Jornal ESHOJE - 560

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Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho Vitória, 2 de outubro de 2015 J Ano XVI J Nº 560 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br OUTUBRO ROSA O jornal ESHOJE participa da campanha da AFECC 2015 Um toque pela vida Solo do Espírito Santo é uma verdadeira fogueira em brasa De janeiro a setembro o Corpo de Bombeiros registrou em todo território capixaba quase 600 focos ativos de incêndio; clima e população colaboram com o quadroj9 POLÍTICA Prefeitos prometem paralisar j4 ESHOJE2 Ela sempre vai atrás do trioj3 SAÚDE Superação de menino é exemploj11 Estado na esteira dos investimentos federais Relatório aponta que Espírito Santo é o 26º colocado nacional em recursos conveniados com a União nos últimos 19 anosj5 Terceira etapa do Estadual de Drift Trike promete pegas e disputas emocionantesj14 PILOTOS VÃO VOAR BAIXO NAS LADEIRAS SANTA TERESA ESHOJE A área de turfa, localizada na Serra, voltou a pegar fogo e já perdeu três hectares; 12 bombeiros atuam diariamente para controlar a queimada, intensificada com o tempo seco PEDRO PERMUY DIVULGAÇÃO PEDRO PERMUY DIVULGAÇÃO

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A área de turfa, localizada na Serra/ES voltou a pegar fogo e já perdeu três hectares; 12 bombeiros atuam diariamente para controlar a queimada, intensifi cada com o tempo seco

Transcript of Jornal ESHOJE - 560

Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho

Vitória, 2 de outubro de 2015 J Ano XVI J Nº 560 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br

OUTUBRO ROSA

O jornalESHOJE

participa dacampanha da

AFECC 2015

Um toque pela vida

Solo do Espírito Santo é uma verdadeira fogueira em brasaDe janeiro a setembro o Corpo de Bombeiros registrou em todo território capixaba quase 600 focos ativos de incêndio; clima e população colaboram com o quadroj9

POLÍTICAPrefeitos prometemparalisarj4

ESHOJE2Ela sempre vai atrás do trioj3

SAÚDESuperação de menino é exemploj11

Estado na esteira dos investimentos federaisRelatório aponta que Espírito Santo é o 26º colocado nacional em recursos conveniados com a União nos últimos 19 anosj5

Terceira etapa do Estadual de Drift Trike promete pegase disputas emocionantesj14

PILOTOS VÃOVOAR BAIXO NAS LADEIRAS SANTA TERESA

ESHOJE

A área de turfa, localizada na Serra, voltou a pegar fogo e já perdeu três hectares; 12 bombeiros atuam diariamente para controlar a queimada, intensifi cada com o tempo seco

PEDRO PERMUY

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2 SEXTA-FEirA, 2 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.BrEditorial

editorial

No verão de 2015 a situa-ção da falta d'água foi um complicador. E, como já diz o ditado, quem paga é que manda, com as contas em dia nas mãos, não faltaram críticas sobre o trabalho das empresas de captação e tra-tamento.

Não se trata de tirar delas a responsabilidade delas. Mas de refletir qual é o pa-pel de cada um. Basta pagar a conta? Se não tiver água, vale lembrar, a conta che-gará do mesmo jeito e o pa-gamento, igualmente, terá que ser feito.

O clima não está favore-cendo - e por não termos espaço para nos aprofun-darmos em qual é a respon-sabilidade humana pela loucura do tempo em que nas estações mais frias o ca-lor é de matar, e nas de sol, tem frio. A falta de chuva em todo país tem causado seca, reduzido os níveis dos rios e lagos, e provocado in-cêndio até debaixo do solo que pisamos.

Somente neste ano o Cor-po de Bombeiros do Espíri-to Santo precisou reforçar eletivo no trabalho de ma-tas, para combater queima-das. E , se de um lado há a força da natureza, com o calorão, do outro tem o ho-mem que ainda pensa que "só uma quemadinha rápi-da" limpa um terreno. Pois esta "açãozinha sem querer querendo", incendeia e po-de sair totalmente do con-trole.

Em todo o território capi-xaba, enquanto em todo o ano passado foram registra-dos 61 focos de incêndio no mês de setembro, este ano esse número mais do que triplicou, saltando para a marca de 228 focos ativos de queimadas - isso somente

em setembro, é bom que se ressalte.

Já no que tange o ano in-teiro, em 2015 o Instituto Nacional de Pesquisas Espa-ciais (INPE) computou, até o fim do mês nove, 522 fo-cos de incêndio.

O que eu posso fazer? Não brincar com fogo!

E a água, que iniciamos nosso editorial falando? Ela continua sendo desperdiça-da. Não é difícil ver gente usando mangueiras para la-var calçadas e carros, como se não tivéssemos vivendo seca em diversas cidades e regiões do Brasil e Espírito Santo. E os banhos? Volta-ram a serem demorados pa-ra muita gente que acha que mudança de hábito é só na hora da dificuldade. Isso, sinto muito, chama-se falta de civilidade.

Em dezembro de 2013 o Espírito Santo viveu um dos piores períodos com as chu-vas. Cidades inteiras devas-tadas e pessoas mortas. Mas a memória precária leva muita gente a jogar lixos em ruas e terrenos baldios, ou queimá-los, como se uma coisa não tivesse a ver com a outra.

O tratamento com a natu-reza é uma roda: cuidar e respeitar o solo, ajuda nos longos períodos de chuva. Queimada é desrespeito, à natureza e à saúde humana. Arrancar árvores é impedir que raízes suguem água de chuva. Não gastar mais água do que o necessário evita os períodos de seca. Tudo isso é hábito e precisa fazer par-te da realidade em todos os momentos da vida inteira.

A situação dos incêndios está, relativamente, sob controle. Mas o mal que o fogo tem feito, ainda é imensurável.

Muito se fala ou reclama de ações dos gover-nos, mas pouco se reflete sobre a responsabi-lidade de toda população, no que diz respeito à organização, segurança, e meio ambiente. Se faltar água, você tem consciência do quanto economizou?

Qual a nossa responsabilidade?

eSPaÇo do leitorCortes de Gastos

Esse governo que sempre vem enganando o povo, onde seus operadores ficam ricos e a po-pulação cada vez mais pobre, depois de elevar impostos que penaliza aquele mais fragilizado, vem agora acabar com mais uma conquista que os trabalha-dores de baixa renda possuem, que são os remédios gratuitos e com reduções para que o menos abastado possa ter um pouco mais de saúde. O governo anun-cia o fim dessa conquista para o ano que vem. Será um duro gol-pe para os pobres que não po-dem comprar os seus remédios para controle da pressão arte-rial, diabetes, coração e coleste-rol. Essa é mais uma desse go-verno trapalhão que vem arra-sando com o nosso país, en-quanto os gastos com jatinhos, viagens, jantares e mordomias de políticos continuam afron-tando o povo brasileiro.

Carlos Carvalho Loureiro

Mamografia 1Atenção mulheres! ao fazer

mamografia, peçam o colar que protegem o pescoço da ra-diação, é um direito nosso, pois

twitter: @eshoje / facebook: eshoje / instagram: /jornaleshoje/

ZaPPa

o câncer de tireóide está mui-to elevado entre as mulheres.

Dil Ribeiro

Mamografia 2Prezada isso não justifica deixar

de realizar o exame, ou pior agen-dar tirar vaga de alguém e não comparecer! Ter hábitos de vida saudáveis, não fumar, praticar atividade física diariamente, co-nhecer seu corpo, evitar alimen-tos industrializados enlatados, ter uma alimentação mais saudável possível ajuda a prevenir! Que é o melhor, mas a Mamografia ajuda a detectar precocemente o que você ou seu profissional saúde não conseguem ver sentir, essa eh nossa opção de descobrir preco-cemente e ter acesso a tratamen-tos etc! Lembre-se tudo que se descobre no início temos mais chances de cura! A escolha é uni-camente SUA!

Nina DL

Mamografia 3 Tive uma amiga q fez p/ SUS

qdo o resultado saiu ela já es-tava fazendo a quimioterapia.

Vangelina Rodrigues

Horário de Verão Não gosto e não acho que

economizem nada! A única vantagem é a falsa impressão de sair mais cedo do trabalho. Pela manhã acendo luzes para enxergar, portanto...

Karina Cordeiro

VV na secaDesde quarta-feira (30/09) es-

tamos sem água em Vila Velha. Absurdo, duvido que lá no centro da cidade aconteça isso. Paga-mos pra ficar sem água? Será que vai ter desconto pra esses dias sem água? É ruim heim...

Alessandra Mafra

Acidente de ônibusAcho que o calor e estresse es-

tão adoecendo os nossos moto-ristas (de transporte coletivo). Um dia eu vi um homem, acompa-nhado dos filhos, chamar o moto-rista de animal. A trocadora pediu desculpas e disse que o erro par-tiu dela que fez sinal para dar par-tida. Os passageiros tem que tra-tar esses profissionais com res-peito.

Marilena Marinho

tiragem: 15.000 exemplarescirculação: 11 municípios do ESperiodicidade: Semanal

Rua Paschoal Delmaestro, 260 Ed. Vila da Praia, Sl. 5 e 6 - Jardim Camburi - Vitória - Espírito Santo Cep. 29.090-460Tel. 27 3395-1800/Fax. [email protected]

diretor geralCarlos Roberto [email protected]

diretora administrativaBianca [email protected]

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projeto gráficoRenon Pena de Sá e Patrícia Araújowww.renondesign.comfotografiasBruno Barros / [email protected] ZappadiagramaçãoIvan Alves- MTB/ES 28/80

depto. publicitárioNatachy RodriguesredaçãoDóris FernandesGustavo GouvêaLaureen BessaCaio MirandaPaula Pimentel Pedro Permuy

A opinião dos colunistas não reflete o posicionamento

do veículo

3SEXTA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR Política

HUGO BORGESPOR CÉSAR HERKENHOFF L cesarherkenhoff @hotmail.com

No exato momento em que o Poder Judiciário e o Ministério Público vinham sendo depositários de todas as esperanças do povo brasileiro na construção de um País mais digno, mais ético, mais democrático e mais cidadão, vem o Supremo Tribu-nal Federal e dá um recado tão curto quanto grosso: “Nós somos deuses. Seja feita a nossa vontade”.

ARTIGO

Dia desses li uma interessante frase, cunhada lá em Minas Gerais: “há três forças contra as quais nada se pode - fogo de morro acima, água de morro abaixo e o governo”. Fiquei a pensar nestas palavras ao tomar conhecimento de que a chamada “indústria das multas” fatura nada menos que R$ 2 bilhões a cada ano no Brasil.

A indústria das multas

Enquanto isso em Brighton, no Reino Uni-do, um cidadão deixou “estacionado” na rua um ônibus de brinquedo, daqueles de criança - o dito cujo era na verdade uma simpática mi-niatura dos ônibus ingleses de dois andares, medindo no máximo uns 60 centímetros. Mas, apesar disso, lá veio a multa: R$ 220.

O pavor de ser multado já começa a tomar ares de pânico. Na China, por exemplo, um motorista de ônibus foi parado pela polícia rodoviária após avançar um sinal vermelho na cidade de Zhongshan. Desesperado, o motorista se enfi ou debaixo do veículo, re-cusando-se a sair para não receber a multa. Os policiais começaram a empurrar o ôni-bus, para ver se ele fi cava exposto. Mas não deu certo: o motorista se agarrou à lataria e acabava sendo arrastado com ela. A solução foi trazer ganchos de aço para puxá-lo à força - e, assim, multá-lo!

Os reflexos deste ambiente já chegaram à Itália. Na Sicília uma distinta senhora foi mul-tada por ter estacionado seu veículo em local proibido por mais de dois mil anos. É isso mes-mo: ela viu-se obrigada a pagar nada menos que R$ 111 mil por ter deixado seu carro esta-cionado irregularmente desde o ano 208 antes de Cristo. Ao receber a multa ela teve um co-lapso e acabou hospitalizada.

Realmente, ninguém pode com o governo. No Reino Unido um pacato cidadão andava pela calçada, em paz, quando foi atropelado por uma viatura da polícia. Repito, para máxi-

ma clareza: a viatura atropelou-o na calçada. Com o choque o carro fi cou levemente amas-sado e o pedestre teve o pé quebrado. O resul-tado disso foi uma multa de R$ 250 - para o pe-destre, por ter amassado uma viatura policial!

Por falar em deixar de pagar multas, a fi sca-lização de trânsito de Londres multou um ve-ículo dela própria, estacionado em local proi-bido. Quando chegou a hora do pagamento eles acharam errado pagar algo a si próprios. E assim recorreram ao conselho recursal, forma-do por eles, no qual eles mesmos decidiram que não deveriam pagar a si próprios o custo da multa aplicada por eles contra eles mesmos. Entenderam?

O fato é que as multas de trânsito já come-çam até a fazer parte da economia de alguns países. Na Costa Rica, por exemplo, a arreca-dação delas representa nada menos que 14% do plano fi scal do governo. É diante deste qua-dro que fi co a pensar o quão bom seria levar-mos esta indústria até as repartições públicas e seus ocupantes. Imaginem multar os respon-sáveis pelas crateras que tantos prejuízos tra-zem para o trânsito! E que tal punir os admi-nistradores que não conseguem regularizar serviços públicos os mais básicos, prejudican-do todo um povo? Afi nal, como dizia Juanes, “o poder é limpo quando se traduz em servi-ço”.

