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21/01/2013 Terra 'foi atingida por explosão de raios gama na Idade Média' Cientistas afirmam ter encontrado provas em árvores e no gelo de que planeta recebeu radiações de evento ocorrido na Via Láctea. da BBC

Explosão teria sido resultado da fusão de dois buracos negros ou estrelas de nêutrons em nossa galáxia

Foto: Nasa/BBC Fonte: http://s2.glbimg.com/m2AqnhugFVZdiw2PMRuzPGTSu68Y8_xNLQ8E0h2vDOBIoz-

HdGixxa_8qOZvMp3w/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/01/21/gama.png Uma explosão de raios gama, a mais poderosa explosão conhecida no Universo, pode ter atingido a Terra no século 8. Em 2012, pesquisadores encontraram evidências de que o nosso planeta foi atingido por uma súbita onda de radiação durante a Idade Média, mas ainda não havia clareza sobre que tipo de evento cósmico pudesse ter sido sua causa. Agora, um estudo sugere que a explosão teria sido resultado da fusão de dois buracos negros ou estrelas de nêutrons em nossa galáxia. Esta colisão teria gerado e arremessado para fora uma grande quantidade de energia. A pesquisa foi publicada no "Monthly Notices of the Royal Astronomical Society". 'Totalmente consistente' No ano passado, uma equipe de pesquisadores constatou a presença em nível incomum de um tipo de carbono radioativo – conhecido como carbono-14 – em algumas antigas árvores de cedro-do-japão. Na Antártica, também, houve um aumento nos níveis de uma forma de berílio – berílio 10 – no gelo. Estes isótopos são criados quando uma radiação intensa atinge os átomos na atmosfera superior, o que sugere que uma explosão de energia havia atingido o nosso planeta. Usando dados recolhidos nas árvores e no gelo, os pesquisadores foram capazes de identificar que este evento teria ocorrido entre os anos 774 e 775 d.C., mas que sua causa era desconhecida. A possibilidade de uma supernova – explosão de uma estrela – foi considerada, mas descartada em seguida porque os rastros de um evento como esse ainda seriam visíveis hoje por telescópio. Outra equipe de físicos americanos recentemente publicou um artigo sugerindo que uma explosão solar extraordinariamente grande poderia ter causado a emissão de energia. No entanto, outros membros da comunidade científica acharam pouco provável que explosões solares fossem capazes de gerar os níveis de carbono 14 e berílio-10 encontrados nas árvores e no gelo. Agora, pesquisadores alemães ofereceram outra explicação: uma enorme explosão que teria ocorrido dentro da Via Láctea. Um dos autores do estudo, o professor Ralph Neuhauser, do Instituto de Astrofísica da Universidade de Jena, disse: "Nós observamos os espectros de curtas explosões de raios gama para estimar se seriam consistentes com a taxa de produção de carbono-14 e berílio-10 – e [achamos] que é totalmente consistente".

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Cientistas divergem sobre origem de raios gama que atingiram a terra na Idade Média

Foto: Nasa/BBC Fonte: http://s2.glbimg.com/Gsv0Wdc3GtLYN16TFJSFSqS0pu4Tqdgiyn_KDPmQW0ZIoz-

HdGixxa_8qOZvMp3w/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/01/21/gama2.jpg Alguns segundos Estas emissões enormes de energia ocorrem quando os buracos negros, estrelas de nêutrons ou anãs brancas (estrelas na fase final de suas vidas, prestes a explodir) colidem – as fusões galácticas levam apenas alguns segundos, mas enviam uma vasta onda de radiação. Neuhauser disse: "Explosões de raios gama são eventos muito, muito explosivos e enérgicos. Então usamos a quantidade de energia encontrada (na Terra) para estimar a distância do evento". "Nossa conclusão foi de que era de 3.000 a 12.000 anos-luz de distância – e isso está dentro de nossa galáxia". Embora o evento soe dramático, nossos antepassados medievais podem mal tê-lo notado. Uma explosão de raios gama ocorrida nesta distância teria sido absorvida pela nossa atmosfera, deixando apenas um traço nos isótopos que eventualmente passaram pelo filtro da atmosfera e chegaram às árvores e ao gelo. Os pesquisadores não acham que foi emitida qualquer luz visível. Eventos raros Observações do espaço sugerem que explosões de raios gama são raras. Elas ocorrem no máximo a cada 10 mil anos e pelo menos uma vez em um milhão de anos em uma galáxia. O professor Neuhauser disse ser improvável que o planeta Terra fosse atingido por outro fenômeno do tipo, mas, caso isso ocorra, deverá ter mais impacto. Se uma explosão cósmica ocorrer na mesma distância que o evento do século 8, poderia derrubar nossos satélites. Mas se ocorrer ainda mais perto – a apenas algumas centenas de anos-luz de distância – poderia destruir a camada de ozônio, com efeitos devastadores para a vida na Terra. No entanto, esta hipótese, disse o professor Neuhauser, é "extremamente improvável". Fonte: G1 > Ciência e Saúde(http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/01/terra-foi-atingida-por-explosao-de-raios-gama-na-idade-media.html)

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24/01/2013 Lâmpadas fluorescentes compactas são produtos perig osos, dizem cientistas Redação do Site Inovação Tecnológica

Antes restrito a locais determinados e de mais fácil controle, o

mercúrio finalmente se espalhou "democraticamente" por todo o globo por meio das lâmpadas fluorescentes compactas (CFLs).

Foto: Imagem: ACS Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/imagens/010125130124-mercurio-lampadas.jpg

Democratização do risco Há poucos anos, ambientalistas pressionavam os legisladores de todo o mundo para banir as lâmpadas incandescentes(http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=banimento-lampadas-incandescentes&id=010175120702), reconhecidamente grandes consumidoras de energia – seu grande problema é que elas desperdiçam muita energia na forma de calor. Em seu lugar, foram adotadas as lâmpadas fluorescentes compactas, que gastam menos energia. O problema é que essas lâmpadas aparentemente mais econômicas levam em seu interior não apenas o tóxico mercúrio, mas também uma série de outros metais pesados, usados na fabricação dos seus circuitos eletrônicos. Antes restrito a locais determinados e de mais fácil controle, o mercúrio finalmente se espalhou "democraticamente" por todo o globo. Riscos das lâmpadas fluorescentes compactas Agora, as tão recomendadas lâmpadas fluorescentes compactas precisam ser banidas – pelo menos é o que os cientistas estão dizendo. E eles não estão usando meias-palavras: um novo estudo alerta que as lâmpadas fluorescentes compactas, assim como os LEDs(http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/meta.php?meta=LED), deveriam entrar para a lista de produtos perigosos. Outros estudos já haviam demonstrado que o mercúrio liberado pelas lâmpadas eletrônicas pode superar os níveis de segurança(http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=mercurio-liberado-lampadas-fluorescentes-compactas-pl&id=6685). Mas Seong-Rin Lim e seus colegas da Universidade da Califórnia, em Davis e Irvine, mostraram que o problema é bem maior. Enquanto o limite para a liberação de chumbo no ambiente é de 5 mg/l, as lâmpadas fluorescentes compactas podem liberar 132 mg/l, e os LEDs 44 mg/l. O limite de segurança para o cobre é de 2.500 mg/kg, mas as duas fontes de iluminação atingem 111.000 e 31.600 mg/kg, respectivamente.

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Tanto lâmpadas fluorescentes compactas, quanto LEDs, usam ainda alumínio, ouro, prata e zinco – as lâmpadas incandescentes, por outro lado, usam quantidades mínimas desses metais, sobretudo daqueles que são tóxicos. O resultado não mudou nem mesmo quando os pesquisadores analisaram todo o ciclo de vida dos três tipos de lâmpadas. Em comparação com as lâmpadas incandescentes, as lâmpadas fluorescentes compactas têm 26 vezes mais riscos de efeitos danosos ao meio ambiente por causa da toxicidade dos metais usados em sua fabricação – os LEDs têm um risco 3 vezes maior do que as lâmpadas incandescentes. Convenção de Minamata sobre Mercúrio A recém-negociada Convenção de Minamata sobre Mercúrio estabeleceu metas para o banimento de diversos usos do mercúrio, de longe o maior risco contido nas lâmpadas fluorescentes compactas. A proposta de banimento desses usos até 2020 cita "Determinados tipos de lâmpadas fluorescentes compactas (CFLs)", mas o texto final ainda não foi divulgado – o documento só deverá assinado pelos 140 países que negociaram o acordo a partir de Outubro. Não é a primeira vez que as tentativas de driblar problemas ambientais dão resultados opostos aos esperados: recentemente os cientistas anunciaram que os mesmos gases que salvaram a camada de ozônio agora ameaçam o clima(http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=fracasso-geoengenharia-gas-camada-ozonio&id=010125120313) – de resto, avisos contundentes para os apressados proponentes da geoengenharia(http://www.inovacaotecnologica.com.br/pesquisar.php?keyword=geoengenharia). Bibliografia: Potential Environmental Impacts from the Metals in Incandescent, Compact Fluorescent Lamp (CFL), and Light-Emitting Diode (LED) Bulbs Seong-Rin Lim, Daniel Kang, Oladele A. Ogunseitan, Julie M. Schoenung Environmental Science and Technology Vol.: 47 (2), pp 1040-1047 DOI: 10.1021/es302886m Fonte: INOVAÇÃO tecnológica > Notícias > Meio Ambiente(http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=lampadas-fluorescentes-compactas-devem-banidas&id=010125130124)

