Jogos e Dinamica de Grupo

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Page 1: Jogos e Dinamica de Grupo

CESTA DE FRUTASEdição 4 de Novembro de 2001 da Revista Jogos Cooperativos, pág. 11

Criado por REGINA C. CHASSIM DRUMOND

Objetivo do Jogo:

Propiciar a integração dos participantes de um novo curso ou laboratório;

Estimular a cooperação, criatividade e descontração de todos.

Propósito:

Esta dinâmica tem o propósito de descontrair, desbloqueando e estimulando a criatividade das pessoas e do grupo, por gerar oportunidades para a flexibilidade e originalidade dos participantes, também busca a melhoria na comunicação entre os participantes e cria um ambiente lúdico e saudável.

Recursos:

Uma caixa, tiras de papel em número suficiente para os participantes, lápis ou caneta, sala ampla com cadeiras colocadas em semi-círculo.

Número de Participantes:

Máximo de 30 pessoas.

Duração:

Em geral, o tempo varia conforme o número de participantes, isto é, para um grupo de 30 pessoas, o tempo estimado é de 30 a 45 minutos, no máximo, para a 1a e 2a fases , mais 15 a 20 minutos para a representação final.

Etapa 1 facilitador inicia o trabalho com uma atividade de dança circular ou outra similar.

Solicita para que todos se assentem, enquanto distribui as tiras de papel - uma para cada participante.

Pede para cada pessoa escrever na tira de papel o nome de uma fruta de sua preferência , e , ao terminar cada um deve colocar o papel escrito na caixa que se encontra no centro da sala.

Em seguida o facilitador recolhe todos os papéis , e faz a leitura, para verificar quais são as frutas da preferência do grupo , se há repetições , e, propõe as regras da dinâmica.

Etapa 2Redistribuir os papéis com os nomes das frutas para cada participante.

A tarefa para os participantes agora é a seguinte:

Cada participante deve criar um gesto e um som para a sua fruta, procurando fazer gestos bem amplos, descontraídos inusuais e pouco comuns em seu dia a dia – para apresentar para todos do grupo.

O Facilitador diz:

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a) Toda vez que eu apontar para uma pessoa, esta deverá ficar em pé, ir para o centro do círculo, dizendo o seu nome no mínimo 3 vezes, e ao chegar ao centro - fazer sua representação e trocar de lugar com um outro participante.

b) Ao fazer isto deve dizer uma tarefa para este colega executar, enquanto ele muda para um outro lugar.

c) Quando eu disser cesta , todos devem trocar de lugar , fazendo os sons de suas frutas, mas....sem pressa

d) Deve salientar que não há necessidade de se ter pressa nesta troca de lugares, respeitando o outro e apreciando o seu som.

e) Estimule os participantes a não repetir gestos ou sons

Etapa 3Quando todos já tiverem realizado o exercício, o Facilitador, solicita que "as frutas" se reunam em grupos de 4 ou de 6 pessoas para criar o "Coral Fruto - Cooperação "

Este é um momento de criatividade e de descontração para todos e de grande alegria no grupo.

Para esta fase dar o tempo de 10 minutos, no máximo, para preparar o Coral e apresentar em 5 minutos.

Etapa 4Ao final ler um texto ou poema sobre cooperação / comunicação refletindo sobre o exercício realizado.

Dicas:

Este exercício pode também ser usado como vitalizador durante as atividades, treinamentos, laboratórios, especialmente quando o grupo estiver cansado, ou sentado durante muito tempo.

Como variação pode-se solicitar que os participantes desenhem a fruta em lugar de escrever.

Também podemos usar outros estímulos tais como objetos que tenho na minha casa, instrumentos musicais, animais em lugar da cesta das frutas.

Caso isto ocorra, logicamente, muda-se o nome da dinâmica para Objetos falantes, Sonorizando , Zoo de idéias - são nomes que geralmente utilizo.

Pode ocorrer de se ter algumas frutas repetidas.

Quando isto acontecer, o facilitador deve ficar atento para colocar no final do exercício estas pessoas juntas, para fazerem a coreografia desta fruta comum, cada um utilizando-se de sons e gestos bem diferentes.

Um participante poderá ir várias vezes ao centro, quando trocar de lugar.

Incentive os participantes para não repetir gestos e sons.

