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ANO 63 - NQ702

~~JIQUíMICA liNDUSTRIAL

SETEMBRO 1995

Congresso de Qurmiica 13

Capa: Planta da\LAB de Deten em Camaçari (SA)(Foto de Rosalvo Peixoto)Cortesia; Deten Química S.A.

P{$)llui~ão atmosférica e mudan~asalfílMáti,oas no planeta 4

fC9dt.êSdtei'nforma~ão para odfe8e~\"Q\I!vji!nlentode tecn 01og ia, .qídll!mil.ca 9

P:êJrfiu1R1íaria -A arte da Qu hnica 18

ASlp}ee1i0:seC01flô'm icos da"e'é]!lpefra~ã:o d'e plásticos no Brasil

S.eçÔES

2Q

1r11pressa emsetembro de 1995

CONVERSANDO COM O LEITOR 2ACONTECENDO 2EMPRESAS..., 25PROCESSOS, PRODUTOS, SERViÇOS 27AGENDA 28

CADERNODA ABO encarteparaos associados

ASSOCIAÇÃO BRASilEIRA DE QUíMIc:1\Utilidade Pública: Decreto n' 33.254, de 08.07.1953Rua Alcindo Guanabara. 24/13' andarTel.: (021) 262-1837/Fax: (021) 262-6044CEP 20031-130- Rio de Janeiro - RJ - Brasil

CONSELHO DIRETOR DA ABQ

Arikerne Rodrigues Sucupira. Arno Gleisner. Carrnen lúcia Branquinho,Oavid Tabak, Léa Barbieri linner, Luciano do Arnaral e Peler Seidl

DIRETQRIA DA ABQGeral(ioVic~ntini (Presidente), léa Barbieri linner ($ecretária). Paulo Cel-so Isolani,(,k' !'esoureiro), Eduardq Mc Mannis Torres (Vice-Presid~nte),Arikern6"IRódriguesSucupira (2' Tesoureir!!e Diretor de Eventos), AlvaroChrispino (Diretor de Educação e DifusãoDuímica) e Klaus linner (Diretorde Assuntos/ntemacionais)

COORDENAÇÃO DE PROJETOS ESPECIAIS

Peter Rudol! ~eidl (Coordenador)

C(M/IrÊ BRASILEIRO JIJNra illlJPACCarmen Lucia Branquinho (Secretária Executiva), OavidTabak (Represen-tante daABQ)

GERÊNCIA DE EVENTOS E PUBLICAÇÕESCelso Augusto Fernandes (Gerente)'" -$,~ÇOES DA ABaABO.NacionalPr~siderite:Dr. Geraldo VicentiniCaixá:Postal2601701317 '.970 - São Paulo - SPTel.: (011) 818-3847, lax: (011) 815-5579

ABa - -Seção)'legional AmazonasPresidente: Dr.Kleber Filgueiras BastosAv. Rodrigo Otavio J. Ramos, 3.000MinLCampusUniversitárioDepto. de Química69077-000 - Manaus- AMTel.: (092) 237,1237 r. 23, lax: (092) 237-7241

ABQ -Seção Regional BahiaPresidente: Dr. Djalma Jorge de S. Nunes

"Rua Barão de Geremabo 147

Instituto de Química - sala 308

40170-920 - Salvador' BA

Tel/Fax: (071)245-0723

ABQ - Seção Regional Brasilia

Presidente: Dr. Lauro Morhy

Depto. Biologia Celular

UNB - Lab. de Bioquímica70910.900 - Brasília. DF

Tel.. (061) 248-2295, tax: (061) 272-4548

ABQ . Seção RegionalCe,aráPresidente: Prol. Edésio Ferreira NobreCaixa Postal 1215260021-970 - Fortaleza - CE

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Presidente:Prol.Nestor Everton'Mendes FilhoCoord. Curso Química} UFMA

Campus Universitário Bacanga65080-000 - São Luiz - MA

Tel.: (098) 236-6430, lax: (098) 232-1826ABQ. Seção Regional Pará

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Presidente: Dr. Antonio Bezerra de Carvalho

UFPN/CCEN/Depto. de QuímicaCampus I - Cid. Universitária58059'900 . João Pessoa -PB

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Rresidente: Prola. Valdinete Uns da Silva

Dep. Eng. Química UFPERua Prol. Artur de Sá, s/nCidade Universitária50740.521- Recife- PETel.: (081) 2Jl.3992

ABa -Seção Regional Rio Grande do NortePresidente: Prol' Dulce MeioRua dos Potiguares, 2.55059065-280 , Natal, RN

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90020-100 - Porto Alegre - RS

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ABQ . Seção Regional Rio de Janeiro

Presidente: Prol. Roberto Rodrigues CoelhoRua Alcindo Guanabara, 24/cj. 160620031-130 - Rio de Janeiro - RJ

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ABQ . Seção Regional São PauloPresidente: Prol. amar EI Seoud

Av. Prol. Uneu Prestes, 748 B-3 Térreo - Sala 30605508-900 - São Paulo - SP

Tel.: (011) 818-7959, lax: (011) 915-5579

~... "CIO ]l" A

REVISTA DE' , QUíMICA INDUSTRIAL

Publicação técnica e cientílica de química aplicada à indústria. Circula des-

delevereiro de 1932 nos setores de especialidades químicas, petroquímica,

química lina, polímeros, plásticos, celulose, tintas e vernizes, combustí-

YC)$, JÉ1))).í!.W$, .iJJ$.trJ.l)))t'.oJ.í!f.ã!> ~)t'.o,tiJ)~.í!, .bjJ1J.í!~.b.6,- Y)!lrjJ~, jfXjt'i~,

biotecnologia, instrumentação analítica e outros.

FUNDADOR

Jayme da Nóbrega Sl' Rosa

CONSELHO DE REDAÇÃO

Arikerne Rodrigues Sucupira, Carlos Russo, Eloisa BiasoUo Mano, HebeHelena Labarthe Marteli, Kurt Politzer, Luciano do Amaral, Nilton Emilio

Buhrer, OUo Richard Gottiieb, Paulo José Duarte, Peter Rudoll Seidl, Roberto

Rodrigues Coelho, Viu Lau Lam

EDITOR: José S. T. CoutinhoCONSULTOR EDITORIAL: Wilson MillontJr.

COLABORADORES: Celso Àugusto FernandesSECRETARIA GERA' Caldas FernandesCONTABILIDADE: manDIAGRAM.AÇÃO, . O ElETRÕNICA, FOTOllTOS EIMPRESSAO: Editora Grática Serrana - Tel.: (0242) 42-005,5

REGISTRO NO INPI/MIC: 812.307.984 ISSN: 0370-694XTIRAGEM: 10.000 exemplares CIRCULAÇÃO: TrimestralASSINATURAS: (6 números): Brasil: R$ 20,00 Ext~rior: US$ 50.00REDAÇAO, PUBLICIDADE E ADMINISTRAÇAO: Rua AlcindoGuanabara, 24, Cj. 1606 - 20031-130 - Rio de Janeirõ - RJ - Brasil- Teleto-ne: (021) 262-1837 - Fax: (021) 262-6044

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I ACONTECEND()

Resinas Unilene

De 12 a 15 de setembro, a Petro-química tJnião estará participan-do da mostra que ocorrerá simul-taneamente ao 6QCongresso Bra-sileiro da Tecnologia da Borracha,na escola Senai Mário Amato, emSão Bernardo do Campo.

Única produtora de resinas depetrÓleo em toda América Latina, aempresa marcará presença noestande da Unipar Comercial e Dis-tribuidora, que atua como agentee revendedor das resinas marcaUnilene para o mercado interno.

Para aquilatar a importáncia doevento, vale destacar que o mer-cado brasileiro é atendido, anual-mente, com cerca de 8 mil tonela-'das de resinas Unilene, das quaisnada menos que 50% são absorvi-das pelas indÚstrias do setor daborracha. Presente em pneus, so-lados de calçados, correias, man-gueiras, artefatos técnicos etc.,este insumo é um copolímerotermoplástico de baixo peso mo-lecular tipica,mente aromático, evem sendo fabricado pela Pq U des-de 1982.

Atualmente, por volta de 5 miltoneladas/ano deste produto sãoexportadas para os mercados dosEstados Unidos, Canadá,lnglater-ra, Espanha, Alemanha, Itália, Di-namarca e, sobretudo, nações docontlnen~e sul-americano. Estasexportações resultaram em umareceita da ordem de ÚS$ 3 milhões,no ano passado.

Hoje, mais de 700 empresas noBrasil e mais de 400 no exterior sãoabastecidas com Resinas Unilene.(P13.J

Centr0 de Q'ufmicaFina no RS

A Fund;:tção de C&T/RS (Cieh-tec) Íl}oaugurou um centro de Quí-mica Fina, planta piloto multipro-pÓsito, em cujos laboratÓrios jáforam investidos US$ 700 mil. In-dústrias nacionais e estrangeiraspoderão ~financiar trabalhos indi-viduais, pois os laboratÓrios têminfra-estrutura completa de pes-quÜ~ae desenvolvimento. de pro-cessos. Segundo Aurélio Zago, co-

2.

I

ordenador do projeto, a meta éidentificar novos mercados e subs-tituir as importações. do setor.(JCH)

Rede LaUfloa'l\neri,canade ciência qUfmica

Arede Latinoamericana de Quí-mica (RELAQ), formada em junhode 1995, tem, entre seus objetivos,contribuir para o desenvolvimen-to da ciência química regional,através da concessão de bolsas deestudo para pesquisadores latino-americanos.

A RELAQ concederá bolsas apesquisadores dos países mem-bros (Argentina, Bolívia, Brasil,México, Panamá, Perú e Uruguai)para sua participação ativa no XXII- Congresso Latinoamericano deQuímica, a realizar~se em Concep-ciÓn (Chile) nos dias 7 a 12 de ja-neiro de 1996.

O Concurso será aberto a pes-quisadores com menos de 40 anos,não residentes no Chile. O mon-tante da bolsa será de US$ 450,00,inscrição US$ 20@,00 e despesasde viagens US$ 250,00 que serão

.~ ..--

pagos na cidad6 de ConcepciÓn.O prazo para recebimento das

inscrições vencerá na sexta-feira,13 de outubro de 1995. As solici-tações devem ser enviadas a Dr.Juan A. Garbarino, Departamen-to de Química, Universidade Téc-nica Federico Santa Maria, Casilla11 O-V - Valparaíso - Chile, Tel.: 56-32-626364, Fax: 56-32-625461'.

Email: JGARBARI @ ITATA.-DISCA. UTFSM. CL

)

ABNT publica norl!lade simbologia de

reciclabilidade

Saiu a NBR 13230 - Simbologiaindicativa de Recic1abilidade eIdentificação de Materiais Plásti-cos. A Norma estabelece os símbo-los para identificação de resinastermoplásticas utilizadas na fabri-cação de 69 embalagens. Esta nor-ma facilita a seleção de recipien-tes e embalagens plásticas em ge-ral, de acordo com a sua composi-ção. Informações na ABNT (Av.Treze de Maio, 13 - 28Q andar - CEP20003-900 - Rio de Janeiro/RJ -Tel.: (021) 210-3122. (ABP)

NQ702 -Setembro 1995 - REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL - RQI

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2a 3a 4g Sg, ,.,

e 6g feira de cinzas.o«'"0

A preocupação com o meio ambielltedeixomcle ser apenas discurso ou fitopia.

É uma feaHdade.

A Hoechsté prova dessa mudança.Em 1987 ela construiu a mais moderna

unidade integrada de destruição de resíduosperigosos do país.

;Esta instalação é utilizada pela Hoechst e estáa serviço de outras empresas do Estado de São Paulo.

. A partir do momento que dispõe dos resí-duos ..doQHente, a Hoechst se responsabiliza por

Hoechst do Brasil Química e Farmacêutica S.A.Depto. de Segurança e Proteção AmbientalAv. Jorge Bei Maluf, 2073/2173 - Caixa Postal: 271CEP:.08675-970 - Suzano - SPTel.: (011) 779-8208 / 525-7564

- 'telex: (011) 70505 HOEC BR - Fax: (011) 779-8502 Atuação Responsável

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todo O processo, inclusive da destfriação final dasescórias e cinzas, enviadas a um aterro classe 1.

Com este sistema ficam assegurados padrõesde controle altamente rigorosos, comparáveis aos doexterior.

Isso significa 99,99% de eficácia na incine-ração dos resíduos industriais (sóHdos, líquidos epastosos).

Assim, com alta tecnologia e muito investi-mento, todo dia é dia de cinzas.

Inclusive sábado e domingo.

.~.Hoec si

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PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

Poluicão atmosférica e mudancàs~ .

1

8 # 8 d I

. ~

C1Ilma:tlcas ~ ,o;p lClnetaTania M.Tavares

Atendendo à necessidade de vigilância gl:@bC!/"JftRi1esférica~e.L.AQUAM,.Elof,QllJFBA,será o responsável científico pela estaçã@',bliasileira doproglrama da OIJ//M-

\ Organização Mundia1 de JfIleteoirologia

No primeiro número de 1989, a

'. prestigiada revista americana TI-*( ME resolveu substituir o seu ho-

mem do ano, escolhido anualmente,pelo planeta do ano: ATerra em Perigo.Para isso, proni6veu uma conferênciaambientÇll de tr'ês aias reunindo 33 ci-entistas de todos os continentes. A§qua-tromaioresameÇlças.ao ambiente terres-tre identificadasifonam: extinção de es-pécies, resídUfiJssólidos, aurnento)depo-puLação e ml;ldanças climáticas. Estasúltimas são ea.usq;tl'5.speltJs pollientesemitidos pelo'homém na.atmo§~em;.Asprincipais m~danças climãticas sã@\oaqueçimento gMbro,como resJJiffitaà;odo~.umento do.el€J.ijf(!j~stufa,e oa~m~Rto'de radiÇlção mi1\i!r.a.'v,ii!0~'etacHegÇln<do à.su"

perfíci~ da te~~râe\Tidoã destrl1içã0..~acamada deozêM'io daestliatQsfera. ~e-guiu -se ao a~igo do TIMEJ'1!lliíjtãst:wiedeartigos e edi~o;riãis €J.ID@t).!eteJJiteS)7e~&c'

tas e jomais<d:e todo om- !~~i1ib"fr-'ti.,..De repente,iaSPreoc .i!I1'..eJa",...'...e tópicos quea~ítesse restrin. .tel~mli)1ild

giam aQ ~~n~~científi,c?e(um seletoI'lUIDero de pohtwQs. . ""'~..oc =

passaram Çl fÇlzer pa.rte dÇl ~ 6'dip~~I?~cia. 3~ii@.~D.ÇlcioXIaJ1. d? E e~t~~anotlClanodlan& eGtasconversassociais.

~q;;dá1é o ponto.dê vista ci-entíncoatualfzado.sobre estesassUIltos,passadoSmâisde seisanos ,depois de aca~madososânimos decorr.enteS'do conhe-cimentodestas\ameaças.e apósintinsas pesq;uisas adicionaisteremisid!o desenvulvidas?/

EFEITÓESTU FAHá q111aseum século que o efei-.

to estufa é reconhecido comoum fenômeno natural da terra.TQda vez que úm corpo é ba-+nI1adbP9S radiaçãoNisível, desé aquece e emite radiação iri~.fravermelha, ou seia, calor. Em

. '"JterIDos d.onoss~ planeta, ocor-

re o mesmo, exceto que a atmos-fera introduz um "cobertor", qmeapri-siona parte do calor emitido de voltapela terra. Não sã€> os gases maisabundante~ na atmosfera - nilitliogê-nio - e o oxigéRio que conshtM.tem a"lã do cobertor" e sim alguns gases es-pecíficos,presente&e~\conüe~~ações. ~

bem baixas, G0mb, p0f\eXempfe, va-por d'áglia edióx11i1edefdl1ibc,HlO(COz)'

Existem vár;i0s p0rntos chaves bemconhecid'os relaoiQnados ao efeitoesbufa: .'

