Jean-Jacques Rousseau e a descoberta de que outro mundo é possível
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1
Pedro Colucci Ribeiro – Nº USP 7622643 – Filosofia Vespertino – 1º Semestre –
Universidade de São Paulo
Jean-Jacques Rousseau e a descoberta de que outro mundo é possível
O Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens,
escrito por Jean-Jacques Rousseau, é uma resposta à pergunta proposta pela Academia
de Dijon “Qual é a origem da desigualdade entre os homens e se é autorizada pela lei
natural.”. Feita esta pergunta, Rousseau se propõe a respondê-la seriamente,
considerando conveniente, para isso, estudar a fundo o homem e a sua natureza; “como
se conhecer a fonte da desigualdade entre os homens se não se começar por conhecer a
eles mesmos?”¹. Ele nos alerta para não confundirmos a alma do estado civil com a
alma humana natural, uma vez que esta passou por muitas mudanças ao longo do
decorrer dos tempos, sendo já as diferenças tão grandes que é difícil de distinguir aquilo
que lhe é natural daquilo que lhe foi acrescido. Assim, para Rousseau, a alma humana
no seu estado atual, ou seja, a alma humana do homem civilizado, é como uma escultura
que esconde a sua beleza sob uma crosta: assim como a estátua se deforma com a
crosta, a alma humana também perde sua forma original com as modificações impostas
ao longo do tempo. Então, para ver o homem em sua beleza, deve-se tirar as crostas que
estão por cima. No decorrer dessa pesquisa de Rousseau pela natureza humana como ela
realmente é e pela descoberta da origem da desigualdade entre os homens, ele nos
apresenta, ao mesmo tempo, como diz Salinas, uma teoria da história e uma doutrina da
sociedade.
Rousseau, então, concebe na espécie humana, dois tipos de desigualdade: uma
que ele nomeia de natural ou física; é estabelecida e consiste na diferença das idades,
da saúde, das forças do corpo e das qualidades do espírito ou da alma²; e outra
“O Discurso sobre a origem e os
fundamentos da desigualdade entre os
homens apresenta, ao mesmo tempo,
uma teoria da história e uma doutrina
da sociedade.”
Luís Roberto Salinas Fortes
2
intitulada por ele de desigualdade moral e política, existindo por uma espécie de
consentimento dos homens e que consiste nos diferentes privilégios que alguns
usufruem em prejuízo de outros, como serem mais ricos, mais reverenciados e mais
poderosos do que eles, ou mesmo se fazer obedecer por eles ³. É esta última espécie de
desigualdade que interessa à Rousseau. E para isso, repito, Rousseau fará o estudo do
homem original, das suas necessidades e dos princípios fundamentais de seus deveres
para desvendar em que momento nasceu a desigualdade política. Ele pretende se
diferenciar dos demais filósofos que, para estudar os fundamentos da sociedade,
também sentiram a necessidade de remontar ao estado da natureza. Ele diz que estes
atribuíram características do homem civilizado ao homem selvagem, pois não
distinguiram tão claramente na alma humana aquilo que lhe era original daquilo que
fora atribuído posteriormente: falavam do homem selvagem e descreviam o homem civil
4. Ele se propõe, então, a descartar todos os fatos, pois a história não é própria para
estudar sobre o estado natural do homem, já que ao estudar baseado em fatos e verdades
históricas você estuda o homem em transformação, já em movimento, só sendo possível
descobrir a real natureza humana através de raciocínios hipotéticos e especulativos,
através de uma meditação.
