Jornal de Esportes

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CHAMPIONS LEAGUE: United e PSG avançam. City, Madrid e Barça decepcionam página 5 Sem brilho, Santos perde de virada para o Atlético página 4 FÓRMULA 1 Mclaren e Mercedes se desentendem por de Hamilton página 6 Neymar e a trupe dos “modinhas” EDIT ORIAL página 2

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Um Jornal tabloide sobre esportes ( Futebol, Formula 1, Futsal)

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Page 1: Jornal de Esportes

CHAMPIONSLEAGUE:

United e PSG avançam.City, Madrid e

Barça decepcionampágina 5

Sem brilho,Santos perde

de virada parao Atlético

página 4

FÓRMULA 1Mclaren e

Mercedes sedesentendem

por de Hamiltonpágina 6

Neymar e atrupe dos

“modinhas”

EDITORIAL

página 2

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Novembro de 2012página 2

Lanterna verde

Órgão de divulgação da UNIFRAN - Editado pelos alunos da Turma de Jornalismo

Diretor:Redação e digitação:Diagramação:Professora/Jornalista responsável:Tiragem desta edição: 2.000 exemplares.DISTRIBUIÇÃO SOMENTE NA FACULDADE UNIFRAN - GRATUÍTA

Impresso nas oficinas gráficas NPD Editora - fone: (35) 3531-1897 - São Sebastião do Paraíso - M.G.

Que a fase do Palmeiras não éboa, não é novidade pra ninguém ealgumas pessoas dizem que o clubepaulista pode ser rebaixado à sérieB do campeonato brasileiro nestedomingo. A temida data que deixaos torcedores de cabelo em pé nãotraz boas lembranças ao clube, pois,há exatos 10 anos, o clube amarga-va seu primeiro descenso.

Ainda há esperança, restandoquatro jogos para o final da liga, maso clube precisa terá que vencer to-

O que dizer da apresentação de galade Neymar na vitória do Santos diantedo Cruzeiro no dia 4, válido pela 34ªrodada do Brasileirão? Confesso quenunca fui um grande fã do jogador (umpouco pelo seu estrelismo e muito porcastigar meu time em jogos decisivos),mas sua postura dentro e fora das qua-tro linhas tem me conquistado.

O menino da Vila dribla, vai pracima, dá assistência, faz golaços, de-cide e é aplaudido de pé até pela torci-da adversária. Que outro jogador ob-teve tal façanha em um grande clássi-co no País pós a “era rei Pelé”!? O tor-cedor brasileiro é 100% passional e nãose permite admirar ídolos de equipesadversárias. Por essas e outras, o 4 denovembro de 2012 ficará para a histó-ria, pois, nesse dia, Ney abriu o mar efez com que todos os apaixonados peloesporte bretão se rendessem ao seutalento.

Isso tudo na maior liga nacional domundo! Imaginem só se ele jogassenaquela baba do campeonato espanhol,tido pelos “modinhas” – jornalistas eafins – como a oitava maravilha domundo. Sinceramente, não consigo

enxergar nada de especial por lá. Po-dem até dizer que eles têm dinheiro,ótimos estádios, os jogadores maiscaros do mundo e blá blá blá. Não meinteressa e, tampouco, me encanta! Acoisa não funciona assim no futebol.

O espanhol é disputado por dois ti-mes milionários e outros 16 tão fortese expressivos quanto o XV de Jaú. Lá,Messi, Cristiano Ronaldo – que osmesmos imbecís insistem em chamarde CR7 – reinam absolutos em meio aum monte de brucutus com grife. Con-venhamos que fazer quatro ou cincogols no Sporting de Gijón não é lá gran-des coisas, não é!? Quero ver fazer issonos times daqui que, mesmo sem oglamour dos europeus, são superiores.

O grande problema é que o brasi-leiro tem a péssima mania de achar quea grama do vizinho é sempre mais ver-de e bonita que a dele – é o tal comple-xo de vira-latas criado por NelsonRodrigues. Enquanto a grande mídiaesportiva não tratar o futebol pentacampeão do mundo com o respeitomerecido, seremos apenas mais um nolimbo desportivo.

