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Jornal do CCE CA de Design promove lançamento de livro Conahpa prorroga os prazos de inscrições de artigos e minicursos até dia 29 de julho O diretor Felício Margotti assi- nou, no dia 23 de junho, a proposta elaborada pelos Centros Acadêmi- cos que possibilita a organização de festas nas dependências do CCE após o horário das aulas, desde que a direção e o Departamento de Se- gurança da UFSC sejam comunica- dos com antecedência. A assinatura do acordo ocorreu após a audiência pública solicitada pelos presiden- tes dos CAs, realizada no auditório Henrique Fontes, e que tinha como objetivo discutir a proibição das fes- tas com venda de bebidas alcoólicas. Participaram das discussões, além do diretor, o representante da co- munidade discente na Comissão de Regulamentação de Festas da UFSC, Fernando Bastos Neto, e o represen- tante dos estudantes no Conselho do CCE, Rafael Vilela. Página 3 Direção assina acordo sobre festas Realização dos eventos depende de aprovação; bebidas alcoólicas continuam proibidas Reunião entre Direção de Centro e representantes discentes ocorrida no dia 23 de junho DEP divulga aprovação de 24 projetos de pesquisa O Centro Acadêmico de Design (CADe), em conjunto com o Ca- fundó Estúdio, Garagem Korova e a marca de camisetas “Vish!” pro- moveram o lançamento do livro “IdeaFixa’s Greatest Hits” sexta- feira passada, dia 3 de julho, no auditório da Reitoria da UFSC. A obra, que tem 192 páginas e custa 80 reais, reúne as melhores ilus- trações publicadas em dois anos na revista trimestral on-line “Ide- aFixa”, disponibilizada no endere- ço eletrônico www.ideafixa.com. Página 7 Curta-metragem com participação de alunos do Cinema entra em fase de edição Página 6 Jornalismo concorre a prêmios na Expocom com quatro trabalhos ganhadores da etapa regional Ano 1 Quarta Edição Florianópolis, Julho de 2009 Redação II Cinco departamentos do Centro foram contemplados com bolsas de pesquisa PIBIC, após processo de se- leção coordenado pelo Departamento de Projetos, vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão. Os resultados foram divulgados no ultimo dia 30 de junho e mostram uma queda das aprovações das soli- citações de bolsas em relação aos nú- meros do período 2008/2009. A Pro-Reitoria concedeu o maior número de bolsas para o Departa- mento de Lingua e Literatura Verná- culas, seguido do JOR, EGR e LLE. Página 4 Página 5 Página 3 Carolina Dantas Lançamento aconteceu na Reitoria Carolina Dantas

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Este jornal é produzido pelos alunos de Redação II do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina

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Jornal do CCE

CA de Design promove lançamento de livro

Conahpa prorroga os prazos de inscrições de artigos e minicursos até dia 29 de julho

O diretor Felício Margotti assi-nou, no dia 23 de junho, a proposta elaborada pelos Centros Acadêmi-cos que possibilita a organização de festas nas dependências do CCE após o horário das aulas, desde que a direção e o Departamento de Se-gurança da UFSC sejam comunica-dos com antecedência. A assinatura do acordo ocorreu após a audiência pública solicitada pelos presiden-tes dos CAs, realizada no auditório Henrique Fontes, e que tinha como objetivo discutir a proibição das fes-tas com venda de bebidas alcoólicas. Participaram das discussões, além do diretor, o representante da co-munidade discente na Comissão de Regulamentação de Festas da UFSC, Fernando Bastos Neto, e o represen-tante dos estudantes no Conselho do CCE, Rafael Vilela.

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Direção assina acordo sobre festasRealização dos eventos depende de aprovação; bebidas alcoólicas continuam proibidas

Reunião entre Direção de Centro e representantes discentes ocorrida no dia 23 de junho

DEP divulga aprovação de 24 projetos de pesquisa

O Centro Acadêmico de Design (CADe), em conjunto com o Ca-fundó Estúdio, Garagem Korova e a marca de camisetas “Vish!” pro-moveram o lançamento do livro “IdeaFixa’s Greatest Hits” sexta-feira passada, dia 3 de julho, no auditório da Reitoria da UFSC. A obra, que tem 192 páginas e custa 80 reais, reúne as melhores ilus-trações publicadas em dois anos na revista trimestral on-line “Ide-aFixa”, disponibilizada no endere-ço eletrônico www.ideafixa.com.

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Curta-metragem com participação de alunos do Cinema entra em fase de edição

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Jornalismo concorre a prêmios na Expocom com quatro trabalhos ganhadores da etapa regional

Ano 1 Quarta Edição Florianópolis, Julho de 2009 Redação II

Cinco departamentos do Centro foram contemplados com bolsas de pesquisa PIBIC, após processo de se-leção coordenado pelo Departamento de Projetos, vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão.

Os resultados foram divulgados no ultimo dia 30 de junho e mostram uma queda das aprovações das soli-citações de bolsas em relação aos nú-meros do período 2008/2009.

A Pro-Reitoria concedeu o maior número de bolsas para o Departa-mento de Lingua e Literatura Verná-culas, seguido do JOR, EGR e LLE.

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Caro

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Lançamento aconteceu na Reitoria

Caro

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2 Jornal do CCE Julho 2009OPINIÃO

A ESPERAEsperar: Ficar em algum lugar até que chegue alguém ou alguma coisa que

se tem como certa ou provável; aguardar. Contar com. Ter esperança. Supor, Confiar.

