Jornal dos 25 anos da ESAS

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ESAS 25 anos FL 20011/12 BiblioESAS Edição online

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Jornal das comemorações dos 25 anos da Escola Secundária Abel Salazar em São Mamede de Infesta

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Page 1: Jornal dos 25 anos da ESAS

ESAS 25 anosFL 20011/12

BiblioESASEdição online

Page 2: Jornal dos 25 anos da ESAS

Chegada à escola Para se dar início às

comemorações dos 25 anos da es-cola, toda a comunidade se deslo-cou à escola para participar nasdiferentes atividades.

Registamos aqui alguns momentos.

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9h00 - BAndEirA

VErdE

As comemoraçõesiniciaram-se com uma ce-rimónia - o hastear da

Bandeira Verde - que

a nossa escola ganhou pela2ªvez consecutiva, revelandoa consciência ecológica dacomunidade escolar.

Esta cerimónia tevelugar na entrada da escola econtou com a presença derepresentantes da comu-nidade escolar.

A hastear a Bandeira Verde da Eco-Escolas, a professora Leonilde Leite, a Bandeira

Nacional, o funcionário Ernesto Morais e a Bandeira Municipal, o aluno Miguel

Magno.

27 de outubro de

2001 - início das

comemorações dos

25 anos da ESAS

Editorial

As comemorações

dos 25 anos da ESAS merece-

ram uma edição especial da

equipa da Biblioteca da nossa

escola. Assim, a habitual Folha

Literária foi inteiramente ded-

icada a este evento,

abrangendo as diferentes

atividades ocorridas entre os

dias 27 de outubro e 5 de no-

vembro.

Esta edição da FL que

hoje sai, terá apenas divul-

gação eletrónica e poderá ser

consultada livremente no Por-

tal da ESAS

(«esabelsalazar.pt/portal/).

Com ela esperamos ter con-

seguido um registo fidedigno

que faça justiça ao trabalho de

todos os que se empenharam

na realização das diferentes

cerimónias. A todos o nosso

agradecimento e muitos

parabéns.

Parabéns à ESAS!

A Equipa da Biblioteca

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9h 30m - PlAntAção dE

umA lArAnjEirA

O nosso aluno Rui Allen foi a pessoaescolhida para, simbolicamente, plantar umalaranjeira, árvore emblemática da nossa es-cola, cujo terreno foi, em tempos idos, aQuinta das Laranjeiras.

O valor afetivo que este aluno e o atorepresentam para a escola deu a esta cerimó-nia um carácter especial.

A D. Palmira, como se vê na imagemao lado, deu uma ajudinha...

A plantação da laranjeira foi feita no terreno que circunda o

campo de jogos.

O Rui, nas diferentes fases da plantação, com a pre-

ciosa ajuda da D. Palmira.

Como era a ESAS no inícioda sua atividade? Era nova, sem estas árvorestodas que tem agora, opavimento era em areão. Àvolta não havia nenhuma

destas casas.Recorda-se de algum episódio marcante?Há muitas histórias, mas não quero contar nenhuma. E de alguma pessoal em especial?Recordo-me de todas as pessoas que por aqui passaram,porque foram todas especiais. Tenho muitas saudadesdas minhas antigas colegas, as que entraram comigo e jánão estão cá, pois éramos muito unidas. Desejava que es-

tivessem aqui hoje, mas nãopodem estar.O que é que a ESAS mudou nasua vida?Arranjei trabalho, continuo a tertrabalho…Como imagina a escola daqui a25 anos?Sei lá, se calhar já cá não estou, mas imagino-a diferente,com tecnologias mais avançadas…Uma máxima que caraterize a escola…A ESAS é a melhor escola do país. Acho que mais alunosa deveriam procurar, porque é uma escola boa, tem bonsprofessores, bons funcionários e era bom que viessem maisalunos para cá. É tudo!

Nome: Ana Maria MoreiraAlves FerreiraAtividade atual: assistenteoperacionalAnos a trabalhar nesta es-cola: 25 anos

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Como era a ESAS no iníc io da

sua atividade letiva aqui?Era muito semelhante em ter-mos de ed i f í c io . Agora quer iafocar um aspeto importante: asaulas de Educação Física decor-riam no pavilhão do Infesta, o quecriava, realmente, muitos cons -t rang imentos , dev ido à fa l tade condições . Só mai s tarde éque conseguimos o nosso pavi-lhão e as condições mudaram.recorda-se de algum episó-

dio, alunos ou turma mar-

cantes?

Ai, não posso dizer… Há semprealguns a lunos que nos marcammais , pe la pos i t iva , outros , seca lhar , pe la negat iva . Masgosto sempre de rever a lunosindependentemente di s so .o que é que a esas mudou

na sua vida?

Acho que consegui fazer aquimuitas amizades , não só comalunos , mas também com opessoal docente e não docente .

Como imagina a escola

daqui a 25 anos?

Provave lmente , se rá uma dasesco las , se a c r i se se u l t rapas-sar , que entrará em agrupa-mento e que dever ia serrequal i f i cada, em termos derecuperação dos ed i f í c io s . Du-v ido que i s so venha a aconte-cer , mas é uma esperança…Uma máxima que caraterize

a escola…

A escola é uma segunda casa.

BI

Nome: Isolina Leite

Atividade atual: pro-

fessora de Educação

Física, pertencente à

equipa da Direção

Anos a trabalhar

nesta escola: 23 anos

jogoS SEm idAdE

Durante a manhã do

dia 27 de outubro, decorreu

uma atividade de jogos tradi-

cionais no pavilhão gimno -

desportivo da escola, di-

namizada pelo grupo disci-

plinar de Educação Física.

Participaram nestes jogos 27

equipas constituídas por

alunos, professores, encar-

regados de educação e fun-

cionários e foi divertidíssimo

observar a competição re-

nhida entre os diferentes

participantes em jogos como

a Pesca, o Tiro ao arco, Cor-

rida de andas…. E os vence-

dores foram OS

FLINSTONES!!!

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9h30m -17h - ATEL-

IER DO AZULEJO

Ao longo do dia, funcionou umatelier para criação de azulejos, no BlocoC.

Esta atividade, dinamizadapelas professoras Elsa Santos e Maria JoséNogueira, com a colaboração dos alunosdos 12º anos S e R, consistiu num desafioartístico a toda a comunidade: pinturade um motivo num azulejo a integrarum painel global, inserido na temáticada ESAS. Na mesma sala, estava já ex-posto um outro painel com azulejos queprefiguravam a LARANJEIRA, emblemasimbólico destas comemorações. Devidoao mau tempo, não foi possível con-cretizar uma outra atividade, colagemde azulejos no exterior da escola.

O resultado do contributo artís-tico de todos nós está patente numa ár-vore natalícia, que pode ser vista napágina da escola e nos postais de Natal.

Foi uma atividade diferente,muito interativa e dinâmica.

