Jornal CI-ed.21-Dezembro de 2011

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Entenda Direito CritiCidade VARGEM GRANDE PAULISTA acordou! Parabéns a todos pela iniciativa e pela demons- tração de cidadania. (An- dersom Luis de Borba) Isso tudo foi em um domingo de manhã. O POVO ESTÁ se cons- cientizando! E ainda construiremos mais... NÃO PARAMOS POR AQUI, os vereadores que se cuidem! (Ruan Rucasi) Parabéns a todos, não têm que deixar para depois... é agora! (Roy Rocha) É isso ai galera. Cidada- nia é isto, exigir direitos! (Alfredo Oliveira) Estão de Parabéns! Já que votamos, precisa- mos cobrar. O melhor de tudo, sempre pacífica a cobrança! (João Paulo Arruda) Parabéns! Até que enfim VGP acordou. Fez Boni- to! (Thaís Dias) Direitos básicos do Consumidor Com o Natal cada vez mais próximo, ocorre uma explosão nas vendas de variados departamentos. Por este fato, é de suma importância fornecer algumas dicas aos consumidores sobre seus direitos no momento das compras. Pág. 03 Impacto de Vizinhança Cotia é um espaço urbano-rural onde a demência de algumas pessoas passa dos limites da razoabilidade, como no caso dos carros-cornetas e das construções de imóveis que não aceitam respeitar o sossego da vizinhança. É a poluição sonora e espacial da antiestética! Pág. 07 Exercer nossa cidadania, exigir nossos direitos, por amor a nossa famí- lia e a nossa cidade. Foram esses os maiores motivos da nossa manifes- tação no dia do aniversário de Vargem Grande Paulista. Pág. 02 Foto: Fábio Soares Rodrigues Feliz Deficiência Física FORÇA, AMOR E FÉ NA SUPE- RAÇÃO DAS DURAS BARREI- RAS IMPOSTAS PELA VIDA. Homenagem a uma querida amiga. Nascida em São Paulo no ano de 1935, dona Ena Tasinari de Almei- da, filha única do casal Eugenio e Olga já desde seus primeiros anos de vida teve que lutar para superar as dificuldades que iriam marcar toda a sua trajetória. Aos dois anos foi ví- tima de paralisia infantil. Conheça mais sobre a vida da D. Ena na pá- gina 10 Viva Saúde

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Jornal Conteúdo Independente edição de nº21, Dezembro de 2011

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Entenda DireitoCritiCidade

VARGEM GRANDE PAULISTAacordou! Parabéns a todos pela iniciativa e pela demons-tração de cidadania. (An-dersom Luis de Borba)

Isso tudo foi em um domingo de manhã. O POVO ESTÁ se cons-cientizando! E ainda construiremos mais... NÃO PARAMOS POR AQUI, os vereadores que se cuidem! (Ruan Rucasi)

Parabéns a todos, não têm que deixar para depois... é agora! (Roy Rocha)

É isso ai galera. Cidada-nia é isto, exigir direitos! (Alfredo Oliveira)

Estão de Parabéns! Já que votamos, precisa-mos cobrar. O melhor de tudo, sempre pacífi ca a cobrança! (João Paulo Arruda)

Parabéns! Até que enfi m VGP acordou. Fez Boni-to! (Thaís Dias)

Direitos básicos do Consumidor

Com o Natal cada vez mais próximo, ocorre uma explosão nas vendas de variados departamentos. Por este fato, é de

suma importância fornecer algumas dicas aos consumidores sobre seus direitos no momento das compras. Pág. 03

Impacto de VizinhançaCotia é um espaço urbano-rural onde a demência

de algumas pessoas passa dos limites da razoabilidade, como no caso dos carros-cornetas

e das construções de imóveis que não aceitam respeitar o sossego da vizinhança. É a poluição

sonora e espacial da antiestética! Pág. 07

Exercer nossa cidadania, exigir nossos direitos, por amor a nossa famí-lia e a nossa cidade. Foram esses os maiores motivos da nossa manifes-tação no dia do aniversário de Vargem Grande Paulista. Pág. 02

Foto: Fábio Soares Rodrigues

Feliz

Deficiência FísicaFORÇA, AMOR E FÉ NA SUPE-RAÇÃO DAS DURAS BARREI-RAS IMPOSTAS PELA VIDA. Homenagem a uma querida amiga.

Nascida em São Paulo no ano de 1935, dona Ena Tasinari de Almei-da, fi lha única do casal Eugenio e Olga já desde seus primeiros anos de vida teve que lutar para superar as difi culdades que iriam marcar toda a sua trajetória. Aos dois anos foi ví-tima de paralisia infantil. Conheça mais sobre a vida da D. Ena na pá-gina 10

Viva Saúde

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CONTEÚDO INDEPENDENTEPublicação mensal da Empresa Jor-nalísti ca Conteúdo Independente Ltda. CNPJ: 12.059.922/ 0001- 53

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(11) 7231- 7535expe

dien

te DireçãoFábio Soares Rodrigues

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Projeto Gráfi co e Diagramação:Fábio Soares Rodrigues

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O Jornal não se responsabiliza por matérias assi-nadas, e todos os anúncios aqui publicados são de responsabilidade dos Anunciantes.

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA: Butantã, Osasco, Coti a (Granja/ Caucaia), Vargem Grande Pta, São Roque / Para adquirir: 7231 - 7535

Gerente ComercialPriscila Prado- (11) 9791 - 0980

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Colaboradores do “CONTEÚDO INDEPENDENTE”, não possuem nenhum vínculo empregatí cio com este Jornal.

EDITORIALDezembro de 2011/ ANUNCIE: 9791 - 0980

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Coeditor e ColunistaEdegar Ferreira

[email protected]

Colaboradores:Thiago Comin, Alessandro Silva, Gilberto Cardoso,

Caio Fábio, Fernando Lei, Jorge Pereira, Willian Delarte, João Barcellos

Exercer nossa cidadania, exigir nossos direitos, por amor a nossa família e a

nossa cidade. Foram esses os maiores moti-vos da nossa manifestação no dia do aniver-sário de Vargem Grande Paulista.

Como todos já sabem os postes do Ramal aéreo de alta tensão da empresa J. Serrano carrega com eles uma série de irregulari-dades, entre elas passar por área urbana de vários bairros, a obra não é aprovada pela maioria dos moradores nem pela Câmara Municipal, não respeitam a distância míni-ma permitida das residências nem do canal aberto de água, no qual a um poste rente a ele, não podendo ser expandido se caso for necessário. Sem falar que a alta tensão pro-voca radiações prejudiciais à saúde e inter-ferem em sinais de celular e televisão.

