JC-2015-08-07-08e09

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Um dia depois de a Caixa Econômica Federal anunciar a limitação de financia- mento imobiliário por cliente, numa clara reação à falta de fonte de recursos para es- se tipo de empréstimos, o Banco Central informou que a poupança voltou a ter mais saques do que depósitos em julho. No mês passado, as retiradas superaram as aplicações na caderneta em R$ 2,5 bilhões, a maior quantia para o mês em 20 anos. No acumulado do ano até o mês passado, as saídas líquidas desse investimento so- maram R$ 40,9 bilhões, também o maior para o período desde 1995, quando a insti- tuição começou a compilar as informa- ções. Para o diretor executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Associação Na- cional dos Executivos de Finanças Admi- nistração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira, a perspectiva é a de que o quadro econômico vai permane- cer negativo em 2015 e, assim, a tendência para os próximos meses é que o movimen- to de redução no volume dos depósitos da poupança se acentue. A-2 Fuga da poupança neste ano já bate em R$ 40,9 bilhões A liquidação financeira do mercado de energia de curto prazo referente a junho de 2015 registrou inadimplência recorde de R$ 1,4 bilhão, ou 47,2% dos R$ 3 bi- lhões envolvidos na operação, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Segundo a instituição, 29,8% do valor não pago está coberto por liminares, a maior parte associada a em- presas que obtiveram recentemente pro- teção judicial contra perdas decorrentes do déficit de geração registrado pelas hi- drelétricas devido à seca. A liquidação, realizada mensalmente, representa um acerto de eventuais diferenças entre con- sumo ou geração de energia e os montan- tes contratados pelas empresas. A-3 Inadimplência na liquidação de energia vai a R$ 1,4 bilhão PT faz apelo por governabilidade Produção de veículos mantém queda Com a crise política mostrando contor- nos mais sombrios e a economia camba- leante, o PT fez em seu programa, em rede nacional de rádio e TV na noite desta quin- ta-feira, um apelo pela governabilidade, se- guindo a linha argumentativa de que uma crise política é muito mais grave do que uma crise econômica. O programa trouxe frases de mea-culpa do governo, mas cha- mou a população a defender a "democra- cia". A presidente Dilma Rousseff apareceu dizendo que este ano é de "travessia" e que sabe “suportar pressões e até injustiças”. Em bairros de diversas cidades, opositores fizeram os chamados panelaços. Dilma já é a mandatária brasileira com a mais baixa popularidade entre todos os presidentes da República desde 1990, segundo o Insti- tuto Datafolha – sua avaliação é pior até do que a de Fernando Collor de Mello às vés- peras do impeachment, em 1992. A-5 O aumento de 17,8% em julho, em rela- ção a junho, na produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus não conseguiu reverter o resultado negativo da indústria automotiva, que no ano acumula queda de 18,1%, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Au- tomotores (Anfavea). No confronto com julho de 2014, a retração foi de 14,9%. Os números anuais continuam mais desfavo- ráveis para o segmento de caminhões, cuja produção tombou 46,4% na mesma base de comparação e 45,4% no acumulado de 2015. O presidente da Anfavea, Luiz Moan, disse que a indústria automotiva tem um papel de extrema relevância na atividade brasileira e que é um "setor que puxa a economia". A-2 Prejuízo da Usiminas cresce três vezes Afetada pela crise no mercado de aço e pelos baixos preços do minério de ferro, a Usiminas ampliou no segundo trimestre, em mais de três vezes, o prejuízo que ha- via registrado nos três primeiros meses do ano. A perda líquida da siderúrgica al- cançou R$ 781 milhões de abril a junho, ante resultado positivo de R$ 129 milhões em igual período de 2014. A companhia reconheceu no balanço redução de R$ 985 milhões no valor de seus direitos mi- nerários, sendo R$ 868 milhões na Mine- ração Usiminas e R$ 117 milhões na Usi- minas. B-3 BTG: o pior ainda não passou ANDRÉ LESSA/AGÊNCIA ESTADO/AE O BTG Pactual está reduzindo ativos e reforçando níveis regulatórios de capital, em um esforço pa- ra enfrentar a prolongada crise econômica e política do Brasil, segundo o presidente-executivo do grupo, André Esteves. De acordo com ele, o pior para a economia brasileira ainda não passou e a crise atual poderá durar mais 18 meses. A orientação mais conservadora tem como objetivo prote- ger o BTG Pactual da desaceleração mais acentuada do Brasil em 25 anos, agravada por declínio dos preços das commodities e mercados de capitais fracos. O banco também fez provisões adicio- nais para inadimplência e para seus investimentos no setor de petróleo e gás. B-2 Lucro trimestral da Petrobras surpreende negativamente e cai 89% SEXTA-FEIRA E FIM DE SEMANA, 7, 8 E 9 DE AGOSTO DE 2015 www.jornaldocommercio.com.br R$ 2,00 FUNDADO EM 1º DE OUTUBRO DE 1827 - ANO CLXXXVIII - N 0 215 BRASIL O PADRÃO DE INGESTÃO DAS be- bidas populares em 187 países levou cientistas a concluirem que os adul- tos consomem exagera- damente refrigerantes e energéticos. O proble- ma é maior nas na- ções em desenvolvi- mento, mostra pes- quisa. B-7 Marcia 0800-0224080 ASSINATURAS E ATENDIMENTO AO LEITOR [email protected] FAX: (21) 2516-5495 BRASÍLIA/DF EDITORIAL Os tucanos e Michel Encontro Metropolitano DICAS DE PORTUGUÊS Pai, quê pai? A-4 A-10 B-8 SEGUROS RESSEGURO MUDA E ABRE ESPAÇO PARA ESTRANGEIRAS. A-9 DISPARADA DÓLAR EMPLACA 6 a ALTA E FECHA A R$ 3,537. B-1 ATA DO COPOM BC SINALIZA FIM DO CICLO DE ALTA DO JURO. A-2 PARA ANP, 13ª RODADA TERÁ LANCES MAIS BAIXOS A diretora-geral da Agência Nacional do Petró- leo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Mag- da Chambriard, disse que os lances mínimos na 13ª Ro- dada de áreas para explora- ção de petróleo serão mais baixos que os dos últi- mos leilões, por causa dos preços deprimidos do produto. A-3 FÁBIO COSTA/JCOM/D.A PRESS/ARQUIVO PELTIER Receita Federal suspende CPF de pessoas que não colocaram o número de título de eleitor na declaração do imposto de renda. A-12 SEGUIR OU NÃO O TRABALHO DO PAI. B-8 CARREIRAS Anna Luiza e Thiago Szuster, filhos do fundador da MedLevensohn A Petrobras fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 531 milhões, retração de 89% ante igual período do ano passado. O resultado é o terceiro pior da década para o período e foi atribuído pela companhia a "eventos extraordi- nários" no cenário externo e a um período de "ajustes" nas finanças. Em meio ao processo de reestruturação, a queda evidencia a fragilidade financeira da estatal e indica que o horizonte de retomada de um crescimento mais vigoroso ainda está distante. O lucro veio bem abaixo do projetado por bancos e analistas, que esperavam ganho na casa dos R$ 4 bilhões. Outro fator que influenciou negativamente o ba- lanço foi o reconhecimento de despesas tributárias no valor de R$ 3 bilhões. O presidente da estatal, Aldemir Bendine, classificou como prioridade atual da petroleira "enfrentar o alto passivo tributário", sobretudo em relação ao IOF. A Pe- trobras já havia comunicado pagamento de R$ 1,4 bilhão à Receita Federal, mas decidiu antecipar o provisionamento referente a outras ações tributárias ainda em tramitação. "Estamos fazendo aquilo que deveria ter sido feito antes", disse Bendine. A-3

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Jornal de economia

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  • Um dia depois de a Caixa EconmicaFederal anunciar a limitao de financia-mento imobilirio por cliente, numa clarareao falta de fonte de recursos para es-se tipo de emprstimos, o Banco Centralinformou que a poupana voltou a termais saques do que depsitos em julho.No ms passado, as retiradas superaram asaplicaes na caderneta em R$ 2,5 bilhes,a maior quantia para o ms em 20 anos.No acumulado do ano at o ms passado,as sadas lquidas desse investimento so-maram R$ 40,9 bilhes, tambm o maiorpara o perodo desde 1995, quando a insti-tuio comeou a compilar as informa-es. Para o diretor executivo de Estudos ePesquisas Econmicas da Associao Na-cional dos Executivos de Finanas Admi-nistrao e Contabilidade (Anefac), MiguelJos Ribeiro de Oliveira, a perspectiva ade que o quadro econmico vai permane-cer negativo em 2015 e, assim, a tendnciapara os prximos meses que o movimen-to de reduo no volume dos depsitos dapoupana se acentue. A-2

    Fuga da poupananeste ano j bateem R$ 40,9 bilhes

    A liquidao financeira do mercado deenergia de curto prazo referente a junhode 2015 registrou inadimplncia recordede R$ 1,4 bilho, ou 47,2% dos R$ 3 bi-lhes envolvidos na operao, informoua Cmara de Comercializao de EnergiaEltrica (CCEE). Segundo a instituio,29,8% do valor no pago est coberto porliminares, a maior parte associada a em-presas que obtiveram recentemente pro-teo judicial contra perdas decorrentesdo dficit de gerao registrado pelas hi-dreltricas devido seca. A liquidao,realizada mensalmente, representa umacerto de eventuais diferenas entre con-sumo ou gerao de energia e os montan-tes contratados pelas empresas. A-3

    Inadimplncia naliquidao de energiavai a R$ 1,4 bilho

    PT faz apelo por governabilidade

    Produo de veculos mantm queda

    Com a crise poltica mostrando contor-nos mais sombrios e a economia camba-leante, o PT fez em seu programa, em redenacional de rdio e TV na noite desta quin-ta-feira, um apelo pela governabilidade, se-guindo a linha argumentativa de que umacrise poltica muito mais grave do que

    uma crise econmica. O programa trouxefrases de mea-culpa do governo, mas cha-mou a populao a defender a "democra-cia". A presidente Dilma Rousseff apareceudizendo que este ano de "travessia" e quesabe suportar presses e at injustias.Em bairros de diversas cidades, opositores

    fizeram os chamados panelaos. Dilma j a mandatria brasileira com a mais baixapopularidade entre todos os presidentesda Repblica desde 1990, segundo o Insti-tuto Datafolha sua avaliao pior at doque a de Fernando Collor de Mello s vs-peras do impeachment, em 1992. A-5

    O aumento de 17,8% em julho, em rela-o a junho, na produo de automveis,comerciais leves, caminhes e nibus noconseguiu reverter o resultado negativo daindstria automotiva, que no ano acumulaqueda de 18,1%, informou a AssociaoNacional dos Fabricantes de Veculos Au-tomotores (Anfavea). No confronto comjulho de 2014, a retrao foi de 14,9%. Os

    nmeros anuais continuam mais desfavo-rveis para o segmento de caminhes, cujaproduo tombou 46,4% na mesma basede comparao e 45,4% no acumulado de2015. O presidente da Anfavea, Luiz Moan,disse que a indstria automotiva tem umpapel de extrema relevncia na atividadebrasileira e que um "setor que puxa aeconomia". A-2

    Prejuzo da Usiminas cresce trs vezesAfetada pela crise no mercado de ao e

    pelos baixos preos do minrio de ferro, aUsiminas ampliou no segundo trimestre,em mais de trs vezes, o prejuzo que ha-via registrado nos trs primeiros mesesdo ano. A perda lquida da siderrgica al-canou R$ 781 milhes de abril a junho,

    ante resultado positivo de R$ 129 milhesem igual perodo de 2014. A companhiareconheceu no balano reduo de R$985 milhes no valor de seus direitos mi-nerrios, sendo R$ 868 milhes na Mine-rao Usiminas e R$ 117 milhes na Usi-minas. B-3

    BTG: o pior ainda no passou

    ANDR LESSA/AGNCIA ESTADO/AE

    O BTG Pactual est reduzindo ativos e reforando nveis regulatrios de capital, em um esforo pa-

    ra enfrentar a prolongada crise econmica e poltica do Brasil, segundo o presidente-executivo do

    grupo, Andr Esteves. De acordo com ele, o pior para a economia brasileira ainda no passou e a

    crise atual poder durar mais 18 meses. A orientao mais conservadora tem como objetivo prote-

    ger o BTG Pactual da desacelerao mais acentuada do Brasil em 25 anos, agravada por declnio

    dos preos das commodities e mercados de capitais fracos. O banco tambm fez provises adicio-

    nais para inadimplncia e para seus investimentos no setor de petrleo e gs. B-2

    Lucro trimestral da Petrobrassurpreende negativamente e cai 89%

    SEXTA-FEIRA E FIM DE SEMANA, 7, 8 E 9 DE AGOSTO DE 2015www.jornaldocommercio.com.br

    R$ 2,00 FUNDADO EM 1 DE OUTUBRO DE 1827 - ANO CLXXXVI I I - N 0 215B R A S I L

    O PADRO DE INGESTO DAS be-bidas populares em 187

    pases levou cientistas a

    concluirem que os adul-

    tos consomem exagera-

    damente refrigerantes e

    energticos. O proble-

    ma maior nas na-

    es em desenvolvi-

    mento, mostra pes-

    quisa. B-7

    Marcia

    0 8 0 0 - 0 2 24 0 8 0ASSINATURAS E ATENDIMENTO AO LEITOR

    [email protected] A X : ( 2 1 ) 2 5 1 6 - 5 4 9 5

    BRASLIA/DF

    EDITORIAL

    Os tucanos e Michel

    Encontro Metropolitano

    DICAS DE PORTUGUSPai, qu pai?