Parabéns às organizadoras!

imação Sociocultural. Surgiram projetosapresentados pelas turmas do 12ºS e 12ºUe a melhor proposta foi aprovada. Trata-se de um painel comunitário, porque éfeito pela comunidade, alunos, profes-sores, funcionários, pais, que pintamazulejos.Quando o painel estiver seco, onde serácolocado?No muro da entrada, do lado esquerdo,ao lado da cantina. Este painel é consti-tuído por 616 azulejos, feito por toda agente.Há uma ordem especial na disposiçãodos azulejos?Ele tem 5 filas. Cada fila tem uma letra:A, B, C, D e E. Depois, há uma arrumaçãonessas filas: A1, A2… B1, Be2…Que significado tem este projeto para si?Trata-se de um trabalho que ficará comoum marco da escola, pois cada pessoa dáo seu contributo para ilustrar estes 25anos.Outros projetos para o futuro…Muitos…imensos…E quer pô-los em prática?Sim. Por exemplo, já estamos a fazer umarecolha de garrafas de iogurte e vamosconstruir uma árvore de Natal que serácomposta por 4000 embalagens. Lá está,também é um projeto comunitário, poistoda a comunidade, alunos, professores,funcionários, pais/encarregados de edu-cação darão o seu contributo para um re-sultado comum: todos recolhem em casa,junto dos vizinhos, nos empregos e na es-cola e trazem para aqui.Então, são sempre projetos que envolvemtoda a comunidade educativa!Sim, é esse o espírito.E como está a ser a adesão a este projeto?Imensa. Já recolhemos 3000 garrafas. Talcomo para o painel, o qual, como podemver, está bem preenchido.Então, se calhar, há condições para, nofuturo, abrir uma oficina de artesanato.Acho que sim, até porque os alunosgostam de pintar!

EntrEViStAS

Atelier de azulejo

Entrevista a uma das organizadoras, Elsa San-tos, professora de Educação Visual.

Como nasceu este projeto da árvore?Nasceu no âmbito das comemorações dos 25 anos daescola.E porquê o desenho de uma árvore?Porque é um símbolo. Foi feita uma medalha come-morativa da escola com este motivo e este conjunto deazulejos representam essa mesma medalha.Esta imagem da laranjeira foi concebida pela profes-sora Manuela Campos.E porquê este número de laranjas? Tem algum si-gnificado especial?As laranjas estão associadas ao número de anos da es-cola.Mas então como se concretizou este projeto?Está a ser feito pelas turmas do ensino básico e de An-

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tEStEmunho doS

PArtiCiPAntES

nA AtiVidAdE

doS AzulEjoS

André - Aluno do 12ºS (ajudante das professoras)Que razões vos levaram a aderir a este projeto?Este é um trabalho que estamos a desenvolver na disci-plina de Expressões Plásticas e, como tivemos um dia deatividades, as professoras decidiram envolver-nos nesteprojeto.E estás a gostar?Sim, estou a gostar de ajudar as pessoas, de passar amensagem sobre o trabalho que fazemos nas aulas…Há quanto tempo se iniciou o projeto?Há cerca de um mês e meio.E durante esse tempo, quantos azulejos fizeram?Mais de 150, seguramente. Em cada aula, a professoraestabelecia uma meta de 16 azulejos, aproximada-mente.E estavam todos envolvidos?Claro que sim, a turma gostou, estávamos todos empe-nhados na elaboração dos azulejos!

Cristina Monteiro - Profes-sora (Economia)Porquê a adesão a este pro-jeto?Porque é a minha escola,porque este é o meu local detrabalho, onde passo grandeparte do meu dia e, emboranão esteja cá há 25 anos,acho que um pouquinho daminha vida está aqui.E assim, resolveu deixar ummarco na escola.Sim, é para eles. Daqui a muitos anos, quando mostrara outros alunos, direi: “Isto foi feito por todos nos 25 anosda escola”.

Célia Cândida: operacionalPorquê a adesão a este projeto neste dia tão importantepara a escola?Porque, além de ser a minha escola e de este projetoocorre no meu bloco de trabalho, o C, eu também faço

“ 25 anos de casa”, pois, fui dasprimeiras alunas da ESAS, em1986, ano da sua abertura.E assim quis deixar aqui a suamarca…Claro!Estou a ver que está a pintarum belo azulejo!Obrigada.

Adelaide Silva - Professora (Geografia)Então também a pintar?Estou aqui a colaborar nos 25 anos da ESAS, de cujalaranjeira já resultou muito sumo ao longo de todo estetempo!Há quantos anos está nesta escola?Há 23 anos.Então já é uma professora do quadro,já cá está há muito tempo…Sou do quadro, mas não sou meda-lhada!Sim, por dois anos que não é medal-hada!Mas é como se fosse!Sente-se orgulhosa de aqui trabalhar?Orgulhosa? Sim! Umas vezes tenho mais orgulho, outrasmenos, mas quando é para vocês sinto muito orgulho!E passa bastante tempo aqui na escola?Bastante… Até já pensei em mudar-me para cá e assimescusava de pagar o empréstimo ao banco!E então, sente-se como em sua casa…Sim, sinto que passo mais tempo aqui do que em casa.A minha casa é mais ou menos a casa de férias ou defim de semana!Atividades para o futuro?Muitas! Estou sempre a desenvolver e a projetar ativi-dades.Conte-nos um pouco sobre esses projetos para este ano.Bom, então, aqui vai: o worhshop Materiais Reutilizados, aHorta, o Pé na Terra, a Visita ao Porto, a visita às antigas jazidasminerais… e maisaquilo que vamosimaginando aolongo do ano.Obrigado!De nada!

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diga-nos, como que

é que era a escola há 20 anos atrás?

gostei imenso de estar nesta escola, porquehavia uma boa camaradagem entre os váriosgrupos. Muitos professores que ainda cá estão en-traram comigo. Foram anos muito bons, dei-memuito bem e arranjei muitas amizades.Consegue recordar-se de alguns episódios

mais marcantes que possa contar?

Sim, claro, houve episódios bons, como aamizade que consegui angariar entre os colegas,entre alguns alunos, mas também houve outrosmais tristes… Episódios tristes como o falecimentode alunos que eram nossos amigos e que meeram muito chegados… Ainda hoje, recordo comsaudade, talvez pela disciplina que eu dava, Ex-pressão Plástica, mas também por ser diretorade turma, nunca tive maus contactos com osalunos!

...e de algum professor ou funcionária

em especial?

A professora Helena Neves.Porquê?

Porque acho que foi uma boa Diretora de es-cola, tive uma boa relação com ela. Não excluotodos os outros, claro! Contudo, ainda hoje souamiga dela, acho que foi uma pessoa que memarcou muito nesta escola. Como é que era o espaço há 20 anos? Con-

segue notar as diferenças entre o que é

agora e o que era antes, no espaços, poli-

valente, cantina, jardins…?

Claro que houve melhorias. Por exemplo, acantina sempre funcionou muito bem. A nívelinterior, de arranjos, tem-se vindo a notar umamelhoria.em que é que a escola mudou a sua vida?

Só tive bons momentos aqui. Não me posso es-quecer, inclusivamente, de uma festa que mefizeram, quando me reformei, com colegas, fun-cionários, que não consigo esquecer. Mantenhoas mesmas amizades… Como vê a escola daqui a 25 anos?

Gostava que melhorasse talvez um bocadinhoa relação entre professores e alunos, de parte aparte!

Nome: Maria ArleteSouto LaranjeiraProfissão:Professorareformada Anos a trabalharnesta escola: 20anosAtividade atual :Trabalha em lares de3ª idade.

