JL...Pais das Maravilhas), os espa~os tea-trais da capital nortenha ofereciam urn es-pectacu10 do...

23
JL Quarta-feira, 12 de Abril de 1995 ARTES j PALCOS PORTUENSES *** Jose Caldas, agora cidadao do Porto (e do mundo), apresentou, primeiro, no Auditorio da Escola Superior de Musica e Aries do Es- 'peCtaculo, daquela cidade, e a seguir ao .TE- ARTO, antiga sala do extinto TEAR, urn es~ pectaculo com 0 titulo 0 Rouxinol, inspirado no conto de Hans Christian Andersen. Trata-s~ de mais urn trabalho na linha dos es- pectaculos destinados as crianc;as mas que abrangem todos os publicos de que Jose Cal- das e urn dos mais interessantes criadores.,seja emPortugal comono Brasil, Itaha e Franc;a~ 0' Rouxinol conta uma bela historia de amor, mtiito' a mane ira doau{or, que Jose "Caldas traduziu em termos ce'rlicos atraves de uma escrita simples mas de grande eflca- cia teatral. Como acontece geralmente nos SyUS espectaculos, a historia de Andersen e retrabalhada atraves de uma linguagem ceni- ca que define a sua poetica. Para isso cQntri- buiu, a colaborac;ao de Elizabete Leao e Rosa , Ramos (cenografia e figurinos), do musico Tilike Coelho eda actriz Teresa Monica (que substituiu Rosa Maria Pereira); num trabalho, ao mesmo tempo, de grande con- tensao e de grande intensidade, bern apoiada porAnabela Trindade (que substituiu Renato Roque). o Rouxinolou de como 0 teatro paracrian- c;as pode ser um encontro com nos mesmos, com a nossa propria sensibilidade, com a nos- sapoetica. '.' =- =' -'-----:- ~ _ ..~" --.llt'..Y:i, _ 10 ROUX/NOL, de Hans Christian Andersen. AdilptJEnc.: Jose Caldas, CenJFig;; Elizabete LfaolRosa Ramos. Mus.: Tilike Coelho:lnt.:Teresa Monica e Anabela Trin- cUUt.e, TEARTOI26-2-1995. ' P.S;' - A prop6sito do espectaculo da Seiva Trupe, re- ferencia a uma interessante exposi91io evocativa do tea- tro no Porto, com'documentos desconhecidos, que podia ser vista nas iI)stala90es do Carlos Alberto, CARLOS PORTO

Transcript of JL...Pais das Maravilhas), os espa~os tea-trais da capital nortenha ofereciam urn es-pectacu10 do...

  • JL Quarta-feira, 12 de Abril de 1995ARTES

    j PALCOS PORTUENSES***

    Jose Caldas, agora cidadao do Porto (e domundo), apresentou, primeiro, no Auditorioda Escola Superior de Musica e Aries do Es-'peCtaculo, daquela cidade, e a seguir ao .TE-ARTO, antiga sala do extinto TEAR, urn es~pectaculo com 0 titulo 0 Rouxinol, inspiradono conto de Hans Christian Andersen.Trata-s~ de mais urn trabalho na linha dos es-pectaculos destinados as crianc;as mas queabrangem todos os publicos de que Jose Cal-das e urn dos mais interessantes criadores.,sejaem Portugal como no Brasil, Itaha e Franc;a~

    0' Rouxinol conta uma bela historia deamor, mtiito' a mane ira doau{or, que Jose

    "Caldas traduziu em termos ce'rlicos atravesde uma escrita simples mas de grande eflca-cia teatral. Como acontece geralmente nosSyUS espectaculos, a historia de Andersen eretrabalhada atraves de uma linguagem ceni-ca que define a sua poetica. Para isso cQntri-buiu, a colaborac;ao de Elizabete Leao e Rosa

    , Ramos (cenografia e figurinos), do musicoTilike Coelho e da actriz Teresa Monica(que substituiu Rosa Maria Pereira); numtrabalho, ao mesmo tempo, de grande con-tensao e de grande intensidade, bern apoiadaporAnabela Trindade (que substituiu RenatoRoque).o Rouxinolou de como 0 teatro paracrian-c;aspode ser um encontro com nos mesmos,com a nossa propria sensibilidade, com a nos-sapoetica. '.'