PEDRO VALLS FEU ROSA Desembargador do TJES

ARTIGO

O Governo Federal conseguiu com o apoio da opo-sição “existe?”, manter o cruel redutor chamado fator previdenciário criado em 1999 por FHC, que penaliza o trabalhador, ao reduzir o valor do be-nefício para quem faz opção por se aposentar por tempo de contribuição. Esse critério, desde a sua promulgação vem sendo criticado pela doutrina especializada.

Vergonha nacional

Um critério que é considerado uma forma aintijurídica de se tratar de aposentadoria no Brasil, forçando o segurando a retar-dar o pedido de aposentadoria, aumentando anos de contribui-ção, mesmo que tenha cumprido 30 anos “mulheres e 35 anos homens”, recolhendo, religiosamente as suas contribuições. Ain-da assim, é penalizado com a redução de seu benefício, um per-centual que pode atingir a faixa de 40%. Os que ainda estão na atividade não se deram conta, os que já estão em condições de se aposentarem, passam a entender o quanto signifi ca e existência desse no valor fi nal da sonhada aposentadoria.

Com a presença do infeliz fator, as pessoas desistem de se aposentar jovens, pois ninguém consegue com menos de 63 anos, ocorrendo entretanto, uma espécie “estranha” de apo-sentadoria por idade. Deturpa-se o direito que impõe o bene-fi ciário de permanecer mais tempo trabalhando para não ga-nhar menos. Detém, por linhas tortas uma permanência no mercado de trabalho até os 65 ou 70 anos de idade, para rece-ber uma contribuição correta, quando muitos já estão batendo às portas do paraíso.

A revogação do cruel redutor aprovado recentemente pelo Congresso Nacional, era um ato técnico não revestido de popu-lismo ou demagogia, e sim uma prática de absoluta e efi caz jus-tiça social e cidadania do trabalhador brasileiro. A vergonha na-cional do aposentado permanece com a marcante desigualdade de renda, pois a previdência não funciona como instrumento de redução das desigualdades.

RÔMULO AUGUSTO PENINA Ex-reitor da Ufes

O afastamento do juiz federal Sérgio Moro da investigação de parte dos processos da opera-ção Lava-Jato tem o sentido de esbofetear o rosto de cada cidadão brasileiro, como se não tivéssemos vergonha na cama. Mais grave ainda é a iniciativa ter partido do ministro Dias Tófoli, que não chega a ser no-tório, do ponto de vista jurídico, mas sabida-mente um militante de carteirinha do Partido

dos Trabalhadores.A questão não é jurídi-

ca, mas ética. O Supre-mo Tribunal Federal não tem autoridade legal, nem ética, nem moral para frustrar os sonhos de toda a nação. Menos ainda de legitimar a cor-rupção através da ga-rantia da impunidade.

O que se viu foi uma truculência. Como Lula da Silva e Dilma Rousse-ff , salvo engano, não são responsáveis pela indi-cação de dois ministros

(Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello), o STF parece ter se transfor-mado num braço jurídi-co do PT, como o são a CUT (braço sindical) e o MST (braço desocupado e paralítico).

Ninguém está acima da lei, e, menos ainda, acima da Constituição Federal. Menos ainda o STF, enquanto guardião dessa mesma carta de princípios e de regulação da vida nacional. A par-tir de agora fi cou decre-

tado: não roubarás, mas se tiver vínculo político com o PT, procure o STF que sempre vai haver um jeitinho.

Estive muito perto da morte dias atrás por conta de uma grave in-sufi ciência coronariana. Mas tenho plena convic-ção de que vou viver o sufi ciente para ver o pu-blicitário Marcos Valério, condenado a 40 anos de reclusão, cumprir prisão domiciliar. E devo res-saltar que Marcos Valério

foi apenas o operador do sistema, Os que fi caram com o dinheiro já estão em casa, com todo o conforto de mansões ad-quiridas com dinheiros públicos desviadas do Patrobrás, Eletrobrás, Lulobrás, Dilmobrás, Emobrás, etc.

O afastamento do juiz Sérgio Moro me faz lem-brar um lamentável epi-sódio ocorrido há duas décadas em Santa Cata-rina, onde um pai, in-dignado com a insignifi -

cância da pena aplicada a um motorista bêbado que atropelou e matou o filho dele, publico nos jornais uma nota de-nunciando a falência do Poder Judiciário. E a Justiça aplicou ao pai, pela desrespeitosa nota, pena maior do que ao bêbado assassino.

Restaure-se a morali-dade ou nos locuplete-mos todos.

No B r a s i l o c r i m e compensa.

E recompensa.

Os verdadeiros deuses

4 SEXTA-FEirA, 2 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.BrPolítica

Em audiência ocorrida no último dia 22 de setembro de 2015, nos autos do processo n°. 0012698-16.2013.8.08.0024, perante a 8° Vara Cível de Vitória em ação movida por ANTÔNIO GERALDO PEROVANO contra JOSÉ NICODEMOS VEN-TURINI em razão das declarações prestadas pelo mesmo em entrevista conce-dida pelo mesmo ao JORNAL TEMPO NOVO sobre as negociações que foram re-alizadas entre VITÓRIA FUTEBOL CLUBE e o GUPO SA CAVALCANTE ao ensejo do projeto de construção de um SHOPPING onde se localiza o campo de treinamen-to do clube, o demandado RETRATOU-SE das informações caluniosas então pro-feridas, dizendo que NÃO ERA SUA INTENÇÃO APONTAR QUALQUER IRREGULARI-DADE ao Sr. ANTÔNIO PEROVANO até mesmo porque PARTICIPOU DE TODAS AS NEGOCIAÇÕES E, PRINCIPALMENTE, DA ASSEMBLEIA NA QUAL OS SÓCIOS AS AU-TORIZARAM TENDO ASSINADO A ATA DE REFERIDA REUNIÇÃO, não tendo absolu-tamente nada a imputar de improbo ou de incorreto ao Sr. Perovano ou a outros que participaram daquelas tratativas. Nessa mesma ocasião JOSÉ NICODEMOS VENTURINI se propôs a, em troca do perdão judicial do ofendido decorrente da retratação de suas declarações anteriores, a promover a doação de gêneros ali-mentícios ao Hospital da Associação dos Servidores do Estado do Espírito San-to, tendo sido a retratação em questão homologada por sentença.

Vitória, 29 de Setembro de 2015.

RETRATAÇÃO PÚBLICA A ANTÔNIO GERALDO PEROVANO

PEDRO PERmuy [email protected]

Há quem diga que a crise de verdade ainda não chegou. Se isso for verdade é bom que as prefeituras capixa-

bas tomem medidas sérias mesmo para cortar custo, porque, pior que está, pode ficar. Encontro promovido pela Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes) reuniu 52 prefeitos pa-ra debaterem cortes de custos e possíveis soluções para déficits nos orçamentos municipais.

O presidente da entidade, Dalton Perim (PMDB), prefeito de Venda Nova, disse que a situ-ação está bem complicada e vai encabeçar, na próxima quinta--feira (08), ato público que será seguido por paralisação das ati-vidades administrativas das prefeituras do Espírito Santo.

Prefeitos e vice-prefeitos (ou representantes) também irão à Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (Ales) e de lá de-vem seguir para o Tribunal de Contas do Estado do Espírito San-to (TCES). O manifesto foi levan-tado para que as prefeituras pos-sam pedir por mais suporte dos órgãos mais altos na hierarquia.

A prefeita de Alto Rio Novo, Oeste do ES, Maria Emanuela Alves Pedroso (PDT), afirma que a situação é comum a todos as cidades e é desesperadora. Ela conta que a receita é insuficien-te para cumprir necessidades.

A prefeita diz ainda que des-de agosto diminuiu contrata-ções e aquisições da prefeitura. “Os serviços de limpeza públi-ca, por exemplo, só estão sen-do feitos aos sábados, quando a demanda é maior entre todos os dias da semana”, diz.

Em Alto Rio Novo há 28 dias

Crise pode paralisar atividadenas prefeituras capixabasNa próxima semana, prefeitos e vices farão manifesto para pedir suporte aos órgãos do Governo

DIVULGAÇÃO

Prefeitos e representantes irão à Assembleia Legislativa (Ales) e depois ao Tribunal de Contas do Estado

os alunos da rede municipal e estadual de ensino estão sem frequentar as aulas por não ha-ver mais o transporte para os estudantes. Pedroso garante que isso acontece porque o repasse de verba não está sendo feito por culpa de uma licitação que a prefeitura fez à Secretaria de Educação (Sedu) e que foi de-serta, ou seja, quando não há oferta de empresas para partici-par da concorrência.

NORTE DO EsTADOEm Pedro Canário, extremo

Norte do Espírito Santo, a situ-ação não é diferente. De acordo com o prefeito Antônio Wison Fiorot (PSB), no próximo mês o próprio salário e o do vice serão reduzidos em 20%.Os outros cargos também serão afetados pelo reajuste negativo.

Ele conta que somente em se-tembro deste ano já foi preciso realizar um saque de R$ 300 mil da conta de reserva indepen-dente da prefeitura para que a folha de pagamento não fosse descumprida. Para ele, cancelar programas sociais e de saúde não é o ideal, mas talvez seja preciso.

“Foi retirado um dinheiro de uma reserva que não foi feita para ser usada”, conta Fiorot. “Por programa implantado, só o gasto com funcionários pode ul-trapassar os R$40 mil mensais”, garante, sobre a economia com programas sociais e de saúde.

“Os serviços de limpeza

pública só estão sendo feitos aos sábados”mARIA PEDROsO, prefeita

Três secretarias funcionandopara humberto Alves de Souza (PRP), prefeito de Apiacá, cida-de do extremo Sul do Estado, a única solução é que a presiden-te do Brasil, Dilma Rousseff, re-nuncie ao cargo. “Dilma não tem mais força nem credibilida-de para levar a gestão do país, da mesma forma que o partido que ela representa também perdeu força”, garante Souza.

O prefeito defende a ideia de que uma nova agenda orçamen-

tária seja feita, com outro repre-sentante na cadeira da Presi-dência da República.

No município, o prefeito con-ta que das 11 secretarias que funcionavam no órgão apenas duas continuam: “a maneira que encontramos foi fechar es-sas nove secretarias e redistri-buir funções”, conta.

Souza explica que antes o que era feito por mais de 50 servido-res agora é feito por cinco. Con-

tinua funcionando a Secretarias de Planejamento e Finanças, Ação Social e Administrativa.

“O jeito que encontramos

foi fechar nove secretarias e redistribuir funções”HumBERTO sOuzA, prefeito

5SEXTA-FEirA, 2 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br Política

Esperança no congressoA deputada Rose de Freitas (PMDB) é tida pelos parlamen-tares como uma das principais esperanças capixabas para que os recursos de convênios com a União possam chegar com me-nos dificuldade ao Espírito San-to, já que ela é a presidente da Comissão Mista de Planos, Or-çamentos Públicos e Fiscaliza-ção do Congresso Federal.

Junto a ela, os deputados Lelo Coimbra (PMDB) e Evair de Mello (PV) representam o Esta-do na comissão orçamentária. Na opinião de Manato, apesar de ser “notório que a presidenta não é chagada ao Espírito San-to”, é preciso que a representa-tividade capixaba possa criar formas de atrair mais recursos.

“Uma das soluções para atrair mais recursos é ocupar um car-go importante, como a Rose, na

presidência, para ter uma boa relação com o Governo Federal. Nossa expectativa é que os dois deputados na comissão tragam uma maior representatividade para nós”, afirmou o deputado.

Marcus Vicente concorda com o colega da bancada federal ca-pixaba na Câmara de Brasilia, mas diz que além de captar o re-curso, um outro problema é a execução do orçamento por parte do Governo Federal.

“Com essa nova configuração na comissão de orçamento, vai melhorar a nossa situação. O problema é executar o orça-mento. Eles contingenciam tu-do e não executam. Executam onde querem. Rose, sendo pre-sidente, vamos colocar mais re-curso, mas cabe ao Governo Fe-deral executar”, concluiu Mar-cus Vicente.

Gustavo Gouvêa [email protected]

Que o Espírito Santo é o ‘pa-tinho feio’ do Sudeste, a re-gião economicamente mais desenvolvida do Brasil, nin-

guém tem dúvida. Ainda que seja um Estado de belezas naturais in-contestáveis, existe algum fator que sempre traz à tona a lenda da ‘cabeça de burro enterrada’, liga-da ao mau agouro, ao azar, ao atraso de vida.

Um dado relacionado ao Gover-no Federal, simplesmente confir-ma o fato: relatório da Controla-doria Geral da União (CGU), pre-sente no portal da transparência do Governo Federal, mostra que o ES é mal captador de recursos. O docu-mento mostra valo-res repassados por convênios entre o governo federal e os estados e muni-cípios da unidade da federação desde o dia 01 de janeiro de 1996.

Nesses 19 anos, o Espírito Santo só não recebeu menos repasses federais em convênios do que o Amapá, ocupando a 26ª posição na classificação nacional. Até o dia 27 de setembro, dos cerca de R$ 403 bilhões conveniados entre os 27 estados, o estado capixaba con-seguiu captar aproximadamente, R$ 3,8 bilhões, o que corresponde a 0,9% do total. Entretanto, fo-ram liberados apenas R$ 2,3 bi.

