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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA JORNAL Abril de 2016 www.jornalespacoaberto.com ANO XXIX Nº 491 Divulgação Rio 2016 Unisanta tem e a maior equipe de atletas da Baixada nas Olimpíadas A Universidade Santa Cecília (Unisan- ta), reconhecida como o maior clube de maratonas aquáticas do mundo, por reu- nir as duas representantes femininas do Brasil na modalidade nas Olimpíadas, Po- liana Okimoto e Ana Marcela Cunha, en- viará ao Rio de Janeiro uma equipe de onze profissionais (entre atletas e comissão téc- nica), em quatro modalidades: ciclismo, maratona aquática, natação e tênis de mesa, esta última na Paralimpíadas. A Unisanta, única da Baixada Santista credenciada pelo Comitê Olímpico Brasi- leiro (COB) para receber atletas visando a treinos aos Jogos Olímpicos Rio 2016, se- diará quatro países no período de treina- mento para os Jogos Olímpicos Rio 2016. As seleções da Itália (natação e triatlhon), Japão (maratona aquática), Eslovênia (na- tação) e Rússia (natação e maratona aquá- tica) utilizarão as instalações do Parque Aquático da Universidade (no Boquei- rão), no período de aclimatação para os Jogos, em agosto. 1º de Maio Dia do Trabalhador - Nada para comemorar Celso Garrido/Vespasiano Rocha/Helena Silva O trabalhador brasileiro já nem lembra quando o 1º de Maio foi data festiva. Com muitas greves, milhões de desempregados e o contínuo fechamento de postos de trabalho, nos últimos anos o Dia do Trabalhador passou a ser de reflexão sobre formas de como manter conquistas trabalhistas e os próprios empregos. Neste ano, com a crise generalizada (política, econômica e moral) que se espalha pelo País, só resta acreditar que dias melhores virão e o trabalhador voltará a fazer aquilo que lhe dá o sustento: trabalhar e ser respeitado para viver com dignidade. Página 4 Estivadores Prefeitura não tem data para torná-lo de fato, Hospital de Clínicas e Maternidade Última Página Brasil! Desgovernado, com processo de impeachment da Presidente Dilma em andamento, com o vice, Michel Temer e os presidentes do Senado e da Câmara Federal, respectivamente, Renan Calheiros e Eduardo Cunha em risco de serem cassados, só nos resta a voz e o voto para reerguer a Pátria por esta gente combalida. Páginas 2 e 3 Acordo Ortográfico Sem efeitos práticos, o maior patrimônio de uma Nação, segundo especialista foi alterado para vender livros. Página 5

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Page 1: JORNAL DISTRIBUIÇÃO GRATUITAjornalespacoaberto.com/datafiles/edicoes/89/jornal.pdfderal Marcelo Squassoni (PRB), nesta semana, teve a oportuni-dade de falar sobre consciência política

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAJ O R N A L

Abril de 2016www.jornalespacoaberto.comANO XXIX Nº 491

DivulgaçãoRio 2016Unisanta tem e a maior equipe deatletas da Baixada nas Olimpíadas

A Universidade Santa Cecília (Unisan-ta), reconhecida como o maior clube demaratonas aquáticas do mundo, por reu-nir as duas representantes femininas doBrasil na modalidade nas Olimpíadas, Po-liana Okimoto e Ana Marcela Cunha, en-viará ao Rio de Janeiro uma equipe de onze

profissionais (entre atletas e comissão téc-nica), em quatro modalidades: ciclismo,maratona aquática, natação e tênis de mesa,esta última na Paralimpíadas.

A Unisanta, única da Baixada Santistacredenciada pelo Comitê Olímpico Brasi-leiro (COB) para receber atletas visando a

treinos aos Jogos Olímpicos Rio 2016, se-diará quatro países no período de treina-mento para os Jogos Olímpicos Rio 2016.As seleções da Itália (natação e triatlhon),Japão (maratona aquática), Eslovênia (na-tação) e Rússia (natação e maratona aquá-tica) utilizarão as instalações do Parque

Aquático da Universidade (no Boquei-rão), no período de aclimatação para osJogos, em agosto.

1º de Maio

Dia do Trabalhador - Nada para comemorarCelso Garrido/Vespasiano Rocha/Helena Silva

O trabalhador brasileiro já nem lembra quando o 1º de Maio foi data festiva. Com muitas greves, milhões de desempregados e o contínuo fechamento de postos de trabalho, nosúltimos anos o Dia do Trabalhador passou a ser de reflexão sobre formas de como manter conquistas trabalhistas e os próprios empregos. Neste ano, com a crise generalizada (política,econômica e moral) que se espalha pelo País, só resta acreditar que dias melhores virão e o trabalhador voltará a fazer aquilo que lhe dá o sustento: trabalhar e ser respeitado para vivercom dignidade. Página 4

Estivadores Prefeitura não tem data para torná-lo de fato,Hospital de Clínicas e Maternidade

Última Página

Brasil!Desgovernado, com processo de impeachment da

Presidente Dilma em andamento, com o vice,

Michel Temer e os presidentes do Senado

e da Câmara Federal, respectivamente, Renan Calheiros

e Eduardo Cunha em risco de serem cassados, só nos

resta a voz e o voto para reerguer a Pátria por esta

gente combalida. Páginas 2 e 3

Acordo Ortográfico

Sem efeitos práticos, o maiorpatrimônio de uma Nação, segundoespecialista foi alterado para venderlivros. Página 5

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* Marcos Cintra é doutor em Eco-nomia pela Universidade Harvard(EUA) e professor titular de Econo-mia na FGV (Fundação Getulio Var-gas). Foi deputado federal (1999-2003) e autor do projeto do Impos-to Único. www.facebook.com/marcoscintraalbuquerque

PÁGINA 2 - ESPAÇO ABERTO/ABRIL DE 2016

Diretora e Jornalista responsável: Noemi Franccesca de Macedo - Mtb 11.619 - Redação, Publicidade e Administração: Rua João Passoa, 60 - Cj. 62 - Centro - CEP 11013-000 - Santos - SP - Telefax.: (OXX13) 3219.1296 E-mails:[email protected] - [email protected] - Site: www.jornalespacoaberto.com - ESPAÇO ABERTO é uma publicação da Espaço Aberto - Assessoria e Consultoria em Comunicação Ltda - ME - CNPJ 08.785.061/0001-13 - Representante: ESSIÊ Publicidade e Comunicação S/C Ltda. - R. Abílio Soares, 227 - cj. 81/82, Paraíso - CEP 04005-000 – São Paulo; Tel.: (OXX11) 3057.2547 - Editoração: Luiz Vicente Filho - Tel.: (OXX13) 3022.0787 -Impressão: Gráfica Pana - Tel.: (OXX11) 3209-3538 - *0s artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não representando a opinião do jornal.

