Jornal de Matosinhos n.1641

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ROTARY CLUBE DE MATOSINHOS DISTINGUIU O PRELADO PELO PAPEL RELEVANTE NA DEFESA DOS DIREITOS SOCIAIS DOS CIDADÃOS PÁG. 5 HÁ 9 ANOS A VIVER EM LEÇA DO BALIO NUM ANEXO SEM CONDIÇÕES, À ESPERA DE CASA CONDIGNA. MATOSINHOS HABIT VAI ESTUDAR O PROCESSO DE REALOJAMENTO COM O AUXÍLIO DA JUNTA DE FREGUESIA PÁG. 7 D. MANUEL DA SILVA MARTINS UM COMBATENTE QUE NUNCA DESISTE NO “INFERNO” DA FAMÍLIA PEREIRA FELGUEIRAS COM UMA CRIANÇA DE 4 PRIMAVERAS QUEM LHE ACODE? CONTROLAR OS GASTOS ESCOLA A TEMPO INTEIRO EM RISCO DEVIDO AO CORTE DE FINANCIAMENTO ESTATAL PÁG. 9 www.jornaldematosinhos.com Isenção Seriedade ao Serviço da Nossa Terra 31 ANOS Preço: 1 (IVA incluído) Sai à Sexta-Feira Director Pinto Soares Directora-Adjunta Natália Pinto Soares Semanário Regional Independente Ano XXXI • Nº 1614 25 de Novembro de 2011 de MUNICIPALIDADE APELA À POUPANÇA NAS ESCOLAS NOVO CONTRATO DE CONFIANÇA PARA GUILHERME PINTO ESTA É A ÚNICA FORMA DE SE ULTRAPASSAREM AS DIFICULDADES QUE O PAÍS ENFRENTA PÁG. 3 COMO SAIR DA CRISE? VENDIDO POR 5 MILHÕES PARQUE DE CAMPISMO DE ANGEIRAS PÁG. 4 PROJECTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PREMIADO PELA SÉTIMA VEZ PÁG. 8 TAÇA DE PORTUGAL LEIXÕES NOS OITAVOS DE FINAL DESPORTO ÚNICO GOLO PERTENCEU A LUÍS SILVA RECENTEMENTE PROMOVIDO A SÉNIOR BANDEIRA VERDE ESCOLA SECUNDÁRIA DA BOA NOVA

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Jornal de Matosinhos n.1641

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Page 1: Jornal de Matosinhos n.1641

ROTARY CLUBE DE MATOSINHOS DISTINGUIU O PRELADO PELO PAPEL RELEVANTE NA DEFESA DOS DIREITOS SOCIAIS DOS CIDADÃOS PÁG. 5

HÁ 9 ANOS A VIVER EM LEÇADO BALIO NUM ANEXO SEM CONDIÇÕES, À ESPERADE CASA CONDIGNA.MATOSINHOS HABIT VAI ESTUDAR O PROCESSO DEREALOJAMENTO COM O AUXÍLIODA JUNTA DE FREGUESIAPÁG. 7

D. MANUEL DA SILVA MARTINS

UM COMBATENTEQUE NUNCA DESISTE

NO “INFERNO” DA FAMÍLIA PEREIRA FELGUEIRAS COM UMA CRIANÇA DE 4 PRIMAVERAS

QUEM LHE ACODE?

CONTROLAR OSGASTOS

ESCOLA A TEMPO INTEIRO EM RISCODEVIDO AO CORTE DE FINANCIAMENTOESTATAL PÁG. 9

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Sai à Sexta-Feira

Director Pinto Soares Directora-Adjunta Natália Pinto Soares Semanário Regional Independente

Ano XXXI • Nº 161425 de Novembro de 2011

deMUNICIPALIDADE APELA À POUPANÇA NAS ESCOLAS

NOVO CONTRATO DE CONFIANÇA

PARA GUILHERME PINTO ESTA É A ÚNICAFORMA DE SE ULTRAPASSAREM ASDIFICULDADES QUE O PAÍS ENFRENTA

PÁG. 3

COMO SAIR DA CRISE?

VENDIDO POR 5 MILHÕES

PARQUE DE CAMPISMO DE ANGEIRAS PÁG. 4

PROJECTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTALPREMIADO PELA SÉTIMA VEZ

PÁG. 8

TAÇA DE PORTUGAL

LEIXÕES NOS OITAVOSDE FINAL

DESPORTO

ÚNICO GOLO PERTENCEU A LUÍS SILVARECENTEMENTE PROMOVIDO A SÉNIOR

BANDEIRA VERDE

ESCOLA SECUNDÁRIA DA BOA NOVA

Page 2: Jornal de Matosinhos n.1641

“Volta – Os erros das abordagens filosóficasdos cientistas sobre o passado da Atlântida.

Verdade versus evidência. Positivismo.Presença e sensualidade. A filosofia desta edição(deve ser) baseada na intuição e na Filosofia dopovo de Arques: a evidência intuitiva desta obra.As três classes da vida nos direitos de um povo:Atlântida, os que sabemos que existem, na tesecientífica dos que pensam que existe, a cidade per-dida em Doñana. Não para resolver o mito, maspara mostrar que o mundo continua sedento porconhecer o destino da cidade perdida.

Um investigador do Connecticut, RichardFreund, garante que a famosa cidade/ilha/civi-lização perdida, berço da humanidade, está imer-sa na zona do Parque Nacional de Doñana, pertode Cádis, na Andaluzia. Mas não; a que existemesmo está submersa ao longo do Trópico deCâncer, coberta por várias camadas tectónicas,afundada na Terra.

A glória específica deste livro é a culturahumana do povo de Arquétipos do reino daAtlântida, continente perdido, carregado com osseus mitos”.

Gilberto Russa

No próximo sábado, pelas 15h30m no SalãoNobre dos Bombeiros de Matosinhos-Leça, vaiser apresentada em reedição renovada e ilustrada aobra “Atlântida” a seis mãos – Albano Chaves,António Mendes e Gilberto Russa.

As linhas que se seguem são as respostas deAlbano Chaves a algumas questões por mim colo-cadas sobre esta obra que ostenta a chancela dequalidade e rigor a que há muito nos habituaram.

1. Como surgiu a ideia de dois amigos,Albano Chaves e Gilberto Russa reeditarem

esta obra com a preciosa colaboração pictóricade um terceiro amigo, António Mendes?

R1. Consideramos que a 1ª edição saíu “con-traída”: letra pequena, pequeno espaço entre aslinhas, capa triste. O Gilberto sempre falou nisso eprocurou, procurou, até que na UNIVERSUSencontrou a resposta: um livro que “respira”, maisfácil de ler, com capa do Gilberto.

2. Qual a temática desta obra? Pensam quea mensagem reforçada com as imagens doAntónio? Em que aspetos?

R2. A temática e o texto não sofreram qual-quer alteração:

Temática: O mito da Atlântida tem uma cono-tação extremamente iniciática e esotérica, no eter-no Ser e no seu contacto com o Eu.

A inclusão das imagens do António reforçou onosso trabalho e o seu resultado, que é o livro físi-co. Sendo amigo íntimo dos autores, o AntónioMendes penetrou no tema logo após a primeiraleitura ainda em manuscrito e fácil lhe foi expri-mir as cenas que lhe foram pedidas. Tornou a leitu-ra mais atraente e transformou o livro objeto emobjeto de valor.

3. Esta Atlântida renasceu... Para além dasimagens, o que mudaram em relação àprimeira edição?

R3. Esta Atlântida nunca morreu...Disseminou-se como polinização anemófila paraum e outro lado do Atlântico, onde germinou,

cresceu, gerou... Quem sabe quanto desse pólennão terá germinado nas encostas do Monte Xisto,nas planuras alentejanas... avançando, avançandosempre... deixando assinaturas pétreas ao longo doseu avanço pela Península, pela Bretanha, porGales, na Irlanda...

Mudança em relação à edição anterior: comojá disse acima, um livro que “respira”, mais fácilde ler. Mais livro.

4. Que mensagem para os leitores do“Jornal de Matosinhos Sobre a Atlântida?

R4. Com sangue atlante a correr-nos nas veias,repetiremos a história desse povo. Contra furacõesdesgovernados criados e libertados por subgente,nossa e alheia, que temerariamente abriu a Caixade Pandora, para os vindouros seremos o que qui-sermos: uma fantasia por cumprir ou uma reali-dade cumprida, produto de uma imaginação forte,mas que sobreviverá nos genes dos descendentesdos sobreviventes, mesmo que diluída no tempo...

Caro Alfredo,

Estou mesmo a ouvir-te chamar-me retró-grado. Tantas vezes, até sou, outras tantas, atédevia ser. Estou a pensar no que se diz e escrevea respeito da supressão ou mudança de fe-riados e dias santos, com o pretexto de seaumentar as capacidades e os frutos do trabal-ho. Adianto já, e com muita pena, que o pretex-to não vale. Então, não é verdade que o que fazfalta é o trabalho? O desemprego aumentadramaticamente com consequências impre-visíveis. Mas, entraram na moda os verbosacabar, suprimir, mudar, despedir, etc…

Deixa-me que, por economia de tempo (ede papel!) me fique só nos dias santos. Estáainda quente o dia de todos os Santos e o dia deFinados. Está à porta o dia da Imaculada.Adianto também o Corpo de Deus e aAssunção de Maria. Não achas que estes diasfazem parte de nós, da nossa identidade, danossa alma? Suprimi-los, mudá-los, equivale adiminuir-nos, a despir-nos.

Lembras a lenda da Sopa de Pedra. Agora,dispensa a água; a seguir, dispensa o sal, a bata-ta, a couve, o chouriço. O que fica senão apedra, o duro e o frio da pedra? – Exagero, mastenho a sensação de que algo de semelhantepoderá acontecer connosco, com o nosso povo.

Vão dizendo os analistas que depois daqui-lo por que vimos passando, nunca mais sere-mos os mesmos. E já vamos fazendo a expe-riência disso…

Estamos a escorregar para o desumano enão nos damos conta disso. A mim dá-me pena.E fico a pensar que a ti também.

Ded.º

JORNAL DE MATOSINHOS 31 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE 25 DE NOVEMBRO

DE 20112

MANUELBISPO

BILHETE POSTAL

Temos de reconhecer e realçar a determi-nação e capacidade de alavancar optimismonuma conjuntura complexa. José Sócrates

com a sua determinação obsessiva conseguiu,durante alguns anos, negar a evidência contagian-do tudo e todos que foram ficando anestesiadosface a tamanha determinação.

É evidente, as provas são incontornáveis, queesta situação se suporta durante alguns, poucos,anos e é, para mim, também muito claro quequando aplicadas por excesso provocam over-dose. Isto é, mata-se o doente com excesso demedicamentos.

Tudo tem de ser doseado. Tudo mesmo ooptimismo e a motivação que qualquer líder ougestor tem a obrigação de transmitir.

Foi o excesso de determinação, de convicção ede optimismo tudo sustentado numa excessiva dosede fantasia que terá “morto” eleitoralmente e tam-bém, há que afirmar, politicamente José Sócratesarrastando o PS para a maior derrota de sempre.

É esta pesada herança que António José Segurovai gerindo, mesmo com pedras que lhe são colo-cadas no caminho, com mestria.

O problema, o grande problema, é que paraalém dos estragos no PS, deram cabo, ou quasedavam cabo, do país.

Infelizmente esta cultura de exercício do poderainda vai funcionando por alguns lados.

Nunca, na história da democracia, algunsgestores/políticos aprenderam tão rápido e fiel-mente esta forma de exercer o poder. Prepotência,autismo, desrespeito pelas mais elementares regrasda democracia, desprezo pelo direito ao contra-ditório, atitudes insolentes com afirmações

despropositadas e fantasiosas, são métodos cadavez mais usados por quem apenas sustenta con-vicções na fragilidade da força dos votos.

Tenho pena que Matosinhos continue a perderforça, determinação, capacidade negocial. Tenhopena que Matosinhos se vá esvaziando neste estilocomprovadamente falido. Tenho pena que tantasgarantias, tantos projectos, tantas ideias não tenhampassado de verdadeiros actos de ficção. Em matériade realizações qualquer cidadão mais atento comfacilidade reconhece os resultados.

Tenho pena, muita pena, que a grande novidadedos últimos anos, fantástica para uns, desprezívelpara outros, tenha sido uma estratégia e um estilo degestão copiada pela cultura política, testada emPortugal por José Sócrates e seus apaniguados.

Acontecerá a Matosinhos o que aconteceu aopaís e os seus protagonistas terão a mesma respostaque foi dada a José Sócrates?

NARCISO MIRANDAVereador Independente

MATOSINHOS

SEMPRE

AAss eeuuffoorriiaassESTA SEMANA

ELVIRARODRIGUES (Membro da Assembleia de Freguesia de Leça da Palmeira)

Lipor entrega Diploma Dose CertaNo âmbito do Projecto Dose Certa, a

Lipor tinha programada para anteontem, aapresentação dos resultados da 2ª fase demonitorização da quantidade de resíduosorgânicos produzidos pelo Restaurante “LesAmis”, situado em Leça da Palmeira, e aentrega do Diploma Dose Certa.

Exposição de Cristina Abecassis

É inaugurada amanhã, na Galeria ArménioLosa da Junta de Freguesia de S. Mamede deInfesta, uma exposição de peças em PapierMaché, de Cristina Abecassis, com a partici-pação do Rancho Folclórico do Padrão daLégua, às 15,30 horas.

A mostra ficará patente ao público até 16de Dezembro próximo.

Semana das Semanas na EB 2,3 Passos José

A Escola E.B. 2,3 Passos José está adesenvolver, desde o passado dia 21 até 27,a “Semana das Semanas”, através de váriasactividades dedicadas à Ciência e àTecnologia, à prevenção dos resíduos, e àagricultura biológica.

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António Mendes Gilberto Russa

Albano Chaves

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Guilherme Pinto está completamente contra oprocesso de reforma autárquica defendido pelogoverno. A posição do autarca foi dita aos jor-

nalistas após uma conferência decorrida nos Paçosdo Concelho sobre a reforma do Poder Local, sub-ordinada ao tema “Sustentabilidade e Eficiência naAdministração Local”, reunindo autarcas de váriosconcelhos.

Segundo o presidente da Câmara Municipalde Matosinhos, criticando as novas posições go-vernamentais preconizadas pelo DocumentoVerde da Reforma Autárquica, é preciso “mudarcompletamente de paradigma. Temos vindo a criarum nível cada vez maior de desconfiança entretodos, quando a solução é criar níveis de confi-ança. Quem é jurista sabe bem que sempre secometeram crimes independentemente do sistemapenal aplicado aos crimes, da mesma forma quesempre haverá alguém a tentar não cumprir asregras que estabelecemos, mas a única forma deconseguirmos sair da crise é estabelecermos entrenós um novo contrato de confiança, em que confi-amos uns nos outros, em que cada um está a fazeraquilo que deve para sairmos da crise”.

Manifestou-se satisfeito pela escolha dos con-ferencistas em discutirem “estes assuntos” nosPaços do Concelho, “sendo certo de que tambémaproveitei para dar esta mensagem que acho ser

decisiva. No dia em que estivermos à espera deque tudo seja decidido por alguém sábio e quenunca falha, vamos paralisar o país porque assimnada funciona”.

Relativamente à reunião da Junta Metropoli-tana do Porto com o ministro José Relvas,

Guilherme Pinto referiu que os membros da JMPsensibilizaram o governante, “mas acho que since-ramente esta reforma já não irá conseguir atingiralgum objectivo útil. O que devíamos estar a dis-cutir é que níveis de decisão queremos.Precisamos de decisões colectivas e estas devemser tomadas ao nível mais próximo daquilo que épreciso decidir. Para isso precisamos de pensarPortugal. Para isso temos as Câmaras Municipais,com um nível de competências, deveríamos ter asregiões administrativas e o Estado”.

As Juntas de Freguesia, “para serem refor-madas, precisamos de saber o que esperamosdelas. Na minha opinião, o papel das Juntas deFreguesia é uma relação de maior proximidadecom os cidadãos. Não faz sentido que as Juntastenham as competências que as Câmaras pos-suem, pois então ou há Juntas ou há Câmaras.Seria um modelo possível, não haver CâmarasMunicipais. Mas havendo, não faz sentido que asJuntas tenham as mesmas competências que osMunicípios, pelo que não se justifica faz sentidoaglutinar Freguesias para que elas tenham escalapara terem essas competências”.

O que as Juntas tem de possuir “é uma dimen-são próxima dos cidadãos, capaz de se aperce-berem das dificuldades que estes têm, sobretudonos momentos de crise, dos problemas relaciona-

dos com a vida o dia a dia da comunidade. Esse éo papel mais importante dos presidentes de Junta.É essencial que alguém o desempenhe. Um papelde proximidade com a residência dos cidadãos,com a escola dos seus filhos. Não faz sentido exis-tirem Juntas de Freguesia com uma dimensão talque a determinada altura um presidente de Junta sepergunte porque tem uma grande dimensão masnão possua competências. Se tiver mais com-petências, esvazia-se a Câmara delas. Não faz sen-tido. Esta é uma reforma que não vai dar nenhumresultado, a não ser que alguém fique na históriapor ter eliminado não sei quantas Freguesias comose isso fosse qualquer coisa que o país estivesse àespera. Pergunto o que muda em Portugal, seforem eliminadas 40 ou 50 Freguesias? Rigorosa-mente nada”.

O Estado não poupará dinheiro com a refor-ma, pelo contrário “vai perder, porque nas Juntaspequeninas o presidente não pode estar a tempointeiro, e quando se aglutinam as Juntas deFreguesia o autarca passará a ter capacidade parapoder ficar a tempo inteiro. Assim do dispêndioserá maior”. Actualmente há “200 presidente deJunta a tempo inteiro em 4 mil, e passaremos a terde 400 a 500 a tempo inteiro”, duplicando dessaforma os custos.

José Maria Cameira

25 DE NOVEMBRO

DE 2011JORNAL DE MATOSINHOS 331 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE

Guilherme Pinto está contra a reforma autárquica preconizada no Livro Verde:

"Estado não poupa dinheiro"

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Até hoje, que eu saiba, não houve umaobra historiográfica que explique e jus-tifique os 14 feriados nacionais e reli-

giosos que Portugal celebra nos 365 dias decada ano. Assim será em 2012: 1 de Janeiro,(Ano Novo); 21 de Fevereiro (Carnaval); 6 deAbril (sexta-Feira Santa); 8 de Abril (Páscoa);25 de Abril (Dia da Liberdade); 1 de Maio (diado trabalhador); 7 de Junho (Corpo de Deus);10 de Junho (Dia de Portugal); 15 de Agosto(Senhora da Assunção); 5 de Outubro(Implantação da República); 1 de Novembro(Dia de todos os Santos); 1 de Dezembro(Restauração da Independência); 8 deDezembro (Imaculada Conceição) e 25 deDezembro (Natal).

