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JORNAL CIDADE JORNAL CIDADE - DISTRIBUIÇÃO DE PÁGINAS JORNAL CIDADE - ACONTECIMENTOS MUNDIAIS JORNAL CIDADE - CONTATOS COM A REDAÇÃO (PÁGINAS POST (PÁGINAS POST (PÁGINAS POST (PÁGINAS POST (PÁGINAS POSTADAS NO SITE WWW ADAS NO SITE WWW ADAS NO SITE WWW ADAS NO SITE WWW ADAS NO SITE WWW.JOT .JOT .JOT .JOT .JOTACIDADE.COM) ACIDADE.COM) ACIDADE.COM) ACIDADE.COM) ACIDADE.COM) Capa Capa Capa Capa Capa ..................................................................... ..................................................................... ..................................................................... ..................................................................... ..................................................................... 1 Opinião/Cidade Opinião/Cidade Opinião/Cidade Opinião/Cidade Opinião/Cidade ........................................... ........................................... ........................................... ........................................... ........................................... 2 Cidade Cidade Cidade Cidade Cidade ................................................................ ................................................................ ................................................................ ................................................................ ................................................................ 3 Cidade Cidade Cidade Cidade Cidade ................................................................ ................................................................ ................................................................ ................................................................ ................................................................ 4 Cidade Cidade Cidade Cidade Cidade ................................................................ ................................................................ ................................................................ ................................................................ ................................................................ 5 Coluna Coluna Coluna Coluna Coluna ................................................................ ................................................................ ................................................................ ................................................................ ................................................................ 6 História - História - História - História - História - Parte da definição de ‘História’: ‘Narração metódica dos fatos notáveis ocorridos na vida dos povos, em particular, e na vida da humanidade, em geral. Con- junto de conhecimentos adquiridos através da tradição e/ ou por meio dos documentos, relativos à evolução, ao pas- sado da humanidade...’. (Fonte: (Fonte: (Fonte: (Fonte: (Fonte: Dicionário Aurélio Dicionário Aurélio Dicionário Aurélio Dicionário Aurélio Dicionário Aurélio [editora Nova Fronteira]) [editora Nova Fronteira]) [editora Nova Fronteira]) [editora Nova Fronteira]) [editora Nova Fronteira]) JORNALISMO: TELEFAX (62) 3357-4158/9657-1441/8425-2052/9949-4411 [email protected] - www.jotacidade.com COMERCIAL: TELEFAX (62) 3357-4158/9657-1441/8425-2052/9949-4411 JC ( IMPRESSO): DESDE FEVEREIRO/2002 - JC ( ON- LINE): DESDE SETEMBRO/2005 Visite Uruaçu, Terra do Caju e do Lago Serra da Mesa ‘Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem.’ - Salmo 126:1 Uruaçu e o mundo ganham Memorial Serra da Mesa, complexo educativo, ecológico, histórico, social, cultural... Prefeita de Uruaçu, Marisa (foto 1), com populares e autoridades (entre elas o reitor Wolmir Amado, da UCG; e, Roberto Malheiros, do ITS), momentos antes do corte da fita de inauguração do Memorial, onde estão dezenas de atrações, como essa que retrata famílias pobres (2). Espaço foi anunciado com grande Parada Cultural, na avenida Tocantins (3) URUAÇU GOIÁS, 1º DE OUTUBRO DE 2008 - EDIÇÃO 82 - ANO VII - R$ 2,50 WWW.JOTACIDADE.COM EDITOR-CHEFE: JOTA MARCELO Auditório do SIM, em Uruaçu, dia 29: parte dos pescadores artesanais da nova Colônia Pescadores artesanais, com Colônia Pescadores artesanais que atuam no Município de Urua- çu e em Municípios lindeiros ao lago Serra da Mesa participa- ram de Assembléia Geral dia 29 de setembro, no auditório do Serviço Imediato Municipal (SIM), para a criação oficial da Colônia dos Pescadores Z-04 do Lago Serra da Mesa. Uni- dades dos projetos Fábrica de Gelo; e, Caminhão Refrige- rado beneficiarão membros da pesca das regiões envolvidas. Página 2 As lentes de Marcello Jr., em coluna Fotos diferenciadas, retratando ângulos de várias áreas. Aprecie a arte do uruaçuense. Página 6 OPINIÃO/CIDADE - Páginas 2 a 5 Inaugurado dia 26 de setembro, Memorial Serra da Mesa é divisor de água do cenário cultural do Norte de Goiás. Idealização que impressiona, dentre outros fatores, pela sua riqueza de diversidade, se tornou realidade através de parceria entre a Prefeitura de Uruaçu, a Fundação de Desenvolvimento da Região da Serra da Mesa e a Universidade Católica de Goiás (UCG), que, com muitos projetos e sonhos, foram ao encontro de outros parceiros nas esferas das iniciativas pública e privada. Nesta edição especial, o leitor ganha mais (merecidos) conhecimentos. COLUNA Fotos: Márcia Jota Jota

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JORNAL CIDADE

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História -História -História -História -História - Parte da definição de ‘História’: ‘Narraçãometódica dos fatos notáveis ocorridos na vida dos povos,em particular, e na vida da humanidade, em geral. Con-junto de conhecimentos adquiridos através da tradição e/ou por meio dos documentos, relativos à evolução, ao pas-sado da humanidade...’.

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JC (IMPRESSO): DESDE FEVEREIRO/2002 - JC (ON-LINE): DESDE SETEMBRO/2005

Visite Uruaçu, Terra do Caju e do Lago Serra da Mesa‘Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem.’ - Salmo 126:1

Uruaçu e o mundo ganham MemorialSerra da Mesa, complexo educativo,ecológico, histórico, social, cultural...

Prefeita de Uruaçu, Marisa (foto 1), com populares e autoridades (entre elas o reitor Wolmir Amado, da UCG; e, Roberto Malheiros, do ITS), momentos antes do corte da fita deinauguração do Memorial, onde estão dezenas de atrações, como essa que retrata famílias pobres (2). Espaço foi anunciado com grande Parada Cultural, na avenida Tocantins (3)

URUAÇU GOIÁS, 1º DE OUTUBRO DE 2008 - EDIÇÃO 82 - ANO VII - R$ 2,50 WWW.JOTACIDADE.COMEDITOR-CHEFE: JOTA MARCELO

Auditório do SIM, em Uruaçu, dia 29: parte dos pescadores artesanais da nova Colônia

Pescadores artesanais, com ColôniaPescadores artesanais que

atuam no Município de Urua-çu e em Municípios lindeiros aolago Serra da Mesa participa-ram de Assembléia Geral dia

29 de setembro, no auditório doServiço Imediato Municipal(SIM), para a criação oficial daColônia dos Pescadores Z-04do Lago Serra da Mesa. Uni-

dades dos projetos Fábrica deGelo; e, Caminhão Refrige-rado beneficiarão membros dapesca das regiões envolvidas.

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As lentes de Marcello Jr., em colunaFotos diferenciadas, retratando ângulos de várias áreas. Aprecie a arte do uruaçuense.

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OPINIÃO/CIDADE - Páginas 2 a 5

Inaugurado dia 26 de setembro, Memorial Serra da Mesa é divisor de água do cenário cultural do Norte de Goiás. Idealização que impressiona, dentre outros fatores, pela sua riqueza dediversidade, se tornou realidade através de parceria entre a Prefeitura de Uruaçu, a Fundação de Desenvolvimento da Região da Serra da Mesa e a Universidade Católica de Goiás (UCG),que, com muitos projetos e sonhos, foram ao encontro de outros parceiros nas esferas das iniciativas pública e privada. Nesta edição especial, o leitor ganha mais (merecidos) conhecimentos.

