JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para...

33
JANEIRO 2005 2

Transcript of JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para...

Page 1: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

JANEIRO 2005

2

Page 2: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

editorial

A Pedagogia Inaciana centra-se na expe-riência pessoal de Inácio de Loyola, e no registo das reflexões sobre essa experi-ência, bem como nas suas orientações para a acção, que deram origem aos Exercícios Espirituais.

Mais do que uma metodologia, é uma forma de perspectivar o mundo. Sendo modo e maneira de estar em educação, expressa as condições fun-damentais para que uma aprendiza-gem seja significativa.

A PI é processo/método de educa-ção, que se fundamenta na interacção entre experiência, reflexão e acção que se processa num contexto, e leva a tomada de decisões – avaliação – para relançar o aluno no ciclo de aprendizagem, em res-posta à necessidade sentida de crescer.

Contexto é caracterizar quem so-mos, onde estamos,... uma identifi-cação... um ponto de partida... como aprendem os alunos… como ensina o professor a aprender…

O aluno aprende por ele, ...faz e… se faz… A aprendizagem parte da expe-riência (directa ou indirecta), levando o aluno a interagir com os conteúdos. O aluno observa (recolhe dados), interro-ga-se, imagina e investiga (formula hi-pótese), estabelece uma relação afec-tiva (percepção dos sentimentos) que conduz a uma captação mais profunda do que está a estudar, confrontando o novo com o que já sabe.

Levar o aluno a reflectir implica ensino atento (percepção dos factos), activo (resposta afectiva), e personali-zado (captação do significado e impli-cações). A reflexão faz crescer e ama-durecer, quando promove a decisão e o compromisso; está impregnada de experiência educativa pela mente (cog-nitivo), pelo coração (afectivo – gostar por dentro) e pela vontade (escolha do melhor caminho).

O aluno, experimentando e reflec-tindo sobre o que experimenta, é levado

a aprofundar o que estuda, e a procu-rar o sentido de vida, a realizar (acção) opções pessoais, de acordo com uma visão integradora do mundo.

Exige diálogo, atender ao ponto de vista do outro, não impondo a nosso, despertar e ampliar a sensibilidade dos alunos para as implicações humanas daquilo que estudam, ajudar a cres-cer em qualidade humana, aceitando a própria afectividade, melhorando a ca-pacidade de comunicar, responsabili-zando-se pelos próprios actos. Sempre em respeito pela sua liberdade… liber-dade que é exercitada.

Por fim, avaliamos o que fazemos, promovemos a auto-avaliação, concre-tizamos o quem somos do contexto, e relançamos o processo de crescimento e desenvolvimento, voltando à experi-ência , reflexão, acção….

Eng.Pedro Monteiro

(Director Pedagógico do INA)

1

Uma pedagogia própria…Foto: Isto é

Page 3: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

I

vida colegial

2

Natal no Mundo

Os alunos do terceiro ano de escolaridade do INA participaram no concurso “Natal no Mundo”, promo-vido pelo NORTESHOPPING. A este concurso con-correram centenas de crianças, de muitas escolas, e foram premiadas apenas vinte. O aluno Gonçalo Fer-reira da Silva, da nossa escola, foi um dos felizes con-templados, com a seguinte composição:

“O Natal em algumas partes do mundo não é como o meu.

Existem ainda cidades onde ainda há guerra e não conseguem fazer a paz e viver em amor. Muitas crianças passam ainda fome. Eu gostava que, pelo menos neste Natal, os povos se unissem e fizessem uma trégua e ajudassem a combater a fome no Mun-do. Todas as crianças deveriam receber um presente para que sentissem o espírito do Natal.

O meu Natal é passado com toda a família no meio de muita alegria e paz. Era assim que eu gostava que fosse o Natal de todas as pessoas do Mundo!”

Parabéns Gonçalo!

No dia 16 de Dezembro, houve uma festa de Natal, só com a Primária. A festa começou com a apresentação da turma do primeiro ano. Eles cantaram uma música com o título “ Um pastor vindo de longe”.

Depois, veio o segundo ano. Éramos nós. Eu gostei muito do nosso teatro. O nosso teatro re-presentava o nascimento de Jesus. O teatro do ter-ceiro ano, apresentou muitos anjos e pastores.

O quarto ano representou a história de uma menina que se chamava Mariana, cujos pais estavam na Alemanha, e costumava pas-sar o Natal sozinha.

Na nossa festa, havia um senhor que tirava fotografias!

A nossa festa foi divertida!

Teresa Mariano Fernandes Moinhos

2.o ano – n.o 7

A nossafesta de Natal

Foto: Manuel António

Page 4: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

5

vida colegial

3

No dia vinte e nove de Outubro de 2004, os alunos do corre-dor do quinto ano estavam muito excitados.

Porquê? – perguntam vocês.Porque era dia de Halloween.Logo de manhã cedo, a turma do 5.o C já tinha uma abó-

bora, em cima da mesa da professora, e o corredor começava já a ser enfeitado.

No intervalo da manhã, algumas pessoas já iam com chapéus de bruxa, mas mandaram-nos pousar. Que pena!

O tempo foi passando, até que chegou a hora de Halloween...No corredor havia música, e as abóboras iluminadas ti-

nham um ar assustador!…De dentro das salas de aula e das casas de banho, saí-

am bruxas e fantasmas… Alunos e professores dançaram e pularam…

Mais ou menos dez minutos antes de tocar, ofereceram--nos um chupa-chupa.

Foi um dia muito divertido!…Diogo Sá

n.o 340 – 5.o C

Nos primeiros 45 minutos da aula de Português, fomos à Biblioteca.

Começámos por falar das actividades que se vão rea-lizar durante o ano, na Biblioteca, e vimos algumas foto-grafias das que se realizaram no ano anterior.

De seguida, fomos visitar a parte da Biblioteca, à qual os alunos não têm acesso, e onde existe uma grande colecção de livros muito antigos, que os senhores padres foram comprando ao longo dos anos, preservando-os na-quele local.

Já na sala de leitura, a professora Maria José, que é também a nossa bibliotecária, falou-nos das regras da Bi-blioteca, e fizemos um jogo divertido sobre as mesmas.

Gostei muito desta visita à Biblioteca, porque fiquei a conhecer, melhor, um dos espaços que temos no nos-so colégio.

Teresa Alexandra Coimbra

n.o 389 – 5.o C

O Dia de A visita à

Halloween Biblioteca

Foto: Teresa Serra Foto: Teresa Serra

Page 5: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

5

vida colegial

4

Guimarães, 5 de Dezembro de 2004Querido Pai Natal

Como tens passado? E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus?Aqui estou eu, mais uma vez, a fazer-te os meus pedidos.Este ano vou ser um pouco mais exigente, e vou pedir-te algo de muito valio-

so. Não sei se costumas ver as notícias do Telejornal, mas cada dia que passa, as coisas pioram, é só tragédias...

Assim, eu queria pedir-te que tu, com os teus poderes especiais, transformas-ses o coração de cada um de nós, e que cuidasses, em especial, das crianças que não têm a mesma sorte que eu, e não têm condições para viver, muitas vezes, por culpa dos erros dos adultos.

Por fim, e como eu também sou criança e gosto de ser feliz, neste Natal de 2004, eu gostaria que desses saúde à minha família, e pusesses uma prendinha--surpresa no meu sapatinho.

Espero que consigas chegar a todas as casas e... até para o ano...Um Feliz Natal

O teu amigoBruno Silva

n.o 1719 – 5.o B

Sabes onde estivemos no dia 5 de Janeiro, na aula de Português?

Estivemos na Biblioteca do colégio, a ouvir uma história intitulada “Zbiriguidó-filo”, lida pela prof.a Maria José Carvalho. A história era muito interessante, e dei-xava a dúvida no ar: o que era afinal um zbiriguidófilo?

Nos momentos seguintes, tivemos oportunidade de “abrir portas à nossa ima-ginação”, e desenhar o nosso zbiriguidó-filo, tal como o tínhamos imaginado. No final, foi engraçado ver a variedade de zbiri-guidófilos, cada um diferente do outro...

Foi muito engraçado. Agora, estou curiosa, para ver a exposição que a Biblio-tecária, M.a José, vai fazer. Estão convida-dos. Apareçam! Deve ser bem engraçada.

Inês Gondar

n.o 312 – 5.o B

Carta ao Pai Natal A 2.a Hora do Conto na Biblioteca

Os alunos de 5.o ano foram aos Correios enviar as cartas que escreveram ao Pai Natal.

Foto: Teresa Serra

Page 6: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

65

vida colegial

5

A turma do 6.o E, para organizar o Natal, teve de trabalhar com muito empenho e dedicação, e contar com a colabo-ração de todos.

Estávamos no início de Novembro, e já cheirava a Natal… era preciso tomar decisões, tratar dos enfeites, preparar o pre-sépio... descobrir tradições, pesquisar como se vive o Natal, no nosso Portugal.

Decidimos fazer um presépio tradicional, com figuras de barro, pastores, ovelhas, músicos, lavadeiras... que com as suas cores alegres se espalhavam sobre o musgo verdinho. Ao can-tinho, debaixo do pinheiro enfeitado com bocadinhos de Por-tugal, não faltava a cabaninha de pedras e palha, onde dormia, aconchegado pelo olhar de seus Pais, o Menino Jesus.

E, para dar mais vida e alegria à nossa Missa de Natal, decidimos fazer um presépio vivo. Distribuíram-se os pa-péis, prepararam-se os trajes, e ao fim de muita azáfama, foi bonito ver, junto ao altar, aquele quadro de Natal, cheio de ternura e de vida.

