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Anuo IIRIO DE JANEIRO,-QUARTA-FEIRA, 18 DE JULHO DE 19©6Num. 41 JiPáj^TM (Mã77/J( ; Estava prompto esse bello traba- lho quando, ouvindo rumor, pensou na co- lera de sua mâe e, precipitando-se da cadeira.tratou de lugir 4) Mas nâo conseguiu escapar. D. Luiza, quasi chorando de raiva, ^gorou-o por uma orelha e fel-o lamentar deveras a sua bninan te estréa na arte da pintura. REDACCÃO E ABMINISTRACAO. í^na do Ouvidor, 132 - RIO DE JANEIRO , Publicação <±'0 malüoTIRAGEM: 27.000 EXEMPLARESsmuero avulso ,00 réis

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Anuo II RIO DE JANEIRO,-QUARTA-FEIRA, 18 DE JULHO DE 19©6 Num. 41

JiPáj^TM (Mã77/J(

; Estava prompto esse bello traba-lho quando, ouvindo rumor, pensou na co-

lera de sua mâe e, precipitando-se da cadeira.tratou de lugir

4) Mas nâo conseguiu escapar.D. Luiza, quasi chorando de raiva, ^gorou-o

por uma orelha e fel-o lamentar deveras a sua bninante estréa na arte da pintura.

REDACCÃO E ABMINISTRACAO. í^na do Ouvidor, 132 - RIO DE JANEIRO, Publicação <±'0 malüo TIRAGEM: 27.000 EXEMPLARES smuero avulso ,00 réis

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AS COJVSUJLTAS RO RR. €E€íOJ¥HA"9

%

'

1) O Dr. Pioto Cegonha era um medico de muitafama entre os auimaes. Por isso aqui o vede» a auscullarorei Leão que se queixara de dores nos pulmões.

O doutor Cegonha receitou um cáustico.

3) Veie a Cobra. Queixava-se de dor de bcr-?) Dona Macaca também sentia dôr de caboça. 0 dou- r'K* OúWor mandou que ella botasse a língua

tor tomou-lhe o pulsoedisse:—Se tem febre nao me negue!. ,ie f"ra P"r* ver *• eslava suja.E como a Macaca dissesse que nao tinha febre, o Dr. Estava.

Cegonha concluiu que era uma enxaqueca por fndigestao do —Bom, disse o Dr. Cegonha: vá para casabananas, ereceitou um purganle. efiqueum anno em dieta. Só poda comer herva

de lagarto.

i) Apresentou-se o cavalheiro Ganço. Doia-Ihemuitoopapo. NSopodia ealrar no milho... r'' c,,eK01> • voa da Dom Robalo.

-Isso passa... Faça uso d' wiogaos durante uma —Doutor—disse elle-deacuidei-me um bo-semana. rado e enguli o anzol junto com a isca...

.—Issoé grave Vocês morrem sempre pelabocea... Em todo caso, tome um vomitorio deágua morna.

Solemne e a rebolar chegou o commendadr.r PCoitado: Havia-se ferido no focioho e sentia-se muitsado'.

-Isso nao e nada I Você deixe-ae de fuçar muito e tratede emmagrecer. O seu mal è a gordura...

?

7 Mestre Gallo também andava jururu. Dizia que n*<-tiaha cabeça e estava '<o rouce que nao podia caniar.O Dr. Cegonha achou-lhe muiia febre.

—Tome cuidado. Nio se metta em briirasdo família oatravease uma penna no pescoço por cauia de gõ^o...

6 Ohl você por aqui, .seu. Pato*: Já sei que vem sequeixar daguella...

— K exacto, doutor — disse o Pato em voí muito su-mida.

—Eu logo vi:... Você já sabe o remédio: limloecincaou eoUo... paoella'...

9 Afinal, era tanta a fama daquell., ,i., ,r com elle um homem doulor iue lá foi—Desejo consultaroSr. doulor- Mo continue. r.valhe.roK,', lAr •

moléstias de bichm. Vá bater > „.,, " ' "•""'lendo: ahi está .-orno o Dr. P.nlo Ceifonh..,[?"* "

de moral, confessando que ao traiáv! d •7?nl,m*> '":•«bia.ao contrario de muitos homens oue ... q" "'«•ousas deque nada entendem. mettem em

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O Tico-Tico

EXPEDIEUTEToda a correspondência, pedidos de assignatura, etc,

devem ser dirigidos ao escriptorio e redacçio d'0 Malho,rua do Ouvidor n. 132, Bio de Janeiro.

A cmprcza d'0 Malho publicará todas as quartas-feiras O Tico-Tico, jornal mostrado para crianças, noqual collaboram escriplores c desenhistas de nomeada.

Condições da assignaturaInterior :1 anno 11S0OO, G mezes GJIIO.Exti:rior: 1 anno 2ÜJ000, G mezes 12^100.

Numero avulso 200 réis. Numero atrazado 500 réis.Tiragem : 27.000 exemplares.

As assiguaturas começam cm qualquer mez, tcrmi-Dando em junho ou dezembro de cada anno.

A PRINCEZA-CORVO(Resumo dorapitulopu-

blicado no ultimo nume-ro : A princeza Alina foitransformada em corvopor encantamento da fa-da da Floresta Xcgra.O estudante A/fonso andaempenhado em salval-a,'mas ainda não o conse-guiit, porque leve a fra-quexa de acceitar as ceiasque lhe foram offerecidaspela fada. Agora, paraque a princeza recobre a

sua belleza, c preciso que Aflonso lhe vá levar um annel noCastello das Águas Mortas. Depois de muitas aventuras, oestudante encontra um gigante que se presta a auxilial-o).

Depois de percorrer muito tempo o seu mappa, queera enorme e todo cheio de inscripçôes cm língua mágica,o gigante deu um grito dc alegria que mais parecia umtrovão, estendeu o mappa no soalho c, atirando-sa dequatro pés, para ver melhor, exclamou :Olha ! Cá está elle ! Mas, meu pobre amiguinho,eu si fosse vocô não me atreveria a ir lá; aquillo S umhorror! O castello está cercado de perigos para tornarimpossível a approximaçao de qualquer homem mortal.Eu próprio nào tenho o direito de chegar perto desse mo-numento.sob pena de ficar transformado cm pedra.Nào importa, declarou Affonso. Prometti á prin-ceza Alina que iria salval-a e hei de ir.

Mas reflecte bem, rapaz, o castello está muito bemdefendido. Ha três fossos quo o rodeiam completamente,deante da porta principal está, dia e noite, uni íc&O formi-davcl que nào dorme nunca c é capaz de devorar dezhomens ao mesmo tempo. Além disso, ha outra difficul-dade que nào te posso dizer. Bepito, meu amiguinho,não (entes o destino. Não to atrevas a invadir a mansãoencantada.

Aflonso sacudiua cabeça com he-roismo, dizendo:

— Hei de ir. En-tão um homem dcbem pôde negarauxilio a uma in-feliz, que suppli-ca... que soffre.l

«i gigante arre-galou os olhosenormes, e cheiodc admiração portanta coragem, perguntoualguma cousa

?>^>;

se [iodia ser-lhe útil cm

*

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z.--

E' muito longe o castello? perguntou o estudante.Fica a dez mil léguas

daqui, respondeu <> gigante.Então preste-me umserviço, implorou Affonsp._) senhor que pôde andar:nais do que eu... leve-meaté lá para eu chegar maisdepressa.

O gigante accedeu e col-tocando o rapaz nas costassahiu a correr mais dc-oressa do que o vento.

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Atravessaram assim muitos impérios e republicas atéque avistaram o famoso castello das Águas Mortas.

Então Affonso comprehendeu a terrível difficuldadede que o gigante não lhe quizera falar.

A monstruosa construcção estavaí=^£>> erguida sobre um bloco de vidro, um

X^ bloco colossal, tão liso, que era im-posvel galgal-o. Affonso bem que otentou, porém, por mais que se es-forçasse, escorregava sempre c nãoconseguia subir até o castello.

Ficou muito triste,mas não desanimou;sentou-se junto a umacaba na abandonada,que havia alli perto, eficou reflectindo nocaso , procurando des-cobrir um meio de ai-cançar a morada daprinceza Corvo

Eslava as-sim pezaro-so e preoc-c u p a do,quando viupassar aolonge o car-ro da prin-ceza, que iamuito lesto.

Aquolleespectaculo deu-lhe novo alento. Ergueu-se disposto aescalar de qualquer modo a muralha mais lisa do que umespelho, quando encontrou três ladrões que brigavamesbordoando-se á cacete, como uns damnauos.

