horade pagar a conta eles não hesi-tam em cobrar.

IN – E les falaram se vãoressarcir o dinheiro na contade água?

Daiane – Não nos falaramnada a respeito da conta, só fa-laram que vão entrar com umpedido de emergência em 24horas, mas até agora nada foiresolvido.

IN – O que a senhora comousuária pode dizer sobre o ser-viço da Sabesp?

Daiane – Eu acho a Sabespmuito ruim. Há alguns dias euliguei para reclamar e me disse-ram que o reservatório estámuito baixo e eles fecharampara economizar água, mas eunão acho justo fechar para nós enão fecharem para outras vilas.

IN – É a primeira vez que issoacontece?

Daiane – A cada 15 dias pormês, ficamos sem o fornecimen-to, até pusemos um tambor im-

provisado no telhado para nãoficarmos sem água, pois temosque esperar a vontade deles,porque não tem o que fazer.

IN – E desde esse dia nenhumrepresentante veio olhar essasituação?

Daiane – Não, ninguém veio

até aqui, eles até falaram queiriam mandar alguém para vero que estava acontecendo, masnão fizeram isso.

IN – Vocês já pensaram emtomar uma atitude ao invés deficar ligando?

Daiane – Eu tomei a atitude

de fazer uma denúncia através dojornal, porque estamos cansadosde marcar números de protoco-los e nada ser resolvido.

NR: Até o fechamento destaedição a empresa não havia semanifestado em relação ao casodo Parque Cimentolândia.

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10 de janeiro de 2014 9

O secretário municipal daDefesa Social, Major Pa-triarca, informou à nos-

sa equipe de reportagem que hojeItapeva possui apenas seis agen-tes municipais de trânsito dos 15cargos que foram incialmente dis-ponibilizados em 2006.

O município cresceu consi-deravelmente e houve um au-mento no número de veículosque circulam pela cidade, o queexigira mais mão de obra paraque a fiscalização fosse mais efi-caz. Contando com a ajuda daPolícia Militar, os agentes têmrealizado algumas autuaçõespor imprudência dos própriosmotoristas, que não respeitamo Código de Trânsito Brasileiro.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, o secretáriofalou sobre a escassez da mãode obra, a atuação dos agentesna cidade e o caos que se insta-laria no município, caso eles nãoexistissem, confira:

IN – Como o senhor avalia aatuação dos agentes de trânsitona cidade?

Secretário – A atuação dosagentes de trânsito está dentroda legalidade.

IN – O senhor acredita que osagentes de trânsito só servempara multar as pessoas?

Secretário – Para que a popu-lação fique sabendo, os agentesde trânsito são funcionários pú-blicos municipais concursados. Anecessidade de se ter agentes detrânsitos é definida por uma leifederal, que é o Código de Trânsi-to Brasileiro, o qual define que osmunicípios podem contrataragentes de trânsito para fazer afiscalização no âmbito municipal.O que eu gostaria de passar paraa população é que os agentes detrânsitos são essenciais hoje para

Município tem apenas seis agentes de trânsitoSecretário afirma que Zona Azul deverá ser reestruturada e a falta de agentes de trânsito traria o caos ao tráfego do município

a vida em sociedade, principal-mente numa cidade como Itape-va, que tem um trânsito o qual acada dia está crescendo em razãodo aumento da quantidade de ve-ículos, que circulam na cidade. Osagentes de trânsito, quanto a Po-lícia Militar têm a possibilidadede fazer essa fiscalização, porqueela tem um convênio com o mu-nicípio para verificar as infraçõese os órgãos hoje são essenciaispara a vida em sociedade e prin-cipalmente para a segurança dotrânsito do nosso município.

IN – Qual o real poder dos agen-tes de trânsito?

Secretário – O Código de Trân-sito Brasileiro é que define quaissão a infrações de trânsito e a clas-sificação delas. Tem infrações deâmbito estadual e outras de âmbi-to municipal. Um exemplo claro éa fiscalização de licenciamento deveículos, que é estritamente esta-dual. Só o Estado pode fazer, atra-vés dos seus agentes, que seria aPolícia Militar e a Rodoviária. Ou-tro tipo de infração de trânsitocomo Zona Azul ou estacionamen-

to é uma infração municipal, fis-calizado pelos agentes de trânsitoe também pela Polícia Militar, por-que temos um convênio com acorporação para fazermos essetipo de autuação.

IN – O que pode ser feito nocaso de desrespeito a essesagentes?

Secretário – Esses agentestem poder de Polícia. A respon-sabilidade pela questão de trân-sito municipal é dever do muni-cípio fiscalizar e dar a soluçãoadequada para isso. Qualquer in-fração sobre isso é normal e temque ser de uma forma ou de ou-tra coibida pelo poder públicomunicipal. Esse cidadão que vaifazer essa fiscalização tem po-der de Polícia e o desrespeito aele é desacato à autoridade.

IN – O que a população pre-cisa saber sobre os agentes detrânsito?

Secretário – São profissionaisque foram contratados através deconcursos. Em Itapeva estamosreestruturando a carreira do agen-te de trânsito. A primeira turma

foi contratada em 2006. Naquelaépoca foram contratados 15 agen-tes, só que com o passar do tem-po alguns foram se desligando ehoje nós temos seis agentes. Hánecessidade de contratar maisagentes, só que nesse momentoa Prefeitura Municipal tem algunsproblemas com a contratação depessoal, porque estamos hoje nolimite prudencial de gasto do mu-nicípio com pessoal, qualquercontração por mais necessáriaque seja, esbarrará nessa questãoda quantidade de funcionáriosque a Prefeitura tem.

IN – Quando as multas são ne-cessárias?

Secretário – Há de se ressaltarque o agente de trânsito não fazmulta, ele faz uma notificação paraaquele motorista que está naque-le momento cometendo uma in-fração. Para que essa notificaçãose transforme em multa tem todoum processo administrativo, a fimde que o motorista tenha o direitode se defender inclusive são res-peitados prazos. A primeira pos-sibilidade é nos primeiros 30 dias,após a notificação, que seria a de-fesa da autuação, se não for aceitonessa defesa de autuação, o moto-rista ainda pode fazer um recursoadministrativo, que também teráum prazo de 30 dias. Esse recursovai ser julgado por uma junta ad-ministrativa, que é composta pormembros da sociedade com pes-soas totalmente independentes. Seo motorista não tiver o seu recur-so atendido nesse momento, ain-da terá a possibilidade de pedirrecurso para o CETRAN, que tam-bém pode modificar a decisão quea JARI já deu, e esse prazo ainda émaior e se estende por 100 dias.Quero ressaltar que o agente detrânsito simplesmente faz a no-tificação de que ele constatou

uma infração e para que isso setransforme numa multa tem to-das essas possibilidades para re-correr e todo um processo admi-nistrativo completo.

IN – Como ficaria o municí-pio de Itapeva sem os agentesde trânsito?

Secretário – A fiscalização detrânsito hoje no município de Ita-peva é incumbência dos agentesde trânsito e da Polícia Militar eressalto que sem a fiscalização detrânsito com certeza o municípioviraria um caos, e no dia a dia apopulação está percebendo que otrânsito precisa ser fiscalizado.Estamos hoje com um projeto,que já foi analisado pelo Executi-vo e ainda nesse mês nós vamosencaminhar para a Câmara Muni-cipal, que vai reestruturar a ZonaAzul na cidade de Itapeva, a qualjá é mais outra medida, que irátrazer um alívio nesses proble-mas, envolvendo trânsito e esta-cionamento, uma fiscalização deuma forma geral. Quero salientarque a missão dos agentes de trân-sito não é só fiscalizar, eles tam-bém têm a obrigação de orientaro trânsito, de fazer interdição devias e desvio do tráfego num de-terminado momento. Em razãodo problema do efetivo dos nos-

sos agentes que está muito bai-xo, recentemente nós tomamosuma medida de passarmos o ge-renciamento dos agentes de trân-sito para o comandante da Guar-da Municipal. Em determinadosmomentos do dia nós estamoscolocando um agente e um GMfiscalizando pontos estratégicosda cidade. Hoje o agente de trân-sito tem seu veículo para traba-lhar com rádio, ligado à Centralda Guarda Municipal, e isso temtrazido um resultado bastantepositivo. Nós tomamos essa me-dida para que possamos ampliara fiscalização. Eles não fazem fis-calização só na zona azul, mastambém nos caminhões que en-tram na cidade sem autorização,as questões envolvendo veículosestacionados na periferia da cida-de, causando problemas para apopulação, sinalização de obras etantas outras necessidades. Osagentes de trânsito colaboramtambém com a fiscalização dotransporte público, no caso de táxie mototáxi, junto com os agen-tes de transportes públicos, quetambém fazem parte de nossaSecretaria. De uma maneira geralessas são as missões dos agentesde trânsito aqui no município deItapeva.

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Nossa equipe de reporta-gem esteve com o secre-tário municipal de

Obras, Junior Zacharias, o qualna oportunidade pôde falar so-bre a retomada das obras doParque Ambiental e da Praça deEventos do Jardim Europa, en-tre outras tantas que deverãoser entregues ainda este ano,acompanhe:

IN – Algumas obras que es-tavam paradas estão sendo inau-guradas e outras depois de 10anos será entregue o Centro Co-munitário nesta sexta-feira(10). O que o senhor diria sobreesses benefícios?

Secretário – Eu acho que émuito positivo para a popula-ção. Eu tenho entendimento quetoda a obra, independente se éfeita com recursos federal, es-tadual ou próprios todas sãoprovenientes de impostos pa-gos por todos nós. As obras sãonossas e uma parada é um pre-juízo, um desrespeito à popula-ção. Nós estamos terminando

Obras do Parque Ambiental e Praça deEventos do Jardim Europa serão retomadas

essas obras dentro de nossaspossibilidades de mão de obrae dos recursos que temos. Fize-mos novos cadastros para no-vas obras e novos Postos deSaúde. A equipe de planejamen-to está bem integrada com asSecretarias de Obras, Saúde,Educação e outras Secretarias.Temos trabalhado em parcerias,de uma maneira muito positivacom os outros secretários, deforma integrada desde a hora defazer o planejamento, os proje-tos, os cadastros até a execu-ção. Estamos fazendo convêni-os para novas obras, que virãobeneficiar Itapeva.

IN – Quando ficará pronta aobra do Parque Ambiental. Elaestá sendo feita com recursospróprios?

Secretário – A obra do Par-que Ambiental agora está entran-do na fase do projeto em si. Foifeito o licenciamento ambientalde limpeza e desassoreamento enós estamos terminando o pro-jeto para fazer a aprovação. Por

se tratar de uma área de preser-vação ambiental nós estamos nafase de aprovação desse projeto.Ela é toda com recursos própri-os e a previsão é de entregarmosneste ano de 2014 a obra prontapara a população.

IN – E quanto a obra da Pra-ça de Eventos do Jardim Euro-pa, quando ficará pronta?

Secretário – Desde o dia 08nós entregamos o processo se-letivo, que foi feito no ano pas-sado e dentro de um mês as pes-

soas vão estar integradas nãopara trabalhar só nessas obrascomo em alguns Postos de Saú-de que serão iniciados e outrosterminados. Uma Praça de Even-tos do Jardim Paulista tambémvai ter continuidade, entre ou-tras que estaremos fazendo oesforço para executar.

IN – Falta muito para a con-clusão do Centro de Saúde doJardim Virgínia/Imperador?

Secretário – O Posto do Jar-dim Virginia é uma obra licita-

da, feita por uma empresa, queestá com um pouco de dificulda-de e vem fazendo um acompa-nhamento técnico junto com aCaixa Econômica Federal, que équem libera os pagamentos. Nósdentro das formas legais estamosfazendo um esforço para que essaempresa termine logo essa obra,mas a expectativa é de quatro acinco meses para a sua entrega.

IN – Tem alguma novidadepara este ano?

Secretário – Dentro dessa

linha de obras que estavam pa-radas há muitos anos um gran-de benefício para a populaçãoque foi conseguido através dasSecretarias de Planejamento ede Esportes foi mais de R$ 1milhão para ser investido nareforma do Estádio Municipal.Acho que esse é o princípio deadministração pública, entra-mos requalificando, reforman-do e dando condições dignaspara população usar os equipa-mentos urbanos.

As obras do Poupatempoestão a todo o vapor e se-gundo o secretário muni-

cipal de Obras, Junior Zachari-as, elas deverão ser entreguesdaqui há 20 dias com inaugura-ção prevista para o início de fe-vereiro.

Poupatempo poderá ser entregue no início de fevereiroNossa equipe de reportagem

esteve in loco na última segun-da-feira (06), no prédio das futu-ras instalações do Poupatempo,onde na oportunidade entrevis-tou o secretário, que nos falousobre esta finalização, confira:

IN – Como está caminhando

as obras do Poupatempo?Secretário – As obras estão

em total andamento. O pessoalda PRODESP está fazendo a ins-talação da parte de logística,telefonia e elétrica; o pessoal doar condicionado também estáinstalando; a pintura está sen-do feita e eu espero que em tor-no de 20 dias a obra esteja pron-ta para a instalação do Poupa-tempo. Posteriormente vai tero treinamento do pessoal de SãoPaulo para fazer o funcionamen-to e provavelmente em feverei-ro o Poupatempo já será inau-gurado.

IN – O que falta para finali-zar esta obra?

Secretário – Faltam algunsdetalhes nos banheiros, montara parte de infraestrutura e a pin-tura externa.

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Foi inaugurado nesta terça-feira (07), o Posto de Aten-dimento Veterinário Muni-

cipal, que tem como objetivooferecer consultas e imuniza-ções (vacinas) contra a raiva e aleptospirose a cães e gatos depequeno e médio porte, paraproprietários de animais que es-tejam cadastrados no programaBolsa Família.

Cidade ganha Posto de Atendimento VeterinárioBeneficiários do Programa Bolsa Família têm direito ao atendimento gratuito para seus animais

O Posto Veterinário iráatender também animais dasONGs AIPA e GAIPA e, em bre-ve, será estruturado para reali-zar cirurgias.

