Jornal Escolar Vid'Académica 02 | 12-2015 | Jornal + Suplemento
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VID’ACADÉMICA Jornal Escolar | Nova série | N.º 2 | dezembro de 2015
Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade
E o 1.º período já está!!!
Ana Ávila, 9ºC
| Vid’Académica, Jornal Escolar da Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade, Angra do Heroísmo |
No v a série | N.º Especial | maio de 2015 | | Nova série | N.º2 | dezembro de 2015 | Jornal + Suplemento
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Ficha técnica Professores que colaboraram neste número (fotografias; textos), composto pelo
Jornal e pelo Suplemento:
Ana Maria Bruno, Bruna Pina, Carlos Severino, Carlota Monjardino, Elisabete Teixeira,
Fátima Mendes, Graça Coelho, Helena Correia, João Avelar, Jorge Silva, Lucília Soares,
Maria Conceição Martins, Maria José Dias, Roxana Ferreira, Sandra Monteiro, Sílvia Nobre.
Créditos de imagens retiradas da internet: Bom senso: http://kdfrases.com/frases-imagens/frase-nunca-se-renda-exceto-as-conviccoes-de-honra-e-bom-
senso-winston-churchill-118993.jpg
Rampa Ro-Ro: http://3.bp.blogspot.com/-
xakOQFFc_Fo/Ti7sRimkKDI/AAAAAAAAB7A/x7whOTHWgys/s1600/Foto0307.jpg,
http://oportodagraciosa.blogspot.pt/2013/08/nf-express-santorini-estreia-nova-rampa.html
Freundschaft: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Schiele_-_Freundschaft_-_1913.jpg
Body customizing: http://www.budapestbylocals.com/wp-content/uploads/2014/03/plastic_sugery.jpg https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0f/Oberflaechenpiercing_IMGP8092-2.jpg, http://www.muitochique.com/wp-content/uploads/2014/07/tatuagens-femininas-tatuagem-no-pulso-a-escolha-do-local.jpg, http://ak-hdl.buzzfed.com/static/enhanced/webdr06/2013/8/2/12/enhanced-buzz-23666-1375461708-26.jpg Beatriz permanece: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/8d/50/11/8d5011c38ccdd56c284e435ecd5f740b.jpg Beste Freudin: http://www.interluxe.de/bilder/produkte/gross/Shabby-Vintage-Schild-Tuerschild-BESTE-FREUNDIN-DER-WELT-Geschenkidee-Holzschild.jpg; http://imworld.aufeminin.com/story/20140624/freunde-machen-das-leben-schoner-264745_w1020h450c1cx2548cy1613.jpg Lagoon: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lagoons_and_Reefs_of_New_Caledonia_May_10,_2001.jpg ́ Frei Luís Sousa: http://mb.web.sapo.io/f64f89fe07398d63106d7b1730795c7081b552ed.jpg, http://c6.quickcachr.fotos.sapo.pt/i/N6f0741b7/9313336_DZsAI.jpeg Cantigas: http://www.resumoescolar.com.br/wp-content/imagens/resumo-do-trovadorismo.jpg, http://www.clickescolar.com.br/wp-content/uploads/2015/09/Cantigas-de-esc%C3%A1rnio-e-maldizer-do-trovadorismo.jpg, https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/bf/cf/b0/bfcfb0d688931faebf82946e985dcb0b.jpg, http://cdn.luso-livros.net/wp-content/uploads/2012/08/Ilustra%C3%A7%C3%A3o-do-s%C3%A9culo-XIII.jpg, http://3.bp.blogspot.com/--6jUMf2JTDU/Uj75NHPnLAI/AAAAAAAAgFU/MI8Ka8waiqM/s1600/Passos+Coelho_Nuno+Crato.jpg, http://www.zictrad.free.fr/IMAGES/Instruments/France/InstrumentsMoyenAge.jpg, Partidas: https://i2.wp.com/africa21online.com/arquivos/artigos/323_artigo_ABRIR_Corsino_Fortes__GN.jpg, http://4.bp.blogspot.com/-t7-APo_b2tM/TmpXtPrLyPI/AAAAAAAAAfs/v7jJrGISmWU/s1600/Visual_triptico.jpg, http://www.citador.pt/images/autorid20422.jpg Açores: http://www.visitazores.com/sites/default/files/img_1199.jpg Sol crescente: https://i1.sndcdn.com/artworks-000115280665-algmmx-t500x500.jpg
Este é um jornal não comercializável que pode ser partilhado desde
que não seja alterado; procura respeitar os direitos de autor e os direitos conexos. Para
mais informação, vai aqui.
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Editorial
E estamos na última semana de aulas do primeiro período!
Passou depressa? Uns dias mais do que outros, não é verdade?
Para comemorar o final deste período, o Vid’Académica
publica o seu número de Natal. Este ano decidimos que teremos
três: este, o da Páscoa e do final do ano. Por isso, contamos
contigo e com os teus amigos para assegurar que teremos muitos
textos, muitas imagens, muitas notícias para divulgar!
Por termos mais números do que no ano passado, o Jornal e
o Suplemento estão agora juntos neste único documento. Por
causa disso, para chegares aos teus textos, tens de passar
primeiro pelas notícias!
Mantemos a estrutura do número 1 mas alterámos o formato:
A5. Pensámos que será melhor para o tablet e para o telemóvel…
Que achas? Diz-nos a tua opinião para este e-mail.
Recordamos-te que este jornal digital é gratuito, faz parte do
projeto “Educação para os novos media” da ESJEA e tem por
intenção não ser estanque. Assim, não te esqueças de ver os links
que fomos colocando ao longo dos vários textos!
Para finalizar, boas notas, boas férias, boas leituras, bons
jogos, bons filmes, boa passagem de ano e cá te esperamos no
próximo período como colaborador, isto é, com os teus textos,
notícias, ilustrações, enfim, TU neste jornal! Envia-os para este
endereço de e-mail e, no assunto, escreve “Jornal Vid’Académica”!
Prof. Carlos Severino
Prof. Elisabete Teixeira, Roxana Ferreira, Sandra Monteiro,
Sílvia Nobre.
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Índice
JORNAL .......................................................................................................... 6
Projeto do J7B ........................................................................................... 6
“O nosso olhar” espalhado pela Praça Velha ............................................ 7
Visita de Estudo ao Centro de Ciência de Angra do Heroísmo ................. 8
Centro de Ciência de Angra do Heroísmo ................................................. 9
Ida ao Museu de Angra ........................................................................... 10
Primeira Guerra Mundial: Participação Portuguesa ............................... 11
Desenho de observação no MAH ............................................................ 12
Vamos à(s) Biblioteca(s)! ......................................................................... 13
Escrever e ler no séc. XXI – Almeida Maia ............................................... 14
Ciências no Centro de Ciência ................................................................. 15
Plantar Portugal ...................................................................................... 16
SUPLEMENTO .............................................................................................. 17
PENSAR FAZ BEM! ................................................................................... 17
Body Customising, what about it? ....................................................... 17
Rampa "Ro-Ro" no Porto das Pipas ..................................................... 21
Body Art – Tattoos .............................................................................. 22
À procura de bom senso ..................................................................... 23
The Sacred Blessing of the Ocean: The Lagoons of New Caledonia .... 24
O dia depois de amanhã de Roman Emmerich ................................... 26
RIR É O MELHOR REMÉDIO ...................................................................... 27
Frei Luís de Sousa à Ricardo Araújo Pereira… ...................................... 27
LETRAS EM VERSO ................................................................................... 28
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À maneira dos trovadores… ................................................................ 28
Cantiga de Escárnio e Maldizer ........................................................... 28
Cantigas de Amigo............................................................................... 32
Cantigas de Amor ................................................................................ 34
Açores ................................................................................................. 36
O sol crescente e a lua nascente ......................................................... 37
ESCREVEMOS E EXISTIMOS! ..................................................................... 38
Freundschaft ....................................................................................... 38
Beatriz permanece .............................................................................. 40
O Pedido.............................................................................................. 41
Como se conheceram ......................................................................... 44
PARTIDAS LITERÁRIAS (jun-dez/15) .......................................................... 49
E VIVAM AS ARTES! .................................................................................. 51
Educação Tecnológica ......................................................................... 51
Educação Visual .................................................................................. 52
Educação Artística ............................................................................... 54
O QUE ESTÁ PARA VIR? ................................................................................ 55
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JORNAL
Estamos de volta! Vê as atividades que a nossa escola já fez neste primeiro período! Estás em alguma?
