Jornal de Esposende nº 634

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Quinzenário informativo e regionalista Director: Paulo Gonçalves / Sai às sextas-feiras Gratuito / 23 de Abril de 2010 / N.º 634 PUBLICIDADE PUBLICIDADE PUBLICIDADE Telm. 935 010 112 Marginal de esposende Estrada Nac.13 | R. Sra. da Saude Tef. 253 968 236 | Esposende PUBLICIDADE (PÁGINAS 2 e 3) www.siamoindue.com “Deixo a actividade política com um claro sentimento de dever cumprido” Invasão das duas rodas, com fortes pedaladas Luso-Galaico Está confirmado João Cepa vai deixar a comissão política concelhia do PSD, as eleições estão marcadas para o mês de Maio PUBLICIDADE (PÁGINA 5) Portagens na A28 avançam a partir de 1 de Julho (PÁGINA 25)

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Jornal de Esposende nº 634

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Quinzenário informativo e regionalistaDirector: Paulo Gonçalves / Sai às sextas-feiras

Gratuito / 23 de Abril de 2010 / N.º 634

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(PÁGINAS 2 e 3)

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“Deixo a actividade política com um claro sentimento de dever cumprido”

Invasão das duas rodas, com fortes pedaladas

Luso-Galaico

Está confirmado João Cepa vai deixar a comissão política concelhia do PSD, as eleições estão marcadas para o mês de Maio

PUBL

ICID

ADE

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Portagens na A28

avançama partir de 1 de Julho

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JORNAL DE ESPOSENDE

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Política

Está confirmado João Cepa vai deixar a comissão política concelhia do PSD, as eleições estão marcadas para o mês de Maio.

Os poderosos podem matar uma, duas ou até três rosas, mas jamais

poderão deter a primavera

Ainda bem que todos os dias entro numa empresa que ao longo dos anos se afirmou em Portugal e além fronteiras, por isso não me canso de olhar para um placard em que está escrito o seguinte”O sucesso da em-presa depende dos seus colaborado-res”.Verdade seja dita a referida empre-sa, sempre pagou a tempo e horas aos seus funcionários, coisa que não acontece em todo o lado, veja-se as empresas que fecharam as portas nos últimos tempos.Sucesso como o desta empresa se-deada no concelho de Esposende, é coisa rara nos tempos de hoje, no entanto por esse Portugal fora o desemprego não pára de crescer, e de quem é a culpa? Ou será que vai morrer solteira!Pergunto eu agora, e outros milhões de portugueses, fala-se tanto de cri-se, está tudo em crise, e de cada vez que ligo a televisão, as noticias dão conta que fechou mais uma fábrica, e mais umas centenas, uns milhares de trabalhadores foram para o de-semprego.Se o sucesso de um país e de uma pequena ou grande empresa depen-dem dos seus colaboradores, então porque os administradores ganham milhares e o mais simples trabalha-dor apenas umas centenas de euros no final de cada mês.Todos sabemos, que várias empre-sas portuguesas arrecadam milhões, e como sempre acabam por distri-buir prémios chorudos aos seus ad-ministradores, mas afinal onde está a crise!É muito fácil olhar para a realidade, a crise é só para os pequenos, que vivem do dia a dia, em que por ve-zes o dinheiro, mal dá para pagar a renda de casa, a alimentação e pagar os estudos dos filhos.Dificuldade, muitas, o dinheiro é pouco, tapa-se os pés, ficam de fora os braços.No entanto ,quem leva uma rica vida “SEM CRISE”são alguns se-nhores administradores da GALP, EDP, PORTUGAL TELECOM , alguns senhores deputados e deputadas,alguns autarcas, alguns funcionários públicos que passam o seu dia a dia no Facebook a tratar da “Quinta” e das “Fofoquices”, em vez de tratarem dos problemas do mero cidadão que paga os impostos.O povo está atento, e farto de ser en-ganado, o país está doente e precisa de ser curado.

Paulo GonçalvesDirector do Jornal

Editorial

“Deixo a actividade política com um claro sentimento de dever cumprido”

O líder do PSD - Es-posende faz um balan-ço muito positivo dos 20 anos em que esteve em funções partidárias segue-se o tempo de descanso, e de compen-sar a família e os ami-gos.João Cepa garante nes-ta entrevista ao Jornal de Esposende que vai continuar a exercer o cargo de presidente da Câmara Municipal de Esposende até ao últi-mo dia do mandato que vai terminar em 2013.

Que balanço faz destes anos a liderar a conce-lhia do PSD-Esposende?João Cepa: Há dois anos atrás quando assumi a li-derança da Comissão Po-lítica Concelhia do PSD, tracei três objectivos para este mandato: ganhar to-dos os actos eleitorais que se viessem a realizar nes-se período, principalmen-te as eleições autárquicas; aumentar significativa-mente o número de mili-tantes do partido; e criar uma nova sede concelhia, mais próxima do centro da cidade. Todos estes objectivos foram clara-mente superados.O PSD saiu vencedor no concelho nas Eleições Europeias e nas Elei-ções Legislativas, e nas Eleições Autárquicas conseguimos o melhor resultado de sempre. Au-mentamos o número de militantes da concelhia de 500 para quase 900. Cria-mos uma nova sede para o partido, mais moderna, mais funcional e localiza-

da bem no centro da cidade, de forma a tornar mais visível a actividade do PSD.Tendo atingido e até superado todos os objectivos que foram traçados, só posso mesmo fazer uma balanço extrema-mente positivo deste período em que liderei a concelhia do PSD.Mas tal só foi possível por-que tive a felicidade de ter comigo uma equipa extrema-mente dinâmica e empenhada. Quero por isso agradecer, no momento em que deixo estas funções, todo o apoio que tive não só da parte dos restantes membros da Comissão Polí-tica, mas também da esmaga-dora maioria dos militantes e simpatizantes.

“há 20 anos que o Partido Social Democrata não perde qualquer acto eleitoral no concelho deEsposende”

Esposende é um concelho dominado pelo PSD. En-quanto líder que momento marcante destaca?Antes de mais gostaria de re-lembrar que há 20 anos que o Partido Social Democrata não perde qualquer acto eleitoral no concelho de Esposende. Foram por isso muitos e bons momentos que vivi activa e intensamente durante este período de tempo, até porque exerci ininterruptamente car-gos nas estruturas do partido, a nível concelhio, distrital ou nacional.De qualquer forma, não des-valorizando nenhuma das

conquistas destes 20 anos, destacaria dois momentos que foram verdadeiramente marcantes: as Eleições Autár-quicas de 1989 e as Eleições Autárquicas de 2009.As primeiras porque represen-taram o início do meu envol-vimento na vida política ac-tiva, porque representaram a conquista do poder autárquico por parte do PSD e porque foi nessa altura que conheci algu-mas das pessoas que viriam a ter um papel decisivo no meu percurso político, destacando obviamente o Sr. Alberto Fi-gueiredo. Foi sem dúvida uma das mais intensas e emocio-nantes campanhas eleitorais em que participei. Foi também sem dúvida um marco no pro-cesso de desenvolvimento do nosso concelho.Quanto às Eleições Autárqui-cas de 2009 foram especiais, não por terem sido as últimas, mas porque senti um enorme carinho e apoio por parte da população do meu concelho e porque conseguimos resul-tados verdadeiramente excep-cionais. Tenho de relembrar que conquistamos mais um mandato para a Câmara Mu-nicipal, mais dois mandatos para a Assembleia Municipal e conquistamos 12 das 14 Jun-tas de Freguesia às quais nos candidatamos, não conquis-tando as duas restantes por uma diferença de cerca de 150 votos. Foi uma grande vitória em toda a linha.Esta últimas eleições autár-quicas foram também muito especiais porque conseguimos o melhor resultado do PSD no distrito de Braga.

E agora aproximam-se as eleições na concelhia (pri-meira quinzena de Maio). Será recandidato?De facto teremos eleições

em Maio para os órgãos con-celhios do PSD. Tal como já anunciei publicamente, não serei candidato a qualquer ór-gão, e posso adiantar que colo-carei um ponto final na minha actividade político-partidária.Como referi atrás, foram 20 anos consecutivos de exercí-cio de funções partidárias, às quais me dediquei sempre de uma forma empenhada e com grande sentido de responsabi-lidade. É tempo de descansar, de compensar a família e os amigos e de dar espaço para o aparecimento de novos diri-gentes e de novos protagonis-tas.Deixo a actividade política com um claro sentimento de dever cumprido. O partido não me deve rigorosamente nada, mas eu terei uma divina eter-na para com ele. Foi o PSD que me permitiu fazer grandes amizades; que me permitiu ter o reconhecimento público e o carinho de toda uma popula-ção; e, acima de tudo, que me permitiu desempenhar durante década e meia as mais honro-sas funções que um esposen-dense pode desempenhar: as de Presidente da Câmara Mu-nicipal de Esposende. Espero que as vitórias que conquistei e ajudei a conquistar possam compensar minimamente tudo aquilo que a família social-democrata me proporcionou.Mas para que não haja qual-quer tipo de confusão, gostaria que ficasse claro que abandono definitivamente a actividade política, mas não abandono de todo as funções autárquicas. Reitero, aliás, aquilo que dis-se no dia da minha tomada de posse: se Deus me der vida e saúde, estarei na Câmara Mu-nicipal até ao último dia deste mandato autárquico. Foi esse compromisso que assumi com a população do meu concelho

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atractivos para a fixação de pessoas e de empresas.O Partido Socialista e este governo ficarão historicamen-te associados e deverão ser responsabilizados por aquilo que é um verdadeiro assassi-nato ao esforço de desenvol-vimento do concelho de Es-posende. Estes senhores para além de não respeitarem nada nem ninguém, ainda têm o desplante de mentir descara-damente sobre os critérios de introdução de portagens nas SCUT’s.É inadmissível que mais de uma década após a abertura de uma via, que é estruturan-te para a região, se venham mudar as regras do jogo, com total desrespeito pelas pessoas que se foram fixando nos con-celhos atravessados pela A28, porque tinham uma via rápida que as levava sem custos à sua residência ou ao seu local de trabalho.É muito fácil tomar este tipo de decisões quando se viaja em viaturas pagas com o di-nheiro dos contribuintes, a alta velocidade e com sirenes e batedores a abrirem cami-nho. Se estas pessoas tives-sem de despender do seu bol-so mais de 100 euros por mês para pagarem portagens ou se tivessem de se levantar de madrugada para conseguirem chegar a horas ao seu local de trabalho, talvez pensassem duas vezes antes de decidirem nos gabinetes de Lisboa.Está mais do que provado que a decisão está tomada por par-te do Governo e que há inten-ção de a implementar o mais rapidamente possível. Só mesmo as populações poderão demonstrar a sua indignação e a sua oposição a tão injusta medida. Se me perguntarem de que forma o poderão fazer, sinceramente não sei. Mas que só elas têm essa possibilidade, disso não tenho a menor dú-vida.

Paulo Gonç[email protected]

e é esse compromisso que vou cumprir. Espero contudo con-tribuir com o meu trabalho para que em 2013 o PSD re-pita a grande vitória que teve em 2009 no concelho.

Como tem decorrido a ade-são de novos militantes do PSD no concelho de Espo-sende?A adesão de novos militan-tes tem sido fantástica. Como referi anteriormente, em dois anos passamos de 500 para quase 900 militantes. Estou convicto de que a este ritmo, muito rapidamente ultrapassa-remos o milhar de filiados. É indiscutível que o PSD é um partido em constante cresci-mento no concelho de Espo-sende. E é especialmente gra-tificante verificar que a grande maioria dos novos militantes são jovens com idade inferior a 30 anos. Esta dinâmica dá-me a garantia de que o futuro do PSD está assegurado.

“abandonodefinitivamentea actividadepolítica, mas não abandono de todo as funções autárquicas”As portagens na A28 estão na ordem do dia, como ana-lisa este problema de inte-resse para o concelho?Relativamente à introdução de portagens na A28 só posso repetir aquilo que tenho dito desde o momento em que o governo socialista anunciou esta medida: será uma ma-chadada na estratégia de de-senvolvimento do concelho. Teremos pessoas que deixarão de viver no concelho, teremos pessoas que perderão os seus empregos, teremos pessoas que terão de abandonar os es-tudos, teremos empresas que se deslocarão para outros con-celhos e seremos muito menos

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JORNAL DE ESPOSENDE

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ActualidadeInvasão das duas rodas,com fortes pedaladas

A oitava edição do Luso-Galai-co conta com um número recorde de inscritos, o que coloca esta prova de BTT entre as melhores que se realizam em Portugal.É já este fim de semana, que mi-lhares de atletas vão pedalar pelo concelho de Esposende, e se al-guns vão lutar pelos melhores lu-gares da classificação, outros vão apenas competir e desfrutar das belezas naturais.Rui Pereira, o vereador do Pelou-ro de Desporto da Autarquia de Esposende está confiante numa grande jornada desportiva, na qual o concelho de Esposende sairá mais uma vez prestigiado.

Como estão a decorrer as ins-crições para mais uma edição do LUSO-GALAICO ?Rui Pereira (Vereador Pelouro Desporto): As inscrições para a prova da Maratona estão fecha-das. O número definido como limite foi alcançado e por ques-tões de segurança e logística, ti-vemos de encerrar as inscrições a 15 dias da data da iniciativa. Este ano vamos ter um número recor-de de 2000 participantes nesta prova. Este número coloca a Ma-ratona de Esposende no topo das mais participadas a nível nacio-nal o que é para nós um orgulho.Relativamente ao Passeio Jú-nior, ultrapassamos já o número de inscrições da edição anterior, situação que comprova o enorme crescimento que o interesse pelo BTT e pela actividade física em geral, tem despertado no público mais jovem. Nesta actividade e porque as questões da logística estão salvaguardadas, não temos necessidade de limitar as inscri-ções, decorrendo estas até ao dia anterior ao evento.No que diz respeito à prova de Contra Relógio por equipas tí-nhamos definido o limite de 12

equipas participantes, no entanto e atendendo à grande procura, alargamos esse número para 14. Nesta prova as inscrições estão igualmente encerradas.

“Estamos ao nível das melhores provas do país e não ficamos a dever nada às provas da Taça de Portugal de Maratonas”

A prova continua a ter uma forte adesão de participantes, Esposende está na rota nacio-nal, nesta vertente do ciclismo - o BTT?A prova de Esposende tem sido nos últimos anos uma das mais bonitas em termos de percurso e sempre com uma excelente or-ganização. Estamos ao nível das melhores provas do país e não fi-camos a dever nada às provas da Taça de Portugal de Maratonas.O facto de alterarmos constante-mente os percursos, valorizarmos muito as questões da segurança, darmos um excelente tratamento aos participantes e promovermos bem a iniciativa, leva a que esta prova seja muito procurada pelos amantes do BTT. Este ano leva-mos a divulgação além fronteiras e apostamos na promoção através dos canais específicos da moda-lidade, nomeadamente a Federa-ção Portuguesa de Ciclismo e a Associação de Ciclismo do Mi-nho.É de destacar a grande partici-pação de residentes do nosso

concelho. Podemos dizer que Es-posende é um concelho onde se vive muito este desporto. O BTT tem já raízes muito fortes em praticamente todas as freguesias, o que faz com que a participação de Atletas concelhios chegue já ao meio milhar, o que para a nos-sa realidade populacional, é um número fabuloso!Como vereador do pelouro de desporto da autarquia já se preparou para a prova, vai participar?Na qualidade de Vereador do Desporto tenho de dar o exem-plo.Também eu sou um amante des-te desporto, no entanto, a grande exigência do cargo que ocupo não tem permitido que me pre-pare convenientemente para a iniciativa.Nos últimos anos participei e sempre cheguei ao fim. Este ano e sem preparação específica, es-tou concentrado apenas em par-ticipar e conviver com outras pessoas. Estes são também exce-lentes momentos de convivência com pessoas que nos visitam de todo o país.Para além disso tenho também de estar preocupado e concentrado nos aspectos da organização do evento. Nada pode falhar e por isso temos de estar muito atentos e empenhados no sucesso da ini-ciativa.

