Jornal da Região Especial Saúde

8

Click here to load reader

description

Suplemento dedicado a temas da saúde.

Transcript of Jornal da Região Especial Saúde

Page 1: Jornal da Região Especial Saúde

Licenciada em Nutrição e Engenharia Alimentar pelo Instituto das Ciências da Saúde-Sul, Ágata Roquette viu a sua “arte” ser cata-pultada para a fama quando, sob a chancela da “Esfera dos Livros”, publicou “A Dieta dos 31 Dias”. De forma “inesperada”, o seu pri-meiro livro “ficou no top dos livros mais vendidos durante dois anos e meio consecutivos”.Seguiram-se três outras obras “inspiradoras, pen-sadas para a pessoa não desistir da mudança que já tinha começado”.

Um exemplo a seguir!No último livro publicado (intitulado “Juntos Conseguimos”), Ágata Roquette vai ao passado para reviver a sua própria história. Durante anos, a nutricionista lu-tou contra a balança, chegando a pesar 90 quilos. Num relato intimista, a profissional conta os momentos difíceis pelos quais passou, a vergonha, a fase de bulimia, a busca pela fórmula certa para a sua dieta e os truques que usa no dia-a-dia para manter o seu peso ideal.

Hoje, Ágata é uma mulher realizada com o seu aspecto e principalmente com as

suas conquistas e que procura, com a nutrição, ajudar os ou-tros: “actualmente, todo o tipo de pessoas nos procuram. Te-mos, inclusivamente, muitos médicos que nos enviam pa-cientes com problemas que podem ser melhorados ape-nas com algumas alterações nos hábitos alimentares, e caso seja necessário com a perda de peso, como por exemplo apneia de sono, colesterol, diabetes, colu-na e joelhos,...”.

Embora, hoje em dia, as pessoas já tenham “perfeita noção de quando es-tão a comer mal”, ainda há muito trabalho pela frente pois “os ín-dices de obesidade continuam a aumentar”. Em causa está o esti-lo de vida que reina: “a falta de tempo, desorganização, stress e cansaço faz com que se façam escolhas mais calóricas, ricas em açúcar e/ou gordura”.“Temos de estar constante-mente a compensar o desequi-líbrio do sistema nervoso”, sublinha a nutricionista, reve-lando que “o grande truque é não ter nada em casa que nos tente”.

Preocupada com números crescentes, Ágata mostra particular consideração pela “obe-sidade infantil e os maus hábitos que se adquirem desde cedo”: “Muitas crianças consomem diariamente açúcares e alimen-tos ricos em gordura - bolachas, cereais, batatas de pacote, refrigerantes, etc”. Uma realidade que merece particular atenção e, por isso, está nos planos de Ágata, “se um dia voltar a escrever”, “chegar às crianças, aos seus pais, e adolescentes. Não seria uma dieta de emagrecimento mas sim con-selhos para se alimentarem melhor para sa-berem desde cedo o que é bom e mau. Não entrando em fundamentalismos”.Enquanto o quinto livro não sai da gaveta, Ágata Roquette dedica-se aos seus pacien-tes no Dayspa Isabel Queiroz do Vale, no Estoril, e na GO Clinic no Atrium Salda-

nha, colabora com a Accenture (onde dá consul-tas aos funcioná-rios) e elaborou os menus (jun-tamente com o ‘chef’ Albano Lourenço da Quinta das Lá-grimas) para os programas de emagrecimentos das termas Malo Clinic, no Luso.

Sílvia Santos

ÁGATA ROQUETTE ALERTA PARAA NECESSIDADE DE COMER BEM

Este suplemento faz parte integrante da Edição 73 do Jornal da Região | 30 de Março a 5 de Abril de 2016 | Distribuição gratuita

SAÚDEDistribuído com o

Preocupada com a saúde dos portugueses, a nutricionista fala da sua experiência e revela truques para combater o excesso de peso

Foto

Jorg

e N

ogue

ira

S61-25-9346

Ver anúncio na contracapa

C73-12-9391

Residência Sénior

Rua da Encosta n.º 3, 2780-318 Oeiras(Próximo a Estação de Sto. Amaro a 2 minutos da Praia)

96 284 27 72 / 96 275 79 56 Residência Sénior “Amigos100idade”

[email protected]

Cuidados personalizados • Apoio nas tarefas diáriasServiço médico • Serviço de enfermagem

Serviço de fisioterapiaAlimentação adequada a cada residente

Serviço de lavandaria • Atividades Socioculturais

É uma Unidade Geriátrica com vasta experiência em cuidados de saúde

e apoio a séniores

Dispomos de quartos individuais, de casal, duplos e triplos.Estadias de curta, média ou longa duração.

