Jonathan Mitchell reeleito em New Bedford Jasiel Correia é o novo ...

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Ano XLIV • Nº 2315 • quarta-feira, 04 de novembro de 2015 • 50¢ • www.portuguesetimes.com Taunton 508-828-2992 Advogada Gayle A. deMello Madeira • Assuntos domésticos • Acidentes de automóvel • Acidentes de trabalho • Defesa criminal • Testamentos e Escrituras — Consulta inicial grátis — Providence 401-861-2444 Axis Advisors Daniel da Ponte President & Chief Compliance Officer 401-441-5111 Wealth Management Financial Planning Insurance Planning GOLD STAR REALTY Guiomar Silveira 508-998-1888 PORTUGUESE TIMES PORTUGUESE TIMES MONIZ Insurance Combinação de seguros de casa e carro c/grandes descontos 995-8789 Advogado Joseph F. deMello Taunton 508-824-9112 N.Bedford 508-991-3311 F. River 508-676-1700 The Castelo Group ERA Castelo Real Estate, Inc. Castelo Insurance Agency, Inc. Castle Mortgage Brokerage, Inc. Joseph Castelo NMLS 19243 MA Broker Lic. MB1271 508-995-6291 (ext. 22) SOCIAL SECURITY DISABILITY Falamos Português • Hablamos Español • No ta fala Creole de Cabo Verde 508-588-9490 JOEL H. SCHWARTZ, P.C. Advogados SEGUROS (401) 438-0111 Joseph Paiva CARDOSO TRAVEL Bons preços, bom serviço boa reputação, viagens individuais ou em grupo TERRA, MAR e AR 401-421-0111 www.cardosotravel.com CARDOSO TRAVEL 120 Ives St., Providence, RI 02906 RADIO CITY XMAS SHOW 28 DE NOVEMBRO SANTO CRISTO SANTO CRISTO/MADEIRA FÁTIMA/NORTE DE PORTUGAL 29 de Abril a 06 de Maio 401-421-0111 www.cardosotravel.com 29 de abril a 15 de Maio LIGA DOS CAMPEÕES Benfica a dois pontos da qualificação O Benfica ficou a dois pontos de se apurar para os oitavos de final da Liga dos Campeões de futebol, ao vencer ontem, terça-feira, no Estádio da Luz, em Lisboa, os tur- cos do Galatasaray por 2-1, em jogo da quarta jornada do Grupo C. A equipa portuguesa lidera o Grupo C com nove pontos, mais dois do que o Atlético Madrid e mais cinco do que o Galatasaray, enquanto o Astana, que recebe o campeão português na próxima jornada (25 de novembro), tem dois pontos. ELEIÇÕES Jonathan Mitchell reeleito em New Bedford Jasiel Correia é o novo mayor de Fall River Terça-feira, 03 de novembro, foi dia de eleições autárquicas em mais de 50 localidades de Massachusetts. Em Fall River e New Bedford, com numerosas comunidades lusodescendentes, as eleições revestiram-se de interesse particular. Em New Bedford, Jonathan Mitchell, tinha pela frente a portuguesa Maria Giesta (natu- ral de São Miguel), antiga chefe do gabinete do congressista Barney Frank em Wash- ington e que fez a sua primeira tentativa eleitoral na cidade onde foi criada. Mitchell levou a melhor. Em Fall River, o conselheiro municipal Jasiel Correia foi eleito mayor da cidade, batendo Sam Sutter, que por sua vez fora eleito o ano passado em consequência do “recall” que removeu Will Flanagan do cargo. Jasiel Correia Jonathan Mitchell Halloween no Clube Juventude Lusitana Os alunos da escola portuguesa do Clube Juventude Lusitana, de Cumberland, tiveram o seu Hallow- een com o “trick or treat” da tradição. • 07 Documentário sobre a Frota Branca portuguesa A Frota Branca, os navios bacalhoeiros portugueses que pescavam bacalhau nos mares da Terra Nova e da Gronelândia, é tema de um documentário intitulado The Lonely Dorymen, que será apresentado dia 20 de novembro, às 19:00, no tea- tro do New Bedford Wha- ling National Historical Park. • 06 RTP Açores RTP Madeira RTP 3 nos EUA Gonçalo Reis, presidente da RTP, deslocou-se aos EUA e anunciou que a televisão estatal portu- guesa passará no próxi- mo ano a transmitir a RTP Açores, RTP Ma- deira e RTP 3 nos Esta- dos Unidos. • 09

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Ano XLIV • Nº 2315 • quarta-feira, 04 de novembro de 2015 • 50¢ • www.portuguesetimes.com

Taunton508-828-2992

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Gayle A. deMelloMadeira

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29 de Abril a 06 de Maio

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29 de abril a 15 de Maio

LIGA DOS CAMPEÕES

Benfica a doispontos daqualificaçãoO Benfica ficou a doispontos de se apurar paraos oitavos de final daLiga dos Campeões defutebol, ao vencer ontem,terça-feira, no Estádio daLuz, em Lisboa, os tur-cos do Galatasaray por2-1, em jogo da quartajornada do Grupo C.A equipa portuguesalidera o Grupo C comnove pontos, mais doisdo que o Atlético Madride mais cinco do que oGalatasaray, enquanto oAstana, que recebe ocampeão português napróxima jornada (25 denovembro), tem doispontos.

ELEIÇÕES

Jonathan Mitchell reeleito em New BedfordJasiel Correia é o novo mayor de Fall River

Terça-feira, 03 de novembro, foi dia de eleições autárquicas em mais de 50 localidadesde Massachusetts. Em Fall River e New Bedford, com numerosas comunidadeslusodescendentes, as eleições revestiram-se de interesse particular.Em New Bedford, Jonathan Mitchell, tinha pela frente a portuguesa Maria Giesta (natu-ral de São Miguel), antiga chefe do gabinete do congressista Barney Frank em Wash-ington e que fez a sua primeira tentativa eleitoral na cidade onde foi criada. Mitchelllevou a melhor.Em Fall River, o conselheiro municipal Jasiel Correia foi eleito mayor da cidade, batendoSam Sutter, que por sua vez fora eleito o ano passado em consequência do “recall” queremoveu Will Flanagan do cargo. Jasiel CorreiaJonathan Mitchell

Halloween no Clube Juventude Lusitana

Os alunos da escola portuguesa do Clube Juventude Lusitana, de Cumberland, tiveram o seu Hallow-een com o “trick or treat” da tradição. • 07

Documentáriosobre aFrota Brancaportuguesa

A Frota Branca, os naviosbacalhoeiros portuguesesque pescavam bacalhau nosmares da Terra Nova e daGronelândia, é tema de umdocumentário intituladoThe Lonely Dorymen, queserá apresentado dia 20 denovembro, às 19:00, no tea-tro do New Bedford Wha-ling National HistoricalPark. • 06

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Gonçalo Reis, presidenteda RTP, deslocou-se aosEUA e anunciou que atelevisão estatal portu-guesa passará no próxi-mo ano a transmitir aRTP Açores, RTP Ma-deira e RTP 3 nos Esta-dos Unidos. • 09

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Mais eleitores independentesem Massachusetts

Ontem, 3 de novembro, foi dia de eleições nos EUA,que foram sobretudo autárquicas e houve apenaslegislativas estaduais e para governador em três estados.

Em 2016 é que teremos eleições para o Congresso epara a Casa Branca, em que deveremos ter pela primeiravez uma mulher candidata, mas o escrutínio de ontempermite avaliar a implantação regional dos partidos, quenem sempre é o que se pensa. O Partido Republicano temmenos membros do que o Partido Democrático, mascontrolam mais assembleias legislativas estaduais (68) doque os democráticos (39).

O Partido Democrático controla a legislatura emMassachusetts: o Senado estadual tem 40 lugares, 36democráticos, três republicanos e um vago. Na CâmaraEstadual de Representantes, com 160 membros, 130 sãodemocráticos, 29 republicanos e um lugar está vago.Quanto ao governador estadual, nos últimos 50 anos cincoforam republicanos e três democráticos, embora o PartidoDemocrático ainda represente a maioria do eleitorado, onúmero de independentes é cada vez maior.

Massachusetts está numa encruzilhada, desde 1978, onúmero de eleitores independentes aumentou em 97%,enquanto os dois principais partidos aumentaram apenas9%. Desde 2008 que os novos eleitores sãomaioritariamente independentes e a tendência não parecequerer mudar tão cedo.

Para as eleições de 3 de novembro de 2015 estavaminscritos em Massachusetts 4.074.155 eleitores, assimdistribuídos:1.428.980 Partido Democrático, 445.900Partido Republicano, 5.490 Green and Rainbow Party (osVerdes), 1,867 United Independent Party e 13.678 unsquantos pequenos partidos. Temos 1.875.915 eleitorespertencentes a partidos e 2.198.240 sem filiação partidária.

Os democráticos ainda representam 36% do eleitoradoe os republicanos 11%, mas 53% dos eleitores deMassachusetts são independentes e em algumas cidades,como Taunton, representam 57%. Os eleitores jovens sãomenos propensos a filiarem-se num partido, embora amaioria se sinta próxima do Partido Democrático. Umadas consequências é o aumento do abstencionismo, quefoi 44,6% em 2014.

O próximo inverno na Nova Inglaterra não serátão rigoroso como o anterior devido ao El Nino

Deverá Massachusetts preparar-se para outro invernotempestuoso? O inverno provavelmente será tempestuoso,mas não teremos os nevões e o frio do inverno anterior,quando as temperaturas desceram a níveis recorde em todoo nordeste, com Buffalo, no estado de New York, enterradasob mais de 100 polegadas de neve em novembro, aindao inverno não tinha sequer começado formalmente. Emfevereiro, a neve caiu durante 23 dias seguidos emSyracuse, outra cidade de New York. Em Boston, caiu umtotal de 110,6 polegadas de neve, batendo um recorde de17 anos e com 64,8 polegadas só no mês de fevereiro.

No próximo inverno não se espera tanta neve e emBoston deverão cair as cerca de 43 polegadas que caemtodos os anos, devido ao El Niño, um fenómeno climáticode caráter atmosférico-oceânico com temperaturasexcecionalmente quentes na superfície do mar no OceanoPacífico equatorial e isso exerce sempre uma forteinfluência sobre as condições climatéricas da NovaInglaterra.

O termo El Niño é de origem espanhola e refere-se àCorrente do El Niño. O nome foi dado por pescadores dacosta do Peru e do Equador, pois na época do Natal aregião costuma receber uma corrente marítima de águasquentes. Por aparecer no período natalício, os pescadoresderam ao fenómeno climático o nome do Menino Jesus(El Niño) e o termo popular foi adotado também pelosclimatologistas.

As causas deste fenómeno ainda não são bemconhecidas pelos especialistas em clima. O período deduração do El Niño varia entre 10 e 18 meses e acontecede forma irregular em intervalos de dois a sete anosalterando vários fatores climáticos regionais e globaiscomo, por exemplo, os índices pluviométricos em regiõestropicais, padrões de vento e deslocamento de massas dear.

Muitos climatologistas acreditam que El Niño possa

estar relacionado com o inverno mais quente na regiãocentral dos EUA, aumento das tempestades tropicais naregião central da América do Sul, secas na África e verõesmais quentes na Europa. Quando o fenómeno é inverso,ocorrendo um resfriamento fora do normal na águas daregião equatorial do Oceano Pacífico, dá-se o nome deLa Niña, mas estes efeitos ainda estão em processo deestudos.

Devido ao El Niño, a primeira quinzena do mês denovembro na Nova Inglaterra terá temperaturas 10 a 20graus acima do normal e, mesmo que soprem algumasrajadas de ar frio dos Grandes Lagos ou caia alguma neve,vai ser de curta duração.

A grande maioria dos meses de novembro em períodode El Niño têm sido amenos na Costa Leste dos EUA. Aprevisão é para algumas chuvadas e qualquer queda deneve será breve e geralmente limitada a partes das planíciesa norte dos Grandes Lagos e as maiores elevações dosApalaches centrais e norte da Nova Inglaterra.

Portanto, a avaliar pela previsão para novembro, opróximo inverno na Nova Inglaterra será mais húmido,mas um pouco mais quente do que a média e a queda deneve deve ser dentro das médias históricas, segundo dizemos meteorologistas do Centro de Previsão Climática daNOOA.

O período mais frio será no final de dezembro e a maiorparte de janeiro, e meados de fevereiro e no início demarço. A precipitação será um pouco acima do normal,com os períodos de maiores nevascas em meados e finalde dezembro, início e meados de janeiro e final de março.

O próximo verão será mais quente e mais chuvoso doque o normal, com os períodos mais quentes no final dejunho, meados de julho, e no início e final de agosto. Amaior ameaça de furacão será desde o início de agostoaté meados de setembro.

Inaugurado em New Bedfordo Tom Lopes Park

Foi formalmente inaugurado dia 29 de outubro o TomLopes Park, uma parcela do Washington Square (onde asruas County e South Six se encontram) e que passa ahomenagear toponicamente o primeiro cabo-verdianoeleito para a Câmara de Representantes de Massachusettse editor do jornal comunitário cabo-verdiano “Notícias”.

Em junho de 2015, o mayor Jon Mitchell propôsformalmente a atribuição do nome de Lopes ao espaço, aproposta foi aprovada pelo Conselho Municipal e dia 29de outubro o mayor, conselheiros, familiares e amigos deLopes reuniram-se para a cerimónia de inauguração doparque, que ainda está em processo de construção.

NeighborWorks tem vindo a trabalhar com a WaterfrontHistoric Area League, o artista Erik Durant e outros paraconstruir uma escultura homenageando Lopes e está emcurso uma campanha de angariação de donativos.

“Honramos Tom Lopes por muitas razões, masprincipalmente porque foi um pioneiro corajoso e com osolhos fixos no horizonte”, disse o mayor John Mitchell.“O parque e a escultura num logradouro público da nossacidade vão ficar como um lembrete permanente paraapresentar aos futuros moradores que uma pessoa poderealmente fazer a diferença”.

Em julho foi descerrado na Biblioteca Pública de NewBedford um retrato de Tom Lopes e no dia 30 de outubrofoi exibido no Whaling Museum, em estreia, odocumentário “The Reel Tom Lopes”.

O Harbour Mall vai serreconstruído e passaráa chamar-se South Coast Plaza

O Harbour Mall, noWilliam S. Canning Boule-vard, em Fall River, najunção das estradas 24 e 81,abriu em 1971 com 30 lojase chegou a ser dos maismovimentados da região.As principais lojas eramBradlees e W.T. Grant ouGrants, então a maior rederetalhista dos EUA, quepassou a chamar-se Caldorem 1973 e Kmart em 1976.O Harbour Mall foi mesmoo único centro comercialdo país onde Kmart e orival Wal-Mart coabitaram.O Kmart continua no mes-mo sítio, mas o Wal-Martabriu instalações própriasem 2013 na Brayton Ave-nue e o Harbour Mall ficouagonizante, mas não mor-reu e parece querer recu-perar a vitalidade.

Numa parceria público-privada, a propriedade vaiser convertida em centrocomercial ao ar livre numinvestimento de 50 milhõesde dólares e com novonome, South Coast Plaza.

“Vamos mudá-lo tãoradicalmente que ninguémvai reconhecer todo esteimóvel”, disse Steve Cohendo Grupo CEA (Cambrid-ge Recreational Equip-ment), de Cambridge.

Vários edifícios serãodemolidos e outros reabi-

litados. A construção criará700 postos de trabalho e oprojeto concluído poderáempregar 1.100 pessoas.

O município será suportedo projeto, que foi anun-ciado a semana passadapelo mayor Sam Suttercomo o segundo grandeprojeto de desenvolvi-mento de Fall River nesteoutono depois do começode construção do armazémAmazon.

Os centros comercaisfechados deixaram de terinteresse para o público epara os comerciantes, as-sim o futuro South CoastPlaza serão vários parquesde estacionamento cerca-dos por anéis de três deze-nas de lojas e restaurantes,um dos quais será o ChapelView, de Cranston, RI.

A atração principal seráum cinema multi-screen,disse Cohen. O cinema doHarbour Mall abriu em1984 e fechou em 1993, eFall River não tem atual-mente cinema.

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04 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 04 de novembro de 2015

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Health Care For All promovecampanha para coberturade seguro médico

Health Care For All (HCFA) está a lançar uma campanhaintensiva para os residentes do estado que não têm seguromédico e para aqueles com cobertura parcial.

A campanha, implementada em coordenação com aMassachusetts Health Connector, coincide com o iníciodo período de inscrições para o seguro médico para 2015-2016 e que termina a 31 de janeiro. A campanha incluiráplataformas de TV, rádio, e imprensa e terá como alvo osresidentes de Everett, Chelsea, Revere, Lynn, Lowell,Framingham, Fall River e Brockton.

A campanha de meios de comunicação vai até dia 16de novembro e irá direcionar os consumidores para a Linhade Ajuda gratuita da Health Care For All: (800) 272-4232.A Linha de Ajuda é composta por conselheiros que falamInglês, Espanhol e Português e oferecem assistênciagratuita ao requerer.

Health Care For All é uma organização sem finslucrativos, reconhecida nacionalmente, empenhada emgarantir cuidados de saúde acessíveis e de qualidade atodos, independentemente de renda ou estatuto social. Onosso trabalho combina análise de políticas, de informaçãoe referências, educação comunitária, defesa legislativa eorganização comunitária em uma abordagem integradavisando a construção de um movimento de base para areforma do sistema de cuidados de saúde. Para saber maisacesse www.hcfama.org.

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Homenagem em New Bedforda militares mortos em combate

A mãe de um marine de Fairhaven morto em combatehá dois anos decidiu recordar o filho honrando também amemória de outros militares da região mortos em combate.Lisa Rodriguez, que perdeu o filho, o cabo MatthewRodriguez, em 2013, em combate no Afeganistão, reuniuas famílias de oito militares mortos em combate numconvívio no LCpl. Matthew Rodriguez Playground, noaeroporto de New Bedford Regional Airport. As famíliaslevaram cadeiras e mesas com o nome dos entes queridosmortos.

“Há monumentos, mas quando as famílias se reúnem ecompartilham, é outra forma de lembrar as vidasperdidas”, disse Rodriguez, que quer expandir o projetopara que todas as comunidades possam lembrar os seusheróis e Fall River e Plymouth serão as próximas.

O congressista Bill Keating esteve presente.De acordo com o Departamento de Serviços de

Veteranos, 148 militares de Massachusetts foram mortosem combate no Iraque e no Afeganistão desde o 9/11.Militares homenageados domingo: capitão Benjamin W.Sammis, (Rehoboth), sargento Joseph A. Câmara (NewBedford), soldado Peter G. Enos (Dartmouth), caboPatrick J. Gallagher (Fairhaven), cabo Michael L. Ford(New Bedford), marinheiro Tyler J. Trahan (EastFreetown), cabo Nicholas G. Xiarhos (Yarmouth Port) ecabo Matthew R. Rodriguez (Fairhaven).

Homem de New Bedfordcondenado a prisão perpétuapor homicídio

Jeremy Amaral, 36 anos, de New Bedford, vai passar oresto da sua vida atrás das grades sem possibilidade debeneficiar de liberdade condicional por ter assassinadouma mulher, mãe de três filhos, por dinheiro para droga.

Após deliberar por seis horas ao longo de dois dias, umjúri do Tribunal Superior de Fall River considerou Amaralculpado de homicídio em primeiro grau e intimidação detestemunhas pela morte de Tiffany Ann Durfee, 35 anos.

O crime foi cometido no apartamento da vítima na NorthStreet, em New Bedford, no dia 13 de março de 2013.

Amaral falou em sua defesa durante duas horas, disseque a mulher tinha sido morta pelo seu irmão, MichaelGarcia, 35 anos. “Menti para proteger o meu irmão, nãoqueria que ele fosse para a prisão o resto dos seus dias.Amo o meu irmão”, disse Amaral.

Segundo Amaral, o irmão e a vítima estiveram aconsumir cocaína e quando a droga acabou ela empunhouuma faca para os expulsar do apartamento e Garciaapoderou-se da faca e matou a mulher. Quando foi detido,Amaral tinha um golpe numa mão, que disse ter sofridoquando tirara a faca ao irmão.

Amaral e Garcia levaram então o televisor de 55polegadas da vítima para o carro e venderam-no numapartamento da Weld Street por $40 e alguma cocaína,mas Amaral teve de voltar ao apartamento porque seesquecera do cabo do televisor. Quando regressou à WeldStreet com o cabo, recebeu mais $20 e mais cocaína e foicomprar heroína. Dois filhos de Tiffany dormiam noquarto quando a mulher foi assassinada e foram as criançasque de manhã deram com a mãe morta.

“Estou grato ao júri por ter considerado este réuresponsável por um assassinato muito brutal e sem sentido,tudo por causa do vício em drogas”, disse o promotor dejustiça do condado de Bristol, advogado Thomas M. QuinnIII, em comunicado. “Este réu tem um passado violento emerece estar na prisão para o resto de sua vida”.

29 mortos em incêndio numadiscoteca de Bucarestenum erro igual ao que matou100 pessoas em Rhode Island

Morreram sexta-feira, 30 de outubro, 29 pessoas numincêndio numa discoteca de Bucareste, capital daRoménia, provocado pelos efeitos pirotécnicos da bandaque estava a atuar, tal como aconteceu há 12 anos noincêndio que vitimou 100 pessoas na discoteca TheStation, em West Warwick, RI.

Entre 300 e 500 pessoas assistiam ao concerto nadiscoteca Colectiv, onde uma explosão seguida de umincêndio matou 27 pessoas e feriu outras 200, muitas delascom gravidade. As investigações preliminares indicam queo incidente foi causado pelas instalações pirotécnicas queacompanhavam a banda romena Goodbye to Gravity, queparece não ter seguido as normas de segurança para oespectáculo.

Dois elementos do quinteto morreram e outros doisficaram feridos.

Sobreviventes e familiares das vítimas da discoteca TheStation disseram sábado que a tragédia de Bucareste foiassustadoramente semelhante ao ocorrido a 20 de fevereirode 2003 em West Warwick, um incêndio iniciado porpirotecnia durante um concerto da banda de heavy metalGreat White que custou a vida a 100 pessoas e feriu outras230.

“Isso deixa-me doente”, disse Victoria Eagan, de WestWarwick, sobrevivente do incêndio na Station. “Há muitosincêndios assustadoramente semelhantes. Será que nuncaaprendemos?”.

Com efeito, depois da tragédia de West Warwickregistaram-se incêndios provocados pelos efeitospirotécnicos do espectáculo em quatro clubes nocturnos:66 mortos no incêndio do Santika Club, Walthana,Tailândia, 2009; 150 mortos no Lame Horse, Perm, Rússia,2009; 242 mortos na discoteca Kiss, Santa Maria, Brasil,2013 e agora em Budapeste.

No incêndio da discoteca The Station morreram seislusodescendentes: Louis S. Alves, Lincoln, RI;Christopher Arruda, West Warwick, RI; Michael J.Gonsalves, Warwick, RI; Thomas Medeiros, Coventry, RI;Donald Roderiques, Mashpee, MA e Kelly Vieira,Swansea, MA. Medeiros nasceu em Portugal e imigroucom a família para os EUA aos quatro anos.

Quarta-feira, 04 de novembro de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 05

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No âmbito de “Portuguese Lecture Series@Wellesley”

Embaixador dos EUA em Lisboa proferiu palestrasobre Portugal no Wellesley College“Não trocaria Lisboa nem Portugal por qualquer outro país do mundo.Adoro Portugal e os portugueses, um país e um povo com um legadohistórico impressionante e de riquíssimos valores culturais”.

— Robert Sherman

• REPORTAGEM E FOTOS: FRANCISCO RESENDES

O embaixador dos Estados Unidos em Lisboa, RobertSherman, esteve segunda-feira, dia 26 de outubro, noWellesley College, tendo proferido uma palestra sobrePortugal, o valor da língua portuguesa num contexto glo-bal, os interesses e relações bilaterais EUA-Portugal e asua experiência portuguesa desde que o diplomata norte-americano assumiu aquelas funções, em abril de 2014.

O evento, que teve lugar na Clapp Library Lecture Room(“Portuguese Lecture Series@Wellesley”) inseriu-se noprograma de Língua e Cultura Portuguesa daquele esta-belecimento de ensino superior e teve o patrocínio do De-partamento de Espanhol (onde o Português está inserido)e ainda da The Andrew W. Mellon Foundation.

O programa de Português (quatro dias por semana ecada aula com 70 minutos de duração) começou em 2013,precisamente quando António Igrejas ingressou noWellesley College, perante um convite desta universidade.

“Ingressei nesta universidade em 2013 tendo começadocom o programa de Português, inserido no Departamentode Espanhol, e a nossa língua é agora a 15.ª lecionadaaqui, tendo uma frequência razoável de alunas”, sublinhouAntónio Igrejas, jovem português oriundo do distrito deBraga, doutorado em Literaturas e Culturas Lusófonaspela UMass Amherst, onde escreveu a tese Os Grão-Capitães como Sequência de Contos: Paratextualidade,Imagética e os Contornos de um Género Literário. Igrejastem trabalhos publicados sobre poesia e romance lusó-fonos, mas neste momento procede a trabalho de investi-gação sobre o conto de língua portuguesa, com interesseespecial em Jorge de Sena. Antes de ingressar no WellesleyCollege trabalhou como professor assistente na AcademiaMilitar dos EUA em West Point, NY e é agora leitor dePortuguês da Mellon Foundation no Wellesley College eMassachusetts Institute of Technology (MIT).

Sobre esta palestra proferida pelo embaixador RobertSherman, António Igrejas salienta que partiu de umconvite na residência daquele diplomata em Boston, aoque foi prontamente acedido.

Perante a proposta deste estabelecimento de ensino su-perior em criar um programa de Português, Igrejas abraçouo desafio com todo o entusiasmo:

“O Português é a 15.ª e última língua a fazer parte delínguas estrangeiras lecionadas no Wellesley College e o

nosso desafio agora é tentar promover colaborações eparcerias com várias instituições nos diversos núcleos deimigrantes portugueses da Nova Inglaterra, particular-mente do Sudeste da região, como Fall River, New Bed-ford, Taunton e o estado de Rhode Island no sentido deapoiar e reforçar cada vez mais este programa de Por-tuguês, uma vez que pretendo que o Português sejapromovido aqui a Língua Internacional e não apenas comoprograma inserido no Departamento de Espanhol”, sa-lienta, acrescentando já ter efetuado algum trabalho nessesentido. “Já tivemos aqui vários convidados, nomea-damente Onésimo T. Almeida, professor da UniversidadeBrown e no próximo dia 07 de novembro (este sábado) eue alguns alunos de Português vamos visitar o New Bed-ford Whaling Museum”.