— Por que éque vocês es- uyjy*>-i&' /»-tão brigando ? ^r /*t-'@&Jl§'perguntou oestudante.

Os ladrõesinterrompe-ram a pança-daria e responderam :

E' por causa de três objectos mágicos que rouba-mos á fada da Floresta.

Que objectos são esses ?E' um cavallo que sobe pelo vidro, um manto quetorna a gente invisível e um cacete que abre qualquer

porta. Compro esses objectos, declarou Affonso. Quantcquerem por elles?

Os ladrões se consultaram e disseram :Dez contos de reis.Pois seja —respondeu o rapaz— mas os senhores

bem comprehendem que eu nào posso comprar o mantesem experimentar si elle me serve.

Os ladrões não desconfiaram dasua esperteza e entregaram-lhe omanto. O estudante vistiü-o, fi- i.ando immediatamente invisível, l /apoderou-se do cacete,saltou sobre o \

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cavallo e fugiu a toda a brida, dei-xando osgatunosfuriosos.

O cavai-Io eracom ef-feito en-cantado, subiude vidro, comoestrada macia c

Em cima, deante da porta,estava o pavoroso leão, ma»•orno o rapaz era nesse mo-

mento invisível, passou sem perigo.A porta estava fechada, mas apenas Affonso tocou-adc leve com o cacete roubado da fada, abriram-se os dousbatentes e o rapaz entrou com a maior facilidade.Atravessou vários corredores apnaratosos e chegou auma grande sala, onde viu o pássaro encantado deidc uma mesa, sobre a qual havia um copo.

pela muralhase fosse umaplana.

deante

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O Tiuo-Tico

O estudante não fez mais doque atirar o annel dentro deurn copo e logo o cravo desap-

l|'n'fpareceu, surgindo em seu logar/ r«ET-/ ^ Li%üi mi- nov17 y^>yfi ÍF'JiiMjli./»j"f"« '"• n\\\ ///>

a princeza Alina,cm todo o esplen-dor da sua lormu-sura.

Quebrado o en-canto, já não ha-via perigos. Af- /£íonso montou acayaüo, e levou a princeza para o palácio real onde arainha Magrilonga o recebeu como um filho.

Um anno depois Affonso, casando-se com a princeza,tornou-se rei de seu paiz.

%& Kccrcs o».a—Ora, pois, como já vos disse, meus meninos, ha

Mtnpre grande vantagem em se olhar para tudo comattençao. Quem não lizer isso, quem andar no mundo sópor ver os outros andarem, como se costuma dizer ; quemior um descuidado, um cabeça no ar, uni pateta, cmlim,•' capas de atravessar uma grande floresta sem desço-brir lenho para o fogo! Ao contrario, aquelle que pro-cura ver tudo, desde o que é grande ao que é pequeno,que tudo observa com interesse, apprende mais indo doLargo de S. Francisco ãTijuca do que o patarata, o paxvobis, o imbecil, indo dar a volta ao mundo em oitentadias.

Quem olha para tudo com attençao descobre recursosnas cousas mais insignificantes, e num momento deapuros, quando os outros pensam que se vai ficar entala-do com qualquer difficuldade, a gente resolve tudo comfacilidade e até faz um ligurão. Nos seus primeiros tempos,o grande artista que foi depois Benjamin West, não tinhapincéis nem dinheiro para os comprar. Que fez elle?viu que o pcllo de um gato podia servir para o quequeria ; e, com muito geito, arrancou uma porção depi lios da cauda de um bichano. E os pincéis foram feitos.

Quando o grande americano Franklin inventou opara-raios, esses varões de aço com três pontas aguça-das, que vocês devem ter visto ahi pelos telhados altosde muitas casas ricas ou acima das boceas das altaschaminés das fabricas, pontas essas que têm o poder dereceber os raios (que não são mais do que descargas deelectricidade] ; quando Franklin inventou isso e quUfazer um experiência num dia de trovoada, não tendooutra cousa de que lançar mão, pegou num lenço grande,estendeu-o sobre duas varas cruzadas, o construiu um pa-pagaio que se elevou aos ares á grande altura, para roce-lier a descargaelectrici.

Assim o nosso já conhecido Watt, quando fez osi u primeiro modelo cia machina de condensar o vaporserviu-se... Imaginem de que? serviu-se de uma seringavelha que lhe havia dado um cirurgião.

o mathemaUco Giflbrd, quando aprendiz de sapateiro,fez os seus primeiros cálculos cm pedacinhos de courobatido a martello; c Rittenhouse, o astrônomo, escreveua principio os seus cálculos de eclipses do sol e da lua...no cabo do arado com que trabalhava.

Por aqui já vocês vão vendo como é bom a gentesaber olhar para tudo com attenoão.

Todos esses homens notáveis, e outros de que maistarde vos falarei, resolveram grandes embaraços ser-vindo se de cousas insignificantes, cuja utilidade soube-ram aproveitar! Supponham vocês que elles eram dostaes que atravessam 0 matto sem verem lenha para ofogo... Uns teriam esperado dinheiro atini de poderemcomprar o que imaginassem para fazer as suas ex-

ficricncias; outros esperariam também que o progresso

lies fosse mostrar os objectos de que elles careciam. Unse outros talvez tivessem morrido sem dar ao mundo oresultado das suas descobertas.

Felizmente, eram dos taes que dizem: iQueni não temcão caca com o gafo.

Mais um bello exemplo de que as cousas mais á loapodem ter grande utilidade, quaniHÉvistas por olhos quesaibam ver, enconlra-se na vida de Christovam Colombo.

Hoje é um pouco tarde para isser: fica para outra ves.Isto nào vai a matar, meus meninos...

Vovô

VALESNao tendo sido impresso em o nosso nu-mero 40 os vales para os concursos ns. 57 e 58.declaramos que para este não é necessário ovale, e para o concurso n. 57 basta a remessada figura que representa o mesmo concurso.

Da benemérita direciona do Gabinete Portuguez d.»Leitura, tivemos a honra de um convite para a brilhanteexposição do grande pintor portuguez José Malhoa, quotantos applausos tem merecido.

Agradecemos e podemos garantir aos nossos leito-resinhos que vale a pena ir ver os quadros do grande ar-lista, realmente de uma naturalidade extraordinária e fei-tos com uma arte que se comprehendo e sente, mesmosem se entender nada de pintura.

O REI DE AMAXIIAA UM RENATO

Tu és, Renato, aqui da manhã o rei dos reis ;Não ha ninguém, ninguém no Rio de Janeiro,Que te iguale no choro e no berreiro.Choras á tôa, sem razão nem nada.Nào ha, nem houve, p'ra ti, entretanto, criadaQue te agrade, Renato, mas somenteHa uma cousa pela qual te calas :E' que te entreguem um milhão de malas,Cheias do incomparavel Tico-Tico.Que é das crianças o brinquedo rico.

(Enviado pelo menino Carlos Alberto da Fur>seca Piza, de 10 annos.)

Ao Grêmio Pastoril Nove de Janeiro agradecemos tgentil convite para a sua festa inaugural, e lhe desejamosa prosperidade de que é tão digno, pelos divertimentosque também proporciona ás crianças.

SI ELLES FOSSEM GRAUDOS.., í

papai c eu a mamãl.A menina : — Si você fosse oque é que vocô dizia agora ?

0 menino : — O que eu dizia ? Dizia assim :Você quando se zanga assusta o Lulú e a Dada ofica muito feia...1: vocô, que respondia .'A menina : — Lu respondia assim : Pois si você nãc

quer que eu assuste as crianças c que nào fique feia trateac me fazer todas as vontades...

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» 'Ov *ik* O Tico-T ICO

¦VaU-OÜ*'.•v / A BORBOLETA EQUILIBRISTA

' ¦¦¦¦" '¦ aaU-aai <à "• ' ....,...,¦ - ¦- . -Ahi está um brinquedo muito interessante e fácil de fazer.Collem o desenho A sobre um papelão tino e recortem-no cuidadosamente. Depois, pelo lado das costas, colloquemnos logarcs indicados pelas letras B e C, na figura F.duas bolinhas de cora ou dois pingos de lacre. As antennas da cabeç?<la borbi.leta podem ser feitas por dois alfinetes como se vô na figura A.

ri a Feito isso* a borljolcta' graças ao peso das duas bolinhas de cera ou dos pingos de lacre, ficará perfeitamente equi-mirada na ponta de um dedo, ou de um lápis, como se fosse uma borboleta verdadeira, tal como mostram as figuras D« ü. Os nossos leitores e leitoras poderão colorir a borboleta com tintas de aquarella, e o effeito será ainda mais 'bonito

ancas, algumas lindíssimas e todas bem tratadas e nutri-das, despertou o maior interesse.