Metade são religiosos e outra metade sãocivis. A Troika pretende acabar com alguns e oactual governo já anunciou que pretende extin-guir dois civis e dois religiosos. A InstituiçãoReligiosa já aceitou extinguir o Corpo de Deuse o de Todos os Santos. Presume-se que ostransfira para o Domingo seguinte.

O país lucrará mais uns milhões de euros eevitará a falência de Empresas débeis que alémdos 14 dias em que são obrigadas a pagar ossalários e as benefícios sociais, ainda têm quesomar os feriados municipais, algumas pontes,direitos de funeral, paternidade, maternidadeetc. Espera-se que impere a noção da respon-

sabilidade, encontrando-se a solução mais ajus-tada à realidade nacional. Mas esta mexida emmatéria, obviamente, polémica, deverá servirpara rever a justificação desses feriados. Háum exemplo clarificador.

Todos nós celebramos o aniversário pessoale dos filhos, netos etc. Alguns até celebram o diade casamento, chegando a fazer-se festas aos25, 50 e 75 anos. Há nessas práticas algumarazoabilidade. Todos os países celebram o diada sua independência, da sua formação ou dasua libertação. Esse dia mereceu que JoséMattoso escrevesse um texto delicioso sobre a«Primeira tarde Portuguesa», referindo-se ao 24de Junho de 1128, quando D. Afonso Henriquesdiscutiu com a Mãe D. Teresa e seu amante,Fernão Peres de Trava: a continuidade danossa integração na Galiza ou a nossa inde-pendência.

No seu mais recente livro: LugaresHistóricos de Portugal (2011), José HermanoSaraiva, descreve essa tarde na p. 12: «aindahoje a tradição conserva a memória do acontec-imento: todos me disseram que sempre se soubeque a batalha foi ali. Sabiam até mais: o combatedurou horas e Deus fez o milagre de parar o Solpara dar tempo a que D. Afonso Henriques (com18 anos) completasse a sua vitória. A Capelinhada Luz (em Creixomil) lá está a recordar o prodí-

gio. O véu das lendas começa, assim, a substituira verdade da História».

Sérgio Franclim, no seu livro «A mitologiaPortuguesa», invocando Fernando Pessoa paraquem «o mito é o nada que é tudo», afirma que«Portugal é um país criado com um propósitodivino».

São muitos e simbólicos os mitos e as lendasque confirmam esta vocação de Portugal, desdeo milagre de Cárquere, ao milagre de Ourique,ao milagre de Aljubarrota, tantos que per-fazem uma biografia lendária tão diversificadae rica como a própria vida real do nossoprimeiro Rei que recentemente completou 900anos de nascimento.

Já era tempo de o poder político ter reflec-tido no grave erro nacional de celebrar o Dia dePortugal em 10 de Junho, devendo celebrá-loem 24 de mesmo mês, porque foi o dia em queverdadeiramente inscreveu nos campos de S.Mamede o nome de Portugal que até ali eraPortuscale da Galiza. Até 1179 houve datasimportantes, como o 1139 e o 1143. Mas foi,inegavelmente, em 24 de Junho de 1128 quePortugal se desmembrou da velha PenínsulaIbérica.

Apesar dessa evidência historiográfica, oEstado Novo fixou em 10 de Junho, o dia dosanos do nascimento de Portugal. Ora o 10 de

Junho celebra a morte de Luís de Camões. E,por maior respeito que tenhamos pelo imortalpoeta, quando ele nasceu (1524) e morreu(1580), já Portugal existia há 452 anos. JoséHermano Saraiva, ainda agora, na obra acimareferida, reafirma que «o Pai de Camõesnasceu em Vilar de Nantes (Chaves), onde têmraízes todos os membros conhecidos da suafamília». Mas era altura propícia, justa e cor-recta, de encontrar consenso para transferir oDia de Portugal, de Camões e dasComunidades Portuguesas para 24 de Junho.Não se retiram direitos, nem honrarias aninguém, mortos ou vivos. Guimarães, jádepois do 25 de Abril de 1974, sempre teveentendimento partidário para que o 24 deJunho fosse reconhecido como o verdadeiroDia UM de Portugal. O General RamalhoEanes, o Dr. Mário Soares, o Dr. Jorge Sampaioe também Cavaco Silva, como 1º Ministro, viaEngº Eurico de Melo, todos receberam pro-postas e sempre tentaram encontrar naAssembleia da República consenso partidário.Nunca o conseguiram. Chegou a hora certa:agora ou nunca. Como transmontano e homemde cultura, espero que o Secretário de Estadoda Cultura, saiba propor e defender esta justareivindicação nacional.

UUrrggee ttrrooccaarr oo ddiiaa ddee CCaammõõeess ppeelloo ddiiaa UUMM ddee PPoorrttuuggaall

BARROSO DA [email protected]

OPINIÃO

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JORNAL DE MATOSINHOS 31 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE 25 DE NOVEMBRO

DE 20114

ACâmara Municipal aprovou a venda doParque de Campismo de Angeiras àOrbitur, por cinco milhões de euros, na

reunião pública decorrida na terça-feira, naque-la que foi uma das mais rápidas sessões, tendodemorado pouco mais de uma hora.

O negócio foi aprovado com os votosfavoráveis da maioria PS e dos dois vereadoressocial-democratas e com a abstenção dos qua-tro elementos da Associação Narciso MirandaMatosinhos Sempre. Recorde-se que há mesesGuilherme Pinto tinha afirmado, igualmentenuma sessão camarária, que o Município não seconsiderava apto a gerir um parque de campis-mo e que era necessário investir muito dinheironessa estrutura turística para que a mesma sepudesse adequar às novas exigências dos turis-tas que apreciam o campismo.

A Orbitur fica obrigada a manter em fun-cionamento o Parque de Campismo por 20anos, podendo, após essa data, mudar a utiliza-ção do terreno, desde que este mantenha sem-pre um fim turístico.

Vasco Pinho, vereador da NMMS, inter-pelou por diversas vezes Guilherme Pinto,excepto no assunto do Parque de Campismo,assunto que não mereceu dúvidas por parte daoposição, apesar de Alexandra Gavina, igual-mente da NMMS, ter referido que os quatrovereadores da associação preferiam abster-se.

O vereador da NMMS solicitou à maioriaque diminuísse as taxas do Imposto Municipal

sobre Imóveis (IMI) bem como a derrama e fi-xação da participação no IRS, ambos para2012, atendendo à época de crise que se vive nopaís, facilitando dessa forma a vida aoscidadãos. Porém, Guilherme Pinto, manifes-tando-se satisfeito por Vasco Pinho “recon-hecer implicitamente a boa saúde financeira da

Câmara, ao sugerir essas reduções”, afirmouque não era possível satisfazer esse pedido, “atéporque não as estamos a aumentar mas a man-ter os mesmos valores aprovados em 2010”.

Vasco Pinho pediu, também, que fossemrevistas as taxas municipais de direitos de pas-sagem para o próximo ano, até porque algumas

são “valores irrisórios, como é o caso dos pagospela TMN”. A pretensão não foi atendida porGuilherme Pinto.

Aprovados sem discussão foram a con-tratação, por três meses, de serviços de vigilân-cia para a Quinta da Conceição, a promoção doJazz em Matosinhos, o desenvolvimento denovas funcionalidades no sistema informáticode gestão escolar, bem como a atribuição de umsubsídio ao Centro Cultural e Desportivo doPessoal do Município de Matosinhos, de entreoutros temas.

O que levou a troca de informações, entre aoposição e o presidente do Município, foi aaprovação da construção de uma fábrica daRamirez em Lavra, num terreno 36.500 m2 atéagora considerado pertencente à ReservaAgrícola Nacional, possível graças à cons-trução da ligação da A28 à marginal lavrense.Os vereadores da NMMS, Vasco Pinho e gen-eral Alfredo Assunção, quiseram saber quevantagens havia para o Concelho tal negócio,tendo o edil referido que se tratava de uminvestimento importante não só para Lavracomo para o Concelho, uma vez que gerariamais empregos para os matosinhenses, peloque seria de aprovar a desafectação da RANdos terrenos necessários para a sua implan-tação. Foi aprovada por unanimidade.

José Maria Cameira

Reunião da Câmara Municipal de Matosinhos

Orbitur fica com Campismo por cinco milhões

Centenas de guifonenses responderam àchamada da Junta de Freguesia e assistiramà Assembleia Popular que decorreu na

autarquia local, na semana passada, presencian-do a criação de uma Comissão de Apoio aGuifões Freguesia Sempre, eleita nessa reuniãoe composta por elementos de todas as forçaspolíticas representadas na Assembleia deFreguesia bem como pelo pároco e os dirigentesdas instituições existentes em Guifões.

Mesmo assim João Santos, antigo presidenteda Junta de Freguesia durante cerca de 30 anos,que integrou a comissão “na qualidade decidadão ilustre”, considerou que na sala estavam“poucas pessoas”, uma vez que a Freguesia “temmuitos mais habitantes e todos devem manifes-tar a sua revolta pela extinção da Junta”.

Carmim do Cabo, presidente da Junta, coor-denou os trabalhos, referindo que as pessoas queintegravam a mesa e que constituíam a comissãosão representantes de todos os Partidos Políticos(desde a Associação Narciso MirandaMatosinhos Sempre ao PSD), funcionários daAutarquia, pároco, associações culturais, sociaise desportivas, e escolas de Guifões, “uma mesabem representativa da nossa terra. A nossa pre-sença aqui justifica-se pela defesa de Guifões.Queremos auscultar o sentir da população relati-vamente à maldade querem fazer à terra natal dePassos Manuel. Somos uma Freguesia com umaidentidade de pelo menos dez séculos de antesda nossa era, pois há inúmeras referências

históricas em Guifões como local importante.Há referências também antes da nossa naciona-lidade. Os guifonenses já existiam antes dePortugal existir”.

Para o presidente da autarquia, “só há umaresposta a darmos perante o que nos queremfazer: será todos dizermos não!”. E foi isso quetodos os membros da mesa intervieram e,apoiando Carmim do Cabo, manifestaram a suaoposição à extinção ou agregação da Freguesia

de Guifões. Muitos foram igualmente os guifo-nenses que condenaram a pretensão governa-mental.

Carmim do Cabo negou que o Estado vápoupar dinheiro com a extinção das Juntas,salientando que “todas as Juntas de Freguesia nopaís apenas representam 0,097% das despesas,nem sequer chega a um décimo. Esquecem-seque só 189 presidentes de Junta estão a tempointeiro nas suas Freguesias, com vencimentos

que rondam os 1.200 a 1.900 euros. Há mais de240 que estão a meio tempo. A reforma não sejustifica pela poupança”.

Para o autarca o governo está a falhar naquestão de proximidade, salientando que são asJuntas de Freguesia que estão mais próximas doscidadãos e não as Câmaras Municipais, pois é aautarquia mais pequena que os moradores costu-mam dirigir-se em primeiro lugar.

Entretanto Guifões é maior do que algunsmunicípios, gastando o Estado pouco dinheiro:“No OE, de 2011, gastou-se 94.484 euros. EstaFreguesia tem uma folha de salários mensal de25 pessoas. Façam as contas e vejam onde está odesperdício. São 25 famílias cuja subsistência égarantida pelos 94.484 euros. Mas a Freguesiatem um orçamento de 320 mil euros. De ondevem o resto do dinheiro que temos? Da nossaimaginação e capacidade de gerar sinergias eparcerias. Não é o Orçamento de Estado quepaga o funcionamento da Junta”.

Garantiu que as Juntas de Freguesia nãocontribuem para a dívida do Estado e incentivoutodos a manifestarem-se pela sobrevivência daautarquia local, tendo os presentes aclamadoessa pretensão. No último domingo, grandeparte participou na manifestação que ocorreu noPorto, organizada pelas cerca de 280 Freguesiasdo Distrito que correm o risco de desaparecer, deentre as quais Guifões e Leça da Palmeira.

José Maria Cameira

População disse "sim" ao apelo de Carmim do Cabo

Guifonenses contra a extinção da Freguesia

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25 DE NOVEMBRO

DE 2011JORNAL DE MATOSINHOS 531 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE

D. Manuel Martins, Bispo Emérito deSetúbal, foi homenageado pelo RotaryClube de Matosinhos, durante a última

reunião conjunta dessa instituição com o seucongénere de Leça da Palmeira, noRestaurante “O Chanquinhas”. Entre osmuitos presentes, associados dos dois clubesbem como dos rotários da Senhora da Hora eLeça do Balio, membros dos Lions Clube deMatosinhos e Senhora da Hora, o párocoadjunto de Leça da Palmeira, FranciscoCosta, Guilherme Pinto, presidente daCâmara Municipal, e Fernando Sá Pereira,presidente da Associação Empresarial doConcelho de Matosinhos.

Pedro Fernandes, presidente do clubeanfitrião, apresentou D. Manuel Martins, na-tural de Leça do Balio, lendo uma extensabiografia, onde mostrou passo a passo o per-curso do homenageado durante a sua acçãocomo antigo pároco de Cedofeita e Bispo deSetúbal.

Em 16 de Julho de 1975, “em pleno«Verão Quente» do PREC, foi nomeadoprimeiro Bispo de Setúbal, tendo sido orde-nado em 26 de Outubro. Em Setúbal, encon-trou um clima social marcado pela instabili-dade e por todo o tipo de carências, tendoprocurado comungar vivamente a vidadaquele povo em cumprimento do lemaescolhido na sua ordenação episcopal –«nasci Bispo em Setúbal agora sou deSetúbal, aqui anunciarei o Evangelho dajustiça e da paz» –. Com uma presença muitoactiva exerceu a sua acção pastoral até 24 deAbril de 1998, numa vertente de serviço,sobretudo dos mais carentes e marginaliza-dos”.

Segundo Pedro Fernandes, D. ManuelMartins “é conhecido por não ter papas nalíngua. Passa a sua vida no meio do povo,

sentindo-o, auscultando-o, sabendo o que dize as situações de carência em que se encontra.A sua passagem por Setúbal durante 23 anos,tempo em que a sua figura se impôs comopersonagem necessária à história contem-porânea, de uma região que atravessou fasesproblemáticas. A sua intervenção nem semprefoi pacífica e foi apelidado de BispoVermelho, com toda a carga política que esseepíteto acarreta, numa tentativa de instrumen-talização para combater o seu mediatismo”.

Jorge Magalhães, presidente do RotaryClube de Leça da Palmeira, manifestou o“muito orgulho” do seu clube em associar-se“à homenagem a um ilustre matosinhense. D.Manuel Martins é um exemplo de um rotário,porque, tal como nós, dá de si sem pensar emsi. É assim que devemos estar na vida. A me-lhor herança que podemos deixar é dar de nóssem pensarmos em nós. D. Manuel Martinstem como lema ser verdadeiro. É justo paratodos os intervenientes. Cria a boa amizade.O exemplo está na obra que deixou. Além dahomenagem, temos entre nós um verdadeirorotário. É isso que se pede a nós mesmos, quesejamos na verdadeira acção rotários – dar desi sem pensar em si. É isso que vos peço, quesigamos o exemplo de D. Manuel Martins”.

José Armando Ferrinha, em representaçãodos clubes Lions, lembrou que os dois movi-mentos – lionístico e rotário – têm comofinalidade servir a comunidade, pelo que “osrotários de Matosinhos estão de parabéns aoterem tão nobre gesto de homenagem a umareferência local e nacional da liberdade, dajustiça, da dignidade humana, defensor dosmais necessitados e mais pobres”, lembrandoque o país está a atravessar um período difícilda sua história” e é com exemplos como D.Manuel Martins “que nos ajudam a estarmosmais atentos e solidários à comunidade”.

Guilherme Pinto, referindo que não podiadeixar de estar presente na homenagem a D.Manuel Martins, reconheceu que tem uma“particular predilecção pelos dois clubes deserviço do Concelho, pois são formados porpessoas que não se limitam a ter uma pre-sença regular nas reuniões mas tentam teruma prestação social muito importante”, masacentuou que estava ali por “ter há muitotempo uma grande admiração e respeito porD. Manuel Martins”, salientando que o ho-menageado “se distingue da comunidade enós devemos seguir o seu exemplo. É comoum guia, um Norte”, precisando que actual-mente “há poucas pessoas que têm a capaci-dade e autoridade para falar de outras essên-cias, forma de estar, para nos levar a sair dacrise que estamos mergulhados, e D. ManuelMartins é uma dessas pessoas, porque a vidatem de ter valores. Precisamos de gente comvoz inconformada, que nos interpele à cons-ciência”, tal como o homenageado costumafazer.

D. Manuel Martins, numa longa inter-venção, agradeceu a homenagem, salientandoa importância da existência dos dois clubes

de serviços, “flores que nascem no nossojardim e que também por si também podemajudar-nos a esquecer o estrondo das árvoresque vão caindo”, ou seja as desgraças e pro-blemas sociais que têm acontecido, e que osdois movimentos “constituem um dado muitopositivo e capaz por si de nos fazer despertara esperança”.

Lembrou que D. António Ferreira Gomes,antigo Bispo do Porto, deixou por herança aFundação Spes – Esperança, “uma palavramuito dinâmica que exige da pessoa que aabraça um trabalho muito persistente, cora-joso e entusiasmado, no sentido de mudar asociedade”, pelo que o Rotary, com “estelema de dar de si antes de pensar em si, natu-ralmente tem que ajudar a nossa sociedade aser melhor”. Enalteceu as 21 mil colectivi-dades existentes em Portugal, dirigidas porvoluntários que têm como missão ajudar amelhorar a qualidade de vida dos cidadãos,salientando que ele próprio sempre serviu nãosó a Igreja como a comunidade, dando o mel-hor de si ao serviço de uma esperança paramudar a realidade.

José Maria Cameira

Joel Cleto foi o palestrante convidado peloLions Clube de Matosinhos, para cumprindoa tradição de homenagear as pessoas que fun-

daram, há 45 anos, o clube (actualmente presi-dido por José Armando Ferrinha), falar foi sobreFernando Pinto de Oliveira.