Sobre a palestra do embaixador Sherman, AntónioIgrejas manifestou o seu contentamento não apenas pelaimportante presença do diplomata mas também pela formacomo decorreu e onde cerca de meia centena de alunasseguiu atentamente durante aproximadamente uma horae meia e depois intervieram com várias perguntas.

O evento começou com intervenções do próprio AntónioIgreja, da presidente do Wellesley College, Kim Bottomlye ainda de Carlos Vega, diretor do Departamento deEspanhol, com todos a regozijarem-se com a presença deSherman, que por sua vez, começou por agradecer oconvite endereçado por António Igrejas, tendo palavrasde reconhecimento pelos trabalhos dos três intervenientes.

Robert Sherman começou por explicar aos presentesquais as funções de um embaixador:

“Represento o presidente dos EUA em Portugal, sou ochefe da missão diplomática norte-americana, defendo osinteresses comuns dos dois países e sou responsável portodos os cidadãos do meu país em Portugal e a minhamissão é um pouco como um presidente executivo de umagrande firma, onde são tratados quase todos os assuntos,à exceção de assuntos de natureza militar”, explicou odiplomata, para logo em seguida falar sobre a sua expe-riência de pouco mais de um ano em Portugal:

“Portugal é um dos países fundadores membros daNATO, com uma jovem democracia e nos últimos quarentaanos tem evoluído muito e bem de tal forma que chega aocupar lugares de destaque a nível internacional em váriossetores, nomeadamente no domínio da inovação tecno-lógica, tendo sido criadas pontes de ligação com os EUA,concretamente através de parcerias com o MassachusettsInstitute of Techonology”, disse o embaixador, que salien-tou a beleza paisagística que Portugal apresenta, a suariqueza cultural (gastronomia, música, arquitetura, etc.)sublinhando ainda a amabilidade e hospitalidade do povoportuguês em receber os estrangeiros que visitam o país.

Depois de referidas diversas etapas da sua missãodiplomática em Portugal, o embaixador dos EUA emLisboa, que é natural de Boston, Mass., confidenciou aospresentes que “esta experiência de ano e meio em Portu-gal tem sido verdadeiramente enriquecedora a todos osníveis e não trocaria Lisboa nem Portugal por qualqueroutro país do mundo. Adoro Portugal e os portugueses,um país e um povo com um legado histórico impressio-nante e de valores culturais riquíssimos”.

A nossa reportagem recolheu ainda o testemunho deduas jovens alunas do programa de Português, queestagiaram em Portugal Continental e Açores, RachelThomnen, 17 anos e Leilani Stacey, 18 anos.

“Estagei no verão de 2014 durante cinco semanas emS. Miguel, Açores trabalhando no departamento depediatria e ortopedia no Hospital do Divino Espírito Santoem Ponta Delgada, ao mesmo tempo que lecionava inglêsà equipa de enfermeiras... Foi uma experiência maravi-lhosa, inesquecível e onde aprendi um pouco da históriada ilha e do país”, salientou Rachel Thommen, para LeilaniStacey acrescentar:

“Trabalho aqui no departamento de “Foreign Affairs” egabinete de imprensa e estagiei em Portugal durante setesemanas, graças ao apoio da Fundação Luso Americanapara o Desenvolvimento... Foi também para mim umaexperiência magnífica e gostaria de regressar um dia etrabalhar em Portugal”, conclui por sua vez Leilani Stacey.

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O professor António Igrejas com as alunas de Português,Rachel Thommen e Leilani Stacey.

O professor António Igrejas com o embaixador dos EUAem Lisboa, Robert Sherman no Wellesley College.

Alunas do programa de Português (e não só) do Welles-ley College durante a palestra proferida pelo embaixadordos Estados Unidos em Lisboa, Robert Sherman.

06 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 04 de novembro de 2015

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Oração - Meu Santo Expedito das Causas Justas e Urgentes,Socorrei-me nesta Hora de Aflição e Desespero, intercedei pormim junto ao NossoSenhor JESUS CRISTO!Vós que sois um SantoGuerreiro, Vós que sois oSanto dos Aflitos, Vóisque sois o Santo dosDesesperados, Vós quesois o Santo das CausasUrgentes, Protegei-me,Ajudai-me, Dai-me For-ça, Coragem e Sereni-dade.

Atendei ao meu pedi-do: “Fazer o pedido”.Ajudai-me a superar estasHoras Difíceis, protegei-me de todos que possamme prejudicar, Protegei aMinha Família, atendeiao meu pedido comurgência. Devolvei-me aPaz e a Tranquilidade. Serei grato pelo resto de minha vida elevarei seu nome a todos que tem fé. Obrigado. Rezar 1 Pai Nosso,1 Avé Maria e fazer o Sinal da Cruz. C.M.

Em agradecimento, mandei publicar e distribuí um milheirodesta oração, para propagar os benefícios do grande SantoExpedito. Mande você também publicar imediatemante após opedido.

Palm Coast, Flórida

Campanha de bolsas de estudo rende $19.500

A quarta cerimónia de atribuição de bolsas de estudo levada a cabo peloPortuguese American Cultural Center (PACC) de Palm Coast, Flórida, rendeueste ano $19.500 a treze estudantes (na foto), o que equivale o montante de$56.000 de mérito académico e $4.000 de mérito cultural ao longo dos quatroanos. O sucesso da iniciativa deve-se à colaboração de praticantes de golfe,que se deslocaram de vários estados até Palm Coast e ainda à firma Kackney& Associates, que patrocinou o torneio e a doadores como Mimi Sardinhae o Convívio dos Lavores do PACC.

O jantar foi servido pelos estudantes e por voluntários do PACC e foiabrilhantado gratuitamente pela música de Kenney Real e sua Banda Única.

Os nomes dos estudantes contemplados este ano são: Marco FelipeBranquinho, Jennifer Martins Almeida, Daniel Amaral Cerdeira, NicoleSantos Couceiro, Nicole Sá da Silva, Emily Ferreira Dias, Kiara L. Ferreira-Taft, Andrew Philip Lourenço, Leana Nicole Lourenço, Andrea Cristina Maia,George Michael Pereira, Alyssa Kiara Santos e Jessica Alysse Santos-Cogo.

(Elizabeth Pereira)

Deputado TonyCabral atendepúblico

O deputado estadualAntónio Cabral (D-NewBedford), atende os seusconstituintes sábado, dia07, das 10h00 da manhã aomeio dia, na HowlandGreen Branch Library, 3Rodney French Boulevard.

O deputado tambémpode ser contactado desegunda a sexta-feira naState House, mediantemarcação prévia pelotelefone (617) 722-2017.Pode também telefonarpara a delegação em NewBedford (508) 997-8113.

Reunião anual e eleições na BandaNossa Senhora dos AnjosA Banda Nossa Senhora dos Anjos, com sede em 1446Acushnet Avenue, New Bedford, leva a efeito estedomingo, dia 08, pelas 11h00 da manhã, a sua reuniãogeral anual e eleições para novos corpos diretivos.

Pelas 09h30 haverá ensaio dos músicos, seguindo-seapresentação do relatório anual do ano fiscal de 2015.Pelas 11h00 da manhã proceder-se-á então à eleição danova direção. Refira-se que para poder participar no atoeleitoral, os membros devem ter pelo menos 16 anos deidade e serem membros durante o último ano fiscal.

Reunião sobredeportaçãono CAI

O grupo de apoio desenhoras imigrantes (nasigla em inglês WISH)promove uma reunião dia24 de novembro, entre as5h30 e 7h00 da noite noCentro de Assistência aoImigrante, New Bedford.

As pessoas interessadasem apresentar assuntosreferentes a deportação deimigrantes documentados eque enfrentaram problemascom a lei, são convidadasa participar na referidareunião (58 Crapo Street,2.º piso, sul de New Bed-ford).

Para mais informaçõescontactar Helenda DaSilvaHughes pelo telefone 508-996-8113.

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JUNE 23, 2016

New Bedford Whaling National Historical Park

Documentário sobre a Frota Branca portuguesada pesca ao bacalhau nos mares da Terra Nova

Por mais de quatro sé-culos, os jovens e intré-pidos pescadores portugue-ses seguiram os seus paisna pesca do bacalhau naságuas frias dos grandesbancos da Terra Nova e daGronelândia. Era uma vidaduríssima. Pescavam 18horas por dia, sozinhos nosseus pequenos dóris, alhei-os ao nevoeiro, à chuva eao vento ártico, cada umpor si e Deus por todos.

As escunas paravam comfrequência em St. Johns,Newfoundland e, devido àssuas velas brancas, eramconhecidas dos locais co-

mo a White Fleet, tema deum documentário que seráapresentado dia 20 denovembro, às 19:00, noteatro do New BedfordWhaling National Histo-rical Park, na 33 WilliamStreet, no centro da cidade,no âmbito da série Dock-U-Mentaries e a admissãoé livre.

Dock-U-Mentaries éuma iniciativa conjunta detrês instituições de NewBedford, National Histo-rical Park, Fishing HeritageCenter e Waterfront Festi-val.

Na terceira sexta-feira decada mês são apresentadosdocumentários sobre apesca e as sessões sãoabertas ao público.

No próximo dia 20, seráapresentado The LonelyDorymen e um veterano daFrota Branca, ManuelVinagre, recordará as suaspróprias experiências.Produzido em 1968 pelaNational Geographic, TheLonely Dorymen é umbelíssimo documentáriosobre a grande faina por-tuguesa da pesca ao ba-calhau.

Biblioteca Pública de New Bedford

Exposição sobre a indústria da pesca até dia 30Devido ao enorme inte-

resse, a exposição sobre aindústria pesqueira localque tem estado patente nasecção principal da Biblio-teca Pública de New Bed-ford (613 Pleasant Street)foi prolongada até 30 denovembro e o público éconvidado para uma con-versa com os artistas, queterá lugar a 12 de novembrodas 19:00 às 20:00.

Trata-se de uma exposi-ção com obras de seis artis-

tas que trabalharam napesca ou no porto: as foto-grafias de Serina Gunder-sen dão um retrato íntimoúnico de uma família quese dedica à pesca, as dePhillip Mello documentamtrabalhos em terra duranteum período de 40 anos e asde Alan Cass captam oquotidiano da vida no mar.Por sua vez, Bob Bowerscriou desenhos detalhadosdos barcos e das suas artes;Manny Vinagre usou as

suas habilidades a fazer nóspara criar peças decorativase funcionais, e ManuelSilva construiu modelosdos barcos em que traba-lhou grande parte de suavida.

No dia 12 de novembrocada artista falará da rela-ção entre o seu trabalho e asua arte, exceto ManuelSilva, que faleceu em julhoe será seu filho, João daSilva, quem falará sobre ostrabalhos do pai.

New BedfordFishing HeritageCenter criawebsite

O New Bedford FishingHeritage Center está atrabalhar para criar umwebsite, que incluirá umalinha interativa com infor-mações sobre a indústria dapesca e exposições digitais,bem como um portal públi-co onde as pessoas podemcompartilhar fotos e recei-tas. O relatório do leilãodiário da lota a partir daFaculdade de Ciências eTecnologia Marinha daUMass Dartmouth tambémfará parte do site, cujolançamento está previstopara o final de março.

Quarta-feira, 04 de novembro de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 07

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O “Halloween” com muitas bruxinhase candidatos a lobisomens encheram aescola do Clube Juventude Lusitana

As caras bonitas e sim-páticas dos alunos daescola portuguesa do Clu-be Juventude Lusitana,repentinamente, transfor-maram-se em bruxinhas,para reviver a tradição doHalloween, mas, em nossaopinião, amedrontar nãosão capazes, de tão peque-ninas e airosas que são.

Encheram os corredorese salas de aulas em maisuma atividade, uma aulaprática que acaba por ter osseus resultados positivos.

Ali não se perde pitada,através de métodos didá-ticos que mantêm o alunonão só atento à aula comona aprendizagem da lInguaPortuguesa.

Mas como esta data caipor altura do Dia de Todosos Santos ou Dia dos Fina-dos, relembrou-se a data ejá que estamos em marébeirã, maioritária ali porCumberland, vai de acen-der a fogueira para a carnede porco e castanha, acom-panhada pela jeropiga na

famosa Feira dos Santosque atrai milhares depessoas à hoje cidade deMangualde.

Como se depreende hásempre uma relação sau-dável entre a diáspora e aorigem, baseada nas tra-dições, como exemplo oaluno de português que sevê entre duas culturas, asquais assimila com relativafacilidade e lhe vão serproveitosas no mercado detrabalho.

A escola do Clube Ju-ventude Lusitana de Cum-berland manteve uma vezmais, a tradição das ori-gens e da terra que osacolheu, celebrando o“Halloween” e o Dia deTodos os Santos com osalunos a serem os atores eos professores os orien-tadores.

08 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 04 de novembro de 2015

Aula prática de fado e guitarradasna Escola Portuguesa-Cambridge Somerville

A Escola PortuguesaCambridge/Somervilleaposta em iniciativas quemantêm o aluno atento e aomesmo tempo entusiasta naaprendizagem do portu-guês. Não é uma tarefa fá-cil, o corpo docente tem pe-la frente alunos que, porvezes, já nem os pais falamportuguês.

E sendo assim, há quemostrar ao jovem aluno quese pode aprender, brincandoou mesmo ouvindo o trinarde uma guitarra ou o cantarde um fado.

E, recentemente a escolaacolheu os fadistas AnaLaíns e Pedro Galveias e osguitarristas Sandro Costa e

António Neto para uma aulaprática.

“Foi uma honra e umgrande prazer ter entre nóseste grupo de artistas, coma finalidade de mostrar auma segunda e terceirageração de jovens estudan-tes, a beleza do som da gui-tarra e da viola, assim comodas vozes, que interpretamo fado, património da hu-

manidade”, disse MariaCarvalho, diretora da escolaportuguesa Cambridge/Somerville e que tem de-sempenhado um papel bas-tante positivo e alvo dosmelhores elogios.

“A iniciativa partiu deuma iniciativa da organi-zação Portuguese/Ame-rican Cultural Exchange(PACE), de Feligénio Me-

deiros e David Mendonça,que trazem de Portugalalguns dos melhores inter-pretes do fado, com a inten-ção de mostrar pela diás-pora o que de bom se faznaquele sentido por Por-tugal”, acrescentou MariaCarvalho.

“As crianças estiveramatentas e muito participa-tivas, através de perguntas,

que mostraram a curio-sidade dos jovens alunos”,concluiu Maria Carvalho.

Nesta sessão de trabalho/f a d o / a p r e n d i z a g e mmarcou, também, presençaJoão Caixinha, o coor-denador-adjunto do Ensinode Português por esta costados EUA e onde tem de-senvolvido um excelentetrabalho. A sua ação juntodo ensino traduziu-se, umavez mais, na entrega demais livros para a bibliotecada escola que vai enrique-cendo, com o apoio, ainda,do Instituto Camões.

* FOTOS CEDIDAS PELA

ORGANIZAÇÃO

Quarta-feira, 04 de novembro de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 09

Nova imagem da RTPi nos EUA

“Vamos ter uma oferta muito mais rica, do quea atual. Vamos passar a ter a RTP-Açores Madeirae RTP 3 nos EUA a partir de 2016”

— Gonçalo Reis, presidente da RTP em Hudson

• ENTREVISTA PORTUGUESE TIMES/RÁDIO VOZ DO EMIGRANTE

• FOTOS: AUGUSTO PESSOA/NICK PESSOA

A Gala da PALCUS, alémde ter por f inalidade adistinção de altas figuras dacomunidade, encerravauma surpresa: a presença dopresidente da RTP, GonçaloReis, que antes do início dobanquete falou à Rádio Vozdo Emigrante e ao Portu-guese Times.

Gonçalo Reis, admi-nistrador da RTP entre 2002e 2007, com grande expe-riência na gestão empre-sarial tanto no sector pú-blico como privado, Gon-çalo Reis, estudou naUniversidade de Chicago.Aposta no serviço maisdetalhado de televisão por-tuguesa para as comuni-dades. Como é do conhe-cimento geral, a RTPi estános EUA com programaçãoque inclui a RTP Açores eRTP Madeira. Mas segundoo presidente, a programaçãodos dois arquipélagos serátransmitida na sua totali-dade para estes continentes,conjuntamente com a RTP3. Serão mais 3 canais emportuguês nos EUA.

Qual é a estratégia daRTPi para os EUA?

Gonçalo Reis - “A RTPtem um compromissoenorme para os portuguesesque estão fora de Portugal.Nós temos de servir e levaros melhores conteúdos nãosó aos10 milhões de portu-gueses que vivem emPortugal mas aos 6 milhõesque vivem em todo omundo. É uma preocupaçãoque está no centro da nossaestratégia e no centro danossa agenda empresarial”.

Quais os canais que aRTP pretende lançar?

GR — “Serão canais quepoderão ser adquiridos “à lacarte” em alguns casos, istoé, através de uma pequenasubscrição mensal”.

Que tipo de programa-ção é que está a ser levadaem conta para as comu-nidades radicadas fora dePortugal?

GR — “Antes de mereferir à programação dei-xe-me que lhe fale de umaestratégia global, integradae ambiciosa que temos parao mercado americano ecanadiano. Nós estamos afazer um grande esforço de

para além da RTPi nosatélite e operadores decabo em todas as regiões.Vamos reforçar a nossaoferta a partir do primeirosemestre de 2016, paraalém da RTPi vamos trazera RTP Açores e a RTPMadeira. Em maio jálevámos a RTP Açores eMadeira para o cabo emPortugal Continental e naminha passagem pelosAçores e Madeira, assumi ocompromisso de trazeraquelas duas regiões para osEUA. Já contactámos ascompanhias de cabo quemostraram bastante inte-resse, dado conhecerem aspotencialidades destascomunidades. Para além detudo isto, estamos a traba-lhar para trazer a RTP 3, onosso canal de informação.Vamos ter uma oferta muitorica, muito mais rica do quea atual. Vamos passar a tera RTPi, RTP Açores, Ma-deira e RTP 3”.

Mas se a televisão tem asua força temos, além daRTP, também a RDP?

GR — “Visitei a WJFD,tal como a Voz do Emi-grante e tantas outras quetransmitem os seus con-teúdos próprios, como osnoticiários da Antena 1 emais conteúdos da RDP,para serem retransmitidospelas rádios por esse mundofora e neste caso específiconos EUA. As novas aplica-

ções na internet são cadavez mais importantes nopanorama do audiovisual. Émuito interessante registarque cerca de 40 por centodos acessos via internet sãoefetuados por portuguesesfora de Portugal. Isto mos-tra o interesse nos nossosconteúdos. Recentementelançámos o Essencial e osque procuraram este con-teúdo estão localizados nosEstados Unidos e Canadá”.

Como viu a comuni-dade?

GR — “Eu vi com muitogosto. Uma comunidadeportuguesa vibrante, cheiade energia, muito positiva emuito relevante nas maisdiversas áreas. Área empre-sarial, área financeira, napolítica, nos media, natecnologia, na ciência e nolado académico. Dá gostover estas comunidades, tãofortes e vibrantes e acho queo papel da RTP deve não sótrazer os conteúdos dePortugal a estas comuni-dades, mas também trans-mitir o empreendedorismoaqui existente e levar essaimagem a todo o mundo”.

Como vamos terminar?GR — “Gostaria de con-

cluir dizendo que teremos omelhor empenho em divul-gar os conteúdos das co-munidades. O antigo Con-tacto vai ser substituído pela“Hora dos Portugueses” eque arranca a 1 de novem-bro com equipas da RTP”.

Declarações deentidades locais

A abragência não só dobanquete da PALCUS,como a importância dapresença do presidente daRTP e declarações à comu-nicação social presentemereceu destaque na RTPAçores que sublinhamos.

“RTP-Açores e RTP-Madeira vão chegar àscomunidades dos EstadosUnidos e Canadá, no iníciode 2016, conf irmou opresidente do conselho deadministração da RTP,Gonçalo Reis, durante aGala da PALCUS, emHudson”.

Entre os ilustres convi-dados de destacar RobertSherman, embaixador dos

EUA em Portugal, e que vêa nova imagem de Portugalatravés da RTP muitoconvincente.

“Com a RTP a vir para osEstados Unidos, as pessoasque não são de descen-dência portuguesa terãonoção do que é este grandepaís e isso será bom para oturismo, para os negócios,será bom para as relaçõesentre os EUA e Portugal.”

No âmbito político, osenador Michael Ro-drigues, conhecedor doeleitorado que o rodeia, vêmuito proveitoso os planosda RTP para a nossa região.

“É uma ótima notícia. Amelhor que ouvi hoje.Represento a cidade de FallRiver, provavelmente 70por cento da cidade de FallRiver é de origem portu-guesa, sobretudo dosAçores, e ter a RTP Açoresa ser transmitida em FallRiver, será a estação nú-mero 1 em Fall River.”

O senador Daniel daPonte de Rhode Islandrepresentou o estado de

maior percentagem deportugueses, de maiornúmero de luso-eleitos e domais ativo poder asso-ciativo.

“É muito relevante. Noestado de Rhode Island,como sabem, somos o esta-do com a maior percenta-gem de portugueses detodos os 50 estados e amaior parte deles são dedescendência açoriana,também temos umacomunidade madeirense.Não só é importante terinformação do que se passa

lá nas regiões autónomasmas também acho que podeservir de meio de atrairturistas”, referiu o senadorDaniel da Ponte.

Nos EUA estima-se quevivam cerca de dois milhõesde portugueses, a RTPInternacional já é distri-buída de forma gratuita porsatélite. As emissões daRTP Açores e RTP-Madeirairão chegar por cabo, assimcomo o recém canal RTP 3.Os EUA e Canadá são osprimeiros países estrangei-ros a ter estes canais da RTP.

Gonçalo Reis, presidenteda RTP, quando se dirigiaaos presentes na gala daPALCUS em Hudson.

O empresário António Frias com Gonçalo Reis, presi-dente da RTP, durante o banquete de gala no HudsonPortuguese Club.

Fernando Rosa, presidente da PALCUS, o embaixador dos EUA em Lisboa, RobertSherman, Domingos Fezas Vital, embaixador de Portugal em Washington e GonçaloReis, presidente da RTP.

O presidente da RTP, Gonçalo Reis, com António Frias e José Nunes.

10 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 04 de novembro de 2015

CLUBE PORTUGUÊS DE LAWRENCE2 Saratoga Avenue - Lawrence, MA

Agradecemos a presença de sócios e amigosna passagem dos 82 anos do clube!

Clube Português de Lawrence festejou 82 anosao serviço da comunidade“Quero agradecer a presença de todos, dado que só assim se consegue uma celebração dignados 82 anos de existência e da nossa presença étnica de grande valor”

Daniel R. Melo, presidente do Clube Português de Lawrence

TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

FOTOS: CEDIDAS PELA ORGANIZAÇÃO

O Clube Português deLawrence festejou 82 anosao serviço da comunidade,contribuindo para a presen-ça da herança étnica, que senão fossem estas iniciativasjá se tinha diluído e nadarestaria da nossa passagempor estas paragens.

Daniel R. Melo, atualpresidente do PortugueseAmerican Club de Law-rence, sem desprestigiopara os anteriores presiden-tes, além de ser uma segun-da geração, o que só por sio valoriza, tem sido o maisconcretizador e cuidadoso

na apresentação daquelereduto do poder associativode Lawrence no mundo lusodos EUA.

Daniel Melo tem levadoo nome do clube às grandesiniciativas comunitárias emesmo além EUA, maispropriamente a Portugal,onde marcou presença nareunião anual, em Lisboa,sobre o associativistmo edirigentes na diáspora.

O seu intenso envolvi-mento associativo temmerecido a Daniel Melo vá-rios convites para repre-sentar não só o clube quepreside mas a comunidade,como atestam a sua presen-ça na gala realizada a bordodo navio Escola Sagres,quando este ancorou emBoston, bem como, maisrecentemente, em Newark,na receção de despedida doPresidente da República dePortugal, onde foi dos pou-cos convivas presentes queconseguiu ser fotografadocom Cavaco Silva.

Por aqui se vê que DanielMelo apostou em levar oseu clube a todos os locaisonde a presença portuguesase afirmava.

82 anos do ClubePortuguês de Lawrence

No banquete comemora-tivo do 82º aniversário doClube Português de Law-rence estiveram presentes,entre outros convidados, osantigos presidentes, nomea-damente, Hélio Melo e suaesposa Teresa Melo; João

Parreira e sua esposa MariaJoão Parreira; Manuel Vas-ques e sua esposa Ida Vas-ques; Renato Lima e suaesposa Odete Lima e aindao atual presidente DanielMelo acompanhado porShana Silva.

Deram ainda a honra dasua presença, Carlos Gomese esposa Briolanja Gomesdo Holy Ghost Society ofLawrence; John Correia daFilarmónica de Santo Antó-nio de Cambridge; repre-sentantes da Saab Family -The Saab Family Foun-dation e Saab & PedrosoPortuguese Center daUMass Lowell e da cidadede Lawrence, Theo Rosárioe Deputado Marcos De-vers.

Louie Soares foi o mestrede cerimónias.

No âmbito das celebra-ções, o presidente DanielMelo aproveitou, a ocasião,para apresentar o seu corpoadministrativo: Jeff Costa,vice-presidente; Hélio Me-lo, coordenador de eventos;Erica Medeiros, secretária;Zachary Francisco, tesou-reiro; Lucy Francisco, rece-bedor; Danny Melo, diretordesportivo; Tony Andrade,guarda interno; HélioS.DeMelo, manager; Victor

Dutra, Louie Freitas, ClaraCosta, Silvina Madruga, PatCosta e Louie Calouro,diretores e Eduardo Costa,Clara Costa, Silvina Ma-druga, Sue Dutra, TeresaMelo, Briolanja Gomes,Cris Freitas e Deb Freitas,responsáveis pelo edifício(Building Trustees).

Distinções“Ao somar 82 anos de

existência, esta presençalusa conta com pessoas que,ao longo da sua história,têm conseguido grandeinfluência nas mais diversasformas e no impacto na vidadesta organização. Nos últi-mos anos temos reconhe-cidos valiosos membros

pela dedicação a este gran-de clube. Estão neste nú-mero Joseph Neves, RuiLeal, Sandra Silva e HélioL. Melo. Temos muitosmais valiosos elementosque a seu tempo terão a suamerecida homenagem. Esteano o reconhecimento dotrabalho e dedicação a estaorganização distingue qua-tro ativos elemento: Ansel-mo Leal, com uma ativida-de traduzida em 30 anos deserviço e 6 mandatos comopresidente; Roger Pimentel,homenageado a título pós-tumo, foi “manager” e dire-tor por mais de 30 anos, re-cebendo a distincão suafilha Isabel Pimentel. Silvi-na Madruga que tem de-sempenhado papel de gran-de relevo o corpo de atuaisdiretores e Hélio SerpaDeMelo, atualmente “ma-nager” e grande apoiante doclube há mais de 30 anos.

