Jornal Espírita de Uberaba nº 108

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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 108 – Setembro/2015 Página 1 “A felicidade real começa em fazer a felicidade dos outros”. Chico Xavier / Emmanuel EDITORIAL O MOVIMENTO ESPÍRITA NA VISÃO DE DEOLINDO AMORIM Deolindo Amorim, um dos grandes espíritas do Brasil, no seu artigo “Problemas Inevitáveis” (1), é de opinião que: “Nem todos, porém, chegam ao Espiritismo pela Doutrina, através da reflexão e da análise.” Daí se pode detalhar didaticamente: a) Reflexão e Análise: Segundo a palavra abalizada de Deolindo Amorim: “Muitos fizeram leituras diversas, antes de conhecerem obras espíritas, procuram o Espiritismo ainda com dúvidas ou dificuldades decorrentes da falta de uma orientação segura”. Por conta dessa falta de elucidação doutrinária, muitos ainda não sabem conscientemente, se é espírita, pois guardam muitas lembranças de sua antiga crença. E essas lembranças dificultam a integração na Doutrina. b) Ideias Religiosas: Há pessoas que embora queiram integrar-se na doutrina com sinceridade, ainda sentem certa dificuldade porque não se desligaram de suas crenças recentes. O problema das ideias trazido de outras religiões é de raiz profundo e muito frequente na Casa Espírita. Essas pessoas trazem um lastro de ideias oriundas da fé em que se educaram; cultivam atos uns tanto religiosos e, por isso mesmo, não absorvem logo o verdadeiro pensamento da Doutrina Espírita em sua simplicidade e sua racionalidade. Deolindo esclarece que essas pessoas ainda não se desligaram de suas crenças, a não ser superficialmente, logo ainda: Uns, esperam por “milagres”; Outros, ainda pensam em termos de “graças dos anjos”; Há também, aqueles que ainda tem medo de “castigo do céu”; e assim por diante. Ano 8 – nº 108 – Setembro /2015 – “Fundado em outubro de 2006” Responsável: Luiz Carlos de Souza (Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG / Brasil) TWITTER: @jornalespirita FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba I e II SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba E-MAIL: [email protected] / CELULAR: (34) 9969-7191

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Jornal Espírita de Uberaba com artigos sobre: juventude, estudos espíritas, mediunidade, mensagens espíritas, trabalhos espíritas importantes, datas importantes do movimento espírita, eventos espíritas, personalidades do movimento espírita. Tudo sobre a doutrina espírita.

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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 108 – Setembro/2015

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“A felicidade real começa em fazer a felicidade dos outros”. Chico Xavier / Emmanuel

EDITORIAL

O MOVIMENTO ESPÍRITA NA VISÃO DE DEOLINDO AMORIM

Deolindo Amorim, um dos grandes espíritas do Brasil, no seu artigo “Problemas Inevitáveis” (1), é de opinião que: “Nem todos, porém, chegam ao Espiritismo pela

Doutrina, através da reflexão e da análise.” Daí se pode detalhar didaticamente: a) Reflexão e Análise: Segundo a palavra abalizada de Deolindo Amorim: “Muitos fizeram

leituras diversas, antes de conhecerem obras espíritas, procuram o Espiritismo ainda

com dúvidas ou dificuldades decorrentes da falta de uma orientação segura”. Por conta

dessa falta de elucidação doutrinária, muitos ainda não sabem conscientemente, se é

espírita, pois guardam muitas lembranças de sua antiga crença. E essas lembranças

dificultam a integração na Doutrina. b) Ideias Religiosas:

Há pessoas que embora queiram integrar-se na doutrina com sinceridade, ainda sentem certa dificuldade porque não se desligaram de suas crenças recentes. O

problema das ideias trazido de outras religiões é de raiz profundo e muito frequente na Casa Espírita. Essas pessoas trazem um lastro de ideias oriundas da fé em que se

educaram; cultivam atos uns tanto religiosos e, por isso mesmo, não absorvem logo o verdadeiro pensamento da Doutrina Espírita em sua simplicidade e sua racionalidade.

Deolindo esclarece que essas pessoas ainda não se desligaram de suas crenças, a

não ser superficialmente, logo ainda: Uns, esperam por “milagres”;

Outros, ainda pensam em termos de “graças dos anjos”; Há também, aqueles que ainda tem medo de “castigo do céu”; e assim por

diante.

Ano 8 – nº 108 – Setembro /2015 – “Fundado em outubro de 2006” Responsável: Luiz Carlos de Souza

(Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG / Brasil) TWITTER: @jornalespirita

FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba I e II

SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba

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São cristalizações de ideias, que se forma no Espírito por força da educação de

origem e não se desfazem de uma hora para outra. Não é apenas um problema de tempo, conquanto o

tempo seja um fator preponderante; mas é um problema de orientação, antes de tudo. Se essas

pessoas não são bem encaminhadas nos seus primeiros contatos com o Espiritismo nos Centros

Espíritas que frequentam e onde deve aprender

Espiritismo, continuam com as mesmas ideias pela vida afora. E provavelmente, vão continuar pela vida

inteira: Pedindo favores a Deus;

Rezando por devoção; E o que é mais grave, sem saber o que representa o esforço próprio como

elemento de transformação da criatura humana; E desconhecendo, principalmente, a Lei de Causa e Efeito, ensinado pelo Cristo.

Daí, ser uma necessidade premente que o Centro Espírita transmita as informações doutrinárias com a necessária clareza.

Acrescenta Deolindo Amorim: “Há outra categoria, talvez mais exigente. É a daqueles que, tendo lido um pouco

de tudo, ou de quase tudo, e não tendo encontrado um ponto de apoio nem um elemento de convicção, querem que a Doutrina Espírita dê, imediatamente, todas as

respostas, já prontas e acabadas.”

Em um outro artigo – “A Doutrina Espírita e as mudanças históricas” (2), esclarece Deolindo que há os que aderem ao Movimento Espírita por:

Entusiasmo, Simpatia,

Sentimento de gratidão. Mas, isso logo se vê que é muito pouco e daí nem todos por isso estão

identificados com o verdadeiro pensamento espírita. E afirma então Deolindo:

“Aderir ao movimento espírita não significa aderir à Doutrina em todos os casos.” E Deolindo faz como uma classificação, explicando que:

Acomodação – são os que se acomodam ao movimento espírita, sem a mínima identificação com a Doutrina.

1. – Acomodação na conceituação do mestre Deolindo é uma forma habilidosa de conviver ou ajustar-se temporariamente à qualquer ambiente, embora sem aceitar as

ideias do grupo. É o caso dos elementos que, por necessidade ou por certas

conveniências, se acomodam entre nós, fazem que concordam com as nossas idéias, dão a impressão de que estão aceitando tudo, mas a verdade é que, no fundo, não

aceitam nada do que dizemos. Estão em nosso meio enquanto precisam resolver determinado problema. Acomodação, portanto, não é integração.

2. – Adaptação – são as pessoas que se sentem bem no meio espírita, apreciam nossos modos de conviver, colaboram conosco, aceitam tarefas, fazem amizades, mas

ainda não se sentem seguras intimamente. Estão apenas adaptadas ao ambiente espírita, mas não se integram ao espírito da Doutrina.

A bem da verdade, podemos dizer que a rubrica 1, também pode ser considerada como a que abrange os “espíritas de contrabando”, de que trata Allan Kardec em “Obras

Póstumas”.

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Na segunda rubrica, podemos também chamá-los de “principiantes espíritas”.

E a partir daí, podemos concluir que há muitas pessoas apenas fazendo número no Movimento Espírita, uma vez que o número dos que estão integrados à Doutrina Espírita

é reduzido. E assim define Deolindo o processo da:

3. – Integração – que é o processo mais positivo, que só se dá quando a criatura humana, pelo estudo, pela observação, pela reflexão demorada, chega à conclusão de

que as suas ideias e os seus valores de outrora já não lhe servem mais, pois agora já

tem outra visão da vida e das coisas. “Quando se sente, afinal, apoiada nos princípios espíritas, quando aceita

conscientemente esses princípios, quando já está em condições de dispensar naturalmente a bagagem das crenças antigas, aí sim, está integrada ao Espiritismo. É

pela integração na Doutrina que nos preparamos, em suma, para compreender as mudanças e assumir posições de equilíbrio” – encerra Deolindo Amorim.

Referências: (1) – publicado no jornal “Mundo Espírita”, de Curitiba (PR), março de 1976.

(2) – publicado na revista “Aurora”, sem data de publicação, no entanto ele fez um resumo que apresentou em 1979, no ICEB – Instituto de Cultura Espírita do Brasil.

