João Carlos Novo, CEO da Motol Lutamos para conquistar o...
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16 | 1 ABR 2016 | SEXTA-FEIRA
Publi-reportagem
João Carlos Novo, CEO da Motoil“Lutamos para conquistar o mundo”
Aniversário A aventura da Motoil começou há 35 anos com os motores eléctricos; hoje está na indústria automóvel, na aeronáutica e a espacial é já a seguir
Luís Ventura
Diário de Aveiro: Fundada
em 1981, que diiculdades en-
controu quando tomou conta
dos destinos da Motoil?
João Carlos Novo: O meu paiconfiou-me a empresa por voltade 1985 e os primeiros anos fo-ram de adaptação, restringindo-nos ao que fabricávamos desdea constituição da sociedade. Apartir de 1987, começámos a in-troduzir novos produtos. Em1989, demos os primeiros pas-sos no fabrico de máquinas es-peciais, introduzindo a robóticana nossa gama de produtos. Apartir daí, até hoje, essa tem sidoa nossa principal aposta, nos úl-timos 30 anos: introduzir a ro-bótica e complementá-la comnovos produtos.
Lembra-se de como era a
Mo toil, empresa familiar?
Sim, éramos uma família e fa-bricávamos motores eléctricose aparelhos de soldadura bási-cos. Quando a segunda geraçãochegou, apercebemo-nos queteríamos de enveredar por no-vos mercados, nomeadamentepor algo que tivesse valor acres-centado. A partir de 1990, de-mos um passo forte na área darobótica e, em 1992, demos osprimeiros passos para venderfora de Portugal, comerciali-zando os nossos produtos pelaprimeira vez em Espanha. Em1998, partimos para uma novafase na vida da Motofil e, umano depois, arrancávamos paraeste projecto, com a construçãoda nova unidade industrial,apostando na tecnologia deponta. Em 2005, começámos alaborar nas novas instalaçõesque tinham 12 mil metros qua-drados de área coberta e hojetêm cerca de 56 mil metros paraa produção e são parte de umaárea total de cerca de 300 milmetros quadrados.
Nunca pensou que era um in-
vestimento arrojado para a
época?
Estávamos numa recessão eco-nómica acentuada em Portugal,mas nós vimos nessa conjun-
tura uma oportunidade paraavançar com essa aposta e in-vestimento no arranque destaunidade. Em 2005, já estáva-mos a fazer a mudança do equi-pamento da fábrica antiga, emSão Bernardo, para esta novalocalização, na Zona Industrialdas Ervosas, em Ílhavo, e emOutubro desse ano já estáva-mos aqui a trabalhar. Foi o pre-sidente da Câmara Municipalde Ílhavo de então, Ribau Este-ves, que nos recebeu aqui debraços abertos.
Qual foi, na altura, o valor do
investimento?
Temos aqui, em todas as uni-dades e áreas, cerca de 100 mi-lhões de euros de investimento,sendo que investimos, entre2009 e 2013, cerca de 56 mi-lhões no sistema produtivo dascinco unidades industriais e nocentro de investigação e desen-volvimento que temos agora afuncionar no complexo indus-trial. Entre 2008 e 2013, criámospelo menos quatro unidades in-dustriais novas, a MotoMig (fá-brica de fio), a Motofil Aeronáu-tica, Motofil Serviços (maqui-nação de peças) e a MotofilCorte. Hoje, somos o maior fa-bricante na área da robótica emPortugal, e na área de corte, poroxicorte, plasma e laser, tam-bém estamos, neste momento,a trabalhar essencialmente paraexportação. No fio, temos umadas maiores fábricas da Europa,preparada para produzir 25 miltoneladas por ano e pronta paraser aumentada até às 40 mil to-neladas. Uma fábrica inaugu-rada ainda há meia dúzia demeses... Foi tudo feito aqui,desde a construção da fábrica,passando pelo desenvolvi-mento da tecnologia de fabricode fio de soldadura e todo o de-senvolvimento de um produtode qualidade pensado para che-gar, ver e vencer no mercadoeuropeu. Foi um processo decinco anos, que iniciou o seufabrico em Novembro de 2015e que vai exportar cerca de 90por cento da sua produção.
