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NOTICIÁRIO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE OFTALMOLOGIARECONHECIDA DE UTILIDADE PÚBLICA PELA LEI Nº 936 DE 15/09/1959
JORNAL BRASILEIRO
DE OFTALMOLOGIANº 170 - JUL-AGO-SET - 2015
XIX Congresso Internacionalda Sociedade Brasileira de Oftalmologiano Windsor Barra Hotel de 7 a 9 de julho de 2016
Praias e lagoa, cartão devisitas do Rio de Janeiro,adquirem na Barra da Tijuca eRecreio dos Bandeirantescontornos especiais com a felizconvivência do rústico com oconcreto dos novos prédios
Depois de reformas que se estenderam porquase seis anos, numa avant-première das
Olimpíadas, realiza-se no Rio de Janeiro, de 7a 9 de julho de 2016 , o XIX Congresso Interna-cional da Sociedade Brasileira de Oftalmologia,no Windsor Barra Hotel, sede oficial do ComitêOlímpico Internacional.
-É praticamente o último grande evento antesdos Jogos e a SBO, fundada e com sede no Rio deJaneiro, se prepara para esse momento tão impor-
tante para a cidade, para qual todos os olhos esta-rão voltados, com muito entusiasmo, comemoraArmando Crema, presidente do XIX Congresso.
- Principalmente porque vamos nos benefici-ar também de uma infraestrutura hoteleira es-pecial, já que num mesmo local: no ComplexoWindsor Barra da Tijuca teremos mais dois ho-téis de 4 e 3 estrelas, além do tradicionalWindsor Barra Hotel de 5 estrelas.
Mais XIX Congresso pgs. 3, 4, 14 e 15
Relatório Anual 26/11: Conferência de Carlos Gabriel de Figueiredo presidente da ABCCRPágina 8
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JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia
João Alberto Holanda deFreitas*
O trabalho continua
2
PÁGINA PÁGINA
Confira ..................................................... 2
Editorial ................................................... 2
XIX Congresso Internacional da SBO ....... 3, 14 e 15
Opinião- Armando Crema ........................ 4
Fique De Olho- Questões tributárias... ..... 6
International Corner- Florent Aptel .......... 7
Fique Por Dentro da SBO ......................... 8
Fique De Olho- Seguros para oftalmologistas 10
Ações Sociais - Vision Impact Institute .. 11
Conta-Gotas ............................................ 17
Conta-Gotas ............................................ 19
Na Estante ............................................... 19
Necrológio - Prof. Gilberto de Oliveira Castro
e Dr. Pedro de Almeida Magalhães .......... 20
Tempo e Memória .................................... 21
Programa Bem Estar Global em Vitória ... 22
Calendário Oftalmológico ........................ 23
Filiadas à SBO ......................................... 23
Encerrado o VIII Congresso Nacio-nal, realizado em Brasília, e preparan-do o XIX Congresso Internacional de7 a 9 de julho de 2016, no WindsorBarra Hotel, a diretoria não para. O tra-balho continua, já podemos elencar al-gumas medidas recentes da diretoriaque está prestes a completar o primei-ro ano do seu biênio.
O nosso desafio, desde que assumi-mos o comando da SBO, foi manter osprogramas sabiamente elaborados pe-los nossos antecessores, tornar a Socie-dade mais criativa e mais próxima doassociado, assim como descobrir umamaneira de aumentar o quadro social.
Muito ainda queremos fazer, mas osprimeiros passos já foram dados: conse-guimos atualizar nosso site, hoje maisprático, facilitando a consulta. Manti-vemos no site, o espírito democráticoque sempre norteou a SBO abrindo es-paço para a divulgação de eventos e no-tícias dos nossos associados. A procuratem sido grande, confirmando que a So-ciedade Brasileira de Oftalmologia é avoz de muitos.
Também criamos novo Facebook, jáno ar. É “a cara da SBO”, seguindo ao péda letra a definição dessa rede social. Éum canal para divulgar as atividades daSociedade e dar informações de interes-se geral. Queremos promover a interaçãocom os sócios e amigos da Sociedade,fazer um marketing positivo.
Também o atendimento telefônicofoi modernizado possibilitando a gra-vação do atendimento.
Quanto às publicações, temos evo-luído de maneira adequada. A RevistaBrasileira de Oftalmologia (RBO), depoisde um “lifting” agora está de cara nova,digo capa nova, mais bonita. E acredi-tem, com o número setembro/outubro2015 já enviada para todos os sócios.
A partir de agora, todos os residentesrecebem a RBO no seu endereço em suacidade. Está indexada na Scielo,. Scopuse Lilacs. Outra novidade, a RBO esta ne-gociando com os seus parceiros interna-cionais, Sociedade Francesa de Oftalmo-logia, Sociedade Italiana de Oftalmolo-gia e Sociedade Portuguesa de Oftalmo-logia, a possibilidade de publicar traba-lhos originais de seus associados.
Quanto ao Jornal Brasileiro de Of-talmologia (JBO), mantém sua linha dedivulgar não só os eventos da SBO, as-sim como de todos os eventos da oftal-mologia brasileira, não esquecendo denoticiar a participação dos seus associ-ados e filiadas em eventos internacio-nais. Cresce a cada dia a projeção deoftalmologistas brasileiros no exteriore é com muita satisfação que a SBO dádivulgação aos prêmios merecidamen-te conquistados por colegas brasileiros.O JBO também abre espaço para entre-vistas com grandes nomes da oftalmo-logia nacional e internacional.
A Biblioteca Evaldo de Campos temrecebido atenção especial, no sentido deser mais consultada pelos colegas. Acaba-mos de instalar uma rede de computado-res com a finalidade de facilitar a consultarevistas e periódicos estrangeiros. Convê-nios estão sendo firmados para receber asúltimas publicações da especialidade.
As campanhas de acuidade visualcontinuam em diversos logradourospúblicos como metrô, rodoviárias etc.Temos liderado campanhas de glauco-ma e diabetes. Recentemente, fizemosuma parceria com o Programa BemEstar Global, da Rede Globo, partici-pando, através de nossa filiadas locais,de campanha de esclarecimento à po-pulação sobre a importância dos cui-dados com a visão. Já estivemos emFlorianópolis, Belo Horizonte, Belém,Vitoria, e no dia 13 de novembro, es-taremos em Campinas.
Temos dado atenção às Ligas de Of-talmologia de estudantes de medicinaque já demonstram interesse em fazeroftalmologia. Essa atenção se estendeaos residentes.
Os cursos de residência e de pós-gra-duação em oftalmologia continuamprestigiados e em franco crescimento. Bre-vemente, inclusive, teremos novidades nocurso de pós-graduação em oftalmologia.
Quem chega na sede da Sociedadevai encontrar, na entrada, ao lado doauditório, um quadro com os nomes efotos de nossos fundadores. Uma ex-pressão de nossa gratidão a estes pio-neiros, nossa razão de existir.
João Alberto Holanda de FreitasPresidente da SBO (2015-2016)
Em Vitória, SCO atende 660 pessoasno Programa Bem Estar Global
Realizado no dia 11 de setembro pas-sado, o Programa Bem Estar Global deVitória bateu o recorde de atendimentos:foram 660 pessoas, quando estavam pre-vistas apenas 200, segundo a presidenteda Sociedade Capixaba de Oftalmologia(SCO), Adriana Vieira Cardozo.
Promovido com o apoio da SBO, aqual a Sociedade Capixaba é filiada, o
No International Corner, entrevista com Florent Aptel
Da esquerda para a direita, os médicos Kamel C. Moyses, Kélcia K. Harchbart, Adriana Vieira Cardozo,os residentes Maria Luiza de Azevedo Bonfim, Wagner Jordão, e ainda as médicas Claudia Maestrie Samyra Chamon, parte da equipe que participou do Programa Bem Estar Global em Vitória
Programa compreendeu exame de fundode olho, verificação da presença de filtoUV nos óculos de sol e orientação sobreas principais doenças oculares, através dadistribuição de folders explicativos.
Atenderam na Tenda de Olhos 12médicos oftalmologistas e seis residentesdo Hospital Evangélico de Vila Velha,além da presidentes da SCO. PÁGINA 22
Florent Aptel, presidente da Associação Francesa deGlaucoma, professor de Oftalmologia e chefe do Depar-tamento de Segmento Anterior e Glaucoma, do Hospi-tal Universitário de Grenoble, na França, é o entrevista-do desta edição do International Corner. A entrevista foifeita por Ricardo Paletta Guedes, da Comissão de Rela-ções Internacionais da SBO, membro do Conselho Inter-nacional da Sociedade Francesa de Oftalmologia.