OPINIÃO

Espaço Aberto

* Marcos Cintra

EDITORIAL Mural

O País atravessa período atribulado demudanças que não se sabe se conduzirão, efe-tivamente, para melhorias ao povo brasileiro,que sofre de maneira impiedosa, principalmen-te em razão do desemprego. O processo deimpeachment da presidente Dilma Rousseffsegue seu curso no Senado Fede-ral e, ao que consta, o Governo jájogou a toalha, assimilando a der-rota.

Mas isso não significa pacifica-ção imediata, retomada do crescimento, aber-tura de vagas de trabalho e enxugamento damáquina pública que deve o astronômico índi-ce de 70% de todo o PIB (Produto InternoBruto) brasileiro. Ou seja, de toda a riquezaproduzida no País, a dívida atinge 70%.

A Comissão de Constituição,Justiça e Cidadania do Senado Fe-deral aprovou no último dia 13 deabril o fim da reeleição para car-gos do Executivo. O texto aindaprecisa ser votado pelo plenáriodaquela Casa e depois vai para aCâmara dos Deputados.

O fim da reeleição é um com-promisso assumido por MichelTemer com a oposição. O objeti-vo é sinalizar que Temer não tema intenção de disputar as eleiçõesem 2018.

A reforma política é uma dasmudanças estruturais que o Bra-sil deseja. A crise atual deriva emboa parte do sistema político de-teriorado que vige no país. A tur-bulência que ocorre hoje é umaoportunidade de tocar adiante asmudanças que a sociedade clamahá muito tempo. Há muito a serfeito e a questão da reeleição éum ponto importante que preci-samos debater.

A reforma política envolveuma série de aspectos que devemser revistos com o objetivo deaperfeiçoar a democracia, comba-ter a corrupção e “desprofissio-nalizar” a política. O presente tex-

to tece alguns comentários a res-peito sobre um dos pontos cruci-ais dela que é a questão da reelei-ção.

Sempre combati a possibilida-de de segundos mandatos conse-cutivos para os cargos Executivos.Se em outros países a reeleiçãofunciona bem, o mesmo não seaplica ao Brasil. Nossas raízes his-tóricas e culturais deveriam nosalertar contra qualquer tentativade continuidade de poder. O cau-dilhismo latino-americano é umaameaça sempre presente em nos-sas instituições políticas, associ-ativas e até recreativas.

A tentação para mandatos su-cessivos é irresistível, principal-mente em países como o Brasil,onde predomina o populismo, eque conta com uma massa de elei-tores com baixo nível de instruçãoe de cultura participativa incipien-te. A aprovação do segundo man-dato em 1997, que rompeu com umadas mais sólidas e duradouras tra-dições republicanas, foi um des-serviço ao país.

Não há justificativas para acontinuidade de mandatos. Se ogoverno é bem sucedido, que eletenha prosseguimento com a elei-ção de candidatos governistas. Épreciso evitar a personalização do

sucesso, pois em questões de go-verno isso é sempre uma conquis-ta coletiva, por maior que seja ocarisma e a liderança do chefe.

Um corolário da premissa deque um mandato é sempre sufici-ente, é que a política não deveser profissionalizada. Em outraspalavras, quando políticos tor-nam-se profissionais os riscos deadquirirem vícios ligados ao exer-cício do poder tornam-se enor-mes. Uma pessoa que abandonasua atividade de formação e setorna um profissional na vida pú-blica passa a depender das su-cessivas reeleições para viver.Assim, torna-se capaz de tudo ede qualquer coisa para se eleger.Só assim essas pessoas sobrevi-vem política e economicamente.Aí está a origem do populismo,das negociatas, dos acordos fi-nanceiros, do tráfico de influên-cia, das nebulosas razões dos fi-nanciamentos de campanha e dacorrupção.

Sacramentado o impeachment no Sena-do, Dilma é afastada e seu então vice, Mi-chel Temer (PMDB-SP), assume a Presidên-cia. Mas o período de sombras continuará.Há no Superior Tribunal Eleitoral (TSE) açãodo PSDB para cassar a chapa Dilma/Temer,

que disputou as eleições em 2014.Se o processo for julgado aindaneste ano, teremos novas eleiçõespresidenciais. Se ocorrer em 2017,teremos eleições indiretas.

Há ainda o processo contra o presidenteda Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quecorre o risco de ser cassado. Cunha é o pri-meiro na linha de sucessão de Temer. Por-tanto, como se vê, o País ainda está longe daestabilização.

Fim da reeleição é uma boa inciativa

Brasil estádistante da

estabilização

Artigo em falta – O deputado fe-deral Marcelo Squassoni (PRB),nesta semana, teve a oportuni-dade de falar sobre consciênciapolítica a um grupo de alunos docurso de Direito da FundaçãoArmando Alvares Penteado(FAAP) em visita à sede dos trêspoderes (Executivo, Legislativoe Judiciário) em Brasília. Penaque consciência política é artigoraro no País.Pelo ladrão - A mudança do PAT- Posto de Atendimento ao Tra-balhador de São Vicente para oprédio da Prefeitura, deu opor-tunidade à muita gente que nun-ca esteve no local, conhecer deperto o Palácio Martim Afonso.Um pleiteante a uma vaga de ‘la-vador de veículos’ ficou espan-tado com tanta gente circulandopelo pátio e não se conteve aofalar no celular: “Pô meu, aquitem gente saindo pelo ladrão”.O PAT atende de segunda a sex-ta-feira, das 9h às 17h.Assiduidade - Nesta semana o go-vernador Geraldo Alckmin(PSDB), durante a entrega da Es-tação Bernardino do VLT em San-tos, anunciou que voltará à cida-de em maio para a entrega de maisuma composição e estação. Elegarantiu que a partir de agora nãohaverá atrasos no cronograma deobras e como tem equipamentosprogramados para serem entre-gues até dezembro, com certeza ogovernador voltará a ser um visi-tante assíduo da cidade.Sono - A entrega da Estação Ber-nardino aconteceu numa manhãde clima ameno prenunciando aforte chuva que caiu à tarde, si-tuação que os santistas não vi-viam há muito tempo. Não se sabese foi a mudança de tempo, o ho-rário, ou os discursos, que dei-xaram o vereador santista Geo-nísio Pereira (Boquinha), do

