Jorge Sampaio

Ramalho Eanes

Nasceu em Lisboa em 18 de Setembro de

1939. Filho de Arnaldo Sampaio, médico,

especialista em Saúde Pública, e de Fernanda

Bensaude Branco de Sampaio, professora

particular de Inglês, casou com Maria José

Rita e tem dois filhos, Vera e André. Desde a

infância, por imperativo da carreira do pai,

passou largo tempo nos EUA e na Inglaterra,

experiência que o marcou muito. Frequentou

os estudos secundários nos liceus Pedro

Nunes e Passos Manuel.

Prosseguindo a sua acção como opositor à Ditadura, candidatou-se, em 1969, às eleições para Assembleia Nacional, integrando as listas de CDE. Desenvolveu uma constantes actividade política e intelectual, participando nos movimentos de resistência e na afirmação de uma alternativa democrática de matriz socialista, aberta, aberta aos novos horizontes. Em 1995, Jorge Sampaio apresentou a sua candidatura às eleições presidenciais. Recebeu o apoio de inúmeras personalidades, independentes e de outras áreas políticas,

com destaque na vida política, cultural,

económica e social, e do Partido Socialista.

Em 14 de Janeiro de 1996, foi eleito à

primeira volta. Foi investido no cargo de

Presidente da República no dia 9 de Março de

1996 . Apresentou-se de novo e voltou a ser

eleito à primeira volta, em 14 de Janeiro de

2001, para um novo mandato.

Filho de Manuel dos Santos Eanes e de Maria

do Rosário, Ramalho Ramalho Eanes nasceu

em Alcains a 25 de Janeiro de 1935.

Ingressou no Liceu de Castelo Branco ( 1942-

1952), Escola de Exército (1952-1956),

Estágio CIOE ( Curso de Instrução de

Operações Especiais), (1962), Estágio de

Instrutor Acção Psicológica no Instituto de

Altos Estudos Militares (1969), Faculdade de

Direito de Lisboa ( Ciência Política e Direito

Constitucional), Instituto Superior de

Psicologia Aplicada.

De origens modestas, mas relativamente

desafogadas, teve no entanto , de seguir a

sua carreira nos finais dos anos 50, veio a

fazer toda a guerra colonial e, em 1974, já

com postos intermédios, veio a assumir a

chefia do movimento de contestação às

alterações à carreira militar efectuadas por

Marcelo Caetano e ao Congresso dos

Combatentes (1973) e do MFA (Movimento

das Forças Armadas), que resulta da

radicalização e politização desses objectivos

iniciais.

Em 25 de Abril de 1974, está em Angola, pelo que não participa nas operações militares que derrubam o Estado Novo, mas foi imediatamente chamado a Lisboa.

Foi Presidente da República de 14 Julho de 1976 a 9 de Março 1986.

Acabou por entregar a Presidência ao seu grande adversário, Mário Soares. A sua passagem pela chefia partidária foi curta, terminou com o assumir dos maus resultados do PRD em 1987, demitindo-se da presidência do partido.

Foi referido como candidato possível às

eleições presidenciais de 1996, o que veio a

desmentir.

Actualmente, é, por inerência (como todos

os Presidentes que tenham já cumprido os

seus mandatos e tenham sido eleitos na

vigência da actual Constituição), conselheiro

de Estado vitalício.

João Sampaio nº 13.

Milton Duarte nº 16.