COLUNA

Fotos: Márcia

Jota

Jota

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OPINIÃO/CIDADEOPINIÃO/CIDADEOPINIÃO/CIDADEOPINIÃO/CIDADEOPINIÃO/CIDADE2 - Jornal Cidade (PÁGINA POST(PÁGINA POST(PÁGINA POST(PÁGINA POST(PÁGINA POSTADA EM WWWADA EM WWWADA EM WWWADA EM WWWADA EM WWW.JOT.JOT.JOT.JOT.JOTACIDADE.COM)ACIDADE.COM)ACIDADE.COM)ACIDADE.COM)ACIDADE.COM) Uruaçu, 1º de outubro de 2008

OPINIÃO/CIDADE ASSINATURAS para o Município de Uruaçu: Motta Filho(62) 9991-0870 * 3357-5374 * [email protected]

EditorialMemorial: vale conhecer e saber

Abrindo mais espaço para o Memorial Serra da Mesa, inau-gurado dia 26 de setembro em Uruaçu, a Editoria-chefe do JCcompartilha o Editorial desta edição com:

-Roberto Malheiros (professor/Instituto do Trópico Subú-mido [ITS], de Goiânia-GO): “O Memorial foi construído porvárias mãos e por vários gigantes. O ITS foi criado,também, para ser grande mensageiro dessa missão.”

-Eunice Faria (secretária municipal de Educa-ção de Uruaçu e presidente da Fundação de Desen-volvimento da Região Serra da Mesa): “Com o Me-morial, a partir de hoje Uruaçu tem nova história.”

-Marisa dos Santos (prefeita de Uruaçu, peloPMDB): “O Memorial é uma faculdade da vida evai transformar vidas. O povo tinha um sonho e omesmo está realizado.”

-Professor Neilson Mendes (coordenador do curso de His-tória, da Universidade Estadual de Goiás [UEG] - UnidadeUruaçu): “O espaço destinado à cultura e à produção do co-nhecimento é o maior legado de uma cidade, e, é isso que re-presenta o Memorial Serra da Mesa para Uruaçu.”

-D. José Silva Chaves (bispo emérito de Uruaçu): “Marisaé sábia, dinâmica, tem competência administrativa. Isso aqui,obra do Memorial, essa maravilha, é um ponto de referência.”

‘Memorial:idéia de

primeiraque já

entrou paraa história’

Imagem...

...Com o início de operação da Usina Hidrelétrica Serra da Mesa,ocorrido em 1998, FURNAS Centrais Elétricas S. A. (Rio de Janeiro-RJ) e CPFL Energia (Campinas-SP), empresas responsáveis pelo em-preendimento, enxergaram a necessidade de repassar o comandodas ações de saúde pública por elas desenvolvidas para os Municí-pios envolvidos, não permitindo solução de descontinuidade no pro-cesso. Daí, dia 29 de agosto daquele ano, nasceu o hoje ConsórcioIntermunicipal de Desenvolvimento Integrado Serra da Mesa (CIDI-SEM), que tem sede em Uruaçu e que reúne outros 11 Municípios:Alto Horizonte, Barro Alto, Campinaçu, Campinorte, Colinas do Sul,Estrela do Norte, Mara Rosa, Minaçu, Niquelândia, Nova Iguaçu deGoiás e Santa Rita do Novo Destino. Prefeita de Uruaçu pelo PMDB,Marisa dos Santos (foto) é presidente do CIDISEM. Falando à im-prensa em 26 de setembro, Marisa informou que a entidade renovoupor mais quatro anos o convênio que o CIDISEM mantém com FUR-NAS e a CPFL, totalizando R$2 milhões. Os recursos são emprega-dos no controle e na profilaxia da raiva em herbívoros; e, no controleda malária nessas localidades. Observa Marisa: “A renovação docontrato é importante. Nós conseguimos, para que os que estiveremnos comandos das Prefeituras a partir de janeiro, trabalhem com maistraqüilidade, quanto a essa questão (Márcia Cristina).”

-Professor Altair Sales (doutor em Arqueologia e Antropo-logia/ITS e vice-presidente da Fundação de Desenvolvimentoda Região Serra da Mesa): “Uma grande Nação se constróicom a educação. Existe um fio de esperança para salvar o pla-neta.”

-Carlos Alberto Vidal de Oliveira (pro-fessor e, candidato a vereador de Uruaçu[PMDB]): “É o resgate da história arqueoló-gica, geomorfológica, cultural de todos os ha-bitantes anteriores ao surgimento do lago Serrada Mesa, atingindo oito Municípios.”

-Wolmir Amado (reitor da UniversidadeCatólica de Goiás [UCG]): “O Memorial es-creve as histórias do povo de Uruaçu e deoutros lugares. Nesse dia indescritível vimosUruaçu dar um passo histórico, em momento

mágico.”

-Professor Alan Kardec (geólogo/ITS): “Dentro de poucotempo, com eventos de grande monta entre quinta-feira e do-mingo, o Memorial poderá receber de 10 mil a 12 mil pessoas.”

Memorial: idéia de primeira que já entrou para a história.Uruaçu ganha enorme referência cultural e histórica. Que oleitor possa conhecer, tomar conhecimento, aumentando seusaber.

Márcia

Antônio Machado (esq.), Felipe Brant e Domício Vieira, no encontro: a Colônia foi criada

Jota Marcelo

Categoria cria Colônia dosPescadores, com sede em Urua-çu. Entre os objetivos está o degarantir a defesa dos direitos einteresses coletivos ou individu-ais dos militantes artesanais.

Pescadores artesanais com atu-ação no Município de Uruaçu eem Municípios lindeiros ao lagoSerra da Mesa participaram de As-sembléia Geral dia 29 de setembro,no auditório do Serviço ImediatoMunicipal (SIM), quando foi ofi-cializada a criação da Colônia dosPescadores Z-04 do Lago Serra daMesa. O termo Z-04 é devido ofato de essas representações se-rem especificadas por zonas de-terminadas de atuação, dentro doterritório nacional. Os pescadoresartesanais são responsáveis hojepor cerca de 60 por cento da pes-ca nacional, o que representa maisde quinhentas mil toneladas/ano.

Criada com prazo de atuaçãopor tempo indeterminado, a Colô-nia é uma associação civil daque-les que fazem da pesca artesanalsua profissão ou meio principal devida. Sediada na GO-237/PonteVelha (margens do lago), a entida-de tem ideal de desenvolver ações,com finalidade e representação es-pecíficas de defender direitos, in-teresses dos associados, confor-me normas da Confederação Na-cional de Pescadores (CNP).

O lago integra uma zona terri-torial, motivo pelo qual a Colôniajá nasce com o mínimo de 150 ca-

dastrados exercentes de pesca; oteto máximo é ilimitado. Além dospescadores artesanais, poderão seassociar pescadores profissio-nais, desde que exerçam ativida-des na categoria artesanal, após aobtenção das devidas matrículas.A Colônia poderá contar com só-cios artesanais, sócios coopera-dos e sócios beneméritos.

