Jornal da UNISC

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JORNAL DA i JORNAL DA UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL, ANO XIII, NÚMERO 67, NOVEMBRO DE 2006 Luciano Pereira Fernanda Mallmann Divulgação Professor de universidade americana fala sobre desenvolvimento e capital social PÁG. 7 RÁDIO E EDUCAÇÃO Presidente da Finep fala sobre financiamentos para projetos de inovação PÁG. 11 CIÊNCIA E TECNOLOGIA Iniciativa da Unisc e da ACI deverá tornar a região um pólo tecnológico PÁG. 11 PARQUE TECNOLÓGICO INCLUSÃO DIGITAL Projeto Colegas Virtuais leva a informática para cerca de 150 estudantes do Ensino Médio PÁG. 10 Curso de Comunicação Social da Unisc produz programas para a Rádio Comunitária e incentiva a criação de rádios em duas escolas públicas do município PÁGs. 8 e 9 "ESTEJA PREPARADO PARA UMA MUDANÇA". É A DICA DE ADRIANO SILVA PÁG. 15 Luciano Pereira Luciano Pereira

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Jornal da UNISC Nº 67 - Novembro de 2006

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JORNAL DA iJORNAL DA UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL, ANO XIII, NÚMERO 67, NOVEMBRO DE 2006

Luciano Pereira

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Divulgação

Professor de universidadeamericanafala sobre desenvolvimentoe capital socialPÁG. 7

RÁDIO EEDUCAÇÃO

Presidente da Finep fala sobre financiamentos para projetos de inovação PÁG. 11

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Iniciativa da Unisc e da ACI deverá tornar a região um pólo tecnológico PÁG. 11

PARQUE TECNOLÓGICO

INCLUSÃO DIGITALProjeto Colegas Virtuais leva a informática para cerca de 150 estudantes do Ensino Médio PÁG. 10

Curso de Comunicação Social da Unisc produz programas para a Rádio Comunitária e incentiva a criação de rádios em duas escolas públicas do município PÁGs. 8 e 9

"ESTEJA PREPARADO PARA UMA MUDANÇA". É A DICA DE ADRIANO SILVA PÁG. 15

Luciano Pereira

Luciano Pereira

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CONSELHO EDITORIALReitorProf. Vilmar ThoméVice-ReitorProf. José Antônio Pastoriza FontouraPró-Reitora de GraduaçãoProfª Carmen Lúcia de Lima HelferPró-Reitora de Pesquisa e Pós-GraduaçãoProfª Liane Mählmann KipperPró-Reitor de Extensão e Relações ComunitáriasProf. Luiz Augusto Costa a CampisPró-Reitor de AdministraçãoProf. Jaime LauferPró-Reitor de Planejamento eDesenvolvimento InstitucionalProf. João Pedro Schmidt

Editor: Luciano Pereira, reg. prof. 9234

Reportagem e Redação: Fernanda Mallmann, reg.prof. 10.208; Lilian Tremea, reg. prof. 12.860; Lucia-no Pereira, reg. prof. 9.234; Caroline Rodrigues;Daniele Kipper; e Yaskara Ferreira

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palavra do reitor

carta ao leitor

Muitos fatos importantes têm marcado este ano de 2006.Um deles deu-se em outubro com a realização do 1º Encontrode Capacitação para Gestão da Universidade, que reuniu todosos coordenadores de curso e chefes de departamentos paraefetuar um acurado diagnóstico da graduação da Unisc, pro-curando embasar a revisão dos currículos e dos projetos peda-gógicos dos cursos, dando continuidade à revisão da propostapolítico-pedagógica da graduação, que teve seu referencialcomum aprovado em março deste ano.

Os resultados do encontro servirão ainda para identificaras necessidades sentidas pelos cursos de graduação dasdiversas áreas e realizar projeções de ações que se tornamnecessárias para qualificá-los ainda mais. A meta é criar ascondições para que todos os cursos possam atingir o ideal dequalidade almejado pela comunidade acadêmica.

Nesse sentido, um acontecimento que nos trouxe grandesatisfação foi a excelente avaliação feita pela Comissão deAvaliação do INEP, órgão vinculado ao MEC, na primeiraavaliação do curso de Engenharia Ambiental da Unisc. Tam-bém o curso de Comunicação Social/Produção em Mídia Au-diovisual foi muito bem avaliado, em especial pela coerência

Projeto Gráfico e Capa: Agência da CasaEditoração Eletrônica: Assessoria de ImprensaRevisão: Beatriz M. Sperb e Roque A. Neumann

JORNAL DA UNISC: Órgão Informativo da Uni-versidade de Santa Cruz do Sul; Entidade filiadaao Consórcio das Universidades ComunitáriasGaúchas (Comung), ao Conselho de Reitores dasUniversidades Brasileiras (Crub) e à AssociaçãoBrasileira das Universidades Comunitárias (Abruc)

Editado pela Assessoria de Comunicação e Mar-keting. Tiragem: 9 mil exemplares

Versão On-Line: Desenvolvida pelo Núcleo deInformações no Ciberespaço - NIC/ProplanWebmaster: Erion da Silva LaraSite: www.unisc.br/jornaldaunisc

Endereço: Avenida Independência, 2293, bloco 3,sala 309. Santa Cruz do Sul/RS CEP: 96.815-900.Telefone: (51) 3717-7466.E-mail: [email protected] ou [email protected] material é produzido em papel reciclável.

Vilmar ThoméReitor da Unisc

“Essa é uma área

em que a Unisc

aposta como sendo

o futuro”

Há muito tempo, a co-munidade já pôde perceber ocaráter comunitário e regionalda Unisc, especialmente pormeio dos projetos de extensãoque ela desenvolve favorecen-do Santa Cruz do Sul, o Valedo Rio Pardo e as demais re-giões onde possui campi. Nodecorrer deste ano, a Univer-sidade trabalhou mais uma vezneste sentido, mas em umaárea nova: a de tecnologia.

Um dos projetos formu-lados neste ramo é o ParqueTecnológico Regional (PTR),que deverá transformar a ci-dade num pólo, promovendona região a geração de co-nhecimento e de tecnologia,numa conjunção entre a Unisc,as empresas e o mercado. Nomês de outubro, a iniciativa,que tem a parceria tambémda Associação Comercial eIndustrial de Santa Cruz doSul (ACI), foi apresentadapara órgãos como a prefeiturae a Câmara de Vereadores.

Para esse projeto, a Uniscjá conta com o suporte de se-tores, estrutura e profissio-

Onde encontrar o Jornal da Unisc

Campus Venâncio AiresCampus SobradinhoCampus Capão da Canoa

A BancaAquarius Hotel Flat ResidenceBiblioteca MunicipalCasa das ArtesColégio Luiz Dourado

Escola Ernesto AlvesEscola Willy Carlos FröhlichEscola GoiásEscola Santa CruzGaleria FarahHospital Santa CruzIluminura Livraria CaféLoja do Posto do GordoShopping Center Santa Cruz

SineZaffari

Campus Santa Cruz:Central de InformaçõesCentro de ConvivênciaClínica de FisioterapiaBlocos 8, 12, 18 e 53Reitoria

nais. Entre eles, o Pólo deModernização Tecnológicado Vale do Rio Pardo (PMT/VRP), a Incubadora Tecno-lógica Unisc (Itunisc), alémde cursos de graduação e depós-graduação na área quecontribuem para o desenvol-vimento de pesquisas e a for-

mação de profissionais naárea tecnológica. O enfoquea esse tema e a apresentaçãodo PTR é dado na página 11desta edição do jornal.

Neste jornal e no dia-a-dia da Universidade, constame ocorrem várias ações quepromovem o desenvolvimentoda tecnologia, beneficiando acomunidade. Afinal, essa éuma área em que a Uniscaposta como sendo o futuro,o caminho para o crescimento.

Apesar do trabalho con-centrado em tecnologia, aUnisc não deixa de iniciar ede manter outros projetos.Um exemplo disso está naspáginas centrais do jornal.Com o projeto de extensãoRádio Universitária: umaexperiência de programa-ção, do curso de Comunica-ção Social, a Universidadetem apoiado a criação de rá-dios dentro de escolas. Hojejá são três programas na Rá-dio Comunitária de Santa Cruzdo Sul, além do apoio para aimplantação de duas rádios emescolas do município. As ini-ciativas, além de serem umaprestação de serviço, princi-palmente nas escolas, colabo-ram para a formação do espí-rito crítico dos jovens.

Os assuntos destacadosna Carta do Leitor são apenasuma parte do que está nestaedição. Basta seguir a leiturapara conhecer e saber maissobre projetos, pesquisas,cursos, enfim, sobre o quemovimentou a Universidadeno mês de outubro.

“É preciso estar

atendo e preparado

para saber

aproveitar as novas

oportunidades”

do projeto pedagógico docurso com as novas diretrizesdo MEC. Também a infra-estrutura dos cursos mereceudestaque.

No último mês tambémestivemos envolvidos na di-vulgação de um empreendi-mento que deve trazer gran-des benefícios à comunidadelocal e regional e que estásendo implementado pela Unisc, em parceria com a AssociaçãoComercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul. É o Projetodo Parque Tecnológico (PTR). Esse projeto deve promover,em diversos municípios da região que optarem por sua im-plantação, um fluxo de novos conhecimentos e de tecnologiasentre a Universidade, as instituições de pesquisa, os órgãospúblicos, as empresas e os mercados. Esse projeto foi apre-sentado pela Unisc e pela ACI ao Executivo e ao Legislativode nosso município, estando na dependência de uma respostapositiva para dar início à sua execução. Em novembro estáprevista a apresentação do projeto para a comunidade de Ve-nâncio Aires.

Essas e muitas outras metas importantes estão sendoperseguidas neste ano e muitas outras ainda estão por vir.Para atingi-las queremos continuar contando com o apoio detodos. A Universidade precisa apontar novas alternativas parao desenvolvimento da região. E precisa também buscar novasformas de bem preparar os profissionais, para que possamconquistar seu espaço no mundo do trabalho, onde constan-temente surgem novos desafios e ao mesmo tempo novasoportunidades. É preciso estar atento e preparado para saberaproveitá-las.

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Coordenadores e subco-ordenadores de curso daUnisc participaram, no dia 3de outubro, do 1º Encontro deCapacitação para a Gestão deGraduação da Universidade.O objetivo, conforme a pró-reitora de Graduação daInstituição, Carmen Lúcia deLima Helfer, é dar continui-dade à proposta político-pe-dagógica da graduação pormeio de uma etapa de diag-nóstico dos cursos e projetospedagógicos dos cursos.

O processo de recons-trução do Projeto Político-Pe-dagógico da Unisc, na dimen-são Graduação, iniciou em2004 com a discussão e a sis-tematização de um referen-cial comum, sendo aprovadoem março de 2006. Com oencontro realizado em outu-bro, a Universidade deu inícioa uma segunda etapa, que secaracteriza pela realização doDiagnóstico da Graduação.“Essa nova fase deve ser en-tendida como a identificaçãodas necessidades sentidas pe-los cursos das diversas áreasde conhecimento que inte-gram a Instituição, a partir dareflexão e da análise da rea-lidade vivida hoje e da projeçãode ações a serem realizadaspara que se atinja o ideal dese-jado”, explica Carmen Lúcia.

Para a pró-reitora, aparticipação no primeiro en-contro foi excelente. “Tive-mos a presença de 100% doscoordenadores de curso degraduação da Unisc”, come-mora. Na parte da manhã fo-ram encaminhadas as ativida-des para os projetos pedagó-gicos, etapa que tem a previ-são de conclusão em julho de2007. À tarde, os coordena-dores e subcoordenadores decurso, os chefes de departa-mento e secretárias participa-ram de oficinas sobre legisla-ção interna, rotinas administra-tivas e procedimentos para asrematrículas 2007/1.

