Jornal CN

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Abril / Maio / 2013 R$ 2,00 - Nº 437 Fundado em 23 de maio de 1959 Diretor-Proprietário: Raimundo Marns dos Santos - Um Jornal que tem alma! Ano 55 EXPÔ 2013 AMCZ investe em melhorias no parque e exposição aquece comercio local. O crescimento de exposi- tores pontua satisfação no evento realizado há 70 anos CN lançado há 55 anos A foto registra o lançamento da revista em 23 de maio de 1959, no Curvelo Clube, com a Miss Maria Dorotéia, entregando os primeiros exemplares ao Juiz Silvio Coimbra e ao então prefeito, Olavo de Matos, sob as vistas de D. Nazaré de Matos, Afrânio Palhares e Viana Espeschit. Sobrevivendo as mazelas de várias décadas, perpetuando em meio às dificuldades tão co- muns à mídia impressa, o CN atinge a incrível marca dos 54 anos de circulação. Tempo em que vem regis- trando e preservando a história curvelana com abne- gação e transparência. Ao longo deste mais de meio século foram muitas as conquistas de prêmios, graças ao trabalho em prol do desenvolvimento socioeconô- mico do município e, também, ao fato de o Jornal fa- zer parte do hábito e cultura do povo curvelano. CN é o namoradinho de Curvelo, esperado, desejado e de- gustado. Página 4 e 16 Esta edição o CN inova com a Senhora da Capa, em homena- gem as mães e aos 55 anos do jornal. Priscila Lima dos Santos Esteves, estudante de RH, bailarina da Trans-Forma, 27 anos, vem representar a Mulher brasileira. Dotada de uma beleza única, Pris- cila é apaixonada por dança, e tem vários objevos de vida. A jovem surpreende com seu perfil analíco, com suas atudes seguras e com sua mi- dez encantadora. Tanta brasilidade já tem “dono” a bela cor de jambo é casada com Warley da Silva dos Santos. SENHORA CN CEFET Deputado Gabriel Guimarães realiza entrega de caminhão em Curvelo O processo para deferimento da doação do equipamento está sendo analisado pela CODEVASF em Brasília, segundo o deputado deverá ser finali- zado nos próximos dias. “Conseguimos concluir in- tegralmente o projeto através da CODEVASF, responsável pela desnação do recurso e a execução da obra de construção do aterro. Sabemos o quanto essa ação é importante para o meio ambiente, a qualidade de vida das pessoas e de toda a cida- de”, afirmou. Página 8 A foto abaixo nos leva a imagem do ango Fórum de Curvelo onde hoje é a Praça Be- nedito Valadares. O prédio imponente, deu lugar a praça que ainda permanece, que já foi palco para os velhos e bons forros de Curvelo, mas deixou saudades naqueles que veram o privilégio de conhecer o Fórum. A beleza da arquitetura, as histórias que o espaço vivenciou ficaram na lembrança e CN veio presentear os mais angos e “apresentar” aos mais novos. Na próxima edição vamos divulgar o ano da demolição. Instuição foi recebida na Câmara Municipal para dar maiores esclareci- mentos sobre transfor- mação. Durante reunião alguns quesonamen- tos foram abordados, mas o apoio do legisla- vo foi garando. Página 11 Há 60 anos Sr. Pedro e D. Maria Raimunda se casaram. Dá união vieram os 8 filhos e 17 netos. Movo para co- memorar, com renovação de votos e muita festa as bo- das de Diamante foram comemorados Página 21 União abençoada Morre Edson Palhares Curvelo perde Sr. Ed- son Palhares – Fale- ceu na noite de 09 de maio, um dos homens mais íntegros que Cur- velo já teve. Homem trabalhador, marido exemplar, pai amo- roso e avô dedicado. Matéria completa na próxima edição CN ENTREVISTA Em exclusiva ao Jor- nal CN, prefeito Maurílio Soares Guimarães faz um balanço desde que assu- miu o executivo, fala so- bre rede social, Forró de Curvelo e Expô 2013, ho- menageia CN e lamenta perda de Delém Foto Calazans Fox Revelações

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Jornal CN 437

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Page 1: Jornal CN

Abril / Maio / 2013 R$ 2,00 - Nº 437

Fundado em 23 de maio de 1959

Diretor-Proprietário: Raimundo Marti ns dos Santos - Um Jornal que tem alma!

Ano55EXPÔ 2013

AMCZ investe em melhorias no parque e exposição aquece comercio local. O

crescimento de exposi-tores pontua satisfação no evento realizado há

70 anos

CN lançado há 55 anosA foto registra o lançamento da revista em 23 de

maio de 1959, no Curvelo Clube, com a Miss Maria Dorotéia, entregando os primeiros exemplares ao Juiz Silvio Coimbra e ao então prefeito, Olavo de Matos, sob as vistas de D. Nazaré de Matos, Afrânio Palhares e Viana Espeschit. Sobrevivendo as mazelas de várias décadas, perpetuando em meio às difi culdades tão co-muns à mídia impressa, o CN atinge a incrível marca dos 54 anos de circulação. Tempo em que vem regis-trando e preservando a história curvelana com abne-gação e transparência. Ao longo deste mais de meio século foram muitas as conquistas de prêmios, graças ao trabalho em prol do desenvolvimento socioeconô-mico do município e, também, ao fato de o Jornal fa-zer parte do hábito e cultura do povo curvelano. CN é o namoradinho de Curvelo, esperado, desejado e de-gustado.

Página 4 e 16

Esta edição o CN inova com a Senhora da Capa, em homena-gem as mães e aos 55 anos do jornal. Priscila Lima dos Santos

Esteves, estudante de RH, bailarina da Trans-Forma, 27 anos, vem representar a Mulher brasileira. Dotada de uma beleza única, Pris-

cila é apaixonada por dança, e tem vários objeti vos de vida. A jovem surpreende com seu perfi l analíti co, com suas ati tudes seguras e com sua ti mi-dez encantadora. Tanta brasilidade já tem “dono” a bela cor de jambo é casada com Warley da Silva dos Santos.

SENHORA CN

CEFET

Deputado Gabriel Guimarães realiza entrega de caminhão

em Curvelo

O processo para deferimento da doação do equipamento está sendo analisado pela CODEVASF em Brasília, segundo o deputado deverá ser fi nali-zado nos próximos dias. “Conseguimos concluir in-tegralmente o projeto através da CODEVASF, responsável pela desti nação do recurso e a execução da obra de construção do aterro. Sabemos o quanto essa ação é importante para o meio ambiente, a qualidade de vida das pessoas e de toda a cida-de”, afi rmou.

Página 8

A foto abaixo nos leva a imagem do anti go Fórum de Curvelo onde hoje é a Praça Be-nedito Valadares. O prédio imponente, deu lugar a praça que ainda permanece, que já foi palco para os velhos e bons forros de Curvelo, mas deixou saudades naqueles que ti veram o privilégio de conhecer o Fórum. A beleza da arquitetura, as histórias

que o espaço vivenciou fi caram na lembrança e CN veio presentear os mais anti gos e “apresentar” aos mais novos. Na próxima edição

vamos divulgar o ano da demolição.

Insti tuição foi recebida na Câmara Municipal para dar maiores esclareci-mentos sobre transfor-mação. Durante reunião alguns questi onamen-tos foram abordados, mas o apoio do legisla-ti vo foi garanti do.

Página 11

Há 60 anos Sr. Pedro e D. Maria Raimunda se casaram. Dá união vieram os 8 fi lhos e 17 netos. Moti vo para co-memorar, com renovação de votos e muita festa as bo-das de Diamante foram comemorados

Página 21

União abençoada

Morre Edson

PalharesCurvelo perde Sr. Ed-son Palhares – Fale-ceu na noite de 09 de maio, um dos homens mais íntegros que Cur-velo já teve. Homem trabalhador, marido exemplar, pai amo-roso e avô dedicado. Matéria completa na próxima edição

CN ENTREVISTAEm exclusiva ao Jor-

nal CN, prefeito Maurílio Soares Guimarães faz um balanço desde que assu-miu o executivo, fala so-bre rede social, Forró de Curvelo e Expô 2013, ho-menageia CN e lamenta perda de Delém

Foto Calazans

Fox Revelações

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2 Um Jornal que tem alma!

“ VIDA EM PROSA E

VERSOS”!

MADRUGADA!

N’alma toda a ansiedadedo tempo a passar... passar...Procuro dele as asas,pra meu passado resgatar...porém de meu sonho desperto,pois que nas asas do tempo,não sei deveras voar.Psiu... um pássaro a gorjear aqui,outro pássaro a salti tar, acolá.É a vida que se renova.É mais um dia que desperta,indiferente a meu penar.Quieta e muda, sossego o delírio,de tentar o tempo parar.Intrépida, assisto, dos momentos, o passar.No peito, doída saudadede outrora, instantes de magia,mesclados de felicidade,que o tempo no seu passar indolentenão mais trará a meu ser,de amor carente!

Acadêmica: Maria Auxiliadora de Paula Ribeiro

Caminhos da Música

Fomento Cultural e geração de renda

Expediente

Fundado em 23/05/1959

CGC - 38.525.705/0001-03

Órgão de Uti lidade Pública

Lei Municipal nº 956, de 16/01/1978

Marca regist. no INPI sob o nº 819164577

DIRETOR-PRESIDENTE:Raimundo Marti ns dos Santos

GERENTE:Regina Marti ns

JORNALISTA RESPONSÁVEL:Alencar Abujanra (MTB 1.957 - SIP/MG)

REDATORA RESPONSÁVEL:Gleybia Gomes - Reg.: 18.170/MG

DEPTº FOTOGRÁFICO:Calazans Foto

COMERCIAL(38) 9959-3154

COPYDESKProf. Barbosa (Contagem)

DISTRIBUIÇÃO:Rua Mata Machado, 217 - CentroCEP 35 790-000 - CUR VE LO - MGFone: (38) 3721-2246

ENDEREÇO DE BELO HORIZONTE:Av. Álvares Cabral, 1200 - LourdesCEP 30 170-001Telefax: (31) 3291-6424

OBSERVAÇÕES:1 - Os conceitos emiti dos em arti gos assinados não são de responsabilidade do jornal. 2 - Não devolvemos originais não publicados.

Assinatura Anual: R$ 60,00

E-MAILS:curvelonoti [email protected]@gmail.com

DIAGRAMAÇÃO:Leandro Bustamante(38) [email protected]

Funarte bene� cia jovens curvelanos através da músicaO projeto denominado “Ca-minhos da Música Funarte” contou com a parceria da Banda Lira Musical Cente-nária. Situada à Rua Costa Rica, 320 bairro Bela Vista, tem como presidente Ma-ria Alves da Conceição e foi fundada no ano de 75 para atender crianças e jovens, despertando o gosto pela música. Segundo a vice pre-sidente Janete Brito as aulas são prática e teórica e con-tribuem para o desenvolvi-mento afetivo e emocional dos alunos, melhorando a qualidade de vida de todos. O PROJETO “Caminhos da Música da Funarte” é uma possibilidade de inteirar o

jovem com a música através da capacitação que foi gra-tuita. É perceptível como as pessoas que são envolvidas com música se preocupam mais com o mundo em que vivem, elas possuem um

senso crítico e uma sensi-bilidade apurada, segundo estudos são pessoas mais envolvidas com sustentabi-lidade, com o Bem Comum. “Foram 15 jovens benefi -ciados, pode parecer pouco,

mas quando formos apre-sentar nas praças de nossa cidade como é o hábito a comunidade vai perceber o potencial e entender o que estamos falando” fi nalizou o maestro Th iago.

O décimo “Curvelo Faz Arte” concurso e mostra de dança reuniu uma média de 600 bailarinos por dia, gerou renda para o município e fomentou a cultura através da arte da dança

Para as idealizadoras Dora Mourthé e Sophia Mot-ta o evento foi maravilhoso. Segundo elas tudo correu dentro do previsto e ver a economia curvelana aquecida pelos bailarinos que participaram do evento foi uma sa-tisfação. “Estamos com o sentimento de dever cumprido. Primeiro porque fomentamos a dança, a arte através do evento que recebeu em média 1800 bailarinos no total dos três dias e segundo porque é bom perceber como ajudamos o município através do Curvelo Faz Arte, afi -nal foram hotéis, restaurantes, lanchonetes, postos de combustíveis, lan house, sorveterias e padarias os setores mais benefi ciados” disse Dora.

Com os olhos externando a paixão pela cultura, e o amor incondicional pela dança mãe e fi lha contaram que este ano foi atípico, pois tiveram que limitar o número de participantes, mas enfatizaram a importância de agir dentro das regras e normas para um melhor andamento do evento. “Sempre temos o apoio da prefeitura e das se-cretarias de cultura, educação e saúde. Este ano eles cola-boraram nos dando o suporte para que o evento aconte-cesse no Cine Teatro Virgínia, mas nós cumprimos com todas as exigências para que o evento acontecesse dentro das normas de segurança” afi rma Dora.

O evento que esteve em sua décima edição contou com mais de 40 grupos de dança de várias cidades de todo o território nacional, inovou com uma exposição de Mário Veloso no hall do cinema, fotógrafo e bailarino que cobre diversos festivais de dança, com a fi lmagem da Eagle e com as fotomovimento feitas por Matheus Lo-thar, bailarino Trans-Forma. O espaço do Cine Teatro foi utilizado para atender a plateia e bailarinos, estan-des da Capézio, Dançart, Raça, Só Dança e Esculturas em Arame permitiram aos participantes uma melhor comodidade nas apresentações. Segundo a organização estes estandes são importantes para os bailarinos porque muitas vezes meias rasgam, sapatilhas danifi cam e ter a possibilidade de comprar durante o evento é uma tran-quilidade para quem dança.

Ballet Clássico, moderno, contemporâneo, de reper-tório, estilo livre, danças populares, jazz, hip hop/street dance foram as modalidades apresentadas no festival que contou com o apoio dos hotéis Marabá, Bandeiran-tes e Travessia, Sanduixódromo, Beneditos, Churras-caria do Bar da Dora, IPP Expansão e Club Beer e de toda a imprensa escrita. A cobertura foi do Portal Pequi e o blog Ster Medeiros marcou presença conferindo os makes artísticos.

Apresentação do Projeto

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3Um Jornal que tem alma!

Fernanda Andrade Baioneta, (31 - 9278-5978) sobrinha de nossa que-rida, Zeza, associada ao colega Ramon Melo Zille de Miranda (31- 8489-9682) montou um escritório de advocacia na capital mineira. Baioneta & Miranda Advogados e Associados fi ca localizado no bairro CAIÇARA, na Rua Aspásia, 186 – sala 01 - Caiçara - BH. O telefone de contato é: (31) 3588-1451 e o endereço eletrônico: [email protected].

Memorável: Dalton CanabravaFilhos homenageiam o homem que foi mais que um pai, foi o político que mais fez pela história de Curvelo

Esta primeira exposição do acervo do Memorial Dal-ton Canabrava reúne objetos pessoais e familiares além de apresentar o resumo de uma pesquisa documental sobre a vida e a atuação política e parlamentar do deputado.

Uma simples observação desta exposição mostra, po-rém, que este Memorial pode ser mais que uma homenagem dos � lhos e amigos. Mais ain-da que uma manifestação da saudade individual dos que conheceram Dalton Canabra-va e tiveram o privilegio de conviver com ele.

O Memorial Dalton Ca-nabrava poderá se transfor-mar numa casa para preser-vação da memória da luta pela democracia e do respeito liberal pela pessoa humana. Uma casa que homenageia a coragem sertaneja diante das adversidades e assim cultivar o exemplo que Dalton deixou para memória coletiva, e para os que compartilham com seus princípios mais nobres e querem transformá-los num legado para os que virão.

Dalton Canabrava Filho - 22 de dezembro

Estas palavras externadas em uma placa logo no hall do Memorial construído pelos fi lhos Daltinho e Rodrigo fo-ram às boas vindas aos mais de 50 convidados que pres-tigiou a homenagem feita ao ilustre Dalton Canabrava, mé-dico, político e pecuarista.

Dalton foi um homem memorável. Foi pecuarista no fi nal de sua vida política, e, se dedicou a Fazenda da Lapa depois que se aposentou. Em-preendeu, criou, buscou. Re-alizando grandes feitos para a raça que até hoje seus fi lhos criam: Guzerat .

Como médico foi um he-rói e os amigos contam que as fi las homéricas na porta de seu consultório eram mo-tivos de alegria para ele. Dr. Dalton era médico do corpo e da alma, atendia todos os dias pessoas carentes, desprovidas de condições fi nanceiras. “Ele amava a medicina, dedicou parte de sua vida a fazer o bem através do seu talento, que foi dado por Deus e muito bem utilizado por Dalton” afi rma sua cunhada. Diplomado pela UFMG em 1950, no ano se-guinte abriu seu consultório em Curvelo. Dirigiu também o Hospital Santo Antônio. Foi membro da Associação Médi-ca de Minas Gerais.

Doutor Dalton foi vere-ador nos períodos de 1954-1958 à Câmara Municipal de Curvelo, deputado estadual por diversos mandatos e de-putado federal, participou da elaboração da Carta Magna de 1988. Ingressou no an-

tigo MDB, na luta contra o regime militar, demonstran-do coragem tanto na tribuna quanto nas militâncias junto ao povo, nas ruas. Ele enfren-tou os canhões da ditadura, motivo pelo qual recebeu o título de “Herói da Resistên-cia Democrática”. Levantou a bandeira em defesa dos opri-midos, fi cando conhecido em Minas Gerais como “paladi-no da democracia”. O amor pela sua terra natalícia rendeu empreendimentos duradou-ros, a exemplo, da construção do Aeroporto Cel. Antônio Francisco França Canabrava; construção do Terminal Ro-doviário Presidente Tancredo de Almeida Neves; drenagem do córrego Santo Antônio; drenagem pluvial e calçamen-to da Avenida Othon Bezerra de Melo; afastamento da Ro-dovia Curvelo a Felixlândia; asfaltamento dos primeiros quilômetros Rodovia Curvelo a Cordisburgo; contorno Ro-doviário de Curvelo com via-duto na estrada de Felixlândia; asfaltamento de diversas ruas; telefonia nos distritos; defen-soria Pública de Curvelo; de-legacias Regionais do Estado.

Imbuído de um espirito livre, uma vez disse “acho a liberdade mais importante do que o pão”. Presidiu a Assem-bleia Legislativa de Minas e, na ocasião, foi governo do estado interinamente.

De espirito nacionalista, não media esforços para bene-fi ciar o povo. Foi responsável por canalizar diversos benefí-cios para a região centro-norte

mineiros, em particular, para sua terra sendo um dos maio-res bem feitores do município.

De hábito simples, era vis-to nas praças, ruas, em reu-niões e nas casas dos amigos, sempre com um jeito peculiar para as “contações” de causos, fazendo certo folclore políti-co ao saborear a boa cachaça, que ele dizia ser melhor que uísque.

Dr. Dalton como sempre foi conhecido deixou um le-gado e seus fi lhos desejosos de ver a memória do pai per-manecer, criaram o Memorial Dalton Canabrava, na ten-tativa de chegarem perto de fazer um ato grandioso - dar ao médico, pecuarista, políti-co e caçador a certeza de que foi um excelente pai e de que aprenderam que as portas da fazenda que ele passou mo-mentos tão marcantes serão abertas para que seu desejo de doar tenha continuidade.

FiCHA TÉCNiCA:

Nome: Dalton Moreira Ca-nabrava Filiação: Antonio Barbosa Canabrava e Odete Moreira Canabrava Data de Nascimento: 22/12/1924Data de Falecimento: 23/03/2011Esposa: Suzana Pinto Cana-brava Filhos: Dalton e RodrigoFiliações Partidárias: UDN, 1959-1964; MDB, 1966-1979; PMDB, 1980Legislaturas: 1987-1991

O MEMOriAL

Segundo Dalton Cana-brava Filho, o Memorial Dal-ton Canabrava reúne objetos pessoais e familiares além de apresentar o resumo de uma pesquisa documental sobre a vida e a atuação política e par-lamentar do Deputado.