Não só a vertente desportiva fica a ganhar, durante o LUSO-GALAICO, milhares de pesso-as vão passar pelo concelho ?Esse é o conceito que pretende-mos alterar um pouco.Esta iniciativa deve deixar de ser apenas uma actividade desporti-va, mas ser também aproveitada para fazer uma grande promoção de tudo o que este fabuloso con-celho tem para dar a quem nos

visita, os participantes.O envolvimento dos hotéis e ou-tras unidades de alojamento, dos restaurantes, do comércio, das associações e de toda a comuni-dade local é fundamental para o sucesso.Este tem de ser um evento mar-cante para Esposende ao nível do Turismo e da promoção que pode ser feita junto de quem nos visita. O difícil é trazer gente a Espo-sende de outros concelhos, prin-cipalmente quem não conhece. Já que os temos cá, então temos de mostrar a nossa gastronomia, os vinhos, a doçaria, as magníficas paisagens, o rio, o mar, os montes e as nossas pessoas que tão bem sabem receber e acolher.Este ano vamos associar à ini-ciativa um “Fim de Semana -Gastronómico”. Conseguimos também envolver na organização os restaurantes. Os participantes puderam no acto da inscrição escolher o local onde pretendem fazer a refeição do almoço do dia da prova. Também as unidades de alojamento foram promovi-das e fizeram parte das opções dos participantes. Igualmente o Comércio foi envolvido através da Associação Comercial local. Vamos ter também a decorrer a já habitual Feira de Artesanato e promover o nosso Folclore.Vamos tentar fazer deste fim de semana, um momento de afirma-ção e valorização do nosso con-celho.

A ter em conta que a competi-ção, vai contar com o apoio de instituições locais e de muitos populares - voluntários?De facto este é um factor funda-mental na organização.Para além do grande envolvimen-to das associações que ajudam imenso na organização, temos muitos voluntários que dedicam

o fim de semana a colaborar na iniciativa. Isto é também resulta-do do grande trabalho de sensi-bilização que tem sido feito pela Autarquia através do Banco Lo-cal do Voluntariado. As pessoas do nosso concelho estão dispos-tas a ajudar e a colaborar. A todos eles o nosso obrigado.Agradecemos também às forças de segurança e protecção civil. Sem eles nada seria possível.Também as Juntas de Freguesia colaboram, bem como muitos trabalhadores do Município e empresas municipais em regime de voluntariado.Penso que as pessoas já interio-rizaram que esta é uma iniciativa de todos e para todos.

Que mensagem gostaria de transmitir a todos que vão ,de uma forma, ou de outra, par-ticipar na edição deste ano do LUSO-GALAICO?A principal mensagem é que de facto aproveitem e desfrutem ao máximo da iniciativa. Os que vêm para competir, façam-no com alegria e respeito pelas re-gras definidas pela organização. Todos os outros que se preocu-pam fundamentalmente com a participação e com o bem estar físico e mental, esperamos que se sintam bem e cumpram os objec-tivos a que se propuseram.Esperamos estar à altura das ex-pectativas de todas estas mais de 2000 pessoas que confiaram em nós no acto da inscrição. Estamos certos que ao longo do próximo fim de semana seremos a capital do BTT e tudo faremos para ga-rantir a segurança e satisfação de todos. Aproveitem e divirtam-se neste “privilégio da natureza”.

Paulo Gonç[email protected]

PROGRAMA DO 8º ENCONTRO

LUSO-GALAICODIA 23 DE ABRIL - Hoje

19:00Abertura do Espaço Gastronómico

22:00Festa de Recepção aos participantes

DIA 24 DE ABRIL, Sábado10:00

Passeio Júnior10:30

Abertura do Espaço de Exposição e do Fun Park

14:30Prova de Ciclismo em

Contra-Relógio

DIA 25 DE ABRIL, Domingo09:30

Maratona LUSO-GALAICO DE BTT

16:00

Passeio B.I.T.

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PLANOS E ORÇAMENTOS AUTÁRQUICOSCom o ano em inicio e no cum-primento de obrigações, as autar-quias apresentam os seus planos e orçamentos a vigorarem nestes 365 dias que vão decorrer até fi-nal de 2010.Ousados uns, comedidos outros e ainda tímidos muitos mais, cada concelho do país pode saber com aquilo que pode contar de bene-fícios nas suas vias de comuni-cação, na recuperação de ruas e jardins degradados, no abasteci-mento de água e no saneamento que quase semore se sucede à entrada daquele indispensável líquido, à distribuição de ener-gia eléctrica, ao sempre esperado plano de urbanização que imen-sos concelhos do país não dis-põem ainda, no arranque para a muito necessária acção cultural, tirando tanta da nossa gente de um torpor congénito, na defesa do muito que se vem degradando do rico património com que a na-tureza dotou o país em rios e em florestas, em praias e em termas, em montados, serras e planícies, suplicando revestimento flores-tal uns e racionalizada cobertura agrícola outras. E tudo isto contemplando por cada concelho que conta com qualquer das necessidades cita-das ou possuí a riqueza natural mas invejada?É evidente que não. Continuam no livro negro das necessida-des não contempladas, inúmeras povoações de Portugal, tantas sem distribuição de água ao do-micilio, sem energia eléctrica, sem vias de comunicação, sem assistência eficaz na doença, e muito menos aos bens da cultura e daquele mínimo de qualidade de vida a que muito justamente aspiram todos os seres humanos

que vivem neste findar de século, prestes a entrar de corpo inteiro nos areópagos da CEE.Nem sempre as autarquias têm compreendido o soberano papel a que estão confinadas. Sem en-trar nesse mundo interminável da pior das doenças que tem assola-do considerável número de autar-quias, a corrupção, o compadrio político, no domínio da incompe-tência abre-se um mundo gritan-te de situações que já Alexandre Herculano denunciava nas suas preocupações sobre municipalis-mo.PARTIDARISMO NOCIVOAtravés dos escaninhos partidá-rios é hoje muito fácil ver subir as escadarias do Município in-divíduos que estavam na presta-ção de secundaríssimos serviços, bem longe da responsabilidade que acarreta as funções de Pre-sidente da Câmara Municipal de ou de vereador sequer. Em termos de arranjos partidá-rios, qualquer mentecapto jul-gado incapaz para responder minimamente às ansiedades de determinado concelho, é “dester-rado” para outro às vezes próxi-mo, muitas vezes distante, para ocupar a mesma função onde falhara redondamente. Sem co-nhecer das motivações, das ca-racterísticas, dos anseios e das necessidades de um concelho, para ali é “desterrado” em busca de emprego que lhe fora negado na terra de origem.Sem conhecer nada do conce-lho para onde o partido o reme-teu, nada mais faz que receber o vencimento no fim mês e dizer “Amen” nas votações, com o grave prejuízo que acarreta para um equilibrado desenvolvimento concelhio.Não conhece ninguém. Nas fun-ções que exerce, a modo de es-mola política, a linguagem que

usa para com os munícipes é geralmente grosseira, sem distin-guir o Juiz da Comarca do var-redor municipal. Numa destas câmaras serranas, servida por verdadeiros subdesenvolvidos mentais, à volta de um Presidente particularmente credenciado, re-cebiam dois Magistrados, de por-ta semiaberta, certamente para não perder o precioso tempo de esterilidade em que vivem, com esta rica terminologia: “ Vocês que querem?”.É isto, porém, o mínimo que se pode referenciar nesta crise em que se afunda o Município.Mas é desta massa, amorfa, in-definida sem deixar de ser pe-tulante, que nascem muitos or-çamentos e planos que em nada correspondem às ansiedades de uma população, de um conce-lho, onde se fala em centenas de milhares ou milhões de contos, para onde se planeia um chafariz, mais um campo de futebol, mas onde se não destina um centavo ao abastecimento de água a todo o concelho ou melhora a sua qua-lidade, perigosamente poluída e fautora de imensos males que atingem uma parte sensível das populações.Há concelhos que tenho benefi-ciado de abastecimento de água bem cedo, recebem-na hoje aos soluços, por jamais se investiu qualquer verba na remodelação dos condutores. E outros há onde as águas residuais correm pelo meio da rua, a céu aberto, com os perfumes que certamente lhe são inerentes, não obstante o so-nho de entrarem de peito feito no chamado turismo de qualidade.DINHEIRO PARA VOTOS´E quantas sedes do concelho não estão ao abandono, só porque o dinheiro disponível vai para pa-gar o favor dos votos que propor-cionou esta ou aquela gestão?

Neste caso, são ruas e avenidas construídas meio século atrás, por onde passaram milhares de turistas nacionais e estrangeiros a caminho dos hotéis em que se encontram, pisando passeios de terra batida, poeirentos quando o vento é agreste e lamacentos quando chove.E arruados com 200, ou 300 se-não mais anos ainda em terra batida, em concelhos com uma historia que se perde nos fins da nacionalidade?Centenas de milhares ou mi-lhões de contos saltam para os lugares cimeiros da imprensa, envolvendo promessas de reali-zação de obras que seduzem as populações, para efectivamente se concretizarem umas, mas para fins eleitoralistas outras. São uma bem triste conclusão a que se chega, quando rolam anos, sobre anos, desmentindo todo um cená-rio que se esboroa em falsidades.Pela forma inusitada, quase cega como se distribuem louvores às autarquias em geral, sem distin-guir o trigo do joio, longe de con-tribuir para a sua dignificação, bem pelo contrário, permite que todos sejam julgadas pelo mesmo prisma, o que é injusto.HÁ AUTARCAS HONESTOSHá servidores das autarquias de comprovada honestidade que ze-losamente cumprem os Planos que subscrevem e respeitam in-tegralmente os orçamentos que propõem.A comprová-lo estão muitos con-celhos com a sua sede dignifica-da, através de uma equilibrada urbanização onde a qualidade de vida ocupa sempre o primei-ro plano. E as freguesias não são esquecidas, ligadas através de vias de comunicação eficientes e disponde de água e luz, elemen-tos estruturais para o desenvolvi-mento rural.

O mal está, certamente, nas au-tarquias com equipas heterogé-neas, onde o bom ou até o mui-to bom não consegue superar o mau ou muito mau que forma o elenco autárquico.Não faltam pessoas qualifica-das para representar a autarquia, com dinamismo, com honestida-de, e com competência.Na quase totalidade, esta gen-te não tem filiação partidária e como tal é afastada da corrida aos lugares autárquicos. Fica a porta aberta aos aventureiros, tantos deles marcados por graves irregularidades em lugares que serviram, não olhando a meios para chegarem aos seus fins bem pouco transparentes.E quantas vezes, libertando-se o Presidente da Câmara destes elementos corrosivos, que mu-daram de véspera no partido oposto, onde fizeram falcatruas largamente comprovadas, não passaria a dispor de um ambien-te mais compreensivo, muito mais pacifico em muitos sectores para quem a desonestidade é ele-mento permanente de mal estar.Persistir teimosamente na manu-tenção de sicários à sua volta é gerar mal estar de que natural-mente também será uma vitima, retratando-se este clima nocivo na feitura dos planos e orçamen-tos, recebidos pelos munícipes com as mais profundas reservas. Não chega que todos os anos se prometa muito, com verbas que impressionem. É necessário que os homens que os subscrevem actuem transparência, libertos da sombra maquiavélica dos compadrios e da corrupção que avassala tantos municípios por-tugueses.

Das minhas memórias Opinião

Dr. Bernardino Amândio

 

MarinheirosRealiza-se nos próximos dias 30 de Abril e 1 de Maio, as co-memorações do 25º Aniversário do Grupo de Amizade dos Ma-rinheiros do Concelho de Espo-sende, onde se destaca a confe-rência e lançamento do livro que vai decorrer no dia 30 de Abril no Fórum Municipal Rodrigues Sampaio pelas 21 horas e missa e almoço convívio no dia 1 de Maio na Cidade de Esposende.

PROGRAMA

30|SEX AUDITÓRIO DO FORÚM

MUNICIAL RODRIGUES SAMPAIO

21h00mMomento Musical

21h30mApresentação do Livro

comemorativo dos 25 anos do Grupo de Amizade

Marinheiros de Esposende

22h00mEntrega de Condecorações

22h15mPalestra / Debate

23h00mEncerramento

01|SAB

11h00mConcentração

Adro da Capela daSenhora da Saúde

de Esposende

12h00mMissa

Capela da Senhora da Saúde de Esposende

13h30mAlmoço ConvívioHotel Suave Mar

Esposende

MARUJO NÃO FALTES E TRAZ A FAMILIA

Page 8: Jornal de Esposende nº 634

JORNAL DE ESPOSENDE

8 | 23 de Abril de 2010

O concelho de Esposende re-cebeu no último sábado, 17 de Abril, a realização do I Encontro de Fotógrafos de Natureza pro-movido por Carlos Palma Rio – autor do programa ‘Natureza Espontânea’, emitido pela Espo-sende TV.

Local Coro de Pequenos Cantores de Esposende excede expectativas

Excedeu todas as expectativas o projecto de criação do Coro de Pequenos Cantores de Espo-sende, lançado através de uma parceria entre a Autarquia e da Escola de Música de Esposende.Face ao elevado número de cora-listas candidatos, cerca de 400, a Câmara Municipal de Esposende decidiu criar dois coros e não so-mente um, como estava inicial-mente previsto.Desses dois coros, de cerca de 40 elementos cada, um será con-siderado o Principal e o outro Preparatório. Assim, foi criado um coro com os melhores candi-datos, sendo o outro constituído por elementos que, de acordo com o seu trabalho e as capaci-dades adquiridas, poderão vir a integrar o coro principal. Ou seja, o segundo coro servirá de prepa-ração para o primeiro e todos os elementos que o constituem terão

a possibilidade de o integrar.Considerando que a constituição de dois coros implica um acrésci-mo de despesas, nomeadamente com os honorários do Director de Coro, bem como com a aqui-sição de partituras, entre outros materiais, a Câmara Municipal entendeu reforçar a comparti-cipação financeira do projecto, elevando-a de 3 800 euros para 6 800 euros.Refira-se que os trabalhos dos dois Coros já se iniciaram, com grande entusiasmo, sendo que, no âmbito do Festival Harmos, recentemente realizado, teve lu-gar uma actividade dirigida às crianças e seus familiares, que contou com um pequeno recital de músicos que actuaram no cer-tame.De frequência gratuita e dirigido a crianças do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico, podendo estas continuar até ao final do 3.º Ci-

Fotógrafos de Natureza encheram Esposende

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clo, ou seja, com idades compre-endidas entre os 6 e os 15 anos, o Coro de Pequenos Cantores de Esposende surge como uma oportunidade para iniciar, desde tenra idade, uma cultura artística de qualidade e de elevado nível, que o Município ambiciona para uma comunidade rica em valo-

res, com consciência social e ar-tisticamente dinâmica.Os principais objectivos do Coro de Pequenos Cantores de Espo-sende passam por criar um coro de excelência ao nível artístico e formativo, estimular o contac-to das crianças e jovens com a música da mais alta qualidade e

valor cultural, permitir o acesso gratuito a uma formação musical de excelência, desenvolver ini-ciativas de formação de públicos, nomeadamente junto dos pais, e proporcionar ao público de Espo-sende e de outros locais de apre-sentação do Coro o contacto com repertório da mais alta qualidade

Miguel [email protected]

A iniciativa teve a participação de cerca de uma centena de fotógra-fos que competiram nas catego-rias de ‘Aves’ e ‘Macro’, com o júri a distinguir, respectivamente, os trabalhos de José Viana e Fa-ísca. O concurso reconheceu tam-bém o melhor trabalho fotográfico

no escalão feminino, premiando Ângela Araújo, tendo ainda sido valorizado o melhor jovem fotó-grafo – Manuel Malva.A exposição dos trabalhos re-sultantes do I Encontro de Fotó-grafos de Natureza e respectiva entrega de prémios decorreu no

Bar/Esplanada Pé No Rio, na marginal de Esposende, num fim-de-semana proveitoso ao nível turístico para o concelho dado o assinalável fluxo de pessoas que, propositadamente, se deslocaram ao concelho para assistir e parti-cipar na iniciativa.