E viva Neymar!

Craque santista é ovacionado por torcedores do Cruzeiro

Lancenet

dos os seus jogos e ainda torcercontra o Bahia e Portuguesa. O pro-blema é que, neste final de semana,os paulistas jogam em PresidentePrudente contra o líder do campeo-nato, o Fluminense, que necessitaapenas de uma vitória para levar otroféu por antecipação.

O que resta aos torcedores doPalestra é ter muita esperança, e paranão dizer que tudo está perdido, oPalmeiras possui o verde que de fatoé a cor dos esperançosos.

Torcedor do Palmeiras lamenta situação do clube na partida contra o Botafogo

Gazeta Press

EDITORIALNeymar e a trupe dos “modinhas”

EXPEDIENTE

DE VOLTA À ELITEDepois de dois anos na serie B, o Goiás está de volta à série A do Campeonato

Brasileiro. Os 39.865 torcedores que compareceram ao estádio do Serra Douradanesse sábado festejaram muito o acesso na fácil vitória do time esmeraldino sobre oBarueri por 3 x0. Criciúma e Atlético Paranaense também estão muito próximas daelite do futebol nacional.REGIÃO NORTE EM FESTA

Depois de seis anos, o Norte do Brasil terá um representante entre as 40 princi-pais equipes do país. O Paysandu, mesmo perdendo por 3 x 2 para o Macaé, no Riode Janeiro, está de volta à Serie B. Após cinco anos na terceira divisão, o time quejá foi campeão da Copa dos Campeões e já jogou a libertadores está de volta.Chapecoense e Icasa também conseguiram o acesso.ELE É O CARA

A estréia de Rubens Barrichello na Stock Car não foi das melhores. Largouem 15º e terminou em 22º por causa de um pneu furado. Mas Rubinho mostrouque é o cara. Eu estive no autódromo de Curitiba e vi de perto o quanto ele équerido pela torcida. Rubinho fará outras duas corridas na Stock, mas o foco para2013 ainda é a F-Indy.NASCEU DE NOVO

Acidente impressionante na F-Truck. Em Guaporé/RS, Diumar Bueno perdeuos freios do Volvo a 190 km/h, voou sobre o guard rail e despencou de uma alturade 15 metros. Apesar de sofrer 52 fraturas pelo corpo, 32 só nas pernas, Diumarsobreviveu por milagre. Pode passar na igreja mais próxima e batizar de novo.

NOTAS

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Novembro de 2012página 3

Por Ralph Diniz

Mais uma importante página do esportebrasileiro foi escrita da última segunda-feira.Após um duelo épico com o Krona/Joinville, aequipe do Intelli/Orlândia, regida pela batutado maestro Falcão, se sagrou campeã da LigaFutsal 2012. Esse é o primeiro título nacionaldo time do interior paulista, que escolheu acidade mineira de São Sebastião do Paraíso comosegundo lar.

Pouco mais de uma hora antes do início dapartida, o clima no lado de fora do ginásio podiaser comparado a de um estádio de futebol antesde uma final de Copa do Mundo. Centenas detorcedores do Orlândia lotaram parte da avenidaMonsenhor Mancini e não pararam de cantar esaudar o time um minuto sequer. Umrepresentante da torcida organizada informouque cerca de 1.500 pessoas viajaram paraParaíso para acompanhar a grande final.

Bem antes das 19 horas, horário marcadopara o início do jogo, as dependências da arenajá estavam completamente tomadas por maisde três mil privilegiados espectadores. Enganou-se, porém, quem acreditava que apenas umadas equipes seria representada nasarquibancadas. Pouco mais de 30 barulhentostorcedores vindos de Uberlândia apoiaram o timedo sul do País. “Viajamos mais de três horaspara ver o Krona levar o título para Joinville”,disse Weverton Paulo.

