Jornal 2

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«É fundamental estimular tudo que possa criar emprego» António Braga explicita algumas das propostas da sua moção, com particular enfoque para a intervenção nas questões socio-económicas, para a importância dos autarcas de freguesia, para o relevo da cultura na armação da cidade e para o papel da juventude nestes tempos de crise. Páginas 5 a 8 N.º 2 | Abril 2012 | Director Fausto Farinha | distribuição gratuita Assis gosta de quem estimula o debate Francisco Assis, o mais recente membro do “laboratório de ideias do PS, veio a Braga dizer aos socialistas e simpatizantes o que o liga a António Braga: «primeira razão, a amizade; segunda, porque valorizo iniciativas desta natureza; terceira, porque são iniciativas de alguém que não se limita a acções de sedução emocional, mas que estimula o debate». PÁG. 9 www.bragabraga2013.com foto Direitos Reservados foto Direitos Reservados

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BragaBraga2013 jornal

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«É fundamental estimulartudo que possa criar emprego»António Braga explicita algumas das propostas da sua moção, com particular enfoque para a intervenção nas questões socio-económicas, para a importância dos autarcas de freguesia, para o relevo da cultura na a!rmação da cidade e para o papel da juventude nestes tempos de crise.

Páginas 5 a 8

N.º 2 | Abril 2012 | Director Fausto Farinha | distribuição gratuita

Assis gostade quem

estimula o debateFrancisco Assis, o mais recente membro

do “laboratório de ideias do PS, veio a Braga dizer aos socialistas e simpatizantes

o que o liga a António Braga: «primeira razão, a amizade; segunda, porque valorizo iniciativas desta natureza; terceira, porque são iniciativas de alguém que não se limita

a acções de sedução emocional, mas que estimula o debate».

PÁG. 9

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Editorial«Só com uma mentalidade voltada para o

futuro é que o Homem poderá construir a so-ciedade que o nosso tempo exige».

José Ferreira Salgado

A moção – “Aprofundar o desenvolvi-mento, fazer crescer o legado” – com que António Braga se apresenta à liderança do PS/Braga expõe um conjunto de princípios, valores e ideias necessários a conquistar a adesão de todos os militantes e simpati-zantes e enuncia os valores, ideias e linhas de actuação conducentes à vitória nas Autárquicas de 2013.

As ideias têm um tempo de discussão e maturação. Esse tempo tem sido percor-rido pelos militantes que acompanham a Candidatura de António Braga. Com este número do jornal pretendemos reforçar o debate em torno da moção, pois queremos «tornar a Secção de Braga do PS num lugar privilegiado de intervenção e de participa-ção, não apenas dos militantes, mas ainda dos simpatizantes, em torno das nossas ideias e projectos» (Moção, pag.6).

O futuro constrói-se em conjunto, encon-trando e percorrendo os caminhos que concretizem as Ideias e Valores que defen-demos. O nosso candidato – António Braga –, com provas dadas de militância e capaci-dade demonstrada de saber ouvir e discer-nir, repartir e partilhar tarefas, é portador de uma mentalidade orientada para o futuro e centrada nos desa!os que os novos tempos e exigências colocam ao crescimento do concelho e ao bem-estar dos bracarenses.

Os textos à volta da moção preenchem a quase totalidade desta edição. Além da re"exão e discussão que necessariamente impõem, são o convite a novas ideias e de-bates que concretizem as grandes linhas enunciadas na moção em estratégias de acção com valores, cultura e progresso. A diferença entre um grupo de amigos e a acção política enquadrada num partido é o que pretendemos concretizar em bene#cio da cidade e do concelho, numa cidadania activa e participada, que defendemos.

Fausto Farinha

RTP INFORMAÇÃO — “VICE$VERSA”

António Bragatodas as quartas-feiras – 21h30

Ficha Técnica Director: Fausto Farinha Publicação isenta de registo, Decreto Regulamentar n.º 8/99, de 9 de Junho, Artigo 12.º, alínea a)Tiragem deste número: 3.000 ex.Impressão: Gra!camares Lda - Parque Industrial Monte Rabadas 10 - 4720"608 PROZELO AMARES.

www.bragabraga2013.com | http://bragabraga2013.blogspot.com | [email protected]

O candidatoque as circunstâncias exigem (*)

«As competências estatutárias do Partido Socialista cometidas às comissões concelhias privi-legiam os órgãos do poder local. É nesse âmbito que o militante socialista, por estar mais próximo desses centros de decisão, tem a possibilidade de assumir mais conscientemente os seus deveres e direitos de cidadania.

Nas velhas democracias europeias é vasto o campo de competências das autarquias, havendo assim maior proximidade entre eleitores e eleitos.

A con!ança no sistema democrático depende muito da capacidade do cidadão em participar na de!nição de programas políticos e em vigiar a sua execução. Dessa forma, a política local constitui a primeira instância do exercício da democracia. Todavia, a participação do cidadão não se esgota na política local e regional.

Decorre do exposto que uma candidatura à presi-dência da Concelhia socialista de Braga pressupõe a sequente candidatura à Câmara Municipal de Braga. É na imbricação dessa dupla candidatura que deve ser lida a moção “Aprofundar o desenvolvimento, fazer crescer o legado”, subscrita por António Braga, a que se dedica particular enfoque nesta edição do jornal “BragaBraga2013”.

Por força de imperativos legais de limitação de mandatos, as eleições autárquicas de 2013 abrem ca-minho a novas candidaturas. O PS, enquanto legítimo herdeiro do espírito republicano de serviço público, tem especiais responsabilidades no recrutamento de mulheres e homens capazes de corresponderem aos novos desa!os. É uma questão de cidadania.

Escolher os melhores implica ter a noção de que às lideranças cabe o papel de despertar energias, avivar o sentido de responsabilidade, conjugar a defesa dos direitos com o cumprimento dos deveres, sempre dando o exemplo da competência, da dedicação, da transparência, da honradez, da isenção, no exercício do mandato conferido e legitimado pelo voto demo-crático.

Pelo vasto corpo de competências e de respon-sabilidades que são atribuídas à Câmara Municipal de Braga, mormente como terceira cidade do País, tem de ser criteriosa a selecção do cabeça-de-lista ao Município bracarense. Braga é uma cidade com instituições de grande prestígio. A Universidade do Minho, a Universidade Católica, a sede arquiepisco-pal, o Sporting Clube de Braga, o ABC$Andebol, entre outras instituições de grande dinamismo e represen-tatividade, com pessoas altamente quali!cadas, hão--de encontrar nos eleitos autárquicos bons interlo-cutores para os problemas diversi!cados das várias áreas de actividade.

O presidente da Câmara Municipal de Braga tem de aliar “um saber de experiência feito”, como

preconiza o épico nacional, com uma competência cultural e uma apurada sensibilidade, que lhe permi-tam estimular e/ou apoiar iniciativas de instituições e munícipes. Tem de ser capaz de corresponder aos anseios mais elementares do cidadão comum, com particular atenção e solidariedade para com os mais desprotegidos e carenciados, ao mesmo tempo que nele descobrem estímulo para fazer mais e melhor os

agentes culturais e artísticos, as mulheres e homens de Ciência, os empresários, os pro!ssionais em geral.

Esta Candidatura preenche esses requisitos. O Dr. António Braga conhece bem a cidade em que nas-ceu e vive. Com um percurso académico que passa pelos bancos da Escola Primária de São Vítor, pelo Liceu Sá de Miranda, pelo Magistério Primário e pela Faculdade de Filoso!a da Universidade Católica Portuguesa, desempenhou funções pro!ssionais como professor no Magistério Primário e inspector de Educação. À actividade pro!ssional junta um extenso e quali!cado currículo político: deputado em várias legislaturas, vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista na Assembleia da República, Secretário de Estado das Comunidades, vereador da Câmara de Braga, membro da Assembleia Municipal de Braga e, presentemente, seu presidente.

António Braga, homem da cidade de Braga, conhe-ce bem as mulheres, os homens e as instituições da cidade e do concelho. A sua longa experiência na ges-tão autárquica bracarense, acrescida da experiência nacional e internacional, faz dele o candidato que as circunstâncias aconselham e exigem».

(*) Introdução da moção global “Aprofundar o desen-volvimento, fazer crescer o legado”

“O presidente da Câmara Municipal de Braga tem de aliar “um saber de experiência feito”, como preconiza o épico, com uma competência cultural e uma apurada sensibilidade, que lhe permitam estimular e/ou apoiar iniciativas de instituições e munícipes.”

mérito reconhecido por provas testa-das no terreno.

António Braga, pela acção desenvol-vida, ao longo de várias décadas, local e nacionalmente, é quem reúne as melhores condições para disputar as eleições de 2013. É um candidato local com projecção nacional.