Gastamos boa parte do nosso tempo esperando. São segundos, minutos e minutos, horas, dias, quem sabe uma vida inteira. Esperar é um verbo engra-çado; no mínimo, inusitado. A espera pode ou não ser o ócio, pode vir acompa-nhada de irritação, medo, ansiedade, felicidade, ou do mais puro tédio.

Nesse momento você está esperando a aula acabar, para que possa seguir o seu dia. É uma ação que nos persegue a vida toda. Afinal, viver não é esperar pela morte? Ou melhor, esperar pela morte escutando música, amando, rindo, participando de histórias engraçadas, contando outras, tendo filhos, plantan-do árvores, comendo chocolate, fazendo listas como essa. As pessoas normalmente encaram o “esperar” de forma pejorativa. Talvez isso aconteça pela sensação de que estamos perdendo tempo, de que podería-mos estar fazendo coisas melhores, maiores, pulando de pará-quedas, ajudan-do criancinhas na África ou outros itens que sempre constam nos tópicos do que eu quero fazer antes de morrer.

Mas vejo que não. Pode ser o tempo mais bem gasto da sua vida. Os momentos de espera às vezes são os mais intensos. A mãe que espera

ansiosa pra descobrir o rosto do seu filho, a espera por alguém que está longe há muito tempo ou que não vai mais voltar. Claro, nem todas as esperas são tão emocionantes. O ônibus que não chega, as longuíssimas filas de banco, es-perar pela comida quando se está faminto, fila de banheiro em boate, enfim, existe uma série de esperas chatinhas, mas que, com as quais aprendemos a conviver.

Enfim, esperar é um ato muito relativo. Ambíguo a ponto de não se distin-guir mais o que é esperar e o que é viver. Esperar também é criar expectativas. Palavrinha complicada essa: expectativa. Esperamos que o nosso amor seja retribuído, ser felizes a vida toda, viver até os 101 anos, esperamos, esperamos e esperamos. De tudo e de todos.

E você, o que estava esperando desse texto?

Charge

Nesta quarta edição do Jornal do CCE nos despedimos do leitor para dar lugar à próxima turma de Redação II. Du-rante este semestre, a cada edição, nosso trabalho tornava-se mais organizado e prazeroso. Mesmo com os erros ao longo do trajeto, nos empenhamos sempre em obter um resultado mais qualificado.

Nesta última edição, nossa equipe buscou diversificar as pautas, com ma-térias envolvendo os cursos de Jornalis-mo, Design, Cinema e Letras. E também informações de interesse geral, como a notícia de capa sobre a permissão de fes-tas e o início do uso do novo Estúdio de Vídeo Conferência no CCE.

Por fim, esperamos que nossos leito-res tenham aprovado todo o esforço de elaborar um jornal-laboratório logo no começo do Curso. Gostaríamos de agra-decer ao nosso monitor Diego Cardoso, que nos apoiou nessa empreitada, e tam-bém a todos que colaboraram, pautaram e leram todas as três edições deste se-mestre. Muito obrigado!

Carta ao Leitor

O Jornal do CCE é um órgão de extensão do Departamento de Jor-nalismo, com textos dos Alunos de Redação II.

Prof. Responsável Elias Machado DRT/RJ 16.936

Monitor de Redação IIDiego Cardoso

Edição: Ágatha Morigi, Ana Carla de Brito, Arianna Fonseca, Carolina Dantas, Felipe Costa, Joice Balboa, Laís Mezzari, Rodolfo Conceição, Sendy da Luz, Vinicius Schmidt.

Diagramação: Ágatha Morigi, Ca-rolina Dantas, Felipe Costa, Mariana Chiré, Rodolfo Conceição, Vinicius Schmidt.

Reportagem: Alécio Clemente, Ana Carla de Brito, Bianca Enomura, Camila Garcia, Carolina Dantas, Cecí-lia Tavares, Darilson Barbosa, Felipe Costa, Joice Balboa, Laís Mezzari, Lu-anna Hedler, Luisa Nucada, Mariana Chiré, Murilo Bomfim, Rafael Sprici-go, Rodolfo Conceição, Vinicius Sch-midt.

Entrevista: Murilo Bomfim.Colaboração: Ingrid Fagundes e

Felipe Costa

Contatos: [email protected]

Tiragem: 500 exempalresImpressão: Gráfica POSTMIX

Jornal do CCE

Crônica

Ingrid Fagundez é graduanda em Jornalismo

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Julho 2009 Jornal do CCE 3

Diretor assina acordo com alunos sobre festasAtividades comerciais nos eventos continuam proibidas, incluindo a venda de bebidas alcoólicas

CAMPUS

O diretor Felício Margotti assinou, no dia 23 de junho, a proposta elaborada pelos Centros Acadêmicos que permite a organiza-ção de festas nas dependências do CCE após o horário das aulas, desde que a direção e o Departamento de Segurança da UFSC sejam comunicados com antecedência. A assinatu-ra do acordo ocorreu após a audiência públi-ca solicitada pelos presidentes dos CAs, re-alizada no auditório Henrique Fontes, e que tinha como objetivo discutir a proibição das festas com venda de bebidas alcoólicas. Par-ticiparam das discussões, além do diretor, o representante da comunidade discente na Comissão de Regulamentação de Festas da UFSC, Fernando Bastos Neto, e o represen-tante dos estudantes no Conselho do CCE, Rafael Vilela.

