Jornal CADERNO FÉ

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O início da Romaria foi em Cobilândia, às 8h30, quando Frei Pedro Engel deu a bênção na partida do cortejo. Mas muitos cavaleiros não saíram só de Cobilândia. Alguns grupos já estavam há dias viajando, como o de Itaguaçu (durante 4 dias), e o de Dores do Rio Preto, que veio de mais longe e já estava na estrada há nove dias. Cavaleiros e amazonas foram acolhidos e receberam a bênção de Frei Al- berto Eckel Júnior e Frei Israel Rodigheri na Prainha. Uniformizados, os cavaleiros de Dores do Rio Preto estavam felizes por receber a bênção de Nossa Senhora. Segundo João Batista Galveias, engenheiro agrônomo, o grupo deixou a cidade de origem no dia 31 de março para chegar neste domingo a Vila Velha. Durante o percurso, paravam à noite e se hospedagem nas comunidades por onde passavam. “Além de nos darem hospedagem, ofereciam os pastos para nossos cavalos descansarem e pas- tarem”. Acompanhando o grupo, dois carros se encarregaram da alimentação dos cavalos e dos cavaleiros. No total, o grupo tinha 13 pessoas, sendo 11 cavaleiros e duas pessoas para dar suporte. Para Vavá, como chamam João Batista, só “muita fé” justifica tanto sacrifício. E fé não falta a esse grupo, pois já fomos a cavalo há três anos a Aparecida e deveremos ir no ano que vem. Segundo ele, essa iniciativa da Romaria se fortaleceu com as graças conseguidas. “Um amigo nosso, que está aqui nesta cavalgada, perdeu uma filha de 7 anos com câncer. Depois de treze anos tentando ter um filho, teve a boa notícia depois que fez esta viagem. E veio uma filha, que se chama Lorana Aparecida, nome que homenageia a nossa Padroeira do Brasil. Então, a gente sabe da força de Nossa Senhora”, disse Vavá. Segundo Vavá, durante as para- das nas comunidades, as pessoas entregam a eles muitos pedidos de graças a Nossa Senhora da Penha, que são entregues no Convento. “Trouxemos um pedido de um amigo nosso, que estava com câncer nos testículos, e deixamos aqui para a Nossa Senhora da Penha. Ele está completamente curado”, disse. “Só esses dois exemplos justificam tanto sacrifício”, completou. Romaria dos Cavaleiros abre a Festa da Penha na Prainha Caderno cadernofé.org.br UM JORNAL PARA COMUNIDADE QUINTA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 2012 EDIÇÃO n° 112. Vila Velha, ES Edição Especial: Festa da Penha A Romaria dos Cavaleiros, que abriu oficialmente a Festa da Penha deste ano. Mais de mil cavaleiros e amazonas se concentraram às 10h30 na Prainha para receber a bênção da Padroeira do Espírito Santo. MOACIR BEGGO Fotos: Moacir Beggo e Raoni Freitas João Batista Galveias, engenheiro agrônomo. Página 2 Página 3 Chegada da Imagem de Nossa Senhora da Penha Apelos pela paz no segundo dia do Oitavário Apelos pela paz no segundo dia do Oitavário Página 4

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Jornal com matérias sobre a Festa da Penha. (Trabalho desenvolvido para a matéria Gráfica II da UFES)

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O início da Romaria foi em Cobilândia, às 8h30, quando Frei Pedro Engel deu a bênção na partida do cortejo. Mas muitos cavaleiros não saíram só de Cobilândia. Alguns grupos já estavam há dias viajando, como o de Itaguaçu (durante 4 dias), e o de Dores do Rio Preto, que veio de mais longe e já estava na estrada há nove dias. Cavaleiros e amazonas foram acolhidos e receberam a bênção de Frei Al-berto Eckel Júnior e Frei Israel Rodigheri na Prainha.

