jornal Edição do Brasil

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Belo Horizonte/Brasília 4 a 11 de março de 2012 1505 R$ 1,00 www.jornaledicaodobrasil.com.br Mais de 134 mil brasileiros terão câncer de pele em 2012 O verão está chegando ao fim. E os exces- sos praticados nessa época do ano dei- xam rastros, principalmente com relação à pele. Então, é preciso ter muito cuidado com o surgimento de manchas, ressecamento, ru- gas e descamação, que podem ser resultado da exposição excessiva ao sol e da falta de cuidados. A médica Letícia Carvalho ( foto) fala sobre o câncer de pele, que deve atingir 134 mil brasileiros e 15 mil mineiros só em 2012. O sol é fator determinante para o surgimento dessa doença. Vida – Página 8 Clésio tentará impor seu ritmo no PMDB mineiro Senador e presidente da Confederação Nacional dos Transportes, Clésio Andrade assina a ficha do PMDB na segunda quinzena de março. Acostuma- do a atuar apenas nos bastidores da política, ele já chega querendo impor suas normas. Pretende ser candidato a senador e defenderá a aliança com o PT na campanha de 2014. Sua posição deixa alguns ca- ciques do partido desconfortáveis. Política – Página 3 Clésio Andrade tem planos ambiciosos Brasileiros estão aderindo às compras pela internet A s compras pela internet, especialmente de eletrônicos, cres- ceram 26% em 2011, deixando o Brasil na 7ª colocação mundial em número de transações. Os especialistas come- moram os números, destacando que isto tem sido possível graças ao entrelaçamento das pessoas com as redes sociais. “O Brasil está se tornando cada vez mais um país conectado”, afirma o ad- ministrador de empresas Leonardo Bortoletto. Economia – Página 5 Anastasia anuncia fábrica de tratores para Montes Claros Daqui a dois anos deve entrar em funcionamento a fábrica de tratores Case New Holland, do grupo Fiat, em Montes Claros. Ela deve gerar cerca de 2.700 empregos diretos e indiretos. O anúncio foi feito pelo governador Antonio Anastasia na semana passada, durante visita oficial à cidade do Norte de Minas. A fábrica terá condições de produzir cerca de seis mil tratores por ano. Economia – Página 4 O governador anunciou os investimentos para a cidade Lei Maria da Penha está mais reforçada Carmen Rocha, presidente do Conselho Estadual da Mulher, revela: “A Lei Maria da Penha torna-se mais eficaz a partir de agora, com a vigência de uma recente norma aprovada pelo Supremo Tribu- nal Federal”. A regra estabelece novas re- gras para a sua apli- cabilidade. Exemplo: ela terá efeito mesmo sem de- núncia formal das mulheres. E mais: as queixas não podem ser retiradas. Opinião – Página 2 Rômulo Ávila Conheça todos os encantos da ilha caribenha de Cozumel Águas quentes, tranquilas e claras, com uma visibilidade de até 30 metros. Estamos falando de Cozumel, uma ilha locali- zada no Caribe Mexicano, a 60 quilômetros ao sul de Cancun. Trata-se de um dos lugares mais procurados do mundo, onde está localizada a segunda maior barreira de corais, contando com enorme concentração de vida marinha. Turismo – Página 6 Felipe Barra/ Arquivo Senao Divulgação

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de 4 a 11 de março de 2012

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B e l o H o r i z o n t e / B r a s í l i a 4 a 1 1 d e m a r ç o d e 2 0 1 2 N º 1 5 0 5 R $ 1 , 0 0

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Mais de 134 mil brasileirosterão câncer de pele em 2012

O verão está chegando ao fim. E os exces-sos praticados nessa época do ano dei-xam rastros, principalmente com relação

à pele. Então, é preciso ter muito cuidado com o surgimento de manchas, ressecamento, ru-gas e descamação, que podem ser resultado da exposição excessiva ao sol e da falta de cuidados. A médica Letícia Carvalho (foto) fala sobre o câncer de pele, que deve atingir 134 mil brasileiros e 15 mil mineiros só em 2012. O sol é fator determinante para o surgimento dessa doença. Vida – Página 8

Clésio tentará impor seu ritmo

no PMDB mineiro

Senador e presidente da Confederação Nacional dos Transportes, Clésio Andrade assina a ficha do PMDB na segunda quinzena de março. Acostuma-do a atuar apenas nos bastidores da política, ele já chega querendo impor suas normas. Pretende ser candidato a senador e defenderá a aliança com o PT na campanha de 2014. Sua posição deixa alguns ca-ciques do partido desconfortáveis. Política – Página 3

Clésio Andrade tem planos ambiciosos

Brasileiros estão aderindo às compras pela internet

A s compras pela internet, especialmente de eletrônicos, cres-ceram 26% em 2011, deixando o Brasil na 7ª colocação mundial em número de transações. Os especialistas come-

moram os números, destacando que isto tem sido possível graças ao entrelaçamento das pessoas com as redes sociais. “O Brasil está se tornando cada vez mais um país conectado”, afirma o ad-ministrador de empresas Leonardo Bortoletto. Economia – Página 5

Anastasia anuncia fábrica detratores para Montes Claros

Daqui a dois anos deve entrar em funcionamento a fábrica de tratores Case New Holland, do grupo Fiat, em Montes Claros. Ela deve gerar cerca de 2.700 empregos diretos e indiretos. O anúncio foi feito pelo governador Antonio Anastasia na semana passada, durante visita oficial à cidade do Norte de Minas. A fábrica terá condições de produzir cerca de seis mil tratores por ano. Economia – Página 4

O governador anunciou os investimentos para a cidadeLei Maria da Penhaestá mais reforçada

Carmen Rocha, presidente do Conselho Estadual da Mulher, revela: “A Lei Maria da Penha torna-se mais eficaz a partir de agora, com a vigência de uma recente norma aprovada

pelo Supremo Tribu-nal Federal”. A regra

estabelece novas re-gras para a sua apli-

cabilidade. Exemplo: ela terá efeito mesmo sem de-

núncia formal das mulheres. E mais: as queixas não podem ser retiradas. Opinião – Página 2Rô

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Conheça todos os encantos dailha caribenha de Cozumel

Águas quentes, tranquilas e claras, com uma visibilidade de até 30 metros. Estamos falando de Cozumel, uma ilha locali-zada no Caribe Mexicano, a 60 quilômetros ao sul de Cancun. Trata-se de um dos lugares mais procurados do mundo, onde está localizada a segunda maior barreira de corais, contando com enorme concentração de vida marinha. Turismo – Página 6

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4 a 11 de março de 201222 EDIÇÃO DO BRASIL

ARTHUR LUIZ FERREIRA(Fundador do Edição do Brasil)

EUJÁCIO ANTÔNIO SILVADiretor-Responsável

Julho Editorial LtdaCooperativa de Comunicação Social

E D I Ç Ã O D O B R A S I L

ESCRITÓRIO CENTRAL - BELO HORIZONTEAV. FRANCISCO SÁ, 360 - PRADO

CEP 30.411-145TELEFONE: (0 xx 31) 3291-9080

Endereços Eletrônicos: [email protected]

[email protected]: www.jornaledicaodobrasil.com.br

EDITORIALO P I N I Ã O

Editado sob a responsabilidade de Julho Editorial Ltda. (C.003)

* Jornalista e publicitário

* MárioRibeiro

Segundo a OAB, com a Lei Maria da Penha, as denúncias aumenta-ram, porém a violência não diminuiu. Você acredita que, com essa nova norma, esse quadro mudará?

O STF deu um passo importantíssimo. Na maioria das vezes, as mulheres não denun-ciam, porque dependem fi nanceiramente dos maridos, embora, hoje, 35% delas sustentem a casa. O homem passa por uma crise existen-cial, ele vem de um processo histórico, no qual sempre esteve à frente da fêmea. Agora, as mulheres estão mais presentes. Se não existe

mais amor entre o casal, não tem justifi cativa para a violência. Temos um novo aliado, mas não posso alegar que vamos ter mais denún-cias. Claro, esperamos que sim. Contudo, algo positivo foi criado: o agressor daqui para frente deve fi car atento, a mulher pode até não denunciá-lo, porém o vizinho ao lado está de olho e pronto para tomar uma atitude.

Em sua opinião, a violência contra a mulher pode ter alguma relação com a posição que ela vem ocupando na sociedade?

Não, de forma alguma. Não podemos fa-zer uma relação entre a questão da violência e a posição da mulher na sociedade. Nem mesmo dizer que a agressão aumentou por causa disso. Para o abuso acontecer, não existe classe social. Temos como exemplo recente a morte da promotora pelas mãos do seu ex-marido, que era empresário. O fato

é que as mulheres estão mais visadas, nas escolas, universidades, instituições empre-sariais etc. O que vem acontecendo é que o homem detesta ter o ‘não’ como resposta. Atualmente, acontecem agressões por conta de uma vaga de estacionamento. As coisas não podem ser por aí. Os homens precisam ser mais tolerantes.

Agora, qualquer cidadão pode denunciar uma agressão, mesmo que tenha apenas escutado a briga. Isso pode gerar má interpretação do delator e criar problemas para o casal?

Com certeza pode haver confusão. Mas vou explicar melhor. Na realidade, esta de-cisão do STF funciona da seguinte forma: mesmo quando a mulher é quem denun-cia, são coletados dados e a testemunha também é chamada. O Ministério Público vai primeiramente averiguar para ver o que

realmente está acontecendo. Não seria com esta ingenuidade de “apenas passar perto, ouvir algo estranho, denunciar e pronto, o agressor vai preso”. Os depoimentos de to-dos os envolvidos, registro de boletim e uma série de evidências podem levar o agressor a ser encarcerado.

Você acredita que os homens, a partir de agora, terão mais cautela?

Aqueles que agridem e ainda não foram denunciados devem estar cautelosos. Mas acredito que eles não estejam enfurecidos e nem fi quem por isso. A questão em jogo agora é que eles de certa forma pensarão

duas vezes antes de partir para a violência. Indiretamente estão vigiados por pessoas desconhecidas, vigiados por uma determi-nação do Supremo Tribunal Federal. Isto agora é lei.

Para a senhora, qual é a melhor forma de mudar esta situação, com medidas punitivas ou educativas?

Com as duas. Primeiramente, o homem que agride tem que ser punido. Muitos, quando são presos, simulam surtos e afi r-mam terem agredido por que beberam ou usaram drogas. Nada justifi ca: violou, tem que pagar. Em segundo, é preciso que haja um processo educativo. Para mim, as ações

educativas são fundamentais. Diálogo: ajuda a conhecer melhor outras pessoas, a entendê-las. Aceitar o próximo: isto por que, se não, ele acaba se isolando, fi cando sozinho. Vejo da seguinte forma: quem des-cumprir a Lei tem que pagar pelo erro. Só assim conseguiremos mudar esta realidade.

Será que teremos, daqui para frente, índices menores de violência?

A decisão do STF é ótima e vai ajudar sim. No entanto, não podemos falar em menores índices de violência, pois existem casos de brutalidade que infelizmente não são denun-ciados. Trabalhamos para que esta feroci-dade diminua. Nossa expectativa em 2012 é que consigamos julgar com maior serenidade casos deste tipo. Só assim poderemos contar

com dias melhores. Contudo, nós, do Gover-no de Minas, entendemos que este quadro é de todos, todos devem se responsabilizar e ajudar. O governo continuará a trabalhar com políticas públicas que possam desconstruir esta situação. Esta é nossa meta, trabalhar para que a mulher seja sempre respeitada em todas as situações e posições de sua vida.

Estado automotivo

O cronograma estabelecido pela Fiat Automóveis prevê que, em 2014, a fábrica

de Betim, na Grande BH, estará produzindo algo em torno de um milhão de veículos por ano, contra os 800 mil fabricados atualmente. O cronograma fi nanceiro da em-presa prevê um aporte de R$ 7 bilhões para incrementar a planta industrial, elevando, já no próximo ano, a sua produção de veículos leves em 150 mil carros/ano.

Está assim, em curso, o projeto do governo mineiro de transformar Minas Gerais em um polo automo-tivo internacional. Além da Fiat de Betim, tem a Iveco de Sete Lago-as, com autorização para fabricar blindados do Exército brasileiro, e a Mercedes de Juiz de Fora, que, estagnada em sua produção por mais de dez anos, começou a montar caminhões pesados, dando início a um período virtuoso de crescimento, podendo até exportar seus produtos para outros países da América do Sul.

Agora vem a informação do Sul de Minas, segundo a qual a própria Fiat está ampliando suas instala-ções na cidade de Extrema, onde a montadora pretende montar um Centro de Distribuição, com capa-cidade para abrigar quase três mil veículos, inclusive os importados de sua fábrica no México.

Tendo na bagagem a expe-riência de ex-ministra, a atual secretária de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck, adiantou na semana passada que ela trabalha com a possibilidade de conquistar mais cinco empre-sas do setor, entre fabricantes de caminhões, tratores e veículos leves. A secretária, óbvio, não quis adiantar nada sobre seus contatos, mas disse que a qualquer momento o governo mineiro pode anunciar conquistas neste segmento tão importante para o crescimento industrial e econômico.

O nosso Estado é rico em mi-nério, carvão e ferro-gusa. Tem mão de obra qualifi cada, está lo-calizado perto dos grandes centros consumidores brasileiros. Por seu turno, o Executivo estadual vem aumentando os investimentos na construção e conservação de sua malha viária. Existe, também, uma política de apoio à instalação e melhoria de aeroportos regionais, para facilitar o transporte de produ-tos e das pessoas envolvidas nas cadeias produtivas em geral.

Aí está a sinalização clara de que estamos caminhando para agregar valor aos produtos de Minas, com o Estado deixando de ser apenas exportador de commo-dities, especialmente de minério e produtos agrícolas, para se tornar referência em produção industrial. Esta é a nossa resposta contra a falta de grandes investimentos públicos do Governo Federal, que insiste em nos discriminar.

Abriram o Cassino

A política não deixa de ser um jogo, um jogo bem complica-do em que vale tudo. Cada

vez mais tem sido assim em todos os lugares. No Brasil, o jogo acirra--se até um limite insuportável, porque as regras “são para inglês ver” (ou o que essa expressão possa dar a entender), ainda mais para nós, po-bres eleitores que, como no jogo de buraco ou canastra, sempre somos jogados no lixo.

No Brasil, talvez a imagem mais apropriada seja o “cassino”, embora proibido no país: em seu primeiro ato, o presidente Dutra soltou lei neste sentido a pedido da mulher, D. Queridinha, o que provoca ódios horripilantes até hoje.

O melhor modelo de cassino está em Las Vegas: um só local reúne ho-tel, shopping center, casa de shows e espaço para a jogatina desenfreada, com estacionamento grátis e um super esquema de ar-condicionado, porque no deserto o calor é de lascar.

No cassino da política brasileira, a diferença é que ao invés do calor insuportável, o duro é aguentar o ar irrespirável que resulta das chama-das alianças.

O PT que antes de chegar ao po-der tampava o nariz ao ouvir o nome de qualquer outro partido, agora não pensa em outra coisa senão fazer alianças nada bentas Brasil afora para manter o poder. O que não é de estranhar em relação às posturas, entre inúmeras outras, que teve con-tra a eleição de Tancredo Neves, a ponto de expulsar Luíza Erundina do partido por ter votado nele, ser contra o Plano Real e as privatizações, para dez anos depois vir com a versão ridícula de que o que está fazendo são “concessões” aos aeroportos.