A robótica é a sua grande
aposta e o seu grande orgu-
lho. Quer falar-nos sobre os
últimos projectos?
Temos projectos porque nãonos faltam clientes e é um or-gulho para toda a equipa daMotofil, todos os colaboradores,desde a área técnica, comercialaté aos homens que andam poresse mundo fora a montar e adar assistência: o mérito é todo
deles. Hoje, temos no nossoportfólio clientes na India, China,Europa ou América do Sul. Te-mos equipamentos instaladosem 56 países. No nosso portfólioestão empresas de primeira li-nha mundial, já que pratica-mente 90 por cento das marcasmundiais de fabrico automóvelincorporam peças soldadascom equipamentos da Motofil:Audi, BMW, Jaguar, Porsche,Bentley, todo o grupo Volkswa-gen, PSA, Opel, etc. Para nós, issoé um orgulho. Também as em-
presas de alguma dimensão emPortugal, ligadas também aosector automóvel, são nossasclientes.
A Motoil não só cresceu
como também alavancou o
crescimento de outras em-
presas do sector que gravi-
tam à sua volta.
Posso afirmar que grande parteda indústria nacional. Fomosnós que incentivámos as em-presas a fazerem investimentosna área da robótica. Muita delasem situação económica difícil.Nós acreditamos nos empresá-rios e, ao contrário da banca,
nós apoiamos os seus projectose, hoje, muitas delas, são em-presas de sucesso. Faz parte donosso ADN apostar nos mo-mentos mais difíceis, e os nos-sos clientes com dificuldadespodem contar connosco.
Qual é a estratégia de expan-
são da empresa, neste mo-
mento?
Hoje, estamos a apostar maisseriamente no mercado daAmérica do Sul, não deixandoos clientes da Europa, claro. Adistância para nós deixou decontar ou ser impedimento. To-dos estes países são promete-dores de futuro. Estamos a acre-ditar nesses mercados e a apos-tar em pessoas. Estamos a for-mar equipas técnico-comer-ciais portugueses para depoisos fazer deslocar para esses paí-ses e liderarem os projectos. Agrande aposta da Motofil foi o
Brasil, entre 2010 e 2015; hoje émenos, mas foi no Brasil quecriámos o nosso ponto estra-tégico, onde temos a nossa sede,com tudo o que seja venda, as-sistência técnica e pós-venda. Éa partir do Brasil. Revertemosa situação para não reduzir aactividade no Brasil, nem des-locar quem lá tínhamos. A nos -sa grande aposta actual está noMéxico e, a partir deste mês deAbril, seremos ainda muitomais fortes. Num futuro pró-ximo, segue-se a Colômbia,muito embora já tenhamos láequipamentos instalados parafabrico de componentes metá-
licos para a indústria termoso-lar. No Perú já estamos, Chiletambém, e agora vamos dar-lhes dimensão. Mas para ser-mos competitivos, foi necessá-rio preparar as fábricas. A Mo-tofil é uma grande aventura quenão tem sido fácil. Nem paramim, nem para aqueles que li-dam comigo diariamente.
Por vezes, também encontra
obstáculos, como foi o caso
da banca?
Eu costumo dizer que o empre-sário é um sofredor. Ser empre-sário neste país é muito com-plicado, por várias razões. Tivemuitas discussões com a bancanos tempos em que mais delanecessitei. Nessa altura, fecha-ram-nos a porta e disseram-nosnão. Praticamente obrigaram-nos a parar ou a adiar os nossosprojectos. Essa nunca foi a mi-nha posição e, mesmo contra-riando toda gente, fiz o que acheique era o melhor para todos,que foi terminar os nossos pro-jectos. Felizmente tivemos umaentidade financeira que nosapoi ou e ajudou a concretizaros nossos projectos.
Nunca pensou em deslocali-
zar-se como fazem muitas
multinacionais?