A Secretaria do Tesouro Nacio-nal (STN) esclareceu que os dados da CGU tratam-se de "transferên-cias voluntárias e dependem da discricionariedade quanto a quais projetos interessam às partes exe-

ES mal de investimento federalNos últimos 19 anos, o Espírito Santo só ficou à frente do Amapá em convênios com a União

cutarem. A assinatura desses con-vênios depende de acordo entre os órgãos da União e os entes plei-teadores, que devem apresentar projetos de acordo com regras mínimas pré-definidas".

De acordo com registros da STN, em relação às transferências federais discricionárias, que en-volvem a assinatura de convênios, realizadas nos últimos quatro anos, o Estado recebeu, em mé-dia, 0,81% dos recursos distribu-ídos nacionalmente, oscilando entre as posições de 23º maior re-cebedor e último colocado.

REpREsEntatividadENão é de hoje que os capixabas

reclamam da falta de re-presentatividade dos

políticos do Espírito Santo. O deputado federal Carlos Ma-nato (SDD) diz q u e a t é c e r t o ponto esta afir-mação é correta.

Mas outros fatores têm peso para este

ranking negativo. “Nos-so governo se mostra contrário ao governo federal e existe este tipo de retaliação aqui. Há dis-criminação contra o governo do ES. A falta de apresentação de projetos importantes, a inadim-plência das prefeituras... tudo isso contribui”, diz o Manato.

O deputado federal Marcus Vicente (PP), completa: “O motivo principal é o desrespei-to do Governo Federal com nosso Estado. Somos a sétima economia do país. É uma falta de reconhecimento à sétima força econômica. Não temos um governo que dê resposta ao estado do Espírito Santo”.

DAYANA SOUZA/ESHOJE

nos últimos quatro anos, o Es oscilou entre a 23º e a última posição em recursos de convênios federais

0,9% o Es REpREsEnta

do total de recursos de convênios desde 96

6 SEXTA-FEirA, 2 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.BrEconomia

aspectogeral

hino salvador L [email protected]

Abracei o Espírito Santo como minha segunda terra natal, pois sou carioca. Ten-tei a política, mas não deu certo. Não podia dar certo. Faltou-me o maior líder des-se Estado para apadrinhar a minha candidatura, que é Paulo Hartung. Na minha vi-são, esse capixaba é o maior líder, pelo menos dos últi-mos quarenta e cinco anos em que moro aqui. Embora para muita gente ele não passe de um grande mafioso. Não vejo por essa ótica.

Pra refrescar as memórias, vamos falar de Rodney Mi-randa, um ilustre desconhe-cido que aportou aqui, não se sabe vindo da onde. Se-cretário de Segurança do Governo Paulo Hartung. Chamado por Hartung, Rod-ney “virou” o deputado es-tadual mais votado, sem se-quer conhecer o nosso Esta-do. Ainda com o aval e a li-derança de Paulo Hartung, ele se transformou em pre-feito de Vila Velha

Eu sempre admirei os grandes líderes. O Brasil ho-je está sem liderança. Os fa-náticos e admiradores de es-cândalos, elegeram Luiz Iná-cio da Silva, mas também conhecido no antro do crime organizado como Lula, como um grande líder. Eu particu-larmente nunca vi Lula como líder de nada. O Brasil todo sofre com esse resultante de péssima administração.

O governador Paulo Har-tung baixou um decreto sus-pendendo por todo esse ano os concursos e contratações. Aí é onde entra o apelo que o povo faz ao governador.

Muitos jovens interessados em fazer o curso de oficial da Polícia Militar, correm o ris-co de não terem seus sonhos realizados, se esse curso for suspenso pelo governador. Pela sensibilidade de Paulo Hartung, eu acredito, que ele jamais deixará a nossa juventude que deseja ser ofi-cial da PM, sem esse direito.

Eu, sinceramente, acredi-to que ele dará um jeito, de-terminará que o curso seja realizado. Assim age um lí-der, e Paulo Hartung é um grande líder. Alguns oficiais superiores, já dão como cer-to a não realização do con-curso para oficial PM. Eu pessoalmente acredito que Paulo Hartung saberá como driblar a crise brasileira, e não deixará passar em bran-co pela primeira vez, não ter concurso para oficial da PM. No Espírito Santo tivemos bons políticos. Podemos até citar alguns, como Gerson Camata, Eurico Rezende, Francisco Lacerda, o “Chi-quinho”, Cristiano dias Lo-pes e Carlos Lindemberg.

Mas Paulo Hartung, na minha opinião, enquanto uns o chamam de “ditador” e “mafioso”, eu o chamo de um grande líder. Hoje mui-tos grupos estão se unindo para ganhar o governo em 2018. Acho pouco provável que Paulo Hartung perdesse a reeleição, se ainda existis-se. O candidato que Paulo Hartung indicar, dificilmen-te será derrotado. Hartung além de líder é o maior es-trategista que temos no Es-tado. Os outros são politi-queiros.

Liderança é um termo que se aplica a pessoas que conseguem conjugar estratégia, carisma, inteligência, associado com poder, seja ele qual for. Na política conheci alguns líderes no Brasil, como na Bahia o saudoso Antônio Car-los Magalhães. Minas Gerais, Tancredo Neves. No Amazonas, um primo meu, chamado Plí-nio Coelho, que foi governador por duas ve-zes, foi um grande líder. Tive na minha famí-lia dois grandes políticos. O já mencionado Plínio Coelho e Eduardo Braga, hoje ministro de Minas e Energia, mas que além de senador, já foi governador do Amazonas.

Apelo em prol da Polícia Militar

Caio Miranda [email protected]

Economia de energia, dias mais longos, acordar na “escuridão” e até mesmo pegar uma praia depois do

trabalho. O horário de verão começa exatamente à meia--noite do próximo dia 18 de ou-tubro (quando os relógios são adiantados em uma hora), nos estados do Sul, Centro-Oeste e Sudeste do país, e só termina no dia 21 de Fevereiro do ano que vem (quando os relógios são atrasados em uma hora).

Instituído pela primeira vez no Brasil em 1931, o horário de verão sofreu alterações até 2008, quando se tornou perma-nente, iniciando no terceiro do-mingo de outubro, com encer-ramento no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.

A ideia é reduzir o consumo energia elétrica, principalmen-te para iluminação, com o “alongamento” do dia. O cha-mado horário de pico (18h às 21 horas), onde há maior deman-da por energia e, consequente-mente, ela é mais cara, sofre redução no consumo de cerca de 5% nas regiões que seguem o horário de verão.

Em 2014/2015, o Ministério de Minas e Energia estimou que os ganhos com a redução do consumo total de energia foram de cerca de 195 megawatts (MW) médios só no sistema Su-deste/Centro-Oeste, equiva-

Horário de Verão começa no dia 18Os comerciantes capixabas acreditam que será um período benéfico para as vendas no Espírito Santo

lente ao dobro do consumo mensal de Brasília.

Além da economia nos gastos de energia para o país, o horá-rio de verão proporciona mais horas sol e lazer à população, para aproveitar ao máximo a estação mais quente do ano.

aproveitando o dia “No horário de verão dá para

aproveitarmos mais o dia, por ele anoitecer mais tarde. Apesar de acordarmos e ainda estar es-curo, vale a pena no fim do dia, quando a gente sai do trabalho e ainda está claro. Acabo tendo mais vontade de ficar fora de casa e aproveitar o dia”, conta a jornalista Andreza Ramos.

A mesma opinião tem Cícero Macedo, corretor de seguros. “Gosto muito do horário de Ve-rão. Eu adoro andar na praia na estação, e o dia fica mais longo, dá para aproveitar mais”.

A motivação por conta da medida reflete também no se-

tor comercial. De acordo com o diretor da Câmara de Diri-gentes Lojistas de Vitória (CDL Vitória), Carlos Marianelli, o horário de verão melhora o ânimo dos consumidores. “Existe uma corrente que acha que o horário de verão não traz impacto algum. Mas nós, da CDL Vitória, acreditamos que realmente dá uma melho-rada nas vendas. As pessoas saem do trabalho à luz do dia, mais animadas em fazer com-pras. Inclusive, esperamos que o período ajude o setor comer-cial, numa época de crise eco-nômica nacional”, conclui.

além da economia nos gastos de energia, o horário de verão proporciona mais sol e lazer à população

BRUNO BARROS

w estados que aderem: Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Ma-to Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, San-ta Catarina e São Paulo.

w período: De meia-noite de 18 de Outubro de 2015 até meia-noite de 21 de Fevereiro de 2016. No início do horário de verão, os moradores dos estados citados devem adiantar os relógios em

uma hora. No encerramento, devem atrasar em uma hora.

w dicas de economia: aproveitar mais o tempo de iluminação so-lar, utilizando menos as lâmpa-das; Use o chuveiro na posição “Verão” (economia de até 30%); Regule o termostato da geladei-ra de acordo com a estação do ano; Utilize o ar-condicionado somente em ambientes fecha-dos e bem vedados.

o que muda

“as pessoas saem do

trabalho à luz do dia, mais animadas em fazer compras”Carlos Marianelli, CDL Vitória

7SEXTA-FEirA, 2 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br Economia

Danieleh Coutinho [email protected]

No dia 12 de setembro de 2008 o Diário Oficial do Estado do Espírito Santo publicava o resultado da

Concorrência Pública de Servi-ços de Engenharia (CPE) nº 18/2008 realizada pela Compa-nhia Espírito Santense de Sane-amento (Cesan), que tratava do Programa de Despoluição e Sa-neamento do Espírito Santo (Prodesan). O processo licitató-rio contou com a disputa de apenas duas empresas e a ven-cedora foi a gigante Odebrecht, c o m u m a o f e r t a d e R $ 71.764.656,13.

O que a comissão de licitação designada pela Cesan – compos-ta de contador, advogado e en-genheiros – não atentou foi que a vencedora da licitação foi a mesma responsável pela realiza-ção do projeto básico que cons-ta no anexo VIII do edital, rela-cionado ao sistema de telemetria do Prodesan: Odebrecht. Inclu-sive, o projeto encontra-se em papel timbrado da vencedora.

O proprietário da única con-corrente da construtora Ode-brecht na licitação, a capixaba Montalvani Engenharia Ltda., Montalvani de Souza Lima, in-

Empresário denuncia licitaçãoVencedora da concorrência para o Prodesan foi a Odebrecht, que também fez o projeto básico

daga que a vencedora sequer poderia ter participado da con-corrência, já que estaria em de-sacordo com as letras “d” e “e” do item 2.3 do edital, que dis-põem que não seriam admitidos na concorrência “autor do pro-jeto básico ou executivo, pessoa física ou jurídica” e “empresa isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo”.

“Eu nunca me conformei com isso. O edital foi preparado para que a Odebrecht vencesse. Tan-to que o projeto básico do edital está no papel timbrado da pró-pria Odebrecht. A Cesan desres-peitou a regra 2.3 do próprio edital dela”, protesta Lima.

inabilitaDa A empresa capixaba foi ‘ina-

bilitada’ a participar da concor-rência por não atender a deter-minadas exigências do Item 3.1.1 do edital, que tratava dos docu-

mentos de habilitação. A des-classificação da Montalvani consta na ata da sessão pública para recebimento e abertura dos documentos de habilitação e das propostas de preços, relativas à CPE 18/2008, realizada no dia 23 de junho de 2008, na sala de reuniões da Cesan. A ata ainda

declarava a empresa Odebrecht habilitada, por ter “atendido a todas as exigências contidas no edital para esta fase”.

Na segunda e última sessão pública para a abertura das propostas de preços, a Montal-vani Engenharia Ltda., que ha-via sinalizado a pretensão de

entrar com recurso contra a decisão de inabilitá-la (tinha o prazo de sete dias), sequer en-viou representante, segundo a ata da sessão. Esta informava que o conteúdo do envelope “B”, na Construtora Norberto Odebrecht S.A., fora examina-do e rubricado.

DAYANA SOUZA/ESHOJE

item 2.3 do edital 18/2008 impede que firma autora de projeto básico ou executivo participe da licitação

“o edital foi preparado para

que a odebrecht vencesse. tinha até papel timbrado dela”montalvani lima, empresário

Pressão da diretoria impediu recursosegundo o proprietário da Mon-talvani Engenharia, Montalvani Lima, a desistência de apresentar recursos contra a decisão e seguir na licitação se deu por conta de pressões da diretoria da própria Cesan. Ele afirma que mais da metade do faturamento da sua empresa era a partir de prestação de serviços à Companhia.

“Sempre que tinha questiona-mento contra este tipo de deci-são, era chamado na diretoria. O diretor-presidente na época in-

formava que o recurso tornaria as coisas difíceis e botava na mesa o faturamento dos últimos 12 me-ses da minha empresa”, revela Montalvani, mencionando o no-me do ex-diretor da época. A re-portagem de ESHOJE, contudo, não vai revelar, uma vez que o executivo não foi encontrado pa-ra falar do assunto.

Montalvani foi além: “(Ele) di-zia que tínhamos um dos melho-res faturamentos e queria saber que tipo de relacionamento eu Recurso não foi levado adiante

DIVULGAÇÃOqueria: se era harmonioso ou con-flituoso. Eu entendia que não po-deria levar aquilo à frente, pois o balanço da minha empresa pode-ria ficar comprometido”.

