Jonas Madureira -...

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APOLOGÉTICA Jonas Madureira no cotidiano pastoral

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  • APOLOGTICA

    Jonas Madureira

    no cotidiano pastoral

  • QUESTO-CHAVEPor que a apologtica relevante

    para o cotidiano pastoral?

    Porque a Bblia diz que o pastor deve pregar a reta doutrina, bem

    como defend-la das heresias.

  • necessrio que o bispo seja irrepreensvel, no arrogante, nem

    inclinado a brigas, nem ao vinho, nem violento, nem dominado pela ganncia; mas hospitaleiro, amigo do bem, sbrio,

    justo, piedoso, equilibrado; que se mantenha firme na palavra fiel, conforme a doutrina, para que seja capaz tanto de

    exortar na s doutrina quanto de convencer os seus opositores

    (Tt 1.6-8)

  • Ningum te menospreze por seres jovem, mas procura ser exemplo para os fiis, na

    palavra, no comportamento, no amor, na f e na pureza. Enquanto aguardas a minha

    chegada, aplica-te leitura, exortao e ao ensino. No deixes de desenvolver o dom que h em ti, que te foi dado por profecia,

    com a imposio das mos dos presbteros. Ocupa-te dessas coisas, dedica-te

    inteiramente a elas, para que todos possam ver teu progresso. Tem cuidado de ti mesmo

    e do teu ensino; persevera nessas coisas. Dessa forma, salvars tanto a ti mesmo

    como os que te ouvem.(1Tm 4.12-16)

  • Conforme te pedi, quando partia para a Macednia,

    permanece em feso para advertires alguns de que no

    ensinem outra doutrina(1Tm 1.3)

  • Lembra-lhes essas coisas, exortando-os diante de Deus

    que no discutam por causa de palavras que no tm utilidade alguma, seno a de prejudicar

    os ouvintes. (2Tm 2.4)

  • Conjuro-te diante de Deus e de Cristo Jesus, que h de julgar os vivos e os mortos, pela sua vinda e pelo seu reino, prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende

    e exorta com toda pacincia e doutrina. Porque chegar o tempo em que no

    suportaro a s doutrina; mas, desejando muito ouvir coisas agradveis, ajuntaro para si mestres segundo seus prprios desejos; e

    no s desviaro os ouvidos da verdade, mas se voltaro para as fbulas.

    (2Tm 4.1-4)

  • Dietrich Bonhoeffer (1906-1945)

    Nachfolge (1937)Discipulado

    nachfolgen = seguir aps

    Mc 8.34

    Nachfolge = O seguir aps

  • A disciplina doutrinria distinta da disciplina eclesistica da

    seguinte forma: esta consequncia da s doutrina, o que vale dizer, do uso correto do Evangelho, enquanto que aquela se dirige expressamente contra o abuso da doutrina. Por doutrina falsa se deteriora a fonte da vida

    da igreja e da disciplina eclesistica.Dietrich Bonhoeffer (1906-1945)

    Nota 20 de Nachfolge

  • Por isso, pesa mais o pecado contra a doutrina que o pecado contra a disciplina crist. Quem

    rouba da igreja o Evangelho merece condenao irrestrita;

    quem, porm, peca em sua conduta, para esse existe o

    Evangelho. Disciplina doutrinria refere-se, em primeiro lugar, aos

    ministros encarregados de ensinar o Evangelho na igreja.Dietrich Bonhoeffer (1906-1945)

    Nota 20 de Nachfolge

  • A condio prvia para tanto que, para o exerccio do ofcio,

    haja o cuidado de que o responsvel pelo ofcio seja , apto para

    ensinar (1Tm 3.2; 2Tm 2.24; Tt 1.9), tambm idneo para instruir a outros (2Tm 2.2).

