Jornal do r acionalismo cristão

ano ciii – nº 2672 – Junho / 2019 – PrE Ço: r$ 3,00 Fun da do em 19/12/1916 por luiz de mat tos e luiz thomaz

Muita emoção e alegria na homenagem e entrega de troféus pelos relevantes serviços prestados ao Racionalismo Cristão

Homenagem a militantes mais antigos na Filial santo antão

Quatro dos mais antigos militan-tes da Filial Ilha de Santo Antão (Cabo Verde) do Racionalismo Cristão foram homenageados pela Casa, ao final da reunião cívico-espiritualista comemo-rativa do 21º aniversário da constru-

ção da sua sede própria. A reunião foi encerrada após discurso do represen-tante regional Antero Filipe dos San-tos, que destacou os benefícios para a filosofia racionalista cristã que resul-taram das visitas bianuais do seu pre-

sidente ao país para entrelaçamento e maior convivência, amizade e união da família racionalista cristã. Tais visitas são um estímulo da Casa-Chefe aos racionalistas cristãos de Cabo Verde, afirmou. Págs. 6 e 7

a força está dentro de você

Em atenção a uma leitora que pe-diu orientação para enfrentar proble-mas que a atormentavam, militantes do Racionalismo Cristãos deram a ela conselhos que podem servir a você:

Combata a tristeza, encontre em seu interior a força que lá está e re-lacione-se com as pessoas, mesmo as diferentes de você, sem julgá-las. Nunca acredite que está em proces-so de desequilíbrio psíquico, pois o seu valor é maior do que possa imaginar; e quando você adquirir a confiança de que isto é verdade, conseguirá superar tudo o que ora lhe provoca incômodo.

Procure não se importar com o comportamento de pessoas com as quais tenha de conviver, e, embora as atitudes de alguma delas possam ferir sua sensibilidade, entenda que são espíritos em evolução. Pág. 8

diálogo sempretraz soluções

criançaEducar sem bater

Atrações na telona

A escritora e educadora baiana Elisama Santos (foto) discute no livro Educação Não Violenta como estimular autoestima e autodisciplina nos pais e nas crianças.

FOTO ANA REIS PACIÊ N CIA

Devemos saber esperar, mas lutando sempre, recomenda Luiz de Mattos. Esta condição é um exercício para a paciência. Pág. 17

AN G Ú S TIA

Angústias não existiriam se as pessoas soubessem pensar. Percor-reriam com maior segurança o ca-minho evolutivo. Pág. 12

O Racionalismo Cristão orien-ta-nos a buscarmos resolver nossos problemas de desentendimento com um diálogo franco e honesto. Se desejamos construir algo con-sistente e duradouro com o compa-nheiro, devemos procurá-lo em um momento em que ambos estejam calmos e conversar a respeito dos problemas que estão enfrentando. Do diálogo certamente surgirá uma solução, Pág. 10

PresidenteGilberto Silva

rePresentante regional na região norteEdiel Oliveira de Matos

rePresentante regional na região nordesteFrancisco Buarque Silva

rePresentante regional na região sulVilson Vieira

rePresentante regional na região Centro- oesteSilvana Benevides Ferreira

rePresentante regional no estado de Minas gerais Lília Rodrigues da Silva Paiva

rePresentante regional nos estados do rio de Janeiro e esPírito santoLucy Gonçalves da Costa

rePresentante regional no estado de são PauloHerval Tavares de Campos

rePresentante regional eM PortugalAntónio Lino Pinto dos Santos

rePresentante regional no norte da euroPaVitorino Chantre

rePresentante regional nos estados unidosEmmanuel Santiago

rePresentante regional nas ilhas de são ViCente, santo antão e são niColau, eM Cabo VerdeAntero Filipe dos Santos

rePresentante regional eM Cabo Verde, exCeto nas ilhas de são ViCente, santo antão e são niColau Tomé Cipriano Barreto Monteiro

RACIONALISMO CRISTÃO

A Redação não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados e não devolve originais.

A Razão Empresa Jornalística Ltda.

CnPJ.: 28 345 494/0001-65 Fundadores: luiz de Mattos e luiz thomaz Diretor: gilberto silvae-mail: arazao@racionalismocristao.org Editor: João batista antunese-mail: jbatistantunes@gmail.com

Redação, Administração e Publicidade: rua Jorge rudge, 119, Vila isabel, rio de Janeiro. CeP: 20.550-220telefone: (21) 2117-2102

Para a reprodução de artigos e reportagens, favor consultar a direção.

Gilberto Silva, Presidente do Racionalis-mo Cristão.

não temos a pretensão de discorrer sobre todos os aspectos e causas do de-sequilíbrio psíquico dos seres humanos e tampouco como superá-los, embora o racionalismo Cristão tenha sido funda-do e codificado, através de luiz thomaz e luiz de Mattos, essencialmente para normalizar pessoas que sofriam desse mal e desconheciam suas causas e como curá-lo. logo, vamos procurar nos ater somente em como resistir aos reveses da vida e reencontrar a positividade.

Mas, primeiramente, nos cumpre falar sobre o significado de desequi-líbrio psíquico na ótica do racionalis-mo Cristão: trata-se de uma perturba-ção mental que pode ser sutil, amena, periódica, permanente, branda ou violenta. nas formas sutis e amenas, manifesta-se por manias, pavores, esquisitices, fobias, cacoetes, exotis-mos, paixões, fanatismos, covardia, indolência e por todos os excessos, como os sexuais, os de comer, os de rir ou de chorar, e muitos outros. Já nas formas periódica, permanente, bran-da ou violente, há sempre o concurso de forças espirituais externas. o que não as impede de ser atraídas nos desequilíbrios sutis e amenos, como esclarece o capítulo 11 do livro Racio-nalismo Cristão, 45ª. edição.

assim, à medida que os seres huma-nos se esclarecem, passam a compreen-der melhor as causas dos desequilíbrios psíquicos e mais preparados estarão para enfrentá-los, sejam quais foram suas causas, inclusive nos casos dos reveses da vida, pois saberão buscar

dentro de si mesmos a força necessária para reencontrar a positividade e a ale-gria de viver.

uma boa parte dos reveses pelos quais passam os indivíduos estão re-lacionados às decepções pelas frus-trações face ao imediatismo nas ex-pectativas de resultados pelo esforço empreendido na conquista do chamado sucesso e outros tantos a questões de saúde, própria ou de entes queridos, in-clusive falecimentos.

os bens materiais, em qualquer perspectiva considerada, pertencem ao planeta terra e devem ser utilizados pelo ser humano de maneira conscien-te e responsável, visando ao progresso coletivo. Proceder egoisticamente, re-duzindo a amplitude dos recursos pla-netários ao benefício próprio, é fraque-za moral, que escraviza o indivíduo aos valores puramente materiais. os únicos bens que a pessoa leva consigo, ante o impositivo natural da morte, são os le-gítimos e imperecíveis valores morais conquistados ao longo da existência, precisamente pela boa aplicação que fez dos recursos materiais.

Quanto ao falecimento de um ente querido, o sentimento de saudade é normal ao ser humano que experimen-ta uma separação física. a expressão de sentimentos é própria da vida humana, e até certo ponto a ela necessária, razão pela qual são criados os vínculos afeti-vos, notadamente nos ambientes fami-liares. no entanto, há imperiosa neces-sidade de o indivíduo convalescer da dor moral prolongada e mortificadora, de modo a evitar a ocorrência dos per-niciosos males causados por desequilí-brios psíquicos.

outro fator que predispõe grande-mente ao desequilíbrio psíquico e suas consequências são as questões sociais, ou seja, quando o indivíduo subjuga a inteligência às convenções sociais, dis-torce os valores autênticos do espírito, entorpece a consciência perante seus deveres e se torna alheio às intuições que revelam o verdadeiro sentido da existência.

sobre reveses, humberto rodri-gues, Presidente astral do racionalis-mo Cristão, recentemente, deu uma va-liosa orientação sobre o tema: “Muitos dos reveses por que passam os seres humanos são consequências da lei evo-lutiva de causa e efeito. sendo assim, nada adianta a pessoa se desesperar, cometer alguma loucura ou se deprimir diante das adversidades, mas olhar para dentro de si mesma, verificar as causas dos problemas e refletir sobre como os enfrentar com valor e coragem.”

a positividade está relacionada à forma como direcionamos nossos pen-samentos, pois sabemos que quem bem pensa bem atrai. assim, devemos dire-cionar toda a nossa força mental para o bem, pensando com otimismo e traba-lhando firmemente para obtermos os resultados necessários. a positividade está relacionada também com a nossa maneira de encarar os reveses e as ad-versidades.

se olharmos para os fatos da vida como oportunidades de desenvolvi-mento dos nossos atributos espirituais, como a inteligência, que é o atributo mestre do espírito, o raciocínio para analisarmos os fatos à luz da razão, a vontade para subjugar o desânimo, a timidez e as fraquezas, a consciência

do que somos para não dispersarmos nossas energias querendo ultrapassar nossos limites naturais, o domínio pró-prio para evitarmos atos impulsivos, a nossa capacidade de concepção para fazermos uso de nossa capacidade cria-tiva, dentre outros, estaremos tirando o melhor proveito de nossas vidas e, consequentemente, iremos alimentar pensamentos e sentimentos positivos diante das adversidades.

a realidade da vida também nos faz refletir muito mais diante dos reveses, que podem identificar algo que tenha-mos negligenciado ou esquecido dian-te da pressa em solucionar problemas. Pode também mostrar-nos algum as-pecto desconhecido no processo, crian-do uma experiência que jamais será esquecida, fato que, muitas vezes, no sucesso, poderá passar despercebida.

assim, podemos afirmar que, quan-to mais estivermos cientes do que so-mos como parcelas do Princípio inte-ligente e corpo físico, laborando mais uma etapa do longo processo evolutivo em nossa atual estada nesse planeta-escola, tanto mais teremos condições de superar nossas adversidades, man-tendo o nosso equilíbrio psíquico que provém da apuração dos nossos senti-dos, do temperamento bem ajustado às realidades da vida, da compreen-são exata das possibilidades e da justa apreciação dos fatos. Portanto, calma, serenidade, moderação, atitudes pon-deradas, reflexão, critério e bom senso revelam o nosso equilíbrio psíquico, que nos permitem enfrentar os reve-ses da vida e nos mantermos positivos diante dos acontecimentos.

boa leitura!

Desequilíbrio psíquicoComo resistir aos reveses da vida e reencontrar a positividade

OLá, CARO LEITOR

Junho | 20192

A Filial Vitória mais uma vez se rejubilou com a presença de ami-gos da filosofia racionalista cristã por ocasião das comemorações dos 91 anos de sua edificação no Estado do Espírito Santo.

Em 25 de abril de 1928, a casa racionalista cristã de Vitória foi fundada pelo casal Luiz Antonio dos Santos e Benedita Maria dos Santos, tendo como seguidor nes-ta tarefa Nelson Botelho da Sil-veira, que se esmerou para man-ter a Casa funcionando, mesmo nas piores crises, onde exerceu a presidência com dignidade e bri-lhantismo, no período de 1970 a 1990, em Vila Velha, no Bairro de Argolas.

Em 2001 passou a contar com a nova sede, em Vitória, capital do estado do Espírito Santo, sendo inaugurada em 24 de novembro de 2001, no Bairro Bento Ferreira, permanecendo até os dias atuais.

Enaltecendo essa data impor-tante, no dia 26 de abril de 2019, o presidente internacional do Ra-cionalismo Cristão, Gilberto Sil-va, presidiu a reunião cívico-es-piritualista, que teve a presença de Nelson Ferreira da Costa filho, presidente da Filial Marília (SP); Jorge Alexandre Fares, presiden-te da Filial Santos (SP), Sérgio Camacho Cardoso, presidente da Filial Jacarepaguá (RJ), e militan-tes das filiais Cachoeiro do Itape-

mirim (ES), Pelotas (RS), Patrocí-nio (BH), e do Correspondente de Guaçuí (ES).

Ao término da reunião espiri-tualista, conduzida pelo presiden-te Gilberto Silva, teve início a par-te cívica. O presidente da Filial aniversariante, Wilion Fernando Boato, agradeceu a presença de todos dando as boas-vindas em nome dos militantes e assistentes da Casa.

Preparação. “A Plêiade da es-piritualidade superior preparou

Luiz de Mattos, Luiz Thomaz, An-tonio Cottas, e seus amigos altru-ístas e benfeitores para fundar, manter e consolidar na Terra a verdadeira filosofia espiritualista cristã centrada na análise racional e sistemática dos fenômenos físi-cos e psíquicos, com base no Prin-cípio Inteligente e Matéria. Com base nos ensinamentos cristãos juntamente com as revelações científicas, esses Mestres estabe-leceram na Terra nova expressão da filosofia anunciada por Jesus, acenando esperança para a huma-

nidade, a imortalidade da alma e a vida eterna” disse o presidente da Casa.

Referindo-se ao início da Fi-lial afirmou: “Quando o ânimo se levanta o ser humano se refaz para a luta. As ações benéficas resultam de bons pensamentos. O nosso estado do Espírito Santo não ficou fora dessa luta iniciada pelos beneméritos capixabas Luiz Antonio dos Santos e Benedita Maria dos Santos apenas 18 anos após a fundação do Racionalismo Cristão em Santos (SP)”.

“Procuremos, pois, os assis-tentes de reuniões públicas e to-dos nós compreender e guardar o que ouvirmos desses nossos mes-tres durante todos os dias, pois precisamos dessas lições porque a vida não é somente de êxitos, é também de trabalhos árduos e de muita luta, quando as lições forem bem aprendidas e guardadas irão servir para que possamos crescer em espiritualidade”, acrescentou.