Dado o sucesso deste encontro de fotografia, a reedição no próximo ano está já garantida.

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JORNAL DE ESPOSENDE

23 de Abril de 2010 | 9

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O optimismo compensa

Dra. Carla Gomes

Nos últimos tempos, o opti-mismo tem estado no centro das atenções, sendo tema de debates, cursos, formações e conferências, tanto em Por-tugal, como fora dele. As ra-zões podem ser várias e vão desde a crise económica, aos negócios, passando pelo de-senvolvimento pessoal, mas prende-se, sobretudo, com a publicação acentuada e cres-cente de autores da chamada psicologia positiva que enfa-tizam as vantagens de abordar a realidade de forma positiva.

De uma forma geral, o ser humano procura ser feliz e aumentar o seu bem-estar. E, a diferença entre viver uma vida feliz e alegre ou sobrevi-ver poderá estar no optimismo com que encaramos a vida.

O optimismo é uma atitude e só quando somos confronta-dos com algum problema é que sabemos se somos opti-mistas ou pessimistas. Quando bate com o carro, o pessimista

pensa: que chatice, lá tenho que pagar não sei quantos euros pelo conserto, ficar dias sem carro. O optimista pensa: ainda bem que ninguém se magoou. Foram só chapas. Enquanto um lamenta, o outro já chamou o reboque e apa-nhou um táxi.

O optimismo pode ser definido como uma característica cogniti-va e emocional que estimula ex-pectativas de resultados positivos e atribuições causais positivas. Tal como o bom humor, o opti-mismo é contagiante, sendo-lhe apontadas como vantagens o im-pacto que tem ao nível da saúde física e psicológica das pessoas, influenciando a persistência, a realização, facilitando o sucesso e fomentando o bem-estar.

Mas, desenganem-se aqueles que acham que os bons resultados acontecem apenas por se acre-ditar que eles podem acontecer. Acreditar é meio caminho anda-do para o sucesso, mas tudo re-quer trabalho, dedicação, compe-tência e visão.

Mesmo encarando a vida com optimismo e de cabeça erguida, os desafios vão manter-se em al-guma área da nossa vida para que o nosso ego se recorde da sua es-tatura, para que a humildade nos traga mais sabedoria e para nos lembrarmos que o caminho não terminou.

A cultura portuguesa não prima pelo pensamento positivo e pelo optimismo. Parece que o Fado, tipicamente português, fala mais alto. E, o Português parece espe-rar o pior para estar preparado para o que surgir. Quando tudo corre bem, fica contente. O pior é que enquanto se está a pensar que a vida vai correr mal, sofre-se e, por vezes, sem fundamento, mas por expectativa.

Estamos nesta vida para sermos felizes, por isso devemos valori-zar o que de bom nos acontece: um telefonema, um sorriso, uma conversa agradável, um pôr-do-sol, uma amizade, um amor…pequenas grandes coisas que nos podem proporcionar maior bem-

estar. Mesmo nos momentos di-fíceis, a nossa confiança torna-se maior quando olhamos para trás e nos lembramos dos desafios ultrapassados. Percebemos que somos vencedores. Vencemos os desafios que se atravessaram no nosso caminho e seguimos em frente. Ao agirmos assim, e mesmo sem nos apercebermos, apetrechamo-nos de bagagem emocional e força suficiente para lidar com os desafios que surgi-rem.

É importante lembrarmo-nos que nós somos os actores da nossa vida e, por isso, podemos, aliás, temos a obrigação, de melhorar a nossa realidade. Este princípio aplica-se não só às pessoas, mas também às empresas, as quais podem ser avaliadas pelo esforço que fazem para manter os seus trabalhadores motivados e felizes no contexto laboral.

Os estudos mostram que as em-presas que se preocupam com o bem-estar e a motivação dos seus trabalhadores são aquelas

que maior sucesso têm no embate à crise económica e, ainda, as que ocupam os lugares cimeiros em termos de rentabilidade e resulta-dos. Veja-se o caso do projecto-pi-loto da Portugal Telecom, “Happy PT”, que procura ensinar os seus trabalhadores, não só a gerir ten-sões, mas a saborear a vida e au-mentar os níveis de bem-estar pes-soal, através de atitudes optimistas e positivas.

Ser optimista implica olhar a rea-lidade e acreditar na nossa capaci-dade de agir para a tornar melhor. Não é uma fórmula milagrosa para estar sempre alegre, mas o modo de ter mais sorrisos e maior sere-nidade ao lidar com situações ad-versas.

Se o optimismo nos proporciona um maior bem-estar pessoal e pro-fissional, então o optimismo com-pensa, pelo que devemos encarar a vida com optimismo para que ela nos sorria.

Vamos lá ser optimistas, se fazem favor.

Opinião

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JORNAL DE ESPOSENDE

23 de Abril de 2010 | 11

Em três de Março de 1979, esta agremiação foi confirmada em si-tuação de sentença da Federação Portuguesa de futebol, por falta de pagamento de indemnizações a dois atletas profissionais. Os seus efeitos só muito recente-mente começaram a fazer efeito pelo que o nosso Clube foi lesado por ter iniciado uma penalidade por confirmar.À data, mercê desta situação, este Clube deveria ter participado em duas provas: Taça da associação e campeonato de I divisão regio-nal. Os dirigentes terão reclama-do, mas sem efeitos. Por isso, a 27 de Novembro é criada a A D E. facto noticiado na anterior edição. Assim, para satisfazer a curiosidade de alguns esposen-denses, damos conta do sucedi-do. E que na altura era o grande Director, citado, Porfírio e que soube aguentar a colectividade até ser extinto pela grave penali-dade cometida, de falta de paga-mento de ordenados e prémios a dois atletas.Esta notícia pretende responder à que fora levantada, quando alguém se recordou de Porfírio Gomes Moreira, que presidiu alguns anos ao Esposende S.C.,

sendo homenageado pelos servi-ços prestados.Lugre Jaime Silva,lançado `ÁguaNo dia 29 de Julho, de 1946, nos estaleiros navais de Espo-sende, foi construído um lugre destinado à pesca de arrasto, para empresa da Figueira da Foz, encomendado pela Empresa de pequenos arrastões. Foi mestre desta empreitada, o Mestre Fran-cisco Ferreira, dos mais evoluí-dos dos nossos estaleiros.A cerimónia, das mais interes-santes e vivas da época, teve presença de entidades marítimas e Administrativas de Esposen-de, além do Capitão do Porto de Viana do Castelo. No final, como sempre, foi servido lauta meren-da às entidades e ao pessoal.ASSALTADA A TESOURA-RIA DA FAZENDA PÚBLICAÀ luz do dia, 8 de Julho de 1980, eram 10,00 horas da manhã, qua-tro marginais mascarados, entra-ram pela Repartição na rua 1º de Dezembro, quando apontaram às três pessoas ali presentes armas de fogo e, um tanto à moda dos cow-boys dos filmes americanos, disseram: “mãos ao ar: isto é um assalto, a sério: encostem à pare-

Artur L. Costa

de!” Quando surgiu o Tesoureiro responsável, apontada a arma, questionaram: o dinheiro? Face às ameaças, o funcionário tentou enganar o assaltante, mas de nada valeu; na posse dos sacos retira-dos do cofre forte, os assaltan-tes fugiram para um automóvel “datsun 1200”; que ninguém se mexa, terá dito um deles… En-traram numa carrinha “peugeot”, tendo antes de arrancar em fuga, disparado dois tiros, sem atingir alguém. Iniciadas investigações apareceu um indivíduo dizendo que a viatura fora roubada em Vila do Conde. Produto do assal-to: 3000 contos! Jesus, tanto di-nheiro, dizia-se pelas ruas…Regresso de FormaçãoTerminou este mês, Outubro, com aproveitamento, no curso de For-mação para Técnico Especialista Postal, o nosso colaborador, Ar-tur Lopes Costa, que frequentou em Coimbra, conjuntamente com outros colegas de todo o país. O respectivo estágio vai iniciar-se na Estação dos CTT de Viana do Castelo.A D E Continuação do HISTORIALDescobrimos, entretanto, o mo-tivo de ser extinto o Esposende

Sport Clube e a fundação desta nova Associação desportiva, que vai fazendo figura no futebol Re-gional. Mas, do passado, ainda soubemos:Logo que tudo aconteceu, em especial a morte do futebol em Esposende, encontramos novas informações: É lançado um comunicado, a dar conta do futuro desta nova asso-ciação e, em poucas palavras:Os novos responsáveis pelo fute-bol em Esposende, em palavras simples, decorria o 6 de Outubro de 1979, mas com objectividade, informam associados e a popu-lação em geral: Os caminhos a percorrer têm sido difíceis, desde a limitação de tempo para inscre-ver o elenco directivo, os jogado-res das classes juvenis e seniores até à “desagradável campanha de fundos dada a lastimosa situação financeira e das condições de material, entre outras situações difíceis de contornar. Todavia, continua o comunicado, tem sido intensa a cooperação prestada e a aceitação que verificamos atra-vés de contactos com a estima-da massa associativa. Podemos afirmar que não poderemos fazer milagres nem prometemos “nem

mundos, nem fundos”, antes abri-remos as portas à continuidade das nossas tradições.ESPOSENDENSES! Desportis-tas! Será com a vossa colaboração e todos iremos formar um grande CLUBE. Cabe pois, aos desportis-tas se valeu a pena dar continuidade ao que os “velhos” dirigentes não conseguirem ultrapassar.A TERMINAR: Os DIRIGENTES ELEITOS EM 6 DE OUTUBRO DE 1979: Américo Figueiredo, Mi-guel Ferreira, João Maria Costa, na Assembleia Geral; Direcção – Dr. João Paulo Gomes, Carlos Manuel de Barros, Manuel Neiva Losa, Mário Neiva Losa, António Mar-tins Pereira, João Neiva, Valentim Carneiro, Marino Carneiro e José Abreu Pilar; Eugénio Barreira, e Avelino Figueiredo.Damos por findo este curto histo-rial, iniciado por José Costa e enca-dernado como manda a técnica. Foi o melhor possível e através do qual, ficamos a conhecer até onde foi Porfírio Gomes Moreira, ao tempo funcionário da Garagem Linhares, que deu tudo para manter o futebol de Esposende.

ESPOSENDE SPORT CLUBE

Hoje, data em que escrevo nes-te espaço, comemora-se o “Dia da Terra”, criado em 1970 pelo advogado, governador do Estado de Wisconsin e senador america-no Gaylord Nelson. Desde então, todos os anos, no dia 22 de Abril, um pouco por todo o lado, tem vindo a ser comemorado o “Dia da Terra”, com iniciativas e ac-tividades destinadas a promover a conservação da natureza. Ora, considerando que o homem, com a sua sociedade exageradamente consumista está, de modo conti-nuado e sem momentos de inter-rupção, a poluir cada vez mais o ambiente, aumentando significa-tivamente os níveis de poluição do planeta, destruindo habitats naturais, causando a extinção de espécies, esgotando recursos na-turais e praticando muitos outros actos ambientalmente nocivos, então, todos os dias deveriam ser “Dia da Terra” e as iniciativas e actividades de conservação da natureza deveriam verificar-se a todas as horas.As consequências dos nossos ac-tos poluidores, as consequências do modo como nos relaciona-

mos com o planeta, os resultados da pressão que continuadamente vimos exercendo sobre o planeta poderão ser catastróficos, apon-tando a Quercus para a iminência de um cataclismo de magnitude planetária, em que as alterações climáticas são apenas um dos sintomas.A nuvem negra saída do vulcão emergido na geleira Eyjafjalla-jokull da Islândia poderá ser uma tentativa ou forma do planeta Terra lutar contra o aquecimento global, causado pelos gases estu-fa, uma das consequências da po-luição. Com efeito, segundo refe-rem os entendidos, a quantidade de cinzas vulcânicas e de dióxido de enxofre transportadas para a estratosfera podem criar uma fina camada de partículas que durante meses ou anos circundam a Terra e reflectem parte dos raios sola-res impedindo que a radiação a atinja, causando, assim, o resfria-mento da superfície terrestre.Se o vulcão da Islândia não cau-sar o resfriamento da superfície terrestre, pelo menos, causou o resfriamento nas viagens aé-reas, tendo impedido milhares

OpiniãoO DIA DA TERRADr. Carlos Ferreira

de voos, em virtude das cinzas vulcânicas com a sua mistura de pó, gases, vapor de água e silício serem susceptíveis de se deposi-tar na superfície das aeronaves e nos motores formando, com o seu esfriamento, partículas ví-treas que funcionam como uma espécie de lixa, causando danos nos motores e no revestimento, designadamente nos pára-brisas, além de impedirem a visibilidade aos pilotos, colocando assim em causa a segurança das viagens. Perante a sucessão de aconteci-mentos naturais, o mundo limita-se a assistir, cruzando os braços e esperando que o dia de amanhã seja melhor que o dia de hoje. Mas esperar para ver não chega. Não podemos deixar apenas para os governos e para as administra-ções públicas o ónus de estipular medidas de preservação e con-servação do ambiente. Cada um de nós deve interiorizar e agir, a cada momento, com sentido de responsabilidade e de modo a não causar malefícios á natureza e deve ainda fiscalizar e denun-ciar quaisquer actos poluidores. Como é corrente dizer-se, se

quisermos ter uma cidade lim-pa, cada um de nós deve come-çar a varrer em frente á sua casa. Quem quiser ter um amanhã me-lhor, deve começar por melhorar o presente.Mas limpar em frente da casa não é fazer como um senhor comer-ciante cá do burgo que, há alguns anos, chateado pelo facto dos ser-viços de limpeza municipais não levantarem o lixo dos contento-res juntos do seu estabelecimen-to, decidiu colocar o lixo em sa-cos e vir descarregá-lo em frente á entrada do edifício camarário. Esse episódio fez-me lembrar a história do pavão e do urubu. Num determinado local, vivia um pavão e um urubu. O pavão, sentia-se a ave mais bonita do mundo, com a sua plumagem co-lorida e exuberante, apesar disso andava triste por não conseguir voar para poder mostrar toda a sua beleza, e tendo avistado um urubu, pensou na felicidade que sentiria se pudesse voar como o urubu.Por sua vez, o urubu, no alto de uma árvore, também ia lamen-tando a sua sorte, dizendo que a

vida era ingrata, não sendo justo o pavão ser de uma beleza desme-dida enquanto ele era a ave mais feia do mundo, ao mesmo tempo que ia pensando na felicidade que sentiria se tivesse apenas um pou-quinho da beleza do pavão.Até que um dia, o pavão e o urubu perguntaram um outro da razão da sua tristeza e de modo a tornarem-se mais felizes decidiram casar, de modo a terem um descendente comum que tivesse a beleza do pa-vão e as asas do urubu.Por ironia do destino, do cruza-mento entre ambos, nasceu o perú que é ainda mais feio que o urubu e também não consegue voar.Ora, infelizmente, não faltam por aí inteligentes a decidir como o pavão e o urubu que casando as suas ideias, em vez de tornarem a vida das pessoas mais fácil, antes as dificultam, as quais se já iam mal, tornaram-se ainda mais difí-ceis.Até breve.