Transcrito do site: www.autoresespiritasclassicos.com

EVENTOS ESPÍRITAS DE UBERABA

REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA DA UMEU DATA: 26 de setembro de 2015 – sábado

HORÁRIO: 19h30min LOCAL: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de

Ituberaba nº 449 – Bairro: Estados Unidos – Uberaba-MG)

PALESTRA: Fora da Caridade Não Há Salvação EXPOSITORA: Maria Cecília Andrade Chumbinho

(Uberaba-MG) PROGRAMAÇÃO: Apresentação Musical com o Grupo

Raio de Luz, Palestra, Sorteio de livros e

Confraternização. PROMOÇÃO: UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba

EM DIA COM O ESPIRITISMO

UMEU ENCERRA O XIV FEMEU COM CHAVE DE OURO

A UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba encerrou o XIV FEMEU – Festival de Música Espírita de

Uberaba, de caráter nacional, realizado no dia 29 de agosto de 2015 no Cine

Teatro Vera Cruz, em Uberaba-MG com chave de ouro.

Foi uma noite maravilhosa, cheia de muita luz e num clima de festa e

alegria, e um público estimado em 530

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pessoas.

Luiz Carlos de Souza, Diretor Artístico da UMEU e Coordenador do XIV FEMEU abrindo o festival, destacou

a felicidade de estar 9 anos à frente do FEMEU, e ver o seu crescimento, destacando que o FEMEU abrangeu

todas as regiões do Brasil, com exceção

da Região Norte.

Luiz Carlos destacou ainda neste processo votação, o site do

FEMEU recebeu mais de 40 mil e 500 acessos e 10.587 votos válidos, valendo ressaltar que desde

que iniciamos a campanha do FEMEU na internet até o encerramento da votação, o site recebeu mais de 347

mil e 600 acessos. Isso mostra que através da internet, as músicas espíritas foram divulgadas por

todo o Brasil e até no exterior. Luiz Carlos registrou os apoios que tem recebido na organização do festival desde

quando começou a sua realização, sendo eles: Eduardo Saad, Alcy Junior, Rhavi Dionísio, Márcio Arduini Presidente da UMEU, Daniel Gonçalves Moreira, dentre outros

como: Antonio Cesar Francisco o Toninho do Amor Cristão, Daniela Rocha Almeida e Sandra Marina.

Finalizando o discurso de abertura, Luiz Carlos disse: Léon Denis no livro “O

Espiritismo na Arte” diz: “a música é a voz dos céus profundos”, pedido aos músicos que tocassem com a

alma e o coração, expandindo raios de luz e que no ambiente, reinasse a paz, harmonia e a fraternidade.

Após a abertura oficial pelo Coordenador do FEMEU, o senhor Adir de Souza Guimarães de Campo

Grande-MS cantou o “Hino ao Espiritismo”. Na sequência, apresentaram-se as 16 músicas

aprovadas na votação popular, sendo elas: A ALEGRIA É UMA PRECE (São Paulo-SP) – Grupo TEMA

– Temos Muito Amor A MESMA ESTRADA

(Santo André-SP) – Grupo: Manfred

Aperte o Play

BUSCANDO AMOR (Uberaba-MG) –

Grupo Raio de Luz CHICO XAVIER,

EXEMPLO DE AMOR E FÉ! (Maceió-AL) –

Alonso Filho CONSAGRAÇÃO

(Franca-SP) – Manoel Irismar Pereira DEUS (Franca-SP) – Coral Tia Nina

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DISCIPLINA, DISCIPLINA

(Viamão-RS) – Andherson Maeda e Giancarlo Germani

É TEMPO DE AMAR (Franca-SP) – Grupo Toque de Luz

ESCOLHA O AMOR (Caldas Novas-GO) – Grupo

Renovação

ESPECIAL (Belo Horizonte-MG) – Grupo de Música

Espírita Alvorecer ESTRELA DE SIRIUS

(Franca-SP) – Coral Sol Maior FILHO PERDIDO

(Uberlândia-MG) – Carolina Silva Ikeda

IRMÃO DE UBERABA (Franca-SP) – Banda

Lucidez PLÁSTICA ESPIRITUAL (São

Bernardo do Campo-SP) – Coral Amigos de Eurípedes

Barsanulfo

POIS A ALMA É IMORTAL (Monte Carmelo-MG) – Dorinha Veloso, João Carlos,

Eduardo Veloso e Lucio Veloso RENASCER (Uberaba-MG) – Lucinei Rodrigues, Geandre

Oliveira, Marvile Palis e Karoline Oliveira Encerrando as apresentações os jurados se

reuniram para proceder a somatória das notas, enquanto o público assistiu a linda apresentação Grupo

“Chaves de Luz” de São Paulo-SP. Antes da apresentação do resultado dos

vencedores, os jurados e equipe de trabalhadores receberam uma homenagem especial.

E após a grande noite, foi apresentado os vencedores do XIV FEMEU, sendo:

Primeiro Lugar: com 361 pontos Música: Plástica Espiritual

Cidade: São Bernardo do Campo-SP Compositora: Lúcia Barbieri

Intérpretes: Coral Amigos de Eurípedes Barsanulfo

Segundo Lugar: com 358 pontos

Música: Renascer Cidade: Uberaba-MG

Compositores: Letra e Musica: Lucinei Rodrigues da Silva /

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Arranjos: Geandre Oliveira

Intérpretes: Lucinei Rodrigues, Geandre Oliveira, Marvile Palis e Karoline Oliveira

Terceiro Lugar: com 356 pontos Música: Irmão de Uberaba

Cidade: Franca-SP Compositor: Eduardo Gibelli

Intérpretes: Banda Lucidez

Quarto Lugar: com 352 pontos Música: Estrela de Sirius

Cidade: Franca-SP Compositor: Rubens Pereira dos Santos

Intérpretes: Coral Sol Maior

Quinto Lugar: com 349 pontos Música: Pois a Alma é Imortal

Cidade: Monte Carmelo-MG Compositor: Dorinha Veloso

Intérpretes: Dorinha Veloso, João Carlos, Eduardo Veloso e Lucio Veloso

Sexto Lugar: com 323 pontos

Música: É Tempo de Amar Cidade: Franca-SP

Compositores: Luiz Henrique Costa e Rômulo Martinez Intérpretes: Grupo Toque de Luz

Os vencedores levaram como premiação: 1º Lugar (01 violão, 01 troféu, Kit de livros espíritas, DVD do

FEMEU); 2º Lugar (01 troféu e Kit de livros espíritas, DVD do

FEMEU); 3º Lugar (01 troféu e Kit de livros espíritas, DVD do

FEMEU); 4º Lugar (01 troféu e Kit de livros espíritas, DVD do

FEMEU);

5º Lugar (01 troféu e Kit de livros espíritas, DVD do FEMEU);

6º Lugar (01 troféu e Kit de livros espíritas, DVD do FEMEU).

O XIV FEMEU foi realizado pela UMEU com o apoio da AME – Aliança Municipal Espírita de Uberaba, da UEM – União Espírita Mineira; da ABRARTE – Associação

Brasileira de Artistas Espíritas; da FEB – Federação Espírita Brasileira; das empresas: Top Som e River Auto Peças; do Web Design Bruno Carneiro Fernandes da Silva.; do

Artista Plástico Rhaavi Dionísio; das livrarias espíritas de Uberaba: Academia do Pensamento, Emmanuel, e Ponto de Luz; das editoras espíritas: CEC – Uberaba, GEEM,

LEEPP, CANDEIA, CEU; de Eduardo Saad (sonorização); de Vision DVD (filmagem); da

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Fundação Cultural de Uberaba; dos jornais: Jornal Espírita de Uberaba, e A Flama

Espírita. Luiz Carlos de Souza

Diretor Artístico da UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba Coordenador do FEMEU – Festival de Música Espírita de Uberaba

DEPOIMETOS SOBRE O XIV FEMEU

Quero apenas deixar o meu agradecimento aos organizadores pelo belo espetáculo

que nós proporcionado. O FEMEU é um festival gigante em que músicos do Brasil inteiro se reúnem para expressar seus sentimentos através da arte. Tenho orgulho de ter

participado desse evento, no qual tive a oportunidade de estar num palco onde grandes artistas nos mostraram força do espiritismo através das canções. Estou feliz por ver o

crescimento dos artistas e a grande evolução das musicas executadas. Espero que aconteça outras edições do festival para que possamos sentir novamente essa emoção.

Obrigado! Lucinei Rodrigues da Silva – autor e interprete da música “Renascer”

(Uberaba-MG)

Nós, da Banda Lucidez, nos sentimos felizes e agraciados pela espiritualidade amiga, com a oportunidade de termos participado do XIV FEMEU.

Levar a nossa singela mensagem aos corações amigos dos mais diversos lugares do país é algo que não tem preço, e esse é o verdadeiro troféu de todo e qualquer

festival!

Gratidão aos organizadores! Banda Lucidez – interpretes da música “Irmão de Uberaba” (Franca-SP)

A boa música nos eleva e tinha certeza que o encontro culminaria num banquete

espiritual, que pode ser percebido por todos os presentes, onde todos saímos vencedores.

