JORNAL INTERESSANTE - EDIÇÃO 20 - AGOSTO DE 2011

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    Produo de biodiesel noNoroeste no saiu do papel

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    Editorial

    A democracia o pior regime, exceto todos os outros.

    afirmou Winston Churchill (1874-1965), primeiro-ministroingls e tambm um dos financiadores da Segunda GuerraMundial. Se at mesmo Churchill que para os mais radi-cais to assassino quanto Rittler afirmou ser a demo-cracia um sistema poltico falvel; pois bem, portanto, noser Lula ou muito menos FHC que ir nos convencer docontrrio.

    Uma democracia, todos ns sabemos, se faz com par-ticipao popular. A etimologia da palavra democracia bastante gasta pelos polticos e pelos alunos que iniciamnas faculdades remete a poder do e para o povo. Demo-cracia um sistema poltico designado ao povo e para ele.Isto democracia, sem tirar nem por.

    O Brasil e a maioria dos pases explorados tanto emsua mo de obra quanto em seus recursos naturais estolonge de sentir o prazer de pertencer, de fato, a um governodemocrtico de direito. Se temos como cidados agrados

    e afagos por parte de nossos representantes, esses so parao povo manter-se vivo e, portanto, trabalhando para mant-los no poder, ou ento, se preferir, os representado.

    Enfim, chega-se concluso de que a democracia no o governo do (para) povo, mas sim, o povo do (para) go-verno. E esta demasiada representao democrtica nuncadeixou de ser integralmente Representativa para ser Parti-cipativa.

    A comear pela reportagem de capa que diz a respei-to da decepo dos pequenos agricultores e assentados doNoroeste com a estatal Petrobras Biodiesel. A reportagemconversou com assentados, que chegaram a produzir olea-ginosas para estatal e perderam toda produo. A Petrobrasdiz que no sabia da produo.

    Ainda no Noroeste, desacreditado com o poder pblico,o presidente da Central de Associaes de Bairros de Para-catu fala da marcha que est sendo organizada para setem-bro, em prol das reivindicaes da populao paracatuensecom relao explorao de minrio feita na cidade pelaKinross, empresa multinacional canadense.

    Da cidade de Buritis trouxemos dois programas volta-dos ao fomento da agricultura familiar o PAA e PNAE.Os programas geram renda s famlias dos pequenos pro-dutores e contribui para aumentar a qualidade da merendaescolar.

    Interrompemos a srie de reportagem, pela falta de res-postas por parte da Secretaria Municipal de Sade, a qualo Hospital Municipal subordinado. At o fechamento daedio, a secretaria no respondeu ao INTERESSANTE.

    Nossa entrevista do ms com o secretrio nacional daSecretria Nacional de Programas Urbanos, Norman Oli-veira, que falou dos requisitos bsicos para um municpioconseguir seu desenvolvimento de forma sustentvel.

    Mais uma vez a natureza nos surpreende. Seu Elias foia bola da vez. Pai de 62 filhos, ele a nossa personalidade.

    A proeza deste senhor para conseguir criar seus filhos estescrita na editoria de Cultura.

    As conquistas e as frustraes relatadas nesta edioprovam que a Democracia a verdadeira, no esta que hojetemos est longe de chegar sua idealizao.

    Assim, o explorado, o usurpado, o desrespeitado cida-do do Estado democrtico de direito no tem maistempo a perder; ele toma sua prpria providncia ao dizerque no acredita mais em discursos. Por isto, as popula-es j perceberam e (entenderam) ser necessrio ir, e nos pensar em ir. O povo j percebeu que o fundamental(vital) participar, e no s, representar, ou ser repre-sentado. Porque quando participamos, compartilhamos,respeitamos e aprendemos. Ao contrrio, de quando so-mos representados, onde apenas assistimos, aplaudimos e,quando possvel, comentamos sobre as decises tomadaspor aqueles que nos representam.

    Portanto, a necessidade de sentir-se vivo, inserido, ati-vo e atinado comum para aqueles que se dizem ser: seresvivos.

    Por isto, chegaremos l.

    Onde tem abelha,ormia ome sal

    Charge

    2.Opno.Agosto de 2011

    porHenrique Hiroshi de Melo AsanomeBacharel em Direito

    >>Artigo

    Judazao do Dreto Sade

    DIRETOR GERAL: Danny Doo T. Santana, (38) 9981-7256, [email protected] | REDAO E REPORTAGEM: Maros Antono Padha, (38) 9826-6882,[email protected] | DEPARTAMENTO COMERCIAL: Prsa Marques, (38) 9940-5269, [email protected]

    ExpedienteExpediente

    EDiTADO PEl A AgNciA g8 cOMUNicAO lTDA | cNPJ: 09.467.920/0001-99

    Endereo para corrspondncia: Rua Celina Lisboa Frederico, 64 - Sala 304 - Centro - CEP 38610-000 - Una - Minas Gerais | E-mail: [email protected]

    Artigos publicidados e anncios so de responsabilidade dos autores e, necessariamente, no expressam a opinio do INTERESSANTE.

    O Direito Sade previsto na Constituio Federal de

    forma universal. Assim, um direito social fundamentalconcedido a todas as pessoas. A aplicao do direito sade

    imediata, conforme prev o pargrafo 1 do artigo 5 da

    Constituio Federal.

    Tal armao ainda pode ser extrada do artigo 196 dareferida Carta Magna: A sade direito de todos e dever

    Estado, garantindo mediante polticas sociais e econmicasque visem reduo do risco de doenas e de outros agravos

    e ao acesso universal igualitrio s aes e servios para sua

    promoo e recuperao.

    O que pouca gente sabe que o artigo acima exposto setrata de uma norma dirigente/programtica. Tais normas

    orientam os rumos da administrao pblica (rgos de

    governo que exerce funo poltica e rgos e pessoas jurdi-cas que exercem funo administrativa). Esses rumos criamum programa de ao obrigatria estabelecendo uma obriga-

    o de resultado e no apenas de meio. Exemplo: o Estadocria as metas a serem cumpridas e no as formas de cumpri-las.

    Alm disso, cabe enfatizar que esses objetivos esto previs -tos no artigo 3 da Constituio Federal: Constituem objetivosfundamentais da Repblica Federativa do Brasil: IV promo-

    ver o bem de todos, sem preconceito de origem, raa, sexo, cor,idade e quaisquer outras formas de discriminalizao.

    Para que o acesso sade fosse possvel, criou-se o Sistema

    nico de Sade (SUS), regulamentado pelas Leis 8.080/90 e8.142/90, nanciado pelos tributos pagos pela populao. Analidade do SUS tornar universal a assistncia sade e oatendimento pblico a qualquer cidado, oferecendo tratamen-

    tos e medicamentos de forma gratuita.

    Diante da omisso ou ineccia do Estado na prestao daassistncia sade, surge um fenmeno nomeado de Judicia-lizao do Direito Sade, que resume-se na provocao e

    atuao do Poder Judicirio em prol da efetivao do Direito Sade, ou seja, o juiz no age por iniciativa prpria, h a neces-sidade de ser provocado/acionado, conforme as regras proces-

    suais para que ele possa conceder a tutela/amparo/defesa do

    direito sade.

    O direito sade est inserido em um mnimo existencial pressuposto para uma existncia digna. Nesse contextoo judicirio provocado para a realizao de tratamentosmdicos e fornecimento de medicamentos inclusive os que

    demandam altos custos. Cabe ao estado-juiz amparar o Direito

    Sade e a administrao pblica (federal, estadual, distritale municipal) cumprirem a deciso. S assim sero dados osprimeiros passos rumo efetivao de tal direito.

    CANOTILHO, J. J. Gomes. Curso de direitos constitucional e teoria da constituio. 4. ed. Coimbra: Almedina. 1997

    porCarlos Lima (*)

    >>Artigo

    cero: Um nmo quase nvsveDe repente senti um corte na orelha e tive a certeza deque tinha me ferido com a linha que preparava para fazer

    voar o brinquedo dos meus sonhos. Esta uma das amargaslembranas de quando era menino e soltava pipa pelas ruas

    e terrenos baldios l de minha terra natal, Guanambi, noSudoeste da Bahia.

    No seria uma atitude sensata ocultar que eu e meusamigos participvamos da brincadeira perigosa em que

    moamos o vidro, muitas vezes resultante do descarte delmpadas uorescentes, e aplicvamos-lhe com cola na linhautilizada para empinarmos pipas e no meio da diverso, cort-

    vamos as linhas de outras que conosco disputavam o cu.Essa era e a moda, pois antes a brincadeira realizava-se

    apenas com bons ventos e acrobacias incrveis, mas noutrostempos o passatempo tomara um ar competitivo e ganharapropores tais que passara a ser um risco para a segurana

    das pessoas, especialmente para motociclistas e ciclistas, para

    quem uma linha com cerol pode custar a prpria vida.

