Jornal do gonsa outubro 2012
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12 de Outubro
Dia de Nossa Senhora Aparecida
07/10/12
1ª leitura:
- Gn 2,18-24;
Salmo:
- Sl 128;
2ª leitura:
- Hb 2,9-11;
Evangelho:
- Mc 10,2-16;
_____________________
14/10/12
1ª leitura:
-Sb 7,7-11;
Salmo:
-Sl 90;
2ª leitura:
-Hb 4,12-13;
Evangelho:
-Mc 10,17-30;
_____________________
21/10/12
1ª leitura:
-Is 53,10-11;
Salmo:
-Sl 33;
2ª leitura:
-Hb 4,14-16;
Evangelho:
-Mc 10,35-45;
_____________________
28/10/12
1ª leitura:
-Jr 31,7-9;
Salmo:
-Sl 126;
2ª leitura:
-Hb 5,1-6;
Evangelho:
-Mc 10,46-52;
P A R Ó Q U I A S A N T A C R U Z
I G R E J A N O S S A S E N H O R A A P A R E C I D A
R E N O V A Ç Ã O C A R I S M Á T I C A C A T Ó L I C A
G R U P O D E O R A Ç Ã O N O S S A S E N H O R A A P A R E C I D A
JORNAL DO GONSA
OUTUBRO / 2012 EDIÇÃO 11
Liturgia Dominical
PÁGINA 2 JORNAL DO GONSA
Desde o descobrimento do Brasil cultiva-se aqui a de-
voção de Nossa Senhora. Os portugueses descobridores
do país tinham-na aprendido e usado desde a infância; os
primeiros missionários recomendavam e propagavam-na.
Aonde se fundavam cidades, construíram-se igrejas em
honra de Nossa Senhora Aparecida e celebravam-se com
grandes solenidades as suas festas. Foi certamente em re-
compensa desta constante devoção que a Virgem Santíssi-
ma quis estabelecer no Brasil um centro de sua devoção,
um trono de graças, um santuário em nada inferior aos
grandes santuários de outros países.
Data o ano de 1717 a origem da romaria de Nossa
Senhora Aparecida. Três pescadores, de nome Domingos
Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, moradores nas mar-
gens do rio Paraíba, no município de Guaratinguetá/SP,
estavam um dia pescando em suas canoas, sem conseguir
durante longas horas pegar peixe algum. Lançando João
Alves mais uma vez a sua rede na altura do Porto de Ita-
guaçu, retirou das águas o corpo de uma imagem, mas
sem cabeça e, lançando mais abaixo de novo a rede, co-
lheu também a cabeça. Envolveu-a em um pano e conti-
nuou a pesca. Desde aquele momento foi tão abundante
a pescaria, que em poucos lances encheram as canoas e
tiveram de suspender o trabalho para não naufragarem.
Eram certamente extraordinários esses fatos: O encontro
da imagem, da qual nunca se soube quem a tivesse atira-
do à água, o encontro da cabeça a qual naturalmente
devia ser arrastada mais longe pela correnteza da água, e
além disto dificilmente podia ser colhida em rede de pes-
cador, enfim, a pesca abundante que seguiu o encontro
da imagem. Os pescadores limparam, pois, com grande
cuidado e respeito a misteriosa figura e com grande satis-
fação verificaram que era uma imagem de Nossa Senhora
da Conceição. Colocaram-na no oratório de sua pobre
morada e diante dela começaram a fazer suas devoções
diárias.
Não tardou a Virgem Santíssima a mostrar por novos
sinais que tinha escolhido essa imagem para distribuir fa-
vores especiais aos seus devotos. Diversas vezes as pessoas
que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes
de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas
sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram
somente os pescadores os que vinham rezar diante da
imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhan-
ças. Construiu-se dentro em pouco um oratório e após
alguns anos, com a intervenção do vigário da paróquia,
uma capelinha. As graças que Nossa Senhora ali concedia
aumentavam e com elas cresceu a concorrência do povo.