No decorrer da sua inter-venção, Daniel R. Meloagradece “a presença de to-dos, dado que só assim seconsegue uma celebraçãodigna dos 82 anos de exis-tência da nossa presençacomo presença étnica degrande valor”.

O jovem presidente acres-centa que “já são mais de 16anos em que me encontroenvolvido com o clube e en-tre estes, três como presi-dente o que tem sido umahonra e um grande privilé-gio”. “Quero agradecer atodos os diretores a dedi-cação e sacríficios que têmfeito para manter este clubeativo e de portas abertas.Estou confidente que va-mos continuar a somaraniversários desde que secontinue a ter pessoas de-dicadas tal como este grupohoje aqui presente”, con-cluiu Daniel Melo.

Órgãos diretivos do Clube Português de Lawrence, que assinalou recentemente a passagem dos seus 82 anos.

Daniel R. Melo, atual presidente, com os antigos diri-gentes do Clube Português de Lawrence, Renato Lima,João Parreira, Manuel Vasques e Hélio M. Melo.

Representante da cidade de Lawrence lê voto decongratulação, aprovado pelo município, pelo contributocultural do Clube Português de Lawrence, presidido porDaniel Melo.

João Carreio, presidente da Filarmónica de Santo Antóniode Cambridge, ladeado por Daniel R. Melo, atual presi-dente do Clube Português de Lawrence e Hélio M. Melo,antigo presidente do clube.

Daniel R. Melo com, foto àesq., Silvina Madruga e,foto à drt., Hélio S. DeMelo,agraciados com o prémiodedicação.

Hélio Melo acompanhado pelo presidente do ClubePortuguês de Lawrence e seu filho, Daniel Melo.

Quarta-feira, 04 de novembro de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 11

Centro ComunitárioAmigos da Terceira

55 Memorial DrivePawtucket, RI

Tel. 401-722-2110

Cozinha aberta todas as sextas-feirasDois salões para todas as actividades sociais

Sexta-feira, 06 de NovembroCantoria ao Desafio c/José Plácido e Eduardo Papoula

08 de Novembro (9:00-Meio dia)Pequeno-almoço de caridade

14 de NovembroFesta de São Martinho (jantar e baile)

28 de NovembroLançamento do livro de Francisco Andrade

Amigos da Terceira homenagearam 87 associadose entre estes 2 sócios honorários

• TEXTO DE AUGUSTO PESSOA

• FOTOS CEDIDAS PELA ORGANIZAÇÃO

Os Amigos da Terceira viraram a página 27 da suaexistência. Dada a ausência temporária destas paragensnão podemos estar presentes. A festa de aniversário, quetal como já vem sendo apanágio da organização, revestiu-se do maior êxito. Sabendo da nossa ausência, VictorSantos teve o cuidado de nos fornecer todo o materialinerente ao aniversário, pois que aquele ativo dirigentesabe desde há longa data que Portuguese Times étestemunho permanente, e único, do historial dacomunidade.

Aqui acompanha-se o desenrolar das atividadescomunitárias e estamos no mundo através da internet emsinal absolutamente gratuito. Mas mesmo em assinantes,na nossa recente estadia na Califórnia, ali fomos encontrarna localidade de Thornton, nas festas de Nossa Senhorade Fátima, José Cerqueira, do restaurante A Tasca, deCambridge, Hélio Melo, o grande obreiro do convíviopraiense e um amigo que curiosamente é assinante doPortuguese Times.

A nossa cimentada posição continua a ser a voz e a

imagem da comunidade nas suas mais diversas atividades,tal como os Amigos da Terceira. Organização esta queprima pela visão associativa. Não é por acaso que duranteo banquete de aniversário se homenagearam 42 membroscom 26 anos de associado e 45 com 25 anos de associado.

Entre estes entraram no número de sócios honoráriosTanya Veiga, com o número 35 de associada e DimasCoelho com o número 36.

Dizia-nos o monsenhor Victor Vieira “perguntaram-meporque é que ia festejar os 98 anos da igreja de SãoFrancisco Xavier e não esperava para os 100, a minharesposta foi simples e rápida. Quem é que nos diz queainda cá estamos para festejar os 100”, sublinhou omonsenhor. E a teoria ali pelos Amigos da Terceira éidêntica, vão homenageando os sócios, gradualmente,enquanto fazem parte dos vivos. Pois que homenagens atítulo postumo, é mais para um descargo de consciência,justificando o esquecimento ou a pouca valorizaçãoenquanto foram vivos.

Claro que aqui são exceção os veteranos de guerra, queesses desaparecem devido aos horrores dos cambates. Eestes também têm, e brevemente, o seu momento nosAmigos da Terceira.

Como se depreende, no seio daquela organização, comoem muitas por esta região dos EUA, há determinação, hácuidado, há visão em manter viva a chama lusa. E estaconsegue-se através de ativos elementos que ali se mantêmdesde a inauguração e que já somam 26 anos de associado,

(Continua na página seguinte)

Victor Santos, presidente dos Amigos da Terceira, com alguns dos homenageados junto ao bolo de aniversário.

Tanya Veiga recebe de Carlos Ramos a distinção de sóciahonorária dos Amigos da Terceira.

Clemente Anastácio, ativo elemento da comunidadeportuguesa de Rhode Island, foi também homenageado.

O empresário Henry Gonsalves recebeu uma medalhareferente aos anos de dedicação aos Amigos da Terceira.

Lina Fernandes foi outra das homenageadas pelos Ami-gos da Terceira, no âmbito do 27.º aniversário.

Dimas Coelho foi distinguido sócio honorário pelosAmigos da Terceira em Pawtucket.

12 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 04 de novembro de 2015

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Por sua vez, com 25 anosde associado, foram dis-tinguidos: Francisco Melo,Herculano Martins, PaulRamos, Henry Gonçalves,Francisco Martins, AntónioRocha, Joaquim Couto,Francisco Pires, José Vala-dão, Francisco Aguiar, An-tónio Sousa, José Valadão,Florentino Bettencourt,

Tanya Veiga, Luís Vieira,Joseph Leal, MaryannLeonardo, Francisco Gil,Pedro Botelho, MariaZenaida Pereira, JoséRodrigues, Maria Vieira,Lúcia Vieira, Maria Silva,Luís da Silva, SãozinhaMartins, Liduína Cavaco,Paulo Bettencourt, LúciaCabral, Jessica Monteiro,

José Nunes, Lina Fer-nandes, Manuel Laranjo,Carlos Machado, AbelSilva, Leonardo Oliveira,George Reis, ArlindoMorais.

Tanya Veigadistinguidasócio-honorária

Deste numeroso grupo dedistinguidos receberiahonras de sócia honorária ajovem e ativa Tanya Veiga.Tanya nasceu a 4 de marçode 1990, no mesmo dia emque faleceu Luís Enes, oprimeiro sócio dos Amigosda Terceira. Nascida àsombra dos Amigos daTerceira, com seis dias deidade, esteve presente naconfraternização, tendosido inscrita como a sócian.º 139. Em 1992 acom-panhou a dança de carnaval“Sempre o Amor”, emdigresão pela ilha Terceira.

Pertenceu ao Grupo deJovens, onde aprendeu a lere a escrever português eonde ensaiou os primeirospassos na introdução aoscostumes e tradições daterra de origem de seus pais.

Fez parte de cinco cortese foi rainha dos Amigos daTerceira em 2008 por alturado vigésimo aniversário,ano em que representou aorganização nas festas daPraia da Vitória, ilhaTerceira. Com uma vivênciade 22 anos junto do ranchode Santo António, manda

atualmente o baile à modaantiga. Com uma excelentevoz, Tanya Veiga já fazparte de 3 peças teatrais e12 danças de carnaval sendomestre de 7. Tem ainda oseu nome ligado a 8marchas populares.

Em 2002 representou osAmigos da Terceira numEncontro de Juventude,promovido pelo GovernoRegional dos Açores,encontro que teve lugar noPorto. Em 2004 participouna Marcha Popular dasComunidades Açorianas

nas Sanjoaninas de Angra.Tanya Veiga tem desem-penhado as mais diversasposições administrativas,junto dos Amigos daTerceira. Em 2008 concluiuo Davis Vocational HighSchool, ano em que foieleita Miss Dia de Portugal/RI. Em 2011 concluiu noJohnson & Wales comGerência de Hotelaria.Após o final dos estudostrabalhou no gabinete do

congressista David Ciciline.Presentemente trabalha noDepartamento de Águas dacidade de Pawtucket. Ocasal Brian e Tanya Veigaforam os mordonos daIrmandade do Divino

Espírito Santo do Pico emNew Bedford, em 2012 e2003.

Dimas Coelhodistinguido sóciohonorário

Nascido na freguesia deNossa Senhora fo Pilar dasCinco Ribeiras, ilhaTerceira, a 8 de junho de1944, Dimas Coelho foi umdos sócios fundadores dogrupo Amigos da Terceira.Casou aos 24 anos, após oserviço militar, comTeodora Candeias, em 1969na ilha Terceira, ano em queveio para os EUA.

Em 1994 o casal ofereceua imagem de São Vicente dePaulo aos Amigos daTerceira.

Ao longo dos anos DimasCoelho tem desempenhadoos mais altos cargos

administrativos junto dosAmigos da Terceira.

A filha Pilar Coelho foirainha da organização,tendo também sidopresidente da comissãoorganizadora dascelebrações do Dia dePortugal/RI. Dimas Coelhoé um poeta da comunidade.

Com o apoio dos Amigosda Terceira publicou o livro“Inspirações Minhas emVerso”. Continua a escrevere a arquivar possivelmentepara a publicação de umsegundo livro.

Tem desempenhadovários cargos junto dosAmigos da Terceira.

Liduina Cavaco foi homenageada pelos Amigos daTerceira em Pawtucket.

Na foto acima, a famíliaSantos e Veiga e aindaCarlos Ramos durante ahomenagem prestada aTanya Veiga.

O padre José Rocha presidiu ao acto religioso.

Francisco Santos recebeu medalha da filha Jessica.

Pedro Botelho, ativo junto das danças de Carnaval, foium dos distinguidos.

Rui Spranger, presidentedo Clube Social Português,no uso da palavra.

João Terra representou oClube Português Recrea-tivo e Cultural de Warren.

Victor Santos atribui uma medalha à irmã Jessica.

Márcia Sousa, vice-cônsulde Portugal em Provi-dence, dirigindo-se aospresentes.

Victor Santos e Carlos Ramos

O simbólico corte de bolo do 27.º aniversário do CentroComunitário Amigos da Terceira em Pawtucket.

Amigos da Terceira em Pawtucketdistingue associados(Continuação da página anterior)

Quarta-feira, 04 de novembro de 2015 PORTUGUESE TIMES Comunidades 13

XXIII Convívio dos Amigos da Ribeira Grande

“Esta alegria do encontro e do convívio é o que estáfaltando na nossa Ribeira Grande”

– Carlos Anselmo, vereador da Ribeira Grande

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Saudamos os naturaise amigos do concelho da

Ribeira Grande pelo sucesso demais um convívio!

— Álvaro Pacheco

Aos 17 de outubro, noNew Bedford Sports Club(Acushnet Ave, New Bed-ford), realizou-se o vigési-mo terceiro convívio ribei-ragrandense da Nova Ingla-terra, o qual reuniu cerca detrezentas e oitenta pessoas.

Do Canadá, mais precisa-mente da cidade de Bramp-ton, Ontário, deslocou-se àNova Inglaterra, para parti-cipar nesta reunião anual,um autocarro com cinquen-ta pessoas.

Irene Alves foi a mestrede cerimónias e o entrete-nimento esteve a cargo deDionísio Garcia, sendo a

co louvor, por parte dosAmigos da Ribeira Grande.Isto não aconteceu em anosanteriores para não parecersuspeito, visto que ele émembro fundador destaorganização. Além disso,acrescente-se, que não é ofacto de ser sua irmã apresidente deste ano dosAmigos da Ribeira Grandeque nos fez tomar estadecisão. (...) Parabéns,amigo João Pacheco! Milagradecimentos por tudo oque tens feito em prol danossa terra e da nossagente.”

Góretti Pacheco, a atualpresidente dos Amigos daRibeira Grande, na sua

mensagem salientou aimportância destas reuniõesanuais, acrescentando que“os convívios têm o méritode reconhecer os valoresporque a comunidade serege, favorecem a unidadede todos os Ribeiragranden-ses, alimentam o orgulho donosso passado, estimulam aousadia no presente e aconfiança no futuro.”

Para além do convidadode honra e sua comitiva, daRibeira Grande vieram JoséAntónio Garcia, em repre-sentação da AssembleiaMunicipal e o presidente dacâmara fez-se representarpelo vereador a tempointeiro, Carlos Anselmo.

José António Garcia trou-xe consigo a esposa, eambos f icaram maravi-lhados com o calor humanoque se sente nestes encon-tros. Foi a primeira vez queaqui vieram, e disseram queesta experiência nunca seráesquecida.

Carlos Anselmo já aquiesteve a representar a Juntade Freguesia da RibeiraSeca, de onde é natural, jálá vão uns quinze anos.

Comparando estas duasvisitas não notou diferençanenhuma no procedimento

João Luís Pacheco foi oImigrante do Ano

Um grupo de ribeiragrandenses durante o convívio que teve lugar no New Bedford Sports revestido do maior êxito.

festa brindada com váriasactuações do grupo Raízes.

Foram lembrados algunsnomes de ribeiragrandensesfalecidos no ano compre-endido entre este e o últimoconvívio, e em sua memóriafoi pedido um minuto desilêncio.

No livro/programa desteano destaca-se as figurasdos padres e, também, jor-nalistas, José Augusto Fer-

reira (Ferreira Moreno) eEdmundo Manuel Pacheco.

Alexander DoRego, deRiverside, RI, foi o estu-dante contemplado com abolsa de estudo. E comoImigrante do Ano foi home-nageado o comendadorJoão Luís Morgado Pache-co. No uso da palavra faloudesta maneira: “Faço partedesta organização, partici-pei nas reuniões durante

todo o ano, e conseguiramesconder de mim esta sur-presa durante este tempotodo!...”

De facto, no livro/pro-grama (revista, se preferi-rem) que foi distribuídogratuitamente na festa podeler-se, em forma de “fusei-rada”, o seguinte: “Desdehá muito tempo a esta parte,João Luís Morgado Pache-co é digníssimo deste públi-

(Continua na página seguinte)

14 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 04 de novembro de 2015

Inolvidáveis momentosNo vosso XXIII convívio, como eviden-

temente sabeis, o Emanuel Roveredo foi oconvidado de Honra, e eu, na condição degrande Amigo dele, fui fazer-lhe a surpresa,em estar com ele.

Apareci de surpresa em casa de uma pessoaonde ele estava a jantar sem que ele imaginas-se tal coisa. Só que, estava eu longíssimo desaber que também, mais tarde no vosso conví-vio, iria ser surpreendido, nomeadamente,quando fui obejcto de uma pequena lem-brança, (obra de mestre Alfredo) sem que paratal sonhasse… foi literalmente, aquilo que sediz, ”o tiro saiu-me pela culatra” quis fazer asurpresa e fui eu o surpreendido.

Confesso que, quando cá em S. Miguel sefalava nesses convívios, não os desvalorizavaé certo, mas a bem da verdade, também nãoos enaltecia. Mas, é quando as coisas passampor nós que as sentimos, e de que maneira; etenho de dizer que me tocou profundamenteaquilo que vi e sobretudo senti…

É de facto um REVIVER, vermos pessoasque já não víamos há anos bastantes. Sentique, de facto, até para vós que viveis nadiáspora é muito bonito. Porquanto,presenciei conversas de pessoas daí mesmo,que também já não se viam há relativamentealgum tempo. É uma sensação indiscritível,duma riqueza emocional e afectiva imen-surável, chegam-se-nos a fazer pele degalinha, o que, jamais olvidarei.

Como me “regalei”, a falar com vocês todossem excepção alguma! Não queria aqui citarnomes mas, não poderia deixar de falar emalguns demais e no meu amigo Fernando Ba-rata, amigo de infância, de grandes futebo-ladas, como foi agradabilíssimo falar com elee seus familiares. Revi com muito agrado asenhora Alda Caiana que me mudava asfraldas de pano, e não essas descartáveis deagora todas sofisticadas, pois, os tempos eramoutros…

O que aquele Sr. António Melo “Parente”me falou de “estórias” antigas sobre meu pai.Sim, porque ele trabalhou na Câmara tam-bém. Só não me disse que éramos primos,como me fez perceber um pequeno comen-tário do Alfredo a uma foto que o referidosenhor aparece nela.

Tive muita pena de no jantar não ter vistoo senhor Manuel Frieza, “um unha com acarne” com meu pai. Mas com a amabilidadedo meu grande amigo Alfredo da Ponte, queme levou até à moradia dele, revi o senhor esua esposa Adelina.

Revi novamente o Zé Cebola, e esse é umrever constante, mas que nunca é demais.Pois mal o Zé chega cá, vai direitinho paraonde estou também… nas nossas insepará-veis Poças.

Há tantos anos que já não via uma minhavizinha, a senhora Maria do Carmo Pacheco,filha da senhora Gloriana. Adorei revê-la.

Um grande abreijo para o Mário Jorge Alves“Pinóquio” e sua esposa Irene.

A todos os outros meus conterrâneos umgrande abraço do tamanho do Universo.

Finalmente, queria mais uma vez agra-decer-vos do coração por tudo aquilo que mefizeram passar e desejar-vos muitas felici-dades e que continuem em prol da nossacomunidade.

Um Bem hajamMitó Ferreira2015-10-25

Alfredo da Ponte, Mitó Ferreira e Manuel Frieza

XXIII Convívio dos Amigos da Ribeira Grande(Continuação da página anterior)

da gente que se re-vê todosos anos nestas confrater-nizações. Segundo ele “estaalegria do encontro e doconvívio é o que estáfaltando na nossa RibeiraGrande. Lá, sente-se aspessoas cada vez maisfechadas e separadas entresi. Precisam-se abrir mais.É necessário que lá se

façam festas como esta...”Garcia é da mesma opi-

nião, mas acrescentou quealgo parecido está a serfeito. De facto, tivemosoportunidade de participareste ano num convívio entreemigrantes e residentesdurante as festas do Sagra-do Coração de Jesus, naMatriz, no qual José Antó-nio Garcia foi o braçodireito da organização, queteve por cabeça a mãe,Lúcia Garcia. Adiantou-nosque aquela iniciativa foi umsucesso e é para dar conti-nuidade.

O convidado de honra foiEmanuel Revoredo, sócio-gerente da firma Revoredo& Filhos, Lda. – a famosafábrica de bolachas e bis-coitos da Ribeira Grande,mais conhecida por PadariaFavinha. A revista do XXIIIconvívio traz em resumo ahistória desta fábrica, bemilustrada com fotografiasantigas e contemporâneas.

“Fico muito feliz por vercomo a fábrica conhecidapor todos vós como Padaria

Favinha, deixou na memó-ria de uma comunidadeemigrante as mesmas recor-dações felizes que a ligama muitas pessoas dos Aço-res, sobretudo da RibeiraGrande, onde está estabele-cida desde 1938. Assimsentimos como os saborese os cheiros saídos dosnossos fornos atravessaramo Atlântico dentro da vossasaudade”, disse EmanuelRevoredo.

Revoredo veio à festacom a sua filha e trouxeuma terceira pessoa. Foimais uma surpresa. Só ummembro da organizaçãoteve conhecimento da suapresença no evento, doisdias antes. Trata-se de umindivíduo que não é políticonem estrela de coisa ne-nhuma. Mas na RibeiraGrande toda a gente o co-nhece. E quase toda a genteo reconheceu aqui. Foiapresentado por Alfredo daPonte e chamado ao palco.Ao entregar-lhe uma lem-brança pela sua passagemneste convívio foram-lhe

ditas estas palavras: “Mitó,tens uma boca grande,sempre tiveste, e semprevais ter. Sabemos perfeita-mente que vais falar destafesta na Ribeira Grande.Bem ou mal, vais falar. Masnão interessa. Fala...”

Manuel António Ferreira,sim, o f ilho do MestreAntónio Alves! Durante oconvívio, várias vezes lhevimos água nos olhos. OMitó, por aquilo que se viu,acabou sendo a estrela dafesta. Um bom amigo ecompanheiro de tantasaventuras.

O convívio ribeiragran-dense em 2016 contará coma sua vigésima quartaedição, sob a presidência deJosé Motta Faria. E em2017, ao celebrar os vinte ecinco anos, o presidenteserá José Salvador Couto –o primeiro presidente efundador dos Amigos daRibeira Grande-USA.

Benjamim Calouro e Alexander DoRego, estudante querecebeu a bolsa de estudo oferecida pelo convívioribeiragrandense.

Goretti Pacheco ladeada por José António Garcia, emrepresentação da Assembleia Municipal da RibeiraGrande, e esposa.

Goretti Pacheco e Emanuel Revoredo, que foi oconvidado do ano do Convívio Ribeiragrandense desteano.

José António Garcia

O vereador Carlos Ansel-mo, em representação dopresidente da câmara daRibeira Grande.

Meu amor tem boca doce,São doces os seus beijinhos!

Se eu fuseiro não fosseNão teria os seus carinhos

Tenho fuso, sou fuseiro,Dou fuseirada também.

Meu amor, sou teu, inteiroE não quero mais ninguém.

Texto: Alfredo da PonteFotos cedidas pela

organização.

Quarta-feira, 04 de novembro de 2015 PORTUGUESE TIMES Publicidade 15

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18 Comunidades PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 04 de novembro de 2015

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Halloween na escola do ClubeJuventude Lusitana

Os alunos da escola do Clube JuventudeLusitana, de Cumberland, deram largas à suaalegria no reviver da tradição do Halloween.

Quarta-feira, 04 de novembro de 2015 PORTUGUESE TIMES Portugal 19

Tecnologia portuguesa equipabicicletas elétricas partilhadasnos Estados Unidos

Tecnologia portuguesa equipa o primeiro sistema debicicletas elétricas partilhadas nos Estados Unidos, o “ZypBikeShare”, que foi lançado pela empresa Bewegen emBirmingham, Alabama, informou a Universidade deAveiro, instituição associada a essa mesma tecnologia.

A tecnologia portuguesa incorporada permite a localiza-ção de cada bicicleta em tempo real e foi fornecida pelaBikeemotion, criada em consórcio por empresas tecnoló-gicas e pela própria Universidade de Aveiro.

A solução tecnológica adotada, totalmente desenvolvidaem Portugal, permite a cada bicicleta comunicar com acentral e informar a sua localização em tempo real, tendocomo principal objetivo dar flexibilidade aos utilizadoresde bicicletas partilhadas para que possam deixar asbicicletas onde desejarem.

A solução agora integrada no sistema da Bewegen foidesenvolvida nos últimos 4 anos por um consórcioformado por quatro entidades: Micro I/O, empresa deprodutos e soluções eletrónicas, Grupo Maisis, fornece-dores de Sistemas de Informação, Ubiwhere, empresa de‘software’ e I&D e a Universidade de Aveiro.

As empresas juntaram-se para criar a solução maisinovadora de partilha de veículos e que já está a ser usadaem Birmingham Alabama, devendo ser lançado o primeirosistema em Portugal na cidade de Lagoa, Algarve, nooutono de 2015. Lusa

330 portugueses detidosno estrangeiro em 2014

Trezentos e trinta cidadãos portugueses foram detidosno ano passado no estrangeiro, com o tráfico de droga aliderar os motivos das detenções, revela o Relatório daEmigração 2014 divulgado pelo governo português, dia28.

A maioria dos casos registou-se em França (84 detidos),seguindo-se o Reino Unido (53) e Espanha (42). O docu-mento do executivo destaca o caso da Turquia, onde, “noespaço de dois anos, se registou o maior número de ocor-rências de sempre naquele país (5 em 2013 e 5 em 2014,todos por tráfico de droga)”.

No ano passado, 141 pessoas foram detidas devido atráfico de droga, mas as autoridades não comunicaram osmotivos de detenção de 136 pessoas. O roubo motivou aprisão de 28 pessoas, enquanto 14 portugueses foramdetidos na sequência de agressões. A permanência ilegalfoi a razão da detenção de duas pessoas, tal como os delitosrodoviários.

No final de 2014, 271 portugueses ainda se encontravamdetidos, enquanto 55 haviam sido libertados e quatroestavam em liberdade condicional.

Entre os detidos, a grande maioria (298) é homem,registando-se 32 mulheres detidas.

O relatório do governo ressalva que os dados relativosàs detenções de portugueses “nem sempre traduzem coma desejada exatidão a realidade da população prisionalportuguesa no estrangeiro, mas são sem dúvidarepresentativos da dimensão aproximada da mesma”.

Na maior parte dos casos, “os serviços do Ministériodos Negócios Estrangeiros apenas tomam conhecimentodas detenções quando é solicitado apoio consular”,acrescenta o documento.

O relatório revela ainda que em 2014 “foram deportados/expulsos/afastados 302 cidadãos portugueses”, mais demetade dos quais do Canadá (160). Segue-se o ReinoUnido (72) e Estados Unidos (49). A Alemanha e a Françaexpulsaram, respetivamente, quatro cidadãos nacionais, ea Venezuela três, Espanha dois e a Estónia, Países Baixos,Suíça, Rússia, Argentina, Turquia, Emirados Árabes eMoçambique expulsaram um cidadão. Lusa

110 mil portugueses emigraram em 2014Portugal é “de novo país de emigração”

Cerca de 110 mil portugueses emigraram em 2014, talcomo no ano anterior, revela o Relatório da Emigraçãoelaborado pelo governo, segundo o qual Portugal é“sobretudo, de novo, um país de emigração”.

O documento, da autoria do gabinete do secretário deEstado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, indicaque no ano passado, houve cerca de “110 mil saídas”, omesmo que em 2013, valores “da ordem dos observadosnos anos 60/70 do século XX”.

“Hoje Portugal é, sobretudo, de novo, um país deemigração”, à semelhança do que se verificou entre 1974e o início do século XXI, lê-se no relatório, divulgadopelo executivo na quinta-feira passada.

