Jornal da Exposição Nordestina (2011)

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ANIMAIS E PRODUTOS SETOR IMOBILIÁRIO MERCADO EM ALTA PECUÁRIA E CLIMA CARNE E LEITE DE CABRA DISPUTA ACIRRADA Todo o segmento agropecuário presente na Exposição. Pág 3 Governo do Estado incentiva caprinovinocultura. Pág 5 Alta genética nos julgamentos de animais na ENAPD. Pág 6 Expansão acontece em diversos bairros da Região Metropolitana. Pág 12 Oportunidades de negócios nos 10 leilões que serão realizados. Pág 8 Pesquisas indicam que atividade combate o efeito estufa. Pág 14 Show de Petrúcio Amorim Edição Especial | Novembro 2011 | Distribuição Gratuita 70 anos de História Exposição Nordestina de Animais deve gerar R$ 35 milhões e receber mais de 500 mil pessoas no Parque do Cordeiro. Págs 3 e 4 Pág 22

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70º Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados

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Jornal da Exposição Nordestina

ANIMAIS E PRODUTOS SETOR IMOBILIÁRIO

MERCADO EM ALTA

PECUÁRIA E CLIMA

CARNE E LEITE DE CABRA

DISPUTA ACIRRADA

Todo o segmento agropecuário presente na Exposição. Pág 3

Governo do Estado incentiva caprinovinocultura. Pág 5

Alta genética nos julgamentos de animais na ENAPD. Pág 6

Expansão acontece em diversos bairros da Região Metropolitana. Pág 12

Oportunidades de negócios nos 10 leilões que serão realizados. Pág 8

Pesquisas indicam que atividade combate o efeito estufa. Pág 14

Show de Petrúcio Amorim

Edição Especial | Novembro 2011 | Distribuição Gratuita

70 anos de HistóriaExposição Nordestina de Animais deve gerar R$ 35 milhões e receber mais de 500 mil pessoas no Parque do Cordeiro. Págs 3 e 4

Pág 22

Jornal da Exposição Nordestina2

Tradição é marca da Exposição

Manassés de Melo Rodrigues - PresidenteGiulliano Nóbrega Malta - 1º Vice-PresidenteSeverino de Andrade Lima - 1º SecretárioWarner Silva - 1º Tesoureiro

Produção EditorialMG Comunicação Empresarial Direção de JornalismoKátia Pinto - DRT 3189 Edição César Nogueira

Ao ser criada, há 70 anos, nem os seus idealizadores imaginavam que a Exposição Nordestina de Animais teria uma vida tão longa, produtiva e de reconhecimento nacio-nal. Mas qual será a receita do sucesso dessa exposição? A

Reportagens e textosCésar NogueiraJaqueline Macedo Projeto Gráfico e DiagramaçãoJanio Santos FotosLuís Correia RevisãoGilvando Paiva

explicação pode estar no espírito guerreiro dos pernambucanos, cujas tradições nas lutas libertárias forjaram um povo forte, destemi-do, empreendedor, valente, ho-nesto e com instinto de liderança. Essa garra de nossa gente é a alma da exposição, pois esse evento é formado por pessoas que enfren-tam (e enfrentaram) todos os tipos de dificuldades para atingir seus objetivos, mantendo a tradição

da agropecuária no Estado, mes-mo lutando contra fatores como as secas prolongadas (no Sertão e Agreste), as chuvas torrenciais (na Zona da Mata), a falta de crédito, as barreiras sanitárias e fiscais e a concorrência desleal de outros mercados. Essa exposição é resul-tado de anos de trabalho, de pes-quisa, de investimentos em tec-nologia, genética, equipamentos, saúde animal, capacitação pro-

fissional e, principalmente, muita tenacidade e empreendedorismo. Pela direção da ACP passaram dezenas de verdadeiros abnega-dos, dedicados ao trabalho árduo de conduzir uma entidade desse porte, abdicando de momentos junto à família e aos seus empre-endimentos pessoais, para levar o nome da agropecuária pernambu-cana para todos os cantos do país. Essa é a receita de estarmos hoje

comemorando 70 anos ininter-ruptos, realizando, a cada ano, uma Exposição Nordestina de Animais muito melhor e maior, sempre trazendo o que há de mais recente e moderno no mercado de equipamentos, tecnologia e os melhores ani-mais de Pernambuco.

Manassés de Melo RodriguesPresidente da ACP

EDITORIAL

NOTAS

Pensando no conforto dos visitantes e expositores da 70ª Exposi-ção, a ACP recuperou o calçamento do Parque, restaurou coberturas das baias, fez revisão dos poços artesianos e substituiu o sistema de iluminação, melhorando a visibilidade do evento, especialmente nas áreas dos expositores.

Nesta edição 2011 da Nordestina, toda a área da avenida principal do Parque foi reservada para expositores do setor agropecuário e de ve-ículos, máquinas e equipamentos agrícolas. Para organizar o setor de ba-res, restaurantes e lanchonetes foi montada uma Praça de Alimentação.

Na terça-feira, dia 8, às 18h, o professor da UFRPE, Jean Carlos Ramos da Silva, fará o lançamento, no auditório da ACP, do vídeo “Biosseguridade para Equinos”.

Além da programação de palestras e audiências públicas que pro-move, pelo 4º ano consecutivo, durante a Exposição Nordestina, a Assembleia Legislativa de Pernambuco abrirá todas as noites seu es-tande para receber os núcleos de criadores que estarão participando do evento no Parque Professor Antônio Coelho.

Em comemoração aos 70 anos da ENAPD, a entrada ao Parque será gratuita nos oito dias de festa. A iniciativa é uma parceria do Go-verno do Estado com a Associação dos Criadores de Pernambuco (ACP). Para maior tranquilidade, os visitantes terão o acesso controla-do por disciplinadores (catracas) e serão revistados por seguranças.

Os visitantes da exposição vão poder conhecer a atuação do Go-verno do Estado no meio rural. A Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (SARA) montará um estande de 600 metros quadrados com os órgãos vinculados – Adagro, Ceasa, IPA, Iterpe e Prorural – para mostrar os principais programas executados no campo.

A 70ª Exposição Nordestina contará, nos oito dias de festa, com o apoio da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil, além de 120 seguranças particulares contratados pela ACP. Todos estarão integrados para garantir a segurança do público e dos expositores.

Criadores da raça de bovinos Sindi participam pela primeira vez da Exposição Nordestina com um número expressivo de mais de 100 animais de pistas de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Infraestrutura no parque

Praça de Alimentação

Lançamento de vídeo

Assembleia na Exposição

Entrada gratuita

Atuação no campo

Segurança

Raça Sindi

O Jornal da 70º Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados é uma publicação da Associação dos Criadores de Pernambuco (ACP)

Rua Costa Maia, s/n, Cordeiro - Recife/PECEP: 50711-360Fone: (81) 3228.4332Fax: (81) 3228.2878E-mail: [email protected]

Tiragem: 32.000 exemplares

EXPEDIENTE

Jornal da Exposição Nordestina

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A 70ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados (ENAPD), a ser realizada de 06 a 13 de novembro no Parque de Exposições Professor Antônio Coelho, no bairro do Cordeiro, Recife, chega a 2011 repaginada. Em 120 mil metros quadrados, reúnem-se, durante oito dias, produtores pernambucanos e de outros Estados dispostos a mos-trar o que há de melhor no setor, resultados obtidos com investi-mentos em novas tecnologias, em melhoria genética e na troca de conhecimentos.

