Jornal Bebedouro 40

8
1 Bebedouro n o 40 | Julho de 2015 jornal brasil atual distribuição gratuita @jorbrasilatual (11) 7757-7331 Trânsito Decreto municipal cria polêmica com ampliação de área de zona azul no Centro Economia Parceria entre setores visa melhorar operações de escoamento Cidadania Aposentada transforma terreno baldio em horta comunitária Novos cálculos antena atual MP 676 cria fórmula alternativa para aposentadorias; centrais sindicais pretendem melhorar o texto Nova seção do jornal repercute com dinamismo os acontecimentos do Brasil e do mundo Brasil Atual

description

Jornal Brasil Atual Bebedouro - 40ª edição

Transcript of Jornal Bebedouro 40

  • 1Bebedouro

    Bebedouro no 40 | Julho de 2015jornal brasil atualdistribuio gratuita

    @jorbrasilatual (11) 7757-7331

    TrnsitoDecreto municipal cria polmica com ampliao de rea de zona azul no Centro

    EconomiaParceria entre setores visa melhorar operaes de escoamento

    CidadaniaAposentada transforma terreno baldio em horta comunitria

    Novos clculos

    antenaatual

    MP 676 cria frmula alternativa para aposentadorias; centrais sindicais pretendem melhorar o texto

    Nova seo do jornal repercute com dinamismo os acontecimentos do Brasil e do mundo

    Brasil Atual

    Brasil Atual

  • 2No dia 26 de junho, foi inaugurada a Unidade Bsica de Sade (UBS) Dr. Oswaldo Damian de Oliveira, no Jar-dim Tropical, que faz parte do programa Estratgia Sa-de da Famlia (ESF).

    O equipamento de 350 me-tros quadrados de rea constru-da, que teve o investimento de R$ 470 mil do governo federal, realiza atendimentos de urgn-cia e possui consultrios mdi-cos e odontolgicos, farmcia, alm de salas de acolhimento, inalao, vacinao e exames.

    A UBS do Jardim Tropical conta com uma equipe for-mada por um mdico, dois tcnicos de enfermagem, um atendente, um dentista, um auxiliar de dentista, uma en-fermeira e oito agentes comu-nitrios de sade.

    Neste ms, o jornal Brasil Atual completa cinco anos de vida. E o presente todo seu, leitor e leitora, que nos acompanha nes-sa dura batalha da comunicao brasileira. Voc tem em mos um veculo de comunicao que acaba de passar por uma re-forma grfica, visando ampliar ainda mais a participao das comunidades em nosso processo de produo jornalstica.

    Como uma publicao sria, independente e crtica chegamos concluso de que necessrio nos reinventarmos. A velocida-de e o dinamismo da Internet e das redes sociais se sobressaem enquanto meios de comunicao, entretanto, em nossa socieda-de desigual, muitas pessoas ainda no possuem computadores, tablets ou smartphones. E mais: l, nem tudo jornalismo.

    Com este novo produto, reafirmamos a importncia do jornal impresso, feito por profissionais srios, comprometidos com o tratamento e apurao da informao. Estamos seguindo a ten-dncia mundial do jornalismo impresso que, de certa forma, j praticamos nos ltimos dois anos , oferecendo a vocs um produto ainda mais analtico, capaz de repercutir e aprofundar o que j foi noticiado (em mbito local, nacional e mundial).

    Claro que no deixaremos de trazer reportagens inditas e per-fis de annimos e famosos, duas de nossas principais modalidades. No abriremos mo de fontes renomadas, mas tambm continua-remos a valorizar fontes comumente ignoradas por outros veculos: trabalhadores, sindicalistas, lideranas populares, ativistas sociais, artistas, empreendedores, estudantes, ou seja, gente como a gente.

    O novo projeto grfico do Brasil Atual, que continuar sendo publicado mensalmente e com distribuio gratuita, tambm dialoga com a rede mundial de computadores, apresentando novas sees e formatos prximos ao praticado no jornalimo online. Ademais, tambm pretendemos aprofundar a experin-cia em nossas redes sociais (Facebook, Twitter e e-mail), e agora tambm pelo aplicativo de celular WhatsApp.