    =- =' -'-----:- ~ _ ..~" --.llt'..Y:i, _

    10 ROUX/NOL, de Hans Christian Andersen. AdilptJEnc.:Jose Caldas, CenJFig;; Elizabete LfaolRosa Ramos.Mus.: Tilike Coelho:lnt.: Teresa Monica e Anabela Trin-cUUt.e, TEARTOI26-2-1995. 'P .S;' - A prop6sito do espectaculo da Seiva Trupe, re-ferencia a uma interessante exposi91io evocativa do tea-tro no Porto, com'documentos desconhecidos, que podiaser vista nas iI)stala90es do Carlos Alberto,

    CARLOS PORTO

  • ,TERESA MONICA E TILIKE

    "0 ROUXINOL" NA SAlA DO TEARo "encanto II acaba no jim deste rnes".

    , .".:

    Teresa Monico e THike Coelho em"O Rouxinol", agora em exibic;:oo no Porto.

    As representaroesde "0 Rouxinol"pera de Jose Caldas segundoum conto de Hans ChristianAndersen, acabam no Jimde Fevereiro. 0 espectaculo,a que agora Teresa Monicaempresta a sua bela voze uma nova emoriio,seguira depois para Lisboa.En tretan to,Jose Caldas preparauma exposiriio documental,para breve, sobre os 20 anosda sua actividadeem Portugal.

    Jose Gomes BandeiraDepois do exito alcan,ado antes

    do Natalna sala da Escola Superiorde Musica e Artes do Espectaculo,a pe,a "0 Rouxinol" escrita e ence-nada por Jose Caldas, com basenum conto de Hans ChristianAndersen, continua agora as suasrepresenta,oers na antiga sala doTEAR, it Rua do Heroismo, noPorto, onde deveri ficar ate ao fimdo mes, Segue-se depois uma di-gressao, a iniciar em Lisboa (emprincipio na sal a da Funda,aoGulbenkian),Nesta segunda serie de represen-

    ta

  • o PRIMEIRO DE JANEIRO Sexta, 27 de Janeiro pAG.34\

    «0 Rouxinol»canta no Porto

    Tilike Coelho, interpretando um segmentomusical de «0 Rouxinol>; >

    «0 Rouxinol», urn contode Hans Christian Andersen,sobe hoje ao palco, as 21h45,reabrindo a antiga sala deespectaculos do grupo TEAR,o «Tearto», na rua do Herois-mo, no Porto,

    «0 Rouxinol» ja esteve emexibi

  • -- - .,-i_'f"'":··~~if,,:ID IDUino beNotttias

    o tempo dos ciganos chegou a Lisboa e ao Porto, com propostas irrecusaveis de musica ecinema. Nesta semana ha tambem muito teatro para ver, e no intervalo,., faz-se qualquer

    coisa, Recolha e textos de Carla Maia de Almeida

    • Teatroo RouxinolBorn dia, Ape-tece-lhe umahistoria paraacardar> Em

    principio, os miudos estaraode acordo; resta e saber se ain-da vao a tempo de ouvir 0 erauma vez .., Com musica origi-nal de Tilike Coelho, 0 Rouxi-

    nol e uma encena~ao adaptadapar Jose Caldas para urn contode H, C. Andersen, em que aflgura do contador de historias(neste caso uma mulher, Ana-bela Garcia) aparece como "de-tentora e transmissora da nos-sa heran~a cultural, matriarcal,evocando as memorias de umahistoria que se passou ha mui-to, muito tempo ..,"

    Lisboa Sal a de Ensaio do CentroCultural de Belem. Hoje,domingo, as llh30. Informacroespelo telefone 01/3612444

  • Pouco cromaticUma ronda por alguns espectaculos em cena no Porto,

    onde cOIhe~aa haver possibilidade de escolha

    EUGENIA VASQUES

    I U M AFICIONADO do teatro (ou urn polfti-co ou urn crftico) que disponha de poucotempo mas deseje tomar 0 pulso ao que se

    , passa (parcialmente) nos palcos de teatrodo Porto come~a a ter a sua disposi~aoalguma possibilidade de escolha.