Esta é uma ação conjuntadas Secretarias da Saúde e deAgricultura e Abastecimento. Oprefeito municipal, Roberto Co-meron enfatizou a importânciadas Secretarias trabalharem

unidas e contarem tambémcom o apoio da Câmara Muni-cipal para o bem estar comumda população.

Os atendimentos serãorealizados pelos médicos ve-terinários Vinícius Fogaça eSilva e Roberto Luís de Melloe pelos estagiários do cursode medicina veterinária daFAIT Natale Haetor Pizzol eRicardo Benedito de Vascon-celos, sob a coordenação dabióloga Tatiana Ribas Gemig-nani Vancini, que é gerentetécnica da Vigilância Ambi-ental e Controle de Zoonoses,a qual nos concedeu a seguin-te entrevista:

IN – Como vai funcionar essaClínica Veterinária?

Tatiana – Vamos atender aspessoas de baixa renda e a po-pulação mais carente, que tra-rão seus animais para passarpor consulta. A nossa intençãoé priorizar a guarda responsá-vel do animal e depois que oanimal passar por atendimentoe constar que ele é saudável serácastrado.

IN – Além da castração quaisoutros serviços serão ofereci-dos aqui?

Tatiana – Serão realizadasconsultas básicas, suturas, cu-rativos, mas principalmente acastração.

IN – Qual é o horário de fun-

cionamento?Tatiana – Os interessados

deverão agendar as consultaspreviamente, de segunda asexta-feira, das 8h30 às 11h edas 13h30 às 16h, à Rua Sinhôde Camargo, 160, no Centro dacidade.

IN – Qual é o procedimen-to para passar o animal na clí-nica?

Tatiana – Se houver muitademanda nós vamos distribuirsenha, caso contrário é só che-gar e ser atendido, sem necessi-dade de agendamento.

A Clínica Neurológica deItapeva, de propriedadedo médico neurologista

Dr. Antonio Carlos Borges e damédica Dra. Rosane Esper KallasBorges está em novo endereço.Localizada à Rua Flauzino Antu-nes, 182, a Clínica possui umamplo espaço, aconchegantepara melhor atender aos paci-entes que procuram profissio-nais sérios e competentes parao tratamento neurológico.

Em e ntrevis ta à n ossaequipe de reportagem, o mé-dico falou sobre esta mudan-ça, confira:

IN – Há quanto tempo o se-nhor passou a atender nesseendereço?

Dr. Borges – Começamos aatender nesse novo endereço nasegunda-feira, dia 06 de janei-ro, na Rua Flauzino Antunes, nº182, Centro, telefones 3522-2812 e 3521-7631.

Clínica Neurológica de Itapeva atende em novo endereço

IN – O que mudou com essenovo endereço?

Dr. Borges – Aqui é um pon-to de referência próximo a San-ta Casa e um lugar melhor parao atendimento dos clientes, umlugar mais aconchegante. Eu es-

pero receber bem meus pacien-tes neste local, os quais preci-sem de um neurologista e tudoo que estiver dentro de minhaárea para que possa ajudá-los.

IN – Especificamente o quefaz um neurologista?

Dr. Borges – Um neurologis-ta cuida de pessoas com criseelípticas, pessoas com AVC,neuropatias tais como dormên-cias nos braços, pernas, distúr-bios de movimentos e equilí-brio, problemas com tremores,rigidez muscular, doenças dege-neralizantes como esclerosemúltipla, doenças mais gravesdo cérebro e doenças do meta-bolismo. Mas cerca de 60% dospacientes chegam até o consul-tório com queixas de dores decabeça. Entre os distúrbios deequilíbrio, nós temos as verti-gens, as tonteiras, desmaiosmomentâneos, que não seriamcrise epilética, demências comoa doença de Alzheimer e Mal deParkinson, que já ficam em umaporcentagem menor. A área deneurologia é muito extensa,ampla e há de se destacar que éuma das áreas que tem maispesquisas em nível mundial.

IN – Na maioria dos casoscomo é feito o tratamento?

Dr. Borges – O tratamento éfeito através de medicação noscasos de dores de cabeça e ou-tros tratamentos como terapiacognitiva comportamental paradores de cabeças relacionadas afatores psíquicos, fisioterapiana doença de Parkinson, acu-puntura no tratamento de enxa-quecas, nas fibromialgias quetêm relação ao estresse, com-provada em 74%, que é uma pa-tologia neurológica. As epilep-sias, dependendo do caso, te-mos o tratamento sintomático,que é conservador e caso nãofuncione passamos para o tra-tamento cirúrgico, em que se faza retirada da área relacionada àcrise epilética, cuja pessoa temuma melhora de 80%. Tambémtemos o tratamento no caso doAVC maligno, que às vezes podeser cirúrgico, se houver uma is-

quemia grande que poder serfeita a retirada de uma parte docérebro, ou seja o edema cere-bral. Temos também o trata-mento da hérnia de disco, que ésintomático e com fisioterapia,mas caso não funcione é feita acirurgia. Nós temos também otratamento para a esclerosemúltipla, em que usamos o tra-tamento sintomático, via oral,mas podemos também usar tra-tamento fisioterápico depen-dendo da evolução do quadro.

IN – Como o senhor vêessa nova construção do con-sultório?

Dr. Borges – Eu acho que fi-cou muito boa. Quem construiupara mim foi o Claudio Campo-lim Ferreira. Eu gostei muito daedificação, ficou como eu que-ria. A localidade e a região aquisão boas e tranquilas e eu espe-ro atender muito bem meus pa-cientes.

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10 de janeiro de 201412

Foi dado o primeiro passopara a organização do Car-naval 2014 em Itapeva.

Nesta quarta-feira (08), a secre-tária municipal da Cultura e Tu-rismo, Setembrina LourençoOliveira, se reuniu com o asses-sor de governo, Riko Leite, paraavaliar propostas para a foliadeste ano.

Após análise, chegou-se àconclusão de que este ano seráoferecido no Itapeva Clube a játradicional Marchinha da Faxi-na, como nos contou em entre-vista a secretária da Cultura,confira:

IN – Como foi a reunião paradefinir o carnaval de 2014?

Secretária – Nós recebemosvárias propostas para fazer ocarnaval na Avenida, no Clube,para fazermos o carnaval de ruade uma maneira geral, mas hojeanalisamos todas as propostasjunto ao gabinete do prefeito echegamos à conclusão de quetemos que construir o nossoestilo de fazer carnaval. Nósainda não temos esse formato,

Itapeva terá novamenteo Carnaval das Marchinhas

porque não temos essa tradi-ção na cidade, temos que daratenção para esse assunto, masnão podemos pular etapas. De-pois de várias propostas vamosfazer no sábado, domingo, se-gunda e terça no Itapeva Clubeas marchinhas, o samba e tudoo que tem a ver com o carna-val. A novidade são os blocos,que irão fazer um trajeto um

tanto pequeno. O que mudouna nossa administração, é quevamos mudar até o final do mêspara o prédio da Oficina Peda-gógica, e teremos também oauditório, vamos movimentaraquele espaço e a bateria vaiesquentar ali nessas noites edescer para o Itapeva Clube.Com os blocos chegando lá, abanda irá recebê-los sem ne-

nhuma competição, apenas aspessoas que gostam de dançar,se divertir e de se acabar nocarnaval. Assim, nós vamosocupar o Calçadão com a bate-ria do Seu Jorge.

IN – Como os artistas locaisdevem fazer para participar des-se carnaval?

Secretária – Nós vamos con-tratar uma banda, mas ainda estáem formatação. Os artistas quejá têm uma tradição de carna-val podem procurar a Secreta-ria, que está organizando comos mais diversos grupos.

IN – A ideia de resgatar ocarnaval de rua pode alguma diaacontecer?

Secretária – Nós podemoschegar lá, só que ainda não sa-bemos a nossa identidade e es-tamos trabalhando para isso.

Itapeva quer fazer a sua escolade samba, quer um trio elétricoe tudo isso é um processo queestamos construindo.

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Sexta-feira,10 de janeiro de 2014

Editor Chefe: Kiko CarliAno XII - Edição 767

Não pode ser vendido separadamente

Um adolescente de 14 anosmorreu afogado em Itapeva no úl-timo dia 20. De acordo com a Polí-cia Civil, o garoto nadava em umarepresa no Bairro Faxinal de Cima,quando desapareceu na água.

O jovem morava em NovaCampina e estava em Itapeva apasseio. No local do acidente es-tavam outras pessoas que per-ceberam quando o adolescentesumiu. O Corpo de Bombeiros foiacionado e mergulhadores fize-ram buscas no rio. O corpo foilocalizado no fim da tarde.

Já no dia 30, por volta das21h15, o corpo de um homemde 93 anos foi encontrado caídoem uma lagoa já em óbito noBairro Fundão, estrada que ligaItapeva ao Bairro Maringá. Se-gundo a Polícia não havia indí-cios de que a vítima havia sofri-do qualquer tipo de violência.

O 15º Grupamento de Bom-beiros alerta a população sobreos riscos de afogamentos.

O afogamento é a asfixia ge-rada por aspiração de líquido dequalquer natureza que venha ainundar o aparelho respiratório.Haverá suspensão da troca idealde oxigênio e gás carbônico peloorganismo. Os sinais e sintomasobservados em situações de afo-gamento são: hipotermia (baixatemperatura corporal), náuseas,vômito, distensão abdominal,tremores , cefaléia (dor de cabe-ça), mal estar, cansaço, doresmusculares. Existem casos espe-ciais que podem existir apnéia

Afogamentos são comuns nesta época do ano(parada respiratória), ouuma parada cárdio-res-piratória.

As lagoas, cachoei-ras, praias, piscinas, e osrios podem nos propor-cionar agradáveis mo-mentos de lazer e nostrazer o alívio de se re-frescar num dia de calor.

Porém, alguns cui-dados são importantespara que incidentes nãoocorram. Segundo da-dos da OrganizaçãoMundial da Saúde o afo-gamento é umas dasmaiores causas de mor-tes consideradas comoviolentas no mundo,juntamente com os aci-dentes de trânsito, matando mi-lhares de pessoas por ano.

As crianças são as principaisvítimas de afogamento. Segundodados do Ministério da Saúde, aprincipal causa de mortes e se-quelas na faixa etária de zero aquatorze anos, são os acidentesnão intencionais, como afoga-mento e sufocamento. Isso sedeve à displicência dos adultosque as deixam sozinhas (um mo-mento de distração pode ser fa-tal), a curiosidade natural da ida-de, por não saberem nadar, e porse apavorarem mais facilmenteque os adultos.

Engana-se quem pensa que umgrande volume de água é necessá-rio para que haja o afogamento.Uma quantidade pequena de água

pode ser a causa de afogamento,pois geralmente ele acontece mui-to rápido e de forma silenciosa.

Entre jovens e adultos os afo-gamentos são causados principal-mente por ingerirem remédios oubebidas alcoólicas antes de nadar,vítimas de trauma (bater a cabeçaem algo maciço por ter saltado dealguma elevação para dentrod’água), acidentes com embarca-ções, ações de animais marinhos,desconhecimento do local de mer-gulho, excesso de confiança eexaustão de nadadores.

Dicas e orientações para seevitar afogamentos:

* Evite nadar sozinho;* Não tome bebida alcoólica

antes de entrar na água;* Não se afaste da margem;

* Não salte de locais eleva-dos para dentro da água;

* Não tente salvar pessoasem afogamento sem estar devi-damente habilitado;

* Prefira lançar flutuadorespara salvar pessoas, ao invés daação corpo a corpo;

* Identifique, nas proximida-des, a existência do salva-vidas epermaneça próximo a ele;

* Evite brincadeiras de maugost o (“ca ldos”, “trot es”,“saltos”);

* Acate as orientações dosBombeiros ou dos Salva-vidas;

* Não abuse, se aventurandoperigosamente;

* Não deixe as crianças sozi-nhas;

* Evite navegar com carga

em excesso;* Só deixe entrar na

embarcação pessoasusando coletes salva-vidas;

* Somente conduzaembarcações se for ha-bilitado para tal.

Nas Piscinas:* Nunca perca a(s)

criança(s) de vista e in-dique a ela(s) onde de-vem tomar banho;

* Quando a piscinaestiver fora de uso, pro-videncie que seja cerca-da com tela e cobertacom rede (essas medi-das visam a evitar aci-dentes com crianças);

* Objetos comobóias e brinquedos nunca devemser deixados no interior ou nabeira da piscina, pois podemchamar a atenção das crianças;

* Nunca deixe crianças sozi-nhas em piscinas.

Nos Rios, Açudes, Cascatas eBarragens:

* Depois das refeições, esperepelo menos três horas para entrarna água;

* Se não conhece o local e nãosabe nadar, fique fora da água;

* Não entre em água fria como corpo muito quente;

* Não tente atravessar deuma margem a outra;

* Evite brincadeiras como si-mulações de afogamento;

* Siga as placas de orientaçãosobre os perigos dos balneários;

* Em rios: observe a corren-teza, os buracos e galhos sub-mersos;

* Em açudes e barragens: ve-rifique a profundidade, os ga-lhos e lodo no fundo;

* Em cascatas: observe a pro-fundidade, as pedras e água.

* A baixa temperatura da águapode provocar choques térmicos.

* Obedecer rigorosamente asinalização do local, pois a mes-ma indicará se o local é própriopara banho ou não;

* Evite navegar com cargaem excesso;

* Prestar atenção na água,muitas vezes a observação é su-ficiente para perceber altera-ções que levam a concluir queestá poluída ou é perigosa paraprática de banho;

* Tomar cuidado em caminharsobre as superfícies rochosas, poispodem estar escorregadias e a pes-soa cair e/ou se cortar;

* Instruir a criança do perigoexistente em entrar em águasmais profundas ou ficar só;

* Evitar brincadeiras fingindoque está se afogando, pois além deperturbar a paz pública, havendoum afogamento verdadeiro as pes-soas podem não dar importânciapensado em se tratar de outra brin-cadeira de mau gosto.