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01/01/2013 Governo de Gana proíbe importação de geladeiras usa das Objetivo da medida é reduzir o consumo de energia e o impacto ambiental dos aparelhos antigos. BBC

Trabalhadores temem perder o emprego devido à nova medida

Foto: AFP Fonte: http://s2.glbimg.com/snHpkKsbXYdQ5oZMH_JNH3p6DdciSD696pZDUHbIxGJIoz-HdGixxa_8qOZvMp3w/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/01/01/geladeirasgana1.jpg Com o intuito de reduzir o consumo de energia e os danos ao meio ambiente, o governo de Gana(http://g1.globo.com/topico/gana/), no oeste da África, tomou uma medida inusitada: proibiu a importação de geladeiras usadas. Muitos refrigeradores antigos contêm uma substância química chamada Clorofluorcarbonos (conhecidos popularmente pela sigla CFCs), que destroem a camada de Ozônio. Embora a fabricação da maior parte das geladeiras que possuem tal tipo de composto já foi descontinuada, ainda existem muitas delas espalhadas pela África. O responsável pela comissão de energia de Gana disse à BBC que a proibição tomada pelo governo é "pioneira no oeste do continente". O banimento foi introduzido inicialmente em 2008, mas acabou adiado para dar aos comerciantes tempo para se adaptarem à nova lei. Entretanto, para uma parcela dos comerciantes de Gana, a medida provocará perda de empregos. Mas segundo Alfred Ofosu-Ahenkora, chefe da comissão de energia do país, os refrigeradores de segunda mão são prejudiciais, já que eles não foram feitos para serem usados na África ou consumem muita eletricidade. Dados da entidade revelam que 2 milhões de geladeiras de segunda mão do país são importadas, especialmente de locais como a União Europeia. Dano ambiental O uso de CFCs é proibido segundo o protocolo de Montreal sobre substâncias que empobrecem a camada de Ozônio. Para desencorajar seu uso, Gana introduziu um programa que incentiva a população a trocar seu refrigerador usado por um novo. O problema de medida é que apenas uma pequena parcela da população tem dinheiro suficiente para comprar uma geladeira nova. Por essa razão, a demanda por refrigeradores usados ainda permanece em alta em lojas de segunda mão que se multiplicam nos subúrbios da maior cidade ganense. Emprego Em entrevista à BBC, o vendedor Albert Kwasi Breku disse que teme perder seu emprego com a nova medida. "Nós perderemos nossos empregos e eu preciso dele para sustentar minha família", afirmou. Mas Ofosu-Ahenkora diz que a solução é estimular a fabricação de geladeiras nacionalmente. "Não se trata de interromper o comércio, mas encorajar a fabricação interna. Eu acho que a produção nacional criaria mais empregos do que a importação de refrigeradores usados". Desde que os CFCs foram banidos, muitos fabricantes de geladeiras substituíram tais substâncias químicas pelos chamados Hidrofluorcarbonos (HFCs). Porém, no ano passado, um relatório da ONU alertou que o HFC contribui para o efeito estufa, sendo 20% mais potente do que o CO2.

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Segundo as Nações Unidas, seu uso pode inibir os esforços para frear o aquecimento global. Gana também é um tradicional destino do chamado "e-waste", ou lixo eletrônico, proveniente de computadores e televisões importados do Ocidente, que frequentemente contêm material tóxico. Fonte: G1 > Ciência e Saúde(http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/01/gana-proibe-importacao-de-geladeiras-usadas.html)

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08/02/2013 Buraco na camada de Ozônio sobre Antártida em 2012 foi o menor da década do UOL, em São Paulo O buraco na camada de Ozônio sobre a Antártida em 2012 foi o menor observado na última década, segundo mostram as observações feitas pelo satélite europeu MetOp. Isso aconteceu, segundo a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), devido a temperaturas menos frias na região. É que a destruição da camada protetora da Terra é mais severa na Antártida do que no polo Norte devido à velocidade dos ventos da região, que criam uma alta rotação de ar frio e baixam drasticamente a temperatura. Sob estas condições, os clorofluorocarbonetos (CFC) produzidos e emitidos pelo homem têm um efeito mais forte sobre a camada de Ozônio, abrindo um buraco nela. Sobre o Ártico, o efeito é mais ameno porque as massas de ar irregulares e as montanhas do hemisfério Norte, geralmente, impedem o acúmulo de fortes ventos na região. A destruição da camada começou a crescer a partir da década de 1980, principalmente durante a primavera do hemisfério Sul, que ocorre de setembro a novembro, resultando na queda de 70% da concentração de ozônio que protegem as calotas polares. De acordo com a ESA, a evolução da camada de Ozônio é afetada pela interação entre a química da atmosfera do planeta e sua dinâmica climática, como ventos e temperatura. São essas condições climáticas e atmosféricas que mantêm ou não a camada protegida naturalmente. Fonte: UOL Notícias > Meio Ambiente(http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2013/02/08/camada-de-ozonio-sobre-antartida-foi-a-menor-da-decada-em-2012.htm)

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diz Silva, é em relação ao preço seu preço de aquisição em comparação ao R404A ou R22. A média de preço do CO2 no Brasil é R$4,00/Kg contra R$60/Kg do R404A. Como exemplo desse comparativo Silva informa que se uma loja de médio porte utilizasse o R404A e houvesse uma perda total da carga de refrigerante equivalente a 600 Kg, a perda financeira seria de apro-xima R$ 36.000,00, enquanto que se fosse com CO2, essa perda seria de R$ 500,00.

Outro fato relevante diz respei-to às exigências estabelecidas pelo Protocolo de Montreal para a eli-minação e redução dos HCFCs a partir de 2013, onde a aplicação do CO2 na refrigeração comercial de supermercados está cada vez mais ganhando força e sucesso.

“Com instalações relativamen-te simples e a possibilidade de se usar compressores herméticos e semi-herméticos, além de pequenas exigências quanto à segurança, os refrigerantes sintéticos (H) CFCs e HFCs têm ocupado uma posição de liderança nas últimas décadas em aplicações de refrigeração comer-cial para supermercados. Entretanto, como o aumento das discussões referentes ao meio ambiente sobre a redução da Camada de Ozônio – ODP e o aumento do efeito estu-fa – GWP, o dióxido de carbono (CO2) passa a ocupar uma posição de destaque neste cenário. A Figura 1 mostra uma breve história dos refrigerantes ao longo dos anos, apontando principalmente o ressur-gimento do CO2 nos dias atuais”, informa Silva.

Crescimento das instalações por CO2 no Brasil

Atualmente existem cerca de 30 instalações operando com CO2 espalhadas em diversas regiões do país

Condor Campo Comprido

É notória a evolução das apli-cações por CO2 em supermerca-dos brasileiros. Nos últimos anos as regiões Sul, Sudeste e Nordeste já contam com instalações funcionan-do a partir deste fluido natural e o número não para de crescer.

Segundo Alessandro da Silva, pesquisador na área de CO2 e super-visor da engenharia de aplicação da Bitzer Compressores, aqui no Brasil, desde 2009, quando houve a primeira aplicação de CO2, o inte-resse só cresceu.

“O uso do CO2 está ganhando cada vez mais sucesso e força na

substituição do R22 e R404A nas instalações de refrigeração comer-cial de supermercados. Atualmente são mais de 30 supermercados brasi-leiros que aderiram ao CO2. Utilizar o CO2 significa uma solução verde, sustentável e maior eficiência ener-gética. A tendência é a de aumentar ainda mais a aplicação do CO2 no Brasil diante do congelamento da produção do R22, que ocorrerá a partir 1º de janeiro de 2013”, infor-ma Silva.

Outra questão importante que impulsionará ainda mais o usuário final a optar pela tecnologia do CO2,

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sistemas de resfriados, observamos que o mercado demorou 6 anos para instalar a mesma quantidade de sis-temas em um mesmo período de um ano”, revela Soares.

Segundo ele, os principais bene-fícios proporcionados aos usuá-rios é redução tanto no consumo de energia quanto na aplicação de gases refrigerantes sintéticos que agridem a camada de ozônio e o efeito estufa, o que representa uma preocupação dos usuários com a sustentabilidade.

“A necessidade de buscar siste-mas mais eficientes que impactam em uma redução do custo operacio-nal, apelo ecológico e o fato de que nossos clientes se sentem seguros em operar os nossos equipamentos com CO2. A segurança, simplici-dade de operação e manutenção são características importantes do projeto da Eletrofrio. Há 6 anos estamos com um programa de capa-citação e treinamento das nossas equipes de montagem e das equipes de manutenção de nossos clientes. Este programa tem a duração de 8 dias ininterruptos na cidade de Curitiba”, diz Soares.