    No passado fim-de-semana, por exem-plo, para alem de urn curto Festival Inter-naciona1 de Marionetas (que incluiu 0 re-centemente estreado espectacu10 da Com-panhia de Marionetas do, Porto, Alice noPais das Maravilhas), os espa~os tea-trais da capital nortenha ofereciam urn es-pectacu10 do Teatro Bruto, Abra~a-me,com encena~ao do lfder do grupo alma-dense 0 Olho, Joao Garcia Miguel, urn

    do Vis6es Uteis, portoMonocromatico, urna co--produ~ao com 0 TeatroNaciona1 de S. Joao, e dois'espectaculos para a infan-cia e juventude (ignoradospor quase todos os carta-zes), urn, 0 Rouxinol, pe-10 S' Parede de Jose Cal-das, no mesmo Naciona1, eoutro, Os Piratas, do Pede Vento de Joao Luis, no

  • ~quase l,;Ull\.,;.lUlUV) .l. ""uu'-'da Vilarinha,

    No Teatro Sa da Bandei-ra, urn delicioso teatrinhodo seculo XIX entregue, in~felizmente, ao mofo e ao ci-nema pornografico, esta-yam dois trabalhos em caretaz: urn, Radio America,pelo Teatro L31tino,com en-cenac;ao ,de Oscar ,]3ranco,

    e outro, do TEP, Henriqueta E"milia daConcei~ao, espectaculo que marca a es-treia como encenadm de Celso Cleto, ex-_TEC e, actualmente, adjunto artistico noTeatro Nacional D. Maria II,

    A escolha a que procedi privilegiou aestreia de uma proposta de ~

  • "0 ROUXINOL" EM CO-PRODUQAO TEATRAO/QUINTA PAREDE

    Juntar a musica ~,,~it poesia de Andersen

    ,. Lidia PereiraPoesia e musica sao a es-

    sencia de que e feito 0 pr6xi-mo espectaculo do Teatrao.Com estreia marcada para se-gunda-feira, as 2IH45, no CineTeatro S. Teot6nio, "0 Rouxi-nol" e uma adapta

  • uv rvnv.Foi assim que surgiu "0

    Rouxinoi", espectacuio cons·trufdo exactamente comoqualquer trabalho de teatrona escola, de acordo com de-clara

  • Diario.Coiinbra SEXTA-FEIRA, 15 deSetembro de 2000,

    Teatrao rep5e pega infantil antes de "partir" para Franga

    "0 Rouxinol" volta ao palcoSusana PaivaJ, p, c,

    o TEATRAO - Teatro para aInffulciade Coimbra volta hojeaos palcos, com a pe9a "0Rouxinol", baseada num contode Hans Christian Andersen.Estreada no dia 10 de Julho, ape9a foi "de ferias" durantealgum tempo, retomando agorao contacto com 0 palco doColegio S. Teotonio, com'quem a companhia mantemurn protocolo, ate dia 20 deOutubro.

    Com encena9ao e dramatur-gia de Jose Caldas 0 especmcu-10, dirigido a crian9ascommais de seis anos, teni duasrepresenta90es dim-iaspara asescolas, de segunda a quinta-feira, as lOh30 e as 15hOO,(assextas feiras realiza-se apenasa sessao das 15hOO).Para 0publico em geral, a-companhiaas segura a presen~a do"Rouxinol" todas as sextas-fei-ras as 21h45.

    No [mal da temporada hoje

    "0 Rouxinol"Teatrao de novo em palco

    iniciada, 0 Teatrao levara estap~a ao Festival Intemacionaldo'Teatro Portugues em Fran-9a, que tera lugar em Paris,entre 23 de Outubro e 6 deNovembro. '

    Elaborada e levada ao palcoem parceria com a companhia"Quinta Parede", segundoideia original de ManuelGuerra, esta pe9a pretende

    recriar urn teatro arcaico e arte-sanal' de eXalta9aoda tradic;aooral, procurando «as palivraslivres que 0 contador de rust6-ria tornava comunitarias avolta da grande fogueira doconvivio», esclarece umasinopse do trabalho dramarur-gico, sobre um texto "nao tea-tral", como e 0 conhecidoconto do escritor dinamarques.

    Esta co-produ9ao, refere poroutro lado 0 Teatriio,

  • JORNALDENOTICIAS

    ., - - -. -- --,---~ - -" .,TERESA MONICA E TILIKE .- "0 ROUXINOL" NA SALA DO TEARo "encanto" acaba no jim deste mes

  • Teresa Monica e Tilike Coelho em "0 Rouxinol", agora em exibi~ao no Porto.