    Dietrich Bonhoeffer (1906-1945)

    Nota 20 de Nachfolge

  • APTIDO PARA

    ENSINARDietrich Bonhoeffer (1906-1945)

    Nota 20 de Nachfolge

  • A disciplina doutrinria, porm, no termina com a ordenao ao ministrio, mas tem a apenas o

    seu incio. Mesmo o ministro aprovado Timteo tem

    necessidade de ser continuamente admoestado a

    permanecer na reta e s doutrina. O que se recomenda especialmente a ele a leitura das Escrituras. O perigo de se desviar demasiado grande

    (2Tm 3.10; 3.14; 4.2,15; 1Tm 4.13,16; Tt 1.9; 3.8).

    Dietrich Bonhoeffer (1906-1945)

    Nota 20 de Nachfolge

  • Assim, a disciplina em relao aos responsveis pelo ofcio precede toda disciplina em relao igreja. dever do

    ministro propagar, na igreja, a reta doutrina e combater

    qualquer perverso. Onde se instalam heresias evidentes, o

    ministro ordenar que "no ensinem outra doutrina" (1Tm

    1.3), pois ele portador do ministrio da doutrina e tem

    direito de ordenar.Dietrich Bonhoeffer (1906-1945)

    Nota 20 de Nachfolge

  • Alm disso, dever evitar contendas de palavras (2Tm 2.14). Se for comprovada a

    heresia, admoeste-se o herege primeira e segunda vez; se no

    ouvir, rompa-se a comunho com ele (Tt 3.10; 1Tm 6.4s.), pois ele seduz a igreja (2Tm 3.6s.). Quem no permanece na doutrina de

    Cristo, este tal no tem Deus. A esse falso pregador negam, inclusive, a hospitalidade e a saudao fraternal (2Jo 9ss).

    Dietrich Bonhoeffer (1906-1945)

    Nota 20 de Nachfolge

  • No herege se nos depara o Anticristo. No o pecador contra a disciplina da vida crist, mas

    exclusivamente o herege denominado Anticristo. O

    antema de Gl 1.9 dirige-se exclusivamente contra o herege.

    Dietrich Bonhoeffer (1906-1945)

    Nota 20 de Nachfolge

  • A respeito da relao entre disciplina eclesistica e disciplina

    doutrinria diga-se o seguinte: no h disciplina eclesistica se

    no houver disciplina doutrinria. No h, todavia, disciplina doutrinria que no leve

    disciplina eclesistica. Essa separao de doutrina e conduta

    crist impossvel. Dietrich Bonhoeffer (1906-1945)

    Nota 20 de Nachfolge

  • APTIDO PARA

    DEFENDERDietrich Bonhoeffer (1906-1945)

    Nota 20 de Nachfolge

  • C. S. LEWIS (1898-1963)

    Pois bem, o atesmo simplista. E vou lhes falar de outro ponto de vista igualmente simplista que chamo de cristianismo gua-com-acar. De

    acordo com ele, existe um Deus bondoso no cu e tudo o mais vai muito bem. Tal cristianismo deixa

    completamente de lado as doutrinas difceis e terrveis a respeito do

    pecado, do inferno, do diabo e da redeno. Esses dois pontos de vista

    no passam de filosofias pueris.

    Cristianismo puro e simples: A invaso

  • ALEGORIA DA CAVERNA

    PLATO. Repblica, VII, 514a-517c

    Mas o que aconteceria se eles fossem libertados de suas correntes e curados de

    sua desrazo? E se um desses homens fosse solto, forado subitamente a levantar-se, a virar a cabea,

    a andar e a olhar na direo da luz? Todos esses movimentos o fariam sofrer; ele ficaria cego

    e no poderia por algum momento distinguir os objetos dos quais anteriormente

    via apenas as sombras.

  • ALEGORIA DA CAVERNA

    PLATO. Repblica, VII, 514a-517c

    E se o forassem a olhar para a prpria luz? No pensas que os olhos lhe doeriam,

    que ele viraria as costas e voltaria para as coisas que pode olhar e que as consideraria

    verdadeiramente mais ntidas do que as coisas que lhe mostram?

    preciso que ele se habitue para que possa ver as coisas do alto

  • APOLOGTICA

    Jonas Madureira

    no cotidiano pastoral