    A nossa misso fundamental seguir construindo um canal de comunicao em defesa da democracia, que d voz para todos e todas, e assegure os direitos constitucionais, impedindo qual-quer afirmao de autoritarismo ou tirania em nossa sociedade. Portanto, leia, opine, critique, sugira, curta, compartilhe Brasil Atual, faa parte desta experincia jornalstica comprometida com a construo da cidadania e com os Direitos Humanos.

    ExpEdiEntE REdE BRasil atual BEBEdouRoEditora Grfica atitude ltda. diretor de Redao Paulo SalvadorEditor Enio Loureno Reprter Giovanni Giocondo Editor de arte Adriano KitaniRevisora Malu Simes Fotos capa Fotos Pblicas, Jean-Claude Moutontelefone (11) 3295-2819 Endereo Rua So Bento, 365, 19o andar Centro, So Paulo, SP CEp: 01011-100 tiragem 10 mil exemplares distribuio Gratuita

    Editorial

    1

    Bebedouro

    Bebedouro

    no 40 Julho de 2015

    jornal brasil atual

    distribuio gratuita

    @jorbrasilatual (11) 7757-7331TrnsitoDecreto municipal cria polmica com ampliao de rea de zona azul no Centro

    EconomiaParceria entre setores visa melhorar operaes de escoamento

    CidadaniaAposentada transforma terreno baldio em horta comunitriaNovos clculos

    antenaatual

    MP 676 cria frmula alternativa para aposentadorias; centrais sindicais pretendem melhorar o texto

    Nova seo do jornal repercute com dinamismo os acontecimentos do mundo

    Nova UBS no Jd. Tropical

    A nova roupa do bom jornalismo

    Segundo informaes do Mi-nistrio da Sade, a Estratgia Sade da Famlia reorienta o modelo de assistncia com base na implementao de equipes multiprofissionais nas UBSs, que passam a acompanhar entre 3.000 e 4.500 pessoas dentro de uma rea geogrfica restrita de atuao.

    Esses grupos devem pre-venir, recuperar e reabili-tar a populao de doenas mais frequentes e manter a sade da comunidade. A consolidao deste modelo depende da atuao da Pre-feitura, como na substitui-o de servios defasados na ateno bsica.

    O horrio de funciona-mento da UBS do Jardim Tropical de segunda a sex-ta-feira, das 7 h s 17 h.

    Projeto faz parte do programa Estratgia Sade da Famlia, do governo federal, em parceria com a Prefeitura Municipal

  • 3Bebedouro

    N o dia 29 de abril, o prefeito Fernando Galvo (DEM) publi-cou o decreto muni-cipal n 11.502/2015 no Dirio Oficial, regulamentando a Lei n 3.890/2009, que estende a abrangncia das vagas de zona azul (estacionamento rotativo) nas vias do Centro. Os crticos da medida, porm, afirmam que o decreto tambm elimi-nou os bolses de embarque e desembarque de mercadorias em frente s lojas da regio.

    Para Antonio Rodrigues So-brinho, presidente da Cmara dos Dirigentes Logistas (CDL) de Bebedouro, o comrcio no contra a existncia

    Prefeitura amplia zona azul sem consultar a populaoDecreto no tem projeto de impacto sobre o comrcio no Centro e elimina bolses de estacionamento para caminhes

    Trnsito

    da zona azul para o estaciona-mento de veculos, mas exige que seja feito um estudo prvio de impactos. Ns queremos a suspenso do decreto at que esse trabalho que comprove a viabilidade fique pronto e jus-tifique a ampliao, pontuou.

    O decreto destaca a urgente necessidade de ampliar o sis-tema de zona azul, tendo como base o pedido formal do Sin-dicato do Comrcio Varejista (Sincomercio) e da Associao Comercial, Industrial e Agrco-la de Bebedouro (Aciab).

    O vereador Paulo Bola (PTB), que promoveu uma au-dincia pblica sobre o tema

    na Cmara Munici-pal, no dia 30

    de junho,

    diz que o decreto foi elabo-rado sem consulta prvia. O descontentamento das pesso-as muito grande. Faltou di-logo do poder pblico com a sociedade civil, reforou o parlamentar, que acredita que a medida tem a ver com a necessidade de a Prefeitura aumentar sua receita.