Ricardo PalettaGuedes
Prof.FlorentAptel
Vision Impact Institute (VII) buscamaior participação brasileira
Presidente do XIX Congresso Internacional da Sociedade Brasileira deOftalmologia, Armando Crema aponta pelo menos três motivos para que osoftalmologistas prestigiem o evento: a localização, no Complexo WindsorBarra, que agora inclui hotel de 4 e 3 estrelas, interligados ao WindsorBarra Hotel por uma passarela, permitindo que todos fiquem próximos.
A programação científica, com a participação de convidados por-tugueses, italianos e franceses, além de apresentações que estimulemo debate, a discussão. E, em terceiro lugar, a oportunidade de ver emprimeira mão as mudanças da cidade para as Olimpíadas, que come-çam no dia 5 de agosto. PÁGINA 4Armando Crema
Informação a leitores e anunciantes:A partir de 2016, o Jornal Brasileiro de Oftalmologia (JBO) passará a ser trimestral,
saindo em março, junho, setembro e dezembro.Além do JBO, a Sociedade Brasileira de Oftalmologia conta com mailing informativo e rede
sociais ( site e Facebook) para a divulgação de eventos e assuntos de interesse dos sócios. A Revista Brasileira de Oftalmologia (RBO) continua sendo bimestral.
Adriana Vieira Cardozo
Presidente do XIX Congresso Internacional apontapelo menos três motivos para participar do evento
Criado em2013 com o obje-tivo de sensibili-zar mundialmen-te, público e au-toridades, para a importância dos proble-mas de visão e o impacto socioeconômicoda deficiência visual, entre os quais os er-ros de refração não corrigidos, através deum banco de dados constantemente atua-lizado, o Vision Impact Institute quer am-pliar a participação brasileira.
Segundo Maureen Cavanagh, presiden-
te do Instituto,entrevistada nestaedição do JBO, aentidade está esti-mulando a publi-
cação de dados e pesquisas de brasileiros so-bre os problemas de visão no país, onde,assim como no resto do mundo, estima-seque 30% das crianças precisam de correçãovisual. “Queremos dar voz à visão” afirma apresidente do Vision Impact Institute queagora conta com o apoio da Sociedade Bra-sileira de Oftalmologia. PÁGINA 11
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Com três hotéis, de 5, 4 e 3 estrelas, interligados por umapassarela, Complexo Windsor Barra da Tijuca é padrão ouro.Luxo só. Venha conferir in loco as opções de lazer da sede doXIX Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Oftalmologia
3Julho - Agosto - Setembro - 2015
Uma das piscinas dos hotéis
Todos os hotéis do Complexo têm piscinas paravocê relaxar antes ou depois da programação cientí-fica. Venha com a família e aproveite as atrações doWinsdor Barra Hotel, que sediará o Comitê dos JogosOlímpicos, a partir do final de julho
Lobby do Bar Windsor Barra
No Bar do lobby do Windsor BarraHotel coquetéis especialmente prepara-dos por barmen premiados, além dosdrinks tradicionais
Serviço de Praia especial
Em frente ao Complexo Windsor Barra da Tijuca,na praia, protegido do sol, com o conforto exclusi-vo proporcionado por equipe especialmente treina-da para “ler seus pensamentos” e trazer aquele pe-tisco ou suco que vai completar seu lazer
Tradicionalmente conhecido pelasua cozinha, o Buffet da rede Windsoratende aos paladares mais refinados eexigentes. Aos sábados, a feijoada já éuma tradição
Buffet para todos os gostos
Lazer e exercício, caminhar no cal-çadão em frente aos hotéis do Com-plexo Windsor Barra, sob a luz do solde julho, melhor época do ano para es-tar no Rio de Janeiro
Caminhada no calçadão
Mas se você não quer deixar de ma-lhar para manter a forma física, o Com-plexo Windsor Barra da Tijuca dispõe desalas de fitness com os aparelhos maismodernos e vista para as montanhas
Windsor Barra Fitness
Se você preferir sair do hotel, nadamelhor do que sentar num dos quios-ques em frente à praia. Relaxe e bebaa água de coco, marca registrada doscalçadões do Rio
Quiosque no calçadão
Com três hotéis, de 5, 4 e 3 estrelas, interligados por umapassarela, Complexo Windsor Barra da Tijuca é padrão ouro.Luxo só. Venha conferir in loco as opções de lazer da sede doXIX Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Oftalmologia
Windsor Barra �����
Windsor Oceânico ����
Windsor Tower ���
Fotos divulgação
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JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia4
Armando Crema*
Por que estar no Rio de Janeirode 7 a 9 de julho de 2016?
Há pelo menos três bons motivos paraestar no Rio nessa época do ano e trazersua família.
O primeiro, porque de 7 a 9 de ju-lho de 2016 a Sociedade Brasileira deOftalmologia promove seu XIX Con-gresso Internacional no Windsor BarraHotel, reconhecido como o melhor lo-cal para eventos de médio a grande por-te no gênero. Trazendo sua família vocêpoderá proporcionar a ela momentosinesquecíveis em local com umainfraestrutura capaz de atender a todos,crianças, jovens e adultos.
O segundo motivo é a programaçãoque a Comissão Científica está prepa-rando, atual e aberto à discussão em to-das as subespecialidades da oftalmolo-gia, cobrindo tanto assuntos mais avan-çados quanto os mais básicos. Não po-demos esquecer o número crescente derecém-formados, fazendo Residência. Sóna cidade do Rio de Janeiro temos qua-tro faculdades federais de medicina
(UFRJ, UFF, Uerj e UNIRIO), sem con-tar as particulares como a Estácio de Sá(Unesa), que hoje já se esprai por todo opaís. É no Rio de Janeiro também quese encontra a instituição com maior nú-mero de residentes de oftalmologia dopaís: o Hospital Federal dos Servidoresdo Estado (HFSE).
Ainda na parte científica, vale des-tacar a participação das tradicionais par-cerias com as Sociedades Francesa, Itali-ana e Portuguesa de Oftalmologia, que,como de costume, contribuirão para ointercâmbio do Brasil com a Europa.
O Dia a Dia do Consultório, surgi-do no Rio, numa iniciativa do ex-presi-dente da SBO, Sérgio Fernandes, e hojejá produto de exportação para outros es-tados, será realizado todos os três diasdo evento, acrescido de uma sessão dediscussão do Dia a Dia da Emergência.
O terceiro motivo, é realização do XIXCongresso a 27 dias, do início das Olim-píadas. É a primeira vez que as Olimpía-
das se realizam na América do Sul e oRio de Janeiro sediará todas as competi-ções. Para isso a cidade está passando poruma repaginada geral, que já estará pron-ta no final de junho, conforme promessada Prefeitura ao Comitê Olímpico Inter-nacional, que ficará sediado no WindsorBarra Hotel. Destaque especial, além daremodelação do Porto, são as melhoriasna Barra da Tijuca, especialmente a novalinha de metrô, ligando a Zona Sul à Barrada Tijuca: a nova estação- Jardim Oceâ-nico, está localizada a cinco minutos deautomóvel do Windsor Barra Hotel.
E falando sobre o Windsor Barra Ho-tel, já estará funcionando parte do Com-plexo Windsor Barra da Tijuca: além doWindsor Barra Hotel 5 estrelas, já exis-tente, um novo Hotel de 4 estrelas,Windsor Oceânico, e o Windsor Towerde 3 estrelas, interligados por uma passa-rela.
Escolhendo um dos três hotéis, comdiárias diferenciadas e ainda mais redu-
zidas devido à negociação com a a SBO,todos os congressistas podem ficar nomesmo local, o que facilita o convívioentre todos, permitindo que desfrutemdas facilidades de estarem hospedadosde frente à praia da Barra da Tijuca, aminutos das principais atrações da re-gião, conhecida pelos shoppings, restau-rantes, cinemas e teatros, assim comopela parques.
Finalmente, um argumentoirrefutável: pensando nos benefícios aosassociados, como já é tradição, sócioscom a anuidade em dia não pagam ataxa de inscrição para o XIX CongressoInternacional.
Por isso o meu convite: Participedo evento e venha curtir o Rio de Janei-ro na melhor época do ano, sol e tem-peratura amena.
* Armando CremaPresidente do
XIX Congresso InternacionalVice-presidente- RJ da SBO
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JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia6
Riscos trabalhistas que devem ser evitados
RECORTE E GUARDE�
NÚMERO 13
Questões tributárias, contábeis e fiscais na área de Saúde
Os direitos trabalhistas são irrenunciáveis e inalienáveis, empregador deve sempre estar atento
Vitor MarinhoDiretor do Grupo Asse
O Brasil tem uma das melhores legis-lações trabalhistas do mundo, na avalia-ção de especialistas. Abaixo, uma lista dasatribuições do empregador:
1. Vale transporte, alimentação eplano de saúde:
O empregador deve fornecer, no iní-cio de cada mês, o vale transporte e des-contar até o limite de 6% da remunera-ção bruta do empregado. Vale alimenta-ção e planos de saúde ou odontológicos,aempresa não é obrigada por lei a colocarà disposição de seus funcionários, entre-tanto, tem que disponibilizar um local,conservação e aquecimento, para que elesfaçam a sua refeição.