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12 | 23 de Abril de 2010

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O Agrupamento de Escolas António Correia de Oliveira, de Esposende, está a promover a Semana da Leitura, com um programa recheado de múltiplas e variadas actividades: Feira do Livro, presença de escritores, ex-posições e entrega de prémios, entre outras.O livro e a leitura em grande destaque, através da iniciativa “Semana da Leitura”, promovida pela Biblioteca Escolar do Agru-pamento de Escolas António Correia de Oliveira, em Espo-sende. Integrada no Plano Anual de Actividades daquele estabele-cimento de ensino, a “Semana da Leitura” inclui uma mão cheia de actividades que culmina com as comemorações do 25 de Abril, Dia da Liberdade.Segundo a responsável pela Bi-blioteca Escolar, Alice Fanguei-rinho, o objectivo primordial deste evento prende-se com a “promoção do livro e da leitura e da aproximação dos leitores com os livros, para além do contacto directo com vários autores”, sen-do dirigida, quer a toda a comu-nidade escolar, quer à comunida-de em geral.

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Director: Paulo Gonçalves Redacção: Carla Viana e Paulo Gonçalves Colaboradores: Dr. Bernardino Amândio, Prof. Rui Vasquinho, José Belo, Dra. Carla Gomes, Dra. Diana Vale, Dr. Carlos Ferreira, Artur L. Costa, Jorge Costa, Miguel Pinto Publicidade: Tito Gaifem Paginação/Design: Luís Costa Fotografia: Lúcio Viana Distribuição: Gratuita Proprietário: Info Média Emissões Lda - Rua Dr. Henrique Barros Lima, 5 - 4740-323 Esposende Telefone/Fax: 253 048 985 E-mail: [email protected] Editor: Info Média Emissões Lda Sede: Info Média Emissões Lda - Rua Dr. Henrique Barros Lima, 5 - 4740-323 Esposende Impressão: Oficina de S. José Apartado 4711-914 Braga

Ano 30 - Nº 634Tiragem 1500No. Reg. I.C.S. - 106125 Depósito legal no. 204498/03

Empreendedorismo no Feminino

Do programa consta uma Feira do Livro, que decorre durante a semana e que estará aberta ao público.A Semana da Leitura encerra hoje, com um Sarau Cultural alusivo ao 25 de Abril, Dia da Liberdade, constando de uma ex-posição alusiva à Revolução dos Cravos e declamação de poemas e canções alusivas ao período revolucionário, promovido pelas Áreas Disciplinares de História e Geografia de Portugal e de Edu-cação Musical.Durante a semana, decorreram encontros com as escritoras Isa-bel Minhós Martins, e Carmen Andrade, com a contadora de histórias, a brasileira Clara Ha-ddad, conversa com o jornalista Faria de Morais e animação do livro “O Feitiço da Birra”, por uma actriz.Ao longo da semana decorreu a iniciativa “Minutos de Leitura” que constou da leitura de um ca-pítulo de um livro colocado em cada Livro de Ponto, e lido no início de cada aula.Foi também apresentado o tra-balho de Área de Projecto “Chá com Letras”, em que os alunos

apresentam a origem e finalida-de de cada chá, a leitura do livro “Emília e o Chá de Tília” e da lenda do chá. Simultaneamente, no âmbito do Plano Nacional de Leitura, de-correrão as exposições “Mantas de Histórias”, “Fragmento Má-gico”, constituída por trabalhos elaborados em Educação Visual e de trabalhos realizados pelas famílias no âmbito do projec-to “Lê para mim que depois eu conto…”, realizado na Escola de Curvos.Durante a semana os alunos do 4º ano do Agrupamento vão assistir às aulas do 2º ciclo nas diferentes disciplinas, de modo a facilitar a integração no próximo ano esco-lar.No dia de hoje, serão entregues os prémios e certificados de par-ticipação dos concursos “Faça lá um poema” e “Nacional de Lei-tura”.No dia 28, e ainda integrada na Semana da Leitura, a escola rece-be a visita do escritor José Fanha.

Semana da Leitura

DebateA Federação Concelhia das Associações de Pais do Concelho de Espo-sende (FAP) – Esposende vai promover o debate “A minha escola sem violência” a realizar no dia 30 de Abril, pelas 21 horas, no Edifício da Biblioteca Municipal de Esposende, aberto a toda comunidade Edu-cativa do Concelho de Esposende (pais, encarregados de educação, professores, alunos, entre outros agentes educativos).Serão oradores Agostinho Pinto Teixeira (ex-professor e ex-presidente de executivo de escola), José Carlos Pinto Ferreira (psicólogo), Ja-queline Areias (Vereadora da Educação da C.M.E.) e Vítor Mendes (Comdt. posto GNR Esposende).

Inaugurou-se no dia 20 de Abril, no Concelho de Esposende uma nova empresa - “Capital Social” constituída por três jovens do sexo feminino que aproveitaram a experiência adquirida ao longo destes últimos anos para investir no próprio negócio. A sessão de inauguração que contou entre muitos outros con-vidados, com a presença do sub-delegado regional do IEFP (José Manuel Castro) e com a presença de Eduardo Carvalho, guarda-re-des do Sporting Clube do Braga. A cerimónia decorreu num ambiente bastante intimista e processou-se em 2 momentos. Inicialmente houve lugar para a apresentação das instalações e da empresa em si e, para termi-nar, promoveu-se um workshop sobre vinhos espumantes e quei-jos, onde os presentes puderam confrontar-se com as últimas tendências no que diz respeito à conjugação de tipos de vinhos e queijos, ficaram a conhecer a composição de um bar BELLI-NI, os vários tipos de espumante, as formas correctas de abrir uma garrafa e a preparar canapés e tá-

buas de queijos.A Capital Social é uma empresa que se dedica à prestação de ser-viços de consultoria, formação profissional, intervenção psico-lógica, recursos humanos e colo-cação de pessoal, que abrange os diversos sectores de actividade relacionados com o comércio, a indústria, o turismo e os serviços. Um dos objectivos principais da Capital Social passa por desen-volver uma oferta formativa de qualidade para a região na medi-da em que, sendo as pessoas “um factor estratégico de mudança”, a sua formação e desenvolvimen-to, deve constituir-se como uma prioridade social.Vários convidados congratula-ram a equipa de trabalho da Ca-pital Social, tendo um deles sa-lientado que “se houvessem mais mulheres como estas, de certeza que o País não estaria nesta cri-se”!Este exemplo serve não só para mulheres, mas para todos aqueles que acreditam que têm potencial e que podem conseguir melhorar a sua situação profissional!

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Perdas de ExploraçãoResponsabilidade Civil

SaúdeTransportes

Etc.…

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23 de Abril de 2010 | 15

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16 | 23 de Abril de 2010

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Page 17: Jornal de Esposende nº 634

CREDITO AGRICOLARELATÓRIO, BALANÇO, CONTASPROPOSTA DE DISTRIBUIÇÃO DE EXCEDENTESPARECER DO CONSELHO FISCAL

PÓVOA DE VARZIMVILA DO CONDEESPOSENDEAGUÇADOURABALAZARVILARINHOVILAR DO PINHEIROAVER-O-MARPENALVESMARINHAS

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EXERCÍCIO DE 2009

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214 ABRIL 2010

Relatório da DirecçãoConforme preceitua o artigo 29º dos Estatutos da Caixa de

Crédito Agrícola Mútuo de Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende, CRL, esta Direcção apresenta à Exmª Assembleia Geral, o Relatório, Balanço, Contas e Proposta de Distribuição de Excedentes referentes ao exercício de 2009.

IntroduçãoO ano findo ficou associado às dificuldades sentidas pelos

países na recuperação das respectivas economias. Os défices públicos atingiram níveis, nomeadamente na Zona Euro, que espelham a diminuição da actividade económica e a necessi-dade dos Estados tomarem medidas excepcionais de incentivo ao investimento e de protecção do emprego.

As normas emanadas pelo Banco Central Europeu vieram a garantir a necessária liquidez ao sector financeiro, a taxas his-toricamente reduzidas, tendo originado que a Euribor se manti-vesse, em alguns dos prazos, abaixo de um por cento. As taxas directoras fixaram-se em 1% na Zona Euro e perto de 0% nos Estados Unidos e Reino Unido. Estas medidas também contri-buíram para a manutenção da confiança dos agentes económi-cos na Banca, “acalmando” os mercados.

Em Portugal a diminuição das exportações e do investimento fez com que a economia se ressentisse de forma acentuada, tendo um impacto muito negativo em áreas como o emprego e consequentemente nas contas públicas.

A inflação contraiu-se em 2009, prevendo-se para o presente ano que não ultrapasse 1%. Isto deve-se, em grande parte, ao facto de o abrandamento económico mundial ter originado uma diminuição da procura de bens como o petróleo, fazendo com que o seu preço nos mercados tenha sofrido uma redução drás-tica se o compararmos com 2008.

Ao longo dos últimos anos a nossa Caixa tem registado uma evolução muito favorável, assim como a generalidade do Grupo Crédito Agrícola, e que por isso viu reforçada a sua solidez finan-ceira, pelo que foi possível aguentar as contrariedades atrás referidas, sem ser necessário adoptar medidas que pudessem pôr em causa a nossa missão.

Não foi necessário, ao contrário da generalidade das institui-ções financeiras, o reforço extraordinário dos nossos Fundos Próprios, pois sempre cumprimos com alguma margem de segu-rança os rácios que nos são impostos por lei ou recomendados pelas entidades com poderes de supervisão.

A história da nossa Caixa, em 2009, fica marcada pela inau-guração de dois novos edifícios, a Sede na Póvoa de Varzim e a agência de Aguçadoura. Finalmente, pudemos proporcionar instalações condizentes com a nossa imagem aos nossos asso-ciados, clientes e colaboradores. Sem dúvida, um marco numa instituição com mais de setenta anos.

Crédito ConcedidoAssistiu-se, naturalmente, a uma diminuição da procura de

crédito, quer para investimentos produtivos quer para aquisição de habitação. No caso da iniciativa do tipo empresarial verifi-cou-se um abrandamento dos investimentos que tem origem na incerteza quanto ao futuro, porque houve um recuo da parte da procura. Também contribuiu para este facto o maior condiciona-lismo que a generalidade da banca impôs em novos apoios.

No que respeita ao crédito à habitação, a sua contenção deve-se a factores como as dúvidas quanto ao emprego e ao receio que as taxas euribor voltem a subir como em 2007 e 2008 que originou, de forma imprevista, encargos mensais elevados.

Os atrasos nos pagamentos por parte do Estado também foi um factor de estrangulamento financeiro das empresas, que aliás levou o mesmo a autorizar, a título excepcional, que as autarquias contraíssem empréstimos com o propósito espe-cífico de pagar aos seus credores. Este foi um dos motivos do crescimento do crédito concedido nesta CCAM.

O sector da construção civil foi, talvez, o que mais se ressen-tiu nesta conjuntura, pois viu diminuir o planeamento de novas obras públicas e a procura de novas habitações. No entanto, este facto teve um impacto muito reduzido nas nossas condi-ções de exploração, porque não estávamos expostos a este tipo de risco.

A agricultura, nomeadamente o sector leiteiro, registou uma forte quebra nos preços de venda dos seus produtos, não tendo a devida compensação do lado dos factores de produção. A des-cida do preço do leite aliada à crescente exigência e imposição de condicionalismos em termos de condições sanitárias e de legalização das explorações, colocou alguns agricultores numa situação económica delicada e os programas de apoio criados para o sector nem sempre conseguiram resolver de forma efi-caz os problemas com que se depararam.

Conforme já foi referido na introdução deste documento, o crescimento do volume de crédito está influenciado pelo apoio concedido às autarquias da nossa área social, no entanto, mesmo que retirados estes montantes, registar-se-ia um crescimento superior a cinco por cento, o que comprova que não deixámos de financiar iniciativas que se mostraram válidas e com garan-tia de sucesso.

Continuamos a disponibilizar aos nossos associados as linhas de crédito com apoio estatal, assim como se mantiveram em vigor os protocolos celebrados com as Cooperativas e Asso-ciações dos três concelhos.

Crédito em Contrato de AgênciaApesar das alterações ocorridas no Regime Jurídico, que origi-naram as respectivas adaptações dos estatutos das Caixas Agrícolas, alguns tipos de operações só se concretizam com recurso à Caixa Central. Tal deve-se a factores como o limite imposto pelos nossos Fundos Próprios, por determinação legal

ou pelo facto de não ser economicamente viável a constituição de um sector, ou empresa, por CCAM porque o seu negócio individual não o justifica. Apresentamos, de seguida, os montantes transaccionados em alguns dos serviços efectuados através de contrato de agên-cia:

• Leasing 2.658.970 €• Financiamentos 380.000 €• C. C. Caucionadas 3.670.000 €• Remessas de Exportação e Importação 550.240 €• Emissão de Cheq./Ordens de Pagtº 8.854.506 €• Garantias / Aval Bancários / CDI / FNEX 145.544 €• Ordens Pag. Recebidas + Emigrantes 35.457.698 €

Os montantes envolvidos nestas operações, como podemos constatar pelos números acima indicados, são consideráveis e originam negócio acrescido, uma vez que estão associados a contas de depósitos à ordem e a prazo, e em muitos casos a seguros. Ou seja, tem sido um importante factor de desenvol-vimento comercial.

DepósitosAssistiu-se em 2009 a uma descida considerável das taxas

de juro que remuneram os depósitos, e se esta não foi mais acentuada, deve-se à falta de liquidez de uma parte da banca que se viu obrigada a pagar mais do que seria normal. Aliás, este facto foi determinante para que se tivessem registado aumentos generalizados dos spreads nas operações de cré-dito para compensar.

O crescimento moderado dos depósitos na nossa Caixa deve-se à política seguida durante o ano, em que se por um lado defendemos as aplicações dos clientes existentes (tendo-se praticado, diversas vezes, taxas superiores às divulgadas no nosso preçário), por outro evitamos a atribuição de taxas superiores às recomendadas para novos depósitos. Esta polí-tica teve em linha de conta a liquidez existente, que está em níveis muito confortáveis.

