JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO MAIO 2016

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Panteão nacional | DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 310 | Maio de 2016 | PORTE PAGO Publicidade Publicidade W pág. 09 T 244 870 500 R. da Graça - 4-10 - Leiria www.opticacunhafonseca.com W pág. 04 Batalha W pág. 12 e 13 Vila recebe galas finais da Miss Portuguesa Jovem angariou 800 euros para ajudar a fazer escola Câmara com a dívida mais baixa dos últimos 20 anos W pág. 05 pág. 24 Assassino de batalhense apanha 19 anos de prisão Foto: CM Batalha Artesanato abre época de grandes eventos turísticos. A FIABA conta com a participação de 90 artesãos, associações e produtores locais. Pág. 07

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Transcript of JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO MAIO 2016

Panteão nacional

| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 310 | Maio de 2016 |PORTE PAGO

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T 244 870 500R. da Graça - 4-10 - Leiriawww.opticacunhafonseca.com

W pág. 04

Batalha

Wpág. 12 e 13

Vila recebe galas finaisda Miss Portuguesa

Jovem angariou 800 eurospara ajudar a fazer escola

Câmara com a dívida maisbaixa dos últimos 20 anos

Wpág. 05

pág. 24

Assassino de batalhenseapanha 19 anos de prisão

Foto

: CM

Bat

alha

Artesanato abre época de grandes eventos turísticos.A FIABA conta com a participação de 90 artesãos,associações e produtores locais. Pág. 07

Opinião Espaço Público

No passado dia oito houve, bem no coração da Batalha, uma feira de livros que a chuva quis desman-char. Eram poucas as pes-soas, e indispensáveis os plásticos que abrigavam as páginas.

Passa-se que estava eu ainda de olhos postos na primeira banca a vasculhar o seu recheio simpático, quando passa por mim uma senhora que decide pronun-ciar as seguintes palavras: “não há aqui nada de jeito, só livros”. A minha perple-xidade perante o que foi dito deve-se ao facto de se falar daqueles objetos paginados com um desdém absoluta-mente desmerecido.

A questão não é tanto uma de gosto ou de prefe-

rências, é antes uma ques-tão de incompreensão. Só os que leem percebem a tre-menda perda que é não o fa-zer e por isso, e porque os que não leem não o sabem, às vezes esta fortuna passa-lhes ao lado sem se darem conta daquilo que desapro-veitaram. Esta é uma prá-tica que devia ter início com a educação, fruto de um treino que rompeu nos tempos idos da infância.

Ora na minha modesta opinião, perfeitamente con-testável, um livro jamais pode ser precedido da pa-lavra “só”. Um livro é um cosmos que se folheia, um livro é um fosso de conhe-cimento daqueles que a pro-fundidade sombreia. Um li-vro é uma companhia nas

esperas de dentista e um livro é um amigo. Um livro é um grande amigo. Às ve-zes o melhor. É o que nos entende, é o que nos guia e é o que nos conforta no seu regaço afável. Para uns é uma fuga, e para outros desencadeia um sentido de presença que se afigura in-comensurável. Um livro é isto e aquilo. Um livro é o que cada um quiser fazer dele. Mas um livro jamais será “só” um livro.

Propriedade e ediçãoBom Senso - Edições e Aconselhamentosde Mercado, Lda.DiretorCarlos Ferreira (C.P. 1444)Redatores e ColaboradoresArmindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena;

António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, comendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/Batalha.Departamento ComercialTeresa Santos (Telef. 918953440)Redação e Contactos

Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 812440-901 BatalhaTelef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 [email protected]: 502 870 540 Capital Social: 5.000 €GerênciaTeresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos(detentores de mais de 10% do Capital:Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos)

Depósito Legal Nº 37017/90Insc. ERC sob o nº 114680Empresa Jornalística Nº 217601Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIARua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 LeiriaTelef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895Impressão: Diário do Minho, Lda.

Tiragem 1.000 exemplaresAssinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal;20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.

O estatuto editorial encontra-se publicado na página da internet www.jornaldabatalha.pt

O Museu Etnográfico da Alta Estremadura – Casa da Madalena voltou a descer à Vila para mostrar mais al-guns aspectos do seu espó-lio e para revelar a investi-gação que tem feito sobre as manifestações populares nas festas religiosas, neste caso sobre as ofertas, o im-perador e outras tradições da Santíssima Trindade, e sobre a “encamisada” rebo-lariense, um círio muito lo-calizado dedicado a Santo António, padroeiro da al-deia. Fotografias, algumas de 1899, ilustram a exposi-ção, e diversos documentos explicam os passos princi-pais destas manifestações da fé e da cultura popula-res.

A montagem feita pelo

Rancho Folclórico Rosas do Lena, fundador e admi-nistrador do Museu, resul-tou num verdadeiro espec-táculo de formas e de cores que elucidam bem a criati-vidade do nosso povo e a sua extrema sensibilidade.

A mostra esteve patente

na Galeria Municipal Mou-zinho de Albuquerque.

Na imagem, os “anji-nhos” da “Encamisada” e um quadro do pintor Edu-ardo Malé.

José Travaços Santos

Baú da Memória

“O Museu desceu à Vila – II”

É só um livroPor Mariana Lopes

s Conversas da Mariana Por todo o mundo, o dia 18 de maio significa a celebração dos museus e do seu papel na socie-dade. Seguindo um tema determinado pelo ICOM – Conselho Internacional dos Museus, organizam-se encontros, exposições, concertos, entre outras iniciativas dirigidas a vá-rios visitantes.

A data celebra-se desde 1977, no seguimento da resolução da Assembleia-geral do ICOM em Mos-covo de se criar um evento anual “com o objetivo de unificar mais as aspira-ções criativas e os esforços dos museus e de chamar a atenção do público mun-dial sobre a sua atividade”. Pretendia-se - e pretende-se -, com a efeméride, pas-sar a mensagem de que os museus são meios impor-tantes no intercâmbio cul-tural e no enriquecimento

das culturas, no sentido do entendimento mútuo, na cooperação e na paz entre os povos.

Vinte anos mais tarde, o ICOM lançou o primeiro cartaz oficial do evento, sobre o tema da luta con-tra o tráfico ilícito de bens culturais.

Já em 2011, novos meios de divulgação como a cri-ação de uma página Web e um kit de comunicação alavancam a projeção da data. É então que se cria a conceituada noite euro-peia dos museus, evento anual que se celebra no sábado mais próximo do dia 18 de Maio.

Este ano, o tema esco-lhido para o Dia Interna-cional dos Museus é “Mu-seus e paisagens cultu-rais”. A abrangência do tema dá aos museus um le-que muito grande de abor-dagens e de iniciativas.

O MCCB também se junta às comemorações desta data, com um pro-grama diversificado, diri-gido à comunidade esco-lar e ao público em geral.

Fique atento à página web do Museu para co-nhecer as atividades ou contacte-nos através do telefone 244 769878, email [email protected] ou visite-nos no Largo Goa, Damão e Diu, Vila da Batalha.

Município da Batalha

MCCB (Museu da Comunidade

Concelhia da Batalha)

Sobre o Dia Internacional dos Museus

s Espaço do Museu

Jornal da Batalha2 maio 2016

Espaço Público Opinião

As misses vêm aí

O imaginário não deve prender-nos ao passado, porque este é imutável e se causa de demasiada preocu-pação resulta num entrave à vida presente.

Mas, nesta edição, coin-cidem dois acontecimentos que transportam a maioria de nós para a pré-história (- Não é exagero, os meus filhos é que dizem!) da tele-visão em Portugal e dos pro-gramas de entretenimento que não exploravam fragi-lidades alheias para ganhar audiências – até porque só havia um operador, a RTP.

Bem recordo os concur-sos Miss Portugal (como espetador e profissional-mente) e os Jogos sem Fron-teiras (idem).

Sobre o primeiro, o Jor-nal da Batalha notícia que a vila recebe as galas finais do Miss Portuguesa 2016 e 2017. Mudou o nome. E quase tudo o resto (A Internet, as formas de comunicar, os conteúdos, a mística... há demasiadas misses nos facebooks). Mas, ainda as-sim, uma aposta capaz de aumentar a notoriedade do concelho.

Quanto aos Jogos sem Fronteiras – quão longe es-tão dos concursos-casas de qualquer coisa com sexo que hoje pululam por aí –, a dificuldade em os transpor-tar para o presente é ainda maior.

Hoje ninguém toleraria cinco minutos de tanta sim-plicidade e boa disposição. A sua atualização resulta-ria em qualquer coisa, mas jamais naquela em que a Ba-talha participou em 1991, em Vigevano, Itália.

Para mais sobre o pre-sente, queira o Leitor pas-sar às páginas seguintes.

Boa leitura!

_ Editorial

Carlos FerreiraDiretor

Publicidade por retirar é poluição visual

Y cartas

Foi de forma muito emocionante que a comunidade batalhense em França participou, no dia 9 de abril, no restaurante português “O Con-tinental”, em Ormesson, Paris, pro-priedade de um natural da Torre, no nosso convívio anual.

A Câmara da Batalha esteve re-presentada pelo presidente, Paulo Batista Santos, pela vereadora Cín-tia Silva, por Rui Cunha e por Sil-vestre Carvalhana, da assembleia municipal. Participaram também o deputado Carlos Gonçalves, o chanceler Rafael Rebelo, do con-sulado de Portugal em Paris, e os eleitos nas câmaras municipais de França da região de Paris, Ana de Almeida e Isilda da Silva Amorim, assim como Roméo de Amorim, vereador na Câmara de Saint Mour des Fossès, região onde trabalham e habitam mais de 10 mil portu-gueses.

Foi um dia memorável! Desde 1991, todos os anos, a Câmara da Ba-

talha e os seus presidentes vêm-nos visitar e abraçar: Francisco Couti-nho, Raul Castro, António Lucas e agora Paulo Batista Santos.

A diáspora batalhense de França e do mundo estão intimamente li-gadas pelo coração à Batalha e suas aldeias ao pulsar do desenvolvi-mento do lugar onde venceram.

É também por isso que a nova co-missão batalhense, responsável pe-las festas de confraternização - Ra-fael Batista de Matos, Davide Mon-teiro e Anabela de Matos - estão de parabéns pelo êxito alcançado, dei-xando todos felizes por terem re-cebido os convidados, em especial o nosso presidente da Câmara da Batalha e o seu adjunto num jantar de gala, onde o nosso conterrâneo da Torre e a sua equipa nos brindou com um jantar excecional, onde se lembrou muito a Batalha e do seu concelho.

Ao completar este quarto de sé-culo das confraternizações bata-

lhenses estamos cheios de confi-ança na nova direção, mas também na responsabilização de nós todos para que a Batalha seja de facto o centro do mundo. É o único conce-lho dos 308 portugueses que realiza tal acontecimento.

“TU FAZIAS O MESMO” É de ar-repiar ouvir a comunicação social em França referir-se “à rede de la-drões” que à vontade vigarizam os seus concidadãos, familiares e paí-ses e quando muitos de nós protes-tam ouvirmos respostas que tradu-zem apenas ambições individuais: “Se fosses tu e o pudesses fazer, fa-zias o mesmo”.

Dá-nos a impressão que a maioria dos habitantes do planeta só pensa na “vida vigarizada”, vivida de vi-garices e pulhices, sobretudo con-tra aqueles que vivem em amizade e famílias honestas.

Sente-se que a nossa sociedade está cada vez mais contaminada

pela “vida vigarista” que todos ataca para mostrar aos vizinhos e amigos que vingaram na vida.

Não é natural que a humanidade não consiga ultrapassar os meios devidamente preparados por to-dos os chico-espertos que pululam no planeta, sem outro objetivo que não seja apoderarem-se de riquezas produzidas por todos.

Só nos resta, àqueles que têm o privilégio de não perder a honra e a honestidade, continuar o combate difícil e titânico de salvaguarda da dignidade.

É urgente fazer uma limpeza aos nossos cérebros para lá dentro al-bergarmos a palavra fantástica que em língua portuguesa se chama amor.

Há 25 anos que os batalhenses confraternizam em Paris

Dirijo-me a V. Exas. no intuito de chamar a atenção sobre a re-gulamentação municipal sobre publicidade, que desconheço se existirá ou não, mas sobre a qual a Câmara da Batalha poderá prestar esclarecimentos.

Há vários anos temos vindo a assistir por todo o concelho à co-locação de cartazes publicitários, de eventos de toda a espécie, fes-tas, festivais, propaganda eleito-ral, etc.

No final desses eventos, muita dessa publicidade permanece nos locais públicos, às vezes durante meses, sem que ninguém a re-mova, nem seja responsabilizado por isso.

Numa época em que a Câmara da Batalha aderiu ao movimento “Florir Batalha”, onde se pede aos munícipes que ajudem a embele-zar o concelho colocando flores às

suas janelas, o próprio município não se pode alhear da sua respon-sabilidade na limpeza e boa ima-gem do espaço público.

O caso mais recente e pertur-bante, é o enorme cartaz de Ma-ria de Belém (candidata às elei-ções presidenciais do passado mês de Janeiro de 2016), que sub-siste numa das zonas mais visíveis do concelho, junto à rotunda de acesso ao IC2, não sei precisar a duração, mas certamente terá sido afixado há mais de seis meses.

De uma breve pesquisa que fiz na Internet, encontrei diversos re-gulamentos municipais relativos à publicidade (mas reafirmo que desconheço se a Câmara da Bata-lha terá algum regulamento deste tipo), onde as autarquias estabe-lecem condições, prazos, coimas, etc relativos à colocação de publi-cidade em espaço público.

Encontrei também a legislação nacional referente à afixação e inscrição de mensagens de pu-blicidade e propaganda (Lei nº 97/88) e subsequente alteração (Lei 23/2000), onde vou transcre-ver alguns artigos úteis para este caso:

1. “DL 97/88 Artigo 9º- Custos de remoção

Os custos da remoção dos meios de publicidade ou propaganda, ainda quando efetivada por ser-viços públicos, cabem à entidade responsável pela afixação que lhe tiver dado causa.”

2. “DL 97/88 Artigo 11º - Com-petência regulamentar

Compete à assembleia muni-cipal, por iniciativa própria ou proposta da câmara municipal, a elaboração dos regulamentos necessários à execução da pre-sente lei.”

Como se depreende nestes arti-gos, para além da competência le-gislativa, está previsto que os ser-viços públicos (câmara municipal ou empresa municipal) possam re-mover a propaganda, imputando os custos à entidade responsável pela fixação.

Na própria Lei 23/2000, surge uma outra norma, que devemos observar com atenção:

3. “Artigo 4º - 2 — É proibida a utilização, em qualquer caso, de materiais não biodegradáveis na afixação e inscrição de mensagens de publicidade e propaganda.”

É habitual encontrarmos inú-meros cartazes feitos de material plástico, que não cumprem esta exigência. Não seria adequado a sua remoção imediata, aplicando a respetiva coima indicada na lei?

Para bem da imagem do nosso concelho, penso que está na hora da Câmara Batalha tomar posição sobre estes assuntos, implemen-tando um regulamento municipal que estabeleça regras e prazos de remoção de publicidade e propa-ganda de qualquer âmbito.