PSDB sonolento, tentando do-minar o bocejo. Liga não verea-dor, isso acontece.Alegra Centro I - O vereador san-tista Antônio Carlos Banha Joa-quim (PMDB), com base em es-tudo realizado em 2014 que mos-trava que dos 1.805 imóveis doProjeto Alegra Centro, 587 esta-vam fechados, apresentou o Pro-jeto de Lei Complementar 60/2014propondo a revisão das áreas deproteção e a reformulação nosmétodos para designar o nível deproteção dos imóveis.Alegra Centro II - Na propostade Banha, vias que já estão des-caracterizadas, apenas com pa-trimônios históricos pontuais(que seriam preservados) outrosimóveis poderiam ser liberados.Essa medida possibilitaria a cons-trução de habitações sociais noCentro, local onde existem mui-tos cortiços.Alegra Centro III - Banha enten-de que é preciso alterar o proje-to, pois os critérios do Conselhode Defesa do Patrimônio Cultu-ral de Santos (Condepasa) - tor-naram o projeto inviável e já quea Prefeitura pensa em alterar odocumento, porque não aceleraro andamento do Projeto de LeiComplementar já existente? Per-gunta o vereador.Ultrapassado – O vereador Ma-noel Constantino (PSDB), presi-dente do Legislativo santista temcriticado a forma manual como oserviço de demarcação de sinali-zação de solo ainda é feito na Ci-dade. Segundo o edil o serviço édeficiente e moroso e a justificati-va da CET é a forma artesanalcomo o trabalho é realizado. Porisso Constantino pede a CET quecompre uma máquina de pinturaautopropelida para agilizar o ser-viço que “está aquém da neces-sidade e do porte de Santos”.

Irresistível - Apare-lho celular tornou-seimprescindível àspessoas, especial-mente aos políticosque raramente se se-param dele, deixando-o com o assessormais próximo, nemmesmo em eventos. Amaioria não resiste ao toque do aparelho, onde quer que esteja. Foi oque aconteceu com o vice-governador Márcio França (PSB) na entre-ga da Estação Bernardino do VLT em Santos. Uma espiadinha parasaber quem o chamava não comprometeu em nada os discursos.

Divulgação

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ESPAÇO ABERTO/ABRIL DE 2016 - PÁGINA 3CIDADES

Abertas ao público de segunda a sábado – das 14h às 17h30 - até 30 de maioENTRADA FRANCA

Exposições

“Café e Folclore Caipira” e

“Fazendas Paulistas – Patrimônio Cultura Rural”

Levado ao Senado o pro-cesso de impeachment da pre-sidente Dilma Rousseff, comforte probabilidade de ser apro-vado diante do frágil apoio par-lamentar ao Governo, a grandeexpectativa fica por conta doday after. Ou seja, como será oGoverno de Michel Temer(PMDB), acusado pelos gover-nistas como o grande conspi-rador, na condição de vice-pre-sidente, para apear o PT do po-der.

O grande desafio para Temer, se-gundo o advogado Vicente Cascioneé promover o ajuste fiscal. “Não setrata de uma tarefa simples. A Dilmagastou mais do que recebeu. O quese tem a fazer é cortar gastos e arre-cadar mais. Mas com o País em re-cessão não há como aumentar im-postos. Tem que cortar. Tem quemandar embora mais de 100 mil queo PT colocou no Governo”.

Cascione atenta para o fato de queo remédio terá que ser amargo, com ocorte de gastos e enxugamento da má-quina pública. “A situação do Brasilé idêntica à do paciente que está naUTI”.

Se no plano econômico a estabi-lização passa por essa equação finan-ceira, no plano político Cascione ad-verte que Temer, caso efetivamenteassuma a Presidência da República,terá forte enfrentamento por partedo PT e partidos mais à esquerda.Ele ressalta que pela voz do presi-dente do PT, Rui Falcão, já foi pro-nunciado que o partido irá à luta casoa presidente seja destituída do cargo.

Na avaliação de Vicente Cascio-ne, que também atua como comenta-rista político do Programa Painel Re-gional, exibido pela Santa Cecília TV,o PT deverá agir para desestabilizaro Governo. “Isso significa sabotar,com o desencadeamento de grevesem diversos setores”.

Itanhaém

Governo autoriza concessão doAeroporto de Itanhaém

Aeroporto de Itanhaém vai impulsionar a atividade de aviação na Baixada

Divulgação

Temer terá que ministrarremédio amargo para o País

Cascione diz que o grande desafio deTemer, caso assuma, será promover o

ajuste fiscal.

Luiz Vinagre

Para o jurista, a situação atual éabsolutamente diversa da era pós-Collor, quando o ex-presidente Fer-nando Collor de Mello foi afastadodo Governo. Na verdade, instauradoo processo de impeachment, Collorrenunciou. Mas Cascione ressalta quena época havia ausência de oposiçãoao vice de Collor, Itamar Franco, queassumiu o Governo. Na situação atu-al, mesmo antes de assumir a Presi-dência já foi declarada guerra a Te-mer.

Outro aspecto abordado pelo ad-vogado diz respeito a vozes discor-dantes em relação a Temer partindodo PSDB. É o caso do governador deSão Paulo, Geraldo Alckmin, que de-fende a não participação de tucanosno Governo do PMDB. “Não há pa-triotismo. O que prevalecem são pro-jetos pessoais”.

Nos bastidores políticos sabe-seque Temer conta com apoio de tuca-nos de alta plumagem para viabilizara destituição de Dilma, acusada decrime de responsabilidade, em razãodas ‘pedaladas fiscais’, a tomada dedinheiro em bancos públicos para co-brir rombos do Governo, sem autori-zação legislativa. A costura políticapassaria pelo compromisso de Temerde não se lançar candidato à Presi-dência em 2018, ou de outro nomedo PMDB, para viabilizar uma can-didatura tucana.

Itanhaém, uma dascidades mais anti-gas do País (com-

pletou 484 anos no últi-mo dia 22), teve oficiali-zada nesta semana, peloGoverno do Estado deSão Paulo, a autorizaçãopara a concessão do Ae-roporto Antônio Ribei-ro Nogueira Júnior. Alémdo aeroporto de Itanha-ém, a Agência de Trans-porte do Estado de SãoPaulo (Artesp) publicouno edital a concessãode mais quatro aeropor-tos do Estado.