Regina C. Chassim Drumond

CAMPO MINADO

Edição 8 de Março de 2002 da Revista Jogos Cooperativos, pág. 11

Objetivo do jogo:

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Cruzar um campo minado, representando por uma matriz de linhas e colunas, cujas células podem conter uma "bombo". Caso a pessoa que faz a tentativa de travessia pise em uma célula que contêm uma mina explosiva, será informada pelo facilitador. O jogo termina quando o grupo descobre o caminho correto e todos conseguem atravessa.

Propósito:

Desenvolver o trabalho em equipe, a comunicação e a habilidade de planejar. O grupo somente alcançará o outro lado do campo minado, caso aprenda com as próprias experiências, e se estas experiências foram acumuladas, incorporadas e transmitidas para os integrantes do grupo no momento apropriado. Este jogo permite também vivenciar a diferença entre conhecer a saída do campo estando do lado de fora, e como a situação parece mudar completamente quando se está atravessando o campo, necessitando da ajuda dos outros integrantes do grupo. O sucesso do grupo depende do sucesso de cada pessoa, e o sucesso de cada pessoa, depende do apoio que cada um receber do grupo.

Recursos: 

Fita Crepe                                                                              Folha contendo o mapa do campo minado                                              Apito

Número de participantes:

Este jogo torna-se interessante quando exercitado a partir de 10 pessoas. Com grupos acima de 40 pessoas, pode se tornar um pouco demorado e causar desinteresse pela formação de sub-grupos.

Duração:

Com um grupo de cerca de 20 pessoas, não costuma demorar mais de trinta minutos.

Descrição:

O facilitador conduz o grupo para o local onde o chão foi antecipadamente demarcado com fita crepe. Todos os membros do grupo são convidados a ficar após uma linha que marca o início do campo minado.                                               São passadas as seguintes instruções ao grupo:                                          

 Vocês deverão atravessar este campo minado, uma pessoa de cada vez.                 Quando a pessoa que está na travessia pisar em uma mina. o facilitador irá soar o apito, que simboliza a explosão sa mina.                                                            A pessoa que "sofreu" a explosão, deverá voltar para junto do grupo e oportunamente tentar novamente a travessia.                                           Durante o jogo, o grupo não poderá falar, podendo entretanto emitir sons.              É permitindo andar uma célula de cada vez, e sempre para uma célula adjacente.     O grupo terá cinco minutos iniciais, quando poderão falar, para elaborar a estratégia a ser adotada durante a travessia.                                                                  O grupo terá quarenta minutos para efetuar a travessia de todos os integrantes. Um exemplo de caminho pode ser visto na tabela abaixo:

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O caminho correto neste exemplo é dado pelas células:A1, B2.B3, C4 e B5.

Dicas:

O jogo deve ser conduzido em silêncio, podendo o grupo utilizar sinais físicos ou sonoros previamente combinados. Entretanto, é normal que as pessoas deixem escapar algumas palavras. Neste momento, o focalizador deve paralisar o jogo e relembrar a regra. Não é aconselhável instituir uma punição para o caso de pessoas que falem. Quando algumas pessoas insistirem em falar, o facilitador deve novamente paralisar o jogo e colocar a questão para o grupo, pedindo que eles resolvam a questão.

Fonte:

Jogo apresentado por Luciano Lannes no capítulo: Gestão Participativa e Cooperação - Uma Ferramenta de Democratização da Relações Interpessoais no livro: Jogos Cooperativos nas Organizações, editado pelo SESC.

4. A Batata Quente

Objectivo: Adquirir auto-consciência no momento presente; procurar soluções para a futura auto-

realização

Grau de dificuldade: Alto

Fase do grupo: Conclusiva

Idades:Todas

Dimensão do grupo: Entre 6 a 12 participantes

Duração: 30 a 60 minutos

Local: sala de aula

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Material: Lápis e folhas de papel

Desenvolvimento:

O animador convida os membros a sentarem-se em círculo. Distribui por todos uma folha de papel

A4 e um lápis. As folhas devem ser divididas em três partes. Em cada uma delas escrevem,

respectivamente: como sou hoje, como serei amanhã e, no centro, que coisa posso fazer para

mudar. Na parte de trás da folha: “Qual a batata quente?”, ou seja, qual é o meu problema? Cada

participante deverá ler e comentar o seu próprio trabalho.

Discussão final livre sobre todos os trabalhos.

