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ARTISTA ASSOCIADO SADEMBRA ALCIONE EM CD E DVD E HOMENAGEM NO TEATRO RIVAL ANO XVIII - EDIÇÃO 191 - AGOSTO DE 2014 NOVO CD DE BETHÂNIA COMENTADO POR MÁRCIO PASCHOAL Comentários Lançamentos Instrumentos Musicais & Acessórios Entrevistas

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JGNEWSAGOSTO DE 2014

ARTISTA ASSOCIADO SADEMBRA

ALCIONE EM CD E DVD EHOMENAGEM NO

TEATRO RIVAL

ANO

XVIII

- ED

IÇÃO

191

- AG

OSTO

DE

2014

NOVO CD DE BETHÂNIACOMENTADO POR

MÁRCIO PASCHOAL

Comentários Lançamentos Instrumentos Musicais & AcessóriosEntrevistas

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[email protected](43) 3660-1773/1647

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JGNEWSAGOSTO DE 2014 ANOTA AÍ QUE É SUCESS0 [email protected] Nogueira

Com figurinos esplendorosose repertório baseado em seunovo CD/DVD e permeado desucessos, a grande Diva daMPB, Marrom, demonstrousimpatia e alegria, intera-gindo com o público o tempotodo - foi emocionante!Sem espaço para monotonia,sucessos, gingados e canto-rias estavam espalhados portodos os espaços da casa!Era impossível ver alguémparado, mesmo que sentado.Alcione aproveitou paraanunciar a satisfação em serhomenageada por ÂngelaLeal, atriz e diretora do TeatroRival, com anúncio daentrada de sua foto na galeriados astros que passarampelo lendário Teatro e fizeramhistória. Essa homenagemocorreu no primeiro show, oda quinta-feira, 10 de julhode 2014 - os outros doisshows foram na sexta (11).

Sobre o DVDAlcione, comemorou seuaniversário no palco e gravouno Barra Music, o CD/DVD:"Eterna Alegria, ao Vivo". Umtrabalho que leva o mesmonome do álbum gravado emestúdio e serve como basedeste recente trabalho,numa reedição de parceriaentre a Marrom Music e a

Festival Rival 80 AnosFestival Rival 80 AnosAlcione despeja talento no Teatro Rival lotado!

Três shows em dois dias, com ingressos esgotados em pouco tempo.gravadora do Humaitá,Biscoito Fino.

Além das canções já regis-tradas no CD, também sãoinclusas novidades como asparticipações especiais deZeca Pagodinho (cantando aprimeira música que Alcionegravou dele, "Mutirão deamor" - somente no DVD); adupla Victor & Léo em"Romaria", e o sanfoneiroCezinha na faixa "Contrato deSeparação", música queregistra a reverência aomestre Dominguinhos.

Zeca Pagodinho, também,aparece nos "extras" ao ladode Djavan cantando com aMarrom a música "Êh, Êh",resultado de uma parceriainédita de ambos compostaespecialmente para Alcione.

Marcelo Chocolate e SheilaAquino, mestres na arte dadança de salão, juntamentecom alunos de suas aca-demias, também deram umshow de ginga, molejo esensualidade. Tárcio eAndréia Caffé, dois promis-sores talentos - os primeirosartistas contratados pelaMarrom Music - fizeramexcelentes duetos com aEstrela, agitando o público em

geral.

"Essa gente deMangueira" (LuizCarlos Máximo/Toninho Geraes), "Adama e o vaga-bundo" (JeffersonJr, sobrinho deAlcione e UmbertoTavares) e "Não me

venha outra vez" (Jason/Lúcia) são as novidades quejá estavam no "balaio" do CD,mas acabaram, só agora,tendo a oportunidade deserem registradas na voz deAlcione.

O DVD "Eterna Alegria" temdireção geral de SolangeNazareth e direção musicalde Jorge Cardoso. Toda aparte de vídeos, criação eprojeção mapeada (vídeomapping) para o cenário doshow foi coordenada pelaequipe de Jodele Larcher . Otime de arranjadores éformado por: José Américo,Ivan Paulo, Julinho Teixeira,Paulo Calazans e AlexandreMenezes (daBanda do Sol) eo DVD tambémtraz composi-ções de algunsdos maiores cra-ques de nossamúsica, como :Arlindo Cruz, Jor-ge Aragão, AnaCarolina, Xande

de Pilares, Serginho Meriti,Altay Veloso, e Sereno (doGrupo Fundo de Quintal)dentre outros."Eterna Alegria" nasceu deuma conversa com a irmã,produtora, e diretora dos seusshows, Solange Nazareth: -"Conversamos, e surgiu aideia de fazer um trabalhomais alegre, mais pra cima.O Brasil é um país que temuma festa, um pagode emcada esquina e o brasileiro éconhecido pelo bom humore por sua eterna alegria.Tanta coisa ruim é estam-pada diariamente pelosveículos de comunicação,né!! Este também foi um dosmotivos que nos levaram a

A compositora de sucessos de Alcione, TelmaTavares, Elias e Eulália Figueiredo Assessora deImprensa

Elias Nogueira e Eulália Figueiredo

Foto: Mariana Soares Foto: Mariana Soares

Foto Elias Nogueira

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optar pela gravação de umdisco com mais sambas emais alegria", diz Alcione."Eterna Alegria" privilegia oestilo que é consideradoquase como um "cartãopostal" de nosso país. E,desta vez, a intérprete fezquestão de diversificar ao

gravar sambas das maisvariadas tendências: "Sãosambas de várias vertentes.Claro que os lentos e român-ticos não poderiam faltar,mas tem muito pagode esamba pra galera dançar",avisa a cantora."Eterna Alegria" ganhou

referência estética (eafetiva) no projetográfico. - "Minha mãesempre dizia que bor-boletas traziam sorte,seriam porta-vozes deboas notícias. Foiquando passamos aperceber que elas,sempre que apareciam

em nossa casa, anteci-pavam alguma boa nova. Játive borboletas que ficaramem minha parede duranteuma semana inteira! E atéalgumas que apareceramdebaixo de chuva, quandogeralmente não voam", diz acantora. As borboletaspovoam o DVD de Alcione.