O governo trabalha com uma base aliada de sei lá quantos mil partidos no velho toma lá, da cá da tradicional política rasteira que vigora há séculos na terra de Santa Cruz.

O problema agora é como tomar São Paulo do PSDB. Como o tarado que só pensa em sexo, o grande chefe do partido, o Mestre Honorário de dezenas de Universidades do mundo, Lula da Silva, não pensa em outra coisa.

Já houve um ensaio com o tal Pinheirinho, quando, por decisão da Justiça, um terreno foi desocupado e gerou mil denúncias petistas de agressões aos Direitos Humanos, falando-se até em mortes sem que aparecesse um nome de vítima de agressão da polícia paulista. Cul-minou com um show, no Senado, de Eduardo “Mogadon” Suplicy. Até quando teremos de suportar esse ridículo político que surgiu das mais tradicionais famílias paulistas com a missão de transmitir ao Partido dos Trabalhadores o charme indiscreto da burguesia?

O escolhido pelo Chefe como candidato a prefeito de SP é o seu ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, que também faz o papel de charmoso com seu terno preto e cara séria, embora tenha tido atuação desastrosa à frente da Pasta, com trapalhadas inomináveis no ENEM, para não falar da distribuição gratui-ta de livros que ensinam o aluno a escrever e falar “nós vai pescar” e fazer a soma de 3 + 3 ser igual a 7.

Prepare-se São Paulo para pas-seatas, invasões de prédios públicos, greves de professores, quebra--quebra e que tais, para não falar em dossiês fajutos, ainda mais com a decisão de José Serra de superar suas próprias resistência e encarar a disputa pela prefeitura.

Aliás, o festival de baixarias co-meçou no Carnaval: nunca antes na história deste país uma escola havia feito proseletismo de político vivo, mas a Gaviões da Fiel desfi lou na avenida a vida e glória de Lula. Foi de um ridículo atroz, mas quando Lula já se preocupou com o ridículo?

O jogo começou. Ou melhor, está aberto o cassino para as eleições municipais.

Decisão do STF vai combater a violência contra a mulher

“A mulheragredida pode até

não denunciaro companheiro,

mas o vizinho ao lado tomará

uma atitude”

Felipe José de Jesus

A violência contra a mulher no Brasil continua apresentando índices preocupantes, segundo a Ordem

dos Advogados (OAB). A cada quinze se-gundos, uma mulher é agre-dida, mesmo após cinco anos da Lei Maria da Penha. Em mais uma tentativa de mudar essa rea-lidade, o Su-premo Tribu-nal Federal (STF), no dia 9 de feverei-

ro, defi niu que a partir de agora qualquer pessoa pode denunciar casos de agressão contra mulheres. Antes, a Lei previa que, em casos de lesões corporais leves, o agressor só seria processado se a agredida fi zesse uma queixa formal. Em entrevista ao Jornal Edição do Brasil, Carmen Rocha, presidente do Conselho Estadual da Mulher

(CEM-MG) e subsecretaria de Direitos Humanos, fala sobre a decisão do STF.

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4 a 11 de março de 2012 33EDIÇÃO DO BRASIL

U m ato solene na Assembleia Legisla-tiva, seguido de pe-quenos encontros entre grupos políti-

cos, vai selar a presença do sena-dor e presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Clésio Andrade, no PMDB. A festa, programada para o dia 19, deve contar com a presença de várias autoridades de Brasília, incluindo o vice-presidente Michel Temer, alguns governadores e senadores de outros Estados.

P O L Í T I C A

V I G Í L I A SSucessão em Itabirito

Embora fossem amigos de longa data, atualmente, não seria bom convidar para a mesma mesa de prosa o deputado estadual do PDT, Alencar da Silveira, e o prefeito de Itabirito, Manoel da Mota. O parlamentar poderia desferir palavrões impróprios para menores de 18 anos contra seu ex-aliado político. Alencar está irado com Mota.

Hotel fracassou?Em meados do ano passado, os proprietários

da popular Pizzaria Mangabeiras, no alto da Afon-so Pena, na Capital mineira, alardeavam que iriam construir um hotel cinco estrelas no local. Mas o ano de 2012 já está bem encaminhado e o assunto em pauta não voltou a ser ventilado pelos empresários. Comenta-se nos meandros econômicos que faltou grana para o investimento. É isso aí.

Jogo de cenaO respeitado escritor Jorge Amado dizia que

política é um ato em cena constante. No caso do ex--ministro Patrus Ananias, a encenação teve de ser bem engendrada.

Cena Um: Há quatro anos, ele se distanciou do então prefeito Fernando Pimentel, quando este decidiu apoiar Marcio Lacerda.

Cena Dois: Agora, se viu obrigado a convencer seu grupo político a apoiar a aliança da reeleição do prefeito de BH, que ele tanto criticou no passado.

Comentário Final. Para efeito interno, Patrus teria que encontrar uma bandeira, uma justifi cativa. Então, escolheu bater no PSDB, especialmente no senador tucano Aécio Neves, confi rmando a máxima do escritor baiano: em política tem de haver muita encenação, claro.

Azeredo e o MetrôQuando leu a notícia anunciando a decisão da

presidente Dilma Rousseff de liberar milhões para a construção do Metrô em cidades do Nordeste do país, o ex-prefeito e atual deputado federal Eduardo Azeredo atalhou: “Ué, e o Metrô de BH, que está parado há vários anos, como fi ca?”...

Privataria TucanaEsta informação veio de Brasília. De acordo com

um ti ti ti escutado na sala de imprensa do Congresso, o livro-denúncia “Privataria Tucana” teria recebido apoio integral de um grande jornal mineiro para o seu lançamento. Eu, hein...

Sucessão em ContagemCandidato à sucessão em Contagem, o deputado

Durval Ângelo não perdeu a oportunidade de apare-cer na imprensa, na semana passada, dizendo que a invasão do diretório do PT de seu município pode ter sido por motivo político.

Kalil X BMGQuem quiser deixar o presidente do Atlético, Ale-

xandre Kalil, irritado é só dizer que ele tem negócios não convencionais com o poderoso banco BMG.

Eterna Serra do Cipó Foi necessária a presença dos agentes do Estado

para evitar que a prefeitura de Santana do Riacho permitisse a construção de prédios no município. Sabem por quê? Ali estão as principais cachoeiras da Serra do Cipó.

Comentário Final: A quantidade de pessoas cir-culando pelas pousadas e hotéis existentes na região já prejudica as matas, as nascentes de água e tudo mais. Vamos devagar, pessoal.

Sucessão em BarbacenaAinda circula a informação em Barbacena, na Zona

das Vertentes, indicando a possibilidade de Toninho Andrada, atual presidente do Tribunal de Contas, re-nunciar ao cargo para se tornar candidato à prefeitura local. Seria uma jogada complicada, óbvio.

Cena Um: A atual prefeita Danuza Bias Fortes tem apoio formal de Hélio Costa, portanto pertence a um grupo eternamente rival dos Andradas.

Cena Final: Antônio Carlos Andrada, o popular Toninho, já foi prefeito e deputado estadual.

Ex-prefeito de ContagemAfastado da vida pública desde que deixou a

Prefeitura de Contagem, Altamir Ferreira cola grau como bacharel em Direito neste próximo dia 12. Ele, que já era formado em Administração de Empresas, agora pode voltar às atividades políticas, apostam alguns amigos.

O site do desespero Segundo atesta o advogado Marcelo Barbosa, do

Procon da Assembleia, o número de reclamações de consumidores contra os sites de compras coletivas cresceu em média, no ano passado, 255%. “Eles oferecem muitos produtos que nunca terão condições de fornecer”, conclui o causídico.

Clésio Andrade chega para ditar novas regras no PMDB

Os mesmos defeitosSe na vida privada, especialmente no

segmento dos Transportes, Andrade é um vencedor, na política partidária seus projetos sempre foram adiados. Ele sur-giu como suplente do senador Francelino Pereira há cerca de 20 anos. Na época, era fi liado ao antigo Partido da Frente Li-beral, o PFL. Organizado, Clésio ajudou a permear a campanha do candidato pelo país inteiro. Ambos saíram vitoriosos. Logo depois do pleito, teriam surgidos as primeiras divergências. O sonho do suplente era se tornar titular no Senado por um período de quatro anos. Isto faria parte de um acordo.

Se essa combinação realmente exis-tiu, não se sabe. Mas é bom lembrar que, neste período, Francelino sofreu um in-farto. Mesmo assim, não pediu licença do Senado por muito tempo, evitando que sua cadeira fosse ocupada por um su-plente. Com isso, a guerra foi declarada.

Obstinado, Clésio de tornaria, anos depois, presidente regional do PFL. Na sequência, se candidatou a vice-

-governador acompanhando o tucano Eduardo Azeredo. A dupla perdeu a eleição. Ao fi car na berlinda da política, também foi destituído da presidência do partido, o que o levou a abandonar a sua antiga sigla.

Do topo de um ziguezague, sem nun-ca formar um grupo efetivamente político, atuando sempre nos bastidores, ele terminou sendo eleito vice-governador no primeiro mandato de Aécio Neves.

Surgia aí sua grade oportunidade para se tornar um político conhecido no Estado, pois foi indicado secretário de Defesa Social, cargo que exerceu por pouco tempo, por divergências com o grupo palaciano. “Ele é um poço de vai-dades. Ao se tornar governador interino, em algumas oportunidades, demonstrou sua sede desmedida pelo poder”, co-mentavam seguidores de Aécio naquele período.

Pessoas que no passado conviveram com o agora senador peemedebista rememoram: “Ele rechaçava completa-

mente a possibilidade de se candidatar a deputado federal. Por ironia do destino, terminou assumindo no ano passado uma cadeira de senador da República, no lugar de seu ex-amigo e ex-adversário político Eliseu Resende”.

Desde que se sentou na Casa Alta da política brasileira, o mineiro Clésio Andra-de distanciou-se ainda mais das bases políticas do interior de Minas. Daí as insinuações de que ele não se preocupa em formar grupos políticos, deixando-se orientar tão somente pela turma coman-dada por sua esposa Adriene Barbosa, atual conselheira do Tribunal de Contas e ex-prefeita de Três Pontas.

O senador dos mineiros por certo não está indo para o PMDB por acaso. Nutre a expectativa de tornar-se candidato a senador. E para não fi car parado, deve começar, em breve, a trabalhar uma aliança com o PT, visando uma possível candidatura de Fernando Pimentel a governador, tendo Hélio Costa como vice no pleito de 2014.

O prefeito Luiz Tadeu Leite con-cedeu entrevista coletiva à imprensa na semana passada e falou sobre obras, serviços prestados à comunidade e a

visita do governador Antonio Anastasia a Montes Claros.

“Estamos de portas abertas e damos boas-vindas ao governador. É fundamen-tal que se mantenha a parceria entre o governo do Estado e o município, para o bom andamento das obras”, disse o chefe do Executivo. Ele aguarda que o governador traga boas notícias sobre o Anel Rodoviário Norte e o Centro de Convenções, obras a serem viabilizadas pelo Estado.

Tadeu anunciou para o dia 15 de mar-ço de 2012 a inauguração do Corredor Cultural Padre Dudu, localizado na Rua Coronel Celestino. Na oportunidade, a população assistirá a apresentações da banda do 10º Batalhão de Polícia Militar, nos palcos e nas sacadas dos casarões, e dos grupos de chorinho Amo-te Muito e Chorões da Madrugada. No local, acon-tecerá também uma festa com barraqui-nhas de comidas típicas e artesanatos. O Corredor Cultural corresponde ao centro histórico de Montes Claros e compreende desde a Praça da Matriz até os fundos do Mercado Municipal.

C omo diria o velho desportista Garrincha, só falta ele combinar este jogo com os caciques de seu novo partido, afi nal, con-

viver com Newton Cardoso, Sávio Souza Cruz, Antônio Júlio, Antônio Andrade, (atual presidente do PMDB), Saraiva Felipe e Mauro Lopes, entre outros parlamentares, não será tão fácil como o empresário e agora senador imagina.

Pelo sim pelo não, os políticos mais tradicio-nais preferem esperar 2014 chegar para saber se desta vez Clésio Andrade topa realmente enfrentar uma eleição majoritária, disputando o voto do povão em todo o Estado.

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NEWTONCardoso seráuma pedrano caminho

de Clésio

Prefeito Luiz Tadeu fala de obras e da visita do governador

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Mais ações

Pedida nova avaliação do terreno a ser alienado da Praça de Esportes após não ter aparecido licitantes na primeira licitação. Nova licitação será realizada. Com a verba da alienação, serão construídos o estádio Municipal Antônio Lafetá Rebelo (Mocão) e o Teatro Municipal da Praça dos Jatobás. Na sexta-feira, 02, serão recebidas as propostas de compra dos lotes dispo-nibilizados pelo município. Obras de asfaltamento serão realizadas com a verba arrecadada.

Através do Decreto 2.887 de 15 de fevereiro de 2012, fi ca suspensa a cobrança da taxa de turismo e hospe-dagem no município de Montes Claros e através do Decreto 2.891 de 17 de fevereiro de 2012 fi cam defi nidas as condutas a serem seguidas em ano de eleições pelos funcionários e agen-tes públicos da Prefeitura de Montes Claros. Com este decreto, fi ca notória a observância dos critérios a serem respeitados de acordo com a legislação eleitoral.

O prefeito listou as obras que estão em fase de construção, como a reforma do Mercado, a Praça Coro-nel Ribeiro, que deve fi car pronta em aproximadamente 30 dias, Alameda Ibituruna, Unidades de Pronto Atendi-mento (UPA) do Vargem Grande e Vila

Campos, que servirão para desafogar os hospitais da cidade. Intensifi cação dos trabalhos de tapa-buracos que devem atender a todo o município em até 60 dias, bem como a contratação do pessoal que havia sido demitido da Revita para a ação de capina e limpeza geral da cidade.

O prefeito ressaltou a importância do trabalho de combate à dengue e em relação ao movimento dos agentes ele disse que os mesmos já voltaram ao trabalho normal. “Com a dengue não se pode brincar”, concluiu.

Tércio Amaral

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CLÉSIO exige toda pompa e circunstância no dia da solenidade de posse

TADEU está satisfeito com as obrasque estão em fase de execução

4 a 11 de março de 201244 EDIÇÃO DO BRASILE C O N O M I A

V I G Í L I A S DOBRADAS

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Quem se habilita?Em alguns momentos do passado, o tradicional

pão francês quase sumiu da mesa dos mineiros, por causa da importação complicada do trigo, cujo maior fornecedor era a Argentina. Agora, o motivo é outro: existem 300 postos de trabalho para padeiros à espera de candidatos, somente na Grande BH. Sinal dos tempos.

Batendo de frenteOs tucanos escolheram o presidente do PSDB

estadual, Marcus Pestana, para enfrentar o petista Patrus Ananias na guerra pela reeleição de Marcio Lacerda. O tema promete lances de muitas emoções. Fiquem atentos, caros eleitores de BH.

Imagem da Câmara...Vereador já em segundo mandato, o atual presi-

dente da Câmara de Belo Horizonte, Léo Burguês, declara em alto e bom som que vai tentar pessoal-mente melhorar a imagem da edilidade da Capital mineira.

Cena Um: Se a Câmara quer realmente mudar a sua imagem perante o povão, terá de tomar algu-mas providências. Exemplo: o corregedor da Casa, Edinho do Açougue, teve seu nome envolvido em noticiário negativo recentemente por manter uma ONG em seu endereço pessoal.

