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JOGOS E BRINCADEIRAS: ATIVIDADES EDUCATIVAS PRESENTES NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL
GRAZIELA DALLASTRA1 JOÃO F. CHRISTOFOLETTI2
RESUMO Neste artigo pretende-se demonstrar que a brincadeira se constitui como um método eficiente de ensino para crianças, visto que na fase inicial do desenvolvimento sócio-afetivo é muito importante que os alunos se envolvam com o processo de ensino-aprendizagem, pois o tempo de atenção nesta idade é bastante curto. Neste contexto, objetiva-se identificar os jogos e brincadeiras, prioritariamente de caráter motor típicos da região sudoeste do Paraná. Sendo que para isso, far-se-á necessário fazer um levantamento dos jogos e brincadeiras da região em questão, a partir da população adulta, com intuito de oportunizar a experiência dessas práticas da cultura corporal do movimento, identificadas no levantamento, na forma de jogos e brincadeiras, para as crianças. Desta forma, este estudo envolveu a questão do jogo e da brincadeira, pois são nas atividades lúdicas, que a criança aprende a lidar com o mundo real, desenvolvendo suas potencialidades, incorporando valores, conceitos e conteúdos. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e a de campo, que se assemelhou a uma pesquisa descritiva, apresentando características de uma ação de intervenção prática.
Palavras-chave: Jogos; Brincadeiras; Aprendizagem; Valores. 1 INTRODUÇÃO
É função do professor de Educação Física oportunizar ao aluno, o acesso, a
vivência e o conhecimento das várias práticas corporais da nossa cultura, que são, mais
1 Professora PDE/2010, Graduada em Educação Física pela Faculdades Reunidas de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas de Palmas (FACEPAL/1996) e Pós-graduação em Especialização “Lato Sensu” em Atividades Físicas Direcionada à Promoção da Saúde, pela Faculdades Integradas Norte do Paraná – UNOPAR/1996). 2 Professor Orientador do PDE/2010, Graduado em Educação Física e Doutor em Educação.
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precisamente, os vários esportes, lutas, ginásticas, danças e os jogos e brincadeiras,
que se constituem no tema específico desse estudo. Também é papel do professor
procurar estratégias que permitam a inclusão desses conteúdos nas aulas, da maneira
mais atraente possível para o aluno, sem diminuir seu rigor ou seriedade. Aliás, vale a
pena lembrar que seriedade não significa “chatice”, pois brincar, para a criança, é algo
sério.
Dentro deste contexto e de acordo com as diretrizes de Educação Física
(PARANÁ, 2009), a cultura corporal e a ludicidade (principalmente ligada aos jogos e
brincadeiras) ganham relevância porque a criança, ao vivenciar os aspectos lúdicos que
emergem das e nas brincadeiras, torna-se capaz de estabelecer conexões entre o
imaginário e o real e de refletir sobre os papéis assumidos nas relações em grupo.
Sabe-se que o ato de jogar e brincar é tão antigo quanto o próprio homem.
Nesse sentido, o ensino, quando se utilizam meios lúdicos, é capaz de criar ambientes
gratificantes e atrativos para o aluno, servindo como base uma estimulante para o
desenvolvimento integral da criança envolvida neste processo de ensino-aprendizagem.
A brincadeira se constitui como um método eficiente de ensino para crianças,
visto que na fase inicial do desenvolvimento sócio-afetivo é muito importante que os
alunos se envolvam com o processo de ensino-aprendizagem, pois o tempo de atenção
nesta idade é bastante curto. Isso é explicado nos PCN’s de Educação Física (BRASIL,
1997, p.36), em que se afirma: “[...] as situações lúdicas, competitivas ou não, são
contextos favoráveis de aprendizagem, pois permitem o exercício de uma ampla gama
de movimentos, que solicitam a atenção do aluno na tentativa de executá-la de forma
satisfatória”. Além disso, sabe-se que o lúdico está relacionado a tudo o que possa nos
dar alegria e prazer, desenvolvendo a criatividade, a imaginação e a curiosidade,
desafiando a criança a buscar soluções para problemas, com renovada motivação.
Através da proposta de trabalho no PDE – Programa de Desenvolvimento
Educacional, procurou-se alcançar quatro objetivos, que foram: (a) fazer um
levantamento dos jogos e brincadeiras da região em questão, a partir da população
adulta; (b) oportunizar a experiência dessas práticas da cultura corporal do movimento,
identificadas no levantamento, na forma de jogos e brincadeiras, para as crianças; (c)
instrumentalizar o aluno, de maneira que ele possa realizar tais práticas, de forma
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autônoma; e, (d) estimular e propiciar a vivência de atividades de caráter lúdico a partir
das atividades de aula no ambiente escolar.