“Desde 2010, com a natureza assimétrica da chamadacrise das dívidas soberanas e os efeitos recessivos daspolíticas de austeridade, a emigração passou a crescer maisdo que antes da crise, estabilizando entre 2013 e 2014 nacasa das 110 mil saídas/ano, valor da ordem dosobservados nos anos 60/70 do século XX”, refere o estudo.

No essencial, a emigração portuguesa realiza-se nointerior da Europa: dos 21 países para onde maisportugueses se dirigem, 14 são europeus. Reino Unido,Suíça, França e Alemanha têm recebido, “nos últimostempos”, mais de dez mil emigrantes nacionais por ano.

A lista dos principais destinos dos portugueses foiliderada, no ano passado, pelo Reino Unido, que recebeu31 mil emigrantes. Fora da Europa, os cidadãos nacionaisescolheram sobretudo países lusófonos, principalmenteAngola (5 mil portugueses no ano passado, colocando estepaís em sexto lugar entre os principais destinos).

No total, estima-se que haja cerca de 2,3 milhões deportugueses emigrados, mantendo-se em França o maiornúmero (mais de 592 mil em 2011).

Quanto a aquisições da nacionalidade do país de destino,através das quais o emigrante deixa de ser consideradoestrangeiro, França liderava também a lista (3,8 mil em2013), seguida da Suíça (2,2 mil em 2013) e Luxemburgo(1,2 mil em 2014). Lusa

XX Governo Constitucional tomou posse sexta-feiraJosé Cesário mantém-se como secretário de estado das Comunidades

O Presidente da República Portuguesa, Aníbal CavacoSilva, deu, sexta-feira, posse ao XX Governo Consti-tucional, liderado por Passos Coelho.

O novo executivo tem 53 elementos: o primeiro-ministro,um vice-primeiro-ministro, mais 15 ministros e 36 secr-etários de Estado e é composto por 44 homens e novemulheres: quatro ministras (Maria Luís Albuquerque,Assunção Cristas, Margarida Mano e Teresa Morais) ecinco secretárias de Estado (Isabel Castelo Branco, MónicaFerro, Teresa Anjinho, Vera Rodrigues e Amélia Loureiro).

Destes 53 governantes, 34 transitam do XIX Governo,e há 19 caras novas.

O anterior executivo era composto, na sua versão final,por 54 governantes: o primeiro-ministro, um vice-primeiro-ministro, mais 13 ministros (uma equipa minis-terial com 15 elementos) e 39 secretários de Estado. Destes54, 20 deixaram funções governativas.

À frente da pasta dos Negócios Estrangeiros mantém-se Rui Machete, assim como José Cesário, na secretariade estado das Comunidades Portuguesas.

Na próxima segunda e terça-feira, 9 e 10 de novembro,o programa do governo será discutido na Assembleia daRepública.

Lusa

Poupança das famíliasportuguesas

A taxa de poupança das famílias continua em níveismínimos desde pelo menos 1995, o primeiro ano para oqual o INE disponibiliza estes dados, tendo fechado o anode 2014 nos 6,9% do rendimento disponível.

De acordo com os dados do Instituto Nacional deEstatística (INE), a taxa de poupança, que em 2009 era de10,9%, caiu para os 7,7% em 2011, o ano em que Portugalrecorreu a ajuda financeira externa, tendo depois iniciadoum processo de recuperação, ainda que moderado.

Em 2012, as famílias portuguesas pouparam 8,2% doseu rendimento disponível e, no ano seguinte, a taxa depoupança subiu ligeiramente, para os 8,3%.

No entanto, em 2014, a tendência inverteu-se e, nesseano, a taxa de poupança das famílias foi de 6,9%.

Os números mais recentes indicam que este indicadorcontinuou a cair no segundo trimestre de 2014, atingindoos 5% do rendimento das famílias no ano terminado emjunho deste ano.

O primeiro ano para o qual o INE regista estes dados, ode 1995, foi aquele em que a taxa de poupança das famíliasfoi mais elevada, correspondendo a 12,9% do rendimentodisponível. Nos dez anos seguintes, a taxa de poupançadas famílias oscilou em torno dos 10% e, desde 2006, esteindicador só ficou acima dos 10% em 2009, ano em queatingiu os 10,9%.

Desde então, a porção do rendimento disponível que asfamílias portuguesas conseguem canalizar para poupançatem vindo a diminuir.

Segundo o Banco de Portugal (BdP), os depósitos dosparticulares nos bancos comerciais, um dos instrumentosde poupança mais comuns, estão acima dos 130 milmilhões de euros desde novembro de 2012, mês em queas famílias tinham depositado 130.158 milhões de euros.

Os números mais recentes são de agosto deste ano eindicam que os portugueses tinham depósitos no valorglobal de 136.759 milhões de euros nesse mês, mais 2.992milhões de euros do que em agosto de 2014.

Nos primeiros oito meses de 2015, o montante investidoem depósitos aumentou 3.954 milhões de euros, uma vezque, no final de 2014, os portugueses tinham investido132.805 milhões de euros neste instrumento de poupança,de acordo com o BdP. Lusa

Sínodo sobre a famíliaexige mais atençãoe acompanhamento da Igreja

O cardeal-patriarca de Lisboa disse quinta-feira passadaque “há um chamamento divino às famílias” e que oSínodo realizado em outubro, em Roma, exige da Igreja“mais atenção e acompanhamento das famílias”.

Manuel Clemente falava aos jornalistas sobre os tra-balhos do Sínodo extraordinário subordinado à Família,esclarecendo, desde logo, que “o sujeito desta reflexão éa Igreja Católica”, que “não está arredada do mundo”,reconhecendo, porém, que “há outras propostas de famí-lia”.

Do Sínodo saíram as “Preposições Gerais”, entreguesao papa, e que revelam “posições muito consensuais”, co-mo o acompanhamento pastoral aos “recasados”, isto é,os sujeitos casados pela Igreja Católica, que, entretanto,se divorciaram pelo Civil, e voltaram a constituir família,mas que continuam vinculados pelo casamento católico.

O cardeal-patriarca de Lisboa disse que o papa Fran-cisco “introduziu um ritmo novo” nos trabalhos sinodais,e espera-se agora que, apesar de haver “sempre uma grandemargem de imponderabilidade” do atual pontífice, estedeve produzir uma Exortação Apostólica pós-sinodal.

Das conclusões apresentadas, Clemente referiu que “oque vai trazer à Igreja é uma atenção muito maior à pre-paração, à celebração e ao acompanhamento constante dasfamílias, que se querem manter no projeto católico”.

Referindo-se à questão dos divorciados, o eclesiásticoafirmou que o cerne da questão é “a validade do vínculo”,isto é, o sacramento dado no matrimónio.

Os padres – explicou o cardeal-patriarca –, devem perce-ber se os noivos estão convictos para assumir tal compro-misso.

Referindo os princípios católicos, nomeadamente o queafirma “não separe o homem o que Deus uniu”, o cardeal-patriarca replicou: “Nestes casos concretos, e noutros, real-mente uniu? Podemos dizer que aquele vínculo realmenteaconteceu?”. Sendo assim, tem de se verificar e “há queter muita atenção à verificação do vínculo” matrimonial,se de facto Deus uniu, sublinhou o cardeal-patriarca que étambém presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.

Lusa

20 Açores/Madeira PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 04 de novembro de 2015

Carlos César obtém 83,5 por centona eleição para líder parlamentar do PS

O presidente do PS, Carlos César, foi eleito líder dabancada socialista, sucedendo neste cargo a EduardoFerro Rodrigues, tendo obtido 71 votos favoráveis numtotal dos 85 deputados votantes, cerca de 83,5 por cento.

Na eleição, realizaida quarta-feira passada, para adireção da bancada do PS, de 86 deputados do PS, vota-ram 85 e registaram-se cinco votos contra e nove brancos.

Por escolha de Carlos César foram também eleitos vice-presidentes da bancada Ana Catarina Mendes e PedroNuno Santos, os únicos que transitam da anterior direçãodo Grupo Parlamentar do PS.

A lista de vice-presidentes inclui ainda João Galamba eFernando Rocha Andrade (ambos do SecretariadoNacional do PS), Lara Martinho (Açores), Carlos Pereira(Madeira), Pedro Delgado Alves, José Apolinário, SusanaAmador, José Luís Carneiro, Helena Freitas e Ana PaulaVitorino. Lusa

Instituições da Diáspora são parceiras estratégicasdo Governo dos Açores, afirma Rodrigo Oliveira

O Subsecretário Regional da Presidência para asRelações Externas salientou, a semana passada em PontaDelgada, que “as Casas dos Açores e outras instituiçõesda Diáspora Açoriana são parceiras estratégicas doGoverno no âmbito de iniciativas para o desenvolvimentoda economia dos Açores”.

Rodrigo Oliveira falava, dia 26, à margem de umaaudiência, em representação do Presidente do governoregional, com os participantes do primeiro Curso paraDirigentes Comunitários da Diáspora Açoriana, tendoacrescentado que “o Governo dos Açores está, por isso,continuamente a reforçar os laços da Região com aDiáspora, designadamente, ao dotar as suas principaisinstituições com ferramentas e instrumentos eficazes paramelhor promoverem os Açores e as suas potencialidades”.

Estiveram presentes no encontro, no qual participouigualmente o Diretor Regional das Comunidades, PauloTeves, os presidentes e representantes de 11 instituições,das Casas dos Açores do Canadá (Ontário, Quebeque eWinnipeg ), dos Estados Unidos (Nova Inglaterra e Hilmar,Califórnia), da Bermuda e de Portugal continental (Norte,Lisboa e Algarve ), assim como do Centro CulturalPortuguês de Mississauga (Ontário) e do PortugueseAthletic Club de São José ( Califórnia ).

“Os participantes neste curso intensivo, pelos seuspercursos de ação comunitária, conhecem melhor do queninguém os países e sociedades que acolhem a DiásporaAçoriana, sendo por isso agentes privilegiados paradivulgar a realidade açoriana, em particular, através dapromoção dos produtos regionais, do nosso turismo ou daprocura de oportunidades de negócios e investimento”afirmou o Subsecretário Regional.

O primeiro Curso para Dirigentes Comunitários da

Diáspora Açoriana, iniciativa da Presidência do Governo,através da Direção Regional das Comunidades, teve umacomponente em contexto sala de aula focada nasoportunidades de investimento dos Açores, na MarcaAçores, nos sistemas de incentivos e na atividade turística,incluindo também módulos sobre a História e Autonomiados Açores.

Mas o curso tem ainda, segundo Rodrigo Oliveira “umprograma multidisciplinar e intensivo, com umacomponente muito forte de conhecimento direto”,incluindo visitas “a empreendimento nas áreas dos lacticí–nios, da hortofloricultura, das conservas, naturalmentetambém do turismo e a vários exemplos de empreende–dorismo, para além das atividades mais tradicionais, deuma componente ligada ao artesanato e, ainda, no âmbitoda reabilitação e reintegração socio cultural”.

Durante os cinco dias, os formandos visitaram, em SãoMiguel e na Terceira, instituições e centros como a Univer–sidade dos Açores, o Parque de Ciência e Tecnologia-Nonagon, o Centro de Artes Contemporâneas-Arquipé–lago, o Observatório Vulcanológico e Geotérmico dosAçores, o Centro de Monitorização e Investigação dasFurnas e Parque Eólico da Serra do Cume.

“Salientaria também a componente interdepartamentaldesta iniciativa, quer na sua preparação quer na própriavertente formativa” salientou Rodrigo Oliveira, que deunota da participação dos Diretores Regionais do Apoio aoInvestimento e à Competitividade, Ricardo Medeiros, doTurismo, João Bettencourt, do Desenvolvimento Rural,Fátima Amorim, e da Cultura, Nuno Lopes, bem como doPresidente da SDEA, Arnaldo Machado, e da Diretora doCentro Regional de Apoio ao Artesanato, Sofia Medeiros.

GaCS

Cella Bar no Pico é um dos baresmais belos do mundo

Segundo um dos mais conceituados sites dearquitetura e design, designboom, um dos maisbelos bares do mundo encontra-se na ilha doPico, o Cella Bar.

Situado no lugar da Barca, concelho daMadalena, o estabelecimento foi criado a partirde um edifício abandonado, que após ter sidocompletamente remodelado, com recurso àspedras de basalto, foi-lhe acrescentado umaextensão em madeira, onde se vislumbra oesboço da ilha, e que faz lembrar, também, asbaleias e os barris de vinho.

O projeto de remodelação esteve a cargo doatelier FCC arquitectura e o interior é da respon-sabilidade do designer de interiores Paulo Lobo

Fonte: www.designboom.com • Fotos: Fernando Guerra/FG+SG

Governo Regional da Madeiraem Londres em buscade “oportunidades de negócio”

Um grupo de representantes do Governo Regional daMadeira deslocou-se a Londres para reuniões de trabalhoem busca de “oportunidades de negócio”, disse à agênciaLusa Jorge Vale Fernandes, diretor regional da Inovação.

“Londres é uma cidade de empreendedores einvestidores onde estão os núcleos político e económicodo Reino Unido. Procuramos oportunidades de negócios”,adiantou este responsável.

Gerador de 25% dos turistas da região, o Reino Unido éo “principal mercado de um setor pilar para a economiaregional”, disse. Lusa

CalhetaIII OpenStreetMap Party da Madeira

Sacos plásticos pagos na Madeiraa partir de 01 de dezembro

O regime jurídico sobre o pagamento, na Madeira, dossacos de plástico leves entrará em vigor no dia 01 dedezembro.

O valor da contribuição a ser pago pelos utilizadoresserá de 0,08 cêntimos por cada saco de plástico leve e oexecutivo regional adapta assim a legislação nacional, quetem como principal objetivo a questão ambiental.

A contribuição apenas incide sobre os sacos de plásticoleves, com alças, com espessura de parede igual ou infe-rior a 50 microns. Lusa

A Câmara da Calheta organiza, dias 21 e 22 deste mês,o evento ‘Vamos mapear a Calheta - III OpenStreetMapParty da Madeira’, cujo objetivo é georreferenciar ospontos de interesse do concelho e colocá-los nosmapas colaborativos do Openstreetmap.org. Estesmapas, a par do Google Maps, são os mapas maisvisitados e consultados do mundo para o Turismo,APP de smartphones, GPS e SIG. No OpenStreetMapos mapas são gratuitos e colaborativos, podendo sereditados on-line por qualquer pessoa garantindoassim a sua atualização mais célere e dinâmica doque os restantes mapas existentes no mercado.

Fonte: http://www.dnoticias.pt

SÃO MIGUEL

Colisão entre camião eautocarro provocou um morto

Um acidente envolvendo um camião e um autocarrode passageiros, na estrada sul que dá acesso às Furnas,na ilha de São Miguel, provocou segunda-feira ummorto e vários feridos graves e ligeiros. Fonte do Ser-viço Proteção Civil dos Açores (SRPCA) adiantou quea vítima mortal, do sexo masculino, com 25 anos, é ocondutor do autocarro de passageiros, acrescentandoque sete feridos sem gravidade foram transportadospara a unidade de saúde de Vila Franca do Campo,enquanto três feridos graves foram levados para o hos-pital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada.

Várias unidades dos bombeiros voluntários da ilhade São Miguel foram chamados ao local, tendo mesmosido chamados a desencarcerar passageiros.

Frente do autocarro envolvido no acidente.

Lusa

EEEEEXPRESSAMENDESXPRESSAMENDESXPRESSAMENDESXPRESSAMENDESXPRESSAMENDES

Eurico Mendes

Quarta-feira, 04 de novembro de 2015 PORTUGUESE TIMES Portuguese Beat 21

A emigração continua a ser o grande negócio de Portugale um terço da população portuguesa vive no estrangeiro

Portugal tem mais de 15 milhões de habitantes,10.600.525 residentes no país e os que vivem fora dePortugal e que, de acordo com dados da Organizaçãopara a Cooperação e Desenvolvimento Económico(OCDE), são já cinco milhões e o número continua aaumentar. O número de portugueses que vivem emEspanha e Andorra duplicou em três anos, no ReinoUnido triplicou e tende a aumentar.

Portugal é um país pequeno, mas não propriamenteum pequeno país. O grande negócio nacional é a emi-gração, a exportação de mão de obra que reduz as emba-raçosas estatísticas do desemprego e permite equilibrara balança de pagamentos com as remessas dos emigran-tes. Segundo dados do Banco de Portugal, em 2014 osportugueses a trabalhar no estrangeiro enviaram parao país 3.057,3 milhões de euros, mais 1,4% do que noano anterior. Os portugueses residentes em Françaforam os que enviaram mais dinheiro, 882 milhões deeuros. Seguem-se os suíços, com 812 milhões de euros.

A emigração tem implicações demográficas. Com10.600.525 habitantes, Portugal tem uma populaçãocada vez mais velha e, devido aos baixos índices denatalidade, há cinco anos que são mais as pessoas quemorreram do que as que nasceram. Estão a sair porano cerca de 100 mil portugueses, números semelhan-tes aos verificados na década de 1960, mas na alturanasciam mais de 200 mil crianças por ano, agora está-se nos 80 a 90 mil nascimentos, com tendência paradecrescer.

A atual vaga de emigração terá no futuro implicaçõesdemográficas e económicas, não é exportando a suamão de obra que o país se desenvolve. Com Portugalafetado por uma dívida externa que obrigou o país aficar sob resgate financeiro em 2011 e a taxa de desem-prego a rondar 17% (cerca de 700 mil tem aumentadoe em 2014 emigraram, segundo revela o RelatórioEstatístico 2014 - Emigração Portuguesa, no qual ogoverno assume que Portugal é hoje, “sobretudo, denovo, um país de emigração”.

Eu diria que emigrar sempre foi sina portuguesa ecomeçou a 22 de agosto de 1415 com a conquista deCeuta, cidade islâmica do norte de África. A coroaportuguesa necessitava de novas terras e rendas e eramais fácil vencer os mouros do que os vizinhos espa-nhóis. Desde então a emigração tem-se mantido pereneao longo da história de Portugal e a primeira grandevaga de emigrantes, um milhão e meio, partiu para oBrasil e Estados Unidos durante o século XIX e iníciodo século XX.

No século XXI em que estamos, as estimativasgovernamentais dizem que vivem no estrangeiro cercade cinco milhões de portugueses, meio milhão dosquais emigrados nos últimos cinco anos e que têmpartido à razão de 100 a 120 mil por ano, o que dáuma média de 300 portugueses a emigrar diariamente.

Em 2011 partiram 80 mil, um aumento de 14,2%face a 2010. Em 2012, partiram 121.418, ultrapassandoo número mais elevado conhecido até então e que erade 120.239 pessoas em 1966. Em 2013 o acréscimo foide 15,7%. Em 2014, emigraram 110 mil portugueses eos valores de 2015 devem ser da mesma ordem. “Dos21 países de destino para onde se dirigem mais emi-grantes portugueses, 14 são europeus”, refere o relató-rio. O principal destino é o espaço da União Europeia,apesar da retração económica. Países como França, Lu-xemburgo, Suíça e Reino Unido têm sido e continuama ser os principais destinos europeus dos portugue-ses. O Reino Unido surge à cabeça (31 mil, em 2014),Suiça (30 mil), França (18 mil) e Alemanha (10 mil).

Os portugueses representaram 17% dos imigrantesentrados no Luxemburgo em 2014, 12% na Suíça e8% em França, que deixou de ser o principal destino,mas é o pais europeu com a maior comunidadeportuguesa, mais de 1,2 milhões de portugueses. OLuxemburgo também é um caso particularmenterepresentativo, o pequeno grão ducado começou areceber portugueses em finais dos anos 70 e hojerepresentam 14% da população. Outros paíseseuropeus que receberam portugueses, mas em menor

número, foram a Holanda, Noruega, Dinamarca, Áustriae Espanha, onde chegaram a viver 60 mil portugueses,muitos deles com regressos a casa no país vizinho todasas semanas ou de 15 em 15 dias, uma nova forma deemigração temporária.

A emigração portuguesa é hoje, no essencial, noespaço da União Europeia, da qual Portugal é parte e osportugueses têm a liberdade de trabalhar nos países dacomunidade. Fora da Europa, os principais destinos daemigração portuguesa são Angola e Moçambique.

Cerca de 80% dos portugueses que querem emigrarlegalmente para fora da Europa vão para Angola (30 milem 2014) ou Moçambique (2.500), mas são deslocaçõescom ida e volta e não sabemos quantos destes emigrantesestão a voltar. Ainda assim, estima-se que vivam maisde 200 mil portugueses em Angola, trabalhandosobretudo na construção de estradas, pontes, casas.

O relatório refere que em 2014 foram detidos noestrangeiro 303 portugueses, sobretudo devido a tráficode droga. A maior parte das detenções ocorreu emFrança (84), seguindo-se o Brasil (54), o Reino Unido(53) e Espanha (42). Quanto ao número de deportações,ascendeu a 302, mais de metade do Canadá (160), se-guindo-se o Reino Unido (72) e os Estados Unidos (49).

Importante sublinhar a aparente diminuição dosdeportados dos Estados Unidos, que atingiu 302 em2011, 2012 e 2013.

Excetuando o Brasil, onde os portugueses foram osegundo grupo que mais povoou o país, atrás apenasdos negros africanos e calcula-se que 80% dosbrasileiros têm hoje alguma ancestralidade portuguesa,os Estados Unidos são o país com maior número deportugueses e seus descendentes. Entre 1820 e 1970,emigraram para os Estados Unidos 446 mil portugueses.Hoje em dia, as maiores concentrações de luso-americanos estão em Massachusetts, 379.722 habitantesde origem portuguesa (4,4% da população do estado),seguido da Califórnia, 330.974 (1%), Rhode Island,99.445 (8,7%) e New Jersey, 78.196 (0,9%). Há luso-descendentes em todos os estados norte-americanos e,segundo o censo de 2000, vivem no país 1.477.335pessoas que assumem a origem portuguesa.

O número de emigrantes portugueses para os EstadosUnidos aumentou 8,7% em 2011 face ao ano anterior,quando 821 cidadãos portugueses obtiveram vistos deresidência permanente no país, mas apesar desta subidaa emigração está muito longe da média anual de 2.549vistos emitidos nos anos 90, para não falar dos anos 70,quando chegavam anualmente aos Estados Unidos cercade 10.000 portugueses legais (e outros tantos comoturistas e candidatos a imigrantes ilegais).

Esse movimento está hoje reduzido a poucas centenasde indivíduos, tanto que a embaixada norte-americanaem Lisboa e o consulado em Ponta Delgada deixaramde conduzir entrevistas para vistos de emigrante e umportuguês que pretenda emigrar terá que deslocar-se àembaixada dos Estados Unidos em Paris.

Os números da Homeland Security referentes àemigração portuguesa revelam que em 2006 fixaramresidência legal nos Estados Unidos 1.409 portuguesese em 2007 foram 1.019, mas não significa que nessesdois anos tenham imigrado para este país 2.428portugueses. Na verdade, em 2006 só 246 imigraramrealmente de Portugal, os restantes 1.163 eramportugueses que já se encontravam ilegalmente no paíse conseguiram receber o cartão verde de residente legalatravés de casamento com cidadãos ou residentes legaisou de contrato de trabalho, processo que pode ser muitocomplicado e demorado.

Apesar das opor-tunidades de traba-lho não serem asque eram há 50anos, os EstadosUnidos ainda sãoterra de promissãoe, com a crise exis-tente em Portugal,a emigração portu-guesa para estepaís só não aumen-ta devido às difi-culdades de lega-lização. Ainda as-sim, há portugue-ses com visto deturista que deci-dem aventurar-se emuitos integram-senas comunidadesportuguesas em

Newark, New Bedford, Fall River, Taunton ou Cam-bridge, onde encontram quem fala a língua e há pos-sibilidade de conseguir trabalho na construção, jar-dinagem ou na cozinha de algum restaurante.

Aliás, quanto a isso, criou-se em Portugal a ideia deque estão a emigrar os mais qualificados, os médicose enfermeiros, os arquitetos e engenheiros, uma fugade doutores, como já li algures. Como há mais gentelicenciada, é natural que muitos emigrem, mas quandose emigra a escolarização pouco conta, infelizmente.Não criem ilusões. Portugal continua a exportar sobre-tudo mulheres a dias, empregadas domésticas, empre-gados agrícolas, serventes de pedreiro. Mas são estesque depois mandam as remessas para Portugalalimentar a máquina do estado e dar de comer aosseus políticos.

Há dias ouvi na RTPi um membro de um painel quedebatia a problemática da emigração afirmar que asnovas gerações de emigrantes têm vergonha dos “maispobres e pouco escolarizados” que emigraram nos anosde 1960 e 70 e que eram sobretudo “camponeses, mui-tas vezes analfabetos”. E depois? Não é fácil, mas quan-do se emigra, com vontade de trabalhar e alguma sorte,um tipo até pode chegar a dono de arranha-céus emNew York sem saber uma letra do tamanho do EmpireState Building.

São frequentes em Portugal as críticas à saloice dosemigrantes que gostam de ouvir o Quim Barreiros e oTony Carreira, mas o que esses tipos estão a chamar-se é saloios a eles próprios. Quim Barreiros e o TonyCarreira cantam mais em Portugal do que na diáspora.

No tocante aos Estados Unidos, os novos emigrantesportugueses que porventura apareçam por cá devemé tratar de conhecer e tirar partido das festas e outrasiniciativas dos compatriotas chegados antes e quecriaram raízes lusas em muitas cidades da Costa Lestee da Califórnia. New Bedford, para não irmos maislonge, é uma afirmação de portugalidade na Américado Norte que Portugal só reconhece quando convémaos políticos que nos visitam. Estou a lembrar-me, porexemplo, da centenária e infelizmente fechada igrejade São João Batista, a primeira igreja católicaportuguesa na América do Norte e a segunda maisantiga de New Bedford, construída em 1871 porbaleeiros portugueses.

Não penso que os novos emigrantes portuguesessejam melhores ou piores do que os antigos, mas oque todos eles são é melhores do que muitos dosportugueses que ficaram em Portugal. Os emigrantessão os mais corajosos, os que menos temem, arriscampartir à procura de melhor vida e, como se sabe, nemtodos são bem sucedidos. Tem sido assim com osportugueses desde os Descobrimentos Marítimos, quenão foram levados a cabo pela classe dominante, osnobres, mas sobretudo pela ralé, enquanto os senhoresda nobreza recebiam as rendas e eram os Belmiros eAmorins dos nossos dias, que pagam o pior saláriomínimo da União Europeia e ainda acham que é muito.Por ter os empresários e os políticos que tem é quePortugal está falido e mal pago e (valha-nos ao menoso humor) a propósito disso li há dias, algures, umapiada fabulosa.