Na escola, a preparação do Natal foi divertida e agita-da, pois havia muito para fazer, em pouco tempo… Mas, conseguimos!

Foi um Natal engraçado, diferente... inesquecível, por-que nele pusemos um bocadinho de nós!

A turma do 6.o E

O Natal é uma festa muito apreciada por todos nós, e, por isso, decidimos investigar e partilhar alguns símbolos do Natal:

O Presépio – Em 1223, S. Francisco de Assis fez o primeiro Pre-sépio de Natal, para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.O Presépio representa a doutrina de Jesus: pobreza, sim-plicidade, fé, humildade e união da família.

A Árvore de Natal – A Árvore é o símbolo da vida; por isso, nós enfeitámo-la para receber a verdadeira vida, Cristo.

A Ceia de Natal – É o momento em que a Família se reúne, lembrando a Ceia que Jesus fez com os seus Discípulos.

Os Sinos – O Sino lança mensagens no ar. A grande Men-sagem é: o Nascimento de Jesus.

Os Presentes de Natal – Quando gostamos de uma pes-soa, nós damos-lhe presentes. Deus fez o mesmo connos-co, dando-nos o mais sagrado de todos os presentes: O seu Filho. Assim, é-nos dada a vida.

As Velas de Natal – As velas simbolizam a presença de Cris-to Ressuscitado; a luz do mundo que veio para nos salvar.

A turma do 6.o D

Preparação do Natal Símbolos de NatalFoto: Manuel António Foto: Manuel António

Page 7: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

vida colegial

6

O Feiticeiro de Oz

Num dia das férias de Natal estava em ca-sa, sem nada para fazer. Até que me lem-brei de ler um livro, embarcar no mundo da fantasia, divertir-me, e, quem sabe, até mesmo realizar sonhos. Fui a correr à mi-nha prateleira, e encontrei o livro, “ O Fei-ticeiro de OZ “. Deve ser engraçado, pelo menos o título promete, pensei. Comecei a ler, e, desde logo, gostei.

O livro retrata a história de uma rapariga chamada Dorothy, levada por um ciclone para uma terra chamada “OZ”. Aí, Dorothy encontra três novos amigos, nomeadamente, o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão Cobarde. Todos tinham desejos. Dorothy queria voltar para casa, o Espantalho queria ter inteligência, o Homem de Lata queria um coração, e o Leão queria coragem.

Dorothy soube que existia um gran-de feiticeiro, o Feiticeiro de OZ, mas, pa-ra lá chegar, tinha de percorrer um longo caminho, a Estrada da Pedra Amarela.

Acompanhada dos seus novos ami-gos, Dorothy vai em direcção à Cidade Esmeralda, a cidade do feiticeiro. Ao lon-go do caminho, a menina encontra vá-rios perigos, mas com a ajuda dos novos amigos, Dorothy enfrenta-os. Quando chegam à cidade, vão ter com OZ, e pe-dem-lhe que lhes conceda os seus dese-jos. No entanto, este só os concretiza, se eles matarem a Bruxa Má do Leste. En-tão, os três amigos vão ao encontro da bruxa, mas, esta, faz deles prisioneiros, e

Dorothy fica como sua empregada.Como a bruxa sabia que os sapatos

da menina eram mágicos, tirou-lhe um, e Dorothy, zangada, atira-lhe com um bal-de de água. Nesse instante, a bruxa der-rete e morre. Depois, Dorothy e os seus amigos voltam para a Cidade Esmeralda, e aí descobrem que OZ é uma pessoa como eles, apenas com a particularidade de ter ido lá parar, num balão de ar.

OZ e Dorothy constróiem outro balão. Entretanto, OZ vai-se embora, sem a menina. Dorothy fica muito triste e chora, pois não sabe como voltar para casa. A dada altura, recorda-se que os seus sapatos têm um feitiço, mas não sabe qual, nem como utilizá-lo.

Mais tarde, Dorothy dirige-se à Bruxa do Sul, e esta diz-lhe como voltar para casa.

Dorothy faz o que ela manda, bate três vezes com os calcanhares um no outro, diz o nome da terra, e, num ins-tante, já está em casa, ao pé da sua fa-mília, onde viveu feliz para sempre…

Gostei muito de ler este livro. Por vezes parecia que estava a viver as mes-mas emoções dos personagens.

Por isso, já sabem, aconselho to-dos os meninos a lerem muitos livros, a entrarem num Novo Mundo, o Mun-do da Fantasia.

Comecem por ler este fantástico li-vro, e não se arrependerão!

João Rocha

6.o B – n.o 976

As férias do NatalNas férias do Natal, a professora de Português pediu para lermos um livro à nossa escolha. Eu escolhi “A cidade dos Deuses selvagens”. A sua auto-ra é Isabel Allende, e é um livro de aventura.

Gostei muito do livro… Por isso, vou falar-vos um pouco sobre a sua história.

Ao adoecer a sua mãe, o jovem Alexander Cold parte, com a extrava-gante avó Kate, numa expedição da In-ternational Geographic, à selva amazó-nica, em busca de um estranho animal que muita gente viu, e que os indígenas chamam de “A Besta”.

Outros membros da expedição di-rigida por um estranho professor, são dois fotógrafos, uma bela médica, um guia brasileiro, e a sua surpreendente filha Nádia, com quem Alexander trava uma amizade especial.

Entre as missões da expedição es-tá, também, a de vacinar os escorrega-dios índios, conhecidos como “O Povo do Nevoeiro”.

Uma história emocionante e co-movente, que prende da primeira à ulti-ma página, e que alerta para os proble-mas ecológicos e para o drama terrível da extinção das tribos Índias da região do Amazonas, como consequência di-recta da exploração, desenfreada e ir-responsável, praticada pelos brancos.

Maria Moinhos

6.o A – n.o 1553

Page 8: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

76

vida colegial

7

O último dia de aulas

Costuma dizer-se que, para ha-ver Natal, tem que existir: Paz, Amizade, Harmonia...

Eu acho que, neste Natal, conseguimos ser felizes...

Os placards estavam mui-to bem enfeitados e coloridos, com lindas peças feitas pelos alunos. A árvore de Natal esta-va muito criativa, cheia de bo-necos feitos na aula de Área de Projecto, que representavam todas as regiões de Portugal.

No corredor do 6.o ano, pairava a alegria no ar!

Pessoas a correr de um la-do para o outro, a pôr as salas prontas para a festa, e outras nervosas a prepararem-se para o torneio de basquetebol, que se ia realizar entre as turmas do 6.o ano.

Foi engraçado ver os jo-gos e as claques a apoiarem as respectivas turmas!

No fim do torneio, fomos para as salas de aula, onde par-tilhamos o lanche, festejamos os aniversários... e desvenda-mos o “Amigo Secreto”. Foi divertido ver a cara de surpre-sa de alguns meninos, no mo-mento da troca de prendas!

E assim, de uma maneira divertida e cheia de alegria, vi-vemos o último dia de aulas, e terminámos uma semana em que todos preparamos e senti-mos o Natal.

A manhã passou depres-sa... tinham, enfim, chegado as tão merecidas férias!

A turma do 6.o C

No dia 11 de Novembro realizou-se, no colégio, a festa do Beato Nuno.Estava curiosa em saber como era, porque era a primeira vez que ia assistir

à celebração.Depois de termos passado pela sala de aula, dirigimo-nos para o ginásio, onde

fomos presenteados com uma linda cerimónia. Uma missa solene, que se iniciou com uma encenação sobre a vida do Beato Nuno, feito pelo GRAPA – o coro.

Estiveram presentes todos os alunos do I.N.A., ARTAVE e OFICINA, e ain-da os funcionários e professores que connosco formam a grande família que é o “nosso” colégio.

A missa foi concelebrada e muito participada. A orquestra da ARTAVE e o GRAPA deram o colorido musical, entoando cânticos de louvor e acção de graças.

A parte da missa que mais me fascinou foi a saudação, em que cada aluno tinha uma fita de cor, que atava no pulso do companheiro, simbolizando a união entre todos.

Seguidamente, procedeu-se à entrega dos prémios de mérito de melhores alunos de cada ano, e aos funcionários que estão no colégio, há 25 anos.

Finalizada a cerimónia, todos os alunos do 7.o ano foram para o bosque, onde se realizou um divertido e animado magusto.

Esta festa contribuiu para uma melhor adaptação, especialmente por parte dos alunos novos, como é o meu caso, ao colégio. Certamente não irei, não iremos, esquecer momento tão enriquecedor!

Maria Manuel Sampaio

n.o 943- 7.o F

A festa do Beato NunoFotos: Manuel António

Page 9: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

vida colegial

8

Acabámos bem, queremos recomeçar ainda melhor

Com algumas actividades pelo meio, o primeiro período passou num abrir e fechar de olhos – um tempo que não queremos esquecer, pois, no meio de muita alegria e algumas traquinices, muito de bom foi acontecendo. É ver-dade, cada um à sua maneira, e ao seu próprio ritmo, lá foi crescendo. Criá-mos e vivemos o Natal – um tempo de dádiva, de esperança, de união. Na sala de aula, com o Director de Turma, festejámos, de forma simbólica, os aniversariantes do 1.o período do ano, e revelámos o amigo Secreto. Termi-námos felizes, mais, um tempo de tra-balho, certos de um 2.o período, que se adivinha, já, muito curto.

Começamos o ano 2005 repleto de objectivos e de vontade de traba-lhar, pois o sétimo ano é o início de uma grande etapa, mais uma que nos engrandecerá!