Que fique o exemplo deste tipo de evento e outras cidades se aventurem organizando mais encontros que estimulem o desenvolvimento e divulgação da música e

da Doutrina Espírita!! Tereza Cristina Salvetti / Coral Amigos de Eurípedes Barsanulfo – interpretes

da música “Plástica Espiritual” – (São Bernardo do Campo-SP)

Foi uma noite maravilhosa! Excelente organização, grupos com alta qualidade técnica e criativa... Ficamos muito felizes de poder participar pela primeira vez e

principalmente de ver a cada ano a evolução do FEMEU e dos artistas espíritas!

Muita inspiração para trabalhar cada vez mais com a arte espírita! Que Jesus ilumine os organizadores para que o FEMEU continue por muitos e muitos anos!!!

Luiz Carlos / Grupo Toque de Luz – Interpretes da música “É Tempo de Amar” (Franca-SP)

Eu é que agradeço pela oportunidade de poder vivenciar um evento tão

enriquecedor para minhas convicções dentro desta doutrina tão esclarecedora que é o espiritismo. E tendo em vista que se trata da música dentro da doutrina, no meu caso,

não podia ser mais conveniente, sabendo-se que esta prática está se desenvolvendo cada vez mais.

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Quanto às análises dentro do que pude observar, sei que é muito difícil

movimentar toda essa estrutura em prol de resultados totalmente satisfatórios. Em compensação posso afirmar que os objetivos foram alcançados com êxito e

por isto torço pra que este evento se perpetue, se não aqui... que seja em qualquer lugar onde sempre haverá um público ávido por tanta vibração positiva reforçada pela

música tão vibrante interpretadas com tanta dedicação! Por isto mesmo, me ponho sempre à disposição para reforçar este movimento, tão positivo.

Saudações fraternas.

Antonio Fábio Ribeiro – Anfari – Jurado de Uberaba-MG

Para mim, foi sensacional participar do XIV FEMEU, pois tive a honra de abrir o evento com o Hino do Espiritismo.

O nível das músicas foi elevado e contou com bons intérpretes, o que tornou difícil o trabalho dos jurados.

Da minha parte, posso dizer que julguei com grande atenção e com a máxima imparcialidade. Acho que foi justa a classificação.

Valeu caro confrade! Continue com a tarefa porque ela é de grande importância para a divulgação da Doutrina, além de ser uma oportunidade de confraternização entre

os espíritas de vários estados deste imenso Brasil. Parabéns pelo sucesso e que Deus ilumine sempre o seu trabalho.

Saudações fraternas. Adir de Souza Guimarães – Jurado de Campo Grande-MS

É simplesmente admirável observar a criação e sustentação de um evento tão importante para arte espírita.

Foi um prazer imenso participar do FEMEU e notar que a música espírita cresce a cada dia.

A música é uma arte extremamente efêmera e ao mesmo tempo incrivelmente penetrante e transformadora. E é através dessa arte tão sublime, que ideias podem ser

plantadas e cultivadas ao ponto de modificar todo um universo de pensamentos enegrecidos.

Parabenizo os organizadores e desejo que continuem com essa bela iniciativa que deverá crescer cada vez mais!

Parabenizo aos músicos pelas belíssimas interpretações! E parabenizo a TODOS pela coragem de lutar por um ideal, pois sem ela, nada

disso seria possível. Kethelin Cocchi (Grupo Chaves de Luz) – Jurada de São Paulo-SP

CONFRATERNIZAÇÃO BRASILEIRA DE JUVENTUDES ESPÍRITAS A Confraternização Brasileira de Juventudes

Espíritas, promovida pelo CFN da FEB, será realizada em duas regiões: a Conbraje-Sul, em

Guarulhos-SP, nos dias 4 a 7 de setembro, e, a Conbraje-Nordeste, nos dias 9 a 12 de outubro,

em Recife-PE. Os eventos contam com o apoio das

Federativas das regiões e do CFN. Programe-se para mais esta

confraternização.

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Informações [email protected].

Transcrito da revista Reformador nº 2.233 / Abril 2015

BÍBLIA DO CAMINHO A Bíblia do Caminho é uma compilação das

obras completas de Allan Kardec e Francisco Cândido Xavier, além de uma versão do Antigo e Novo

Testamentos no formato hipertexto.

Este livro eletrônico é uma verdadeira biblioteca espírita digital on-line, constituído de uma

coleção de livros virtuais inter-relacionados e um Índice Temático Principal — poderosa ferramenta de

busca por assuntos, nos mais de mil temas disponíveis para pesquisa.

Esta é uma versão de avaliação que trava após seis meses de uso; mas novas versões continuarão sendo distribuídas até o início da comercialização.

Com muita satisfação anunciamos que todo o conteúdo da Bíblia do Caminho (exceto os índices principais) pode agora ser traduzido instantaneamente para 72

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ESTUDO – DIVERSOS TEMAS

O PODER DA ORAÇÃO Entenda o funcionamento do mais poderoso instrumento de comunicação

com Deus. “A oração é comunhão entre o Criador e a criatura, constituindo, assim, o mais

poderoso influxo magnético que conhecemos” no diz o

Instrutor Aniceto na obra Os Mensageiros, narrativa de

André Luiz a Francisco Cândido Xavier. Se o

Instrutor, em seu enorme conhecimento das leis da vida,

do funcionamento do

magnetismo, da mecânica dos fluídos e com sublime nobreza moral nos diz que a prece – aquela nossa de cada dia – é

o MAIS PODEROSO influxo magnético que ele conhece, sabemos nós o verdadeiro potencial do nosso pensamento elevado a Deus?

Funcionamento “A prece é uma invocação pela qual o homem entra, pelo pensamento, em

comunicação com o ser a quem se dirige”, diz Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXVII, e explica que o fenômeno acontece pela transmissão do

pensamento. Da mesma maneira que as ondas sonoras são transmitidas pelo ar, as ondas mentais são propagadas pelo universo através do fluído universal que permeia

todo o espaço, onde estamos mergulhados, encarnados e desencarnados. “Dirigido o

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pensamento para um ser qualquer, na Terra ou no Espaço, de encarnado para

desencarnado ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece entre um e outro. A energia desta corrente guarda proporção com a do pensamento da vontade”,

complementa Kardec. Assim é que o instrutor Aniceto, na obra citada, diz que “O Espírito daquele que

ora, em qualquer forma, pode emitir raios de espantoso

poder”. Maria João de Deus

(espírito), na obra Cartas de uma morta (psicografia Chico

Xavier), relata, no em região do plano espiritual onde reside e

trabalha, que “Há orações sublimes que se elevam da

Terra até o nosso distrito, tão puras elas são, todavia, que atravessam as nossas regiões como jatos de luz, buscando

esferas mais altas e mais elevadas que a nossa”. Ou seja, com o impulso da vibração do pensamento daquele que ora, a prece encontra sintonia com entidades que lhe são

afins. Prece e sintonia

Por uma questão de sintonia, justamente, é que parece que às vezes a prece não passa do teto, e em outras vezes vai tão longe que nosso espírito se modifica

imediatamente. Quem explica o fenômeno é André Luiz, na obra Entre a Terra e o

Céu: “Cada prece se caracteriza por determinado potencial de frequência e todos estamos cercados por inteligências capazes de sintonizar com o nosso apelo”. A

pergunta que fica é: quem está ouvindo nossa prece? Isso significa que as preces podem encontrar sintonia também em espíritos que,

com pouca evolução moral, não terão exatamente como ajudar - e talvez nem interesse em fazê-lo, como no caso dos brincalhões ou ligados ao mal, vindo somar suas energias

vitais deletérias às nossas. Dessa junção resultam muitas vezes em problemas ainda maiores, que o ditado popular coroou com a máxima “Quanto mais eu rezo, mais

assombração aparece!”. Mas como emitir, então, raios de “espantoso poder”, de forma a buscar o concurso

dos elevados espíritos amigos, em nome de Deus?

A prece poderosa “A prece é sempre agradável

a Deus quando ditada pelo coração,

porque a intenção é tudo para Ele. A prece do coração é preferível à

que podes ler, por mais bela que seja, se a leres mais com os lábios

do que como pensamento. A prece é agradável a Deus quando é

proferida com fé, com fervor e sinceridade. Não creiais, pois, que

Deus seja tocado pelo homem vão, orgulhoso e egoísta, a menos que a

sua prece represente um ato de

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sincero arrependimento e de verdadeira humildade”, explicam os mentores a Kardec na

questão 658, de O Livro dos Espíritos. Vale ressaltar que a humildade é o sentimento que prevalece em cada linha da

oração Pai Nosso, ensinada por Jesus. É através da humildade que se reconhece, louva e agradece a grandeza e santidade do Pai Maior; é com humildade que se aceita a

vontade de Deus, esteja o ser na Terra ou no plano espiritual; é com o espírito humilde que se pede ajuda para matar a fome do espírito e, também com ela é que se enxerga e

pede-se perdão pelos erros cometidos. A humildade leva a pedir a proteção de Deus

contra os males do mundo e os nossos, evidenciando o quão ainda o ser humano é pequeno e precisa do Pai.