O maior evento do segmento no Norte-Nordeste é realizado pela Associação dos Criadores de Per-nambuco (ACP), com o apoio do Governo do Estado por meio da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária. Quase 500 mil pessoas de-vem visitar o Parque durante os oito dias da mostra, e a expectativa é de se movimentar R$ 35 milhões.

A ENAPD apresenta mais de cinco mil animais, entre bo-vinos, caprinos, ovinos e equi-nos de alta qualidade genética. São animais das raças bovinas Nelore, Guzerá (de corte), Gir, Holandês, Jersey, Pardo Suíço e Girolando (de leite); Pitangueira (animais mistos) e equinos Man-galarga Marchador, Quarto de Milha, Pampa e Pôneis.

A compra e venda direta e arremates em 10 leilões estão entre as modalidades de negó-cios oferecidas aos investidores. A exposição conta com mais de

ENAPD reúne setor agropecuário

700 estandes, onde são expostas máquinas, tratores, veículos e im-plementos agrícolas, tornando o evento uma grande oportunidade para a troca de conhecimentos e realização de negócios.

A Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos (Apecco) mostra no seu pavilhão as raças de caprinos Anglo Nubiana e Bôer e de ovinos Santa Inês e Dorper. O presidente da Associação dos Criadores de Pernambuco, Ma-

nassés Rodrigues, à frente de qua-tro edições da ENAPD, diz que a cada ano a mostra tem se aper-feiçoado e está cada vez melhor. “A Exposição Nordestina cresce sob o ponto de vista técnico, pela qualidade dos animais que tem apresentado nas suas últimas edi-ções e na evolução dos negócios realizados, além do crescimento do público”, analisa.

Para o presidente da ACP, a Exposição Nordestina tem ca-racterísticas importantes. Ela reúne em um só lugar o criador, que vem em busca de avaliar o trabalho de melhoria genética que realiza na fazenda, o empre-sário, que traz máquinas e equi-pamentos de ponta, mostrando as novas tecnologias para o se-tor, e, por fim, o agente financei-ro, com variadas linhas de crédi-to para o empreendedor investir no seu negócio. “É um ambiente propício para qualquer investi-dor moderno”, afirma.

Entre os expositores da ENAPD estão os bancos do Brasil e Nordeste do Brasil, os governos Federal e do Estado e instituições públicas e privadas que veem no evento uma opor-tunidade para mostrar produtos

e serviços a um público diversi-ficado. A programação dos oito dias de festa oferece, ainda, es-paço para exposição e venda de

artesanato, entretenimentos para adultos e crianças, palestras, mi-nicursos e oficinas para quem de-seja se atualizar no setor.

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O evento reúne mais de cinco mil animais

A Nordestina apresenta alto nível técnico, resultado de investimentos em novas tecnologias e melhoria genética

A compra e venda direta e os leilões devem gerar mais de R$ 35 milhões

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Exposição Nordestina comemora 70 anosA 1ª mostra foi realizada no Parque 13 de Maio

A primeira exposição de ani-mais realizada em Pernambuco ocorreu no Parque 13 de Maio, no ano de 1937. Na época, o Ministé-rio de Agricultura realizava a cada quatro anos exposições de grande porte no país – Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Pernam-buco. A Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados foi oficializada com a construção do Parque Professor Antônio Coe-lho, em 1941. A iniciativa foi do chefe do Departamento de Pro-dução Animal da Secretaria de Agricultura, Indústria e Comércio, professor Renato Farias, durante o governo do então interventor Agamenon Magalhães.

O ex-secretário de Agricultu-ra de Pernambuco, no período de 1971 a 1975, João Pessoa (inte-grante da atual diretoria), traz na memória a história da ENAPD. Ele diz que, embora tenha sido construído pelo professor Rena-to Farias, o espaço foi batizado com o nome do professor Antô-nio Coelho, veterinário e agrôno-mo que se destacou na pecuária como um criador empreendedor.

Quando foi construído, o Parque tinha apenas seis galpões, sendo um destinado para animais do governo, quatro para bois ze-buínos e um para animais leitei-ros. “Atualmente, são 16 galpões, que abrigam bovinos, caprinos,

ovinos, eqüinos e suínos, além de espaços para pequenos animais – coelhos, aves, peixes ornamen-tais”, salienta Pessoa.

Ele também recorda que um dos destaques da mostra foi quando o governo brasilei-ro trouxe animais da Alemanha. “Eram bovinos de aptidão mis-ta – carne e leite –, da raça Fleck Weir, que ao final da exposição foram negociados entre criado-res de Pernambuco e de outros Estados do sul do país”, relata, acrescentando que a iniciativa de se trazer animais de alta linhagem de países europeus, por exemplo, deveria ser reeditada. João Pessoa faz questão de dizer que o Brasil não perde para nenhum país do mundo quando se trata da cria-ção de zebuínos.

O tesoureiro da ACP também relembra fatos como a descida de paraquedas de um cachorro do Exército na solenidade de abertu-ra da ENAPD, em 1968, levando centenas de pessoas ao Parque Professor Antônio Coelho para ver a façanha. Outro ponto alto foi a realização da 1ª Exposição Nacional de Equinos, em 1974.

Para João Pessoa, a Exposição Nordestina sempre foi uma refe-rência para a pecuária da Região e de outros Estados do Brasil, mes-mo quando o número de animais foi reduzido com as restrições

sanitárias contra a febre aftosa. “Acredito que ao ser reconheci-do como Estado livre da doença, Pernambuco voltará a atrair uma grande quantidade de animais dos Estados com tradição na pecuá-ria”, avaliou. “A exposição é uma excelente oportunidade para os criadores avaliarem o progresso da melhoria genética do rebanho, porque a mostra concentra o que há de melhor em termos de pro-dutor”, reforçou.

HOMENAGEMAnimais também foram ho-

menageados pela ENAPD. A famosa estátua do boi foi cons-truída no ano da fundação Par-que, 1941, numa homenagem ao touro Farrapo, da raça Indubra-sil, propriedade do criador João Teobaldo de Azevedo. O animal foi um dos primeiros campeões das mostras de que participou. Hoje, a estátua é uma referência no Parque, ponto de encontro de amigos e casais ao longo desses 70 anos da Exposição. “Acredito que existem inúmeras histórias para contar sobre esses encon-tros na estátua do boi”, conta João Pessoa.

Com relação à estátua da Pra-

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ça do Cavalo, a homenagem é para o Puro Sangue Inglês (PSI) chamado Mossoró, que pertencia à família Lundgren, proprietária do Haras Maranguape, que se lo-calizava no município de Paulista.

O cavalo foi o primeiro ganhador do Grande Prêmio Brasil, do Rio de Janeiro, em 1933. Mossoró participou de várias competições internacionais, nas quais foi ven-cedor incontestável.

Exposição Nordestina: ponto de encontro para as famílias

Prova de obstáculo era atração

Desfile do Batalhão de Cavalaria e de pecuaristas

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Ramos, o programa pretende aumentar o rebanho de caprinos e ovinos do Estado, possibilitan-do o atendimento da demanda reprimida do país. Atualmente, o consumo per capita brasileiro é de apenas 400g por pessoa/ano. “Com as ações a serem im-plementadas, esperamos elevar o número de animais, estimado hoje em 3,2 milhões, sendo 1,6 milhão de caprinos e 1,6 milhão de ovi-nos”, acrescentou.