O presente tema é de grande importância para a prática diária do professor(a),
independente da disciplina em que atua. É justamente essa importância que justificou
minha intenção de resgatar os jogos e brincadeiras que fazem parte da cultura corporal
da localidade em que atuo.
Para a Escola Estadual Marquês de Maricá – Ensino Fundamental, local em que
se deu este estudo, foi de grande proveito, pois, a partir dele, realizaram-se novas
análises sobre a ocorrência e o papel do lúdico para ela.
2 A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NO ENSINO FUNDAMENTAL
As atividades lúdicas são muito importantes na escola, porque, pelo lúdico a
criança faz ciência, aprende, interage, cria, coopera, socializa, exterioriza sentimentos e
emoções, trabalha com a imaginação, produz uma forma complexa de compreensão e
reformula sua experiência cotidiana. Segundo o exposto no Referencial Curricular
Nacional para Educação Infantil (RCNEI, 1998, p.28),
As brincadeiras de faz-de-conta, os jogos de construção e aqueles que possuem regras, como os jogos de sociedade (também chamados de jogos de tabuleiro) jogos tradicionais, didáticos, corporais, etc, propiciam a ampliação dos conhecimentos da criança por meio da atividade lúdica.
Desta forma, os jogos e as brincadeiras se tornam meios de vital importância
para a educação. Ronca (1989, p.99) reforça essa idéia ao dizer que “[...] o lúdico torna-
se válido para todas as séries, porque é comum pensar na brincadeira, no jogo e na
fantasia, como atividades relacionadas apenas à infância. Na realidade, embora
predominante neste período, não se restringe somente ao mundo infantil”.
Pode-se entender que o lúdico contribui para o desenvolvimento da auto-estima
o que favorece a auto-afirmação e valorização pessoal de cada um de nós, "[...] as
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atividades lúdicas, através das brincadeiras favorecem a auto-estima das crianças
ajudando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa" (RCNEI,
1998, p.27).
As atividades lúdicas propiciam à criança, a possibilidade de conviver com
diferentes sentimentos, os quais fazem parte de seu cotidiano. A criança demonstra,
através da brincadeira, como ela vê e constrói o mundo, como ela gostaria que ele
fosse, quais as suas preocupações e que problemas a estão atormentando, ou seja, ela
expressa na brincadeira o que tem dificuldade de expressar com palavras.
O professor deve utilizar as atividades lúdicas nos diferentes momentos de seu
planejamento, pois o jogo e a brincadeira exigem partilhas, confrontos, negociações e
trocas, promovendo conquistas cognitivas, emocionais e sociais.
Segundo Ronca (1989, p.27),
[...] o lúdico permite que a criança explore a relação do corpo com o espaço, provoca possibilidades de deslocamento e velocidades, ou cria condições mentais para sair de enrascadas, e ela vai então, assimilando e gastando tanto, que tal movimento a faz buscar e viver diferentes atividades fundamentais, não só no processo de desenvolvimento de sua personalidade e de seu caráter como também ao longo da construção de seu organismo cognitivo.
O ato de brincar é vital para o desenvolvimento do corpo e da mente de qualquer
ser humano. Sendo que através do lúdico, a criança é capaz de viabilizar a aquisição
do conhecimento de forma interessante, prazerosa e gratificante, garantindo, assim, a
motivação intrínseca necessária para uma boa aprendizagem, até convertê-las em
adultos maduros, com grande imaginação e autoconfiança, mesmo aqueles que
apresentam alguma dificuldade na sua aprendizagem ou na aquisição do
conhecimento.
De acordo com Vygotsky (1991, p. 122),
É na atividade de jogo que a criança desenvolve o seu conhecimento do mundo adulto e é também nela que surgem os principais sinais de uma capacidade especificamente humana, a capacidade de imaginar. (...). Brincando a criança cria situações fictícias, transformando com algumas ações o significado de alguns objetos.
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Nos estudos de Vygotsky (1991), verifica-se que não existem brincadeiras sem
regras, partindo do princípio de que os pequenos se envolvem nas atividades de faz-de-
conta para entender o mundo em que vive. Para isso, usam a imaginação. Quando
finge que está dirigindo um carro, a criança procura seguir regras de conduta social e
de convivência. É uma forma de expandir sua compreensão sobre o mundo.
A criança que brinca vivencia uma infância feliz sendo capaz de se tornar um
adulto equilibrado física e emocionalmente, conseguirá superar com mais facilidade,
problemas que possam surgir no seu dia-a-dia.
O brincar é a tarefa do dia-a-dia que nem os pais nem os professores
conseguem transmitir. O ato de brincar e jogar oportunizará o desenvolvimento de
capacidades indispensáveis a sua futura atuação no campo profissional, tais como,
atenção, afetividade, cooperação, socialização, percepção, o hábito de permanecer
concentrado e outras habilidades perceptuais psicomotoras.
