JOGO DE CONTAR HISTÓRIAS

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Jogo de contar histórias: o uso de técnicas de criação de narrativas colaborativas em sala de aula Trabalho apresentado no XIX Ciclo de Palestras Novas Tecnologias na Educação 10 a 13 de julho de 2012 – UFRGS – Porto Alegre, RS. Tatiane Schuster – UNISINOS Tiago R. C. Lopes – UNISINOS

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Trabalho apresentado no XIX Ciclo de Palestras Novas Tecnologias na Educação, realizado de 10 a 13 de julho de 2012 - UFRGS - Porto Alegre.O artigo resulta de um trabalho de pesquisa com mecânicas de jogos de contar histórias desenvolvido pelo Grupo de Estudos em Narrativas Interativas da Unisinos - GENI:http://geniunisinos.wordpress.com

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Jogo de contar histórias: o uso de técnicas de criação de narrativas

colaborativas em sala de aula

Trabalho apresentado no XIX Ciclo de Palestras Novas Tecnologias na Educação 10 a 13 de julho de 2012 – UFRGS – Porto Alegre, RS.

Tatiane Schuster – UNISINOS Tiago R. C. Lopes – UNISINOS

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Parte 1 Uso de RPG em sala de aula Parte 2 Planejamento e mecânica do jogo de contar histórias Parte 3 Aplicação do jogo Parte 4 Ajustes e nova aplicação

Jogo de contar histórias: o uso de técnicas de criação de narrativas colaborativas em sala de aula

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1. Uso de RPGs em sala de aula

Anos 90 e início dos anos 2000 – período em que se observa maior produção sobre o tema / perspectiva construtivista.

Diversas finalidades de uso dos RPGs em sala de aula: matemática, história, biologia, geografia, ensino de línguas etc.

Dificuldade de transposição dos RPGs para contextos de ensino-aprendizagem à RPGs educacionais

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2. Planejamento e mecânica do jogo de contar histórias

Grupo de Estudos em Narrativas Interativas + Estagiários PIBID – Letras (UNISINOS)

Dificuldades na aplicação de RPGs em sala de aula: - Ensino do sistema de regras - Função do Mestre

Estudo comparativo a partir de relatos de uso de RPGs em sala de aula.

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Análise de técnicas de compartilhamento da função narrativa a partir de RPGs indie e outras modalidades de jogos.

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a)  Escolha do tema b)  Montagem da tabela de universo ficcional

TEMA: ECOLOGIA PERSONAGEM OBJETO LUGAR ACONTECIMENTO

caçador caminhão floresta explosão lenhador espingarda praia incêndio

índio binóculo escola acidente de carro fiscal do IBAMA barril de

petróleo aldeia manifestação/passeata

estudante explosivos empresa de mineração tsunami empresário machado cidade vazamento de óleo

c)  Divisão da turma em grupos d)  Escolha e apresentação de um personagem e)  Escolha de um objeto, acontecimento e lugar f)  Escolha de um assunto principal g)  Escolha de um redator

Preparação

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Jogando:

•  Escolha do aluno que inicia a narração.

•  3 minutos por narrador.

•  Quem narra deve ser respeitado, mas os outros podem ajudar.

•  Todos os personagens podem integrar a narração – os participantes não são “donos” dos personagens.

•  É permitido usar elementos da tabela que ainda não foram citados na história.

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3. Aplicação e avaliação:

16 de abril de 2012 – turno manhã Escola Dr. Wolfram Metzler – Novo Hamburgo, RS. Atividade Sábado Letivo. 26 alunos – sétima série ao terceiro ano do ensino médio. Produção de uma redação ao final da atividade.

Contexto:

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3. Aplicação e avaliação:

Boa aceitação da turma desde o momento da apresentação da proposta até o final da etapa de preenchimento da tabela de universo ficcional. Dificuldade de entendimento das regras. Escolha dos itens da tabela. Desrespeito em relação à função do narrador. Desrespeito em relação à forma de escrita através de tópicos. Dificuldade de integração dos alunos mais novos.

Avaliação:

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4. Ajustes e nova aplicação:

19 de abril de 2012 – turno tarde Escola Dr. Wolfram Metzler – Novo Hamburgo, RS. 26 alunos – primeiro ano do ensino médio. Produção de uma redação ao final da atividade.

Contexto:

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4. Ajustes e nova aplicação:

Regras explicadas por etapa (e não todas de uma vez) Substituição da tabela por círculos separados Confecção de um cartão, indicando quem estava na função de narrador. Reforço da proposta de escrita através de tópicos.

Ajustes:

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Considerações finais

Estímulo à criatividade, à capacidade de expressão verbal (oral e escrita) e ao espírito de colaboração (e não de competição). O “meta-jogo” como recurso para potencializar atividades de sala de aula. Abertura para criação de novas técnicas de criação de narrativas colaborativas.

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Jogo de contar histórias: o uso de técnicas de criação de narrativas

colaborativas em sala de aula

Trabalho apresentado no XIX Ciclo de Palestras Novas Tecnologias na Educação 10 a 13 de julho de 2012 – UFRGS – Porto Alegre, RS.

Tatiane Schuster – UNISINOS [email protected]

Tiago R. C. Lopes – UNISINOS [email protected] http://geniunisinos.wordpress.com