No caso de incumprimento, de-verá ser a própria câmara munici-pal a assumir a responsabilidade da remoção, como outros municí-pios já assumiram.

Miguel Duarte

Batalha

N.R. - A autarquia da Batalha possui

um “Regulamento de publicidade”

Comendador

José Batista de Matos

Paris

Reformas de FrançaEx. Funcionária consular (Nogeth s/ Marne - França)Trata de quaisquer tipos de assuntos relacionados

com reformas de França (Velhice, complementares, viuvez etc.).Contactos: 244 823 612 - 926 854 321

Jornal da Batalha maio 2016 3

O economista acusado de matar a mulher, uma advo-gada natural da Faniqueira (Batalha), e simular um acidente em novembro de 2014, no concelho de Seia, foi condenado pelo tribu-nal da Guarda a 19 anos de prisão, pelo crime de ho-micídio qualificado, no dia 9 deste mês. O Ministério Público (MP) tinha pedido a pena máxima de cadeia.

Rui Andrade, de 39 anos, foi condenado ainda ao pa-gamento de uma indemni-zação de 266 mil euros às duas filhas do casal e a 3.575

euros aos pais da vítima, relativos a despesas fune-rárias.

Nas alegações finais, o MP pediu 25 anos de prisão para o arguido, acusado de homicídio qualificado, aten-dendo à gravidade do crime e ao seu comportamento, já que nunca assumiu a auto-ria da tragédia.

O MP concluiu que o homem agrediu Ana Rita Antunes, de 38 anos, com extrema violência, es-trangulou-a e simulou um acidente de carro na ten-tativa de ocultar o homicí-

dio. A acusação considerou igualmente provado que co-meteu um crime de espio-nagem informática, por ter intercetado as comunica-ções do telemóvel da mu-lher, com quem vivia há 19 anos, apesar de nunca te-rem casado formalmente.

O MP considerou ainda que o crime foi “premedi-tado” e a morte consumada por asfixia -”com as mãos, segundo as perícias foren-ses” -, e não como resultado do acidente numa estrada próximo de Furtado, onde o casal residia com as duas filhas menores.

No entanto, o tribunal não deu como provada a preme-ditação, nem o crime de sa-botagem informática, que teria permitido ao arguido descobrir que a vítima man-teria um relacionamento extraconjugal com um em-presário de Gouveia.

Na leitura do acórdão, o juiz referiu que foi produ-zida “abundante prova” em relação aos factos prova-dos. Segundo o tribunal, a vítima “faleceu com sinais evidentes de esganadura” e, apesar de existir ausência de premeditação do crime, a morte de Ana Rita Antu-

nes poderá ter resultado do culminar de um “momento de exaltação”.

O advogado de Rui An-drade, Hélder Fráguas, disse aos jornalistas que vai re-correr da decisão. “Repetir-se-á o julgamento porque ficou incompleto”, adian-tou, considerando que “não se completou” porque “não se procedeu à indispensá-vel exumação do cadáver” e por no decurso da autópsia “não terem sido observadas as regras legais”. Segundo Hélder Fráguas “há 40 fa-lhas ao longo do inquérito” e a primeira começa na au-tópsia.

ARGUIDO DIZ-SE INO-CENTE. Victor Faria, advo-gado da família da vítima, disse que a decisão do tri-bunal é “positiva”, embora defenda que a pena “fica um bocadinho aquém da-quilo que foi pedido” pelo Ministério Público e pela assistente, entendendo que devia ter ultrapassado os 20 anos, mas o tribunal fez uma “muito boa aprecia-ção” da prova produzida em julgamento. O advogado de Leiria vai analisar o acór-dão com rigor e saber se os

clientes pretendem recor-rer da sentença.

O arguido começou a ser julgado a 25 de novembro de 2015, um ano após a tra-gédia. O economista e me-diador imobiliário foi jul-gado por um Tribunal de Júri (um coletivo de juízes e jurados).

“Não provoquei a morte da mãe das minhas filhas. Ninguém mais do que eu deseja que as circunstân-cias do falecimento sejam esclarecidas”, reafirmou o arguido, num “Direito de resposta” publicado a 21 de janeiro deste ano, no Cor-reio da Manhã.

“A asfixia não resulta ne-cessariamente de agressão. Caso a minha companheira tenha morrido vitima de as-fixia, importa esclarecer se a mesma resultou de agres-são, acidente ou suicídio”, adianta Rui Andrade, real-çando: “Estou inocente”.

A advogada deixou duas filhas, hoje com seis e oito anos, que estão à guarda dos avós paternos.

O arguido estava em pri-são preventiva na cadeia da Guarda desde 22 de novem-bro de 2014.

Assassino de advogada da Faniqueiracondenado a 19 anos de cadeiam Rui Andrade terá ainda de pagar uma in-demnização de 266 mil euros às duas filhas do casal e 3.575 euros aos pais da vítima, relativos a despesas funerárias

Atualidade

p Rui Andrade sempre negou ter assassinado a companheira

Jornal da Batalha4 maio 2016

Atualidade Batalha

A câmara da Batalha re-gista o nível de endivida-mento mais baixo dos últi-mos 20 anos e é a autarquia da Comunidade Intermu-nicipal da Região de Leiria com melhor execução dos fundos europeus do pro-grama comunitário Mais Centro, segundo o “Relató-rio e contas” do município referente a 2015.

O presidente da câmara, Pulo Batista Santos, des-taca “que a dívida estrutu-ral diminuiu 16,41% em re-lação ao exercício anterior [2014], registando o nível mais baixo dos últimos 20 anos, uma solidez finan-ceira que tem permitido re-alizar uma abordagem aos programas comunitários, extravasando o âmbito regi-onal e mesmo nacional”.

O município “detém a mais elevada taxa de execu-ção do programa comuni-tário Mais Centro, no côm-puto dos 10 municípios da Comunidade Intermunici-pal da Região de Leiria, com uma percentagem de exe-cução superior a 97%, e um valor do FEDER - Fundo Eu-ropeu de Desenvolvimento Regional aprovado de 7,4 milhões de euros”, lê-se no “Relatório e contas”.

As contas, apreciadas na assembleia municipal de 22 de abril, relevam uma taxa de execução orçamen-tal acima dos 92%, tradu-zindo o nível de eficiência atingido na gestão do orça-mento, com um saldo posi-tivo de 2,04 milhões de eu-ros, o que significa uma boa capacidade da câmara de auto-financiamento.

A autarquia destaca, em comunicado, como “outro expressivo indicador da sua boa capacidade financeira, o prazo médio de pagamentos a fornecedores, que no ano passado se situou nos nove dias, não existindo dívida em atraso superior a 90 dias”.

“A criteriosa gestão dos

fundos têm estado na base da estabilidade orçamental e, apesar das novas regras impostas ao endividamento e à disciplina orçamental, a autarquia vê reforçada a sua solidez financeira e asse-gura robustez para enfren-tar o novo quadro comu-nitário de apoio [Portugal 2020], mantendo uma po-lítica fiscal mais ajustada à capacidade económica dos seus munícipes, que se tra-duziu numa redução da re-ceita de IMI na ordem dos trezentos mil euros”, adi-anta a câmara.

O município concretizou no ano passado um plano de investimentos que as-cendeu a oito milhões de

euros. Os principais inves-timentos destinaram-se ao ordenamento do território, a par do saneamento, se-guido dos serviços auxilia-res de ensino e dos resíduos sólidos.

Para além do recurso aos programas operacionais re-gionais e nacionais (Por-tugal 2020 e Centro 2020), a autarquia concorreu ao Programa Horizonte 2020, dirigido diretamente por Bruxelas, que privilegia a constituição de redes de parceiros europeus para ações de intercâmbio em projetos de inovação, inves-tigação, ensino e de promo-ção da cultura e do patri-mónio.

Câmara com a menor dívida em 20 anos gere bem os fundos europeusm O prazo médio de pagamentos a forne-cedores situou-se ano passado nos nove dias, não existindo dívida em atraso superior a 90 dias

Incêndio destrói armazém, viaturas e karts de competição

Um incêndio que defla-grou num armazém em Pi-nheiros, concelho da Bata-lha, ao início da noite do dia três deste mês, destruiu viaturas e karts do piloto leiriense João Ferreira. O Departamento de Inves-tigação Criminal da Polí-

cia Judiciária (PJ) de Leiria está a investigar as causas do fogo.

O alerta para o incêndio foi dado às 19h02 e quando os soldados da paz chega-ram o pavilhão já estava to-mado pelas chamas.

O armazém ficou com-

pletamente destruído, as-sim como três viaturas, uma carrinha e duas via-turas ligeiras de passagei-ros. Três karts que fica-ram parcialmente destru-ídos, sobretudo as partes plásticas.

Os bombeiros da Batalha

mobilizaram 36 homens e 12 viaturas, até às 20h30, hora em que terminaram as operações de rescaldo. O armazém é propriedade do treinador do piloto de karting, João Ferreira.

p Paulo Batista Santos está satisfeito com os resultados obtidos

s registo

Menos desemprego mais empresas

Cidades inteligentes. Para além do recurso aos progra-mas operacionais regionais e nacionais (Portugal 2020 e Centro 2020), o executivo tem procurado concorrer ao Programa Horizonte 2020, dirigido diretamente por Bru-xelas. Neste âmbito, foram submetidas candidaturas ao Programa da Rede de Cidades Europeias - “Network of Towns”, Programa URBACT (smart cities) na qualidade de líder de consórcio, e ao Reflective Horizon 2020 em par-ceria com o Instituto Politécnico de Leiria.

Baixo desemprego. O relatório destaca a reduzida taxa de desemprego, que em 31 de dezembro de 2015 se situava abaixo dos 6 %, com 574 inscritos no Centro de Emprego. Registou-se ainda um saldo positivo entre o número de sociedades constituídas e aquelas que en-cerraram a atividade. Foram constituídas 51 novas soci-edades, das quais 11 ligadas aos setores produtivos da indústria de transformação e energia, e 40 do setor dos serviços. Assistiu-se à morte de 26 empresas, sendo mais representativo o setor dos serviços com 15 sociedades dissolvidas.

Melhor do que a região. O concelho revela indica-dores sociais e económicos que traduzem um nível de qualidade de vida acima da média nacional e regional: a percentagem de beneficiários do RMG e RSI é de 0,7%, abaixo das médias a nível nacional (4 %) e do Pinhal Li-toral (2,3%); a percentagem de contribuintes ativos para o sistema da segurança social situa-se acima dos 52%, superior à média nacional (46,4%) e do Pinhal Litoral (48,6%); a percentagem de pensionistas da população re-sidente é de 3,1%, menos de metade do referencial naci-onal (6,9%) e bastante abaixo da média do Pinhal Litoral (4,3%). Regista-se entre 2011 a 2015 um crescimento de constituição de empresas. Em termos acumulados fo-ram criadas 235 novas empresas (+55%), contra 123 dis-soluções e um saldo positivo de 112 empresas.

Quadro de pessoal cresce. A estrutura de recursos hu-manos da câmara é composta por 147 colaboradores. As despesas orçamentais com pessoal ascenderam a 1,987 milhões de euros, verificando-se um aumento de 148.022 euros face ao ano anterior, fruto do acolhimento do pessoal não docente do Agrupamento de Escolas da Batalha ao abrigo do Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências.

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Jornal da Batalha maio 2016 5

Batalha Atualidade

O antigo candidato à pre-sidência da Câmara da Ba-talha, Nuno Miguel Repo-lho, de 41 anos, solteiro, foi encontrado morto em An-gola, na casa onde vivia em Luanda, no dia 2 deste mês, um dia após ter-se sentido mal.

“Foi meu adversário, como candidato à Câmara da Batalha em 2005. Um adversário sempre correto e leal”, escreveu o antigo presidente da autarquia e

atual presidente da Assem-bleia Municipal, António Lucas, na sua página no Fa-cebook. “Sentidos pêsames a toda a família. Foste cedo demais. Descansa em paz”, adianta.

O atual presidente da autarquia, Paulo Batista Santos também lamentou “profundamente o súbito falecimento do jovem e ex-autarca batalhense [foi ve-reador entre janeiro e maio de 2003, em regime de ro-tatividade]”. “Tive o privi-légio de com ele trabalhar e de conhecer a sua dispo-nibilidade para os outros. É com enorme consternação que expresso o meu pesar a toda a família e amigos. Até sempre Nuno!”, escre-veu num comentário à no-tícia do Jornal da Batalha no Facebook.

A câmara municipal apro-vou “um voto de profundo pesar pelo falecimento” do antigo autarca, que “iniciou cedo o seu percurso polí-tico, tendo sido dos mais jovens vereadores que pas-saram pelo executivo muni-cipal, marcando a sua pos-tura por um grande sentido de responsabilidade, afabi-lidade no trato, sempre co-laborante, interessado e empenhado, revelando-se posteriormente com um elevado sentido de empre-endedorismo”

Durante a campanha au-tárquica de 2005, o candi-dato não eleito, natural de Alcaidaria, Reguengo do Fetal, disse que futuro de-sejava para o concelho, num artigo publicado no Jornal da Batalha (nº 180, julho, 2005): “O desenvolvimento

sustentado da Batalha para o qual queremos contribuir é o mesmo que foi enunci-ado pelas Nações Unidas como aquele que permita a satisfação das necessida-des do presente sem com-prometer a capacidade das gerações futuras virem a satisfazer as suas necessi-dades”.

Nuno Miguel Repolho era, desde 2010, dono da em-presa Cadenza LLC, com sede na Praia (Cabo Verde), que se dedica a consulto-ria em projetos de investi-mento e parcerias estraté-gicas em negócios.

Estava em Angola desde 2008: “A experiência tem sido muito gratificante a todos os níveis, principal-mente a nível pessoal. Au-menta as nossas capacida-des de contornar ou resol-ver situações para as quais não estamos habituados ou não estamos preparados. O balanço até ao momento não poderia ser mais posi-tivo”, contou na edição de agosto de 2012 do Jornal da Batalha.

“Saí em 2008, para traba-lhar numa empresa de Lei-ria aqui em Luanda. Vim porque era meu desejo vol-tar ao continente africano, visto que em 1999 e 2000 trabalhei também para uma empresa portuguesa, mas em Maputo, Moçambique”, adiantava Nuno Miguel Repolho, explicando: “Em

2009 saí da empresa e co-mecei a trabalhar por conta própria como consultor de algumas empresas angola-nas e como broker. Neste momento estou a criar um projeto industrial meu, cá em Luanda”.

O consultor financeiro fez a licenciatura em Infor-mática de Gestão no ISLA - Instituto Superior de Lín-guas e Administração em Leiria (1998) e uma pós-

graduação em Consultoria Empresarial no ISLA em Lisboa (2006).

A última vez que falou com os amigos no Facebook foi no domingo, 1, às 21h39 e as 21h45: “Parece-me que estou a ficar doente...” Se-guem-se alguns comentá-rios, até que Nuno Miguel Repolho descreve os sinto-mas que sente: “dor de ca-beça, frio e sono. Deve ser uma gripe a entrar!”