Projeto do J7B
Durante o 1º período, nas aulas de Cidadania, a turma do 7ºB
desenvolveu um trabalho sobre os animais. Para ter mais informações
sobre este tema, a turma recebeu as visitas da Dra. Fátima Gregório, no
dia 19 de outubro, e da veterinária Dra. Susana Bernardo, no dia 9 de
novembro.
A Dra. Fátima Gregório, sócia-fundadora da Associação dos Amigos
dos Animais da Ilha Terceira, deu-nos a conhecer a forma como surgiu esta
associação e falou-nos também da importância dos animais na sua vida.
Com a visita da veterinária Dra. Susana Bernardo, ficámos a conhecer um
pouco mais sobre o trabalho do médico veterinário nos diferentes setores
da sua atividade.
O objetivo final deste
projeto foi a realização de
um jornal de turma, o JTB, e
de uma campanha de
recolha de alimentos para
entregar no canil municipal,
no dia 14 de dezembro. Esta
campanha decorreu na escola entre os dias 7 e 11 de dezembro e
agradecemos a vossa participação!
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“O nosso olhar” espalhado pela Praça Velha
A turma de Profij, do curso de Técnicos Administrativos, nível IV, 3º ano, no ano letivo 2014/2015, desenvolveu um trabalho sobre Património que se traduziu numa reportagem fotográfica intitulada “O nosso olhar sobre Angra do Heroísmo” desenvolvido no âmbito do domínio formativo de Desenvolvimento Pessoal e Social, sob orientação da formadora Sandra Monteiro.
O principal objetivo foi circular pela cidade Património Mundial e olhar para alguns pormenores que habitualmente não captam muita da nossa atenção. Foram fotografados aspetos particulares como as portas, as janelas, as varandas, os puxadores e a calçada das seguintes artérias: Rua do Galo, Praça Velha, Rua Direita, Rua de S. João e Rua da Palha. A turma em questão pôde assim, utilizar um diferente modo de trabalho e experimentar uma aprendizagem diversificada.
Após ter sido realizada uma exposição que esteve patente no átrio na nossa escola, foi feita a divulgação junto da Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo. A Srª Eng.ª Raquel Ferreira, desde o primeiro momento, acarinhou este projeto e prontificou-se a colaborar na sua divulgação. Assim, durante o Verão, foi possível a qualquer residente ou turista observar este trabalho que esteve exposto na Praça Velha, bem no coração desta nossa cidade Património de Angra do Heroísmo.
Refletiu-se, assim, a amplitude da escola que não deve ficar fechada dentro do seu recinto, mas promover a interação com o meio em que se insere.
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Visita de Estudo ao
Centro de Ciência de Angra do Heroísmo
No âmbito do módulo 1 do domínio de Mundo Atual, a turma de Técnico de Apoio Familiar e Apoio à Comunidade 2, solicitado pela professora Sandra Monteiro, elaborou um relatório sobre a visita de estudo ao Centro de Ciência de Angra do Heroísmo, realizada no dia 30 de setembro de 2015.
A exposição que fomos visitar foi “A Volta à Física em 60 minutos”. De início começámos por falar um pouco sobre aquilo que iríamos ver: havia vinte e quatro experiências sobra a biologia, a geologia, a física e a química. Existem cinco módulos interativos: o eletromagnetismo, onde vimos o canhão magnético, o magnetismo colorido, os trovões e relâmpagos e a indução eletromagnética, esta parte era designada pela parte amarela; a parte alaranjada, que correspondia à mecânica, onde havia a bola presa no ar, o giroscópio humano e a energia dos ventos; a parte verde, que correspondia à parte das ondas, onde havia a modulação AM/FM. A seguir, passámos para a parte mais divertida, a meu ver, a parte da ótica, onde vimos o espelho meu, o caleidoscópio humano, a cabeça no prato e medindo com a luz, era designada pela cor azul. Por último, mas não menos importante, vimos a atmosfera protetora e a radiação.
Na minha opinião, gostei mais da parte do espelho, pois era interessante, visto que nos dava a ilusão de ficarmos magrinhos. Principalmente, gostei muito de ver a radiação nas pessoas, pois aprendi que não é a roupa que aquece o corpo, mas impede o calor de sair.
O ambiente entre os elementos da turma foi bom. No início, estávamos todos calados, mas o senhor Carlos, que estava a guiar-nos, colocou-nos à vontade e
até houve várias pessoas da turma que participaram diversas vezes. Foi pena não termos feito experiências, pois a senhora que ia fazê-las connosco estava doente. Apesar de tudo, foi uma visita interessante.
Bianca Ruel, TAFAC2
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Centro de Ciência de Angra do Heroísmo
A nossa visita de estudo ao Centro de Ciência de Angra do Heroísmo ocorreu no dia 13 de outubro, das 15h50 até às 18h15, com a minha turma (TAFAC2) e a professora de Cidadania e Mundo Atual, Sandra Monteiro.
Os nossos objetivos com esta visita foram: mostrar os processos e os produtos das atividades; ilustrar diferentes modos de trabalho; incluir referências a experiências de aprendizagem diversificadas; revelar o seu envolvimento na atividade.
A visita de estudo ao Centro de Ciência foi dividida em duas partes: a visualização de uma curta-metragem e o show de ciência. A curta-metragem que vimos chamada “Damocracy” falava de barragens, que, por um lado, são boas pois geram energia a alguns países, mas no local onde são construídas causam uma enorme perda de biodiversidade, para além das populações ficarem sem alimento e habitação, porque as constroem nos maiores rios.
No show de ciência, fizemos diversas experiências relacionadas com a energia hidroelétrica, a temperatura, o vento, o fogo, a densidade, o equilíbrio, as forças e o atrito. Na parte laboratorial, tivemos a oportunidade de experimentar quase
todas as experiências que eram muito divertidas e diferentes das que eu já tinha visto. A que me chamou mais a atenção foi a primeira, que era relacionada com a energia hidroelétrica e, como no filme, funcionava como uma barragem em ponto pequeno fazendo tudo igual a uma barragem real.
Nesta visita de estudo, para mim, a parte mais relevante foi a da visualização da curta-metragem,
pois o assunto das barragens foi falado nas aulas. Como só pensamos nos benefícios da construção de uma barragem, foi bom vermos a curta-metragem, pois ficamos a saber os contras e o que pode acontecer de negativo.
Esta visita de estudo foi bem organizada, o tempo foi muito bem gerido e o tema é muito interessante. Na minha opinião, esta visita de estudo foi a de que mais gostei de todas as que já fiz, porque os assuntos eram sobre temas sobre os quais gosto de refletir.
Nádia Vicente, TAFAC2
Fotos da Prof. Sandra Monteiro.
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Ida ao Museu de Angra
A turma do 8ºI realizou duas visitas de estudo ao Museu de Angra do Heroísmo, nos dias 23 e 27 de outubro de 2015, na disciplina de História e na de Geografia.
No primeiro dia, a guia da visita explicou o que tinha sido o edifício antes de ser museu. Numa primeira parte dedicada à exposição “Do mar e da terra… História do Atlântico”, foram observadas imagens e objetos sobre as viagens da expansão portuguesa, as embarcações, as peças existentes a bordo e os instrumentos de orientação. A representação da Terra era plana. Os mapas mostravam o Mundo conhecido e o que era desconhecido era imaginado, como a existência de monstros. De seguida, vimos vários instrumentos das diferentes atividades desenvolvidas pelos primeiros povoadores dos Açores.
No segundo dia, iniciou-se a visita numa sala dedicada a arte sacra. Na sala seguinte, estava exposta uma nau e vários objetos de mobiliário e porcelanas trazidas do Oriente. No final da visita, numa sala dedicada à União Ibérica, estavam expostas armaduras e a guia contou como
ocorreram a Batalha da Salga e a Batalha da Baía das Mós.
