Jornal do sindhoesg ano 1 numero 1 outubro 14

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Informativo do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás/Sindhoesg Ano 1 Nº 1 Outubro/2014 Ação do Sindhoesg garante economia na conta de luz dos sindicalizados Os benefícios da Central de Compras Uma ação judicial impetrada pelo Sindhoesg está garantindo aos estabelecimentos sindicalizados uma grande economina nas contas de energia elétrica, graças à suspensão da cobrança de ICMS sobre a Demanda Reservada de Potência e o ressarcimento integral dos valores pagos a mais desde 2001 Atualização e educação continuada

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Jornal do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

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Informativo do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás/Sindhoesg

Ano 1 Nº 1 Outubro/2014

Ação do Sindhoesg garante economia na conta de luz dos sindicalizados

Os benefícios da Central de Compras

Uma ação judicial impetrada pelo Sindhoesg está garantindo aos estabelecimentos sindicalizados uma grande economina nas contas de energia elétrica, graças à suspensão da cobrança de ICMS sobre a Demanda Reservada de Potência e o ressarcimento integral dos valores pagos a mais desde 2001

Atualização e educação continuada

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Alameda Botafogo, 101, Centro, Goiânia - Goiás - CEP 74030-020

Telefone:(62) 3093-4309www.sindhoesg.org.br

DIRETORIA 2012/2015PresidenteJosé Silvério Peixoto GuimarãesVice-PresidenteEuclides AbrãoSecretário GeralAdelvânio Francisco MoratoSecretário AdjuntoJoventino RodriguesTesoureiroMarcelo Pires FioriniTesoureiro AdjuntoAnísio de Brito Melo MonteiroConselho FiscalEfetivos: Cláudio Aguiar da Silva Neto, Max Maury Lopes e Gustavo Suzin ClementeSuplentes: Fernando Antônio Honorato da Silva e Souza, Álvaro Soares de Melo e João Batista de SouzaConselho da FederaçãoTitulares: José Silvério Peixoto Guimarães e Joventino RodriguesSuplentes: Euclides Abrão e Anísio de Brito Melo Monteiro

Informativo do Sindhoesg – Ano 1 Número 1 Outubro/2014Edição: Santa Inteligência ComunicaçãoJornalista Responsável: Rosane Rodrigues da CunhaMTb 764/JP Fone (62) 9903 0935 [email protected]: Sindhoesg e divulgaçãoArte e Impressão: Cir Gráfi ca Tiragem: 1 mil exemplares

Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não refl etem, necessariamente, a

opinião do Jornal do Sindhoesg

A importância da educação e da comunicação

EDITORIAL

Há 33 anos, o Sindhoesg vem tra-balhando de forma intensa para as-segurar a boa representatividade dos estabelecimentos de serviços de saúde goianos e contribuir para o desenvolvi-mento contínuo deste setor.

Já conquistamos muitos avanços na assistência à população, no relacio-namento com os trabalhadores, com o poder público e com a sociedade. Mas, também nos deparamos com muitos desafi os e exigências do mercado.

Para enfrentar esses desafi os, te-mos investido em uma importante aliada: a educação continuada dos ges-tores e dos profi ssionais que atuam nos estabelecimentos de saúde. Com a pro-moção de cursos, palestras, seminá-rios, grupos de estudos e treinamentos, buscamos disseminar o conhecimento e proporcionar a atualização profi ssio-nal de nossos fi liados.

A comunicação tem sido outra importante ferramenta usada pelo

Sindhoesg para manter os fi liados bem informados e preparados para superar os desafi os do dia a dia.

Além do atendimento presencial e telefônico em nossa sede, disponibili-zamos informações sempre atualizadas em nosso site, página nas redes sociais e em nosso boletim eletrônico. Agora, temos a satisfação de apresentar o “Jor-nal do Sindhoesg”, nosso informativo impresso que tem a missão de fortale-cer essa comunicação e ampliar os ser-viços prestados pelo Sindicato.