Ele cita como exemplo as redes Condor, em Curitiba (PR) e redes Extra/Pão de Açúcar , em São Paulo (SP).

Para Pedro Joanir Zonta, presi-dente Grupo Condor, esta nova tec-nologia está alinhada à tendência mundial na busca pela sustentabi-lidade.

“Inauguramos em dezembro de 2011 a primeira loja do Grupo Condor, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, e em julho último, o Condor Campo Comprido, ambas operando a partir do CO2. Esta loja serve de exemplo ao setor supermercadista com o objetivo de incentivar o segmento a adotar sistemas que priorizam os cuidados com o meio ambiente e

Proposta para usar o CO2 como refrigerante (Alexander Twining, patente Britânica)

Reivenção da tecnologia do CO2 (Profº Gustav Lorentzen)

1850 1920 .....1930 1960 1993

Pico na utilização do CO2 como refrigerante

Professor Gustav Lorentzen1915-1995 (Cortesia SINTEF Technology and Society). Após a sua morte, a cada dois anos é realizada uma conferência internacional entre a comunidade científica, universidades, empresas e governos para discutir os últimos avanços tecnológicos na área de CO2, essa conferência recebe o seu nome: Gustav Lorentzen.

Compressor de CO2, ano de fabricação 1897, capacidade 4,5TR a -10/25°C, 90 rpm, funcionou em uma indústria de laticínios na Dinamarca entre 1897 a 1940 (Cortesia Sabroe)

Figura 2: Linha do tempo sobre a evolução do CO2

Ele acrescenta que a aplicação do Dióxido de carbono, R744 ou CO2 não é nova, ele foi inicialmente proposto como refrigerante em 1850 a partir do estudo da literatura por Alexander Twining. Em princípio o CO2 foi usado em máquinas de fabricar gelo e nas embarcações para alimentos congelados. Sua uti-lização nos sistemas de refrigera-ção cresceu entre os anos de 1920 e 1930. Nessa época o CO2 era geralmente a escolha preferida para as embarcações, enquanto o R717 (Amônia - NH3) era preferido para plantas estacionárias. Em 1960 a tecnologia de refrigeração com CO2 praticamente desapareceu do mer-cado com o surgimento do “Freon”, fabricado pelas indústrias DuPont, baseado nos “refrigerantes seguros”, inicialmente com o R12 no ano de 1929 e mais tarde com o R22 e R502 para aplicações comerciais. Entretanto, devido às restrições de utilização impostas aos refrige-

rantes sintéticos, a tecnologia de refrigeração com CO2 volta a ser reinventada em 1993 pelo cientista sueco Professor Gustav Lorentzen, onde propôs a aplicação de sistemas de refrigeração com CO2 subcrítico e transcrítico. Veja a linha do tempo sobre a evolução do CO2 na Figura 2 e a Figura 3 aponta o número de instalações hoje no Brasil.

Os benefícios reais

De acordo com Ivair Lucio Soares Jr, Gerente de Engenharia e Instalações da Eletrofrio Refrigeração, a dispo-nibilização de compressores para aplicação do CO2 no frio alimentar e a disseminação do uso das válvu-las de expansão eletrônicas contri-buíram para viabilizar os sistemas.

“Em um ano a Eletrofrio vendeu 16 lojas, das quais 50% já estão em operação. Isto demonstra uma ten-dência muito forte, de crescimento do sistema com CO2. Se comparar-mos com a tecnologia do glicol em

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a sustentabilidade. Esse projeto foi desenvolvido pela Eletrofrio com o apoio da Bitzer Brasil e levou dois anos de estudo para chegar ao modelo ideal de aplicação.

Ele cita como um dos vários bene-fícios da aplicação do CO2 o uso do glicol como fluido intermediário para refrigerados, reduzindo em até 90% a carga de refrigerante HFC no sistema de MT.

“Nessa loja conseguimos dimi-nuir o consumo energético em 20% no sistema de congelados, o que representa uma redução de cerca de 5% no consumo de energia no sistema de refrigeração total”, informa Zonta.

A economia de energia também é citada por José Eduardo P. Machado, gerente de manutenção do Grupo Pão de Açúcar e responsável pelo Extra São Bernardo do Campo (SP), que inaugurou recentemente sua pri-meira unidade operando com CO2.

“Os principais benefícios propor-cionados em termos operacionais foram menor consumo de energia elétrica, menor quantidade de gás refrigerante envolvido no sistema, além da manutenção simples com-parada ao sistema tradicional. A aplicação foi muito bem recebida por operações e ficou dentro de nos-sas expectativas. Houve uma preo-cupação infundada da dificuldade na manutenção do sistema a partir do CO2 por ser, até então, inusitado no Grupo, tão infundada que já estamos aplicando o sistema na Loja Pão de Açúcar Washington Luis”, informa Machado.

A rede mineira de supermercados Verdemar desde 2010 utiliza o CO2 como fluido refrigerante no frio alimentar, substituindo os atuais, e recentemente inaugurou um Centro de Distribuição de 10 mil m2 loca-lizado em Nova Lima – MG. De acordo com Alexandre Poni, um dos sócios da rede o resultado foi a redu-

ção da emissão de poluentes a zero, já que o CO2 não destrói a Camada de Ozônio e possui um potencial de aquecimento global cerca de 3,3 mil vezes menos que o R404A.

“Além disso, o consumo energéti-co do CO2 é bem menor em relação aos fluidos sintéticos (em torno de 20%) e seu preço é bem mais barato do que o R404A. O CO2 é tam-bém um refrigerante puro, ecológi-co, encontrado na natureza, não é tóxico e nem inflamável. Para o CO2 não há nenhuma obrigatoriedade de recolhimento e reciclagem como o que acontece com os refrigerantes sintéticos em caso de uma inter-venção no sistema de refrigeração”, afirma Poni.

Do mito ao fato

Alessandro da Silva lista os mitos e fatos sobre o CO2, atestando seu potencial de aplicação:

Sustentabilidade

Mito: O CO2 não é um refrigerante ecológico.

Fato: O dióxido de carbono - CO2 é um refrigerante ecológico 100% natural, sua concentração na atmos-fera é de aproximadamente 0,04% em volume (400ppm), é uma fonte disponível na atmosfera e é de baixo custo de aquisição. Seu potencial de destruição da Camada de Ozônio (ODP) é zero e o seu Potencial de Aquecimento Global é de apenas um (GWP=1). Para o CO2 não há nenhuma obrigatoriedade de reco-lhimento e reciclagem como o que acontece com os refrigerantes sin-téticos (R22, R404A, R507A, etc) em caso de uma intervenção no sistema de refrigeração. Além disso, o CO2 oferece uma ótima eficiência energética que incentiva o desen-volvimento de sistemas modernos e eco-eficientes que colocam a indús-tria de refrigeração em uma posição mais sustentável.

Aquecimento Global

Mito: O CO2 é considerado um gás de efeito estufa.

Fato: O CO2 tem um baixíssi-mo potencial de aquecimento global (GWP), possuindo o valor de refe-rência entre os refrigerantes avalia-do como 1. Os refrigerantes sintéti-cos chegam a ser aprox. 4.000 vezes mais poderosos como gases estufas do que o CO2, por exemplo, 1 kg do R404A lançado na atmosfera possui um potencial de aquecimento global equivalente a 3.780 unidades de dióxido de carbono. Um único supermercado com HFC tem um GWP igual a 1.850 supermercados do mesmo tamanho com CO2.

Eficiência energética

Mito: Os sistemas de CO2 não são tão eficientes.

Fato: Todos os sistemas exis-tentes com CO2 até agora tiveram um desempenho superior aos refri-gerantes halogenados como R22, R404A, R507A, etc, principalmente na questão energética. Um sistema com CO2 projetado corretamente e baseado nas mesmas condições de aplicação tem um rendimento superior aos sistemas com R22 e R404A. A BITZER realizou vários testes de laboratório e comparações de eficiência energética entre o CO2 versus R22 e R404A que compro-vam o elevado desempenho do dió-xido de carbono. Além disso, todos os supermercados aqui no Brasil que estão utilizando o CO2 como refrigerante, tais como o Verdemar, Condor, Giassi, Extra, etc. economi-zando energia elétrica na faixa de 10 a 20% comparado com os refrige-rantes convencionais.

Capacidade frigorífica

Mito: O CO2 não tem elevada capacidade de refrigeração.

