Jornal folha z 60 dezembro 2014

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GOIÂNIA, DEZEMBRO DE 2014 - ANO 10 Distribuição Dirigida ESSE JORNAL NUNCA SERÁ VENDIDO RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR folhaz.com.br Jornal Folha Z @folhaz Anuncie: 3242-1909 Página 5 Obra parada do Corpo de Bombeiros gera transtornos a alunos de colégio estadual V isitando as instalações da obra, é possível observar que pouco foi realizado até o momento. O que se vê é muito mato, entulho e material espalhado pelo chão. O engenheiro responsável disse que a obra está paralisada à espera da liberação de aditivos Alta dos aluguéis prejudica o crescimento econômico do Jardim América e Bueno Preços de aluguéis deixam muitos imóveis desocupados e prejudicam o desenvolvimento dos pequenos comércios A fantástica história do professor Alcides, fundador da Unifan Página 9 Jardim América Agulhas que tiram a dor Pioneiro em Goiás utiliza técnica de acupuntura para amenizar o sofrimento na hora de fazer tatuagem. Segundo Matheus Moreira, o método acaba com a depressão e resolve problemas de enxaqueca Tatuagem, depressão e enxaqueca Página 8 Página 7

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Veja a edição de dezembro do Folha Z. Nela, você descobre tudo sobre o atraso na obra do batalhão dos Bombeiros no Jardim América, a alta dos aluguéis no Bueno e Jardim América, a história do professor Alcides, fundador da Unifan, e a interessante técnica de acupuntura que ameniza a dor na hora da tatuagem.

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GOIÂNIA, DEZEMBRO DE 2014 - ANO 10

Distribuição Dirigida

ESSE JORNAL NUNCA

SERÁ VENDIDO

Recicle a infoRmação: passe este joRnal paRa outRo leitoR

folhaz.com.brJornal Folha Z @folhaz Anuncie: 3242-1909

Página 5

Obra parada do Corpo de Bombeiros gera transtornos a alunos de colégio estadual

Visitando as instalações da obra, é possível observar que

pouco foi realizado até o momento. O que se vê é muito mato, entulho e material espalhado pelo chão. O engenheiro responsável disse que a obra está paralisada à espera da liberação de aditivos

Alta dos aluguéis prejudica o crescimento econômico do Jardim América e Bueno

Preços de aluguéis deixam muitos imóveis desocupados e prejudicam o desenvolvimento dos pequenos comércios

A fantástica história do professor Alcides, fundador da UnifanPágina 9

Jardim América

Agulhas que tiram a dor

Pioneiro em Goiás utiliza técnica de acupuntura para amenizar o sofrimento na hora de fazer tatuagem. Segundo Matheus

Moreira, o método acaba com a depressão e resolve problemas de

enxaqueca

Tatuagem, depressão e enxaqueca

Página 8Página 7

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2 Goiânia, Dezembro de 2014 www.folhaz.com.br

Desgaste faz Clécio desistir de disputar reeleição

Presidência da Câmara

Em suma, os parlamentares não falam abertamente, mas muitos deles relataram ao Folha Z que consideram a gestão de Clécio como a mais desastrosa dos últimos tempos

A disputa pela mesa direto-ra da Câmara Municipal

de Goiânia para o biênio 2015-2016 pode ser considerada o pontapé inicial da batalha pela Prefeitura de Goiânia. Isto porque o grupo político que vencer a eleição, marcada para o dia 12 de dezembro, vai comandar o Legislativo goia-niense e terá poder para aju-dar ou para atrapalhar a atual gestão de Paulo Garcia (PT), o que pode refletir nas eleições municipais daqui a dois anos.

De um lado, a aliança PMDB/PT tenta manter o poder na Casa, enquanto o PSDB, amparado pela força do Palácio das Esmeraldas, tenta voltar ao poder na capital. A primeira opção do Paço é tra-balhar para que o PMDB pros-siga no comando do Legislati-vo municipal, mas a tarefa não é fácil, principalmente porque Clécio Alves, presidente em exercício até 31 de dezembro, trabalha para permanecer por mais um biênio, afirma a opo-sição. Clécio descartou que será candidato à reeleição.

DificuldadesClécio enfrentou vários

problemas na sua gestão, fatos que comprometem sua reelei-ção na presidência da Casa. Para muitos, além de atrapa-

lhado e autoritário, Clécio co-meteu erros que contribuíram para manchar a imagem do Legislativo junto à população goianiense.

Clécio, literalmente, chutou o balde quando mandou cortar a energia do plenário da Casa, em junho deste ano, ocupado por professores grevistas. Na mesma onda de desequilíbrio e trapalhada, ele pediu à Jus-tiça que autorizasse o despejo dos grevistas. Depois refletiu, pediu a suspensão do despejo e mandou religar a energia.

Outro caso emblemático, que mancha a imagem da Câ-mara e do próprio Clécio, foi o cancelamento, recomenda-do pelo Ministério Público, no primeiro ano de sua gestão como presidente, do processo de licitação para dedetização da Casa duas vezes ao ano no valor de R$ 134 mil. A de-núncia foi feita pelo vereador Djalma Araújo (SDD).

Falta de éticaOs problemas continuaram

na Câmara. O vereador Djal-ma Araújo fez representação no Conselho de Ética porque Clécio Alves o teria ameaçado durante a ocupação dos profes-sores e também teria acusado Djalma de comandar a invasão dos professores no plenário. Outro polêmico questionamen-to de Djalma é a compra de ta-

Da redação

blets para os vereadores, o que iria gerar gastos de mais de R$ 150 mil aos cofres da Câmara.

Mas os problemas do vere-ador começaram bem antes de ele ser presidente da Câmara. Em 2010, Clécio inventou uma reunião para o filho à noite no Terminal Cruzeiro do Sul, o que serviria como um falso álibi para acobertar um acidente de carro. Ficou provado ainda que, horas antes do acidente, Dhan Marcell Deodato Machado, de 22 anos, que estava no carro da Câmara com uma amiga, chamava ami-

gos para uma balada pelo Twitter regada a muita bebida.

Cotados

É por essas e outras razões que vereadores como Célia Va-ladão (PMDB) e Carlos Soares (PT) são os mais cotados pelo lado do prefeito, com a opção de Denício Trindade (PMDB) deixar a Secretaria de Habita-ção para disputar a eleição na Casa. A oposição se anima com o desgaste de Clécio e do pró-prio prefeito e aponta dois no-mes: Geovani Antônio (PSDB)

e Anselmo Pereira (PSDB). O Bloco Moderado, com sete vereadores, também tem dois nomes: Wellington Peixoto (Pros), o mais cotado, e Zander Fábio (PSL), líder do grupo.

Faltam alguns dias e a elei-ção para presidente da Câmara de Goiânia só é decidida no dia e na hora da votação dos vere-adores. Em suma, os parlamen-tares não falam abertamente, mas muitos deles relataram ao Folha Z que consideram a gestão de Clécio como a mais desastrosa dos últimos tempos.