    A-4

    A-10

    B-8

    SEGUROS

    RESSEGURO MUDA E ABREESPAO PARA ESTRANGEIRAS. A-9

    DISPARADA

    DLAR EMPLACA 6a ALTA E FECHA A R$ 3,537. B-1

    ATA DO COPOM

    BC SINALIZA FIM DO CICLO DE ALTA DO JURO. A-2

    PARA ANP, 13 RODADA TERLANCES MAIS BAIXOS A diretora-geral da Agncia Nacional do Petr-

    leo, Gs Natural e Biocombustveis (ANP), Mag-

    da Chambriard, disse que os

    lances mnimos na 13 Ro-

    dada de reas para explora-

    o de petrleo sero mais

    baixos que os dos lti-

    mos leiles, por causa

    dos preos deprimidos

    do produto. A-3

    FBIO COSTA/JCOM/D.A PRESS/ARQUIVO

    PELTIERReceita Federal suspende

    CPF de pessoas que no

    colocaram o nmero de

    ttulo de eleitor na

    declarao do imposto

    de renda.A-12

    SEGUIR OU NO OTRABALHO DO PAI. B-8

    CARREIRAS

    Anna Luiza e Thiago Szuster, filhos do fundador da MedLevensohn

    A Petrobras fechou o segundo trimestre com lucro lquidode R$ 531 milhes, retrao de 89% ante igual perodo doano passado. O resultado o terceiro pior da dcada para operodo e foi atribudo pela companhia a "eventos extraordi-nrios" no cenrio externo e a um perodo de "ajustes" nasfinanas. Em meio ao processo de reestruturao, a quedaevidencia a fragilidade financeira da estatal e indica que ohorizonte de retomada de um crescimento mais vigorosoainda est distante. O lucro veio bem abaixo do projetadopor bancos e analistas, que esperavam ganho na casa dos R$

    4 bilhes. Outro fator que influenciou negativamente o ba-lano foi o reconhecimento de despesas tributrias no valorde R$ 3 bilhes. O presidente da estatal, Aldemir Bendine,classificou como prioridade atual da petroleira "enfrentar oalto passivo tributrio", sobretudo em relao ao IOF. A Pe-trobras j havia comunicado pagamento de R$ 1,4 bilho Receita Federal, mas decidiu antecipar o provisionamentoreferente a outras aes tributrias ainda em tramitao."Estamos fazendo aquilo que deveria ter sido feito antes",disse Bendine. A-3

  • EconomiaA-2 Jornal do Commercio Sexta-feira e fim de semana, 7, 8 e 9 de agosto de 2015

    EEddiittoorreess //// Jorge ChavesPedro Argemiro

    CLIA FROUFE E VICTOR MARTINSDA AGNCIA ESTADO

    Um dia depois de a Cai-xa Econmica Federalanunciar a limitaode financiamento

    imobilirio por cliente, numaclara reao falta de fonte derecursos para esse tipo de em-prstimos, o Banco Central in-formou nesta quinta-feira quea poupana voltou a ter maissaques do que depsitos emjulho. No ms passado, as reti-radas superaram as aplicaesna caderneta em R$ 2,453 bi-lhes, a maior quantia para oms em 20 anos.

    No acumulado do ano ato ms passado, as sadas l-quidas desse investimentosomaram R$ 40,995 bilhes,tambm o maior valor para operodo desde 1995, quandoa instituio comeou a com-pilar as informaes dispo-nveis at hoje.

    Por causa da fuga da pou-

    pana, ocasionada por menorrenda da populao e compe-tio com outros tipos maisatrativos de investimentos, ogoverno anunciou no final demaio uma complexa engenha-ria financeira para tentar esti-mular os bancos a empresta-rem para o setor imobilirio e aagricultura. Geralmente, essesrecursos vm diretamente dacaderneta, que agora sangra.

    O governo liberou R$ 25 bi-lhes para essas reas por meiode ajustes feitos nos depsitoscompulsrios que as institui-es so obrigadas a fazer noBC. No final do ms passado, aautoridade monetria infor-mou que o saldo do recolhi-mento do compulsrio para apoupana saltou de R$ 120,4bilhes em maio para R$ 142,6bilhes em junho, um aumen-to de quase o total promovidopela equipe econmica.

    Mesmo assim, o setor se res-sente de falta de funding, jar-go financeiro em ingls usa-do para fonte de recursos para

    novos emprstimos. Tantoque, daqui a dez dias, estoproibidas novas linhas de cr-dito pela Caixa para comprade imveis para clientes que jtm esse tipo de financiamen-to com a instituio estatal. Apoupana, por sua vez, nopara de evaporar mesmo comas vantagens anunciadasnos ltimos meses pelo setorfinanceiro. Em muitos bancos,

    quem escolhe esse tipo inves-timento, participa de distri-buio de brindes e de sor-teios numa tentativa de anga-riar mais recursos.

    Para o diretor-executivo deEstudos e Pesquisas Econmi-cas da Associao Nacional dosExecutivos de Finanas Admi-nistrao e Contabilidade (Ane-fac), Miguel Jos Ribeiro de Oli-veira, a perspectiva que o qua-

    dro econmico vai permanecernegativo em 2015, com inflaoe juros elevados e queda de ren-da e desemprego. A tendnciapara os prximos meses deque este movimento de redu-o no volume dos depsitosda poupana se acentue, seagravando ainda mais em umambiente econmico mais re-cessivo com a elevao nos n-dices de inadimplncia e de de-semprego, avaliou.

    Saldo total

    Com o resultado de julho, osaldo total da caderneta ficouem R$ 648,3 bilhes, j incluin-do os rendimentos do perodo,de R$ 4,1 bilhes. Os depsitossomaram R$ 167,4 bilhes noms passado, enquanto as re-tiradas foram de R$ 169,9 bi-lhes. A situao s no foi pi-or porque a quantidade deaplicaes no ltimo dia doms foi R$ 4,4 bilhes maiordo que o das retiradas. At odia 30, o saldo da caderneta

    estava no vermelho em R$ 6,8bilhes. comum ocorrer umaumento dos depsitos no l-timo dia de cada ms por con-ta de aplicaes automticas ede sobras de salrios.

    Alm de os rendimentosestarem mais curtos no fimdo ms, o que tambm fazcom que pessoas endividadasusem parte dos recursos queestavam depositados parahonrar compromissos finan-ceiros, a alta do dlar e da ta-xa bsica de juros tem levadoquem ainda tem algum di-nheiro extra para outros tiposde investimentos. Apenas es-te ano, o dlar teve alta de33% e a Selic est em proces-so de elevao desde abril de2013. Na semana passada, oBC aumentou a taxa bsicade juros mais uma vez, para14,25% ao ano. Com a Selicnesse nvel, a regra para a re-munerao da poupana vol-ta a ser a antiga, de 0,5% aoms mais o acrscimo da Ta-xa Referencial (TR).

    Fuga recorde da poupanaAplicao preferida dos brasileiros teve em julho o pior resultado em 20 anos. Os depsitos somaram R$ 167,4 bilhes e as retiradas, R$ 169,9 bilhes, resultando num resgate lquido de R$ 2,453 bilhes. No acumulado de 2015, as sadas totalizam R$ 40,995 bilhes

    CADERNETAS

    A tendncia para os prximos meses deque este movimento de reduo no volumedos depsitos da poupana se acentue, seagravando ainda mais em um ambienteeconmico mais recessivo com a elevaonos ndices de inadimplncia e dedesemprego.

    Miguel Jos Ribeiro de OliveiraDiretor-executivo de Estudos e Pesquisas Econmicas da Anefac

    MONTADORAS

    DA REDAO

    A produo brasileira de ve-culos em julho recuou 15% emrelao a julho do ano passado,no pior desempenho para o msdesde 2006 e sem indicar rever-so de tendncia para o ano, quepode terminar com resultado pi-or do que o esperado pelo setor.

    Dados divulgados nesta quin-ta-feira pela Associao Nacio-nal dos Fabricantes de VeculosAutomotores (Anfavea), as mon-tadoras produziram em julho215,1 mil de automveis, co-merciais leves, caminhes e ni-bus, queda de 14,9% sobre julhode 2014, mas alta de 17,8% antejunho deste ano, quando a maiorparte das indstrias havia ado-tado medidas de reduo de ati-vidade como concesso de f-rias coletivas. No acumulado doano at julho, a produo mos-tra recuo de 18,1%, para 1,49 mi-lho de unidades, pior volumepara o perodo desde 2006.

    Considerando apenas auto-mveis e comerciais leves, a pro-duo em julho chegou a206.651 unidades, alta de 17,7%em relao a junho e recuo de13% ante julho de 2014. No mspassado, foram produzidos177.963 automveis e 28.688 co-merciais leves. Com isso, a pro-duo de autos e leves acumulaqueda de 19,2% nos sete primei-

    ros meses frente ao igual pero-do do ano passado.

    A produo de caminhes,por sua vez, avanou 24,9% emjulho na comparao com ju-nho, porm, recuou 46,4% antejulho do ano passado. Ao todo,foram produzidos 6.599 cami-nhes no stimo ms do ano.Com o resultado, a fabricao depesados acumula queda de45,4% em 2015 at ante, anteigual perodo do ano passado.

    No caso dos nibus, foramproduzidas 1.895 unidades emjulho, alta de 5,3% na compara-o com junho, mas tambmcom forte recuo ante julho de2014: queda de 35,8%. Com odesempenho de julho, a fabrica-o de nibus acumula quedade 28,9% em 2015 ante igual pe-rodo do ano passado.

    O presidente da Anfavea, LuizMoan, disse que a indstria au-tomotiva tem um papel de ex-trema relevncia na atividadebrasileira e que um setor quepuxa a economia. Neste mo-mento estamos puxando a eco-nomia para baixo, reconheceu.Segundo o executivo, o aumen-to da produo em julho antejunho foi pontual e serviu pararepor parte de estoques, que en-cerraram o ms passado em344,8 mil unidades, suficientespara 45 dias de vendas. Esta-mos num momento difcil, o

    grande desafio recuperar o n-vel de confiana, afirmou Moan,mencionando a combinao decrise poltica com recesso daeconmica no Pas.

    As previses da entidade paraproduo e vendas em 2015 fo-ram mantidas. Por enquanto.Faremos a reviso das projeesno momento adequado, quan-do estivermos mais seguros,afirmou Moan. De todo modo, aAnfavea s espera uma recupe-rao do setor a partir do fim dosegundo trimestre de 2016.

    A projeo atual da associa-o das montadoras para 2015envolve queda de 17,8% na pro-duo de veculos, para 2,585milhes de unidades, e vendasde 2,779 milhes, 20,6% meno-res que as registradas em 2014.

    No acumulado de janeiro ajulho, as vendas mostram que-da de 21%, a 1,547 milho deunidades, o pior desempenhopara o perodo desde 2007. Asvendas de julho somaram 227,6mil veculos, diminuio de22,8% na comparao com oigual ms do ano passado e altade 7% sobre junho, diante dedois dias teis a mais.

    J as exportaes em julho,incluindo mquinas agrcolas erodovirias, caram 25,7% sobrejunho e recuaram 24,7% ante ju-lho de 2014, para US$ 750 mi-lhes, informou a Anfavea.

    Produo de veculos baixa 15%e registra o pior julho em 9 anos

    CONJUNTURA

    DA AGNCIA ESTADO

    O diretor-executivo do Fun-do Monetrio Internacional(FMI) Otaviano Canuto afir-mou nesta quinta-feira que acrise poltica no favorvelao ajuste na economia que ogoverno tenta tirar do papelem 2015. Segundo o econo-mista, o programa de ajustedeveria ser apoiado por todasas esferas do governo e peloPas como um todo. Alm dis-so, a rapidez na conduo dasmedidas crucial para que o

    Brasil retome o crescimento.A falta de claridade nas ten-

    dncias do Congresso no uma boa notcia. O programade ajuste tem que pertencer aogoverno e ao Pas como um to-do, disse Canuto aps partici-par do seminrio A Agenda deCrescimento do Brasil, promo-vido pelo Instituto Brasileiro deEconomia da Fundao GetulioVargas (Ibre/FGV).

    Canuto esquivou-se de umaavaliao mais firme sobre aposio do Congresso, se ajudaou atrapalha o governo no cum-

    primento do ajuste fiscal. Temque ver se a pauta-bomba pa-ra valer ou no, disse. Mesmoassim, o diretor-executivo doFMI afirmou que a reduo dameta de supervit primrio uma atitude correta diante dadesacelerao mais intensa doque a prevista deveria servirde chamamento para o Con-gresso ajudar na mudana es-trutural dos gastos bsicos. Asreformas so importantes paraque o Pas atinja supervits pri-mrios maiores e garanta o graude investimento.