Como era aesas no in-ício da suaa t i v i d a d el e t i v aaqui?No primeirom o m e n t o ,foi logo uma

escola que me marcou muito,gostei de aqui estar, da formacomo fui recebida pela Direçãodessa altura, facilitando a minhaintegração e o relacionamento comos alunos.recorda-se dealgum episódioque a tenhamarcado?Durante osprimeiros trêsanos, houve mo-mentos fabulosos com os alunos, sa-raus, atividades em EducaçãoFísica, bastante participadas pelosalunos. Também tive momentosmaus…(…)o que me magooumuito, porque eu tinha um a re-lação especial com os alunos.Que turmas ou alunos a mar-caram mais?Todos os que passaram por mim,sobretudo as minhas direções deturma, as quais guardo namemória com muito carinho.e o que é que a fez regressar aesta escola?Os alunos e alguns colegas que aquificaram e com quem gostara muitode trabalhar e a mudança da Di-reção.o que é que a esas mudou nasua vida?Foi sempre um lugar muito espe-cial, porque sempre me deramliberdade para trabalhar com osalunos e de fazer coisas para elessem ser propriamente as aulas,para que eles vejam a escola deoutra forma. Também acho queacreditaram sempre em mim.Como imagina a escola daqui a25 anos?Com os tempos que correm, ima-gino-a com alunos um pouco pioresem comportamento.Uma máxima que caraterize aescola…ESAS: E – especial/ S – satisfação/ A– amizades que fiz com alunos…professores espetaculares/ S – uma es-cola que me vai deixar saudades.

Nome: Susana BentoAtividade atual: profes-sora de Educação Físicae da Área de ExpressõesAnos a trabalhar nestaescola::2003-2006;2008-2011

Como

era a

escola

abel

salazar

no seu tempo?

Eu entrei em 97 / 98 para au-xiliar, saí da escola em 2000,mas regressei para a secre-taria como assistente adminis-trativa em 2002. Era umpouco diferente em 97, certasobras que se fizeram e queeram necessárias, não tinhaaquela casinha da Associaçãodos Estudantes, não tinhaaquele lago…Como era este espaço da

escola no polivalente,

cantina, salas, bar,

jardins, há 15 anos?

É assim,eu pensoque sem a n -t i v e r a mmais oumenos namesma forma, foram é me-lhoradas a nível de tecnologia,de material, mas a disposiçãodas salas foi quase sempre amesma, exceto a B17 quesofreu alterações…o que é que esta escola

mudou na sua vida?

Enfim, nós fomos aprendendo,aprendemos sempre ao longodos anos, não é? Há coisasmenos boas, também, não é?Mas, globalmente, acho que éum bom balanço.e como é que vê esta es-

cola daqui a 20 anos?

Espero cá estar, primeiro!(Risos).Espero que continuema fazer o bom trabalho quetêm feito!Pode dizer-nos uma máx-

ima, uma frase, uma

palavra que caraterize

esta escola?

Sucesso!

Nome: Sandra Is-abel Oliveira:Anos a trabalharnesta escola: desde2002Atividade atual as-sistente técnica

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Como era a ESAS no iní-

cio da sua atividade letiva aqui?

Era muito diferente, sem o dinamismo que já há al-

guns anos começou e que a modificou.

Recorda-se de algum episódio, alunos ou turma mar-

cantes?

Não, todos os episódios são marcantes aqui na es-

cola.

O que é que a ESAS mudou na sua vida?

Não mudou nada de especial. Continuo a ser o

mesmo de há 20 anos atrás. Claro que a escola, para

mim, é agradável e, por isso, se calhar, todos nos em-

penhamos mais. Os alunos merecem isso.

Como imagina a escola daqui a 25 anos?

Não faço a mínima ideia. Espero que não seja pior.

Uma máxima que caraterize a escola…

Ensinar para fazer crescer.

momento musical - CAti

Cerca das 15h, o grupo coraldo CATI deu um espetáculo numadas varandas do Bloco B. Foi um mo-mento especial em que as diferentesgerações se encontraram, sob a égideda música, para celebrar a história daESAS. As canções interpretadas peloCATI conseguiram “aquecer” o am-biente e o público respondeu,aplaudindo e cantando também.Mais uma vez, a música foi umveículo transgeracional bem sucedido.

Bolo comemorativo dos 25

anos da ESAS

Durante toda a manhã,

dezenas de alunos foram entregando,

no Bloco B, bolos de diferentes taman-

hos e sabores. Tratou-se de uma ação

concertada para construir um bolo gi-

gante com o contributo dos alunos. As

professoras Amélia Braga e Maria José

Nogueira, juntamente com a profes-

sora Arlete Laranjeiro, que, apesar de

reformada, regressa sempre à escola

para colaborar em todas as ativi-

dades, comandaram uma equipa de

professores, alunos e fucionários que

deram forma e decoraram este

MEGABOLO.

Cerca das 15horas e trinta min-

utos, após a atuação musical do coro

do CATI, toda a gente cantou os

parabéns e abriu-se o bolo comemo-

rativo que foi apreciado por todos.

Coro do CATI na varanda do Bloco B em plena atuação

Etapas de montagem do do bolo com a colaboração de todos.

Nome: Flávio Rebelo

Atividade atual: professor

bibliotecário e professor

de História

Anos a trabalhar nesta es-

cola: 20 anos

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Page 10: Jornal dos 25 anos da ESAS

Como era a

esas no início

da sua ativi-

dade letiva

aqui?

Bem, há quinzeanos atrás, a es-cola era …15 anosmais nova!

(Risos) Não é muito diferente. Nessa altura,no ano em que entrei para cá, a escola faziadez anos.Então, lembro-me de que fizemos umteatro com os alunos em que fazíamos umprograma de televisão, uma coisa en-graçada que toda a gente dinamizou …nãoera muito diferente, o espírito familiar que aescola tem era o mesmo! E nós estamos maisvelhos!recorda-se de algum episódio que a

tenha marcado?

Uma história em especial … não sei muitobem, porque há muitas situações que nosmarcam…episódios mesmo. Bem, quandoos alunos voltam à escola são momentosrealmente marcantes. Por exemplo, tive uma situação curiosa deuma aluna que, depois de ter terminado o12º ano, foi para a faculdade; passado umano ou dois, voltou e pediu-me para assistiràs aulas, porque tinha saudades e até meescreveu uma carta, o que teve uma certagraça , porque às vezes as pessoas queremdesabafar … Ou seja, gerou-se uma grandeempatia entre nós. Aí está um bom exem-plo. Nós, professores, gostamos destas expe-riências.Que turmas ou alunos a marcaram

mais?

Mais uma vez é muito difícil responder,porque há muitas turmas que nos marcam,umas pela positiva outras pela negativa!Mas eu penso que te querias referir ao as-peto positivo, não é? (risos). Bem, penso quetalvez as turmas que saíram há 2 anos do9º ano fossem marcantes, porque foram osalunos que acompanhei desde o 7º ano ecom os quais fui construindo uma relaçãoumas vezes pior, outras melhor, mas quenunca se quebra.Como era a escola há 15 anos? a escola de

hoje é igual à do seu tempo? Que difer-

enças encontra? o que há de novo?

Estamos a falar das paredes… Era tudoigual! Contudo, há que reparar naquelesgabinetes ao lado do bufete, que não haviaantes. A Sala de Estudo, no bloco C, tam-bém não existia como tal, era apenas uma

sala normal. Aspessoas ainda selembram da Bib-lioteca como umespaço que nãotinha nada a vercom o que é hoje,

era um bocadinho, e tinha ao lado o centrode recursos que era uma divisão fechada.No ano em que vim para cá, a Sala de Pro-fessores era onde é hoje a Biblioteca (querdizer, os dois espaços coexistiam um a o ladodo outro). A Biblioteca modificou-se mesmomuito! Já agora, a propósito da Sala de Professores,que hoje é no 3º andar, acho que se podiafazer aqui um apelo: e nós, professores, es-tamos todos a caminhar para velhos… Por-tanto, dava jeito ou um elevadorzito parasubir, ou a sala descer…! (risos)o que é que a esas mudou na sua

vida?