UM ATO DEMOCRÁTICO NO MUNÍCIPIO DE VARGEM GDE. PAULISTA

Há pessoas que nos chamam de hipócri-tas, sem conhecer essa situação nos questio-nam o porquê de só agora nós estarmos nos importando com isso, e muitos ainda dizem: agora o poste já está lá, fazer o que? Pois bem, já estão colocados sim e a radiação não irá prejudicar só quem está embaixo de-les, mas toda a cidade. Saibam também que desde o primeiro dia estamos nos mobili-zando, acontece que ninguém foi informado de como essa obra se daria, nem a câmara sabia de tal ato. Agora todos sabem dos pos-tes, seu trajeto está mais do que claro, mas porque não temos nenhuma autoridade co-nosco?

O problema é justamente esse, não temos nenhuma autoridade, é interessante como nesses momentos as pessoas deixam de ser Excelentíssimo, Digníssimo, simplesmente não tem como fazer nada. Ai, entre as bo-bagens que a gente escuta dessas “autorida-des”: mas a empresa J. Serrano é muito for-te e grande... Querem o que com isso? Que acreditemos em monstros? Só pode. Sim, é forte e grande, muitos moradores da cidade trabalham lá, mas não é por causa disso que podem, sem respaldo judicial, dizer apenas que a alta tensão trará benefícios à cidade.

E quanto a uma empresa particular se be-

nefi ciar enquanto prejudica várias pessoas? Se formos pensar não pedimos muito, que-remos o direito a saúde e a cidadania que nos foram arrancadas ao plantarem esses postes gigantes. Olha a gente falando de leis novamente... Pelo jeito são mais irregulari-dades que nós imaginávamos.

Qual a estratégia agora? Saída pelos fun-dos como aconteceu no momento do nosso protesto? Estamos unidos, não é possível que quem seja responsável por isso saia impune, todos sabem que não é, são seus nomes lá, cada “autoridade” recebendo seu

troféu por contribuir para um lugar inóspito. E o título de cidade do verde? E a referência de qualidade de vida a poucos quilômetros da cidade São Paulo? Aqui a gente tem uma visão clara de quais são os verdadeiros in-teresses de quem está envolvido nisso tudo, interesses individuais sem perspectiva algu-ma para o progresso da cidade, são manchas em nossa bandeira, em nossa história, em nosso hino. Manchas de sangue, pois vidas estão sendo anuladas para benefício único e exclusivo dessas pessoas que pelo jeito se vêem tão gigantes quanto os postes.

Parabéns a todos pela iniciativa e pela demonstração de cidadania. (Andersom Luis de Borba)

Isso tudo foi em um domingo de manhã. O POVO ESTÁ se conscientizando! E ainda construiremos mais... NÃO PARAMOS

POR AQUI, os vereadores que se cuidem! (Ruan Rucasi)

Parabéns a todos, não têm que deixar para depois... é agora! (Roy Rocha)

É isso ai galera. Cidadania é isto, exigir direitos! (Alfredo Oliveira)

Estão de Parabéns! Já que votamos, precisamos cobrar. O melhor de tudo, sempre pacífi ca a cobrança! (João Paulo Arruda)

Parabéns! Até que enfi m VGP acordou. Fez Bonito! (Thaís Dias)

O que os outros não noticiam, nós anunciamos!

Fotos: Fábio Soares Rodrigues

Canal

Fotos: Fábio Soares Rodrigues

Um movimento pluralista, apartidário, laico!

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Thiago Comin- Advogado, Pós Graduado em [email protected]

ACESSE: e-virtual.netACESSE:

Dezembro de 2011/ ANUNCIE: 9791 - 09803ENTENDA DIREITO

Com o Natal cada vez mais próximo, ocorre uma explosão nas ven-das de variados depar-tamentos. Por este fato, é de suma importância

fornecer algumas dicas aos consumidores sobre seus direitos no momento das com-pras.

Informação:Todo produto deve trazer informações

claras sobre sua quantidade, peso, compo-sição, preço, riscos e o modo de utilização.

Proteção contra publicidade en-ganosa e abusiva:

O consumidor tem o direito de exigir que toda informação anunciada seja cumprido.Se o que foi prometido no anúncio não foi devidamente cumprido, o consumidor tem direito de cancelar o compra e receber a de-volução da quantia.

A publicidade enganosa e a abusiva são proibidas pelo Código de Defesa do Con-

sumidor, sendo considerado crime. (art. 67, CDC).

Indenização:Quando prejudicado, o consumidor tem

o direito de ser indenizado por quem lhe vendeu o produto ou lhe prestou o serviço, inclusive por danos morais.

Garantia:No Código de Defesa do Consumidor

existem dois tipos de garantia: a legal e a contratual.

A garantia legal não depende do contrato que foi celebrado, pois já é prevista em lei (Arts. 26 e 27, CDC).

A garantia contratual complementa a le-gal, sendo emitida pelo próprio fornecedor. Sua adequada denominação é “termo de ga-rantia” (Art. 50, CDC).

O termo de garantia deve indicar qual pro-duto está garantido; qual o seu prazo e qual o local em que deve ser exigido.

DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR

O prazo de garantia legal é de 30 dias para os produtos não duráveis e 90 dias para os duráveis (Art. 26, CDC).

Não entregar termo de garantia, devida-mente preenchido, é crime.

É seu direito:Quando existirem vícios (defeitos) na

prestação do serviço, o consumidor poderá exigir que o mesmo seja realizado nova-mente sem nenhum acréscimo; ou haja um abatimento no preço fi nal; ou devolução do valor pago, em dinheiro, com correção.

Se o defeito for de fabricação do produto, o fornecedor tem 30 dias para corrigi-lo ou saná-lo.

Após este prazo, se o produto permane-cer com problemas ou aparecer novamente o mesmo vício após o conserto, o consumi-dor poderá exigir (Art. 18, CDC); a troca do produto; o abatimento no preço; ou dinheiro de volta, com correção.

Prazos para reclamação:

O prazo para reclamação de vícios visí-veis de identifi cação é de 30 (trinta) dias para produtos ou serviços não duráveis. Por exemplo: alimentos. E 90 (noventa) dias para produtos ou serviços duráveis. Por exemplo: eletrodomésticos.

Se o defeito for difícil de identifi cação (vício oculto), os prazos começam a ser contados apartir da data em que o consumi-dor descobriu o defeito.

Direito de arrependimento:O arrependimento ocorre quando o con-

sumidor compra um produto ou c ontrata um serviço e depois resolve não fi car com o produto ou não deseja mais fazer o serviço. O consumidor só terá direito de se arrepen-der e desistir do contrato se o negócio foi concretizado fora do estabelecimento co-mercial (vendas por telefone, telemarketing, internet, etc.)