Na primeira parte do seu texto, Rousseau anuncia que não pesquisará os
desenvolvimentos sucessivos do sistema animal e da sua organização anatômica, pois
admite que não poderia formar sobre o assunto senão conjeturas vagas e quase
imaginárias 5. Ele tomará o homem selvagem com a mesma conformação que vemos o
homem hoje, andando sobre dois pés, servindo-se das mãos como fazemos com as
nossas, levando o olhar a toda natureza e medindo com os olhos a vasta extensão do
céu 6. Para Rousseau, então, os primeiros homens se estabeleciam em perfeita harmonia
com a natureza, estando dispersos uns dos outros e convivendo entre os animais,
vivendo em um estado em que todas as coisas progridem de uma maneira tão uniforme
e em que a face da terra não é sujeita a mudanças bruscas e contínuas7. As únicas
paixões existentes no estado primitivo do homem são o amor de si, um instinto de
autoconservação que o leva a buscar invariavelmente aquilo que lhe parece capaz de
garantir sua persistência a vida e evitar aquilo que lhe for prejudicial 7B, e a
compaixão, que é uma repugnância inata em ver sofrer um semelhante. Nesse estado, o
homem vive em uma situação de equilíbrio com a natureza e consigo mesmo, ele vive
do imediato e não conhece nem a reflexão, nem o trabalho. Os únicos bens que conhece
3
no universo são a alimentação, uma fêmea e o descanso; os únicos males que tem são a
dor e a fome 8.
Seus desejos não ultrapassam de modo nenhum suas necessidades físicas [...]
Sua imaginação não lhe pinta nada; seu coração não lhe pede nada. Suas módicas
necessidades se acham tão facilmente sob sua mão, e ele está tão longe do grau de
conhecimento preciso para desejar adquirir outros maiores, que não pode ter
previdência, nem curiosidade [...] Sua alma, que nada agita, entrega-se apenas ao
sentimento de sua existência atual 9. Nesse estado primordial, os homens não tinham
entre si nenhuma correspondência, não formavam laços duradouros e não era necessário
o uso da língua e da comunicação para a própria sobrevivência; para Rousseau, então, a
sociabilidade não é algo natural e, por consequência, a língua também não, já que esta
exige uma convenção (e, portanto, uma convivência) entre as partes comunicantes.
Então, não sendo natural sua vivência em sociedade, o homem selvagem bastava-se a si
mesmo e, portanto, não havia nem educação nem progresso, as gerações se
multiplicavam inutilmente e, partindo cada um sempre do mesmo ponto, os séculos
escoavam-se em toda a grosseria das primeiras épocas, a espécie já estava velha e o
homem continuava a ser criança10.
Deve-se lembrar, todavia, que o estado de natureza descrito por Rousseau é algo
do plano teórico; ele não existe historicamente, está posto fora da História e se já houver
existido é impossível de ser voltar a ele, uma vez que o mergulho na cultura é uma ação
de caráter irreversível. Sendo este estado, então, usado como parâmetro teórico, a
história que Rousseau nos conta não é aquela a que os historiadores se dedicam, mas
uma transformação que pode ser relatada somente de maneira conjectural: dela se pode
apenas retraçar uma história hipotética11. Rousseau quis ver as coisas de mais longe e
para isso decidiu conter-se nos limites de uma discussão geral e puramente filosófica,
sem personalidades e sem aplicações12. É ai, então, que se delineia a teoria da história
presente no Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens a que Salinas se refere: ao Rousseau descrever a história tal como ele acreditou
lê-la, ele cria uma história hipotética que o permite chegar a explicação da situação atual
em que vive e tirar as conclusões que acredita serem possíveis de se chegar. Por isso é
que no final da primeira parte de seu texto ele julga que sendo dois fatos considerados
reais e devendo ser ligados por uma sequência de fatos intermediários, desconhecidos
ou olhados como tais, cabe à história, quando a temos, fornecer os fatos que os ligam,
4
em sua falta, cabe à filosofia determinar os fatos semelhantes que os podem ligar13.
Rousseau, então, como filósofo, determinará esses “fatos semelhantes que os podem
ligar”, estabelecendo ai a sua teoria da história.