O objetivo do encontro era chegar a um acordo provisório que liberasse as festas com venda e consumo de bebidas alcoólicas, até que seja aprovada a legislação definitiva pelo Conselho de Regulamentação de Festas da Universidade. Em defesa da liberação das festas com comércio e consumo de álcool, foi levantado o argumento de que as confrater-nizações são a principal fonte de renda dos CAs. O diretor, Felício Margotti, disse ser a favor das festas enquanto espaço de encon-tro, mas alertou que existe a necessidade de licitação para atividades comerciais, o que impede a venda das bebidas. “Não sei por que estamos discutindo sobre uma droga lícita, que é tolerada socialmente”, defendeu o representante da comunidade discente no Conselho de Regulamentação de Festas, Fer-

nando Bastos Neto. “A proibição das bebidas alcoólicas inviabiliza as festas”, apoiou o re-presentante dos estudantes no Conselho do CCE, Rafael Vilela.

Após mais de duas horas de debates, a audiência teve fim quando Felício Margotti concordou em assinar a proposta encami-nhada pelos Centros Acadêmicos. Segundo o documento, para que sejam permitidas festas após o horário das aulas, os CAs se comprometem a avisar a direção do CCE e

o Departamento de Segurança da UFSC com antecedência. Os Centros Acadêmicos tam-bém se responsabilizaram pelo controle do volume do som e pela limpeza do local. O diretor Felício Margotti assinou a propos-ta, deixando claro que no documento nada constava sobre a liberação da comercializa-ção e consumo de bebidas alcoólicas. “Festas com venda e consumo de álcool continuam proibidas no CCE”, afirmou Felício.

Luisa Nucada

Os produtos laboratoriais do Curso de Jornalismo participarão do concurso nacional, que acontece de quatro a sete de Setembro, durante o Congresso da Intercom, em Curitiba. Na etapa regional da Expocom Sul, a UFSC ficou em primeiro lugar nas categorias Jornal Laboratório Impresso, com o Zero; revista impressa, com a Ponto-e-Vírgula; jornalismo informativo, com a reportagem especial Plano Diretor da Capital foi alterado 368 vezes, e jornal mural avulso, com O Golpe.

A equipe é formada por Bárbara Dal Fabbro, com a matéria sobre o plano diretor de Florianópolis, publicada no Zero, Luisa Frey, responsável pelo Zero em 2008, Juliana Sakae, com o jornal mural O Golpe e Adriana Vale responsável pela revista Ponto-e-Vírgula.

Quem estiver interessado no evento deve entrar em contato com o presidente do CA de Jornalismo Wesley Klimpel, do CA, pelo celular 8819-4015. Ele está organizando uma caravana de ônibus para Curitiba, com previsão de saída no dia três e retorno no dia sete. A programação completa do evento pode ser acessada em www.intercom.org.br.

Jornalismo concorre a prêmios na Expocom

Alécio Clemente

O CCE recebeu 484 carteiras novas no dia 14 de junho para serem utilizadas pelos alunos dos cursos recém criados. Os recur-sos para a compra destes equipamentos vêm do Programa de Apoio de Re-estruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). O planejamento e a distribuição das carteiras será feito no período de re-cesso escolar pela direção do Centro.

O modelo das carteiras foi escolhido pela Comis-são do Reuni seguindo os critérios de durabilidade, economia e ergonomia, per-mitindo que se possam colocar mais materiais sobre a carteira. A “mesa acoplada” das novas carteiras tem 1760 cm² de área, quase 1000 cm² a mais que as cadeiras até então existen-tes, que são de 730 cm², com espaço suficiente para colocar o computador portátil.

As carteiras recebidas são bem diferen-tes das requisitadas pela Direção de Centro - “cadeiras estofadas, com espuma injetada e

revestimento de tecido” – uma vez que tem assento e encosto de plástico e mesa de madeira. “As pessoas sempre querem algo a mais”, explica Mario Kobus da Comissão do Reuni, “mas estas serão as cadeiras padrões da UFSC”.

Ainda faltam 196 cartei-ras para completar as 700 requisitadas com custo total de R$ 91 mil, sendo o preço unitário de R$ 130. Francisco Carlos da Cunha, Diretor do

Departamento de Gestão Patri-monial, esclarece que, por semana, em torno de 500 carteiras chegam e são distribuídas aos 11 Centros de Ensino da UFSC. Até a primeira semana de agosto, todos os Centros, incluindo CCE, receberão o restante dos equipamentos.

Patrimônio repassa novas carteiras

Rafael Spricigo

Felício Margotti e representantes dos CAs debatem a proibição das festas no Centro

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Chi

Novas carteiras para Centro

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Novo estúdio começa atividadesEspaço atenderá as demandas de sete cursos à distancia

O novo Estúdio de Vídeo Conferên-cia do CCE está em funcionamento des-de o dia 16 de junho. Localizado onde era o mini-auditório, no Bloco B, o projeto foi elaborado pelo técni-co Roberto Vargas no início do ano passado devido a limitação do espaço físico do anti-go estúdio.

O início das ativi-dades do Novo Estú-dio de Vídeo Confe-rência estava previsto para o mês de agosto. Uma vez concluído o isolamento acústico e a pintura do local foram transferidos a televisão digital, os computadores e a câmera de um estúdio para o outro, e com isso o supervisor Ro-berto Vargas resolveu antecipar o uso do espaço.