Eu, Tu, Nós, temos muito a cons-truir. Por isso, a brincadeira vai ter de ficar para outra altura, já que o perío-do é pequeno demais, para tal ocupa-ção. Assim, nesta inquietação, uma luz acende-se dentro de nós!

Temos o Carnaval para repor as energias…

É com este pensamento que re-cuperamos o ânimo, para enfrentar, sem medo, mais uma época de tes-tes, estudo, e muita, mesmo muita, responsabilidade!...

Um bom trabalho!

Sara Pereira

n.o 787- 7.o B

Há muitas maneiras de se pôr a caminho!Pode-se partir em passeio solitário, simplesmente para descansar ou

para praticar desporto.Pode-se partir de férias com os pais, mas pensar apenas no momento da

chegada, sem nada “ saborear” pelo caminho, nada ver, nada contemplar, pre-ocupados apenas com a velocidade do carro que nos deve levar ao destino.

E, depois, pode-se também caminhar com outras pessoas, e abrir re-almente os olhos. Ocupar o tempo para ver, receber, sentir, admirar, falar com os companheiros.

E foi com este desejo e vontade de caminhar em conjunto, que todas as turmas de 8.o Ano se prepararam para a grande festa - o NATAL - e que na Missa de Natal quisemos apresentar:

1. Oferecemos-te Senhor o nosso propósito da 1.a Semana do Advento: Vamos estar atentos à nossa participação no Natal!…

2. Oferecemos-te Senhor o nosso propósito da 2.a Semana do Advento:Vamos tentar respeitar os outros.

3. Oferecemos-te Senhor o nosso propósito da 3.a Semana do Advento: Vamos agradecer por tudo o que temos e somos.

4. Oferecemos-te Senhor o nosso propósito da 4.a Semana do Advento: Vamos fazer com que todos tenham um NATAL FELIZ!

Finalmente, comprometidos por estes pequenos gestos, que nos ani-maram ao longo deste caminho até ao Natal, a todos desejamos um BOM ANO 2005!

Pelo 8.o Ano

Prof.a Maria Cristina Teixeira

A caminho do Natal….Foto: Cristina Teixeira

Page 10: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

8

vida colegial

9

O desporto dá-nos vida à mente e ao corpo. Segundo os antigos gregos, dizia-se: “Mente sã em corpo são”, e isto significa que não é só necessário desenvolver as capacidades intelectuais, mas também as capacidades físicas e as capacidades cívicas, para nos tornarmos cidadãos responsáveis.

Esta foi a conclusão a que cheguei em relação à Tarde Desporti-va, para os alunos do 2.o e 3.o ciclos, do Ensino Básico do INA, cons-tituída por corta-mato e jogos de futebol, entre o 8.o e 9.o anos.

Neste local de ensino, o INA, cada aluno vai crescendo, não só em sabedoria, mas também vai adquirindo hábitos despor-tivos, para que, quando adulto, saiba, da mesma forma, educar os seus filhos.

Tânia Filipa Mallard Silva Alves

1018 – 8.o G

O 9.o ano na Universidade Lusíada

de V. N. de Famalicão

Na semana de 22 a 26 de Novembro, inserido nas Actividades de Enriquecimento Curricular do 9.o ano, o Conselho de Directores de turma, jun-tamente com os professores da Área Projecto, a professora M.a Adelaide Costa de Físico-Química e o departamento de Ciências Físico-Químicas, acharam por bem possibilitar aos seus alunos do 9.o ano o contacto com as profissões que a Semana da Ciência e Tecnologia, organizada pela Univer-sidade Lusíada, lhes proporcionava.

No âmbito da Área Projecto, pretendeu-se, com esta actividade, levar os alunos a reconhecer a necessidade de orientação profissional, promo-ver o seu contacto com as diversas áreas profis-sionais da Universidade Lusíada, e dar-lhes a co-nhecer novas profissões ligadas à tecnologia.

No âmbito da Formação Cívica, a activida-de promoveu a interdisciplinaridade e contribuiu para incutir nos alunos o espírito crítico.

No âmbito das Ciências Físico-Químicas, a visita pretendeu motivar os alunos para a disci-plina de Física (2005 é o Ano Mundial da Física), e despertar neles o interesse e a curiosidade por esta área.

A actividade decorreu numa tarde, ocupan-do o tempo do horário da Área Projecto.

Na Lusíada, foi-lhes mostrado um vídeo com a apresentação daquela unidade de ensino. De seguida, a turma foi dividida em dois grupos, que, sob a orientação de um professor e do Direc-tor da Universidade, visitaram laboratórios e pu-deram fazer algumas experiências, assistiram à Simulação, Automação e Controlo de Tráfego Fer-roviário, e conheceram a Biblioteca, após o que lhes foi dada uma senha para lancharem no bar.

A visita terminou nas salas de informática da Universidade. À saída, a todos foi oferecida uma capa com uma T. Shirt, e material escolar.

A Responsável pelo 9.o ano

Prof.a M.a Sameiro Sousa

INA, 16 de Dezembro de 2004

Tarde desportiva

Page 11: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

vida colegial

10

No passado dia 14 de Janeiro, os alunos do 2.o ano do curso Técnico de Comunicação/ Marketing, Re-lações Públicas e Publicidade, assistiram à sessão de apresentação do novo Ford Focus. O evento, organizado pela Daro, concessionário da Ford, de-correu nas instalações de Pós-Venda da Ford, na Zona Industrial da Poupa.

A participação dos alunos da Oficina – Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres –, nesta apre-sentação, surgiu na sequência de um convite de Justino Reis, responsável pela comunicação e ma-rketing da Daro, para colaborarem no projecto de lançamento do novo modelo, da marca americana de automóveis.

Este trabalho foi desenvolvido no âmbito das dis-ciplinas da área técnica-tecnológica e prática do curso, e teve a coordenação da disciplina de Marketing.

A Oficina – Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres –, agradece à Daro, esta oportunidade de colocar os seus alunos, em contacto com a realidade empresarial, ajudando-os na sua formação técnica.

Liliana Cruz

Gabinete Relações Externas

OFICINA

Diogo Sousa, Márcio Gonçalves e Francisco Dilarmando, do 3.o ano do curso Técnico de Produção Audiovisual e Multimédia, Carolina Pi-nheiro e Patrícia Ferreira, do 3.o ano do curso Técnico de Comunica-ção/ Marketing, Relações Públicas e Publicidade, foram os premiados da edição 2004 do Concurso Inter-Escolas, promovido pela Oficina da Inovação – BIC Minho, com os projectos “Criação de um canal temáti-co sobre multimédia e audiovisuais via Internet” e “Criação de uma es-cova de dentes com pasta dentífrica incorporada”, respectivamente.

Este é já o terceiro ano consecutivo em que finalistas da Oficina – Escola Profissional do Instituto Nun`Alvres – participam neste tipo de concurso Inter-Escolas, que tem como objectivo incentivar o empreendedorismo, a inovação e a competitividade, junto dos alunos de várias escolas profissionais.

A sessão de divulgação dos resultados do concurso decorreu no passado dia 02 de Dezembro de 2004, na sede da AIMinho, em Braga, saindo vencedor o aluno Marco Peixoto, aluno do curso Técnico de Automação Industrial da FORAVE – Escola Profissional Tecnológica do Vale do Ave –, com um projecto de concepção e construção de um sistema de recolha e separação automática de pilhas usadas.

O concurso, destinado a finalistas das escolas Profissionais da Re-gião, reuniu 50 candidaturas, sendo 9 da Oficina – Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres –, com projectos ligados aos serviços e comércio.

Talvez seja, no próximo ano, que a Oficina consiga alcançar o primeiro prémio. Até lá, sejam inovadores!

Liliana Cruz

Gabinete Relações Externas

OFICINA

Alunos do 2.o M presentes no lançamento do novo Ford Focus

Alunos da Oficina premiados em Concurso Inter-Escolas

Page 12: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

vida colegial

11

No passado dia 17 de Dezembro, teve lugar, na Oficina, a tomada de posse da primeira associação de estudantes desta Escola.

Foi uma brilhante ideia, a de criar uma associação de estudantes própria, uma vez que, até à data, quem defendia os direitos dos alunos da Oficina, era a associação de estudantes do Ina.

As eleições ocorreram no dia 13 de De-zembro de 2004, e obedeceram aos pro-cessos normais, não existindo nenhuma contrariedade que pudesse influenciar as mesmas. Viveu-se um clima de euforia e de entusiasmo.

A lista W foi a vencedora. Assim, como Presidente da primeira As-

sociação de Estudantes da Oficina, e em no-me dos meus colegas, quero, desde já, agra-decer à Escola, a todos os seus alunos, e às listas adversárias, que estiveram à altura. Pa-ra finalizar, importa dizer a todos os alunos da Oficina: podem contar connosco!

Tiago Gonçalves

n.o 65 - 2.o M

OFICINA

A Oficina – Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres –, através do seu Gabinete de Relações Externas (G.R.E.), tem vindo a estabelecer, com várias entidades da região, Protocolos de Cooperação, no sentido de dinamizar o in-tercâmbio, indispensável e pertinente, entre a escola e o mercado de trabalho onde se insere.

Neste sentido, foi celebrado, no passado mês de De-zembro, nas instalações da Associação Comercial e Indus-trial de Santo Tirso, um Protocolo com esta instituição, que permitirá reforçar as relações, e permitir ao G.R.E. tirar ilações, sobre as tendências económicas e de formação de quadros médios da região.