* A qualquer problema ligueimediatamente para o Corpo deBombeiros, através do telefone deemergência “193” ou o 32 24 3212 para que o mesmo oriente evenha em auxílio à vítima.

A represa do Pilão D’Água é um dos principais alvos nesta época do ano

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10 de janeiro de 20142B

O Corpo de Bombeiroscompareceu na manhãdesta segunda-feira (06),

na Vila Camargo II, para atenderuma ocorrência de incêndio emresidência.

Ao chegarem no local osbombeiros constataram que ofogo havia tomado a cozinha eos quartos, porém ninguém fi-cou ferido e o incêndio foi con-trolado.

Segundo informações obti-das no local a proprietária daresidência, num ato de deses-pero por ter um filho usuáriode drogas, acabou ateando ofogo em sua casa para chamara atenção das autoridades,pois sem recursos e sem ter aquem recorrer acabou fazendotal loucura.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, o sargentoMoraes do Corpo de Bombei-ros falou sobre este ocorrido,confira:

Para chamar a atenção dasautoridades mulher incendeia a própria casa

IN – O que aconteceu na re-sidência e qual foi o serviço dosBombeiros para apagar o incên-dio?

Sargento – Nós fomos aci-onados para apagar um incên-dio numa residência e ao che-garmos o fogo já tinha toma-do a cozinha e um dos quar-tos. Nós conseguimos contro-lar o incêndio antes que atin-gisse o resto da residência efoi feito o rescaldo e retiradadas partes que estavam pondoem risco a situação da casa.Depois de ter feito o rescaldodeixamos para a perícia isolaro local.

IN – Qual foi a causa do in-cêndio?

Sargento – Infelizmente aproprietária, num ato de deses-pero por ter um filho usuário dedrogas e não conseguir interná-lo e sem recursos para resolvero problema acabou colocandofogo na casa.

Na tarde desta terça-feira(07), a Polícia Militar compare-ceu à Estrada Vicinal Luiz JoséSguario para atender uma ocor-rência de acidente de trânsito.

Segundo informações dospoliciais, o caminhão trafegava

Caminhão tombaem Estrada Vicinal

sentido Nova Campina a Itape-va, quando em uma curva, pró-xima à Mineração Itapeva, ocondutor perdeu o controle dadireção, vindo a tombar noacostamento.

No interior do caminhão ha-

via quatro pessoas, mas feliz-mente nenhuma ficou ferida.Neste local é frequente aciden-tes envolvendo caminhão portratar-se de uma descida bastan-te íngreme, em que o condutoracaba excedendo na velocidade.

O governador Geraldo Al-ckmin assinou nesta sexta-feira (03), o decreto que cria aprimeira Delegacia de Políciada Pessoa com Deficiência. Aunidade vai funcionar na Ca-pital e prestar apoio práticoàs outras delegacias da cida-de, além de oferecer orienta-ção e consultoria às demaisdelegacias do Estado.

“Hoje nós estamos dandoum passo muito importantecriando a primeira Delegaciados Direitos da Pessoa comDeficiência do Brasil. Nós te-mos 45 milhões de pessoascom deficiência no País, 9 mi-lhões só no Estado de São Pau-lo. Com certeza essa boa ini-ciativa vai prosperar por todoPaís,” afirmou o governador.

O decreto prevê, ainda, afutura instalação de delegaci-as especializadas em outrasregiões do Estado. Entre os

Primeira delegaciaespecializada para Pessoa

com DeficiênciaA iniciativa da criação da delegacia é uma ação conjunta entre a Secretariada Segurança Pública e a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência

efeitos da unidade, estarão aprevenção e repressão a cri-mes contra pessoas com defi-ciência, pois sua equipe cen-tralizará o recebimento dedados e denúncias sobre deli-tos do tipo.

Além disso, em conjuntocom a Academia de Polícia Ci-vil (Acadepol), os policiais da1ª Delegacia de Polícia daPessoa com Deficiência deve-rão treinar e formar equipesde outras unidades para oatendimento especializado.

O secretário da SegurançaPública, Fernando Grella Viei-ra, e a secretária dos Direitosda Pessoa com Deficiência, Li-namara Rizzo Battistella, par-ticipam do evento.

Equipe multidisciplinarA delegacia vai contar com

um Centro de Serviços deApoio, composto por umaequipe multidisciplinar que

vai identificar o tipo atendi-mento a ser prestado, porexemplo, se o ideal para o sur-do atendido é a linguagem desinais (Libras) ou a leitura la-bial (oralismo).

Entre os profissionais quefarão parte do grupo estão as-sistentes sociais, psicólogose intérprete de Libras, quetambém reunirão informa-ções sobre práticas de violên-cia contra as pessoas com de-ficiência. A equipe será coor-denada por um sociólogo.

O Centro poderá, ainda,sugerir ao delegado-geral daPolícia Civil a criação de con-vênios com entidades públi-cas e privadas que atendemou promovem a defesa dosdireitos da pessoa com defi-ciência.

Secretaria de Estado dosDireitos das Pessoas com De-ficiência

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10 de janeiro de 2014 3B

No último domingo (05),por volta das 14h30, a Polí-cia Militar Rodoviá ria,SAMU e o Corpo de Bombei-ros compareceram à Rodo-via Francisco Alves Negrão,SP 258, para atender umaocorrência de acidente detrânsito com vítima.

Chegando ao local, a Po-lícia constatou tratar-se deuma colisão frontal entredois veículos sendo um FiatUno Azul, que trafegava sen-tido Taquarivaí a Itapeva eoutro Fiat Uno Marrom, sen-tido Itapeva ao Bairro dasPedras.

No Uno Azul havia apenaso condutor que não sofreuferimentos. Já no automó-vel Marrom havia quatropessoas, sendo que as mes-mas sofreram ferimentosleves e foram atendidaspelo resgate do dos Bombei-ros e do SAMU. Funcionári-os da CCR SP Vias tambémestiveram no local paraatender ao ocorrido.

Colisão frontal deixa quatro pessoas feridas

Na madrugada desta quin-ta-feira (09), por volta da00h50, a Polícia Militar logrouêxito na apreensão de 97 qui-los de maconha, que foi encon-trada em um veículo Celta,pela Estrada Vicinal, que ligaItapeva ao Bairro Taquaral,zona rural da cidade.

De acordo com a PM, poli-ciais faziam patrulhamentopela região quando abordaramum veículo Vectra, conduzidopor um rapaz de 34 anos, co-nhecido pela alcunha de Zoi-nho. Quando os policiais seaproximaram do carro, o sus-peito avisou por telefone osoutros dois comparsas, que

Polícia Militar apreende97 quilos de maconha

estavam em outro veículologo atrás.

Zoinho foi detido e com elefoi encontrado apenas umaparelho celular. A Polícia foiatrás do veículo Celta, ondeencontraram 214 tijolos demaconha, porém os dois ocu-pantes já haviam se evadidotomando rumo ignorado. APolícia realizou buscas, masos suspeitos não foram en-contrados.

O indiciado alegou que adroga era sua e foi preso emflagrante delito e encaminha-do à Cadeia Pública de CapãoBonito, onde aguardará deci-são da Justiça.

O Conselho Tutelar, junta-mente com a Guarda Municipale Polícia Militar, estão orientan-do a população que frequenta arepresa do Pilão D´Água, com a

Autoridadesorientam banhistas

entrega de folders explicativos,no qual descreve como evitarafogamento e explica os primei-ros socorros, orientando da proi-bição de nadar naquele local.

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29 de novembro de 20134B

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Sexta-feira,

10 de janeiro de 2014

Editor Chefe: Kiko CarliAno XII - Edição 767

Não pode ser vendido separadamente

Com o objetivo de aprimoraras ações em sua área de atuação,garantindo o correto exercício dasprofissões da área tecnológica noEstado, o CREA-SP realizou em

Engenheiros da ARESPIparticipam do XIV SEFISC em São Paulo

Mais de 1.300 profissionais presentes no maior evento do CREA-SP

novembro, no Expo Center Norte,na Zona Norte da Capital, o XIV Se-minário Estadual de Fiscalização -SEFISC, com a participação de maisde 1.300 profissionais ligados ao

Conselho, oriundos de todas as re-giões do Estado. Participaram doevento Conselheiros, Inspetores,Agentes Fiscais, Gerentes Regio-nais, Chefes de Inspetorias, Coor-denadores e Coordenadores Ad-juntos de Câmaras Especializadas,Presidentes de Associações, Supe-rintendentes, Diretores, Assisten-tes Técnicos e colaboradores devárias outras áreas.

Para chegar à fase estadual,o SEFISC foi dividido em trêsetapas regionais preparatórias:o 1º Encontro Regional Prepa-ratório foi realizado em Bauru,dia 28 de setembro, com 700participantes; o 2º EncontroRegional Preparatório aconte-ceu em Piracicaba dia 05 de ou-tubro, com 300 participantes; eo 3º Encontro Regional Prepa-ratório que ocorreu em Santosdia 09 de novembro, com 400participantes.

Nestes eventos participa-ram Conselheiros, Inspetores eAgentes Fiscais de diversas Re-giões Administrativas do CREA-SP, além de Superintendentes,Coordenadores e Coordenado-res Adjuntos de Câmaras Espe-cializadas, Gerentes Regionais eChefes de Unidades de Gestãode Inspetoria.

Nestas preparatórias foram

apresentadas centenas de suges-tões para novos procedimentosde fiscalização, e a partir do En-contro Estadual, a sistematiza-ção das melhores propostaspermitirá ao CREA-SP elaborarseus Manuais de Fiscalizaçãopara 2014. Dezesseis focos defiscalização foram apontadospelas Câmaras Especializadaspara 2014, conforme abaixo:

Focos de fiscalizaçãopara 2014

Engenharia Mecânica e Me-talúrgica: Inspeção de caldeirase vasos de pressão, parques dediversões e afins (ambas as ati-vidades apresentam grande emédia incidência de acidentes

fatais);Engenharia Civil: Combate

ao empréstimo de nome e fisca-lização de obras de grande emédio porte (shoppings, hiper-mercados, magazines, estádios,praças e similares);

Engenharia Elétrica: Fiscali-zação de empresas de serviçosde eletricidade, inclusive as quepropõem a realização da NR 10básica e complementar, tantopara pessoa física quanto jurí-dica; e fiscalização das prefei-turas, aproveitando o adventoda transferência de ativos dailuminação pública;

Agronomia: Potencial dedano (produtores em geral, se-mentes e mudas, florestais e

receituário agronômico) e pre-feituras municipais;

Engenharia Química: Indús-tria de alimentos e indústriaquímica (principalmente ositens responsabilidade técnicae sombreamento);

Geologia e Engenharia deMinas: Pedreiras com uso deexplosivos e mineração;

Engenharia de Segurança noTrabalho: Empresas de fabrica-ção de equipamentos de prote-ção individual (EPI) e trabalhoem alturas (inclusive no Portode Santos);

Engenharia de Agrimensura:Prefeituras (exemplo de suces-so citado: Incra) e cartórios deregistro de imóveis.

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10 de janeiro de 20142C

A Secretaria da Educação doEstado de São Paulo abre a partirdesta terça-feira (07), o novo perí-odo de matrículas para alunos quequerem ingressar na rede públicade ensino em 2014. O sistema cen-tralizado de matrículas, criadopela Secretaria, permite que os in-teressados em cursar o EnsinoFundamental façam o cadastro emqualquer escola pública, estadualou municipal, do Estado de SãoPaulo. Já os ingressantes do Ensi-no Médio devem procurar uma das5 mil unidades escolares estadu-ais disponíveis, sendo 438 delasna região de Sorocaba.

O cadastro dos novos alunosda rede pública é para qualquerano/série, inclusive na modalida-de de Educação de Jovens e Adul-tos (EJA). Para fazer a inscrição,basta comparecer a uma escola efornecer nome completo do can-didato, data de nascimento, en-dereço residencial e telefone paracontato. É recomendável levar a

Educação está com inscrições abertas nas escolasda região para novos alunos ingressarem na rede

Desde terça-feira, podem fazer inscrição em uma das 5 mil escolas estaduais os estudantes que não frequentaram a rede pública em 2013

certidão de nascimento e compro-vante de residência.

As matrículas são voltadaspara quem ao longo de 2013 estu-dou na rede particular ou em ou-tro Estado do País. No caso dosalunos que já frequentam as uni-dades de ensino estaduais ou mu-nicipais de São Paulo a continui-dade aos estudos na rede pública éfeita automaticamente. Também éautomático o cadastramento decrianças com idade mínima de seisanos completos que cursaram apré-escola pública, com a inclusãofeita no 1º ano do Ensino Funda-mental, mediante consulta aosresponsáveis e atualização do en-dereço residencial.

“Com a matrícula antecipada,a Secretaria planeja o atendimen-to e as famílias e comunidade es-colar também se organizam. Em2013, registramos o ingresso demais de um milhão de alunos narede pública, somando os alunosque vieram da rede particular, que

estavam matriculados em outrosestados do País e também aquelesque retomaram os estudos”, afir-ma o secretário da Educação, pro-fessor Herman Voorwald.

Entre os dias 7 e 17 de janei-ro, a Secretaria abre ainda o perí-odo de transferência por deslo-camento. Para isso, os respon-sáveis pelos alunos que muda-ram de endereço deverão com-parecer à escola mais próximade sua nova casa, com documen-tos que comprovem a mudança.

Em 2014, o calendário esco-lar da rede estadual será especi-al em função da Copa do Mundo,mantendo os 200 dias letivos. Asaulas começam no dia 27 de ja-neiro e as férias do meio do anoforam antecipadas para ocorrerentre 12 de junho e 13 de julho,período da realização dos jogos. 

Secretaria da Educação doEstado de São Paulo

Assessoria de Comunicaçãoe Imprensa 

Segundo o DepartamentoIntersindical de Estatísti-ca e Estudo Socioeconô-

mico (Dieese), as mensalidadese materiais escolares estarãomais caros neste início do anoem relação ao mesmo períodode 2013. Algumas listas de ma-teriais exigidas pelas escolaspodem atingir quase dois salá-rios mínimos.