Eis, portanto o que torna uma prece realmente poderosa, aquela cuja teor vibratório busca Deus, encontrando nos espíritos benfeitores o socorro imediato: “Não

importa a posição do corpo, no ato de orar, mas a da alma que se eleva quanto mais reconhece a própria pequenez”, orienta Joanna de Ângelis (psicografia Divaldo Franco),

na obra Momento de Renovação. A eficácia da prece

“E eu vos digo: Pedi, e receberei; buscai, e achareis; batei, e a porta se abrirá. Pois todo aquele que pede, recebe; aquele que procura, acha; e ao que bater, se lhe

abrirá”(Lucas 11: 9-11). Com esta afirmação, Jesus não diz que só irá encontrar o consolo aquele que merecesse, ou que tivesse esta ou aquela virtude. Todos serão

ouvidos. O instrutor Aniceto explica a André Luiz a passagem de Jesus quando diz “Não há prece sem resposta. (...) Toda prece impessoal dirigida às Forças Supremas do Bem,

delas recebe resposta imediata, em nome de Deus”. Joanna de Ângelis, em Momentos

Enriquecedores (psicografia Divaldo Franco), diz ainda que “a oração é o instrumento pelo qual a criatura fala a Deus, e a inspiração lhe chega na condição de

divina resposta”. Isso porque “a oração sincera, feita de entrega íntima

a Deus, desenvolve a percepção de realidades normalmente não

detectadas, que fazem parte do mundo extrafísico”.

É assim que o indivíduo que ora consegue acalmar a confusão mental e

encontrar soluções para seus dilemas íntimos, adquirir mais lucidez para

tomar decisões, coragem para realizar e resignação para aprender com as

dificuldades.

Além da Divina Inspiração, encontramos na literatura espíritas

inúmeros exemplos dos benefícios da prece:

Saúde – transfusão de forças “Terapia valiosa, a oração atrai as energias refazentes que reajustam moléculas

orgânicas no mapa do equilíbrio físico, ao tempo que dinamiza as potencialidades psíquicas e emocionais, revigorando o indivíduo. Quando um enfermo ora, recebe

valiosa transfusão de forças, que vitalizam os leucócitos para a batalha da saúde e sustentação dos campos imunológicos, restaurando-lhes as defesas.” Terapia da

Oração - Joanna de Ângelis (Divaldo Franco).

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Proteção Espiritual "A esposa de Nemésio mantinha o hábito de oração. Imunizava-se espiritualmente

por si. Repelia, sem esforço, quaisquer formas-pensamentos de sentido aviltante que lhe fossem arremessadas". Sexo e Destino (André Luiz – Francisco Candido Xavier e

Waldo Vieira) "Toda vez que se ora num lar, prepara-se a melhoria do ambiente doméstico. O

culto familiar do Evangelho não é tão só um curso de iluminação interior, mas também

processo avançado de defesa exterior, pelas claridades espirituais que acende em torno. O homem que ora traz consigo inalienável couraça. O lar que cultiva a prece

transforma-se em fortaleza.” Os Mensageiros (André Luiz – Francisco Candido Xavier) Paz de espírito

“Quando alguém ora, luariza a paisagem mental e inunda-se de paz, revitalizando os fulcros da energia mantenedora da vida. (...) consegue resistências no campo de

energia, que converte em forças de manutenção dos equipamentos nervosos funcionais da mente e do corpo. A oração induz à paz e produz estabilidade emocional, geradora

de saúde integral. A mente que ora, sintoniza com as Fontes da Vida, enriquecendo-se de forças espirituais e lucidez”. Terapia da Oração - Joanna de Ângelis (Divaldo

Franco). O que pedir

“Inutilmente gritará a alma em desespero, rogando soluções para os problemas que lhe

compete equacionar”, esclarece Joanna de Ângelis

na obra A psicologia da oração. A oração não é instrumento para afastar o homem das experiências

que precisa passar para seu próprio aprendizado. Kardec exemplifica citando o pai criterioso que

recusa ao filho o que seja contrário aos seus interesses, porque ele sabe o que lhe será bom.

Assim também ocorre com o doente que precise passar pelas dores de uma operação, mas que lhe

trará a cura. “O que Deus lhe concederá sempre, se ele o pedir com confiança, é a coragem, a

paciência, a resignação. Também lhe concederá os meios de se tirar por si mesmo das dificuldades, mediante ideias que fará lhe sugiram os bons Espíritos, deixando-lhe desta

forma o mérito da ação. Ele assiste os que ajudam a si mesmos, de conformidade com a máxima: “Ajuda-te e o céu te ajudará”, explica Kardec (O Evangelho Segundo o

Espiritismo, cap. XXVII).

“A oração, talvez, não mude as circunstâncias nem impeça as ocorrências, mas dá visão para compreendê-las e forças para superá-las”, reforça Joanna de Ângelis.

“Envolvendo-se nas irradiações da oração a que se entregue, logrará o ser enriquecer-se de saúde, de alegria e paz, porquanto a oração é o interfone poderoso pelo qual ele fala

a Deus, e por cujo meio, inspirado e pacificado, recebe a resposta do Pai” (Momentos Enriquecedores).

Reflitamos, pois: nos dias que seguem angustiosos, precisa o ser mais do que saúde, alegria e paz?

Por Angela Moraes Transcrito do jornal Momento Espírita – Número 65 – Maio/2015

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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 108 – Setembro/2015

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ESTUDO SOBRE MEDIUNIDADE

A MEDIUNIDADE É FERRAMENTA DE PROGRESSO!

A mediunidade como toda ciência espírita, deve ser estudada com todo empenho e cuidado, pois, sua finalidade é o crescimento e

progresso do ser humano, com vistas ao aprimoramento que precisa realizar no caminho de

encontro à felicidade e pureza que são seus objetivos

finais como filho da luz que é. Dessa forma todo empenho do médium em aprimorar seus

conhecimentos de mediunidade é louvável e merece apoio e incentivo.

A grande maioria dos homens encarnados em nosso planeta é portadora de sérios compromissos

com a mediunidade, e por aqui aporta em mais uma oportunidade reencarnatória com vastos cursos, de

preparação sobre esse tema, realizados no plano espiritual, onde adquire todos os necessários

conhecimentos para a missão que lhe é determinada para seu crescimento e equilíbrio perante as Leis Divinas perfeitas e imutáveis, que nem

sempre soube acatar, para a sua perfeita harmonização com a determinação de amar a Deus sobre todas as coisas, e servir a seu irmão como gostaria de ser servido por ele.

Muitas são as obras que nos falam da utilidade para nosso crescimento moral

espiritual no exercício da nobre mediunidade, conforme palavras do assistente Áulus a André Luiz, que transcrevemos a seguir.

(…) “Áulus – a mediunidade é problema dos mais sugestivos na atualidade do mundo. Aproxima-se o homem terreno da Era do Espírito. Sob a luz da Religião Cósmica

do Amor e da Sabedoria e, decerto, precisa de cooperação, a fim de que se lhe habilite o entendimento (…).

(…) O orientador, de feição nobre e simpática, recebera-nos, a pedido de Clarêncio, para um curso rápido de ciências mediúnicas.

Especializara-se em trabalhos dessa natureza, consagrando-lhes muitos anos de abnegação. Era, por isso, dentre as relações do Ministro, que se nos fizera patrono e

condutor, um dos companheiros mais competentes no assunto. Áulus nos acolhera com afabilidade e doçura.

Relacionando aflitivas questões da Humanidade Terrestre, pousava em nós o olhar firme e lúcido, não apenas com o interesse do irmão mais velho, mas também com a

afetividade de um pai enternecido. Hilário e eu não conseguíamos disfarçar a admiração.

Era um privilégio ouvi-lo discorrer sobre o tema que

nos trazia até ali. Aliavam-se nele substanciosa

riqueza cultural e o mais entranhado patrimônio de

amor, causando-nos satisfação o vê-lo reportar-se

às necessidades humanas, com o carinho de enfermeiro

para a alegria de ajudar e

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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 108 – Setembro/2015

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salvar.

Interessava-se pelas experimentações mediúnicas, desde 1779, quando conhecera Mesmer, em Paris, no estudo das

célebres proposições lançadas a público pelo famoso magnetizador.

Reencarnando no início do século passado, apreciara, de perto, as

realizações de Allan Kardec, na

codificação do Espiritismo, e privara com Cahagnet e Balzac, com Théophile

Gautier e Victor Hugo, acabando seus dias na França, depois de vários

decênios consagrados à mediunidade e ao magnetismo, nos moldes científicos

da Europa. No mundo espiritual prosseguiu no mesmo rumo, observando e trabalhando em seu apostolado educativo.