1) É lJI'mfe1'r011nel'li(i)Ulatuml;2) VafJor €1~'ágl!1a,!é cllróxiGtode ~arbQ-

rIOtêljj)lÍeite pa:r:.te<da.a.tmosfera hámi~11lões <deanos;

3j,S,jií'apresenç urna telll!Je-rÇltti1;~i . ~rfte-ia Ela terrã .c\1IeGeEca,. OCo Sem e]res,a~temJ>eratu-.ra média da s1:!ll'ledíeíeterreske seria

de eerca dé ~15°C e nosso planeta se-ria coberto por gelQ.

Portãnto, não existeme1.Í1i~Gtasde queo efeito estufa seja re~'.@sseus prin-cípios básicos são 13e1\Flcomi)317eendidos.Então, qual o problema relacionadoa ele? OprobleH1:aé que, apeD'a.srecen-temente, nóscomeçamQs' a alterá40.Além do dióxid0 de carbono, outrosgases atIDosféric0S, em concentraçõesa nível de traço, fazem a terra reterca-1017:metano (CH4),f1ÜQrclorocarbonos(CFCs),óxido nitroso (NzO)e ozônio tro-posférico (°3), este últíID0 formado a.partir de óxido de Miitrogêni@,metano e1lid,17oc8:1<!D0.netos.

.-Ao contÊániro ,€li@@tióxido de carboXIo,

. estes gases s~b á1iVQSql1imicamente, eÇl\]i>resentamdiferentes tempos de vida.na atmosfera (videTabela. 1), o que au-meMitaa c0mplexidade do efeito estufa.

emit~;'c9$ ai.retal""e'J'te na a\!1I9sfera,, taxas de emissão mundia,le

tivasf9nte's

é)!i!:i!is$ões

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Fonte-1'}~~S

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e.iras antroP9g.ên~c~an!Jals, primaria

Mt'2

" 1ppbv equivale a um volume d~gás em um volume um bilhão de vezes maior de ar. '2'r Megatonelada =1(J6toneladas. '3Dado d,e 1986. '4Estimativas de 1989

.~ NQ702'- Setembro 1995 - REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL- RQI

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No entanto, existe algo em comum ato-dos estes gases: suas concentrações es-tão aumentando. A partir da revoluçãoindustrial, os níveis de CO2na atmos~fera aumentaram em 250/0; os demetano duplicaram; os de fluorclo-rocarbonos, que são molérculas exclu-sivamente produzidas pelo homem eque não existiam na virada do século,aumentam anualmente de vários per-centuais.

Assim, não existem dúvidas de queos níveis atmosféricos de vários gasesestufa estão aumentado. Este fato séconstitui na base das preocupaçõesquanto à influência humana sobre oaquecimento global. Além disso, o sis-tema químico aquecedor da terra vemse modificando: na década de 50 oprincipal gás responsável pelo aque-cimento da ~erra era o CO2,respondea-do por dois terços do total. Na décadade 80, não só a força radiativa total au-mentou de quatro vezes mas o dióxidode carbono passou a ser responsávelapenas por metade dela. Assim, tantoas pesquisas quanto a polttica têm queconsiderar todos os gases estufa esuascontribuições relativas.

P.REVISÕ:ES PARA OPJtJ"FUJRO61t:JANTOAOÊiRB1I'rO~{5"'U!PiA

A previsãQ de m1z1dançasfaturas re-quer simulação do sistema global. Taissimulações são obtid,as através de mo-delos matemáticos globais, operadospQr computadores. ComoFo sistema écomplexo, os modelos também o sãQ,procurando incorporar os principaisprocessos conhecidos. Alguns destesprocessos funcionam em regime de re-a14'l'14éntaçãoe muitas vez~s dieefeitosopostos. .

Por ex'emplo, o aquecimento da su-pcmcie terrestre causa maior evapora-çi;io€teágua, conduzindo a níveis maisaltos de nebulosidade. Nuvens podemexercer dois papéis de efeitos opostos.Vistas do espaço, um aurpento da ne-bulosidade irá aumentar aréflexãopara0.esf>açoda energia solar incidente. Estefato conduz a um esfriamento da su-perfície. 'Por outro lado, vistas da su-perfície, um aumento da nebulosidadesignifiut que o aprisionamento do ca-101'próximo à superfície aumenta. A re-presentação apropriada destes proces-sos opostos é um dos grandes desafiosda 'moàelagem do sistema terra, e basede conclusões opostas' relativas aoaquecimento global.

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

LAQUAM; AFIRMANDO.-SE COMO.. ~

LABORATORIO DE REFERENCIA

o LAQUAM - Laboratório de Química Analí-tica Ambiental, do Instituto de Química da Uni-versidade Federal da Bahia, é cQnstituído de umaequipe de docentes pesquisadores, técnicos ealunos do Depto. de Química Analítica, que sededicam às análises químicas necessárias à ca-racterização de qualidade ambiental de diferen-tes compartimentos àmbientàis: aquáticos, ter-restres e atmosféricos (incluindo. os humanos).

Iniciou suas atividades em 1976, para aten-der à necessidade de caracterização de conta-minação ambiental de mercúrio na Enseada dosTainheiros, na cidade de Salvador, causada poruma fábrica de cloro-soda. Teni"'como caracte-rística singular a interação interdiÍ;ciplinar, atu-ando sempre em estudos decaso, onde aspec-tos biológicos, médicos, geofísicos, oceanográ-ficos, meteoro lógicos e de gerenciamer:)to e/ougestãoambiental estã,o envolvidos.

Durante sua exist&ncia, O L:AQUAM desen-, volveu e/ou adequou novas técnicas de medidas

para substâncias inorgânicas e orgânicas paraamostras de ar, solo, setJimento, flora, fauna, aS-sim cOmOt.luidos e tecidbs humanos, e aplicou a

estudos ambientais, tais' como: chuva ácida,poluição atmosférica urbana e industrial, papeldo spray marinho como purificador atmosféri:co, mapeamentos diversos de poluentes quími-cos na Baía de Todos os Santos, contaminaçãode populações humanas por metais, identifica-çãode biomonitores marinhos e terrestres parapoluição, além de determinação de níveis"background" de poluentes e emissões naturais.Atualmente, o LAQUAM está desenyolvendoprojetos relacionados ao Hecôncavo Baiano, fi-nanciados pelo CNPq, Comunidade Européia,Fundação Volkswagenwerk, PADCT (FINE P/BIRD), IAEA - Agência Internacional de Ener-gia Atômica e Petrobrás, assim como participan-do de um projeto relacionado à poluição deCubatão, na Serra do Mar, financiado pe.lo Mi-nistério de Pesquisas Científicas da Alemanhae a Secretaria do Meio Ambiente do Estado deSão Paulo. No momento, em parceria com oINMET, o LAQUAM está implantando a únicaestação de vigilância atmosférica global no Bra-sil dentro do programa da OMM OrganizaçãoMundial de Meteorologia. .

As simulações,alémdoaspectgquan-. titativo, têm que levarem consideração

o aspecto temporal, ou seja, quais osfatores que podem retardar o aqueci-mentoglobaleporqtlantotempo.A inér-cia térmica é um diestes fatores. O tem-po <i);ueo oceano leva pará aquecer é lon-go e depende da forma como as águassuperficiais aquecidas são transporta-das para suas profundezas mais mas evice-versa. Assim, os padrões de circu-lação em escala global dos oceanos, dedillcilobservação, sãóum fator chave nacontagem de temliJodo efeito estufa.

Outro fator determinante do tempo éo&aumentoda fotossintese de quase to-das as eSliJéciesde plantas perante umaelevação de CO2, aumentando.. a suabiomassa e diminuindo a sua perda deágua. No entanto, estas observações de-correm de expenmentos de curta dura-ção de, no máximo, três anos e, além domais, feitas com plantas em potes. Setais observações se repetirem em ecos-sistemas naturais a longo prazo, o ba-lan\?o clercàrbono a alimentar os mode-los te1mque ser moclificado.

Além de fatores a longo prazo, há deS.elevaremcoata eventosintempestivosocasionais, como erupções vulcãnicas,que iajetam quantidades de compostos.de enxofre e de material partictllado naestratosfera, os quais permanecem, porlongo tempo reduzindo a quantidade deradiação solar aleànçando a sup'erficiedo planeta.. O resultado destas simulações, no en-

RGI - REVISTADE QUíMICA INDUSTRIAL- NQ 702 - Setembr~J 995

tanto, tem que ser avaliado dentro deuma perspectiva histórica. Os registrosgeológicos, tais como anéis de árvores efósseis, ,apresentam a história climáticado planeta e oferecem uma estimativadas flutuações passadas de temperatu-ra, indicando uma variação entre 1° e3°C a' partir da última época glacial.Entre 1.500 e meados do século XIX,astemperaturas terrestres pouco varia-ram. No entanto, a partir desta épocahouve um aumento médio de 0,45°C, de-terminando através de medidas em vá"rias partes. do globo terrestre. Este au- /

mento ocorreu sob a forma de dois au-mentos especificas, um nos anos 20 eoutro nos anos 8Q.

'Este recente.aumepto não pode nemconfirmar nem negar uma)nfllJ.~i1ciahumana com.o causadora deste aque-cimento:-O cálculo matemático do'efei-to estufa correspondente a este perío-do éde que .omesmo deveria ter sido decerca de 0,7°C. No entanto, este valor étão próximo, em magnitude, de varia-ções naturais não explicáveis, que nãose pode concluir que o efeito estufa es-tej~ aumentando. .\ '\

E preciso lembrar que os modelos ma-temáticos não podem ser melhores doque os dados que os alimentatJile quemuitas incertezas existem nosjdados aserem utilizados nestas previsõ§s. Denetre essas, as maiores incertezas decor-rem do entendimento incompleto de:Fontes e depósitos de gases estufa,Nuvens, Oceanos e Calotas polares.

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PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

Portanto, no momento, o que existede certeza é que está havendo ).lm au-mento de concentrações de gases estu-fa na atmosfera, que podem causar ele-yação da temperatura terrestre caso osprocessoscompensatói"ios não venhama prevalecer e que, para melhorarmosnossas previsões, mais estudos, pes-quisas e, sobretudo, medidas mais exa-tas e precisas da atmosfera necessitamser feitas. '

CAM"AIDADE OZÔNIO DAESTAA TOSiFERA

O ozônioê um constituinle de baixa conecentração na atmosfera da terra, forma-do continuamente a altitudes acima de30 km, a partir da fotodissociação mo-lecular de oxigênio pela radiação solarmenor do que 242 nm. Sua concentra-ção varia muito entre a superfície ter-restre e a altura de 60 km. Noventa porcento de todo ozônio atmosférico estácontido na estratosfera. Sua concentra-ção máxima é encontrada numa alturade 20-27 Km. Esta concentração .émantida através de sua destruição viaciclos catalíticos que envolvem nitrogê-nio, hidrogênio, óxidos de cloreto,brometo e fluoreto. A distribUição espa-cial de .ozônio é controlada, adicional-mente,por processos físicos dinâmicosque resultam no seu transporte para ospólos a partir das regiões de maior pro-dução nos trópicos. Tal fato leva a flu-tuações percentuais de ozônio da ordemde dois dígitos, tanto temporais (diária,sazonal e anual), como espaciais (senti-do honzontal e vertical). .

Substâncias gasosas contendo os ele-mentos destruidores do ozônio são pro-

~ duzidas eHI grandes quantidades pelaso-ciedade industrial. E o seu caminhoambiental é da maior importância paraa camada de ozônio. Muitas destassubstâncias se combinam entre si nabaixa atmosfera, produzindo molécu-las, tais como ácido :p.ítricoe clorídrico.Estes são solúveis e sua maior parteretoi7na à terra sob a/forma de chuva(chuva ácida), nunca alcançando.a es-ttatosfera. A situação muda de figmase os elementos influenciando o ozônioentram na atmosfera na forma de mo-léculas estáveis e pouco solúveis, comoóxido nitroso, cloreto de metila,metano,tetracloreto de carbono e com-postos cContendocloreto e fluoreto, osCFCs, ou fluoreto e brometo, o Ralen1301 (usado em extintores de incêndio).

Estes gases traço permanecem porlongos' períodos na troposfera, mas,eventualmente, são transportados para

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a estratosfera. Lá eles reagem com ou-tros compostos sob a influência de ra-diação ultravioleta, formando determi-nados radicais livres que aceleram enor-memente a quebra das moléculas deozônio.

As concentrações de ozõnio variamem diferentes altitudes. Isto porque osprocessos químicos dominantes nas di-versas alturas diferem como conse-qüência de condições diferentes como,por exemplo, tipo e quantidade de ra-diação, pressão e componentes quími-cos presentes. Na estratosfera maisalta, entre 35 e 50 km, a destruiçãocatalítica por cloreto na fase gasosa pa-rece ser o processo principal de destrui-ção do ozônio. Já na camada entre 10 e30 km, existem fortes indicações cien-tíficas de que os processos dominantessão heterogêneos, envolvendo reaçõesquímicas na superfície de partículas oude gotículas líquidas, em suspensão naatmosfera. Nesta faixa da atmosfera es-tão presentes as partículas de gelo nasnuve~s polares estratosféricas nas re-giões polares, ou partículas de sulfato,principalmente de origem vulcânica, emtodas as latitudes. A$ reações hetero-gêneas são as responsáveis pelo bura-co do ozônio na Antártiça e pela granderedução do ozônio no Artico.

Um fator complicador é que nem to-dos os compostos gasosos atingindo aestratosfera destroem o ozônio. Alguns,na realidade, evitam que o ozônio sejadestruído. Este é o caso do metano que,introduzido na estratosfera, reage comoradical cloro reduzindo sua disponibi-lidade para destruir o 03, Também odióxidode carbono, que é um gás deestufa, tem efeito oposto na estratosfe-ra, provocando o seu resfriamento. Adestruição do ozônio, que é sensível àtemperatura, diminui a temperaturasmais baixas. Assim, as medidas paraidentificação de tendências em relaçãoà diminuição da camada de ozônio sàobastante difíceis.

Próximo à superfície terrestre, a pro-dução de ozônio vem crescendo rapi-damente desde o início deste século,devido ao aumento nas emissões demonóxido de carbono, metano, hidro-carbonetos e óxidos, de nitrogênio. Noentanto, o ozônio troposférico, que re-preseFlta apenas 10% do ozônio tôtalatmosférico, não tem capacidade de as-cender para a estratosfera, de modo quenão pode vir a substituir o ozônio estra-tosférico destruí do. O ozônio troposfé-rico, além de ser tóxico ao hornem. plan-tas e materiais, e ser um gás estufa,

pode mascarar as medidas de ozôllionoperfil vertical destinado a avaliar a ca-mada estratosférica.

SITUAÇÃO ATUAL QUANTOÀ CAMADA DE OZÔNIOESTRA TOSFÉRICO

Até a mais recente conferência inter-nacional sobre ozônio na estratosfera,realizada este ano na Grécia, os fatossão os seguintes:

1. A taxa média de diminuição totalda camada de ozônio no hemisfério nor-te (24-64°N), onde existem medidas emmuitos locais a partir de 1958, varia de-1,3% no verão a -2,7% no inverno, sen-do que a redução maior encontrada foide -6% por década, a 400N. Possíveisreduções nas regiões equatoriais e tro-picais não puderam ser observadas,devido a interferências instrumentais.