A Oficina – Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres – celebrou, também, no dia 18 de Janeiro de 2005, Proto-colo com a Empresa das Termas das Caldas da Saúde S.A.. Por ocasião da assinatura, o Dr. Fernando Adosindo Ferreira, na qualidade de director, realçou a importância dos alunos formados na Oficina, nos actuais quadros das Termas, sau-dando a colaboração de ambas as instituições, cujas mais valias são evidentes.

Estes são alguns exemplos da forte determinação do G.R.E., em estabelecer o intercâmbio com as instituições locais.

Liliana Cruz

Gabinete Relações Externas

OFICINA

A.E.O. (Associação de Estudantes da Oficina – Escola Profissional do I.N.A.)

Protocolos de Cooperação

Page 13: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

vida colegial

12

Como já vem sendo habitual come-morou-se no dia 6 de Janeiro (Dia de Reis), o dia da Escola CCM/ARTAVE.

Para manter a tradição, o progra-ma de actividades apontava a compo-nente desportiva.

Eram cerca das onze horas quan-do se defrontaram as duas primeiras formações: Equipa do 12.o Ano Arta-ve vs Equipa representante do CCM, cujo resultado final foi de 2-1, a favor da primeira equipa.

De seguida, e após a devida pre-paração táctica (sem descurar o ne-cessário aquecimento), entrou em campo a Equipa dos Professores/Funcionários, para defrontar uma se-lecção composta por alunos dos 10.o e 11.o Anos da Artave.

A formação dos alunos bem se esforçou, mas o adversário, na sua maior rentabilidade e grau de con-cretização, atingiu o resultado de três golos, sem resposta.

Após esta eliminatória, prepara-va-se a grande final... Feita uma breve pausa para descanso e massagens, eis que se defrontaram as equipas: Profes-sores/Funcionários vs 12.o Ano Artave.

Previsões?! Tudo uma incógnita ...dada a composição das duas equi-pas, bem como a sua idêntica organi-zação táctica!

A equipa dos Professores/Fun-cionários inaugurou o marcador, mas decorridos poucos minutos, a equipa adversária, num rasgo flanqueado e após um ressalto à entrada da área, alcançou o golo do empate. Volvidos poucos instantes, em jogada mais ou menos semelhante, e usufruindo de alguma ligeireza defensiva, a equipa dos alunos adiantava-se no marcador.

A equipa dos Professores/Funcio-nários não se atemorizou, conseguiu equilibrar a linha intermédia e, com dois lances bem característicos, “deu a volta” à marcha do marcador, com o resultado final favorável de 3-2.

Para além de toda a saudável competição, registe-se a óptima opor-tunidade de confraternização que es-tes momentos (quase únicos durante o ano) proporcionaram à Comunida-de Educativa do CCM/ARTAVE.

José Ferreira

ARTAVE

Dia de Reis – Dia da Escola –Tem sido com forte animação;Sempre o ingrediente BOLAPara dura competição.

Os alunos, na idade da força,Tentaram vencer veteranos,Mas a força da idadeNão se sentiu com os anos…

Ganhámos 1.a eliminatória,Sem grande susto acontecer;Foi uma concludente vitória,Mal deu para aquecer…

A final, mais complicada,Perante adversário à altura,Tornou-se muito saboreada,Pois a equipa era bem dura.

Os campeões deste diaLogo se juntaram à mesaPara retemperar a energiaE manter táctica acesa.

Como parecia dia com sorteVeio a ideia dos cifrões:De imediato, uma aposta forte,No concurso “Euromilhões”.

José Ferreira

ARTAVE

um dia com... os campeões

Desportivamente falando...Dia da escola – CCM / ARTAVE

Page 14: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

área de projecto

13

Com a colaboração dos professores da Área de Projecto, cada turma fez traba-lhos diferentes e muito imaginativos.

Na primeira parte do período, re-colhemos materiais, fizeram-se carta-zes e ensaios para teatros, sobre as mais variadas histórias e lendas de Natal. Na segunda parte do período, o 5.o ano inteiro dedicou-se à mais bela história da humanidade, o nascimento

Era uma vez…

O nosso tema,

na Área de Projecto,

é «Contos e Lendas»,

que vai desde as mais antigas e

tradicionais lendas portuguesas,

até a contos de outros países.

Durante o primeiro

período, fizemos uma grande

pesquisa para encontrar

bastantes materiais e informação,

para o nosso projecto.

de Jesus, pintando as imagens de um presépio tradicional, montado na por-taria do nosso colégio, com a preciosa ajuda do Prof. José Pinheiro e dos seus colaboradores.

As turmas também ornamentaram as suas salas, com decorações muito originais: desenhos, calendários do ad-vento, presépios, árvores de Natal, fi-tas decorativas de mil e uma cores…

O corredor foi decorado com ár-vores de Natal, em cartolina, afixadas nos placards, e uma árvore de Natal gi-gantesca, ornamentada com bonequi-nhos, que continham as mensagens de Natal de cada turma.

A turma do 5.o A, durante várias semanas, usou a banda desenhada para contar a sua história. A turma B, por sua vez, apresentou os seus contos através de cartazes. A turma do 5.o C, expôs, também em cartazes, algumas lendas, e apresentou vários teatros. A turma do 5.o D, preparou um original teatro de fantoches, com o título «O nascimento de Jesus», um teatro sobre os «Reis Magos», uma banda desenha-da, contando o Natal em Itália, e uma canção intitulada «É Natal! É Natal!».

A turma do 5.o E realizou uma investi-gação sobre S. Nicolau, e fez uma fabu-losa apresentação de músicas, acom-panhada por bandolins. A turma do 5.o F, realizou uma original pesquisa sobre doces de Natal, mais propriamente so-bre o bolo- rei. Os alunos visitaram uma pastelaria, onde tiveram a oportunida-de de ver e ajudar a confeccionar o de-licioso bolo-rei. Também apresentaram um teatro sobre a lenda do bolo-rei.

Finalmente, no dia 17 de Dezem-bro de 2004, o trabalho do primeiro pe-ríodo terminou, com a nossa festa de Natal. Nesse dia, festejaram-se os ani-versários do período, e fez-se a apre-sentação dos teatros, a todos os alu-nos do 5.o ano.

Gostaríamos de agradecer a pre-sença dos Profs de Educação Musical, que ajudaram a abrilhantar o espectá-culo.

Adorei trabalhar com este tema, e nunca esquecerei o meu 5.o ano!

Diana Araújo

n.o 448 – 5.o C

Contos e LendasFotos: Teresa Serra

Page 15: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

área de projecto

14

Tendo em conta o nosso tema de T.P., que tem como objectivo alertar para a poluição, para que, seguidamen-te, possamos mudar algo, o 7.o B escolheu para tema de turma:”Eu, Tu, Nós, reciclamos o I.N.A. “.

A partir deste tema, o nosso grupo teve a ideia de fazer um ecoponto para a infantil. Para tornar a actividade mais interessante, decidimos, previamente, sensibilizar os alunos da associação Pró-Infância Nun´Alvres, para a poluição e necessidade de redução e separação do lixo.

A nossa primeira actividade consistiu em apresentar o nosso corredor aos Vermelhos (5 anos), e aí fazer um jogo sobre o ecoponto, terminando com uma canção que tinha como moral o ambiente.

Na nossa opinião, a actividade correu pelo melhor, e es-peramos repeti-la, mas, desta vez, com os Azuis (4 anos).

O grupo “fazer ecoponto” agradece ao grupo da reci-clagem, que nos ajudou, e às educadoras que se disponi-bilizaram a cooperar connosco!...

O Grupo do 7.o B:

Sara, 787; Juliana, 713; Ana Carolina, 330; Ana Isabel, 429

No período passado, recebemos, no nosso corredor, os fi-nalistas da infantil, os “vermelhos “. Ainda não sabiam ao certo o que os esperava. Antes de entrarem na respectiva sala, a educadora Sandra dividiu a turma em dois grupos: um ficou, e, no meio de um grande entusiasmo, lá foram aprendendo a reciclar papel; a outra metade integrou-se noutro grupo, para fazer um jogo didáctico. Nós, também um pouco nervosos, lá fomos conseguindo captar a sua atenção, explicando o processo de reciclagem, onde todos, incluindo a educadora, deram o seu melhor. Com as suas próprias mãozitas, e muita animação pelo meio, lá foram dando forma a algo parecido com uma folha de papel. No final, um pouco antes de tocar, a título de recordação, ofe-recemos-lhes um cartão reciclado por nós – a prova de que nada se perde, tudo se transforma.

Aos nossos amiguinhos, e à sua educadora, obrigada, por, desta forma, terem estado connosco.

O grupo do 7.o B,

Mónica, n.o 1201; Soraia, n.o 1475; Adriana, n.o 819;

Ana Raquel, n.o 1193; Cláudia, n.o 1992

Eu, …Tu, …, Um intervaloNós Construímos diferente

Page 16: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

15

área de projecto

Estávamos todos muitos nervosos. O nosso gru-po tinha a responsabilidade de ir a todas as sa-las falar sobre um grande vício, muito mau para a saúde, fumar.

As tremuras começaram a desaparecer, à medi-da que fomos entrando nas primeiras salas de aula. A nossa sensibilização constou da entrega de um “ci-garro”, feito por nós nas aulas de Área de Projecto, que continha um sério aviso: FUMAR MATA! Divulgá-mos, ainda, os Dez Conselhos para deixar de fumar.

No fim do dia, sentíamo-nos satisfeitos, por-que tínhamos realizado algo de bom, quer para a nossa Escola, em geral, mas, particularmente, para muitos dos nossos colegas, que ainda vão cultivando tão mau vício.

António Faria, n.o 658; Catarina Pinto, n.o 670;

Fábio Amorim, n.o 1367; Patrícia Machado n.o 1458;

Luísa Ferreira, n.o 1664, do 8.o E.