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Antigo vereador do concelho encontrado morto em Angolam Nuno Miguel Re-polho, de 41 anos, foi encontrado em casa, no dia seguinte a ter es-crito no Facebook que estava a sentir-se mal

p Uma paragem cardíaca está na origem da morte

Jornal da Batalha6 maio 2016

Atualidade Batalha

Campaaanha válidaáá até 20 de Maio de 2016.

A Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha (FIABA), que marca o iní-cio da época alta de ativi-dades turísticas no Conce-lho da Batalha, conta com a participação de quase 90 artesãos, associações e pro-dutores locais, de 2 a 5 de junho.

A 26ª FIABA, que inclui a 3ª Mostra do Mundo Ru-ral, assume-se como um dos

pilares de atração e perma-nência de turistas no conce-lho, mas é, sobretudo, uma iniciativa que envolve toda a comunidade do concelho. Por isso, na sessão de inau-guração, dia 2, pelas 18h30, são assinados os protoco-los de apoio ao associati-vismo, relativos à segunda fase de candidaturas apro-vadas pelo município.

Os 60 artesãos, proveni-entes de todo o país; as 16 de tasquinhas das associa-ções, as 11 empresas de pro-dutos regionais – Mostra do Mundo Rural – e as insti-tuições do concelho são os pilares da feira, que conta ainda com um programa di-

ário de animação musical e uma zona de equipamentos de diversão para as crian-ças. Em paralelo, decorrem passeios de BTT e de mo-torizadas antigas (ver des-porto).

Os artesãos trabalham ao vivo, em áreas como a trapologia, cestaria, olaria, filigranas, brinquedos de ou madeira. A 3ª Mostra do Mundo Rural mostra pro-dutos como o mel, doçaria, azeites e vinagres, vinho, li-cores; com destaque para a área da apicultura.

Para animar a FIABA fo-ram convidados a Tocata do Rancho Folcórico Ro-sas do Lena, Banda Kroll

Artesanato abre época de grandes eventos turísticosm A FIABA conta com a participação de quase 90 artesãos, associa-ções e produtores lo-cais, de 2 a 5 de junho

Grua preocupa moradorae poderá ser desmontada

A Câmara da Batalha po-derá “determinar a retirada coerciva” de uma grua ins-talada num terreno particu-lar em Cancelas, se a visto-ria técnica ao equipamento, a realizar entretanto, de-monstrar que constitui um perigo para a segurança pú-blica.

A grua está implantada no lote 2 (num loteamento licenciado pela câmara em 2007). A moradora Praze-res Botas, que vive ao lado, receia pela sua segurança e alega que o barulho do equipamento lhe retira des-canso, pelo que apresentou

queixa no município.“Em março de 2013, na

sequência de uma outra queixa, a câmara notificou a sociedade responsável pela obra, que entregou o “Livro de Registo de Conservação de Gruas”, alegando que se encontrava em bom estado de segurança”, explica o presidente da câmara.

“Já no atual mandato, em finais de 2015, porque as obras não foram iniciadas, foi declarada a caducidade da construção e aberto pro-cesso administrativo para remoção da grua”, adianta Paulo Batista Santos.

Agora, depois de ultra-passados os prazos para a empresa construtora se pro-nunciar, será realizada uma vistoria técnica para confir-mar o estado de conserva-ção do equipamento.

“Já não existindo obras e confirmando-se a existên-cia de perigo para a inte-gridade de pessoas e bens, será determinada coerci-vamente a remoção da grua pelo construtor ou, na sua ausência, por serviços a contratar pela câmara, fi-cando as despesas por conta do infrator”, conclui o au-tarca.

p A gastronomia gera receitas importantes para as coletividades p O certame conta com a presença de 60 artesãos

(dia 2, 21h00), Apartirtudo (dia 3, 21h30), DJ Nuno Fer-nandez, Academia Vanda Costa (dança), Rancho Fol-clórico “O Penedo”, AE Ba-talha, Ginásio Papa Stress, Bombos do Paço, Banda Ciklone (dia 4, 21h30), Hip Hop Golpilheira, Rancho

“As Lavadeiras do Vale do Lena”, ginástica geriátrica, Rancho da Casa do Povo do Reguengo do Fetal, Tocan-dar e os Minhotos Marotos (dia 5, 21h15).

Este ano, pela terceira vez consecutiva, o antigo campo de futebol recebe

um conjunto de equipamen-tos de diversão (carroceis e outros divertimentos me-canizados), destinados so-bretudo aos mais pequenos, com o objetivo de aumentar o leque de ofertas da FIABA e facilitar a participação das famílias.

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Jornal da Batalha maio 2016 7

Batalha Atualidade

O alargamento da Zona Industrial da Batalha “po-derá traduzir-se num in-vestimento de 5,7 milhões de euros e na criação de 150 postos de trabalho, pre-veem os 14 empresários que responderam a um inqué-rito da Câmara da Batalha”, citado pelo Jornal de Lei-ria.

O investimento será re-alizado em áreas como as dos plásticos, fabricação de moldes, fabricação de cha-pas, faianças/indústria ce-

râmica, fabricação de betão e produtos de gesso, e para o concretizar é necessária uma ampliação de 26.550 metros quadrados.

A câmara já avançou com estudos para projetar a am-pliação.

Recorde-se que, no âm-bito dos trabalhos desenvol-vidos no Plano Estratégico do Concelho da Batalha 2020, a câmara municipal definiu como prioridade a melhoria das áreas de aco-lhimento empresarial, no-meadamente ao nível da ampliação da Zona Indus-trial Concelhia da Bata-lha (Jardoeira) e da defini-ção de uma nova Área de Acolhimento Empresarial em São Mamede - este úl-timo projeto suporta, igual-mente, a concretização de nova ligação rodoviária en-

tre o IC9 e a EN 356, na zona de São Mamede.

A revogação do plano de pormenor do Parque In-dustrial da Jardoeira, uma decisão tomada na assem-bleia municipal de 26 de fe-

vereiro, foi publicada no dia 21 de março no Diário da República.

Esta iniciativa permitirá uniformizar as áreas de construção com as regras em vigor para as atividades

económicas no novo Plano Diretor Municipal (PDM), em vigor desde agosto de 2015, favorecendo ampli-ações e melhores índices construtivos para o parque industrial.

A câmara da Batalha dis-põe desde o dia 20 de abril de um serviço gratuito de apoio aos munícipes no pre-enchimento das declara-ções de IRS pela Internet.

O novo serviço da Auto-ridade Tributária está dis-ponível no edifício da câ-mara, no âmbito do projeto dos Espaços do Cidadão e é prestado por colaboradores do município.

Ao contrário dos anos anteriores, em que havia um prazo diferente para a

entrega do IRS em papel e pela Internet, em 2016 existe apenas um, independente do formato de entrega.

“Este é mais um apoio que a autarquia presta aos ci-dadãos, com o objetivo de responder às suas necessi-dades e facilitar a sua vida”, refere o presidente da câ-mara.

“É também um serviço de grande importância para a população mais idosa, de mais baixa escolaridade e que vive com dificuldades

económicas, tendo naturais dificuldades de acesso à In-

ternet e em preencher as declarações de IRS”, acres-

centa Paulo Batista Santos.A entrega do IRS em 2016

faz-se entre abril e maio, de-pendendo da categoria de rendimentos do contribu-inte: Categoria A e H, entre 1 e 30 de abril; e todas ou-tras categorias, entre 1 e 31 de maio.

Segundo a Autoridade Tributária e Aduaneira, quem efetuar a entrega via Internet receberá no prazo de 20 dias o reembolso do IRS a que tiver direito.

Jardoeira pode criar mais 150 empregos

Câmara ajuda munícipes a preencher IRS na Internet

m Empresários pre-veem um investimento de 5,7 milhões de euros na zona industrial con-celhia

Operadores de Recolha e Limpeza Urbana

(M/F)Empresa Líder de Mercado no seu sector, inserida num forte grupo empresarial, pretende recrutar Opera-

dores de Recolha e Limpeza Urbana, com sede de trabalho na Batalha e Porto de Mós.

Para tal, pretendemos ser contactados por candidatos que possuam:• Habilitações Literárias ao nível do 9ªano (preferencialmente);• Responsabilidade, dinamismo e espírito de iniciativa;• Flexibilidade e capacidade de adaptação à nossa cultura organizacional;• Disponibilidade imediata;• Residência na zona centro (preferencial).

A resposta deverá ser remetida para [email protected], com a Ref. “12_16_BAT_OPERA-DORES DE RECOLHA E LIMPEZA URBANA”, anexando Curriculum Vitae.

Só serão apreciadas as candidaturas que preencham todos os requisitos indicados.

As candidaturas consideradas serão contactadas no prazo de 15 dias.

Motorista de Pesados(M/F)

Empresa Líder de Mercado no seu sector, inserida num forte grupo empresarial, pretende recrutar um Motorista de Pesados, com sede de trabalho na Batalha e Porto de Mós, para desempenhar funções de trans-porte e recolha de resíduos.

Para tal, pretendemos ser contactados por candidatos que possuam:• Habilitações Literárias ao nível do 9ªano;• Responsabilidade, dinamismo e espírito de iniciativa;• Flexibilidade e capacidade de adaptação à nossa cultura organizacional;• Disponibilidade imediata;• Carta de condução de Pesados, CAM e CQM;• Residência na zona centro (preferencial).

A resposta deverá ser remetida para [email protected], com a Ref. “13_16_BAT_MOTO-RISTA”, anexando Curriculum Vitae.

Só serão apreciadas as candidaturas que preencham todos os requisitos indicados.

As candidaturas consideradas serão contactadas no prazo de 15 dias.

p Os empresários preveem investir 7,5 milhões de euros

p O serviço está disponível até dia 31 deste mês

Reinauguraçãoda igreja da Golpilheira

A reinauguração da Igreja de Nossa Se-nhora de Fátima, prin-cipal centro de culto da Comunidade Cristã da Golpilheira. está mar-cada para dia 29 deste mês, domingo, com a missa às 11h00, presi-dida pelo Bispo de Leir-ia-Fátima, D. António Marto.

O templo apresenta-se aos fiéis com o in-terior renovado e com muitas surpresas reser-vadas para a apresen-tação, decorridos sete meses de obras. Há ainda um almoço gra-tuito e aberto a todos, bem como para uma tarde de animação e convívio.

A igreja precisava de obras há anos. Em me-ados de 2015 a comuni-dade cristã reuniu-se para conhecer e apro-var a proposta de me-lhoramentos, que impli-caram um investimento arredondado de 300 mil euros. As obras começa-ram a 14 de setembro do ano passado.

Além de uma nova cobertura, a interven-ção na Igreja de Nossa Senhora de Fátima con-templou a renovação e adequação litúrgica do presbitério, a reformu-lação e requalificação da iluminação natural e artificial, a melhoria do conforto térmico, acús-tico e estético, e a confi-guração de espaços pró-prios para o coro litúr-gico, a Reconciliação e a capela do Santíssimo.

Jornal da Batalha8 maio 2016

Atualidade Batalha

O Centro Recreativo da Golpilheira recebeu, no dia 30 abril, um Festival de So-pas Solidário, cujas receitas no valor de 880 euros rever-teram para um projeto de construção de uma escola destinada a meninas no Qué-nia e para apoiar famílias ca-renciadas da freguesia.

“O festival decorreu me-lhor do que esperava. Con-seguimos juntar 880 euros,

dos quais 800 já foram de-positados na conta da fun-dadora do projeto “Há ir e voltar”, no Quénia, e 80 eu-ros são para comprar bens alimentares para ajudar fa-mílias carenciadas da Gol-pilheira”, explicou ao Jornal da Batalha Jéssica Rito, or-ganizadora do festival.

O projeto destinado à construção de uma escola na favela de Mathare, no Quénia, para 78 meninas, entre os três e 12 anos de idade, foi fundado pela por-tuguesa Diana Vasconcelos. “Entrei em contacto com ela através do Facebook, onde partilha fotos e vídeos, e fi-quei a conhecer o seu pro-jeto, adianta a jovem da Gol-pilheira.

“Em 2015 construiu uma

escola em Kibera (Quénia), o maior bairro de lata do mundo, para 75 crianças, com ajuda de muitos por-tugueses. Em setembro do ano passado viu-se obrigada a deixá-la, devido a uma em-

boscada feita pela polícia do Quénia”, conta.

Além da escola em Ki-bera, o projeto “Há ir e vol-tar” já apadrinhou mais de 200 crianças e criou micro-negócios para os pais delas.

Agora está a construir a se-gunda escola na região.

“Mas não nos esquece-mos da população mais ca-renciada do concelho da Ba-talha e, como tal, pedimos à população que trouxesse bens alimentares e de hi-giene, brinquedos e roupa para serem distribuídos, com a ajuda da Junta de Fre-guesia da Golpilheira, pelas crianças carenciadas da re-gião”, destaca a jovem.

O Festival de Sopas teve o apoio da junta de freguesia e do Centro Recreativo da Golpilheira. “Quero agra-decer aos amigos que me

ajudaram a realizar este evento, sem os quais não teria conseguido! Especi-almente à minha mãe, que me ajudou muito, e ao meu namorado, bem como a to-das as entidades que contri-buíram para a realização do Festival de Sopas Solidário”, destaca Jéssica Rito, agrade-cendo igualmente à Refood Leiria, “por ter recolhido os excedentes” e “por todo o trabalho que tem feito”.

“Objetivo cumprido? Claro que sim! Com a ajuda de todos ajudámos três cau-sas diferentes!”, conclui a jo-vem da Golpilheira.

Amantes do Land Rover restauram primeira viatura dos bombeiros

O Núcleo Regional de Leiria do Landmania Clube de Portugal (LCP) restau-rou, no último ano, um jipe dos Bombeiros da Batalha, com a colaboração de só-cios e parceiros, que agora entregou à corporação nas cerimónias do 38º aniver-sário, a 17 de abril.

A viatura, um Land Ro-ver Série 2A, “a primeira da corporação de combate a incêndios”, estava pa-rada no quartel há 15 anos, prestes a ser enviada para a sucata, quando foi apa-drinhada pelos Landma-niacos de Leiria, que deci-diram recuperá-la, no âm-bito do programa ALERT do LCP.

O jipe foi apadrinhado a 19 de abril do ano passado e o restauro concluído a 9 abril deste ano. Foi en-tregue aos bombeiros no dia do 38º aniversário da corporação. O Land Ro-ver restaurado comandou o desfile das viaturas du-rante a cerimónia, em que esteve exposto em desta-que.

Na altura da entrega, Francisco Freitas, presi-dente da Associação Hu-manitária dos Bombeiros Voluntários da Batalha, agradeceu o “ato voluntá-rio e gratuito” dos Land-maniacos de Leiria, adi-antando que a corporação “ficará para sempre reco-nhecida pelo trabalho” do grupo, ao qual entregou uma estatueta com a ins-crição: ”Restauro do Land Rover. Agradecimento dos Bombeiros Voluntários da Batalha. 17-04-2016”.