Presentes, Arlindo Duarte Silva e FilintoBaptista, dois desses iniciadores do movimentoem Matosinhos, que recordaram como se con-seguiu erguer a instituição, que desde a sua fun-dação tem servido a população, auxiliando osmais carenciados, distribuindo bens necessáriospara ajudar a colmatar carências.

José Armando Ferrinha apresentou JoelCleto, salientando que este é arqueólogo, histo-riador e divulgador do património, natural doPorto, vivendo no nosso Concelho há anos,exercendo funções profissionais na CâmaraMunicipal de Matosinhos.

“O prelector destacou que o tema “foi muitobem escolhido, pois se estamos a invocar umpassado de mais de quatro décadas, é incon-tornável falar de uma figura emblemática, queera o presidente da Câmara Municipal dessaépoca, o engenheiro Fernando Pinto deOliveira, que este ano, se fosse vivo, comple-taria 100 anos”.

A palestra centrou-se em grande parte naobra escrita por Magalhães Pinto, que “inves-tigou e estudou de forma tão entusiástica a figu-

ra de Pinto de Oliveira. Aprendi com ele tudo oque sei sobre essa personalidade. O título queMagalhães Pinto deu ao livro diz tudo, pois eramesmo um homem para além do seu tempo.Estamos a falar de uma personalidade queacabou por não ser compreendida na sua época.Os contemporâneos nunca são os ideais parajulgar as pessoas”.

O historiador caracterizou Fernando Pintode Oliveira como “um revolucionário, no senti-do em que viu muito para lá do seu tempo. E a

sua vida curiosamente cruza-se com re-voluções”, pois nasceu “menos de um ano apósa Revolução de 5 de Outubro, morreu poucomais de um ano do 25 de Abril de 1974, e pelomeio vive a Revolução de 26 de Maio de 1926,que dá origem ao Estado Novo. Nasceu no seiode uma família tradicional, monárquica, deLeça da Palmeira, após a queda da monarquia.A sua infância e juventude acabam por o mar-car, influenciando-o depois na sua acção naCâmara Municipal, pois ele desde muito novo

estava motivado para as questões ambientais, opatrimónio natural, para além de ter uma grandesensibilidade cultural”.

Joel Cleto lembrou que foi durante a acçãode Fernando Pinto de Oliveira, primeiro comovereador e responsável pelo Turismo, e depoiscomo presidente da Câmara Municipal, queMatosinhos mais se desenvolveu nas áreas doTurismo, da Cultura, do património, da indus-trialização do Concelho, o que justifica o títuloda obra de Magalhães Pinto, “Um homem paraalém do seu tempo”. Exemplos dessa acção sãoas obras encomendadas a arquitectos comoFernando Távora, responsável pela melhoria naQuinta da Conceição, e Álvaro Siza Vieira,autor da Casa de Chá da Boa Nova e Piscina deMarés de Leça da Palmeira bem como da pisci-na da Quinta da Conceição, de entre outrosarquitectos, bem como a construção do Parquede Campismo de Angeiras. Recordou as suasvárias tentativas para evitar que a refinaria daentão Sacor fosse construída no local onde estáactualmente, pois queria aí instalar um grandeparque de lazer onde haveria um campo degolfe municipal, solicitando ao governo queinstalasse a refinaria na zona de Gonçalves. Opedido não foi aceite e Pinto de Oliveira terásido exonerado do cargo que ocupava por ter“ousado” fazer frente ao governo.

José Maria Cameira

Rotary Clube de Matosinhos homenageou D. Manuel Martins

Exemplo a seguir pelo serviço à população

Joel Cleto relembrou Pinto de Oliveira no Lions Clube de Matosinhos

Um homem para além do seu tempo

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JORNAL DE MATOSINHOS 31 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE 25 DE NOVEMBRO

DE 20116

Matosinhos foi o Concelho da ÁreaMetropolitana do Porto escolhido para ascomemorações do Dia Internacional da

Pessoa com Deficiência, tendo decorrido umacerimónia festiva na Câmara Municipal, na pas-sada sexta-feira, com a presença de vários autar-cas de toda a AMP, destacando-se de GuilhermePinto e Nuno Oliveira, presidente e vice-presi-dente da municipalidade.

A data é assinalada desde 3 de Dezembro de1998, ano em que a Organização das NaçõesUnidas avançou com a convenção sobre os dire-itos das pessoas com deficiência. A Câmara deMatosinhos foi, este ano, a anfitriã dos 15municípios da AMP. Os objectivos da cerimóniaeram proceder à sensibilização da populaçãopara a problemática da deficiência, a erradicaçãoda discriminação promovendo a igualdade dedireitos e de deveres das pessoas com deficiên-cia, a consciencialização da população em geralsobre os benefícios da integração das pessoascom deficiência e a promoção da igualdade,segundo foi dito pelos organizadores da sessão.

O Provedor Metropolitano do Cidadão comDeficiência, João Cottrin Oliveira, salientou que“a ideia é que hoje seja o primeiro dia de algoque fique como uma tradição muito grande”,

referindo ser pretensão “mostrar a realidade quetemos actualmente – as pessoas queixam-se deque as coisas estão más. Claramente que estãomás, mas o caminho percorrido, é positivo,reconhecendo que a situação como os defi-

cientes eram vistos anteriormente “esteve muitopior, se recuarmos pelo menos uma década”.

Guilherme Pinto, por sua vez, afirmou queMatosinhos “hasteia, há já muitos anos, a ban-deira da solidariedade”, sendo “nosso desejo

torná-la numa cidade inclusiva. Aliás, não devehaver outro Concelho no país que tenha tantosequipamentos em construção na área da defi-ciência”, referindo-se aos investimentos queestão actualmente em curso em diversas institui-ções do nosso Concelho, de entre os quais naAssociação Lavrense de Apoio ao DiminuídoMental (ALADI), Associação Portuguesa dePais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental(APPACDM) e Associação de Apoio àJuventude Deficiente (AAJUDE), no âmbito doPrograma Operacional de Potencial Humano.

Utentes de algumas instituições de S. Joãoda Madeira, Vila do Conde, Santo Tirso, Maia eMatosinhos, actuaram, patenteando o que têmaprendido nas áreas da dança, teatro, música emoda.

Entretanto, no átrio dos Paços do Concelhoestiveram, durante todo o dia, expostos traba-lhos, materiais e produtos realizados pelosutentes dos diversos institutos provenientes daAMP, fazendo-se representar, o nosso Concelho,nessa mostra pela Associação de Asperger,APPACDM, AAJUDE, Sociedade Portuguesade Esclerose Múltipla, ALADI e Lúpus.

José Maria Cameira

Ao longo da vida de cada um, é fre-quente encontrarmos quem persistaem não tirar lições dos seus comporta-

mentos e das consequências que deles resul-tam.

Teimam, numa teimosia cega, em nãomudar de vida persistindo num caminhopara o abismo. E isso assume maior gravi-dade quando, com essa postura, arrastamoutros cujos interesses lhes cabe defender,constituindo, mesmo, a sua principal obri-gação.

É o que está a acontecer no nosso país. O Instituto Nacional de Estatística publi-

cou, na passada semana, a Síntese Económicade Conjuntura, referente ao 3º trimestre doano em curso.

Assim, temos, como dados mais rele-vantes,

PIB (Produto Interno Bruto), variaçãohomóloga de -1,7%

Indicador de consumo privado, -1,8%Indicador de FBCF, vulgo investimento,

– 12,6%Taxa de desemprego, 12,4%Perante estes resultados, o mais natural

seria que se questionassem as razões e seprocurasse inverter este caminho de empo-brecimento do país e da generalidade dosportugueses, com consequências sociais ver-

dadeiramente dramáticas, como o aumentodo desemprego e o alastramento da pobreza,inclusivé a sectores que se pensava nuncaserem atingidos por tal flagelo.

Mas ao que, paradoxalmente, assistimos éà continuação das mesmas políticas, mesmo àsua intensificação, empobrecendo o país,delapidando os seus recursos e agravando osproblemas, já verdadeiras chagas, sociais.

Com o maior à vontade, porque não dizerdescaramento, o governo anuncia que, nopróximo ano, o PIB, Produto Interno Bruto,terá um “crescimento negativo” de 3% e queo desemprego aumentará para 13,4%.

O governo aceita este declínio com toda anaturalidade, mostra não ter qualquer pro-blema de consciência ao conduzir o país e osportugueses para o agravamento de umasituação já, hoje, muito difícil.

Dir-se-á que outro comportamento nãoseria de esperar de um governo cujoprimeiro-ministro afirma que o destino dopaís é o empobrecimento e que sofre de umaamnésia profunda quanto ao que prometeuem campanha eleitoral permitindo que sequestione, com toda a legitimidade, a suahonestidade política.

Os referidos dados do INE mostram quePortugal está numa profunda recessãoeconómica, as previsões que são apresentadaspara o próximo ano indicam um acentuadoagravamento.

Quem nos conduziu aqui, persiste nomesmo caminho e, pondo de lado a habitualencenação de divergências, permanece demãos dadas. Claro que vão aparecendo novasformulações, por vezes difíceis de entender,como a do secretário-geral do PS que classifi-ca a votação no Orçamento de Estado comode abstenção violenta!

Verdade será dizer que violento está a sertudo o que está a cair sobre o povo português,consequência das políticas do terceto que hámuito juntou os trapinhos e que teve a suaapoteose com a subscrição do pacto de sub-missão.

O Orçamento de Estado, a ser votado nopróximo dia 30, além de agravar a recessãoeconómica, constitui, uma vez mais e como hámuito acontece, um instrumento de injustiçafiscal.

Enchem a boca com afirmações de que ossacrifícios devem ser repartidos por todos,

mas a verdade é que continua a haver unsmais iguais do que outros.

Uns, a maioria, verão os seus salários epensões congelados, o que significa diminuiçãodo seu valor real dada a inflação, e serão forte-mente penalizados com o aumento de impos-tos, designadamente do IVA, IRS e IMI.

A nova classe de ricos, os que ganham àvoltam de 500 euros por mês, verão confisca-da parte dos seus subsídios de férias e Natal.

Também as micro e pequenas empresascontinuarão a lutar pela sua sobrevivência,agora em condições ainda mais gravosas. OPagamento Especial por Conta continua e aintrodução do “IVA de caixa” não passou demais uma ilusão criada em período eleitoral.

Mas enquanto isto acontece, há algunsoutros que são menos iguais do que a maio-ria, como há muito vem acontecendo, quecontinuam a não partilhar dos mesmos sacri-fícios e, mesmo, quando algo lhes é pedido sãomeras cócegas no seu património.

As SGPS continuam a ver-lhes atribuídasbenefícios fiscais sem limitação temporal, nãoé tributada a totalidade de transferênciasfinanceiras para off-shores, não são penaliza-dos, como deveriam ser nesta fase em que seafirma que todos devem fazer sacrifícios, osautomóveis de luxo, aviões e iates de recreio,assim como o património imobiliário de luxoe outros exemplos poderiam ser dados.

Propostas de maior equidade fiscal, tam-bém com influência na economia, foramapresentadas mas o resultado será o que sem-pre se verificou anteriormente, o chumbo.

É que há quem faça da sua vida nãoaprender as suas lições.

LINHA DA FRENTE

HHáá qquueemm nnããoo qquueeiirraaaapprreennddeerr ccoomm aa vviiddaa

VALDEMAR

MADUREIRAECONOMISTA

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

Page 7: Jornal de Matosinhos n.1641

25 DE NOVEMBRO

DE 2011JORNAL DE MATOSINHOS 731 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE

Dias após a forte chuvada da terça-feira, 15 deNovembro, ainda era possível observar asconsequências da intempéride no anexo da

Rua de Recarei, 300, Leça do Balio, habitado porMaria Emília Sousa Pereira, seu companheiroAntónio Silva Felgueiras e um filho de quatroanos.

Nas paredes, tectos e piso da pequena casanotava-se a humidade e as minhocas mortas. Tudodevido ao facto de no terreno contíguo ao amexohaver um grande terreno que mais parecia umlago, devido à terra já não conseguir escoar aenorme quantidade de água provocada pela autên-tica queda de água verificada nessa terça-feira. Anossa reportagem deslocou-se à morada na manhãde sexta-feira, e a água teimosamente continuavano terreno, continuando a ameaçar o anexo quedesde há nove anos serve de habitação a essafamília. O ambiente no interior da pequena, comquatro divisões – quarto, sala, cozinha e quarto debanho, não podia ser pior, vendo-se minhocas,centopeias e ratos no chão.

Na ilha, pertencente a Lídia Silva, para alémda habitação de Maria Emília Sousa Pereira hámais um anexo, onde mora mais uma família. Pelasua habitação, a família paga 162 euros de renda.

Segundo Maria Emília Sousa Pereira, “estouhá nove anos inscrita na Matosinhos Habit, parater uma casa social. Também estou inscrita naJunta de Freguesia de Leça do Balio. Ainda nãotive nada porque me disseram que não havia e queeu tinha de espera. Disseram-me que há muitagente em lista de espera e que tinha de aguardarpela minha vez”.

O principal problema do seu anexo “não éapenas a humidade, mas é que entra muita casasempre que chove e tenho uma criança de quatroanos que não aguenta mais estar aqui. Desde hádois anos que quando chove muito a água nestesterrenos inunda a casa. Mas o pior foi na terça--feira, que transbordou imenso. Uma vez osbombeiros vieram e retiraram a água”. Mas nasemana passada a água era tanta que não nem osbombeiros conseguiram resolver o assunto.

O que preocupa o casal é que a senhoria, ale-

gando que não vale a pena fazer obras, pretenderá“que arrumemos as nossas coisas e saiamos daqui.O contrato acaba no dia 1 de Dezembro, mas aassistente social disse-me que ela não nos podefazer isso pois tinha de nos comunicar com ummês de antecedência”.

Maria Emília Pereira está reformada, “pormotivos de saúde” e o companheiro é serralheiro.Não possuem rendimentos para arrendar uma casanova. Por isso contactou com a Matosinhos Habit,na quarta-feira da semana passada, “a pedir ajuda,para escoar a água, mas disseram-me que iamligar para a Protecção Civil, Indáqua e mesmoBombeiros, mas não veio cá ninguém”.

A Junta de Freguesia “sabe da minha situação,pois fui lá ontem, tendo pedido para vir cá alguém.Falei com uma funcionária, Margarida, e a assis-tente social, Drª. Cristina Silva, que me disseramque o presidente Francisco Araújo não estava, eque não podiam fazer nada e para ir à Protecção

Civil queixar-me. A Drª. Cristina disse-me pes-soalmente que só me socorriam se houvesse umterramoto ou um incêndio, mas eu acho que isto éuma situação de perigo. É uma emergência, nãopodemos viver aqui!”, precisou Maria Emília. Oque a preocupa principalmente é o filho, que“farta-se de tossir. Não tem bronquite ainda. Eagora não podemos tomar banho pois o quarto debanho não funciona, por causa dos estragos. Lavocomo posso o menino numa bacia na sala”.

Contactado Francisco Araújo, lamentou quena Junta de Freguesia a funcionária e a assistentesocial não o tenham informado da situação, tendoagradecido “ao JM por me ter falado neste assun-to, porque até este momento desconhecia total-mente esta realidade. Se ela se deslocou à Junta deFreguesia, a comunicação deve ter sido verbal enão me foi trasmitido nada. Uma vez inteirado,irei ao local ver o que se passa para depois fazeros devidos encaminhamentos, pois esta situação

não deve acontecer mais. Lastimo que não tenhatido conhecimento de nada”.

Para o autarca é necessário que “se veja o quese pode fazer, seja pelo senhorio ou as entidadesoficiais, mas parece-me que é um problema entresenhorio e arrendatário. A Autarquia deve servircomo entidade de proximidade para ajudar aresolver os problemas e é isso que irei fazer.Enquanto presidente da Junta estou disponívelpara ajudar a intermediar a quezília e a encami-nhar o problema para quem de direito”.

Dias após a conversa com Francisco Araújo,na segunda-feira, Cristina Silva visitou a casa deMaria Emília, tendo tirado fotografias e “ficadochocada pelo que viu”, segundo afirmou umafonte da Matosinhos Habit ao JM, garantindo quea família “não tem condições para continuar aviver no anexo”.

Olga Maia, administradora da MatosinhosHabit, esclareceu que Maria Emília Pereira antesde arrendar a sua habitação já tinha morado numacasa de habitação social, até 2000, no Bairro deRecarei, tendo-se separado do primeiro marido esaido desse bairro.

Existem casas sociais vagas, algumas dasquais necessitam de obras, pelo que por enquantonão estão disponíveis. O passo a seguir, para solu-cionar o problema de Maria Emília, é recorrer àJunta de Freguesia, uma vez que a MatosinhosHabit assinou protocolos com as autarquias locaispara se proceder ao realojamento em local quereúna as condições necessárias para o agregadofamiliar, tendo a Junta de Freguesia de Leça doBalio o dever de o acompanhar: “Tenho de pedirao presidente Francisco Araújo para ver esteprocesso com atenção, e se está disponível paraacompanhar a família. Tenho também ver quegénero de habitação é pretendido. Talvez sejanecessário um T2, vamos estudar o assunto”, afir-mou Olga Maia, esclarecendo que desde há algumtempo a empresa municipal tem apoiado na rendaque Maria Emília paga pelo seu anexo, mas quevai tratar do seu realojamento recorrendo aoauxílio de Francisco Araújo.

José Maria Cameira

Situação calamitosa em Leça do Balio

Casal (sobre)vive num anexo sem condições

As entidades que prestam “ajuda” àsfinanças portuguesas, a troco de jurosabsolutamente agiotas deram aval às

medidas tomadas pelo “seu” governo paraPortugal.

Por cá os defensores do neo-liberalismo, anova denominação do capitalismo selvagemcontinuam a ser bons alunos. Mesmo assimainda consideram ser necessário cavar maisfundo nos bolsos dos trabalhadores e do povoportuguês, cortar mais nos salários, nasprestações sociais e nas pensões de reforma.

Vamos a ver como corresponde este gover-no aos desideratos da “troika” , ele que parecegovernar apenas para agradar aos senhores dos“mercados”.

Entretanto os indicadores da economia con-tinuam em queda acentuada, no que são segui-dos pelos indicadores do consumo, fazendofacilmente prever um descalabro económico.

Como consequência a recessão tem vindo aagravar-se nos últimos três trimestres. Muitosinterrogam-se como é possível manter a econo-mia a funcionar e cumprir com as obrigaçõesda divida .