Estado incentivará a caprinovinocultura

O secretário disse, ainda, que o Semiárido pernambucano tem uma vocação natural para a ca-prinovinocultura. No entanto, é necessário promover o melho-ramento genético do rebanho, de forma que venha atender ao crescente mercado, sobretudo de carne, em face da procura por carne vermelha com baixo teor de gordura. Por sua vez, o coordena-dor do programa, Paulo Noguei-ra, afirmou que os trabalhos vão assegurar, além do atendimento de parte da demanda reprimida, a segurança alimentar e nutricio-nal da população, que terá à sua disposição uma fonte saudável e mais barata de carne e leite.

HISTÓRICOEstimativas do IBGE apontam

que em 1999 havia 8.908.722 cabe-ças de caprinos distribuídas entre Bahia (3.489.986), Piauí (1.455.135), Pernambuco (1.443.597), Ceará (815.053), Paraíba (608.155), Ma-ranhão (340.727), Rio Grande do Norte (333.314), Alagoas (50.376) e Sergipe (12.379). No espaço físi-co onde se cria uma vaca, é possí-vel a criação de oito cabras. Uma vaca no Semiárido produz em média 3,5 litros de leite por dia,

enquanto uma cabra melhorada geneticamente produz cerca de 1,7 litro. Assim sendo, oito cabras, que ocupam o mesmo espaço de uma vaca, são capazes de produzir 13,6 litros/dia, tornando sua criação mais viável. Outro fator que bene-ficia o leite de cabra é que ele é mais digestivo que o da vaca, sendo mais indicado para idosos e para quem tem problemas de alergia, além de servir para a produção de queijos de bom valor de mercado.

A Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária e o Institu-to Agronômico de Pernambu-co (IPA) lançam, no próximo ano, um programa de incentivo à cadeia produtiva da caprinovi-nocultura. As novas ações serão direcionadas à melhoria genética do rebanho pernambucano, o que trará ganhos significativos de pro-dutividade em carne e leite.

Entre 2012 e 2013, o Governo do Estado entregará aos produto-res 6,4 mil caprinos e ovinos. As ações beneficiarão 200 associações de pecuaristas de base familiar, que ficarão com os animais duran-te dois anos, devolvendo-os após esse prazo. Cada entidade receberá 30 matrizes e dois reprodu-tores das raças Santa Inês, Boer, Dopper, Anglonu-biana e Saanen.

O programa está di-vidido em duas linhas de atuação. Inicialmente, unidades móveis de insemi-nação artificial, coordenadas pelo veterinário do IPA, Pau-lo Nogueira, irão capacitar os produtores para realizarem proce-dimentos-padrão da técnica. Cada dose de sêmen, que custa entre R$ 12,00 e R$ 25,00, será distribuída aos pecuaristas de base familiar, elevando o padrão genético dos rebanhos do Sertão e do Agres-te. As estimativas são de que cada unidade atenda seis propriedades por mês.

De acordo com o secretário de Agricultura do Estado, Ranilson

A pecuarista Sueleide Maria Neiva, do Sítio Peri-perí, come-mora o nascimento de quatro bezerros. Das cinco vacas que ela submeteu à inseminação, quatro seguraram a gestação. Os animais vieram de Minas Gerais, com baixo índice de fertilidade e dificuldade de adaptação. “Eu Já estava negociando os animais a preços bem abaixo do mercado, quando recebi a visita do técnico do IPA e tudo mudou. Foi a mi-nha salvação”, destacou.

De acordo com o diretor de Pesquisa do IPA, Antonio San-tana, o Projeto de Inseminação Artificial em Bovinos treina os criadores para que eles possam realizar a inseminação artificial em seus rebanhos. Os pecuaris-tas participam de um treinamen-to com aulas teóricas e práticas e duração de uma semana.

No final da década de 60, o IPA iniciou um trabalho com bo-vinos, aliando a alta produtivida-de da raça holandesa à rusticida-de do zebu, obtendo um animal mais adaptado às condições do Semiárido. O programa orienta-va os pecuaristas na melhoria da produção de carne e leite. Com o cadastramento no Programa de Cruzamentos Dirigidos (Procru-za) criado em 1976, pelo Ministé-rio da Agricultura, o IPA passou a ter direito a certificados de origem e produção dos animais registra-dos e controlados. “Essa pesquisa permitiu que pela primeira vez na história do IPA, conseguíssemos enviar um touro girolando, regis-trado como Bochecho, que apre-senta todas de alto valor genético, para fazer o teste de progênie no laboratório da Sembra, em Barre-tos, São Paulo”, ressaltou o presi-dente do IPA, Júlio Zoé.

Para o secretário de Agricul-tura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos, a experiência é um mar-co para Pernambuco. “O melho-ramento do gado de leite, além de alavancar os índices de produ-tividade do rebanho, incrementa o preço dos animais, promoven-do maior retorno econômico para a atividade”. A maior parte do rebanho que integra o pro-grama encontra-se nas Estações Experimentais de Arcoverde, em Caruaru e Itambé.

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GENÉTICA BOVINAOs trabalhos de inseminação

artificial em bovinos realizados pelo Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA, na Estação Experimental de Arcoverde têm alcançado resultados relevantes, com uma taxa de gestação de até 65%. Para a bovinocultura leiteira e de corte, a ação permite alavan-car a produção, por meio da inje-ção de sangue com um reconheci-do potencial genético.

Doação de 6,4 mil animais

de alta genética

As ações visam à melhoria genética do rebanho de PE

Estado tem vocação natural para caprinovinocultura

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Julgamentos mostram alta genética

Banho, escovação, pelos ali-nhados e treinamento para ter postura ao caminhar. Esses são apenas alguns dos cuidados mí-nimos para se colocar animais numa pista de julgamento. Não é para menos. O resultado pode significar nada menos do que o êxito do criador após anos de in-vestimento na melhoria genética do seu rebanho. Entre os dias 6 e 13 de novembro, durante a 70º Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados, o público poderá conferir esse trabalho de busca por animais de alta qualidade genética e compe-titividade no mercado.

O presidente da Associação dos Criadores de Pernambuco,

A Associação dos Criadores de Pernambuco – ACP vai rea-lizar, nos dias 9, 10 e 11 de no-vembro, durante a programação da 70º Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados, o curso Qualidade do Leite, or-denha higiênica, cooperativismo e associativismo. Com seis horas de aula, o treinamento será divido em quatro módulos destinados à capacitação de técnicos e pecua-ristas de base familiar do Agres-te Meridional, região tradicional

Outro termômetro da quali-dade dos animais são os concur-sos leiteiros. Na 70º Exposição Nordestina de Animais e Pro-dutos Derivados, a competição começa na quarta-feira (9) e se-gue até o sábado (12), com três ordenhas diárias, que vão definir os campeões nas categorias vaca jovem e vaca adulta das raças Gir, Sindi e Pitangueiras.

Seguindo as orientações conti-das do Regulamento editado pela ACP, o Torneio Leiteiro de 2011

Manassés Rodrigues, reforça que o melhoramento genético dos animais é uma prática frequente dos produtores, que não medem esforços para adotar novas tec-nologias. “Os investimentos não são à toa e se refletem no aumen-to da produtividade dos reba-nhos e diminuição dos custos de produção”, observa.