De acordo com o empresário, existe uma cultura, não só na Ce-san, mas em outros órgãos públi-cos, de beneficiar empresas de fo-ra, a partir da inserção nos editais de diversos processos licitatórios de especificações que empresas sediadas do Estado não possam atender. “Isso continua aconte-

cendo na Cesan e em outras ad-ministrações públicas. É um grande prejuízo para o Estado, pois não capacita as empresas lo-cais e ainda permite que se faça remessa de lucro para as matrizes que vão fazer seus investimentos em outros lugares, facilitando a corrupção”, diz o empresário.

A Cesan e o Ministério Público do Espírito Santo foram procura-dos pela reportagem, mas até o fechamento da edição, nada ma-nifestaram sobre o assunto.

8 SEXTA-FEirA, 2 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.BrMeio ambiente

O mês de outubro come-çou quente, mas, se pre-parem: vêm pancadas de chuva aí. Característica

da primavera os dias são mais quentes com áreas de instabi-lidade. Segundo o Centro Capi-xaba de Meteorologia (Cecam), o mês começa com variação de nuvens na maior parte do Es-pírito Santo.

Uma massa de ar seco e quen-te pode deixar os dias com sol e poucas nuvens até domingo (04), quando há previsão de mu-danças nas condições do tempo.

No domingo o dia até começa com sol e faz calor, mas as nu-vens aumentam e provocam pancadas de chuva, a partir da tarde, da metade sul do Estado até a região do vale do Rio Doce. Já para segunda (05) a previsão é de sol fraco e chuva ocasional no centro-norte capixaba. Na re-gião Serrana e Sul, há previsão de uma chuva fraca. Nas demais áreas do estado, encoberto com pequena chance de chuvisco.

Dias de chuva no EstadoA partir de domingo a expectativa é que a seca dê lugar a chuva em parte do ES

BRUNO BARROS

Da metade sul do Estado até a região do vale do Rio Doce a previsão é de pancadas de chuva à tarde

a captura, manutenção em cativeiro, transporte, benefi-ciamento, industrialização, ar-mazenamento e a comerciali-zação do caranguejo-uçá estão proibidos até o dia 30 de no-vembro em todo o Estado. O período se refere ao defeso do crustáceo (portaria Ibama 52/2003).

Aos infratores, serão aplica-das as penalidade e sanções previstas na Lei Federal nº 9605/98 e no Decreto Federal nº 6514/08. O comerciante ou estabelecimento que comer-cializa caranguejo-uçá que não seja proveniente dos esta-dos do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina precisa apre-sentar documentação. O defe-so compreende o período de crescimento do caranguejo, quando ele passa por um pro-cesso de muda, formando uma nova carapaça.

Caranguejos com captura proibida em todo país

Fundado em 19 de julho de 2000 por Carlos Roberto Coutinho

Vitória, 2 de outubro de 2015 J Ano XVI J Nº 560 J Edição Gratuita Semanal www.eshoje.com.br

PROGRAME-SE Seguindo os passosdo irmão

MODAElas não são tão pequenas

GRASTRONOMIAChupe amanga e os benefícios

Felipe canta e mostraque tem o DNA musicalde Cristiano Araújoj4

As mini-bags têmgrande valor nasproduções fashionistaj7

A fruta é rica em saisminerais, vitaminas e em antioxidantesj8

Espírito Elétrico: falta pouco!Lílian Moussallém organiza desde o primeiro ano da micareta, que neste ano trás Banda Eva e muitio maisj3

MÔNICA MERLINI

Boa mesa2 SEXTA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR

DIVULGAÇÃO

Maria Gadú é considerada uma grandes revelações da MPB. Já emplacou canções em trilhas sonoras de nove-las e lançou trabalhos de des-taque, como seu primeiro ál-bum, que vendeu mais de 200 mil cópias. O mais re-cente trabalho da cantora,

Guelã, é o seu terceiro traba-lho de estúdio, lançado após um hiato de três anos sem produzir material inédito. O álbum tem 10 faixas, sendo nove canções autorais inédi-tas e a interpretação de “Tro-voa”, obra de Maurício Pe-reira.

A cantora Maria Gadú chega à Vitória com a sua nova turnê, Guelã. O show vai acontecer no dia 24 de outubro, no Sesc Glória. A apresentação, baseada em seu novo trabalho, o terceiro álbum de estúdio, integra a programação do projeto ‘Vitória em Cena’. Os ingressos já estão à venda.

Maria Gadú em Vitória

Vitória em Cena

Miró

Capixabas brilham

O espetáculo, que reúne também os músicos Federico Puppi, Lancaster Pinto e Bianca Godói, apresenta o novo repertório e novas leituras de antigos sucessos. Idealiza-do pelos produtores culturais Edilson Lucas e Bernardo Teteco, o projeto ‘Vitória em Cena’ vai trazer para os ca-pixabas, ainda, shows de grandes nomes da MPB. As pró-ximas atrações são Milton Nascimento (21/11) e Paula Tol-ler (12/12).

Se identificando com artistas do movi-mento surrealista dos anos 20, o pintor cata-lão Joan Miró acredita-va que a razão bloque-ava a criatividade ver-dadeira. Por isso o ar-tista produziu uma linguagem simbólica própria: formas sim-ples e coloridas que fa-zem parte da exposi-

A Banda Flashback se apre-senta neste sábado (03), na Arena Vitória Álvares Cabral, em Vitória, com a missão de aquecer o público para uma das bandas mais tradicionais e reconhecidas do país, o Roupa Nova. Para embalar a noite, a banda prepara um re-

pertório diversificado que passeia pelas décadas de 70, 80 e 90 até os hits atuais. “O repertório abrange o melhor da black music, do pop e do rock and roll.”, explica o ba-terista da banda Fábio Porte-la. O show de abertura do evento começa às 21h.

CIRCUITOCULT

MÁRCIA ALMEIDA L [email protected]

E em cor-reria no dia e dia e nada dá mais alegria e prazer do que conseguir sentar e fa-

zer uma boa refeição. Por isso es-tão em alta os festivais (delicio-sos) gastronômicos na Grande Vitória. Neste fim de semana, com grande sucesso, se encerra a edição 2015 do Espírito Santo Restaurant Week. Até domingo (04) ainda dá tempo de se deli-ciar com os menus especiais pre-parados pelos 44 restaurantes participantes, incluindo casas em Nova Venécia e Pedra Azul.

No ESRW os pratos foram criados dentro do conceito da culinária afetiva, estimulando boas memórias e a sensação de bem estar. Os menus completos (entrada, prato principal e so-bremesa) terão o valor de R$ 39,90 no almoço e R$ 51,90 no jantar, mais R$ 1,00 para doa-ção à Santa Casa de Vitória.

Os apreciadores da boa gas-

Festivais da boa cozinha capixabaEspírito Santo Restaurant Week termina neste domingo com menus completos aos custos entre R$ 40 a 52 reais

tronomia podem comemorar a variedade culinária das casas participantes. As especialidades dos estabelecimentos passam pela gastronomia japonesa, ar-gentina, italiana, steak, frutos do mar, contemporânea, medi-terrânea, francesa, capixaba, americana, brasileira, mexica-na e portuguesa.

Outro festival, iniciado nesta sexta (02) e que segue até se-gunda-feira (05) é o realizado pelos quiosques na Curva da Ju-rema, o “Sabores da Curva”. O evento celebra a nova fase de um dos principais recantos da gastronomia e do lazer na Capi-tal. Todos os módulos em fun-cionamento nesta bela praia de Vitória participam com pratos comercializados ao preço único e promocional de R$ 29,90.

Segundo Langston Lazarini, presidente da Associação de Comerciantes da Curva da Jure-ma, entidade que apoia a reali-

zação do festival, a região está preparada para atender bem aos consumidores. “Temos opções para todos os tipos de gosto e, como os quiosques são pertinho uns dos outros, dá para desgus-tar um prato mais cedo e outro no fi nal do dia”, convida.

Já em Cariacica acontece o “Circuito Gastronômico de Ca-riacica” com 22 casas instaladas nos bairros Campo Grande, Jar-dim América, Itacibá, Santa Fé, Vila Palestina e Vila Capixaba. Há opções para todos os paladares e bolsos, com pratos a R$ 10.

De acordo com a turismóloga Marisa Moreira de Assis Prado, da Gerência de Turismo da Pre-feitura de Cariacica, esta é a pri-meira vez que o município tem um festival gastronômico. “Nosso objetivo é mostrar para o público que a cidade conta com várias e ótimas opções e que a nossa culinária é atrativa e de qualidade”, destaca.

No Espírito Santo Restaurant Week os pratos participantes foram criados no conceito culinária afetiva

HELIO FILHO / DIVULGAÇÃO

ção “A magia de Miró”, em cartaz no Palácio Anchieta até o dia 15 de no-vembro, com entrada gratuita.

SEXTA-FEirA, 2 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br Matéria de capa 3

S e você pôde curtir o Vital – carnaval fora de época de Vitória entre 1994 e 2006 -, terá a oportunidade de

reviver aqueles dias de folia. Quem não, a chance é agora, com a edição 2015 do Espírito Elétri-co. A promessa é da organizado-ra, Lílian Moussallem, assumida-mente apaixonada por micaretas e o carnaval de Salvador.

Lílian organiza o evento desde a primeira edição, e quando fala deste ano mostra que 2015 terá um gosto especial. Primeiro por-que foi um grande esforço manter a realização do EE – uma vez que no ano passado chegou-se a anunciar o fim da festa, por falta de espaço, já que a prefeitura da Serra havia fechado as portas do Pavilhão de Carapina com impe-dimentos. E, depois, porque ela garante que levar tudo para o Sambão do Povo “vai dar cara e gosto de Vital”.

“Eu chorei no ano passado. Te-nho uma grande mágoa da prefei-tura da Serra, porque ano passa-do, com tudo organizado, ingres-sos vendidos, a 30 dias do evento anunciou que não teria mais. Conseguimos realizar porque procuramos a Justiça. Houve pre-

Micareta é sua grande paixãoLílian Moussallem promete que em 2015 o Espírito Elétrico vai ter gosto do velho e saudoso Vital

juízo, mas, muito mais um des-gaste. Eu sou muito apaixonada por esse tipo de evento porque lembra o carnaval de Salvador, que eu amo e não abro mão de curtir há 22 anos. E mesmo dan-do muito trabalho, porque fico sem dormir, muito cansada, toda torta (diz entre euforia e ansieda-de), a sensação é muito boa quan-do se tem apoio”, afirma Lílian.

Pela primeira vez, nesses sete anos de Espírito Elétrico, ele se-rá realizado em Vitória. Mas o gosto é especial: chega comemo-rando 30 anos de axé. “O EE é meio como um filho para mim, tem toda uma história, e quem viveu o Vital vai entender a emo-ção de realizarmos, novamente, uma micareta na capital. Eu sempre preferi que fosse em Vi-tória, mas temos muita carência de espaço para eventos deste porte. Mas estou amando a ideia do Sambão do Povo, tem tudo a ver com alegria – é o berço do nosso desfile de carnaval – e se-rá um corredor, como aqueles do Vital”, fala animadamente a or-ganizadora. Ela vê ainda como vantagem, o fato de Vitória atrair um público que não se deslocava para o Pavilhão de Carapina.

Lílian Moussallem está a todo vapor e diz que sente uma emoção muito forte quando realiza uma micareta

Muito axé na veiano 7ºEE a expectativa é reunir 15 mil pessoas no sambódromo ca-pixaba. Nos dias 16 e 17 de outu-bro, o publico poderá curtir o melhor do axé com Bell Marques, Psirico, Tomate, Aviões do For-ró, Bateria Novo Império, Durval Lelys (participação André Lellis), É o Tchan, Banda Eva e Saulo. “No ano em que o axé completa 30 anos, não poderíamos ficar

sem esta festa. E, sobretudo, sem receber Bell e Durval”, conta Lí-lian. E ela acrescenta que, na re-alidade, a definição das atrações nos dois dias deste “remake de Vital” contou com a participação dos micareteiros capixabas. “Co-locamos nas redes sociais e o pú-blico ajudou a decidir, mas Bell e Durval não poderiam ficar de fo-ra, neste ano especial”.

Hits do próximo verãoo espírito Elétrico será um ter-mômetro para os artistas que vão apostar em novos hits para o verão. Prova disso, é que as atra-ções confirmadas na 7ª edição da micareta capixaba vão trazer pa-ra o evento seus novos lança-mentos.

No primeiro dia, o público não só vai cantar com Psirico como também ensaiar a coreografia da nova música “Tchanranran Gos-toso”. Quem não se lembra de “Lepo Lepo” e “Xenhenhem”, que antes de ganharem as ruas, foram apresentadas por Márcio Victor durante seus shows no Espírito Elétrico.

Bell Marques que agora segue carreira solo também tem novi-dades no repertório. Uma delas é o hit “Voltei”. A banda Aviões do Forró que acaba de comemo-

rar 13 anos de carreira gravando um DVD, traz para terras capi-xabas o sucesso “Fiquei Saben-do”.

O É o Tchan também preparou novidades para o público e vai apresentar o hit “Mexa Amor”.