A formação lúdica possibilita ao educador conhecer-se como pessoa, saber de
suas possibilidades, desbloquear resistências e ter uma visão clara sobre a importância
do jogo e do brinquedo para a vida da criança, do jovem e do adulto (SANTOS,1997;
KISHIMOTO,1999). Brincar é um aspecto fundamental para se chegar ao
desenvolvimento integral da criança.
2.1 A SALA DE AULA E O BRINCAR
A sala de aula tem, entre outras características, a de se apresentar como coisa
séria, não permitindo espaço para o divertimento. O rigor e a disciplina são mantidos
em nome dos padrões institucionais, o que torna o ambiente infantil artificial, longe dos
gostos das crianças (PINHO, 2011). Ainda para a autora, o brincar se resume em ouvir
histórias ou cantar algumas músicas. A hora do recreio e a hora da saída se tornam nos
únicos momentos em que as crianças se esquecem da responsabilidade da escola para
permitirem-se brincar e ser criança.
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Atualmente, a escola precisa se dar conta que através dos jogos e brincadeiras,
as crianças têm chances de crescerem e se adaptarem ao mundo coletivo. Os jogos e
as brincadeiras devem ser considerados, não só no aspecto de divertimento ou como
forma de descarregar tensões, mas também como uma forma de penetrar no âmbito da
realidade, inclusive na realidade social. Sobre o aspecto lúdico na sociedade, Silvers
(1982) nos diz que, brincando as crianças aprendem a cooperar com os companheiros,
a obedecer às regras do jogo, a respeitar os direitos dos outros, a acatar a autoridade,
a assumir responsabilidades, a aceitar penalidades que lhe são impostas, a dar
oportunidades aos demais, enfim, a viver em sociedade.
Souza (1996, p.103) reforça que:
A negação da possibilidade da vivência do lúdico pelas crianças, sua não consideração pela escola, contribui para que esta colabore não na montagem de um verdadeiro 'teatro infantil', onde 'atores' interagem, criam coletivamente, mas sim de um teatro de bonecos, onde são encenados, diariamente, tristes espetáculos de ventriloquia.
Atualmente, é necessário que a instituição escolar, resgate o lúdico, pelo prazer
de jogar e brincar, sem contudo reduzir a aprendizagem ao que é apenas prazeroso em
si mesmo.
Enfim, através da brincadeira e do jogo, a criança aprende a lidar com o mundo,
formando sua personalidade, vivenciando sentimentos como amor e medo. No jogo a
criança se coloca em movimento num universo simbólico, projetando-se no mundo ao
seu redor. Os jogos favorecem a alta expressão, desenvolvem a capacidade física,
favorecem a aprendizagem, oferecem atividades físicas prazerosas.
2.2 A IMPORTÂNCIA DO JOGO E BRINCADEIRA PARA A CRIANÇA E PARA A EDUCAÇÃO
Piaget (1976) reforça que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades
intelectuais no desenvolvimento sadio da criança. Ele afirma que:
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O jogo é portanto, sob as suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem todos que se forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando, elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil (PIAGET, 1976, p.160).
O jogo e a brincadeira devem ser usados por nós, educadores, para que se
possa ajudar o aluno no desenvolvimento de seu raciocínio lógico, já que somos
sabedores que o lúdico pode estar presente na aprendizagem e no desenvolvimento,
sem esquecer que a principal importância é conhecer sua aplicação na escola.
Para termos de esclarecimento, torna-se importante salientar que no presente
estudo foi utilizada a palavra jogo para referir-se ao termo "brincar", que é um vocábulo
predominante em nossa língua materna. A palavra "jogo" se origina do vocábulo latino
ludus, que significa diversão, brincadeira. Vale reforçar que todo jogo e brincadeira
infantil tornam-se um importante meio para o desenvolvimento da aprendizagem da
criança.
Independente de época, cultura e classe social, os jogos e os brinquedos fazem parte da vida da criança, pois elas vivem num mundo de fantasia, de encantamento, de alegria, de sonhos, onde a realidade e o faz-de-conta se confundem (KISHIMOTO, 1997, p. 65).
Neste campo de estudo, destacam-se pesquisadores como: Piaget, Kishimoto,
Wallon, Fröbel, Vygotsky, Montaigne e Montessori que realizaram diversos estudos e
experiências que como resultado contribuíram para o desenvolvimento e socialização
do ser humano.
Henri Wallon (apud SANTOS, 1997), estudioso do jogo infantil, juntamente com
suas pesquisas na área de psicologia genética, procura evidenciar o caráter emocional
em que os jogos se desenvolvem e seus relativos aspectos na socialização da criança
durante sua fase de desenvolvimento. Fröbel (apud SANTOS, 1997), foi o primeiro
filósofo a justificar o uso do ato de brincar para educar crianças em idade pré-escolar,
teorizando que o brinquedo permite o estabelecimento de relações entre os objetos do
mundo cultural e a natureza, inter-relacionados pelo emocional do ser. Para Kishimoto
(1993, p. 15), “os jogos tradicionais, enquanto manifestação espontânea da cultura
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popular, têm a função de perpetuar a cultura infantil e desenvolver formas de
convivência social”.