Esperamos que gostem do nosso novo jornal e desejamos a todos (as) uma excelente leitura!

José Silvério Peixoto Guimarães Presidente do Sindhoesg

O Sindhoesg tem investido em uma importante aliada: a educação

Conta reduzida ..................................................................................................3

Educação continuada ........................................................................................4

Economia e agilidade ........................................................................................5

Artigo ..................................................................................................................6

Curtas ..................................................................................................................8

SUMÁRIO

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Sindicalizados ao Sindhoesg têm direito à redução na conta de energia elétrica

Cerca de cem estabelecimentos já solicitaram a adesão

NÚMEROS

CONTA REDUZIDA

Todos os estabelecimentos sin-dicalizados ao Sindhoesg que possu-am em seu talão de energia elétrica a cobrança de Demanda Reservada de Potência podem ser benefi ciados com a redução desta conta e com o ressar-cimento de valores que vinham sendo pagos a mais desde 2001. Esse benefí-cio foi assegurado aos sindicalizados através de uma ação judicial impetrada pelo Sindicato e já transitada em julga-do com a decisão favorável aos hospi-tais e demais estabelecimentos de ser-viços de saúde.

O presidente do Sindhoesg, José Silvério Peixoto Guimarães, explica que a decisão judicial reconhece como indevida a cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

(ICMS) sobre a Demanda de Energia Elétrica. Assim, os estabelecimentos sindicalizados que aderirem à ação poderão recuperar os valores pagos in-devidamente desde maio de 2001 até a presente data.

O benefício estende-se também e de forma eterna às contas futuras. É que com a suspensão da cobrança do imposto sobre a Demanda de Ener-gia Elétrica, os estabelecimentos terão uma economia de 5% a 15% nas contas de energia a vencer.

Para aderir à decisão, o estabeleci-mento precisa ser sindicalizado ao Sin-dhoesg e deve entrar em contato com o Sindicato - telefone (62) 3093 4309 - ou com escritório de advocacia responsá-vel pela ação - (62) 3941 8772.

Até a primeira quinzena de setembro, cerca de cem estabelecimentos fi liados ao Sindhoesg já tinham procu-rado o Sindicato e o escri-tório responsável pela ação para assinarem os contratos de adesão. A advogada Anna de Castro Dantas ressalta que, em breve, esses estabe-lecimentos de saúde terão suas contas de energia zera-das até a quitação do crédito gerado pelos valores pagos a mais.

Um exemplo: um hospital que te-nha conta de energia no valor mensal de R$ 10 mil, com o fi m da cobrança do ICMS, passará a ter uma economia de aproximadamente R$ 1,2 mil nas próximas contas. E mais: esse estabe-

lecimento também terá direito ao res-sarcimento do valor pago a mais desde 2001. No exemplo citado, o total a ser recuperado será de aproximadamente R$ 150 mil e será compensado na pró-pria conta de energia, assim, o sindi-calizado fi caria 15 meses com a conta zerada.

A média de recuperação dos hospitais gira em torno de

R$ 150 mil, o que equivale a

aproximadamente 12 meses

de conta zerada.

O desconto nas contas futuras corresponde, em média, a

R$ 1,2 mil.

Um hospital da capital, que já aderiu à ação, tem um crédito de

R$ 1.483.001,08, que serão abatidos nas contas mensais até o ressarcimento

integral.

O benefício conquistado

pelo Sindicato através de uma

ação judicial garante também o ressarcimento

dos valores pagos a mais

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Sindhoesg investe na atualização profissional dos trabalhadores em saúde

Parceria com a Fehoesg reforça o trabalho educativo

EDUCAÇÃO CONTINUADA

Certo de que a boa qualidade do atendimento prestado à sociedade pe-los hospitais e demais estabelecimentos de serviços de saúde passa pela atuali-zação constante de seus profissionais, que precisam estar atentos aos avanços tecnológicos, às mudanças na legis-

lação e às novas diretrizes na área da saúde, o Sindhoesg vem promovendo uma série de cursos de capacitação dos gestores e colaboradores dos hospitais filiados.