Ainda de acordo com o Di-eese, alguns itens da lista de-vem ser questionados pelospais, pois são de responsabili-

dade da escola, como papelhigiênico, balões, sabonete,rolo de fio, grampos para gram-peador e clipes, resma de pa-pel e outros.

O preço do material pesqui-sado pelo Dieese em lojas dedepartamento, papelarias e li-vrarias está cima da inflaçãoprevista em 6% para o ano de2013.

Nossa equipe de reporta-gem realizou uma pesquisa emnossa cidade com marcas me-nos famosas. Entre os itenspesquisados, pelo Ita News, ocaderno é um dos itens maisimportantes do material esco-lar e está bem mais caro que nomesmo período do ano passa-

Material escolar está mais caro este ano

do. Os cadernos de capa flexí-vel, tipo brochura de 96 pági-nas, podem variar entre R$3,50e R$ 2,80. Os lápis de cores es-tão mais caros, uma caixa gran-de com 12 unidades está cus-tando entre R$ 2,90 a R$ 3,90.As mochilas, dependendo damarca, do modelo e dos moti-vos, podem custar entre R$15,00 e R$ 56,90.

Abaixo você confere umatabela com alguns dos princi-pais itens de uma lista de ma-terial escolar, confira:

* Vale ressaltar que os ma-teriais pesquisados são iguaisou similares entre os estabele-cimentos, sendo todos de mar-cas menos famosas. O objeti-vo é mostrar que vale a penapesquisar e comprar os itensnaquela papelaria que estivermais barata, pois os valores àsvezes são bem desiguais.

Como economizar na com-pra do material escolar

A compra de materiais es-colares sempre causa grandespreocupações para os pais.Como gastar menos e onde en-contrar produtos de qualidade?“Um problema nessa hora éque a maioria dos brasileiros

tem grande dificuldade em re-alizar boas negociações, emfunção da timidez e da ideia deque o preço do produto nãopode ser alterado, mas se fizeras compras com planejamentoe com tempo é possível econo-mizar bastante”, explica Rei-naldo Domingos autor do bestseller Terapia Financeira.

Ele acrescenta que os pre-ços estabelecidos por uma lojapodem e devem ser questiona-dos, isto faz parte do ato de ne-gociar. Veja algumas dicas ela-boradas sobre o tema:

1. Realizar as compras demateriais escolares em conjun-to com outros pais, o que darámaior chance para negociarmenores preços. Para isso, bas-ta juntar duas ou três famíliascom filhos nas mesmas séries.

2. Levantar todo o materialescolar que sobrou no ano ante-rior, separando o que pode serreaproveitado ou não, nessahora é importante lembrar queas trocas de livros didáticosentre alunos de séries diferen-tes representam grande econo-mia. Caso não possa trocar, doeo material para jovens de famí-lias necessitadas. Veja a possi-bilidade de comprar somente omaterial que será utilizado noprimeiro semestre, isto poderálhe trazer uma boa economia emenor desembolso de dinheiro.

3. Não se deixar levar so-mente pelos desejos dos fi-lhos, eles são influenciadospelos amigos e pelo marketingpublicitário, por isso vão que-rer sempre produtos da modae que contenham imagens deartistas ou personagens de su-cesso, o que faz com que ospreços desses produtos fi-quem muito mais caros. Paraevitar ceder a esses impulsos,os pais devem ter sempre emmão uma lista do que é real-mente necessário e conversarcom os filhos para que enten-dam a diferença e a utilidadedos materiais.

4. Na hora da compra é fun-damental saber falar e se expres-sar, buscando a melhor opção depagamento. Para isso, a disci-plina é fundamental, seguindotodo um ritual de compra, comuma boa abordagem, para que aobtenção do melhor preço ocor-ra de forma segura e inteligen-te, sempre faça a pergunta, quan-to custa este produto à vista?Isto ajudara muito.

5. Existem diversas formasde abordar um vendedor, mas,seja qual for a sua, algumas di-

cas são interessantes: escolhabem a marca do produto, pes-quise o preço na internet e empelo menos três lugares comvisitas presenciais, negocie avista e pague a prazo, mas asprestações devem caber em seuorçamento mensal futuro. Sejacordial com o vendedor, per-gunte seu nome e cumprimen-te-o ele certamente lhe ajudaránesta negociação.

6. Atualmente a compra pelomercado eletrônico vem cres-cendo e, há casos, que o preçodas lojas virtuais cobre o preçodas lojas de rua e shopping, quetêm custos de marketing, loca-ção, funcionário custos fixos evariáveis. Já as lojas eletrônicassó têm o custo do produto e dalogística para entrega. O únicoproblema é que o prazo de en-trega pode ser um pouco maior,por isso é preciso comprar commaior antecedência.

7. Recicle materiais, alémde ser uma forma de economi-zar também desenvolve o es-pírito lúdico das crianças, paraisso, basta pegar os matériasmais desgastados e dar a elesuma nova vida, juntar folhas decadernos usados, construiruma capa nova, etc.

8. Faça compra de produtospara o recreio em atacados efaça economia na merenda es-colar, mas essa deve ser sem-pre precedida da preocupaçãode um bom balanceamento nu-tricional, ensine seu filho acomprar somente o necessárioe não desperdiçar.

9. Antes de negociar com asvans para levar os filhos na es-cola, veja se não existe a possi-

bilidade de um revezamento compais que moram na mesma áreaou condomínio. Costuma sermuito divertido e cria uma rela-ção de comunidade mais solida,caso não haja essa possibilidadepesquise os valores das vans enegocie. Cuidado, esse meio detransporte tem que estar habili-tado e regularizado.

10. Procure saber com a di-reção da escola quais diferen-ciais a escola trará este ano enos anos seguintes em relaçãoao ensino de educação financei-ra, caso isso não ocorra, expli-que a importância de inseriresse tema desde cedo, muitasescolas já estão adotando estadisciplina, e o governo já está

em fase de projeto piloto noensino médio e fundamental.

Comprar materiais escola-res é uma atividade de extre-ma importância que requer cui-dados, este investimento deve-rá estar previsto no orçamen-to financeiro da família. Lem-brando que um dos maioresinvestimentos que se possibi-lita aos filhos são os estudos.

Procure, também, investir naeducação financeira logo cedo epara isso oriento que façam umaprevidência privada ou poupan-ça programada, mostrando estebeneficio a eles e a importânciade já estar pensando na sua in-dependência e porque não dizerem sua saúde financeira!

Saiba o que pode ser solicitado pelas escolasnas listas de material escolar

Devido à Copa do Mundo em 2014, as aulas vão começarnas últimas semanas deste mês e não na primeira semanade fevereiro, como usualmente. 

Muitos pais e responsáveis já estão à procura dos materi-ais solicitados nas listas escolares, porém, poucos sabemrealmente o que pode e o que não pode ser solicitado pelasescolas no reinício do ano letivo.

Dados do PROCON indicam que material coletivo (tintaguache, massas, lápis para quadro branco, algodão), materiaisde higiene e de escritório (envelopes, clipes, tinta para im-pressora, fita adesiva, agenda escolar específica da escola, taxada reprografia, CD e DVD) não podem estar presentes na lista.

Outro dado, as marcas dos materiais não podem ser exi-gidas tendo em vista a possibilidade de escolha do materialque mais agrade ao consumidor ou o de menor preço.

Para auxiliar a sanar as duvidas, sugerimos uma entrevis-ta com o especialista em Direitos do Consumidor e coorde-nador do PROCON de Mogi das Cruzes, Dori Boucault.

Ele também poderá dar dicas para o consumo conscien-te, as leis que auxiliam os consumidores e quais as sançõesque as instituições poderão receber caso exijam dos paisalgo que não é cabível ou fora da lei. 

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10 de janeiro de 2014 3C

O Colégio Metodista em Ita-peva apresenta para a comuni-dade uma escola de qualidade.Com 15 anos de atuação na ci-dade de Itapeva, integra a RedeMetodista de Ensino no Brasil eestá entre as escolas do país quemais investem em otimizaçãode recursos e programas de for-mação na Educação Básica.

Com uma matriz curricularatualizada desde a Educação In-fantil ao Ensino Médio o colé-gio tem se destacado no cená-rio nacional em várias modali-dades. Em 2013, nossos alunosforam destaques nas Olimpía-das Brasileira de Matemática,conquistamos o primeiro lugarnas olimpíadas regionais deBauru nas categorias, juvenil einfanto-juvenil dos jogos de ra-ciocínio da Mind Lab Internaci-onal, realizamos o programa deIntercâmbio para o Canadá como envio de três alunas para aUniversidade de Toronto.

Colégio Metodista está com matrículas abertas

Desde a Educação Infantil aoEnsino Fundamental trabalha-mos com o aumento de carga

horária na disciplina de inglês,oferecemos a disciplina de mú-sica até o 5º ano e jogos de raci-

ocínio do programa Mind LabInternacional, oficina de reda-ção e produção de texto que fi-

nalizam com a produção de umlivro por aluno pelo portal edu-cacional, além do currículo obri-gatório revisado anualmente.

A Educação Infantil contacom uma estrutura adequadapara o desenvolvimento da cri-ança e com um projeto pedagó-gico que estimula o seu apren-dizado de forma natural. Emcada sala há professora e auxili-ar para garantir uma rotina bemestruturada e de acordo com asnecessidades da criança.

No Ensino Médio com o au-mento da carga horária, alémdas 6 aulas de 50minutos noperíodo da manhã,os alunos temaulas em dois dias na semanano período da tarde. Dessa for-ma todo o conteúdo do EnsinoMédio é revisado no 3º ano doEM, no sistema de pré-vestibu-lar. Com a revisão da matriz cur-ricular, o ensino médio foi for-talecido no conteúdo programá-tico e na articulação com a revi-

são para o vestibular.Hoje o tempo que o aluno

dedica aos estudos é superiorem 30% a mais que nos anosanteriores. Esse reajuste detempo e currículo é fundamen-tal para que todo o ensino mé-dio possa ser revisado. Os alu-nos saem preparados e com aexperiência de simulados men-sais que consideram todas asáreas do conhecimento, tempoe resistência física do alunopara o exame. A matriz curricu-lar do Ensino Médio no ColégioMetodista é de 4360 horas.

Assim a Rede Metodista deEnsino no Brasil tem se desta-cado no cenário educacionalcom um projeto educativo quetorna o aluno ativo no seu pro-cesso de aprendizado, dessa for-ma somos “ Mais Metodista”.

Shirlei Debussi PissaiaDiretora –Colégio Metodista

As aulas na rede estadu-al começam no dia 27 de janei-ro e muitos pais precisam tra-balhar enquanto as crianças e osadolescentes estão em recessoescolar. Por isso, a Secretaria daEducação do Estado reuniu asprincipais orientações dos es-pecialistas para auxiliar os res-ponsáveis a oferecer um perío-do de férias seguro e, ao mesmotempo, divertido.

“A pausa é fundamental paraos estudantes desenvolveremoutras atividades de lazer e deentretenimento. Para o descan-so ser bem aproveitado é preci-so atenção. São cuidados sim-ples na hora de brincar que evi-tam acidentes ou complicações.Algumas dicas também trazemdiversão segura ao recesso” afir-ma a diretora do Centro de Pla-nejamento e Gestão do Quadrodo Magistério da Coordenado-ria da Educação Básica (CGEB)da Secretaria, Eunice Turrini.

Para o ano de 2014, a Secre-taria elaborou um calendárioespecial para o ano da Copa doMundo no Brasil. O início dasaulas foi antecipado, assimcomo as férias do meio do ano,que acontecem entre 12 de ju-nho e 13 de julho período de re-alização dos jogos, mantendo os

Assim como o técnico deum time estuda os adversári-os antes de cada jogo para ava-liar pontos fortes e fracos earmar sua tática, no mundodos negócios é preciso conhe-cer o concorrente para apro-veitar as oportunidades e evi-tar ameaças. 

O dono de uma micro ou pe-quena empresa tem de identifi-car com quem compete, seja deforma direta ou indireta. A dire-ta é a loja semelhante, que ven-de um mix de produtos pareci-do por preços similares. Oupode ser um estabelecimentocomercial diferente, como lojade departamentos ou magazine,mas que também oferece osmesmos itens por valores pró-ximos. Os concorrentes indire-tos são os que não têm merca-dorias do mesmo tipo das en-contradas no seu negócio, po-rém são capazes de atrair seucliente com produtos substitu-tos aos seus. Lojas físicas e on-line disputam mercado entre si,portanto, radar ligado nessesentido também.

Você conheceseu concorrente?

Posto isso, é hora de anali-sar outros aspectos. Reúna omáximo de informações possí-vel sobre a concorrência. Visitelojas, consulte catálogos, ana-lise a publicidade, verifiqueeventuais serviços que seu “ri-val” dispõe. Descubra como é oatendimento, como o ponto devenda é organizado, quais sãoas promoções e a política depreços. Se for viável, torne-seseu cliente para vivenciar a ex-periência de compra; mas nessemomento, pense com cabeça deconsumidor.

Seu cliente habitual tam-bém é uma ótima fonte de in-formação. Fique atento às mu-danças no comportamentodele. O movimento manteve-se, aumentou, caiu? Pode haveruma nova tendência surgindoque leva à migração do públi-co. O acompanhamento deveser constante.

Após a coleta de dados, ela-bore estratégias para superar osconcorrentes, aproveitandopontos que eles não exploram edesenvolvendo aqueles em que

você está em desvantagem.No entanto, evite achar que

a grama do vizinho é sempremais verde, copiando tudo o queele faz. Tenha um diferencial,uma identidade, algo que faça opúblico reconhecê-lo entre tan-tos. Inove, pois essa é uma dasmelhores maneiras de aperfei-çoar seu empreendimento. Oconcorrente pode se transfor-mar no maior incentivo paravocê aprimorar seu negócio. 

Bruno Caetano é superin-tendente do Sebrae-SP

Educação recomenda aos alunos da regiãocinco dicas para férias seguras e divertidas

200 dias letivos. Fique atento eem caso de dúvida é só procu-rar a escola.