“ Uma simples observa-ção mostra, porém, que este Memorial pode ser mais que uma homenagem dos fi lhos e amigos. Mais ainda que uma manifestação da saudade in-dividual dos que conheceram Dalton Canabrava e tiveram o privilegio de conviver com ele” afi rma.

Com o objetivo de abrir ao público, principalmente para estudantes o Atendimen-to ao público e agendamento de visitas ao Memorial deve ser feito previamente pelo te-lefone: (038) 3721 1061, nos horários: 08:00 ás 11:00 ho-ras, 14:00 ás 16:00. O ende-reço para correspondência: Avenida Dom Pedro II 331, Curvelo - Minas Gerais, CEP 35.790-000.

“ O Memorial Dalton Canabrava poderá se trans-formar numa casa para pre-

servação da memória da luta pela democracia e do respeito liberal pela pessoa humana. Uma casa que homenageia a coragem sertaneja diante das adversidades e assim cultivar o exemplo que Dalton deixou para memória coletiva, e para os que compartilham com

seus princípios mais nobres e querem transformá-los num legado para os que virão” fi na-liza seu fi lho.

O site ainda em construção já disponibiliza diversas infor-mações sobre o parlamentar. Acesse: http://www.memo-rialdaltoncanabrava.com.br

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4 Um Jornal que tem alma!

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5Um Jornal que tem alma!

DEPUTADO SÁVIO SOUZA CRUZ LIBERA VERBA PARA HOSPITAL IMACULADA CONCEIÇÃO

O deputado estadual Sá-vio Souza Cruz, visitou, nes-ta manhã (22/4), o Hospital Imaculada Conceição, em Curvelo, acompanhado dos vereadores Duartinho e Gus-tavo Neves. Sávio foi recebi-do pela administradora do hospital Irmã Th erezinha , pelos médicos e membros da diretoria. Sávio visitou todas as instalações do hospital, ao qual ele vem ajudando atra-vés de indicação de emenda parlamentar.

Este ano o deputado já destinou R$ 140 mil para o Hospital Imaculada Concei-ção para serem utilizados em custeio. A Irmã disse que “foi a melhor coisa que nos acon-teceu, porque o que a gente mais precisa e é mais difícil de conseguir, são as verbas para custeio. Estamos extre-mamente felizes e gratos ao deputado por essa ajuda”.

Irmã Th erezinha mostrou ao deputado as diversas obras que estão sendo realizadas, atualmente, no Hospital Ima-culada. Em agosto, o hospital, inaugura o primeiro aparelho de ressonância magnética de Curvelo. De acordo com a administradora, o aparelho já está comprado e a obra da sala, que requer uma cons-trução especial, já está bem adiantada. A ressonância

magnética é um aparelho ultramoderno, indispensável para elaboração de diagnós-ticos variados e precisos. É fundamental para um hospi-tal ter esse equipamento.

Em dezembro, a Irmã acredita que já estará inau-gurando também, a unidade de neonatal, além de várias dependências que estão sen-do reformadas e construídas, para melhorar ainda mais a capacidade e a qualidade do atendimento. O Pronto Aten-dimento que fi ca, na mesma avenida, também é adminis-trado pelo Hospital Imacula-da Conceição. O corpo clíni-co que hoje é formado por 85 profi ssionais, é extremamen-te dedicado e comprome-tido com o funcionamento do hospital. “Aqui é como se fosse a nossa casa, a gente tra-balha com paixão”, dizem os médicos.

Além do Hospital Imacu-lada Conceição, Sávio Souza Cruz também destinou R$ 130 mil para o Hospital Santo Antônio. Preocupado com a saúde pública de Curvelo, Sá-vio está instalando um escri-tório político no município, equipado com um veículo, que será de suma importân-cia para dar suporte no aten-dimento à saúde dos curve-lanos. O município tem uma demanda grande na área da saúde, já que atende também a vários municípios da região. Hoje, Curvelo já registra em torno de dois mil casos de dengue e é um refl exo do des-caso que vem acontecendo no Estado todo. Em Minas, já são 49 mortes confi rmadas, e beira a 140 mil notifi cações de contaminação pelo vírus da dengue. É recorde na his-tória do Estado.

Alessandra e Paulo

Maria Inês e Wendel

Amanda e Diego

Maristela e Magnus Sarah e Matheus

80 anos de Doca FerrãoAlessandro e Marta

Josimar e Josiane

Edvânia e José AdairJosé Geraldo e Francine Maria Cecília e Miguel

80 anos de João Arsênio

Aniversário de 2 anos de Júlia

Leidiane e Diego

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6 Um Jornal que tem alma!

SOCIEDADE EM FOCOF���� �� O�������

[email protected]

Fiu Fiu...

Nosso amigo e colega Idelmar Gonçalves (Folha de Curvelo) recebeu ami-gos, empresários e os par-ticipantes da 1ª Cavalgada de Curvelo e região para o “ESQUENTA” do evento equestre que vai aconte-cer em breve. Um carnei-ro assado com batatas e a tradicional cerveja gelada, muita prosa e a boa viola não podiam faltar, e a ani-mação fi cou por conta de Marco Túlio & Banda. O esquenta da cavalgada foi dia 10 de maio no Clube do Cavalo e claro, o CN marcou presença.

Lançamento de selo em 19 de abril de 2013 , às 20 horas no salão paroquial. Aconteceu o lançamento pelos correios intelectos, do selo comemorativos do 50 anos de emancipa-ção política de Inimutaba . Foram homenageados os cidadãos que lutaram pela emancipação. São eles: deputado Lúcio de Souza Cruz, deputado Sebastião Patrus, José Marcos Soa-res de Souza, Sinval Peres, Evaldo Rezende, Antônio Perácio, Pertuliano Perei-ra , Sebastião Perácio, José Maria da Silva, Salvador Correia da Silva, Gervásio Perácio, Arnaldo Dias de Carvalho, Benedito Cha-ves de Miranda , e Fábio Antônio de Oliveira. A mesa que presidiu a sole-nidade foi composta por: deputado Savio de Souza Cruz, Maurílio Soares re-presentando o deputado Agostinho Patrus Filho e José Marcos Soares de Souza, a idealizadora do evento Jaqueline Ribeiro, Perácio e o represente do correio e telégrafos. Esti-veram presentes ainda os vereadores de Inimutaba (Antônio Pereira, Wiltom Perácio e Devanil Silva) a ex-vice prefeita Rosileine Perácio Monteiro e os ve-readores curvelanos ( Du-arte Severino e Gerson), Paulo Dayrell de Oliveira, os ex-prefeitos de Inimu-taba ( Ângelo Augusto de Souza e Antônio Alves Pereira) os homenageados vivos e os representantes dos já falecidos.

Enlace matrimonial - Aconteceu em dezembro o casamento religioso de Jumara e Vinícius, ela

� lha do casal Jumar de Matos e Maria Vandira , e ele de Oliveira Rubens e Maria Isabel. Parabéns e

felicidades para os presados recém-casados

Este mês o Fiu... Fiu vai para Tainá Baiense, 17 anos,� lha de Irineu Machado Ferreira e Maria Jose Cardoso. A bela morena se prepara para fazer vestibular, gosta de viajar e ama

sair com os amigos e estar junto da família. Sua frase: Beba a felicidade, antes que evapore”.

Noventa e quatro anos do senhor Raimundo foi comemorado no dia 6 de abril de 2013 no restaurante da

Dora, pelos aposentados da associação dos frequentadores da Praça Benedito Valadares com suas esposas amigos e

parentes. Este colunista saldando o aniversariante estando a seu lado, Joao Alves Aroldo reis, O sr Raimundo José da

silva (beiçola) e Paulo Dayrell . O sr. Raimundo goza de boa saúde para a alegria de todos nós

rOTArY rECEBE OS HOLANDESES - De acordo com o intercâmbio existente, neste ano o Brasil enviou 5 brasileiros para a Holanda, e recebemos a visita de 5 holandeses sendo três homens e duas mulheres. Foram recebidos por nossos Rotaryanos no marco Rotary defronte do quartel da Polícia Militar. Ficaram hospedados na casa de nosso Rotaryanos, visitaram a Basílica, a Rádio Clube e outros locais da nossa cidade. Na noite de 3 de maio de 2013 aconteceu na sede do Rotary Clube de Curvelo, a festiva quando apresentaram ví-deos e palestra sobre a Holanda

Roberta Damiane de Almeida Oliveira (22) em breve vai se formar em Enfermagem pela Facic e seus pais Roberto e Fá-tima, estão que só vendo. Sua irmã Rafaela segue o exemplo

e já pensa que pro� ssão vai seguir

Ligeirinho

Recepção dos holandeses.

A UMAC realizou a entrega dos prêmios para os clas-sifi cados no Concurso de Poesias “Projeto Expressar”, no total foram 10 contem-plados, com premiação para os três primeiros lugares e brindes para o restante. O projeto escrito por nossa redatora Gleybia Gomes e Vanderley Vaz, no ano de 2011 foi inscrito no Prêmio Funarte Micro Projetos da Bacia do Rio São Francisco. Um livreto com as 10 poe-sias classifi cadas e 3.000 cds foram gravados em parceria com o Projeto Ponto de Cul-tura musicadas por Th iago Gomes, com faixa bônus: “Oração pelo Brasil que queremos” declamada por Silvinho Sanff er. Foi lança-do também, um breve relato sobre a história do municí-pio de Curvelo escrita por Geraldo Rodrigues Álvares; contando um pouco da his-tória da UMAC em seus 25 anos, com texto sobre Cida-dania. O tema principal do concurso foi: O Município de Curvelo e os temas se-cundários: Sustentabilidade, Violência, Cultura e Redes Sociais. A seleção feita pela Academia Curvelana de Letras e os primeiros clas-sifi cados: 1º Lugar - Elaine Gonçalves Martins (01 – Bi-cicleta de marcha); 2º Lugar - Gabriel Lopes Rodrigues (01 – Violão acústico); 3º Lugar - Cleber Gomes de Oliveira (01 – Celular). Presidindo a UMAC hoje Tadeu Amorim.

Aconteceu no Cefet/Curvelo uma reunião sobre o projeto “Viver Sem Limites”. O Pla-no Nacional dos Direitos da Pessoa com Defi ciência foi explanado por Ronaldo Pe-res, apoiador Institucional da Secretaria de Direitos hu-manos. Para surpresa da im-prensa curvelana que de for-ma unanime se fez presente Curvelo conta com 16 mil pessoas com defi ciência. Na oportunidade o presidente da CISMEV, Gilson Aranha, afi rmou que vai organizar uma reunião com prefei-tos e imprensa para darem maiores esclarecimentos das ações dos gestores públicos referente a estas demandas.

O décimo primeiro encontro de seresta de Curvelo, foi rea-lizado no dia 20 de abril de 2013, na praça da básica de São Geraldo com a participação de sete grupos de seresta: Seresta Zé de Beta(Curvelo), Encontro com a saudade (Curvelo), Ini-mutaba, Diamantina, Buenópolis, Belo Horizonte e Sete Lago-as. Noite agradável para os apreciadores de seresta, destacando desde a primeira vez, apresentação do grupo de seresta de Sete Lagoas.

Salve o nosso Curvelo Notícias! com muito esforço, trabalho e dedicação está completando o seu quinquagésimo quinto ano de existência. Parabéns ao seu fundador e proprietário Rai-mundo Martins e para todos os colaboradores que durante es-tes 55 anos levaram notícias das coisas da nossa terra.

Enviamos nossas congratulações para as nossas queridas mães, neste mês de maio que lhes é dedicado, pedindo a Nossa Senhora nossa mãe celestial, que as proteja dando-lhes muita saúde, paz e amor para a alegria de todos nós.

Na sede do Rotary Clube de Curvelo, presentes Regina Mar-tins, Maria Carmem este colunista e esposo.

A meiga e tranquila Laura que comemorou recenti-

mente 6 anos de vida , � lha de Fause e Cláudia, sendo

minha neta

Esta belezinha é a Ana Beatriz, � lha do amigo Cristiano e Terezinha, que estão só “corujando”. Ana que é o xodó de

toda a família é fotografada pela Fox Revelações. E parece que vai ser todo mês que vai ter pose, né Cristiano?

Page 7: Jornal CN

7Um Jornal que tem alma!

DELÉM AGORA É SAUDADEPor Newton Vieira*

Foi com profunda triste-za que Curvelo se despediu de Delém, o maior comuni-cador de sua História.

Curvelano nascido em 25 de abril de 1944, fi lho de Dario Matias Gonçalves e de Anunciação Ferreira dos Santos, José Marcos Ma-tias dos Santos (este o seu nome de registro), técnico em contabilidade formado pelo Colégio Padre Cur-velo, notabilizou-se além-fronteiras como jogador de futebol, dirigente esportivo, pesquisador, poeta e, prin-cipalmente, na qualidade de jornalista exemplar. Foram décadas diante dos micro-fones da Rádio Clube AM, sempre com sucesso.

Antes de brilhar no rá-dio, Marcos Matias traba-lhou no Bar Lanterna Azul e na Fábrica Maria Amália. Anos mais tarde, já no apo-geu da notoriedade, pres-tou serviços à Secretaria de Estado do Trabalho, atual Secretaria de Desenvolvi-mento Social e Econômico (SEDESE) até aposentar-se. Dava expediente no Centro Social Urbano (CSU).

Carnavalesco e sambis-ta, Rei Momo nos áureos tempos do carnaval curve-lano, compôs sambas-enre-dos premiados. No fi m dos anos oitentas, passou a fre-quentar o carnaval carioca. No Rio, torcia pela Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira e pelo Clube Flamengo.

Aqui pertencia à Acade-mia Literária Padre Celso de Carvalho, da qual era vice-presidente, e à União Brasileira de Trovadores – UBT. Católico apostólico romano, fazia parte da equi-pe de liturgia da Basílica de São Geraldo e presidia a Conferência Nossa Senhora do Bom Conselho, da So-ciedade de São Vicente de Paulo (SSVP). Era o diretor social da Casa dos Idosos, o antigo Asilo da Velhice De-samparada.

Na Prefeitura, exerceu os cargos de chefe de Gabine-te, no governo de Olavo de Matos, e chefe do Departa-mento de Esportes, nas duas primeiras administrações de Maurílio Guimarães.

Jornalista e colunista so-cial, atuou mais de 25 anos no Curvelo Notícias – CN. Passou ainda pelos veículos O Momento Regional, Fo-lha de Curvelo, Centro de Minas, Voz do Sertão e re-vista Hora H.

No CN, mantinha a co-luna “Cantinho do Delém”, aguardada com ansiedade pelos leitores a cada edição. Segundo o diretor, Raimun-do Martins, foi “um ver-dadeiro privilégio tê-lo na equipe de CN, pois Delém era um colunista antenado com tudo que visasse aos interesses coletivos. Estou deveras desolado”, lamentou Diquinho.

Apresentador requisita-do de “shoumícios”, exposi-ções agropecuárias e do tra-dicional Forró (o de Curvelo e o de Inimutaba), narrador esportivo dos melhores, De-lém, ao seguir para o “andar de cima”, como gostava de dizer sobre os amigos que rumavam para a eternidade, abre lacuna impreenchível nos mais diversos segmen-tos de Curvelo e região.

Impossível esquecer sua voz, emocionada, a reci-tar a Prece do Amanhecer: “Nessas horas é bom chorar porque alivia, mas confi ar é melhor porque conforta”... Ou a saudar o aniversário dos ouvintes: “Hoje o dia vai ser pequenininho para tantos abraços porque os aniversariantes são merece-dores”.

Parece mentira, mas De-lém seguiu na frente... Ele nos disse adeus no último 8 de abril, depois de alguns dias internado no Hospital Imaculada Conceição. E fi ca a pergunta: como acre-ditar em tão gigantesca au-sência?!

Delém, quando Rei Momo, junto à Rainha do Carnaval e ao então prefeito, Paulo Dayrell

Delém, no estúdio da Rádio Clube, entrevistando dom José Maira Pires, que saiu da Paró-quia de Santo Antônio, em Curvelo, para ser arcebispo de João Pessoa (PB)

Delém, quando jogador de futebol, ao lado de Beth França, então Musa do Esporte Clube Maria Amália. FOTO: JASON

FERNANDES

O autor destas linhas, Elói Faria, Padre Celso de Carvalho e Delém

Recorro à célebre poe-tisa Henriqueta Lisboa. Em “Pousada do Ser”, ela expli-ca como é difícil a aceitação da perda dos entes queri-dos: “Não se rompe com os mortos de uma vez./ É pre-ciso que a fi na areia do ápi-ce/ tome toda a ampulheta./ E que o batel se perca longo tempo nos mares./ E o mar inunde a terra/ gota a gota a infi ltrar-se.”

E funciona assim mes-mo. Agora, sem Delém, to-dos os dias serão pequeni-ninhos para tanta saudade porque o amigo pranteado é merecedor de imorredou-ra gratidão.

CUriOSiDADE: O APELiDO

“Delém”, como se pode ver no poema “Segredo”, da citada Henriqueta Lisboa, é palavra onomatopaica. Ser-ve para imitar o som pro-duzido pelo bimbalhar do sino.

O colunista de CN ga-nhou esse apelido pelo fato de ter sido sacristão e atua-do como sineiro na Matriz de Santo Antônio.

OS LiVrOS PUBLiCADOS

Marcos Matias, o Delém, publicou livros resultan-tes de pesquisas históricas. “Pedacinhos Coloridos de Saudade” (sobre carnaval), “No Meio da Área” (sobre futebol), “De Cachoeira a Inimutaba”, “Tiro de Guer-ra – Força e Garra” (em parceria com a educadora Conceição Drummond) são alguns deles. Figura em antologias e coletâneas de poemas e contos, entre as quais “Pórtico Poético”, edi-tada pela Universidade Es-tadual de Feira de Santana (BA), e “Letras no Brasil”, esta em decorrência de prê-mio concedido pela Editora Taba Cultural, do Rio de Ja-neiro – RJ.

De 4 a 12 de outubro de 2003, participou, em Mon-tes Claros, do XVII Psiu Poético.

DELÉM NO TEATrO

Durante anos, Delém trabalhou no teatro, pelas companhias Sertão Vere-das e Oldak Garcia. Atuou em várias peças, dramas e comédias, sempre a esban-jar talento. Em “E o Céu Uniu Dois Corações”, con-tracenamos em boa parte do primeiro ato. Eu encar-nava o surdo, dono de um bar onde se verifi cava um homicídio. Ele fazia o papel do inspetor designado para investigar o crime. Os diá-logos, hilários, conduziam a plateia às gargalhadas.

COMPOSiTOr DE SAMBA

Amante da boa música erudita e popular, membro do Grupo de Seresta Zé de Beta, Delém era ainda exí-mio compositor de samba-enredo. “Recordar é viver” é da autoria dele. Confi ra a letra:

“Vamos recordar, Cur-velo,/ Os carnavais de an-tigamente./ João Chimbi-ca, Oldak e Crispim,/ Os “Marinheiros do Barulho” presentes./ E o Perobinha de Cosme, ôô.../ Na avenida da saudade./ Que saudade!/ Chico Preto com sua impo-nência/ E Beto Preto cheio de vaidade.

Turista Desabafa”: que beleza!/ Duca Pereira é o Rei da Fantasia./ Cleide, Lizinha e as baianas./ João Passarinho e Bacalhau – que alegria!