Dois catedráticos estrangeiros de visita a Portugaltrocavam impressões sobre o atraso do país e umobservou: “Como é possível que um povo descendentedaqueles que deram novos mundos ao mundo aindaviva num atraso destes?”

“É simples”, respondeu o outro. “Estes não são osdescendentes dos que partiram, mas sim dos queficaram”.

CCCCCRÓNICARÓNICARÓNICARÓNICARÓNICA DODODODODO A A A A ATLÂNTICOTLÂNTICOTLÂNTICOTLÂNTICOTLÂNTICO

Osvaldo Cabral

As contas obsoletas dos dois ferries

O governo regional parece apostado em batercom a cabeça na parede nesta teimosia de mandarconstruir dois ferries com capacidade para 650passageiros e 150 viaturas, no valor de 85 milhõesde euros.

Vítor Fraga continua a utilizar a cassete impigidapor um estudo que já tem quase seis anos (!),mandado efectuar pela Atlânticoline, que é umautêntico “embuste” e que “esconde, inten-cionalmente, 5 milhões de custos anuais à Região”.

Quem o diz é o deputado do PS LizuarteMachado, o único especialista nesta matéria que ogoverno tem na sua área política, mas que,incompreensivelmente, não o ouve (como não ouvemais ninguém...).

E a verdade é que quem consulta o referidoestudo, mesmo sem perceber da poda, chega àconclusão de que aquilo é muito confuso e quenão responde a uma série de interrogações óbvias.

O documento foi encomendado em 2009 àempresa britânica BMT-Transport Solutions, tem174 páginas e foi entregue ao governo em Agostode 2010.

É um documeno já obsoleto, porquanto daí paracá verificaram-se grandes alterações no transportemarítimo de passageiros, tornando o estudoperfeitamente desajustado da realidade actual e que,como diz o Comandante Lizuarte, não temviabilidade financeira e com opiniões que “roçama indigência”.

A facturação da Atlânticoline nos últimos anos éum desastre. Nem deu para pagar o combustível.O número de passageiros tem vindo a diminuir deano para ano – menos 70 mil em 2013 -, pelo quea região vai ganhar uma empresa onde o custopassageiro/milha “será, muito provavelmente, omais caro do mundo” (Lizuarte Machado).

Não obstante, a semana passada, Vítor Fraga foià comissão parlamentar de inquérito (aquela que àsemelhança da SATA é tudo para ficar em águas debacalhau), dizer que – pasme-se - os dois ferriesvão gerar um impacto económico de 123 milhõesde euros!...

Porque é que não colocam este Secretário a geriros cacilheiros do Tejo?! Atirar milhões pela bocafora sem saber o que se está a afirmar é tentarenganar todos nós, como aliás já aconteceu comum tal PIT, o Plano Integrado de Turismo, queinundaria o sector com milhões saídos de um manádescoberto nas profundezas arqueológicas dascatacumbas fenícias da Serra do Cume da ilhaTerceira...

O referido estudo – o tal do impacto de milhões– esconde o valor a pagar nas deslocações para asdocagens e, mais grave, ignora os custos deamortização contabilística anual, havendo aindacontradições sobre os meses da operação – o estudofinanceiro aponta para que os navios estejamparados 6 a 7 meses, enquanto o governo sugereuma exploração anual.

Num outro estudo efectuado por Lizuarte

Machado aos números do “estudo da BMT”, elechega à conclusão de que o total anual destes custosnão quantificados pela Atlânticoline, para os doisnavios, rondam os 5 milhões de euros.

Em resumo, continuando a citar o especialista,estamos perante um estudo “com muito poucautilidade , que faz uma razoável recolha de dados,afirma um extenso rol de lugares-comuns, entra emvárias contradições e em piores conclusões”.

Como é que se chegou até aqui e o governo nãovê isto?

Ele explica: “Não era de esperar que fosse diferentejá que foi elaborado em tempo recorde por técnicosque não conheciam a Região, os quais, aliás, foramacompanhados por elementos do Conselho deAdministração da Atlânticoline que ao longo dosanos conduziram o processo de forma desastrosa,que é de todos conhecida e nunca foram capazes deapresentar uma única ideia útil”.

Seis anos depois de um documento obsoleto einútil, o governo regional continua a agarrar-se aele porque não tem mais nada para justificar estamonstruosidade de milhões do nosso orçamentopúblico que vão ser atirados para mais um grandeburaco a que estes grandes políticos nos têm levado.

Pois tenham uma boa viagem em mais esteafundanço.

2 Tirem o ministro deste filme

Passos Coelho acaba de revelar a composição donovo governo, que provavelmente não durará maisdo que dez dias. Não importa agora o que é que iráacontecer após a apresentação do programa dogoverno no parlamento.

O importante é que a coligação não voltasse aapresentar ministros que foram, obviamente, deuma incompetência atroz.

Esperávamos todos, certamente, que o primeiroa levar guia de marcha fosse Rui Machete, estanulidade que ocupou os Negócios Estrangeiros eque não soube gerir nenhum dossiê a favor dePortugal.

Este homem deixou que os EUA liderassem o casoda Base das Lajes sem que pestanejasse um assomoque fosse em prol dos Açores.

Enredou-se em jogos de diplomacia barata,curvou-se a Angola neste vergonhoso caso de LuatyBeirão e fica com o nome gravado, mais CavacoSilva, naquela escandalosa adesão da GuinéEquatorial à lusofonia da CPLP. Já tinha sido umdesastre à frente da FLAD, onde prejudicou osAçores ao ignorar o significado desta Região naexistência daquela Fundação. Foi corrido pelosamericanos, mas obteve o louvor do seu amigoPassos, um primeiro-ministro teimoso e arrogante,que o segurou em todas as ‘gaffes’ cometidas a eito.

O único político que o PSD tem nas suas fileirascapaz de abraçar com integridade e competência osNegócios Estrangeiros está nos Açores, mas PassosCoelho e Duarte Freitas correram com ele.

Vamos gramar, de novo, esta nulidade à frente doPalácio das Necessidades.

Nem que seja por dez dias, é um prémiodemasiado elevado para quem não esteve à alturada exigência do cargo.

A tourada à cordada ilha Terceira

TTTTTAURINIDADEAURINIDADEAURINIDADEAURINIDADEAURINIDADECrónicas da Terceira

Arnaldo Ourique*

Exórdio: A tourada à corda da Terceira não contémnenhum elemento de violência associada aos animais,nem tem práticas contrárias à natureza e ao ambiente.Dito de outra forma: a tourada à corda da Terceiraprotege e conserva os animais, a natureza e o ambiente.E também mantém viva uma tradição terceirense queremonta ao ano de 1451.

A tourada à corda da ilha Terceira é inteiramenteconhecida nos quatro cantos do mundo, sobretudohoje onde a fotografia e o vídeo circulam à escalaplanetária em segundos de tempo e em quantidadesinimagináveis, por via facilitada da informática eda internet. Mas poucos saberão que é uma tradiçãoque remonta ao ano de 1217, às primeiras ma-nifestações do culto do Espírito Santo no continenteportuguês, e que está bem viva na ilha Terceira desdeo seu povoamento a partir do ano de 1451; e muitomenos se sabe que esta tradição mantém um ecossis-tema criado na segunda metade do século XV e queisso dá-nos uma imagem precisa sobre um pensa-mento antigo e atual do homem terceirense voca-cionado para o respeito e para a promoção do ani-mal, da natureza e do ambiente.

Na descoberta destes valores, que designamos detaurinidade, e inserido na Associação dos Mordomosda Ilha Terceira, a Ilha Terceira, nos últimos quatroanos, desenvolveu a ideia de projetar a tourada àcorda, primeiro como património das localidadesda Ilha e depois como património da humanidadeno contexto da UNESCO.

Esse processo esteve (e está) dividido em fases esempre acompanhadas por estudos e ensaios sobrea matéria que foram sendo, uns publicados e outrosdivulgados. Uma primeira fase, depois de umtrabalho de informação e sensibilização, as loca-lidades da Ilha Terceira, ao nível de cada freguesia,elegeu esse património, assim na generalidade comopatrimónio cultural material e imaterial das fre-guesias, tendo sido aprovados a sua elevação e o seurespetivo Regulamento pelas juntas de freguesia eassembleias de freguesia, e neste momento faltaapenas a freguesia do Cabo da Praia, ou seja, estãojá finalizadas 29 das 30 freguesias terceirenses.Depois desse reconhecimento ao nível das freguesias,numa segunda fase foi construído o documento,distribuído entre abril e junho de 2015, que justificaem termos históricos e filosóficos a elevação apatrimónio da humanidade. Tal projeto, em formatode livro, foi entregue a dezenas de instituiçõesprivadas e públicas, e às instituições competentespara esse efeito, a Região Autónoma dos Açores e aComissão Nacional da Unesco em Portugal. A partirdaqui, segue-se a segunda parte deste projeto, otrabalho conjunto das instituições, privadas epúblicas, para esse desiderato, existindo já o projetofundacional e a lista desse património imaterial.

A tourada à corda da ilha Terceira está assim,portanto, numa fase embrionária do seu reconhe-cimento à escala insular e mundial. Esta mani-festação popular conjuga na perfeição o homem e oanimal, a cultura e a natureza – e é por isso umexcelente exemplo para o seu registo na lista daUNESCO.

Num próximo texto falaremos da história destamanifestação popular, e depois dos seus elementose valores culturais.

22 Crónica PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 04 de novembro de 2015

* Consultor jurídico nos Açores e investigador na áreade Direito Constitucional Autonómico

Quarta-feira, 04 de novembro de 2015 PORTUGUESE TIMES Crónica 23

DDDDDIAIAIAIAIA-----CRÓNICASCRÓNICASCRÓNICASCRÓNICASCRÓNICAS

Onésimo Teotónio Almeida

Uma conversa com o escritor Daniel de Sá

(Continuação da edição anterior)

(Continua na próxima edição)

Daniel - Isto dito por ti até parece que está bem escrito.Não tens aí mais um bocadinho para ler?

Onésimo - Tenho. Aliás, antes de vir para cá, fizfotocópias das páginas e isto está sublinhado da primeiraleitura. Da carta de Inês da Cunha:

“Foi meu pai tão contrário a esse amor, que me fechouem casa como em prisão de condenado à força. Dizendoque antes queria ver-me mui triste por uns dias do quedesgraçada a vida inteira. Minha mãe não podia conso-lar-me, ainda que quisesse e ela não queria. Por me achartão pecadora com ele só de pensar nele que nem Ma-dalena, Senhor, terá sido tanto. Mas tive artes por umanoite de exprimir o amor que em ardências tais nos fazmais cegos do que os olhos sem olhos e mais sem nadaouvir do que os surdos completamente. De fugir daminha prisão e abrigada nos braços dele escondendotanto dos meus pais que mal me lembro dos caminhosandados em loucura tão doce. Só sabendo de mim nessafuga que foi ela feita como em voo de uma carroçapuxada por dois cavalos muito fortes até Aveiro, ondeembarcámos para Lisboa. Daí tomámos rumo para avila de Ponta Delgada, na cara-vela Medina. Parecia estara ver o corpo de Deus connosco que nos deu tão bomvento de nordeste que em seis dias avistámos Santa Mariae ao outro de manhã chegámos ao destino da viagem”.

Quem escreve assim não é gago.Daniel - Está bem. Realmente não sou gago. Às vezes

fazem esta observação, de imitar o estilo da época. Achoque é um bocado fácil. É um processo fácil. Pelo menospara mim resulta-me fácil. É um pouco como os pintoresque são capazes de imitar um Greco. Sou capaz de imitarquem tenha escrita muito marcada. A escrita dos cro-nistas de quinhentos. Se reparares no ritmo, faz lembraro ritmo da Menina e Moça. Pego no ritmo e tenho umacerta facilidade de repeti-lo.

Os pintores mais fáceis de imitar são, por exemplo,um El Greco, um Van Gog, um Picasso, muito caracte-rísticos. O pintor academista que não tem nada deespecial, talvez não seja tão fácil de imitar. É fácil iden-tificar um texto com uma época, embora não seja rigoro-samente igual aos da época. A sonoridade, o ritmo fazde facto lembrar.

Onésimo - Dizeres que é muito fácil fazer é como oEusébio a explicar como é que marcou um golo: O tipopassou-me a bola, dali da ponta direita, vi a baliza aberta,dei-lhe e cabeça e meti golo. É o gago a dizer assim: Isso,isso... é mui.. mui...to fá…fácil pa ... ara tu ...tu dizeres.

Daniel - Pois bem. Se queres, é difícil. Confesso quedigo sem o tal orgulho que todos temos. Realmente éassim. Tenho uma certa facilidade em escrever... Porexemplo, o Bartolomeu. Tive uma pessoa que dizia queeu tinha levado dois anos a fazer aquilo. Afinal, foramnão sei se 4 ou 5 semanas. Porque depois de apanhar oritmo... Aliás, também naquela altura ainda conseguiafazer serão até às cinco da manhã a trabalhar.

Onésimo - Descontando as sestas.Daniel - Sim.Onésimo - Vamos voltar à escrita de ficção. Mas

depois tu atreves-te a fazer ensaios, como um com otítulo A Criação do Tempo e do Bem e do Mal. É Nietzschedo Para Além do Bem e do Mal.

Foste atrevido...Daniel - Não sei se fui atrevido. Eu escrevi para mim

mesmo. Sempre tive a mania de pensar. Desde peque-nino.

Onésimo - É perigoso.Daniel - Pois é. Era mesmo criança. Lembro-me de

pensar em coisas terríveis. Era muito miúdo. Bastantecriança. Que iria acabar o petróleo, qualquer dia haveriatantas pessoas no mundo que já não cabiam. Ainda nãotinha ouvido falar do malthusianismo nem nada que separecesse. É como no exercício físico que faz desenvolveros músculos. O pensar faz desenvolver aquela inteli-

gência que todos temos. De maneira que sou um vulgarde Lineu a tentar pensar para mim mesmo, a tentarresolver os meus próprios problemas, que ficaram namesma insolúveis e irresolutos.

Fiquei satisfeito, porque fiz uma tentativa de chegarao cume do Evereste, embora não tenha passado, seilá...

Onésimo - Tiveste outra aventura, outra incursãoatrevida: E Deus Teve Medo de Ser Homem.

Daniel - Mas aí há duas coisas. Há o fascínio quetenho pela figura de Cristo-homem, sem ter em contase é ou não filho de Deus, independentemente do factorreligioso. Tenho esse fascínio enorme pela figura humanade Cristo.

E tenho, ao mesmo tempo, um fascínio enorme pelacultura judaica, desde a antiguidade até aos nossos dias.E a admiração imensa pelo judeu mais conhecido que éJesus Cristo. O livro nasce dessas duas componentes,de Jesus-homem, mas rigorosamente o homem,independentemente do Deus em que, como cristão,acredito. E juntei os dois naquela parabola - que nãopassa de uma parabola - de Auschwitz e que não é precisoidenti-ficar nem adjectivá-la.

Onésimo - Aliás começas o E Deus Teve Medo de SerHomem com uma epígrafe. Tens uma história judaicalogo no início.

Daniel - Exactamente.Onésimo - Tens uma epígrafe muito interessante.

Lembras-te da história?Daniel - Ajuda-me, se te lembras melhor.É sobre a noite e o dia. Uma parábola muito peque-

nina. Um professor que pergunta aos alunos: Quando éque começa a ser noite? Um diz: É quando sol se põe.Outro: É quando aparece a primeira estrela. O professordiz que não. É quando ele não vê em cada homem umamigo. Creio que é mais ou menos assim.

Onésimo - Quando começa a ver em cada homemum amigo.

Daniel - Estamos a misturar tudo. É quando é quecomeça o dia. Quando nasce o sol, quando desaparecea última estrela. Então, o professor diz: - É quando ohomem começa a ver em cada homem um amigo.

Onésimo - Aliás, é muito judaica. E esta é muito ju-daica e muito americana. O padre católico, o pastorprotestante, e o rabino, estão a discutir para saberquando é que a vida começa. O padre toma a posiçãotradicional: É no momento da concepção. O pastorprotestante, muito liberal, diz que é no momento donascimento. O rabino diz: – Não, é quando o meu últimofilho vai para a Universidade.

Daniel - Já agora… Não sei se tenho ainda tempo…Para te consolar a ti, que tens o complexo de não sabermúsica, não saber cantar.

Onésimo - Gostava de cantar.Daniel - Vou-te contar uma história muito interessan-

te, quando estive nos combonianos em Espanha. Fuiajudar um pároco, numa paróquia perto de Valência.Ninguém cantava naquela igreja. E eu tinha pena da-quilo. Cheguei a pensar num discurso para dizer ao D.Francisco – o homem a quem dedico E Deus Teve Medode Ser Homem: “Não tenho jeito para ensinar a cantar,mas o D. Francisco se calhar ainda é pior do que eu. Sequiser, ensino aí umas cantigas aos velhinhos”. Foi odiscurso que pensei, mas tive vergonha de lhe dizer.

Dois ou três dias depois, o homem diz-me que estavaum bocado aborrecido, porque o seu orfeão tinha sidoconvidado para ir cantar à Polónia, mas só tinha quatrosopranos. Era maestro. Professor de música na Universi-dade de Valência. E era esse homem que eu queriaensinar a cantar. Todos temos os nossos casos.

Onésimo - Cá está. O nosso orgulho aí cai pela base,quando nos acontecem coisas dessas.

Escrevi no final de um destes dois livros - E Deus TeveMedo de Ser Homem ou A Criação do Tempo, do Bem edo Mal) - “interessante maneira de pensar, muito pessoale independente”. É uma das coisas muito curiosas. Tuestás ali na Maia. O nosso primeiro encontro, estava euno Seminário… foi eu a defender o evolucionismo e tua tomar uma posição conservadora.

Daniel - Sim.

DDDDDOOOOO T T T T TEMPOEMPOEMPOEMPOEMPO EEEEE DOSDOSDOSDOSDOS H H H H HOMENSOMENSOMENSOMENSOMENS

Manuel Calado

Pronto...

Pronto é uma espécie de muleta que serve comofim de conversa, quando a inspiração chegou aofim e não há mais nada para dizer. Neste caso, estemeu “pronto” de hoje, é o fim do quente do verão eo inicio do frio do inverno. A temperatura desceuaos trinta e cinco a noite passada. Segundo os cál-culos dos “seringadores’ americanos, as suas maqui-netas parece que prevêem um inverno amargo. Queelas às vezes também se enganam. Como no casodo ciclone Joaquim. Os americanos previam umassalto às costas da Nova Inglaterra, e os europeus,mais aguizados, mostravam que o Joaquim ia fazeruma curva e rumava em direção à Europa. E osamericanos ficaram de ara à banda. Por felicidadenossa.

Toda esta conversa, para vos dizer que comi ontemo último figo da minha figueira maior. Aquela queestá em frente da casa, à porta da garagem. E foi omais doce e delicioso dos cerca de cem frutos queeste ano deu à luz. Como era o último, e como oseu perfume e teor de mel era grande, tive compa-nheiras para o deguste. Um bando de pequenasformigas que começaram a sair, apressadas, quandosentiram que havia moiro na costa. Esperei, pa-ciente, até que as formiguinhas saíssem todas, antesde colher o fruto. E elas sairam e então, chegou aminha vez. Apertei o figo entre os polegares e indi-cadores, deliciei-me com o perfume e provei. Comreverência, esticando o tempo a fim de gozar o maispossível o sabor divino do fruto que a Mãe-Naturezame oferecia. Gostaria que o Francisco papa aliestivesse para abençoar aquela cerimónia. Eledecerto compreenderia o meu êxtase. A minhaimersão no corpo místico do Deus-Natureza. Equando acabou a cerimónia bati forte com a línguano céu da boca e me senti mais eu. E exclamei:Meu Deus, como foi possível esta maravilha queacabo de tomar em nome de ti, de mim e da vida?

Como vêem, irmãos, a vida é feita de pequenasemoções. O segredo está em saber colher essessegundos de prazer místico que a vida de vez emquando nos oferece. Por isso me incomoda profun-damente o espetáculo bárbaro daqueles que, emnome de um um Deus qualquer, que habita umagaláxia qualquer, a mil triliões de milhas, nasprofundezas do Universo, se sentem comandadospela força cósmica do fanatismo, a praticar barba-ridades em defesa desse misterioso personagem quelhes deforma o dom inteligível do sistema pensante.

O deus da vida, da terra e dos milagres,Anda por aqui, sem bispos e sem padres,Gozando a vida à sua maneira.E me disse ao ouvido, devagar,Que havia um figo doce de apanhar,Sob uma folha seca na figueira.Mas que os frutos não eram só para um.Que terra é de todos, um bem comum,Sem troca de frutos por ortigas.E que o figo sob a folha guardado,Devia ser, portanto, partilhado,Com minhas pequenas irmãs formigas.E eu acolhi a sua sentença,Em frente da divinal presençaE daquelas palavras tão belas.E das formigas me julguei irmão,A elas preso pelo coração,E tão pequenino como elas.

NNNNNASASASASAS D D D D DUASUASUASUASUAS M M M M MARGENSARGENSARGENSARGENSARGENS

Vamberto Freitas

AAAAASSSSS P P P P PALAVRASALAVRASALAVRASALAVRASALAVRAS DODODODODO J J J J JOÃOOÃOOÃOOÃOOÃO

João Gago da Câmara

O “inconseguimento” açoriano

Descolou-se de Passos quando perdeu as eleiçõesregionais, indiciando que a sua derrota, a dela, BertaCabral, a ele se deveu dado o aumento de impostos aque sujeitou os portugueses e, implicitamente, osaçorianos, isto na reta final para as eleições regionais. Eele, Passos, astuto que foi, em jeito de ato de contrição,dissimulado, entenda-se, serve-lhe cargo em bandeirade prata. Berta, que não gosta nada de cargos, aceitacegamente avançar para a secretaria de estado da defesa

e, vai daí, cola-se a Passos e defende-o intransigentemente,sobretudo nas recentes eleições de outubro, ao ponto deafirmar que “os portugueses querem ir em frente e para irem frente é com Pedro Passos Coelho!”

Chegam os resultados das legislativas e Passos, coligado,no governo onde ela esteve, desce de maioria absolutapara relativa, mas Berta consegue o que mais lheinteressava, a sua eleição para deputada, sacrificando pelocaminho Mota Amaral, desde sempre seu mentor político,quem lhe estendeu a mão para o governo, depois para aCâmara, ainda para a SATA. E, do meu ponto de vista,desaforadamente ocupa o assento de João Bosco noParlamento mandando-o às urtigas, sancionando, ela eDuarte Freitas, a vingança de Passos para com MotaAmaral pelo seu corajoso não alinhamento com a políticaincoerente e ruinosa da coligação. Mas faz nova inversão

e, em volte de face de 180 graus, “oportunamente” voltade novo a deslocar-se de Passos, agora bem mais perdido,sendo certo que é ele quem vai agora às urtigas, e pespega-se a questionar publicamente, para quem a quis ouvir,se alguém a acha parecida a Passos. Expliquem-me queconsistência tem este discurso político do sim hoje e donão amanhã que só a sede de poder consegue explicar,este tipo de “exercício democrático” de colagens edescolagens seguidas, que eu sou burro e não entendo, euns quantos, felizmente muitos, que pensarão como eu.O lugar, o poder, o eu e eu.

Eu não concebo, nem sequer quero conceber, e muitomenos aceito, que possa, que deva ser este o exercícioem qualidade da atividade político-partidária num estadodemocrático.

Não, Dra. Berta, politicamente eu não a consideroparecida com Pedro Passos Coelho. Considero que estáa conseguir ser muito pior.

A memória viva de um tempo açoriano

Neste mundo de interesses ainda é perigoso descobrir averdade e, muitas vezes, faz esquecer a esperança. Aspessoas até às desilusões se acostumam até ao dia de

acordar. São as épocas sem futuro.Dimas Simas Lopes, Porto do Mistério do Norte

Um segundo romance é sempre uma prova arriscadapara o seu autor, ou mostra que tem a capacidade daescrita ou deixará os seus leitores indispostos a outrastentativas em livros futuros. O novo romance de DimasSimas Lopes, Porto do Mistério do Norte: Mar de Longe– que segue o seu Sonata Para Um Viajante, de 2012 –vem confirma-lo como um fluente contador de histó-rias, a cada passo consciente da natureza e do alcancedas suas linguagens muito próprias, assim como na cons-trução de uma narrativa significante a vários níveis – amemória, ou memórias, de um tempo e um lugaraçorianos, a captação verbal não só de mundos perdidoscomo a capacidade de nos reflectir num jogo de espelhoso presente dos seus personagens, “as épocas sem futuro”de que nos fala na conclusão destas suas histórias inter-ligadas para nos dar um mosaico completo, que é ummicrocosmo dos Açores, como suspeito ser de todo umpaís mais ou menos escondido dos holofotes da políticae afazeres citadinos à grande escala. Com efeito, este émais um romance das gentes da terra e do mar, fazendolembrar de quando em quando o Dias de Melo e osseus baleeiros picoenses, que dividiam a sua existênciasempre periclitante entre o arado e o arpão, como nosjá clássicos Mar Pela Proa e Pedras Negras. Não haveránada de mais esperado numa tradição literária do que acontinuidade de temas colectivos, os olhares que tantorecordam as obras anteriores como delas partem paraoutras fatias-de-vida situadas no mesmo espaço e mol-dadas pela mesma História, mas dando-nos outrasperspectivas surgidas pela passagem do tempo, e muitoespecialmente pela angústia existencial que toma outrasformas e reclama outros entendimentos, a perpétua rein-venção do passado. Se no primeiro livro Dimas SimasLopes optou por um narrador de formação culturalsólida e sofisticada, convocando para a sua narrativa osmais eruditos referenciais da música e da própria litera-tura, apresenta-nos nesta sua nova obra uma narração avárias vozes, as falas sobre o passado e como chegaramaos dias presentes os personagens-narradores, quasetodos eles ligados à caça da baleia ou à pesca de sobrevi-vência de outrora, cujos barcos de boca aberta aindalembramos ou vemos cada vez menos das nossas janelasou na sua chegada às lotas, ouvimo-los sentados emconversa uns com os outros, ou enquanto bebem osseus copos nos pequenos bares locais, a incerteza dopresente levando-as a histórias de miséria e perigo, àdenúncia das eternas injustiças quando pobre se nascee pobre se permanece numa sociedade que eles nemdesculpam nem branqueiam nas suas hipocrisias e

desequilíbrios sociais e económicos. Os narradoresmantêm ao longe tanto as figuras dessa classehistoricamente dominante, raramente se avistando a suaexistência nas conversas destes velhos e novos pescadorese agricultores, reconhecem por inteiro o seu lugar pré-determinado na vida, mas sem o rancor militante deoutros, sabendo que a luta é muito longa e antiga, a suavida curta demais para o amor e a protecção mínima dosseus. Não pensem que estamos perante uma espécie deneo-realismo tardio ou reavivado nos Açores. Trata-se,acima de tudo, do outro lado da História das ilhas – asimagens de um quotidiano que fora da literatura nuncativeram lugar em qualquer compêndio ou narrativaacadémica institucionalmente legitimada. É destaliteratura, deste rico corpus literário açoriano de ondesobressai e fica para conhecimento de gerações futuras a“vida em ilha” de todo um povo, é em obras como estePorto do Mistério do Norte onde o drama completo dossem nome nem posses ficará sempre registado nos nossosarquivos criativos.