Jogadores dos dois escretes carregavam emseus semblantes a ansiedade que costumaacompanhar os atletas momentos antes de umafinal. Nem mesmo os experientes Falcão e opivô Vander Carioca, que defende o Joinville etambém teve passagem memorável pela seleçãobrasileira, conseguiram conter o nervosismo.“Por mais que eu tenha experiência, sempre éum momento diferente e eu estou como há 15anos. A aflição, a falta de sono e a tensão são asmesmas. Isso é bom porque mostra que aindatenho prazer em jogar”, disse o melhor domundo antes de pisar em quadra.

Além de todo estrelato que envolve o camisa12 de Orlândia e da seleção, as atenções estavamvoltadas para Falcão por um motivo delicado:uma lesão sofrida durante o segundo jogo dasemifinal da Liga, contra o Corinthians, tambémna Arena João Mambrini. Ao “JS”, o atleta disseque estava recuperado, mas que poderia deixarum pouco a desejar na parte física, afinal decontas, foram 15 dias sem treinar.

O JOGOOs primeiros minutos do jogo foram

equilibrados. As duas equipes se estudavam epouco chegaram às metas defendidas pelosgoleiros. Aos 05min29, Ricardinho anotou oprimeiro tento para o Joinville. Em seguida,Falcão colocou a mão na coxa, local contundidosemanas antes, e teve que ser substituído parareceber atendimento médico. Em um contra-ataque rápido Café desceu pela direita e na saídade Guitta fez o segundo da equipe joinvillenseaos 10min19.

Perdido em quadra, o time paulista aindasofreu mais dois gols (Ricardinho e Leco) antesdo fim da primeira etapa. A goleada aplicadanos primeiros 20 minutos de jogo calou asmilhares de vozes que empurravam o Intelli.Incrédulos, os jogadores do Orlândia deixarama quadra cabisbaixos. Na saída para o vestiário

Empate heróico dá título da Liga para OrlândiaMais de três mil pessoas vêem equipe paulista reverter placar adverso e conquistar troféu inédito

o técnico Cidão analisou o jogo apresentadopor sua equipe. “Roubamos poucas bolas,erramos muitos passes e demos muitos contra-ataques. Aí qualquer adversário cresce. Agoratemos que buscar o jogo e, se não der, vamospara a prorrogação, mas sabemos que dá parabuscar o jogo no tempo normal ainda”.

Pouca gente imaginava, mas, o segundotempo reservaria um dos momentos maisemocionantes da história da Liga Futsal.Precisando do empate (pois havia vencido oprimeiro jogo na casa do adversário por 1 a 0),o Orlândia fez dois gols em pouco mais de umminuto, ambos com Jé. No primeiro Falcãorecebeu na área, matou a bola no peito e deixoupara o pivô, que finalizou para os fundos dasredes. No segundo foi Rubinho quem tocou parao camisa nove, que novamente bem posicionadobalançou as redes de Tiago.

O time paulista parecia ter ressurgido dascinzas. Minutos depois, Vinícius partiu com abola dominada e rolou para Falcão, que só tevetrabalho de rolar a bola para gol do Joinville.No entanto, a “blitz” intelliana parou na boamarcação armada pelo treinador FernandoFerretti, ex-treinador da seleção brasileira. Semconseguir o quarto tento, Cidão apelou para ogoleiro linha, decisão que seria crucial para oresultado final.

Restando 1min37 para o fim do tempo normal(a permanência do placar em 4 a 3 levava a partidapara a prorrogação), Falcão tocou para Viniciusno fundo da quadra. O ala de 34 anos chutou deprimeira e surpreendeu o goleiro adversário: 4 a 4e a torcida explodia de alegria. Emocionado, ojogador comemorou beijando o joelho esquerdo,que havia passado por três cirurgias. Após o gol,o Krona tentou reverter o marcador utilizando ogoleiro linha, mas não adiantou. Aos gritos de “écampeão”, o árbitro decretou o fim da partida edeu início à festa de Orlândia.

É FESTAA festa tomou conta da Arena João

Mambrini logo após o apito final. Anestesiadosdiante de tanta emoção, jogadores, dirigentes e

comissão técnica celebravam com risos elágrimas. Vincenzo Antonio Spedicato,presidente de honra do Intelli/Orlândia, foi umdos que mais comemoraram a conquista inédita.“Há 35 anos estávamos perseguindo um títulocomo esse. Apesar de um primeiro tempo difícil,mostramos que somos capazes”.