Para a pescadora Ivonete Ro-drigues da Silva, a Colônia repre-senta fortalecimento da classe,pois “além de representar e defen-der os pescadores, unirá mais osenvolvidos.” Segundo AntônioMachado de Almeida, que se tor-nou presidente pioneiro da enti-dade, o surgimento da Colônia “éótimo”. “É um benefício que es-perávamos há tempos. Tínhamosque nos organizar melhor, pois docontrário seria impossível a vindade algum benefício, inclusive ossociais, como o seguro-defeso[espécie de seguro-desemprego].Temos luta danada no sentido defortalecer a classe de pescadores”,disse ao JC. Assim ficou consti-tuída a diretoria da Colônia, alémda presidência - Tesoureira: Mag-na Maria de Oliveira Almeida. Se-cretária: Maria Natalino Morais.Conselheiros fiscais titulares ati-vos: Jaçon Francisco de Souza, Ni-cola Manduca Neto e Vantuir Cris-tino de Amorim, que têm como su-plentes: Adelmo Pagno, José Eu-clides e Hebert Mendes Santana.

Plano e Ministério da PescaLançado no início de agosto

pelo governo federal, através da

Colônia dos Pescadores é fundada em Uruaçu

EXPEDIENTEEditor-chefeEditor-chefeEditor-chefeEditor-chefeEditor-chefeJosé Marcelo Lopes dos Reis (Jota Marcelo)

Registro Profissional GO01589JP/DRT-GO

Matriz: rua Minas Gerais, 37-A - bairro São Vicente - Uruaçu, Estado de Goiás = Divulgação/Serviços em Goiânia: (62) 8425-2052Telefax (62) 3357-4158 - 9657-1441 - 8425-2052 = [email protected] = Jornal Cidade On-line: www.jotacidade.com

FUNDADO EM 11 DE SETEMBRO DE 2001Exclusivamente editado pela

CIDADE EDITORA JORNALÍSTICA LTDA,empresa situada em URUAÇU GOIÁS

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Filiado a Associação dasEmpresas de Jornais e

Revistas do Estado de Goiás(Assejor)

Editores/ColaboradoresEditores/ColaboradoresEditores/ColaboradoresEditores/ColaboradoresEditores/ColaboradoresPolítica - Política - Política - Política - Política - Jota Marcelo/9657-1441Comunidades - Comunidades - Comunidades - Comunidades - Comunidades - Márcio Sousa Filho/e-maile Cylene Gama/e-mailEsporte - Esporte - Esporte - Esporte - Esporte - Motta Filho/9991-0870Social - Social - Social - Social - Social - Márcia Cristina (2197/DRT-GO)/8425-2052FFFFFotografia - otografia - otografia - otografia - otografia - Marcello Jr./9949-4411

Editor-assistenteEditor-assistenteEditor-assistenteEditor-assistenteEditor-assistenteMárcio Sousa Filho

Articulistas - Colaboradores do ‘Articulistas - Colaboradores do ‘Articulistas - Colaboradores do ‘Articulistas - Colaboradores do ‘Articulistas - Colaboradores do ‘JCJCJCJCJC’’’’’Pe. Crésio Rodrigues/[email protected]

Técnico Rogério Espíndula/[email protected]

Historiadora Cylene Gama/[email protected]

Senador Marconi Perillo/[email protected]

Dr. Rodrigo Gabriel Moisés/[email protected]

Dr. Mariano Peres/[email protected]

Dr. José Carlos Mendonça/[email protected]

Político Lourencinho/(LICENCIADO)

MAIS NOVIDADES.../(EM BREVE)

Os artigos, colunas assinadas e entrevistas são de inteira responsabilidade de seus autores ou entrevistados, e não refletem necessariamente, a opinião do jornal. Os editores ou colaboradores e divulgadores ou serviços não têm vínculos empregatícios com o jornal.

Gerência AdministrativaGerência AdministrativaGerência AdministrativaGerência AdministrativaGerência Administrativa(publicidade, assinatura(publicidade, assinatura(publicidade, assinatura(publicidade, assinatura(publicidade, assinaturae circulação):e circulação):e circulação):e circulação):e circulação):Márcia Cristina (8425-2052)

Circulação/Assinantes:Circulação/Assinantes:Circulação/Assinantes:Circulação/Assinantes:Circulação/Assinantes:Parte de Goiás (Goiânia einterior), parte do DistritoFederal, parte de outrosEstados e parte do exterior

Divulgadores/Serviços (comercial e jornalismo)Divulgadores/Serviços (comercial e jornalismo)Divulgadores/Serviços (comercial e jornalismo)Divulgadores/Serviços (comercial e jornalismo)Divulgadores/Serviços (comercial e jornalismo)Goiás (interior) -Goiás (interior) -Goiás (interior) -Goiás (interior) -Goiás (interior) - Isomar Lopes, M@rcos do Jornal e Rodrigues Neto * Goiás (Goiânia) -Goiás (Goiânia) -Goiás (Goiânia) -Goiás (Goiânia) -Goiás (Goiânia) - João Souza e Márcio Sousa Filho * Brasília-DF -Brasília-DF -Brasília-DF -Brasília-DF -Brasília-DF - Cida Carvalho

Alzira (esq.), Ana Lúcia e Adelmo Pagno exibem carteiras

Secretaria Especial de Aqüicultu-ra e Pesca da Presidência da Re-pública (SEAP/PR), o Mais Pescae Aqüicultura (Plano de Desen-volvimento Sustentável) conteráações com o objetivo de fomentara produção de pescado no País emetas a serem cumpridas até 2011.Além de representar resposta àcrescente demanda mundial poralimentos, o Plano será responsá-vel pela geração de empregos epelo aumento de renda dos traba-lhadores do setor. Na mesma oca-sião, em Salvador-BA, o presiden-te Lula (PT) assinou Medida Pro-visória (MP) transformando aSEAP/PR em Ministério da Pescae Aqüicultura (MPA). Com a mu-dança, o novo órgão passa a ternovas competências para desen-volvimento de políticas voltadaspara o setor.

Lula, que considera “uma ver-gonha” o fato de o Brasil (com 8,5milhões de quilômetros quadra-dos, 8 mil quilômetros de costa e190 milhões de habitantes) só pro-duzir 1 milhão de toneladas depescado/ano, comparou o País,em agosto, com o Peru, que pescanove vezes mais e só tem 27 mi-lhões de habitantes, e, o Chile, quetem população de apenas 13 mi-lhões e pesca o dobro do Brasil.

Hoje ministro, o catarinenseAltemir Gregolin comanda o ago-ra MPA desde abril de 2006. Vete-rinário com especialização em Ad-

ministração Rural e mestrado emDesenvolvimento, Agricultura eSociedade pela Universidade Fe-deral Rural do Rio de Janeiro (aUFFRJ), adentrou o órgão em no-vembro de 2004 como subsecre-tário de Desenvolvimento de Aqüi-cultura e Pesca. No ano 2005, tor-nou-se secretário adjunto daSEAP/PR. Antes, o titular da Pas-ta da Pesca foi José Fritsch, que,no cargo, visitou Uruaçu.

‘Fábrica de Gelo’ e ‘CaminhãoRefrigerado’ para pescadores

Dentro da estrutura do MPA,existem as representações nos Es-tados e no Distrito Federal. Chefede Escritório em Goiás, DomícioVieira da Silva permanece algunsdias no Município de Uruaçu. Seuprimeiro compromisso oficial foiparticipar do encontro de 29 desetembro, quando expôs série deinformações aos pescadores - quejá integravam a Associação dosComerciantes e Barqueiros Arte-sanais do Lago Serra da Mesa (aACBALSE). Domício orientou queos membros permaneçam com asduas representações. “A Assem-bléia decidiu que a Colônia vaisustentar a ACBALSE”, informao dirigente Antônio Almeida, es-clarecendo que a colocação “vaisustentar” é mera formalidade.Domício aconselhou que a Colô-nia seja filiada à Federação dosPescadores do Estado de Goiás.