Apesar deste país ser um paísdifícil, burocrático e complicadode entender, continuamos a in-vestir em Portugal e não vamoscriar empresas em qualquerparte do mundo, queremoscontinuar a investir em pessoase os nossos quadros duplicaramnos anos menos bons. Traba-lhamos sempre em contraciclo.Em breve serão anunciados no-vos projectos, provavelmentefora do concelho de Ílhavo, maisconcretamente em Vagos, masvamos continuar a investir emÍlhavo, pois continuamos a serbem acolhidos neste concelhoe felizmente temos um actualpresidente da Câmara e a suaequipa que entendem o pro-jecto da Motofil e as suas ne-cessidades de expansão. O se-gredo é fazer muito com o pou -co que temos. Fui educado deque nada se consegue sem sa-
Sempre aproveitámos as janelas deoportunidade quando a economiaparecia estar má. Defendo que énessas ocasiões que temos tempopara pensar, tem po para investir
Apesar deste país ser um país diicil, burocrático e complicado deentender, continuamos a investir emPortugal e não vamos criar empresasem qualquer parte do mundo
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crifício e é isso que tento trans-mitir quer aos meus filhos queraos meus sobrinhos. Uma vidafácil nunca tive nem terei, massinto-me muito realizado peloque conseguimos construir –eu, o meu pai e a minha irmã etoda a equipa Motofil. Tenho no-ção que fizemos num curto es-paço de tempo o que devería-mos ter feito numa vida.
O segredo do sucesso da
Motoil é andar em contra-
ciclo?
Sempre aproveitámos as janelasde oportunidade quando a eco-nomia parecia estar má. De-fendo que é nessas ocasiões quetemos tempo para pensar, tem -po para investir. Embora o di-nheiro seja escasso. Essa temsido a estratégia da Motofil e oseu sucesso deve-se essencial-mente a estes momentos, por-que não devemos preparar asempresas quando há trabalho,mas sim quando o período émenos favorável. Hoje, a Motofilé uma fábrica com capacidadede produzir o que quer que seja.
Temos instalações muito acimadas nossas necessidades do mo-mento, mas a realidade é uma:Se queremos conquistar o mun -do temos de ter as nossas em-presas preparadas. Nós temosfábricas, temos produtos, temostécnicos, temos qualidade e es-tamos a apostar na formaçãode quadros jovens nacionais.Essa é a nossa grande aposta.
Ser uma empresa familiar
também ajudou?
Demos muito aos nossos clien-tes portugueses, em especialàqueles que acreditaram emnós, na família, na nossa força,quer para desenvolvermos no-vos produtos, quer quando nos
deram moral para irmos à con-quista do mundo. Todos osclientes portugueses foram im-portantes para a Motofil. Desdeo mais pequeno que comprauma simples máquina até aosgrandes clientes portuguesesque são referência em Portugal.Temos clientes que nos tratamcom muito carinho e que nosmomentos mais difíceis estãoao nosso lado e que têm dadoum grande contributo para onosso sucesso. Não vou referirnomes, pois todos eles sabem aquem me refiro. Nunca nenhumcliente nos criou qualquer im-pedimento quando queremosmostrar os nossos produtos aospossíveis clientes do mundo. Éa toda esta gente que estamosgratos.
A visita do Presidente da Re-
pública, Cavaco Silva, teve al-
gum signiicado?
Não somos de andar em expo-sição, a nossa preocupação é tertrabalho e dar condições de tra-balho aos nossos colaborado-res, cada vez melhores. Não
pensamos só em nós. A visitado Presidente da República foium prémio para todos os cola-boradores, para o meu pai epara a minha irmã, pois são elesque me dão força, e, no caso domeu pai, que nos confiou a em-presa. Ele e toda a equipa é quenos dão ânimo para que istoseja o que é hoje. A nossa famíliaé toda a Motofil. É óbvio que es-palhar este projecto para forade portas tem sido uma surpre -sa para muita gente, em especialpara aqueles que não acredita-vam, mas têm que começar aacreditar que esta ilusão se tor-nou numa realidade. Felizmenteconseguimos, apesar de todasas contrariedades. Temos as
nossas fábricas construídas,equipamentos instalados, esta-mos preparados para crescer eenfrentar os desafios do futuro.A visita do Presidente foi um re-conhecimento bonito, um gestoque já devia ter partido de outraspessoas e ainda não aconteceu.
A Motoil Aeronáutica repre-
senta o início da vossa aven-
tura espacial?