Dedicando-se agora à obra de espiritualização no Brasil, e isto há mais de trinta anos, comentava, otimista, as esperanças do novo campo de ação, dando-nos a conhecer a

primorosa bagagem de memória e experiências de que se fazia portador”. Como bem podemos ver Áulus de há muito se dedicava aos estudos na área da

mediunidade, desde os tempos de Kardec, e, continua seu trabalho de aprimoramento até os dias de hoje, o que difere em muito de nossa atual situação de estudiosos da

doutrina espírita e particularmente da mediunidade, onde não se percebe o mínimo

esforço da grande maioria dos tarefeiros das atividades espirituais de nossas casas espíritas, em aprimorar as possibilidades de intercâmbio espiritual, como médium que

dizem ser, no trabalho da mediunidade com Jesus. Continuemos ouvindo agora ao Instrutor Albério que, a pedido de “Aulus, recebeu

André Luiz e Hilário seu amigo para uma palestra sobre mediunidade que realizaria para aprendizes encarnados e desencarnados em vasto recinto do Ministério das

comunicações de Nosso Lar “(…). Naturalmente circunscritos nas dimensões conceptuais em que nos encontramos,

embora na insignificância de nossa posição comparada à glória dos Espíritos que já atingiram a angelitude,

podemos arrojar de nós a energia atuante do próprio

pensamento, estabelecendo, em torno de nossa

individualidade, o ambiente

psíquico que nos é particular (…).

“(…) Nossa mente é, dessarte, um núcleo de forças

inteligentes, gerando plasmas sutil que, a exteriorizar-se incessantemente de nós, oferece recursos de objetividade às figuras de nossa imaginação, sob o comando de

nossos próprios desígnios. A ideia de um “ser” organizado por nosso espírito, a que o pensamento dá forma e

ao qual a vontade imprime movimento e direção. Do conjunto de nossas ideias resulta a nossa própria existência (…).

(…) Em mediunidade, portanto, não podemos olvidar o problema da sintonia.

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Atraímos os Espíritos que se afinam conosco, tanto quanto somos por eles

atraídos; e se é verdade que cada um de nós somente pode dar conforme o que tem, é indiscutível que cada um recebe de acordo com aquilo que dá.

Achando-se a mente na base de todas as manifestações mediúnicas, quaisquer que sejam os característicos em que se expressem, é imprescindível enriquecer o

pensamento, incorporando-lhe os tesouros morais e culturais, os únicos que nos possibilitam fixar a luz que jorra para nós, das Esferas Mais Altas, através dos gênios da

sabedoria e do amor que supervisionam nossas experiências.

Procederam acertadamente aqueles que compararam nosso mundo mental a um espelho.

Refletimos as imagens que nos cercam e

arremessamos na direção dos outros as imagens que

criamos (…). E, em seguida, não deixa de alertar para a

necessidade de estudo, e nos explica o porquê é tão

importante estudar os fundamentos da

mediunidade dizendo: “Saibamos, assim, cultivar a educação, aprimorando-nos cada dia. Médiuns somos todos nós, nas linhas de atividade em que nos situamos.

A força psíquica, nesse ou naquele teor de expressão, é peculiar a todos os seres,

mas não existe aperfeiçoamento mediúnico sem acrisolamento da individualidade. É contraproducente intensificar a movimentação da energia sem disciplinar lhe os

impulsos. É perigoso possuir sem saber usar. O espelho sepultado na lama não reflete o esplendor do Sol. O lago agitado não retrata a imagem da estrela que jaz no infinito.

Elevemos nosso padrão de conhecimento pelo estudo bem conduzido e apuremos a qualidade de nossa emoção pelo exercício constante das virtudes superiores, se nos

propomos recolher a mensagem das Grandes Almas. Mediunidade não basta só por si. É imprescindível saber que tipo de onda mental

assimilamos para conhecer da qualidade de nosso trabalho e ajuizar de nossa direção”. 1

Os médiuns disciplinados e responsáveis verdadeiramente interessados em seu aprimoramento moral, dedicados ao estudo e ao trabalho de assistência aos

necessitados de toda ordem que nos procuram nas casas espíritas, são conhecidos pelos instrutores espirituais e por isso mesmo são muito amparados e assistidos pelos

responsáveis do plano espiritual, por integrarem os quadros de tarefeiros das

organizações espirituais, conforme afirma o instrutor Conrado. - “Integramos um quadro de auxiliares, de acordo com a organização estabelecida

pelos mentores da Esfera Superior. - Quer dizer que, numa casa como esta, há colaboradores espirituais devidamente

fichados, assim como ocorre a médicos e enfermeiros num hospital terrestre comum? - Perfeitamente. Tanto entre os homens como entre nós, que ainda nos achamos

longe da perfeição espiritual, o êxito do trabalho reclama experiência, horário, segurança e responsabilidade do servidor fiel aos compromissos assumidos. A Lei não

pode menosprezar as linhas da lógica (…). Precisamos urgentemente atentar para os apontamentos com os quais os

instrutores da espiritualidade nos aclaram para o devido aprimoramento de nossas

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possibilidades de servir na Seara do Mestre de Nazaré, e apresentarmo-nos da forma

mais adequada possível, isto é, alicerçados nos fundamentos da moral e da ética, e trabalhar em nosso proveito e do nosso semelhante, atendendo ao imperativo da vida

tão bem definido em nossa novel doutrina espírita quando nos afirma: “Fora da caridade não há salvação”.

Que saibamos aproveitar mais essa grande oportunidade que estamos tendo na presente encarnação, para tirar o melhor proveito dessa sublime ferramenta ao nosso

inteiro dispor, para nosso aperfeiçoamento a caminho da pureza espiritual, que estamos

certos de alcançar um dia. Jesus nos guarde em sua paz, hoje e sempre.

Bibliografia: 1) Xavier, Francisco Cândido. Livro: Nos domínios da mediunidade, pelo espírito André

Luiz – FEB, 23ª edição, Cap. 1. 2) Idem, Idem, Cap. 17.

Francisco Rebouças. Por Egdemberguer Magalhaes

Transcrito do site: http://www.redeamigoespirita.com.br/group/mediunidade/forum/topics/a-

mediunidade-ferramenta-de-progresso

JUVENTUDE

JUVENTUDE É TAREFA ESPÍRITA

Juventude: some esforços, multiplique talentos

A Juventude representa fase importante para o desenvolvimento do espírito.

Enquanto ser reencarnante em processo de aprimoramento, o jovem trilha caminhos que o convidam, continuamente, ao autoconhecimento e à escolha de atitudes alinhadas

aos seus objetivos e ideais, comprometendo-se com uma opção mais consciente de vida. Mediante os desafios da atualidade, a mensagem de Jesus à luz do Espiritismo

representa roteiro seguro e convida o jovem, igualmente, a assumir-se como tarefeiro no bem e a colaborar na construção do mundo novo.

A contribuição na seara espírita favorece ao jovem o conhecimento mais aprofundado da Doutrina Espírita e

a vivência mais próxima do Movimento Espírita, permitindo

unir cabeças, corações e mãos em prol da promoção do bem e da

construção da paz.

A criação e o fortalecimento dos laços entre o jovem e a Casa Espírita

trazem benefícios para todos:

Para a Casa Espírita e para o

Movimento Espírita

Enaltece a função educativa da

Casa Espírita pelo acesso à vivência do Evangelho Cristão;

integra os diversos segmentos etários, fortalecendo a troca de

experiências e o sentimento de

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união; orienta trabalhadores – atuais e futuros – nos diversos campos de atuação

espírita; renova as habilidades dos atuais trabalhadores e compartilha experiências aos

novos colaboradores; valoriza as habilidades e talentos dos jovens colaboradores,

orientando-os e acompanhando-os na diretriz doutrinária das ações da Casa Espírita;

proporciona o aumento de trabalhadores qualificados; investe na continuidade, a médio e a longo prazos, dos trabalhos desenvolvidos

pela Casa Espírita Para o Jovem

Desperta para a oportunidade do trabalho voluntário na seara cristã, contribuindo

para a realização de diferentes atividades oferecidas pela Casa Espírita; participa de um processo permanente de formação para ação no bem, contando

com o acompanhamento seguro de pessoas mais experientes; vivencia o sentido de solidariedade, de responsabilidade e de compromisso com o

aprimoramento de si e do meio social; cria o hábito do estudo, que contribui para o autoconhecimento e amplia a

capacidade de fazer escolhas; desenvolve novas competências e habilidades que contribuirão com as atividades

que desempenha nos demais contextos sociais; constrói vínculos de amizade e fortalece as relações sociais.

Oportunidade na Casa Espírita + Orientação Adequada = Trabalhador do Bem

A necessária OPORTUNIDADE para servir deve sempre acompanhar a imprescindível ORIENTAÇÃO aos jovens tarefeiros, a fim de que se prepararem

adequadamente para as atividades que serão abraçadas, respeitando-se a disponibilidade e a área de interesse.

Algumas recomendações, baseadas no documento “Orientação ao Centro Espírita” (CFN/FEB, 2006), poderão auxiliar os dirigentes de Casas Espíritas e os coordenadores

da Área de Infância e Juventude:

As atividades dos jovens junto a outros setores, ou fora do Centro Espírita, devem

ser sempre orientadas pelo dirigente/coordenador de Juventude ou pela Diretoria do Centro.