O Aeroporto Esta-dual Antônio RibeiroNogueira Júnior, em Ita-nhaém, possui pista de1.350 m, terminal de pas-sageiros com 1.560 m²(500 m² do Daesp e 1060m² da base da Petro-brás) e estacionamentopara 50 veículos. Estálocalizado a três quilô-metros do centro da ci-dade. No ano passado,recebeu 14.379 passa-geiros e 15.044 aerona-ves.

A assinatura da au-torização para os cinco

aeroportos estaduais,envolve investimentomínimo ao longo de 30anos de concessão deR$ 90,1 milhões, dosquais R$ 32,4 milhõesserão concentradosnos quatro primeirosanos. Deste total, estãoprevistos R$ 15,18 mi-lhões no aeroporto deItanhaém.

Os investimentossão em obras, adequa-ção, operação, equipa-gem e manutenção dos

cinco aeroportos. Serãofeitas melhorias nossistemas de pistas, pá-tios, sinalização, refor-mas nos terminais depassageiros e amplia-ções na infraestruturade hangares. Poderãoparticipar da licitaçãoempresas brasileiras eestrangeiras que, isola-damente ou em formade consórcio, atendamaos requisitos mínimosexpressos no edital,que ficará disponível

por 90 dias no site daArtesp.

Além do aeroportode Itanhaém, os equipa-mentos das cidades deUbatuba, Jundiaí, Cam-pinas (Amarais) e Bra-gança Paulista, tambémadministrados pelo De-partamento Aeroviáriodo Estado de São Paulo(Daesp), foram contem-plados. O edital foi pu-blicado no último dia 26,no Diário Oficial do Es-tado.

O governador deSão Paulo, GeraldoAlckmin (PSDB), en-tregou na última quar-ta-feira, as obras daEstação Bernardinode Campos do Veícu-lo Leve sobre Trilhos(VLT), e de dois no-vos trens completan-do 14, de um total de22, e equipamentosdo Projeto de Desen-volvimento LitoralSustentável. A esta-ção fica na Av. Fran-cisco Glicério, próximoao canal 2.

Alckmin informouque no próximo mês(maio) volta a Santospara a entrega do pátiodo Centro de ControleOperacional do VLT e

Alckmin entrega estação Bernardino do VLTSantos

mais um trem e anun-ciou para setembro oinício da licitação da se-gunda fase de implan-tação do sistema, queprevê mais 14 estaçõespara a ligação do trechoentre a Av. ConselheiroNébias e Valongo.

A previsão é de queem junho o VLT esteja

operando regularmenteaté a Bernardino. Atélá serão realizados tes-tes entre esta estaçãoe a Pinheiro Machado.

A promessa do go-vernador é que em ou-tubro o VLT funciona-rá de forma plena, to-dos os dias, das 6h às23h, incluindo a esta-

ção Bernardino. Hoje,o sistema opera das 7hàs 19h, entre São Vicen-te (estação Mascare-nhas de Moraes) até aPinheiro Machado.

Divulgação

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PÁGINA 4 - ESPAÇO ABERTO/ABRIL DE 2016 SINDICAL

1º de Maio

Desemprego no Brasil é o maior dos últimos 25 anos

OBrasil tem hoje mais de 10 milhões de pessoas desempregadase atravessa a maior crise econômica e consequentemente dedesemprego dos últimos 25 anos. Quem afirma é o IBGE –

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Diante da revelação do IBGE, com base na Pesquisa Nacional por

Amostra de Domicilio Contínua (Pnad Contínua), o 1º de Maio – Dia doTrabalhador, mais que nunca será um dia de reflexão, de promessas, depreparação de currículos e de luta pela manutenção das conquistastrabalhistas e pela abertura de novos postos de trabalho.

Nos cinquenta e nove anos defundação é a primeira vez que oSindicato dos Médicos de Santos,São Vicente, Cubatão, Guarujá ePraia Grande (Sindimed) tem umamulher no comando.

A clínica geral Maria CláudiaSantiago Cassiano foi eleita paracomandar, pelos próximos trêsanos, os destinos da entidade, daqual na gestão anterior ocupou o

A NOVA DIRETORIA EXECUTIVA:Presidente: Drª. Maria Cláudia Santiago CassianoVice-presidente: Dr. Octacílio Sant´Anna JuniorPrimeiro-secretário: Dr. Rubens Azevedo do AmaralSegundo-secretário: Dr. Eloi Guilherme Provinciali MoccellinPrimeiro-tesoureiro: Dr. Luiz Arnaldo GarciaSegundo-tesoureiro: Dr. Marcelo Miguel Alvarez QuintoDiretor Assistencial: Dr. Álvaro Norberto Valentim da Silva

Suplentes - Dr. Pedro Gaido Filho, Drª. Jaqueline de Toledo Bonugli, Dr. José Bento deToledo Piza, Dr. Gilberto Simão Elias, Dr. Alberto Bedulatti Cardoso e Dr. Lucas PedrosoFernandes Ferreira Leal.

Conselho Fiscal - Dr. Messias Elias Neto, Dr. Antonio Joaquim Ferreira Leal, Dr. ItiberêRocha Machado.

Suplentes - Dr. Raimundo Viana de Macedo (in memoriam), Dr. Luiz Alberto Vieira dosSantos Junior e o Dr. Paulo Tadeu Dib. (Redação e foto: Mário Ribeiro)

Médicos

Drª Cláudia quebra a hegemonia masculina do Sindimedcargo de segunda-secretária. Elaque assumiu a direção do sindica-to no mês passado, planeja darsequência aos projetos já existen-tes, além de procurar a implemen-tação de novas ideias.

“Liderar não é impor, mas des-pertar nos outros o entusiasmo paratrabalhar e vencer. Por causa da cri-se generalizada, queremos dar ênfa-se aos problemas mais urgentes da

categoria e incentivar os estudan-tes, procurando trazê-los para so-mar conosco. Enfim, a gestão queora se inicia estará sempre abertapara acolher ideias, reivindicaçõese lutar pelos direitos dos médicosassociados ao Sindimed” – ressaltaa nova presidente. Seu antecessor,Dr. Álvaro Norberto Valentim da Sil-va, permanece na diretoria assumin-do a função de diretor-assistencial.

