Jornal Comunitário do Município de Cacuaco Director ...

Jornal Comunitário do Município de Cacuaco Director Geraldo Basilua Abril 2011 Preço 50 kwanzas

Ravina desaloja Moradoresno bairro Boa Esperança 3

Ndala Muleba comcarência de água potável

OS MORADORES do bairro

Ndala Muleba, na comu-

na do Kicolo,vivem sérias

dificuldades de acesso à

água potável.

OS DELINQUENTES no bairro

paraíso têm tirado o sono dos mo-

radores devido o fraco policia-

mento, bem como a pouca co-

laboração dos populares.Pag 11 Pag 12

Pag 11

Delinquênciaem alta no paraíso

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A voz de Cacuaco | Notícias

Texto de Geraldo Basilua

Sinistralidade

Um camião contentorizado de marca Volvo com a chapa de matrícula LD 26-76-AS pertencente

à empresa RoadÁfrik que transitava na via expressa no sentido Luanda – Cacuaco despistou incrivelmente e embateu contra uma residência em obras no bairro Boa esperança 3.O acidente ocorreu junto a “Lan-chonete verde” na madrugada do dia 30 de Março do ano em curso tendo provocado danos materi-ais da própria viatura e de uma residência particular.Testemunhas no local apontam como uma das principais causas do acidente o excesso de veloci-dade e a deficiência no sistema de

travões. Outros ouvidos pela nossa equipa de reportagem afirmaram que desde a estrada Cacuaco – Luanda foi ampliada, sempre tem se registado um “mar de sangue” custando a vida a muitos angola-nos .“Assustamos que tudo já aconte-ceu porque no momento estivemos

ainda a dormir ouvimos um grande barulho que nos fez assustar da cama disse Doroteia da Luz, vizinha.Esta jovem que visivelmente mostrava se assustada apelou aos automobilistas a maior calma e controlo quando estiverem a con-duzir porque são vidas que estão em jogo.

Fernando Zaza, dono da casa afir-mou que a residência não tinha ainda sido habitada mas lamentou o acontecimento, os danos causa-dos e, prometeu fazer demarchas pelas vias legais junto da direcção da empresa proprietária do veículo para que o problema da sua casa seja resolvido sem conflito.

Falta de iluminação provoca acidentes

fatais na auto-estrada

Muitos dos munícipes de Cacuaco se questionam sobre a verdadeira natureza das nossas

vias rodoviárias. Tudo partiu das constatações que estão se registar dos acontecimentos trágicos e sanguíneos nestas vias sobretudo na via expressa Cacuaco – Cabolongo – Viana também chamada da auto – estrada. Segundo apurou A Voz de Cacuaco nas tais vias , duas ou três acidentes mortais por semana é o resultado daquilo que muitos dos testemunhas ouvidos pela nossa equipa de reportagem qualificam de auto- matadouro porque é alí onde as pessoas vão se matar. O acontecimento

mais recente que estremeceu os testemunhas é aquele que levou dois motoristas e danificou quatro viaturas, as 21 horas da sexta –feira dia 08 de Abril do ano em curso, na auto-estrada de Cacuaco nas imediações do posto de abastecimento

de combustíveis da Pumangol e do Instituto Politécnico de Cacuaco. João Brito, testemunha lamentou o sucedido e disse que tudo teria acontecido quando o Jeep BMW parou diante do camião cambalhotado pertencente

a empresa Metroeuropa para prestar assistência , de repente apareceu o camião trailer chinês com máxima velocidade acabou por embater por detrás da viatura BMW estacionada levando contra eles dois motoristas sentadas perto dos seus carros que não resistiram ao choque. Depois deste acidente, o Jeep da patrulha da VI divisão chegou no local onde se viu mais um starlet bolinha vem se colidir por detrás do Jeep da policia Nacional. Eis é o cenário que se passou naquela noite explicou Brito. O Motorista do camião chinês estaria em conta com a justiça. Os Automobilistas apontam a falta de iluminação e excesso de velocidade como principais causas dos acidentes nas vias de Cacuaco pelo que apelam as autoridades competente para a rápida iluminação da via