Em suma, os alunos consideraram que, com estas visitas, aprenderam mais sobre os primeiros séculos da História dos Açores.
Poderás acompanhar em pormenor a
atividade do MAH na sua página de Facebook .
Foto de Eduíno Nunes.
Foto cedida pelo MAH.
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Primeira Guerra Mundial:
Participação Portuguesa
Os alunos do 9ºA foram ao Museu de Angra do Heroísmo fazer uma
visita de estudo sobre a Primeira Guerra Mundial, no dia 23 de outubro de
2015, destacando a participação portuguesa no conflito, no âmbito da
disciplina de História.
Inicialmente começaram por ver a Bateria de Artilharia Schneider
Canet e o seu funcionamento ouvindo a explicação da guia que esclareceu
e exemplificou como era usada a máquina em questão. Um dos colegas
teve a oportunidade de experimentar uma farda de um militar português
(CEP) podendo constatar a altura do soldado bem como o material da
própria farda.
Seguidamente, a guia falou-nos sobre a vida nas trincheiras e tivemos
oportunidade de ter a noção da altura das mesmas.
Na entrada da segunda sala, ouvimos o funcionamento das
comunicações, vimos armamento e acessórios destacando-se a
participação de açorianos neste conflito à escala mundial.
A visita de estudo permitiu-nos ter um conhecimento mais esclarecido
sobre este período da História Nacional e Mundial.
Fotos cedidas pelo MAH.
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Desenho de observação no MAH
Nos dias 28 de outubro e 3 de novembro, as turmas 8ºE e F foram até ao
Museu de Angra do Heroísmo fazer desenho de observação/representação
das peças da coleção permanente, com a Prof. Carlota Monjardino.
Aqui ficam alguns exemplos! Obrigado ao MAH pelas fotos!
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Vamos à(s) Biblioteca(s)!
No dia 5 de novembro, fomos à Biblioteca Escolar Almeida Garrett
ouvir a Dr.ª Vanda Belém falar sobre a Biblioteca Pública e Arquivo
Regional de Angra do Heroísmo.
A Dr.ª Vanda começou por nos explicar onde fica a biblioteca infanto-
juvenil e a biblioteca dos adultos. A primeira fica no CCCAH, por cima das
bilheterias do cinema, e a segunda fica atrás da Sé de Angra.
Ainda nos ensinou a pesquisar nos catálogos on-line da BPARAH. Para
isso, por exemplo, temos de escrever, no autor, primeiro o apelido.
Também podemos pesquisar por título, ano de publicação, palavra, etc.
Além disso, ficámos a saber que podemos fazer reservas ou
empréstimos de livros on-line. Isso só é possível se tivermos o cartão de
leitor, que se faz se formos lá e entregarmos uma fotocópia do cartão de
cidadão. Depois de sermos leitores, temos direito a levar para casa até
cinco livros durante vinte e um dias, no máximo, mas podemos sempre
renovar durante mais dias!
Na página on-line da biblioteca, ainda podemos encontrar as últimas
notícias e algumas atividades em que podemos participar, como a hora do
conto, etc.
Aproveitámos, a seguir, para perceber como podemos pesquisar na
nossa biblioteca e para tentar encontrar alguns livros.
Em suma, as Bibliotecas são muito importantes, as Bibliotecas são de
todos! PLNM
As sessões de esclarecimento (2, 4, 5 e 6 de novembro) sobre a BPARAH,
nomeadamente oferta de serviços e formas de acesso, foram promovidas pelas técnicas
superioras daquela instituição, Dr.ª Vanda Belém e Dr.ª Helena Martins, tendo como público-
alvo todas as turmas do oitavo ano de escolaridade.
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Escrever e ler no séc. XXI – Almeida Maia
No passado dia 13 de novembro, no âmbito do projeto Aproveita a onda das TIC e vem surfar na biblioteca, fomos (11ºG e 10ºI) à biblioteca escolar Almeida Garrett participar numa videoconferência com o psicólogo e escritor Pedro Almeida Maia, subordinada ao tema “Escrever e ler no séc. XXI”.
Começámos por ver as atividades que a associação Burra de Milho, presidida por Helena Cordeiro, desenvolve ao longo do ano, como o concurso LabJovem, exposições, workshops, cinema, etc. Depois de o coordenador da Biblioteca, Prof. João Avelar, fazer a apresentação do escritor, conversámos com o mesmo usando o computador, colunas, tela e microfone!
Ouvimos, primeiro, falar do que é escrever no séc. XXI e nas vantagens que as tecnologias nos trouxeram, mas também das dependências que motivaram, dos empecilhos que fazem à experiência de ler sem responder ao SMS, ver o Facebook ou postar alguma coisa… Uma das informações mais curiosas foi sobre o “efeito Google”, isto é, como temos tudo à distância de um clique, nós estudamos mas esquecemos logo a seguir…
Almeida Maia ainda falou das suas obras, particularmente da novela Nove estações, que trata de uma busca de um tesouro pelas nove ilhas dos Açores e que foi selecionada pelo LabJovem de 2014. Respondeu também a algumas das nossas questões, como “qual a melhor coisa que um leitor lhe disse” ou “qual a importância da representação dos Açores na sua obra”.
Concluímos a nossa conversa com um sentimento muito positivo pela experiência, com vontade de repetir e de ler mais obras!
Foto da Burra de Milho.
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Ciências no Centro de Ciência
No dia 17 de novembro, a turma B do 8º ano realizou uma visita de
estudo ao Centro de
Ciência de Angra do
Heroísmo. Esta
atividade esteve
inserida nas
disciplinas de
ciências naturais e
ciências físico-
químicas, com os
professores Eduardo
Almeida e Helena
Correia.
A turma realizou
várias experiências
interessantes sobre a
eletricidade e o
magnetismo, dirigidas
pelo Dr. Carlos Leal.
Esta atividade
despertou o interesse
dos alunos por estes
temas, que serão
abordados nas aulas
no próximo período letivo. O balanço foi muito positivo e a turma espera
realizar mais visitas de estudo neste ano letivo.
Bianca Alves, Bruna Pires e Cátia Ponte, 8ºB
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Plantar Portugal
A Escola Secundária Jerónimo
Emiliano de Andrade assinalou, durante
a semana de 20 a 27 de novembro, o
evento Plantar Portugal, no âmbito do
programa Eco-Escolas. Esta atividade,
que se realiza a nível nacional, pretende
sensibilizar a comunidade escolar para a
importância das florestas, nomeada-
mente as plantas endémicas de cada
região.
Em termos práticos, esta consistiu
na plantação de espécies endémicas dos
Açores, nos espaços verdes da escola,
por parte das turmas do 3º ciclo do ensino básico e de algumas turmas do
Programa Formativo de Inserção de
Jovens (PROFIJ).
No dia 27 de novembro, último dia da
atividade, o técnico dos Serviços
Florestais, Eng. Jorge Belerique, proferiu
uma palestra na Biblioteca Escolar
Almeida Garrett, seguindo-se a plantação
de endémicas por parte de alguns
organismos da escola.
Durante esta semana foram
plantadas mais de 40 plantas endémicas
na nossa escola!
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SUPLEMENTO
Tens aqui alguns dos textos – e ilustrações – para leres em época
de férias!
Ler? Sempre!!!
PENSAR FAZ BEM!
Body Customising, what about it?
Body customising is not just tattoos, piercings and plastic
surgeries. Body customising is also related to the changes tribes do on their
bodies, expressing their culture. Have you ever thought about how harmful
tattoos can be?
Firstly, it is bad for your health
because it damages skin cells and we
may get infectious diseases due to the
use of unsterilized needles. Secondly,
it can be bad for your career. For
instance, we may not be hired for a job
because of tattoos.
Regarding tattoos, although they
are harmful, they can also be a way for
us to express our thoughts, beliefs and
ideologies through drawings, names,
quotes or special dates. More importantly, tattoos can empower people's
self-esteem, like, in the case of breast cancer patients, who can tattoo their
nipples or eyebrows after a reconstruction procedure.