Motivando a classe, pontuou ovalor da existência de entidadesfortalecidas. “Para uma Colôniaforte, Colônia essa que terá des-pesas, é preciso que existam pes-cadores que contribuam regular-mente, pagando mensalidades.”Para a Colônia, a contribuição men-sal será de R$10. No encontroCarteiras de Pescadores (as) fo-ram entregues para registrados.

Com a meta de beneficiar ospescadores artesanais, o MPA estáimplantando Fábricas de Gelo epodem se cadastrar no projetoentidades privadas sem fins lucra-tivos e órgãos da AdministraçãoPública Direta, interessados emdesenvolver ações conjuntas deestruturação da cadeia produtivado pescado. O gelo é o principalmeio de conservação da cadeia eseu acesso é determinante para aatividade pesqueira, pois o pes-cado é produto perecível. A análi-se feita é que boa parte da defici-ência estrutural do setor está vin-culada ao acesso a esses meiosde conservação. Uruaçu foi o pri-meiro Município goiano que pe-diu o benefício. “Certamente, vo-cês pescadores daqui, receberãouma unidade”, disse Domício, quesolicitou urgência uruaçuense naelaboração de reivindicação de umCaminhão Refrigerado. O Chefede Escritório frisou que com umaunidade do Caminhão é possíveltransportar peixe de um lado para

o outro com segurança maior.Marisa dos Santos (PMDB),

prefeita de Uruaçu, é presidentedo Consórcio Intermunicipal deDesenvolvimento Integrado Ser-ra da Mesa (CIDISEM). Com sedeem Uruaçu, o CIDISEM coordenao funcionamento do projeto Uni-dade Demonstrativa de Criação dePeixes em Tanques-redes no Com-plexo de Reservatórios de Serra daMesa, idealização em curso queincentiva melhorias econômicasnas vidas de famílias participan-tes. Dando emprego e renda, a ini-ciativa agrupa os Municípios deUruaçu, Niquelândia e Colinas doSul (lago Serra da Mesa); e, Mina-çu (lago Cana Brava). Sobre a Fá-brica e o Caminhão, ao JC Marisadisse que o CIDISEM não deixapassar nenhuma oportunidadequando a questão é obter benefí-cios para os pescadores locais.

Presente ao evento e compon-do mesa, Felipe Brant de Carva-lho, secretário executivo do CIDI-SEM, convidou (juntamente comDomício) todos para participarem,às 9h do dia 2 de outubro no mes-mo local, da Reunião de Defini-ção do Grupo de Trabalho paraElaboração do Parque Aqüicolado Complexo de ReservatóriosSerra da Mesa, em referência aoPrograma Nacional de ParquesAqüicolas Continentais, lançadapelo governo federal para organi-zar o setor e aumentar a produçãode pescados nacionais, garantin-do mais oferta ao mercado internoe mais produtos para exportações.

O propósito é delimitar em to-das as regiões brasileiras áreaspropícias para o desenvolvimen-to ordenado de projetos de aqüi-cultura, gerando expressivo au-mento na produção de pescados,a democratização do uso daságuas pertencentes à União, ageração de empregos, renda e in-clusão social. Felipe registrou queestarão presentes representantesda Coordenação-geral de Aqüicul-tura Continental do MPA; de ou-tros órgãos federais; além de no-mes estaduais/municipais ligadosà aqüicultura, ao meio ambiente.

Fotos: Jota

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CIDADECIDADECIDADECIDADECIDADE3 - Jornal Cidade (PÁGINA POST(PÁGINA POST(PÁGINA POST(PÁGINA POST(PÁGINA POSTADA EM WWWADA EM WWWADA EM WWWADA EM WWWADA EM WWW.JOT.JOT.JOT.JOT.JOTACIDADE.COM)ACIDADE.COM)ACIDADE.COM)ACIDADE.COM)ACIDADE.COM) Uruaçu, 1º de outubro de 2008

Na avenida, contagiante ‘Parada Cultural’

Muitas alas de atores/atrizespermanentes e esporádicos, mui-tas cores, muitas performances,muitas cenas para despertar a aten-ção da comunidade, muitas razõespara fortes emoções, muitas his-tórias, muitas apresentações cul-turais. Outras muitas poderiam serinseridas aqui, tamanha a relevân-cia da realização da Parada Cul-tural na tarde de 26 de setembro,na avenida Tocantins, via públicacentral do Município de Uruaçu,que se transformou quando doanúncio oficial da chegada do Me-morial Serra da Mesa, inauguradona noite daquela mesma data.

Entre o Monumento PássaroGrande e o Museu Municipal DomFrancisco Prada Carrera, com dis-tintas apresentações e manifesta-ções de cultura popular da terra ede outros lugares, personagens,e, relíquias materiais foram se su-cedendo. Não teve quem deixas-se de centrar atenção ou de sau-dar os componentes do espetácu-lo coletivo. Entre os componen-tes, valorosos profissionais daeducação; alunado; servidores;atores; dirigentes artístico-cultu-rais; gente comum da sociedade.

Marisa: ‘Festa do povo’Quantidade considerável de

expectadores assistiu a Parada,que teve início na hora divulgada.Para testemunhar a festa popular,muita gente buscou concentraçãoadequada na Tocantins. A repor-tagem anotou comparecimentosde pessoas de idades diversas,combinando com os integrantesda caravana cultural e histórica.

Para Marisa dos Santos, pre-feita de Uruaçu pelo PMDB, omovimento teve, inclusive, intui-to de contagiar, empolgar, chamaras pessoas para a causa. “O Me-morial, desde sua inauguração, éisso. Uma festa do povo, para opovo. Queremos que essa impor-tante novidade atraia cada vez

mais o povo para seu interior, afi-nal dentro do Memorial estão atra-tivos inestimáveis”, comemora.

Explicando que o Memorial,com seus setores, é um complexomultidisciplinar voltado para aeducação, o meio ambiente, res-gate da memória pré-histórica, his-tórica, social e cultural do Muni-cípio e da região, Marisa incenti-va o envolvimento do alunado coma novidade, classificada por ela de“faculdade da vida”. Para a pre-feita, conforme mostra o Editori-al desta edição, “o povo tinha umsonho e o mesmo está realizado.”

Para apresentarem costumesdeles e regionais, entre os que atra-vessaram parte da avenida, esta-vam legítimos representantes datribo Kariri-xocó, moradores da re-serva indígena Bananal/setor No-roeste, tudo dentro do Santuáriodos Pajés - é uma área, sob confli-to, dentro do Distrito Federal. Maspara liderar os índios visitantes,Uruaçu recebeu uma animada ín-dia: Tanoné. Enfim, animada gamade colaboradores mandou ver,com exposições basicamente liga-das à história dos antepassados.

De um casal caracterizadocomo Cândida e Coronel Gaspar(o fundador da hoje Uruaçu). Pas-sando pela figura do primeiro pre-feito local (representado pelo his-toriador Ezecson Fernandes deSá); passando pela figura de Bel-chiolina Alves Teixeira (Tia Bel),durante anos dona de pontos decabarés (o que não é nada de ou-tro mundo). E, chegando aos tem-pos atuais, muita história foi con-tada, o que continuou dentro doMemorial - Museu de História Na-tural; Abrigo Pré-histórico; AldeiaIndígena; Vila Cenográfica; Qui-lombo; Concha Acústica; Centrode Treinamento; Área de Cam-ping. Cada reduto com sua genteinterpretando e, com gente parti-cipando, divulgando o complexo(Jota Marcelo/Márcia Cristina).