Drª CláudiaCassiano,primeiramulher apresidir oSindimed

Fotos: Divulgação

Momento crítico – Para o pre-sidente do Sindicatodos Trabalha-dores Administrativos em Capata-zia, Everandy Cirino, “vivemos ummomento crítico, apenas confir-mando o que dizem os economis-

tas que este é um ano perdido,principalmente em termos de gan-ho para os trabalhadores, masnão podemos perder a esperan-ça”.

Pesaroso, o sindicalista diz que

é muito cruel a desproporcionali-dade registrada no trabalho por-tuário: “enquanto o Porto de San-tos continua batendo recordes,tivemos em dois anos cerca de 3mil portuários da minha áreademitidos e não vimos outros pos-tos de trabalho serem abertos. OPaís não vive apenas uma crisepolítica, mas generalizada”.

Desrespeito - “Os servidorespúblicos de São Vicente, vivem umdos piores momentos, pelo menos,dos últimos 30 anos, que é o tem-po que tenho de trabalho na rede

pública vicentina. Nossos direi-tos não são respeitados a come-çar pelo pagamento de salários.Somos regidos por leis munici-pais, portanto dependemos doentendimento entre Prefeitura eCâmara. Se a situação para nós

não estava boa, com a crise e coma política do atual prefeito (Bili)vivemos ameaçados de corte pes-soal e de benefícios, além do atra-so de pagamentos e do escalona-mento salarial imposto por ele.No ano passado a categoria en-trou em greve por 5 vezes em fun-ção dos atrasos e ao recorrer àJustiça em nome da categoria, oSindicato foi considerado pelo

representante daLei, alheio ao pro-cesso e que ações so-bre reivindicaçõesdevem ser tratadasindividualmente. Éclaro que não acei-tamos isso, continu-aremos lutando. Masé por essas e outros

que infelizmente, faz tempo que o1º de Maio, Dia do Trabalhadordeixou de ser uma data para co-memorar”. O desabafo é de Ro-berto Cicarelli, secretário geral doSindicato dos Servidores Munici-pais de São Vicente.Roberto CicarelliEverandy Cirino

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ESPAÇO ABERTO/ABRIL DE 2016- PÁGINA 5EDUCAÇÃO

Embora no Brasil já esteja emvigor o Acordo Ortográfi-co dos países de língua

portuguesa, a maioria dos brasi-leiros ainda tem muitas dúvidassobre a aplicação da nova orto-grafia. O País é o terceiro das oitonações que assinaram o acordoque torna obrigatórias as mudan-

Interesse mesquinhoe a nova ortografia

Professora Benalva “Aimposição de regras teve por

objetivo vender livros. Só isso”.

ças que já estão em vigor em Por-tugal e Cabo Verde. Nas outrasnações envolvidas no tratado,Angola, Moçambique, Guiné-Bis-sau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, as novas regras ortográfi-cas ainda não são oficiais.

Em uso no Brasil desde 2009,as mudanças com base no tratadoassinado em 1990 pelos paísesMembros da Comunidade de Paí-ses de Língua Portuguesa (CPLP)para padronizar as regras ortográ-ficas, segundo o Ministério daEducação (MEC), com o objetivode facilitar o intercâmbio culturale científico entre os países e am-pliar a divulgação do idioma e daliteratura em língua portuguesa,(os livros passam a ser publica-dos sob as novas regras, sem di-ferenças de vocábulos entre os pa-íses), continua gerando dúvidas eresistência à sua aceitação.

Adiada por três anos, pelo go-verno brasileiro, a sua obrigatori-edade, o Acordo Ortográfico, mes-mo sacramentado há quatro me-

ses, está longe de atingir os obje-tivos preconizados, muito pelocontrário. O discurso político lar-gamente alardeado no início, foise perdendo ao longo dos anos,porque até o momento não apre-senta utilidade prática, somente ovultoso gasto com sua imposição.

Em 2009 entrevistamos a profes-sora doutora Benalva da Silva Vitó-rio, uma apaixonada pela LínguaPortuguesa, uma ativista da lusofo-nia, sobre sua opinião com relaçãoao Acordo. Ela deixava claro que étotalmente contrária a regras, espe-cialmente quando interferem nasculturas. Disse na época que esseacordo era um atentado ao maiorpatrimônio dos países envolvidos.

Passados sete anos, a profes-sora Benalva voltou a nos receberpara falar sobre a agora oficialmudança ortográfica, por meio daqual a Língua Portuguesa foi alte-rada em 0,8% dos vocábulos noBrasil e 1,3% em Portugal, come-çando pelo próprio alfabeto, que

antes tinha 23 letras e agora são26, com a inclusão das letras k, we y, que estavam fora do alfabetooficial, embora usadas em váriaspalavras, como nomes indígenase abreviações de medidas.

EA - O Acordo Ortográficoatingiu o objetivo?

Prof. Benalva - O propósito doAcordo foi o interesse econômi-co, ou seja, vender publicaçõesno espaço lusófono, sem conside-rar as diferentes línguas e diale-tos nesse espaço.

EA - A senhora tem conheci-mento como está o andamento doAcordo nos demais países que as-sinaram o tratado e como as no-vas regras estão funcionando?

Prof. Benalva - Não conheço areação ao Acordo nos países lusó-fonos do continente africano. Nes-ses países, após a independência,a língua oficial adotada foi o Por-tuguês. Contudo, diante dos dife-rentes dialetos em um mesmo país,nem a língua portuguesa é corren-te entre os nacionais. Portanto,acredito que em Angola, Moçam-bique, Guiné-Bissau, Cabo Verde,São Tomé e Príncipe, Timor Leste,não há preocupação em adotar oAcordo Ortográfico. Sei que emPortugal não há unanimidade naaceitação do Acordo. Lá, continua-se a empregar facto (para aconte-cimento) e fato para traje socialmasculino. Continua na página 7

O Acordo Ortográfico assinado por integrantes da Comunidade dePaíses de Língua Portuguesa (CPLP) atende a interesses outros,

menos o de enriquecimento cultural.