Propiciar aos jovens a capacitação para desempenhar atividades no Centro Espírita tais como: colaboração nas aulas para crianças, prestação de serviços nos setores

de secretaria, tesouraria, informática e atividades assistenciais; colaboração nas reuniões públicas, doutrinárias, quer ocupando a tribuna, quer realizando outras

atividades programadas para essas reuniões, e ajudar na divulgação da Doutrina. Conforme nos aponta Emmanuel:

“a juventude pode ser comparada a esperançosa saída de um barco para viagem

importante. A infância foi a preparação, a velhice será a chegada ao porto. Todas as fases requisitam as lições dos marinheiros experientes, aprendendo-se a organizar e a

terminar a viagem com o êxito desejável”. (Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Caminho, Verdade e Vida, FEB)

Trabalhemos, pois, apontando caminhos e caminhando juntos, para que a juventude encontre êxito nessa importante viagem reencarnatória.

Departamento de Infância e Juventude-DIJ – Transcrito do site: http://www.febnet.org.br/blog/geral/estudos/dij/juventude-e-tarefa-

espirita/

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LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER

CASO 66 – LEMBRANDO OS FENÔMENOS DE LICANTROPIA

Falando das obras magistrais de André Luiz, particularizamos seu belo livro LIBERTAÇÃO, lembrando os fenômenos de Licantropia, que é um problema de sintonia.

Onde colocamos o pensamento, aí se nos desenvolverá a própria vida. O nosso tesouro está onde está o nosso coração.

Recordamos Nabucodonosor, o rei poderoso, a que se refere a

Bíblia, que, nos últimos sete anos de existência, viveu sentindo-se animal. Andava de quatro e comia ervas rasteiras

ou roia ossos como um cão. E Chico, citando André Luiz, estendendo-se em

considerações interessantes, citou-nos casos outros de Licantropia, inextrincáveis, ainda, para a investigação dos

médicos encarnados, conforme ponderou o esclarecido autor de NOSSO LAR, dizendo-nos:

— Andando, às vezes, por aqui e por ali, encontro-me com vários irmãos e neles,

observando bem, descubro em cada qual duas fisionomias, uma que tem e outra que molda com seus pensamentos e,

sentimentos... Por isto, vez por outra, vejo moças, com fisionomias angelicais, e, nos elementos plásticos de seus

perispíritos, cobrinhas, aranhas, gatos, etc., simbolizando lhes as tendências... E

também observo em fisionomias fechadas, carrancudas, feias, pássaros, libélulas, carneiros, pombas mansas... Isso acontece comigo mesmo, pois descubro muitos

animais em mim próprio... Como colaboração ao belo assunto, lembramos-lhe um lume a que assistíramos, há tempos: O Pintor De Almas. O filme revelou um caso verídico da

História e o pintor existiu. De uma feita, pintou o retrato de uma Imperatriz e a fez menos bela do que era e até com sinais grosseiros no semblante. Com a sua dama de

companhia, fisicamente feia, pintou-a diferente, bela. Chamado a explicar-se, justificou-se dizendo: “Vejo-as assim, espiritualmente. Uma a meu ver, é feia e má, a outra, bela

e caridosa”. E dizia uma verdade. O Chico deu uma de suas gostosas gargalhadas e mudamos de assunto, receosos

de que o vidente de Pedro Leopoldo observasse, escondido em nós, algum animal ferocíssimo...

Transcrito do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama.

MENSAGEM ESPÍRITA

OTIMISMO

Não percas o otimismo. O trabalho é uma benção.

Age construindo. Quem serve aos outros, semeia paz e alegria para si mesmo.

Se erraste, recomeça a empreitada da ação na qual te comprometeste. Não creias em vitórias do Bem, sem árduos problemas a resolver.

Convence-te de que a dor é sempre renovação para o Bem. Evita os assuntos infelizes.

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Fala, auxiliando em favor da tranquilidade e da elevação.

Aprende simplicidade, para que não te vergues ao peso de bagagens inúteis. Não fujas à luta que a vida te propõe, na intimidade de ti mesmo e, atendendo ao

trabalho do dia-a-dia, a fim de supera-la, conserva a certeza de que é pelas tuas próprias prestações de serviço ao bem comum que a bênção da vitória de marcará.

Em nossa condição evolutiva, ainda não sabemos medir a resistência, uns dos outros.

Em razão disso, guardemos a nossa dor ou a emenda que é positivamente nossa e

exportemos alegria e esperança onde estivermos. Emmanuel – Psicografia de Chico Xavier – Da obra: Caminho Iluminado

TRABALHO IMPORTANTE

RECANTO SINHÔ MARIANO

No ano de 1954 foi fundado o Albergue Sinhô Mariano por José Sábio Garcia com a ajuda dos espíritas da região e também de outros lugares, cada pessoa colaborava com

o que podia para a construção do Albergue Sinhô Mariano de uma maneira que foi bem difícil e suada por todos.

Uma casa para acolhimento daqueles

que aqui vinham buscando o tratamento

espiritual com o passe e

o evangelho na luz do espiritismo todos os dias, colaborando para o refazimento do ser humano.

Hoje esta casa com o nome de Recanto Sinhô Mariano é um retiro espiritual para todos que aqui querem restabelecer as energias físicas e espirituais trazendo assim um

bem estar para todos nós. O Recanto Sinhô Mariano oferece toda a tradição espírita em um lugar

extremamente agradável com aposentos confortáveis, suítes, alimentação natural da fazenda e total infra-estrutura para você e sua família.

Natureza rica e farta com biodiversidade abundante e belíssima vegetação natural da região. Trilhas e cachoeiras ajudam a tornar o ambiente ainda mais propício para o

repouso e tornam a sua estadia um verdadeiro aconchêgo espiritual.

Estrutura A casa é rodeada de um lindo

jardim, que possui flores e outras

plantas. Nas salas e outros acessos da

casa, temos decorações feitas com lindos quadros e outros objetos

artesanais, contando com livros e lindas músicas para estudos e reflexão.

Os quartos e suítes acomodam 02 e até 04 pessoas.

Um lugar extremamente agradável com aposentos confortáveis,

alimentação natural da fazenda e total

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infraestrutura para você e sua família.

Natureza rica e farta com biodiversidade abundante e belíssima vegetação natural da região. Trilhas e cachoeiras ajudam a tornar o ambiente ainda mais propício para o

repouso e tornam a sua estada um verdadeiro aconchego espiritual. Atividades

Trilhas e Cahoeiras: Natureza rica e farta com biodiversidade abundante e belíssima vegetação natural da região.

Reuniões de estudo do Espiritismo: As reuniões de estudo do espiritismo com

intuito de ajudar o ser humano a encontrar a sua felicidade, são realizadas de segunda a sábado às 18 horas, onde também são realizados a transmissão de passes.

Reuniões de Desobsessão: O trabalho de desobsessão realizado aos domingos por médiuns de Conquista, Sacramento e Araxá.

Biblioteca para leituras: Diversos livros espíritas e outros que levam a uma reflexão interior.

Projetos Sociais Atendimento médico: O Recanto Sinhô Mariano oferece atendimento filantrópico

gratuito por médicos especializados para a população da região. As plantas curam: Temos aqui um grande número de plantas que são usadas para

tratamento de várias doenças. Campanhas filantrópicas.

Transcrito do site: http://www.recantosinhomariano.org.br/recanto/instituicao

PERSONALIDADE DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA

MANUEL JUSTINIANO DE FREITAS QUINTÃO Em 16 de dezembro de 1955, em sua residência, à Rua Martin Lage, no Méier,

desencarnou Manuel Justiniano de Freitas Quintão. Foi sócio da Federação Espírita Brasileira durante 44 anos e ocupou lhe a presidência em 1915, 1918, 1919 e 1929.

Publicou vários trabalhos, entre os quais “O Cristo de Deus”. Em 1939 escreveu a sua própria biografia e deixou-a em

envelope fechado, a fim de que fosse publicada em “Reformador”, quando da sua desencarnação.

Ei-la: Nasci na Estação de Quirino, da E.F. União Valenciana,

aos 28 de maio de 1874. Foram meus pais Antonio Gomes de Freitas Quintão (português) e Maria Amélia Justiniano Quintão.

Logo após meu nascimento, meu pai transferiu-se para a Corte

(Rio de Janeiro), onde, estabelecido no comércio de secos e

molhados, em grosso, veio a perder a maior parte de seus haveres, o que o levou a regressar ao interior da Província.

Em Santa Isabel do Rio Preto, adquiriu o sítio de lavoura, denominado “Sossego, que lhe havia de ser, por confirmar a

regra, fonte perene de tribulações e fracassos, culminantes na abolição do regime servil. Aí, nesse arraial primitivo, fiz os meus estudos primários na escola pública, a única que

conheci nesta vida de relação. Meu sonho dourado era a Marinha... O espadim de aspirante era-me uma

preocupação obsidente. Acompanhava nos jornais os exames da Escola Naval, sabia o

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nome dos seus alunos mais distintos e devorava toda a literatura peculiar, que me caía

nas mãos. Batalha do Riachuelo, Passagem de Humaitá e feitos outros, de lamentável

campanha do Paraguai, tinha-os de memória e sobre eles discorria, com minuciosidade e viveza, como se neles houvera tido parte.