Clécio enfrentou vários problemas na sua gestão, fatos que comprometem sua reeleição na presidência da Casa

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3 Goiânia, Dezembro de 2014 www.folhaz.com.br

Do PMDB (e de Gomide) para DilmaArtigo

O grande presente que o PMDB de Goiás deu

para a presidente Dilma Roussef (PT) foi a eleição de Ronaldo Caiado (DEM) para senador. Que presente indigesto ganhou a petista. A consequência deste pre-sente é a alimentação de uma grande dúvida sobre a continuidade da aliança en-tre PT e PMDB em Goiás. A candidatura de Caiado foi

um presente dado pelo PMDB.Fosse Iris Rezende o can-

didato a senador em 2014, não haveria o menor espaço para a eleição de Ronaldo Caiado para a única vaga que estava em disputa. As pesquisas elei-torais com as sondagens para senador mostravam a preferên-cia pelo peemedebista, antes do período eleitoral. Era usual ouvir nas rodas de peemede-bistas de que o ex-governador seria um senador eleito com facilidade. Mas Iris preferiu outro caminho.

A insatisfação de Iris Re-zende com um grupo nacional do partido, que não incomo-dou Marconi Perillo (PSDB) na CPI do Cachoeira e teria

impedido a aprovação do tão falado relatório da comissão, foi explícita. Numa tarde enso-larada em Goiânia, no primei-ro semestre, o líder do PMDB, deputado federal Eduardo Cunha, visitou Iris, no aparta-mento dele. O líder disse que a candidatura a governador de Goiás teria que ter o aval de Iris Rezende. Ele, o deputado, consolidou-se como oposição a Dilma Roussef, agora, no lançamento de candidatura a presidente da Câmara Federal.

Iris, assim, tem andado muito com anti-petistas. Por isso, já foi tratado em outros artigos, é provável um dis-tanciamento do PMDB de Goiânia em relação ao PT, de

Paulo Garcia, na disputa para prefeito da capital em 2016. Antes de aliar-se a Caiado, definitivamente, foi a candida-tura a governador de Antônio Gomide, ex-prefeito de Aná-polis, que promoveu o distan-ciamento do PT e do PMDB na aliança estadual e que permitiu a aproximação do aliado com o DEM, de Caiado.

Antes de tomar posse como senador, Ronaldo Caiado já ca-vou espaço como uma das prin-cipais vozes da oposição a Dil-ma Roussef. Agora, com o cargo de senador garantido, terá muito mais autoridade para ocupar espaços na mídia nacional para fazer o que mais gosta: acusar, atacar, criticar e, como em mui-

tos momentos, ofender a atual presidente, o ex-presidente Lula, o PT e os petistas.

A cada crítica que Caiado disparar, os petistas e a pre-sidente, certamente, haverão de se lembrar que o cargo que o presidente do DEM ganhou foi obra do PMDB de Goiás. Ou, mais do que isso, seria um presente de Iris Rezende? Ou um indi-gesto opositor que aliou-se ao PMDB depois que Antô-nio Gomide resolveu lançar--se na aventura de candida-tar-se a governador? Então, os petistas, em Brasília, pre-cisam observar bem os fatos da aliança que não foi feita entre PT e PMDB em Goiás.

Altair Tavares Publicitário e radialista

O Brasil vive de ciclo na po-lítica e, nesse ritmo, surge

a corrupção, em todas as esfe-ras de poder. Até parece que, sem ela, não existe poder. Esse mal está enraizado, impregna-do na política e nos políticos brasileiros. Há raras exceções, é claro.

A corrupção, infelizmen-te, se tornou prática comum, uma coisa cultural no Brasil. Um escândalo sucede ao ou-tro e a impunidade impera nessa área, o que acaba por estimular a ação do corrupto e do corruptor. A corrupção já faz parte do negócio, é o que

Corrupção, mal sem fimUma coisa cultural no Brasil

dizem muitos por aí.

Petrolão da PetrobrasPoucos dias atrás, estáva-

mos envolvidos com o mensa-lão. Hoje, convivemos com o petrolão, da Petrobras. Emprei-teiros confessaram ter pagado R$ 20 milhões de propina ao PT por contratos na estatal. E daí, isso é comum! Pelo menos é assim que o povo brasileiro pensa que funciona diante de tanta impunidade. Os réus do mensalão já estão saindo da cadeia e os do petrolão talvez nem cheguem lá.

É bom frisar que os escân-

dalos de corrupção não per-tencem apenas ao PT. Tem também o mensalão do PSDB, tem mensalão do DEM e por aí vai. Os envolvidos em atos de corrupção nos últimos anos e nas últimas décadas têm vá-rias ideologias políticas. Aliás, nenhum partido passa imune a essa praga.

VexameO Brasil ficou na posição de

número 69 no ranking da per-cepção da corrupção, da ONG Transparência Internacional. São 175 países, no total. A lista é feita a partir das opiniões de especialistas em corrupção no setor público. Para um país que quer ser desenvolvido, essa po-

sição é vexatória. Estamos bem atrás do Chile e do Uruguai.

Escândalos como o da Pe-trobras só expõem um realida-de insuportável ao povo brasi-leiro e a classificação do país como corrupto retrata uma re-alidade que mancha a imagem da nação perante o mundo. Até quando?

‘‘É bom frisar que os escândalos de corrupção não pertencem apenas ao

PT. Tem também o mensalão do PSDB, tem mensalão do DEM e por aí vai ” Guilherme Coelho

[email protected]

Estes são alguns políticos que “ainda” merecem o meu respeito. Espero que não se desviem dos precei-tos morais. Caso isso ocorra, não me excitarei em divulgar seus nomes de forma negativa na mídia

Adriana Accorsi - mulher guerreira. Eleita deputada estadual pelo PT

Bernardo do Cais - homem simples. Vereador por

Goiânia

Denício Trindade - político transparente. Vereador e secretário de Habitação

Virmondes Cruvinel - homem visionário. Vereador e deputado eleito pelo PSD

Wellington Peixoto - homem de palavra. Vereador

por Goiânia

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4 Goiânia, Dezembro de 2014 www.folhaz.com.br

Pesadíssimo. Além de ser característica óbvia, essa

é a categoria do lutador de jiu-jítsu Marcos Conrado. Aos 32 anos de idade, ele ostenta 107 kg do alto de 1,90 m. Mas a simpatia e a franqueza tranquilizam até aqueles mais alarmados na presença do campeão.

Marcos reside há 15 anos na Rua C-123, no Jardim América. A academia onde é personal e dá aulas fica tam-bém no setor, na C-34. Sobre o ritmo dos treinamentos, ele é categórico: “de segunda a sábado”. A rotina se baseia

em musculação e combates e a alimentação é controla-da, com predominância de proteínas e corte de carboi-dratos e gordura. “Dá pra relaxar nos fins de semana, mas é tudo intensificado em época de competição”.