O prazo de arrependimento é de 07 dias para compras feitas por reembolso postal, por telefone ou a domicílio.

Recorra aos Órgãos de Proteção ao Crédito:

Caso seu problema com o fornecedor de um produto ou serviço não seja adequada-mente resolvido, procure o PROCON e o Judiciário.

O Procon já está estabelecido em todas as capitais e em diversas cidades do interior.

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LITERATURADezembro de 2011/ ANUNCIE: 9791 - 0980

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LETRA ENVENENADA Conto/Crônica

Willian Delarte- Escritor, Músico, Agente Cultural, e Protetor resoluto das Artes. [email protected] / http://williandelarte.blogspot.com

“aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez,

com outro número e outra vontade de acreditar

que daqui pra diante vai ser diferente”.(“Cortar o Tempo” - Carlos Drummond de

Andrade)

Era o meu primeiro reveillon fora de casa, fora daquela paz e normalidade que fazia a cidade de Cotia viver um tempo que era só dela, suspenso no largo espaço que compor-tava meia dúzia de casas, estradas de terra, e um Verde maior que toda a Floresta Ama-zônica - ao menos para mim, que o enxer-gava por baixo e por trás de dois olhinhos tímidos, meio-puxados, de quem mal havia completado nove primaveras... “Oba, hoje é o dia do Ano Novo!”, meu primo, um pouco mais velho do que eu, constatou logo pela manhã; e esta frase, lembro-me bem, resso-aria em mim por todo o dia.

Estiquei as palmas no ar e detectei que faltava apenas um dedo para eu comple-tar os anos da mão. “O que seria da vida após os dez? Contaria os anos nos pés?”, indaguei-me em minha estúpida inocência. Nove anos, nove anos, noventa... Íamos dos noventa para o noventa e um e, até então, creio que não me tinha dado conta desse ri-

tual anual de passagem do tempo; por certo passei todos os anteriores dormindo já antes mesmo da grande-hora, na paz dos grilos da minha cidade... Mas ali não era a mi-nha cidade, era São Paulo, Jardim D´abril, agitada, estridente, com suas infi nitas casas de madeira que só depois eu fui descobrir que carregavam o singelo nome de “fave-la”. Nem existem mais estas hoje em dia, tornaram-se pré-dios populares, e nem é fato que o meu primo morava em uma delas, mas para mim tudo compunha uma grande massa de pessoas, madeira, córrego e confusão.

A dez minutos da hora zero - do mais que esperado 1991! - meu primo me puxou pelos braços... Largamos nossos pais e demos a errar por becos e ruas lotadas de gente, músi-ca, bebidas, gritaria, até che-garmos ao ponto mais alto do bairro. Ele apontou para cima e disse: “é agora!”

De súbito, o céu se pintou de vaga-lumes explosivos, magnífi cos, soberbos, mas

O TEMPO NA PONTA DOS

DEDOS

extremamente barulhentos... Tapei os ouvi-dos e me pus a gritar, não sei bem o porquê, seguia apenas a pulsação do céu... Ele me abraçou e disse “Feliz Ano Novo!”, e a mes-ma frase surgiria por todos os lados, como ecos da fala do meu primo... Foi aí que o mágico ocorreu! Toda essa gente estranha e desconhecida veio me abraçar, jogar-me para o alto, desejar um infi nito de coisas abençoadas... Mesmo sem entender nada de tudo aquilo, eu entrei na dança e, ao lado do meu primo, fui cumprimentando a todos que via; todos, absolutamente.

No caminho de volta, pegamos outros ata-lhos e passamos também pela favela, apli-cando o mesmo ritual de comiseração. Não existiam ali mais casas de madeira, córre-gos, lama, violência, confusão - éramos to-dos humanos num só corpo de sangue, car-

ne e Esperança.

Voltei aos braços dos meus pais... Esta-vam preocupados, mas nem deu tempo de brigarem: dei-lhes o abraço mais apertado da minha vida e o mais alto “Feliz Ano Novo” que se ouviu.

Não sabia o que viria após os dez, nem o que realmente signifi cava ter, assim, um ano novo só para mim... Acho mesmo que continuo não sabendo nada dessas coisas. Sei que hoje o tempo corre, escorre, e que naquele tempo o Tempo era outro, era um deus grande e misterioso, arredio, poderoso, mas ainda tão menino que era fácil, gostoso de tocar e retê-lo na ponta dos dedos.

Hoje, através de uma ministração, DEUS me ensinou algo que realmente faz muito sentido e determina a vida de todos: O ato de servir!

Jesus Cristo quando veio para a terra ser-viu a DEUS cumprindo todas as profecias que haviam sido feitas a seu respeito, senão não seria Ele o Cristo, e a mais forte: a da crucifi cação, sem diminuir as outras, dei-xou-nos então o exemplo mais determinante para todos os seres humanos, o da subser-viência. Mas a humildade subserviente no sentido de servir, de honrar ao próximo, seja ele quem for sem supervalorizar ou dimi-nuir ninguém, sempre buscando a Verdade e a Justiça... Muitas vezes somos verdadeiros, na nossa visão, mas somos injustos nas nos-sas abordagem e ações, ou procuramos ser mais justos e nesta busca nos esquecemos dos princípios da verdade, a quando com-binada com a verdade a justiça nunca pode ser cega!

Pois bem, aquele que serve um dia, tam-bém terá um dia que lhe servirão, mas ao que serve sempre á partir de um dia terá muitos que lhe servirão até o fi m de seus dias: Servir é honrar a DEUS, honrando ao

PARA TODOS OS NOSSOS LEITORES

seu próximo, com subserviência, mas não com submissão pura e simples, mas sim com alegria, com verdadeiro prazer, seja desejando um ‘bom dia’ a uma pessoa que nem conhecemos, ou segurando a mão de um ente querido na hora de sua morte...

Na Bíblia tem um trecho que diz: “HON-RA TEU PAI E TUA MÃE, PARA QUE SE PROLONGUEM OS SEUS DIAS NA TERRA, QUE O SENHOR TEU DEUS, TE DÁ” (Ex 20.12)

Esse mandamento é dirigido aos fi lhos em relação aos pais, porque é a relação mais universal. Também se dirige às relações de parentesco com ou-tros membros da família como Avós e os antepassados. E por fi m, estende-se aos deveres dos alunos para com os professores, dos empregados para com os patrões, dos subordinados para com os chefes, e do ser humano para com o outro ser humano!

Servir é demonstrar despren-dimento de espírito, indepen-dência no sentido de fazer o que a sua consciência pede, e não o

que o seu ego manda, mas sempre buscando a verdade e justiça, é aprender e apreender demonstrando sabedoria, humildade, res-peito, dignidade... AMOR!