O presidente do Sindicato, José Silvério Peixoto Guimarães, avalia que o resultado deste trabalho, que vem sendo intensificado desde 2013, é mui-to positivo, com a expressiva partici-pação de diretores e colaboradores dos estabelecimentos filiados em cursos, palestras e reuniões promovidos. “Essa atualização é muito importante, con-tribui para a melhoria dos serviços de saúde prestados em Goiás e beneficia os hospitais, os trabalhadores e, princi-palmente, os pacientes”, diz.

A programação é definida de acordo com a demanda dos filiados e as exigências do momento. No dia 9 de outubro, por exemplo, o Sindhoesg vai promover a palestra “Segurança do Paciente na Administração de Medica-

mentos: exercícios práticos”, que será ministrada no Sindicato por Nayane Falcão, enfermeira pós-graduada em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva, Cardiologia e Hemodinâmi-ca.

Aberta a enfermeiros, técnicos de enfermagem e farmácia e a auxiliares e estudantes de enfermagem, a palestra vai abordar temas, como introdução à farmacologia, reações adversas ou efei-tos colaterais e segurança do paciente na administração e preparo de medica-mentos. Os alunos também farão exer-cícios práticos sobre cálculo de medi-cação, gotejamento de soro e rediluição de medicação.

Para saber mais sobre esse trabalho do Sindhoesg,

ligue (62) 3093 4309 ou acesse www.sindhoesg.org.br

O trabalho educativo realizado pelo Sindhoesg é reforçado pela parceria do Sindicato com a Federação dos Hospi-tais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Fehoesg). Um dos temas já abordados em 2014 em um ciclo de palestras da Fehoesg foi o Ge-renciamento de Resíduos de Serviços de Saúde na visão da Vigilância Sanitária.

O interesse do público foi tão gran-de que foi necessário ministrar duas turmas: nos dias 3 e 27 de junho. O chefe da Divisão de Fiscalização em Es-tabelecimentos Assistenciais de Saúde do Departamento de Vigilância Sanitá-

ria de Goiânia, Dagoberto Luiz Costa, orientou os participantes que os esta-belecimentos de serviços de saúde são responsáveis por todo o lixo que pro-duzem, desde a geração até a destina-ção final dos resíduos, e que podem ser responsabilizados civilmente por danos decorrentes de falhas neste processo.

Além das orientações durante o ci-clo de palestras, a Fehoesg disponibili-zou aos estabelecimentos um conjunto de leis e normas referentes ao tema. O presidente da Fehoesg, Carlos Alberto Ximenes, ressalta que com a promoção de palestras como essa, a federação re-força seu objetivo de trabalhar em prol

do crescimento e desenvolvimento dos estabelecimentos de serviços de saúde goianos. A Fehoesg também já levou esse trabalho educativo a laboratórios e estabelecimentos odontológicos e novos eventos serão promovidos.

O objetivo é proporcionar a atualização profissional a

gestores e trabalhadores dos estabelecimentos filiados e colaborar com a melhoria

contínua da assistência prestada à população

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Central de Compras do Sindhoesg proporciona maior economia aos fi liados

Federação adere à central de compras

ECONOMIA E AGILIDADE

Criada no início de 2013, a Cen-tral de Compras do Sindhoesg vem proporcionando aos estabelecimentos fi liados maior economia, agilidade, comodidade e segurança na aquisição de medicamentos, equipamentos, ali-

mentos, materiais de escritório, pro-dutos de limpeza e outros insumos. Fruto de uma parceria entre o Sindi-cato e a empresa Huma Tecnologia, a central foi criada para facilitar os processos de compras pelos estabele-cimentos de Goiânia e do interior, re-duzindo o tempo gasto nas cotações e pedidos, ampliando o acesso a forne-cedores de todo o país e, consequen-temente, facilitando a escolha dos que oferecem os melhores produtos e me-nores preços.