Movimentado anúncio oficial da inauguração do Memorial Serra da Mesa ofereceu dezenas de apresentações e manifestações culturais populares na avenida Tocantins, Centro de Uruaçu.

Casal na vida real, Carmosina Ribeiro de Freitas e Dety Fernandes de Carvalho fizeraminterpretações de Cândida Martins Pereira e Coronel Gaspar Fernandes de Carvalho.Ele, o fundador do Município de Uruaçu. Na Parada Cultural, representações de primeira

No papel de primeiro prefeito de Uruaçu (Francisco Fernandes de Carvalho), historiadorEzecson Fernandes de Sá ficou emocionado e emocionou o público da Parada Cultural

Habitantes das cavernas: sim, a região possuía inúmeras!

A representação perfeita das fiandeiras de algodão, numaépoca em que todo tecido tinha origem bem diferenciada

Vivi (da sanfona pé-de-bode [oito baixos]) e outros ferasintegram ações que resgatam em Uruaçu a Dança Chimite

Bois na subida da Tocantins, como nas antigas ladeiras...

...Puxam o carro, com a família lá dentro. Bonita história!

Alô, alô Belchiolina Alves Teixeira (Tia Bel)!!! A senhoramaior da Casa da Luz Vermelha ganhou homenagem, napele de Osmarina Rosa Glavão (foto) (e as suas meninastambém foram lembradas). E olha a PINGONA 29 DA BOA!

O rangir dos facões ecoou por todos os lados da Tocantins Cairo Terra: educador, apresentador e grande atoooorrr!!!

Grupo Quilombola, de Minaçu. Dança do Tambor em destaque: riqueza cultural regionalO servidor público Dã virouEstátua, pra orientar o povão

De família tradicional, Vany Custódio é cavaleiro/tropeiro

Fotos: Jota e Márcia

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Inaugurado o Memorial Serra daMesa, útil espaço para a eternidade

Texto: Jota MarceloFotos: Márcia Cristina

Autoridades político-adminis-trativas, religiosas, educacionaise populares assistiram na noitede 26 de setembro em Uruaçu, ainauguração do Memorial Serrada Mesa, cravado às margens dolago de mesmo nome, na GO-237,distante apenas sete quilômetrosasfaltados do Centro de Uruaçu.

Uma idealização da Prefeiturade Uruaçu, nascida do sonho gran-de da prefeita Marisa dos Santos(PMDB), que com sua equipe eseus parceiros, não poupou con-centração de esforços para com acausa. Iniciativa também da Fun-dação de Desenvolvimento da Re-gião Serra da Mesa, presidida porEunice Faria, secretária municipalde Educação local.

Na relação de parceiros, está oInstituto do Trópico Subúmido(ITS), braço da Universidade Ca-tólica de Goiás (UCG), da capital,responsável pela parte técnica daedificação e que se baseou no Me-morial do Cerrado, igualmenteconstruído pelo mesmo, situadoem Goiânia. Com área de 20 mil me-tros quadrados, o complexo mul-tidisciplinar uruaçuense está vol-

tado para a educação, o meio am-biente, resgate da memória pré-histórica, histórica, social e cultu-ral do Município e da região.

O Memorial se torna realidade,contando com o Museu de Histó-ria Natural, Abrigo Pré-histórico,a Aldeia Indígena, Vila Cenográfi-ca, Quilombo, Concha Acústica,Centro de Treinamento, e, Área deCamping. Cada setor, detentor defortes representatividades, é co-mentado na página seguinte. Aomesmo tempo, é finalidade do Me-morial, conforme a direção: ‘O pro-jeto estimula a geração de novosofícios, como oficinas artesanais;paisagismo voltado para os par-ques temáticos e cerâmica; incen-tivo a pesquisa fundamental, apli-cada e experimental; e, também oestudo do valor medicinal dos fi-toterápicos. Ele ainda favorece ointercâmbio organizacional, cien-tífico e cultural com diversas ins-tituições [...]’.

Visitação, com espetáculosQualificadíssimos para apre-

sentarem o Memorial, ProfessorAltair; Roberto Malheiros (Profes-sor Roberto); e, Alan Kardec Al-ves de Oliveira (Professor Alan) -ambos do ITS -, trabalham ardua-mente de tempos pra cá e, ainda

arrumam espaço para apresenta-ram o espaço. Os três, juntamentecom a prefeita, os assessores e co-laboradores, se desdobraram paraapresentar a enorme obra paraautoridades, personalidades epúblico em geral, que atendendoconvites, compareceram.

Também projetado para resga-tar a história de regiões atingidaspela construção da Usina Hidre-létrica Serra da Mesa, que entrouem operação no ano de 1998, oMemorial engrandece Uruaçu e aregião, é ponto turístico e servede fundamento estrondoso paraestudos e levantamentos contínu-os históricos e culturais, com aclasse estudantil, entre o primárioe o superior, passando a ser alia-da permanente do complexo mul-tidisciplinar. Dialogando com aimprensa na manhã do dia da inau-guração, Marisa relembrou que,com a construção da Hidrelétricahouve grande impacto ambientale grande impacto social nesta re-gião, “com muitas famílias deixan-do suas terras, as suas origens. Oque fizeram? Elas foram para as ci-dades próximas, deixando parte docerrado e de suas histórias debai-xo das águas. O Memorial resgataesses valores. Por isso, entre ou-tros fatores, classifico que ele é

uma faculdade da vida. O Memo-rial vai transformar vidas.” Expres-sou ainda que a novidade foi pen-sada com propósitos de fins edu-cativos; e, de incentivo ao turis-mo e ecoturismo. “Nós estamos,também, gerando mais empregos”,concluiu.

Essas e outras falas foram es-pelhadas após os atos de descer-ramento da placa; da bênção feitapor d. José Silva Chaves (bispoemérito de Uruaçu); e, do cortesimbólico da fita colocada no por-tão central. Foi quando uma mul-tidão adentrou o Memorial, pas-sando a visitar os atraentes seto-res criados, conjunto bem elabo-rado, com dedicação à história doMunicípio e de outros de Goiás.

Tendo como condutor o Pro-fessor Altair - de microfone na mãoe conhecimento profundo na men-te -, o cerimonial foi seguindo, osespetáculos se sucedendo nostrajetos do Memorial. Receberamvisita coletiva os setores: Museude História Natural; Abrigo Pré-histórico; Aldeia Indígena; VilaCenográfica; Quilombo; ConchaAcústica; e, Centro de Treinamen-to. Por onde passavam, autorida-des, personalidades e povão de-paravam com espetáculos encena-dos pelos personagens que des-

filaram em parte da avenida Tocan-tins (Centro) no período da tarde,durante a Parada Cultural. Du-rante permanência na Concha, fo-ram apresentadas canções musi-cais. Oportunidade em que todosos figurantes se juntaram para se-rem mostrados de uma só vez aopúblico, que aplaudiu bonitamen-te.

Enfim, conforme o JC publicouanteriormente, entre a manhã dodia 26 (reunião com a imprensa) ea tarde do dia seguinte (apresen-tações itinerantes artístico-cultu-rais, na estrutura do Memorial), aprogramação de inauguração foirepleta de atividades. Dentro des-se período, foram disponibilizadasOficinas Rurais e Interativas.

Na parte final da inauguraçãonoturna de 26 de setembro, os vi-sitantes se dirigiram até o Centrode Treinamento, abrigado por pre-cioso auditório que Uruaçu ga-nhou. No palco do CT, mais espe-táculos: Sons do Cerrado, da UCG,que tem como base pesquisa emcampo das músicas dos povos docerrado, realizada pelo Centro deFolclore e História Cultural, doITS. Também: músicas da BigBand (da Polícia Militar do Esta-do de Goiás [PM-GO]), que seapresentou em conjunto com aBanda Sinfônica do Centro Fede-ral de Educação Tecnológica (CE-FET-GOIÁS). No mesmo reduto,novamente os índios da tribo Ka-riri-xocó atraíram olhares atencio-sos e dessa feita prestaram, ain-da, homenagem a prefeita Marisa,aniversariante do dia 23.