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Alberto Ferreira/UniSantos

Page 6: JORNAL DISTRIBUIÇÃO GRATUITAjornalespacoaberto.com/datafiles/edicoes/89/jornal.pdfderal Marcelo Squassoni (PRB), nesta semana, teve a oportuni-dade de falar sobre consciência política

PÁGINA 6 - ESPAÇO ABERTO/ABRIL DE 2016VARIEDADES

Espaço Astral

Silvia Helena

SIGNO DO MÊS: TOURO

Silvia Helena - AstrólogaTel: 3466-4500 - Site: www.stellium.jor.brE-mail: [email protected]

No último dia 19, a partir das12h29 o sol começou a transitarno signo de Touro. Para falar daenergia desse signo, o faço atra-vés da missão taurina: “A ti Eudou o poder de transformar asemente em substância. Grandeé a tua tarefa, requer paciên-cia; pois tens que terminar tudoo que começado, para que assementes não sejam dispersadaspelo vento. Não deves mudar deideia no meio do caminho, nem

depender dos outros para a exe-cução do que te peço. Para isso,Eu te concedo o Dom da Força.Trata de usá-la sabiamente!” (Ori-ginal de Martin Schulman – Kar-micAstrology: The Moon’s Nodesand Reincarnation, 1977)

Portanto estaremos nos sentin-do mais forte como o animal querepresenta as pessoas desse sig-no. A base da personalidade do tau-rino está ligada à natureza e aosinstintos: taurinos são sensuais.São também ligados ao real, por istomesmo são aparentemente mais

avoados, mas têm um lado sólidoem sua personalidade. Preferemamores que acontecem aos platô-nicos, e coisas que funcionam ateorias, por mais atraentes, deslum-brantes e interessantes que estasteorias sejam. Na realidade, paraTouro, não há nada mais interes-sante do que aquilo que é palpá-vel, visível e que de fato existe.

Estaremos em um momentomais lento, mas sempre buscandoa segurança. Touro sabe que épreciso certeza a cada passo parase ter segurança. Daí derivando a

sua lentidão, taurinos querem se-gurança do que sabem, do queestão aprendendo, do que estãofazendo, de tudo, enfim. Além dis-so, sendo o taurino tão aprecia-dor do mundo físico, sabe que di-ficilmente algo sai bem feito se nãofor lapidado, feito passo a passo.

Montanhas cujos cumes vãose arredondando ao longo de cen-tenas de anos. Certas coisas vão

21 de abril a 21 de maio

mudando enquanto vão sendomantidas. Talvez seja este o mi-lagre que Touro busque: o dapreservação em um mundo emque tudo muda.

Vamos mudar mais, preservarmais, dar mais valor ao compro-metedor, ao palpável, sem exa-geros, mas caminhando e sen-tindo a terra sob nossos pés.Afinal quem não gosta de ter umteto para lhe abrigar ou ter umaterra para lhe trazer fruto...

Touro, um signo da terra, umsigno que nos faz sentir segu-ros...

O escritor e jornalista RafaelSouza Silva (foto) estará no próxi-mo dia 9 de maio, a partir das 19h,no Restaurante São Paulo, à RuaCarlos Afonseca, 4, Gonzaga, paralançar seu quinto livro, ”O voo doanu”, onde retrata uma situaçãoiniciada no ano de 1977 e tão ve-rossímil como a que está aconte-cendo atualmente com milhares derefugiados de guerras.

Doutor em Comunicação e Se-miótica pela PUC/SP, Rafael, um mi-grante nordestino conta a saga deuma família libanesa e sua vida nosestados de Pernambuco e Alagoas.Uma história de mistério e suspen-se que mistura lembranças reais doautor às criadas por sua imensa

Café e fazendas – Imperdíveisduas exposições na galeria de artedo Instituto Histórico e Geográfi-co de São Vicente: “Café e folclo-re caipira” e “Fazendas paulistas– patrimônio cultural rural”.Com entrada franca, as exposiçõesitinerantes chanceladas pelo Go-verno do Estado de São Paulo eMuseu do Café de Santos podemser visitadas de segunda a sába-do, das 14h às 17h30, até final demaio. Os painéis que compõem asamostras são assinados pelos fo-

Até 8 de maio, na Galeria PatríciaGalvão – 3º piso – Teatro Municipalde Santos – Av. Pinheiro Machado,48, pode ser conferida a exposição“Coletivo de gravuras e desenhos”.Trata-se de uma iniciativa do coleti-vo de artistas do Laboratório dasArtes - Lab de Franca, um movimen-to cultural da cidade de Franca, im-portante centro industrial localiza-do no interior do Estado de São Pau-lo, que mantém um pequeno museuprivado de artes visuais modernas

Exposições

Duas exposições itinerantesestão no IGHSV

Fotos: Divulgação

Laboratório das Artes em Santosna cidade com acervo regional dosartistas que atuam principalmenteno norte e nordeste do Estado deSão Paulo, sudoeste de Minas Ge-rais e do Triângulo Mineiro.

A mostra que apresenta traba-lhos de seis artistas: Atalice Ro-drigues Alves, Denise Müller, Ger-son S. Oliveira, Ivo Indiano, Mar-cos Flávio e Marisi Mancini ficaráaberta ao público até 8 de maio, desegunda a sábado, das 13h às 19h.Entrada franca.

tógrafos Almeida Prado e HaroldoPalo Jr, com textos de Maria Ân-gela Bortolucci e Isabela Matheus.

A visita a estas exposições éuma excelente oportunidade paraconhecer a Casa do Barão, sede doInstituto Histórico e Geográfico deSão Vicente, com museus, galeria dearte, bibliotecas e salas de cursosdiversos em meio a uma das maio-

res áreas verdes da região centralda Cidade. No local está localizadatambém a mais antiga construção(casa de alvenaria) da primeira ci-dade do Brasil – a casa do CoronelLopes, construída em 1863.

O IHGSV fica na Rua Frei Gas-par, 280, Centro de São Vicente.Mais informações pelo telefone3469-3520.

Livros

“O voo do anu” do jornalistaRafael Souza Silva

habilidade em inventar fatos reais.“O voo do anu” pode ser enco-

mendado na Editora Comunnicar(Rua Carvalho de Mendonça, 143,cj. 14, Santos-SP - Tel. (13) 3224-8633) www.comunnicar.com.br oupelo e-mail: [email protected], ao preço de R$ 40,00.

Recentemente lançado “Osossos são todos iguais” do jorna-lista Paulo Mota (foto), pode seradquirido por meio do sitewww.editoramultifoco. com.br aocusto de R$ 33,00.

De riso fácil e curto, o autorsurpreende pelo mistério nos con-tos policias: um detetive investi-ga um homem suspeito dematar suas quatro esposas. Maspor que suspeito, se todas morre-ram de causa natural? (viuvez). Umfamoso empresário mata o filho.Mas nestes e noutros contos, porque a arma usada no crime é a pro-tagonista da história? Pior, é des-cobrir que o esqueleto de uma dashistórias era de vítima de um

“Os ossos são todos iguais”homicídio ocorrido 500 anos atrás.