    Diretor do FMI defende apoiogeral ao ajuste fiscal do governo

    ALTA DOS JUROS

    CLIA FROUFE, VICTOR MAR-TINS E ADRIANA FERNANDESDA AGNCIA ESTADO

    Depois de mais de dois anoscom o ciclo de alta de juros, oBanco Central indicou nestaquinta-feira, 06, que o mo-mento de parar chegou. Noentanto, fez um alerta: se as ex-pectativas de inflao e os pre-os comearem a subir demaise sarem do roteiro, poder vol-tar atrs e continuar o apertomonetrio. O recado est naata da reunio do Comit dePoltica Monetria (Copom),divulgada nesta quinta-feira. Oencontro que elevou a taxa b-sica Selic para 14,25% ao anoocorreu na semana passada.

    Os riscos () exigem que apoltica monetria se mante-nha vigilante em caso de des-vios significativos das proje-es de inflao em relao meta, escreveram os direto-res do BC no documento. Oobjetivo do BC fazer comque a inflao ceda para 4,5%no fim de 2016.

    A cpula do BC deixou cla-ro que a reduo das metasfiscais para este ano, cujo su-pervit foi reduzido de R$ 66,3bilhes para R$ 8,7 bilhes,ou 0,15% do Produto InternoBruto (PIB), contaminou asexpectativas do setor privadoe at suas premissas usadaspara as projees de inflao.A instituio ainda destacouque essa alterao deve im-pactar expectativas e preosde ativos, alm de contribuirpara criar uma percepo me-nos positiva sobre o ambientemacroeconmico no mdio eno longo prazos.

    A piora do quadro fiscal tevetamanha influncia que o BCaumentou suas estimativaspara a inflao de 2015. O dlarem escalada tambm contri-buiu para as expectativas decusto de vida em alta. A cota-o da divisa usada para deci-dir a taxa de juros, R$ 2,25, est3,43% menor que a do fecha-mento do dlar (R$ 2,33) nodia da reunio do Copom.

    A taxa do BC, comparada aocmbio desta quinta-feira, est11,2% defasada. Mais do queisso, se tornou um dos maioresfatores de incertezas para o fu-turo, por conta do impacto dacrise poltica na cotao damoeda americana. O tema po-ltico, no entanto, no foi trata-

    do no documento.Com a avaliao de que o

    estouro do teto da meta deinflao em 2015 (limite defi-nido em 6,5%) inevitvel, otrabalho do BC continua o decircunscrever os efeitos daalta dos preos a este ano. OBC, inclusive, disse pela pri-meira vez na ata que a polti-ca monetria no s pode edeve como tambm j estcontendo os efeitos de se-gunda ordem dos ajustes depreos relativos para a infla-o. Para a instituio, o efei-to defasado e cumulativo dapoltica monetria condi-zente com o objetivo de atin-gir a meta em 2016.

    Cautela

    Para 30 instituies finan-ceiras, de 33 ouvidas em pes-quisa pela Agncia Estado, noh dvidas de que o ciclo che-gou ao fim. As trs instituiesque fogem do consenso apos-tam em uma alta adicional,ainda este ano, de 0,25 ou 0,5ponto percentual.

    Essa percepo de fim domovimento de alta se fortale-ceu porque o BC retirou daata a avaliao de que o seuesforo para combater a in-flao ainda era insuficiente.Essa observao, que apare-cia em documentos anterio-res, foi substituda por umentendimento de que a pol-tica monetria est na dire-o correta.

    Para o economista-chefedo banco ABC Brasil, Lus Ot-vio de Souza Leal, todos osadjetivos usados pela autori-dade monetria para se refe-rir ao nvel de atividade deno-tam piora na comparaocom a ata anterior. A ata dehoje (quinta-feira) realista etraz uma leitura de piora daatividade e das mudanas re-ferentes poltica fiscal, afir-mou. A ata reforou a ideiade que o BC manter por umperodo prolongado os jurosno nvel atual, mas colocouum vis de alta, acrescentou.

    Na ata, o BC ponderou quea expanso da atividade do-mstica neste ano ser inferiorao potencial. Isso, de acordocom o documento, um qua-dro que ocorre por causa dasmudanas pelas quais a eco-nomia passa neste momento. (Colaborou Mrio Braga)

    BC indica fim de ciclo, masdiz que manter vigilncia

    DIEESE

    DA AGNCIA ESTADO

    O preo da cesta bsicaem julho caiu em 11 das 18cidades pesquisadas peloDepartamento Intersindicalde Estatstica e Estudos So-cioeconmicos (Dieese). Asmaiores retraes foram emBelm (-4,76%), Manaus (-3,27%), Natal (-3,03%) e Re-cife (-2,87%). Por outro lado,houve aumento em Aracaju(3,64%), Fortaleza (2,28%),Belo Horizonte (1,85%), Riode Janeiro (0,96%), So Pau-lo (0,78%), Curitiba (0,16%)e Vitria (0,02%).

    Nos sete primeiros mesesdo ano, na comparao como igual perodo de 2014, to-das as cidades acumularamaltas no preo da cesta bsi-ca, que variaram de 6,28%,em Manaus, a 18,7%, em For-taleza e Salvador.

    No acumulado de 12 me-ses at junho, a situao amesma, com todas as cida-des mostrando elevao dopreo na cesta. Os principaisdestaques neste recorte fo-ram Aracaju (19,07%), Cam-po Grande (18,24%) e Braslia(17,98%). Por outro lado, osaumentos menos significati-vos foram em Manaus(4,28%) e Recife (4,46%).

    O maior custo da cestabsica em junho ocorreuem So Paulo (R$ 395,83),seguido por Porto Alegre(R$ 383,22), Florianpolis(R$ 376,69) e Rio de Janeiro(R$ 372,24). J os menoresvalores mdios ficaram emAracaju (R$ 285,44), Natal(R$ 293,58) e Joo Pessoa(R$ 306,53).

    Produtos

    Os produtos que mais in-fluenciaram a elevao nopreo da cesta foram pofrancs, acar, leite e carnebovina. J leo de soja e to-mate tiveram retrao de va-lor na maioria das capitais. Opo francs ficou mais caroem 16 das 18 cidadess - o pro-duto subiu de 0,09%, no Riode Janeiro, a 4,24%, em BeloHorizonte. Em 12 meses, to-das as cidades mostraram al-ta no preo do po, com ta-xas indo de 3,62%, em Goi-nia, a 31,83%, em Aracaju.

    Preo dacesta cai em11 capitais

  • Jornal do Commercio Sexta-feira e fim de semana, 7, 8 e 9 de agosto de 2015 Economia A-3

    GERDAU AOS LONGOS S.A.CNPJ 07.358.761/0001-69 - NIRE 33300275819

    ATA DE REUNIO DO COMIT EXECUTIVO REALIZADA NA SEDE SOCIAL, NO RIO DE JANEIRO-RJ, NA AV. JOO XXIII, 6.777,

    SANTA CRUZ, S 10h00min DO DIA 03 DE JULHO DE 20151. A reunio contou com a presena da maioria dos membros do Comit Executivo, tendo sido presidida por Andr Bier Gerdau Johannpeter, e secretariada por Francisco Deppermann Fortes. 2. O Comit Executivo, na forma do Art. 11, alnea m do Estatuto Social, deliberou, por unanimidade, autorizar a abertura e instalao de lial da Sociedade, a localizar-se na Rodovia BR 101, s/n, Areia Branca, So Jos de Mipibu, RN, CEP 59.162-000, tendo como objeto social, indstria e beneciamento de armaduras para construo civil e o comrcio atacadista de produtos de ao em geral, sucata de metais, laminados de ferro e ao inclusive a importao e exportao desses produtos. Ser atribudo lial ora criada o capital social de R$ 100,00. 3. Nada mais foi tratado. Rio de Janeiro, 03 de julho de 2015. (Ass.:) Andr Bier Gerdau Johannpeter - Diretor Presidente. Claudio Johannpeter; Francisco Deppermann Fortes; Manoel Vtor de Mendona Filho - Diretores Vice-Presidentes. Declarao: Declaro que a presente cpia el da Ata transcrita no livro prprio, e que as assinaturas supramencionadas so autnticas. Francisco Deppermann Fortes - Diretor Vice-Presidente. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Certico o deferimento e o registro em 21/07/2015 sob o nmero 00002790812. Protocolo 0020152469605-20/07/2015. Bernardo F.S. Berwanger. Secretrio Geral.

    Prego Eletrnico GESUP. F 1.052/2015Em cumprimento ao disposto na Lei 10.520 de 17 de julho de 2002 e, em conformidade com o pargrafo 1 do artigo 109 da Lei 8.666/93, as Indstrias Nucleares do Brasil S.A. - INB tornam pblico que a empresa Ipiranga Produtos GH3HWUyOHR6$IRLFRQVLGHUDGDYHQFHGRUDQRUHVXOWDGRQDOGRMXOJDPHQWRGDVpropostas apresentadas ao Prego Eletrnico acima mencionado cujo objeto Lote 01: Contratao de empresa especializada para o fornecimento parcelado por um perodo de 24 (vinte e quatro) meses, de 120.000 (cento e vinte mil) litros de leo diesel (B S-500), sendo 10.000 (dez mil) litros por bimestre, para a Unidade de Minerais Pesados UMP, das Indstrias Nucleares do Brasil S.A. INB, localizada em Buena, 2 Distrito de So Francisco de Itabapoana/RJ, FRQIRUPHGHVFULo}HVHHVSHFLFDo}HVWpFQLFDVFRQWLGDVQR7HUPRGH5HIHUrQFLDe seus anexos. Lote 02: Contratao de empresa especializada para o fornecimento parcelado por um perodo de 24 (vinte e quatro) meses, de 480 (quatrocentas e oitenta) toneladas de leo combustvel BPF tipo B1 (OCA1), VHQGR WRQHODGDVPrV SDUD D 8QLGDGH GH 0LQHUDLV 3HVDGRV 803 GDVIndstrias Nucleares do Brasil S.A. INB, localizada em Buena, 2 Distrito GH 6mR )UDQFLVFR GH ,WDEDSRDQD5- FRQIRUPH GHVFULo}HV H HVSHFLFDo}HVWpFQLFDVFRQWLGDVQR7HUPRGH5HIHUrQFLDHVHXVDQH[RV

    MARIA CAROLINA DE SAMPAIOPREGOEIRA

    RESULTADO DE JULGAMENTO

    Ministrio da

    Cincia, Tecnologiae Inovao

    TP.GCM.A.00026.2015

    1. FURNAS Centrais Eltricas S.A. torna pblico que realizar Tomada de Preos para contratao da Execuo dos servios do trecho II da Ciclovia, localizado no Municpio de Sapucaia - RJ - AHE Simplcio - Queda nica. 2. Obteno do Edital: O Edital est disponvel a partir desta data, no stio de FURNAS (www.furnas.com.br - opo Editais), gratuitamente, ou na Diviso de Compras Especiais - DCME.A, na Rua Real Grandeza n 219, sala 705, Bloco C, Botafogo, Rio de Janeiro - RJ, no horrio de 9h00min s 11h30min e das 13h30min s 16h00min. 0DLVLQIRUPDo}HVQR'LiULR2FLDOGD8QLmRGRGLD

    Emlio Csar Lopes VaamondeGerncia de Compras

    AVISO DE LICITAO

    Ministrio de

    Minas e Energia

    Companhia AbertaCNPJ 33.592.510/0001-54 - NIRE 33.300.019.766

    EXTRATO DA ATA DA REUNIO ORDINRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAO REALIZADA NO DIA 29 DE JULHO DE 2015. CERTIDO - -XQWD&RPHUFLDOGR(VWDGRGR5LRGH-DQHLUR&HUWLFRRUHJLVWURQHP%HUQDUGR)6%HUZDQJHU6HFUHWiULR*HUDO

    ANTONIO PITA, FERNANDA NUNES, MARIANA DURO E VINCIUS NEDERDA AGNCIA ESTADO

    APetrobras fechou o se-gundo trimestre comum lucro lquido de R$531 milhes, um tom-

    bo de 89% em relao a igualperodo do ano passado. O re-sultado o terceiro pior da d-cada para o perodo e foi atri-budo pela companhia a even-tos extraordinrios no cenrioexterno e a um perodo deajustes nas finanas. Emmeio ao processo de reestrutu-rao, a queda evidencia a fra-gilidade financeira da estatal eindica que o horizonte de reto-mada de um crescimento maisvigoroso ainda est distante.

    O lucro veio bem abaixo doprojetado por bancos e analis-tas consultados pela reporta-gem, que projetavam um lucrona casa dos R$ 4 bilhes. Entreos fatores externos que pesa-ram, a companhia listou a de-preciao cambial e a quedado preo internacional do bar-ril petrleo, que passou de US$114, no ltimo ano, para umamdia de US$ 61.

    O petrleo em queda redu-ziu a receita da companhia,sobretudo na rea de Explora-o e Produo, mas tambmpermitiu um menor pagamen-to de royalties e participaesgovernamentais, aliviando im-

    pactos na rea de Abasteci-mento. O equilbrio entre osdois setores-chave da compa-nhia que expressa a face po-sitiva do resultado. O lucrooperacional foi de R$ 9,48 bi-lhes, o que corresponde auma alta de 7% frente ao ante-rior. A gerao de caixa da em-presa medida pelo Ebitda au-mentou 21,7% no perodo, to-talizando R$ 19,771 bilhes.