Autoridades e popularesFora as autoridades e persona-

lidades parceiras mencionadas namatéria, compareceram: WolmirAmado, reitor da UCG (com ele,uma caravana de pessoas, como aprofessora Sandra de Faria, pró-reitora de Pós-graduação e Pes-quisa da instituição); Paulo CésarPereira, diretor-geral do CEFET-GO (idem, João Barbosa da Silva,diretor da Unidade Uruaçu); Mar-ly Carrijo, diretora da Universida-de Estadual de Goiás (UEG) - Uni-dade Uruaçu; Ary Soares dosSantos, superintendente do Insti-tuto Brasileiro do Meio Ambientee dos Recursos Naturais Renová-veis (IBAMA), em Goiás; e, LuísCarlos Moreira Dias, gerente daCaixa Econômica Federal (CEF)/Uruaçu.

Eugenio Montenegro, diretorregional dos Correios de Goiás,acompanhado de Amarildo Fer-nandes Teixeira (diretor da RegiãoOperacional 04 [Reop]) e NivaldoJanuário (gerente dos CorreiosUruaçu), incentivou o empreendi-mento. A Empresa de Correios eTelégrafos (ECT) lançou carimbocomemorativo e conjunto de seisselos personalizados, focando oMemorial (leia ao lado).

Do quadro de auxiliares da pre-feita, estavam, dentre outros: ElioCunha, vice-prefeito; Elias Bernar-do Campos (secretário de Infra-Estrutura); Ademir Sandoval (Saú-de) - além de nomes diversos dosegundo e terceiro escalões. Dosnove vereadores de Uruaçu, o JCavistou Edilson Bispo (PR) e JoeliGomes (PMDB).

Idealização, sob parceriaInformações da Prefeitura de

Uruaçu e da Fundação dão contaque a obra do Memorial consu-miu cerca de R$4 milhões, via apli-cação de recursos municipais e fe-derais. Verbas de emendas parla-mentares. E, apoio de Ministéri-os, como o do Turismo; da Inte-gração Nacional; e, da Cultura(através da Lei Rouanet), sob par-ceria com FURNAS Centrais Elé-tricas S.A. e Anglo American, tam-bém foi alcançado. Alguns doconjunto de parceiros que ajuda-ram construir o Memorial, estavampresentes na cerimônia e por vári-as vezes a prefeita destacou o va-lor deles na luta por ideais.

O endereço postal do Memori-al é: avenida Generosa Fernandesde Carvalho, snº, Balneário LagoSereno, CEP 76400-000, Uruaçu-GO/Brasil. E-mail: [email protected]. Site,em planejamento e construção, éwww.memorialserradamesa.com.br.Contatos: (62) 3357-4118 ou 4100.

O Memorial Serra da Mesa ga-nhou homenagem de repercussãonacional já no dia de sua inaugu-ração. A Empresa Brasileira deCorreios e Telégrafos (ECT) lan-çou carimbo comemorativo e umconjunto de seis selos personali-zados, alusivos ao espaço.

Os selos retratam a composi-ção de meia dúzia de temas moti-vadores do Memorial, “caracteri-zados em ícones de rara beleza eprimor técnico, uma inspirada cri-ação da artista plástica LarissaMalty, que com certeza valoriza apeça e sintetiza, com primor, osideais de criação deste monumen-to à humanidade”, disse em dis-curso o diretor regional dos Cor-reios de Goiás, Eugenio Monte-negro, na cerimônia de inaugura-ção, na noite de 26 de setembro,no Centro de Treinamento doMemorial Serra da Mesa.

Homenageados com selosPor iniciativa da Prefeitura de

Uruaçu, foram entregues seis car-telas com os selos para parceirosdo Memorial. “Uma homenagemjusta, reconhecendo a prestezadesses nossos parceiros”, dissea prefeita Marisa Araújo (PMDB).Para Montenegro, trata-se de pe-ças filatélicas de inestimável va-lor. O carimbo fica exposto por 30dias na agência dos Correios.

Entre os agraciados com a hon-raria, constam a Universidade Ca-tólica de Goiás (UCG/Goiânia); oCentro Federal de Educação Tec-nológica (CEFET Goiás) - Unida-de Uruaçu; a Universidade Esta-dual de Goiás (UEG) - UnidadeUruaçu; a Faculdade Serra daMesa (FaSem/Uruaçu); o Institu-to Brasileiro do Meio Ambiente edos Recursos Naturais Renová-veis (IBAMA) - Superintendênciado IBAMA em Goiás-SUPES/GO;e, o Colégio Nossa Senhora Apa-recida (CNSA/Uruaçu) (MárciaCristina).

ECT lançacarimboe selos

Prefeita de Uruaçu, Marisa dos Santos (dir.); vice-prefeito Elio Cunha; reitor da UCG, Wolmir Amado; padre ClécioNogueira; bispo emérito José Chaves; Professor Altair; e, populares testemunham um dos espetáculos da inauguração

Eunice Faria, secretária municipal de Educação de Uruaçu e presidente da Fundação de Desenvolvimento da Regiãoda Serra da Mesa, abriu os discursos, quando da inauguração do Memorial Serra da Mesa, na noite de 26 de setembro

Os seis selos personalizadosfocam novíssimo Memorial

Montenegro, diretor da ECT,no decorrer do lançamento

Índios Kariri-xocó, num dos pontos mágicos da cerimônia Espetáculos-aplausos: cenas já são comuns no Memorial

Altair e Roberto, com Marisa: apresentação do Memorial Grupo Sons do Cerrado (UCG): alegria, com músicas jóias

Divulgação

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Artigo

“Conheço um local,longe daqui, a que os ín-dios chamavam de Uru-açu, ou seja, onde o Urué grande e os habitantesmodernos chamam de rioMaranhão, onde o riodas Almas que vem dosPirineus, chega carrega-do de peixes.”

Contam certa vez, emtempos recentes, que oSonho, sentido-se fracodiante da esplendorosadestruição da mãe nature-za, vendo os riachos deágua cristalina secarem,percebendo a erosão cor-roer os valores humanos,ficou pensativo, sentadonum canto quietinho. En-tão, esperou uma noite delua prateada e saiu pelomundo afora. Depois deandar vários dias, já can-sado procurou descansonuma encruzilhada deuma estrada de areia bran-ca e aí garrou no sono.Depois de algumas horasé despertado por um ruídosemelhante a parada deescola em dia de feriado.

De longe, reconheceuuma velha amiga que em-punhava uma grande ban-deira branca. Era a Utopiaque por ali passava.

Ao avistar o Sonho tãodeprimido, a Utopia lhe in-dagou, o que faz por essasbandas meu amigo? Foiquando o Sonho narrousua história de tristeza edecepção.

A LENDA DOMEMORIAL SERRA DA MESA

Depois de ouvir atenta-mente a história, a Utopiaretrucou:

Muitas vezes, tambémfico igual a você, com von-tade de virar as costas paraos homens e ir embora jun-tamente com a estrela damanhã, mas esta bandeirabranca sempre impede aminha atitude, porque elacarrega no coração o brilhoda esperança, fato que nosfaz pensar que uma biqui-nha de água pode-se trans-formar numa torrenge rugi-dora.