Os resultados do diag-nóstico, segundo a coordena-dora pedagógica Giana DieselSebastiany, irão definir as a-ções a serem realizadas naUniversidade, envolvendo a

DIAGNÓSTICO PARA A GRADUAÇÃO

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Encontro de Capacitação para a Gestão de Graduação diagnosticou cursos e projetos pedagógicos

O curso de EngenhariaAmbiental da Unisc recebeunota máxima na avaliação fei-ta em setembro pela Comis-são de Avaliação do InstitutoNacional de Estudos e Pes-quisas Educacionais AnísioTeixeira (Inep), órgão vincu-lado ao Ministério da Educa-ção (MEC). Com o conceito5 atribuído na avaliação, agraduação obteve o seu reco-nhecimento, juntamente como curso de Comunicação So-cial/Produção em Mídia Au-diovisual, que recebeu nota 4.

Conforme o coordena-dor do curso de EngenhariaAmbiental da Unisc, DiosnelRodrigues Lopez, o resultadocoloca a graduação em umseleto grupo de excelência noPaís. “Dificilmente um cursorecebe conceito máximo emsua primeira avaliação”, co-memora o professor. “Deve-se isso, principalmente, à in-teração existente entre os

Engenharia Ambiental recebe nota máxima

professores da graduação eda pós-graduação, por meiodo Mestrado em TecnologiaAmbiental”, aponta.

Os dois avaliadores doInep, um institucional e outroespecífico, analisaram em se-tembro o corpo docente, a in-fra-estrutura e o projeto pe-dagógico do curso de En-genharia Ambiental da Unisc,atribuindo conceito máximoem todas as dimensões ava-liadas. “Eles destacaram o fa-to de os professores terem pro-jetado e construído grandeparte dos equipamentos utiliza-dos nos laboratórios do curso”,conta Lopez. “Muitos alunostambém atuam como bolsistasem atividades internas eexternas por meio dos projetosde pesquisa”, complementa.

O curso de EngenhariaAmbiental da Unisc tem hojenove turmas em andamento,com cerca de 150 alunos. Aprimeira turma de formandos

do curso tem colação de graumarcada para julho de 2007,com 15 alunos. Mais informa-ções podem ser obtidas nosite www.unisc.br/cursos/graduacao/eng_ambiental.

Produção em MídiaO outro curso da Unisc

reconhecido pelo Ministérioda Educação, o de Comuni-cação Social/Produção emMídia Audiovisual, recebeunota 4 na avaliação feita pelacomissão do Inep no início desetembro. O resultado, paraos professores do curso, foiconsiderado muito bom. “É aprimeira turma do curso eestamos satisfeitos pelo reco-nhecimento do curso”, afirmaa subcoordenadora do cursode Comunicação Social daUnisc, Ângela Felippi.

Segundo a professora, ainfra-estrutura do curso foi adimensão mais destacada pe-los avaliadores. “Eles elogia-

ram muito a qualidade e oconforto das salas de aula, dabiblioteca e dos laboratóriosde rádio, TV, fotografia e in-formática”, salienta. “Tam-bém o projeto pedagógico docurso foi considerado coeren-te com as diretrizes do MECe com o que está sendo im-plantado na prática”.

O curso de Comunica-ção Social/Produção em Mí-dia Audiovisual forma profis-sionais para trabalhar na pro-dução de vídeos, cinema eproduções para web e rádio.A primeira turma de forman-dos da Unisc conclui o cursono final deste ano. Ao todo,são cinco turmas em anda-mento, com cerca de 70 alu-nos. Conforme Ângela, boaparte desses alunos já estãono mercado de trabalho.

Para saber mais, acesseo site www.unisc.br/cursos/graduacao/comunicacaosocial.htm.

1º Encontro de Capacitação marcou o início da

segunda etapa do projeto político-pedagógico

revisão dos projetos pedagó-gicos dos cursos e a reestru-turação dos currículos. “Tam-bém irão identificar a que dis-tância estão os cursos de gra-duação da Unisc e a vivênciada formação em relação aoideal projetado no marco re-ferencial do projeto na dimen-são graduação”, define.

AtividadesO diagnóstico do Projeto

Político-Pedagógico da Unisc,na dimensão Graduação, terásuas atividades desenvolvidasem três etapas. A primeiraconsiste no diagnóstico nos co-legiados, tendo como objetivovisualizar o curso e o seu con-texto e levantar justificativase evidências de projeções e vi-vências. Essa atividade, en-caminhada no encontro rea-lizado em outubro, deverá serrealizada até julho de 2007.

A segunda etapa é a dediagnóstico nas áreas, pormeio de um instrumento or-ganizado por categorias. Essedeverá ser discutido, refletidoe respondido pelos integran-

tes da área, resultando em umúnico relatório que será enca-minhado à Pró-Reitoria deGraduação, responsável pelasistematização dos dados.

Por fim, a terceira e úl-tima etapa será a programa-ção das ações a serem reali-zadas na Universidade. Essaetapa irá envolver a definiçãoe/ou a redefinição dos proje-tos pedagógicos dos cursos e

das matrizes curriculares porárea e por curso.

AvaliaçãoDurante o Encontro de

Capacitação, a subcomissãode avaliação da graduação a-presentou à comunidade aca-dêmica o cronograma e as in-formações sobre o diagnósticodo desempenho docente. Otrabalho será realizado até o fi-

nal deste semestre e tem comoobjetivo aperfeiçoar o processoavaliativo da graduação, envol-vendo debates com alunos eprofessores. “Todos os cursosda graduação irão realizar otrabalho, que será organizadoem dois eixos”, explica Car-men Lúcia. “No 1º será feitauma avaliação conjunta dosalunos e, no segundo, uma ava-liação conjunta dos docentes”.

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...otimizar pro-

cessos e reduzir

custos na Unisc

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Divulgação

SEMINÁRIO E JORNADA

Entrega de certificados ocorreu no auditório da Famurs, em Porto Alegre

A produção acadêmica desen-volvida na Unisc foi apresentada de24 a 27 de outubro no 12º Semináriode Iniciação Científica e 11ª Jornadade Ensino, Pesquisa e Extensão daInstituição. Ao todo foram 547 traba-lhos selecionados, sendo 242 de inicia-ção científica, 109 de graduação, 99 deextensão e 97 de investigação científicaem nível de mestrado e doutorado.

O evento envolveu ainda a apre-sentação de 11 trabalhos apoiados combolsas Pibic/CNPq. Este ano tambémhouve inovações, como a realização depalestras de abertura por área doconhecimento abordando temas espe-cíficos e a promoção de sessões de co-municação coordenadas, que objetivam

No exterior

O Setor de Materiais, como outrasunidades administrativas da Unisc, vemevoluindo e assumindo novas responsa-bilidades na busca constante de reduçãode custos e otimização de processos. Oscompradores voltam-se também para aotimização do fluxo de compras.

Buscando alternativas de melho-rias no processo, será implantado emdezembro o fluxo automatizado de com-pras (via workflow), o qual possibili-tará, além de uma visualização do pro-cesso como um todo, desde a entradada solicitação de compras pelo usuárioaté a entrega do produto, uma reduçãono custo de impressão de formuláriose no tempo demandado para trâmitejunto às pessoas para coleta de assina-turas. Desse modo, haverá uma redu-ção significativa no custo da operação.

A automatização visa à padroniza-ção, tanto do processo como das ativida-des inerentes, o que conseqüentementeproporcionará uma melhoria nos controlese acompanhamentos de desempenhos,mas, principalmente, na maior transparên-cia do processo. Essa transparência tor-na-se evidente quando o solicitante, a-lém de poder verificar os dados preen-chidos, acompanhar o encaminhamentode sua solicitação e verificar o seu status,passa também a receber retorno do valorda compra e o fornecedor escolhido.

Percebe-se que, pela dinamicida-de da atividade de compras, o Setor deMateriais figura como meio de atenderàs solicitações efetuadas por todas asunidades da Universidade, de acordocom as estratégias Institucionais. Entre-tanto, a avaliação da real necessidade decompras e o seu adequado planejamentotranscendem essa área, uma vez que osgestores devem focar, além das diretrizesorçamentárias, o Planejamento Estratégi-co da Instituição.

Silvane WenzelGresslerCoordenadora doSetor de Materiais

estimular o debate interdisciplinar sobretemas advindos da pesquisa realizadapelos grupos da Instituição.

O Seminário e a Jornada apre-sentam os resultados das atividadesdos pesquisadores e extensionistas daUnisc e de outras instituições de en-sino superior por meio de apresenta-ções orais, de sessões de pôsteres ede mesas redondas, qualificando oprocesso de universalização do co-nhecimento. É um momento privile-giado de divulgação da produção ci-entífica, das atividades de extensão edas atividades de ensino, bem comode intercâmbio entre pesquisadores eextensionistas das diferentes áreas doconhecimento.

A professora Marilia Ramos, doDepartamento de Ciências Humanase do Programa de Pós-Graduação emDesenvolvimento Regional – Mes-trado e Doutorado da Unisc, pales-trou no dia 20 de outubro na TexasA&M University, em College Station,Texas, EUA. O título da palestra foiSocial cohesion as a prerequisiteof economic development: a ten-tative comparative analysis of tworegions in southern Brazil.

O tema se refere aos resultadosde uma pesquisa desenvolvida pe-la professora no programa de pós-gra-duação da Unisc sobre o capital socialenquanto variável explicativa para secompreender níveis de desenvolvi-mento regional diferenciados. A pro-fessora também se reuniu com do-centes e alunos do Mestrado e Dou-torado em Turismo e Desenvolvi-mento para apresentar o trabalho queé feito na Unisc e, a partir disso, iniciarpossíveis trabalhos que possam vir ase transformar em futuros convênios.

O curso de Odontologia da Unisc participou, de 23 a 27 de outubro, daSemana Municipal de Saúde Bucal na Terceira Idade, que este ano teve comotema Chegue lá sorrindo. Os acadêmicos dos projetos de Educação emSaúde: Diagnóstico Bucal e Odontologia Hospitalar realizaram atividadesdurante toda a semana nos postos de saúde do município.

O encerramento da semana contou ainda com distribuição de folhetos, exa-mes e atividades de lazer, com apresentações de coral, grupo de danças e música.As alunas da Unisc que participam do projeto Educação em Saúde: umaabordagem lúdica apresentaram uma peça de teatro direcionada à terceira idade.

Semana de Saúde Bucal

O Ministério da Ciência e Tecno-logia (MCT), por meio da Financiadorade Estudos e Projetos (Finep), divulgouem outubro o resultado do Edital MCT/Finep, que tem o objetivo de formarredes de trabalho entre incubadorastecnológicas. A Rede Gaúcha deIncubadoras de Empresas e ParquesTecnológicos (Reginp) foi contempladacom o projeto Núcleos de competênciapara consolidação de incubadoras.

Do projeto enviado pela Reginpfoi aprovado o valor de R$ 802.648,00.A Unisc, por meio da Itunisc, receberáo equivalente a R$ 34.140,00. Essemontante inclui computador, impres-sora, material de consumo, passagenspara eventos nacionais, marketing eR$ 10 mil em consultorias e assesso-rias para as empresas incubadas. Oobjetivo da proposta enviada pela redeé integrar e apoiar as incubadoras afi-liadas, compartilhando conhecimento daincubadora âncora e incrementandoações de prospecção de projetos nasinstituições científicas e tecnológicas.

ITUNISC

De 6 a 8 de novembro a Unisc promoveu mais um evento na área daEducação. É o Seminário Nacional Pesquisa em Educação no Brasil, com otema Redes de produção e difusão do conhecimento. O evento refletiusobre os rumos da pesquisa em educação no Brasil e a perspectiva de atuaçãoem redes e parcerias. Foram discutidas também as diferentes dimensões dapesquisa em educação, como temáticas, áreas de concentração, difusão eavaliações. Outro objetivo foi socializar a produção do grupo de pesquisaEducação, cultura e sociedade: processos emancipatórios (Unisc –CNPq), além de favorecer o debate entre os diferentes grupos de pesquisaem educação.