Temos, pois, um líder à altura. Mas

Caros Camaradas e Amigos, nes-tes últimos anos de gestão socialista do Município de Braga muitos foram os bons projectos concluídos e que contribuiram para que Braga se trans-formasse numa cidade de referência. Numa centralidade regional reconhe-cida. Mas, agora, ambicionamos ir mais além! Queremos juntar alguns dos bons exemplos do passado com a ne-cessidade que há de reinventar novas soluções que respondam a esta crise que a todos afecta. Tornou-se urgente inovar em todas as áreas, com especial destaque para a importância da manu-tenção e da criação do emprego.

Apresentamos já a nossa moção orientadora que vai publicada nesta edição do jornal de campanha. Trata-se de um documento que veio a ser elabo-rado ao longo dos últimos três meses e que teve a participação e empenho de muitos militantes em sucessivas reuni-ões para o efeito. Esta moção, ganhando

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a eleição para a comissão política con-celhia, como espero, será o documento que orientará toda a ação do Partido Socialista no concelho de Braga, não só na gestão do quotidiano político, mas também quanto à estratégia a seguir para vencer as próximas eleições autár-quicas em 2013, principal desa!o que se avizinha aos socialistas bracarenses. Por isso, ao longo dos próximos meses,

caber-nos-á ainda a tarefa de construir, juntamente com os militantes, um pro-grama ambicioso para as eleições para a câmara municipal e que terá por base a moção apresentada.

Como é já sabido, a minha candi-datura à comissão política concelhia fundamenta-se na importância de melhor preparar a disputa da câmara municipal de Braga nas próximas elei-ções autárquicas. Para o PS apresentar uma candidatura vencedora à câmara municipal é condição necessária ter um partido forte, participado e enri-quecido por todos os militantes, refor-mador em diversos sectores e que seja e!caz para acompanhar o que se passa na sociedade, não só nos aspectos que se referem à vida local mas também nacional e europeia. Temos, igualmen-te, a ideia de que a secção de Braga do Partido Socialista terá de ser a base de sustentação e de apoio crítico à equipa política na autarquia.

Estamos convencidos que só de-monstrando aos cidadãos bracaren-ses a existência no PS de massa críti-ca e de força interior para se renovar interna e externamente e que lhe permita apresentar um projeto forte, renovado, livre e autónomo, mas ba-seado no património político que nos é legado pelo camarada Mesquita Machado, é que será possível revi-gorar a expectativa de virmos a sair vencedores nas próximas eleições autárquicas.

Por isso torna-se necessária uma vitória clara na Comissão Política Concelhia para implementarmos as ideias deste projecto político. É por estas razões, e só por estas, que sempre a!rmei, e rea!rmo, a importância de ganhar a comissão política concelhia para a minha candidatura a Presidente da Câmara.

Mesmo que o partido venha a con-sagrar nos seus estatutos a eleição directa por parte dos militantes para a escolha do candidato à câmara, esta, certamente, não retirará legitimidade à comissão política nem validade à nossa moção de candidatura, porque os órgãos do partido são representa-tivos e perduram pelo tempo do seu mandato enquanto que as eleições directas esgotam-se no momento da

Uma vitória clara na Comissão Política Concelhia

Agora é a hora da decisão!

por António Braga

Por Agostinho Domingues

Estamos em pré-campanha para as eleições autárquicas bracarenses de 2013. O trabalho, neste horizonte tem-poral, justi!ca-se sobretudo por se rea-lizarem no início de Junho as eleições para a Comissão Política Concelhia do PS/Braga.

Pretendemos eleger António Braga como presidente da Comissão Política, para depois o apresentarmos como candidato à presidência da Câmara Municipal de Braga.

Porque entendemos que António Braga é o nosso melhor candidato para ganhar a Câmara Municipal em 2013, vimos a proceder, há largos meses, em conjugação com ele, a uma re"e-xão aprofundada sobre a realidade do Concelho. São muitos os militantes en-volvidos. A moção já apresentada pu-blicamente constitui o resultado mais visível duma fecunda participação.

Temos, assim, um candidato - António Braga - bem integrado num corpo de militantes. Braga, a terceira cidade do País, exige uma liderança forte, alicerçada num currículo de

a gestão do Município bracarense pressupõe uma ampla conjugação de esforços e de vontades. Uma das funções dos partidos políticos é cons-truir as plataformas e as rampas de lançamento dos mais aptos para o desempenho de tarefas colectivas. Nesse sentido nos temos empenha-do na organização da Candidatura à

Comissão Política de Braga e à Câmara Municipal de Braga.

A candidatura de António Braga tem despertado no interior do Partido ener-gias antes adormecidas e revelado ca-pacidades diversi!cadas, que melhor se manifestam em trabalhos de grupo como os que temos empreendido. O dinamismo criado é apenas o ponto de partida para um aprofundamento do debate e da re"exão.

A candidatura de António Braga é um espaço aberto a todos os militantes da Secção. É fundamental o conheci-mento dos problemas das pessoas, da cidade e do concelho, sempre enfor-mado pela nossa perspectiva huma-nista do Socialismo Democrático.

Contamos com a experiência de cada um dos militantes, mormente dos que desempenham ou desempenha-ram funções autárquicas e pro!ssio-nais nas várias áreas.

A eleição de António Braga como Presidente da Câmara de Braga em 2013 vai emergir duma vaga de fundo, apoiada em vontades e projectos concretos. É o futuro próximo que desde já estamos a preparar. Por isso, apelamos sobretudo aos mais jovens, que são, por de!nição, “senhores” dos novos tempos. Agora é a Hora do com-

“António Braga, pela acção desenvolvida, ao longo de várias décadas, local e nacionalmente, é quem reúne as melhores condições para disputar as eleições de 2013. É um candidato local com projecção nacional.”

Braga mereceum vencedor

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13 de Abril, às 21h30Auditório da AIMinhoAv. Pires Gonçalves

Braga e a EuropaDesa!os

e Convergências

com António Braga e Almeida Santos

Por Lígia Portovedo

A candidatura do deputado e pre-sidente da Assembleia Municipal, António Braga, à Comissão Política Concelhia do Partido Socialista é uma condição prévia que importa ultrapas-sar com sucesso para que a candidatu-ra à presidência da Câmara Municipal seja possível com êxito.

Este é um objectivo central e decisi-vo, capaz de ser coroado de sucesso se nele se empenharem os militantes so-cialistas que aspiram a um novo ciclo na vida política autárquica.

Não temos dúvidas quanto ao me-lhor candidato que o Partido Socialista pode apresentar nas autárquicas de 2013. António Braga tem um curricu-lum de experiência política e gover-nativa riquíssimo e é justamente con-siderado o melhor preparado e mais habilitado para liderar, não apenas uma candidatura vencedora à Câmara de Braga, mas apresentar também um programa político mobilizador dentro e fora do PS, que responda às mais na-turais ambições dos Bracarenses.

António Braga é um candidato que pode, com êxito, corporizar a candidatura do PS e assegurar uma vitória que permita a continuidade do Partido Socialista à frente dos destinos

da autarquia bracarense, ao mesmo tempo que é o único candidato capaz de iniciar um novo ciclo na governa-ção local, com uma nova visão, mate-rializada em novas políticas munici-pais que apostem no desenvolvimento económico, no empreendedorismo e no emprego, especialmente jovem, na cultura e na educação e em políticas sociais activas e inclusivas. É um novo ciclo para Braga e para a política autár-quica que temos para propor e ofere-cer aos Bracarenses.

Ao entrar nesta “corrida”, António Braga é já um vencedor. E explico por-quê. Enquanto cabeça de lista do Partido Socialista à Assembleia Municipal, nas eleições autárquicas de 2005 e 2009, António Braga derrotou, é este o termo, derrotou o candidato da Direita.

Comparando as votações de ambos, António Braga e Ricardo Rio, nas elei-ções que disputaram em conjunto, para a Assembleia Municipal e para a Câmara Municipal, respectivamente, é claríssima a vantagem que António Braga consegue no confronto.

Em 2005, António Braga obteve 37.357 votos ao encabeçar a lista do Partido Socialista à Assembleia Municipal, en-quanto o candidato social-democrata

obteve 35.023 votos na lista que encabe-çou à Câmara Municipal.

Em 2009, o cenário de vitória de António Braga manteve-se, ao obter 41.372 votos, enquanto Ricardo Rio ob-teve apenas 41.142 votos na sua candi-datura à Câmara Municipal.

Como demonstram os números, os bracarenses deram a sua preferência a António Braga e con!rmaram o candi-dato da Direita como um duplo perde-dor nos confrontos eleitorais em que participou.