O crescimento de aproximadamente cinco por cento está suportado pela evolução verificada nos depósitos a prazo, que subiram em todas as agências, e pela recuperação que se regis-tou no final do ano em depósitos à ordem. Tal evolução garantiu que o rácio de transformação de depósitos em crédito se man-tivesse abaixo dos setenta e cinco por cento.

Para a manutenção e consolidação da nossa base de depó-sitos muito contribuiu a imagem de solidez que o Grupo Crédito Agrícola manteve durante este período tão conturbado.

A política de cobrança de comissões referentes às contas de depósitos à ordem manteve-se com os mesmos critérios dos anos anteriores, ou seja, continuamos a praticar tabelas com valores inferiores à média do mercado e mesmo do universo das Caixas Agrícolas.

Mesmo os balcões mais recentes registaram crescimentos assinaláveis dos seus recursos, comprovando que a decisão de os abrir foi devidamente ponderada.

Fundos de InvestimentoA recuperação dos mercados financeiros, a nível mundial, aju-

dou a que os Fundos de Investimento registassem um aumento da sua procura durante 2009. Por outro lado, a descida das taxas de juro originou que alguns clientes procurassem formas alternativas para as suas aplicações, tendo, em alguns casos, investido nestes produtos.

O crescimento verificado, cerca de trezentos mil euros, foi essencialmente explicado pela acção comercial dos balcões de Balasar, Vilarinho, Aver-o-Mar e Marinhas.

O volume total de fundos em 31 de Dezembro aproximou-se dos quatro milhões e oitocentos mil euros, representando um crescimento superior a 6 por cento.

Seguros

Durante 2009 os prémios comerciais de seguros de ramos reais cresceram cerca de 5,6%, atingindo um valor total de pré-mios cobrados de 1,8 milhões de euros, valores significativamente superiores à média registada pelo conjunto das Caixas.

Fundamental para a evolução atrás indicada, foi o facto de não registarmos perdas significativas de clientes para outras companhias. Isto deve-se à atenção que tentamos dar na reso-lução dos problemas dos segurados, quer em termos de preço quer na resolução de sinistros. Estamos conscientes que nem sempre é possível resolver tudo a contento dos nossos clien-tes, mas tratamos todas as situações com a atenção devida, quer quando o cliente contrata uma apólice nova, quer quando necessita do nosso apoio para resolver um problema.

A formação contínua dos nossos colaboradores é essencial para que o serviço prestado seja de qualidade. Por isso, temos aderido às iniciativas da seguradora neste domínio, proporcio-nando a todos o acesso às acções desenvolvidas.

Os seguros de saúde continuam a ser procurados por muitos clientes que desejam ter acesso a uma assistência médica diferente da proporcionada pelo Serviço Nacional de Saúde. Este produto permite, através do pagamento de uma mensalidade, dispor de uma grande variedade de serviços médicos e de forma rápida.

No que respeita ao Ramo Vida, verificou-se um aumento de cerca de três por cento do montante de prémios cobrados, ultra-passando os três milhões e quatrocentos mil euros. Este com-portamento está ligado a uma maior procura de produtos de poupança, como alternativa aos tradicionais depósitos a prazo, que para além de proporcionar uma remuneração, ainda tem em alguns casos, benefícios fiscais associados.

O crescimento dos prémios dos produtos de poupança foi

de aproximadamente dois e meio por cento enquanto que os prémios dos seguros de risco ultrapassaram ligeiramente os sete por cento. A evolução dos segundos deve-se, em parte, à crescente necessidade de os aliar à concessão de novos crédi-tos, protegendo as famílias em caso de morte ou invalidez de um dos titulares, pois passa a ser a seguradora a responsável pelo seu pagamento.

Só foi possível este crescimento com a colaboração das Cooperativas Agrícolas e Associações com quem celebramos protocolos para o efeito.

Títulos de CapitalConforme proposto, pretendemos mais uma vez remunerar

os Títulos de Capital, sob a forma de Distribuição de Excedentes, num montante total de cento e nove mil, quinhentos e oito euros e trinta cêntimos. Esta verba corresponde a uma remuneração equivalente a uma taxa de juro na ordem dos 2,25%.

Recursos Humanos e TécnicosEm 2009 verificou-se a admissão de colaboradores neces-

sários para completar as equipas das diversas agências, pois tiveram que ir preparando as pessoas que irão para a de Min-delo, a inaugurar no primeiro semestre de 2010. A inclusão tem que ser efectuada com alguma antecedência afim de permitir o cumprimento dos obrigatórios planos de formação.

No entanto, a formação não se restringiu aos novos colabo-radores. Durante o ano foi proporcionada formação do mais diverso tipo à generalidade dos funcionários, aliás, só desta forma poderemos assegurar a aquisição das necessárias com-petências para o eficiente cumprimento da nossa missão.

Durante o ano o nosso sistema informático foi sendo desen-volvido para dar resposta a dois tipos de desafios, ou seja, se por um lado foi necessário responder às crescentes solicitações e obrigações de reporte às entidades de supervisão, por outro lado tivemos que acompanhar as exigências de carácter comer-cial e de negócio, afim de podermos desempenhar a nossa acti-vidade de forma proactiva.

Política de RemuneraçõesDe acordo com a lei, vimos dar conhecimento da política de remunerações dos Órgãos de Administração e Fiscalização da Caixa Agrícola:a) A remuneração de todos os titulares dos Órgãos Sociais foi definida na Assembleia Geral de vinte e nove de Março de mil novecentos e noventa e seis, em que foi determinada a atribuição de “senhas de presença” cujo valor está limitado, por reunião, ao valor diário pago ao funcionário de nível mais elevado, devendo este critério ser mantido durante o mandato de 2010/2012 dos Órgãos Sociais (Mesa de Assembleia Geral, Conselho de Admi-nistração e Conselho Fiscal);b) Os titulares dos Órgãos Sociais não recebem qualquer tipo remune-ração variável, que habitualmente se designam como “prémios”;c) No que respeita à Sociedade Revisora Oficial de Contas da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende, CRL, a sua remuneração é feita por via de um contrato de prestação de serviços de revisão e certificação de contas, estando a sua remuneração em linha de conta com as práticas do mercado.

Observações FinaisO caminho que vem sendo feito, deve-se muitas vezes à cola-

boração estreita com algumas entidades que, muitas vezes, ultrapassam a simples relação de cliente. Entre outras, gostarí-amos de destacar as seguintes:

• Caixa Central de Crédito Agricola Mútuo• FENACAM• Cooperativa Agrícola de Vila do Conde, CRL• Cooperativa Agrícola Leiteira da Póvoa de Varzim, CRL• Cooperativa Agrícola de Esposende, CRL• LEICAR• AGROS• HORPOZIM• IFAP

Não podemos deixar de reconhecer a colaboração das diver-sas associações representativas da actividade económica dos três concelhos, com quem estabelecemos laços de parceria.

Às Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia agradecemos a disponibilidade que sempre demonstram em colaborar com a nossa Instituição.

Aos familiares dos sócios e clientes falecidos em 2009, expressa-mos o nosso voto de pesar e de agradecimento pela preferência que esses seus entes queridos nos dedicaram ao longo da sua vida.

Aos Órgãos Sociais desta Caixa Agrícola, efectivos e suplen-tes, assim como a todos os funcionários e demais colaborado-res, os quais, com a sua dedicação, empenho e saber, em muito minoraram a nossa árdua tarefa.

Deixamos para o final, apenas para o destacar, o nosso Muito Obrigado a todos os Associados e Clientes que ao longo dos anos sempre defenderam, com palavras e acções, a sua Caixa Agrícola.

Póvoa de Varzim, 17 de Março de 2010

A Direcçãoa) Joaquim Maia Igrejaa) Manuel Fernandes Diasa) Amadeu Sá Matias da Silvaa) Manuel Martins Ledoa) Joaquim Dias Moreira

Page 19: Jornal de Esposende nº 634

Sócios existentes em 31 de Dezembro de 2008 8.247

Sócios admitidos em 2009 253

Soma 8.500

Sócios falecidos / demitidos 134

Sócios em efectividade em 31 de Dezembro de 2009 8.366

Póvoa de Varzim, 17 de Março de 2010

A Direcçãoa) Joaquim Maia Igrejaa) Manuel Fernandes Diasa) Amadeu Sá Matias da Silvaa) Manuel Martins Ledoa) Joaquim Dias Moreira

Movimento Associativo durante o ano de 2009

2005 2006 2007 2008 2009Var. Valor Var. %

2008/2009 2008/09

D. Ordem 60.332.807 60.613.180 58.394.402 65.967.240 68.545.385 2.578.145 3,90 %

D. Prazo 176.290.017 190.074.736 204.613.102 219.146.716 230.809.874 11.663.158 5,32%

D. Totais 236.622.824 250.687.916 263.007.504 285.113.956 299.355.259 14.241.303 4,99%

F. Investimento 6.560.148 6.704.480 6.284.722 4.505.704 4.797.949 292.245 6,48%

Crédito 178.422.335 183.244.883 185.902.404 195.523.014 218.490.808 22.967.794 11,74%

R. Líquido 1.140.866 1.861.771 2.028.226 2.520.404 612.179 -1.908.225 -75,71%

C.A. Seguros 1.356.190 1.478.293 1.608.559 1.674.858 1.768.638 93.780 5,59%

C. A. Vida 3.144.176 2.938.743 3.135.577 3.311.473 3.420.419 108.946 3,28%

2005 2009Var. Valor Var. %

2005/2009 2005/2009

D. Ordem 60.332.807 68.545.385 8.212.578 13,61%

D. Prazo 176.290.017 230.809.874 54.519.857 30,92%

D. Totais 236.622.824 299.355.259 62.732.435 26.51%

F. Investimento 6.560.148 4.797.949 -1.762.199 -26,86%

Crédito 178.422.335 218.490.808 40.068.473 22,45%

R. Líquido 1.140.866 612.179 -528.687 -46,34%

Rural Seg. 1.356.190 1.768.638 412.448 30,41%

C. A. Vida 3.144.176 3.420.419 276.243 8,78%

(Valores em Euros)

Dep. à Ordem + Dep. a Prazo + Fundos de Investimento31/12/2008 31/12/2009 Var. Valor Var. %

Póvoa de Varzim 72.359.280 74.027.479 1.668.199 2,30%

Vila do Conde 48.914.565 47.078.204 -1.836.361 -3,75%

Esposende 32.424.723 35.041.210 2.616.487 8,06%

Aguçadoura 46.055.923 47.322.823 1.266.900 2,75%

Balasar 32.822.099 35.685.231 2.863.132 8,72%

Vilarinho 24.815.259 26.813.983 1.998.724 8,05%

V. do Pinheiro 17.014.754 18.313.802 1.299.048 7,63%

Aver-o-Mar 9.818.001 11.616.219 1.798.218 18,31%

Penalves 3.495.931 4.310.795 814.864 23,30%

Marinhas 1.899.125 3.943.462 2.044.337 107,64%

Total CCAM 289.619.660 304.153.208 14.533.548 5,01%

Evolução dos recursos por Balcão (Valores em Euros)

AnoAno Anterior

ValorLiquido

AnoAnterior

Activo Val.antes de Prov.Imparidade e

AmortProv, Impar. eAmortizações

Activo Liquido

Passivo Ano

1. Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 2,549,190,38 2,549,190,38 2,323,752,12 1. Recursos de Bancos Centrais

2. Disponibilidades em Instituições de Crédito 2,863,120,05 2,863,120,05 4,996,599,88 2. Passivos Financeiros detidos para negociação 645,45 856,05

3. Activos Financeiros detidos para negociação 645,45 645,45 856,05 3. Outros Passivos Financeiros ao justo valor

4. Outros Activos Financeiros ao Justo valor através de Resultados

através de Resultados 4. Recursos de Outras Instituições de Crédito 19,159,11

5. Activos Financeiros disponiveis para venda 827,239,43 827,239,43 117,349,39 5. Recursos de Clientes e outros empréstimos 300,329,085,88 286,962,686,85

6. Aplicações em Instituições de Crédito 87,223,996,70 87,223,996,70 100,476,180,94 6. Responsabilidades representadas por Títulos7. Crédito a Clientes 218,860,743,23 4,635,749,35 214,224,993,88 191,712,292,35 7. Passivos Financeiros associados a activos 8. Investimentos detidos até à maturidade transferidos

9. Activos com acordo de recompra 8. Derivados de Cobertura

10. Derivados de cobertura 9. Passivos não correntes detidos para venda

11. Activos não correntes detidos para venda 6,452,901,83 841,465,21 5,611,436,62 4,082,436,62 10. Provisões 1,632,848,57 2,082,937,90

12. Propriedades de Investimento 11. Passivos por Impostos Correntes 856,572,92

13. Outros Activos Tangiveis 8,065,379,86 2,594,590,77 5,470,789,09 3,939,634,07 12. Passivos por Impostos Diferidos

14. Investimentos em filiais, associadas 4,188,363,72 9,867,45 4,178,496,27 4,178,496,27 13. Instrumentos representativos de Capital

e empreendimentos conjuntos 14. Outros Passivos Subordinados

15. Activos por Impostos Correntes 548,086,11 548,086,11 15. Outros Passivos 3,487,834,52 3,824,143,34

16. Activos por Impostos Diferidos 1,123,214,80 1,123,214,80 794,214,53 Total do Passivo 305,469,573,53 293,727,197,06

17. Outros Activos 3,713,550,39 3,713,550,39 3,665,742,30 Capital

17. Outros Activos 1. Capital 18,073,715,00 16,552,110,00

2. Prémios de Emissão

3. Outros Instrumentos de Capital

4. Acções Próprias

5. Reservas de Reavaliação

6. Outras Reservas e Resultados Transitados 4,179,291,61 3,487,843,60

7. Resultado do exercício 612,179,03 2,520,403,86

8. Dividendos Anticipados

Total de Capital 22,865,185,64 22,560,357,46

Total do Activo 336,416,431,95 8,081,672,78 328,334,759,17 316,287,554,52 Total do Passivo + Capital 328,334,759,17 316,287,554,52

Balanço da C.C.A.M de Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende, CRL 31 de Dezembro de 2009 (em Euros)

3 14 ABRIL 2009

Proposta de Aplicação de Resultadose Distribuição de Excedentes

Conforme estipulado nos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende, CRL, nomeadamente nos artigos 33º e 34º, vem esta Direcção propor à Exmª Assembleia Geral que aprove a distribuição do Resultado do Exercício, um lucro de 612.179,03 € (seiscentos e doze mil, cento e setenta e nove euros e três cêntimos)da seguinte forma:

• Reserva Legal 247.670,73 €• Reserva para Formação e Educação 2.500,00 €• Reserva para Mutualismo 2.500,00 €• Reserva Especial 250.000,00 €• Distribuição de Excedentes 109.508,30 €• Resultados Líquidos 612.179,03 €

Propõe-se, a transferência de 250.000,00 € (duzentos e cinquenta mil euros) refe-rente à Reserva Especial, para reforço do Capital Social.