Na segunda parte do seu discurso, ele nos narrará os graus intermediários entre o
puro estado de natureza e o atual estado de civilização14. Rousseau nos diz logo no
início que o primeiro que cercou um terreno, que afirmou a posse dele para si e
encontrou pessoas simples que concordassem com ele foi o verdadeiro fundador da
sociedade civil 15. Ele, porém, nos lembra que essa ideia de propriedade não ocorreu de
repente na cabeça do homem, mas foi decorrente de uma sucessão de ideias que lhe
foram sendo criadas e absorvidas, ou seja, há um intervalo imenso entre a perda do
estado primitivo e a passagem ao estado civil. Rousseau se proporá a retomar as coisas
de mais longe e [...] de reunir, num único ponto de vista, essa lenta sucessão de
acontecimentos e de conhecimentos em sua ordem mais natural 16, estando, ao dizer
‘num único ponto de vista’, de novo ai claramente presente a sua teoria da história:
Rousseau cria sua própria história para levar o leitor universal a que se dirige a entender
o porquê do estado atual das coisas.
A primeira fase dessa passagem do estado primitivo para o estado civil é a
descoberta do trabalho como algo útil e vantajoso para sua própria conservação. Os
homens começaram a se reunir em bandos efêmeros que se formavam por interesse
comum, como a caça de um cervo, mas que não durava mais que a necessidade
passageira que a formara17. Estes bandos não possuíam hierarquia e interessavam-se só
pelo presente e palpável, estando todos ali apenas por querer obter vantagens a si
mesmo. Essas colaborações ocasionais foram, então, os primeiros progressos, o que
Rousseau considera que habilitou o homem para avançar aos próximos.
Rousseau percorre como uma flecha multidões de séculos18 e vai direto àquilo
que ele chamou de primeira revolução, o surgimento das famílias e a introdução de uma
primeira espécie de propriedade. Estas surgiram, pois o homem, ao progredir
tecnicamente ao aprender a usar pedras para cortar madeira, começa a construir cabanas,
nas quais as famílias começaram a abrigar-se e ficar agrupadas. Rousseau fala que este
hábito de casais e filhos viverem juntos fez surgir os mais doces sentimentos porventura
conhecidos pelos homens, o amor conjugal e o amor paterno19. Várias famílias reúnem-
se e formam-se as primeiras aldeias, não havendo uma ideia de propriedade
5
propriamente dita e sendo a coleta e a caça os meios de subsistência desses grupos. É a
imagem que na história factual fazemos da Era Paleolítica. Essa é considerada por
Rousseau a idade de ouro da humanidade, aquela época em que a humanidade poderia
ter parado, já que esta foi a época mais feliz, em que havia fraternidade, carinho e vivia-
se no exato meio termo entre a indolência do estado primitivo e a petulante atividade
do nosso amor próprio20, não havendo ainda grandes vícios e desigualdades.
Num terceiro momento, então, o homem sai da ‘verdadeira juventude do mundo’
e avança para um estágio em que ele estabelece a divisão do trabalho. Ele próprio se
institui essa divisão por acreditar, segundo Rousseau, que era útil a um só ter provisões
para dois 21; o homem passa a ter no seu espírito ideias de bens possíveis e posses
futuras. Essa ideia que parecia brilhante ao homem no momento da sua descoberta é,
para Rousseau, pelo contrário, o momento em que desaparece a igualdade e que se
introduz a noção de propriedade, que no futuro gerará guerras, miséria e escravidão. A
divisão do trabalho é, portanto, o começo da desigualdade não natural. No trabalho
dividido, cada homem se encabe de uma tarefa distinta, sendo, por exemplo, uns
ferreiros e outros, lavradores. Os homens aprender a moldar, utilizar o ferro e semear:
surgem a agricultura, a metalurgia e o raciocínio de primeiro perder alguma coisa para
ganhar muito depois e tirar vantagem disso. Com a divisão do trabalho, o homem teve
que começar a produzir para além do necessário da sua subsistência: não se planta mais
para alimentar a si mesmo e a sua família, mas a uma coletividade maior, já que os que
moldavam o ferro precisavam trocá-lo por comida e os que plantavam precisavam do
ferro para a maior produção de alimentos. Cria-se a necessidade de auxílio do outro para
se manter vivo. Além disso, nesse estágio a desigualdade natural se torna sensível, uma
vez que não há proporção entre, por exemplo, o consumo de alimentos e a produção de
ferro, pois uma ferramenta dura muitos anos, enquanto o alimento não chega a durar
mais que alguns dias, além de agora as diferenças de idade, força, rapidez e inteligência
interferirem na eficácia da produção e, portanto, na sobrevivência material do homem.