Veja abaixo as dicas para fé-rias seguras:

Calor e atividades físicasAs temperaturas elevadas

podem ocasionar problemas desaúde em decorrência da desi-dratação, podendo tambémagravar crises respiratórias. Porisso, a equipe de Educação Físi-ca da Secretaria recomenda queem caso de brincadeiras ao arlivre os estudantes bebam águacom frequência, utilizem roupasleves e evitem a exposição aosol sem proteção.

Alimentação SeguraMesmo durante as férias a

equipe de nutrição da Secreta-ria reforça que é importantemanter uma alimentação ba-lanceada. Frutas, verduras e le-gumes, além dos sucos, sãofontes de vitaminas e mine-rai s. Com idas g ordurosascomo açucares e guloseimasdevem ser evitados. Em 2013,a Secretaria iniciou a mediçãodo peso e altura dos alunos. Aideia é fazer o perfil nutricio-nal dos estudantes e auxiliarpais e comunidade a manteruma dieta saudável.

Brincadeiras EducativasA sugestão dos educadores

da rede estadual é utilizarmateriais recicláveis para aconstrução de brinquedos ca-seiros, fazer experiências dequímica e física -sempre comsegurança - além de criar bo-necos de fantoche entre ou-tras opções. O Portal da Se-cretaria preparou um especi-al chamado Faça Você Mesmo(www.educacao.sp.gov.br) paraque pais e estudantes possamconferir uma programação es-pecial com dicas rápidas e se-guras.

Brincadeiras SegurasOs alunos do 6º ano do Ensi-

no Fundamental ao 3º série doEnsino Médio podem ainda aces-sar de casa o jogo virtual e gra-tuito “A Aventura”, criado pelaSecretaria da Educação. Esta es-pécie de videogame orienta aosjovens a prevenir acidentes do-mésticos e enchentes, além deoutras situações de risco de for-ma lúdica e divertida. Para te-rem acesso, basta os estudan-tes digitarem o RA (Registro doAluno) no link aqui.

LeituraA leitura pode ser uma óti-

ma companhia das férias. Paraincentivar o hábito de ler entrecrianças e jovens da rede, sãodistribuídos para cada um doscerca de 3,5 milhões de alunosdo 6º ao 9º ano do Ensino Fun-damental, além do Ensino Mé-

dio, kits compostos por três li-vros. Ao levar os títulos paracasa, a proposta é que o gostopela leitura seja estendido paraos familiares. Pesquisa feitapela Pasta com 1 milhão de es-tudantes identificou que os

quadrinhos, os poemas e oscontos são os estilos literári-os preferidos dos alunos da redeestadual.

Secretaria da Educação doEstado de São Paulo - Assesso-ria de Comunicação e Imprensa

A Secretaria da Educação doEstado de São Paulo vai recebermais de mil servidores para atu-arem nas áreas de apoio das es-colas de todo Estado e tambémna área administrativa em 85Diretorias Regionais de Ensino.O anúncio da nomeação foi fei-to pelo governador Geraldo Al-ckmin e todos os profissionaispassaram por concurso públicorealizado pela Secretaria.

No total, serão 1.055 agentesde organização que atuarão emescolas, além de novos 29 ofici-ais administrativo que serão no-meados para trabalharem na áreatécnica e administrativa de 18regionais da Secretaria (veja a lis-ta abaixo por região). Na regiãode Sorocaba, são 81 novos profis-sionais. A nomeação deve ser pu-blicada no Diário Oficial do pró-ximo sábado, dia 4 de janeiro.

Os agentes de organizaçãoescolar têm entre suas atribui-ções zelar pelo bem-estar dosalunos e pela estrutura física da

Diretoria de Ensino de Itapevaterá 5 novos servidores

Governador Geraldo Alckmin anunciou a nomeação de 1.055 agentesde organização escolar e 29 oficiais administrativos concursados

unidade de ensino, orientar osestudantes quanto às normas deconduta previstas no regimen-to escolar, controlar a movi-mentação dos alunos nas depen-dências da escola e auxiliar namanutenção da disciplinageral. A jornada de trabalho éde 40 horas semanais e o salá-rio é de R$ 908,21.

O salário inicial dos 29 ofi-ciais administrativo será de R$935, também para uma jornadade 40 horas semanais. Os ofici-ais, que atuam nas diretorias deensino, auxiliam no desenvol-vimento de atividades técnicase administrativas que cabem às

regionais de ensino que admi-nistram as escolas da rede.

“Fortalecer o nosso quadrode profissionais é de extremaimportância para as escolas eadministrações regionais. Otrabalho deles desburocratiza oserviço das unidades de ensino,organiza as funções e repercutenos projetos em sala de aula,um ganho para a educação”, afir-ma o secretário da Educação,Professor Herman Voorwald. 

Veja as listas abaixo com osnomeados divididos por diretoria:

Secretaria da Educação doEstado de São Paulo - Assesso-ria de Comunicação e Imprensa 

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10 de janeiro de 20144C

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10 de janeiro de 2014 5C

O professor de dança, Bru-no Wilian Machado, gra-vou um vídeo e postou

nas redes sociais. São 14 minu-tos e 30 segundos de reivindi-cação na área da Cultura. O jo-vem pede um espaço adequa-do para as apresentações ar-tísticas em nossa cidade, poissegundo ele os artistas e gru-pos de dança estão cansadosde terem que mostrar a suaarte na Praça Anchieta ou noItapeva Clube. Bruno pede pelaconstrução imediata do TeatroMunicipal e reclama do Con-selho Municipal da Cultura,que segundo ele desde a elei-ção dos membros não houvenenhuma reunião.

O rapaz também fala da Bi-blioteca Municipal que estánum espaço ínfimo desde que oprédio foi ocupado para a im-plantação do Poupatempo equestiona onde está o enormeacervo de livro que havia antesdo remanejamento.

Para visualizar o vídeo aces-

Protesto na internet chama aatenção para a Cultura de Itapeva

se: https://www.facebook.com/photo.php?v=428468190613937&set=vb.100003522793271&type=3&theater

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem Bruno falousobre este vídeo que gerou po-lêmica e causou reflexão em al-guns, confira:

IN - Por que a sua decisão defazer este vídeo?

Bruno Wilian - Por falta decoragem de muitos politicamen-te envolvidos com a Cultura esem coragem de falar a verdadepara quem precisa ouvir a ver-dade. Também a necessidade deespaço que os artistas de Itape-va há anos vêm reivindicandomais nunca são ouvidos.

IN - Esse foi o primeiro ví-deo de reivindicação que vocêfez?

Bruno Wilian - De reivindi-cação sim!

IN - O que você pretende comeste processo?

Bruno Wilian - Pretendo ex-por meus pensamentos e desta

maneira tentar estimular o sen-so crítico dos que pensam damesma maneira, mas ainda secalam.

IN - Como você vê a popula-ção em relação a reivindicaçãodesta parte cultural em nossacidade?

Bruno Wilian - Falando nogeral nossa Cultura é muitopouco valorizada pela “admi-nistração”, então por visão dasociedade itapevense em si elaé deixada de lado, mais por fal-ta de uma reforma cultural, quefaça com que haja interesse dasociedade pela parte cultural.(Quem abraça a causa são os ar-tistas).

IN - Que nota você daria aatuação da Secretária da Cul-tura?

Bruno Wilian - Nota 4. Boma Cultura tem ótimas pessoasque lá trabalham, mas há mui-tos entraves políticos que fa-zem com que o sistema não fun-cione como deveria.

IN - O que Itapeva precisanesta área?

Bruno Wilian - Investimen-to, urgentemente investimen-to, pois nem ao menos 1% dovalor do orçamento a Culturatem e é realmente um absurdo,sendo que esta Pasta anda jun-tamente com a Educação, a qual

tem a maior porcentagem doorçamento do município. Tal-vez parcerias sejam necessári-as para uma administraçãoplausível.

IN - Quantas pessoas já vi-ram o seu protesto?

Bruno Wilian - Acredito quea maioria da classe artística emeus amigos das redes sociais,mas a minha mensagem é fazercom que o prefeito veja e escu-te o que queremos e cumpra oque prometeu.

IN - Se você ficasse cara a caracom o prefeito o que diria?

Bruno Wilian - Bom já esti-ve de frente uma vez com o se-nhor prefeito depois das elei-ções, e como já disse ele sem-pre tem um ótimo argumento,de um jeito ou de outro se es-quiva das verdadeiras pergun-tas, passando a bola para seussubordinados, que por sua veztambém sempre darão as mes-mas desculpas. MAS DIRIATUDO QUE FALEI NO VÍDEO EUM POUCO MAIS!

Itapeva pode comemorarmais uma grande conquista naesfera judiciária. Depois da ins-talação da 1ª Vara da Justiça Fe-deral e de avançar nas negocia-ções para instalação de um pos-to da Polícia Federal, o municí-pio acaba de ser confirmadocomo sede de uma unidade daProcuradoria da República.

O Diário Oficial da Uniãopublicou no último dia 27, asanção da presidente da Repú-blica, Dilma Rousseff à lei12.930 que trata da criação deProcuradorias da República noâmbito do Ministério PúblicoFederal. O texto, aprovado peloCongresso Nacional na semanapassada, prevê a criação de 198Procuradorias da República,sendo 98 com localização defi-nida e outras 100 em localida-des a definir.

Na área de abrangência da 3ªRegião, formada por municípi-os dos estados de São Paulo eMato Grosso do Sul, foram defi-nidas 30 cidades que passarão a

Congresso aprova e presidentesanciona lei que cria Procuradoria

da República em Itapevacontar com Procuradoria da Re-pública. E Itapeva figura na lis-ta ao lado de Americana (SP),Araraquara (SP), Assis (SP), Bar-retos (SP), Bragança Paulista(SP), Caraguatatuba (SP), Catan-duva (SP), Franca (SP), Guaratin-guetá (SP), Guarulhos (SP), Bo-tucatu (SP), Jales (SP), Jaú (SP),Jundiaí (SP), Lins (SP), Mogi dasCruzes (SP), Ourinhos (SP), SãoBernardo do Campo (SP), SãoCarlos (SP), Santo André (SP), SãoJoão da Boa Vista (SP), Taubaté(SP), Tupã (SP), Corumbá (MS),Coxim (MS), Dourados (MS),Naviraí (MS), Ponta Porã (MS) eTrês Lagoas (MS).

Atualmente, além da capital,apenas 25 municípios paulistascontam com Procuradorias daRepública. O projeto de lei foiaprovado com o objetivo de fa-zer com que o Ministério Públi-co acompanhe a expansão donúmero de varas federais na Jus-tiça. Resolução do Conselho daJustiça Federal previu a implan-tação de 230 novas varas fede-

rais entre 2010 e 2014. Ao criaras novas procuradorias, o Minis-tério Público busca as condiçõesfísicas e funcionais necessáriasao desempenho de suas compe-tências institucionais.

Os procuradores da Repúbli-ca são os integrantes do Minis-tério Público Federal designadospara oficiar junto aos juízes fe-derais e junto aos Tribunais Re-gionais Eleitorais, onde não ti-ver sede a Procuradoria Regio-nal da República. Trata-se do pri-meiro nível da carreira. Os pro-curadores, além do controle ex-terno do Judiciário, são respon-sáveis pela defesa da ordem jurí-dica, do regime democrático, dosinteresses sociais e dos interes-ses individuais indisponíveis.

“A cada dia cresce a necessi-dade de o Ministério PúblicoFederal atuar mais próximo dasociedade, levando-o a acompa-nhar a expansão das varas fede-rais criadas pela Lei 12.011/09”,diz o texto de justificativa daProcuradoria-Geral.

Bianca de Melo AlmeidaOliveira, estudante na Es-cola Zulmira de Oliveira

conquistou a medalha de ourona Olimpíada Brasileira deMatemática das Escolas Pú-blicas no último ano. Com aconquista, a pré-adolescenteirá receber a medalha dasmãos da presidente DilmaRousseff, bem como terá di-reito a participar da Semanade Estudos em Matemática eLazer na Universidade Federaldo Rio de Janeiro ainda semdata definida.

A jovem ocupa o 14º lugarno Ranking do Estado e a 94ªcolocação no Ranking Nacional.Dedicada aos estudos e incenti-vas pelos pais e pela professoraKaren Cristine dos Santos Lima,Bianca conquistou uma bolsa deiniciação científica na Unespcom o objetivo de incentivar edesenvolver as habilidades emMatemática.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, a medalhistafalou sobre esta premiação,confira:

IN - Como foi para você par-ticipar dessa Olimpíada?

Bianca – Foi bem interessan-te, porque muita gente fez e nãoconseguiu passar para a segun-da fase e eu fui a única que pas-sei nessa classificação.

IN – Como foi seu preparopara fazer a prova?

Bianca – Eu prestei bematenção nas perguntas que fo-ram elaboradas. Foi bem difícil,mas eu consegui.

IN – Você estudou bastanteantes da prova?

Bianca - Sim, eu pedi para aminha professora tirar a cópiado ano passado para eu treinar,embora fosse bem diferente a

Bianca é destaque em Olimpíadade Matemática e figura na 94ªcolocação do Ranking Brasil

deste ano.IN – E como foi para você

fazer a prova?Bianca – Foi bem emocio-

nante, me deu um frio na bar-riga, mas depois eu me acos-tumei.

IN – Você já reviu os seuscolegas de escola e sua profes-sora depois disso? Qual foi areação deles quando souberamque você havia ganhado aOlimpíada?

Bianca – Eu fiquei sabendona escola juntamente com eles,porque a Diretora de Ensino deItapeva foi à minha sala e noscomunicou.

IN – E como foi a reação de

todos?Bianca – E les falaram que

ficaram com ciúmes de mim,mas é uma inveja de brinca-deira.

IN – E para os pais como foireceber essa notícia?

Mãe – Para mim é gratifican-te, porque ela sempre gostou deestudar e ver a professora incen-tivando foi interessante, porqueesse resultado foi trabalho doprofessor também.