Alcione sendo homenageada por Ângela Leal,diretora do Teatro Rival

Foto Elias Nogueira

Foto Elias Nogueira

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JGNEWS AGOSTO DE 2014MEMÓRIA CULTURAL

O compositor e humorista Badú é maisum dos autores da SBACEM quecompletariam 100 anos este ano.Oswaldo Gomes Canecchio nasceu em

Campinas - SP, no dia 2 de fevereiro de 1914. Era filho doitaliano Vicente Canecchio e da portuguesa Claudina GomesCanecchio. O apelido Badú foi dado por seus pais quandoele ainda era bebê. Em entrevista ao jornal Diário da Noite,em 1952, Badú contou a história reproduzindo o diálogo dospais: "- Marido, o maroto é tão pequenito que não devemoschamá-lo pelo nome. Que tal se cortásse-mos uma partita? - De acordo (respondeuo pai). Basta dizer-se Waldo e tudo ficaráabreviado..." O tempo passou e resolveramque ficaria melhor ainda se tirassem maisuma letra. O pai passou a chamá-lo entãode Wado. Por outro lado, sua esposa, cempor cento lusitana e com um sotaque quetrocava o "V" pelo "B", dizia: "- Gostei daideia. É muito mais simples a gente dizer:Badu, não chora filho meu...".Cursou a Escola Normal de Campinas noinício da década de 1930. Foi nessaépoca que começou a participar de peçasteatrais encenadas nos clubes de suacidade natal. Já era engraçado e divertido.Todos achavam que tinha muito jeito para comédia. Formou-se como professor e passou a dar aulas no Liceu Nossa Se-nhora Auxiliadora e no Externato São José. Pouco tempo de-pois, foi atraído pelo rádio. Sua primeira experiência ao mi-crofone foi na Rádio Educadora de Campinas, onde foi locutore humorista. Também teve uma rápida experiência co-modiretor artístico da PRC-6 Rádio Difusora de Uberlândia (MG).Além das atividades no rádio e como professor, Badú tambémgostava de compor. Teve sua primeira composição gravadaem 1938. A dupla Joel e Gaúcho levou ao disco o samba"Madalena foi-se embora", escrito em parceria com AntonioAlmeida". Badú também é autor de "Agora eu sei", emparceria com Orlando Delfino e Roberto Rago; "No arraiá dopindura saia" e "Quebrei o passarinho dela", ambas emparceria com Haroldo Lobo.No início da década de 1940, Oswaldo Canecchio entroupara a faculdade de medicina. Decidiu, então, largar omagistério e continuar apenas no rádio, atividade que lhepermitia trabalhar à noite sem prejudicar seus estudos nafaculdade durante o dia. Foi contratado pela Rádio Tupi deSão Paulo como humorista e cantor de tangos e valsas. Entreos programas do qual fez parte do "cast" estavam "Ondasalegres" e "Casa da sogra". Teve uma atuação muito destaca-da e alcançou grande popularidade. O sucesso no rádio fezcom que Badú fosse o único artista do rádio paulista convi-dado para fazer parte do Show da Vitória. Junto com PedroCelestino, Linda Batista, Silvio Caldas, Ary Barroso e outrosartistas, viajou para Recife, Natal e Belém, em julho de 1943,onde se apresentou para militares do Brasil e dos EstadosUnidos que lutariam na Segunda Guerra Mundial.Mesmo fazendo sucesso no rádio, Badú não abandonou a

medicina. Em São Paulo, como Dr. Oswaldo Canecchio eraclínico geral e leprólogo. Foi a medicina que o fez mudar parao Rio de Janeiro em 1946, quando fez concurso para oDepartamento de Profilaxia da Tuberculose. Foi um médicomuito dedicado e humanitário. Dizia que sua maior ambiçãoera abraçar inteiramente a medicina, a fim de, na medida dopossível, amenizar os males alheios. Costumava fazer showsde humor em laboratórios, fazendo questão de receber opagamento em medicamentos para seus pacientes.No Rio, continuou atuando como humorista na Rádio Tupi

carioca. Passou a ser artista exclusivo daemissora, onde animava as audições do"Rádio Sequen-cia G-3", programa quetinha como contrarregra Geraldo José dePaula, parceiro da SBACEM. "Nessaépoca, o programa era apresentado porJaime Moreira Filho. Depois é quepassou a ser o Paulo Gracindo. O Badúera um cara forte, enorme. Ele contavacausos e piadas curtas muitoengraçadas, que faziam o auditório cairna gargalhada" - lembra Geraldo José. NaTupi, estrelou também o programa "ChezBadoux", produzido por Antônio Maria.O talento e a popularidade de Badú olevaram para o teatro de revista. Foi

contratado pela companhia de Chianca de Garcia para atuarem "Um milhão de mulheres", no Teatro Carlos Gomes, juntocom Virgínia Lane, Grande Othelo, Eva Lopes, Salomé Parísio,Colé e Eva Lanthos. Foi apresentado como o cômico revelaçãodo ano de 1947. Sua atuação recebeu muitos elogios dacrítica na época. No ano seguinte, fez parte da CompanhiaDercy Gonçalves, na peça "Sabe lá o que é isso". Atuou aindanas revistas teatrais "Chuva de estrelas" (1948), de Olavo deBarros e Saint Clair Senna; Confeti na boca" (1948); "CantaBrasil" (1952) e "Nonô vai na Raça" (1956), entre outras.Em 1953, foi a Portugal como integrante da CompanhiaFolclórica Brasileira, ao lado de José de Vasconcelos, CarlosGalhardo, Solange França, Salomé Parísio e outros artistasdo rádio. Apresentou-se em Lisboa e no Porto. Ainda em 1953,trocou a Tupi pela Rádio Mauá, onde passou a apresentar osprogramas "Grande Show Mauá", aos sábados, e "Alegria doar", às segundas-feiras, ao lado da cantora Ivete Garcia. Noano seguinte, mudou-se para a Mundial, onde comandou oprograma "Rádio Show Mundial", ao lado de Normando Lopes.No cinema, Badú atuou em "Esta é fina" (1948); "Fogo nacanjica" (1948); "Eu quero é movimento" (1949); "Noites deCopacabana" (1950); "O negócio foi assim" (1956); "Tudo émúsica" (1957), entre outros.Durante as décadas de 1950 e 1960, Badu fez parte doelenco de programas humorísticos nas TVs Tupi (Escolinhado Barulho) e Rio. Foi diretor da Casa dos Artistas, ondeorganizava eventos beneficentes e cuidava com muito carinhodos artistas que ali residiam. Também tentou a carreira políticacandidatando-se a vereador em 1954, mas não foi eleito.Faleceu no dia 8 de dezembro de 1978, aos 64 anos, nacidade de Campinas.

Centenário de Autor daSBACEM O Bom Badú!!