    Segundo a prestao de con-tas do Departamento Municipal de Trfego, o municpio arreca-dou R$ 4.160,00 com a venda de cartes de zona azul entre os dias 26 de abril e 2 de maio. Na semana seguinte, com a vi-gncia do decreto, o montante subiu para R$ 7.440,00; entre 7 e 13 de junho, a receita foi ainda maior, chegando a R$ 9.010,00.

    Cada carto de zona azul d direito ao motorista es-

    tacionar o veculo por uma ou at duas horas no reno-vveis, custando R$ 1 e R$ 2, respectivamente. Aps esse perodo, caso permanea es-tacionado, ele multado em R$ 54,13, mais trs pontos na Carteira Nacional de Habili-tao (CNH). Para caminhes de entrega, que no contam mais com os bolses de es-tacionamento, inexiste essa possibilidade. A multa ado-tada automaticamente.

    Nossa reportagem fez con-tato com o diretor do Depar-tamento Municipal de Trfe-go, Archibaldo de Camargo, mas ele se negou a dar entre-vista ao jornal Brasil Atual. Archibaldo tambm no com-pareceu audincia pblica na Cmara Municipal.

    Mapa da nova rea de zona

    azul, no Centro

    divu

    lga

    o

    telefone: (17) 9 9708-0214 | (11) 3295-2819E-mail: [email protected] | [email protected]

    ANuNcie Aquijornal brasil atual (11) 7757-7331@jorbrasilatual

    www.redebrasilatual.com.br/jornais

  • 4Para sanar gargalos no escoamento da produo, parceria visa melhorar logstica

    Melhoriasnas estradas

    Os ns do transporte rodovirio

    Economia

    O agronegcio a mola propulsora da econo-mia de Bebedouro. O setor, no entanto, so-freu um baque financeiro nos ltimos anos, tendo como par-te da origem desse problema a dificuldade no escoamento da produo. O recuo dos inves-timentos causou impacto na cidade, que atualmente tem a dvida ativa estimada em tor-no de R$ 40 milhes.

    Preocupada com a falta de recursos, a Prefeitura preten-de transformar Bebedouro em um polo de logstica. O projeto, que fruto de uma parceria entre a Secretaria Estadual de Logstica e Transportes e a Fa-culdade de Tecnologia (Fatec), tem o objetivo de fazer com que o municpio retome o seu vigor de desenvolvimento.

    Em maio, representantes do governo do Estado, do municpio e da faculdade se reuniram com empresrios do agronegcio no 1 Frum Regional de Logstica para debater possveis solues e perspectivas de trabalho.

    Segundo Lucas Serem, se-cretrio municipal de Desen-volvimento Econmico, a ideia aproveitar a localizao pri-vilegiada do municpio, corta-do por um eixo de importantes rodovias estaduais, e fornecer condies para atrair empre-srios da regio a fim de que centralizem a distribuio na cidade. Com um setor de

    transporte desenvolvido e es-truturado, possvel ser mais competitivo, ressalta.

    Uma dessas estratgias vem sendo desenhada desde a ins-talao da Fatec, em agosto do ano passado. A cada semestre, a instituio forma 40 alunos especializados em logstica.

    A coordenadora do curso, Carla Regina Lanzotti, expli-

    ca que a Fatec trar mo de obra qualificada regio, sobretudo em uma linha de estudos com viso holstica em transporte, armazena-gem e distribuio. o que falta em Bebedouro, pois normalmente o profissional especializado apenas em uma dessas trs reas da lo-gstica, salienta.

    Prefeitura, Secretaria Estadual de Transportes e Fatec buscam atrair mais empresas para retomar investimentos

    Para o prefeito Fernando Galvo (DEM), fundamental que o meio rural auxilie na retomada dos investimentos. Seja para as demandas do pequeno ou do grande pro-dutor, precisamos melhorar o acesso de pessoas, insumos, mercadorias no escoa-mento da produo, disse.

    Uma das exigncias dos agricultores bebedourenses a melhoria da manu-teno e a revitalizao das estradas rurais. Uma das obras que devem ser iniciadas em breve pelo governo es-tadual o asfaltamento dos 4 km da estrada municipal BBD-147, que liga o distrito de Turvnia a Monte Azul Pau-lista atravs da Rodovia Estadual Ar-mando Sales de Oliveira.