Foto A Voz de Cacuaco

Foto A Voz de CacuacoTexto de Afonso Tombe

Camião contentorizado acidenta

na estrada direita de Cacuaco

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Notícias | A voz de Cacuaco

Desde a conquista da paz em 2002, o gover-no juntos dos seus parceiros sociais nunca pouparam os esforços na reconstrução do país e na estabilidade social. A sociedade

civil, sendo uma força activa e parceira do governo não ficou ao alheio, várias organizações e asso-ciações lutam para implementação de projectos e acções que visam o bem-estar da população, pro-moção dos direitos humanos fundamentais e numa escala social, fiscalizar as acções governativas. No Município de Cacuaco, as Orga-nizações da Sociedade Civil orga-nizada em rede, promovem desde a sua criação acções de reforço de capacidades institucionais dos seus membros no sentido de garantir uma parceria sustentada com o governo local e uma advocacia bem sucedida para a redução da pobreza extrema e a fome .Nesta mesma ideia, iniciou-se um processo de conferencias e fóruns liderado pela rede das OSC local no sentido de promover a cidadania acti-va, suscitar o senso participativo dos munícipes nas iniciativas locais e na gestão municipal tal como instituída no DL 17/10 de 23 de Julho que es-tabelece os princípios da descentral-ização e desconcentração adminis-trativa delegando alguns poderes do governo central aos órgãos locais do estado tais como as administrações municipais e comunais, assim foram lançadas as bases para as autarquias locais .Esta mesma lei institua os Conselhos de Ausculta-ção e Concentração Social como órgão de consulta dos Administradores Municipais e que devem ouvir antes de aprovação quaisquer planos e programas municipais de desenvolvimento.Dos 25 membros que devem fazer parte dos CACS, a SC tem uma proposta importante e pode influenciar com as ideias construtivas, as políticas e estratégias lá apresentados pelo Administrador Municipal.Em Cacuaco, infelizmente desde que 2010 começou, aconteceu uma única vez o CACS enquanto que a lei recomenda a sua convocação de quatro em quatro meses.

Outro lado, se as conferências da SC determinam as linhas mestras e estratégias de actuação da So-ciedade civil para influenciar as políticas públicas , os fóruns do desenvolvimento municipal têm papel temático preponderante na construção da cidada-nia ,onde os populares discutem e propõem forma de resolver os diferentes problemas que os assolam para uma agenda consolidada dos CACS.A realização da segunda conferência Municipal da

Sociedade Civil de Cacuaco, no dia 10 de Setembro do ano de 2010 , é um passo importante na consolida-ção das acções da Sociedade Civil. Este evento conseguiu a mobilizar os filhos de Cacuaco que , despertados e cientes de que o desenvolvimento só é possível com a mão dada de to-dos .Reconhecendo o papel da Socie-dade civil, a autoridade local se fez presente na conferência pelo Admin-istrador Municipal Adjunto, Arqui-tecto Daniel Kubanza ,que enalteceu no seu a importância da parceria da Administração Municipal com a So-ciedade civil na implementação das políticas públicas .Este processo que começou a nível Municipal deu a sua continuidade a nível provincial através da real-ização da conferência Provincial da Sociedade civil em Luanda, nos dias 08 e 09 de Novembros de 2010 onde foram encaminhando as principais conclusões e recomendações Munic-ipais; e a nível nacional com a real-

ização da conferência nacional na cidade do Huambo que recebeu os delegados de todas as províncias do país.Assim, o fortalecimento deste exercício da cidada-nia não somente desperta a consciência cidadã mas chama atenção dos decisores no que tange o respeito dos direitos fundamentais dos angolanos e a partici-pação de cada cidadão no processo de tomada de de-cisão e de cumprimento das metas do milénio.O Caminho só existe caminhando, a Sociedade civil deve melhorar a capacidade de resposta institucio-nal e financeira dos seus membros para impulsionar o sucesso e proeza no desenvolvimento sustentável que se requer para Angola.

Geraldo Basilua

EDITORIAL

“O processo de realização das conferências

da SC já marcou passos significativos ”

FICHA TÉCNICA

Propriedade:APRODEC(Associação para Pro-

moção do Desenvolvimento Endógeno das Comunidades

de base)aprodecangola@yahoo.

com.br

EndereçoRua direita de Cacuaco, Bairro Boa Esperança 3/

KicoloCacuaco/Luanda

[email protected]

00244-919958632/923729800

Nº de RegistoMCS-547/B/2009

DirectorLutaladio Basilua [email protected]

RedacçãoGeraldo BasiluaTeresa NekakaBazolua Pedro

Paginação Bento de Guilherme

ReportagemJulieta José,

Victor MonteiroAurora VieiraAfonso TombeMoniz Gaspar eBazolua Pedro

ColaboradorespermanentesBula TavaresGraça Vango

Tomé de AzevedoJosé Tiago

Parceria

ROSCCRede urbana de luta

contra a pobreza de Luanda

Tiragem:1000 exemplaresImpressão: C.A.C./APRODEC

“Entregar a sua armaé um acto de civismo”

O Caminho só ex-

iste caminhando,

a Sociedade civil

deve melhorar a

capacidade de res-

posta institucional e

financeira dos seus

membros para im-

pulsionar o sucesso

e proeza no desen-

volvimento susten-

tável que se requer

para Angola.