Uniformizados, os cavaleiros de Dores do Rio Preto estavam felizes por receber a bênção de

Nossa Senhora. Segundo João Batista Galveias, engenheiro agrônomo, o grupo deixou a cidade de origem no dia 31 de março para chegar neste domingo a Vila Velha. Durante o percurso, paravam à noite e se hospedagem nas comunidades por onde passavam. “Além de nos darem hospedagem, ofereciam os pastos para nossos cavalos descansarem e pas-tarem”. Acompanhando o grupo, dois carros se encarregaram da alimentação dos cavalos e dos cavaleiros. No total, o grupo tinha 13 pessoas, sendo 11 cavaleiros e duas pessoas para dar suporte.

Para Vavá, como chamam João Batista, só “muita fé” justifica tanto sacrifício.

“E fé não falta a esse grupo, pois já fomos a cavalo há três anos a Aparecida e deveremos ir no ano que vem.

Segundo ele, essa iniciativa da Romaria se fortaleceu com as graças conseguidas. “Um amigo nosso, que está aqui nesta cavalgada, perdeu uma filha de 7 anos com câncer. Depois de treze anos tentando ter um filho, teve a boa notícia depois que fez

esta viagem. E veio uma filha, que se chama Lorana Aparecida, nome que homenageia a nossa Padroeira do Brasil. Então, a gente sabe da força de Nossa Senhora”, disse Vavá.

Segundo Vavá, durante as para-das nas comunidades, as pessoas entregam a eles muitos pedidos de graças a Nossa Senhora da Penha, que são entregues no Convento. “Trouxemos um pedido de um amigo nosso, que estava com câncer nos testículos, e deixamos aqui para a Nossa Senhora da Penha. Ele está completamente curado”, disse. “Só esses dois exemplos

justificam tanto sacrifício”, completou.

Romaria dos Cavaleiros abre a Festa da Penha na Prainha

Caderno f écadernofé.org.brUM JORNAL PARA COMUNIDADE

QUINTA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 2012 EDIÇÃO n° 112. Vila Velha, ES

Edição Especial:Festa da Penha

A Romaria dos Cavaleiros, que abriu oficialmente a Festa da Penha deste ano. Mais de mil cavaleiros e amazonas se concentraram às 10h30 na Prainha para receber a bênção da Padroeira do Espírito Santo.

MOACIR BEGGO

Fotos: Moacir Beggo e Raoni Freitas

João Batista Galveias, engenheiro agrônomo.

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Chegada da Imagem de Nossa Senhora da Penha

Apelos pela pazno segundo dia do Oitavário

Apelos pela paz no segundo dia do Oitavário

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“Para que o Espírito Santo renove e transforme os corações, transforme a nossa família e acabe com essa matança de pessoas que está por aí.

“Que coisa horrível! Um estado com o nome tão bonito como o nosso, tendo gente matando e morrendo o tempo todo. Nossa Senhora não gosta disso, não! Nossa Senhora das Alegrias quer que nós trabalhemos o nosso coração, trabalhemos a

família as nossas comunidades, para sermos luz. Porque Jesus Cristo é luz e veio nos arrancar das trevas do pecado!”, criticou o Arcebispo.

Segundo o jornal “A Gazeta”, somente no mês de março de 2012, 137 pessoas foram assas-sinadas no Espírito Santo. Os crimes tiveram diversos tipos de motivação e aconteceram em 29 municípios do Estado. O município com a maior quanti-dade de homicídios foi a Serra, com 39 mortes. D. Luiz fez um pedido: “Espero que cada um diga sim a Deus.

D. Luiz abriu a sua homilia lem-brando que o dia era de muita alegria, especialmente porque celebramos Jesus Cristo Res-suscitado. Sempre interagindo muito com o público presente no Campinho, o Arcebispo de Vitória frisou que todos estáva-mos alegres porque hoje era um dia de festa.

Segundo D. Luiz, devemos dizer “sim” a Deus como fez Nossa Senhora. “Ela abriu o seu coração a Deus. Cada um deve dizer em seu coração: eis aqui a serva; eis aqui o servo do Senhor!”