As diferenças dos homens, desenvolvidas pelas das circunstâncias, ficam mais
sensíveis, mais permanentes em seus efeitos22.
Da agricultura nasce, então, a partilha das terras onde se cultivam os alimentos e,
consequentemente, a noção de propriedade. A terra agora é propriedade daquele que a
lavrou: a partilha das terras produziu uma nova espécie de direito, ou seja, o direito de
propriedade 23, que é obtido por meio do trabalho. Conhece-se então as primeiras regras
6
de justiça, sendo esta fundada no consentimento de que aquele que trabalhou tem o
direito àquilo que lá é produzido. A propriedade faz com que se comece a cercar os
terrenos, pois o homem pode possuir somente delimitando e defendendo a terra que
ocupa24 e a ideia de posse implica a exclusão dos não possuidores
25. Os não
possuidores tornaram-se pobres sem nada terem perdido, uma vez que o seu entorno
mudou enquanto eles, por falta de habilidade ou de força, se mantiveram no mesmo
estado.
Com a propriedade estabelecida, iniciou-se uma série de conflitos, seja entre
aqueles que tinham a posse ou não, seja entre os que nela primeiro chegaram e os mais
fortes. Começou-se uma situação insustentável de combates e guerras generalizadas. Os
ricos perceberam quão desvantajosa lhes era uma guerra perpétua cujas despesas
pagavam sozinhos e na qual o risco de vida era comum e o dos bens, particular a eles 26
e, frente a isso, o rico sentiu a necessidade de estabelecer uma ordem civil, ou seja, criar
leis para garantir o direito à propriedade. O estado civil nasce sob os argumentos de que
é melhor paz à violência e a justiça à anarquia. Para retratar esse surgimento do estado
civil, Rousseau cria personagens e uma cena simbólica, em que um rico profere um
discurso sedutor a pessoas grosseiras e fáceis de enganar27, que logo aceitam o acordo
proposto. Estes aceitaram ou por não perceberem o perigo que a decisão continha em si
ou por acreditar que era melhor perder uma parte da sua liberdade conquanto ganhasse
maior segurança. Feito o contrato, criaram-se novos obstáculos para os fracos e novas
forças para os ricos, uma vez que este conseguiu empregar em seu favor as próprias
forças daqueles que o atacavam (e) transformar em defensores seus adversários 28. A
paz almejada pelo contrato resultará em batalhas e guerras nacionais em que cometiam-
se mais assassínios num só dia de combate e mais horrores na tomada de uma única
cidade do que se haviam cometido no estado de natureza, durante séculos inteiros, em
toda a superfície da Terra 29. Aqui a desigualdade começa a ganhar força e, a partir
desse momento, ela só tende a crescer e a chegar ao estado atual da civilização, que é o
do despotismo, em que um ou poucos mandam e muitos servem. Nas próximas páginas
do Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens,
Rousseau contará as origens das instituições políticas e as suas consequências,
desenvolvimento e degenerações.
Vemos, então, que Rousseau, ao fazer a narração dessa sucessão de ‘fatos
semelhantes aos históricos’ que nos levaram ao despotismo, estabelece uma visão da
7
história sem deixar de lado a sua postura e visão crítica sobre os fatos que se sucederam.
Ele aponta os podres e as origens da desigualdade na sociedade na medida em que ela
vai se desenvolvendo. Rousseau compreende a sociedade de seu tempo, mas lhe opõe
uma reprovação escandalizada30. Vê-se ai, portanto, a ‘doutrina da sociedade’ a que
Salinas se refere, que surge da crítica social que Rousseau faz ao perceber que os
progressos da sociedade humana são, na verdade, passos que distanciam o homem do
seu estado natural e, portanto, também progressos da desigualdade. Rousseau considera
a sociedade posta como contrária à natureza, sendo então a história contada no Discurso
uma história da civilização como progresso da negação do dado natural, processo ao
qual corresponde uma degradação da inocência original31. Rousseau, portanto, faz a
crítica à sociedade se baseando no próprio estado de natureza: este é usado como
referência fixa para se situar o quanto uma sociedade já se distanciou do estado de
natureza primitivo, pois a definição da humanidade mínima permite a medida exata de
nossos excessos e de nossos aperfeiçoamentos32. Ele então percebe que a degeneração
histórica, a corrupção do amor de si em amor-próprio, as desigualdades de convenção
entre os homens, os privilégios econômicos, sociais e políticos, um estado de guerra
generalizado e, finalmente, o triunfo do despotismo33 são apenas criações humanas e
não da natureza do homem. Daí tira a conclusão de que a história humana foi a que foi
traçada, mas poderia ter sido diferente.