Bicampeão consecutivo da Liga, o pivôDeives se lembrou dos maus momentos vividospelo time durante o primeiro tempo e afirmouque ele e seus companheiros jamais pensaram nahipótese de sair de Paraíso sem o troféu decampeão. “Saímos perdendo de 4 a 0 econseguimos empatar. Isso é para poucos. Nãoíamos desistir nunca, pois temos um elenco muitobom. Claro que ficamos meio tontos, masconversamos nos vestiários e levantamos acabeça”.

Pouco mais contido que seus jogadores, otécnico Cidão também falou sobre o trabalho deanos a frente do time paulista. “Fazer umtrabalho passo a passo e chegar ao posto demelhor time do Brasil... Não tem como mensurar.Vai ficar marcado para sempre na minha vida”.Ele também fez questão de falar sobre aimportância de São Sebastião do Paraíso nacampanha deste ano. “Quando eu cheguei emParaíso no início de 2012, durante a pré-temporada, eu tinha certeza que seria campeãoaqui. Não sei dizer o porquê, mas eu sentiaisso. Quando nos classificamos na Liga, haviauma tendência para irmos para Sertãozinho, maseu bati o pé e disse que teria que ser em Paraíso.Hoje são duas cidades felizes”.

Vice-campeão, Vander Carioca lamentou aoportunidade de conquistar pela primeira vezna carreira o título da Liga e reconheceu asuperioridade do adversário. “Trabalhamosbastante, pegamos uma equipe muito forte,abrimos 4 a 0, mas relaxamos. A Intelli está deparabéns porque investe no futsal há muitotempo. Espero que Deus me reserve mais unsdois anos de carreira para que meu filho me vejaganhando um título de Liga Nacional”.Questionado sobre a Arena João Mambrini, o

experiente atleta teceu elogios. “Ela é uma dasmelhores quadras para se jogar. Uma estruturamaravilhosa. Fomos recebidos pela populaçãode portas abertas. São Sebastião do Paraíso estáde parabéns pela festa que nos proporcionou”.

Outros atletas também falaram sobre aparceria entre a equipe e a cidade mineira. “Deucerto. Desde o começo do ano fomos muito bemrecebidos. Não tenho palavras. Aqui é a nossacasa. Se pudéssemos, jogaríamos todos os jogosaqui, porque é maravilhoso”, disse Rubinho. “Aspessoas daqui nos adotaram e, por isso, tambémmerecem esse título”, completou o goleiro Guitta.Heptacampeão da Liga Futsal, Falcão deseja queParaíso continue de braços abertos para seu timeem 2013. “Esperamos que a parceria continueno próximo ano. Até falei para o pessoal deOrlândia que nem precisa reformar o ginásio delá por aqui é a nossa casa”.

O camisa 12 ainda falou sobre o jogo e aimportância de mais um título. “Esse foi umdos mais especiais da minha carreira. Vocêperder de 4 a 0 e buscar o resultado... Não éfácil. Senti minha lesão, vi que era uma dor meioesquisita, mas aguentei e valeu todo o sacrifício”.

Após a conquista, Orlândia se junta àsoutras sete equipes que já levantaram a taça decampeão da Liga Futsal. Em 31 jogosdisputados, foram 21 vitórias, seis empates equatro derrotas, com 100 gols pró e sofreu 66.O time é o segundo paulista a conquistar ocampeonato nacional. Em 2011, o Santos FC,comandado por Falcão, venceu o Carlos Barbosa(RS) na grande final.

Mais de 3 mil torcedores lotaram aArena João Mambrini na noite de segunda-feira

Falcão comemora seu sétimotítulo da liga junto à torcida

FOTOS: Reprodução

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Neymar lamenta chance perdida contra o Atlético

Corinthians atropela Coritiba e já pensa no mundial

ESPN

Reprodução

DARITON SOUZA

Se o treinador Tite via na força doCoritiba uma chance de analisar os pro-váveis titulares e também definir os últi-mos atletas que vão compor o grupo quedisputará o mundial interclubes no mêsque vem, isso foi para o espaço. A equi-pe do Parque São Jorge não teve a me-nor dificuldade para vencer por 5 a 1 noPacaembu na noite do último sábado, emSão Paulo.