    Na opinio de Duarte No-gueira, secretrio estadual de Logstica e Transportes, Bebe-douro precisa tratar com aten-o seus gargalos logsticos, elevando a capacidade de car-ga nas rodovias e identificando os locais com mais frequncia de congestionamentos.

    A partir da voc cria solu-es de engenharia que atenu-am esses gargalos e, sob deman-da, constri terceiras faixas, pavimenta acostamentos, me-lhora a sinalizao, ponderou.

    Ainda para o secretrio, este trabalho na rea da logstica tambm passa pelo investimen-to na integrao de outros mo-dais, como ferrovias e hidrovias.

    Ag

    ncia

    Bra

    sil

    Gio

    vann

    i Gio

    cond

    o

  • 5Bebedouro

    No dia 18 de junho, foi publi-cada no Dirio Oficial da Unio a Medida Provisria (MP) 676, que cria novas regras para a aposentadoria como alternati-va ao fator previdencirio.

    A MP, que uma reivin-dicao antiga das centrais sindicais, entretanto, no foi unanimidade. A CUT, por exemplo, considera a frmula 85/95 uma conquis-ta, mas questiona o modelo de progressividade.

    Para a entidade, a propos-ta do governo no resolve as contas da Previdncia e atrasar o acesso dos traba-lhadores aposentadoria.

    A MP 676 inclui clculo para as aposentadorias na Previdncia Social e adicio-na uma frmula progressiva a partir de 2017.

    Pelo texto, o segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuio poder optar pela no incidncia do fator previ-dencirio, no clculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuio, includas as fraes, na data de requerimento, for igual ou su-perior a 95 pontos, se homem, observando o tempo mnimo de contribuio de 35; e igual ou superior a 85, se mulher, obser-vando o tempo mnimo de con-tribuio de 30 anos.

    O governo introduziu, no entanto, uma frmula pro-gressiva que passar a vigo-rar a partir de 2017, acrescen-tando um ponto tanto para homens como para mulhe-res. A partir de 1. de janeiro de 2017, a frmula passa a ser 86/96. J em janeiro de 2019 passa a 87/97. Da em dian-

    Novas regras para aposentadoria no so unanimidade

    Entenda o novo clculo

    Homens

    Idade + Tempo de contribuio

    Condio para optar pela no incidncia do fator previdencirio

    Frmula progressiva

    Exemplo:(H) 60 anos de idade + 35 de contribuio = 95 pontos(M) 55 anos de idade + 30 de contribuio = 85 pontos

    2017 86 962019 87 972022 90 100

    Mulheres

    J est valendo

    Centrais sindicais devem pressionar por melhorias na MP, que cria alternativa ao fator previdencirio

    Previdncia

    O modelo previdencirio no s uma questo econ-mica, , principalmente, uma questo de projeto de pas, da sociedade que queremos. No existe um modelo definitivo e, sim, o modelo mais adequado, que requer um profundo debate sobre o seu financiamento, diz a Central, em nota assinada por seu presidente, Vagner Freitas.

    A CUT afirma ainda que vai manter a campanha em defesa do 85/95, garantindo a aposentadoria integral a quem de direito, e vai man-ter as negociaes para que o Brasil tenha uma Previdncia vivel, sustentvel e justa.

    A nova regra para o clculo das aposentadorias da Previdncia Social j est em vigor desde a sua publicao no Dirio Oficial da Unio, no dia 18 de junho. A MP 676 tem validade de 120 dias at que seja aprovada pelo Congresso Nacional e se torne lei. A expectativa que os parlamentares voltem a debater a matria a partir deste ms, podendo, inclusive, alterar o texto sancionado pela presidenta Dilma Rousseff (PT).

    95 85te aumenta-se um ano at se configurar a frmula 90/100, a partir de janeiro de 2022.

    Ento, para receber inte-gralmente o benefcio corres-pondente sua faixa de con-tribuio, respeitado o teto, a soma da idade com o tempo de contribuio da mulher ter de atingir a pontuao 90 (por exemplo, 55 anos de idade e 35 de contribuio); e a do homem, 100 (por exemplo, 64 anos de idade e 36 de contribuio).

    A frmula que hoje define o fator previdencirio continua existindo como opo, se for mais vantajosa para o segurado. O fator leva em conta uma com-binao de tempo de contribui-o com a perspectiva de vida (mdia divulgada anualmente pelo IBGE) do segurado no mo-mento em que se aposenta.