Espírito Elétrico 2015serviço

w Local: Sambão do Povo – Vitó-ria/ES

w Data: 16 e 17 de outubro w Informações: w Sexta-feira (16): Bell Marques, Psirico, Tomate e Aviões do Forró.

w Horário: Abertura dos portões: 19h / Primeiro show: 21h

w Valor ingressos AVULSOS w Bloco 1º Lote: R$ 60,00 (meia--entrada)

w Camarote 2º Lote: R$ 110,00 (meia-entrada)

w Camarote Open Bar 1º Lote: R$ 230,00 (meia-entrada)

w Sábado (17): Bateria Novo Im-

pério, Durval Lelys (participa-ção André Lellis), É o Tchan, Banda Eva e Saulo.

w Horário: Abertura dos portões: 18h / Primeiro show: 20h

w Valor ingressos AVULSOS w Bloco 1º Lote: R$ 60 (meia) w Camarote 1º Lote: R$ 100,00 (meia-entrada)

w Camarote Open Bar 1º Lote: R$ 230,00 (meia-entrada)

w Valor ingressos COMBOS (16 e 17):

w Bloco 3º Lote - R$ 100,00 (meia--entrada)

w Camarote 4º Lote - R$ 190,00

(meia-entrada) w Open Bar 4º Lote - R$ 390,00 w Camarote empresarial: vendas pelo telefone (27) 3325- 0645

w Obs. Valores sujeitos a alteração sem aviso prévio.

w Pontos de vendas: no site www.blueticket.com.br e nas lojas:

w Jaklayne Jóias – Shopping Vi-tória, Shopping Praia da Costa, Shopping Mestre Álvaro, La-ranjeiras e Campo Grande;

w Tanea Modas – Cachoeiro de Ita-pemirim, Castelo e Venda Nova do Imigrante;

w Soft Modas – GuarapariPsirico vai lançar "Tchanranran"

DIVULGAÇÃO

mÔnIcA merLInI

Programe-se4 SEXTA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR

DIVULGAÇÃO

Com esse slogan, a Fortlev, líder nacional na fabricação e venda de reservatórios de água, lançou mais uma campanha para outdoors.

Leve a líder

Novo cliente

Mistérios SV

Top of mind

“As Melhores da Dinheiro”

Apoio à causa

A academia Fórmula, do Grupo Bodytech, agora faz parte do quadro de clientes de assessoria de imprensa da Crossmedia Comunicação In-tegrada. A academia que tem

O Shopping Vitória apre-senta a Exposição Tesouros, Mitos e Mistérios das Améri-cas, que conta parte da his-tória das grandes civilizações americanas, suas supersti-ções e legados. Com o con-

Regis Eduardo está radiante com a nova vitória da Todeschi-ni. A empresa que ele representa no ES acaba de conquistar o pri-meiro lugar no Prêmio TOP Móbile 2015. A Todeschini saiu co-mo a marca mais lembrada na categoria “Móveis Planejados”.

A Fibria foi eleita a melhor companhia do setor de Papel e Ce-lulose no anuário “As Melhores da Dinheiro”. Essa é a segunda vez consecutiva que a empresa ganha o prêmio setorial do ranking elaborado pela revista especializada em economia e ne-gócios IstoÉ Dinheiro, da Editora Três. Em agosto ela também foi eleita, pela terceira vez consecutiva, a melhor companhia do setor de Papel e Celulose pelo anuário Época Negócios 360º.

Depois do sucesso da ação realizada no ano passado, o Grupo Coroa manteve sua adesão ao projeto “Um Toque pela Vida – Outubro Rosa 2015”, realizado todos os anos pela Afecc. Para mani-festar o apoio à campanha de

duas unidades no Espírito Santo, uma no Shopping Mo-xuara e outra no Shopping Mestre Álvaro. A coordenação é de Aline Mantovanelli e a direção de Aurelice Aguiar.

ceito “Uma viagem fantásti-ca pelas civilizações do pas-sado”, a campanha, criada pela Aquatro Comunicação, convida a descobrir os segre-dos dos primeiros habitantes do nosso continente.

conscientização e luta contra o câncer de mama, a empre-sa produzirá 80 mil garrafas da Água Mineral Campinho com gás na cor rosa. As em-balagens serão comercializa-das em edição limitada, du-rante o mês de outubro.

MULTIMÍDIABIANCA COUTINHO L [email protected]

F A, irmão de Cristiano Araújo, está mostrando que o talento para a música sertaneja é

de família. Ele desembarca em Vitória neste sábado (03) para o lançamento de sua carreira no Wood’s Vitória.

Depois da morte do irmão, Fe-lipe se entregou à música. Á pe-dido do pai, ele interrompeu, em agosto, a parceria com Zé André, com quem tinha formado dupla há seis meses, preparou repertó-rio e entrou no estúdio para gra-var o EP "Com você ".

A música “Com você”, que dá nome ao álbum, composta após a tragédia – um acidente de car-ro que aconteceu na noite de 24 de junho deste ano, quando o cantor voltava de um show -, foi a escolhida para divulgar a car-reira por todo o Brasil. Ele é de Felipe em parceria com Maraísa, Nuto Artioli e Gui Artioli.

No repertório também "Bora Beber" (Jenner Melo, Samuel Al-vez, � iago Alves), que é a músi-ca de trabalho e tem "levada" dan-çante e demonstra bem a energia que o cantor quer imprimir em seu trabalho. O romantismo está em "Noite Fracassada" (Felipe/Ce-li Jr/ Gregory/ Gabriel), "Amante Fiel" (Marilia Mendonça, Juliano Tchula, compositores dos maio-res sucessos de Henrique e Julia-no), "Olhos Cansados" (Valéria Leão) e "Vê se Cuida mais de Nós (Matheus di Pádua, Jenner de Me-lo Barbosa, Everton Matos, � ia-go Alves, Samuel Alves).

É fato que, no início, Felipe vai carregar a pecha de “apenas ir-

Irmão de Cristiano Araújo canta em VixCantor Felipe Araújo se lança cantor e será grande atração deste fi nal de semana em casa sertaneja da capital do ES

mão de Cristiano”. Mas, se man-tiver o que tem mostrado, acre-ditem, um novo astro sertanejo está nascendo na música brasilei-ra. O rapaz canta com a mesma emoção vista nas apresentações do irmão e diz que recebeu mui-to apoio de Cristiano.

O acidente que matou o cantor, em junho, também vitimou sua namorada Allana Moraes, 19. O cantor havia feito um show em Itumbiara, sul de Goiás, e resolveu voltar para casa na mesma noite.

O empresário, Vitor Leonardo, e o motorista do carro, Ronaldo Miranda também estavam no ve-

ículo. Sofreram ferimentos, fo-ram hospitalizados, mas estão bem de saúde.

MAIS NA CASAO agito na Wood’s Vitória já

começa nesta sexta (02) com o show de Cacio & Marcos. A dupla é conhecida por suas composi-ções de Funknejo e possui vídeos com mais de sete milhões de vi-sualizações no Youtube.

E, para a festa fi car ainda mais bonita, o Wood’s preparou kits de beleza para as 100 primeiras mulheres que chegarem para curtir a noite.

Felipe já cantava, trabalhando em dupla, mas decidiu seguir sozinho

DIVULGAÇÃO

As inserções foram feitas em pontos estratégicos da BR-101. A rodovia recebeu placas com apliques que simulam, em grandes proporções, a tubulação de produtos reais, co-mo reservatórios, linha de eletricidade e conexões de PVC. A campanha foi desenvolvida pela Criativa Comunicação In-tegrada.

SEXTA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR 5

Social

PétalasAs fl ores são as protagonistas da nova coleção da Pérola Lyn-

da que recebeu o nome de Pétalas. Elas aparecem nos cintos - em opção de pedraria ou tecido -, em aplicações nas mangas, nas rendas e bordados. Mas as pérolas – que já se tornaram marca registrada da grife – continuam em alta nos novos mo-delos. Os vestidos são assinados por Carol e Terezinha Pedru-zzi e os acessórios de cabelo combinando com cada novo mo-delito foram criados com exclusividade pela Miss Girassol.

Katy de Maria SanzEm sua passagem pelo Brasil, Katy Perry foi às compras, e

uma de suas escolhas foi um quimono-caftã da designer ca-pixaba Maria Sanz. A peça escolhida pela popstar faz parte da coleção Everyday & Extraordinary e traz a exótica estampa com ilustrações de corações humanos. Tecidos como seda pu-ra e seda mista, a alegria nas estampas, o caimento e o toque são alguns dos diferenciais da marca Maria Sanz, que apre-senta versões curtas, médias e longas do clássico nipônico.

Vale, no entanto, destacar voluntários que, sem a menor intenção de mídia, como a esteti-cista Pollyanna Bessa. Ela, com amor e cuidado atende pacientes da Associação de Apoio e Com-bate ao Câncer (AACC), semanalmente fazendo massagem, podologia e micropigmentação nas sobrancelhas das lutadoras que são atendidas na entidade. Usa seu material, tempo e dom de tra-balhos estéticos por quem ela sequer sabe a his-tória até chegar nesta luta. E a ação tem dado bons resultados: mais bonitas, as mulheres ga-nham fôlego novo para lutar contra o câncer.

O câncer de mama matou uma média de 252 mulheres/ano, no Espírito Santo, nos últimos

cinco anos. Portanto, toda ajuda e apoio são fundamentais. Destaca-se a Associação Femi-nina de Educação e Combate ao Câncer, Afecc, que desde 1952, reúne voluntárias no projeto “Artesãs do Amor”.

Neste ano Raigna Vasconcelos e Júlio César Campagnaro transformaram as loja da rede de farmácias Alquimia em pontos de venda das camisas do Outubro Rosa, que são confeccio-nadas pela Afecc. “O nosso papel social está sendo feito e cada um pode fazer a sua parte adquirindo uma camisa da campanha nas nos-sas lojas. Todo o dinheiro é revertido para a Afecc”, disse a farmacêutica.

O Outubro é Rosa, Novembro é Azul e, tem uma aquarela de cores no ano inteiro para lembrar que saúde é prioridade. Sem ela, nada mais... Estamos entrando no mês em que se destaca o combate ao câncer, sobretudo, o de mama que mais acomete as mulheres no Brasil. E é válido todo tipo de ação e apoio em prol da causa.

A cor pela saúde

Dorion Soares e Aurê Aguiar no lançamento da linha BY Dorion

Cleide Valli curtindo merecidas férias em Amsterdam

Sérgio Paulo Rabello, Andrea Pinheiro, Leo Shetman e Ana Paula Castro: eles respiram

arquitetura, decoração e conceito

Sandra Cola, Luzia Toledo, Letícia Finamore, Luciano e Marina Rezende, e Fabiano Rossi na abertura da Casa Cor ES 2015

Nosso colunista e talentoso Pedro Permuy encantou com sua performance ao piano no grande salão decorado por Rita Garajau

Boa ação. Gabriela Braga e Ranan Vermelho criaram a Fanpage “Eu Sou Compatível”, para tirar dúvidas sobre doação de medula óssea.

Noite de vinhos. João, André, Vanessa e Verônica Moura re-alizam um happy hour para os capixabas nesta sexta (02), na Ma-ta da Praia. Os amantes dos bons vinhos poderão degustar os ró-tulos Dal Pizzol, da Serra Gaúcha, na Utilitá Gourmet.

Apoio 1. O Grupo Coroa manteve sua adesão ao projeto “Um To-que pela Vida – Outubro Rosa 2015”, e produzirá 80 mil garrafas da Água Mineral Campinho com gás na cor rosa. As embalagens serão comercializadas em edição limitada, durante este mês.

Apoio 2. Gomes de Azevedo aderiu ao Outubro Rosa e disponi-bilizou as lojas das Óticas Paris nos shoppings Moxuara e Mont-serrat, em Laranjeiras como pontos de venda para as camisetas da campanha.

Carlos Roberto [email protected]

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Colaborações: Pedro Permuy e Lucas Rezende

BRUNO COELHO

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DIVULGAÇÃOCLOVES LOUZADA

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6 SEXTA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR

Palcos e AtoresD epois de tofolizar o andamento do processo da Lava-Jato,

quero acreditar que a decisão do Ministro vai receber um ti-ro pela culatra. O grupo de juízes e promotores que busca acabar com a naturalização e cinismo que marcam os que

participam, há 12 anos, desta empreitada lamentável que tanto envergo-nha o pais, vai superar este clientelismo de alguns segmentos jurídicos. Um dos juízes já devolveu um processo negando-se a fatiar o andamen-to corajoso, sério e competente das ações comandadas pelo juiz Sérgio Moro, com o apoio da CGU, da Polícia Federal, do Ministério Público e da Procuradoria da República. Existe um movimento de solidariedade, res-peito e apreço pelo desempenho de uma nova geração de juristas – e ela está em todo país dando exemplos de competência e honestidade – que garante que a punição e a retomada do patrimônio público surrupiado - é uma necessidade imperiosa de um país que quer reconquistar a digni-dade e a admiração internacional. O país precisa, realmente, fatiar ho-nestidade, combatendo esta corrupção desenfreada, recompondo a espe-rança e a capacidade produtiva da maioria dos brasileiros.