2. Intervalo para alimentação:Depende da carga horária de cada fun-
cionário. Oito horas diárias, uma horade almoço. Para os que cumprem cargasuperior a 4 horas e máximo de 6 horasdiárias, intervalo de 15 minutos. Quemtrabalha no máximo 4 horas não tem di-reito.
3. Jornada máxima de trabalho:A jornada máxima de trabalho no Bra-
sil é de 44 horas semanais. No entanto, ofuncionário pode trabalhar mais de 8 ho-ras em um único dia, desde que recebaum adicional por hora extra e que essas
horas extras sejam de, no máximo, 2 ho-ras por dia. Acordo de compensação dehoras extras só é permitido se tiver bancode horas registrado no sindicato e homo-logado no MTE. A duração máxima dobanco de horas é de um ano, podendo serrenovado nas mesmas condições.
4. Intervalo mínimo entre uma jor-nada e outra:
A lei estabelece que o horário míni-
mo entre uma jornada e outra deve ser depelo menos 11 horas. A intenção da lei éproteger o sono do trabalhador, bem comoo tempo necessário para que ele se deslo-que do trabalho para o lar e do lar para otrabalho com segurança.
5. Adicional noturno, insalubrida-de e periculosidade:
O trabalhador que exerce suas funçõesno período noturno (das 22 horas às 5
horas) tem direito a receber uma remu-neração adicional de 20%.
O adicional de insalubridade epericulosidade deve ser determinado pe-los programas acidentário e ocupacional- PPRA e PCMSO.
Horas extras após as 8 horas de traba-lho, assim como nos sábados, são acresci-das de 50%, domingos e feriados, acres-cidos de 100%.
Existem outros riscos. Os direitos tra-balhistas são irrenunciáveis e inalienáveis,ou seja, não podem ser negociados nemmesmo pelo próprio trabalhador, em hi-pótese alguma. Por isso, o empregadordeve procurar um profissional que conhe-ça bem da legislação pertinente à sua ati-vidade.
5. Controle ponto:Para as empresas com mais de 10 fun-
cionários, o MTE exige controle de pon-to, mas é importante que se tenha con-trole interno para número inferior de fun-cionários. O controle pode ser manual oueletrônico.
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7Julho - Agosto - Setembro - 2015
Perspectivas futuras no tratamento do glaucomaEmbora a prática clínica em glaucoma esteja mudando gradualmente, grandes passos estão sendo
dados com medicamentos menos tóxicos e cirurgias menos invasivas, afirma Florent AptelProfessor de Oftalmologia e chefe da Unidade de Seg-
mento Anterior e Glaucoma, do Hospital Universitá-rio de Genoble, na França, presidente da AssociaçãoFrancesa de Glaucoma, Florent Aptel, juntamente comum grupo de glaucomatólogos franceses, desenvolveuuma cirurgia não invasiva para o glaucoma usando oultrassom, uma das suas especialidades
Aprovada recentemente pelas autoridades européias desaúde, esta técnica é um dos pontos abordados por FlorentAptel na entrevista dada a Ricardo Paletta Guedes para oInternational Corner. Na entrevista, ele também fala dasperspectivas de se ampliar a cirurgia combinada de cataratae glaucoma. “É uma boa oportunidade de tratar o glaucomacom o mínimo de riscos e custos adicionais”, afirma.
Florent Aptel
R i c a r d oPaletta Guedes-What are yourmain areas ofexpertise?
F l o r e n tAptel-My clinicalinterests mainlyfocus on anteriorsegment diseasesand anteriorsegment surgery( g l a u c o m a ,
keratoplasty, cataract surgery, etc.). Myresearch interests focus on glaucoma, witha particular emphasis on anterior segmentimaging applied to understand thepathophysiology of angle closureglaucoma, the applications of highintensity ultrasound in ophthalmology,and the study of the circadian variationsof intraocular pressure.
RPG-What do you think are themost important advances in the fieldof glaucoma in the past years?
FA-The knowledge and clinicalpractice in the field of glaucoma do nothave deeply changed in the past decade,but nonetheless evolve gradually.
In the field of glaucoma diagnosis,the development and generalization ofthe OCTs have greatly improvedourability to study and evaluate thestructural damages. Use of these imagingmethods is particularly relevant for theassessment or follow-up of a patient withocular hypertension or with earlyglaucoma, i.e. still having normal visualfield. Moreover, in the past few years,advances in software image processingand pattern recognition algorithms haveallowed to analyze not only the retinalnerve fiber layer but also the optic nervehead and the macular ganglion cellcomplex. It is likely that some changesof these two structures can be detectedvery early during the course of thedisease, thus allowing to detect patientswith very early glaucoma and having nor-mal clinical examinations.
In the field of glaucoma medicaltreatment, the development of newformulations (preservative freemedications, fixed combinations) is alsoa big step. Even if we did not have anynew therapeutic classes more effective todecrease the intraocular pressure, theimprovement and the combination ofexisting therapeutic classes reduce thepotential toxic effects of the glaucomamedication to the ocular surface, allow abetter tolerability of the treatment andfinally improve the quality of life of theglaucomatous patients and thecompliance to the treatment prescribed.
In the field of surgical treatment, newfew- or non-invasive methods continueto be developed, such as drains or shunts
designed to facilitate the evacuation ofthe aqueous humor without blebformation, or such asthe coagulation ofthe ciliary body by focused ultrasound.Recently published work better definethe role of these new techniquescompared to the conventional incisionalprocedures (trabeculectomy, deepsclerectomy).
RPG-Cataract surgery has greatlyevolved in the past few years. Do youthink glaucoma surgery can achieve asimilar progress in the nextyears?What are the perspectives forthe future?
FA- I think that for early glaucomamedical treatment and/or lasertrabeculoplasty will remain the first linetreatment, and conversely I think that forvery advanced glaucoma incisionalsurgeries (mainly trabeculectomy) withantifibrotic agents will remain the goldstandard. By contrast, for moderate oradvanced glaucoma, I think that will havesome ab-interneo or ab-externo drainagesdevices that will be likely less efficientto decrease the IOP than the conventionalfiltering surgeries, but much bettertolerated, allowing to use them in somepatients that are currently not candidateto surgery. These new minimally invasivedevices should bridge the gap intherapeutic options that exists betweenmedical and traditional surgicalinterventions for patients of all types.
Similarly, I think that these new lessinvasive devices will be frequently usedin conjunction with cataract surgery. Aswe have to open the eye to perform acataract surgery, for patients also havingglaucoma it is a nice opportunity to treatglaucoma with a minimal additional riskand cost.
RPG-You developed with a group ofother French glaucoma specialists anon-invasive glaucoma surgery, usingultrasound. Can you tell us more detailson that? Has it already been used incurrent practice? In what cases?
FA-Indeed, we have developed a newmethod to selectively coagulate theciliary body and thus decrease the IOPusing high-intensity focused ultrasound.Of course, we already had several methodsavailable to coagulate the ciliary body,such as cyclo-cryotherapy or diode laser.However, these methods frequently haveunpredictable results and are not selectiveof the ciliary body, thus usually causingsome side effects such as ocularinflammation, cataract formation,decrease of visual acuity, etc. Comparedto those methods, high intensity focusedultrasound has the advantages of beingvery selective: only the targeted tissuesare treated. We had the idea of using thisenergy source there about 10 years. Wehave then built some prototypes and
performed several animal studies. Wehave treated the first human patients in2010. After, we have performed four largemulticenter French or European clinicalstudies. We found with this new method– call UC3 Ultrasonic CircularCyclocoagulation – a nice ability todecrease IOP (about 30% to 40% of IOPreduction one to two years after thetreatment) and a very nice tolerability(only minor side effects). Consequently,the device was approved by the EuropeanHealth Authorities for a clinical use, first(2011) for patients with refractory andvery advanced glaucoma, and recently(2014) also for patients with glaucomanaïve of any surgical or laser treatments,even for newly diagnosed glaucoma asfirst line treatment.
RPG-One of your research areas ofinterest is the study of intraocularpressure (IOP). What is the realimportance of the IOP for managementof glaucoma. How do you evaluate theIOP variations and fluctuations in yourclinical practice. What are theperspectives for the future in this area?
