Jornal A Razão de fevereiro de 2015

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Racionalismo Cristão aponta o caminho da espiritualidade Já em 1958 A Razão denunciava privilégios e livres manobras de grupos mercê de leis prote- cionistas, a inflação e o sofrimento da agricultura, entre outras mazelas a partir do Governo. Pág. 10 Na ótica racionalista cristã, o subconsciente componente fluídico, programável e amoldável é a mais pura expressão das experiências vividas pelo espírito, em todas as suas encarnações. Pág. 7 DESCALABRO Escalada da violência sobre a Europa, com a se- dução de jovens, numa afronta à tradição e à lei is- lâmica. Assim, agem terroristas. Não são religiosos, são bandidos. Comentário internacional, Pág.11 ALLONS ENFANTS SUBCONSCIENTE A RA ZÃO Publicação do Racionalismo Cristão Fun da do em 19/12/1916 por LUIZ DE MAT TOS e LUIZ THOMAZ ANO XCIX – N 0 2620 – FEVEREIRO / 2015 – PREÇO: R$ 2,00 A RAZÃO CRIANÇA Só depende de você ter vida boa ou ruim Guarde apenas o melhor Não descuidem da educação dos filhos Estão na família, as raízes da vida Sua vida será boa ou ruim, dependendo dos seus pensamentos, da sua força de vontade em resolver os seus problemas, do seu oti- mismo em olhar para todos os acontecimentos à sua volta sempre pelo lado positivo, do seu entusiasmo pela vida. Você deve conformar-se com as suas dificuldades, mas tentando sempre as re- solver com valor e cora- gem, encarando esses de- safios como oportunidades para melhor desenvolver suas virtudes espirituais e, assim, ter sempre a cons- ciência tranquila do dever cumprido. Faça, também, autoanálise e verifique onde está errando, e corri- ja-se. Procure organizar a sua vida material. Pense bastante antes de tomar de- cisões. Aja sempre com método e disciplina, uti- lizando a razão e o bom senso ao realizar as suas atividades diárias. Esta a resposta de mi- litantes que atendem lei- tores de A Razão a uma pessoa que se indagava por que não termina nada que inicia, por que jamais ter- minou algo que tenha começado. E não sentia ânimo para nada. Pág. 4 Quando o ser humano passa por algum abalo moral, é hora de olhar para frente e procurar no esclarecimento os porquês da existência. É uma boa hora para reconstruir a vida, enveredar por novo caminho, deixando para trás o que aconteceu de pior. Importa guardar no âmago apenas o que poderá ser benéfico no futuro, que são os conheci- mentos, os frutos amadurecidos e colhidos da árvore da experiência. Nota, Pág. 2 Bazar Pureza de Moraes A 5ª edição do Bazar Pureza de Moraes, even- to promovido pela Filial Lisboa do Racionalismo Cristão com a finalidade de fazer melhorias na Sala Olga Brandão, das crianças, e na Sala Francisco Abreu, dos jovens, além de abrir um berçário, foi coroado de total êxito. Foi grande a procura das peças artesanais e de utilidades para o lar, compensando os esforços dos organizadores. Na foto algumas das senhoras que se dedicaram na preparação da exposição e das vendas. Pág. 6 Filiado Ribeirinha faz 30 anos Filial Monte Sossego festeja 40º aniversário de fundação Integração de Casas do Sul do Brasil Várias atividades con- juntas foram organizadas pelo Correspondente Capão do Leão (RS) e Filial Pe- lotas (RS), do Racionalismo Cristão, em comemoração ao 1º ano da sede de Ca- pão do Leão e 46º da sede de Pelotas. O objetivo foi proporcionar maior integra- ção entre os praticantes dos ensinamentos do RC e in- centivar o estudo de seus princípios. Pág. 6 Racionalistas cristãos de Cabo Verde festejaram o trigésimo aniversário da Filial Ribeirinha, cerimô- nia em que o presidente Arlindo Flávio da Silva discorreu sobre a fundação e os primeiros passos da Casa. Citou nomes, desde Matias Antonio Soares, o presidente fundador que previu a construção da sede justamente onde ela hoje está. Pág. 5 Reunião cívico-espiri- tualista que teve a pre- sença de dirigentes e mi- litantes de outras casas racionalistas cristãs de Cabo Verde marcou a pas- sagem do 40º aniversário de fundação da Filial Monte Sossego (Ilha de São Vicente). O presidente da Casa aniversariante, João Bap- tista Brito, recordou fatos e personagens na época da inauguração e afirmou que, “nesses 40 anos da nossa história, divulgando a nossa Dou trina, desta- camos com orgulho e sa- tisfação a longa luta tra- vada em Cabo Verde, des- de o tempo que éramos colônia portuguesa, com o objetivo de conseguirmos não só a liberdade do Racionalismo Cristão, mas também a nossa partici- pação e empenho para a independência de Cabo Verde”. Pág. 5. Preferências do pernilongo Por que o pernilongo prefere atormentar algu- mas pessoas, deixando ou- tras dormirem sossegadas? É porque eles têm prefe- rências e se orientam pelo cheiro. Eles rastreiam no ar o CO2 e o ácido lático, que são substâncias geral- mente produzidas em ma- ior quantidade por algumas pessoas ou após grande es- forço físico. A atração que os pernilongos têm por al- guém em especial pode es- tar relacionada à flora de bactérias e fungos pre- sentes na pele. Pág.12 A cada dia nos depa- ramos com situações mais complicadas de violência, e logo isso nos leva a pensar na família, a base de todo comportamento. Já há al- gum tempo os valores de afetividade familiar vêm dispersando-se, enquanto a evolução tecnológica avança a largos passos. O ponto de equilíbrio se dá ao juntar-se o jovem e o idoso, quando se fortalecem as raízes da família, raízes que são a essência da vida. Essa cultura familiar pre- cisa ser preservada para o bem-estar da humanidade. E tudo isso depende de dis- ciplina, de fortalecer o es- pírito, de evolução espiritu- al. Toda a força dessas raízes está em cada um de nós, semeando amor e fraternidade. Pág. 7 Há muito descaso por parte dos pais na educação dos filhos. Se soubessem ressaltar os bons sentimen- tos que todos têm no âma- go, formar o caráter da prole pelo aprimoramento dos atributos espirituais, não haveria tanta delin- quência no mundo. Dão comida, vestuário, diversão e estudo, mas despertar suas qualidades morais, que são as virtudes e os valores espirituais mostrados pela correção e lisura dos atos cotidianos, isso não fazem. Sábias palavras, pág. 2

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Page 1: Jornal A Razão de fevereiro de 2015

Racionalismo Cristão aponta o caminho da espiritualidade

Já em 1958 A Razão denunciava pri vilégios elivres manobras de grupos mercê de leis prote-cionistas, a inflação e o sofrimento da agricultura,entre outras mazelas a partir do Governo. Pág. 10

Na ótica ra cionalista cristã, o subconsciente –componente fluídico, programável e amoldável – éa mais pura expressão das expe riências vividas peloespírito, em todas as suas encarnações. Pág. 7

DESCALABROEscalada da violência sobre a Europa, com a se-

dução de jovens, numa afronta à tradição e à lei is-lâmica. Assim, agem terroristas. Não são religiosos,são bandidos. Comentário internacional, Pág.11

ALLONS ENFANTS SUBCONSCIENTE

A R A Z Ã OPublicação do Racionalismo Cristão

Fun da do em 19/12/1916 por LUIZ DE MAT TOS e LUIZ THOMAZ ANO XCIX – N0 2620 – FEVEREIRO / 2015 – PRE ÇO: R$ 2,00

A RAZÃO CRIANÇA

Só depende de vocêter vida boa ou ruim

Guarde apenas o melhor

Não descuidem daeducação dos filhos

Estão na família,as raízes da vida

Sua vida será boa ouruim, dependendo dos seuspensamentos, da sua forçade vontade em resolver osseus problemas, do seu oti -mismo em olhar para todosos acontecimentos à suavolta sempre pelo ladopositivo, do seu entusiasmopela vida.

Você deve conformar-secom as suas dificuldades,mas tentando sempre as re-solver com valor e cora -gem, enca rando esses de-safios como oportunidadespara melhor desenvolversuas virtudes es pi rituais e,assim, ter sempre a cons -ciência tranquila do dever

cumprido. Faça, também,autoa nálise e verifiqueonde está errando, e corri-ja-se. Procure organizar asua vida material. Pensebastante antes de tomar de-cisões. Aja sempre commétodo e disciplina, uti-lizando a razão e o bomsenso ao realizar as suas

atividades di árias. Esta a resposta de mi -

litantes que atendem lei -tores de A Razão a umapessoa que se indagava porque não termina nada queinicia, por que jamais ter-minou algo que tenhacomeçado. E não sentiaâni mo para nada. Pág. 4

Quando o ser huma no passa por algum abalomoral, é hora de olhar para frente e pro curar noesclarecimento os por quês da existência. É uma boahora para recons truir a vida, enveredar por novocaminho, deixando para trás o que aconteceu depior. Importa guardar no âmago apenas o quepoderá ser benéfico no futuro, que são os conheci-mentos, os frutos amadurecidos e co lhidos da árvoreda expe riência. Nota, Pág. 2

Bazar Pureza de MoraesA 5ª edição do Bazar Pureza de Moraes, even-

to promovido pela Filial Lisboa do RacionalismoCristão com a finalidade de fazer melhorias naSala Olga Brandão, das crianças, e na SalaFrancisco Abreu, dos jovens, além de abrir um

berçário, foi coroado de total êxito. Foi grande aprocura das peças artesanais e de utilidades parao lar, compensando os esforços dos organizadores.Na foto algumas das senhoras que se dedicaramna preparação da exposição e das vendas. Pág. 6

FiliadoRibeirinha faz 30 anos

Filial Monte Sossego festeja 40º aniversário de fundação

Integração de Casas doSul do Brasil

Várias atividades con-juntas foram organizadaspelo Correspondente Capãodo Leão (RS) e Filial Pe -lotas (RS), do RacionalismoCristão, em comemoraçãoao 1º ano da sede de Ca -pão do Leão e 46º da sedede Pe lotas. O objetivo foiproporcionar maior integra-ção entre os praticantes dosensinamentos do RC e in-centivar o estudo de seusprincípios. Pág. 6

Racionalistas cristãosde Cabo Verde festeja ramo trigésimo aniversário daFilial Ribeirinha, cerimô-nia em que o presidenteArlindo Flávio da Silvadiscorreu sobre a fundaçãoe os primeiros passos daCasa. Citou nomes, desdeMatias Anto nio Soares, opresidente fundador quepreviu a construção dasede justamente onde elahoje está. Pág. 5

Reunião cívico-espiri-tualista que teve a pre-sença de dirigentes e mi -litantes de outras casasracionalistas cristãs deCabo Verde marcou a pas-sagem do 40º aniversáriode fundação da FilialMonte Sos sego (Ilha deSão Vicente).

O presidente da Casaaniversariante, João Bap -tista Brito, recordou fatose personagens na épocada inauguração e afirmou

que, “nes ses 40 anos danossa histó ria, divulgandoa nossa Dou trina, desta-camos com orgu lho e sa-tisfação a longa luta tra-vada em Cabo Verde, des-de o tempo que éramoscolônia portuguesa, com oobjetivo de conseguirmosnão só a liberdade doRacio nalismo Cristão, mastambém a nossa partici-pação e empenho para aindependência de CaboVer de”. Pág. 5.

Preferências do pernilongoPor que o pernilongo

prefere atormentar algu-mas pessoas, deixando ou -tras dormirem sossega das?É porque eles têm prefe-rências e se orientam pelocheiro. Eles rastreiam noar o CO2 e o ácido lá tico,que são substâncias geral-

mente produzidas em ma -ior quan tidade por algumaspessoas ou após grande es-forço físico. A atração queos pernilongos têm por al-guém em especial pode es-tar relacionada à flora debactérias e fungos pre-sentes na pele. Pág.12

A cada dia nos depa -ramos com situações maiscomplicadas de violência, elogo isso nos leva a pensarna família, a base de todocomportamento. Já há al-gum tempo os valores deafetividade familiar vêmdispersando-se, enquanto aevolução tecnológica avançaa largos passos.

O ponto de equilíbrio sedá ao juntar-se o jovem e o

idoso, quando se fortalecemas raízes da família, raízesque são a essência da vida.Essa cultura familiar pre-cisa ser preservada para obem-estar da humanidade.E tudo isso depende de dis-ciplina, de fortalecer o es-pírito, de evo lução espiritu-al. Toda a for ça dessasraízes está em cada um denós, semeando amor efraternidade. Pág. 7

Há muito descaso porparte dos pais na educa çãodos filhos. Se sou bessemressaltar os bons sentimen-tos que todos têm no âma-go, formar o caráter daprole pelo aprimoramentodos atributos espirituais,não haveria tanta delin-

quência no mundo. Dãocomida, vestuário, diversãoe estudo, mas despertarsuas qualidades morais, quesão as virtudes e os valoresespirituais mostrados pelacorreção e lisura dos atoscotidianos, isso não fazem.Sábias palavras, pág. 2

Page 2: Jornal A Razão de fevereiro de 2015

Sábias palavras

LIÇÕES DE VIDA

MARIA COTTAS

Escritora

HUMBERTO RODRIGUESPresidente Astral do Racionalismo Cristão

A Razão Empresa Jornalística Ltda.

CNPJ: 28 345 494/0001-65

Fundadores: LUIZ DE MAT TOS e LUIZ THOMAZ

A RA ZÃO

Diretor: Gilberto SilvaE-mail: [email protected]: João Batista AntunesE-mail: [email protected]

Redação, Administração e Publicidade:Rua Jorge Rudge, 119, Vila Isabel, Rio de Janeiro, RJ –CEP 20.550-220Telefone: (21) 2117-2102

A Redação não se res pon sa bi li za pe los con cei tos emi ti dos em

ar ti gos as si na dos e não de vol ve ori gi nais, pu bli ca dos ou não. Para a

reprodução de artigos e reportagens, favor consultar a direção.

a

RACIONALISMO CRISTÃO

PresidenteGilberto Silva

Representante Regional na Região Norte do BrasilEdiel Oliveira de Matos

Representante Regional na Região Nordeste do BrasilJoaquim Alves Neto

Representante Regional na Região Sul do BrasilVilson Vieira

Representante Regional na Região Centro-Oeste do BrasilSilvana Benevides Ferreira

Representante Regional nas Ilhas de São Vicente, Santo Antão e SãoNicolau, em Cabo VerdeAntero Filipe dos Santos

Representante Regional em Cabo Verde, exceto nas

ilhas de São Vicente, Santo Antão e São Nicolau Tomé Cipriano Barreto Monteiro

Representante Regional no Estado de Minas GeraisLília Rodrigues da Silva Paiva

Representante Regional nos Estados do Rio de Janeiro e Espírito SantoLucy Gonçalves da Costa

Representante Regional no Estado de São PauloHerval Tavares de Campos

Representante Regional em PortugalJosé Rabaça Carmezim

Representante Regional no Norte da Europa Vitorino Chantre

Representante Regional nos Estados Unidos Emmanuel Santiago

A RA ZÃOPÁGINA 2 FEVEREIRO / 2015

Doutrinações

REFLEXÕES

Sem fórmulas de vida prontas

Guarde apenas o melhor

NotaANTONIO COTTASConsolidador do Racionalismo Cristão

Não descuidem daeducação dos filhosQ uando o ser huma -

no passa por algumabalo moral, é hora

de olhar para frente e pro -curar no esclarecimento ospor quês da existência. Éuma boa hora para recons -truir a vida, enveredar pornovo caminho, deixandopara trás o que aconteceude pior. Importa guardarno âmago apenas o quepoderá ser benéfico no fu-turo, que são os conheci-mentos, os frutos amadure-cidos e co lhidos da árvoreda expe riência.