Póvoa de Varzim, 17 de Março de 2010

A Direcçãoa) Joaquim Maia Igrejaa) Manuel Fernandes Diasa) Amadeu Sá Matias da Silvaa) Manuel Martins Ledo

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 2009.12.31 (NCA)2009 2008 Variação

Juros e Rendimentos Similares 11.432.247,48 16.911.596,33 -32,40 %Juros e Encargos Similares 5.862.522,91 7.609.852,99 -22,96 %Margem Financeira 5.569.724,57 9.301.743,34 -40,12 %

Rendimentos de Instrumentos de Capital 1,00 14.176,00 -99,99 %Rendimentos de Serviços e Comissões 1.904.804,83 1.806.118,22 5,46 %Encargos com Serviços e Comissões 305.266,77 277.767,97 9,90 %Resultados de Activos e Passivos avaliados ao justo Valor, através de ResultadosResultados de Activos Financeiros disponíveis para vendaResultados de Reavaliação Cambial 2.052,41 -2.042,51 -200,44 %Resultados de Alienação de Outros Activos -7.306,29Outros Resultados de Exploração 1.014.808,65 505.952,60 100,57 %Produto Bancário 8.186.124,69 11.340.873,39 27,82 %

Custos com Pessoal 3.473.743,87 3.151.851,01 10,21 %Gastos Gerais Administrativos 3.353.118,70 2.960.394,47 13,27 %Amortizações do Exercício 243.218,03 223.578,31 8,78 %

Provisões Líquidas de Reposições e Anulações (563.431,00) 68.483,14 -922,73 %

Correcções de Valor associadas ao crédito a clientes 976.551,42 1.241.275,78 -21,33 %

Imparidade de Outros Activos Financeiros líquida 0 0

Imparidade de Outros Activos líquida de reversões 144.500,00 138.468,50 4,36 %Resultados Antes de Impostos 558.423,67 3.556.822,18 -84,30 %

Impostos Correntes 104.113,15 1.233.781,98 -91,56 %Impostos Diferidos (157.868,51) (197.363,66) -20,01 %Resultados Após Impostos 612.179,03 2.520.403,86 -75,71 %

do qual: R. Liq. após impostos de op. descontinuadas (7.306,29)

(Valores em Euros)

PARECER DO CONSELHO FISCAL

INTRODUÇÃO1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas da CAIXA DE CRÉDITO \ AGRÍCOLA MÚTUO DE PÓVOA DE VARZIM, VILA DO CONDE E ESPOSENDE C.R.L., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2009, (que evidencia um total de balanço de 328.334.759 Euros e um total de capital próprio de 22.865.186 Euros, incluindo um resultado líquido de 612.179 Euros), as Demons-trações dos Resultados por natureza, a Demonstração de Fluxos de Caixa e a Demonstração de alterações de Capitais Próprios do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos. Estas demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para o sector bancário.

RESPONSABILIDADES2. É da responsabilidade da Direcção a preparação de demonstra-ções financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Caixa e o resultado das suas operações, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos em conformidade com os princípios contabilisticos geralmente acei-tes em Portugal para o sector bancário e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.3. Os princípios acima referidos são as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), que se traduzem na aplicação às demonstrações

financeiras individuais da entidade das Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”), taí como adoptadas pela União Euro-peia, com excepção de algumas matérias reguladas pelo Banco de Portugal, nos termos do aviso n°1/2005, de 21 de Fevereiro, n°4/2005, de 28 de Fevereiro, e n° 9/2005 de 24 de Junho.4. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

ÂMBITO5. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quan-tias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios defi-nidos pela Direcção, utilizadas na sua preparação;- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísti-cas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circuns-tâncias;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e- a apreciação sobre se é adequada, em termos gtobais, a apre-sentação das demonstrações financeiras.6. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordân-cia do relatório de gestão com as demonstrações financeiras.7. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

OPINIÃO8. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apre-sentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de CAIXA DE CRÉ-DITO AGRÍCOLA MÚTUO DE PÓVOA DE VARZIM, VILA DO CONDE E ESPOSENDE C.R.L, em 31 de Dezembro de 2009. o resultado das suas operações, os fluxos de caixa gerados, e as alterações registadas no capital próprio da entidade no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geral-mente aceites em Portugal para o sector bancário.

Lisboa, 19 de Fevereiro de 2010José Joaquim Afonso DizEm representação de:DIZ, SILVA & DUARTE, SROC

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

Conforme estipulado na alínea c) do ponto nº 1 do artigo 32º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende, CRL, reuniu o Conselho Fiscal na sede da mesma, afim de analisar o Relatório, Balanço, Contas e Proposta de Distribuição de Excedentes referente a 2009, tendo emitido o seguinte parecer:De acordo com as nossas competências, durante o ano em análise, acompanhamos a evolução da Caixa Agrícola nos mais diversos aspectos que compõem a sua actividade. Fomos infor-mados das variações que foram ocorrendo nas condições de exploração da nossa Instituição e nas rubricas que compõem o seu Balanço. Tomamos conhecimento e emitimos parecer

sobre o relatório de controlo interno e verificamos a certifica-ção legal de contas emitida no final de 2009.Pudemos constatar que a Caixa adopta os procedimentos necessários para responder às crescentes exigências das entidades de supervisão.Realçamos o facto de a certificação legal de contas, efectuada pela primeira vez e ao abrigo da revisão do Regime Jurídico para o Crédito Agrícola, não ter colocado qualquer reserva às rubricas do Balanço e aos Resultados apresentados.Pudemos ainda constatar o esforço que tem sido feito no sen-tido de consolidar a quota de mercado da Caixa nos concelhos da nossa área social, participando activamente nas iniciativas

sociais, culturais e desportivas, promovidas localmente.Assim, face ao acima exposto, propomos à Exmª Assembleia Geral que aprove o Relatório, Balanço, Contas e Proposta de Distribuição de Excedentes apresentada pela Direcção.

Póvoa de Varzim, 19 de Março de 2010 O Conselho Fiscal

a) Francisco Oliveira Álvares dos Santosa) António Alves Dias da Silvaa) Manuel Fernandes Marques

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Miguel [email protected]

Autarquia e Esposende 2000 organizam“Movimento Solidário” a favor da UNICEF

LocalA tarde do último sábado, 17 de Abril, marcou mais uma eta-pa na luta dos utentes contra a colocação de portagens na A/28. Uma marcha lenta acompanhada por estridente buzinão foram os meios escolhidos para demons-trar a revolta dos automobilistas por uma decisão do governo tida como “injusta e discriminatória”.Provenientes de 14 concelhos atravessados pelas auto-estradas sem custos para os utilizadores – Norte Litoral, Grande Porto e Costa da Prata – as várias cara-vanas convergiram no centro da cidade do Porto, onde o protesto ficou concluído, tendo sido con-tabilizada a participação de mais de um milhar de veículos ligeiros e uma centena de pesados.“A confirmar-se a colocação de portagens nestas SCUTS, as consequências serão gravíssimas para a região”, afirmou Pedro Meira, representante da comis-são de utentes em Esposende. “Partindo do princípio que cada quilómetro percorrido terá um custo de seis cêntimos e meio, uma viagem entre Esposende e

Porto passará a ter um custo de ida e volta na ordem dos oito eu-ros o que vai representar um en-cargo avultadíssimo na bolsa dos utilizadores”, acrescentou aquele responsável.Além da questão meramente fi-nanceira, que afectará em espe-cial as empresas da zona e os seus utilizadores frequentes, a coloca-

Automobilistas voltarama dizer ‘Não’ às portagens

Em colaboração com a Esposen-de 2000, a Câmara Municipal de Esposende vai levar a efeito, de 24 de Abril a 1 de Maio, a ini-ciativa “Movimento Solidário”, uma acção que visa sensibili-zar a comunidade para o tema da solidariedade e que pretende também angariar donativos para apoio ao trabalho desenvolvido pela UNICEF nos países em di-ficuldade. Do programa fazem parte várias iniciativas, das quais se destaca a realização de uma caminha-da, que pretende juntar o maior número de participantes numa marcha solidária pelo tecido

urbano da cidade de Esposende, num percurso de 7 quilómetros. A caminhada “Movimento Soli-dário de Esposende para o Mun-do” terá lugar no dia 1 de Maio, estando prevista a participação de várias figuras públicas, membros da Delegação Norte e Direcção Nacional da UNICEF e represen-tantes de associações/instituições do concelho que trabalham com voluntariado. Cada participante poderá fazer um donativo de 2 ou 5 euros com oferta de uma lem-brança da UNICEF.O programa inclui também a rea-lização da Tertúlia “Um olhar so-bre a UNICEF””, que terá lugar

no dia 30 de Abril, pelas 21h00, na Casa da Juventude, e de uma Exposição Fotográfica, que esta-rá patente de 24 de Abril a 1 de Maio, na Câmara Municipal de Esposende, Piscinas Foz do Cá-vado e Casa da Juventude.Para além da presença de Ma-dalena Marçal Grilo, Directora Executiva do Comité Português para a UNICEF, a Campanha “Movimento Solidário” vai con-tar com a participação de Vences-lau Fernandes e de Manuela Ma-chado, dois dos maiores nomes do desporto português.Venceslau Fernandes, pai da atle-ta de triatlo Vanessa Fernandes,

teve uma das mais longas car-reiras de ciclista em Portugal, de 1962 a 1991, tendo representado, entre outros clubes, o Futebol Clube do Porto e o Sport Lisboa e Benfica. Participou em 22 Vol-tas a Portugal, tendo vencido a de 1984, e ganho, por três vezes, ga-nho o Prémio da Montanha. Ven-ceu ainda vários Campeonatos Nacionais (Estrada, Ciclo-Cross e Rampa), vários Grandes Pré-mios e muitos circuitos. Partici-pou em cinco Voltas a Espanha, foi vencedor da Volta à África do Sul em 1976, tendo ainda ven-cido, por três vezes, o Grande Prémio Nocal (Angola) em 1967,

1968 e 1969.Manuela Machado foi uma das melhores atletas portuguesas de sempre, fazendo a maior parte da sua brilhante carreira no Sporting de Braga, onde integrou uma su-per equipa que foi várias vezes vencedora da Taça dos Campe-ões Europeus de Corta-Mato, mas foi na Maratona que se nota-bilizou. Em 1993, nos Mundiais de Estugarda, ganhou a medalha de prata e em 1994 conquistou a sua primeira medalha de ouro nos Europeus de Helsínquia, fei-to que repetiu no ano seguinte nos Mundiais de Gotemburgo.

ção de portagens nas SCUTS em questão afectará necessariamente a circulação rodoviária na Estra-da Nacional 13. “O trânsito nessa via vai crescer exponencialmen-te, numa altura em que já não possuiu condições minimamente aceitáveis para poder ser encara-da como alternativa”, fez notar Pedro Meira, alertando imedia-

tamente para as questões relacio-nadas com a segurança dos peões dado o previsível aumento do tráfego.A indignação dos condutores fi-cou bem patente nos depoimen-tos recolhidos pelo Jornal de Esposende. “Todos os dias utili-zo a A/28 e acho que é uma in-justiça sobrecarregar ainda mais

os contribuintes. Com mais esta despesa, há muitos postos de tra-balho que poderão estar em risco e é exactamente por isso que cá estou neste processo”, frisou Al-berto Silva.Na mesma linha, António Araújo deixou vincada a inexistência de vias alternativas. “Circular entre Viana do Castelo e Porto, pelo menos para os veículos pesados, é completamente impossível. Por isso é inadmissível que o gover-no coloque em prática esta de-cisão de colocar portagens. Será mais uma machadada nas peque-nas e médias empresas e nos seus trabalhadores”, protestou.Por outro lado, também as ques-tões ambientais foram mencio-nadas nesta acção de protesto. A Associação ASSOBIO, que actua em Esposende, associou-se à marcha lenta, alertando para o inevitável aumento da poluição atmosférica no concelho, caso a colocação de portagens venha a confirmar-se.

Portagens na A28 avançama partir de 1 de JulhoO Governo definiu ontem, 22 de Abril, a data oficial para avançar com as portagens nas SCUTS do Litoral Norte, Grande Porto e Costa da Prata. A partir de 1 de Julho a cobrança dessas porta-gens será uma realidade, consti-tuindo uma das medidas do Pla-no de Estabilidade e Crescimento (PEC) aprovadas também ontem em Conselho de Ministros.

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JORNAL DE ESPOSENDE

26 | 23 de Abril de 2010

DesportoMoto Clube de Esposende está de parabéns

O avançado esposendense já marcou 16 golos esta época ao serviço da equipa francesa do Perpignan.Tiago Martins não esconde que foi contratado para marcar golos, no entanto o objectivo de subida de divisão é de missão impossív-el “faltam apenas 7 jogos para o final do campeonato, e o Perpig-nan ocupa a sexta posição, longe dos lugares de subida, estamos bem melhor na Taça do distrito onde vamos disputar a final.No entanto em termos pessoais estou a fazer uma excelente épo-ca, sou dos melhores marcadores do campeonato” refere o fute-bolista que conhece a sua primei-ra experiencia além fronteiras.

É já no próximo domingo que o Moto Clube de Esposende, vai festejar o seu quarto aniversário.A colectividade está para as cur-vas, no entanto anseia por ter uma sede própria, os contactos com a autarquia estão no bom caminho, como refere Filipe Fial o presidente do M.C.E ao Jornal de Esposende.O Moto Clube vai assinalar mais um aniversário, como o vai assinalar?Filipe Fial:O Moto clube vai comemorar este aniversário com

uma alegria extra com tudo como já tem vindo a ser tradicional va-mos nos encontrar na sede para pequeno almoço seguindo depois para um passeio matinal até à quinta onde almoçaremos e pas-saremos a tarde com vários even-tos agendados.Uma das velhas aspirações do Moto Clube de Esposende, pas-sa por contar com uma sede?Sim é verdade.Temos sido bem recebidos pela Câmara Municipal de Esposende e ao que tudo aponta algo de mui-

to bom para nós motards estará para acontecer, a cedência de um espaço para a nossa tão desejada sede.Como tem sido este ano para os motards esposendenses em termo de participação em pas-seios?Como é normal temos passeios agendados todo o ano, com tudo infelizmente para nós tivemos um inverno muito rigoroso o qual nos anulou muitos deles.Com tudo vamos aproveitar ago-ra nesta época mais propicia.

Outras iniciativas agendadas a curto prazo?Parar é morrer, a curto prazo te-mos a inauguração da sede do M.C.E. passeios e algumas con-centrações para participar e a longo prazo tradicional magusto.O M.C.E. está a começar a andar por pernas próprias o que nos da garantias para um futuro risonho.

Paulo Gonç[email protected]

Programa 10:00

Encontro na actual sede (Café Maresia) para o pequeno-almoço.

10:30 Saída da sede para um passeio pela região minhota.

12:30 Almoço em Paredes de Coura

17:00 Regresso a Esposende.

19:00O local da chegada será no parque de estacionamento

junto ao Mercado de Esposende. A finalizar o dia será cortado o bolo de aniversário.