Dispomos de apoio domiciliário

S73

-2-1

025

Page 2: Jornal da Região Especial Saúde

II 30 de Março a 5 de Abril de 2016 JORNAL DA REGIÃOJR SAÚDE

Crianças hospitalizadas suportam melhora dor graçasaos Doutores PalhaçosA maioria das crianças hos-pitalizadas parece suportar melhor a dor graças à presen-ça dos Doutores Palhaços, de acordo com dados recolhidos junto de profissionais que tra-balham em instituições visita-das pela Operação Nariz Ver-melho (ONV).Este é um dos estudos que consta do livro “Rir é o me-lhor remédio” que reúne os resultados de um projecto de investigação sobre intervenção dos Doutores Palhaços na re-cuperação das crianças hospi-talizadas.Dos 332 profissionais dos hospitais visitados pela ONV e inquiridos para este estudo, 84 por cento acha que as crian-ças parecem suportar melhor a dor, 65 por cento considera que estas se alimentam melhor

e 65 por cento que melhoram o sono graças às visitas dos Doutores Palhaços. Segundo os profissionais hospitalares inquiridos, 90 por cento das crianças visitadas demons-tram mais tolerância à dor e 94 por cento melho-ram a sua condi-ção clínica. A ONV realiza visitas sema-nais durante 42 semanas por ano, aos 13 hospitais a b r a n g i d o s pelo progra-ma em Lisboa, Cascais, Sintra, Amadora, Almada, Porto, Coimbra e Braga.A equipa de artistas é consti-tuída por 22 Doutores Palha-

ços e nos bastidores trabalham nove profissionais. Anualmen-te, a ONV visita mais de 40 mil crianças hospitalizadas.Susana Ribeiro, coordenado-ra do Núcleo de Investigação da ONV, disse à agência Lusa

que a presença dos palhaços permi-

te às crianças ver o hospital com outros olhos. Os próprios fa-miliares con-sideram que os Doutores Palhaços são

parte da equi-pa de cuidados às

crianças e adolescentes.“Os Doutores Palhaços per-mitem à criança brincar e transformar o momento da

doença num momento mais positivo. As crianças conse-guem sair por instantes da-quele hospital e ser apenas crianças”, disse.A investigadora adiantou que, quando os palhaços en-tram num quarto hospitalar, “transformam-no completa-mente. Este passa a ser uma nave espacial, por exemplo”. Segundo Susana Ribeiro, as visitas “de médico” dos Dou-tores Palhaços perpetuam-se no tempo, pois as crianças co-mentam a sua passagem, par-tilham fotos e, nos dias seguin-

tes, replicam as brincadeiras.Para as crianças que têm medo de palhaços, os artistas respeitam os seus receios, mas não desistem. “O palhaço respeita a si-tuação e há um processo de namoro e de relação com essa criança. Em in-ternamentos prolongados, às vezes a criança não per-mite que os artistas entrem no quarto, mas depois vão namorando e, no final, a criança perde o medo e re-cebem os Doutores Palha-ços”, disse.

Em Portugal desde 2002, os Doutores Palhaços nasceram nos Estados Unidos há 30 anos.A investigação “Rir é o me-lhor remédio?” teve como objectivo avaliar o impacto fí-sico, emocional, psicossocial e organizacional da intervenção dos Doutores Palhaços junto das crianças/adolescentes, fa-miliares, profissionais de saú-de e das próprias instituições onde esta intervenção tem lugar e estudar o processo de formação (inicial e contínua) destes profissionais.

Estudo divulgado pela Operação Nariz Vermelho

Praceta de Astrolábio, n.º 109 | Bairro do Rosário, Cascaise-mail: [email protected] | facebook.com/rmd.clinicadador

Recupere a qualidade de vida,sem o incómodo da dor.