Impunha-se a construção de uma capela maior, e em lu-
gar mais elevado. Estava ali perto o Morro dos Coquei-
ros, o mais vistoso de todos os altos que margeiam o Pa-
raíba. Ali, pois, no cume do morro foi começada em
1743 a construção de uma capela espaçosa, a qual foi
terminada em 1745; no dia 26 de julho foi benta e cele-
brou-se nela a primeira Missa. A imagem de Nossa Senho-
ra da Conceição, já então chamada por todos de Apareci-
da, estava em seu lugar definitivo e o morro que esco-
lheu para fixar sua residência, tomou por ela seu nome.
Aparecida tornou-se desde então conhecida pelos Es-
tados vizinhos e por todo o Brasil. Numerosas caravanas
de romeiros vinham mesmo de grandes distâncias, em
viagens penosas de dias e semanas para visitarem Nossa
Senhora Aparecida, lhe renderem graças e pedirem prote-
ção. O nome de Nossa Senhora sempre foi no Brasil por
todos invocado em momentos de aflição e perigo e sua
devoção é praticada em quase todas as casas.
A capela de Nossa Senhora Aparecida, durante o tem-
po, foi por diversas vezes reformada, tornou-se igreja até
chegar a atual basílica. A partir de 1894, o prelado cons-
tatou número insuficiente de sacerdotes e por isso obteve
a vinda de religiosos da Congregação Redentorista que
12 DE OUTUBRO, CELEBRAMOS O DIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA
passaram a exercer a direção espiritual da igreja e das
romarias.
Novo progresso trouxe o ano jubilar de 1900, em
que por iniciativa do bispo do Rio de Janeiro e do
Bispo de São Paulo, foram organizadas peregrinações
diocesanas e paroquiais ao Santuário de Nossa Senho-
ra Aparecida. Desde então, além dos romeiros que
vem sós ou em pequenos grupos, chegam anualmente
em Aparecida numerosas peregrinações chefiadas pe-
lo respectivo bispo ou vigário, contando com milha-
res de romeiros vindos de todos os pontos do Brasil.
Um grande dia foi para os devotos de Nossa Se-
nhora Aparecida o dia 08 de setembro de 1904 (dia
de Nossa Senhora da Imaculada Conceição), em que
a imagem foi coroada por ordem do Santo Padre.
Assistiram à grande solenidade o Núncio Apostólico e
todo o episcopado de diversas regiões do Brasil, além
do presidente da República, através de seu represen-
tante. Todo o episcopado e o povo fizeram solene
consagração a Nossa Senhora Aparecida com entusi-
ásticas ovações a Nossa Senhora no momento de sua
coroação.
Depois da coroação, o Santo Padre concedeu ao
santuário de Aparecida mais outros favores: Ofício e
missa própria de Nossa Senhora Aparecida, indulgên-
cias para os romeiros que vem em peregrinação ao
Santuário. Em 1908 elevou a Igreja de Nossa Senhora
à dignidade de Basílica. Por esse motivo ela foi sole-
nemente sagrada a 5 de setembro de 1909 e no ano
seguinte foram nela depositados os ossos de São Vi-
cente Mártir, trazidos de Roma com permissão do
Papa.
Nas festas e no congresso sempre se manifestou o
desejo que Nossa Senhora Aparecida fosse declarada
oficialmente padroeira do Brasil e o episcopado apre-
sentou este desejo ao Santo Padre. Acolheu o Papa
Pio XI favoravelmente os pedidos dos bispos e dos
católicos do Brasil e, por decreto de 16 de julho de
1930 proclamou a Virgem Aparecida Padroeira princi-
pal de todo o Brasil. Em 1967, ao completar-se 250
anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santu-
ário o Título de “Rosa de Ouro”, reconhecendo a
importância da santa devoção. Em 04 de julho de
1980, o Papa João Paulo II, em sua histórica visita ao
Brasil, consagrou a Basílica de Nossa Senhora Apareci-
da em solene Missa celebrada, revigorando a devo-
ção à Santa Maria, Mãe de Deus. No mês de maio de
2004, o Papa João Paulo II concedeu indulgências
aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião
das comemorações do centenário da coroação da
imagem e proclamação de Nossa Senhora como Pa-
droeira do Brasil.