    Tanto o fator como as frmu-las alternativas tm a finalidade de inibir as pessoas de antecipa-rem suas aposentadorias. Vem da a justificativa apresentada na MP 676: Ao faz-lo, visa a garantir a sustentabilidade da Previdncia Social.

    Foto

    s P

    blic

    as

    Por redao da RBA

  • 6Faleconoscoleia, opine, critique, sugira, curta, compartilhe

    Nova alternativa de transporte na capitalCiclovia da Avenida Paulista, inaugurada no dia 28 de junho

    Em plebiscito realizado no dia 5 de

    julho, 61% dos gregos rejeitaram austeridade

    imposta por credores internacionais

    antena atual o que acontece no mundo voc confere aqui

    viralizouAps a aprovao do casamento igualitrio nos EUA, no dia 26 de junho, pessoas de todo o mundo colocaram a bandeira do arco-ris em seus avatares nas redes sociais como forma de solidariedade conquista desse direito civil dos homossexuais.

    mapa cultural paulistaO Coral Maestro Pedro Pelegrino, o artista plstico Renzo Fernandes, a fotgrafa Gislaine Santos e a Academia de Dana Silene Paes foram selecionados na fase local do Mapa Cultural Paulista, do governo do Estado. A prxima etapa acontece em Ribeiro Preto, entre os dias 16 e 23 de outubro.

    sem rudosEu vou para o Pan-Americano, eu vou defender o meu pas, mas no vou representar as pessoas que batem palmas para Feliciano, Bolsonaro, Eduardo Cunha, Malafaia. Eu no fao questo nenhuma de ter a torcida de vocs,disse a nadadora brasileira Joanna Maranho, em vdeo publicado no Facebook, aps a segunda votao do projeto de reduo da maioridade penal.

    www.redebrasilatual.com.br/jornais

    jornal brasil atual

    (11) 7757-7331

    @jorbrasilatual

    Mark Zuckerberg,criador do Facebook.

    Foto

    s: di

    vulg

    ao

    e F

    otos

    Pb

    licas

  • 7Bebedouro

    PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

    Soluo

    www.coquetel.com.br Revistas COQUETEL

    BANCO 53

    Caracters-tica mar-cante do

    trocadilho

    A substn-cia maisdura danatureza

    A brasilei-ra orien-tada peloItamaraty

    (?) Quebra-da, destino

    turstico do Cear

    Fluido rare-feito emgrandesaltitudes

    Principalserviosecretodos EUA

    Lao dovaqueiro

    (pl.)

    Erro depercepo

    dossentidos

    Classi-ficao

    zoolgicada abelha

    Doenaque afetaas articu-

    laes

    Formiga,em ingls

    Letra daroupa do

    Robin (HQ)

    Gerada;produzida

    Aquele que dado achiliques

    da com-petncia

    de

    "Meio de transporte"do extra-terrestre

    Substnciaproibida aoatleta pro-fissional

    Ana (?),pioneira

    da enfer-magem

    rico Ve-rssimo,escritor

    brasileiro

    (?) a pena: serproveitoso

    Urso, emespanhol

    Aparelho como o"smartphone"

    Motivao ambientaldo Protocolo de Quioto

    Causa dodesgaste

    de objetos

    Parte inexistente nablusa to-mara que

    caia

    (?) Fleming,escritor Modelo

    de brinco

    Ch, emingls

    Greco-(?),luta

    Museu de ArteModerna (sigla)

    (?) das Ro-sas, postalde GoiniaMonstruoso

    Anseio(?) Gar-

    gantas, hi-dreltrica

    Suave;delicado

    Sufixo de"mioma"

    Medida de remdioPeas de

    segurana

    Mercedes (?), cantora"Origem", em "albino"

    ltimo,em ingls

    Casa legislativa presi-dida por Renan Calhei-

    ros (2014)(?) dosSantos, ginasta

    Forma devenda de

    chocolates

    Jogadorargentino

    do Ju-ventus(2014)

    A R

    DDS

    AMBIGUIDADE

    USOSAIAN

    DIPLOMACIA

    CANOAARAD

    NOSENGANO

    INSE

    T

    OEB

    LASTO

    L

    A

    G

    O

    R

    CRIADATEA

    LVNTRA

    V

    A

    S

    F

    R

    ICOT

    E

    I

    RONI

    MAMOMAL

    A

    N

    ABOLIZANTE

    TEVEZNERI

    I

    C

    EVVALER

    TABLETEOSO

    3/ant oso tea. 4/last sosa. 5/atroz tvez. 6/engano travas. 10/fricoteiro.

    PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

    Soluo

    www.coquetel.com.br Revistas COQUETEL

    BANCO 53

    Caracters-tica mar-cante do

    trocadilho

    A substn-cia maisdura danatureza

    A brasilei-ra orien-tada peloItamaraty

    (?) Quebra-da, destino

    turstico do Cear

    Fluido rare-feito emgrandesaltitudes

    Principalserviosecretodos EUA

    Lao dovaqueiro

    (pl.)

    Erro depercepo

    dossentidos

    Classi-ficao

    zoolgicada abelha

    Doenaque afetaas articu-

    laes

    Formiga,em ingls

    Letra daroupa do

    Robin (HQ)

    Gerada;produzida

    Aquele que dado achiliques

    da com-petncia

    de

    "Meio de transporte"do extra-terrestre

    Substnciaproibida aoatleta pro-fissional

    Ana (?),pioneira

    da enfer-magem

    rico Ve-rssimo,escritor

    brasileiro

    (?) a pena: serproveitoso

    Urso, emespanhol

    Aparelho como o"smartphone"

    Motivao ambientaldo Protocolo de Quioto

    Causa dodesgaste

    de objetos

    Parte inexistente nablusa to-mara que

    caia

    (?) Fleming,escritor Modelo

    de brinco

    Ch, emingls

    Greco-(?),luta

    Museu de ArteModerna (sigla)

    (?) das Ro-sas, postalde GoiniaMonstruoso

    Anseio(?) Gar-

    gantas, hi-dreltrica

    Suave;delicado

    Sufixo de"mioma"

    Medida de remdioPeas de

    segurana

    Mercedes (?), cantora"Origem", em "albino"

    ltimo,em ingls

    Casa legislativa presi-dida por Renan Calhei-

    ros (2014)(?) dosSantos, ginasta

    Forma devenda de

    chocolates

    Jogadorargentino

    do Ju-ventus(2014)

    A R

    DDS

    AMBIGUIDADE

    USOSAIAN

    DIPLOMACIA

    CANOAARAD

    NOSENGANO

    INSE

    T

    OEB

    LASTO

    L

    A

    G

    OR

    CRIADATEA

    LVNTRA

    V

    A

    S

    F

    R

    ICOT

    E

    I

    RONI

    MAMOMAL

    A

    N

    ABOLIZANTE

    TEVEZNERI

    I

    C

    EVVALER

    TABLETEOSO

    3/ant oso tea. 4/last sosa. 5/atroz tvez. 6/engano travas. 10/fricoteiro.

    Aps a vergonhosa participao da Seleo Brasileira na Copa Amrica de Futebol, muitos pediram a demisso do tcnico Dunga devido sua incapacida-de tcnica. Entretanto, o desligamento do apaniguado de Jos Maria Marin e Marco Polo Del Nero urge como repdio s suas declaraes racistas.

    Na vspera da eliminao para o Para-guai, em entrevista coletiva, Dunga comen-tava sobre a presso que a gerao anterior ao tetracampeonato mundial, da qual ele era um dos atletas, sofria antes da conquis-ta de 1994 quando disse: Eu at acho que sou afrodescendente, de tanto que eu apanhei e gosto de apanhar. Os caras olham para mim e dizem: vamos bater nesse da. E a comeam a me bater, sem noo, sem nada.

    Ao expor esta tacanha associao pre-conceituosa, a ignorncia do treinador faz juzo sobre alguma suposta predile-o dos negros pelo sofrimento ou ainda os provoca com a ideia de coitadismo.

    Muitos tentaram relativizar o episdio, apresentando a justificativa de sua origem boleira ou de sua formao pouco letrada, e assim ele seria incapaz de refletir sobre o simples fato de que naquele momento era

    o porta-voz da Seleo Brasileira, aquela que possui uma infinidade de dolos afro-descendentes, um pas de maioria negra.