Antes de mais, a perspetiva prática: quandovim para esta escola era para estar maispróxima da minha vida familiar, ou seja, decasa. Essa foi a razão principal e, portanto,simplificou a minha vida, na medida emque não precisava de ir para longe, escusavade me levantar mais cedo…Depois, surgiuum outro lado muito bom: apesar de ser ummero local de trabalho, arranjei alguns ami-gos, apesar de as relações começarem porser simplesmente profissionais. Acabei porencontrar alguns colegas que são simultane-amente amigos verdadeiros. Mas tambémhá alguns alunos que levamos no coração eque, forçosamente, enriquecem a nossavida, abrem o nosso espírito, nos mantêmjovens, derretem-nos a paciência, (risos) mas,enriquecem-nos, forçosamente!Como imagina a escola daqui a 25

anos?

Ora bem, daqui a 20 anos … eu acho quea vou ver muito bonita porque que vouver muito mal e, portanto, vou vê-la comos olhos da imaginação… (risos). Não sei,acho que há 2 maneiras de imaginar a es-cola: uma lógica e outra idílica. A lógicanunca é muito positiva, porque temos aideia de que, à medida que avançamos,as coisas estão a piorar em vez de melhorar,mas nem sempre é assim; e a idílica faz-noscrer que tudo está muito melhor, que todasas pessoas se dão bem, todos os alunosse portam bem, aprendem muito efazem da escola um lugar de eleiçãopara uma nova geração!

Nome: Dulce BarosaAtividade atual: profes-sora de Português /Presidente do ConselhoGeralAnos a trabalhar nestaescola : Há 15 anos atrabalhar nesta escola

Que turmaou alunosrecordamelhor?Várias…sãom u i t o sanos…, masos primeiros

anos são mais marcantes. O início ésempre marcante, quase todos osanos há situações especiais, só que, àsvezes, vamo-nos esquecendo com otempo.Fiz amizadescom alunos quepassaram parao exterior, man-tenho rela-c i o n a m e n t o scom alguns jáhá dez, quinzeanos, completa-mente fora do ambiente da escola!Lembra-se de como era o espaçoda escola no início, a organiza-ção das salas, dos jardins…?Não mudou em nada de especial,embora se esteja a aperfeiçoar o diaa dia . Como imagina a escola daqui a20 anos? Os pontos negativos são muitopoucos. Só precisava de algumasobras de manutenção, por falta decondições financeiras. É o único as-peto em que a escola precisava demelhorar. Sinto-me bem aqui, sem-pre dei aulas…o que mudou na sua vida estaescola?Não mudou nada em especial,porque sou professor há 30 anos, daraulas é uma doutrina.Os primeiros anos antes, de trabalharaqui, foram mais marcantes, em ter-mos do que é a profissão, do que éensinar. Depois, entramos numarotina em termos de relaciona-mento…Consegue dizer uma máxima

que caracterize esta escola?Sinto-me bem aqui. Não tenho nadaapontar. Como já disse, os aspetosnegativos são muito poucos, só pre-cisava de algumas obras demanutenção, mas isso agora foi can-celado, o parque escolar estádegradado por falta de condições fi-nanceiras, o país está com dificul-dades…

Nome: Fernando DiasAtividade atual: Pro-fessor de MatemáticaAnos a trabalhar nestaescola: desde há 20anos

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Page 11: Jornal dos 25 anos da ESAS

17h30m - Sessão Solene

A encerrar este primeiro dia de comemorações,decorreu a sessão solene que teve lugar no polivante

com a presença da comunidade educativa. Estiveram

também presentes algumas entidades oficiais como oDiretor Regional da Educação do Norte, o Presidente eo Vereador da Cultura da Câmara Municipal deMatosinhos, o Presidente da Junta de Freguesia de SãoMamede de Infesta, os antigos diretores da escola e re-presentantes dos organismos com que a escola temparcerias.

Esta sessão começou com uma cerimónia solene,o descerrar de uma placa comemorativa da autoria de

uma professora da escola, Manuela Campos, sob aégide da laranjeira, a árvore por excelência da ESASque deu nome ao lugar da sua implantação - rua das

Laranjeiras.

Seguiu-se ummomento musical decanto lírico, com a a-tuação de um grupoconstituido por Elisa-bete Ribeiro, soprano,Gaspar Santos, violino,e Hrant Yeranosyan,violoncelo, quepreparou o ambiente- a beleza das com-posições e o voz melo-diosa da sopranocombinaram-se naperfeição!

Os discursosdos representantes daescola e das entidadesoficiais convidadasmarcaram o início dasintervenções, seguidosde uma homenagemaos antigos diretoresda ESAS e aos do-centes e funcionáriosao serviço na escola há25 anos, com entregade medalhas comem-orativas. Da mesmaforma, foram distin-guidas algumas enti-dades oficiais eparceiros importantesda escola. Muitosforam os pequenosdiscursos emocionadosdos homenageados eque muito honraramos presentes e a nossaescola.

O Diretor da ESAS, José Faria, e os antigos presidentes dos

Conselhos Executivos , António Valente, António Neves, He-

lena Neves, Marília Silva, Graça Guimarães e José Guimarães.

Início da atuação do grupo musical de canto Lírico com a so-

prano Elisabete Ribeiro.

A presidente do Conselho Geral,

Dulce Barosa

O Diretor da DRENl, João Granjo

O Diretor da Esas, José Faria

O Presidente da Câmara de

Matosinhos, Guilherme Pinto

O Presidente da Associação de Pais

da ESAS, José Paulo Barbosa

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Esta sessão culminou com a entrega dos diplo-mas de Excelência e Mérito e diplomas de Quadro deHonra aos alunos que se distinguiram no ano letivo an-terior, fechando-se com chave de ouro: atuação dabanda do professor Manuel Teixeira, composta poralunos da Escola de Música do Flor d Infesta e que pro-porcionou um momento de revivalismo musical e dedescontração.

Finalmente, foi oferecido aos convidados umPorto de Honra que rematou com brilho e boa dis-posição o primeiro dia de comemorações.

A Banda do Flor de Infesta dirigida pelo professor Teixeira an-

imou a festa com músicas revivalistas.

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Page 13: Jornal dos 25 anos da ESAS

Como era a esas no início da

sua atividade letiva aqui?

A dimensão era muito menor. AESAS começou só com o ensinobásico, só depois, à medida que osalunos iam avançando é que seforam constituindo as turmas doensino secundário. Portanto, abriucom poucas turmas, era uma es-cola muito pequenina, com poucosdiscentes, poucos docentes (por ex-emplo, em Educação Física, sóhavia dois professores do quadro –neste momento, há dez). Portanto, começou devagarinho,foi crescendo, como é natural….recorda-se de algum episó-

dio, alunos ou turma mar-

cantes?

Sei lá… Nós fizemos muitas coisasno âmbito da EF, dinamizandomuito esta escola. Estou a lembrar-me de que, para o ano, são os JogosOlímpicos, e nós celebrámos aquiuns Jogos Olímpicos. Existem até láem cima, junto à Biblioteca, vestí-gios dessa iniciativa … Serepararem, há lá um emblema cri-ado pelos aluno nessa altura. Pensoaté que seria interessante recu-perar essa atividade para 2012 porser um ano olímpico.Que turmas ou alunos a mar-

caram mais?