REFLEXÕES:
Seria impossível enunciar e descrever os favores
que Nossa Senhora Aparecida já tem concedido aos
seus devotos em suas necessidades, muitas vezes mes-
mo milagrosos que a todos deixam admirados. Seria
igualmente impossível contar os benefícios espirituais
que ela tem concedido pela conversão de pecadores
há muito afastados de Deus, pela tranqüilidade resti-
tuída a muitas consciências e por inúmeras outras gra-
ças espirituais. A devoção a Nossa Senhora da Concei-
ção Aparecida, aprovada pela Santa Igreja e confir-
mada por tantos milagres, é de sumo proveito para
todos, e deve ser praticada por todos os habitantes
desta terra em que é gloriosa Rainha.
Referências bibliográficas: Site oficial da Basílica de Aparecida do
Norte - http://www.santurarionacional.com.br
PÁGINA 3 JORNAL DO GONSA
Francisco nasceu entre 1181 e 1182, na cidade de Assis,
Itália. Seu pai era um rico e próspero comerciante, que
seguidamente viajava para a França, de onde trazia a
maior parte de suas mercadorias. Foi de lá também que
ele trouxe sua linda e bondosa esposa, Dona Pica. Foi
batizado em Santa Maria Maior (antiga catedral de São
Rufino) com o nome de João (Giovanni). Mas quando
Pietro Bernardone voltou de uma viagem à França, mu-
dou de idéia e resolveu trocar o nome do filho para
Francisco, prestando uma homenagem àquela terra. Sua
mãe era de origem provençal: as primeiras palavras ter-
nas e afetuosas que o menino ouviu foram francesas. Esta
língua foi gravada no seu coração: assim, afirmou o seu
primeiro biógrafo, Tomás de Celano: "quando manifesta
a sua alegria, canta na doce língua dos trovadores da ca-
valheiresca Provença". Segundo a maioria dos biógrafos
de São Francisco, os padres de São Jorge lhe deram for-
mação adequada e educação cristã. Mas o caráter e as
qualidades melhores lhe vieram da mãe: meiga e firme,
cristã fervorosa, toda dedicada à família. Cedo, o garoto
Francisco aprendeu do pai a arte do comércio que mane-
java com inteligência e proveito. Mas era um jovem ale-
gre, amante da música e das festas e, com muito dinheiro
para gastar, tornou-se rapidamente um ídolo entre seus
companheiros. Adorava banquetes, noitadas de diversão
e cantar serenatas para as belas damas de sua cidade. En-
fim, Francisco era o líder da juventude de sua cidade.
O beijo no leproso – início de sua conversão
Segundo o escritor Gianmaria Polidoro, em
"Francisco" (Vozes), entre os anos de 1205 e 1206, não
sabemos qual de dois grandes acontecimentos tenha tido
a precedência na perturbação da calma eremítica de Fran-
cisco, sempre pensativo quanto ao caminho a seguir. Não
foi através da meditação que descobriu a estrada certa.
Encontrou-a diante de si no exato momento em que se
viu envolvido por duas extraordinárias experiências que
lhe abriram um horizonte excitante: o encontro com o
leproso na planície de Assis e a voz do Crucifixo que lhe
falou em São Damião.
Em 1206, passeando a cavalo pelas campinas de Assis,
viu um leproso, que sempre lhe parecera um ser horripi-
lante, repugnante à vista e ao olfato, cuja presença sem-
pre lhe havia causado invencível nojo. Mas, então, como
que movido por uma força superior, apeou do cavalo, e,
colocando naquelas mãos sangrentas seu dinheiro, apli-
cou ao leproso um beijo de amizade. Talvez a motivação
para este nobre e significativo gesto tenha sido a recorda-
ção daquela frase do Evangelho: "Tudo o que fizerdes ao
menor de meus irmãos, é a mim que o fazeis" (Mt 10,42).