“Foi um ano em que os membros desta famí-

lia muito deram de si para concretizar este sonho, com o apoio de empresas locais, que colaboraram com absoluta generosi-dade”, diz Gustavo Alves, presidente dos Landema-niacos de Leiria.

O responsável destacou ainda “as centenas e cen-tenas de euros” consegui-das em atividades promo-vidas pelo clube. Entre as campanhas de angariação de fundos e parcerias com empresas - Electrochoque Batalha, Motor Máquina, Fidelino Alves Valada, FB Preparações e Marlupin -

destaca-se o “Camp Fest 2015”, que juntou quatro centenas de participantes e 50 Viaturas, durante três dias.

O restauro foi muito ex-tenso. A viatura tinha o chassis partido ao meio e a pintura destruída, o sis-tema elétrico foi refeito, muitos componentes da mecânica retificados e tro-cados; o que ocupou mui-tas horas de trabalho, até porque foi preciso garantir as características originais do modelo, através de foto-grafias antigas.

Festival de sopas na Golpilheiraajuda a construir escola no Quéniam A iniciativa rendeu 880 euros destinados ao projeto “Há ir e vol-tar” e a comprar bens alimentares para ajudar famílias carenciadas da freguesia

p A viatura demorou um ano a restaurar com o empenho de voluntários

p A jovem Jéssica Rito conseguiu mobilizar a população p Diana Vasconcelos desenvolve o seu projeto no Quénia

União Desportiva da Batalha

Convocatória de Assembleia-Geral Artigo 15° dos Estatutos da UDB

Convocam-se todos os sócios da UDB -União Despor-tiva da Batalha para uma reunião da Assembleia-Geral para o dia 27 de Maio de 2016, pelas

20.30 horas, no Auditório do Campo de Futebol da Batalha, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ponto Um: Apresentação de contas;

Ponto Dois: Eleição dos Órgãos Sociais;

Ponto Três: Outros assuntos.

A Assembleia-Geral reunirá à hora marcada na con-vocatória se estiverem presentes mais de metade dos associados com direito de voto ou uma hora depois com qualquer número de presenças. O Presidente da Ass-embleia-Geral

Rui Filipe Bernardo Sampaio BaptistaBatalha, 18 de Abril de 2016.

Jornal da Batalha maio 2016 9

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O Instituto da Conserva-ção da Natureza e da Flo-resta aprovou, por despa-cho de 29 de março, o Plano Municipal de Defesa da Flo-resta Contra Incêndios do Município da Batalha.

O documento, que conta com uma validade de cinco anos, estabelece a estraté-gia municipal da defesa da floresta, bem como as me-didas necessárias a imple-mentar, com a definição do planeamento integrado das diferentes intervenções das entidades (locais, regionais e nacionais) com competên-cias neste domínio.

“Com a aprovação do plano, passam a vigorar re-gras urbanísticas mais favo-ráveis associadas à edifica-ção, nas áreas de perigosi-dade reduzida do risco de

incêndio”, refere a câmara num comunicado datado de

4 de maio.A linha de ação do docu-

mento está focada na estra-tégia municipal de defesa da floresta, referindo-se a domínios relacionados com a redução da incidência dos incêndios, melhoria da efi-cácia do ataque e da gestão dos incêndios, recuperar e reabilitar os ecossistemas, adaptação de uma estru-tura orgânica funcional e eficaz.

Para o presidente da câ-mara, a aprovação do Plano Municipal de Defesa da Flo-resta Contra Incêndios pelo Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta “rev-

este-se de grande importân-cia” porque, para além de acomodar regras de planea-mento do território, “consti-tui-se como um importante instrumento de prevenção dos fogos florestais”.

Paulo Batista Santos adi-anta que, com o aproximar de mais um período de risco, “considera-se essen-cial dotar o município da Batalha deste instrumento de planeamento, adaptado à realidade local em estreita articulação com os níveis de planeamento superior (dis-trital e nacional)”.

Município tem plano de defesada floresta aprovado para cinco anosm Novas regras urba-nísticas mais favoráveis associadas à edificação, nas áreas de perigosi-dade reduzida do risco de incêndio

O Colégio de São Ma-mede desenvolveu nos úl-timos dois meses um con-junto de iniciativas, entre as quais se destacam os encon-tros com a escritora Maria Francisca Almeida Gama e o professor António Ga-meiro, o Dia Mundial da Árvore, a Feira Antiga e uma viagem a Madrid.

Os alunos do 8º e do 9º anos de escolaridade con-versaram com Maria Fran-cisca Almeida Gama, uma jovem escritora, autora dos livros “Em troca de nada” e “Madalena”. E assumi-ram o compromisso de en-viar textos à autora com as suas opiniões sobre a con-versa, tiraram fotografias e pediram autógrafos. Maria Gama garantiu: “Até ao ter-ceiro livro, Colégio de São Mamede!”

O Dia Mundial da Árvore

foi comemorado no colégio com a presença do execu-tivo da junta de freguesia, que ofereceu a cada um dos alunos do pré-escolar e do 1º ciclo um pinheirinho para “plantarem, regarem e cui-darem”, em conjunto com os pais, e uma amendoeira para ser plantada no jardim da escola.

Os alunos do 1º ciclo can-taram uma canção sobre a proteção da floresta.

Os estudantes do Colégio de São Mamede reconsti-tuíram uma Feira Antiga, na Praça Rodrigues Lobo, em Leiria. Entre jogos tra-dicionais, venda de doces e licores, azeite, fruta, pro-dutos de cerâmica e outros, atuou o Rancho Folclórico da Barreira e os pequenos dançarinos do Pré-escolar e do 1º ciclo.

O professor António Ga-

meiro dinamizou no colé-gio uma palestra subordi-nada ao tema “Motivações dos jovens nos dias de hoje - trabalho, coragem, perse-verança e acreditar!”, des-

tinada aos alunos do 8º e 9º anos.

A escola acolheu ainda o concurso de “SuperTma-tik”, que tem como objetivo estimular o cálculo men-

tal e o gosto pela matemá-tica, e as alunas Beatriz Vi-eira e Marta Cordeiro, do 7º ano, e os alunos Margarida Valente e Tiago Jorge, do 9º ano, participaram na 2ª

fase das Olimpíadas da Lín-gua Portuguesa, no dia 21 de abril, na Escola Secundária José Falcão, em Coimbra.

Finalmente, os alunos de espanhol e os alunos fina-listas do 9º ano do colégio partiram à descoberta de Madrid de 31 de março a 2 de abril. Pelo caminho, visita-ram a zona histórica de To-ledo onde puderam contac-tar com a herança judaica e a história da cidade.

Em Madrid, visitaram a Catedral de Almudena, o Museu Rainha Sofia e o Es-tádio Santiago Bernabéu e passearam no Parque do Retiro, pela Praça Mayor, Palácio Real, Praça de Es-panha, Puerta del Sol, Gran Vía e Estação de Atocha. O último dia foi inteiramente dedicado à diversão no Par-que Warner.

Colégio de São Mamede entrea literatura e uma viagem a Madrid

p Evitar fogos florestais é uma das prioridades do município

p A visita a Madrid marcou os alunos finalistas do 9º ano e de espanhol

Jornal da Batalha10 maio 2016

maio 2016Jornal da Batalha 25 anosJogos sem Fronteiras dominaram a atualidade

Os famosos Jogos sem Fronteiras, um programa da Eurovisão transmitido pela RTP, marcam a edição de maio de 1991 do Jornal da Batalha, já que uma equipa do concelho participou na prova a disputada em Vige-vano, na Itália. É o principal tema da primeira página e merece duas no interior.

“Milhões e milhões de te-lespectadores irão ouvir fa-lar da Batalha e ver um pe-queno filme deste concelho graças à participação duma equipa batalhense nos in-ternacionalmente conheci-dos Jogos sem Fronteiras. A equipa da Batalha parte para Itália a 29 de junho e regressa no dia 2, depois de ter disputado uma elimina-tória dos Jogos sem Frontei-ras em Vigevano, nos arre-dores de Milão”, começa o texto assinado pelo jorna-lista Francisco Santos (assi-natura FS).

A equipa batalhense era formada por doze elemen-tos, oriundos de diversos pontos do concelho, com idades compreendidas entre os 19 e os 41 anos. “O moral da equipa é ótimo. O pessoal tem brincado muito, sem esquecer do aspeto físico, o que tem permitido a cria-ção dum verdadeiro espírito de equipa o que é muito im-portante para esta participa-ção”, afirma ao “JB” Mário Neto, treinador da equipa.

“Existe um espírito de ex-celente camaradagem en-tre todos, facto que é muito positivo, tanto mais que a maioria dos elementos não se conheciam. Não vamos a pensar na vitória, não sendo importante ganhar, mas em todo o caso devo dizer que ninguém gosta de perder”, adianta.

O treinador afirma ainda que a preparação da repre-sentação Batalhense tem

conhecido algumas difi-culdades, provocadas pelo facto de não existir passado desportivo na terra e devido à inexistência de infraestru-turas, o que “obriga a treinar em três locais diferentes: Batalha, Porto de Mós e Lei-ria. É evidente que tudo po-deria ser muito melhor, mas estamos cheios de otimismo e, sobretudo, temos muita vontade em levar bem longe o nome da Batalha”.

A deslocação dos ba-talhenses foi aproveitada como uma forma de promo-ção do concelho. “A partici-pação em si só constituirá uma boa forma de promo-ção turística, uma vez que se falará da terra e que as cadeias internacionais de televisão exibirão, a dada al-tura do programa, um filme de 20 segundos sobre a Bata-lha”, sustenta Mário Neto.

“A candidatura apresen-tada pela Câmara da Bata-lha com o objetivo de uma equipa do concelho estar

presente numa edição de 1991 dos Jogos sem Frontei-ras, teve em vista proporci-onar à juventude a oportu-nidade de participar numa jornada que se espera seja de grande confraterniza-ção, com jovens de outros países e ainda visou a pro-moção que advém para a nossa terra de tal presença, perante um auditório tão vasto, estimado em 200 mi-lhões de telespectadores”, afirma o presidente do mu-nicípio, Raul Castro.

O autarca refere, num ou-tro quadrante, que a parti-cipação “é encarada como uma grande aposta, tendo em vista a perspetiva do concelho poder vir a bene-ficiar de um maior afluxo turístico, com os inerentes benefícios para a economia local, num contributo para a transformação da Batalha num grande centro nacional de cultura e turismo”.

A divulgação do resultado da participação batalhense fica para a próxima edição.

m Milhões e milhões de telespectadores irão ouvir falar da Batalha e ver um pequeno filme deste concelho graças à participação duma equipa batalhense

p A equipa da Batalha que participou nos Jogos sem Fronteiras

p Capa da edição de maio de 1991 do Jornal da Batalha

Batalha Atualidade

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Esta revista é suplemento integrante da edição nº 4088 de 23 julho de 2015 do semanário REGIÃO DE LEIRIA. Não pode ser vendida separadamente.

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A gala final do concurso Miss Portuguesa, que apura a representante de Portugal no Miss Mundo, decorre na Batalha este ano e em 2017, na sequência de um investi-mento de 15 mil euros efetu-ado pelo município, em par-ceria com o Turismo Cen-tro Portugal, com o objetivo de mostrar a capacidade do concelho para receber gran-des eventos nacionais.

“Para a câmara da Ba-talha é uma grande honra associar o património, o

turismo e a beleza neste grande evento. É para nós uma aposta estratégica, que quisemos fazer em dois anos, de forma a consoli-dar hábitos e uma dinâmica de imagem de qualidade, de organização de grandes eventos e de captação de no-vos públicos”, disse o presi-dente da autarquia durante a apresentação do concurso, no dia 6 deste mês, no Hotel Villa Batalha, precisamente o palco da gala final.

O concurso, que decorre

sob o lema “Terra de histó-ria e de beleza”, “pode aju-dar a criar a imagem de uma Batalha moderna, sofisti-cada, bonita, e, sobretudo, muito disponível para aco-lher projetos e iniciativas de qualidade como esta, que tem o nosso maior empe-nho e que vamos procurar potenciar a todos os níveis, no país e no estrangeiro”, adiantou Paulo Batista San-tos.

Além do investimento financeiro na Miss Portu-

guesa (equivalente ao an-tigo Miss Portugal, que se realizou até 2002), a câmara está “a convidar outros in-vestidores”, referiu o pre-sidente do município, adi-antando que vai “investir bastante na comunicação externa do evento, procu-rando transportar nele a Ba-talha e a região centro”.

Para o dia 30 de julho, data da gala final do con-curso, que incluirá um es-petáculo de bailado, está pensado um festival piro-

técnico, com a participação do setor instalado na região que, segundo Paulo Batista Santos, “é forte e tem tradi-ção em grandes momentos pirotécnicos, como sejam o São João, no Porto, ou o fantástico festival de piro-tecnia na Madeira”.

As 18 candidatas a Miss Portuguesa entram em es-tágio a 13 julho e a gala fi-nal realiza-se no dia 30 de julho. No dia seguinte são atribuídos os títulos inter-nacionais dos concursos

parceiros.O estágio começa nos

Pupilos do Exército (onde decorrem workshops so-bre comunicação, postura e desfile, entre outros), e as jovens seguem depois para Elvas e Mealhada, an-tes de se instalarem no Ho-tel Villa Batalha, nos três últimos dias do concurso, que encerra com a gala e a festa finais. No entanto, o programa ainda não está fechado e poderá incluir ou-tras localidades ou regiões

Batalha elege as mais belas (e não só) mulheres do paísm As 18 candidatas a Miss Portuguesa 2016 desfilam perante o júri na gala que decorre na vila no dia 30 de julho. A edição do próximo ano também já está assegurada

p O concurso foi apresentado no Hotel Villa Batalha

Jornal da Batalha12 maio 2016

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do país.A votação do júri na gala

final de eleição da Miss Por-tuguesa conta apenas 15% para o resultado das con-correntes, já que a pontu-ação restante refletirá os seus conhecimentos sobre temas atuais e o desempe-nho no estágio, provas de desporto, talento, elegância e fotogenia.

“Não nos interessa al-guém que faça uma ótima passerelle e ganhe o prémio da Miss Elegância, mas que

nas outras provas tenha um baixo desempenho. A be-leza é inerente, trata-se de um concurso de beleza, mas há muitas outras provas”, explicou Isidro de Brito, presidente da Organização Miss Portuguesa.

Um objetivo, destacou, é eleger uma concorrente que “represente a mulher por-tuguesa com qualidade e com uma grande abrangên-cia”, caraterísticas muito di-ferentes da Miss Portugal que em 1929 esteve na prova

mundial no Rio de Janeiro. Outro é levar o concurso, nascido em 2011, a diferen-tes pontos de Portugal por-que “há muita beleza espa-lhada pelo país e não faz sentido ser sempre em Lis-boa”.