Esta é a verdadeira vivência no Reino de DEUS, é a porta de entrada para a paz, o amor, a verdade, a justiça, para os dons es-pirituais, para a comunhão com o Criador e consigo mesmo!

Amém... ‘Que assim seja’

Obrigado por você ler este texto até aqui, pois foi lhe honrando e compartilhando o que aprendi que você me honrou com a sua leitura!

Por: Edegar Ferreira- Jornalista e Produtor Cultural / email: [email protected]

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COTIADezembro de 2011/ ANUNCIE: 9791 - 0980

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Fundada em 1989 a Miranda & Mendel-sohn iniciou a sua jornada, no setor imobili-ário, com a construção de galpões e prédios industriais para locação.

Ao longo dos anos com uma sólida es-trutura e padrão de excelência consolidado surgiu a Miramend com o propósito de exe-cutar obras de vanguarda estimulando o de-senvolvimento dos municípios criando con-ceitos diferenciados em empreendimentos imobiliários, respeitando o meio ambiente e agregando valor a qualidade de vida das pessoas.

Dentro deste conceito surge a “New Way Incorporadora” que lançará em 2012 um produto diferenciado, proporcionando a es-colha de um residencial repleto de serviços,

Miranda e Mendelsohn, uma História de Sucesso

com muita segurança, lazer e tran-quilidade.

Focada nesta visão inovadora surge também a Mira Lot e Ind., direcionada aos loteamentos in-dustriais oferecendo ao setor áreas com ótima acessibilidade, segu-rança e uma infra-estrutura com-pleta, e pronta, para a instalação de sua empresa, sendo também uma excelente opção de compra para investimento, tendo como retorno uma alta taxa de valorização!

O nosso grupo é formado por profi ssionais apaixonados pelo que fazem nos dando a oportuni-

dade real de ousar em nossos projetos, sem-pre sob medida, focados na inovação e nos resultados.

A nossa diretoria é composta por Ulisses Miranda, Riva Mendelsohn e Alberto Mi-randa e está a sua disposição para atender no que for preciso – Parceiros e Colaboradores façam uma visita.

Nós estamos situados à Rua Soluções do Lar, 155 / 291 – Tel.: 11 4612 9514.

Em breve também no The Square Open Mall, Granja Viana, escritórios 115 A / 116 A.

Miranda e Mendelsohn Ltda.

Por Edegar Ferreira – Jornalista e Produtor Cul-tural - [email protected]

O grupo Associação dos Amigos da Cul-tura, em fase de constituição, reuniu-se com o Secretário de Turismo e Cultura de Cotia, Sérgio Folha, no dia 9 de dezembro em seu gabinete. O Secretário, que deve fi car até

A Miranda & Mendelsohn Empreendimentos ofere-ceu nos dias 7 e 8 de dezembro um maravilhoso jan-tar de confraternização no restaurante Ávila Parrila e Enoteca – The Square Open Mall, Granja Viana – onde estiveram presentes corretores das mais representati-vas imobiliárias da região, empresários, publicitários e outros profi ssionais do setor. Em um ambiente des-contraído e agradável, foi feita a apresentação da Mi-randa & Mendelsohn e de seus próximos lançamentos. Foi um grande sucesso!

Evento Reúne as Principais Imobiliárias da Região

Municipal de Cotia, foram discutidas for-mas de apoio à cultura, como o município tem feito a sua política cultural, o nível de abrangência desta política e a grande falta de divulgação das ações por parte do poder público!

A possibilidade do uso do prédio da ca-deia foi totalmente descartada em função da sua reativação em 2012, informação alias que já tinha sido confi rmada ofi cialmente junto ao Secretário de Segurança de Cotia, Almir Rodrigues, e já comentada pela parte ativa da imprensa de Cotia.

O projeto segue a sua feitura e deve ser apresentado completo no início de 2012. Na reunião estive-ram presentes representantes comunitários: Centro Cultural Popular “A Arte de Fazer”, do Mirante da Mata, estudantes, artistas, e o movimento Corre Cotia.

Já no dia 03 de dezembro houve a apre-sentação ofi cial do projeto “Centro Cul-tural em Cotia”, nas dependências da Câ-mara Municipal de Cotia, onde estiveram presentes membros da população da cida-de, artistas locais, estudantes, trabalhado-res, empresários, professores, profi ssio-nais liberais, imprensa local, representan-tes de manifestações culturais atuais como o Hip Hop, bem como setores da sociedade

março na cadeira, explicou o passo a passo de todas as atividades desenvolvidas na cul-tura, idas e vindas.

Para tratar sobre o Centro Cultural em Co-tia, projeto independente encabeçado pelo grupo e lançado ofi cialmente no dia 03 de dezembro em encontro realizado na Câmara

civil organizada: o Centro Cultural Popular “A Arte de Fazer”- do Mirante da Mata, o Grêmio Recreativo e Cultural, GRC, Bloco Carnavalesco Império de Caucaia do Alto – “Blocica” e Movimento Corre Cotia – Em Prol da Cultura e da Arte.

A ação tem como objetivo principal fo-mentar a Cultura e a Arte através do Centro Cultural Cotiano e estabelecendo o mesmo movimento nas comunidades locais, como um ponto de inserção sócio-cultural e inte-gração na cidade de Cotia, que jamais teve um aparelho de Cultura nestes moldes.

Faça parte deste movimento através do Facebook, pesquise “Centro Cultural em Cotia” e solicite a sua participação.

Apresentação de novos projetos

ram presentes representantes comunitários: Centro Cultural Popular “A Arte de Fazer”, do Mirante da Mata, estudantes, artistas, e o movimento Corre

Já no dia 03 de dezembro houve a apre-sentação ofi cial do projeto “Centro Cul-tural em Cotia”, nas dependências da Câ-mara Municipal de Cotia, onde estiveram presentes membros da população da cida-de, artistas locais, estudantes, trabalhado-res, empresários, professores, profi ssio-nais liberais, imprensa local, representan-

Apresentação ofi cial do Projeto com Edegar Ferreira e William de Paolo

Cultura na Cidade

Reunião com o secretário Sérgio Folha

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Dezembro de 2011/ ANUNCIE: 9791 - 09807Criticidade

Cotia é um espaço urbano-rural onde a demência de algumas pessoas passa dos li-mites da razoabilidade, como no caso dos carros-cornetas e das construções de imó-veis que não aceitam respeitar o sossego da vizinhança. É a poluição sonora e espacial da antiestética!

Cotia é um espaço urbano-rural sem lei, porque também os eventos públicos, como a Festa do Peão, por exemplo, não têm iso-lamento acústico local, de maneira que “o touro está sempre na casa da gente”, como

IMPACTO DE VIZINHANÇA

JOÃO BARCELLOS – autor de “Cotia / Uma História Brasileira”, entre outros livros sobre a história da região e do Brasil.

