JOGOS OLIMPICOS

18
Jogos olímpicos da antiguidade e modernos

description

JOGOS OLÍMPICOS

Transcript of JOGOS OLIMPICOS

Page 1: JOGOS OLIMPICOS

Jogos olímpicos da antiguidade e

modernos

Page 2: JOGOS OLIMPICOS

Índice Introdução Símbolo olímpico Jogos olímpicos da antiguidade A chama olímpica Jogos olímpicos da era moderna Modalidades Conclusão Bibliografia Internet

Page 3: JOGOS OLIMPICOS

Introdução Este trabalho foi-nos proposto no âmbito da

disciplina de educação física pela prof. Rui Mário.

O tema sugerido foram os Jogos Olímpicos da antiguidade e modernos.

Optamos por organizar o nosso trabalho da seguinte forma: numa primeira parte vamos falar sobre os Jogos Olímpicos da Antiguidade. Na segunda parte vamos falar sobre os Jogos Olímpicos da Era Moderna. E vamos caracterizar algumas modalidades.

Page 4: JOGOS OLIMPICOS

Símbolo olímpico É a principal representação gráfica dos jogos

Olímpicos e a marca do próprio Comité Olímpico Internacional

Os anéis representam os continentes (azul, Europa; amarelo, Ásia; preto, África; verde, Oceânia; e vermelho, América). Com as cinco cores podem ser compostas todas as bandeiras do mundo. Ao criar o símbolo dos jogos, as cidades devem usar os anéis misturados a outros elementos.

Page 5: JOGOS OLIMPICOS

Jogos Olímpicos da Antiguidade

Os primeiros Jogos Olímpicos da Antiguidade aconteceram no ano de 776 a.C. Estes tiveram lugar nas planícies da cidade Olímpia e foram dedicados aos deuses do Olimpo. Os jogos prosseguiram durante praticamente XII séculos.

Page 6: JOGOS OLIMPICOS

A CHAMA OLIMPICA A Chama Olímpica é um dos símbolos dos Jogos

Olímpicos, e invoca a lenda de Prometeu que roubou o fogo a Zeus para o oferecer aos mortais.

Durante a celebração dos Jogos Olímpicos antigos, em Olímpia, mantinha-se aceso um fogo enquanto durassem as competições. Esta tradição foi reintroduzida nos Jogos Olímpicos de Verão de 1928. Em 1936, ocorreu pela primeira vez uma estafeta de atletas para transportar uma tocha com a chama, desde as ruínas do templo de Hera em Olímpia até ao Estádio Olímpico de Berlim, como uma maneira de promover a ideologia Nazista

Page 7: JOGOS OLIMPICOS

A Chama Olímpica na Antiguidade

Na antiguidade, o fogo era considerado um bem sagrado por muitos povos, incluindo os gregos, que tinham uma lenda segundo a qual o fogo teria sido entregue aos mortais por Prometeu que o roubara de Zeus. Devido à importância do fogo, em muitos templos eram mantidas chamas acesas permanentemente. Este era o caso do templo de Hestia na cidade de Olímpia.

Segundo se sabe, a tradição de manter um fogo aceso durante os Jogos Olímpicos remonta à antiguidade, quando se efectuavam sacrifícios a Zeus. Nessas cerimónias, os sacerdotes acendiam uma tocha e o atleta que vencesse uma corrida até ao local onde se encontravam os sacerdotes teria o privilégio de transportar a tocha para acender o altar do sacrifício. O fogo era então mantido aceso durante os Jogos como homenagem a Zeus.

Page 8: JOGOS OLIMPICOS

A chama olímpica na actualidade

Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1928, em Amsterdão, o arquitecto holandês Jan Wils incluiu no desenho do estádio olímpico uma torre e teve a ideia de acender nela uma chama enquanto durassem os jogos. Na cerimónia de abertura, no dia 28 de Julho de 1928, um membro da empresa de electricidade de Amesterdão acendeu a primeira pira olímpica, na torre chamada Marathontower.

Quatro anos mais tarde, nos Jogos Olímpicos de Verão de 1932, voltou-se a acender uma chama durante os Jogos no Estádio de Los Angeles. Enquanto a cerimónia de encerramento decorria, foi apresentada uma citação de Pierre de Coubertin que dizia: "Que a Tocha Olímpica siga o seu curso através dos tempos para o bem da humanidade cada vez mais ardente, corajosa e pura".