Vygotsky (1991) desenvolveu a teoria da Zona de Desenvolvimento Proximal
(ZDP – nível de desenvolvimento, no qual a criança imagina e resolve situações com
auxílio de outras pessoas, para mais tarde resolver sozinha), e trata o papel dos jogos
na aprendizagem e no desenvolvimento infantil, realçando a função do jogo no
desenvolvimento emocional e social da criança, proporcionando a construção do
conhecimento e a interação entre os indivíduos em sociedade.
É notável que a criança comece com uma situação imaginária que, inicialmente, é tão próxima da situação real. O que ocorre é uma reprodução da situação real. Uma criança brincando com uma boneca, por exemplo, repete quase exatamente o que sua mãe faz com ela. Isso significa que, na situação original, as regras operam sob uma forma condensada e comprimida. Há muito pouco de imaginário. É uma situação imaginária, mas é compreensível à luz de uma situação real que, de fato, tenha acontecido. O brinquedo é muito mais a lembrança de alguma coisa que realmente aconteceu do que imaginação. É mais a memória em ação do uma situação imaginária nova (VYGOTSKY, 1991, p. 117).
Lopes (2000) argumenta a importância dos jogos para o desenvolvimento infantil:
O jogo para a criança é o exercício, é a preparação para a vida adulta. A criança aprende brincando, é o exercício que a faz desenvolver suas potencialidades [...] Enquanto a criança está simplesmente brincando, incorpora valores, conceitos e conteúdos [...] A proposta é ir além do jogo, do ato de jogar, para o ato de antecipar, preparar e confeccionar o próprio jogo antes de jogá-lo, ampliando desse modo à capacidade do jogo em si a outros objetivos, como profilaxia, exercício, desenvolvimento de habilidades e potencialidades e também na terapia de distúrbios específicos de aprendizagem (LOPES, 2000, p. 35-36).
Piaget (1973), aponta três categorias de jogos infantis:
a) jogos de exercícios: do nascimento até por volta dos 18 meses, quando
inicia o surgimento da linguagem, sendo aquela em que a criança repete
uma determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos;
b) jogos simbólicos: do surgimento da linguagem até aproximadamente 6/7
anos, são aqueles que satisfazem a necessidade da criança de não
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somente relembrar o mentalmente acontecido, mas de executar a
representação; e,
c) jogos de regras: dos 6/7 anos em diante são transmitidos socialmente de
criança para criança e por conseqüência vão aumentando de importância,
de acordo com o progresso de seu desenvolvimento social.
Segundo Brougère (1998), Piaget não estudou apenas o jogo por si mesmo, mas
também a brincadeira e como ela se constitui em uma das raras atividades
espontâneas da criança, permitindo a leitura de suas representações, o jogo foi
utilizado para que Piaget pudesse entender melhor o desenvolvimento infantil.
Já Antunes (2000) voltou seus estudos para o levantamento e mapeamento nas
áreas das inteligências que podem ser estimuladas através da utilização de um jogo ou
brincadeira infantil, de natureza material ou até mesmo verbal. Antunes foi o precursor
das dimensões: lingüística, lógico-matemática, espacial, musical, cinestésico-corporal,
naturalista, intrapessoal e interpessoal. Na área de inteligência lingüística temos como
exemplos o jogo da forca, bingo gramatical e telefone sem fio.
No contexto estudado, os jogos educativos e as brincadeiras infantis
caracterizam-se por serem as atividades que estimulam a formação integral da criança
e o seu comportamento, incutindo o senso de responsabilidade, de respeito e
organização, motivando a interação através da comunicação e socialização que todo o
conjunto dessas atividades trazem ao indivíduo.
3 A QUESTÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO
O público alvo deste projeto foram os alunos da 5ª série “B” do Ensino
Fundamental, da Escola Estadual Marquês de Maricá – Ensino Fundamental, da cidade
de Santa Izabel do Oeste (PR), Núcleo Regional de Francisco Beltrão. Tal
implementação contou com a participação de 13 (treze) alunos, que participaram
atividade de todas as etapas aplicadas do referente estudo. Foram etapas
diversificadas que envolveram alunos, pais e comunidade escolar. Teve abrangência de
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agosto de 2010 a agosto de 2012, envolvendo uma série de ações, apresentando-se a
seguir os resultados da implementação de atividades na escola.
Este estudo foi aplicado utilizado um roteiro pré-determinado, cujas atividades
foram pautadas na confecção de um caderno estilizado que permitiu, junto com os
alunos, fazer o resgate de jogos e brincadeiras que foram trabalhados como conteúdos
das aulas de Educação Física durante a o período de aplicação do projeto.