A preocupação transmitida pela “troika”ao governo é a da necessidade de recapitalizar a

banca, sem se interessar minimamente com oinvestimento público que poderia incentivar aeconomia.

Há dias o presidente da Republica, em visi-ta pelos Estados Unidos, foi visitar o MemorialRoosevelt, que lembra as medidas tomadas poreste presidente para ultrapassar a depressãoeconómica dos anos 30. Foram estas medidas aque ele chamou de “new deal”, que consti-tuíram um forte investimento público, pararelançar o investimento e incentivar o consumoque se encontravam de rastos com a quebra dabolsa em 1929.

Em Portugal e na Europa o que se passahoje é exactamente o contrário, nada de inves-timento público, o que interessa é salvar abanca, causadora da actual crise. Como não háinvestimento privado, a economia só pode con-tinuar a cair.

Bem sabemos que ao longo dos anos houveopções erradas em relação à utilização dos fun-dos que a união europeia colocou à disposiçãodo país. Uma dessas escolhas erradas foi o deoptar pela especulação de terrenos para cons-trução de habitações para venda o que provo-cou o endividamento das famílias em limitesinsuportáveis.

Também em Matosinhos, essa opção pelaconstrução levou a que hoje existam mais de10% de alojamentos desocupados.

As grandes negociatas com a saúdecomeçam a vir a lume, com as propostas defusão de hospitais, transferências de profis-sionais e com a passagem de todos os estabele-cimentos hospitalares públicos para o sistemade entidades públicas empresariais. É aprimeira pedra para a privatização dos cuida-dos de saúde. As parcerias publico-privadasmantêm-se e aprofundam-se.

A sanha privatizadora e destruidora detudo o que tiver carácter público virou-seagora para a comunicação social. Um grupocapitaneado pelo inefável economista JoãoDuque deitou mãos ao trabalho e propõe-seacabar com a RTP como sistema público detelevisão, a pretexto de que esta é manipuladapelos governos. Estranha conclusão tiradaagora por estes senhores, que propõem umcanal de televisão com informação “filtrada”pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.Parece que já vimos este filme, no passadoanterior à democracia. A televisão públicanecessita de uma grande reforma, nomeada-mente nos salários principescos auferidos poralguns “colaboradores”, mas isso não significaque não seja indispensável à democracia e àcultura do país.

Entretanto a austeridade não se estende àMadeira. Alberto João Jardim propõe-se gas-tar mais de oito milhões de euros nas festivi-

dades de Natal e Ano Novo, com iluminações efogo de artificio, e ainda mais, a empresa“brindada” com tal encargo pertence a um exdeputado local do PSD. Fica tudo em família.

Basta ler os jornais diários para constatarque os partidos que integram o actual governotem um acervo de individualidades acima dequalquer suspeita.

Como forma de minimizar os custos sociaisda crise o governo apresenta medidas assisten-cialistas, de tipo esmolar, cortando o mais pos-sível nas prestações sociais que poderiam, nomomento, ser a forma mais digna de apoiaraqueles que menos contribuíram para a situa-ção. Mitigar o Rendimento Social de Inserção éuma maneira de aumentar a miséria e adependência de muitos portugueses.

No dia em que se fecha a edição do “Jornalde Matosinhos” está a começar a Greve Geralconvocada pelas duas centrais sindicais. Estaimportante luta dos trabalhadores portuguesesmerecerá a minha atenção no próximo texto.

Estranhamente foi convocada uma reuniãoextraordinária da Assembleia Municipal deMatosinhos, com maioria absoluta do PS, coin-cidindo precisamente no dia da Greve Geral, oque constitui uma violação do direito dosrespectivos trabalhadores a poderem partici-par na greve.

AAss ccoonnttrraaddiiççõõeess eessttããoo nnaa mmooddaa OPINIÃOJOSÉ JOAQUIMFERREIRADOS SANTOSMembro da Assembleia Municipal de

Matosinhos pelo Bloco de Esquerda

[email protected]

Page 8: Jornal de Matosinhos n.1641

Prémios Escolares do RotaryClube da Senhora da Hora

O Rotary Clube da Senhora da Hora tinha agen-dada, para ontem, a entrega de Prémios Escolares,relativos a 2010/2011, aos seguintes melhores alunosdos estabelecimentos de ensino da cidade, em cadanível: Mariana Correia Santos Sousa Fialho (9º ano,Escola Básica da Senhora da Hora), João Nuno daRocha Oliveira Gomes (9º ano, Escola Secundária daSenhora da Hora), Sara Isabel Dias Teixeira (10º ano,Escola Secundária da Senhora da Hora), Maria Joãode Melo Lima (11º ano, Escola Secundária daSenhora da Hora), Luís Paulo Neto Fernandes (12ºano, Escola Secundária da Senhora da Hora), TelmoJoão Vales Ferreira Barros (9º ano, EscolaSecundária do Padrão da Légua), Tiago MoreiraCavadas Silva Ramalho (10º ano, Escola Secundáriado Padrão da Légua), Sofia Fernandes MarquesBatista (11º ano, Escola Secundária do Padrão daLégua), Hugo Filipe Parente Oliveira Mendes (12ºano, Escola Secundária do Padrão da Légua), InêsPereira Nunes Panta (9º ano, EBI/JI da Barranha).

TalenTusA Divisão da Juventude da Câmara Municipal

está a promover a terceira edição do TalenTus.Direccionado para jovens dos 14 aos 25 anos, con-siste num concurso para descobrir talentos nas áreasda música e dança.

A selecção decorreu nos passados dias 18 e 19,nas Casas da Juventude de Santa Cruz do Bispo e deS. Mamede de Infesta.

A final está programada para o próximo dia 30,no salão nobre dos Paços do Concelho, às 21,30horas e contará com a actuação do Contagiarte.

O júri será composto por Bé Barros, doBalleteatro do Porto, Elisabete Neves, da SpaceMilan Models, e Susana Silva, da Orquestra de Jazzde Matosinhos, e elegerá três vencedores, aos quaisserão atribuídos diversos prémios, de entre os quaisum workshop de dança ou teatro, um workshop decanto, e equipamento musical.

“Sentires… por trás de um sorriso”

A Câmara Municipal promove hoje o lançamen-to do livro de poesia “Sentires… por trás de um sor-riso”, de Celso Cordeiro, na Biblioteca FlorbelaEspanca, às 19 horas.

A apresentação da obra estará a cargo de MaríliaPereira. Vasco André Cordeiro, procederá a leitura dealguns poemas.

Escola Secundária da Boa Nova

Na próxima segunda-feira, às 15,30 horas, aAssociação Bandeira Azul da Europa vai à EscolaSecundária da Boa Nova, em Leça da Palmeira,entregar o 7º Galardão Eco-Escolas (BandeiraVerde), no âmbito do projecto de EducaçãoAmbiental desenvolvido no ano lectivo 2010/2011.

Por um arreliador desencontro comuni-cacional, o artigo de 2011.11.10 não foipublicado na sua totalidade. Com o

desejo de emendar o ”erro”, farei ajustes aosparágrafos nele constantes sobre a TROIKA.

Deixem que diga que não gosto dosefeitos das repartições dos artigos. Salvo me-lhor opinião, considero que tal facto limita asmensagens propostas pelos seus autores.

ACEITEM AS MINHAS DESCULPAS.Dou início a este artigo, recordando 3

grandes rios mundiais Amazonas, Mississipie Nilo, cujas lendas e encantos fazem parte daHistória da Natureza.

Como sabem estes e outros rios alimen-tam à direita e a esquerda os seus afluentesque na maioria das vezes não se contentam e“sugam-nos” até à exaustão.

Servem estas lembranças para dizer queGovernos sendo grande, sem encantos elendas, fazem parte da História dasGovernações mundiais, nacionais, regionais elocais como autênticos Monstros.

Vivem-se no mundo global momentos,nunca imaginados, das discussões das “dívi-das públicas e soberanas”, as quais não serãoliquidadas em prazos semelhantes aos próxi-mos cinquenta ou mais anos. Fenómeno queaté bem pouco tempo não era discutido eanalisado. Mas hoje está bem presente. Estátudo ou quase tudo em BANCARROTA.

Assim estas gerações de políticos deveri-am ter “vergonha” de deixarem aos descen-dentes um “legado de miséria”. Habituei-mea ter orgulho pelos meus antepassados, quenão me deixaram riquezas materiais masriquezas morais e como tal, não me deixaramna miséria.

Infelizmente, salvo excepções, temos sidodesgovernados por impreparados, astutos eávidos de riqueza. É facto de que “alguns”(ficam/ficaram/ficarão) bem na vida. Masdeixam os desgovernos com a maioria dospovos que (estão/ficam/ficarão) pobres emorrerão na miséria. Por isso sugiro que selibertem os delituosos de “tostões” e pren-dam-se os delituosos dos “milhões”.

Porque sou português, patriota e tenho“massa cinzenta” hoje me debruçarei sobre oOrçamento de Estado para 2012.Curiosamente já manifestei a minha posiçãoem sede própria e perante aqueles que merepresentam no Parlamento Português e,porque não acredito “em negociações” disse-lhes que o meu voto “não mudou” e seria (á)NÃO.

Seria fastidioso enumerar todos ospreâmbulos do Memorando da Troika. Noentanto feita uma leitura atenta ao documen-to e comparando-o com as medidas que oGoverno pretende implementar no Orça-mento de Estado de 2012, concluo que esta-

mos em presença de “desejarem ir mais alémdo que a Troika”. Assim! Pretendem “esma-gar o povo.

Denotam sintomas de “pequenez e insen-sibilidade” e intenções de demonstrarem que“são bons alunos”. Esquecem-se no entantoque os mercados não têm olhos, ouvidos,alma e estão focados, tão só, nos números elucros dos seus investimentos agiotáreis.

Desenganem-se os que ingenuamente (?)pensam que é importante passar a mensagemaos mercados que estamos a “ser cumpri-dores das regras ditadas” e, inclusive, “pre-tendemos ir mais além…” Portugal repre-senta 1% do défice da Zona Euro.INSIGNIFICANTE.

Aqueles que lêem os meus artigos, sabemque nunca concordei com medidas “cegas”.Assim como sempre revelei-me contra despe-sismos, desperdícios e irresponsabilidades.Por isso não escrevo, penso ou falo em funçãode qualquer “iluminado”- Já o disse e repito,“nunca fui da situação”, nem comi à mesados Orçamentos Nacional ou Local.

Há dados que são irrefutáveis.“AQUILO QUE VOC S NÃO CON-

SEGUEM FAZER, O POVO FARÁ VÓS”(Basílio Horta – PS no Parlamento

2011.11.10)“PORTUGALVIVE HÁ TRINTAANOS

SEM CONTROLO E EM “DERRAPA-GENS (Álvaro Santos Pereira – Ministro daEconomia) Idem

OS PENSIONISTAS, OS REFORMA-DOS E FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS NÃOESTÃO SÓS.

“A IGREJA, AS ASSOCIAÇÕESEMPRESARIAIS E SINDICAIS, OS LE-GISLADORES, OS CONSTITUCIONAL-ISTAS, OS MILITARES , OS POLÍCIAS,OS JUIZES – TAMBÉM CONSIDERAM

“INCOSTITUCIONAIS” AS MEDIDASPROPOSTAS PELO GOVERNO/TROIKAPORTUGUESA”

Até que em fim! Encontrei um político egovernante próximo da verdade. Assisti, emdirecto, no Parlamento no dia 2011.11.10 oMinistro da Economia e Trabalho(Independente) afirmar que Portugal vivesem controlo e em derrapagens “há trintaanos”. Das suas afirmações apenas há cincoanos de diferença com os meus registos.

Uma coisa ficou dita e provada: “a rosa élaranja e a laranja é rosa”.

Por isso “…a obra que deixaram aonosso país” é culpa total do PS – PSD –CDS/PP e “a vergonha e as responsabili-dades” cabem a todos.

Considerei e considero um “erro” o voto“abstenção violenta” do PS. Como militantede base observo atentamente as “conveniên-cias e tácticas” de alguns répteis (cobras), orarosas, ora laranjas ao defenderem os seustachos.

Estive assistir a discussão do Orçamentode Estado 2012 com profunda tristeza pelaforma como “uns e outros” se tentam limpardas suas reais responsabilidades.

Voltando aos 35 anos de desgovernações(Central, Regionais e Local) em Portugalencontrei “dados seguros” de ingovernabili-dades. Casos que por negligência; por dolo;por omissão; por corrupção; por tráfico deinfluências; por gestão danosa; resultaramnos BPN – BPP – PPP – SEE – EP’s –Institutos – Fundações – CâmarasMunicipais – Empresas Municipais eRegionais – Juntas de Freguesias – PORTU-CALE – CASA PIA – FACE OCULTA –FREEPORT – SUBMARINOS que sãoMonstros dentro do Estado Gordo.

Também foram crimes de lesa pátria odesmantelamento das indústrias navais, me-talo-mecânicas, conserveiras, das pescas, daagricultura, da marinha mercante, docomércio 8DE LUTO E COM FOME), daformação profissional e académicas semsaída e qualidade, etc.

À hora do almoço, eis que assisti àvotação no OE na genertalidade com osseguintes votos:

Contra – Partido Comunista Português –Bloco de Esquerda – Os Verdes

Abstenções – Partidos Socialista (comtreze Declarações de Voto)

A Favor – P.S.D e CDS/PPDeclarações de Voto – 18 “nins” do PS,

PSD e CDS/PP da MadeiraA partir deste momento vai iniciar-se a

“tourada” com as discussões e votações na“especialidade” do OE. Muita tinta vai rolar.Muitas “farpas” vão lançar. Muita hipocrisiae mentira se ouvirão.

Aguardemos o que nos está reservado.Os mercados já não estão preocupados comPortugal, outros objectivos estão sob as suasmiras. Já atacam a Itália e outros se seguirão.

Por isso digo: NÃO! BASTA!

CELSO

MARQUES

NNããoo!! BBaassttaa!! ((22))

TRIBUNA LIVRE

FRASES DA SEMANA

"A única excepção (ao diálogo) quedevo registar tem sido o senhor bastonário,que não hesitou em introduzir no seu dis-curso o ataque pessoal. Preciso da vossaajuda muito para além das querelas daespuma dos dias."

PAULA TEIXEIRA DA CRUZ – Advogada e Ministra da Justiça (*)

"Aprendi a ouvir o que não gosto (…)a não responder a quente, porque os actosfalam mais e melhor do que as palavras.Aprendi também uma máxima: as raposasmudam de pêlo, não mudam de génerosnem de hábitos."

ANTÓNIO MARINHO PINTO –Bastonário da Ordem dos Advogados (*)

(*) Afirmações proferidas no VIICongresso dos Advogados Portugueses

Page 9: Jornal de Matosinhos n.1641

FERNANDO SANTOS (Ultreia de Matosinhos)[email protected]

Snack - Bar

Pequenos almoços,

Almoços, Jantares

e Lanches

187.500 euros é a verba que a Câmarade Matosinhos decidiu transferir para diver-sos agrupamentos escolares para apoio narealização de actividades educativas,aquisição de equipamentos e mobiliário,entre outras prioridades. A cerimónia deassinatura dos respectivos protocolos detransferência decorreu na semana passada,na presença de António Correia Pinto,vereador da Educação.

O documentos foram assinados pelopresidente da Câmara, Guilherme Pinto, epor representantes das EB2,3 do Concelho,Agrupamentos de Escolas de Leça daPalmeira/Santa Cruz do Bispo, Perafita,Matosinhos e S. Mamede de Infesta, EscolaSecundária do Padrão da Légua,Associação para a Educação de SegundaOportunidade e Núcleo das Associações dePais de Matosinhos.

Segundo Guilherme Pinto, o Municípioinveste anualmente no funcionamento dosagrupamentos escolares. Apelou, por isso,para que as escolas poupem nos consumosenergéticos, afirmando que “vamos ter quecontrolar mais os gastos. No caso dasActividades de Enriquecimento Curricular,estamos a falar da contratação de profis-sionais. Não sei como vai ser, porque asautarquias que estão dentro dos limites deendividamento não podem empréstimos aobanco, o que não faz sentido nenhum.Quem cumpre está a ser prejudicado”, con-

denando, assim, as novas directrizes doMinistério da Educação.

Para o autarca, “a principal aposta dopaís, a Educação, está a ser posta em causapelo actual governo. Estou muito preocupa-do com as alterações que irão ser imple-mentadas no projecto das Actividades deEnriquecimento Curricular. Ninguém ouviuas Autarquias em todo este processo dereestruturação”, lastimando dessa forma ocorte de financiamento estatal que porá emrisco a Escola a tempo inteiro.

Criticando a actual política doMinistério da Educação, afirmou que “istoparece um país de doidos! Primeiro

investiu-se tudo na criação de condiçõespara as escolas funcionarem a tempointeiro, com actividades extracurriculares e,agora, de repente, querem mudar tudonoutra direcção e acabar com esse projecto.É criminoso o que se vai fazer”, precisou oedil, acusando o governo de “sacrificar asacções extracurriculares num capricho semsentido”, apesar de isso ter como conse-quência prejudicar “o principal instrumentode combate ao insucesso escolar”. Pelo quese justifica o investimento que a Câmaracontinua a efectuar nas escolas doConcelho.

José Maria Cameira

Já somo umas dezenas de anos deempresário e muito mais de cidadão, masnunca vi uma empresa de obras públicas

tão desleixada, tão desorganizada e comtanta falta de respeito pelos moradores doCabo do Mundo. Pior, por ser mais respon-sável e permitir os desmandos da empresaque contratou, só o departamento de obras daCâmara Municipal de Matosinhos.

Estas obras começaram há 3 anos. O 1ºtroço com cerca de 100 metros em frente aorestaurante “Ondas do Mar” demorou cercade um ano. O trânsito foi desviado pelobairro contíguo onde se deram inúmeros aci-dentes, sem contar com os transtornos paraautomobilistas e moradores.

O mesmo sucedeu com o 2º troço emfrente à pista de Karts com comprimentosemelhante e que mais de dois anos depoisainda não está acabado, pois ninguém lá tra-balha há mais de um ano. Só que aqui, odesvio do trânsito ocorria por mais de umquilómetro com igual ou maior calvário deacidentes, dada a configuração estreita dasruas do dito bairro. A diferença para o 1ºtroço é que só possui uma camada de asfalto,tem as sargetas salientes do piso e não assi-naladas, assim como caixas de telefones etc.Há um mês atrás, pasme-se foi colocadauma barreira que tapa meia estrada com odizer de “Obras”. Deviam ter acrescentadode modo a ler-se “Obras de Santa Engrácia”.