E concluiu: “Esperamos que aqueles que hoje lutam nesta grandiosa obra do bem contra o mal não esmoreçam e ajudem-nos a preparar o caminho de luz, de paz e de realizações para as gerações vindouras viverem num mundo melhor e pautarem suas vidas dentro da espiritualidade”.

Continua nas páginas seguintes.

Filial Vitória comemora 91 anos

Gilberto Silva preside a reunião comemorativa dos 91 anos da Filial Vitória

REPORTAGEM

Junho | 20193

O presidente da Filial Santos, Jorge Fares elogiou o estado geral da Casa e a disciplina rigorosa obser-vada por todos durante os trabalhos espiritualistas, padronizados por Luiz de Mattos. Disse ser “muito gra-tificante estarmos todos juntos aqui e fazermos parte desse movimento que se chama Filosofia Racionalis-ta Cristã”, e alertou: “Quantos estão perdendo esta oportunidade que nós temos e não devemos deixar es-capar porque não sabemos quando teremos outra, não sabemos onde reencarnaremos, e a maioria de nós pode não ter terminado nesta vida o seu currículo terreno e o quanto em uma única encarnação participando do Racionalismo Cristão nós pode-mos aprender para a eternidade, para que nas próximas encarnações sejamos ainda mais eficientes e pos-samos fazer por esta Filosofia ainda muito mais para beneficiar a huma-nidade. Não interrompam este cami-nho por nada”.

Fares exortou os assistentes que estiverem em condições de se tornar militantes na Filosofia a não deixar para a próxima reencarnação

porque o cumprimento dos deveres certamente lhes trará felicidades futuras.

Nelson Ferreira da Costa Filho

destacou a felicidade de estar em Vitória novamente, onde se sente abraçado pelas pessoas e pela cida-de, que inclusive entrou na sua lista prioritária como possibilidade de moradia, caso pense em se mudar de Marília.

E comentou: “Essa Filosofia se-gura a barra de todos nós, nos mo-mentos mais difíceis, e quem não tem problemas? quem não passa por sofrimentos nesta vida? Mas o Racionalismo Cristão nos dá a base para continuarmos sempre com o ânimo renovado, mantendo acesa a chama da espiritualidade, e a casa racionalista cristã de Vitória está sempre arrumada, sempre mantida no zelo necessário com esta mes-ma chama para aqueles que dela se aproximam, e isto é significado de união nesta necessidade de esclare-cer a todos a praticar os ensinamen-tos do Racionalismo Cristão”.

Continua na página seguinte.

Comovida convocação à militância

Ao centro o casal Gilberto Silva e Iraci, entre participantes das comemorações

Solicite ainda hoje sua assinatura de A RAZÃO ou presenteie. Assinale seu pedido: Nova assinatura Renovação Nome ................................................................................................................Endereço...........................................................................................................CEP ................................... Cidade .................................................................Estado................................ País................................. CPF..............................Assinatura anual: Brasil – R$ 60,00 (sessenta reais)Europa – € 30.00 (trinta euros)Demais localidades – US$ 35.00 (trinta e cinco dólares)Assinaturas no Brasil: pagamento por boleto bancárioAssinaturas fora do Brasil: consulte-nosMais informações:Rua Jorge Rudge, 119, Vila Isabel, Rio de Janeiro, BrasilTelefone (21) 2117-2100 CEP – 20.550-220E-mail: arazao@racionalismocristao.org

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REPORTAGEM

Junho | 20194

O presidente Wilion Boato pas-sou a palavra a Gilberto Silva, para o discurso da solenidade comemorativa do aniversário. O presidente do Ra-cionalismo Cristão enalteceu a alegria espiritual da Casa, e afirmou: “Muitas pessoas que não nos conhecem nos acham sisudos, fechados, e, de fato, nós somos muitos sérios porque tudo que fazemos no Racionalismo Cristão é com muita seriedade, mas nós tra-balhamos com muita alegria, e Luiz de Mattos falava muito do bom humor, que inclusive era, segundo ele, neces-sário para a nossa renovação celular, e ele cultivava esse bom humor, embora Luiz Thomaz o achasse carrancudo, o que na verdade representava apenas sua compenetração nos seus afazeres”.

Gilberto Silva realçou também a importância dos encontros de jovens que as casas racionalistas cristãs estão levando a efeito no Brasil e no mundo, transmitindo a eles o ponto de vista es-piritualista de como encarar os desa-fios do século XXI, principalmente com relação às novas formas no mercado de trabalho e às mudanças tecnológi-cas da contemporaneidade.

O presidente complementou: “di-ferentemente da maioria das religiões e vertentes da Terra, que são frutos em

geral de problemas psíquicos, de avisos de divindades para com aqueles que fundaram essas filosofias, essas ver-tentes, essas religiões, o Racionalismo Cristão é a única Filosofia no mundo cujo fundador, Luiz de Mattos, não foi um “ser escolhido”, a quem o Astral Su-perior ditou aquilo que deveria fazer e transmitir. Não, Luiz de Mattos estu-

dou, se aprofundou, pesquisou e pers-crutou a alma humana e nos legou os ensinamentos que podemos dizer que são uma filosofia de vida.”

Concluiu Gilberto Silva: “Esta-mos felizes aqui em Vitória com este ambiente de alegria, de amor espiri-tual, de benquerer para com todos aqueles que chegam a esta Casa, de

benquerer para com a nossa Filoso-fia, e os militantes que se acharem sozinhos, num pequeno grupo, não pensem assim, o Racionalismo Cris-tão é muito grande, nós juntos so-mos muito fortes e para nós não há distância, e os nossos pensamentos nos momentos das nossas reuniões se entrelaçam, se unem, se apoiam, e lembrem-se disso: vocês estão sendo apoiados por pensamentos de ben-querer, por pensamentos afins de ou-tros militantes do Racionalismo Cris-tão, e isso faz com que nós possamos atrair o Astral Superior”.

Gilberto Silva terminou seu discur-so parabenizando o presidente da Casa e todos os presentes, convidando-os a assistir as palestras no dia seguinte.

No sábado, dia 27, com início às 10 horas, foram proferidas três mag-níficas palestras pelos presidentes Jorge Fares, Nelson Ferreira da Costa Filho e Gilberto Silva, com os temas: Equilíbrio e espontaneidade; Simpatia e afeto e Luis de Mattos - filósofo notável, respectivamente. Após as palestras e um profícuo período de interação entre palestrantes e assistentes, foi servido um almoço de confraterniza-ção em local apropriado, nos fundos da Filial.

RC é resulta de estudos e pesquisas

Assistentes atentos acompanham a explanação de Gilberto Silva sobre Luís de Mattos

Ao encontro da EspiritualidadeNas 160 páginas de Ao encon-

tro da espiritualidade, Luiz de Souza trata Afinidade, Amor espiritual, Ca-rência, Destino, Equilíbrio Psíquico, Falecimentos prematuros, Infidelida-de, Inquietude, Irradiações, Rezas e orações, Maledicência, Milagres, Sor-te e azar e Superstição, entre outros temas.

O livro, lançado em 1960 com o título Espiritualismo, substituído pelo autor para Ao encontro de uma nova era, chega à nona edição revisado e adequado ao conceito evolucionista do Racionalismo Cristão pela Diretoria de Ação Doutrinária da Casa-Chefe.

Nas casas racionalistas cristãs, ao preço de R$ 25,00, ou através do site www.livrariarc.net

O Racionalismo Cristão proporciona benefícios espirituais a todos.

REPORTAGEM

Junho | 20195

A Filial Ilha de Santo Antão do Ra-cionalismo Cristão comemorou, em 1º de fevereiro deste ano, o 21º aniversá-rio da construção da sua sede própria, na localidade de Vicente-Paul, que transcorreu em 31 de Janeiro.

A reunião cívico–espiritualista, em clima festivo, mas de muita espirituali-dade, foi presidida pelo representante regional da Casa-Chefe, Antero Filipe dos Santos, e decorreu de forma disci-plinar, com a presença de muitos mili-tantes, assistentes e amigos da filoso-fia racionalista cristã.

A reunião pública culminou com inesquecível orientação de João Bap-tista Ferreira Lima, que foi filho de-dicado do majestoso Vale do Paul e ex-presidente da Filial Avenida de Holanda, que muito contribuiu em vida física para a afirmação do Racio-nalismo Cristão em Cabo Verde, mais precisamente na Ilha do Monte Cara, enaltecendo a comunhão de esforços entre os militantes da Casa e o Astral Superior em prol do esclarecimento da humanidade.

A reunião cívica alusiva à data foi aberta com a leitura de mensagem re-cheada de estímulo aos militantes da casa aniversariante, em especial aos mais antigos, enviada pela Casa-Chefe.

Em seguida discursou Antero Fi-lipe dos Santos, que pôs a tônica na necessidade sempre lembrada do es-pírito de união, de liberdade e de con-ciliação entre os militantes e o público

que frequenta a Casa.Discursaram também, além do

presidente da Casa anfitriã, Feliciano Domingos do Rosário, os presidentes das outras casas racionalistas cristãs da Ilha, Antônio Rodrigues, Francisco Amaral e José Marciano Pires.

Durante o ato cívico, a figura do saudoso Manuel Nobre Martins, pri-meiro presidente e timoneiro da Casa aniversariante, foi lembrada com pa-lavras elogiosas, como tributo e uma homenagem póstuma.

Após o término dos trabalhos, fo-ram agraciados, por proposta da Filial Ilha de Santo Antão e aceitação do pre-sidente internacional do Racionalismo Cristão, com homenagem dedicada aos militantes mais antigos da Casa, como sinal de reconhecimento e inspiração para as novas gerações, os militan-tes João Lopes Pires Ferreira, Maria do Livramento Duarte Santos, Maria Manuela Ferreira Martins e Zulmira Maria Pires Almeida pelos relevantes serviços prestados em Santo Antão em

prol da Filosofia de Luiz de Mattos.Que apesar da idade, a firmeza de

espírito e a dedicação aos trabalhos, constituem uma força e uma grande admiração que orgulhosamente só se pode congratular (com apresentação nominal dos homenageados, familiares e convidados), pelo presidente Felicia-no Domingos, a dirigir a mensagem es-perada e entrega dos troféus (diploma de mérito individual).

Não se podia descrever em tão poucas linhas, o quanto se registrou naquilo a que se convencionou chamar de um ato sublime na vida das pessoas, momentos indescritíveis que só signi-ficam e se resume a uma palavra: feli-cidade, no rosto de todos os presentes, com uma militante, a mais antiga, ali à cabeceira da mesa do estrado onde re-cebera o diploma de mérito, ainda de olhar sorridente, cuja alegria patente-ada que a todos os presentes à cerimô-nia se orgulham.

Apenas faltou uma homenagea-da, por motivos pessoais e que foi re-presentada no ato pela uma das suas filhas.

Para comemorar a data foi realiza-do um almoço-convívio na propriedade da D. Arlete Silva, localizada em Eito, que ela gentilmente disponibilizou. Foi uma convivência salutar de alegria e de muita amizade, características de racionalistas cristãos autênticos.

Continua na página seguinte.

Festa na Filial Ilha de Santo Antão

Assistência aguarda o início da reunião solene comemorativa do aniversário

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REPORTAGEM

Junho | 20196

A emoção proporcionada pela comemoração do ani-versário da Filial Ilha de Santo Antão foi demonstrada no discurso do presidente e representante regional Antero Filipe dos Santos ao afirmar: “Como sempre foi dito aqui na Cidade de Paul, o aniversário de uma casa racionalis-ta cristã é motivo de muita alegria para os militantes em geral, assistentes e amigos do Racionalismo Cristão, pois representa a continuidade da expansão desta esbelta Fi-losofia neste planeta-escola, no seu processo contínuo de esclarecimentos espirituais a todos quantos desejam palmilhar a estrada da evolução. É com extrema satisfa-ção e alegria que saudamos todos os participantes desta reunião de cunho eminentemente espiritualista.”

Referiu-se o orador ao estímulo da Casa-Chefe aos racionalistas cristãos de Cabo Verde: “Amigos, todos es-tão lembrados da promessa que a Casa-Chefe fez de que visitaria Cabo Verde de dois em dois anos, para entrela-çamento de maior convivência, amizade e união da família racionalista cristã no nosso torrão e, com essa visita, uma forma de homenagear as grandes figuras racionalistas cristãs nascidas nestas ilhas afortunadas pela espirituali-dade. E assim aconteceu.”

Em mais uma dessas visitas, o presidente o RC esteve em Cabo Verde no ano passado. “É de se enaltecer o inter-câmbio vivido na Ilha de São Vicente e o envolvimento de todos, para que a essa histórica visita tivesse o brilho an-tecipadamente previsto: casas racionalistas cristãs da Ilha de São Vicente, do Paul, da Vila Ribeira Brava, do Porto Novo e que centenas de militantes e amigos do Racionalis-mo Cristão fizeram-se presentes na celebração do evento em São Vicente, para dar maior brilho às atividades rea-lizadas. Ainda na nossa memória várias realizações que encantaram e extasiaram a quantos delas participaram e que angariaram vários conhecimentos com palestras, se-minários, reuniões de médiuns, orientadores e militantes.

Idêntico comportamento se está verificando aqui nesta Filial, neste momento. Companheiros de outras Casas, militantes e amigos da filosofia racionalista cristã

que, retribuindo o gesto de tão amável convite para esta efeméride, decidiram também tomar parte neste even-to em sinal de solidariedade e amizade, correspondendo assim ao repto lançado pela Casa-Chefe, no sentido de as solenidades cívicas nunca passarem em branco, pois são oportunidades indescritíveis que dão maior visibilidade ao Racionalismo Cristão, com a aglomeração afável de pessoas de outros quadrantes, concorrendo, assim, para tributarem ao Astral Superior momentos de muita leveza espiritual”.