Aos 14 anos, desatadas com o golpe da Abolição, as últimas amarras do meu sonho de “Nelson incipiente”, tive de optar pelo comércio, única porta que se me abria

em penumbras. Meu pai, que no comércio estreara aos nove anos e subira de menino

de vassoura a guarda-livros conceituado, punha no projeto o melhor da sua confiança e do seu empenho, tanto que me consignou a um seu irmão, estabelecido em Belém do

Pará, e cujo nome ainda hoje (1939) lá se ostenta na “Chapelaria Quintão”. Minha saúde, agravada pela nostalgia do lar, não se compadeceu com os rigores

do clima amazônico. Dentro de seis meses já eu revia, enamorado, as plagas sempre risonhas da Guanabara, e nelas refloriu o áureo sonho. Meu pai chegou a interessar-se

por uma possibilidade de matrícula na Escola Naval, mediante um curso prévio de admissão.

Estava escrito, porém, no livro grande dos Destinos, que os golpes políticos haveriam de ser a barreira sempre insuperável das minhas áureas aspirações.

A queda do trono, subvertendo e revolvendo todos os valores político-sociais, inutilizou-me as últimas esperanças de almirantado.

A aurora do 15 de novembro de 1889 foi o crepúsculo do meu ideal embrionário, e já em começos de 1890 estava eu definitivamente “frigorificado” num escritório

comercial. Os livros comerciais nunca me foram amigos diletos e eu, ingrato e revel nos

meus entusiasmos de moço, sempre os preteri por outros, que, em me não proporcionarem o pão do corpo, deleitavam-me o espírito, curioso e ávido de saber.

Fui, assim de tropel, um autodidata,

levado na flutuação das correntes, ao

sabor das circunstâncias, sem

plano determinado. Mas lia tudo,

devorava tudo. No comércio

predominava o elemento estrangeiro,

sobretudo o

português, em sua quase totalidade

ignorante e hostil ao elemento nacional.

Casas havia, que se ufanavam de

nunca haver admitido empregados

brasileiros... E as que o faziam, por conveniências econômicas ou familiares, era para - como se dizia - encher

tempo e marcar passo.

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Qualquer mostra de intelectualidade, qualquer prurido de autonomia mental, e

eram havidos como estigma. A poesia, então, era sintoma de psicose e a música apanágio de mandriice.

Sabe Deus os desgostos que me deu uma velha flauta, que ainda hoje conservo como recordação dos luares da minha adolescência. O que experimentei, a dentro dessa

muralha chinesa de competições econômicas e materialíssimas, para abrir caminho e tomar pé na sociedade, daria um romance de largo fôlego e profundos ensinamentos,

que eu desejei mas não pude escrever.

Em 1895, perdi meu pai e, não obstante haver atingido o posto culminante da carreira - pois era guarda-livros e chefe de escritório aos 20 anos - em tempo que os

cabelos brancos ainda eram documento, tive de arcar com as maiores vicissitudes, assumindo os encargos da família - único e melhor legado que recebi dele, além do

nome impoluto. Em matéria de religião, nada me sobrava do que escassamente recebera no lar e na sacristia lá da aldeia.

Guardava, sim, nos refolhos da alma os cânticos suaves do mês mariano, e a tonalidade forte das ladainhas do vigário Cabral.

Haeckel e Buchner, Voltaire e Renan, Rousseau, Zola, Junqueiro eram meus ídolos. Foi nessa altura que, maltratado da sorte, envenenado de corpo e alma, comecei

a derramar na imprensa a vasa de minhas ideias. Artur Azevedo, nunca o esqueceria, foi, sem o saber, o meu animador.

Mantendo ele no “O País” uma seção equivalente a esses programas de calouros, que aí vicejam na radiofonia atual, foi dele que me vieram, lourejantes de alegria, os

primeiros estímulos cuidadosamente envolvidos no anonimato.

Passei, depois, a frequentar a Caixa de “O Malho”, a “Revista da Semana” e até o “Rio Nu”. Nessa altura, gravemente enfermo e desenganado pela medicina oficial,

depois de esgotar todos os recursos e a pique de cair na indigência é que fui levado a tentar a terapêutica mediúnico-espiritista. Este episódio contei-o na conferência que, em

1921, pronunciei a propósito das materializações assistidas pouco antes, no Pará, publicada sob o título de “Fenômenos de Materialização”.

A minha cura foi tão rápida quanto eficaz e maravilhosa, e o monista irredutível, já candidato ao suicídio, tornou-se espiritista confesso e professo..

Em Vassouras, aonde levara a família, por imperativos econômicos e de saúde, foi que, ao alvorar do século XX, comecei a assinar as minhas produções literárias. Ali

casei-me, pobre e até desempregado, com uma moça também pobre e digna - Alzira Capute – hoje companheira fiel e dedicada de 38 anos e mãe de 11 filhos, pois que foi

isso, precisamente, em 1901. Nessa época colaborei efetivamente em “O Município”, órgão de grande projeção no cenáculo do jornalismo fluminense e tive encômios de

Quintino Bocaiúva e Nilo Peçanha, que poderiam facilitar-me o trânsito para a burocracia

administrativa. A política, porém, sempre me repugnou e uma das coisas poucas de que me ufano

é de nunca Ter sido eleitor, nesta minha longa e acidentada vida de relação. Transferindo-me novamente para o Rio, filiei-me então à Federação Espírita

Brasileira. Contudo, a idiossincrasia da política não me esmorecia o gosto dos problemas

sociais e muitos dos que hoje aí se proclamam inadiáveis, quais o de artesanato, da policultura, da colonização, do ruralismo, da viação, da marinha de guerra, podem ler-

se, por mim versados em “O Município”, antes que o fizera Alberto Torres. Não o digo senão para reiterar que o fazia sem plano preconcebido e sem estudos

especializados, mas de jato e por ser médium, já então inconsciente. Nem a outra

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circunstância posso atribuir a minha lavra literária, na Doutrina e fora dela. Também por

isso, imaginei muitos livros, sem jamais poder escrevê-los. Toda a minha obra doutrinária ou profana, é ocasional, intermitente, fragmentária,

havendo mesmo quem a tenha julgado, com justiça, incôngrua no estilo. Na Federação, onde milito desde 1903, sem embargo do premente labor

comercial, sempre mantive, com integridade de consciência evangélica, o exercício da mediunidade curadora.

Combatendo, em princípio, o personalismo humano e o partidarismo dissolvente

no campo doutrinário, não me pude forrar de grandes mágoas e maiores decepções. Não sobrariam elas, contudo, para arrefecer-me o ânimo cristão, convicto de que

aí na Casa de Ismael, em que pesem falhas humanas, está definitivamente traçado o roteiro da Humanidade futura.

Assim, aos 65 anos de minha idade, se amanhã deixar a carcaça que já vai pesando, deixo aos meus companheiros de ideal estas notas de escantilhão, para que

possam, jamais, atribuir-me merecimentos que não tive, não tenho nem poderia reivindicar.

O que me diz a consciência, é que mais poderia Ter feito e que no pouco que fiz, se algo fiz, cumpri apenas estrito dever, tudo recebendo por misericórdia e de

acréscimo. Aliás, da minha passagem ao Além, nascido na obscuridade e na obscuridade

transitando, não desejo mais do que um eco suficiente para atrair uma prece, um pensamento de paz, uma rajada de luz dos meus irmãos que ficam.

Rio de janeiro, 16 de maio de 1939. Manuel Quintão”.

Fonte: Reformador, janeiro de 1955. Transcrito do site:

http://www.febnet.org.br/blog/geral/pesquisas/biografias/

DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO

MÊS DE SETEMBRO Dia 01 de 1865 – Nasce Leôncio Correia, em

Paranaguá, Paraná. Foi Presidente da Liga Espírita do Brasil, depois Liga Espírita do Estado

da Guanabara. Desencarna em 19 de junho de 1950, no Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Dia 01 de 1873 – Nasce Olímpio Alves Lisboa, em Guarapuava, Paraná. Foi Presidente da

Federação Espírita do Paraná de 11.01.1920 a

09.01.1921 e de 08.01.1922 a 14.01.1923. Desencarna em Curitiba, em 13 de dezembro de

1941. Dia 01 de 1875 – Em Natal, Rio Grande do Norte, por Manoel Gomes da Silva, editado

o primeiro jornal espírita do Rio Grande do Norte Dia 01 de 1892 – Funda-se no Rio de Janeiro a Sociedade Brasileira de Estudos

Psíquicos. Dia 02 de 1984 – Fundada a Sociedade Espírita Meimei, em Campo Mourão, Paraná.