Rousseau nos mostra, então, que a desigualdade política não é autorizada pela lei
natural, mas que o mergulho na sociedade civilizada é irreversível e que o retorno ao
estado de natureza é impossível para as sociedades que dele se afastaram. Portanto,
como diz Jean Starobinski, tudo o que está em nosso poder é despertar e manter viva a
memória do estado de natureza34. E foi isso que Rousseau fez. Mostrou-nos que o mal
está nas estruturas sociais e não na natureza humana, nos dando esperanças e
acreditando: um mundo diferente e melhor é possível.
8
Notas
1. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 149 2. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 159 3. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 159 4. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 161 5. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 163 6. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 164 7. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 166
7b Fortes, Luís Roberto Salinas, Rousseau: da Teoria à Prática, São Paulo, Editora Ática, 1976,
pp. 31
8. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 175 9. Starobinski, Jean, Jean-Jacques Rousseau: a transparência e o obstáculo, São Paulo,
Companhia das Letras, 2011, pp. 41 10. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 197 11. Starobinski, Jean, Jean-Jacques Rousseau: a transparência e o obstáculo, São Paulo,
Companhia das Letras, 2011, pp. 390 12. Starobinski, Jean, Jean-Jacques Rousseau: a transparência e o obstáculo, São Paulo,
Companhia das Letras, 2011, pp. 390 13. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 201 14. Fortes, Luís Roberto Salinas, Rousseau: da Teoria à Prática, São Paulo, Editora Ática, 1976, pp.
32 15. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 203 16. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 203 17. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 206
9
18. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 207 19. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 208 20. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 212 21. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 213 22. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 217 23. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 216 24. Starobinski, Jean, Jean-Jacques Rousseau: a transparência e o obstáculo, São Paulo,
Companhia das Letras, 2011, pp. 40 25. Starobinski, Jean, Jean-Jacques Rousseau: a transparência e o obstáculo, São Paulo,
Companhia das Letras, 2011, pp. 40 26. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 220 27. Starobinski, Jean, Jean-Jacques Rousseau: a transparência e o obstáculo, São Paulo,
Companhia das Letras, 2011, pp. 402 28. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 221 29. Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999, pp. 223 30. Starobinski, Jean, Jean-Jacques Rousseau: a transparência e o obstáculo, São Paulo,
Companhia das Letras, 2011, pp. 40 31. Starobinski, Jean, Jean-Jacques Rousseau: a transparência e o obstáculo, São Paulo,
Companhia das Letras, 2011, pp. 39 32. Starobinski, Jean, Jean-Jacques Rousseau: a transparência e o obstáculo, São Paulo,
Companhia das Letras, 2011, pp. 394 33. Fortes, Luís Roberto Salinas, Rousseau: da Teoria à Pratica, São Paulo, Editora Ática, 1976, pp.
58 34. Starobinski, Jean, Jean-Jacques Rousseau: a transparência e o obstáculo, São Paulo,
Companhia das Letras, 2011, pp. 394
10
Bibliografia
Rousseau, Jean-Jacques, Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade
entre os homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999
Starobinski, Jean, Jean-Jacques Rousseau: a transparência e o obstáculo, São Paulo,
Companhia das Letras, 2011
Fortes, Luís Roberto Salinas, O Bom Selvagem, São Paulo, FTD, 1989
Fortes, Luís Roberto Salinas, Rousseau: da Teoria à Pratica, São Paulo, Editora Ática,
1976