TítulosAs conquistas são tantas

que Marcos até se atrapalha quando pergunto os números exatos. Mas aqui vão alguns dos “troféus” mais impor-tantes da carreira do lutador: dez vezes campeão goia-no, cinco vezes campeão do Centro-Oeste, campeão baiano, campeão do Brasília

Open, 3º lugar no panameri-cano, campeão sulamericano e campeão do Mundial Ro-ckstrike de jiu-jítsu.

Lições de vidaPara os garotos e garotas

que sonham conseguir um espaço no mundo do jiu--jítsu profissional, o lutador deixa o recado: “qualquer um pode treinar o jiu-jítsu, independente do biotipo, mas não se pode desistir com as primeiras derrotas”. Ele explica que cerca de 90% dos aprendizes da mo-dalidade abandonam a práti-ca quando conquistam a fai-xa azul, cor que representa

Marco Faleiro

Campeão do Jardim AméricaJiu-Jítsu

Marcos Conrado é lutador de jiu-jítsu com mais de 20 títulos e dá aulas em academia do bairro

um aumento significa-tivo na dificuldade dos combates.

Além do condiciona-mento físico e da carrei-ra vitoriosa no esporte, Marcos fala com muita paixão dos ensinamentos que a luta oferece para o dia--a-dia. Segundo o atleta, o jiu-jítsu exige controle psi-cológico muito grande, inte-ligência e dedicação; todas essas qualidades que podem ser aproveitadas o resto da vida. “O jiu-jítsu me ensinou que tudo tem a hora certa. Tem a hora de fazer força, de usar a técnica e até a hora de saber perder”.

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5 Goiânia, Dezembro de 2014 www.folhaz.com.br

Obra parada do Corpo de Bombeiros gera transtornos a alunos de colégio estadual

Jardim América

Visitando as instalações da obra, é possível observar que pouco foi realizado até o momento. O que se vê é muito mato, entulho e material espalhado pelo chão

Agosto de 2013: data pre-viamente estipulada para

o início da construção do Ba-talhão de Resgate do Corpo de Bombeiros em área cedida do Colégio Estadual Deputa-do José de Assis, situado no Bairro Jardim América. Fe-vereiro de 2014: data em que foram realmente iniciadas as obras no terreno cedido pelo colégio. 120 dias: prazo esti-pulado para a conclusão do projeto. 5 de dezembro de 2014: data de fechamento des-te jornal. E o batalhão conti-nua longe de concluído.

Visitando as instalações da obra, é possível observar que pouco foi realizado até o momento. O que se vê é muito mato, entulho e material espa-lhado pelo chão. Apenas um vigia continua no local para coibir casos de vandalismo e consumo de drogas.

Segundo a diretora do colégio, Eurípea Basílio, as obras prejudicam muito o bem-estar dos alunos. Dentro da área doada para os bombei-ros, ficava a quadra de espor-tes utilizada pelos estudantes. Para compensar essa perda, foi prometida a construção de uma nova quadra polies-portiva. “A construtora parou a obra e nada de fazer a qua-dra”, lamenta a diretora.

Construtora Porto BelloO engenheiro responsável

pela obra, Guilhermino Mo-raes, disse que tudo está pa-ralisado à espera da liberação de aditivos e que ainda não há previsão para a retomada dos trabalhos. Mas garantiu que, assim que uma data for anun-ciada, tudo estará finalizado dentro de 60 dias.

O coronel Jonas Bueno reforçou a estimativa de 60 dias para a conclusão. Mas ele

destacou que ainda será ne-cessária nova licitação, a ser realizada no início de 2015, para terraplanagem, asfalto, garagem e até mesmo para a quadra poliesportiva que fica-rá dentro da área do colégio.

Segundo o coronel, as obras estão paralisadas por causa do período de fim de ano e do fechamento do ba-lancete do Governo. Mas ele afirmou que a primeira fase da obra já estará pronta em mar-ço do ano que vem. “Acredi-to que, para que tudo esteja pronto, inclusive a nova lici-tação, a estimativa é que em junho de 2015 o batalhão já estará finalizado e em opera-ção”, declarou.

José de AssisHoje, resta na escola um

campo de futebol improvisa-do em chão de terra e cheio de lama no período da chu-va. Tudo isso faz com que os

Marco Faleiro

alunos pratiquem as aulas de educação física no pátio ane-xo às salas de aula. E, eviden-temente, o que não falta são boladas quebrando os vidros das janelas.

Uma funcionária que tra-balha há 30 anos no colégio se diz preocupada com o futuro da escola. Irani Moreira re-

Colégio Estadual Deputado José de AssisSituação de abandono

Os banheiros estão interditados desde 2010 por causa da situação precária das instalações

Chão lamacento, gols sem rede e abandono no campo

provisório enquanto a quadra prometida não sai

Os alunos usam mesas como gol na hora do futebol

improvisado ao lado das salas de aula

Até mesa de ping pong é no improviso: tijolos e pedaços de madeira são usados para manter a estrutura da mesa

Canteiro de obras está parado e deve continuar assim até o ano que vem

clama que os banheiros estão interditados desde 2010, obri-gando os alunos a usarem os mesmo sanitários dos funcio-nários. E não para por aí: as aulas do turno da noite serão canceladas a partir de 2015, ação que é parte do corte de gastos empreendido pelo Go-verno estadual.

Foto: Valdemy Teixeira

Fotos: Valdemy Teixeira

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6 Goiânia, Dezembro de 2014 www.folhaz.com.br

É O DIA D NO COMBATE À DENGUE

E À CHIKUNGUNYA.OS OUTROS 364 DIAS, TAMBÉM.

6 DE DEZEMBRO

Tire 10 minutos toda semana para as ações de prevenção que você já conhece.

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7 Goiânia, Dezembro de 2014 www.folhaz.com.br

Alta dos aluguéis prejudica o crescimento econômico do Jardim América e Bueno

Reajuste

Cresce o número de salas comerciais para alugar

nos bairros Jardim América e Bueno. O Folha Z consta-tou que o preço abusivo dos aluguéis intimida os possí-veis locatários.

Para o membro do Con-selho Regional de Economia de Goiás (Corecon), Aurélio Troncoso, o alto valor dos aluguéis se deve, principal-mente, à especulação que o mercado faz por causa do possível reajuste no valor ve-nal dos imóveis. “A incerteza quanto ao aumento faz os pro-

Marco Faleiro prietários colocarem valores de locação muito acima da média de mercado, chegando a 1000% em alguns casos”, disse o conselheiro.

Prejudica a economiaTroncoso avalia que os

preços elevados dos aluguéis prejudicam muito a economia dos dois bairros. Isso porque quem mais sofre com essa alta são os pequenos comerciantes e, ainda mais, os empreende-dores que querem montar sua primeira empresa. “Essas pes-soas são peças fundamentais na economia de uma região e ficam completamente deses-

timuladas com esse cenário”, ressaltou.