Dia 03 de 1951 – Em Goiânia, Goiás, fundada a Federação Espírita do Estado de Goiás. Dia 06 de 1853 – Na Ilha Jersey, França, Victor Hugo assiste pela primeira vez sessões

de mesas girantes, por sugestão de Delphine de Girardin.

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Jornal Espírita de Uberaba – Ano 8 – Nº 108 – Setembro/2015

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Dia 06 de 1881 – Realizado, no Rio de Janeiro, RJ, o Primeiro Congresso Espírita

Brasileiro. Em 1881 ainda, o Imperador D. Pedro II recebe uma comissão de espíritas do Rio de Janeiro que lhe entrega um documento narrando as perseguições sofridas e

pedindo justiça. Dia 06 de 1894 – Em Taubaté, SP, nasce o trabalhador espírita Homero Escobar.

Desencarna em Bauru, SP, no dia 27 de janeiro de 1985. Dia 07 de 1953 – Realizada em Vitória da Conquista, Bahia, a 1ª Semana Espírita.

Dia 08 de 1845 – Na Bahia, nasce Padre Manuel de Natividade de Maria. Desencarna

em 1º de janeiro de 1922, em Salvador, na Bahia. Dia 08 de 1888 – Realizado Primeiro Congresso Espírita Internacional, em Barcelona,

na Espanha. Dia 09 de 1884 – Nasce Carlos Imbassahy, que foi redator da Revista Reformador da

Federação Espírita Brasileira. Desencarna em 1961. Dia 10 a 17 de 1960 – Realiza-se em Londres um Congresso Espiritualista

Internacional, no qual a tese reencarnacionista foi brilhantemente defendida pelo Dr. Karl E, Muller, presidente da Federação Espírita Internacional.

Dia 12 de 1876 – Nasce Auta de Souza, em Macaíba, Rio Grande do Norte. Desencarna em 7 de fevereiro de 1901, na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte.

Dia 15 de 2002 – Fundada Sociedade Espírita Abibe Isfer, em Curitiba, Paraná. Atual denominação: Centro Espírita Abibe Isfer.

Dia 17 de 1839 – Nasce Ira Erastus Davenport, na cidade de Buffalo, Estado de New York. Médium de efeitos físicos, notabilizou-se pelas sessões públicas que promoveu,

junto com seu irmão.

Dia 17 de 1865 – Fundada, por Luiz Olímpio Telles de Menezes, a 1ª Sociedade Espírita do Brasil, em Salvador, Bahia, com o nome Grupo Familiar do Espiritismo.

Dia 20 de 1916 – Nasce em Alta Paulista, Paulo Tereziano Barros, pioneiro espírita do Nordeste do Estado do Paraná. Desencarna em 14 de setembro de 1990, em Paranavaí,

Pr. Dia 22 de 1868 – No Rio de Janeiro, RJ, nasce Cairbar de Souza Schutel, jornalista,

escritor e médium espírita, fundador de O Clarim e da Revista Internacional de Espiritismo. Desencarna em 30 de janeiro de 1938, em Matão, SP.

Dia 22 de 1936 – Fundado em Curitiba, Paraná o Centro Espírita Ildefonso Correia. Dia 25 de 1914 – Nasce em Avaré, SP, o jornalista e escritor espírita José Herculano

Pires. Desencarna na cidade de São Paulo, SP, no dia 9 de março de 1979. Dia 26 de 1912 – Em Sabará, Minas Gerais, nasce Ademar Dias Duarte, Presidente do

Conselho Deliberativo da União Espírita Mineira. Desencarna em 3 de maio de 1975. Dia 27 de 1813 – Nasce Epes Sargent, no Estado americano de Massachusetts.

Desencarna em 30 de dezembro de 1880. Autor do livro Bases científicas do Espiritismo.

Dia 27 de 1847 – Nasce Cosme Mariño, na Argentina. Desencarna em Buenos Aires, Argentina, em 18 de agosto de 1927. Também chamado de Kardec argentino.

Dia 27 de 1865 – Nasce em Florianópolis, SC, o médium curador Juvêncio de Araújo Figueiredo, um dos pioneiros espíritas de Santa Catarina. Desencarna em 6 de abril de

1927, em Coqueiros, SC. Dia 28 de 2004 – Publicado texto do Momento Espírita, produzido pela Federação

Espírita do Paraná, no Jornal Gazeta do Povo. A coluna foi mantida até a data de 29 de março de 2006.

Dia 30 de 1891 – Nasce Leopoldo Machado Barbosa, no Arraial de Cepa Forte, hoje Jandaíra, Bahia. Desencarna em 22 de agosto de 1957, em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro.

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Dia 30 de 1930 – Em São Luís, Maranhão, fundada Federação Espírita do Estado do

Maranhão. 09/1887 – Bezerra de Menezes, sob o pseudônimo de Max, inicia a publicação de uma

série de artigos doutrinários espíritas, nas páginas de “O Paiz”, jornal do Rio de Janeiro de maior tiragem na época.

09/1889 – Inaugura-se em Paris o 2º Congresso Espírita Internacional, no qual Leon Denis toma parte ativa como defensor da tese Kardequiana.

LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA”

DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA MARIA DOLORES

Rua Artur Machado nº 288 – sala 04 – Centro

A APRENDIZ DO AMOR – Ricardo Orestes Forni

Numa época medieval, Angélica é uma princesa que vive rodeada de luxo e riqueza, porém, pouco se importa com o conforto do qual desfruta em seu castelo. Sua maior

preocupação é com os pobres que vivem nas redondezas. Ao conhecer o humilde jardineiro Antônio, Angélica passa a questionar seus privilégios

em relação ao povo humilde. Porém, seu pai, um rei poderoso e egoísta, não se conforma com as

atitudes humanistas da filha. Ajudado por uma serviçal gananciosa, muito

próxima de Angélica, o rei se vinga, mandando prender o jardineiro e expulsando a filha do palácio. Todos pagarão um preço por suas decisões.

O que será que o destino reservará a cada um deles?

CAMINHANDO COM JESUS NA GALILÉIA – Adilson Ferreira

Uma fantástica viagem pelo tempo, seguindo os passos de JESUS pela Galileia. Ao ler este lindo romance, você fará uma fantástica viagem pelo

tempo, ao lado de David, um repórter do século XXI, seguindo todos os passos de Jesus pela Galileia, acompanhando o início de suas pregações, a

chegada de cada apóstolo e de Maria, de Magdala; o Sermão das Bem-aventuranças e muito mais... Preparando-se para continuar essa viagem

posteriormente pela Judeia. Uma história fascinante de ficção, em que o autor foi buscar inspiração,

diretamente na fonte geográfica e histórica, em viagens realizadas à Terra Santa,

trazendo uma visão mais ampla dos fatos e dos detalhes importantes da vida de Jesus e dos seus ensinamentos, que não são encontrados em outros livros.

PÉROLAS DEVOLVIDAS – Wellington Balbo Pérolas devolvidas fala ao nosso coração, relatando casos de pessoas que

vivenciaram a perda de algum ente querido. Este livro revela que muitas pessoas estão nessa situação, numa luta diária

para manter a fé na própria existência. Elas encontram forças nas palavras do Mestre Jesus e nos ensinamentos da

espiritualidade maior contidos nas obras da doutrina espírita. Seguem confiando na imortalidade do espírito e na certeza do reencontro com

aqueles que já retornaram ao plano espiritual, nosso verdadeiro lar.

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SUGESTÃO DE LEITURA

CANDEIAS NA NOITE ESCURA – João Marcus (pseudônimo de

Hermínio Corrêa de Miranda) Sob o pseudônimo de João Marcus, o autor Hermínio C. Miranda publicou

diversas crônicas na revista Reformador entre os anos de 1961 e 1980. Eram textos sobre perdão, tolerância, libertação e mediunidade, além de

princípios básicos do Espiritismo como reencarnação, lei de causa e efeito

e imortalidade da alma, todos abordados a partir dos ensinamentos de Jesus e relacionados a inúmeras situações cotidianas.Candeias na noite

escura reúne 39 destas crônicas, confirmando a existência de uma intrínseca relação entre a Doutrina Espírita, as passagens do Evangelho

do Cristo e sua missão salvadora de resgate da Humanidade.

ESTUDOS ESPÍRITAS – Pelo Espírito de Joanna de Ângelis –

Psicografado por Divaldo Pereira Franco Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o

segundo? Atendendo à excelência desta instrução do Espírito de Verdade, expressa em O Evangelho segundo o espiritismo, o esclarecido Espírito

Joanna de Ângelis nos mostra o resultado de suas análises sobre 25 temas de grande interesse, lembrando que ?Estudar o Espiritismo na sua

limpidez cristalina e sabedoria incontestável é dever que não nos é lícito

postergar, seja qual for a justificativa em que nos apoiemos?. A autora espiritual, baseando suas meditações em obras da codificação do Espiritismo, atualiza

conceitos, utiliza dados modernos, examina conquistas recentes, compara observações, cooperando no melhor esclarecimento de assuntos de intensa atualidade.

HUMOR ESPÍRITA – “Educando”