O funcionamento da central é simples: através de um computador conectado à internet, o fi liado acessa a plataforma de compras eletrônicas da empresa Huma Tecnologia e informa a relação e quantidade de produtos que pretende adquirir. A solicitação é lançada no sistema e, em poucas ho-ras, o usuário tem acesso às propostas dos fornecedores. Depois, basta que o

fi liado selecione a proposta de seu in-teresse e efetue a compra.

Com a plataforma eletrônica, já usada em alguns hospitais, a cotação que levava até dias e exigia vários te-lefonemas para fornecedores, passa a ser feita em poucas horas. Além da economia de tempo, o sistema tam-bém amplia o acesso do fi liado aos fornecedores, que têm sua documen-tação analisada periodicamente, o que proporciona maior segurança aos compradores. Para a implantação do sistema, os profi ssionais da área de compras dos estabelecimentos são treinados por técnicos da Huma Tec-nologia.

Para usufruir das vantagens ofere-cidas pela Central de Compras ou sa-ber mais sobre o serviço, basta entrar em contato com o Sindhoesg pelo te-lefone (62) 3093 4309 ou com a Huma Tecnologia pelo (62) 3095 2091.

O presidente da Federação dos Hospitais, La-boratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Fehoesg), Carlos Alberto Ximenes, aderiu à parceria fi rmada entre o Sindhoesg e a Huma Tecnologia para bene-fi ciar os sindicatos fi liados com descontos e maior agilidade em compras de insumos hospitalares e me-dicamentos.

Desde julho deste ano, o benefício está dispo-nível a todos os sindicatos vinculados à Fehoesg. Os interessados devem informar à Federação sua rela-ção de estabelecimentos fi liados para que possam se benefi ciar de todas as vantagens da central, inclusive dos descontos em compras coletivas.

Resultado de uma parceria entre o Sindhoesg e a

Huma Tecnologia, a central também garante maior

agilidade e segurança aos compradores e descontos em

compras coletivas

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A logística integrada à saúde: uma poderosa ferramenta na redução dos custosARTIGO

O sistema de saúde no atual mo-delo se tornou uma das mais premen-tes preocupações do país. Um cenário onde as organizações de saúde buscam de todas as formas reduzir seus cus-tos sem conseguir grandes avanços. Clientes cada vez mais exigentes, bem informados e mais conscientes de seus direitos. Operadoras de saúde que pro-curam limitar a assistência desestimu-lando prestadores e médicos a prestar o serviço em virtude dos baixos valores repassados em honorários e taxas, ou retardando autorizações para exames e procedimentos essenciais e comple-mentares a um bom diagnóstico e tra-tamento dos pacientes.

Diante deste cenário é visível a insatisfação de todos os envolvidos no processo. Surgindo, assim, um questio-namento de gestores. O que fazer para minimizar perdas e maximizar o ga-nho das instituições de saúde?

A assistência à saúde precisa de forma urgente passar por uma rees-truturação voltada para a profissiona-lização de sua gestão, buscando assim, usar de importantes ferramentas como

a logística para seleção, programação, aquisição, guarda, controle e distribui-ção e acompanhamento dos materiais e medicamentos para que estes sejam adequados e venham garantir atendi-mento às necessidades da organização a um menor custo possível com a má-xima qualidade e eficiência.

Diante das dificuldades em en-xugar as estruturas de custo fixo sem comprometer a qualidade e segurança do atendimento, resta buscar, por meio da implantação de planejamento e con-trole da área de abastecimento, o alcan-ce de ganhos por meio de negociação nas compras, armazenamento e distri-buição dos itens necessários à organi-zação. Este é o único caminho capaz de viabilizar o negócio de forma a garantir um ganho real a todos, uma vez que as organizações excelentes crescem e ga-nham mais fatias de mercado e as inefi-cientes tendem a se encolher e, por fim, acabam fechando as portas.