Fato: O CO2 tem alta capacidade volumétrica de refrigeração, com-

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Figura 3 – Relação de instalação com CO2 no Brasil

1 - Centro Treinamento BITZER •2 - Show Room BITZER •3 - Supermercado Verdemar (5ª loja) •4 - Hipermercado Condor (33ª loja) •5 - Supermercado Verdemar (6ª loja) •6 - Centro Treinamento BITZER •7 - Supermercados Giassi •8 - Centro Distribuição Verdemar •9 - Hipermercado Condor (34ª loja) •10 - Hipermercado Condor (35ª loja) •11 - Extra Hipermercado – unidade 2065 •12 - Supermercado Bon Netto •13 - Supermercado Apoio Mineiro •14 - Supermercado Nordestão •15 - Supermercado Cometa •16 - Compremax •17 - Pão Açúcar •18 - Supermercado Zoni •19 - Cooper Garcia •20 - Super ABC 21 Abril •21 - Centro de Distribuição Extra Bom •22 - Frigorífico Frigamar •23 - Centro de Distribuição Apoio Mineiro •24 - Supermercado Angeloni •25 - Supermercado Maia •26 - Supermercado Maia •27 - Supermercado Maia •28 - Supermercado Maia •29 - Supermercado Apoio Mineiro •

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parada aos refrigerantes sintéticos, e dependendo das condições de apli-cação chega a ser de 5 a 8 vezes maior que o R22, R404A ou R507A, isso significa trabalhar com com-pressores, componentes e tubulações de tamanhos reduzidos. Os técnicos ficam surpreendidos com o tamanho físico e capacidade dos compressores de CO2, pois são menores compara-dos aos de capacidades similares com R22, R404A ou R507A.

Características termodinâmicas

Mito: O CO2 não é termodinami-camente eficiente.

Fato: O CO2 possui ótimas carac-terísticas para transferência de calor, além de ser estável quími-ca e termodinamicamente. Possui uma excelente miscibilidade com os óleos lubrificantes, o que facilita sua separação e diminui o arraste para o sistema, aumentando consequen-temente a transferência de calor nos evaporadores e condensadores.

Custo

Mito: Os sistemas com CO2 cus-tam mais caros do que os sistemas convencionais.

Fato: Atualmente quando se com-para uma instalação com CO2 ver-sus R22, R404A ou R507A com os mesmos tipos de controles ele-trônicos, por exemplo: válvulas de expansão eletrônica; gerenciadores eletrônicos; variadores de frequên-cia, sistema de supervisão, sistema de equalização de óleo com Traxoil e separador de óleo centrífugo COS / OilPack, etc., basicamente não há diferença no custo inicial. Tivemos recentemente alguns casos no Brasil em que não havia diferença de preço entre uma loja com CO2 versus R404A, os dois sistemas estavam sendo negociado com o mesmo preço, o resultado disso impulsionou ainda mais o cliente final a escolher a tecnologia de CO2 para sua loja. Mesmo havendo diferença de preço entre uma instalação com CO2 ver-

sus os sistemas convencionais uti-lizando o R404A ou R507A o “pay back” dessa diferença não passará de 6 meses, depois o restante da economia de energia será lucro para o cliente final.

Segurança

Mito: O CO2 não é seguro.Fato: Segundo a norma Ashrae

34-92 / EN 378-1 Anexo – E, o CO2 é classificado na categoria dos refri-gerantes mais seguros denominada A1 (não inflamável e atóxico). Assim como todos os refrigerantes, as nor-mas de segurança local e regional devem ser levadas em consideração durante as etapas de projeto, insta-lação, operação e manutenção do sistema com CO2. Atualmente, as boas práticas e cuidados desenvol-vidos utilizados nos sistemas exis-tentes de refrigeração com CO2 no Brasil, baseiam-se na documentação internacional disponível através de normas americanas e europeias. A comissão de estudos de refrigera-

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co2

ção industrial – CE-55:001.04, do CB-55, da ABNT, desenvolveu uma norma brasileira sobre segurança em sistemas de refrigeração, a NBR 16069. A norma está baseada no ANSI/ASHRAE Standard 15-2007 e utiliza as outras normas interna-cionais, como referência para dis-cussão. Além disso, é importante e necessário que todo o pessoal técni-co do OEM, instalador, cliente final, etc., seja previamente treinado com a tecnologia de CO2 antes de iniciar os serviços de instalação, operação e manutenção dos equipamentos com CO2.

Ambientes quentes

Mito: O CO2 não pode ser aplicado em climas quentes.

Fato: O CO2 pode ser aplicado em climas quentes sem afetar seu desem-penho termodinâmico e energético,

principalmente na condição subcrí-tica em cascata. Já temos instalações frigoríficas com CO2 no Nordeste Brasileiro, tais como: supermercado Cometa e Compremax em Fortaleza; supermercado Nordestão em Natal; Frigorífico Frigamar em Salvador e o Centro de Distribuição do Extra Bom em Vitória. Tais sistemas estão configurados em cascata e utilizam o CO2 como fluido refrigerante no estágio de baixa pressão com expan-são direta para atender os equipa-mentos de baixa temperatura (câma-ras e ilhas de congelados). Já nos equipamentos de média temperatura algumas instalações usam o CO2 ou propileno glicol como fluidos de transferência de calor num circuito bombeado que circula nos exposi-tores e câmaras de resfriados. No estágio de alta pressão é utilizado o R134a com carga de refrigerante

muito reduzida, atuando somente no resfriamento do condensador de CO2 cascata.

Alta Pressão

Mito: A pressão de um sistema com CO2 é muito alta.

Fato: O CO2 é um refrigerante de alta pressão, entretanto, na con-dição subcrítica os lados de alta e baixa pressão são similares aos sistemas com refrigerantes con-vencionais, tais como o R410A. A maioria das instalações com CO2 subcrítico e transcrítico utiliza tubu-lação de cobre baseado na norma ASTMB280. Somente a linha de descarga do sistema de CO2 trans-crítico é que possui uma pressão mais elevada do que a dos refrige-rantes convencionais. Nesse caso o separador de óleo, tubulação de descarga e condensador (gas cooler)

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co2

deve ser projetado para suportar alta pressão.

Disponibilidade dos componentes para CO2

Mito: É muito difícil encontrar os componentes de refrigeração para CO2.

Fato: O mercado oferece uma linha completa de compressores e componentes para CO2 subcrítico e transcrítico, inclusive compressores de CO2 fabricados no Brasil, além disso, possui peças e assistência técnica de fábrica. Outras empre-sas como a RAC, Swep, Heatcraft, Mipal, Carel, Danfoss também dis-ponibilizam no mercado brasileiro uma linha completa de equipamen-tos, componentes e controles eletrô-nicos para CO2, tais como válvulas de expansão eletrônicas, componen-tes frigoríficos, trocadores de calor,

gerenciadores de racks, sistema de supervisão, variadores de frequên-cia, etc.

Complexidade

Mito: Os sistemas de CO2 são muito complexos.

Fato: Através da tecnologia atual-mente disponível, não há qualquer questão técnica que impeça a aplica-ção do CO2 no campo da refrigera-ção comercial para supermercados. De certo modo o sistema de refri-geração com CO2 é mecanicamente muito simples, entretanto, exige um amplo conhecimento referente ao seu comportamento sob certas con-dições. É preciso treinar todos os envolvidos com as questões de segu-rança, projeto, instalação, operação e manutenção do sistema. Além disso, é necessário seguir todas as normas de segurança e recomendações dos

fabricantes para que o sistema possa ser projetado, instalado e operado de maneira segura e confiável com a satisfação de todos.

Comercialização do CO2

Mito: O CO2 é difícil de encontrar.Fato: O CO2, por ser um refrige-

rante natural, é encontrado em todo o mundo com grande disponibilida-de. Aqui no Brasil várias empresas comercializam o CO2 em todo o território nacional, tais como: White Martins, Linde BOC, Air Products, Air Liquide, etc. O CO2 é fornecido em cilindro que varia de 25 a 45 Kg. Para grandes quantidades o CO2 também poderá ser fornecido em mini tanques equipados com bom-bas de líquido que pode ser conecta-da diretamente ao sistema.

Alessandro da Silva e Ana Paula Basile Pinheiro

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2013 Março

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05/03/2013 Rússia pretende explorar energia espacial