É assim, gosto de todos os alunos,entendo-me com as turmas e comtodos. O que eu gosto é de motivar

os alunos para aatividade física,que pratiquemqualquer coisa.Aquilo que eugosto de fazertento transmiti-lo aos alunos.

Assim, ou eu tenho sorte ou corretudo muito bem. Tenho muito boasrecordações dos meus alunos. o que é que a esas mudou na

sua vida?

A escola, particularmente, não memudou em nada, mas eu sentia-me bem deixei-me estar e par-ticipei, ao longo destes anos, emmuitos projetos. Concretamente,passei pelo Conselho Executivo,procurando conquistar um espaçoque nós não tínhamos, o pavilhãogimnodesportivo, que estava a serconstruído e preparado para a es-cola ao lado (se repararem, as por-tas foram construídas viradas paraessa escola). Essa foi uma grandeluta, aquando dos dez anos daESAS, conseguindo que esse pavi-lhão ficasse exclusivamente nosso ea outra escola construísse um pavi-lhão próprio, que vocês conhecem,ao lado. Antes disso, trabalháva-mos no pavilhão do Infesta, comcondições muito más e, por isso essefoi o grande mote para eu ir parao Conselho Executivo: lutar porcondições condignas para traba-lharmos com os nossos alunos.Como imagina a escola daqui

a 25 anos?

Talvez o parque escolar intervenhae este espaço esteja modernizado.Esta escola, hoje, é muito diferente.Vocês sabem que as escolas estãotodas a ser intervencionadas, so-bretudo porque a escolaridade

obrigatória vai passar a ser de 12anos, por isso há toda uma in-formatização, modernização dasescolas e que esta também terá debeneficiar. Não há dinheiro para tudo, mais

uma vez… Na altura dos pavilhões,as escolas foram construídas semesses espaços. Agora acontece isto:umas são requalificadas e outrasnão. De facto, não há dinheiropara fazer tudo de uma vez, por-tanto, imagino que esta escola vaiter que ser diferente, ficar agru-pada com outras, ao contrário dehoje, em está isolada. Vocês sabemque agora há os agrupamentosverticais que começam no 1º ciclo earticulam com o 2º e o 3º, em ter-mos de reestruturação da adminis-tração. Em vez de haver 4diretores, passará a haver apenas 1.Concluindo, a escola terá de mudarmesmo muito.Uma máxima que caraterize a

escola…

Partilha entre os que cá trabalham(professores, funcionários, alunos),gosto pelo que se faz. Se não partilharmos as nossas coisasnão conseguiremos crescer. Depois,é importante que as pessoas sejamfelizes, fazendo o que fazem: se aspessoas estão no ensino e nãogostam do que fazem, se os alunosnão gostam de aprender… serásempre difícil a um professor moti-var um aluno que não queira estu-dar a estudar, como é difícil paraum professor trabalhar se nãogosta de ensinar. Daí que ache importante a moti-vação, partilha, para toda tarefaficar facilitada!

Nome: Manuela ReinaAtividade atual: professora de Edu-cação Física (EF) e orientadora deestágio da Faculdade de Desportoda Universidade do PortoAnos a trabalhar nesta escola: 25

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Anos a trabalhar nesta escola: É o 1º ano que aqui trabalho.Como é que está a ser a experiênciade aqui trabalhar?Para já, gosto da escola. É diferenteda anterior onde trabalhei, maisperto de casa, mais antiguinha.Acha a escola boa em termos de or-ganização dos espaços?Acho que sim.Como imagina a escola daqui a 25anos?Espero que esta melhorada, que sefaçam obras, mas com a falta de di-nheiro, agora, vai ser um bocadinhocomplicado. Uma máxima que caracterize a es-cola…Família.

Nome: PauloBorgesAnos a trabalharnesta escola: é o 1ºano que aqui tra-

Casa- museu Abel Salazar

31 de outubro a 4 de novembro

Ao longo dos dias 31 de outubro, 2, 3 e 4 de novembro decorreuuma exposição de trabalhos da ESAS no espaço emblemático da Casa-Museu, com inauguração oficial às 15h30 do 1º dia. Esta iniciativa ficou acargo de duas professoras, Dra. Elsa Santos e Dra. Maria José Nogueiraque recolheram todos os trabalhos artísticos de índole variada realizadospelos alunos ao longo dos 25 anos de existência da nossa escola e preparamuma seleção criteriosa dos mesmos. O resultado foi uma exposição cheiade memórias e de brilho que decorou, num hiato temporal, as paredes dolugar onde estão inscritas as recordações do nosso patrono.

Palestra – dra. Felisbela martins ( 31 de outubro,

16h)

A palestra – “Vi evivi (n)a ESAS” , da auto-ria da Dra. Felisbela Mar-tins, docente do grupodisciplinar de Geografia, eque trabalhou na nossaescola ao longo de váriosanos, incidiu sobre as suasmemórias da escola, re-lato de pequenos episódiossimbólicos e retrato possível da ESAS com esta provecta idade. Estapalestra contou com a presença de muitos membros da comunidade es-colar e a participação de alunos , os quais, desafiados pela professora, re-gistaram as suas impressões e vivências da ESAS. Este espólio ficaráguardado …. Para mais tarde recordar!

Palestra – dra. luísa Fernandes (4 de novembro,

16h)A diretora da Casa-Museu, Dra. Luísa Fernandes, encerrou as

atividades decorrentes naquele espaço com uma conferência - “As váriasfaces de Abel Salazar” - sobre a figura incontornável do nosso patrono, oProfessor Abel Salazar, personalidade importantíssima da ciência e culturaportuguesas e que grande parte da sua vida em S. Mamede de Infesta, fi-cando, assim, a cidade para sempre associada à sua história de vida. Porser uma personalidade mul-tifa-cetada, para muitos o“Leonardo Da Vinci” Por-tuguês, a nossa escola conti-nuará a apostar nadivulgação do seu trabalho,dos seus escritos e dos seuslemas de vida, para que eleseja sempre um exemplopara os nossos alunos.

Como era aEscola AbelSalazar noseu tempo?No meut e m p o …desde queestou aqui…eu penso que

era diferente, não é?Recorda-se de alguma história /episódio marcante /engraçado quenos possa contar?Sim, o baile dos finalistas!O que é que aconteceu?A entrega dos diplomas…Recorda-se de alguma pessoa em es-pecial?A Dr.ª Graça Guimarães!A escola de hoje é igual à do seutempo? Quediferenças en-contra? O quehá de novo?Acho quemudou em al-gumas coisas,noutras não…Como esperaque seja daqui a 20 anos a escola?Espero que seja melhor do que éagora!

Nome: Manuel Ro-drigo F GomesAtividade atual: as-sistente operacionalAnos a trabalharnesta escola: há 6 /7 anos.

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SArAu CulturAl

No dia 28 de outubro, pelas 21h, realizou-se o nosso sarau que contou com a dinamizaçãoe empenhamento já habituais das professoras Su-sana Bento e Salomé Gonçalves.

Com um alinhamento ambicioso, o sarauenvolveu alunos em diferentes números (dança,teatro, canto… e a habitual presença de person-agens castiças que aqui vemos na foto superiorque preenchem o tempo entre as diferentes atu-ações), mas também professores e funcionáriosque, deste modo , quiseram contribuir para o

ambiente de boa disposição que se sentiu toda anoite.