    Outro fator que influenciounegativamente o balano foi oreconhecimento de despesastributrias no valor de R$ 3 bi-lhes. O presidente da estatal,

    Aldemir Bendine, classificoucomo prioridade atual da pe-troleira enfrentar o alto passi-vo tributrio da empresa, so-bretudo em relao ao IOF. APetrobras j havia comunica-do pagamento de R$ 1,4 bilho Receita Federal, mas decidiuantecipar o provisionamentoreferente a outras aes tribu-trias ainda em tramitao.

    Estamos fazendo aquiloque deveria ter sido feito an-tes, disse Bendine durante co-letiva de imprensa para deta-lhar o balano financeiro dacompanhia no segundo tri-

    mestre. A estratgia, segundoele, aproveitar condiesvantajosas, em acordos, parareduzir o passivo.

    Supervit

    O executivo desvinculou adeciso de antecipar provises demanda do governo federalpor supervit. Isso proble-ma do Tesouro. No estamosaqui para fazer caixa para o Te-souro, disse.

    Ciente do resultado abaixodas expectativas, Bendine dis-se que a companhia priorizou

    a transparncia e previsibili-dade em seu balano. Doismil e quinze ainda um anode ajuste. Pode ser que o n-mero final no mostre a gran-diosidade da companhia, masestamos satisfeitos por queno s o que propomos fazertem se cumprido, mas o resul-tado operacional est aten-dendo a nossa expectativa,completou.

    O balano trouxe ainda umabaixa contbil no valor de ati-vos (impairment) de R$ 1,2 bi-lho, em funo do abandonode projetos. Entre eles, a uni-

    dade de fertilizantes em Ube-raba (MG), que teve a constru-o paralisada, e campos deleo e gs, como Bijupir-Sa-lema, na Bacia de Campos, al-vo de desinvestimento dacompanhia.

    Segundo a companhia, abaixa contbil reflexo da re-viso do plano de negcios2015-2019, que foi apresenta-do em junho.

    Para o analista de mercadoWalter de Vitto, da consultoriaTendncias, o balano refleteo corte de investimentos dacompanhia, de 12,8% no se-mestre. Entretanto, em suaavaliao, para a empresa re-tomar indicadores financeirossaudveis, ser preciso apertarainda mais os gastos. Se o cor-te nos investimentos no forfeito com maior intensidade, aempresa no ter como equa-cionar a sua dvida.

    Combustveis

    Segundo o diretor de Abas-tecimento da Petrobrs, JorgeCelestino Ramos, os preosdos combustveis no Brasil es-to alinhados com os do mer-cado internacional, o que ga-rante margens positivas ecompetitivas s refinarias.

    Alm disso, a empresa foibeneficiada pela queda da im-portao de derivados de pe-trleo e pela melhora da efi-cincia no refino.

    Lucro trimestral cai 89%Petroleira lucra R$ 531 milhes no segundo trimestre deste ano, terceiro pior resultado da dcada para o perodo, atribudo,segundo a estatal, a eventos extraordinrios no cenrio externo, mas que evidencia a fragilidade financeira da empresa

    PETROBRAS

    13 rodada

    FERNANDA NUNESDA AGNCIA ESTADO

    A diretora-geral da Agncia Nacional doPetrleo, Gs Natural e Biocombustveis(ANP), Magda Chambriard, afirmou queos lances mnimos que sero ofertados na13 Rodada sero inferiores aos dos lti-mos leiles, em razo do preo do petrleo,que est em baixa, na casa de US$ 50 porbarril. Os bnus de assinatura determina-dos pela agncia foram adequados ao ce-nrio atual, por isso sero menores do queos estabelecidos a partir de 2006, quando acotao do barril iniciou uma curva de

    crescimento, encerrada em meados do anopassado.

    At 2005, no entanto, o barril valia me-nos de US$ 60, como ocorre atualmente.Mesmo nessa poca, disse Magda, houveinteresse pelas reservas de petrleo e gsofertadas nos leiles. A disposio das em-presas por acesso a recursos petrolferos. Omais importante de uma rodada ofertarreas com atratividade, afirmou a direto-ra-geral da ANP, complementando que asmanifestaes de interesse das petroleirasesto dentro do esperado, dentro de um ce-nrio de preo do petrleo moderado.

    At esta quinta-feira, 26 empresas se ins-

    creveram para ter acesso a informaes so-bre as reservas que sero licitadas. Algumasdelas nunca participaram de uma licita-o do setor at ento.

    Apesar das perspectivas de preo de pe-trleo baixas e da dificuldade financeirada Petrobras em assumir novos compro-missos de investimento, Magda no des-cartou a possibilidade de o governo reali-zar um leilo de pr-sal no ano que vem. Adeciso, que ser tomada pelo ConselhoNacional de Poltica Energtica (CNPE) apartir de argumentos apresentados pelaagncia reguladora, dever ser tomada noincio de 2016.

    ANP: lances mnimos sero menores

    PORTOS

    DA AGNCIA ESTADO

    O ministro da SecretariaEspecial de Portos, EdinhoArajo, disse nesta quinta-feira, na Cmara dos Deputa-dos, que o primeiro bloco delicitao da rea poder sairainda no segundo semestredeste ano, com o leilo de 29terminais, sendo nove emSantos (SP) e 20 no Par. Esseprimeiro bloco, j aprovadopelo Tribunal de Contas daUnio (TCU), prev investi-mentos de R$ 4,7 bilhes epropiciar um aumento nacapacidade de embarque degros, celulose, granis, com-bustveis e contineres nosdois locais.

    Arajo destacou que o se-gundo bloco de licitaes earrendamentos porturiosdeve sair no primeiro semes-tre de 2016, j com a possibi-lidade de cobrana de outor-ga. Na prxima fase sero li-citados 21 terminais, locali-zados nos portos de Suape,Aratu, Rio de Janeiro, So Se-bastio, Santos, Paranagu,So Francisco do Sul, Ma-naus, Santana e Itaqui. O to-tal de investimentos previs-tos neste segundo bloco deR$ 7,2 bilhes.

    A participao do setorprivado fundamental parao sucesso da expanso do se-tor. O ajuste econmico no o fim, mas o meio. A vocaodo Pas de crescimento e osportos atuam nesse sentido,disse o ministro aos parla-mentares.

    No total, o programa deconcesso de portos previnvestimentos de R$ 37,4 bil-hes. O plano do governoprev 50 novos arrendamen-tos porturios, que somamR$ 11,9 bilhes em obras; 66novos Terminais de Uso Pri-vados (TUPs), no valor de R$14,7 bilhes; e 24 renovaesantecipadas de arrendamen-tos, que somam R$ 10,8 bil-hes. Os investimentos dosetor, que s seriam feitos nofuturo, esto sendo antecipa-dos, completou o ministro.

    Leiles aindaeste ano, dizministro

    ENERGIA

    DA AGNCIA ESTADO

    A polmica liquidao fi-nanceira das operaes noMercado de Curto Prazo (MCP)referente ao ms de junho, queseria postergada, foi realizadanesta semana e registrou47,28% de inadimplncia. Ainformao foi divulgada nes-ta quinta-feira pela Cmara deComercializao de EnergiaEltrica (CCEE), dez dias apso ministro de Minas e Energia,Eduardo Braga, informar que aliquidao no tinha mais umadata definida para ocorrer. Aoperao movimentaria R$2,991 bilhes, mas apenas R$1,577 bilho foram efetiva-mente transacionados. Ou se-ja: a inadimplncia chegou aR$ 1,415 bilho

    De acordo com a CCEE, dovalor no pago, ou seja, dainadimplncia de 47,28%,mais da metade do montante,ou 29,81% do total (R$ 892 mi-lhes), estava coberto por lim-inares. Descontados os valo-res amparados por liminares,a inadimplncia real foi de17,47% (R$ 522,6 milhes),informou a CCEE.

    A inadimplncia explica-da pelo processo de judiciali-zao pelo qual passa o setoreltrico brasileiro nas ltimassemanas. Muitas empresas,como Cemig e Cesp, e entida-des que representam os gera-dores, obtiveram liminares naJustia para que o impacto dodficit de gerao hdrico(GSF) no fosse repassado aosgeradores.

    O movimento gerou a mo-bilizao de outras companhi-as e entidades, que, preocupa-das com a possibilidade de as-sumirem a conta desse pri-meiro grupo de empresas, so-licitaram liminares de prote-o ao efeito do provocado pe-la primeira onda de liminares.

    As decises favorveis daJustia protegeram as compa-nhias e provocaram um rom-bo a ser repartido por empre-sas que no obtiveram lim-inares. Especialistas do setoreltrico acreditam que a Ele-

    trobras pode ser a principalprejudicada nesse processo.

    Para evitar um agravamen-to na situao dos geradores,Braga afirmou na semana pas-sada, aps participar de reuni-o na Fiesp, que a liquidaode junho no seria realizada. Aoperao s deveria ocorreraps o governo federal chegara um acordo com empresas eentidades a respeito do pro-blema ocasionado pelo GSF. Asoluo, que deveria ser avali-ada no incio desta semana,ainda no foi alcanada e por

    isso o processo de judicializa-o no cessou.

    Conta Bandeiras

    A CCEE tambm informouque a Conta Bandeiras, res-ponsvel pela centralizaodos recursos obtidos por dis-tribuidoras de energia no m-bito do sistema de bandeirastarifrias, totalizou R$ 245,2milhes em junho. A liquida-o financeira referente Con-ta Bandeiras alcanou 99,95%de adimplncia em junho.

    Liquidao do mercado de curtoprazo tem calote de R$ 1,4 bi

    Termeltricas

    EDUARDO RODRIGUESDA AGNCIA ESTADO

    Os efeitos do desligamento das usinas trmicas mais caras,anunciado na quarta-feira pelo governo, tero impacto nas tari-fas apenas no momento do clculo dos reajustes anuais das dis-tribuidoras. Ou seja, quem j teve as contas de luz revisadas esteano s ter um desconto, se for o caso, em 2016, aplicado retroati-vamente.

    Isso porque o desligamento de apenas 2 mil MW de energia ger-ada pelas trmicas mesmo sendo as mais caras do sistema notem impacto suficiente nas contas do setor para forar uma novareviso extraordinria das tarifas, como a realizada em fevereirodeste ano para cobrir a desistncia do Tesouro Nacional em apor-tar recursos Conta de Desenvolvimento Energtico (CDE), noprocesso que ficou conhecido como tarifao. A Agncia Nacionalde Energia Eltrica (Aneel) foi encarregada de estudar nos prxi-mos dias o efeito na conta de luz do desligamento das 21 usinastrmicas.

    Porm, um eventual impacto da medida j poder vir emsetembro, por meio da bandeira tarifria. Os mesmos fatores quelevaram ao desligamento de 2 mil megawatts de gerao trmicaa partir deste sbado contribuem para o barateamento da ener-gia no mercado de curto prazo (PLD), o que pode levar a Aneel arevisar a bandeira vermelha para amarela pela primeira vez des-de o incio da vigncia do regime em janeiro deste ano.

    No ms passado, ao afirmar que a bandeira continuaria ver-melha para agosto, o prprio diretor-geral do rgo regulador,Romeu Rufino, ponderou que as chuvas de julho ainda eram in-suficientes para mudar a bandeira para o nvel intermedirio,mas sinalizou que o cenrio de chuvas e nvel dos reservatriosera de melhoria para os meses frente. A deciso sobre a bandeirade setembro ocorrer na ltima semana de agosto.

    Desligamento ter efeitolimitado nas tarifas

  • A-4 Economia Sexta-feira e fim de semana, 7, 8 e 9 de agosto de 2015 Jornal do Commercio

    DANIELA FRABASILEDA AGNCIA ESTADO

    Ondice mensal de pre-os de alimentos da Or-ganizao das NaesUnidas para Alimenta-

    o e Agricultura (FAO), divulga-do nesta quinta-feira, caiu 1%em julho ante junho, para 164,6pontos. Na comparao comigual ms do ano passado, a que-da registrada de 19,4%. O indi-cador continua no menor nveldesde 2009. De acordo com aFAO, a retrao dos preos refle-te principalmente a baixa dascotaes de lcteos e de leosvegetais, que mais que compen-saram o aumento dos preos deacar e cereais.

    O ndice de Preos de Ali-mentos da FAO acompanhacinco grupos de commoditiesem mercados internacionais:cereais, carnes, laticnios, leosvegetais e acar. Laticnios eleos vegetais registraram que-da na comparao com o msanterior, enquanto cereais e

    acar apresentaram alta. Ondice para carnes ficou prati-camente estvel.

    A categoria lcteos registrou aqueda mais acentuada. Em ju-lho, o ndice para esse grupo fi-cou em 149,1 pontos, queda de7,2% na comparao com o msanterior. Segundo a FAO, os pre-os foram pressionados pelamenor demanda da China,Oriente Mdio e Norte da frica,alm da produo abundantena Unio Europeia. Ainda h re-latos de que alguns produtoresda Nova Zelndia teriam reduzi-do os preos, na tentativa de di-minuir os estoques antes do en-cerramento do ano fiscal, em ju-lho. Leite em p foi o produtocom maior retrao, seguido porqueijo e manteiga.