Falando depois a respeito desse momento, ele diz: "O
que antes me era amargo, mudou-se então em doçura da
alma e do corpo. A partir desse momento, pude afastar-
me do mundo e entregar-me a Deus.”
O crucifixo de São Damião
Pouco depois, entrou para rezar e meditar na peque-
na capela de São Damião, semi destruída pelo abandono.
Estava ajoelhado em oração aos pés de um crucifixo, que
a piedade popular ali venerava, quando uma voz, saída
do crucifixo, lhe falou: "Francisco, vai e reconstrói a mi-
nha Igreja que está em ruínas". Não percebendo o alcan-
ce desse chamado e vendo que aquela Igrejinha estava
precisando de urgente reforma, Francisco regressou a As-
sis, tomou da loja paterna um grande fardo de fina fazen-
da e vendeu-a. Retornando, colocou o dinheiro nas mãos
do sacerdote de São Damião, oferecendo-se para ajudá-lo
na reconstrução da capela com suas próprias mãos. Co-
nhecendo o caráter de Pedro Bernardone, é fácil imaginar
sua cólera ao ver desfalcada sua casa comercial e perdido
o seu dinheiro. Não bastava já o desfalque que dava ao
entregar gratuitamente mercadorias e alimentação para
os necessitados? Agora mais essa! E Francisco teve que se
esconder da fúria paterna. Certo dia saiu resolutamente a
mendigar o sustento de porta em porta na cidade de As-
04 DE OUTUBRO, CELEBRAMOS O DIA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
sis. Para Bernardone isso já era demais! Como podia
ele envergonhar de tal forma sua família? Se seu filho
havia perdido o juízo, era necessário encarcerá-lo!
Assim, Francisco experimentou mais uma vez o cati-
veiro, desta feita num escuro cubículo debaixo da
escada da própria casa paterna. Pelo que sabemos,
depois de alguns dias, movida pela compaixão, sua
mãe abriu-lhe às escondidas a porta e o deixou partir
livremente para seguir o seu destino.
Uma decisão corajosa
Ao final de 1206, Pedro Bernardone, convencido
de que nem as razões nem a força podiam torcer o
ânimo de Francisco, decidiu recorrer ao Bispo, instau-
rando-se um julgamento como nunca aconteceu na
história de outro santo. O palco do julgamento foi a
própria Praça Comunal de Assis, bem à vista de to-
dos. Bernardone exigiu que seu filho lhe devolvesse
tudo quanto recebera dele. Francisco, ciente da sen-
tença de Cristo: "Quem ama o seu pai ou a sua mãe
mais que a Mim, não é digno de Mim" (Mt 19,29),
sem vacilar um momento se despojou de tudo até
ficar nu, jogou os trajes e o dinheiro aos pés de seu
pai, e exclamou: "Até agora chamei de pai a Pedro
Bernardone. Doravante não terei outro pai, senão o
Pai Celeste". O Bispo, então, o acolheu, envolvendo-
o com seu manto. Daquele momento em diante, can-
tando "Sou o arauto do Grande Rei, Jesus Cristo",
afastou-se de sua família e de seus amigos e entregou-
se ao serviço dos leprosos, tratando de suas feridas, e
à reconstrução das Capelas e Oratórios que cercavam
a cidade. Cada dia percorria as ruas mendigando seu
pão e convidando as pessoas para que contribuíssem
com pedras e trabalho na restauração das "Casas de
Deus" que estavam em ruínas.
“É isso que quero...
É isso que desejo de todo o coração!”