Foi mais um marco da ESAS como foco de divul-gação cultural e de congregação de vontades.Destacamos um dos pontos altos, pelo seu sim-bolismo e pelo brilho de um número inesperadoque arrebatou os espectadores: a participação deantigos alunos num número de bailado clássicomemorável!

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Como era a escola abel

salazar no seu tempo?

Era uma escola … talveznão tão dinâmica como éhoje em dia, em termos deprojeto, em termos departicipação em ativi-dades, mas sempre foi

uma escola muito familiar, onde os alunos sempre sou-beram estar e onde os professores tiveram sempre umagrande empatia com os alunos! a escola de hoje é igual à do seu tempo? Que dife-

renças encontra? o que há de bom e de mau ?

Eu penso que a escola não é igual … em termos de exigên-cia, de conceitos científicos, de conhecimentos, existem, porexemplo, muitos testes de avaliação. Penso que a escolaestá mais facilitadora , mas acho que ganhou em termosde proximidade com os alunos, em termos de atividadesextracurriculares, que também sãouma componente extremamenteimportantes para a pedagogia.recorda-se de alguma história /

episódio marcante /engraçado

que nos possa contar?

Olha, recordo alguns, mas voudestacar um pelo caráter cómico que teve: quando eu fiz40 anos aqui, nesta escola, (estou quase a fazer 50), a pro-fessora Mª José Pimentel e a professora Dulce Barosa re-solveram colar pelas escadas acima pequenos letreiros adizer que eu fazia anos; então, toda a gente me dava osparabéns e eu não percebia porquê … até chegar ao pavi-lhão B e ver os letreiros todos espalhados a dizer que a pro-fessora Renata fazia anos ...foi uma desgraça completa!(Risos)Que turmas ou alunos recorda melhor?

Hum…eu não sei fazer esse tipo de distinção, porque eusempre gostei de ensinar e sempre gostei muito das minhasturmas todas. Tive turmas mais difíceis, as de desporto sãomais complicadas, os alunos eram extremamente simpáti-cos, mas mais difíceis; tive alunos um pouco menos re-speitadores na sala de aula, mas acho que todos têm umponto bom em comum e é esse ponto bom que devemosrealçar.e como é que vê esta escola daqui a 20 anos?

Olha, eu espero e imagino-a, tecnologicamente falando,muito avançada! Eu gosto muito de tudo o que seja viradopara as novas tecnologias e espero que, de facto, esseponto esteja mais avançado. Em termos de valores, esperoque os alunos se tornem cidadãos responsáveis em questõesambientais e que sejam realmente cidadãos do futuro!Pode indicar-nos uma máxima que caracterize a

nossa escola?

Espetacular!

Consegue notar diferenças entre o que a

escola era há 11 anos e o que ela é hoje?

A escola está mais limpa, mais organizada,mais humanizada.Lembra-se de algum episódio marcante?

O que me marcou foi quando estive doente esensibilizou-me o carinho dos alunos, que per-guntavam “o seu sorriso, onde está?”. Às vezesquando estava triste também me apoiavam. Asimpatia entre funcionários e alunos foi con-stante e eu estava à espera de uma coisa difer-ente, o carinho com que me receberam foiótimo. Como era a organização da escola então?

O polivalente não tinha jogos, tinha pouco es-paço, não tinha mesas e era só um local de pas-sagem. Hoje, o bufete acho que está muitobom, as salas têm mais computadores, mas issoé a nível informático.Bem, depois há o visual que mudou muito, sãoonze anos! Acho que os espaços verdes estãomais cuidados, a escola está mais humanizada. em que é que a escola mudou a sua vida?

Acho que mudou a minha autoestima porquenós aqui damos, mas também recebemos. Àsvezes um aluno é um pouco rebelde…e eupenso “ai , aluno malandro”, mas até falandoum pouquinho com ele vejo que tem umahistória de vida tão má e isso faz-nos pensar…percebo a rebeldia dos alunos e isso faz-nospensar e faz-nos ver, depois, as crianças comoutros olhos ,porque há uma história de vidapor trás.Como vê a escola daqui a 25 anos?

Não vejo muita capacidade para crescer muitomais… Se toda a gente gostar mesmo não a vãodeixar degradar. Finalmente, pode dizer uma frase ou uma

máxima que representasse a escola?

Servir os alunos. Esta escola está para servir osalunos, os alunos são os mais importantes, sãoos que estão à frente, nós estamos aqui para osservir!

Nome: Maria PalmiraAtividade atual: assistenteoperacional (coorde-nadora)Anos a trabalhar nesta es-cola: desde o ano 2000

Nome: Renata SantosAtividade atual:Professora de Geografia,membro do Conselho Geral, Coordenadora do ProgramaAmbiental Eco-Escolas eDelegada de Segurança da es-cola.Anos a trabalhar nesta escola:18 anos

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miSSA ComEmorAtiVA doS

25 AnoS

No dia 5 de novembro, pelas 19h, realizou-seuma cerimónia simbólica e emocionante na Igreja Ma-triz de S. Mamede Infesta.

A missa foi celebrada pelo Sr. padre AméricoAguiar, um ex-aluno da ESAS e que, desta forma,prestou a sua homenagem à escola que o viu amadure-cer. A sua homilia centrou-se nas memórias dos temposaqui passados e na importância que esta escola repre-senta na comunidade de S. Mamede. As leituras de tex-tos litúrgicos ficaram a cargo de pessoas da ESAS: D.Palmira Santos, D. Sandra Oliveira, D. Joana Carvalho,Dra. Conceição Afonso e os alunos Beatriz Costa, do 12º

A, e Horácio Moutinho.......

Houve um momento mais comovente, aquandodo Abraço da Paz, em que o sr. padre veio cumprimen-tar membros da nossa escola ali sentados, em particular,a Dra. Amália Mota, sua professora nos tempos idos eque ainda está ao serviço da ESAS!

O coro da igreja - ao qual pertence uma nossa antigafuncionáris, a D. Rosa Pinto - engalanou-se para esta

ocasião, celebrando a nossa escola com cânticos combi-nados harmoniosamente com os sons de um violino e doórgão da igreja.

A igreja estava a abarrotar e foi uma cerimóniamuito bonita e importante para todos.

Como era a escola abel salazar no seu tempo?

No início … Bem, atualmente, não tenho razão de queixa

dos alunos, há sempre alguns mais irrequietos, mas duma

maneira geral eram mais civilizados antes do que hoje.

Havia mais juízo e civismo.

recorda-se de algum episódio marcante, en-

graçado, desse tempo?

Não sei…são tantos… que não consigo lembrar-me…

Lembra-se de como era o espaço da escola no seu

tempo, a organização das salas, dos jardins?

Eram semelhantes, o que mudou foram os serviços. Os

laboratórios é que mudaram de sítio.

O que eu noto é que há muitos anos, tive aqui muitas

crianças com limitações de mobilidade e havia condições

próprias para elas, como casas de banho e rampas de

acesso para alunos com problemas de mobilidade, tris-

somia 21, dislexia, etc. Tínhamos essas infraestruturas e

deixámos de as ter! Nunca mais recebemos esse tipo de

alunos…

Como imagina a escola daqui a 25 anos?