Antes da partida, uma forte chuva caiusobre os 22 mil corintianos presentes noestádio, porém, nada disso tirou o entu-siasmo da fiel. Logo nos primeiros mi-nutos, o peruano Guerrero, que compôso trio ofensivo corintiano ao lado de Jor-ge Henrique e Martinez, sofreu falta forada área, mas o juiz viu e assinalou pênal-ti. Chicão bateu e fez 1 a 0.

Após do gol, o time do Coritiba seabriu e o Corinthians se aproveitou doespaço e das trapalhadas do sistema de-fensivo dos paranaenses. Depois do es-canteio cobrado por Douglas, a bola so-brou fora da área para o chute do lateralFábio Santos. Ela ainda desviou em dois

Dariton Souza

Os torcedores do Santos que estive-ram ontem no estádio Bezerrão, no Dis-trito Federal, para assistir o duelo contrao matematicamente rebaixado AtléticoGoianiense, provavelmente, saíram de ládecepcionados. Sem maiores pretensõesno campeonato, as equipes apenas cum-priram tabela. O único destaque do em-bate foi a 100ª partida do atacante Neymarem campeonatos brasileiros com a ca-misa alvi-negra.

A forte marcação do time goiano nosprimeiros minutos de partida já mostra-va que a vida de Neymar não seria fácil.Já o Atlético tinha nos contra-ataques suaprincipal arma. O camisa 11 santista tevesua primeira oportunidade só aos 15 mi-nutos do primeiro tempo, em uma co-brança de falta bem defendida pelo golei-ro Márcio. O time da casa respondeurápido com um chute de fora da área queassustou Rafael.

Depois disso o jogo voltou a ficarsonolento E só foi melhorar no finalzinhodo primeiro tempo, quando Neymar seaproximou dos meias e teve espaço paracruzar na cabeça de André, que ajeitoupara zagueiro Bruno Rodrigo tirar dogoleiro e abrir o placar aos 45 minutos, 1

adversários antes de morrer no fundo dasredes do goleiro Vanderlei.

Enquanto a torcida corintiana aindacomemorava, Paulinho chutou, e a bolanovamente desviou em Escudeiro. Eraterceiro gol do timão com menos de 20minutos de jogo.

A partir dai o alvinegro tirou o pé, com

isso Coritiba foi para cima tentando umareação, até teve esperança depois de umcruzamento rasteiro que Deivid livre sóteve o trabalho de empurrar a bola paradiminuir a diferença. No entanto, o goldos visitantes não assustou o atual cam-peão da Libertadores, que ainda teve comMartinez a chance de aumentar no final

do primeiro tempo, mas trave não dei-xou.

Se a torcida pensava que o segundotempo seria apenas para administrar oresultado, se enganou. O Corinthiansvoltou com mesmo espírito e foi paracima. Depois de uma boa jogada de Danilopela lateral, o atacante Guerrero apare-ceu para desviar de cabeça e fazer o 4°.Paulinho, que já tinha feito o goleiro tra-balhar num chute forte, deixou mais umde cabeça. Estava definido o passeio dotimão no Pacaembu: 5 x 1.

O Coritiba totalmente descontroladoainda teve zagueiro Pereira expulso, no fima torcida, em puro êxtase pela vitória, ter-minou a noite com gritos de “olé” e aindateve tempo para provocar o rival Palmei-ras, cantando: “você vai cair, porco”.

O próximo compromisso doCorinthians no campeonato brasileiro serádomingo contra Internacional, em PortoAlegre. Tite quebra a cabeça para definirquais serão os quatro atacantes que elelevará ao Japão. Romarinho, Martinez,Guerrero, Jorge Henrique e EmersonSheik estão na briga. Um vai sobrar. JáCoritiba recebe o Vasco, no próximo sá-bado, no Couto Pereira.

a 0 Santos.No início da segunda etapa, os times

voltaram com mais velocidade. O Atléti-co investido nas laterais, onde Galhardoe o improvisado Gerson Magrão davammuito espaço. Já o Santos tentava pelomeio. Em uma dessas investidas pelomeio, Felipe Anderson, em uma bela jo-gada, colocou na cabeça de Neymar, quedesperdiçou. Do lado adversário o pri-meiro chute de perigo que obrigou o go-

leiro santista a trabalhar veio dos pés deDiogo Campos.