Bella idéa essa de mostrar que as classes desfavore»cidas da fortuna podem apresentar os typos de criançsmais bonitos e mais robustos!

Todos os leitores d'0 Tico- Tico, que o puderem fazer,devem proteger esse bello Instituto, que representa o soe-corro e o auxilio para muitas criancinhas desamparadas

0 QUE OS MENINOS NÃO DEVEM FAZERJOGAR

IIO jogo do bicho é uma praga terrível.Vamos referir um caso de que fomos testemunha:Numa confeitaria dos subúrbios entrou um dia ummenino e offereceu dous ovos á venda. Pediu meia pataca(160 reis) por elles.Queres um tostão?O pequeno cocou a cabeça, mas deixou licar os ovos elevou o nickel.Sahindo da confeitaria, entrou num botequim próximo.Viu o que veio fazer este menino e onde entrouagora?—perguntou-nos o dono da confeitaria que estavaá porta.—Vimos, sim. Vendeu os dous ovos por um tostão, e,

paluraliiienle, foi tomar café...Qual! Foi jogar no bicho... Com certeza furtou osovos. Vem aqui quasi todos os dias propor destes negócios.Si eu lhe não comprasse os ovos, elle os venderia noutracasa, por qualquer preço, comtanto que fizesse dinheiropara jogar no burro, no jacaré, ou lá no diabo! Joga todosos dias aquelle menino, isto ha mais de anno. Quandoganha, vem aqui comprar doces. Tem feito isso umasquatro ou cinco vezes. Mas vamos que durante o anno«cortasse dez vezes... A 2j} por um tostão, seriam vintemil reis... Vamos que o anno tivesse somente 300 dias dejogo... A cem reis, são trinta mil reis. Ora ahi está: dezmil reis de prejuízo.No emtanto, esse menino não fará esta conta e jul-gará que tem ganho muilo dinheiro, illudido pela nota dedous mil réis que, de longe em longe, recebe do bicheirocm troca do mkel de tostão que elle arranja com os ovosfurtados...

O confeiteiro tinha toda a razão, mas só no próximonumero podemos continuar a falar no jogo do bicho.

PREMIO DE LEITURA.**5

INSTITUTO DE PROTECÇÃO Á INFÂNCIA

_nKecebcmos convite para a sessão commcmorativa doquinto anniversario do Dispensario Moncorvo. Foi oradoroflicial o Dr. Fernando de Magalhães, que encantou anumerosa assistência com a sua palavra eloqüente c cari-nhosa. Procedeu-se depois á inauguração de uma nova en-fermaria annexa ao serviço de cirurgia — installação per-feita que muito honra o Instituto.

Mas a parle talvez mais interessante foi o S° concursode robustez vara crianças vobres. A üresenca daoucllas cri-

jj£W|P--Nao sei: vovó quando eu peaia alguma cousa diziasempre que não tinha... Agora, todos os mezes me dáum vestido novo, sem eu lhe pedir nada... Mas tambémeu lenho o trabalho de ler para ella todo O Tico-Tico...Vovó é muito intereaiaira; açora é que eu desço-

bn!... Por isso...

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O Tico-Tico .**

J\ cirfe de formar brazíleirosCousas quo prooisain saber os nicnl-

nos que so quorcni lornar homensfortos-Cousas ntels (|ut> os pais dc-vem ensinar aos lllhos-O queomenino deve saber pára mais tardevenoer as dlftleuldad.es da vida.

Meus queridos amiguinhos — Falei-lhes na ultimaquarta-feira sobre os colossaes recursos do nosso Brazil,que é admirado em lodo o mundo pela sua extensão t»-i ri-torial e pela riqueza de seu solo. Porque na verdade naoha em todo o globo terrestre paiz mais bem dotado pelanatureza do que o nosso.

As geographias ensinam que o Hrazil ó o terceiro paizdo mundo em extensão territorial, sendo que a Rússia eaChina são ainda maiores do que a nossa pátria.

Mas é preciso recordar que mais de metade do solorusso está constantemente colx-rlo de gelo e por isso nãopode ser plantado nem aproveitado, e na China ha tâogrande excesso de população que, apezar do seu territórioimmenso.o povo lueta com dificuldades para viver e passamiséria horrível.

De modo que o Brazil está cm primeiro logar. comograndeza e opulencia, porque todo o seu solo é fértil, apro-veitavel, magnífico prestando-se a Iodas as culturas, cheiode plantas preciosas, que, nos outros paizes, dão grandetrabalho para florescer e aqui nascem á toa, comomatto...

Isso sem contar as riquezas mineraes, porque no lira-zil ha innumcras minas de ouro, prata, ferro, carvão depedra, brilhantes e outros preciosos productosda terra.

o Brazil esld ehéfp de florestas onde o viajante fica deslum-brado pela fertilidade do solo que produz toda

a sorte de vegelacs preciososNós temos a felicidade de possuir um pai/ assim o

delxamol-o abandonado semexploraçao;nao temos sabidoaproveitar as suas riquezas.Isso é que os meninos.os nos-sos camai adinhas que dentro effl pouco serão homens,precisam saber.

Ilellictam nissn, li-mhreni-sc que o Brazil tem muitomais recurso do que a Inglaterra, os Estados Unidos, àAllemanha eoutros de grande fama. si nos soubéssemoscivili- pr <• aproveitar as riquezas do missa pátria, teríamosuma nar.iii mais rica do que a Inglaterra, mais afamadado que os Estados Unidos, mais poderosa do que a Alie-manha.

Tudo depende de nós c de vocês, que desde já devemir se acostumando á idéa de que não a sií nas cidades quese enriquece, pára isso temos ahi o Hrazil inteiro, comoum grande thesouro á disposição dos homens fortes, iu-telligentes c resolutos que saibam conquistai-».

A única- cousa que impede o deÉfcvolvimento de«osso famoso ]>aiz é a falta «Io cuidados e de altençao porparte dos brazileiros. Vivemos, unicamente nas cidades,

l> w:, -Ha nu Hrazil milhares de cascatas e quedas dágua, que se

fossem aproveitadas como força motriz pura aindustria representariam riquezas incalculáveis

mandamos buscar tudo quanto necessitamos na Europa,entretanto, o p iíz tem recursos para produzir de tudo emquantidade capaz de satisfazer a todos e ainda de venderpara o estrangeiro.

Pode-se dizer que temos um paiz em que tudo estáainda por faz<-i. Essa tarefa cabe a vós, meninos de hojeque amanhã sereis homens.

Cabe-vos esse trabalho quê vos dará riqueza o gloria,porque tornará o Brazil prospero e feliz. —Tio José.

A ORIGEM

Ha um costu-me do dizer qu»-:—o diabo depoisdc velho se fezérmitao.

Isso diz-semuito por ahi...E sabem vocôspor que? Pois odictado é muitoantigo ; Itnagi-nem foi invenla-do por causa doduque Holierlo,da Normandla,(Jlle fui Ull) li-

DE UM D1CTADO

L-^VTV-vJr^jvJ1dalgo Ifto sanguinário, tão ler-rivel que i» poro ató o chamavaRoberto do Diabo.

Entretanto, um belio dia, semque Be soubesse por (pie, o duqueabandonou suas armas, riquezase palácio, para ir viver nuui^to.-vento.

Os camponezes, que soflfriammui(0 Com as violências de Ho-berto. li. aram muito satisfeitos oquand i alguém lhes perguntavapelo duijtie, diziam!

11 liabn depois de velho fe*.se ermitáo.

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-£m- üj^CAi DS H>TOE'

Como já lhes contei no atulo passado Noé, apezar de es-carneri'4-' pela maioria da gente,y iogar, que não quiz dar cre-

dito aos seus prudentes avisos,iniciou a construcçâo da arca,com os homens que, fosse porintelligenciamais adiantada, fossepor terem medo do perigo,mesmo sem comprehendel-o, semostraram dispostos a auxilial-onaquelle importante trabalho, aohra mais considerável que atéentão se havia feito.

Mas esses homens crentes eprecavidos eram poucos, muitopoucos, de modo que a constru-CÇâo foi-se adeantando com va-gar alarmante.