Com o objectivo de apoiar o tra-balho das associações desporti-vas participantes no Campeonato Concelhio de Futebol Infantil, a Câmara Municipal de Esposende aprovou a atribuição de um sub-sídio de 500 euros por equipa, o que corresponde a um montante global de 19 500 euros.Este evento insere-se no con-junto de acções contempladas no Plano Estratégico de Desenvolvi-mento Desportivo de Esposende (PEDDE), orientadas especifica-mente para a formação desporti-va de crianças e jovens, e mobi-liza, na presente época, cerca de 700 atletas, com idades entre os 7 e os 12 anos.O Campeonato Concelhio de Futebol Infantil foi implemen-tado com o intuito de aumentar o número de praticantes nos es-calões mais baixos de formação, proporcionando, simultanea-mente, um quadro competitivo de fácil acesso para o associativismo desportivo. Por outro lado, com a realização dos jogos nas várias freguesias do concelho, a Autarquia contri-bui para uma maior promoção do desporto de formação, proporcio-nando um maior acompanhamen-to por parte dos pais, não apenas em relação à prática desportiva dos seus educandos, mas também em relação às próprias associa-ções desportivas.Assim, como forma de apoio a al-guns custos inerentes à participa-ção nesta competição, nomeada-mente encargos com deslocações e técnicos, a Câmara Municipal definiu a atribuição de um mon-tante de 500 euros por cada eq-uipa participante.Na época 2009/2010 e atendendo ao número de equipas inscritas, o Futebol Clube Marinhas rece-berá uma verba de 3000 euros, enquanto que o Clube Futebol de Fão – Galácticos, a Associa-ção Desportiva de Esposende e o Centro de Formação Forjães Fin-tas receberão 2500 euros cada.Com 1500 euros cada serão con-templados o Centro Social de Ju-ventude de Belinho e o Gandra Futebol Clube, sendo que o An-tas Futebol Clube, o Desportivo e Recreativo Estrelas de Faro, a União Desportiva de Vila Chã, a Associação Desportiva, Recre-ativa e Cultural de Fonte Boa e a Escola de Formação “Fintas”/ARGO receberão 1000 euros cada. Por seu turno, a Associação Cultural e Desportiva “Os Apu-lienses” e a Associação Desporti-va e Cultural de Criaz receberão 500 euros cada.

A veia goleadora, de Tiago Mar-tins já despertou o interesse de alguns clubes, pelo que muito em breve vai estudar as propostas “tenho dois convites de clubes franceses, mas só no final da ép-oca é que vou conversar com as pessoas e resolver o melhor para mim e para a minha família”Em França mas com saudades da sua terra natal Esposende, Tiago Martins mata as saudades todos os dias na internet, onde visita as emissões da Esposende TV e folheia virtualmente o Jornal de Esposende.

19 500 euros a associações desportivas

Tiago Martins continua a marcar golos

MotociclismoTeam Motogalos apresentou a sua equipa para a época de 2010, para participar no Motosport Vo-dafone nas classes Stocksport 1000 e Promomoto 1000.Os pilotos são o barcelense Nuno Cachada, piloto que sobe de classe para Stocksport 1000, depois de um excelente 3º lugar na época passada em Stocksport 600 e o estreante esposendense André Capitão que vai participar

na Promomoto 1000.Este ano a equipa irá participar aos comandos de duas BMW S 1000 RR, com o apoio do conces-sionário Antero & Filhos.As primeiras provas vão decorrer este fim de semana no Autódro-mo do Estoril.

Paulo Gonç[email protected]

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JORNAL DE ESPOSENDE

23 de Abril de 2010 | 27

CLASSIFICAÇÃO 2ªfase1º Santa Maria, 22 2º Montalegre, 203º CF Fão, 194º FC Amares, 16 5º FC Marinhas, 156º Morais, 11

FutebolCampeonato Nacional da 3ª Divisão: Fão renasce das cinzas! E domingo há mais um

“derby” Apesar de ter sofrido um empate muito penalizador em casa com o Morais, com muita responsabili-dade da equipa de arbitragem, o CF Fão com apenas 11 jogadores de campo disponíveis, conseguiu uma exibição convincente em Amares e sai da zona “vermel-ha”, de onde o Marinhas ainda não conseguiu sair.3ª jornadaCF Fão, 1 Morais, 1 (Zito) Montalegre, 0 Marinhas, 0 4ª Jornada FC Amares, 0 CF Fão, 2 (Carioca e Luís Pedro) FC Marinhas, 1 Santa Maria, 1 (Bruno Novo-gp)

Campeonatos Regionais

PUBL

ICID

ADE

Próxima Jornada (25 Abril)CF Fão – FC Marinhas

Divisão de HonraAD Esposende derrota equipas fafenses e segura liderança Batendo as 2 equipas do con-celho de Fafe, a ADE manteve a liderança e está cada vez mais perto do regresso aos nacionais. Por outro lado o Apúlia, está ai-nda na luta pela manutenção e os últimos 4 jogos serão autênticas finais.25ª Jornada AD Esposende, 5 Silvares, 0 (Formoso(3), P.Marques e Sam-paio)GD Apúlia, 0 AC Martim, 426ª JornadaGD Apúlia, 3 Cabeceirense, 0 (VFC)AD Pica, 0 AD Esposende, 1 (P.Marques)

1º ADE 51, 2º CC Taipas 50, 13º Apúlia 31

1ª DivisãoVila Chã líder e Forjães nasmeias da TaçaAs equipas do concelho con-tinuam em grande estilo e se o Vila Chã regressou à liderança, o Forjães está também em lugar de promoção e ainda nas meias finais da Taça de Braga depois de estrondosas vitórias ao anterior líder T. Bouro e ao Torcatense.Nas meias-finais o Forjães vai jogar em Galegos contra o Águias da Graça, para tentar fazer história e marcar presença no Estádio D. Afonso Henriques.24.ª JornadaNinense, 1 UD Vila Chã, 0Forjães, 4 T. Bouro, 0 (Xiço, Zé Manel (2) e Tó)25ª JornadaVila Chã, 3 Tadim, 2 (Gabi, Tiago e Mika)Forjães, 2 Soarense, 1 (Evan-dro e Xiço) 1º Vila Chã, 57 pontos, 2º For-jães, 56

2ª DivisãoGandra empata em Pousa

O jogo mais aguardado desta 2ª volta cingiu-se a um nulo, que de certa forma satisfez as duas equipas, mas a equipa de Au-gusto Ramos, não pode vacilar no “derby” do próximo domin-go em S. Paio de Antas.23ª Jornada Gandra FC, 3 Arnoso, 2 (Bruno, Perú e Tiago)Juv. Belinho, 0 Carreira, 4 Lemenhe, 4 Antas FC, 6 24ª JornadaArentim, 3 Juv. Belinho, 1Antas, 0 Necessidades, 2Pousa, 0 Gandra FC, 01º Pousa, 62 2º Gandra 61, 12º Antas FC 25, 13º Belinho 21

José Belo

HC Fão ainda sonha com o 3º lugar

Iniciados perdem primeiros jogosCampeonato Nacional da 3ª Divisão

24ª Jornada HC Fão, 5 Pess. Vouga, 41º CD Póvoa, 63 pontos(já subiu)4º HC Fão, 43

Taça do Minho– 11ª Jornada IniciadosValença, 4 HC Fão, 3HC Fão, 4 CARTaipense, 7InfantisValença, 7 HC Fão, 1 Encontro EscolaresHC Fão, 9 CARTaipense, 2

Hóquei AndebolIniciadas de Mar sempre a ganhar

Já estão apuradas para a Fase fi-nal, as jovens de Mar, que a uma jornada do final desta 2º fase só conheceram a vitória nos 11 jo-gos realizados.

Nacional de Seniores 1ª Divisão 5ª Jornada Juv. Lis, 25 Juv. Mar, 226ª JornadaJuv. Mar, 23 Alavarium, 247ª JornadaJuv. Mar, 19 Colégio de Gaia, 23

Nacional de Iniciados 1ª Divisão 11ª JornadaJuv. Mar, 38 Bf. Castelo Branco, 21

Canoagem Daniel Brito e Jorge Gomes (CN Fão) Campeões Nacionais de FundoNa nossa última edição ainda não tínhamos disponíveis os resulta-dos gerais do Nacional de Fundo, apenas falados do título do título obtido brilhantemente pelo Rec. Gemeses e as classificações dos seus atletas.Entretanto e através do site da federação conseguimos obter mais tarde todos os resultados, dos quais se destacam os títulos alcançados dos atletas Daniel

Brito (Infantis) e Jorge Gomes (Veteranos B), ambos atletas do CN Fão.Artur Pereira, também do CN Fão subiu ao 3º lugar do pódio na categoria de Cadetes.No Nacional de Tripulações a eq-uipa do Rec. Gemeses foi 4º, o CN Fão 22º e o Rio Neiva-ADA 26º.No passado fim-de-semana, dis-putou-se a I Taça de Portugal de Velocidade e o Rec. Gemeses, conseguiu um excelente 2º lugar com 274 pontos, numa prova

ganha pelo CN P. Lima com 360.Esta prova disputada em Verdu-cido, contou com provas nas dis-tâncias de 200m, 500m e 1000m e as vitórias de Teresa Portela, João Ribeiro e Bruno Cruz, foram quota parte muito importante para este fantástico resultado. O Rio Neiva (26º) e CN Fão (27º), tiveram uma participação exígua, daí terem conseguido apenas 11 e 10 pontos respectivamente.

CF Fão venceu “ZEMA CUP”, Antas com 7 vitórias em 8 jogosA equipa de Veteranos do CF Fão, venceu o Torneio das Fes-tas de Fão.ZEMA CUPCF Fão, 2 FC Marinhas, 0 (4-2 gp)GD Chaves, 5 FC Marinhas, 0 (3-5)CF Fão, 2 GD Chaves, 2 (0-0)1º Fão, 5 pontos, 2º Chaves 4, 3º Marinhas, 1

BTT

Paulo Cepa, Diogo Figueiredo e João Araújo novamente no pódio na II Taça de Portugal de Mara-tona na Póvoa de Lanhoso.Nesta 2ª prova da Taça de Portu-gal de Maratona, os ciclistas do concelho voltaram a subir ao pó-dio, Paulo Cepa, da Póvoa BTT e Diogo Figueiredo, a da JUM foram 2º em Juniores e Cade-

tes respectivamente, enquanto o fangueiro João Araújo, também da JUMarinhas foi 3º. Na geral a JUM/Sanipóvoa foi 2º da geral por equipas.Os Cadetes da JUM Mário Barro-so e Carlos Leal foram 8.º e 13.º, e em Veteranos B, Abel Machado conseguiu um meritório 4º lugar.

Veteranos

Hélder Correia sagrou-se Campeão regional em (-63kg) e Isabel Viana vice-campeã em (-55kg) os dois atletas do Ginásio Cidadegym estiveram em grande destaque no decorrer do regional de Light-kick.Após a prova de apuramento Hé-lder Correia e Isabel Viana apon-tam agora baterias para o campe-onato nacional de kickboxing, marcado para o mês do Maio.

KickboxingJosé Belo

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28 | 23 de Abril de 2010

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(Monteiro)Telefone: 253 961 237

(Gomes)

FÃOTelefone: 253 986 013

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Jornal de Esposende nº634 - 23/04/2010SAÚTRA-MEDServiços de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Lda

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Page 29: Jornal de Esposende nº 634

JORNAL DE ESPOSENDE

23 de Abril de 2010 | 29

Correio dosLeitores

No próximo dia 1 de Maio a OCAPESC vai estar em conví-vio pelo sétimo ano consecutivo os ex-atletas do extinto Esposen-de Sport Clube que há quarenta e cinco anos formaram a equipa que viria a participar nos campe-onatos nacionais nas épocas de

1965/66 e 1966/67 na categoria de principiantes, vão relembrar e reformar a amizade que os une.No programa elaborado pela or-ganização está incluída a tradi-cional romagem aos cemitérios de Esposende e de Marinhas para depor flores nas campas dos atle-

tas e directores já falecidos. A OCAPESC (organização do convívio anual dos principian-tes do Esposende Sport Clube) nasceu no seio dos jogadores do E.S.C para perpetuar a vida desse clube que fez história no futebol ao defrontar equipas de gran-

de nível, tais como: Sporting de Braga, Leixões, Gil Vicente, Vi-tória de Guimarães, F.C. do Porto e outros.Actualmente todos os atletas que fizeram parte dessas equipas têm idades na casa dos 60 anos, mas mantêm ainda a chama bem viva,

dando assim um grande exemplo de desportivismo, camaradagem, e de grande união.Que os nossos vindouros sigam as mesmas pegadas.

Abel Cardoso

[email protected]º Convívio da OCAPESC

Centro Social Paroquial e Rancho Folclórico de Fonte Boa mudaram de direcçãoA principal razão para a existên-cia deste excerto é a mudança da direcção do Centro Social Paro-quial de Fonte Boa. Ao contrá-rio do que a maior parte pensa a mesma direcção não se demitiu.Visto que, o mandato tinha aca-bado em Maio de 2009, novas oportunidades foram abertas, pois é importante serem dados novos cargos a novos membros,

pela razão válida de que ninguém deve estar “amarrado” a algo.Tudo começa no ano de 2000 quando, em simultâneo, a cantina e o ATL começaram as suas fun-ções. Nove crianças dão início e vida a uma causa, sendo os pró-prios pais membros da direcção a tomarem conta das crianças que a instituição alberga.Em 2003, o Rancho Folclórico de

Fonte Boa, para melhorar a sua apresentação decidiu, por sua vez, mandar fazer novos trajes. Recolhendo, assim, informações relativamente à roupa vestida nos finais do séc. XIX na respec-tiva freguesia.Hoje, as mesmas pessoas que cessaram funções concluíram que: a instituição tem seis funcio-nários; o ATL está superlotado; a

cantina, cujas refeições são cerca de cem diárias, dá também, apoio domiciliário; e, as duas carrinhas de que o centro prescinde, ser-vem de ajuda para alguns idosos serem transportados com destino à piscina. E ainda, deixando a instituição com condições financeiras sau-dáveis.Pelo que foi escrito e por muito

mais que ficou por escrever, al-guns membros da direcção, com o findar das suas funções, po-dem-se orgulhar do trabalho re-alizado ao longo do tempo com um literal esforço.

[email protected]

ExposiçãoEncontra-se patente no Posto de Turismo de Esposende, uma ex-posição de pintura da autoria de António Abalde.A exposição estará patente até ao dia 30 deste mês, podendo ser visitada de Segunda a Sábado

das 9.30 às 12.30 e das 14.00 às 17.30 horas. Recorde-se que o Posto de Turis-mo de Esposende mudou de ins-talações, estando agora situado no Largo Rodrigues Sampaio.