“É muito natural que nos pronunciamentos registra-dos durante as solenidades cívicas do passado dia 25 de Janeiro, realizadas nas casas racionalistas cristãs do mun-

do inteiro se tenha falado muito sobre os grandes obrei-ros e fundadores da filosofia racionalista cristã - Luiz de Mattos e Luiz Thomaz. Cremos que por mais que falassem sobre essas grandes figuras, não encontrariam adjetivos que traduzissem a grandeza desses dois espíritos.”

“O legado deixado por esses benfeitores à humani-dade vem dando seus frutos graças ao empenho dos ra-cionalistas cristãos autênticos sob a douta orientação da Casa-Chefe que, nesta nova fase de expansão, tem dado maior visibilidade a essa Filosofia, através dos mecanis-mos de que vem utilizando.”

Colaboração de Feliciano Domingos do Rosário.

Bons frutos de ação da Casa-Chefe

Antero Filipe dos Santos lembra o estímulo da Casa-Chefe à união dos racionalistas cristãos de Cabo Verde

RÁDIO A RAZÃO

Aproveite para fazer a limpeza psíquica no lar, acompanhando

as irradiações que são transmitidas pela Rádio A Razão

às 3h e 7h da manhã e às 16h e 20h

(horários de Brasília).

www.radioarazao.com.br

REPORTAGEM

Junho | 20197

Estou precisando de ajuda. Acho que estou obsedada, já li os capítulos Pensa-mento, Mediunidade, Desequilíbrio e Nor-malização psíquica. Estou com a mente saturada de pensamentos negativos, já li muito que pensar é atrair, mas não estou conseguindo tirar da mente o que chega. Vou relatar como tudo aconteceu.

Sou professora. Após ensinar um ano num colégio próximo de casa, aca-bou o semestre e me puseram em outro colégio, num local mais pobre e muito longe de onde moro, demora uma hora para chegar de carro. As condições da escola são muito precárias, mas fui fe-liz, sempre tentando fazer meu melhor. Os professores me chamavam de certi-nha porque eu era a primeira a chegar, e sempre lendo nos intervalos. O ambien-te da escola não é bom, os professores só falam palavrões e coisas negativas, mas sem perceber me deixei abalar, comecei a sentir tristeza ao ver alunos que não querem nada, que falam tão alto que os outros nem minha voz conseguem ouvir. Fiquei triste de ver aluno se drogando, sofrendo bullying. Reconheço que sem me aperceber fui me deixando abalar, até que isso me trouxe consequências.

Tenho mediunidade de incorpora-ção e os pensamentos chegam com um assédio infernizando. Eu estava dando aula e começou uma sensação estranha. Agora está intensificado ao extremo, a todo instante chega repetidamente “você está respirando, não é normal respirar”. Eu combato, dizendo “é, sim”. Tudo está ligado ao fato de eu estar res-

pirando, como se não fosse normal. Eu sei que respirar é normal, não entendo são as sensações de medo, mal-estar e dúvida que chegam junto.

Está sendo um martírio ir para o trabalho, quando se aproxima o dia co-meçam a vir imagens horríveis e passo muito muito mal, com dor no peito, an-siedade e os pensamentos chegando sem parar. Eu sei que parece irracional, mas quando chega o pensamento e eu presto atenção na respiração vem um mal-estar como se não fosse normal, vêm umas sensações esquisitas da res-piração não parar nunca.

Como eu posso tirar isso da minha mente? Estou tentando, mas volta. Outra coisa, como voltar a ser feliz na escola, como o dia em que cheguei? Estou crian-do aversão e preciso trabalhar. Tenho fei-to a limpeza psíquica de manhã e à noite.

Resposta: Prezada, sua profissão é importantíssima para a humanida-de. Tenha isso sempre em mente. Você possui hipersensibilidade e está num processo de transformação deste mal-estar em sensibilidade moderada. Para isso, procure não se importar com o comportamento de outras pessoas com as quais tenha de conviver; e embora saibamos que as atitudes dessas pes-soas ferem a sua sensibilidade, entenda que são espíritos em evolução, e que você, ainda que não perceba, de forma definitiva está contribuindo com seus exemplos de boa conduta, para que se modifiquem.

Após ter realizado a limpeza psí-quica pela manhã, saia de casa sorrin-do, com a convicção de que, apesar de todas as dificuldades: da distância e do mau comportamento das pessoas que ferem a sua sensibilidade, está contri-buindo com seus ensinamentos para o bem-estar da humanidade.

Se conseguir prender a atenção de apenas um aluno que seja, em sala de aula, já estará cumprindo com o seu de-ver; e sorria por isso com otimismo, na confiança de que está no caminho certo.

Combata essa tristeza que diz sentir, encontre em seu interior a força de que é capaz e relacione-se com as pessoas mes-mo as diferentes de você; sem julgá-las.

Nunca acredite que está em pro-cesso de desequilíbrio psíquico pois o seu valor é maior do que possa imagi-nar; e quando você adquirir a confiança de que isto é verdade, conseguirá supe-rar tudo aquilo que ora a incomoda.

Precisa apenas readquirir a con-fiança em si mesma e aprender a sorrir, mesmo nas dificuldades; e tendo a cer-teza absoluta do seu valor.

Almejando que consiga modificar-se para melhor, aconselhamos a leitu-ra de parte da doutrinação de Luiz de Mattos, contida no livro: Prática do Ra-cionalismo Cristão,13ª edição, página 34, que pode servir de apoio para a sua reflexão. São palavras de incentivo para que você reconheça o seu valor e em-preenda as modificações necessárias nos seus pensamentos, que a levarão à superação de suas dificuldades.

A força está dentro de você

Mais uma vez escrevo a essa mara-vilhosa Casa em busca de palavras de incentivo e conforto. Há muitos anos frequento o Racionalismo Cristão e já enfrentei inúmeros problemas, principal-mente de saúde. Sou professora e traba-lho em uma escola há quase 20 anos, e cada ano que passa as condições de tra-balho ficam mais difíceis. Estou esse ano afastada de sala por problemas de tendi-nite, atualmente auxilio na coordenação.

Meu irmão também já enfrentou mui-tos problemas de saúde, pois foi acometi-do de leucemia quando criança, mas com muita luta e esforço de minha mãe junta-mente com um excelente médico e con-fiança nas Forças Superiores ele obteve a cura. Atualmente ele está com 50 anos e terminando sua segunda graduação, vai se formar em Direito. Ele é solteiro, não tem filhos e ajuda muito a mim e a minha mãe, principalmente após a morte de meu pai, há sete anos. Frequentamos o RC e con-fiamos que, mesmo diante de tantas ad-versidades, conseguimos obter o êxito em nossas lutas. Espero palavras de conforto e estímulo dessa nobre filosofia.

Resposta: Prezada, percebemos que você e seu irmão sempre se apoia-ram nos ensinamentos que o Raciona-lismo Cristão nos oferece para enfren-tar e vencer as dificuldades que a vida terrena nos apresenta. Por isso sempre obtiveram êxito em suas lutas.

Continuem confiando na filosofia racionalista cristã, seguindo as orien-tações que dela recebemos. Principal-mente não se entregar a abatimentos, pois eles reduzem nossa força espi-ritual e precisamos dela sempre para vencer os problemas que nos surgem. Esteja certa de que continuarão a sair vencedores dessas lutas.

Para se fortalecerem, pensem sem-pre que a cada luta vencida vocês dão um passo à frente em sua evolução es-piritual. Esse é todo estímulo de que precisamos para não esmorecermos e mantermos nosso ânimo aceso. Não deixem de fazer a limpeza psíquica dia-riamente, conforme nos orienta o RC. E nunca se deixem dominar por maus pensamentos, pois são eles que roubam nossa energia espiritual.

Esteja certa de que sempre sere-mos provocados por problemas e di-ficuldades. São necessários para que nosso espírito progrida sempre e não estacione.

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ACONSELHAMENTO

Junho | 20198

Clássicos do Racionalismo Cristão nº 5

Preço de lançamento: R$ 25,00 (US$ 7.00 ou € 6.50)Os pedidos devem ser feitos pelo e-mail casachefe@centror.org ou pelo telefone +55 21 2117 2100, com Rafael Meirelles.

Humberto Rodrigues

60 orientações selecionadas entre as mais de 300 transmitidas pelo espírito de Humberto Rodrigues desde que as-sumiu a Presidência Astral do Racionalis-mo Cristão compõem essa obra literária.

São orientações voltadas para a cons-cientização da importância dos valores espi-rituais no comportamento dos seres huma-nos, combatendo o egoísmo, a egolatria, e valorizando a família e a convivência harmô-nica em todos as atividades humanas

VIRTUDES ETERNASComo vemos e sentimos a realidade

De Caruso SamelAutor também de Reflexões sobre os

sentimentos, Pensamentos para o bem vi-ver, Valor dos Sentimentos e Harmonia uni-versal e a evolução espiritual.

Livro idealizado a partir dos exce-lentes artigos publicados em A Ra-zão de dezembro de 2012 a janeiro de 2016, acrescidos de alguns temas an-teriores a esse período.

À venda nas casas racionalistas cristãs ou pelo site www.livrariarc.net.

Preço – R$ 25,00

Tenho 33 anos e, de uns três anos para cá, minha vida tornou-se ruim: se-parei da minha mulher e não sei qual de nós errou; estou com um problema no estômago; quando estou no trabalho e tenho que dar uma informação fico atrapalhado; tenho sorte com coisas boas, como tablet e telefone celular, mas não demora a se danificarem. Te-nho uma filha de cinco anos e quero sa-ber se está tudo bem com ela.

Resposta: Prezado, reveses podem acontecer com qualquer pessoa, porém o mais importante é saber lidar com

os infortúnios, com calma, paciência e equilíbrio, usando o raciocínio e o bom senso para resolver os problemas.

Se a separação da sua esposa já se consumou, não adianta ficar cabis-baixo, é preciso seguir em frente, com coragem e determinação. Se você está doente do corpo físico, vá a um mé-dico de sua confiança para realizar o devido tratamento. Se a embaixada recusou o seu visto, é porque você ainda não cumpriu todas as exigências legais.

Cuide da sua filha com amor, cari-nho e atenção, passando-lhe exemplos

de valor e honradez. Procure aprofun-dar-se mais nos estudos espiritualis-tas, para conhecer a verdadeira vida, que é a espiritual.

Sugerirmos que pratique a limpeza psíquica no lar nos horários recomen-dados. Leia as obras editadas por esta Filosofia espiritualista, de preferência os livros: Racionalismo Cristão, 45ª edi-ção; e A vida fora da matéria, 24ª edição. Frequente as reuniões públicas em uma casa racionalista cristã, sempre que possível, para receber os fluidos benéfi-cos das Forças Superiores e aconselha-mentos de grande valor espiritual.

Faço as irradiações pelo áudio e es-tou lendo o livro Racionalismo Cristão. Tem dias que estou bem, sem sentir absolutamente nada, vou para o traba-lho, me alimento bem, estou feliz. Em outros, porém, com muita frequência acontece no trabalho ou quando estou em alguma atividade saudável com ami-gos. De repente, começo a me sentir mal e vêm à minha mente com muita força coisas como grite alto, grite alto, corra, corra. Dá medo de enlouquecer, sinto medo de não conseguir controlar e seguir o que chega à mente. O que está acontecendo comigo? Algumas pessoas me disseram que existem ini-migos de outras vidas.

Resposta: Prezada, é preciso enten-der que estes pensamentos que lhe vêm à mente de forma nenhuma podem do-miná-la. Mas para isso é necessário que você reaja com uma atitude positiva de quem não os teme, como por exemplo: “Ah! Vocês estão aqui, mas eu não os temo, pois vocês não me pertencem”.

Faça isto com um sorriso nos lábios, sem qualquer medo; sem acreditar em inimigos de outras vidas.

É necessário ter essa convicção que você vai construindo pouco a pouco com a leitura das obras racionalistas cristãs, com a limpeza psíquica diária e com o entendimento da sua mediunidade.

Você possui sensibilidade mais

acentuada, por isso seria bom que en-tendesse um pouco mais sobre esta faculdade para aprender a dominá-la, estabelecendo uma disciplina em hábi-tos e costumes, como as que são orien-tadas na página 64 do livro: Prática do Racionalismo Cristão, 13ª edição. Leia esse capítulo intitulado: “Mediunidade e médiuns”.

Seja otimista, confie na sua capaci-dade de reação e nas Forças Superiores para receber eflúvios fortificadores, substituindo a frase que escreveu: “Sin-to medo de não conseguir controlar e seguir o que me chega na mente” por: “Tenho coragem suficiente para contro-lar e seguir o que me chega na mente.”

Reaja aos maus pensamentos

Infortúnios exigem paciência

Meu problema é que nenhum rela-cionamento dá certo. No início os rapazes se mostram muito interessados e apaixo-nados, mas antes de completarmos três meses eles se afastam. Isso ocorre já há mais de cinco anos. Uma pessoa me dis-se que uma pomba gira me acompanha e afasta os homens da minha vida a fim de me causar sofrimento. Não sei o que fazer, isso me causa muita dor emocional.

Resposta: Prezada, o Racionalismo

Cristão, como filosofia espiritualista que somente divulga a verdade calcada na razão e no bom senso, não aceita o misti-cismo, que somente embota o raciocínio e, muitas vezes, conduz o ser humano ao sofrimento e à desilusão. Não acredite no que essa pessoa lhe falou, para não atrair má assistência astral. Entenda que a jor-nada terrena é uma caixinha de surpre-sas, e devemos saber lidar com elas.