As casas racionalistas

cristãs são escolas espiritu-alistas que ensinam os as-sistentes das reuniões públi-cas a caminhar pela estradada evolução, a viver comdignidade, sobrepondo-seaos problemas cotidianospelo esclarecimento, en-frentando-os com valor ecoragem.

A vida é uma experiên-cia maravilhosa para o es-pírito, quando a pessoa sabeo que veio fazer na Terra,colocando-se acima das mi -sérias humanas e direcio-nando o viver para a práticado bem. Com pensamentos

elevados, busca a inspiraçãopura e cris talina que vemdas altas esferas da espiritu-alidade. Espí ritos iluminadosque durante a vida físicaconquistaram graus evolu-tivos elevados hoje traba -lham em campo astral, aju-dando a quem sabe atraí-loscom intuições úteis e fluidosbenéficos, verdadeiros bál-samos for talecedores para osseres combalidos.

Aprendam como terpensamentos voltados paraa prática do bem, para oencontro do amor fraternal,para um amanhã melhor

que o passado. Construamsuas vidas com a argamassada espiritualidade.

O Racionalismo Cristãoé um código de condutavoltado para a evolução es-piritual da humanidade.Portanto, comparecer a umacasa racionalista cristã ébela oportunidade para apessoa se espiritualizar.Quem sabe aproveitá-la,com certeza conseguirá osbenefícios necessários parase libertar do que passou eempreender esforços nosentido de uma vida futuramelhor, cheia de realizações.

Teria o RacionalismoCristão uma forma de vidapara todas as pessoas? Seriauma filosofia espiritualistaacima das demais, verda - deira supremacia em sa -bedoria, capaz de oferecerum modelo de pessoa talen-tosa aos assistentes das reu -niões públicas realizadasnas casas racionalistas cris -tãs? Claro que não é bemisso o que a Doutrina pro -põe a quem procura suasCasas e aos estudiosos doespiritualismo.

Atentem para o queocorre durante uma reuniãopública: são pensamentosemitidos por assistentes, anarrar problemas de na-tureza psíquica; são mani-festações de espíritos desen-carnados, a expor angústiase anseios que os prendem àatmosfera fluídica da Terra.Tudo é captado por médi-uns disciplinados e assisti-dos pelas Forças Superiores,dentro de uma correntefluídica por elas organizada.Para cada reflexo transmiti-do pelo médium, há um co-mentário do doutrinador àcabeceira da mesa de tra-balho, que esclarece e ori-enta o público.

São muitas as formas devida que se apresentam nasreuniões públicas, não ha -vendo, portanto, uma so -lução que resolva todos osproblemas humanos. O Ra -cionalismo Cristão propõecaminhos que levam as pes-

soas ao crescimento espiri-tual, para que possam pre -parar as próprias vidas.

Sim, foi o que afirma -mos: preparar as própriasvidas. E perguntamos: oque isso quer dizer? Res -pondemos que a preparaçãoda vida começa pelo es-clarecimento espiritual. Énecessário saber as verdadesespiritualistas sustentadaspelo Racionalismo Cristão,como, por exemplo, que oespírito é uma emanação daInteligência Universal, sen -do, portanto, eterno. O serhumano em evolução naTerra é composto pelo bi -nômio Princípio Inte li gentee Matéria, tanto densaquanto fluídica – espírito,corpo fluídico e corpo físico–, e está sujeito às leis evo-lutivas, que são naturais eimutáveis. Também é ne -cessário saber que o pensa-mento, sendo vibração doespírito, torna-se o grandeinstrumento que o indiví-duo tem para expandir aconsciência de si mesmo, demodo a não ultrapassarsuas possibilidades.

De posse desses ensina-mentos e de tantos outrosque a Doutrina explana, épossível conquistar a felici-dade que todos almejam emsuas vidas. Ter família bemestruturada, trabalho quetraga ampla satisfação eamigos em que se possaconfiar são possibilidadesabertas pelo amplo leque da

espiritualidade.Preocupar-se em excesso

com certos problemas queaparecem no dia a dia,achando que são impos-síveis de ser resolvidos, éengano que muitos indiví-duos cometem. Não seguin-do o método de autoajuda,mas preparados pelo es-clarecimento que a Dou -trina proporciona, todos po-dem ter as questões do vi -ver terreno bem resolvidas.

São muitas as formas devida que se apresentamnas reuniões públicas, nãoha vendo, portanto, umaso lução que resolva todosos problemas humanos.

O Racio nalismo Cris -tão não tem uma fórmulade vida pronta para nin -guém, por que os seres hu-manos estão em diferentesgraus de evo lução, cada umentende os ensinamentos deacordo com seu momentoevolutivo. Vão colocá-losem prática caso os aceiteme conforme o uso que fa -çam da vontade, que sem-pre conduz à vitória quandobem exercitada. Quais asiniciativas to madas nas ca -sas racionalistas cristãs aoserem recebidas as pessoasatingidas por sofrimentos denatureza espiritual? Alémdos livros disponibilizados,elas são convidadas a expor

seus problemas e suas dúvi-das no atendimento perso -nalizado ao público, assimcomo são prestadas pelosdoutrinadores as infor-mações necessárias para queajam conforme as con-vicções que resultam do es-clarecimento espiritual al-cançado.

A luta que empreendemna Terra não é com ossemelhantes mas com aprópria vida que levam, como que está no âmago e asatormenta. São os pensa-mentos e sentimentos nega-tivos a serem combatidos etrocados por pensamentosenriquecidos por boas açõese sentimentos estribados nasmais altas qualidades mo -rais, que se harmonizamcom o Todo universal etrazem paz interior.

Em poucas palavras,mostramos o que é o Ra -cionalismo Cristão comeste objetivo: ajudar os se -res humanos, para que aju-dem a si mesmos, ajudemos se melhantes, ajudem ahumanidade. Todos pre-cisam uns dos outros nocaminho evolutivo que avida terrena apresenta comdesafios, alegrias e triste -zas. Basta que deem os pri -meiros passos rumo à es-piritualidade, para alcançarno final da cami nhada oque realmente tem valor:deixar o plano físico rumoao campo astral a glorificaras próprias conquistas.

Não é possível fazercom que as pessoas pen -sem identicamente e com-preendam o viver terrenoda mesma forma. Cadauma tem sua maneira depensar e de sentir a vida.Mas é possível educar opróprio pensamento, culti-var bons sentimentos, pra -ticar o bem. São esses al-guns dos objetivos para osquais está voltado o Ra cio - nalismo Cristão. Muitos in-divíduos des conhecem osvalores espi ritualistas pre-conizados pela Dou trina.Modificar para melhor amaneira de pensar e agirsempre será uma vi tóriacontra os maus há bitos eas imperfeições.

É preciso educar as crianças para a realidadeda vida atual. Nunca as iludir, mas usar sempre de franqueza.

Há muito descaso porparte dos pais na educa çãodos filhos. Se sou bessemressaltar os bons sentimen-tos que todos têm no âma-go, se soubessem formar ocaráter da prole pelo apri-moramento dos atributosespirituais, não haveriatanta delinquência nomundo. Mas, infelizmente,deixam as crianças e osjovens entregues a si mes-mos ou a pessoas qua sesempre des preparadas. Dão

comida, vestuário, diversãoe estudo, mas despertarsuas qualidades morais,que são as virtudes e osvalores espirituais mostra-dos pela correção e lisurados atos cotidianos, issonão fazem.

O Racionalismo Cris tãoé uma doutrina esclarece-dora e educadora. Com ati -tudes brutas e palavrasásperas não se corrigem er-ros e maus sentimentos,mas através de conselhosamigos, que penetrem naalma. É com boa energiaespiritual que se forma ocaráter da criança e dojovem.

Aprendam mães e paisa criar e educar seus fi -lhos de acordo com asorientações que o Ra -ciona lismo Cristão dirigeàs famílias. É preciso queo casal se adapte à épocaem que vi ve e esteja aten-to à evolu ção espiritualde meninos e meninas.Hoje não se pode maisenganar as crianças, comomuitos adultos faziamantigamente. É precisoeducá-las para a realidadeda vida atual. Nunca asiludir, mas usar semprede franqueza, para quetambém se tor nem pes-soas francas e leais, a darbons exemplos aos seme -lhantes. É a recomen-dação que fazemos aospais, a fim de que seorgu lhem dos filhos aoatingirem a maioridade.

O segredo da vida não é o que acontece com você,mas sim o que você faz do que acontece com você.

Norman Vincent Peale

A vida exige de moços e idosos o sacrifício de vivê-la. E viver sem esperança é morrer aos poucos.

Maria Cottas

Nós nada mais somos do que a consciência cósmicaindividualizada, personalizada na criatura humana, jus-tamente porque nosso espírito, não o corpo, mas o nossoespírito, é parcela, é uma partícula, digamos, um caminhode parcelamento numa evolução contínua.

Humberto Rodrigues

Tudo deve vir a seu tempo, para haver segurança. Luiz de Mattos

Combater erros e não pessoas é lema primordial dadoutrina racionalista cristã. Os seres humanos são semprerecuperáveis, porque o espírito é eterno.

Antonio Cottas

Page 3: Jornal A Razão de fevereiro de 2015

OLÁ, CARO LEITORGILBERTO SILVA

Presidente do Racionalismo Cristão

EDITORIAL

Taí o que você queria

A RA ZÃO PÁGINA 3FEVEREIRO / 2015

Opinião

Convite aos jovens

Limpeza psíquicaA disciplina do Racionalismo Cristão recomenda a lim-

peza psíquica como forma primordial de limpar psiquica-mente o ambiente em que nos encontramos, afas tando in-fluências negativas que possam prejudicar nosso humor,nossas atividades, nossa vida, enfim.

A limpeza psíquica se dá por meio de irradiações, quedevem ser feitas em horários determinados, pela manhã eà noite. A Irradiação A deve ser feita uma vez e aIrradiação B deve ser repetida por cinco minutos; ao final,uma Irradiação B ao Astral Superior e outra ao presidenteastral do Racio nalismo Cristão, Humberto Rodrigues.

Irradiação AAo Astral SuperiorGrande Foco! Força Criadora!Nós sabemos que as leis que regem o Uni verso são na -

turais e imutáveis, e a elas tudo está sujeito.Sabemos também que é pelo estudo, raciocínio e cresci-

mento, derivado da luta contra os maus hábitos e as imper-feições, que o espírito se esclarece e alcança maior evolução.

Certos do que nos cabe fazer, e pondo em ação o nossolivre-arbítrio para o bem, irradiamos pensamentos aos EspíritosSuperiores para que eles nos envolvam na sua luz e fluidos,fortificando-nos para o cumprimento dos nossos deveres.

Irradiação BGrande Foco! Vida do Universo!Aqui estamos a irradiar pensamentos às Forças

Superiores para que a luz se faça em nosso espírito, e te-nhamos cons ciência de nossos erros, a fim de evitá-los enos fortalecer para praticar o bem.

!

R ecentemente, fomosconvidados pela apre -sentadora do progra-

ma Racionalismo Cristão evocê, Sra. Lília Paiva, pre -sidente da Filial Belo Ho -rizonte, a formular umamensagem aos telespecta-dores desse encontro sema-nal, que vai ao ar aos sába-dos pela manhã, das 7 às7h30min. pela Rede de TVBandeirantes para todo oEstado de Minas Gerais.

O programa Racionalis -mo Cristão e você é resul-tado da união de esforçosdos racionalistas cristãos devárias localidades, em espe-cial de Minas Gerais, com oapoio da Casa-Chefe, queaderiu à ideia de imediatopor ver, na iniciativa pio-neira da representante re-gional, Sra. Lília Paiva, umaforma de ajudar na expan-são da nossa Doutrina.

Sempre enfatizamos quetoda e qualquer divulgaçãoséria, sóbria e bem-inten-cionada do RacionalismoCristão é bem-vinda, poréma maior divulgação semprese dará dentro de nossasCasas e, principalmente,através dos exemplos de vi-da dos nossos militantes.Isto, sim, é que faz as pes-soas voltarem suas atençõespara os nossos ensinamen-tos, pois veem, na prática,o seu resultado.

Para nossa satisfação, oprograma RacionalismoCristão e você, produzidocom bastante simplicidade,mas com objetividade e sim-patia, tem despertado gran -de interesse das pessoas emobter mais informações so-bre a nossa Doutrina, esta

filosofia para o nosso tem-po. Sim, porque nos explicade forma atual e simplesprincípios espiritualistas quesão tão antigos quanto omundo, como afirmava ofundador da Doutrina, Luizde Mattos.

A maioria dos jovens estáno caminho certo, mas alguns estão perdidos, nãoencontram rumo a seguir.

Em nossa mensagem,que será lida pela apresen-tadora no quadro Reflexãodo Dia, ao final de um dosprogramas, procuramos nosdirigir aos jovens, que têmsido sempre a nossa preocu-pação, ainda que, felizmen -te, a maioria esteja no ca -minho certo do desenvolvi-mento espiritual, no cum -primento do dever paracon sigo mesma, para comseus pais e para com a so-ciedade. Alguns jovens, po -rém, estão perdidos, desvia-dos dos seus objetivos ma -iores e não encontram umnorte, um rumo para seguir.Então, procuramos transmi-tir-lhes informações básicassobre o Raciona lismo Cris -tão e, ao mesmo tempo, di -zer-lhes algo como: “olhem,estamos aqui. Contem co -nosco para aju dá-los a serfelizes. Vocês merecem.”

Abaixo, parte do textode nossa mensagem.

“Hoje, dispomos demais de 170 Casas distribuí-das pelo mundo em quatrocontinentes. Essas Casasabrem suas portas às segun-das, quartas e sextas-feiras

para receber o público como único propósito de es-clarecer, instruir e espiritu-alizar os nossos seme -lhantes. No Estado de Mi -nas Gerais são 18 Casas aodispor dos nossos frequen-tadores que buscam o co -nhecimento de si mesmos eda vida neste planeta, al-guns acossados por grandessofrimentos. Muitas pessoaspreferem fazê-lo através donosso site – racionalismoc ristao.net – onde encontramvasto material para maioraprofundamento sobre a vi-da espiritual e, também,para interagirem conosco.

O Racionalismo Cristãonos explica de forma sim-ples e objetiva o que esta-mos fazendo neste mundo,de onde viemos, para ondeiremos quando deixarmosnossos corpos físicos e porque há tanto sofrimentomartirizando o viver ter-reno. Por sermos seres es-pirituais vivenciando umaexperiência humana, esta-mos neste planeta-escolapara desenvolver nossosatributos positivos como aforça de vontade, a in-teligência, o raciocínio, alógica, domínio próprio,equilíbrio mental, sensibili-dade, capacidade de per-cepção e caráter. Com isso,fazermos a nossa evoluçãoespiritual com mais celeri-dade, e quando deixarmosnossos corpos físicos evo -laremos ao nosso mundo deorigem com o propósito deaferir nossas realizaçõesfrente aos projetos traçadosantes de aqui virmos. Ossofrimentos, por sua vez,são oriundos do mau uso

do nosso livre-arbítrio, nestaou em remotas encarnações,cumprindo-se rigorosamentea Lei de Causa e Efeito,uma das leis naturais queregem o Universo.