[[email protected]]

dizia uma vizinha em plena poluição sonora que não per-mitia o sossego na Vila S. Francisco.

Empreendedoris-mo tem um preço: respeito de quem chega para quem está.

Mas, uma parte dos empreende-dores (se é que se pode dizer assim...) não quer nem sa-ber de vizinhança: 1- abrem o porta-

malas, isto é, o porta-cornetas, do carro, e o som da ignorância arrasa quem tem de des-cansar após um dia de trabalho, e isto acon-tece em Cotia das 21h às 1h da manhã (ou mais), entre a Sexta-Feira e o Domingo, sem que as autoridades tomem conhecimento, ou se tomam não agem. Além disso, alguns comerciantes acham que podem simples-mente fazer da sua porta uma corneta que berra músicas durante todo o expediente, da mesma maneira que os caminhões de som dos políticos fazem o mesmo; 2- erguem

edifícios, comerciais e educacionais (e o en-sino privado é um comércio), sem quererem saber da comunidade que ali está, e no caso escolar nem providenciam isolamento acús-tico mesmo sabendo que a unidade está no meio de um bairro residencial...

Agora, tomei conhecimento que o polí-tico Kalunga, representante do PT na ve-reança cotiana, encaminhou o projeto de lei “Impacto de Vizinhança”, pelo qual se determinam estudos sobre o impacto nas comunidades, ou seja, o levantamento es-trutural para a adequação das construções à vivência no entorno das mesmas. Vai passar e virar lei? Deixo aqui as minhas dúvidas, pois, diante de tantas irregularidades urba-nas, como recentemente expressou o prof. Aziz Ab´Sáber, Cotia é o mapa do caos ur-bano. E o famoso morador granjeiro-cotiano tem razão: está ilhado por uma enxurrada de edifícios e o seu direito de ir e vir, como em geral em toda a Cotia, limitado pela falta de estruturas de escoamento rodoviário. Ah, é verdade, lembro que um cidadão reclamou do som altíssimo de um carro-corneta e como resposta foi morto a tiros... De jeito que está, os modernérrimos empreendedo-res de Cotia vão querer defender o seu direi-to estúpido de ser à bala!

Vizinhança? O que é que é isso? Nada, Não é nada. E pela quantidade de bolas e latinhas de refrigerante que recolho no meu quintal por causa de um colégio em constru-ção, acredito que a lei do Impacto de Vizi-nhança não passaria nem numa reunião com jovens estudantes assediados pela Ignorân-cia que combate a Cidadania. Mas, espero que Kalunga consiga que o projeto vire lei, talvez para não ser cumprida, como tantas outras, mas, ora..., eis a lei.

JOÃO BARCELLOS

Nosso colunista, intelectual português e brasilianista João Barcellos lançou o livro DO FABULOSO ARAÇOIABA AO BRASIL INDUSTRIAL, com chancela da Ed Edicon e Centro de Estudos do Humanismo Crítico [Portugal e América Latina], e o apoio do Núcleo de Estudos Históricos e Ambientais – Fazenda Ipanema e Desbravadores Villas-Boas.

O evento aconteceu na Fazenda Ipanema, em Iperó, interior de São Paulo, na tarde de 10 de dezembro de 2011, a culminar uma série de investigações multidisciplinares no Morro Araçoiaba e duas palestras do autor, no local e em Sorocaba.

O livro DO FABULOSO ARAÇOIABA

AO BRASIL INDUSTRIAL conta como o ´velho´ Affonso Sardinha instalou a primeira fundição de ferro no Morro Araçoiaba, no fi nal do Séc 16, a qual foi continuada durante a primeira década do Séc 17 pelo governador Francisco de Souza; aquele núcleo veio a dar origem, no Séc 19, à Real Fábrica de Ferro de São João do Ipanema.

Entre cronologias documentais, depoimentos do biólogo Luciano Regalado e do estudioso Adolfo Frioli, poemas e a novela Morro d´Apoteose, este livro de João Barcellos conta a essência do Brasil Industrial e a lição de empreendedorismo que daquele evento quinhentista fi cou de legado para hoje.

Com o livro sobre o Morro Araçoiaba o escritor-pesquisador terminou um ciclo de estudos que incluiu a edição do COTIA - UMA HISTÓRIA BRASILEIRA no qual, e entre várias palestras também (Sorocaba, Iperó, Cotia, Barueri, Santos, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, S. Roque, Campinas, etc.), desmontou mitos e apresentou outros olhares sobre a verdade documental que é a historiografi a.

Toda a produção de João Barcellos tem o apoio da Editora Edicon (Brasil), do Centro de Estudos do Humanismo Crítico (Portugal e América Latina) e do grupo internacional Noética.

SERVIÇO

Os livros podem ser adquiridos pelo e-mail [email protected] c/ o autor pelo e-mail [email protected]

Livros e Palestras

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AnimAis pArA Adoções- Espaço cedido gratuitamente

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Alessandro Alves- Estudante de [email protected]/www.incoletiva.blogspot.com

Dezembro de 2011/ ANUNCIE: 9791 - 09809CORRE MUNDO

VOZ DO JOVEM

Participe do >> FALA CIDADÃO Envie seu texto para: [email protected]

CORRE TEXTO!

O que tenho pra dizer nas linhas que se se-guem é apenas a minha visão pessoal sobre os fatos envolvidos na invasão da reitoria da USP pelos estudantes e a participação da PM, que ocorreu entre outubro e novembro, e pode não condizer exatamente com a tota-lidade dos fatos.

Antes de mais nada, sou aluno do curso de Psicologia da Universidade Nove de Julho, e não da USP. Considero ridículo que os es-tudantes tenham sido contra a presença da PM só por que queriam continuar fumando maconha nos arredores da universidade sem serem incomodados. E provavelmente, não foi este o motivo.

Os alunos que invadiram a reitoria da USP exigiam a suspensão do contrato entre a universidade e a Secretária de Segurança Pública, que aumentou a presença da PM no campus. Sabemos muito bem que a polícia estar presente em algum lugar não é sinô-nimo de segurança, mas essa exigência só fez a mídia ressaltar que o que os estudantes queriam era mesmo fumar maconha em paz. Outra exigência foi a anulação dos proces-sos administrativos contra alunos e funcio-nários, advindos de outros protestos.

Acho que as manifestações não devem ser tratadas como um problema criminal, mas

A FARRA DA USP NA VISÃO DE UM BOLSISTA DO PROUNI

sim político. O Diretório Central dos Estu-dantes da USP afi rma que já há muito tempo vem exigindo aumento dos ônibus circula-res, maior iluminação dentro do campus en-tre outras melhorias, que não tem sido aten-didas pela reitoria. É sabido também que o atual reitor foi nomeado pelo governador José Serra mesmo tendo sido o segundo co-locado nas eleições da universidade.