De alguns recebia apoio e incentivo. De muitos, o
desprezo e a zombaria. No entender da maioria, o
filho de Pedro Bernardone havia perdido completa-
mente o juízo! E não só a garotada da cidade escar-
necia dele, chamando-o de louco e outros qualificati-
vos menos nobres. Mais de uma vez sentiu-se tentado
a voltar atrás, quando chegava à porta de seus anti-
gos amigos; mas saía vitorioso nessas lutas entre o
orgulho humano e o próprio ideal. Já alguns começa-
ram a reconhecer nele traços do futuro santo, embo-
ra ele mesmo ainda não conhecesse claramente sua
vocação. Estava já terminando a restauração da últi-
ma Igrejinha da redondeza, a capelinha de Santa Ma-
ria dos Anjos e perguntava-se o que faria depois. O
que mais lhe pediria Deus? Não havia entendido ain-
da que a Igreja que devia restaurar não era a de pe-
dra, mas a própria Igreja de Cristo, enfraquecida na
época pelas divisões, heresias e pelo apego de seus
líderes às riquezas e ao poder. Devia ser aquele o ano
de 1209. Certo dia, Francisco escutou, durante a mis-
sa, a leitura do Evangelho: tratava-se da passagem em
que Cristo instruía seus Apóstolos sobre o modo de ir
pelo mundo, "sem túnicas, sem bastão, sem sandálias,
sem provisões, sem dinheiro no bolso ..." (Lc 9,3).
Tais palavras encontraram eco em seu coração e fo-
ram para ele como intensa luz. E exclamou, cheio de
alegria: "É isso precisamente o que eu quero! É isso
que desejo de todo o coração!" E sem demora come-
çou a viver, como o faria em toda a sua vida, a pura
letra do Evangelho. Repetia sempre para si e, mais
tarde, também para seus companheiros: "NOSSA RE-
GRA DE VIDA É VIVER O EVANGELHO DE NOSSO
SENHOR JESUS CRISTO"!
Continua na pagina 04
PÁGINA 4 JORNAL DO GONSA
A aprovação da Regra de Vida
No ano de 1209, Francisco e seus seguidores viajaram
até Roma para buscar a aprovação do Papa para o seu
modo de vida. Mas como aquele bando de mendigos,
maltrapilhos e desconhecidos seria recebido pelo severo
Inocêncio III? Francisco rezava e confiava. Afinal, não era
o próprio Cristo que o estava conduzindo? Por coinci-
dência ou providência divina, encontrava-se em Roma,
nessa ocasião, o Bispo de Assis, grande admirador de
Francisco. Graças a ele o Papa os recebeu. Inocêncio III
ficou maravilhado com o propósito de vida daquele gru-
po e, especialmente, com a figura de Francisco, a clareza
de sua opção e a firmeza que demonstrava. Reconheceu
nele o homem que há pouco vira em sonho, segurando
as colunas da Igreja de Latrão (a igreja-mãe de todas as
Igrejas do mundo!), que ameaçava ruir. O Papa reconhe-
ceu que era o próprio Deus quem inspirava Francisco a
viver radicalmente o Evangelho, trazendo vida nova a
toda a Igreja, naquele tempo tão distanciada dos ensina-
mentos de Cristo! Por isso deu a seu modo de viver o
Evangelho a aprovação oficial da Igreja. Autorizou Fran-
cisco e seus seguidores a pregar o Evangelho nas igrejas e
fora delas e os despediu com sua bênção.
Em 1212, 18-19 de março, na noite de domingos de
Ramos, a nobre Clara di Favarone foge de casa e é rece-
bida na Porciúncula. Em 1217, no dia 5 de maio, realiza-
se o Capítulo Geral de Pentecostes na Porciúncula. Pri-
meira missão para além dos Alpes e ultramarina. É feita a
instituição de províncias.
CONTINUAÇÃO: CELEBRAMOS O DIA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Em 1219, no outono, Francisco vai ao acampa-
mento do sultão do Egito, Melek-el-Kamel (1218-38),
e tem "entrevista" com ele. O movimento franciscano
cresce e Francisco entrega o governo da Ordem a Frei
Pedro Cattani em 1220.
Em 1224, no período de 15 de agosto a 29 de
setembro, Francisco, com Frei Leão e Frei Rufino,
passa no Alverne, preparando-se com uma quaresma
de oração e jejum para a festa de São Miguel Arcan-
jo. Em setembro, tem a visão do Serafim alado e re-
cebe os estigmas.