Além d'issoa situação tornou-se peior porque os ignorantes,que sempre se julgam superioresaos outros, vinham todos os diasobservar os trabalhos e faziamtroça dos constructores, zom-bando da sua credulidade e deseus temores de uma chuva dequarenta dias.

Alguns espíritos fracos impres-sionados com aquellas zombariascomeçaram também a duvidarda prophecia e foram pouco apouco abandonando os traba-lhos.

Noo, vendo aquillo e receiandoque a arca, nâo ficasse promptaa tempo. r«solveu elle própriometter mãos a obra e, pegandonum grande martello, entroua marteljar como um cteses-perado.

Vendo issoualguriS operários malandros (jà n'aquelie tempo os havia...) começaram a fazer cera, conversando emNoé zurravá de malho na mão a bater as cavilhas da Arca. E' que elle estava firme na crença do Dilluvio e não

operários vadios continuavam a encher tempo, esperando somente a voz do almoço, do jantar e de largar o serviço...Pobre do Noé se não fosse a sua energia : estaria no matto sem cachorro I

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A GUERRA PACIFICA CONTO BA CAROCHINHA

i opuerra e

bcranos

priucipt-

Hei *Rompirâo» era ninilo apaixonado pela

passava a vida procurando questões com os so.

ritinbot. Um bello dia declarou guerra ae

Tranquillo.

'.í Esle, que era d<« wmho muito brando, disse soseu BÚnislro da gflem —Meu amigo, havemos de ven-eer «Hompiráo» sem derramar uma $6 gotla de MDgn«

'I K a sua artilharia iniciou logo a campanha. Masos canhões eram carregados de presuntos, docese paste-lõesem vez de balas de chumbo.

1 Os soldados de • Itonipirâo», vendo-se bombar-deados por tão beilos petiscos, ficaram muito alegres ereceberam jubilosamenle .iquellas descargas.

:> No di» seguinte todo o exercito «Io príncipe «Tran-

quillo-. despejou cincoenla mil pipas de vinho num canal

que as tropas inimigas tinham de atravessar

0 Os soldados de .Itonipirio. beheramo vinho comprazer iuimenso, dinendu: Oh: que bom príncipe. Até épena a gcnle fazer lhe guerra.

7 A' noite os solda.Ins. depois de terem caminhadomuito, cs lavam CMttdUftinio*. quando encontraram numcampo muito limpo uiua ..mas que o príncipe«Tranquillo deixar* preparadas pari.

8 Depois de terem dormido optimamonte, os solda-

dos de «Hompirao. passaram por uir. arco de Irinmpbo,

mandado faaer pelo pnn« ipeTrariquillo para lwstejal-os

» No Sn de 6 mez., ,|e Uo r,lrjos, Kunrrt M go,lados do rei sggressiv... n,,,v.m gordo., bem dispo,-tos e tao agradecidos ás am.bilidades do prin. ,;

10 Que usdtgaadm cam ¦ lebaosia de .Bosapt-

rio-prenderam no e levaram-no a presença ao bondoso

príncipe -Tranqatllo».

II Kste mandou-o prender para que nao continuas- ia g lürI1„n se rei .los .Ws celsas, qrie ,,>(,B dja«e a inveutar guerras para fjfer morrer uma porção de rn dianle viveram felizes n^apai inalieraxelgenlc ... i

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EAXER O REM J¥ÃO OLHES A QUEM<M \\ «J ZC ^___-=~—_—¦ -s. - -L- 1

i) Carmen tinha tao bom coração que tratavacom carinho' todos os animaes e estes a estimavammuito, cercando-asempre com manifesta alegria.

a) Uma vez Carmen foi passear com sua mâi na Tijuea para expe-rimentar um automóvel, que seu pai havia comprado poucos dias antes.

_L s*-'

3) No caminho encontraram um burrinho, que estavaferido numa perna e nao podia andar. Carmen ficou compena e trouxe o pobre animal para o automóvel, que eramuito grande.

4) Mais adiante, num caminho muito deserto, houve um desar-ranjona machina do automóvel e este nãopoude mais andar. Nestemomento appareceu um gatuno, que queria aggredil-as mas o bur-rinho começou a zurrar com tanta força...

5) Que o gatuno fugiu. Mas o automóvel continuava parado.F-dizmente o burrinho, que descansara, já estava melhor daperna.

¦ ¦ — — -

6) E puxou o automóvel até a estação dos bondes, sal-vando assim a boa meniua que tivera piedade de seu intor-tunio.

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HISTORIA RO RRAXIE EM FIGURASMais algunsLfactosjejcostjime.s do tempo de 1>. João VI

Hi,>nL^SJ0TSefaZÍa,leSSe temP° um baPtisad° de negrinhos, filhos de escravos. O padrinho, um escravo escolhido entre os mais «hee™n'nTa SC

COm, * rOUpa do SeU Senhor> todo cheio de reverências, ia procurar .m, padre, também preto, pedindo-lhe a cetbTacâdã?STn«^.g^too togSr"'

d°R0ZarÍ°- AS mâeS d°S baPt-^-"'evavam.nosPao eólio ou naPs coiE Era d^r^T^Í

vi « S5 a Ç Saempre a J°U mult° llgada ao Povo brazileiro. No tempo de D loâoisso „, dC

3rruda eram t,das como talisman contra l°das as moléstias e males'enofde trncta, , Ham

mU,tM prtías Velhas <.ue viviam de vender essas ^has ás^endéckhas„,

™f e doces> Para q^ suas companheiras de negocio lhes nâo botassem máo olhadaS n hVam Para C3SaaS f0lhas Para curar rheumltismo e enxaqueca Ts mSlãânía,'engr^dteigmQVam

* "'"" galhmh°S d= afrUda n° "bell° e até nas "ari"- dÜSRS

3 Um Vendedor de cravos nas portasdas igrejas. O cravo era a flor ch'tc, a ínãiscara e apreciada. Os pretos vendiam cravopara seus amos e ao mesmo tempo negocia-vam por conta própria com pedacinhos decoco da Bahia.

Só se ouvia isio: -Chega, freguezia,heiroso cravo, gostoso coco!

Uma mulata rica indo passar o natal «.m ,.„„ —.—.?*..,_. l.„._J-P^f„°. atal em«sa de seus parentes tora da cidade. Eram sempre"dos rttn, H- ^rn„;.A.- ..:_,. 0 animadas estas festas; toda afamuia se sentia alegre levando gaiolas com BasTa™* ..."

"i"5 Parentes /ora da cidade. Eram sempremui,'"»-mnit. animação e alegria, ficando ás vezes™.SPs

"aseheiaâ rr°iS'hae,t°S

deProvis°«. vinhos, camas* «ThJTJ*1*'cheguem. Depô.s disto todo o pessoal ^11,^ tlZ^^^ ""aduk* ¦»" «hospede, d;™^^^ p̂arentes havia

a camas que

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Gaiola d'0 TICO-TICORaymundo Machado—Muito agradecidos.Octavio Paranaguá—Recebemos sua carta. Os nu-meros 3 e 4 não lém, os outros já seguiram.Nestor Ribeiro—Seguiram 2 e 5; 3, 4 e6 não temosmais, Fica á sua disposição a quantia excedente.l.iisa lViich-a.de Castro—Vamos ler. Pode mandar asoutras.Noemia llotz-liecebemos as soluções. Quanto ao'mais pode mandar sem acanhamento; temos muito prazernisso. ¦ •

¦ Jayme Smilh—Os números 3,4 e 6 não tém. Os ou-tros devem ficar ahi por três mil o setecentos, quantiaessa que nos poderá enviar como lhe fòr mais fácil.Víc Malafaia Júnior—Ahi vão as quadras :

\o romper das quartas-feirasMeu Tico-Tico mimoso,Para vêr o bom ChiquinhoEu espero-te muito ancioso.E quando cllo acçaso o não vejo,Sinto logo um desprazer,Confesso que até eu percoA vontade do comer.

Mas agora meu ChiquinhoAntes que a noite não caia,Aceite um sincero abraçoDo teu José Malafaia.

O Chiquinho fica muito agradecido, mas não deixe decomer para não ficar magro e fraco. Um homem deve serum homem.

Lysandro Motta—Muito agradecido pelo aviso. Issode copiar trabalhos para fazer figura, c uma indignidade.Mas ha gente tão sem consciência.