Os julgamentos – que aconte-cem na pista do Parque de Expo-sição - das raças Girolando, Gir, Sindi, Nelore, Holandesa, Guzerá e Pitangueiras (bovinos) e das ra-ças Quarto de Milha, Campolina, Mangalarga Marchador e Pôneis (eqüinos) ficarão sob a responsa-bilidades de juízes pernambuca-nos e de outros Estado, a exemplo

Produtores serão capacitados em qualidade do leite

Torneio leiteiro premiará campeões

na produção de leite, manteiga e queijo de coalho, que conta com grandes e pequenas indústrias de beneficiamento de leite espalha-das por 22 municípios.

Segundo o zootecnista da ACP, Rafael Vargas, o curso será total-mente custeado pela Associação dos Criadores, que se responsabi-lizará pelas despesas de transporte e alimentação dos participantes durante os três dias. Segundo ele, estão confirmadas as inscrições de 120 participantes procedentes

somente premiará os pecuaristas quando houver no mínimo cinco (5) animais inscritos em cada ca-tegoria: Vaca Jovem e Vaca Adul-ta. Quando houver mais de nove (9) animais inscritos, a premiação será de R$ 3 mil para o 1º lugar, R$ 1,2 mil para o 2º lugar e R$ 500 para o terceiro lugar.

No caso de inscrições que va-riem entre seis e oito animais, os valores pagos serão de R$ 1 mil, R$ 500 e R$ 300 para o 1º, 2º e 3º lugar.

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de Garanhuns, Capoeiras, Caetés, Bom Conselho, São João, Jupi, Jucati, Águas Belas, Iati, Saloá e Paranatama. No intervalo após o almoço, os técnicos e pecuaristas inscritos serão conduzidos para uma visita técnica aos estandes, onde irão conhecer as tecnologias e equipamentos apresentados du-rante a 70º Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados. A maior parte dos inscritos já tra-balha na pecuária leiteira em seus municípios de origem.

Início do julgamento do CampolinaAbertura Oficial

Início do julgamento GirolandoInício do julgamento GirInício do julgamento Quarto de Milha

Início do julgamento Toggenburg, Saanen, Savana e W. DorperInício do julgamento SindiContinuação dos julgamentos Girolando, Gir e Campolina

Continuação dos julgamentos Sindi, Gir e CampolinaInício do julgamento do Anglonubiano e Santa InêsInício do julgamento do HolandêsInício do julgamento do Nelore

Continuação do julgamento do NeloreInício do julgamento do DorperContinuação do julgamento do Anglonubiano e Santa InêsInício do julgamento Mangalarga Marchador

Início do julgamento do BôerInício do julgamento do GuzeráInício do julgamento do PitangueirasContinuação do julgamento do NeloreContinuação do julgamento do Mangalarga MarchadorInício do julgamento dos Pôneis

Continuação do julgamento do BôerContinuação do julgamento do Mangalarga MarchadorContinuação do julgamento dos Pôneis

Encerramento Oficial com desfile dos campeões e campeãs

08h16h

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08h08h08h08h

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08h08h08h

16h

06 (Domingo)

07/ (Segunda)

08 (Terça)

09 (Quarta)

10 (Quinta)

11 (Sexta)

12 (Sábado)

13 (Domingo)

de Uberaba, Uberlândia e Belo Horizonte (Minas Gerais), Curiti-ba (Paraná) e Salvador (Bahia).

Os animais são analisados em questões que definem as ca-racterísticas mais importantes de cada raça, como, por exemplo, as dimensões da cabeça, corpo, aprumos anteriores e posteriores e movimentos. Primeiramente, quando da entrada no Parque de Exposições do Cordeiro, os fis-cais recebem os animais e verifi-cam as Guias de Trânsito Animal – GTAs e os certificados de vaci-nação obrigatórios. A partir daí, os animais de alta linhagem são preparados para mostrar que são os melhores espécimes da raça (Veja quadro da programação).

PROGRAMAÇÃO

Animais de alta linhagem são analisados

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PROGRAMAÇÃO

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Leilões são oportunidades de negóciosOs leilões, um dos principais

canais de vendas para criado-res, aparecem como uma grande oportunidade de se fazer negó-cio durante a 70ª ENAPD. Serão realizados 10 leilões, oito deles no Tatersal Espaço ACP (recin-to construído especialmente para a realização de leilões) e três no Circo, localizados nas dependên-cias do Parque de Exposições. As expectativas das leiloeiras é que sejam movimentados em torno de R$ 20 milhões nos arremates.

Entre as vantagens dos leilões está a possibilidade de o compra-dor ver o que está sendo oferta-do, podendo fazer uma avaliação comparativa, sendo o método de venda e transferência entre ven-dedores e compradores executado de forma rápida.

O ciclo de leilões começa na segunda-feira (7), às 20h, com o 2° Leilão Gentio Leite e Convidados da raça Girolando. A programação

segue durante toda a semana até o domingo (13), quando o 9° Leilão Qualidade Recife de caprinos e ovinos, às 12h, encerra o circuito (Ver quadro da programação).

TATERSALO Espaço ACP - Leilões e

Evento é o primeiro Tatersal

16º Leilão Caprileite 2011 - Girolando

3º Leilão ACQM-PE - Quarto de Milha

1º Leilão Zebu Milenar - Guzerá e SindiLeilão Campolina-PE 2011 - Campolina

3º Leilão Integração do Gir - Gir Leiteiro2º Leilão Recife Marchador - Mangalarga Marchador

Seleções Nelore 2011 - Nelore

7º Recife Real – Caprinos e Ovinos7º Leilão Top Girolando - Girolando

9º Leilão Qualidade Recife – Caprinos e OvinosEncerramento

20h

20h

20h20h

20h20h

20h

13h20h

12h16h

07/ (Segunda)

08 (Terça)

09 (Quarta)

10 (Quinta)

11 (Sexta)

12 (Sábado)

13 (Domingo)

do Recife. Inaugurado em 2010, possui ambiente climatizado e tem capacidade para receber 400 pessoas, com área de buffet, pi-cadeiro e jardim. Funciona nas dependências da Associação dos Criadores de Pernambuco, dis-pondo de amplo estacionamento para o público.

Arremates devem gerar R$ 20 milhões

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11ª Exposição Nacional de BôerDe 06 a 13 também será

promovida no Parque Professor Antônio Coelho a 11ª Exposição Nacional da Raça Bôer. Além da participação de criadores dos estados do Nordeste, esta-rão presentes representantes de São Paulo, Minas Gerais e Pará. Do total dos 2,5 mil caprinos e ovinos que estarão na 70ª Expo-sição Nordestina de Animais e Produtos Derivados, 300 serão caprinos Boer.

Segundo o presidente da Associação Pernambucana de Criadores de Caprinos e Ovinos – Apecco, Gidalti Magalhães, explica que estarão presentes do Pavilhão, além de animais Bôer, caprinos das raças An-glonubiana, Savana, Saanen, Toggenburg e Alpina e ovinos das raças Santa Inês, Dorper, White Dorper, Somalis, Cariri e Morada Nova.

O Parque de Exposições pos-sui 262 boxes com capacidade para oito animais cada. O presi-

dente da Apecco, Gildati Maga-lhães, informa que haverá espaço comercial para a Coréia (feira de animais mistos) e torneio leiteiro de caprinos e leilões.