O novo estúdio recebeu um investi-mento de, no mínimo, 45 mil reais. “Estes recursos não foram provenientes apenas da Reitoria da Universidade. A compra e montagem do estúdio também dependen-deram de doações dos cursos de gradua-ção e de pós que contribuíram com equi-pamentos”, disse Vargas.

Para atender a demanda – os sete cur-

Aberta nova turma para curso de Revisão de Texto

O Departamento de Projetos (DEP) da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão (PRPE) divul-gou a primeira chamada dos projetos de pes-quisa que serão contemplados com bolsas de iniciação científica dos programas institucio-nais no dia 30 de junho. Os 24 projetos aprovados têm origem em 5 departamen-tos: Expressão Gráfica, Lín-gua e Literatura Vernáculas, Língua e Literatura Estran-geiras, Jornalismo e Coor-denadoria Especial de Artes (EGR, LLV, LLE, JOR e CEA), e receberam 36 bolsas.

O LLV foi o departamento que mais soli-citou bolsas - foram 25, quase o equivalente à soma de todos os demais pedidos do centro. Com 12 bolsas concedidas, obteve 48% de aprovação. A maior porcentagem de aprovação foi dos departamentos de Expressão Gráfica e Jornalismo (57,14%), seguido do Departamen-to de Língua e Literatura Estrangeiras, que ob-teve 55,5%. De acordo com o presidente do Co-mitê PIBIC/CCE, Werner Heidermann, “O LLV é

o departamento mais antigo do CCE. Logo, teve mais tempo para a dedicação à pesquisa. Além disso, os projetos de pesquisa são uma tradição devido à Pós-Graduação”.

O índice total de aprovação do centro apon-ta queda no número de bol-sas aprovadas em relação ao ano 2008/2009. No ano passado, 76,59% dos pe-didos obtiveram sucesso. Neste ano, a porcentagem caiu para 64,7%.

Os professores que receberam bolsas para os projetos devem acessar a

página dep.ufsc.br:8080/pibic para fazer a in-dicação dos bolsistas. O Termo de Outorga que for gerado deve ser assinado pelo orientador e pelo(s) bolsista(s) e encaminhado à PRPE até 4 de agosto. O site também recebe os pedidos de reconsideração devidamente justificados até o dia 6 de julho. A segunda chamada será divul-gada até o dia 17 de julho de 2009.

PIBIC divulga projetos aprovados

4 Jornal do CCE Julho 2009CAMPUS

Camila Garcia

Mariana ChiréMurilo Bomfim

Mar

iana

Chi

“O LLV é o departa-mento mais antigo do CCE. Logo, teve mais tem-po para a dedicação à pesquisa. Além disso, os projetos de pesquisa são uma tradição”

O curso de Revisão de Texto, minis-trado pela professora Lucia Locatelli Flo-res, abrirá uma nova turma no segundo semestre de 2009. As aulas são indicadas aos que desejam aprimorar a produção escrita e os conhecimentos sobre Língua Portuguesa. A professora Lúcia deixa cla-ro que “o curso não forma revisores de texto, pois, para exercer esta profissão, é preciso ser graduado em Letras Portu-guês e ter especializações no assunto.”

Organizadas pela Coordenação do curso de Letras Português, as aulas são expositivas e seguem uma apostila que o aluno ganha ao iniciar o curso. São ofere-cidas 40 vagas e as inscrições estão aber-tas até 12 de julho na FAPEU. O curso, que possui carga horária de 50 horas, vai de três de agosto a 11 de setembro e custa R$120 para alunos da UFSC e R$200 para a comunidade. As aulas acontecerão to-das as segundas, quartas e sextas, das 8 às 11 horas da manhã. Quem tiver freqü-ência mínima de 75%, ganhará um certi-ficado registrado pela UFSC.

Equipe técnica do novo estúdio de videoconferência do Centro

sos de Ensino à Distancia (EaD) e outros tipos de uso do estúdio, como por exem-plo, bancas de Trabalho de Conclusão de Curso e de mestrado, além de reuniões - o antigo estúdio terá que ser remontado. “Espero que até o fim do ano esteja tudo pronto”, comenta o supervisor Roberto Vargas.

O “Cafofo”, como era conhecido o an-tigo estúdio de teleconferência do Cen-tro de Comunicação e Expressão, atendia toda a demanda sozinho, em um espaço físico de seis metros por dois e meio, sem janela para o exterior e com a ventilação de um único ar-condicionado.

Darilson Barbosa

Entre os cursos que fazem parte do CCE, o de Secretariado Executivo registra o maior número de requisições de estágio no período de 13 de janeiro a 29 de junho deste ano, segundo dados fornecidos pelo Departamento de Integração Acadêmica e Profissional (DIP), órgão vinculado à Pró-Reitoria de Ensino e Graduação (PREG).

Nesse primeiro semestre de 2009, foram disponibilizadas 45 vagas. O curso de Jornalis-mo ficou na segunda colocação oferecendo 29 vagas, seguido pelo Design, que contabilizou 26 vagas. “A procura de estágio valoriza o curso, mostrando que estamos formando profissionais realmente capacitados” afirma a professora Su-sana Maria Fontes, coordenadora de estágio do Departamento de Letras. Em 2006, o curso de Secretariado Executivo obteve nota máxima no ENADE.