Patricia Rodrigues

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JGNEWS AGOSTO DE 2014Nido Pedroza MERCADO MUSICAL NORDESTINO

Heleno Veríssimo de Morais, maisconhecido como Heleno dos oito Baixos,nasceu no dia 18 de agosto de 1960,no Sítio Boqueirão, quarenta quilô-metros de Caruaru, região do Agrestepernambucano. Começou a tocarBerimbau de lata aos sete anos deidade - um instrumento de percussãocomposto por uma tábua, corda de açoe lata de leite. Depois aprendeu a tocarRealejo (Gaita de boca), em seguidaaprendeu a tocar Melê (espécie deZabumba confeccionada por elemesmo, usando câmera de ar emadeira de Imburana). Com o passardos anos, conseguiu juntar dinheiro ecomprou sua primeira sanfona de oitobaixos (seu sonho de consumo). Mas,foi em 1975 que Heleno iniciou suacarreira artística, quando se apresentounum programa de forró em São Paulo.Depois deste feito retornou para suacidade natal, Caruaru-PE, e defini-tivamente, enveredou pelos caminhosda música, alegrando o público com seuautêntico Forró Pé-de-Serra. Eu oconheci há bastante tempo e tiveenorme prazer em tocar com ele - euera percussionista do Concerto Viola -grupo importante que fazia parte docasting da extinta Gravadora CBS e, diga-se de passagem, um ícone da músicanordestina na época. Seu Heleno dos 8Baixos, na década de 80, já era umexímio instrumentista, principalmenteno campo da improvisação, chegandoa dividir palco com Luiz Gonzaga, o Rei

do Baião.Heleno realizou turnê percorrendodiversas cidades brasileiras. Participoudo álbum Brazil Forró - Music for maidsand taxi drivers, disco compilado, ondeparticipam também Duda da Passira,Toinho de Alagoas e José Orlando, com17 faixas compostas por Forró, Baião,Xote e Xaxado. Esse disco recebeu aindicação para o prêmio maisconhecido da indústria fonográficamundial, um trabalho que ganhou maismérito, por ter acontecido em umaépoca que não existia o Grammy Latino.A versão latina do Grammy, se não mefalha a memória, foi criada no ano de2000 pela Academia Latina de Artes eCiências Discográficas (ALACD) dosEstados Unidos, com o intuito depremiar especificamente os artistashispânicos, Latinos-Americanos ealguns músicos e cantores brasileiros.A indicação para o Prêmio Grammy foià categoria Tradicional Folk. Em 1992,Heleno gravou com Duda da Passira, umCD que foi lançado na Alemanha e esteálbum, recebeu vários elogios da críticaalemã especializada. Em 1996 SeuHeleno dos Oito Baixos lançou seuprimeiro CD solo e a faixa 'O Beijo daMorena', de sua autoria, se tornou umgrande sucesso sendo muito executada

em rádios do nordeste.Heleno já se apresentou em váriospaíses, mostrando nosso autênticoForró Pé-de-Serra, entre outros podemoscitar Suíça, Alemanha, França, Portugal,Espanha, Venezuela, Bolívia, Áustria eJapão. Este artista, em 1999, foiindicado para o Grammy. Seu maisrecente CD independente "Forró deVaquejada" mostrou todo seu talento evirtuose na sanfona. Um grandesucesso. Daí pra frente foram váriasapresentações e, em 2002, o músico-compositor seguiu para cidade deCampos do Jordão-SP, onde realizouuma apresentação inesquecível no 33ºFestival de Inverno de Campos doJordão, o maior evento de músicaerudita e popular da América Latina. Epor aí vai seu Heleno, um granderepresentante da nossa cultura,

Heleno dos 8 Baixos... Forró Autê[email protected] [email protected]

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consolidando sua carreira elevando nosso Forró autênti-co para além das nossasfronteiras, principalmente naFrança onde já é quase umartista local.Apesar de sua agenda lotadade compromissos comshows, viagens, gravações,participações em álbuns deoutros artistas, todos os anosdurante o mês de junho, SeuHeleno tem presença as-segurada na festa de SãoJoão de Caruaru-PE. Nesteano de 2014, apresentou-sedividindo a noite com ZéRamalho. Também dá aulaspara crianças e jovens naEscola de Sanfona de OitoBaixos para manter vivaessa tradição na sua cidadenatal (Caruaru - PE). E parafinalizar a matéria, recebiuma visita e notícia que medeixou muito feliz... Aescritora Maria Inês deAraújo, caruaruense, lançaráo livro que está sendoproduzido, sobre este grandeinstrumentista Heleno dosOito Baixos. 'Ainda não temdata marcada para ser lan-çado, porque depende daagenda de Heleno, mas casoele possa vir em dezembropara Caruaru-PE, o lança-mento será então neste pe-ríodo, caso contrário, o lan-çamento ficará para o SãoJoão 2015' diz Inês e conti-nua... 'Neste livro, começoescrevendo sobre a origemda sanfona; sua chegada aoBrasil; a importância deJanuário e seu filho LuizGonzaga para a popula-rização deste instrumento;Vida e obra de Heleno, comoele iniciou na música, com

quem aprendeu a tocar oitobaixos, sua discografia, suaimportância para a músicanordestina e brasileira, seureconhecimento no exteriorcomo um dos maiores instru-mentistas de sanfona deoito baixos no mundo; sua es-cola; seu projeto de resgatare valorizar esta sanfona.Além disso, temos váriosdepoimentos a exemplo dosseus alunos, relatando comoesta Escola modificou paramelhor as suas vidas eainda, depoimentos sobre aimportância do trabalho deHeleno dos Oito Baixos, naconcepção de vários artistascomo Azulão, Armando Bar-ros, Castanheiro, Duda daPassira, Toinho de Alagoas (inmemorian), João do Pife,Luizinho Calixto, Mano Veio& Mano Novo, Maciel Melo,Nido Pedrosa, Oswaldinho doAcordeon, Renato Borghetti,Silvério Pessoa, OnildoAlmeida... Depoimentos domúsico francês Claude Sicree também dos radialistas:Agenor Farias, Ivan Bulhões,Edmilson Souza. As foto-grafias são do profissionalAntonio Preggo. Um exce-lente livro com a biografiadeste grande artista Helenodos Oito Baixos', finaliza aescritora.Discografia:(1991) Brazil Forró - Musicfor maids and taxi drivers -LP - Indicado ao Grammy;(1992) Heleno dos OitoBaixos e Duda da Passira -CD - Lançado na Alemanha;(1996) O Beijo da Morena -Independente - CD;(1999) Forró da vaquejada -Independente - CD.

Colaboraram com fotos:Anderson Stevens e Heleno dos Oito Baixos

'Magic' novo discode Sérgio Mendes

https://www.youtube.com/watch?v=v9keA5K8SMISérgio Mendes lançou há dois meses seu mais recenteálbum, "Magic" - gravado em Salvador, Rio de Janeiro e LosAngeles, com participações de Milton Nascimento, CarlinhosBrown, Maria Gadú, Ana Carolina e dos norte-americanoswill.i.am e John Legend."Magic" é um disco balanceado, com samba, bossa nova efunk carioca, numa mistura interessante de idiomas. Em julho,Sérgio Mendes divulgou o disco nos festivais de verão daAlemanha, Bélgica, França e Holanda.A música "One Nation", feita em parceria com CarlinhosBrown, é um dos destaques desse CD. A canção foi criadaespecialmente para a Copa do Mundo no Brasil, e integrou oálbum oficial do evento organizado pela Fifa.