Tem Cecília Frutuoso, ôô.../ Leão e seu Burrinho de Estimação./ Adilsão./ Quem não se lembra deles:/ Henrique da Cuíca, Conra-do Pé no Chão?”

*Jornalista e escritor

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8 Um Jornal que tem alma!

Deputado Gabriel Guimarães anuncia entrega de caminhão tanque para Aterro Sanitário de Curvelo

Uma das mais importantes ações dos mandatos do ex-deputado federal Virgílio Guimarães e do deputado federal Gabriel Guimarães em Curvelo está prestes a ser concluída: o pleno funcionamento do Aterro Sanitário Municipal. Nos próximos dias, a Compa-nhia de Desenvolvimento do Vale São Francisco (CO-DEVASF) entregará ao mu-nicípio o caminhão tanque, o último dos quatro equipa-mentos doados pelo Gover-no Federal para a manuten-ção do Aterro Sanitário de Curvelo. A entrega do caminhão tanque para o município encerra o processo de cons-trução e operação do Aterro Sanitário de Curvelo, que vinha funcionando regular-mente desde 2011.De acordo com o deputado federal Gabriel Guimarães o processo para deferimento da doação do equipamento está sendo analisado pela CODEVASF em Brasília e deverá ser fi nalizado nos próximos dias. “Consegui-mos concluir integralmente o projeto através da CO-DEVASF, responsável pela destinação do recurso e a execução da obra de cons-trução do aterro. Sabemos o quanto essa ação é impor-tante para o meio ambien-te, a qualidade de vida das pessoas e de toda a cidade”, afi rmou. Com o caminhão tanque o município poderá fazer todo

o recolhimento do chorume com equipamento próprio, transportando devidamente o líquido para a estação de tratamento. O manejo do chorume é considerado um dos problemas mais impor-tantes no projeto e operação dos aterros sanitários por ser um líquido altamente contaminante gerado pelo próprio lixo e também pela água das chuvas. A AÇÃO Preocupados com o grave problema do lixo na cidade, Gabriel e Virgílio Guima-rães conseguiram junto ao Governo Federal a libera-ção em 2010 de quase R$ 3 milhões para as obras de construção de toda a estru-tura e a compra dos equipa-mentos do aterro sanitário, incluindo, retroescavadeira, caminhão tanque, cami-nhão basculante e trator de esteira.Localizado na Rodovia LMG-754 sentido Codis-burgo, o aterro recebe por dia cerca de 80 toneladas de resíduos sólidos e tem vida útil de 30 anos. O deputado Gabriel Guimarães ressalta a importância do aterro sa-nitário ao comentar que an-tes da sua construção o lixo de toda a cidade era levado para um aterro controlado, que já estava com sua capa-cidade esgotada.

Mais que um projeto – um estilo de vidaO que era um sonho ini-ciado há dois anos virou realidade porque o sonho persistiu e a união de três amigos possibilitou a rea-lização do Projeto Curvelo Equoterapia – mais que um projeto é um estilo de vida. André Diniz, Miguel Fer-reira, Luiz Carlos Panisset imbuídos pelo desejo de transformar associados ao amor por cavalos resolve-ram fazer a diferença. Nas-cia o que era um sonho, surgia à possibilidade de melhoria na qualidade de vida aos praticantes.

CUrVELO EQUOTErAPiA

É um projeto que utiliza a prática de movimentos que curam através da monta-ria. A iniciativa dos três amigos rendeu a parceria com a AEVVE - Associa-ção Equestre Vale Verde de Curvelo, Elos Equoterapia e a APAE Curvelo, que so-mando forças atendem hoje mais de 10 crianças com ne-cessidades especiais. O pro-jeto está locado na Associa-ção Equestre Vale Verde de Curvelo - Rua: Nova York, 275 – Residencial Lourdes – Curvelo MG O desejo é de fi rmar a

EQUOTERAPIA como uma realidade na MESOR-REGIÃO CENTRAL MI-NERAL; a necessidade é ter apoio das empresas, pesso-as físicas e do poder públi-co para sua manutenção, já que partes dos atendimen-tos serão gratuitos e parte pagos pelos praticantes.

DOEFAN PAGE: http://www.facebook.com/projetocurveloequoterapiaE-mail: [email protected]

Contatos: (38) 9905 - 3438 Miguel Ferreira /(38) 9986 7019 André Diniz/ (31) 98068840 Luiz Carlos Panisset

Deputado Federal Gabriel Guimarães ao lado do presidente da CODEVASFDeputado Federal Gabriel Guimarães

Veículo entregue - um caminhão tanque

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9Um Jornal que tem alma!

De lavador de pratos a CHEF de cozinha

A necessidade de trabalhar, de ajudar a família a manter a casa, associada à fé inabalável e a uma humildade incrível, fez Igor Mendes, com apenas 14 anos de idade descobrir o seu talento. E o ditado que diz: quem não tem cão caça com gato, rendeu ao prodígio uma profi ssão

Igor herdou de sua avó D. Etelvina, cozinheira de mão cheia, o dom de cozinhar. Ela que durante anos traba-lhou para a família de Paula Perácio, ti nha na culinária sua profi ssão, que passou de geração para geração. Uns aprenderam e outros aprenderam e executaram. E este foi o caso de Igor que aos 14 anos era ajudante de co-zinha na festa de São Geraldo. Sua tarefa era das mais exausti vas e sem dúvida entediante: lavava os pratos. E eram muitos pratos, conta ele. Mas sua humildade o fazia persisti r e ele gostava de sua tarefa. Afi nal, lavan-do pratos ele fazia o que gostava: fi cava próximo das panelas e temperos. Até que seu dia chegou e por au-sência de uma cozinheira o destemido garoto passou de lavador de pratos a chef de cozinha e nunca mais parou. O Chef Igor, como é conhecido em Curvelo e re-gião, percebeu a oportunidade e agarrou com unhas e dentes ,e claro, temperos, panelas e colheres passaram a fazer parte do seu dia a dia. Casamentos, bati zados, formaturas, aniversários e cafés empresariais são al-guns dos eventos realizados pelo Chef Igor. Atualmente sua empresa possui 5 funcionários diretos, 7 indiretos e presta serviço de buff et, decoração e cerimonial para as mais variadas classes sociais.

inove! Chame o Chef – rua Santa Catarina, 93 Bela Vista- Telefone: (38) 9163-8938/ 9941-7939

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10 Um Jornal que tem alma!

ASPCEMG homenageia Dr. André PelliO Delegado Regional de Curvelo, Dr.

André Pelli, foi homenageado pela Associação dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais e comenda foi

entregue em Lagoa Santa

Em concorrida cerimônia, reali-zada no dia 22/04/2013, o Delegado Regional André Pelli recebeu Diplo-ma de Honra ao Mérito e a Medalha Willian Silva Nunes, por “mérito policial, devido sua efi ciência, dedi-cação e profi ssionalismo” conforme consta no texto do diploma.

O Delegado foi indicado a re-ceber a honraria pelo Dr. Osvaldo

Wiermann Júnior, então Chefe do 14º Departamento da Polícia Civil e a entrega da comenda ocorreu na sede campestre da ASPCEMG, loca-lizada na cidade de Lagoa Santa.

A cerimônia contou com a pre-sença de diversas autoridades e per-sonalidades do estado mineiro, me-recendo destacar a presença do Dr. Cylton Brandão da Mata, chefe da

Polícia Civil, do deputado estadual João Leite, do Dr. Valmir de Paula Ramos, Chefe Adjunto da Polícia Ci-vil, da vereadora de Belo Horizonte e delegada de polícia Elaine Matozi-nhos, além de vários Chefes de De-partamento, Delegados Regionais e Policiais Civis do Estado.

Foi apreendido o helicóptero prefi xo PR-HDA, dia 04/05/2013, que pousou na Praça Central do Brasil, em Curve-lo, durante Motoshow evento de grande porte, realizado há 16 anos no municí-pio.

A aeronave estava sendo pilotada pelo nacional FELIPE RAMOS MO-RAIS, que estava com sua habilitação para pilotar aeronaves, vencida desde 2009.

Vale destacar que a aeronave ha-via sido apreendida pela ANAC no dia 24/02/2013 e estava impedida de voar, em razão de estar com a inspeção anual de manutenção vencida e Certifi cado de Aeronavegabilidade cancelado.

A aeronave foi rebocada e perma-

nece apreendida. O piloto foi preso e autuado em fl agrante delito pela prática do crime previsto no Art. 261 do Códi-go Penal (Atentando contra a segurança de transporte marítimo, fl uvial ou aé-reo), achando-se recolhido no presídio de Curvelo.

A ação tachada como irresponsável por muitos, foi para outros a grande atração do encontro de motociclistas. Porém o “caso” foi parar na tribuna e chamou a atenção dos vereadores para cuidados com a segurança e fi scalização em eventos de grande porte que acon-tecem em Curvelo. Mas, segundo o vereador Laudimir o pouso da aeronave colocou em risco as vidas dos que tran-sitavam na praça devido evento aglome-

rar pessoas e veículos, inclusive crianças por causa do parque que permanece lo-cado na praça. O vereador disse ainda durante reunião do dia 06/05 na Câma-ra Municipal que é necessário observar ações como esta para não denegrir a imagem do evento que aquece o co-mércio. Enfatizou ainda que um pouso como este não foi feito sem permissão. “Alguém sabia que o helicóptero ia pou-sar e não houve fi scalização” afi rmou ele na tribuna. Laudimir disse ainda que para este tipo de ação é necessário um isolamento de 60x60 com segurança nas extremidades do espaço. O caso serviu como alerta para o legislativo, para a po-pulação em geral a ação foi motivo fotos e postagem nas redes sociais.

No dia 27 de abril, por volta das 20:00hs, foi realiza-da em Curvelo uma blitz de trânsito conjunta com par-ticipação de policiais civis e militares. A operação que durou aproximadamente3 horas foi realizada na Av. Othon Bezerra de Melo, local onde existe uma grande con-centração de bares, pouco antes do show da dupla ser-taneja Fernando e Sorocaba.

Com o objetivo preventi-vo e pedagógico, a blitz bus-cou reprimir, principalmente a prática de motoristas que dirigem embriagados, mas também orientar outros condutores sobre questões relevantes de trânsito e segu-

rança pública, aumentando a segurança da comunidade curvelana. Participaram da operação: 06 policiais civis, sendo 03 investigadores e 03 Delegados, 07 Policiais Mi-litares e 04 viaturas (duas de cada corporação).

A operação resultou na apreensão de 2 veículos com irregularidades na documen-tação, 5 prisões em fl agrante por crime de embriaguez ao volante (Art. 306 do Código de Trânsito) e multa para di-versos veículos por infrações de trânsito diversas (falta de habilitação, documentação irregular, etc)

Delegado André Pelli com o diploma recebido

Foto do diploma e da medalha recebidos

Soldado Getúlio e Delegado de Trânsito Dr. José Luiz Quintão Tavares

Trabalho de � scalização e orientação dos condutores

Delegado André Pelli ao lado do jornalista Toledo (Alterosa Esporte e Viação Cipó), que também foi

homenageado pela ASPCEMG

Apreensão em Praça PúblicaBlitz Conjunta

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11Um Jornal que tem alma!

Oi galera, agora vou estar aqui batendo um papo com vocês sobre esportes. E se você tiver alguma sugestão de pauta, se quiser saber al-guma coisa sobre determina-da modalidade vai mandan-do ver que eu respondo, ok?!

E pra começar vamos fa-lar de novidades, de ganhos para Curvelo. Sexta- feira, dia 10 foi um marco para a nos-sa cidade e para a Escola de Futebol do Cruzeiro Esporte Clube/Curvelo. Levamos 2 alunos para participarem de processo seletivo nas divi-sões de base do Cruzeiro em Belo Horizonte. Na categoria sub 10 levamos Leonardo, de 10 anos e na categoria sub 11, Paulo Henrique, de 11 anos. Ambos foram aprovados e a rotina deles agora vai fi car um pouco acelerada, os sele-cionados vão treinar 2 vezes por semana aqui e 2 vezes na Toca da Raposa/BH. O legal é que os treinadores do time mineiro pediram para levar-mos mais dois garotos, e se-gundo a seleção feita por eles em visita a escola de futebol, Bernardo (12) e Lucas(8), terça feira última estivemos na Toca, mas o resultado deste teste você vai conferir na próxima edição, falou?!

E para não perder o cos-tume, vamos falar do Clás-sico Cruzeiro e Atlético. O

COLUNA ESPORTIVAJuninho’s Ball

Atlético no estádio Indepen-dência realmente confi rmou que é imbatível. Como o fa-cebook mostrou em vários posts “caiu no horto, tá mor-to”. Lá o time está invicto, motivo da frase. O Centro de Curvelo era só alegria, virou um carnaval, atleticanos fes-tejando pois o título já está quase na mão “só que futebol tem muitas surpresas”, dia 19

de maio tem mais... Vai ter volta e aí quem sabe, né Di-quinho ?!

E até lá fi camos aqui... na expectativa. Saudações cru-zeirenses!

Mande seu email com su-gestões, dicas de esporte ou assuntos que desejar que eu aborde na coluna.

[email protected]

Legislativo recebe diretor do CEFETAtendendo ao convite feito pelos vereadores de Curvelo, Maria Vitalina, diretora do CEFET/ Curvelo vai a Câmara juntamente com o professor Márcio Basílio. Em esclarecimentos os dirigentes explicaram as difi culdades para a transformação, pediram apoio do legislativo e afi rmaram “a maior difi culdade é o corpo docente”

Durante reunião da Câ-mara Municipal de Curvelo, a convite dos vereadores mu-nicipais o professor Márcio Silva Basílio - Diretor Geral do CEFET em Minas Gerais e Maria Vitalina Borges Carva-lho - diretora da Unidade do CEFET / Curvelo se pronun-ciaram sobre a transformação do CEFET em Universidade. Após registrada a presença do prefeito Maurílio Soa-res Guimarães, o professor Márcio fez uso da palavra e prestou alguns esclarecimen-tos em relação ao projeto de transformação. O objetivo foi debater e apoiar o projeto de transformação do CEFET - MG em universidade tec-nológica. Essa é uma das pri-meiras de uma série de sete audiências que acontecerão nas cidades mineiras que pos-suem um campus do CEFET - MG: Contagem, Varginha, Nepomuceno, Timóteo, Di-vinópolis, Leopoldina, Belo Horizonte, além de Araxá, e Curvelo.

“É um projeto de edu-cação que tenho certeza que é de interesse de todos nós, comunidade e instituição. São raras as oportunidades que temos para se mostrar e mostrar o que é a instituição CEFET para a comunidade e principalmente para seus re-presentantes” disse o profes-sor Márcio Basílio. O diretor geral fez uma apresentação utilizada no encontro com os prefeitos e presidentes de Câmaras de todos os municí-pios onde o CEFET tem uni-dades, reunião realizada em Belo Horizonte, no dia 18 de março.

Professor Basílio, desta-cou que esse é um projeto his-tórico, que vem sendo acalen-tado desde a década de 1970, quando se deu a transforma-ção da Escola Técnica Federal de Minas Gerais na institui-ção de hoje. “A ata de criação dos nossos primeiros cursos de Engenharia já faz menção à futura Universidade Tecno-lógica – isso se deu há mais de 40 anos”, afi rmou. Segun-do ele, as conversas junto ao Ministério da Educação ocor-rem desde 2003, com o apoio do contingente de servidores e alunos da instituição.

O CEFET tem uma his-tória de pelo menos dez anos de tentativa de transformação em universidade, e retifi can-do as palavras da Vitalina, ele explicou que o CEFET tem dez anos e que ele ainda não estava à frente do processo, mas que é testemunha. O professor assumiu a direção Geral do CEFET em 2011 e está na gestão desde o fi nal de 2007. Apresentou o que é o CEFET, e explicou que o que existe em Curvelo é uma fração do CEFET instituição, fazendo demonstração para que os presentes entendessem o potencial que a unidade de Curvelo tem frente. CEFET-MG é uma instituição cen-tenária que, ao longo de sua história vem evoluindo, e esse é o ponto chave. Estão em um

processo de evolução para o ano de 2013. Em 2009 come-çou a história da instituição. O CEFET começou com o nome de Escola de Apren-dizes e Artífi ces, no prédio que já foi demolido na Ave-nida Afonso Pena ao lado da Escola de Música da UFMG defronte o Parque Municipal. Começou com vinte alunos matriculados nos cursos de carpintaria, marcenaria, ou-riversaria, sapataria, ferraria, criado por Nilo Peçanha. O Professor Márcio Silva Basí-lio, disse que em 1972 foram abertos os primeiros cursos superiores do CEFET, ou seja, engenharia de opera-ção mecânica e engenharia de operação elétrica, que são cursos de curta duração, ape-nas três anos, equiparados aos tecnólogos e com isso o CEFET passou a atuar a nível superior. Em 1975, o primei-ro relatório sobre a implan-tação dos cursos ao fi nal da primeira turma de 1972, os professores que cuidavam da implantação dos cursos fi ze-ram um relatório em que dis-seram que os cursos de enge-nharia de operação da Escola Técnica de Minas Gerais pelo seu gabarito e alto conceito do corpo docente, seria o ve-tor que haverá defi nir o futu-ro da grandiosa universidade técnica de Minas Gerais, o caminho natural da evolução da Escola Técnica Federal de Minas Gerais para a grandeza do país.

O sonho de universida-de começou em 1975 com a abertura dos cursos que se imaginava que poderia trans-formar em universidade e ti-nha condição para tal. A par-tir de 1978 o CEFET evoluiu, criou unidades no interior e hoje é uma instituição gran-de como todos conhecem. “O CEFET se divide em três grandes áreas de qualquer instituição de nível superior, que é o ensino, pesquisa e ex-tensão e um viés muito forte de internacionalização. A es-trutura atualmente é de uma Diretoria Geral que gerencia todos os cursos e cinco Di-retorias especializadas que cuidam do ensino técnico, capacitação, pós-graduação, extensão que é o nosso bra-ço dentro da comunidade e uma Diretoria de Adminis-tração, que e o planejamento de gestão, além de quatro se-cretarias que cuidam de áreas estratégicas, ou seja, Comuni-cação, Política Estudantil, TI - Tecnologia de Informática e Governança da Informação e Relações Internacionais. Em números são dez campos em nove municípios, vinte e um cursos técnicos, específi cos e de áreas diferentes, mas com noventa formas diferentes de fazer os cursos, são cursos médios, concomitantes, inte-grados ao ensino médio, EJA - Educação de Jovens e Adul-tos são sete mestrados, um doutorado e temos hoje qua-torze mil, oitocentos e cin-quenta alunos matriculados, e com essa turma que está

começando agora são mais oitocentos e cinquenta alu-nos. Considerando o número de quatorze mil, são oito mil alunos no técnico, cinco mil e trezentos na graduação e setecentos na pós-graduação. Os municípios que possuem unidades do CEFET por or-dem de idade, são Belo Ho-rizonte, Leopoldina, Araxá, Divinópolis, Timóteo, Vargi-nha, Nepomuceno, Curvelo e Contagem. São novecentos e noventa e cinco professo-res, dos quais seiscentos e cinquenta e três são efetivos, noventa e três são da carreira de magistério superior, e qui-nhentos e sessenta da carreira de educação básica, técnica e tecnológica. Noventa e sete por cento desses professores têm dedicação exclusiva, ou seja, não trabalham fora e se dedicam quarenta horas à educação, a ensino, pesquisa e extensão. Noventa e oito por cento dos professores têm curso de pós-graduação e desses oitenta e oito são mes-tres ou doutores, são núme-ros equivalentes aos números das universidades. Desses mestres aproximadamente cinquenta por cento já estão em processo de doutoramen-to, os especialistas já estão em processo de mestrado, ou seja, preveem que dentro de dois ou três anos, terão cem por cento dos professores, e a maioria será doutor. Com todo esse quadro o CEFET é avaliado como instituição federal de ensino superior e obteve o conceito quatro na escala de avaliação de Mi-nistério da Educação que vai de um a cinco. “A avaliação começou agora, imaginamos que o conceito cinco é uma questão de tempo” afi rmou.