FA-Even it was not found in allstudies that have been performed in thisfield, it is likely that large short- or longterms IOP fluctuations increase the riskof glaucoma progression. Thus, we haveto thoroughly evaluate the IOP variationsin patients with glaucoma, to assess therisk of glaucoma progression, to choosethe best treatments, to give the eye dropsat the right time for patients that havemedical treatment, etc. In my clinicalpractice, we frequently performed IOPdiurnal curve (IOP is measured hourlyfrom 8AM to 5PM), for example inpatients with progressing glaucomadespite apparent low IOP, in patientswith normal tension glaucoma, inpatients with angle closure glaucoma,with pigmentary glaucoma, etc. However,a diurnal IOP curve is likely frequentlystill not enough. First, the IOPmeasurement methods that we used(Goldmannapplanation tonometer ornon-contact tonometer) only allowepisodic and non-physiologic IOPmeasurement (patients are in a fixedsitting position). Secondly, most subjects– healthy or glaucomatous – have anocturnal acrophase of the IOP. For thisreason, we have to also measure the IOPduring the night if we want to accuratelyassess the 24-hour IOP level andvariations.
In the future, we clearly need devicesallowing to continuously monitor theIOP. Some indirect devices such as theTriggerfish contact lens sensor have beendeveloped. They are valuable to study the24-h IOP profiles, but are not strictosensusome IOP measurement methods. Severalcompanies are working about new extra-
or intraocular methods to monitor theIOP, and I am very confident about thefact that we will use these methods inclinical practice within the 5 or 10 yearsto come.
RPG-Besides your role in teachingand researching in the area ofglaucoma, you have an important rolein the French Association of GlaucomaPatients. Can you tell us theimportance of such Association?
FA- We absolutely need to have somestrong association of patients. Most ma-jor medical advances in recent years havebeen carried out in areas that had strongassociations of patients (diabetes, HIV,cancer). Associations of patients are ableto convince the politicians that a diseaseis a public health problem and thatmoney must be invested in research orcare to fight against it. Associations ofpatients are able to put forward a diseasesuch as glaucoma in the media (TV, radio,web) and thus encourage people to getscreened and treated if needed. Doctorsdo not have time to do that!
RPG- As young ophthalmologist,you have already accomplished a lot inyour career and you are a very goodexample for the young generation ofclinician-scientists? What is youradvice for them?
FA-There is no foolproof tips to be agreat doctor or make great discoveries!Maybe just to stay curious during all yourcareer (much remains to be discovered inthe different areas of ophthalmology) andto remain able to question anything(many things that were considered trueby several generations of doctors wereproven inaccurate thereafter).
RPG- Recently you have acceptedto participate in the International Edi-torial Board for the “Revista Brasilei-ra de Oftalmologia”. Can you tell whatdo you think of that?
FA-Brazil and France share much incommon(they areLatin countries) andalready have a lot of relationships:economic, politic, cultural, etc. I am verypleased to help to reinforce therelationships and collaborations betweenour two countries in the field of medicineand ophthalmology. This is particularly trueas in the field of glaucoma we already havemany collaboration with our Braziliancolleagues, some of them beeing largelyinvolved in the French Glaucoma Society.
Regarding the “Revista Brasileira deOftalmologia”, as Brazil is a great anddynamic country that is developingrapidly, I think that in the coming yearswe should now have some large SouthAmerican and particularly Brazilianophthalmologic journals that will beinternationally recognized, as NorthAmerican or European journals are. I willbe very happy to help this.
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Em breve, Sessões Extraordinárias estarão disponíveis no site da SBONos dias 27 de agosto e 24 de setem-
bro foram realizadas as 5ª e 6ª Sessão Ex-traordinária, na sede da SBO. Abertas pelopresidente da Sociedade, as duas Sessõesreuniram instituições que sempreprestigiam a SBO.
Brevemente, as Sessões estarão dis-poníveis no site da SBO. Para o presi-dente João Alberto Holanda de Freitas,ao colocar as Sessões no site, a Socie-dade dá oportunidade para quem nãopode vir às apresentações e amplia adiscussão
-Principalmente a apresentação dosCasos Clínicos tem proporcionando umamplo debate, destaca João Alberto, quevem incentivando a presença de residen-tes de outros Serviços, além dos convida-dos de cada Sessão.
A 5ª Sessão contou com a participa-ção do Instituto Brasileiro de Oftalmo-logia (Ibol), Hospital Naval MarcílioDias, Oftalmoclínica de São Gonçalo e
À esquerda, João Alberto Holanda de Freitas ladeado por Oswaldo Moura Brasil, diretor do Ibol, eGilberto dos Passos, chefe do Serviço de Oftalmologia do Hospital Federal dos Servidores doEstado. À direita, auditório da SBO na 5ª Sessão Extraordinária
Cirurgia Ocular São Cristóvão. A 6ª tevea participação do Serviço de Oftalmolo-gia do Hospital da Polícia Militar emNiterói (HPMN), Hospital Universitá-rio Pedro Ernesto (HUPE-UERJ), Servi-ço de Oftalmologia da Policlínica deBotafogo e Serviço de Oftalmologia do
Hospital Federal da Lagoa.As Sessões Extraordinárias são reali-
zadas geralmente na última quinta-feirado mês, de março a outubro de cada ano.Além de disparos de mailing próximo acada Sessão, o programa científico tam-bém é divulgado pelo site da SBO.
Inaugurado em agosto quadro comfotos dos 21 fundadores da SBO
Poucos dias antes do 93º aniversárioda SBO foi inaugurado quadro com asfotos e nomes dos 21 oftalmologistas quecolaboraram para a fundação da Socieda-de em 6 de setembro de 1922.
A Sociedade Brasileira de Oftalmolo-gia é a quarta entidade mais antiga daespecialidade nas Américas e a primeirado Brasil. Nas Américas foi precedida
pela Sociedade Mexicana de Oftalmolo-gia (1893) pela Academia Americana deOftalmologia (1896) e pela SociedadeArgentina de Oftalmologia (1921).
Para comemorar os 93 anos da Socieda-de, um vídeo institucional de dois minutosfoi postado no site e no Facebook parabeni-zando todos os presidentes da entidade pelacontribuição à oftalmologia brasileira.
Relatório Anual:Carlos Gabrielde Figueiredo
No dia26/11, às 20horas, nasede da SBO,C a r l o sGabriel deFigueiredo,presidente daA s s o c i a ç ã oBrasileira deCatarata e Ci-r u r g i aR e f r a t i v a
(ABCCR), falará sobre “CatarataHoje” no Relatório Anual. Após aapresentação, será oferecido um co-quetel.
A conferência é aberta a todosos oftalmologistas, que devem con-firmar presença até o dia 23/11 pelotelefone (21) 3235-9220 ou e-mail:[email protected].
Serviço de Valet Parking gratui-to na sede da Sociedade (para até 40carros). Ao confirmar a presença in-forme se virá de carro.
Presidente da ABCCR,Carlos Gabriel deFigueiredo
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JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia10
Seguros para oftalmologistas
Conheça os seguros indicados para profissionais liberais
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Muitos médicos, advogados, dentistase outros profissionais atuam como pro-fissionais liberais. Como vantagem, elestêm um horário mais flexível e ganhosalgumas vezes superiores ao de seus cole-gas com vínculo empregatício . Entretan-to, se não contribuírem para a Previdên-cia Social podem ficar desamparados casosofram algum acidente que os impeça detrabalhar. Por isso, é indicado que façamum seguro.
O presidente do Sincor-SP (Sindicatodos Corretores de Seguros do Estado deSão Paulo), Mário Sérgio de Almeida,anosso pedido, explica que existem pro-dutos específicos para os profissionais li-berais. O primeiro é o DIT (Diária deIncapacidade Temporária), direcionadoao profissional impossibilitado de exer-cer as suas atividades.
“O que mais convém aos profissionaisliberais é um seguro de vida e de aciden-te de trabalho. No caso de acidente, a pes-soa está vulnerável porque não poderátrabalhar. Esse seguro também é indica-do aos empreendedores”, diz Almeida.
Já o segundo seguro indicado é o deResponsabilidade Civil, que cobre danos
a terceiros no caso de erro causado peloprofissional. O especialista acrescenta quemuitos médicos têm esse seguro. “Em al-guns casos, ele não chega a cobrir o valorintegral da indenização, mas pode cobriruma parte”, ressalta.Custo dos dois seguros
Sobre o custo dos dois seguros, MárioSérgio de Almeida afirma que é necessá-rio avaliar algumas variáveis, como ida-de, tempo de experiência na carreira eprofissão.
No caso do DIT(Diária de Incapaci-
dade Temporária), quanto menos idade oprofissional tiver, mais barato é o valordo seguro. No caso do seguro de Respon-sabilidade Civil, a situação é contrária,pois a chance de um profissional menosexperiente errar é maior.