    L pelos idos de 1987, o temvel cerol, uma misturacortante feita de vidro triturado e cola, espalhara-se pelascapitais brasileiras, para posteriormente, alcanar tambm as

    cidades do interior. Era o m de uma poca em que soltar pipaera uma diverso sadia e que no trazia prejuzos para os quedela no participavam.

    H pouco tempo, o Brasil assistiu ao trgico desfechoda brincadeira que tem a linha cortante como dispositivo deataque dos pipeiros: Um policial militar, de 25 anos, que trafe-gava de moto pelas ruas de So Paulo, sem a antena protetora,

    tivera o pescoo cortado por uma linha com cerol e morrera acaminho do hospital.

    A pipa ou raia ou papagaio, como chamado o brinquedoacessvel grande maioria da populao (e no so s s crian-as, que dele gostam), principalmente pelo baixo custo de suafeitura, agora visto como um perigo, haja vista que sua estru-tura traz consigo um inimigo quase invisvel, o cerol.

    S para lembrar, o uso do cerol para empinar pipa costuma

    ser tratado pela polcia como crime, pois o seu usurio incorrena infrao de perigo para a vida ou a sade de outrem,

    conforme prev o artigo 132 do Cdigo Penal.

    (*) Carlos Lima graduado em Arquivologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBa), Ps-Graduado em Oracle,Java e Gerncia de Projetos, consultor em organizao de arquivos e memria empresarial e exerce o cargo deCoordenador do Arquivo Pblico Municipal de Paracatu.

    TELEFAX: (38) 3676-3882W W W . P O R T A L I N T E R E S S A N T E . C O M . B R

    TIRAGEM: 10.000 exempares | Periodicidade: Mensa | Distribuio: gratutaCirculao: Una, Paraatu, Burts, Arnos, Brasnda, Bonfnpos de Mnas, Rahnho, cabeera grande, Natanda, Uruua e Uruana de Mnas

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    O Noroeste

    Agosto de 2011.O Noroeste. 3

    MPF denunia preeitode Buritis por alta de

    ompetitividade em liitaoSegundo o Ministrio Pblico Federal, o preeito no abriuprocesso licitatrio para receber convnio no valor de R$ 4milhes; a empresa ganhadora no teve concorrente

    OMinistrio Pbli-co Federal (MPF)apresentou de-nncia contra

    o prefeito da cidade deBuritis, Keny Soares Ro-

    drigues (PDT). Segundoo MPF, o prefeito feriu oartigo 90 da lei 8.666/93ao ter frustrado a compe-titividade de contrataode obras pblicas com ofim de obter proveito paraterceiros.

    Na edio passada, oINTERESSANTE reportoua situao dos moradoresdo bairro Cana, em Bu-

    ritis. O bairro possui umaquadra esportiva cobertaque no pode ser utiliza-da pela populao, porqueuma empresa privada aempresa Nova utiliza sua

    estrutura para construirmanilhas.Na ocasio a prefeitura,

    em nota, respondeu queo contrato com a empresapermitia que a mesma uti-lizasse do espao.

    Porm o MPF achou ir-regularidades no processolicitatrio, que permitiu aempresa Nova ser a em-presa vencedora do conv-

    nio milionrio do governofederal.

    A frustrao,segundo MPF

    Tudo teria comeado,

    segundo a denncia, quan-do em 2008 a prefeitura pormeio de convnio firmadocom o Ministrio da Inte-grao Nacional (MIN), novalor de R$ 4 milhes, noexigiu o que presa o artigo90 da lei 8.666/93, ou seja,a necessidade de compe-tio na hora do processolicitatrio.

    Segundo a lei de licita-o e contratos, somenteseria dispensvel a novalicitao se as obras doconvnio em questo jestivessem previstas no

    convnio anterior, afirmao MPF.Este convnio ante-

    rior foi firmado em 2002,

    quando a mesma empresavenceu a licitao. Assim,o vencedor, afirma o MPF,recebeu livre de qualquerprocesso seletivo, umcontrato de construo de

    obras pblicas de elevadovalor, sem ter conhecimen-to especfico de sua capa-cidade.

    A denncia foi encami-nhada ao Tribunal Regio-nal Federal da 1 Regio(TRF1).

    PrefeituraEm entrevista cedida

    ao correspondente do IN-TERESSANTE em Buritis,Luan Cordeiro, o advoga-do da prefeitura RinaldoFaria afirmou que todoprocesso feito na atu-

    al gesto com relao aoconvnio firmado com oMinistrio da IntegraoNacional foi realizado

    O prefeito Keny Soares Rodrigues foi denunciado pelo MPF

    por ter frustrado o processo de licitao de obras para aconstruo de manilhas de gua pluvial

    somente seria dispensvel a novalicitao se as obras do convnio em

    questo j estivessem previstas noconvnio anteriorAfrmao do MPF, seundo a lei de liitao e ontratos

    todo processo eito na atual gestocom relao ao convnio oi

    realizado dentro da regularidade,dentro da licitudeAfrmao do advoado da preeitura Rinaldo Faria

    dentro da regularidade,dentro da licitude.

    Conforme salientou oadvogado, aps a dennciado MPF o prefeito aguar-da a acusao para se de-fender com documentosque atestam a lisura de suaconduta e o seu (prefeito)

    comportamento com a lei,afirmou.

    O advogado acreditaque a denncia vai com-provar um fim, que segun-do ele, j existe. que aclareza na atuao e a for-ma licita de agir do atualgestor, defende.

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    4.O Noroeste.Agosto de 2011

    Projeto da Petrobras para produziroleainosas no Noroeste deepiona

    ariultores e assentadosOs agricultores fcaram desacreditados depois que os tcnicos da empresa estiveram em Paracatu com propostas

    que no oram cumpridas; alguns produtores chegaram a plantar e perder toda produo de mamona

    No comeo do segun-do semestre de 2010,tcnicos da Petrobrasestiveram em Paraca-

    tu para apresentar o progra-ma de produo de biodiesel

    da Petrobras Biocombustvel,que uma subsidiria in-tegral e tem como objetivo,desenvolver e gerir projetosde produo de biodiesel eetanol. Sua refinaria est lo-calizada na cidade de MontesClaros, no Norte de Minas.

    Este fato foi noticiadopelo INTERESSANTE, na11 edio, em novembro de2010.

    Reunidos com rgos,como o Sindicato dos Traba-lhadores Rurais de Paracatue a Cooperativa Mista dosAssentados e AgricultoresFamiliares do Noroeste de

    Minas (Cooperfan), os tcni-cos da subsidiria foram en-fticos sobre o programa: ofe-receram assistncia tcnicaaos produtores, transporte,sacaria e compra do produto

    (oleaginosas).Como a maioria dos agri-cultores familiares, sejamassentados ou tradicionais,sofrem com a falta de umareforma agrria integral no

    pas e incentivos, como linhade crditos e assistncia tc-nica, a produo de biodie-sel apoiada por uma estataldo peso da Petrobras, seria oideal.

    Mas, um ano aps a vin-da dos tcnicos em Paracatu,nada foi feito, toda propostada apresentao no foi con-cretizada.

    O INTERESSANTE este-

    ve em Paracatu, onde conver-sou com pessoas que partici-param das reunies onde sediscutiu a introduo da pro-duo de biodiesel na regio.

    AgricultoresdecepcionadosDe acordo com a Petro-

    bras Biocombustvel, seuprograma de suprimentoagrcola para a produo de

    biodiesel, mantm parceriacom cerca de 60 mil agri-cultores familiares em noveestados brasileiros. O nme-ro de agricultores familiaresque participam do projeto de-

    monstra que ele pertinentee propcio ao produtor rural.Roberto Ribeiro de Oli-

    veira, presidente da Cooper-fan, no teme em afirmarque eles (agricultores) esto

    preparados para participar.Conforme ele explica, algunsentraves impediram que oprograma de biodiesel fos-se implantado no Noroeste.Exemplo foi a exigncia de

    cinco anos de funcionamentoda cooperativa, para que elapudesse receber assistnciatcnica (fundamental paraqualquer trabalho produti-vo). O produtor que vai co-mear uma produo comoesta, precisa mesmo de re-cursos. Mesmo que no sejadinheiro, mas que seja adu-bo, calcrio, preparo do solopara o plantio, etc, afirma opresidente.