Para além de perder nas eleições para a Câmara Municipal frente a Mesquita Machado, o líder da coliga-ção de Direita teve ainda nas duas elei-ções realizadas, em 2005 e 2009, uma votação inferior a António Braga.

Portanto, não será uma exorbitância concluir que, num provável confronto em 2013 entre António Braga e Ricardo Rio, o primeiro está em muito boas condições de vencer o confronto.

E se externamente os números ates-tam o que atrás referimos, não é menos verdade que internamente, no seio do Partido Socialista, há que re"ectir sobre outra realidade mais próxima.

Dos candidatos conhecidos à lideran-ça da Comissão Política Concelhia do PS, o único que enfrentou eleições no con-celho, como cabeça-de-lista, foi António Braga. E com um forte argumento que agora pode ser exibido: ganhou as duas eleições em que participou ao já assumi-do candidato da Direita.

Estas são “provas de fogo” que António Braga tem no seu curriculum político e partidário. Julgo que são boas razões

para ponderação dos militantes no acto de escolher o presidente da Comissão Política Concelhia, tendo em vista o ob-jectivo mais amplo da disputa das elei-ções autárquicas de 2013. Portanto, não é indiferente a opção por António Braga.

Como a!rmava recentemente a Dr.ª Maria do Céu Sousa Fernandes, «apoiar o Dr. António Braga é a alter-nativa credível e potencialmente ven-cedora. O primeiro passo passa por dar ao Dr. António Braga a liderança da Concelhia bracarense do Partido Socialista. A palavra !nal, para isso, pertence aos militantes. Ganhar o Partido para ganhar a Câmara: não há outro caminho de esperança para os socialistas em Braga».

Em nossa opinião, assim é, mas temos também a convicção de que, ao ganhar o PS, António Braga reúne todas as condições para, uma vez mais, merecer a preferência e a con!ança dos Bracarenses, renovando-lhe as vo-tações de 2005 e 2009.

Para concluir, só mais uma nota que nos parece pertinente. É claríssima a vantagem que António Braga apresen-ta em termos de curriculum político. Senão vejamos. António Braga foi au-tarca na Câmara de Braga, é Presidente da Assembleia Municipal e foi Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas durante seis anos. É um homem que conhece mundo e tem mundo, como se costuma dizer. É ma-nifestamente este o per!l que convém ao presidente da terceira cidade do País, que ambiciona con!rmar-se como uma

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(continua)

Esta moção que está a divulgar jun-tos dos militantes – aliás, construída com a participação de muitos dos seus apoiantes – coloca em destaque o que designa por “Conselho de Concertação Social Municipal”. Explicite essa ideia…

É importante fazer crescer e estimu-lar tudo o que possa contribuir para a criação do emprego, nomeadamente dos jovens, cuja presente geração é a mais quali!cada de todas quantas Portugal viu nascer.

Mas fazer crescer igualmente tudo quanto possa harmonizar-se: o am-biente, as energias verdes, a economia social e solidária, a escola, a cultura. E diminuir a agricultura industrial, o con-sumo de energias fósseis, entre outras escolhas para o concelho.

Conforme é sublinhado no docu-mento, muito mais importante do que impor austeridade é reorganizar as políticas.

No contexto em que vivemos e naquilo que nos é possível antever, é forçoso revitalizar o exercício das competências autárquicas. A conju-gação das crises, social e económica, torna ainda mais emergente a capa-citação do exercício autárquico, rele-vando-se as potencialidades de inter-venção rápida, ágil, em áreas que vão da economia à solidariedade social, sinalizando-se, estrategicamente, a cultura e a educação.

Recriar competências para os mu-nicípios, antes centralizadas, ou abrir novas modalidades de intervenção, será uma das nossas prioridades, em diálogo com os parceiros institu-cionais, reunidos no tal Conselho de Concertação Social Municipal, estrutu-ra que envolverá todas as componen-tes locais, desde o trabalho à escola.

A «diplomacia económica» é dos termos mais fortes da vossa pré-cam-panha e, claro, da vossa moção. Quer explicar-nos de que fala?

O tecido empresarial do concelho, para poder competir no actual con-texto de crise e à escala global, deve

Não se lhe deve chamar “moção de estratégia”, mas está carregada de estratégia para a gestão do Município de Braga. São propostas resultantes da colaboração de muitos militantes socialistas. Foi submetida a intenso debate e deseja que as ideias nela insertas continuem a motivar a discussão. António Braga, o líder da candidatura à Comissão Política Concelhia do PS/Braga e à presidência da Câmara Municipal, explica por que quer “Aprofundar o desenvolvimento do concelho, fazer crescer o legado”.

«É fundamental estimulartudo que possa criar emprego»

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criar e consolidar capacidades e ins-trumentos que promovam a inovação constante. Como se sabe, os territórios competem, ainda, no domínio do in-vestimento directo, designadamente, pelas condições favoráveis oferecidas, na atracção e retenção de pessoas, na captação de empresas e investimentos.

Braga tem não só de atrair e reter as pessoas, mas também empresas e investidores. Impõe-se reforçar as con-dições para motivar os empresários a instalarem-se cá e a investirem. Agora, mais do que nunca, criteriosamente com preocupações de protecção am-biental.

Como têm presente, identi!cam-se em Braga sectores empresariais de excelência e áreas de referência que produzem riqueza signi!cativa e que contribuem acentuadamente para o PIB nacional. Há, contudo, nas actuais

circunstâncias, sectores em situação complexa face ao recuo dos mercados e à contracção do poder aquisitivo.

O sector têxtil, por exemplo, consti-tui um desa!o constante para a região e para o concelho. O Município deverá contribuir para recuperar equilíbrios e facilitar a inversão das di!culdades que resultam do facto de grande parte das nossas empresas se colocarem em nichos de produção do chamado “!m de linha”.

A actual crise pode ser um motor e um ponto de partida importantes. O exemplo concreto a seguir será a cria-ção de um “Espaço dos Saberes”, que permita e estimule o encontro entre todos os saberes e os saberes de todos da nossa região.

A competitividade pode igualmente ser conseguida através de outros fac-tores que não apenas o preço. Importa,

por isso, ter em conta o mercado global e não apenas o mercado local e nacio-nal. Competir nos mercados globais im-plica inovação constante. O Município deverá, assim, contribuir para garantir condições de desenvolvimento às em-presas que apostem na produção de bens transaccionáveis e instrumentos que promovam a projecção das empre-sas nos mercados internacionais.

O Município desenvolverá os instru-mentos e as condições de facilitação e credibilização de toda a informação relevante com vista à captação de investimento, na construção de par-cerias estratégicas que acrescentem valor e ajudem a criar produto, e, com a criação de produto, permitir aos jovens continuar a investigar, articulando a in-vestigação com o mercado de trabalho.

A diplomacia económica será, em nosso entender, uma arma de vanta-gem para o Município, fomentando as relações internacionais, designada-mente aquelas que permitam estabele-cer parcerias com cidades e empresas de modo a promover a internacionali-zação das pequenas e médias empre-sas com sede no concelho, articulando investimentos cruzados e disponibili-zando informação credível sobre con-dições para o investimento local. É isso que nos propomos fazer, aproveitando até o conhecimento que temos de ou-tras realidades e os contactos que nos foram permitidos.

«Braga exige agora o desenvolvimen-to de uma lógica de planeamento subja-cente à sua condição de cidade âncora do desenvolvimento regional». A frase está inscrita no vosso documento… O que quer dizer com isto?

Com a criação do centro de investi-gação em nanotecnologia, ao que se junta a reconhecida qualidade de in-vestigação da Universidade do Minho em diversas áreas, vão-se de!nindo especializações de carácter exclusivo local e nacional.

Esses produtos concorrerão para o bem-estar das populações, trazendo competitividade de nível internacional

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à região e revertendo em mais-valias, quer no emprego, quer na economia.

O Município deverá complemen-tar estes recursos instalados através da dinamização de iniciativas locais, intervindo ao nível do território e da informação, de forma a atrair grandes agentes internacionais que actuem nesta área.

Tem insistido muito no aprovei-tamento da nossa matriz religiosa, consubstanciada no epíteto de “Roma portuguesa”…

Tanto pelo seu passado histórico, no seio da cristandade ibérica, como no presente, rico em monumentos e festividades religiosas, que constituem atractivos relevantes e manifestações culturais locais, Braga tem enorme ca-pacidade geradora de "uxos turísticos, nacionais e estrangeiros. Não só pelo aproveitamento socio-cultural dos ve-lhos símbolos religiosos, como a Sé, o Mosteiro de Tibães, o Bom Jesus, mas também pela potenciação de marcas históricas como a Bracara Augusta. Neste património podemos encontrar um grande produto para a!rmar nos mercados turísticos…

O turismo religioso constitui-se como prática religiosa, cultural, social e eco-nómica há vários séculos em diferentes partes do mundo. No caso de Braga, enquanto actividade cultural de valor económico assinalável, enquadra parte signi!cativa da competitividade eco-nómica e resulta em larga medida do património imaterial e construído que o território possui e que a sua história revela. É auto-sustentável e pode tradu-zir-se em e!ciente meio para garantir o desenvolvimento do comércio de rua, dando um contributo inestimável para a sustentabilidade social.