    O grupo de leos vegetaistambm apresentou uma que-da importante na comparaocom junho, de 5,5%, para 147,6pontos, o menor valor desdejulho de 2009. A retrao, se-gundo a FAO, foi reflexo do de-sempenho dos derivados de

    palma e de soja. No caso doleo de palma, a maior produ-o do Sudeste Asitico e a que-da das exportaes levaram fraqueza das cotaes.

    Enquanto isso, os preos doleo de soja caram com os am-plos estoques na Amrica do Sule perspectiva de oferta volumo-sa na safra 2015/2016. Outro fa-tor que pesou sobre os preosdos produtos do grupo de leosvegetais foi a queda dos preosdo petrleo.

    Brasil

    Em contrapartida, o ndicepara o acar subiu 2,5% emjulho, maior alta registrada noms. Os preos foram sustenta-dos por temores quanto ao cli-ma desfavorvel colheita nocentro-sul do Brasil, principalregio produtora de cana-de-acar do Pas. Alm disso, ascotaes da commodity foraminfluenciadas por relatos deque as usinas brasileiras estodestinando maior parte da ca-

    na-de-acar para a produode etanol, em detrimento doacar. Os ganhos recentes, en-tretanto, foram limitados peladesvalorizao do real ante odlar, alertou a FAO.

    O ndice de cereais subiu pelosegundo ms consecutivo. Emjulho, os preos avanaram 2%,para 166,5 pontos. Entretanto, ovalor ainda est 10,1% abaixo doregistrado em julho de 2014. Avalorizao das cotaes de tri-go e milho sustentaram a alta,sendo que condies climticasadversas na Amrica do Norte ena Europa foram responsveispor um avano acentuado dospreos na primeira quinzena dejulho. Enquanto isso, os preosdo arroz recuaram, refletindomaior competio entre merca-dos exportadores.

    O ndice de carnes ficou pra-ticamente estvel, em 174,1 pon-tos. A FAO apontou que a valori-zao dos preos da carne bovi-na compensou a queda dos su-nos e ovinos, enquanto a carnede frango ficou estvel.

    ndice da FAO que medepreos recua 1% em julhoDe acordo com o rgo da ONU, retrao reflete principalmente a baixa cotao delcteos e de leos vegetais, que mais que compensaram a alta de acar e cereais

    ALIMENTOS

    GRCIA

    DA REDAO

    As negociaes da Grciacom seus credores para umvital terceiro pacote de ajudaao pas esto tendo progres-so satisfatrio, de acordocom a Comisso Europeia,na mais otimista avaliaosobre as conversas at agora.A porta-voz da Comisso Eu-ropeia, Mina Andreeva, disseque os credores esperam fi-nal izar o acordo de 85 bi-lhes de euros (US$ 92,5 bi-lhes) a tempo de Atenas rea-lizar um importante paga-mento de sua dvida, em duassemanas.

    Ns acreditamos que esse um cronograma ambicioso,mas possvel, disse a porta-

    voz. Ela afirmou que as equi-pes dos dois lados j estonegociando h quase duassemanas e dizem que h umprogresso satisfatrio.

    Tsipras e Hollande

    Em Mailia, no Egito, emreunio paralela inaugura-o do novo canal de Suez, oprimeiro-ministro grego, Ale-xis Tsipras, e o presidentefrancs, Franois Hollande,concordaram que um novoresgate para a Grcia pode edeve ser acertado pouco de-pois de 15 de agosto.

    O objetivo que as nego-ciaes sobre o programa se-jam concludas no f im deagosto. Sabemos que difcil,

    mas temos de nos certificarde que as condies sejamatendidas, em um climabom, disse Hollande. Porora, acredito que a atmosferaest certa e as discusses vono melhor dos caminhos,acrescentou.

    Na quarta-feira, o governode esquerda do Syriza afir-mou que Atenas esperava evi-tar que as negociaes se pro-longassem e que tivesse depedir um emprstimo pontepara cobrir o pagamento de20 de agosto de mais de 3 bi-lhes de euros ao Banco Cen-tral Europeu (BCE).

    Os termos do novo acordoso discutidos em Atenas, emconversas entre autoridadesdo governo do pas e nego-

    ciadores da Comisso Euro-peia, do BCE e do Fundo Mo-netrio Internacional (FMI).

    Em Atenas, a Elstat, agn-cia grega de estatsticas, di-vulgou dados nesta quinta-feiras informando que a taxade desemprego do pas caiupara 25% em maio, de 25,6%em abril. A queda foi a segun-da consecutiva, mas o desem-prego continua prximo denveis recordes. Em maio de2014, a taxa era de 27%.

    Em termos absolutos, onmero de desempregadosna Grcia somava 1,2 milhoem maio deste ano. Entre apopulao jovem, com ida-des entre 15 e 24 anos, a taxade desemprego em maio foide 51,8%. (Com agncias)

    UE v progresso nas negociaes

    INGLATERRA

    DA AGNCIA ESTADO

    O presidente do Banco daInglaterra (BoE, na sigla emingls), Mark Carney, dissenesta quinta-feira que a taxabsica de juros britnica po-der ter de subir mais do queos mercados esperam nos pr-ximos trs anos. O BC inglsprev que a inflao avanarpara sua meta anual de 2% emat dois anos, mas dever ul-trapassar essa marca a partirdo final de 2017.

    Carney, que falou durantecoletiva de imprensa que se se-guiu deciso do BoE de man-ter sua taxa bsica de jurosinalterada na mnima histricade 0,5%, comentou que a cur-va do mercado no prev umavolta sustentvel para a metade inflao, o que sugere que oBoE ter de ir alm das expec-tativas de mercado, que so deuma taxa de juros de 1% at ofim de 2016 e de 1,5% at o fi-nal de 2017.

    Segundo Carney, o prov-vel momento para a primeiraelevao da taxa (bsica) estse aproximando. Ele destacou,no entanto, que o momentoexato do primeiro ajuste nopode ser previsto porque serresultado de ocorrncias eco-nmicas. Resumindo, (a altados juros) depender dos da-dos (futuros), disse.

    Juros podemsubir mais queo esperado

    Observadores dos mais diversos partidos consideraramsintomtica a homenagem ao vice-presidente da Repbli-ca, Michel Temer, nesta quinta-feira, no Palcio dos Ban-deirantes, sede do governo do estado de So Paulo. Para osprofissionais da poltica, est claro: o governador GeraldoAlckmin (PSDB) apoiar Temer na hiptese de um afasta-mento da presidente Dilma Rousseff. Isso coloca quase queoficialmente o PSDB de Alckmin longe da tese do grupo deAcio Neves (PSDB), j manifestada publicamente, de quea melhor sada para a crise uma nova eleio, no mais tar-dar, no incio de 2016.

    Dilma e LulaOs sorrisos de ambos no programa do PT que foi ao ar na

    quinta noite no tm relao direta com o clima que reinano PT. O ex-presidente Luiz Incio Lula da Silva est se sen-tindo, a cada dia, mais sozinho. Dilma, idem.

    Paloccis na rodaO ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e seu irmo,

    Adhemar Palocci que, na semana passada, se afastou daEletronorte com Valter Cardeal podem se preparar: nadireo deles que os jatos dgua devem jorrar em breve.

    Enquanto isso, no Ministrio PblicoAs apostas so as de que o olhar de Rodrigo Janot, refor-

    ado pela expressiva votao da ltima quarta-feira, se vol-tar logo aos congressistas. Vem por a uma onda de de-nncias ao Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendoum grupo expressivo de parlamentares investigados. Ne-nhum dos nomes citados est tranquilo.

    TeatroOs parlamentares vo dar um jeito de evitar que os au-

    mentos salariais aprovados na quinta via emenda constitu-cional, inclusive o do pessoal da advocacia-geral da Unio,tenham efeito prtico. Antes de votar o segundo turno, serapreciada a Emenda 172, que obriga a identificao da fon-te de despesa e a garantia de recursos para cada despesanova. A ideia correr com essa proposta e prejudicar a PEC443 na origem.

    ...Da vida realDiante da aprovao teatral, o que sobrou de realidade

    na madrugada de quinta-feira na Cmara dos Deputadosfoi um recado claro ao governo: Dilma no tem mais os vo-tos necessrios para comandar o processo poltico do Pas.Feito isso, boa parte passou a cercar Michel Temer.

    CURTIDAS

    TripudiouA base de Dilma est do tamanho da popularidade dela:

    7%, e olhe l, diz o deputado LcioVieira Lima (PMDB-BA).

    Um olho no gatoAo mesmo tempo em que monitoram a crise que se aba-

    te sobre o governo, os parlamentares observam, atenta-mente, os movimentos em torno do presidente da Casa,Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Um grupo capitaneado peloPSol se reuniu nesta quinta para avaliar o que fazer caso eleseja denunciado.

    Outro no peixeA expectativa em torno da delao premiada de Fernan-

    do Soares, o Fernando Baiano, fez crescer as rugas de preo-cupao dos polticos.

    Nem tudo o que reluzEst todo mundo conversando com todo o mundo na

    poltica, desenhando todos os tipos de cenrios para sairda crise. Apesar disso, ningum sabe direito o que fazer. Sse sabe que a maioria dos parlamentares no quer maisDilma no comando poltico do Pas. Mas da a tir-la, ou-tra histria.

    Os tucanos e Michel

    Braslia-DFpor Denise [email protected]

    ALEMANHA

    DA AGNCIA ESTADO

    As encomendas inds-tria da Alemanha cresceram2% em junho ante maio, noclculo ajustado, segundodados divulgados nesta quin-ta-feira pelo Ministrio deEconomia do pas. O avanosurpreendeu analistas con-sultados pelo Wall StreetJournal, que previam ganhobem menor nas encomen-das, de 0,2%.

    O resultado de junho, quetraz o volume total de enco-mendas a nveis vistos pela

    ltima vez em abril de 2008,se deveu s encomendas es-trangeiras, que saltaram 4,8%em relao a maio. As enco-mendas domsticas, por ou-tro lado, diminuram 2%.

    Na comparao anual, asencomendas indstria ale-m tiveram forte alta de13,5% em junho, desconsi-derando-se ajustes. A varia-o mensal das encomendasem maio foi revisada parabaixo, para queda de 0,3%,do declnio estimado origi-nalmente em 0,2%, infor-mou o ministrio.

    Encomendas indstriaavanam 2% em junho

  • PasSexta-feira e fim de semana, 7, 8 e 9 de agosto de 2015 Jornal do Commercio A-5

    EEddiittoorr //// lus Edmundo Arajo

    1 BATALHO DE INFANTARIA MOTORIZADO - ESAVISO DE LICITAO

    TOMADA DE PREO N 002/2015 UG 1602541 BI Mtz (Es)

    OBJETO: Cesso de uso para instalao de um CAIXA ELETRNICOBANCRIO na OM. EDITAL E INFORMAES: Cpias do Edital e seusanexos estaro a disposio no Setor de Licitaes do 1 BI Mtz (Es), situadona Avenida Duque de Caxias, 1672, Vila Militar - Rio de Janeiro - RJ, nohorrio de 09:00 s 11:00 h e 14:00 s 15:00, ou pelo stio eletrnico :www.comprasnet.gov.br OUTRAS INFORMAES: Trazer carimbo do CNPJe um dispositivo de mdia USB para retirada do Edital.

    1 Ten EDMAR LOURENO COELHO JUNIORPregoeiro

    Prego Eletrnico GESUP.F 1.067/2015As Indstrias Nucleares do Brasil S.A. INB tornam pblica a suspenso por tempo indeterminado do Prego Eletrnico n 1.067/15 que visa a contratao de empresa para prestao de servios de apoio s atividades administrativas e operacionais para auxiliar a INB/URA na prospeco e pesquisa geolgica na Provncia Lagoa Real, nos municpios de Caetit e Lagoa Real, na Bahia, e no Projeto Gandarela, localizado na Zona Rural do municpio de Rio Acima, Minas Gerais, em conformidade com o Termo de Referncia.A motivao desta suspenso deu-se em funo de problemas operacionais.

    MARLON FAGUNDES PEREIRAPREGOEIRO

    AVISO DE SUSPENSO

    Ministrio da

    Cincia, Tecnologiae Inovao

    DA REDAO

    Ovice-presidente e arti-culador poltico do go-verno, Michel Temer(PMDB), disse nesta

    quinta-feira acreditar que a cri-se poltica ser superada, assimcomo a crise econmica, masmanteve o tom de apelo ao Con-gresso e a partidos polticos pa-ra que evitem o agravamento dasituao. Temer afirmou que opedido pblico feito na quarta-feira para evitar uma crise pol-tica era um alerta indispens-vel e repetiu que necessrioharmonizar a base e ter preocu-pao com o Pas. Porque sens comearmos a, digamos as-sim, dizer que no h crise demaneira nenhuma, etc, ns noajudamos a super-la, afirmou,aps palestra sobre governabili-dade e governana em faculda-de de Braslia.