Foto: © Flickr.com/Chandra Marsono /cc-by-nc-sa 3.0

Fonte: http://m.ruvr.ru/data/2013/03/05/1341530363/2283251423_5341783dd0_o.jpg Na Rússia estão pensando em construir uma central elétrica solar gigante que transmitisse energia do espaço para a Terra. Esta iniciativa foi avançada pela principal instituição científica da Roscosmos – o Instituto Central de Pesquisa de Construção de Máquinas (ICPCM). O conceito de tal estação não é novo, ele foi proposto ainda em 1968 nos EUA por Peter Glasier. A essência é a transmissão de eletricidade para a Terra a partir de um gigante painel solar. Para acumular a potência necessária, o painel deverá ter uma área de vários quilômetros quadrados. Será melhor colocá-lo na órbita geoestacionária. Desde lá, a eletricidade, convertida num fluxo potente de micro-ondas, será dirigida para a Terra, onde terá que ser instalado um grande campo de antenas. Lá, as micro-ondas serão novamente convertidas em eletricidade. Em ICPCM propõem usar um laser em vez de micro-ondas. Um feixe de rádio é difícil de focar, e uma antena de recepção teria que ocupar quilômetros quadrados de área. Com a opção de laser essa área diminuirá dezenas de vezes. No entanto, lasers de potência necessária ainda não existem, mas pode-se usar muitos diodos de laser infravermelho, distribuídos pelo painel solar. Sua radiação é somada e transmitida para a Terra. Os planos de construção de usinas elétricas espaciais até 2030-40 já existem nos EUA, Japão, Europa e China. E o fato de que a eles se está unindo a Rússia o que é perfeitamente natural, diz o membro da Academia Russa de Cosmonáutica (ARC) Alexander Zheleznyakov: "Nós também devemos abordar estas questões. Se a energia do espaço será barata, então é rentável, porque a Terra já está sofrendo há muito tempo de escassez de energia. Temos que pensar no futuro. E isso inclui não só questões de concorrência com outros países. Isso é a economia. Estamos construindo novas usinas de energia na Terra, e se for possível criar algo semelhante no espaço – porquê não fazê-lo?" O vice editor-chefe da revista Notícias de Cosmonáutica Igor Lisov chama a ideia de bonita, mas requerendo investimentos gigantescos. E, portanto, não rentável: "Temos que olhar a situação de olhos abertos e não cair em pensamentos ansiosos. Em nenhum dos países estão sendo conduzidos trabalhos sérios que estivessem, pelo menos, no nível de experiências com a transferência de energia da órbita para a Terra". O projeto usa o mito de que a humanidade em breve vai ficar sem energia. No caso de, claro, considerar como suas fontes somente o petróleo e o gás. Mas, certamente, serão também desenvolvidas outras espécies de fontes terrestres, incluindo mesmo a fusão termonuclear. Com o seu surgimento uma usina espacial dificilmente será útil, acredita o membro correspondente da ARC, Andrei Yonin: "É muito caro colocar uma estação em órbita e depois explorá-la. Sem falar do impacto sobre a ecologia da Terra. Deus nos livre de que o feixe de laser se mova para o lado. O que acontecera na Terra? Nós não sabemos como isso vai afetar a camada de ozônio: não irá o laser queimar buracos de ozônio? As

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consequências custariam centenas de vezes mais do que o custo da eletricidade produzida. A proposta de ICPCM deve ser acompanhada de relatórios de ecologistas e economistas". Tais projetos, se forem realizados, não o serão em breve. Mas conduzir pesquisas nesta área é necessário de qualquer forma, dizem especialistas. No processo podem surgir muitas soluções técnicas interessantes, tais como a criação de lasers ou células solares mais eficientes. Fonte: radio VOZ DA RÚSSIA > Notícias(http://portuguese.ruvr.ru/2013_03_05/A-beleza-que-nao-vai-salvar-o-mundo/)

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14/03/2013 Relatório da Onu fala sobre 'castástrofe ambiental' em 2050 da Redação SRZD

Fonte: http://imgs-srzd.s3.amazonaws.com/srzd/upload/p/o/pobreza_brasil_1_w580325.jpg

Com o "famoso" buraco na camada de ozônio os países investiram em energias renováveis e em sustentabilidade, mas o mundo pode viver uma "catástrofe ambiental" em 2050, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2013, apresentado pela ONU. Até 2050 são estimadas que mais de 3 bilhões de pessoas vivam em situação de extrema pobreza, das quais 155 milhões estariam na América Latina e no Caribe. Esse condição demográfica e social aconteceria por causa da degradação do meio ambiente e pal redução dos meios de subsistência, como a agricultura e água potável. Ainda de acordo como relatório, cerca de 2,7 bilhões de pessoas a mais viveriam em extrema pobreza por consequência do problema ambiental. Sendo que 1,9 bilhão seria composto por indivíduos que entraram na miséria e os outros 800 milhões seriam formados por aqueles impedidos de sair dessa situação por causa das calamidades do meio ambiente. As mudanças climáticas e a escasses dos recursos naturais têm aumentado muito, independentemente do estágio de desenvolvimento dos países, de acordo com o relatório. Outro ponto destacado é que o progresso de desenvolvimento humano no futuro estará ameaçado caso não sejam tomadas medidas urgentes. De acordo com o texto divulgado pela Onu, os desastres naturais estão se intensificando em todo o mundo (em 2011, terremotos seguidos de tsunamis e deslizamentos de terra causaram mais de 20 mil mortes e prejuízos aos EUA, somando US$ 365 bilhões e 1 milhão de pessoas sem casas), tanto em frequência quanto em intensidade, causando grandes danos econômicos e perdas humanas.

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Fonte: http://imgs-srzd.s3.amazonaws.com/srzd/upload/a/m/amazonia580395.jpg

A Onu ressalta que os governos precisam formular políticas públicas para melhorar as condições de vida, permitindo a livre expressão e participação das pessoas, além de administrar as mudanças demográficas e fazer frente às pressões ambientais. A China prometeu cortar as suas emissões de dióxido de carbono por unidade de PIB em 40% a 45% até 2020. E a Índia anunciou reduções voluntárias de 20% a 25%. Muitas iniciativas estão surgindo no mundo, mas ainda existe uma grade diferença entre as reduções de emissões necessárias e essas promessas de mudança. Fonte: SRZD > Notícias > Ciências(http://www.sidneyrezende.com/noticia/203411+relatorio+da+onu+fala+sobre+castastrofe+ambiental+em+2050)

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18/03/2013 Longe de um consenso Após acompanhar 20 anos de impasses entre governos, especialista em diplomacia propõe novas estratégias para se chegar a acordos internacionais que tratam das mudanças climáticas. por: Célio Yano, Ciência Hoje/ PR

Madeira extraída ilegalmente da Amazônia. Experiência do Brasil em redução de desmatamento pode servir de incentivo para que outros países adotem políticas sérias voltadas ao meio ambiente, diz cientista político.

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2013/03/longe-de-um-consenso/image_preview

Desde 1992 a Organização das Nações Unidas (ONU) busca um acordo entre seus países membros com o objetivo de atenuar a influência humana em mudanças no clima global. Mas uma das principais medidas, a redução na emissão de carbono, esbarra em consequências negativas às economias locais. Mais de 20 anos depois, as negociações ainda não resultaram em tratados consensuais. Para o cientista político David G. Victor(http://irps.ucsd.edu/faculty/faculty-directory/david-victor.htm), diretor do Laboratório de Legislação Internacional e Regulação da Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA), está na hora de buscar outras vias para se chegar a acordos climáticos eficazes. A principal estratégia seria estabelecer pactos mais flexíveis entre grupos menores de países. Embora se mostre pouco otimista, Victor considera que há modelos que poderiam ser seguidos nas discussões sobre o clima, como o da formação do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio e da Organização Mundial do Comércio. “Até que fossem concretizados, esses processos levaram 50 anos”, afirma. “As negociações sobre o clima deverão exigir um tempo semelhante antes de chegarmos a soluções sérias”, completa. Autor do livro Global warming gridlock: creating more effective strategies for protecting the planet(http://www.cambridge.org/us/knowledge/isbn/item5860010/?site_locale=en_US), o cientista político esteve no Brasil na semana passada para participar de um ciclo de conferências sobre os desafios da globalidade, promovido pela Universidade de São Paulo. Em entrevista à CH On-line, Victor falou do seu ponto de vista sobre a questão.

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David G. Victor

Foto: Divulgação/UC San Diego Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2013/03/imagens/longedoconsenso02.jpg/image_mini

Após mais de 20 anos de negociações internacionais sobre tratados que visam mitigar o problema das mudanças climáticas, o senhor acha que houve ma is avanços ou retrocessos? O resultado líquido é zero. Houve alguns progressos – por exemplo, a criação de marcos legais e de sistemas de rastreamento de emissões de carbono –, mas também grandes retrocessos, principalmente na confiança que as pessoas têm de que a diplomacia fará muita coisa. Por que há tanta dificuldade para se estabelecer um consenso global em torno de tratados climáticos? Há outras razões que não puramente econ ômicas? O problema central é que mudança climática é um tema difícil de lidar. Exige que países com interesses muito diferentes cooperem durante períodos muito longos e que estejam dispostos a adotar regulamentos que serão onerosos no futuro, com a promessa de benefícios incertos. Poucas sociedades estão dispostas a firmar acordos desse tipo. O maior problema, no entanto, é que o mundo conseguiu tornar essa questão ainda mais difícil ao adotar estratégias erradas. Por exemplo, quase todas as negociações envolvem grande número de participantes da ONU. Ao tentar criar um acordo sobre um tema complexo envolvendo muitos países membros, as negociações se tornam ainda mais espinhosas. Seria melhor trabalhar com grupos menores e com acordos mais flexíveis, em vez de propor tratados juridicamente vinculativos, que têm se mostrado muito rígidos. Que estratégia o senhor propõe para conseguir suces so nessas negociações? Como ela pode ser melhor do que o que tem sido feito até agora? A primeira estratégia seria tirar as negociações do âmbito da ONU e levá-las a grupos menores A primeira delas seria tirar as negociações do âmbito da ONU e levá-las a grupos menores. Já há uma experiência no Fórum das Maiores Economias sobre Energia e Clima(http://www.majoreconomiesforum.org/), mas infelizmente os governos não têm dado a esse processo a importância que realmente tem. Outra estratégia seria trabalhar em aspectos do problema do clima em que há maiores chances de progressos tangíveis – como na emissão de fuligem, e não apenas no controle do dióxido de carbono. Que papel tem o Brasil como um dos maiores emissore s de carbono e, ao mesmo tempo, uma das mais importantes economias emergentes? O Brasil é um ator fundamental, pois é o país com a maior experiência em lidar com o desmatamento. Desde 2004, reduziu o ritmo de perda de florestas em cinco vezes – nenhum outro país chegou perto disso. Portanto, pode ensinar o resto do mundo como conseguiu fazer isso e tornar condicionais os compromissos futuros de cortar emissões sob a condição de outros governos adotarem políticas sérias em seus países. Isso criaria um incentivo maior para outros países agirem. Há exemplos de negociações internacionais em outras áreas que possam ser adotadas como referência nas discussões sobre tratados climáticos ? Um dos problemas da diplomacia do clima é que usamo s negociações ambientais como modelo; modelos melhores são encontrados no campo econômico Um dos problemas da diplomacia do clima é que usamos negociações ambientais como modelo – por exemplo, negociações sobre a proteção à camada de ozônio. Modelos melhores são encontrados no campo econômico, notadamente o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio e a Organização Mundial do Comércio. Esses processos levaram 50 anos para se estabelecer. As negociações sobre o clima deverão exigir um tempo semelhante antes de chegarmos a soluções sérias.