    As representafoesde "0 Rouxinol" ,pefa de Jose Caldas segundoum conto de Hans ChristianAndersen, acab'am no Jimde Fevereiro. 0 espectaculo,a que agora Teresa Monicaempresta a sua bela voze uma nova emofiio,seguira depois para Lisboa.Entretanto,Jose Caldas preparauma exposifiio documental,para breve, sobre os 20 anosda sua actividadeem Portugal.

    Jose Gomes BandeiraDepois do exito alcan

  • • IDUirlo bt Notidas

    ,De 15 a 21 de Mar~o

    o tempo dos ciganos chegou a Lisboa e ao Porto, com propostas irrecusaveis de musica ecinema. Nesta semana ha tambem muito teatro para ver, e no intervalo ... faz-se qualquer

    coisa, Recolha e textos de Carla Maia de Almeida

    • Teatroo RouxinolBorn dia, Ape-tece-lhe umahistoria paraacordar? Em

    principia, os miudos estaraode acordo; resta e saber se ain-da vao a tempo de ouvir a erauma vez,.. Com musica origi-nal de Tilike Coelho, 0 Rouxi-

    n.ol e uma encena

  • PORTO

    «0 Rouxinol»ou 0 teatroexplicado, .as crlan~as• MARCOS CRUZ

    Desce ao «terreno», esta manha(10 e 30), uma acC;aode colabora-C;aoentre 0 Teatm Nacional S.Joao (TNSJ) e a Quinta Parede(Associac;ao de Artes Cenicas naEscola), com a estreia da pec;a 0Rouxinol, encenada por Jose Cal-das, a partir do conto hom6nimode H. C. Andersen. Para urn pu-blico diferente: as escolas do Por-to e os seus grupos de teatro. 0 es-pectaculo mantem-se ate dia 15deMaio, na Sala Escura do S. Joao,

    As sessoes seguir-se-ao deba-tes entre os alunos e os artistas,que intervem na pec;a. Os jovensespectadores serao ainda contem-plados com cademos de trabalhoque procuram esclarecer duvidasquanto aos elementos estruturan-tes deste espectaculo inovador.

    Sao sebentas de criac;ao, ondese encontram todos os desenhosfeitos antes da encenaC;ao e textosexplicativos de como foram traba-lhados os mais diversos domi-nios: dramaturgia, cenografia,iluminaC;ao e musica.

    «As crianc;as que vierem aoteatro aprendem como se podeconstruir urn espectaculo a partirde urn texfo», diz Jose Calqas,para quem se reveste de muitaimportancia a subsequente «des-montagem do que se viu», condu-zida pelos pr6prios artistas.

    A encenac;ao retoma a figurado contador de historias. Trata-sede uma opc;aoque Caldas justificacom reminiscencias da sua infan-cia: «Obedece a uma memoria fe-liniana dos tempos em que a mi-nha avo me contava historias paradonnir, Hoje, essa tarefa e assu-mida pela televisao»

    A interpretac;ao esta a cargo deAnabela Garcia e Tilike Coelho(tambem director musical).

  • NooNQ)-0o'roEQ)-0~

    o(J...-=Co'0.;,

    --CDC")

  • [leatro

    o ROUXINOLDE H. c. ANDERSENENCENA(AO JOSE CALDASCOM TERESA MONICA E TlLIKE COELHOTEARTO. Te/,(02)53265, De 3' a dam" as 2Jh45; sob, e

    dam., as J 6h,

    Magia, exotismo e musica na versiio ce-nica de urn conto em que os trinados do rou-xinol vencem todos os preconceitos. Umaexcelente narradora (Teresa Monica) e urnexcelente musico (Tilike Coelho) tornam es-ta primeira produc;iio do projecto Traminauma cerimonia luminosa, encantatoria. Pa-ra ouvir e olhar com olhos e ouvidos novos.

    "0 Rouxinol", no Porto

    ~ap 11 WodoU91

    ANASHATRINDAO!

  • §-O»'tQ::J C0..'"'0CD 0~(f) a..CD CD::J <::J 0,)0,)0..

    rooCD" n::J 0::J ::J0,)0..