Seu estado de saúde piora muito a partir deste
ano. Era final de agosto, em 1226, pede para ser leva-
do à Porciúncula. Chegado à planície, lança sua bên-
ção sobre Assis. Nos últimos dias de vida, dita o Tes-
tamento, autotestemunho de incalculável valor para
a vida e os propósitos de homem tão singular.
No dia 3 de outubro, à tarde, Francisco, morreu
cantando "mortem suscepit". No domingo seguinte, 4
de outubro, é sepultado na igreja de São Jorge, na
cidade de Assis, mas o cortejo fúnebre passou antes
pelo mosteiro das Clarissas. No dia 16 de julho de
1228, Francisco foi canonizado.
Fonte: http://www.ofmsantoantonio.org/
historiaSantos/saoFrancisco.html
20 DE OUTUBRO, CELEBRAMOS O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES
A campanha
missionária é cele-
brada, todos os
anos, no mês de
outubro e nela se
destaca o Dia
Mundial das Mis-
sões. É uma jorna-
da de fé, a festa da
catolicidade e da
solidariedade em
favor da missão
universal da Igreja.
Os cristãos são
chamados a repen-
sar a sua vocação
à mundialidade e
sua corresponsabi-
lidade na evangeli-
zação no mundo
inteiro. O dia
mundial iniciou-se
com Pio XI, o pa-
pa que deu um
grande impulso à
missionariedade
da Igreja além-fronteiras; o primeiro a nomear um bispo
indígena, ao qual seguiu uma série de bispos locais que
deram um vulto verdadeiramente universal à Igreja cató-
lica.
Em 1922, no mesmo ano de sua eleição, Pio XI, ao
celebrar o centenário da fundação da Obra Missionária
da Propagação da Fé, declarou-a pontifícia junto com a
Infância Missionária e a de São Pedro Apóstolo, confir-
mando-as como instrumento principal e oficial da coope-
ração missionária de toda a Igreja católica. No mesmo
ano, fez um gesto surpreendente que revelará seu interes-
se pelas missões. No dia de Pentecostes, interrompeu a
homilia e, em meio a um impressionante silêncio, tomou
seu solidéu e o fez passar entre a multidão de bispos, pa-
dres e fiéis presentes na basílica de São Pedro, pedin-
do ajuda de todos para as missões.
No Ano Santo de 1925, abriu, no Vaticano, uma
exposição missionária mundial. Sempre em 1925, pu-
blicou uma encíclica, a Rerum Ecclesiae sobre a mis-
são. No mesmo ano, consagrou os seis primeiros bis-
pos chineses e, no dia 1.° de abril de 1926, instituiu o
Dia Mundial das Missões a ser celebrado em toda a
Igreja no penúltimo domingo de outubro. O dia das
missões, que este ano celebramos em 20 de outubro,
deve ser, em primeiro lugar, o grande dia da catolici-
dade, no qual o católico pode e deve viver, de fato,
este momento de universalidade da fé, superando
todos particularismos das próprias Igrejas, refletindo
sobre o mandato de Cristo de ir ao mundo inteiro.
O dia das missões é, em primeiro lugar, viver
intensa, fraternalmente e sem limitações de fronteiras,
raças e culturas, a alegria de sermos todos filhos de
Deus, num verdadeiro universalismo de solidariedade
espiritual e humana. O dia tem como consequência
concreta a solidariedade com as Igrejas mais carentes
do mundo. Todos os países, até os mais pobres, dão
sua colaboração para este fundo de caridade que tra-
duz, de maneira concreta, a comunhão e a caridade.
Todas as contribuições confluem em um único fundo
que é repartido conforme as necessidades de cada
Igreja pobre.
O Dia das Missões é, portanto, um olhar aberto
sobre o mundo, um abraço das Igrejas entre si, das
mais ricas e antigas para as mais pobres e novas, se-
gundo o mandato de Cristo: "Ide pelo mundo inteiro
e pregai o Evangelho a todas as criaturas".