A superintendente técni-ca da Associação, a veterinária Rozangela Ferreira, destaca que a participação desses animais nos julgamentos requer exames andrológicos e ultrassom dos plantéis, garantindo os níveis de higiene e sanidade dos ani-mais inscritos. Os julgamentos de pista ocorrerão de 08 a 12 de novembro. O julgamento da Mostra Nacional do Boer será executado com três juízes, en-quanto que as demais mostras contarão com a participação de um único juiz responsável pela avaliação dos animais. A ca-prinocultura vem obtendo um destaque cada vez maior na eco-nomia do Nordeste. O consumo desse tipo de carne, com baixos teores de colesterol vem cres-cendo a cada ano.

Mostra reúne animais de alto valor

Este é o quinto ano conse-cutivo de presença da Casa de Joaquim Nabuco na Exposição Nordestina de Animais e Produ-tos Derivados, edição que marca os 70 anos de realização do even-to. A Assembleia Legislativa esta-rá representada no Parque de Ex-posições do Cordeiro, onde, no período de 06 a 13 de novembro, parlamentares se reúnem para de-bater temas relevantes para essa cadeia produtiva sob os aspectos técnicos e políticos.

A participação do Legisla-tivo estadual está sob a coorde-nação da Comissão Parlamentar de Agricultura e Política Rural. No estande da Alepe, serão pro-movidas palestras e audiências públicas com produtores rurais e técnicos ligados às entidades públicas de Pernambuco. Asso-ciações de criadores pernambu-canos já confirmaram presença nesse fórum democrático para debater soluções para o desen-volvimento sustentável do setor. Na agenda do espaço, a audiên-

Assembleia abre ciclo de debates cia pública, dia 10, terá a partici-pação do secretário estadual de Agricultura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos, e do presiden-te da Associação dos Criadores (ACP), Manassés Rodrigues.

O presidente da Comissão de Agricultura da Alepe, deputado Claudiano Martins Filho (PSDB), ressalta que o estande da Assem-bleia está com a agenda movi-mentada por atividades durante todos os dias da Exposição. “O nosso principal objetivo é atrair criadores e produtores, criando oportunidades para todos pode-rem apresentar os principais de-safios, oportunidades e soluções para o setor”, afirma o parlamen-tar. Para o presidente da Casa de Joaquim Nabuco, deputado Gui-lherme Uchoa (PDT), o diálogo entre parlamentares, criadores, produtores rurais e técnicos do Estado cria oportunidades para o desenvolvimento de novas políticas públicas direcionadas ao agronegócio e ao desenvolvi-mento de Pernambuco.

Debates reúnem líderes do setor agropecuário do NE

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“Em qualquer lugar do mundo, uma feira que chega aos 10 anos está consolidada. Então, o que dizer de um evento agropecuário que atinge a marca de 70 anos? A resposta está no próprio setor agropecuário, que tem importância significativa para a economia pernambucana e está presente em todo o Estado como gerador de emprego, renda e tributos. Não é à toa que grandes empresas como a Perdigão, em Bom Conselho, e a Sadia, em Vitória de Santo Antão, se instalaram no interior. O segmento ganha uma importância adicional na medida em que produtores que atuam no Estado passam a ser fornecedores, proporcionando um maior adensamento na cadeia produtiva dos municípios.”

Ranilson Brandão Ramos (Secretário de Agricultura e Reforma Agrária)

“Montar um estande permanente na Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados foi uma grande ideia da Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia. O espaço vem funcionando como um importante canal de comunicação entre deputados, produtores rurais, criadores e técnicos do Estado. Parabenizo a Secretaria Estadual de Agricultura e Reforma Agrária e a Associação de Criadores de Pernambuco pela organização do evento, que vem crescendo a cada ano. Ressalto o trabalho do deputado Claudiano Martins Filho na presidência da Comissão de Agricultura, promovendo ações importantes para o setor. Tenho certeza que a edição 2011 da Exposição trará inúmeros benefícios para o agronegócio do Estado.”

Deputado Guilherme Uchoa (Presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco)

“A Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados comemora 70 anos de tradição sempre acompanhando o crescimento do agronegócio pernambucano. São oito dias de evento que evidenciam a qualidade genética e a diversidade da pecuária local. Parabenizo a todos os criadores do Estado, que a cada ano tornam essa exposição mais grandiosa, única e de extrema importância para o Nordeste.”

Erivânia Camelo (Gerente Geral da Adagro)

“Essa Exposição é de grande importância para o agronegócio do Estado e do Nordeste, como também para o turismo. Este ano teremos um número maior de expositores e criadores estimulando a melhoria genética dos rebanhos, proporcionando a realização de grandes negócios. Graças ao empenho do governador Eduardo Campos, Pernambuco em breve erradicará a febre aftosa, sendo o Estado declarado livre da doença com vacinação, permitindo a participação de animais de outros Estados. Com isso, essa exposição, com trabalho, planejamento e dedicação, voltará a ter o lugar de destaque no cenário nacional, como outrora já foi considerada a 2ª exposição de animais e produtos derivados do Brasil.”

Emanuel Rocha (2º Vice-Presidente da ACP)

“A Exposição Nordestina de Animais chega a 70ª edição demonstrando a força da agropecuária de nossa região. Seja pela movimentação de recursos ou pela qualidade do plantel apresentado, os criadores nordestinos não ficam a dever em nada aos de outros estados do país. Cumpre ressaltar o papel do Ministério da Agricultura no fortalecimento da pecuária, por meio da definição de políticas, diretrizes e prioridades na aplicação dos recursos públicos e na promoção do desenvolvimento sustentável e a competitividade do agronegócio em benefício da sociedade brasileira. Esta é a missão do Ministério, cujos programas são destinados ao pequeno, médio e grande produtor rural.”

Denildo Pereira de Lima (Superintendente Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento Em Pernambuco)

“Não é ufanismo afirmar que Pernambuco é um dos “Tigres” da nova economia brasileira. Com um crescimento superior à média nacional, o Estado diversifica sua economia, acelera sua industrialização e fortalece as atividades do comércio, serviços e agropecuária. Portanto, é mais do que oportuno dizer que a agricultura irrigada, a bovinocultura leiteira e de corte, a avicultura e a caprinovinocultura estão entre os destaques dessa nova fase da agropecuária estadual. A 70ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados é a comprovação desses dados, chegando aos 70 anos com vitalidade, credibilidade e visão de futuro.”

Eduardo Campos (Governador de Pernambuco)

Eduardo Campos

DEPOIMENTOS

Ranilson Ramos

Guilherme Uchoa

Erivânia Camelo

Emanuel Rocha

Denildo Pereira

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“A Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados completa sua 70ª edição cumprindo seu papel de fortalecer o agronegócio da nossa Região. O Banco do Nordeste, ao participar da Exposição, tem a possibilidade de contribuir para o desenvolvimento das cadeias produtivas, seja na divulgação do crédito ou através do apoio às pesquisas para a modernização e aperfeiçoamento do meio rural. É trabalhando juntos que caminhamos para viabilizar o crescimento do Nordeste.”

Sérgio Maia (Superintendente estadual do Banco do Nordeste em Pernambuco)

“A Associação Pernambucana de Criadores de Caprinos e Ovinos (APECCO) parabeniza a todos os produtores rurais do nosso estado pela realização da 70ª ENAPD. Nós, que trabalhamos com a caprinovinocultura verificamos o crescimento do setor, especialmente, a produção de carne de ovinos e caprinos com a profissionalização dos produtores. A atividade torna-se rentável, tanto para pequenos criadores, quanto para os investidores que tem visto no setor uma grande oportunidade. É bom lembrar que a produção de leite de cabras também vem se tornando uma fonte de renda para os produtores. Queremos agradecer o incentivo e apoio do Governo do Estado de Pernambuco , na pessoa do Secretário de Agricultura – Dr. Ranilson Ramos que vem apoiando e participando de todos eventos.”