Pesquisa em Educação

No dia 20 de outubro, ocorreu no Auditório da Federação das Associaçõesdos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) a entrega dos certificados deconclusão do MBA em Gestão Estratégica Municipal. O curso, realizado emparceria entre a Escola de Gestão Pública da Famurs (EGP/Famurs) e a Unisc,teve início em março de 2005 e foi promovido pela coordenação geral do Núcleode Planejamento Urbano e Gestão Municipal da Universidade, com aparticipação dos departamentos de Direito, Engenharia, Arquitetura e CiênciasAgrárias, Ciências Humanas, Administração e Ciências Econômicas. Acoordenação do MBA foi dos professores Luiz Schneider, Ricardo Hermany,Rosângela Schulz, William Gomes Soto e Elpídio Oscar Benitez Nara.

Gestão Estratégica Municipal

Confira o texto na íntegra no site www.unisc.br

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Publicação internacionalFotos: Luciano Pereira

Plano Diretor em Candelária

Contrato assinado em Candelária prevê a assessoria da Unisc para Plano Diretor

A Unisc e a Prefeitura de Can-delária assinaram, no dia 9 de outu-bro, o contrato que prevê a assesso-ria da Universidade na elaboraçãode um Plano Diretor Participativo nomunicípio. A solenidade ocorreu nogabinete do prefeito de Candelária,Lauro Mainardi.

A Unisc esteve representadapelo reitor Vilmar Thomé e pelo co-ordenador do Núcleo de Planeja-mento Urbano e Gestão Municipalda Universidade (NPU), Luiz CarlosSchneider. O cronograma e o planooperacional de trabalho já foram de-finidos.

Uma equipe multidisciplinarcomposta por alguns profissionais daUnisc irá publicar em dezembro o ar-tigo Follow-up of sex reassignementsurgery in transsexuals: a brasiliancohort na revista científica Canaden-se Archives of Sexual Behavior. Osautores do artigo são Maria Inês Lo-bato, Walter Koff, Analídia RodolphoPetry, Esalba Silveira, Jaqueline Sal-vador e Alexandre Annes Henriques,do Programa de Transtorno de Iden-tidade de Gênero do Hospital de Clí-nicas de Porto Alegre.

O artigo faz uma avaliação daevolução dos pacientes que se sub-meteram à cirurgia de redesignaçãosexual no Hospital das Clínicas. Oprojeto, que é desenvolvido pela equi-pe composta por médicos, enfermei-ra, psicóloga e assistente social, contacom o apoio financeiro da Unisc e doFundo de Apoio à Pesquisa (Fipe) doHospital de Clínicas.

MúsicaDia 10 de novembro – 20h30Elas por ElasHella Frank – violinoInge Schmidt – violonceloOlinda Alessandrini - pianoLocal: Auditório da UniscApoio: Restaurante CentenárioPromoção: UniscEntrada franca

Dia 25 de novembro – 20h30Concerto Orquestra Jovem UniscLocal: Casa de Cultura, em Capãoda CanoaEntrada franca

TeatroDia 9 de novembro – 20h30TravessiasDireção: Lígia RiggoTexto: criação coletiva, inspirada em his-tórias de cura coletadas em entrevistasProjeto Lâmpada MágicaPatrocínio: AES SulFinanciamento: LIC / Sedac / RSRealização: Cida Assessoria de EventosLocal: Auditório da UniscEntidade beneficiada: HumanitasApoio: Rotary Aliança Santa Cruz doSul e Restaurante Centenário

Dia 7 de novembro – 20hLocal: Sociedade Ginástica, em EstrelaCo-promoção: Unisc e Centro de Cul-tura e Turismo de Estrela

Dia 8 de novembro – 21hLocal: Sociedade de Leituras, em Ve-nâncio AiresCo-promoção: Unisc e Secretaria daJuventude, Cultura, Desporto e Lazerde Venâncio Aires

Dia 14 de novembro – 14h30Pluft, o fantasminha camaradaLocal: Auditório da Unisc

ExposiçõesAté 30 de novembroO PampaMostra de telas dos alunos do Pro-grama UniarteOrientação: Márcia Marostega e Elia-na BaumhardtLocal: Memorial das Artes de SantaCruz do Sul - MASC

PoesiaDe 12 de setembro a 14 de novembro,todas as terças-feiras, das 18h às 19hEncontros com a Poesia - 14º MóduloLocal: Sala de Conferências da Bi-blioteca Central, com entrada francaRealização: Grupo de Pesquisa Es-tudos Poéticos

Já estão abertas as inscrições para o 26º Encontro de Debates sobre oEnsino de Química, que será realizado de 23 a 25 de novembro na Unisc. Otema do evento será A contribuição da educação química na melhoria daqualidade de vida no planeta. O encontro contará com minicursos, painéis,miniconferências e sessão de pôsteres. Mais informações podem ser obtidaspelo telefone (51) 3717-7401, pelos e-mails [email protected], [email protected] [email protected] e no site www. unisc.br/universidade/eventos/edeq2006,onde consta toda a programação.

Química em debate na Universidade

Nove acadêmicos e três profes-sores do curso de Medicina da Uniscparticiparam, de 24 a 27 de setembro,em Gramado, do 44° Congresso Bra-sileiro de Educação Médica. O even-to reuniu alunos, professores/médi-cos, representantes de universidadese de hospitais e profissionais da áreada saúde de todo o Brasil, com a te-mática Interação da escola médica,serviço e sociedade.

O curso de Medicina da Uniscdestacou-se no evento com quatrotrabalhos submetidos à comissão ci-entífica. “Todos foram apresentadose elogiados pelos professores/médi-cos avaliadores”, destacou o coorde-nador do curso, Pedro Lúcio de Sou-za. Segundo ele, houve uma partici-pação intensa dos acadêmicos emtodos os momentos do Congresso,culminando nos debates sobre Medi-cina de família e comunidade nagraduação, no qual os acadêmicosdestacaram os pontos fundamen-tais do currículo que estão vivencian-do na Unisc.

MEDICINA

O Plano Diretor de Candeláriaserá elaborado pelo NPU da Unisc epor uma equipe técnica da Prefeitura.Os recursos serão acessados juntoao Programa de Fortalecimento deGestão Urbana, que permitirá a am-pliação da equipe técnica do NPU.

A assessoria da Unisc irá in-cluir a produção de mapas territo-riais, a contratação de estagiários efuncionários, a realização de oficinasde capacitação e o acompanhamentodos trabalhos. A proposta do PlanoDiretor de Candelária deverá ser en-caminhada à Câmara de Vereadoresaté o mês de maio de 2007.

Professores e alunos do mestra-do em Sistemas e Processos Indus-triais (SPI) apresentaram trabalhosem dois congressos, realizados emFortaleza, no Ceará. Os eventos - oEncontro Nacional de Engenharia deProdução (Enegep) e a ConferênciaInternacional de Engenharia Industriale Gerência de Operações (Iciecom)- ocorreram de 9 a 11 de outubro. Par-ticiparam os mestrandos Viviane Mül-ler e Gustavo Post Sabin e os profes-sores Marco Flôres Ferrão, João Car-los Furtado, Valeriano Antonio Corbel-lini e Geraldo Lopes Crosseti.

SPI em Congresso

Três alunos do curso de Geo-grafia da Unisc relataram, no dia 23de outubro, as experiências obtidas emintercâmbio realizado na Alemanha, nomês de julho. A viagem fez parte dasegunda etapa de um programa deintercâmbio iniciado em 2005 com aUniversidade de Tübingen.

Na Alemanha, os acadêmicosEreni Bublitz, Cristiano Stoelben e Mi-

Intercâmbio Brasil - Alemanha

tamento de dados empíricos na região.O trabalho teve o acompanha-

mento dos professores Rogério Lean-dro Lima da Silveira e Erica Karnopp.O programa é coordenado na Uniscpela professora Virgínia Etges e oscursos são financiados pelo Deuts-cher Akademischer Auslandsdienst(DAAD), Serviço Alemão de Inter-câmbio Acadêmico. A duração doprograma é de quatro anos.

Alunos e professores que foram à Alemanha

zael Dornelles, juntamente com osalunos Cristiano Sehn e Airton Muel-ler, do Mestrado em Desenvolvi-mento Regional, realizaram visitascom enfoque no desenvolvimento ur-bano e industrial em diferentes lo-calidades da região de Baden-Würt-temberg, com visitas a empresascomo a Mercedes-Benz. Tambémvisitaram propriedades rurais comenfoque para a geografia física epara o desenvolvimento do espaçoagrário, além de realizar um levan-

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Evento discute

gestão contábil

No mês de setembro,entre os dias 14 e 16, reuniu-se o estafe contábil na Unisc.Entre professores do Depar-tamento de Ciências Contá-beis, representantes do Sin-dicato dos Contadores e Téc-nicos em Contabilidade deSanta Cruz do Sul (Sincotec),acadêmicos e egressos daárea contábil, fizeram-se pre-sentes a presidente do Con-selho Federal de Contabilida-de (CFC), Maria Clara Buga-rim, o vice-presidente de Fis-calização, Ética e Disciplinado CFC, Enory Luiz Spinelli,e o presidente do ConselhoRegional de Contabilidade doRio Grande do Sul (CRCRS),Rogério Rockembach.

Os três dias de eventoserviram para que os profis-sionais da contabilidade pu-dessem discutir a Gestão

Organizadores avaliam resultados do evento

que levou mais de mil pessoas à Universidade

Auditório da Unisc esteve lotado nos três dias de eventos que discutiram aspectos da profissão

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ção

Liberados recursos para diversificação

Resultado

“O Curso de Ciências Contábeis da Unisc se orgulhade, juntamente com o Sincotec, promover um evento deoportunidade ímpar em reunir pessoas ilustres da clas-se, integrando profissionais e acadêmicos para discutirum panorama da profissão.”

Professor Irineu Afonso Frey, coordenador do Cursode Ciências Contábeis da Unisc.

Professor realiza

pesquisa no Japão

O professor EduardoLobo Alcayaga, do Depar-tamento de Biologia e Farmá-cia da Unisc, participou, de 14de julho a 24 agosto, de umapesquisa internacional, emparceria com o Departamen-to de Biologia da Universida-de de Tóquio (Tokyo GakugeiDaigaku), no Japão. A pes-quisa Desenvolvimento deum programa de simulaçãoda qualidade da água derios sul-brasileiros utilizan-do algas diatomáceas tevea colaboração do professor daUnisc por meio de uma bolsade pesquisa concedida pelaSociedade Japonesa para aPromoção da Ciência (JSPS).

A pesquisa, segundo oprofessor, se constitui nummodelo inédito de simulaçãode qualidade da água pararios sul-brasileiros. Ela utilizacomunidades de organismosaquáticos (algas diatomá-ceas) como bioindicadores,além de parâmetros químicosconvencionais. O trabalhoainda observou fatores comodensidade populacional, cargaorgânica de origem doméstica

A Unisc, a Caixa Econô-mica Federal (CEF) e o Minis-tério do Desenvolvimento A-grário (MDA) assinaram, nodia 24 de outubro, o primeirocontrato referente ao Progra-ma de Apoio à Diversifica-ção Produtiva das Áreas Cul-tivadas com Fumo. Ele finan-ciará projetos destinados a via-bilizar novas alternativas de cul-tivo nas regiões produtoras defumo. Dentro do programa, aUnisc desenvolverá o projetoFomento às redes associati-vas da agroindústria do Valedo Rio Pardo-RS. A Unisc é aproponente do projeto e a CEF,a agência financeira responsá-vel pelo repasse dos recursos.

O valor liberado é de R$105.958,50. O MDA conce-deu R$ 93.908,50 e R$12.050,00 foram destinadospela Unisc. O projeto propostopela Universidade tem porobjetivo fortalecer duas redesassociativas da região: a Re-de Agrocon, constituída poragroindústrias de conservas, e

contábil para micro e pe-quenas empresas, tema ado-tado para o 1º Simpósio deContabilidade do Vale do RioPardo, 4º Seminário de Tra-balhos Científicos em Conta-bilidade da Unisc e Semináriode Assuntos Contábeis doCRCRS. Na mesma ocasiãoforam sediados outros dois e-ventos paralelos: o 8º Encon-tro Estadual de Professoresde Ciências Contábeis e o En-contro Estadual dos Estudan-tes de Ciências Contábeis doRio Grande do Sul.