Em 1936, nos Jogos Olímpicos de Berlim, Carl Diem concebeu a cerimónia do transporte da chama Olímpica desde o antigo local de realização dos Jogos em Olímpia na Grécia, até ao estádio onde se realizavam os Jogos. Mais de 3000 atletas realizaram uma estafeta para transportar a tocha desde Olímpia até Berlim, onde o corredor Fritz Schilgen acendeu a chama na cerimónia de abertura a 1 de Agosto. A estafeta da tocha passaria a fazer parte dos Jogos Olímpicos.

Também nos Jogos Olímpicos de Inverno, a chama Olímpica ardeu nos Jogos de 1936 e de 1948, mas a primeira estafeta da tocha teve lugar no Jogos de 1952. Nessa ocasião, o fogo não foi acendido em Olímpia mas sim em Morgedal, na Noruega, na lareira da casa de Sondre Norheim, que foi o pioneiro do esqui. Foi também aí que foi atiçado o fogo nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1960 e 1994. Em todos os JO de Inverno a chama foi acesa em Olímpia.

Page 9: JOGOS OLIMPICOS

Jogos Olímpicos da Era Moderna

O Olimpismo

O olimpismo moderno nasceu da ideia de reviver os Jogos Olímpicos. O Barão Pierre de Coubertain passou 7 anos da sua vida a preparar a opinião publica francesa, americana e inglesa com o intuito de elas apoiarem a sua ideia. A sua ideia foi aceite no congresso internacional de 1894, sendo depois fundado o Comité Internacional Olímpico (CIO).

Page 10: JOGOS OLIMPICOS

Princípios Fundamentais do Olimpismo :

1. O Olimpismo é uma filosofia de vida que exalta e combina de forma equilibrada as qualidades do corpo, da vontade e do espírito. Aliando o desporto à cultura e educação, o Olimpismo é criador de um estilo de vida fundado no prazer do esforço, no valor educativo do bom exemplo e no respeito pelos princípios éticos fundamentais universais.

2. O objectivo do Olimpismo é o de colocar o desporto ao serviço do desenvolvimento harmonioso do Homem em vista de promover uma sociedade pacífica preocupada com a preservação da dignidade humana.

3. O Movimento Olímpico éL a acção, concertada, organizada, universal e permanente, de todos os indivíduos e entidades que são inspirados pelos valores do Olimpismo, sob a autoridade suprema do COI. Estende-se aos cinco continentes e atinge o seu auge com a reunião de atletas de todo o mundo no grande festival desportivo que são os Jogos Olímpicos. O seu símbolo é constituído por cinco anéis entrelaçados.

4. A prática do desporto é um direito do homem. Todo e qualquer indivíduo deve ter a possibilidade de praticar desporto, sem qualquer forma de discriminação e de acordo com o espírito Olímpico, o qual requer o entendimento mútuo, o espírito de amizade, de solidariedade e de fair play. A organização, administração e gestão do desporto devem ser controladas por organizações desportivas independentes.

5. Toda a forma de descriminação relativamente a um país ou a uma pessoa com base na raça, religião, política, sexo ou outra é incompatível com a pertença ao Movimento Olímpico.

6. Pertencer ao Movimento Olímpico exige o respeito da Carta Olímpica e o reconhecimento pelo COI.

Page 11: JOGOS OLIMPICOS

Jogos Olímpicos Modernos

Foram para Pierre de Coubertain os méritos do ambicioso projecto de fazer renascer os Jogos Olímpicos. Foi ele que conseguiu aquilo que muitos outros tentaram, em vão, ao longo do século XIX.

Os primeiros JO Modernos realizaram-se em Atenas a 5 de Abril de 1896. Em 1914, foi adoptada a bandeira olímpica, oferecida pelo Barão Pierre de Coubertain. Esta é constituída por cinco aneis entrelaçados que representam a união dos cinco continentes.

Os primeiros Jogos Olímpicos de Inverno foram realizados em Chamonix, França, em 1924.