"VIBRAAASIL"Seis meses após lançar seu últimodisco, "Marabô", Carlinhos Brownlança em julho um novo álbum deinéditas: "Vibraaasil Beats Cele-bration", com 14 músicas inspira-das na Copa do Mundo no Brasil,nas quais o cantor exalta a seleçãoe os torcedores. No disco anterior,o 13° disco de Brown, baseado noaxé, fica distante deste novo álbum que traz uma mistura deritmos: samba, xote, pop, e funk. "Vibraaasil BeatsCelebration" é internacional já que possui músicas emportuguês, inglês e espanhol. Além do novo disco, CarlinhosBrown conseguiu emplacar duas músicas no álbum oficialda Copa do Mundo no Brasil, "La La La (Brazil 2014)", emparceria com a estrela internacional Shakira, e "One Nation",com participação especial de Sérgio Mendes.

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Músicos experientes, comuma grande bagagem emuita estrada, os compo-nentes do grupo Estrelattoantes de partirem essaformação já haviam gravadoe participado de shows demuitos artistas de ponta noRio de Janeiro. Galera,mesmo jovem, já abrilhantou

shows em palcos diversoscomo no I9 music, Caneco90, Espaço cultural Porto daPedra, Escola de SambaUnidos do Viradouro, Olimpo,clube do América, EspaçoSão Jorge, Rancho 193,Arena Texas, Nova musicdentre outros, acompa-nhando cantores como Almir

Guineto, Mar-quinhos San-tana, AdrianoRibeiro, Mar-quinhos PQD,Dudu Nobre,dentre tantosoutros. Eratudo tão bom,e dava tudotão certo quer e s o l v e r a mpartir para e-

ventos próprios. Realizaramentão a famosa 'Feijoada doEstrelatto e logo após, a Rodade Samba do Estrelatto,sucesso absoluto, alguémesperava menos?O grupo nascido e criado emSão Gonçalo é formado porVando Correa (cavaco e voz),

Bruno Fofão (violão e voz),Cleyton (tantan e voz), Dudu(pandeiro e voz), Luiz Cláudio(banjo), Renatinho Escurão(surdo e voz) e Alan Porto(percussão e voz). A faixa"Outra Vibe" já estábombando nas rádios eoutras duas 'Acabou' e 'Só daela', estão na sequência es-perando a vez para fazer des-se grupo o acontecimentomusical de 2014 - são pelomenos 20 shows por sema-na - para uma turma que co-meça a caminhada rumo aosucesso é um número consi-derável. A produção é de Car-los Miranda. (Júlio Oliveira) -Contato: (21) 77596457 -929*2172 - Luvre Music:(21) 3301-6705.

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JGNEWS AGOSTO DE 2014Antonio Braga-Editor MATÉRIA DE CAPA

José Luiz Tavares Nasci-mento Júnior, mais conhe-cido como Júnior, nasceu emPadre Miguel, foi criado emVila Valqueire e aos 14 anosfoi morar com a família emMacaé. Até aí, nada de mais,porém isso foi apenas oponta-pé inicial de umahistória que daria um bomroteiro para cinema narrativocom próprio protagonistacontando...Nasci numa família evan-gélica onde meus tios toca-vam instrumentos de me-tais: clarinete, pistom esaxofone. Foi ouvindo essetipo de música que cresci.Aprendi música na igreja,teoria, tenho até hoje umaflauta, porém foi no cava-quinho que encontrei a mi-nha vocação musical.Aprendi sozinho. Na adoles-cência, resolvi partir paravôos mais distantes. Meusvizinhos tinham um grupo depagode secular (não evan-gélico) e aquilo me fasci-nava, a percussão, os ritmos,os instrumentos. Peguei um

cavaquinho emprestado eficava tentando tocar,aprender. Só que eu tocavao tempo todo, de manhã, detarde, de noite e demadrugava e aí ninguémmais aguentava. Minha mãe,se pudesse, me quebraria o

cavaquinho na cabeça!(rsrsrs). Aprender sozi-nho é muito difícil edemora. O cérebro de-mora para decorar asposições, as notas. Écomplicado para quemaprende, imagina paraquem fica escutando!!Bom, depois de apren-der realmente acabeientrando para o grupodos meus vizinhos, oSuperasamba, ondefiquei como cavaqui-nhista por um ano emeio. Nessa época meafastei da minha reli-gião. No início minha

família ficou meio contra oafastamento, mas como eujá estava caminhando parauma fase profissional dentroda música a coisa aconteceuem paz. Nessa época amúsica popular brasileira mefascinava: samba, pagode.Na verdade esse estágio nogrupo Superasamba serviupara almejar grupos maiorese foi o que aconteceu, acabeiindo tocar no grupo PuroDesejo. Esse grupo abriashows de grandes artistas,tocava nas melhores casas,tinha mais visibilidade.Desenvolvi ainda mais meutoque de cavaquinho e vivigrandes experiências duran-te os três anos que participeido grupo. Tudo ia muito bem,muitos shows, músicatocando nas rádios (faixa'Matéria Preferida', deMarcelo Marron, tambémgravada pelo grupo carioca

Disfarce), mas alguma coisaem mim estava mudando,me chamando de volta aoevangelho. Comecei areceber visitas de irmãos daigreja na minha casa; volteia me evangelizar, mas foi umprocesso longo. Tinha o outrolado da moeda, tinha o grupoque eu tocava que não eraevangélico. E, quando vocêanda muito tempo com umgrupo, o que era o nossocaso, pois tocávamos já hátrês anos, andávamos juntospara todos os lugares,almoço, janta, ensaio etc,cria-se uma amizade, umafamília, e como é que eu iadizer para eles que eu ia sairdo grupo, pois agora voltaraa ser evangélico e aquelascoisas que vivíamos não meinteressavam mais? Foidifícil tomar essa decisão. Adecisão estava tomada pormim, dentro de mim, só eu

O pagode gospel do Pura Benção

MORVAM NETO (percussão), WELLINGTON (tantan), JUNIOR (cavaquinho), GLAUCO (voz), KASSIO (banjo),FABRICIANO (violão), EDUARDO (pandeiro).