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In my opinion, tattoos are not the best option and they should not be as
glamorized as they are, mostly because of the influence of celebrities.
Rita Pires, 10ºD
Nowadays, body customizing is a very trendy and fashionable way
of showing our interests, and even our identity. But I would like to show
you that there are two sides to every coin.
Customizing your body is great to correct or disguise body parts that
make you feel unattractive and insecure. For instance, you can draw details
that you lost due to cancer. In addition, it is a powerful way to send out a
message to society.
However, we can't forget that it isn't healthy to your body, mostly
because of the hard healing process, the fact that you can get infectious
diseases and, in case of plastic surgeries, it can even be deadly. Also, if you
do it just to imitate celebrities or due to peer pressure, you might regret it
later, when it's too late.
It is my opinion that if you really want to get a tattoo, a piercing or
undergo plastic surgery, you should do it! I'm really into tattooing and I
want to get one someday. However, don't do it just because it's "cool" and
think thoroughly about the pros and cons, before you end up regretting it. Beatriz Mamede, 10°A
Body customising is becoming a relevant factor in our modern
day’s society, whether it's getting tattoos, piercings or undergoing plastic
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surgeries. People, more than ever, have the desire, not only to look perfect,
but also to show others their ‘perfection’.
However, body customizing comes along with far more than one
drawback, such as being painful, expensive, and harmful for your skin,
addictive or just a trend that may fade away, as the others do.
In spite of its disadvantages, I do admit it has positive aspects. Body
customizing can be a creative Art that empowers the person's self-esteem,
since it is done by well-trained artists who master the creation process.
Moreover, we can also customize our body differently. It is possible to
change gender, to remove extra skin, and to express yourself on an
outstanding, unique way.
Body customizing has its pros and cons, as everything in life.
Therefore, I think that anyone who wishes to do it should do it, but with
moderation. Gustavo Caria, 10º D
Since the early stages of human culture, Man has always decorated his body, whether in a praise to a greater being or simply to express
themselves or intimidate. However, and though some things never change,
medicine has allowed some people to go too far.
First off, body customising is a way of expressing yourself and your
culture; the Maori, for instance, are easily identified as members of their
tribe because of their characteristic tattoos. But, besides that, body
customising can help you recover from accidents and diseases: people with
severe burns often have some of their skin reconstructed.
However, some people often become addicted and obsess about their
looks, thus undergoing many surgeries and irreversibly damaging
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themselves. Body customising also is considered unacceptable by many
standards and gives people a hard time fitting in again.
Therefore, I believe body customising is a part of our nature and
should be accepted, as long as it is thought out and meaningful.
Tiago Monjardino, 10º A
Ilustração de Patrícia Furtado, 9ºB
Many people believe that, in order to have a good image, you have
to get a tattoo. However, I would like to show you that there are two sides
to every coin.
On the one hand, having a tattoo is a way of expressing your beliefs,
your personality. Another benefit of having a tattoo is that teens can hide
some imperfections, and, consequently, feel more secure and attractive.
On the other hand, getting a tattoo is expensive and painful.
Furthermore, if you have a tattoo, some employers won’t accept you, and it
can ruin your life.
To sum up, it is my opinion that getting a tattoo is something that
should be carefully planned. Nevertheless, I strongly respect those who get
one. Francisca Ferreira, 10ºA
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Rampa "Ro-Ro" no Porto das Pipas
O artigo do Diário Insular (11.09.2015) defende a ideia de que a
rampa "ro-ro" deve ser construída no Porto das Pipas. Essa posição
merece todo o nosso apoio.
Convém referir que o autor do texto é terceirense, que
supostamente está dentro do assunto.
Esta rampa deveria ser construída, pois, tal como o autor refere,
poupar-se-ia muito tempo de viagem e dinheiro em combustível. Veja-
se que o Porto das Pipas está melhor localizado para o uso da rampa
"ro-ro".
É importante não esquecer que este investimento terá um valor
aproximado de 11 milhões de euros e poderá acabar por vir a ser um
mau investimento, uma vez que grande parte desse dinheiro poderia
ser utilizada em construções, em bairros, por exemplo, ou até mesmo
em reparos nos danos causados pelas cheias.
Sem dúvida que seria um bom uso, o dinheiro, em ambas as
situações, mas tem de se pôr a mão na consciência e ver bem o que a
sociedade terceirense mais necessita.
Em suma, este investimento tem um lado positivo, mas também
um negativo, ambos os lados justificados, agora depende do leitor.
Diogo Aguiar e Flávio Oliveira, 11ºF
Rampa Ro-Ro no Porto de Aveiro
Rampa Ro-Ro nas Velas, ilha do Pico
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Body Art – Tattoos
«Beauty without expression is boring» - Emerson – is an underlying
premise to all art forms, for example and more specifically the booming art
of body customizing.
One view put forward by many individuals is that youngsters are
jumping at the chance of getting a tattoo because they want to mimic their
celebrity idols or simply because they give in to peer pressure in an urge of
having a taste of ‘coolness’. Consequently, as teens walk in to adulthood
they may find that those reckless tattoos can keep them from getting their
dream job, cost them a fortune (and a lot of laser induced pain) and cause
regret later on.
Nonetheless, where I stand from, there is no denying that the positives
of a well thought-out tattoo exceed its drawbacks by a diametric distance.
Tattoos date as far back as the Neolithic times, take hours of talented
sketching, require a surgically skilled hand and have never been safer as
they are nowadays, proving that they’re a way of expressing our identities,
beliefs, likes and dislikes by no means inferior. For instance, cancer
survivors may tattoo eyebrows and nipples to feel more attractive, fire-
fighters are able to camouflage their burns and lost ones can be given an
homage in a human canvas.
All in all, I think that tattoos are a magnificent way of voicing your
individuality as a young adult when made in a safe environment and gone
through an extensive period of pondering.
Matilde Rocha, 10ºA
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À procura de bom senso
Lemos, por vezes, coisas que não podemos ignorar. Não é que no dia
25 de setembro, ao estarmos a ler o Diário Insular, deparámo-nos com um
artigo sobre uma presidiária grávida que fora internada no serviço de
maternidade com vigilância permanente de dois guardas, um deles no
interior do próprio quarto!
De acordo com o autor, houve falta de estudo da situação por parte
das autoridades competentes. Este elogia a forma humana e sensata
como o hospital de Angra prestou assistência médica à grávida, que ia ser
preparada para uma cesariana, deixando as burocracias para segundo
plano e não olhando a preconceitos. Por outro lado, o autor deixa uma
crítica aos serviços prisionais pela forma como organizaram a segurança,
pondo em causa o estado emocional dos pacientes e conflituando com o
normal funcionamento do serviço.
Antes de mais, convém referir que a perigosidade da paciente não é
descrita no artigo. No entanto, deve existir, em todo o caso, um protocolo
mais ético que concilie a saúde dos utentes (não só o bem-estar físico,
mas também o bem-estar mental e social) com a segurança dos mesmos.
Em primeiro lugar, é de destacar que todos têm direito à saúde, uma
vez que é responsabilidade sociopolítica da sociedade zelar pelo bem
comum, e dever dos médicos salvar vidas sejam elas quais forem.
Em segundo lugar, também é dever do estado proporcionar
segurança aos seus cidadãos, mas há limites! Por exemplo, neste caso,
havia tempo para se optar por um plano mais sensato.
Em suma, o bom senso não está nas leis, está na sensibilidade de
quem as aplica.
José Parreira
e Felisberto Silveira,
11ºA
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The Sacred Blessing of the Ocean:
The Lagoons of New Caledonia
Last month I visited the Pacific Ocean archipelago of New Caledonia.
It’s situated to the east of Australia and belongs to France. The coral
surrounding the islands is inscribed as world heritage. I went there because I
knew that it is an awe-inspiring World Heritage Site and that the reefs are of
breathtaking natural beauty. It’s hard for me to describe the living work of art
I saw whilst scuba diving in the greeny blue ocean, but I’ll do my best.
As I dived in the water I immediately felt shivers running down my spine.