Tenha calma e paciência, saiba espe-rar, sem pressa e sem ansiedade, porque tudo tem o seu tempo certo. Faça a au-torreflexão e verifique onde está errando e afastando seus pretendentes, ou talvez ainda não tenha aparecido aquele que re-almente tenha boas intenções com você, aquele que pretenda constituir uma famí-lia sadia, unida, harmoniosa e acordante com os princípios e a disciplina praticados pelo Racionalismo Cristão. Procure levar o seu dia a dia com alegria, descontração e entusiasmo por estar neste mundo fa-zendo a sua evolução espiritual.

Não se atormente, o que você espera vai chegar a tempo

ACONSELHAMEN-TO

ACONSELHAMENTO

Junho | 20199

Eu preciso de um conselho para me ajudar nessa caminhada. Meu relacio-namento com o meu companheiro não está fácil. Eu já não sei mais como agir, luto a cada dia para chegarmos a uma decisão. Ele não quer entender que tudo já chegou ao fim. Ele anda a fazer-me chantagens de todo o tipo para ver se o nosso relacionamento volta a dar certo. Temos uma filha de três anos, ele é mais velho 13 anos que eu, e muito imaturo. Eu tento uma conversa amiga compre-ensiva, ele é uma pessoa que sempre acha que está certo. Moramos juntos há cinco anos e pensa que tudo esta indo bem mas sempre vivemos com alguma dificuldades. Não tem trabalho fixo, tra-balha quando aparece e nem faz esforço para ter um trabalho fixo e pensa que assim vivemos bem. Ele não ouve conse-lhos de ninguém, age como quer e para ele tudo está bem. Vive atormentando a minha vida, fala palavras que me deixam para baixo. Eu irradio sempre penso no bem mas sempre triste.

Resposta: Prezada, o Racionalismo Cristão orienta-nos para buscarmos re-solver nossos problemas de desentendi-mento com um diálogo franco e honesto. Se deseja construir algo consistente e duradouro com seu companheiro, pro-cure-o em um momento em que esteja calma e converse com ele a respeito dos problemas que ambos estão enfrentan-do.

A conversa deve se desenrolar em clima de harmonia e ambos devem se esforçar para falar com tranquilidade,

expondo o que está acontecendo, sem usar palavras agressivas, acusações ou reprimendas. Também não procurem se justificar. Cada um deve estar disposto a ouvir até o fim o que o outro tem a di-zer, sem interromper, sem dizer que não concorda etc.

É preciso ter claro em mente o que está lhe causando insatisfação e verifi-car se ele tem possibilidade de lhe ofere-cer o que está cobrando dele.

De preferência procurem marcar uma hora após a limpeza psíquica.

A busca de entendimento propiciará condições para atração de assistência astral superior, que os intuirá de forma positiva.

Brigas e discussões atraem assistên-cia astral inferior. Esses espíritos que ficam apegados à Terra divertem-se com as agressões mútuas que espíritos do as-tral inferior provocam, e que nós, intuí-dos por eles, realizamos.

Busquem as razões dos desentendi-mentos. Procure se interessar pelos moti-vos que o companheiro apresentar a você. Dê atenção ao que ele diz para saber o por-quê das reações que ele apresenta.

Você, igualmente, deve procurar localizar e expor as razões pelas quais tem-se deixado levar pela raiva, pelo de-sânimo e procurar refletir sobre o fato de estar se entregando a intuições nega-tivas que apenas nos causam mal.

Como dissemos acima, a conversa deve ser equilibrada e ambos devem mostrar esforço para chegar a um en-tendimento.

Se assim se conduzirem, não se dei-

xando levar por impulsos negativos que podem surgir durante a conversa, esta-rão construindo um ambiente favorável à ação das Forças Superiores, que serão atraídas pela boa vontade do casal e pelo desejo de superarem suas dificuldades.

É importante que ambos tomem consciência de que está ao alcance do casal construir no lar um ambiente mais propício à evolução espiritual dos dois, um ambiente em que ambos possam conviver em harmonia, um aprenden-do com o outro, um ajudando o outro a crescer, a evoluir.

Façam a limpeza psíquica juntos, nos horários indicados. Vocês seguem essa prática aconselhada pelo Racionalismo Cristão?

A limpeza psíquica deve ser feita duas vezes ao dia, às 7 horas e às 20 ho-ras, mas não encare as irradiações como rezas, pois não o são. Se você não com-preende o verdadeiro significado das irradiações, elas não surtem efeito ne-nhum.

A limpeza psíquica, como as próprias palavras explicam, limpam psiquicamen-te o ambiente em que nos encontramos. Procure compreender o verdadeiro sig-nificado dessa prática.

Pode fazer a limpeza psíquica acom-panhando as irradiações transmitidas pela Rádio A Razão via internet atra-vés do site www.radioarazao.com.br. Confiem em si mesmos, sigam a conduta aconselhada pela Doutrina e saberão se têm condições de constituir um lar em que ambos terão oportunidade de crescer, de progredir espiritualmente.

Seu exemplo dará à filha e ao neto o rumo da evolução

Amo muito as minhas duas filhas. A mais velha é muito ponderada e equi-librada, e tem um filho, de 15 anos. A mais nova, de 33 anos, não tem muita maturidade, e eu faço tudo para o meu neto, de sete anos. Sinto-me cansada, quero ajudar meu netinho, mas ele está numa fase de nao querer ouvir, às vezes responde mal, depois pede des-culpas, pois sabe que fez errado. Ele é um menino doce, mas está numa fase difícil. Minha filha mais nova e o filho dela vivem comigo.

Gostaria que, se possível, irradias-sem por nós e me aconselhassem.

Resposta: Prezada, infelizmente há muitas famílias convivendo com esses problemas, e a maneira certa de se fortificar e resignar-se é pelo co-nhecimento da espiritualidade, pela compreensão de que espíritos de dife-rentes graus evolutivos encarnam para obter o devido apoio que os levem a melhorar as suas virtudes, para lograr êxito em sua jornada terrena.

É preciso calma e paciência, pois será pelo seu exemplo de mãe e avó dedicada e responsável que eles irão firmando-se, lentamente, rumo a mais elevado nível evolutivo.

Espíritos encarnam, às vezes, com grandes desafios, e precisam vencê-los, para terem a consciência tranqui-la do dever cumprido e serem felizes.

Portanto, não desanime, lute bra-vamente e vença as suas dificuldades, com inteligência e boas intuições pro-porcionadas pelos Espíritos Superio-res àqueles que cumprem a disciplina racionalista cristã, que se colocam como um pólo de atração das Forças Superiores, que sabem a importância de unir e harmonizar a família, mesmo que tenha que conviver com familiares ainda na retaguarda do processo evo-lutivo.

Mostre o seu valor, a sua deter-minação e a sua perseverança a você mesma, sendo otimista e confiante no trabalho realizado em prol dos seus entes queridos que tanto precisam do seu apoio.

Conte sempre com as nossas pala-vras de carinho e de conforto espiritu-al, e com as nossas orientações espiri-tualistas.

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Diálogo sempre traz soluções

ACONSELHAMENTO

Junho | 201910

Humberto Rodrigues, Presidente Astral do Racionalismo Cristão.

Todas as pessoas são capazes de ter bom êxito em seus empreendimentos. Ao usarem com lisura a força de vontade ina-ta, chegam aonde querem chegar. Todavia, por desconhecerem o poder da vontade voltado para a prática do bem, muitas delas fracassam. Por faltar confiança em si mes-mas, a autoestima fica debilitada ao não acreditarem na força espiritual que trazem no âmago, e que lhes daria grande satisfa-ção pessoal se fosse colocada em ação. Por se julgarem incapazes, não cumprem o que prometeram a si próprias em seus mundos de estágio, pois são almas enfraquecidas.

O uso da força de vontade contribui para que as pessoas cheguem aos seus objetivos com maior facilidade. Se desco-nhecem sua composição astral e física, se

ignoram o poder do pensamento bem ir-radiado e a capacidade de concepção vol-tada para as boas realizações, elas se per-dem pelo caminho do progresso material, sem crescimento espiritual.

Ao estudar a espiritualidade e a colo-car em prática, a pessoa mostra realmente o seu valor, impulsionando não só a inteli-gência como atributo mestre do espírito, mas as demais qualidades, entre elas a for-ça de vontade associada ao pensamento lúcido, insistimos. Deixa de lado os ímpe-tos materializados quando usa a matéria apenas como recurso empregado para al-cançar maior progresso espiritual, evitan-do inquietações, angústias e depressões, circunstâncias reveladoras de desequilí-brio psíquico.

Quem gosta de viver triste, aborreci-do, longe das pessoas que ama ou do que gosta de fazer?, perguntamos. A resposta

é muito simples: ninguém. As pessoas que não sabem pôr em ação a sua força de von-tade precisam mudar de comportamento, reconhecendo que dificultam não apenas o seu progresso material, mas, sobretudo, que prejudicam seu crescimento espiritu-al. O importante na vida não é só conviver bem com os familiares e os amigos, mas, principalmente, sentir-se muito bem com a própria consciência.

Estudem a fundo a filosofia racionalis-ta cristã, pois ela mostra a pura realidade da vida, ensina as pessoas que não sabem o que fazer durante a existência a tomar o rumo da espiritualidade, colocando em prá-tica seus ensinamentos. Queremos vê-las felizes, alegres, pondo em ação seus atri-butos e suas faculdades espirituais, como a força de vontade e o livre-arbítrio, sempre voltados com sinceridade, honestidade, dignidade e valor para a prática do bem.

Maria Cottas, escritora

O estudo da espiritualidade é funda-mental para o crescimento evolutivo dos seres humanos. É a única forma de os tornar independentes para agir con-forme suas convicções, livres, portanto, de sugestões ou influências prejudiciais à lucidez de consciência.O estudo da espiritualidade possibilita analisar com isenção os fatos da vida se deles forem eliminadas as vertentes liga-das aos pensamentos negativos e maus sentimentos, que muitas vezes envolvem as situações examinadas. Depurar os acontecimentos à luz da razão e do bom senso permite perceber o que de fato ocorre por trás das aparentes evidências.Logo, o estudo da espiritualidade re-quer muita atenção por parte das pes-soas que se interessam pelos fenôme-nos transcendentes da vida, jamais se deixando levar por mitos e fantasias, que tornam as pesquisas emocional-mente exacerbadas, podendo até ser nocivas, como são nocivas as doses exa-

geradas de um medicamento ingerido de forma incorreta.Quantos já ouviram relatos de pessoas que vieram a falecer em razão de fortes emoções por que passaram, mesmo que a alegria estivesse ligada a fatos positi-vos, como aniversários com a presença de amigos de longa data, casamentos de entes queridos, nascimentos de crianças muito esperadas, vitórias de times prefe-ridos e tantos outros acontecimentos que trazem felicidade a quem deles participa!É preciso ter muito cuidado com emo-ções que ligam as pessoas a sublimes vibrações espirituais, como são os laços da família bem estruturada, o cultivo da amizade sincera, a vontade desinteres-sada de ajudar o próximo. É recomendá-vel ter autocontrole nos casos de senti-mentos elevados e domínio próprio no governo da sensibilidade pois são atri-butos espirituais a serem colocados em ação, para que as emoções mais inten-sas sejam substituídas por equilibrada serenidade psíquica, tanto nos relacio-namentos pessoais quanto nos estudos

da espiritualidade de forma ampla.Muitas vezes as pessoas espiritual-mente esclarecidas são rotuladas como insensíveis, porque não se entregam a emoções exacerbadas. Mas tudo não passa de disciplina de pensamen-tos e sentimentos. Emocionalmente equilibradas, elas examinam os fatos cotidianos com lucidez de raciocínio e perspicaz inteligência, mantendo a tranquilidade necessária para bem se conduzir e resolver os problemas que apareçam na vida.A pessoa esclarecida jamais perde a sua dignidade, o seu valor, pois se conhece como poder espiritual criador e realiza-dor, daí ser tolerante e compreensiva, jamais fazendo com os outros o que não gosta que façam a ela própria.Estudem a espiritualidade estudando o Racionalismo Cristão, especialmente os jovens, para que cresçam à luz dos es-clarecimentos de nossa filosofia de vida, mostrando-se bons cidadãos, que irão conduzir o mundo a um patamar de evo-lução espiritual mais elevado.

A prática da espiritualidade mostra o valor de cada um

Sábias palavras

Nota

Tenha cuidado com as emoções

A disciplina do Raciona-lismo Cristão recomenda a limpeza psíquica como forma primordial de limpar psiqui-camente o ambiente em que nos encontramos, afas tando influências negativas que pos-sam prejudicar nosso humor, nossas atividades, nossa vida, enfim.

A limpeza psíquica se dá por meio de irradiações, que devem ser feitas em horários determinados, pela manhã e à noite. A Irradiação A deve ser feita uma vez e a Irradiação B deve ser repetida por cinco mi-nutos; ao final, uma Irradiação B ao Astral Superior e outra ao Presidente Astral do Racio-nalismo Cristão, Humberto Rodrigues.

Irradiação A

Ao Astral SuperiorGrande Foco! Força Criadora!Nós sabemos que as leis que

regem o Uni verso são na turais e imutáveis, e a elas tudo está su-jeito.

Sabemos também que é pelo estudo, raciocínio e crescimento, derivado da luta contra os maus hábitos e as imperfeições, que o espírito se esclarece e alcança maior evolução.

Certos do que nos cabe fazer, e pondo em ação o nosso livre-ar-bítrio para o bem, irradiamos pen-samentos aos Espíritos Superio-res para que eles nos envolvam na sua luz e fluidos, fortificando-nos para o cumprimento dos nossos deveres.

Irradiação B

Grande Foco! Vida do Univer-so!

Aqui estamos a irradiar pensa-mentos às Forças Superiores para que a luz se faça em nosso espírito, e tenhamos cons ciência de nossos erros, a fim de evitá-los e nos for-talecer para praticar o bem.