Em Tempo: Para melhorar, terá de mudar os hábi-tos dos vereadores, que sempre querem fazer coisas erradas, imaginando que nunca serão descobertos. Um ledo engano, óbvio.

E agora, seu RogérioAcostumado a bater pesado em seus adversários,

o deputado do PT, Rogério Correia, não teve como esconder que usou a denominada verba indenizatória, da Assembleia, para pagar o advogado do esteliona-tário Nilton Monteiro. O episódio não teria chamado atenção, se não fosse a recente chantagem feita pelo lobysta e estelionatário. Preso, ele disse que o político teria de pagar seu advogado, se não ele iria colocar a boca no trombone. Quem diria, não é mesmo senhor parlamentar?

Maternidade em perigoO secretário de Saúde do Estado, Antônio Jorge,

deveria prestar atenção na denúncia da comunidade médica, indicando que a qualquer momento as portas da tradicional Maternidade Odete Valadares podem fechar, por absoluta falta de profi ssionais para atender às pacientes. Seria um absurdo, óbvio.

Sucessão em Juiz de ForaEnquanto o prefeito de Juiz de Fora, Custódio

Mattos, amarga uma terrível rejeição nas camadas mais populares, a ex-reitora Margarida Salomão esteve em Brasília levando dados estatísticos, mos-trando que desta vez o PT pode chegar ao poder na Manchester Mineira. O assunto não agrada em nada a Cidade Administrativa, claro.

Sucessão em Pará de MinasNão tem mais segredo. O deputado do PMDB e

ex-presidente da Assembleia, Antônio Julio, avisou aos correligionários: será candidato a prefeito em Pará de Minas, para bater de frente com o grupo do deputado Inácio Franco, no poder local há 16 anos.

Cena Final: No momento, alguns amigos do par-lamentar peemedebista tentam convencer a cúpula política do governo mineiro a fi car de fora da sucessão de lá. Ou seja, Júlio quer medir forças com Franco. Sem dúvida, um duelo de gigantes.

Sucessão em ItaúnaA chefe de gabinete da Prefeitura de Itaúna, Iris

Rodrigues, tentou uma aliança com o seu amigo, o deputado federal Jayme Martins, com o intuito de se tornar candidata à prefeita. Mas parece que esta aproximação deu errado. Agora, dizem na cidade que ela, no máximo, pode ser eleita vereadora, e olhe lá...

Sucessão em ContagemA assessoria de imprensa de Ademir Lucas, de

Contagem, manda dizer que ele não pode colocar o seu nome nas ruas, por conta da lei eleitoral. Acontece que os demais candidatos a prefeitos de Contagem estão fazendo um trabalho intenso e os resultados destas reuniões são propalados para o povão.

Cena Final - Lá em Contagem, segundo consta dos bastidores, a candidatura do deputado Carlin Moura tem crescido muito, incomodando muita gente, inclusive a Prefeitura Marília Campos.

Governador anuncia fábricade tratores em Montes Claros

O governador de Minas Ge-rais, Antonio Augusto Anas-tasia, esteve em Montes

Claros na semana passada e anunciou a instalação da fábrica de tratores Case New Holland (CNH), do Grupo Fiat, que deve gerar 2.700 empregos diretos e indiretos. Também anunciou a renovação do convênio com o De-partamento Nacional de InfraEs-trutura de Transportes (Dnit) para dar início às obras da alça norte do Anel Rodoviário de Montes Claros.

New Holland A fábrica da New Holland

será edifi cada numa área de 700 mil metros quadrados no Distrito Industrial de Montes Claros, sen-do 500 mil metros quadrados a serem doados por empresários e o restante adquirido pela própria empresa nas cercanias da cidade.

Os contatos vinham sendo fei-tos em sigilo há mais de 90 dias en-tre o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi) e a Secretaria Municipal de Desen-volvimento Econômico, Turismo e Tecnologia. O investimento é de R$ 600 milhões e inclui um Cen-tro de Pesquisas Internacional.

“Vamos fabricar, mensalmente, cerca de seis mil tratores, máqui-nas e equipamentos agrícolas e para obras”. É uma grande conquista para Minas Gerais”, complementou o governador.

Anel Rodoviário Anastasia afi rmou ainda que

foi ofi cializado ao Ministério dos Transportes a vontade do Estado na renovação do convênio com o Dnit para construção do Anel Rodoviário Norte de Montes Cla-ros, num valor orçado em cerca de R$ 46 milhões, com contra-partida de 20% do Governo de Minas. A obra será executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER).

“Estamos aguardando o sinal verde do Governo Federal, ou seja, a formalização do convênio. E logo que isso ocorra, vamos iniciar, ainda neste ano, a obra, que é importante também para esta fábrica que acabo de anun-ciar. Todo esse esforço de infra--estrutura e de trazer empregos

signifi ca prioridade que o Norte de Minas tem para o nosso governo”, ressaltou. Nas últimas semanas, o Anel Rodoviário Norte se tornou motivo de mobilização e união da classe política e entidades de classe da região. Sua viabilização vai ligar a saída para Francisco Sá/MG até a saída para Januária/MG, desafogando a área urbana de Montes Claros do trânsito pesado de caminhões, fazendo ligação das BRs 251, 135 e 365.

Depósito Avançado Do aeroporto, o governador se-

guiu para o pátio do 10º Batalhão da Polícia Militar, onde inaugurou o Depósito Avançado da Defesa Ci-vil. O local servirá para armazenar materiais de ajuda humanitária e donativos adquiridos pela CEDEC a serem distribuídos aos municí-pios eventualmente prejudicados por fortes chuvas ou seca exces-siva. “Estamos todos sujeitos às intempéries climáticas. Por isto, este depósito é importante, porque está calcado na ideia da boa lo-gística para facilitar a distribuição. Cerca de 50 mil cestas básicas são distribuídas por ano no Gran-de Norte”, informou Anastasia.

Unimontes Já no campus-sede da Uni-

versidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), o governador de Minas inaugurou o Restauraute

Universitário. A obra teve investimen-to de R$ 1,7 milhão. Na sequência, participou da sessão solene que entregou título de ‘Doutora Honoris Causa’ à secretária de Estado de Pla-nejamento e Gestão, Renata Vilhena, homenagem que a universidade concede a personalidades que con-tribuem com o desenvolvimento do ensino superior do Norte de Minas.

Ainda na Unimontes, Anasta-sia anunciou a liberação de R$ 3,3 milhões para a implantação de uma ala de urgência e emer-gência no Hospital Universitário Clemente de Faria e a construção de um auditório na universidade.

Centro de Convenções O governador Anastasia, ao en-

trar no ônibus com toda a comitiva, convidou o prefeito Luiz Tadeu Leite que se sentasse ao seu lado e, du-rante todo o trajeto entre o aeroporto e Unimontes, conversaram amisto-samente sobre diversos assuntos.

Ele informou ao chefe do exe-cutivo municipal que os projetos de construção do Centro Regional de Convenções de Montes Claros estão sendo elaborados pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), a seu pedi-do, em resposta à informação de que o município já destinou área de 60 mil metros quadrados, situada nos fun-dos da Lagoa de Interlagos, como do-ação para a construção, pelo Estado, dessa importante obra para a cidade.

ANTONIO Anastasia e o prefeito Luiz Tadeu na chegada ao aeroporto

Participação da mulher nosespaços de poder e direção

A s conquistas da presidente Dilma Rousseff abriram perspectivas importantes

para as mulheres brasileiras no que diz respeito à sua participa-ção nos espaços de poder e de direção na gestão pública e em-presarial, dentre outras também da alçada feminina. A presiden-te, que saiu “da sombra de um homem (Lula)”, traçou e conduz seu próprio estilo de governar.

Esse fato é muito importante para sociedades como a nossa, onde a desigualdade de gênero ainda é muito acentuada e, por isso, em geral, as mulheres são “cobradas” pelo seu papel histó-rico articulado mais à sua vida no âmbito privado do que na esfera pública. Cobrança que gera, mui-tas vezes, medo e insegurança, mas também “transgressões so-ciais” por parte de mulheres que reivindicam e lutam pelos seus direitos cidadãos, especialmen-te em relação a sua autonomia econômica, ao seu protagonismo político e à igualdade de oportu-nidades e de um reconhecimento na vida social como um todo e, particularmente, no mundo do trabalho, com inclusão social.

Cresce a consciência das mulheres de que são diferentes dos homens e que eles, mu-

lheres e homens são iguais em seus direitos. Por isso, sabem que será com eles que precisam planejar e agir para intervir em todos os campos da sociedade na busca do desenvolvimento social e econômico sustentado. A promoção dessa igualdade demanda respeito à diversidade cultural, étnica, racial, de inser-ção social, situação econômica e regional. Demanda também combate às discriminações e acesso de todos aos direitos universais, destacando aqui, uma vez mais, o direito ao trabalho.

Nesse sentido, muitas mu-lheres, que tantas vezes são, equivocadamente, valorizadas apenas pelas suas características “masculinas” de ousadia, orga-nização, objetividade, poder de decisão e liderança, na realidade se destacam, por sua competên-cia exemplar, sem abandonar os papeis que outrora eram con-siderados os únicos permitidos às mulheres e abrem espaço para novas conquistas, trazen-do aos ambientes de trabalho, antes exclusivamente masculi-nos, outro olhar, mais objetivo e compromissado com os valores maiores que incluem o respei-to ao outro como ser humano.

Estas também sabem que o

empoderamento não é algo doado ou herdado. É, sim, construído no seu cotidiano familiar, profissional, social. Além disso, sabem que esta conquista exige superação de me-dos, crescimento da autoestima, foco em metas, objetivos claros e capacitação para alcançá-los.

Por esses motivos, o “Conselho da Mulher Empreendedora da AC-Minas, que agrega um crescente número de mulheres representan-tes de vários segmentos da ativida-de empresarial na área de serviços, dentre outras, assume o compro-misso de contribuir com a maior in-formação e capacitação continuada de suas associadas, com atenção aos desafios atuais da sociedade e do mundo do trabalho, destacan-do-se a essência da “mineirice” das mulheres empreendedoras.

O empreendedor ismo hoje, indispensável à consolidação da empresa e do crescimento da participação da mulher, é desa-fiado por um conjunto de fatores favoráveis ao crescimento de nossa participação e influência efet iva na economia, no meio empresarial, político e cultural.

Juliana Pires MoraesPresidente do Conselho da

Mulher Empreendedora da ACMinas

*Juliana Pires Moraes

PMC

4 a 11 de março de 2012 55EDIÇÃO DO BRASIL E C O N O M I A

Rua São Paulo, 1071 - Sala 1715

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Telefones:(31) 3221-3447(31) 3282-3447(31) 9983-3312

Adalberto Lustosade Matos Advogado

Vendas no E-commercebrasileiro crescem 26%

C omprar ou simplesmente pesquisar preços pela inter-net, há 10 anos, era motivo

de preocupação para muitos consumidores, já que os casos de empresas fantasmas na web eram muito comuns. Contudo, com o passar do tempo, a inter-net ganhou força, credibilidade e o comércio eletrônico, conhecido como E-Commerce, também. De acordo com dados da Câmara Brasileira do Comércio Eletrônico (CBCE), de 2011 para 2012, o setor arrecadou R$ 18,7 bilhões, crescimento de 26%. Além disto, o Brasil ocupa a 7ª colocação mundial em potencial de vendas web, podendo chegar a 4ª em 2015, segundo pesquisa T-Index, do Centro de Estudos Translated.

Para falar sobre o tema, em entrevista ao jornal Edição do Brasil, Leonardo Bortoletto, administrador de empresas e diretor comercial da Web Con-sult, empresa especializada em marketing/consultoria e produção de software em Belo Horizonte, descreve que o crescimento nas vendas pode estar atrelado ao número de pessoas nas redes sociais. Além disto, por causa da massifi cação de plataformas móbile no Brasil.

“O Brasil está se tornando cada vez mais um país conec-tado. Já somamos 78,5 milhões de usuários no país, segundo o IBOPE. Os fatores importantes que vem impulsionando este aumento de vendas são: o cres-cente número de lan houses, pontos de acesso gratuitos e a disseminação do acesso por meio de plataformas móbile como tablets e celulares. Fora isso, o aumento do poder econô-mico da Classe C e a facilidade ao acesso ao crédito. Sem falar da acessibilidade de planos de banda larga e/ou 3G”, diz.

Bortoletto ainda ressalta que a Classe C é a que mais vem impulsionado este setor. “Além destes fatores que citei, quando falo da classe C, lembro que ela corresponde a 51% da po-pulação, é bem expressiva. O aumento do poder aquisitivo desta classe vem refletindo no acréscimo das vendas e isso já começou há três anos.

Exemplo: em 2009, dos 17 mi-lhões de usuários que realizaram compras on-line, 42% pertenciam a essa classe. Por isso afi rmo, a tendência é que esse número cresça daqui para frente.”.

Instrumento de utilidade Leonardo esclarece que o

E-commerce vem auxiliando os empresários, não só na questão de vendas, mas também como ferramenta de apoio na compa-ração e formação de preços. “Um ponto muito interessante do comércio eletrônico é que ele não é utilizado somente como meio de compra. Hoje é muito usado como comparador de preços e vantagens, tanto para consumidores, quanto para empresários. Nesse tocante leva vantagem às plataformas on-line de lojas que atuam também no meio físico. Com o efeito da comparação, o envolvimento da Classe C é notoriamente aumentado”, diz Bortoletto.

Para Jeferson dos Anjos, di-retor de tecnologia da informação do portal de vendas de veículos novos e seminovos Nube Motors, o uso do comércio eletrônico é vital. “Com a ferramenta, ofere-cemos aos clientes todo controle gerencial da empresa. Entre eles, administração fi nanceira, controle da documentação dos

veículos, integração direta com despachantes e integração com diversos classificados on-line, como: Nube Motors, ICarros, Olx. Para 2012, esperamos con-solidar o Sistema de Gestão do Nube Motors como o principal software gerencial das revendas multimarcas do país. Por isso afi rmo, o portal é um auxilio direto para as vendas”.

Dicas

Leonardo Bortoletto ainda deixa algumas dicas importantes, para quem deseja ser empreen-dedor usando a internet.

“Primeiro é preciso analisar a concorrência on-line e traçar a estratégia ideal para a solu-ção. Segundo, escolher bem a tecnologia é de fundamental importância. Deve-se investir em soluções com tecnologia de ponta, porém acessíveis, que não gerem ao cliente o problema de dependência de profi ssionais muito específi cos, de alto custo. Terceiro, traçar a estratégia on-line de divulgação, que no caso de conter mix de mídias, é trabalhado junto com a agên-cia de comunicação do cliente. Quarto, depois do lançamento, é fundamental o acompanhamento diário, isso, diário, da evolução dos indicadores. Desta forma, a possibilidade de crescimento e sucesso é certa”, conclui.

Felipe José de Jesus

Café representa 12,4% dasexportações do agronegócio

O café representou 12,4% de todas as exportações brasileiras do agronegócio em janeiro de 2012, em receita. O produto apresentou aumento de 1,64% em janeiro deste ano, com fa-turamento de US$ 605 milhões na comparação com o mesmo mês de 2011, quando faturou US$ 595,4 milhões. O resultado faz parte do Informe Estatístico do Café publicado mensalmente pelo Departamento do Café, da Secretaria de Produção e Agro-energia do Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O volume embarcado no período teve redução de 23,5%, com 2,17 milhões de sacas de 60 quilos, ante 2,78 milhões de sacas em janeiro de 2011.