No dia 30 de Novembro, pelas 9:45, saímos da sala com o objectivo de assinalar o Dia Mundial da Luta Contra a Sida.

Tínhamos a nosso cargo a missão de sensi-bilizar a comunidade educativa (os alunos do 8.o ano, do 9.o ano, do secundário e os professores) de que “A Sida não se transmite pela Amizade”. Para isso, percorremos os diferentes espaços do Colégio, distribuindo folhetos informativos e mar-cadores de livros, com a mensagem atrás referida.

Em jeito de avaliação, consideramos que vive-mos uma experiência inovadora e interessante, que as pessoas nos ouviram com atenção, e que todos ficámos alertados para os perigos que a SIDA acar-reta. Daí a necessidade de todos contribuirmos, para que ela não continue a alastrar e a estragar tantas vidas.

Carla, Tiago, Filipe, Catarina, Ana João do 8.o E

Luta Contra a Sida

INA, 17 de Novembro de 2004 INA, 30 de Novembro de 2004

Dia Mundial doNão Fumador

Dia Mundial daFotos: Cristina Teixeira

Page 17: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

área de projecto

16

A operação que Joannn Smith fez em 1982, para repor uma porção do maxilar com um implante de silicone, deixou-a com uma in-crível nova capacidade: a previsão do tempo. Ainda hoje, sempre que se aproxima uma tempestade ou uma frente fria, essa enfer-meira sente uma dor tão profunda que, por vezes, tem de ficar de baixa e faltar ao trabalho. “À medida que os barómetros baixam, é como se tivesse um torno de serralheiro à volta do maxilar e de-pois à volta da cabeça”, diz ela.As capacidades de previsão que tem, são tão boas, que os seus três filhos chamam-na de Maxilar de Precisão.

A sabedoria popular diz que, quando a pressão aumenta no ex-terior, o nosso corpo se ajusta, chiando e gemendo como as casas velhas. Mas os cientistas sempre tiveram dificuldade em prová-lo. Hoje, a ligação tempo-saúde está a ganhar fôlego com um campo de investigação chamado Biometeorologia Humana, que estuda a forma como o tempo influencia os corpos.

As tentativas de associar dores a condições de tempo específi-cas, tem produzido resultados desconcertantes: as enxaquecas têm sido associadas ao frio e tempo seco, embora qualquer mudança de temperatura possa constituir um problema. As dores de cabeça provocadas pela sinusite, têm sido associadas ao frio húmido.

Na Alemanha, nos anos 80, as estações de televisão e rádio começaram a fazer previsões de saúde, com base no tempo. Um dia destes, uma previsão de tempestade na Alemanha pode in-cluir alertas para enxaquecas, tromboses, enfartes e “acidentes” (partindo do princípio de que certas mudanças de temperatura são incapacitantes).

Na Grã-Bretanha, iniciou-se um programa, Prever a Saúde da Nação, utilizando dados de temperaturas e de hospitais, pa-ra prever que tipo de pacientes é mais provável que apareça. Por exemplo, uma queda de temperatura leva a um pico de enfartes (ao fim de dois dias), e a problemas respiratórios (ao fim de dez). Um hospital britânico conseguiu programar mais 150 operações não-urgentes, numa semana em que o gabinete previu, correcta-mente, um baixo número de entrada de doentes, poupando ao serviço de Saúde Inglês, mais de meio milhão de euros!

Se quiseres saber mais sobre o assunto, consulta o site Wea-ther.com e clica em Health.

O Grupo da Meteorologia

Previsão Meteorológica

* Adaptado de “Selecções de Reader’s Digest, Junho 2003, pág.54-57.

Será que o tempoconsegue pôr-nos doentes?*

Page 18: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

departamentos biblioteca geral

17

Uma bibliotecacom VIDA

[…] eu sou estudante, vim de longe, tenho o direito a aprender. Umberto Eco – O nome da rosa

[…] emocionou-se ao ver tantos livros juntos. A professora pos-suía uns cinquenta volumes arrumados num armário de tábuas, e entregou-se à agradável tarefa de os vistoriar ajudado pela lupa recentemente adquirida. Foram cinco meses, durante os quais formou e poliu as suas preferências de leitor, ao mesmo tempo que se enchia de dúvidas e de respostas.

Luís Sepúlveda – O velho que lia romances de amor

A Biblioteca Geral… apresenta-se como uma biblioteca com VIDA, para poder levar os estudantes de ECO, que vão à bi-blioteca à procura de um livro, a maravilharem-se, assim co-mo aconteceu com a personagem de Sepúlveda, ao ver os livros da professora.

A biblioteca é um espaço, por excelência, para a leitura nas suas diversas modalidades, e para a comunicação escrita. É, ainda, espaço de informação, e sobretudo de formação. Neste senti-do, e em torno da leitura dirigida e, ou, orientada, desenvolvem- -se actividades que visam afectar toda a comunidade educativa.

Que fizemos?Promovemos:· para todos os ciclos, a “descoberta guiada da Biblioteca Ge-

ral”, para dar a conhecer a forma como está organizada e o modo de acesso à informação;

· o concurso “Postal de Natal”, que revelou o talento dos nossos artistas do 5.o ano. Daqui, resultaram oito magnífi-cos postais, que nos ajudaram a desejar um “Santo Natal e votos de Bom Ano” a todos os nossos amigos;

· a actividade “Como Fazer? – uma bibliografia – uma apre-sentação oral – um trabalho escrito –;

· a “Oficina de Histórias”, uma forma lúdica e divertida de dar a conhecer o livro e a leitura. Demos a conhecer o “Zbiriguidófilo”, que durante dias animou e encantou todos os nossos visitantes, e a “Leónia…”, uma menina com um apetite voraz por livros;

Exposições:· Viagens com livros – apoiadas nas imagens das actividades

de 2003/04;· Declaração Universal dos Direitos do Homem – gentilmente

cedida pela Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco;· Postais de Natal 2004 – todos os postais elaborados pelos

170 alunos do 5.o ano;· Destaque bio-bliográfico de Sophia de Mello Breyner Andresen.

E, tal como diz Sebastião da Gama, o poeta, “é pelo so-nho que vamos”, e continuaremos a proporcionar encontros gratificantes, sedutores, com o livro e a leitura.

Maria José Carvalho

(Bibliotecária)

Page 19: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

departamentos serviço social

18

No passado fim de semana de 4 e 5 de Dezembro, decorreu, a nível nacional, mais uma campanha de recolha de alimentos, para o Banco Alimentar.

Mais uma vez, os alunos do Colégio das Caldinhas demonstraram que ser e viver para os outros, é a dimensão mais profunda e verdadei-ra da vida. Sinal dessa abertura foi a participação, como voluntários, de cerca de cem alunos do Ensino Secundário do INA, da ARTAVE e da OFI-CINA, contando com a colaboração dos animadores dos Campinácios, e de alguns antigos alunos do colégio. Todos disponibilizaram um pouco do seu tempo, para a recolha de alimentos, a favor dos mais carenciados, em dois hipermercados de Vila Nova de Famalicão.

Deste modo, no conjunto de 127 superfícies comerciais, conseguimos ficar entre os doze primeiros lugares, recolhendo 11 183kg de alimentos, que estão a ser distribuídos por instituições de solidariedade social, da zona Norte do país.

Parabéns e um grande bem-haja aos voluntários, porque a “felicida-de está em dar, mais do que em receber”.

O Gabinete de Serviço Social

Campanha do Banco Alimentar

Contra a Fome

O Departamento de Português/Latim, neste Novo Ano, continuará a pautar-se pelo investimento na mudança serena, tranquila, na linha inaciana, que caracte-riza a pedagogia desta instituição de for-mação de jovens, para o Amanhã.

Neste início de 2005, os professo-res de Português/Latim alongam um olhar de esperança pelo futuro, a toda a Comunidade Educativa do I.N.A.

O Departamento de Português/Latim

Ano Novo… Esperança renovada

departamentos português / latim

Page 20: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

departamentos serviço social

19

Capacidade de partilhar e ajudarA campanha ensina a dar sem receberMuitos são aqueles que nela participamPoucos são aqueles que dela não querem saberAlguns gostariam de dar mais, mas...Nem sempre querer é poderHá situações de vida pouco fáceis As quais temos de começar a compreender

Dar é muito mais que contribuir, é Enaltecer os nossos corações

Natal, tempo de fraternidade, alegria e...Ajuda aos que mais precisamTempo de acolhimento e oraçãoA humanidade precisa de adorar, agradecer eLouvar a beleza e o encanto de um Menino que nasceu...

O Gabinete de Serviço Social vem, desta forma, agradecer o apoio e colaboração prestados, para que esta campanha fos-se, mais uma vez, bem sucedida!

Campanha de Natal 2004

Alimentos (unid.)

Ofertas Monetárias

Jardim de infância 272 60,00 Euros

1.o ciclo 211 35,46 Euros

5.o ano 141 67,98 Euros

6.o ano 113 0,00 Euros

7.o ano 59 69,78 Euros

8.o ano 122 77,30 Euros

9.o ano 122 177,14 Euros

Secundário 198 226,06 Euros

Oficina 36 41,00 Euros

Artave 14 0,00 Euros

Comunidade religiosa 0 100,00 Euros

Assoc. Estudantes 0 7,00 Euros

Totais 1288 861, 72 Euros

Os resultados foram os seguintes:

Page 21: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

pastoral

20

Foi no dia 12 de Novembro, que um grupo de jovens finalistas dos três Colégios se reuniu em Mira, para viver um fim-de-semana diferente.