“Quanto mais cedo o profissional pu-der fazer o seguro, melhor. A possibilida-de de errar ainda jovem é maior. Porém,depois dos 50, esse profissional está maisperto das causas de mortes naturais”, ex-plica o especialista.
Sobre a variável conforme a profissão,
Almeida esclarece que as seguradoras ava-liam os riscos de cada área individualmen-te. Como exemplo, ele cita que o segurode Responsabilidade Civil de um dentistaé diferente do de um médico, já que o danoque o dentista pode causar a um terceiropode ser menor do que o de um médico.Dica: não faça seguro sem orientação
O Sincor aconselha que a pessoa inte-ressada em fazer um seguro deve evitaradquirí-lo sem a consulta a um corretor.“Não compre esses pacotes oferecidosprontos. É importante que um profissio-nal avalie quais são os seus riscos e as suasnecessidades”, conclui o presidente doSindicato dos Corretores de Seguros doEstado de São Paulo.
Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/saiba-quais-sao-os-seguros-indicados-para-profissionais-liberais/37041/
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11Julho - Agosto - Setembro - 2015
Vision Impact Institute quer dar “voz à visão”Criado em 2013, o Instituto busca sensibilizar autoridades e público para a importância da visão saudável
Através de estudos, inclusive brasilei-ros, um banco de dados atualizado da en-tidade mostra o impacto que representa 2,5bilhões de pessoas no mundo que não têmos erros de refração corrigidos. Além deafetar a qualidade de vida, essa situaçãotraz um custo de 272 bilhões de dólaresao ano, informa Maureen Cavanagh, pre-sidente do Vision Impact Institute (VII).
Na entrevista abaixo, Maureen Cavanaghdetalha os objetivos do VII não só em nívelmundial, como também para o Brasil. Comas informações do banco de dados e do site(www.visionimpactinstitute.org), ela acredi-ta que a visão possa se tornar uma priorida-de mundial e no Brasil, dando “voz à visão”.
Jornal Brasileiro de Oftalmologia-Poderia nos dar um breve resumo dahistória do Vision Impact Institute,seus objetivos e valores?
Maureen Cavanagh- Criado em 2013,o Vision Impact Institute tem como foco aconstrução da consciência sobre o impac-to socioeconômico dos Erros de RefraçãoNão Corrigidos (ERNC). Em 2015, oVision Impact Institute expandiu suas ati-vidades para incluir a importância da vi-são saudável e os benefícios da correçãovisual para uma melhor qualidade de vida.Há mais de 7 bilhões de pessoas no mun-do que precisam ser lembradas dos bene-fícios de uma visão saudável, cultivando aperspectiva de prevenção e um diagnósti-co precoce. Além disso, há 4,3 bilhões depessoas que precisam de correção visual,dos quais 2,5 bilhões ainda não possuemcorreção visual. O objetivo do VisionImpact Institute é construir uma platafor-ma, baseada em evidências, pesquisas e es-tatísticas convincentes para suportar as ne-cessidades destes 2,5 bilhões de pessoas esensibilizá-las para a necessidade e os be-nefícios de uma visão saudável. Nosso ban-co de dados exclusivo possui dados revisa-dos e científicos nas cinco principais ca-tegorias (crianças, adultos, idosos, moto-ristas e trabalhadores) alinhados em diver-sas regiões geográficas. O nosso website foiatualizado recentemente e projetado parauma fácil navegação, com maior capacida-de de filtragem granular,utilizando termosprincipais de busca e permitindo uma ex-periência de busca mais completa.
JBO-Como o Vision ImpactInstitute opera em outros países?
MC-Cada país em que trabalhamosapresenta necessidades diferentes, depen-dendo das políticas governamentais e doapoio local. Por exemplo, 60% dos aciden-tes rodoviários são relacionados a uma vi-são comprometida. Estes acidentes custamanualmente ao mundo mais de 18 bilhõesde euros. Por isso, na Itália, estamos tra-balhando com a Universidade de Milãopara completar um estudo sobre a necessi-dade de reduzir os acidentes das estradas eas mortes devido a deficiências visuais.Este estudo visa definir os testes de visãorelevantes aos quais os motoristas devemser submetidos para obter a carteira demotorista e recomenda uma bateria de tes-tes (acuidade visual, sensibilidade ao con-traste, sensibilidade ao brilho, campo devisão periférica, entre outros) que podemser aplicados em toda a União Européia.Outro exemplo é que 30% das crianças emtodo o mundo não estão com a visãocorrigida. Nos EUA há atualmente trêsestados, entre 50, que exigem um examede vista obrigatório antes dos alunos co-
meçarem a frequentar a escola primária.Estamos trabalhando em outros estadospara provar que se as crianças foremdiagnosticadas cedo e adotarem a corre-ção visual, elas terão melhor desempenhona escola, melhor qualidade de vida e po-tencial de oportunidades de renda maiorno futuro.
JBO- Pelo que pudemos ver no site,a organização coleta dados de pesqui-sas de campo e trabalhos científicos dediversos países e os disponibiliza paraos diversos intervenientes responsá-veis pela saúde ocular, tais como auto-ridades, médicos, organizações de pa-cientes, autoridades relacionadas à saú-de etc. Isto está correto? Fale mais so-bre este aspecto do trabalho do VisionImpact Institute.
MC- Está correto. Temos um contratocom o African Vision Research Institute,um instituto de pesquisa de grande pres-tígio localizado em Durban, África doSul. Sua especialização em estudos de pes-quisa permite ao Vision Impact Instituteacesso às pesquisas mais atualizadas emsaúde ocular. Os estudos destacados emnosso site são categorizados como cientí-ficos (aleatórios, clínicos), revisados porseus pares (publicados em uma revista daindústria também revisada por seus pa-res) ou gerais (dados de apoio). Além dis-so, o Vision Impact Institute está apoi-ando a publicação das quatro próximasrevisões científicas, que sintetizam osdados em uma categoria específica, depoisresumem os resultados em um único es-tudo sobre o assunto. Atualmente, desta-camos um estudo em nosso site focado emambliopia, que salienta a importância deexames oftalmológicos em crianças de 4a 5 anos de idade. Nosso rico banco dedados, junto à consolidada plataforma denosso website, faz com que a VisionImpact Institute seja única entre as or-ganizações de advocacia na indústria.
JBO- Observamos que o Institutotem como foco principal o que chamade “Advocacia”, o que no Brasil enten-
demos como ação política, coletiva ouações individuais para mobilizar ato-res de segmentos, tais como: governo,instituições e corporações (privados).Como o Instituto gerencia tais ações?
MC- As iniciativas de advocacia apoia-dos pelo VII buscam ajudar verdadeira-mente o mundo a ver melhor. É nossa es-perança que as entidades envolvidas emtais iniciativas no Brasil encontrem as evi-dências de que necessitam para abraçar amudança necessária para tornar a visão umaprioridade. Do outro lado do espectro, ascrianças devem ver para aprender. Os tra-balhadores devem ver para serem produ-tivos. Os motoristas devem ver para esta-rem seguros. Idosos necessitam da visãopara manterem-se independentes e saudá-veis. A visão afeta tudo o que fazemos. OVision Impact Institute quer trazer as evi-dências a público para afetar a mudançaonde ela é necessária.
JBO- O Instituto nos apresenta nú-meros astronômicos relacionados aperdas causadas por deficiências visu-ais e por erros de refração não corri-
gidos ou mal corrigidos. Fale mais so-bre esta realidade.
MC- Um extenso estudo foi realizadopela Organização Mundial de Saúde, BrienHolden Vision Institute e o ProfessorKevin Frick que quantificou uma perdade mais de US$ 269 bilhões (269 bilhõesde dólares) de custos globais devido a Er-ros de Refração Não Corrigidos (ERNC) eà perda de produtividade no local de tra-balho. Ao longo dos anos, este número con-tinuará a crescer com base nas taxas decrescimento populacionais e de inflação eisso deve ser abordado. Os ERNC são dis-túrbios de visão evitáveis e temos a res-ponsabilidade de possibilitar o acesso,consciência e soluções acessíveis para os 2,5bilhões de pessoas com essas necessidades.
JBO- Alguns dos trabalhos apresen-tados no site foram realizados por pes-quisadores brasileiros. Qual é o papeldo Instituto no Brasil? Quais são osplanos do Instituto para o país?