Em meio a tantas promessas vazias, marca-das por reformas estruturais sempre adiadas, acordos espúrios nos corredores legislativos em todos os níveis, marcam esta década per-dida. E só não será perdida totalmente, por-que uma nova geração de magistrados apon-

ta ao país os grandes responsáveis por esta desordem administrativa que leva ao deses-pero, ao desemprego, a perda da esperança, ao fl agelo da insegurança e a avacalhação to-tal da saúde pública. Um, dois,três...é a con-vocação da vez. Não podemos pagar o pato.

Conselho

DescobertaMillor Fernandes, jornalista e crítico, que sempre desfru-

tou do respeito e credibilidade de uma legião de leitores, afi r-mou, em 2008: “Freud fi caria bestifi cado, se tivesse conheci-do Lula: é o maior ego do mundo". Millor, foi profético.

CulináriaA professora e atual coordenadora do Curso de Culinária

da Novo Milênio, Isaura Caliari, vai tornar realidade o seu velho sonho de editar um livro sobre a sua reconhecida es-pecialização. Tudo indica que a obra será lançada em outu-bro, na segunda quinzena. O local será a Livraria Logos, no Shopping Vitória. O livro escora-se em sete capítulos, com receitas voltadas para o dia-a-dia das famílias. O título: “A arte de cozinhar em Família”, onde Isaura pública seus se-gredos culinários, temperados com sal e açúcar.

CPMFNos círculos populares, após a grande grita de protesto dos seg-

mentos empresariais, a tal de CPMF está sendo traduzida por Con-denando o Povo a Morrer de Fome. O povo não pode pagar o pato.

ImprensaA importância da imprensa vem ganhando as atenções de

grandes grupos investidores em todo o mundo. Desta vez é o Grupo Fiat, que já detinha 20% do capital, que acaba de adquirir mais 50%, fi cando no comando da respeitada re-vista econômica mundial, “The Economist”. O valor da aquisição, chegou a R$ 658 milhões.

Casa corO velho e tradicional Praia Tênis Clube, palco de memorá-

veis eventos sociais e esportivos, recebe agora, sob o coman-do elogiável da arquiteta Rita Tristão, após 20 anos de suces-so e relevantes conquistas, uma edição moderna, diversifi -cada e do mais alto padrão de criatividade e valorização pro-fi ssional.Até o próximo dia 10 de novembro, todos os dias, em horários pré-determinados, a exposição será um convi-te permanente aos sonhadores de todos os níveis. Volto a de-fender a possível realização de uma Casa Cor Verão, (ou que outro nome tenha)em Guarapari, como instrumento de re-cuperação turística do baneário e do Radium Hotel, além, naturalmente, de ganhar expressão nacional para os nossos arquitetos e decoradores. O Governo do Estado poderia as-sumir este desafi o, contratando Rita Tristão para desenvol-ver o projeto, aproveitando o surto de bons investimentos ora programados pela iniciativa privada para o município.

SilêncioCom a chegada das rodadas decisivas que marcam o fi m de semana do campeonato na-

cional, vale lembrar um pronunciamento histórico do goleiro Barbosa, da seleção da Co-pa de 50 (triste Copa): “Só três pessoas calaram o maracanã: Frank Sinatra, João Paulo II e eu. “Hoje o Maracanã não está sozinho no seu silêncio. No Mineirão, sem dúvida, após o Brasil x Alemanha, com aquele 7 x 1, o silêncio foi recorde mundial, garantindo seu eco em todas as arenas, por mais de uma geração.

Um dos mais festejados prêmios Nobel de Economia, o professor e especialista em fi nanças, Richards Hickis, sempre afi rmou: “Quem garante os empregos e sustenta os salários, não são os governos, nem os empresários. São os consumidores. “Atualmen-te, no Brasil, pelo menos, são eles que pagam a triste conta da “herança maldita”.

[email protected] L Cacau Monjardim Atores

Cacau Monjardim

J.C. Monjardim Representações Ltda Show Room: Rua Henrique Chaves, 27, Ed. Delta, 2º andar, Vila Velha-ES - Tel. (27) 3391-2288

Sabedoria

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Rita Tristão: 20 anos de criatividade e sucesso

SEXTA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR 7

Lorena [email protected]

Outubro RosaNeste Outubro Rosa, mês de conscientização às mu-

lheres e sociedade sobre a importância da prevenção do câncer de mama, a Presidium abraça a Associação Amigas para o Bem Viver, de Colatina, para alertar sobre a doença. A marca desenvolveu uma camiseta exclusiva para o Outubro Rosa, que carrega o lema “Lute! Viva a Cura”. Na compra da t-shirt, parte da verba será repassada para a Associação. A peça será vendida a R$ 30. Fizeram parte da campanha fotógra-fas e blogueiras do ES, inclusive esta colunista.

EmbaixadorasAna Luiza Azevedo, Luana Matias,

Ana Laura Menezes, Ana Elisa Pena e Amanda Moraes serão as embaixa-doras da nova linha de joias de Do-rion Soares: by Dorion. A linha será permanente e estará presente em todas as coleções. Com proposta de estilo mais jovem e despojado, as joias terão design minimalista sem perder a sofi sticação da alta joalhe-ria. Entre os de sta -ques estão Diamantes Negros, Diamantes B r o w n e Gemas de Cor Espe-ciais.

Mimos para os pésA empresária Ana Paula Merotto promove manhã de mi-

mos para mulheres neste sábado (3), no Outlet Ana Merot-to Shoes, em Jardim Camburi. Ela fechou parceria com a empresária Fernanda Pignaton para oferecer serviço de spa dos pés da Onodera Vitória para as clientes da multimarca de acessórios. A loja vai contar com novidades das marcas Morena Rosa, Uza e John John. Além do mimo para os pés, Ana vai oferecer bolo de pote by Mariana Torres Muller, do-ces, caponata e espumante.

Organize-se!Quem curte maquiagem e acessórios

certamente deve ter uma grande diver-sidade de produtos e peças. Na hora de organizar tudo... Xi! Falta espaço! Pen-sando nisso, a Pacotille agora oferece uma caixa super bem dividida que, além de facilitar a organização, serve também como peça de decoração.

Em tamanho elas podem não ser muito grandes, porém têm estilo de sobra. As mini-bags se tornaram peças frequentes nos looks das fashionistas internacionais e agora invadem as produções das brasileiras. Práticas e versáteis, elas têm o tamanho exato para levar o essencial, seja para o dia ou para noite.

Pequenas notáveis

De verniz da Dumond para Ana Merotto Shoes; versão pink da Kipling para Dafi ti; Bolsa Square Colors azul da Emporio Naka; de píton da Presidium, de spikes da Carmen Steff ens e modelo saco da House of Caju

Floral da Jorge Bischoff ; versão redonda de píton da House of Cajú; com pedras turquesa da Andarella; na cor vermelha da Cantão; bolsa Carmim para Dafi ti; modelo com tassel Renner; na cor pink da Salú Boutique e preta da Mr.Cat

de grifes mundialmente conhecidas, como Chanel, Prada, Dior e Louis Vuitton, ganharam suas ver-sões reduzidas, a aposta veio pela difi -culdade em fazer um novo modelo de tamanho normal virar uma it-bag. As minis encantaram tanto, que virou hit!

Segundo a empresária Robertha Ge-nelhu, da Jorge Bischoff , femininas, estilosas e versáteis, as mini-bags são ótimas opções para baladas e passeios do dia a dia. “São diferentes formatos, texturas e cores. Ela é mini só no ta-

manho, pois estilo ela tem de sobra. É ideal para carregar apenas o necessá-rio do dia a dia corrido das mulheres como carteira, chaves, celular e uns produtinhos para retocar a maquia-gem. As versões com duas alças, uma de mão e outra para usar de ladinho são as queridinhas”, explica.

A notícia boa é que as marcas brasi-leiras não fi caram para trás e já dispõe no mercado os mais diferentes mode-los e, claro, com preços acessíveis. Combinam com todos os looks.

8 SEXTA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR

A página mais gostosa de se ler!

Praça de AlimentaçãoGabriela Rebello

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Gabriela [email protected]

SORVETE DE MANGA

Ingredientes: w 1,5 xícara (chá) de manga em cubos

w 1 xícara (chá) de iogurte des-natado sem sabor

w ½ xícara (chá) de hortelã pi-cado

w 3 claras w 2 colheres (sopa) de mel ou demerara

w 1 pacote de gelatina em pó sem sabor

w 5 colheres (sopa) de água.

Modo de preparo: w B a manga, o hortelã e io-gurte com o mixer ou use o li-quidifi cador. Misture a gelati-na com a água e aqueça no microondas (15 segundos) ou fogão até dissolver. Misture a gelatina ao creme de manda. Batas as claras em neve adi-cionando o mel ou açúcar no fi nal. Incorpore delicadamen-te às claras ao creme. Colo-que para gelar. A receita faz cinco porções de 68kcal cada.

Seria ótimo se parasse por aí, mas tem muito mais: nesta fruta encontra-mos cobre, mineral responsável pela formação de células vermelhas do san-gue, além de possuir importantes con-centrações de cálcio, fósforo e potássio que auxiliam na saúde de ossos, dentes e do coração. As fi bras presentes neste alimento também possuem a sua im-portância, as solúveis como a pectina e insolúveis como a celulose. Ambas au-

xiliam no tratamento do diabetes, do colesterol e da saúde intestinal.

Rica ainda em antioxidantes, a manga ajuda a prevenir o câncer de cólon, prós-tata e leucemia. Para os que possuem problemas estomacais, podem consumir sem preocupação, pois essa frutinha possui nutrientes responsáveis por alca-linizar todo organismo, ou seja: comba-tem a acidez do estomago.

Se a dificuldade é com a memória e

concentração, a manga pode ser sua aliada. Mas se a dúvida é como consu-mir? Dietas equilibradas recomendam três porções diárias de frutas. Uma delas pode ser a manga. Ela pode ser usada em receitas de doces, saladas e lanches.

E se vocês são fãs da manga assim co-mo esta colunista, vamos de uma so-bremesa levinha que dá para comer a qualquer hora, e até servir em festas e reuniões com os amigos.

Fruta nativa da Ásia, que se adaptou tão bem ao clima tropical, a manga tem hoje dezenas de variedades cultivadas no Brasil. Sorte nossa, pois a manga tem nutrientes de sobra. Em cerca de 60 calorias para cada 100g encontramos altas doses de vitaminas A, que benefi cia a pele, o sistema imunológico, além de ser essencial para a saúde da visão, e C, que atua protegendo as células contra agressões e na formação do colágeno (confere elasticidade à pele).

Chupa essa manga!

Quer sabor, vitamina e muitos minerais? Saboreie a manga e aproveite seus benefícios

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9SEXTA-FEirA, 2 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br Meio ambiente

Laureen Bessa [email protected]

Clima seco e sem previsões de chuvas fortes e prolon-gadas, tem causado mais problema do que falta de

água nos municípios capixabas. Além da crise hídrica, os focos de incêndios e queimadas estão to-mando proporções preocupantes no Espírito Santo. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), so-mente no mês de setembro já fo-ram registrados 228 focos ativos de queimadas. Esse é o segundo maior índice, perdendo apenas para setembro de 2003, com 234. Em 2014, no mesmo período, fo-ram 61 focos.

Somente em 2015, de janeiro a setembro foram computados 522 focos ativos de incêndio. Segun-do o capitão do Corpo de Bom-beiros do Espírito Santo (CB-MES), Daniel Zandonadi, as prin-cipais causas de incêndio em ma-tas e em grandes áreas ainda é a limpeza de terrenos com uso de fogo e a queima de lixos. “As pes-soas querem limpar as proprie-dades e os terrenos por meio do uso do fogo, sem o menor plane-jamento. Tem também aqueles que para descartar o lixo ateiam fogo e acabam perdendo o con-trole. A nossa atual situação cli-mática gera condições ideais pa-

Espírito Santo está em chamasEntre os meses de janeiro e setembro os bomebiros registraram 522 focos ativos de queimadas

ra incêndios, além de aumentar e muito o risco da propagação rá-pida do fogo. O ar e a vegetação seca, mais o vento forte, dificul-ta o nosso trabalho de combate”, explicou.

FaLta de eFetivoO capitão ressaltou ainda que

devido ao grande volume de fo-cos de incêndios, os Bombeiros têm “perdido efetivo” para um combate eficiente das queima-das. Atualmente, a corporação possui 1.240 bombeiros distribu-ídos em todo o Estado. Os muni-cípios de Marilândia, Colatina e Nova Venécia, são os que mais têm registra focos ativos.

De acordo com Zandonadi, Marilândia já teve 350 hectares de área queimada, incluindo ma-ta nativa. E que foi necessária a ajuda de moradores e profissio-nais de outras áreas para contro-lar o fogo. “Foram cinco dias de atuação lá. Tivemos mais de 100 homens, entre bombeiros, civis, brigadistas e agentes do Iema e Idaf, tudo para tentar controlar o incêndio na região. Teve perda de propriedades e de mata nativa. Esse foi um dos maiores incên-dios registrados no Espírito San-to. Com um número crescente de queimadas, temos feito remane-jamento de homens e isso tem dificultado nossa atuação direta nos focos”, contou o capitão.