A receita cambial do café verde, que representa 96% do total das exportações, teve cres-cimento expressivo, em termos porcentuais, para Reino Unido (222,35%) e Finlândia (53,85%). Em contrapartida, foi signifi-cativa a queda para Espanha (-37,20%), Rússia (-22,42%) e Eslovênia (-14,68%).

O principal comprador de café verde brasileiro continua

sendo a Alemanha, que, apesar de ser o principal destino das ex-portações da produção nacional, apresentou queda em janeiro de 2012 de 26,42% ante o primeiro mês de 2011. O segundo princi-pal importador são os Estados Unidos que teve recuo de 23,07% nas compras do grão. O volume embarcado aumentou apenas para Finlândia (23,24%) e Reino Unido (20,15%).

Em termos porcentuais, hou-

ve diminuição expressiva no volume vendido para Espanha (-53,33%), Rússia (-33,57%) e Eslovênia (-30,30%).

De acordo com o relatório mensal, o consumo brasileiro de café em 2012 é estimado em 20,4 milhões de sacas, com au-mento de 3,5% contra 2011 (19,7 milhões de sacas). Os estoques do Funcafé (Fundo de Defesa da Economia Cafeeira) estão em 170 mil sacas.

LEONARDO: “O aumento do

poder econômico da Classe C e a facilida-de de crédito estão

auxiliando no crescimento”

Zoom

Com

unic

ação

O CAFÉ apresentou faturamento de US$ 605 milhões

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tori

al

Consumidor mantém a confi ança na economia

Em fevereiro, o Índice de Confi ança do Consumidor de Belo Horizonte (ICC--BH) mostrou que os consumidores continuam otimistas. De acordo com a pesquisa, realizada pelo Departamento de Economia da Fecomércio Minas e pela Fundação Ipead/UFMG, o índice alcançou 52,26 pontos, uma queda de apenas 0,02% comparada ao mês de janeiro. Mesmo com essa confi ança, somente nestes dois primeiros meses do ano, o indicador acumulou variação negativa de 1,9%.

Segundo a pesquisa, os consumi-dores estão mais esperançosos, pois o Índice de Expectativa Econômica (IEE), que se refere à macroeconomia, apresentou alta de 1,74% em relação ao mês anterior. Por outro lado, o Índice de Expectativa Financeira (IEF), relativo diretamente ao bolso do consumidor, apresentou um recuo de 0,93% e o item Situação Financeira da Família apresentou a maior variação negativa

mensal, de 2,37%. De acordo com a sondagem,

os consumidores estão um pouco mais prudentes na hora da compra, pois o item Pretensão de Compra apresentou uma queda de 0,15%. Os itens que li-deraram a lista dos bens e serviços que os consumidores desejam adquirir são: Automóvel (15,50%), Móveis (7,50%), Computador e Material de Construção (6,75%), Televisor (5,00%) e Geladeira (4,75%).

O ICCBH apontou também alta de 2,78% no item Infl ação e de 4,08% no item Emprego. A pesquisa mostrou ainda que os consumidores estão mais pontuais, pois o índice Pontualidade no Pagamento teve um aumento de 0,77% em comparação ao mês de janeiro. Já os maiores percentuais de atraso no pagamento foram em Energia Elétrica (38,76%), Cartão de Crédito (32,56%), Água (21,71%), seguido de Prestações (20,93%) e Cartão de lojas (18,60%).

Junta Comercial alerta empresários

U ma orientação expedida pela Junta Comercial do Estado de Minas Ge-rais (Jucemg) alerta os empresários

acerca da adequação à legislação federal.De acordo com a Jucemg, em abril deste

ano, mais de 29 mil registros de empresários e sociedades empresárias que não tiveram movimentação de documentos na Junta Comercial do Estado, após 1º de janeiro de 2002, e que não atenderam ao chamado para arquivamento de documentos dentro do prazo, poderão ser cancelados.

Todavia, para evitar que a empresa seja declarada inativa e perca a proteção do nome empresarial, o sócio legitimado a agir em nome da empresa ou seu representante legal devidamente constituído deverá comu-nicar à Jucemg, até 13 de abril, que deseja mantê-la em funcionamento ou informar a paralisação temporária das atividades.

A medida está amparada no art. 60 da Lei Federal nº. 8934/94, no Decreto Federal nº. 1.800/96 e na instrução normativa nº. 72/98, do Departamento Nacional de Registro do Comércio.

O edital de convocação e a relação de empresários e sociedades empresárias sujeitas ao cancelamento estão disponíveis no site www.jucemg.mg.gov.br, no menu “informações” e, em seguida, no link “can-celamento administrativo”.

Importa-se destacar que ao se realizar o cancelamento, as autoridades arrecada-doras (Receita Federal, Receita Estadual, INSS e Caixa Econômica Federal) são automaticamente comunicadas.

Portanto, não eximindo as empresas de eventuais responsabilidades tributá-rias ou previdenciárias perante o poder público.

Indústrias mineiras próximas da Bélgica

O Centro Internacional de Negócios promoveu no dia 29, na antiga sede da Fiemg, em Belo Horizonte, um encontro entre industriais mineiros e agências belgas de atração de investi-mentos estrangeiros. O objeti-vo foi apresentar os inúmeros benefícios para as empresas mineiras interessadas em iniciar um processo de exportação e em instalar novas unidades no país europeu.

Participaram do encontro a Agência de Exportação e Inves-timentos Estrangeiros da Valônia e a Agência Governamental de Desenvolvimento Econômico Belga, além de cerca de 40 empresários representantes das indústrias mineiras. No evento, destaque para serviços como as assessorias logísticas, os estudos de mercado, oferecidos gratuitamente, além dos benefí-cios fi scais, legais e políticos, que podem atrair empresas mineiras

de todos os segmentos.Segundo o diretor executivo

da Belgobrás, um dos idealizado-res do evento, a iniciativa, inédita no Estado, irá possibilitar um processo de parceria comercial entre ambos os Estados. “Po-demos oferecer tecnologia de ponta, infraestrutura de excelente qualidade, mão de obra qualifi ca-da e serviços diferenciados, que

facilitam não apenas a instalação das indústrias, como, sobretudo, o sucesso das empresas na Eu-ropa”, diz.

Informações sobre as opor-tunidades de parcerias entre as indústrias mineiras e as empre-sas de todo o mundo podem ser obtidas no site do Centro Inter-nacional de Negócios, no www.fi emg.com.br/cin.

O EVENTO aconteceu na sede da Fiemg

Fiem

g

Consultoria, Treinamento e Capacitação emáreas estratégicas das Secretarias de Saúde:

SP Consultoria Empresarial e Institucional Ltda.Estratégias em Saúde

Avenida Nossa Senhora do Carmo, 1890 - Conjunto 1108 - Bairro Sion - BH / MG - CEP 30320-000Fones: (31) 2555-5179 / 2535-5180 / 7816-1151 / Fax: (31) 2555-1807 - E-mail: [email protected]

Planejamento Estratégico e SituacionalProgramação em SaúdeGestão HospitalarGestão Contábil e Financeirade recursos do SUS

Fontes de Financiamento/Captação de RecursosAuditoria Assistencial, Contábil e FinanceiraDireito Constitucional e AdministrativoPolíticas Governamentais de SaúdeParticipação e Controle Social

4 a 11 de março de 201266 EDIÇÃO DO BRASILG E R A L

T U R I S M O

Cozumel é uma ilha do Caribe Mexicano localizada a 60 km ao sul de Cancún. Um dos lugares mais procu-rados do mundo por possuir a segunda maior barreira de corais, grande concentração de vida marinha, águas quen-tes, tranquilas e claras, com uma visibilidade média de 30 metros. É o lugar ideal para mergulhadores de todas as idades, pois por mais raso que seja o mergulho ou mesmo com snorkel, você tem uma visão espetacular da vida debaixo da água.

O clima de cidade do in-terior pode ser percebido logo na chegada, com ruas estreitas, comércio, simplici-dade dos restaurantes e vida noturna agradável. Descanso, contemplação, mergulho, praias desertas, parques e o pôr do sol são bons motivos para conhecer o local.

Há várias opções para se

chegar a Cozumel. A mais co-mum é o ferry boat, que parte de Playa del Carmen e leva aproximadamente 40 minutos para fazer a travessia. Custa em média US 18,00 o trajeto e pode ser feito pela empresas Ultramar e a México Water Jets, com saída a cada uma hora. Vale a pena curtir um pouco de Playa del Carmen antes de pegar o ferry, pois a ilha oferece diversas opções de hospedagem, alimentação, vida noturna e lazer para to-das as idades.

A maioria dos hotéis em Cozumel oferece o sistema de all-inclusive, que permite aos hóspedes, por um único valor, terem alimentação e bebidas alcoólicas e não alcoólicas ilimitadas 24 horas por dia durante toda sua estada, além de entretenimentos dentro e fora do hotel. É um benefício para quem gosta de viajar sabendo quanto vai gastar.

Todo o transporte é feito basicamente em táxis. Eles não possuem taxímetro, ou seja, você combina antes o valor da corrida. Também é possível alugar jipes, motos e quadriciclos para andar por todos os lugares. Uma boa e saudável dica é fazer na parte da tarde uma caminhada até o centro da cidade, que oferece vários comércios, cafés interessantes e ótimas sorveterias.

Os dois principais centros comerciais da ilha são o Fo-rum Plaza e o Punta Langosta, que possuem lojas de marcas internacionais e diversas jo-alherias. Além das atrações noturnas da cidade, lá você irá encontrar o Señor Frog’s, Carlos’n Charlie’s e um dos dois Hard Rock Café da ilha.

Além do sol, das águas transparentes e quentinhas do mar de Cozumel, a cida-de oferece algumas interes-

santes atrações. O Parque Chankanaab, localizado na parte sul da ilha, abriga um Parque Nacional Marinho de Arrecifes e apresenta uma linda formação de corais que é possível mergulhar.

Lá é possível ter a experi-ência de nadar com golfi nhos, assistir a um show de leões marinhos, passear pelo jardim botânico, visitar a zona Maya que reproduz uma vila Maia, onde os visitantes podem co-nhecer um pouco mais sobre a cultura e a prática de cultivo desse povo, dentre outras atividades. É o local mais pro-curado pelos passageiros dos cruzeiros, por proporcionar muitas atividades no mesmo dia e em um só local. O valor da entrada é de US$ 19 para adultos e US$ 10 para crian-ças entre três e 11 anos. As atividades como o nado com os golfi nhos são cobradas à parte.

Farol Celarain: É um reserva natural para admirar a

fl ora e fauna silvestre da ilha (aves, peixes, crocodilos, iguanas, etc.), a praia mais

bonita de Cozumel, museu de navegação, snorkel. Entrada custa US$10 para adultos e US$5 para crianças de 3 a 11 anos.

San GervasioÉ o sítio arqueológico mais im-

portante de Cozumel. Entrada custa US$7. Nesse local os visitantes po-

dem adquirir artesanatos feitos em madeira, e coral negro, quase que exclusivos.

Museu da ilha Conta com quatro salas de temá-

ticas diferentes (geografia, arrecifes, pré-hispânico e moderno). Outros dois passeios interessantes é visitar alugar um carro, sair bem cedinho do hotel e visitar as praias mais desertas, sem a necessidade da presença de guias, pois Cozumel tem algo super especial, que é

a segurança. Não existe por lá assaltos, brigas, confusões e falcatruas. Visitando dezenas de praias desertas, a dica é parar num quiosque e saborear a lagosta e o camarão preparados na hora e tomar um bom drink mergulhando nas águas quentes e transparentes fazendo esquecer de todos os problemas da vida moderna.

Excelência em atendimentoQuando decidimos sair de férias

sempre buscamos um hotel que ofereça conforto, segurança, bons equipamentos, serviços e ótima localização. Quando a opção é hospedar-se num resort com “tudo incluso” esperamos que a relação custo X benefício seja compatível com nosso dese-jo de consumo. Algumas vezes o resultado pode ser frustrante e aí fi camos alijados das férias de excelência.

Se a sua escolha é estar numa ilha paradisíaca como Cozumel (onde poderá conferir os encantos do Caribe Mexicano), hospedando-se com tranquilidade, a dica é hospedar-se no Park Royal Cozumel, um resort novíssimo, bem localizado e premia-do internacionalmente por sua arquitetura e projeto interior.

O Park Royal Cozumel oferece o ex-clusivo sistema all-inclusive, que permite ao hóspede desfrutar de alimentos e bebidas ilimitados além de esportes aquáticos não motorizados. Possui amplas acomo-dações equipadas com ar condicionado, tv via satélite, telefone e sacada privada com vista para o mar e para as piscinas. Conta com praia privada, solário, piscinas, academia de ginástica, kid’s club, piscina para crianças com tobogã, restaurante de comida típica mexicana, caribenha e italiana, jacuzzis na praia, bares, snack bar, teatro ao ar livre com programações diárias, salão de eventos com capacidade para 250 pessoas, Kids Club e um atendimento de excelência.

O hotel oferece 328 amplos aparta-

mentos e mais 16 suítes, todas com terraço e vista para o mar. Na área de alimentação, o empreendimento oferece o Restaurante La Varanda com serviço de buffet e pratos típicos da cozinha regional, preparados artesanalmente num misto de cozinha con-temporânea com toques especialíssimos.

Além do La Varanda, os turistas podem escolher o entre o Restaurante El Mexicano e o El Italiano, que oferecem cozinha a la carte todas as noites mediante reservas.

Gabriel Zamudio Martinez é o coman-dante dos quase 250 colaboradores do Park Royal Cozumel. Ele afi rma que “o constante treinamento, a rigorosa manu-tenção e o atendimento quase impecável ao hóspede são as bases claras para o sucesso desse empreendimento que foi apontado pelo trade como o melhor hotel de Cozumel”.

O Park Royal Cozumel é um dos hotéis da Royal Holiday, que há seis anos vem trazendo ao Brasil o conceito de “Férias Programadas”, conceito esse muito utili-zado em países como Estados Unidos, México, Espanha, Canadá, Portugal e que conta com mais de sete mil famílias associadas no Brasil.

A Royal Holiday tem unidades de negócios nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre. Mais informações www.royal-holiday.com.br. O Park Royal Cozumel fi ca na Playa Paraíso km 3.5, Zona Hoteleira Sur, Cozumel, Quintana Roo, 77.600, México

Cozumel encanta casais, famílias e mergulhadores

A MAIORIA dos hotéis em Cozumel oferece o sistema all-inclusive

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ulga

ção

Vice-governador empossa delegatários

O vice-governador Alberto Pinto Coelho em-possou os novos delegatários de serviços no-tariais e de registro de cartórios mineiros, apro-vados em concurso público, em cerimônia reali-zada no auditório JK, na Cidade Administrativa.

Em pronunciamento durante a solenida-de, o vice-governador ressaltou que a posse dos novos titulares de cartório concretiza, em Minas Gerais, a consagração dos dita-mes da Constituição Federal, promulgada em 1988. Em seu artigo 236, a Constituição determina que os serviços notariais e de registro serão exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público e o ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público de provas e títulos.

“Pela qualidade e rigor com que foram con-duzidos esses concursos públicos, temos a ab-soluta convicção de que os senhores delega-tários haverão de dar aos serviços notariais e registrais padrões de efi ciência, rapidez e qua-lidade que inspiraram essa notável mudança constitucional”, afi rmou Alberto Pinto Coelho.