Secretariado Executivo lidera vagas de estágio

Até a metade de julho o professor Roge-rio Christofoletti, aprovado em primeiro lu-gar no concurso para Produção Jornalística, deverá assinar o contrato de trabalho com a UFSC. O resultado do concurso foi homologa-do no dia 25 de junho e teve cinco classifica-dos. O candidato Rogério Christofoletti ficou em primeiro lugar, seguido de Gilmar Adolfo Hermes. Participaram do processo 22 candi-datos, e destes apenas 10 estiveram presen-tes em todas as fases.

Curso de Jornalismo contrata novo professor

Laís Mezzari

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Julho 2009 Jornal do CCE 5

O prazo para enviar artigos para o Congresso Nacional de Ambientes Hipermídia para Aprendizagem (CO-NAHPA) foi prolongado até o dia 29 deste mês. Os trabalhos devem ser submetidos via formulário eletrônico pelo endereço http://www.conahpa.org e ter como tema “Design de hiper-mídia e a convergência digital: proces-sos, tecnologias e cognição nas áreas de educação, design de hipermídia, tecnologia e sociedade, design de in-terface e aplicativos”. Os artigos com-pletos, de oito a 14 páginas, deverão ser apresentados oralmente e os re-sumidos, com até cinco páginas, como posters. Há dois minicursos confirmados: um de prototipagem rápida aplicada à educação de Designers e Arquitetos, e o outro abordará especificamente a confecção de Hiperlivros para o MOODLE. Também estão abertas as ins-crições para novos ministrantes de mini-cur-sos, sendo que a seleção será feita de acordo com a atuação na área. Os interessados devem enviar um email para [email protected] ou ligar para 37217048 até o dia 29.

A IV edição do CONAHPA conta com a par-

ceria dos cursos de pós-graduação PósDesign (Design e Expressão Gráfica) e PósEGC (Enge-nharia e Gestão do Conhecimento) da UFSC e da Universidade Católica de Pelotas. Para a co-ordenadora do HiperLAb do EGR e presidente do CONAHPA e do ICBL, Alice Theresinha Cy-bis Pereira, essa parceria é importante porque “oferece oportunidades de crescimento cientí-fico com a troca de experiências e criação de uma rede de contatos.” É a terceira vez que o evento acontece na cidade. Neste ano, ocorre-

rá de 5 a 7 de novembro, em parceria com a International Conference Inte-ractive Computer Aided Blended Le-arning (ICBL).

Além da apresentação de artigos científicos, até o momento estão con-firmadas as palestras “O mundo 3D para a Educação”, com Christian Gütl da Áustria, “O portal do professor e os bancos de objetos de aprendizagem”, com Carmem Prata do MEC e as me-sas redondas “Academia e Mercado”, com Rodrigo Alvarado do Chile, Mo-nica Fernandes da Argentina e Adria-ne Borda de Pelotas, “Convergência digital na educação” e “Contribuição

da tecnologia na educação informal visando a sustentabilidade social”. Nesta edição, será realizado ainda o primeiro prêmio de Hiper-mídia para Aprendizagem do Brasil, que trará para conhecimento público o que tem sido fei-to de melhor em termos práticos e aplicados. A coordenação do IV CONAHPA e da ICBL prevê cerca de 250 participantes nos dois congres-sos, um nacional e um internacional.

Design cria primeira Empresa Júnior

Joice Balboa

Projeto Audiolivros inicia oficinas de formaçãoO projeto de extensão Audiolivros, co-

ordenado pelo professor Áureo Moraes, inicia quatro oficinas de formação no dia 14, com o objetivo de preparar os partici-pantes para a produção de material no mês de agosto. Entre os dias 13 e 15 de maio, 100 voluntários se inscreveram on-line. No dia 9 de junho, uma reunião entre 30 destes voluntários definiu as datas das oficinas, que vão até o dia 17. As aulas acontecerão no Laboratório de Rádio do Curso de Jor-nalismo, às 14h. Os voluntários aprenderão técnicas de produção radiofônica, como edição, locução e produção de roteiro, além de receber instruções sobre metodologias de ensino para portadores de deficiências visuais.

“Audiolivros: a difusão do conhecimento com inclusão” é uma iniciativa da aluna Mi-chele Belatto, graduanda de Filosofia, que procurou a Coordenação do Curso de Jor-nalismo no começo do semestre. O objetivo é adaptar obras literárias para a linguagem radiofônica, tornando-as acessíveis a de-ficientes visuais. “Por ser iniciativa da Mi-chele, as primeiras obras adaptadas serão do Curso de Filosofia”, explica o professor Moraes. “Temos a esperança de ajudar toda a Universidade”, completa. O projeto terá continuidade até o fim do ano, quando será proposta uma renovação. Os livros adapta-dos serão escolhidos até agosto.

Vinicius Schmidt

Conahpa aceita inscrições até dia 29Congresso internacional de hipermídia e aprendizagem prorroga recebimento de artigos

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CAMPUS

Uma comissão for-mada por 18 alunos do Design fundou a pri-meira Empresa Junior do CCE. no dia 19 de ju-nho O público presente era em sua maioria alunos do próprio cur-so. O primeiro projeto da empresa surgiu em 2005, mas foi interrom-pido devido a uma gre-ve na UFSC que durou seis meses. Em maio de 2008 uma nova comis-são foi formada para retomar os trabalhos. O principal problema enfrentado pelos alunos era a falta de estrutura física, pois a sede é uma das exigências para a legaliza-ção pela Brasil Junior – órgão que regula-menta as Empresas Juniores no Brasil.