2. As taxas de redução da camadade ozônio nas camadas mais altas daestratosfera são mais elevadas, atin-gindo cerca de -4%.

3. Na primavera, quando o processode destruição é mais intenso, a camadade ozônio sobre a Antártica diminuiu dequase 40%, em relação ao valor de 40anos atrás, sendo que a maior taxa deredução ocorreu a partir da década de70. Este "buraco" pode se estender até45°S, embora se tornando menos pro-fundo à proporção que a latitude diminpi.

4. A redução de ozônio na região Ar-tica atingiu um máximo no último in-vêtno. b máximo de Fedução foi obser-vado na Sibéria, ondeumaireduçãodeaté 25% foi observada, se;nd€>.quel'e-duções de 10-20% foram verificadasem extensas áreas' daliegião.

5. CFCs têm longo tempo de vida at-mosférica e suas emissões só recente-mente começaram a diminuir. Assim,o seu pico de concentração na estra-tosfera ainda está por vir, de modo quese prevê redução adicional da câÍnadade ozônio na estratosfera do nosso pla-neta durante os próximos 60 anos.

6. Os mecanismos de destruição doozônio estratosférico são bastante com-plexos e não estão de longe e1ucidados.O que existe de certeza é que mais es-tudos e pesquisas tornam-se necessá-rios, assim como medidas mais exatase precisas de ozônio superficial. total ea diferentes alturas e em um númeromaior de pontos do globo.

OQUE DEVEMOS FAZEAPAFlA EVITAR ASMUDANÇAS CLlMÁ TI:CAS

Em, primeiro lugar, devemos usar onossó bom senso e reduzir ao máximo

N2702 -Setembro 1995 -REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL-RQI

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as emissões de poluentes para aatmosfera (viderecomendações noquadro) .

Em segundo lugar, é preciso quea rede de medidas atmosféricas sejaampliada: um número maior de es-tações tem que ser estabelecido,permit~ndo uma'melhor resoluçãoespacial; a q:ualidade das medidastem que ser melhorada, aumentan-do-se .aexatidão e a precisão, paraque se possa "enxergar" as tendên-cias através das flutuações natu-rais.

E, por fim, torna-se necessárioque as pesquisas sejam intensifica-das, buscando elucidações pacraos mecanismos complexos determi-nantes e suas interações entre si.

o QUEESTÁ SENDO FE'ITONo âmbito da atuação social, cam-

panhas de esclarecimento e eduéaçãotêm sido deflagradas em toclo o mun-

- .dope}::1-lhIprensa, pelas. organizações'não governamentais, pelos ambien-talistas e pelos educadores.

No âmbito científico, um contin-gente expressivo de cientistas cla at-hIosfera vem canalizando, cada diamais, a força do trabalho de sUaSequipes, para estudos e pesquisass@'$yr.e. e aSs,u;JFtto.

A: )1'Jí~Vitt~,iFlít!\H.jFHjicipiI'J.al diversospro-

gr3'hIa~ fora,:pliniciados, sendo o maisimportante o de Vigilância Atmosféri-ca Global (VAG), implementado pelaOrganização Mundial de Metereologia(OMMJ,a qual faz parte do sistema dasNações Unidas.

o PiPlOGRAMADEV'li(6'llI..ÂNCI'AA"pmpSFÉRICA"(VAG)DA OMM

'E~te!}')[;ogF,amqfJoiestabelecido em1~'8.2).IFttegJl;aduas fureas de ativida"d~s de pesquisa e ~o[litoramento daOMM, estabelecidas anteriormente,quais sejam, o Sistema Global de Ob-servação de Ozônio e a Rede deMonitoramen~o de Poluição Atmos-féliica "background", criados respec-tivamente nos anos 60 e 50, e incor-pora duas novas áreas:

a) Dispersão, transporte,transformação química e deposiçãode polueFltes atmosféricos so1>re acresta te,rrestre e o mar, em diferentesescalas de tempo e espaço;

b) Treca de poluentes entre a atmos-fera e outros compartimentos ambien-tais em.,monitoramento integrado.

Exemplo de medidas atmosféricas efetuadas peloLAQUAM: monitoramento de Hi$ com equipamen-to construido pela equipe

O principal objetivo do VAG é forne-cer dados e outras informações sobre acomposição química e característicasfísicas da atmosfera e de suas tendên-cias, necessários à melhoria do enten"dimento do comportamento da atmos-fera e suas interações com os oceanose a biosfera.

Para assegurar a qualidade dos da-dos, está sendo preparado um conjun-to de manuais meteorológicos e foi es-tabelecido um programa rigoroso deCe.Flítl?oleIgarantia ,d:equalidade, bas-t3FJ.teamplo e custoso.

O sistema VAG consiste de duas re-des de estações demenitoramento, umaregional e uma global. Compõem a redeglobal 20 estações em diversas partesdo globo. Algumas já foram estabeleci-das anos atrás, como a de Mauna~a,no Bavaí, há 35 anos e que forneceu acurva crescente de dióxido de carbonoque alertou os cientistas e políticos parao problewa .cle'a<'J.l11:e~iweFJJoglobal doJ]1>laj'le;ta.Outras estão SeFJEl:oestabele-cvdas nos 1itMfimoscineo aoof0Slt1,!li'aaten-EFetâ demanda do programa. Das .20estações, 14 foram estabelecidas pelos.próprios países cemo contribuição eparticipação na rede.

Seis estações estão sendo impléXn-taâas com recursos levantados pelaOMM (doação de equipamento, ceFI-sultoria técnica e treinahIentol e dospróprios países (construção da. seEl:ee'operação da estarçãnieapoio alolf}igoprazej.). IDs:U::isseis nON'ãSestações es~tão selird'o,10.ca1i~aclas:El@sseguintespaíses; J\J;gé1ia;~g~ntina, ~~asil, Chi,-na, Ilf}icloJlésiaeQ'u~nia.~estas, 13ra-sil, QuêFlia e IlEIcl(f))!lés.tat(statãogeran-do togos os da<i!0sda regiã~equatori-aI. As ou,tras 17 eli'tãe 10ua1izadas emoutras latitudes do globo.

RQI - REVISTADE QUíMICÂ'INDUSTRIAL- NQ702 - Setembro 1995

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

~ A ESTAÇÃO8BRASILEIRAo;

~ A estação do Brasil é a única a3 ser ainda implantada, basica-

mente por, demora do governobrasileiro em cumprir a sua par-teno contrato, tendorecentemen-te transferido a responsabilidadepara o INMET - InsHtuto Nacio-nal de Meteorologia, a UFBA e oMMA - Ministério do Meio Am-biente e Amazônia Legal. A esta-ção brasileira será localizadaao lado do projeto TAMAR deArembepe, e cOlItará com sua co-operação. '

Aestação deverá contar, também,com um programa de divUlgaçãoci-entífica sobre o buraco de ozônio,

efeito estufa, chuva ácida e ozôniotroposférico sob a forma de quadros,vídeos, mapas e programas de COhIpU-tador para educação dos visitantes.

O investimento em equipamentos einstalação será da ordem de US$ 400mil, doados pelo Banco Mundial e Na-ções Unidas e administrados peloOMM, mais construção civil e insta-1ação física US$ 250 mil, a serem ban-cados pelo governo brasileiro (IBAMA,Fundo Nacional do Meio Ambiente eINMET).A OMMinvestirá tambémcer-ca de US$ 100 mil em 1!teinahIeRtodetécnicos e pesquisadores locais, alémda ilIclusão do Brasil no seU progra-ma de Controle e Garantia de Quali-dade. Recursos adicionais necessári-oS serão buscados junto ao GovernoFederal e Estadual, Prefeituras Muni-c~])3'is,.Fundações, Indústrias, etc.

A 0peração da estação ficará a cargo~br!JNMET,l'>araos;pacrâmetros me-,--te0rcl'16gicos, e da UFBA, através doLAQtT:&N1-Jj,afuo17atóriodeQuímica Ana-

líHcaAm1>ielItal, !lata os parâmetrosquímicos e a coordenação das pesqui-sas espeGíficas, e do NIMA - NúcleoInterdisciplinar do Meio Ambiente da{jFBA,para os aspectos de divulgaçãocientífiea. A coodernação administrati-va do pEojetó ficará â cargo do INMET,UnIa vez que a representação brasileiralIa OMM é do INMET. A coordenaçãotécnico-científica será exercida pelaUFBA,através da Profa. Tania Tavares.

;IIIT!'iO.'-ÂNiCIADA.li' AQÃO E3AASILEIRADE'VAC6IPARAO PAís.

1. Formação de recursos humanoslocais e acesso aos dados tornados ofi-

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PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

ciais pela OMM e gerados pelosmaiores cientistas do mundo, estudan-do a qualidade da atmosfera, para uti-lização em sua defesa (ou correção) emrelação às acusações mundiais relati~vas às queimadas (da Amazônia e doresto do país) como principal causa-dor do aumento do efeito estufa.

2. Acesso a uma rede de medidas at-mosféricas aferidas ao centros mun-diais, que permite a aferição de todasas outras redes e programas de moni-toramento atmosférico do país, tor-nando deste modo viável a aferição detodos os dados gerados no Brasil.comos da rede mundial oficial. Tal fato éda maior importância, porque dá sus-tentação e cred~bilidade às defesasbrasileiras.

Além disso, a possibilidade destasaferições viabilizará a qualidade de fé-pública de dados atmosféricos em dis-putas internas, estabelecidas entre ór-gãosgovernamentais, organizaçõesnão governamentais e atividadesantropogênicas, industriais, gerado-ras de energia, urbanas ou agrícolas,quer sejam elas em juizo ou não.

4. Estímulo e provocação para o de-senyolvimento de pesquisas atmosfé-

ricas, bem como disponibilidade de cen-tro de treinamento de nível internacio-nal para formação de técnicos e pesqui-sadores em ciências atmosféJjcas, áreade extrema carência no Brasil.

BIBLIOGRAFIA CONSUUTADABIRKS, J.W.; CALVERT, J.G.; SIEVERS,

R.E. - The Chemistry of the Atmos-I2heric: Its Impact on Global Change -Perspectives and Recommendations,IUPAC, USA, 163 p: 1992.

UN1TED NATIONS ENVIRONMENT PRO-GRAM, THE GREENHOUSE GASES -UNEP/GEMS Environment Library NQ1, Nairobi, Kenya, 40 p: 1987.

UNITED NATIONS ENVIRONMENT PRO-GRAM, THE OZONE LAYER - UNEP/GEMS Environment Library NQ 2,Nairobi, Kenya, 36p: 1987.

TIME INTERNATIONAL,The Planet of theYear, NQ1; Jan 2: 1989.

ZURER, P. - Complexities of Ozone LossContinue to Challenge Scientists. C &EN, June 12; 1995: p.. 20.

REPORT OF THE SEVENTH WMO MEE-TÍNG OF EXPERTS ON CARBON DIO-XIDECONCENTRATIONANDISOTOPICMEASUREMENT TECHNIQUE, WMOReport nQ88 (Rome, Italy, 7-10, Sept.1993).

PAINÉIS:.~i~t;~:~

MERCOSUL- Integra-

ção e ProdutividadeMERCOSUL -A Inte-

gração no MercadoGlobalizado

A Química como Fator

de Integração no MER-COSUL

Entre os palestrantes, rep-resentantes da área em-

presarial do MERCOSUL,, Ministrosde Estadodos

países membros doMERCOSUL,Consultorese especialistas interna-cionais.

JORNADA~) c~TÉCNICAS~.;;i

Jornada 1 . Os Programasde QualidadeJornada 2- O Processo de

MudançaJornada 3 - Oportuni-dades no MERCOSUL

,Jornada 4 - A Questão

Tecnológica e Científica

Realizada paralelamenteao evento, sob a coorde-

nação do SEBRAE.com oobjetivo de aproximar mi-

cro, pequenas e médiasempresas no âmbito daquimica do MERCOSUL.

.~

I.~

Visando

analisar a competitividadedos principais setores

produtivos. Será objeto dediagnóstico a cadeiapetroquímica-plásticos,borracha e artefatos, tra-tamento do couro e intra-

estrutura, dentre oi1tros.

'-

__li 1.. p"lj,'f;

Serão ministrados em

tomo de 30 cursos, volta-

dos princ.ipalmente aosprofissionais iniciantes eestudantes. com ênfaseno desenvolvimento de

novos empreendedores..

IIEIUlAÇÃIt. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE QUíMICNRS

SINDICATO DAS INDúsTRIAS QUíMICAS DO RS

SINDICATO DOS QUíMICOS NO ESTADO DO RS

CONSElHO REGIONAL DE QUíMICA -V REGIÃO

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FONTES DEINFORMAÇÃO

Fontes deinf,oirmaçãopara odesenvolvimehtod,e tecnologia qiuímica

Peter Rudolf SeidlAndrew Granja Shepl'1erdVem Lellis

EJarncosde dados aNadosàs fontes tradicionais de informação ditam as regras para o, desenvolvifT!1entode tecnologiaquímica

iOONiHECIMENTOSE I!NFOR-MAÇÕES NAS ÁR~AS ])EQ:l1Í-MirCA - "Vivemos numa época demudanças e a velocidade COnIque seprocessa esta mudança aumentacontinuamente para cientistas e tec-nólogos. Durante anos tem se esti-mado que a meia-vida dos conheci-mentos de um engenheiro recém-for-mado é de aproximadamente cincoanos. Mesmo entre os membros daJ]i)€)i]!>.lB111êaçãonã0 científica de umam.nJlteilrageral, um número maior depessoas. percebe que a educação nãoé esJática e q1iase todo mundo preci-sâ continu:ar a ser eEiucado, treina-do B infollmado durante toda a suavida".

Otrecho.acima adaptado de lB1mar-tigo dÇ!clReratura'técnicarecente1, re-flet.~bem UnIa das pri.p,cipais. pre0cU-pações do profissionaf de hoje. Ode-senvolvinIeflto de tecnologia químicaem particular, requer o acesso a vári-os tipos de informação. As e![]icidopé~dias, livros, periódicos, patentes e °ll-tras publicações que constituem a li~teratura técnica raramente contêm. to-das as informações llecessárias paraanalisar a viabilidaede de implantação,de~m novo produtooiu processo. SeuIcO1lliteúci!:o}Drecisaser complementad0por gados re(er:entes ãlegislação,mer-cado,preços, produção, fornecimentoe negócios inclusive com o extertor, as-sim C0m.OnQtÍcias sobre os planos daindÚstrta em.gerak sobre a regularoenctação deno\'as leis que atingem afabrt-cação, transporte e emprego de certos

,produtos.

PROSPECÇÃO TECNOLÓGICAEO ACESSO A I"N'FORMAÇÕÉS -Para se chegar às,infor:mações deseja-das (ou pelo menos saber que se cobrtutudono::íssuntoaserestudado), há doiscaminhos iniciais a seguir: consultar1!m especialista no assunto ou fazeruma busca através da li~ratura.,e/ou

Acessando ainfonilação./

através de bancos e bases de dados. Asduas abOFdag~ns não são mutuamen-te excludentes e há casos onde é reco-mendávelexecutar ambasou em para-lelo.