Limpeza psíquica

ORIENTAÇÕES DO ASTRAL SUPERIOR

Junho | 201911

Antonio Cottas, Consolidador do Raciona-lismo Cristão.

As pessoas que têm ideias fixas, cujos pensamentos estão sempre des-centralizados da realidade da vida, só geram problemas e insatisfações para elas mesmas. Não entendem o por-quê de tantos sofrimentos nem sabem como superar suas dificuldades, para que encontrem paz de espírito.

As angústias não existiriam se as pessoas soubessem pensar. Como par-celas do Princípio Inteligente, percor-reriam com maior segurança o caminho evolutivo, pois o pensamento é vibra-ção do espírito, e o espírito é inteligên-cia, é poder criador e realizador. O es-pírito imprime ao pensamento a própria força de que é dotado, é o responsável

pelos seres humanos desfrutarem bons ou maus momentos em suas vidas.

É necessário ter em mente que o domínio dos pensamentos é de funda-mental importância para que o indiví-duo possa galgar os degraus da escada evolutiva e chegar a patamar mais ele-vado de espiritualidade. Logo, os bons pensamentos são portas abertas para classes mais elevadas dos mundos de estágio espiritual.

Os pensamentos percorrem a at-mosfera fluídica da Terra em todas as direções, afirma o Racionalismo Cris-tão. Os pensamentos têm, portanto, o poder de influenciar as pessoas, bas-tando que tenham as mesmas afinida-des de ideias. De igual forma atuam no astral inferior os espíritos obsessores que vagueiam por esse campo vibra-

cional, cheios de imperfeições e vícios adquiridos em vida física, desviando de uma existência plena de paz, segurança e discernimento os indivíduos incautos que os atraem.

Desde 1910 nos empenhamos para que as pessoas que comparecem às reuniões públicas realizadas nas casas racionalistas cristãs em âmbito mun-dial entendam o que são como Princípio Inteligente e Matéria, para que levem suas vidas neste mundo de escolarida-de com determinação e segurança pelo caminho da prosperidade material, aferindo as oportunidades que trazem concomitante crescimento espiritual.

A felicidade pressupõe saúde, paz e prosperidade e está latente dentro das pessoas. Então, cada uma pode con-quistar a própria felicidade ao se colo-

car acima dos problemas da vida, não se envolvendo com noticiário ruim, afas-tando-se dos indivíduos maledicentes, não se deixando impressionar com as coisas do dia a dia ao bem cumprir seus deveres em ambiente por onde gravi-tam os pensamentos elevados.

É hora de haver um entendimen-to mais profundo sobre a vida, e essa compreensão passa por pensamentos bem vibrados, como são os ligados ao raciocínio, à lógica e à razão, para que as pessoas conscientes do bom uso des-ses atributos espirituais tenham equilí-brio psíquico perfeito, em que o fiel da balança da espiritualidade fique bem aprumado: de um lado o fortalecimento proporcionado pelas Forças Superiores. e do outro o esclarecimento espiritual prestado pelo Racionalismo Cristão.

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Maus pensamentos geram angústias

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ORIENTAÇÕES DO ASTRAL SUPERIOR

Junho | 201912

ORIENTAÇÕES DO ASTRAL SUPERIOR

Junho | 201912

ORIENTAÇÕES DO ASTRAL SUPERIOR

Junho | 201912

Emir Nunes de Oliveira

Criaturas há que passam pela vida sem gosto para nada, sem interesse por coisa alguma, sem empreenderem algo de útil para ou seus semelhantes. Vivem a esperar que tudo lhes venha às mãos, acomodando-se a qualquer situação, con-tanto que não tenham trabalho ou sejam obrigadas a dispender qualquer esforço.

Sempre atadas aos outros, têm prazer em estar como que encostadas a outrem, dependerem sempre de alguém, viven-do sem ação própria, sem opinião, com preguiça até de pensar, de desenvolver o

raciocínio à espera de que os outros tudo resolvam por elas, façam tudo para elas...

Quem assim proceder, será sempre um fraco, vivendo acovardado e na de-pendência de terceiros. Mas só vence a vida nos dias de hoje quem for ativo, in-vestigador e desejar ser independente pelo trabalho. Nos árduos tempos em que vivemos, é necessário que a criatura tenha personalidade, procure solucionar os seus problemas da melhor maneira que lhe for possível, confiando, antes de tudo, em si mesma, demonstrando ter vontade pró-pria e devendo saber o que quer, para fazer o que deve ser feito.

Um homem de valor e capacidade para a luta pela vida é ativo, trabalhador e empre-endedor, encontra sempre solução para os seus problemas, vencendo as dificuldades e tudo procurando facilitar na vida. À mulher inteligente age em seu lar, na sua vida de família, com discernimento e critério, de-senvolvendo com bom senso os trabalhos domésticos, velando pelo bem-estar de to-dos e não se descurando dos problemas de educação e instrução das crianças.

Assim deveriam ser as criaturas: ho-mens e mulheres esclarecidos, valorosos, de personalidade moral definida, enfren-tando e vencendo as naturais dificuldades

da vida, cooperando para o encaminha-mento das gerações futuras.

Outra coisa, não vem explanando, há quarenta e três anos o Racionalismo Cris-tão. Ele não quer criaturas acovardadas, in-dolentes, sem força de vontade, chegando algumas à degradação da esmola às portas da igreja e pelas ruas. O Racionalismo Cris-tão, esclarecendo as criaturas, ensina-as a pensar e raciocinar para saberem agir com valor e independência espiritual em toda a trajetória da vida terrena.

Publicado em 8 de dezembro de 1953.

Editorial

Nossa razão de ser

Cortar o mal pela raiz

O mundo é dos fortes

Conheça o RC

Se você, leitor, ainda não conhece o Racionalismo Cris-tão, visite nosso site na internet

www.racionalismocristao.org

e alcance informações básicas sobre essa Filosofia, sua ori-gem e seu propósito.

No site você encontrará os endereços de todas as casas racionalistas cristãs, no Brasil e no exterior, com a identifica-ção dos respectivos presiden-tes, e os horários das reuniões públicas de limpeza psíquica.

Surpreendeu a opinião pública a tran-quilidade do governador do estado do Rio de Janeiro ao dizer que sua família teve um fim de semana gracioso em hotel de luxo em Angra dos Reis. O chefe do Execu-tivo esteve na cidade para verificar a onda de violência que aterroriza sua população. Em pronunciamento louvável, disse que assim deve agir um governante, e aprovei-tou para acusar de desinteresse anteces-sores, porque não sobrevoaram, também,

regiões deflagradas e palcos de tiroteios constantes.

Esse sobrevoo da autoridade em heli-cóptero da Polícia gerou indagações quan-do posto em confronto com outra explica-ção dada pelo governador fluminense. Ele disse que suas despesas ele pagou com seu cartão de crédito, mas os familiares goza-ram da gentileza da direção do hotel. Era uma “inspeção” de caráter oficial, o que lhe permitiria utilizar aeronave de proprieda-

de do estado e o dispensaria de dispor do cartão de crédito? Ou era um passeio com a família às aprazíveis paragens da Costa Verde, o que o obrigaria a arcar com as des-pesas – suas e dos patrocinados?

Entrevistas aqui e ali, declarações adiante e acolá, rede social ativada puse-ram o governador no centro das atenções, mas os holofotes precisaram ser desviados para um incidente tão ou mais grave que o favorecimento na estada da família do go-

vernante: os tiros a esmo lançados de uma metralhadora do helicóptero.

A rajada sobre a mata é questão do co-mando do militar que atirou, mas a histori-nha da estada zero oitocentos é de muita gravidade. E preciso cortar o mal pela raiz, porque certamente foi a partir de um agra-dinho assim que se chegou aos recentes ca-sos de um tríplex no Guarujá e a reforma em um imóvel da filha de outro ex-presi-dente da República.

ORIENTAÇÕES DO ASTRAL SUPERIOR

Junho | 201912

ORIENTAÇÕES DO ASTRAL SUPERIOR

Junho | 201912

ARTIGO

Junho | 201913

J. A. Martins, militante da Filial São Paulo.

Com o artigo anterior, demos um grande salto no tempo, de volta ao futuro, para, a pedido, falar sobre o Cavaleiro de Oliveira, que viveu no século XVIII de nossa era, e assim de-sobedecemos a ordem cronológica que tem sido mantida na publicação desta enumerada série de artigos so-bre a história do racionalismo.

Com o presente texto introdutó-rio sobre a filosofia do Período Hele-nístico, decorrido entre o século III e o século II antes de Cristo, damos outro grande salto no tempo, agora de volta ao passado e à ordem cronológica, ex-cepcionalmente desobedecida.

O epicurismo, o estoicismo e o ceticismo são as três correntes que dominaram o pensamento filosófico no Período Helenístico, assim cha-mado em razão da influência que a cultura grega passou a exercer, nes-sa época, na vastidão de territórios conquistados por Alexandre Magno.

A cultura helenística, conse- quência das conquistas militares de Alexandre, foi o resultado da fusão de diversas sociedades, principal-mente a grega, a persa e a egípcia.

Nesse contexto, diz a historiadora Juliana Bezerra, elementos gregos acabaram fundindo-se com as cul-turas desses povos. Esse processo deu lugar a uma nova cultura, o he-lenismo, numa referência ao nome que o povo grego atribuía si mesmo: “helenos”.

A capitulação das forças gregas ante o poderio do exército macedô-nio e depois as conquistas militares de Alexandre sobre outras nações resultaram em profundas mudanças no mundo grego, constituído pela Grécia e suas colônias.

A derrocada sofrida pelas Pólis gregas (cidades-Estado) teve como marco inicial a derrota de seu exér-cito, em 338 antes de Cristo, na ba-talha de Queroneia, vencida por Fi-lipe II da Macedônia; e como marco fatal o total domínio da Grécia pelo novo rei macedônio, Alexandre, que assumira o trono com a morte do pai. O que era o mundo grego passara a integrar um vasto império e assistira ao fim da autonomia de suas cidades-Estado e à negação de sua outrora valorosa e gloriosa Hélade.

“Era uma vez as Pólis gregas”, te-ria dito, mais tarde, um general grego que sobrevivera às sangrentas bata-

lhas vencidas pelos macedônios. No entanto, observa a historia-

dora da filosofia Ana Luísa Astiz, se, por um lado, as cidades-Estado che-garam a ponto de ter seu funciona-mento político totalmente alterado, por outro, isso acabou propiciando aos gregos a oportunidade de rea-lizar – com o patrocínio do próprio Alexandre, grande admirador da cul-tura helênica – a disseminação dos valores da civilização grega nos ter-ritórios conquistados por ele. Tanto que, diz Ana Luísa, quando ele mor-reu, em 323 antes de Cristo, o pensa-mento grego era conhecido desde o Egito até a Espanha.

Ao perderem as cidades-Estado gregas sua soberania, o exercício da política deixou de ser um direi-to comum a todos os seus cidadãos. “Assim”, diz ainda Ana Luísa, “o mo-delo grego difundido nos territórios conquistados por Alexandre e seus sucessores não foi político, e sim cultural.”

Também segundo ela, o conhe-cimento, antes dedicado a formar o cidadão grego para capacitá-lo a exercer funções políticas, dedicava maior atenção agora ao comporta-mento humano e à transformação

das ciências num saber autônomo, ou seja, desvinculado, independente da filosofia.

Quanto à filosofia, que se deslo-cara do campo político para o com-portamento humano, sua preocupa-ção agora era a busca de normas de conduta que pudessem proporcionar às pessoas a paz interior. “O bem – antes no Mundo das Ideias – passara a ter um sentido existencial: é aquilo que é bom para cada um.”

O helenismo foi um tempo de especializações nos diversos cam-pos do conhecimento; e também um período em que as ciências experi-mentais e a matemática foram ad-quirindo importância cada vez maior. Foi ainda nessa época que a ideia de “comunidade científica”, que teve iní-cio na Academia platônica e no Liceu de Aristóteles, pôde ser ampliada e aperfeiçoada ao serem instaladas, em diversos palácios, bibliotecas e centros de pesquisa.

De acordo com Ana Luísa, as “no-vas” filosofias adquirem, no Período Helenístico, caráter acima de tudo prático. “Trata-se de salvar o homem e de dar sentido a sua vida individual fora dos muros das cidades destruí-das ou em decadência.”

História do racionalismo - 74

A filosofia helenística

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ARTIGO

Junho | 201914

Caruso Samel, escritor, militante da Filial Butantã (SP).

Este artigo é uma continuação de O acaso não existe - 1, publicado na edição de fevereiro de 2019. Nele, vamos discorrer sobre sincronicida-de, coincidências, simultaneidade e campos mórficos ou morfogenéticos. Esses assuntos estão tão interligados que representam um esforço da ci-ência oficial para explicar o que o es-piritualismo explica como processos intuitivos harmônicos ou simples-mente intuição.

O termo sincronicidade foi cria-do por Carl Jung, famoso psiquiatra suíço contemporâneo de Freud, mas dele divergindo na última fase de sua vida, pois Jung enveredou-se por uma linha psicológica mais consentâ-nea com os conhecimentos espiritu-ais da atualidade. Com esse conhe-cimento, Jung pretendeu explicar as coincidências significativas. Quem ainda não percebeu quantas coinci-dências significativas e espantosas acontecem em nossas vidas, inclusive na Física e na Biologia? Será que elas são causais ou são não causais, nesse caso, quando elas se referem a even-tos indicados por fenômenos aleató-rios inexplicáveis pela ciência oficial?