O terceiro troço que começa no restau-rante “Casa Velha”, foi esventrado há maisde um ano e assim deixado com meia faixade rodagem parecendo um terreno lavradoque já arruinou as suspensões, etc., deinúmeros carros. Depois de os moradoresaguentarem as carradas de pó levantadaspelos veículos, durante o Verão, agora noInverno têm de suportar os charcos de águaque molham quem se atreve a ali passar, porpasseios que não existem.

A desorganização do empreiteiro é nomínimo patética, pois não contente em tudodestruir, sem nada acabar, há 3 meses der-rubou o muro que separa a estrada da praiado Paraíso (ou Inferno?), colocou uma redeincipiente com quem o mar brinca, derruban-

do-a a cada passo e espalhando destroçospela meia faixa de rodagem. Aguardemosque não tenhamos a lamentar vítimas dequedas de automóveis na praia ou marésvivas a invadirem as casas da marginal,como já em tempos sucedeu, antes da cons-trução do muro que agora derrubaram.

A saga da destruição já se estende atéLavra com igual “método de trabalho”.

Gostaria que as altas individualidadesque no início visitaram a obra, aqui viessem,mas de galochas e impermeável, pois os sapatos de verniz ou o aconchego dos gabi-netes, daqui está arredio.

O Norte do concelho sempre foidesprezado ao longo de anos e anos, masnunca desta forma tão vil. Sejam quais foremos benefícios, os custos que todos suportamjá os ultrapassaram....e afinal bastava organi-zação e vigilância duma obra sem prazo, porparte da Câmara.

Nota: Curiosa a oportunística atuação daBrigada de Trânsito que no dia seguinte àmeia noite e após a colocação dum sinal queproibia o trânsito “excepto a moradores” sedeu ao trabalho de verificar as moradas dequem ali passava....

António Manuel de Almeida Marques LóioRua de Almeiriga Norte nº 2762

4455-418 PerafitaTelef: 919472048 ou 229821558 (exp)

Câmara de Matosinhos auxilia agrupamentos escolares com 187.500 euros

Guilherme Pinto condena cortes na "Escola a tempo inteiro"

Obras do Cabo do Mundo... ou de Santa Engrácia?

25 DE NOVEMBRO

DE 2011JORNAL DE MATOSINHOS 931 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE

AO RITMO DO TEMPO

OOppççõõeess

Isto ainda não é geral; mas, sente-se já a sua influência. Os ventos da época em que vivemos atacam as pessoas e as

famílias em diversas frentes. Antes de consumirmos tudoquanto nos põem à disposição, temos de saber o que queremos,fazermos opções em termos de qualidade e não comprarmosgato por lebre.

As televisões, rádios, jornais e revistas têm muita força.Podem ser utilizadas para formar e informar o indivíduo, sendouma espécie de parceiros para o seu empenhamento pessoal esucesso tanto no presente como no futuro, mas também, movi-dos pelo lucro fácil, podem usar as receitas tipo ópio, em queanestesiam as pessoas com os programas e com os esquemas jábem conhecidos mas que, antecipadamente, têm audiênciasgarantias. Então, o módulo é fácil: escolhem-se – após selecçõescuidadas – jovens rapazes e raparigas com corpos bem treina-dos em ginásios da especialidade e umas expressões faciaisagradáveis e bem trabalhadas. O conteúdo da educação e for-mação pessoal destes jovens, não interessa muito; quase sendoconveniente que, os “actores concorrentes”, sejam incultos eignorantes para darem azo a que os seus ditos e posturas dêemmotivo a risos e sorrisos de chacota, fazendo de conta que sedescobriu assim, uma nova, barata e inteligente maneira defazer humor!...

Isto por si só é mau?!...Não queria ser eu a dar a resposta a esta questão.Cada um de nós, tem por certo, a sua opinião e também

aqui, em termos de opções, pode saber como deve ou não ocu-par o seu tempo.

Sem querer reflectir acerca dos valores e contra valores quelevam este punhado de jovens a navegarem num sonho defugaz, descartável, provisoríssima, efémera e frágil fama, seráoportuno fazer a seguinte interrogação:

-As produções destes programas acompanham psicologica-mente estes jovens e as suas famílias directas de forma a evitarsequelas, presentes ou futuras, irreparáveis?

Estamos num tempo socialmente difícil!Tempo de crise mas, igualmente, tempo de oportunidades.

A começar pela grande oportunidade do “encontro do homemconsigo próprio para depois, se encontrar com o outro.”

É unicamente o homem quem pode fazer vida da suaprópria vida.

As suas opções, podem fazer dele mais pessoa, maissolidário e mais verdadeiro. E isto, no plano de cidadania, soli-dariedade e antropológico.

Porque, no plano filosófico e teológico a conversa teria deser outra.

Até à próxima semana, se Deus quiser.

Page 10: Jornal de Matosinhos n.1641

CARTÓRIO NOTARIALNOTÁRIO – LUÍS FERNANDO

LABOREIRO HENRIGUES

CERTIFICADOCartório Notarial em Matosinhos

Av. da República, n° 679, 5°, sala 5.1

CERTIFICO que, por escritura de justificação, outorga-da em quinze de Novembro de dois mil e onze, exarada defls. noventa e nove a cento e um verso, do respectivo Livro n°261-A, deste Cartório, em Matosinhos, AGOSTINHO SILVAGONÇALVES (NF 146 900 545) e mulher MARIA DA LUZALVES DOS SANTOS (NF 134 060 881), casados emcomunhão geral de bens, naturais, ele da Freguesia dePerafita, e ela da Freguesia de Santa Cruz do Bispo, ambasdo Concelho de Matosinhos, residentes na Rua GonçalvesZarco, n° 3289, Santa Cruz do Bispo, Matosinhos, titularesdos cartões de cidadão números 01940466 e 01797097,ambos válidos até 16/12/2013, declararam que são donos elegítimos possuidores do seguinte bem imóvel:

Prédio rústico denominado Bouça do Toural de Cima,com a área de trinta e um mil metros quadrados, sito no Lugarde Pampelido, Freguesia de Lavra, Concelho de Matosinhos,confrontando a norte com Domingos José Moreira e outro, asul com Amadeu Gonçalves Dias, do nascente com ManuelLopes dos Santos e outro e do poente com Manuel Gonçalves- Herdeiros e outros, descrito na Conservatória do RegistoPredial de Matosinhos sob o número dois mil oitocentos enove, inscrito na matriz sob o artigo 2322, anteriormenteinscrito sob o artigo 167.

Que o referido prédio encontra-se registado naConservatória do Registo Predial de Matosinhos a favor deAlbino Dias dos Santos casado com Maria Rosa de Jesus,pela apresentação dois, de dezasseis de Setembro de milnovecentos e trinta e seis.

Que o mencionado prédio veio à posse de AgostinhoSilva Gonçalves e Maria da Luz Alves dos Santos, porescritura de compra e venda outorgada em vinte e seis deDezembro de mil novecentos e setenta e oito, no extintoPrimeiro Cartório da Secretaria Notarial de Matosinhos,exarada a folhas vinte e quatro verso do respectivo livroD-oito, em que foi vendedor Manuel Ferreira Gomes e mu-lher Madalena de Jesus da Silva Gomes, tendo estesadquirido o mesmo por escritura de Permuta e Divisão, outor-gada em treze de Agosto de mil novecentos e setenta e um,no extinto Sétimo Cartório Notarial do Porto, exarada a folhasseis, do respectivo livro D-dez, com Carolina Rosa de Jesus,Manuel Ferreira da Silva ou Manuel Pereira da Silva, MariaOlinda da Silva Araújo, António Pereira da Silva, AlbinoFrancisco da Silva, Madalena de Jesus da Silva e ManuelFerreira Gomes, tendo o referido prédio vindo à posse destespor inventário por óbito de Abílio Pereira da Silva, o qualadquiriu também por inventário por óbito de seu pai AntónioPereira da Silva e por declaração de sucessão por óbito deAna Rosa de Jesus, sua mãe.

Que, em ano e mês que não podem precisar, mas segu-ramente antes do ano de mil novecentos e quarenta e um,aqueles António Pereira da Silva e mulher Ana Rosa de Jesuscompraram o mencionado prédio a Albino Dias dos Santos emulher Maria Rosa de Jesus, mas apesar das buscas efec-tuadas, não conseguiram encontrar a escritura que titula essecontrato, ignorando também o Cartório que a lavrou, nãotendo, assim, possibilidade de obter o respectivo título, parafins de registo.

Que, assim, justificam por este meio, o seu direito depropriedade sobre o citado imóvel, para efeitos de registo.

Matosinhos, aos dezoito de Novembro de dois mil e onze.

O Notário e Oficial Público,

(Luís Fernando Laboreiro Henriques)

Emitida factura/recibo n°. 1943/001/2011

Vacinas gratuitas numaautarquia solidária

Duas jovens enfermeiras vacinaram todasas pessoas que acorreram à Junta de Freguesiade Matosinhos, para acederem à campanha gra-tuita de vacinação contra a gripe. Aacção decor-reu nos dois primeiros dias da semana, sendomais um serviço público da autarquia local emprol dos mais necessitados.

Os beneficiários foram os idosos, doentescrónicos e crianças, pertencentes a famílias comrendimentos per capita inferiores ao salário mí-nimo nacional.

Segundo a Junta de Freguesia, presidida porAntónio Parada, “esta é uma medida pró-activaque vai de encontro à actual situação económi-ca das famílias com recursos mais baixos, sem-pre que tenham que adquirir medicamentos”.

Como a “época que se aproxima” é degrave crise financeira, a autarquia pretende“minimizar a dor e a falta de recursos para acombater”, motivo pelo qual lançou esta cam-panha.

JMC

JORNAL DE MATOSINHOS 31 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE 25 DE NOVEMBRO

DE 201110

Conjuntura económica e reorganização autárquica

Portugal não vai conseguir cumprir plano da Troika

Exposição de barcos e palestra integrados nos 50 anos do Stella Maris

Instituição que acolhe "de braços abertos" marinheiros estrangeiros

Na passada sexta-feira, na Junta de Freguesiade Lavra, um debate que reuniu algumasdezenas de pessoas, manteve, à conversa com

o público presente, representantes do PCP (JorgeMachado), e do BE (Alda Macedo).

Em jeito de balanço, a organização ao JM,referiu que a iniciativa teve como objectivoesclarecer os matosinhenses sobre temas como aconjuntura económica e a reorganização adminis-trativa autárquica.

Sobre a conjuntura económica, o deputado doPCP justificou porque não concordaram com apresença da Troika e as sua exigências quanto àforma de pagamento da divida.

A ideia de que Portugal não vai conseguircumprir o que foi estabelecido pelo PS ficou no are preocupou os presentes.

“Perante a Troika, se não houver criação deriqueza, não há dinheiro para se cumprir com adívida, a não ser que os funcionários públicosandem a trabalhar de graça para se cumprir com opagamento da divida”, foi um dos argumentosdebatidos na noite de sexta-feira.

Acerca da reforma administrativa, o PCPdefendeu que não são as Juntas de Freguesias asque mais contribuem para o buraco financeiro dopaís, alertando que a extinção de algumas sedes deFreguesia poderá prejudicar a população.

Nesta matéria, PCP e o BE, manifestaramconcordância, mostrando-se, os bloquistas, pre-ocupados, relativamente, ao facto desta reforma

não ficar por aqui, uma vez que, no próximo ano,terá lugar a reformas nos Municípios.

“Com estes empréstimos quem ganha é aAlemanha que já tinha arrecadado uma verba denove mil milhões em juros”, foi, ainda, defendido.

De acordo com a organização, “no final deduas horas e 30 minutos ainda ficou muito paradizer e acrescentar ao debate e ficou a promessa deum novo debate”.

Em perspectiva, a realização de novos encon-tros com a participação de agentes da Vila de

Lavra e do executivo da Câmara Municipal deMatosinhos, apesar de a organização ter manifes-tado, ao JM, alguma “tristeza” pela ausência demuitos intervenientes que tinham confirmado pre-sença:

– “Foram-nos dadas confirmações e, à últimada hora, anunciaram a sua falta, o que é mau paraa democracia, e falta de comunicação aoseleitores, que neles acreditaram”.

PT

Integrada nas comemorações dos 50 anos doStella Maris, Apostolado do Mar, umaexposição de barcos em miniatura foi inaugu-

rada nas instalações dessa instituição que sededica a receber os marinheiros estrangeirosque desembarcam em Leixões. Em exposiçãoestão trabalhos de três artesãos populares deLeça da Palmeira – Luís Sousa Fortunato,Manuel José Martins Lopes e ManuelRodrigues Afonso, que desde sempre estão li-gados à vida dura do mar.

A exposição, que já esteve na Junta deFreguesia local, pode ser apreciada até hoje,sexta-feira no Stella Maris. Assinalando essamostra, decorreu no último sábado uma tertúliae palestra sobre “Barcos em Terra” proferidapor empresário José Armando Ferrinha.

Maria Manuela Ló Ferreira, dirigente dainstituição, agradeceu a Manuela Galante,responsável pela Cultura na Junta de Freguesialeceira, o ter organizado a exposição e a tertúlia,salientando que José Armando Ferrinha é “umgrande amigo desta obra”.

Manuela Galante manifestou que todosestavam irmanados “num mesmo propósito, ode evidenciarmos a cultura da nossa terra, Leçada Palmeira, pelo que desafiei estes trêsartesãos a mostrarem a sua qualidade e talentonas mesma altura em que se celebram os 50anos do Stella Maris e convidei José Armando aproferir a sua conferência sobre os barcos”.

José Armando Ferrinha explicou, passo apasso, como foram construídos os muitos bar-cos expostos, esmiuçando o trabalho dos trêsartistas, salientando que as miniaturas são

cópias fiéis de muitos barcos que desde temposremotos navegaram, ou ainda navegam, aolargo de Leixões, alguns dos quais pesqueiros,veleiros ou rebocadores.

O orador recordou a longa história do StellaMaris, “um sonho que teimosamente se encon-trava na cabeça do antigo pároco de Leça daPalmeira, padre Alcino Vieira dos Santos, deconstruir um lar, à semelhança do que havia emmuitas cidades da Europa, onde os tripulantesdos navios encontrassem um ambiente alegre esadio, diversões e passatempos, juntamentecom o conforto e carinho”, tornado realidade hámeio século.

O Stella Maris é, ainda hoje, “um serviço

vocacionado para pôr em prática a virtude cristãda hospitalidade aos homens do mar e seusfamiliares, sem olhar a nacionalidades, catego-rias a bordo, cor, política ou confissões reli-giosas”. Um “porto de abrigo” que acolhe quemdesembarca no porto e queira passar umas horasa descansar em terra.

José Maria Cameira

PCP e BE defendem que as Juntas de Freguesias não são as responsáveis pelo buracofinanceiro do país

“Jornal de Matosinhos” – Nº 1614 de 25/11/2011

Recolha de bensalimentares da ASPORI

Este ano o jantar de Natal da ASPORI-Associação Portuguesa de Portadores deIctiose será muito mais do que um simplesconvívio de amigos. Uma vez que a esta asso-ciação com sede em Matosinhos conta, entreos seus associados e pessoas sinalizadas comesta patologia, com muitas tem famílias a pas-sar por dificuldades económicas, a ASPORIdecidiu distribuir um cabaz com produtos ali-mentares, às famílias mais carenciadas.

Assim, a ASPORI, presidida por VeraBeleza, apela à solidariedade de todos.

Eis alguns dos produtos fundamentaispara a confecção destes cabazes: arroz, açúcar,aletria, óleo, azeite, farinha, canela, cenouras,batatas, bacalhau, noz, bolo-rei, leite, queijo,manteiga e ovos.

TODA A INFORMAÇÃO SOBRE OSLOCAIS DE RECOLHA EM: https://www.facebook.com/#!/pages/Recolha-De-Bens-Alimentares-Pela-Aspori/282931831728952

Page 11: Jornal de Matosinhos n.1641

Jornadas de Ortopedia Infantil do Hospital Pedro Hispano

Um complemento importante de outras especialidades

Dia da MisericórdiaA Irmandade da Santa Casa da

Misericórdia do Bom Jesus de Matosinhosassinala, amanhã, o Dia da Misericórdia,com as seguintes actividades:

Às 9,30 horas, recepção aos convida-dos;

– Às 10 horas, sessão solene, a iniciarpelo Provedor, Manuel Tavares Rodriguesde Sousa, e entrega de bolsas e dos prémios“D. Maria Emília Polónia à instituição quese destinguiu ao longo do ano no âmbito dasolidariedade; “Dr. Miguel Martins deOliveira”, ao melhor aluno do 12º ano nadisciplina de Matemática; e da“Misericórdia de Matosinhos”, a duasutentes do Internato de Nossa Senhora daConceição.

Às 10,45 horas, palestra sobre o“Sustentabilidade do Sector Social”, a pro-ferir pelo professor da Faculdade deEconomia e Gestão da UniversidadeCatólica, Américo Mendes.

Ceia de Natal em Leça da Palmeira

A exemplo dos últimos dois anos, aJunta de Leça da Palmeira, acompanhadapela entrega de um cabaz às famílias caren-ciadas da Freguesia.

Contando com o apoio de mais de 100voluntários, a autarquia apela à ajuda dacomunidade, através da doação financeira,de géneros alimentares ou outros, de formaa que mais de 400 pessoas possam desfru-tar de um momento mais reconfortante ealegre, no dia 17 de Dezembro próximo.

Além do jantar, serão distribuídas pren-das às crianças e haverá música e ani-mações diversas.

Exposição antológicade Carlos Carreiro

A Galeria Municipal da Câmara inau-gura, no amanhã, às 17 horas, umaexposição antológica da autoria do artistaplástico Carlos Carreiro.

A mostra, que ficará patente até 29 deJaneiro, é composta por cerca de quarentaobras desde os finais dos anos 60 do SéculoXX a 2010. Todas as peças a apresentar sãoda colecção do próprio artista, daí o títuloda exposição “Carlos Carreiro na colecçãode Carlos Carreiro”.

ARenascer concluiu mais uma cam-panha de Solidariedade da LigaNacional Criança Esperança, cujo

objectivo foi reunir o valor de 2.067€para a aquisição de uma cadeira derodas adaptada para uma jovem naturalde Sobreira, Sara Marisa.