Page 12: JOGOS OLIMPICOS

MODALIDADESAtletismo

Esta modalidade desportiva baseia-se numa diversidade de desportos competitivos de corrida, marcha, saltos e lançamentos.

As provas de corrida e de marcha realizam-se em pista, em estrada, ou em corta-mato. As competições de corrida discutidas nos Jogos Olímpicos dividem-se em três grupos: provas de velocidade, das quais

fazem parte as distâncias de 100, 200 e 400 m, e estafetas; e as provas de meio-fundo e fundo, compreendendo os 800, os 1500, os 5000 e os 10 000 m, os 3000 m obstáculos, a meia-maratona e a maratona, uma longa corrida realizada em estádio e estrada. As corridas com barreiras efectuam-se em 110, 200 e 400 m para homens e 100 e 400 m para as senhoras.

As provas de saltos incluem o salto em altura, o salto em comprimento, o triplo salto e o salto à vara.

Os lançamentos dividem-se em lançamento do dardo, do disco, do martelo e do peso.

Canoagem

A canoagem é um desporto que pode ser disputado em águas tranquilas ou em águas bravias. Existem dois tipos de embarcação, a canoa e o caiaque.

Os eventos olímpicos masculinos incluem o K2 (caiaque pares) para 1000 e 500 metros, K1 (caiaque individual) para 1000 metros e 500 metros, K4 para 1000 metros, C1 (canadiano) 1000 metros e 500 metros, C2 1000 e 500 metros. As modalidades femininas, são de K1, K2 e K4, todas de 500 metros.

As provas tanto decorrem em águas bravias, com obstáculos artificiais e naturais, como em água quieta, com provas de 500 e 1000 metros em linha recta e 10 000 metros em circuito. Há ainda o slalom em rio rápido, que tem o máximo de 600 metros de extensão e 25 obstáculos a tornear.

O tamanho das embarcações pode variar entre os 4 metros (C1 e K1 de slalom) e os 11 metros (K4).

As canoas canadianas e os caiaques de velocidade são feitos de madeira envernizada e o caiaque de slalom de fibra de vidro.

Page 13: JOGOS OLIMPICOS

Esgrima

A esgrima fez parte do programa dos I Jogos Olímpicos, decorridos na Grécia em 1896 Actualmente, existem três modalidades de esgrima: o florete, a espada e o sabre.

A pista de esgrima deve ter uma superfície metálica, não escorregadia, catorze metros de comprimento e um de largura que pode variar entre um metro e meio e dois metros.

Os equipamentos têm como princípio fundamental a preocupação pela segurança e protecção a vários níveis.

Ginástica

A ginástica implica, da parte de quem a pratica, um elevado grau de flexibilidade, coordenação motora, dinâmica geral e equilíbrio.

A ginástica desportiva masculina inclui provas de exercícios no solo, argolas, barras paralelas, barra fixa, salto de cavalo e cavalo com arções.

A ginástica desportiva feminina é constituída pelas provas de exercícios no solo, paralelas assimétricas, barra fixa e salto de cavalo.

A ginástica rítmica é uma modalidade feminina disputada individualmente ou por equipas. Pode ser praticada livremente (exercícios no solo) ou com fita, bola ou arco.

Page 14: JOGOS OLIMPICOS

Halterofilismo

O halterofilismo é um desporto de força e que se baseia no levantamento de pesos.

Esta modalidade divide-se em duas categorias: a prova de arranque, "Snatch", e a prova de arremesso, "Clean and Jerk". Na primeira, o atleta tem de levantar os pesos (presos um em cada lado de uma barra na horizontal para que o atleta possa pegar e manejar mais facilmente o peso assim distribuído) do chão até ficar numa posição sobre a cabeça, durante um único movimento. Na segunda categoria, o competidor tem dois movimentos para levar o peso, dos pés para o peito, do peito para a posição sobre a cabeça.

Judo

É praticado num recinto próprio denominado Dojo, sobre colchões especiais para a prática da modalidade, os Tatamis. O judoca utiliza um fato específico, a que se dá o nome de Judogi ou Kimono.

Ao judo praticado de pé dá-se o nome de Nage Wasa e ao praticado no solo chamamos New Wasa. Para vencer o adversário utilizam-se técnicas de projecção, imobilização, luxação e estrangulamento.