Ao todo foram mais demil participantes que vieramde diversas cidades do Esta-do, o que comprova que acontabilidade se preocupacom planejamento e sempreestá em busca de um efi-ciente modelo de gestão paraa tomada de decisões frente

e animal, além dos principaisusos do solo nas proximida-des dos rios, que são impor-tantes componentes na simu-lação da qualidade da água.Denominado de SimRiver(Simulador da Qualidade daÁgua de Rios), o modelo estásendo implementado na BaciaHidrográfica do Rio Pardo,na região de abrangência daUnisc.

De acordo com Lobo, apossibilidade de trabalhar compesquisadores japoneses, comuma trajetória científica re-conhecida na área de moni-toramento ambiental, colabo-ra com o trabalho de pesquisada Universidade na região doVale do Rio Pardo. “Esse co-nhecimento é importante parao aperfeiçoamento de pro-gramas de monitoramento ede controle de problemas am-bientais na nossa região queo Laboratório de Limnologiavem aplicando nos últimos dezanos. Esse modelo será umacontribuição para o ensino nagraduação e na pós-gradua-ção da Unisc”, destaca o pro-fessor.

às empresas, sendo a peça-chave para o desenvolvimen-to regional. “Um olhar dire-cionado às empresas que ne-cessitam de atenção por parteda contabilidade”, destaca aprofessora e coordenadora doCentro de Estudos Contábeisda Unisc (CEC), Márcia Ro-sane Frey, em relação ao e-vento, elogiado em âmbito na-cional pela representatividadeque o assunto possui numaregião que se destaca pelo nú-mero de empresas enquadra-das como pequenas e médias.

a Rede Asflor, composta porprodutores de flores. As redesforam organizadas a partir doPrograma Redes de Coope-ração, uma parceria com a Se-cretaria do Desenvolvimentoe dos Assuntos Internacionais.

Na assinatura, o delega-do federal do Desenvolvimen-to Agrário, Nilton de Bem,destacou a importância dadiversificação da agricultura eda economia, especialmenteem áreas dependentes de umaúnica produção. “Não quere-

mos acabar com a fumicultura,mas diversificar. E esses pro-jetos, com os recursos, possibi-litam a ação para isso”.

Para o reitor da Unisc,Vilmar Thomé, a Universida-de cumpre com a sua missão.“Temos o compromisso com aeducação, mas também com odesenvolvimento da nossa re-gião”, salientou. A Unisc foi aprimeira instituição na região areceber o valor em função deter preenchido todas as exigên-cias legais para a liberação.

Unisc assinou o primeiro contrato de apoio à diversificação

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FERNANDA MALLMANN

Desenvolvimento e capital social

“Nosso capital humano é

muito limitado. Mas o

Capital Social pode

explodir, dependendo com

quem eu mantenho

relações”

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“Relacionamentos são

importantes. Em países

asiáticos, por exemplo, a

sociedade chinesa, sempre

enfatiza relacionamentos”

Território e Capital Socialfoi o primeiro tema discutido no3º Seminário Internacional sobreDesenvolvimento Regional,promovido pelo Programa dePós-Graduação em Desenvolvi-mento Regional da Unisc. Opalestrante foi o professor daDuke University, nos EstadosUnidos, Nan Lin. Na entrevista aseguir, o professor explica o queé Capital Social e como eleinterfere em situações individu-ais, no dia-a-dia das pessoas,mas também como ele pode ser odefinidor do desenvolvimento edo progresso de regiões e desociedades.

Jornal da Unisc – Na sua pa-lestra e nos seus estudos, o senhortrabalha com a questão do CapitalSocial. Como pode ser definidoCapital Social?

Nan Lin – Capital Social podeser definido como a relação entreindivíduos. Também podemos chamarde patrimônio coletivo ou comunidadeou sociedade. Mas, basicamente, é aidéia de que são alguns recursos valio-sos que você extrai de relacionamen-tos, ao invés de seus próprios. Nor-malmente, dizemos que existem doistipos de recursos: um deles é o recursoque uma pessoa ou uma organizaçãopossui, o que chamamos de capital hu-mano. É interessante ver que tipo depatrimônios e recursos, indivíduos ouorganizações, podem acessar pormeio das relações. Vou dar um exem-plo de Capital Social: eu preciso ir atéo Centro e não há ônibus. Então pre-ciso pedir uma bicicleta ou uma motoemprestada a um amigo. Nesse sen-tido, pegar a bicicleta emprestada émeu Capital Social. Ela me foi em-prestada porque eu mantenho um bomrelacionamento com alguém. Então,existem dois critérios que definem oCapital Social: uma é o relacionamen-to. O segundo é que você precisa tercerteza de que eles possuem o quevocê necessita. Uma coisa interes-

sante sobre Capital Social é a capa-cidade que você utiliza. Capacidadesignifica que eu conheço muitos polí-ticos poderosos. Então, eu não precisopedir a eles que façam alguma coisapor mim. Eu somente digo que eu co-nheço “fulano”, e o fato de eu ter acapacidade de acessar essa pessoa,aumenta meu Capital Social. Porquese alguém diz: “Ele conhece fulano”,então essa pessoa se torna mais po-derosa. Nosso capital humano é muitolimitado, nós adquirimos lentamente.Mas o Capital Social pode explodir,dependendo com quem eu mantenhorelações, porque essas pessoas tam-bém têm relações. Por exemplo: meuamigo não possui uma bicicleta, masele conhece alguém que possui. Por

para estabelecer as relações corretas.É o que chamamos de escolha, ao in-vés de uma estrutura. Por exemplo,se numa sociedade tudo é igual, se osrecursos são iguais, então, cabe aogoverno ou aos empreendedores queexploram recursos adicionais fazer adiferença. Não importa se você sem-pre teve os melhores recursos desdeo início. O Japão, por exemplo, é umpaís pobre, não tem recursos naturais.Mas eles possuem enormes redes,então se pode ver o desenvolvimentodo Japão como sociedade.

JU – Em nível mundial, quaisas maiores diferenças entre socie-dades impostas pelo Capital So-cial? Como se situa o Brasil nesse

dependem de muitos fatores? Elasse constituem em um processo len-to?

Lin – Os relacionamentos evo-luem lentamente. Então, se existe umgrande processo de industrializaçãoacontecendo, você fica para trás.Esta é uma das razões pelas quais asgrandes culturas estão ficando paratrás. Deve existir uma boa misturaentre a ênfase à acumulação de ca-pital humano e o Capital Social. Se asociedade enfatiza demais o CapitalSocial, ela ficará para trás em termosde industrialização. Por exemplo oBRIC: Brasil, Russia, Índia e China.Eles ficaram para trás nas últimasdécadas. Eu não conheço suficien-temente o Brasil para comentar sobreele, mas eu sei que na China e naÍndia, e até certo ponto na Rússia, ointeressante é que as redes ou Capi-tais Sociais tornam-se um valor adi-cional. Eles não estão somente ga-nhando capacidade humana e tecno-logia, mas também mobilizam asredes em vantagem própria. Os chi-neses trouxeram, por meio das redes,recursos que eles acumularam de ou-tras sociedades. Por exemplo: muitoschineses têm suas empresas em mui-tos lugares. E, de repente, as relaçõesos puxam de volta à China, e elesajudam a China a crescer. Quandoas coisas evoluem nos países subde-senvolvidos, então as relações entreos expatriados se tornam um recurso.As redes são de uma evolução lenta,mas acabam se tornando um patri-mônio útil. Os chineses indo para foraainda são os chineses. Eles podemadquirir recursos adicionais, mas por-que os laços familiares estão lá, quan-do tiverem oportunidade, irão adicio-nar esses recursos ao seu local. Umadas razões pela qual algumas econo-mias emergentes estão ganhando, pormeio das redes, é que elas adquiremesses recursos e aceleraram o desen-volvimento. Elas acumulam capitalhumano e Social.

esse contato, elepode conseguir abicicleta.

JU – O Ca-pital Social ex-plica o desenvol-vimento maior dealguns povos eregiões? Nessaperspectiva, por que algumas re-giões são mais desenvolvidas?

Lin – Eu acredito que, basica-mente, por duas razões: uma é o quenós sociólogos chamamos de “razõesestruturais”. A comunidade às vezesexiste com certos recursos. Então, asredes embutidas permitiram à comu-nidade acessar esses recursos, quesão recursos ricos e poderosos. Essascomunidades têm grandes mentes,possuem recursos físicos, tecnologiaetc. Então, se eles têm esses recursos,é claro que, por meio de suas rela-ções, crescerão rapidamente. Isso éo que chamamos de causa estruturaldo Capital Social. Mas existe tambémum outro aspecto importante. Vocêpode tentar construir um CapitalSocial, mesmo se você não possui um.Para isso, é necessário um esforçodos indivíduos ou das organizações

contexto?Lin – É in-

teressante porquealgumas socieda-des estão mais in-teressadas emconstruir cultural-mente recursosindividuais, capitalhumano. Estou

propenso a pensar que o chamadomodelo anglo-saxão tende a enfatizara acumulação dos recursos indivi-duais. Esse modelo enfatiza que vocêtem que trabalhar muito, freqüentarboas escolas e aumentar suas capa-cidades individuais e, por isso, vocêpode conseguir mais coisas. As orga-nizações também seguem esse mo-delo. Então, elas tentam acertar paraobter vantagem no mercado. Mas emoutras sociedades, tradicionalmente,eles enfatizam redes. Relacionamen-tos são importantes. As empresas, setiverem que escolher, preferem traba-lhar com empresas que eles conside-ram amigas. Mas existem desvanta-gens, porque se você depende dos re-lacionamentos e não se preocupa comconcorrência, poderá ficar para trás.

JU – As mudanças de cenário

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A frase acima, de auto-ria do patrono do rádio brasi-leiro, Roquette Pinto, costu-mava definir esse veículo tãopopular e fascinante. O rádioesteve desacreditado em vá-rias oportunidades e sobrevi-veu a diversas revoluções, en-tre elas a mais recente, a dainternet. Apesar de tudo isso,continua sendo hoje o maisabrangente, prático e eficazmeio de comunicação.

O grande alcance do rá-dio se deve, principalmente, aoseu baixo custo tanto de pro-dução como de acesso, atin-gindo todas as camadas so-ciais. Por esses aspectos, so-mados a uma maior aberturanas concessões, o rádio vem,aos poucos, substituindo fanzi-nes, informativos e folhetos queaté o início da década de 80dominavam as portas de fábri-cas, escolas e universidades.

Hoje, já é grande o nú-mero de estabelecimentosque se utilizam do rádio paraa difusão de idéias, divulga-ção de serviços, entreteni-mento ou, até mesmo, parapromover a educação pormeio da comunicação. Esteúltimo, inclusive, originou umconceito conhecido comoEducomunicação, que consis-te, basicamente, em utilizar astecnologias e as linguagens dasmídias para que as pessoas eos grupos expressem o quesentem e pensam e, assim,decidam o que querem para sie para o mundo em que vivem.

Por sua praticidade eseu baixo custo, o rádio vemse tornando uma das princi-pais ferramentas da educo-municação. Na Unisc, por e-xemplo, o projeto de extensãoRádio Universitária: umaexperiência de programa-ção, coordenado pela pro-fessora Veridiana Mello, docurso de Comunicação Social,foi criado em 2001 com o ob-jetivo de desenvolver progra-mas radiofônicos para seremveiculados na Rádio Comu-nitária de Santa Cruz do Sul(105.9 FM). “Com isso, pre-tende-se produzir programasradiofônicos de diferentes es-

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CAROLINE RODRIGUESEDUCAÇÃO NAS ONDAS DO RÁDIO

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Programa Papo-Cabeça é produzido pelo CAPs nos laboratórios do curso de Comunicação Social

O programa iniciou noano de 1998, fruto de umaparceria entre o curso de Co-municação Social da Unisc,o Centro de Atenção Psicos-social de Santa Cruz do Sul(CAPs) e a Rádio Comuni-tária. O Papo-Cabeça, comoé intitulado, é um programade rádio feito por usuários doCAPs. Os programas sãogravados às quartas-feiras nolaboratório de rádio da Uni-versidade e veiculados nasquintas-feiras na rádio Comu-nitária, de Santa Cruz do Sul(FM 105.9).