Apesar dos sobressaltos iniciais (obrigado Duarte!), chegamos ao destino, onde já nos espera-vam todos os outros participantes e animadores.

Depois das apresentações e instalação, e passado o dia de sexta-feira, a cafeína come-ça a fazer efeito. Inicia-se, então, a verdadeira aventura, começando com um momento de re-flexão e partilha: Como é a minha relação com Deus? Qual o papel que desempenha na mi-nha vida?

Depois deste grande momento, seguiu-se outro, este o mais marcante de todos: na praia, presenciando o pôr-do-sol, uma meditação e reflexão, seguida de um encontro connosco e com Deus. Foi um momento em que nos isolá-mos e abstraímos, com a ajuda de um magní-

fico ambiente, que nos envolvia por completo. Foi um momento que permitiu aquecer, de for-ma especial, o coração de cada um.

Mas este fim-de-semana teve de tudo! A noite de sábado permitiu-nos conhecer a faceta mais divertida de cada um, com um serão com-posto por sketchs formidáveis.

A actividade terminou, no dia seguinte, com uma missa inesquecível, no relvado da casa.

Agradecemos, assim, a todos aqueles que tornaram este fim-de-semana memorável: Ir-mão Zé, Zé Maria Brito, António Valério, e a to-dos os outros animadores e participantes.

Um abraço quentinho…

Filipa Araújo – n.o 1774

José Miguel Fernandes – n.o 1783

Bernardino de Sousa – n.o 715

12.o E

Café 12.o ano

Page 22: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

pastoral

21

Ao chegar àquela pequena aldeia, a 12Km de Fátima, chamada Alqueidão da Serra, no dia 26 de Novembro, não podia deixar de me perguntar: o que fará com que cerca de 600 jovens se juntem para passar uma noite assim? Passados dois minutos, era impossí-vel pensar mais nesse assunto, pois logo começaram os abraços, os cum-primentos, matar saudades de tantos amigos que reencontrei. Sim, porque TODA A GENTE vai à Noite Inaciana!

E do Colégio das Caldinhas, entre alunos do 11.o e 12.o anos, antigos alu-nos e professores, foram 135 pessoas.

A Noite Inaciana é um grande en-contro da juventude, ligada aos Jesuítas em Portugal, desde os Colégios, Centros Universitários, Campos de Férias, Movi-

mentos, Paróquias. Consiste numa ca-minhada nocturna, que começa com a Missa por volta da meia-noite, e termina com o nascer do Sol, em Fátima.

Faz-se de tudo um pouco… encon-tramos os amigos, caminhamos, canta-mos, dançamos, mas, mais marcante, é o caminho que se faz com Deus.

Aí, voltei a pensar no que, de facto, nos juntava ali. É uma experiência inte-rior, muito pessoal, em que pensamos na nossa vida, como um caminho, às vezes feito por entre a noite, com dú-vidas, obstáculos, cansaços, mas sem-pre ajudados por alguém que caminha ao nosso lado, pela luz da fé, ou con-duzidos por uma estrela que nos guia ao mais profundo de nós mesmos, ao que é o Essencial.

Experimentar a liberdade de Deus. Este era o tema, lançado pelo P. Carlos Carneiro. Foi um desafio grande… cada um pensou no modo como a liberdade nos pode levar a uma enorme felicida-de, se deixarmos que seja Deus a con-duzir-nos. Estes 12 Km foram apenas o início de um caminho interior, que ainda hoje continua muito presente.

No final, o regresso, cansados, mas felizes. Resta só referir a excelente pres-tação do coro do Grapa, que anima as Missas no Colégio, com mais alguns que se juntaram, e que foi convidado pa-ra cantar na Missa. Não faltou alegria!

António Valério, sj

Noite Inaciana

Experimentar a liberdade de Deus

Page 23: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

pastoral

22

Todas as palavras irão ser poucas...É muito difícil explicar, num sim-

ples texto, o que é o GRAPA!Agora, que já passou algum tempo

desde o 1.o FIM DE SEMANA DO GRA-PPA, e toda aquela euforia que habitu-almente trazemos connosco, por tudo ter sido tão especial, já acalmou, dou comigo como que a avaliar tudo o que vivemos!… cada sorriso, cada lágrima, cada palavra... tudo aquilo que me fez sentir especial, e ainda mais próxima de Deus. Ao mesmo tempo que recor-do, reparo que tudo aquilo por que pas-sei não está na minha memória... Não! Está no meu coração, e tenho a certeza que me acompanhará para sempre!

Ainda me lembro da primeira vez em que ouvi falar do “tal” GRAPA... aquele grupo que apoia a Pastoral, e sinceramente não conseguia perceber o porquê de tanta excitação! O que te-ria assim de tão interessante, ajudar

nas celebrações do Colégio, colaborar com o serviço social... para pôr todas as pessoas com quem eu falava sobre isso, com um brilhozinho nos olhos?!

A curiosidade aumentou... e lá co-mecei eu, aos poucos e poucos, a par-ticipar em todas as actividades que nos ofereciam, e também foi, aos poucos e poucos, que a vontade de fazer parte deste grupo começou a aumentar! Ti-ve sorte... confesso! Passados alguns dias, já me podia considerar como uma GRAPISTA. Um bocado diferente da maioria que lá estava, porque, para além de estar “num espírito diferente”, ainda tinha muito que aprender!

O certo é, que, com o passar dos tempo, fui-me sentindo cada vez me-lhor, sobretudo devido à forma como sempre me receberam! Agora, sim, co-meçava a perceber melhor o porquê do tal brilhozinho nos olhos, e depois deste fim de semana, onde nos ficámos a co-

GRAPA(Grupo

de Apoio à Pastoral)

Page 24: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

pastoral

23

nhecer melhor, foi muito mais fácil!Se me perguntarem o que é o GRA-

PA, eu não sei responder... porque quan-do estamos todos juntos (e quando di-go todos, somos nós, grupo, e Deus), sinto-me tão pequenina... e ao mesmo tempo tão grande... que não dá para ex-plicar! Amas, rezas, reflectes, escutas, ajudas, choras, sorris, cantas, danças, brincas... fazes de tudo um pouco! E juntando tudo isto, consegues sempre tirar algo de muito importante para a tua vida... para a tua CAMINHADA!

Não! O GRAPA não é só as missas, o serviço social... O GRAPA é estar sem-pre lá... com disponibilidade para ouvir a Deus e aos outros... para ajudar aque-les que precisam... para descobrir mais e mais! Para fortalecer aquela chama que cada um de nós tem dentro de si, e que nos acompanha em todas as de-cisões da nossa vida. Só com ela con-seguirás avançar... e quando nos jun-

tamos, tornamo-la cada vez mais viva, mais forte... para que nunca se apague!

Não pensem que tudo é fácil, eu sei que por vezes é complicado poder-mos mostrar os nossos sentimentos a pessoas que mal conhecemos... Mas até nisto o GRAPA consegue ser es-pecial! Na vida de todos nós, há três tipos de pessoas: as que nos deixam indiferentes; as que desgraçadamente tornam nossa vida pior; e aquelas pes-soas que nos fazem mais felizes, que tornam a nossa vida muito melhor!

Vocês conseguem tornar, sempre, a minha vida melhor... Obrigada por is-so! Obrigada pelo carinho, pelos vos-sos sorrisos, pelas vossa palavras...

Obrigada por me deixarem fazer parte desta família!

De uma Grapista

Maria da Luz Ribeiro – n.o 672 – 11.o A

“ ... e é tão fácil entregar a ALMA...”

Ainda me lembro da primeira

vez em que ouvi falar

do “tal” GRAPA... aquele

grupo que apoia a Pastoral,

e sinceramente não conseguia

perceber o porquê de tanta

excitação! O que teria assim

de tão interessante, ajudar

nas celebrações do Colégio, co-

laborar com o serviço

social... para pôr todas

as pessoas com quem

eu falava sobre isso, com um

brilhozinho nos olhos?!

Page 25: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

pastoral

24

Vários alunos deste Colégio (INA, OFICINA e ARTAVE), contando comigo, no dia 28 de De-zembro de 2004, em conjunto com alunos do CAIC (Coimbra), seguiram viagem em direcção ao seu destino, o Encontro Europeu de Taizé, onde estiveram presentes mais de 40.000 pes-soas de todo o Mundo. Ficámos hospedados nas instalações do colégio São João de Brito, e foram os voluntários desta mesma escola que nos acolheram, durante 5 dias. Pode-se dizer que todos eles foram nota 10!

Acompanharam-nos dia a dia, incansa-velmente, de um lado para o outro; pode-se até dizer que eles foram os nossos “guias”, durante este tempo.

Passando à citação da experiência que foi este encontro, penso que, das pessoas que foram, ninguém disse: “Eu não gostei”. Até pelo contrário, acho que todos deram,

como apreciação final, o valor máximo.O mais interessante desta experiência

foi a união das pessoas, o espírito, todos sempre a cantar… inexplicável. Possivelmen-te fiz amizades que nunca irei esquecer…

Sem dúvida, a noite do “ano” foi a de 31 de Dezembro, em que depois da oração di-ária, criou-se uma mística entre as pessoas presentes, que nos fez ligar uns aos outros, sem nós darmos por isso… Foi muito repen-tino, mas de uma coisa tenho a certeza: “Eu senti algo que nunca irei esquecer…”

No fim dos 5 dias, o mais difícil, como sempre… foi a despedida dos nossos amigos do CSJB, do CAIC, e, mesmo no fim, os do nosso colégio. Mas isto é normal, “porque o que é bom, não dura para sempre…”

Markus Melo Ley – n.o 149 – 1.o M

Encontro Europeu de Taizé

Page 26: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

fora de portas

25

No dia 30 de Novembro de 2004, o terceiro e quarto anos do Instituto Nun’Alvres, deslocaram-se às instalações da Porto Editora, na zona indus-trial da Maia.