Marque já a sua consulta.

21 595 25 2392 751 50 32

Métodos de tratamento:• Laser de Alta Potência• Ondas de Choque• Manipulação Vertebral• Mesoterapia• Infiltração• Visco Implementação

Alternativa de Qualidadepara o tratamento da dor.Bons resultados em:

Pouco tempo;

Poucas sessões;Pouco dinheiro.Dr. Nuno Cunha Porto

Médico Fisiatra

Resultados em poucas sessõesPrincipais patologias que tratamos• Fibromialgia• Feridas crónicas• Raquialgias (Dores nas Costas)• Tendinites• Ciatalgias (Dores Ciáticas)

• Esporão do Calcâneo• Gonalgia (Dores nos Joelhos)• Traumatologia Desportiva• Dores nos Ombros• Entorses

C73-95-0974

A clínica dispõe ainda de serviços de Bem-Estar (estética e massagem) e das seguintes especialidades: Cirurgia Vascular; Medicina Estética e Anti-Envelhecimento e Nutrição.

Page 3: Jornal da Região Especial Saúde

S73-2-1018

Page 4: Jornal da Região Especial Saúde

S73

-2-1

021

Page 5: Jornal da Região Especial Saúde

30 de Março a 5 de Abril de 2016JORNAL DA REGIÃO VJR SAÚDE

Alimentação saudável, nutrição, desporto, terapias e massagens são áreas em destaque

Sustentabilidade humana e do planeta é a palavra de ordem do Happy Life Festi-val, que vai reunir cerca de 150 expositores, entre 8 e 10 de Abril, para um evento na área da alimentação sau-dável e biológica, nutrição, naturopatia, desporto, saúde

e bem-estar, terapias e mas-sagens, cosmética natural, bio construção, ecologia, desenvolvimento pessoal, coaching e motivação. Organizado pela FIL, Fun-dação AIP, em parceria com a Ecological Sapiens, este é um novo projecto assen-

te em estilos de vida sadios para uma comunidade ac-tiva e com uma boa atitude nas várias áreas que envol-vem todo o ser-humano. Palestras, workshops, espec-táculos, programação para crianças, aulas, massagens, rastreios de saúde, observa-

ção de estrelas e planetas, ‘showcooking’ e oficinas de reciclagem completam o fes-tival, que se divide por dez espaços repletos de activi-dades para o público de vá-rias gerações, contando com representações de Holanda, Espanha e França.

Saúde e bem-estar em forma de festivalA conferência de abertura será assegurada pelo IS-CSP – Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas – através do curso de Psico-logia Positiva da professora Helena Marujo e a confe-rência de encerramento será assegurada pela Universida-de Lusófona através do cur-so “Ciência das Religiões” do professor Paulo Mendes Pinto.O Festival de Cinema Am-biental de Seia, o “CineE-co” juntou-se este evento, empenhado em despertar consciências e o grupo de Astronomia “Nuclio”, tam-bém parceiro do Happy Life Festival, mostra a todos os visitantes a imensidão do universo através de telescó-pios e, regressando à Terra, ter mais consciência para respeitar a sua biodiversi-dade.Os apresentadores José Carlos Malato, Fernanda Freitas, Gustavo Santos e Ana Galvão, a actriz Ana-bela Teixeira, o nutricionis-ta Alexandre Fernandes, o naturopata Dr. João Bravo e a motivadora Andresa Sal-gueiro são alguns dos em-baixadores desta edição do Happy Life.

A Novartis, em parceria com o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), lançou a 3.ª Edição do Prémio Curtas – Esclerose Múltipla, iniciati-va dirigida a estudantes das áreas do cinema e audiovi-sual ou amadores curiosos entre os 18 e 35 anos que queiram fazer uma curta-me-tragem e documentar como é viver com Esclerose Múltipla (EM). Para além da qualida-de técnica e artística, o júri vai avaliar a abordagem ao tema, o conhecimento que o filme promove sobre os vários aspectos da doença e a capacidade de sensibilizar e criar impacto na opinião pública.As candidaturas estão aber-tas até 29 de Abril em www.ica-ip.pt. Os vencedores se-rão conhecidos por altura do Dia Mundial da Esclerose Múltipla, a 25 de Maio.A EM afecta cerca de 5000 portugueses. Em todo o mundo são mais de 2,3 mi-lhões de pessoas com esta doença inflamatória crónica do sistema nervoso central que interfere com a capaci-dade de controlar funções como a visão, locomoção, e o equilíbrio.