Na Missa de abertura, D. Luiz critica a violência no Estado do Espírito Santo

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O belo dia de sol ajudou e o Oitávário da Penha teve início no domingo de Páscoa (8/4), mar-cando solenemente a abertura de mais uma Festa dedicada a Nossa Senhora das Alegrias, como fez Frei Pedro Palá-cios há 442 anos quando instituiu esta festividade no Morro do Convento da Penha.

Como acontece todos os anos, o primeiro encontro do povo com a histórica imagem de Nossa Senhora da Penha no Campinho é aguardada com muita expectativa. Às 14h30, a imagem, vestida com seu manto azul e rosa, desceu da capela do Convento para o altar montado no Campinho, enquanto o povo cantava e dava “vivas” a Nossa Senhora. Não há quem não se emocione com este momento devocional. Até o encerramento, a imagem ficará no altar do Camp-inho, palco de todas as celebrações do Oitavário.

Frei Valdecir Schwambach, guardião e reitor do Convento e Santuário da Penha, anunciou a chegada tão esperada da imagem da Penha. Neste domingo, ele foi presidente do oitavário, que terá início sempre meia hora antes da celebração eucarística das 15 horas. É tradição a presença dos frades e toda família franciscana nesta preparação devocional que remonta os séculos no Santuário de Nossa Senhora da Penha. Frei Florival Mariano Toledo, frade do Santuário franciscano do Divino Espírito Santo, comandará diariamente a an-imação e cantos do Oitavário com a equipe de músicos do Convento.

Terminado este momento devo-cional franciscano, teve início a celebração eucarística, que neste domingo foi presidida pelo arcebi-spo D. Luiz Mancilha Vilela, SS.CC e teve como concelebrantes os sacerdotes da área pastoral serrana do Estado, que também foi respon-sável pela coordenação litúrgica da celebração.

Chegada da Imagem de Nossa Senhora

da Penha

Pecar é dizer não a Deus”, acres-centou. “Sabe por que é pos-sível dizer o sim? Porque Nossa Senhora disse sim ao anjo: ‘Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a vossa Palavra’.”Para o Arcebispo, podemos dizer esse sim num “lugar tão bonito como este morro” e aos pés da Virgem da Penha. “Nossa Senhora das Alegrias, a Virgem da Penha, nos ensina a dizer sim. Que ela proteja cada um de vocês!”, completou. MOACIR BEGGO Fotos: Moacir Beggo e Raoni Freitas

MOACIR BEGGO

Natural de Guarapari, Theodoro é de família alemã e se casou com a italianinha Belinha, ou Josefina Maria Maiolly, com quem vive há 62 anos e teve o filho, João Bosco.

Todos os dias, chova ou faça sol, o sr.Theodoro já está não mon-tanha da Penha para participar da primeira Missa, às 6 horas, como Ministro da Eucaristia ou

como músico nas ocasiões solenes. Esse ritual se repete há

mais de uma década e, agora também na Festa da Penha, ele

ajuda embelezar o Oitavário com o som do bandolim na orquestra e Coral do Convento.Bem próximo de completar 85 anos, Theodoro Effgen esquece que suas pernas o incomodam, esquece as dores na coluna e que superou o câncer em duas cirur-gias, tudo para estar próximo de Nossa Senhora da Penha. “Eu me coloquei nas mãos de Nossa Senhora e ela está me mantendo até hoje”, confessa esse simpáti-co músico, querido por todos da equipe, especialmente por Frei Floriano Mariano Toledo, o frade animador do Oitavário.

O bandolim de Nossa Senhora da Penha

Theodoro Effegen, 85 anos. Fotos: Moacir Beggo e Raoni

Fotos: Moacir Beggo e Raoni Freitas

MOACIR BEGGO

Sr. Theodoro ajuda a em-belezar o Oitavário com o som do bandolim.

“Nossa Senhora das Alegrias quer que nós trabalhemos o nosso coração, trabalhemos a família as nossas co-munidades, para ser-mos luz. Porque Jesus Cristo é luz e veio nos arrancar das trevas do pecado!- Bispo D. Luiz.