A intenção de manter os cursos técnicos após trans-formação em Universidade foi motivo de penalização para o CEFET, segundo o di-retor geral. O projeto de am-pliação já existe, para o novo prédio que pretendem licitar até o fi nal do ano. O projeto para esse campus prevê três blocos, serão construídos à medida que adquire a matu-ridade. As condições de cons-trução, ampliação, o terreno, não é problema. O cresci-mento é planejado, os proje-

tos já existem, estão em fase fi nal de montagem de plani-lhas. O projeto do campus de Curvelo é interessante porque ele já foi replicado e mais duas unidades, Divinópolis e Var-ginha, só muda a implantação porque o terreno é diferente, mas os prédios são iguais, afi rmou o professor.

Já possuem os projetos praticamente prontos só irão variar pela implantação e as demandas internas, ou seja, dependendo do curso que será instalado a parte inter-na, o laboratório terá menos ou mais água, mais ou menos

luz, mais ou menos parede, e o projeto básico já existe, o recurso está garantido. Se-gundo o professor eles têm plena condição de expandir para que não haja um aper-to nos espaços, e esse não é o problema. “O nosso maior problema é professor, para ter professor precisaríamos ter o apoio da Secretaria de Edu-cação Superior do Ministério da Educação e hoje estamos vinculados à Secretaria de Educação Técnica, esse é o problema” explicou ele.”

Após alguns questiona-mentos feitos pelo legislativo,

com os devidos esclarecimen-tos a afi rmativa de apoio ao projeto que já era de se es-perar foi reafi rmada. Muitos foram os que fi zeram parte desta história que está só no começo, cada um com sua parcela de responsabilidade, ajuda e apoio, seja fi nanceiro seja articulando formas de concretizar o objetivo fi nal: dar maior acessibilidade aos jovens do município curvela-no à educação de qualidade, seja técnica ou de graduação.

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12 Um Jornal que tem alma!

Novo traçadoSavio participa de aula inaugural no CEFET O jornal Estado de Minas do dia 07 de maio publicou na página

4 uma matéria sobre o Autódromo Internacional de Curvelo, que já tem seu Masterplan pronto e a um passo de ser encaminhado às federações internacionais de Automobilismo (FIA) e Motociclismo (FIM). Masterplan é o documento o� cial com os detalhes da obra, fontes de � nanciamento, de� nição da área construída e detalha-mento do empreeendimento... Antes um sonho, agora os avanços a passos vistos...

NOVOS CONTORNOS

Há quase um ano no Curvelo Club os profi ssionais da imprensa curvela-na foram surpreendidos com a notí-cia dos planos de construção de um autódromo internacional às margens da BR-135,em Curvelo e na época, os responsáveis pela iniciativa dei-xaram claro que somente depois de superada uma série de exigências e negociações o foco passaria a ser o desenho traçado e das estruturas que vão compor o complexo. Com a preocupação de não cometer erros como os de projetos anteriores, que começavam com esboço e permane-ciam no papel.

Após reuniões, lançamento ofi cial do empreendimento em dezembro, parecia que a coisa tinha esfriado. Mas com a apresentação do Mas-terplan, documento que detalha o projeto, servirá de referência para homologação junto à Federação In-ternacional de Automobilismo (FIA) e à Federação Internacional de Motoci-clismo (FIM) ganha sua versão defi ni-tiva é que surgem as formas da pista. Um trabalho conduzido pela equipe do arquiteto Humberto Anastasia, tomando por base o que há de mais moderno na área e as exigências dos órgãos máximos do esporte sobre duas e quatro rodas.

Após concessão do licenciamen-to ambiental às primeiras fases do empreendimento automobilístico, as máquinas vão ganhar o terreno e a paisagem vai mudar. Os pequizeiros, e a vegetação nativa serão mantidos no entorno, segundo organizadores, como forma de dar identidade da re-gião. O pensamento sustentável visa aproveitamento através da água da chuva e da energia solar.

No fi nal da obra, a área total urba-nizada vai chegar a 275,21hectatres, o que equivale a 2,75 milhões de me-tros quadrados, com kartódromo, pis-ta de motocross, boxes e arquiban-cadas, além de condomínio, e distrito industrial. Lotes já estão sendo ofere-cidos e investidores da França e da República Tcheca demonstram inte-resse, além de brasileiros.

“O traçado pode sofrer uma ou outra mudança, já que estamos tra-balhando com uma empresa euro-peia que participa da homologação de traçados para a Moto GP e con-segue, no computador, determinar a largura exata das áreas de es-cape, raio e extensão das curvas, por exemplo. Mas em linhas gerais será como mostram as imagens”, diz Flávio Bergmann, presidente do Brasil Esporte Motor Clube (BEMC), entidade criada para coordenar o pro-jeto.

MINISTRO

Ele afi rma ainda que apesar de seguir trabalhando com o primeiro semestre de 2014 como prazo para entrega das primeiras instalações, as obras podem começar alguns me-ses depois do previsto originalmente, mas num ritmo mais acelerado. Ele que esteve há duas semanas em Bra-sília com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, além de apresentar o projeto, recebeu elogios, e pediu apoio para viabilizar o retorno do Mundial de Moto GP ao Brasil.

Fonte: Jornal Estado de Minas

Em um rápido encontro no Teatro do SESIMINAS, em Belo Horizonte, dia 16 de abril, Dra. Sandra Lopes, idea-lizadora e presiden-te da Convívio e a presidente da Repú-blica Dilma Roussef conversaram sobre a obra do Instituto do Câncer, expondo para a presidente do Brasil a abrangência e grandiosidade do projeto, serviços a serem oferecidos, população benefi -ciada e contingente de municípios a se-rem atendidos.

Dra. Sandra en-controu-se ainda com o Ministro da Saúde, Alexandre Rocha S. Padilha. O encontro foi ar-ticulado pelo depu-tado federal Gabriel Guimarães que é sempre benefi cia a instituição através de verbas.

O Deputado Sávio Souza Cruz parti-cipou, ontem (29/04), no CEFET de Cur-velo da aula inaugural da segunda turma de Engenharia Civil, juntamente com o Diretor Geral, Flávio dos Santos, da Di-retora do Campus, Vitalina Borges e do prefeito Maurílio Guimarães. Em sua fala, o deputado Sávio Souza Cruz, que é engenheiro e professor, tendo lecionado na Pontifícia Universidade Católica do Coração Eucarístico e na Universidade Federal de Minas Gerais, salientou o es-

forço de todos aqueles que contribuíram para a implantação do CEFET em Cur-velo, em especial do ex-deputado Virgílio Guimarães. Sávio Souza Cruz disse que está confi ante de que o trabalho que a atu-al direção vem desenvolvendo, somado ao esforço que diversas autoridades, incluin-do ele e o deputado federal Gabriel Gui-marães, vêm fazendo para transformar o CEFET de Curvelo numa Universidade Federal Tecnológica, terá um fi nal feliz.

Dra. Sandra encontra com presidente da Republica

Page 13: Jornal CN

13Um Jornal que tem alma!

Desde 1997 - 15 anos fazendo a sua festa

Nos 72 anos de AMCZ, melhorias estruturais são algumas das novidades da Expô 2013, a expectativa é de grandes negociações. Os hotéis estão lotados e a esperança de um aquecimento no comércio motiva população curvelana

Está acontecendo a 70ª Expô Curvelo e as movimentações no par-que estão a todo vapor. Este ano 15 estandes de diversos segmentos estão dispostos no parque para à comercialização de má-quinas, insumos e imple-mentos agrícolas; roupas de couro e medicamentos veterinários. Há os tradi-cionais espaços das insti-tuições e órgãos públicos, como EMATER, FAEMG e Prefeitura, onde esclare-cimentos técnicos são prestados em tempo integral. O evento agropecu-ário está receben-do produtores de diversas cidades brasileiras, com crescente con-siderável nos números, em 2010 foram 191, este ano são 215 expositores das raças Guzerá, Nelore, Gir e seus cruzamentos e Mangalarga Marchador. Aproximadamente 5 mil animais serão vendidos nos 6 leilões. Segundo o presidente, Gustavo Pitan-gui de Salvo, o propósito de trabalho conjunto, em sintonia com a classe pro-dutora rural, os poderes constituídos, a comunida-de curvelana e, principal-mente, com os diversos segmentos da mídia são alguns dos motivos do su-cesso da exposição agrope-cuária. “Aceitei presidir a AMCZ porque a considero uma das mais importantes entidades do gênero no

Brasil e quero muito traba-lhar pelo engrandecimen-to de Curvelo, município que tem tudo para viver no topo, graças a muita coisa positiva, sobretudo graças à pujança do agronegó-cio. Viajo muito, participo de inúmeras exposições e posso garantir-lhes que o nosso parque está entre os melhores do país e o nosso evento é de altíssima qua-lidade. Estou com vocês e espero que também es-tejam comigo”, acentuou

Gustavo Salvo, em pro-nunciamento. Ele falou da novidade implantada o espaço destinado à mídia, com os devidos suportes ao exercício das atividades jornalísticas, entre os quais internet livre. A praça de alimentação, oferece comi-das e bebidas, este ano em parceria com o restaurante do Derson, que está com um fl uxo considerável de consumidores.

A abertura ofi cial vai acontecer nesta sexta-fei-ra, dia 17 de maio, com a presença da patrona, a se-nadora Kátia Abreu, pre-sidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Em mensagem enviada a

AMCZ ela cumprimen-tou a Associação Minei-ra de Criadores de Zebu pela qualidade e excelên-cia desta 70ª Exposição Agropecuária e Industrial, que completa um ciclo de constante de superação nesta eterna busca pelos melhores resultados. “Pa-rabéns pela dedicação e perseverança que sempre caracterizam os pecua-ristas mineiros e do país, cujos esforços levaram o nosso zebu, por ser pa-

trona desta ex-posição, cuja his-tória está ligada ao inesquecível amigo e produtor Antônio Ernesto de Salvo, que nos ensinou o amar e a defender, com

coragem e ousadia, essa iluminada atividade”.

Na ocasião serão inau-guradas a pista “Antônio Ferreira Pitanguy” e a Casa do Leite.

A Expô Curvelo faz girar a economia local e regional. Em 2012, movi-mentou cerca de R$ 10 mi-lhões na economia local, em segmentos diversos, como na comercialização de animais, máquinas, im-plementos e veículos, res-taurantes, casas de ração, lojas de roupas e sapatos de couro, hotéis, etc. A ex-pectativa inicial era de R$ 6 milhões. Para este ano, estima-se que algo em tor-no de R$ 11 milhões sejam injetados em nossa econo-mia.

“A AMCZ respeita o passado e não teme o

futuro”, presidente Gustavo Pitangui de Salvo

AMCZ completa 72 anos e promove sua 70ª Exposição Agropecuária

Page 14: Jornal CN

22 Um Jornal que tem alma!

22

GENTE & FATOS

R������� M������É bom a gente trabalhar pra terra da gente!

Ano

55CN é uma aposta no progresso de Curvelo

Jantar de sucesso

Família Bonita!

Daltinho no Sindicato

Lamentável

A receita do amor

Isso é que é união

O artista

Esse José Júlio

Não posso deixar de parabenizar o vereador Vinícius Oliveira e sua esposa Vanessa que recebeu nossa jornalista Gleybia Gomes em sua residência, sexta passada para um jantar de confraterniza-ção. Ele que foi patrono do Miss Comunitária, organizado pelas amigas Simone e Luciana ofereceu as candidatas um delicioso jantar, com presença de amigos e parentes das candidatas. Na oca-sião, estavam presentes, o vereador Guerino, com sua bela família, os competentes colegas de profi ssão Rubem (Central Noticias) e Geraldo Magela (E agora?) e meu dileto amigo, Roberto Gasbar-ro. Fiquei sabendo que foi um sucesso! Na foto nossa jornalista, os vereadores, as organizadoras e os colegas de imprensa.

Mulher guerreira e batalhadora é esta Marly Valdez. Na foto, foi surpreendida pelos netos e fi lhos. Pra recordar vejamos: Em cima os netos: Lorena, Otávio, Cinthia, Camila, Felipe e Ana Carolina. Embaixo: Jaqueline, Juscelino, Rafaela, Marly, Patrícia e Adriana. Acertei???!

Parabenizo com muito entusiasmo o amigo Dalton Canabrava Filho, pela posse como presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Cur-velo bem como sua diretoria. Ao receber convite fi quei hon-radamente feliz porque me lembrei do saudoso Dr. Dal-ton Moreira Canabrava, polí-tico que mais fez por Curvelo em toda nossa história. Velho amigo esteja onde estiver te-nha certeza, seu fi lho brilha aqui na terra. Resultado de uma criação ética, amorosa e fi el aos princípios morais. Dal-tinho, desejo sabedoria e mui-to trabalho porque efi ciência e efi cácia eu sei que já tem.

Confesso que assustei e muito quando recebi a notí cia do fale-cimento dos amigos e empresários, Nelson Rocha, 84 anos, dia 29 de abril e de Edson Palhares, 89 anos, dia 08 de maio. Perdemos e muito... homens íntegros amigos e insubsti tuíveis, ambos dei-xaram um império construído com dignidade e muito suor. Outro que faleceu a pouco tempo, foi o saudoso amigo, Coronel Panis-set, que deixou uma legoão de amigos em Curvelo. Às famílias, nem sei o que dizer, fi ca meu lamento.

Completaram 60 anos de vida conjugal o casal Francisco da Costa Qua-dros e Etelvina Alves Pe-reira. Da união vieram os fi lhos Geraldo, Raimun-do casado com Elediane, Daniel casado com Tânia, Elizabete casado com Ge-raldo Lúcio, Fátima casado com Maurício, Mailde ca-sada com Paulinho, Fran-cisco casado com Dinezia e Cássio. Na comemora-ção estavam presentes os 13 netos e a bisnetinha e a missa em Ação de Gra-ças foi celebrada pelo Pe. Andre na Capela Sagrada Família no Lago do Cisne, em Felixlândia.

Nestes sessenta anos de convivência a receita foi o amor, carinho e respeito que sempre tiveram um com o outro.

Parabéns aos amigos Pedro e Maria, proprietários da Padaria Bel Pão, pelas Bodas de Diamante. O amor dos dois é motivo para ser comemorado mesmo! Fiquei feliz ao saber e desejo mais 60 anos, isso que é união. A família está linda viu!

Marcos Andrade surpreendeu este ano quem prestigiou o festival da amiga Dora Mourthé. Além da simpatia e boa vontade, este artista possui mãos hábeis e ágeis que fi quei sabendo. Me disseram que ele faz maravilhas com arame. A foto mostra criaturas e criador. E não é que é verdade gente?!Bonito de se ver...

Nosso nobre amigo José Júlio de Moura, fi lho do casal amigo, José Júlio de Moura e Cecy Pereira de Moura agora virou inventor- criador. Criou o grupo Filhos de Curvelo(Facebook) e a aceitação foi tanta que com apenas um ano de criação atingiu a marca de mais de 3.700 membros. As capas do CN Revista já ilustraram a fanpage e este mês o aniversário de criação foi comemorado bem ao estilo dos internautas: com muita conectividade. Deixo meus cumprimentos pela iniciativa de unir curvelanos ausentes aos que lá residem, com um forte abraço a sua querida esposa Silvana Ber-tú, extensivo aos fi lhos Th iago e Nathalia. Julinho, vê se aparece...

“Toda mãe é mestra sem ser professora. Sá-bia, sem ser intelectual ou estudada. Tem rea-leza, sem pertencer a dinastias monárquicas”

Êta talento!Certamente seu

avô Márcio Carva-lho Lopes aprovaria, e acredito que sua avó, nossa querida e eterna presidente da APAE, D. Terezinha adora as iguarias que o neto Sergio Eduardo Lopes Figueiredo pre-para. Filho de Suzana Diniz e de Marcilio Figueiredo. O Chef Sérgio como é conhe-cido prepara as mais variadas comidas no Selfb istro,seu proje-to em gastronomia e ainda encontra tem-po para sua empresa de embalagens a Self Pack Representações. Qualquer hora, meu caro, nossa equipe vai degustar e vou publi-car viu?!

Puro profi ssionalismoAqui vai meu abraço para as meninas do Cartório

de Registro de Pessoas Naturais, em especial para a bela Fernanda Murta, proprietária. Ao lado de Debo-rah, Elisa, Luciane e Mônica a jovem vem mantendo a tradição e qualidade do cartório que foi fundado em 1889 há dois séculos com muito profi ssionalismo e efi -ciência. Indo à Curvelo vou fazer aquela visita!

Dom Walmor de Oliveira Azevedo

Page 15: Jornal CN

23Um Jornal que tem alma! 23CN é uma aposta no progresso de Curvelo “CN faz parte do hábito e da cultura curvelana”Atitude Histórica A amiga Belkiss sempre me surpreendendo pelas belezas que produz e pela atitude que

preserva. Dia 24 de abril, recebeu amigos e familiares para a entrega da obra de arte que criou e doou para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em gesto de nobre homenagem ao Poder Judiciário Mineiro e Federal. A mim, cabe propagar o ato, a arte e a noite inesquecível.

Esta é a homenagem da equipe do jornal CN a você Mãe. Nas

fotos Érica da Silva, grávida de 8 meses e Rosângela Vargas Perei-ra dos Santos, mãe da doce Luiza de três anos, representam todas as mulheres na magia, alegria e

encanto de ser MÃE.

Um dia Feliz!És um misto de alegria e tristeza

Força e belezaMulher, de mil faces, que encanta, cui-

da e protege.Único ser de amor incondicional és

mãe um milagre divino

Casamento bucólico de Tonhão e CristinaTudo foi um encanto – desde a escolha do cenário natural para a realização da cerimônia ao “sim” dos noivos e embevecidos com a paisagem paradisíaca, Cristi na e Antônio Mourthé Neto se uniram em matrimônio. Os noivos receberam seus parentes e amigos em Bombinhas – Santa Catariana.

O COMEÇO

O dia escolhido... 30 de março de 2013. E vai fi car na memória tamanha beleza e encanto da cerimônia. Na praia de Bombas no jardim do Buff et Casa da Praia, à beira mar em meio a uma tarde que refl eti a a magia do amor dos dois pombinhos, o por do sol foi testemunha ocular na história de uma família que se inicia.

O ENLACE

A noiva estava divina em seu vesti do alvo com saias em ba-

bados e bordados, o ar românti co fi cou a encargo de seu cabelo que levou um penteado de lado, com detalhe fl o-ral em meio às madeixas. Ela, fi lha do engenheiro Ivaci dos Reis Costa e da empresária Zulema Oliveira Costa. Antônio Mourthé Neto fi cou mais alinhado que de costume. Fina-mente vesti do em um terno recebeu bela em meio a sor-risos. Ele, fi lho do nosso conterrâneo Dr. Antônio Mourthé Filho e Vânia Yoneyama Mourthé.

A FESTA

Um variado cardápio foi servido e os pratos fi nos e saboro-sos agradaram a todos. Ao som do diverti díssimo DJ Mar-ti ns de balneário Camboriú animou os convidados que dan-çaram até altas horas.

Diante de um fato inédito que motivou o interesse da população em geral e do Poder Judiciário Brasileiro e Mineiro, fi quei admirada com a capacida-de, coragem, bravura e determinação dos magistrados defendendo o “fazer justiça”, desejo antigo dos brasileiros que se sentem lesados diante de tanta corrupção exercida por vários membros da classe política e afi ns, até então, impunes. Não posso deixar de reconhecer e assinalar os valores do “Poder Judiciário Mineiro” que trabalha em prol do que é justo com ética e moral, o que muito nos honra. Uma das funções do artista plástico é registrar para a história fatos acontecidos em determinado lugar, numa determinada época. O “Poder Judiciário” tem o dever de sentenciar condenado ou absolvendo um fato ou uma pessoa.