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Média

A Voz de Cacuaco recebeu recentemente do fundo canadiano um conjunto de equipamentos de tra-

balho composto de computadores e fotocopiadora moderna no sen-tido de potencializar a instituição e assim permitir um auto – sustent-abilidade do projecto. Desde a sua recepção, A voz de Cacuaco tornou mais independente quanta a im-pressão do jornal e lançou neste mesmo efeito, o formato electróni-

co do seu jornal. No acto de entreg-ue, Marie Nyiramana, Delegada do Fundo Canadiano para Iniciativas locais exortou os Funcionários do A Voz de Cacuaco a mais dinamismo

no trabalho com as comunidades. Ao receber, Geraldo Basilua , Direc-tor do Jornal agradeceu o gesto em nome do colectivo e prometeu tudo fazer para cuidar e valorizar o equi-

pamento recebido. De lembrar, esta doação vem concretizar a promessa feita pela Embaixadora do Canada residente no Zimbabwe em visita ao A Voz de Cacuaco.

Texto de José Miguel

Os moradores do Bairro Paraíso na comuna de ki-colo estão sem esperança de rever as suas noites

tranquilas e os seus dias quietos por causa de inúmeros actos de delinquência praticados pelos mar-ginais naquela parcela de Cacuaco.Violações e abusos sexuais de mulheres, roubo de botijas de gás doméstico, dinheiro, telemóveis, roupas e outras matérias, fazem parte dos principais alvos dos mar-ginais que actuam na zona. O bairro conta com oito sectores e oitenta e seis mil e cento e setenta e dois ha-bitantes.De acordo com António Gomes ,

Coordenador do referido bairro, precisa –se mais esquadras da poli-cia na zona , e pede aos moradores para que sejam denunciados todos

as pessoas suspeitas ou praticadas os actos ilícitos no sentido de fa-cilitar o trabalho da policia nacio-nal.

Delinquência preocupa moradores

do bairro paraíso em Cacuaco

O equipamento

moderno recebido

pelo Jornal A Voz de

Cacuaco potencializará

o seu trabalho e o

tornará independente

na sua impressão.


A Voz de Cacuaco recebe equipamentos do trabalho



De acordo com

António Gomes ,

Coordenador do

referido bairro,

precisa –se mais es-

quadras da polícia

na zona , e pede aos

moradores para que

sejam denunciados

todas as pessoas

suspeitas ou prati-

cas ilícitas no sen-

tido de facilitar o

trabalho da polícia

nacional.

Marie Nyiramana, Delegada do Fundo Canadiano no acto da entrega do equipamento ao responsável do Jornal A Voz de Cacuaco

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Notícias | A voz de CacuacoCom

unidade

A sociedade civil da co-muna do Kicolo reali-zou, recentemente o IV fórum de desenvolvi-

mento comunal numa das salas da referida comuna. O evento que contou com mais de 70 pes-soas de várias camadas sociais e sensibilidades da comuna, teve como objectivo discutir e con-solidar os planos de desenvolvi-mento comunal na área da saúde, da educação e de melhoramento das vias terciárias, e contaria com a participação, como prin-cipal orador, do Administrador comunal de Kicolo.Infelizmente esta autoridade não se fez presente no local en-quanto que o convite lhe foi en-viado a tempo e hora, segundo disse Adão Lisboa membro da coordenação da actividade.O evento foi realizado com o apoio financeiro do programa de apoio às iniciativas locais da De-velopment Workshop (PARCIL/ DW). Medina Moniz, representante do grupo teatral Ndolo ku muxima disse que as autoridades devem ter cultura de manter discussões com o povo que dirigem porque só as-sim que irá se consolidar a democ-racia participativa que sequer em

angola. “O respeito é recíproco, o povo deve respeitar os seus governantes e vice-versa, mas aqui no Kicolo, o cenário é diferente, fomos abandonados a nos mesmos ”, lamentou.Esperança Fernando, representante da comissão de paz da es-cola João Paulo II disse estar aborrecida com a ausência do Admin-istrador Comunal. “Eu esperava discutir juntos das autoridades a situa-ção na minha comuna sobretudo o que se rela-ciona com a delinquência e o saneamento que não