Foram aplicadas seis etapas para a implementação deste projeto, descritas a
seguir, bem como, a participação de cursistas no Grupo de Trabalho em Rede (GTR).
Etapa 01: apresentou-se a direção e equipe pedagógica da Escola Estadual
Marquês de Maricá – Ensino Fundamental, do projeto de implementação, objetivando o
conhecimento para toda a comunidade escolar da importância e abrangência do
referido projeto.
Etapa 02: apresentou-se o referido projeto aos alunos da 5ª Série “B”, envolvidos
neste estudo, para tal prática o uso de slides foi necessário.
Etapa 03: usou-se o Laboratório Digital onde os alunos foram divididos em
pequenos grupos, tendo como objetivo pesquisar sobre os jogos e brincadeiras típicos,
prioritariamente de caráter motor e que são praticados pelos próprios alunos.
Etapa 04: cada grupo realizou suas próprias anotações em um caderno
específico que, ao final do projeto, fez parte da conclusão deste trabalho (ver Anexo C).
Etapa 05: após o levantamento bibliográfico realizado na Etapa 03, organizou-se
pelos grupos formados, a pesquisa de campo, pela qual os educandos fizeram um
levantamento dos jogos e brincadeiras da região em questão, a partir da população
adulta (Questionário – Anexo A).
Etapa 06: cada grupo confeccionou um caderno estilizado onde realizaram
anotações de todos os momentos e atividades realizadas durante a realização deste
trabalho. Este caderno estilizado contém também, um roteiro de entrevista onde o aluno
entrevistou seus familiares. Esta etapa do trabalhado será mais bem detalhada na
seção abaixo.
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4 A APLICAÇÃO E SEUS RESULTADOS
Este estudo envolveu portanto, a questão do jogo e da brincadeira, pois são nas
atividades lúdicas, que a criança aprende a lidar com o mundo real, desenvolvendo
suas potencialidades, incorporando valores, conceitos e conteúdos. A metodologia
utilizada foi a pesquisa bibliográfica e a de campo, que se assemelhou a uma pesquisa
descritiva, apresentando características de uma ação de intervenção prática.
Desta maneira, a referida proposta de trabalho foi organizada para ser aplicada
durante o segundo ano do PDE/2010, com alunos da 5ª Série do Ensino Fundamental
da Escola Estadual Marquês de Maricá – Ensino Fundamental, de tal forma a realizar
pesquisa através de questionário com familiares para conhecer as brincadeiras típicas
de suas respectivas infâncias (Anexo B).
Nesta pesquisa foram efetuadas cinco questões referente as lembranças que os
pais possuem de sua respectiva infância sobre os jogos populares que faziam uso na
infância obtendo-se os seguintes resultados:
Idade dos pais entrevistados
02468
1012
Ent
re 3
5 a
45 a
nos
Mai
s de
45
anos
Não
resp
onde
u
Men
os d
e35
ano
s
Seqüência1
Seqüência2
Fonte: Dados da pesquisa, 2011.
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Foram aplicados treze questionários, todos foram devolvidos, apenas um optou
por não assinalar a idade. Mesmo assim, nota-se que a maior percentagem, refere-se a
pais jovens de faixa etária de 35 a 45 anos, onde apenas um possui menos de 35 anos
de idade.
A segunda questão referia-se aos tipos de jogos populares que faziam uso na
infância. Foram citados: brincadeiras de bonecas, jogo de futebol, brincadeiras de roda,
brincadeiras de casinha, pega-pega, pega-ladrão, pira-alta, bandeirinha, cemitério,
caça-palavras e labirinto.
A pontuação ficou bastante equilibrada quanto as brincadeiras em realizadas em
grupo, as individuais pouco foram citadas. Lembrando que neste quesito os pais
poderiam assinalar mais de uma opção.
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Jogos populares na infância
0
2
4
6
8
10
12
Brinca
deira
s com
bon
ecas
Jogo
de fu
tebo
l
Brinca
deira
s de ro
da
Brinca
deira
s de ca
sinha
Pega-
pega
Pega-
ladrã
o
Pira-a
lta
Bande
irinh
a
Cemité
rio
Caça-
palavras
labirinto
Fonte: Dados da pesquisa, 2011.
Dentre as brincadeiras citadas, a mais utilizada foi o pega-pega, brincadeiras de
roda, jogo de futebol, brincadeiras de roda e brincadeiras com bonecas. Apenas a
opção pira-alta não foi pontuada por nenhum pai.
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Frequência das brincadeiras semanais.
0
2
4
6
8
10
Nunca De vez emquando
Quasenunca
Sempre
Fonte: Dados da pesquisa, 2011.
A terceira questão referia-se a frequência das brincadeiras entre os pais dos
alunos, para tanto havia as opções: nunca, de vez em quando, quase nunca e sempre.