    A hipcrita CBF que em 2014 lanou a campanha contra o preconceito cha-mada Somos Iguais , poucas horas depois do episdio, publicou nota oficial com novos dizeres do treinador. Que-ro me desculpar com todos que possam se sentir ofendidos com a minha declarao

    sobre os afrodescendentes. A maneira como me expressei no reflete os meus sentimen-tos e opinies, retificou.

    Novamente tivemos prova de que as anacrnicas ideias de Dunga no so ris-veis apenas no que tange s tticas e s tc-nicas do esporte. Em 2010, na campanha da Copa da frica do Sul, quando tambm era treinador do Brasil, ele j havia dado mostras de seu intelecto rudimentar ao dizer que no poderia opinar sobre a es-cravido, o apartheid ou a ditadura mili-tar, porque no tinha vivido essas pocas.

    Se Dunga no dimensiona o impacto e o significado scio-histrico de suas pa-lavras, os brasileiros que sofrem diaria-mente com o racismo sabem bem o quo nocivo esse reforo negativo ao precon-ceito vindo de uma figura pblica. A de-misso de Dunga, mais do que tcnica, uma premissa civilizatria para nossa sociedade, que insiste em tratar o precon-ceito como engano ou brincadeira.

    A ignorncia de Dunga e a hipocrisia da CBF Por Enio Loureno

    Entrelinhas

  • 8Aos 63 anos, dona Ana Rosa Pereira da Ro-cha uma mulher que, atravs de uma experincia simples, conse-guiu voltar no tempo quase trs dcadas, quando traba-lhava em um stio em Taiau, onde viveu desde criana.

    Ao lado do marido Ado Rocha e de alguns vizinhos, ela interveio em um terreno baldio em frente sua casa, no Residencial Rassim Dib, transformando o lugar em uma horta comunitria.

    O espao, de propriedade da Prefeitura municipal, era to-mado pelo mato e pelas ervas daninhas, alm de ser depsi-to informal de lixo. O descaso

    Do terreno baldio para a horta

    A gente vive de salrio mnimo, batalha para viver e para comer. Ento, quando tem algo diferente, claro que anima a continuarmos nessa luta

    Com ajuda de vizinhos, aposentada revoluciona rea abandonada no Residencial Rassim Dib

    Cidadania

    e comeou a receber mudas vindas do Horto Florestal, que os vizinhos iam buscar de car-ro. Plantei mandioca, quiabo, abbora, goiaba, melancia, ba-tata, pimenta, abacate, revela.

    As hortalias produzidas no terreno so divididas entre todos os vizinhos da rua, sem distino, criando uma ligao entre os moradores. A gente vive de salrio mnimo, batalha para viver e para comer. En-to, quando tem algo diferente, claro que anima a continuar-mos nessa luta, destaca Ana Rosa, que sempre tem a opo de complementar as refeies com um vegetal fresco.

    A aposentada tambm acre-dita que as plantas deixam o

    ambiente mais interessante. Pode ver que ningum mais joga lixo aqui, o povo s apare-ce para doar sementes, conta. Ela tambm aproveita o espa-o para tomar um solzinho aps as caminhadas que faz com os amigos na Academia da Sade, instalada recente-mente no bairro.

    Para dona Ana, Bebedou-ro seria ainda mais bonita se iniciativas semelhantes fossem adotadas em outros bairros. A simptica senhora tambm no v problemas em devolver o espao, caso seja solicitado pela Prefei-tura. Mas se me deixarem, vou continuar, cada vez com mais flego, sonha.

    com o lugar no assustou Ana Rosa quando se mudou para c, em 2013. Eu sentia falta de algo para me distrair, como era na roa, e foi a que vi a oportunidade de ocupar aque-le lugar abandonado, recorda.

    Aposentada desde 2007, a mulher logo reuniu colaborado-res para transformar o terreno. Todos de enxada em punho, o primeiro ato foi o de carpir o matagal. Na sequncia, ela pediu ao filho, que trabalha em uma fazenda, arame para cercar o ter-reno, impedindo que os animais pisoteassem o solo.

    Simultaneamente, dona Ana convocou uma vaquinha com os demais entusiastas para comprar adubo e sementes,

    Por Giovanni Giocondo

    Ag

    ncia

    Bra

    sil