agrada ninguém, assim volto com as minhas sugestões para casa. Ele é o nosso superior somente ele que pode nos dar garantia

dos dias melhores no Kicolo. Mas reitero ainda minha vontade em participar activamente nos próx-imos fóruns ”, Concluiu.Adão Lisboa, membro da comis-são organizadora disse estar des-gostoso visto que várias questões tratadas nos fóruns passados não tiveram soluções e, hoje foi preparado a jornada com convite especial ao administrador comu-nal no sentido de discutir juntos das possibilidades de melhorar a situação. “para falar verdade , eu diria que isto foi um grande desprezo. Por que em casa se os filhos estiverem um problema, o Pai não pode se ausentar de casa ou fugir, quem vai defender-lhes? Isto significa a dizer que as nossas autoridadesnão estão disponíveis a partilhar e a dis-cutir com as ONGs dos diferentes problemas que assolam a nossa comuna , ”lamentou antes de in-formar que será constituído um grupo que terá a responsabili-dade de contactar as autoridades e preparar o V fórum.

Os participantes

no IV forum da do

desenvolvimento

comunal do Kicolo,

lamentaram a

ausência do número

um da comuna

mais populosa do

Município de Cacuaco,

de quem esperavam

partilhar propostas de

soluções de diferentes

problemas que

afligem a zona.


Ausência do Administrador Comunal do Kicolo

deixa insatisfeita sociedade civil no IV forum


“para falar verdade

, eu diria que isto

foi um grande de-

sprezo. Por que em

casa se os filhos tiv-

erem um problema,

o Pai não pode se

ausentar de casa

ou fugir, quem vai

defender - lhes?

Sociedade

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Os funcionários do Cen-tro de Formação Profis-sional de construção civil e urbanismo polo

de Cacuaco, CEFOPROF, estão sem salários a oitos meses de trabalho apurou A voz de Cacua-co; Este facto leva os formandos a constatar alguma irregulari-

dade n prestação e na presença de alguns formadores nos primeiros dias do início das aulas.Assim os forman-dos aproveitaram a oportunidade para apelar aos respon-sáveis governamen-tais para resolver esta situação antes de

o pior acontecer, revelou uma formanda inquieta.De acor-

do com António Sardinha, Director do Centro, são várias as dificuldades enfrentadas neste pre-ciso momento tal como o não pagamento dos salários de oito meses de atraso por questões

administrativas. “Ultimamente,

Texto de Bula Tavares

CEFOPROF - Cacuaco com problema salarial



tivemos um encontro com o secre-tário do estado para construção e outros quadros seniores do minis-tério do urbanismo e construção, certamente que brevemente a situ-ação será ultrapassado”, Concluiu.Santana Sebastião, formador do referido centro por sua vez lamen-tou o facto do atraso considerável que estão viver no pagamento dos seus salários. “ estamos encon-trar muitos problemas por falta de dinheiro, muitos de nós, ficamos incapazes de pagar os custos de transporte e de sustento das nos-sas familias, não é fácil. Acredito que, com as promessas feitas pelas autoridades, a situação será re-solvida”, comentou.“É lamentável enquanto estamos supermotivados para as aulas, o governo não paga os salários dos nossos formadores! Como é então vamos estudar? Quantos meses assim vamos fazer aqui? Já esta-mos a notar a ausência de alguns formadores por dificuldades de transporte. Peço em nome de todos os colegas para que o gov-erno resolva este problema, ex-clamou Elisa Chibena, formanda de Desenho técnico.

Sociedade

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O workshop sobre a m u n i c i p a l i z a ç ã o dos Objectivos de Desenvolvimento do

Milénio (ODM)e os programas municipais de combate a pobreza promovido pela organização humanitária APRODEC com apoios da Administração Municipal de Cacuaco e do programa de luta contra a pobreza urbana da Developement workshop(LUPP/DW), teve como objectivo principal consolidar e enriquecer os programas e planos municipais de melhoramento da vida dos munícipes em relação aos ODM .Três temas foram debatidos, os planos e programas municipais de combate a pobreza dissertado pelo Doutor Carlos Cavuquila, Administrador Municipal de Cacuaco; Monitoria participativa da pobreza urbana pelo Senhor Willy Piassa , Gestor do LUPP/DW e , Os Objectivos do Desenvolvimento do Milénio(percepção geral e visão comum) pelo senhor Geraldo