A saída do Colégio realizou-se às 8 horas e 40 minutos, e a chegada à Maia foi às 9 horas e 30 minutos. Durante a viagem, houve muita diversão, com canções, anedotas e muito mais.

Logo que chegámos, fomos para uma sala muito grande, com imensas cadeiras e mesas, onde lanchámos, conversámos, lemos livros e observá-mos algumas chapas de impressão. De seguida, descemos até à entrada, onde estavam umas máquinas antigas, e o nosso guia, Orlando, explicou- -nos qual foi a sua utilidade. Entretanto, fomos ver as várias máquinas que lá existem, e ficámos a saber qual o modo de funcionamento de cada uma. Havia máquinas que imprimiam, outras dobravam o papel, etc.

O que mais nos impressionou, foi o elevador que subia muitos metros, para ir buscar paletes de livros.

Como vêem, a visita à Porto Editora foi muito divertida e emocionante, pois aprendemos muito sobre os livros.

Os alunos do 4.o Ano

Numa sexta-feira, 10 de Dezembro, os meninos da Primária foram ao Circo.

Lá, vimos tigres, palhaços muito engraçados, o urso-bombeiro e a ur-sa-bailarina, póneis, cães futebolistas e outros animais de várias espécies.

No Circo também vimos malaba-rismos, a “mulher-elástica”, e a Pipi das “meias- altas”.

No fim do espectáculo, deram- -nos um guarda-chuva.

Nós gostámos muito de ir ao Circo!

Os alunos do 1.o ano

A IdaA visita à Porto Editoraao Circo

Foto: Francisco Rafael – 4.o ano

Page 27: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

fora de portas

26

Olá! Olá! Olá! Estão todos divertidos? Bem dispostos? Espe-rem, não sou a apresentadora do circo. Bem, já percebi que não estão a compreender nada, eu passo a explicar: os alu-nos do 5.o ano foram ao Circo, no Coliseu do Porto.

Quando lá chegámos, dirigimo-nos para uma porta, on-de vimos umas bancadas enormes e um palco. Entrámos, sentámo-nos numas cadeiras, e ouvimos de uma forma bem acolhedora:

– Bom dia!E logo todos percebemos que o Circo ia começar. Ficá-

mos todos caladinhos, e logo entrou uma pantera. Mas, não se assustem, pois era a nossa conhecida pantera cor-de-rosa. Era tão elástica que até fazia impressão.

Ao longo do circo, fomos apreciando muitos outros ar-tistas: trapezistas, elefantes com os seus domadores, palha-ços, dançarinos e dançarinas, enfim... um grande elenco que fez as delícias de todos. Foi tudo muito divertido… acho que todos gostaram.

Quanto a mim, penso que esta ida ao Circo foi o máximo!

Joana Moreira

n.o 1171- 5.o A

Fomos ao CircoFotos: Teresa Serra

Page 28: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

fora de portas

27

No dia 10 de Dezembro de 2004, os alu-nos do 5.o e 6.o anos foram assistir a um espectáculo de circo, no Coliseu do Porto.

Quando lá chegámos, estávamos muito entusiasmados e ansiosos, tudo era novo para nós, a sala era muito boni-ta, cheia de estátuas, os corredores muito elegantes, os funcionários simpáticos.

Depois de termos lanchado, o espec-táculo começou com muita animação.

Assistimos a números de palhaços, trapezistas, equilibristas, dançarinos e ha-bilidades com elefantes. Adorei ver os ele-fantes a pegarem num menino, e brinca-ram com ele. Foi fantástico!

Quando o espectáculo terminou, re-gressámos à nossa escola, felizes pela manhã bem passada.

Os alunos do 6.o F

Esta visita deixou-me sem palavras. É difícil explicar tudo o que vi e vivi…

Aprendi tanta coisa!… As paisagens, a Torre dos Clérigos, a igreja de São

Francisco, o Estádio das Antas…foi tudo maravilhoso! Nesta visita, marcou-me também o convívio. Esta turma

lidou comigo de uma maneira especial, que nunca me esquece-rei. A minha turma é fixe, o 8.o ano é muito fixe! É claro, que não é bom ser uma aluna repetente, mas não vou olhar para trás.

Foi uma visita que ficará no meu coração, para sem-pre. Nunca mais me vou esquecer que fui a uma visita de estudo ao Porto, com professores divertidíssimos. Não vi ninguém chegar ao Colégio, sem um sorriso no rosto. Nesse dia, também eu só sabia sorrir…

Se esta experiência se repetir, serei a primeira a dizer: “ Sim, eu vou… para aprender mais, e para me divertir com os meus amigos, e com os Professores do 8.o ano”.

Diana

n.o 1672 – 8.o D

O Coliseu em festa Visita de estudo ao Porto

INA – 4 de Novembro de 2004

Foto: Teresa Serra Foto: Cristina Teixeira

Page 29: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

fora de portas

28

…Toda a gente dizia que o Dia de Re-flexão ia, desculpem o termo, ser uma “seca”, mas não foi isso que eu com-provei. Até foi um dia agradável, e per-mitiu-nos desenvolver o convívio entre nós, alunos, Directora de Turma, Profa. Cristina, e o Prof. Junqueira.

Ah! Até consegui atingir um dos objectivos deste dia: encontrar o passa-geiro número 31 (Jesus) da camioneta.

Ana João; n.o 451; 8.o E

Para mim, o Dia de Reflexão é diferente de todos os outros, porque dá para eu parar e pensar.

António Cipriano; n.o 290; 8.o E

O tema, a Adolescência, que nos foi apre-sentado, interessou à turma. Ficámos a perceber melhor as nossas atitudes e co-mo lidar com determinadas situações.

Joana Castro; n.o 578; 8.o E

Após o almoço, fomos à praia (sítio ideal para “espairecer”), depois de uma manhã cheia de emoções fortes. Este dia fez-me reflectir que, se pen-sarmos um pouco em nós próprios, o mundo será melhor!

Ana Raquel Figueiredo; n.o 311; 8.o E

Ficou-me na memória que, em 1.o lugar, está o dever, e só depois o que me ape-tece e agrada.

Rezámos o Pai-nosso, mas este foi diferente e melhor, porque foi encenado!

E assim, já de regresso ao INA, ter-minámos o nosso dia em grande!

Catarina Maria Rêgo; n.o 640; 8.o E

Adolescentes, à procura…Dia de Reflexão em Esposende… 8.o Ano

Foto: Cristina Teixeira

Page 30: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

fora de portas

29

No dia 12 de Novembro, o 8.o C partiu para Esposende, para reflectir… Mas reflectir sobre o quê? Pois é, reflectir sobre uma fase bonita, mas bastan-te complicada que estamos a viver: a Adolescência!

O tema estava divido em três partes, sendo cada uma delas:

· Eu adolescente;· Eu adolescente e os outros;· Eu adolescente e Deus.

Na primeira parte, falámos so-bre os interesses do adolescente, as coisas que devemos deixar, ao passar de criança para adolescente, as imita-ções, as birras, as balbúrdias, o egoís-mo, e também como devemos utilizar a nossa energia.

Na segunda parte, reflectimos sobre os interesses do grupo, e os direitos e deveres que o adolescente tem para com o grupo.

Na terceira parte, descobrimos que o adolescente só atingiria a per-feição, se não vivesse apenas virado para si próprio, ou só na sua horizon-talidade, e se virasse para Deus.

Num dos nossos dois intervalos, no fim de almoço, tivemos a oportu-nidade de ir à praia, graças às ópti-mas condições do tempo, onde nos divertimos muito, descarregámos a nossa energia, e ficámos prontos pa-ra uma boa viagem até ao INA.

Gostei muito deste dia de refle-xão, porque ao memo tempo que me diverti, aprendi bastantes coisas so-bre a fase que estou a passar: a Ado-lescência.

Ana Isabel Sampaio Junqueira

n.o 1337 – 8.o C

A Adolescência

Após convite da RTP para participarmos no concurso de cultura geral SMS, os delegados de turma do 9.o ano, em assembleia de ano, aceitaram o desa-fio, e formaram uma equipa de 40 alunos: concorrentes e claque de apoio.

Na sexta-feira 12 de Novembro, os sentimentos que nos invadiam eram muitos: curiosidade em saber como funcionam as coisas num programa de televisão, nervosismo por sabermos que íamos aparecer no “pequeno ecrã”, e necessidade de fazer “boa figura”.

A viagem de autocarro nunca mais acabava! Uns jogavam cartas, ou-tros ouviam música, e outros conversavam. A meio do percurso começá-mos a aquecer as gargantas e a treinar o grito, com o slogan de apoio à nossa equipa: os INATOS!

Já em Sintra, nos estúdios da RTP, almoçámos e vimos chegar os nos-sos “adversários”, que vinham de Famalicão, mas Famalicão de Coimbra!

Aproximava-se a hora da gravação! A confiança era muita… e os nervos também! Antes de entrarmos para o estúdio de gravação do programa, de-mos uma última palavra de apoio aos nossos colegas concorrentes.