“São belezas de diferentes tipos, mas faz sentido que as misses possam promover a Batalha e a região centro no nosso país e além fron-teiras. Elas dão a cara por causas sociais, mas princi-palmente pelas regiões do

nosso país, nomeadamente nas feiras”, adiantou Isidro de Brito, destacando que a organização elege represen-tantes de Portugal para “os principais concursos inter-nacionais”, entre os quais o Miss Mundo, o maior do gé-nero (concorreram 120 paí-ses em 2015 na China), que se realiza desde 1951.

Segundo Pedro Machado, presidente da Turismo Cen-tro Portugal, “este concurso revela uma nova aptidão da Batalha: a sua predisposição

para fazer eventos com gla-mour, com notoriedade na-cional e até internacional, que estão para além do seu primeiro patamar de iden-tificação, da sua marca tu-rística”, que é o património monumental e histórico.

O estilista do concurso é Rafael Freitas. Os vestidos de noite envergados pelas candidatas são da sua au-toria. “Sempre foi um ob-jetivo com que sonhava e onde queria estar presente, porque para quem traba-

lha com vestidos de noite ou vestidos de gala, as mis-ses representam a elegân-cia, o glamour; tudo aquilo que uma mulher “perfeita” deve ser. Conseguir fazer o lançamento da coleção no concurso é algo que eu ambicionava praticamente desde que comecei a traba-lhar, há 13 anos”, concluiu o criador de moda.

p As misses em título com os responsáveis pela iniciativa p A Miss Portuguesa deve refletir mais do que beleza

Jornal da Batalha maio 2016 13

Opinião

Numa altura em que co-meçaram a ser executados os primeiros reembolsos do IRS e em que decorre a fase de entrega para os trabalha-dores independentes com rendimentos empresariais e profissionais, auferidos por aqueles trabalhadores no ano de 2015 e que integram a categoria B para efeitos de IRS, há também novidades nas tabelas do IRS que irão afetar os recibos dos venci-mentos de maio.

A diferença entre rendi-mentos empresariais e ren-dimentos profissionais é a seguinte: os empresari-ais são os que decorrem do exercício de qualquer ativi-dade comercial, industrial, agrícola, silvícola ou pecu-ária, por exemplo: compra e venda; fabricação; pesca; transportes; construção ci-vil (com certificado); ativi-dades hoteleiras e similares, restauração e bebidas; arte-sanato; atividades agrícolas e pecuárias não conexas com

a exploração da terra ou em que os custos diretos de ex-ploração da terra sejam infe-riores a 25% dos custos dire-tos totais do conjunto da ati-vidade exercida; atividades agrícolas silvícolas e pecu-árias integradas noutras de natureza comercial ou in-dustrial, i.e., aquelas cujos produtos se destinam a ser utilizados ou consumidos em mais de 60% do seu va-lor nestas atividades; arren-damento, quando haja opção (na declaração de atividade ou na declaração de altera-ções), pela categoria B.

São rendimentos profissi-onais os auferidos no exer-cício, por conta própria, de qualquer atividade de pres-tação de serviços e os pro-venientes da propriedade in-telectual ou industrial ou da prestação de informações respeitantes a uma experiên-cia adquirida no setor indus-trial, comercial ou científica, quando auferidos pelo seu ti-tular inicial.

As novas tabelas de re-tenção aplicam-se aos ren-dimentos do trabalho de-pendente pagas ou postas à disposição do seu titular, provenientes de: trabalho por conta de outrem pres-tado ao abrigo de contrato individual de trabalho ou de outro a ele legalmente equi-parado; trabalho prestado ao abrigo de contrato de aquisi-ção de serviços ou outro de idêntica natureza, sob a au-toridade e a direção da pes-soa ou entidade que ocupa a posição de sujeito cativo na relação jurídica dele resul-tante; exercício de função, serviço ou cargo públicos; si-tuações de pré-reforma, pré-aposentação ou reserva, com ou sem prestação de traba-lho, bem como de presta-ções atribuídas, não importa a que título, antes de verifi-cados os requisitos exigidos nos regimes obrigatórios de segurança social aplicáveis para a passagem à situação de reforma ou, mesmo que

não subsista o contrato de trabalho, se mostrem subor-dinadas à condição de serem devidas até que tais requisi-tos se verifiquem, ainda que, em qualquer dos casos ante-riormente previstos, sejam devidas por fundos de pen-sões ou outras entidades, que se substituam à entidade ori-ginariamente devedora.

A maioria dos portugue-ses vai ver o seu salário alte-rado em maio. Esta mudança prende-se com a entrada em vigor das novas tabelas de IRS, de modo a que os orde-nados de maio sejam já pro-cessados de acordo com os novos valores de retenção na fonte.

Quando se trate de um ca-sal em que apenas um dos ti-tulares trabalha e haja um ou dois filhos, a subida de reten-ção mensal atua a partir de 1.381,00 ou de 1.603,00, res-petivamente. Mas como os limiares de rendimento aos quais aplica cada uma des-tas taxas foram levemente

aumentados, haverá casos em que o valor do imposto a pagar baixa. É isso que ex-plica, por exemplo que num casal (com dois titulares de rendimentos) com dois fi-lhos e com um salário de 2.506,00 veja o desconto

mensal baixar de 649,00 para 631,00. Já um casal com dois dependentes e em que apenas um dos titulares trabalhe e ganhe 1.210,00, importância que fica entre o limite de 1.205,00, atu-almente apreciados e os 1.211,00 que a partir de hoje vão ser tidos em conta, vê a retenção recuar 31,00, ou o vencimento líquido subir nesta simetria. Para aque-les titulares de rendimentos que não têm filhos, a ligeira subida do limite dos escalões de rendimento acaba por ser favorável praticamente para todos. Por exemplo: quem ganha 2.060,00 por mês descontava 24,5% e agora, com a entrada em vigor das novas tabelas de retenção,

passa a descontar 23,5%, ou seja, uma descida de 1,00%. Esta descida é para todos os trabalhadores dependentes e reformados.

Na realidade, as altera-ções agora verificadas irão beneficiar os trabalhadores que têm ordenados até aos 950.00. Quem ganha mais

paga mais. Para os casais sem filhos, a pouca subida dos limites dos escalões de rendimento acaba por ser favorável praticamente para todos.

IRS - Novas tabelas vão modificar salários em maio

s Fiscalidade

António CaseiroMestre em Fiscalidade

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Avançada e Fiscalidade

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e Administração

Tem estado na ordem do dia uma forte polémica re-lacionada com o ensino em Portugal. Algumas inter-venções dão a entender que está próxima uma guerra entre o ensino público e o ensino privado. O Governo argumenta que uma turma no ensino público custa 50 mil euros e no privado custa 80 mil. A associação dos co-légios com contrato de asso-ciação argumenta que não é assim e que o Governo não considera os custos de in-vestimento.

Mais se argumenta que vai deixar de existir liber-dade de escolha e de opção. Continua a argumentação, referindo-se que os contra-tos não devem ser quebra-

dos a meio da sua execu-ção.

Em bom rigor, provavel-mente, todos terão razão. No entanto, este estado de coisas e a incapacidade para o diálogo, que de alguma forma se tem evidenciado, com as posições a extrem-arem-se, não ajuda nada o ensino em Portugal.

Em primeiro lugar, se-ria bom que não se esque-cesse que a comunidade educativa somos todos nós. Que o ensino público e o ensino privado com contra-tos de associação é pago por todos nós e, portanto, em primeiro lugar, deve olhar-se para o superior interesse dos alunos, em particular, e para o interesse da comu-

nidade educativa, em geral. Em suma, deve ter-se sem-pre no horizonte os superio-res interesses do país.

Não se deveria tratar de opções de direita e opções de esquerda, mas sim de op-ções do país e para o país.

Seria bom que os con-tratos fossem cumpridos, preparando-se a sua altera-ção com ponderação, com tempo, ouvindo o máximo de especialistas dos vários quadrantes, para depois se decidir. Infelizmente, nem sempre assim acontece, e neste caso em particular não acontece mesmo.

Será muito difícil saber efetivamente quais os cus-tos de cada uma das solu-ções em presença? Não me

parece que tenha qualquer dificuldade. Será tão difícil assim mensurar a qualidade de cada estabelecimento de ensino? Aqui a coisa muda de figura. Será muito mais difí-cil, mas mesmo assim, tam-bém é possível mensurar. Fará sentido que se trans-portem alunos de 30 quiló-metros de distancia, quando existem escolas, com condi-ções, mais próximas? Não faz qualquer sentido. Fará sentido que existam salas disponíveis quando podem e devem ser utilizadas? Não faz. Fará sentido, construir-se novos estabelecimentos públicos, quando existem privados com contrato de associação, na zona? Não fará.

Em suma, os dois modelos podem e devem conviver, em sã e leal concorrência, logo, com condições e cus-tos semelhantes.

Nem tudo no privado será perfeito, o mesmo aconte-cendo com o público. Por-que não aprender com a ex-periência e com o que cada um faz melhor, para que o nosso ensino evolua ainda mais? Será assim tão com-plicado. E existem bons exemplos. Veja-se o caso de São Mamede. Havia espaço para um estabelecimento com aquelas características e não havia disponibilidade do ministério da educação para ali investir. Apareceu um privado disponível, fez o investimento e São Mamede

ficou melhor.Por outro lado aconteceu

sempre um forte aprovei-tamento de sinergias entre público e privado, fazendo o colégio o transporte de alunos do ensino público, de forma muito mais barata. Isto apenas para citar um pequeno exemplo do que será possível fazer.

Esqueça-se a direita e à es-querda e olhe-se com mais atenção para o país.

s A opinião de António LucasPresidente da Assembleia Municipal da Batalha

Ensino público/ensino privado

Jornal da Batalha14 maio 2016

Opinião Batalha

O mês de maio trouxe-nos dias com mais ho-ras de luz, no entanto não trouxe uma temperatura mais amena (pelo menos até hoje). As chuvas têm es-tragado alguns dos nossos planos para a horta. Mas é bem vinda, afinal passámos um inverno seco e as reser-vas dos poços não estavam confortáveis. Pode ser que consigamos produzir bata-tas e afins sem rega.

O meu pai menciona, ci-tando conhecimentos anti-gos, que a terra não deve ser revolvida quando não está uniforme, ou seja, quando a camada superior está húmida e 20 centímetros abaixo está seca. O facto de se lavrar nesses momentos “escalda” a terra, indicador de que não conseguirá fa-zer crescer as plantas até à sua maturação.

Gosto sempre de ouvir estes ensinamentos antigos, passados de geração em ge-ração. Hoje em dia, com o estudo mais aprofundado, sabe-se que nem todos têm

fundamento, mas outros mantêm-se válidos. A agri-cultura era feita maiorita-riamente por pessoas sem instrução e a forma de pas-sarem os ensinamentos era por palavra, o que faz que muita informação se perca, ou não seja devidamente fundamentada.

Temos aprofundado o conhecimento acerca das plantas comestíveis silves-tres, que aparecem nos nos-sos quintais. E ficamos a perceber que há muito mais por onde escolher, basta às vezes saber colher e con-fecionar. É caso do che-nopodiuns, ou falso espi-nafre, que usei para fazer uma bela sopa. Tentei junto de quem conheço saber o nome comum desta planta, que aparece como infes-tante nos nossos quintais, mas sem sucesso. Se o caro Leitor souber o nome co-mum dado a esta erva aceito que mo indique.

Em agricultura biológica foi estudado o efeito que umas plantas têm junto a

outras, a isso se chama con-sociação. Existem consocia-ções favoráveis e outras des-favoráveis: algumas plantas juntas podem beneficiar-se mutuamente. Este princi-pio era muito aplicado, por exemplo nas sementeiras de milho, abóbora ou feijão de trepar.

Cá em casa têm-se vindo a testar e há uma consociação que quero salientar (pois costuma ser frequente): os tomateiros não devem fi-car ao lado dos pepineiros. Juntos tendem a potenciar a chamada moléstia das plan-tas, que leva muito agricul-tores domésticos a desistir de produzir o seu próprio alimento.

O ideal é colocar os to-mateiros e pepineiros bem afastados. Se tem um es-paço pequeno para as suas plantações, este ano sep-are-as com uma fiada de fei-jão de trepar. Assim, tanto junto ao solo, como no ar, mantém as plantas sem con-tacto direto.

Também na nossa vida

temos pessoas que nos fa-zem sobressair o melhor e outras que fazem sobressair

o pior de nós, assim acon-tece com a natureza, sim-plesmente porque fazemos

parte dela. Vamos manter próximo quem nos faz bem, e no quintal também.

Hortícolas para semear e/ou plantar ao ar livre: abóboras, acelgas, agriões, aipo, alfaces, alho francês, beldroegas, batatas, berin-gelas, beterrabas, brócolos, cebolas, cenouras, coen-tros, couves flor, couves re-polho, couve rábano, espi-nafres, feijões diversos, ma-laguetas, melancias, melão, nabos, pepinos, pimentos, salsa, tomates, rabanetes, rúcula e calêndulas.

Jardim, semear: amores perfeitos (só os de flor pe-quena é que são os naturais e pode comer as suas flo-res), cravos, crisântemos, dálias, bocas de lobo, capu-chinhas (estas são excelen-tes para circundar a nossa horta), agrião de jardim e calêndulas.

Arbustos e árvores de fruto para plantar: frutos bagas diversos.

Na horta cultivamos ali-mentos e sentimentos! Boas Colheitas

s AMHO A Minha Horta

Falso espinafre dá uma bela sopa

Célia Ferreira

p Uma salada primaveril com folhas de rúcula, cebolinho, coentros, chard, flores de borragem, calêndulas e couve

Vencido abril, de boa me-mória, em particular para os associados do Núcleo de Combatentes, pelos quatro eventos em que fomos prota-gonistas, mas também para os batalhenses em geral, dada a presença do Sr. Pre-sidente da República na Ba-talha, nas cerimónias nacio-nais do dia 09, o nosso per-curso continua a ser trilhado serenamente e, assim, já em 28 deste mês de maio, volta-remos a ser intervenientes num outro acontecimento invulgar, pois irá decorrer, em Fátima, o 1º Convívio Na-cional de Combatentes, sob a égide da nossa Liga Central.

Este evento tem ainda um outro significado especialís-simo para os Combatentes e Associados no Núcleo da Ba-talha, dado que, na cerimó-nia religiosa que irá decor-rer na Basílica da Santíssima

Trindade, será o nosso coral que irá acompanhar a respe-tiva liturgia!

Os membros deste nosso coral merecem esta honra, pois têm sido persistentes e incansáveis no seu ensaio semanal, mesmo em condi-ções espaciais e temporais difíceis e sem qualquer ali-ciante em perspetiva, fa-zendo-o apenas pelo prazer do convívio e da execução dos diversos cânticos, e até agora não mais do que isso. Parabéns a todos eles.

Voltando aos eventos que vamos realizando, para ju-nho temos mais dois já con-firmados (50 elementos irão visitar quatro ilhas dos Aço-res, de 1 a 6, e de 2 a 5 vol-taremos a participar na FI-ABA). Há ainda um terceiro em perspetiva (Lisboa, 10 de Junho), enquanto que para os meses seguintes temos já ou-

tros em “carteira”, os quais divulgaremos a seu tempo.