Por certo, com esse co-nhecimento, a vida passa ater todo sentido, principal-mente para os jovens,porque muitos estão entedi-ados com o rumo de suasvidas. Por esta razão algunsestão entregado-se a vícios,como o das drogas, à práti-ca da violência e até do ter-rorismo, como tristementeobservamos nos últimostempos. Porém, aqueles quetêm a oportunidade de seaproximar do RacionalismoCristão, de entender os nos-sos ensinamentos e colocarem prática a disciplina re-comendada pela Doutrinaconseguem bem direcionarsuas vidas e recuperam aalegria de viver.

Portanto, nossa men-sagem, não obstante ser di-rigida às pessoas de todasas idades, é voltada em es-pecial aos jovens que assis-tem nesse momento ao pro-grama Racionalismo Cristãoe você com o convite paraque visitem nossas Casas.Se você, porém, não tiveroportunidade por estudar,trabalhar à noite ou pelo fa-to de que em sua cidadeainda não existe uma casaracionalista cristã, visitenosso site – racionalismocr i stao.net – e obtenha todasas informações necessáriaspara que você veja que suavida tem sentido e para quepossa melhor aproveitá-la.”

Boa Leitura!

Atendimento personalizado

A Casa-Chefe do Ra cionalismo Cristão mantém um serviço

de atendimento pessoal ao público, às quartas e sextas-feiras,

das 16h30min. às 17h30 min., e aos sábados, das 9 às 10 horas,

com a finalidade de prestar esclarecimentos sobre a Doutrina

e orientações para problemas existenciais.

Casa-Chefe: Rua Jor ge Rudge, 119, Vi la Isa bel,

Rio de Ja neiro, Brasil. CEP: 20.550-220 – Telefone

(21) 2117-2100

Nem bem raiou 2015 e já o governo continuísta do PTbrinda os brasileiros com medidas antipáticas, antipopu-lares que, em outras épocas, não proporcionaram o resul-tado pretendido. Por certo era o que queria parcela doeleitorado que reconduziu ao Palácio do Planalto DilmaRousseff e, a reboque, seu estafe. Mudaram-se muito pou-cas peças, de resto foi uma dança das cadeiras. Uma daspeças substituídas foi o ministro da Fazenda. Anunciariao locutor oficial do sistema de alto-falantes da Praça dosTrês Poderes, se houvesse um: “Sai Guido Mantega, entraJoaquim Levy.” Pois foi com essa substituição que o go -verno petista começou a tentar reverter a situação que vemcriando há 12 anos.

Para virar o jogo, o novo homem forte da economiacomeçou dando caneladas e rabos-de-arraia, pontapés egolpes baixos. Em algumas vezes foi tanto seu fervor em“tranquilizar” a população brasileira, que acabou por seatrapalhar, como quando disse, no Fórum de Davos, Suíça,que a economia brasileira entraria em recessão e tentoucorrigir para entraria em contração no primeiro trimestre,e somente a contração em três trimestres seguidos carac-terizaria a recessão. Economês!

De verdade, o que se tem? Joaquim Levy anunciou au-mento de tributos sobre combustíveis, sobre produtos im-portados e sobre operações de crédito. Foram elevados PISe Cofins nas importações, e PIS, Cofins e Cide sobre oscombustíveis. O impacto, informou, será de R$ 0,22 paraa gasolina e de R$ 0,15 para o diesel.

Castigo para os brasileiros foi a unanimidade doConselho Monetário Nacional ao aumentar em 0,5 pontopercentual a taxa de juros oficial, medida que visa a contero crédito e, com ele, a inflação – já sem controle há váriosmeses –, mas que, na outra ponta, provoca severo impactosobre as contas públicas.

Outra atitude desagradável da presidente Dilma foi ve-tar o reajuste de 6,5% na tabela de Imposto de Renda em2015 para pessoa física.

Vem mais por aí: dependem do Congresso Nacionalmudanças nos benefícios sociais como seguro-desemprego,auxílio-doença, abono salarial e pensão por morte, medidaspropostas pelo Governo.

É de se perguntar: haveria necessidade de o governopaternalista que distribui cestas básicas ao invés de criarempregos declarar-se algoz da classe média, a que ver-dadeiramente paga impostos neste país? Se essas providên-cias eram inevitáveis, por que não foram tomadas há al-guns meses, quando já se avolumavam os sintomas de crisena economia? Teria sido uma estratégia para garantir ovoto dos incautos e ingênuos que não perceberam que cor-ria o tempo de uma bomba-relógio?

Se sim, que coisa feia! Que falta de ética!

A espiritualidade ao alcance de todos

Visite o Racionalismo Cristão na internetwww.racionalismocristao.net

Ouça a Rádio A Razão – Música e informação www.radioarazao.com.br

Assista a Tv A Razão www.tvarazao.com.br

O Racionalismo Cristão é uma doutrina filosó-fica de caráter espiritualista, esteada no cristia -nismo e, de forma objetiva, nos ensina a vivermelhor, para obtermos nossa evolução espiritual.

A Doutrina valoriza o pensamento, a vontade,a disciplina, o trabalho, a moral, e não discriminaraça nem tem cor política. Prepara o ser humanopara, consciente de suas responsabilidades, tornar-se útil a si, à família, à pátria e à humanidade.

O que é o Racionalismo Cristão

Rua Jorge Rudge, n° 119, Vila Isabel, Rio deJaneiro, RJCEP 20550-220 – Telefone (21) 2117-2100

Reuniões: segundas, quartas e sextas- feiras, das19h30min. às 20h30min.

ENTRADA FRANCA

Page 4: Jornal A Razão de fevereiro de 2015

MILITANTES DA CASA-CHEFE

fale conosco

A RA ZÃOPÁGINA 4 FEVEREIRO /2015

Aconselhamento

Qual a sua dúvida?

O Racionalismo Cristão dispõe de uma equipede militantes para atender os leitores de A Razãopa ra lhes tirar dúvidas sobre a dou trina racionalistacristã. Essa equipe pode ser contactada através dosite fale conos co@racion alism ocr i sta o.org, e seus in-tegrantes terão muito prazer em oferecer esclareci-mento e orientaçao a quem os procurar.

Se você, leitor, tem algum problema ou dificul-dade de entendimento de fenômeno no campo es-piritual, não hesite em nos encaminhar sua dúvidaou experiência. Se a equipe de militantes julgar serútil a outras pessoas o aconselhamento que você re-ceber, poderá publicá-lo, mas sua identidade serámantida em sigilo.

Quem decide se sua vidaserá boa ou ruim é vocêS ua vida será boa ou

ruim, dependendo dosseus pensamentos, da

sua força de vontade em re-solver os seus problemas, doseu otimismo em olhar paratodos os acontecimentos à suavolta sempre pelo lado positi-vo, do seu entusiasmo pela vi-da, colocando sempre um sor-riso nos lábios, conformando-se com as suas dificuldades,mas tentando sempre as re-solver com valor e coragem,enca rando esses desafios co-mo oportunidades para me-lhor desenvolver suas virtudeses pi rituais e, assim, ter sem-pre a consciência tranquila dodever cumprido.

Se o seu procedimentodiário estiver em conformi-dade com os princípios divul-gados pelo RacionalismoCristão e se você cumprir cor-retamente a disciplina ra -cionalista cristã, certamenteestará avançando bastante no

seu esclarecimento espirituale cumprindo a sua missãoneste mundo-escola.

Portanto, ânimo forte econfiança em si e nas ForçasSuperiores, e tudo irá melho-rar. Pensamentos firmes e e -levados, calma e paciência,são ingredientes necessáriospara reverter eventual quadronegativo de sua vida.

Essa orientaçao foi passa-da a um leitor de A Razãoque, se indagava por que nãotermina nada que inicia, porque, desde que se entende porgente jamais terminou algoque tenha começado. E quersaber: por que não te nho âni-mo para nada?

Faça, também, autoa nálisee verifique onde está errando,e corrija-se. Procure organizara sua vida material. Pensebastante antes de tomar de-cisões. Aja sempre com méto-do e disciplina, utilizando arazão e o bom senso ao re-

alizar as suas atividades di -árias. Nunca desista dos seusideais, nunca pense de formanegativa ou pessimista. Façasempre o me lhor que puder,em qualquer serviço que re-alizar, para sentir o prazer dodever cumprido com esmeroe eficiência.

Recomendamos sempre aprática diária da limpezapsíquica no lar, hábito salutarque favorece a todos com osfluidos positivos das ForçasSuperiores.

Habitue-se a ler as obrasedi tadas por esta Doutrina,principalmente as essenciais:Racionalismo Cristão, A vidafora da matéria e Prática doRacionalismo Cristão, dandopreferência às edições maisrecentes. E sempre que pos-sível frequente as reuniõespúblicas em uma casa ra -cionalista cristã.

Tenha certeza de que,adquirindo conhecimentos so-

bre a vida espiritual, saberácomo fortalecer seu espíritopara vencer as atuais dificul-dades.

Pode estar seguro de queestá ao alcance de suas mãosmudar totalmente o rumo desua vida, pois todos nós en-carnamos com o firmepropósito de darmos um pas-so adiante em nossa trajetóriaevolutiva e trazemos todos osatributos espirituais neces -sários para atingirmos nossosobjetivos.

Disciplina, força de von-tade, determinação, todos es-ses atributos estão dentro denós. Basta sabermos colocá-los em prática. E é isso queo Racionalismo Cristão nosensina.

Esteja certo de que estáem suas mãos mudar total-mente o rumo de sua vida.Confie em si mesmo e apren-da a usar seus atributos espi -rituais adormecidos.

‘Quero saber mais sobre o RC’Fui adicionado, creio que

por engano, num grupo debate-papo no facebook, masacho que nada é por acaso.Tenho uma família maravi -lhosa, meus trabalhos, comomúsico e artista de animaçãoem hospitais, são sa tisfatórios,mas sempre fico com medo.Tenho tudo para dar certo, sónão acredito.

A qualquer pressão da vi-da acabo por me deprimirainda mais e ter visão pes-simista perante tudo. Tenhocomplexo de inferioridade.

já rodei por diversas igre-jas, centros, cultos, missas, enunca me encontrei para for-talecer minha alma e meu es-pírito. Esse acaso, porém, meveio numa boa hora, pois asconversas nesse grupo metrouxeram uma luz, vontadede me fortalecer.

Quero saber mais sobre oRC e me livrar de uma vezdessas nuvens que vêm e vão.

Resposta. Alegra-nos saberque se interessa em conheceros ensinamentos explanadospelo Racionalismo Cristão.Esses ensinamentos, estejacerto disso, serão extrema-mente úteis para que você en-frente e vença essas "nuvens"que perturbam o seu viver.

Como você afirma, suas

vidas familiar e profissionalsão bem-sucedidas e lhe tra -zem satisfação interior. En -tretanto, no exercício de suasatividades, você sente a apro -ximação dessas "nuvens" queo perturbam.

Aprendemos, no Racio -nalismo Cristão, que há certosambientes "pesados", pois ne-les perambulam espíritos de -sencarnados que, por igno-

rarem a vida espiritual, ficampresos à atmosfera fluídica daTerra, perturbando os encar-nados, pois desejam entrar emcontato com eles e não maispossuem o corpo físico parase fazerem entender.

Os hospitais são locaispropícios à permanência des -ses espíritos, pois muitos de -sencarnam neles em estado desofrimento que os perturbam.

Por ter mediunidade umpouco mais aflorada, vocêsente essas presenças, e issodesperta o sentimento demedo, pois você não sabeexplicá-las.

Aprendemos na Doutrinaque sentimentos e pensamen-tos negativos atraem assistên-cia astral negativa, assim co-mo pensamentos e sentimen-tos positivos permitem-nos en-trar em sintonia com vi-brações positivas que nos cer-cam. Essa é a lei da atração.

O Racionalismo Cristãoexplica, também, a mediu-nidade, que todos nós temos(pelo menos a intuitiva) maisou menos aflorada.

Para entender a faculdadeda mediunidade, é preciso es-tudar bastante e adquirir osconhecimentos necessáriospara saber como manter seuspensamentos e sua sensibili-dade mediúnica sob controle.

Se não tivermos controlesobre nós mesmos, sobre nos-sos pensamentos, estaremossujeitos à ação de espíritos doastral inferior, que irão asse-diar-nos. Procure ampliar seusco nhecimentos sobre mediu-nidade. Leia e estude comatenção o capítulo A mediu-nidade das obras Raciona -lismo Cristão e A vida fora damatéria.

Não estamos sós; somos assistidos

Frequento a Doutrinadesde os três anos de idade,tenho 41 e até hoje umaquestão não ficou clara paramim: é sobre a proteção.Leio nos livros e escuto nasreuniões que tudo dependeda gente mesmo. Sei que tu-do que acontece é 100% res -ponsabilidade nossa, masainda fica uma dúvida: nãotemos a boa assistência as-tral quando estamos em paz,com bons pensamentos?

Então, não entendo, nãotemos auxílio, ne nhum flui-do benéfico? Estamos com-pletamente sozi nhos? Já liem outras obras, fora daDoutrina, que existem osmestres, isso é verdade?

Resposta. Nunca estamossozinhos, nos ensina o Ra -cionalismo Cristão. Se culti-vamos bons pensamentos eagimos corretamente, esta-mos, sim, sendo beneficiadoscom fluidos fortificadores,pois entramos em sintoniacom os Espíritos de Luz queestão em planos astrais su-periores e trabalham inces-santemente pelo bem da hu-manidade. Se, ao contrário,agimos em desacordo com asleis naturais e imutáveis,que, na Doutrina, apren-demos a respeitar, estaremosacompanhados por espíritosque ainda estão presos à at-mosfera fluídica da Terra,chamada astral inferior. Es -ses espíritos nos envolvemem fluidos deletérios quenos causam vários males.

Não podemos esperar,porém, que as Forças Supe -riores assumam nossas tare-fas ou resolvam nossos pro -blemas, pois isso compete anós. Qualquer ação das For -ças Superiores interferindoem nossas decisões signifi-caria desrespeitar nosso li -

vre-arbítrio. É essa interfe -rência que não ocorre.

Portanto, para receber-mos toda ajuda de planos as-trais superiores, basta agir-mos dentro dos princípiosracionalistas cristãos. Sa -bendo que essa ajuda nosfor talece, efluviando-nos,para que possamos, com amente limpa, fazer bom usode nosso livre-arbítrio, comescolhas que sejam favo -ráveis ao nosso aprimora-mento espiritual.

Você pode consideraresses espíritos do AstralSuperior como nossos mes -tres, pois eles nos ensinamqual a melhor forma de nosconduzirmos para bem cum -prirmos o compromisso queassumimos em plano astralpara aproveitar a presenteencarnação e avançar emnossa trajetória evolutiva.

Esses ensinamentos estãoexplanados nas obras edi-tadas pelo RacionalismoCristão e são reforçados to-dos os me ses com doutri-nações que são divulgadasnas reuniões de limpeza psí -quica realizadas nas casasra cionalistas cristãs. Sãotam bém divulgados em ARazão.