Há descrições de lutas contra o mar e as suas maiorescriaturas que parecem quadros vindos de Moby Dick, oque também não nos deve surpreender visto que DimasSimas Lopes é um dos nossos mais reconhecíveis pintoresda Ilha Terceira, a cultura popular e erudita alguns dosseus temas constantes. Em Porto do Mistério do Norte,que tem a mítica freguesia dos Biscoitos (nunca aquimencionada) como fundo humano e geográfico, a terra eo mar não só as fontes de sobrevivência do seu povo nopassado, como um espaço de diversão para a restante ilha,e ainda o sítio privilegiado de ricos terra tenentes e daburguesia mais recente, as linguagens destas históriascriadas por vários narradores ditas em discurso directo eindirecto a um outro personagem de nome Tónio, colo-cando o leitor no meio das conversas — ouvimos umsotaque muito próprio, revemos ou imaginamos em por-menor as figuras que estão no centro da narrativa, quenos recriam um mundo desaparecido, ou a desaparecerrapidamente. Recuamos a décadas do princípio do séculopassado, e a toda a miséria que pretendia abraçar a maiorparte da população numa beatice do Estado Novo e daIgreja, o tempo em que a fome já vinha muito de trás, otempo em que a população queria fugir, e fugiu para aemigração, os restantes apanhados na guerra colonial,relembrada nestas páginas por um dos protagonistas. Porcerto que alguns outros escritores açorianos, uma vez mais,já trabalharam estes mesmos temas, mas creio que aoriginalidade de Dimas Simas Lopes é ter concentradonum recanto de uma outra freguesia, tendo o mar comoreferencial exterior mais íntimo, os seus personagensnalguns dias e noites de conversa, ora serena e redentoraora acusadora e estimulada pelo inevitável copo de vinhode cheiro ou verdelho, que também fazem fazem partedaquela terra, as suas pedras negras cobertas pelas vinhas,as suas adegas os palcos de visitas e convivência, as suasfestas um imaginário de toda a ilha. As palavras derra-madas torrencialmente das memórias que cada um vaiconvocando para melhor explicar o seu presente, mar-cado, como sempre, pela insegurança e pela riqueza quea todos ilude e que fazem desta narrativa essa outrametáfora não só de uma pequena povoação terceirense,

mas igualmente de todo o país escondido dos poderes,ou por eles ignorado desde os primórdios da nação, opovo ao seu serviço na terra e no mar, quando se apro-priam da paisagem e da restante beleza em volta.

“E eu, Tónio, um pescador – diz uma das dessas vozesno encerramento da narrativa totalmente dominadapelos que estão ou vêm de baixo, frase recorrente nesteromance – que vive do que o mar tem e dá, um ilusio-nista de anzol, com as minhas manhas e as minhas ilusõespesco peixe e pesco histórias, vê para o que me deu, umpescador de barco de boca aberta, viver do mar e gostarde contar histórias, sabes bem, Aninhas, que as vidasnão são mais do que histórias e são as vidas que as fazem,tenho andado a contar o nosso encontro e como seaprende a brincar com os sentidos e como se faz dosnossos corpos um corpo só... Olha para este desatino,um pescador contar histórias, também sabes que omundo não regula bem, contar sonhos e ilusõesmisturados com histórias de verdade. Dizem, quandoalguém morre, morrem histórias que se contam e his-tórias que fazem livros”.

As longas recordações que vão dando forma e fazendoconvergir todas as histórias de ou sobre diversospersonagens para esse só quadro que retrata um tempoe uma comunidade têm por detrás de si um temaunificador, que faz da multiplicidade de vozes uma só –a náusea do presente, a marginalização de quem foiapanhado pela suposta modernidade, que ideologica-mente faz dos seres humanos peças úteis ou descartáveis.A narrativa de Porto do Mistério do Norte inicia-se em2011, indicando o descalabro real de todos os recantosdo país, o ano em que desabaram todas fantasias colecti-vas de uma certa geração, os novos poderes actuandocomo sempre actuaram na História – a defesa de quemtem e manda, a casa grande, agora reerguida e tornadacentro burocrático de comando, sugando a senzala,ameaçando a cada minuto o regresso dos pés descalços,a expulsão das zonas de conforto. O pior é que estasminhas palavras, como expressão analítica de uma obrade de ficção, não serão mera retórica literária. Tal comoo romance de que vimos falando, nascem da vivênciaquotidiana, do olhar atónito para o que nos está a acon-tecer, e que tendemos a negar – a continuidade histórica,quase genética, das sociedades em que vivemos, os cortesradicais com o passado também uma mera ilusão, àsemelhança do que diz Tónio no passo acima citado,praticantes e crentes no ilusionismo com que colorimosa nossa existência. Restam-nos, pois, as palavras, as histó-rias, para que a mentira dos compêndios oficializados eda fala dos poderes sejam contrariadas pelas históriasverdadeiras da ficção, a arte mantendo-se desde semprea única fonte simultaneamente de prazer puro e daverdade, das outras verdades.

Porto do Mistério do Norte cumpre brilhantemente oque penso ser o seu propósito – captar, como outrosescritores fizeram noutras épocas, um momento histó-rico de transição na sociedade portuguesa, apontando,de novo, o Nada para onde caminhamos todos.

_____Dimas Simas Lopes, Porto do Mistério do Norte: O Mar de Longe,

Lajes do Pico, Companhia das Ilhas, 2015.

24 Crónica PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 04 de novembro de 2015

ZÉ DA CHICA

GAZETILHAHá 40 anos

QUINTA-FEIRA, 05 NOVEMBRO

18:00 -TELEJORNAL

18:30 - TELENOVELA

19:30 - ESPAÇO MUSICAL

20:00 - VARIEDADES

20:30 - PARAÍSO TROPICAL

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - AGENDA

22:10 - TELEJORNAL (R)

SEXTA-FEIRA, 06 NOVEMBRO

18:00 - TELEJORNAL

18:30 - TELENOVELA

19:30 - VARIEDADES

20:30 - PARAÍSO TROPICAL

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - AGENDA

22:10 - TELEJORNAL

Programação doPortuguese

Channel

SÁBADO, 07 NOVEMBRO

19:00 - FIM DE SEMANA

20:00 - TELEDISCO

21:00 - COMUNIDADE

EM FOCO

22:00 - VARIEDADES

DOMINGO, 08 NOVEMBRO

14:00 - PARAÍSO TROPICAL

OS EPISÓDIOS DA SEMANA

19:00 - MISSA DOMINICAL

20:00 - TELEDESPORTO

20:45 - VARIEDADES

SEGUNDA, 09 NOVEMBRO

18:00 - TELEJORNAL

18:30 - TELENOVELA

20:00 - VARIEDADES

20:30 - PARAÍSO TROPICAL

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - TELEJORNAL (R)

TERÇA-FEIRA, 10 NOVEMBRO

18:00 - TELEJORNAL

18:30 TELENOVELA

19:30 - TELEDISCO

20:30 - PARAÍSO TROPICAL

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - AGENDA

22:05 - TELEJORNAL

QUARTA-FEIRA, 11 NOVEMBRO

18:00 - TELEJORNAL

18:30 - TELENOVELA

19:30 - VOCÊ E A LEI/

DAQUI E DA GENTE

20:00 - VARIEDADES

20:30 - PARAÍSO TROPICAL

21:30 - BOA NOVA VIDA

22:00 - AGENDA

22:10- TELEJORNAL (R).

Toda a programação é repetida depois

da meia-noite e na manhã

do dia seguinte.

A cobardia e seu “primo-irmão”o safado!...Pode a cobardia serUm modo de abusar,Como é o ignorarAlgo da sua missãoQue lhe cabe resolver,Assim como o fazer troça,Ou olhar de vista grossa,Sem nenhuma decisão!...

O seu primo, bem chegado,Faz tudo à descarada,Não tem vergonha de nada,E um tipo imoral.Dão-lhe o nome de Safado,É um mau, indiscutível,Obsceno, desprezível,Sempre com tendência ao mal!

O cobarde é mais medrosoCom um íntimo meio selvagem,Pouco receio, sem coragem,Nunca age com lealdade.O que faz, é duvidoso,Não lhe interessa a razão,Emprega qualquer traição,Com a maior facilidade!...

Sabemos, não é segredoQue o cobarde não pensa,Luta por sua pertença,Não interessa com que jeito.Tudo que faz é com medo,Logo que meta dinheiro,É um vil, traiçoeiro,Imitando um bom sujeito!

A sua deslealdade,emprega todo o momento,Com um certo acanhamentoQue de qualquer modo ousa.Mas pratica a maldadeSem nenhum remorso ter.P’ra possuir o que quer,Pode fazer qualquer coisa!

Não admite quem sejaQue lhe venha encher o saco,Sempre abusa do mais fraco,Como um troféu que foi ganho.Tenta tudo o que deseja,Se algo forte o rodeia,Sua força balanceia,Encolhendo de tamanho!

Olhando, são boa gente,Lida com quem necessita,Numa aveludada fita,É dum anjo o seu falar.Entre algo inconveniente,Enrola, diz e desdiz,Descasca até à raiz,Tentando o caso mudar!...

Não têm por armas fuzis,Usam todo o seu poder,Para o que quer resolver.Até manda, por defesa,Matar pessoas civisPara castigar soldadosQue, como são bem armados,Não lhes tocam com certeza!

Exímios no driblar,Amesquinham as pessoas,Sejam elas maus ou boas,Abusam da posição,Do cargo de comandar.Pisam gente de valores,Muitas vezes superiores,Com muito mais instrução!

E pensam que são alguém!Muito armados em papão,Mas afinal o que são?Uns bobos, fora da corte,Que nenhuma estima tem.Quase sempre bafejadosN’alguns cargos colocados,Empurrados pela sorte!

Têm eles muito jeito,Ao fazer mal atraiçoaIncriminam outra pessoa,Seja quem seja, inocente,Pelo mal por ele feito.Tudo tão bem enfeitado,Qu’o inocente é culpado,Por tudo quanto ele mente!

O Safado é bem igual,Quem ler um, percebe os dois,Dormem nos mesmos lençóis,Ambos filhos da maldade,E sem pingo de moral,Muito exímios no paleio,Fazem o mal, sem receio,Como um troféu de maldade!

Esquecia... mas vou falarNum ato de cobardia,Que é deitar água friaSobre um diálogo quente.Quando é para apagar.Esta cobardia é boa,Porque acobarda a pessoaDa fúria que ela sente!

Conseguiu chegar ao fim,Pois, sem nada p’ra dizer,O que havia escrever,Se tudo já está dito!Acreditem bem em mim,Quando vou principiar,Nunca sei em que falar,E fico sempre aflito!...

Ás vezes vai de maneira,Que acaba em asneira!...

P.S.

Como os anos passam!Rabisco neste jornalJusto e sem mais enganosContados, quarenta anosE sempre, semanalmente.Eu escrevo, bem ou malCom verdades estampadasE mentiras misturadasConforme o caso presente!

Mas, ando agora intrincado,Vendo bem o conteúdo,Creio que já falei de tudo,Do que vou falar agora?...Se tudo já foi falado,Tenho que usar a memóriaE arranjar uma história,Algures pelo o mundo fora!...

Mas, o espaço não tenho,P’ra dizer o que se passa,Com esta triste desgraça,Dos migrantes deste mundo,Errantes, cujo o empenhoE o nosso tamanho atrasoDe não fazermos bem casoÉ um caso nauseabundo!...

O que é, bem não entendo,Não há claras razões,Mas existe as tais nações,Que isto bem lhes convém.E o povo vai sofrendo,Com tanta pessoa morta,Tudo vê, ninguém se importa,C’os martírios de alguém!

São nações queninguém toca,Por isso cala-te boca!

Dúvidas deKissinger quanto

a PortugalNa edição nº 194, de 14 de novembro de 1974,

Portuguese Times destacava na primeira e em título aquatro colunas que “Kissinger considera Portugalmembro duvidoso da NATO” devido à participação doPartido Comunista no governo português.

PROPOSTA de lei atribuindo aos emigrantes portu-gueses o direito de votar por “serem uma parte repre-sentativa e ativa do povo português”. Ao tempo, Por-tugal tinha dois milhões de emigrantes e hoje são cincomilhões.

ROBERT McCloskey, embaixador itinerante dosEUA, deslocou-se a Lisboa para negociações com vistaà renovação do acordo da Azores Air Station, maisconhecida dos portugueses como Base das Lajes, nailha Terceira.

PINHEIRO de Azevedo, vice-almirante e membroda Junta de Salvação Nacional, visitou as instalaçõesdo COMIBERLANT ou Comando da Área Ibero-Atlântica da NATO em Oeiras, a 12 quilómetros deLisboa.

EM VILA Franca de Xira, uma “multidão enfu-recida” invadiu o edifício do Tribunal de Vila Francade Xira exigindo o “julgamento popular do réu” ArturAnibal Rodrigues Marques, acusado de, na noite de21 de janeiro, ter morto um indivíduo na taberna deque era proprietário no lugar de Caniços. Tornou-senecessário pedir a intervenção das Forças Armadas que,de Lisboa, se deslocaram a Vila Franca de Xira e o réufoi transferido para a cadeia do Linhó.

ANUNCIADO que as duas agências noticiosasportuguesas - a Lusitânia e a ANI – dariam ligar auma única agência instituída a nível nacional e poriniciativa governamental. Essa agência já teve váriosnomes e é presentemente a Lusa.

MANUEL Gaspar, que apresentava o programaradiofónico Hora da Saudade numa estação de Hart-ford, lançou na ideia de fundir cerca de uma dezena deprogramas portugueses em Connecticut e eventualmen-te comprar uma estação. Mas a ideia nunca avançou.

A PORTUGUESE American Cultural Society, deCambridge, levou a efeito o seu banquete anual deangariação de fundos para bolsas de estudos.

UM INCÊNDIO de origem suspeita destruiu oedifício da Tallman Street onde funcionava o Centrode Assistência ao Imigrante no norte de New Bedford.

GILBERT F. Vicente, 29 anos, morador em NewBedford, morreu num acidente de viação na estrada195, em Fall River.

NO SEU boletim, o Clube Juventude Lusitana infor-mava estar “mal de finanças” pelo facto das “despesasserem cada vez mais elevadas, enquanto as receitas setornam dia a dia mais diminutas”, conforme dizia otesoureiro do clube de Cumerland, RI. Para debelar acrise foi nomeada uma comissão constituída por ValérioP. Melo, António Ruben, José de Almeida Duque,Fernando Lourenço e Óscar Nunes.

ALICE Arruda, 17 anos, foi eleita Miss Junior deFall River.

Quarta-feira, 04 de novembro de 2015 PORTUGUESE TIMES Gazetilha 25

SAÚDE

Presidente da Fundação Professor Fernando de Pádua e do InstitutoNacional de Cardiologia Preventiva — R. Dr. Nicolau de Betencourt nº45 - 1050-078 Lisboa - Tel: 21 791 01 66; Fax: 21 791 01 69 • E-mail:[email protected] / Site: www.fundacaofernandopadua.pt • www.incp.pt

Doutor Fernando PáduaCardiologista

PORTUGUÊS AO RAIO X

Luciana GraçaProf.ª de Português,

Latim e Grego

Nesta rubrica, a cargo da Prof.ª Luciana Graça,esclarecem-se dúvidas sobre o uso da línguaportuguesa.

Luciana Graça é doutorada em Didática pelaUniversidade de Aveiro - onde também se licenciouem Português, Latim e Grego -, sendo, atualmente,investigadora de pós-doutoramento no Centro de In-vestigação «Didática e Tecnologia na Formação deFormadores». Colaborou, em secções semelhantes aesta, em vários jornais portugueses, como o Jornal deNotícias e o Jornal da Bairrada.

Os nossos conselhos sobreHipertensão Arterial

(Conclusão)

9. Se porventura, para melhor controlo da suatensão, tiver adquirido um aparelho próprio para amedir (esfigmomanómetro), disponha-se a gastar algumdo seu tempo livre a ajudar outros (familiares, amigos ecolegas de trabalho, ou na Igreja, Clubes Recreativos,etc.), medindo-lhes a tensão arterial: pode ajudar a desco-brir hipertensos desconhecidos (lembre-se de que ahipertensão só por si não provoca sintomas, e que, em

Portugal, uma pessoa em cada três tem tensão alta, masmetade delas pode não o saber!). Aliás até poderá, com oseu aparelho, ajudar a controlar os valores da tensão emfamiliares e amigos hipertensos, que estejam em tratamento– é o que chamamos de Saúde Solidária.

A propósito e a despropósito aproveite para explicar oque sabe sobre hipertensão arterial, e informe-os sobretodos os conselhos que atrás referimos, recordando-lhesque, no Mês do Coração de cada um deles (o mês do seuaniversário), devem fazer também um check up ao coração.

10. Se tem capacidade decisória, ou influência emmeios de Comunicação Social (boletins, jornais, revistas,rádios, televisões, internet) ajude a difundir as noções quejá aprendeu – no nosso país, ou noutros países de línguaoficial portuguesa, ou até nas pequenas ou grandescomunidades de emigrantes portugueses espalhados portodo o Mundo.

E, se tiver possibilidade, ajude por todos os meios aimplementar as medidas que agora já conhece, pois queas melhores opções devem ser sempre fáceis de seguir (emais baratas)! Podemos todos ajudar assim a reduzir ascerca de 40.000 mortes por ano, só em Portugal, porhipertensão arterial e outras doenças cardiocerebrovascu-lares dela consequentes (ou atrasar em décadas o seu

Novo Acordo Ortográfico (8)

HifenizaçãoCaso:O emprego do hífen continua a merecer aqui o nosso

destaque. Devemos ou não manter o hífen, por exemplo,em «anti-ibérico» e em «contra-almirante?»

Comentário:• O hífen é usado quando, nas formações por prefixação

e recomposição, o prefixo (ou pseudoprefixo) terminaem vogal, enquanto o elemento imediatamente a seguircomeça por vogal igual àquela, com excepção do prefixoco-, que ocorre, geralmente, aglutinado, mesmo quandoo elemento seguinte começa por «o».

• Logo, devemos escrever, então, anti-ibérico e contra-almirante.

• Outros exemplos: coobrigação, coocorrente, infra-axilar, intra-arterial, micro-ondas, semi-interno.

O que realmente são os perigosos50 gramas de carne processada

É o assunto do momento e são cada vez mais asinformações relativas ao recente alerta da OrganizaçãoMundial da Saúde (OMS), que declarou a carneprocessada como cancerígena. O recente estudodivulgado pela OMS alerta que apenas 50 gramas decarne processada conseguem aumentar o risco decancro em 18%.

Por carne processada, entenda-se toda a que foiindustrialmente modificada, como as salsichas, opresunto, o bacon, o chourição, o salpicão, o fiambre,as almondegas, os hambúrgueres, etc.

Para deixar o alerta da OMS mais claro, Tim Key,professor do Cancer Research UK, decidiu fotografaro verdadeiro aspeto dos 50 gramas em causa,mostrando que é preciso muito pouco para ultrapassaressa quantidade. Assim sendo, diz o docente, 50gramas de carne processada são: 1,7 almondegas,duas fatias de fiambre fumado, 10 fatias de chourição,1,5 fatias de presunto e meia salsicha alemã. À exceçãodo chourição, é possível ver como é fácil ultrapassara quantidade de risco. Contudo, o médico salientaque não é necessário as pessoas alarmarem-se.

Embora a carne processada esteja no Grupo 1 dosagentes cancerígenos, é possível reverter os seusmalefícios com uma alimentação variada e equilibrada,e que conte com uma redução deste tipo de produtose ainda da carne vermelha.

aparecimento). Podemos por exemplo:• Melhorar a alimentação em cantinas e refeitórios

(com redução marcada do sal de gorduras e de doçuras,e aumento de fruta, peixe, carnes magras, cereais everduras)

• Redução do consumo de tabaco (directo e/ou passivo)e de álcool, nos locais de trabalho.

• Criação de oportunidades para actividade física edesporto, em todas as idades (ginásios e campos de jogosnas Escolas e nas Empresas, circuitos de manutenção ezonas para pedestres nas Cidades e Vilas, pistas naestrada para ciclistas e peões, piscinas, e abertura detodos os recintos desportivos - incluindo os novos Estádios- à população global, e às escolas que os não tenham!)

Para além do combate ao sedentarismo e à obesidade,ao vício do fumo ou do álcool, todas estas actividadesfísicas serão também óptimas medidas para reduzir ostress bio psico-social e a tensão arterial, para além demelhorarem a nossa qualidade de vida e ocompanheirismo.

ATENÇÃO À TENSÃO, PARE DE FUMAR…E VÁ PASSEAR !

Xi-Coração

http://www.noticiasaominuto.com

Gastronomia Tradicional da Madeira e do Porto Santo(Secretaria Regional da Cultura, Turismo e Transportes Públicos, Direção regional dos Assuntos Culturais, 2013)

Sopa de CastanhaIngredientes: 3 l água; 150 g feijão maduro; 150 g

batata doce; 150 g de semilha (batata); 300 g de carnede porco salgada; 100 g de inhame; meia couve; 250 gde castanhas; sal a gosto.

Modo de Fazer: Primeiro, coloca-se três litros de águaa ferver, com a carne de porco. Depois de levantar fervura,junta-se o inhame aos bocados, as castanhas descascadase peladas e o feijão, deixando cozer por 20 min.

Adiciona-se a semilha, a couve e a batata-doce. Retifica-se de sal, deixando cozer por, aproximadamente, meiahora.

Serve-se quente.Fonte: Corina Ferreira Gomes

Nota(s): A Castanha, na Madeira, é usada na sopa, mastambém para bolos, broas, pudins e, claro, para licor...

Curiosidades...A castanha foi a base da alimentação nas Culturas Medi-

terrânicas, até muito tarde. Também nas Ilhas Atlânticas acastanha ganhou importância na alimentação. A sopa de casta-nha, que propomos, é típica do Curral das Freiras, local porexcelência do cultivo do castanheiro na ilha.

Na Madeira, no Pão-por-Deus, que é um saco de pano ondeas crianças guardavam nozes, figos e outros frutos, que lhesofereciam, a pedido, no dia de Todos os Santos, as castanhaseram parte integrante.

A expressão Pão-por-Deus refere-se originalmente ao pedidoque as crianças faziam: pão, por Deus!

Infelizmente, a tradição do Pão-por-Deus, nas Ilhas AtlânticasPortuguesas (Regiões Autónomas), está a ser substituída portradições exógenas, como as do Halloween (Dia das Bruxas,EUA).

Glossário: Castanha é também sinónimo de ‘pancada’, nofalar madeirense.

Bacalhau de São MartinhoIngredientes: 1 bacalhau pequeno/miúdo; 3 dentes

alho; 3 colheres de azeite; sal q.b.; pimenta da terra q.b.;1 folha de louro; 1 pimentão vermelho e salsa q.b.

Modo de fazer: Demolhe o bacalhau de véspera e mudea água pelo mentos duas vezes. Retire o bacalhau da águae enxugue-o com uma toalha; de seguida, esmague oalho, junte à pimenta picadinha e esfregue esta misturano bacalhau.

De seguida, leva a assar.Quando o bacalhau estiver assado, colocá-lo numa taça,

cortá-lo às lascas e juntar salsa, o louro e o pimentãovermelho; por último, regue com azeite e deixe repousarum pouco, para tomar o gosto.

Fonte: Olga Teixeira

Nota(s): O bacalhau pode ser assado na bras, num fogareiroou no forno de um fogão, durante 30 minutos, e acompanhadode batata doce assada e salada.

Curiosidades...Este prato é confecionado na véspera do São Martinho. É

tradição acompanhá-lo com castanhas assadas e com vinhonovo.

A antiga tradição de tocar búzio na véspera de São Martinhoestá a ser reativada em alguns concelhos da Madeira.

Glossario: Ficar em ‘águas de bacalhau’ significa ‘ficar emnada’, ‘não se realizar’ (por se despejarem foras as águas dobacalhau demolhado).

Sopa de TrigoIngredientes: 1 chávena trigo; 1 chávena feijão ver-

melho; 2 pimpinelas; 1 couve lombarda (ou outra, a gos-to); 200 g de abóbora amarela; 1 batata doce; carne deporco salgada q.b.; sal q.b.; semilhas (batatas) q.b.; 1cebola grande; segurelha q.b.; alho q.b. e 2 cenouras.

Modo de fazer: O trigo, o feijão e a carne devem serdemolhados de véspera. No dia seguinte, cozem-se o tri-go, o feijão e a carne, com 2 l de água; quando estiver aferver, deitar a cebola picada, miúda, e o alho, com asegurelha; adicionar mais uma poção de água quente;após fervura, deitar as semilhas cortadas em cubo, aspimpinelas, a cenoura, a abóbora amarela e a batata doce(cortadas em tamanho pequeno). Deixar cozer duranteuma hora; por, fim, adicionar as couves cortadas à mão.

Enquanto a sopa está ao lume, com uma escumadeira,esmaga-se parte da batata doce, da abóbora, de semilha(batatas) e da pimpinela, deixando tudo quase numcreme. De seguida, apagar o fogão, retirar a carne, quedeve ser cortada aos bocadinhos e recolocada na panela.

Verifica-se o sal e deixa-se descansar o mais possível.Como a carne é salgada, o sal geralmente é suficiente.

Fonte: Olga Teixeira

Nota(s): O rabinho, a orelha e entremeada de porco emsalmoira podem ser acrescentados à panóplia de ingredientes.Tudo a gosto.

Curiosidades...A Sopa de Trigo, na Madeira, é especialmente um prato de

inverno, muito substancial e, por isso, muito comum nas zo-nas rurais, pelas suas qualidades alimentícias e energéticas.

Todavia, o cultivo do trigo é, neste momento, residual naMadeira e praticamente inexistente no Porto Santo.