Na tabela acima, pode-se observar que a opção de vez em quando foi a mais pontuada,
questionados, os alunos responderam que seus pais residiam na zona rural e por isso
passava a maior parte do tempo ajudando seus pais do que brincando. As brincadeiras
ficavam mais reservadas aos fins de semana ou dias de festa. Alguns pais provenientes
da cidade, optaram pela resposta “sempre”, visto que a situação socioeconômica era
bem diferente naquela época.
A quarta questão questionava sobre o local das brincadeiras: na escola ou na
comunidade (rua).
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Local das brincadeiras
0123456789
1 2
Na escola
Na comunidade(rua)
Fonte: Dados da pesquisa, 2011.
Através dos dados obtidos, percebe-se que a comunidade (rua) é o local
preferido para a realização das brincadeiras. Lembrando que 85% dos pais são
oriundos da zona rural do município de Santa Izabel do Oeste (PR).
A última questão pedia: “Você acha legal os jogos populares?”. As respostas
foram unânimes ao responderem que sim. Aliás, qual criança não gosta de brincar e
jogar durante sua infância?
Findado a análise do questionário, parte-se para as opiniões expressas pelos
cursistas durante a participação do GTR/2010-2011. Foram realizadas várias inserções,
onde todos contribuíram de forma a promover integração e socialização deste projeto
de implementação na escola entre todos os participantes.
Acrescentam-se aqui alguns comentários na íntegra e que foram pertinentes e
incentivadores na continuidade deste projeto:
“Escolhendo atividades onde todos possam ter a mesma condição de realizá-la, onde eles possam criar ou mesmo mudar as regras pré-existentes, facilitando ou dificultando a atividade de maneira que o jogo fique mais atrativo. Oportunizar também que eles possam trazer brincadeiras de suas vivenciais e também utilizar muito material alternativo (não somente a bola), pois é uma forma bem eficiente de atraí-los” (Re: FÓRUM 1). “Pernas de Pau, Pular Tábua... Que saudades!!! Brinquei muito disso na minha infância, e hoje como Professora de Educação Física tenho a oportunidade de
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ensinar as ‘crianças mais modernas’ brincadeiras tão simples e que eles desconhecem” (Re: FÓRUM 3). “Olá pessoal, além das pernas de pau que é super divertido e traz muitos conteúdos básicos a serem trabalhados com o equilíbrio, noção de espaço de tempo, brinco muito mom meus alunos de pula elático aquele que se coloca nos tornozelhos de dois colegas e se deve entrar saltando, saltar em cima do elástico ais, etc e cada vez em alturas diferentes do corpo até se chegar ao ceguinho que é realizar toda atividade com os olhos fechados, é muito bom brincar com os alunos e os conteúdos trabalhados são muitos sem que eles percebam e muitas vezes nem nos damos conta de quanto o aluno ganha com essa bagagem [...]” (Re: FÓRUM 3).
De acordo com as inserções no Fórum 3, podemos concluir que, na
primeira delas, a cursista levantou a questão do caráter não seletivo e excludente das
atividades, bem como da possibilidade de variação e adaptação a partir de material
alternativo. Na segunda, foi explorado o fato de que tais atividades podem enriquecer
tanto o repertório motor como cultural dos alunos e, por fim, a terceira participante
ressaltou os efeitos dessas brincadeiras para a motricidade das crianças. Os
participantes do Grupo de Trabalho em Rede (GTR) apontaram elementos significativos
nas três temáticas desenvolvidas durante o processo: Projeto, Produção Didática-
Pedagógica e Implementação na escola.
Todos os comentários e participações, ilustrados por essas três passagens
citadas acima, foram muito relevantes, o que auxiliou no desenvolvimento deste projeto.
4.1 SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO
Na Etapa 06, ápice da implementação, consistiu na confecção de um caderno
com atividades compreendendo o registro de informações e atividades realizadas pelos
educandos participantes durante todo o período de aplicação do referido projeto.
Para dar início ao caderno estilizado, foi explicado aos alunos, que este tipo de
atividade é divertida, mas muito séria. É divertido porque cada um/uma pode pôr nele o
que quiser; é sério porque ele vai dizer a realidade dos alunos, contada pelos próprios
alunos com a ajuda dos familiares (pais, responsáveis, tios, avós, irmãos,...).
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Neste caderno estilizado, os alunos puderam fazer um relatório inicial de sua
vida, para isso foram encaminhados a partir do questionário individual (Anexo C), que
cada um recebeu, respondeu e acrescentou em seu próprio estilo neste material. Fotos
de infância, de brincadeiras em grupo, com os irmãos e vizinhos foram acrescentadas.
O caderno foi trabalhado de modo a se tornar um diário do educando, onde eles
responderam um questionário inicial e acrescentaram fotos e fatos de sua vivência.