E quer que lhe diga: não creio que essas cousas sejamfeitas por criança, Deve ser algum marmanjo que se querdivertir. Masca o esperamos.Ruth da Silva Pereira (Natal)— Juquinha agradece assaudações pelo seu anniversario. Quanto ás informações

que pede sobre o Chiquinho, vou perguntar-lho mas du-t>a ? quc sc conslSa alguma cousa. Elle é tão discreto !I óde mandar o conto do que nos fala em sua graciosacarta. Crcia que o receberemos com prazer.E para prova ahi vai a sua quadra:

Acceite oh! meu Chiquinho,Um abraço de amizadeQue lhe envia sua amiga,Com muita sinceridade.

A Cardoni—Nao se zangue. Isto por aqui é assimmesmo. O melhor da festa é esperar por cila.

Agostinho Nelto (Santa Rita)—Vamos verificar c re-sponderemos.Manuel Caldeira Alvarenga—Os seus versos, feitos nodia do seu anniversario, são tão amáveis c graciosos quo»os limitamos a publical-os :Ahi vão elles :

Completei a :i de julho,Meus tu annos de idade,Porém com muita saudade,Dos '.) annos eu fico.Porque ti.-ou menos tempoPara eu ser concurrenteI'. para resolver contenteOs concursos d'0 Tico-Tico.Era tudo só venturaTudo feliz nesse .liaTudo cheio .le alegriaE ainda trnho saudade.Recebi muitos brinquedos,Que dera mine os caros manos.Por ser dia dos meus annosti com muita felicidade.

Mariasinha entre sorrisosAbraçou-me [cruamente,E eu recebi contentoMilhões de beijos maternos.Entre todos ..s presentesQue um dia eu ganheiForam Os que mais gos eiOuizcra fossom cterri

O Tico-TiooRecebi muitos cartõe iDos amigos e parente..,Também me deram presentesO tio que é o tio Chico. „_O dia correu íeliz.Porém não tive-alegria,Porque essa não era diaDo meu gentil Tico- Tico.

Zézé Diamantino Lopes —Vamos ler.Mozart Augusto Soares — Será publicada a sua m&.Mana.Francisco Paulo Palmeiro .'Minas)—Consente que pu-

»;iqMemos ° seu ultimo trabalho sobre comentos n'0Malho"Maria Martins de Sá-0 seu acroslico será publicadocom uma pequena modificação.

A PROSA DO JOÃOSINHO

Joãosinho : — Olha, eu vou brincar de salto, mas nãoquero muitas prosas.— Prosas de que?

JoÕosinho:—Prosas de saltar muito alto. Vocês nãotêm muque, levam tombo e depois a gente que aguentedescompos/ura... Devem fazer o que eu faço.- Está bom; então comece você mesmo para ensinar

Joãosinho- .ompto! Repara bem. E'assim - Uma

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O Tico-Tico

Joãosinho— Duas... rt|

Oi ouíj-os: —Três I Ih!! Fora o prosa que queria ensi-Bar iis outros sem sabei para si.

Joãosinho: — Ahu ! alin!»— i

COUPONSRecebemos os seguintes para fazermos entrega aos

diversos estabelecimentos de caridade desta capital, dosmeninos: Caldwel ForriolL 666;Carlos da Cunha Barbosa,622; Iracema Bellém, 1.000; Zizinha Bibeiro de Carvalho,200; Um anonymo, 3.000 e Marietta Jacques, 200.

OS NOSSOS CONCURSOSSOLUÇÃO DO CONCURSO N. 50

As respostas exactas para as sete perguntas de que»e compunha esse concurso, deveriam ser as seguintes:1* Sal. '2a Mil.3a Boláo.4a A leltra M.5* Marqueza.6a Demanda.7a Mamão.Fazendo-se o sorteio, entre os decifradores exactos,salnram victonosos os três seguintes felizardos:

HERMANCE DE CARVALHOde 11 annos de idade, residente á rua Rego Freitas 2S. Paulo. ''

ZILDA PONTES DE MELLOJc 10 annos de idade, moradora a rua do Riachuelo 214.

DAVID FRANCISCO MOURÃOde 9 annos de idade, residente em S. João dEI-Rci,Minas.

Podem vir ou mandar buscar, por pessoa competen-temente aulorisada, os prêmios que são de lOgcada um.

nESPONDERAM ÁS? PERGUNTAS

Hyedda Chiabotto, Octavio do Couto e Silva, Her-manco de Carvalho, Joãosinho L. Noronha, David Fran-cisco Mourão, Herininia dos Santos 'em verso), Ruth Bar-radas, Agostinho Barradas, Alberto Marinho Dunhan,Dulce Bivar, Waldemar Sanches de Britlo, João Baptistada Silva, Amélia Alves Vieira, Lúcia Alves Vieira, BerthaA. Vieira, Maurício Wanderlcy, Isabel Jaymot, ElodioJaymol, Lupercio Chagas, Fernando Borges Filho, AmericaMoss, Henrique Goulart Júnior, Edgar Dias de Souz i, JoséMaria Goulart, Petilc Ferreira, Pilula dos Santos, CastorBibeiro de Magalhães, Helena Beis, José Andrade, OscarPrzewodowskj, José Alberlo Polier Júnior, Horacio M.Faria, Camilla Corrêa do Albuquerque, Mario da MattaMachado, Sylvia Braga, Alexandre Mascarenhas Diniz,Neslor de Assis Bibeiro, Djanira Marques de Souza, Joséde Assis Bibeiro, Floriano Peixoto Pinto de Carvalho,ZildaPontes Mello, Nair Goulart, Nelson Delduque, (lil-berto Messeder, Guilherme A. Coelho da Silva, Lúlú il ide Sá, Eloah Pereira Travassos, Maurício Pinheiro da Costa,Zilda Moraes, Oswaldina Lopes de Oliveira, Berlolina daSilva, Izolina Santos, Cotinha Pinto Moura c JoséM.'b»S. Campos.

RESPONDERAM A MENOS DE 7 PERGUNTAS

Mabel Lacombe, Álvaro Teixeira P. Filho, RenatoCoutinho ÒTOliveira, Horacio Faria. Nelson de Souza, MariaAntonietta Roliini, Clovis Nunes Pereira, Cecília BeatrizdeGouvèa, Maria Dinorah Nunes. Antônio Leite da Silva,Servcteiro Gomes, Josephina Martins Camardel, AdherbalSouza Bastos, Armando de Sampaio Vianna, PhilomenoAzevedo, Nelson Vieira Gonçalves, Oswaldo Gomes Rego,Luiz de Mendonça, Edgar Carlos S. de Mendonça, JoséFerreira da Costa, Aristidcs Hildebrando, Elza Sussekiml,Amalia Ascenção, Laura de Ascenção, Jessy Ascenção,Marlha d'Ascenção, Annila, Ramiro Monteiro, Nestor deCastro, Oswaldo SanfAnna, Isaura Fortes Coelho, RobertoP.de Souza Aranha, Juíza Quintino Costa, ArabeílaBarreto,Maria Lemos A. da Cunha, Dagmar I.cpage, Oscar Pereira,Humberto Figueira, Francisquinhu Bareellos.Ario Vclloso,Francisco Cardoso, Adclia Moreira C. Prestes, BolívarTabyra.Godofredo Siqueira, Clconice Bibcira, Odilla M.Hennqucs, Gcminiano Paulo Magalhães Góes Noemia doMeira Guimarães, Nize Baplista, Arv Kerncr Prado daConceição, Luciiia de Ciovanni, Altíno de Moraes, Zul-mira Cohen, Alzira Deveza Pereira, Addv Ferreira Rocha,Regina Barradas. Lui/a Duarte, João da Silva Pinto, Mer-cedes Sampaio de Freilas, Marílla Tellcs de Menezes,Newton Borgerth, Elza Borgerhi Ferreira, Mario DufílesTeixeira de Andrade. Jacilithn Maria Vieira, LenittaRocha, Altair Antunes, Constância de Brito, AntônioDantas, José A. Lacerda, José Manuel Fernandes, LydiaTolti Bodrigues, Maria de Caslro, Zizi AnteroRubens do Rego Barros, Maria da Gloria Vieira'Arnaldo Carneiro da Bocha, Odette Wintcr, Felippe Cor-rôa, Albino Frias. Maria Chaves, Ada Perdigão, Odette.Peckolt, Roberto Freire, Reynaldo Cintra, Nelson Gui-marães, Noemia Mello, Alexandre Tavares, Zico de Cam-pos Salles, Florencia A. Baptista, Augusto Rolim, João-zinho Nunes Senão, Raul José de Araújo Machado, AnairMoreira, Mana Souza Perca, Bsther Monteiro, Harokiode Alencar, Maria de Lourdes Peixoto Fortuna, PauloBarbosa de Ervedal, Alfredo da Rosa Brandão, Egas doMello Muniz Maia, Antônio Leme Júnior, Cecília DuarteSilva, Bachcl de Mattos Costa, Georgina Barros, E FPadilha, Jurema Estcves, Antônio Cruz, Ruth Queiroz deBarros, Hugo Moraes Pentes, Gaslão de oliveira, Fdniun-do Pereira, Alzira Coelho, Angelina Martinetli, CaslellinoBorges Fortes, Andeuaro da silva Magalhães, QultheriaQoartarone, Jandyra de Figueiredo. Jovino Gomes doOliveira, Juvenil Amaral, Flavia Dias, Zuleika Pires,Alda de Macedo, Renato Sertorio Villela. Mario RaulLemos, Juvenal Ribeiro, Adalberto Machado, Carlos deAqumo, Eunice M. Machado de Araújo, Anlonlo desReis Coelho, Osmar Lopage, Renato de Andrade Santos,Chrysanlina Penha, Beatriz Cavalcanti Bulcãb, AnnaThereza de Aragão, Alina Maia, Renato dos Beis PLeme, Stella Alvares de Azevedo, Maria Rosaria Laedla,Lata, João Borges Baccarat, Deodoro de Moraes Sarmento,Abrabão Barros Fernandes, Matliilde iVn-i.-a Caldas, lor-