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sabia. Entretanto, era euquem fechava os shows,tínhamos um cronograma deagenda de shows que tínha-mos que cumprir, contratosassinados, e aí? Fazer o quê?Não podia deixar meus ami-gos na mão. Esperei passara festa anual que tem emMacaé, chamada de PagodeSamba Show, realizada peloradialista Adilson Figueira, senão me engano foi a 13ªedição, onde abrimos osshows do Swing & Simpatiae do Sorriso Maroto, paracontar aos integrantes dogrupo sobre minha decisão.Havia também uma casa deshow em Macaé, a Back Yard- que foi fechada por não teruma rota definida de fuga,tipo aquilo que ocasionouaquela tragédia naquelaboate de Santa Catarina...Tocávamos nessa casa,tínhamos um contrato deseis meses para tocar um

domingo sim, um não. Numadessas passagens de som,fui determinado a abrir o jogocom meus companheiros.Chamei os integrantes dogrupo, e comuniquei que se-ria a última vez que tocaría-mos juntos. Expliquei meusmotivos. Na hora foi umasurpresa para todos, fizemosum comunicado ao vivo nolocal, para o público, e assimfoi. Sai dali muito triste, masconvicto do que queria fazerdali por diante. A tristezavinha por não tê-los comigonesse novo caminho, foi aíque pedi a Deus uma estra-tégia para trazê-los para oevangelho. Evangelizei umpor um. Um de cada vez. OGlauco, o vocalista, o Kássio,o Morvam enfim, aos poucostodos vieram para Cristo eassim nasceu o Pura Ben-ção. Essa conversão levouum ano, ou seja, o PuroDesejo levou um ano para

virar Pura Benção. Nossaprimeira apresentação comoPura Benção foi em 2006,onde nos apresentamos naNoite do Pragode (Noite dopra Deus), na quadra daEscola de Samba Prince-sinha do Atlântico, ondefizemos uma noite de louvor.Comecei a compor somentedepois que nasceu o PuraBenção, antes, quando ogrupo era secular nãoconseguia compor. Nessenosso primeiro disco, MeuDever (gravado em 2010),tem uma faixa de minhaautoria, a faixa 'Nada Vai NosSeparar', mas a música detrabalho é a "Meu Dever" quedeu nome ao disco.O louvor é direcionado aDeus, o pagode é direcio-nado ao Homem, mas quan-do estamos numa igrejatocando estamos fazendolouvor, agradecendo a Deus.O pagode está rompendo o

preconceito que existe emrelação ao ritmo. O pastorWaguinho foi precursor nes-se segmento. Pagode Gospelé também adoração.O primeiro CD "Meu Dever"foi gravado na cidade do Riode Janeiro, nos estúdiosCentury e Rick Lunas,produzido pelo cantorEmerson (ex-integrante doPique Novo). Em 2012 oPura Benção assinou oprimeiro contrato com aGravadora Luvre Music.O segundo disco está emfase de mixagem e serálançado ainda este anosendo produzindo por RosylSoares junto com CarlosMiranda, e vem com clipeque estaremos postando embreve nas redes [email protected]@purabencaoFacebook/purabencaoContato: 22 9-9933-6769

MATÉRIA DE CAPA

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JGNEWS AGOSTO DE [email protected]árcio Paschoal

Maria Bethânia tem gravado namemória seu tempo de recordações deárvores e folhas, a infância no espaçomágico dos quintais de nossasmelhores vivências. Impregnado comesse espírito, meio nostálgico meiointeriorano, a cantora nos presenteiacom seu novo CD "Meus Quintais'(Biscoito Fino).Ao longo das 13 faixas, podemosadmirar a artista em pleno fulgor,intimista e ao mesmo tempoexternando a arte mais singela.O álbum começa com um presente aobom gosto na letra de Paulo CésarPinheiro, emoldurada pela melodia deDori Caymmi.A seguir, composição do paraibanoChico César com belo arranjo e guitarraportuguesa de João Gaspar, tão elegantequanto a lua ensejada na cançãoxavante.Paulo Dafilim e Roque Ferreira assinama ótima "Casa de Caboclo", feita depalha, reboco e fino trato. O violão deMaurício Carrilho e o acordeom deToninho Ferragutti acompanhamBethânia com delicadeza. (...flormestiça que não tem receio em serbrasiliana quando aflora/ benditoaquele que semeia / verdes a mão cheiae diz à flor: floreia...).A velha "Lua Bonita", de Zé Martins e Zédo Norte, traz o realismo mágico caipirana voz cristalina da cantora: (...quem tefala é meu amor/ deixa São Jorge noseu jubaio amuntado/ e vem cá para o

UM QUINTAL DE FINA ESTAMPACRÍTICA: CD "MEUS QUINTAIS" - MARIA BETHÂNIA

meu lado/ pra gente viversem dor...).Bebendo na fonte de"Estrela Miúda (Joãodo Vale), "alumian-do" tudo ao redor," C a n d e e i r oVelho" espa-lha luz namelodia deR o q u e ,agora comPC Pinheiroe LucianaR a b e l ono cava-quinho.O mes-mo Ro-que Fer-reira assina" Imbelezôeu/Vento delá" (...foi o ventode lá/ foi de lá quechegou/ foi o ventode Iansã/ domina-dor que dormia nos braçosda manhã/ e despertou...). ClaraNunes cairia bem no dueto, ouClementina, ou Rita Ribeiro. Embelezapura.O álbum, primeira gravação de Bethâniaapós a morte de Dona Canô, no fim de2012, recebe a canção pungente. "MãeMaria" (Custódio Mesquita e DaviNasser) transparecendo uma espéciede homenagem.Uma das melhores faixas, "Uma Iara",atrelada a texto de Clarice Lispector,editada por Fauzi Arap e Bethânia(última parceria de ambos, antes damorte de Fauzi), tem melodia deAdriana Calcanhoto que surpreende.Outro banho de João Gaspar no dobro(slide), guitarra que mimetiza aondulação das águas. Arranjo certeiro.Recolhida por Paulo Vanzolini, a modada Onça, representa o folclore caboclo,enquanto "Povos do Brasil" (Leandro

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Fregonesi) exalta a raça indígena e suasina.Sob encomenda da cantora, ChicoCésar compôs "Arco da velha índia" comreferências claras à afinação daintérprete (...o arco em forma de bocasustenta a oca e a taba, roça o fim, masnão acaba, e finda sempre afinado...).Com arranjos de Bethânia e JorgeHelder e um time de músicos dequalidade, o disco segue homogêneo efestejando a natureza, os segredos, oprofano e o religioso em cada quintalde todos nós. Paul McCartney haviarevisitado seus quintais lá para asbandas de Liverpool, com o caos e acriação nos seus backyards. Life wasvery short e Lennon fez um pouco defalta. Imagine.Seguimos com nossos quintaistupiniquins. Incenso, ouro e mirra parao Santo filho de Maria na folia de reis, edesembocamos em "Dindi" (Jobim eAloysio de Oliveira) com Wagner Tiso noarranjo de piano, Jessé Sadoc no flugelhorn, Pantico Rocha na percussão e

Helder no baixo, fechando com chavemáxima.Um disco em que reinam o bonito e osimples de mãos dadas. Pode-se,ao inicial escutar, passar desper-cebida aos menos atentos, masé a marca neste trabalho.Convém cautela, a voz deMaria Bethânia, como umarco de velha índia, lançaencanto e singeleza, esorte de quem se deixaenvolver. Como umasereia, iara preconizadapor Clarice: à medidaque ela canta, maisatraídos ficam os mo-ços....