O projecto da aeronáutica nascede uma forma muito especialno grupo Motofil. Em 2008/09,com a recessão que se adivi-nhava, estávamos a tentar en-
– Em 1981, iniciou a actividade com o fabrico de motores eléctricos eio de cobre esmaltado.– Em 1988, iniciou a produção das primeiras máquinas de soldadura.– Em 1990, com o início da actividade e abertura do mercado do Lesteda Europa e do mercado Asiático, rapidamente se aperceberam que aMotoil tinha de tomar decisões importantes para o seu futuro.– O ano de 1992 icou marcado por um novo ciclo da Motoil: a criaçãode um departamento de Investigação e Desenvolvimento de NovosProdutos ligados à Robótica Industrial.– Em 1994, começaram a exportar para Espanha.– Em 1996, criaram a primeira empresa fora de Portugal (Espanha),com uma grande componente tecnológica e para desenvolver produ-tos para o mercado local.– Em 1998, izeram a reestruturação total da Motoil: abandonaram osprodutos primários, projectaram a construção de uma nova unidade in-dustrial e deiniram os mercados onde actuar.– 1999, constituíram as sociedades ACN – Máquinas Industriais, Lda eMotoil II – Comércio de Máquinas Industriais, Lda. Adquiriram tambéma sociedade NívelDois – Sociedade de Empreendimentos Imobiliários,Lda.– Em 2000, iniciaram o projecto de construção da unidade industrialonde se encontram hoje, com um objectivo bem deinido: ser umplayer a nível mundial na área da robótica industrial e na área da solda-dura.– O ano de 2004 marca a mudança de instalações para a Zona Indus-trial das Ervosas, em Ílhavo. Também nesse ano, foi constituída a socie-dade Motoil Ibérica SL.– Em 2006, a Motoil – Motores e Fios Lda transformou-se em socie-dade anónima e a designação social foi alterada para Motoil RoboticsS.A.– Em 2007, iniciou-se a actividade da Motomig Soldadura Lda, desti-nada à produção de io de soldadura.– Em 2009, constituíram a empresa Motoil Serviços Lda. As exporta-ções totais foram cerca de 65%, em produtos de grande inovação tec-nológica.– Em 2010, constituíram mais duas empresas: Motoil Equipamentosde Corte, Lda e IRM2 Lda. Alcançaram 70% de exportações totais. Ad-quiriram também uma empresa no Brasil e criaram então a Motoil Co-mércio de Máquinas, em São Paulo – tendo como objetivo a expansãoda Motoil no Mercado da América do Sul.– Em 2011, criaram o Centro de Formação de Robótica e Soldadura.– 2012: Constituição da empresa Motoil Aeronáutica, como umagrande aposta no sector aeronáutico.– 2013: Motoil Equipamentos de Corte arranca em força na sua pro-dução e tecnologia de oxicorte, plasma e laser. – 2014: Constituição da empresa Motoil México, em Querétaro.– 2015: Mudança de instalações da Motomig para a nova e inovadorafábrica na Zona Industrial das Ervosas.– Dezembro de 2015 - Visita do Sr. Presidente da República às instala-ções do Grupo.
Cronologia
“Pensamos muito em nós,
mas também nos menos fa-
vorecidos. Vamos ajudar al-
gumas instituições locais.
Acabámos de criar agora
um projecto com o Diário
de Aveiro, que será anun-
ciado brevemente, para
apoiar a construção de um
novo edifício da Obra da
Criança. Outros projectos
deste tipo também serão
pensados e realizados nos
próximos tempos, de forma
a apoiar outras instituições,
pois a família Motofil vai
estar atenta a estas causas”,
anuncia a empresa. |
A responsabilidade social
FOTOS: PAULO RAMOS
Vamos apostar muito fortemente,no próximo ano, na indústria automóvel e na indústriaaeronáutica. A robótica é como um ilho para mim. Adoro
CONTINUA
18 | 1 ABR 2016 | SEXTA-FEIRA
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trar no Brasil para lhe fazer face
e estávamos a pensar numa al-
ternativa de negócio à robótica.