Mas o conselheiro do Co-recon dá uma dica importan-te: “Se você já for locatário de um imóvel e for impactado por um aumento, pode pedir na Justiça revisão e é muito provável que o juiz dê um pa-recer favorável em casos de altas abusivas”. Porém, não há nada que se possa fazer quanto aos valores pedidos pelos proprietários de imóveis disponíveis no mercado.

EstabilizaçãoCom visão mais otimis-

ta acerca do futuro, Aurélio

Troncoso acredita que os preços de aluguéis no Jardim América e Bueno devem vol-tar a cair. A previsão é que, cada vez mais, será fre-quente ver salas comerciais e residenciais fechadas porque ninguém está dis-posto a pagar o preço anunciado.

“O proprie-tário vai ter que fazer uma escolha: ven-de o imóvel ou abaixa o valor do alu-guel”, analisou Troncoso.

Preços de aluguéis deixam muitos imóveis desocupados e prejudicam o desenvolvimento dos pequenos comércios

Aurélio Troncoso é conselheiro do Corecon e professor universitário

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8 Goiânia, Dezembro de 2014 www.folhaz.com.br

Agulhas que tiram a dorTatuagem, depressão e enxaqueca

Pioneiro em Goiás utiliza técnica de acupuntura para amenizar o sofrimento na hora de fazer tatuagem. Segundo Matheus Moreira, o método acaba com a depressão e resolve problemas de enxaqueca

Marco Faleiro

Quem já fez uma tatuagem sabe da dificuldade que

é enfrentar a temida agulha. E há também aqueles que sonham gravar algo significante na pele, embora não tenham coragem para aguentar a dor do proces-so. Mas, graças à sabedoria e à engenhosidade de um jovem pesquisador, esses problemas estão próximos de solucionados.

Um método baseado na cultura milenar oriental faz uso da acu-puntura para amenizar a dor no local da tatuagem.

Matheus Moreira, 28, é fisio-terapeuta formado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e especializado em medicina oriental pelo Centro de Estudos de Terapias Naturais (CETN), em São Paulo. Acupun-turista por formação, Matheus contou que, seguindo a sugestão

de um amigo tatuador, começou a desenvolver a técnica de anal-gesia. Hoje, Matheus é o único a praticar esse método em Goiás.

Cercando o DragãoEle explicou que a acupuntu-

ra trabalha com o equilíbrio do organismo, atuando no comba-te a dores e doenças em geral. Aplicado à tatuagem, o procedi-mento é chamado de “Cercar o Dragão” e consiste na inserção de agulhas em pontos especí-ficos da área ao redor de onde se pretende gravar. Em parce-ria com estúdios de tatuagem, a sessão de acupuntura custa entre R$ 80 e R$ 150, dependendo do tempo gasto.

Matheus faz questão de res-saltar que a acupuntura é uma ciência muito antiga, fortemente incorporada na cultura do Orien-te. Outros usos muito importan-tes dessas técnicas são no com-bate a males do dia a dia, como relatou o fisioterapeuta: “Com Mãos de Regivana com as agulhas já preparadas para a sessão

InformaçõesMatheus Moreira – Fisioterapeuta Acupunturista

8133-0077 / 9655-4213facebook.com/matheusacupuntura

dez sessões de acupuntura, con-seguimos acabar com problemas de depressão e, com uma média de três, podem ser resolvidos problemas de enxaqueca”.

DepoimentoPara atestar a eficá-

cia do procedimento, conversamos com Re-givana Nishimura. Re-centemente, ela tatuou os quatro dedos da mão

esquerda submetida à técnica de Matheus Moreira. Regivana já havia iniciado uma tatuagem na mão direita tempos atrás,

mas não concluiu o desenho por causa da dor, muito

intensa na região. Mas, segundo ela, a sessão de acupuntura reduziu a dor em 80%. “A minha pró-xima tattoo vai ser com

acupuntura novamente, com certeza”, disse.

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9 Goiânia, Dezembro de 2014 www.folhaz.com.br

A fantástica história do professor Alcides, fundador da Unifan

História de Sucesso

Não é à toa que ele é co-nhecido pela profissão.

Professor Alcides trabalha há 46 anos na educação. Di-retor da Faculdade Alfredo Nasser (Unifan), ele mantém como funcionários alguns colegas com mais de 40 anos no ramo. Um homem bem su-cedido e cheio de conquistas, mas também simples e queri-do por todos a sua volta.

Formado em economia e administração de empresas, ostenta 16 pós-graduações e mestrado em administração pública no currículo. Na car-reira política, foi vereador por dois mandatos em Apa-recida de Goiânia e ficou em segundo lugar para a prefei-tura, em 1996. Nas últimas eleições estaduais, foi vice na chapa de Vanderlan Cardoso.

Sempre atribulado, Al-cides tem vários compro-missos ao longo do dia, entre reuniões, entrevistas e até mesmo viagens. Em conversa com o Folha Z, no entanto, não demonstra pressa. Pelo contrário, é cal-mo, paciente e ponderado. Todas essas características

inesperadas para alguém tão influente e abastado. E o principal de todos esses tra-ços de personalidade é, sem dúvida, a humildade. Mas as aspirações do professor não são pequenas.

UnifanPara Alcides, a Unifan

cresceu num ritmo tão maior do que as concorrentes em pouco tempo de existência por causa de fatores bem es-pecíficos. “A nossa visão é a do educador, não só do em-presário da educação”, disse. Ele destaca o cuidado com o aluno da instituição, a quem “o tratamento é sempre de respeito e assistência”. Além disso, há o estimulo ao me-lhoramento constante do corpo docente e à manuten-ção do professor.

Na ausência do Professor Alcides, como na época da campanha eleitoral em outu-bro deste ano, quem assume as responsabilidades da faculda-de é o professor Divino Eter-no de Paula, diretor de desen-volvimento da Unifan e braço direito do Professor. “Existem várias pessoas importantes para o sucesso de uma insti-

tuição tão grande como a nos-sa”, destacou Divino.

MedicinaAinda no mês de novem-

bro, foi aprovada a criação do curso de Medicina da Unifan. Agora em pleno fun-cionamento, este se torna o segundo curso de Medicina na cidade de Aparecida de Goiânia. Até agora, só havia essa graduação na Universi-dade de Rio Verde (UniRV). Além disso, a Unifan entra para o seleto grupo das cinco instituições que oferecem o curso no Estado.

A primeira turma será ini-ciada ainda no final de 2014, com previsão para término do semestre em março do ano que vem. A mensalida-de foi calculada em cima do preço de mercado e será de R$ 6 mil na totalidade, mas, se paga até o dia 5 de cada mês, cai para R$ 5.500.

A metodologia utilizada será o PBL (sigla em inglês para Aprendizagem Baseada em Problemas). No proces-so de aprendizagem PBL, os estudantes são confronta-dos com um problema (caso clínico) e precisam resolvê-

-lo. Dessa maneira, o aluno passa a ser muito mais ativo dentro de sala de aula, dei-xando de apenas receber in-formações de um professor.