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Depois de uma chuva rápida na manhã, o sol voltou forte e o cenário para o Oitavário da Festa da Penha não poderia ser mais belo. O Campinho, no alto da morada de Nossa Senhora da Penha, praticamente lotou para o segundo dia do Oitavário da Festa da Penha (09/04), mesmo levando-se em conta que era uma segunda-feira e que a maioria das pessoas estavam trabalhando no horário das 14h30.

Mas havia um motivo muito forte para fazer bonito: a região pastoral convidada para par-ticipar deste dia era a anfitriã Vila Velha. Comunidades de 13 paróquias e mais o Con-vento da Penha participaram do Oitavário e da Santa Missa. A celebração eucarística foi pre-sidida pelo novo bispo auxiliar da região de Vila Velha, Dom Rubens Sevilha, e concelebrada por Dom Joaquim Waldimir Lopes Dias, também nomeado recentemente bispo auxiliar da Arquidiocese de Vitória e por sacerdotes desta região, entre eles os frades franciscanos das fraternidades do Convento da Penha e do Santuário do Divino Espírito Santo.

Dom Rubens, que era provincial dos Carmelitas, presidiu pela primeira vez uma celebração na Festa da Penha. Mais uma vez, o tema da paz ganhou destaque nas palavras do bispo auxiliar, a exemplo de D. Luiz Mancilha Vilela, que na abertura da Festa

lamentou a violência que toma conta do Estado do Espírito Santo e do Brasil.

Falando dentro do tema prin-cipal da festa – “Maria, Mãe de Jesus, o Cristo da paz” – e do Evangelho do dia, D. Rubens lembrou que a saudação “A paz esteja contigo!” vai se repetir durante todo o tempo pascal. “É essa paz que nós queremos pedir ao Senhor para o coração de cada um de nós”, disse, per-guntando: “O seu coração está em paz?”.

Segundo o bispo auxiliar, não adianta querer ter paz no coração se está tudo errado em sua vida e no seu comporta-mento. “No mal não há paz. Só há paz no bem”, disse.O bispo também levou o povo a fazer outro questionamento:

“Há bondade no seu ser? O seu comportamento é solidário? Há preocupação com o outro, com o que sofre? Caros irmãos e irmãs, é esta bondade que vai gerar a paz. E essa paz vai se expandir dentro de sua família. Quando há amor, fé, compreen-são, perdão, a paz acontece”, enfatizou.“Quando procuramos a felici-dade do outro, fazendo o bem, ajudando e se doando para outro – e isso exige sacrifício -, a felicidade que vem Deus se esta-belece e acontece”, acrescentou.

Finalizando, pediu: “Nós, filhos

de Nossa Senhora, a Rainha da Paz, discípulos de Jesus Cristo, o Princípe da Paz, queremos como cristãos, também ser construtores da paz. E queremos nesta Festa da Penha pedir a ela, a Mãe da paz, que derrame em nossos corações, em nossa família, na nossa cidade, no nosso mundo”.O segundo dia do OitavárioNeste segundo dia do Oitavário da Festa da Penha, Frei Paulo Pereira, do Santuário Divino Espírito Santo, conduziu a cel-ebração e também pediu paz, lamentando a violência no Es-tado da Padroeira da Penha. Frei Florival Mariano de Toledo ga-rantiu a animação e o guardião do Convento, Frei Valdecir Schwambach fez a acolhida. O Oitavário é um momento que antecede a missa e que convoca os devotos à oração e medi-tação recordando o sentido de ser neste morro o Santuário da graça e do perdão.Faz-se este momento com can-tos à Nossa Senhora; acolhimen-to do povo de Deus; súplicas pelos mistérios realizados a Maria, Mãe de Jesus na devoção que Frei Pedro Palácios trazia consigo; recordação e consider-ação do primeiro Franciscano que chegou aqui (Frei Pedro Palácios); a trajetória da vida

franciscana na devoção Mari-ana; Ladainha de Nossa Sen-hora; orações e bênção.Nesta terça-feira (10/04), 3º dia do Oitavário da Festa da Penha, o tema é “A vida é mais forte que a morte!”. As Missas na Capela acontecem às 6, 7, 8 e 9h30. Às 14h30 tem início o Oitavário e missa às 15 horas, sob a respon-sabilidade da área pastoral de Cariacica e Viana.