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Internamente, o que os países poderiam fazer para c umprir os acordos? O uso de fontes de energia alternativas é a principal decisão a se tomar? Cada país deve adotar um expediente distinto. No Brasil, a estratégia é incentivar o uso de fontes de energia renovável (hidrelétricas e etanol, por exemplo) e reduzir o desmatamento. Na China, a estratégia deve ser melhorar a eficiência na geração de energia e migrar, quando for possível, para combustíveis que não sejam tão poluentes quanto o carvão mineral(http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2013/301/carvao-mineral-um-mal-necessario) (maior fonte de energia na China). Nos Estados Unidos, a estratégia vai envolver mais o uso de gás natural e de energias renováveis. Não há exatamente uma decisão principal para todos os países, e a chave para o sucesso com a diplomacia será adotar políticas flexíveis para acomodar essa variedade de alternativas. O senhor acredita que essa questão será resolvida u m dia? Sim, mas levará bastante tempo ainda. As mudanças necessárias são muitas e muito complexas. O que é praticamente certo é que ao longo do caminho nos veremos diante da ocorrência de mudanças climáticas globais. Fonte: Instituto Ciência Hoje > Notícias(http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2013/03/longe-de-um-consenso)

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2013 Abril

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10/04/2013 Consequências da poluição do ar são piores do que e stimativas anteriores, alerta OMS A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu novamente por uma ação global eficiente para reduzir o que foi descrito como um dos "maiores perigos à saúde humana". Segundo a instituição, os perigos causados pela poluição do ar são muito mais abrangentes do que se acreditava. O alerta foi dado durante a mais recente reunião da Coalizão para o Clima e o Ar Limpo (CCAC, na sigla em inglês), realizada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), em Paris, nos dias 6 e 7 de abril.

Os poluentes climáticos de curta duração (PCCD) são apontados como os principais responsáveis por danos à saúde Foto: Blog do MÃlton Jung(http://www.flickr.com/photos/cbnsp/8284918369/)

Fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2013/abril/consequencias-da-poluicao-do-ar-sao-piores-do-que/images/poluicao.jpg

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu novamente por uma ação global eficiente para reduzir o que foi descrito como um dos "maiores perigos à saúde humana". Segundo a instituição, os perigos causados pela poluição do ar são muito mais abrangentes do que se acreditava. O alerta foi dado durante a mais recente reunião da Coalizão para o Clima e o Ar Limpo (CCAC, na sigla em inglês), realizada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), em Paris, nos dias 6 e 7 de abril. Por meio de um cálculo baseado em anos de vidas perdidas combinado com anos vividos sem a saúde plena, profissionais da saúde afirmaram que a poluição do ar em ambientes fechados se tornou o maior fator de risco para o "fardo das doenças" no sul da Ásia, o segundo na África Subsaariana e o terceiro no sudeste asiático. "Estima-se que existam 3,5 milhões de mortes prematuras causadas todo ano pela poluição do ar doméstico, e 3,3 milhões de mortes todo ano causadas pela poluição atmosférica", comentou Maria Neira, Diretora de Saúde Pública e Meio Ambiente da OMS, na reunião. Estimativas da OMS apontam que a poluição da camada de ozônio causa adicionalmente 200 mil mortes prematuras todo ano. "A poluição do ar está se tornando um dos maiores problemas de saúde que estamos enfrentando no momento", destacou Maria. Os poluentes climáticos de curta duração (PCCD) são apontados como os principais responsáveis por danos à saúde, pela perda de colheitas e pelas mudanças climáticas. Os PCCDs que são nocivos à saúde são liberados através de diversas fontes, desde a combustão do diesel, fumaça e fuligem proveniente de fogões ineficientes, a vazamentos e queimas do óleo e produção do gás natural proveniente da eliminação de resíduos sólidos. Em um comunicado à imprensa, o Pnuma reforçou que uma ação eficiente em relação aos PCCDs poderia reduzir consideravelmente o número de mortes pela poluição do ar. Esforços para diminuir a emissão de carbono negro feita por veículos de grande porte e motores receberam muita atenção do CCAC.

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A CCAC já realiza esforços para reduzir a emissão do carbono negro e outros poluentes, desde a sua fabricação até a adoção de tecnologias mais modernas que podem diminuir a emissão de poluentes de 10 a 50%, enquanto esforços para distribuir fogões mais eficientes já estão em andamento em Bangladesh. EcoDesenvolvimento.org - Tudo Sobre Sustentabilidade em um só Lugar(http://www.ecodesenvolvimento.org.br/). Fonte: iBahia > Notícias > Sustentabilidade(http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/consequencias-da-poluicao-do-ar-sao-piores-do-que-estimativas-anteriores-alerta-oms/?cHash=f005ed4ea8e251d759e1670b69b098be)

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12/04/2013 Países discutem eliminação dos HCFCs por Lucas Tolentino

Camada de ozônio: países adotam medidas de proteção

Foto: Divulgação/Corbis Fonte: http://www.mma.gov.br/media/k2/items/cache/241218a8576ea237cdbfb63c0d7b7e65_XL.jpg

Signatários do Protocolo de Montreal estudam mecanismos para reduzir substâncias nocivas à camada de ozônio, como composto das espumas Medidas capazes de reduzir os impactos causados à camada de ozônio serão discutidas com governantes e especialistas de todo o mundo. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) enviará representante para participar, na próxima semana, da 69ª Reunião do Comitê Executivo do Fundo Multilateral para Implementação do Protocolo de Montreal, no Canadá. O acordo internacional prevê a redução da emissão de substâncias nocivas à concentração de gases que protege o planeta dos raios ultravioletas. O encontro tem o objetivo, entre outros, de dar início às discussões para a criação de um fundo de custeio do programa de eliminação dos hidroclorofluorcarbonos (HCFCs). O composto é encontrado em espumas como as usadas em cadeiras e surge como um potencial destruidor do ozônio concentrado em volta da Terra. O modelo de financiamento, no entanto, ainda precisa ser definido pelo Comitê Executivo. Caso aprovado, a previsão é que o fundo comece a operar a partir de 2015. A coordenadora de Proteção da Camada de Ozônio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Magna Luduvice, destaca que o encontro será apenas o pontapé para o debate a respeito da criação do fundo. Mas a possível implantação da medida só deve ocorrer em reuniões futuras. “É o início da discussão das diretrizes de aprovação do financiamento para a eliminação dos HCFCs. Há um documento de base que deverá ser analisado”, pondera Magna Luduvice. META BRASILEIRA Ao todo, integrantes do governo de 14 países desenvolvidos e em desenvolvimento participarão da reunião, a primeira de 2013, que ocorrerá na cidade canadense de Montreal entre segunda (15) e sexta-feira (19). Todos os anos, três encontros são realizados pela coordenação do Protocolo. Desta vez, o Brasil integrará a delegação da América do Sul, chefiada, na ocasião, pelo Uruguai. A presidência da reunião e a condução dos trabalhos ficará por conta do Reino Unido, com o auxílio da Sérvia na posição de vice. Aberto em 1987, o Protocolo de Montreal é um acordo em que 197 países se comprometem a eliminar substâncias destruidoras do ozônio. Entre as metas do Brasil, está o congelamento do consumo dos HCFCs e a redução em 16,6% do uso do gás até 2015. Uma instrução normativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), publicada no fim de 2012, já controla a entrada da substância no país por meio de cotas específicas para a importação do material. Fonte: MMA > InfoMMA > Notícias(http://www.mma.gov.br/informma/item/9242-pa%C3%ADses-discutem-elimina%C3%A7%C3%A3o-dos-hcfcs)