Afirma João Paulo II: "Exorto todas as Igrejas, os
pastores, os sacerdotes, os religiosos/as e os fiéis a se
abrirem à universalidade da Igreja, evitando toda
forma de particularismo, exclusivismo ou qualquer
sentimento de auto-suficiência" (RM 85).
Fonte: www.pime.org.br
PÁGINA 5 JORNAL DO GONSA
Há uma grande variedade de bebidas alcoólicas espa-
lhadas pelo mundo, fazendo do álcool a substância psico-
ativa mais popular do planeta. Obtido por fermentação
ou destilação da glicose presente em cereais, raizes e fru-
tas, o etanol (ou álcool etílico) é consumido exclusiva-
mente por via oral. O Brasil detém o primeiro lugar do
mundo no consumo de destilados de cachaça e é o quin-
to maior produtor de cerveja da qual, só a Ambev, pro-
duz 35 milhões de garrafas por dia.
O álcool é a droga preferida dos brasileiros (68,7%
do total), seguido pelo tabaco, maconha, cola, estimulan-
tes, ansiolíticos, cocaína, xaropes e estimulantes, nesta
ordem. No País, 90% das internações em hospitais psi-
quiátricos por dependência de drogas, acontecem devido
ao álcool. Motoristas alcoolizados são responsáveis por
65% dos acidentes fatais em São Paulo. O alcoolismo é a
terceira doença que mais mata no mundo. Além disso,
causa 350 doenças (físicas e psiquiátricas) e torna depen-
dentes da droga um de cada dez usuários de álcool.
O álcool é a droga que mais detona o corpo (tanto
quanto a cocaína e o craque); a que mais faz vítimas; e é
a mais consumida entre os jovens no Brasil. O índice de
câncer entre os bebedores é alarmante, quer por ação
tópica do próprio álcool sobre as mucosas, quer por con-
ta dos aditivos químicos de ação cancerígena que entram
no processo de fabricação das bebidas. Síndrome alcoóli-
ca fetal (SAF) é o termo utilizado para descrever os efei-
tos comumente observados nos filhos de mães alcoóla-
tras: tamanho pequeno, face anormal, outras anormalida-
des físicas e retardo mental. Ocorrência: 1 a 2 casos por
mil nascidos vivos.
Conseqüências Físicas do Uso em Excesso
- acidentes (no lar, no serviço e nas estradas);
- alterações no sangue (hemorragias, hepatite e Etc);
- ossos e articulações (ácido úrico elevado, degeneração
dos ossos e outros);
- lesão cerebral (síndrome de Wernicke-Korsakoff, dege-
neração cerebelar, ambliopia);
- câncer (na boca, esôfago, estômago, fígado e outros);
- pulmão (pneumonia, tuberculose e outros problemas);
- epilepsia;
- síndrome fetal (vide parágrafo anterior);
DROGAS: ALCOOLISMO
- coração (arritmias, cardiopatia, hipertensão e doen-
ça coronariana);
- lipemia;
- hipoglicemia;
- fígado (cirrose hepática e outras doenças);
- miopatia;
- pancreatite;
- neuropatia (ou neurite) periférica);
- sexo (disfunção testicular e impotência); e
- esôfago e estômago (efeitos corrosivos diretos do
álcool sobre estes órgãos como: gastrite, úlcera pépti-
ca, esofagite e síndrome de Mallory-Weiss).
FONTE: Revista Plantão Médico - Drogas, Alcoolismo e Taba-
gismo, Editora Biologia e Saúde, Rio de Janeiro, 1998, pág.67.
Outros Dados sobre o Álcool
É preciso saber que o álcool é a porta de entrada
das drogas. A idade em que o adolescente começa a
tomar álcool está cada vez menor, com a média atual
em 13 anos. As causas do alto número de pessoas
dependentes de bebidas alcoólicas no Brasil deve-se,
principalmente, à cultura nacional. A cerveja, p.ex., é
aceita como uma bebida tradicional e a cachaça é
conhecida como "caninha da roça", "bebida de ma-
cho" e outros slogans. Você bebe no frio para esquen-
tar e no calor para esfriar.