A abordagem sistêmica da logís-tica em saúde se apresenta como uma eficaz ferramenta capaz de produzir ações que permitam às organizações suprir suas necessidades de insumos com o menor investimento possível e ainda assim garantir ganhos reais que podem chegar a 60% de economia em suas aquisições e administração do estoque. Os principais benefícios das organizações que adotam o uso deste modelo de gestão são:

1. Economia e liquidez de seus recursos financeiros para garantir o suprimento adequado de materiais e medicamentos relacionados à prática de seus processos;

2. Minimizar faltas de materiais e medicamentos;

3. Reduzir compras de urgência e, consequentemente, a aquisição de pro-dutos mais caros do que o praticado pelo mercado, comprometendo, assim,

a liquidez do caixa;4. Diminuir custos de estocagem

e armazenamento, evitando quaisquer possiblidades de perdas por data de vencimento e até mesmo desvio de ma-teriais;

5. Uso do inventário como uma ferramenta mais ágil e constante, ga-rantindo controle aos gestores;

6. Melhores condições de traba-lho aos profissionais e pacientes evi-tando, assim, processos por erros na instituição;

7. Melhorar o fluxo de caixa da ins-tituição aumentando o giro de estoque;

8. Reduzir a influência pessoal do comprador junto aos fornecedores.

Para o uso eficaz desta ferramen-ta na área hospitalar é extremamente importante que alguns passos sejam seguidos, são eles:

1. Classificação: os insumos de-vem ser classificados em seis grupos, a saber: medicamentos e correlatos, ma-teriais médico-hospitalares, nutrição e dietética, materiais de consumo, mate-riais permanentes e laboratório.

Por meio desta classificação os gestores poderão conhecer e controlar as informações da cadeia de processos logísticos de suprimentos, definindo, assim, critérios para aquisição dos inú-meros itens necessários ao bom fun-cionamento de todas as áreas da insti-tuição.

A assistência à saúde precisa de forma urgente

passar por uma reestruturação voltada para a

profissionalização de sua gestão

Reduzir a influência do comprador junto

aos fornecedores

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A logística integrada à saúde: uma poderosa ferramenta na redução dos custos

Os itens A que devem receber a

maior atenção dos gestores em relação

à estratégia de compra, pois erros nestes itens podem

provocar, em tempo de escassez

de recursos, dificuldades no fluxo de caixa e

desabastecimento dos outros itens

É neste momento que se estabelece um sistema de pontuação para defini-ção de fornecedores, evitando compras viciadas, seleção de materiais baseado na criticidade e essencialidade do pro-duto, e criação de uma lista básica que irá garantir limitação e quantificação do insumo a ser adquirido de forma a padronizar a compra por descrição de necessidade e qualidade e não por pre-ferências de compradores.

2. Programação. uma vez realiza-da a seleção, começa a se estabelecer a programação que definirá o que com-prar, quando será necessário repor os estoques e o quanto será despendido para cada produto. Essa análise, impor-tantíssima para a acreditação da insti-tuição de saúde, vai definir o nível de atendimento, custo e disponibilidade financeira da instituição a serem des-pendidos e investidos em cada setor, a periocidade de uso de cada insumo, a capacidade de armazenamento e a defi-nição de lotes de compras, estoques es-tratégicos e de segurança com base no cálculo do giro de estoque e lead time de cada item necessário ao setor.

É a programação que informará aos gestores as bases para comprar de forma eficiente, classificando seus itens em relação ao seu custo por meio da curva ABC, onde os itens A são os que exigem o maior investimento em re-cursos e suprem somente 5% dos itens, 15% são supridos pelos itens B e os itens C com o custo menor consomem 80% do recurso disponível para a repo-sição de estoques e garantem o maior abastecimento de insumos da institui-ção. São os itens A que devem receber a maior atenção dos gestores em relação à estratégia de compra, pois erros nes-tes itens podem provocar, em tempo de escassez de recursos, dificuldades no fluxo de caixa e desabastecimento dos outros itens B e C.