Muitos deles transformaram o caderno numa árvore genealógica, colocando fotos e
fatos dos familiares mais próximos, como os avós maternos e paternos e, outros
familiares. Os alunos gostaram dessa atividade, pois tiveram oportunidade de conhecer
melhor sua própria família e sua trajetória de vida.
O trabalho foi enriquecedor, as produções dos alunos foram excelentes. A capa
de todos estes trabalhados foi estilizada pela professora de Artes da escola. Esse
material ficou exposto no final do ano letivo de 2011 para que todos apreciassem o
resultado.
A avaliação foi um ponto importante e se fez necessário na medida que as
atividades foram sendo aplicadas em sala de aula, através da observação,
acompanhamento individual e coletivo, relatório diário da professora em relação ao
interesse, participação, caminhos, progresso e avanços que o aluno utiliza no seu
processo de aprendizagem, com suas possibilidades e dificuldades.
Para atingir os objetivos deste Projeto de Implementação na Escola, foi favorecer
a reflexão crítica e a compreensão dessa temática, sugerindo discussões sobre as
práticas executadas e reflexões sobre o por quê das transformações ocorridas na
sociedade e como estimular nossos alunos para que eles possam entender a
importância desta prática.
Posso acrescentar ainda que, o jogo e a brincadeira devem ser usados por nós,
educadores, para que se possamos ajudar o nosso aluno no desenvolvimento de seu
raciocínio lógico, já que somos sabedores que o lúdico pode estar presente na
aprendizagem e no desenvolvimento, sem esquecer que a principal importância é
conhecer sua aplicação na escola.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pretendeu-se com a aplicação deste Projeto de Implementação na Escola,
focado nos aspectos fundamentais do trabalho educativo da Educação Física Escolar,
oferecer para os alunos da 5ª série do Ensino Fundamental da Escola Estadual
Marquês de Maricá – Ensino Fundamental novas práticas educativas, baseadas no
resgate dos jogos e brincadeiras, que estão sendo deixados de lado devido à
modernização das tecnologias e, também, proporcionar a socialização com os pais.
Acreditamos que os objetivos propostos com este projeto foram alcançados, pois
essa experiência foi enriquecedora tanto para os alunos quanto para os pais.
Certamente, o trabalho, tanto do professor como do estudante, pode se tornar mais
prazeroso, criativo e com resultados mais positivos, quando o processo pedagógico é
potencializado por meio de práticas pedagógicas que incentivam a interação e o
trabalho colaborativo.
A partir destas ações compreende-se que ensinar não é transferir apenas o
conhecimento, mas a partir dele, criar possibilidades para a sua própria produção e
reconstrução.
Além disso, esta proposta permitiu uma ação interdisciplinar com o professor de
artes e que, organizada de outra maneira, poderia incluir, também, outros professores,
como os de História e Geografia.
Desta forma, a referida proposta permitiu aos alunos vivenciarem, de forma
lúdica, um processo de aprendizagem, o que, como já discutido na revisão bibliográfica,
é importante para a apreensão do conhecimento transmitido.
O envolvimento dos educandos nesta pesquisa de jogos e brincadeiras
vivenciados pelos seus respectivos pais, através da conversas com eles sobre os
brinquedos de que gostavam em sua infância.
Além disso, há que se considerar que este é um tema altamente significativo e
mobilizador para as crianças, pois não apenas fazem parte de sua realidade como são
os meios mais adequados para aprender prazerosamente.
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As atividades realizadas durante a execução deste estudo foram propostas de
sugestões e/ou alternativas metodológicas diferenciadas que possibilitarão ao professor
tomar conhecimento da importância desses instrumentos no processo de ensino-
aprendizagem para que, por meio do seu uso, possam interferir significativamente no
desenvolvimento do educando, tornando os jogos situações propícias às
aprendizagens.
Esta proposta permitiu que os alunos tomassem conhecimento de atividades
relevantes, tanto para seu desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo, quanto para seu
desenvolvimento enquanto cidadão que faz parte de certa cultura que possui certos
tipos de práticas corporais. Assim, espera-se que esta investigação possa servir de
incentivo aos educadores que não utilizam o lúdico no processo de ensino-
aprendizagem, uma vez que se demonstrou a importância dos jogos e brincadeiras
para o desenvolvimento dos educandos em todo o processo educacional.
REFERÊNCIAS ANTUNES, Celso. A teoria das Inteligências Libertadoras. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. KISHIMOTO, T.M. Jogo, Brinquedo e a Educação. 6º ed. São Paulo: Cortez,1994. ____________. Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. São Paulo: Cortez, 1999. LOPES, M. G. Jogos na educação: criar, fazer, jogar. 3ª. ed. São Paulo : Cortez, 2000. PCN. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Educação Física. v.7. Brasília: MEC/SEF, 1997. PARANÁ. DCE. Diretrizes Curriculares Da Educação Básica Educação Física. Governo Do Paraná. Secretaria De Estado Da Educação Do Paraná. Departamento De Educação Básica. Curitiba: SEED, 2009. PINHO, Raquel. O lúdico no processo de aprendizagem. Disponível em: http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_17256/artigo_sobre_o_l%C3%9Adico_no_processo_de_aprendizagem Acesso em fev. 2011.