Esclerose Múltipla tema para prémio

S73-12-1020

Page 6: Jornal da Região Especial Saúde

VI 30 de Março a 5 de Abril de 2016 JORNAL DA REGIÃOJR SAÚDE

Mais de 70% das crianças por-tuguesas de 8 e 9 anos e mais de 80% dos adolescentes dos 13 aos 17 anos consomem sal acima dos valores recomenda-dos, com a Direcção-Geral da Saúde a avisar que “a popula-ção mais jovem está em gran-de risco”.“O consumo de sal é uma guerra que temos de continuar a travar”, declarou Pedro Gra-ça, coordenador do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, duran-te a apresentação do relatório “Portugal - Alimentação Sau-dável em Números 2015”.Segundo o documento, na fai-xa etária dos 7 e 8 anos 74%

dos meninos e 70% das meni-nas têm um consumo de sal inadequado. Dos 13 aos 17 anos, o nível de consumo ex-cessivo de sal aumenta para 84% nos rapazes e para 72% nas raparigas.Globalmente, os níveis de con-sumo de sal melhoraram em Portugal entre 2006 e 2012, mas continua a ser o país euro-peu com consumo salino mais elevado.Pedro Graça lembrou que 40% da população portuguesa tem hipertensão e que o consumo de sal na alimentação é um dos factores de risco para doenças cérebro-cardiovasculares.“Considera-se que a redução

de sal é um assunto prioritário e que o excesso de consumo de sal é um importante pro-blema de saúde pública. É por isso necessário definir metas de redução quantificáveis e monitorizáveis ao nível do consumo”, indica o relatório apresentado pela Direcção-Ge-ral da Saúde.Segundo as recomendações da Organização Mundial da Saú-de, considera-se como meta a atingir a redução do consumo de sal entre 3% a 4% ao ano na população portuguesa, durante os próximos quatro anos, pro-curando alcançar um consumo de sal de 5 gramas per capita/dia a atingir até 2025.

A Associação Portuguesa de Cronobiologia e Medi-cina do Sono (APCMS) e a Sociedade Portuguesa de Hipertensão alertaram que um “sono insuficiente e des-regrado” aumenta o risco de desenvolver hipertensão ar-terial e de morrer por doença cardiovascular.

Na semana em que se as-sinalou o Dia Mundial do Sono (18 de Março), as duas organizações alerta-ram a população para a im-portância do sono e para as consequências nefastas da sua privação nos sistemas metabólico e cardiovascu-lar.Em declarações à agên-cia Lusa, o presidente da APCMS e investigador do Centro Cardiovascular da

Universidade de Lisboa, Miguel Meira e Cruz, ex-plicou que “o sono interfe-re com a função cardiovas-cular”.

“O sono interfere nestes mecanismos e ajuda a regu-lar a função cardiovascular, mas se não o temos de forma adequada também apoia o processo de desestabiliza-ção destes mecanismos e o

aumento da prevalência da hipertensão e do risco car-diovascular global”, advertiu Meira e Cruz.Esta posição é sustentada pelo presidente da Sociedade Por-tuguesa de Hipertensão, José Mesquita Bastos, afirmando que “a ausência de um sono com qualidade é um risco cardiovascular acrescido e associa-se a um pior prog-nóstico da hipertensão arte-rial, com consequente risco acrescido de enfarte e aci-dente vascular cerebral”.As organizações alertam que os jovens constituem uma po-pulação de risco.Segundo um estudo divulga-do pela APCMS, apenas cer-ca de 20% dos adolescentes portugueses se aproximam do sono recomendado para o escalão etário (nove a dez