MC- É nossa esperança que os atoresdeste segmento e o governo brasileiroencontrem a evidência de que necessitampara abraçar a mudança necessária paratornar a visão uma prioridade. Por exem-plo, nós encorajamos cada um dos muni-cípios a participar de programas gover-namentais atualmente disponíveis paraajudar as pessoas que necessitam de cui-dados oculares e correção visual. Tambémé uma verdadeira vantagem que o Brasilpossua estudos locais em nosso websiteque podem ser facilmente suportados pordados globais, especialmente com crian-ças que necessitam de correção visual.Portanto, vamos continuar incentivandoos oftalmologistas locais, com a ajuda daSBO, a publicar estudos para melhorar asevidências existentes no site do VisionImpact Institute. Esperamos poder traba-lhar com formadores de opinião e outrasinstituições locais na mobilizaçãode ini-ciativas que visam dar “voz à visão”.
Maureen Cavanagh recentemente eleitaPresidente do Vision Impact Institute
Visite e dê sua contribuição no sitewww.visionimpactinstitute.org
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JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia14
A Zona Oeste da cidade do Rio de Ja-neiro tem sido a que mais cresceunos últimos anos. O boom imobiliá-
rio, entretanto, preservou as suas princi-pais características: o mar, as montanhas.Essa combinação, presente em toda a ZonaSul da cidade, é mais evidente na Barra daTijuca e Recreio dos Bandeirantes. Agora,com os preparativos para as Olimpíadas,o metrô chegando, e o aumento da redehoteleira, a região é cada vez mais procu-rada pelos turistas brasileiros e do exteri-or.
O XIX Congresso Internacional da Soci-edade Brasileira de Oftalmologia, de 7 a 9de julho de 2016, acontece nesse momen-to especial, ocasião única para estar no Riode Janeiro, principalmente porque a Comis-são Organizadora do Congresso oferece al-ternativas para a hospedagem no própriolocal do evento com a inauguração de doisnovos hotéis interligados por uma passare-la ao Windsor Barra Hotel, cujo Centro deConvenções sediará toda a programação.
- O congressista pode se hospedar no
próprio Windsor Barra Hotel, de cinco es-trelas, mas cuja diária está mais baixa paraos participantes do nosso evento. Ou es-colher o Windsor Oceânico, de quatro es-trelas, ou o Windsor Tower, de três estre-las. Todos com o padrão Windsor, expli-cam João Alberto Holanda de Freitas, pre-sidente da SBO,, e Armando Crema, presi-dente do XIX Congresso.
- Hospedando-se no Complexo WindsorBarra Hotel, os congressistas terão um cus-to- benefício que compensa a diária eventu-almente mais barata de outros hotéis, umavez que não terão despesas de transportenem perderão tempo no trânsito, enfatizaArmando Crema, ressaltando ainda a possi-bilidade de usufruir de mais cursos esimpósios do XIX Congresso, que abrangepraticamente todas as subespecialidades daoftalmologia, com ênfase no estímulo a dis-cussões e debates.
Confira a Grade Preliminar do Progra-ma Científico. Programe-se com antece-dência e lembre-se Sócio em dia com aanuidade não paga inscrição!
Mais informações:www.sbo2016.com.br
Confira, oito meses antes do evento,Grade Preliminar do Programa Científico
No Centro de Convenções doWindsor Barra Hotel, salas
maiores ou menores,conforme a necessidade
dos cursos e palestras,mas sempre com oconforto dos recursostecnológicos maismodernos, na buscado aprimoramentecientífico doscongressistas
Nessa maravilha de cenário,às vésperas das Olimpíadas,XIX Congresso Internacional
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17Julho - Agosto - Setembro - 2015
Oftalmologistas doHospital da Lagoa na
prevenção do glaucoma
Emissão de carteiras de trabalho e de identidadena Feira de Empregabilidade/Saúde/Cidadaniana Vila Olímpica em Santa Cruz (RJ)
Na Feira,LucasCambuyFerreira, doHospitalFederal daLagoa, atendepaciente naCampanha dePrevenção doGlaucoma
Três oftalmologistas do Hospital Fede-ral da Lagoa, cedidos pela diretora RoberliBichara e pelo chefe do Serviço de Oftal-mologia, Mizael Pinto, Camila Paes Alves,Roberta Sbizzera e Lucas Cambuy Ferreira,atenderam cerca de 500 pessoas na Cam-panha de Prevenção do Glaucoma, na VilaOlímpica Oscar Schmidt, em Santa Cruz,na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no dia18 de agosto passado.
A Campanha foi realizada paralela-mente à Feira de Empregabilidade/Saú-de/ Cidadania promovida pelo Lions Clu-be. “Um mega evento” na avaliação deViceli e Mauricio Donati, do Lions Clu-be, uma vez que reuniu 15 mil pessoas,que puderam entrar em contato comasequipes de Recursos Humanos de diver-sas empresas para tentar uma colocaçãoou recolocação no mercado de trabalho.
Presença da SBO em FlorianópolisNo estande da SBO, folheando a úl-
tima edição do JBO, distribuído noXXXVIII Congresso Brasileiro de Oftal-mologia, em Florianópolis, SantaCatarina, o presidente João AlbertoHolanda de Freitas com Marcelo Diniz,secretário administrativo da Sociedade,e Etty Viana. Durante o evento foramtambém distribuídos flyers do XIX Con-gresso Internacional da SBO, de 7 a 9de julho de 2016, Windsor Barra Hotel.
Com o apoio da SBO, Banco de Olhos do Riopromove campanha de doação de córneas
Campanha de Doação de Córnea doBanco de Olhos do Rio de Janeiro,localizado no Instituto Nacional deTraumatologia e Ortopedia JamilHaddad (Into), contou com o apoioda SBO. A Campanha visa sensibi-lizar a população para a necessidadede doação de córneas, ampliando o nú-mero de doadores.
-O Estado do Rio de Janeiro tem a maiorfila para transplantes no país, ficando apenasatrás de São Paulo, segundo Gustavo Bonfadini,diretor do Banco de Olhos do Rio de Janeiro.Nos meses de junho/julho/agosto de 2015 fo-ram feitos 150 transplantes, meta nuncaalcançada antes, comemorou, embora reconhe-ça que o número ainda está aquém do desejado.
O Banco de Olhos do Into é o único da ci-dade do Rio, que por sua vez concentra 905 detodos os transplantes do Estado.
Fundado em 17 de setembro de 1854, IBC comemora161 anos na sua sede histórica, à Avenida Pasteur, Urca
161 anos promovendo educação, fornecendo cultura, fazendo história
Ilustração da fachada do Instituto Benjamin Constant inaugurado pelo Imperador Dom Pedro II como nome de Imperial Instituto dos Meninos Cegos. O IBC surgiu a partir do modelo do Instituto dosMeninos Cegos de Paris, onde José Álvares de Azevedo, seu mentor, estudou.
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19Julho - Agosto - Setembro - 2015
No XXXIII Congresso da ESCRS, em Barcelona,presença do Hospital de Olhos Sadalla GhanemEntre os inúmeros
oftalmologistas brasi-leiros presentes aoXXXIII Congresso daESCRS, realizado emBarcelona, Espanha,destaque para o staff doHospital de OlhosSadalla Amin Ghanem,de Joinville, SantaCatarina.
Participaram EmirAmin Ghanem, CleusaC o r a l - G h a n e m ,Newton RodriguesSalerno, Vinicius CoralGhanem, Ramon Co-ral Ghanem, Liberda-des Cezar Salerno eMarcielle AbicalaffeGhanem.
Ramon Ghanemapresentou uma aulasobre implantes de len-tes intraoculares e ainda, junto com seuirmão Vinicius, foi coautor do caso “Ci-rurgias a laser em pacientes com cica-trizes de córnea”, apresentado por RenanFerreira Oliveira na Sessão de Pôsteres.
Cinthia Rubia Teló, também do staffdo Hospital de Olhos Sadalla Ghanem,
participou do 3º Congresso Mundial deOftalmologia Pediátrica e Estrabismo,realizado juntamente com o XXXI Con-gresso da ESCRS, que compreendeu ain-da o 6º Congresso Europeu de Córnea ea 7ª Conferência Internacional de Infec-ções Oculares.
Vinicius Ghanem, Emir Amin Ghanem, Marcielle Abicalaffe Ghaneme Ramon Ghanem num dos intervalos da programação científica doevento da European Society of Cataract and Refractive Surgery(ESCRS), de 5 a 9 de setembro passado
“Depois das Janelas Abertas” comemora os 10 anos do Instituto Catarata Infantil, que funciona no Ibol
No dia 3 de novembro, às 18 horas, na Livraria Argumento,no Leblon, Rio de Janeiro, lançamento do livro “Depois das Jane-las Abertas”, de Andrea Zin, Cristina Velasco e Oswaldo MouraBrasil, em comemoração aos 10 anos do Instituto Catarata Infan-til, que atende prioritariamente crianças de 0 a 3 anos de idade.