For a couple of seconds a new sensation of blue coldness startled me. I
snapped out of it quickly: a dugong swam next to me. The thought of the
possibility of this mammal’s extinction flew through my mind and left a trail
of guilt within me.
This trail gradually faded away as I focused on following the guide’s trail
of bubbles closely. Around my group were never ending coral structures. Pink,
orange, greenish blue and yellow were Mother Nature’s chosen colors for this
intricate masterpiece. Moving shapes appeared sporadically: dugongs, silver
shoals, neon octopuses, lemon-sharks, giant mantas and sea turtles.
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The indigenous people of New Caledonia, the Kanak, think of sea turtles
as sacred creatures, symbolizing the blessing of the ocean. The Kanak believe
that the turtles possess the same spiritual power as god and that by consuming
their meat, only once a year, they will receive renewed life energy.
In fact, many emblematic or threatened marine species such as the sea
turtle inhabit the Lagoons. This is one of the reasons why they have an
unparalleled universal value. They also display intact ecosystems with the age
of the reefs varying from ancient fossilized ones to very young corals that are
still growing, providing an important source of information on the natural
history of Oceania.
I strongly recommend you visit the Lagoons of New Caledonia and meet
the archipelago’s indigenous people. When you return home you will take with
you a nostalgic feeling of amazement after swimming though the reefs and a
lifelong lesson from the elders.
This trip changed my outlook on the world through its unceasing ways of
amazing me. I now carry with me a hint of faith in harmonious life with
Mother Nature and an unlikely promise to live up to the motto of the Kanak:
nature lives inside you.
Matilde Rocha, 10ºA
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O dia depois de amanhã de Roman Emmerich
Visualizamos o filme O dia depois de amanhã, no dia 20 de outubro, com a professora Sandra Monteiro, no âmbito da disciplina de Mundo Atual.
O ano da sua realização foi em 2004, o realizador foi o Roman Emmerich e os atores principais: Dennis Quaid (Jack Hall), Jake Gyllenhaal (Sam Hall) e Emmy Rossum (Laura Chapman).
O visionamento do filme esteve relacionado com a temática das aulas sobre as alterações climáticas, nomeadamente as catástrofes naturais, abordadas no módulo. O filme que observámos iniciou-se na Antártida onde estavam a fazer um estudo de perfuração para analisar a espessura do gelo, para consequentemente poderem avaliar o aquecimento global.
Os cientistas, muito preocupados, participaram numa Conferência Mundial da ONU, em Nova Deli, sobre o “Aquecimento Global”. O cientista estava a alertar que não estava previsto para aquele momento, mas que dali a uns anos iria haver alterações climáticas e que se não tomassem preocupações iriam acontecer várias tragédias. Como a previsão era para muitos anos, os políticos dos diversos países participantes não se preocuparam, porque isso implicaria gastos e despesas.
O que eles não previam é que as alterações climáticas já estavam a acontecer. Estes fenómenos ocorreram em Nova Deli quando começou a nevar. Em Tóquio e em Nova Iorque, começou a chover granizo do tamanho de bolas de golf. Em Edimburgo, os cientistas, através das boias remotas, visualizaram que as temperaturas das águas do Oceano Atlântico estavam a baixar drasticamente. Depois, em Los Angeles, ocorreram vários tornados repentinos causando uma grande destruição.
Os momentos do filme considerados mais importantes e que foram originando mais debate foram quando as mudanças climatéricas começaram nesses países. Na nossa opinião, o filme mostra-nos que, se não tivermos cuidado com a “Nossa Casa”, que é Natureza, ela pode ser impiedosa para nós. Este filme sensibilizou-nos bastante, fez-nos pensar que isto pode acontecer a qualquer momento, por isso temos que preservar e cuidar do bem mais precioso que nós temos, que é a Natureza.
Catarina Câmara e Silvana Viveiros, TAFAC2
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RIR É O MELHOR REMÉDIO
Frei Luís de Sousa à Ricardo Araújo Pereira…
Era uma vez uma mulher adúltera, D. Madalena, que tinha, com o Manel,
uma filha ilegítima, meio pró doente, mas bués de inteligente… O Manel
era meio para o maluco e pegou fogo à casa para os espanhóis não
ficarem lá. Assim foram para a casa do primeiro marido de D. Madalena,
que estava perdido no meio dos negros mas voltou, o que tornou ilegal o
casamento de D. Madalena e Manel. Sabe-se lá porquê, eles tornam-se
religiosos e a filha morre, magicamente, de vergonha. E acabaram todos
bué tristes.
Gil Silva, 11ºE
Para ler a obra, aqui.
Para veres uma das várias adaptações ao cinema, aqui.
Para leres as crónicas do Ricardo Araújo Pereira, na Visão, aqui.
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LETRAS EM VERSO
À maneira dos trovadores…
Cantiga de Escárnio e Maldizer
Quando oiço a voz estridente
A queixar-se de uma coisa qualquer,
Sei que deve ser demente,
Aquela tola que se acha mulher:
A mentirosa, horrorosa e vadia!
Não anda, desfila!
Pensa-se modelo na televisão.
Se se chateia – golpes baixos!... –
Até sair da situação.
A mentirosa, horrorosa e vadia!
Mas, atenção,
amores, não!
Tiago Monjardino, Gonçalo Santos,
Afonso Azevedo e João Valente, 10ºA
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Ó dona, no dia em que te conheci,
Tive muita pena de mim.
E quando a mim foste falar,
Tão feia te achei, ao ponto de querer chorar.
E foi aí que percebi:
Que velha mais chata está aqui!
Dona, na vez seguinte em que te vi,
Tive muita pena de quem estava ao pé de ti.
E quando a elas te foste gabar,
Mais te achei difícil de suportar.
E foi aí que percebi:
Que velha mais chata está aqui!
André Araújo., Carlos Bettencourt, 10ºA
Querias ser muito amada, Mas os teus engates deram em nada! Querias um serenata, Aqui vai sua macaca: Sua mentirosa, horrorosa e vadia! És fria e malfeita, Ninguém te quer ver à frente! Pensas que és perfeita, Tens é o cú quente! Sua mentirosa, horrorosa e vadia! És conhecida por “gata pelada”; Por todos andas babada. No instagram é tudo “top”, Mas só usas Photoshop! Sua mentirosa, horrorosa e vadia!
Beatriz Duarte, Dânia Furk, Daniel Cardoso, Débora Gil, Nelson Mendes, 10ºC
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Ela é feia, tem a canela fina, Cabelo ouriçado de mal lavado… Seu nome é …ina. Não era capaz de arranjar namorado…
Ai, como ela é feia, feia demais! E eu só tenho pena de não saber como ela o fez!
Com as suas botas cor de cloaca, Com o seu vestido mal passado; Masca pastilha como uma vaca E cheira a podre guisado.
Ai como ela é feia, feia demais! E eu só tenho pena de não saber como ela o fez!
Até parece mentira: Ela arranjou namorado! Mas também não me admira, Pois ele é feio como o pecado!
Ai como ela é feia, feia demais! E eu só tenho pena de não saber como ela o fez!
Daniela Pamplona, Michelle Mendes , Romana Santos, 10ºC
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Ó coelhinho, foste-nos roubar E com a ajuda do porteiro Não foi possível poupar!
Vejam em que situação nos colocaram, Estes deputados que já andaram!?
Crato, já te puseram a andar, Pois o ensino não melhorou... E a educação te/nos tramou…
Vejam em que situação nos colocaram, Estes deputados que já andaram!?
Catarina Martins, Rafaela Melo, Loreta Rocha, Mário Nunes, Leandro Braga, 10ºC
Se ELE é cigano, indiano ou muçulmano, Ainda está por apurar, mas uma coisa é certa: ele é insano! Uma vez citou-me o Alcorão E enganou-me bem, que safadão!
De “CIGANO” é chamado. Tem porte musculado E muitas ex-namoradas, Que iam em conversas fiadas De amor verdadeiro, como o meu pelo padeiro!
Romeu Ferreira (adaptado), 10ºE
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Cantigas de Amigo
Ai, ramos do azevinho, Se viste meu amorzinho, Dizei-me onde está!