Mas como “nem só do pão vive o homem”, também nos apetece falar de coisas mais abrangentes e que até pos-sam não ter a ver direta-mente connosco, por exem-plo, da Uber...

Uber?... – Afinal o que sig-nifica esta palavra “UBER”, até há pouco nossa desco-nhecida, mas que há quase dois anos anda para aí nas “bocas do mundo” e não pe-las melhores razões?

– Pois ao que vamos sa-bendo, a Uber “é uma em-presa tecnológica, com sede nos Estados Unidos da Amé-rica. Entrou em Portugal em julho de 2014, com o serviço UberBlack, apenas na cidade de Lisboa. Cinco meses de-pois, estreou-se com o ser-viço UberX, em Lisboa e no Porto, simultaneamente”.

Como verificam, a frase explicativa está entre aspas, o que significa que não é da nossa autoria. Em boa ver-dade, nós também não tí-nhamos uma ideia concreta acerca do que é e o que re-almente representa esta pa-lavra, de origem americana (inglesa, portanto), mas sig-nificará algo de super, exce-cional e outros predicados semelhantes.

O que é facto é que se trata de uma organização que, além de ter começado a operar em Lisboa em ju-lho de 2014, entretanto, tam-bém já chegou ao Porto e a Faro e faz uma concorrên-cia tremenda às empresas de táxis.

Segundo os taxistas por-tugueses, o problema prin-cipal é que essa concorrên-cia é desleal e ilegal; desleal, porque alegadamente não

há as exigências para esta organização que existem para os taxistas nacionais, designadamente em termos de pagamentos de impos-tos, e ilegal, porque já houve um tribunal que ilegalizou a Uber, mas a empresa conti-nuou sempre a operar, como se nada fosse consigo!

Ora, isto parece-nos um bocado surreal, na medida em que, além das autorida-des não conseguirem fazer cumprir a lei, os governos (anterior e atual) têm-se li-mitado a titubear, como se estivessem de mãos atadas; como se outros valores mais altos se alevantassem.

E se calhar assim é, visto que, enfim e até em defesa dos nossos governantes, sabe-se que esta organiza-ção está a enraizar-se, rápida e tenazmente, em vários pa-íses do mundo, com predo-

minância na Europa; mesmo em países teoricamente bem mais poderosos que Portu-gal e, a verdade é que, ape-sar dos protestos e greves dos taxistas locais, os respe-tivos governos também nada têm feito para resolver o pro-blema, seja através da ilega-lização da Uber, seja atra-vés da regularização da sua atividade, equiparando-os aos taxistas ou algo afim, ao menos pondo a organização a operar sem vantagens pe-rante as empresas de táxis.

Será caso para perguntar-mos: porquê tanta passivi-dade (para não lhe chamar-mos subserviência) dos go-vernos, perante algo que, no mínimo, parece estar à mar-gem da lei?

O tema daria “pano para mangas”, mas por agora te-remos de ficar por aqui.

NCB

Novas atividades de Lisboa aos Açores

s Noticias dos combatentes

Jornal da Batalha maio 2016 15

Batalha Atualidade

A Câmara da Batalha está “particularmente preocu-pada quanto à incerteza ge-rada na continuidade da oferta educativa e na esta-bilidade do ensino para os alunos, pais e encarregados de educação do Colégio de São Mamede” e “exorta o Governo, através do titu-lar da pasta da Educação, para que seja assegurado o cumprimento dos contratos plurianuais assinados”.

O executivo municipal aprovou, no dia 9 deste mês, “uma comunicação escrita

expressando a preocupa-ção da autarquia na manu-tenção da estabilidade e da oferta educativa no conce-lho”, que enviou ao ministro da Educação, à secretária de Estado Adjunta e da Educa-ção e aos deputados eleitos por Leiria.

Em causa está a “altera-ção profunda” das regras de funcionamento dos es-tabelecimentos particula-res de ensino com contra-tos de associação, que ape-nas poderão receber alunos residentes na sua área geo-gráfica.

A alteração atinge o Co-légio de São Mamede que, segundo o presidente da câmara, “representa uma parcela muito pequena no contexto da realidade na-cional do ensino particu-lar e cooperativo, sendo a presença no território concelhio indispensável e complementar ao nível da oferta educativa”.

A comunicação do mu-nicípio da Batalha destaca ainda outra mudança, uma vez que a secretária de Es-tado da Educação, Alexan-dra Leitão, já afirmou pu-

blicamente que “não permi-tirá” a abertura de turmas com contrato de associação em zonas onde exista oferta na rede pública, garantindo a continuidade dos estudos

aos alunos que estejam a meio dos ciclos.

Na prática, destaca Paulo Batista Santos, “o Ministé-rio da Educação pretende acabar com a abertura de

turmas em início de ciclos (5º, 7º e 10º anos) sempre que possa haver oferta nas escolas públicas”.

Câmara preocupada com novas regras no ensinom Alterações atin-gem o Colégio de São Mamede, considerado “indispensável e com-plementar ao nível da oferta educativa” no concelho

p A autarquia considera o colégio essencial no concelho

05 junho › 21h15

MINHOTOS MAROTOS

02 junho › 21h00

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03 junho › 21h30

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04 junho › 21h30

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Jornal da Batalha16 maio 2016

Saúde

O sol, em doses modera-das e com as devidas pre-cauções, é responsável pela produção de vitamina D, essencial ao crescimento e desenvolvimento da estru-tura óssea, daí que crianças, grávidas e lactentes neces-sitem de uma maior quanti-dade, assim como os idosos, pois com o envelhecimento perde-se a capacidade de síntese desta vitamina. Para além deste benefício, é im-portante na regulação do humor, pelo que é vanta-

joso em certas formas de depressão.

No entanto, também tem malefícios, visto que em do-ses excessivas pode provo-car queimaduras, insola-ções, ou até mesmo certo tipo de reações alérgicas na pele. A longo prazo pode provocar a aceleração do envelhecimento cutâneo, com o aparecimento pre-coce de manchas, rugas e perda da elasticidade e densidade da pele, e ainda o cancro da pele.

Existem determinados alimentos que contribuem para melhorar a resistência da nossa pele ao sol. Molé-culas como os carotenoides, a vitamina C, presente nas frutas e legumes, ou a vi-tamina E contribuem para uma fotoproteção. No en-tanto, não substituem uma boa proteção solar.

Devemos evitar a expo-sição nas horas de maior intensidade solar (11h00 às 16h00); ter o cuidado de aplicar protetor antes (20

a 30 minutos ) e em quan-tidade suficiente; renovar a aplicação frequentemente, a cada duas horas e sobretudo após o banho (mesmo que o protetor seja à prova de água) ou no caso de trans-pirar excessivamente.

Não esquecer a ingestão de líquidos (água é sempre a melhor escolha), de forma a hidratar a pele e evitar a desidratação. No caso espe-cifico das crianças, uma vez que o tipo de pele é mais frá-gil, devemos ter o cuidado

de as secar após cada banho com uma toalha e renovar a aplicação de protetor, não deixar a criança em exposi-ção direta ao sol, usar sem-pre um protetor solar de ín-dice elevado, t-shirt e prote-ger a cabeça com chapéu.

Qualquer tipo de pele ex-posta demasiado tempo ao sol pode sofrer queimadu-ras que surgem, normal-mente, no prazo de cinco horas. É também preciso ter cuidado com os raios refle-tidos na areia e na água.

Atenção, não é só na praia que é necessário proteger a pele, em qualquer atividade que exija momentos de ex-posição solar o protetor é essencial, sendo ainda in-dispensável o uso de cha-péu, roupas leves e claras.

Cuide da sua pele, apro-veite o sol com proteção!

Gabriela Amorim Reis

Médica Interna de Medicina Geral e

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Jornal da Batalha maio 2016 17

Batalha Cultura

Os vencedores da 8ª edi-ção de “O Fio da Memória - O Conto”, um concurso li-terário e de ilustração orga-nizado pela câmara e pelo Jornal da Batalha, com a co-laboração do agrupamento de escolas, foram anuncia-dos durante a 15ª edição da Feira do Livro da Batalha, que decorreu de 5 a 8 deste

mês na praça Mouzinho de Albuquerque.

Ao concurso de ilustração (referente à 7ª edição, ano 2014/2015) foram submetidos 124 desenhos, e ao de conto (8ª edição) 17 textos, avalia-dos pelo júri segundo 10 indi-cadores e no contexto deste estilo literário.

Para o presidente da câ-mara, a cerimónia de entrega de prémios constituiu uma “homenagem justa aos alu-nos escritores e ilustrado-res, ao reconhecer o traba-lho que fizeram. Trabalhos extraordinários, de grandes artistas, na continuação da crescente qualidade dos tra-balhos que tem acontecido edição após edição”. Paulo Batista Santos, que

agradeceu “aos alunos, pro-fessores, pais e encarrega-dos de educação” o empe-nho na iniciativa, destacou a “a adesão que estes escri-tores têm aos temas da nossa terra, o que também é muito importante, porque faz que

se identifiquem com a nossa história, cultura e conheçam melhor as nossas vivências e as possam transportar com eles”.

Os prémios foram de 90, 70 e 50 euros, respetiva-mente para os três primei-ros classificados.

“Fio da Memória” premeiamelhores contos e ilustraçõesm Ao concurso foram submetidos 124 desenhos e 17 contos, correspondentes a trabalhos de alunos do 2º Ciclo ao Secundário

Cultura

p Os autores, membros dos júri e da organização no final da cerimónia

FISIOTERAPIAOSTEOPATIA BEM-ESTAR

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s Vencedores

ContoSecundário1º) Vítor Hugo Costa Macedo (11ºA)2º) Joana da Silva Bagagem (11ºC)3º) Sara Filipa Costa Luís (11ºC)3º Ciclo1º) Mariana Filipa Costa Macedo (7ºB)2º Ciclo1º) Matilde Rosa de Brito (6º A)2º) Inês Cerejo Frazão (6ºA)3º) Joana São Miguel Pires (6ºB)Menção HonrosaRafael Amaro Monteiro Vieira (6ºA)Ilustração3º Ciclo1º) Bárbara Malheiro Lopes (8ºE)2º) Diogo Alexandre Lopes Barroso (7º D)3º) Leandra Carolina de Sousa Rodrigues (8ºE)Menções HonrosasConstança Rosa Lucas (8ºC)Bruno Alexandre Lopes Ferreira (7ºD)2º Ciclo1º) Erica Filipa dos Santos Catarino (6º C)2º) Beatriz Marques Antunes (6º B)3º) Carolina Pereira de Sousa (6º C)Menções HonrosasAna Carolina Gaspar Costa (6ºB)André Rodrigues (6º C)

Jornal da Batalha18 maio 2016

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Outras Especialidades:Clínica Geral ................................................................Dr. Vítor Coimbra .................................................quarta - tarde

Medicina Interna ......................................................Dr. Amílcar Silva ......................................................terça - tarde

Urologia .........................................................................Dr. Edson Retroz .................................................. quinta - tarde

Dermatologia ...................................................Dra. Mª Inês Coutinho .......................................quinta - tarde

Cirurgia Plástica .......................................................Dra. Carla Diogo ......................................................terça - tarde

Cardiologia ..................................................................Dr. David Durão..........................................................sexta-tarde

Electrocardiogramas .............................................................................................................. segunda a sexta - tarde

Neurologia ...................................................................Dr. Alexandre Dionísio ........................................ sexta - tarde

Neurocirurgia ............................................................ Dr. Gustavo Soares ...............................terça / quinta - tarde

Psicologia Clínica ...................................................Dra. Carolina Malheiro ................................ sábado - manhã

Psicologia Educacional/vocacional ..........Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde

Testes psicotécnicos .............................................Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde

Psiquiatria ...................................................................Dr. José Carvalhinho .................................... sábado - manhã

Pneumologia/Alergologia .................................Dr. Monteiro Ferreira . quarta - tarde / sábado - manhã

Ginecologia / Obstetrícia ....................................Dr. Paulo Cortesão ......................................... segunda - tarde

Ortopedia .....................................................................Dr. António Andrade ..................................... segunda - tarde

Endocrinologia .........................................................Dra. Cristina Ribeiro .......................segunda / terça - tarde

Pediatria ........................................................................Dra. Carolina Cordinhã ............... quarta/sábado - manhã

Cirurgia Geral/Vascular.......................................Dr. Carlos Almeida ................................................. sexta - tarde

Otorrinolaringologia ............................................Dr. José Bastos ......................................................quarta - tarde

Próteses Auditivas ..........................................................................................................................................quarta - tarde

Nutrição Clínica ........................................................Dra. Rita Roldão ............................................. sábado - manhã

Terapia da Fala ..........................................................Dra. Débora Franco .....quinta - tarde / sábado - manhã

Neuro Osteopatia /Acumpunctura ..............Tec. Acácio Mariano ...........................................quarta - tarde

(Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress)

Medicina DentáriaDra. Ângela Carreira

Terça / quarta / quinta - tarde /

sábado - manhã

Implantologia

Cirurgia Oral

Ortodontia

Rx-Orto

Telorradiografia

Próteses Dentárias

Livro ilustrado por 18 criançasserve de guia ao mosteiro

Uma “Viagem ao pas-sado” é o título do último livro da escritora Ana Cristina Luz, que serve de “guia” para uma visita ao Mosteiro da Batalha e foi ilustrado por 18 crianças do “B Smart – Centro de Expli-cações da Batalha”.

A obra foi apresen-tada pelo ator e autor Luís Mourão (“O Nariz- Tea-tro de Grupo”), no Audi-

tório do Mosteiro da Bata-lha, no Dia Mundial do Li-vro, 23 de abril, na presença dos ilustradores: Alan-nah Kelly, Diogo Duque, Eduardo Antunes, Emília Resende, Inês Jordão, Inês

Resende, Joana Monteiro, João Vieira, Laura Vieira, Lourenço Santos, Luís Car-reira, Luísa Morais, Mar-garida Antunes, Morgana Andrino, Rafael Morais, Rebecca Kelly, Rodrigo Pe-

restrelo e Sílvio Jordão. A fotografia é da responsabili-dade de Carlos Saldanha.

A escritora, que não tem uma ligação direta fami-liar à vila, mas confessa ser “um dos seus lugares pre-feridos”, foi convidada pela “B Smart” para fazer um atelier de leitura, do qual resultou o desafio para as crianças ilustrarem o conto “Viagem ao passado”.

A história decorre no mosteiro. “Ao fim e ao cabo, é a Joana que anda por lá à procura de uma porta que, segundo lhe contaram, a le-vará ao passado. Na visita que faz ao mosteiro, ela vai fazendo pequenas viagens ao passado. O final é uma surpresa”, explica a escri-tora ao Jornal da Batalha.