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23/04/2013 Para proteger ozônio, ONU ajudará China a acabar co m gás HFC O organismo da ONU encarregado da luta contra as substâncias que reduzem a camada de ozônio anunciou nesta terça-feira que concederá à China US$ 385 milhões em um período de 17 anos para ajudar a deter a produção do gás HFC, utilizado em geladeiras, aerossóis, ou nos aparelhos de ar-condicionado. O Fundo multilateral, criado em 1990 para levar adiante os planos do Protocolo de Montreal, facilitará a quantia para Pequim, que deverá eliminar por completo a produção industrial dessa substância até 2030. Primeiro produtor mundial de HFC (hidrofluorcarbono) e fonte de 92% dos produtos HFC nos países em desenvolvimento, a China aceitou reduzir a capacidade de sua produção atual. Segundo um comunicado do organismo, isso permitirá à China reduzir suas emissões de HFC em mais de 4,3 milhões de toneladas até 2030 e, no caso dos gases causadores do efeito estufa, o equivalente a 8 bilhões de toneladas de dióxido de carbono. Esse é o projeto mais ambicioso já aprovado no âmbito do fundo multilateral desde sua criação. Nos próximos quatro anos, a China receberá US$ 95 milhões para cobrir a primeira etapa da operação que compreende o congelamento da produção aos níveis de 2013, e uma redução de 10% para 2015. AFP - Todos os direitos reservados. Está proibido todo tipo de reprodução sem autorização. Fonte: TERRA.COM > Notícias > Ciência > Sustentabilidade(http://noticias.terra.com.br/ciencia/sustentabilidade/onu-ajudara-china-a-acabar-com-gas-hfc,3d5b166e4f73e310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html)

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25/04/2013 China quer encerrar produção de substâncias destrui doras da camada de ozônio até 2030 por Redação da ONU Brasil

O Protocolo de Montreal ajudou a acabar com 97% da produção de substâncias destruidoras da camada de ozônio desde que foi implementado, em 1987.

Foto: PNUMA Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/04/n416.jpg

O governo da China se comprometeu a eliminar completamente a sua produção industrial de substâncias destruidoras da camada de ozônio (SDOs) e de hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) até 2030. O anúncio foi feito pelo programa ambiental da ONU na terça-feira (23). A agência dará todo o suporte necessário para que os chineses atinjam a meta no tempo certo. O Comitê Executivo do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio declarou que vai fornecer à China uma quantia de até 385 milhões de dólares para que o país consiga erradicar a produção de SDOs. “A China vai fechar e desmantelar as suas linhas de produção, produzindo apenas HCFCs para usos regulamentados pelo Protocolo de Montreal”, disse o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que supervisiona o Protocolo. O Protocolo de Montreal tem como objetivo proteger a camada de ozônio, tomando medidas para controlar a produção global total e o consumo de substâncias que possam prejudicá-la. Desde a sua ratificação, em 1987, conseguiu erradicar 97% dos produtos químicos que destroem a camada de ozônio em todo o mundo. De acordo com dados fornecidos pelo PNUMA, a China produz 92% da quantidade total de HCFCs nos países em desenvolvimento. A maior parte dos produtos químicos fornecidos é utilizada na refrigeração e no setor de espumas, mas há também solventes, protetores contra incêndio e produtos de esterilização de dispositivos médicos. * Publicado originalmente no site ONU Brasil(http://www.onu.org.br/china-quer-encerrar-producao-de-substancias-destruidoras-da-camada-de-ozonio-ate-2030/). Fonte: ONU Brasil/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/china-quer-encerrar-producao-de-substancias-destruidoras-da-camada-de-ozonio-ate-2030/)

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29/04/2013 China lidera ações de combate à mudança climática, aponta estudo No entanto, país ainda enfrenta graves problemas como a poluição. EUA também lideram ações; crise econômica ajudou a baixar emissões. do G1, em São Paulo

A Agência espacial americana (Nasa) divulga imagem de satélite que mostram a névoa espessa de poluição que cobre Pequim, capital da China, no início do ano. Estudo aponta que o país se tornou protagonista no combate às mudanças climáticas

Foto: Reuters/Nasa/Terra - Modis Fonte:

http://s2.glbimg.com/vXu9MuzddJIGPYuee5XRJz7eouI=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/01/15/2013-01-15t154633z_a.jpg

A China (http://g1.globo.com/topico/china/) está rapidamente assumindo um papel de liderança global frente às mudanças climáticas, protagonismo que é dividido com os Estados Unidos, revela um estudo publicado nesta segunda-feira (29), o qual alertou que as emissões globais de gases de efeito estufa continuam a crescer com força. O informe da Comissão do Clima, uma organização independente sediada na Austrália, intitulado "A década crítica: ação internacional contra as mudanças climáticas" oferece um panorama geral das ações empreendidas nos últimos nove meses. O documento é divulgado ao mesmo tempo em que inicia uma nova rodada de negociações climáticas da Organização das Nações Unidas, em Bonn, sobre como estimular as ações contra esse processo que já dura duas décadas, tem sido marcado por disputas processuais e defesa de interesses nacionais. Segundo a agência France Presse, o estudo revelou que todas as grandes economias do mundo têm políticas em andamento para abordar a questão, mas que a China assume um papel de liderança ao fortalecer suas respostas, 'dando passos ambiciosos para inserir as energias renováveis à sua matriz'.

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'"A China está acelerando as ações", afirmou Tim Flannery, co-autor do estudo e figura chave da Comissão do Clima, que reúne cientistas internacionalmente reconhecidos, assim como líderes políticos e de negócios. "Depois de anos de um forte crescimento do uso do carvão, ele começou a se estabilizar. Estão começando a colocar em andamento sete esquemas de comércio de emissões, que cobrirão 250 milhões de pessoas", afirmou. Apesar das ações, desde o começo do ano as grandes cidades do país, como Pequim e Xangai, sofrem constantemente com névoas densas de poluição. O governo precisou intervir e anunciou em janeiro que iria divulgar novas regras sobre como a capital da China deve reagir à perigosa poluição do ar. As regras vão formalizar medidas pontuais tomadas anteriormente, incluindo o fechamento de fábricas, corte na queima de carvão e a proibição de certas classes de veículos nas estradas nos dias em que a poluição atingir níveis inaceitáveis. Parceria O estudo acrescentou que a China, que este mês concordou em trabalhar com os Estados Unidos para fazer frente ao aquecimento global, quer "posicionar os dois países na liderança mundial em energias renováveis". "Qualquer que seja a razão, os resultados falam por si. A China está rapidamente movendo-se rumo ao topo da liderança no que diz respeito às mudanças climáticas", afirmou Flannery. Segundo o estudo, só em 2012 a China investiu US$ 65,1 bilhões em energias limpas, 20% mais que em 2011, um feito comparação com outros países e que representou 30% de todos os investimentos dos membros do G20 no ano passado. O informe apontou ainda que a capacidade elétrica chinesa a partir da energia solar se expandiu 75% no ano passado, enquanto o volume de eletricidade gerada a partir do vento em 2012 foi 36% maior do que em 2011. Os Estados Unidos, que ao lado da China produzem 37% das emissões mundiais de gases estufa, também fortaleceram significativamente sua resposta às mudanças climáticas, investindo US$35,6 bilhões em energias renováveis no ano passado, sendo superados apenas por Pequim. Crise econômica "ajudou" a frear emissões O informe destacou que o impacto do declínio econômico e a mudança progressiva do carvão para o gás manteve Washington no caminho de alcançar suas metas de redução de emissões em 17% em 2020 com base nos níveis de 2005. "Foram estabelecidos importantes alicerces que são propensos a ter um impacto duradouro nas próximas décadas", acrescentou, apontando para a Califórnia, a nona maior economia do mundo, e que inicia um esquema de comércio de emissões em janeiro. Mais da metade dos Estados americanos agora tem políticas para encorajar o uso das energias renováveis. Além de China e Estados Unidos, atualmente 98 países assumiram compromissos para limitar suas emissões. "A energia renovável aumenta em todo o mundo, com a capacidade solar crescendo 42% e eólica, 21% em apenas um ano", disse Flannery. "Com tanto dinamismo global, esta é claramente o início da era da energia limpa", emendou. Mas apesar dos avanços, o informe alertou que as ações ainda não são suficientes. "As emissões continuam a crescer. Fonte: G1 > Natureza(http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/04/china-lidera-acoes-de-combate-mudanca-climatica-aponta-estudo.html)

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2013 Junho

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08/06/2013 EUA e China anunciam compromisso conjunto contra mudança climática Países querem reduzir emissões de gases hidrofluocarbonetos. Presidentes Obama e Xi Jinping participaram de encontro na Califórnia. da France Presse

Os presidentes Barack Obama, dos EUA, e Xi Jinping, da China, caminham na Califónia, após fecharem acordo contra mudanças climáticas.