ExpansãoMas o Professor Alcides

ressalta que esse é só um dos passos rumo ao crescimento. O investimento na biblioteca foi de mais de R$ 1 milhão, sem falar dos 23 laboratórios clínicos. Porém, essa estrutu-ra dá margem para a próxima expansão, que tratará de mais cursos na área da saúde.

Outra grande evolução esperada para o futuro pró-ximo é a mudança do status de faculdade para universi-dade. Segundo os adminis-tradores, já está tudo pronto para que nesse mês ainda seja feito o protocolo do centro universitário para transformar a Unifan em universidade. “Facilitaria, por exemplo, fazer inves-timento; porque, hoje, para as universidades, existem empréstimos específicos do governo federal a ju-ros de 3% ao ano com carência de dois anos”, disse Alcides.

Conheça a história deste homem simples, pioneiro na educação do município de Aparecida de Goiânia. Por meio dos seus esforços, ele conseguiu aprovação do curso de Medicina da Unifan

Novos laboratórios do curso de Medicina da Unifan

A Unifan não economizou na obtenção de modelos, bonecos e material didático

Ao todo, a faculdade conta com 23 laboratórios clínicos

São vários microscópios eletrônicos preparados para

análises detalhadas

A área de obstetrícia e pediatria tem também um

lugar bem equipado

As salas são preparadas para a dinâmica do método

PBL de ensino

Morgana Kelly

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10 Goiânia, Dezembro de 2014 www.folhaz.com.br

Nathalia ZiemkiewiczEspecial pro Folha Z

Alô, Papa Francisco? Sua santidade está perdendo

uma grandíssima oportuni-dade. É que, semanas atrás, vieram à tona milhares (senão milhões) de santos brasilei-ros! Proponho canonização em massa desses seres que não se consideram meramen-te humanos – essa espécie de gentinha tão complexa e falha. Explico: os sites de ce-lebridades divulgaram a foto do humorista Marcelo Adnet beijando uma mulher duran-te noitada com amigos no Leblon. Adnet é casado com Dani Calabresa.

Assim se deu o rebuliço nas redes sociais. Era um tal de “nossa, estou decepciona-da, gostava dele” ou “canalha traidor, coitada da sua mulher”. Donos da verdade universal, esses santos meteram o bedelho e o dedo em riste na relação do casal. Porque, do alto de seus pedestais divinos, se sentem no direito de julgar a vida alheia. Eu, que não sou nenhuma Ma-dre Teresa de Calcutá, lamentei a crucificação de Adnet e que ele precisasse vir a público para dar satisfações e pedir descul-pas pelo flagra do paparazzo. Achei que só devesse isso à própria esposa.

Queira perdoar a minha

ironia. Não encontrei outra sa-ída depois de ler enxurrada de comentários sobre o assunto na internet. Os argumentos de quem apedreja são tantos que resolvi escrever esse texto para propor uma reflexão àqueles que seguem o meu trabalho.

1. “Você acha bonito botar chifres na sua mulher? Não pensou no sofrimento dela?”

Não quero chocar vocês, mas preciso contar. Alguns relacionamentos não são pau-tados exclusivamente pela monogamia. Cada casal tem um “contrato” do que é ou não permitido. Suponhamos que, no casamento de Adnet e Dani, ficadas e sexo casual com ou-tras pessoas não sejam motivo para o término. Que eles consi-gam separar amor de aventuras eventuais e tenham acordado o seguinte: “olha, amor, se acon-tecer… eu não quero ficar sa-bendo”. Que, para os dois, mais importante do que a fidelidade seja a parceria. Quem disse que a Dani não está nem aí para o rótulo de corna? Ou que ela também não dê suas escapadas e tudo bem para o Adnet? Vou além. Vamos imaginar que não seja nada disso e a Dani esteja sofrendo com essa traição.

Ninguém aí nunca errou? Nunca teve desejo proibido ou se sentiu atraído por uma pes-soa que não seja seu amor? Nunca fez escolhas erradas? Nunca se deixou levar, com-pletamente embriagado pelas sensações, sem parar pra pensar racionalmente nas consequên-cias? Nunca mentiu ou omitiu sobre qualquer coisa (entram aqui até orgasmos fingidos)? Um homem ou uma mulher que trai se transforma imediata-mente numa pessoa sem caráter e sem qualidades? Uma atitude questionável é capaz de anular todas as outras corretas? “Mas

Pimenta no dos outros é refresco: o flagra de Adnet e a canonização dos brasileiros

Infidelidade

Jornalista especializada em quebrar tabus sexuais comenta sobre a traição entre o casal de famosos Adnet e Calabresa

então, Nath, você faz apologia à infidelidade e colocando o cara como coitadinho?” Não, gente. Mostro que a vida não é preta e branca, existem muitas nuances de cinzas. Cada um sabe a dor e a delícia das decisões que toma.

2. “Esse cara não tem ca-ráter! Pior que eu gostava dele como ator…”

O Adnet é seu marido? Seu amigo? Seu irmão? Seu pai? Ah, tá, ele é só um ator que você vê na televisão ou no te-atro. Alguém com quem você não tem nenhuma relação ínti-ma, mas acha que conhece. Se você descobrisse, por exemplo, que o Tony Ramos gosta de fio terra, isso afetaria a forma como você enxerga o excelente traba-lho dele na pele de dezenas de personagens? Ou, se o Antônio Fagundes saísse do armário e dissesse no Jornal Nacional que vai casar com outro homem, você se decepcionaria?

Se sim, você é um babaca. Uma coisa é assistir a stand up do Adnet e, de repente, não achá-lo tão engraçado. Outra bem diferente é vaiar o que ele faz ou deixa de fazer nos bas-tidores. Simplesmente porque não é da sua conta.

3. “Bem feito, se ferrou. Agora vem reclamar? É uma figura pública!”

Vamos fazer exercício hipo-tético: eu, jornalista e blogueira de sexualidade, fico famosa. Óbvio que, quando eu saio na rua, sei que sou reconhecida e observada. Mesmo assim, eu não me transformo em alguém especial. Eu continuo cortando as unhas do pé e tendo diarreia depois de me empanturrar de bolacha recheada.

Então não posso correr na praia de top para perder uns quilos sem que as minhas ba-nhas sejam manchete? Não

posso negar uma foto com um grupo de fãs porque morro de vontade de fazer xixi e não dá mais pra segurar? Eu sou uma figura pública e, portanto, não tenho mais direito sobre a mi-nha vida privada? Você pode botar um cidadão de plantão na porta da minha casa para clicar a minha família e controlar a minha rotina? Invertendo as perspectivas, o fotógrafo que invadiu a privacidade de Adnet – assim como o jornalista que publicou a nota e os leitores que a compartilharam.

4. “O quê??? Ela per-doou? TROUXA.”