Ai, árvores do laranjal, Se vistes o Pai Natal, Dizei-me onde está!
Se viste meu amorzinho, Manda-lhe um beijinho. Dizei-me onde está!
Se vistes o Pai Natal, Dai-lhe o meu postal, Dizei-me onde está!
Manda-lhe um beijinho, E todo o meu carinho, Dizei-me onde está!
Dai-lhe o meu postal, Pra ele vir ter ao meu quintal, Dizei-me onde está!
Beatriz Duarte, Dânia Furk, Daniel
Cardoso, Débora Gil, Nelson Mendes,
10ºC
Ai, ramos do azevinho, Se vistes o meu amorzinho, Dizei-me onde está!
Ai, árvores do pinhal, Neste festival, que é o Natal Dizei-me onde está!
Se vistes o meu amorzinho, Que me saiu do ninho, Dizei-me onde está!
Neste festival que é o Natal, Para celebrarmos como habitual, Dizei-me onde está!
Que me saiu do ninho, Este lindo ppiinnttaaiinnhhoo, Dizei-me onde está!
Para celebrarmos como habitual, Precisamos do Pai Natal! Dizei-me onde está!
Ana, Beatriz G., Renata e Pedro, 10ºA
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Se viste o meu amorzinho,
Que saiu de mansinho,
Dizei-me onde está!
Se viste o Pai Natal,
No meio do temporal,
Dizei-me onde está!
Qua saiu de mansinho,
Num carro pequenino,
Dizei-me onde está!
No meio do temporal,
Que me trouxe todo o mal,
Dizei-me onde está!
Cecília Gaspar, 10ºC
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Cantigas de Amor
A dama que eu admiro
Nem quer, de mim, ouvir falar…
Que sofrimento me está a provocar!
A dona que eu amo,
Não me quer amar…
Que sofrimento me está a provocar!
Ela é a dama com quem de noite
Sonho, poder namorar.
Que sofrimento me está a provocar!
No meu coração está gravado um suspiro,
Porque ela a mim não me quer amar…
Que sofrimento me está a provocar!
É a mais bela flor do jardim,
E eu, pra ela, apenas uma erva daninha…
Que sofrimento me está a provocar!
É a mais perfeita da criação;
Melhor eu não poderia amar…
Que sofrimento me está a provocar!
Provoca tensão em mim,
Mas nunca será minha!...
Que sofrimento me está a provocar!
Beatriz Duarte, Dânia Furk, Daniel Cardoso, Débora Gil, Nelson Mendes, 10ºC
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Deus meu, não sei o que fazer!
O meu coração ela roubou E estou prestes a enlouquecer,
Porque o seu nome, meu coração guardou. Talvez a única alternativa seja morrer…
Ai, Deus, que posso eu fazer?
O meu coração ela quebrou. Não haverá forma de a esquecer?
Pois de mim ela tudo levou. Talvez a única alternativa seja morrer…
Cassandra Pacheco; Francisca Ferreira; Mafalda Braga, 10ºA
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Açores
Não é por viver entre o basalto
que o meu coração é de pedra.
Não é por ser de terras de lava
que meu sangue não corre quente.
Não é por ser do campo
que o ar frio da serra não corta.
Não é por viver numa ilha
que algum dia deixei de sonhar.
É a minha natureza
que hoje e sempre
eu hei de amar! Mena Santos (Rec.Bl.II)
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O sol crescente e a lua nascente
O meu ritmo foi doentio
Todo o dia e todos os dias eu me mirei
Só me quis sentir vivo à velocidade do tempo
Pois eu só tenho existência vital
As nuvens foram as minhas testemunhas
Eu estou a concluir a minha vida
Não sabem rezar isto…
Acreditem, não querem…
Eu sou o casco do navio desmanchado com madeira encharcada
Apoio-me no oceano como um ninho de baratas
E a água espera para sentir o meu corpo a cair no chão do oceano
Chuva e lágrimas batem no meu rosto enquanto espero afogar-me
Eu disturbo tanto os trovões… E acabarei por ficar surdo
Só quero a minha lápide e as minhas flores
Tenho feitiços na alma
Sangue na roupa
Demasiada dor nos meus olhos para acreditar em milagres
Com fé só me sinto oprimido
Retiro as lascas do meu coração com a âncora
Falam-me do inferno, mas eu permaneço frio
Eu sou nada, mas um buraco com ossos a decomporem-se
Diz-me como é estar vivo num caixão
Agora, fechar os meus olhos é a minha única missão
O meu sangue está a abrandar e ele treme como um terramoto
A minha pele está tão cortada
Não vale a pena cozê-la
Ela é de vidro Paulo Rosa, 11ºD
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ESCREVEMOS E EXISTIMOS!
Freundschaft
Meine beste Freundin heiβt
Carina. Sie ist 16 Jahre alt und wohnt
im gleichen Gebäude in 5 Ribeiras.
Sie ist sehr lustig und süβ. Wir
haben viel Spaβ, wenn wir zusammen
sind.
Letzes Wochenende sind wir ins
Kino gegangen, dann in die Stadt
gebummelt und danach haben wir im
Burger King gegessen!
Nachdem wir gegessen haben, ist
sie zu mir mitgegangen und hat dort
übernachtet.
JMAS, 11ºF
Ich habe viele Freunde und ich finde sie sehr freundlich, aber
meine beste Freundin ist einzigartig! Sie heißt Carlota und wir sind
nicht sportlich! Manchmal ist Carlota wütend, wenn sie Hunger
hat, deshalb mag ich sie. Wir haben viel Spaß zusammen.
Carlota ist pünktlich, aber nicht mutig. Sie ist ehrlich, lustig und sehr
klug. Trotzdem, manchmal, regt sie sich auf. Wir sind Freundinnen fürs
Leben seit zehn Jahren. Sie ist sehr wichtig für mich und auch cool, weil
sie mich zuhört und versteht. Wir sehen viele Filme zusammen!
Margarida Paz, 11ºF
Egon Schiele, Freundschaft (1913)
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Ich mag meine beste Freundin, weil sie zuverlassig,
klug und lustig ist.
Man kann Kuchen zusammen essen, ins Kino,
ins Konzert und ins Theater gehen.
Im Sommer reisen wir viel mit unserer Familie.
Laura Coutinho, 11ºF
Weil:
sie unsere zweite Familie sind.
sie immer zuhören und uns beraten.
wir viel Spaß zusammen haben.
wir uns gemeinsam Probleme und Sorgen von der Seele reden.
sie zuverlässig sind und wir über alles sprechen können.
wir sie für unser Leben brauchen.
Carina Goulart, 11ºF
Warum mag ich meine Freunde?
Hmmm…
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Beatriz permanece BEATRIZ PERMANECE estendida no chão, cabeça sobre o colo de
Paula, que chora em silêncio, numa mudez profunda. D. Manuel aproxima-
se da filha, ajoelhando-se frente a Paula e tomando o corpo de Beatriz,
pálida, fria, somente um peso.
Entretanto, Bernardim, que tinha saltado da janela do galeão, consegue
chegar a terra são e salvo. Senta-se no porto, olhando o galeão. Sentia uma
parte do seu peito ancorar àquele barco e, à medida que as ondas o
empurravam para a frente, a membrana envolvente do seu coração
rasgava-se, aquele barco abria um buraco num corpo sem alma.
Porque o corpo não vive sem a alma o suportar, Bernardim decide que
é hora de deixar que pelo menos Beatriz consiga um recomeço, que a dor se
atenuasse e que os efeitos do tempo o apagassem da sua memória.
Saca da arma que levara como escudo no galeão e…
As gaivotas levantam voo em bando, direção ao pôr-do-sol púrpura,
silhueta de um navio negro, choram num canto uníssono.
Dulce Melo, 11ºG
Vladimir Kush, Magic of The Sunset
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O Pedido
Dia soalheiro, mar calmo, uma brisa nova e diferente pairava no ar, assim
foi o dia mais feliz da minha vida (até ao momento).