Apelos pela paz no segundo dia do Oitavário

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Neste segundo dia do Oitavário da Festa da Penha, Frei Paulo Pereira, do Santuário Divino Espírito Santo, conduziu a celebração e também pediu paz, lamentando a violência no Estado da Padroeira da Penha.

“Nós, filhos de Nossa Senhora, a Rainha da Paz, discípulos de Jesus Cristo, o Princípe da Paz, queremos como cristãos, também ser construtores da paz. E queremos nesta Festa da Penha pedir a ela, a Mãe da paz, que derrame em nossos corações, em nossa família, na nossa ci-dade, no nosso mundo.- benção final do Bispo auuxiliar.

MOACIR BEGGO

Fotos: Moacir Beggo e Raoni Freitas

Frei Paulo Pereira, do Santuário Divino Espírito Santo.

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Os frades do Convento da Penha fizeram um pedido às pessoas que participaram do Oitavário e da Santa Missa na terça-feira para que trouxes-sem nesta quarta-feira (11/04), crianças e jovens para hom-enagearem Nossa Senhora da Penha. O povo atendeu o pedido e em todos os cantos do Campinho, no Morro da Penha, havia jovens e crianças mostrando que a devoção a Nossa Senhora não tem idade.

O tema “Fica conosco, Senhor”, de uma das mais belas passagens do Evangelho (No caminho de Emaús), deu o tom no quarto dia do Oitavário da Festa da Penha, que foi celebrado junto com a Santa Missa das 15 horas, no espaço aberto chamado Campinho, no alto do Convento da Penha, em Vila Velha (ES).

Mais uma vez o povo veio para fazer a sua devoção à Nossa Senhora da Penha e muitos vi-

eram de longe, pois o dia estava reservado para a área pastoral de Benevente, composta pelas paróquias: Nossa Senhora da Conceição (Guarapari e Alfredo Chaves), Nossa Senhora da Assunção (Anchieta), Nossa Senhora de Lourdes (Perocão), S. José (Bairro S. José) e S. Pedro (Muquiçaba).

O padre jesuíta José Acrizio Vale Sales, da Paróquia Nossa Senhora da Assunção, de An-chieta, presidiu a celebração, mas o Pe. Mukabi Senga Pierre, da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, de Guarapari, fez a ho-milia e concelebrou com sacer-dotes desta área e do Convento da Penha, entre eles o guardião Frei Valdecir Schwambach.Um coral composto por crianças e adolescentes, acompanhados por dois violões, da Paróquia São Pedro de Guarapari, foram responsáveis pela animação dos cantos da Missa.

Primeiro, Pe. Pierre comentou a Leitura dos Atos dos Apóstolos (3, 1-10) quando Pedro e João vão até o templo para rezar.”Pedro encontra ali um homem enfermo, colocado no templo para pedir esmola. Essa situação é uma novidade para nós?”, perguntou. Segundo ele, já virou rotina em nossas estra-das, hospitais e ruas encontrar pessoas caídas, doentes e que precisam de nossa ajuda. “Estão esperando um certo Pedro, um certo João para lhes estender a mão para que que essa pessoa encontre a alegria de viver e possa sair pulando de alegria e dizer: Eu estou vivo!”, acres-centou, citando a Campanha da Fraternidade deste ano.

Depois, falando sobre o Evan-gelho, os discípulos de Jesus caminham para Emaús desani-mados e reconhecem o Cristo Ressuscitado na hora de repartir o pão e tomar o vinho.

“Quando repartimos o pão, Deus se manifesta - disse Pe. Pierre.