Apesar de a Constituição Federal garantir ensino superior gratuito a todos os cidadãos, muitos estudantes, assim como eu, precisam se esforçar para conseguir uma bolsa que os permita entrar em uma faculdade, enquanto qualquer pessoa rica pode entrar facilmen-te na maior universidade pública do país. E por isso fi co indignado. Se os manifestantes quisessem realmente a ausência da PM para poderem usar suas drogas no campus, como nos é informado pela mídia, sequer deve-riam ocupar as vagas que conseguiram. Que deixassem elas para quem realmente quer ir para faculdade para se formar e conquistar um emprego no mercado de trabalho. En-trar numa faculdade, para a maior parte dos estudantes do país, não é tarefa fácil. Quem conseguiu, de alguma forma, entrar na USP, PUC, UFRS, Mackenzie, entre tantas ou-tras, não deveria desperdiçar o que conse-guiu.

Internet.comumentes/sensodemente

Nas teclas do digitar tomam forma as ex-pressões de mentes, do senso, do sentir, do ctrl+alt+del. Escondidos atrás de uma tela virtuobarreiracamufl agem, em câmeras que mostram tudo menos o olhar, e dum toque gélido na máquinadígito vão se compondo pensamentos do ctrl+c e crtl+v que denotam a sabedoria da pesquisa no Oráculo, que tudo armazena e tudo responde sem querer saber da coerência de quem costura um Frankenstein com os Seus informes.

O que fazer depois que o monitor se apaga? Depois que o brilho corrigido da tela deixar de ofuscar os olhos, e a não máscara da confl uên-cia virtual nos fi zer olhar as pessoas de frente?

Talvez voltar e sentar na cadeira carcomida, anatomicamente deformada, e reforçar a ten-dinite do movimento não natural na lesão do esforço repetitivo...

Ler algum clássico nos e.books inodoros, do sem tato e da não textura, talvez a obra de “Marcel Poust”, ouvir a erudição das “Face-baquianas”, num diverso e pretenso universo on line...

Melhor seria olhar por debaixo das saias a intimidade feminina captarroubada nas es-cadas rolantes do metrô e dos shoppings por olhos que não estão no corpo mas cabem na palma da mão...

Tudo o que eu quero é um HD externo “high tecnology”, com pelo menos 50 terabytes, para que eu possa colocar todo o meu lixo, a minha bagagem, a minha memória, os meus pedaços esquartejados espalhados em arqui-

vos fragmentados na falta de uso do Drefrag: pela minha falta do tempo real...

Na minha mãe placa um processador de-cacore besuntado de pasta térmica, com um cooler multi-ultraventoso, que alivie a dor da minha cabeça por usar algo tão fora de moda hoje em dia: um cérebro vivo!

E ser confortado pelo esquecimento da eternidade, o inexorável vício, de que toda esta tecno-parafernália se tornará defasada, obsoleta, inútil, para que eu possa fi nalmente descansar, na minha rede de contatos de um passado virtual.

Ednardo Gouvea

(entre o Oiapoque e o Chuí, em algum (ou perto) do Amazonas/Brasil)

“Envie você também o seu texto (poema, conto, crônica ou artigo de opinião - com

ou sem imagem) para “[email protected]”, com seu nome (civil ou

autoral), bairro e cidade, que ele será di-vulgado no blog e no Facebook do Corre

Cotia, assim como em diversos grupos literários desta rede social!

O “melhor do mês”, escolhido por

nós, será também divulgado nesta co-luna do Jornal CI! Participe e faça seu

texto correr-mundo!”

Adicione o Corre Cotia no seu facebook e siga o blog:

http://corre-cotia.blogspot.com

RODEIO MALDITO, CIDADE DE CORONÉISMeu nome é Juçara Tribek, tenho 58 anos e resido em Cotia há 37 anos. Além dos maus tratos com os animais, tivemos que aguentar calados, o barulho infernal em uma noite que ninguém pode descansar, de um RODEIO maldito, permitido pelas autoridades até as DUAS HORAS da madrugada. Cidade sem Lei, Cidade de CORONÉIS, onde quem pode, fi ca nos condomínios, longe dessa barulheira, e quem não pode fi ca a mercê dessas pessoas que não sabem respeitar nada. Mas o que esperar de pessoas que não respeitam os animais? NADA.Cotia está longe de ser um lugar de respeito ao meio ambiente, aos animais, ao ser humano. Onde está a LEI DE PROTEÇÃO AOS ANIMAIS?Quando este Município vai fazer valer o direito de todo o ser que tem vida?

Dica de lazer Jornal CI

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Caio Fábio S. Portella- Naturó[email protected]

Fernando Lei- Atua como pro� ssional e militante na área da Saúde, Meio Ambiente e Cultura/ email: [email protected]: maeterra-fernando.blogspot.com

Fernando Lei- Atua como pro� ssional e militante na área da Saúde, Fernando Lei- Atua como pro� ssional e militante na área da Saúde,

VIVA SaúdeDezembro- de 2011/ ANUNCIE: 9791 - 0980

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FORÇA, AMOR E FÉ NA SUPERAÇÃO DAS DURAS BARREIRAS IMPOSTAS PELA VIDA. Homenagem a uma querida amiga.

Nascida em São Paulo no ano de 1935, dona Ena Tasinari de Almeida, fi lha única do casal Eugenio e Olga já desde seus primeiros anos de vida, teve que lutar para superar as difi culdades que iriam marcar toda a sua tra-jetória. Aos dois anos foi vítima de paralisia infantil.

Cresceu tendo uma infância limitada dife-rente das outras crianças, mas não reclamava. Conta que sentia-se bem e para ela era uma situação normal.

Era uma criança cercada de amor e carinho dos amigos e principalmente de seus pais.

O pai trabalhava nas indústrias Matarazzo, e a mãe no intuito de auxiliar melhor a fi lha em suas necessidades, aprendeu, mesmo a contra gosto, o ofício de enfermeira, tornan-do-se enfermeira padrão.

Com o passar dos anos, o pai entendeu que a fi lha não iria ser uma criança normal, e in-conformado começou a se entregar á bebida.

A mãe mais forte continuava lutando auxi-liando a fi lha no que precisava e ensinava a fi lha a fazer o que ela, sua mãe, gostava muito de praticar, a caridade. Sempre que você pu-der faça a caridade, mas nunca cobre por isso, dizia sua mãe.

Mas quis o destino que pai e mãe partissem desta existência cedo e aos doze anos dona Edna era criada por familiares.