A divulgação e o desenvolvimento de actividades associadas ao patri-mónio religioso serão prioridade da acção do Município em parcerias de rede com as instituições religiosas que promovam a cooperação na acção de valorização dos monumentos e das manifestações religiosas. Trata-se de enriquecer o calendário de eventos dirigidos ao turismo centrado na ver-tente cultural e religiosa, inscrevendo a cidade e o concelho na rota dos des-tinos nacionais e europeus.

As solenidades da Semana Santa, com projecção ibérica, e as Festas de São João são já bons exemplos da articulação entre a Arquidiocese e o Município.

A cidade que deixa transparecer das vossas propostas nega, aparentemen-te, o planeamento que lhe tem sido dado nas últimas décadas…

No passado mais recente foram feitas muitas coisas bem planeadas e outras menos bem conseguidas… Não podemos esquecer, sem que isso seja desculpa, que a cidade cresceu muito depressa, muito rápido. Temos uma cidade apreciada por todos e também por quem nos visita. A oposição local bem tentou pintar a cores escuras o aprumo da cidade. A!nal, hoje a mesma Oposição já não fala disso… Como não fala de nada, aliás.

Mas o que acontece é que queremos uma cidade de mulheres e homens que usufruam mais do território em solidariedade social. Preconizamos, por isso, ouvir com regularidade os ci-dadãos e as suas ideias e opiniões para a cidade e para o concelho. Dos mais jovens aos menos jovens, integrando todos no esforço de construção duma nova cidade.

Usufruir melhor do território impli-ca também uma política de Ambiente que harmonize o desenvolvimento com a qualidade-de-vida… É isso que propõe?

O construído deve ser agora raciona-lizado, introduzindo mais espaços ver-des, melhor aproveitamento energéti-co e melhor "uidez de circulação, por exemplo. Temos a consciência de que a tarefa é complexa, pelo que deverá ser objecto de um debate aprofundado com os diversos actores com uma pala-vra a dizer nesta área.

Ambicionamos construir uma cida-de verdadeiramente educadora nas suas multi-dimensões, que, mediante o conhecimento, interligue seguran-ça, saúde, educação, cultura, emprego, urbanismo, desporto, ambiente, turis-mo, lazer…

Temos registado como recorrente nas suas intervenções, e está plasma-da na moção, a ideia de a!rmação de

Braga como Capital do Minho…Braga é, inegavelmente a terceira

cidade do País. Tem uma situação geográ!ca privilegiada, sendo capital de província, equidistante de pólos dinâmicos como Guimarães, Barcelos e Famalicão, com as melhores ligações ao Porto. Pode, pois, bene!ciar mais da sua centralidade, a!rmando-se como um elemento liderante da região em que se insere.

Isso também confere maiores res-ponsabilidades…

Concordo. Reparem: a integração na rede de cidades médias europeias e a participação activa nesse fórum moldam já uma dimensão de respon-sabilidade partilhada na construção da malha mais !na do projecto europeu, da solidariedade entre povos. Ora, isso tem um lado bom e bem evidente. Isso permitirá, certamente, uma crescente capacidade de atracção de investi-mento e parcerias que favorecerão a internacionalização do tecido empre-sarial local e regional, acrescentando-se assim mais oportunidades ao cresci-mento e emprego.

Conforme dizia, a centralidade de Braga, enquanto capital de distrito, permite estabilizar redes de coopera-ção no desenvolvimento de projectos intermunicipais. Mas permite igual-mente aproveitar mais e melhor os recursos disponíveis em pessoas e ins-tituições, respondendo com e!cácia aos desa!os da competitividade e do crescimento económico.

Braga exige agora uma lógica de pla-neamento subjacente à sua condição de cidade âncora do desenvolvimen-to regional, para com isso poder a!r-mar maior solidariedade institucional na região.

A acção social, a questão do apoio aos mais debilitados, é uma das vossas

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preocupações. E já passaram a escrito algumas propostas…

Assim é. A solidariedade social é um valor estruturante da acção política do PS. Sem coesão social não há de-senvolvimento sustentável. A coesão social assume nos dias de hoje uma importância incontornável, dados os efeitos perniciosos da crise económica e !nanceira.

Continuaremos, em conjunto com as instituições de solidariedade social, a aprofundar formas de participação que dêem resposta aos problemas sociais que atravessam a sociedade e para os quais há que encontrar, com urgência, respostas integradoras.

Há, hoje em dia, um novo direito que deve ser operacionalizado, tendo em vista o combate ao isolamento das pessoas idosas. As Instituições de Solidariedade Social devem desempe-nhar nesta área um papel primordial, mas caberá à autarquia potenciar e optimizar essa acção.

Sob nossa tutela, o Município de Braga consolidará a intervenção social prioritária através da criação de racionalidades muitas vezes au-sentes, por tradição, a nível nacional. Nomeadamente, deve ser o pólo e o piloto para organizar uma plataforma que mobilize e reúna as instituições de solidariedade social por forma a renta-bilizar equipamentos e recursos.

Do conjunto dos instrumentos dis-poníveis nas múltiplas instalações, dis-persas pelo território, pode o Município criar as condições que favoreçam a reorientação do uso e da distribuição de meios por forma a racionalizar mais e melhor os orçamentos, disponibili-zando aos que mais necessitam esses estímulos e apoios.

Neste tempo, fruto das di!culda-des crescentes e da drástica redução do poder aquisitivo, torna-se mais emergente a persistência de políticas dirigidas a minorar as debilidades !nanceiras e a combater a pobreza. Tornou-se imperioso, igualmente, ava-liar, sistematicamente, em cooperação com as escolas, as necessidades fami-liares, por forma a poder contribuir para a superação das di!culdades na progressão da aprendizagem dos alu-nos, especialmente as que resultem de carências materiais ou económicas.

A terceira idade, faixa etária e social particularmente sensível em épocas de maiores di!culdades, quer as que resultam do isolamento ou abandono, quer aquelas que advêm da diminui-ção de rendimentos, terá da parte do Município socialista todo o acompa-nhamento, através de cooperação especializada com as instituições do

(continuação)

A inquestionável importânciadas freguesias

Neste documento orientador que estamos a abor-dar, a vossa Candidatura dá também ênfase ao papel das freguesias…

Para a implementação das melhores políticas no Município é inquestionável o envolvimento das juntas de freguesia e dos seus autarcas. Como, de resto, sempre tem sido apanágio da gestão socialista em Braga. Com óbvios resultados.

Há, contudo, muito a fazer no sentido de se dotar as juntas de competências que, sem acarretar qualquer aumento de custos, possam contribuir para, por um lado, tornar mais acessível e e!caz a respectiva com-ponente administrativa e, por outro lado, fortalecer e resguardar as competências de intervenção dos au-tarcas de freguesia que possam responder melhor à resolução dos problemas do quotidiano dos cidadãos.

A articulação com as freguesias é fundamental para a estratégia de desenvolvimento do concelho. Acresce que a já conhecida proposta de reforma administrativa, cujos deméritos estão bem identi!-cados, torna ainda mais relevante a necessidade de envolvimento de todos os actuais autarcas de modo a formular, no caso, uma posição concertada que melhor possa defender os interesses das populações do concelho. Bem diferente daquilo que o actual Governo nos está a propor, que não é sequer aceitá-vel. Já o dissemos e vamos repetir à exaustão.

Como dizia, as freguesias assumem um papel fundamental de proximidade às gentes na resposta às necessidades dos cidadãos. As populações das freguesias manifestam um forte sentido de pertença. Este sentimento é resultado de raízes históricas e cul-turais, eruditas ou populares, que numa nação como Portugal, com quase novecentos anos de existência, estabeleceram tradições de várias gerações e de diver-si!cadas culturas.

A entrada na União Europeia proporcionou aos municípios verbas para desenvolver o seu território de acordo com as necessidades locais. Os autarcas de freguesia, pela sua proximidade com as populações, muito contribuíram para o êxito do progresso, desen-volvimento e crescimento, a diferentes níveis, do con-celho. A escola, o centro de saúde, os espaços de lazer, os caminhos, a toponímia, o fontanário, os marcos de demarcação territorial, a urbanização, etc., etc., são tes-temunhas da e!cácia das autarquias locais.