Muitas destas técnicas foram desenvolvidas e aperfeiçoadas desde os primórdios do judo e têm como segredo o aproveitamento da força e o desequilíbrio do adversário. Ao atleta que executa a técnica chamamos Tori e Uke é o atleta que sofre a técnica.

Devido à sua origem oriental, o judo possui uma filosofia característica, com uma cultura e uma moral própria. Um dos objectivos dos seus praticantes é a busca da perfeição através da harmonia física e mental, o respeito e a compaixão para com o próximo. Deste modo, ao judo é reconhecido um enorme potencial formativo e educativo a nível físico, intelectual e social.

Sendo uma modalidade olímpica, o Judo é tutelado pela Federação Internacional de Judo - FIJ com sede em Paris, na qual está filiada a Federação Portuguesa de Judo.

Page 15: JOGOS OLIMPICOS

Natação

Esta modalidade é uma das mais populares em todo o mundo, e é praticada por pessoas de todas as idades, sendo geralmente considerada das mais benéficas para a saúde.

Existem vários estilos de natação: bruços, mariposa, costas, crawl e o estilo livre.

Em competição, as distâncias variam entre os 50 e os 1500 m. Existem provas individuais e de estafetas. há ainda o tipo de natação conhecido como fundo, no qual são percorridos quilómetros, geralmente no mar. Uma das travessias mais conhecidas é a do Canal da Mancha.

Para além da natação pura desportiva, existem ainda outras provas em piscina que se podem integrar no grupo das modalidades de natação: os saltos para a água, a natação sincronizada e o pólo aquático, todas elas também modalidades olímpicas.

Remo

O remo enquanto desporto surgiu por volta do ano 1700, em Inglaterra, com as regatas realizadas no rio Tamisa, onde eram utilizadas barcaças compridas.

As embarcações, todas de fibra de carbono, assim como os remos, podem ter 1, 2, 4 ou 8 remadores.

As tripulações de 2 (duplo scull) e 4 (quadri-scull) remadores, onde cada um tem dois remos, podem levar ou não timoneiro, mas a presença de um destes elementos é obrigatória no shell de 8. Nesta embarcação, cada um dos oito remadores tem um remo. Nos barcos onde só vai um remador (o skiff, com dois remos) é dado o nome de remo de parelhos à tripulação.

O rumo dos quadri-scull é controlado por um leme de pé e nos skiff e double-scull o controlo é feito pela diferença de pressão entre o remo de bombordo e o de estibordo.

Os remadores são divididos em duas categorias consoante o seu peso. Existem assim os ligeiros, onde o peso máximo permitido são os 72,5 quilos para homens e 59 quilos para mulheres e a classe livre, com a média de pesos a rondar os 92 quilos (masculino) e 79 (femininos).

Existem várias modalidades de remo, olímpicas e não olímpicas.

Page 16: JOGOS OLIMPICOS

Conclusão Como já foi referido anteriormente e como se pôde ver,

este trabalho fala-nos sobre os Jogos Olímpicos - da antiguidade, da actualidade.

Este trabalho foi muito elucidativo em relação à história, à participação nacional e, principalmente, no que diz respeito às modalidades.

Neste trabalho de pesquisa ficamos também a saber que devemos a existência actual dos Jogos Olímpicos ao Barão Pierre de Coubertin, um francês que lutou insistentemente pelo renascimento das olimpíadas.

Page 17: JOGOS OLIMPICOS

Bibliografia

atletismo. In Diciopédia 2010 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2009. ISBN: 978-972-0-65265-2

natação. In Diciopédia 2010 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2009. ISBN: 978-972-0-65265-2

esgrima. In Diciopédia 2010 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2009. ISBN: 978-972-0-65265-2

canoagem. In Diciopédia 2010 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2009. ISBN: 978-972-0-65265-2

halterofilismo. In Diciopédia 2010 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2009. ISBN: 978-972-0-65265-2

ginástica. In Diciopédia 2010 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2009. ISBN: 978-972-0-65265-2

judo. In Diciopédia 2010 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2009. ISBN: 978-972-0-65265-2

remo. In Diciopédia 2010 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2009. ISBN: 978-972-0-65265-2