A cerimônia de posse contou com a partici-pação da secretária de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais, Maria Coeli Simões Pires. Para Luiz Américo Alves Aldana, apro-vado em primeiro lugar no concurso público, Minas Gerais é “pioneira ao regular e atualizar o emanado constitucional na organização dos serviços públicos importantes para o desenvol-

vimento do país. Estou muito feliz. É a concre-tização de um sonho”, afi rmou Luiz Américo.

Os 267 nomeados vão se somar aos outros 402 delegatários que tomaram posse no ano passado. Na cerimônia realizada semana passada, 88 aprovados no concurso não compareceram. Eles têm até o dia 19 de março para procurar a Superintendência de Serviços Notariais da Secretaria de Estado de Casa Civil e de Relações Institucionais com os seguintes documentos: diploma de bacharel em direito ou prova de ter exercido, por dez anos, função em serviços notariais ou de registros; comprovação de desligamento dos quadros da OAB; declaração de bens; com-provação de estar em dia com as obrigações eleitorais e de quitação com as militares, se for o caso; certidão de registro civil (nascimento ou casamento); declaração de que não ocupa qualquer cargo, emprego ou função públicos, inclusive cargos comissionados; manifes-tação de renúncia para fi ns de extinção da delegação de outra serventia, se for o caso.

Também estiveram presentes na cerimô-nia o presidente do Sindicato dos Ofi ciais de Registro Civil, Paulo Rizzo; o presidente da Associação dos Notariais Registradores do Estado de Minas Gerais, Roberto Dias Andrade; a deputada estadual Rosângela Reis; e o secretário adjunto de Casa Civil e de Relações Institucionais, Eurico Bitencourt.

ALBERTO Pinto Coelho comandou a solenidadeRo

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CDL discute a construção deestacionamentos subterrâneos

Mobilidade urbana, subs-tituição tributária, direitos trabalhistas no comércio, entre outros assuntos, fi zeram parte da pauta de debates da reunião semanal do Conse-lho Consultivo da CDL/BH, realizada no dia 1º de março.

Um dos assuntos mais debatidos foi o projeto da Prefeitura de Belo Horizonte para a construção de 10 es-tacionamentos subterrâneos na região central da Capital. O projeto prevê a construção, operação e manutenção de estacionamentos com can-celas duplas na entrada e saída para evitar fi las, com um total de 4388 vagas para carros. Também devem ser construídos 10 bicicletários para 300 bicicletas cada.

Alguns diretores da enti-dade se manifestaram favo-ráveis ao projeto, mas não acreditam que solucionará o problema da falta de va-

gas na região central. Eles apontaram a ampliação do Metrô como melhor solução. “A proposta é válida, mas sozinha não resolve. Temos que lutar junto aos deputados e ao governo para termos um Metrô melhor também”, afi rmou Alessandro Runcini, diretor do Conselho Savassi.

CDL Jovem

Liderança para inovação foi tema de palestra reali-zada pelo professor e CEO da Medphacos, Alexandre Guimarães, durante a reu-nião quinzenal do CDL Jo-vem, realizada semana pas-sada na sede da CDL/BH.

Guimarães apresentou vários conceitos para ino-vação e, para ele, no am-biente empresarial ela está associada ao desempenho e ao crescimento por meio de melhorias na eficiência, na produtividade, na qua-

lidade, na participação de mercado, etc. “É a capaci-dade de transformar ideias em nota fiscal”, sintetiza.

Cada vez mais as em-presas precisam inovar, pois estamos em um am-biente mais complexo, que gera muitas mudanças, às vezes inesperadas, inde-finidas ou intensas. Para melhor se adequar a esse cenário de mudanças cons-tantes é necessário inovar.

O professor afirma que geralmente o sucesso de uma empresa e seu progresso está diretamente ligado à cultura de inovação dos responsá-veis por ela. Guimarães cita algumas dicas para se inovar no mercado empresarial:

- integre formalmente ino-vação na agenda de ges-tão estratégica envolvendo líderes ou pessoas chave;

- evite implementar pro-gramas de mudança que causem ruptura, in ib in-do a inovação florescer;

- estabeleça uma re-lação de confiança com o time em toda a estrutura.

De acordo com uma matriz de atratividade competitiva apresentada por Guimarães, quanto mais competitiva a empresa for no mercado, maior a necessidade de se proteger o negócio, por meio da inovação. Por outro lado, caso o ramo de negócio não seja atrativo, não vale a pena dispensar energia para inová-lo, o melhor é poupá-la para investir em outra atividade comercial. ALESSANDRO Runcini, diretor do Conselho Savassi

CDL

4 a 11 de março de 2012 77EDIÇÃO DO BRASIL

Editada porMili Santos

[email protected] [email protected]

C O T I D I A N O

Fotos: Eloy Lana

ACONTECEU, no dia 3 de março, na Biblioteca Pública Luiz Bessa, o lançamento do livro “Arte Sacra no Brasil Colonial”, da professora do departamento de História da UFMG, Adalgisa Arantes Campos. Uma contribuição a mais para “história acadêmica”.

O BOULEVARD Shopping, no mês de março, homenageia o circo, cujo dia é comemorado em 27 de março, com o projeto “Boulevard Kids”. O shopping está com uma programação mais que especial e con-vida a criançada para diversas ofi cinas começando hoje, dia 4 de março.

A FUNDAÇÃO Ouro Branco (FOB), entidade hos-pitalar de Ouro Branco (MG), mantida com o apoio da Gerdau, comemora em fevereiro dois meses de funcionamento da nova unidade em Conselheiro Lafaiete (MG). Mais de 2200 atendimentos foram re-alizados nesse período. A equipe médica, composta por 60 profi ssionais comemora essa vitória!

RAPIDINHASROTARY CLUBAO CENTRO a presidente em exercício do Rotary Santo Agostinho, Carmem Ribeiro da Costa, acompanhada do seu marido Élson da Costa e de José Horta Bregunci

DIRETORES do Rotary Santo Agostinho durante al-moço de confraternização no Automóvel Clube.

Na foto: Alexandre Fernandes, De-nise Lucena e Clóvis

Osório

SEM BLÁ,

BLÁ, BLÁ!

O FAMOSO advogado Aristóteles Atheniense recebeu, na última quar-

ta-feira, dia 29 de fevereiro, no prestigioso Automóvel Clube, amigos e familiares, para o lançamento do seu livro “Ad-vocacia nos Tribunais”. Além de um coquetel fabuloso as-sinado pelo Automóvel Clube, o Dr. Aristóteles possui uma importante lista de amigos, com autoridades e nomes atuantes da sociedade mineira.

ARISTÓTELES e Elisabeth Atheniense DR. ARISTÓTELES e Dr. Ricardo FiúzaDR. FRANCISCO Maia, Vicente

Amorim e Dr. Geraldo de Moura Tavares

DESEMBARGADOR Paulo Araújo e Arnaldo JUIZ FERNANDO Armando, José Jorgede Carvalho e Murilo Procópio

JOSÉ JORGE, Aristóteles Atheniense,Jacob Maximo e Fernando Armando

NOVASEXPERIÊNCIAS

FOI INAUGURADA, no dia 03 de março, a Gap Experience, agência de turismo que chega a Belo Hori-zonte em grande estilo. O coquetel de inauguração foi realizado na sede da empresa, na Av. Bandeirantes, Zona Sul da Capital, e contou com apresentação de uma banda com repertório variado, com MPB, jazz, rock e pop rock, com cardápio assi-nado pelo Buffet Célia Souto Mayor.

SEGUNDO a proprietária, Bruna Vianna, a GAP chega com o conceito de que viajar é muito mais do que os roteiros corriqueiros, é saber explorar muito além do óbvio e vivenciar com um olhar diferente.

COM UM INVESTIMENTO de R$100 mil, a empresa já fechou parcerias locais com os melhores receptivos de cada cidade para obter boa colocação no mercado e qualidade no atendimento. Segundo a proprietária, o objetivo é obter o retorno do investimento em cerca de dois anos.

CUIDADO NOS AEROPORTOS

OS MESES de dezembro, janeiro e fevereiro foram de muita agitação nos aeroportos do Brasil. Muito trabalho para funcionários de companhias aéreas e muita dor de cabeça para os passageiros. Foram diversas as reclamações e atrasos em que os consumidores saíram prejudicados.

O TRABALHO da Anac tam-bém nunca acaba, mas agência precisa fechar o cerco a certas companhias, pois os passageiros vem sendo prejudicados constan-temente com atrasos no pagamen-to de reembolsos de bilhetes aére-os e com a cobrança abusiva de multas pelas companhias aéreas.

CONSUMIDORES: fiquem com os olhos bem abertos, e qualquer problema peça instrução ao seu agente de viagem ou vá direto à sala da ANAC dentro do aeroporto. Não deixem seus direi-tos para trás!

INDICOA EDITORA

Novo Século está lançando o livro Faça Bem Fei to ou Não Faça, de Mahan Khalsa e Randy Illig do Grupo de Desempe-nho em Vendas da FranklinCo-vey. Na obra, os autores pro-põem um mé-todo inovador através do qual os vendedores podem, além de conquistar o cliente, reduzir custos, aumen-tar a receita e melhorar a pro-dutividade.

MINASTURQUEM TRABALHA com o se-

tor de turismo em Belo Horizonte não pode fi car de fora do 7º Minas-Tur, que acontece no próximo dia 8 de março, na Serraria Souza Pinto. A Secretaria de Turismo de Sergi-pe (Setur) e a Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur) expõem no 7º MinasTur um grande painel con-feccionado com Renda Irlandesa, produzido pelas artesãs do municí-pio de Divina Pastora. Já Porto de Galinhas estará bem representado por meio da Associação dos Hotéis de Porto de Galinhas (AHPG) e as novidades mais recentes dos seus 11 empreendimentos associados. Dois dos principais resorts do balneário, o Summerville Beach Resort e o Nannai Beach Resort, apresentam seus novos serviços de SPA. Outra novidade é o lança-mento do Best Western Plus Vivá Porto de Galinhas, primeiro hotel no Brasil da rede norteamericana e considerado um empreendimento verde em função das iniciativas sustentáveis.

BIGBROTHER

DIZEM QUE colocar câme-ras de monitoramento no centro de Belo Horizonte fez diminuir a criminalidade. Nessa última semana foram divulgadas as estatísticas e os números quan-to a atos criminosos em todo o Estado. Se o número de furtos e assaltos diminuiu no centro da cidade, os cidadãos preci-sam agora é ficar de olho em seus carros, pois o número de carros roubados no centro de BH aumentou em 2011 mais de 11% em relação a 2010. A Pre-feitura de Betim está seguindo o mesmo exemplo da Capital mineira, instalando, no mês de março, 37 novas câmeras de monitoramento, com o investi-mento de R$ 1,3 milhão. Com todo esse recurso é melhor que os crimes diminuam, não é mesmo?

4 a 11 de março de 201288 EDIÇÃO DO BRASILV I D A

O governador Anto-nio Anastasia lan-çou a Caravana Mães de Minas, que faz parte de

um dos programas mais impor-tantes do Governo do Estado, o Mães de Minas, criado para fortalecer as ações visando reduzir a mortalidade infantil e materna no Estado. A Carava-na percorrerá todas as regiões mineiras, levando informações sobre os cuidados que mães, gestantes e familiares devem ter durante a gravidez e os primeiros meses de vida das crianças.

As equipes fi carão três dias em cada cidade, onde serão realizadas ofi cinas abordando temas como os benefícios do aleitamento materno, vanta-gens do parto normal e os cuidados que se deve ter com o bebê no primeiro ano de vida. A proposta é criar espaços confortáveis e acolhedores para que mulheres se sintam à vontade para aprender e trocar experiências. O trabalho da Caravana começa no próximo dia 9, em Belo Horizonte.

Segundo o governador, o programa não é do Governo, nem do Estado, mas de toda a sociedade. Cerca de 40 mil voluntários participarão do pro-jeto, o que, segundo Anastasia, contempla a proposta de Minas em fazer um governo voltado para o cidadão.

“Esse programa é de to-dos nós, da sociedade como um todo. Em Minas Gerais, estamos fazendo uma tenta-tiva, que não é fácil, de ter a chamada cidadania plena na execução das políticas públi-cas. No Brasil, fomos acos-

tumados, durante séculos, a termos o governo de um lado e a sociedade de outro, com o governo implementando políticas públicas muitas vezes completamente divorciadas da realidade e com pouca efeti-vidade, por estarem distante do cotidiano, do dia a dia das pessoas”, afi rmou.

Anastasia destacou que a ideia de uma gestão para a cidadania tem o propósito de iniciar um movimento gradual, palatino, calmo, mas funda-mental para que a sociedade participe de modo ativo, prepon-derante e com protagonismo das diversas ações do governo.

Ele ainda acrescentou: “Não podemos fi car satisfeitos. Ao contrário. Nós somos cada vez mais desafi ados e, para isso, estamos lançando essa grande bandeira para toda a sociedade mineira”.

A presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, elogiou a ação do Estado e dis-se que o projeto está em total alinhamento com a vida. “Nós precisamos criar um útero so-cial que seja realmente capaz de gestar pessoas à altura do projeto original, da forma como a natureza preparou as coisas para ser. Infelizmente, nós não temos sido capazes de implan-tar isso no Brasil. O que eu vejo aqui é um exemplo muito importante de criação de um útero social funcional, capaz de gerar a vida no seu primeiro passo. Ela é pré-requisito para que todas as outras etapas possam ser dadas”, destacou.

De acordo com o coorde-nador do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para os Estados de Minas Ge-

rais e São Paulo, Silvio Kalous-tian, Minas torna-se mais uma vez referência para o Brasil. “Já estivemos com o governador Anastasia e tivemos uma sina-lização muito clara da decisão governamental em fazer da sua gestão uma alavanca pela cidadania. É muito importante destacar a caravana como um mecanismo, uma ferramenta, uma estratégica e uma inova-ção metodológica, e fazer com que realmente esse projeto chegue ao campo”, afi rmou.

O presidente da regional Leste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da Associação dos Amigos da Pastoral da Criança (Aapac), Dom José Alberto Moura, bispo de Montes Claros, lembrou que o próprio Cristo pregou a vida em abundância para todos. “Neste ano, na Campanha da Fraternidade, estamos focali-zando a Saúde Pública. Deus quer que a saúde se difunda por toda a Terra. Mas somos nós os responsáveis por cuidar disso. E esse programa Mães de Minas se coloca nessa perspectiva”, disse.

O primeiro município a receber a Caravana será Belo Horizonte, nos dias 9, 10 e 11 de março. Os estandes e ofi ci-nas serão montados na Escola Estadual Pascoal Comanducci, no Bairro Jaqueline, na região de Venda Nova.

Já estão agendadas visitas em outros 11 municípios entre 23 de março e 26 de agosto. São eles: Ribeirão das Neves, Divinópolis, Varginha, Diaman-tina, Governador Valadares, Montes Claros, Teófi lo Otoni, Patos de Minas, Uberaba e Uberlândia.

Câncer de pele deve atingir 15 mil mineiros em 2012

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Manuela Marques

A s férias se foram e o verão está chegando ao fim, então agora é hora de cuidar dos danos causados à pele nesse período.

Ela deve receber atenção especial. Manchas, ressecamento, rugas e descamações são resul-tado da exposição excessiva ao sol e da falta de cuidados. Os abusos podem abrir portas para uma grave doença: o câncer de pele.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) mostram que a doença corresponde a 25% do total de tumores malignos detectados no país. Somente em 2012, devem surgir mais de 134 mil novos casos entre os brasileiros. Em Minas Gerais, o número previsto para 2012 chega a 15 mil novas ocorrências.