A jovem Sara sofre de EspinhaBífida desde a nascença, o que se traduznuma incapacidade total dos membrosinferiores, e face ao seu peso elevado

(aproximadamente 100 kg) a referidaajuda técnica teve de ser feita porencomenda. Sendo de origem humilde,os pais da jovem não tinham capacidadefinanceira para adquirir por meiopróprios a cadeira e solicitaram apoio àRenascer, que iniciou uma campanha desolidariedade com vista à sua compra,tendo a NAV Portugal respondido aoapelo e doado o referido material

Renascer ajuda mais uma criança

25 DE NOVEMBRO

DE 2011JORNAL DE MATOSINHOS 1131 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE

Traumatologia desportiva na criança e adoles-cente, infecções osteoarticulares, deformi-dades dos membros inferiores e Doença de

Legg-Perthes foram alguns dos temas emdestaque nas III Jornadas de Ortopedia Infantil doHPH-Hospital Pedro Hispano/ULSM, emsimultâneo com as XVI Jornadas Nacionais deOrtopedia Infantil, que decorreram na passadasemana no Hotel Tryp Porto Expo.

Em nota enviada a esta redacção, a ULSM-Unidade de Saúde Local de Matosinhos conside-rou que “este é maior evento nacional no âmbitoda ortopedia infantil”, evento que reuniu emMatosinhos reconhecidos especialistas nacionaise estrangeiros que discutiram temas da actuali-dade no tratamento das doenças ortopédicas, bemcomo da traumatologia infantil.

Outro dos assuntos que esteve em cima damesa foi o facto de, actualmente, ser obrigatórioque uma criança de Matosinhos, vítima de algu-ma traumatologia em matéria ortopédica, sedesloque às urgências do Hospital de s. João, noPorto, onde foi concentrada a urgência pediátrica.Vários intervenientes, desde especialistas a autar-cas, defenderam a descentralização dos serviços.

“Este serviço também tem de passar paraMatosinhos. Se não tivermos cuidado a ULSMpassa a ser exclusivamente um enorme Centro deSaúde. Os políticos que pensam a saúde, têm deouvir os médicos”, defendeu o presidente daJunta de Matosinhos, António Parada.

Em declarações ao JM, o director do Serviçode Ortopedia do HPH, Leite da Cunha, explicouque o que o seu serviço defende é a passagem da“pequena traumatologia” para as urgências doshospitais, uma vez que “felizmente em 99% porcento dos casos as crianças não necessitam decuidados de um centro altamente especializado detrauma”. Isto é, de acordo com o especialista, oque acontece em Santo Tirso, Guimarães,Lamego, entre outros, e “apenas não acontece naárea do Porto porque existe centralização deserviços”.

Ainda sobre a vertente de investigação destainiciativa, nota para as participações de SandroGiannini, do Instituto Rizolli, Bolonha, queacompanhou, no HPH, a realização de algumascirurgias ortopédicas de correcção do pé plano

infantil. “Este especialista é autor de próteses uti-lizadas pelos cirurgiões na correcção do pé planoinfantil, daí o interesse em partilhar a sua exper-iência na abordagem desta patologia que continuaa ser um tema controverso da ortopedia infantil”,referiu Leite da Cunha.

Na sessão de abertura houve ainda tempopara uma pequena homenagem a MesquitaMontes, fundador do serviço de ortopedia doHPH. O homenageado aproveitou para falar dacriação da SEOI-Secção de Ortopedia Infantil eda “necessidade de descentralizar as discussõessobre ortopedia” e da luta para que a ortopediainfantil seja reconhecida como uma especialidadecomplementar à ortopedia e à pediatria.

Paula Teixeira

Leite e Cunha e António Parada defendem o fim da centralização

Avaliar a dislexia – dificuldade específica

na correcção e/ou fluência da leitura,

associada a baixa competência ortográfi-

ca, causada por um défice fonológico, sentida por

crianças inteligentes, assíduas, interessadas e

acompanhadas familiarmente – continua a ser

incompreensivelmente adiado por pais e profes-

sores, causando danos na vida de crianças/jovens

e respectivas famílias.

Ao contrário do que acontece com a ida ao

médico, para avaliar, por exemplo, a reincidência

de uma alergia, avaliar a dislexia continua a ser

um “drama” para muitas famílias/professores

que não vêem este tipo de avaliação como natu-

ral. O receio do rótulo, ou mesmo a possibilidade

da dislexia ser confundida com deficiência, fala

mais alto e, por isso, a avaliação é sucessivamente

adiada, na esperança de que o problema se resol-

va naturalmente.

O que acontece a uma criança com proble-

mas de aprendizagem de leitura e de escrita, per-

sistentes ao longo do 1º ciclo – leitura imprecisa elenta; embaraço com leitura em voz alta; cansaçoextremo provocado pela leitura; sacrifício diárioda vida familiar e social para estudar; ortografiadeficitária; stress escolar; baixa auto-estima, etc.– é o mesmo que acontece a uma criança compredisposição para infecções, mantendo-se a criança exposta a factores que favorecem ainfecção.

Tal como uma infecção não avaliada e ade-quadamente tratada, da qual se espera uma re-solução espontânea, poderá reduzir os mecanis-mos de defesa da criança e conduzir a umadoença aguda/crónica, uma dislexia não avaliadae adequadamente tratada poderá desencadearum atraso cada vez maior nas competências daleitura e da escrita e, consequentemente, naaprendizagem em geral da criança e no conheci-mento do mundo que a rodeia.

A infância é o tempo privilegiado de apren-dizagem. Todas as crianças querem aprender e,se possível, obter os melhores resultados. Assim,uma criança que vai à escola e não aprende ouaprende com dificuldade deve merecer toda aatenção de pais e profissionais da educação.Investigadores referem, actualmente, que a recu-

peração cerebral ocorrida durante uma inter-venção precoce é muito mais positiva e aceleradado que a que acontece em intervenções mais tar-dias. Então, porquê deixar a criança sofrer, se épossível evitá-lo? Porquê deixar a criança expos-ta à frustração? Porquê deixar a criança des-truir a sua auto-estima?

Crianças com histórias familiares de dislexiadevem ter uma atenção especial porque a possi-bilidade da dislexia se manifestar aumenta.Heranças genéticas predispõem as gerações sub-sequentes para a dislexia: “Entre um quarto emetade das crianças cujo pai ou mãe é disléxicoserão também elas disléxicas” (Shaywitz, 2008).

Procurar informação sobre esta dificuldadeespecífica e pedir ajuda a um especialista da área,capaz de avaliar, diagnosticar e indicar o tipo deintervenção reeducativa é o caminho a seguir.Não se devolve à criança o tempo perdido, otempo em que não brincou para se dedicar àescola, apesar de resultados escolares continua-mente fracos.

Estudos feitos por considerados investi-gadores mundiais referem que os indicadores dedislexia avaliados aos 7 anos, por exemplo, semanterão ao longo de todo o seu trajeto escolar,

desde que não intervencionados, variando ape-nas o seu grau de incidência e as áreas afetadas.Desta forma, aos 14 anos os problemas de apren-dizagem podem ter-se estendido da leitura eescrita à aprendizagem em geral, afetandonomeadamente a área do raciocínio matemático.Uma criança/jovem que não compreende o quelê, ou que precisa do dobro/triplo do tempo dasoutras crianças para aceder à compreensão leito-ra, está condenada ao fracasso escolar, caso sejaexposta ao mesmo processo de ensino dos seuspares.

Se sentir que o seu filho está em sofrimentona escola, pelas dificuldades que apresenta, peçaajuda. O pior que pode fazer, se tiver dúvidasquanto ao seu filho ser disléxico, é nada fazer. Aoconhecer o diagnóstico de dislexia os pais experi-mentam, de um modo geral, uma sensação dealívio, na medida em que passam a ter controlosobre a situação e um melhor conhecimento paraguiar os filhos, numa nova direção.

Venceram na vida, apesar das suas dislexias:Albert Einstein – Físico (Prémio Nobel da Físicade 1921); Beethoven – Músico; Bill Gates –Informático; John Lennon – Músico; Leonardoda Vinci – Pintor; Mozart – Músico; Tom Cruise– Ator; Walt Disney – Cineasta; Agatha Christie– Escritora, etc.

Próxima publicação: “Diagnóstico de dislexia”

CELESTE

VIEIRAMestre em Dislexia

(maria_celeste_vieira@hot

mail.com)

OPINIÃO

AAvvaalliiaarr oouu nnããoo aa ddiisslleexxiiaa??

Page 12: Jornal de Matosinhos n.1641

JORNAL DE MATOSINHOS 31 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE 25 DE NOVEMBRO

DE 201112

Como referimos na crónica anterior o“Porto de Leixões” transformou porcompleto a zona em que se tem vindo a

desenvolver; isto é, no estuário do Rio Leça.Este, nascido nuns juncais nos lameiros de

Redundú, na freguesia de Monte Córdova,vem correndo suavemente até desaguar noOceano, cansado de um percurso de vinte ecinco quilómetros, operou outrora, o movi-mento de várias azenhas destinadas à moagemdo milho.

Navegável para barcos pequenos ainda em1483, até à ponte de Guifões, deixou de o ser,pela proibição régia decretada a pedido dosfrades do Convento da Conceição por a nave-gação lhes perturbar o silêncio e a clausurareligiosa que a sua regra os mandava observar,depois pela construção de açudes para as aze-nhas, precipita-se noutros pontos, em que abriucaminho estreito entre rocha granítica, paramudar do vale.

Desde que entrava no nosso concelhopunha em movimento dezassete azenhas, algu-mas das quais ainda hoje existentes merecemuma visita pela extraordinária beleza de pais-agem.

O rio Leça é atravessado por várias partesmerecendo especial atenção a ponte do Carro

em Santa Cruz do Bispo, a Ponte da Pedramuito perto do Mosteiro de Leça do Balio ecuja construção se atribui aos romanos.

Outrora existiram duas pontes que nãopodemos deixar de referir; isto é, a ponte deGuifões, por detrás dos silos, que era deorigem romana e que dois invernos mais áspe-ros na década de oitenta do século passado,derrubaram deixando mais um rombo nopatrimónio local que os responsáveis não sou-

beram ou não quiseram salvar. Foi pena!A outra, a ponte de pedra já muito perto da

foz do rio, tinha dezanove arcos, sendo-lhemais tarde suprimido um devido ao aterro paraconstrução da Alameda de Leça.

Próximo desta ponte, pelo lado de mon-tante, existiu um moinho, conhecido como aazenha do Baltasar.

Na foz do rio Leça existiu outrora umavelha fortaleza quadrada, que datava do tempo

de D. Afonso VI e que desapareceu, como énatural pela evolução do estuário do rio.Porém, um outro forte existe ainda hoje próxi-mo daquilo que seria a entrada do rio, e que foimandado construir pelo conde de Lippe, noreinado de D. José I sendo das mais bem con-servadas das fortificações do género, que nessaépoca se construíram na costa nortenha.

O rio Leça orlado em ambas as margenspor arvoredo e de águas pouco profundas de-vido aos açudes era contudo navegável atéGuifões, o que é confirmado por restos de umaembarcação que se julga fenícia encontradaquando da abertura de uma das docas.

Não podemos deixar de referir aqui, ospequenos barcos de fundo raso e guigas, quedeslizavam nas suas águas, alugadas para pas-seios sendo conduzidos a remos e á vara.

O rio Leça terminava já nos nossos diasnum sistema de comportas existentes mais oumenos no local onde se encontra actualmente aponte móvel, e que impedia à maré cheia ainvasão do rio doce pelas águas do mar,existindo contudo um outro braço do rio co-nhecido como o “rio salgado”, este menosreferido.

Foi nestes encantos que António Nobreencontrou em Leça da Palmeira inspiraçãopara muitas das suas melhores obras, ondetransparecem os seus anseios, a sua magia sen-timental e o seu saudosismo.

António Nobre cantou divinamente a nossaterra desde a ermida da Boa Nova até ao poéti-co “Rio Doce”.

Leça de sempreROCHA

DOS SANTOSEng.º Civil

EVOCAÇÕES - 5

AReforma Administrativa Local é-nos apresentada como tendo porobjetivo a reforma da gestão políti-

ca do território. Esta dita Reforma assentaem quatro eixos de atuação: o SetorEmpresarial Local, a Organização doTerritório, a Gestão Municipal, Inter-municipal e o Financiamento e a Demo-cracia Local.

Já há muito que se ouve dizer que o paísprecisa de reformas profundas. Sem dúvi-da, que a reorganização da gestão do ter-ritório e a reestruturação administrativado poder local é essencial, de forma a queas autarquias possuam maior autonomiafinanceira, nomeadamente com a revisãodo modelo de financiamento, tornandouma administração mais equilibrada, efi-ciente e racional. No entanto, uma vez maisa veia reformista do “Reformador” Relvas,

ministro do atual governo colocou o carro àfrente dos bois. Estamos a discutir extinçãode freguesias, quando em primeiro lugar sedeveria estar a discutir as competências eos meios financeiros a atribuir-lhes.

O Documento Verde lança a confusãosobre a forma como ocorrerão as possíveisagregações/extinções de freguesias, pois eleé assente numa fórmula matemática esta-belecida sobre critérios como número dehabitantes, distância à sede do concelho etipologia (rural, urbana ou mista). Naprática a serem levados em conta estescritérios o país acabará por ter mais custose menos eficácia com as suas Juntas deFreguesia.

O próprio secretário de Estado daAdministração Local admitiu que a matrizde critérios das freguesias do Documento

Verde da Reforma da Administração Local“não é inteligente”.

Pasme-se, até os proponentes do docu-mento estão confusos!!!

Guifões é uma freguesia, com 3,53 km²de área e cerca de 9000 habitantes comuma densidade populacional de 2700hab/km². Atualmente existem em Portugal39 municípios com menos de 5000 eleitores.Ou seja, 10% dos municípios de Portugaltêm, em número de eleitores, cerca demetade da população da freguesia deGuifões.

O Concelho de Matosinhos, em termosde divisão administrativa tem o número defreguesias (10) adequado à sua dimensão,não necessitando que uma pretensa refor-ma, feita a régua e esquadro, venha alteraro que quer que seja. Não colhe o falacioso

argumento de que extinguir, fundir ouagregar freguesias concorre para umamaior racionalização dos recursos finan-ceiros e saneamento da despesa públicanacional, numa farsa do mais por menos.Soam a falso as promessas de maior pro-ximidade e maior eficácia, pois as 4259freguesias participam somente em 0,097 %do Orçamento do Estado e não são respon-sáveis por qualquer endividamento públi-co.

Registo com agrado que em Gondomar,todos os presidentes das 12 juntas defreguesia do Concelho, cobrindo o arcopolítico que vai da CDU, PS até ao PSD,subscreveram uma carta ao MinistroRelvas, onde de forma clara e inequívoca,aqueles que poderão vir a agregar outrasfreguesias e os outros, sobre quem pende ocutelo da agregação/extinção, se mostramsolidários na luta comum contra este docu-mento. Em Vila do Conde e Penafiel todosos presidentes de junta, encaram esta lutacomo sua, estando ou não sob ameaça deagregação/extinção. São exemplos que sedeveriam multiplicar por esse país fora.Afinal, esta luta é de todos.

AAggrreeggaaççããoo ddee GGuuiiffõõeess??NNããoo,, oobbrriiggaaddoo!!

CARLOS

ALBERTO

FERREIRAMilitante: 75000

Secção de Guifões

OPINIÃO

Page 13: Jornal de Matosinhos n.1641

25 DE NOVEMBRO

DE 2011JORNAL DE MATOSINHOS 1331 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE

Quem se deslocou ao Padrão daLégua para assistir a esta partida,por certo não deu como perdido o

tempo que por lá passou, pois assistiu apartida bem disputada e com umvencedor incerto até ao minuto 76`.

A equipa do Custóias, que vinha de

um ciclo de derrotas (5 consecutivas)nas últimas jornadas, teve umaprestação excelente. Encarando oadversário sem receio algum, olhos nosolhos, chegou mesmo a fazer acreditarque poderia vencer o encontro.

O jogo começa com toada morna,sem grandes desequilíbrios ofensivos.A equipa do Salgueiros, candidata àsubida, aos 9´minutos cria uma exce-lente situação de golo, quando Joelatira ao poste, numa jogada de insistên-cia, e no que concerne a oportunidadesde golo para os da casa (emprestada)nos primeiros 45`minutos, fica-se poraqui. Ao minuto 16` o caso do jogo,Meneses não é lesto a efectuar a defesae quando tem a bola nas mãos, rente aosolo, é pontapeado nas mãos e larga oesférico, ficando Bezu com a balizaescancarada para fazer o golo, sem queo árbitro que ainda olhou para o fiscal

de linha, marcasse a respectiva faltaatacante. A partir deste momento, assis-tiu-se a uma excelente reacção daequipa custóiense, unida em esforços,denotando bom entendimento entre ossectores, aos poucos foi tomando contadas operações e teve boas oportu-nidades para chegar à igualdade, insta-lando-se definitivamente no meiocampo do Salgueiros. Aos 29 minutos,Danny, na pequena área quase empata,aos 39`Mário Rui cede o seu lugar aoestreante David (bons apontamentos),aos 41`minutos, Gandarela quasemarca de canto direto e aos 43` omesmo jogador, depois de passar pordois defensores do Salgueiros, assistepara o golo da igualdade com umcruzamento com conta, peso e medidapara a cabeça de Noura (excelenteexibição), que desviou para o fundo dabaliza à guarda de Ivo. A seguir o inter-

valo com uma igualdade lisonjeira paraa equipa da casa.

Para o segundo tempo, a equipa dosalgueiros regressa com Alcino nolugar de Pedrinho que ficou nas ca-bines e logo aos 53`cria uma boachance de se adiantar no marcador, masPessoa em cima da linha afasta o esféri-co, evitando um golo evidente. Noentretanto o Salgueiros faz nova substi-tuição, Orriça para o lugar de Bezu, ojogo entra numa fase de claro equilib-riu, com a bola a rondar as duas áreas,no Custóias, sai Danny e entra Silveira,minutos depois outra alteraçãocustóiense, sai Nuno Santos e para oseu lugar entra Paulo Lopes. A equipado Salgueiros, diga-se em abono daverdade, que esteve melhor no segundotempo, facto que não é alheio a entradade Alcino, pois imprimiu mais veloci-dade ao jogo da sua equipa.