Sugestões para o animador:

Inicialmente, o animador não tece comentários acerca dos trabalhos. Pelo contrário, deverá

observar quem conseguiu analisá-los melhor, quem prestou mais atenção ao trabalho dos outros

e quem acolheu e elaborou melhor as observações que recebeu.

SSALADAALADA DEDE F FRUTASRUTAS

OBJETIVO:

Aquecimento. Conhecimento.

TEMPO: 15 a 20 minutos. (Depende do tamanho do grupo)

MATERIAIS:

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DESENVOLVIMENTO:

Formamos uma roda. Explicamos que por um tempo vamos ser uma Salada de Frutas.

A pessoa encarregada de coordenar o jogo fi cará no centro da roda; proporá que quando apontar alguém e disser banana, o participante deverá dizer seu nome, quando disser maçã, deverá dizer o nome do participante de sua direita e quando disser laranja o nome do companheiro da esquerda.

Quando o que dirige o jogo disser Salada de Frutas, a roda se desarmará e cada integrante terá que se pôr em outro lugar da roda, fi cando parado ao lado de diferentes

companheiros.

Assim a pessoa encarregada de dirigir o jogo percorrerá a roda dizendo as frutas e as pessoas terão que responder corretamente, do contrário passarão ao centro da roda

e fi carão para seguir dirigindo o jogo, enquanto o/a que antes dirigia ocupa seu lugar na roda.

COMENTARIOS:

Se houver pessoas cegas no grupo podemos tocar o ombro para assinalar e dizer a fruta. Neste caso é bom usar uma sinalização de contacto em todos os participantes.

JOGOS PSICOLÓGICOS PARA A

DINÂMICA DE GRUPOS

Desenvolver a comunicação e a auto-consciência

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Page 8: Jogos e Dinamica de Grupo

1. Auto apresentação

Objectivo: Conhecimento recíproco no primeiro encontro do grupo

Grau de dificuldade: Baixo

Fase do grupo: Inicial

Idades: todas

Dimensão do grupo: qualquer uma

Duração: 15 minutos ou mais, consoante a dimensão do grupo

Local: Qualquer um

Desenvolvimento:

Todos os participantes sentados em círculo. O animador apresenta-se em primeiro lugar e convida

os participantes a fazerem o mesmo. Devem dizer o nome e tudo o que desejam acerca da

própria pessoa: idade, emprego, estado civil, signo do Zodíaco, actividades preferidas, etc.

Concluída a apresentação, exploram-se as expectativas de cada um dos participantes em relação

ao trabalho que está para iniciar e, eventualmente, as fantasias, pensamentos ou preocupações

antes do início do encontro.

Sugestões para o animador:

A auto-apresentação é indispensável na fase inicial de cada grupo. É importante que o animador

tome conta das informações que cada participante fornece acerca de si próprio e conheça

também as expectativas do grupo. A verbalização dos pensamentos e das expectativas que

precederam o início do primeiro encontro alivia a tensão e a ansiedade e predispõe os

participantes para o trabalho de grupo.

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2. Como é que me vêem… e eu, como é que me vejo?

Objectivo: Observação e tomada de consciência dos aspectos positivos e negativos da própria

personalidade e da personalidade dos outros.

Grau de dificuldade: Baixo

Fase do grupo: Inicial

Idades: Todas

Dimensão do grupo: Entre 10 a 15 participantes

Duração: 15 minutos

Local: Sala vazia – sala de aula

Material: Lápis e folhas de papel

Desenvolvimento:

O animador convida os participantes a sentarem-se em círculo e distribui por cada membro uma

folha de papel e um lápis.

Cada membro do grupo tem um número que o representa. Na folha que lhes foi entregue coloca-

se uma sequência progressiva de números, tantos quanto o número de pessoas envolvidas no

jogo.

Os participantes, no espaço da folha a seguir ao número representativo de cada pessoa,

escrevem uma apreciação sintética, ou um adjectivo, ou uma característica que diga respeito ao

membro que possui tal número, não esquecendo de escrever também o próprio número. O

animador recolha as folhas – que devem ser anónimas – e lê em voz alta tudo o que foi escrito

pelo grupo a respeito de um determinado membro identificado pelo número que lhe foi dado

antes. Deste modo, obtem-se um conjunto de caracteristticas da personalidade de cada um dos

componentes do grupo, tal como aparecem aos olhos dos outros.