Segundo Letícia Carvalho, médica oncolo-gista do Centro de Prevenção e Tratamento de Doenças Neoplásicas (Oncomed), os tumores de pele são neoplasias muito comuns na população

brasileira, sendo ele o câncer mais comum entre homens e mulheres. São classificados como cân-cer de pele melanoma e não melanoma. “Apesar da alta incidência na população, neoplasias de pele não melanoma compreendem um grupo de tumores altamente curáveis se diagnosticados precocemente”, explica.

O principal responsável pelo desenvolvimen-to de tumores na pele é a radiação ultravioleta. Além dela, existem outros fatores de risco, tais como doenças genéticas, exposição ao arsênio e radiação ionizante e a imunossupressão.

De acordo com a médica, o câncer de pele pode se desenvolver de diversas formas: surgi-mento de lesão na pele de aparência elevada e brilhante, avermelhada ou castanha; pinta preta ou castanha que muda de cor e textura, tornan-do-se irregular nas bordas; mancha ou ferida que não cicatriza e continua a crescer, apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

A população que apresenta maior predispo-sição para a enfermidade são pessoas de pele clara, sardas, cabelos claros ou ruivos e olhos claros. Além destas, aquelas que possuem an-tecedentes familiares com histórico da doença, queimaduras solares, incapacidade para se bronzear e pintas. “Todas as pessoas, quando expostas ao sol, apresentam risco de desenvol-ver câncer de pele, devendo ficar atentas e se proteger quanto a isso”, alerta Letícia.

Prevenção

A oncologista explica que as principais formas de prevenção do câncer de pele estão associadas à diminuição da exposição aos raios ultravioletas. A radiação ultravioleta, conhecida como UV, faz parte da luz solar e artificial. “Para diminuir a exposição a esses raios, podemos utilizar protetor solar, roupas, óculos e chapéus. Devemos evitar exposição ao sol no período de 10 às 16h no verão. Vale lembrar que mesmo nos dias nublados estamos expostos à radiação”, enfatiza.

Para diminuir o alto índice da doença no país, a Sociedade Brasileira de Dermatologia realiza anualmente a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele, que atualmente está em sua 12ª edição. De acordo com Carva-lho, no ano passado, um caminhão adaptado com um consultório percorreu 10 mil quilômetros de sul a norte do Brasil, oferecendo à população esclarecimentos e atendimentos gratuitos sobre câncer de pele.

LETÍCIA Carvalho: “Devem surgir,somente em 2012, mais de 134 milnovos casos entre os brasileiros”

Antonio Anastasia lançaCaravana Mães de Minas

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SEGUNDO Anastasia, o programa não é do governo, nem do Estado, mas de toda a sociedade

A importância do diagnóstico precoce do câncer de mama

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D e acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo, sendo também

o mais comum entre as mulheres, respondendo a cada ano por 22% dos novos casos. No entan-to, se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom. O deputado Arlen Santiago, que é médico oncologista e atua em Montes Claros, vem constantemente alertando a população sobre a prevenção, bem como sobre a detecção precoce da doença.

Ainda segundo o Instituto, no Brasil as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados.

Arlen Santiago afi rma que esse tipo de cân-cer tem se tornado uma preocupação constante na vida da mulher brasileira. “O acompanhamen-to de um especialista, a mamografi a periódica e o autoexame podem garantir um diagnóstico precoce e, com isso, as possibilidades de cura são bem maiores”, declarou.

O parlamentar ainda destaca o trabalho do Dr. Laszlo Tabar, radiologista, professor da Es-cola de Medicina da Universidade de Uppsala, na Suécia, e autor de um dos mais conhecidos Atlas da mamografi a no mundo. No fi m do ano passado ele esteve no Brasil, quando falou sobre a importância de não espalhar o pânico entre as mulheres. Ele apresentou documentos que mostram como informações divulgadas er-roneamente podem atrapalhar no processo de conscientização e educação da população. “Não devemos espalhar o pânico por falar constan-temente sobre câncer, mas espalhar a postura de bem-estar, encorajando-as a participar de rastreamentos a fi m de que obtenham por escrito que não têm a doença”, avaliou Tabar.

No que diz respeito aos sintomas, podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, ou aspecto semelhante a casca de la-

ranja. Secreção no mamilo também é um sinal de alerta. O sintoma do câncer palpável é o nódulo (caroço) no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.

Segundo a American Cancer Society, en-tre os 35 e 40 anos deve ser feita a primeira mamografi a de base ou padrão. No período entre 40 e 49 anos, a mulher deve fazer uma mamografi a a cada dois anos ou de ano em ano, dependendo dos fatores de risco. Acima dos 49 anos, é necessária uma mamografi a a cada ano. Os especialistas informam que as estatísticas atestam que a maioria dos casos ocorre quando a mulher está na faixa etária de 40 a 50 anos.

“A detecção do câncer nos estágios ini-ciais possibilita um aumento das chances de utilização de tratamentos menos agressivos e com maior possibilidade de cura do paciente”, fi nalizou Arlen Santiago.

ARLEN Santiago é médico e deputado estadual

4 a 11 de março de 2012 99EDIÇÃO DO BRASIL C I D A D E S

RECARGA DE TONERS E TINTAS

MANUTENÇÃO DE IMPRESSORAS

CARTUCHOS COMPATÍVEIS E

CARTUCHOS ORIGINAIS

LOCAÇÃO DE IMPRESSORAS

A partir de 1º de junho, os táxis de Belo Ho-rizonte passarão a contar com um con-

junto de dispositivos integrados ao taxímetro que terá o objetivo de monitorar, eletronicamen-te, a operação do serviço e melhorar sua confiabilidade com a identifi cação digital do condutor. A inovação no serviço público de transporte por táxi da Capital mineira é pioneira no país e foi testada durante seis meses por quatro permissioná-rios em seus veículos.

Esse sistema, estabelecido pela Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da BHTrans, é fruto de estudos e busca evoluções tecnológicas que possam modernizar a operação do serviço. Ele foi publicado em portaria na edição do Diário Ofi cial do Município (DOM). O desenvolvimento da tecnologia para os táxis foi feito por acordo de cooperação entre a BHTrans e a empresa FIP (Instrumentos de Precisão Ltda.), sem ônus fi nanceiro para o município e sem direito de exclusividade.

O sistema de monitora-mento da operação e de iden-tificação digital do condutor, integrado ao taxímetro, envolve quatro tipos de equipamentos. Um deles é o dispositivo de leitura dos dados cadastrados do condutor que fi cam grava-

dos em um chip, denominado I-Button. Cada motorista terá o seu e deverá utilizá-lo sem-pre no início de sua jornada. O segundo faz a identifi cação biométrica do operador: uma leitora ótica identifi ca a digital de quem está prestando o serviço no momento. A cada nova corrida, o motorista deve posicionar o dedo no leitor para se identifi car.

O terceiro elemento do sistema é um rádio móvel de comunicação com antena, ins-talado no carro, cuja função é o registro interno e o armazena-mento por dois anos de todas as informações referentes à operação do veículo, tais como data e hora do início da opera-ção, identifi cação do condutor, hodômetro (instrumento para medir a distância percorrida em metros ou em quilômetros) inicial e fi nal em cada corrida, a bandeirada adotada e valor da corrida. As informações arma-zenadas no rádio serão cole-tadas na sede da BHTrans, via wireless, de forma automática, sem intervenção do operador.

O quarto são os pontos luminosos com cores diferen-ciadas no eletrovisor (a identi-fi cação do táxi no teto externo do veículo), que sinalizará para os usuários em que situação de operação o carro se encontra. Dois pontos luminosos na cor

verde indicam que o táxi está livre. Na cor vermelha indica veículo transportando passa-geiro com bandeira 1, na cor azul, o veículo está ocupado e em bandeirada 2 e, na cor ama-rela, o táxi está se deslocando para atender a uma chamada. Outro benefício é que todo veículo que possuir o equipa-mento de identifi cação poderá ser conduzido por qualquer condutor taxista credenciado na BHTrans e que possua a sua identificação eletrônica pré-cadastrada.

“A expectativa com a tecno-logia instalada nos táxis é obter uma maior regularidade do ser-viço pela possibilidade de moni-toramento com mais efi ciência, o que garantirá tanto o número de horas empenhadas do carro no transporte de passageiros quanto o de condutores neces-sários para cumpri-las”, disse Jussara Bellavinha, diretora de Atendimento e Informação da BHTrans.

A obrigatoriedade de insta-lação da tecnologia nos táxis cumprirá o seguinte crono-grama: os novos veículos que vão entrar no sistema, após a concorrência pública, já deve-rão implantá-la de imediato. Aos outros permissionários, quando forem substituir os seus veículos e na substituição do taxímetro por qualquer motivo.

B E L O H O R I Z O N T E N O R T E D E M I N A S

C O R O N E L F A B R I C I A N O M A T E U S L E M E

Tecnologia vai monitoraro serviço de táxi da Capital

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A Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Coronel Fabriciano divulgou a relação das entidades beneficentes que receberão recursos do Fundo Municipal da Infância e Adolescência (FIA). O município arrecadou R$ 344.600,36 com o Fundo em 2011. Os recursos do FIA serão aplicados em ações voltadas para a criança e o adolescente, como prevenção da violência (abuso e explo-ração sexual, uso de drogas, alcoolismo, violência familiar), orientação e apoio sócio-fami-liar, combate ao trabalho infantil

e profi ssionalização de jovens. De acordo com o gerente

de Gestão e Controle Social da Prefeitura, Manoel Hemétrio, os recursos são fi scalizados e aprovados pelo Conselho Mu-nicipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). “Mais uma vez, conseguimos, no primeiro trimestre do ano, fazer os processo de seleção dos projetos e garantir o re-passe em tempo hábil para as entidades. Isso garantirá a continuidade dos serviços ofertados”, afi rma.

Neste ano, o CMDCA defi niu

recursos para um novo projeto: o Serviço de Referência em Álcool e Drogas para Crianças e Adolescentes (Serad-CA). “O serviço contará com ações de articulação da rede de de-fesa da criança, prevenção às drogas e reinserção social das pessoas atendidas”, explica Hemétrio. Dentre os projetos aprovados, ainda estão: “For-talecendo o Serviço de Acolhi-mento Institucional – Sorriso da Criança”, “Espaço de Proteção e Partilha”, “Junto com a Famí-lia contra o Vício, Abandono e Violência” e “Conselho Efi caz”.

Será iniciado, em março, o Progestão, curso de forma-ção continuada em serviços, que tem como fi nalidade de-senvolver as competências necessárias aos gestores de escolas públicas para pro-mover melhores resultados educacionais.

A Secretaria de Educa-ção de Minas Gerais optou por aderir ao Progestão em 2004, como projeto piloto, e posteriormente universalizá-

-lo para as demais esco-las do Estado, incluindo as das redes municipais nas cidades integrantes do Pro-jeto Travessia. Este curso contemplará, inicialmente, dezessete educadores de Mateus Leme, diretores, vice-diretores, pedagogas e coordenadores da educação municipal.

O objetivo do poder pú-blico é tornar os educadores mais preparados, para que

as escolas tenham profi ssio-nais com mais habilidade e competência.

A Prefeitura de Mateus Leme trabalha pelo presen-te e pelo futuro de nosso município. A educação é a base da formação de qual-quer ser humano. Por isso a administração acredita que, formando um alicerce sólido, teremos cidadãos mais ín-tegros e responsáveis num futuro próximo.

A EXPECTATIVA com a tecnologia instalada nos táxis é obter uma maior regularidade do serviço

Conselho aprova projetos de entidades para recursos do FIA

Inaugurado o Depósito Avançado da Defesa Civil

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E ncurtar distân-cias e socorrer os municípios com mais rapi-dez e agilidade.

Com esta proposta, o Go-verno de Minas, através da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec--MG), em parceria com a Associação dos Municípios da Área Mineira da Sude-ne (Amams), entregou à comunidade norte-mineira, na semana passada, o De-pósito Avançado da Defesa Civil.

A solenidade de inau-guração do depósito foi presidida pelo governador Antonio Anastasia, acom-panhado do chefe de gabi-nete da Defesa Civil, Coro-nel Luis Carlos Martins, do ex-secretário-executivo da Cedec-MG, Eduardo César Reis, e do seu sucessor, tenente-coronel PM Fabia-no Villas Boas.

O novo Depósito Avan-çado da Defesa Civil, que está localizado no antigo hangar do 10º Batalhão de Polícia Militar de Mi-nas Gerais, em Montes Claros, e que conta com uma área de 270 metros quadrados, será utilizado para armazenar produtos e materiais não-perecíveis – cestas básicas, coberto-res, donativos, agasalhos e cisternas de vinil –, para atender os municípios do Grande Norte, vales do Jequitinhonha e Mucuri, que estiverem em decreto de situação de emergên-cia, antecipando as ações em épocas de seca ou de chuva, com atendimentos permanentes.

Com esse, são 14 os de-pósitos implantados, desde 2003, pelo Governo de Minas. Eles estão estra-tegicamente distribuídos por todas as regiões do Estado: Belo Horizonte, Diamantina, Teófi lo Otoni,

Uberaba, Governador Vala-dares, Barbacena, Lavras, Passos, Pouso Alegre, Ubá, Manhuaçu, Uberlândia e Montes Claros.

O presidente da Amams e prefeito de Patis, Valmir Morais de Sá, disse que quando há boa vontade, união e interesse comum, as obras acontecem e a região é quem sai ganhan-do. Disse se referindo à parceria da entidade com a Cedec no projeto de re-forma do antigo hangar em Depósito Avançado da De-fesa Civil, que vai atender os municípios do Grande Norte.

Mas a parceria da Ama-ms e da Cedec-MG não se resume apenas à implan-tação do Depósito. A enti-dade municipalista criou, em 2009, o Departamento de Relações Institucionais, que tem sido o principal interlocutor entre os mu-nicípios da parte Norte do Estado e o governo, apre-sentando importantes plei-tos, como a continuidade da Operação Pipa, o Plano de Atendimento Emergencial com recursos restantes do ano anterior, informações

aos associados quanto ao prazo de vencimento dos Decretos de Situação de Emergência, mobilização para criação do observa-tório sismológico na Uni-montes, apresentação do Plano de Contingência para Minimização dos Impactos Provocados pela Seca no Estado de Minas Gerais, aumento de 26 para mais de 70 Coordenadorias Mu-nicipais de Defesa Civil (Comdecs), participação na entrega de cestas básicas, cobertores, agasalhos, me-dicamentos, telhas, lonas plásticas, etc (via Cedec), além de cursos, capacita-ções, treinamentos e visitas técnicas.

O novo secretário-exe-cutivo da Cedec-MG, o tenente-coronel PM, Fabia-no Villas Boas, esteve em Montes Claros para conferir in loco as obras do novo depósito. Ele confi rmou a parceria com a Amams, afi r-mando que surgirão outras com a iniciativa privada, buscando a integração de diversos órgãos públicos, além de treinamentos e capacitações por todo o interior do Estado.

O TENENTE-coronel PM Fabiano Villas Boas, o presidenteda Amams, Valmir Morais, e o Major PM Moises

Prefeitura fi rma parceria com o Projeto Travessia

4 a 11 de março de 20121010 EDIÇÃO DO BRASILC I D A D E S

R ecentemente, a segu-rança pública minei-ra registrou um stress

entre as polícias Militar e Civil. Arestas aparadas, as duas corporações entram em consenso quando o assunto é o baixo efetivo do setor de segurança no Estado. O jornal Edição do Brasil conversou com representantes das duas polícias. O quadro apresen-tado não é nada animador: há défi cit humano nas duas instituições.