Ué, mas você não é santo? Deveria dominar, mais do que ninguém, a arte do perdão. Só a Dani sabe o que o Adnet signi-fica para ela, o que está em jogo neste exato momento. E pode ser que, daqui a um tempo, ela

termine o relacionamento por outros motivos. Sei lá, porque ele é egoísta e não a ajuda nas tarefas domésticas. Porque ele desrespeitou a família dela. Porque ela detesta mania dele de mastigar com a boca aber-ta. De novo, só ela sabe o que está disposta a superar ou não. Trouxa é quem não aprendeu a vestir a pele do outro.

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11 Goiânia, Dezembro de 2014 www.folhaz.com.br

Descubra os segredos dos cabelos ruivos de Marina Ruy Barbosa

Sensualidade

Dona de um dos cabelos mais desejados da TV,

Marina Ruy Barbosa mudou o visual e mexeu nos famosos fios ruivos para viver a jovem Maria Isis na novela Império, da Globo. Para ter mais sensu-alidade e representar bem nas cenas quentes com o comenda-dor José Alfredo (interpretado por Alexandre Nero), a atriz apostou em um novo corte, co-nhecido como “long bob”, e deu outros tons na cor dos cabelos.

Da Redação O hair stylist Nick Lean-dro, que trabalha no Lopes Cabeleireiros, ensina como ter fios tão bonitos quanto os da ruiva. De acordo com ele, este corte de Marina, em espe-cial, é o certo para uma mulher moderna e despojada. “O long bob, base carré (reta) na altura da clavícula, é levemente des-fiado nas pontas e franja, para dar movimento. A base reta e desfiada dá a ilusão de um bico na frente”, explica Nick. A atriz apara as pontas uma vez por mês para manter o corte.

A corNaturalmente ruivos, os ca-

belos da atriz receberam a cor mel em mechas finas na parte frontal, com o objetivo de ilu-minar ainda mais o rosto. Nick adverte que imitar o tom dos fios de Marina Ruy Barbosa, vermelho acobreado com nu-ances mais claras, não é tarefa das mais fáceis.

“Quem quiser ter a cor do cabelo da Marina deve procu-rar um colorista de confiança para que não tenha erro! A cor de base interfere no resultado final. Em casa, jamais! Nada pior que um ruivo manchado”, aconselha Nick.

Além de hidratações sema-nais em casa, Marina passa por um ritual de reconstrução capi-lar a cada quinze dias no salão. Esse processo deposita prote-ínas, aminoácidos e minerais, que são hidratantes essenciais para a estrutura física dos ca-belos, pois tratam as camadas externas dos fios e são respon-sáveis pelo brilho, maciez e balanço natural das madeixas.

PenteadoComo a personagem não é

vaidosa, o núcleo de caracteri-zação da Globo idealizou um penteado despojado para que

Maria Isis não fique no estilo “arrumadinho”, com cara de quem saiu do salão de beleza. Os cabeleireiros apelidam essa tendência como “cabelo podri-nho”. Nick ensina o passo a passo para quem quiser copiar.

Cabelos lisos: “Seque o ca-belo, mas não totalmente. Dei-xe-os úmidos. Passe mousse para volume e fixação. Depois, com o difusor, seque os fios. A intenção é deixá-los mar-cadinhos, estilo “podrinho” mesmo, com raiz mais lisa e comprimento mais marcado por ondas naturais”.

Cabelos encaracolados: “Faça uma escova nos fios. Passe mousse para dar vo-lume e fixação. Com o baby liss, faça semi-cachos, ou seja, enrole apenas partes do cabe-lo em alturas alternadas para marcar o fio, sem deixar o ca-cho perfeito. Solte e desfaça--os com as mãos”.

Entre as atrizes mais cotadas do momento, Marina deixa mulheres com inveja do ruivo perfeito que ostenta nos fios

Marina Ruy Barbosa tem 19 anos e já atua desde 2002 em novelas ‘‘Em casa, jamais! Nada pior que

um ruivo manchado”Nick Leandro - Hair Stylist

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12 Goiânia, Dezembro de 2014 www.folhaz.com.br

Francisco Costa

O vereador Welington Pei-xoto (Pros) é um dos

cotados para assumir a presi-dência da Câmara de Goiânia. Apesar de dizer que, se for o desejo da maioria, ele assu-me o cargo, Welington garan-te que essa não é sua meta. Welington afirma que este é um cargo almejado por todos, mas ele acredita que o nome deva sair de um destes sete: Zander (PSL), Paulo da Far-mácia (Pros), Divino Rodri-gues (Pros), Doutor Bernardo do Cais (PSC), Rogério Cruz (PRB), Paulo Magalhães (SDD) e ele próprio.

EleiçõesApesar do Pros ter sido

a favor de Marconi Perillo (PSDB) nas eleições estadu-

Welington Peixoto é cotado por vereadores para presidir a Câmara

Eleição

Vereador do Pros é figura importante do legislativo municipal e considerado capaz de “arrumar a casa” deixada por Clécio Alves

Em visita ao Folha Z, Welington falou sobre a

possível presidência em 2015

ais, Welington foi contra a corrente ficou do lado de Iris Rezende (PMDB). Mesmo assim, o vereador acredita no trabalho de Marconi. “Este será o quarto mandato dele como governador. Não pode dizer que ele é ruim”, disse Welington, que ainda pon-tuou: “Os dois primeiros anos do mandato atual dele não fo-ram bons, mas ele consertou e faz um bom governo”.

Welington fez uma decla-ração semelhante em relação ao prefeito Paulo Garcia. Se-gundo o vereador, a gestão do prefeito não está boa, mas acredita que ele dará a volta por cima em 2015. “A pre-feitura passou por problemas financeiros, faltou gestão. Porém, agora já começa a en-xugar a folha e no próximo ano será diferente”.

Ao ser questionado em como pode auxiliar o pre-feito, Welington respondeu: “O prefeito não tem como saber de tudo. Mostramos a ele onde levar as obras. Tento

ajudar ao máximo, dar gover-nabilidade”, disse.

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13 Goiânia, Dezembro de 2014 www.folhaz.com.br

Sindilojas conclui 5ª edição do curso gratuito para temporários

Negócios

O Sindicato do Comércio Varejista no Estado de

Goiás (Sindilojas) concluiu no dia 18 de novembro a quinta edição do curso gratuito para os interessados em trabalhar no comércio como temporá-rios neste final de ano. O obje-tivo foi promover a formação teórica e prática para bom de-sempenho na área de vendas e de atendimento. Durante o curso, foram apresentadas no-ções sobre vendas de varejo, serviços e abordagem ao clien-te. Na opinião do presidente do Sindilojas, José Carlos Palma Ribeiro, a expectativa de con-tratação de temporários para o Natal varia entre 4 a 5 mil em Goiânia, e de até 14 mil para todo o Estado.