Foi então que o Sonho in-dagou:

O que a amiga Utopiapode fazer para que eu pos-sa recuperar a juventude dosonhar.

Sonhar com as bonan-zas, com a igualdade entreos homens, com os passa-rinhos um dia novamentenos galhos das árvores,com os riachos de água lim-pa, sonhar com a bondadebrilhando nos cantos dessemundão!

Precisaremos da com-panhia do amigo Trabalho,respondeu a Utopia.

Por onde anda esse nos-so companheiro? Indagou oSonho.

Neste meio tempo, nocentro de um redemoinhoeis que vai passando o Tra-balho. Ao ver seus amigosna encruzilhada ele pergun-ta:

O que vocês estão fazen-do por estas bandas?

Numa voz uníssona, oSonho e a Utopia responde-ram. Estávamos falando noseu nome, para nos ajudara construir um lugar, ondeos viventes pudessem na-vegar nos seus sonhos e aUtopia pudesse despertarnas pessoas a vontade deconstruir um mundo novo.

O Trabalho pensativo res-ponde:

Eu também ando vagan-do, quase sem direção. Ostempos de ociosidade, mecorromperam na essência.Desiludido, resolvi pegarcarona nos redemoinhosdos ventos, buscando tam-bém algo que preencha mi-nha felicidade.

Nós três, até podemos fa-zer algum alicerce, mas sequisermos construir o cami-nho, a vida, o despertar deum mundo novo, temos queurgentemente encontraraquela vossa velha compa-nheira denominada Sabe-doria.

E por onde ela anda? In-dagaram o Sonho e a Uto-pia.

Não sei. Respondeu oTrabalho. E, continuandosua fala narrou: a última no-tícia que tenho é que ela foivista vagando numa canoade casca de jatobá, buscan-do as cabeceiras do rio Uru.

Se vocês quiserem, po-demos procurá-la.

E assim, saíram os três:o Sonho, a Utopia e o Tra-balho em busca da Sabedo-ria. Após dias de caminha-da, eis que a encontram re-pousando entre as rochasdas cabeceiras do rio Uru.

Depois de algum tempo,os três narram as suas de-silusões. E, após algunsminutos indagam: o que po-demos fazer?

Foi quando a Sabedoriaentão falou:

Conheço um local, longedaqui, a que os índios cha-mavam de Uruaçu, ou seja,onde o Uru é grande e oshabitantes modernos cha-mam de rio Maranhão, ondeo rio das Almas que vem dosPirineus, chega carregadode peixes.

Lá existe um local, ondetalvez pudéssemos fincarum marco que funcionassecomo o farol de um novocaminho.

E assim, resumindo ahistória, rumaram para olocal e lá fundaram o Me-morial Serra da Mesa, comseus espaços que lem-bram, questionam e apon-tam.

Assim da união do So-nho com a Utopia, o Tra-balho e a Sabedoria, nas-ceu o Memorial Serra daMesa.

Quem passa por aque-las bandas, dizem queavistam um grande portal,onde se lê: o rio que pas-sa, fica. Dizem também osmais supersticiosos, queeste portal representa apassagem de um mundoreal para um mundo de uto-pias e que uma vez lá den-tro, os sonhos se multipli-cam nas mentes das pes-soas.

Contam os mais sábiosque às vezes esse Memo-rial funciona como umatempestade que aterrorizaas pessoas na escuridão,mas que ao amanhecermostra os caminhos quese abrem. Dizem aindaque quando o vento soprade leste para oeste tocan-do as copas das árvores,ouve-se ao longe um ruídoque se mistura aos cantosdos pássaros dizendo:

...É o caminho!É o caminho!É o caminho!

Uruaçu, 26 de setembrode 2008.

Altair Sales Barbosa(Professor Altair) reside emGoiânia-GO e, dentre ou-tras qualificações, é doutorem Arqueologia e Antropo-logia. É membro do Insti-tuto do Trópico Subúmido(ITS) e vice-presidente daFundação de Desenvolvi-mento da Região Serra daMesa

Altair Sales Barbosa

Memorial, espaço com setores temáticosJota Marcelo/Márcia Cristina

Criado para beneficiar infini-dade de interessados (e eles exis-tem de sobra), o Memorial Serrada Mesa ganhou inauguração comgrande movimentação, numa mos-tra do que será o complexo multi-disciplinar. Espaço tem setorestemáticos, levando o visitante a vi-agens marcantes.

Apresentando temas atrativos,o Memorial se torna realidade con-tando com o Museu de HistóriaNatural, Abrigo Pré-histórico, aAldeia Indígena, Vila Cenográfi-ca, Quilombo, Concha Acústica,Centro de Treinamento, e, Áreade Camping. Cada setor detémforte representatividade e tem con-teúdos para oferecer aos visitan-tes e estudantes em geral.

Ao mesmo tempo, é finalidadedo Memorial, conforme a direção(sob coordenação maior da Pre-feitura de Uruaçu; e, da Fundaçãode Desenvolvimento da RegiãoSerra da Mesa, hoje presidida porEunice Faria, secretária municipalde Educação local): ‘O projeto es-timula a geração de novos ofíci-os, como oficinas artesanais; pai-sagismo voltado para os parquestemáticos e cerâmica; incentivo apesquisa fundamental, aplicada eexperimental; e, também o estudodo valor medicinal dos fitoterápi-cos. Ele ainda favorece o intercâm-bio organizacional, científico e cul-tural com diversas instituições[...]’.

Qualificadíssimos para apre-sentarem, de todas as formas, oMemorial, nomes do ITS - Profes-sor Altair; Roberto Malheiros(Professor Roberto); e, Alan Kar-dec Alves de Oliveira (ProfessorAlan) -, ganham assédios perma-nentes para exercerem o ofício. OProfessor Altair garante que Uru-açu é o primeiro Município interi-orano do Brasil a contar com com-plexo desse naipe. Ao apresentaro complexo, na inauguração de 26de setembro, ele narrou às autori-dades, personalidades e ao públi-co a história sobre a formação docosmos e sobre o cerrado (desdeo período pré-cambriano até a atu-alidade). “Toda a estrutura filosó-fica está pautada em textos cientí-ficos e nos documentos escritospor Charles Darwin em ‘A Origemdas Espécies’, publicado no anode 1856”, disse o professor em re-lação ao espaço.

Detalhando como se formaramas comunidades de animais na re-gião, como foi o desenvolvimen-to, a criação de características ti-das como únicas, para sobreviver,Malheiros faz ligação com o Me-morial, pregando que uma das me-tas do santuário, destacando oMuseu de História Natural, é mu-dar o modelo predador em relaçãoaos animais e ao meio ambiente.

Marisa dos Santos (PMDB),prefeita de Uruaçu, tem a visão deque o Memorial nasceu para to-dos. “As pessoas vão poder usu-fruir do Memorial Serra da Mesa,sem indiferença alguma. Aquiquem manda é o povo”, adianta achefe do Poder Executivo em se-gundo mandato.

-Museu de História NaturalEspaço composto por um con-

junto de exposições, painéis e ce-nários. Representa, por meio defragmentos seqüenciais e globais,

a história evolutiva da região daSerra da Mesa, incluindo a ocu-pação humana, inserida no con-texto do Sistema Biogeográfico doCerrado e as relações com a evo-lução do Planeta Terra.

-Abrigo Pré-HistóricoRepresenta o habitat dos pri-

meiros seres humanos que chega-ram à região há 11 mil anos. Aolongo das escarpas desta Serra,inúmeros abrigos hoje inundadospelo lago, serviram como habita-ção e locais de cerimoniais dosprimeiros povos indígenas que vi-viam ao longo do rio Tocantins.