As freguesias e os seus legítimos representantes têm um papel imprescindível na satisfação dos interesses comuns e das necessidades dos cidadãos. Isto, porque os autarcas de freguesia são os que melhor conhecem as necessidades das populações devido à relação de proximidade. O autarca de freguesia tem, por excelên-cia, uma ligação com os cidadãos, trabalha “de porta aberta”.

Mas, num futuro próximo, as freguesias vão ter novos e diferentes desa!os. Na generalidade das situ-ações já não se sente a falta, por exemplo, de uma rede de água ou de saneamento ou do polidesportivo… Pelo contrário, urge agora dar resposta a situações de carác-ter social, à criação de modelos de apoio socio-cultural local ou à de!nição de políticas promotoras de empre-go e de !xação das pessoas.

Devido à existência de uma relação fácil entre a po-pulação e o autarca devem ser-lhe dadas condições facilitadoras e reguladoras do relacionamento entre as pessoas e os agentes de desenvolvimento local. A questão está em saber com que meios poderá o autarca contar para exercer as suas funções. Apesar de existir legislação que de!ne atribuições e competências, o Município terá sempre uma forte in"uência programáti-ca no desenvolvimento equilibrado. Contudo, as fregue-sias nunca poderão ser olhadas como meras extensões do Município, devendo sentir-se interlocutores activos em intervenções fundamentais operadas na sua zona

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«A complexidade da crise económica e social que atravessa a Europa só pode ser ultrapassada com a participação activa e criadora de todos, sendo, contudo, decisiva a participação dos mais novos, dada a sua reconhecida quali!cação, energia e abertura aos desa!os». É a convicção de António Braga, que fala também das Universidades como «dos mais importantes e dinâmicos recursos existentes em Braga».

«Participação dos jovensé decisivapara sairmos desta crise»

Braga é, por estes dias, a Capital Europeia da Juventude. A vossa moção dedica-lhe igualmente particular atenção. Porquê esse destaque?

A Juventude é hoje uma força que pode ter tanto de explosivo e de libertador, quando estimulada, como de devastador e de destrutivo, quando rejeitada. Nesse sentido, hoje, mais do que nunca, os jovens devem-se sentir-se incluídos no projecto de Cidade, para que, com a sua irreverência e arrojo, possam contribuir de forma decisiva para o processo de desenvolvimento.

A celebração do evento “Braga, Capital Europeia da Juventude 2012” é uma oportunidade que acolhe-mos para auscultar os anseios e projectos inovado-res dos jovens. A complexidade da crise económica e social que atravessa a Europa só pode ser ultrapas-sada com a participação activa e criadora de todos, sendo, contudo, decisiva a participação dos mais novos, dada a sua reconhecida quali!cação, energia e abertura aos desa!os.

A aposta nos jovens é abrir a novas mentalidades, numa maior energia, a partir das quais se podem conquistar outros e novos caminhos de desenvolvi-mento. É incontornável, para os autores desta moção, de!nir políticas e centrar acções que vão ao encontro dos problemas dos jovens, das suas ambições e ne-cessidades e, entre outras, as que permitam interligar o sistema educativo com políticas de mobilização para o emprego e para o empreendedorismo.

É precisamente essa solidariedade que marca,

de forma indelével, esta geração, onde o respeito pelo próximo, a a!rmação enquanto indivíduos e a vontade exacerbada de conquistar e desenvolver o mundo, sem nunca pôr em causa os mais elementa-res valores de cidadania, os podem conduzir a feitos brilhantes, que qualquer sociedade atenta e moder-na deve aproveitar e, sobretudo, incentivar.

Se anteriormente os jovens eram considerados o garante do amanhã, hoje, imperiosamente, os jovens são o garante do Presente.

Queremos a circulação de informação e de ins-trumentos entre os mais jovens que lhes permita ter acesso aos diversos conhecimentos que funda-mentam as decisões políticas, pois os jovens bem informados serão actores mais esclarecidos do seu próprio devir e da construção social.

Queremos estimular os mais novos à participação cívica, democrática, nos organismos institucionais ou associativos. Longe de qualquer visão tutelar, preten-demos que neste novo ciclo de políticas autárquicas, se consolidem as condições e os recursos para que haja maior envolvimento e partilha na responsabilidade de construir as modalidades de intervenção e resolu-ção dos assuntos que inquietam a juventude, para que sintam as suas opiniões escutadas, e, essencialmente, respeitadas.

Falar de Juventude implica falar de ensino, de Universidades… Esta é outra das áreas que salta à vista no vosso documento…

(continua)

foto Direitos Reservados

Sabem tão bem como nós que, à escala local, as Universidades são dos mais importantes e dinâmicos recursos existentes em Braga. Cuja in"uência vai muito além do próprio concelho. Traduzem capacidades de gerar tecido social, que, por sua vez, cria desenvolvimento económico. É preciso saber como aproveitar mais e melhor este potencial, tendo em vista responder articuladamente aos desa-!os do crescimento económico.

O facto de existirem dezenas de uni-versidades no país, exige que Braga aperfeiçoe processos para competir com outras regiões com potenciais semelhantes, de modo a melhor !xar

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no concelho o “produto” deste conhe-cimento, com a riqueza que lhe vem as-sociada, quer em receitas directas, quer em emprego.

No fundo, temos de ser capazes de continuar a gerar conhecimento, for-mar pessoas inteligentes e talentosas, acrescentando, ainda, um nível de exigência e ambição. Tanto quanto a inteligência e o talento, interessa a ambição, a determinação, o orgulho e a vontade de nos ultrapassarmos, sa-bendo-se, como se sabe, que no mundo actual o conhecimento de hoje estará ultrapassado amanhã.

No entanto, cabe ao Município um papel central no alinhamento de

prioridades, quer de investimento, quer de modulação da estratégia para o desenvolvimento, sobretudo nas actuais circunstâncias de crise econó-mica que a Europa e Portugal atraves-sam e cujas respostas, de nível inter-nacional e nacional, tardam muito em chegar ou, como podemos veri!car, apenas carregam austeridade para a população, sem que se vislumbrem políticas que favoreçam o crescimento e combatam o desemprego.

Não pode o Município desligar-se destes outros protagonistas que mar-cam, além do mais, a natureza do tecido produtivo e o condicionam. A constitui-ção de redes com os diversos parceiros

e sectores universitários, que consoli-dem plataformas de cooperação, é uma prioridade programática a que, conside-ramos nós, o PS concelhio e o Município têm que saber corresponder.

De acordo com a nossa proposta, a reorientação do orçamento municipal, deverá favorecer parcerias. Parcerias para incentivar jovens investigadores ou empreendedores, através de socie-dades, constituídas em empresas inova-doras. Repartindo riscos e estimulando a criação de produto, em cuja participa-ção económica caberá igualmente ao Município a respectiva retribuição, de-signadamente pelo desenvolvimento

«A Cultura tem de ser sempreobjecto de particular atençãoduma governação socialista»

Falemos da Cultura no contexto da interven-ção municipal. Aliás, o Senhor foi já vereador da Cultura na Câmara Municipal de Braga…

A Cultura – desde as suas formas mais acessíveis ao grande público até à grande arte, que implica uma progressiva educação do gosto, da inteligên-cia e da sensibilidade –, tem que ser sempre objecto de particular atenção de uma governação socialis-ta. É uma convicção de que não abdicamos.

Nessa linha programática, importa elevar o nível e a fruição culturais dos bracarenses, disponibili-zando actividades e serviços, em programas que contemplem a diversidade cultural e artística, tendo em vista, também, potenciar a formação de novos públicos, simultaneamente, mais receptivos e habilitados a serem crítica e civicamente abertos à criação cultural contemporânea, em todas as suas sensibilidades estéticas.

Assim, nos grandes eixos da política cultural que propomos na moção inscrevem-se programas ten-dentes à concretização de uma expressão plural, aberta e multímoda deste importante sector da sociedade contemporânea, que abarque, tanto a tradição popular mais genuína, como as novas cul-turas urbanas, que mobilizam uma juventude cada vez mais universalista.

E se para a estrutura tradicional se deve pen-sar num serviço-âncora de estudo, divulgação e apoio aos agentes da área etnográ!ca e popular, tanto mais que está em causa um elemento fulcral da identidade, para a estrutura urbana importa

considerar a pertinência da instalação de um “es-taleiro”, onde existam as condições necessárias para a expressão das energias criadoras da juven-tude bracarense, nomeadamente no domínio das indústrias criativas.