A única jogada que fez a torcida doDistrito Federal se empolgar aconteceuaos 15 minutos, quando Neymar, emvelocidade, deixou dois para trás e deuuma bomba, obrigando o goleiro da equi-pe da casa a fazer uma grande defesa.Com o passar do tempo o Atlético deci-diu se mandar para ataque com o lateralEron, só que, com isso, o Santos tinha

mais campo para jogar e, em uma des-sas oportunidades, o time perdeu achance de matar o jogo com FelipeAnderson, que finalizou por cima da metaatleticana.

O jogo caminhava para seus 15 mi-nutos finais e o Santos estava mais preo-cupado em administrar o placar mínimodo que matar a partida. Nesse momento,os goianienses mostraram mais determi-nação e, aos 40 minutos não teve jeito:Diego campos, depois de bobeada da zagasantista, chutou por baixo das pernas dogoleiro Rafael. 1 a 1. No ataque seguin-te, Diogo Campos invadiu a áreaadversária e sofreu o pênalti. Na cobran-ça, o goleiro Marcio bateu bem e virou ojogo para time que teve mais vontade deganhar 2 x 1.

No jogo onde todos esperavam pormais um show de Neymar, o que se viufoi a forte marcação e a bela atuação docamisa de Diogo Campos. Com a vitóriapor 2 a 1, o time de Goiás ainda é o ulti-mo colocado com 26 pontos e no próxi-mo domingo enfrenta o Atlético Mineiro,no estádio Independência. No sábado, oSantos, em 9° lugar na tabela com 46pontos, pega o Figueirense na VilaBelmiro já pensando na reformulação enovas contratações para 2013.

Corinthians atropela Coritiba em primeiro teste para o mundialCom 22 mil pessoas, Timão resolve o jogo em menos de 20 minutos no Pacaembu

Sem brilho, Santos perde de virada para o AtléticoMesmo rebaixados, goianos mostram mais vontade que o time de Neymar

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Ralph Diniz

Prestes a conquistar uma vaga na Taça Li-bertadores da América 2013, o São Paulo anun-ciou nesta quinta-feira (9/11) seu primeiro gran-de reforço para a próxima temporada: trata-sedo goleiro Rogério Ceni, que renovou seu con-trato por mais um ano e pôs fim aos boatos deque se aposentaria no final de dezembro.

Aos 39 anos, sendo 22 deles dedicados aotricolor paulista, Ceni definiu seu futuro apósreunião de 15 minutos com o diretor de fute-bol do clube, Adalberto Baptista. “É uma ale-gria imensa seguir contando com o Rogério,um atleta que com toda sua experiência segueno auge da sua forma, além de toda a idolatriaque causa a nós são-paulinos. Eu diria que eleé o nosso primeiro reforço para 2013”, disseo dirigente.

Além do provável retorno à competiçãomais importante do continente após dois anos,a união e o clima do atual elenco, suas condi-ções físicas e o amor pelo clube que defendeforam determinantes para que o camisa 01 pro-longasse a vitoriosa carreira por mais um ano.“Tenho prazer de jogar aqui. Nasci para jogarno São Paulo. Se eu não ficasse, não iria jogarpor mais um ano em outro lugar. Aqui vouencerrar a minha carreira. Atuar é o ponto má-ximo, me sinto muito feliz com isso. Fico fe-liz de ficar mais um ano na minha casa”, res-saltou Rogério Ceni.

Visivelmente emocionado durante a entre-vista coletiva, o maior goleiro artilheiro da his-tória deixou claro em diversas ocasiões que,

Maxi Miller Costa

Inúmeros craques e belas partidasfazem com que este seja o maior campe-onato de clubes do mundo. Essa foi maisuma semana de espetáculos com timesacostumados a brilhar e, também, comalgumas surpresas que acontecem todasas temporadas.