    O Noroeste est no ca-minho, acredita Oliveira. Anossa regio propcia paraa produo de biodiesel. Te-mos muita mo-de-obra etem muito agricultor familiar

    Joo Arajo mostra onde plantou seu dois hectares de mamona; a produo se perdeu devido no ter para quem vender a oleaginosa

    Acreditamos no programa, s no acreditamos naembolao. Agora, se vier aqui para trabalhar o

    programa, ns estamos de braos abertos esperandoe encararemos isto junto aos trabalhadores

    Adelino Rodriues, presidente do Sindiato dos Trabalhadores Rurais de Paraatu

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    Agosto de 2011.O Noroeste. 5

    Curta

    O secretrio municipal de sade, Eurpides Tobias, deve ser in-

    timado a depor na Comisso Parlamentar de Inqurito (CPI),instaurada na Cmara Municipal de Vereadores de Paracatu,

    para apurar a morte da menina Thain Bezerra de Oliveira, de

    7 anos de idade. A CPI ainda vai confrma a data e a hora do

    depoimento.

    A CPI investiga a possibilidade de Thain ter morrido por um

    erro tcnico nas tubulaes de oxignio do hospital. Ao invs

    de oxignio, ela pode ter inalado ar comprimido.

    Em entrevista ao INTERESSANTE, o relator da CPI, o vereador

    Vnio Ferreira (PT), disse que as investigaes esto pros-

    seguindo dentro do esperado. Com muita seriedade, com

    transparncia e imparcialidade para que o resultado seja o

    mais justo possvel, afrma o vereador.

    De acordo com ele, no ltimo dia (9), comearam a ser intima-

    dos, profssionais que trabalham no hospital, como mdicos e

    auxiliares.

    ContextoA sociedade tem colaborado muito com as apuraes nos

    dando muitas inormaes, o Ministrio Pblico est colabo-

    rando, a Polcia Civil colaborou com os relatrios, e tambm

    j temos o laudo com o resultado da exumao do cadver,

    diz Vnio ao se reerir sobre o andamento das investigaes.

    Esta a terceira CPI promovida pela Cmara de Paracatu, em

    prol da melhoria da sade pblica do municpio. Nas outras

    duas CPIs, de acordo com Vnio, os resultados constataram

    irregularidades no sistema de sade pblica. Os resultados

    oram entregues o poder judicirio sobre a suspeita de im-

    probabilidade administrativa.

    CPI deve intimar secretrio municipalde sade de Paracatu para falarsobre possveis falhas na tubulaode oxignio do hospital municipal

    tradicional que tem interesse.E mais, temos muitos assen-tamentos de reforma agrriaque esto com as terras pre-cisando de investimentos,pontua.

    De acordo com o presi-dente do Sindicato dos Tra-balhadores Rurais de Paraca-tu, Adelino Jos Rodrigues,tudo que foi apresentadopelos tcnicos no passou dediscurso.

    Porque se voc vier meperguntar, eu vou te dizer averdade. Eu no vou dizerque a Petrobras isto, queo biodiesel aquilo, e quemamona tal. Ento, no co-nheo biodiesel porque eles(tcnicos) vieram aqui s ofe-recer, afirma Rodrigues.

    Ainda de acordo com opresidente do sindicato, casoa Petrobras queira introduzira produo de oleaginosasem Paracatu, especificamen-te, vai ter que primeiro re-conquistar os agricultoresque esto descrentes com aestatal.

    Acreditamos no progra-

    ma, s no acreditamos naembolao. Agora, se vieraqui para trabalhar o progra-ma, ns estamos de braosabertos esperando e encara-remos isto junto aos traba-lhadores, explica Rodriguesque tambm salientou quea Petrobras tem que vir noapresentar o programa, masexecutar. Porque ns j escu-tamos muita conversa e nadaaconteceu.

    O presidente do sindicatotambm informou que o de-bate a respeito da produode biodiesel no Noroeste,acontece desde 2007.

    Sem medo de trabalharDois hectares de mamo-

    na plantada, extenso paraos 4 kg de sementes que JooArajo tinha. Joo assenta-do e posseiro de um lote de37 hectares adquirido em1999. Ele foi um dos poucosque plantou e colheu a pro-duo de mamona. Com umaplantadeira de mo, ele, so-zinho, plantou e colheu todaproduo. Mesmo sem expe-

    rincia, conseguiu concluiro processo. Eu trazia numabacia os cachos de mamonapara secar. Mas depois foi(produo) perdendo e noserviu para mais nada, lem-bra. O assentado diz que des-sa colheita chegou a retiraralgumas sementes. Mas noadiantava plantar, no tinhapara quem vender.

    Cansado de perder suasprodues, o assentadoEvaldo Jos Rodrigues daSilva, 42, morador do Pro-jeto de Assentamento (P.A.)Santa Rosa onde tambmmora Joo Arajo explicouque s no perdeu a produ-o de mamona e girassol,porque no plantou todasas sementes doadas. Minhamulher comeou a plantar,mas depois no sei, no deucerto, diz.

    PetrobrasPor telefone, o gerente

    do setor de suprimento daPetrobras Biocombustvel(plo Montes Claros), Nel-son Orasmo Filho, diz que

    a produo dos agricultoresno foi comprada pela esta-tal, porque nenhum contratofoi firmado com as coopera-tivas locais. Se as coopera-tivas estiverem dentro dasnormas, ou seja, com a do-cumentao legalizada, atade fundao, estatuto social,no h por que no apoiar-mos a produo na regio,afirma o gerente.

    Nelson explica, que aPetrobras oferece a todo pro-dutores de oleaginosas osseguintes itens: sementes,assistncia tcnica, comprae transporte da produo ata esmagara final. S que paraobter assistncia tcnica, ascooperativas precisam pos-suir no mnimo cinco anosde funcionamento, confor-me exigncia do Ministriodo Desenvolvimento Social(MDS).

    Sobre o futuro da produ-o na regio, Nelson diz: preciso que os interessadosentrem em contato com aempresa (Petrobras), pois nsno esquecemos da regio.

    A nossa regio propcia para a produo de biodiesel. Temosmuita mo-de-obra e tem muito agricultor familiar tradicional que

    tem interesse. E mais, temos muitos assentamentos de reformaagrria que esto com as terras precisando de investimentos

    Roberto Oliveira, presidente da cooperan

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    6.O Noroeste.Agosto de 2011

    Morador de bairro prximo a mineradora contempla a interveno no Moro do Ouro, de onde a multinacional Kinross extrai o metal precioso

    Mobilizao visa paralisar a BR-040em protesto ontra Kinross

    A marcha marcada para setembro, seu objetivo ir at os portes da empresa onde ser apresentada uma pauta dereivindicaes; se a populao no or atendida, segundo organizador, eles podero paralisar as atividades da mineradora

    8.O Noroeste .Maro/Abril de 2011

    T

    odososdias s16h,os

    moradoresdobairroAltodaColina,emParacatu,presenciamuma cena,que jsetornoubastantecorriqueira,quesosexploses,feita pelaempresa canadense Kinross,emsuaprticadeextraodoouro.Deacordocomosmora-dores,asexplosescausam ra-chadurasetrincasnas paredesdascasas.Os moradoresen-trevistadostambmreclamamdobarulho, provocadopelosmaquinriosdamineradora, edeumapoeira,decorbranca,queparaalgunsmoradores,acausadorade algumasdoen-as.

    O b a irro A lt o da C olinapossui 298casas.De acordocomo presidentedaassocia-ode bairro,ManoelMartinsGonalves, todascasas, temalgumtipode rachadura. Opres ide n te f a lo u q ue u maempresa j esteveno bairro

    vistoriandoascasas.Mas,ele

    afirma,Deacordocom presidente,obairronosabemaiso quefazer. Estamospedindoso-corro,afirmaele,quevriasvezes,jrecorreuao poderp-blico.Eujprocureiaprefei-tura,j procureia CmaradeVereadores,masnada,atago-ra,foifeito, destacaMartins.

    ContextoSegundoa donade casa,

    Sebastiana Pereira da Silva,queh29anosresidenobair-ro,todassrachadurasetrin-cas,queapareceram emsuacasa,aconteceramdepois quemineradoracomeousuas ex-ploses.Aprimeiracasaqueeumoreiaqui,antesda empre-sachegar,era feitadeareiaeadobe,e, nunca,sofremcomnenhuma rachadura.Agora,parafazermosumacasa,nsusamos cimento,areia, usa-

    Na audincia pblica,realizadanoltimodia17,ocorridana Cmara

    Municipalde VereadoresdeParacatu,cujotemafoiextra-ode minrio,que acontecenomunicpio,a antroplogaeprofessorada UniversidadedeBraslia(UNB),RosngelaRi-beiroCorra,faloucomexclu-sividadeao INTERESSANTE.