Para a prospecção tecnológicaat:râvés de consultas conI especialis-tas o melhor ponto de partida são aslB1niversidades e os centros de pesqui-sa onGle existem, nos diferentes de-pal[.tamentos, profissionais experien-tes nas disciplinas de química e en-genililaria qlB1ímica.O contato com es-ses especialistas se:rvirá para se es-tabelece:r as referências'da informa-ção desejada. Já para o processo debusca, u.mbom lugar para começá -10é num.a biblioteca. O acesso a infor-mações bibliográficas, quer na áreade quím.ica ou correlatas, pode serrealÍzado através de levantamento m9lfnlB1àlfeito em püblicações que"Jraiêmíndices mensais ou anuais dos fascí-éulüs publicados periodicamente (co-mo exemplo o ChemicalAbstracts).

. Além deseu ace:rvo,a biblioteca con-ta com pessoahbem infor:mado sobreserviços de b1!lsca,redes de infor:maçãoehases dedadose freqüehtemente 190-demser encontrados em universidadesou centros de pesquisa, se:rviços de le-

RQI ~,REVISTADEQUíMICAINDUSTRIAL - NQ 702 - Setembro 1995

:;: vantamentos bibliogrâficos realizados~ pelos profissionais das áreas de infor-

mação (no Instituto Nacional deTecnologia por exemplo). Com orienta-ção desse profissional, o usuário podeinclusive realizar por conta próprta seulevantamento agilizando oprocesso debusca e recuperação ao mesmo tempocom que ganha familiaridade com asobras de referência que sempre lhe se-rão úteis.

É importante que op:rofissional dasáreas de química conheça as especiali-dades das bibliotecas de suqJocalida-de pois isso facilita bastante àpesqui-sa. Visitas freqüentes às mesmas sãorecomendadas mesmo que seja apenaspara saber quais os novos títulos dosace:rvos.

E interessante notar que enquantoa biblioteca faz parte do cotidiano dopesquisador seja este de uma univer~sidade ou de um.a empresa, via de re-gra o engenheiro recém-for:mado recor-re pouco a esta fonte, procurando in-formar-se através de contatos pesso-ais e ignorando,a informação escritade melhor qualidade. Felizmente, tal-v~z a exceçã0 desta regra sej am osen-genheiros químicos e seus ir:mãos quí-micos3.

ALl'TERATURA TÉCNICA - O ve-lho ditado "seis horas na bibliotecapbdem economizar seis m.eses de la-boratório" tem um significado todoespecial para a tecnologia química.Publicações como o Chemical Abs-tracts e EngineeringJndex se:rvem deíndice para praticamente todos os pe- -riódicos correntes de interesse paraa tecnologia química3. O ChemicalAbstraets contém resumos curtos dequase toda a literatura mundial queesteja remotamente ligada à quími-ca e pemite o acesso através de índi-c~s anuais e decenais de assuntos,Rt:ltores, patentes, fórmulas, subs-tàncias. A partir do ano de 1967 os

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FONTES DEINFORMAÇÃO

serviços de resumos conhecidos co-mo Chemical Abstracts Service (CAS)foram informatizados.

É claro que cada tópico da químicapossui sua literatura básica. Destaforma achamos que a maneira maisfácil de se começar uma consulta à li-teratura é utilizando primeiramentetextos de referência principal como aEncyclopedia of Chemical Technology(Kirk & Othmer). Esta publicação devários volumes poderá conter informa-ções ou referências básicas do assun~to a ser estudado.

Além dos periódicos de àmbitointernacionaF5, o Brasil dispunha deum Manual Econômico da IndústriaQuímica que foi mantido pelo CEPEDaté 1987 e contém informações se-melhantes às do Stanford ResearchInstitu1:e. Periódicos como Química& Derivados, Revista de Química In-dustrial, Petro & Quími<ca cobremcom boa profundidade as informa-ções da indústria ede tecnologia.Outra boa opção:;?ão os Jornais como<iazeta Mercantil que oferecem umbom ins{ght do setor. Publicações dotipo "guias", como o Guia de Fontesde Informações em Química e Enge-nhaFia Qwímirca no Brasil da ABQ,são um prato cheio para os profissi-onais da área. Este guia por exemploaborda 'as )iJrincipais publicações ebases de €lados, as principais entida-des esopedalizadas na área, os pro-dutos e serviços de disseminação deinformação.

Paralelamente, um levantamentode"pateiltes e de proprietários de tec-nologia taBito nacionais como de pa-íses como EUA, França, Inglaterra,Alemanha ,e Japão ,pode ser realiza-do no Instituto Nacional de Proprie-dade Industrial. As pesquisas sãoclassificadas em guias onde um téc-nico do irnstitlito classifica a informa-ção por assJ,lnto e faz a busca ou umapesquisa on Une de três dias, o pró-prio usuário faz ambas a preços bas-tante atessíveis.

BANCOS UE QAI>OS - Uma partedas obra's de referência encontra-seautomatizada e acessível via os ban-

ocos de dados. Os bancos de dados sãoserviços que através de computado-res sofisticados e programas de ar-mazenamento. e recuperação colo-cam ã disposição o acesso 'on Une deinformações. O acessO é feito após ocadastramento do usuário no siste-ma e o custo médio da pesquisa é re-

~l'O

lativamente alto e exigeque o pesquisado:ç tenhaconhecimento sobre oscomandos utilizados esobre melhores formasde estratégia de buscapara minimizar os cus-tos. Os bancos de dadossão operacionalizadosatravés das redes de te-lecomunicações de da-dos como TYMNET,TELENET,EURONEToupor intermédio de"gateways" proporciona-dos por grandes ~e€lescomo a D'NTERNET,COMPUSERVE, ekNoBrasH, a Rede NaciQB:alde Co~putação. de Pes~ ~quisas (Re13.pa0)éQ[j!óde !

acesso pm:a a maioria o

das comunicações ~eitaScom os bancowd:e e1aidosnacionais eilmterflfadQ-nais, uma oUitJ.1a0)iJçãoéa Rede Antaresq.mrét:3!lll-bém pode acessar algv.ns ,bancos de dados. A RedeAntares é uma rede deserviço de informaçãogerenciada pelo mICT(Instituto Brasileiro deInformação em C & T)que dá acesso a bancosde dados criados ou in- .ternados eni instituições i

de ensino e pesquisa doBrasil. As bases interna-das são aquelas envia-das por instituições es- .trangeiras via convêniocom as brasileiras,exêmplo o Metadex. Oacesso a 'Rede Antarescomo a qualquer tipo derede é feito utilizanqo-seum login euma passwordadquiridos nas instituirções que co-ordenam os bancos, como o INT porexemplo.

O aC~I?SOà Rede Internet em,prin-éípio, após o cadastramento do usu-ário pode ser feito via LNCC, Labora-tório Nacional de Computação Cien-tífica ou UFRJ.

Para acesso a Renpac é necessá-rio que o usuário seJá cad?-stra€lo naEmbratel. Entretanto nem todas asbibliotecas ou centros de informaç;Ttosão participantes destas redes de ser-viço cooperativo. Nesse caso os usu-ários poderão se dirigir aos postos de

serviço, como por exemplo os da RedeAntares, e solicitarem a pesquisa. Ospostos se localizam pas universida-des e centros de pesquisa. Como osbancos de dados ainda se encontramnos primórdios da informação mui-tas bibliotecas optam porrecursos debibliografia em CD-ROM. Este méto-do de armazenamento de informa-ções é útil e mais econômico do queos bancos de dados mas tem a des-vantagem de limitar muito a pesqui-sa de informações.

Obs.: Encontra-se em andamen-to o projeto Infoquim, coordenado pe-

NQ702 - Setembro 1995 - REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL- RQI

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10IBICT e destinado a adotar insti-tuições que atuem na área da quími-ca e engenharia química dehardware,software e base de dados.

Os bancos de dados de informaçõesbibliográficas internacionais mais uti-lizados são:

Dialog,guestelS'ifN

Orbit

-USA- França- Alemanha-USA

Os banc<9s de dados Orbit, STN e"Dta!~ogpossuem diferentes recursosde busca, porém, alguns destes re-cursos são comuns aos três bancos.O banco Dialog possui cerca de 400bases de dados em todas as áreas doconhecimento com ênfase em pes-quisas e relatos de universidades.Ele pode ser acessado pelo IBICT,INPI e CENPES. O STN oferece aces-so a cerca de 180 arquivos dos quaisos mais importantes são os do v

Chernical Abstracts, que pode seracessado via INT, IBICT e CEN:pES.F'@~teem patentes e tecnologia dopetról'eo, o Orbit possui cerca de 100bases de dados das quais algumassão exclusivas deste banco. N0 ];)an~co€le ;dàcdros Questel podem seracessélI<1Jfas.;3@l:>àsesde dados, a IJilaisfa'ffi@saé 8. DAR@;sobre estruhlrasde C<9ID])J0stoSquilimicos e documen-tos .do Chemical Abstracts.

DADOS ECONÔMICOS - A condu-ção de projetos destinados ao desen-volvimento e emprego de tecnologiaquímica requer também informaçõesde natureza ecoNõmica. Estas infoFIlla-ções nã<9sOl'Fientesão utilizadas parase fa:ze.riIIDmes:twdo de viabilidadeJiRe.);ca(]}i(:>'fqg:i1cadeprodutos e proces-S0S como ta'FJilbémsão as bases parad'irecionar as atividades de P&D numaorganizaçã06.

As fontes desse tipo de informa-ção variam de acordo com o país efreqüentemente com o setor ou re-gião, mas muitas vezes, cOJiReporexemplo no caso brasilei'ro, os da-dos enconttrCtm-se desatuahzados,restritos ou incompletos. De qual-quer mafieFra pode-se fazer estima-tivas ou prQj.eções de"ordem.Ele gran-deza:q$le ba1izarão as etapas a se-rem cobertas até que uma análisemais precisa possa ser realizada. Porexemplo, não há sentido em lançarum programa destinado a desenvoh-ver um novo processo se o consumopotencial de catalisador excede a

oferta mundial6. Tanto a pesquisa alongo prazo quanto aquela voltadapara uma aplicação imediata só te.-rão sentido.se nãioperderem o víncu-10 com o mundo real.

As principais p1!i'bliCaçõesque con-têm informações..de natureza econô-mica já foram identificadas para osEUN e para a Europa6. Algumas al-ternativas para dados brasileiros sãocitadas abaixo.

1) Preços e custos - Há poucas fon-tesdiretas de preços mas praticamen-te todos os números de periódicos ealguns de jornais como a Gazeta Mer-cantil trazem listas de preços de pro-dutos químicos. A solução é identifi-car os fabricantes ou fornecedores

ConsultaneJOB literatura

através de associações de classe. Parainvestimentos, custos de equipament@s,instalações industriais não há bancosEledadbs disponíveis no Brasil. É>pos~sível pedir cotações preliminares a fa-15ricantes de equipamentos ejunto comisso extrapolar dados da literatura es-peeializada 8.

2) Estatísticas - A FUI1dação Insti-tuto Brasileiro de Geografia Estatís-tica (IBGE) faz u'F)18.coletaSistemáti-ca s0bre grande Dlúmero de aspectosda ativid'ade indrustria'l~brasileira. Atérecentemente, organizações como aPetroquisa e o Conselho de Desenvol-vimento Industrial, ligado ao Minis-tério da Indústria e Comércio hoje ex-tipto, coletavam dados sobre seg-mentos da atividade industrial de in-teresse para a qFIf1rrica,mas atual-mente essa atividade está icentradanos 'órgãos de classe. A Carteira deComércio Exterior do Banco do Bra-sil (CACEX) posS1!i'íaos dados de to- .das as importações de produtos quí-micos no Brasil,q1'le passaram ago-

RQ\ - REVISTADE.QuíMICA INDUSTRIAl- NQ702 - Setembro 1995

FONTES DEINFORMAÇÀ)

ra à esfera de um Departamento cor-respondente (DECEX). E importantelembrar que devido ao grande númerode produtos existentes na indústriaquímica? a busca por tais estatísticaspode vir a ser um trabalho prolongado,mesmo para aqueles combons conhe-cimentos na área.

3) Periódicos- Revistas especializa-das publicam números especiais con-tendo informações sobre produtos,empresas vendas, etc9. Algumas pre-pararam "guias de compras" ou"diretórios" que contêm, endereços outelefones que possibilitem o acessodireto a um fabricante ou fornecedor.

4) Órgãos de classe- A atividadede coletar e organizar informaçõesvem sendo assumida cada vez mais

~ pelos órgãos de classe. Além de pu-" blicações como guias e anuárioslO es-

sas entidades mantêm equipes de es-pecialistas que atendem a consultas,e alguns bancos de dados corno é ocaSo da ABIFINAque mantém umbanco de dados de talerrtos em quí-mica fina. Entre as associações deinteresse para as áreas da químicaestão a ABIFINA (Associação Brasi-leira das Indústrias de Química Finae Biotecnologia), ABIQUIF (Associa-ção Brasileira de Indústria Farmo-química), ABIQUIM (Associaçào Bra-sileira ElaIndústria Química e de Pro-Elutos DerivaElos), ABQ (AssociaçãoBrasileira de Química), ABIFARMA(AssQciação Brasileira das Indústri-as Farmacêuticas), ANDEF (Associ-ação NacioI1a[ de Defensivos), ABEQ(Associação Brasileira de Engenha-ria Química) só para citar algumasdas mais importantes. Estatísticasde produção de produtos agroindus-triais podem ser procurados tambémjupto a cooperativas como a COPER-SUCAR por exemplo. Outras institui-çõescomo o IBP (Instituto Brasileirode Petróleo), mantém um excelenteacervo de publicações de cursos, se-minários dentre os quais se destacapor exemplo o Catálogo Composto dePetróleo e Petroquímica: equipamen-tos, materiais e serviços. Federaçõesde indústrias e associações comerci-ais também coletam dados e podemcomplementar as informações obti-das 'de outras fontes, da mesma ma-neira que firmas de consultoria, sebem que nestas últimas o acesso àsinformações é bem mais difícil.

CONCLUSÃO - A busca de informa-ções para o desenvolvimento de tec-

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FONTES DE INFORMAÇÃO

nológia qufmica não é uma tarefa fá~

cil. As fontes de informação nem sem-pre estão totalmente disponíveis e namaioria dos casos os dados se encon-trarndispersos em várias fOrites.O de-senvóiviBaento de bancos de dadosainda está :nb'seus primórdios no Bra-sil, mcrs seBa dúvida irá complemen-tar e facilltar a divulgação de informa-ções já eXistentes, ajudaridb aos pro-fissionais das áreas de química.

AGRAPECIMENTOS- Professores LuisEduardo Taddei, Wilson Milfontjr. eAde-laide Antunes do Departamento de Pro-cessos Orgânicos da Escola de Químicada UFRJ, por comentários e sugestões.Antonio Marco Siciliano, da Escola deQuímica da UFRJ, pela confecção do di-agrama.

BIBLIOGRAFIA

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1'2

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7. ANTUNES, A.M.S. Indústriapetro-quimica brasileira: estrutura edesempenho em relação com aquímícafina, Rio de Janeiro, CO-PPE, UFRJ 1987 (tese de douto-rado).

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1O.ABIFINA, ABQ, ABEQ. Indústriasde Quimica Fina no Brasil, situ-ação atual e perspectivas parasua integração na economia mun-dial, 1992.

PETER RUDOLF SEIDL-Professor Titu-lardo Departamento de Processos Orgâ-nicos da Escola de Química da UFRJ, PhDem Físico Química Orgânica e bolsista doCNPq.ANDREW GRANJA SHEPHERD -Estu-dante de graduação do curso de Engenha-riaQuímica da Escola de Química da Uni-versidade Federál do Rio de Janeiro e bol-sista do Programa RHAE.VERA ~ELLJS -Bibliotecária do CETEM/CNPq, Msc em Planejamento de Informa-ção.