Problemas de sonoaumentam riscode doençascardiovasculares

‘Vale a pena prevenir: Durma bem antes que seja tarde’

horas) e que 12,5% dormem menos de sete horas durante a semana.Os mais de 350 adolescentes envolvidos no estudos, 91,1% dos quais obesos, tinham “um sono claramente reduzido”, um “mau hábito” que abran-ge todos os escalões etários, “com repercussões que, em-bora sejam distintas, na de-pendência do período da vida que afectam, são sempre ne-gativas”, frisou Meira Cruz.O investigador citou ainda um estudo de 2012 que incidiu so-bre cerca de 200 adolescentes da cidade de Lisboa e que

mostrou que 34% destes eram hipertensos e que 12% eram colocados no ‘status’ de pré--hipertensão.“Nós sabemos que existe uma associação clara entre o sono e a desregulação metabólica associada à obesidade e ao excesso de peso que também se conjuga para a doença car-diovascular, nomeadamente isquémica”, sublinhou.

O presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão re-corda que a hipertensão é uma doença silenciosa, que afecta órgãos como o coração, o rim e o cérebro e que muitas vezes é detectada apenas quando já existem lesões irreversíveis.O especialista deixou uma mensagem: “Vale a pena pre-venir, durmam bem antes que seja tarde”.

Criançasconsomem sal em excesso

S73

-2-9

289

Page 7: Jornal da Região Especial Saúde

30 de Março a 5 de Abril de 2016JORNAL DA REGIÃO VIIJR SAÚDE

Infecções hospitalaresmatam mais do que carros

Há milhares de anos que a água é utilizada para activida-des que promovam bem-estar. São evidentes as diferenças da água em relação ao restante meio exterior no que se refere ao movimento do ser humano. Na água temos a sensação de estarmos mais leves, mas ao mesmo tempo sentimos uma maior resistência para execu-tarmos qualquer movimento. Isto deve-se aos efeitos rela-cionados com as forças físicas, resultantes das propriedades e princípios físicos da água, que actuam sobre o organismo den-tro da mesma.A hidroterapia (reabilitação aquática) é um dos recursos mais antigos da fisioterapia, sendo definida como o uso ex-terno da água com propósitos terapêuticos. Promove uma reabilitação mais rápida e me-nos dolorosa. Os efeitos benéfi-cos que a hidroterapia propor-ciona são inúmeros, quer sobre o sistema vascular, tecidos mo-les e articulações, para além de ser uma forma agradável que a pessoa tem ao seu dispor, de

conseguir executar movimen-tos que de outra forma teria dificuldade em realizar.O meio aquático é considera-do, ainda, como seguro e eficaz na reabilitação quer do idoso, quer da criança. Através da hidroterapia conse-gue-se obter uma recuperação mais rápida dos pacientes, com recurso a exercícios individua-lizados e personalizados. A hi-droterapia actua sobre disfun-ções ortopédicas, vasculares, respiratórias, traumatológicas, neurológicas e pós-cirúrgicas. Actua, também, na preven-ção e cura das mais variadas patologias, tais como: AVC, Paralisia cerebral, Parkinson, Esclerose Múltipla, distrofia muscular, miopatias, neuropa-tias (enfraquecimento muscu-lares/alterações da sensibilida-de), fibromialgia, osteoporose, distúrbios da circulação san-guínea e linfática, transtornos do sono, fadiga, depressão, ansiedade, deficit de atenção, autismo, atraso do desenvol-vimento global, dislexia, entre outras.

O meio aquático permite melhorar o equilíbrio, a coordenação motora, a for-ça muscular e a condição cardiovascular, contribuindo para um maior relaxamen-to, diminuindo o stress, sobretudo a dor, e aumentando a auto-estima, confiança e a sensação de bem-estar geral.Na Clínica de Medicina e Reabilitação do C.E.C.D. Mira Sintra, pode encon-trar o serviço de Hidroterapia, realizado numa piscina de reabilitação com água

aquecida a 33.º C e com profissionais credenciados. Temos comprovada expe-riência e resultados eficazes em progra-mas de exercícios aquáticos com grupos especiais em todas as faixas etárias. Con-vidamo-lo a vir conhecer-nos e a expe-rimentar os nossos serviços, através de um voucher a que se pode habilitar na página de Facebook do Jornal da Região e que poderá utilizar mediante marcação prévia. Actualmente, dispomos de va-

gas nas classes das 2.ª, 4.ª e 6.ª feiras às 9h40 e 10h20 e 3.ª e 5.ª feiras às 9h00 e 9h40. Os apoios individualizados estão sujeitos a consulta prévia de fisiatria que decorre nos nossos serviços às 3.ª feiras.