O Departamento de Design não dispu-nha de uma sala para sediar a Uipi - nome dado pelos membros à EJ, que na língua Tupi significa começar. A alternativa que os alunos encontraram para contornar a situação foi realizar temporariamente as reuniões no Centro Acadêmico do Design, assim como utilizar o endereço do CA. “Iniciaremos os trabalhos com aquilo que podemos, e nos adequaremos a todas as exigências com o tempo”, disse Thiago Bor-ges, aluno da terceira fase e Presidente da

Empresa. No momento, a EJ está em pro-cesso de estruturação e trabalha na criação da página da web e da própria identidade visual.

A diretoria da Empresa Júnior é for-mada por Thiago Borges, presidente; Fe-lipe Becker, diretor de recursos humanos; Marina Cueno Aguiar, diretora de finanças; e Juliana Tanaka, diretora de projetos. Na UFSC existem 15 empresas juniores lega-lizadas. Tratam-se de associações civis pla-nejadas e administradas por alunos, com o objetivo de criar um ambiente similar a uma empresa real. Os pagamentos pelos trabalhos realizados podem ser reaplica-dos na própria empresa.

Alice Theresinha Cybis Pereira, coordenadora do HiperLAB

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Alunos fundadores da Uipi, Empresa Júnior de Design

Bianca Enomura

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6 Jornal do CCE Julho 2009CULTURA

O projeto Animando a Cultura da Ilha, uma parceria do curso de Design com a Prefeitura Municipal e o Governo do Estado e que prevê a capacitação da comunidade do Morro do Mocotó para o desenvolvimento de jogos para vídeo-game, compu-tadores e celulares, mo-delagem, prototipagem, animação em 3D e em 2D, laboratório de som e ví-deo, teve o início adiado. A demora para aprovação pelo Ministério da Cultura (MinC) obrigou a Secretaria Municipal de Habitação a liberar o espaço no Morro do Mocotó para um outro projeto, o da ONG Coopersolar.

Orçado em R$1,5 milhão, o projeto Animando a Cultura da Ilha faz parte de uma iniciativa do Programa de Acelera-ção do Crescimento (PAC) e foi proposto pela Fundação Franklin Cascaes (oficinas de música, coral, etc.). O MinC, através do programa Mais Cultura, aprovou a

verba de R$ 700 mil, que só serão libe-rados após assinatura do contrato, feita quando for escolhido o local definitivo. A UFSC participa do projeto através do DesignLAB, coordenado pelo professor

Milton Horn Vieira.A Secretaria Municipal

de Habitação, através da assessoria de imprensa, afirmou que vai resolver o impasse junto ao MinC, ao Professor Milton Horn Vieira, do DesignLAB e à Fundação Franklin Casca-

es, buscando, inclusive, um local que pos-sa atender um maior número de pessoas. Por enquanto, a Secretaria trabalha com a possibilidade de utilizar as instalações da Passarela Nego Quirido, sambódromo localizado no centro da cidade, que per-mitiria o atendimento de mais de 80 pes-soas/dia - estimativa que havia sido feita caso o projeto fosse alocado no Morro do Mocotó.

Projeto Cultural tem início adiadoGrêmio do Centro promove festa junina

Cecília Tavares

A diretoria e o conselho fiscal do Grêmio do CCE organizam, para dia 11 de julho, das 11h às 17h, uma festa tí-pica destinada aos professores e servi-dores do Centro, aberta aos familiares, na sede do Grêmio do Hospital Univer-sitário – localizado atrás do HU. Estão previstas de 120 a 150 pessoas.

A festa de integração contará com música típica caipira e forró. O arraiá terá fogueira, quadrilha, casamento na roça e brincadeiras como corrida de saco, pescaria e tiro ao alvo. No cardápio haverá arroz carreteiro, a cinco reais o prato, refrigerante e cerveja a preço de custo, quentão e cachorro quente.

Os Associados ao Grêmio não pa-gam entrada. Os não-associados pagam cinco reais pelo convite, que deve ser adquirido pelo telefone (48) 9915-0027 com Joice.

Até a metade da próxima semana, ocorre uma mostra da edição do curta-escola “Na noite passada” no Laborató-rio de Estudos de Cinema (LED). O passo seguinte, o corte da película, será feito no laboratório Mega Color de São Paulo com parte do recurso de 130 mil reais li-berado pela Reitoria, já que não há um local próprio em Santa Catarina. Entre os aproximadamente 60 participantes da equipe do filme, estão os alunos do Cur-so de Cinema Vanessa Gasparelo e Tiago de Carvalho, responsáveis por essa pré-edição.

Com objetivo didático, a escolha de cada função foi de acordo com o interes-se dos alunos, que participaram desde a criação do argumento do roteiro até o ultimo dia de gravação. “Todos ajudaram a fazer, mas a concepção é do Pommer”, explica o assistente de direção, Philip Gruneich. O professor do Curso de Cine-ma Mauro Pommer dirigiu o curtametra-gem, gravado em novembro de 2008 em dois locais: o Centro de Florianópolis e em um estúdio da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul).