NQ702 -Setembro 1995 -REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL -RQI

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CONGRESSO DE QUíMICA

Inicia-se o XXXV CongressoBrasileiro de Química

Celso Augu~to Fernandes

Com a Baía de todos os Santos por testemunha, os 'mais de dois mil profissionais e estudantes queestarão reunidos discutindo "Químicae Qualidade de Vida",perguntam: Qual o futuro da química?

D.

..

esde novembro de 1958, Sal-vador não promovia um gran-

. de evento da área de Quími-ca. Ocorreram eventos de menorporte. Encontros e Seminários.Talvez por isso os baianos tivessemtanta certeza de que o CongressoBrasileiro de Química seria um su-cesso. E não estavam errados. Emnúmero de participantes, trabalhosinscritos para o Congresso e para aJornada de Iniciação Científica,cursos que serão ministrados enúmero de vagas, este evento jásuperou todos os demais CBQ's.

Seus participantes precisarãoesperar o Congresso acabar parater a certeza de que também suaprogramação científica foi mui-to bem balanceada e de ótimonível. As Comissões Científica eOrganizadora já perceberamisso. Em 25 de agosto havia1.250 pré-insçritos, uma in<ilica-ção que se chegará aos 2.000participantes.. Foram inscritos543 trabalhos, sendo aceitos atéaquela data 450. Alguns ainda seencontravam em ]3rocesso deadaptação às normas do regula-mento para que pudessem seraceitos e outros foram recusadospela Comissão Científica.

Para a VII Jornada de IniciaçãoCientífica em Química foram acei-tos 140 trabalhos, que após seremanalisados na 3<!e 4<!-feira em for-ma de posters serão reduzidos a10 classificados. Estes farão apre-sentação oral e responderão a per:-

. guntas dos componentes da Co-missão de Avaliação. Na 6<!-feira,no encerramento serão divulgadosos cinco vencedores, sendoo 1Q colocado premiado comR$ 1.000,00.

A Maratona de química do 2QGrau tinha até 25 de agosto 10monografias e seis experimentos

inscritos. As dUflS escolas aquepertencerem os dois primeiroscolocados receberão kits paralaboratório da Ciranda da Ciên-

cia. Os alunos classificados noscinco primeiros lugares recebe~rão kits para microscópio e quan-tias em dinheiro.

RQI - REVISTADE QUíMICA INDUSTRIAL- NQ 702 - Setembro 1995 13

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CONGRESSO DEQUíMICA

Salvador, a anfitriã"Fiquei radiante de alegria,quando cheguei a Bahia.Bahia de Castro Alves'; doacarajé,das noites de magia,do candomblé".

(SUas de Oliveira)

Cantada em verso e prosa por poe-tas e escritores, Salvador dá a seu visi-tante uma mostra da miscigenação queé o Brasil, e que na Bahia está bem ca-racterizada. Conhecer Salvador repre-senta entrar em um mundo de tradiçõese magia. Fundada em 1549 foi a primei-ra capital do Brasil Império, permane-cendo -nessa condição até 1763. Rica,.embeleza natural, tendo a Baía de Todosos Santos de um lado e morros e valesdo outro; a cidade mantém uma áreaedificaàa com parâmetros urbanos dossécUlos XVIa XVIII.O Centro Histórico,o Pelouriniliio, declarado PatrimônioCultural <;ia'Humanidade pela Unescoem ili985,as cidades. Alta e Bafucacomelevador Lacerda, o mercado Modelo,suas igrejas, fortes e museus, dão ao vi-sitante oportuniàade de ver um poucoda nossa história. A Igreja do Bonfun, eo Fo~e de São Marcelo (século XVII)nomeio da Baía,de Todos os Santos devemser visitados.

Salvador do sécu~o XX cortada pornovas' aveFiiclas, grandes shoppingcenters e [médios em arquitetura mo-derna," como é o caso do Centro deCOlívenções da BaNia, onde aconte-cerá o. Congresso. -

Salvador - A Baía de Todos os Santos e o Forte de São Marcelo

"É bom passar urna tardeem ltapuã, ao sol quearde em Itap,uã,ouvindoo mar de :ctapuã,falar de amor em. ltapuã".

(Vinícius/Toquinho)

Sblas praias, com ág,uas lllornaspróprias do nordeste, completam oprazer daqueles CFuevisi(tam Smlva-dor. Da Barra ã Itapuã, além dabelíssillla paisagem, a brisa suave, aágua de côco e os Ura-gostos se mis-turam à alegria do povo baiano.

Saolvador, hoje uma grande cida-de, com mais de 2 milhões de habi-

Salvador - Cais do mercado Modelo

'14

tantes é a principal capital do nor-deste, recebendo milhares de turis-tas a cada ano. O povo simpático ehospitaleiro é conhecido por sua cal-ma e descontração.

"São Salvador, Bahia deSão Salvador,a terra dobranco mulato,a terra do preto doutor".

(Dorival Caymmi)

O sincretismo religioso baiano éresponsá~el por grande parte de seuartesanato. Figas, balangandãs, pa-tuás e os objetos de identificação dosorixás são abUndantes. A renda, oartesanato de palha e o entalhe demadeira também oferecem grande va-riedade de opções de compras. As pe-dras preciosas ou semipreciosas têmtambém um grande apêlo. Entretan-to, o souvenir mais adquirido e querepresenta a Bahia é o berimbau.

Só não se pode esquecer da cu-linária.. .

"No tabuleiro da baiana tem,vatapá, oi, caruru, munguzá,tem umbu, p'rá você! ".

(Ary Barroso)

Além das delícias presentes nosversos de Ary Barroso, pode-se sabo-rear o bobó de camarão, o acarajé, oabará e o mais famoso prato típico daBahia: a moqueca de arràia. Não sepode deixar Salvador sem tê-Ia pro-vado.

Os participantes. do Congresso de-verão ter uma ótima estada.

NQ702 -SeteN1bro 1995 - REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL - RQI

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CONGRESSO DEQUíMICA

História dos Con~gresisio'S"B'rasi,leiros d~eQ!uímicaEm 1922, aproveitando-se dos

festejos do 1Q Centenário da Inde-pendência do Brasil um grupo deprofissionais se reuniu no Rio deJaneiro e fundou uma entidade declasse com o nome de SociedadeBrasileira de Chimica.

Visando angariar um maiorNúmero de associados, promove-ram um congresso ainda em1922. Aquele evento teve o nome<de 1Q Congresso Nacional de

as negociações, que já vinhamocorrendo desde 1945, para a fu-são das duas entidades. Assim,em 10 de agosto de 1951, foi fun-dada e teve seu Estatuto aprova-do, a Associação Brasileira deQuímica originária da fusão daSociedade Brasileira de Chimica,fundada em 1922, com aAssoci-ação Química do Brasil, fundadaem 1939.

Na Ata de Fundação ficou es-

alguns problemas internos naABQ, que provocaram a quebra

. desta periodicidade.A partir de 1978, a chamada

nova ABQ, normalizou a progra-.mação desses eventos, passandosua periodicidade para anual.Dessa forma, com excessão do anode 1986, os Congressos Brasilei-ros de Química ocorreram todos osanos.

De 1990 para cá, esses eventos

Congresso de 1945 - Dr, Jayme Santa Rosa fazendo pronunciamento

Chimica. O 2Qevento ocorreu em.1937 em conjunto com o Congres-so Sul-Americano de Química.Em 13 de abril de 1939 um novogrupo de profissionais fundououtra entidade com o nome deAs-sociação Química do Brasil. Estaorganizou sete eventos hacionais,já corp. nome de Congresso Brasi-'leiro de Química, entre J941 e1950. Em 1951 foram concluídas

tabelecidoque o próXimo congres-so nacional teria a denominaçãode X Congresso Brasileiro de Quí-mica' uma vez que já tinham sidorealizados nove eventos, se soma-dos os dois aos' sete promovidospelas duas anteriores.

O X Congresso aconteceu em1952 e foi então determinado queos congressos seriam bianuais.Entre 1962 e 1977 aconteceram

R€!I - REVISTADE QLJfMlOA INDUSTRIAL- NQ 702 - Setembro 1995

passaram a ser organizados sem-pre em 'Co-gestão da Nacional comuma Regional, sendo organizadosde forma mais profissional.

A seguir são listados todos oseventos, com a cidade onde omes-mo ocorreu e o nome do presidentedo evento. É importante fryzar, queas vezes o Presidente do evento se

, confundia com a própria presi d ê n-cia da Associação.

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CONGRESSO DEQUíM"ICA "

Estes dados foram levantadosem pesquisa realizada por CelsoAugusto C. Femandes, utilizandopara consulta as Atas de Reuniãodo Conselho Diretor das entida-des, as Atas de Reunião de Dire-toria das. Regiónais do ex-DistritoFederal, ex-Guanabara e Rio deJaneiro, publicações antigas e aRevista de Química Industrial.

É intenção da ABQ concluireste levantamento de dados cominformações sobre o número detrabalhos inscritos e quais forameles, número de participantes eorigem, convidados do Brasil e doexterior, fotos, conferências pro-feridas, programas dos eventos, fa-tos curiosos e pitorescos, resga-tando assim uma parte viva da his-tória da Química em nosso país.

Qualquer material que possaajudar neste trabalho, solicitamosque seja remetido para a Secreta-ria da ABQ-Nacional.

XXXVCongresso Brasileiro de Química

~ ~

--- "-~-." ~ ~--~ ~-~--------

QUÍMICA E QUALIDADE DE VIDA

ê'EHTI PI CAlDO DE AS SII"<IATUBAASSINElà "

Revistéi~de Qi!límicu' IndustrialE FIQUE POR DENTRO DO QUE ACONTECENA INDÚSTRIA E NA CIÊNCIA QUíMICA NOBRASIL ENO MUNDO.Desde 1932 a RQI circula na universidade e na

indústria,(los rneips de ci~.ncia e tecnologia dopais, em todos os setores daQuimica. "ijraz sem-pre novidades, atualização tecnológica e impor-tantes informações para o dia a dia da empresa edo profissional quimico brasileiro.Fique por dentro: Assine a Revista de QuímicaIndustrial. Seis exemplares ao custo de R$ 20,00(ÚI1j)ano.). Faça o depósito no Banco Itaú, contan° 24.491-7, Agência 0204, em nome de EditoraQuímia de Revistas Técnicas Ltda. Tire uma

cópia do comprovante de depósito e junto com oCERTIFICADO ao lado preenchido envie para aABQ. UseJax ou correio. Você já receberá o pró-ximo número em seu endereçá.

Quero fazer minha assinatura da Revista de Química Industrial,pelo período de um ano.

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16 N°702 - Setembro 1995 - REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL - RQI

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CAÇAMBAS ESTACIONÁRIAS"KABITUDO"PARACOLETA DEQUALQiUERMATERIALSÓLIDO, LíQUIDO,SEMI-LíQUI"DO E G,Â~SJO$Of.

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PERFUMES

Perfu..mmQ,rla,:A A,rte :dia, Qu~i~mic!'a:*

PauloCastroSchwartz

Mislo ele arte e ciência, a produção de essências aromáti'cas e a formulação de perfL:Jmesconstituem L:Jmaárea importantet51e.atlilaçãê ê/;opro#ssional qL:Jímico

P' erfumal?ia é a arte de prGdtlzir. fragrâilllcias pela c@mbinação de

stibstâ1ítciasGdoriferas.OnGlIle "pepftlmttvem do latim per jama. Ospérftimes '..téNle sempretiveraNlilliPortãnrcia na vida huma1ilia, as~sOGiados :.;3.noção de felicidade,beleza e prazer.

As sUDstãnrias Gdoríferas, de~rivando-se a princípio dos recur-sos da natUireza 100msuas varie-dades€Yê~lt~~pose características,hojes;â0 cG.FIiJlp,letadascomas cri-ações 6r~iQ~íqica Orgãnica Fina,prod1{ziGla nos la;JDoFatÓrioscombase nos odores natu'ffuis einfindáveis recursos de síntese, oque enriquece a cada dia a Perfu-maria. .

-Perfumes e aromas estão pre-sentes em 'número imenso de pFO-dutos, usados diariamel\1te na vida Ensaíoolfatívohumana, tais como -per;f1!liFfi:es,1@- deperfumesções, produtos de higiene ]i)essoá'l eda indústria cosmética, a'limel1í1Josebebidas, desinfeta;t\í;tes, saMês,<Jle~tergentes, ceras,politdorese Olilítrosprodutos de us€>€YolI1ésticoeiI1Jd'us~trial. Cada vez mais, .~euuso aplica-do na vida diária moGlernâ cria.l3emestar ao ser humano.

Nas duas últimas décadas, os recur-sos e os suprimentos de matérias-pri-mas para Perfumaria mudamm consi-deravelmente, devido sobretudo a ra-zões econômicas,que levaram ã eVGlu-ção de práticas de conservação, me-lhorias,da 'PFodwçãoe desenvolvimento

. de processos industriais..Os prinleíp!Í(tfsod'Oríferossintéti-

cos substituíram na maior parte asmatérias-primas naturais, graças aodesenvolvimento dos processos 01'-gânicosde síntese, que permitemobtê-Ios a um custo sens'ive1NleF1\temenor que.({ de seus similares na-turais.

ContribCllê,.para'ÉJ$teartígo:Wilson MílfontJt"e díto r da RQl(*)Recebído parapublícação em maíode 1995

18

O'trabalho envGlvidG!11IT~]i):JtGdJÍ!;Cfâoda

maiGrparte dos produtos:fil~rais!.einten-s@';IiRa:$.inúmeros esforços t~liJiÍSid()fêitt0S ipara mecanizar a prodm:çãQrIDemcomE)ampliá-Ia, nos países maifSavan~çados do mundo. No~gito e Marr@c0s,eem outros países da Africa, tradicioFiaisfGntes de matérias-primas, crescetl;onúm.ero de indústrias para obtenção deÓleos esseü@iais.

Alguns'l~aíses ~êlWl..IÍ!ÍIjwedido.~ex-portação ,çlesses ti!~eose,em:. @)'utros,se estabe'l'ecem ifegutãmemta.ção dospreços de exportação. Estes fatoresfazem com que o futuro dos óleos es-senciais seja incerto, tomando cadavez maior o desenvolvimento dos su-ced!ineGs sintéticos.

Os produtos sintéticos paraperfuma-riã vêm'sendo 'Ji1r0d~MbsMáum séc1l110e têNl!'>tlrezãundfcmmee alta quãlidqQ.y,

.embora não cheguem a igualar, em pu-reza e ..riquezaGle"netas", o oder das es-sênGlas naturais.

Constituem, hoje, a base da moder-na ind'Mstriade pe~es e aromas.

.~ EE5S 5NfCIA5 NA T'l!I'RI.Mil:5o. .

~ Os pFodutos odoríferos natur::ais~ !,>odem ser assim classifiGados,.~ quanto à extração e forma de apre-~ sentação:I Óleos essenciais: PrincípiÍ0s~ odoríferos, geralmente GOFlticJios

em espécies vegetais, das CJ!waissão obtidos via destilaçãG por alTe-raste com vap.or d'água Ou extra"ção por solvente. São usacJias fo-lhas, raízes, caules, flores ej oufrutos desses vegetais.