Em sua obra Sincronicidade, Carl Gustav Jung (1875-1961) de-fine o termo como um princípio de conexões acausais ou “relação de significado”, e propõe uma avaliação diferenciada das coincidências, defi-nindo sincronicidade como sendo “a experiência de eventos que coinci-dem de maneira significativa e escon-dem um padrão subjacente de sincro-nia e simultaneidade”. Dessa forma, com a expresssão “padrão subjacen-

te” ele considerou que os eventos sincronísticos não são relacionados com o princípio da causalidade, mas são coincidentes por apresentarem um significado igual ou semelhante. A sincronicidade é, também, referida por Jung de “coincidência significa-tiva”. Ora, se “escondem um padrão subjacente de sincronia e simulta-neidade” teria sido mais convincente se ele dissesse que existem causas invisíveis que criam significados e precisavam ser investigadas. Estaria assim assegurado o princípio da cau-salidade indicado pela lei universal de causa e efeito. Em outras palavras, estaria assim confirmando que “nada acontece por acaso” ou “o acaso não existe”, título desse artigo. A esse tipo de compreensão instantânea Jung deu o nome de insight.

Curioso é que Jung lançou o con-ceito de sincronicidade em 1929 e levou 23 anos para concluir sua obra acima referida, publicada em 1952, propondo uma “elaboração mais de-talhada devido à complexidade do tema e da impossibilidade de repro-dução dos eventos em ambiente con-trolado”, como requer o paradigma científico materialista. Foi nesse pe-ríodo que Jung criou os conceitos de arquétipo, incoconsciente coletivo e insights. Para nós, espiritualistas, insights são intuições, vislumbres da realidade invisível. Foi, também, nessa mesma época que Jung esta-beleceu contatos com o famoso físico quântico suíço Wolfgang Ernest Pauli (1900-1958) dando início às pesqui-sas multidisciplinares em Psicologia e Física Quântica. Segundo J. B. da Rocha Filho (2007), “o insight pode ser um fenômeno sincronístico, algo como muitas descobertas científicas

que, de acordo com dados históricos, ocorreram quase simultaneamente em diferentes lugares do mundo”, sem que os cientistas tivessem qual-quer contato. Sabemos que a sincro-nicidade é reveladora e necessita de uma compreensão mais ampla, que ocorre espontaneamente, sem ne-nhum raciocínio lógico.

Outro aspecto que desejamos acentuar é que Jung considerou a sincronicidade como um caso espe-cial de organização acausal ou não causal geral no Universo e, conse-quentemente, na Terra, sem qualquer referência especial à psique humana. Ou seja, ele postulava que a sincro-nicidade é representada por uma espécie de padrões contínuos que se repetem na eternidade, fundamen-tada na “eterna presença de um ato criativo que não pode ser deduzido a partir de antecedentes conhecidos”.

Vamos apenas citar aqui as ideias de dois grandes psicanalistas segui-dores de Jung, que foram Aniela Jaf-fé e Joseph Cambray. Segundo Jaffé (1988), os fenômenos sincronísticos surgem com mais frequência em tor-no de acontecimentos arquetípicos, como morte, ocorrência de alienação mental (obsessão), casamentos, cri-ses etc. O fator mais importante que deflagra o surgimento dos fenômenos sincronísticos é a emoção, geralmen-te com esta diminuindo o nível men-tal da pessoa. Todo estado emocional opera uma mudança na consciência causando nela diminuição no nível mental seguida de fortalecimento si-multâneo do inconsciente. Com essa elevação do nível inconsciente sobre o consciente, ocorre um fluir de ideias e pensamentos para a consciência. Ja-ffé faz, também, referência a um sig-

nificado transcendental independen-te da consciência: um conhecimento que não é obtido pelos órgãos dos sentidos e de um significado que sub-siste por si mesmo. Nós interpreta-mos essa referência como sendo uma consciência universal ou Grande Foco – Força Criadora de tudo e de todos.

É por isso que, nessa linha de ra-ciocínio, Jung definiu que os eventos sincronísticos são tidos ou olhados como atos de criação. Ele acreditava que devia haver no mundo lugares onde, de tempos em tempos, coisas são criadas. Mesmo para as pesso-as não iniciadas na espiritualidade, mas despidas de todas as ilusões e de tudo o que constitui o mundo de seus egos, quando faz uma introspe-ção com verdadeira e humilde since-ridade, chegam à conclusão de que há algo mais além de sua imaginação.

Outro pesquisador na esteira das ideias e dos pensamentos de Jung foi Joseph Cambray, que, estudando os exemplos de Jung em 2013 chegou à conclusão de que nem sempre ocorre simultaneidade com a sincronicidade, principalmente nos casos de sonhos e fenômenos pré-cognitivos. Ou seja, a simultaneidade pode não ser crono-lógica, mas pode levar a uma situação de causa e efeito ao longo de um tem-po futuro. Procurando com cuidado dois ou mais fenômenos podem estar associados por conexões no tempo.

Concluindo, com os ensinamen-tos do Racionalismo Cristão sobre os fenômenos que ocorrem fora da ma-téria, de natureza psíquica, o conhe-cimento da intuição que daí decorre não deixa qualquer dúvida quanto à real natureza da sincronicidade que ocorre com muita frequência entre os humanos.

O acaso não existe - 2Sincronicidade – coincidências – simultaneidade – campos morfogenéticos

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ARTIGO

Junho | 201915

Heloísa Ferreira da Costa, militante da Filial Marília (SP).

Desde a mais tenra infância o ser

humano almeja coisas e situações ro-gando a Deus que seus desejos sejam preenchidos, e a maioria das religiões ensina isso mesmo, implorar proteção, sucesso, saúde e felicidade.

O desconhecimento da vida espiri-tual impede que os indivíduos tenham visão ampla da vida, que na realidade são vidas, inúmeras delas para que o espírito possa alcançar a evolução es-piritual necessária para se fundir à In-teligência Universal.

As vidas do passado poderão ser analisadas de trás pra frente a cada desencarnação, quando o espírito, em seu mundo de luz, se depara com sua esteira evolutiva e pode observar seus desatinos, seus acertos, e tudo que é necessário ainda passar para alcançar o patamar evolutivo em que não mais precisará de um corpo físico e nem viver tantas inseguranças que fazem parte da vida na Terra.

Quando o ser aprende e se espiri-tualiza, começa a entender o porquê de cada situação em sua vida. Por que no passado aquele jovem que tanto amava não se tornou seu cônjuge? Por que os seus anseios juvenis não se concretizaram conforme seus pedi-dos? Tantas orações, tanto rogar pela felicidade... Ah, tolos mortais que, por ignorância, rogam aos céus o que de si dependeu! Se a felicidade dependesse das Forças Superiores, todos seriam

felizes, porque o bem só quer o bem, mas a felicidade depende das ações de cada um, depende do uso do livre-ar-bítrio, tão mau dirigido por indivíduos incautos.

Cada situação da vida traz um ensi-namento, e avaliar cada vida em retros-pectiva permite entender muita coisa. E é por isso que no Racionalismo Cris-tão se aprende a analisar as ações diá-rias, tentando corrigir os erros, é como o aluno que a cada dia de aula chega a sua casa e estuda o que foi aplicado, assim concentrando o conhecimento. Frequentar uma filosofia espiritualista como o Racionalismo Cristão deve ser-vir para um estudo diário de si mesmo, para elevar os pensamentos, não para pedir, mas para energizar o espírito, e com esta energia poder decidir os me-lhores caminhos, a conduta adequada em cada situação que a vida apresenta. E como é reconfortante, após tantos sofrimentos, a pessoa entender o mo-tivo de cada situação, de cada doença, perda, dor que sofreu, por que teve que se controlar em momentos de de-sespero e o tanto que valeu a pena. A vida não é feita só de sofrimentos, tem muito de felicidade a ser contempla-do, mas é necessário o entendimento, a resignação de compreender que o passado não pode ser mudado, que é o presente que nos trará a felicidade almejada, e que nas ações diárias de-fine-se a alegria futura.

As escolhas são livres, cada espí-rito pode definir sua vida, profissão, estudar ou não, casar ou não, ter filhos

ou não, tudo isso é livre, por isso se vê em uma mesma família pessoas com sucesso e outras tão infelizes, e os que não tiveram sorte geralmente culpam um Deus. Aqui cabe citar a parábola de dois irmãos que começam em uma firma como faxineiros e a cada oferta de estudos dado pela firma um se de-dicava e o outro preferia ir para casa. No final de muitos anos, o estudioso chega à gerência da firma, enquanto o outro continua na posição de faxineiro e, quando questionado sobre isso ape-nas responde que seu irmão teve sorte.

O viver nesse plano é como uma roda gigante, ora se está embaixo, ora se está em cima, mas é preciso esforço para alcançar as expectativas, quantas ho-ras de estudo, quantas viagens, quanto medo precisou ser vencido, mas é como, diz se diz, ou você aprende a contro-lar seus medos ou vai passar a vida nos bastidores, quando se entende que cada situação da vida teve o seu porquê, aí se está alcançando alguma evolução, mas se quer saber se sua missão nesta vida se encerrou, se está vivo, não. O aprender é um exercício diário, e quando a roda gi-gante te levar pra cima de novo, cuidado porque a vaidade é o primeiro defeito a aflorar no ser humano e o último a aban-doná-lo.

O que deve ser buscado intensa-mente na vida é alcançar a sabedoria, a qualidade que dá sensatez, prudência, moderação à pessoa , está relacionada à experiência, à maturidade que o indi-víduo adquire com a vida, é isso que se faz estudando o Racionalismo Cristão.

Saulo José Pontes Machado, colabora-do da Filial Santos.

O Racionalismo Cristão não é religião, é uma Filosofia. Não se ba-seia em suposições para explicar o Universo, mas em fatos. Não faz con-fusão com os conceitos ou torna os espíritos encarnados fracos. Ensina que todos são responsáveis por si mesmos, que, de acordo com o uso do livre-arbítrio no passado e no pre-sente, criarão um futuro trágico ou feliz.

Define que, de modo amplo e sin-tético, Princípio Inteligente e Maté-ria são elementos que compõem todo o Cosmo. Preza por elucidar de modo objetivo, prático e lógico o público colaborador e assistente o motivo de estarem encarnados no mundo Terra.

Respeita a todos, porém não usa de termos evasivos para orientar o público no que deve ser feito para tudo ocorrer de modo coerente para traçarem uma trajetória construtiva, repleta de realizações espirituais e materiais que vão dar satisfação ao espírito quando este chegar ao seu mundo de estágio, ao desencarnar.

Espiritualismo. Por isso, ensina o espiritualismo, um termo que, no fu-turo, será plenamente usado, por ex-pressar a dinâmica do Universo, que alcança sua plenitude quando o es-pírito se sobrepõe plenamente à ma-téria, até se confundir com o Grande Foco.

Deve-se prezar por respeitar to-das as religiões. Essas orientações estão sendo feitas pelo Astral Supe-rior, por ser uma determinação dos espíritos que, quando aqui estiveram moldaram os alicerces básicos dessas demais filosofias, e também o modo correto de estabelecer relações cons-trutivas com os nossos irmãos em essência. Pois, como é sabido, todos provêm de uma mesma origem: a Inte-ligência Universal.

O Racionalismo Cristão não abar-ca todo o conhecimento existente, en-trementes foi moldado dessa maneira para, através de deliberações feitas por espíritos muito evoluídos, difun-dir conhecimentos para serem imple-mentados na vida prática para a evo-lução se processar mais rapidamente.

A espiritualidade ao alcance de todosO que é o Racionalismo Cristão

O Racionalismo Cristão é uma filosofia de caráter espiritua-lista, esteada no cristia nismo e, de forma objetiva, nos ensina a viver melhor, para obtermos nossa evolução espiritual. Valoriza o pensamento, a vontade, a disciplina, o trabalho, a moral, e não discrimina raça nem tem cor política. Prepara o ser humano para, consciente de suas responsabilidades, tornar-se útil a si, à famí-lia, à pátria e à humanidade.

Rua Jorge Rudge, n° 119, Vila Isabel, Rio de Janeiro, RJCEP 20550-220 – Telefone (21) 2117-2100

Reuniões às segundas, quartas e sextas-feiras, das 19h30min. às 20h30min.

Visite o Racionalismo Cristão na internetwww.racionalismocristao.org

Rádio A Razão – Música e informação www.arazao.org

Assista a TV A Razão www.tvarazao.com.brENTRADA FRANCA

Desejos impossíveis RacionalismoCristão, umafilosofia

ARTIGO

Junho | 201916

Tharsila Prates, jornalista

Ouvindo e vendo uma coisa aqui, outra ali, vou pensando em várias ideias. Para não esquecer, co-mecei a anotar, no celular ou no papel. Tenho até um caderninho cuja capa diz: “Great ideas start here”. Elas vão acumulando-se e vivendo em paralelo com a “roti-na oficial”: ideias para reportagens, para cursos, para livros, artigos, para engatar no projeto do doutorado, para ganhar um dinheiro extra... Que dia sairão do papel? Quando essas ideias darão frutos?

Com certeza, vocês terão uma história parecida. Esse acúmulo incomoda. É como acumular coisas an-tigas. Elas devem ser selecionadas: ou damos um novo destino a elas ou vão para o lixo, pois guardá-las para sempre não é vantagem. Ocupam espaço, impedem que coisas novas cheguem.

A que levou todo esse incômodo que eu estava sentindo? À providência de abrir o livro publicado pelo Racionalismo Cristão Ao Encontro da Espirituali-dade (nova edição), de Luiz de Souza, um dos meus au-tores preferidos. O capítulo que abri, depois de umas três folheadas, foi Iniciativa. Nada mais apropriado. Ele a define como “um impulso latente que se mani-festa em cada um com maior ou menor intensidade”, exigindo ação, movimento, intercâmbio e frutificação.

“O poder da iniciativa, quando estimulado, incentiva o progresso, atua no seu desenvolvimento positivo, cria situações de bem-estar, sempre que conduzido com elevação espiritual.”