Decidi então, inverter os papeis e julgar os juízes. Minha sentença foi:

“Homenagear o “Poder Judiciário Mineiro e Brasileiro” com uma escultura “A Justiça”, que será presenteada ao “Tribunal de Justiça de Minas Gerais”.

É o que faço agora, deixando minha marca na história do nosso país. Belkiss Diniz

“Os movimentos políticos no Brasil adquiriram fundamental importância na vida da população que, tomando consciência de seu papel de participantes, vem se manifestando dentro das mais variadas for-mas contra a corrupção. Vários processos tocaram em todos, pela importância fundamental que foi dada à justiça, pelo poder judiciário do país. Foi isto que levou a escultora Belkiss Diniz a trabalhar, em signifi cativa escultura, homenagem a todos aqueles que, no exercício da profi ssão, defendem o país, usando os símbolos que caracterizam o direito e a justiça: a balança, onde se pesam as ações e a toga que, envolvendo - o, a protege e permite que seu importante papel seja exercido pela magistratura com fi deli-dade. Desta forma, usando a criatividade e talento, também os artistas se envolvem no processo de cons-cientização política pela qual passa o povo brasileiro, na busca de integridade e paz”. Yara Tupynambá

Érica da Silva Rosângela e Luiza

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Page 16: Jornal CN

Vencendo as difi culdades próprias da época e enfrentadas por toda a mídia impressa no mundo, CN atinge a incrível marca dos 54 anos de circulação e comprova que jornalismo de verdade tem que ter almaO Jornal CN está completando 54 anos de fundação.

Orgulho para qualquer órgão de impressa, principal-mente interiorano. CN nasceu revista, fruto do idealis-mo de Raimundo Marti ns dos Santos, André Carvalho, Cláudio Casti lho de Oliveira e José Calazans. Depois pas-sou para Stander e, em seguida, Tablóide, com pionei-rismo de distribuição gratuita. CN faz parte do hábito e da cultura dos curvelanos, que esperam, ansiosamente, pela sua veiculação. É como uma insti tuição que perten-ce à cidade e ao povo de Curvelo. E, por isso, seu slogan “O Jornal que tem alma”. Este Jornal chega à façanha

de festejar 54 anos com o maior acervo sobre a história da cidade e como o mais importante formador de opi-nião dos curvelanos presentes e ausentes. Seu Diretor, Raimundo Marti ns, mesmo morando em Belo Horizon-te, há 33 anos, onde é também comerciante (Móveis da Vovó), vem cumprindo com seu sonho de noti ciar e para isso conta com sua equipe de Curvelo, formada por sua irmã Regina Marti ns, Eustáquio Pizani, Maria José Andrade, Gleybia Gomes, Leandro Bustamante e outros colaboradores; o sonho e o anseio de publicar CN permanecem como desafi o, vencidos a cada mês.

SINHA REGINALDA “SANTA MENDIGA”

“Eu não seria o mesmo

homem caso não ti vesse me

tornado diretor do CN”.

O diretor-presidente Raimundo

Marti ns AOS 30 ANOS

Zuzu Angel “Para mim é muito mais importante sair no CN do que no New York Times. É quando começo a me senti r mais mineira e venho recarregar

minhas baterias de Minas Gerais” em entrevista ao Estado de Minas

Doutor Wilson Veado “CN é um jornal que se disti ngue de todos os

demais do interior e é sobretudo um jornal que traz para dentro de casa as saudades de Curvelo,

terra que nos embalou a infância”

Edição histórica nº112 - 1975

André Carvalho com a Miss Do-rothéia no lançamento do CN

Os que se foram

Arnold Teixeira Dário Silva

José Calazans Hélio Cândido

Cordeiro Tupinambá

1ª capa CN: Belkis Augusta Puntel Ferreira

Nicolau Neto

Cláudio Casti lho de Oliveira

Marcos Mati as (Delém)

Capa da edição histórica, formato standart: “Si-nhá Reginalda, a Santa Mendiga”. A reportagem, elaborada com a valiosa ajuda do historiador padre Alberto Vieira de Araújo, teve enorme repercussão, ocasionando grande romaria a Curvelo. Os donati vos arrecadados no cemitério possibilitaram a ampliação do Asilo dos Velhos. Sinhá Reginalda nasceu a 174 anos, dia 23 de maio, por coincidência a mesma data de lançamento da revista CN.

16 Um Jornal que tem alma!

CN registra nossa história há 54 anos

Page 17: Jornal CN

17Um Jornal que tem alma!

Ipanema devia chamar-se LÚCIO CARDOSO“ Tenho o Rio de Janeiro nas minhas veias como uma doença” Lúcio Cardoso

Em 1957, Lucio Cardoso, tentando liber-tar-se de seu emprego como redator de polícia no jornal A Noire, bateu às portas de uma agência de publicidade. Para con-seguir esse emprego, teria de submeter-se a um teste escrito, em forma de questio-nário. Submeteu-se e foi reprovado. O profi ssional que o avaliou devia saber quem era Lucio Cardoso. Ou talvez sou-besse muito bem, razão pela qual achou que ele não serviria. E, nesse Caso teria razão. Não era preciso ter lido Crónica da casa assassinada, o romance que Lucio estava acabando de escrever naquele ano, para saber que ele não se sentiria à von-tade entre anúncios de sapólio, sabão de COCO ou palha de aço. Bastaria ler qual-quer coisa que ele já tivesse publicado. No dia em que acordar para a obra de Lu-cio Cardoso, a literatura brasileira levará um susto. Haverá gente se perguntando como pudemos ter sido tão Cegos, sur-dos e insensíveis para com um artista de Seu porte. Dependendo da época, Lucio foi posto à margem por não ser realista, não ser de “esquerda”, não ser de “Van-guarda” e não ser o que quer que fosse a exigência do período- Era um autor de livros sombrios, com pouca e muita refl e-xão. O cenário costumava Ser a fronteira interior-. SP na de Minas Gerais com o estado do Rio. Mas seu verdadeiro ter-ritório eram os quartos escuros da alma e seu tempo não Se media por relógios. Os próprios títulos de seus romances, novelas e pegas revelavam isso: A luz no subsolo (1936), Mãos Vazias (1938), O desconhecido (1940), Dias perdidos (1943), O escravo (1945), Crónica da casa assassinada (1959) - todos remetiam à ideia de porão, Vazio, ausência, perda, grilhões, morte. N eram livres de apelo popular e as editoras não tinham pressa alguma era Publicá-los. Crónica da casa assassinada fi cou dois anos na gaveta de uma delas. De 1980 para cá, não houve nenhuma reedição de um livro seu. “Não Sou um escritor, sou uma atmosfera”, di-zia Lucio. Como escrever uma atmosfera e, sobretudo, como lê-la? Quando Casa assassinada estava fi nalmente para sair, Lucio anotou em seu diário que já estava preparado para o silêncio com que esse livro, assim como Os Outros, seria rece-bido. Livros estranhos costumam provo-car reações extremadas. Mas os de Lucio provocavam indiferença com que não se conformavam seus poucos e fanáticos admiradores. Alguns desses admiradores eram Carlos DRUMMOND de Andra-de, Octavio de Faria, Sergio Buarque de Holanda, Maria Alice Barroso, Agripino Grieco, Wilson Martins, tudo gente seria. Clarice Lispector que o comparava a um “corcel de fogo” respeitava-o tanto que lhe dava seus originais para ler e opinar. Para CARLLNHOS Oliveira, a obra de Lucio, assim senil nome, era “feita de car-dos e luz: Lucio Cardoso”. Walmir Ayala chamava-o de “príncipe das trevas”. José Lins do Rego dizia que sua prosa “sem ossatura” era composta de “uma carne incendíada de pecado”. Fogo, cardos, tre-vas com lampejos de luz. Não é o mate-rial de que se Constroem os best-sellers.“Escrevo porque não tenho olhos ver-des”, disse Lucio certa vez. Bem, VINI-CIUS de Moraes tinha 01h05 verdes e escrevia do mesmo jeito. E Lucio, se os

tivesse também não se contentaria com eles. Escrevia porque podia deixar de fazer isso. Era escrevendo que prestava contas a Deus, o personagem invisível, mas onipresente em sua fi cção. Lucio era um homem dividido, com um tremendo sentimento de culpa por seu homosse-xualismo e uma invencível nostalgia da pureza. Mas, ao mesmo tempo em que so-fria por não sufocar sua “inquietação de felino” (pela qual, sóbrio, sentia repug-nância), sabia que ninguém desprovido de paixão faria literatura. E ele precisava da literatura para merecer o que entendia como o era afi nal - precisava explanar-se em seus personagens, ”essas tristes almas obscuras que invento, que não escolhi, mas que me forram dadas na sua solidão e no seu espanto”. Um amigo padre defi -niu-o como ”um místico amputado” e ele não protestou. Numa época tão grosseira como a mossa, esses dilemas podem pa-recer sem Sentido, o que explicaria o fato de Lucio ter sido evaporado da literatura. Mas, em 1960, já era assim e ele pressen-tia o próprio anacronismo _ o que não o impedia de continuar trabalhando peno-samente em seu último romance, O via-jante, que não conseguiu completar. Não escrevia para os outros, mas para si mes-mo. Sua Vida interior parecia não ter nada a ver com sua Vida exterior. Os artigos que o descrevem como um homem do-entiamente tímido e introspectivo - e que “só não se matava porque olhava para trás e Via o vulto de [seu mentor] Octavio de Faria escondido atrás da árvore” _ devem ter sido escritos por pessoas que o conhe-ceram apenas por sua literatura e nunca o viram em ação. Mas, como dizia outro amigo, o ator Fregolente, Lucio Cardoso era “o irreal cavalgando o real”. Era o maior festeiro de Ipanema. Seu apartamento na Rua Joana Angélica, perto da Lagoa, era uma casa aberta. De dia ou de noite, lá podiam ser encontrados, em fi ns dos anos 50, ANTONIO CARLOS Jobim, seu parceiro NEWTON Mendon-ça, LILIANE Lacerda de Menezes, João SALDANHA, o paisagista Burle Marx, Caio Mourão, o poeta Marcos Konder Reis, o fotógrafo Alair Gomes, RONI-QUITO de Chevalier, Clarice Lispector, FERDY Carneiro, o artista plástico ZÉ’ Henrique BELLO, Paulo César SARA-CENI, os muito jovens ARDUINO e MARINA Colasanti, IRA Etz e IOMICO Azulay, gente de todas as gerações e áre-as da criação. Até 1962, seu apartamento foi urna das grandes universidades livres de Ipanema e todos que passaram por ali saíram enriquecidos.Em Seu livro ‘ dentro do Cinema Novo, Saraceni diz que, quando Lucio se entu-siasmava, transfi gurava-se. Falava sem parar, movimentava-se como se danças-se, mas com a coreografi a de um cineasta: enquadrava as pessoas com urna câmera invisível, buscando ângulos diferentes, como nos fi lmes que sonhou escrever e dirigir (chegou a Começar um, A mulher de longe, em 1949, que não Conseguiu terminar). Corno a justifi car Seu nome, transformava-Se num Lúcifer no cio e abusava de seu poder de seduzir. Clarice, enrodilhada a seus pés, pediu-o muitas vezes em “casamento”. Não era a única mulher a adora-l0. Lucio morava sozinho e, para certifi car-

se de que não teria vizinhos chatos no prédio de três andares, pagava aos mole-ques da praça Nossa Senhora da Paz para atazanar a vida dos outros moradores, es-perando que se mudassem. Mas suas fes-tas não se limitavam a seu apartamento - promovia-as até em churrascarias, como a Pirajá. E, naturalmente, era um usuário assíduo dos bares. Frequentara o MAU CHEIRO muito antes que ele fi casse na moda e mantinha urna ligação umbilical e diária com o JANGADEIRO, onde ti-nha mesa cativa. Escrevia e desenhava nos botequins, usando qualquer papel, e conseguia “concentrar-se como se não houvesse ninguém ali”. Seu roteiro para Porto das Caixas (1961), O primeiro lon-ga-metragem de Saraceni, foi todo escrito no Mau Cheiro, num Caderno comprado na Casa Mattos. Sua bebida de eleição era o vinho branco e ele o tornava em grandes quantidades. Lucio era alcoólatra e, como tal, sujeito as variações típicas dessa condi- da eu-foria à depressão aguda ou à agressivida-de. É provável que, em meados dos anos 50, já estivesse dependente conforme ele mesmo escreveu em seu diário, ao falar do Café da manhã” de William Faulkner num hotel em São Paulo em 1953 (um copo de gim com um dedo de tónica) e ao confessar que 0 seu era igual. Mas, pelo menos até 1962, isso não parece-:u turvar sua lucidez criadora: seus diários de 1949 àquele ano, reunidos no livro Diário com-pleto (1970), são extraordinários e sua maior criação depois da Crónica da casa assassinada. Em janeiro de 1959, aos 46 anos incom-pletos, Lucio projetou no diário que Vi-veria mais vinte anos se “tivesse sorte e escapasse ao câncer, ao enfarte, à cirro-se, à angina, à diabete e a outros males menores”. Previu todos, menos o que o fulminou: o derrame cerebral, em dezem-bro de 1962. Todo o seu lado direito fi cou paralisado. Não podia mais escrever nem sequer ditar seus romances, porque per-deu a fala articulada e só conseguia gru-nhir. Não era agradável Vê-lo - lúcido e inerte, os olhos fi rmes, mas impotentes, e o cérebro parecendo o mar tal como ele o descrevera certa vez: “Uma grande coisa afl ita e aprisionada, lançando-se sem des-canso contra esses carcereiros imóveis que são os rochedos”. Lúcio não fez os fi lmes que planejou.

Suas peças foram fi ascos de público. Seus livros eram recebidos com frieza. Tudo isso, de repente, se tomara passado. Mas sua necessidade de expressão não ti-nha limites. O desenho, que até então era um hobby, tornou-se uma Obsessão e ele passou a pintar obsessivamente (com es-querda e, mesmo assim, no começo, com os dedos que sujava na tinta, até adquirir o controle dos pincéis). Pintava cidades, praias, serras _ Valença, Mangaratiba, O bairro da Lapa - com fi rmeza e urgência. Incrivelmente, nos seis anos que lhe res-tavam viver fez quatro exposições indi-viduais, duas no Rio, as outras em São Paulo e Belo Horizonte. Em todo esse período, urna pessoa nunca mais saiu de seu lado: sua irmã, Maria Helena Cardo-so, autora do também belíssimo Por onde andou meu coração (1966). Desde que foi vedado a Lucio expressar-se por seu prin-cipal instrumento - a palavra _, ela falou por ele, rezou com ele e enxugou lhe as lágrimas e a baba. Até que um Segundo derrame, em 1968, o levou.

Para Paulo César Saraceni, “Ipanema devia chamar-se Lucio Cardoso”.

* Todas as paixões me pervertem, todas as paixões me convertem. * Estranho dom, Deus me deu todos os sexos. Sou da raça dos que se alimentam de venenos. * A política é um modo de organizar e diri-gir os homens. Mas, a mim, eles só inte-ressam livres e desorganizados. * O que mais me agrada nas litografi as é o silên-cio. Silêncio do preto, silêncio do branco. Silêncio do preto e do branco unindo – se para compor essa pausa imensa - o cinza. (Sobre o dinheiro): Vivo de ganhar aqui-lo de que eu morro. * (Sobre O diário de Anne Frank) Um modelo de como deve ser a existência de um escritor _ como um prisioneiro. * (Sua defi nição de escrever): um modo de agonizar de olhos abertos.

LÚCIO CARDOSO

Fonte:”Ela é carioca” Uma Enciclopédia de Ipanema - Ruy Castro

“A tragédia é o estado

natural do homem”

Page 18: Jornal CN

18 Um Jornal que tem alma!

EntrevistaMaurílio Soares Guimarães

CN- Prefeito, o senhor assumiu a administração municipal há 4 meses, qual é o balanço que dá para fazer do período que entrou até este momento?

Prefeito Maurílio S. Gui-marães: O balanço é po-sitivo, embora tenhamos evitado ainda divulgar todos os avanços que já fo-ram e estão sendo obtidos por nossa gestão. Isso vai ser divulgado em momen-to propício, que está sendo preparado pela Assesso-ria de Comunicação. Mas já posso adiantar que em pouco tempo os curvelanos terão os primeiros retornos da confiança depositada em nossa gestão e, claro, aqueles que ainda estão descrentes (ou que nunca acreditaram) tenham res-posta à altura.

CN- É verdade que o se-nhor pegou uma Curvelo com a Saúde doente? Prefeito Maurílio S. Gui-marães: Sim, esta é uma verdade que algumas pes-soas ainda teimam em não enxergar. Mesmo com todo o caos em que o município foi entregue, não apenas na Saúde, mas em diversos se-tores.

CN- E em relação a UPA, qual é a verdade da UPA? Prefeito Maurílio S. Gui-marães: A UPA é um caso que está sendo discutido de forma puramente técnica pela Secretária Municipal, Rejane Valgas, em cuja competência temos abso-luta confiança. Temos cer-teza de que, de um modo ou de outro, esse será as-sunto resolvido ainda este ano. Para isso, contaremos com o bom senso de parte a parte. Logo haverá notí-cias sobre o resultado das negociações entre Curvelo e o Ministério da Saúde em relação àquela obra.CN- O Facebook tem sido usado por cidadãos para questionarem e até mes-mo acusarem execuções do administrativo muni-cipal. A exemplo, o Cine Teatro Virgínia, que foi alvo permanente no mês de abril na rede social. Em relação a esta aces-sibilidade da rede e aos posts, o que tem a dizer?Prefeito Maurílio S. Gui-marães: Acreditamos que as redes sociais têm papel importante na atualida-de, tanto que temos nossos perfis à disposição dos cida-dãos de bem, que queiram realmente ajudar a nos-sa cidade – e não apenas fazer críticas e acusações de cunho meramente po-litiqueiro ou por interesses pessoais. Temos tido notí-cia, através de nossa Asses-soria, a respeito da opinião pública tanto no Facebook

quanto em outros canais de comunicação e ficamos feli-zes em saber que o balanço é extremamente positivo, pois somente uma minoria que faz parte de um grupo que nunca demonstrou in-teresse em nos apoiar po-liticamente é que tem feito manifestações contrárias ou até mesmo absurdas. O mais interessante, no entanto, é que a nossa ad-ministração é a primeira a – de fato – abrir-se ao público, inclusive nas redes sociais, elevando assim o nível de comunicação no serviço público municipal, dando a ele a transparência e a publicidade que tanto é preciso. E, para nossa satis-fação, isso tem sido reco-nhecido pela grande maio-ria dos curvelanos.

CN- Uma notícia que tem agradado aos curvelanos é sobre a homologação do aeroporto municipal e a duplicação da pista. Qual é a perspectiva de ganho para o município com este feito? Prefeito Maurílio S. Gui-marães: Estivemos recen-temente com o Secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais, Carlos Melles, jus-tamente para sacramentar essa nossa reivindicação. Aliás, é uma reivindicação que já havia sido feita por nós ainda no nosso segun-do mandato e que teria sido levada adiante se o resulta-do das eleições de 2008 ti-vesse sido diferente. Mas, felizmente, hoje estamos dando continuidade ao que ficou parado ou esquecido nos últimos quatro anos. A ampliação da pista é par-te desse longo processo de adaptação do aeroporto de Curvelo, que abrirá várias outras portas para o desen-volvimento do município, mas ela virá na sequência.