O elenco do filme conta com seis atores, entre eles a atriz principal Luiza Lorenz, formada pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), que vive a protagonista Fernanda. Durante a trama, a personagem tem muitos flashes de memória e a impressão de ver a trai-

ção do namorado com sua companheira de casa. A equipe conta também com o Diretor de áudio, Eric Ribeiro, e com o professor e diretor de fotografia, Charles

Curta-metragem entra em fase de ediçãoNa próxima semana, o 35 mm será transferido para corte em um laboratório de São Paulo

Felipe Costa

Carolina Dantas

Gravação do filme em novembro de 2008. Mais fotos no site: www.flickr.com/nanoitepassada

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A demora para aprovação pelo Minc liberou o espaçopara outro projeto

Cesconetto.O filme deve estar finalizado até o fi-

nal do mês de setembro.

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Julho 2009 Jornal do CCE 7

TV UFSC estréia nova grade de programação

A nova programação da TV UFSC já tem data para estrear, apesar de ainda não ter a grade totalmente definida. A data marcada é dia 3 de agosto, segun-da-feira. A principal atração do primeiro dia será a exibição do show de Yamandu Costa no evento Floripa Instrumental, que aconteceu no Ribeirão da Ilha no dia 3 de maio.

De cara nova, a TV UFSC, que pode ser assistida apenas em Florianópolis no canal 15 da NET, exibirá conteúdo próprio de segunda a sexta-feira, entre 19h e 22h. No restante do dia, o canal transmitirá o conteúdo da SESC TV, de São Paulo.

Entre os novos programas está o UFSC Entrevista, onde uma pessoa da comunidade universitária, entre alunos e professores, será entrevistada no estú-dio do Departamento de Jornalismo.

Outro destaque é o Primeiro Plano. Apresentado pela graduanda de jorna-lismo Suellen Ramos, o programa exibi-rá o acervo de reportagens apresentadas como trabalhos de conclusão de curso.

Os planos para o futuro da TV UFSC são ambiciosos. “A intenção é viabilizar a produção de um telejornal ao vivo, que cobriria a Cidade Universitária.”, diz o Diretor da TV UFSC Fernando Crocomo.

E não é só o jornalismo que tem es-paço na programação. Também haverá conteúdo para os cinéfilos, que contarão com a exibição de filmes produzidos há mais de 70 anos e que já são de domí-nio público. Além disso, haverá espaço para o Centro de Cultura e Eventos, que divulgará no programa Auditório sua programação.

CULTURA

CA de Design promove lançamento de livro A obra traz trabalhos de mais de 86 artistas consagrados com publicações na revista online IdeaFixa

O Centro Acadêmico de Design (CADe), em conjunto com o Cafundó Estúdio, Garagem Korova e a marca de camisetas “Vish!” promo-veram o lançamento do livro “IdeaFixa’s Gre-atest Hits” sexta-feira passada, dia 3 de julho, no auditório da Reitoria da UFSC. A obra, que tem 192 páginas e custa 80 reais, reúne as melhores ilustrações publicadas em dois anos

na revista trimestral on-line “IdeaFixa”, dispo-nibilizada no endereço eletrônico www.idea-fixa.com . O livro traz trabalhos de 86 grandes artistas nacionais e internacionais, com des-taque para o fotógrafo e artista plástico Jorge Bispo, colaborador de revistas como a Trip, TPM e Vip. As ilustrações fazem referência a temas como: sexo, metrópoles, rock’n’ roll,

ficção científica, mulher, surrealismo, cores, auto-retrato, comida, medo&delírio e desejo.

O lançamento ocorreu em quatro capitais: Florianópolis, Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Em Florianópolis, designers de des-taque do estado, como os representantes da Vish!, do Cafundó Estúdio, da Firmorama, da MidiaEffects e do Estúdio Nagô participaram de um debate durante o evento com o tema: “Design em Santa Catarina: Diferentes áreas de atuação, como aplicar o diferencial?”. A mesa-redonda propiciou um diálogo entre os estudantes e os profissionais que já estão no mercado. “Valorizando o trabalho de pessoas da nossa região, mostrando aos estudantes que todo o caminho que agora percorremos, foi um dia vivenciado por cada um deles”, afir-ma a presidente do CADe Ana Flávia Maestri.

O desejo de publicação de um trabalho im-presso remete à época da criação do “IdeaFi-xa”. “É a realização de um sonho”, afirma Jana-ra Lopes, uma das mentoras do projeto. “Uma forma de deixar um registro para as próximas gerações, pois na internet tudo é mais efême-ro”. O “IdeaFixa” é um projeto colaborativo que compartilha referências em artes visuais, ilustração, design e fotografia. Lançado em 1º de julho de 2006, o portal da internet é bas-tante conhecido e detém grande credibilidade na área do design, sendo que recebeu 89 mil visitas somente nos dois primeiros meses de existência.

Seleção dos melhores trabalhos das 11 edições em dois anos da revista na internet

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Ana Carla de Brito

O aluno do curso de Letras Português, Sílvio Somer e mais três acadêmicos da Executiva Nacional dos Estudantes de Letras, a ExNEL – Rafael dos Prazeres da UNEB, Mariáh Oyarzabal da Luz e Odirlei Vianei Uavniczak da UFSM – estão pro-duzindo a revista eletrônica Letrosfera, destinada aos estudantes de Letras de todo o país.

O objetivo do grupo é utilizar arti-gos universitários com conteúdo voltado para todas as áreas do estudo de Letras, como linguística, literatura, teoria e po-esia. “A princípio, o produto será apenas virtual, já que a internet reduz gastos e facilita o acesso das pessoas à revista”, explica o editor, Sílvio Somer.