Luiz de Souza distingue ainda iniciativa de pro-vidência. Esta é ligada às ações diárias e surge com a cena do momento. Não é essa espécie de iniciativa

(chamar a ambulância para prestar socorro, por exem-plo) de que trata o texto. Ele continua:

“As grandes iniciativas só podem partir de seres que tenham larga folha de serviços executados em numerosas vidas do passado; de seres experimenta-dos na solução de dificuldades, no aproveitamento de ideias; de seres que já tenham posto em prática, com êxito, as mais aplaudidas iniciativas; de seres que adquiriram confiança em si mesmos; de seres cuja estrutura espiritual tenha sido enrijecida nas batalhas da vida.” Podemos até não saber até que ponto esta-

mos nesse grupo, digamos assim. Mas a necessidade de aproveitar as ideias e ter confiança em si deve começar a ser exercitada.

Uma ideia, saindo do papel e passando pelo necessário planejamento, pode ainda não atingir o re-sultado esperado, mas o autor lembra que isso não é motivo para desânimo, “pois as experiências também têm seu preço”. Portanto, é custoso, mas não é o fim do mundo.

“Há os que se queixam dos reveses, das injustiças sofridas, das incompreensões humanas, das agruras por que passam, das dificuldades, das insuficiências e de todas as aflições que ocorrem...” É esse o nosso caso?

Pois lá vai o puxão de orelha de Luiz de Souza: nós não levamos em conta que “é por meio desse rigor nas condições terrenas que a alma se retempera e se en-trega, mais tarde, aos mais elevados empreendimen-tos”. Dá para ver que essa evolução nos leva àquele grupo que eu citei primeiro: o dos que têm grandes iniciativas. Aos poucos, todo mundo chega lá.

E o que fazer até lá? Exercitar, pôr as iniciativas em movimento. “A tendência de quem exercita essa qualidade é multiplicar suas iniciativas, que passam a ocorrer, mais repetidamente, face aos problemas que surgem.”

Um exemplo: tenho ideias de escrever várias coisas. Como são várias, estou incomodada por elas ainda estarem no papel. Aí, pego um livro para encon-trar palavras sábias e, pronto, eis um artigo escrito. E publicado.

“Não é possível conceber a evolução sem se reco-nhecer, por trás dela, acionando-a, a mola da iniciati-va.” (Luiz de Souza)

Fábio Carvalho Sotero, Belo Horizonte

Luiz de Mattos tem um texto em que nos reco-menda que devemos saber esperar, mas lutando sempre. Para alguns talvez possam parecer incom-patíveis essas duas condições agindo ao mesmo tempo - esperar e lutar - pois a luta pressupõe, à primeira vista, ação. Ação enérgica com o intuito de alterar a realidade fática de forma permanente.

Esperar, ao contrário, transmite a sensação de inação, de imobilidade e até mesmo de ausência de vigor.

Como então saber esperar, mas lutando sem-pre? Como ser forte, enérgico e decidido para a luta e, ao mesmo tempo, saber esperar? Exercitan-do, primordialmente, a virtude da paciência.

Não por acaso, a paciência é considerada a vir-tude passiva. Entenda-se que passiva aqui não traz qualquer resquício de inatividade, de inoperância ou de fraqueza, até porque, se tais características existissem na paciência, ela não seria virtude.

Paciência, ao contrário, traz em seu bojo a capacidade de refletir e de agir com sabedoria,

ou seja, é virtude que exige reflexão, raciocínio e sabedoria para fazer o que é certo no momento propício.

Quem exercita a paciência tem melhores con-dições de bem cumprir seus deveres sem revoltas ou incompreensões, mesmo quando constata que seus iguais ou seus superiores hierárquicos não cumprem os deles.

A paciência evidencia caráter bem formado e firmemente lastreado na convicção do que é o cer-to a ser feito, em detrimento de ondas de opiniões contrárias, aparentemente benévolas, mas traiço-eiras, recheadas de segundas intenções e de inte-resses mesquinhos. É virtude que transmite, por-tanto, força moral e robustez de convicções.

Quem tem paciência sabe que a natureza não dá saltos e que cada um age conforme o grau de evolução conquistado. Sabe também que a cada um será dado o que merece no ininterrupto cami-nhar evolutivo, condição baseada na irreprimível lei de causa e efeito.

O ser paciente tem a certeza de que sempre é a hora certa de fazer a coisa certa, com vigor e sabe-

doria, independe de quem ou o que possa ser con-trariado. Sabe, também, que em muitas situações o melhor a fazer é esperar, ainda que os mais apres-sados possam julgar haver nisso falta de coragem ou de determinação.

A paciência nos torna capazes de resistir no li-mite das nossas forças a trair nossos valores, nos-sa reta consciência, mesmo nas lutas mais renhidas contra inimigos poderosos. E, estando no limite, nos diz quando é hora de renunciar, de abrir mão de supostas vantagens ou benefícios.

Ser paciente é ser forte, é ter domínio próprio, é ser capaz de raciocinar, de avaliar os prós e os contras que essa ou aquela resolução implica. É, inclusive, saber minimizar danos quando a situação assim o exige.

Consideremos, portanto, a conquista da paciência como objetivo a ser alcançado diariamente em nossas vidas, em todos os momentos em que as circunstân-cias a exigirem, pois os resultados serão os mais pro-missores nessa nossa eterna luta para nos tornarmos melhores hoje do que fomos ontem, que é o que se chama evolução.

Paciência, a arte de saber esperar

Da iniciativa à ação

ARTIGO

Junho | 201917

INGREDIENTESAzeite de oliva para refogarUma cebola picada2 dentes de alho picados + um dente

de alho inteiro1 peito de frango cozido e desfiadoSalPimenta-do-reinoUma xícara de passata de tomateUma xícara de creme de leite de

(caixinha)1 lata de milho drenado, mais duas

latasFolhas de manjericãoDuas xícaras de leiteUma colher (sopa) de manteigaTrês colheres (sopa) de farinha de trigoNoz-moscada200g de queijo muçarela em fatias200g de massa de lasanhaMeia xícara de queijo parmesão ralado

MODO DE FAZEREm uma frigideira quente com azei-

te, refogar a cebola, o alho e o frango desfiado. Temperar com sal e pimenta-do-reino. Juntar a passata de tomate e o creme de leite. Juntar uma lata de milho e o manjericão e reservar.

No liquidificador, bater duas latas de milho, o leite, a manteiga, a farinha de trigo e um dente de alho. Peneirar em uma panela e ligar em fogo baixo me-xendo sempre. Desligar o fogo quando ficar consistente e temperar com sal e noz-moscada. Dispor uma fatia de quei-jo sobre a massa de lasanha, dispor uma porção do fricassê e enrolar.

Levar para uma forma refratária, dispor o restante das fatias de queijo por cima, juntar o molho de milho, pol-vilhar o parmesão por cima e assar em forno a 180ºC por 30 minutos.

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Forno e fogão

Razão para viverOuça, de segunda a sexta-feira,das 8h às 9h, o programa Razão para viver, com orientações

aos ouvintes que vivenciam problemas existenciais.

Rádio A Razãowww.arazao.org

Maria Tereza Gomes, secretária da Casa-Chefe

Canelone de frango

INGREDIENTESDuas xícaras de leite fervente; meia

xícara de leite de coco; meia xícara de tapioca granulada; uma lata de leite con-densado; uma xícara de creme de leite fresco, batido em ponto de chantilly; duas claras em neve; calda de doce de leite

MODO DE PREPARAREm uma tigela, dispor o leite, o leite

de coco e a tapioca granulada. Reservar para hidratar. Depois de frio, misturar o leite condensado e reservar. Misturar o chantilly, delicadamente, ao creme. Adicionar as claras em neve e misturar delicadamente. Dispor em uma forma de bolo inglês e levar ao freezer por, pelo menos, seis horas ou até que esteja firme. Servir com calda de doce de leite.

Sorvetede tapioca

Reflexões

Nós nada mais somos do que a consciência cósmica individualizada, personalizada na criatura humana, justamente porque nosso espírito, não o corpo, mas o nosso espírito, é parcela, é uma partícula, digamos, um caminho de parcelamento numa evo-lução contínua.

Humberto Rodrigues

Não tentemos satisfazer a sede de liberdade bebendo da taça da amargura e do ódio.

Martin Luther King Jr

Há pessoas inteligentes que, à força de se deixarem adular, acabam estúpidas.

Carlos Lacerda

Há quem me julgue perdido, porque ando a ouvir estrelas. Só quem ama tem ouvido para ouvi-las e entendê-las.

Olavo Bilac

A vida material é o reflexo da vida espiritual.

Luiz de Mattos

CULINÁRIA

Junho | 201918

Comemorações e solenidades em casas racionalistas cristãs em junho de 2019

Dia 1Filial Nova Iguaçu – 67º aniversário da fundação e ascensão a filialSede – Avenida Nilo Peçanha, 495, CentroNova Iguaçu, Rio de Janeiro, Brasil Presidente – Terezinha Rodrigues da Silva Mi-randa

Correspondente São Sepé – 4º aniversário da nova sedeSede – Rua José Luiz Ferreira Pinto, 984, KurtzSão Sepé, Rio Grande do Sul, BrasilPresidente – Eleni Carmo GonçalvesPresidente em exercício – Boneval Carmo de Ávila

Dia 8Filial Campo Grande – 71º aniversário da funda-çãoSede – Estrada do Campinho, 190, Campo GrandeRio de Janeiro, RJ, Brasil Presidente – Nelson Pinheiro

Dia 9Correspondente Macapá – 12º aniversário da fundaçãoSede – Avenida Duca Serra, 200, bairro AlvoradaMacapá, Amapá, BrasilPresidente – Saloé Ferreira da Silva

Dia 12Filial Bebedouro – 70º aniversário da fundaçãoSede – Praça Abílio Alves Marques, 121, Centro Bebedouro, São Paulo, Brasil

Presidente – Rosa Della Valentina de Campos

Dia 15Correspondente Povoação Velha – 20º aniver-sário da fundaçãoSede – Povoação Velha Ilha da Boa Vista, Cabo Verde Presidente – Lázaro Maria da Cruz

Dia 17Correspondente Praia Branca – 29º aniversário da fundaçãoSede – Praia Branca, São Nicolau Concelho de Tarrafal, Cabo Verde Presidente – Joaquim Jorge Spencer

Correspondente Guaçuí – 68º aniversário da fundação e nova sedeSede – Rua Joaquim Beato, 186, CentroGuaçuí, Espírito Santo, BrasilPresidente – Gilceia Azevedo Soares

Dia 21Filial Santos – 107º aniversário da nova sedeSede – Avenida Ana Costa, 67, Vila MatiasSantos, São Paulo, Brasil Presidente – Jorge Alexandre Fares

Dia 26

Filial Den Haag – 35º aniversário da nova sede; ascensão a filial em 12/6/2006Sede – Zonneoord, 134, BouwlustHaia, HolandaPresidente – Joaquim Alberto Neves

Filial Ilha da Boa Vista – 44º aniversário da fun-dação e 18º da nova sede Sede – Avenida 4 de Junho, Vila de Sal ReiBoa Vista – Cabo VerdePresidente – Serapião Antonio Oliveira Filial Prainha – 10º aniversário da ascensão a filial Sede – Rua Hotel Trópico, PrainhaPraia, Ilha de Santiago, Cabo Verde Presidente – Jorge Emanuel Rodrigues Barbosa

Dia 27 Correspondente Conselheiro Lafaiete – 24º ani-versário da fundaçãoSede – Rua Santana, 237, CentroConselheiro Lafaiete, Minas Gerais, BrasilPresidente – Albertino de Souza Pereira Filho

Dia 30Filial Lisboa – 40º aniversário da fundaçãoSede – Praceta Professor Francisco Gentil, lote 6-A, Póvoa de Santo Adrião Lisboa, PortugalPresidente – Maria do Céu Almeida Martins de Sousa

Filial Avenida de Holanda – 43º aniversário da ascensão a filialSede – Avenida de Holanda s/nMindelo, Ilha de São Vicente, Cabo Verde Presidente – Antonio Simas de Oliveira Vera-Cruz

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O Racionalismo Cristão ensina a caminhar com segurança no planeta Terra.

EVENTOS

Junho | 201915

Presentes representes da Casa-Chefe e das filiais Sorocaba, São Paulo, Butantã e Rio Claro, a Filial Tatuí promoveu, de 19 a 21 de abril, seu 4º Encontro de Jovens. O presidente da Casa anfitriã, Jose Nanni Neto, assim descreveu o evento:

Durante três dias, nossa filial vivenciou na prática a união de crianças, jovens e adultos formando uma grande família. No primeiro dia o jovem Pedro Felipe apresentou um filme e interagiu debatendo o roteiro com os jovens.

À noite todos participaram de reunião pública, em que tivemos o apoio de nossos companheiros da Filial Sorocaba, a sra. Teresinha Batista e seu esposo, Juarez, quando o espírito de Maria Cottas orientou os jovens sobre os benefícios da prática de nossa Filosofia no mundo atual.

No dia 20, aconteceu uma dinâmica de grupo com nosso amigo e militante da filial Sorocaba Carlos Zorzetti, em que a conversa girou em torno das escolhas profissionais e o empreendedorismo.

Após o almoço, tivemos a presença do nosso presidente internacional, Gilberto Silva, e esposa,

sra. Iraci, deixando toda a militância feliz com suas presenças. Num ambiente descontraído, Gilberto Silva interagiu com os jovens discorrendo sobre o tema global do encontro de jovens deste ano: Futuro e desafios do mercado de trabalho.

Após a palestra de Gilberto Silva, os jovens fizeram uma trilha ecológica e ao final da caminhada fizeram uma aula de meditação com a professora de yoga sra. Géssica e seu esposo, Fábio.

À noite, com a participação de uma linda lua, rolou a balada com músicas escolhidas por nossos jovens Guilherme, Giovani, Carol, Rodrigo, Camila e outros.