Glossário: A expressão trigo da terra referia-se à produçãolocal de trigo.

De realçar que, ao longo da História da Madeira, em perío-dos de fome, fizeram-se grandes importações de trigo, a basede alimentação durante séculos.

26 Informação Útil PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 04 de novembro de 2015

Quarta-feira, 04 de novembro de 2015 PORTUGUESE TIMES Artes/Espetáculos 27

Ana Laíns e Pedro Galveiasderam concerto na UMass Lowell

Ana Laíns e Pedro Galveias ladeados por Walter Hugo Mãe, escritor português residente na UMass Lowell e FrankSousa, diretor do Centro Saab-Pedroso para a Cultura e Investigação Portuguesa daquele estabelecimento de ensino.

Frank Sousa e o casal Mark e Elisia Saab com a fadista Ana Laíns na UMass Lowell.

A fadista portuguesa AnaLaíns, que esteve recente-mente em digressão pelosEstados Unidos efetuandoespetáculos e workshops defado em várias organiza-ções e universidades destaregião, atuou no passado dia23 na UMass Lowell. A

fadista, bastante aclamadapela crítica, já recebeuvários prémios, entre osquais o de melhor intérpretefeminina juvenil na GrandeNoite de Fado em Lisboa.

No seu palmarés de di-gressões contam atuaçõesde norte a sul do país e em

vários países da Europa.Com dois CDs já gravados(“Sentidos” e “Quatro Ca-minhos”), Ana Laíns foiacompanhada nesta digres-são por outro fadista, PedroGalveias, consideradoatualmente uma das me-lhores vozes de fado em

Lisboa, com vários CDsgravados. A acompanhar osfadistas estiveram SandroCosta, na guitarra portu-guesa e Tô Neto, na violade fado. Refira-se que estadigressão dos dois fadistasfoi promovida pela PACE(Portuguese American Cul-tural Cultural Exchange).

Para além do espetáculodo dia 23 na UMass Lowell,refira-se que Ana Laíns ePedro Galveias deram umrecital no dia anterior nesteestabelecimento de ensinosuperior em que participa-ram 230 alunos de música.

Para a fadista portuguesa“o recital foi um dos pontosaltos desta digressão norte-americana, pois os alunos,mesmo não sabendo por-tuguês, participaram comgrande entusiasmo”.

Dinis Brites em digressãopela Nova Inglaterra

O cançonetista português Dinis Brites encontra-seatualmente nos EUA para efetuar uma série deespetáculos pela Nova Inglaterra (Massachusetts,Rhode Island e Connecticut) atuando em váriosrestaurantes e organizações portuguesas. Com váriosdiscos gravados e digressões de norte a sul de Por-tugal, Brites promove agora o seu novo disco queinclui o sucesso “Já me calhou o euromilhões”, quetem sido frequentemente rodado nas rádios em Por-tugal e das comunidades na diáspora.

Em entrevista ao programa musical “Teledisco”, doPortuguese Channel, de New Bedford, Dinis Brites, aresidir temporariamente agora em Springfield, Mass.,afirmou sentir-se muito satisfeito pelo apoio e carinhodos portugueses aqui radicados. “Nos diversosespetáculos que já fiz até agora tenho sentido o calorhumano e carinho de toda a gente e estou muito felizpor isso, nomeadamente naquele inesquecívelespetáculo integrado nas festas de Nossa Senhorade Fátima em Ludlow, no passado mês de setembro,perante largos milhares de pessoas que meaplaudiram e dançaram ao som da minha música”,salientou Brites, que tem atuações próximas por FallRiver, New Bedford, Ludlow, Danbury, CT e outraslocalidades.

Refira-se ainda que Dinis Brites atuará na festa depassagem de ano no Portuguese American Center(“Clube dos Azuis”) em Lowell.

Pintora Paula Rego

Descobrimos o mundo e quem somos nas histórias tradicionaisA pintora Paula Rego acredita que as histórias

tradicionais são muito importantes para descobrir o mundoe quem somos, e coloca as fábulas portuguesas entre as“melhores de todas”, porque “mostram a natureza humanacomo ela é”.

“Sopa de Pedra” foi uma dessas histórias tradicionaisque recentemente fascinou a pintora, levando-a a criarilustrações e a pedir a colaboração da filha, Cas Willing,para escrever o texto do livro lançado em outubro emPortugal pela Porto Editora.

Numa entrevista à agência Lusa, por correio eletrónico,a pintora e a filha explicaram como foi o processo derecriar uma história - da qual existem versões em váriospaíses - que mantém o enredo principal, mas muda oprotagonista.

Na versão tradicional portuguesa, um frade consegueconvencer um camponês de que é capaz de fazer uma sopaapenas com uma pedra, mas vai-lhe pedindo ingredientespara dar mais sabor ao caldo.

“‘A Sopa de Pedra’ é uma história universal. Há muitasversões. Em Portugal, o trapaceiro é um frade, mas, emFrança, é um grupo de soldados e, na Escandinávia, é ummendigo”, observou Paula Rego, artista portuguesaradicada em Londres desde os anos 1970.

Nesta versão ilustrada pela pintora, o frade é substituídopor uma jovem que tem de ser muito persistente e perspicazpara sobreviver em tempos difíceis.

Escolher uma jovem para o centro da história tem razõesóbvias para Paula Rego: “O mais importante é que oprotagonista tem muita fome. Não são só os homens quetêm muita fome, as mulheres também. E uma jovemsozinha é muito mais vulnerável”.

Cas Willing - filha de Paula Rego e do artista britânicoVictor Willing (1928-1988) — acompanha sobretudo aárea da gestão e questões empresariais do trabalho da mãe,assim como a atividade da Casa das Histórias, em Cascais,inaugurada em 2009.

como se fossem um ‘story board’ para um filme ou umlivro de banda desenhada. Reordenei-os, até sentir quetinha criado uma história visual com um início, meio efim”, descreveu.

Através da leitura das imagens, e tendo como referênciaa “Sopa de Pedra”, a autora foi imaginando uma narrativa:um homem que parecia doente passou a ser o paiimpossibilitado de sustentar a família; a jovem que, porvezes, aparecia com um vestido vermelho demasiado largo,passou a ser a protagonista, que usava as roupas da mãe jáfalecida.

Nesta construção - que diz ter sido um processo“interessante e divertido” - também incluiu memóriasmútuas em Portugal, da vida de camponeses, em aldeiasjunto ao mar, e da história da própria família, como o paidoente, e decidiu ainda incluir questões ligadas àsmulheres, por a protagonista ser uma rapariga.

“Não basta ter um sorriso doce e ser bonita. É precisoser-se bom a fazer alguma coisa e ser persistente. Não háum príncipe que apareça para a salvar. Ela vai ter decontinuar a trabalhar para ter comida”, salienta a autora.

Para Cas Willing, em resposta às questões colocadaspela Lusa, esta história da sopa de pedra “não acaba comuma moral, mas com a ideia de que a partilha beneficiatodos”.

Para Paula Rego, é enorme a importância dos contostradicionais, sobretudo os mais antigos, porque são “osmais verdadeiros”.

“Mostram a natureza humana como ela é, sem teremsido corrompidos com a ideia de ‘como deve ser’ ouqualquer sentimentalismo. As pessoas acham que ascrianças devem ser protegidas da crueldade que há nestashistórias, mas elas não se importam. Gostam porque ascompreendem muito bem”, sustenta a pintora.

“Por isso dei ao museu de Cascais o nome Casa dasHistórias”.

Lusa

Pela primeira vez, com este livro, fizeram algo juntasao nível criativo: “Quando tinha nove anos, bordei umacabeça numa tapeçaria da minha mãe. Acho que foi aúltima vez que a ajudei num trabalho. Eu nem sequer façode modelo para as pinturas dela”, disse à Lusa.

Para criar “Sopa de Pedra”, Cas explicou que se sentiuuma espécie de “detetive”. Paula Rego - que completou80 anos em janeiro - mostrou à filha uns desenhos quedizia serem basicamente a história da sopa de pedra eprecisava de um texto para acompanhar, na esperança deque fosse publicada.

“Ela foi muito persuasora e persistente, e, finalmente,eu disse que tentaria. Mas se não conseguisse um resultadoao fim de uma semana, ela teria de procurar outra pessoa”,relatou à Lusa a autora, que tem criado argumentos eprodução de programas infantis para a televisão, entre eles“Little Princess”, série exibida no Reino Unido.

A primeira vez que olhou para os desenhos sentiu-seum pouco perdida: “Não percebi do que se tratava. Viburros alados, casais a discutir e uma rapariga a cozinharalgo numa panela”.

“Espalhei os desenhos no chão e olhei para as imagens

A pintora portuguesa Paula Rego fascinada com históriastradicionais, como a “Sopa de Pedra”.

140

capítulos

28 Telenovela/Horóscopos PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 04 de novembro de 2015

GÉMEOS - 21 MAI - 20 JUN

CARNEIRO - 21 MAR - 20 ABR

LEÃO - 23 JUL - 22 AGO

CAPRICÓRNIO - 22 DEZ-19 JAN

TOURO - 21 ABR - 20 MAI

PEIXES - 19 FEV - 20 MAR

AQUÁRIO - 20 JAN - 18 FEV

VIRGEM - 23 AGO - 22 SET

BALANÇA - 23 SET - 22 OUT

ESCORPIÃO - 23 OUT - 21 NOV

SAGITÁRIO - 22 NOV - 21 DEZ

CARANGUEJO - 21 JUN - 22 JUL

HORÓSCOPO SEMANAL POR MARIA HELENALIGUE JÁ (EUA): 1-514-461-7285 / 11-351-213182599

CAPITULO 096 - 09 de setembro

Mercedes garante a Daniel que Taís ocupou olugar de Paula. Daniel lê o bilhete de Paula, comreferências a Haroldo, o empregado do hotel emMarapuã que quase foi preso. Ana Luísa aconselhaLúcia a não cometer os mesmos erros que ela ediz que Antenor deve aceitá-la como ela é. Taísentrega para Olavo o documento e os passaportesde Paula e Daniel. Alice gratifica Marion por tê-laajudado com Olavo. Daniel pergunta a Taís sobreHaroldo e descobre que ela não sabe quem ele é.Daniel sente raiva, mas disfarça. Lúcia diz aAntenor que Ana Luísa foi a responsável pelo jantare pede que ele contrate gente especializada, casoqueira eventos bem organizados. Lúcia ainda oinforma que não vai abrir mão do seu trabalho.Antenor ironiza o albergue. Virgínia, Carolina eZezé planejam a revanche contra Iracema.Mercedes pede que Daniel tenha cuidado, pois osdonos da clínica podem sumir com Paula. Zezévende para Iracema uma rifa falsa para a noitebeneficente no Duvivier. Joana diz a Tiago que nãoquer se envolver com homem algum. Iracemaganha a falsa rifa e Zezé oferece um vestido desua madrinha para ela usar. Fernanda faz Mateusfalar da menina que gostava e promete fazê-loesquecer dela. Daniel pula o muro da clínica eMercedes lhe entrega um uniforme da clínica comodisfarce. Um segurança os vê.

CAPITULO 097 - 10 de novembro

Mercedes inventa que Daniel é novo funcionário.Daniel e Paula se abraçam e se beijam ao seencontrarem na clínica. Paula diz a Daniel que temque ficar na clínica para descobrir o que Olavo estáplanejando contra ele. Daniel promete continuar afarsa com Taís. Fred combina ir à festa beneficentecom Camila. Fernanda diz que vai com alguém

que está saindo. Lúcia reage quando Antenor dizque ela devia imitar Ana Luísa em algumas coisas.Antenor se enraivece quando ela comenta queBelisário e sua mãe não deviam ser da altasociedade. Zoraide revela a Lúcia uma informaçãosobre o passado da mãe de Antenor. Lúcia e Antenorprometem ser mais tolerantes. Virgínia e Carolinaentregam a Zezé um vestido. Marion manda Bebelusar o colar verdadeiro e depois fazer a troca emsua casa. Joana despreza Cássio, que sedecepciona. Paula simula um surto e Guedes de-cide chamar Olavo. Fred conta para Rodrigo queestá devendo dinheiro ao banco por causa dacompra do Frigideira. Paula ouve Olavo falar notelefone sobre a abertura da conta no exterior nonome de Daniel. Antenor elogia Lúcia, que decide irà festa. Paula avisa Daniel sobre o golpe de Olavo.Taís estranha a expressão de Daniel.

CAPITULO 098 - 11 de novembro

Daniel diz a Taís que está com um problema notrabalho. Belisário, Virgínia, Carolina e Miguel vãoao evento juntos. Zezé maquia Iracema. Dinorá dáo braço a Sérgio Otávio ao ver Gustavo e Gildachegando juntos. Sérgio Otávio não consegue contarpara Dinorá, que não pára de falar, que é motorista.Bebel chama a atenção de todos no eventobeneficente. Olavo reage quando Urbano diz que ocolar era de sua mãe. Heitor se orgulha quando umcliente elogia a sua comida no Frigideira Carioca.Camila reage fortemente quando Fernanda chegacom Mateus. Iracema chega à festa vestida emaquiada de forma extravagante. Úrsula sugere queJoana dê uma chance a Cássio, mas ela diz quenão tem sorte no amor. Iracema vê Sérgio Otávioconversando com Antenor e acha que os dois sãoamigos. Iracema se apresenta a Antenor. Nazareno,a mando de Virgínia, fotografa-os. Miguel, Cláudio eNazareno pedem autógrafos a Iracema. Vanessaconvida Joana para dividir um apartamento. Olavomanda Bebel inventar uma desculpa e se encontrarcom ele. Bebel se afasta e senta-se ao lado deUrbano, deixando Olavo mais enciumado.

CAPITULO 099 - 12 de novembroAntenor diz a Lúcia que estava tão entediado

quanto ela com a conversa de Alice. Lúciaagradece quando ele a elogia. Olavo sofre ao verBebel entrando na suíte de Urbano. Daniel contapara Lúcia que Taís armou um golpe contra Paulae se colocou em seu lugar. Alice ironiza Bebel, queresponde a altura. Daniel pede ajuda de Lúcia paratirar Paula da clínica. Olavo segura a raiva quandoBebel recebe flores de Urbano. Alice contrataMarion para organizar seu casamento e pede queela consiga que Bebel desapareça de sua vida.Antenor volta à empresa. Daniel descobre que Taíspegou os passaportes. Taís diz a Ivan que precisater seus documentos de volta. Hermínia segueClemente. Iracema tem um ataque com Zezé.Cláudio convida Yvone para sair. Mateus perguntapara Fernanda se ela não sabia que ele e Camilatinham se envolvido. Taís pede a Olavo quedevolva seus documentos.

CAPITULO 100 - 13 de novembroOlavo marca encontro com Taís. Jáder se

reencontra com Eloísa e descobre que Evaldomorreu. Rodrigo avisa Heitor que há um crítico degastronomia no Frigideira Carioca. Marion tentaconvencer Bebel a morar em Nova York comUrbano. Bebel pega o colar falso. Taís diz a Olavoque fará qualquer coisa para ter os documentosde volta. Mercedes combina com Lúcia e Danielum plano para tirar Paula da clínica enquantoDr.Guedes estiver viajando. Olavo devolve osdocumentos para Taís depois de seduzi-la.Fernanda percebe a preocupação de Fred e culpaCamila pelo irmão só se importar com o trabalho.Taís dá o passaporte a Daniel e diz que pegouenganada. Daniel reprograma o segredo do cofre.Yvone recua quando Cláudio tenta beijá-la, masconcorda em sair de novo. Bebel quebra o colarda mãe de Urbano e joga no mar para impressionarOlavo. Marion se irrita ao saber que terá que fazermais uma cópia do colar. Lúcia e Daniel entramna clínica com Mercedes. Inácio entra no quartoquando Daniel e Paula se preparam para fugir.

Amor: Dê atenção à suafamília.

Saúde: Vigie a tensãoarterial.

Dinheiro: Elimine gastossupérfluos.

Números da Sorte: 1, 3, 24, 29,33, 36

Amor: Período de esta-gnação.

Saúde: Faça caminha-das e passeios.

Dinheiro: Possibilidade deencontrar um novo emprego.

Números da Sorte: 7, 11, 18,25, 47, 48

Amor: As pessoasmais próximas podemestar a necessitar de si.

Saúde: Varizes.Dinheiro: Pode receber di-

nheiro extra.Números da Sorte: 4, 6, 7, 18,

19, 33

Amor: Dinamize a suarelação.

Saúde: Em boa fase.Dinheiro: Pode

conseguir uma promoção.Números da Sorte: 9, 11, 25,

27, 39, 47

Amor: Revele os seusdesejos à sua cara-meta-de, a sua relação sexualmelhorará bastante.

Saúde: Estável.Dinheiro: Melhore o relacio-

namento interpessoal.Números da Sorte: 10, 20, 36,

39, 44, 47

Amor: Quebre a rotina.Saúde: Cuide do seu

lado espiritual.Dinheiro: Não se

esqueça das contas por pagar.Números da Sorte: 7, 18, 19,

26, 38, 44

Amor: Visite familia-res que já não vê háalgum tempo.

Saúde: Consulte ooftalmologista.

Dinheiro: Tenha cautela.Números da Sorte: 1, 8, 42,

46, 47, 49

Amor: Não dê con-fiança a desconhecidos

Saúde: Cansaço estress.

Dinheiro: Situação equili-brada em termos profissionaise financeiros.

Números da Sorte: 4, 9, 11,22, 34, 39

Amor: Não sejaorgulhoso.

Saúde: Agasalhe-sebem.

Dinheiro: Cuidado com osgastos supérfluos.

Números da Sorte: 1, 2, 8, 16,22, 39

Amor: Não dê ouvi-dos a terceiros.

Saúde: Atenção aosouvidos.

Dinheiro: Pense bem antesde fazer investimentos.

Números da Sorte: 7, 13, 17,29, 34, 36

Amor: Momentosdivertidos em família.

Saúde: Sistema imu-nitário não anda bem.

Dinheiro: Não é um períodofavorável para despesas, pro-cure evitá-las.

Números da Sorte: 7, 11, 19,24, 25, 33

Amor: Proteja-se con-tra intrigas.

Saúde: Não coma de-masiados doces.

Dinheiro: Vigie a sua contabancária.

Números da Sorte: 5, 25, 33,49, 51, 64

✞NECROLOGIAOutubro de 2015✞

Margarida E. Maia, 84, Pawtucket; dia 22. Natural dePortugal, era viúva de Américo R. Maia. Deixa a filha AnnaMaia e sobrinhos.

Laureano S. ‘Larry’ Estácio, 76, Lowell; da 23. Naturaldas Flores, era casado com Mary F. (Silva) Estácio. Deixa,ainda, o filho Robert Estacio; netos e sobrinhos.

Mary A. “Maria das escolas” Borges, 91, Somerset;dia 23. Natural de Capelas, S. Miguel, era viúva de ManuelBorges. Deixa os filhos Lurdes Barreira, Eduarda Raposo,Margarida Medeiros, Ana Tavares, John, Michael, Tony eAlfonso Borges; netos; bisnetos; irmãos e sobrinhos.

Maria V. DaSilva, 86, Somerville; dia 23. Natural doPico, era irmã de Maria A. Peixinho.

Deixa, ainda, os sobrinhos Roger e Robert Peixinho eEdward DaSilva e restante família.

Maria Balbino, 76, Ludlow; dia 24. Natural de Alcobaça,deixa os irmãos Rosinda Bento, Adília Carlos, Fernando eAntónio Balbino, e sobrinhos.

Maria C. (Coelho) Lopes, 76, New Bedford; dia 24.Natural das Flores, era viúva de Francisco Lopes. Deixaprimos e amigos, como António Fernandes e família.

Alfredo M. Vultão, 74, New Bedford; dia 25. Naturalde Santa Bárbara, Além Capelas, S. Miguel, era viúva deMaria C. (Barreira) Vultão. Deixa, ainda, os filhos AnabelaSilva, Paul e Kelly Vultao; netos; irmãos e sobrinhos.

Francisco Carvalho Rocha, 75, Ludlow; dia 26. Naturalde Vila Nova de Veiga, Chaves, era casado com ConstanceAlves Rocha. Deixa, ainda, as filhas Elizabete Branco eAnabela Blake; netos; irmãos e sobrinhos.

José P. Silva, 78, Fall River; dia 26. Natural de Feteirasdo Sul, S. Miguel, era casado com Humberta M. (Cabral)Silva. Deixa, ainda, os filhos José Silva e Humberta

Baptista; netos; bisnetos; irmãs e sobrinhos.

José F. Moura, 84, East Providence e Fox Point; dia 26.Natural de Santa Maria, era viúvo de Maria (Puim) Moura.Deixa a filha Lucy Benoit; neto e irmãos.

Raul Cunha, 83, Providence; dia 26. Natural de São José,S. Miguel, era casado com Zélia M. (Cordeiro) Cunha.Deixa, ainda, as filhas Carmelia Duarte, Ana Paula e LuciaCunha e Isaura Price; netos; bisnetos e irmã.

Irene da Conceição (Cabral) Carvalho, 88, Fairhaven,anteriormente de New Bedford; dia 26. Natural da Ajuda,Bretanha, S. Miguel, era viúva de Manuel P. Carvalho. Deixaos filhos Maria Goretti Macedo, Maria Natalia Rafferty eJosé M. Carvalho; netos; bisnetos e irmãos.

Maria ‘Espirto Santo’ Figueiredo, 66, Lowell; dia 26.Natural da Graciosa, era casada com Sabino Figueiredo.Deixa, ainda, os filhos Paul e Ana Figueiredo; irmãs esobrinhos.

Joseph Ferreira, 94, Seekonk; dia 26. Natural de SãoMiguel, era viúvo de Ludres (Pacheco) Ferreira. Deixa osnetos Kreg, Kyle e Kerrie Propatier, Arielle e JoshuaMcAloon; bisnetos e irmão.

Maria A. Rodrigues, 79, East Providence; dia 27. Naturalde São Miguel, era viúva de Manuel dos Santos. Deixa osfilhos Maria Jose Raposo, Almira Camelo, Natalia da Ponte,Teresinha Costa, José e Carlos Alberto dos Santos; netos;bisnetos e irmãs.

Jaime S. Medeiros, 88, Fall River; dia 28. Natural deSanto António, S. Miguel, era viúvo de Elvira (Agiuar)Medeiros. Deixa os filhos John Luis e Jaime Medeiros;amiga de toda a vida Laurina Medeiros; netos; bisneto;irmãos e sobrinhos.

João F. Andrade, 62, Taunton; dia 30. Natural da Terceira,era casado com Maria Odília (Branco) Andrade. Deixa,ainda, os filhos Steven Andrade, Cindy Sineiro e JessicaAndrade; neta; irmãos e sobrinhos.

Quarta-feira, 04 de novembro de 2015 PORTUGUESE TIMES Desporto 29

António Simões ao Portuguese Times:

“Ao longo de todo o meu trajeto tive mais alegrias do que tristezasonde devo destacar o primeiro título de campeão europeu peloBenfica, em que vencemos o Real Madrid por 5-3”

António Simões, um dosmaiores vultos de sempredo futebol português, quebrilhou no Benfica e naseleção portuguesa ao ladode grandes nomes comoEusébio, Coluna, Torres,José Augusto, Jaime Graça,Germano, Costa Pereira emuitos outros, sobretudonos anos 60 e 70, esteverecentemente nos EstadosUnidos, a convite da Casado Benfica de Danbury,estado de Connecticut,aproveitando a estadia nestaregião para avistar-se comalguns amigos e instituiçõeslocais.

Já com um livro editado(autobiografia) e que foilançado há um ano e meiono Museu da Baleação, emNew Bedford, o antigointernacional português doBenf ica deslocou-se àredação do PT, na com-panhia de João Paraskeva,diretor do Centro de Estu-dos e Cultura Portuguesa daUMass Dartmouth.

“Fui convidado pela Casado Benfica de Danbury, CT,a celebrar o seu 14.º ani-versário e aproveitei estavisita aos EUA para avistar-me com várias pessoas aquina Nova Inglaterra, asquais, sublinho, me tra-taram muito bem aquandoda minha última visita aquihá um ano e meio, ondeproferi uma palestra noMuseu da Baleação emNew Bedford e agora vimaqui falar com o meu amigoJoão Paraskeva, diretor doCentro de Estudos e CulturaPortuguesa da UMassDartmouth, para abordar-mos várias questões na-turalmente relacionadascom o desporto, que sejamde interesse mútuo, tantopara a universidade comopara o Sport Lisboa eBenfica, embora não tenhaqualquer ligação a nívelinstitucional com o clubeencarnado, mas a nível sen-timental sempre fui e sereiligado àquela casa”, co-meçou por dizer ao Portu-guese Times, AntónioSimões, que se senteperfeitamente à vontadequando aqui vem, tal é ocarinho e hospitalidade dosportugueses aqui resi-dentes, que vêem nele umagrande referência de umageração de ouro que marcoupara sempre o futebolportuguês em geral e oBenfica em particular.

A questão do atual mo-mento do Benf ica era

inevitável e Simões nãofugiu à pergunta.

“É verdade que não deixade ser preocupante osúltimos acontecimentos,mas isso é a preocupação dapaixão e penso que é muitomais importante a realidadeda razão, ou seja, alguémtem que pensar, analisarfriamente, perante asopções feitas conscien-temente não devendoabandonar as suas con-vicções apenas devido a ummau jogo e a propósitodisso devo dizer que depoisdaquele grande jogo que oBenfica fez em Madrid,onde ganhou ao Atlético,foi, quanto a mim, prejudi-cial ao clube não ter jogadoimediatamente a seguir naMadeira frente ao União,porque nada melhor do quejogar a seguir a um grandejogo aproveitando assim omomento, embora este nãoseja um argumento des-culpável, é apenas aexperiência que tenho, masacredito que o Benfica temcapacidade para sair destasituação e os jogadores têmde dar mais qualquer coisa,têm de esforçar-se mais

merecer a camisola quevestem”, esclareceu oantigo internacional benfi-quista.

Outro dos temas abor-dados na entrevista comAntónio Simões, na redaçãodo PT, foi o atual momentoda seleção portuguesa defutebol, que acaba de qua-lificar-se para Campeonatoda Europa de 2016, adisputar em França. Perantea pergunta se Portugal éfavorito ou candidato àconquista do título, Simõesfoi peremptório:

“Favoritos não somos,candidatos sim, o que édiferente, embora bem lá nofundo possamos sonharcom a conquista do título,mas é preciso não entrar-mos em euforias só porqueconseguimos, nesta últimafase de todo o apuramento,qualificarmos sem ajuda deterceiros, mercê de umexcelente trabalho deFernando Santos, que soubecolocar as pedras noslugares certos, relacionar-sebem com todos os joga-dores e incutir neles oespírito de vitória, valori-zando-os e o resultado foi

este”.Sobre o seu percurso

futebolístico, Simões tevemomentos de grandealegria e outros menosfelizes.