Venha conhecer-nos! Esperamos por si!Contactos: C.E.C.D Mira Sintra|Morada: Av. 25 de Abril, 188 - Mira Sintra – 2735-418 Cacém| Telefone: 219188571|email: [email protected].

Efeitos terapêuticos e fisiológicos da águaHidroterapiae hidrocinesioterapia

S73-12-9390

As infecções hospitalares ma-tam mais em Portugal do que os acidentes de viação, esti-mando-se 12 óbitos diários por esta causa, pelo que o Minis-tério da Saúde vai avançar no próximo ano com incentivos aos hospitais que reduzam as infecções.Estes dados foram divulga-dos durante a apresentação do Programa de Prevenção e Controlo de Infecções e de Re-sistência aos Antimicrobianos (PPCIRA), da Direcção-Geral da Saúde.

Segundo o estudo, o número de óbitos por infecções hospi-talares “é muito superior ao de acidentes de viação”, esti-mando-se que em 2014 tenham ocorrido 4500 mortes por esta causa, “com uma despesa as-sociada de 300 milhões de eu-ros”.O secretário de Estado Ad-junto e da Saúde, Fernando Araújo, destacou precisamente o aumento de mortalidade por infecções, nos cuidados de saú-de, sublinhando que “se morre sete vezes mais por infecções

do que nos acidentes de viação”.O director do programa, Paulo André Fernandes, confirmou que, “gradual-mente, é um problema que tem vindo a aumen-

tar e que tende a aumentar, se não houver mobilização de es-forços e recursos para que isso não aconteça”.Entre esses esforços, conta-se a intenção do Ministério da Saú-de de avançar em 2017 com incentivos financeiros aos hos-pitais que consigam reduzir as infecções.Para tal, serão necessários “in-dicadores claros, que serão disponibilizados até Junho deste ano”, revelou o secretá-rio de Estado.“No segundo semestre, va-mos monitorizar e, a partir daí, colocar objectivos para que, no contrato-programa de 2017, sejam implementados e, em função de serem atingidos, sejam ressarcidos os hospitais para premiar as boas práti-cas”, acrescentou.

Page 8: Jornal da Região Especial Saúde

CLÍNICAS DR. OLÍVIO DIAS:CASCAIS – Rua Pedro Franco, 238 • 2750-262 Cascais

(junto à Rotunda de Birre) Tel.: 21 486 03 06 • TM: 92 639 21 98

ALGÉS – CLIORTODÔNTICA Av. Combatentes da Grande Guerra, 130 - 1.º Esq. • 1495-036 Algés Tel.: 21 412 37 60 • TM. 96 207 85 78 INSTITUTO DE OFTALMOLOGIA DE ALGÉS Av. Combatentes da Grande Guerra, N.º 130 - 1.º Dto. • 1495-036 Algés Tel.: 21 410 80 70 • TM. 96 207 85 77

Serviços• Estadia/internamento• Convalescenças/recuperação• Assistência médica e de enfermagem• Terapia ocupacional • Fisioterapia• Serviço de cabeleireiro/pedicure/manicure

Actividades• Exercícios de estimulação cognitiva• Gerontomotricidade• Terapias expressivas• Actividades lúdicas• Visitas culturais• Celebração religiosa aos domingos• Música • Cinema

Av. do Brasil, 479 • 2750-309 CASCAISTel.: 21 481 21 10 • Fax: 21 481 21 19E-mail: [email protected]

Cuidados de excelência

www.birremedical.com

medicina dentária • oftalmologiaginecologia • obstetríciapediatria • urologia • cardiologiacirurgia geral • cirurgia plásticamedicina estéticaconsulta da dor • clínica geralpsicologia • nutriçãoterapia da fala • enfermagem

A NOVA CLÍNICADE CASCAIS

serviço médicoe enfermagem ao domicíliourgências médicas bloco operatórioem regime de ambulatório

C73-7-1015