    A crise econmica, ela mui-tas vezes ocorre e logo supera-da. Uma eventual crise poltica,etc, no Congresso, ela imediata-mente superada, como sersuperada ao longo do tempo,acrescentou Temer.

    O governo j vinha enfren-tando um perodo de baixa po-pularidade e problemas comparlamentares que compe suabase, mas a situao se deterio-rou com a retomada dos traba-lhos do Congresso Nacionalnesta semana aps o recessobranco. Integrantes de partidosque compem a base governis-ta, apesar de acordo acertadocom Temer de evitar a votaode propostas que impactem nas

    contas pblicas, a chamadapauta bomba, contrariaram aposio governamental e apro-varam o texto-base de uma Pro-posta que vincula os subsdiosde funcionrios da AdvocaciaGeral da Unio (AGU) aos doSupremo Tribunal Federal(STF).

    Datafolha

    Soma-se a isso o anncio deindependncia na Cmara departidos antes da coalizo, co-mo PDT e PTB, e ainda novapesquisa sobre a avaliao dogoverno. Segundo o Datafolha,a impopularidade de Dilma recorde entre todos os presi-dentes avaliados pelo institutodesde 1990 e dois teros da po-pulao acham que o Congres-so deveria abrir um processo deimpeachment. Temer disse terabsoluta convico de que aimpopularidade ser revertida elembrou que "o povo brasileiro,muito recentemente, aplaudiua presidente Dilma, elegendo-apara um novo mandato".

    O vice ponderou que a basede sustentao do governo ampla e que o afastamento de

    um ou outro partido do rol dealiados prprio da democra-cia. Ns vamos continuar dia-logando. No vamos nos im-pressionar com o dia de ontem,com o dia de hoje, afirmou o vi-ce-presidente, que durante suafala a estudantes disse que opas vive uma tranquilidadeinstitucional. Questionado so-bre a necessidade de PDT e PTBdevolverem o comando de mi-nistrios e cargos que detm, oarticulador do governo afirmouque isso deve ser examinadomais adiante e que necessriomanter a maior coalizo poss-vel. Temer disse que cabe pre-sidente Dilma decidir sobre umaeventual reforma ministerial.

    De acordo com a pesquisaDatafolha divulgada nesta quin-ta-feira, apenas 8% dos entre-vistados avaliam o governo Dil-ma como timo ou bom, ante10% em junho, enquanto 71%acham a administrao ruim oupssima (ante 65%). Para 20%, ogoverno regular, quatro pon-tos percentuais a menos do queno levantamento anterior.

    Para 66%, o Congresso deve-ria abrir um processo de impea-chment de Dilma, ante os 63%

    registrados em abril, quando aquesto tinha sido levantadapela ltima vez pelo Datafolha.Para 38%, Dilma ser de fatoafastada da Presidncia, contra29% em abril.

    Reunio

    A presidente Dilma Rousseffreuniu nesta quinta-feira minis-tros polticos do PT para cobrardeles a responsabilidade pelaarticulao poltica com o Con-gresso Nacional. Aps o vice-presidente Michel Temer ter fei-to um apelo pblico pela uniodo Pas, ela elogiou para os mi-nistros o papel que Temer temdesempenhado, mas disse queele est sobrecarregado e que necessrio todo o conjunto dosministros envolvido na gover-nabilidade.

    O encontro ocorreu no Pal-cio da Alvorada e no constouda agenda oficial da Presidn-cia. Antes, Dilma recebeu Mi-chel Temer no Planalto. A presi-dente reconheceu a situao dedificuldade poltica e baixa po-pularidade pela qual passa o go-verno. Ela tambm pediu que osministros voltem a dialogar enegociar com os deputados esenadores, evitando a aprova-o de medidas que prejudi-quem a situao econmica doPas. Participaram do encontroos ministros Aloizio Mercadan-te (Casa Civil), Jos EduardoCardozo (Justia), Edinho Silva(Secretaria de Comunicao),Ricardo Berzoini (Comunica-es) e Jaques Wagner (Defesa).(Com Agncias)

    Para Temer, reconhecercrise o primeiro passoPeemedebista diz acreditar que crises sero superadas; pesquisa mostra novaqueda na popularidade de Dilma, que rene ministros e pede apoio a seu vice

    PLANALTO

    Se ns comearmos a, digamos assim, dizerque no h crise de maneira nenhuma, etc,ns no ajudamos a super-la".

    Michel TemerVice-presidente da Repblica

    PT pede defesa da democraciaDA REDAO

    O programa do PT que foi aoar em rede nacional de rdio eTV na noite desta quinta-feirafez um apelo pela governabili-dade. Com a linha argumentati-va de que uma crise poltica muito mais grave que uma criseeconmica, o programa trazfrases de mea-culpa do gover-no, mas chama a populao adefender a "democracia". Apresidente Dilma Rousseffaparece dizendo que este ano de "travessia" para levar o Brasila um "lugar melhor". "Sei quemuita coisa pode melhorar. Temmuito brasileiro sofrendo, masjuntos vamos sair desta", diz.

    Mesmo sem citar direta-mente as articulaes polticasem curso para barrar o manda-to da presidente e sem usar emqualquer momento a palavra"impeachment", o programapetista diz em tom de alerta que preciso evitar que a crise polti-ca ameace a democracia e tragamais sofrimento ao Pas, comoocorreu na ditadura militar. "Aditadura militar, por exemplo,foi resultado de uma crise polti-ca e durou 21 anos. Ser que tu-multuar a poltica traz soluopara a economia?", questionaum dos apresentadores do pro-grama. "Sei suportar presses eat injustias. Eu tenho o ouvi-do e o corao neste novo Brasilque no se acomoda, que no sesatisfaz com pouco", diz Dilma.Ela reforou a mensagem de es-tar "ao lado" do povo. "Estou dolado de vocs. Este o meu cam-inho, por ele seguirei."

    O ex-presidente Luiz IncioLula da Silva disse no programade TV que problemas econmi-cos se resolvem com polticascorajosas "e no com oportunis-mo". Lula argumenta que, ape-sar dos problemas enfrentados,o Brasil de hoje muito melhor."Nosso pior momento ainda

    melhor para o trabalhador doque o melhor momento dosgovernos passados. Nossomaior ajuste ainda menor doque os ajustes que eles fizeram",diz o ex-presidente, numa refer-ncia aos governos do PSDB. "mais fcil chegar a um porto se-guro com quem j foi capaz deenfrentar a crise e fazer o Brasilavanar na tormenta."

    Dirigido pelo marqueteiroJoo Santana, o programa do PTcomentou o "panelao" espera-do para o momento em que apropaganda foi ao ar. "Nos lti-mos tempos comearam a daruma nova utilidade s panelas",observa o locutor, mostrandopessoas protestando desta for-ma. "A gente no tem nada con-tra isso, s queremos lembrarque fomos o partido que maisencheu a panela dos brasileiros.Se tem gente que se encheu de

    ns, pacincia: estamos dispos-tos a ouvir, corrigir, melhorar.Mas, com as panelas vamos con-tinuar fazendo o que a gentemais sabe: ench-las de comidae de esperana. Esse o pan-elao que gostamos de fazer pe-lo Brasil."

    No programa, o PT admiteque a crise existe, mas refora odiscurso dos avanos do Pascom os governos do Lula e Dil-ma, citando marcas como BolsaFamlia, Minha Casa Minha Vi-da, Prouni e Fies, e destacando areduo da desigualdade social.

    Panelaos

    Pessoas bateram panelas,buzinaram e fizeram gritos deprotesto durante os 10 minutosde propaganda do PT em vriosbairros da capital paulista etambm em outras capitais do

    Pas. Houve protestos no Itaim,zona nobre de So Paulo, e tam-bm no bairro de Santa Cecilia.Em Pinheiros tambm houveprotestos, que, no entanto,foram menos intensos do queos ocorridos no ltimo pronun-ciamento da presidente.

    No Rio, os panelaos foramem praticamente todos os bair-ros da zona sul, como Ipanema,Lagoa, Jardim Botnico, Co-pacabana, Leme, Botafogo, Fla-mengo, Largo do Machado eCatete, alm de Tijuca, Vila I-sabel e Graja. Em Niteri tam-bm se ouviram panelasemIcara,. Nas imediaes da RuaFonte da Saudade, na Lagoa. As-sim como nos dois protestosanteriores, o panelao contra apresidente na capital mineira seconcentrou em bairros de classemdia e alta da cidade. (ComAgncia Estado)

    BNDES

    DA REDAO

    O final da primeira semanade atividades na Cmara apso recesso parlamentar no sig-nificou alvio para o governo.No bastassem as sucessivasderrotas em plenrio na vota-o da proposta de reajuste dediversas categorias de servido-res, o governo enfrentou nestaquinta-feira a instalao daCPI do BNDES e a criao daCPI dos fundos de penso. Ca-pazes de provocar desgastes ao

    governo, nenhuma delas ter oPT, partido da presidente Dil-ma Rousseff, no comando.

    O primeiro convocado daCPI do BNDES dever ser opresidente da instituio, Lu-ciano Coutinho. "Vou apre-sentar o requerimento convi-dando o presidente do BN-DES, Luciano Coutinho, j pa-ra a primeira reunio da CPI,para esclarecer os investimen-tos do banco", disse o relatorda comisso, Jos Rocha (PR-BA). (Com Agncia Estado)

    CPI instalada e deveconvocar Coutinho logo

    EX-PRESIDENTES

    DA REDAO

    A presidente da ComissoMista de Oramento, senadoraRose de Freitas (PMDB-ES),impetrou um mandado de se-gurana no Supremo TribunalFederal (STF) para tentar anu-lar o ato Cmara que permitiucolocar em votao em plen-rio quatro contas de presiden-tes da Repblica. A alegao dasenadora do PMDB a de quea deciso dos deputados violao texto da Constituio quedispe competncia exclusivado Congresso - e no das duasCasas Legislativas em separa-do - o julgamento das contas.

    A ao, apresentada nestaquinta-feira com pedido de li-minar, pretendia suspender aaprovao do requerimentode urgncia referentes s con-tas dos ex-presidentes ItamarFranco (1992), Fernando Hen-rique Cardoso (2002) e LuizIncio Lula da Silva (2002 e

    2006). O processo foi distribu-do para o ministro do STF Ro-berto Barroso relatar. Contu-do, as quatro contas foramaprovadas pela Cmara no in-cio da tarde desta quinta-feira.

    O atual modelo de julga-mento se baseia no regimentointerno do Congresso, que da dcada de 1970, portanto,anterior Constituio. "Veri-fica-se, pois, a existncia deflagrante violao ao devidoprocesso legislativo constitu-cional, com a usurpao peloimpetrado de competnciaque somente pode ser exerci-tada pelo Congresso Nacional,em sesso conjunta das duascasas legislativas, a qual deveser presidida pelo Presidentedo Senado Federal", argumen-tou Rose de Freitas, na ao.

    possvel que a ao noprospere, uma vez que o motivodo recurso - o julgamento dasquatro contas - j ocorreu. Isto ,a ao pode ter perdido o objeto.

    Votao de contas questionada no STF

    DA REDAO

    Em conversas na ltimasesso do Tribunal de Contasda Unio (TCU), na quarta-feira, a maioria dos ministrosindicou que o julgamento dobalano do governo relativo a2014 deve ocorrer no prximodia 26. At l, a rea tcnica dacorte deve concluir os proce-dimentos necessrios para co-locar o tema na pauta.

    Em julho, o TCU decidiu porunanimidade adiar a votaodo relatrio prvio sobre ascontas da presidente DilmaRousseff do ano passado. Ini-cialmente, o tribunal deve jul-gar se as chamadas pedaladasfiscais constituram operaode crdito ou prestao de ser-vio. Prevalecendo o primeiroentendimento, Dilma e ex-mi-nistros da Fazenda podero serenquadrados na Lei de Res-ponsabilidade Fiscal.

    Para membros da corte, o cli-ma ainda de "indefinio"quanto "modulao da pena"que a maioria vai adotar no jul-gamento. Por ser um rgo au-xiliar do Congresso, o tribunalpoder rejeitar, aprovar ou apro-var com ressalvas as contas dogoverno do ano passado, mas adeciso final de deputados esenadores. Embora o ambienteseja desfavorvel ao governo, nodia do julgamento pode pesarna deciso a tese apresentadapelo governo de que, embora oExecutivo tenha cometido equ-vocos com as pedaladas, os efei-tos de uma rejeio das contass poderiam ser aplicados emdecises futuras. Com a proxi-midade do julgamento que po-de dar incio a um eventual pro-cesso de impeachment, os mi-nistros passaram a ser mais ze-losos e tm evitado tratar do te-ma fora de conversas formais.(Com Agncia Estado)

    TCU prev anlise de2014 ainda em agosto

  • So PauloA-6 Jornal do Commercio Sexta-feira e fim de semana, 7, 8 e 9 de agosto de 2015

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    DA AGNCIA ESTADO

    ASabesp assumir a pres-tao de servios de sa-neamento da cidade deSanta Isabel a partir de

    4 de janeiro de 2016. O con-trato, com prazo de 30 anos,foi assinado na quarta-feira,pelo governador Geraldo Al-ckmin e a prefeitura do muni-cpio. Durante o perodo docontrato, a Sabesp investircerca de R$ 69,5 milhes naregio. Esto previstas obrascom o objetivo de garantirservios como o abastecimen-to, coleta e tratamento de es-goto em reas regulares.