(*) Marcio Paschoalé escritor e autor dabiografia de João doVale "Pisa na fulômas não maltratao Carcará".

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O FadistaCarlos do

Carmo é premiadocom um Grammy

O fadista português Carlos do Carmo foi galardoado com oGrammy Lifetime Achievement Award , através de umadecisão tomada por unanimidade pelo Conselho Diretivo(Board of Trustees) da Latin Academy of Recording Arts andSciences. No momento em que está a comemorar 50 anosde percurso no fado, Carlos do Carmo recebe assim umapremiação que distingue as carreiras e obras que sãoreferências criativas e artísticas no panorama musicalinternacional.Carlos do Carmo tem 74 anos, é filho da fadista Lucília doCarmo e tem toda uma carreira dedicada ao fado, géneromusical que muito tem sido valorizado pela sua parte com asensibilidade, a sabedoria vocal e interpretativa e a

propensão para as melho-res escolhas de repertório.O seu público não se confinaentre os portugueses eespalha-se pelos cincocontinentes. No Brasil,Carlos do Carmo teve já, porexemplo, apresentações noCanecão do Rio de Janeiroe no Memorial da AméricaLatina em São Paulo.Carlos do Carmo foi um dosprotagonistas da candi-datura do fado a PatrimónioImaterial da Humanidade,distinção que viria a seratribuída pela UNESCO em

novembro de 2011.A tradição do fado está sempre presente em Carlos do Carmo,bem como o seu amor a outras grandes músicas e umaenergia que o deixa atento e ligado às novas gerações defadistas. Novos fadistas que por sua vez muito o admiram eestão presentes no recente CD de Carlos do Carmo, Fado éAmor - uma revisitação a alguns temas emblemáticos doseu repertório e já Disco de Platina em Portugal.Ao saber que lhe foi atribuído o Grammy, Carlos do Carmofez escrever na sua página do Facebook: "Deus vos pague. Eque o Sinatra tenha gostado." Certamente que A Voz gostou.E Elis Regina, que era sua amiga, igualmente. Ambosaplaudirão também quando o Grammy for entregue a Carlosdo Carmo no dia 19 de novembro no MGM Grand GardenArena de Las Vegas.

JGNEWS AGOSTO DE 2014Alberto Guimarães

Batendo umbolão...

Viviane Marins

Pink Floyd: Disco de inéditas20 anos depois do último lançamento, o Pink Floyd lançarádisco de músicas inéditas em outubro. Segundo a jornalistaPolly Samson, esposa de David Gilmor o título do disco será"The Endless River". O novo disco será de música ambiente einstrumental, com David Gilmour, Nick Mason e RichardWright. O disco está sendo produzido por David Gilmour comPhil Manzanera, Youth e Andy Jackson. A banda tem mais de230 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo.

Jai Mahal e Os Pacíficos da IlhaO CD Invisívelman já caiu na estrada. Reggae "roots" comparticipações especiais: faixa"Sarou" com Arnaldo Antunes e apernambucana Isaar; "Domingo23", música de Jorge Ben Jor, queganha versão drum and bassacústica turbinada pela guitarrade Lucio Maia (Nação Zumbi/Zulumbi), que faz contrapontocom outro convidado, Osvaldinhoda Cuíca, criando uma sonoridadeheavy samba transcendental. Osvaldinho também destila seutalento em "Caminho do Mar" - um mix inusitado de sambarock com soul e reggae. A mixagem de Invisívelman é

assinada por VictorRice e Buguinha Dub.Quem toca baixo emquase todas as fai-xas é o celebradomúsico maranhenseGerson da Concei-ção que tambémassina a produção dodisco ao lado de JaiMahal.

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JGNEWS AGOSTO DE 2014LANÇAMENTOS FONOGRÁFICOS

Ariana GrandeYours TrulyUniversal Music

David BisbalTuyyoUniversal Music

Disclosure SettleDisclosure SettleUniversal Music

YanniIf I Could Tell YouUniversal Music

Jack WhiteLazarettoSony Music

Jhonny CashOut Among The StarsSony Music

Maria RitaCoração a batucarUniversal Music

Ziggy MarleyFly RastaSony Music

Sky FerreiraNigth time, my timeUniversal Music

SkankVelociaSony Music

SantanaCorazónSony Music

Milos AranjuezLondon Philharmonic..Universal Music

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JGNEWSAGOSTO DE 2014 LANÇAMENTOS FONOGRÁFICOS

PGNova vidaMK Music

Juntos no perdãoColetâneaMK Music

Leila FrancieleMeu chamadoSony Music Gospel

Elaine MartinsSantificaçãoMK Music

FlordelisA volta por cima - Ao vivoMK Music

Joe VasconcelosPassos de féGraça Music

John AdansThe Gospel According...Universal Music

Amor d+Coletânea Vol 3Sony Music Gospel

Royal TailorRoyal TailorSony Music Gospel

Melk VillarO amor venceuSony Music Gospel

Pe. ZezinhoTributo a um pioneiroUniversal Music

Suellen LimaJesus simplesmente tudoSony Music Gospel

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JGNEWS AGOSTO DE 2014PERFIL ARTISTA/COMPOSITOR/SBACEM

José Gonçalves e Zilda seconheceram num programada Rádio Transmissora, ondeJosé era o diretor e Zilda foise apresentar como cantora.Em pouco tempo a paixãoarrebatadora uniu a chama-da Dupla da Harmonia. Casa-ram-se em 1938. Em 1939apresentaram-se no progra-ma de Paulo Roberto, naRádio Cruzeiro do Sul, quan-do foram batizados peloapresentador como "Zé daZilda e Zilda do Zé", nomesque adotaram até o fim desuas vidas.Em 1943, a dupla ingressouna gravadora Victor e lançouo primeiro disco com ossambas "Levanta José" e"Fim do eixo", ambos deautoria de José Gonçalves.No ano seguinte, a dupla foicontratada pela gravadoraContinental e gravou maisdois discos com quatro músi-cas: os choros "Um calo deestimação", de José Gonçal-ves e José Tadeu e "O malha-dor", de José Gonçalves eGermano Augusto e, os sam-bas "Segura Chico", de Ger-mano Augusto e De Morais e"Tire o meu nome do meio",de Donga e José Gonçalves.Em 1945, a dupla gravoucinco discos registrandoentre outras músicas osamba-choro "Dona Joani-nha", de José Gonçalves e AriMonteiro; o choro "Compa-dre chegadinho", de Germa-no Augusto e José Gonçalves,e os sambas "Gostozinho", deJosé Gonçalves e Ari Montei-ro; "Izabel não voltou", deGermano Augusto e AriMonteiro; "Pega no pandei-ro", de Germano Augusto eMarcelino Ramos, e "Con-