Rui Vasquinho

ANALOGIA DA GÉNESE DO MUNDO E DO FUTEBOL - OPINIÃO Após uma pausa, que como dizia o anúncio publicitário do Kit Kat, é sempre necessária, quer para a não saturação da imagem, quer para uma reflexão e após sucessivas interpelações do porquê da pausa supra citada aqui apareço, tentando continuar a desmistificar e esmiu-çar o futebol de forma a este pare-cer mais claro e colocar a pensar aquele que gosta deste mágico des-porto colectivo. Ao visionar o jogo Manchester United vs Bayern Mu-nique, mais uma vez e é a segunda vou escrever sobre este assunto en-tre o paralelismo da história, cultu-ra, sociedade e o estilo do futebol. Mais em força ou técnico, lento ou em velocidade, o futebol é diferen-te em todo o mundo. Nenhum país ou continente joga da mesma ma-neira. Uma navegação sobre os vá-rios géneros que habitam e caracte-rizam o globo do futebol. Cantona disse um dia que “O futebol é um arte, uma forma de expressão cul-tural onde os gestos são da mesma forma nobres e admiráveis como os de um bailarino. Um dia dire-mos que Maradona esteve para o futebol como Mozart esteve para a música.”. Denominado como um desporto de pobres, pois assim que ele surgiu nos pátios das escolas de Inglaterra, onde eram palco de um jogo habitual nas festas popu-lares: o football. Neste desporto que tal como os grandes pintores ou os grandes músicos, como qual-quer artista, sempre foram, para lá

das telas ou das pautas de música, personagens fascinantes. Enquan-to talento, expressão cultural de cada povo, o futebol reflecte com competência o seu espírito, valo-res, história e atitude de vida. Cada estilo de futebol é produto das dis-posições em que cresceu e viveu. Na história do mundo, a arrogância germânica tumultuou e assustou o mundo, no futebol gerou um mus-culoso estilo imperial sem fanta-sias técnicas, e com pragmatismo objectivo, que o diga o Manchester United, que a vencer por 3-0, pen-sava que tinha a eliminatória ganha e surge então a frieza germânica a colocar a razão no pedestal e a vol-tar ao jogo na organização pensada de um futebol prático. Vagueando pela Europa, mesmo com a inva-são estrangeira e dos milhões que nele entraram nos últimos anos, o futebol inglês continua fiel ao seu impulsivo chuta e corre. Os britâ-nicos vibram da mesma forma com um “carrinho” ou um canto, do que com um remate ao poste ou um pé-nalti. Exige que os seus jogadores corram atrás de todas as bolas com a língua a arrastar pela relva, mes-mo as que vão irremediavelmente sair pela linha de fundo. Na Ho-landa, onde o futebol é de culto. A poção do bom futebol das túlipas é a formação e o futebol de rua. No relvado, a selecção laranja pintou quadros que causaram inveja a Van Gogh. O futebol italiano sempre foi profundamente dramático. As

suas equipas parecem mais ambi-ciosas quando não tem a bola do que quando a recuperam. Mesmo com Mourinho no Inter, e no seu jogo contra o Barcelona, a ima-gem é a atrás citada. Um mundo de contrastes. O seu futebol sem-pre teve classe e elegância, mas os seus tiffosis nunca aceitaram outro resultado que não a vitória. Uma combinação difícil. A base do dilema que gerou o dramático estilo técnico táctico transalpino. A América do sul o futebol é finta, é drible, é a dança, expressão rítmi-ca que molda o equilíbrio corpo-ral. O domicílio natural para esta mágica, o drible, como o genuíno ritmo corporal, mostra-se quando um jogador está mais perto da bali-za, mais longe se está do golo. Na sambada técnica brasileira, aliada a um povo condicionado pelo cli-ma abrasador, que torna os movi-mentos mais lentos e onde se deixa crescer a relva para a bola rolar mais devagar, contrasta com a Eu-ropa, onde se rega a relva antes do jogo, para o tornar mais rápido. O clima também pode ser um bom meio para entender os diferentes estilos de futebol. Dividindo o mundo em dois blocos, norte e sul, repara-se que á medida que cami-nhamos para norte e o frio aparece, o jogo torna-se cada vez mais atlé-tico. Mas claro que um estilo de futebol não depende apenas do seu clima. Na América do Sul, a atitu-de competitiva dos brasileiros con-

trasta com a dos argentinos, mar-cados pela colonização espanhola e por uma latinização diferente da portuguesa. O jogo é abordado de forma mais destemida, imagem de um povo marcado por uma história conturbada, desde a colonização até aos regimes militares que o go-vernaram e fizeram crescer nele a rebeldia. A melancolia lasciva do Tango guarnece divinamente os seus movimentos. Na África, onde o caminho se confecciona estrutu-ralmente com séculos de atraso, a colonização da magia permitiu um futebol fruto da influência france-sa, notório no jogo apoiado e tác-tico do Egipto, Marrocos, Tunísia e Argélia. Afinal Zidane e Desaily são conterrâneos de Aimê Jacquet e Platini. Na África Central mora a Nigéria, onde a bola ainda se mo-vimenta com uma magia que só en-contra paralelo no nosso tempo de infância. Durante décadas a África do Sul, aprisionada pelo apartheid, foi um gigante adormecido. Só quando tomar consciência do seu enorme potencial e afastar os fan-tasmas da colonização é que o fu-tebol africano será não só o futuro, mas também o presente do futebol mundial. África continua a ser um diamante em bruto. O futebol em estado puro. O tocar na bola e espontaneidade podem mostrar a qualidade técnica do futebol laranja que desabrocha dos pés de Robben, mas o ritmo, velocidade, e forma de reagir ao

evoluir do jogo, tem obrigatoria-mente as influências e as caracte-rísticas do povo alemão. O futebol francês, que brota do corpo do Ri-bery, da sua morfologia, adapta-se assim à melhor forma de planear as inalteráveis pulsações germânicas e não às diferentes palpitações gené-ticas.Em suma no globo do futebol co-abitam a feiticeira técnica dos brasileiros, a extasiante garra dos argentinos, a agora eclipsada insen-sível táctica dos países de leste. o enigmático futebol africano, os tec-nicismo táctico dos latinos, o verti-ginoso futebol britânico, a força do futebol germânico, e as influências individuais de uns nos outros fruto de séculos de colonização e da ex-portação de valores, mas que não permitem que colectivamente dei-xem de respirar a verdadeira génese histórica futebolística. No tempo em que as fronteiras se arredondam e as influências culturais são cada vez maiores, o futebol não sente o perigo de ver os seus diferentes es-tilos adulterados. Apesar de a iden-tidade cultural já não ser o que era irão permanecer eternamente, os traços das culturas futebolísticas que distinguem um brasileiro de um inglês, um alemão de um italiano. Afinal, como referia o Prof. Luís Campos, o mundo é uma bola!

Page 30: Jornal de Esposende nº 634

JORNAL DE ESPOSENDE

30 | 23 de Abril de 2010

A situação económica do País preocupa cidadãos, trabalhadores e empresários, especialmente a Norte, onde o desemprego conti-nua a escalar, agora até aos 12%. Défices no Estado hoje pagam-se com impostos, amanhã…Quem deve pagar a crise? A es-colha deve orientar-se por princí-pios de equidade e proporciona-lidade. Na zona Euro, as regras que presidirão ao “apertar” do cinto têm o nome de PEC – Pro-gramas de Estabilidade e Cresci-mento.Como traduzir aqueles princí-pios? Estaremos de acordo em que o trabalho, o esforço, a com-petitividade não deverão ser pe-nalizados.Não compreendemos o tardar no apertar dos abusos no recurso ao subsídio de desemprego, nem tão pouco a sucessiva oneração dos utentes da SCUT, porque assim se onera sobretudo o trabalho e o investimento.Compreende-se que por fim se tribute as mais-valias mobiliá-rias.

Mais difícil é compreender que critérios presidem à manutenção em funções da gestão de em-presas do Estado que, apesar de níveis de serviço público pouco honrosos, onerando o erário pú-blico em muitas centenas de mi-lhões de Euros.Nem tão pouco se compreende que se persista num programa de investimento em infra-estruturas de tão largo alcance.O PEC escolhido foi este, as prioridades estas, os mais pena-lizados foram uns em detrimento de outros. Que o PEC e as obri-gações europeias não sirvam de álibi!

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Por que peca o PEC

OpiniãoPaulo Campos

No passado fim-de-semana de-correu em Fão e Esposende o I Encontro Nacional de Fotó-grafos da Natureza. A iniciativa veio da parte do já famoso foto-grafo natura Carlos Palma Rios que, com os apoios de algumas empresas e entidades, conse-guiu trazer a Esposende mais de uma centena de fotógrafos. Todos eles deixaram transpa-recer, pelas suas declarações, o encanto com este cantinho e a promessa de voltarem.No entanto, neste artigo, o que importa destacar é a importân-cia vital deste tipo de iniciativas privadas/particulares para Es-posende que, para além daque-las patrocinadas pela autarquia, conseguem trazer ao nosso con-celho pessoas de todos os can-tos do país para nos visitarem

e levarem consigo recordações.Outro factor importante para este acontecimento foi a divul-gação do programa “Natureza Espontânea” do mesmo autor Carlos Rios na Esposende TV, que é visto todas as semanas em todo o país e no mundo pelos amantes de fotografias da natu-reza e do mundo animal, come-çando a ser objecto de curiosi-dade de canais nacionais, tal a qualidade do programa, do au-tor e da própria estação regio-nal. É aqui que se começa a ver a importância vital para o de-senvolvimento de uma terra ou concelho na sua ligação diária ao mundo através de imagens, sendo este o caminho certo de divulgação e de marketing, que provavelmente deverá ser o maior factor, neste momento,

de promoção até turística do nosso concelho.Pena é que a nossa autarquia não tenha tido verbas para a transmissão do evento para todos os esposendenses espa-lhados pelos quatro cantos do mundo.Sabendo que este veículo im-portante de divulgação tem cus-tos elevados, era necessário que todos em Esposende dessem a sua participação e acarinhas-sem este importante projecto começando pela nossa autar-quia, comerciantes e empresá-rios da nossa terra.Relativamente ao título des-ta minha crónica, quando me refiro a “Esposende Todos os Dias…” quero dizer que todas estas iniciativas deverão ser regulares e todos juntos, asso-

ciações, instituições, entre ou-tros (pois não podemos esperar sempre pela autarquia) conse-guíssemos programar durante todo o ano eventos como o que decorreu e como o que decorre este fim de semana, o encontro de BTT, que a nossa autarquia está a organizar e que trará mi-lhares de visitantes.Parabéns ao Carlos Palma Rios que se continua a afirmar no mundo da natureza e também à Esposende TV, que cada vez mais se impõe como um veícu-lo de publicidade do que aqui temos de melhor, e que no seu horário nobre 21h-24h tem pro-gramas de altíssima qualidade como o referido neste artigo e ainda, Telejornal Diário, Es-paço Público, Esposende em revista, Poder Local, Desporto

ESPOSENDE ... TODOS OS DIAS

ao Domingo, Histórias de Es-posende, Geração Radical entre muitos outros.Aconselho a todos os leitores para fazerem como eu, acedam à Internet todos os dias, se não puderem fazê-lo durante o ho-rário de trabalho, façam-no a partir das 21h e vejam Espo-sende no seu melhor em www.esposendetv.com.pt.Já agora, aproveitem para vi-sitar o espaço “Esposende Negócios” que consiste num directório de empresas do con-celho, com a finalidade de unir e dinamizar os negócios de Es-posende, fortalecendo a nossa economia local – Compre no nosso Concelho!

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18º Aniversário Auto Peças Espogama

Foi num ambiente informal e bem-disposto, que a Autopeças Espogama celebrou o seu 18º aniversário ao serviço do after-market. Oportunidade que serviu para reunir os seus principais clientes e fornecedores e come-morar esta importante data na história desta empresa de Espo-sende. “ESPOGAMA POR TODOS… E TODOS POR ESPOGAMA”, serviu de mote para o brinde que marcou o arranque dos trabalhos. Foi aqui, que as marcas presentes tiveram a oportunidade de apre-sentarem algumas novidades. Em estreita parceria com o grupo AD Portugal, foi apresentado o programa Millenium, que prevê a implementação de um sistema de apoio técnico às oficinas ade-rentes e clientes da Autopeças Espogama. Carminda Catarino, gerente da Autopeças Espogama,

avançou ainda com a apresenta-ção de um projecto que envolve uma parceria com as Escolas de Condução, Oficinas aderentes e as marcas presentes. Este projec-to, que tem como slogan, “ES-POGAMA POR TODOS… TO-DOS COM A ESPOGAMA” tem como principal objectivo “conso-lidar e incrementar os níveis de confiança e competência das ofi-cinas tradicionais junto do cliente final, desmistificando o mercado concorrencial dos componentes aplicados nas reparações e desta forma angariando novos clien-tes” afirma a empresária. A es-tratégia desta parceria passa por uma forte componente de marke-ting junto dos alunos das escolas de Condução que podem ir desde acções de formação de teor técni-co a informação de carácter mais comercial. Houve ainda tempo para a entre-

ga de alguns prémios, reserva-dos para os melhores clientes da Autopeças Espogama em 2009, das marcas BLUE PRINT, SKF, SHAEFFLER GROUP, TRW e AD PORTUGAL. Para o final, a BLUE PRINT reservou uma pequena surpresa à Auto Peças Espogama. João Ramos, em re-presentação da BLUE PRINT, entregou uma lembrança aos Gerentes da Autopeças Espo-gama, onde a AUTOMOTIVE DISTRIBUTORS LTD (ADL), parabenizava a Autopeças Espo-gama pela celebração do seu 18º aniversário.Foi uma tarde muito bem passa-da, onde todos os presentes tive-ram oportunidade de conviver de forma animada, e partilhar este importante dia com a Autopeças Espogama.

Page 31: Jornal de Esposende nº 634

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Page 36: Jornal de Esposende nº 634

municipal, onde acompanha sema-nalmente de perto todos os treinos das escolinhas da Associação Des-portiva de Esposende”é um gosto ver jogar os mais pequenos, passo aqui bons momentos e como direc-tor vou ajudando o clube da minha terra, dentro das minhas possibili-dades “ desabafa o ex-capitão do Esposende Sport Clube na década de sessenta, que agora é dirigente na Associação Desportiva de Es-posende onde faz parte do elenco ligado ao futebol de formação.

Paulo Gonç[email protected]

dirigentes que o marcaram, tal como o treinador Samuel Santos, foi com eles que aprendeu a sa-borear as vitórias e respeitar as derrotas.Os jogos eram aos domingos de manhã, sempre com estádio cheio, os adversários eram de respeito, e algo de insólito até aconteceu durante o campeonato nacional num jogo em São João da Madeira, a equipa marcou três golos e perdeu, porque dois dos golos foram apontados na pró-pria baliza esposendense pelo atleta Mário Miguéis.Entre os golos que marcou ao longo da sua carreira, José Rêgo destaca o apontado em pleno es-tádio de Esposende, frente ao Vi-zela, na fase de apuramento para os nacionais “ganhamos por sete

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PÓVOA DE VARZIM:LIVRARIA MODERNAMEU CAFÉBONZAI CAFÉKIOSKE PRESS PÓVOA

Os anos passaram é verdade, só que as recordações são muitas, José Rêgo foi o capitão da equi-pa de principiantes do Esposende Sport Clube que disputou o na-cional da categoria nas épocas de 65-66 e 66-67, feito histórico no desporto concelhio.A sua ligação ao desporto, vem desde os tempos da juventude, os primeiros pontapés na bola fo-ram dados junto da ribeira e no Colégio Infante de Sagres, locais míticos para muitas gerações de esposendenses, foram também nesses mesmos jogos que José Rêgo mostrou muita habilidade no trato da bola e por isso ingres-sou no E.S.C, clube que repre-sentou com toda a dedicação.Porfírio Moreira e os irmãos Au-gusto e João Vilarinho foram três

bolas a uma, eu fui o autor do primeiro golo, tudo aconteceu de livre directo em que não dei hi-pótese de defesa ao guarda-redes adversário, foi um bonito golo”.A vida é recheada de histórias, de passagens, durante 32 anos esteve radicado em Avintes, onde foi um funcionário exemplar da conceituada Sogrape, nos seus tempos livres chegou mesmo a colaborar a nível desportivo, com o conhecido Spiridon, clube liga-do ao atletismo nacional. O adeus a Avintes aconteceu, ti-nha chegado a hora da merecida reforma, e o pegar nas coisas e rumar até o melhor sítio do mun-do a sua Esposende, onde se en-contra actualmente radicado.E passados 45 anos, José Rêgo volta a pisar o relvado do estádio

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José Rêgo