O presidente do Sindicado dos Policiais Civis de Minas Gerais (Sin-dipol/MG), Denílson Martins, revela que o baixo efetivo da Polícia Civil compromete até mesmo o trabalho da PM. “Você tem que fi car até seis horas em uma delegacia esperan-do atendimento, há delegados que atuam em oito cidades. É o caso de Ribeirão das Neves, Vespasiano e RMBH. No interior é pior ainda, há casos em que a pessoa tem que se deslocar até 300 km na viatura da PM para dar atenção a simples ocorrência policial. Estamos espe-rando que o Poder Judiciário faça

um termo de ajustamento de con-duta para que os certames sejam autorizados e a gente cubra essas lacunas existentes”, diz.

Segundo ele, recente estudo apontou que seriam necessários no mínimo 12.250 policiais na ati-va, o número ideal seria em torno de 18.500. Porém, na prática, a realidade ainda está distante, é o que o aponta Denílson Martins. “É uma loucura o que eu vou falar, mas temos pouco mais de 8.500 policiais na ativa. A cada mês, 1/12 desses servidores estão de férias regulamentares. E esse

sobrecarregamento, até nas férias desses policiais, atrapalha, pois a Administração Superior da Polícia acaba não autorizando que esses policiais possam tirar férias. Você imagina o grau de stress a que es-ses servidores estão submetidos”, ressalta.

O policial civil espera que haja bom senso por parte do governador para que não ocorram manifesta-ções. “Há ações do Sindipol e da própria Administração Superior da Polícia, para que seja chamado o número de excedentes do último concurso, até que se possam pre-

encher essas vagas. Não sabemos se o governador vai concordar com isso. Temos que informar a popula-ção para que o governo seja pres-sionado a ampliar essas vagas. Teve um momento semelhante a esse que vivemos, no setor de edu-cação, e ele autorizou um certame com quase 20 mil vagas”, fi naliza.

Segundo fontes de dentro da Polícia Civil de Minas Gerais, há um excesso dos chamados “ac doc”, funcionários de outros setores, sobretudo de prefeituras, que de-sempenham a função de escrivães nas delegacias.

B E L O H O R I Z O N T E

S A N T A L U Z I A O U R O P R E T O

Baixo efetivo compromete a segurança pública em Minas

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ção

Polícia Militar

Para o subtenente Gon-zaga, da Associação dos Praças Policiais e Bombei-ros de Minas Gerais (Aspra/MG), o efetivo da Polícia Militar no Estado está com défi cit de aproximadamente seis mil homens. “A legisla-ção prevê 51 mil militares em Minas, estamos com 45 mil. E essa previsão legal já é conservadora, ou seja, a base da necessidade”, revela.

Essa realidade acaba infl uenciando diretamente na efetividade das políticas de segurança pública ado-tadas. “Sempre se pauta o seguinte: o papel de in-vestigação é da PC e o de prevenção é da PM. Como se faz prevenção enquanto polícia? Com a presença de policiais, não fosse assim,

não haveria a presença de policiamento em diversifi -cados eventos. Isso é uma prova concreta de que a prevenção é realizada com a presença de policiais na rua. E o número que temos é insufi ciente”, aponta.

Ele também relata que, no passado, a média anual de novos policiais formados era superior a atual, mesmo com o crescimento da popu-lação e novas modalidades de crimes. “Se considerar-mos uns vinte anos atrás, tínhamos roubos e assaltos, mas ainda não existia a epidemia das drogas. Essa epidemia fez aumentar os crimes contra o patrimônio e principalmente contra as pessoas. Se houve o aumento das modalidades e não houve o aumento

suficiente do número de policiais, a conclusão é ob-via: o efetivo é insufi ciente”, pondera o subtenente.

Como não bastasse o pouco fl uxo de contratação, a saída de policiais por aposentadoria é bastante intensa. “Estamos com uma média de duas mil saídas por ano de policiais por aposentadoria. O processo de formação de um policial é longo, cerca de um ano e meio. Eles anunciam contratações, fazem propa-ganda em cima disso, mas durante a formação dessa nova turma, mais dois mil policiais se aposentam. Essa equação não vai fe-char. Entendemos que o Estado de Minas Gerais precisa contratar mais poli-ciais”, alerta.

Polícia CivilDiv

ulga

ção

Baixo orçamento para o setor

Para o cientista po-lítico Alexandro Souza, o desgaste ent re as polícias Militar e Civil aconteceu em função do modelo político adotado. Ele acredita que o baixo efetivo da Polícia Civil é proposital, uma vez que ela tem função inves-tigativa na sociedade.

“Todo esse desgaste é em função de uma com-posição política que se autoprotege. Pois quem tem função de investigar é a Policia Civil. E inte-ressa aos criminosos de colarinho branco e aos meliantes de modo geral que seu contingente seja baixo”, diz.

Para ele, um dos prin-cipais fatores que moti-varam o stress entre as corporações de Seguran-ça Pública em Minas foi o baixo orçamento destina-do ao setor pelo governo. “No caso dos policiais mi-litares e civis, a ausência de planejamento público e inversão de valores cria

obstáculos para a segu-rança pública. Veja a ca-pacidade do Estado para construir palácios para fomentar egos. Por outro lado, veja as condições e trabalho dos profi ssionais da segurança pública e da saúde. O orçamento de Minas neste aspecto é um gargalo”, pontua.

O PRESIDENTE do Sindipol/MG, Denílson Martins,espera que haja bom senso por parte do Governo de Minas

Inaugurado novo prédio escolar

PMSL

O ano não poderia co-meçar melhor para a educação de Santa

Luzia. Material escolar com maior quantidade de itens, notebooks, DVDs, aparelhos de TVs e, é claro, a grande novidade, a Lousa Digital Interativa em cada uma das 26 escolas da rede municipal de ensino. Agora foi a vez da comunidade do Bairro Bonan-za ganhar mais um presente.

No dia 28 de fevereiro, o prefeito de Santa Luzia, Gil-berto Dorneles, juntamente com a secretária de Educa-ção, Francislene Grácio de Abreu, inaugurou o novo pré-dio da Escola Municipal Dulce Viana de Assis Moreira. O novo “cartão postal” do bairro conta com uma estrutura de 660 metros quadrados e 22 salas, que deverão atender mais de 700 alunos.

“São ações como as de hoje que me orgulham de estar prefeito. A construção desse prédio e as reformas nas outras escolas estão sendo realizadas com recursos pró-prios. O que ressalta o nosso compromisso com o cidadão luziense na aplicação dos recursos recolhidos pelo mu-nicípio. Desde 2009, estamos trabalhando para proporcionar à população mais qualidade de vida. Não é um algo fácil, pois precisamos buscar re-cursos junto a outras esferas públicas, porém não medimos esforços e agora estamos colhendo os frutos”, disse o

prefeito Gilberto Dorneles.Moradores há 20 anos da

região do Bairro Bonanza, o casal Jésus Antônio Vauna e Cássia Ângela Moreira Vauna aprovou o novo prédio. “A escola está ótima. A educa-ção daqui é muito boa e não tenho o que reclamar. Tenho dois fi lhos que estudam aqui, um de 11 e outro de 18. Essa nova escola tem um signifi ca-do importante para a nossa comunidade. A antiga escola era muito pequena e não ofe-recia estrutura para nossos fi lhos. Hoje é diferente. Tenho certeza que muitas novidades estão por vir”, afi rmou o casal.

“É com muito prazer que inauguramos esse novo prédio da Escola Municipal Dulce Viana de Assis Moreira, fun-dada em 1975. Sabemos da importância dessa instituição para a cidade, e principal-mente para a comunidade do Bairro Bonanza. Nosso papel único e exclusivo é fazer com que a educação de Santa Lu-zia tenha qualidade e atenda com excelência a população. Nesse novo prédio, além de oferecermos uma estrutura física ampla e moderna, o atendimento do 1º ao 5º e do 6º ao 9º ano serão ampliados, e será inserida a educação in-fantil”, disse Fracislene Grácio de Abreu, secretária municipal de Educação.

Eduarda Sthefani Câncio, moradora do Bairro Bonanza e aluna da Escola há dois anos, comemorou o novo prédio.

“A escola está muito bonita, grande e moderna. Tudo fi cou ótimo. É muito bom estudar aqui. Agora, como a escola é de todos nós, peço aos meus colegas que cuidem dela”, disse.

“Para esse dia tão especial o sentimento é de alegria. Por isso agradeço ao prefeito Gil-berto Dorneles e a secretária Francislene Abreu, pela sen-sibilidade com a comunidade do Bonanza. Para mudarmos e alcançarmos o sucesso é preciso realizar investimen-tos. Com isso possibilitamos a formação e transformação da realidade que estamos inseridos”, disse a diretora da escola, Maria Aparecida Siqueira.

“Para mim, que moro aqui há 32 anos, é a melhor escola da região. Tenho dois filhos gêmeos de 7 anos que

estudam nessa escola e a qualidade do ensino daqui é muito boa”, afirma a dona de casa, Marilene Maria Batista.

Dotada de uma sensibili-dade artística única, mãe e educadora dedicada, Dulce Viana de Ass is More i ra nasceu em 10 dezembro de 1915 em Belo Horizonte. Filha de Dr. João Ribeiro Viana, médico muito conhe-cido na época, e Ceci Tei-xeira Viana. Foi em Santa Luzia, no período de férias, que ela conheceu o esposo, Francisco de Assis Moreira, com quem teve onze filhos. Como professora na EM Modestino Gonçalves, era considerada uma servidora zelosa e suas aulas eram ministradas com muito pra-zer. Aposentou-se por moti-vo de doença e faleceu em 13 de julho de 1969.

O CASAL Jésus Antônio Vauna e Cássia ÂngelaMoreira Vauna aprovou o novo prédio

Prefeito visita obras doConjunto Habitacional

Nen

o Via

nna/

PMOPNo último dia 27,

uma comitiva da Pre-feitura de Ouro Preto visitou as obras do conjunto habitacio-nal que está sendo implantado por meio da Secretaria de As-sistência Social e Cidadania, na Vila Alegre, Cachoeira do Campo. Trata--se do programa de Ouro Preto, ‘Um Teto é Tudo’, e só em Vila Alegre serão cons-truídas 155 casas.

O prefeito Angelo Oswaldo disse estar feliz por perceber a qualidade do em-preendimento, as casas contêm dois quartos, cozinha, um banheiro, sala e copa, além de 200m² para expansão. “O local vai permitir uma moradia digna para as nossas famí-lias ouro-pretanas”, comemorou.

Além do conjun-to habitacional da Vila Alegre e do Alto da Beleza, também estão sendo constru-ídas 40 casas popu-

lares no Bairro Santa Cruz, 57 no distrito de Antônio Pereira e 45 em Santa Rita de Ouro Preto. Os empreendimentos fazem parte da par-ceria entre a Prefei-tura de Ouro Preto e o Governo Federal. O custo total do pro-grama é de aproxi-madamente R$ 20 milhões.

O vice-prefeito, Dr. Dimas, elogiou a escolha do local para a construção das moradias, pois Vila Alegre, além de ter uma vista privi-legiada, fica perto da maior instituição de ensino da rede municipal de Ouro

Preto, a Escola Mu-nicipal de Educação Infantil Arnaldo Dias Bastos, conhecida como Caic.

Os futuros mo-radores das casas populares irão pagar uma taxa durante um período deter-minado para tornar o programa habita-cional autosusten-tável. A contribuição servirá para comprar materiais para futu-ras habitações. O projeto inclui toda a urbanização do terreno como rede de esgoto, pluvial, elétrica, a pavimen-tação e a construção de centros de convi-vência.

A fi la de espera inclui famílias desabrigadas das chuvas de janeiro

José Alves Neto

A assessoria da Secretaria de Defesa Social repassou para as as-sessorias das Polícias Militar e Civil a responsabilidade de responder as informações dos entrevistados desta matéria, em relação ao baixo número de integrantes das forças

de segurança. Segundo a Civil, o governo está se esforçando para recompor o quadro. E há um con-curso público em andamento, com 144 vagas para delegado e 205 para escrivão. Nossa redação não recebeu resposta da PM.

Ao leitor:

Polícia Militar

PARA o subtenenteGonzaga, da Aspra/MG,o efetivo é insufi ciente

4 a 11 de março de 2012 1111EDIÇÃO DO BRASIL C I D A D E S

MONTES CLAROS:Churrascaria ChimarrãoChurrascaria e Pizzaria PapaulaBar do Toco ChurrascariaRestaurante Sabor e SaúdeChicos Pizzaria e ChurrascariaUai Tchê CervejariaLumas ChurrascariaArmandos RestauranteRestaurante FavoritoBar e Restaurante Quintal

IPATINGARestaurante Tempero MineiroRestaurante Sabor e AromaRestaurante Bom ApetiteRestaurante D’LucasRestaurante Vovó Efi gêniaRestaurante Popular

SABARÁRestaurante e Pizzaria 314 - SabarabuçuBarrocoCekisabe

CORONEL FABRICIANORestaurante AngraRestaurante Cantina da NonaRestaurante AmigãoPizzaria do Jayme

JUIZ DE FORA:Restaurante BaccoRestaurante BrazãoRestaurante Belas ArtesRestauante Bertu’s

VESPASIANORestaurante VespagrilRestaurante TabernaRestaurante Vovó MargueritaRestaurante TropicRestaurante B&N

BETIMRestaurante e Pizzaria HudsonChurrascaria Carro de BoiCantina da Vovó Ana

Conheça os melhores restaurantes das seguintes cidades:SANTA LUZIA:Rest. e Lanchonete Colher de CháEspaguete na Chapa Bar Ltda Restaurante PauTerra

M O N T E S C L A R O S

S A N T A L U Z I AC A N A L A B E R T O

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“Se você diverge de mim, não é meu inimigo, você me completa”.Dom Helder Câmara

Exploração sexual não é turismo. É crime. Disque 100 e denuncie.

Cartas, críticas, convites e sugestões enviar para a redação do Edição do Brasil. Av. Francisco Sá, 360, CEP: 30.411-145, BH, MG.

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PA U L O C E S A R P E D R O S A

Representantes de entidades de classe voltaram a se reunir na semana pas-sada para prestar informações sobre a mobilização em prol da construção da alça norte do Anel Rodoviário de Montes Claros. O encontro aconteceu

no prédio da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACI).

De acordo com o secretário municipal de Pla-nejamento, Marcos Fábio Martins de Oliveira, estão sendo remetidas correspondências à presidente Dilma Roussef, ao vice-presidente Michel Temer, ao governador de Minas, Antonio Anastasia, e ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.

As cartas são assinadas por todos os órgãos e pela classe política regional, que se uniu em torno da causa. Além de embasar a justifi cativa do pedi-do, elas solicitam que sejam tomadas as iniciativas necessárias em função de ajustes entre o Depar-tamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e o Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), para que a obra se torne realidade.

“Os ofícios são assinados por todos os deputa-dos estaduais radicados em Montes Claros, o que aponta a união das forças políticas, atendendo a um clamor da sociedade”, ressalta Marcos Fábio. “Temos a notícia de que o governador já deu ordem expres-sa ao presidente do DER para que se retomem as negociações com o DNIT. O projeto está pronto e já existe verba prevista no orçamento federal. Só falta vontade política”, completa.