Concreto: Extrato de óleos es-seElfciais, em sua fORma 0;Fu.ta.rneVii!âGao gra~de nÚme1So!âelJ,W.pUFezas, é convertido emabsolu~1íOpara a m~itoria dos usos.

Absoluto: E a fração pUTificaGla,obtida por extração do c~ncret()

com álcool etílico. E geral-mente líquido, podendo serpastoso, e constitui a forma

mais pura e cara das s1Jfbsctãn-cias odoríferas naturais.

Resinóides: São NlateRais odú)11íÉêe-T0Sde natureza resinosa, obtidos de ve-geta4.spor extração com solventes, viacÍe.regra hidrocarbonetos.

't~turas: São soluções alcoólicasde pTiRcípios naturais, como as g()~mas. 135m:perfumaria, são geral.men-te obHlilas pela maceração de l\Jjl31te-riaisoGJ;oriferos com álcool. Estesp.o-Ele.J'l!}ser de o!rigemanimal, @OJ'l!}@Oatrí!bJeEgrise 0 trí!l!l'Sk,ou vegetal, comoo biJ!!Ijoim.

O Quadro 1 apresenta exemplosde p1'antas od@~fetas conhecidas e aparte das;mesmas uti~izada na extra-ção de princípios ativos.

PER!FUM~5

Um perfwneé wma preparação co-mercia}de su}:>stânciasaromáticas, â.is-solvidas em álcool et?í:lico,com peqwe-Ilasquantidades de ág1f1a.COlIlpletâma fomn1l11açãGU1Dfixador, para aumen-tar a p.(j)rmanênciado arGma, e, com fre-qüência, um corante.

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Quer constituído de fragrânciasnaturais ou sintéticas, um perfumeé sempre uma mistura de substânci-as químicas odoríferas, com efeito 0'1-fativo "triangular", constituído detrês "notas". A top note é o vértice dotriângulo, correspondendo â porçâomais volâtil que causa o primeiroimpacto do perfume. Amiddle note, ounota média, é um pouco menb"s volâ-til e domina o olfato logo que a pri-meira nota evapora. A bottomnote, ou nota básica, é persistente edeve permanecer pôr longo tempoapós a evaporaçâo das outras duas.

Cada perfume é, por assim dizer,único, e sua criaçâo, através dasíntese e combinaçâo de fragrân-cias, constitui a arte do químico per-fumista.

As substânéias odoríferas cobremuma ampla gama de compostos, des-tacando-se ésteres e aldeídos aromá-ticos, cetonas, heterocic1os e terpe-nos. O Quadro 2 exemplifica a varie-dade de ôdores obtida com ésteres deapenas um álcool, b benzílico.

9iESENVOL VIMBNTO ,DOSJf)Ê;RFUM,15SSINTÉTICOS

Os aromas sintéticos sâo geralmen-te de alto preço, embora inferior ao deseus similares naturais. Sâo importan-tes para a perfumaria e para o manu-seio dos perfumistas, citando-se, entreos mais comuns: álcoois alifáticos' depeso molecUilaralto" benzéFldeídoe ou-trOs a1d~ídos, ácido benzóico, ácidôcinâmico, ésteres vários, cetonas, indoI,ácido salicilico, terpineóis e a vanilina.

Pelo menos dois mil aromas químicossintéticossâo hojeusados nas indústnas deperfumaria, em todo o mundo.

QifíT8iEl!!:91- Fontes Ele pe:rh:límes

Nas últimas décadas, vêmocorrendo rápidos avançosnas técnicas instrumentais daQuímica para a separaçâo éidentificaçâo das substânciasorgânicas voláteis. Para a in-dustria de perfumaria, amploshorizontes foram abertos como desenvolvimento da croma-tografia gasosa capilar em co-luna, associada â espectrome-tria de massa. Estas técnicas,somadas à espectrometria deRMN e ao desenvolvimento dosrecursos de computaçâo; am-pliaram o le€(ue de identifica-çâo e síntese de a.romas €(uímicos.

O desenvQlvimentô de aromas sin-tético; pode ser dividido em três ca-tegorias gerais: .

- Síntese de princípios ativos pre-sentes nos aromas naturais, comopor exemplo, o geraniül e o l-citro-nelol, presentes J,fl'Oóleo essencial derosa;

- ModificaçâooiquÍmicade essênciasnaturais, como a acetllaçâo do óleo devetiver, a vanilina a partir do guaiacoI,assim como o terpineoI, o acetato deisopropila e altas G[uantidades depineno, pirolizados do misceno;

- Síntese de novos aromas, comoos nitromusks.

A evolução das técnicas analíticasampliou a capacidade do químicoperfumista para formular perfumese sintetizar aro:QJas, a partir daidewtificaçâo dos traços de substânciasodoríferas presentes em fragrânciasnaturais, as quais puderam entâo ser"copiadas" e até modificadas. Sâoexemplos, a identificaçâG de 0,5% denorpatchoulineol complementando opatchouli no óleo esseHcial de pat-chGuli, como também de 0,005% dedamascenona no Óleo essencial de

rosa.A perfumaria sintética foi

adquirindo um véFlorconsiderá-vel graças aos novos recursosda química e da infórmática,bem corno da 00tânica, comnovas descobertas, subsÜlmin-'do na quase totaliâade as subs-tâncias 'Odoríferas naturais evegetais. Até os dias atuais,porém, ainda nâo se fez comque um Gdor sintético, mesmocom os incalculáveis recursosda tecnologia, venha a ter igualcaracteFͧtica olfativa, e a pure-za de odor, de, um produto na-turaLFonte: S.J. Herman (ver Bibliografia)

PERFUMES

QuaElro 2 - Ésteres Eloálcoolbenzil'ico

Fonte: S.J. Herman (ver Bibliografia)

A escassez dos óleos essenciais eseu custo elevado, em contra~parti,da à facilidade de obtençâo e menorcusto dos produtos aromáticos sin-téticos, contribuiu para o enormedesenvolvimento desta antiga Arte-A Arte da Química.

R~I - REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL- NQ702 - Setembro 1995

BIBLIOGRAFIA

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ARTIGO TÉCNICO

Aspectos econômicos da recuperaçãode ;plásticosn'o 'Brasil

André T. VJlhenaCados A. Hemais

Estudos estão sen.do feitos para tornar a reciclagem de plásticos uma atividaderentável, ou, pelo menos, auto-susten.tável

"f

.INTROJB11!jIÇÃO

É crescente a preocupação da sociedade contem-porãnea com a preservação do meio ambiente e a

. melhoria da qualidade de vida em nosso planeta. Al-gumas alternativas têm sido apresentadas no senti-do de proporcionar mudanças no quadro atual. Arecic1agem d'D lixo é, sem dúvida, uma proposta mo-derna e relativamente simples, estando ao alcancede todos os segmentos da sociedade.

Alguns países do mundo já estão bastante adian~tados em programas voltados para a recic1agem. Ale-manha,; Inglaterra e Estados Unidos, por exemplo,mantêm em vigor uma rígida legislação, regulamen-tado aspectos referentes à recic1agem de todos osmateriais e estabelecendo pesadas multas para in-fratores que não se preocupem com a preservação domeió ambiente.

No Bra~il, o pr()cesso de recic1agem ainda está emfase inicial e a legislação émuito branda, favorecen-do seu descmnprimento. Porém, já existem entida-des, como o CEMPRE (Compromisso Empresarialpara Recic1agem), por exemplo, que visam promoverpropostas e programas de conscientização das pes-soas para o problema.

Entre as várias propostas práticas surgidas paraa recic1agem dos m~~iais, a coleta seletiva e a semi-seletiva têm-se destacado como muito importantes.A coleta seletiva se dá quando existe a separação dosdiversos materiais nos próprios locais onde o lixo égerado. A semi-seletiva ocorre em aeroportos, res-taurantes,lancHonetes, postos de gasolina, entre ou-tros. Os resícluos gerados nesses locais são bastanteregulares e previsíveis. Sem esses dois tipos de cole-ta se toma bastante difícil o sucesso do empreendi-mento.

A partir do estabelecimento de forma regular des-ses tipos de coleta, pode-se falar em recic1agem delixo comum sentido económico. No presente traba-lh;o. serão aboi~aclàs apenas os aspectos econômi-cos ligados a recic1agem de plásticos. "

o L.lXO,a;'SUAPCOMPQSIÇÃO

O lixo 'se origina de diferentes fontes, sendo osresíduos domiciliares basicamente com'postos depapel, papelãp, vidro, m@tal. plásticos e restos orgá-nicos. Existem; também, os resíduos industriais, que

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são originários de manufatura e processos diversos.E, por último, tem-se os resíduos especiais, que .Eiedistinguem por sua afia periculosidade. tais comoos refugos hospitalares, tóxicos e radioativos.

O estudo da composição do lixo é muito impor-tante pois, através dele, pode-se determinar os tioposde rejeitas gerados em uma determinada cidade oupaís, suas características básicas e suas quantida-des. Esse estudo se faz através de amostragem tira-da de material proveniente de coleta seletiva ou con-vencional. O CEMPRE vem realizando estudos dessetipo chamados CICLOSOFr, referentes à composi-

. ção de lixo de várias cidades brasileiras. Alguns da-dos deste estudo são apresentados na Tabela 1.

Observa~se que o plástico ocupa a terceira po~sição em quantidade no montante de lixo das ci-dades estudadas. Isto, talvez, seja explicad€> pelogrande número de produtos que têm trocado suasembalagens tradicionais por similares em plásti-co, taBto por razões econômicas, como por causada praticidade, menor peso e flexibilidade dessetipo de embalagem. ,

O CEMPRE, também, analisou em detalhes sete '\

programas municipais de coleta seletiva no Brasil,realizados em Curitiba, Florianópolis, Salvador,Santo André, Santos, São José dos Campos e SãoPaulo. O custo médio desses programas é de US$262 por t€>nelada, cerca de dez vezes mais caro queo custo da coleta convencional!. A receita obtidaatravés da venda dos recicÍáveis, na média, cobreapenas 10% dos custos dos programas. Dessa for-ma, foi constatado que o processo atual de coletaseletiva no Brasil ainda não é auto-sustentável, ouseja, é necessário que haja uma injeção extra deverbas por parte do poder público. Este fator tendea inviabilizar a coletá e conseqüentemente, a reci-c1agem dos materiais.

As principais distribuidoras de combustív@lcQo'país, SHELL, ESSO, TEXACO e BR. vêm desenvol-vendo Um projeto-piloto de coleta de embalagensplásticas para óleos lubrificantes em postos de com-bustíveis da Zona Sul do Rio de Janeiro e do muni-cípio de Lençóis PaulJstas, interior de São Paulo.Testesrpreliminares no-Rio de J aBeiro, feitos em 27

. postos da Ilha do Governador, contabilizaram umcusto de coleta variando entre U$"$ 1OOe US$ 500a tonelada, enquant'O o custo da resina virgem paraa produção das embalagens é de US$ 1.000 a tone-lada. Adicionando-se o custo do tratamento do ma-

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terial reciclado, certa-mente o valor da maté-ria-prima virgem seriaultrapassado, desesti-mulando a coleta2.

Portanto, observa-seclaramente a necessida-de de se investir na oti-mização e organização doprocesso de coleta de re-síduos recicláveis. Umaredução de custos nestafase inicial poderá signi-ficar um grande incenti-vo .às empresas públicase privadas que estejam in-teressadas em investir nareciclagem, não só deplásticos, mas também deoutros materiais.

RECUPERAÇÃO DE PLÁSTICOS

o MERCADO DE RECICLAGEM DEPLÁSTICOS'

Os plásticos são considerados muitas vezes osmaiores "vilões" pelos defensores do meio am-biente. Na verdade, sem as 80 milhões de-tonela-das de plásticos produzidas no mundo anualmen-te, não seríamos capazes de satisfazer nossas ne-cessidades materiais sem intensificar os proble-mas ambientais. Eles substituem ou comple-meptam o fornecimento de materiais tradicionais,são duráveis e podem ser produzidos para apli-cações específicas.

O mercado de reciclagem de plásticos possui al-gumas características peculiares. Uma delas se re-fere a grande diversidade de tipos de plásticos exis-tentes: muitas vezes não é possível reciclar diferen-tes tipos de plástico misturados. Torna-se necessá-ria uma cuidadosa avaliação da composição do lixoque será processado a fim de se averiguar se a quan-tidade de um determinado tipo de plástico é econo-micamente reciclável. .

A reciclagem de plásticos tem sido bastante estu-dada de forma sistemática e utilizando-se métodocientífico por grupo de pesquisa no IMAjUFRJ, quejá chegou a uma série de resultados promissores3-5.O grupo, inclusive, registrou no INPI algumas mar-cas de novos produtos obtidos a partir de descartesde plásticos provenientes de despejos urbanos, bemcomo de cadeias de lanchonetes, .

Através dos dados de consumo de' resinas, apre-sentados na Tabela 2, pode-se avaliar o grande po-tencial da reciclagem de plásticos em nosso pais. Ocrescimento do mercado de plásticos, ao longo dosúltimos anos, tem sido bastante significativo. Estecrescimento se faz de forma mais sensível no corren-te ano, de acordo com dados obtidos relativos aosprimeiros ~eses de 1995. Isto é devido, principal-

RQI - REVISTADE QUíMICA INDUSTRIAL- NQ702 - Setembro 1995

mente, à estabIlidade advinda com o plano econômi-co vigente.

Assim, com uma expressiva produção de resi-nas, o país, conseqüentemente, produz um totalde lixo plástico suficiente para que se possa es-tabelecer um procedimento sistemático de reci-clagem, auto-sustentável. Torna-se necessária aconscientização das pessoas para colaboraremcom a iniciativa, uma vez que uma coleta seleti-va bem feita faria com que os custos de obtençãode matéria -prima caíssem a níveis bem abaixo doscustos atuais. E, ainda, a preparação de elemen-tos capazes de gerenciar o processo de recicla-gem, conhecer o mercado e apostar, com conhe-cimento de causa, nas soluções viáveis para cadamomento e diferentes locais. .

ASPECTOS ECONÔMICOS DAINSTALAÇÃO DE UMA UNIDADE DERECICLAGEM SECUNDÁRIA DE PLÁSTICOS

O processo de reciclagem de plásticos provenien-tes de refugos urbanos tem sido feito, há algum tem-po, por numerosas empresas, geralmente de microjpequeno porte, que, entretanto, não utilizam condi-ções adequadas para se aprove~tar toda a poten-cialidade do material utilizado como matéria-prima.Os produtos finais são, muitas vezes, de baixa qua-lidade, sem especificações definidas e nem possibi- "

lidades de reprodutibilidade. Umas poucas exceçõessão contadaS nos dedos, dentro de um universo debom tamanho. .

- Em uma tentativa de modificar a realidade exis-tente no país, alguns estudos têm sido desenvolvi-dos, no sentido de fornecer informações a empresá-rios interessados em investir na reciclagem de plás-ticos. A principal característica desses estudos é odesejo de trazer um certo grau de profissionalização

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RECUPERAÇÃO' DE PLÁSnCOS

a uma atividade que tem sido até agora tratada deforma quase amadora por muitas empresas. A seguirsão apresentados alguns desses estudos.

Relatório SEBRAE/PR Maio de 19916

Este trabalho foi elaborado sob a coordenação téc-nica do programa Criação de Empresas do SEBRAE /PR. O estudo teve por objetivo a análise técnico-fi-nanceira para a implantaçã.o de uma indÚstria derec:iclagem de termoplásticos, processando a 100%de- sua capacidade, polietileno de baixa densidade,polietileno de alta densidade e polipropileno. A in-dústria ítrabalharia com material de sucata plásticamista.