    CD CD0,)

    ::J'"'Or-+~CD CD~ (f)::J CD0,) .() ::J-" r-+o 0::J C0,) 0a.. CDCD (f)-1'"'0:::JCD

    ()CD'r-+0,» 0,),r-+()~ CCD _LOCD :..G 0::J :JJ~ 0

    c""OxC -a-::J=-:0()(f)

    gc;t, m;r~cnOfill-·e~c- _.a.aCDm~-aO~... CD-a.

    CD

    uC

    =

  • , ~;;Yk-41 -:": • ..,.-....u..">',,'T,.

    ~.-,-. --.... ..... ,--..~~....-- ..~,- -

    -,

    ~

    ' .... :..... .' .."' .. :. ., .~-' ..:: , ;,'~'

    - ,- .'

    VENDREDlll JUIN 1999

  • . Redaction: 25, r. JUleS~Sieg¥fied . BP 1384 'Administration: 37, r, Fontenelle . BP,1388

    76066 Le Havre cedex ....." '"".' , .. ,.,..

    Redact ..et Admin. :'02.35.19:17.17'!Petites Annonces! 02.35:19,17.19

    Publicite: 02.35.19.1?~2

    Publicitejumelee.avec

    Pilris-normandieJ'~\; :;-.-.-..

    "COMMissiON PARITAIRE 69,367 N° 15.493

    4,60 F 0,70€+ 0,20 F pour portage a domicile

    Demain avec votre quotidien

    THEATRE JEUNE PUBLICUn rossignol et d,esgrincem,ents. -- -- .".- .. ---,,-' ~ -

    Dne centaine d'enfants, venus de, differentes sall(is d'animations mu·nicipales, ont assiste, au TheiitreJeune Public ce mardi apres-midi, aune representation donnee par 1acompagnie portugaise La QuintaParede, Le Rossignol, piece joueeegalement hier, evoque ce conted' Andersen ou i1 est question duchant sublime de cet oiseau dont unemperem; de Chine ne peut Pll$ se I:passer. A tel point, que ledit rossi-gnol ayant dispam, il Ie remplacepar Ie chant factice, mais imite a laperfection d'une boite a musique,

    Est-ce I'effet apaisant du mis-. Iseau cristallin d'un baton de pluiequi appela spontanement Ie silencedans la salle? II fut complet en untemps record et les spectateurs sa-vouraient deja les premiers instantsintimistes de cette piece qui com-mence par un joli jeu de bougie,C'etait compter sans les retarda-taires ! Un spectacle intimiste, au clair obscur d'une bougie,

    qui merite Ie silence

  • I~n rossignol imperial

    Raconter des histoires est la passion du Portugais Jose Caldas.: Avec « Le Rossignol », ilmet en scene

    avec splendeur Fun des celebres contes d'AndersenI

    Les chuchotements du public font tres profiter a sa guise de cet animal etonnant,vite place au silence de la scene obs- il choisit de Ie retenir au chateau, Mais Iecure du theatre des Ateliers, Une rossignol s'envole vers d'autres horizons.lueur a peine perceptible avance timide- Les annees passent et iI est remplace parment au rythme de sons etranges et me- une copie mecanique. Jusqu'au jour OUlodieux. Soudain apparait magistralement, I'empereur tombe malade. Seul Ie chantcomme venue de nulle part, une femme du vrai rossignollui redonnera alors goGtassise dans son boudoir et faisant sa toi- a la vie ....lette. j Jose Caldas, deja createur de ({La vie

    En compagnie d'un bruiteur et musi- intime de Laura» (prix d'interpretation),cien, elle choisit de nous conter I'histoire presentee a la Biennale du theatre jeunedu rossignol de I'empereur de Chine. Un public en 1993, propose cette annee unedrole d'oiseau celui-Ia. II parait qu' «il est piece tendre, sensible et cruelle a la fois,ce qu'il y a de plus beau a voir dans tout Un spectacle intime qui merite Ie coupIe royaume)}, plus majestueux que les fo- d'ceil.rets immenses, que les lacs profonds etque to utes les richesses du monarque.