    Em nota imprensa, a Sa-

    besp afirma que a meta me-lhorar a regularidade do abas-tecimento aos moradores domunicpio, que tem mais de50 mil habitantes. Em relao coleta de esgoto, a coberturadeve passar de 75% para 81%,em 2018; com previso de quea coleta chega a 95% em 2028.Atualmente, a cidade no tra-ta o esgoto que coleta. J em2019, a Sabesp deve elevar es-se ndice para 80%.

    A empresa ressalta queseus servios contribuiropara a despoluio de rios emananciais, como o Rio Pa-raba do Sul. Os efluentes se-ro enviados para a Estaode Tratamento de Esgoto

    (ETE), viabilizada pelo muni-cpio por meio de convniocom o Estado de So Paulo,no valor de R$ 17,7 milhes.As obras so executadas peloDAEE, com previso de con-cluso para maro de 2016.

    Em relao ao abasteci-mento, a c idade receberobras para expanso do sis-tema, reservao, renovaoe implantao de novas re-des de distribuio, aumen-tando a oferta de gua po-pulao. Tambm sero rea-lizados investimentos paraampliar o sistema de esgota-mento sanitrio nos bairros,com novas redes coletoras,interceptor/emissrio e es-

    taes elevatrias de esgoto.

    Tarifas sero mantidas

    Conforme a Sabesp, a tarifahabitual ser mantida duranteo ano de 2016, sem impacto pa-ra a populao. Somente apsesse perodo sero realizadosos ajustes para equiparao datarifa, o que levar quatro anospara ser concludo. A empresalembra ainda que haver con-cesso de benefcio de tarifa so-cial para famlias com menorpoder aquisitivo, desde que ob-servadas algumas condies fi-xadas pela Sabesp. O mesmo aplicado para as entidades as-sistenciais sem fins lucrativos.

    Sabesp prestar servios aomunicpio de Santa IsabelCompanhia investir cerca de R$ 69,5 milhes na regio durante os 30 anos devigncia do contrato que prev abastecimento, coleta e tratamento de esgoto

    SANEAMENTO

    Nvel dos mananciais volta a cairDA AGNCIA ESTADO

    O nvel de gua de todos osmananciais de So Paulo vol-tou a cair na quinta-feira, deacordo com dados divulgadospela Companhia de Sanea-mento Bsico do Estado deSo Paulo (Sabesp). Este oquinto dia consecutivo emque todos os reservatriosperdem volume armazenadode gua. O Sistema Cantarei-

    ra, considerado o principalmanancial do Estado, caiu 0,1ponto percentual, passandode 18,3% para 18,2% da capa-cidade, segundo a Sabesp. Ondice j considera duas cotasde volume morto acrescenta-das no ano passado. A ltimavez que o manancial, respon-svel por abastecer 5,3 mi-lhes de pessoas, registrou al-ta foi no dia 27 de julho, quan-do o nvel subiu de 18,8% para

    18,9%. Segundo o clculo ne-gativo do sistema, o Cantarei-ra tambm caiu 0,1 ponto per-centual e est com - 11,1%.

    O Sistema Guarapiranga, queatualmente responsvel poratender o maior nmero de ha-bitantes de So Paulo (5,8 mi-lhes), est com 74,7% da capa-cidade - o que significa diminui-o de 0,3 ponto percentual emrelao ao dia anterior. O nveldo Alto Tiet caiu 0,1 ponto per-

    centual e est em 17,5% da ca-pacidade nesta quinta-feira, jconsiderando o volume morto.

    O Sistema Alto Cotia tevequeda de 0,2 ponto percentual,chegando a 59,8% da capaci-dade. No Rio Grande, a quedafoi ainda maior: de 0,4 pontoporcentual. O Sistema operacom 87,7% da capacidade. Jo Rio Claro opera com 69,8%da capacidade, aps queda de0,3 ponto percentual.

    OPERAO BATIZADO

    FAUSTO MACEDOJULIA AFFONSODA AGNCIA ESTADO

    A Polcia Federal deflagrou,na manh de quinta-feira, aOperao Batizado para de-sarticular um esquema de des-vio de produtos qumicos docomrcio formal para o trficode drogas, em So Paulo. A PFcumpriu 5 mandados de pri-so temporria e 16 de buscase apreenso, nas cidades deCarapicuba, Santana do Par-naba e Cotia, na Grande SoPaulo, e na Ilhabela, litoralNorte do Estado. Os manda-dos foram todos expedidospela Vara Criminal da JustiaEstadual de Carapicuba. A PFapreendeu grande quantidadede produtos qumicos comocafena, lidocana, manitol,acetona e cido clordrico. Umhomem foi preso em flagrante.

    A Batizado pegou o totalde 12,7 toneladas de produ-tos qumicos, alm de 300 li-tros de acetona. O inquritopolicial teve incio h quatro

    meses, aps anlise feita pelaPF das atividades de empre-sas que realizam importao,exportao e comercializa-o de produtos qumicosque podem ser utilizados pa-ra a produo de drogas.

    Uma empresa com ativi-dades suspeitas fica situadana cidade de Carapicuba.Durante as investigaes, aPF constatou que a firma ad-quiria produtos qumicos semcomprovar sua comercializa-o regular. Estima-se quedurante os dois anos em queesteve em atividade, a empre-sa tenha vendido ao trfico dedrogas mais de 30 toneladasde cafena - substncia con-trolada - utilizada para au-mentar o volume da cocanaque colocada venda.

    Os presos sero indiciadose respondero pelos crimesde trfico de droga equipara-do, quando o comrcio ilcito de produtos qumicos con-trolados, e associao para otrfico de drogas, com penasde at 15 anos de recluso.

    Federal apreende 12toneladas de qumicos

    Curta

    EM 24 HORAS, QUATRO ATAQUES A CAIXAS ELETRNICOS

    Em 24 horas, entre as madrugadas de quarta-feira e quinta-feira, quatro cidades sofreram ataques com explosivos a caixaseletrnicos de bancos no interior de So Paulo. Uma agnciabancria pegou fogo depois das exploses, na madrugada dequinta-feira, no centro de Sarapu, regio de Sorocaba. Trscaixas foram arrebentados com o uso de dinamite, que acaboucausando incndio. Na quarta-feira, os ataques ocorreram emSo Miguel Arcanjo, cidade vizinha de Sarapu, e em Rio Claro,regio central do Estado. Neste caso, os bandidos explodiramdois caixas eletrnicos dentro de um hospital.

  • Rio de JaneiroSexta-feira e fim de semana, 7, 8 e 9 de agosto de 2015 Jornal do Commercio A-7

    EEddiittoorr //// Walter Duarte

    Prego Eletrnico n GCN.A/PE-309/2014

    1. A ELETRONUCLEAR torna pblica a data de reabertura de

    proposta relativa ao Prego GCN.A.PE309/2014, que estava

    suspenso, para o dia 20/08/2015, mesmo horrio. 2. Outras

    LQIRUPDo}HVQR'LiULR2FLDOGD8QLmRGRGLDRXQRVLWHwww.eletronuclear.gov.br.

    Gerncia de Contratao Nacional de Bens e Servios

    ELETROBRAS TERMONUCLEAR S. A.- ELETRONUCLEAR

    AVISO DE REABERTURA DE PRAZO

    Ministrio de

    Minas e Energia

    Concorrncia Nacional n GCN.A/CN-005/2013

    1. A ELETROBRAS TERMONUCLEAR S.A. torna pblica a suspenso Sine

    Die da entrega e incio da abertura das propostas, inicialmente marcada para

    ser realizada em ato pblico s 14:00 (quatorze) horas do dia 10/08/2015,

    conforme publicado no D.O.U. do dia 10/07/2015, relativa Concorrncia

    Nacional para fornecimento de Transformadores monofsicos.

    Gerncia de Contratao Nacional de Bens e Servios

    ELETROBRAS TERMONUCLEAR S.A. ELETRONUCLEAR

    AVISO DE SUSPENSO

    Ministrio de

    Minas e Energia

    LIFE RESORT CAMPO GRANDE I e LIFE RESORT CAMPO GRANDE IICONVOCAO PARA ASSEMBLEIA DE

    INSTALAO DOS CONDOMNIOSPela presente ficam convocados os Srs. Condminos do EmpreendimentoResidencial em LIFE RESORT CAMPO GRANDE I e LIFE RESORTCAMPO GRANDE II, situados respectivamente na Av. Canal Projetadodo Rio da Prata do Cabuu, n 10.500 e na Estrada da Cachamorra, n1.233 ambos em Campo Grande RJ, para participarem da AssembleiaGeral de Implantao do Condomnio a realizar-se no dia 15 de agostode 2015 (sbado), no clube do empreendimento, localizado na Estradada Cachamorra, n 1.233, nesta cidade, s 8:30min, em primeiraconvocao com a presena de metade dos condminos e s 09 horasem segunda e ltima convocao, no mesmo dia e local, com qualquernmero de presentes, para deliberarem sobre a seguinte ordem do o dia: 1) Recebimento do Empreendimento/Instalao do Condomnio LIFERESORT CAMPO GRANDE I e II; 2) Eleio de corpo diretivo doCondomnio com poderes para recebimento das reas comuns; 3)Apresentao da Administradora que ser a gestora dos serviosdo Condomnio com previso oramentria e valor da cotacondominial; 4) Assuntos Gerais. Tendo em vista a relevncia dosassuntos a serem tratados, de grande importncia o comparecimentode todos, ou na sua ausncia, de se fazer representar na referidaassembleia por procurao revestida de suas formalidades e firmareconhecida. Os condminos s podero votar nas deliberaes daassembleia e delas participarem, se estiverem quites com suasobrigaes financeiras junto Construtora. Lembramos que asdecises tomadas obrigaro o cumprimento por parte de todos.

    Atenciosamente,Construtora Calper LTDA

    NITERI

    DA REDAO

    O Centro Integrado de Se-gurana Pblica (Cisp) de Ni-teri, na regio metropolita-na, dever ser inaugurado nasegunda-feira. Nesta sema-na, o prefeito de Niteri, Ro-drigo Neves, e o comandan-te-geral da Polcia Militar doRio de Janeiro, coronel Alber-to Pinheiro Neto, visitaram aunidade, que ficar no bairrode Piratininga.

    Participaram tambm doencontro o comandante do4 Comando de Policiamentode rea (CPA), coronel Dani-lo Nascimento, o chefe doEstado-maior da PM, coro-nel Lima Freire, e os coman-dantes do 12 Batalho(BPM), coronel Fernando Sa-

    lema, do 7 BPM (So Gona-lo), tenente-coronel AlmyrCabral, do 25 BPM (Regiodos Lagos), coronel Ruy Fran-a e do 35 BPM (Itabora),coronel Samir Vaz, alm dosubsecretrio de Ordem P-blica, Ademir Bastos.

    Neves destacou que, ape-sar de a segurana pblica seruma atribuio constitucio-nal dos governos estaduais, aprefeitura tem cooperadocom essa rea. Do total de c-meras, 50 tero alcance de360 graus e outras 50 seroanalgicas e inteligentes,identificando placas de ve-culos, que entrem ou circu-lem pela cidade, atravs doscinco portais, tambm colo-cados em pontos de interessepara a segurana pblica..

    Centro de Segurana deverser inaugurado na segunda

    DA REDAO

    OCentro de Hipismo, noComplexo Esportivo deDeodoro, na Zona Oes-te, receber at domin-

    go provas de adestramento,cross country e saltos do Con-curso Completo Internacional.Estas competies fazem partede evento-teste para os JogosOlmpicos Rio 2016. Na quin-ta-feira, o prefeito EduardoPaes e o presidente do ComitOlmpico Brasileiro (COB) e doComit Organizador Rio 2016,Carlos Arthur Nuzman, visita-ram o local.

    O Centro de Hipismo, comrea de 1 milho de metros qua-drados, foi construdo para osJogos Pan-Americanos de 2007 epassou por ajustes para atenderaos requerimentos olmpicos. Olocal receber as provas de hi-pismo olmpico (saltos, adestra-mento e concurso completo deequitao) e paralmpico.

    O Complexo Esportivo deDeodoro uma prova de que asOlimpadas no so voltadasapenas para a rea que consi-derada mais nobre da cidade. Olegado do Parque Radical aten-der aos moradores das ZonasNorte e Oeste, que carecem de

    opes de lazer. Alm disso, aentrega de mais um equipamen-to olmpico, faltando ainda umano para os Jogos, a prova deque as coisas esto caminhandobem, disse o prefeito.

    A revitalizao dessa rea dacidade um dos destaques prin-cipais das Olimpadas. Podera-mos ter decidido que as compe-ties de hipismo fossem na So-ciedade Hpica Brasileira, na La-goa, mas queramos desde o in-cio oferecer algo alm do queum espao para os Jogos. OComplexo Esportivo de Deodo-ro vai mudar a vida de muitos jo-vens dessa regio, afirmou Nuz-man.