    Aprofessoraquefoiaplau-dida,durantesuafalanaaudi-ncia,afirma quedesconhe-ceo estudo epidemiolgico,queserfeito pelaPrefeituradeParacatu.E, tambmdisseque aspessoas (populao)estoquerendo soluesprti-caseno teoriasideolgicas.

    Segundo Corra, audin-

    Bairro Alto da Colina pede socorroMoradoresdo bairro acusamamineradora canadenseKinrossde sera causadoradosproblemas;ns estamospedindo socorro,dizmoradores

    Antroploga da UnB no acredita em estudossobre o arsnio feitos somente no Brasil

    AcasadeMarcone,quemnemfoiconcluda,japresentarachaduras

    mostudoqueum pobreusaparafazerumacasadecente,mas,infelizmente,elas estoindotudo,porguaabaixo,analisaSilva.

    Deacordocomamorado-ra,ela tevequereformasuacasa,com dinheiroprprio,paraqueela nodesabesse.Nacasada moradora,alm dasparedes,o chotambmestrachado.

    O aposentado e moradordobairro,RuiTeixeiraAra-

    jo,quehdezanosresidenolocal,contaque suacasafoiconstrudadentrodospadresmodernos,da engenharia ci-vil,e, mesmoassim,apresentarachadurasetrincas.

    A s itu a o do mo ra dorMarconePereirada Cruz,nodiferente.Ele,quenembemterminoua construodesuacasa,ejpercebetrincas,nasparedesda futuraresidncia.Eleestindignadocomasitu-ao,pois,comoelecolocou,

    eletrabalhadorequerape-nasviver,noseucanto,semmedode sofre umacidente,dentrodeminha prpriacasaacentua.

    Deacordocom opresiden-tedaassociao,almdoAltodaColina,maisdoisbairros,oAmoreirasIIeo BelaVistaII,tambmsofremcomos mes-mosproblemas.

    PoeiraedoenaAs exploses acontecem,

    Eujprocureiaprefeitura,jprocureia CmaradeVereadores,

    masnada,atagora,foifeitoManoelMartinsGonalves,

    presidentedaassociaode bairro

    noperododatarde,masdu-ranteamadrugada,osmorado-resdoAlto daColina,afirmamqueo barulhodomaquinrio,insuportvel.a noitetoda.Agentequaseno conseguedormir,conta moradoraMa-riaIlda.

    Osmoradorestambmfa-laramdapoeira, decorbranca,queassentasobre osmveisdascasase,contaminao ar.AmoradoraSebastiana Pereira,contouquesuafilha,ficou do-ente,porcausa dapoeira. Elapegouumalergia,daeua le-veinomdico,e elefalouqueelaestavacom umaespciedesarna,lembra.Segundo ela,foidevido poeirabrancaquesuafilha adoeceu.

    PrefeituraOsecretriode obras,Luis

    Carlos Adjunto,disseque a

    populaodobairrodo AltodaColina,noentroucom opedidode fiscalizao,duran-teasua gestonaSecretariadeObras,e,por isto,asecretarianotemconhecimentodofato.Agora,casoa populaofaao pedido nasecretaria,ime-diatamentea secretariafaravistoriadascasas,afirmouosecretrio.

    Nsprocuramosa Secre-tariaMunicipaldeMeioAm-biente, para explicar sobrea possvelpoluiosonoraeatmosfrica,masat ofecha-mentoda edio,noobtive-mosrespostas.

    MineradoraKinrossPormeiodenota,amine-

    radoracanadenseKinross, es-clareceu que representantesdobairroAltodaColinapar-ticipamdoprocessoe acompa-

    nhamosresultados dosnveisdevibrao,rudoepoeira.Ogrupodiscuteeprope,men-salmente,melhoriasem rela-oa aspectosambientaisesociais,afirmaa empresa.

    A mine rado ra t a mb mafirmouqueos resultadosdomonitoramentoapontamvalo-restrsvezesinferioraolimi-tedaAssociaoBrasileiradeNormasTcnicas(ABNT),quede15mm/s.

    Comrelao a poeira,amineradora dizpossuir umamplo sistema de monito-ramento,e que,este,contacomuma sriede medidascomoaasperso deguaporcaminhes-pipa,em viasdeacesso e a aplicaoemta-ludese praasdo RT9umpolmero(instrumento) utili-zadopara aglomeraraspart-culasfinas.

    Aempresano temumaresponsabilidadesocial,porquesea tivesse,acomunidade aceitariasuapresena,e isto,noexiste

    RonglaRibiroCorra,anroplogaproforada

    UnivridaddBralia(UnB), falacomxcluividadaoI NteRessANte

    ciaspblicassempresoposi-tivas,pelofatodedaroportu-nidadespessoas,afalarem,ese posicionarem.Justamente,poristo,eladestaca,que den-trodo contexto deParacatu,onde,a empresamineradora,canadense, Kinross, aparece,comoumaempresa,irrespon-svel.

    Aempresanotem umaresponsabilidadesocial,por-queseativesse,acomunidadeaceitariasuapresena,e isto,noexiste.Existeocontrrio,ou seja, umaangstiamuitograndeda populao,frisaaprofessora.

    O exameepidemiolgicoqueser feitopela prefeitu-

    ra,paracomprovara possvelcontaminao da populao,porarsnio,nomuito bemvistapela antroploga.

    Segundo ela,estudossoestudos cientficose, porestemotivo,existemalgumasetapaseexigncias,que devemserseguidas,porque,seno,oestudoacabaficando limitado.

    Naopinio daantroploga,oestudono terumresulta-doconfivel,pelofato,denoserum estudo multidiscipli-nar (envolver diversas reasdoconhecimento),nem inte-rinstitucional (envolver vriasinstituiesuniversitrias) enem internacional. Segundoela,umestudosobreoarsnio,

    queserpreze,deveseguires-tespassos,seno,correosrioriscodenoser eficiente.Poristo,elaressalta,ns note-mosno Brasil, profissionais,queestejam fazendopesquisasemtodassreasemquepre-cisaserabraadooestudoepi-demiolgico.

    Conformeenfatizoua pro-fessora,oestudo doarsnio de-vertercolaboraodeoutrospases.Sem estacolaboraointernacional, eu [particular-mente]consideroqueo estudovai ficar limitado, correndoo riscode no proporcionarumdiagnosticolocale,conse-qentemente,as soluesvodependerdestes diagnsticoselucida.

    ABR-040 pode serparalisada. o queafirmou o presidenteda Central das Asso-

    ciaes de Bairros, Ongs (eoutras) de Paracatu, MauroMundim, quando em entre-vista cedida exclusivamenteao INTERESSANTE, convi-dou a populao paracatuen-se e toda regio do Noroeste participar da marcha, quevai acontecer em setembro,sentido aos portes da mine-

    radora de ouro, Kinross.Segundo Mundim, o

    objetivo da marcha no somente chamar a ateno,enquanto mobilizao, elespretende, se necessrio for,invadir a mineradora eparalisar, literalmente, suasatividades at que a popu-lao tenha suas reivindica-es atendidas. A deciso foitomada depois que a Cen-tral no obteve respostas,por parte da Kinross, sobreuma pauta de reivindicaesapresentada a esta.

    A mineradora est emParacatu procura do ouro,que os antigos garimpeirosno conseguiram retirar comsuas bateias. Instalada pr-xima cidade, cinco bairros(Alto da Colina, Bela VistaII, Amoreiras, Esplanada eSo Domingos), segundoMundim, so atingidos di-retamente pelas atividadesda mineradora. O presiden-te tambm afirma que osproblemas extrapolam asparticularidades dos bairrose ganha fora ao ponto que,atualmente, o problema enfrentado no s por essesbairros atingidos, mas sim,

    por toda sociedade de Para-catu.Mas tudo isto tem um

    preo. Para a multinacional,o custo lgico, o neces-srio para que os negciosandem, fluem; j para a po-pulao local salvo algunsque trabalham na empresa os custos so vrios.

    A comear pela rotinadiria, a qual todos os dias,pontualmente, s 16h, dina-mites so explodidas a pro-cura do minrio dourado. Porse tratar de rochas profundase muito compactas, as dina-mites possuem alto poder de

    exploso. Isto tem acarretadoem trinca e rachadura nascasas dos moradores que mo-ram prximo a mina.