Todavia, a nossa Candidatura tem da Cultura uma visão de conjunto, e não faz dela um mero so-matório de actividades de grupos ou pessoas, na medida em que todo o cidadão é livre de desen-volver o seu gosto e a sua sensibilidade no plano

da expressão e da fruição. Pelo que não serão hie-rarquizados os diversos tipos de cultura, nem ne-nhum segmento será privilegiado relativamente a outro. Se há património que seja pertença do povo esse é a Cultura, valor em torno do qual se reúnem pessoas, povos e instituições. Podemos mesmo a!rmar que a Cultura é o verdadeiro espírito da liberdade e da democracia, causas pelas quais o PS jamais deixará de lutar.

Sendo a Cultura um campo propício para a reali-zação do ideal da liberdade e do desenvolvimento humano e social, tudo faremos para estabelecer rotinas de observação e acompanhamento das modalidades artísticas e cientí!cas que surjam no concelho, sinalizando uma prática que aponte no sentido da participação e elevação cultural das po-pulações, desde as escolas até às freguesias.

Impõe-se, igualmente, intervir com grandes rea-lizações culturais, mobilizadoras das populações e geradoras de dinamismos socio-económicos. A Cultura deve, assim, contribuir para a consolidação da identidade de Braga.

A Fundação Bracara Augusta, mormente pela sua articulação entre a Câmara Municipal, as Universidades do Minho e Católica e o Cabido da Sé, oferece, do nosso ponto de vista, potenciali-dades para concretizar realizações de referência, que urge explorar, particularmente no domínio da difusão da Cultura e pensamento, área em que Braga deve continuar a desempenhar um papel de

António Braga assumiu há mais de uma década a pasta da Cultura na Câmara Municipal de Braga. Deixou então no terreno sementes que ainda hoje perduram com êxito. Esta é uma das áreas que lhe são particularmente gratas. Não lhe custa, pois, reconhecer que é necessário «elevar o nível e a fruição culturais dos bracarenses, disponibilizando actividades e serviços, em programas que contemplem a diversidade cultural e artística».

“Propomos uma expressão plural, aberta e multímoda deste importante sector da sociedade contemporânea, que abarque, tanto a tradição popular mais genuína, como as novas culturas urbanas, que mobilizam uma juventude cada vez mais universalista.”

(continuação)

conferência | 9

Emprego, inclusão social e ambiente:prioridades para António Braga

«Apesar da sua diversidade, as cidades europeias enfrentam hoje um desa!o comum, que é o do de-senvolvimento urbano sustentável; o crescimento económico e a criação de emprego, a par da inclusão social e da protecção e melhoria do ambien-te, devem constituir objectivos deste grande desa!o». Estas são ideias fortes da candidatura de António Braga à li-derança do PS/Braga e à presidência da Câmara Municipal.

Falando na conferência “Braga e a Europa”, que lotou completamente o auditório da AIMinho, o deputado e Presidente da Assembleia Municipal sublinhou que os desa!os que esta cidade hoje enfrenta não diferem em muito dos que se colocam a qualquer outra urbe europeia de dimensão com-parável e, como tal, deve congregar medidas tendentes a potenciar o dina-mismo económico, incentivando a ino-vação, a produtividade e o emprego.

Tal estratégia deve promover tam-bém o acesso aos bene#cios da maior produtividade e competitividade de uma forma justa, combatendo a exclu-são social e melhorando a segurança, não esquecendo a requali!cação dos espaços urbanos para melhor servi-rem as comunidades.

António Braga assumiu igualmente como seus os objectivos de «incentivar processos de decisão inovadores e "e-xíveis, que promovam uma maior par-ticipação dos vários parceiros públicos e privados e aumentem a sinergia e a cooperação entre os processos e os re-cursos institucionais existentes».

Antecedendo uma riquíssima “ora-ção de sapiência” de Francisco Assis, ex-deputado europeu e recente concor-rente à liderança do Partido Socialista, o Presidente da Assembleia Municipal de Braga fez, em cumprimento do tema desta conferência, o enquadramento das políticas de cidade no contexto eu-ropeu, lembrando, por exemplo, a Carta de Leipzig, com a qual os 27 Estados-membro de!niram pela primeira vez o modelo idade de cidade para a Europa do século XXI e acordaram estratégias comuns para uma política integrada de desenvolvimento urbano.

«Importa reconhecer que as cidades portuguesas ainda se confrontam com imensos desa!os que precisam de vencer, numa lógica de melhoria das condições de vida dos seus cidadãos e de promoção do crescimento e do

emprego», enfatizou.A questão do emprego mereceu,

aliás, particular enfoque das pala-vras de António Braga que rea!rmou como sua a intenção de direccionar os interesses municipais para a sua promoção, seja através de parcerias em investimentos que reforcem o mer-cado de trabalho, seja no reforço da atractividade a exercer junto de inves-tidores externos, que poderão obter do Município condições muito especiais que só a cidade de Braga lhes pode pro-porcionar.

Foi neste âmbito que relevou o papel preponderante que alguns sectores caracteristicamente locais podem e devem assumir «para ajudar a recons-truir o tecido produtivo e combater este grande problema do desemprego, particularmente daquele que afecta os mais jovens e quali!cados» da nossa comunidade.

Associando o novo ciclo de políticas autárquicas ao «ainda longo caminho

que temos pela frente para alcançar o conceito de cidades sustentáveis», o actual deputado e ex-secretário de Estado enfatizou questões como a da reabilitação urbana, das comunica-ções entre áreas urbanas («por que é que Braga não pode liderar uma rede de transportes que sirva a região em redor?»), e da coesão social e territorial.

Após ter expresso a sua satisfação pela adesão que o tema da conferência/debate motivou junto de militantes e simpatizantes socialistas de Braga, até porque se tratava de uma iniciativa inte-grada na campanha da sua Candidatura à liderança do PS/Braga e à Câmara Municipal, o também autarca conside-rou que «o Partido Socialista tem que saber de!nir um projecto que recrie junto dos bracarenses toda a esperança na sua gestão para o concelho».

Antes de ouvir Francisco Assis pero-rar magistralmente sobre os cenários onde evoluem a realidade da União Europeia, dominada pela chanceler

alemã, António Braga escutou as ra-zões da sua presença na iniciativa: «primeira razão, a amizade; segunda, porque valorizo iniciativas desta natu-reza; terceira, porque são iniciativas de alguém que não se limita a acções de sedução emocional, mas que estimula o debate».

Ressalvando a sua intenção de não se imiscuir no processo interno de escolha da liderança dos socialistas bracarenses, o mais recente membro do “Laboratório de Ideias” do PS não deixou de a!rmar que «António Braga seria sempre um grande Presidente da Câmara Municipal de Braga», desde logo porque «tem von-tade de o ser, tem conhecimento e for-mação para tal, é um homem de Braga, que nunca se esqueceu da sua cidade, que, mesmo nos momentos de desem-penho governamental, a teve sempre no centro das suas atenções».

Além do mais – sublinhou ainda Assis – tudo muda e o per!l dos autar-cas, dos presidentes dos municípios também muda necessariamente: «nessa contingência, António Braga é uma excelente solução».

Antes de um participado debate, que manteve o auditório cheio durante duas horas e meia, o conferencista con-vidado fez questão de sustentar que a cidade de Braga, a terceira do país, tem que enquadra-se num projecto de desenvolvimento do país, projecto em que a região de é natural líder assuma um papel fundamental.

Admitindo não ser esta a altura para voltar a pugnar activamente pela re-gionalização do país, aquele que foi outrora um dos mais jovens autarcas do país na próxima Amarante lembrou que esta é a mesma região que, apesar de um conjunto de condições que le-variam a que acontecesse o contrário, «tem !cado para trás, tem-se atrasado relativamente ao país».

Quanto ao futuro da Europa, de que o nosso país continua expectan-te, Francisco Assis expressou a sua esperança em rápidas alterações no paradigma do domínio franco-alemão, para o que concorrem as próximas eleições presidenciais em França, onde o candidato socialista é indicado nas sondagens como vencedor, e na Alemanha, onde alguns dos partidos que suportam a governação de Angela Merkel podem revelar-se insu!cientes para garantir a governação liderada

foto Direitos Reservados

integro, e já António Braga fazia questão de reunir com todos os grupos de trabalho, para ouvir e nunca para impor. Participei em todas as campanhas elei-torais desde os meus 20 anos e vi-o, mais uma vez, a coordenar várias delas, sempre com a mesma dinâ-mica e responsabilidade, mas privilegiando sempre o trabalho de equipa.

António Braga sempre foi motivo de orgulho, para mim e para muitos outros camaradas, desde logo pela forma como nos representa na Assembleia da República e como nos representou em diversos cargos públicos, designadamente na governação da Secretaria de Estado das Comunidades.