-Aldeia IndígenaRéplica, em tamanho original,

de uma aldeia indígena modeloTimbira. Em formato circular, cadacasa tem um caminho de acessoao pátio, o centro de atividadesda tribo. A aldeia retrata o cotidia-no dos índios, seus costumes emateriais usados no dia-a-dia. Se-gundo dados de Arqueologia e deEtno-história, esses povos tradi-cionalmente ocupavam o vale dorio Tocantins desde as cabeceirasmais altas do rio Uru.

-Vila CenográficaRepresenta um arraial típico do

início da colonização portuguesana região e salienta alguns feitosarquitetônicos de Uruaçu eTrayras: um monumento à nossamemória histórica, econômica, cul-tural e social.

-QuilomboSítio geográfico de sobrevivên-

cia e resistência de escravos deorigem africana, que fugiam dasfazendas e garimpos em busca deuma vida mais digna. Representaa organização social, econômica emilitar dos quilombolas, persegui-dos pelos “capitães do mato”,que contavam com proteção e res-paldo do Estado e dos proprietá-rios rurais.

-Concha AcústicaO espaço abrigará as manifes-

tações artísticas e culturais e asreuniões de descanso das pesso-as que visitam o Memorial Serrada Mesa.

-Centro de TreinamentoNeste espaço serão promovi-

dos encontros regionais e locais,congressos, treinamentos, cursos,palestras e oficinas dirigidas aopúblico de Uruaçu e região.

-Área de CampingEspaço com infra-estrutura

completa, destinado aos visitan-

tes que queiram pernoitar ou pas-sar temporada de férias e aprovei-tar as belezas que o local oferece.

Cabeças pensantesMais que o trio de educadores

do ITS, outras pessoas estão en-volvidas na idealização do Memo-rial Serra da Mesa. Bom exemplo éMarisa, que surpreendeu e surpre-ende pela sua determinação e fa-cilidade para estimular os que atu-aram e atuam. “Todas as pessoasque passaram, todos que perma-necem por aqui, merecem a nossaconsideração e o nosso respeito.Desde os mais simples operários,aqui no Memorial estão marcas depessoas diversas”, salienta a pre-feita, que ressalta: o complexo foifeito pelo povo, para o povo.

Já que o assunto é povo, a ser-tanista-escritora Sinvaline Pinhei-ro, filha de Uruaçu, é responsávelpor trabalho recheado de elogios,em prol do desafio. Simples e dis-

creta até demais, é uma guerreiraque devia permanecer no cotidia-no do Memorial até o dia em quese sentisse bem (atenção, quemfor administrar Uruaçu entre2009 e 2012!). Sinva correu-cor-re atrás, vasculhou-vasculha su-portes materiais (como velhas te-lhas lá postas) e humanos (comoos que forneceram informaçõessobre antepassados), com preten-são de qualificar tudo. SegundoMarisa, “Sinvaline é exemplo su-blime, atuando com conhecimen-to, dedicação, responsabilidade.”

São os cabeças pensantes quedão forma a recriação de tantaspreciosidades da história dos po-vos da região. “O Professor Alanpraticamente morou em Uruaçunos últimos tempos”, comentamamigos dele e profissionais envol-vidos com o Memorial. Para omesmo, não faltará público visi-tante. “Devido a riqueza e a diver-sidade do Memorial, ele não deve

ser visitado com pressa”, orienta.

Administração do MemorialO Memorial, que tem tudo para

ser gerido por centros de ensinossuperiores existentes no Municí-pio (e em outros envolvidos), de-verá lidar com planejamentos vin-dos de conselho científico a serconstituído. A idéia, não definida100 por cento, é de que seriam jun-tados na gestão, o Centro Federalde Educação Tecnológica (CEFETGoiás) - Unidade Uruaçu; a Uni-versidade Estadual de Goiás(UEG) - Unidade Uruaçu; a Facul-dade Serra da Mesa (FaSem/Uru-açu); a Universidade Vale do Aca-

Professor/geólogo Alan: praticamente morou em Uruaçu

Sertanista Sinvaline Pinheiro, de atuação maiúscula, num dos cantinhos do Memorial

raú (UVA); a Eadcon - Ensino aDistância (Ca Universidade Virtu-al de Goiás [UVG]/Pólo Uruaçu);e, o Instituto Diocesano de Filo-sofia - Seminário Maior São José(Diocese de Uruaçu).

Por meio do Instituto do Tró-pico Subúmido (ITS), a Universi-dade Católica de Goiás (UCG/Goi-ânia) está de portas abertas paraque parceria formal seja realidadetambém para o futuro. Citar taisinstituições na matéria serve parareforçar a idéia do quanto o pla-nejamento do Memorial (que nãodeve ser misturado/confundidocom intenção de construir praia ar-tificial) foi e é bem pensado.

CNPJ - 09.956.138/0001-33CNPJ - 04.818.128/0001-18

Fotos: Márcia

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CLICADAS do Marcello Jr.Marcello Jr.Deparou com algo interessante para ser fotografado? Entre em contato com a coluna

Como aluno da Faculdade Cambury (Fotografia e Imagem), este colunista foi atuar emreportagem feita para a matéria de Fotojornalismo, juntamente com o colega de salaJoão Antonio Tavares. Registramos como a poluição do córrego Capim Puba (Goiânia)atinge a população ribeirinha. Na foto, a desempregada Maria de Fátima da Silva, 42anos, que relatou: a água chega a invadir os barracões em dias muito chuvosos

Em meio a tanta poluição do córrego Capim Puba, é possível encontrar animaisque se abrigam nas redondezas, buscando alimentos e moradia para suas crias

Plena avenida T-2 (Goiânia), nas margens do córrego Cascavel: entreos setores Bueno e Sol Nascente, há uma criação de bodes e cabras

Na TRASH foram exibidos filmes e curtas de todo o Paíse também o mais recente filme de Zé: A Encarnaçãodo Demônio. A definição trash vem do inglês lixo e amaioria dos 250 inscritos se encaixava no tema

O produtor carioca Ivan Cardoso, mestre do cinematerrir, que fez sucesso nos anos 80, teve seus filmesexibidos no sábado, dia 20 de setembro

Em outra área do Cascavel, também afetadopela poluição, uma garça divide o ambientecom pneus, garrafas PET e/ou dejetos

Na programação da TRASH - 4° MOSTRA GOIANA DE FILMES INDEPENDENTES,realizada em Goiânia entre os dias 19 e 21 de setembro, o idealizadorMárcio Júnior (produtora Monstro Discos) trouxe José Mojica Marins(o Zé do Caixão) e Ivan Cardoso (o mestre do terrir - mistura de terror ecomédia). Venderam livros e DVD’s de produções próprias e, deram autógrafos

AS CENAS URBANA E RURAL DO MUNICÍPIOSÃO BENS PRECIOSOS DO PODER PÚBLICO

E DA COMUNIDADE. INCENTIVAR OZELO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO É

UMA DAS FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO.PARA QUE A ORDEM SEJA PRESERVADA É

PRECISO QUE A POPULAÇÃO DE URUAÇU E OSVISITANTES AJUDEM, NÃO PERMITINDO QUE

AGRESSÕES SEJAM PROVOCADAS.

ZELE DO PATRIMÔNIO PÚBLICO DE URUAÇU

CN

PJ -

09.9

88.7

48/0

001-

19 -

CN

PJ 0

4.81

8.12

8/00

01-1

8 CPF 222.475.438-80 - CNPJ 04.818.128/0001-18