Basilua , Presidente da APRODEC. Depois de enriquecimento e debates sobre os temas expostos, os participantes deixar o seguinte:

a. CONCLUSÕES: - Existe um grande desafio no cumprimento das Metas do

milénio sobretudo no que tange a erradicação da pobreza e a fome, como estabilidade ambiental e o controlo de endemias tais como VIH/Sida , malária , tuberculose , etc.- Há avanços significativos no programa da redução mortalidade

materna e infantil e universalização do ensino primário mas ainda deve se trabalhar para que , a nível local possa ser sentido o progresso no cumprimento dos ODM .- Há um deficit na expansão dos centros de aconselhamento e de testagem voluntária em algumas maternidades (tal como da funda) e pouco envolvimento da sociedade civil nos planos Municipais de controlo das endemias do VIH/Sida, paludismo, etc. - Existe um plano municipal de combate a pobreza orçado em 2.5 milhões de USD para 2010 mas que somente 700 000 USD que foram recebidos no mês de Setembro passado, e canalizado nos projectos de terraplanagem das vias secundárias e terciarias, colocação de PT eléctrica, ajuda aos camponeses da funda no sentido de optimizar a produção agrícola; merenda escolar em três escolas onde se notou o forte índice de desistência (8010, 8003 e 8083)- Brevemente, a Administração

Conclusões e recomendações do Workshopsobre os ODM e planos

Municipais de combate a pobreza realizado em Cacuaco


Dr. Carlos Cavuquila dissertando no workshop municipal sobre as ODM

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Sociedade

municipal vai disponibilizar pela via oficial o documento sobre os programas e planos de combate a pobreza a APRODEC e outras ONGs que solicitarem.- O conselho Municipal da juventude não apresenta os programas e planos de actividades relativos a sensibilização só faz menção dos pedidos de viajem.-Muitas preocupações ficaram em dúvida por não ter na sala o Administrador Municipal de Cacuaco que fez somente a abertura e um briefing sobre os programas do Município. - A elaboração dos planos e programas de combate a pobreza foi feita de uma forma participativa mas que foi insuficiente visto que muitos dos actores de desenvolvimento e as comunidades não tiveram acesso a este trabalho.- Há desperdício nas economias domésticas podendo ter repercussões na economia municipal. - Os CACS em Cacuaco funcionam normalmente mas que passa despercebido pela maioria dos

actores da sociedade civil e, o último vai acontecer ainda este mês de Dezembro de 2010.

b. RECOMENDAÇÕES - Os munícipes de Cacuaco devem monitorar os planos e Programas Municipais de Desenvolvimento e de combate a pobreza postos na intenção de todos que solicitarem na Administração Municipal.- Que a Administração Municipal constrói mais sala de aulas para ensino primário no sentido de absorver muitas crianças fora do sistema formal de ensino e reduzir as exigências de acesso nas escolas estatais. - Deve ser assegurada uma forte divulgação dos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio nos jornais e boletins informativos, animando palestras, distribuição de panfletos e folhetos nas escolas, Igrejas e outros locais públicos da parte das ONGs e da Administração Municipal no sentido socializar e consciencializar os munícipes de Cacuaco das responsabilidades que cabem a cada um no cumprimento

das metas do milénio.- As Organizações da Sociedade civil e as empresas locais devem unir os esforços com a Administração municipal nas acções que visam a redução da fome tais como a merenda escolar, sensibilização das populações na gestão de lixo e contra grandes endemias (VIH/Sida , malária, etc.) , na ocupação legal dos terrenos, no sentido de criar harmonia social e promover assim o desenvolvimento sustentável.- Necessidade de colaborar com os centros médicos privados, ONGs e outras entidades no sentido de se instalar mais CATV(centro de Aconselhamento e Testagem Voluntária) na comuna do kicolo e na sede de Cacuaco e definir um plano municipal abrangente de controlo do VIH/Sida e paludismo. - Que a Administração Municipal organize os encontros periódicos com todos os actores sociais no sentido ser um executivo mais próximo das populações, incentivando a cidadania e promover a gestão participativo do Município. - Que a ONG/ APRODEC e outras

Que a Administ-

ração Municipal

organize os encon-

tros periódicos com

todos os actores

sociais no sentido

ser um executivo

mais próximo das

populações, incen-

tivando a cidadania

e promover a gestão

participativa do

Município.


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Os CACS em Cacua-

co funcionam nor-

malmente mas que

passa despercebido

pela maioria dos ac-

tores da sociedade

civil e, o último vai

acontecer ainda

este mês de Dezem-

bro de 2010.