António Almeida:

No primeiro mandato à frente da Junta de São Vítor, já lá vão trinta anos, tive a honra de ter António Braga na minha lista. Preservo na memória um momento polí-tico onde acontecia a ajuda,

a solidariedade, a procura de fazer bem, o cuidado a ter com as pessoas e o desempenho em prol da população.

António Braga teve um papel muito importante na concretização desse projeto político, enriquecendo, de forma bem evidente, a minha vitória nas eleições autárquicas seguintes. Permito-me relevar a sua vasta acção na Secção de Braga, de várias dezenas de anos. Um desempenho de qualidade e, particu-larmente, uma, para mim saudosa, aproximação aos militantes, sem constrangimentos, de fácil empatia, de disponibilidade.

Sendo um candidato bem formado, bem informa-do, com grande currículo político e com “garra” de ganhador, leva-me, em verdadeira consciência, a de-fender e a apoiar o seu para a Concelhia do PS e para a Câmara Municipal.

Maria do Céu Sousa Fernandes:

Apoio António Braga para candidato à Câmara Municipal de Braga porque alia o cosmopolitismo e a experiência política de car-gos exercidos a nível nacio-nal, como deputado e como

Secretário de Estado, ao conhecimento da realidade do concelho de Braga e à independência para exer-cer em liberdade e com sentido de responsabilida-de as tarefas exigentes do poder local.

Em tempos de crise, crise económica mas também crise política, que se traduz, ou num afastamento dos cidadãos da política e na descon!ança nos políticos, ou na indiferença e na passividade perante a reali-dade, exige-se competência, rigor e ideias novas e a conjugação do pragmatismo com a preservação da ideia de que a política se rege por princípios de ética e de serviço à comunidade.

Estou convencida de que António Braga tem o per-!l adequado para preencher estes requisitos, contri-buindo assim para o fortalecimento do poder local, exercido democraticamente.

João Monteiro:

Pela primeira vez na história do nosso partido, os militantes são chamados a escolher entre duas candidaturas à liderança da Concelhia de Braga, António Braga e Vítor Sousa/Hugo Pires. Desta forma, iremos escolher também o candidato à presidência da Câmara, aquele que vai defrontar a Direita, que há anos persegue a conquista da nossa autarquia.

Como tal, temos em nossas mãos a responsabili-dade de escolher o melhor candidato, para evitar que a Direita assuma os destinos de uma cidade que tanto nos tem custado construir. É fácil reconhecer que o camarada António braga é o melhor prepa-rado para esse “combate”. Uma outra razão para o escolhermos nesta eleição: o PS/Braga tem estado fechado à militância activa. É preciso abrir uma nova página, em que todos possamos provar por que somos militantes socialistas.

Onde possamos expor as nossas ideias para a go-vernação da Câmara Municipal. É por isso que eu escolho António Braga.

Carlos Malainho:

Conheço António Braga há mais de duas décadas. Sou agora seu amigo. Não é por isso que lhe dedico o meu incondicional apoio. Tenho outros camaradas e amigos nas mesmas cir-

cunstâncias. Lembro-me que, fora das lides eleito-rais, a sede da Concelhia era um deserto…

Ora, foi ele quem, como coordenador, a dinami-zou de forma ímpar. Também já lá vão muitos anos, ainda eu não fazia parte do Secretariado, que hoje

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Clara Alves:

Para quem o conhece pessoalmente, é fácil gos-tar de António Braga. Pela simpatia, educação, cultura e, acima de tudo, porque é uma pessoa com uma in-teligência acima da média.

Politicamente, ainda é mais fácil apoiá-lo.António Braga é alguém de quem todos os braca-

renses deveriam sentir orgulho, pelo seu percurso pro!ssional, pessoal e político, pela sua postura expe-riente e marcante na política local, nacional e inter-nacional. O seu currículo é incontornável. Ao contrá-rio de outros quadros políticos, ele esteve sempre em Braga, é de Braga, e tem muito a dar aos bracarenses.

Pelo facto de estar algum tempo mais reti-do em Lisboa, como Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas ou como deputado, não podemos esquecer que foi e é presidente da Assembleia Municipal de Braga há muitos anos. Além disso, foram os bracarenses que o elegeram para Lisboa.

Assim sendo, nunca colocou Braga na “prateleira”, conhece a cidade como as palmas da sua mão, os seus pontos fortes e ainda os mais débeis. Acima de tudo, tem um projecto coerente e importante para o futuro do concelho. Sabemos que está melhor preparado que ninguém para exercer o cargo de Presidente da Câmara de Braga com excelência e rigor. Tem todo o mérito, e se, como alguém a!rmou há uns dias, “a César o que é de César”, os bracaren-ses têm a responsabilidade e a obrigação de esco-lher o melhor candidato para a nossa cidade. Esse candidato é, inequivocamente, António Braga.

Cláudio Silva, ex-director-geral de “Braga CEJ 2012”:

Pela experiênciae pela visão de futuro…

Tomei a decisão de apoiar o candidato António Braga na sequência de uma profunda reflexão pessoal e de um aturado e conclusivo debate com um grupo de militantes que me apoia, decisão esta sustentada ainda nos últi-mos desenvolvimentos das duas candidaturas já assumidas.

Estamos perante um momento de viragem his-tórica, e momentos como estes abrem espaços de re"exão e intervenção política que nos inter-pelam e desa!am a procurar novos e melhores caminhos e soluções para uma sociedade em permanente mutação e crescente complexidade, sobretudo agora em que vivemos uma das maio-res crises de que há memória.

Semelhante interpelação necessariamente tem lugar quanto aos líderes que pretendemos e que consideramos mais capazes para encabeçar os

projectos políticos operadores das necessárias transformações.

António Braga, quer pela sua experiência acu-mulada ao longo de décadas de serviço público - aos mais diferentes níveis -, assim como pela visão de futuro que possui para o Concelho de Braga e para os bracarenses, patenteada na moção de estratégia que recentemente apresentou, e com a qual me identi!co, é o militante que no presente quadro político do PS/Braga - interno e externo -, melhores garantias apresenta para responder com sucesso aos desa!os que se avizinham.

No absoluto respeito por todas as opiniões e pro-jectos, penso que António Braga reúne todos os predicados para ser o próximo líder da Concelhia de Braga do Partido Socialista. Corporiza, pois, um projecto com o qual em grande medida me iden-ti!co, daí o meu apoio e a minha disponibilidade.

José Ribeiro:

Sei que temos outros pre-tendentes à liderança do partido e na corrida à presi-dência da Câmara Municipal, contra os quais nada me move. Contudo, já decidi há muito o meu total apoio a

António Braga. E nesse sentido tenho trabalhado para elucidar outros camaradas. Apenas porque acho que é ele quem melhor se preparou para o exercício dos car-gos, sendo a diferença entre candidatos bem evidente. Para o partido quero alguém que o torne dinâmico, ac-tivo e interventivo na vida da cidade, conselheiro de quem governa o Município. Para candidato à Câmara quero alguém que me garante uma disputa eleitoral a sério, de que resulte vencedor o Partido Socialista. Ora, só com António Braga isso acontecerá. É por isso que voto nele.

Lélia Pinto:

Estou com esta Candidatura pelas ideias que defende para a cidade e concelho, pelo currículo do candidato - o melhor que o PS/Braga tem - e pelas excelentes condições de vitória sobre a coligação de

Direita. Com António Braga, o legado que vamos assu-mir das governações de Mesquita Machado crescerá, a cultura e o crescimento económico andarão de mãos dadas para bene#cio dos munícipes. Aliás, permito--me enfatizar a grande sensibilidade para as coisas da Cultura que o ora candidato sempre demonstrou, não só no exercício das funções autárquicas que em tem-pos assumiu tutelando esta pasta no Executivo mu-nicipal, mas ao longo da sua vida, pública e privada. A tudo isto acresce “um saber de experiência feito”, pelos vários cargos que desempenhou, pelas várias áreas em

qualidade, que são marca, não só de um candida-to, mas também de um movimento. Um projecto que procura os jovens, não lhes escondendo o seu Partido, a sua Cidade e o seu futuro. Mostrando uma enorme sensibilidade por matérias como o uso das energias renováveis ou a solidão dos mais idosos, não esquecendo a importância do que é designado por Cultura. Um elevado leque de temas em que esta Candidatura se revela dinâ-mica. Pessoalmente, vejo António Braga como um homem ponderado, metódico, inteligente, deste-mido e versátil.

Com uma incrível capacidade oratória e uma forma de estruturar e hierarquizar as suas ideias, o que me surpreende positivamente cada vez que o ouço ou leio. Por estes motivos e por muitos mais, Braga será ainda muito melhor quando à sua frente tiver Braga!

Lígia Portovedo:

António Braga reúne um excelente capital de saber e experiência para impul-sionar o protagonismo do concelho, dentro e fora do país. Exerce a política com

espírito de serviço público e de defesa do bem comum.