    Eu como presidente da Central estou sentin-do, que est chegando o momento de uma

    revoluo em Paracatu. Porque de um ladoest o interesse da empresa e do outro est populao paracatuense com seus danos

    nos imveis, no meio ambiente e na culturaMauro Mundim, presidente da central

    das Assoiaes de Bairros

    O INTERESSANTE, naedio n 16, retratou o pro-blema, quando reportou asituao vivenciada pelosmoradores de um dos bair-ros atingidos devido sua pro-ximidade com a mina, o Altoda Colina. Na ocasio o mo-

    rador, Marcone Pereira daCruz, mostrou sua casa, emfase de construo, porm jpossua sinais de rachadurase trincas nas paredes.

    Mas os custos no pa-ram por a. Tambm comoconseqncia da extraodo ouro, existe a poeira poeira branca que assentasobre os mveis e objetosdas casas, e, segundo os po-pulares, a causadora dealergias e outros problemasrespiratrios.

    Junto a essa conta, agre-ga-se o barulho, provocadopelas mquinas que traba-

    lham no perodo noturno namina, e impede o sono dosmoradores, como tambm apossvel contaminao do ar

    por arsnio. J este problemano se resume somente aosmoradores circunvizinhos mina, mas sim, a todos osparacatuenses.

    A Kinross engessouos poderes pblicos

    De acordo com Mun-dim, a deciso de fazer umarevoluo em Paracatu,a iniciar pela mobilizao,chegou como resposta fal-ta de respeito dos poderespblicos com seu povo. Parao presidente, que faz assem-blias nos bairros e ouve apopulao, a Kinross enges-sou os poderes pblicos.

    Segundo o presidente, oentendimento que a popu-lao tem da mineradora o de desrespeito e poucocaso. Ns estamos reali-zando vrias assemblias,ouvindo a populao [por-

    que para ns no momento oque interessa a deciso dapopulao] nos bairros e, ela(populao) na sua maioria,

    est sendo unnime com adeciso de que realmente hora de realizar uma grandemobilizao nvel de Para-catu, confirma.

    Eu, como presidente daCentral, estou sentindo queest chegando o momento

    de uma revoluo em Pa-racatu. Porque de um ladoest o interesse da empresa,de defender seu patrimnio[que retirar o ouro], e dooutro, est populao pa-racatuense com seus danosnos imveis, no meio am-biente e na cultura, observaMundim.

    AcampadosSegundo Mundim, a

    Central estar avisando atoda populao de Paracatu,durante o ms de agosto, so-bre a mobilizao. Como eledisse que vai alm de uma

    simples mobilizao embusca de visibilidade, Mun-dim afirma que necessriofor, eles ficaro acampados

    at que alguma resposta sejaobtida como atendimento sreivindicaes. Caso sejanecessrio estamos prepara-dos para acampar nas inter-mediaes da empresa paraimpedir que ela exera al-gum tipo de atividade, dizMundim.

    Toda manifestao po-der ser evitada, afirmaMundim, caso a empresaapresente uma propostaque atenda os anseios da

    populao, principalmente,dos cincos bairros que soatingidos diretamente. Asfamlias querem ser indeni-zadas pelos danos, destacaMundim.

    KinrossEntramos em contato

    com a Kinross, mas at o fe-chamento da edio no ob-tivemos resposta.

    Em abril, o INTERESSANTE esteveno bairro Alto da Colina, ondeconversou com moradores quereclamaram de trincas nas casas,poeira e barulho causados pelaminerao da Kinross, no Morrodo Ouro. Na ocasio, foientrevistada a doutoraantroploga Rosngela RibeiroCorra, da Universidade de

    Braslia (UnB), que disse noacreditar em estudo sobrearsnio feito apenas no Brasil.

  • 8/4/2019 JORNAL INTERESSANTE - EDIO 20 - AGOSTO DE 2011

    7/12

    Jornal INTERESSANTE grande o nmero de munic-pios que j possuem Plano Di-retor aprovado?

    Nornan Oliveira - No. Deacordo com os dados coleta-dos para o Perfil dos Muni-cpios Brasileiros (MUNIC),entre 2001 a 2009, dos 5.565municpios brasileiros (at2009), 2.318 possuam o Pla-no Diretor aprovado. Destesmunicpios, 1.644 possuammais de vinte mil habitantes,sendo, portanto, obrigadosa elaborar o Plano Diretor.Dos municpios includosnesta obrigatoriedade, 1.433

    j apresentavam a lei aprova-da, o que nos d a mdia deaproximadamente 12% demunicpios em que o PlanoDiretor no foi aprovado eonde existe a obrigatorieda-de de elaborao do mesmo.

    J.I. Existem entraves queimpossibilitam a construo dePlano Diretor nas cidades bra-sileiras?

    N.O. Os entraves maissignificativos remetem s di-ficuldades de ordem tcnicaapresentadas pelos munic-pios. Boa parte destes aindaapresenta capacidade insti-tucional significativamente

    reduzida e corpo tcnico semqualificao adequada paraa confeco do documento. importante ressaltar aindaque obrigatoriedade trazidapelo Estatuto da Cidade noconscientizou os agentes p-blicos acerca da importnciado Plano Diretor enquantoferramenta de gesto do pla-nejamento municipal.

    J.I. O que o Plano Dire-tor Parcipavo?

    N.O. Em contraposioao Plano Diretor tradicional,o Plano Diretor Participati-vo um pacto da sociedade

    para, a partir de uma leituracoletiva da realidade, traaras diretrizes, os instrumen-tos e os meios para alteraresta realidade e alcanaros objetivos acordados, en-quanto o outro era apenasum documento tcnico queno viabilizava a participa-o social nas decises acer-ca do desenvolvimento e daorganizao territorial dasua cidade. O Plano DiretorParticipativo deve indicar,no mnimo: as aes e medi-das para que a funo socialda cidade seja cumprida,tanto na rea urbana quantona rural; para que a funo

    social da propriedade sejatambm cumprida seja elapblica ou privada; os obje-tivos e estratgias de desen-volvimento da cidade e dareorganizao territorial domunicpio, levando em con-ta os territrios adjacentes; eos instrumentos da polticaurbana, dentre aqueles pre-vistos no Estatuto das Cida-des, que sero usados paraalcanar os objetivos defini-dos no Plano.

    J.I. Quando se fala emreabilitar reas urbanas omesmo que reform-las, adap-t-las s necessidades moder-nas?

    N.O. Chamamos de re-abilitao urbana o proces-so de gesto de aes inte-gradas - pblicas e privadas- de recuperao e reutiliza-o de reas j consolidadas

    da cidade. A reabilitaosignifica, sobretudo restituirespaos e edificaes ocio-sas, vazias, abandonadas,subutilizadas, insalubres edeterioradas, vislumbrandoa melhoria dos espaos eservios pblicos, da acessi-bilidade e dos equipamentoscomunitrios, ou seja, reabi-litar reas urbanas ampliarseu uso e ocupao de formademocrtica, propiciando apermanncia da populao

    residente e a atrao de po-pulao no residente pormeio de aes integradasque dinamizem o local, oque pode compreender, en-tre outras coisas, a moder-nizao de reas degradadasda cidade.

    J.I. Quais so as conse-qncias de um centro comer-

    cial desestruturado, cujos pr-dios crescem a cada instante?

    N.O. As conseqnciasso a perda do patrimniohistrico e cultural, a ex-pulso da populao origi-nalmente residente devido valorizao e especulaoimobiliria, o fechamento dopequeno comrcio que nosobrevive concorrncia dogrande comrcio, o que leva falta de diversificao dasatividades no local e, emmuitos casos, ao esvazia-mento da rea fora do ho-rrio comercial, tornando-aperigosa para a circulao da

    populao.J.I. Como a Secretaria fca

    sabendo se existe algum pr-dio que est inulizvel e quepoderia ser repassado popu-lao?

    N.O. Se o prdio for depropriedade pblica, pos-svel obter a informao pormeio da Secretaria do Patri-mnio da Unio SPU (nocaso de imveis da Unio),das Gerncias Regionais doINSS (no caso de imveispertencentes ao Fundo doRegime Geral da Previdn-cia Social), das autarquiasfederais (imveis urbanos

    pertencentes ao INCRA,por exemplo) e dos rgosestaduais e municipais res-ponsveis pela gesto dopatrimnio pblico. Outrapossibilidade atravs dosmovimentos populares deluta por moradia, que verifi-cam localmente a existnciade imveis vazios que noesto cumprindo sua funosocial e que, portanto, pode-riam ser destinados habita-o de interesse social.

    J.I. Como funciona o apoiodireto atravs de recurso fnan-ceiros, cujo uma das frentes

    do Programa de Reabilitao?N.O. O apoio diretocom recursos do OGU, umadas frentes de trabalho doPrograma de Reabilitaode reas Urbanas Centrais,acontece atravs de duasaes oramentrias fina-lsticas, definidas nas LeisOramentrias Anuais, cujoobjetivo apoiar os gover-nos locais na elaborao desuas polticas de reabilita-o, na promoo da habi-tao em reas centrais e narequalificao dos espaospblicos, infraestrutura ur-bana, equipamentos e mo-bilirio.