Vejo-a com mais tecnologia. Imagino que vão ser pre-

cisos muito menos funcionários, um vigilante, como acon-

tece nas faculdades, mas muita mais tecnologia. Haverá

máquinas para tudo, inclusive na sala dos professores,

eles próprios é que se servirão. Enfim, será tudo auto-

matizado à semelhança das fábricas, com robots.

o que mudou na sua vida esta escola?

É a escola que fica mais perto de minha casa, sempre es-

tive pertíssimo de casa, quer em escritórios… em pro-

moções, na parte alimentar , consigo conciliar tudo, não

preciso de faltar!

Consegue dizer uma máxima que caracterize

esta escola?

Segurança e rigor.

Nome: Margarida MariaMarques Leite PereiraLopesAtividade atual: assistenteoperacional Anos a trabalhar nesta es-cola: há 16 anos

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Como era a escola abel salazar no seu tempo?

Não noto grandes diferenças, sempre foi uma escola centradanos alunos. Vivo na Maia, mas dadas essas caraterísticas, escolhiesta escola e tenho-me mantido aqui ao longo destes anostodos, pois tem uma pedagogia virada para os alunos. Ora, eugosto é de trabalhar com os alunos e, por isso, sinto-me muitobem aqui, já para não falar das relações afetivas com o corpodocente e das assistentes operacionais, que são as nossas fun-cionárias. Que turma ou alunos recorda melhor?

São muitos, mas posso recordar, por exemplo, a turma doAmérico, que hoje é padre. É ele que vai celebrar a missa hojee foi um aluno que me marcou, porque indiciava já aí os seusdotes de solidariedade e de altruísmo e …uma das últimas tur-mas pode ser ,por exemplo, uma turma do 12º A, cujos alunostiveram ótimas notas e entraram na faculdade. É isso que merealiza : contribuir para que os meus alunos possam singrar navida.

o que é que esta escola mudou na sua vida?

Com a idade, foi-se acentuando a vontade de não mudar,porque as raízes afetivas são muito profundas e, se calhar, iriasofrer. Portanto, já são 59 anos, entrei para cá com 30 epoucos e achei que devia ficar aqui!

e como é que vê esta escola daqui a 25 anos?

Diferente, mas se forem alunos como aqueles que ainda hoje

eu vejo regressar, que vão para a “Filipa”e depois, por causa

da afetividade voltam, eu vejo esta escola a continuar assim.

É uma escola que, nos últimos anos, com este diretor, foi en-

tregue aos alunos. Criámos espaços exteriores, dando tudo aos

alunos e isso realiza-me; depois, voltam aqui por causa da afe-

tividade… Se esta escola continuar a ter a mesma carga afetiva por

parte do corpo docente, vejo-a a continuar a ser procuradapor muitos alunos, sobretudo pelos mais carentes desse ladoafetivo, que se manterão por aqui até ao fim do Secundário.Também há aqueles que “vão para a Filipa de Lencastre”, masque, depois, regressam. Por vezes, vejo as fotografias de al-guém que já de cá saiu e lembro-me: “Olha….singrou na vida”.É por isso que ando por aqui, ralho, sou uma “careta”…. e de-pois choro e rio quando vejo os resultados na pauta.Quer dizer uma máxima que caraterize esta escola?

Afetividade.

Nome: Maria Amália MotaAtividade atual: Professorade Português / Coorde-nadora da Sala de Estudo/membro do Conselho GeralAnos a trabalhar nesta es-cola: há 24 anos

Como era a esas no início da sua

atividade letiva aqui?As principais diferenças para agora éque era uma escola nova, passei aquipraticamente os primeiros dois anosdepois da sua abertura, mas era muitopouco colorida. Hoje, é uma escola que está verde,está bonita, está pintada.recorda-se de algum episódio queo tenha marcado?Lembro-me de algumas histórias quenão posso contar, pois agora sou pro-fessor…Que turmas ou alunos o marcarammais?Enquanto aluno, só andei cá 2 anos ea minha turma já vinha comigo desdea primária. Enquanto professor tra-balho cá só há 3 anos e, por isso, lem-bro-me de todas as turmas, inclusiveda vossao que é que a esas mudou na suavida?

É uma pergunta dif íc i l… Acima detudo, esta escola continua a ser umareferência por quem aqui passa: debom comportamento (já na altura emque eu era aluno e hoje cada vezmais); para os alunos, é um espaço quemostra que há coisas importantes queconseguimos fazer na escola que nãoseja só estudar, como também ter umaboa relação com os professores. Estaescola, pelas muitas atividades quetem, pelo envolvimento dos pais nasatividades extracurriculares, acabapor ter essa vantagem e, para mim,isso é muito importante para mudaralguma coisa.Como imagina a escola daqui a 25anos?Gostava que esta escola fosse exata-mente igual.Uma máxima que caraterize a es-cola…Uma escola com rigor divertido!

Nome: Vítor PintoAtividade atual:professor de Edu-cação FísicaAnos a estudar e atrabalhar nesta es-cola: Desde 1992

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jantar comemorativo dos 25

anos

O aniversário da nossa escola culminou comum jantar, no dia 5 de novembro, servido no espaçodo polivalente.

Foi uma noite cheia, plena de brilho, de risose de reencontros. Para além dos professores, fun-cionários e equipa da Direção, ou seja, os “que cáestão”, este jantar contou com a presença de anti-

gos alunos e dos funcionários e professores quesaíram da ESAS, para aposentação ou para traba-lharem noutra escola. Todos marcaram presença eaprimoraram fatos, penteados e sorrisos para a fo-tografia e para o encontro na ESAS, pois não étodos os dias que se faz 25 anos!

Ojantar, acargo deuma em-presa, demodo a quetodos par-t i c i p a s s e mdo eventoem pleno,estava, na opinião de muitos, farto e delicioso: en-tradas típicas de pastelinhos, salgadinhos, presunto,queijo e afins,...; bacalhau com broa, vitela as-

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sada... e sobremesasabundantes emdoçaria com aspeto defazer muito mal, masde saber divinamente.Tudo bem regado comvinhos, sumos e es-pumante, está claro!O ambiente estevesempre muito alegre,acompanhado pelamúsica do nosso antigoaluno, Miguel Correia,um “habitué” dos nos-sos jantares de Natal, erematou, como sem-pre, com um bailaricoa cargo dos bonsdançarinos que por cátemos!Até daqui a ....25 anos?

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h áquan-t o sa n o st r a -balhan e s t aescola?T o d o s ,d e s d eque elaa b r i u !

Fui eu quem abriu a cantinae continuo na cantina.Como era a escola no seutempo, polivalente, can-tina, bar?

H o u v em u i t a sm o d i f i -c a ç õ e s ,desde orefeitório,não haviaginásio,…

recorda-se de algumahistória / episódio mar-cante /engraçado que nospossa contar?Sim, um deles foi quando re-cebi a notícia que entrei parao quadro, porque estive 13anos e meio contratada! recorda alguma pessoaem especial, que a tivessemarcado?Recordo uma senhora que jáfaleceu, que trabalhou comigo, D. Ana Flo-res.o que é que esta escolamudou na sua vida?Na minha vida, já há muitosanos que é o meu emprego, omeu local, trabalho de qual-quer das maneiras, gostomuito de trabalhar cá…é tudo!Como a imagina daqui a20 anos?Acho um bocadinho piorporque, na questão dos alunos,eles não têm tanta educaçãocomo quando a escola abriu,embora nunca tenha tidoproblemas com nenhum…!Consegue dizer uma máx-ima que caraterizasse estaescola?A escola é ótima! Aconselho atodos os alunos a frequentá-lacom educação , que é o quefalta um bocadinho aos nossosalunos; tirando isso, acho que éboa, é ótima!