Releia com frequência oslivros essenciais da Doutrina.Neles encontrará orientaçõesque muito nos ajudam aconduzir nossa vida terrenacom sabedoria. Igualmente,a frequência assídua às re-uniões públicas de limpezapsíquica permite-nos sempreretomar os ensinamentos ex-planados pela Doutrina,além de sermos beneficiadoscom eflúvios fortificadoresque são espargidos pelasForças Supe riores no decor-rer da reu nião. Esperamoster esclarecido a dúvida quenos encaminhou.

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25 a 28 de novembro 2015Casa-Chefe, Rio de Janeiro

Militantes e estudiosos da Doutrina,

enviem suas sugestões; está sendo preparada a pauta do evento.

Page 5: Jornal A Razão de fevereiro de 2015

A RA ZÃO PÁGINA 5FEVEREIRO / 2015

Reportagem

Filial Ribeirinha faz30 anos de fundação

Filiado Monte Sossego festeja o 40º aniversário de fundaçãoA Filial Monte Sossego

(Ilha de São Vicente,Cabo Verde) comemo-

rou seu 40º aniversário defundação, com reunião cívi-co-espiritualista que teve apresença de dirigentes e mi -litantes de outras Casas quefuncionam no arquipélago.

O presidente da Filial,João Baptista Brito, fez umrelato do nascimento da Ca -sa e das dificuldades enfren -tadas por causa da situaçãopolítica do país.

Disse o presidente: “Nes -ses 40 anos da nossa histó -ria, divulgando a nossa Dou -trina, destacamos com orgu -lho e satisfação a longa lutatravada em Cabo Verde, des-de o tempo que éramos colô-nia portuguesa, com o obje-tivo de conseguirmos não sóa liberdade do RacionalismoCristão, mas também a nossaparticipação e empenho paraa independência de CaboVerde.

Como é do conhecimen-to geral, Henrique Morazzofoi autorizado pelo entãogovernador da Província afundar em São Vicente oCentro Amor e Caridade.

Nessa ocasião, ainda cri-ança e pouco conhecedor dadoutrina racionalista cristã,já assistia aos trabalhos deHenrique Morazzo, em casade João Tolentino.

Comemoramos tambémos 40 anos passados desde25 de abril de 1974, em Por -tugal. Temos conosco nestegrande momento todos os ir-mãos, amigos e companhei -ros da mesma causa, nestaque é a primeira casa racio -nalista cristã de São Vicente,de Cabo Verde e das colô-nias portuguesas. É essa aprimeira Casa porque seurepresentante e companhei -ros não eram funcionáriospúblicos, trabalhavam porconta própria. É sabido queos funcionários públicos nãoseguiam o RacionalismoCris tão porque, se o fizes -sem, seriam punidos. Nósaguentamos toda a perse -guição, mas sempre convic-tos nas Forças Superiores.Até os negociantes que fre-quentavam a Casa deixaramde a frequentar porque eramperseguidos. Até diziam quealguns eram da Pide DGS.Isso foi o motivo de tudo emuita gente de São Vicentenão sabe.

Caros amigos, cada anoque passa deixa uma históriaa ser contada, e sempre dis-semos que esta Casa é acontinuação de HenriqueMorazzo.”

Lembrou também que,“em 1962, após a minha vin-da da Holanda, associei-mea Henrique Morazzo, na Rua

João Machado, na sua pró -pria residência. Tinha, então,31 anos de idade. E até hoje,com 83 anos, me mantivefiel à Doutrina.

O representante regionaldo Racionalismo Cristão,Antero Filipe dos Santos,chamou a atenção para asrealizações da Doutrina naIlha de São Vicente. “Ami -gos, o ano de 2014 está sen -do rico em ma téria de rea -lizações nessa Ilha, pois to-dos estamos lembrados quehá bem pouco tempo a Ca -sa-Chefe elevou dois corres -pondentes à categoria de fi -lial, o que encheu de alegriatodos os militantes do Racio -nalismo Cristão – Passarão eBela Vista, mais, dois faróisque vêm iluminar esse nossoCabo Verde e o mundo, ago-ra com correntes fluídicascada vez mais aprimoradas.

Antero Filipe dos Santosdestacou a figura de Mariode Carvalho, que é Pre si den -te Astral da Filial Bela Vis -ta, um espírito que, quan doencarnado, demons trouqua lidades raras de um au -têntico cidadão, solidário nocampo profissional e exem-plar chefe de família.

Nessas realizações desteano, devem ser citadas ashomenagens ao decano JoãoBaptista Ferreira Lima, pre -sidente da Filial Avenida de

Holanda, e Mario DuarteLo pes, ex-presidente da Fi -lial Ilha de São Vicente, a tí-tulo póstumo, duas figurasincontornáveis do Raciona -lismo Cristão, pois é co -nhecida de todos a grandecontribuição que os doissempre deram e que conti -nuam dando à grande causaracionalista cristã; o pri mei -ro, ainda no plano físico, eo segundo, na sua dimensãoespiritual. São homenagensque historicamente traduzi-ram os feitos dessas duasfiguras no campo espiritual.

“Aos jovens presentesneste sistema espiritual que -remos chamar atenção paraaproveitarem esta oportu-nidade que lhes oferece oRacionalismo Cristão, paraestudarem os seus sãos ensi-namentos e praticá-los, paraque um dia possam tambémser uma referência nos anaisda sua história, como mili-tantes dignos, convictos edisciplinados, honrando as-sim a memória dos fun-dadores da nossa queridaDoutrina”, disse.

Discursaram também Jo -ão Baptista Ferreira Lima,Antonio de Almeida Fortes,Arlindo Flávio da Silva eMaria da Encarnação Chan -tre. Foi lido na solenidadetelegrama enviado por Joãoe Auriza Rodrigues.

É com prazer semprerenovado que visitamos maisuma vez esta comunidaderacionalista cristã de Ri -beirinha. É sempre motivo dealegria saber que, juntos, es-tamos cumprindo a nossa res -ponsabilidade, como mili-tantes, amigos e simpati-zantes do Racionalismo Cris -tão, para que a Doutrina sefirme cada vez mais, pelo pa-pel relevante que está desem-penhando em prol do desen-volvimento espiritual de pes-soas que, assiduamente, dei -xam seus lares, e, mesmo sa -crificando familiares, sa bem

que numa casa racionalistacristã encontram a outra ver-tente que as vem auxi liandono seu dia a dia, porque oconhecimento sobre as coisasespirituais é um lenitivo paraajudá-las a cumprir cada vezmais os seus objetivos nesteplaneta, da melhor formapossível, à luz da espirituali-dade, antes traçados nos seusmundos astrais.

Esta a saudação do re -presentante regional da Ca -sa-Chefe, Antero Filipe dosSantos, na cerimônia come -morativa do 30º aniversárioda Filial Ribirinha.

“Comemoramos hoje otrigésimo aniversário da fun-dação do Racionalismo Cris -tão nesta localidade. Nos finsda década de 70, BentoAntonio Lima, como presi-dente efetivo, dinamizou acomunidade, que, nessa épo -ca, se instalara na RibeiraBote, ainda como Corres -pondente, mas realizando va-lorosos traba lhos equiparadosaos de Filial.”

Assim iniciou ArlindoFlávio da Silva, presidente daFilial Ribeinha (Cabo Verde)do Racionalismo Cristão seudiscurso na reu nião comemo-rativa dos 30 anos de fun-cionamento da Casa. O pre-sidente fez um histórico doFiliado, desde a fundação,com referências aos primeirosracionalistas cristãos que tra-balharam pela implantaçãoda Dou trina e inauguraçaoda sede da filial.

Contou Arlindo Flávio daSilva que Matias Anto nioSoares foi o presidente fun-dador da corrente. “Ma tias,ainda quando nin guém maispodia ima ginar, previu a ins-talação desta Casa, exata-mente, onde nós estamosneste momento. Isso para po - dermos ter a noção, mínimapossível, dada a imperfeiçãohuma na, da eficiência dos es-píritos que estão no comandodesta missão. Foi quem de-senvolveu os pri meiros ins-trumentos mediú nicos destaCasa”, disse.

Era presidente astral An -tonio Pinheiro Guedes, quefora médico da Corte Real

Brasileira, pouco tempo antesda fundação da Dou trina, eautor de Ciên cia Espírita,publicado no início do séculopassado.

Em pouco tempo, Jo a -quim Nonato Ramos, es píritosuperior com a última encar-nação em Cabo Verde, nasci-do na Cruzinha da Pon ta doSol, em Santo An tão, e quejá vinha lecionado nas re-uniões do Casa em RibeiraBote, apresentou José Bap -tista de Sousa como novopresidente astral. Na mesmareunião, Antonio PinheiroGuedes confirmou o novopresidente e ascendeu a mun-do mais diáfano.

As primeiras doutrina çõesdo novo presidente astralforam de incentivo à cons -trução da sede própria, ideiaque estava firmada entre osdirigentes e todos os mili-tantes. Com a chegada denovos valores previstos peloespírito de José Bap tista deSousa, a comunidade se uniuem entusiasmo e ficou re -gistrada em ata a afirmaçãode que brevemente seria cons-truída a sede pró pria. De poisdas pro vidências neces sárias,traba lhos árduos mesmo, ins -talou-se a Casa na Ribei ri nha,em 18 de março de 1984.

Arlindo Flávio da Silvadestacou que estudar a dou -trina racionalista cristã é em-brenhar-se na teoria e na téc-nica dos princípios deixadospor Jesus e que foram reavi-vados, codificados, institu-cionalizados, difundidos, con-solidados e agora expandidos.

Participantes da reunião comemorativa; Arlindo Flávio da Silva e João Baptista Brito; e a formação da mesa do estrado

O presidente da FilialMaderalzinho, Antonio For -tes, destacou que “estamos acomemorar o 30° aniversáriodesta casa racionalista cristã.(...) Estes aniversários têm ocondão de reunir obreiros fí -sicos do Racionalismo Cris -tão numa troca de cumpri-mentos sinceros, de abraçosde fraternidade, na solidifi-cação desta virtude entre suamilitância.

O fortalecimento da ir-mandade deve reinar inde -finidamente entre estes sol-dados que defendem as fron-

teiras da Doutrina. Estesentes queridos têm por devertambém alargar o leque, naaquisição de mais unidadesproporcionadoras do cresci-mento do seu corpo de inter-venção. Mas também em re-forço da união, tão ne ces -sária para a lua que se temde travar sobre a face daTerra, do bem contra o mal.”

Destacou que “neste pe-queno país, de vocação ra cio -nalista cristã, há sinais ani-madores, avaliados pelo surtode jovens que se vêm incorpo-rando às fileiras da Dou trina.

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Page 6: Jornal A Razão de fevereiro de 2015

A RA ZÃOPÁGINA 6 FEVEREIRO / 2015

Reportagem

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A Filial Lisboa do RacionalismoCristão promoveu mais uma ediçãodo Bazar Pureza de Moraes, com afinalidade de fazer melhorias na SalaOlga Brandão, das crianças, e na SalaFrancisco Abreu, dos jovens, além deabrir um berçário – espaço dedicadoa acolher os bebês.

Do nosso querido Mestre Luiz deMattos, citamos: "saiba o homem lu-tar com denodo, saiba vencer as di-ficuldades, tudo esperando e tudoafastando de si, para melhor podercaminhar, não vendo dificuldadesnem obstáculos, mas agindo semprepara o bem e, assim, vencer na lutapela vida".

A 5ª edição do Bazar Pureza deMoraes, realizado nos dias 8, 10, 12e 15 de dezembro de 2014, culminoucom grande sucesso.

Mais que o valor material, tão ne-cessário à finalidade de um eventodesta natureza, a mais recente ediçãodo Bazar teve alto valor espiritual,resultado do trabalho conjunto e deum querer de muita gente.

A presidente da Filial Lisboa,Maria do Céu Sousa, um exemploa ser seguido, arregimentou paraesse evento, não só a nós, militan-tes, como assistentes da nossa filiale não frequentadores das nossasreuniões, e, ainda, para nossamaior alegria, a colaboração de pre-sidentes de outras filiais e de al-guns de seus militantes.

Aberto o Bazar ao público, o nos-so olhar quase ficou estático: artigoslindos e úteis, alguns bastante origi-nais, as ofertas que o Bazar nos pro-porcionava, numa exposição de gran-de elegância, a primar pela simplici-dade, mereceu elogios de seus visi-tantes. Todavia, com os olhos da nos-sa alma, algo mais vislumbramos:

Tal como nas anteriores edições,

o nosso Bazar Pureza de Moraes rea-lizado em dezembro de 2014, desta-cou-se por ser uma "festa espiritual",alicerçada na fraternidade, no amore na sua solidariedade dos raciona-listas cristãos e seus amigos emPortugal.

("... saiba o homem lutar, agindosempre para o bem e, assim vencer..."Luiz de Mattos.)

C om o objetivo de pro-porcionar maior inte-gração entre os prati-

cantes dos ensinamentos doRacionalismo Cristão, militan-tes, amigos e familiares, e in-centivar o estudo de seus prin-cípios para que tenhamosmaior domínio sobre eles, vá-rias atividades conjuntas fo-ram organizadas pelo Corres -pondente Capão do Leão (RS)e Filial Pelotas (RS), em co-memoração aos respectivosaniversários, 1º ano da sede deCapão do Leão e 46º da sedede Pe lotas, ocorridos nos dias6 e 8 de dezembro de 2014.

Numa demonstração deapreço pela Doutrina, já nodia 5 estavam presentes à reu-nião pública na Filial Pelotasrepresentantes das filiaisFlorianópolis, Porto Alegre,Palmeiras das Mis sões, Riverae Santa Maria, e correspon-dentes São Sepé e Capão doLeão, culminando com mo-mentos de grande vibraçãoespiritual, proporcionando aospresentes compreender commaior nitidez a grandiosidadedo autêntico espiritualismo.

No dia 6, pela manhã, foiministrado pelo representanteregional do Raciona lismoCristão, Vilson Vieira, um cur-so de treinamento para doutri-nadores, o qual envolveu parteteórica e prática, ocasião emque os postulantes e, também,doutrinadores tiveram oportu-nidade de se inteirar de técni-cas para melhor desempenhara sublime tarefa de transmitiresclarecimentos e conforto es-piritual a todos que participamdas reuniões públicas nas casasracionalistas cristãs.

A tarde do dia 6 foi dedescontração. A militanteShirlei Prestes, do Corres -pondente Capão do Leão, pa-trocinou um almoço com mú-sica ao vivo, do qual partici-param militantes de todas asCasas da Região Sul e do

Uruguai. Um grupo de apro-ximadamente 100 pessoas, res-plandecia alegria, o salão tinhadecoração simples, porém bo-nita, em harmonia com o mo-mento.

Após o almoço, o GrupoJovem da Filial Pelotas apre-sentou-se. Apesar do curtotempo de treinamento, cantouem coral músicas que emocio-naram os presentes, pela arte,humildade.

A festa continuou comhomenagens, destacando-se oesmerado trabalho da esposado presidente da Filial Ri vera,Neyba Gonzales, que organi-zou em quadros fotos que do-cumentam fatos e pessoas pre-sentes à inauguração da sededo Correspondente Capão doLeão, entre os quais a presen-ça do presidente do Raciona -lismo Cris tão, Gilberto Silva.

Ao som de boa música,os presentes dançaram numambiente de confraternizaçãoe amizade, sentimentos quedão sentido positivo à vida.