IN – Como foi o preparo dospais junto com ela?

Mãe – Nós a incentivamos anão faltar às aulas, estudar e le-var a escola a sério, esse foi opapel que nós fizemos.

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10 de janeiro de 20146C

O Clube da Viola de Itapevaestará promovendo um eventopara comemorar os 31 anos defundação e além dos artistaslocais pertencentes ao clube,irá receber o compositor e can-tor Manoelito Nunes. Autor deRastros na areia, entre tantasoutras. Confira um pouco dahistória desse importantecompositor da verdadeira mú-sica sertaneja.

Manoelito NunesComo cantor, iniciou a car-

reira em Porto Alegre, em 1964,cantando em rádios.  Comocompositor, teve suas primei-ras músicas gravadas em 1977,“Divórcio”, “Flor de aquidaua-na” e “Amor de brinquedo”, peladupla sertaneja Valderi e Miza-el, no LP “Divórcio”.  Nessemesmo ano, gravou seu primei-ro disco, com o trio sertanejo“Os Veracruzanos”.  Com otrio, formado por ele, Morandie Marazul, gravou em 1978 maisum disco, “Chalé de madeira”,com as músicas “Chalé de ma-deira”, de Leonardo, “Humilha-ção”, de Morandi e Joaquim M.Borges, “Serenata”, dele próprio,“Querida amante”, de Morandi,“Cruz do meu rosário”, de Dino

Clube da Viola faz show comemorativo e recebeManoelito Nunes, um dois maiores compositores do país

Franco, “Se fosse fácil”, umaversão de Lara e Morandi para amúsica “Se me hizo fácil”, deAugustin, “Estou ficando ve-lho”, de Sulino, “O hino do nos-so amor”, uma versão dele pró-prio para a música “Rio de los

pajaros”, de Anibal Sampayo,“Ciganinha Ciganinha”, delepróprio, “Laços de falsidade”, deLeonardo, “Despedida de umcaboclo”, dele próprio, e “Cida-de morena”, de Nhô Pai e Rielli-nho.  Em 1987 formou a dupla

Manoelito Nunes e Nazaré, egravou um disco em 1987, comas faixas “Nada de chorar”, delecom João A. Barbosa, “Colarinhobranco”, dele com Cláudio Ba-lestro, “Carinho”, dele com Na-zaré-Israel Cabeleireiro, “Restode amor”, dele com Maracaí eJoão Batista Alves, “Frente afrente”, dele com Jota dos San-tos, “Isso que é vida”, dele comNina Santos e Israel Cabeleirei-ro, “Coisa linda”, dele com NinaSantos, “Cara amarrada”, delecom Israel Cabeleireiro, “Nervosde aço”, de Lupicínio Rodrigues,“Delírio”, dele com Apolinárioe Lina Dornela, “Diga”, dele pró-prio, e “Meu mundo lindo”, delecom Marcos Turollae João Sal-vador. Na mesma época, gravouum disco com a dupla Manoeli-to Nunes e Flávio Mattes, “Lávem o homem”, com as músi-cas “Pelo tanto que eu gosto devocê”, dele com Flavio Mattes,“Lá vem o homem”, dele comNina Santos, “Mil emoções”,dele com Nina Santos e JulyanoMax, “O bom samaritano”, delecom Walfrido Gomes de Sá,“Acorrentados”, uma versão deGenival de Mello para uma mú-sica de Carlos Arturo Briz, “Nos-so momento”, dele próprio com

Assuncion, “Filho de mãe sol-teira”, de Flavio Mattes e VelhoMilongueiro, “Depois de teamar”, dele com Julyano Max,“Esquece coração”, de FlavioMattes e Julyano Max, e “Nossoprimeiro encontro”, de FlavioMattes e Julyano Max.  A partirde 1990, seguiu carreira solo,mas o seu primeiro disco só foilançado em 2009, o CD “Fio de

esperança”, pela Gravadora To-cantins, com composições suascomo “Graças a Deus”, “O bomsamaritano” e “Obrigado mãe”.Além de cantar, produziu e pro-moveu shows, sempre no meiosertanejo.  Ao longo da carrei-ra, como compositor, teve cer-ca de 850 composições grava-das por diversos cantores, du-plas e trios sertanejos.

“Geração de 45... e por falarem saudade.”

“E por falar em saudade...Onde anda você...”

Vinicius de Moraes

Teatro. Declamações. Dança.Encenações. Música vocal e ins-trumental. Vídeos. As artes fo-ram contempladas em momen-tos que se sucederam num Sa-rau Literário revelando ao pú-blico presente o elevado níveldo trabalho desenvolvido pelasEscolas Estaduais jurisdiciona-das à Diretoria de Ensino Região

Diretoria de Ensino realiza Sarau Literáriode Itapeva, na noite de 19 deDezembro passado, no CPP- Cen-tro do Professorado Paulista.

O Sarau Literário tematizoua “Geração de 45...e por falar emsaudade” propiciando-nos a frui-ção do legado de artistas comoVinicius de Moraes, João Cabralde Melo Neto, Carlos Drum-mond de Andrade, Clarice Lis-pector, dentre outras figurasexponenciais do período, cujasobras poéticas foram transpos-tas para outras linguagens ar-tísticas, numa tradução interse-miótica.

As apresentações do Auto deNatal pernambucano, “Morte eVida Severina”, de João Cabralde Melo Neto, musicada por Chi-co Buarque de Holanda, por gru-pos de alunos do Ensino Médiode diversas Escolas, permitiu-nos novas reflexões sobre a vida“severina” do retirante nordes-tino, em face da opressão sócio-econômica. Assim como outrostextos poéticos cabralinos,“Morte e Vida...” foi apresenta-do com força e beleza.

De Drummond, o polêmico“No meio do caminho” (o cha-mado poema da pedra) foi ence-nado com maravilhosa imagina-ção, mostrando neste como emoutros textos drummondianos,as múltiplas facetas poéticas doescritor mineiro.

As composições de Viniciusde Moraes musicadas por suasilustres parcerias, bem como asobras de outros poetas que can-taram o amor, despertaram re-novadas emoções pelas criati-vas formas artísticas represen-tadas pelos alunos e tambémpelos professores e funcionári-os da Diretoria de Ensino Regiãode Itapeva. Revelaram no palcoseus talentos artísticos.

A literatura oferece um ho-rizonte de possibilidades e delase servem todas as outras ar-tes. Foi magistralmente traba-lhada no tema proposto peloSarau Literário da D.E.

Na pessoa da Dirigente Re-

gional, Edilene Aparecida SimãoFreitas, que nos presenteia to-dos os anos com o Sarau que jáfaz parte do calendário de even-tos culturais de dezembro -sempre coroando as realizaçõesdo ano letivo – parabenizamos

a Diretoria de Ensino, as Esco-las Estaduais, seus professorese alunos artistas. Não podemosdeixar sem registro o calorosoacolhimento e o clima de con-fraternização que prevaleceram.

Maria Olinda Rodrigues

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10 de janeiro de 2014 7C

Localizado ao sul da Bahia,Porto Seguro, o primeiro desti-no turístico brasileiro, preferi-do dos turistas, recebe multi-dões do mundo todo. E não é dehoje. Descoberta no ano de1500, a cidade de Porto Segurofascinou até Cabral, descobri-dor do Brasil, quando nela apor-tou com suas caravelas portu-guesas. De lá para cá outros po-vos redescobriram o lugar queganhou atrações turísticas sig-nificativas.

Porto Seguro ostenta bele-zas estonteantes, capazes dereunir história e opções de la-zer, indicadas a todas as idades,incluindo monumentos, igrejase construções seculares. Nosseus 90 quilômetros de costa,há desde praias quase desertasàs badaladas. Várias barracas dequitutes baianos, quadras es-portivas, equipamentos de es-portes aquáticos, além de pis-cinas naturais estão espraiadaspela região litorânea, no entan-to são os bares e restaurantesque complementam o dia e avida noturna de Porto Seguro.

E tudo pode começar na Pas-sarela do Descobrimento (an-tigamente chamada de Passare-la do Álcool). Esta rua do cen-tro da cidade abriga restauran-tes, lojas, butiques e tendas deartesanato ou bebidas, especi-almente, o famoso capeta, po-pular na região, a base de pó deguaraná, vodka, leite condensa-do, abacaxi, canela e gelo.

Outra opção é seguir em di-reção ao Beco, uma travessinhabem no final da Passarela doDescobrimento. Menos agita-da, possui bares agradabilíssi-mos embalados ao som de voze violão. Democrática, PortoSeguro também garante ativi-dades apreciativas, a exemplodos passeios de barco, constru-ções históricas, aldeia indígenae a surpreendente Praia doMutá, regada a tranquilidade ebossa nova. Mas o axé musicpredomina e mesmo os tímidoscantarolam refrãos e arriscamalguns passinhos.

Entre as delícias do cardápiobaiano merecem atenção o va-tapá, o bobó, o acarajé, a feijoa-da, o caruru, o sarapatel, entreoutros. Contudo, o forte gastro-

Porto Seguro, opções de lazer para todas as idades

nômico está nas moquecas e asespeciarias à base de peixes fres-cos, particularmente cozidos natelha. Caso nenhuma das iguari-as acima apeteça seu paladar, in-vista nas pizzarias, sorveterias,lanchonetes, churrascarias, res-taurantes italianos e japoneses.

Devido a um horário atípi-co, muitos shoppings e lojas deartesanato funcionam até ameia-noite. Aliás, artesanato éo que não vai faltar no comér-cio de Porto Seguro. São coca-res, berimbaus, arco e flechas e,quem sabe, trajes tipicamenteindígenas. Aos admiradores daarte manual, miniaturas portoda parte: de barquinhos, be-rimbaus e artesanatos em cerâ-mica, à mudas das árvores doPau-Brasil.

 Pontos Turísticosem Porto Seguro

TAPERAPUÃQue tal curtir a animação de

Taperapuã, a praia mais movi-mentada de Porto Seguro? Bar-racas com estrutura de restau-rantes e shows animadíssimosao vivo disputam à atenção dosturistas, inclusive durante anoite, quando a badalação tomaconta de todos. Os equipamen-tos de lazer (alugáveis), como abanana jet e caiaques comple-mentam as atrações locais. Vale

a pena aproveitar também aspiscinas naturais (formadas namaré baixa), indicadas para ba-nhos de mar.

ENDEREÇO: Localizada a 7quilômetros do centro de PortoSeguro, na orla norte da cidade.

MUTÁSe Taperapuã garante agi-

to e diversão, a Praia do Mutá, aúltima ao norte, de Porto Segu-ro, surpreende quem dispensa amovimentação intensa. Alterna-tiva para um dia tranquilo de sol,oferece um clima de sossego nasareias claras e no mar esverdea-do, cercados por coqueiros.ENDEREÇO: Localizada a

aproximadamente 10 quilôme-tros do centro de Porto Seguro.

CIDADE ALTACaso você tenha interesse

em descobrir a história de Por-to Seguro, aproveite para co-nhecer os pontos turísticos daCidade Alta, o primeiro núcleohabitacional do Brasil. Por lá,há três igrejas bem conserva-das, – uma do século 17 e duasdo século 18 – além da Casa deCâmara e Cadeia, abrigo doMuseu de Porto Seguro. Da Ci-dade Alta ainda se tem uma vis-ta panorâmica da orla norte edo centro da cidade.

ENDEREÇO: Praça Pero Cam-pos de Tourinho.

MONTE PASCOAL

Além da importância histó-rica - resguarda o famoso monteavistado por Cabral quando asembarcações portuguesas che-garam ao Brasil - preserva umdos últimos trechos da MataAtlântica do Nordeste. Mantémárvores valiosas e ainda abrigavárias espécies de animais emextinção. A principal atração doparque é a trilha ecológica e aescalada do Monte Pascoal,sempre acompanhadas por gui-as locais. A caminhada pode le-var duas horas e em dias de cli-ma estável dá até para avistar omar de cima do monte.

ENDEREÇO: Localizado a156 km de Porto Seguro. O aces-so é realizado por via terrestreatravés da rodovia BR-101, notrecho situado entre as cidadesbaianas de Itamaraju e Itabe-la, percorrendo uma estrada (BR-498) asfaltada que tem início naBR-101 com aproximadamente14 km até a entrada.

IGREJA MATRIZ NOSSA SE-NHORA DA PENA

A Igreja Matriz Nossa Se-nhora da Pena, Santa padroeirade Porto Seguro, guarda a ima-gem de São Francisco de Assis,considerada a mais antiga doBrasil e trabalhada em barro co-zido; sua existência advém daexpedição de Gonçalo Coelhoem 1.503.

ENDEREÇO: Praça Pero Cam-pos de Tourinho | Cidade Alta.

MUSEU ABERTO DO DESCO-BRIMENTO

Imagine um espaço muitodiferente, sem quadros ou escul-turas com assinaturas de artis-tas famosos. O Museu Abertodo Descobrimento trata-se deum ambiente a céu aberto, ondeas ‘galerias’ são praias, vales etrilhas naturais. Já o ‘acervo’,consiste em um conjunto deacidentes geográficos e núcle-os urbanos tradicionais, dispos-tos como peças em exposiçãopermanente, distribuídos aolongo de 130 km do históricolitoral sul da Bahia.ENDEREÇO: Faixa litorânea

com 130 km; sua extensão atin-ge desde a foz do Rio Caí, em Pra-do, até Santa Cruz de Cabrália.

RECIFE DE FORAEssa região marítima forma-

da por mais de 17 km² de coraisabriga espécies raras e ameaça-das de extinção, representati-vas do ecossistema marinho.Durante a maré baixa, os reci-fes formam piscinas naturais,onde é possível presenciar umagama de peixes coloridos, alémde mergulhar em águas crista-

linas. São memoráveis os pei-xes paru, peixe-frade, moreia,arraia, budião-papagaio, soma-do a moluscos e quelônios (tar-taruga-verde e a tartaruga depente).

ENDEREÇO: Rua Pero Vaz deCaminha, 380 | Centro | Telefo-ne: (73) 3268-0558 |

Mais informações emwww.recifedefora.com.br.