Numa viagem de regresso do
Brasil, em 2010, olhei para o
tecto do avião e pensei: Porque
não a aeronáutica? Dias depois
fui a França visitar a AirBus que
desconhecia totalmente mas
precisei de apenas 15 minutos
lá dentro. Regressei e decidi fa-
zer o investimento na área da
maquinação de peças. Mantive
o segredo. A Motofil Aeronáu-
tica foi anunciada aos quadros
do grupo em 2011 e nasce ofi-
cialmente em 2012. Quando já
tinhamos a nossa unidade de
maquinação preparada para
iniciar a actividade, pois foi um
investimento bastante arro-
jado de cerca de 25 milhões de
euros. Pegando na tecnologia
relacionada com o mundo au-
tomóvel, que dominávamos,
aplicámo-la à aeronáutica que
tinha já a fábrica montada e
que está a dar os primeiros
passos, com uma equipa de 12
pessoas, altamente especiali-
zada e dotada de meios. Hoje,
temos no nosso portfólio de
clientes a Embraer, Ogma, Air-
bus, Caetano Aeronáutica, Aci-
turri, Altran, Lauak, Masa, Ales-
tis, entre outras, o que é um
motivo de grande orgulho.
Ainda recentemente fomos vi-
sitados pela Boeing para fa-
brico de dispositivos relacio-
nados com a montagem dos
aviões. Hoje, o grupo Motofil
está em qualquer ramo de ne-
gócio e a olhar para o céu,
como é este o caso, ou até
mesmo na indústria espacial,
naval, eólica, termosolar, nas
grandes metalomecânicas, di-
versificámos de tal forma que
estamos em quase tudo em
todo o mundo.
E onde estará dentro de
cinco anos?
Cinco anos é muito tempo,
tendo em consideração a con-
juntura económica, política e so-
cial, mas temos que ser mode-
rados. São muitas as incertezas.
Vamos crescer, as infra-estrutu-
ras estão instaladas e prepara-
das para facturar até 100 mi-
lhões de euros por ano. Creio
que dentro de dois ou três anos
estaremos próximo desse indi-
cador que é onde queremos es-
tar. Vamos apostar muito forte-
mente, no próximo ano, na in-
dústria automóvel e na indústria
aeronáutica. A robótica é como
um filho para mim. Adoro. Não
trabalho por obrigação. Des-
fruto do que faço.
De um ponto de vista mais
imediato, o que se segue?
Agora, temos um novo projecto
que é a Motofil Corte, um pro-
jecto no qual investimos, desde
2010, no desenvolvimento de
produtos, na formação de pes-
soas. Em 2013, iniciámos os pro-
jectos das máquinas de corte
por laser e hoje somos a em-
presa que fabrica as maiores
máquinas de corte por laser
vendidas em Portugal e Espa-
nha. Só em Janeiro, a Motofil
Corte já vendeu o que tínhamos
projectado para 2016. Abrandá-
mos com as vendas e estamos
a trabalhar em novos produtos.
Este projecto é motivante pela
aceitação e confiança dos nos-
sos estimados clientes e amigos.
Queremos instalar estas máqui-
nas que são muito grandes e va-
mos arrancar com a internacio-
nalização da Motofil Corte, em
especial fora da Europa. Esse vai
ser um projecto de três, quatro
ou cinco anos. Depois veremos,
mas não vamos parar. |
“Um percurso de 35 anos, posiciona-nos na liderança domercado na área da automação e robótica, nas principaisáreas de actividade: Metalomecânica, Automóvel, Ener-gias Renováveis, Corte de Chapa, Maquinação e Aero-náutica. A nossa estratégia de crescimento assenta nainvestigação e desenvolvimento, na melhoria contínuados processos e dos produtos inais, de acordo com asnecessidades especíicas de cada cliente.Estamos sediados em Ílhavo, Portugal, num parque in-dustrial com 260.000m2, tendo 55.000m2 de área pro-dutiva e onde foram criadas estruturas e empresas paraque o luxo produtivo seja independente e optimizado.Contamos com uma equipa de 230 colaboradores, es-pecializados nas diversas áreas.- Apostamos na internacionalização, exportando regular-mente para países como Espanha, Inglaterra, França,Alemanha, Rússia, Eslováquia, República Checa, Romé-nia, Polónia, Turquia, China, EUA, México, Peru, Chile,Brasil, Índia, China, Áustria e Colômbia e África do Sul, es-tando em curso a expansão para outros mercados”.
Dados geraisResumo da actividade
CONTINUAÇÃO