"fraJbaJf'l1ioretrlli'iZado na ES60:la de

Q'Eí!íim'iiEa~UlprR'J'projeto: '"R' ' . I d'

lT 't ", , , "

Jeeleag:e,gn 'e p astcosDezembr0 de 19927

Este projet("JtteVieeomoo19j,etivoip>!t7inc:ipal, estudarav"iabilidade eco:Flômicâ da"Eeciclagem de poliet1len@,visto que este tipo de plástico é o<Ífemaior quantida-de nopercen,.tnal separado do lixo urbano, e qne tam-béFtb ciferece facilidadesoperacionais no processo.N;esteprojetoestá incluída a etapa de separação pordensidade.

10:8IIjIjlllé)!l' OIS;1\1I~J':mIE -"Perfi.;I, ctalllill:djJs,tri,a deree;irela<gelin d'e p~ásticos";M~io de,19948

EsteI)ilanual de reciclagem de plásticos tevecom,o objetivo pri'I1dpal forneceili" i'illfo!t7NJ.açôestéc~nicas e ecoBômitas básicaspaili"a IDontagem deuma eplpresa de recic1agem de termoplásticos en;lcidades com popülação de 100 mil ha]:)~itantes.Oproduto ékser oferecido consiste de plástico gra~nulado" obtido preferenciahmmte apartir de su-cata pré-selecionada d~ polietileno, destinado àsi>ndústrias fabricantes de artefatos/peças plás-

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ticas, principalmente através da moldagem porextrusão, injeção e sopro. Os tipos de plástico aserem reciclados são polietileno de baixa densi-dade e polietileno de alta densidade.

Relatório SEBRAE/MS -Perfil da indústria, de plásticos reciclados 19929

O objetivo deste perfil industrial é demonstraros aspectos básicos para implantação de uma in-dústria de recic1agem de plástico. Seus princi-pais produtos industriais são mangueiras, ele-tr0dutosde polietileno e polipropileno recic1ado(destinado principalmente às indústrias deautopeças para fabricação de painéis, pontas depára-choques, maçanetas etc.).

Trabalho reaUiZaclo na Escola deEngenharia/UFRJ'Projeto:"'Economia da reciclagem de ,plásticos"Junho de 199410

Este trabalho teve por objetivo, a elaboração deum processo de reciclagem de plásticos economica-\mente viávele que pudesse fornecer um produto deboa qualidade e aceitação por parte das indústriastransformadoras de terceira geração, ou seja, indús-trias que se utilizam de resinas plásticas para con-fecção de seus produtos.

Tr.abalhorealizado no Instituto deiMacllomo'léculas da UJFRJProjeto:"Recuperação de plásticos provenientesdó 111ix:ou;rbano"Agosto de 199311

'"ES\~,.trab<;tlho teve por opjetivopropor uma esti-mativapreliminar de custos e investimentos para aimplantação e operação de uma pequena empresade reciClagem de plásticos provenientes da coleta mu-nicipal de uma cidade com cerca de 300.000 a400.000 habitantes.

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Relatório SEBRAE/DF 199312

o objetivo deste relatório é demonstrar os custose investimentos necessários para a implantação de

-uma pequena indústria de reciclagem de plásticos.O produto final é plástico reciclado na forma de grãos("pellets") .

A Tabela 3, a seguir, apresenta, de forma agrega-da, os valores estimados para a instalação de unida-des de reciclagem de plásticos. Verifica-seque, em-bora os projetos selecionem itens de equipamentosdiferentes, sendo alguns mais pormenorizados queoutros, o objetivo final é o mesmo, ou seja, tratar arecic1agem de plástico de'forma sistemática.

Comparando-se os sete d~ferellctes ;projetos, che~ga-se a uma média...de investimentos para a monta-

.gem da unidade. de US$ 170.000,00, com capacida~de produtiva média de 630 mil toneladas por ano.Variam as tecnologias, porém as finalidades são se-melhantes. "

RECUPERAÇÃO DE PLÁSTICOS

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foram abordadas as características do processode reciclagem de plásticos de descartes urbanos.Proj etos 80bre reciclagem sistemática foram mostra-dos de forma suscinta. A seguir, são apresentadasalgumas conclusões que se pode tirar do presentetrabalho.

Para que haja uma atividade organizada e lucra-tiva de reciclagem de plásticos a partir de rejeitosurbanos é indispensável, primeiramente, que sejafeito um bom investimento em informação, conscien-tizarido as pessoas para a importáncia do processode reciclagem e incentivando-se as coletas seletivase semi-seletivas. Isto irá baixar drasticamente oscustos tanto de obtenção de matéria-prima, comode processamento da mesma.

É necessário que a fonte de fornecimento dessamatéria-prima seja confiável, tanto em qualidadequanto em quantidade. Não se pode pensar em in-

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'~ECUPERAÇÃO DE PLÃSTlqbs

vestir uma considerávd impOl;bncia em instalaçõesde processamento se a obtenção da matéria~prima éduvidosa e sem regularidade;

Também, uma decisão importante é a escolha domaterial a ser produzido. Extste a opção de se fabri-car o granulado ou o prod\1tofinal e essa decisãosomente poderá ser feita a p$:"tir do momento em queforem estudadas as necesstàades de mercado.

Os trabalhos sistemáticos apresentados servemde orientação sobre o que vem sendo feito no paíssobre o assunto. Cabe ressaltar, dentro dessecontexto, o'papel pioneiro do grupo de pesqui-sas em atividades no IMAjUFRJ desde 1990. Essegrupo está em condições de prestar assessoFia-~àqueles que se interessem em iniciar trabalhQcom base científico-tecnológica, cuja caracterís-tica principál é obter um produto final comreprodutibilidade de especificações e atenden-

\, ' '

do às normas técnicas internacionais em vigor.Como se sabe, a produção em escala industri-

al de polímeros é, na maioria das vezes, umaati-vidade que requer investimentos altos, o que

inviabiliza;a;participação de pequenos empresá-.crios no setor. No entanto, observa-se que a reci-clagem dê plásticos é uma boa oportunidade de .negócios para esses empresáriQs. A reciclagemmecânica de plásticos envolve a utilização deequipamentosxelativamente simples e baratos,que PQdem ser adquiridos inteiramente novos ouusados. Há um longo caminho a ser percorrido eo país ainda está tateando no assmato.

BIBLI,OéRAPIA

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12. Relatório SEBRAEjDF, 1993.

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Newtechnos otimizacatalisadores

Úhico fabricante de catalisa-dores automotivos na Amérieado Sul a Newtechnos continuaaprimorando seus produtos pa-ra ajustá-Ios às característicasda gasolina e do álcool consti-midos no Brasil (ver RQI 701,jul.fset. 1995).

A empresa desenvolveu cata-lisadores Efuemantêm o nível deeliminação dos poluentes igualousuperior a 90%, atendendo a todasás exigêrcias legais, durante umavida útil 'de 80 mil quilômetros.

Chem SY$te,ljp:s~ADLconfirl)1am p,reSeAçanO

Fórum do Mercosul

Os aFllfenicanos Robert BaumanndaCheIfi.\$f$;tems.e Carl Steinbaum,da Arthur.'E>r.Líttle estão entre os

, rjalestrantes jácpnfinnados p~ra oFq,rum de Q:uhnica do Mercosul,que acol1Ltec€de 29 a 31 de oi:1tuDnoi"em Porto Alegre (ver anúncio nestaedição). .

Entre os temas que Qs.xepresen-tantesdesses dois grandes gruposinternac~onais irão a]3resentar, es-tão cOlll!1\1ehttvic;laGleeintegração nosetor químj;co~;.e,principalInente, aentrada do Metco~;ul no mercadogl€>bal.

B'ayer e Hoe~hst seassociam em cOl'antes

,Z.

A fim de fazer. frente à crescenteconcorrência do. setor de corantes e.pigmentos têxteis, a Bayer e a Hoechstse associaram .;em suas operaçôesmundiais, á partir .de 1Q de julho.

A nova empresa se chamará Dy-Stare ficará em Frankfurt, Alemanha.Com um efetivo de 2,5 mil emprega-dos, espera-se um faturamento de 2bilhôes cj.emarcos(cerca de US$ 1,43bilhões) no 1Q ano de operação.

No Brasil, a produção da DyStarficará restrita à fábrica da Hoechst emSuzano (SP), uma vez que a Bayer,antecipando-se à "joint venture", fe-chou no ano passado sua fábrica decorantes e anilinas em Belford Roxo(RJ). (GM)

It EMPRESAS I

Fábrica decatalisadoresautomotivos,em Americana, SP.

Siresp tem novo presidente drões universais sem qualquer des-carga de efluentes que prejudiquem

~ean Daniel Peter, presidente da a natureza. .UJÍion Carbíde do Brasil, foi eleito Na fábrica do Rio de Janeiro, o

/para a presidência do Sin9\icato das cronograma está em fase adiantada,. Ind:6tstrias de Resinas Sil1téticas do devendo o controle estar implantado

Estado de São Paulo (Siresp). A pos~ até o final deste ano.se acohteceJJ erp.9 de agosto e o man- "Hoje, todos os nossos equipa-dato vai"até"98. mentos novos utilizam como refri-

Peter defende tun maior a!ílinha- gerante o Suva@, o gás ecologica-meJ1ltodo Sires~ com as empresas do mente correto da Dupont", afirmasegmento e as e111tidades'que as re- o supervisor de desenvolvimento depresen1:am. além de uma postura "freezer§"slaKihon, Henlike Juo-

p~ó-ativaeIIl relação ao Govem0,Jun",:c=~ditíis,. (PR)cíonament0 como' um canaldiret0junto aos órgãos oficiais. Para éle, oNelacioJ3lamentoefiiciente entre as in-dústrias de segt1.J;1dae ~erceir,?-gera-çã@.tbp1.a o setor cada vez mçlÍs com-petitiv°' '0 qPle resulta num cresci-mento grobal. .

,Fui)!r€la..doem t;953. o Siresp~. umc;losmembros ma1ts,~tigos cla Fede-ração das 1nd1B1striasdo Estado de SãoPaulo (Fiesp). As 42 empresas filiadasrepFesentam 9Q% do"mercado de re-sinas ternl0.plá~ficãs e termofixas,movimentando, aJ1lt1.allmente;US$ 5bilhões, com produção em tomo de 2,9milhões de toneladas. Entre as àsso-ciadas estão a Polisul, Solvay, Polio-lefinas. Polibrasil, Politeno. Nitriflex,petroqilÍillÍcaTriunfo'e Basf. (PR)

Kibon em harmonia'Í

I' .

ec00glca

Desde 1992, qt1.andbcomeçou ai~plementar sua política ambi~rltal,a IDbon tem trabalhado incessante-mente no programa de controle dedescarga çleefluentes e na substitui-ção dosCFCs por gases refrigerantesalternativos.

Já naquele ano. a Kibon iniciouobras necessárias na fábrica de SãoPaulo, que hoje opera dentro dospa-

RQI " REVISTADEQuíMICA INDUSTRIAL- NQ702 - Setembro 1995

Owens-Cornil11g tem novopresidente mundial

kOwens-Corning acaba de nome-ar Scott Koepke ,somo presidente daDivisão Global' de Tubulações; queresponderá mundialmente por estaárea da empr~sa.

Uma das missôes de Koepke, queantes exercia a função de Presidentedas operações para a América La~i-na, é incrementar ainda mais os ne-gócios de tubos reforçados com fibrasde vidro, principalmente na NOliue-ga, Botsuana, Alemanha, ArábiaSaudita, . Tailãndia. China. Espanha .

e Argentina. países que já desenvol-veram projetos nesta área.

Charles H. Dana, vice-presidenteexecutivo da Owens-Corning, estaráocupando inteiramente as funções deKoepke. .

Nb Brasil, a empresa iniciou suasatividades em 1969. Hoje, emprega780 funcionários em seus três escri-

/ tórios (São Paulo, Rio- de Janeiro eCaxias do Sul) e nas duas fábricasem Rio Claro (SP), responsáveis pelaprodu/çào de fibras de vidro ecomp6sitos de alta tecnologia, aten-dendo aos mercados interno e exter-no. (PR)

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Page 28: ~~JI - abq.org.br evento, vale destacar que o mer-cado brasileiro é atendido, anual-mente, com cerca de 8 mil tonela-' das de resinas Unilene, das quais nada menos que 50% são absorvi-das

t EMPRESAS IINMETRO credencia

a SGS ICS

Presente em 58 países, SGS lCSlnternational Certification Services estáampliando suas atividades no merca"do brasileiro de certificação de sistemasda qualidade, os conhecidos certifica"dos ISO 9000, que movimentará esteano cerca de US$ 13 milhões. O creden-ciamento junto ao lNMETROpara atu-ar como entidade certificadora no Sis-tema Brasileiro de Certificação vai ace-lerar o processo de crescimento dos ne-gócios dessa empresa multinacional doGrupo SGS - Société Genérale de Sur-veillance. .

Os novos alvos da SGS ICS são asempresas com atividades no mercadonacional, as atuantes no Mercosul eaquelas inseridas em setores com incen-tivos governamentais abrangidos pelaspolíticas do BNDES/Finame e Suframa,que esMbelecema necessidade deterem o certificado ISO 9000. recon~hecidopelo lNMETRO.(PR)

GE Plastlcs compra a€)E)PLEN

A General Ele.ctric Plastics adqui-riu o controle total da COPLEN S.A.lnd. e Com., que pertencia ã Nitriflex.

Com esta aquisição a GE Plasticspassa a ter portas abertas no merca-do sul-americano, principalmente noque diz respeito aos produtos e ser-viços da COPLE~ no mercado brasi-leiro. (ABP)

V'e1!r'otex conCi1uista ISO 9002

A Companhia Vidraria Santa Maria- DivisãoVetrotex,produtor de fios devidro para reforço, acaba de conquistaro Certificado de Qualidade ISO 9002,concedidopelaABS- AmericanBureauof Sh1ippin,g, tomando-se a primeiraempresa brasileira no setor a alcançaresta certificação e a garantir ao merca-do produtos e serviços de qualidade in-ternacional.

Sua fábrica de Capivari, produzin-do há dois anos, exigiu investimentosde US$ 80 milhões na construção desuas instalações e está capacitadapara produzir 17 mil toneladas porano de fios de vidro para reforço, aten-dendo os mercados interno e externo.

Os Fios de vidro para reforço ali-mentam quase todos os setores danossa economia, estando presente

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nas principais atividades do país: daautomobilística ã aeronáutica; daagrícola ã eletrõnica; da. construçãocivil e saneamento básico à constru-ção naval; da têxtil à eletrodoméstica.O consumo per capita no Brasil vemcrescendo a cada ano, mesmo assimé 10 vezes menor que na Europa eEstados Unidos. (PRL

KOlyn'os,i'F1vesteem recursos 'humahos

A Kolynos do Brasil está. contra-tando 40 pessoas para todas as áre-as, além de promover diversos funci-onários e ampliar responsabilidades.

Na área de produção, Nelson Ha-rada foi promovido a Diretor Técni-co, posição recém-criada para darmaior enfoque ao desenvolvimento eaprimoramento de produção e con-trole de qualidade. Harada é pós-gra-duado em Farmácia e Bioquímicapela Universidade de São Paulo (USP)e tem larga experiência em pesquisae desenvolvimento, tanto na áreaacadêmica quanto na indústria.