Criado a partir da experiência de Cristina Velasco, cujo filho,Pedro, nasceu com catarata congênita bilateral e hoje é um saudávelrapaz, sem problemas visuais, com o apoio do Ibol e daoftalmopediatra Andrea Zin, o Instituto Catarata Infantil reservauma parte do seu atendimento a crianças de famílias carentes.
O livro, cuja capa é a ilustração feita por uma das criançasatendidas no Instituto, narra a trajetória da instituição e apresen-ta depoimentos de algumas das famílias beneficiadas. A renda doslivros vendidos reverterá em prol do Instituto.
Livro referência para as doenças da mácula
Cirurgia de cataratacom femtosegundo
“Atlas de Doençasda Mácula”, daElsevier, lançado re-centemente, permitea identificação rápidadas várias formas dealterações maculares,desde as mais comunsaté as mais raras, comodestacam na Apresen-
tação os coordenadores André Maia eGabriel Costa, que dividiram a tarefa comLuiz H. Lima, Eduardo B. Rodrigues eMichel Eid Farah. Um total de 96 especia-listas em retina colaboraram na obra, doa-da à Biblioteca da SBO pela Elsevier.
Também já se en-contra na Biblioteca daSBO, doado pelo autor,Virgílio Centurion,“CICAFE- Cirurgia deCatarata comFemtosegundo”, edita-do pela Cultura Médi-ca. O livro, que vemacompanhado de um
DVD, oferece “a experiência objetiva e prá-tica da introdução de uma nova tecnologia,revolucionária na sua concepção, e com to-das as vicissitudes que acompanham a in-trodução de novos conceitos na prática di-ária”, conforme destaca o autor no Prefácio.É um passo a passo para a nova tecnologia.
Divulgação
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JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia20
Faleceu no Rio de Janeiro em 5 deagosto último, o prof. Gilberto deOliveira Castro, ex pró-reitor de pós-
graduação e pesquisa da Universidade Fe-deral do Rio de Janeiro ( UFRJ ), ex-rei-tor da Universidade Estácio de Sá (UESA),membro da Academia Nacional de Medi-cina, da Academia Brasileira de Ciência eda Sociedade Brasileira de Imunologia.Dentre muitos prêmios recebidos, cabedestacar o título de Comendador da Or-dem Nacional do Mérito Científico.
Nutrido por uma vastíssima cultura eeducador por formação, Oliveira Castroserá sempre lembrado por todos aquelesque privaram de sua intimidade pelaimensa capacidade de cativar seus alunos,tendo se desdobrado para criar a Facul-dade de Medicina da UESA no Rio de Ja-neiro dentro de padrões de excelência,superando em muito as exigências doMEC para obter seu reconhecimento.
No final da década de 1990, qual nãofoi a surpresa quando a Estácio de Sá abreedital de concurso para um Curso deOptometria. A Sociedade Brasileira de Of-talmologia, então sob a minha presidên-cia, se lança em uma verdadeira cruzadapara tentar reverter a criação do curso e,neste sentido, conclama todas as lideran-ças da oftalmologia nacional, para semanifestarem contrários a esta iniciativa.
Imediatamente consegue sensibilizar o
prof. Oliveira Castro para nos receber, jun-tamente com inúmeros ex- presidentes daSBO; do então presidente do CBO, GeraldoVicente de Almeida; do presidente da Asso-ciação Médica de Minas Gerais, ElizabetoRibeiro Gonçalves; Sérgio Fernandes, doCremerj; do prof. Paiva Gonçalves, da Aca-demia Nacional de Medicina e Cláudio Cha-ves, da Universidade Federal do Amazonas.
Após ouvir todos os arrazoados dos par-ticipantes naquela reunião histórica, o rei-tor da Estácio decide cancelar tal concurso.Entretanto, por várias razões acadêmicas, oCurso de Optometria só foi definitivamen-te encerrado após nova rodada de conversa-ções já durante a gestão de Luiz Carlos Por-tes na SBO, em reunião que contou comminha participação, representando o entãopresidente do CBO, Elizabeto R. Gonçal-ves; e de João Diniz, assessor da diretoriada Sociedade Brasileira de Oftalmologia.
Muito a oftalmologia nacional deve aclarividência, lucidez, altruísmo do homeme médico Gilberto de Oliveira Castro, aoseu espírito de verdadeiro pensador e edu-cador, e sua tenaz perseguição ao que erajusto e correto em benefício, antes de tudo,ao atendimento médico ao ser humano.
A oftalmologia rende seu preito de gra-tidão ao Mestre Gilberto pelo muito que con-tribuiu para a correta prevenção e tratamen-to da cegueira da população brasileira.
Miguel Ângelo Padilha
Nas escadarias da reitoriada UESA, à esquerda,Gilberto de OliveiraCastro, ao lado de MiguelÂngelo Padilha. Abaixo,Geraldo Vicente deAlmeida. Imediatamenteatrás, Celso Marra (decamisa social), ElisabetoRibeiro Gonçalves,Cláudio Chaves( junto ao corrimão). Logoacima, Sérgio Fernandes.Na última fila, à esquerda,Afonso Fatorelli, CarlosFernando Ferreira e PaivaGonçalves Filho, junto aocorrimão
Homenagem ao prof. Gilberto de Oliveira Castro (1940-2015)
Dr. Pedro de Almeida Magalhães (14/03/1925-31/07/2015)No dia 31 de julho último, faleceu no
Rio de Janeiro, aos 90 anos, Dr. Pedro deAlmeida Magalhães, Sócio Emérito daSociedade Brasileira de Oftalmologia.Carioca, Dr. Pedro de Almeida Magalhãesformou-se pela Faculdade de Medicina daentão Universidade do Brasil, hoje Uni-versidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ), em 15/12/1949.
Entrou como Sócio Aspirante da SBOem 23/12/1954, passou para Sócio Titu-lar em 25/08/1955, era Sócio Eméritodesde 14/01/1988.
Fez o 2º Curso de Pós-Graduação daSBO, no período de 28/2/1955 a 25/3/1955.
Dr. Pedro de Almeida Magalhães foichefe do Pavilhão de Oftalmologia Hiláriode Gouvêa, da Divisão de Saúde Escolarda Secretaria de Educação e Cultura doEstado da Guanabara, onde trabalhoudesde 1950 até sua posterior transferên-
cia para o hoje Hospital Municipal SouzaAguiar. Em 1958 foi contratado pelo Ser-viço Social do Comércio-SESC, inicial-mente em atendimento ambulatorial.Posteriormente, transferiu-se para a Ma-ternidade Carmela Dutra (encampadapelo Instituto Nacional de Administra-ção Médica da Previdência Social- Inamps,em 1975) realizando exames de fundo deolho em gestantes e prematuros.
Na gestão de Cláudio HumbertoSavastano Ramalho (28/03/1974-03/04/1975) ocupou o cargo de 2º secretário daSociedade Brasileira de Oftalmologia.
Dr. Pedro de Almeida Magalhães dei-xa viúva Dona Maria Amália, 6 filhos, 11netos e 4 bisnetos. Nenhum dos filhosseguiu a carreira médica, apenas a únicafilha, Maria Cecília, que estudou pianochegou a cogitar em abraçar a profissãodo pai, segundo Dona Maria Amália.
João Diniz
Dr. Pedro de Almeida Magalhães, primeiro da esquerda para à direita de ocúlos, vendo-se na extremadireita Dr. Aderbal de Albuquerque Alves. Ao centro, de bigode e ocúlos, Dr. Claúdio HumbertoRamalho, presidente da SBO de 28/03/1974 a 03/04/1975.
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21Julho - Agosto - Setembro - 2015
SBOTempo e Memória
João Diniz
Fontes: Livros de Atas da SBO, Revista Brasileira de Oftalmologia, Jornal Brasileiro de Oftalmologia, arquivos iconográficos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia
Almoço de confraternização em 27/11/1945. Primeiro à esquerda, prof. Joviano de Rezende Filho. À direita, Armando Gallo (SP) e prof. PauloPimentel (RJ), respectivamente em primeiro e quarto lugar
Fotos históricas mostram a nata da oftalmologiabrasileira em eventos das décadas de 1940 e 1950
Um dos objetivos da seção Tempo e Memóriaé resgatar a história da Sociedade Brasileirade Oftalmologia. Nessa edição, publicamos
duas fotos cedidas pela Dra. Liane de Rezende,viúva do prof. Joviano de Rezende.
Caso tenha fotos antigas de eventos ou mes-mo de oftalmologistas e queira divulgá-las, envie-nos que teremos prazer em publicar, mostrando aosjovens oftalmologistas e aos não tão jovens, comoera a especialidade no passado.