Começando pelos times que deramshow, os ingleses do Manchester Unitedvenceram o Braga de Portugal e se ga-rantiram antecipadamente para as oita-vas de Final. Outros dois que garantiramsuas vagas foram o Porto e o PSG, novorico do futebol europeu.

São Paulo FC

Os espanhóis do Málaga, outro timecomprado por um bilionário saudita,empatou com o tradicional Milan na Itá-lia e está em primeiro no seu grupo. En-quanto o Málaga surpreende, os grandesda Espanha decepcionaram na rodada. OReal Madrid ficou no empate em casacontra o Borussia Dortmund e está nasegunda posição. Já o Barcelona partiupara o Celtic da Escócia, mas continuaem primeiro. A grande decepção fica parao badalado Manchester City. Se quisercontinuar vivo na liga e sonhar com aclassificação, a equipe comandada porRoberto Mancini precisa vencer as pró-ximas três partidas. Wanyama foi o destaque do jogo

Ian MacNicol AFP

além de atleta, é um fanático torcedor e lem-brou do coro vindo das arquibancadas doMorumbi para continuar como capitão daequipe tricampeã mundial. “Eu não tenho issocomo emprego, trabalho. Trato isso como aminha casa. É muito mais do que um vínculotrabalhista. Falo para todo mundo ter paixãopelo lugar que você trabalha. Agradeço tam-bém à torcida, que é o grande motivo de en-trar em campo”.

O técnico Ney Franco também enalteceua renovação do contrato de Rogério por maisum ano. “É como diz aquele ditado básico dofutebol: para se montar a equipe, você semprecomeça por um bom goleiro. Então, nós jácomeçamos a temporada com um bom golei-ro, que já resolve grandes problemas”.

Com 1045 jogos e 105 gols anotados coma camisa são-paulina, Ceni é tido por muitoscomo o maior ídolo do clube de todos os tem-pos. Entre suas principais conquistas estãoos bicampeonatos mundial e da Libertadores(1993 e 2005) e o tricampeonato brasileiroconsecutivo (2006, 2007 e 2008). Sua histó-ria com o São Paulo teve início em setembrode 1990, quando o jovem de 17 anos foi apro-vado em um teste no CT da Barra Funda peloentão preparador de goleiros Valdir Joaquimde Morais. O primeiro jogo como titular naequipe profissional seria realizado três anosdepois, em duelo contra o Tenerife (ESP),pelo troféu Santiago de Compostela, entre-tanto, a titularidade no gol tricolor só acon-teceu em 1997, com a saída do também ído-lo Zetti.

Rogério Ceni renova com o São Paulo por mais um ano

Champions League:United e PSG avançam.

City, Madrid e Barça decepcionamÚltima rodada do primeiro turno da fase degrupos é recheada de zebras e surpresas

Maior ídolo da história do clube, goleiro completará sua 23ª temporada com a camisa tricolor

Aos 39 anos, Ceni assina o que poderá sero último contrato da carreira como jogador

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Dariton Souza

A fase de oitavas de finais da Copa do Mundo de Futsal tem início nessedomingo na cidade de Bangcoc, na Tailândia. O primeiro confronto entre aquelesque continuam sonhando com o título acontece às 7 horas (horário de Brasília),quando a seleção de Portugal enfrenta o Paraguai. Já a bicampeã e favorita Espanhajoga às 9h30 contra os donos da casa. Os outros dois jogos que movimentam arodada de domingo são: Ucrânia x Japão e Irã x Colômbia.

Os outros quatro jogos acontecem no dia seguinte. Destaque para o Brasilque, em Korat, enfrenta o Panamá às 9h30 (horário de Brasília). A seleção brasi-leira terá um caminho teoricamente mais fácil em relação aos seus adversários,pois só enfrentará Espanha, Portugal, Itália, Rússia em uma eventual final dotorneio. Caso se classifique para a próxima fase, a equipe treinada por CarlosSorato disputará uma vaga nas semifinais contra o vencedor do jogo entre Argen-tina x Sérvia.