    Celebre a travers Ie monde, pour seschants entrainants, il suscite tres vite laconvoitise de I'empereur lui-meme. Pour

    VENDREDI11 JUIN 1999

    RES

    LAURENT DIGOIN

    Theatre des Ateliers: derniere representationce matin a 10 heures Renseignements au0478374630

  • '13e[veaerejuin 1999

    Une Biennale Theatre Jeunes Publicsqui bascule les frontieres de la specificite

    Honnetement. cette Edition du Theatre JeunesPublics qui s'est tenue du 31 mai au 11 juin,organiseepar les infatigables patrons du TJA,Maurice Yendt et Michel Dieuaide, est sansdoute la meilleure 11laquelle il nous a ete donned'assister, La meilleure pour la diversitecomplementaire et la qualite des spectaclespresentes qui, tous. a des niveaux cn!atifsdifferents. ont fait basculer la barriere de ladistinction entre theatre adulte et theatre jeunepublic, l'utilisation des techniques du cinema etde la television, entre autre, aidant a cettesouterraine metamorphose, Une evolution quimarq uera de plus en plus les annees 11venir.Si on s'en tient aux chiffres officiels, 14compagnies fran~aises et etrangeres ont donne65 representations de 16 spectacles programmes(et il faut ajouter les 18 representations dans iecadre du Marche de I'art) dans 14 sallesIyonnaises, sans parler des 5 lieux exterieurspour les deux spectacles de rue, 15% en plus deplaces payantes par rapport a la precedenteedition, et un total de 33441 spectateurs, jeunesla plupart, Un bilan tres positif. Mais la Biennaleest aussi un rendez-vous oblige de la reflexionsur la creation theatrale et la formation desjeunes, D'ou Ie vivace debat au colloque"Theatre et education artistique", organise encollaboration avec I'IUFM de Lyon, Une desnouveautes de cette edition ont ete les classes detheiitre qui ont donne la possiblite de vivre unejoumee active complete, autour de la Biennale,11des scolaires en provenance du milieu rural.Difficile de parler de tout, 11cause de notre peud'espace, Nous nous limitons 11 soulignerl'ambiance joyeuse et participative des salles, ou75% des spectacles se jouaient it guichet ferme,et it de synthetiques notes critiques,

    Romanzo d'infanzia (Compagnie AbbondanzaBertoni de Nago, Italie), Etonnamentdynamique, soigne dans I'importante partiechoregraphiee. ce texte de Bruno Stori, mis enscene par Letizia Quintavalle et l'auteur, joueavec beaucoup d'energie par MicheleAbbondanza et Antonellea Bertoni, frolel'impudeur pour ne pas dire I'impudicite durapport familial et du role subordonne, couvantIe reve et la revolte, de I'enfant. II se conclut parla trouvaille heureuse d'une lettre-ecran surlequel se deroule Ie film d'une poursuite de deuxenfants sur une plage, une vision chargee depoesie et de nostalgie, de derivation fellinienne,

    1£ champ (Theatre du Gros Mecano. Quebec).texte de Lonise Bombardier, mise en scene deClaude Poissant, interprete par Paul-PatrickCharbonneau, Sebastien Delorme et lackRobitaille, Trop ambitieux, ce spectacle oscilleentre de bonnes intentions ecologiques et devagues menaces d'assassins inconnus, Mystere etpoesie, un vivace jeu de lumieres (BernardWhite) pour une histoire interessante sur Ie planpedagogique, mais que des lenteurs et desna'ivetes rousseauiennes privent de I'eclat toutpublic qu'il pourrait atteindre,

    Et s'ils savaient tout? (Tbeatre leune PublicCDN Strasbourg), adapte des bestiaires de ToonTellegen et mis en scene par Gregoire Callies.un spectacle tres delicat et poetique decomptines animalieres qui se chevauchent dansIe jeu frais et snbtil de deux comediens (lafourmi Laurent Contamin et l'ecureuil PeggySchepens), debordants de malice, La compliciteaffective des etres dans un cadre ecologique dereves et amours enfantins,

    Rhapsodie en clown (Los excentricos,Barcelone), pas trop subtil, mais accompagne demusique et tres colore. donc capable de tenirl'attention et declencher Ie ,rire d'un public

    candide, d'enfant ou d'adultes handicapes, Le jeude trois comperes vraiment clowns: MarcelineKahn, losep Ventura, Didier Armbruster.