Gidalte Magalhães de Almeida (Presidente da APECCO)

“A Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados (ENAPD) chega a 70ª edição consolidando-se como uma das mais importantes do país em qualidade genética e movimentação financeira. Nós que fazemos o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) nos sentimos orgulhosos de fazer parte da história desta mostra que, ao longo dos anos, leva à sociedade um pouco do trabalho desenvolvido pelos nossos pesquisadores e extensionistas.”

Júlio Zoé de Brito (Presidente do IPA)

“Contribuir com o fortalecimento do agronegócio é um dos principais compromissos do Banco do Brasil, o maior agente financeiro do segmento. Os produtores rurais pernambucanos contam com esse apoio em cada uma das 171 agências da instituição espalhadas por todo o Estado. O BB dispõe de uma ampla “prateleira” de linhas de crédito, em todas as fases do negócio e para todas as culturas e criações. São recursos para investimentos - inclusive para aquisição de animais - custeio e comercialização. Ao participar mais uma vez da Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados renovamos e reforçamos a nossa parceria com o campo. Especialmente este ano, quando o evento chega com sucesso à sua 70ª edição.”

Neirim Goulart Duarte (Superintendente Estadual do Banco do Brasil em Pernambuco)

“A Exposição Nordestina de Animais chega aos 70 anos como o pólo do agronegócio mais importante de Pernambuco e da região. Contribui fortemente com a cultura do nosso Estado e o desenvolvimento da pecuária, com a troca de conhecimentos entre técnicos, pesquisadores, criadores e empreendedores de todo País, fazendo crescer a qualidade genética dos nossos rebanhos, através da difusão tecnológica.”

Romero Pontual (Presidente da Ceasa-PE)

“Não é ufanismo afirmar que Pernambuco é um dos “Tigres” da nova economia brasileira. Com um crescimento superior à média nacional, o Estado diversifica sua economia, acelera sua industrialização e fortalece as atividades do comércio, serviços e agropecuária. Portanto, é mais do que oportuno dizer que a agricultura irrigada, a bovinocultura leiteira e de corte, a avicultura e a caprinovinocultura estão entre os destaques dessa nova fase da agropecuária estadual. A 70ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados é a comprovação desses dados, chegando aos 70 anos com vitalidade, credibilidade e visão de futuro.”

Eduardo Campos (Governador de Pernambuco)

DEPOIMENTOS

Sérgio Maia

Júlio Zoé

Romero Pontual

Gidalte Almeida

Neirim Goulart

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Até algum tempo, muitos acreditavam que a pecuária seria uma das atividades que contribuí-am de forma efetiva para o aque-cimento global. Primeiro devido ao fato de que, o metano emitido pelos animais seria um fator signi-ficativo de acréscimo deste gás na atmosfera, sendo este, vinte e uma vezes mais eficiente em promo-ver o efeito estufa na atmosfera do que o CO2. Segundo, por que as pastagens seriam um tipo de cultivo que não fixariam Carbono, mas um emissor de C, e, conse-qüentemente, de emissão de gases de efeito estufa para a atmosfera.

Que o metano é um dos ga-ses mais eficientes em bloquear a radiação que voltaria à atmosfera, não há dúvidas. Entretanto, hoje é sabido que há plenas condições de se mitigar o efeito da digestão bovina, a partir de uma boa dieta e da seleção de espécies e alimen-tos que produzem em menor es-cala gases nitrogenados.

Pecuária é provedora de serviços

Quanto às pastagens, é bom que se deixe claro que um bom pasto, com cobertura completa e capacidade produtiva e em pleno vigor é um grande absorvedor de Carbono. Seja em seu sistema radi-cular, seja através da fotossíntese. Lembrando que estudos recentes com cana-de-açúcar, outra gramí-nea, demonstraram que além de ser esta planta um sumidouro de Carbono, pela sua eficiência em

fixação, bem como apresentando a capacidade de reduzir a tempe-ratura da atmosfera ao redor em até dois graus centígrados.

Outro fato, completamente distinto é avaliarmos pastos mal-tratados, não devidamente ma-nejados, em que somente uma adubação de fundação foi dada e explorado pelo pastejo ano após ano, resultando em touceiras isola-das e clareiras de solo a descober-

to. Neste caso, além de deixar de apresentar um saldo positivo entre a emissão e retenção de Carbono, o pasto passa ser um elemento comprometedor da sustentabili-dade ambiental. Afinal, além de não ficar o Carbono, o pasto de-gradado ou mal manejado é uma das principais causas da erosão causada pelo efeito das chuvas.

Esta perda intensa de solos se dá nos Cerrados, onde os solos

têm uma estrutura que facilita o efeito erosivo, bem como no se-miárido, região caracterizada por solos rasos e litólicos.

A agricultura e a pecuária, quando bem manejadas, são parceiras da natureza e podem contribuir de forma efetiva não apenas para a produção de ali-mentos e de matérias primas, mas contribuir com efeitos po-sitivos seja quanto à redução de erosão, cobertura vegetal com plantas fotossinteticamente ati-vas e absorvedoras de Carbono, seja nos colmos e folhas e, em especial, nas raízes. Para resumir, essas informações mostram que a pecuária pode e deve ser uma grande aliada do meio ambiente, contribuindo, de forma efetiva, em projetos de redução de car-bono na atmosfera.

Geraldo EugênioSuperintendente de Pesquisa e

Pós-graduação do ITEP

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O Novo Código FlorestalO projeto de lei do Novo

Código Florestal, aprovado na Câmara dos Deputados, divi-de os produtores rurais em três grupos. No primeiro, estão os proprietários que abriram suas áreas antes de 1989, quando a legislação ainda não previa a exi-gência da averbação da Reserva Legal de 20% para o Estado. Esses produtores estão livres da recomposição ou compensação dessas áreas. Nesse caso, as la-vouras e pastagens que estejam em Áreas de Preservação Perma-nente – APP serão mantidas.

No segundo grupo, entram produtores que abriram suas áre-as entre 1989 e julho de 2008, quando a exigência de Reserva Legal passou a vigorar. Eles po-derão continuar com suas ativi-dades, mas deverão recompor ou compensar área desmatada, des-de que seja no mesmo bioma.

No terceiro grupo, estão os que desmataram depois do dia

22 de julho de 2008. Esses pro-dutores não estão contemplados no projeto de lei do novo Códi-go Florestal e serão duramente punidos. A nova legislação traz penas muito mais rígidas que as vigentes na atual lei. Os produ-tores do terceiro grupo estão sujeitos a todas as medidas pu-nitivas, como multas, embargo e

a própria obrigação de retirada da atividade produtiva das áreas não permitidas pela lei. Tam-bém estão obrigados a realizar a recomposição das áreas que foram plantadas.

Em todo o texto do subs-titutivo, merecem destaque os pontos que tratam da manuten-ção das atividades agropecuá-

rias que já estão consolidadas em Áreas de Preservação Per-manente (APPs) e o fato de os Estados terem a independência de estabelecer quais atividades serão mantidas ou não sem que a União interfira na decisão.