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O Tieo-Tioo

I

gico Tibiriçá, Roaventura Xavier Rastos Júnior, PauloAntônio Leme, Musar Nacional, Mafalda Caldeira deAlvarenga. César Cardoni, Maria José Cardoni, Ottilia deFaria Cardoni, Manuel Arantes Matheus, Pérsio L. Goés,Edith Reis, Luiz Leopoldo Laurière, Ida Cardoso, Hil-lebrando Ogard, Zcnithilde Carvalho, Walkyria FragosoLopes, KvangelinaM. Ferreira, Abigail Pereira Ramos,Augusto Pereira de Andrade Rastos, Julieta Moraes,cranciseo Paulo Palmeira, Raymundo Furtado Netto,Lygia Sayão, Maria Esteves dos Reis, Nedith Cardoso,Luiz A. Rodrigues, Ruth de Qtfeiroz Mattoso, AlcibiadesGuaraná, João Lordello Júnior, Laura Araujo, Alice Cam--os de Mello,Florisbella de Vasconcellos, Sylvia Mangeon,laira de Freitas, Maria Thercza de Lima Pereira, Àrlin-

do Sodoma da Fonseca, Odette Delgado de Carvalho,Chiquinho M. da Silva, José da Silva, Carlotinha, CarmenCoutinho de Rrito, Zulmira Moura, Octavinho Lima,Anayde Coutinho de Oliveira, Alice Fairbanks, AmancioBranco, Álvaro Hecksher, Anna Hecksher, Elisa Pontes,Juvenal Pimentel, João de Deus Candiota, José Luiz Can-diota, Maria Esther Corrêa Ramalho, Adolpho Murat,Carlos do Nascimento, Manuel Mendes França, OswaldoLeal, Jocelyno A. P. Guimarães, Almir Waldolyrio Pe-reira Guimarães, Plinio Frota, Armando O. de Affonseca,Wanda de Affonseca, Olivia D. Gomes, Octacilio D. Go-mes, Oswaldo Dias, Odette Dias, Francisco Silveira LealJúnior, Jayme Pinheiro de Faria. Lucilia Azevedo, MariaAlsorina dos Reis, Jorge Fernandes Wcrneck Maia, Co-rina S. de Souza, Maria da Piedade Lopes, Maria IsabelBraune, José Carneiro Barbosa Júnior, Ludovina Raposo,Cora Enncs, Anna Stockler de Araujo, Gabriel Saint Mar-tin, Solange Fonseca, Olinda Thcodora de Souza, CecíliaRranco das Dores. Maria de Oliveira, Sadi Silva, ZairaSilva, Belmth Pinheiro, Maria Christina Bezerra Cavai-canti, Hilda Faro, Irene Nogueira da Gama, HerminaCampos, Dcolinda Macedo da Silva, Odilla Ferreira, Ara-cy Celina Gonçalves, Filhinha Martins, Angela Corrêa deAthayde, José Masson, Aristides de Albuquerque Neves,Floriano Ramalho, Joaquim Delphino R. da Luz, EmiliaMoreira Lopes, Odilla M. Hcnriques, Icaride Maria Car-doso, Rossini Rurlamaqui, Adolpho Eugênio Milton, LuizNogueira Baptista, Laura Raulino, Sebastião Corrêa Lo-

Êues, Cleto Ramiro, Maria Lydia P. da Silva (mocinha),slevào de Menezes Ferreira Pinto, Ritinha Rraga, Pedro

C. Júnior, Senhorinha Paula de Miranda, Zillah LussacPerrier, Floriano Chaves de Almeida, Lucilia FerreiraGomes, Jorge Moojen da Rocha, Alcides Dezouzart, An-tonio de Castro Marques. Innocencia de Almeida, Perydo Guarany e Silva, Aguilaz Rorges Pinheiro, AdaljiisaBraga, Egberto Paranhos de Macedo, José Vieira. Albertode Azevedo, Luiz C. F. de Souza, Alice Campos de Mello,Edith Morrissy, Lydia Odette. Maria Amorim, VivitaPinto, Eurydice 0'Reilly de Souza, Maria Cora C. Branco,Ary Gosto Lobo, Badames Tupy Arantes, João BaptistadaC.Prado,Nicanor Monteiro, Dirce Monteiro José I.eal eAnna Maria Freitas.

RESULTADO DO CONCURSO N. 5G

As respostas para as seis perguntas deste concurso,eram as seguintes:

Ia Um semelhante.2* Bolívia.3» Mãi e lilho.4» O dedal.5* Anaclela.ti» Rio Apa.Entre os que nos enviaram soluções certas, o sorteio

lésignou como vencedores as meninas:

YARA FIGUEIREDOic 10 annos de idade, residente na Barra do Pirahy, E. doRio, c

ARGENTINA PRADO DA CONCEIÇÃOde 7 annos de idade, moradora á rua da Providencia n. 5.

Podem vir ou mandar buscar os prêmios quetão de I0J cada um.

Responderam As « perguntasCarmen Freire d'Avi!a, Henrique José dos Santos,

Ondina Mello, Lciz A. Rodrigues, Amalia Ascençào, Gu-mercindo Loretti, Laura de Ascençào, Marlha de Ascen-ç . Anilda Vieira, José do Azevedo Câmara, Vitoca Leào,Francisco de Paulo M. Freire, Maria de Gouvêa, Alzirade Souza Nunes, Álvaro Mondaini, Hermosa Fonseca,Rosa Moses, Durval Pery da Moita Sérgio Muzzi de

Armd, Bruno Botelli, Cleto Ramiro, Misael de Assumpção,Savana, Ottilia Cordeiro, Filhinho, Belleza, Hylda PiresFerrão, Cecilia Branca das Dores, Maria A. de Albuquer-que, Waldemar Castello, Nelson Lessa de Vasconcellos,Angelina Marlinelli, Roberto de Souza Coelho, Cassio Vi-digal, José de Almeida e Senna, Altivo Soares Cordeiro,Yara Figueiredo, Olinda Furtado de Mendonça, ArthurSoter Lopes da Silva, Gustavo Alves Teixeira, IracemaCampos, Rubens Coutinho de Brito, Edgard Sussekind,Carlos Sussekind, Elza Sussekind, Bechara Rinhalk,Olivia D. Gomes, Hugo Leal Dias, Octacilio Dias Gomes,Odette D. Gomes, H. A. Moraes Rego, Arthur Pereirada Moita, Jeny Ascençào. José Gomes, Joào GuimarãesJúnior, Fortunata Guimarães, Edith Mello Pillar, JoséFerreira Costa, Ary Kcerner Prado da Conceição, AdaPerdigão, Jorge Juliani, Jayme Pinheiro de Faria, RuthBarradas, Olintho Ayres de Lima, Sylvio de Toledo Piza,Joanna Macedo, Antonietta da Costa, Nair Lisboa, AluizioRocha, Irene do Amaral, Henrique Endesfeld, Nelson Gui-maràes, Oswaldo Sant'Anna, Margarida Castro, Argen-tina Prado da Conceição, Zilah Moraes, José Vieira,Esther Bastos, Oswaldo Leal, Edgard Dias de Souza. JoséAlberto P. Júnior, Maria Amorim, Roberto Doyle Maia,Heitor Doyle Maia, Maria da Conceição, Afrodisio Re-bouças, Julieta Moraes, Gilberto Masseder, Isaura Pa-checo, Chiquinho M. da Silva, Maria Pimentel, EugênioCezar, Margarida Silva, Plinio SanfAnna Júnior, NenêRibeiro, Nelson Delduque, Maria da Conceiçào Silva, Leo-poldo Verdussery, Olga de Oliveira e Silva, Alayde Lima,Angela Corrêa de Athayde, Arlindo Pimentel Pereira,João Daptista da C. Prado, Noemia Avres, Guiomar deAlmeida, Anna Stockler de Araujo, Guilherme A. Júnior,Juquinha do Santa Maria, Attila Albuquerque, José Sar-mento, Alcinia Peixoto e Oscar Przewodowski.