    Agosto de 2011.Entrevstas Espeas. 7

    Entrevistas Especiais

    O Plano Diretor Participativo deve indicar, no mnimo, as aes e medidas para que a funo

    social da cidade seja cumprida, tanto na rea urbana quanto na rural; seja propriedade pblica

    ou privada, esclarece o secretrio sobre um dos programas desenvolvidos por sua pasta

    O secretrio Norman Oliveira, da Secretaria Nacio-

    nal de Programas Urbanos, ligada ao Ministrio das Cida-

    des, cedeu entrevista na primeira semana de agosto ao

    INTERESSSANTE, para falar sobre os programas de sua pasta

    como o Plano Diretor Parcipavo, que visa uma contrapro-

    posta ao tradicional Plano Diretor.

    Na entrevista, o secretrio tambm comenta sobre a im-

    portncia de recuperar as reas centrais das cidades e afrma

    reabilitar centros urbanos o mesmo que ampliar o uso e a

    ocupao de maneira democrca, para promover a estabili-

    dade da populao residente e atrair moradores que residem

    em outras localidades por meio de aes integradas.

    Norman OveraSeretrio Naional de Proramas Urbanos do Ministrio das cidades

    Divulgao

    a expulso da populao originalmenteresidente devido valorizao e especulao

    imobiliria, o echamento do pequenocomrcio, que leva a alta de diversifcao

    das atividades no localJustifa o seretrio ao busar a revitalizao para entros omeriais,

    om a inteno de reuperar o movimento de pessoas nessas reas

  • 8/4/2019 JORNAL INTERESSANTE - EDIO 20 - AGOSTO DE 2011

    8/12

    N D I C E

    1. VEcUlOS 2. SERViOS 3. EMPREgO

    1 VEcUlOS 1 VEcUlOS 1 VEcUlOS 1 VEcUlOS 1 VEcUlOS 1 VEcUlOS 1 VEcUlOS 1 VEcUlOS

    CHEVROLET

    CORSA 1.0 4P 99/00 -Gas. - Cinza - TE/AL - R$12.000,00

    CORSA 1.0 4P 99/99 -Gas. - AR - R$ 12.900,00

    ESCORT 1.0 HOBBY95/96 - Gas. - Vermelho -

    Bsica- R$ 6.500,00

    VECTRA 2.2 GLS 4P99/00 - Gas - Verde - Com-pleto - R$ 19.900,00

    FIAT

    PALIO FIRE 1.0 4P 02/03- Gas. - Cinza - TE/AL - R$16.000,00

    PALIO 07/08 - Flex - Cinza- Completo - R$ 24.000,00

    PALIO 1.4 ELX 4P 08/08 -Flex - Vermelho - Completo- R$ 28.900,00

    PALIO 1.6 4P 99/00 - Gas.- Cinza - TE/VE/DH - R$11.500,00

    UNO S IE 2P 93/94Gas. - Verde - Bsico

    R$ 6.500,00

    UNO SX 1.0 2P 96/97 -Gas. - Vermelho - Bsico- R$ 8.700,00

    UNO FIRE 4P 05/06 -Flex - Azul - Bsico - R$16.500,00

    MAREA HLK 4P 99/00 -Gas. - Cinza - Completo -R$ 12.900,00

    STRADA LOKER 1.8 4P09/10 - Gas. - Verde - Com-pleta - R$ 43.500,00

    HONDA

    CIVIC LXS 09/09 - Flex

    - Preto - Completo - R$52.900,00

    HYUNDAI

    130 2.0 16V 09/10 - Flex- Preto - Completo - R$53.500,00

    KIA

    CERATO 1.6 16V AUT.09/10 - Flex - Preta - Com-pleto - R$ 53.900,00

    VOLKS

    GOL 2P 99/00 - Gas. - Azul- Bsico - R$ 11.000,00

    GOL G3 03/04 - Flex - Cin-

    za - TE/AL - R$ 17.500,00

    GOL G3 05/05 - Flex - Pra-

    ta - TE/AL - R$ 17.900,00

    GOL G3 1.0 4P 05/06 -

    Flex - Cinza - Bsico - R$

    18.500,00

    GOL G4 1.0 4P 07/08 -

    Flex - Cinza - TE/AL/VE/

    DH - R$ 22.500,00

    GOL G4 1.6 4P 06/06 -

    Flex - Prata - Completa -

    R$ 26.000,00

    GOL G4 1.6 4P 07/08 -

    Flex - Vermelho - Completo

    - R$ 26.500,00

    GOLF 1.6 4P 03/04 - Gas.

    - Prata - Completo - R$

    28.500,00

    PARATI 1.6 G3 4P 00/00

    - Gas - Prata - Completo -

    R$ 19.000,00

    PARATI 1.6 G3 TRACK

    FIELD 05/05 - Flex - Prata

    - Completa - R$ 26.500,00

    SAVEIRO 1.6 08/08 -

    Flex - Prata - Bsica - R$

    22.900,00

    MOTOS

    HONDA TWISTER 07/07

    - Gas - Vermelha - R$

    6.500,00

    HONDA FAN 125 11/11

    - Gas.- Vermelha - R$

    5.800,00

    HONDA CBR 450 89/89

    - Gas. - Vermelha - R$

    7.000,00

    CHEVROLET

    CELTA 2P 10/10 - Flex- Prata - Bsica - R$20.900,00

    CLASSIC 10/11 - Flex- Prata - Completo - R$28.000,00

    CORSA SEDAN 1.0 99/99Gasolina - Verde - BsicaR$ 13.000,00

    D20 CUSTOM S. 95/96 -Diesel - Branca - DH - R$36.000,00

    D20 CAB. DUP. 95/95 -Diesel - Branca - DH - R$46.000,00

    MONZA GL 92/93 - l-cool - Azul - VD/DH - R$7.000,00

    CHEVROLET

    S10 C. D. ADVANT 09/10- Flex - Prata - Completo -R$ 51.000,00

    S10 C. S. 06/06 - Die-sel - Prata - AR/DH - R$41.000,00

    FIAT

    PALIO ADVENTURE1.8 09/10 - Flex - Cinza -Completa - R$ 44.900,00

    PALIO FIRE ECONOMY

    4P 10/10 - Flex - Ver-melho - Completo - R$27.000,00

    PALIO FIRE ECONOMY

    10/11 - Flex - Prata - DH/VD/TR - R$ 27.000,00

    FIAT

    SIENA FIRE 06/07 -Flex - Preta - TR/AL - R$21.500,00

    FORD

    KA 02/02 - Gas - Branca -AL/TR - R$ 13.900,00

    FIESTA 1.6 10/11 - Flex- Prata - Completo - R$32.500,00

    PAMPA 88/89 - lcool -Azul R$ 13.000,00

    RANGER 3.0 XLT 06/06

    - Diesel - Prata - Comp. -R$ 55.000,00

    VOLKS

    GOLF AUTOMTICO2.002/02 - Gas - Prata -

    VOLKS

    Completo - R$ 28.500,00

    MITSUBISHI

    PAJERO 04/05 - Diesel- Prata - Completo - R$60.000,00

    BMW

    380 I 98/98 - Gas - Preta- Completo + Couro - R$41.000,00

    RENAULT

    CLIO 1.0 00/00 - Gas -Prata - AR/Air Bag - R$9.990,00

    CAMINHO

    MERCEDES BENZ L1513 80/80 - Vermelho -Freio a ar - R$ 67.000,00

  • 8/4/2019 JORNAL INTERESSANTE - EDIO 20 - AGOSTO DE 2011

    9/12

    1 VEcUlOS 1 VEcUlOS 1 VEcUlOS 1 VEcUlOS 1 VEcUlOS 1 VEcUlOS 1 VEcUlOS 1 VEcUlOS

    Agosto de 2011. . 9

    CHEVROLET

    VECTRA 2.2 GL MILENIUM 4P00/00 - Branco - Gas. - Completo+ Roda - R$ 18.800,00

    FIAT

    PALIO 1.0 FIRE EX 2P 00/01 - Pre-to - Gas. - Bsico - R$ 14.500,00

    PALIO 1.0 FIRE 4P 07/07 Prata - Flex - Completo + Som -R$ 24.000,00

    PALIO 1.0 FIRE ELX 4P 09/10 Cinza - Flex - Completo

    + Som - R$ 31.000,00

    PALIO WEEKEND 1.4 ELX 4P09/10 - Branco - Flex - Completo+ Som - R$ 34.800,00

    SIENA 1.0 07/07 - Prata - Flex -Completo - R$ 24.800,00

    STRADA 1.4 05/06 - Prata - Flex- Completa (-) DH - R$ 24.800,00

    STRADA ADV. 1.8 10/10 - Prata- Cab. Dupla - Completa + Som +Capota Martima - R$ 45.800,00