Além de reforçar o atendi-mento nas lojas para o intenso movimento do final de ano, o recrutamento de trabalhadores

temporários é uma boa oportu-nidade, tanto para quem busca emprego quanto para os empre-sários que muitas vezes têm di-ficuldades em contratar mão de obra qualificada para o ramo. É a chance dos lojistas encontra-rem novos talentos, oxigenar a equipe e gerar competição sau-dável entre os colaboradores.

Qualificação“Como a maioria das pes-

soas que tentam o primeiro em-prego no varejo não tem experi-ência, o importante é selecionar colaboradores que tenham, aci-ma de tudo, vontade de apren-der. Depois o lojista deve buscar o apoio do Sindilojas Goiás, que realiza cursos de técnicas de atendimento, vendas e aborda-gem ao cliente”, afirma o presi-dente do sindicato.

De acordo com José Car-los, é justamente pela qualifi-

Contratação temporária surge como oportunidade de encontrar novos talentos

Foto: Silvana Fonseca

Curso gratuito realizado pelo Sindilojas visando os trabalhos temporários de fim de ano

cação que a entidade busca su-prir esta carência do comércio. “A dificuldade, que já atinge o segmento durante todo o ano, aumenta na hora das contrata-ções temporárias. Para suprir esta necessidade do mercado em mão de obra qualificada, o Sindilojas encaminha os currí-culos captados durante o curso para lojistas e diversos outros segmentos, como telefonia, por exemplo,” explica.

OportunidadePara Márcia Ribeiro, ins-

trutora do treinamento do Sin-dilojas, a entrada de colabora-dores temporários na equipe é uma oportunidade positiva para achar talentos. A consul-tora dá dicas de como identi-ficar colaboradores com po-tencial para serem efetivados. “Em primeiro lugar, destaca-se a responsabilidade e o com-

prometimento. Aquela pessoa que respeita horários, que tem uma visão ampla do negócio, conhecendo bem os produtos. Tem que ter iniciativa e ser pró-ativa”, aconselha.

Para José Carlos, a expectativa de contratação de temporárrios para o Natal pode chegar a 5 mil em Goiânia

Foto: Valdemy Teixeira

Gente que desapareceu...

Por ter me deixado

Gente que abandonei...

Por ter me evitado

Alguém que foi meu...

Sem nunca ter sido

Um tímido pôr do sol alaranjado

Ruas mortas... Cenário esquecido

Uma canção no rádio... Um sertanejo apaixonado

Um buraco no peito entristece o presente

Um olhar perdido... Uma esperança ausente

Uma lágrima intrusa... Um cristal quebrado!

Espaço literário

Folhas secasJoão Carlos

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14 Goiânia, Dezembro de 2014 www.folhaz.com.br

Tempo sangrento da Ditadura em GoiásHistória

Era madruga. O dia? 31 de março de 1964. Uma data

para o povo brasileiro se lem-brar. Neste exato dia, o presi-dente legalmente constituído, João Goulart, foi derrubado e um golpe militar foi deflagra-do no País.

Não houve resistência. O Brasil ficaria na mão dos mi-litares até o ano 1985. O perí-odo, de 1964 a 1985, foi mar-cado por violência, repressão e ausência dos mais básicos direitos do cidadão.

Em janeiro daquele ano, o deputado Tancredo Neves se-ria eleito o novo presidente da República. O presidente elei-to faleceu e quem assumiu foi o vice, José Sarney.

Porém, o período não foi e não pode ser esquecido pelo povo brasileiro. Recentemen-te, o golpe completou 50 anos e muito tem sido falado sobre o assunto.

Goiás Em Goiás, especialmente

em Goiânia, a ditadura tam-bém atingiu em cheio a po-pulação. O empresário David Elias dos Santos, 52, lembra bem do período.

Segundo David, em Goiâ-nia havia uma militância estu-dantil muito grande. “Por isso, a ditadura mostrava em Goi-ânia, tanto quanto nos outros grandes centros do Brasil, sua face de repressão e violência”.

O empresário era jorna-leiro voluntário do tabloide

Francisco Costa Tribuna da Luta Operária, de responsabilidade do Par-tido Comunista do Brasil (PCdoB), entre 1979 e 1981. Dentre suas lembranças do período, as mais marcantes foram a prisão e morte do estudante Cleuber Carneiro Costa e prisão e tortura do es-tudante Ivo Bandeira, compa-nheiros da época.

História trágicaUma das histórias que

marcaram a vida de David en-volve a perseguição policial e prisão de um de seus amigos. “Eu e os estudantes Jordaci e Esther, parceiros da Frente de Reorganização do Movimen-to Estudantil Secundarista de Goiás (Fremes), distribu-íamos panfletos em frente ao campus da Universidade Ca-tólica, no Setor Universitário, quando certo dia a polícia nos abordou com extrema vio-lência. Esther foi presa. Eu e Jordaci conseguimos correr, pular o muro da universidade e escapar. Ficamos até as 3h escondidos na reitoria para evitar a prisão”.

Ele conta que, após o ocor-rido, durante um período, sua rotina teve de ser alterada. “Um professor me deixava na porta de casa, dava a volta no quarteirão e retornava para certificar de que eu havia en-trado com segurança, devido à iminência de ser sequestrado pela própria polícia”.

Nova ditaduraSegundo ele, não há dita-

dura boa. “Seja a militar ou comunista”. Ele afirma que é preciso lutar para consolidar cada dia mais a democracia, não desejar o retorno dos mili-tares. “Ter consciência política e votar no candidato certo”.

Sobre pessoas que defen-dem a ditadura ou que que-rem que aquele período se repita, David é enfático. “Há dois tipos de pessoas a favor do governo militar: a pessoa sem cultura e conhecimento da história do próprio País ou o fascista convicto”.

Para o historiador e jorna-lista Carlos Eduardo Pinheiro, 32, a defesa da ditadura repre-senta a voz de uma minoria mal-intencionada, amplifica-da pela falta de profundidade e desinformação de usuários de redes sociais.

Estado manchado de sangue

De acordo com o historia-dor, Goiás foi palco de um dos momentos mais sangrentos da ditadura militar no Brasil. “Radicais de esquerda agru-pados por uma dissidência do Partido Comunista Brasileiro (PCB), sob o nome de PCdoB, então na ilegalidade, partiram para a região do Bico do Pa-pagaio, na fronteira entre Pará, Maranhão e Goiás para a luta armada contra o gover-no militar”.