RESPONDERAM A MENOS DE 6 PERGUNTAS :Luiz C. F. de Souza, E. S. P., Joào F. Pinto, Odilla

M. Henrique, Humberto Figueira, Arminda Eenjamin,Julieta Freitas, Alcino Rabello Fraga, Ribiano Setúbaldos Santos, Mario Irurá Vianna, Cypriano Fortuna Ro-drigues dos Santos, Cicinho Monteiro, Jayme P. da Silva,Nelson Braga, Petite Ferreira, Maria de Lourdes PeixotoFortuna, Zeixes Alves de Macedo, Urbano Canuto, RitinhaRraga, Pedro C. Júnior, ítalo Miniere, Benedicto Quintino,Domingos Mormano, Olga Santos, Roberto Issler, JovinoGomes de Oliveira, Nelson Augusto de Lima, AlkindarPires Ferreira, Stella Ferreira Ramos, Dora de OliveiraCoelho, Jorge Tibiriçá Filho, Mercedes Silva, Maria JoséValle, Paulo Renjamin Raptista, Edgard Teixeira Leite,E. F. Padilha, Zilda de Brito Pereira, Juvenal Ribeiro;Martim Francisco, E. Corrêa, Elvira Machado, Augustode Carvalho, Marlha de Oliveira, Alanthéa Ribeiro, MariaAntonietta, Diogo Paes de Barros, Zillay Lussac Perrier,America Moss, Jayme Reis, Aprigio Gomes de Mattos,Alberto Miluovic, Homero d'01iveira, Jorge Fernandes,Werneck Moreira, Alice Martins, Rernardo Ribeiro deFreitas Júnior, Dante Miguelini, José Olegario de Abreu,Axes, Sehott, Luiz Assumpção Júnior, Egas de Mello Mo-niz Maia, Djanira Gomes de Oliveira, Waldemar Mar-quês, Paulo Rarata Fortes, Zilah Maria de Lourdes, An-tonio de Castro Marques, Alina Maia, João Pereira ArêasFilho, Edmar Werneck Garcez, Carmen Lorena Boissou,Carmen Silva Freire, Angelina Bevilacqua, GhiquilaReis,Thereza de Almeida, Roberto Redan.Altair Martins Costa.Murillo de Abreu, Juquinha II. Gilda Castello Branco,Syl-via Gallo. Neily Francisca da Motta, Affonso da Silva Mo*reira Júnior, Annadina F. Tumba, Moacyr do Paula LoboCenira Gonçalves, Manuel Roguasa Moura, Plinio Frota'Luiz Santos Azevedo,Alberto Brandão de Secadas ViannaMarinho de Oliveira, Dalva dí Almeida, licrlha RaillvGercena Vianna, Olavo Lomba, Ignacio Bastos, LourcnçjGomes, Alceu Machado, Isaura Tostes Coelho Ca*rolina Cândida de Araujo, Judilh EstiHacLoal FranciscaAlcina Lemos, Carlos Caetano Miragaya, MTbnso KraverBebe de Carvalho Duarte, Hercilia Bevilacqua Orlando s!G. dos Reis, Marino Franco, José E. do Amaral, EdgardAndrada Coelho, Maria Conslança da Rocha Jarlnlho Ma-ria Vieira, Maria Lydia Rraga da Silva, Fernando Tci-xeira de Araujo, Carmen de Oliveira, Gchilda de Andrade.Julieta Malaguti, Manuel Polido, Arminda da Fonseca,Álvaro Chnstovào Fernandes, Floriano Peixolo de Lima.Onesia Margarida Arêas, Maria Martins, Alberto de OrvilFerreira, Guiomar Leite Carneiro, Irene Martins. Mariade Lourdes Malta, Maria L. Rranco da Silva, Sebastião deSouza Camargo, Elisa Ferreira de Castro, Amélia C. Ken,Canrobert Costa, Hermance de Carvalho, Adelaide BragaAraujo, Samuel Soares, Sebastião Corrêa Logus.

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O Tico-Tico

Arnaldo Anlonio Bodrigues, Laudelino de Aguiar, Jan-ilvra Bocha Pinto, Cyrillo Carregai, Eusebia Silva, LuizAdolpho Moreira, Lili Bodrigues, Sylla S. Fraissard, Car-los Mello, Waldyr Osório Higgins, César Muller, JacyTelles, Saiita da Silva Porto, Lucilia de Paula e Silva,Gastão Leal, Nelson Pereira, Octavio do Couto e Silva,Virgínia Coelho. Maria de Lourdes Espíndola, Baul Mo-reira Lopes, Zilda de Oliveira Castro, Castorde Oliveira,Julia C. F. de Souza e. Silva, Dulce Nobrega Ribeiro,Annita B. Borges, Hermano de Castro Reipeit, ZezéDiamantino Lopes, João Adelino de Moura Ribeiro, MariaEulalia Bastos da Silva, Alice Fairbanks, Augusto Rolim,Lucilia de P. e Silva. Eugênio Lopes Bodrigues, Os-waldina Alcântara, Buth Coutinho d'01iveira, NervalDomingos Guimarães, Maria Bita de Cássia Candiota,Diva Marinho, Cyrene Castello Branco, liara Garcia, Car-loa do Nascimento, El Bevolueinario II, Zidinha Martins,Ondina Soares da silva, Hipolilte Vannier, Anayde Cou-'Unho d'(iliveira, José F. Bolim, Joào Anlonio de Oliveira,Leonor Arayo, Adelia Araújo, Bertha dc Oliveira, BaulJose de Araújo Machado, José de Lemos Cunha, MariettaJardim, Maria da Conceição de Paiva, Guiomar de Paiva,Consuelo d'Anniz, Waldemar Sanches de Brito, MariaLuizinho Filinpe, Annita Cezar Salgado, Arthur Pereira,Adhemar Befgago Cosia, Anna Maria Freitas, BenedictoRosa do Freitas, Kverardo c Vasconcellos, Bisoleta Britode Aquino, Nicanor Monteiro, Salvador Campanha. 1'as-choal Canpoüi, Mario Machado. Djanira Cardoso Braga,Bebecca Panaca dl Cunha e Silva, Gabriel Saint Martin,Cora Enne-., Luiz Gnwçny, Jo^é Calazans Lemos, AgenorPinto de S iit .a, II;' :•-.;:-1:-do Muller Pimentel, Jayme Bi-beiro do Souza, Me ria José Banho da Fonseca, Agenor deAraújo r.u.-.is, Id-irio AJÍherbal do Carvalho, LiemiaCoirèa. LaminhaCoir^i Conceição, Uzaiila Alfena I.cal,Reny Bo i; !;,•!¦¦•-., .M..*Jd'*a Hildebrando, Cecília Beatriz,Octavio 1'í'i.i. ,;u., Neilor Ribeiro, Edith da silva, Deo-doro de Mt-Wí ... ir :i-'i:lo, B-:'.;iiz Cavalcanti Bulcão,Marina Vi-,-.'li 1-dp'U'a, Pcry .!¦) Guarany c Silva, Sérgiode Brito ;i 1-i'oç,