PEDRO PERMUY

só o município de Marilândia já teve 350 hectares de área queimada neste ano, incluindo mata nativa

turfa volta a queimara área coberta com a vegetação conhecida como turfa, localizada entre os arredores dos bairros de Cantinho do Céu e Central Cara-pina, na Serra, voltou a pegar fo-go. O Corpo de Bombeiros identi-ficou no dia 25 de setembro, focos de incêndio na região e desde en-tão, cerca de 12 bombeiros atuam diariamente no local para tentar controlar a queima da turfa. No início deste ano, o mesmo local sofreu uma grande perda de área

devido ao incêndio com dois me-ses de duração.

Segundo o capitão Daniel Zan-donadi, a área já perdeu três hec-tares com a queimada. “Controlar uma queimada em área de turfa é muito complicado, pois o fogo atua e se propaga pelo subsolo e a queima é muito lenta. Estamos combatendo, mas para uma solu-ção eficiente e rápida, o melhor seria a mudança de tempo e com muita chuva”, conclui.

educação ambiental em escolascom intuito de repassar conhe-cimento e ensinar as crianças e adolescentes sobre os riscos de se iniciar um foco de incêndio, equipes itinerantes de educado-res ambientais da empresa Fur-nas, passam pelas cidades brasi-leiras com o projeto Furnas Edu-ca. No Espírito Santo, os educa-dores já estiveram em três muni-cípios. Neste ano, cerca de 1,8 mil estudantes de quatro escolas da Serra, tiveram a oportunidade de participar do programa.

O gerente de Comunicação e Marketing de Furnas, Leandro Rosa, contou que as palestras são temáticas e entram em assuntos voltados à Educação Ambiental, Conservação e Economia de

Energia e Prevenção a Prática de Queimadas.

“São alunos com cinco a 15 anos, que de forma recreativa e com apoio de materiais didáticos, aprendem sobre a importância de se preservar a natureza, a fa-zer o bom uso da energia elétrica e o perigo e os riscos de atear fo-go em lixo e em terrenos. Exis-tem outras formas para limpar terreno e descartar o lixo. É um risco para as pessoas e para o meio ambiente”, disse Rosa.

Em 2013, a equipe itinerante esteve em unidades de ensino de Viana e da capital capixaba. A previsão é que no próximo ano o programa seja ampliado e escolas dos municípios do interior pos-

sam também participar da ação.Rosa lembrou ainda que os in-

cêndios em áreas próximas às li-nhas de transmissão de energia, é uma das principais causas de desligamento não programado de energia. Realizar queimadas próximo às linhas de transmissão é crime federal previsto no De-creto 2.661, de 08/08/1988, que proíbe atear fogo numa faixa de 15 metros dos limites de seguran-ça das Linhas de Transmissão e de 100 metros ao redor das subesta-ções. Caso seja identificado in-cêndios próximos às redes, a po-pulação pode entrar em contato com o Centro de Operações de Emergências de Furnas pelo te-lefone 0800 025 25 55.

Cidades10 SEXTA-FEirA, 2 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br

Moradores da Serra irão ganhar mais um Centro de Convivência: o Viver Bem "Ildete Fernandes

de Aquino", em Porto Canoa. O equipamento público, reivindica-do no pela população através do Orçamento Participativo, foi en-tregue nesta quinta-feira (1º), e atenderá aos idosos da região, por meio da oferta de oficina de arte, ioga e hidroginás-tica. Foram investi-dos R$ 1,7 milhão com recursos da municipalidade.

Além da piscina de 96 m², em mais de 590 m² de área construída, a popu-lação vai poder desfru-tar de salão, copa, cozi-nha, área de serviço, despensa, depósito, quatro salas adminis-trativas, sala de informática, sala de alfabetização, sala de artes, no-ve banheiros, sendo que três são banheiros/vestiários.

Idosos ganham espaço na SerraNovo Centro de Convivência terá oficinas de arte, de ioga, hidroginástica e salas de informática

Quem quiser participar, pode fazer a inscrição no local, apre-sentando documento pessoal e ainda, no caso da hidroginástica, laudo de cardiologista e de der-matologista. “Por meio das ativi-dades oferecidas, os idosos ficam com a autoestima mais elevada, têm mais qualidade de vida e também fortalecem os vínculos

familiares e comunitários”, comenta a secretária de

Assistência Social da Serra, Regilene To-noni.

IlumInaçãoEm Nova Almei-

da, os moradores das Avenidas Dr.

Milton David e Capitão Bley têm bons motivos

para comemorar. Serão instaladas em ambas as vias 152 luminárias com lâmpadas de vapor metálico com 400 watts de potência. As in-tervenções devem ser concluídas em cerca de 120 dias.

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o espaço tem piscina com 96 m² e mais de 590 m² de área construída, inclusive com sala de alfabetização

1,7 mIlhão

foi investido no Centro de Convivência

Mês do Empreendedor cheio de atividadesdesde a última segunda-feira (28), no Pró-Cidadão, teve iní-cio a programação do Mês do Empreendedor 2015. O evento é uma realização da Prefeitura da Serra, por meio da Secreta-ria de Desenvolvimento Econô-mico (Sedec) e conta com uma grade extensa de atividades vol-tadas para os empreendedores do município, sempre com en-trada franca.

“O envolvimento das comuni-dades e da Associação de Micro e Pequenos Empresários (Ampe) de cada bairro merece destaque. Toda a programação foi pensada para atender às necessidades e anseios deste público. Afinal, in-vestir na micro e pequena em-

presa fortalece a renda das famí-lias, gera emprego, qualidade de vida e crescimento do municí-pio”, argumentou o secretário de Desenvolvimento Econômi-co, Erly Vieira, durante a aber-tura do evento.

A programação completa e in-formações para inscrições estão no site www.serra.es.gov.br

“Toda a programação foi

pensada para atender aos anseios dos empreendedores”erly vIeIra, Secretário

w 02/10 | 18h30 w Palestra: Como atrair, conquis-tar e manter clientes

w local: Av. Belo Horizonte, s/n, Serramar - Escola José Peixoto Miguel (Peixotão).

w Palestra: Como atrair, conquis-tar e manter clientes

w local: Sede da Associação de Moradores, Av. Porto Seguro, em frente à Atrio Calçados.

w Palestra: Entendendo os custos, despesas e preço de venda

w local: CMEI Geralda de Carvalho Patrocínio - rua Tupi, Bloco C, Planalto Serrano.

w Palestra: Entendendo os cus-

Programação comPleta:tos, despesas e preço de venda

w local: Jacaraípe Praia Hotel - Av. Nossa Senhora dos Navegantes , 603, Jacaraípe.

w Palestra: Atendimento ao cliente w local: Sede Projeto Shalom - Av. Vitória, 21 - Central Carapina (en-trada do bairro).

w outras atividades: w 6/10 | 18h w - Rodada de Crédito com Banes-tes, Banco do Brasil, Caixa, Sicoob, Santander, Bradesco, Itaú

w local: UCL- Manguinhos (Rodovia ES 010, Km 6 - Manguinhos, Serra)

w 17/10 | 8h w Serra é Legal - Evento de legaliza-

ção de Alvará Provisório w local: Vila Nova de Colares (du-rante a edição do Serra Cidadã)

w 28/10 | 8h w Giro de Negócios w local: UCL - Manguinhos (Rodo-via ES 010, Km 6 - Manguinhos, Serra/ES)

w 29/10 | 19h w - Sessão Solene de Encerramen-to - Mês do Empreendedor

w local: Câmara de Vereadores (Rua Major Pissara - Serra Centro, Serra/ES)

w Programação da unidade mó-vel do Centro Integrado de Apoio à Micro e Pequena (Ciampe)

11SEXTA-FEirA, 2 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.Br Saude

GENÉRICO BARATO É NA FARMAMERI!

(27) 3200 - 3606

Menino vence preconceito e vira um vlogueiro de jogosPedro Permuy [email protected]

Seu gosto por jogos fez com que Iarley Bermu-des, 8 anos, criasse um canal na internet em que

ele conta para seus seguidores como avançar em fases de di-versos jogos, além de suges-tões. Avançar e se superar foi algo que o menino, ainda tão novo, precisou aprender cedo. E, através do jogos, ele tem en-sinado esta arte.

Na primeira cirurgia foram 189 pontos no rosto da crian-ça, que já dez intervenções en-tre correções e reconstruções plásticas. O acompanhamento médico é feito no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP (Centri-nho), em Bauru, São Paulo, com o apoio do Sistema Único de Saúde.

A mãe, Cristiane Bermudes, afirma que no sexto mês de gestação já tinha a confirmação da má formação e que um pri-mo da criança também é por-tador da anomalia. Cristiane garante que ela e o marido, Wesley Bermudes, bem como toda a família são livres de pre-conceitos. Mas diz que, apesar de Iarley não sofrer nenhum ti-po de reclusão no colégio, a so-ciedade não encara o problema tão bem assim.

A mãe frisa que é comum na pracinha, por exemplo, outras pessoas ficarem olhando e co-mentando a aparência de Iar-ley. "Certa vez estava vigiando ele brincar e uma das mães veio falar comigo me alertando pa-ra que eu não deixasse meu fi-lho brincar com 'aquele que es-tava ali', que era o Iarley”.

Para ela, o problema vem dos

Iarley tem oito anos e já passou por cerca de dez cirurgias no rosto para a correção do lábio leporinopais e dos responsáveis por for-mar a opinião das crianças. “Criança não tem preconceito, eles convivem normalmente. Se eles criam essa ideia, é a partir de comentários de adul-tos”, garante.

AjudA A mãe de Iarley conta que o

caso do filho é raro. Isso por-que além de bilateral, a fissura atingiu a pálpebra. As estatís-ticas apontam que um a cada 650 nascimentos são de crian-ça com lábio leporino. Cristia-ne conta que ela e o filho rece-bem uma ajuda de custo que chega a pouco mais de R$140 para cada um por dia de esta-dia em outro estado, e que, após 30 dias completos, o valor da cota cai pela metade.

Os pais de Iarley garantem que esse valor não paga nem a metade dos gastos com as via-gens: “só a pousada em média custa R$80 por noite, fora ali-mentação e locomoção”, diz Cristiane. “Fica complicado se estabelecer numa pousada ra-zoável e ter uma condição bá-sica lá em São Paulo com esse valor”, diz Cristiane. A mãe do menino ainda alerta para um comunicado da assistente so-cial que acompanha o caso so-bre uma possível redução des-sa quantia, em uma nova por-taria que deve ser ajustada nos próximos meses.

PEDRO PERMUY

Iarley faz tratamento em São Paulo e os gastos são muito superiores à ajuda de custo que recebe

“Crianças não têm

preconceito. Se eles criam esta ideia, é a partir dos adultos”CrIStIAne bermudeS, mãe

dificuldade para tratar doençawesley bermudes, pai de Iar-ley, conta que a falta de profis-sionais no Espírito Santo é de-cepcionante, e que a ausência de especialidades é o que mais afe-ta o bom andamento da recupe-ração do menino.

“Quando ele fica gripado, tem algum problema respiratório, aqui no Espírito Santo não sabem co-mo reagir, além de o SUS daqui não ter nenhum centro especiali-zado nesse tratamento”, afirma. Para ele e a esposa, Cristiane,

também falta uma organização que sirva de apoio às famílias, co-mo uma associação ou Organiza-ção Não Governamental (ONG).

O menino já sofreu com nove pneumonias e frequentemente faz uso de colírios com antibió-tico, pois como é muito expos-ta, a área das pálpebras precisa de uma atenção especial para evitar infecções. Em recente ci-rurgia que fez em São Paulo, Iar-ley usou um expansor interno, com soro fisiológico, para que a

pele estique o suficiente, e uma correção na pálpebra também foi realizada.

A mãe conta que até os dois anos de idade, a criança ficou internada no Hospital Infantil, em Vila Velha, e que até os cin-co não respirava. “Ele tinha 100% das vias obstruídas. Aos cinco anos ele realizou uma ci-rurgia de perfuração para poder respirar”, conta. Cristiane frisa que por isso, o sistema imuno-lógico de Iarley é prejudicado.

12 SEXTA-FEirA, 2 dE OUTUBrO dE 2015 j www.EShOjE.cOm.BrSaúde

Crianças expostas ao taba-co antes e após o nasci-mento teriam praticamen-te duas vezes mais riscos de

ter problemas de comportamen-to, como serem mais medrosos, raivosos ou briguentos - é o que diz um estudo feito com mais de 5.200 crianças em idade escolar.

Os malefícios do tabaco nas crianças são velhos conhecidos: a substância favorece a ocorrência de asma nos pequenos; o nasci-mento de bebês com baixo peso quando a mãe fuma durante a gravidez. Mas o papel potencial da fumaça ambiente sobre os comportamentos é muito menos conhecido, ressaltou o Instituto Nacional de Pesquisa Médica e Saúde da França (Inserm), res-ponsável pela pesquisa.

"A exposição ao tabaco duran-te a gravidez e após o nascimen-to praticamente dobra o risco de problemas comportamentais en-tre as crianças escolarizadas no ensino fundamental, com média de idade de 10 anos", disse Isa-bella Annesi-Maesano (diretora de pesquisa do Inserm/Universi-dade Pierre e Marie Curie) em entrevista à AFP.