O livro, que teve o apoio do Mosteiro da Batalha, encontra-se disponível ape-nas no “B Smart” enquanto não entra no circuito co-mercial.

m Ana Cristina Luz fez um atelier de leitura no “B Smart”, que resultou no desafio para alunos ilustrarem o conto “Via-gem ao passado”

p Ana Cristina Luz acaba de publicar “Viagem ao passado”

p Mariana Lopes apresentou o seu livro no final de abril

Mariana Lopes lança “O homem que veio ao mundo para ser feliz”

A jovem Mariana Lopes, colaboradora do Jornal da Batalha, lançou no final de abril o seu primeiro li-vro, “O homem que veio ao mundo para ser feliz”, numa sessão que decorreu na Biblioteca Municipal da Batalha.

Mariana Lopes, de 21 anos, residente em São Mamede, também é colu-nista no Jornal de Leiria e licenciada em Cinema pela Universidade da Beira In-terior (Covilhã). Entre ja-neiro e abril do ano pas-

sado estagiou na Sergio-cruzfilms, em Londres.

Segundo a autora, o li-vro, editado pela Chiado Editora na coleção “Via-gens na ficção”, é constituí-do por “uma série de pe-quenas histórias que indi-cam pontos chave para se ser feliz”.

A obra, apresentada no dia 30 de abril, tem 84 pá-ginas e pode ser adquirida na versão papel (10 euros) ou ebook (três euros), por exemplo no site da Chiado Editora.

Jornal da Batalha maio 2016 19

Um sistema de poupança de água no chuveiro criado por um engenheiro eletro-técnico da Batalha e uma professora de Rio Maior foi um dos dois projetos do dis-trito de Leiria finalistas do concurso “Elevator Pitch - Ideias que Marcam”, orga-nizado pela representação da Comissão Europeia em Portugal.

O projeto Dynamic Flow é num sistema eletrónico que permite poupar até oito li-tros de água em cada duche e selecionar a temperatura pretendida com uma varia-ção de apenas 0,1 graus cen-tígrados.

“A ideia surgiu quando estávamos – eu e Ana Rita Loureiro - num almoço e a pensar na água que desper-diçávamos no duche até que atingisse a temperatura que queríamos. Eu, como enge-nheiro eletrotécnico, come-cei a desenvolver a ideia”, conta Cristóvão Oliveira, adiantando que a ligação a Ana Rita Loureiro foi “uma simbiose perfeita”, uma vez que a professora de portu-

guês e francês é a respon-sável pelo Clube de Eco Es-colas.

O Dynamic Flow permite poupar água, armazenando-a num depósito enquanto não está à temperatura pre-tendida. Tem a forma de co-luna de duche e permite au-mentar o conforto, reduzir a pegada ecológica e poupar no valor da fatura de energia. Para além disso, apresenta um design inovador e é de fácil instalação.

“Não necessita de ligação à rede elétrica para a gestão e controlo do processo e a ins-talação faz-se sem a necessi-dade de um técnico especia-lizado, e não exige qualquer alteração na canalização da

rede de água”, explica Cris-tóvão Oliveira.

“A seleção da temperatura é feita através de um ecrã tá-til fácil de usar e apresenta-se sob a forma de coluna de duche, contendo todos os constituintes mecânicos e eletrónicos necessários ao seu funcionamento, permi-tindo o controlo de tempe-ratura à décima de grau”, explica o batalhense, cujos pais são de Casais dos Le-dos, onde sempre morou até aos 32 anos, encontrando-se agora a viver na Jardoeira.

“O utilizador consegue se-lecionar quatro formas de saída de água distintas: chu-veiro de mão, superior em formato jato, saída superior

em formato chuva e saída em cascata”, refere, explicando que “o sistema possui ainda dados referentes às estatísti-cas permitindo, deste modo, visualizar todos os consu-mos, poupanças e gastos, e apresenta também uma pá-gina onde o utilizador po-derá visualizar as grandezas em tempo real (temperatu-ras, caudal, níveis e grande-zas elétricas)”.

Através de um único cli-que num ícone, o utilizador pode selecionar e ativar o seu perfil, escolhendo, assim, as suas preferências (tempera-tura, pressão, tempo de uti-lização e modo de saída de água).

A ideia tem um pedido de

patente e a marca “Dynamic Flow” está registada.

O concurso, que tem como objetivo promover o empre-endedorismo, envolveu 16 projetos finalistas e termi-nou com o anúncio de dois vencedores, durante a “Bolsa do Empreendedorismo”, a 9 maio, em Lisboa: A ID Flow, uma empresa que de-senvolveu um kit rápido e simples de deteção da bac-téria de infeção urinária, e a Big Eye, que desenvolveu uma tecnologia para o setor da pesca, que regista dados a bordo das embarcações e providencia informação útil aos gestores de frota”.

À primeira fase do “Eleva-tor Pitch - Ideias que Mar-

cam” concorreram 148 equi-pas de todo o país, envol-vendo mais de 300 pessoas. Os vencedores - categorias “Projetos nascentes” e “Pro-jetos consolidados” - rece-beram um prémio de cinco mil euros.

O sistema do batalhense também foi finalista no con-curso BET24 - Bring Entre-preneurs Together, da Facul-dade de Economia da Uni-versidade Católica, e semi finalista no Acredita Portu-gal, entre 150 projetos.

O outro projeto do dis-trito é a RM Rádio Miúdos, com sede no Bombarral, que está disponível na Internet (www.radiomiudos.pt), 24 horas por dia, em 60 países.

Engenheiro da Batalha inventasistema para poupar água no duchemDynamic Flow tem a forma de coluna e permite aumentar o conforto, reduzir a pe-gada ecológica e gastar menos energia

Coolparty muda-se para junto da Fonte das Três BicasO Coolparty - Salão de

Beleza Infantil e Festas de Aniversário, de Andreia Ri-beiro, natural de Alcanadas, tem novas instalações na rua Dr. António Costa Santos, junto à Fonte das Três Bicas, no centro de Leiria. O salão tem duas salas, uma para serviços de cabeleireiro e estética e um espaço para festas de aniversário.

A gerente do Coolparty pretende que “cada vez mais pessoas conheçam o espaço, nem que seja apenas para beber um café, comer umas pipocas e conhecer os servi-ços para fazer as crianças e jovens mais felizes”.

Além disso, a proximi-dade com escolas facilita a implementação do projeto educativo do Coolparty

centrado na educação para a saúde, higiene e beleza inf-anto-juvenil. “Estamos já a trabalhar com algumas es-colas e queremos alargar as parcerias, porque um cabe-leireiro infantil está longe de ser um espaço fútil de so-brevalorização estética das crianças, antes pode ser um local com serviços pensa-dos para promover um cres-

cimento mais autónomo, es-clarecido e saudável”, subli-nha Andreia Ribeiro,.

O Coolparty nasceu em 2015 e aposta num conceito inovador a pensar na famí-lia, oferecendo serviços de cabeleireiro, festas de ani-versário e animação para crianças e jovens até aos 15 anos.

p Andreia Ribeiro nas novas instalações

p O sistema permite poupar até oito litros de água no chuveirop Cristóvão Oliveira e Ana Rita Loureiro

Economia

Jornal da Batalha20 maio 2016

Património

Como é natura l , a grandiosidade, a beleza in-comparável, a originalidade artística (é aqui que dá os primeiro passos o manue-lino), a expressão religiosa sobretudo por se tratar dum santuário mariano e ter sido um dos principais conventos dominicanos, e o altíssimo significado histórico, sím-bolo da liberdade pátria e panteão de várias das mai-ores figuras portuguesas de todos os tempos, caracterís-ticas marcantes do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, ofuscam tudo o que está à sua volta.

Contudo, a Batalha tem, para além do Mosteiro, não obstante o que foi destruído no século XX, principal-mente por altura da execu-ção do plano de urbanização, um património construído que apesar de ser reduzido ainda é digno, muito digno mesmo, de nota, invulgar nalguns casos e, nalguns casos também, com signifi-cado histórico.

No centro da Vila está a igreja mãe da sua paróquia, sede da mais importante e antiga das suas confrarias (a da Santíssima Trindade), Igreja Matriz de invocação da Santa Cruz, com capela mor manuelina, hoje com um precioso altar de mármores embutidos que pertenceu ao Mosteiro, um outro altar na nave, o da Santíssima Trin-dade, com valioso retábulo seiscentista, e o pórtico, as-sinado pelo mestre Boitaca, que é um dos mais expressi-vos da arte manuelina, mo-delo para outros espalhados pelo País, quase fora de por-tas, num canto da vila, a pe-quenina mas muito querida dos batalhenses Capela de Nossa Senhora do Caminho, um barroco rural com cer-teza já feita depois da época desse estilo, na velha estrada Lisboa-Porto a ponte da Boi-taca, elegante nos seus seis arcos neo-góticos e original nas quatro casas dos porta-geiros erguidas nos seus ex-tremos, vários edifícios oito-centistas na praça Mouzinho

de Albuquerque, alguns dos quais, infelizmente, já alte-rados, e os quatro edifícios barrocos setecentistas a que comecei a referir-me no nú-mero anterior.

Para este número ficou o solar da Quinta do Fidalgo, possivelmente edificado logo no princípio do século XVIII, de que se reproduz agora, com algum pormenor, o seu pórtico.

Segundo o notável histori-ador, Professor Doutor Saul António Gomes, no nº 48 do órgão oficial da Diocese de Leiria-Fátima, de Julho/De-zembro de 2009, em estudo, que será o único publicado até hoje sobre aquela quinta, para além de breves e pouco esclarecedores apontamen-tos meus, a quinta foi pri-mitivamente de Fernão Te-les de Meneses. Ao histori-ador não foi possível apurar, e continua a não ser possível por falta de dados, quem era aquele Fernão de Meneses, parecendo contudo que a designação “Quinta do Fi-dalgo”, lhe adveio deste pro-prietário, que afinal não

seria nenhum fidalgo con-forme se afirmava no pro-cesso que lhe movia o Con-vento Dominicano da Bata-lha na disputa de um terreno agrícola designado por “Boi-taca” (onde está agora a ponte do mesmo nome): “(…) se não mostra que o mesmo (Fernão Teles de Meneses) seja fidalgo de solar nem ca-valeiro fidalgo. (…)”. (do es-tudo do Professor Saul Go-mes).

Aquele mesmo terreno tornou a ser alvo de disputa no tempo dos proprietários que se seguiram ao Fernão Teles de Meneses.

Ora em 1739, já falecido este e pertencendo a quinta a Nicolau Cardoso Ramalho, almoxarife das jugadas de Leiria, que a arrematara na praça de Santarém, “onde fora apregoada na sequência da morte de Fernão Teles de Meneses” que em Santarém também teve residência, em 16 de Setembro desse ano, e continuo a seguir o estudo do Professor Saul Gomes, no escritório do notário ba-talhense Rodrigo da Cunha

Sampaio, lavrou-se a escri-tura da compra por Manuel Correia de Mesquita Barba.

Este Manuel Correia de Mesquita Barba era cava-leiro professo da Ordem de Cristo, membro do desem-bargo do Rei e provedor da comarca de Lamego, entre outros cargos, sendo fami-liar dos alcaides do Castelo de Leiria. O novo proprietá-rio logo no ano seguinte “ob-teve licença episcopal para levantar, nesta sua quinta, uma capela dedicada a S. Se-bastião, a qual ainda hoje ali se encontra”.

Em 1744, no dia 6 de Maio, conforme a legenda que está por cima da padieira do pór-tico, o proprietário recebeu e hospedou no seu solar o Prín-cipe D. José, que seis anos de-pois, em Julho de 1750, havia de ascender ao Trono por morte de seu pai, D. João V, e o irmão do príncipe, o In-fante D. Pedro, que haveria de ser D. Pedro III pelo ca-samento com sua sobrinha a Rainha D. Maria I.

Evidentemente que foi uma honra para os propri-

etários da quinta, o citado Mesquita Barba e sua mu-lher D. Teodora Marques de Almeida, honra que se es-tende à Vila, receber o Prín-cipe Real e o seu irmão In-fante. Embora hospedagem se deva entender também por ali terem pernoitado, é possível que se limitasse ao jantar no solar da quinta, pois o jantar é expressamente re-ferido na legenda.

De que se compo-ria a ementa e com que cerimónias foram os prínci-pes recebidos?

Talvez cerca de cem anos depois a quinta foi ven-dida ao lavrador abastado Joaquim Sales de Simões Carreira que a deixa em tes-tamento ao seu filho natural, do mesmo nome e apelido, o conceituado Comendador Sales.

Diz o meu pai, nalgumas memórias que registou, que o Comendador Sales era um figura de grande nobreza de carácter, tendo ajudado inú-meras pessoas entre as quais se contavam os seus muitos empregados, pelo menos em

dois casos possibilitou-lhes a aquisição de casa e de terras agrícolas, facilitou a cedência de terrenos para a passagem do ramal do Lena e a todos os seus conterrâneos tratava com urbanidade, recebendo com fidalguia quem o pro-curasse quase sempre faz-endo-lhe os mais diversos pedidos.

Deixou duas filhas, D. Ce-leste, que veio a casar com o Engenheiro Júlio de Oliveira Simões, casal que teve dois filhos, Joaquim, marido da poetisa e pintora D. Maria Adelaide Lemos Simões, e D. Maria Amélia, e D. Júlia, que veio a casar com o médico Dr. Zúquete. D. Júlia Sales Zúquete revelou-se uma po-etisa de grande talento, dei-xando um livro de quadras de grande beleza formal e de profundo sentido filosó-fico, “Quadras de Niceia”. O casal Zúquete foram pais de D. Maria Hercília Zúquete, grande benemérita falecida há pouco.

Como disse no anterior apontamento, a quinta, “por onde passa a história da pró-pria vila da Batalha”, con-forme escreveu o Professor Saul Gomes, está dividida entre dois proprietários, a citada D. Maria Adelaide Simões e o empresário Jorge Filipe.

Todo o edifício solarengo da quinta tem valor arqui-tectónico, mas o seu pórtico, que é até certo ponto gran-dioso, é profusamente orna-mentado no estilo barroco, lá estando as características vieiras (conchas), estando o espaço que seria destinado a um possível brazão por pre-encher, apenas tendo no cen-tro um florão. Tudo no nosso magnífico calcário.

José Travaços SantosApontamentos sobre

a História da Batalha (158)

Obra de consulta, apoio e de reprodução parcial :

Estudo do Professou Doutor Saul António Gomes, “A Quinta do Fidalgo (Batalha):

anotações para a sua história”, publicado no volume nº 48 do “Órgão Oficial da Diocese

de Leiria-Fátima” Julho/Dezembro de 2009, páginas 221 a 224.

Arquitectura barroca setecentista na Vila (II)

p Porta principal do solar da Quinta do Fidalgo (fotografia do autor)

Jornal da Batalha maio 2016 21

A Sociedade Recre-ativa da Jardoeira con-seguiu ficar no pódio em três provas de trail em abril: Pisões, Bata-lha e Pombal.

Trail Corno da Cabra, Pisões (17 de abril): Nuno Gonçal-ves venceu a prova curta de 17km com o tempo de 1’16’10’’, dei-xando o seu colega de equipa Bruno Silva a 1’28’’ de distância, no 2º lugar. No prova feminina Cláudia Torres conseguiu o 2º lugar com o tempo de 1’52’16’’, ficando apenas a 1’49’’ do primeiro lugar.