    Tomas Kubinek (Toronto, Canada), Rien neparait impossible it ce clown singulier, quimanipule Ie spectateur avec trop de ruse maisaussi par une agilite desacralisante deprestidigitateur, et des numeros de funambulismeinattendus et remarquables,

    Des pas dans la nuit (Speelteater Gent, Gand,Belgique), Adapte d'une nouvelle de Simenon.mis en scene par Eva Bal, ce thriller bon enfant,avec projection sur grand ecran simulant unefenetre, et trois comediens (Karin Tanghe,Wooter Van Lierde. Geert De Smet) sur lasce:le, esfuu feuiHetcn naIf mais sympathiquequi touche Ie protagonisme plus que I'imaginaired'un jeune public se reconnaissant dans Iegar~on qui pourcbasse, dans Ie film. I'assassinrecherche par un pol icier et une commissa ireamoureux, Escompte, mais souvent drole,

    Komosha. pn)sente aussi par Ie Speelteater deGent, est dans Ie meme registre de rechercheinnovatrice du precedent. C'est un spectacleplein d'energie pour quatre danseurs, deuxbatteurs et un rappeur, qui sous-tend beaucoupde questions existentiels de la jeunessed'aujourd'hui, La provocation est cependantattenuee par I'ironie subtile qui Ie parcourt, et laconviction du jeu est telle qu'elle fulgure etentraine meme Ie plus reticent parmi lesspectateurs ad ultes,

    Les avenlUres de Zando (Compagnie Danaye.Lome, Logo), Des artistes africains, danseurs etpercussionnistes, et surtout manipulateurs demerveilleuses marionnettes, pour raconter unehistoire de bonheur et d'innocence perdus aucontact du blanc, histoire une peu /loue et pastrop suivie par les enfants, car ces artistes, parailleurs sympathiques, avaient une dictionfran~aise un peu precipitee et confuse,

    Feerie Tells (Theatre de Mazade, Aubenas),Ecritet joue par Alison Corbett et mis en scenepar Jean-Paul Racodon, cetle feeriquereconstruction. dans un decor et des Iumieresinventifs. des fables de Blanche-neige, du PetitChaperon Rouge et des Trois Petits Cochons, sid'un cote met en relief les remarquables qualitesde la comedienne, de I'autre Ie pari de jouer enanglais lui donne un aspect intello pas toujoursagreable et laisse Ie soup\=on d'un produitfabrique avec des arriere-pensees mercantiles,

    Prismo (Compagnie La Carreraie de l'Isled'Abeau), Un spectacle theatro-musical deMaurice Merle et Christian Rollet acommentaire d'un film d'animation de ValerieMoenne, lumiere et scenographie de Jean-Cyrille Bourdet. On se croirait dans une piecefuturiste ou toutes les audaces du sens et deslangages expressifs sont possibles, Un rareequilibre au carrefour chaotique de I amodemite,

    n faut tuer Sammy (Madani Compagnie deMantes-la-lolie), nne piece d'Ahmed Madani,avec Dominique Magloire. Yann Mercanton,Thomas Le Saulnier) qui deploie un immensedecor en bois, mais nous cacbe Ie monstreSammy qui s'agite dans une cage et reste uneenigme, ce qui laisse un soupy on d'inacheve a untravail trop ambitieux,

    Le rossignol (Quinta Parede Grupo de Teatro,Vila de Conde. Portugal), A notre avis, IemeiJleur des spectacles presentes dans cetteBiennale, par la symbiose parfaite entre Ie jeu

    de Tilke Coelho et Teresa Monica,I'accompagnement musical, la scenographie etles costumes, Une mise en scene precieuse etilluminee de Jose Caldas, une superbe maitrisetechnique et poetique,