Narrativas de mistério ou cri-me, geralmente são feitas para pro-vocar medos ou sustos mas nocaso de “Os ossos são todosiguais” são fragmentos de tortu-ra a que nos impõe Paulo Mota,instigando sua leitura até a últimapágina num fôlego só. A editora éa Multifico.

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ESPAÇO ABERTO/ABRIL DE 2016 - PÁGINA 7CARNAVAL

Continuação da página 5

EA - Não são poucas as pesso-as que acreditam que as novas re-gras dificultam o aprendizado egeram confusão para aqueles quehá muito tempo deixaram a esco-la. A senhora concorda ou não comesse entendimento?

Prof. Benalva - As regras orto-gráficas do Acordo não têm rela-ção com o aprendizado da língua.O importante é o ensino de quali-dade, levando em consideração ocontexto da escola, do aluno e doprofessor para a formação de lei-tores proficientes.

EA - Como a senhora vê na eradigital, o ensino da Língua Portu-guesa com a nova ortografia juntoà juventude que, cada dia mais falade forma errada, encurta frases eaté a conversa?

Prof. Benalva - Tanto a Escolaquanto a Mídia devem considerar

Acordo Ortográficoa era digital, a fim de promovercidadãos leitores do seu tempo,que sejam capazes de construirsentido sobre o mundo, próximoou distante de sua realidade.

EA - Como despertar nos jo-vens o interesse pela Língua Por-tuguesa na era digital?

Prof. Benalva - Aos defenso-res da implantação de cima parabaixo do Acordo Ortográfico nospaíses lusófonos recomendo queleiam as obras dos escritores afri-canos, como o moçambicano MiaCouto, que conta as histórias doseu povo, empregando palavrasdos dialetos do seu povo, em res-peito às culturas de seu povo. Damesma forma, recomendo a leitu-ra ou releitura das obras do es-critor português José Saramago,que não se importava com as re-gras da língua materna e, se esti-

vesse vivo, não perderia tempo emobservar as regras do AcordoOrtográfico.

Benalva Vitório que além deentusiasta da Língua Portuguesatem uma ligação muito forte comPortugal e países africanos com lín-gua oficial portuguesa (moroudoze anos em Portugal, lecionouem Moçambique (África) onde seu

filho nasceu) conclui a entrevistaressaltando que “A língua não éestática, acompanha o movimen-to e as transformações culturaisdos povos. Sendo assim, não hásentido impor normas e regraslinguísticas ditadas por interes-ses e que não atendam aos valo-res culturais dos falantes”.

A experiência africana da mes-

tre lhe gabarita à afirmação sobreas conseqüências desse tipo deimposição: “As diferenças étnicase lingüísticas geram conflitos quese espalham pelo mundo. Os con-frontos vividos em diferentes paí-ses da África, se repetem nos con-flitos que acompanhamos pelosnoticiários em vários países de di-ferentes localizações e idiomas”.

Coordenador da Promoçãoda Igualdade e Étnica da

Prefeitura de Santos, JorgeFernandes e a

Coordenadora Estadual daComunidade Negra, ElisaLucas Rodrigues, na posse

do Conselho Estadual daIgualdade Racial, realizada

neste mês, no Palácio dosBandeirantes, sede do

Governo de São Paulo.

O dinâmico presidente do Instituto Histórico e Geográfico de SãoVicente, Paulo Eduardo Costa, ladeado por Regina Dias

Fernandes e Maria Suzel Gil Virtuoso, respectivamente, atualpresidente e antecessora no comando da Academia de Letras,

Artes e Ofícios “Frei Gaspar da Madre de Deus”.

Em festiva deRotary na cidade de

Santos, o encontrodos amigos

comunicadores:Maria Francisca e

Eraldo José dosSantos.

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Gilberto Grecco Alan Lopes

Mãe e filha em eternocongraçamento pela vida.

Maria de Lourdes dos Santos, amãe que recentemente

comemorou idade nova,abraçada pela filha Márcia

Pedro dos Santos Terras. Umabela imagem antecipando a

homenagem ao dia das mães.

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Fescete 20 anosEstão abertas as ins-

crições para o XX Festi-val de Cenas Teatraisque será realizado no pe-ríodo de 17 de junho a 1ºde julho próximo.

Para inscrição, aces-sar o site www.estudiotescom.com.br. Neste ano o Fescete, aplaude, atores, atrizes, dra-maturgos, maquiadores, crítico de arte e diretores homenageadosao longo destas duas décadas de festival. Em 2016, com o lema‘reinventar’ relembra pai e filho, companheiros na vida e na arte,artistas de gerações diferentes, Tanah Corrêa para Patrono da pri-meira década do festival e Alexandre Borges, como Patrono dasegunda década.

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Entre Santos e Cádiz,existe um Mirada

Fruto de um trabalho conjunto entre as Prefeiturasde Santos e de Cádiz, com a participação e patrocínio doSESC, entre 8 e 17 de setembro, teremos a realização doIV MIRADA – Festival Ibero Americano de Teatro deSantos. As duas cidades têm aspectos físicos muitoparecidos. Nossa cidade com seu porto e suas praias,além de monumentos e prédios históricos, o que tam-bém encontramos em Cádiz, com seus mais de três milanos de existência, e uma história muito rica que remon-ta aos tempos das invasões do continente europeu pe-los mouros e fenícios.

Cádiz é uma cidade onde a cultura tem um tratamen-to de primeira grandeza, e vive vários certames culturaisdurante o ano, o que atrai um elevado número de turis-tas do mundo todo. O seu Festival Ibero Americano deTeatro, já deve estar perto de sua trigésima edição, ealém dele há um Festival Internacional de Música, entreoutros atrativos de natureza cultural. Com uma popula-ção que gira em torno dos 150 mil habitantes, sua admi-nistração soube com maestria conciliar o antigo com omoderno, em suas construções civis. Suas igrejas emuseus, seu Centro Cultural dedicado ao flamenco, ates-tam a dedicação do povo espanhol à sua cultura e aoseu futuro.

Não temos a mesma idade cronológica, e as inva-sões que sofremos referem-se apenas aos salteadorespiratas, que por aqui passaram em tempos idos. Mastemos muita história em nosso solo, nossas igrejas se-culares e muitos heróis desta Pátria aqui nasceram. Comingredientes parecidos - porto, praias, história e voca-ção artístico-cultural - as duas cidades se irmanaram eatravés do Festival Ibero Americano de Teatro, por es-tas bandas denominado de MIRADA, firmaram um pac-to que acabou gestando esse grande evento em terrasbrasileiras.