Conta que desde cedo ajudava em casa. Sentada em uma cadeira normal, pois não ti-nha cadeira de rodas, ia realizando seus afa-

zeres domésticos.O tempo foi passando e ela, aprendendo a

lidar com seu duro, mas normal segundo ela, dia a dia.

Se hoje é difícil ser defi ciente físico imagi-nem há 60 anos.

Na época o caso de paralisia de dona Edna era o segundo no Brasil, e a medicina não tinha tantos recursos para lidar com essa si-tuação.

Por essa razão passou por TRINTA E SEIS cirurgias, obrigando-a a viver grande parte de sua vida em hospitais.

Namoradeira que era (como mesma diz), casou-se e teve um fi lho, que criou pratica-mente sozinha, pois logo se separou.

Alias não foi só isso que realizou sozinha. Você pode visita-la a qualquer hora que dona Edna estará arrumada e sua casa impecavel-mente limpa, sem contar os deliciosos pratos que adora preparar.

Diz que gosta e faz questão de tudo limpo e organizado e como já disse, aprendeu a ser desta forma desde nova.

Quando conheci dona Edna, por conta de minha profi ssão, ela morava em uma casa com seu fi el amigo e companheiro, um cão da raça Akita o Guardião Japonês, Quirei, que quer dizer bonita. As duas se entendiam só no olhar, uma relação de doação e amor muito grande.

Infelizmente Quirei se foi.Certa vez conversando com ela, me disse

que precisaria mudar-se, pois as difi culdades que estava passando, já extrapolavam seus limites.

E com a ajuda de amigos e das agentes co-

DEFICIÊNCIA FÍSICA

munitárias do bairro São Judas daqui de Var-gem Grande Paulista, dona Edna vive hoje em uma casa na companhia de outra família, e de quebra arrumou outro cãopanheiro, o ne-guinho.

Tudo que passei até hoje não foi fácil, mas sempre fui muito feliz.

O portador de defi ciência física tem suas limitações, mas na grande maioria dos casos possuem uma força interior muito grande que os fazem superar todas estas difi culdades.

Frequentemente adquire uma compensação uma habilidade diferenciada que permite com que tenham uma vida normal.

Para alguns ser defi ciente é ser um pobre coitado que depende de outras pessoas para viver, e isso não é verdade, prossegue dona Edna.

A defi ciência deve ser encarada de ma-neira natural por todos, principalmente por nós portadores. Deve ser vista como uma oportunidade que a vida está nos dando de aprendermos e crescermos como ser humano. Fazemos parte da sociedade como qualquer outra pessoa, a única diferença é que temos que ter algumas adaptações a nossa dispo-sição.

Muitos reclamam da vida sem ter motivo. Quando encontrar um defi ciente ao invés de sentir dó, pare e refl ita quem poderia (mas não pode) estar reclamando da vida e agra-deça por ser perfeito e ter tudo o que tem, conclui ela.

No auge de seus setenta e sete anos de ida-de, dona Edna sente-se uma vitoriosa e sabe que ainda pode doar muito de si no auxílio do próximo.

Como ela costuma dizer, a história da sua vida daria um livro, mas tenho certeza que estas poucas palavras já são sufi cientes para que possamos refl etir um pouco melhor sobre a vida.

Com certeza ela é um grande exemplo.

O AMOR SUPERA A DOR, O SOFRI-MENTO NOS DA À FORÇA PARA Dona Ena Tasinari de Almeida

O que move o ser humano é a descoberta, des-cobrir é ir além, e somente quando vamos além, evoluímos.

Esta semana conversava com uma pessoa muito especial e vivida, a qual dizia com muita paixão, que aprender é o que movimentava a sua vida, a sua essência.

Saúde é também profundidade, e profundidade se adquire também com conhecimento, por isso nesta edição vamos falar de crenças, histórias e de um importante ritual da nossa cultura: o Natal.

Não estou aqui para ditar a verdade, esta é algo para muito além de mim, mas gostaria de propor uma refl exão e uma busca em direção ao Verda-deiro e à origem das coisas.

Dizem que o 25 de dezembro- Natal, come-morado na nossa cultura como o nascimento de Jesus, vem de um dia consagrado à celebração do Sol. O Sol tem sua representação no deus greco-romano Apolo e, seus equivalentes entre outros povos pagãos são diversos: Ra, o deus egípcio, Utudos na Babilônia, Surya da Índia e também Baal e Mitra. Em Roma este era o dia da vene-ração do deus Mitra, quando o Cristianismo se torn ou religião ofi cial por volta de 300 d.C., foi transformado pelo imperador Constantino no dia

A HISTÓRIA DO NATAL

de comemoração do Nascimento de Jesus Cristo. Fora isso, existem diversas coincidências com

histórias de deuses muito mais antigos do que o próprio cristianismo, o Deus egípcio Hórus (3.000 a.C.), foi presenteado por 3 reis, possuía 12 discípulos e também nasceu de uma virgem. Histórias muito parecidas também com os deu-ses: Dionysus (500 a.C.), Khrishna (900 a.C.), Attis (1.200 a.C.), entre outros.

Voltando ao Natal em si, vocês sabiam que as roupas originais do Papai Noel eram de cor mar-rom ou verde escura, e que hoje são vermelhas e brancas por conta de um cartunista alemão cha-mado Thomas Nast? Este novo fi gurino verme-lho e branco veio à calhar para a Coca Cola (também vermelha e branca), e assim, a partir de 1931, começou a usar o Papai Noel de Nast em propagandas, infl uenciando toda a cultura do Natal.

O Chamado Papai Noel vem da fi gura de São Nicolau (séc.4), este era um senhor conhecido pela sua bondade, e que presenteava as crian-ças. Mais tarde a história do bom velhinho foi se modifi cando e, a partir do momento que che-ga à américa do norte com os colonos holande-ses, passa a ser chamado de Santa Claus.

A árvore de Natal pode ser interpretada como uma alusão a Árvore da Vida, e a estrela de Be-lém seria a conjunção de Júpiter com Saturno no ano 7 a.C, mas todos estes símbolos, a guirlanda e as bolas penduradas na árvore de natal, pare-cem ser resquícios claros das tradições pagãs, elementos incorporados no cristianismo na co-memoração do nascimento de Jesus.

Há também outra lenda xamânica da região de origem do Papai Noel, o polo norte. A len-da associa o Papai Noel e toda sua simbologia a um cogumelo branco e vermelho: Amanita mus-caria, este cresce principalmente nesta região e possui efeitos alucinógenos, era usado em ritu-ais, principalmente nesta época do ano. Assim as roupas do Papai Noel seriam uma alusão a esse cogumelo sagrado, seriam como “presentes” na base das árvores.