Conforme a professorado curso de ComunicaçãoSocial da Unisc, VeridianaMello, a proposta de iniciarprogramas de rádio feitos porusuários do CAPs veio pormeio de uma sugestão de es-tagiários do curso de Psico-logia da Unisc, que na épocaatuavam no Centro. “Naque-la época já existiam expe-riências semelhantes no País,como a Rádio Tan-Tan (verbox), que foi a precursoradessa idéia, e se pensou emrádio pela facilidade de pro-dução e divulgação”, afirma.

Para a psicóloga doCAPs II Melissa Dorneles,que acompanha o grupo há

“O rádio é a escola dos que não têm escola. É o jornal de quem não sabe ler; é o mestre de quem não pode ir àescola; é o divertimento gratuito do pobre; é o animador de novas esperanças, o consolador dos enfermos e o guia dos

sãos - desde que o realizem com espírito altruísta e elevado”

tilos e formas para construire consolidar uma cultura derádio na Universidade, visan-do à instalação de uma futurarádio universitária ou educa-tiva”, explica Veridiana.

Atualmente, o projetoconta com três programas naRádio Comunitária de SantaCruz do Sul. O mais antigodeles, o Papo-Cabeça, é umaoficina de rádio oferecidadesde 1999 para o Centro deAtenção Psicossocial do mu-nicípio (CAPs). A programa-ção é discutida, elaborada eproduzida no estúdio de rádioda Unisc, às quartas-feiras, evai ao ar todas as quintas-feiras,às 8h30. O grupo é formado porusuários do CAPs, psicólogose bolsistas do curso, orientadospela professora Veridiana.

Outros dois programasintegram o projeto e são de-senvolvidos por bolsistas e a-lunos do curso de Comunica-ção Social da Unisc. O Sol-tando o verbo é exibido aovivo na UniscTV todas assextas-feiras, às 13h, quandoé também gravado para vei-culação na Rádio Comunitá-ria, às segundas-feiras, aomeio-dia. A rádio tambémtransmite o programa Bate-papo, com entrevistas sema-nais de meia hora produzidasna Unisc. “O objetivo é queos bolsistas exercitem o im-proviso, o relacionamento comas fontes e a produção de no-tícias”, aponta Veridiana.

EscolasA experiência do curso

de Comunicação Social daUnisc levou duas escolas deSanta Cruz do Sul a procu-rarem a professora Veridiana.O objetivo: implantar umarádio dentro da escola. O queparecia inviável no início, já érealidade há cinco anos naEscola Municipal de EnsinoFundamental Frederico Ass-mann, com programas produ-zidos três vezes por semanapelos próprios alunos da Es-cola. A experiência foi se-guida pela Escola Rosário,que inaugurou a sua rádio nodia 3 de outubro.

três anos, o objetivo de trazeros usuários até a Universida-de para a produção de umprograma de rádio é a rein-serção e reintegração dessespacientes na sociedade. “A-qui eles têm que pensar o te-ma do programa e discutir emgrupo o que será abordado”,diz. “O rádio possibilita que elesmostrem suas capacidades,potencialidades e se sintamcapazes”, explica Melissa.

O CAPs tem hoje cercade sete mil usuários cadastra-dos e, desses, sete participamdo programa de rádio por von-tade própria, conforme Melis-sa. “Os profissionais do CAPsfazem uma avaliação de cadapaciente, analisam qual oplano terapêutico melhor paraele e, a partir disso, convida-mos para participar os usuá-rios aptos a realizar essa ofi-cina”, esclarece a psicóloga.

Para Roque José Baier-le, 45 anos, participar do pro-jeto é mais que uma brinca-

deira. Roque ajuda a realizaro programa há cerca de cincoanos e, para ele, brincadeiraé só no karaoke, em casa.“Quando comecei a partici-par do projeto a única expe-riência que eu tinha eram asbrincadeiras no karaoke,mas aqui é sério”, fala. “Eu,que já tive depressão, hojevenho participar, me distraioe me sinto muito à vontade”,lembra Roque.

Papo-Cabeça: há oito anos no ar

A Rádio Tan-Tan foi a precursora dessa idéia nadécada de 80. Foi um meio considerado fundamental eefetivo na abertura de comunicação entre os doentesmentais e a sociedade em geral, contribuindo sensivelmentepara a mudança de posições e idéias em relação à loucura.

A PIONEIRA

Baierle: programa levado a sério

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A RÁDIO F. A. Em média, 60 alunos se revezam na programação da Rádio Rosário

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Rádio Rosário invade o recreioNa Escola Estadual Nos-

sa Senhora do Rosário, a ini-ciativa de criar uma rádio é no-va. Ela surgiu em junho desteano, quando a idealizadora, co-ordenadora do projeto e pro-fessora de História Gláucia Et-ges, junto com outros profes-sores da escola, assistiram aopainel Mídia, Educação e Ci-dadania no Fórum Nacionalde Educação e SeminárioRegional de Educação Bá-sica, realizado na Unisc.

Conta Gláucia que o pai-nelista, o professor PedrinhoGuareschi, falou muito de es-cola e mídia, de como formarum cidadão crítico e comoensinar os alunos a lidar coma informação. “Ele nos expli-cou como era importante quecada escola criasse um meiode comunicação, pois seriapor meio desse meio que osalunos aprenderiam a lidarcom a informação”, diz. “Es-colhemos o rádio por ser umatrativo diferente e, por meiodele, os alunos buscam, trans-mitem as informações e aindamelhoram as suas capacida-des de comunicação e ex-pressão”, afirma Gláucia.

Com a idéia na cabeça,a professora Gláucia procu-rou a professora do curso deComunicação Social da Unisc,Veridiana Mello. Foi então quea idéia saiu do papel. “Veridia-na nos orientou sobre os equi-pamentos necessários e mi-nistrou oficinas que aborda-vam aspectos de como ela-borar o texto e seus formatosaté a locução para rádio”,explica Gláucia. Assim, no dia3 de outubro, nasceu a RádioRosário, que vai ao ar todas asterças-feiras e sextas-feiras,nos intervalos do recreio, comuma programação bem diver-sificada. A aprovação é total.

Para Manoela HoweBack, 15 anos, aluna do pri-

meiro ano do ensino médio eparticipante de um dos gruposque realizam programas narádio da escola, a primeira im-pressão era de que a idéia nãodaria certo. “Quando a profes-sora propôs a idéia, achei quenão iria funcionar. Depois, quan-do vimos que a escola estavacomprando os equipamentos e,principalmente, quando a pro-fessora Veridiana veio até a es-cola realizar as oficinas, percebique era sério”, confessa.

Manoela revela aindaque, no início, os alunos da es-cola relevavam os seus errosna rádio, mas agora a co-brança é maior. “Hoje nossoscolegas estão cada vez maiscríticos, e a cada semana te-mos que nos aperfeiçoarmais”, enfatiza a estudante.

Conforme a professoraGláucia, apesar de os gruposescolherem os assuntos dosprogramas, eles ficam sob acoordenação dos professo-res. “Realizamos uma vez porsemana encontros para dis-cutir os assuntos e revisar oque eles produziram para aprogramação”, conta. “Exigi-mos que façam no mínimotrês notícias, uma em nível demundo, outra de país e umada região. Também os incen-tivamos para que leiam essas

notícias antes de irem ao ar,para que entendam e consi-gam fazer seus próprios co-mentários”, acrescenta.

Apesar do pouco tempoda Rádio Rosário, Gláuciaafirma que já está dando re-sultado. O principal deles, adiminuição da evasão escolar,principalmente no turno danoite. “Os alunos estão maisparticipativos e assíduos, to-dos querem participar darádio”, conta a professora.

Na rádio, hoje, participamcerca de 60 alunos entre 5ª e8ª série do ensino fundamentale do 1º ao 3º ano do ensino mé-dio, divididos em seis grupos.Para o ano que vem, a meta éaumentar o número. “Nossoobjetivo é fazer programasdiários mais personalizados eenvolver um número maior dealunos”, conclui Gláucia.

Gláucia: diminuição da evasão

Estúdio da Rádio F.A. foi montado em banheiro desativado

De uma leitura para orádio. Foi assim que começoua Rádio F.A. na Escola Mu-nicipal de Ensino Fundamen-tal Frederico Assmann. Osprecursores da idéia, os pro-fessores Inácio Blanke, deportuguês, e Carmencita dosSantos, de português/inglês,contam que, a partir de umaleitura que fizeram da Re-vista Escola, no ano de 2001,surgiu a idéia de montar umarádio na escola. “Na revistatinha uma matéria sobre umprojeto de rádio em uma es-cola que estava dando certoe então decidimos fazer umprojeto parecido aqui na es-cola”, dizem. “Visitamos vá-rias rádios e fomos até a Uniscpedir auxílio à professora Ve-ridiana, que foi quem realizouas oficinas de Texto e seusformatos e de Técnicas e lin-guagem do rádio”, lembram.

E então, a partir de umbanheiro que estava inativo,a escola montou a rádio. E o

projeto deu tão certo que apequena escola, com 195 alu-nos, já está com o seu pro-grama de rádio no ar há cincoanos. “O rádio é um meio mui-to acessível e por causa deleo nosso aluno, hoje, sabe tudoo que está acontecendo e,com isso, se tornou mais crí-tico”, afirmam os professores.

A Rádio F.A. vai ao arna escola três vezes por se-mana, sempre nos intervalosdo recreio e participam emmédia por programa cincoalunos de 5ª a 8ª série. Con-forme Inácio e Carmencita,no início eles auxiliavam naprodução dos programas. Ho-je os alunos já fazem sozi-nhos. “Nós organizamos osgrupos e deixamos que os alu-nos produzam; se eles têm dú-vidas nos procuram, mas nor-malmente os programas sãoótimos” falam os professores.

Para Ana Cláudia Brust,14 anos, aluna da oitava série

NovidadesPara o próximo ano, a escola já está se organizando

para realizar novas oficinas com a professora Veridiana.“Queremos que ela venha até a escola para ensinar para osalunos que estão estudando hoje na escola”, afirmam osprofessores Carmencita e Ignácio. “E também pretendemosabrir janelas na programação para que os alunos menoresparticipem da rádio, queremos começar a motivá-los desdecedo”, concluem.

e uma das participan-tes dos programas derádio da escola, a ex-periência está sendoimportante. “Eu não ti-nha nenhum contatocom rádio antes e essaoportunidade está sen-do muito importante,pois aprendi a falarcorretamente e até pa-ra as aulas participardo programa de rádionos ajuda”, assegura.Blanke e Carmencita: coordenadores Microphonia

O Microphonia Online é outro projetodo Curso de Comunicação Social da Unisc.Está no ar desde o final de 2005 e nasceucomo uma experiência do professor MilitãoRicardo. A idéia é oferecer uma espécie derádio online, com programação musical por24 horas e notícias por meio de links, emáudio e texto, inclusive com fotos.