O SESC, gestor e patrocinador do evento, já está emfrancos preparativos para a realização da quarta ediçãodo MIRADA. Países de línguas portuguesa e espanho-la, já estão trabalhando para selecionar os espetáculosque os representarão neste certame que este ano vaihomenagear a Espanha. A arte e a cultura desconhecemfronteiras, que não aquelas que representam as artes deseus povos. O MIRADA é um exemplo de confraterni-zação e troca de experiências entre os seus participan-tes, além dos espectadores que assistem não apenas osespetáculos, mas também, as palestras e cursos queocorrem durante o evento.

Com a certeza de que esta nova edição terá o mesmoêxito e sucesso das anteriores, só nos resta aguardarsetembro e conferir os resultados. Em minha visão, oirmanamento entre cidades tem como prioridade de seusaspectos culturais. Infelizmente, outros eventos queocorriam entre cidades irmãs, como era o caso de San-tos e Arouca, e mesmo com Coimbra, fazem parte hojedo calendário do esquecimento. O MIRADA ainda re-siste porque o SESC dele se responsabiliza.

PÁGINA 8 - ESPAÇO ABERTO/ABRIL DE 2016ESTIVADORES

* Carlos Pinto – Jornalista e Presidente do ICACESP

Carlos Pinto

Prefeitura não tem data paraentrega da primeira fase do hospital

Com oito meses de atraso areforma do antigo Hospitaldos Estivadores que se tor-

nará Hospital de Clínicas e Materni-dade, ainda não tem data para con-clusão, ou seja, a Prefeitura de San-tos não tem previsão de quando en-trega a primeira fase do hospital, mui-to menos quando o equipamento to-tal será inaugurado. É possível que oprefeito Paulo Alexandre (PSDB) pre-fira não se manifestar por uma novadata para evitar a frustração de outroadiamento. A última informação, du-rante vistoria da Comissão Especialde Vereadores (CEV), era a de que ohospital seria entregue parcialmenteem 18 de maio.

Diante da constatação da Comis-são Especial de Vereadores (CEV), pre-sidida pelo vereador Marcelo Del Bos-co (PPS) de que o valor da obra apóstrês aditamentos gira em torno de 78%acima do valor inicial de R$ 25,8 mi-lhões e que mais verba será necessá-rio para equipar o hospital, solicitamosà Prefeitura informações sobre o realestágio da obra. A Administração Pau-lo Alexandre Barbosa começou por di-zer que “a data da inauguração ain-da não foi definida”.

O hospital que será administra-do por uma Organização Social (OS)- o edital publicado no Diário Oficialda Cidade, no último dia 20, especi-fica que a abertura dos envelopes dasOrganizações Sociais participantesdo chamamento público será no dia20 de maio, às 10h - tem, segundo aAdministração, 97% dos serviçosexecutados e a previsão é que a obracivil seja concluída em maio. Atual-mente estão sendo realizados os aca-bamentos finais, montagem da mar-cenaria, portas e maçanetas; pinturageral e colocação de peças de aca-bamento (proteção bate macas).

“Ao mesmo tempo ocorrea finalização interna de hidráulica(instalação das peças hidrosanitári-as) e elétrica (colocação de lustres,caixas de luz, etc...) além da reurba-nização do entorno: piso, circulaçãoe paisagismo”, explica o arquitetoRonald Couto Santos, da Secretariade Infraestrutura e Edificações (Sie-di), pasta que gerencia a obra.

Questionada sobre as razõespara a demora na conclusão da obrainicialmente prevista para agosto de

2015, a Administração explicou queem razão do seu longo período deinatividade e falta de conservação, oprédio que tem 45 anos sofreu des-gastes que só foram possíveis deserem identificados ao longo da obrae “isso inclui necessidade de refor-ço na parte estrutural do Bloco A(são quatro blocos), e também ade-quações para melhor desempenho”,ressaltando que foram realizadaspesquisas, mas não havia registrohistórico detalhado de todas as in-tervenções realizadas no prédio, des-de a inauguração do imóvel,em 1970, que pudessem balizar osprojetos com mais efetividade.

“Como a intervenção compreen-de o aproveitamento de parte da edi-ficação já existente e ampliaçãopara uma área total de11.618,15m². Devido a todos osmotivos citados, a obra terá custototal de R$ 46,1 milhões”.

O prefeito, em recente reunião doConselho de Desenvolvimento da Re-gião Metropolitana da Baixada San-tista (Condesb), pediu uma moção deapoio ao Governo Federal, principal-mente, para o custeio do Hospital deClínicas e Maternidade ratificando ainviabilidade de que o município con-siga manter um hospital deste portesozinho, especialmente porque oatendimento será metropolitano.

Fase inicial - A Prefeitura infor-mou que no início parcial de funcio-

namento (ainda sem data) do hospi-tal, estarão disponíveis 88 dos 223leitos projetados e o restante seráentregue em duas outras etapas. Naprimeira fase o equipamento estarácapacitado para a realização de150 partos ao mês; 30 internações emterapia intensiva e cuidados interme-diários neonatais ao mês e 1200 as-sistências de pronto atendimento gi-necológico e obstétrico ao mês

Surpresa - Momentos antes do‘fechamento’ desta Edição, o presi-dente da Comissão Especial de Verea-dores (CEV), Marcelo Del Bosco sedisse surpreso ao saber que a entregaparcial do hospital não será 18 de maio,como lhe disseram os técnicos da Le-man Construtor Ltda, responsável pelaobra, presentes na vistoria realizadapela Comissão no local.

“A Prefeitura não enviou seustécnicos para acompanhar a visto-ria, mas lá estavam presentes repre-sentantes da imprensa oficial. Se jáestávamos preocupados porqueconstatamos que somente os pisostérreo, 1º e 2º, do hospital se apre-sentavam em melhores condiçõespara futura entrega, agora com essainformação de que os andares cita-dos não serão entregues à popula-ção em 18 de maio, a preocupaçãoaumenta porque devemos satisfaçãoà sociedade. O hospital precisa serentregue por inteiro e não uma cas-ca” disse o presidente da CEV.

Construtora informou aos vereadores que a obra civil será entregue emmaio, mas Prefeitura não tem data para entrega da primeira fase à população

Tadeu Nascimento/Arquivo