Na segunda feira, dia 8,houve a festa cívico-espiritua-lista comemorativa dos 46anos de fundação da atual se-de da Filial Pelotas. Com acoordenação de Vilson Vieira,destacaram-se, além da eleva-ção espiritual do momento, ospronunciamentos de presiden-tes e representantes de casasracionalistas cristãs presentes,a exemplo de Os valdo Prestes,que acompanha e conhece agrandiosidade da Doutrina,desde o anterior endereço naRua Marcilio Dias. Hoje, pró-ximo dos 90 anos de idade emilitante do CorrespondenteCa pão do Leão, contribuiucom a fundação da Fi lialPorto Alegre. Em suas pala-vras ressaltou o quanto oRacio nalismo Cristão é impor-tante para todos.

Finalizando, Vilson Viei -ra, agradeceu a presença detodos, incentivando para quecontinuem unidos, pois é aunião que proporcionou tudoo que foi vivido nos últimosdias, em Pelotas e Capão doLeão.

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Page 7: Jornal A Razão de fevereiro de 2015

A RA ZÃO PÁGINA 7FEVEREIRO / 2015

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A cada dia que vivemosneste mundo-escola nos de-paramos com situações maiscomplicadas de violência, oque nos preocupa muito e nosfaz pensar nas possíveis cau -sas, e logo isso nos remete apensar na família, a base detodo comportamento. Esse de-sequilíbrio não é de hoje, issovem crescendo há muito anos,os valores de afetividade fa-miliar vêm dispersando-se notempo, enquanto a evoluçãotecnológica avança a largospassos – e essa evolução énecessária –, mas o respeitode pai para fi lho, de filho parapai, mães, avós etc. está cadavez mais se transformando emapenas um registro histórico.

Tudo isso é muito tristede se constatar, quando sepresencia uma realidade vio-lenta, em que o amor ao pró -ximo desaparece a cada segun-do nas esquinas da vida.

É uma realidade que as-susta, mas também não adi-anta apenas dizer que o re-flexo disso vem da família. Épreciso constatar que há tam-bém a responsabilidade dequem pode conduzir os desti-nos de um País, de quempode investir em cultura, emeducação, nos valores do bem-estar de uma nação. Isso éessencial como ponto de equi-líbrio: quando se investe emeducação, em cultura, em edu -cação moral e cívica, se forta-lece a cidadania, se fortalecea personalidade. Falta compro-misso com essa essência.

É uma realidade que as-susta, descaminhos – a droga,o vício, de modo geral – le -vam a toda essa violência. E,a nosso ver, o ponto de equi-líbrio é voltar a fortalecer osvalores da família, resgataresses valores, com tecnologiaevoluindo, sim, mas com afe-tividade, ganhando maior es-paço, não permitindo o cresci-mento da violência, fortalecen-do o amor, a solidariedade.

O ponto de equilíbrio sedá ao juntar-se o jovem e oidoso, quando se fortalecem asraízes da família, raízes quesão a essência da vida. Umahistória para ser completa ne-cessita de começo, meio e fim.Essa cultura familiar precisaser preservada para o bem-es-tar da humanidade. E tudo is-so depende de disciplina, defortalecer o espírito, de evo -lução espiritual, não viver ape-nas materialmente. Toda a for -ça dessas raízes está em cadaum de nós, semeando amor efraternidade. Pense nisso.

O subconsciente, nossocorpo fluídico –memória de essência

ou constituição fluídica – éum tema muito estudadoem diversas áreas do co -nhecimento, como na me -dicina, psicologia, sociolo-gia, an tropologia, espiritua -lismo. Observa-se que essatemática não é nova, pois,segundo registros, desde aantiga Grécia já se tratavadesse assunto.

A palavra memóriaprovém do grego e tem osentido de vir à tona, emer-gir, aflorar o que está sub-merso e arma zenado. Re -presenta a ação de guardar,registrar ou acumular em al-gum repositório, para poste-rior ação de recuperar, lem-brar, o que está armazenado.

Subconsciente. Na óticara cionalista cristã, o ser hu-mano é a mais pura ex-pressão do subconsciente eo subconsciente é a maispura expressão das diversasexpe riências vividas pelo es-pírito, boas e ruins, nesta eem encarnações passadas. Asua constituição é dematéria fluídica, oriunda domundo de estágio do espíri-to, que pela ação deste podeser substituída – diafanizada–, e, transformada – mode-lada. Sendo a matéria ele-mento inerte independentede sua categoria e densi-dade, à medida que apartícula da For ça vai pro-gredindo, evoluindo, di-afaniza o seu corpo fluídico– subconsciente –, substi-tuindo a matéria de que éformado por outra mais su-til, menos densa, mais diá-fana, e mais de acordo como seu progresso.

O subconsciente – com-ponente fluídico, programá -vel e amoldável – é um agre-gado de matéria fluídica quefunciona como um acumu-lador de vibrações do espíri-to, positivas e negativas,servindo de repositório ondesão registrados o seu plane-jamento astral e as experiên-cias vivenciadas em planoastral e físico ao longo detoda sua trajetória evolutiva.Nele são indelevelmente re -

gistrados fatos, informações,imagens, ideias, conhecimen-tos, inclinações positivas ounegativas, hábitos que per-tencem ao domínio da me -mória, adquiridos na atual eanteriores encarnações, quemodelam o caráter, a perso-nalidade, influenciando deforma determinante a nossaconduta. Os registros do sub-consciente podem facilmenteemergir, localizando-se na es-fera do consciente, por inter-médio de mecanismos psí -quicos – vibrações do espíri-to – que são ativados fazen-do aflorar os registros paraque possam ser percebidos,estudados, analisados, traba -lhados e reeditados.

Enquanto raciocinamos,nosso consciente interage,em via de mão dupla, com o ambiente externo emque estamos mergulhados.

Reeditar o subconsciente.Na maior parte das vezes,lembrar não é apenas revivere, sim, coletar, repensar, re-construir e atualizar, com in-formações, conhecimentos,imagens e ideias de hoje, asexperiências do passado queestão gravadas em nosso sub-consciente. Podemos nãoperceber, mas o tempo todo,enquanto raciocinamos, onosso consciente interage si-multaneamente, em via demão dupla, com o ambienteexterno em que estamosmergulhados e, também, como nosso subconsciente, re-cebendo de ambas as fontesmensagens que são sinais,dados, informações, imagens,ideias e conhecimentos quesão interpretados e processa-dos em nosso consciente edepois armazenados no sub-consciente e/ou transmitidosao ambiente externo de for-ma trabalhada.

A comunicação do espíri-to com o ambiente externo aele – plano físico e astral –é feita por intermédio da lin-guagem utilizada pelos es-píritos, encarnados e desen-carnados, que é a linguagemuniversal – vibrações de pen-samentos – e, no caso de hu-manos, são utilizadas alémda linguagem do pensamen-to, também, as linguagens ar-ticuladas, sendo as mais co -nhecidas e usuais as lingua-gens oral e a escrita.

Mecanismos psíquicos –que são vibrações do espírito– são acionados, permanen-temente, possibilitando ummergulho em nosso subcons -ciente, garimpando registrosarmazenados em estado la-tente, trazendo-os à tona, ouseja, fazendo-os emergir àesfera do consciente paraserem trabalhados, atualiza-dos, desenergizados e nova-mente devolvidos, ou seja,gravados em nossa memória,nosso subconsciente.

O papel do nosso cons -ciente, quando solicitado atrabalhar e deliberar, é, so-bretudo, o de colher, com-parar, analisar, concatenar,escolher, atua lizar e registrarnovas versões de ideias, ima-gens, dados, informações econhecimentos em nossosubcons ciente.

Tomada de decisão naree dição. O subconsciente éamoldável, o que permitereeditar o que está arma -zenado nele. O espírito es-tará sempre fazendo esco -lhas, entre duas situaçõesque se apresentam. A pri -meira opção é estar receptivoa receber sugestões positivase a realizar boas autossuges-tões. Assim, estará reeditan-do os registros do subcons-ciente, da sua me mória, deforma positiva; a segunda ése deixar influenciar por su -gestões negativas e a realizarmás autossu gestões. Agindodessa forma, estará reeditan-do registros de seu subcons -ciente de ma neira negativa,marcando passo em sua tra-jetória evolutiva, fenômenoque se configura como in-fração às leis naturais porparte do espírito.

Para termos êxito noprocesso de reedição dosregistros de nosso subcons -ciente, é bom que façamos,sempre, com elevação depensamentos. Em cada en-carnação que o espírito pla -neja, sempre, está determi-nado a vencer a si mesmo –desenergizar os registros quearmazenou de forma negati-va em seu subconsciente.

Uma nova história posi-tiva pode ser escrita emcima da negativa. Mas, paraisso, é necessário exercitar oracio cínio direcionado parao cumprimento do dever, de-terminação e vontade for -talecida daquele que quermelhorar suas condiçõespsíquicas.

Programação do sub-consciente. Na fase de plane-jamento, que compreende avisão astral – mundo de es-tágio – o espírito com pre-cisão faz uma planificaçãogeral de toda sua próximajornada encarnatória, che -gando a detalhar ou parti -cularizar situações que teráde enfrentar. O planejamentoocorre sem falhas e exceções.

Nessa fase, o espíritotem a expectativa do que vaivivenciar e, sabedor de suasnecessidades de aprendizado,elabora seu projeto encar-natório, que é subdivididoem três subprojetos – o fa-miliar, o profissional e o hu-manitário. Os três subproje-tos têm como base e são per-meados pela lei de causa eefeito. É nesse exato mo-mento que o espírito progra-ma e registra em seu sub-consciente tudo o que deveráser acionado, ativado, noexa to momento, para podercumprir seu planejamentoastral.

Na ótica ra cionalista cristã, o subconsciente é a mais pura expressãodas expe riências vividas pelo espírito.

A programação dosubcons ciente tem seu fun-cionamento semelhante a umrelógio que, no momentoprevisto, será acionado edespertará. Os registros pro-gramados são ativados pormecanismos psíquicos – quesão vibrações do espírito –que devem ocorrer quandocertas faculdades e atributosespi rituais superiores es-tiverem devidamente desen-volvidos, encontrando-se oespírito preparado intelectu-al, moral e espiritualmentepara conviver e tratar a situ-ação que precisará vivenciar.

Tudo acontece natural-mente e em conformidadecom as leis naturais, especi-ficamente, nos referimos àsleis da reencarnação, deatração e repulsão e, princi-palmente, a de causa eefeito. Para a precisa ati-vação dos registros progra-mados, no momento previs-to, é necessária a formaçãode uma ambiência favorável,carregada de vibrações posi-tivas, que vão sendo acumu-ladas no subconsciente, deforma perene, durante os

momentos anteriores e, prin-cipalmente, durante o mo-mento exato que deveráocorrer a ativação dos re -gistros programados paraacontecer e que estão ar-mazenados no subcons ciente.

Como obter êxito e lem-brar do planejamento astral.Muitas pessoas perguntam oque devem fazer para quetodo o seu planejamento as-tral possa acontecer con-forme programado, se não selembram de nada. A respostaé simples – cumprimento dodever, isto basta.

As palavras de ordemsão: respeitar leis naturais,terrenas e se educar parapensar, sentir e agir de acor-do com os princípios de boaconvivência social. Tudo vaidepender da lucidez do es-pírito quanto à sua com-posição astral e física comoForça e matéria. A doutrinaraciona lista cristã esclareceque o mundo físico é de lu-tas e sofrimentos, mas, apartir do momento que en-carna, o espírito deve seguirà risca as intuições recebidasdas Forças Superiores e oplanejamento que está re -gistrado no seu subcons-ciente. Com vontade forte dese esclarecer espiritualmente,vai-se capacitando, habilitan-do, a expurgar do subcons-ciente as vibrações das amar-ras psíquicas pessoais e dascoletivas. Agindo dessa for-ma o espírito, cada vez mais,passa a vibrar em sintoniacom o planejamento feito ea enxergar com maior lu-cidez e convicção o caminhoque traçou em sua dimensãoespiritual.

Mantendo-se co nectado,permanentemente, com ocampo de Força da In -teligência Universal, sua es-sência é intensamente irradi-ada, ativando os registros doplanejamento astral ar-mazenados em seu subcons -ciente, o quais afloram aoconsciente, impulsionando oespírito a agir de forma cor-reta, seguindo em frente,sem vacilar, convicto do quedeterminou para si. É comose surgisse uma inspiração eo espírito se entregasse a es-sas vibrações espirituais comconvicção. Agindo o espíritocom essa determinação,obtém êxito, se lembra doplanejamento astral registra-do em seu subconsciente, etudo tende a acontecer con-forme programado.

Subconsciente – componentefluídico, programável e amoldável MARCLEI BARBOSA SANTIAGO,professor universitário, militante daFilial Patrocínio, Belo Horizonte(MG)

ALARICO REZENDE, jornalista, éfrequentador da Filial São Paulo

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DOMINGO / 9 HIORAS

Page 8: Jornal A Razão de fevereiro de 2015

A RA ZÃOPÁGINA 8 FEVEREIRO / 2015

Artigos

Q uem já teve a oportu-nidade de entrar emuma casa racionalista

cristã, frequentar com as-siduidade as reuniões públi-cas de limpeza psíquica, leras obras editadas pela Dou -tri na é uma pessoa que jásabe aprender a resistir àsinvestidas do astral inferior,fortalecendo sua vontade,eliminando a fraqueza e selibertar dos vícios. Aquelesque desejam seguir um se-guro caminho da espirituali-dade, com sua consciênciade acertar e viver com bomsenso, equilíbrio e razão, têmno Racionalismo Cristão osmeios para sua evoluçãocom o exercício da formaçãode um caráter sólido.

Nossa vida na Terra tempor objetivo nosso aperfei -çoamento espiritual, e devesempre ser palmilhada commuita coragem e persistênciapara vencermos as dificul-dades e decepções. Feliz é,portanto, quem já conseguiuentender que o Racio nalismoCristão esclarece a verdadeda vida fora da ma téria e anossa composição como For -ça e Matéria. Para obter estafelicidade, cada um deve sa -ber bem pensar e agir, ecum prir a disciplina das reu -niões de limpeza psí quicaque são realizadas tanto naCasa-Chefe como nas filiaise correspondentes. Por meiodelas são encaminhados aosseus mundos de estágio osespíritos desencarnados queindevidamente permanecemna atmosfera da Terra. Estaatividade do desdobramentoé uma das mais notáveis ati -vidades do Racio nalismoCristão com benefícios de fe-

licidade para todos que vãoa uma casa racionalistacristã.

Com sabedoria, a escolafilosófica do RacionalismoCristão ensina que o traba lhomaterial não é castigo paraninguém, ao contrário, queele vence e minora os sofri-mentos, como um bálsamo eum lenitivo para as nossasdores. O trabalho é uma ala-vanca para o progresso.

Com muita felicidadenotamos que o Racio na lismoCristão, com grande incenti-vo da Casa-Chefe, está pro -piciando em todas as suasfiliais e corresponden tes, noBrasil e no Exte rior, um tra-balho magnífico, me lhorandoos aspectos físicos de suascasas e oferecendo, tantopela internet como pelassuas publicações, oportuni -dades de ouro para o aper-feiçoamento espiritual.

Feliz é quem já entendeque nas leis da evolução, areencarnação é um desdobra-mento racional da vida parao processo evolutivo.