Mas todas as investidas atacantesda equipa de Vidal Pinheiro, esbar-ravam na boa organização defensiva daequipa do Custóias, com destaque parao jovem central, Noura, simplesmenteimpecável e o médio Dias que traba-lhou imenso em prol do conjuntoforasteiro. Ao minuto 76`e quando jápoucos vaticinavam o vencedor doencontro, eis que o Salgueiro, bafejadopela sorte, chega ao golo, num lanceem que Eduardo, muito passivo per-mite que a bola chegue Pinheiro e oexperiente jogador a atirar cruzado aoposte mais distante da baliza deMenezes. A equipa do Custóias aindaameaçou chegar à igualdade, quandoNuno Ribeiro de cabeça atira muitoperto do alvo.

Ao minuto 42 o golo que senten-ciou o desfecho no marcador, lance decontra ataque, que apanha a equipa doCustóias descompensada, e a segundaQuim Simões marca, depois de umaexcelente intervenção de Meneses.Final do jogo 3-1 favorável aos can-didatos. Não há derrotas que dêem pon-tos, mas há derrotas morais, e estaserviu de alento à equipa custóiense,pois em 76`minutos jamais foi inferiorao seu adversário, que tem outrosobjectivos.

MB “Mitchfoot”

Ojogo realizado ontem no complexodesportivo do Leões de Seroa, diga-se um excelente complexo desporti-

vo, com amplas áreas desportivas eadministrativas, faltando somente o sin-tético no rectângulo de jogo, com asmedidas máximas, opunha os locais, aequipa com mais empates a par do MaiaLidador e do Caíde Rei, e o líder isoladoFC Perafita, na sua segunda saída con-secutiva.

O encontro iniciou-se com muitaluta, repito, luta, no meio campo com

muito futebol para o ar e pouco esclare-cimento, os locais com as marcaçõesmuito directas e sem dar o mínimoespaço aos executantes do FC Perafita,por sua vez os visitantes não conseguiamcolocar no pelado o seu bom futebol eentraram no jogo do adversário. Nestafase o futebol empregue pelas duasequipas não era o mais bonito, mas porparte do FC Perafita era o possível. Oencontro decorria numa toada de meiocampo, onde os locais praticavam umfutebol mais musculado e os visitantestentavam incutir o seu futebol maisapoiado.

Com este tipo de futebol adivi-nhavam-se poucas oportunidades degolo, o que viria a acontecer, ambas paraa equipa do FC Perafita, primeiro numlançamento para as costas da defensivalocal onde surgiu Nandinho a rematarpara uma defesa apertada do guardaredes local e mais tarde em outra jogadaonde ficou vincada a qualidade técnicados visitantes, Tinaia remata de ângulodifícil para mais uma defesa do guardaredes da casa. De salientar que a equipalocal usou, como já foi dito um futebolmais musculado, onde aconteceramalgumas faltas viris e até numa ocasião aroçar a violência, tudo com o objectivode não deixar jogar as peças mais in-fluentes dos visitantes.

Asegunda parte começou da mesmaforma como a primeira, com os locais a

entrarem com tudo e num lance precedi-do de falta, pois o avançado dos Leõesde Seroa dominou a bola com o braço erematou para a baliza do FC Perafita,mas o lance foi prontamente anuladopelo Juiz da partida. O FC Perafitaentrou um pouco melhor nesta segundaparte, e logo após aquele lance anuladona sua área, começou a imprimir umritmo mais alto, a forma como dis-putavam os lances era agora muito maisdecidida e o seu futebol começou aaparecer, o jogo pendia mais para os visitantes que jogavam mais no meiocampo defensivo dos locais.

Há passagem do minuto 60, numajogada a toda a largura do terreno, ini-ciada na esquerda, foi após um lança-mento para a direita que Paulinho vendoTinaia no interior da área, faz um cruza-mento para este que quando se prepara-va para cabecear, foi empurrado pelascostas por um defensor da casa, de ime-diato e sem duvidas o juiz da partidaapontou a marca de grande penalidade,chamado a converter Paulinho não deu amínima hipótese aos guarda redes dacasa, estava assim inaugurado o mar-cador.

O FC Perafita, conseguiu o maisimportante, marcar primeiro e para maisfora de portas, tentou controlar a partidalonge da sua área, mas a forma de jogardos locais, agora mais directa começoude imediato a criar algumas dificuldades

as hostes perafitenses, num desses lancessurge uma falta na intermediaria, descaí-da para a esquerda como defendia o FCPerafita, a bola é cruzada para o interiorda área do FC Perafita onde surge comalguma liberdade um jogador dos locaisa cabecear para o fundo das redes dosvisitantes, estava assim reposta a igual-dade, este cabeceamento e o lanceprontamente anulado, no inicio dasegunda parte, foram os únicos lances,não de registo, mas sim efectivos de todauma partida de futebol por parte daequipa da casaJá no cair do pano e commais uma jogada de belo efeito Paulinhoé servido na perfeição, cabeceia ao ângu-lo superior direito, mas como se encon-trava muito perto do poste o guardaredes locais desvia para canto num lancemuito vistoso pelo facto evidenciado eem resumo, o líder FC Perafita, não con-seguiu segurar os três pontos, num recin-to, onde os locais ainda não perderam,denotando por isso um recinto difícilpara quem o visita, mas, como se viu,com mais concentração em momentoscapitais, poderia e deveria ter consegui-do trazer os três pontos em disputa.

Uma palavra para a equipa de arbi-tragem, que deixou os locais abusaremno jogo faltoso, por vezes a roçar a vio-lência, numa actuação onde os critériosnunca foram iguais, prejudicando sem-pre os visitantes.

MB “Mitchfoot”

I Divisão Série 1 AF Porto

Perafita soma mais um ponto fora de portas

OLeixões está nos oitavos de finalda Taça de Portugal. A equipa deLitos bateu o Santa Maria Futebol

Clube na 4.ª eliminatória da Taça dePortugal com um golo do recém pro-movido Luís Silva.

A cumprir a primeira época desénior, Luís Silva carimbou o passa-porte para a 5ª eliminatória.

Estavam decorridos 43 minutos dejogo quando o jovem leixonense for-mado na cantera do clube apontou oúnico golo do Leixões que permitiu àequipa de Matosinhos seguir em frentena Taça de Portugal.

Mas Pedro Santos logo noprimeiro minuto de jogo já havia dadoo aviso com a bola a sair um pouco aolado da baliza defendida por Fábio.Aos 6 minutos, Luís Silva e Wesllemtambém tentaram as suas sortes masFábio estava em tarde sim no Estádiodo Mar. O guardião de 20 anos esteveà altura quando foi chamado a intervir.Na sequência de um canto apontadopor Capela, Joel também encontrouFábio pela frente. Pedro Santos tentavae aos 18’ fez com que Fábio brilhasseuma vez mais na equipa de Barcelos.Na sequência de uma falta de Zé Pedrosobre Joel, o Santa Maria podia terchegado ao golo ao minuto 23 com

Lamosa a ter a sua oportunidade deviolar as redes defendidas esta tardepor Degré.

Depois de 10 minutos com a boladividida a meio campo, e na sequênciade um canto apontado por Capela, abola cai em Luís Silva que, de cabeça,aponta o primeiro do encontro e para o

Leixões. Um golo dedicado ao paifalecido recentemente.

O intervalo chegou e Zé Pedro jánão regressou ao relvado do Estádiodo Mar. Litos fez entrar Nuno Silvapor forma a refrescar a zona defensiva.Na segunda metade, o conjunto orien-tado por Nuno Sousa teve a oportu-nidade de reduzir a desvantagem, masDegré defendeu com os punhos pas-sando o perigo na área do Leixões.Capela, que saiu de maca depois de umchoque, também lutava e tentava ter oseu momento mas Fábio brilhou sem-pre que foi chamado a intervir emjogo. A partir do minuto 75’ o SantaMaria ficou a jogar com 10 depois daexpulsão de Tico.

O 17 do clube de Barcelos já haviavisto um amarelo no decorrer da 1.ªparte. Já na recta final do jogo, aos 86’,Pedro Santos quase que marcava osegundo depois de um cruzamento

traiçoeiro a sair a poucos centímetrosda baliza do topo norte do Estádio doMar. No final dos 90 o Leixões podiarespirar de alívio com a vitória pelamargem mínima diante do clube da IIIDivisão Nacional.

Mário Barbosa “Mitchfoot”

Custóias

Acabou a época para o Joel

Joel médio do Custóias, lesionou-segravemente.

O ex Leixonense sub 19, contraiuuma lesão que vai manter afastado dacompetição, num período, nunca inferi-or a seis meses. (rotura de ligamentocruzado anterior, joelho esquerdo), umalesão igual à do internacional Pepe,jogador merengue. Irá ser operado,muito provavelmente no próximo dia28 de Novembro

Joel estava em grande forma físicae técnica, sendo um dos pilares daequipa custóiense, com a magia do seufutebol, já encantava os adeptos doCustóias e os observadores de futebolbem jogado.

MB “Mitchfoot”

JJoorrnnaallddeeMMaattoossiinnhhoossSexta-feira, 25 de Novembro de 2011

Taça de Portugal

Luís Silva carimba passaporte

Último quarto-hora foi fatal

Page 14: Jornal de Matosinhos n.1641

JORNAL DE MATOSINHOS 31 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE 25 DE NOVEMBRO

DE 201114

Adeslocação do Senhora da Hora aValongo, era tida como de difi-culdade elevada, tendo em conta

os últimos resultados obtidos porambos. Puro engano, a vitória doslocais construída logo ao minuto noveé no cômputo geral uma mentira, jáque os senhorenses nunca foram infe-riores, antes pelo contrário jogaramolhos nos olhos com seu opositor,dominando em largos períodos detempo, praticando melhor futebol,mesmo tendo em conta o mau estadodo relvado, ainda empapado prejudi-cando aqueles, que praticando umfutebol de construção de trás para a

frente, ficavam amiúde com esseslances de futebol partidos por via doestado do terreno.

Os locais com uma equipa em ter-mos físicos mais possante, especial-mente na defesa, no jogo aéreo foimarcando pontos e numa altura emque os visitantes estavam perfeita-mente encaixados colocam-se emvencedores, fruto de uma má abor-dagem defensiva.

Os senhorenses reagiram ao golocom excelente sentido colectivocriando perigo para as redes de Dida,perante este cenários os locais ten-tavam lançamentos longos por via

aérea para as costas dos defensoresvisitantes ou em variações de flancocom Igor, Gil, Queirós a tentar solici-tar Vitinha ou Pedro, homens maisadiantados.

O segundo tempo trouxe umSenhora da Hora Mais atrevido, maisconfiante, e acima de tudo maissolidário, o técnico Joca lança Dani eKaká e a defensiva local abanou porvárias vezes. Kaká aos 48’ teve nacabeça o empate, o remate saiu fraco,Dourado nesta etapa complementarteve 3 ou 4 paradas de excelente nívelnuma altura em que os verde/brancosestavam balanceados no ataque.

Os minutos finais foram degrande pressão dos forasteiros quetudo fizeram para evitar a derrota, oque não foi conseguido.

Para a história fica o golo obtidopor Pedro mas se os visitantestivessem empatado ou vencido seriaum prémio merecido e justo para umaequipa que valeu por um todo, unida esolidário.

A arbitragem com muita duali-dades de critérios no julgamento dasfaltas, fazendo vista grossa a muitascargas fora de tempo.

Melo Pereira

Notícias do InfestaO Infesta beneficiou desta paragem para

efeitos de recuperação de jogadores lesiona-dos e segundo opinião do seu treinador, alémde dar para o plantel descansar, serviu paraaliviar um pouco a pressão de uma equipa queé líder da classificação, dando assim tranquili-dade para os jogos que se aproximam.

No próximo domingo o Infesta desloca-sea Serzedelo e José Manuel Ribeiro que pre-tende defender a liderança, deverá estar priva-do de utilizar os jogadores, Serge, Braga,Magalhães e Jorginho que continuam a tertreinos específicos.

Quanto a Miguel Matos infelizmente con-tinua suspenso pela FPF por tempo indetermi-nado. No entanto Vítor Pádua, também não

tem conseguido conciliar a sua vida profissio-nal com a desportiva e continua a ser uma cartafora do baralho nas contas do treinador.

José Manuel Ribeiro que assim vai con-fiando a baliza ao 3º guarda redes Duarte, oqual tem dado bem conta do recado, con-tribuindo com boas exibições, participandonas 5 vitorias consecutivas, lançando oInfesta para a posição de guia da serie B da 3ªdivisão Nacional.

Quanto às equipas de formação, foi umfim-de-semana pouco conseguido: Juniores -Infesta 1 Salgueiros 2; Juvenis - Milheirós 1Infesta 1; Iniciados - Colegio Ermesinde 1Infesta 1; Infantis - Tirsense 0 Infesta 1;Benjamins Custoias 2 Infesta 1; Escolas -Perafita 0 Infesta 3.

Joaquim Sousa

Distrital da 1ª Divisão da AF Porto

Numa excelente exibição, um resultado enganador

Jogo muito interessante de apreciar,com uma primeira parte pertencenteà equipa local. Tanto que aos 7’

Jorginho aponta o primeiro golo, apóscontra-ataque e à entrada da área atira àbaliza.

Só que aos 9’ Márcio da equipa vi-sitante empata a partida ao apontar umagrande penalidade, por hipotética faltade um atleta local e aqui, quanto a nós,o primeiro erro da equipa de arbi-

tragem. A falta, que não existiu, só nacabeça de Nuno Oliveira que do sítioonde se encontrava não podia discernirse houve ou não falta dado que estavaencoberto por todos os jogadores locaise alguns da equipa adversária. Para nóso citado árbitro não devia ordenar amarcação de grande penalidade porqueos jogadores (um de cada lado), procu-raram lutar pela posse da bola. A jogadafoi discutida ombro a ombro. Haverfalta seria do jogador visitante que nospareceu simular.

Pessoa aos 11’ recebe a bola cruza-da por Dinho para apontar o segundogolo. Aos 12’Milson em jogada de con-tra-ataque com o apoio de Dinho quecruzou a bola que vai ao encontro domarcador que se limitou a empurrarpara dentro da baliza deserta por o guar-da-redes visitante ter abandonado o seuposto.

Aos 17’é João que aumenta o resul-tado, dando seguimento a uma bola

cruzada por Pessoa para o lado oposto.O mesmo João aos 17’ e 30” marcou oquinto golo para a Cohaemato em joga-da corrida para enfiar a bola na balizaadversária, aproveitando a saída doguarda-redes visitante

.Mas a 8” do apito final para o inter-valo Márcio reduziu e a 3” do apito parao intervalo Tiago, ao segundo poste, decabeça apontou o terceiro golo da

equipa da Póvoa. Com este resultado astrês equipas recolheram aos balneários.

Entretanto, veio a segunda parteque foi pertença da equipa do PóvoaFutsal. O 4º golo da equipa visitante foiapontado por Bruno que ao segundoposte recebe a bola que lhe foi cruzadae atirar para a baliza. O 5º golo doPóvoa foi marcado aos 38’ por Márcioque de costas para a baliza atira paragolo, fazendo a redondinha passar porcima do guarda-redes local.

O sexto golo visitante nasce dumlivre directo apontado por Márcio,quando faltavam cinco segundos paraterminar a partida e duma falta mal assi-nalada por uma bola que vai ao braçodum jogador local e não foi o braçodeste que procurou a bola.

Embora sem aparato mas com acerteza do que faziam, não gostamos dadupla de árbitros da AF de Braga.

Araújo Reis

Futsal

Derrota imerecidaJunqueira perdeudois pontos

Quem teve a felicidade de assistir aesta partida não deu por mal empre-gado o tempo que ali esteve, isto

porque o jogo foi disputado taco a tacopor ambos os conjuntos.

Mas, mais uma vez a equipa de SantaCruz do Bispo ofereceu à equipa local ogolo, numa fífia de Guilhas que foiaproveitado por Fábio (18’) da equipalocal que na cara do guarda-redes Belga,não perdoar. Com este resultado veio ointervalo.

Na segunda parte as equipas estive-

ram mais concentradas, nomeadamente oconjunto do Junqueira, que a evoluir me-lhor no terreno, acabou por chegar aoempate com alguma facilidade dosjogadores locais, aos 35’ por Diogo.

O Junqueira teve por diversas vezesa oportunidade de marcar e vencer a par-tida, só não o conseguindo por má fina-lização dos seus avançados.

Quanto à equipa de arbitragem sóteve olhos para beneficiar a equipa local,penalizando a equipa visitante ao máxi-mo. Deram mostras de ser um dupla de

árbitros muito fraca. As pessoas que sedeslocaram até Maximinos deram notasmuito baixas e afirmaram que infeliz-mente é o que há e se vê de certas equipasde arbitragem. O Delegado do JunqueiraFernando Teixeira foi expulso do bancopor responder à provocação do delegadoda equipa de Santo Adrião, enquanto estecontinuou no banco. Foi o cronometrista,que assistiu a tudo o que se passou, masque chamou o árbitro para expulsar oDelegado da equipa visitante.

Fernando Teixeira Araújo Reis

Não foi suficiente o ataque

Aequipa da Académica de Leça ini-ciou a partida pressionando equipalocal no sector ofensivo, tendo

várias oportunidades de golo flagrantes.Não conseguiram concretizar asocasiões que tiveram para golo em todaa partida. Porém; permitiram que a for-mação do Valpaços em três rápidas tran-sições de bola conseguissem os seus objectivos, daí terem conseguido no decor-rer da partida ganhar confiança.

Os golos da equipa local foram obti-dos aos 6’ por intermédio de Mano; aos15’ apontaram novo golo, desta vez porRicardinho; e só na segunda metade aos30’ Bruno confirmou o resultado finalao apontar o terceiro golo.

A equipa leceira da Acadcémica aos34’reduziu por Paulinho e aos 37’nova-mente Paulinho marcou o segundo golocom que terminou a partida.

Os leceiros queixam-se da arbi-tragem que terá sido irregular, caseira epor não ter assinalado uma grtandepenalidade flagrante, a favor da equipada Académica. No aspecto disciplinarperdoaram amostragem de dois amare-los a jogadores do Valpaçoas.

De qualquer maneira a Académicade Leça só pode queixar-se de si própriaao ter perdido um jogo que estava ao seualcance, devido aos seus avançadosserem perdulários.