“Devo dizer que ao longode todo o meu trajeto tivemuito mais alegrias do quetristezas, sendo especialpara mim o primeiro títulode campeão europeu noBenfica, ao lado do nossoquerido e saudoso Eusébio,em que vencemos o RealMadrid por 5-3... Conseguidisfrutar esses momentosem que tive a felicidade defazer parte de uma geraçãode homens e futebolistasfantásticos do nosso futebole também de ser parte deum grande clube que foi econtinua a ser o Benfica, aquem devo tudo o que fui,não apenas eu mas muitosdos meus antigos colegas,porque o Benf ica pro-porcionou todas as con-dições e valorizou imensoos seus atletas e por issodevo estar eternamentereconhecido àquela grandeinstituição, que fez de mimcampeão europeu aos 18anos de idade, o que ainda

ninguém conseguiu depoisde todos estes anos”,salienta Simões, querecordou saudosamentenomes que vieram maistarde e que fizeram grandecarreira no Benfica e naseleção, nomeadamenteJaime Graça, Artur Jorge,Nené, Vítor Baptista, Maltada Silva, Adolfo, JoséHenrique, Bento, Messias,Artur, Rui Rodrigues, VítorMartins, Toni e outros...

Uma geração que nãoviveu o que o futebol é hoje:uma grande indústria demarketing ramif icadoraabrangente, que geramilhões...

“O mundo alterou-secompletamente e hoje atelevisão é quem prati-camente manda no futebol,tornando-se num grandeinstrumento muito im-portante na divulgação dofutebol, mas existe umafalta de visão dos nossosdirigentes em Portugal ealguns países da Europa nosentido de se unirem e setornarem parceiros, em quetodos lucram com isso edeixarem-se de guerrinhasque não chegam a lado

nenhum... Em Portugal, ostrês grandes não se enten-dem e o futebol portuguêssofre com isso”, referiu onosso entrevistado.

Para João Paraskeva, avinda de António Simões aesta região foi aproveitadapara a possibilidade doestabelecimento de par-cerias entre a unversidade eo Sport Lisboa e Benfica.

“Esta parceria passa pelaformação a todos os níveisdos atletas, numa valo-rização a nível desportivo,social como também deformação humana, tendoainda em vista os co-nhecimentos de processos emétodos de aprendizagemque ambos os parceirospodem eventualmentebenef iciar com essaexperiência”, disse emtraços gerais o diretor doCentro de Estudos e CulturaPortuguesa da UMassDartmouth.

Atualmente AntónioSimões integra um painelde comentadores do pro-grama desportivo “PlayOff ”, da SIC e sempre quepode desloca-se ao Estádioda Luz para ver o seuBenfica jogar.

Já no fim da entrevista,uma curiosa pergunta aSimões: Se jogasse hoje,para além do Benfica, emque país e clube jogaria?

“Haveria vários clubespor quem nutro grandesimpatia, os quais defronteiem grandes palcos e mo-mentos, como por exemploo Inter de Milão, AC Milan,Manchester United, Barce-lona e Real Madrid, masescolheria a Inglaterra parajogar”.

• Francisco Resendes

A famosa seleção portuguesa de 1966 que se classificouem 3.º lugar no Mundial em Inglaterra: Germano, JaimeGraça, Alexandre Baptista, Hilário, Vicente e José Mateus.Na fila de baixo: José Augusto, José Torres, Eusébio,Mário Coluna e António Simões.

António Simões com o inesquecível amigo e compa-nheiro do Sport Lisboa e Benfica e da seleção nacional:o saudoso Eusébio da Silva Ferreira.

António Simões com João Paraskeva, diretor do Centrode Estudos Portugueses e Cultura da UMass Dartmouth,na redação do Portuguese Times.

30 Desporto PORTUGUESE TIMES Quarta-feira, 04 de novembro de 2015

C L A S S I F I C A Ç Ã O

R E S U L T A D O SI LIGA - 9ª JORNADA

J V E D Gm-Gs P01 SPORTING 09 07 02 00 18-05 23

02 FC PORTO 08 05 03 00 16-04 18

03 RIO AVE 09 05 03 01 15-09 18

04 SP. BRAGA 09 05 02 02 16-04 17

05 BENFICA 08 05 00 03 20-07 15

06 P. FERREIRA 09 04 02 03 09-10 14

07 V. SETÚBAL 09 03 05 01 16-12 14

08 ESTORIL 09 04 01 04 08-11 13

09 AROUCA 09 02 06 01 08-07 12

10 MARÍTIMO 09 03 02 04 11-14 11

11 V. GUIMARÃES 09 02 04 03 07-13 10

12 BELENENSES 09 02 04 03 10-21 10

13 BOAVISTA 09 02 03 04 05-09 09

14 NACIONAL 09 02 02 05 06-09 08

15 U. MADEIRA 07 01 03 03 03-05 06

16 TONDELA 09 01 02 06 04-12 05

17 ACADÉMICA 09 01 02 06 04-15 05

18 MOREIRENSE 09 00 04 05 06-15 04

Tondela-Benfica ....................... 0-4 (0-3 ao intervalo)Sp. Braga-Belenenses ................................... 4-0 (1-0)União Madeira-FC Porto .......... (adiado para 03 dez.)Sporting-Estoril Praia .................................... 1-0 (0-0)Académica-Moreirense .................................. 1-1 (1-0)V. Setúbal-Arouca .................................................. 0-0Rio Ave-Nacional ............................................ 1-0 (0-0)Boavista-Marítimo .......................................... 0-1 (0-1)Paços Ferreira-V. Guimarães ........................ 0-1 (0-0)

PRÓXIMA JORNADA (10.ª) Sexta-feira, 06 novembro

Estoril-Académica (3:30 PM, SporTV)Sábado, 07 novembro

V. Guimarães-Nacional (3:45 PM, SporTV)Domingo, 08 de novembroMarítimo-Rio Ave (11:00 AM)

Moreirense-Paços Ferreira (11:00 AM)Benfica-Boavista (11:00 AM BTV)

FC Porto-V. Setúbal (1:15 PM, SporTV)Arouca-Sporting (3:30 PM, SporTV)Segunda-feira, 09 de novembro

Belenenses-Tondela (2:00 PM, SporTV)U. Madeira-Sp. Braga (4:00 PM, SporTV)

C L A S S I F I C A Ç Ã O

II LIGA - 13.ª jornadaSp. Braga B-Penafiel ................... 0-1 (0-0 ao intervalo)Desp. Chaves-FC Porto B................................. 2-2 (0-1)Desp. Aves-V. Guimarães B ............................. 0-1 (0-1)Sp. Covilhã-Freamunde .................................... 0-2 (0-2)Feirense-Santa Clara ........................................ 1-0 (1-0)Gil Vicente-Olhanense ...................................... 3-0 (1-0)Mafra-Oriental .................................................... 1-0 (0-0)Sporting B-Varzim ..................................................... 0-0Oliveirense-Atlético .......................................... 1-1 (1-1)Ac. Viseu-Leixões ............................................. 1-1 (1-1)Farense-Benfica B ............................................ 1-0 (1-0)Portimonense-Famalicão ................................. 0-3 (0-2)

J V E D Gm-Gs P01 FC PORTO B 12 08 02 02 25-14 2602 PORTIMON. 12 06 05 01 20-14 2303 SPORTING B 12 06 03 03 17-12 2104 ATLÉTICO 12 06 02 04 14-11 2005 CHAVES 12 05 04 03 14-10 1906 SP BRAGA B 12 05 04 03 15-13 1907 DESP. AVES 12 05 04 03 13-11 1908 AC.VISEU 12 05 04 03 12-11 1909 FEIRENSE 12 03 08 01 16-15 1710 BENFICA B 12 05 02 05 16-14 1711 FAMALICÃO 12 03 07 02 15-15 1612 OLHANENSE 12 04 04 04 12-12 1613 PENAFIEL 12 04 04 04 13-14 1614 VARZIM 12 05 01 06 15-18 1615 GIL VICENTE 12 04 03 05 13-12 1516 FREAMUNDE 12 04 03 05 11-10 1517 FARENSE 12 04 02 06 14-15 1418 SANTA CLARA 12 04 02 06 13-14 1419 GUIMARÃES B 12 03 05 04 13-16 1420 SP. COVILHÃ 12 03 05 04 11-16 1421 MAFRA 12 03 04 05 10-11 1322 ORIENTAL 12 02 03 07 15-22 0923 LEIXÕES 12 02 03 07 10-17 0924 OLIVEIRENSE 12 01 04 07 08-18 07

PRÓXIMA JORNADA (14.ª - QUARTA-FEIRA, 04 NOV.)Atlético-Desp. Chaves

V. Guimarães B-Académico ViseuOliveirense-Sporting B

Oriental-Santa ClaraPenafiel-Desp. AvesFreamunde-Feirense

FC Porto B-Gil VicenteOlhanense-Mafra

Benfica B-PortimonenseVarzim-Sp. Braga B

SÁBADO, 14 NOVEMBROLeixões-Farense

DOMINGO, 15 NOVEMBROFamalicão-Covilhã

SÉRIE AArgozelo-Marítimo B ......... 1-3Camacha-Mirandela .......... 1-1Neves-Vianense ................ 3-0Vilaverdense-Limianos ...... 3-1P Salgadas-Bragança ....... 1-1

CLASSIFICAÇÃO1 BRAGANÇA .....................162 VILAVERDENSE .............. 163 MIRANDELA ....................144 LIMIANOS ........................135 PEDRAS SALGADAS ...... 126 NEVES ............................. 107 MARÍTIMO “B” ................... 88 VIANENSE ........................ 79 CAMACHA ......................... 410 MINAS ARGOZELO ......... 4

9ª JORNADA (08 nov)Marítimo B-Camacha

Mirandela-NevesVianense-VilaverdenseLimianos-P. SalgadasBragança-M. Argozelo

SÉRIE BVizela-Arões ...................... 4-1Fafe-Oliveirense ................ 0-3Mondinense-Trofense ....... 1-2Varzim-S. Martinho ............ 1-2Torcatense-Felgueiras ...... 0-0

CLASSIFICAÇÃO1 FAFE ............................... 172 VIZELA ............................ 173 FELGUEIRAS ................. 174 S.MARTINHO .................. 155 OLIVEIRENSE ................ 136 ARÕES ............................ 107TROFENSE ..................... 108 TORCATENSE .................. 89 MONDINENSE .................. 610 VARZIM ........................... 1

9ª JORNADA (08 nov)Arões-Fafe

Oliveirense-MondinenseTrofense-Varzim

S.Martinho-U.TorcatenseFelgueiras-Vizela

SÉRIE CAmarante-Vila Real ........... 2-3Tirsense-Coimbrões .......... 1-0Gondomar-Sobrado .......... 1-1Sousense-Cinfães ............. 0-0Salgueiros 08-P.Rubras .... 3-2

CLASSIFICAÇÃO1 PEDRAS RUBRAS .......... 132 CINFÃES ......................... 133 VILA REAL ....................... 134 GONDOMAR ................... 125 SOUSENSE ..................... 106 TIRSENSE ....................... 107 SALGUEIROS 08 ............. 108 COIMBRÕES ..................... 99 SOBRADO ......................... 810 AMARANTE ..................... 8

9ª JORNADA (08 nov)Vila Real-Tirsense

Coimbrões-GondomarSobrado-Sousense

Cinfães-Salgueiros 08P. Rubras-Amarante

SÉRIE DGafanha-Bustelo ............... 2-0Cesarense-Estarreja ......... 2-3Vildemoinhos-O. Frades ... 0-0Anadia-Lourosa ................. 3-0Mortágua-Sanjoanense ..... 1-2

CLASSIFICAÇÃO1 ESTARREJA .................... 182 ANADIA ............................ 143 L. LOUROSA ................... 144 SANJOANENSE .............. 145 L.VILDEMOINHOS .......... 126 O.FRADES ....................... 127 CESARENSE ..................... 98 MORTAGUA ....................... 99 GAFANHA ......................... 610 BUSTELO ....................... 0

9ª JORNADA (08 nov)Bustelo-Cesarense

Estarreja-L.VildemoinhosO. Frades-Anadia

L.Lourosa-MortáguaSanjoanense-Gafanha

SÉRIE ENogueirense-Ideal ............. 3-0O.Hospital-Pampilhosa ..... 0-0Angrense-Operário ........... 2-1Académica SF-Sabugal .... 1-1Tourizense-Praiense ......... 1-4

CLASSIFICAÇÃO1 PAMPILHOSA .................. 172 NOGUEIRENSE .............. 163 ANGRENSE ..................... 164 PRAIENSE ....................... 165 IDEAL ............................... 116 OPERARIO ..................... 107 O.HOSPITAL .................... 108 ACADÉMICA SF ................ 49 SABUGAL ......................... 310 TOURIZENSE .................. 3

9ª JORNADA (08 nov)Ideal-Oliveira do Hospital

Pampilhosa-AngrenseOperário-Académica SF

Sabugal-TourizensePraiense-Nogueirense

SÉRIE FV.Sernache-U.Leiria .......... 0-2Bf C. Branco-Caldas ......... 1-2Á Moradal-Naval ............... 0-0Sertanense-Crato .............. 1-0Alcanenense-Peniche ....... 0-1

CLASSIFICAÇÃO1 U. LEIRIA ......................... 202 CALDAS ........................... 153 SERTANENSE ................. 144 NAVAL .............................. 125 BF.C.BRANCO ................. 126 PENICHE ......................... 107 V. SERNACHE .................. 78 ALCANENENSE ............... 79 A. MORADAL .................... 610 CRATO ............................. 5

9ª JORNADA (08 nov)U. Leiria-Bf.C. Branco

Caldas-A. MoradalNaval-Sertanense

Crato-AlcanenensePeniche-Vitória Sernache

SÉRIE GSacaven.-1º Dezembro ..... 1-1Real-Sintrense .................. 2-2Loures -Eléctrico ............... 2-1Torreense-Malveira ........... 3-4Casa Pia-Coruchense ....... 2-2

CLASSIFICAÇÃO11º DEZEMBRO .................. 162 REAL ................................ 143 MALVEIRA ....................... 144 CASA PIA ........................ 135 LOURES .......................... 126 SINTRENSE .................... 127 TORREENSE ..................... 88 SACAVENENSE ................ 79 ELÉCTRICO ...................... 610 CORUCHENSE ............... 5

9ª JORNADA (08 nov)1º Dezembro-RealSintrense-Loures

Eléctrico-TorreenseMalveira-Casa Pia

Coruchense-Sacavenense

SÉRIE HBarreirense-L.VRSA ......... 2-0Moura-Almansilense ......... 2-0Pinhalnovense-Castrense . 2-2A. Monsaraz-Louletano ..... 1-0J. Évora-C.Piedade ........... 2-2

CLASSIFICAÇÃO1 COVA PIEDADE............... 142 MOURA ............................ 143 BARREIRENSE ............... 134 LUSITANO VRSA............. 135 JUVENTUDE EVORA ...... 126 ALMANSILENSE .............. 127 A. MONSARAZ ................ 108 CASTRENSE ..................... 99 LOULETANO...................... 610 PINHALNOVENSE .......... 4

9ª JORNADA (08 nov)Lusitano de VRSA-Moura

Almansilense-PinhalnovenseCastrense-A. Monsaraz

Louletano-J. ÉvoraC.Piedade-Barreirense

CAMPEONATO NACIONAL DE SÉNIORES— 8ª Jornada —

Afonso Costa

OPINIÃO

Verdades de ontemque hoje não são

Bruno de Carvalho lançou por fora o pânico nashostes benfiquistas e Jesus encarregou-se de fazer oresto dentro das quatro linhas. Sim, o tal jogo dos 3-0que está espetadíssimo na garganta do meu amigo JoãoSanta Maria, que gosta menos de Jesus do que eu de

José Mourinho.Razão tem, por outro lado, o

António Oliveira, nado e criadoem Saint Roque, ou seja a Berlinde São Miguel, ele que diz que oJesus é o melhor do mundo earredores e que agora está mesmodecidido a trocar o vermelho peloverde, mais não seja para o LuísFilipe Vieira saber que galinha nãoé pão de trigo.

Óme essa!...A discussão gira agora em volta do jogo do mesmo

Sporting frente ao Estoril que os leões ganharam àrasquinha por 1-0. À rasquinha, sim senhor, e comuma penalidade que não era. Bem, penalidade foi, masnão era porque o jogador que recebeu a bola estavaam nítido fora de jogo e, logo, a jogada morria.

Então? Então o presidente das queixinhas – diz outrobenfiquista – não veio agora dizer que aquilo foi umroubo de igreja!

Não disse, não senhor, mas para a contabilidade jáhá por aí um esperto a tomar notas para no fim sefazer as contas. “Se aquele tonto árbitro madeirensedisse que o presidente dos ladrões mandava ajudarquem vai na frente, então vamos ver se tem razão ounão.”

A propósito, tenho outro amigo do Nordeste queme disse: “Foi? E aquele “pinalti” do tamanho deSanto António que o árbitro perdoou ao Estoril naprimiera parte? Não vi, palavra que não vi. Estava noquarto de banho!...

Mas o que mais me diverte é a desgraça doMourinho. Leva pancadaria c’mó bicho. As críticaschovem de todos os lados e de todos meios e feitios eo homem aguenta-se senpre em pé. Sábado, porexemplo, foram os adeptos do Liverpool que entoaramum cântico muito bonito, óh, yes, lindíssimo, com umamensagem tão linda que rezava: “Ó Zé Mourinho – jánão és especial”.

Voltando ao portuguese country, vi sexta-feira oTondela-Benfica. Querida equipa, a do Tondela, tãoforte que se andasse por aqui nos tempos daAcadémica do Mázi e do Pete Morris levava semprenaquele cachaço. Lembram-se das boas equipas daLASA? O Portuguese American do Alfredo e NelsonCardoso, o Fall River Sports do Helder Mateus eLenny Mercúrio, o Bristol Sports do José Mariadiabólico e os irmãos Castro, ou aquela equipa que oLusitanos de Lowell que levava tudo e todos à parede?Aquele Tonndela, meus amigos, não ganhava anenhuma dessas equipas e quem não estiver de acordocomigo está tão cego como o fiscal de linha doSporting-Estoril.

Óh – já me esquecia – o Benfica a jogar daquelamaneira está tão perto do título como eu de ganhar aseleições na esburacada cidade de Fall River.

Sara Moreira quarta namaratona de Nova Iorque

A portuguesa Sara Moreira foi quarta classificada damaratona de Nova Iorque, no passado domingoconcluindo a prova em 2:25.53 horas, o que constitui asua segunda melhor marca pessoal.

A atleta do Sporting, que há um ano subiu ao pódioem Nova Iorque, com o terceiro posto na sua estreia nadistância (2:26.00), foi hoje a melhor não africana naprova, na qual a queniana Mary Keitany repetiu o triunfode 2014, com o tempo de 2:24.25. A completar o pódioentraram as etíopes Aselefech Mergia (2:25.32) e TigistTufa (2:25.50).

Sara Moreira tem como melhor registo na maratona2:24.49 horas, conseguido em maio deste ano, em Praga.

João Sousa vence torneio de ValênciaO tenista português João Sousa, 46.º do ‘ranking’ mun-

dial, conquistou domingo o torneio espanhol de Valên-cia, ao derrotar na final o espanhol Roberto BautistaAgut em três ‘sets’, 3-6, 6-3 e 6-4. João Sousa, quedefrontou Agut pela segunda vez esta temporada, depoisde o ter derrotado nas meias-finais do torneio croata deUmag, necessitou de 1:53 horas para levar de vencida osétimo cabeça de série do torneio. Esta foi a quarta finaldisputada em 2015 por João Sousa, mas apenas aprimeira vitória, que junta assim ao único triunfo quedetinha no circuito profissional, quando venceu emKuala Lumpur em 2013.

“Palpites da Semana” tem o patrocínio de

PALPITES - 13ª EdiçãoI e II LIGA

Guimarãesx

Nacional

Marítimox

Rio Ave

0-1 2-1

2-1 1-1

1-2 2-0

1-0 1-1

2-1 1-2

0-2 1-1

2-1 1-0

38

35

35

33

34

30

30

30

29

24

Classi-fica-ção

PaulaFreitas

Professora

RuiHenriques

Mecânico

DinaPires

Ag, Seguros

1-1 1-0

24 2-1

0-2

1-2

0-1

0-2

0-1

0-2

MoreirenseX

P. Ferreira

Aroucax

Sporting

1-2

1-1

0-2

0-2

1-1

2-02-0

1-0 0-2

FernandoBenevides

Industrial1-0 1-1 1-0 0-2

1-1 2-1 1-0 0-3

1-0 1-0 0-1 0-1

2-1 2-1 2-2 0-2

0-11-126 0-20-1

19

CarlosFélix

Produtorde rádio

JoãoBarbosaEmpregadoComercial

ElísioCastro

Moses Brown

José MariaRego

Empresário

ErmelindaZito

Professora

Joséda SilvaReformado

JaimeCosta

Reformado

ManuelLopes

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AntónioRebelo

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CLASSIFICAÇÃO GERAL

Quarta-feira, 04 de novembro de 2015 PORTUGUESE TIMES Desporto 31

1. Sporting - BenficaResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

2. Farense - Sp. BragaResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

3. Trofense - AcadémicaResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

4. Nacional - Cova da PiedadeResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

5. Amarante - MarítimoResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

6. Benfica Castelo Branco - Gil VicenteResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

7. Desp. Aves - União da MadeiraResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

8. Fafe - PenafielResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

9. Portimonense - BelenensesResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

10. Paços Ferreira - Rio AveResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

11. Casa Pia - V. SetúbalResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

12. Boavista - OperárioResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

13. Arouca - Desp. ChavesResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

14. Caldas - Estoril PraiaResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

15. Angrense - FC PortoResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

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1. FC Porto - Dinamo de KievResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

2. Maccabi Tel-Aviv - ChelseaResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

3. Astana - BenficaResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

4. Atletico Madrid - GalatasarayResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

5. Bate Borisov - Bayer LeverkusenResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

6. Zenit - ValenciaResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

7. Olympique Lyon - GentResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

8. Barcelona - AS RomaResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

9. Arsenal - Dinamo ZagrebResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

10. Bayern Munique - OlympiacosResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

11. Borussia Monchengladbach - SevilhaResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

12. Manchester United - PSV EindhovenResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

13. Malmoe - Paris St. GermainResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

14. Shakhtar Donetsk - Real MadridResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

15. Juventus - Manchester CityResultado final ...............................................................

Total de golos .................................................................

CONCURSO TOTOCHUTO - Nº 18Nº 08LIGA DOS CAMPEÕES - 5.ª JORNADA

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Palpites da Semana

Fernando Benevidesé o novo líder

Numa jornada em que tivemos de anular a partidaUnião da Madeira-FC Porto, que não se realizoudevendo ser jogado no mês de dezembro, eis que surgeum novo líder: Fernando Benevides, que soma agora38 pontos, contra 35 dos segundos classificados,Carlos Félix e Dina Pires.

Benevides e Elísio Castro, ao conquistarem quatropontos cada, foram os concorrentes com melhorpontuação esta semana. Por sorteio, o prémio semanal— uma galinha grelhada, oferta da Portugalia Mar-ketplace, em Fall River, vai para Elísio Castro.

No fundo da tabela, com 19 pontos, menos cincopontos que os penúltimos, continua Rui Henriques,que terá de acertar o passo.

Concurso Totochuto

Walter Araújo ameaça Guilherme Moço na liderançaWalter Araújo (111 pontos) encourtou agora para seis

pontos a distância que o separa do líder, GuilhermeMoço (117) concluído que foi o concurso número 13 deTotochuto, que incluia jogos da I e II Ligas de Portugal.Refira-se que um jogo teve de ser anulado (por lapso foimencionado Sporting-FC Porto quando na realidade setratava de U. Madeira-FC Porto... Por ironia, mesmo quenão tivéssemos cometido o lapso, esse jogo seria anuladode qualquer forma, uma vez que foi adiado para 03 dedezembro devido ao mau tempo que se fez sentir naMadeira e não contará para as contas deste concurso).

John Couto, Maria L. Quirino e Pedro Almeida, com13 pontos cada, foram os concorrentes que melhorpontuação obtiveram neste concurso 13. Como só podehaver um vencedor, houve a necessidade de efetuar-seum sorteio para apuramento do vencedor semanal, e asorte coube a Pedro Almeida, que tem assim direito auma refeição gratuita (bebidas não incluídas) no res-taurante Inner Bay, em 1339 Cove Road, New Bedford.

Guilherme Moço ...... 117Walter Araújo .......... 111Norberto Braga ........ 101Pedro Almeida ........... 97Carlos M. Melo........... 96Felisberto Pereira ...... 96Joseph Braga .............. 95Luís Lourenço ............ 92José M. Rocha ............ 92Alex Quirino .............. 91John Terra .................. 91John Couto.................. 90Mena Braga ................ 89Paul Ferreira .............. 89João Baptista .............. 88Carlos Serôdeo ........... 85Alexandra Ferreira.... 84

Alfredo Moniz ............ 84José Rosa .................... 83Ana Ferreira .............. 82Emanuel Simões ........ 81José Leandres ............. 80Fernando Valoroso .... 80Maria L. Quirino........ 79Antonino Caldeira ..... 78Natacha Ferreira ....... 78Jessica Moniz ............. 78Odilardo Ferreira ...... 76Hilário Fragata .......... 76Austrino Lima ............ 75Domingos G. Costa..... 74Gilda Ferreira ............ 74Antonino B. Cabral .... 72Rui Maciel .................. 71

Amaro Alves .............. 70Ana Costa ................... 70Manuel Cruz .............. 70António F. Justa ......... 70José C. Ferreira .......... 69Paulo de Jesus ............ 69Maria Moniz .............. 69Dália Moço ................. 68José Vasco ................... 68Dennis Lima ............... 67Daniel C. Peixoto ....... 67

Libério Cabral ............ 65Lídia Lourenço........... 65José A. Lourenço ........ 63Ildeberto Gaipo .......... 62Mariana Romano ....... 57Fernando Romano ..... 51Élio Raposo ................ 48Serafim Leandro ........ 37António Cunha........... 20Humberto Soares ....... 09

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