…3, 2, 1, já! - disse o produtor! Começou o programa! “Força, força, INATOS!” O nosso apoio à equipa nunca parou!No final, perdemos por uma prova.Saímos do estúdio com dores de garganta e um pouco tristes, mas com a

noção do dever cumprido, pois honrámos o colégio do nosso coração… o INA!!!9.o ano, turma A

O 9.o ano no concurso SMS

Page 31: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

fora de portas

30

Acompanhados pelo Sr. Padre Santos e pelo/a director/a de turma, pelas 8h40, partia o autocarro. Já no chalé Viana, depois de instalados em semi-círculo, cada aluno era convidado a dizer o que entendia por “reflectir”, gerando-se um diálogo bem interessante. Cerca das 11h, todos podiam sair à descoberta da pequena cidade de Esposende, e sabo-rear as famosas clarinhas e, pontuais, às 11h30, estavam de volta, prontos a retomar o trabalho. Aí, após leitura e análise de uma parábola, as conclu-sões eram que: “A felicidade das pesso-as constrói-se com coisas pequenas”; “Amar é sair de si”; “Ao ajudarem ou-tras pessoas, estavam a ajudar-se a si mesmos”;... Depois, respondendo a uma sugestão do Sr. Padre Santos, for-mulavam “Conselhos a um adolescen-te”, e diziam o que “viam” ao olhar para o futuro. “Eu vou ser amanhã, em pon-to grande, aquilo que estou a ser, ago-ra, em ponto pequeno”, dizia-lhes o Sr. Padre Santos. À hora do almoço, na sala

de jantar, todos colocavam em cima das mesas o piquenique, e partilhavam o que tinham levado de casa. A diges-tão era, depois, feita na praia. À tarde, falava-se do “Despertar do coração”, do Amor na adolescência, e a todos foi aconselhado guardar a cabeça fria, mesmo quando o coração bate depres-sa. Já perto do fim da actividade, lia- -se uma pequena oração, e todos eram convidados a um momento de interio-rização, porque, como lhes dizia o Sr. Padre Santos, “Parar não é tudo, mas é o fundamento de tudo”, e terminava-se com a alegria de uma última canção.

Cerca das 15h30, o grupo/turma voltava para o autocarro, enriquecido e contente por este dia de convívio com os colegas e professores, tendo ainda no ouvido a frase do Sr. Padre Santos: “Na vida, nada do que é grande é fácil!”

Texto baseado no relatório

feito pelo 9.o A

“A educação consiste na aquisição de bons hábitos”

Ao longo do primeiro período

– com excepção do 9.o F que foi

a Esposende em Janeiro – à terça-feira,

os alunos do 9.o ano foram convidados

a passar um dia diferente, de reflexão

e de convívio, em Esposende.

O 9.o ano em Esposende

Sr. Padre Santos

Page 32: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

fora de portas

31

No dia 28 de Outubro de 2004, pelas 6h15 da matina, os alunos do 12.o Ano e os professores Sofia Dora, Joana Coelho, Paula Alexandra, Joaquina de Almeida, João Teixeira e Manuel Costa, estavam diante da portaria principal do I.N.A. Esperavam pelos autocarros que os le-variam a uma fantástica viagem a Gou-veia, Évora e Vila Viçosa.

Embora com sono, parecíamos cheios de energia: as conversas no au-tocarro, a música, as cantorias...

Chegados a Gouveia, fomos visitar a Biblioteca Vergílio Ferreira, onde nos deram mais algumas informações so-bre este escritor português.

Daí partimos para Melo, a pequena aldeia que viu nascer este grande génio da literatura portuguesa contemporâ-nea. E, nada melhor para “abrir” o apeti-te, do que ir visitar um cemitério. A cam-pa de Vergílio Ferreira destacava-se pela sua simplicidade e modernidade, para além de estar virada para a montanha, que o escritor sempre gostara de con-

templar. Na verdade, a montanha é um dos elementos mais importantes e sim-bólicos de “Aparição”. Ela é um espaço de reflexão, de reencontro, de recupera-ção das mazelas provocadas pela com-plexa vida urbana; simboliza o trans-cendente, a estabilidade, a proximidade com Deus e a ascensão espiritual.

Tentámos, ainda, visitar a casa on-de o famoso escritor vivera os seus úl-timos anos de vida, e onde ele escre-vera o romance... mas em vão! A única pessoa que nos podia mostrá-la (um cunhado seu), encontrava-se doen-te. Foi uma grande pena, porque este senhor era um grande conhecedor de Vergílio Ferreira.

Ainda na zona de Melo, entre restau-rantes regionais e dispensas privadas a cheirar a queijo da Serra, almoçámos, com muita vontade, e em grande convívio!

Depois, entre esperas impacien-tes, lá chegámos a Évora! Dirigimo-nos ao Hotel D. Fernando que, apesar de ser de apenas três estrelas, era bastan-

Viagem a Évora (2004)

te acolhedor e luxuoso. Após algumas considerações por parte dos professo-res e dos funcionários do hotel, que eram extremamente simpáticos, pousá-mos as malas nas respectivas “suites”, e descemos novamente para a recepção.

Rumámos à estação de caminho-de-ferro de Évora, onde o protagonista do romance (Alberto Soares) desem-barcara, e seguimos rua acima, passan-do pelo jardim público, em direcção à praça do Giraldo. Chegados lá, obser-vámos as primeiras arcadas, por cima das quais, anos antes, estivera a pen-são Erborense, onde Alberto pernoita-ra. Percorremos as arcadas, passando pela livraria que ele frequentara, e aque-cemo-nos no café Arcádia, local onde Alberto se encontrou com Dr. Moura. Alguns jantaram lá... outros preferiram fazê-lo noutros locais. Às 22h30 estava marcado o encontro, em frente àque-le café, para fazermos uma visita à ci-dade... Contudo, a chuva não ajudou, e tivemos que voltar mais cedo para o hotel. De tal modo, que muitos apelida-ram esta viagem de “Évora by rain”!

A noite foi bem passada por uns, mas mal passada, talvez pelos profes-sores, que tiveram que ficar acordados para fazerem a “ronda nocturna”!

Depois de um bom pequeno-al-moço, dirigimo-nos para o centro de Évora, para visitar o Teatro Garcia de Resende. A chuva continuava a cair, e a nossa visita ao Templo de Diana e ao Liceu de Évora, parecia estar ameaça-da... mas, felizmente, após o almoço, o sol abriu e permitiu-nos essa deliciosa oportunidade.

Saídos de Évora fomos para Vila Viçosa conhecer o palácio desta terra... e, verdade seja dita, os nossos monar-cas não se poupavam ao luxo, nem à sumptuosidade!

A nossa visita estava quase a chegar ao fim... Entre filas de trânsito, desvios e alguma impaciência, avistámos o nosso pequeno grande castelo: o I.N.A.!

Adriana Costa – 12.o D

(Âmbito da obra “Aparição”, de Vergílio Ferreira)

Foto: Isto é

Page 33: JANEIRO 2005 · O meu Natal é passado com toda a ... E as tuas renas já estão preparadas para voar pelos céus? Aqui estou eu, ... para celebrar o nascimento de Jesus Cristo.

ficha técnica

32

O Nosso ColégioNova SérieAno 4 – N.o 2Janeiro 2005

Conselho de DirecçãoDirector:P. José Carlos Belchior SJ

Coordenador Geral Maria José Carvalho Revisão:Francisca DiasJoaquina AlmeidaPedro Monteiro

Responsáveis SectoriaisIsabel Reis (INA)M.a da Conceição Matos (Associação Pro-Infância)Célia Costa (CCM/ARTAVE)João Ivo Pinto (OFICINA)

Angariador de PublicidadeJoão JunqueiraFrancisco CunhaPedro Castro

Design GráficoIsto é, comunicação visual, lda · Porto

ImpressãoTipografia Nova – R. José Luís de Andrade4780 - Santo Tirso

Tiragem: 2200 exemplaresPeriodicidade: 4 números/anoDepósito Legal: 173641/01ISSN: 1645-3247Propriedade: Colégio das Caldinhas (INA – Instituto Nun’Alvres)(Associação Pro-Infância)(CCM – Centro de Cultura Musical)(ARTAVE – Escola Profissional do Vale do Ave)(OFICINA – Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres)(LA – Aprendizagem em Alternância)Caldas da Saúde – 4784-907 Areias - St. Tirso

Aconteceu… Novembro

Nov/DezFormação de Professores “Criação de Instrumentos de Avaliação na Estrutura Modular” (50 horas), pelo Prof. Vítor FernandesProtocolos com a Universidade Lusíada e Universidade do Minho para estágios dos finalistas do Curso Tecnológico de Informática8 Eleições da AEINA11 Festa do Beato Nuno; Tomada de posse da AEINA; Prémio

de Mérito Escolar Nun’Alvres; Professores: 25 anos de casa19 1.a Sessão da Escola de Pais “Conflitos em Família”,

com o P. Jesus Garrido20 Visita do R.P. Provincial25 Noite Inaciana26 Concerto dedicado a Manuel Ivo Cruz e António Capela

(ARTAVE)27 2.a Sessão da Escola de Pais “Conflitos em Família”,

com o P. Jesus Garrido29 Campanha de Solidariedade

Dezembro

4 Banco Alimentar Contra a Fome11 3.a Sessão da Escola de Pais “Conflitos em Família”,

com o P. Jesus Garrido11 Concerto de Natal – Orquestra de Sopros (ARTAVE)15 a 19 Ópera “A bela adormecida” – Casa das Artes/Famalicão

(ARTAVE)16 Ceia de Natal do 12.o ano (INA e OFICINA)18 Ceia de Natal – Campinácios21 Ceia de Natal – Comunidade Educativa (INA)28 Participação de 80 alunos e antigos alunos

no Encontro de Jovens Taizé – Lisboa