No domingo, tivemos a apresentação do grupo teatral com a peça O Lavrador, tendo no elenco os jovens Arlison, Carol Felix, Giovane , Pedrinho. A peça foi escrita e coordenada pela militante da filial Butantã sra. Maria de Lurdes Bastos Oliveira (M.Boli).

Após o almoço, tarde livre para esportes, piscina e congraçamento.

Agrademos a todos que apoiaram e participaram deste evento, em especial ao casal Jose

Roberto e sra. Marta, que nos cederam gentilmente o sítio para o 4º Encontro de Jovens da Filial Tatuí.

Para finalizar citamos abaixo a mensagem da mãe de um jovem que participou do evento como incentivo a todos que colaboraram para o sucesso do encontro.

...¨Como me sinto feliz ao ver meu filho Felipe rodeado por amigos queridos e especiais. Minha gratidão à família RC, parabéns pelo excelente encontro de jovens 2019 e também a todos os colaboradores, Tatui, Sorocaba e outras Casas do RC que estavam presentes. Meus filhos amaram as palestras, foram muito esclarecedoras, pois meu filho comentou os detalhes e com certeza a semente foi plantada em cada jovem que estava no Encontro e teremos, sim, o fruto de um ser humano esclarecido e iluminado pelo Astral Superior. Gratidão... ¨ Luciana Tarlestski.

Quero agradecer imensamente a contribuição de todos os militantes e amigos da Filial Tatuí que estiveram juntos neste projeto, praticando o ensinamento de Antonio Vieira...

... “NÃO EXISTE CRISTIANISMO SEM AÇÃO”...

Encontro de jovens em Tatuí

REPORTAGEM

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Educar sem bater

Elisama, com os filhos Miguel e Helena

Tharsila Prates, jornalista,coordenadora do A Razão Criança

A violência permeia toda essa história: a agressão contra a professora, as palmadas na escola, o medo de levar uma surra da mãe... Apesar de ficção, tudo é real. Ou pelo menos já foi. Só em 2014, no Brasil, é que foi aprovada a Lei da Palmada, que proíbe castigos físicos aos filhos. Quase três anos depois, foi a vez de a França tornar ilegal a aplicação de castigos físicos às crianças.

A legislação francesa afirma que “o exercício da autoridade parental deve excluir qualquer tratamento cruel, degradante ou humilhante, incluindo punições corporais”. Para os legisladores e especialistas, “correções”, como mandar ajoelhar no milho, puxar a orelha, dar tapas, murros, beliscões, surrar com cintos, nada têm a ver com educar.

Pensando nisso, a escritora e educadora parental baiana Elisama Santos, 34 anos, lançou o livro Educação Não Violenta (editora Paz & Terra, 2019). A autora discute como estimular autoestima, autonomia, autodisciplina e resiliência nos pais e nas crianças, como diz o próprio subtítulo da obra. Nela, há um capítulo que dá o passo a passo de como substituir palmadas e punições pela busca de solução. A criança se comportou mal. O que fazer? “Quando estou focada na punição, em como vou castigar o meu filho, não foco em como

vou ajudá-lo a desenvolver um comportamento bacana da próxima vez, a se regular para ter autodisciplina diante da situação”, justifica Elisama, mãe de Miguel, 6 anos, e Helena, 4, e autora ainda de Confissões de uma mãe sincera e Reolhar, sobre a maternidade.

Ela diz que não quer criar filhos que dependam das ordens dela, mas sim fazer com que a criança desenvolva um senso crítico e que pense em soluções. “Quando a gente bate e castiga, a gente tira isso da criança. Quando eu aplico uma punição, eu tiro o foco em como resolver o problema, que é isso que a gente precisa pra vida, e coloco o foco na minha relação com a criança”, afirma a escritora, que está concluindo o curso de Psicanálise Clínica, conciliando a vida profissional com a maternidade e os workshops que ministra em todo o país – a agenda está cheia até dezembro.

Significa que bater diz muito mais sobre quem bate do que sobre quem apanha. Por isso, a orientação da educadora é que os adultos se conheçam, se compreendam, se aceitem, para que isso transborde para os pequenos. “O ato de bater não fala sobre a incapacidade de aprender da criança, fala sobre a falta de capacidade de regular as próprias emoções de quem bate”, comenta.

Todo esse aprendizado foi uma vontade de Elisama de fazer diferente quando se tornou mãe. No começo, ninguém a convencia de

que a palmada não era necessária, mas um fato específico a marcou: “No mercado, vi uma mãe batendo numa criança. E, em geral, eu olhava para a mãe e pensava que se a criança estava apanhando é porque tinha merecido. Só que naquele dia eu olhei para os olhos da criança. E parece que me conectei com a criança que eu fui. Lembrei do medo, de que olhava para a porta pensando se não ia chegar ninguém ali para me ajudar, lembrei da raiva, de que falava que ia embora de casa, da mágoa que eu ficava. Todo mundo que apanha sente isso”, narra Elisama, que apanhou quando criança e não quer reproduzir isso nos filhos que teve.

A educadora explica ainda que entende que os pais dela fizeram o melhor que puderam com o conhecimento que tinham na época. “Eles não tiveram a oportunidade de estudar sobre novas formas de educar, como eu estou tendo agora.” O resultado de todo esse estudo a levou a escrever o livro, que já está em sua segunda edição.

No conto de Samuel Rawet, Gringuinho obedece à mãe, ao fazer o que ela pede, mas não tem um final feliz. Durante a narrativa, a mãe sequer olha para o personagem. Não percebe sua tristeza e preocupação. Com isso, não o ajuda a resolver o problema com a professora. Ele simplesmente resolve que para a escola não poderá voltar. Mas é ficção. Façamos diferente!

“Chorava. Não propriamente o medo da surra em perspectiva, apesar de roto o uniforme. Nem para isso teria tempo a mãe. Quando muito uns berros em meio à rotina.”

Assim começa um conto do escritor polonês Samuel Rawet, que veio cedo para o Brasil, onde viveu e morreu. O personagem principal sofre por não dominar a língua portuguesa e, como consequência, tem dificuldades grandes na escola, incluindo problemas de relacionamento. O que leva Gringuinho – apelido jocoso que deram a ele – a temer uma surra da mãe é a agressão contra a professora: “Não contaria [à mãe] que ao ser repreendido na escola, na impotência de dar razões, quando a velha principiou a amassar-lhe a palma da mão com a régua negra e elástica, não se conteve e esmurrou-lhe o peito rasgando o vestido”.

FOTO HOSANA EVARINI

criança Junho | 20192

Em 1831, o escritor francês Victor Hugo lançou o seu romance histórico O Corcunda de Notre-Da-me, dividido em 11 capítulos, com 675 páginas. Em um desses capítulos, ele descreve a Catedral - atingida recentemente por um incêndio de grandes proporções - e a vista da capital francesa do alto da igreja, de onde suas três partes podiam ser vistas: a ilha de Cité, onde fica a Catedral; a Universida-de, onde fica a Sorbonne; e a Cidade, onde tem o Museu do Louvre.

É uma descrição minuciosa, com respeito aos muros, portas e ruelas daquele tempo. Vamos ficar aqui com uma adaptação da história dos perso-nagens Quasímodo, o Corcunda, e Esmeralda, a cigana, criados por Victor Hugo. A trama se passa na Catedral e seus arredores, e existem vários jeitos de contá-la.

No início deste ano, o site Deadline, especiali-zado em notícias sobre a produção hollywoodiana, informou que a Disney prepara uma versão do desenho de 1996 com atores de carne e osso - o chamado live-action, ainda sem previsão de lança-mento. Fiquemos com uma das adaptações e na torcida para reerguerem esse monumento histórico.

Era uma vez, na cidade de Paris, um rapaz que vivia no campanário (torre dos sinos) da Catedral de Notre-Dame. Ele era forte o bastante para tocar os gigantescos sinos da igreja. Mas também era tão delicado que até mesmo podia segurar um pas-sarinho nas mãos. Suas únicas amigas eram três gárgulas (estátuas em formatos monstruosos). Elas não se importavam com a aparência deformada do rapaz.

O cruel amo dele, o juiz Frollo, chamava-o de Quasímodo, nome que significa mal-acabado. Quasímodo tinha muita vontade de conhecer o mundo. Mas Frollo o proibira de sair da Catedral. A tristeza maior de Quasímodo é que Frollo dizia que as pessoas iam odiá-lo porque ele era um monstro!

Todos os anos, celebrava-se o Festival dos Tolos. Durante o evento, encorajado pelas amigas gárgulas, Quasímodo viu uma dançarina cigana chamada Esmeralda. Ele nunca tinha visto uma

criatura tão linda!Nem o capitão Febo, o mais novo soldado a

serviço de Frollo, conhecera alguém de tal formo-sura. Quasímodo, sem perceber, foi puxado para o palco e coroado o Rei dos Tolos. A multidão o aplaudiu e foi exibi-lo pelas ruas.

De repente, começaram a zombar dele, exata-mente como Frollo havia previsto. Qua-

símodo foi amarrado com cordas, para que não fugisse. Pediu ajuda ao amo, mas ele, cruel como era, não moveu um dedo.

A bondosa Esmeralda, porém, libertou Quas-ímodo. Por causa disso, Frollo ordenou que pren-dessem a cigana. Esmeralda conseguiu fugir com o seu cabrito Djali e se escondeu na Catedral de Notre-Dame.

Com a bela cigana dentro da Catedral, Qua-

símodo não sabia lidar com a moça e resolveu ajudá-la a fugir.

Ao saber da fuga da cigana, Frollo ficou furioso, ferindo gravemente o soldado Febo, que se recusou a perseguir os ciganos. Quasímodo percebeu que ela amava o bravo soldado e concordou em escon-der Febo no campanário.

Mas o que Frollo tem de cruel também tem de sabido e acabou encontrando a corte dos milagres, onde os ciganos viviam, e conseguiu apanhar todos eles.

Acorrentado no alto da Catedral depois que deu fuga a Febo, Quasímodo percebe que Esme-ralda está em perigo. Então, se libertou, puxando as correntes com tamanha força que a torre da Catedral estremeceu, os sinos tocaram e as pedras racharam. Depois, desceu pelos muros para salvar Esmeralda, trazendo-a sã e salva à Catedral.

Quasímodo e suas amigas gárgulas também ajudaram a defender a Catedral do ataque de Frollo e seus homens. Desse modo, o terrível juiz foi, enfim, derrotado.

Quasímodo ouviu a multidão festejar:- Viva Quasímodo!! Viva!!!E assim ele compreendeu que não era nenhum

monstro. Para o povo de Paris, Quasímodo era um grande herói.

O Corcunda de Notre Dame

Quer fazer a sua própria versão? Dê um final melhor ao bravo soldado Febo, que se recusou a perseguir os ciganos e por quem Esmeralda se apaixonou. Se quiser escrever, mande pra gente:

tharsilaprates@gmail.com

criança Junho | 20193

O bicho da capa nesta edição é o quati, um mamífero simpático, de focinho alongado, sua principal característica junto a sua longa

cauda anelada. É endêmico da América. Habita dos Estados Unidos à Argentina, preferindo os climas quentes e temperados, de mata densa.

O quati vive em bosques e selvas, podendo mover-se com muita facilidade, tanto no solo como nas árvores. Para descansar, usa galhos de árvores. Em bando, quando procuram comida, mantêm a cauda de pé (vertical ao chão). Comem insetos e frutas. O olfato é o seu sentido mais aguçado. Trata-se de um animal bastante social, que se junta em grupos de até 20 indivíduos. O quati sul-americano, de cauda anelada,

vive nas selvas das Américas Central e do Sul, tem garras fortes e grossas, similares às dos ursos.

LABIRINTOA mamãe pato foi passear e não se lembra onde deixou o seu ovo. Ajude-a a encontrar o caminho até o ovo.

www.smartkids.com.br

PassatempoCRUZADINHAPara brincar com esse jogo , complete a cruzadinha com classe dos animais.

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RESPOSTA - Mamífero; Réptil; Anfíbio; Ave

Nossos bichos Quati

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Provavelmente na sua cidade ainda estão em cartaz Aladdin e Pokémon: detetive Pikachu. Com Will Smith aparecendo como o gênio da lâmpada, Aladdin é dirigido por Guy Ritchie e faz releitura da animação lançada em 1992. Um jovem humilde des-cobre uma lâmpada mágica, com um gênio que pode lhe conceder desejos. Agora, o rapaz quer conquistar a moça por quem se apaixonou, mas o que ele não sabe é que a jovem é uma princesa que está prestes a se noivar. Com a ajuda do Gênio, ele tenta se passar por um príncipe para conquistar o amor da moça e a confiança de seu pai. Em Pokémon: detetive Pikachu, o mascote amarelo da série de games Pokémon tem o dom da fala e da investigação e vive em um mundo muito parecido com a Terra, mas não necessariamente alienígena. Humanos capturam pequenos monstros com poderes especiais para usá-los em batalhas. Pika-chu está à procura de seu antigo treinador, Harry Goodman, desaparecido desde um acidente. Para isso, busca a ajuda de seu filho, Tim. O resto, só nos cinemas!

Para assistir

Uma nova aventura – Ao infinito e além – espera por você nos cinemas, com

estreia prevista para 20 de junho. É a continuação de Toy Story ou Toy Story 4!

Desta vez, os brinquedos se reúnem, liderados por Woody, para salvar o garfinho

de estimação da pequena Bonnie. Mas ele não se mostra muito a fim de ser um

brinquedo: “Eu fui feito para macarrão, salada e talvez até pudim. Não sou um

brinquedo!” No que vai dar esta viagem? Assista ao trailer: https://www.youtube.

com/watch?v=wmiIUN-7qhE