A intenção da comissão é marcar audiência com o Poder Executivo estadual e federal para apresentar a demanda da região. Um encontro prévio com o governador de Minas pode acontecer na oportunidade de sua visita a Montes Claros na próxima quarta-feira, 29 de fevereiro, quando Anas-tasia inaugurará na cidade o Centro Avançado de Defesa Civil, no 10º Batalhão de Polícia Militar, e o Restaurante Universitário, na Unimontes.

Entidades se reúnem emprol do Anel Rodoviário

Fábi

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arça

l/PM

C

Fluxo de veículos O diretor da ACI, Edilson Torquato, lembra

que a mobilização em torno da construção do Anel Rodoviário Norte começou com a notícia da instalação da Alpargatas em Montes Claros, que deverá incorporar ainda mais veículos pesados ao trânsito do município, sendo a obra neces-sária para o escoamento não só dos produtos da fábrica das Havaianas, mas para atender as necessidades de tráfego, fruto das descobertas de minério, petróleo e gás na região, sem falar na atual demanda das indústrias já instaladas e outras em implantação.

“É uma causa de todos visando o bem da sociedade. O importante é não nos acomodar-mos, achando que a causa está ganha”, frisa. “Obtendo êxito agora, é preciso manter esta mesma união para reivindicar outros benefícios”.

O presidente do Conselho dos Veneráveis do Norte de Minas (Convernorte), José Geraldo Gomes, concorda que a união da classe política em torno de um pleito da sociedade civil irá valer os esforços. “Contamos com todas as áreas de comando da região em termos de solicitação de providências para o progresso da região”, diz. “Esta obra vai desviar todo o trânsito de dentro da cidade de Montes Claros para seu entorno, reduzindo o tempo de viagem e os estragos no asfalto da área urbana”, aponta.

O Anel Rodoviário Norte irá contribuir para a consolidação de Montes Claros como segundo entroncamento rodoviário nacional, possibili-tando a atração de empresas de logística e a promoção do desenvolvimento, propiciando emprego e renda à região.

O ENCONTROaconteceu no

prédio da AssociaçãoComercial, Industrial

e de Serviços

Carnaval: tradição, alegria e emoção

PMSL

Tradicional não, tradicionalíssi-mo. Mais de 20 mil pessoas caíram na folia do “Carnaval Santa Luzia 2012”, que esquentou os foliões logo na noite do dia 15 de fevereiro, em Pinhões, com o Grupo da Terceira Idade. Tradicionalmente, dos dias 17 a 21, houve Carnaval no Centro Histórico e na Avenida Brasília. A Rua Direita fi cou pequena para os blocos populares que mostraram, durante os desfiles, irreverência, cultura, ritmo e muito samba no pé. As bandas locais também animaram os foliões na Avenida Brasília e na Rua Direita.

De acordo com a Secretaria de Cultura e Turismo, um Carnaval sem violência e transformação do comércio local para atender e dar conforto aos foliões foram os desta-ques deste ano.

A participação popular enriquece o Carnaval do município. Na sexta--feira, dia 17, durante a abertura do evento na Rua Direita, a população se animou mais uma vez com o Grupo da Terceira Idade. A festa começou quente, juntamente com o prefeito Gilberto Dorneles, que, caindo na folia e acompanhando os populares, deu o seu recado. “Sejam bem vindos e que todos se divirtam muito no Carnaval de Santa Luzia”, disse o prefeito.

O apoio da Polícia Militar, da Guarda Municipal, dos brigadistas, de outras secretarias envolvidas e ainda de seguranças contratados pela prefeitura foi fundamental. Segundo o secretário de Cultura e Turismo, Ubiraney de Figueiredo Sil-va, o Carnaval luziense atingiu todas as idades. “Observamos um grande

número de carrinhos de bebês du-rante todos os dias de folia. Tanto no Centro Histórico, quanto na Av. Bra-sília, muitas famílias participaram da festa. Isso comprova que as pessoas receberam muito bem o evento e o público aproveitou o Carnaval sem violência”, comemorou.

Os foliões confi rmaram um dos carnavais mais seguros da cidade. “Este Carnaval aqui na Avenida Brasília está muito bom e diferente. Notei que há um número signifi cativo de policiais e seguranças. Trago sempre meu fi lho de 10 anos para se divertir comigo”, disse a auxiliar de Arrecadação, Daisy das Graças Silva, de 38 anos, moradora do Bairro Cristina C.

A doméstica Luciene Augusto, de 36 anos, compartilhou com Daisy a grande festa no distrito. “Trouxe meus três fi lhos para se divertirem comigo. A festa está ótima e muito segura. Parabenizo a organização por mais este evento importante para a cidade”, disse a moradora de mais de 25 anos do Cristina.

Ainda de acordo com o secretá-rio Ubiraney Silva, vários empregos temporários foram gerados e o comércio se adaptou bem para dar conforto aos foliões. “Este Carnaval também aqueceu nossa economia local, que gerou mais de 250 em-pregos temporários indiretos. Isso mostra que com uma organização simples e a adaptação dos horários na parte da noite, Santa Luzia indica que convive muito bem com o calen-dário cultural e cabe à prefeitura ser a condutora desta integração. Nosso povo tem ‘sede’ destes acontecimen-tos”, afi rma o secretário.O CARNAVAL na Avenida Brasília foi um sucesso

PAU QUE DÁ EM CHICODÁ EM FRANCISCO

Todo ano, milhares de brasileiros são humilhados e deportados do Aeroporto de Madri, na Espanha. Agora, a partir de

02 de abril, o Brasil passará a exigir dos espanhóis que vierem para cá as mesmas condições cobradas dos brasileiros lá.

CONVÊNIOS SOB SUSPEITAApós os milionários desvios de recur-

sos públicos, detectados em convênios fi rmados pela União com organizações não-governamentais (ONGs), a Casa

Civil da Presidência anunciou que 35% dos acordos em execução até o fi nal de 2011 eram irregulares ou ainda estavam sob suspeita.

• Quem quer comprar? Pelo “precinho” de R$ 2.300.000,00, o ex-jogador Ronaldo Nazário de Lima, agora diretor da CBF para assuntos da Copa do Mundo em 2014, pôs à venda sua ilha de 17.000 m² em Angra do Reis, RJ. Localizada na Baía da Ribeira, a Ilha das Flechas, seu nome, é abastecida por uma nascente, tem duas casas e um deck.

•Elas também são mineiras. Não é só a presidente Dilma que é mineira, a nova ministra de Política para Mulheres, Eleonora Menicucci, e sua assessora, Iriny Lopes, são da hospitaleira cidade de Lavras, MG.

•Hotelaria em alta. O Brasil já é o prin-cipal mercado para investimentos hoteleiros na América Latina, diz pesquisa da Jones Lang LaSalle Hoteis, feita a pedido da Associação para Desenvolvimento Imobi-liário e Turístico do Brasil (Adit Brasil) e do Ministério do Turismo.

• Lei generosa. A cantora Beth Car-valho, acredite se quiser, foi autorizada a captar pela Lei Rouanet R$ 1.493.690 para a turnê de seu novo CD, “Nosso samba tá na rua”.

• A sede será em Minas. Com investi-mento previsto de U$S 2,5 bilhões, o em-presário Eike Batista, dono do grupo EBX e o homem mais rico do país, anunciou que a fábrica de telas sensíveis ao toque, que será montada em sociedade com a taiwa-nesa Foxconn, terá sede em Minas Gerais. Segundo ele, que não especifi cou a cidade, os estudos estão em fase adiantada. Além da EBX e da Foxconn, o BNDES mostrou interesse no negócio.

• Este é o nosso país. O assassino Cesare Battisti, ativista italiano solto pelo Supremo Tribunal Federal, deitou e rolou no Carnaval do Rio de Janeiro, sendo alvo de fotos e mais fotos com foliões como se fosse celebridade.

• Falência dos clubes. “Talvez as van-tagens que o cargo ofereça ou as vantagens que alguns empresários oferecem... É isso, senhores. No país da corrupção e do faz de conta, não seria o futebol que daria um bom exemplo, embora devesse. Clubes falidos, jogadores e dirigentes ricos, torcedores a ver navios. Até quando?”. Colega e amigo Jaeci Carvalho.

• Acorda Minas. O governador Jaques

Vagner, da Bahia, amigo da presidente Dil-ma, quer, a todo custo, que aquele Estado seja o local do sorteio das chaves da Copa de 2014.

• Os juros vão baixar. O Governo Federal usará os bancos públicos, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, para forçar uma queda generalizada dos juros no país. A ordem, que partiu da própria presi-dente Dilma Rousseff, é usar os bancos pú-blicos para derrubar os spreads – diferença entre custo de captação do dinheiro e o que as instituições cobram dos clientes –, crian-do uma concorrência no setor nunca vista.

• Praia deserta. Segundo a imprensa do Rio, o nosso Senador, Aécio Neves, chamado de menino do Rio pelos cariocas, passou o Carnaval em uma praia deserta na Bahia.

• Agressão à democracia. Foram cho-cantes as cenas de vandalismo mostradas por todas as emissoras de televisão durante a apuração do Carnaval de São Paulo (há anos tentando imitar o carnaval do Rio). Elas foram provocadas principalmente por membros das escolas de samba de clubes de futebol, que deveriam ser banidas do Carnaval. Houve agressão à democracia, aos poderes Executivo, Judiciário e Legis-lativo. A bagunça no Carnaval de São Paulo acontece todo ano.

• A potência do Turismo no Rio. Enquanto o Brasil recebeu 5,5 milhões de turistas estrangeiros em 2011, número que é uma vergonha, somente o Rio de Janeiro recebeu durante os 10 dias de Carnaval quase um milhão de turistas do Brasil e do mundo.

• Marcha das drogas. Autorizadas pelo STF, as marchas da maconha começam a se organizar em todo o Brasil. A primeira acontece no Rio de Janeiro no dia 05 de maio. Depois da autorização pelo Supre-mo Tribunal Federal, corremos o risco dos viciados em drogas reivindicarem a marcha do crack, da cocaína etc.

• Recorde do Leão. A arrecadação dos impostos e contribuições federais bateu mais um recorde em 2011, alcançando R$ 969 bilhões, um acréscimo de R$ 163,2 bilhões em relação a 2010. Descontada a infl ação de 6,5%, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), hou-ve um aumento real de 10,1%. O Brasil tem a maior carga tributária do mundo.

Aristóteles Atheniense rodeado por familiares no lançamento de seu livro

Eloy

Lan

na

4 a 11 de março de 20121212 EDIÇÃO DO BRASILE S P O R T E

| *Emanuel Carneiro |

O s cruzeirenses andam preocupados. E o pior, desanimados com a

perspectiva de mais uma temporada ruim. Faltam jo-gadores de impacto e o caixa anda baixo para grandes investimentos.

Com a nova diretoria, o clube fez apostas em joga-dores médios. A jogada pode dar certo, como em outras ocasiões. Pode também vir uma frustração de conse-quências funestas para a grandeza do Cruzeiro.

O que é indispensável neste início de 2012 é colocar

os novatos em campo e ter um mínimo de paciência para que as coisas aconteçam ou não. A volta do Fábio, a pre-sença de Roger, a esperança em cima do atacante Walter podem trazer um pouco mais de peso ao time e defi nir um time titular imediatamente. No jogo com o Guarani e nos jogos amistosos anteriores fi cou muito clara a falta de entusiasmo e o nervosismo incontrolável, que geraram erro de passes e posiciona-mento.

Há um vazio enorme nas divisões de base e o novo presidente prometeu que vai dar um choque de gestão

nesta categoria do Cruzeiro. O tempo perdido não se re-cupera com menos de dois anos e o futebol mineiro – não só o Cruzeiro – perdeu a sua vocação de revelar craques, exceção do Améri-ca, que tem mostrado sinais de vida.

A trajetória vitoriosa do Cruzeiro nos últimos anos cobra resultados imediatos. O que não anula o objetivo de um grande time, mas aumenta a pressão. É um momento que pede cabeça fria, de avaliação justa de que o Cruzeiro tem e do que precisa. Os pecados de 2011 ainda estão pesando.

O Cruzeiro na hora da verdade

*Emanuel Carneiro,presidente da Rede

Itatiaia de Rádio

Os primeiros sinais

É preciso dar um tempo para que a formação de uma equipe aconteça. No início das tempo-radas a recuperação física fi ca em primeiro lugar. Em segundo a parte técnica e individual e, por último, o equilíbrio do time e o conjunto.

As primeiras partidas do Cru-zeiro, América e Atlético estão mostrando evolução, mas nada que justifi que análises apressa-das e excesso de empolgação.

Depois da escorregada no primeiro jogo do Campeonato, o Cruzeiro já encaixa algumas boas presenças e a subida de posição de Montillo e Diego Renan. Anselmo Ramon está levando vantagem na corrida contra outros candidatos por uma vaga no ataque. Walter (em

visível fora de forma) e Wallyson vão entrar nesta briga.

No América, o lateral Brian e o meio-campo Caio, campeões Sub-20 estão aproveitando a chance. Givanildo mudou o es-quema e produziu um sistema mais ofensivo. Rodriguinho anda bem e Adeilson, como sombra, provocou uma subida de Fábio Júnior.

Quanto ao Atlético, Cuca já colocou no time titular jogadores indicados por ele, como Rafael Marques, Leandro Donizete e Escudero. A boa noticia é que Mancini e Richarlyson voltaram mais determinados em 2012. An-dré está mais confi ante, voltando menos e ocupando espaços na área.

São os primeiros sinais de como vamos enfrentar a tempo-rada. Daqui a pouco virão, uma fase mais decisiva no Campeo-

nato Mineiro e as competições nacionais como Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Por isso, o momento pede paciência e cabeça fria para as avaliações.

Sindloc-MG abre vagas para primeiro curso do anoA temática será atendimento e acontecerá entre os dias 5 e 8 de março

Da Redação

O Sindloc-MG abriu essa semana as vagas para o primeiro curso do ano. A atividade, realizada em parceria com a Fecomércio Minas, inaugura a fase

2012 do Centro de Capacitação. “Fantástico Atendimento – Relações Humanas e Contatos com Clientes de Lo-cação de Veículos” será ministrado por um palestrante conhecido do Sindloc-MG: Benjamin Pereira, consultor, gestor pedagógico na área de recursos humanos e ma-rketing de relacionamento.

A atividade acontecerá entre os dias 5 e 8 de março (de segunda a quinta-feira), entre às 19h e 22h, na sede do sindicato. O conteúdo do curso passará por temáticas que envolvem questões motivacionais, autoconhecimen-to, empatia como elemento fundamental na relação com o cliente e gerenciamento de emoções.

Inscrições

O valor do investi-mento é de R$ 80,00, com descontos espe-ciais para os associa-dos. Para participar do curso, basta entrar em contato com o sindicado no telefone (31-3337-7660) ou pelo e-mail [email protected]. Mas atenção: são apenas 25 vagas!

Benjamin Pereira

Ele é consultor, professor, educador, pesquisador, pales-trante e gestor pedagógico na área de recursos humanos e marketing de relacionamento.

Serviço

Curso: “Fantástico Atendimento – Relações Humanas eContatos com Clientes de Locação de Veículos”Data: 5 a 8 de marçoHorário: 19h às 22hLocal: Auditório do Sindloc-MG – Rua Contendas, 79Barroca, Belo Horizonte - MG Vagas: 25Informações: (31-3337-7660) oupelo e-mail [email protected].