20
RCNEI. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. v. 1. Brasília: MEC/SEF, 1998. RONCA, P. A. C. A aula operatória e a construção do conhecimento. São Paulo: Edisplan, 1989. SANTOS, Santa Marli Pires (Org.). Brinquedoteca: o lúdico em diferentes contextos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
____________. O lúdico na formação do educador. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. SOUZA, Edison Roberto. O lúdico como possibilidade de inclusão no ensino fundamental. Revista Motrivivência. V. 8 , n. 9, 1996. VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
ANEXO A – QUESTIONÁRIO PARA OS PAIS
Sabendo que os Jogos Populares são, jogos e brincadeiras tradicionais, também conhecidos como jogos de rua como, pega-pega, cirandas, arraia, bola de meia, bandeira, carimba, pião, etc. responda as seguintes questões:
a) Identificar a idade do entrevistado: ( ) Entre 30 a 45 anos. ( ) Mais de 45 anos. b) Você já brincou com jogos populares? ( ) Sim ( ) Não Quais?
( ) brincadeiras com bonecas ( ) pira-alta ( ) jogo de futebol ( ) bandeirinha ( ) brincadeiras de roda ( ) cemitério ( ) brincadeiras de casinha ( ) caça-palavras ( ) pega-pega ( ) labirinto ( ) pega-ladrão
c) Qual a freqüência que você brincava (ou brinca)? ( ) Nunca. ( ) De vez em quando. ( ) Quase nunca. ()Sempre.
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d) Você brincava mais aonde? ( ) Na Escola ( ) Na comunidade (na rua).
e) Você acha legal os jogos populares? ( ) Sim. ( ) Não.
ANEXO B - QUESTÕES PARA O CADERNO
Quem sou, de onde venho3
a) Meu nome completo é ........................................................., mas os mais íntimos
me chamam pelo apelido de ........................................., dado por
.........................., porque ............................................. .
b) Nasci em .........................................................., no dia ....................................... .
c) Quem escolheu meu nome foi ................................................., pela seguinte
razão: ...................................................... .
d) Se eu tivesse podido escolher meu próprio nome, gostaria de me chamar
.......................................... .
e) Pai ................................, nascido em (cidade, estado, país), no ano ....................,
escolaridade ........................., profissão ............................... .
f) Mãe ................................, nascida em (cidade, estado, país), no ano
...................., escolaridade ........................., profissão ............................... .
g) Avô paterno, ................................, nascido em (cidade, estado, país), no ano
...................., escolaridade ........................., profissão ............................... .
h) Avó paterna, ................................, nascida em (cidade, estado, país), no ano
...................., escolaridade ........................., profissão ............................... .
i) Avô materno, ................................, nascido em (cidade, estado, país), no ano
...................., escolaridade ........................., profissão ............................... .
j) Avó materna, ................................, nascido em (cidade, estado, país), no ano
...................., escolaridade ........................., profissão ............................... .
3 Atividades extraídas e adaptadas do livro Identidade Cultural no Brasil de Julieta de Andrade, Luiz
Fernando de Andrade Soares e Roberto Huck. Vargem Grande Paulista: A9 Editora e Empreendimentos, 1999.
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Usos e Costumes (Minha Infância)
A minha infância era assim:
a) Eu moro em ..........(cidade), numa casa do tipo ................... e tenho (número)
irmãos e irmãs. Seus nomes: ............................................................. .
b) A brincadeira que eu mais gosto era: ................................................ e joga-se
assim: ............................................................................................................... .
c) Nas brincadeiras de roda, cantamos .............. (escrever as letras e, se possível,
a música).
d) Meus lugares prediletos são: .......................................................
e) Em casa, os jogos mais frequentes são: ..............(escrever modalidade e modo
de jogar).
f) Outras brincadeiras de minha infância: ....................................... brinca-se assim:
..................................................... .
Brincadeiras e Jogos
As brincadeiras e jogos (competitivos, entre dois ou mais participantes, ou com
um só participante, contra a própria sorte, como no jogo da paciência) fazem parte
do lazer de crianças e adultos. Entre as crianças de vizinhança, as brincadeiras mais
comuns são ................. (exemplo: pegador, barra-manteiga, mãe de rua).......... e os
jogos: .......................(descrever).
Entre os adultos também há brincadeiras: ......................... e jogos ..........
(descrever) .......................................... (como, quando, por que e onde são feitos).