Organização apresentem os seus programas de acção credíveis enquadrados no programa Municipal de desenvolvimento no sentido de estabelecer uma parceria sustentada com a administração Municipal e assim fortalecer a gestão participativa e engajamento dos diferentes actores da sociedade civil na gestão municipal.- Devem às ONGs e outros actores sociais sensibilizarem as populações para que se evitem as ocupações e construções anárquicas de terrenos.- Que a Administração Municipal assinale com grande placard as zonas de reservas fundiárias do estado para que haja melhor visibilidade assim evitar que as comunidades entrarem em choque com a lei e manter a estabilidade social.- Que as Administrações Municipal e comunal colaborem com as ONG, Igrejas e comissões de moradores no diagnóstico participativo e inclusivo relativo à concepção, à elaboração dos programas e planos Municipais de combate a pobreza no sentido de apoderar e implicar as comunidades no processo do melhoramento do seu bem – estar e do cumprimento das metas do milénio. - Se houver o processo de requalificação das zonas do Município, deve envolver as comunidades.-As ONGS e Igrejas devem se organizar e encontrar em cada grupo três membros que possam lhes representar no CACS (Conselho de Auscultação e Concertação Social) .- Que as ONGs mantém diálogo permanente com as empresas provedoras dos serviços tais como EPAL e EDEL, com facilitação da Administração Municipal para que se tenha acesso a água potável e energia estável em todos os bairros de Cacuaco.- Que as ONG e igrejas criem as brigadas de apoio a limpeza para apoiar as empresas de recolha e tratamento de lixo no sentido salvaguardar o quadro de vida.- Que se incentiva a implementação das hortas escolares e domesticas já que Cacuaco é um dos municípios agrícolas.

- Deve ser incentivada a criação das cooperativas agrícolas no sentido de organizarem os camponeses em poder beneficiar dos créditos e assim optimizar a sua produção. - Deve, à Administração Municipal apoiar a evacuação dos produtos agrícolas das associações dos camponeses da funda para incentivar o trabalho agrícola mantendo baixo o custo da produção.- Que a Administração Municipal e os seus parceiros sociais implementem as acções que promovem o apoderamento feminino e a redução da violência doméstica.- Que se intensifiquem as campanhas de prevenção rodoviária para que se reduzisse o índice da sinistralidade

em Cacuaco.- Que se divulgam os mapas das reservas fundiárias nos jornais e boletins informativos e se sinalizam as diferentes zonas de reservas fundiárias em Cacuaco. - Devem aos técnicos de Administração Municipal, da Policia nacional e das empresas provedores de serviços tais como EPAL e EDEL participarem nos fóruns de Desenvolvimento Municipal e comunal da sociedade civil (encontro da SC de discussão de problemas e proposta de solução) no sentido de dar resposta as várias preocupações das populações ligadas à água , energia , a delinquência , saneamento , etc.- Que se implemente projectos de arborização e de criação dos espaços verdes no município.

Marcelino Brinco, momentos da sua intervenção no workshop sobre ODM em Cacuaco


Média

A voz de Cacuaco partilhou a sua experiência de comunicador comunitário na Conferência Nacional sobre o Direito a Informação e Médias comunitárias realizada nos dias 30 e 31 de Março do corrente ano numa unidade hoteleira de Luanda, promovida pela Fundação Open Society-Angola (OCISA).Participaram no encotro cerca de 80 pessoas oriundas de várias províncias, membros do Governo, Jornalistas, Juristas, Empresários, Individualidades e Partidos Políticos.O evento teve como objectivos avaliar o estado de Direito à Informação e o dos Médias Comunitários em Angola; Promover debates e trocas de experiências com os actores de outros países da região; formular recomendações para que os Governos implementem medidas que promovam o acesso à informação e médias comunitárias.Vários temas foram debatidos entre eles ,o Jornalismo comunitário, bem como o seu papel na influência no processo

de desenvolvimento democrático; apresentação do Estudo sobre o Jornalismo Comunitário e outros. Jornais Comunitários A Voz de Cacuaco, Inforsambila, Ecos do henda e Vida kilamba partilharam as suas experiências de comunicador comunitário, os resultados alcançados, os principais desafios e as dificuldades enfrentadas no exercício das suas actividades dominaram o discurso.Das conclusões e recomendações

saídas desta conferência, pode ser notadas as grandes linhas tais como : detenção arbitrárias dos jornalistas, a falta da regulamentação da lei de imprensa, falta de uma lei específica sobre acesso à informação, garantir o apoio às rádios e jornais comunitários, falta de financiamento dos jornais comunitários, garantir a segurança dos jornalistas quando não podem revelar as fontes