Sugestões para o animador:

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O animador convida cada um dos participantes a comentar, aceitar, discordar, ou aprovar tudo o

que foi dito e sublinhado pelos restantes membros do grupo.

E tu, que animal és?

Objectivo: Compreender a relação entre o modo como os outros nos vêem e o modo como nos

percepcionamos a nós próprios

Grau de dificuldade: Médio

Fase do grupo: Intermédia

Idades: A partir dos 10 anos

Dimensão do grupo: Entre 5 e 20 participantes

Duração: Uma hora ou mais conforme o número de participantes

Local: Sala de aula

Material: Lápis e folhas de papel

Desenvolvimento:

Aconselha-se este jogo a pessoas que já se conhecem.

O animador, nas folhas de papel – tantas quantas os participantes – escreve o nome de cada um

e distribui-as por todos, de modo que cada um fique com uma folha de outro colega.

O animador pede ao grupo que desenhe um animal que tenha as características psicológicas e

comportamentais da pessoa cujo nome se encontra na folha que lhe foi entregue. O desenho

deve ser claro. Caso não o seja, o autor pode indicar por baixo do desenho o nome do animal que

representou. O produto final fica anónimo.

Recolhidos os desenhos, o animador fá-los circular, uma a um, por entre os membros do grupo.

Numa folha grande escrevem-se todas as observações relativas ao desenho e as características

do animal-pessoa.

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Acabada esta fase, o animador distribui a todos uma folha em branco e, desta vez, convida cada

membro a desenhar o animal que melhor representa o modo como se percepciona a si próprio.

No final, cada participante tem à sua frente dois desenhos de animais: o seu e o do seu colega. O

animador lê em voz alta os atributos escritos na folha grande, e sugeridos pelo grupo, relativos ao

animal que cada um escolheu.

No final abre-se a discussão e cada um pode avaliar se o animal escolhido pelo colega

corresponde e é apropriado à percepção que tem de si próprio. Vice-versa, o grupo avalia se o

animal escolhido por cada membro, para se representar a si próprio, é correspondente e

apropriado. Deste modo, cruzam-se as percepções, as próprias e as do grupo. O resultado

deveria ser um incremento no auto-conhecimento modulado pelas próprias percepções e pelas

percepções do grupo.

Sugestões para o animador:

Durante a observação dos desenhos, é útil solicitar o contributo de todos na interpretação das

características psicológicas que se atribuem ao animal-pessoa e estimular, durante a comparação

dos dois desenhos, a análise de eventuais diferenças na percepção.

Procura-se emprego

Objectivo: Reflectir sobre as aspirações pessoais e sobre a própria capacidade de enfrentar a

vida e de se afirmar nas situações.

Grau de dificuldade: Baixo

Fase do grupo: Intermédia

Idades:Todas

Dimensão do grupo: Entre 6 a 15 participantes

Duração: Uma hora ou mais consoante o número de participantes

Local: sala de aula ampla

Material: Lápis e folhas de papel, uma mesa e cadeiras

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Desenvolvimento

Os participantes sentam-se em círculo. O animador introduz o tema do trabalho de grupo: o

emprego, a dificuldade em encontrar emprego, a necessidade de mudar de emprego se o actual é

pouco satisfatório, etc.

O animador escolhe um elemento do grupo que saiba assumir uma postura afirmativa e seja

capaz de colocar questões bem organizadas. A ele cabe a tarefa de ser o chefe do pessoal. Um

outro elemento do grupo fará o trabalho de secretária.

Os outros participantes são todos potenciais candidatos a um posto de trabalho.

O chefe do pessoal coloca-se por detrás de uma secretária, sobre a qual se encontram folhas de

papel e uma caneta.

No outro lado da sala, a uma certa distancia, encontram-se sentados os candidatos como se

estivessem numa sala de espera.

O animador apresenta a seguinte situação: uma conhecida empresa, produtora de computadores,

acaba de abrir uma filial nesta cidade e colocou nos jornais um anúncio de selecção de pessoal

para exercer uma série de cargos: empregadas de limpeza, técnicos especializados, directores de

secção, etc.