“Primeiro começou a ser oferecido den-tro do campus, como teste. Depois foi dispo-

nibilizado à comunidade”, conta o professor.Esse ano o Microphonia passou a inte-

grar o projeto de extensão Núcleo de açãodigicultural, coordenado por Militão e de-senvolvido no bairro Bom Jesus. Lá, umadas atividades dos adolescentes é produzirprogramas para o Microphonia. Para conhe-cer o Microphonia e o projeto, acesse os siteshttp://hipermidia.unisc.br/microphonia/ ehttp://hipermidia.unisc.br/digicultural/

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Projeto do curso de Licenciatura em

Computação da Unisc promove a inclusão digital

Mais de 150 alunos doEnsino Médio participaramdo Projeto Colegas Virtuais,promovido pelo curso de Li-cenciatura em Computaçãoda Unisc. Sob a coordenaçãoda professora Márcia ElenaJochims Kniphoff da Cruz, oacadêmico do 8º semestre docurso, Luiz Elcides Cardosoda Silva desenvolveu as ati-vidades junto às escolas paracolocar em prática a teoriavista em sala de aula, no seu4º Estágio Supervisionado.

Oportunizar que alunosda rede pública estejam en-

Cerca de 150 estudantes do Ensino Médio freqüentam as aulas ministradas por acadêmico da Unisc

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* As duas primeiras instituições utilizaram seus próprioslaboratórios e a última, por não possuir, utilizou a estruturada Unisc.

gajados em iniciativas de in-clusão digital e aprendam autilizar o ambiente de educa-ção a distância (EAD) foi aproposta do projeto. As Es-colas Ernesto Alves de Oli-veira, Estado de Goiás e Nos-sa Senhora do Rosário* re-ceberam a proposta de liberarseus alunos para terem opor-tunidade de por meio dasnovas tecnologias discutirema necessidade da informáticano mercado de trabalho.

O ambiente EAD, mes-mo utilizado pela Unisc, foi aferramenta trabalhada no pro-

Licenciatura em Computação

“Trata-se de uma formação superior na qual osacadêmicos estarão, também, sendo capacitados a lidarcom as dimensões humanas e éticas dos conhecimentose das relações sociais, condição indispensável quandouma das finalidades fundamentais da Unisc é prepararas futuras gerações de modo crítico e propositivo, vi-sando à melhoria da vida social e cultural da região,do estado e do país e, assim, fazendo a sua parte parauma sociedade mais justa e igualitária, tecnológica eecologicamente avançada”.

Marcia Elena Jochims Kniphoff da CruzCoordenadora do Curso de Licenciatura em Computação

No último sábado do mês de setembro, no saguão dosupermercado Miller, situado na Avenida Independência,foram alocados computadores e a comunidade pôde parti-cipar da oficina gratuita Aprendendo a trabalhar cominformática, promovida pelo curso de Licenciatura em Com-putação e pelo Departamento de Informática da Unisc.Além do editor de textos e da navegação na Internet, pormeio de diferentes páginas, houve o entretenimento comjogos on-line e os participantes puderam controlar um robôde solo implementado no curso, para conhecimento inicialde robótica.

jeto para discutir os assuntos.“É muito interessante essetipo de atividade. Sempregostei de mexer em compu-tador e acho que as discipli-nas que temos poderiam sertrabalhadas dessa forma, se-ria muito mais divertido a-prender assim”, comenta Eli-as Dopke, 17 anos, aluno daEscola Goiás.

Já para a professora deGeografia e monitora do la-boratório de informática daEscola Ernesto Alves, RoseliFerrari, “tudo o que vem a-crescentar ao ensino hoje de-ve ser muito valorizado. Nemtodos têm acesso a computa-dor e somente o fato de aUnisc, por meio do Curso deLicenciatura em Computa-ção, oferecer esse tipo de ati-vidade, nos faz ver que há

várias possibilidades de opor-tunizar conhecimento aos alu-nos”.

O curso de Licenciatu-ra da Computação da Uniscdestaca-se por formar edu-cadores que realizem usocriativo dos meios computa-cionais e de suas tecnologiaspara finalidades educativas.Segundo Luiz Elcides, “essetipo de trabalho pode e deveser realizado nas próprias es-colas. Mas para isso se faznecessário que os nossos go-

vernantes tenham a consci-ência de que os laboratóriosdevem ter profissionais Li-cenciados em Computação,trabalhando em conjunto comos professores das demaisdisciplinas, proporcionandoaos alunos novas possibilida-des de aprendizagem e tam-bém a utilização das novastecnologias de ensino dispo-níveis, para que possamos en-tão formar alunos cada vezmais críticos e capazes de a-proveitar essas tecnologias”.

Informática para a comunidade

Oficina gratuita foi oferecida no saguão de supermercado

Divulgação

O Comitê de Ética emPesquisa (CEP), da Unisc,promoveu, no dia 19 de ou-tubro, a palestra Comitês deÉtica em pesquisa envol-vendo seres humanos e ani-mais: novos desafios. Apalestrante foi a professorada PUC Anamaria Feijó.

Anamaria falou durantea palestra que um dos maio-res problemas enfrentadospelos Comitês de Ética são aspessoas acharem que ele ser-ve só para avaliar pesquisasda área da saúde. “Todas asáreas que envolvam pesqui-sas com seres humanos mes-mo que, sejam só por meio dequestionários deveriam pas-sar pela aprovação CEP, o que

Animais na pesquisa

hoje não ocorre”,afirmou.

A palestranteé mestre em Edu-cação e doutoraem Filosofia na li-nha de estudos so-bre Bioética e Éti-ca Aplicada a Ani-mais. Também éautora do livro Uti-lização de Ani-mais na inves-tigação e docên-cia: uma reflexãoética necessária.Dentro dessa temática Ana-maria destacou: “Acho quenão devemos usar animaisnas aulas práticas, mas desdeque o professor tenha méto-

dos alternativos para conse-guir dar as aulas”, disse. “Seo professor possui filmes so-bre o assunto, porque usar a-nimais”, encerrou Anamaria.

Anamaria: ética na pesquisa com animais

Caroline Rodrigues

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aPARQUE TECNOLÓGICO ESTÁ MAIS PERTO

Em audiência realizadano salão nobre da Prefeiturade Santa Cruz do Sul, no dia19 de outubro, a Unisc e a As-sociação Comercial e Indus-trial de Santa Cruz do Sul(ACI) entregaram ao poderpúblico o projeto do ParqueTecnológico Regional (PTR).A iniciativa deverá promoverna região o estímulo e a gera-ção de fluxo de conhecimen-to e tecnologia entre universi-dades, instituições de pesqui-sa, empresas e mercados.

Na solenidade, o reitorda Unisc, Vilmar Thomé, apre-sentou a representantes dediversos setores da comunida-de local dados, serviços e pro-jetos da Universidade, em es-pecial a Incubadora Tecnoló-gica Unisc (Itunisc) e as áreasde atuação do Pólo de Moder-nização Tecnológica do Valedo Rio Pardo. “A incubadorabusca a formação e a consoli-dação de micro e pequenasempresas que tenham uma pro-posta tecnologicamente inova-dora, criando oportunidades dedesenvolvimento, de renda e detrabalho na região”, destaca.

Já o Pólo de Moderni-zação Tecnológica, segundoThomé, tem contribuído su-prindo necessidades regio-nais, em especial nas áreas

Thomé apresentou o projeto para representantes do município

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A Unisc, por meio doPólo de Modernização Tec-nológica (PMT/VRP), parti-cipou da 3ª Semana Nacionalde Ciência e Tecnologia. Nodia 18 de outubro, dentro daprogramação, a Unisc rece-beu o presidente da Financia-dora de Estudos e Projetos(Finep), Odilon Antonio Mar-cuzzo do Canto. A Finep é umórgão que tem como missãopromover a inovação e a pes-quisa em empresas, universi-dades, institutos tecnológicose centros de pesquisa.

Na Unisc, o presidenteda Finep falou para alunos,professores e empresários. Napalestra, Marcuzzo do Cantoincentivou as empresas locaisa aproveitarem os recursosdos órgãos de fomento parao financiamento de projetosde pesquisa e de inovaçãotecnológica. Durante a pales-

Presidente da Finep na Unisc

de alimentos, de materiais ede meio ambiente. O trabalhotem se desenvolvido com aunião de esforços entre aUnisc, o Corede e outras ins-tituições da comunidade re-gional, com o apoio do Gover-no do Estado e da Fapergs.

Para o presidente daAssociação de Entidades Em-presariais de Santa Cruz doSul (Assemp), Jacob Braun,o Parque irá colaborar paraa diversificação da economia.“Novos setores e novos em-preendimentos irão potencia-lizar a geração de emprego erenda e, conseqüentemente,o desenvolvimento de SantaCruz do Sul”, salienta.

O prefeito de Santa Cruzdo Sul, José Alberto Wenzel,disse que a iniciativa repre-sentará um salto tecnológicopara a região. “Esse projetopoderá desenvolver outros se-tores da nossa economia,além de captar novas empre-sas e promover o crescimentodas já existentes”, elogia.

Já o presidente da Câma-ra da Indústria, Comércio,Serviços e Cultura do Vale doRio Pardo, Antônio de BritoLopes, complementou dizendoque o Parque irá atender a umademanda reprimida de SantaCruz do Sul que deseja expan-

INCUBAÇÃO

A primeira etapa enfrentada pelas micro e pequenasempresas incubadas é a da pré-incubação, que pode levaraté seis meses. A incubação interna, que é a etapa de desen-volvimento do produto, do processo ou do serviço propostopelo empreendimento, pode levar até dois anos, prorrogáveispor mais dois. A graduação ocorre após a aprovação peloComitê de Acompanhamento e Avaliação, estando a em-presa apta a ir ao mercado, podendo se instalar no con-domínio de empresas do Parque Tecnológico.

Conforme o reitor Vilmar Thomé, a implantação doParque Tecnológico Regional deverá levar 15 anos, gerandomais de 3 mil postos de trabalho. “Consideramos como basede cálculo a entrada de 10 projetos por semestre para pré-incubação, sendo aproveitadas 75% das propostas re-cebidas”, explica. “Isso significa que as previsões poderãoser efetivamente alcançadas”, aponta.

dir-se. “Haverá um crescimen-to harmônico dos diversos se-tores da economia”, afirma.Também estiveram presenteso presidente da ACI, Jair Jas-per, e o representante da Fe-deração das Indústrias do Es-tado do Rio Grande do Sul(Fiergs), Flávio Haas.

ParqueA Unisc e a ACI aguar-

dam agora uma resposta daPrefeitura Municipal para darinício à execução do projeto.A previsão é que ele comecea ser implantado no início de2007. No primeiro ano teriainício a construção da pri-meira etapa do prédio, de 900metros quadrados, com locaispara pré-incubação e incu-bação das empresas.

O segundo ano seriadestinado à área externa e aocondomínio de empresas. Asegunda etapa da construçãodo prédio viria no terceiroano, com outros 900 metrosquadrados destinados a locaispara incubação, auditório esala de reuniões, além daconstrução do módulo admi-nistrativo no condomínio. Osrecursos virão de órgãos defomento federais, governosestadual e municipais e en-tidades empresariais.

Presidente da Finep (à direita) com membros da reitoria

tra, foram apresentados osProgramas e Instrumentos deFinanciamento e Pesquisa pa-ra a Promoção da Inovação nasempresas. O evento foi pro-movido pelo PMT/VRP, pelaPró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e pela IncubadoraTecnológica Unisc (Itunisc).

Além da palestra, naUnisc, a Semana Nacional deCiência e Tecnologia teve aapresentação de posters deprojetos de pesquisa, promo-vida pelo PMT/VRP. O e-vento pretendeu chamar aatenção para a importânciada ciência e da tecnologiapara a vida de cada um e parao desenvolvimento do país.

JU – Quais financia-mentos a Finep trabalha?

Marcuzzo do Canto –A Finep trabalha basicamentecom dois tipos de recursos.

Existem os não-reembolsá-veis, que são repassados pormeio de projetos para as ins-tituições científicas e tecno-lógicas brasileiras. O outroramo da Finep é o de emprés-timos reembolsáveis, que fun-ciona como um banco, em quea Finep capta recursos doFundo de Amparo ao Traba-lhador (FAT) e do Fundo Na-cional de Desenvolvimento(FND). A Finep capta essesfundos, pagando juro de longoprazo na devolução, e em-presta para empresas.

JU – Qualquer tipo deempresa pode solicitar?