versa, Laurindo!", de JoséGonçalves e Arui Monteiro.No carnaval de 1946, adupla lançou o samba "Vou-me embora", de José Gonçal-ves e Marcelino Ramos e abatucada "Não me rasgue aroupa", de Braga Filho eGermano Augusto. Aindanesse ano, gravaram ossambas "No alto da serra",de Marcelino Ramos e AriMonteiro; "Se eu pudesse...",de José Gonçalves e Germa-no Augusto; as marchas "Ahora da onça", de Zilda Gon-çalves e Ari Monteiro e "Mo-rena do Brasil", de ZildaGonçalves e Oldemar Maga-lhães e o partido alto "Odinheiro é que manda", dePríncipe Pretinho. Em 1947,a dupla gravou os sambas"Procura-se uma mulher", deJosé Batista e Arnaldo Pas-sos; "Promete", de OldemarMagalhães, Alcino Vieira eAdemar Muharran; "A donado lar", de José Gonçalves eElpídio Viana e "Só pra cha-tear", de Príncipe Pretinho,que foi um grande sucesso.No ano seguinte, gravaram oúltimo disco pela Continen-tal: os sambas "Vem meconsolar", de Éden Silva eAníbal Silva e "Falam de

mim", de Noel Rosa deOliveira, Éden Silva e AníbalSilva, samba este conside-rado como antológico porcríticos. Nesse ano, a duplafoi contratada pela grava-dora Star que iniciava ativi-dades no Brasil. No primeirodisco da nova gravadoraemplacaram "A cabrocharasgou minha roupa", deJosé Gonçalves e OldemarMagalhães, e "Tribunal daterra", de José Gonçalves ePaulo Gesta.Em 1949 foi a vez dos sam-bas "Cidade Alta", de JoséGonçalves e Oldemar Maga-lhães; "Paulo da Portela", deAníbal Silva e Éden Silva,homenagem ao sambistaPaulo da Portela, um dosfundadores da Escola deSamba Portela e falecido noano anterior; "Jequitibá", deJosé Ramos e MarcelinoRamos, e "Enquanto eu viver"e "Luz da madrugada", deJosé Gonçalves e O. Silva.Em 1950, a dupla lançouapenas um disco integradopelo fox "Tempo quente", deJosé Gonçalves, e pelosamba "Samba de branco",de José Gonçalves e O. Silva.Em 1951, lançaram asbatucadas "Assobio pra es-

quecer", de Eden Silva eOldemar Magalhães, e "Paradar conforto a ela", de Be-nedito Lacerda e José Gon-çalves, além do samba "EmCaxias é assim", de Portinhoe José Gonçalves.Em 1952 foram contratadospela Odeon e colocaram nomercado as faixas: "Nego dacalça amarela", de AdelinoMoreira, O. Silva e José Gon-çalves; o choro "Vai levando",de Altamiro Carrilho e Arman-do Nunes; a marcha "Para-fuso", de Adelino Moreira,José Gonçalves e ZildaGonçalves, e o samba "Nãofiz nada", de Antônio Maria eJosé Gonçalves.Para o carnaval de 1953, adupla lançou o samba "Can-sado", de Adelino Moreira,Jarbas Reis e José Gonçal-ves, e a marcha "Sapateiro",de Felisberto Martins eFernando Martins, que nãoobtiveram grande sucesso.Ainda em 1953, gravaram,entre outras composições,os sambas "Meu contra-baixo", de Antônio Maria eJosé Gonçalves, e "DonaFortuna", de J. Reis, AirtonAmorim e José Gonçalves.Ironicamente, no carnaval de1954, a dupla obteve seumaior sucesso com a marcha"Saca-rolha", de José Gonçal-ves, Zilda Gonçalves e ValdirMachado. Nesse ano, adupla que, normalmente gra-vava sambas e marchas, nãoresistiu à febre do baião elançou: "Eh! Baião", de JoséGonçalves e Jota Reis, e "Noterreiro de Tia Sinhá", dePetrus Paulus e IsmaelAugusto. Foi nesse ano quea dupla gravou seus doisúltimos discos: No primeiro,

A dupla de sucesso que deixou saudadeZé e Zilda nasceram no Rio de Janeiro. Ele em 6 de janeiro de 1908, ela em 18 de março de 1919.

Ficaram conhecidos como Zé da Zilda e Zilda do Zé.

Benedito Lacerda, Donga, Pixinguinha,Zilda e Zé entre outros amigos

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com a valsa "Pede a Deus",de José Gonçalves e osamba "Destruíram o morro",de José Gonçalves, ZildaGonçalves e ClaudionorSantana; no segundo disco,o último da dupla, interpre-taram as marchas "Guardaessa arma", de José Gonçal-ves, Zilda Gonçalves e JorgeGonçalves e "Ressaca", deJosé Gonçalves e ZildaGonçalves, esse último,grande sucesso no carnavaldo ano seguinte que JoséGonçalves não veria, poisveio a falecer meses depoisda gravação vítima de umderrame cerebral, em 10 deoutubro de 1954.Em cerca de onze anos decarreira a dupla gravou 36discos pelas gravadoras:Victor, Continental, Star eOdeon.

Zé da ZildaJosé Gonçalves era filho demúsico. Nascido no subúr-bio de Campo Grande (RJ),aos cinco anos começou ase interessar pelo cava-quinho. Em 1920 já moravano morro da Mangueira,onde fez amizade com vár-ios sambistas, entre osquais Cartola, seu futuroparceiro. Na companhiateatral Casa de Caboclo,organizada por Duque, co-meçou a cantar emboladase sambas, acompanhando-se do cavaquinho e doviolão, e interpretando o

personagem ‘Zé com Fome’,que durante muito tempo foiseu nome artístico. Com aajuda de Duque, foi parar naRádio Educadora, formandodupla com Pente Fino (Clau-dionor Cruz). Depois foi paraa Rádio Transmissora, jácomo chefe de um regionale com programa próprio, noqual conheceu a cantoraZilda, que fazia sua estreia.Com ela formou a Dupla daHarmonia.No Carnaval de 1936, seusamba "Não quero mais"(com Cartola e Carlos Cacha-ça), foi cantado com grandesucesso pelo G.R.E.S. Esta-ção Primeira de Mangueira,na Praça Onze, gravado noano seguinte por Araci deAlmeida, na Victor, e maistarde relançado por Paulinhoda Viola, no LP Nervos deaço, com o nome de 'Nãoquero mais amar a ninguém'.Em 1938 casou com Zilda.Foram gravados por nomes

importantes da época comoMerlene, Nora Ney, OrlandoSilva dentre outros, comoJorge Veiga que incluiu ossambas de breque 'Negazura', 'Mulher malandra' e'Garota Copacabana', em1975, no seu LP O melhor deJorge Veiga, pela Copaca-bana.