A previsão é que a primeira edição da Letrosfera seja lançada entre os dias 10 e 12 de julho. Os estudantes do curso de Letras que se interessarem em participar da produção da revista ou quiserem en-viar o seu artigo é só entrar em contato com o grupo pelo email [email protected].

Luanna Hedler

ExNEL cria revista

Rodolfo Conceição

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8 Jornal do CCE ENTREVISTA Julho 2009

“O projeto é aumentar o número de bolsas” Werner Heidermann fala dos desafios e objetivos da pesquisa para o CCE no próximo semestre

O professor Werner Heider-mann assumiu, no último mês de abril a Coordenadoria de Pesquisa do Centro de Comunicação e Ex-pressão. Heidermann é professor do Departamento de Línguas e Li-teratura Estrangeiras, doutor em Letras pela Universitat Munster, na Alemanha. Foi professor das Universidades da Jordânia e de Co-lônia. No Brasil também lecionou na Universidade Federal de Minas Gerais.

O resultado da seleção para o PI-BIC 2009/2010 foi divulgado no úl-timo dia 30 de junho e mostrou que houve uma queda no percentual de projetos aprovados em relação a 2008/2009. Heidermann, que também é o presidente do Comitê PIBIC/CCE, comenta como preten-de estimular a pesquisa no Centro durante seu mandato.

Jornal do CCE: O senhor assu-miu a Coordenadoria que antes era ocupada pela Professora Maria Cristina Silva. Que avaliação o se-nhor faz da pesquisa no Centro?

Werner Heidermann: O trabalho fei-to pela Professora Maria Cristina Silva foi muito bem feito. Maria Cristina permane-ceu na presidência do comitê interno do CCE no PIBIC por aproximadamente cinco anos e realizou um trabalho sério e, prin-cipalmente, criterioso. Ter critério é mui-to importante quando se julga projetos de pesquisa, ainda mais quando as análises são feitas por profissionais que fazem par-te de um mesmo centro.

Jornal do CCE: O CCE é um dos centros que tem uma das menores cotas de bolsas PIBIC da UFSC. O que o senhor pretende fazer para mudar esse quadro?

Werner Heidermann: O projeto é sempre de aumentar o número de bolsas PIBIC. Para que isso possa acontecer é preciso incentivar uma certa reflexão no centro em relação à pesquisa. Atualmente, nem todos os professores estão pensando em projetos de pesquisa, ou solicitando bolsas ao PIBIC. E esses projetos, além de trazerem diversas vantagens aos envolvi-dos, são cobrados dos professores efetivos

de toda a universidade.

Jornal do CCE: Alguns departamentos não inscreveram projetos. É possível que ainda haja dúvidas sobre os requisitos para envio de propostas?

Werner Heidermann: De um modo geral, as informações sobre inscrições são organizadas e divulgadas antes do proce-dimento de avaliação. A divulgação é feita virtualmente, através da página da reito-ria. Aqueles que tem um interesse básico vão atrás das informações e se inscrevem sem maiores problemas. O único aspecto que vejo que pode causar algum tipo de dúvida é a crença de que a bolsa PIBIC só pode ser requerida por pesquisadores do CNPq, o que não é verdade. O requisito é que o professor esteja cadastrado no Di-retório dos Grupos de Pesquisa. Outra questão é a da formação dos professores envolvidos nos projetos de pesquisa. É de-sejável que esses profissionais trabalhem com pós-graduação, mas não é obrigató-rio.

Jornal do CCE: Neste ano o número de projetos enviados pelo LLV é maior que o total solicitado pelos outros quatro depar-

tamentos (EGR, LLV, JOR e CEA). O que explica essa disparidade?

Werner Heidermann: A ex-plicação para essa diferença seria uma tradição em projetos de pes-quisa no LLV. A situação a respeito da pesquisa nesse departamento é bem mais consolidada do que nos outros, até por ser mais antigo. O JOR e o EGR, por exemplo, tem um histórico de pesquisa muito re-cente, assim como o DLLE. O que acontece, também, é que alguns departamentos tem um número reduzido de aulas, sobrando mais tempo para os projetos de pesqui-sa. O que se espera é que o número de pedidos cresça cada vez mais.

Jornal do CCE: Comparando os dados dos anos passados do CFH com o CCE, é visível que o CFH ins-creve mais projetos e possui mais aprovações. O que justifica a baixa participação do CCE no PIBIC?

Werner Heidermann: Vários aspec-tos influenciam no número de projetos inscritos. Mesmo com a semelhança entre o número de departamentos e os tipos de disciplinas ministradas, deve-se verificar o número de professores que podem en-viar projetos e o número de alunos dos cursos.

Jornal do CCE: Sabe-se que a situação de projetos de pesquisa e carga horária em sala de aula será regularizada entre os professores efetivos. Quais serão as conse-qüências dessas mudanças para o centro?

Werner Heidermann: Essa atitude ainda não foi tomada e está em discussão. A minha proposta é vincular o número de horas de cada professor destinadas à pesquisa e a sua produção ao número de horas ministrando disciplinas em sala de aula. Dessa forma, aquele que produz pouco em termos de pesquisa deve ter uma carga horária maior do que aquele que está envolvido em mais projetos. O contrário também é válido. O professor que ministrar mais aulas não terá tempo de se dedicar tanto aos projetos de pes-quisa.

Heidermann explica requisitos para inscrição de projetos

Murilo Bomfim

Caro

lina

Dan

tas