Qual os e upapel,a q u in e s t aescola?C o m e -c e ic o m o

contínua, depois associada a as-sistente educativa e agora, assis-tente operacional.recorda alguém especialdesse tempo?Hum…Eram muitas pessoas, édifícil falar só de uma …Lembra-se da organizaçãodos espaços como, da can-tina, bufete?

Vim da Escola Preparatória de S.Mamede, e vim abrir esta escolacom 3 colegas minhas, em 1986.E r a mm e n o salunos ,só tí-nhamos7ºs e8ºs. De-pois foi-se avançado… começou aaumentar o número de pessoas,entre Direção, professores, fun-cionários, até termos 1200alunos, até ao 12º ano. Aindahoje encontro alunos de há 25anos atrás!O bar era diferente, tinha umaportinha onde que era difícil pas-sarem 2 pessoas a par; o poliva-lente era igual, mas agora temmais divertimentos; a cantinaera pequena, agora está muitomelhor.recorda alguém especialdesse tempo?…Era muita gente, professores,colegas…em que é que a escolamudou a sua vidaClaro que mudou, são 25 anos ,éo nosso local de trabalho!Finalmente, pode dizer umafrase ou uma máxima quere-presentasse a escola?Há aquela coisa de que o nossolocal de trabalho é a 2ª casapara toda a gente, e isso é ver-dade, porque às vezes estamosmais tempo aqui do que emcasa.

Nome : Laura PintoProfissão: Cozi-nheira Atividade atual: As-sistente operacionalAnos em que estánesta escola : desdeque abriu

Nome: Maria de Fá-tima BarbosaAtividade atual: assis-tente operacional /BibliotecaAnos a trabalharnesta escola: desde oano 1986

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Selda Soares(Professora de oficina de teatro)

Há quantos anos está na escola?Há 5 anos.Fale-nos das atividades mais importantes que aqui desen-volveu, ou aquelas que, segundo a professora, mudaram maisa ESAS.Realizei muitas atividades. Tentei recuperar o espaço naturaldo teatro que é este palco, o qual fazia, antigamente, de ar-recadação e com os meus alunos dar-lhe vida, a vida que opalco deve ter!Há dois anos, a professora concorreu a um concurso. Como sechamava?Foi o “Faz Portugal Melhor” e ganhámos o 1º prémio, umprémio de Ciência, com um trabalho artístico, que envolvia asartes plásticas e performativas de homenagem a Abel Salazar.Como se desenvolveu esse trabalho? Em que consistiu?A ideia era recuperar o espaço da escola com os alunos, demodo a que se sentissem responsáveis por ele e que gostassem

dele. Começámos por pintar a Sala de Estudo e depois o BlocoC todo. A partir daí, não se parou mais: aqui e ali, fomos repro-duzindo bocadinhos da obra de Abel Salazar, para preservara memória e para que as pessoas gostassem mais do espaço,principalmente os alunos.Como é que esse concurso contribuiu para divulgar a nossa es-cola no exterior?A ideia era sair dos muros da escola, porque a escola não é umaabstração de paredes, não tem muros! E isto deve ir para lá daescola. Era urgente inscrever a ESAS na comunidade local, mastambém a nível nacional e internacional. Fomos conseguindoisso ao longo dos anos.

Por exemplo, um dos primeiros projetos a favor desse movi-mento de abertura foi a 1ª Feira Medieval de S. Mamede, quefoi feita por nós e que trouxe gente de muitos lugares, como deEspanha.Em que ano é que foi realizada?Há 5 anos atrás. Depois fizemos a 2ª e a 3ª edições da mesmaFeira. A seguir, as coisas degeneraram, porque, em vez do pro-jeto pedagógico, passou a ser um projeto político, um projetocomercial e assim, já não fazia sentido!

Quando foi receber o prémio do concurso ao Casino da Figueirada Foz, a professora apresentou uma das suas atividades esco-lares…Ah, a dos Caretos?! Os Caretos é uma outra ten-tativa de recupe-ração do nossopatrimónio cultural,da nossa história. Éde Trás -os -Montes,obviamente que nãoé daqui de S.Mamede, mas, aprimeira vez que saí-mos com os Caretosfoi para um Car-naval, para mostrarque as tradições por-tuguesas têm lugarnessa festividade,muito mais do que asbrasileiras (não têmmuito a verconnosco) e a nossacultura dever serpreservada. Assim,fizemos os Careto, 70,aos saltos, no meio da rua, aos pinotes, aos gritose com música. Foi um espetáculo marcante.O que é que os alunos acham da Oficina deTeatro, sobretudo os que começaram agora o 7ºano? Acha que aderem ou que prefeririam outrotipo de oficinas?A adesão é muito grande, não tenho mãos amedir. Quase todos os alunos querem teatro desdehá 3 anos para cá. “A coisa explodiu”!Este ano, a escola aumentou o número de turmas.Quantas turmas de teatro há?Tenho 3 de 7º ano e o meu horário está cheio sócom essa disciplina.Projetos para o futuro?

Não faço ideia, vou deixar correr as coisas. A vidaprofissional enche-nos, mas há um momento emque temos de olhar para nós e eu já dei muito demim a estes projetos da escola, dei elevadas dosesde energia e agora estou a ressentir-me umpouco. Preciso de abrandar o ritmo!

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os Bastidores

Todo o suporte dos eventos comemorativos do dia27 de outubro contou com o trabalho, disponibilidade e or-ganização de duas turmas diretamente vocacionadas paraesta tarefa: as turmas do curso profissional de Turismo, 11ºTe 12º T.

Este trabalho foi assessorado por duas professoras,Dra. Patrícia Mareco, responsável pela docência da disci-plina de OTET (Operações Técnicas em Empresas Turísticas)destas turmas, e Dra. Maria José Pimentel, sempre com acolaboração direta da Dra, Delfina Ferro, membro da

equipa da Direção. O trabalho de

preparação das tur-mas, dos escalonamen-tos, da organização esequencialização detodos os eventoscomeçou três semanasantes, primeiro entreas três professoras e,depois, com ensaios depreparação das per-formances dos alunos.

Todas as ativi-dades bem como acerimónia da sessão so-

lene foram, assim, apoiadas, por uma equipa forte, coesa eque funcionou a 100%: uns fizeram a cobertura jornalísticade tudo (fotografias, entrevistas), outros acolheram os con-vidados e orientavam todos aqueles que os requisitavamna receção da escola, outros fizeramn as honras da sessãosolene, apresentando os diferentes momentos e personali-dades, outros, ainda, apoiaram as atividades da manhã nosblocos B e C - Atelier de Azulejos e Coro do CATI - e TODOSprimorosamente vestidos a rigor, como convem.

Houve momentos de maior pressão, de aflição comos “timings”, mas tudo decorreu bem graças ao trabalhodesta equipa que está de parabéns!

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Ficha técnicaRedação editorial - Dulce Barosa e Maria José Pimentel;Entrevistadores: Entrevistador: Rui Antunes,12º; David Coelhoe Horácio Moutinho, 11ºS:Agradecimentos: a equipa editorial agradece o apoio daDra. Maria João Vigário na transcrição das entrevistas.Agradece também a todos aqueles que disponibilizarammaterial fotgráfico, em especial, a Dra Renata Santos, a DraPatrícia Mareco e a D. Fatinha.ESAS, 7 de maio de 2012

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