    UNO 4P 93/94 - Prata - Gas. - B-sico - R$ 10.500,00

    UNO MILLE WAY ECONOMY 1.04P 09/10 - Prata - Flex - AL/DH/TE/VE + Som - R$ 23.800,00

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    FIESTA 1.0 PERSONNALIT 4P07/08 - Prata - Gas. Completo +Som - R$ 24.900,00

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    VOLKS

    GOL 1.8 CLI96/96 - Vermelho - Gas.- VE/TE + Roda + Som - R$ 9.800,00

    GOL 1.6 97/98 - Branco - Gas. -VE - Som - R$ 11.800,00

    GOL 1.0 SPECIAL 02/02 - Verme-lho - Gas. - Bsico - R$ 13.800,00

    GOL G3 1.6 POWER 4P 04/04- Preto - Gas. - AL/DH/TE/VE +Roda - R$ 22.000,00

    GOL G4 1.0 4P 08/09 - Verm. Trend- Flex - VE/TE + Som - R$ 22.500,00

    GOL G5 1.0 4P 08/09 - Vermelho -Flex VE/AL/DH + Som - R$ 26.800,00

    GOL G4 1.0 4P 09/10 - Prata - Flex- Completo (-) DH - R$ 25.800,00

    PARATI G4 1.6 MI PLUS 8V 4P08/09 - Branca - Flex - Completa+ Som - R$ 28.500,00

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    rincia

    01 vaga para Tcnico Agr-

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  • 8/4/2019 JORNAL INTERESSANTE - EDIO 20 - AGOSTO DE 2011

    10/12

    Agropecuria

    Pequenos ariultoresde Buritis adquirem renda

    om os projetos PNAE e PAAOs dois programas voltados para o omento da agricultura amiliar tmdado certo no municpio; atualmente 40 produtores participam dosprogramas que geram renda e emprego aos pequenos produtores rurais

    Ocarro chefe o alfa-ce, mas vendemoscheiro verde e couveflor, afirma o produtor rural,morador do bairro Veredas,em Buritis, Tarcsio DallaRosa. O produtor um entreos 40 atendidos pelo Progra-ma de Aquisio de Alimento

    (PAA) e do Programa Nacio-nal de Alimentao Escolar(PNAE), do Ministrio do De-senvolvimento Social (MDS)que est sendo desenvolvidoem Buritis.

    O PAA comeou no mu-nicpio em 2008, e em 2010,por meio da lei federal n11.947, de 2009, onde o artigo14 estabelece que dos recur-sos repassados pelo FundoNacional de Desenvolvimen-to da Educao (FNDE), nombito do PNAE, no mnimo30% devero ser utilizados naaquisio de gneros alimen-tcios diretamente da agricul-tura familiar, do empreende-dor familiar rural ou de suasorganizaes, priorizando-seos assentamentos da reformaagrria, as comunidades tra-dicionais indgenas e comu-nidades quilombolas.

    O problema de naes,cujos territrios so extensi-vos, a regularizao do usoda terra, ou seja, fazer a refor-ma agrria. O que se buscacom isto fixar o homem nocampo e evitar o xodo rural.

    De acordo com Tarcsio,sua renda anual com a venda

    de produtos para o PAA deR$ 3,5 mil e com o PNAE deaproximadamente R$ 7 mil.Assim ficamos aqui no cam-po, isto um grande incenti-vo para ns, diz o produtor.

    Qualidade de vidana zona rural

    Todo aluno que esteja noEnsino Fundamental sabemuito bem que a cincia ge-ogrfica divide a sociedadeem duas zonas basicamente:zona rural e urbana. Com isto,muito se fala da zona rural emuito se debate em prol dela,enquanto ela mesma fica merc do desenvolvimento.

    Mas projetos como o PAAe o PNAE, afirma o extensio-nista da Emater de Buritis,Salvador Teixeira Mariano,tem dado certo e os produto-res esto satisfeitos com os re-

    sultados. A mudana que,antes destes programas, oprodutor familiar no tinha aoportunidade de vender seusprodutos, antes ele plantavasomente para o sustento dafamlia e, com esse programa,a gente percebe que isso mu-dou, plantam na certeza que

    pode comercializar, venderseus produtos, diz Mariano.Segundo o extensionista,

    o programa tem dado cer-to, ao ponto de que antes oagricultor tinha dificuldadede pagar uma conta de luz nofinal do ms, e hoje no temmais, diz Salvador ao expli-car os benefcios dos progra-mas.

    Segundo Salvador o pro-jeto, devido sua alta rentabi-lidade, envolve toda a famliado agricultor e isto, segundoele, s se deu porque o agri-cultor que adere aos progra-mas passa a ser um produtorfamiliar com renda.

    Com isso ele melhora suavida para poder continuarmorando no campo e no irpara a cidade em busca de umemprego, que talvez no exis-ta, complementa Salvador.

    Mas, de acordo com osentrevistados, faltam recur-sos como, principalmente,assistncia tcnica, que ainda muito pequena e impossibi-lita que mais produtores par-ticipem dos programas.

    Alimentao escolarde qualidade

    Morador do bairro Bar-riguda I, Laci Jos da Silva,vende aos programas ovos,abbora japonesa, mandioca,banana, entre outros produ-tos. Tudo produzido emsua horta. De acordo comprodutor, h 30 anos queela e sua famlia vivem naregio. Segundo o produtor,nenhuma entidade tinhaolhado, ainda para o peque-no produtor, e, hoje, muita

    gente j enxerga a gente, isto uma satisfao muito gran-de, afirma ele.

    Toda produo de Laci,como dos outros produtores,servem para alimentar 746alunos, da Escola MunicipalCndido Jos Lopes. A es-cola no a nica a receberalimento, todas as escolas deBuritis recebem alimentosproduzidos pela agriculturafamiliar.

    Ana da Piedade, direto-ra da escola municipal Candi-do Jos Lopes, ela afirma, quea mudana com relao ali-mentao dos alunos, depoisque a merenda escolar come-ou a ser preparada com ali-mentos vindo da zona rurallocal, evidente e, portanto,necessria. Observamos que

    os alunos, principalmente, dazona rural, precisam muitodesta merenda, pois muitosdeles saem de casa muitocedo e chegam muito tarde,conta a diretora.

    Conforme ela explica,frutas, verduras e carnes, soprodutos que comprovamque os programas melhora-ram a qualidade da merendaescolar. Mas a diretora tam-bm salienta que a quantida-de dos produtos oferecidospelo programa ainda muitopouco. Porque sempre que agente quer mais, no tem. En-to acho que deveria aumen-tar a quantidade de produtos,pelo fato de que tudo que agente faz, no sobra nada,garante a diretora em apoioaos programas.

    A mudana que, antes destes programas, oprodutor amiliar no tinha a oportunidade de

    vender seus produtos, e com esse programa agente percebe que isso mudou, plantam na certeza

    que pode comercializar, vender seus produtosSalvador Mariano, extensionista da Emater

    Porque sempre que a gente quer mais, no tem.Ento acho que deveria aumentar a quantidade

    de produtos, pelo ato de que tudo que agente az no sobra nada

    Ana da Piedade, diretora de esola pblia que reebealimento da ariultura amiliar. Ela apoia aos proramas ediz que neessrio aumentar o nmero de produtores e a

    produo, pois a demanda est aumentando

    A horta de alface do produtor Tarcsio; ele chega a ganhar, anualmente, vendendo produtos

    ao PAA R$ 3, 5 mil e ao PNAE R$ 7 mil

    10.O Noroeste.Agosto de 2011

  • 8/4/2019 JORNAL INTERESSANTE - EDIO 20 - AGOSTO DE 2011

    11/12

    Agosto de 2011.Aropeura . 11

    Elias Pereira Soares tem58 anos e mora no Pro-jeto de Assentamento

    (P.A.) Saco Grande, prximoao distrito do Palmeirinha II,em Una. O nome do projeto irnico, mas a luta de seuElias para conseguir, com oprprio sustento, criar seus62 filhos no tem nem umpouco de ironia, a luta foi s-ria.