É, assim, o candidato que pode, com êxito, corpo-rizar a candidatura do PS e assegurar uma vitória que permita a continuidade do Partido à frente dos destinos da autarquia bracarense, ao mesmo tempo que é o único candidato capaz de iniciar um novo ciclo na governação local, com uma nova visão, materializada em novas políticas municipais que apostem no desenvolvimento económico, no empreendedorismo e no emprego, especialmente jovem, na cultura e na educação e em políticas so-ciais activas e inclusivas.

A circunstância de tudo isto se encontrar no mesmo candidato faz-me apoiar António Braga.

Fernando Gonçalves:

Um dos paradigmas mais falados nos últimos anos é o de “pensar global, agir local”, que é hoje aplicado a todas as áreas da socie-dade, devendo, na minha perspectiva, ser visto no

campo político como uma condição “sine qua non” para o desenvolvimento sustentável de qualquer município.

Edgar Morin, sociólogo francês por quem nutro alguma simpatia, afirma que «devemos tomar consciência de que vivemos numa comunidade de destino planetário», sugerindo uma «política de civilização» diante do desassossego que existe no mundo de hoje, defendendo a interligação dos saberes.

Nesta linha de pensamento, António Braga, de-vido ao seu percurso político transversal (local, nacional e internacional), é a pessoa que reúne as melhores condições para liderar a Concelhia do PS/Braga e ser o candidato natural do Partido Socialista à Câmara Municipal, pois a sua vivência política de décadas é o garante que a vida autárqui-ca será partilhada democraticamente por todos os munícipes numa verdadeira e moderna política civilizacional.

Gabriela Sequeira:

O Partido Socialista de Braga tem estado, nos últi-mos anos, fechado sobre si mesmo, alheio às opiniões e anseios dos seus militan-tes e simpatizantes, fazen-do com que estes se distan-

ciem e se desinteressem pela política. É imperativo alterar esta situação e dar início a um novo ciclo, fomentador de maior abertura e participação dos militantes.

O candidato que melhor nos pode conduzir a este novo ciclo no PS/Braga e na Câmara Municipal é, em meu entender, António Braga. Por possuir um saber e experiência ímpares, adquiridos nas diversas fun-ções que desempenhou ao longo da sua vida pro!s-sional e política, que lhe permitem partilhar esforços e saberes, ouvir e discernir, partilhar tarefas… Tudo isto associado a um projecto credível, claro, forte, co-erente e transparente…

Para que os nossos concidadãos sintam que os seus governantes locais são bons interlocutores pe-rante os problemas que se lhes colocam nas diferen-tes áreas de actividade. É por isso que só podia estar com a Candidatura de António Braga.

Carlos Eduardo Pereira:

Acredito na candidatu-ra do Dr. António Braga por representar a força de uma vontade comum. Por ser a candidatura que melhor demonstra organi-zação, excelência, rigor e

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João Tinoco, presidente da Junta de Freguesia de Nogueiró:

Por uma cidade cosmopolita, por uma candidatura livre

Após ter ouvido os dois candidatos à liderança da Concelhia do PS/Braga, no sentido de conhecer as suas propostas e de!nir a orientação do meu voto, decidi votar no candidato António Braga. Pelas seguintes razões:

— Embora não renegando o passado, o candida-to apresenta-se com ideias próprias. Não assume uma atitude fracturante, mas propõe uma conti-nuidade daquilo que foi bem feito, apontando no entanto outros caminhos para o desenvolvimento da cidade e do concelho;

— É exactamente na ideia para o desenvolvi-mento de Braga que melhor se clari!cam as di-ferenças de postura e de projectos entre os dois candidatos. Ao contrário da ideia de um desen-volvimento do tipo paroquial para Braga, António

Braga preconiza uma cidade cosmopolita, aberta ao exterior, integrada na rede das cidades médias europeias e ao mesmo tempo preocupada com os problemas ecológicos e sociais no planeamento do seu crescimento;

— Por último, mas sem dúvida para mim a diferen-ça mais importante, é o facto da candidatura do Dr. António Braga ser um espaço aberto, onde livremen-te os cidadãos, socialistas ou não, podem opinar, sugerir e criticar, sem medos, sem bajulações com-prometedoras, nem caciquismos ou confrarias, mas sobretudo sem negociatas eivadas de secretismos incompreensíveis dentro de um Partido Socialista com uma história de defesa da Liberdade. Do candi-dato António Braga sabe-se abertamente o que quer e ao que vem, por isso é a minha escolha.

últimaVamos falarde ideias!

«Reconhecemos que, senão perdido, foi tempo em que se esvaiu a esperança de que, juntos, pudéssemos dar prova pública do mais profundo espírito democráti-co, assente no direito e dever de informar, no caso sobre as ideias e propostas que motivam cada um de nós nesta candidatura à Comissão Política Concelhia do PS/Braga.

Embora desenvolvamos todo o esforço para fazer chegar até ao conhecimento dos militantes e simpa-tizantes socialistas bracarenses as nossas propostas para a gestão do partido e do Município, admitimos que ele !cará sempre diminuído pelo facto de estas não serem sujeitas ao contraditório, como seria de esperar, particularmente quando vivemos um momento histó-rico no quadro da nossa militância, com o início de um novo ciclo, sequente à marcante liderança do camarada Mesquita Machado.

Além do mais, estamos convictos de que quanto mais as nossas ideias puderem ser discutidas junto da popu-lação bracarense – o eleitorado que nos há-de con!ar a sua representação democrática – mais aperfeiçoadas elas poderão resultar e, consequentemente, melhor po-derão captar o seu interesse e a sua adesão ao projecto socialista que havemos de sujeitar ao escrutínio em con-texto eleitoral autárquico.

Não nos podendo ser, assim, assacada qualquer res-ponsabilidade se eventualmente algum concidadão considerar que o PS/Braga evitou a discussão das suas ideias para a governação da cidade, somos os primeiros a lamentar a vossa recusa à repetida proposta de deba-ter, de forma aberta e empenhada, tudo quanto pensa-mos sobre a organização do PS/Braga e sobre o projecto que idealizamos para a gestão do Município.

Permitimo-nos, pois, rea!rmar a nossa vontade de, en-quanto houver um único militante que assim o deseje, discutir à exaustão as motivações da nossa proposição à liderança da CPC/Braga e, concomitantemente, à presi-dência da Câmara Municipal.

Assumindo, contudo, como !nal a manifesta «dispo-nibilidade para um debate», apenas «um debate», não seremos nós quem o vai recusar, reivindicando se efec-tue ele o mais rapidamente possível, assim procurando elucidar o máximo número de militantes e simpatizan-tes sobre as razões da candidatura.

Embora remetam tal debate para o «momento em que esteja de!nida a data das eleições» -- o que não se nos apresenta entendível, uma vez que sabemos do em-penho que a Vossa candidatura coloca de há muito no contacto com os militantes --, ousamos, mesmo assim, insistir em que este se realize tão breve quão a logística que implica o permita operacionalizar.

Convictos de que as relações pessoais se estimam para além de uma discussão de projectos políticos tão diferentes quanto os que corporizamos, propomos que a co-organização do admitido debate seja desenvolvida por uma comissão que represente equitativamente as partes.

Assim, tomamos a iniciativa de indicar como nos-sos representantes para o efeito Vasco Grilo (director de campanha), José Gomes (membro do Secretariado concelhio) e João Paulo Mesquita (director de comu-nicação), contactáveis através do endereço [email protected].

Ansiando a vossa adesão a um princípio básico de qualquer processo eleitoral democrático – a máxima informação dos eleitores --, creiam-nos disponíveis para a consumação deste desiderato, bem como para outras acções que com este objectivo nos queiram formular».

Carta enviada pela Candidatura de António Braga, a 19 de Março, aos camaradas Vítor Sousa e Hugo Pires.

…Diplomacia económica,agora mais do que nunca

«Braga tem não só de atrair e reter as pessoas, mas também empresas e investidores. Impõe-se reforçar as condições para motivar os empresá-rios a instalarem-se cá e a investirem. Agora, mais do que nunca». A a!r-mação é de António Braga e a ideia está igualmente inserta na moção com que se candidata à liderança do PS/Braga. Chama-lhe diplomacia económica. Algo para o que se sente mais habilitado do que ninguém. Pela

empática forma de ser, mas também pela sua experiência política, desde logo pelo desempenho governati-vo, como secretário da Estado das Comunidades, que lhe permitiu o contacto com muitas outras realida-des, mas também com muitos empre-endedores, potenciais investidores na economia nacional, eventualmen-te na bracarense. É esse “mundo” que António Braga também pode dispo-nibilizar a favor da sua terra.

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