Tinha tirado férias, precisava de uma pausa do que eu considero o melhor
emprego do mundo: a espionagem. Lá estava eu, na ilha privada da minha
organização – vamos chamar-lhe organização porque sinceramente não sei que
mais lhe chamar –, deitada na espreguiçadeira a apanhar sol, com a mais bonita
das vistas pela frente. O sol brilhava intensamente, brilho este que fazia com que
o mar ficasse transparente, proporcionando, assim, a contemplação do magnífico
fundo oceânico.
Nada poderia arruinar aquele dia, até que o telefone tocou. Toca, toca e não
para de tocar. Tive que atender, porque se o telefone continuasse com aquele
barulhinho irritante eu iria enlouquecer. Era Napoleon, tinha – pelo que deu a
entender – um assunto de urgência para tratar comigo e esse tal “assunto”
implicava que eu saísse de onde estava, deixando para trás toda aquela
deslumbrante natureza e a minha espreguiçadeira...
Sinceramente, se fosse só pelo trabalho, eu não sairia de lá, por isso, era o
facto de ir trabalhar com Napoleon que me motivava.
Voltei-me para trás e lá estava ele, Napoleon Solo, soldado americano
durante a II Guerra Mundial. As circunstâncias fizeram dele um dos melhores
ladrões de arte do mundo e, devido ao seu talento, foi contratado pela CIA como
agente. Qual a sua arma secreta? Entre muitas outras coisas, a aparência. Quem
é que acusaria o cavalheiro de olhos azuis intensos e provavelmente a pessoa
mais elegante da sala de ter roubado, por exemplo, Mona Lisa de Leonardo Da
Vinci?
– Vamos? – perguntou ele.
Entrámos no jato e depressa chegámos ao nosso destino: as Caraíbas. A
nossa missão? Travar Paul Dubois, milionário francês que enriqueceu devido à
energia nuclear, que queria destruir metade do mundo (a metade menos
rentável).
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Por um lado, infelizmente, Dubois queria ser tal e qual Hitler – o que era
estranho, visto que os franceses odiavam Hitler; por outro lado, felizmente, o covil
deste aspirante a ditador austríaco perturbado era uma ilha tão bonita como a
que eu tinha sido forçada a abandonar.
Como previsto, mal tocámos com os pés no chão já estava à nossa espera
o maravilhoso “comité de boas vindas” e foi num abrir e fechar de olhos que nos
prenderam numa masmorra escura e húmida. Estranhei muito o facto de
Napoleon não ter resistido à nossa detenção, até me ordenou que não resistisse.
Ilustração de Patrícia Furtado, 9ºB
O intervalo de tempo entre a detenção e o interrogatório foi quase nulo. O
interrogatório é sempre o mesmo: algumas ameaças, imenso bluff, agressões
físicas. Como se nós não fôssemos treinados para aguentar isso.
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Por fim, uma coisa inesperada aconteceu, Dubois ordenou aos seus
homens que nos amarrassem juntos e que colocassem um colete bomba em
Napoleon; depois, para piorar a situação, ordenou-lhes que amarrassem um
cabo à corda que nos atava e que esse cabo fosse preso a um barco.
Eu estava assustadíssima e passei a estar aterrorizada assim que o barco
começou a mover-se, ao mesmo tempo a bomba entrava em contagem
decrescente para a explosão e, aparentemente, Napoleon estava a sentir o
mesmo que eu.
A bomba era complexa demais para as nossas inteligências e para as
nossas mãos – literalmente – atadas e, quando faltavam apenas cinco
segundos para a detonação:
– Queres casar comigo, Anna? – perguntou-me ele, com o sorriso maior e
mais bonito com que eu alguma vez o vira.
Eu fiquei chocada! Por um lado, estava prestes a morrer de uma maneira
horrível; por outro lado, o amor da minha vida tinha acabado de me pedir em
casamento no momento mais estranho de sempre.
O relógio parou… sem saber se tinha morrido ou se estava a sonhar,
olhei-o nos olhos e respondi-lhe que sim… e o mesmo sorriso maravilhoso que
Napoleon tinha na face quando me pediu em casamento voltou ao seu rosto e
os seus olhos iluminaram-se… Com isto ele tirou um canivete suíço do bolso e
cortou as cordas que nos atavam. Quando se viu livre das cordas, abraçou-me
com uma força reconfortante e, de seguida, beijou-me.
Felizmente para a raça humana e para o mundo, o tal “aspirante a ditador
austríaco perturbado” era um mero ator e tudo o resto uma encenação.
Posso afirmar que fui pedida em casamento de uma maneira muito
original e que foi daí que surgiu a atração turística “parasailing”.
Baseado no filme “The Man From U.N.C.L.E”
Maria José Silva, 9.ºE
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Como se conheceram
De manhã cedo, quando todos estavam ainda a dormir, Waverly ligou a
dizer que tinha uma missão para os seus espiões. Todos se levantaram da
cama: Napoleon, Illya e Gaby. Waverly disse para se meterem no jato e voarem
para Cannes, onde se iriam encontrar no café Le Montre. Como estavam todos
em Itália, ainda instalados no Plaza Hotel, tomaram o pequeno-almoço,
dirigiram-se para o aeroporto e entraram no jato.
Voaram durante duas horas e meia e, quando aterraram, foram direitos
até ao Le Grand Hôtel, em Cannes, onde subiram até aos seus aposentos e
deixaram as malas. À entrada do hotel estava um Rolls Royce cinzento, onde
Waverly esperava pelos colegas. Depois de terem tudo organizado nos seus
quartos, os espiões desceram e entraram no carro.
Rapidamente chegaram ao Le Montre, onde estava a decorrer um
espetáculo de Ray Charles. Sentaram-se numa mesa com cinco cadeiras,
deixando uma vazia por ordem de Waverly e para espanto de todos. Enquanto
isso, Napoleon dirigiu-se ao balcão e pediu um uísque duplo com gelo, olhou
para o lado e não conseguiu mexer um único músculo do seu corpo a partir
desse momento: acabara de ver pela primeira vez Anna Kuryakin.
Anna Kuryakin era, nas palavras e pensamentos de Napoleon, a mulher
mais bonita à face da terra. Para ele, nenhuma palavra até agora dita ou escrita
definia tal beleza: olhos claros, dependendo do tempo e da sua disposição a
cor dos seus olhos oscilavam entre o verde seco e o verde-esmeralda; pele
bronzeada, cabelo ondulado castanho claro, alta e esguia, os seus lábios eram
carnudos e os seus dentes brancos como a neve.
Ela apercebeu-se de que Napoleon estava a olhar para ela e mandou-lhe
um sorriso enquanto se levantava da cadeira. Ele conseguiu finalmente mexer-
se e virou a cabeça para a frente, absolutamente abismado com o que acabara
de ver. Deu um gole no uísque e voltou para a mesa.
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Ilustração de Patrícia Furtado, 9ºB
Nunca antes Napoleon tinha reagido daquela forma na presença de uma
mulher. Sem saber se o que acabara de acontecer era verdade, tomou
coragem e contou aos seus colegas que vira a mulher mais bonita do mundo.
Num tom de gozo, Waverly perguntou-lhe se não eram todas, Ilya soltou um
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sorriso e, devido à descrição que Napolean fizera, Gabby disse que ele estava
apaixonado, o que não era mentira nenhuma! De facto, Napoleon estava
apaixonado e envergonhado: pensava para si próprio como é que isso
acontecera, só vira essa mulher uma vez na vida. Tornou a encher-se de
coragem e respondeu com um “ah ah ah” e disse a Gabby que se tratava de
amor à primeira vista.
De seguida, o artista, Ray Charles, chamou Charlotte Denski para cantar
uma canção. Ela subiu ao palco e Napoleon ficou de novo totalmente quieto, só
conseguiu dizer que era ela a mulher que tinha visto no balcão. Waverly e
Gabby olharam para ele e riram-se, Ilya olhou furioso para Napoleon e, antes
que pudesse dizer alguma coisa, Ray Charles começou a tocar a introdução da
canção.