No luga.r de Harada, que atuavacomo Diretor de Desenvolvimento deProdutos, fica Machiko Yoshioka, an-tes gerente no mesmo setor. Farma-cêutica-bioquímica com pós-gradu-ação em administração industrial,Machiko tem 18 an~s de experiênciana área de pesquisa e desenvolvimen-to de produtos. (PR)

Belq'uímica jornecendoassistência :técnica'

e Hnamcei,ra

Através de um programa inovadorde atendimento aos clientes, a Bel-química, empresa gaúcha sediada emPorto Alegre (RS), está oferecendo nãosó produtos mas também assistênciatécnica e financeira como uma dasformas de viabtlizar às empresas me-nores a comp:m de matérias-primas.

Para tal iniciativa foi criada a Bel-fomento Mercanta, destililada a finan-ciar as vendas e capital de giro dosclientes, através do sistema de fac-toring. (JP)

Hoechst dGB:rasi'l temnQvo presidente

Após ter concluído a reformu-lação estrutural do Grupo Hoechst

no Brasil, Michel Durand Mura,presidente da Hoechst do Brasil,foi nomeado membro do ComitêExecutivo Mundial da HoechstMarion'Roussel, com responsabi-lidade pelos negócios na AméricaLatina. Günter Martin, ex-presi-dente da Química Hoechst Méxi-co, é o sucessor de Durand Murano cargo de diretor presidente daHoechst do Brasil, a partir de 1Q

de julho de 1995.Recentemente, o Grupo Hoechst

assinou um acordo de aquisição daconhecida empresa farmacêutica norte-americana Marion Merrel Dow(MMD), que tem importante atuaçãointernacional, com presença, inclu-sive, no Brasil.

Da fusão das atividades farma-cêuticas da MMD, Roussel Uclaf eHoechst resultará uma nova em-presa de âmbito mundial, denomi-nada HoechstMarion Roussel,contando com cerca de 45 mil co-laboradores eum faturamentoanual superior a US$ 10 bilhões,cifra que a projeta como a segun-da empresa farmacêutica mundiale a primeira na América Latina eno Brasil. (PR)

Rhodia revendo seusinvesti mentos

Para otimizar <:lprodução de resi-na PET, a Rhodiá -Star decidiu ante-cipar os investimentos em sua uni-dade industrial de Poços áe Caldas(MG), aumentando a sua capacida-de atual de 80 mil toneladas/anopara,90 mil toneladas/ano. O planode investimento prevê uma aplicaçãode US$ 466 milhões até o ano de1999, sendo que cerca de 42% destetotal será aplicado especificamentena. resina PET [poli(tereftalato deetileno)]. (PR)

Rhodi:ae H:oecbstformam Joint Venture

A Fairway Filamentos S.A. é anova empresa oriunda da associa-ção entre Rhodia e Hoechst, cujosprincipais núcleos de produção sãoconstituídos pelas unidades deSanto André e Osasco. Com produ-ção de 100 mil toneladas/ano demais de 300 produtos, estima-seum faturamento de cerca de R$ 400milhões/ano. (ABP)

NQ702 -Setembro 1995 - REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL"RQI

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PqU usa simulador paratreinamento

Está sendo montado nas Instala-ções da,Petroquímica Uniáo (PqU)-

central de matérias-primas do pólopaulista - o primeiro simulador deplanta petroquímica para treinamen-to da América Latina.

Previsto para entrar em operaçáoem outubro deste ano, o conjunto dehardware e soJtware totalizou inves-timentos da ordem de US$ 1 milhão.

Com esse equipamento, a PqU pre-tende capacitar, em várias fases, cer-ca de 100 operadores, visando sobre-'tudo atender ao programa de aumen-to da escala de produção de sua uni-dade de olefinas (etileno e propileno),definido para maio de 1996.

Régis Lucci, chefe do setor de ole-finas da empresa, acha importante sa-lientar que o aproveitamento do simu-ladbrr~1':>ercutirá, diretamente, namaior agIlidaàe no que tange à toma~~dade decisões por parte dos operado-res que controlam a planta.

Rodando numa workstation decontrole dIstribuído da FisherRo-semoont - acoplada a um compu-tador de médio porte da DIgItalControl - o sistema sImula ocorrên-cías operaclonaIs (anormalidades deprQcesso, como falhas de compres-sores, trocadores de calor, bom-beamento etc), avaliando o com-portamento dos operadores em sI-tuações dessa natureza. RéglsLucci acrescenta q1}etodo esse mo-delo de treI-namento é monItoradopor um Instrutor. (PR)

Adesivos especiais paramóve'is de cozim'ha

Uma empresa na Alemanhadesenvolveu um sIstema de adesI-voS sem solventes, à base deDlspercoll U e Desmodur DA, umIsoclanato emulslonàvel em água,usado para colagem de lãmlnasdecoratívas em móveis de cozInha.

Estas matérlas-prímas à basede poliuretano da Bayer permitem fa-bricar adesIvos de grande solidez,com vantagens ecológicas, alêm deserem~seguros contra Incêndios eno seu manuseIo.

Os adesivos à base da dIspersãode poliuretano DIspercoll U e do reti-cuJante Desmodur DA destacam-sepela sua excelente aderêncIa a mui-

PROCESSOS, PRODUTOS,SERViÇOSI

Adesivos sem solventes para cozinha.

tos materiaIs naturaIs e sIntéticos epela sua reslstêncía à umIdade, àsgorduras e à maIor parte dossolventes. (PR)

Nova aplicaçã'0 pa,raresíduos industriais

A Holdlng ECR S.A., resultado dajunção das empresas subsIdIárias doChase Manhattan Bank, RossI S.A.e grupo MKP tem como objetivo prin-cipal o desenvolvimento de empresasvoltadas à prestação de serviços naárea ambIenta!.

Com este espíríto ela Instalou noBrasil a sua sHbsldiária ReslcontrolS.A., com a mIssão de desenvolverestudos vISaIl8.0 a transformação deresíduos industriaIs em combustívelalternativo.

Com Investímentos de US$ 15milhões a Resícontrol está conclu-Indo sua unidade em Sorocaba,Interíor de São Paulo, que terácapacidade de tratar e reciclar 60mil toneladas/aFIo de resíduos In-dústrIaIs."Os resíduos seráo mIsturados de

acordo com a sua compatíbílídade,formando ;um "blend" para ser usa-do como combustível, substituindoos óleos tradlcíonals.

A Resicontrol está realizando tes-tes para usar este combustível emfornos de címenteíras. (GM)

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Compostos de PTFE

A Heroflon do Brasil está pro-duzIndo desde setembro de 1994dIversos típos de compostos dePTFE e finalização de PTFE Vlrgin.

Com investímentos da ordem deUS$ 1,2 milhão a Heroflon colocouo Brasil em posIção prIvilegiadano que dIz respeito. a oferta e adisponibílídade deste polímerotão especIal no mercado de plásti-cos. (PR)

Suva, O gás refrigeranteda DuPont

Em 1987, quando foi assinado oProtocolo de Montreal, foi estabele-cido que os países desenvolvidos de-verão eliminar totalmente a produ-ção e comercialização dos gases re~frigerantes a base de CFCs, até o fi-nal de 1995.

Para os países em desenvolvimen-to~a data limite foI estabelecída parao ano 2005. O Programa BrasileIro deEliminação de Substâncias Nocivasà Camada de OzônIo - PBCO, anteci-pou esta data para 31 de dezembrodo ano 2000.

A DuPont, em sintonia com esteprograma, já investíu cerca de ÚS$500 milhões e deverá chegar até oano 2000 a US$ 1 bilhão, no de-senvolvimento de novas tec-nologias e Instalações para utíli-zação do seu gás refrigerante Suvae toda a sua linha de alternatIvos.Tem atuado em parcerIa com em-presas de todo o país, divulgandoa importáncia do gás, transferin-do "know-how'; e oferecendo apoiotecnológlco na conversão de equi-pamentos que usam os CFCs,adaptando-os para utilizarem osgases refrigerantes alternativosSuva. (PR)

Tinta ecológica" '

As Tintas Kroma- IndústrIa e Co-mércio Ltda, com "know-how" da \Beckérs-Suécia, está lançando nomercado a tinta Kromaphos Mono-componente (código TKC P 06/100) to-talmente Isenta de crbmato.

É um promotor de aderêncIa emmetais ferrosos e não ferrosos, taiscomo: alumínio, zamack, magnésioetc. Écomercializado na cor brancae sofre secagem à estufa. (PR)

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Ag<enda1995

SETEMBRO

~XXV CONGRESSO BRASilEIRO DE QUíMICASalvador, BA- 25 a 29 de setembroInto.: ABQ - Nacional- Tel.: (021) 262-1837Fax: (021) 262-6044ABQ/BA-- Tel.: (071) 351-2138

XXII CONGRESO INTERNACIONAL DEQUíMICO TEÓRICOS DE EXPRESION

lATINA: QUITEl'95Pucon, Chile - 25 a 29 de setembroInto.: Dr. Patrício FuentealbaCMCA, Depto. de FísicaDr. Alejandro Toro-labbéCMCA, Depto. de QuímicaFac. de Ciencias, Universidad de ChileCaso 653, Santiago, ChileFax: (56-2) 272-3882 Ó271-3888

OUTUBSOXII REUNION ANUAL SOCIEDAD

INTERNACIONAL DE ECOLOGIA QUíMIC~Terma EI Corazon, los Andes -2 a 6 deoutubro

Into.: Dr. Hermann NiemeyerFac. de Ciências, Univ. de ChileCas.653, Fax (56-2) 2717503Sanliago-Chile

FIRSTEAST"ASIAN POl YMER CONFERENCEShabghai, China - 11 a 15 de outubro

, Inlo.: Prol. Shoukuan Fu, EAPC-I

Macromolecular Sei. Sept.Fudan University, Shanghai 200433, ChinaFax: (008621) 5493232

VI ENCONTRO BRASilEIRO SOBRE O ENSINODE ENGENHARIA QU,fMICA - ENBEQ 95

Itátiaia, RJ - 15 a 18 de outubro de 1995.IRlo.: Secretaria do ENBEQ 95

,~ UfiiversidadeFederalde SantaCatarinaDepartamento de Engenharia QuímicaCampus lJniversitário/Cx. Postal476/TrindadeCE'P 88040-900 - Florianópolis - SCTels.: (048) 231-9533/231 "9715Fax: (048) 231-9770.231-9715

VII ENCONTRO CENTRO-OESTE DE DEBATESSOBRE ENSINO DE QUíMICA E CIÊNCIAS

Goiânia, Goiás - 18 a 20 de outubroInlo.:Tels.: (062) 223-1232/r. 167/164/148/140,Fax:(062) 223-1544

IV CONGRESSO BRASilEIRO DE DEFESADO MEIO AMBIENTE

Rio dedaneiro, RJ - 23 a27 de outubroInlo.:11el.: (021) 221-6177 R. 167, ou noClube de EngenhariaAv. Rio Branco, 124, 13Qandar

V CONGRESSG BRASlb6lRO DEGEOQuíMICAE O 111CONGRESSO DE GEOQuíMICA DOSPAíSES DE líNGUA PORTUGUESA

Niterói, RJ -23 a 27 de outubrode 1995Inlo.: Metropol, agênciã"'ólicial do VCBGqe.IIICGPlP """"".'

. Rua São José,,46/12Q - Centro

28

CEP 20010-020 - Rio de Janeiro - RJ

Tel.: (021) 224-501 OFax: (021) 242-0160

2QCONGRESSO DE PLANTAS MEDICINAlESCHllE'g5 .

Santiago, 28 a 31 de outubroInto.: Lic. José l. Mártinez - Secretario

EjecutivoCasilla 70005, Fax (56-2) 777 4216Santiago, 7

3QCONGRESSO BRASilEIRO DE pOlíMEROSRio de Janeiro, Brasil- 30 de outubroa 2 de novembro

Into.: Associação Brasileira de PolfmerosRua Nove de Julho 1183Centro - CP 490São Carlos (SP)Tel../Fax: (0162) 7272892

NOVEM,BF,ilOVII ENCONi["RO @EQUíMICA DO NORDESTE

Ieresina, PI - 3 a 4de novembroFax:'(086) 232-2812

VIIJS!Jv1PÓSI0 BRASILEIRO DEQU(MTCAW,EÓRICACaxambú, MG - 19 a 22 de novembroInto.: (0192) 397253e-mail BRUNSIQMUNICAMP.BRFax: (0192) 39-3805

18QCONGRESSO BRASilEIRO DECORROSÃO/EXPOCOR/95

Rio de Janeiro, RJ - 20 a 24 de novembroInlo.: Tel.: (021) 263-9833/516-1962Fax: (021) 233-2892

VI ENCONTRO REGIONAL DE QUíMICARio de Janeiro, RJ -22 a 24 novembroIblo:: Tel.: (021) 5g0-3594/3544R.C.2e-mail JJONESVMI.NCE.UFRJ.BR

Fax: (021) 290-6238

DEZEMB'SOINTERNATIONAl CHEMICAJ- CONGRESS OFPACIFIC BASIN SOCIETIES: PACIFICHEM'95

Honolulu, Havaí, EUA - 17 a 22 de dezembroInlo.: Pacilichem'95 SeCretariat

American,Chemical SocietyRoom 420, 1150-16 SI. N.W.Washington,D.,c. 20036, USAFax: 202-872-6128

1'996JANEIROXXIICONGRESSO lATINOAMERICANO DEQUíMICA - XXI JORNADAS CHilENAS DE

QUíMICAConcepción, 7 a 12 de janeiro de 1996Inlo.: Dr. Patrício Reyes, Secretário EjecutivoFac. de Ciencias QuímicasFax( 56-41) 245 974Universidad de Concepción

Czslla 2613, Conce~ción

JULHO14'R INTERNATJONAl CONFERENCE ONCHEMICAl EDUCATION ICCE

Brisba.ne, Queensland, Australia -de 14 a 19de julho

Inlo.: Chemical Education, ContinuingEducationThe University 01QueenslandAustralia 4072

Fax: (617) 365-7099

AGOSTOXXXVICONGRESSO BRASilEIRO DE QUíMICA

São Paulo, SP - agostoInlo.: ABQ NacionalTel.: (021) 262-1837F.ax: (021) 262-6044

36THIUPACINTERNATIONAl SYMPOSIUMONMACROMOlECUlES .

Seoul, Coréia - 4 a 9 de agostoInlo.: Dr. Kwang Jug KimSecret. 01IUPACMACRO SEOUl'96

Div.ol Polymers,Korea Inst. 01Se. and TechnologyP.O. Box 131, CheongryangSeouI130-650, KoreaFax: (82-2) 957 61 05

1997AGOSTO.XXXIIINTERNA TIONAl CONFERENCEON COORDINATION CHEMISTRY

Santiago, Chile - 24 a 29 de agostoInlo.: Dr. Juan ConstamagnaFac. de Ciências, Univ. de Santiago de ChileAv. B. O'Higgins, 3363Cas, 307-2, Santiago 2, ChileFax~ (56-2) 681-2108

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Centro Tecnológico - Bloco J21945-000 - Rio de Janeiro - RJTels.: (021) 270-1037/270-1317Fax: (021) 270-1317/(das 16:00 às 8:00 h). EDISA HEWLETT-PACKARD

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Out 1995ESPECTROMETRIA DE MASSA

S,e1,19.95INTEGRADORES

Out. 1995INFORMÁTICA NO lABORATÓRIO

Dez. 1995

Inlo.: Tel.: (011) 542-2538Fax: (011) 531-3278

NQ702 -Setembro 1995 -REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL -RQI

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Brasilonde; ele merece:tem 0rgulho

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