Marcuzzo do Canto –Qualquer empresa, mas quedesenvolva inovação. Em 2005,repassamos R$ 320 milhõespara empresas. Este ano ameta é chegar a R$ 600 mi-lhões. No ano passado, o Rio

Grande do Sul levou mais deR$ 100 milhões, é o grandetomador de empréstimos re-embolsáveis hoje.Para o pró-ximo ano, o orçamento devechegar a R$ 700 milhões.

JU – A Finep lançouo programa Subvenção E-conômica. Ele é um novo fi-nanciamento?

Marcuzzo do Canto –O Subvenção Econômicapermitiu alocar recursos não-reembolsáveis direto na em-presa para projetos inovado-res. É um mecanismo que

países desenvolvidos vêmusando há muitos anos e ajustificativa para isso é que setrata de processos inovado-res, portanto com um alto ris-co. E a Finep não se restringeà academia. Ela está à dispo-sição das empresas. A Finepé a única organização brasi-leira que financia toda a cadeiado conhecimento. Desde aprodução do conhecimentonas universidades, nos insti-tutos de pesquisa, até a trans-formação desse conhecimen-to em riqueza, em produto eprocesso na empresa.

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A mistura de esforço,criatividade e persistênciaresultou em reconhecimentopara alunos e professores doscursos de Arquitetura e En-genharias Mecânica e de Pro-dução. Em 2004, eles forma-ram a equipe Kamikase e,desde lá, dedicam-se a umprojeto: a criação de um aero-modelo. Depois de dois anosde trabalho, o aeromodelo foipremiado e bem classificadoem uma competição nacional.

Uma das competiçõesonde ele foi destaque é a 8ªSAE Brasil AeroDesign, pro-movida pela Sociedade deEngenheiros da Mobilidade,no fim do mês de setembro,em São Paulo. De 69 equipesparticipantes de todo o Brasil,a Kamikase ficou em primei-ro lugar na classificação esta-dual e na 23ª colocação naclassificação geral. Nessadisputa, o aeromodelo conse-guiu ainda outras marcas im-portantes. Ele fez três vôosválidos com carga de 6,060kg, foi o terceiro colocado no

Pela segunda vez, umprojeto do curso de Arquite-tura da Unisc é premiado noCongresso de Iniciação Ci-entífica e Tecnológica em En-genharia (Cricte), que tevesua 21a edição realizada nomês de outubro, em Ijuí. Otrabalho Propostas de Habi-tações Populares Pré-fa-bricadas com base em ava-liação pós-ocupação foi omelhor colocado na categoriaArquitetura, que reuniu pro-jetos de universidades do RioGrande do Sul, de Santa Ca-tarina e do Paraná.

Nesta edição do Cricte,o diferencial do trabalho – jáapresentado e premiado no anopassado –, foi o estudo pós-ocupação das casas cons-truídas com pilaretes e placaspré-moldadas de concreto,utilizando resíduo de borrachaproveniente de recauchuta-gem de pneus na mistura paraa confecção. Das 241 resi-dências construídas no mo-

O professor do Depar-tamento de Ciências Huma-nas e coordenador adjunto doPrograma de Pós-Graduaçãoem Desenvolvimento Regio-nal (PPGDR), Mario Riedl,vai coordenar, no Rio Grandedo Sul, uma pesquisa de a-valiação do Programa BolsaFamília. O trabalho será rea-lizado em todos os estados bra-sileiros, por solicitação do Mi-nistério do DesenvolvimentoSocial. A pesquisa está sendofinanciada com recursos doBanco Mundial, do Programadas Nações Unidas para oDesenvolvimento (PNUD/U-nesco) e do governo federal.

Conforme Riedl, o Mi-nistério busca saber como oprograma está estruturado e,principalmente, como elefunciona em cada município.Por isso, serão levantadas in-formações sobre quem é res-ponsável pelo cadastramentodas famílias e como são feitosos acompanhamentos de exi-gências como a freqüênciaescolar. Também serão obser-vados procedimentos quanto à

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ARQUITETURA PREMIADA NO CRICTE

Projeto sobre propostas de moradias populares

recebeu o prêmio pela segunda vez

delo, 58 foram analisadas emdiferentes aspectos, como du-rabilidade, desempenho estru-tural, instalações elétricas ehidráulicas, conforto higrotér-mico, entre outros.

Com essas informações,conforme a acadêmica do 10ºsemestre Ana Lúcia Köhler,é possível aperfeiçoar o tra-balho. Uma das modificaçõesfoi na espessura das placas.Elas tinham 3 centímetros delargura e hoje são fabricadascom 5 centímetros. A espes-sura maior confere mais du-rabilidade e resistência às mo-radias. Uma casa, com essenovo modelo de placa, já estásendo construída no conjuntohabitacional Vila Nazaré.

A meta agora é aperfei-çoar as placas em um nível sa-tisfatório para que, futuramen-te, as casas construídas nessesmoldes possam ser financiadascom recursos do governo, be-neficiando a população debaixa renda.

Alunos participantes

Ana Lucia Köhler, EvelineSchmitt dos Santos, EgonVetorazzi, Leila CopeloBremm e Kamila Kapaun

Professores

Marcos Daniel dos Santos(Unisc) e José Mario Dol-leys Soares (UFSM)

Trabalho está na fase doestudo pós-ocupação. Novas

casas estão em construção

Aeromodelo alça vôo Unisc e o Bolsa Família

melhor tempo de retirada decarga (1,8 segundos), ficouem 9º lugar no cálculo deperformance (que estabele-ce as distâncias de pouso ede decolagem, as velocidadesdo vôo, a influência da altitu-de sobre a aeronave, a potên-cia requerida e a disponívelem diversas situações).

Em outubro, o aeromo-delo também participou doCongresso Regional de Inicia-ção Científica e Tecnológicaem Engenharia (Cricte) e foipremiado na 7ª Seção – En-genharia Mecânica. Esta foi

a 21ª edição do Cricte e ocor-reu em Ijuí, reunindo traba-lhos de universidades dos trêsestados da região Sul.

distribuição dos cartões eletrô-nicos enviados pela CaixaEconômica Federal às famí-lias beneficiárias, quais os cri-térios para excluir uma famíliado benefício, entre outras.

O Bolsa Família envol-ve atualmente mais de 11,6milhões de famílias beneficiá-rias em todo o país. É o maiorprograma de transferência derenda em execução no país,sendo previstos, para o anode 2006, R$ 9 bilhões do or-çamento para o pagamentodos auxílios mensais. As fa-mílias beneficiárias recebemmensalmente entre R$ 60 eR$ 120, dependendo do nú-mero de integrantes. Para re-ceberem o auxílio, além de sesituarem abaixo da linha depobreza, os beneficiados secomprometem a manter as cri-anças em idade escolar matri-culadas na rede de ensino, bemcomo a submeter-se ao a-companhamento de saúde empostos de saúde da rede pú-blica. A execução da pesquisade campo terá a participaçãodos alunos do PPGDR.

Equipe Kamikase

Alunos: César AugustoNeitzke, Diego Junkherr,Douglas Fetter, Egon Vet-torazzi, Evandro José da Sil-va, Fernando Biasibetti,Tiago Theisen e Vagner deOliveira.

Orientador:Prof. Cristiano Ferreira

Projeto foi destaque em competição que ocorreu em São Paulo

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Gestão em família

ADMINISTRAÇÃOO que faz?

Exige-se do administradorcapacidade de diagnóstico e de so-lução de problemas. Além disso, oprofissional deve intervir no proces-so de trabalho e enfrentar situaçõesde constantes mudanças. O profis-sional dessa área precisa auto-or-ganizar-se e exercitar habilidadesde análise, crítica e solução, aten-dendo às demandas sociais, de mer-cado e organizacionais, emergentesà competitividade, por meio da a-daptabilidade e flexibilidade.

Mercado de trabalho

O administrador pode desen-volver atividades em diversas áreas,como finanças, vendas e marketing,comércio exterior, compras, infor-mática, hotelaria e gestão de negó-cios. Esse profissional pode atuarainda em empresas privadas – na-cionais e multinacionais –, empre-sas de economia mista, empresaspúblicas, autarquias e fundações, in-dependente de seu porte.

Semestres: 8Turno: Manhã ou NoiteCampi em que é oferecido:

Em todos os quatro campi

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soalJeferson Schmechel, 31 anos,

tinha o conhecimento prático degerenciar uma empresa mas sentianecessidade de uma base teórica. Porisso, ao procurar o curso de Admi-nistração, a intenção foi “expandir onegócio”. Os resultados estão nagráfica Garten Sul, empresa familiaronde trabalha. Jeferson implantou umsistema de gestão, estruturou e orga-nizou os setores.

O ex-aluno comenta que o cursopossibilita uma visão ampla paraquem quer gerir uma empresa ou umnegócio. “As disciplinas são muito di-nâmicas, ou seja, tudo que é visto nateoria pode se usar na prática”, a-crescenta. Ele diz que aprendeu nocurso a valorizar a teoria em conjuntocom a prática, e não somente um, ououtro.

Visitas técnicas à empresas eparticipação em palestras e congres-sos, segundo Jeferson, trazem “infor-mações atualizadas de como enfren-tar as dificuldades do dia-a-dia e dossetores comercial e empresarial”. Oadministrador destaca que a troca deidéias e de experiências em sala de

Infra-estrutura

O curso dispõe de um minila-boratório, exclusivo para seus alu-nos, além do acesso aos laboratóriosinstitucionais; de recursos multimí-dia para as aulas e de biblioteca a-tualizada na área.

Jeferson implantou um sistema de gestão, estruturou e organizou a empresa da família

Trajetória de professor

LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS

O que faz?

O profissional de Letras Por-tuguês/Inglês está apto para atuarno Ensino Fundamental e Médio co-mo professor de Língua Portugue-sa, literaturas e Língua Inglesa, alémde poder prestar assessoria lingüís-tica e literária e atuar como tradutor.

Mercado de trabalho

O mercado para o profissionalde Letras Português/Inglês é muitoamplo, permitindo atuar tanto no en-sino de Inglês, quanto no de Portu-guês como língua estrangeira, alémdo ensino de língua materna e lite-ratura. O graduado nesta área tam-bém pode trabalhar em órgãos go-vernamentais de educação ou co-mo como revisor de textos em grá-ficas, revistas, jornais, editoras,empresas públicas e privadas.

Semestres: 8Turnos: NoiteCampus em que é oferecido:

Santa Cruz do Sul

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eiraVivian Inês Konzen, 25 anos,

formou-se na Unisc no ano de 2006,no curso de Letras Português/Inglês.Mas sua trajetória como professorainiciou em 1999, quando se formouno curso de magistério do ColégioSagrado Coração de Jesus, em SantaCruz do Sul. No ano seguinte, prestouconcurso para o Estado e, em 2001,foi chamada para trabalhar em Ve-nâncio Aires. Finalmente, em junhode 2004, foi nomeada pelo municípiopor meio do concurso prestado parao Estado.

A partir de então, Vivian come-çou a trabalhar na parte da manhãem Santa Cruz do Sul e na parte datarde em Venâncio Aires até conse-guir, em setembro do mesmo ano, atransferência para uma escola emSanta Cruz do Sul. Ela conta que en-frentou dificuldades financeiras, masvaleu a pena. “A Unisc tem qualidadeem seu ensino”, elogia. “Eu trabalha-va durante o dia e à noite estudava,era complicado conciliar o tempo paraestudar e trabalhar”, lembra a profes-sora.

Vivian deixa um recado para

Infra-estrutura

O curso da Unisc possui labo-ratórios de informática específicospara pesquisas na internet, digita-ção de trabalhos e aulas interativas;laboratório multimídia; Centro deEstudos e Pesquisas Lingüísticos;e um Centro de Línguas, com duassalas-ambiente para estudos deidiomas.

Vivian elogia o curso da Unisc e hoje é professora em duas escolas de Santa Cruz

quem quer cursar a graduação de Le-tras Português/Inglês: “É precisogostar muito de ler, procurar conhecerum pouco do curso e ter contato comalguém que já dá aulas. Afinal, a teoriaé muito diferente da prática”, analisa.