4º Cross Noturno da Batalha (23 abril): numa prova de 16km cross/trail de carácter rápido e pe-rigoso, a SR Jardoeira teve dois atletas no pódio: Nuno Gonçalves classifi-cado em 2º lugar com o

tempo 1h11’30’’, ficando a 6’ do primeiro classificado e Samuel Reis em 4º lugar com o tempo 1h14’16’’.

2º Trail de Pombal (24 abril): no trail curto de 19km, Cláudia Torres venceu com o tempo de 2h10’25’’, deixando a 2ª classificada a 5’ de distân-cia. Bruno Silva conseguiu o 4º lugar da geral com o tempo 1h41’57’’, ficando a 3’46’’ do primeiro lugar.

As 20ª edição das 24 Ho-ras da Batalha em Karting, o maior evento de Kart endu-rance na Península Ibérica, reúne mais de 30 equipas e 300 pilotos e convidados, portugueses e estrangeiros, que transformarão a pista batalhense num palco des-portivo Internacional.

A prova, que decorre nos dias 4 e 5 de junho, com en-tradas gratuitas, “vai mos-trar a nova realidade de como nos relacionamos com o Karting, graças à

versatilidade das máquinas IZZI-FLEX”, afirma Antó-nio Pragosa, fundador do Euroindy.

Os visitantes podem “imaginar como seria par-ticipar numa competição preparada para a era digital, onde têm a possibilidade de aceder via wireless ao Kart Control (sistema de con-trolo construído pelo Eu-roindy) e gerir ou analisar como se consegue ganhar um segundo ou fração de segundo nas trocas de pi-

loto. E visualizar a veloci-dade da box que também é controlada”, adianta.

As 24 Horas da Batalha abordam muito mais do que o Karting. “O poder da tecnologia no evento for-nece conteúdo para todas as linhas de negócio. As equipas podem trazer es-pecialistas das aéreas de re-cursos humanos, compras, marketing, venda e supply chain e trocar informações, contactos e conferir os con-teúdos durante os dois dias

de evento”, explica António Pragosa.

O IZZI-FLEX vai apare-cer na prova com um novo visual e também na versão elétrica, em resultado do protocolo estabelecido en-tre o Instituto Politécnico de Leiria e a equipa técnica do Euroindy. A equipa com-posta por figuras públicas convidadas fará turnos de condução em função dos carregamentos, tendo em conta a autonomia das ba-terias.

24 horas de karting apontadas às novas tecnologias e ambientem O IZZI-FLEX surge com um novo visual e na versão elétrica, em resultado do protocolo estabelecido entre o Politécnico de Leiria e a equipa técnica do Euroindy

p A maior prova do género na península disputa-se nos dias 4 e 5 de junho

p Premiados do 4º Cross Noturno da Batalha

p O grupo tem obtido boas classificações nas provas

DesportoJardoeira sobe ao pódioem três provas de trial

“Trilhos do Centro”regressam à estrada

O grupo Batalhabikers organiza no dia 5 de junho o 5º passeio “FIABA BTT – Pelos Trilhos do Centro”, integrado na Feira Inter-nacional de Artesanato e Gastronomia da Batalha, que começa no dia 2 de junho.

As inscrições estão limi-tadas a 300 participantes por motivos de segurança e o passeio tem dois tipos de percurso: um de 45 qui-lómetros, de dificuldade média/alta, e outro de 20 quilómetros, de fácil re-alização. Estão sinaliza-dos com placas e fitas in-formativas e inseridos nos trilhos do Centro de BTT Pia do Urso.

As inscrições custam oito euros até 20 deste mês, incluem seguro, lem-brança , reforço e banhos, e podem ser feitas na pá-gina do Facebook dos Ba-talhabikers. É obrigatório o uso de capacete.

O programa começa às 8 horas, com a abertura do secretariado, e o início do passeio está previsto para as 9 horas, devendo ter-minar pelas 13 horas. Às 11h30 há uma aula grátis de zumba com o instrutor Gonça Rodrigues.

O passeio tem o apoio do Jornal da Batalha, câmara municipal, Centro de BTT da Pia do Urso e de empre-sas da região.

Bombeiros acelerampara angariar fundos

Os Bombeiros Volun-tários da Batalha organi-zam o 3º Passeio de Mo-torizadas Antigas no dia 5 de junho. A concentra-ção está marcada para as 9 horas junto ao pavilhão multiusos da vila.

As inscrições, limitadas a 200 participantes, cus-tam 12,50 euros até ao dia 3 de junho e 15 euros no dia do passeio, por pessoa.

Podem ser feitas através dos números: 917849299 ou 913334475.

Os participantes têm di-reito a reforço, almoço e lembranças. Há um prémio para o maior grupo, que não pode inscrever-se no último dia.

A receita adquirida re-verte a favor da aquisição de equipamento para os bombeiros.

Upgrade Crew destaca-se no hip hopO grupo de hip hop Up-

grade Crew, do Centro Re-creativo da Golpilheira, atingiu por duas vezes o 2º lugar na competição School Fitness em Leiria e uma vez o 3º lugar, desde 2014. Atin-giu também o 8º lugar na Competição Internacional de Hip Hop de São João da Madeira.

“Sem querer parecer cli-ché, somos uma segunda família”, diz o bailarino e coreografo David Brás, adi-antado: ”A nossa verdadeira

essência é a união do grupo e a felicidade que transmi-timos uns aos outros. Já nos conhecemos há alguns anos, mas o grupo foi sofrendo al-terações ao longo tempo de-vido a diversos fatores e por isso somos um verdadeiro upgrade”.

O grupo é constituído por 13 pessoas, 12 bailarinas en-tre os 15 e os 19 anos e um co-reógrafo, que ensaiam duas vezes por semana no Centro Recreativo da Golpilheira.

Jornal da Batalha22 maio 2016

Publicidade/Necrologia Batalha

Joaquim Batista de Matos ( 86 anos)

N. 24 – 12 – 1929F. 10 – 05 – 2016

Alcanadas – BatalhaAGRADECIMENTO

Maria de Jesus Ferreira ( 91 anos)

Reguengo do Fetal – BatalhaN. 02 – 11 – 1924F. 04 – 05 – 2016

AGRADECIMENTOSua esposa: Beatriz, filhos: Paulo e Natália, netos e restantes familia-res, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de cari-nho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “ Aqueles que amamos não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si e levam um pouco de nós” Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Seus filhos: Mª da Paz, José Manuel, Luís e Carlos Ferreira, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm agradecer todo o apoio e carinho para com eles nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada. Que descanse em paz. Agradecem ainda ao Lar do Reguengo do Fetal e ao Hospital de Leiria por todo o profissionalismo e dedicação enquanto a sua familiar precisou dos seus cuidados. “ Aqueles que amamos não morrem, apenas partem antes de nós”Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA

Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas quarenta e seis a folhas quarenta e oito, do Livro Duzentos e Treze - B, deste Cartório. Maria Adélia da Conceição Ribeiro Silva, NIF 171 285 778 e marido Manuel Ribeiro da Silva, NIF 118 902 695, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ela da freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, ele da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, residentes na Rua de São Martinho, n°.15, no lugar de Moita do Martinho, São Mamede, Batalha, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios:

CINCO - prédio rústico, composto de pinhal com mato, com a área de duzentos e noventa metros quadrados, sito em Covas do Poço, freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, a confrontar de norte com caminho, de sul com Maria Fetal, de nascente com Joaquim Ribeiro e de poente com Joaquim Gomes Mendes, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 9609, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €105,66.

SEIS - prédio rústico, composto de eucaliptal e pinhal com mato, com a área de duzentos e noventa metros quadrados, sito em Lagoa Ruiva, fregue-sia de São Mamede, concelho da Batalha, a confrontar de norte com José Vieira Ribeiro, de sul e de nascente com José Francisco Vieira e de poente com estrada, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 9758, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €53,05.

SETE - prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de seis-centos metros quadrados, sito em Cova da Barreira, freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, a confrontar de norte e de poente com Manuel Vieira Júnior, de sul com Manuel Vieira e de nascente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na ma-triz sob o artigo 10018, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €171,98.

Que, adquiriram os identificados prédios e direito predial no ano de mil novecentos e sessenta e oito por doação verbal de António Ribeiro Moço, viúvo, pai da mulher, residente que foi no lugar de Casal Duro, Alqueidão da Serra, Porto de Mós, não dispondo, os justificantes, de qualquer titulo formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquela doação verbal, possuem os identificados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exer-ceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propri-edade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os referidos prédios e direito predial, por usucapião.

Batalha, nove de Maio de dois mil e dezasseis. A funcionária com delegação de poderes ) Lucilia Maria Ferreira dos Santos Fernandes — 46/5

Jornal da Batalha, edição 310 de 16 de Abril de 2016

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA

Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas quarenta e uma a folhas quarenta e duas, do Livro Duzentos e Doze - B, deste Cartório. Rosa Maria Cerejo Santos Pedroso, NIF 118 145 398 e marido Manuel Cordeiro Pedroso, NIF 118 145 401, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia e concelho da Batalha, onde residem, na Travessa de Santo António, n.° 2, no lugar de Jardoeira, a outorgante mulher declara que com exclusão de outrem é dona e legítima possuidora do prédio rustico, composto de pinhal e eucaliptal, com a área de mil e trezentos metros quadrados, sito em Outeiro do Cavalo, limite do Casal do Relvas, freguesia e concelho da Batalha, descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha sob o numero cinco mil quatrocentos e quatro/Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 6362, com o valor patrimonial de IMT de €317,43.

Que na dita Conservatória se encontra registada a aquisição do identifi-cado prédio, a favor de Maria Nazaré Monteiro Cerejo, residente em Quinta do Sobrado, Batalha, pela apresentação um, de vinte e seis de Agosto de mil novecentos e sessenta e oito.

Que o identificado o prédio, veio à posse da justificante por sucessão por óbito de sua mãe Maria Júlia Cerejo, de quem é a única e universal herdeira, conforme consta de escritura de habilitação de herdeiros outorgada neste cartório, no dia treze de Abril de dois mil e quinze, a folhas cento e quinze do livro de notas para escrituras diversas Duzentos e Quatro B;

Que, por sua vez, a referida Maria Júlia Cerejo, havia adquirido o dito prédio no

ano de mil novecentos e sessenta e seis, por doação verbal de sua mãe, a mencionada Maria da Nazaré Monteiro Cerejo que também era conhecida por Maria da Nazaré Cerejo, atualmente já falecida;

Que, face ao acima descrito, estão na posse e fruição do identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o referido prédio por usucapião.

Batalha, vinte e um de Março de dois mil e dezasseis. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/6

Jornal da Batalha, edição 310 de 16 de Abril de 2016

Francisco da Piedade Ferreira (102 anos)

N. 08 – 02 – 1914 F. 15 – 04 – 2016

Alcanadas – BatalhaAGRADECIMENTO

Maria Augusta de Sousa Carvalho ( 90 anos )

N. 05 – 03 – 1926F. 15 – 04 – 2016Brancas – Batalha

AGRADECIMENTO

Maria Emília Jordão ( 94 anos)

N. 21 – 09 – 1921 F. 07 – 04 – 2016 Arneiro – Batalha

AGRADECIMENTO

João da Costa Marcelino ( 79 anos)

N. 24 – 04 – 1936F. 10 – 04 – 2016

Perulhal – Reguengo do FetalAGRADECIMENTO

Seus filhos: Joaquim, João e Albina, netos, bisnetos e restantes fami-liares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu de-sejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho e apoio, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido familiar até à última morada. A todos, muito obrigado. Sempre presente nos bons e maus momentos. Obrigada pelos ensinamentos. Continuarás presente nos nossos cora-ções e nas nossas lembranças. Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

Seus filhos: Isabel, Vítor e Ana Maria de Sousa Ferreira, nora, genros e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm agradecer o carinho e apoio que sentiram nesta altura de profunda dor, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada. Que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “ Aqueles que amamos permanecem vivos nos nossos corações e nas nossas lembranças”

Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

Seus filhos: Isabel, Virgílio, José António e Bernardete, netos e restan-tes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo vêm por este meio agradecer todo o apoio e carinho que lhes foi dedicado nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigada. “ Permanecerás viva nos nossos corações.Descansa em paz.” Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Sua esposa: Ermelinda, filhos: Rui e Elisabete e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida a agradecer todas as manifestações de carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido fa-miliar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. A Saudade fica e as lembranças também. Descansa em Paz

Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

Jornal da Batalha maio 2016 23

O Parlamento aprovou no dia 6 deste mês por unanimi-dade o reconhecimento do estatuto de panteão nacional ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha, “sem prejuízo da prática do culto religioso”.

As honras de panteão destinam-se a homenagear “cidadãos portugueses que se distinguiram por serviços prestados ao país, no exercí-cio de altos cargos públicos, altos serviços militares, na expansão da cultura portu-guesa, na criação literária, ci-entífica e artística ou na de-fesa dos valores da civiliza-ção, em prol da dignificação da pessoa humana e da causa da liberdade”.

Para o presidente da Câ-mara da Batalha, “esta deci-são é antes de mais uma ho-menagem à história de Por-tugal e um reconhecimento nacional ao Soldado Desco-nhecido, que simboliza os mortos que desfaleceram em defesa da Pátria, bem como presta um justo tributo aos antigos e atuais militares portugueses”.

No entender de Paulo Ba-tista Santos, “devido à atri-buição do estatuto de pan-teão nacional ao Mosteiro da Batalha resulta maior renome e benefício para o concelho, bem como para o monumento e para o seu já enorme significado no plano nacional e internacional”.

A município decidiu, en-tretanto, atribuir a Meda-lha de Honra do Concelho à Assembleia da República “pelos serviços relevantes prestados” ao concelho, na sequência desta decisão. A proposta, aprova também um “Voto de Congratula-ção”, felicita e agradece o trabalho dos deputados da Comissão de Cultura, Co-municação, Juventude e Des-porto.

No Mosteiro da Batalha estão sepultados D. João I, D. Filipa de Lencastre, in-fante D. Henrique, infante D. João, D. Isabel, D. Fernando, D. Afonso V, D. João II, D. Duarte e também o Soldado Desconhecido.

Mosteiro já é panteão nacional

A fechar B

MAIO 2016Conferências no mosteiroEstão a decorrer as Conferências no Mosteiro 2016, organizadas pelo mosteiro da Batalha/DGPC e câmara municipal, com o apoio da Caixa de Crédito Agrícola da Batalha. Próximos oradores: Freitas do Amaral (28 de maio), Laborinho Lúcio (11 de junho) e Manuel Antunes (2 de julho).

PEREGRINAÇÃO: A Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima visitou o concelho da Batalha no dia 10 deste mês, durante a sua peregrinação pelas dioceses de Portugal, no âmbito das comemorações do Centenário das Aparições, a assinalar a 13 de maio de 2017. A viagem começou há um ano e terminou no dia 13 deste mês na Cova da Iria.

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