CN- O que o senhor tem a dizer do autódromo de Curvelo? Prefeito Maurílio S. Gui-marães: Minha posição já foi ratificada durante a reunião de apresentação do projeto, ocorrida em feve-reiro, na Câmara Munici-pal. Na época nós nos colo-camos à inteira disposição, para apoiar logisticamente o empreendimento, bastan-do que os empresários apre-sentassem a documentação necessária na Prefeitura. Infelizmente, até a presente data, essa documentação ainda não chegou. Mas tor-cemos para que isso ocorra e a obra, que é particular, siga seu curso.

CN- O senhor é pecuaris-ta, atuou na presidência da AMCZ, que comple-tou 72 anos dia 4 de maio e está e já foi prefeito na

cidade. Em relação ao agronegócio foi o único que viveu as três condi-ções. Motivo que o per-mite relatar qual foi sua maior dificuldade como pecuarista em Curve-lo, como presidente da AMCZ e como prefeito em se tratando do agro-negócio. Prefeito Maurílio S. Gui-marães: São três papéis aos quais acrescento mais um, muito importante: o de pre-sidente da maior empresa de extensão rural do país, a EMATER-MG. Em todos encontrei obstáculos e em todos lidei com o meu lado administrador. Graças a Deus e aos muitos parceiros de bem que encontrei, pude atuar de forma positiva na AMCZ, na Prefeitura e na Emater, trazendo resulta-dos positivos, apesar das dificuldades como a falta de verbas e a burocracia. E, por incrível que pareça, foi justamente como pecuaris-ta, ou seja, como pequeno produtor rural que sempre fui, que vivi as piores difi-culdades, não apenas pe-las questões pessoais, mas também porque deixei de lado minha vida particular e meus negócios, para fazer aquilo que julguei mais im-portante até agora: ajudar a minha cidade a se desen-volver.

CN- Para o senhor o que representa estes 72 anos de AMCZ para a econo-mia curvelana?Prefeito Maurílio S. Gui-marães: Como disse à pró-pria instituição outro dia, estar prefeito de Curvelo num momento tão impor-tante para a AMCZ torna ainda mais especial esta data. Fiz parte da institui-ção e me considero ainda parte dela, pelo que signifi-ca em minha trajetória pú-blica e de homem do campo. Desejo que venham mais 72

anos de realizações e que a atual diretoria continue no rumo da proatividade, da eficiência e da competên-cia, mantendo o espírito de colaboração que viabilizará que esta parceria continue! Parabéns a todos que fize-ram da AMCZ o que é e aos que com certeza farão mui-to mais.

CN- O que povo deve es-perar para o Forró 2013, além das atrações, tem al-guma novidade? Prefeito Maurílio S. Gui-marães: Haverá algumas novidades, sim. E todas positivas, visando à coleti-vidade. E elas serão devi-damente divulgadas a toda a imprensa tão logo todo o projeto de divulgação esteja concluído pela Assessoria de Comunicação.

CN- O Jornal CN perdeu um dos maiores ícones da comunicação local. Nosso colunista Delém, como o senhor sentiu esta perda que foi retratada em todos os veículos de comunicação? Prefeito Maurílio S. Gui-marães: Delém era mais que um comunicador para nós. Ele era um caro amigo, que muitas vezes participou de nossas realizações de forma ativa e importante. Nosso apreço ficou marca-do em diversas situações e ele nos provou a sua lealda-de e amizade muitas vezes, especialmente quando nos presentou, recentemente, com um verdadeiro acer-vo de fotos e recortes sobre a minha trajetória como homem público. Cheguei a oferecer a ele um cargo nes-ta gestão, na área cultural e esportiva. Mas ele simples-mente declinou, dizendo que não se sentia prepara-do, dando prova de sua hu-mildade. Está nos fazendo muita falta.

CN- Prefeito, para finali-zar. O jornal CN – Cur-velo Notícias completa 54 anos trazendo infor-mação, notícia e oportu-nizando aos leitores mi-neiros e de alguns estados brasileiros um pouco da história local. Fazendo um elo entre o passado e o presente. Para o senhor qual o valor de CN para a imprensa curvelana? E qual a importância para

o município deste perió-dico? Prefeito Maurílio S. Gui-marães: Parabenizo o CN pela caminhada até aqui, mesmo com tantos percal-ços naturais da imprensa interiorana. É um marco na história da comunica-ção do nosso município e deve ser levado em conside-ração, por sua contribuição social e cultural.

SAIBA MAIS SOBRE O PREFEITO MAURÍLIO

GUIMARÃESNOME COMPLETO: Maurílio Soares Guimarães

Nasceu em Curvelo (MG), aos 13 de setembro de 1953, filho de Lúcio Diniz Guimarães (in memo-riam) e Leopoldina Soares Guimarães.Empresário e fazendeiro, é casado com Amélia Cristina Diniz Guimarães, com quem tem as filhas Marcela, Márcia e Carolina.

Estudou no Seminário São Clemente, da Congre-gação Redentorista, em Congonhas do Campo (MG).Vereador por vários mandatos, ocupou a pre-sidência da Câmara Municipal de Curvelo. Foi prefeito de Curvelo nos quatriênios 2001-2004 e 2005-2008. Ocupou os cargos de secretário-ad-junto de Estado de Turismo nos governos Aécio Neves/Antonio Anastasia. No governo Antônio Anastasia, presidiu a Empresa de Assistência Téc-nica e Extensão Rural – EMATER.

Presidiu a Associação Mineira dos Criadores de Zebu – AMCZ, de agosto 1993 a agosto de 1999.Presidiu a Associação dos Municípios do Médio Rio das Velhas – AMEV.

Desde janeiro deste ano, é o prefeito de Curvelo em terceiro mandato.Pertence à chapa eleita para o próximo mandato à frente da Associação Mineira dos Municípios –AMM, chapa cujo presidente é o prefeito de Bar-bacena, Antônio Andrada.

TRABALHOS NA ÁREA DE SAÚDE

- Presidiu o Consórcio Intermunicipal de Saúde – CISMEV;- Transferiu a sede do CISMEV para o município de Curvelo;- Implantou o serviço de transporte dos pacientes de hemodiálise;- Contribuiu para a construção da nova UTI do Hospital Imaculada Conceição;- Construiu e equipou através de Convênio com o Estado, o Pronto-Atendimento situado na Avenida Tibira nº 735;- Ampliou o número de Equipes de Estratégia de Saúde da Família de 03 (três) para 13 (treze);- Implantou o CAPS – Centro de Atenção Psicos-social;- Investiu R$100 mil reais no Laboratório Munici-pal;- Implantou o Programa Municipal de Combate à Fome e à Desnutrição Infantil;- Ampliou o PACS – Programa de Agentes Comuni-tários de Saúde;- Construiu o prédio da Vigilância Sanitária;- Instalou o Núcleo Odontológico Infantil;- Instalou o Almoxarifado Central da Saúde locali-zado no Almoxarifado da Prefeitura;- Recebeu, do Ministério da Saúde, dois carros para o combate à dengue; - Construiu rampa e reformou o Prédio do Posto de Assistência Médica (PAM) localizado no prédio do INSS; - Ampliou a Secretaria Municipal de Saúde; - Controlou a proliferação dos pernilongos; - Combateu sistematicamente o mosquito da dengue, entre outros vetores; - Aquisição veículos para Saúde;

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19Um Jornal que tem alma!

Voz da Comunidade MAIS POR CURVELOOi gente, eu leio o CN,

por um monte de motivo, e gostei dessa coluna, e resolvi falar de uma coisa que tá me incomodan-do. Eu na verdade vim fazer um pedido para todo mundo, dar mais atenção aos idosos, prin-cipalmente nas fi las. Até eu sei que acima dos 65 anos eles tem preferência em fi las, sejam elas onde forem. Mas eu não vejo isso. Outro dia fui com meu pai ao banco e fi quei de boca aberta. As pesso-as inventam muita moda, é fi la pra pegar senha, fi la pra esperar, credo. Como pode senha pra ter senha? Mamãe fala que tudo que é para comodi-dade tem que ser ágil, efi -caz e efi ciente. E eu penso que se é preferencial, tem que ser primeiro. Será que eu to errada? Outro dia eu ouvi ela dizendo que na Câmara um ve-reador estava falando sobre isso, pedindo para olharem isso direito, os velhos nas fi las de banco. Eu achei interessante e muito justo. É respeitoso. Mas, acho que além de vigiar, de fi scalizar, tem que ter respeito, educa-ção e cuidado, ser velho não é doença. Como diz aquela propaganda que passa na televisão: “Velho é o seu preconceito, diz o ator lá. “Todo mundo deve respeitar quem é ve-

Quanto à obrigatoriedade do emprego das novas re-gras ortográfi cas estabelecidas pelo decreto n. 6.583, o Governo Federal pretende adiá-la para o início de 2016. A obrigatoriedade no emprego das novas regras só ocor-rerá a partir de 1º de janeiro do ano cito acima. Veja abaixo o texto do decreto publicado no Diário Ofi cial da União:

DECrETO Nº. 7.875, DE 27 DE DEZEMBrO DE 2012.

A Presidenta da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, al-tera o Decreto nº. 6.583, de 29 de setembro de 2008, que promulga o Acordo Ortográfi co da Língua Portuguesa. Passa a vigorar com as seguintes alterações:

A implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfi ca atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.

Este Decreto entra em vigor na data de sua publica-ção.

lho. Até porque, se você tiver sorte, um dia tam-bém será um”, o ator fala. Eu fi caria muito feliz se todo mundo respeitasse todo mundo, se os idosos não tivessem que esperar tanto, mas as pessoas es-tão com muita pressa pra isso eu acho. Cecília Fer-reira Alves

Cecília, tem 11 anos e estuda no Bolivar de Freitas, é minha � lha e enviou a carta ao CN, o que foi uma surpresa para mim(Gleybia), mas achei justo publicar. A� -nal, este espaço é de to-dos, é seu. Envie sua car-ta ou email fazendo sua sugestão, ou reclamação. O envio deve ser assina-do com o nome da pessoa responsável e deve con-tar uma foto.

RECEITA DE VÓ

Com este friozinho, o bom mesmo é sentar em frente à TV e degustar uma boa sopinha debaixo do cobertor, e concorda?! Por isso nesta edição especial eu trouxe para você uma receita bem prática, rápida e deliciosa. O caldo verde O caldo verde é uma sopa de couve galega, tipica-mente do norte de Portugal continental, mas muito di-vulgada por todo o país - é provavelmente a mais famosa sopa portuguesa. É uma sopa geralmente espessa e de cor predominantemente verde, uma vez que é feita com couve cortada às tiras bastante fi nas.O Caldo Verde foi nomeado uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Por-tugal e como boa descendente de portugueses lá vou eu dar esta canjinha pro CN. Quem sabe na próxima edição eu estou de volta. Se gostar de culinária, cruze os dedos e torça para que isso aconteça. Até a próxima, talvez(risos)

Chiquinha Gomes

O prefeito Maurílio Guimarães e o assessor, Dalton Moreira Canabrava Filho, visitaram uma das maiores feiras de máquinas e implementos agrícolas do país, a Agrishow, em ribeirão Preto (SP) dia 3 último.

Entre outras coisas, eles analisaram equipamentos para futuras aquisições, que deverão ocorrer em bre-ve, a fi m de recuperar a antiga capacidade de trabalho da frota municipal.

Segundo assessoria, excelentes notícias serão di-vulgadas em breve aos curvelanos. Antes de ir à feira, o prefeito Maurílio esteve com o Secretário de Esta-do de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, acompanhado também do vice-prefeito, Marcos Du-pim Mattoso, em Belo Horizonte. Na reunião, fi caram acertados investimentos importantes em infraestru-tura urbana para Curvelo, que serão anunciados em poucos dias.

(Crédito da foto: Mércia Lemos/SETOP-MG).Fonte: ASCOM Prefeitura Municipal de Curvelo

Tempo de preparo40minrendimento10 porções

iNGrEDiENTES

• 1 kg de batata• 1/2 kg de calabresa defumada• 250 g de bacon• 3 colheres de sopa de óleo• 2 cubos de caldo de bacon• 1 cebola pequena• 4 dentes de alho• 1 molho de coentro• 1 porção de couve (cortado bem fi ninho)• 1 colher (chá) de pimenta-do-reino• Sal a gosto

MODO DE PrEPArO

1. Descasque as batatas e leve para cozinhar2. Corte em cubinhos a calabresa e o bacon3. Pique todos os temperos (separadamente)4. Frite a calabresa (reserve)5. Frite o bacon (reserve)6. Quando as batatas estiverem cozidas, bata com água no liquidifi cador até formar um caldo grosso (reserve)7. Aqueça o óleo, frite a cebola, acrescente o alho, logo após os cubinhos de bacon e a pimenta comi-nho8. Despeje o caldo batido (batata) na panela do recheio e acrescente a calabresa e o bacon (fritos)9. Mexa o caldo para não grudar na panela10. Quando ferver acrescente o sal (a gosto), o coentro e o couve11. Sirva com vinagrete, torradas e patê

Nova regra

Oração - São Judas Tadeu, apóstolo escolhido por Cristo, eu vos saúdo e louvo pela fi delidade e amor com que cum-pristes vossa missão. Chamado e enviado por Jesus, sois uma das doze colunas que sustentam a verdadeira Igreja fundada por Cristo. Inúmeras pessoas, imitando vosso exemplo e auxiliadas por vossa oração, encontram o cami-nho para o Pai, abrem o coração aos irmãos e descobrem forças para vencer o pecado e superar todo o mal. Quero imitar-vos, comprometendo-me com Cristo e com sua Igreja, por uma decidida conversão a Deus e ao próxi-mo, especialmente o mais pobre. E, mais convertido, as-sumirei a missão de viver e anunciar o Evangelho, como membro ativo de minha comunidade. Espero, então, alcançar de Deus a graça........Que imploro confi ando na vossa poderosa intercessão. São Judas Tadeu, rogai por nós! Amém!

CONVErSA COM O SAGrADO COrAÇÃO DE JESUS

(Acenda 01 vela durante 9 dias)

Meu Sagrado Coração de Jesus, em vós deposita toda mi-nha confi ança e esperança. Vós sabeis de tudo, ó Pai e Se-nhor do Universo. Vós sois o Rei dos Reis. Vós que fi zestes o cego ver o paralítico andar, o morto voltar a viver, o leproso sarar. Vós que vedes minhas angústias, minhas lágrimas, bem sabeis, Divino Coração de Jesus, como preciso alcan-çar de vós esta graça (pede-se a graça com fé). A minha conversa convosco, me dá ânimo e alegria para viver. Só de Vós espero com fé e confi ança. Fazei Sagrado Coração de Jesus, que antes de terminar esta conversa, dentro de nove dias, alcance esta tão linda graça (pede-se novamente a gra-ça). Iluminai meus passos, Sagrado Coração de Jesus, assim como esta vela está iluminando e testemunhando a nossa Conversa. Sagrado Coração de Jesus, tenho total confi ança em vós e cada dia que passa aumenta minha fé e meu amor! Rezar Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai.

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20 Um Jornal que tem alma!

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Mais que um espaço: Zayah BarCom uma proposta ino-

vadora para o mercado de casas noturnas, bares e res-taurantes de Curvelo foi inaugurado sábado, dia 11 de maio, o ZAYAH Bar. Mais que um espaço, um local ide-al para passar bons momen-tos. Antes uma ofi cina de marcenaria do avó de um dos proprietários, hoje o ponto de encontro da sociedade curvelana

O estabelecimento rústi-co encanta pela beleza natu-ral, pela decoração, atendi-mento e cardápio, claro! O mais fi no e requintado menu foi servido na inauguração que recebeu a sociedade cur-velana.

A proposta dos jovens empresários além vai de en-contro com a necessidade nas noites curvelanas, e segundo eles preencher a lacuna exis-tente nas noites de Curvelo e região foi o ponta pé ini-cial para o surgimento do ZAYAH.

O nome que é bastante diferente aguçou a curiosida-de dos internautas, que rece-beram nas redes sociais, di-vulgações contendo somente o nome, há alguns dias atrás.

O ESPAÇO

Otimizando o espaço fí-sico, o bar possui diversos

ambientes, com decoração estilizada e sustentável, foca-do no retro rústico e no eco designer. Os mobiliários es-tão dispostos e à venda em todo o ambiente dando um ar aconchegante ao espaço. Que atende aos mais diversos pú-blicos, gostos e ocasiões.

CULiNÁriA

Com uma variedade de pratos o ZAYAH Bar tem por meta a satisfação do clien-te. Os temperos são a pedra fundamental do projeto que certamente vai surpreender os consumidores.

Porções, pratos variados, bebidas fi nas, coquetel são al-guns dos produtos oferecidos pela equipe que é composta por dez funcionários, possui o diferencial no atendimento que prima pela agilidade com qualidade.

União abençoadaBodas de Diamante dos empresários curvelanos Pedro Alcântara Trindade e Maria Raimunda Ferreira Trindade, reúne familiares e amigos e 60 anos de convivência são comemorados em grande esti lo

CELEBRAÇÃO

No dia 3 de maio, uma missa selou novamente os votos do casal de empresários curvelanos Pedro Alcântara Trindade e Maria Raimunda Ferreira Trindade. A ce-rimônia aconteceu na Basílica de São Geraldo em meio aos 8 fi lhos, 17 netos e amigos do casal. Padre Helbert e Padre Ivo foram os responsáveis por abençoar novamente o casal, que reafi rmaram os votos feitos há 60 anos atrás.

RECEPÇÃO

Acompanhados dos fi lhos, netos, amigos e parentes o casal festejou a união aben-çoada no Clube da AABB. O ambiente estava ricamente decorado com margaridas brancas, davam um ar românti co ao local, e foi de responsabilidade de José Rober-to; o buff et feito por Peti t Sabor encantou a todos pelo serviço e pratos servidos com o requinte que a ocasião pedia. O bolo feito pelas mãos de fada da renomada Ana Angélica, estava lindo e saboroso. Estes momentos foram eternizados pelas lentes da Fox Revelações.

O CASAL

Completar 60 anos de convivência requer muita abnegação, respeito, confi ança, e

claro, amor e todos estes ingredientes o casal possui. Tanto que eram pura felicida-de associada ao senti mento de dever cumprido, por tudo. Pelo empreendimento de sucesso, a padaria Bel Pão que é de propriedade do casal, pelos fi los íntegros, trabalhadores e unidos, pelos netos, raios de sol na vida de Sr. Pedro e Maria Rai-munda.

MENSAGEM

Que a semente culti vada com o amor e carinho, possa desabrochar em eterna felicidade. Parabéns!

A beleza e simpatia do casal, Sr. Pedro e D. Maria, proprietários da Padaria Bel Pão durante festividades

Da esquerda para a direita os � lhos Edmilson, Soraya, Sonia, Marco Aurélio, Laudelino, Vera e Márcio O Casal rodeado pelos 17 netos

O ZAYAH Bar é o espaço ideal para receber amigos, co-memorar aniversários, casamentos, e confraternizar. Está localizado na Rua Joaquim Felício, 615 – Centro e o con-tato para reservas é: (38)3722-1065 ou 9731-1303. Aberto de 2ª à 6ª a partir das 17:00 e sábados e domingos a partir das 11:00.

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22 Um Jornal que tem alma!

TIRO DE GUERRA ENTREGA TITULO DE COLABORADOR EMERITO

O ex-Presidente da Câmara Municipal de Curvelo, Saulo Clemen-tino Martins Filho, foi homenageado pelo Tiro de Guerra de Curvelo, no dia 19 de abril, quando recebeu das mãos do te-nente coronel da reserva do Exército o Diploma e Distintivo de Colaborador Emérito do Exército.