Acima, foto histórica, do III Congresso Brasilei-ro de Oftalmologia em Belo Horizonte, realizadoem 1939, com identificação no verso, pelo próprioProf. Joviano de Rezende: 1- Jonas Arruda, 2 - VictorMascarenhas, 3- Joaquim Santa Cecília, 4 - Ivo Cor-reia Meyer, 5 - Colombo Spínola, 6 - Rubens BelfortMattos, 7 - Paulo Pimentel, 8 - Moacyr ÁlvaroAguiar,9 - E.E.Cass, 10 - Jorge Malbran, 11 - Lineu Silva,12 - Francisco Almeida Rosa, 13 - Ruy Rolim, 14 -Francisco Figueiredo, 15 - Evaldo Campos, 16 -Celso Toledo, 17 - Sem identificação, 18 - NicolinoRebello Machado, 19 - Hermínio Brito Conde, 20 -Aureliano Fonseca, 21 - Antonio Olivé Leite, 22 -Plínio Toledo Piza, 23 - Penido Burnier, 24 - JoãoFerreira da Silva Filho, 25 - Arthur Borges, 26 - RaulChamma, 27 - Sem identificação, 28 - EdmundoSemeraro, 29 - Feliciano Penido Burnier, 30 - Ar-mando Gallo, 31 - Lec Junior, 32 - FranciscoAmendolla, 33 - Sem identificação, 34 - OrvilleColombo di Conte, 35 - Maria da Gama Monteiro,36 a 39 - Sem identificação, 40 - Corrêa da Fonse-ca, 41 - Hilton Rocha, 42 - Carlos Gomes Santiago,43 - Joviano de Rezende Filho, 44 - Paiva Gonçal-ves, 45 - José Luiz Novais, 46 - Cyro Rezende, 47 -Martinho de Ciero, 48 e 49 - Sem identificação.
Fotos arquivo SBO
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22 JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia
Programa Bem Estar Global em Vitória bate recorde de atendimento
Parte da equipe na Tenda dos Olhos: Adriana Vieira Cardozo, presidente da SCO, Márcia G. daCosta, Fabiano Cade, residentes do Hospital Evangélico de Villa Velha ( Taiane R.Cassaro, PriscilaToledo, Thais G. Carlos, Patrícia de Paula Effgen), Marcelo Dallcol, Júlia Andião, Suely ArantesAndião e Daniellle Boni Sessino
Danielle Boni Sessino examina fundo deolho de um paciente da Tenda dos Olhos,na Praça do Papa, na Enseada do Suá
A Sociedade Capixaba de Oftalmolo-gia (SCO) bateu o recorde de atendimen-tos esse ano no Programa Bem Estar Glo-bal, realizado no dia 11 de setembro últi-mo, na praça do Papa, na Enseada do Sua,em Vitória: das 8 às 14h30m horas foramatendidas 660 pessoas na Tenda de Olhos.
Embora previsto para terminar às 16horas, o atendimento foi encerrado umahora e meia antes a pedido da organiza-ção, uma vez que 30 minutos depois oinício já haviam sido distribuídas as 200senhas originalmente previstas
Organizado pela presidente recente-mente eleita da SCO, Adriana VieiraCardozo, com o apoio da Sociedade Bra-sileira de Oftalmologia, o número deatendimentos surpreendeu a própria or-ganização que, inicialmente, esperava cer-ca de 200 pessoas.
-Planejamos aten-der a 200 pessoas, masquando vimos a mul-tidão que buscava in-formações sobre pro-blemas de visão, am-pliamos o atendimen-to, informou AdrianaVieira Cardozo,enfatizando o espíritode solidariedade doscolegas oftalmologis-tas e residentes do Hos-pital Evangélico deVila Velha.
Participaram doPrograma os médicosoftalmologistas Cláu-
dia Maestri, Danielle Boni Sessino,Eveling Lima de Oliveira, Fabiano Cade,Júlia Andião, Kamel C. Moyses, Kélcia K.Harbachbart, Marcelo Dallcol, Márcia G.da Costa, Maria Lúcia Venturim, SamyraChamon e Suely Arantes Andião.
Os residentes participantes foram;Maria Luiza Bomfim, Patrícia de PaulaEffgen, Priscila Toledo, Taiane R. Cassaro,Thais G. Carlos e Wagner Jordão.
Além do exame de fundo de olho, foifeita a verificação da presença de filtro UVnos óculos de sol e dada orientação sobreas doenças oculares mais freqüentes, atra-vés de farta distribuição de foldersexplicativos.
Na Tenda ao lado estava presente aSociedade Brasileira de Ceratocone queorientou sobre a doença e exame deceratometria.
- Eventos desse al-cance são imprescindí-veis segundo a presi-dente da SCO, até por-que a oftalmologia fin-ca seu espaço, afirmouAdriana, lembrandoque os oftalmologistasdeve estar presentes emqualquer campanhaocular. Em Vitória du-rante o Bem Estar Glo-bal, apareceu umoptometrista, “que-rendo nos ajudar (sic)e distribuir cartões dasua ótica com oferta deexame de vista.”
Grande procura - 660 atendimentos, faz organização diminuir horário da Tenda dos Olhos
Desde cedofilas em frente à
Tenda dos Olhos. Até8h30m já haviam sido
distribuídas as 200 senhasinicias, obrigando a organização adiminuir o atendimento
Fotos Adriana Vieira Cardozo
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1º Simpósio Internacional e6º Simpósio-Atualização em
Oftalmologia-Hospital Bancode Olhos
Dias 1 e 2 de abril de 2016,1ºSimpósio Internacional e 6º Simpósio-Atualização em Oftalmologia-HospitalBanco de Olhos, no AMIRIGS, Av.Ipiriranga, 5311, Porto Alegre (RS).www.hbo.org.br/simposio
Congresso da ASCRS
De 6 a 10 de maio de 2016, Con-gresso da ASCRS, e Nova Orleans,Louisiana (EUA).www.ascrs.org
122º Congresso da SociedadeFrancesa de Oftalmologia
De 7 a 10 de maio de 2016, no Palaisdês Congrès de Paris, Paris (França)www.sfo.asso.fr - [email protected]
VII Simpósio de Inverno da Sociedade Capixaba de OftalmologiaO VII Simpósio de Inverno da Soci-
edade Capixaba de Oftalmologia, rea-lizado de 31 de julho a 2 de agosto, noAroso Paço Hotel, em Pedra Azul, Es-pírito Santo, abordou Orbitopatiadistireodiana, ectrópico cicatricial.DMRI, Retinopatia diabética;Propedêutica do glaucoma e tratamen-to cirúrgico; Tratamento do Olho seco-novas drogas; Alergia ocular; Programa–Mais acesso à saúde ocular;Ceratocone; Lentes de contato empresbiopia; Lentes Premium e Cirurgiarefrativa-Smile.
Os palestrantes foram Ana RosaPimentel de Figueiredo, Eduardo Cunhade Souza, Homero Gusmão, Milton RuizAlves, Orestes Miraglia Jr. e OrivaldoAmâncio Nunes Filho. O encontro foi
Na posse, da esquerda para a direira, Ruiz Simonato Alonso,Rodrigo Brazuna,Leopoldo Magacho dos Santos Silva, FranciscoLima, Marcelo Palis Ventura, Cristiano Caixeta Umbelino e EmílioRintaro Suzuki Jr.
Oftalmologistas capixabas prestigiaram as aulas.Programação científica atraiu tambémparticipantes de outros estados
organizado pela presidente da SociedadeCapixaba de Oftalmologia, Adriana VieiraCardozo, que assumiu o cargo em junho
passado. Fundada em 13/12/1976, a So-ciedade Capixaba completa 40 anos em2016.
Durante o XXXVIIICongresso Brasileiro de Of-talmologia, em Florianópolis,Marcelo Palis Ventura assu-miu a presidência da Socie-dade Brasileira de GlaucomaSBG), em substituição aFrancisco Lima. Na gestão deFrancisco Lima, foi o vice-presidente Rio de Janeiro.Além de continuar o traba-lho da gestão anterior, umdos seus objetivos é organi-zar as comemorações dos 40
Marcelo Palis preside Sociedade Brasileira de Glaucoma de 2015 a 2017anos da SBG no próximo ano.
Professor associado da Uni-versidade Federal Fluminense(UFF) e professor orientadordo mestrado e doutorado de Ci-ências Médicas da UFF comlinha de pesquisa emglaucoma, Marcelo Palis temmestrado e doutorado em Of-talmologia pela UFRJ. Tam-bém tem pós-doutorado emglaucoma e patologia ocularpela McGill University no Ca-nadá.
À direita, Adriana Vieira Cardozo, presidente daSociedade Capixaba, com Milton Ruiz Alves eOrestes Miragila Jr., palestrantes do evento
Fotos divulgação
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