INDEPENDÊNCIA

A Emenda 164, aprovada

juntamente com o projeto de lei do deputado federal Aldo Rabelo, prevê que os Estados tenham autonomia para decidir quais atividades produtivas de-senvolvidas em APPs devem ou não ser consolidadas. O gover-no defende que a definição das áreas consolidadas, que envolve os produtores classificados no segundo grupo, seja feita por decreto presidencial, e não pelos próprios Estados por meio do Programa de Regularização Am-biental – PRA.

Esse ponto ainda não é con-senso com o governo federal, que planeja alterá-lo no Senado. Porém, a CNA explica que é im-portante que os Estados tenham essa autonomia, justamente por-que a realidade produtiva de cada Estado possui especificidades que precisam ser levadas em con-sideração.

Rafael L. Vargas Martínez Zootecnista da ACP

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Estado investe em abatedouros regionaisPara atender às exigências da

nova Legislação Sanitária, institu-ída pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para o funcionamento de abate-douros públicos, o Governo de Pernambuco está investindo mais de R$ 30 milhões no setor. Os re-cursos procedentes de convênios federais e da Secretaria de Agricul-tura e Reforma Agrária do Estado destinam-se à construção de aba-tedouros regionais e readequação das unidades municipais.

O secretário de Agricultura de Pernambuco, Ranilson Ramos, explica que a questão dos abate-douros era um problema antigo que exigia uma solução definitiva. O primeiro passo para resolver o problema foi fazer um diagnósti-co técnico, executado pelos fiscais da Agência de Defesa e Fiscaliza-ção Agropecuária de Pernambu-co – Adagro nos abatedouros do Estado. O resultado do trabalho mostrou que a maior parte dessas

unidades não tinha condições de realizar o serviço por conta de de-ficiências técnicas e higiênicas.

Um dos principais motivos

das deficiências operacionais dos abatedouros está na falta de re-cursos financeiros dos municípios para manter o padrão técnico exi-

gido pelas normas do Mapa. Os custos de manutenção podem chegar a R$ 10 mil mensais. A solução apontada foi a instala-

ção de abatedouros regionais em municípios-polo, com capacidade técnica e logística de abate para atender simultaneamente várias cidades no entorno com a divisão das despesas. Os projetos contam com todos os requisitos necessá-rios ao abate, conservação e trans-porte higiênico de carne.

Os recursos contemplam a aquisição de todos os equipa-mentos, o projeto de engenha-ria e a execução das obras. “Os abatedouros regionais passam a contar com câmaras frias e salas para a realização dos cortes espe-ciais de carne”, conta o gerente do Prorural, Gutemberg Gran-jeiro, que acompanha o processo de implantação dos abatedouros. Essas novas unidades dispõem de salas de cortes especiais com câmaras frigoríficas e pistola pneumática. As gestões dessas unidades estão sendo discutidas com as Prefeituras dos municí-pios contemplados.

As ações visam atender à legislação vigente

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A Câmara Setorial do Leite foi instalada pelo governador Eduardo Campos durante o Seminário To-dos por Pernambuco, em julho de 2011, em Garanhuns. O governa-dor também empossou o secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Ranilson Ramos, como presidente do órgão, que é composto por 26 membros – 13 de instituições go-vernamentais e 13 de organizações não-governamentais.

Na instalação da Câmara, o se-cretário Ranilson Ramos falou que a formação do fórum é resultado do compromisso do governador com o setor. “A iniciativa é mais uma ferramenta para o desenvol-vimento de uma atividade que cresce a todo vapor no Estado, produzindo dois (2) milhões de li-tros de leite ao dia e gerando PIB de R$ 1 bilhão (IBGE-2010)”, sa-lientou o secretário.

A gerente geral da Adagro, Erivânia Camelo, vice-presidente da Câmara Setorial do Leite, des-

Câmara Setorial incentiva bacia leiteiratacou a representatividade do ór-gão. “O nível técnico dos mem-bros da Câmara é excelente, pois são profissionais do governo, da iniciativa privada, organizações do segmento e produtores com larga experiência, compromisso e interessados em contribuir para o desenvolvimento e consolidação do setor”, declarou.

AtribuiçõesA Câmara Setorial do Leite,

criada pelo Decreto Nº 32.284, de 02 de setembro de 2008, teve o processo de escolha dos mem-bros entre pessoas que se des-tacam na atividade leiteira. Em meio às atribuições da Câmara está a busca de estratégias para o soerguimento da Bacia Leiteira, contemplando a criação de mer-cados específicos para a pequena produção, a melhoria da qualida-de do leite, o disciplinamento da venda do leite cru e o consumo do leite pasteurizado na Região

Metropolitana do Recife (RMR), além da maior participação do produto na merenda escolar.

O Decreto de criação do órgão

ainda prevê a avaliação do custo da produção leiteira, o levantamento do perfil dos produtores de leite, o estímulo à utilização da palma for-

rageira, responsável por captação do C02, mediante a formalização de convênios com países que ade-riram ao Protocolo de Kioto. São esperadas, ainda, a melhoria da qualidade do queijo de coalho, o estímulo à criação de bubalinos na Mata Sul para fabricação de quei-jos, além da execução de obras de infraestrutura rural para melhorar a logística da cadeia produtiva.

Compõem a Câmara Setorial do Leite as secretarias de Agri-cultura, da Fazenda, de Recursos Hídricos e de Desenvolvimento Econômico, além da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Mi-nistério da Agricultura, Pecuá-ria e Abastecimento, Pecuária e Abastecimento, Banco do Bra-sil, Banco do Nordeste, Adagro, IPA, Ceasa, UFRPE, Amupe, Fetape, Fetraf, Apecco, ACP, Sin-diLeite, Cepleite, Cedoca, Sebrae, Cooplan, Alproleite e Associação dos Criadores e Produtores de Águas Belas e Coaleão.

Governador assinou o termo para instalação da Câmara

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Le Parc Boa Viagem Residential ResortO Le Parc Boa Viagem é um

grande marco imobiliário da in-corporadora Cyrela Brazil Realty com o Grupo JCPM. São mais de 200 mil famílias escolhendo a soli-dez e a segurança de uma empresa que cresce há 50 anos.

Localizado no bairro mais nobre de Recife, o Le Parc fica na área de Boa Viagem, próximo ao Shopping Recife, com fácil aces-so pela futura Via Mangue, a 10 minutos do Aeroporto e perto de tudo que você precisa.

O Empreendimento está in-tegrado ao Parque dos Mangue-zais e conta com mais de 60.000 M² de área verde preservada, são 32.000M² de área de convívio, mais de 100 itens de lazer, entre os itens temos o Complexo aquático com 4.000M², 09 Salões de festas, Mini campo, Quadra de Tênis, Home cinema, Fitness, Sauna com Espaço Relax, Salão de Jogos Adulto e Juvenil e diversas outras opções para toda a Família.

O Le Parc tem como proposta um serviço de gestão de condomí-nio diferenciado no Recife, através do CLASSIC HOME, que é um conceito totalmente inovador no mercado imobiliário Pernambuca-no, contando com profissional de Concierge, que é responsável pelo atendimento aos moradores.

Os Apartamentos têm 03 e 04 quartos com até 04 Suítes, Sala, Varanda com opcional Gourmet, Lavabo, Cozinha, Área de servi-ço, Dependência de empregada, e tamanhos de 107M², 120M², 140M² e 170M², com entrega prevista para 2013 e 2014.