de informação, respeito pelas normas éticas e deontológicas que regulamentam o exercício de actividade jornalística, adopção da designação agente social da comunicação em substituição ao jornalista comunitário de modo a permitir a aproximação ás comunidades.Afonso Tombe, jornalista de A Voz de Cacuaco e participante no encontro, disse estar satisfeito por ter partilhado as experiências com os outros parceiros.“A credito que este tipo de espaços são bem-vindos por que trazem-nos visibilidade e nos socializamos cada vez mais com o mundo, concluiu.Já José Zangui, Director do Inforsambila considera a conferência como um espaço de divulgação dos jornais comunitários porque muitos participantes desconhecem até hoje a existência destes jornais. “peço ao governo para que respeite o exercício dos jornais comunitários por que ajudam a consolidar o diálogo entre as comunidades e os governantes ”, comentou.

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A Voz de Cacuaco partilha experiência na Conferência sobre Direito à Informação e Médias Comunitárias


Sociedade Notícias | A voz de Cacuaco

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O acesso à água potável no bairro Ndala Muleba tem sido ultimamente dor de cabeça já que o chafariz

erguido no sentido de abastecer a população em líquido precioso do referido bairro não jorra nenhuma gota de água há mais de dois anos onde população recorre a compra deste produto nos reservatórios ou “tanques” privados a preços eleva-dos.Segunda Maria Ngombo, Moradora daquele bairro, a dificuldade de acesso a água tem complicado as suas vidas. “ Cartamos a água nos tanques dos particulares, a ban-heira custa 60 kuanzas, seria muito bom se jorrasse a água nestes fon-tanários públicos porque baixará sem dúvida o custo de vida, lamen-tou.Garcia Vieira, morador do mesmo bairro há mais de 8 anos, disse não entender a importância destes chafarizes. “Será isto serve de lo-cal de conversa de jovens”? sim, já

são assentos, eu nunca vi gente a cartar água naqueles chafarizes. O entrevistado aproveitou a oportu-nidade para apelar ao Administra-dor Municipal de Cacuaco para que olhasse também aos problemas do seu bairro porque segundo ele, o seu bairro é um dos bairros esque-cidos pelas autoridades de Cacuaco, lamentou.Segundo Adriano Domingos, Co-ordenador - Adjunto daquele bairro, o acesso à água potável é um sério problema já que o seu bairro é um

bairro “sofredor” . Este responsável comunitário disse ainda que várias vezes informaram da situação ás au-toridades Municipais infelizmente nunca tiveram uma resposta.”A água é o elemento indispensável na vida das pessoas daí até que se diz que “água é vida”. Mas o dia-a- dia dos moradores do bairro refer-enciado tem sido dificultado por pouco acesso a este precioso líqui-do. Muitos moradores questionam –se sobre a efectivação do Projecto água para todos no seu bairro.

As ravinas assinaladas no bairro boa esperança 3 a beira-mar continuar a engolir casas e ameaçar

assim as vidas humanas daquela parcela de Cacuaco. De acordo com os moradores entrevistados, a situação carece a intervenção da autoridade competente. Nazaré Manuel, dona de casa e mo-radora do referido bairro há mais de vinte anos disse ter perdido todos os bens da cozinha e dos quartos do deslizamento que ocor-

reu recentemente na área. Esta moradora clama as autoridades competentes para que uma solução duradoura seja dada a sua preocu-pação.Ermelinda dos santos, Dona e re-sponsável da familiar disse encon-trar-se na situação perigosa por que em qualquer momento pode ver as suas casas ser engolidas pela erosão. ”Há mais de 4 meses que os funcionários da comissão de mo-radores registaram todas as casas em risco mas até neste momento não nos comunicam nada. Pedimos ao nosso governador para que nos desse mesmo terreno se não tiver a possibilidade de nos dar casas ”,

concluiu.Francisco Montanha, coordenador do Bairro disse esperar o apoio do governo da província e das or-ganizações não governamentais. Montanha disse ainda que são mais de 117 famílias encontram-se em

risco e aproveitou da oportunidade lançar um grito de socorro ás auto-ridades porque o avanço das ravi-nas pode chegar até escola nº 8004 e a igreja Pentecostal Monte horeb até mesmo na estrada direita de Cacuaco e complicar o transito.

Texto de Bazolua Pedro


Chafarizes secos

Escassez de Água potável no Ndala Muleba

Na Boa esperança 3

Ravinas ameaçam as vidas

Foto A Voz de CacuacoFoto A Voz de Cacuaco

Cartamos a água nos

tanques dos particu-

lares, a banheira cus-

ta 60 kuanzas, seria

muito bom se jor-

rasse a água nestes

fontanários públicos

porque baixará sem

dúvida o custo da

vida, lamentou.