Naquela oportunidade, o Tiro de Guerra de Cur-velo, também comemorou o Dia do Exército. Cente-nas de pessoas comparece-ram na solenidade em co-memoração aos 365 anos de existência do Exército Brasileiro.

O público emocionou-se com o canto da Canção do Exército e Apresenta-ção da Bandeira Nacional aos novos atiradores.

O título de Colabora-dor Emérito do Exército é conferido a civis, militares da Forças Auxiliares e Ins-tituições que tenham cola-borado com destaque com o Exército Brasileiro.

Proposto pelo Chefe de Instrução do Tiro de Guerra. subtenente Mace-na, o titulo foi outorgado pelo Comandante Militar do Leste, General de Exér-cito

Ao fazer uso da pala-vra, o ST Macena destacou as qualidades do agraciado - Saulo Clementino, e refe-rindo a Bandeira Nacional ressaltou o sentimento

responsabilidade e amor que os militares devem ter com ela.

Dentre as autoridades presentes destacavam-se Prefeito Municipal de Curvelo, Sr Maurilio Soa-res Guimarães; o Coronel do Exército Paulo Rubens Pereira Diniz, Marcos Du-pim Mattoso, Vice Prefei-to de Curvelo; Vereador Edmilson, representando

o Presidente da Câmara Municipal de Curvelo; Sra Marivete Alves Barbosa, Secretária de Esporte, Cul-tura e Turismo; João Alves da Fonseca Filho, Sub-secretário de Assistência Social; Capitão Lemos, o Comandante da 14ª RPM, Ten Cel PM Enicodemos Lopes do Nascimento, Comandante do 42º BPM; Cap Antonio Carlos de

Oliveira Mercier, Chefe da 16ª Delegacia do Serviço Militar; Tenente Sampaio, representando o Coman-dante da 14ª Cia MaT, Te-nente Bombeiro Waldiney da Cruz Pereira, Sra Si-mone Fernandes Cardo-so, funcionária da Cama-ra Municipal de Curvelo, dentre outras personalida-des municipais.

ANUNCIE NO CN54 ANOS DE JORNALISMO SÉRIO

[email protected](38) 9959-3154

Homenageado com familiares

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23Um Jornal que tem alma!

MINAS É DESTAQUE EM FEIRA DE CAFÉ EM BOSTON, NOS ESTADOS UNIDOS Dr. Sócrates

toma posseBOSTON (12/04/2013) - Minas Ge-rais está sendo o destaque do estande do Brasil na 25th Annual SCAA Event, uma das principais feiras de cafés espe-ciais do mundo, realizada em Boston, nos Estados Unidos. No primeiro dia da exposição, que termina no próximo domingo (14), os cafés mineiros foram a maioria nas sessões de cupping (pro-va de café voltada para compradores internacionais), promovida pela As-sociação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). Dos 17 cafés previstos para as sessões ofi ciais de cupping na feira em Boston, 15 serão de Minas Gerais.Logo na primeira sessão do dia, os ca-fés especiais de Minas Gerais foram provados por compradores da Nova Zelândia, Japão, Estados Unidos, No-ruega e México. Os cafés especiais co-brem uma ampla gama de conceitos, que vão desde características físicas, como origens, variedades, cor e tama-nho, até preocupações de ordem am-biental e social, como os sistemas de produção e as condições de trabalho da mão-de-obra cafeeira. A qualidade da bebida precisa ser superior ao pa-drão.O produtor Cléber Ribeiro, presiden-te da Associação dos Cafeicultores do Carmo do Paranaíba, fez contatos com compradores norte-americanos que visitam a feira. “Vamos mandar amos-tras do nosso café para as empresas interessadas. Representamos 68 cafei-cultores que têm condições de oferecer volume e qualidade para os comprado-res interessados”.A produção de cafés especiais no Brasil, de acordo com estimativas da BSCA, é próxima a 2,5 milhões de sa-cas de 60 kg ao ano. Cerca de 65% são provenientes de Minas Gerais. Do vo-lume nacional, aproximadamente 1,5 milhão de sacas são exportadas e as outras 1 milhão de sacas são consumi-das internamente. Boa parte desse café bebido no Brasil se dá em cafeterias, que se multiplicam pelo país, o que contribui para um novo hábito - de-gustar café fora de casa, em estabeleci-mentos especializados.A demanda mundial por cafés espe-ciais cresce aproximadamente 15%

ao ano, contra um avanço entre 1,5% e 2,0% da demanda global pelos cafés tradicionais. No Brasil, a evolução da demanda por cafés especiais também gira ao redor dos 15%, já a por cafés tradicionais beira os 3%.Em 2012, os embarques de cafés di-ferenciados pelo país renderam US$ 1,3 bilhão. O preço de venda dos cafés especiais também é diferenciado. Em relação ao valor pago pelos cafés tra-dicionais, registra-se um sobrepreço entre 30% e 40%.Semana Internacional do CaféOutra ação desenvolvida no estande da BSCA é a divulgação da Semana Inter-nacional do Café, que será realizada de 9 a 13 de setembro, em Belo Horizon-te. A Semana irá abrigar a reunião de 50 anos da Organização Internacional do Café (OIC) e o Espaço Café Brasil, a principal feira do setor na América Latina. O diretor de planejamento do Espaço Café Brasil, Caio Alonso, está no evento para uma séria de reuniões com expositores, produtores e com-pradores de café. “Já tem muita gente sabendo do evento que será realizado em Minas Gerais e a receptividade está muito boa. A ideia é fazer em Belo Ho-rizonte um evento do mesmo porte que acontece em Boston”.O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Nascimento, também está nos Estados Unidos para divulgar a Semana Internacional do Café. “Será um dos maiores eventos mundiais da cafeicultura neste ano. Além do Es-paço Café Brasil, vamos receber re-presentantes de mais de 70 países por causa da reunião de 50 anos da OIC”, comentou. A Semana Internacional do Café será promovida pelo Governo de Minas, em parceria com o Sebrae, Faemg, Café Editora, OIC e Ministério da Agricultura.OICA OIC é o principal organismo inter-governamental do setor no mundo. A escolha de Minas Gerais para receber a reunião de 50 anos da organização, encontro que raramente ocorre fora de Londres, sede da entidade, refl ete a importância do Estado para a cafeicul-

tura, já que responde por mais de 50% da produção brasileira – maior produ-tor mundial do produto. Na reunião da OIC, chefes de Estado e centenas de delegados de 70 países estarão na capital mineira para debater a produção e os rumos do mercado de café. Os membros da OIC representam 97% da produção mundial e mais de 80% do consumo de café.A missão da OIC é fortalecer o setor cafeeiro global e promover sua ex-pansão sustentável, dando melhores condições a todos os participantes do setor. Os países membros (produtores e consumidores) podem discutir as principais questões e difi culdades do comércio internacional do café e de-senvolver as políticas e soluções apro-priadas.8º Espaço Café BrasilO Espaço Brasil Café, que em sua 8a edição chega pela primeira vez a Mi-nas, é uma plataforma de negócios para o mercado de cafés, oferecendo área de exposições e atrações para produtores rurais, cooperativas, torrefadores, ex-portadores, varejistas, empreendedo-res, baristas e consumidores fi nais. A feira atrai os principais compradores e fornecedores do mundo. Em 2012, contou com a visitação de 6.500 com-pradores e profi ssionais e mais de 100 marcas expositoras que apresentaram lançamentos de produtos e tendências. Paralelamente à feira ocorrem atrações como rodadas de negócio, seminário e workshops.A feira em números (2012)6.500 visitantes de 18 países110 marcas expositoras, gerando cerca de 10 milhões em negócios35 lançamentos de produtos e serviçosmais de 10.000 cafés servidos por mais de 80 baristas e profi ssionaismais de 30 compradores internacio-nais90 horas de conteúdo e debates para mais de 2.000 pessoas40 workshops e palestras com as prin-cipais cabeças do mercado14 sessões de Cupping, mais de 400 xí-caras provadas

Dr. Sócrates assumiu a prefeitura de Corinto, e antes de começar as melhorias no munícipio tem como meta inicial fazer levantamento da situação em que a prefeitu-ra se encontra em todos os âmbitos, principalmente no fi nanceiro e patrimonial.

Após tomar conhecimento da real situação, sua pro-messa para a população corintiana é de que seu plano de governo para o quadriênio 2013/2016 vai ser levado a público. A cidade se prepara para receber várias delega-ções do estado que vão disputar a classifi cação nas diver-sas modalidades esportivas no JIMI em sua primeira fase que acontecerá de 29 de junho a 02 de julho.

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24 Um Jornal que tem alma!

Receita de SucessoUm dom, o amor e a necessidade foram os ingredientes para

o sucesso de um empreendedorismo que iniciou com 1 tabuleiro e uma janela de madeira. Atualmente seus produtos são tão tradicionais como o conhecido

“pão de queijo mineiro”O pequeno empreendedor

é responsável por 40 milhões dos 92 milhões de postos de trabalhos do Brasil, garantindo uma renumeração média de R$1.200,00 por mês a cada tra-balhador do setor. Entre 2000 e 2010 o número de empreende-dores caiu de 26,2% para 23% no país. Porém o lucro cresceu de 35% de 2003 a 2013. Os anos de estudo também apresentam melhorias de 6,5 anos para 7,7 anos. Segundo pesquisa, nos últimos anos, 19% dos peque-nos empreendedores saíram da classe baixa e migraram para a classe média. Já 9% dos em-preendedores da classe média fazem parte hoje da classe alta. Para o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplica-da (IPEA), Marcelo Neri, é pre-ciso olhar com menos precon-ceito para a nova classe média.

Uma das provas de que empreendimentos como os ci-tados acima, bem geridos, com pensamento no lucro humano, dão retorno e que não está dis-tante da realidade curvelana é o Biscoito Santana. Em Curvelo mais conhecido como “O Bis-coito de D. Santana” apreciado pelo sabor, excelência em aten-der e pela perseverança.

A empresa familiar que atua desde 1993 persistiu ao tempo, modernizou-se e hoje sob a gestão de Cristiano Go-mes da Costa Junior, gera 22 postos de emprego direto. Para os funcionários em regime ce-letista, é pago um salário digno e superior ao mínimo estabele-cido em Lei, vale transporte e cesta básica, para uma jornada de 6 h e 30 min.

PErSiSTÊNCiA

No ano de 1993 na feira da Bela Vista, quando iniciou, Maria Santana Barbosa Gomes, mais conhecida como ‘Santa-na’, apostou nos quitutes que fazia para receber os amigos e seguindo o conselho do casal Delourdes e Alvinho (Maia), “preparou alguns biscoitos fri-tos (doce), pegou uma toalha, uma mesinha de tv e uma jane-la velha de madeira e foi empre-ender”.

“Alvinho, Delourdes e ami-gos, sempre que nos visitavam, saboreavam os quitutes, a carne

de panela e o biscoito assado em forno de barro e sempre me incentivavam a comercia-lizá-los; porém, o “medo” não deixava. Eu pensava: como vou vender os biscoitos que eu faço justamente pra minhas visitas comerem?”, conta Santana. O espírito imbuído de esperança e fé em Deus proporcionou a ela o sucesso até os dias atuais.

Motivados por estes ami-gos, Santana começou seu ne-gócio. Naquele primeiro dia, com apenas 01 tabuleiro de biscoito frito (doce) e alguns biscoitos de queijo. Já fi ndava a manhã e não havia concreti-zado a venda de nenhum bis-coito sequer; até que, Francisca chegou e comprou todos os biscoitos que estava no tabulei-ro. “Acho que ela fi cou foi com dó de mim” (rs), afi rma. Chica como é conhecida, de consu-midora passou à colaboradora. Inicialmente foi voluntária e posteriormente passou a cons-tituir o quadro de funcionária junto à “família Santana” por 15 anos. “Devemos muito do su-cesso do nosso empreendimen-to à dedicação da ‘Chiquinha’ _ ao seu empenho em constante-mente atender com excelência nossos clientes”, diz Cristiano.

Durante 08 anos, difi culda-des foram superadas e o esforço necessário foi bem grandioso, contam. O feeling para fazer acontecer surgiu com a primei-ra grande sacada do empreen-dimento, que veio quando, Al-berto Maia (Betão), aconselhou Santana a fritar os biscoitos na hora. “Ele ia todo domingo na feira, comer biscoitos. Nesta época eu preparava a massa no sítio e fritava lá mesmo (apenas o biscoito frito doce e o de quei-jo)”, explica.

Com apenas um fogareiro de duas bocas e uma panela pe-quena, investiu no conselho de Betão. O negócio foi amplian-do e 5 anos depois começou a trabalhar com o biscoito de sal. Uma luta até achar a medida certa! E numa informalida-de, D. Maria Carunchinha (in memorian) deu a dica que fal-tava. Toda a família passou a trabalhar em prol do “Biscoito Santana”.

Neste período eram co-mercializados, biscoitos fritos e assados, pães de queijo, mus-

sarela, queijadinha, leite, doces e frangos, dentre outros. Um trabalho que propiciava a toda a família, uma existência “dig-na”. O cafezinho era de brinde na compra do biscoito. Brinde este, que agradou aos consumi-dores e que rendeu a fi delidade ao Café ITAÚ.

Outro marco decisivo para o empreendimento aconteceu no ano de 2003, quando Santa-na estabeleceu-se no quiosque atrás do Curvelo Clube, onde permanece até hoje.

Em 2009, o empreendi-mento atingiu um novo estágio no qual, visando empregabili-dade e renda, na busca do cres-cimento, perceberam a necessi-dade de “reformar”. Em março deste mesmo ano Cristiano, assumiu o comércio na feira da Bela Vista. Começou a analisar o negócio que até então era so-mente uma empresa familiar e percebeu a “obrigação” de se ter lucro humano. O fi nanceiro ele já havia experimentado quan-do funcionário em empresa de grande porte em Curvelo. Oca-sião em que não teve permissão para implantar a jornada redu-zida de trabalho, um sonho que carregada. Viu no empreendi-mento da mãe, a oportunidade de realizar este sonho: dar dig-nidade às pessoas.

Imbuído pelo desejo de viver um mundo melhor, que para ele se traduz na “mudan-ça de conduta, respaldada no compromisso com os valores que edifi cam a convivência hu-mana aos moldes da estrutura familiar, servida de muito amor, carinho, zelo; “afi nal é o cora-ção humano que mata mais do que qualquer arma e é neste co-ração que reside à resposta para um mundo de homens melho-res” Cristiano começou a fazer os levantamentos e percebeu a necessidade de especializar.

ESPECiALiZAÇÃO

Segundo o empreendedor,

foi o início de um processo administrativo com o uso de informações a partir de dados confi áveis. Ficou defi nido e im-plantado o processo de compra diretamente da fábrica buscan-do garantir a segurança nas transações, fi delidade à marca e poder de negociação.

“Nossos biscoitos são feitos com muito amor, com o suor de cada rosto que dignamente tra-balha, mas temos o ingrediente especial: o polvilho. Quando as pessoas me perguntam o segre-do do Biscoito Santana eu falo que em 1º lugar é o amor e em 2º o polvilho AMAFIL”, conta o empresário.

EXCELÊNCiA EM MELHOr ATENDEr

Com sorriso no rosto, com-prometimento e amor ao que faz, hoje, a equipe é constituída por pessoas que representam o sucesso do negócio. “São parte integrante de nossa história e a elas permanece nossa gratidão e reconhecimento, bem como a todos que passaram pela em-presa”, diz Santana.

Percebendo a importância de se buscar sempre a excelên-cia, lutaram para manter o pa-drão de qualidade nos produtos e atendimentos. Caminhando sempre para o melhor, conver-

sando e trocando experiências com as pessoas que colaboram com o Biscoito Santana.

PLANEJAMENTO + SUSTENTABiLiDADE =

EFiCiÊNCiA EM NÚMErOS

Em meio a tabelas e plani-lhas de custo, o negócio da fa-mília se mantém, prosperando a cada ano. O Biscoito Santana é referência em Curvelo e região. É um misto de satisfação e or-gulho para alguém que iniciou com tanta difi culdade. Antes, um produto servido em sua re-sidência aos amigos e visitantes, hoje, “até estrangeiros já come-ram dos seus biscoitos”.

Em média é vendido atual-mente, 320 litros/mês de óleo, agregando valor ao produto, renda e garantindo a geração de empregos indiretos a partir da produção advinda deste produ-to. Não esquecendo também do fator relacionado à “preserva-ção ambiental”. Na classifi cação NBR 10004 o óleo saturado está na classe I.

Na gestão efi caz do negócio (feita por Cristiano), hoje é pos-sível saber com precisão quanto custa/mês e ano cada produ-to produzido e com a compra direta, se ganha em quantida-de, mantendo a qualidade do

representante de Vendas:

CAFÉ é iTAÚ

(38) 9967-0369

Amafi l o Sabor do Brasil: (31) 3486-7388 (escritório)

produto através da fi delização da marca. O pensamento hu-manista de valorização do funcionário, que é composto por mulheres, proporcionan-do jornadas reduzidas para que tenham mais tempo para dedicar às suas famílias, as-sociado à gestão sustentável, investindo em embalagens sus-tentáveis (é utilizado o papel Kraft _ adequado para receber os biscoitos), oportunizando a reutilização do óleo saturado, que é vendido para produção artesanal de sabão e de lajes de muros, utilizado para alimen-tação animal e recolhido para empresa de Biodiesel; que são fatores que fortalecem o negó-cio e aquecem o comércio local.

CrEDiBiLiDADE E rESPEiTO COM A

CLiENTELA

O Biscoito Santana produz aproximadamente 12 mil bis-coitos/mês, contando domin-gos e período semanal. Em 20 anos de dedicação, aproxi-madamente 1.068 domingos, seja com sol, frio ou chuva com tiveram apenas três faltas, vin-do confi rmar o carinho e com-promisso com a vasta clientela. Em média as despesas mensais são de 1 tonelada de polvilho AMAFIL, 700 garrafas pet de óleo, mais de 34 botijões de gás, 30 kg café ITAÚ e 8 mil ovos.

“Há justeza na condução de nossa atividade, partindo do enunciado de que “cada tos-tão economizado é um tostão ganho”. Acreditamos na efi ci-ência, a começar das compras diretas e a vista, negociando descontos, investindo na qua-lifi cação, seleção e valorização dos nossos funcionários, fo-cados na produção higiênica, com qualidade padronizada associada a um excelente aten-dimento”, fi naliza Cristiano.

O Biscoito Santana além do atendimento no quiosque e na Integração fornece “cestas de Biscoito para datas come-morativas da Caixa Economica Federal” e cestas de café e aten-de demandas para produção in loco, desde que previamente agendado.

“Registramos o nosso muito obrigado a Dona Dina, Eunice, Silvana, Francisca 2, Joana, Ivete, Nayara, Valdênia, Simone, Maria, Aparecida, Carol, Maiára e Nardélia,

pela dedicação no trabalho”, Cristiano.

Page 25: Jornal CN

25Um Jornal que tem alma!

Júlia Muniz moda e acessórios para todos!

Atuar no ramo de moda não é tarefa das mais fáceis. Além de ter um olhar diferencia-do, se faz necessário ser antenado e evoluir com as tendências que o mercado oferece. Pensando nisso, Renata Constâncio há 3 anos vem oferecendo ao consumidor curvelano vários esti los, opções criati vas e preços aces-síveis. Ela somou bom gosto, prati cidade e agilidade e montou a loja Júlia Muniz que é aconchegante, de fácil acesso e que possui di-ferencial no atendimento.