Zilda do ZéZé e Zilda, é como apareceno selo dos discos quegravaram. Depois da mortedo marido passou a gravarsozinha, porém manteve onome do marido nas parce-rias em sua homenagem. Em1956, lançou pela Odeon ochoro "Iaiá faceira", o "Mam-bo caçador" e os sambas"Laranja madura" e "Per-doar". Em 1957, lançou osamba "Felicidade", parceriacom José Gonçalves, Marce-lino Ramos e Eli Campos, e amarcha "Eu quero beber",com José Gonçalves e W.Goulart. Em 1958, gravou osamba "Amor, vem me

buscar", de Airton Borges,Adolfo Macedo e AdilsonMoreira, e a marcha"Feiúra é apelido", comJosé Gonçalves e Colatino.Em 1959, sagrou-se vice-campeã do concurso paramúsicas carnavalescas daprefeitura do então DistritoFederal com o samba"Vem me buscar", de suaautoria e por ela mesmadefendido em espe-táculorealizado com grande pre-sença de público no Teatro

João Caetano. Em 1960, gra-vou para o carnaval a marcha"Seu talão vale um milhão",de Nelson Trigueiro, S. Mes-quita e Elpídio Viana, numdisco que tinha ainda ossambas "Quero morar", comF. Garcia e Vanda Rodrigues,e "Volte mulher", com JoséAugusto, e a marcha "Pentefino", com Raul Sampaio eHaroldo Lobo. Em 1961, gra-vou sozinha o samba "Vemamor", com Romeu Gentil ePaquito, e a marcha "O papa-gaio", de José Roberto Kelly,Mário Barcelos e Leda Gon-çalves. Em 1963, fez comCarvalhinho o samba "O lelêda Lalá" e com Jorger Silva obolero "Meu castigo" grava-dos por Roberto Audi. Em1972, fez sucesso no carna-val com a marcha "A negaficou maluca", de sua autoria,Zé Filho e Carlos Marques.Em 1975 gravou “Tagarela”,de Denis Lobo, CarlosMarques e José GonçalvesFilho. Zilda faleceu em 31/01/2002, no Rio de Janeiro.

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EditoresAntonio Bragae Jorge Piloto

ColaboradoresNido Pedrosa, Viviane Ma-rins, Elias Nogueira, Alber-to Guimarães, MárcioPaschoal, Robson Candêo,Fábio Cezzane.

Os artigos assinados são de respon-sabilidade de seus autores.

BahiaJorge PIloto(71) 98299-5219 / 99171-8911 / [email protected]

http://www.youblisher.com/p/186646-Anuario-de-Lojas-de-Instrumentos-Musicais-Discos/

Redação:Rua Soldado Ernesto Coutinho, 10Saquarema / RJCEP 28.990-000

Rio de JaneiroViviane Marins:(22) 98828-0041(21) [email protected]

MUSICANDOMUSICANDORobson Candêo (Curitiba) CDS, DVDS E BLU-RAYS

Vou começar falando do recém lançadoDVD/CD da cantora Isabella Taviani -Eu Raio X, um título muito legal queme fez pensar como ela ainda não étão famosa! Voz boa, letras bem feitas,melodias ótimas, enfim, um título quevale a pena conferir, embora eu tenhacerteza de que a maioria das pessoasnunca tenha ouvido qualquer cançãosua. Isabella canta músicas român-ticas, algumas com letras positivas,algumas para quem está curtindo umafossa, e com grandes participaçõescomo: Moska, Elba Ramalho e ZéliaDuncan.

Nos lançamentos em Blu-ray no Brasil,tivemos o registro da turnê da cantoraMarisa Monte - Verdade uma Ilusão,com vários sucessos de sua carreira,em um show muito especial, commuitas projeções e banda de primeira.E, entre os sucessos destaco "Ilusão","Depois", "Diariamente" que tem letrainteligentíssima, "Ainda Bem" e"Gentileza" que virou uma clássica deMarisa Monte.

Lançamento fresquinho lá fora para osfãs do pop/rock, tem o Blu-ray da bandaToto - 35th Anniversary - Live in Polandque traz mais de duashoras de espetáculo queincluem os grandes hitspop e românticos "I´ll beOver You", "Rosanna", "IWon´t Hold you back","Pamela", "99", "Africa" e"Hold the Line". Um showpara os que curtiram essae outras ótimas bandasnos anos 90, que vãoadorar matar a saudadedessas músicas em um

show nota 10.

Outro grande lançamentolá fora é o Blu-ray do cantorBilly Joel - A Matter of Trust- The Bridge to Russia,com um show gravado em1987 nas seis apresen-tações que o cantor fez emMoscou e Leningrado ao final da turnêdo álbum The Bridge, álbum este queeu tive o prazer de ter comprado naépoca do seu lançamento, e ver esteshow agora na nova mídia só me trouxeótimas recordações, ainda mais vendoa incrível performance de Billy Joel quelevou o público russo à loucura, em umespetáculo que tenho certeza de que amaioria dos Russos que estavam lá,nunca tinham visto algo parecido antes.

Não é um lançamento, mas não poderiadeixar de comentar o Blu-ray do cantorJosh Groban - Awake - Live, que foirealizado para um grande público,acompanhado de uma ótima banda ealguns instrumentos de orquestra, ondeforam apresentadas excelentescanções como as clássicas "Um GiornoPer Noi", "February Song", "Canto AllaVitta", "You Raise me Up". As partici-pações ficaram por conta da violinista

Lucia Micarelli tocandoum solo na clássica"Kashmir" e da cantoraAngelique Kidjo em"Pearls". Um excelenteespetáculo que misturao clássico com Pop e quevale a pena conferir.

E para fechar, querocomentar sobre o novoálbum do cantor JasonMraz - Yes, que vale a

pena conferir, e se você nãosabe quem ele é, não sabe oque está perdendo, pois suasmúsicas são de ótimaqualidade no melhor folk rock.

Robson Candêo escrevepara o blog:www.blurayedvdmusical.blogspot.com/

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