Já a Rússia, detentora da melhor campanha no mundial, enfrentará a Repúbli-ca Tcheca. Dos do melhor ataque e defesa da competição, os russos poderãoenfrentar a seleção espanhola em um possível duelo pelas quartas de final. Parafechar a fase de oitavas, a Itália enfrenta a perigosa seleção do Egito.

Ralph Diniz

Pode estar chegando ao fim o casa-mento de 16 anos entre a McLaren eMercedes. E o estopim que está levandoao divórcio é o piloto que desde o iníciode carreira esteve sempre ligado a ambasas partes, Lewis Hamilton. O piloto in-glês, campeão de 2008, foi adotado ain-da criança, aos 11 anos, por Ron Dennis,chefe da McLaren, que lhe deu suporteaté chegar à F-1 em 2007. Durante todoo processo de formação como piloto,Hamilton também teve apoio daMercedes nas categorias de base.

Com o ambiente deteriorado naMcLaren, Hamilton se ofereceu àMercedes e foi contratado para integraro time da montadora alemã a partir dopróximo ano. O relacionamento entreMcLaren e Mercedes que já não vinhasendo dos melhores desde 2010 quandoos alemães compraram a Brawn GP edecidiram retornar à F-1 como equipeprópria, deteriorou ainda mais. AMercedes havia abandonado a categoriaem 1955 depois que um grave acidentematou 81 pessoas nas 24 Horas de LeMans e só retornou em 1993 como for-necedora de motores da Sauber, masdisfarçada de Ilmor, na época um braçoda montadora responsável pela constru-ção de seus motores.

Só em 1995 a Mercedes assumiu devez o retorno como fornecedora de mo-tores se unindo à McLaren que rompeuo contrato com a Peugeot depois de ape-nas um ano, deixando os franceses namão. Como equipe própria desde 2010,Ross Brawn, chefe de equipe, semprese mostrou insatisfeito em ver seu timefornecendo os mesmos propulsores parauma equipe rival. Até aqui as duas partesvinham contornando o problema, masagora parece que não dá mais. O con-trato com a McLaren vai até 2015, mas2013 pode ser o último ano de parceria.Porque Ron Dennis saiu à procura deum novo fornecedor de motores e sãograndes as possibilidades de reeditar umadas duas parcerias de sucesso no passa-do da equipe. A primeira com a Porschecom a qual venceu os campeonatos de

Desde os 11 anos de idadena McLaren, Louis Hamilton

deve defender a Mercedesna temporada 2013

Reprodução

Falcão se recupera de lesão e pode reforçaro Brasil na partida contra o Panamá

Reprodução

1984 com Niki Lauda, e 1985/86 comAlain Prost. E a segunda, mais provávelneste momento, com a Honda, com aqual venceu os campeonatos de 1988/90/91 com Ayrton Senna, e 89 comProst.

Em 2014 haverá mudança drástica noregulamento de motores da F-1. Saemos V8 de 2,4 litros aspirados e entramos V6 de 1,6 litros turbo. E como tempoé tudo na F-1, em breve deverá ser feitoo anúncio da nova parceira da McLaren.

CAMPEONATO QUE SEGUE Neste domingo tem o GP da Índia,

17ª etapa do mundial com largada às7h30. Depois faltarão apenas três pro-vas: Abu Dhabi, EUA e Brasil. A Ferrariterá uma prova de fogo no circuito deBuddh. Para isso levou a última cartadacom mudanças nos aerofólios dianteiroe traseiro, tomadas de ar, freios e esca-pamentos do F2012 para tentar comba-ter a fúria da Red Bull que vem de trêsvitórias seguidas com Sebastian Vettelque assumiu a liderança do campeonatocom seis pontos de vantagem paraFernando Alonso: 215 a 209.

Fase de Oitavas definais do mundial defutsal tem início hoje

Favoritos Espanha e Portugalabrem os confrontos desse domingo

Fórmula 1

Mclaren e Mercedesse desentendempor de Hamilton

Piloto inglês se ofereceu aos alemães apósproblemas de relacionamento com atual equipe