Quando ele se manifesta, nos obriga a anunciá-Lo a outros irmãos. Esse Jesus que eu con-heço, que você conhece, quer ser conhecido por outras pessoas que ainda não O conhecem”, acrescentou.Segundo Pe. Pierre, quando nós estamos com Deus e na com-panhia de Maria Santíssima,

temos a força suficiente para atendermos os irmãos e irmãs que precisam da nossa ajuda.

Crianças e jovens homenageiam a Virgem da Penha

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Quarto dia do Oitavário

Às 14h30 tarde, Frei Valdecir Schwambach fez a acolhida do povo e Frei Florival Toledo gar-antiu a animação do Oitavário, puxando os cantos com o Coral e os músicos do Convento, entre eles os jovens Laís (flauta) e Júnior (acordeão). Frei Vi-talino Turcato, de Agudos (SP) foi o frade responsável pela celebração devocional à Nossa Senhora da Penha, que é feita antes da Santa Missa.

Nesta quinta-feira, o tema será “A Paz, compromisso de todos!”. A área responsável pela liturgia neste dia é de Serra. O Oitavário começa às 14h30 e a celebração eucarística tem início às 15 horas.

09 – SEGUNDA-FEIRAO Senhor ressuscitado é vida para todos!Missas na Capela: 6h, 7h, 8h e 9:3014h30: Oitavário no Campinho15h00: Missa (Área Vila Velha)

10 – TERÇA-FEIRAPáscoa: a vida é mais forte que a morte!Missas na Capela: 6h, 7h, 8h e 9:3014h30: Oitavário no Campinho15h00: Missa (Área Cariacica/Viana)

11 – QUARTA-FEIRAFica conosco, Senhor!Missas na Capela: 6h, 7h, 8h e 9:3014h30: Oitavário no Campinho

15h00: Missa (Área Benevente)

12 – QUINTA-FEIRAA Paz, compromisso de todos!Missas na Capela: 6h, 7h, 8h e 9:3014h30: Oitavário no Campinho15h00: Missa (Área Serra)

13 – SEXTA-FEIRANão desanimeis: lançai as redes!Missas na Capela: 6h, 7h, 8h e 9:30Romaria dos Militares. Saída às 14h da Prainha14h30: Oitavário no Campinho15h00: Missa (Área Vitória)

14 – SÁBADONão sejais duros de coração, escutai a Palavra do Senhor!

Missas na Capela: 6h, 7:30h e 11 horas8h00: Campinho – Missa da Dio-cese de São Mateus9h00: Prainha – Missa das pessoas com deficiência14h30: Oitavário no Campinho15h00: Missa da Diocese de Cach-oeiro de Itapemirim23h00: Prainha – Missa de encer-ramento da Romaria dos Homens

15 – DOMINGOJesus aparece e traz a paz!Missas na Capela: 5h, 07h, 11h e 14h9h00: Campinho – Missa da Dio-cese de ColatinaProcissão Marítima. Saída às 9h da

Ilha das CaieirasRomaria dos motociclistas – Saída da Praça Costa Pereira, às 10 horas15h30: Prainha – Oitavário16h00: Prainha – Missa de encer-ramento da Romaria das mulheres

16 – SEGUNDA-FEIRA – DIA DA PADROEIRAMaria, mãe de Jesus, o Cristo da Paz!Missas na Capela: 0h (meia-noite); 1h30; 6h; 9h e 12h7h00: Campinho – Missa da CRB e Seminário Nossa Senhora da PenhaRomaria dos Ciclistas – Saída de Cobilândia às 8h3010h00: Campinho – Missa das Pastorais Sociais

Confira a Programação para o restante dos dias

O povo atendeu o pedido e em todos os cantos do Campinho, no Morro da Penha, havia jovens e crianças mostrando que a devoção a Nossa Senhora não tem idade.

Pe. Mukabi Senga Pierre, de Guarapari

MOACIR BEGGO

Fotos: Moacir Beggo e Raoni Freitas