O RC oferece os meios aquem deseja seguir um caminho seguro da espiritualidade com bomsenso, equilíbrio e razão.

As pessoas que são pre-cavidas e prudentes com osensinamentos do racionalis-mo cristão sabem trilharuma vida pautada pelos seusprincípios sem se deixaremenganar pelas regalias domundo material. Suavizar asasperezas com o cultivo dobom humor, desculpar as fal-tas alheias, valorizar o es-forço construtivo, apoi ar asboas iniciativas e fortaleceras pessoas combalidas cons-

tituem outra forma de felici-dade que a escola raciona -lista cristã ensina a todos.

Sem o aspecto ilu sório dasriquezas materiais, do luxo,do orgulho, a pessoa que seespiritualiza se liberta dafantasia e do fanatismo.

Cabe, portanto, a tarefade sacudir e despertar aque-les que ainda não conhecemas casas racionalistas cristãs,mas desejam ser felizes eevoluír, e andam a procurarum local que os acolha eoriente, mostre-lhes o queexiste no Racionalismo Cris -tão, este meio de irem aoencontro de uma nova era.Luiz de Mattos foi muito fe-liz em esclarecer a humani -dade para não ter medo denada, explicando que não háproblema, por mais difícilque pareça, que não tenhauma solução.

Nosso pensamento éuma força imensa, geradorade saúde física e mental. Ospensamentos saudáveis sãovibração que nosso espíritotransmite ao nosso corpofísico como um meio de fe-licidade e saúde. A nossaconsciência deve ser a bús-sola a nos orientar para osbons pensamentos e açõesdignas, para não nos desviar-mos do caminho certo.

Portanto, a felicidadeexis te, como bem escreveuem seu livro Luiz de Souza,obra editada pela Casa-Chefeque deve servir de leitura atodos. Deve, também, serpresenteado aos amigos dese-josos de conhecer as verdadesespirituais. Luiz de Souza foimuito feliz em esclarecer aspessoas que gostam de viverna ilusão para se esque-

cerem da dura realidade desuas vidas, pois quandochegar a desilusão ai terãomuitas dores, já que nossapassagem pela Terra não éem uma única encarnação.

Sem o aspecto ilu sóriodas riquezas materiais, doluxo, do orgulho e de outrosaspectos negativos, a pessoaque se espiritualiza se libertada fantasia e do fanatismo.Por tudo isto vemos a im-portância da felicidade emsermos racionalistas cris tãos,doutrina filosófico-espiritua -lista que está em plenocrescimento no mundo in-teiro e que realizará no Brasilum Congresso Inter nacionalna cidade do Rio de Janeiro,proporcionando maior en-trosamento entre todos quedesejam espiritualizar-se.

Louvamos as casas ra -cio nalistas cristãs que estãoem plena atividade comseus grupos de jovens esalas das crianças paraapoiarem os pais em suaresponsabilidade de propor-cionar o progresso espiritualde seus filhos. E a im-portância que o Raciona -lismo Cristão dá às famílias,com preciosas obras da pro-fessora e educadora OlgaBrandão de Almeida e oslivros de Wilson CarnevalliFilho, as crianças estãocumprindo um maravilhosopapel edu cativo espiritual-ista para maior felicidade detodos.

Felizes são as pessoasque, em todo o mundo, co -nhecem e frequentam as ca -sas racionalistas cristãs, que,de portas abertas em suasreuniões públicas, atendema todos, sem nada pedir esem nenhum tipo de pre-conceito, inclusive comatendimento personalizado,se desejarem.

A felicidade de ser racionalista cristão

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Outro dia eu estava indopara o trabalho, usandouma blusa de alça azul-ma-rinho. Passou por mim umhomem, lá pelos seus 50anos, e elogiou constrange-doramente o meu decote.Senti-me envergonhada, ain-da que no fundo soubesseque não chamava tanto aatenção assim. Ele só queriame provocar.

O triste é que esse se-nhor poderia ser o meu pai.Ele poderia ter uma filha daminha idade. Ele deixariaque outros homens fizessemo mesmo com ela? Inúmerasindagações sobre limites erespeito implodiram dentrode mim. E a pergunta quemais me atormentava era: Oque faz as pessoas acharemque uma mera questão decomportamento e forma devestir é um convite para as-sédio verbal e sexual?

A mídia está cheia denotícias sobre denúncias ecríticas a respeito da po -lêmica do estupro e suascausas. Vítimas que rebatemnas redes sociais e lutampor uma apuração digna doscasos denunciados. O que,infelizmente, por diversasvezes, é deixado à parte semqualquer direito a justiça.

Para muitos, o estupro éum ato físico, não consen-sual e que implica violênciaao assédio; contudo, é im-portante destacar que, nesteconceito, nem sempre se as-socia a violência. Todo abu-so é não consensual parauma das partes, mas o seuprocedimento pode sermuito mais sutil do que seimagina. E, ainda, causar osmesmos efeitos que umaagressão causaria. Vários ca-sos sobre os quais li ocor-reram de forma absoluta-mente manipulativa e porvezes aproveitando do esta-do de embriaguês da vítima.

No dia seguinte, a pes-soa se retrai, sabe o queaconteceu e como aconteceue se vê na terrível situaçãode não conseguir contar quefoi vítima de um crime, poiso medo de os outros a jul-garem por irresponsabili-dade é maior. Ignorantesirão dizer que a vítima deum abuso, na maior partedas vezes, só por estarusando roupas consi deradas“inadequadas” ou apresen-tando qualquer ou tro sinalde que deseja um contatofísico, está pedindo parasofrer abuso. Portanto, ela éa grande culpada, e não defato o seu agressor. Porque,do contrário, se ela estivessesendo comportada, nada dis-so teria acontecido. En -quanto isso, o outro per-manece ileso, vivendo semressentimentos.

O que faz as pessoasacharem que uma meraforma de vestir é um convite para assédio?

Vestir determinada rou -pa e se portar como bementender é direito de cadaum. É a “tal” da liberdade.Não é por isso que lutamosnos últimos anos? Ninguémabre espaço para o outro, ame nos que seja dita e con-creta a afirmação para queisso ocorra, do contrário,não é, não. E mesmo queele não seja dito verbal-mente e independente doque uma pessoa possa insi-nuar, considere sempre quehá um não como respostaantes de concluir que háum sim.

Evite, portanto, ultra-passar as barreiras, os limi-tes. Um passo a mais e vocêpode des truir a moral, adignidade, os ideais, a hon-ra, enfim, a vida de umapessoa que um dia poderiasalvar a sua. O respeito é anossa grande virtude.

Lições a partir deum simples decoteTHABATA PAIVAFrequentadora da Filial BeloHorizonte (MG)

CLÁUDIO MAGALHÃES, orientadoreducacional e conselheiro da FilialSantos (SP)

Page 9: Jornal A Razão de fevereiro de 2015

F A RA ZÃO PÁGINA 9FEVEREIRO / 2015

Artigo

A psicologia e a psiquia-tria modernas vêm lis-tando uma séria de

doenças chamadas “do mundomoderno”. Entre elas, vem ga-nhando destaque muito gran-de o Transtorno de estressepós traumático (TEPT). Estetranstorno surge após a pessoaser exposta a situações de so-lução inviável, pressão, medo,desespero e impotência, e vemassolando a vida de muitaspessoas.

Após a exposição a umtrauma, em geral, as pessoastendem a reviver e remoercom frequência a cena vivida.Tal estado vai agravando-se,até deixar o ser debilitado,impedindo-o de exercer fun-ções corriqueiras, como sairde casa ou trabalhar.

Os atuais estudos sobre oassunto vêm descobrindo queexiste relação sintomática en-tre o TEPT e outras doençaspsíquicas, como depressão,síndrome do pânico, ansieda-de exacerbada, e, assim comopara as demais doenças cita-das, o tratamento é ineficaze não apresenta resultadoseficientes na recuperação dopotencial produtivo de pa-cientes “portadores” destaenfermidade. Em geral, utili-za-se terapia psicológica con-vencional clínica; uso de re-médios antidepressivos e an-siolíticos, atacando os sinto-mas, que são efeitos, e nãocausas.

Quando se trata este as-sunto na ótica racionalistacristã, ganham destaque opensamento, o esclarecimentoe a responsabilidade do ser,

como agente principal, no de-senvolvimento do TEPT.

Pensamento. O TEPT éuma enfermidade psíquicaque se caracteriza como ob-sessão. Invariavelmente é ge-rado não apenas pela exposi-ção a um trauma, mas sobre-tudo pela postura que o seradquire depois do fato ocor-rido. Tem uma de suas ori-gens no pensamento, que, nãoraro, é vago e indisciplinado.Quem sofre desse trans tornofica, constantemente, ligadoao fato ocorrido.

Obsessão não é uma do ençaque se adquire, como resfriado, mas sim um transtorno psíquico que se instala com aval do ser.

Essas pessoas, devido àindisciplina e à debilidade deseus pensamentos, acabamdominadas pelo medo, que seconfigura em um sentimentode baixas vibrações, por elaspróprias criadas, atraindo, as-sim, inteligências e correntesde vibrações análogas às suas,avolumando cada vez mais es-se sentimento negativo.

Sabemos que os obsesso-res detestam trabalho, disci-plina e tudo que enseja pro-gresso. Então, aproveitam dasituação para debilitar o ser,intuindo-o negativamente esugando-lhe a energia aními-ca, impedindo-o de levar umavida equilibrada e de retornarnormalmente às suas obriga-ções, mergulhando-o progres-sivamente em uma crise ob-sessiva, tornando-o cada vezmais combalido.

Na condição de obsedado,prejudica não só a si, mas

também os familiares.Estudos atuais provam esta-tisticamente que pessoas deuma mesma família em quejá ocorreram casos de doen-ças psíquicas têm maior pro-babilidade de desenvolvê-las.Bem sabemos que obsessãonão é enfermidade que seherda geneticamente, portan-to, o que ocorre é a tomadado ambiente familiar por fa-langes obsessoras, que vão en-fraquecendo um a um de seuscomponentes, até dominarema ambiência por completo.

Falta de esclarecimento.Neste item trataremos da fa-mília, esta, que em casos dedoenças psíquicas, tem papelrelevante e de ação direta namelhora ou piora do quadrodo portador do transtorno.Quando não há esclarecimen-to espiritual por parte daspessoas do mesmo núcleo fa-miliar, os obsedados acabamentregues a si próprios e setornam vítimas do ambienteem que estão mergulhados.

A família, em geral, des-gasta-se com a situação, perdea paciência, entrando em to-tal desarmonia, formando am-biência desfavorável à saúdemental e física dos habitantesdo lar, principalmente do ob-sedado, inviabilizando qual-quer resquício de melhora ereabilitação, pois abre campoàs arremetidas dos obsessores.Am bi ente este que deveria sero de maior paciência, calmae serenidade possíveis.

Responsabilidade do serna própria doença. Esse tópi-co trata o ser como o agenteprincipal de suas enfermida-des psíquicas. Em geral, aspessoas não se preparammentalmente para sair de ca-

sa e cumprir com suas obri-gações diárias, mergulhadasno materialismo acentuado,em tragédias e medos de todaespécie, desconhecedores dasleis naturais que regem oUni verso, principalmente asleis de atração e repulsão, eas de causa e efeito; não per-cebem que são causadoras damaioria das situações em quese encontram envolvidas.

Fortalecido e esclarecido, o ser torna-se capaz de se defender das arremetidas doastral inferior, mas precisamodificar hábitos e costumes.

A doutrina racionalistacristã nos recomenda ter cau-tela, ponderação, moderação,reconhecer nossos limites, semmedo e temores; realizar opreparo mental através da lim-peza psíquica, como práticarecomendada de higiene men-tal, feita nos horários certos eprocurando manter pensamen-tos elevados diuturnamente, afim de conectarmos com cam-pos elevados da espiritualida-de, não com o sentido de pro-teção, mas com o propósito deformação de ambiência favo-rável a captação das intuiçõesbenéficas advindas do AstralSuperior, bem como eflúviosfortificadores para o desenro-lar positivo do dia.

Tratamento. Para corrigircom eficácia esses tipos de en-fermidade, o pré-requisito éestudar e procurar compreen-der o que é a obsessão, comose manifesta e como evitá-la.

Obsessão não é uma do -ença que se adquire, comoresfriado, mas sim um trans-torno psíquico que se instala

com aval do ser, de forma sor-rateira e minuciosa, até tor-nar-se avançada, e causar ma-les psíquicos e físicos, sendocausa primordial de inúmerasdoenças, como o câncer, ma-nifestando-se na forma dedoenças chamadas psicosso-máticas, psicoses e neuroses.

Existem sintomas visíveispara a obsessão, tanto em seuestado brando como avança-do. A obsessão, assim comoqualquer outro transtorno, seobservado no início e tratadode forma correta, dentro dadisciplina preconizada peloRacionalismo Cris tão e exara-da na obra Prá tica do Racio -nalismo Cristão (PRC), emsua 13ª edição, apresentachances elevadas de melhora,desde que o ser, e/ou os fami-liares se comprometam a sedisciplinar e modificar hábitose costumes. Podemos citar co-mo sintomas, que, se observa-dos de forma frequente, po-dem indicar um quadro deobsessão: dar risadas sem mo-tivo ou a pretexto de coisasfúteis; ter cacoetes; chorarsem razão; comer exagerada-mente; estar sempre com so-no; sentir prazer na ociosida-de; exteriorizar manias; teridei as fixas; fazer gracinhastolas; aborrecer persistente-mente o próximo; repetir, me-canicamente, as mesmas ex-pressões; deixar-se dominarpor paixões; ter prevençõesdescabidas; ser implicante; sercarrancudo, estar sempre mal-humorado; adotar práticas vi-ciosas; gostar de ostentação;ter explosões temperamentais;mistificar, enganar; dizer men-tiras; expressar-se licenciosa-mente; revelar covardia; usarpalavrões; demostrar fanatis-mo; gesticular e falar sozinho;ser, sistematicamente, impor-

tuno; ouvir e ver coisas fan-tásticas; gastar acima do quepode; ter mania de doença;descuidar-se das obrigações nolar e no trabalho; viver nummundo distante, sonhadora-mente; provocar ou alimentardiscussões; e abandonar os de-veres caseiros e ausentar-se doseio da família.

A doutrina racionalistacristã nos dá dois caminhos: ofortalecimento e o esclareci-mento. Geralmente se promo-ve primeiro o fortalecimento,visto que o obsedado, com ocorpo e o espírito combalidos,não está apto a compreendere armazenar o esclarecimentoprodigalizado pelo Raciona -lismo Cristão.

O fortalecimento é feitoseguindo-se a disciplina exa-rada no PRC13 e preferen-cialmente, com frequência as-sídua às reuniões públicas delimpeza psíquica do Ra cio -nalismo Cristão. A medidaque o fortalecimento vai con-solidando-se, através de rígidadisciplina, sobretudo de pen-samentos, o esclarecimentotorna-se possível.

Fortalecido e esclarecido,o ser, antes obsedado, torna-secapaz de se defender das ar-remetidas do astral inferior,porém há a imperiosa neces-sidade de modificar hábitos ecostumes, muitas vezes arrai-gados no subconsciente, emforma de vícios morais, adora-ções, misticismos de toda or-dem, e uma série de princípiosnão fundamentados na razãoe no bom senso esteado na in-teligência; bem como aplicaras práticas e os princípios queaprendeu no Ra cionalismoCristão, em seu dia a dia, co-mo a importantíssima limpezapsíquica feita de forma corretae a disciplina no viver.