3. Recebimento e Armazenamen-to: após a compra o recebimento de materiais e armazenamento passam a ser uma etapa crítica do processo, as ordens de compra e controles no al-moxarifado vão garantir que não haja fraudes na entrega por parte de for-necedores e perdas devido a erros de armazenamento dos produtos por va-lidade perto de expirar ou que sejam desconsiderados os fatores intrínsecos e extrínsecos de armazenamento que modifiquem a estabilidade dos medi-camentos.

Almoxarifados que desconside-ram as regras de armazenamento e dispensação, que não consideram as regras de identificação rígidas, tornam-se fontes de perdas e roubos, pois fica impossível aos gestores acompanhar resultados de algo que não é possível

monitorar e controlar.A instituição deverá adotar um

bom sistema em TI para que as fases do macro processo possam oferecer informações seguras, haja vista, que a logística na área da saúde é forma-da por processos interdependentes, onde as ações na seleção, programação, aquisição, guarda, controle e distribui-ção e acompanhamento dos materiais a serem adquiridos venham garantir e atender às necessidades da organização a um menor custo possível com a má-xima eficiência.

É através da gestão das aquisições de medicamentos e materiais e dos es-toques que a instituição poderá defi-nir, monitorar e avaliar indicadores de qualidade dos seus processos, levando sua gestão a trabalhar de maneira in-tegrada todas as categorias gerencial, tática e apoio de forma que um con-junto de ações seja implementado per-mitindo, assim, que a organização ve-nha a alcançar um ganho real em valor econômico e na qualidade, garantindo vantagem competitiva neste cenário de grande turbulência.

Eliane Hesber Ferreira da Cunha Gomes é administradora de empresas, pós-

graduada em Administração, com MBA em Estratégia Competitiva de Marketing

(Universo) e em Gestão Executiva em Saúde (FGV). Atualmente, é

administradora na Cardiovida.

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NR-32 veda o uso de adornos

Congresso Internacional sobre Saúde Mental no Trabalho

Empresas devem informar contratações e desligamentos de empregados

CURTAS

A Norma Regulamentadora número 32 (NR-32), que trata da proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores em estabelecimentos de serviços de saúde, proíbe o uso de adornos, como alianças, anéis, pulseiras, relógios, co-lares, brincos, piercings expostos, gravatas e crachás pen-durados com cordão, por quem atua em locais com risco de exposição a agente biológico. Esse risco pode ser defi -nido pelo Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). O Sindhoesg orienta os estabelecimentos fi lia-dos a fi carem atentos ao cumprimento desta e de outras exigências da NR-32.

Goiânia vai sediar, de 21 a 23 de outubro, o 6º Congresso Internacional Sobre Saúde Mental no Trabalho (CISMT). Promovido pelo Fórum de Saúde e Segurança no Trabalho no Estado de Goiás, o evento vai abordar temas relacionados à saúde mental do trabalhador sob um aspecto mul-tidisciplinar, com a contribuição de pesquisado-res das áreas de Psicologia, Direitos Humanos e do Trabalho, Psiquiatria e Medicina do Trabalho. Para saber mais, acesse www.6cismt.com.br.

A partir de outubro, as empre-sas deverão comunicar imediata-mente ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) toda admissão e desligamento de empregados. As

informações prestadas serão usadas pelo Programa de Seguro Desem-prego para conferir os dados refe-rentes a vínculos trabalhistas e libe-rar o benefício. O empregador que

não atender às exigências da Porta-ria MTE Nº 1129, omitir informa-ções ou prestar declaração falsa ou inexata, fi cará sujeito a multas, que podem chegar a R$ 40 mil.

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