Ao lado de sua colaboradora Raquel, a pro-prietária da loja Júlia Muniz oferece aos seus clientes trajes passeio (esporte fi no), passeio completo (social) e Blackti e (rigor, gala)além de acessórios. Atendendo do público mais exigente ao mais despojado, de ambos os se-xos e infanto juvenil. Com funcionamento de segunda a sexta de 8:00 às 19:00 e sábado de 8:00 às 15:00, a loja Júlia Muniz lança sua coleção Outono/Inverno e aposta na tendên-cia 2013/2014 que é o preto e branco, mas acreditando no agronegócio curvelano in-veste nas calças de montarias que valorizam as curvas femininas e podem ser usadas em vários looks.

Localizada na Av. Timbiras, 183 – telefone: (38) 3721-3951, a loja Júlia Muniz trabalha com vendas no cartão e aguarda sua visita.

Júlia Muniz especializada em melhor aten-der!

Page 26: Jornal CN

26 Um Jornal que tem alma!

FALECIMENTOSA PUBLICAÇÃO DO NECROLÓGIO

É GRATUITA.PELO AGRADECIMENTO (OPCIONAL)

É COBRADA TAXA DE R$50,00

D. Anita Costa

Arlindo Camilo dos SantosCarlota Durães

Benedito Pereira de Moura Nelson Rocha

Maria Betânia Matoso Freitas

Orlando Cordeiro de Oliveira

José Maria da Silva

José Geraldo de Oliveira

Lamentável o falecimen-to de D. Anita costa casada com Sr. Mário, com quem teve 6 filhos: Marcos,

Marco Geraldo, Márcio, Mércia, Mara, Margarete e Marcelo (in memória), dei-xou ainda 16 netos. Deixou saudades em todos que com ela conviveram. A emoção tomou conta da missa de 7º dia, no dia

27 de janeiro, quando foi lida a mensagem em ho-menagem a D. Anita costa, grande defensora da comu-nidade de Santa Rita.

HomenagemA comunidade Santa

Rita deseja neste momento prestar sua homenagem a D. Anita costa, amiga, e grande benfeitora desta comunida-de. D. Anita, chamada deste mundo há poucos dias, dei-xou-nos saudades e gratas recordações. Não sabemos se ela que amava a Palavra de Deus, teve conhecimento do que disse o evangelista, Lucas no capítulo 10 de seu evange-lho, ele diz: “os colaboradores de Deus tem os seus nomes escritos no céu”, certamente, entre muitos, lá estava o de D. Anita.

Ela soube servir a Jesus cristo e sua igreja servindo aos irmãos carentes. Os mo-radores deste bairro ainda devem se lembrar que todas as manhãs das quintas feiras, ela servia as crianças uma sopa nutritiva. À noite, vol-tava aqui para rezar o terço com a comunidade. Quanta coisa nesta igreja nos lembra a dedicação de D. Anita. Toa-lhas de linho doadas, borda-das por ela com todo o cari-nho para altar da celebração, cortinas, rendas, ventilado-res, os bancos da capelinha do santíssimo.

Nas festas, palmas e ro-sas para o andor de Santa

Muito sentido o faleci-mento de Arlindo Camilo dos Santos, popular Arlindo Leiteiro, ocorrido dia 5 de maio último. Casado com Maria Ceci Borges Santos, deixou ainda os filhos, Alex-sandro e Paulo Cesar e a neta de 5 anos, que era sua paixão. Nascido em 30 de março de 1951, Arlindo tinha 62 anos e era muito querido por ami-gos e familiares.

HOMENAGEM

“Pai, sua partida deixou um vazio em todos que o co-nheciam. Em mim, vai além, é certeza de que agora pode

Grande consternação na cidade com o falecimento de José Geraldo de Oliveira, mais conhecido por Zequita. Nascido em Curvelo em 11 de março de 1932, era filho de João Evangelista de Oliveira e de Ana Dayrell de Oliveira. Tinha 6 irmãos: An-tonina(falecida), Antônio Carlos, João Lucas (falecido), Sebas-tião (falecido)Jorge e Paulo Dayrell.

Quando criança fez seu curso primário no Grupo Doutor Viriato Diniz Mascarenhas, o ginasial nas Escolas Reunidas “Dom Bosco”, em Mariana/MG, e o curso cientifico em Dia-mantina. Após a conclusão do curso científico prestou con-curso público para o Banco do Brasil, sendo classificado em primeiro lugar em Minas Gerais. Anos depois, passou para o Banco do Brasil, onde realizou brilhante carreira, tendo ocu-pado funções das mais importantes na Instituição, até a sua aposentadoria. Zequita era pessoa de grande cultura geral. Gostava de ler bons autores e trabalhos científicos. Simpati-

zante do Clube Atlético Mineiro, mas sem paixão. Era de uma franqueza e lealdade pouco comum. O advérbio não, pratica-mente não existia em seu vocabulário. Sua vida foi marcada por uma conduta irrepreensível e de solidariedade às pessoas que precisavam de seus préstimos. Tinha grande capacidade para conquistar e cativar amizades. Fez de seu trabalho um instrumento para servir a Deus, aos familiares, amigos e a so-ciedade. Zequita não chegou a se casar, mas deixou um filho, hoje com 11(onze) anos, o Victor. Zequita soube pavimentar a estrada que, certamente, o levou à necessidade, através de suas ações caritativas junto aos mais necessitados. De conduta exemplar, bom filho, bom amigo e pai carinhoso.

A equipe desse jornal, consternada, manifesta à família en-lutada sua solidariedade cristã e fraternal neste momento tão doloroso em que foi atingida por tão duro golpe.

Grande consternação com o falecimento de Carlo-ta Durães ocorrido dia 07 de abril. Viúva de Geraldo Ma-ria, com quem foi casada du-rante 65 anos; Carlota, natu-ral de Mendanha, deixou os filhos, Geraldinho(Raposão) casado com Márcia Gonçal-ves, Maria das Graças (Dadá) casada com Antônio Jusce-lino, Marcos Antônio (Mar-quinhos, Casa das Balas) casado com Dra. Rosamaria, Luiz Cláudio (Lulu) casado com Maria Lúcia, Carmem Helena casada com Afrânio Ireno, Adriane casada com Sérgio Guerra, deixou ain-

Muito sentido o faleci-mento de Benedito Pereira de Moura, ocorrido dia 25 de abril. Nascido dia 21 de fevereiro, aos 69 anos deixou a esposa, filhos, netos, bisne-tos, genros e noras com uma lacuna incalculável.

MENSAGEM

Saudade eterna, jamais ficará apagado em nossos co-rações a imagem deste guer-reiro, homem honesto, traba-lhador, exemplo de vida para os que o rodearam durante seus 99 anos de vida.

Só temos que agradecer a Deus por tudo que ele fez por nós, amoroso, carinho-so, sincero, preocupado com

Dia 29 de abril faleceu o amigo e colega de imprensa Nelson Rocha, filho de Sera-phin Campos Rocha e Orme-zinda Pereira Rocha, nasceu dia 6 de setembro de 1920, natural de Rio Pomba. Dei-xou os filhos: Nelson Rocha Filho, Marco Antônio Rocha e Hormezinda Rocha e um sentimento de perda incal-culável em Curvelo, pelo ca-rinho e amizades que fez no município onde fincou raízes comerciais.

Homem integro, à frente

do seu tempo, fundou a Fir-ma Nelson Máquinas Ltda, em Belo Horizonte, empresa tradicional no ramo de má-quinas operatrizes em Minas Gerais da qual é Diretor-Pre-sidente. Com experiência de empresário bem sucedido tornou-se Diretor do Sindi-cato de Máquinas e Ferra-mentas de MG e Conselheiro da Fundação Socor e presi-dente da Fundação Nelson Rocha.

Sempre acreditando no potencial de Curvelo em 1980 adquiriu a Rádio Clu-be de Curvelo AM, na época uma pequena emissora com apenas 1.000 kw de potência. Em poucos anos, elevou a Rádio Clube AM a categoria de uma emissora regional, com potência de 10.000 KW. Em 3/12/1987 implantou a primeira emissora em frequ-ência modulada a 95,5 deno-minada na época Vereda FM e hoje atual Clube FM.

Lidera as emissoras, ten-do- as como verdadeiras rá-dio escolas, dando oportuni-dade do primeiro emprego à muitos jovens, formando

Lamentável o falecimen-to de Maria Betânia Matoso de Freitas ocorrido dia 9 de abril. Nascida dia 26 de fe-vereiro, Betânia deixou duas filhas.

MENSAGEM

Eu parti tão de repente, que não tive tempo de me despedir e agradecer o que fizeram por mim. Deus não tem relógio; Ele mesmo mar-ca a hora. Não me mandou assinar nenhum papel.

Muito pesar com o faleci-mento de Orlando Cordeiro de Oliveira, ocorrido dia 25 de abril. Nascido no dia 12 de fevereiro, Orlando estava com 75 anos e deixou sauda-des entre parentes e amigos.

Homenagem

Alma bondosa e digna de estima, ele despertou em todos que o cercavam um carinho que nào pode ser es-quecido. Sua partida nos en-tristece, mas suas lembranças nos consolam. Viverá eterna-mente na memória daqueles que o amaram. Senhor, aco-

Causou grande conster-nação o falecimento de José Maria da Silva, ocorrido dia 3 de abril. Nascido dia 26 de setembro de 1950, José Maria deixou a esposa Maria Cân-dida Martins e Silva, e os fi-lhos Thais Renee, psicóloga, Dr. Frederico Martins e Silva Padre, Matheus Martins Sil-va, cursando doutorado em Filosofia em Porto Alegre.

Deixou ainda 8 irmãos, 18 sobrinhos e a neta, Elisa, que ele amava e era o seu xodó.

Jose Maria era advogado e contador, trabalhou por anos na Casa Dois Irmãos com Regina Martins na con-tabilidade da extinta loja. Deixou muita saudade por ser homem gentil, responsá-vel e de boa índole.

AGrADECiMENTO

Esposa e filhos de José Maria, genro e neta, agrade-cem aos familiares e amigos o apoio e a presença, ao Hos-pital Imaculada Conceição a diretoria, a equipe médi-ca, enfermeiros, bombeiros, técnicos de enfermagem. A

Rita, enfeitado por ela. Re-zava com o povo. Alimentou e fez crescer no coração das pessoas a fé na grande e mi-lagrosa, Santa Rita.

Feliz na vida em família, seu esposo, o Sr. Mário não se opunha ao seu trabalho na comunidade, até ajudava. Mas, as cruzes do dia a dia na vida das famílias, certamen-te, não faltaram, D. Anita, mãe extremosa, perde dois filhos ainda bem jovens: um acidente, uma doença. Con-ta-se que jamais se ouviu dela uma palavra de revolta, seu sofrimento foi acolhido na fé e na aceitação do que a vida lhe trazia. “Bendito é aquele que deposita sua con-fiança em Deus e sabe que só nele a felicidade é perfei-ta!” está no evangelho. Sua fé era a força para suportar a provação. Sua vida foi um exemplo para todos, teste-munho de trabalho e doação. Vamos aplicar a D. Anita as palavras do apóstolo Paulo no fim de sua vida: “comba-ti o bom combate, guardei a fé, resta- me agora receber a coroa da justiça que o Senhor me dará”. D. Anita já deve ter recebido no céu, a sua coroa. Que ela peça a Deus, pelos

seus amigos, familiares e pela comunidade Santa Rita!

abraçar a todos de uma ma-neira muito carinho e olhar por todos do lado de Deus”, Alex

da 16 netos e 4 bisnetos. D. Carlota foi juntar-se com seu esposo, Geraldo, falecido há pouco tempo.

tudo, e com todos. Que Deus, lá no céu o

tenha também ao lado dele, abençoando eternamente. Amém. Agradecemos: espo-sa, filhos, noras, genros, no-ras, netos e bisnetos.

vários radialistas que hoje atuam em outras emissoras do país.

A Rádio Clube AM, foi fundada em 1948 por José Hipólito Filho, considerado patrono da emissora, Carlito Teodoro da Silva, Antônio Augusto Dornas, Hernani Maia, Geralda Mourthé, Ma-ria Izabel Dornas. Em 1980 foi adquirida por Nelson Ro-cha.

“A Voz Forte no Coração de Minas” Slogan da emis-sora. Hoje moderna, auto-matizada com a mais alta tecnologia com transmissor em estado sólido e já se pre-parando para a transmissão digital.

A Rádio Clube de Curve-lo - FM, na época Vereda FM começou suas transmissões seis meses após a fundação em 1988. Hoje as emissoras formam a Rede AM/FM. Sr. Nelson deixou muitos ami-gos, colegas de imprensa la-mentando sua ausência pelo espirito altruísta que possui, tendo sido referência na co-municação para muitos que adotaram o sistema de co-municar por ter no visioná-rio um modelo.

Apenas houve o chamado de Deus e não pude resistir.

lhe-o em teu reino e dai-lhe o repouso eterno. Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes que nós.

Arquidiocese de Diamanti-na na pessoa de D. João, aos padres, e amigos, o carinho e a amizade. A Rádio Clube de Curvelo, a gratidão. A Câ-mara Municipal de Curvelo na pessoa de seu presidente Reinaldo Guimarães. A Câ-mara Municipal de Morro da Garça na pessoa de seu presi-dente, Wellington de Souza. A vereadora querida amiga, Maria de Fátima Coelho, o carinho e reconhecimento. São nos momentos de dor que encontramos a luz divi-na que nos permite crescer e compreender as grandes perdas.

A equipe do Jornal CN se

solidariza com os familiáres dos

entes queridos que partiram.

Page 27: Jornal CN

27Um Jornal que tem alma!

Minas Gerais institui o Vazio Sanitário do feijão

A Câmara Municipal, Câmara de Vereadores, ou Câmara Legislati va é o órgão legislati vo da administração dos municípios, confi gurando-se como a assembléia de representantes dos ci-dadãos ali residentes.

Vale observar que, apesar das mes-mas origens, atualmente, a Câmara Municipal Brasileira tem funções dife-rentes da câmara municipal portugue-sa, uma vez que esta últi ma é um ór-gão executi vo. Como órgão legislati vo municipal, a Câmara Municipal Brasi-leira é, sim, equivalente à atual assem-bléia municipal portuguesa.

Buscando a parti cipação da comu-nidade, a Câmara Municipal de Cur-velo convida todos os cidadãos para parti ciparem das reuniões ordinárias, às segundas – feiras, a parti r das 18 horas.

Fachada do Prédio da Câmara Municipal de Curvelo

Cidadão, Participe!

Qualquer cidadão pode se pronunciar durante as reuniões no expediente Tribuna Li-vre. As inscrições devem ser feitas com antecedência, na Secretaria do Legislati vo Curve-lano, no horário das 12 às 18 horas, e serão agendadas pela Presidência, obedecendo à ordem de inscrição.

Viva os 54 anos do cn!O jornal CN completa 54 anos, entramos no ANO 55 e muitas histórias

se passaram por estes anos preciosos para nós, equipe CN e valiosos para nossos leitores e anunciantes. Para comemorar os 54 anos do Curvelo

Notícias resolvemos inovar! Espero que goste.

Mas qualquer agradecimento a você leitor, colaborador, co-lega jornalista ou anunciante por maior que fosse seria insig-nifi cante tamanha é nossa grati dão. É esperado... e isso nos é moti vo de orgulho. Perpetuar, vencer o tempo, ganhar o infi -nito, este é o nosso grande sonho. Fazer história, ser elo entre passado e presente. Ansiar por um futuro melhor e noti cia-lo. Fica nosso carinho com o presente de um formato novo. Fica minha grati dão a Eustáquio Pizani por ter me convidado há quase dois anos atrás para fazer parte dessa equipe. Mas so-bretudo fi ca minha admiração ao brilhanti smo de Raimundo Marti ns, Regina, Zeza, Vânia e Leandro, pessoas que heroica-mente vem fazendo história no CN, me ensinando em cada edição que talento se faz com humildade, persistência e união. Espero um dia poder contar todas a você, leitor.

Boa leitura!

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), através da Portaria 1.037, publi-cada no dia 11/05/2013, institui o vazio sanitário do feijão, em Minas Gerais, fun-damentado na Resolução nº 1.251 de 08 de maio de 2013, da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais. O objetivo dessa medi-da é controlar a Mosca Branca, uma das pragas mais prejudiciais para produtores de grãos.O período do vazio sanitário do feijão será realizado de 15 de setembro a 25 de outubro. Nesse período não poderá exis-tir nenhuma planta viva de feijão, nas propriedades localizadas nos municípios incluídos no vazio sanitário. A exceção se dá nas áreas onde o plantio é destinado à pesquisa científi ca ou à produção de se-mente genética.Será a primeira vez que o vazio sanitário para o feijão entra em vigor no estado. A medida tem por objetivo diminuir a dis-ponibilidade do alimento para as moscas brancas no campo, uma vez que a redução da população desses insetos tem impac-to na transmissão do Vírus do Mosaico Dourado do Feijoeiro (VMDF), que reduz drasticamente a produtividade da cultura.O diretor geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, explica que assim como no caso da soja e do algodão não existe prejuízo para os produtores. “Pelo contrário, o vazio sanitário é benéfi co porque vai reduzir a incidência da Mosca Branca e diminuir os prejuízos aos produtores rurais mineiros. A preocupação é manter a sanidade e a qualidade da produção do grão”, diz.Com a implementação dessa medida, o estado de Minas Gerais, a partir de 2013, terá três períodos de vazio sanitário para as culturas da soja (01 de julho a 30 de se-tembro), do algodoeiro (20 de agosto a 20 de outubro) e do feijão (15 de setembro a 25 de outubro).São 18 os municípios mineiros partici-pantes: Arinos, Bonfi nópolis de Minas, Brasilandia de Minas, Buritis, Cabeceira Grande, Chapada Gaúcha, Dom Bosco, Formoso, Guarda-Mor, João Pinheiro, Lagoa Grande, Natalândia, Paracatu, Ria-chinho, Unaí, Uruana de Minas, Urucuia e Vazante.O cumprimento da medida é obrigatório para todos os produtores dos municípios

listados. Portanto, devem estar atentos ao prazo limite para semeadura. O plantio deve ser feito até 15 de junho para que no início do vazio sanitário, em 15 de setem-bro, a safra já tenha sido colhida. É im-portante lembrar que os restos culturais ou soqueira deve ser eliminado no máxi-mo, 15 dias após a colheita para diminuir locais de refúgio da praga.O descumprimento da determinação acarretará em multa ao produtor, inter-dição da propriedade e na destruição do plantio. É de responsabilidade do produ-tor, proprietário, arrendatário ou ocupan-te a qualquer título, das propriedades pro-dutoras de feijão, a eliminação das plantas de feijão durante a vigência do vazio sani-tário bem como a eliminação de todos os restos culturais ou soqueira no prazo de 15 dias após a colheita.O gerente de Defesa Sanitária Vegetal do IMA, Nataniel Nogueira, esclarece que o vazio sanitário é uma medida fi tossani-tária recomendada por pesquisa e que o maior benefi ciário da medida é o produ-tor. Além disso, ele acrescenta que os pro-dutores tem até o dia 31 de maio para re-quer a autorização para o plantio em áreas de pesquisa científi ca ou de produção de semente genética. CONHEÇA A MOSCA BRANCA A Mosca Branca é uma das pragas mais conhecidas no mundo e está presente em praticamente todas as regiões agrícolas, principalmente em regiões de clima tro-pical e subtropical. A praga causa enor-mes prejuízos, principalmente pela trans-missão do Vírus do Mosaico Dourado do Feijoeiro (VMDF), virose capaz de redu-zir em até 100% a produtividade, de acor-do com dados fornecidos pela Embrapa Arroz e Feijão. O inseto pode ocorrer durante todo o de-senvolvimento da cultura, mas tem prefe-rencia por plantas mais jovens e a popula-ção tende a diminuir com o crescimento do feijoeiro. Portanto, essa é a justifi cativa técnica para o vazio sanitário ser de 40 dias.

Fonte: Assessoria de Imprensa IMA

Gleybia GomesRedatora do CN

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