Jorge MoreiraAraújo Reis

FUNERÁRIA DE LEÇAA. Vieira

Funerais • Trasladações no Paíse Estrangeiro • Cremações

Rua Dr. Albano Sá Lima, 61 • 4465 Leça da Palmeira Telef. 22 9955558 • Fax 22 9964251

Telef. Resid. 9517576 • Telemóvel 917530331

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Page 15: Jornal de Matosinhos n.1641

Serafim Gonçalves, velejador que repre-senta o Clube Naval Povoense/DeltaCafés, continua imparável, na presente

época. Depois dos dois triunfos sucessivosque alcançou, há duas semanas, em Viana doCastelo e Leixões, o laserista do NavalPovoense não deu tréguas na regata da ria deOvar, ao conquistar o primeiro lugar doTroféu S. Martinho, organizado pela NADO(Secção Náutica da Ovarense). Porém, paraalém de ter conquistado, de forma inequívo-ca, o primeiro lugar da geral, cometeu ainda a

proeza de vencer todas as regatas que con-stavam do evento, quatro. O anfitrião PedroMartins (2.º) e Manuel Machado, do Clube deVela da Costa Nova (3.º), foram os outrosconcorrentes que subiram ao pódio.

Após a regata ovarense, o antigo octo-campeão do Douro, acrescentou mais um tri-

unfo ao seu palmarés do ano em curso, ele-vando para treze o número de primeiroslugares obtidos, num universo de duasdezenas de participações, o que faz dele umnotável caso de perseverança na vela ligeiranacional.

AM Constâncio

“Jornal de Matosinhos” – Nº 1614 de 25/11/2011

CARTÓRIO NOTARIALMARGARIDA CORREIA PINTO REGUEIRO

NOTÁRIA

JUSTIFICAÇÃOCertifico narrativamente para efeitos de publicação que

por escritura de hoje exarada de fls. 107, do livro de escriturasdiversas n.° 144-G, deste Cartório em Santo Tirso, a cargo daNotária, Lic. Margarida Maria Nunes Correia Pinto Regueiro,foi lavrada uma escritura de justificação notarial em que foi jus-tificante:

Lucinda Gomes Teixeira da Rocha, NIF 134 003 195,viúva, natural da freguesia de Cedofeita, Concelho do Porto,residente na Rua Padre Andrade e Silva, n° 1202, 4° direitofrente, Freguesia Concelho de Gondomar.

Que ela é dona e legítima possuidora com exclusão deoutrem do seguinte bem imóvel:

Um prédio urbano, casa e logradouro, sito na RuaHenrique Cardoso, casa 9, actualmente Av. Senhora da Hora,casa 9, Freguesia de Senhora da Hora, Concelho deMatosinhos, registado na Conservatória do Registo Predialde Matosinhos sob o número três mil setecentos e quarentae quatro (anterior sete mil duzentos e trinta e quatro), aí re-gistado a favor de José da Cunha Carqueija pela inscrição Ap.2 de 1930/12/12, anterior onze mil oitocentos e vinte, inscritona matriz sob o artigo 349 (antigo artigo 150), com o valor patrimonial e atribuído de 1.943,90€.

Apesar do citado prédio se encontrar inscrito naConservatória do Registo Predial de Matosinhos ainda emnome de José da Cunha Carqueija é pertença exclusiva daaqui justificante, porquanto:

No ano de mil novecentos e quarenta, Teresa FerreiraConde, sua bisavó, comprou o referido prédio ao titularinscrito, por escritura pública, que apesar das buscas efec-tuadas, não se encontrou essa escritura, ignorando qual oCartório que a lavrou e não tendo assim, possibilidade deobter o respectivo título para fins de registo.

Que posteriormente, por partilha dessa Teresa FerreiraConde, o prédio foi adjudicado a Manuela Francisca Ferreira,por escritura que também apesar das buscas efectuadas, nãoconseguiu encontrar a escritura pública, ignorando tambémqual o Cartório que a lavrou, não tendo assim, possibilidade deobter o respectivo titulo.

Que posteriormente, no dia cinco de Agosto de mil nove-centos e oitenta e um procedeu-se á partilha deste bem poróbito de Inácio Teixeira, marido da referida Manuela FranciscaFerreira, e o dito prédio foi adjudicado a Manuel FerreiraTeixeira, conforme escritura de partilha lavrada no SegundoCartório Notarial de Matosinhos, lavrado a folhas cento equarenta e sete verso, do livro de notas sessenta e seis B.

E que ainda posteriormente, em vinte e seis de Junho dedois mil e um, procedeu-se à partilha por óbito de ElisaMalheiro Gomes Pereira e marido Manuel Ferreira Teixeira, eeste prédio foi adjudicado á aqui justificante, conforme escri-tura de partilha lavrada no Segundo Cartório Notarial de SantoTirso, lavrado a folhas sessenta e três, do livro de notas centoe cinquenta e sete - F.

Que outros melhores títulos não possui para provar oseu direito de propriedade, pretendendo agora justificar ereatar o trato sucessivo.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL, O QUE CERTIFICO.Cartório Notarial de Margarida Correia Pinto Regueiro,

22 de Novembro de dois mil e onze.

A Notária,

Conta registada sob o n.° PA1718/2011

Av. Sousa Cruz • Edifício C. C. Galáxia • 3.° Andar 4780-365

Santo Tirso • Tel. 252 833 160 • Fax 252 833 161

DiretorPinto Soares

Diretora-AdjuntaNatália Pinto SoaresQuadro ProfissionalJosé Maria Cameira

(Cart. Profissional nº 4240)Natália Pinto Soares

(Cart. Profissional nº 4799)Pinto Soares

(Cart. Profissional nº 5284)

ColunistasBarroso da FonteElvira RodriguesInocêncio Pereira

Manuel Barreiro de MagalhãesD. Manuel da Silva Martins

Mário FrotaFernando Fernandes da Eira

Artur Osório de AraújoValdemar Madureira

José Ferreira dos SantosCelso Marques

Narciso MirandaFernando SantosClarisse de Sousa

ColaboradoresGermano SotomayorCoelho dos Santos

Nilce CostaArmando Mesquita

Tenente-Coronel Rui de Freitas LopesPaula TeixeiraCésar Moreira

José António Terroso ModestoDelfim CorreiaAntónio Vilaça

Eduardo da Costa Soares

Maria Amélia FreitasGermano Couto

DesportoAraújo Reis

Ricardo LemosMelo Pereira

Joaquim de SousaMário BarbosaArtur MoreiraVasco Pinho

Hugo SequeiraJorge Rocha

Arte e CulturaJúlio Giraldes

Manuel Santos CostaJosé Pereira Dias

Economia e GestãoF. Fernandes da Eira

PoesiaArmindo Fernandes Cardoso

Joyce PiedadeLuís Pedro Viana

Maria Emília Dinis RochaMarques Portugal

João DiogoCartonista

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VOLUNTÁRIOS NÃO REMUNERADOS

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Cobranças e Distribuição)Isaura Pinto Soares MagalhãesEduardo Albano Pinto Soares

InformáticaMiguel Gomes

EditorEduardo Pinto Soares

ImpressãoUnipress - Centro Gráfico, Lda.Trav. Anselmo Braancamp, 220

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Cláudia Susana Pereira Maio (TOC)Selecção de Cores e Grafismo

“Jornal de Matosinhos”Sócio-Fundador de

Forumédia, SA (Algarve)Regimédia, SA (Lisboa)

Rádio Clube de MatosinhosSócio de Mérito

Lions Clube de MatosinhosAssociação Recreativa Aurora da LiberdadeMedalha de MéritoLions InternacionalMedalha de Honra

Fórum MatosinhenseSócio Honorário

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da Administração dos Portos do Douro e Leixões

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Clube (Santa Cruz do Bispo)Sócio Benemérito

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DIRECÇÃO, REDACÇÃOE ADMINISTRAÇÃO

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Cemitério de Sendim). OficinaisGráficas, Auditório, Esplanada e

Biblioteca Pública • Apartado2201 • 4451-901 Matosinhos •

Telef. 229516880/229510178(PPCA-10 linhas) Fax: 229516719 Tiragem média do mês anterior:

16.000 exemplares

CONVOCATÓRIAAo abrigo da alínea c) do Artigo 28 dos

Estatutos da Associação de Amigos

Aposentados de Leça da Palmeira, são convo-

cados os Senhores Associados para a

Assembleia Geral Ordinária a realizar no pró-

ximo dia 26 de Novembro de 2011, pelas 13,30

horas, na Sede Social, sita à Rua do Corpo

Santo, 60, em Leça da Palmeira, com a

seguinte

ORDEM DE TRABALHOS

1. Leitura da acta da sessão anterior e sua

votação;

2. Apreciação e votação do Orçamento e

Programa de Acção para 2012;

3. Expulsão de dois associados da Asso-

ciação. Ao abrigo do Regulamento

Interno nos seus pontos norma X nº 3 e nº

1 das Disposições Finais.

De Acordo com o Artigo 30º, Nº 1) dos

Estatutos, a Assembleia Geral reunirá à hora

marcada, se estiver presente mais de metade

dos Associados com direito a voto ou uma hora

depois com qualquer número de presentes.

Leça da Palmeira, 08 de Novembro de

2011.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,

(Sérgio Viterbo)

ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS

APOSENTADOS DE LEÇA DA PALMEIRA

25 DE NOVEMBRO DE 2011 JORNAL DE MATOSINHOS 1531 ANOS - AO SERVIÇO DA INFORMAÇÃO E DA LIBERDADE

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da Nossa

Terra

ANÚNCIOS

DE PUBLICAÇÃO

OBRIGATÓRIA

Depois do sucesso que constituiu a etapainaugural do Circuito de Orientação“Todos Diferentes, Todos Iguais”, Vila do

Conde prepara-se para assinalar o DiaInternacional da Pessoa Portadora deDeficiência, recebendo a segunda jornada já nopróximo dia 3 de Dezembro. E falta pouco paraesta iniciativa chegar a Matosinhos... A 3.ª etapavai ter como palco o nosso Concelho na XIXedição do Grande Prémio dos Reis no ParqueBasílio Teles.

Destinada a pessoas com diminuição damobilidade, nomeadamente aquelas que sefazem deslocar em cadeira de rodas, a etapa deOrientação de Precisão promete dez novos eintensos desafios, apelando à capacidade deobservação e raciocínio dos participantes, natentativa de correlacionar de forma adequada omapa e o terreno. Já a etapa de ActividadeAdaptada é dirigida a um público comDeficiência Intelectual, independentemente doseu grau, oferecendo um percurso onde as corese os símbolos servem de pretexto à brincadeirae ao jogo.

Esta iniciativa está a cargo do GrupoDesportivo dos Quatro Caminhos, da senhorada Hora. A participação nas actividades é gratui-ta.

Mais informações em http://www.gd4cam-inhos.com/eventos/circuito/ e inscrições atravésdo e-mail [email protected]

2ª Publicação

“Jornal de Matosinhos” – Nº 1614 de 25/11/2011

TRIBUNAL JUDICIAL DE MATOSINHOS1º Juízo Cível

ANÚNCIOProcesso: 7841/09.1TBMTSInventário (Herança)N/ Referência: 9770078Data: 10-11-2011Requerente: Soraia Filipa Pires OliveiraCabeça de Casal: José Eduardo Pires MaltaInteressado Rui Manuel Pires Malta

Correm éditos de 20 dias para citação dos credoresdesconhecidos que gozem de garantia real sobre os bensabaixo indicados, para reclamarem o pagamento dosrespectivos créditos pelo produto de tais bens, no prazo de15 dias, findo o dos éditos, que se começará a contar dadata da segunda e última publicação do anúncio, em quesão: Cabeça de Casal: José Eduardo Pires Malta, domicílio:Rua Godinho Faria, 454 – 2º Esq. Frt., São Mamede deInfesta, 4465-150 São Mamede de Infesta, Interessado: RuiManuel Pires Malta, estado civil: Casado, nascido em 23-04-1965, nacional de Portugal, BI – 7719308, domicílio: Pracetado Manso, Nº 37-2º Esqº Fte, 4465-000 Leça do Balio,Requerente: Soraia Filipa Pires de Oliveira, Travª daEstação, nº 19 – 2º Esqº, 4465-353 S. Mamede de Infesta.

Bens: prédio urbano constituído por casa de dois pavi-mentos, dependência e pátio, sito na Travª da Cidreira, 80,S. Mamede de Infesta, descrito na Conservatória do RegistoPredial de Matosinhos nº 57827B-168 e inscrito na matrizpredial urbana, sob o artigo nº 399, com valor patrimonial de€ 8.649,68, requerida a venda judicial pelos interessadospelo valor € 55.000,00.

Matosinhos, 10-11-2011N/ Referência: 9769393

O Juiz de Direito,Luís Barros

O Oficial de Justiça,Carla Cabral

HHOOJJEE,, SSEEXXTTAA--FFEEIIRRAA,, DDIIAA 2255** FARMÁCIA FERREIRA DA SILVA** FARMÁCIA FARIA SUCR.* FARMÁCIA SÃO MAMEDE - Fonte* FARMÁCIA NOVA DE LAVRA

AAMMAANNHHÃÃ,, SSÁÁBBAADDOO,, DDIIAA 2266** FARMÁCIA MODERNA PADRÃO DA LÉGUA

** FARM. ESPOSADE - Esposade* FARMÁCIA SOUSA OLIVEIRA CUSTÓIAS* FARMÁCIA DAS RIBEIRAS - Perafita

DDOOMMIINNGGOO,, DDIIAA 2277** FARM. SANTANA - Leça do Balio** FARMÁCIA CUNHA - Matosinhos

SSEEGGUUNNDDAA--FFEEIIRRAA,, DDIIAA 2288** FARMÁCIA MATOSINHOS SUL ** FARMÁCIA CORTES * FARMÁCIA CRUZEIRO - LAVRA

* FARMÁCIA SANTA CRUZ SANTA CRUZ DO BISPO

TTEERRÇÇAA--FFEEIIRRAA,, DDIIAA 2299** FARMÁCIA DA BARRANHASENHORA DA HORA** FARMÁCIA LOPES VELOSO MATOSINHOS* FARMÁCIA FALCÃO* FARMÁCIA LEÇA DO BALIO

QQUUAARRTTAA--FFEEIIRRAA,, DDIIAA 3300**FARMÁCIA CENTRAL **FARMÁCIA GRAMACHO LEÇA DA PALMEIRA

* FARMÁCIA SÃO MAMEDE - Fonte* FARMÁCIA NOVA DE LAVRA

QQUUIINNTTAA--FFEEIIRRAA,, DDIIAA 11**FARMÁCIA ROCHA PEREIRA MATOSINHOS**FARMÁCIA NOVA . Custóias* FARMÁCIA SOUSA OLIVEIRA CUSTÓIAS* FARMÁCIA DAS RIBEIRASPerafita

** Serviço de Reforço** Serviço Permanente

Vela

Gonçalves imparável no Troféu S. Martinho

Dia Internacional da PessoaPortadora de Deficiência

Orientação para todos

Page 16: Jornal de Matosinhos n.1641

No Fórum da Maia foi inaugurada em 17/11 e mantém-se até 13/12,a exposição anual World Press Photo, onde concorrem milhares de fotó-grafos profissionais de todo o mundo. Do belo ao horrível, podemosapreciar de tudo um pouco.

O primeiro prémio foi atribuído a Jodi Bieder, da África do Sul, coma foto da afegã Biti Aisha, 18 anos, a quem o marido lhe mutilou o nariz.

Posto de Observação Texto e fotos de Manuel Augusto dos Santos Costa

Na Galeria 302 do Grupo DesportivoSantander Totta, Porto, pode ser apreciadauma mostra fotográfica de cogumelos, daautoria de Nuno Costa. Várias cores e feitiosadornam a sala. Resta saber se não sãovenenosos...

Serão cogumeloscomestíveis

Mário Cesariny deVasconcelos nasceu em Lisboaem 1923. Foi essencialmentepintor. Mas também foi poeta.Em 30/11/2005 recebia a GrãCruz da Ordem da Liberdade.Viria a falecer em 26/11/2006.

Fundador do Surrealismoportuguês, traduziu poetas

como Rimbaud e Artaud. É autor de mais de duas dezenas delivros. Destacou-se na pintura e, durante muitos anos expôs naGaleria Neupergama, em Torres Novas.

Agora podemos apreciar algumas dezenas dos seus trabalhosna Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, Av. Boavista,Porto, até 3 de Dezembro. A mostra intitula-se “O Picto-Poeta daNeupergama”.

O ministro que veio do frio (como o espião dos anos 60), gostaque o tratem apenas por Álvaro.

O nosso amigo Jorge Fiel, tratou o presidente da CâmaraMunicipal de Matosinhos apenas por Guilherme (sem ser o Tell).Fez bem. Pouparam-se palavras e escreveu-se mais. Mas, mesmoassim, faltou uma linha na página vinte do JN de 7/11 – dia da re-volução bolchevique.

O jornalista não perguntou, ao filho do feirante, se ele se vairecandidatar mais uma vez. Ou perguntou e não vem divulgado.

Daqui a dois anos já o saberemos.

No dia 19/11, realizou-se, no Solar Condes de Resende,Canelas, Gaia, o 9º Grande capítulo da Confraria Queirosiana,com a presença de várias confrarias. Foram insigniados 7 novosconfrades. Entre eles, Guilherme d’Oliveira Martins (foto) eFrancisco Ribeiro da Silva.

Foi lançado o nº 8 da Revista de Portugal e depositada umacoroa de louros junto à estátua de Eça de Queirós, no Jardim dasCamélias (onde o escritor namorou a futura esposa).

A jornada terminou com um jantar de confraternização ebaile das camélias.

Na Rua Passos Manuel, em Guifões, Freguesia que estácondenada a desaparecer, há um buraco mal sinalizado e quedevia ter sido “remendado” em devido tempo. Já lá caíramdiversos carros.

Uma noite, um veículo passou por cima do obstáculo eficou nesta posição. Não sabemos o resultado. Mas, pelo quevimos, o buraco conservou-se duas semanas sem que delealguém se apiedasse. E a Junta de Freguesia ali tão perto...

Lamentavelmente vai acontecendo Novos elementos

da Confraria Queirosiana

Pintura na Portugal Telecom Guilherme – O tal presidente

Exposição fotográfica World Press

Mário Cesariny na FundaçãoCupertino de Miranda

O Fotógrafo mostra o que viu

No Espaço Tenente Valadim, Porto, o artista plástico cubanoRaonel, tem patente uma mostra pequeno formato. Nascido emHavana em 1966, expõe em Portugal desde 2004.

A exposição intitula-se “Minimum”. Este quadro“Guerreiro”, foi adquirido pela Fundação Berardo.