ARRA IAL D’AJUDA ECOPARQUE

Atrações que agradam pes-soas de todas as idades fazemdo Arraial d’Ajuda Eco Parqueum dos principais pontos turís-ticos de Porto Seguro. Toboá-guas de diversos tamanhos eformatos, tirolesa, arvorismo,escalada, rapel, passeio de qua-driciclo, piscina com corrente-za e apresentações culturaisgarantem diversão o ano todo.

ENDEREÇO: Estrada da Bal-sa, Km 4,5 | Arraial d’Ajuda |Porto Seguro | Telefone: (73)3575-8600

Mais informações emwww.arraialecoparque.com.br.

 Para mais informações, li-

gue 15 3524 2705UNIVERSAL TURISMO

Clientes Eberson Mendes e Sonia Costa,aproveitando as férias em Porto Seguro

Resposta à entrevista daSecretária Municipal de Cul-tura Senhora SetembrinaLourenço de Oliveira

Não poderia ausentar-me de ler vossa entrevista,militante da cultura comosou, fico atento a todos ospassos e possíveis rumosque a nossa Secretaria, hojeguiada por vossa senhoria,venha a tomar. Em meio aocarnaval de rua, a manuten-ção da Semana Newton deMoura Müzel, a conquista dobarracão da Rua Matão quecarece de uma boa reforma,o diálogo direto com a nos-sa ministra da cultura Mar-ta Suplicy e os R$2.000.000,00 para iniciar-mos a construção do TeatroMunicipal...

E o que mais? [...] Fes-tival de Inverno não estaincluso, pois é projeto doProAC do Governo de Es-tado e iniciativa de artis-tas sem vínculo com a Se-cretaria. Perdemos a Esta-ção Cultura para o Poupa-tempo, transição essa queeu acompanhei de pertosem nenhum esboço de re-ação por parte dos que aliestão para defender a Cul-tura (ou ao menos, deveri-am estar para servir a este

Carta do Leitorbem). Mirante do Debret estáa um passo de virar a maiorchacota municipal. As obrasda Casa da Cultura estão paraserem retomadas, mas nemsequer ousas dar um prazopara o término e como vocêmesmo disse: falta assinar oconvênio.

Mas nada é capaz de me in-dignar mais do que o ConselhoMunicipal de Cultura. Não hou-ve avanço prático. Houve retro-cesso. O Conselho Municipal deCultura foi eleito e nem sequertomou posse, não participou deforma íntegra de nada, de ne-nhum evento de vossa secreta-ria, nem na conferência de cul-tura que tivemos no PilãoD’Água onde contamos com apresença de agentes do MinCesse Conselho se fez presente,poucos foram e nem atribuídospelo Conselho. E o pior, elesnem foram chamados para de-bater, discutir ou planejar algosobre cultura, foram apenaseleitos, e em mais de 7 mesespassados da eleição nada foifeito. O Conselho não é avalia-tivo, consultivo, nada. Ele nãopassa de: NADA. Não passa dealgo para fulano dizer: “Oi, eufaço parte do Conselho Muni-cipal de Cultura!”. Muito pou-co. Muito pouco. Basicamentenada. Estamos a léguas do Pla-

no Nacional de Cultura, doSistema Nacional de Cultu-ra também, e continuare-mos assim enquanto conti-nuarmos a alimentar essamentalidade artística denossa cidade, onde pão ecombustível bastam paraalguns artistas se apresen-tarem, e conselhos foremeleitos para nada fazerem.Claro que não são todos,ainda bem. Tem quem pen-se pra frente, e para esses,os meus mais sinceros vo-tos de prosperidade, poisfácil não é, ainda mais nafalta de políticas públicaspráticas, que saiam do seucontexto oral e escrito. E aí,vamos por esse ConselhoMunicipal de Cultura paratrabalhar ou não?

Por Gabriel Marcondesde Moura

Professor e Ator

A cidade de Itapeva será in-tegrada ao “Projeto Celeiro Su-doeste Paulista”, que auxilia nacomercialização de produtos doagronegócio local e de outrosmunicípios da região. Os recur-sos, disponibilizados pela Secre-taria de Desenvolvimento Eco-nômico, Ciência, Tecnologia eInovação (SDECTI), fazem partedo Programa de Fomento aosArranjos Produtivos Locais.

A ação acontece em três li-nhas de produção: vegetais (pro-cesso que vai da seleção, lava-gem, corte e embalagem de le-gumes frutas e hortaliças); fabri-

Itapeva assina convênio quebeneficiará agronegócio local

“Projeto Celeiro Sudoeste Paulista” auxiliará na produção de vegetais,fabricação de farinha de mandioca e mel

cação de farinha de mandioca; eprodução de mel (etapa que vaida extração até a embalagem fi-nal). O projeto ainda instalará umEntreposto para a comercializa-ção dos produtos regionais.

Serão investidos, ao todo,R$ 1.206.226,82, sendo R$856.226,51 da Secretaria de De-senvolvimento Econômico paraaquisição de mobiliários e equi-pamentos para uma central de ad-ministração e inteligência, além deum caminhão para o auxílio de dis-tribuição e outros R$ 350 mil dis-ponibilizados pela prefeitura local.Do Portal do Governo do Estado

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Sexta-feira,10 de janeiro de 2014

Editor Chefe: Kiko CarliAno XII - Edição 767

Não pode ser vendido separadamente

Teve início nesta segunda-feira (06), os treinos dosatletas nascidos em 1998

e 1999, que irão disputar a CopaMercosul em Pereiras, que seiniciará no próximo dia 19. Se-gundo o técnico Quirino Men-des, as expectativas são gran-des, já que os meninos vêm devárias disputas e com bastanteexperiência para o ano de 2014.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, Quirino falousobre este campeonato e sobreas suas pretensões para esta no,confira:

IN – Como está a preparação

Equipe de futebol se preparapara a Copa Mercosul em Pereiras

para a Copinha de 2014?Quirino – Nós estamos vol-

tando de férias, as crianças tive-ram um trabalho intensivo em2013, participamos de duas Co-pas, do Campeonato Estadual ede um campeonato em Tatuí.Eles tiveram um merecido des-canso de 15 dias e retornamosno dia 06 de janeiro para a prepa-ração da Copa em Pereiras, queirá acontecer do dia 19 ao dia 26,sendo que os três primeiros diasé a primeira fase classificatóriae os outros são as oitavas, quar-tas, semi e final. Retornado dePereiras, nós começaremos o

trabalho em fevereiro para osJoguinhos da Juventude. O quenós temos para o calendário ofi-cial este ano são os Joguinhosda Juventude, Jogos Regionais ecaso nós classifiquemos vamospara os Jogos Abertos. Lembran-do que este ano estamos indopara os Jogos Regionais na pri-meira divisão, ou seja, classifi-camos no ano passado em pri-meiro lugar em Votorantim,onde disputamos a segunda di-visão e ganhando fomos para osJogos Abertos, conseguindo a

vaga na primeira divisão. Indoagora para o Campeonato emPereiras há grande possibilida-de de no segundo semestre ounas férias das aulas nós realizar-mos uma Copa em Itapeva. Issoestá em estudo e é uma surpresaque provavelmente por volta dasegunda quinzena de fevereiroeu revelarei.

IN – Quais são as expectati-vas para 2014?

Quirino – Foi uma responsa-bilidade muito grande de no anopassado termos conseguido ser

campeões depois de 57 anos dosJogos Regionais e de várias par-ticipações em Itapeva, frisandoe pensando com calma consta-tamos que nós na região fomosos primeiros a ser campeões epara nós esse fato aumenta aresponsabilidade, mesmo sa-bendo que vamos para a primei-ra divisão. Eu venho correndoatrás de ser campeão dos Jogui-nhos da Juventude e isso só acon-teceu durante o ano em que tra-balhei em Itararé, onde eu fuicampeão. Fomos campeões sub-

regional e regional e fomos paraa fase final do Estado por Itara-ré e agora estou pleiteando serpor Itapeva.

IN – O time que foi campeãovai ser mantido?

Quirino – Esse time que foicampeão dos Jogos Regionaiscerca de 95% continuará, frisan-do que no ano passado nós per-demos para o Ituano na final, ouseja, quem ganhasse iria para afase final do Estado. Perdemospor um triz e para uma equipefederada.

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10 de janeiro de 20142D

O Wizard/Pulo do Gato/Sa-nasa está se reforçando para atemporada de 2014. Desta vez,a novidade é a chegada do AlaChuck, que estava no time deItapeva.

O novo ala gatense, Ander-son Ferreira da Silva (Chuck), jáatuou por diversas equipes doFutsal Brasileiro, entre elas: SãoCaetano, São José, Itapeva, Co-légio Londrinense, Beltrão Fut-sal, Lajeado, etc. Chuck é o pri-meiro jogador que chega para

Pulo do Gato acertacontratação do ala Chuck

No domingo dia 05, aconte-ceu a rodada semifinal do Cam-peonato de Futebol Rafael deLara Góis em Taquarivaí.

Campeonato de FutebolRafael de Lara Gois

Na oportunidade se enfrenta-ram as equipes Canarinho x Spar-taks. A equipe de Taquarivaí ven-ceu a de Campina de Monte Ale-

gre pelo placar de 07 a 01, sendoquatro gols de Raí Oliveira, umde Juninho (Negão), um de TiagoRibeiro (Castor) e um de Ildo.

Houve um tempo em nos-sa cidade em que as mo-dalidades esportivas Fute-

bol e Futsal eram bastante difun-didos e as equipes se formavamcom talentos locais, dando brilhoaos campeonatos, que eram dis-putados e com nível elevado nacategoria amador. Havia grande in-vestimento tanto da iniciativa pú-blica como a privada. Os ginásiose campos sempre lotavam para verde perto os talentos jogadores deoutrora. Apesar do esforço quetem feito, o secretário municipalde Esportes, Rogério Galvão aindanão conseguiu trazer de volta ogrande público e equipes compe-titivas para os campeonatos mu-nicipais. Nossa equipe de reporta-gem entrevistou alguns esportis-tas para saber o que pode ser feitopara resgatar os grandes momen-tos do Futebol e do Futsal em nos-sa cidade, confira:

IN - O que aconteceu com onosso futsal ao longo dos anos?

Billy Batista - Nosso futsalcomeçou a morrer quando a vai-dade pessoal tomou conta do es-porte. Vários tentaram fazer dofutsal uma glória pessoal e es-queceram que o esporte se fazcom seriedade e trabalho debase. Contratações são necessá-rias sim, mas com uma base for-te e de qualidade, fato abando-nado sempre, “santo de casapode fazer milagres sim”.

Silvano Marcondes - Nossofutsal tem marcado presença nocenário regional, através de vári-as conquistas emocionantes comoa Copa TV Tem, Copa dos Campe-ões, equipes brilhando nas cida-des da nossa região e assim pordiante. Porém, creio que ainda fal-ta um incentivo maior das empre-sas em relação ao futsal profissio-nal, pois o custo é muito alto. Onível municipal está aquém do es-perado. Temos 3 ou 4 equipes queestão sempre chegando nas finaisdas competições e só.

Futebol e Futsal: Esportistas falam oque falta para resgatar os velhos tempos

Rogério Pinn - Vejo que no fut-sal houve uma queda no nível dosjogadores de Itapeva, temoscomo exemplo o último campeo-nato do Região dos Minérios etambém vemos que são os mes-mos jogadores há algum temponão tendo renovação. Acreditoque o maior incentivador deveriaser a nossa Prefeitura (prefeito)em 60% pelo menos e tambémos profissionais que estão admi-nistrando o nosso Esporte.

Gilberto Pereira (Giba) - O fut-sal tinha campeonatos longos,com equipes fortes de cidades daregião. Todos os times se prepara-vam. Quadra lotada era um pontoforte. Ao longo dos anos foi-se per-dendo o interesse das equipes edos treinadores.

Sergio Ventura Filho - Foramcontratados atletas para o timeprincipal, mas esqueceram dascategorias de base. Acabando atemporada dos profissionais,que não ganharam nada em 2012,não ficou nenhuma semente nofutsal. Precisam olhar com maiscarinho para as pessoas que tra-balham com os garotos das vi-las há muito tempo e não rece-bem nenhuma ajuda dos respon-sáveis pelo nosso esporte. Temque parar com o discurso e apos-tar na base, assim como fazemcom o judô e o karatê... Se existealguma coisa é graças ao traba-lho dos voluntários das Vilas eas Escolinhas particulares.

Fabio Oliveira - Acredito queo futsal foi um grande marco es-portivo para nossa cidade, o qualtem sido referência em toda nos-sa região. O ponto auge foi a con-quista do Vice-Campeonato Pau-lista em 2007.

Clodoaldo Maciel - Deixou deter motivação das empresas aofutsal amador e com isso timesmais competitivos. Outra coisa foia divulgação, quando tinha o pro-grama do Kiko, do Alvair e do Ben-fica na AM o público comparecia

mais nas quadras.IN - E com o nosso futebol de

campo?Billy Batista - Acho que o fu-

tebol de campo andou no mes-mo caminho do futsal e além detudo isso, não temos empresasde porte para financiar o custoalto da modalidade. Sabe-se quepara manter uma equipe de fute-bol é necessário um elenco depelo menos 25 atletas mais co-missão técnica, e pense, se nãoconseguimos manter o futsal,como manter o futebol?

Silvano Marcondes - Nossoscampeonatos municipais de fute-bol também estão com um nívelmuitíssimo abaixo de épocasatrás, onde víamos grandes jogos,empresas apostando no esporte,estádios lotados e jogadores sedestacando na região. Pouco seaproveita das equipes varzeanasdo nosso município. Em contra-partida, nosso município foi cam-peão (inédito) dos Jogos Regio-nais da modalidade, com umaequipe muito boa comandada pe-los professores Quirino e Carli-nhos, algo para se apostar aindamais nos nossos profissionais ena formação de atletas, pois esta-mos muito carentes.