* .VI. i vi,:;.) tia silveira Rosa, Plínio de

Oliveira A Iri-Vio, .__b".'_a Riituzd, Luluzila de Sá, Wal-demar .'es ;: i.-l., rSilc^dcC. Meirelles, Ophelia deOliveira riorgns. Vera Guimarães, José Calaiaun da Pai-x&o, Antônio Pires Carrapatoso, Joséph F Ridgway, Alva-ro Martiiiho, Aurora dos Santos I/.'ite, Joào Ferreira Ca-valcanU Filho, Coutinho Pinto Moura, Francisco Baptista,Thereza Soares Dutra, Juvenil Amaral, Eulalia das FloresBarbosa, Maria do Lourdes Guimarães Lindgren, LauraRaulina, Luiz Philippo dc A. Gama, José de Assis Ribei-ro, Álvaro Teixeira Pinto Filho, Carlos Edmundo de Brey-ne. Octavio Fidelis, Sylvia Mangeon, Hildebrando Ogard,Pedro Melchor Filho, Carlos Teixeira Pinto, Itamiro Mon-teiro. Ludovina Raposo, Amélia Corrêa, Julia Monteiro,Marino Pinheiro da Costa, Julieta Augusta Pereira. Ba-.hei de Vasconcellos, Senhorinha Paula Vieira de Miian-da, Leonor Brandão, Adalgisa das Neves Pacheco, Mariade Oliveira, João Nepomuceno Pereira da Silva. Edith daSilva Lima, Glastone Sampaio, Floriano Peixoto Pinto deCarvalho, Manuel Caldeirado Alvarenga, Maria KneippBarbosa, Armando Diniz, Maria de Andrade Pinto, Bena-to Beis Paes Leme, Adalberto da Bocha Lima, ArindaKellv Sucupira de Araripe, Zaira Duarte Nunes, l.islhc-nia M. e Souza, Alice Campos de Mello, José Aguiar Souza,Ernani de Carvalho, Carmen Pereira, Leopoldina C. V.,Rosa Lepesleur-Carollo, Bertha dc Ávila Machado, He-lena dc Ávila Machado, T.diias Cândido Rios Júnior, OlgaDuarte, Ludgero Vieira, Olinda Theodora de Souza, '/¦•<-raida de Meflo Figueiredo, Esther Antunes Baptista, Pin-guça, Jose Bosa, Luzia Dias da Costa, Maria l/abel Poros,Iracema Bellein. Paulina Augusta da Costa, Eurydice daSouza Moreira, Lotinha. Maria Antoniella Pollini. Jandyrade Figueiredo, Quilheria Quartarone, Eugenia Alice Sa-raiva, .Maria G. Fiori, Edgard U'llcilly de Souza, lzabeli-nha Marques, Nathalia Judice, Antoiiio Carlos CardOM,Bertholina Rodrigues, Zuleika Teixeira, [(Slide M. Car-doso, Horacio Faria, Alberia Mu.ieus de Souza. BadamesTupy Arantes, Olavo A. de Castro e Silva, Jtlly Cezaliiade Bezende, Augusto Gonçalves de Oliveira Júnior, Renè

bani, Alexandrina Telles de Menezes, Aracy TeixeiraLott, Alayde Teixeira I..tt, Henrique Baptista Teixeira,Ismar Cruz. Hernielino Emílio de Leão e Silva, AdolphoEugênio Millan, ZulmíraC, Fonseca o Silva, Durval Cal-das, Gabriel Caldas, Cyro Del Porto, Mario pereira Duarte,Carlos dos Santos Borges, Maria Antonietta MartinCrud. Orlando de Barros, Marietta Ribeiro, Margarida deCarvalho, Judilh Soares Ribeiro do Souza, Affbn»0 Goii-çalves Coutinho, Isolina Santos, Aiidemaro da Silva Ma-galhães, dswaido A. B., Alves Soares, Henriqueta Fishiie Miranda, Henrique C. da Rocha, Enéc Cordilha. Ar-

lindo L. Fonseca, Maria Cosia, Avelino Pinto Dias, Acy-lino da Silva Moraes, Nocahyr Bueno, Mario Jacy de Car-valho, Jurandyr Paes Leme,'Nelson de Souza, Carlos Car-neiro Leão, Salverio Bueno Penteado, Edmundo José Diasda Cruz, José Braga Baptista, Amancio de Azevedo Branco,Arnaldo dos Santos Lisboa, Baymundo Furtado Netto,Armando Polini Nubem e Jandyra Arantes Sandsmann.

CONCURSO N. 59(PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL)

Este concurso compõe-se das seis seguintes per-guntas:

1»— Que é que no masculino se usa e no feminino sepisai

(Enviada pelo menino N. F.)2*— Que é que é : que elle queimando-se esvae e cila

cantando morta cai'!(Enviada pelo menino Tasso Peixoto.)

3*—Qual ê a moeda que tem o nome de um instrumentode musical

(Enviada pela menina Rcalriz C. R.)4*—Qual é o nome dc uma ave que se escreve com cinco

leltras e que tanto pode ser lido de trás para deante, comode deante para trás!

5m—Qual éa mulher que voa ás avessas!(Enviada pelo menino José Dantas Mendes do Souza.)

Gm—Qual é a phrasc composta de quatro palavras quetanto faz ser lida de trás para deante, como de deante paraIras!

(Enviada pelo menino Nelson dc Carvalho.)Este concurso será encerrado no dia 20 do corrente.

As soluções devem vir acompanhadas tios respectivos va-les que vão impressos á margem dc uma das paginas decôr. São dous os prêmios dc 10§ cada um, por sortc>entre meninos c meninas.

CONCURSO N. 60

(para os leitoresinhos dos estados)

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B<3}V\Este desenho nos foi enviado pelo iulelligente menino

João Borges Baccarat, d 10 annos dc idade, e residente naAvenida Conselheiro Xcbias n. 100 A., S. Pauto.

Ahi tém os nossos petizes um concurso que, além deser muito interessante,é facillimo. Trata-se snnplcsmentode recortar os pedaços que compõem este desenho c gru-dal-os sobre um papel.dispondo-os de forma tal que formema figura de um grande animal muito conhecido. Tenhamcuidado e paciência o os resultados n&o se farão esperar.Ha dous prêmios, um de 20S c um de 15$,por sorteio enfremeninos c meninas. Recebem-se soluçõesali O dia 11 doagosto próximo, c sõ serão contadas desde que venhamacompanhadas dos vales que vão impressos á margem df-uma das paginas coloridas.

Concurso extraordinárioS. «João e S. Pedro

de

Tendo terminado o prazo deste concurso no dia 15do corrente (domingo), resolvemos dar o seu resultadono próximo numero, apresentando por isso nesto os dodous concursos do perguntas.

O motivo dessa resolução é evitar que deixem de sertomadas em conta as soluções que nos possam chegar ;'«,ultima hora.

Là diz o velho rifào : «O melhor da festa ó esperar porcila». Aguardam, portanto, com paciência os nossos lei-toresinhos o dia do resultado e da uecluinação dos lelizesvencedores.

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HESOBEHIEJ¥CIA E CASTIGO

i) Vamos dar um passeio muito bonito Os pequiras estãomesmo na hora l— Mas depressa! Si papae sabe estamos fritos...

â) Os pequiras eram apenas dous carneiros. Lulú e Os-waldo montaram nelles e lá foram pela estrada fora conver-sando e achando graça em tudo.

3) Mas os bichos tinham uma questão antiga a liquidar. 4) Quem ouviu os gritos foi um cachorro bravo que avançouAssim que se pilharam a geito, começaram a dar marradas um de cara para os carneiros, disposto a acabar com aquella briga,no outro que foi um Deus nos acuda Mas os carneiros que nâo eram tolos largaram a correr numa

Oswaldo e Lulú, espantados, entraram a gritar .. disparada medonha. E o câo atráz delles.

S) Corrida foi, meus meninos, que os carneiros de tâo cegosque iam nem sabiam por onde caminhavam.

Tanto assim que ao sahirem de um pequeno matto—zás —ahiram dentro de um rio!— Ai! aiI—gritava Lulú.

. 6; O avô andava alli por perto. Vendo aquillo, atirru-se aono, agarrou os dois netos, e foi os tirando dágua e lhes puxandoas orelhas. Dizia-lhes o velhor-Meninos desobedientes 1 Si euaqui nâo estivesse vocês morriam com certeza. Muito bonito,hein? Ora, tomem, tomem, para que a lição lhes fique na lem-

TYP. LITH. L. MALAFAIA JÚNIOR-ASSEMBLÉA, 73

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Esta interessante pagina, |H iTT—V —Ç7—f TTque constitne interessante y]V "

^\ /brinquedo, nos foi enviada / A\ ^~" '" ~A \pela menina Carlina de Frei- , \

X - - \\ \\. //tas Costa, residente na rua ^m \\ | .__ \ \N. sxMFtrraro n. 2, Campo da Pol £/ 0( V-^L_ _J/ >-^ /<

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:Para armar a pagina acima vide as instruções, que vâo publicadas no texto.

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