Para acabar com o vício, o usuário de álcool pre-
cisa ter consciência do problema que está enfrentan-
do e o desejo de se livrar dele. Isso pode ser feito
através da desintoxicação em Clínicas Especializadas e
com o indispensável apoio e compreensão da família.
Em geral, nosso fígado leva uma hora para processar
30 gramas de álcool (aproximadamente uma latinha
de cerveja). O álcool interfere no processo de con-
centração no trabalho e os alcoólatras estão justa-
mente na faixa de maior produtividade do indivíduo
(entre 25 e 45 anos). O álcool é responsável pela
maioria dos acidentes de trânsito, porque altera a
percepção do espaço, do tempo e a capacidade de
enxergar bem.
O alcoolismo é uma doença crônica, incurável e
progressiva, que mina o organismo, atacando todos
os seus órgãos.
Para saber mais consulte o Site: http://www.ufrrj.br/institutos/
it/de/acidentes/etanol5.htm
Filho meu que estás na Terra, preocupado, confundido, desorientado,
solitário, triste, angustiado...
Eu conheço perfeitamente teu nome, e o pronuncio abençoando-te por-
que te amo.
Não!.. Não estás sozinho, porque eu habito em ti;
juntos construiremos este Reino, do qual serás meu herdeiro.
Desejo que sempre faças minha vontade, porque minha vontade é que
sejas feliz.
Deves saber que contas sempre comigo porque nunca te abandonarei
e que terás o pão para hoje.
Não te preocupes.
Só te peço que sempre o compartilhes com teu próximo... com teus ir-
mãos.
Deves saber que sempre perdoo todas tuas ofensas, antes, inclusive,
de que as cometas, ainda sabendo que as farás, por isso te peço que faças
o mesmo com os que te ofendem.
Desejo que nunca caias em tentação, por isso segure bem forte a minha
mão e sempre confie em mim e eu te libertarei do mal.
Recorde e nunca te esqueças que:
TE AMO, desde o início de teus dias, e te amarei até o fim dos mesmos...
EU TE AMAREI SEMPRE PORQUE SOU TEU PAI!
Que Minha Bênção fique contigo e que meu Eterno Amor e Paz te cubram
sempre porque no mundo não poderá obtê-las como Eu somente as dou
porque...
EU SOU O AMOR E A PAZ!
Fonte: Internet - desconheço o autor
-Domingo: Santa Missa, às 18:30hs.
-Terça-Feira: Hora da Misericórdia,
às 17:00hs.
-Quarta-Feira: Terço às 19:30hs e
Louvor e Pregação às 20:00hs.
-Sexta-Feira: Atendimento de
Oração com horário marcado nas
Quartas - Feiras.
Todos os Eventos acontecem em
nossa Igreja Nossa Senhora
Aparecida no Lot Luar, Serraria, São
José - SC.
PROGRAMAÇÃO PARA O MÊS
DE OUTUBRO
RESPOSTA DE DEUS QUANDO ORAMOS O PAI-NOSSO
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COMEMORAÇÕES DO MÊS DE
OUTUBRO
Dia de Santa Terezinha - 01/10:
Dia de S. Franc. de Assis - 04/10;
Dia de N. S. do Rosário - 07/10;
Dia de N. S. Aparecida - 12/10;
Dia de São Lucas - 18/10;
Dia Mundial das Missões- 20/10;
Dia de São Judas Tadeu - 28/10
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GRANDIOSA FESTA DA PADROEIRA
Irmãos, no dia 14 de Outubro estaremos
realizando na nossa Igreja (Lot Luar, Ser-
raria, prox. Ao Colégio Luar) a Festa de
Nossa Senhora Aparecida, que tem por
objetivo a construção da nova Igreja.
Convidamos então todos vocês para
prestigiarem mais esta Grandiosa Festa.