    Estrutura

    Durante o evento-teste, osatletas podero conhecer duasreas de competio a arenade saltos e adestramento e o cir-cuito de cross country , almdo picadeiro coberto (para trei-nos) e a pista de aquecimento. Apista de saltos ter 20 obstculosdecorados com imagens espe-ciais. Um deles, com o formatodos Arcos da Lapa, faz uma ho-menagem ao Rio de Janeiro. Ou-tros so decorados com ima-gens de animais da fauna brasi-

    leira, como tucanos.Como o evento no receber

    pblico, as arquibancadas tem-porrias no sero montadas.Durante os jogos, a arena de sal-to e adestramento ter 14.200 lu-gares, sendo 1.200 permanentese 13.000 temporrios. A pista docross country poder receber 21mil espectadores (20 mil em p e1.000 em assentos temporrios).

    Esse evento de extremaimportncia para o teste darea de competio. As opera-es de logstica, manutenoe credenciamento tambm es-to sendo testadas, com 80%do efetivo participando paragarantir que tudo d certo e sir-va de treinamento para o quenos espera ano que vem. Ao fi-nal do evento o feedback dosatletas participantes tambmser fundamental, explicou odiretor de esportes do ComitRio 2016, Rodrigo Garcia.

    Em julho de 2014, a Prefeiturado Rio iniciou as obras de ade-quao do Complexo Esportivode Deodoro, que nos Jogos Rio2016 abrigar competies de11 modalidades olmpicas equatro paralmpicas. Como re-cebeu os Jogos Pan-Americanosde 2007 e os Jogos Mundiais Mi-litares de 2011, o local j tinha

    60% das reas de competiopermanentes construdas (Cen-tro de Tiro, piscina do pentatlomoderno, Centro de Hipismo eCentro de Hquei sobre a Gra-ma). Os demais equipamentosso Arena da Juventude, Circui-to de Canoagem Slalom, Pista deBMX, Pista de Mountain Bike eEstdio de Deodoro. As inter-venes so coordenadas pelaprefeitura e realizadas com re-cursos do Governo Federal.

    Legado

    Aps os Jogos, o Circuito deCanoagem Slalom e a Pista deBMX faro parte do Parque Ra-dical, que ser o grande legadodo evento para a regio. Osequipamentos esportivos terouso combinado como local delazer para a populao e centrode treinamento para atletas dealto rendimento. Alm das ins-talaes herdadas dos Jogos, oParque Radical ter quadraspoliesportivas, reas de gins-tica, trilhas, ciclovia e pista deskate. Em um dos setores doparque tambm est prevista ainstalao de uma Nave do Co-nhecimento, uma Clnica daFamlia e equipamento paraeducao ambiental.

    Centro de Hipismorecebe evento-testeComplexo com rea de 1 milho de metros quadrados foi construdo para os JogosPan-Americanos de 2007 e modernizado para atender as exigncias olmpicas

    RIO 2016

    COMRCIO

    DA REDAO

    A inadimplncia no comr-cio lojista da cidade do Rio deJaneiro aumentou 0,3% em ju-lho deste ano, em relao aomesmo ms do ano passado, deacordo com os registros do Ser-vio Central de Proteo ao Cr-dito do Clube de Diretores Lo-jistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio), divulgados ontem.

    O levantamento mostroutambm que as Consultas (n-

    dice de mostra o movimento docomrcio) caram 3,4% e as d-vidas quitadas (que mostra onmero de consumidores quecolocaram suas dvidas em dia)cresceram 1,7%, na mesma ba-se de comparao.

    Ao comparar o ms de julhocom junho, os registros do Servi-o Central de Proteo ao Crdi-to mostram que a inadimpln-cia, as consultas e as dvidas qui-tadas diminuram, respectiva-mente, 5,8%, 8,5% e 5,6%.

    No acumulado dos sete pri-meiros meses do ano, de janeiroa julho, em relao ao mesmoperodo de 2014, a inadimpln-cia e as dvidas quitadas subi-ram, respectivamente, 0,7% e1,9% e as consultas caram 1,1%.

    Segundo o registro de cadas-tro da entidade, as consultas aoLIG Cheque, servio que medeas transaes em cheque, emjulho em relao ao mesmoms de 2014, as consultas dimi-nuram 5,5% e a inadimplncia

    e as dvidas quitadas aumenta-ram 0,9% e 0,5%.

    Comparando-se com o msanterior (junho), as consultascresceram 4,2% e inadimpln-cia e as dvidas quitadas dimi-nuram 13,1% e 2%, respectiva-mente. J no acumulado de ja-neiro a julho, em relao aomesmo perodo do ano passa-do, a inadimplncia e as dvidasquitadas aumentaram, respec-tivamente, 1,2% e 1,0%, e asconsultas diminuram 4,4%.

    Inadimplncia cresce 0,3% em julho

  • MundoA-8 Jornal do Commercio Sexta-feira e fim de semana, 7, 8 e 9 de agosto de 2015

    EEddiittoorr //// Vinicius Palermo

    DA REDAO

    Enquanto os sinos toca-vam e milhares de pes-soas inclinavam a cabeaem orao em Hiroxima

    na quinta-feira, em cerimniasque marcaram o 70 aniversriodo primeiro bombardeio atmi-co do mundo, sobreviventes doataque alertavam para o riscodas aes do Japo para se dis-tanciar de sua Constituio pa-cifista. O primeiro-ministroShinzo Abe e seu governo estopressionando pela aprovaode projetos no campo da segu-rana, no Parlamento, que po-deriam implicar no envio de

    tropas japonesas para conflitospela primeira vez desde a Se-gunda Guerra Mundial, o quetem provocado protestos emmassa em todo o pas.

    Muitos que ainda tm namemria a guerra e suas con-sequncias so mordazes sobreas medidas propostas por Abepara distanciar o pas da Cons-tituio pacifista e buscar umaposio mais ativa na questoda segurana. Sobreviventes dobombardeio criticaram Abe emuma reunio aps a cerimniade recordao.

    Esses projetos de lei traro atragdia da guerra para a nossanao mais uma vez, disse Yukio

    Yoshioka, 86 anos. Eles preci-sam ser retirados.

    Em um discurso em uma ce-rimnia pela abolio das armasnucleares, Abe respondeu repe-tindo sua opinio de que a legis-lao essencial para garantir asegurana do Japo.

    s 8h15, a hora exata da ex-ploso da bomba em 6 de agostode 1945, a multido ficou paradapor um momento de silncio nopesado calor do vero e em meio cantoria das cigarras enquantoo Sino da Paz tocava e centenasde pombas eram soltas

    O prefeito de Hiroshima, Ka-zumi Matsui, pediu que as ar-mas nucleares sejam suprimi-

    das e exigiu a criao de siste-mas de segurana que no de-penda de poderio militar.

    Trabalhar com pacincia eperseverana para alcanar essesistema ser vital e exigir quepromovamos em todo o mundoo caminho para a verdadeira pazrevelado pelo pacifismo daConstituio japonesa, disse eleem um discurso.

    O bombardeio de Hiroshi-ma, que matou no total 140 milpessoas, foi seguido pelo bom-bardeio atmico de Nagasakiem 9 de agosto de 1945, quematou cerca de 40.000 instan-taneamente. A guerra termi-nou em 15 de agosto.

    Premi pressiona pela aprovao de projetos no campo da segurana que poderiamimplicar no envio de tropas para conflitos pela primeira vez desde a Segunda Guerra

    Na hora exata da exploso da bomba em 6 de agosto de 1945 multido fez um minuto de silncio enquanto o Sino da Paz tocava

    JAPOREUTERS/TORU HANAI

    Hiroshima lembra

    bombardeio atmico

    NEPAL

    Terremotos causaram danosmnimos para trilhas do Everest

    DA REDAO

    A maioria dos alojamentos etrilhas perto do Monte Everestsofreu apenas danos mnimosdurante dois devastadores ter-remotos que abalaram o Nepalneste ano, de acordo com umrelatrio encomendado pelogoverno nepals que oferecealgum alento para a conturba-da fase do turismo no pas. Os

    terremotos assolaram o Nepalem abril e maio, gerando ava-lanches na montanha mais altado mundo e matando 8.900pessoas, incluindo alpinistas eescaladores estrangeiros.

    A maioria das estruturas deacomodao e trilhas sofreudanos mnimos por conta dosterremotos de abril e maio,afirmou o relatrio da empresacaliforniana de engenharia

    Miyamoto International.O relatrio acrescentou que

    o Nepal precisa, agora, realizaruma detalhada avaliao da re-gio aps a atual estao dechuvas a fim de prever mais ris-cos para alpinistas.

    O governo encomendou orelatrio sobre segurana naregio do Everest e no circuitode trekking de Annapurna,aps empresas ocidentais de

    seguro terem aumentado osvalores para viajantes. A in-dstria de turismo do Nepal,que contribui com cerca de 4por cento da economia, podever um declnio de 40 por cen-to sobre o ano passado, segun-do representantes do setor.Cerca de 140.000 montanhis-tas e escaladores visitam o cir-cuito de Annapurna e a regiodo Everest todos os anos.

    CHINA

    Cidade do ao sente impacto de regulao da poluio

    DA REDAO

    Lutando com a demanda fra-ca e encarando novas regras pa-ra diminuir a poluio, algumasfirmas na principal cidade chi-nesa produtora de ao diminu-ram suas produes ou at mes-mo fecharam completamente,sustentando os preos locais doao aps mnimas de 20 anos.

    A China est usando umaregulamentao ambientalmais dura para ajudar a com-bater o excesso de capacidadede produo que derrubou ospreos e sobrecarregou o setor o maior do mundo com d-vidas debilitantes.

    Tangshan, que fica a 200 qui-

    lmetros a leste de Pequim eproduz mais ao por ano do queos Estados Unidos inteiro, temestado na linha de frente decampanhas para cortar a emis-

    so de fumaa e atacar a supercapacidade.

    A cidade comprometeu-se areduzir sua capacidade anualde produo de ao bruto em 28

    milhes de toneladas de 2013at 2017, cerca de um quinto dototal, e agora suas firmas estosendo foradas a realizar mo-dernizaes caras.

    H tantas usinas que estotendo que cortar ou parar a pro-duo, disse Zhou Junjia, umgerente de vendas da BaifengIron and Steel Corporation, no-tando que quatro siderrgicasprivadas nas proximidades fo-ram foradas a fechar.

    Em Tangshan, h usinas de-mais vendendo produtos deao. Ns viajamos at consumi-dores e grandes mercados deao em outras grandes cidadeschinesas e ningum est com-prando, acrescentou Zhou.

    Em Tangshan, h usinas demais vendendoprodutos de ao. Ns viajamos atconsumidores e grandes mercados de aoem outras grandes cidades chinesas eningum est comprando.

    Zhou JunjiaGerente de vendas da Baifeng Iron and Steel Corporation

    EUA

    DA REDAO

    Os Estados Unidosanunciaram medidas desegurana mais rgidas nes-ta quinta-feira para visitan-tes de 38 pases do seu pro-grama de iseno de vistos,que incluem naes euro-peias que tm observadocentenas de seus cidadosviajando para lutar comgrupos militantes na Sria eno Iraque.

    As mudanas exigem ouso de e-passaportes, queso passaportes de papelque contm chips com in-formaes biomtricas, eampliam o uso de agentesareos norte-americanosem voos internacionais,afirmou o Departamento deSegurana Interna.

    Alguns parlamentaresnorte-americanos vm pe-dindo restries mais rgi-das sobre o programa deiseno, que permite aos ci-dados de pases partici-pantes entrar nos EstadosUnidos sem visto para esta-dias de 90 dias ou menos.

    A senadora Dianne Feins-tein, lder democrata no Co-mit de Inteligncia do Se-nado, criticou o programacomo vulnervel ao?? abuso,chamando-o de calcanharde Aquiles dos esforos nor-te-americanos para evitarataques em seu territrio.

    A comunidade de inteli-gncia dos EUA avaliou emfevereiro que mais de20.000 combatentes estran-geiros, incluindo pelo me-nos 3.400 ocidentais, tmviajado regio da Sria edo Iraque desde 2011.

    Combatentes ocidentaisna Sria e no Iraque encon-traram alguns de seus re-crutas na Blgica, na Franae na Gr-Bretanha, de acor-do com o Centro Interna-cional para o Estudo da Ra-dicalizao. Todos esses trspases participam do pro-grama de iseno de vistosdos EUA, assim como mui-tos outros pases europeus.

    Iseno devistos estrestrita

    PALESTINOS

    DA REDAO

    Palestinos separados htempos por diferenas geo-grficas e polticas fizeramuma demonstrao rara deunio nesta quinta-feira emuma partida de futebol quereuniu times dos dois terri-trios. O Al-Ahly, maiorequipe da Cisjordnia, ocu-pada por Israel, viajou paraa Faixa de Gaza para umadisputa com o campeo lo-cal Shejaia a primeira visi-ta do tipo desde a irrupode uma revolta palestinacontra Israel em 2000.

    O jogo terminou em umempate sem gols, resultadotalvez bem-vindo para al-guns em meio a esforospara sanar as desavenasda guerra civil de 2007 entrea faco Fatah, do presi-dente palestino, MahmoudAbbas, com os islmicos ri-vais do Hamas.