“Gostei muito de ter feito o curso

na Unisc e não me arrependo, poisele foi muito além da minha expecta-tiva”, avalia Vivian. “Os professoresforam muito importantes, estão bempreparados e possuem bastante co-nhecimento e experiência sobre aárea”, finaliza. (D.K.)

aula foram muito produtivas. “O legalera que muitas vezes os colegastrabalhavam em setores diferentes,empresas de diferentes áreas, pos-sibilitando uma troca de idéias”, conta.

Para quem pretende cursar Ad-ministração, ou está cursando, Jefer-son aconselha aproveitar ao máximo

as oportunidades que o curso oferece.Além disso, indica aperfeiçoamentoatravés de leituras, participação emcongressos, cursos e palestras. “Sãoconhecimentos que só agregam emuitas vezes podem influenciar natomada de decisões, na vida da gen-te”, completa. (Y.F.)

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Adriano Silva

Um dia...

www.osfiguras.com.br

Adriano Silva, 35 anos, é diretor do núcleo jovem da Editora Abril. Sob sua supervisão estão revistas como Su-perinteressante, Capricho, Mundo Estranho, Bizz, Flashback e Supersurf. É o criador das revistas Mundo Estranho,Aventuras na História, Vida Simples e Revista das Religiões. É graduado em Comunicação pela Ufrgs e tem um MBA emMarketing Internacional pela Universidade de Kyoto, Japão. Adriano é autor do romance Homem sem nome (Alegro) e dedois livros de reflexão sobre carreira e negócios: E agora, o que é que eu faço? e Tudo o que aprendi sobre o mundo dosnegócios, ambos pela Elsevier. Adriano mantém ainda a Coluna do Chefe, no site www.superinteressante.com.br, e ébaterista e letrista da banda Os Alandelons (a maior banda desconhecida do mundo). Seu e-mail é: [email protected].

Um dia talvez você perceba que está cansado. Atingiras metas não lhe traz mais alegrias. Você realiza coisasgrandes, cumpre objetivos importantes, e isso não lhe fazvibrar como antigamente, quando alcançar coisas muitomenores lhe enchia de ótimas sensações. Seu dia-a-dia não émais encantador. Seu trabalho já não lhe traz prazer. Tudoanda insosso, sem cor, sem brilho. Você está estafado. Sentemuito enfado com tudo, com todos, consigo mesmo. A idéiade sair todo dia de casa para ir trabalhar lhe deixa exausto. Avontade é fugir. Sumir. Tirar longas férias. Pedir demissão.

Um dia talvez você perceba que a sua carreira perdeuo sentido. Que o significado do seu trabalho evaporoulentamente, sem que você se desse conta. Tudo que vocêsabe é que a sua atividade perdeu o sentido para você.Você não sabe mais justificar para si mesmo por que estáfazendo aquelas coisas que você faz, daquele jeito, todosanto dia, tantas horas ao dia. Você está se tornando umautômato, um andróide, uma máquina dura e fria.

Um dia talvez você perceba que aceleroudemais. Que transformou a sua rotina em umaópera frenética. Que a ansiedade lhe tirou o saborde tudo, desde as pequenas coisas até as grandes conquistas. Ou que aansiedade lhe tirou o paladar, a própria capacidade de sentir. Talvez vocêdescubra que a sua sanha de antecipar tudo, de resolver tudo, lhe tirou ocentro, lhe tirou o chão, lhe alterou os tempos, os cursos, os fluxos, asmétricas da vida. Sua galáxia gira pelo espaço de modo caótico, emmovimentos desarmônicos e deselegantes.

Um dia talvez você perceba que está tratando mal as pessoas. Que jánão se reconhece nos seus próprios atos, na sua própria conduta. Quedetesta aquele sujeito no qual você se transformou. Que se olhar no espelhodeixou de ser agradável. Que repassar o que você fez durante o dia, à noitena cama, virou um exercício de constrangimento, de remorso, de decepçãoconsigo mesmo. E, óbvio, de longas horas de insônia. Você desconfia queestá passando pelo mundo espalhando asperezas, cortes, arranhões. Nãoera isso que você sonhava para si lá no início da sua trajetória. Você setransformou num chefe insensível, num executivo metálico, num sujeitomovido a números. Você esqueceu que lida com gente. E que é gentetambém.

Um dia talvez você perceba que esses maus ventos que sopram dasua vida profissional estão começando a castigar a sua vida pessoaltambém. Você tem sido árido no trato com a sua mulher. Perdeu oromantismo, não a trata mais como a sua namorada. Há muito tempo vocênão a beija na boca – nenhum casamento sobrevive à morte do beijo naboca. O casal pode ainda fazer um sexo rápido e impessoal, pode ter contaconjunta, pode jantar junto todo dia. Mas se não houver beijo na boca, elenão é mais um casal. Sua relação com aquela pessoa que já foi a mulher dasua vida está ficando prática, burocrática, seca.

Um dia talvez você perceba que não tem dedicado muito tempo paraos seus filhos. E que, de verdade, você foge deles. Quanto menos contato

eles tiverem com você, com esse ogro em que você está se transformando,melhor. Ao menos isso você está fazendo por eles: poupando-os do convíviocom você. Você não faz nada disso por mal. Mas sua família está sofrendo.

Entre as várias perdas que você está colhendo, em nome das conquistasmateriais que busca realizar, os seus laços familiares são de longe os

maiores reveses, os que incidem em bens mais preciosos, os abandonosmais difíceis de reverter.

Um dia talvez você perceba que o equilíbrio entre as várias partes quecompõem a sua vida está longe demais da situação ideal. Que nenhum

dinheiro ou cargo ou perspectiva de poder e prosperidade pode justificar oadoecimento que você está infligindo a si mesmo e a quem está ao seu

redor, a mortificação de tudo que é mais importante que você está operandodia após dia no seu universo particular.

Um dia talvez você receba uma proposta de trabalho nova, redentora,que represente uma janela, talvez a única, talvez a última, para que você

repense tudo, jogue tudo para o alto e reveja seus modos de agir, seus jeitosde existir, suas decisões e seus vícios. Uma chance de dar dez passos atrás,

de recuperar o tempo perdido, as emoções estranguladas, os sorrisosnegados, as ausências impostas, os silêncios férreos, as brutalidades, as

indiferenças. E recomeçar de um ponto a partir do qual a felicidade aindaseja possível.

Quando esse dia chegar, esteja preparado.

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A equipe de atletismo daUnisc está encerrando atemporada da mesma formaque iniciou: em alta. No dia 5de novembro, as atletas Sa-bine Heitling e Fernanda Bor-ges conquistaram a medalhade ouro nas provas de 3 milmetros com obstáculos e de

Sabine e Fernandasão ouro no Sub-23

Rodrigo / Ag. Assmann

Judô da Unisc mantém hegemonia na Copa Unisinos e no Estado

Atletas disputaram oCampeonato Brasileiro,

em Porto Alegre

Unisc sedia etapa do Handebol

A Unisc terminou na terceira colocação geral da 19ªedição da Copa Unisinos, olimpíada universitária realizada de12 a 15 de outubro em São Leopoldo. O evento reúne anual-mente universidades de São Paulo, de Santa Catarina, do Pa-raná, do Rio Grande do Sul e de países do Mercosul. A Uniscesteve representada por 167 atletas.

O atletismo masculino e o judô masculino da Unisc foramas modalidades que levaram o troféu de primeiro lugar nacompetição. O futebol de campo ficou com a prata, enquantoque o atletismo feminino terminou na terceira colocação. AUnisc participou ainda das disputas de basquete, handebol,futsal e vôlei, todos no masculino e no feminino, além do judôfeminino.

Unisc termina em3º na Copa Unisinos

O ginásio da Unisc foisede, nos dias 20 e 21 de ou-tubro, da segunda etapa doCampeonato Gaúcho deHandebol Masculino, pelachave B. Foi a primeira vezque Santa Cruz do Sul sediouuma competição nesta mo-dalidade. Com duas vitóriase quatro derrotas, a equipeda Unisc terminou o estadu-al na quinta colocação geral.

Ao todo, oito times dis-putam o campeonato. Naetapa de Santa Cruz do Sul,a Unisc perdeu de 22 x 24para a Ulbra/Santa Maria ede 30 x 17 para a ADC Ca-

lançamento de disco, respec-tivamente, no CampeonatoBrasileiro Sub-23 realizadona Sogipa, em Porto Alegre.Aline Sausen, também daUnisc, ficou em terceiro lugarna marcha atlética.

Para Fernanda, esta foia primeira conquista em nívelnacional. Aos 18 anos, elaconta que começou no lança-mento de disco há três. “Emseis tentativas, bati quatrovezes o recorde nacional”,

comemora a atleta. Ela fez amarca de 45m35. A atleta co-meçou a disputar competi-ções oficiais somente esteano e já havia sido medalhade prata no Brasileiro juvenil.

Já Sabine confirmou o seufavoritismo na prova dos 3 milmetros com obstáculos. Nopróximo ano, sua meta será oPan-Americano do Rio de Ja-neiro. Em novembro ela aindadisputa os Jogos Sulamericanosadulto, em Buenos Aires.

Fernanda e Sabine venceram as provas de lançamento de disco e de 3 mil metros com obstáculos

noas. A vitória veio contraBagé, por 27 x 26. Ulbra eADC classificaram-se paraas semifinais.

Para a etapa de SantaCruz a Unisc contou com oapoio da Kappa, da ViaGryff’s, da DRSul, da TB Ga-ses e Soldas, da 1.0 Veículos,do Colégio Mauá e do De-partamento de Esportes daPrefeitura. Pelos Jogos In-termunicipais do Rio Grandedo Sul (Jirgs), a Unisc ven-ceu a etapa regional ao der-rotar Rio Pardo por 44 x 16.As finais ocorrem no mês denovembro, em Caxias do Sul.

Em outubro, a equipe deatletismo da Unisc foi desta-que também no CampeonatoEstadual da categoria pré-mi-rim, para atletas com até 14anos. A competição ocorreuem Ivoti e a equipe da Uniscesteve representada por 24atletas, obtendo quatro títulos.

As conquistas vieramcom Bruna Friederich, no ar-remesso de peso e no lança-mento de pelota; Karine Felz-mann, nos 150 metros rasos;e Felipe Hickmann, no saltoem altura, que com 1m56cmestabeleceu o novo recordeestadual da categoria. Com

Destaque também nas categorias de baseesses resultados, aliados àsdemais medalhas de prata e debronze, a equipe garantiu a ter-ceira colocação por equipes.

“O resultado demonstraum forte trabalho da Univer-sidade nas categorias de basedo atletismo”, destaca o trei-nador da equipe, Juliano Pe-çanha. “Precisamos ter umtrabalho forte nessas catego-rias, pois nossa equipe princi-pal é composta apenas por a-tletas formados dentro da pró-pria equipe. Não contratamosninguém de fora”, afirma.

E o trabalho vem dandobons resultados. Em todos os

campeonatos estaduais, emtodas as categorias, a equipeda Unisc se mantém entre astrês primeiras do Estado. E omaior exemplo foi o TroféuBrasil Adulto, realizado emsetembro, em que a equipe daUnisc conquistou o 10º lugarpor equipes entre as 68 parti-cipantes da competição.

MasterO atleta Eduardo Tre-

glia, da Unisc, encerrou atemporada participando doCampeonato Sulamericanode Atletismo Master, que noinício de novembro reuniu

1.293 competidores de 14países no Estádio Célio deBarros, no Rio de Janeiro.Mesmo com uma lesão notendão, Eduardo ficou emquinto lugar nos 200 metrosrasos e em quarto no arre-

messo de dardo. O atletatermina o ano com oito me-dalhas de ouro e quatro deprata conquistadas nos cam-peonatos brasileiro e estaduale no Torneio Carlos AlbertoGarcia, em Porto Alegre.

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