Ele explica que para conter os guerrilheiros, os militares fizeram três campanhas, com pelo menos dez mil homens. O saldo final foi de pelo menos

Goiânia tinha uma militância estudantil ativa e, como outros grandes centros, sofreu repressão e violência

Trecho de matéria do jornal “Tribuna da Luta Operária”, distribuído por David Elias

70 desaparecidos. “Além disso, Goiás era visto pelos próprios militares como região estratégi-ca no País. É importante desta-car também a figura política de José Porfírio, o primeiro líder camponês eleito pelo PCdoB, em 1962. Com o golpe, ele entrou na clandestinidade. Foi preso em 1972, interrogado no Destacamento de Operações de Informações – Centro de Ope-rações de Defesa Interna (DOI--CODI), em Brasília, e libera-do. Depois desapareceu…”

De lá pra cáApesar dos inegáveis avan-

ços democráticos, com for-talecimento das instituições e eleições democráticas bem realizadas e pluripartidaristas,

Carlos Eduardo ressalta que não se pode esquecer que a Po-lícia Militar está cada vez mais forte e central na sociedade brasileira, com o discurso mili-tarista e intolerante e respaldo das autoridades. “Nesse ponto, não houve de fato ruptura com a ditadura militar”.

Segundo ele, ainda é pos-sível ver resquícios do regime na maneira como a PM trata a população pobre do País, com prática de tortura e desapa-recimentos. “A Comissão da Verdade pode sanar essa fal-ta de ruptura, com o levanta-mento de dados de desapare-cidos e torturados e punições destes. Pode ser o começo do fim da Polícia Militar. Há muito que fazer”, conclui.

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15 Goiânia, Dezembro de 2014 www.folhaz.com.br

ExpedienteDiretor-Geral: Guilherme CoelhoDiretor-Administrativo: Gustavo AntônioDiretor-Comercial: Vagner ArrudaDepartamento-Jurídico: Lúcia Meire Ferreira Jornalista Responsável: Ronaldo José Coelho DRT/GO 01329

RedaçãoEditor-Chefe: Guilherme Coelho

Diagramação e Arte: Marco FaleiroRepórteres: Francisco Costa, Marco Faleiro e

Pedro Paulo CoutoChefe de Fotografia: Valdemy Texeira

Revisão: Vania França e Pedro Coimbra

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Artigo e texto assinados são de responsabilidade de seus autores. As matérias poderão ser reproduzidas mediante crédito, exceto aquelas cuja proibição estiver expressamente declarada

Tiragem: 10.000 exemplares

MAGO DO BISTURI - Cirurgião plástico mais requisitado do momento, Hamilton Borges, proprietário do Spa-

ço M Cirurgia Plástica comemora nova idade, no dia 15 de dezembro, a data não deve passar em brancas nuvens,

com a palavra sua cara metade, Willana Caparelli Borges. Ei-los no clique para

a coluna Status. Feliz aniversário

OSSO DURO DE ROER - Iris Rezende ainda não bateu o martelo sobre se disputa ou não a cobiçada Prefeitura de Goiânia, em 2016, mas, como não caminha a passos de tartaruga, façam suas apostas. A sorte está lançada. Enquanto isso, vamos festeja-lo por mais um ano de vida bem vivida, dia 22 de dezembro é o seu aniversário natalício. Viva a vida!

TEMPLO DA BELEZA - Atriz global Silvia Pfeifer entre os dermatologistas, o casal Geórgia e Alessandro Alarcão, na noite de taças e guardanapos de inauguração da clínica Dermoplastik

NA PAUTA - Presidente da Comurg, Ormando José Pires, pessoa querida e com grande circulo de amigos,

comemora mais um ano de vida, no dia 21 de dezembro. E pode-se dizer um ano de muitas lutas e conquistas,

portanto, tem motivos mil para festejar e encerrar o ano com chave-de-ouro. Parabéns!

STaTuSPor Maria Reis - [email protected]

Cavalheiro de plantãoOs amigos (incontáveis) que visitam Iris Rezende

em seu escritório são recebidos com um largo sorriso, o que se tornou a sua marca. Está sempre elegante, muito gentil e esbanjando saúde. Bem ao estilo dos homens que desafiam o dicionário. É que não há mais um adjetivo só para enquadrá-lo. No encontro, além de um bom papo ilustrado com histórias que o tempo não leva e bons ensinamentos para os mais jovens e nem tão jovens, regado com um esperto café e pão de queijo quentinho e feito na hora, dá vontade de não ir embora e fica no ar o gostinho de repeteco.

Nova clínicaOs dermatologistas, casal Geórgia e Alessandro

Alarcão e Lorena Dourado Alves e os cirurgiões plásti-cos Sérgio William Segundo e Fábio Martins da Silveira inauguraram recentemente a clínica Dermoplastik, con-tando com a presença vip da atriz Sílvia Pfeifer, que atu-almente está na novela Alto Astral com a personagem Úrsula Barbosa. Os arquitetos responsáveis pela clínica foram Sanderson Porto e Ana Paula de Castro.

Ap ClosetAs jovens administradoras de empresas Amanda Pi-

res e Palma Andrade uniram-se em um projeto bem ao estilo delas: uma butique moderna de roupas femininas e acessórios finos, a Ap Closet, para vestir a mulher an-tenada, dinâmica e versátil. Lá, é possível encontrar mo-delos que ajudam a mulher a enxergar o mundo de outro ângulo: de cima. O showroom fica no quarto andar do edifício New York, no Setor Marista.

Coluna Status deseja: Um Natal e um Novo Ano de muita Paz!

Vamos buscar a paz em 2015. É momento de profunda reflexão e ações em busca de um mundo melhor, encarando questões cruciais que se perpetu-am num verdadeiro engodo nacional. Vamos encarar olho no olho, nossas frágeis condições atuais. Caso contrário, sem a necessária paz, vão restar poucos momentos para alegrias e comemorações. Sem o jú-bilo dos bons momentos, a vida não tem a menor graça. Hora de focar a vida!

Boa sorte e muita paz para nós, porque a gente merece!

C L I P PI N GPARA REFRESCAR - Que tal uma margarita tradicional deliciosamente misturada com morangos? Esse é o Strawberry Rita, um dos drinques especiais do Outback Steakhouse: margarita frozen feita com tequila nobre do México, licores e ingredientes exclusivos. O resultado é uma bebida de textura única, refrescante e saborosa.

EXPANSÃO - O McDonald’s abre seu primeiro restaurante na cidade de Rio Verde, juntamente com o novo centro de compras da cidade, Buriti Shopping Rio Verde. A unidade é o 15º restaurantes em território goiano.

PANETONES DE NATAL - Redes do Extra e Pão de Açúcar disponibilizam bolos natalinos de fabricação própria diariamente pela equipe de suas padarias. As lojas do Pão de Açúcar destacam os sabores Gotas de Chocolate com Damasco e Amêndoa, além de o Panetone Rei feito com dez variedades de castanhas e frutas secas.

Foto: Jéssica Fernandes

Foto: Arquivo pessoal IR Foto: Márcia Pires

PARCERIA NA MODA - Palma Andrade e Amanda

Pires abrem as portas da Ap Closet para vestir mulheres

de bom gosto. Detalhe: Elas emprestam suas belezas para a campanha publicitária da loja

Foto: Álbum de família

Foto: Luciano Magalhães Diniz

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16 Goiânia, Dezembro de 2014 www.folhaz.com.br