Laurinda Manuel, Vendedora e Moradora do Bairro Boa Esperança 3, vulgo balumuca, na comuna do kicolo, encontrada no seu local de venda, aproveitou da oportunidade dar algumas considerações do Município onde ela vive“A Voz de Cacuaco é um jornal que trata dos assuntos da nossa comunidade. Nós, como Moradores deste

bairro, estamos apreciar o trabalho realizado pelo órgão de comunicação, por que realmente ele trabalha com e na comunidade e divulgue os nossos problemas. Pedimos á Administração Municipal e ao Governo da Província que nos resolve os problemas de água potável, de energia eléctrica e de delinquência. A Policia Nacional deve fazer patrulha e vigiar cada vez mais neste bairro que ultimamente está ser foco dos delinquentes. Outra coisa, queria que através deste jornal sejam divulgadas as dificuldades vividas pelas mulheres no seu dia-a-dia muito precisamente as Zungueiras.”, assim exprimiu o seu sentimento ao microfone do Vosso/nosso Jornal .

Populares do bairro Calumana

clamam ausência da Polícia

APOIO

Fundo canadiano

através da DW

GALERIA DE PRESTÍGIO

- Projecto URBIS do DIG

- Oxfam Novib através da DW

- Development Workshop (DW)- PAANE(Programa de Apoio aos Actores Não Estatais do Ministério do Planeamento Financiado Pela União Europeia)

Subiu significativamente o número de casos de criminalidade no bairro Calumana, De acordo com os populares dizem que tudo passa por causa das véspera do natal e falta de uma es-

quadra policial no bairro.Falando ao Avoz de Cacuaco Anastácio Paixao como é carinhosamente chamado, disse que após a morte do jovem pai-nosso a criminalidade reduziu um pouco, mas nestes últimos meses são registados vários ca-sos de criminalidade « a polícia nunca fez nada neste bairro, não sabemos porque só Administraçao munici-pal e o Comando da Polícia devem saber, porque talvez o nosso bairro não é conhecido pelos dirigentes do nosso Municipio » lamentou. Questionando sobre o ul-timo caso registado no seu bairro, o nosso interlocutor

disse ser vitima dos tais marginais a quando na noite de sexta para sábado « cruzei-me com três jovens ar-mados dento do meu quintal, graças a Deus não acon-teceu o pior» dia seguinte apercebemos que umjovem docente do IBA foi assaltado e levado dois computa-dores e valores monetário. Pedimos ao comandante da polícia municipal que vem imediatamente plantar pelo menos uma esquadra móvelda polícia para acudir a vida daqueleas pessoas indefesas e para garantir a segurança.Interpelada pela nossa equipa de reportagem uma senhora que aparentemente de 43 anos de idade, esta por sua vez que perfere o anonimato, disse aos nossos microfones que «os filhos que nascemos são ainda os que estão contra nos, não sabemos como fazer. Nestes últimos dias o bairro anda ameaçado pelos margin-ais. De acordo com a nossa interlocutora, os casos de criminalidade são registados em todos os períodos e preocupam-se mais com o período nocturno por ser o período em que todos estão a dormir. Pedimos a policia que vêem ajudar-nos. Conclui.

Texto de Afonso tombe


Grupo colectivo de arte

dos Amigos em palco no kicolo!

O grupo teatral colectivo de arte dos amigos sedeados na comu-na de kicolo promove desde a sua criação em 2008, as acções

de sensibilização comunitária sobre os efeitos negativos da violência domestica, da droga e alcoolismo. Este grupo mobi-liza também as comunidades de Kicolo e não só, na promoção dos direitos huma-nos, gestão de lixo doméstico e na educa-ção sanitária. Porem, o grupo constituído pelos jovens residente na comuna do kicolo, produziu –se ultima vez no palco do IV fórum comunal de kicolo onde con-seguiram maravilhar o seu público com as suas mensagens instrutivas e humorís-ticas. Amando Betânia, actor e Respon-sável do colectivo disse que foi criado no sentido resgatar os valores morais e éticos que estão se perder dia após dia enquanto que Graça Lumingo, actriz do mesmo grupo aproveitou da oportunidade para encorajar os seus pares a estudar, a deixar a vida da prostituição e incentivou as mulheres a denunciar todos os casos da violência contra ela .


Jornal Comunitário do Município de Cacuaco Director ...

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