Com as primeiras notas, percebeu-se logo que estava a tocar o seu êxito
“Hit the road Jack”. Enquanto Ray tocava a introdução, Charlotte dedicava a
canção a todos aqueles que tinham abandonado a sua vida e as suas famílias
para irem para a guerra. Dito isto, Charlotte começou a cantar e Napoleon a
imaginar a sua vida ao lado de Charlotte. No fim da canção, Ray agradeceu a
participação de Charlotte e elogiou-a, Napoleon ergueu a cabeça de orgulho e,
com os seus colegas a olhar para ele, mexeu a cabeça como quem diz: “eu
avisei!”
Quando voltou a olhar para o palco, Charlotte já não estava lá e Napoleon
sentiu como se o seu corpo estivesse ligado por uma ficha a uma tomada e
alguém a desligasse de repente. Os seus colegas perguntaram-lhe onde
estava o seu amor e ele quase deixou de respirar.
Como instinto de sobrevivência, levantou-se da mesa e foi até à rua mas,
como necessitava de ar fresco, rapidamente optou por sair pela porta dos
fundos. Quando abriu a porta, uma lufada de ar fresco fê-lo respirar
adequadamente de novo, mesmo tendo aquela sensação de vazio de quem
acabou de perder tudo. Ouviu uma voz feminina e virou a cabeça para o lado,
era Charlotte e estava acompanhada. Napoleon não se mexeu mas afinou o
ouvido para ouvir a conversa até que Charlotte deu um pontapé no seu
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acompanhante e começou a berrar com ele. Napoleon estava confuso, o que
estaria a acontecer?!
No meio dos berros, Charlotte olhou para a frente e reparou que Napoleon
estava a ver o que estava a acontecer. Ao mesmo tempo, o acompanhante de
Charlotte deu-lhe um murro na barriga e tentou escapar. Com dores, Charlotte
baixou-se e levou as mãos à barriga, não acreditando no que tinha acabado de
acontecer. Napoleon conseguiu travar e imobilizar o acompanhante de
Charlotte, que já se tinha recomposto e estava a andar na sua direção com um
olhar vingativo. Quando chegou junto deles, a primeira coisa que Charlotte fez
foi pegar no pescoço do homem enquanto lhe fazia ameaças e perguntas. Em
simultâneo, Napoleon olhava para aquilo totalmente confuso e esperava por
uma oportunidade para falar, esta só chegou antes de Charlotte acabar o seu
interrogatório e de deixar o seu agressor ir embora.
Ainda antes que Napoleon pudesse dizer alguma coisa, Charlotte olhou
para ele, chateada, e agradeceu-lhe. Era essa a oportunidade que Napoleon
tinha para falar, ele aproveitou-a e disse que ela não tinha de quê. Ela ia
lançada para a porta dos fundos e Napoleon correu a tempo de lhe abrir a porta
no exato momento em que Charlotte ia abrir essa mesma porta. As mãos deles
tocaram-se pela primeira vez e, pela primeira vez, olharam-se nos olhos,
apesar de Charlotte ter ficado um pouco constrangida. De certeza que
Napoleon nunca mais iria esquecer esse momento.
Ambos seguiram direções diferentes, mas foram parar ao mesmo destino,
a mesa em que os agentes da U.N.C.L.E estavam sentados. Olhavam um para
o outro sem saber o que se estava a passar até que Waverly interveio dando
as boas vindas a Charlotte e conduzindo o grupo até ao Rolls Royce. Nele
foram até ao hotel e, durante a viagem, Ilya e Charlotte trocaram olhares e
sorrisos, mas ninguém falou. Saíram todos do carro, uns a olhar para os outros
e dirigiram-se para o quarto de Napoleon.
Estava na altura de serem esclarecidos sobre o que se estava a passar e
foi de novo Waverly o primeiro a intervir:
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– Bem, apresento-vos o nosso membro mais recente: Anna Kuryakin.
Bem-vinda, Anna!
Charlotte acena com a mão para todos e dá um abraço enorme e sentido
a Ilya. Afinal, Charlotte era um nome falso que Anna estava utilizar para um
trabalho e como o último nome dela era Kuryakin havia uma relação de
parentesco entre ela e Ilya.
– Então vocês são primos? – pergunta Gabby.
– Sim – responderam Ilya e Anna ainda abraçados.
Napoleon estava de novo abismado, o amor da vida dele era prima da
pessoa que o irritava mais neste mundo. Anna finalizou o abraço ao primo com
um beijo no rosto deste e deu um aperto de mãos a Gabby e a Waverly,
enquanto se dirigia para Napoleon, que dizia a si próprio para se recompor.
Quando Anna estendeu a mão para o cumprimentar, Napoleon levantou a mão
dela e saudou-a com um beijo na mão. Anna disse-lhe que era um prazer
enorme conhecê-lo e que já tinha ouvido falar muito dele. Ele sorriu-lhe, disse
que o prazer era todo dele e elogiou a beleza dela.
Foi depois desse momento que Waverly lhes disse qual era a missão
deles e com quem iriam trabalhar:
Missão: desmantelar uma organização criminosa alemã.
Pares de trabalho: Ilya e Gabby ; Anna e Napoleon.
Escreveu Waverly num quadro.
U.N.C.L.E (União das Nações para Comando da Lei e sua Execução) é a
agência para qual trabalham os melhores espiões do mundo: Napoleon Solo,
Illya Kuryakin, Gaby Teller, Alexander Waverly e, mais recentemente, Anna
Kuryakin.
Baseado no filme “The Man From U.N.C.L.E”
Maria José Silva, 9.ºE
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PARTIDAS LITERÁRIAS (jun-dez/15)
Desde junho que tivemos alguns escritores que partiram…
Decidimos homenageá-los!
De boca a barlavento
I
Esta
a minha mão de milho & marulho
Este
o sol a gema E não
o esboroar do osso na bigorna
E embora
O deserto abocanhe a minha
carne de homem
E caranguejos devorem
esta mão de semear
Há sempre
Pela artéria do meu sangue que
g
o
t
e
j
a
De comarca em comarca
A árvore E o arbusto
Que arrastam
As vogais e os ditongos
para dentro das violas
II
Poeta! todo o poema:
geometria de sangue & fonema
Escuto Escuta
Um pilão fala
árvores de fruto
ao meio do dia
E tambores
erguem
na colina
Um coração de terra batida
E lon longe
Do marulho á viola fria
Reconheço o bemol
Da mão doméstica
Que solfeja
Mar & monção mar & matrimónio
Pão pedra palmo de terra
Pão & património
CORSINO FORTES
(14.02.1933-24.07.2015)
Mais poemas e notícias.
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O Poeta é um Guardador
o poeta é um guardador
guarda a diferença
guarda da indiferença
no incerto
guarda a certeza da voz
Não medir a altura do sonho. Não medir a distância de
um sorriso. Quando a espuma das ondas chega à areia
qualquer coisa de irreversível acontece.
ANA HATHERLY (08.05.1929-05.08.2015)
Mais poemas, notÍcia de óbito, etc.
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E VIVAM AS ARTES!
Educação Tecnológica Em E.T., fizemos projetos ao longo deste período no âmbito do
estudo das energias, particularmente a hidráulica.
Eis alguns das turmas 9ºE (os cinco primeiros) e do 9ºB (o último)
da Prof. Fátima Mendes!
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Educação Visual Em E.V., foram feitos trabalhos lindos e maravilhosos sobre a
Senhora D. Perspetiva Cónica!
Eis alguns das turmas 9ºB, C, D, E da Prof. Roxana Ferreira!
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Educação Artística
Em Educação Artística, o 9ºF fez vitrais, arte muito antiga! De
certeza que os viste na entrada da escola!
Claro que não puderam mexer com os diferentes vidros, chumbo,
etc. Por isso, construíram os seus vitrais a partir de papel vegetal!
Obrigado à Prof. Carlota Monjardino!
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O QUE ESTÁ PARA VIR?
OO NNAATTAALL,, AASS FFÉÉRRIIAASS,, OOSS JJOOGGOOSS,, AASS LLEEIITTUURRAASS,, OO
QQUUEENNTTIINNHHOO DDAA LLAARREEIIRRAA
Patrícia Furtado, 9ºB
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