Transtorno de estresse pós traumático

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MARCELO FONSECA PINTO, Militanteda Filial Patrocínio, Belo Horizon -te (MG)

Como cheguei à verdade

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A autora, Maria deOliveira, viveu mais para opróximo do que para simesma. Auto biográfico, otexto descreve episódiosque despertam profundaadmiração por essa extraor-dinária mulher, médium vi-dente e auditiva, com a ra-ra faculdade de preveracontecimentos.

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Luiz de Mattossua vida, sua obra

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Biografia do codifi-cador do RacionalismoCristão, escrita pelo dr.Galdino Rodrigues deAndrade e lançada emSantos (SP), em 30 dejaneiro de 2010, nas co -memo rações do ses qui -cen tenário do nascimen-to de Luiz de Mattos.

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Page 10: Jornal A Razão de fevereiro de 2015

A RA ZÃOPÁGINA 10 FEVEREIRO / 2015

Artigos

OBITUÁRIO

NOSSA RAZÃO DE SER

Publicado em 8 de dezembro de 1958

DescalabroEventos

Comemorações e solenidades em casasracionalistas cristãs em fevereiro de 2015

Dia 1! Filial Coolhaven – 330 aniversário da fundação

Sede – Sítio no Coolhaven, 140/142 A, Roterdã, Holanda

Presidente – João Ricardo Lopes

! Filial São Miguel Paulista – 120 aniversário da nova sede e ascensão

a Filial

Sede – Avenida Águia de Haia, 268, Distrito

(Próximo à estação Arthur Alvim, do Metrô)

São Miguel Paulista, São Paulo, Brasil

Presidente – Fernando Ferreira da Costa

Dia 2! Filial São José do Rio Preto – 800 aniversário da ascensão a Filial

Sede – Rua Boa Vista, 735, Boa Vista

São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil

Presidente – Francisco Sucena Branco

Dia 9

! Filial Piracicaba – 760 aniversário da fundação

Sede – Rua Floriano Peixoto, 512

Piracicaba, São Paulo, Brasil

Presidente – Lucilla Martins de Mello

Dia 16

! Filial Belém – 750 aniversário da ascensão a Filial

Sede – Avenida Gentil Bittencourt, 1734, São Braz

Belém, Pará, Brasil

Presidente – Ediel Oliveira de Matos

! Filial Campinas – 510 aniversário da ascensão a Filial

Sede – Avenida Brasil, 310, Vila Lane

Campinas, São Paulo, Brasil

Presidente – Eduardo Rodrigues

! Filial Ilha da Boa Vista – 80 aniversário da ascensão a Filial

Sede – Avenida 4 de Julho, Vila de Sal-Rei

Boa-Vista, Cabo Verde

Presidente – Serapião Antonio Oliveira

Dia 22! Filial Montes Claros – 780 aniversário da fundação

Sede – Rua Tiburtina, 1 246, Centro

Montes Claros, Minas Gerais, Brasil

Presidente – Valdomiro Ferreira do Rosário

! Correspondente Olímpia – 760 aniversário da fundação

Sede – Rua Coronel Francisco Bogueira, 759, Centro

Olímpia, São Paulo, Brasil

Presidente – Levino Gilmar dos Santos

Dia 23! Filial Muriaé – 770 aniversário da Fundação

Sede – Rua José Augusto de Abreu, 379-A Safira

Muriaé, Minas Gerais, Brasil

Presidente – Airton José do Carmo

Dia 26! Filial Santo André – 370 aniversário da nova sede

Sede – Avenida das Nações, 386, Parque Novo Oratório

Santo André, São Paulo, Brasil

Presidente – Carlos André Perez Martines Dávila

Dia 28! Filial São Sebastião da Grama – 190 aniversário da fundação e 180

aniversário da ascensão a Filial

Sede – Rua Antonio Rodrigues, 313, Centro

São Sebastião da Grama, São Paulo, Brasil

Presidente – Rubens Lanni

Iracema Ferreira Bar -tholomeu nasceu em 12 demaio de 1930, no Estado doRio de Janeiro, filha de JoãoAugusto Ferreira e Hilda daSilva Ferreira, e faleceu em15 de dezembro de 2014.

Em 4 de dezembro de1948, casou com o oficial daMarinha Lázaro Bartholo -meu e, no ano seguinte, fi -xou residência na cidade deFlo rianópolis, em Santa Ca -ta rina. Do matrimônio nas -ce ram sete filhos: Janete, Lá -zaro Gilson, Diógenes, AnaLúcia, Angela Tereza, Lu -ciano e Patrícia. Na data doseu falecimento tinha 12 ne-tos e dois bisnetos.

Iracema conheceu adou trina racionalista cristãainda menina, quando cos-tumava frequentar a Casa-Chefe do RacionalismoCristão, levada pela mão desua avó. Tor nou-se mi litantena Filial Florianópolis em 6de ja neiro de 1986, e emabril de 1988 passou a fazer

parte do Diretório da Filial,como secretária.

Em maio de 1992, as-sumiu a presidência da Fi -lial, indicada pela presi-dente, Maria Luiza Nanci,com o aval da Casa-Chefe,que enviou a Mozart Ca -macho, seu representante

regional, para o Sul doBrasil e presidente da FilialPelotas do Raciona lismoCristão, orientação pa ra atransmissão do cargo.

Na sua gestão, providen-ciou, com autorização daCasa-Chefe e assessoradapor uma comissão de obrasformada por militantes soborientação do vice-presi-dente, João Gomes, a vendada antiga sede, localizada naAvenida Mauro Ramos, 242,Centro, que estava em péssi-mo estado e já não ofereciacondições de segurança pa raa realização as reuniões dis-ciplinares da Doutrina.Concomitantemente, provi-denciou a compra de um óti-mo terreno na Rua Del -minda da Silveira, 665,Agronômica, onde foi cons -truída a atual sede da Fi lial,inaugurada em 19 de janeirode 2002, pelo então presi-dente internacional do Ra -cionalismo Cristão, Hum -berto Rodrigues.

Atavides Moreira daSilva, natural de Valença,Estado do Rio de Janeiro,nasceu em 13 de julho de1923 no seio de uma famíliaracionalista cristã. Sempreseguiu os ensinamentos daDoutrina e contava que, des-de os quatro anos de idadejá fazia as irradiações corre-tamente, como eram na suaépoca. Entrou para a mili-tância na Filial CampoGrande (RJ) em 30 de ja -neiro de 1989,

Contava também um fatoque demonstra sua grandezade caráter, pois na época tra-balhava como garçom em umrestaurante que ficava próxi-mo ao quartel da PolíciaMilitar, e um de seus coman-dantes sempre lá almoçava.Um dia, conversando com

ele, perguntou se já haviapensado em entrar para aPolícia. Atavides respondeuque sim, mas o procedimentode muitos policiais o fizeradesistir. E o comandante res -pondeu: “Mas é de homens

como o senhor que a Políciaestá precisando!” Esse fatoaconteceu há mais de 60anos.

Posteriormente, ele tra-balhou na casa da fa míliaManela, bem conceituada,onde foi homem de confi-ança por mais de 40 anos, edizia que lá tinha hora parache gar, mas não tinha horapara sair. Trabalhou para osMa nela até se aposentar, eseu esforço foi reconhecidopelos patrões, que continu-avam a ajudá-lo, inclusivecom um bom plano desaúde, e assim ele pode sermuito bem tratado até seufalecimento, no dia 24 deoutubro de 2014. Como mili-tante, sempre foi assíduo emuito disciplinado, dandosempre bons exemplos.

Faleceu, em 6 de ja neirode 2015, a militante maisantiga da Filial Vicente deCar valho (Rio de Janeiro):Ne dina Marçal de Araújo.Ti nha 82 anos de idade e 59de militância, sempre naFilial Vicente de Carvalho.

Nedina nasceu em 24 demarço de 1932, na cidade doRio de Janeiro, e se ins-creveu como militante em 14de junho de 1955, aos 23anos de idade. A filial aindaera correspondente.

Nedina dedicou-se inte-gralmente ao RacionalismoCris tão até janeiro de 2014,quando, por problemas desaúde, não pôde mais com-parecer à Filial para prestarsua colaboração, mas conti -nuou firme em seu lar fazen-do a disciplina da limpezapsíquica e a leitura das obraseditadas pelo RacionalismoCristão.

Ao manifestar-se em 7de janeiro de 2015 na FilialVicente de Carvalho, seu es-pírito expressou que desen-carnou feliz.

Nedina era viúva e mãede dois filhos: Luiz e Norma,que é assistente assídua daFilial Vicente de Carvalho.

Ne dina Marçal de Araújo

Falece ex-presidente de filial

Morre militante, homem de valor

Iracema F. Bar tholomeu

Antonio Cottas,uma lição de vida

O texto biográfico AntonioCottas, uma lição de vidavem a lume para integrar oacervo da bi blioteca de cadaum de seus leitores, que irãoguardar da vida de An tonioCottas, o consolidador do Ra -cionalismo Cristão, ver-dadeira li ção, gra ças ao ago-ra cele brado biógrafo Dr. Gal -dino Rodri gues de Andra de.

Cada exemplar custa R$ 28,00 ou US$ 13.00(dólares americanos) ou, ainda, € 9.50 (euros).

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Não adiantam palavras,nem discursos. A pro-paganda do Governo,

embora muito bem organizadae apoiada por órgãos da im-prensa que pesam sobre aopinião popular, não pode es-conder a situação de pânico,de verdadeiro descalabro queatravessa o país.

As classes menos favore-cidas anteveem a fome, tro -peçando já com todas as difi-culdades de educação dos fi -lhos e da moradia.

A classe média, alheia àsnegociatas, empobrecida porsucessivas extorsões de im-postos e restrições aos seusdireitos, como se vê das leisde inquilinato, que a inépcialegislativa vai cômoda e in-conscientemente prorrogan-do, agravando em vez de re-solver o problema da habita -ção, decididamente está con-tra o Governo, que antesdesgoverna que atende aobem público.

Apenas gozam os mag-natas, que, apoiados em pri -vilégios e manobrando livre-mente mercê de leis prote-cionistas, organizam trustes,importam o que entendem,

desde que seja em larga es-cala, e os contrabandistas, osnegocistas, os aproveitadoresdo momento, que estão a pardos bons “negócios” e que deum dia para outro embolsammilhões, à custa da pe cúniapopular.

Os terríveis fatos sãopublicados nos jornais ou passados de boca emboca, causando espanto.

A inflação, que arrasaqualquer economia, que des -moraliza, que avilta, que trazem seu bojo a especulaçãodesenfreada, a cupidez, amar gem de lucros fáceis semqualquer prestação corres -pondente, obrigando a ele-vação de vencimentos dofuncionalismo, o reajuste sa -larial, e, em círculo vicioso,a agra vação de impostos, aíestá, medonha, incoercível,avassalante, capaz por si sóde desmoralizar qualquerGoverno.

A par disso, o desesperoda agricultura, com o café in-vendável, com outros setoresde produção mal orientados,melhor diremos de sorientados,

parecendo que tudo caminhapara o caos completo, não sevislumbrando uma solução in-teligente, uma providêncialouvável, enfim algo que sepossa acolher como aurora deme lhores tempos.

As discurseiras e as expli-cações de planos tais e tais,além de não conven ce rem,aparecem herméticos e nebu-losos, não prescindindo oGoverno do confisco cambial,da intervenção no do mínioeconômico, dos empreendi-mentos suntuários e dis-pendiosos, não se amol dan doa ação governativa às in-tenções postas em planos eprogramas.

Não há necessidade deesmiuçar fatos, nem de apon-tar nomes. Ninguém ignora odescalabro, que é público enotório, e os fatos, os terríveisfatos com pormenores de es-cândalo, são publicados nosjornais ou passados de bocaem boca, espantando, hebe-tando, dando a impressão queestamos no fim, e que acatástrofe, sob a forma deuma ditadura ou de revoluçãosem ideias, se aproxima a lar-gos passos.

No entretanto, embora agravidade da situação, é pos-

sível ensaiar providências, quepoderiam obstar a ca tástrofe,começando pela de monstraçãode certa honestidade de in-tenções, como seria a su-pressão de certos órgãos dis-pendiosos e de utilidade du-vidosa; a economia nos gastospúblicos improdutivos; o corteem des pesas militares; a para-lisação de obras suntuárias; asuspensão do confisco cam-bial; a eliminação dos trustesque encarecem as utilidades,com a abertura ou faculdadede importação; facilidades decomércio, de modo que os in-termediários perdessem afunção; o equilíbrio orçamen-tário mesmo à custa de sacri-fícios e cortes drásticos e, so-bretudo, a demissão de certasautoridades que, estando empostos chaves, de sorganizamcom más intenções a econo-mia nacional e a vida pública.

Queiram ou não, qualquermanifestação de mora lizaçãoadministrativa e de contençãoinflacionária, que não comecepor tais provi dências, não em-bairá, jamais, o povo, que aesta altura parece bem es-clarecido e descrente depaliativos e de promessas eso-téricas e ne bulosas até na sim-ples exposição.

EMIR NUNES DE OLIVEIRA

Atavides M. da Silva

Filial Vicente deCarvalho perdesua militantemais antiga

Page 11: Jornal A Razão de fevereiro de 2015

A RA ZÃO PÁGINA 11FEVEREIRO / 2015

Artigo

forno e fogãoMARIA TEREZA GOMESSecretária da Casa-Chefe

CLECY RIBEIROJornalista, professora das Faculdades Integradas Hélio Alonso, RJ

comentário internacional

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A mais bela das res -postas, dizem alguns.Não temos medo, in-

dividualizam outros. A Mar -cha pela Unidade em Parisatingiu o cerne da democra-cia. Uma manifestação emo-cional, mas muito real, con-tra a “França ferida no co -ração de sua natureza laicae de sua liberdade” (EdgarMorin), e contra a barbárieextremista incontida dosnossos tempos.

É assim que o jihadismovivencia sua terceira onda.Realça a violência, em vezda teologia. Contradiz atradição e a lei islâmica. Éum servo de mágoas acumu-ladas. Oxigena jovens avas-salados, atraídos pelo mitode uma identidade de poderacima da vida e da morte.Tem visão genocida; oferececomo incentivo aterrorizar o‘inimigo’: crucificações, tor-tura, massacres, limpeza ét-nica e religiosa, inclusiveentre os seus. Nutre-se docontrabando, do tráfico e doque seja ilegal. Realça feitosterroristas com descaso totalpela opinião mundial. Suabusca imaginária de poderlegítimo inspira-se no cali-fado de Harun al-Rashid(796 a 809). Mas sem ecoentre os verdadeiros pre-gadores islamitas ou líderesde organizações das cor-rentes principais. E semlegado. Seu perfil social ca -rece de talento, cultura,edu cação – teológica e inte-lectual –, como ressalta oautor Fawaz A. Gerges, daLondon School of Econo -mics and Political Science.

Na análise das duas on-das jihadistas precedentes,destaca-se, na violência daprimeira, o foco em gover-nos árabes seculares, pró-ocidentais: o ‘inimigo próxi-mo’. Como primeiro grandeato, o assassínio do presi-dente egípcio Anwar Sadat,em 1981, depois de assinaracordo com Israel. Em 1995,nem bem encerrado comíciopela paz, em Telavive, seriatambém assassinado o pre-mier Yitzhak Rabin, por umfanático judeu.