    On peut regretter que les deux spectaclespresentes par Ie Theatre des Jeunes Annees deLyon soient toujours des pieces de MauriceYendt, signees par lui meme ou par MichelDieuaide.Mais cela fait partie d'un discours qu'iln'est pas Ie cas de soulever ici, d'autant plus queles deux patrons du TJA representent une valeursure, Le neorealisme engage auquel ils restentfideles se justifie du fait qu'ils assurent unemission pedagogique de tout respect: eduquer aI'amour du theatre, en s'inspirant de I'actualitepour en tirer des ie~ons et des enseignements,Un travail parfois risque, car les bonnesintentions ne sont pas necessairement porte usesd'une epaisseur creative convaincante, meme siIe minimum garanti d'un bon artisanat ne manquejamais, En est Ie cas de Ce qui couve derriere lamontagne ou la tres riche humanite de LaurentBur, Michel Dieuaide et Annie-Claude Sautonn'evite pas la gene d'un naturalisme un peuforce, Toute autre force d'impact a par contre£n lettres rouges dont Maurice Yendt a laisse lamise en scene a Micbel Dieuaide, ce qui a porte11une symbiose heureuse entre la densite et lasincerite du texte et la sobriete fonctionnelle dela mise en scene et du decor, Un texte intelligentet fort, qui imbrique different sujets, meme sidans I'affrontement entre la jeune fillehumanitaire et Ie fonctionnaire de I'ONU aGeneve on retrouve une tbematique It l'AlbertCoben, pour denoncer I'exploitation du travailenfantin au Pakistan (I'actualite etant bousculeepar un reve litteraire, Ie dialogue celebre desMiserables entre Jean Valjean et laThenardiere), La progression narrative tient Iesuspense, et Ie jeu s'enhardit au fur et a mesure.d'une maniere telle que les personnagesconstruits par Alain Blazquez, VincentPuyssegur et Isabelle Rouabah deviennent vraiset pas seulement vraisemblables, Un travail entout sens remarquable,

    Quant au deux spectacles de rue, tellement peuconvaincant nous ~ paru Sacre (presente par IeTeater Albatros d'Atran, Suede). autant nous aamuse Ie delirant Bric a Barak. aux allures decomedia de I'art, du Circus Ronaldo de Gand,L'ambiCicce de fete foraice. la ~pontaneite et Ie:drolerie des comediens, leurs funambulesques etc10wnesques trouvailles. ont pousse Ie public itde veritables ovations,

    *******************

  • --.-.

    LE HAVRE PRESSE

    MERCREDI AU THEATRE JEUNE PUBLIC(( Le Rossignol)) d'apres Andersen

    « Le Rossignol », un spectacle poetique

    Dans Ie cadre de la program-mation culturelle municipale endirection du jeune public, Ietheatre du Corps-CompagnieAmiel, propose un spectacle, vi-sible par tous, des 6 ans : « LeRossignol », interprete par lacompagnie portugaise « QuintaParede », s'inspire tres directe-ment d'un conte celebre d' An-dersen,

    Danemark et Portugal : nordet sud de I'Europe, mariage dela glace ct du feu, confrontationpoetique de deux sensibilites,tout un symbole pour ce premierspectacle de la saison,

    L'histoire est celebre: l'em-pcreur de Chinc apprend qu'unoiseau au chant magnifique secache pres de son palais, II I'in-vite a la cour, Le rossignol se-cluit par son chant, mais de~oitpar son aspect orclinaire, Unjour, l'empereur re~oit en ca-

    deau un oiseau mecanique d'unegrande.beaute qui prend la placcdu vrai rossignol au palais, Or,la mecanique vient a casser lan-dis que l'empereur tombe mala-de .. , Nous n'en dirons pas plusafin de vous laisser decouvrir lasuite du conte,

    Ce spectacle, emprunt de poe-sie et d'une grande finesse estinterprete avec une sensibiliterare, II est visiblc par tous, des 6ans (duree : 50 minutes),

    Reservations, renseignemelltsau thedtre de I 'Hotel de Ville duHavre, ouvert du mardi au sa-medi de 13 h 30 a 19 h 15, Tel.02,35,19.45,74,

    Notez Ie rendez-vous suivant,donne par Ie thed.tre jeune pu-blic : mercredi 17 novembre a15 h 30, II La Reinecontre(aite ii, d 'apr?!s un conteislandais, Compagnie I 'Olifant,A partir de 4 ans,

    MARDI 26 OCTOBRE 1999

  • , "THEATRE

    VENDREDI 11 JUIN 1999 - fl':'1

    ~I c: C>0

    ;a;l-

    I i-~.ae_UI I

    ..0)

    Z ;....0) 0

    f, a-0) z~ ',Ez II:-:::) ::s "e_""') "a ~~ ~

    1:-:--~ CD '0-c Z ~,I:wa: 0 mc > ,e_Z ...I titw-> CD

    :,·fIt"a ;'0-ftS ...C 1 I:..::s0 ,:t....CD...I