A secretária da empresa chama e apresenta os vários candidatos, uma de cada vez, ao chefe de

pessoal. O candidato tem que ser entrevistado e pode dizer tudo o que quiser acerca de si

próprio. Pode propor-se para um determinado tipo de trabalho ou cargo, à sua escolha, e dizer

tudo o que julgar ser útil para obter tal emprego. Pode escolher a sua idade, as condições sócio-

económicas e familiares, o tipo de trabalho a que aspira, eventuais referências e quanto deseja

receber como salário.

O chefe do pessoal guia a entrevista colocando questões pertinentes ao candidato. Vai tomando

apontamentos, recolhe os dados do candidato e conclui a entrevista dizendo que em breve lhe

fará saber os resultados.

Quando todos os candidatos tiverem realizado a entrevista em grupo, verbalizam-se as vivências

de cada um, comenta-se e tecem-se as observações acerca da postura de cada candidato

durante a auto-apresentação e no desenvolvimento da entrevista.

Sugestões para o animador:

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Ajudar o chefe do pessoal a formular perguntas úteis para a entrevista e sugerir-lhe que assuma

uma postura de neutralidade em relação aos candidatos.

Na discussão final, analisam-se os níveis de ambição, o nível de auto-estima, e a postura de cada

membro durante a entrevista. Identificam-se, também, as atitudes adequadas e as inadequadas

para este tipo de entrevista. Na discussão final será muito útil analisar a conduta do chefe de

pessoal e da sua secretária.

Estimular o grupo a fornecer feed-back útil a cada um dos participantes.

Este jogo pode ser proposto na eventualidade de que uma pessoa do grupo tenha mesmo que

enfrentar uma situação real de entrevista de trabalho, ou de mudança de categoria ou de melhoria

da situação económica, e que, por este motivo, apresente elevados níveis de ansiedade.

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5.

Folha e percepção

Dar a cada participante uma folha de papel em branco. O facilitador pede aos participantes para fechar os olhos e segurar o papel na mão. Em seguida o/a facilitador/a dará as instruções aos participantes, que eles/as colocarão em prática, com os olhos fechados, em sua folha pessoal.• Dobre a folha em dois• Rasgue a parte direita, de cima• Dobre outra vez a folha• Agora rasgue a parte esquerda acima• Dobre novamente• Tire a parte esquerda de baixo• Dobre novamente

• Tire a parte direita debaixo.Depois das instruções, cada participante pode abrir os olhos e comparar sua folha com as folhas dos demais.

Embora as instruções sejam iguais para todo o mundo, a percepção não é igual para todo o mundo, chegando a resultados bem diferentes.

Dinâmica de grupo de sensibilização para QUALIDADE DE COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL (para seis participantes ou mais).

Esta dinâmica pode ser aplicada para sensibilizar a equipe quanto a necessidade de assegurar a qualidade da comunicação interpessoal, a qualquer tempo.

Material necessário: nenhum

Peça que todos os participantes se retirem da sala, menos um, que será o integrante que vai iniciar esta dinâmica;

Encene, sem falar absolutamente nada (por mímica) para este integrante uma mensagem qualquer. Somente diga que ele deve observar atentamente, sem fazer perguntas, enquanto tenta adivinhar o que você está encenando. Seja criativo: encene, por exemplo, que está dando banho em um elefante. Você pode se movimentar livremente, mas leve em consideração a condição física dos demais integrantes que, enquanto isso, estão aguardando do lado de fora da sala;

Ao terminar sua encenação, peça que todos retornem a sala e faça um breve comentário sobre a importância de uma boa comunicação entre todos – que esta deve ser clara, precisa e o absolutamente fiel à origem. Instrua que se disponham em círculo e que o primeiro integrante irá reproduzir, silenciosamente, a mensagem recebida de você para um segundo integrante. O segundo irá reproduzir para o terceiro e assim por diante, até o último participante;

O último integrante deve reproduzi-la para você e ao terminá-la deve dizer o que estava reproduzindo. Na sua vez, repita, com precisão, a mensagem original (aquela que você encenou para o primeiro integrante) e diga o que você estava encenando;

Muito provavelmente, as mensagens original e final são diferentes e apresentam cenas diferentes. É hora de encerrar, fazendo comentários sobre a qualidade da comunicação entre todos, sobre a atenção que devemos ter com o nosso interlocutor e como as coisas podem ficar muito diferentes entre a mensagem original e a mensagem final. Procure por exemplos práticos, do dia-a-dia dos integrantes.