A segunda onda mira o‘inimigo distante’: EstadosUnidos e, em menor escala,Europa. Lá se foram asTorres Gêmeas, símbolo ca -pitalista, ocidental. O então

líder jihadista Osama BinLaden retratou o atentadocomo ato defensivo, contraa dominação americana nospaíses muçulmanos.

Cedem, agora, vez aoEstado Islâmico. Mas esteexiste? Para que faça senti-do, os analistas o situam nocontexto do movimento ji-hadista global, mais amplo.O Estado Islâmico do Ira -que e do Levante ou, noacrônimo árabe, Daesh,

apresenta-se a Gerges comraízes num cenário específi-co iraquiano (a al-Qaeda) e,em menor extensão, naguerra síria que devasta opaís há quatro anos. Ga -rante continuidade à ‘guerrasanta’, mas com mudanças euma notória selvageria. Emmenos de cinco anos, criouum “refúgio” no centro doLevante, pre en chendo osvácuos de autoridade deixa-dos pelos conflitos no

Iraque e Síria. O ressentimento dos

derrotados sunitas no Iraquelogo faria história seme -lhante na Síria. Sob a ban-deira do Estado Islâmico ossunitas encontraram umaválvula de escape; muitosnem mesmo compactuariamcom o extremismo. Mas ar-mam-se (o mercado de ar-mas leves, portáteis, é o ‘eu-reka’ do lucro generoso efácil) e recebem treinamen-to. Uma militarização do ji-hadismo, ora em vias deretroceder, ou já retroceden-do, pura e simplesmente, àstáticas terroristas.

A essa caldeira joga-se,ainda, o ingrediente daguerra fria regional, queopõe Arábia Saudita, dedomínio sunita (sem ligaçãocom o Estado Islâmico), eIrã, de domínio xiita. Eis oretrato vivo de uma ameaçadecla rada aos interesses (pe -tronegócios no topo) depotências regionais e inter-nacionais. Daí a coligaçãode dez países da Otan, cria-da pelos Estados Unidos,para combater o jihadismolocal em seu habitat. Da es-fera criminal para militar.Assim, em termos de pre-sença geográfica, pode-secreditar ao Estado Islâmicoter reconduzido os EstadosUnidos ao centro do OrienteMédio; Washington nem seaparta nem se imiscui total-mente. E vai contornando orelacionamento com ArábiaSaudita, Turquia e Irã, ávi-dos de concessões aqui e ali.

O teólogo Leonardo Boffvê, no fundamentalismo,uma expressão patológicadas civilizações, quaisquerque sejam. É intolerante.Seu nicho remonta ao pro -testantismo norte-americanode meados do século XIX.Mas é no fundamentalismoislâmico que se condensa odebate deste início do sécu-lo XXI. Remete ao velho ebatido ensinamento: o saltopara o futuro (modernidade,justiça social) passa pelopresente (o terrorismo fun-damentalista jogando com aemoção, mas sem potencialpolítico ou de mobilizaçãoreligiosa maciça), antes deaterrissar no passado (aquebra das regras tradi-cionais, as rebeliões, a vio-lência política).

Allons enfants...Ingredientes1 kg de carne em tirinhas(coxão mole ou patinho)Dois dentes de alho picadosDuas colheres (sopa) de sucode limãoDuas colheres (sopa) de óleoQuatro tomates sem se-mentes, picadosUm pimentão vermelho e umpimentão verde, sem se-mentes, picadosSal e pimenta

Para o creme de milhoUma colher (sopa) de man-teigaUma cebola média picadaUma lata de milho-verde emconserva, enxaguado e bemescorridoUma xícara (chá) e meia deleiteTrês colheres (sopa) de fa -rinha de trigoSal

Modo de preparo

Numa tigela, misture acarne com o alho, o suco delimão, o sal e a pimenta.Deixe tomar gosto por 30minutos. Aqueça o óleo edoure levemente a carne.Cozinhe em fogo baixo, jun-tando água aos poucos, até acarne ficar macia. Adicioneo tomate e os pimentões,misture e refogue até ficaremmacios. Retire do fogo e re-serve.

Creme Numa panela, aqueça a

manteiga e doure levementea cebola. Bata no liquidifi-cador metade do milho como leite e a farinha. Junte aorefogado de cebola, adicioneo milho restante e cozinhe,mexendo, até engrossar.Tempere com o sal e sirvacom a carne.

Depois de pronto, tem-pere o creme com uma pita-da de canela.

IngredientesRecheioDois pêssegos amarelos emfatias, Dois colheres (sopa) de mar-garinaDois colheres (sopa) de açú-car mascavoTrês colheres (sopa) decreme de leite fresco

SuflêQuatro ovosDuas colheres (sopa) decreme de leite frescoUma colher (sopa) de açúcarUma colher (sopa) de mar-garinaAçúcar de confeiteiro parapolvilhar

Modo de preparo

RecheioRefogue rapidamente o

pêssego na margarina der-retida com o açúcar até ficarmacio. Adicione o creme deleite e reserve aquecido.

SuflêBata as gemas com o

creme de leite e o açúcar.Reserve. Bata as claras emneve e incorpore-as àsgemas. Derreta a margarinaem uma frigideira e despejeos ovos. Cozinhe até quefique com o fundo douradoe a superfície seca. Deslizepara um prato e espalhe orecheio de pêssego. Dobre aomeio e polvilhe com açúcarde confeiteiro. Sirva emseguida.

Carne em tirinhascom creme de milho

No universo simbólico inerente ao homem, lembra o psicanalista Lacan:

no real não falta nada.

Suflê de pêssegos

DR. HUMBERTO COTTAS RODRIGUES

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Page 12: Jornal A Razão de fevereiro de 2015

A RA ZÃO CRIANÇAPÁGINA 12 FEVEREIRO / 2015

Espaço infantil

Para quem não con-seguiu continuar a leitu-ra da história Um contode Natal, cujo trecho foipublicado aqui na edi -ção de dezembro, va-mos contar, resumida-mente, o que acontececom o velho ava rentoScro oge – perso nagemde Charles Di c kens, cri-ado em 1843.

N o mesmo dia emque Scrooge re-cebe a visita do

sobri-nho e destrata o seufuncionário, menosprezan-do as comemorações na-talinas, é surpre endido,em casa, com a apariçãodo sócio, morto há seteanos. Este explica por quese tornou um ser acor-rentado – viveu somentepara si e para os negócios,sem dar nenhuma impor -tância ao próximo, aobem comum e à benevo -lência – e que, agora, sur-gia para dar ao amigo achance de escapar de umfim seme-lhante ao seu.Scrooge, fingindo não termedo, quis saber como is-so poderia acontecer:

– Vais ser visitado pormais três espíritos, conti -nuou o fantasma. Aguardaa visita do primeiro espíri-to amanhã ao bater dauma hora.

– Não seria melhorque viessem todos juntos,para acabar mais depressacom isso?

Engraçadinho esseScroo ge, não? O antigosócio disse a ele que o se-gundo espírito apareceriana noite seguinte, e o ter-ceiro, na outra noite, aobater a última badaladada meia-noite.

E assim foi feito. Aobater da uma hora, o pri -meiro espírito – o dos Na -tais passados de Scro oge –apareceu para o velho,levando-o ao lugar ondeele tinha sido criado.

“Flutuavam no ambi-ente mil perfumes amigos,cada um dos quais evoca-va uma multidão de pen-samentos, de esperanças,de alegrias e pesares pas-sados, de muitos anosatrás.”

Scrooge, que via as ce-

nas exatamente como elasti nham se passado, seemocionou ao rever pes-soas conhecidas, quecomemoravam o Natal demaneira alegre e vibrante,enquanto ele, “um pobremenino abandonado”, liasozinho, numa casa onde“deviam levantar-se aindacom o escuro e talvez nãopu dessem alimentar-sequanto desejariam”.

Pôde rever ainda umNatal, também alegre, fes-tivo e vibrante, em que oseu antigo chefe dera umdivertido baile sem gastarquase nada, aproveitandoo salão do armazém onde

Scrooge começou a traba -lhar. Enquanto revia essascenas, se lembrava demaus atos cometidos navelhice e das pessoas quehavia destratado, a exem-plo de seu empregado.

Sofrendo, Scrooge tevede rever ainda o momentoem que a noiva o liberoudo compromisso de vive -rem juntos, pois ela jánão concordava com amais recente paixão – oamor pelo dinheiro – porparte do homem que ha -via escolhido.

Levado pelo espírito, ovelho contemplou a cenafeliz de sua ex-noiva emfamília, com o novo mari-do e sua filha, comemo-rando na noite de Natal.Scrooge sofreu até cairnum sono profundo à es-pera da visita do segundoespírito.

Esse segundo espíritofoi o fantasma do Natal

presente. Scrooge foi con-vidado a entrar numa salaenfeitada, quentinha echeia de deliciosos quitu -tes e bebidas. O velho nãoestava mais rabugento, co-mo na véspera.

Os dois passearam poruma Londres enfeitadapara o Natal, com a at-mosfera especial da data,e depois Scrooge foi leva-do para a casa do seu em-pregado.

Lá, ele assistiu à cenado Natal em família, fes-tejado com muito amor esimplicidade. Todos es-tavam alegres e achandoque pato com molho de

maçãs era o prato mais es-pecial do mundo. Nãotiveram coragem de dizerque o pudim estava pe-queno demais para toda afamília. Apesar de peque -no, fora feito com muitocapricho e estava deli-cioso. Bob tinha um filhocom deficiência, tratadotambém com muito amore cuidado, e Scrooge quissaber se ele sobreviveria àdoença. O espírito doNatal presente disse que,se nada fosse feito, melhorque morresse logo paradiminuir o excesso depopulação, re petindo aspalavras uma vez ditas,em outra situação, pelovelho Scrooge, o que o fezmorrer de remorso.

O passo seguinte foiassistir ao Natal do so-brinho, sua mulher e deseus res pectivos convida-dos, rindo da atitude zom-beteira do velho ao re-

cusar o Natal com a suaprópria família.

– Ele é riquíssimo, nãoé verdade?, insinuou a so-brinha por afinidade. Pelomenos, foi o que vocêsempre me disse.

– Que importa a suafortuna, querida – respon-deu o marido – uma vezque ela não lhe serve paranada? Não se utiliza delapara praticar o bem, nãotira dela nenhum proveitopara si mesmo, nem mes-mo tem a satisfação depensar, ah!, ah!, ah!, queum dia nos fez o menorbenefício com o seu di-nheiro.”

Apesar do caráter deScrooge, o sobrinho fezquestão de brindar ao tio.

O espírito do Natalpresente ainda o levou adiversos lugares, ensinan-do os preceitos da cari-dade e, depois, desapare-ceu, dei xando uma men-sagem: que Scroogetomasse cuidado com aMiséria e, especialmente,com a Ignorância, lutandocontra elas.

O terceiro e último es-pírito foi o do futuro.Sem mostrar o rosto e in-dicando apenas as di-reções, o fantasma fezScrooge ouvir diálogos depessoas que não se sensi-bilizavam com a morte degente avarenta, como elepró prio. E seria ele pró -prio a morrer sozinho senão estivesse convicto amudar de atitude.

Então, saiu pelas ruasfazendo o bem, alegre co-mo nunca estivera antes.

“Fez tudo quanto ha -via resolvido fazer e aindamuito mais. Com referên-cia ao pequeno Tini (filhodo empregado Bob),Scrooge foi para ele ver-dadeiramente um segundopai. Em breve, tinha-setornado o melhor amigo,o melhor patrão, o melhorhomem que jamais se en-controu em nossa velhacidade ou em qualqueroutra velha cidade, aldeiaou povoação do nosso ve -lho mundo. Alguns riramda mudança operada nele,mas ele os deixou rir enão se incomodou (...)Seu próprio coração esta-va alegre e feliz, e isso lhebastava.”

Vocês já ouviram falarde gente que tem “sanguedoce”? Essa é a justifica-tiva folclórica – ou seja,irreal – que habitualmenteusamos para explicar porque algumas pessoas so -frem mais com os perni-longos – também chama-dos de muriçocas. Muitasvezes, a casa está infesta-da desses bichinhos, porcausa do calor, da umi-dade, da proximidade comalguma mata ou superfí-cies com água parada, mastem gente que conseguedormir tranquila e aindapor cima não é atingidopelas picadas.

Por que isso acontece?Uma matéria publicada

no jornal Folha de S.Paulodo mês passado explica: ospernilongos atacam as pes-soas pelo cheiro. Quemtem um metabolismo maisacelerado está mais sujeito

às picadas, porque os mos-quitos rastreiam no ar oCO2 e o ácido lático, quesão substâncias geralmenteproduzidas em maiorquan tidade por essas pes-soas ou após grande es-forço físico.

As responsáveis poresse rastreamento são asproteínas presentes nasantenas dos pernilongos –só as fêmeas picam.

A matéria explica ain-da que a atração que ospernilongos têm por algu-ma pessoa em especialpode estar relacionada àflora de bactérias e fungospresentes na pele.

Segundo os especialis-tas, não há muito o quefazer quanto a isso. São ascaracterísticas de uma pes-soa que a tornam mais pro -pensa, inclinada (li teral -mente) à fome desses mos -quitinhos tão chatinhos...

O que é, o que é:É perigosa de armar

Sempre é melhor não entrarNinguém gosta de perderTodo mundo quer ganhar?

O que é, o que é:Tem dente, mas não tem bocaNão morde, mastiga ou come

É careca e tem cabeloQuem adivinha seu nome?

O que é, o que é:Essa adivinha é dureza

Quem começa nunca acabaResponda quem tem certeza

Por que é que o boi sempre baba?

O que é, o que é:São sempre grandes amigos

Passam o dia se batendoMas não fazem mal aos outros

Embora vivam mordendo?

O que é, o que é:São luzes, mas não têm fio

São quietas e agitadasSe dormem durante o dia

A noite passam acordadas?

O que é, o que é:Que coisa, que coisa éPassa a vida na janela

E mesmo dentro de casaEstá sempre fora dela?

Essas adivinhas divertidas foram extraídas do livro Armazém do Folclore,

de Ricardo Azevedo.

... algumas pessoassofrem menos com

a picada do pernilongo?

Por que...Um conto de Natal (II)THARSILA PRATES, jornalista,frequentadora da Filial São Paulo

RESPOSTAS- na ordem de apresentaçãoBriga. Pente. Porque não sabe cuspir. Dentes.

Estrelas. Botão

Adivinhas

Os problemas dentáriosestão entre os mais gravesna área de saúde públicano Brasil, atingindo prin-cipalmente a populaçãocarente. É o que revelapesquisa da Organização

Mundial de Saúde (OMS),coordenada no Brasil pelaFundação Oswaldo Cruz.Os primeiros resultados,mostram que 14,4% dosbrasileiros já perderam to-dos os dentes. Entre as

mulheres de baixa rendacom mais de 50 anos, oíndice chega a 55,9%.

A Pesquisa Mundial deSaúde da OMS foi realiza-da com o objetivo deavaliar os sistemas de

saúde de 71 países.Segundo a organização

Dentistas do Bem, 30 mi -lhões de crianças nuncaforam ao dentista noBrasil. As informações sãodo Dr. Rogério Mengarda.

30 milhões de crianças nunca foram ao dentista no Brasil