As crianças expostas ao tabaco seriam mais agressivas: coléricas, desobedientes, briguentas e mais frequentemente inclinadas às mentiras e às trapaças, até mes-

Cigarro deixa crianças hostisOs pequenos expostos ao tabaco têm mais facilidade de desenvolver doenças físicas e psicológicas

mo aos pequenos furtos. Este au-mento do risco é grosseiramente refletido pela proporção das crianças expostas ao tabaco em pré e pós natal (18%) que têm es-te tipo de condutas anormais (18%) comparadas àquelas que não têm fumantes nas proximi-dades (9,7%).

Para os problemas emocionais, eles desenvolveriam mais facil-mente medos, problemas psicos-somáticos (dores de cabeça e na barriga), e não ficariam à vontade em situações novas ("criança que fica grudada nos pais", neste ca-so). No estudo, 13% das crianças têm problemas de conduta e 15% problemas emocionais - quer te-nham sido expostos ou não ao ta-baco, explicou a pesquisadora.

Ao todo, 20% das crianças es-tudadas foram expostas ao taba-co tanto durante a gravidez (mãe fumante) e nos primeiros meses de vida, neste estudo feito em parceria com hospitais de seis ci-dades francesas.

BRUNO BARROS

Segundo o estudo, crianças expostas ao tabaco são mais desobedientes, briguentas e trapaceiras

Efeito neurotóxicoos fatores habituais (nível so-cial, prematuridade, nível de educação, etc.) que poderiam influenciar nos resultados foram levados em conta, com exceção do estado mental dos pais (de-pressão). Trabalhos anteriores já apontavam para uma relação entre a exposição à fumaça do cigarro e uma taxa acentuada de problemas comportamentais.

Mas o novo estudo, publicado na revista norte-americana PloS One, é o primeiro a mostrar

num número tão grande de crianças, uma "associação" en-tre a exposição pós-natal ao ta-baco e os sintomas emocionais e de conduta, notaram os autores.

Para aquelas crianças expos-tas apenas durante a gravidez (mãe fumante), "a associação aparece apenas para problemas emocionais", explicou Annesi--Maesano. Mas poucas crian-ças pertencem a este grupo no estudo (cerca de quarenta), notou a pesquisadora.

“Exposição ao tabaco dobra o

risco de problemas comportamentais em crianças”iSabElla maESano, Inserm

alimentação saudável dei-xou de ser modismo e virou uma tendência. Pessoas de to-das as idades aderem às refei-ções equilibradas primando sempre pela qualidade dos produtos consumidos e modo de preparo para garantir a saudabilidade.

Que os grãos são importan-tes em todas as refeições e fa-zem muito bem para a saúde, isso, as pessoas já sabem. Mas será que todos têm conheci-mento da importância e be-nefícios dos produtos inte-grais?

Dez motivos para consumir grãos e produtos integrais

Bruno Yamada, nutricionis-ta elenca 10 motivos para que os grãos façam parte do car-dápio diário. Usando a criati-vidade, é possível consumir grãos e fibras todos os dias.

“As fibras auxiliam na ma-nutenção e na regulação do intestino. Ela também auxilia no emagrecimento atrasando a absorção de nutrientes e mantendo a saciedade por mais tempo”, afirma. A li-nhaça marrom, por exemplo, faz uma combinação perfeita com o feijão.

Seja nas frutas ou mesmo na

comida, saiba as vantagens pa-ra que os grãos façam parte do cardápio diário e entenda os benefícios na tabela abaixo.

10 BENEFÍCIOS DOS GRÃOS1. Fonte de Fibras2. Fonte de Minerais3. Fonte de Vitaminas4. Fonte de carboidratos5. Rico em Antioxidantes6. Auxilia a manutenção do transito intestinal7. Auxilia no controle e manutenção do colesterol8. Auxilia no controle e manutenção da diabetes tipo 29. Auxilia o Emagrecimento (em dietas controladas)10. Causa saciedade por maior tempo

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SEXTA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BREsportes14

Trikers voam baixo no NorteTerceira etapa do Estadual de Drift Trike promete bons pegas nas ladeiras de Santa Teresa

xVIBESmagazine

GUSTAVO GOUVÊ[email protected]

A 2015 tem sido de consolidação do drift tri-ke no Espírito Santo. A mo-dalidade - praticada a partir

de um triciclo que possui a parte dianteira de BMX e duas rodas traseiras de plástico revestidas de

PVC - começou a tomar no-toriedade em nossas terras a partir de encontros dos pra-

ticantes de diversos municípios do Estado e neste ano ganhou o seu primeiro circuito estadual.

Já foram duas etapas de um to-tal de quatro, que aconteceram em Colatina, no mês de abril, e em

Cariacica, em junho, sempre atraindo em torno de 50

competidores. A próxi-ma parada é na re-

gião serrana do E s t a d o , n o

município de Santa

Tere-sa, no dia 11

de outubro. O palco é a ladeira de Lombardia e a promessa é de pe-gas sensacionais entre os trikers.

O organizador do circuito, Má-rio Tozzi, aposta que, quem quiser vencer, mais do que velocidade, vai ter que usar técnica e domíniar bem o equipamento.

"A pista é muito técnica, tem apenas duas retas. Mas a inclina-ção dela permite, mesmo assim, ser bem rápida. É uma pista que exige muito de ambos, piloto e equipamento. Na minha opinião, é a etapa mais top", relatou o or-ganizador, que garante um ótimo momento tanto para os competi-dores, quanto para o público.

"Santa Teresa foi o início de tu-do. Foi o primeiro lugar que abriu as portas para nós", lembra Tozzi.

LIDERANÇAO topo do ranking do circuito

estadual é ocupado pelo piloto co-latinense Taryk Thomazini. Ele tem só 16 anos e pulou para o pri-meiro lugar após sagrar-se cam-peão da segunda etapa, em Duas Bocas, Cariacica. Na primeira eta-pa ele fi cou em oitavo, mas avisa que vem com tudo de olho no ob-jetivo de terminar 2015 como o melhor triker do Espírito Santo.

"Estou treinando forte para fa-zer uma boa etapa em Santa Tere-sa e vamos ver no que vai dar! Meu objetivo é ser campeão esta-dual em 2015 e divulgar mais o drift trike. Agradeço a Deus e à minha família que sempre me apoia para eu dar o meu melhor", disse o jovem piloto, que soma 35 pontos nas duas etapas.

Conterrâneos brigam pelo topo de Taryk no ranking, com 31 pon-tos, vem o conterrâneo Patrick Degasperi, de 37 anos. Ele foi o terceiro colocado na primei-ra etapa e fi cou em segundo na etapa de Duas Bocas, justamente onde � omazini foi cam-peão. Agora, em Santa Teresa, além de querer levantar o troféu de campeão, ele ainda tem um motivo a mais para buscar o topo.

"Quero presentear um amigo meu com a premiação (um trike novo). A expectativa é ob-ter o primeiro lugar nessa etapa e quero termi-nar a temporada como campeão. O Taryk é um garoto novo, cheio de energia à fl or da pele, mas eu vou brigar para subir no pódio", avisou Patrick, que até treina com o líder do ranking de vez em quando.

Taryk � omazini #2

w R: 1º w C: Colatina w I: 16 anos w A: 1,78 m w P: 76 kg

Patrick Degasperi #58

w R: 2º w C: Colatina w I: 37 anos w A: 1,84 m w P: 90 kg

PERFIL PERFIL

Patrick Degasperi, segundo colocado no ranking estadual, fi cou com a terceira colocação na etapa de Colatina, em abril

15SEXTA-FEIRA, 2 DE OUTUBRO DE 2015 j WWW.ESHOJE.COM.BR Esportes

RUY MONTEDÁ O [email protected]

Estamos vendo esse tipo de situação há algumas dé-cadas no futebol do Brasil. Isso tem sido evidente em partidas das agremiações capixabas. O Rio Branco, em várias ocasiões, sofreu isso. É só lembrar jogo contra o Atlético, na década de 80, quando o árbitro anulou dois gols de Mazolinha em reais condições, e, desta for-ma, tirou o time capa preta da competição. Com a Des-portiva é só lembrar o jogo de Goiás, quando o time grená estava há um passo da série A do Brasileiro.

Não seria nada demais alertar a CBF sobre esse as-pecto, para que as falhas de arbitragens sejam poucas, consideradas até normal, mas nunca a ponto de trazer prejuízo para o futebol. Erro numa arbitragem, temos que considerar normal, desde de que o índice seja o mínimo.

Arnaldo César Coelho, por exemplo, que hoje é comen-tarista na Rede Globo de Te-levisão, adora mostrar erros de arbitragem, mas com a te-levisão focando em detalhes, lances captados pelas deze-nas de câmeras espalhadas nos estádios. Ele esquece que na época em que apitava, não tinha nada disso e cometeu muitas falhas grotescas em suas arbitragens.

De fato errar faz parte de atividades em todas a profi s-sões. Até mesmo o piloto de avião erra onde é exigido o mínimo índice de falha, e se possível nenhuma. Na arbi-

tragem, não é muito dife-rente. O erro de um árbitro de futebol pode provocar uma derrota, as vezes, in-justa. Pode derrubar um tra-balho bem elaborado de co-missão técnica e jogadores. Isso não quer dizer que não possa haver.

Em muitas ocasiões vi er-ros, em que ele, o árbitro central, não vê o lance; ele fica na dependência dos bandeiras, que também não conseguem acompanhar o que ocorreu. Mas não vou poupar algumas situações. Em Poços de Caldas, no últi-mo sábado (26), foi vergo-nhoso o pênalti em Edu, num lance que o ataque do Rio Branco sofreu. Ele foi jo-gado com atitude agressiva no gramado, dentro da área. Um erro gritante de arbitra-gem: mesmo com o juiz es-tando bem pertinho da joga-da ele não deu o pênalti. Não sei a razão. Isso sem contar outros lances visíveis que o time capixaba foi vítima nessa partida, cujo resulta-do foi o empate de 1 a 1 com a Caldense.

Estou alertando aos repre-sentantes do futebol do Es-pírito Santo, incluindo a própria FES, para que chame atenção sobre esses erros, registrando perante a co-missão de arbitragem da CBF, junto com os seus diri-gentes, observando o quan-to o nosso futebol vem sen-do vítima constantes de ar-bitragens em jogos nas com-petições nacionais.

Não acredito que haja atos desonestos e cor-ruptos na arbitragem do futebol brasileiro. Mas, é claro, existem os árbitros que, quando apitam na casa do mandante do jogo, tendem a não marcar lances em favor dos visitantes, favorecendo os donos. A dúvida é por quê? Medo de reação do torcedor da equipe da ca-sa? Fazedor de média? Ou podemos dizer que é uma questão de incompetência?

Um pé atrás com as arbitragens

Final do ano tem eleição Rio Branco não se resume na campanha que está realizando na Série D do Bra-sileiro. Mas na questão admi-nistrativa. E, assim como o Vi-tória Futebol Clube, que já ini-ciou seu processo eleitoral, cuja eleição acontecerá mesmo em novembro, o capa preta já se movimenta neste sentido.

O Rio Branco, que tem Mau-rício Duque como presidente em sua primeira gestão, tem eleição para a nova diretoria. Nomes como Enivaldo dos An-jos, Tarcísio Ceotto, Alexandre Mendes, Hideraldo Gomes são alguns que estariam se movi-mentando para concorrer. Existe, também, a possibilida-de de Duque tentar a reeleição.

“Qualquer sócio pode ser candidato. Até eu mesmo posso me candidatar. O plei-to será em dezembro. Por en-quanto estamos preocupados com a participação do time

nesta série D do Brasileiro. Estamos confiantes de que

chegaremos na C”, informou o presidente.

RUY [email protected]

O Futebol Clube tem um histórico de grandes campanhas em campeonatos brasi-

leiros. Depois de ganhar o títu-lo de 1985, diante de 27 mil torcedores, o alvinegro garan-tiu vaga no Brasileiro da série A de 1986.

Naquele ano o futebol capi-xaba vivia uma fase áurea, em que os clubes de fora temiam jogar no Espírito Santo devido o excelente desempenho dos jogadores e a forte pressão das torcidas. Em 1986, em seus 12 jogos como mandante, o capa preta levou mais de 157 mil pessoas aos estádios Kleber Andrade e Engenheiro Araripe. No jogo contra o Vasco o públi-co foi de 50 mil espectadores – o que marcou sua historia com recorde de público numa par-tida.

Mas não foi só isso que mar-cou não: as vitórias foram mui-tas. Foram duas sobre o Vasco (2 a 1 em São Januário e 1 a 0 no Kleber Andrade), 2 x 0 sobre o Ceará, 2 x 1 em cima do Inter-nacional, 4 x 0 no Piauí, 2 x 1 no Atlético-GO e 1 x 0 no Náu-tico, no Arruda, o caldeirão pernambucano. Além de vitó-rias sobre times como Operário e Nacional.

As campanhas vitoriosas do RB O time capa preta capixaba teve participações memoráveis na história dos campeonatos brasileiros

O time capa preta disputou também o campeonato brasi-leiro da série A no ano de 1987, integrando o módulo amarelo. Rio Branco conseguiu boas vi-tórias naquele campeonato,

que foi a última participação do clube na Série A do Brasileirão. Mas o capixaba esteve em 12 campeonatos da serie A; 5 na serie C; duas na serie D (2009 e 2010), e quatro Copas do Brasil.

O RB, que já levou 157 mil aos estádios, está de volta ao Brasileiro

DIVULGAÇÃO

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