Estes povos fi cavam surpresos em como es-

tes cogumelos mágicos saltavam da terra sem qualquer semente visível e consideravam isto como nascimento da virgem, o sêmen divino. As lâmpadas de natal que nós cobrimos sobre nos-sas árvores modernas, representariam este fl uido divino, o fi o de luz que desce dos céus até a terra para gerar a vida.

Bem, de qualquer forma, existem muitas histó-rias e a vida em geral é assim, a maioria de nós, infelizmente, vai passar a vida sem nem se quer questionar o porquê de certas coisas.

A imensidão da diferença, da delicada di-ferença, entre ser alguém que tem prazer em viver buscando o sentido e alguém que pre-cisa do prazer para viver e busca o alívio..

O caminho de buscar profundamente a vida é uma escolha que não é fácil, e independente

de qual é a origem do Natal ou do que ele representa para igreja, para Coca Cola ou para os xamãs, eu es-colho para mim o signifi cado que quero carregar no meu coração, carrego a intensão e o foco de que o impulso de fazer o bem possa transbordar para além das crenças de cada um.

E para você leitor? Qual é a es-colha? O que você vai carregar em si mesmo? O que te movimenta, de verdade, neste momento de natal?

PROSSEGUIR E O RESPEITO E A IN-CLUSÃO SOCIAL FAZ O CAMINHAR DE UM PORTADOR DE DEFICIÊNCIA MAIS SUAVE E TRANQUILO.

Desejo que 2012 seja recebido por todos não com o receio do fi m, mas com a espe-rança do recomeço.

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Dezembro de 2011/ ANUNCIE: 9791 - 098011ESPORTE

DEPOIS DE MAIS DE 3 MESES DE DIS-PUTA, DYNAMICA F.C. MOSTROU A TODOS QUE FOI O MELHOR TIME DO CAMPEONATO E SE CONSAGROU CAM-PEÃO MUNICIPAL 2011.

Em um jogo histórico no Aniversário de Vargem Grande Paulista, a equipe Dynamica provou a todos que sem duvida foi a melhor equipe do campeonato municipal. Em 90 mi-nutos de pura emoção com o Estádio Lotado, com um Gol de bola parada do Atleta Rafi nha consagrou-se Campeão Municipal 2011.

“Parabéns a todos da Equipe do Sossego e do Dynamica que fez com que a festa fosse mais bonita ainda, em especial aos dois Técni-cos Cidão e Gilberto merecedores de tudo que vem fazendo pelo esporte de Vargem Grande, ao Departamento de Esporte que através do Professor Paulinho e Professor Maurilio que deu todo suporte para nós da Liga fazer nosso trabalho, e que sempre esteve presente do ini-cio ao fi m, a todos os dirigentes das 16 equipes que participaram do campeonato, a equipe de

CAMPEONATO MUNICIPAL DE VARGEM GRANDE PAULISTA JÁ TEM SEU CAMPEÃO

Arbitragem que trabalho incansavelmente no Sol e na Chuva, aos funcionários do esporte: Torrado, Dona Ivete, Reginaldo, Juares que também fazem parte desta luta vencida, obri-gado de coração a todos”.

Veja abaixo alguns depoimentos de persona-lidades do Esporte de Vargem Grande Paulista presente na Final:

“Há muito tempo não via este barranco e esse alambrado cheio assim”, palavra de um dos fundadores do Esporte de Vargem Grande Paulista “Professor Clarim”.

“Hoje realmente tivemos uma fi nal da al-tura que merecemos, parabéns a todos que organizou esta festa do esporte”. Cidão - Téc-nico do Sossego

“Pela 1º Vez em minha vida, tivemos estru-tura para trabalhar em um jogo aqui em nos-sa cidade”. Edson - Arbitro da Final

Tiago da liga desportiva social de Vargem Grande Paulista

VI TORNEIO DE FUTSAL DO PROJETO JARDIM MARGARIDA

Nos dias 12, 13 e 14 de novembro, foi realiza-do o VI Torneio de Futsal do Projeto Jardim Mar-garida, que tem como objetivo difundir uma cul-tura esportiva baseada na proposta de Sportmeet.

Vinte e cinco equipes do município e região participaram da competição, entre elas, Car-mo, Escolinha do Tijuco – Liga V.G.P., Jardim Vargem Grande, Mariápolis, Pequeno Cidadão, Projeto JM, Recanto dos Pássaros, Sociedade Desportiva Milan/VGP e Sociedade Esportiva Dinamity. Foram 250 atletas divididos nas se-guintes categorias: Masculino Sub-9, Sub-11, Sub-13, Sub-15 e Sub-19; e Feminino de 12 a 16 anos.

No primeiro dia de torneio, o Projeto JM con-quistou o título pela 3ª vez na categoria Sub-9, o 2º lugar fi cou com a Escolinha do Tijuco – Liga V.G.P. e o 3º com a equipe do Pequeno Cidadão, que participou pela primeira vez no torneio. Nas categorias Sub-11 e Sub-13, a Escolinha do Tiju-co – Liga V.G.P. levou o título pela 5ª vez conse-cutiva, o 2º lugar fi cou com a equipe do Pequeno

Cidadão pela categoria Sub-13, com o Jardim Vargem Grande pela Sub-11 e o Pro-jeto JM conquistou o 3º lugar em ambas as categorias. Nes-ses jogos, o diferencial foi a alegria e a emoção contagian-tes das famílias presentes.

No segundo dia, foram disputados os jogos das cate-gorias Sub-19 e Feminino de 12 a 16 anos. No masculino, o Projeto JM conquistou o tí-tulo pela 2ª vez consecutiva, o 2º lugar fi cou com a equipe

Sociedade Esportiva Dinamity e o 3º lugar com o Carmo. O destaque foi o jogador Diego, do Projeto JM, que presenteou a torcida com seus lindos dribles e gols. O Projeto JM também con-quistou o 1º lugar no feminino, o 2º fi cou com a equipe Sociedade Esportiva Dinamity e o 3º com a Sociedade Desportiva Milan/VGP..

No último dia, a disputa foi entre as equipes da categoria Sub-15. Como a fi nal não foi rea-lizada por causa da chuva, a premiação foi dada da seguinte maneira: em 1º lugar duas equipes, Escolinha do Tijuco – Liga V.G.P. (por ter sido a equipe que chegou à fi nal apresentando uma pos-tura positiva em todos os jogos) e Jardim Vargem Grande (que chegou à fi nal com o maior saldo de gols), e em 2º lugar a equipe do Projeto JM.

O Projeto JM agradece a todos que participa-ram do torneio e que, mais uma vez, contribuíram para um esporte voltado à paz e à fraternidade.

Comissão Organizadora do evento

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