    Elias lavrador. Sempretrabalhou na terra. Quandocriana, ajudava o pai a des-matar cerrado no machado e

    no faco. A histria de Eliascomea cedo, quando crian-a, de apenas 12 anos, teveque criar seus irmos depoisque sua me abandonou seupai e saiu de casa. Quan-do minha me saiu de casa,eu fiquei tomando conta detudo. Trabalhava fora paramanter a casa, explica. Estarealidade fez com que Eliasaprendesse que a vida no brincadeira. Por isto, sempreprezou pela honestidade epela humildade, ferramentasque segundo ele so neces-srias para viver.

    Os 62 filhosElias natural de So

    Francisco, cidade mineiraque fica prximo a Januria,no Rio So Francisco. Foi lque o lavrador conheceu suaprimeira mulher, Franciscade Sales Soares, com quemteve 16 filhos. Nesta poca,Elias ainda morava na regiodo So Francisco, onde tam-bm conheceu quem viria aser sua segunda mulher, Se-tembrina Silva Cardoso, mede mais oito filhos.

    Mas Setembrina no foicasada com Elias, somente

    Elias Pereira Soares: pai de 62 flhosNo ms de agosto, quando se comemora o Dia dos Pais, o INTERESSANTE entrevista o lavrador que

    pai de 62 rebentos; ele revela sua histria de vida e diz como conseguiu criar todos os flhos

    Cultura e Sociedade

    Francisca. As mulheres nome deixavam em paz. Euparticipava de Folia de Reis,era cantor, tocador [e elas me

    achavam bonito], acho queisto me ajudava, rememora.

    Para colaborar com a es-posa Francisca, Elias contra-tou uma menina para ajud-la nos afazeres domsticos.Esta menina era Maria Perei-ra Gomes, e passou a morarna casa de seu Elias, poisnaquela poca tudo era mui-to mais difcil. Assim, comduas mulheres dentro de suacasa, Elias comeou a relacio-nar-se com Maria e, com ela,teve mais 17 filhos.

    Eu vivia com as duasdentro de casa. Nunca teve

    problema nenhum, afirma olavrador. Atualmente Ma-ria que ainda vive com Elias,pois Francisca j faleceu.

    Desta forma Elias viveupor muitos anos com duasmulheres dentro de casa.Mas, mesmo assim, aindapraticava suas saidinhas porfora. Segundo ele explica,as mulheres sempre ficarammuito em seu p. A quan-do eu estava morando com asduas, me relacionei por foracom Aparecida Santos Netocom quem eu tive dois filhos,e Anita Cardoso, que foi mede mais sete filhos meu, con-ta Elias.

    Nesta altura do campeo-nato, seu Elias j era pai de 50

    filhos, mas no parou por a,tambm por fora, ele conhe-ceu Celi Brando - com quemteve um filho - e Terezinha

    Souza de Assis que foi mede mais um filho do lavrador.Tambm, com Maria LciaSilva dos Santos, seu Elias seprontificou a ser o pai: teveum filho, com este, soma-semais trs prole.

    Vinda para oNoroeste de Minas

    Hoje seu Elias vive emseu lote de assentamento,onde ele planta para vender esobreviver. Vivendo com suamulher Maria, ele leva umavida boa e com sade, comocostuma dizer.

    Elias diz que mudou paraa regio do Noroeste, com aesperana de melhorar suaqualidade de vida, e conse-

    guiu. Hoje ele vive muito bemem seu assentamento ape-sar da falta de infra-estruturae assistncia tcnica e con-segue ter uma vida, digna ede muito trabalho.

    Mas como dizem quepara o corao no se temfronteiras, seu Elias se apai-xonou por Geralda Profilhode Souza. Ela j vivia no as-sentamento que seu Eliasfoi morar quando chegou deSo Romo ltima cidadeque residiu na regio do SoFrancisco. Geralda ainda as-sentada e, hoje, mora no P.A.

    Estrela Guia. Sua casa fica apoucos metros de onde resideseu Elias, que tambm paide seus nove filhos e padrastode trs.

    A Geralda eu conheciquando ela estava numa fasedifcil. Estava largada comtrs crianas pequenas paracriar, explica Elias. Ele che-gou em momento oportuno, aajudou e com ela fechou suaconta de pai, pois teve sualtima (at segunda ordem)cria, uma menina de apenasdois anos chamada de rica.

    ConclusoFoi desta forma que seu

    Elias construiu sua vida. Tra-balhador, como afirma seuamigo Jucelino Ribeiro Lopes,ao apontar para Elias e dizerhomem bom e honesto estaqui. O lavrador teve sim 62filhos, mas afirma: No foipor malandragem e nem por-que eu era safado. Naquelapoca no tinha como se pre-venir. Agora hoje, fazer mui-to filho besteira, pois temcomo evitar, afirma.

    Todos os filhos de seuElias nasceram de parto nor-

    mal. Perdi ao todo mais dedez filhos. Porque antes, mor-ria-se muito por falta de me-dicamento e, principalmente,doena. Mas Elias tem or-gulho em dizer que mesmosendo pai de 62 filhos, nun-ca deixou faltar nada a eles. claro que eles no tinhamtudo, mas fome, fome mes-mo, eu nunca os deixei pas-sar, conclui o pai.

    E quando perguntadose existe alguma receita parcriar filhos ele categrico:conversar e corrigir quandopreciso.

    Elias numa de suas casas no P.A. Estrela Guia, com a me de sua filha caula, Geralda Profilho de Souza; o casal tem mais 8 filhos

  • 8/4/2019 JORNAL INTERESSANTE - EDIO 20 - AGOSTO DE 2011

    12/12

    12.Sade.Agosto de 2011

    OUna Esporte Clu-

    be acaba de receberapoio de 14 jogado-res. O time que se preparapara conseguir uma vagana 1 diviso do Campeo-nato Brasiliense conseguiuas novas contrataes porintermdio do Amrica, deBelo Horizonte.

    Em entrevista ao INTE-RESSANTE, o presidentede clube, Elias Oliveira,afirmou que todos os joga-dores so de qualidade.De acordo com ele, a chance

    do time subir para a primei-

    ra diviso muito grande.Oliveira tambm faloudo novo tcnico, AdeniltonSoares, que j conduziu oclube em 2009, e expli-cou que na oportunidade,o time no subiu, devido arbitragem desastrada.

    Novo elencoOs jogadores contra-

    tados foram: os goleirosDenlson e Roberto, os za-gueiros Kazito, Martinez,Taison e Bruno Maia, os

    volantes Pires, Andrezinho

    e Wemerson, o meio Filipe,os atacantes Tiago Pit Bull,Gilmar, Gutierrez e Wesley.

    Mas para entrar emcena, todo esse elenco devecontar com algo imprescin-dvel, ou seja, com a boavontade. Tambm no pen-sa diferente o presidente doUna Esporte, ao dizer quea chance do time subir muito grande, porm, eleespera o apoio dos torce-dores e dos empresriospara com o clube.

    Una Esporte se prepara parao campeonato candango

    Esporte

    Novas contraes do Una Esporte Clube; em p: Denilso, Kazito, Eder, Emerson e Martinez.Agachados: Andrzinho, Pit Bull, Pires e Felipe.

    Desde o incio do ano oINTERESSANTE tem

    acompanhado a traje-tria do time paracatuenseUnio Esporte Clube. O timeque fez uma bela campanhanas classificatrias come-ou na primeira semana deagosto (dia 6), a disputar oCampeonato Mineiro de Ju-niores.

    A primeira rodada, co-meou para o Unio, emca-sa, no estdio Frei Norberto,quando o time enfrentou oDemocratas, de Sete Lagoas.O Unio perdeu de 3 x 1.

    Na segunda rodada, otime de Paracatu conseguiu

    um bom resultado fora decasa, empatou com o Atlti-co em 1 x 1.

    Nas prximas rodadas,o Unio enfretar o Ipatingafora de casa, no prximo dia20. E, em casa, joga contra otime Itana no dia 27.

    Para adquirir recursose manter o time dentro docampeonato, a direo doUnio est rifando uma mo-tocicleta, cujo bilhetes (in-gressos) podem ser adquiri-dos na prpria sede do clube.

    O valor do bilhete de R$ 10.Este foi um dos meios

    que o clube encontrou paraconseguir custear os gastosdo campeonato.

    Time mirim do UnioO time mirim do Unio

    Esporte Clube, na cidade deVazante, a 80 km de Paraca-tu, foi campeo da 1 CopaVazante de Futebol. O timevenceu o Itapu da cidade deUna, por 2 x 0.

    Os jogos aconteceram emjulho e oito cidades partici-param da copa.

    Time Junior do Unio Esporte clubedisputa campeonato Mineiro

    O time Juniores do Unio Esporte Clube de Paracatu