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O Mercado Imobiliário pernambucano vive um excelente momento. Entre os fatores que contribuem para esse crescimento, está a implantação de empreendimentos

estruturadores, tais como o pólo de Suape e a Cidade da Copa de 2014

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Mercado Imobiliário em Foco

Os imóveis da Zona Sul, prin-cipalmente nos bairros de Boa Viagem, Piedade e Candeias, vem ganhando valor em razão da insta-lação de novas indústrias em Sua-pe, provocando o aquecimento do polo imobiliário nesta região. Em razão disso, certos imóveis podem estar até 70% mais caros, quando comparados com o valor de 2009. Além disso, esses bairros apre-sentam déficit de imóveis, de um

A Zona Oeste é outra área que cresce muito, e um dos fatores para esse crescimento é a Copa do Mundo de 2014, onde será feito muitos investimentos e assim vem valorizando o mercado dessa re-gião em até 100%, no caso de São Lourenço da Mata. Essa área que há pouco tempo atrás vinha sendo esquecida pelas Construtoras, hoje temos um projeto com mais de 20.000 Unidades Habitacionais a serem lançadas até o ano de 2014.

Outro fator responsável por esse boom é o apoio de Bancos junto com o Governo Federal, que vem facilitando a compra da 1° Casa Própria, por meio do Progra-ma Minha Casa Minha Vida, que oferece até R$ 17.000,00 de des-conto no financiamento, estimu-lando o crescimento de um novo público que já está se consolidando, com características fáceis de serem encontradas, com renda familiar a partir de R$ 1.200,00 já é possível comprar um imóvel e ter direito a Lazer completo e Segurança 24 horas, e esse público não está au-

A procura também vem au-mentando muito por Prédios Empresariais, por causa de Em-presas que vêm de outros esta-dos e procuram escritórios com Segurança e modernidade, para

A Zona Norte também vem crescendo muito, principalmente com o público de Classe média Alta, com Apartamentos de 03 Quartos com 02 Vagas e com mais de 80M², e público alvo de renda entre R$ 10.000,00 e R$ 15.000,00, alguns dos bairros mais explorados nesta região são os bairros da Torre, Madalena, Rosarinho e Encruzilhada, com vários projetos de Construtoras consolidadas em Pernambuco.

A chegada de Construtoras com tradição em Pernambuco deu novos conceitos em moradia no Estado, como loteamentos em áreas um pouco afastadas do Centro, mais próximas ao verde das Florestas e áreas preservadas,

Ideal para Investimento

Apartamentos de Alto Padrão

Empreendimentos Comerciais e Empresariais

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e dois quartos, para aluguel. Esse movimento vem despertando o interesse de investidores. O mer-cado hoteleiro também apresenta-se deficitário. E é por isso que as construtoras vem investindo na construção de imóveis que sirvam para aluguel por temporada,com entrega em até 28 meses. Essa ação visa atender à demanda do mercado consumidor local e de outros pontos do País.

mentando só na Zona Oeste. Atu-almente, existem grandes projetos na Zona Norte, como nos bairros da Tamarineira e Macaxeira, e na Zona Sul, como nos bairros da Im-biribeira, Piedade e Candeias.

Também na Zona Oeste, nos bairros de Tejipió, Curado,

outro conceito no Mercado é a exploração de terrenos, onde são construídos condomínios com área de lazer completa, com várias torres e apartamentos de diversos tamanhos, esses empreendimen-tos são chamados de Condomí-nio Clube, com mais de 25 itens de lazer, um exemplo deste novo segmento é o Enseada de Pieda-de Condomínio Clube, localizado

a 200 metros do mar e em um dos bairros mais explorados pela Construção Civil, Piedade.

Projetos de Luxo estão aumen-tando em Pernambuco, na Zona Sul temos como exemplo a Praia do Paiva, com Projetos magnífi-cos de Apartamentos e Casas com mais de 300M² e valor que ultra-passa de 1.500.000,00. Na Zona Norte um bairro que cresce muito e está sendo bastante explorado por Construtoras é Apipucos, com Condomínios de Casas com mais de 200M² e Apartamentos de 04 Quartos, acima de 150M², isso tudo se deve a proximidade ao bairro de Casa Forte e também por ter muita Área verde preservada, deixando o lugar mais traquilo e bonito.

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A Imobiliária Portal Imóveis PE está de cara nova e lança novo Site, facilitando a procura dos imóveis, com uma busca por Quartos, Valor e Localização e também deixando mais fácil a procura por Estágio de Obras, como nossos Breve Lançamentos, Lançamentos, Apartamentos em Construção, Prontos para Morar, Usados e mais.

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melhor atender a seus clientes, e esses empreendimentos têm con-centração nos bairros da Ilha do Leite, Boa Viagem, Espinheiro e agora também nos bairros da Madalena e Boa Vista.

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A 70ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Deriva-dos reúne em um só lugar en-tretenimento para toda a família – adultos, jovens e crianças. Nos finais de semana, shows regionais gratuitos vão animar a festa com atrações nacionais e regionais. No dia 06, na abertura, às 18h, haverá apresentação da Orques-tra Criança Cidadã. Logo após, às 20h, o público irá prestigiar o show do Quinteto Violado.

Na quinta-feira, dia 10, a par-tir das 21h, é a vez das apresen-tações dos cantores Chico Bala e Jean Mota. No dia 11, o forro-zeiro Josildo Sá vai mostrar seu repertório, com músicas conhe-cidas do público.

O sábado está reservado para Petrúcio Amorim e Irah caldeira. O cantor, que também se des-taca com grandes composições, vai presentear o publico da 70ª ENAPD com suas músicas ro-mânticas e cheias de poesia, a

Cantores regionais animam as noitesexemplo de Tareco e Mariola.

O domingo é dia da criança-da que vai se divertir e pular com o grupo infantil A Barca Maluca. É garantir de alegria e diversão para toda a família.

VARIEDADENa Exposição, além dos

animais – bois, cavalos, bodes, carneiros e peixes ornamentais, entre outros pequenos animais de estimação - que são a maior atração para crianças e adultos, serão oferecidos passeios de pô-neis, de charretes puxadas por bodes e parque de diversão - agora com mais espaço.

Estandes também apresentam alternativas interessantes para to-das as idades, como o da Univer-sidade Federal Rural de Pernam-buco, com animais empalhados, esqueletos de tubarões, de felinos e muitos projetos científicos so-bre a vida de animais numa gran-de feira de conhecimentos.

Tudo pode terminar na nova praça de alimentação, planejada para reunir comidas e bebidas em um só local. Com uma culi-nária variada, serão oferecidos cardápios à base de carne de coelho, codornas assadas e es-petinhos de carne de bode, en-tre diversos pratos regionais, a exemplo do tradicional carneiro assado com gosto de comida tí-pica do interior.

Abertura - Apresentação da Orquestra Criança CidadãShow com o Quinteto Violado

Shows com Chico Bala e Jean Mota

Show com Josildo Sá

Shows com Petrúcio Amorim e Irah Caldeira

Show da criançada com a Barca Maluca

18h20h

21h

21h

21h

16h

06 (Domingo)

10 (Quinta)

11 (Sexta)

12 (Sábado)

13 (Domingo)

PROGRAMAÇÃO

Quinteto Violado e Petrúcio Amorim são atrações da festa

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