Quirino Mendes - Marcus como futsal eu estou afastado já al-gum tempo, mais quanto ao fute-bol com a entrada do Rogério (Pa-pita) no comando da Secretária deEsportes posso afirmar que hou-ve uma mudança em 90%, hajavista a vitória do futebol nos Jo-gos Regionais de 2013 em Voto-rantim, em que ganhamos graçasao empenho dos atletas e princi-palmente ao apoio imediato dadireção em investir na modalida-de (futebol), em relação a materi-al e liberdade de trabalho.

Rogério Pinn - No futebol decampo também não muda muitono quesito renovação de jogado-res. Vejo hoje tendo mais campeo-natos de veteranos e os que estão

sendo realizados por associaçõesparticulares sem verba nenhumada Prefeitura, mas também vejoas pessoas cobrarem um time pro-fissional em nossa cidade e é umasituação bem difícil, pois nem es-tádio temos para isso.

Gilberto Pereira (Giba) - Ofutebol de campo tinha jogos emtodos os locais de Itapeva e paratodos os gostos. Tinham gran-des equipes de toda a região par-ticipando. Havia um incentivo,pois ao final seriam seleciona-dos atletas para compor a Sele-ção de Itapeva com divulgaçãoem rádio, jornal, etc.

Sergio Ventura Filho - Hámuito tempo que não temos umCampeonato de Futebol de Cam-po por aqui, não ajudam as equi-pes menores que sobrevivem gra-ças aos abnegados. Em outrosmunicípios, os eventos são comcusto zero para as equipes e aquiem Itapeva tudo é pago e mesmoassim, campeonatos somentecom pessoas que não têm liga-ção com a Secretaria. Mais umavez falta o trabalho de base nascomunidades em que existemcampos. Ninguém vê treinadoresda Secretaria observando os ga-rotos das periferias. Fala-se mui-to em tirar os garotos das ruas,mas na prática mesmo nada é fei-to para que isso aconteça.

Fabio Oliveira - Itapeva sem-pre teve a tradição de revelar jo-gadores para clubes profissionais,embora pouco tenha alcançadosucesso como o Julio Cesar Pi-nheiro, Careca (Dulce), Phelipe Di-arcadia, Marcelo Conte, entre ou-tros. Ficamos muito felizes coma conquista inédita do Campeo-nato nos Jogos Regionais em2013, uma conquista com todosos méritos para os meninos e oexcelente trabalho realizado pelotécnico Quirino com a Seleção deItapeva. Acredito muito nos tra-balhos realizados em Itapeva,porém ainda acho que precisamoslevar mais a sério, especializar-mos os conhecimentos para quecontinuemos trazendo títulos erevelando jogadores.

Clodoaldo Maciel – No fute-bol de campo havia os campeona-tos amador e juvenil. Tinha umaliga, com isso vários times parti-cipavam no campeonato e o joga-dor não podia ficar trocando detime durante o ano. Isso não exis-te mais e o que temos hoje é ape-nas campeonatos de veteranos,que o Júnior vem batalhando.

IN - O que seria preciso fazerpara resgatar essas modalidadesem nossa cidade?

Billy Batista - Tenho como opi-

nião pessoal que a vaidade de mui-tos deveria ser colocada de lado eque pessoas realmente ligadas aoesporte participem com responsa-bilidade e compromisso na dire-ção das modalidades. Além é cla-ro de trazer investidores para man-ter equipes fortes e comprometi-das com a cidade e sua torcida.

Silvano Marcondes - Acreditono secretário de Esportes, Rogé-rio Galvão, conheço o trabalho delee vai ajudar muito a resgatar essasmodalidades, a gerar competiçõesem que auxilia a formação de atle-tas. Criar equipes de base, futebole futsal, para competirmos noscampeonatos federados seria óti-mo. Creio que este tipo de projetoatrairia as empresas para auxiliarno desenvolvimento dos atletas.Mas, no meu ponto de vista, umaLiga para as modalidades seria algomuito bom para ajudar no desen-volvimento do esporte, tanto nabase, como nas categorias sociaise adultas da nossa cidade.

Rogério Pinn - Para resgatartemos que profissionalizar todasas nossas áreas (futebol, futsal,basquete, vôlei e etc...), pois Ita-peva precisa de incentivo físico,como exemplo eu ia aos camposcom meu pai e tinha vontade dejogar como os jogadores atuavamna época, pois tinha em quem meespelhar. Hoje em quem os jovensvão se espelhar se não temoscampeonatos descentes, não te-mos profissionais capacitados,gabaritados em cada área do es-porte e não temos apoio de nossoprefeito? Como vamos resgataro esporte em Itapeva?

Gilberto Pereira (Giba) - Pararesgatar essas modalidades emnossa cidade teríamos que fazerum calendário fixo para o Campe-onato de Campo e Futsal, a fim deas equipes se prepararem para asmodalidades. Selecionar atletasdurante e ao final dos campeona-tos para compor uma futura Sele-ção de Itapeva. Acreditar que nascategorias de base tem atletas denível. Outra sugestão seria criarseleções de veteranos, para que

possamos também ser represen-tados em amistosos, juntamentecom a categoria principal. Háequipes em Itapeva que saem jo-gar campeonatos fora, quandopoderíamos realizar esses mes-mos aqui em Itapeva.

Sergio Ventura Filho - Paramudar isso, precisamos olharpara as categorias de base, umexemplo errado foi o vôlei, en-quanto contou com os contrata-dos ganhava quase tudo e quan-do os atletas foram embora, nãoganhamos nem par ou ímpar. Ali-ás nem equipe temos mais. Con-tratar não é o ideal, nem que de-more um pouco, temos que tra-balhar os atletas que temos emnosso município. Chega de gas-tar tudo com trabalho errado, va-mos apostar nos nossos talentosou o judô não serve de exemplo?

Laerte Macedo - Fazer um se-minário com as equipes, mudaro sistema de disputa do Regiãodos Minérios, no mínimo 3 me-ses de competição, mudar siste-ma de premiação, escolinha debase, intercâmbio e valorizarmais nos atletas.

Fabio Oliveira - Acredito quetodas as agremiações de Itapevaestão se esforçando para resgataressa tradição, principalmente pelotrabalho realizado pela Secretariade Esportes, através do Papita eequipe que estão apoiando e bus-cando novas oportunidades. Mascomo disse antes, acho que todasas pessoas envolvidas na modali-dade tem que buscar conhecimen-to e especializações, pois ainda es-tamos longe da realidade dos gran-des centros e clubes. Porém, te-nho certeza que estamos evoluin-do e acredito que as novas gera-ções terão grandes oportunidadesde seguirem os sonhos de seremjogadores de futebol.

Clodoaldo Maciel – Como co-mentei deveria ser montada umaLiga tanto de futsal como futebolde campo. A Prefeitura apoiando ecom a participação de pessoas sé-rias no comando certamente ha-veria sucesso.

2014, atleta que tem as seguin-tes características: rápido, deboa movimentação e finalizacom os dois pés.

O Pulo do Gato Futsal con-ta com os patrocínios da Um-bro, Wizard, SANASA, CPN En-genharia, Cunzolo Locadora deGuindastes, GS+AD Arquite-tura, CDE, e FIEC. Com o apoiodas Faculdades AnhangueraEducacional, Academias IronCompany e Academia CorpoIntegrad.

Quirino Mendes Gilberto Pereira (Giba) Laerte Macedo

Billy Batista Silvano Marcondes Rogério Pinn

Clodoaldo Maciel Fabio Oliveira

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10 de janeiro de 2014 3D

Atletas do Sub-13 da esco-linha de Futebol Apren-diz – EFA estão na mira

de dois importantes clubes bra-sileiros, sendo o Coritiba doParaná e a Ponte Preta de SãoPaulo.

Após estreitar laços entre osclubes e a Escolinha, o Coritibairá fazer testes com o goleiroRamon. Já no dia 27, tanto Ra-mon, como o zagueiro Luan irãose apresentar à Ponte Preta,onde ficarão alojados por algunsdias. O atacante Itamar é outroque fará teste na Ponte, mas ain-da sem data definida.

Em entrevista à nossa equi-pe de reportagem, o professorGilberto Pereira, o Giba, falousobre estes testes e o futuro dosatletas, confira:

IN – No final do ano passadovocês fizeram um amistosocom grandes clubes. Qual foi oresultado?

Giba – Sim fizemos amis-tosos com o Coritiba e a PontePreta na categoria Sub-13 e oresultado estreitou os conta-

Clubes brasileiros estão deolho em três atletas itapevenses

tos com a Escola de FutebolAprendiz - EFA, através dos pro-fessores Queiroz e Giba. O re-sultado foi positivo, pois a de-dicação e o trabalho que reali-zamos constantemente na EFAapareceu nestes amistosos,mostrando que podemos com-petir de igual para igual comequipes profissionais.

IN – Eles gostaram de algumatleta?

Giba – No Coritiba foi apro-vado o goleiro Ramon e na Pon-te Preta o Ramon, o Luan e oItamar.

IN – Qual a novidade paraeste ano?

Giba – A novidade é que oCoritiba já entrou em contatotelefônico informando que apósa Copa São Paulo de Futebol Ju-nior retorna para definir a datapara o alojamento. E a outranovidade é que dia 27 já estáagendado na Ponte Preta o alo-jamento do Ramon (Goleiro) eLuan (Zagueiro), quanto ao ata-cante Itamar ficaremos noaguardo. Nós professores esta-

remos acompanhando os atle-tas para a apresentação.

IN – Qual a expectativa quan-to a esse teste?

Giba – As expectativas sãoas melhores possíveis, pois emconversa com o técnico da Pon-te Preta Ramon, além de ter es-tatura o zagueiro Luan tem qua-lidade que poucos sabem sairjogando.

IN – O que significa para aescolinha poder proporcionareste pequeno sonho a essesmeninos?

Giba – O significado para aEscola de Futebol Aprendiz - EFA éa gratificação de um trabalho rea-lizado e a dedicação destes atle-tas. Não prometemos a nenhumaluno ser um craque, mas sim se-rem futuros homens com respon-sabilidade e trabalho em equipe.

IN – A escolinha pretendeinvestir em mais testes comoestes?

Giba – Os professores Gibae Queiroz já estão em contatocom outras equipes para fazeramistosos. Estamos investindo

em mais testes com a certezade aprovar mais atletas poronde passarmos.

IN – Gostaria de acrescen-

tar algo?Giba – Dizer que as portas

estão abertas para atletas quequiserem participar da Escola

de Futebol Aprendiz – EFA e quetemos materiais para desenvol-vimento e fundamentos especí-ficos, basta comparecer.

Com a presença do treina-dor de futebol escocêsAllan Martin, que vive

em Londres na Inglaterra teveinício nesta segunda-feira(06), a 4ª Clínica de Futebol In-ternacional.

Realizado pelo professor Fa-bio Oliveira, a Clínica ofereceuma oportunidade incrível paraos garotos de Itapeva e regiãode, além da troca cultural eaprendizado em outra língua,passarem uma semana sob trei-namentos com treinadores es-trangeiros trazendo toda a ex-periência e metodologia inter-nacional.

Allan já esteve em Itapeva eparticipou das três edições an-teriores e hoje ele trabalha coma equipe Welling United emLondres.

Os treinamentos acontecemno Arena FUT, localizado na saí-da de Itapeva para Ribeirão Bran-co próximo ao Colégio Objeti-vo como nos contou em entre-vista o professor Fabio, confira:

IN – Quais são as expectati-vas para esses garotos?

Fabinho - Estamos dandomais um passo e realizandoum projeto iniciado há cincoanos. O Allan está vindo esteano para a quarta Clínica deFutebol Internacional com

Teve início a 4ª Clínica de Futebol

toda a experiência, além dotrabalho que ele realiza den-tro da Inglaterra. As expecta-tivas são as melhores pelofato dele trazer essa experi-

ência e das crianças se anima-rem. As pessoas sempre elo-giam o evento e isso é o re-sultado positivo que eles de-mostram, contatando que foi

bem realizado, que gostarame que temos que seguir comesse projeto.

IN – Que data teve início equando será o término dessaClínica?

Fabinho – Começamos nodia 06 e vamos até o dia 10, éaberto para todas as criançasde Itapeva e região participa-rem. Elas podem treinar todosos dias da semana de segundaa sexta e de acordo com a fai-xa etária tem um determina-do horário.

IN – Como os interessadosdevem se inscrever para a pró-xima Clínica?

Fabinho – Para todos quegostaram e perderam a oportu-nidade de participar nesta sema-na, que fiquem sempre ligados,nós estamos noticiando atravésda mídia. A expectativa paraesse ano é ainda ter mais umevento internacional, porém ésurpresa e temos que aguardarmaiores informações.

O treinador escocês tam-bém falou sobre mais uma par-ticipação neste evento:

IN – Como você se preparoupara a Clínica deste ano?

Allan – Dessa vez queriamostrar um estilo diferente. Euqueria pegar alguma coisa daInglaterra e da Escócia e mos-

trar para eles. No ano passadoeu vi que eles têm muita qua-lidade para chutar a bola e gos-taria que pensassem diferentee com mais criatividade. Fazercom que eles tenham decisõespara o bem deles mesmos, fa-zendo jogos de raciocínio,pensando a jogada mais rapi-damente.

IN – Há muita diferença en-tre o futebol da Inglaterra e ofutebol do Brasil?

Allan – Eu acho que no Bra-sil os jogadores querem atacarmuito rápido, e na Inglaterra osjogadores vão com mais calma.Prefiro a mentalidade do Brasilpor isso, porque fazem um jogo

mais bonito. Eu tenho tentadofazer a mesma coisa, mas preci-so de tempo, porque a mentali-dade ainda é nova e tento cui-dar sempre com muita cautela,porque não queremos fazer umacoisa errada. Aqui eles têm mui-ta qualidade com a bola e jogamcom mais tática.

IN – Qual é a dica que vocêdeixa para esses garotos?

Allan – Eu quero para elessempre coisas novas, que nãotenham medo de fazer algumacoisa errada, que treinem to-das as posições e não somen-te uma, e aproveite para ex-pressarem sempre o que elestêm sem medo.

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