Foto: Jewel Samad/France Presse Fonte:

http://s2.glbimg.com/4rmxPfx5DxXyGGoBXK48Z0DRO0M=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/06/08/obama.jpg Estados Unidos(http://g1.globo.com/topico/estados-unidos/) e China concordaram, neste sábado (8), em realizar um esforço conjunto para combater a mudança climática. Os presidentes dos dois países comprometeram-se, especificamente, com a redução da emissão de gases hidrofluorcarbonetos (HFC). Em declaração divulgada após uma reunião entre os presidentes Barack Obama(http://g1.globo.com/topico/barack-obama/) e Xi Jinping, os dqois países se comprometem a reduzir a produção e o uso desses gases, que contribuem para agravar a mudança climática. Fonte: G1 > Natureza(http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/06/eua-e-china-anunciam-compromisso-conjunto-contra-mudanca-climatica.html)

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10/06/2013 Pnuma elogia acordo ambiental entre Estados Unidos e China por Leda Letra, da Rádio ONU

Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/06/n24.jpg

Os dois países decidiram cooperar pela redução de gases HFC, utilizados na produção de refrigeradores; reunião entre presidentes Barack Obama e Xi Jinping ocorreu no sábado, na Califórnia. O Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma, elogiou neste domingo um acordo feito pelos Estados Unidos e China para reduzir a produção de um grupo de químicos sintéticos e assim, combater a mudança climática. Em um encontro na Califórnia, no sábado, os presidentes Barack Obama e Xi Jinping anunciaram que irão reduzir a produção de gases hidrofluorcarbonetos, HFCs, usados em refrigeradores, aparelhos de ar-condicionado e espumas. Novo Passo Em nota, o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, afirmou que o anúncio significa um “novo capítulo na história da cooperação internacional sobre mudança climática”. Os gases HFC causam danos à camada de ozônio, que filtra os altos níveis de raios ultravioleta. Segundo o Pnuma, os HFCs são potentes causadores do efeito estufa e podem, até 2050, emitir entre 3,5 a 8,8 gigatoneladas de dióxido de carbono. Por isso, a importância da indústria diminuir o seu uso. Desafios Os presidentes da China e dos Estados Unidos afirmaram que irão trabalhar em conjunto para uma redução internacional do consumo e produção de HFCs. Os dois governos destacam que se nenhuma ação for tomada, até 2050, as emissões de HFC podem aumentar em 20% as emissões de dióxido de carbono. Segundo Achim Steiner, a decisão “entre duas economias chave é muito bem-vinda”, já que permitir o crescimento do mercado desses gases só iria agravar o desafio de combater a mudança climática. O Pnuma, em parceria com mais de 60 países, também está trabalhando pela redução de poluentes do clima, como os HFCs, por meio de uma iniciativa chamada Coalisão do Clima e do Ar Limpo. * Publicado originalmente no site Rádio ONU(http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2013/06/pnuma-elogia-acordo-ambiental-entre-estados-unidos-e-china/). Fonte: Rádio ONU/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/pnuma-elogia-acordo-ambiental-entre-estados-unidos-e-china/)

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12/06/2013 Temperatura cairia 0,5ºC até 2050 se China e EUA ag issem, diz estudo Corte de emissões de gases HFCs conteria aquecimento global. Resultado foi divulgado por cientistas nesta quarta-feira, na Alemanha. da France Presse Relatório publicado nesta quarta-feira (12) por organizações não-governamentais afirma que eliminar os "super gases-estufa", que grandes emissores como China e Estados Unidos concordaram em restringir, poderia conter o aquecimento global em até 0,5ºC até 2050. O documento, divulgado no mesmo período em que ocorre as negociações climáticas da Organização das Nações Unidas em Bonn, na Alemanha, destaca que um novo acordo entre as duas potências para reduzir as emissões de hidrofluorcarbonos (HFCs) "pode fazer a diferença". "Se conseguirmos remover os HFCs, teríamos benefícios significativos", disse Bill Hare, diretor do "think tank" Climate Analytics, coautor do estudo. Se os HFCs forem eliminados globalmente, isto "poderia resultar em uma redução do aquecimento entre 0,1ºC e 0,5ºC", afirmou. O cálculo se baseia em uma contenção mundial que, até 2020, poderia poupar a atmosfera de emissões anuais equivalentes a cerca de 300 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) ou aproximadamente o que a Espanha emite em um ano. Os HFCs são usados em refrigeradores, aparelhos de ar condicionado e solventes industriais como alternativa aos clorofluorcarbonos (CFCs) e hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), produtos químicos que destroem a camada de ozônio. Os Estados Unidos e a China são hoje os principais emissores de gases de efeito estufa, e respondem juntos por mais de 40% das emissões globais Geradas especialmente pela produção em países em desenvolvimento, as emissões de HFCs têm uma perspectiva de crescimento da atual uma gigatonelada (1 Gt, ou seja, um bilhão de toneladas) de CO2 equivalente (CO2e) por ano, para de quatro a nove GtCO2e ao ano em 2050. Os Estados Unidos e a China são hoje os principais emissores de gases de efeito estufa, e respondem juntos por mais de 40% das emissões globais. O relatório também advertiu que o aquecimento global tem a probabilidade de exceder, talvez até dobrar, a meta de 2ºC estabelecida pela ONU para uma mudança climática administrável. Com base em diferentes relatórios sobre tendências de emissões, o mundo provavelmente ficará 3,8ºC mais quente em 2100, com 40% de probabilidade de exceder os 4ºC, e 10%, os 5ºC, alertou o estudo. "Estamos nos defrontando com uma imagem muito perturbadora", disse Hare. "Estamos ficando cada vez mais céticos de que os compromissos (dos governos) serão totalmente implementados", acrescentou. Negociações pré-COP O relatório foi divulgado na última rodada das negociações climáticas globais em Bonn, que têm tropeçado em objeções procedimentais dos russos. O processo atual da ONU, que visa a um novo acordo em 2015 para conter as emissões de gases-estufa causadoras do aquecimento global, tem sido contido desde o princípio por minúcias, contendas e defesas de interesses nacionais. Desta vez, a Rússia, apoiada por Belarus e Ucrânia, congelou o trabalho de um dos três corpos técnicos, o Corpo Subsidiário de Implementação (SBI em inglês), que pretende apresentar um importante trabalho de campo na próxima rodada das conversas climáticas da ONU, prevista para novembro, em Varsóvia. O SBI tem a tarefa de mensurar os avanços feitos rumo à redução de emissões alteradoras do clima e esboçar o próximo orçamento para o secretariado da Convenção-quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), sob cujos auspícios as negociações climáticas globais são celebradas. Moscou exasperou-se por considerar que suas objeções foram ignoradas no último grande encontro anual, celebrado em Doha, em dezembro do ano passado, pelo presidente catari da conferência, que aprovou um acordo estendendo o Protocolo de Kyoto até 2020 para conter as emissões de gases-estufa.

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A decisão de Doha paralisou a venda planejada por Moscou de 5,8 bilhões de toneladas de créditos de carbono, acumuladas durante a primeira rodada do protocolo, que expirou no final de 2012.

Imagem de dezembro de 2009 mostra fumaça de chaminés na província de Shanxi, na China

Foto: Andy Wong/AP Fonte:

http://s2.glbimg.com/9K8OgqKFS3FQ7PuqbWhoyUvrQyE=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/06/10/china1_1.jpg

Fonte: G1 > Natureza(http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/06/temperatura-cairia-05-c-ate-2050-se-china-e-eua-agissem-diz-estudo.html)

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25/06/2013 Obama anuncia plano contra mudanças climáticas por Fabiano Ávila, do CarbonoBrasil

Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/06/ca103-300x200.jpg

Nova estratégia climática proposta pelo presidente Barack Obama quer, pela primeira vez, colocar em prática padrões para gases do efeito estufa resultantes das usinas geradoras já em funcionamento. Na tarde desta terça-feira (25), em um discurso na Universidade de Georgetown, o presidente Barack Obama apresentará o novo plano de ação climática de sua administração, que, entre outros pontos, promete limitar as emissões do setor de energia, aumentar os incentivos para fontes renováveis e estabelecer medidas de adaptação às mudanças climáticas. Apesar de o anúncio ainda não ter sido realizado, o documento com as informações sobre as novas políticas já foi apresentado para a imprensa, e em suas 27 páginas detalha diversos objetivos do governo. “Embora nenhum passo único possa reverter os efeitos das mudanças climáticas, nós temos a obrigação moral de entregar um planeta menos poluído e danificado para as futuras gerações. Através de ações firmes e responsáveis para cortar a poluição do carbono, nós protegeremos a saúde de nossas crianças e frearemos os efeitos das mudanças climáticas para que deixemos como legado um meio ambiente mais equilibrado e limpo”, afirma o documento. O plano é dividido em vários tópicos, porém decepciona ao não trazer metas concretas para diversos deles. Segundo a Casa Branca, mais detalhes devem ser apresentados até setembro. Emissões de Geradoras O documento reconhece que as usinas de geração de energia, entre elas as termoelétricas a carvão, respondem por mais de um terço das emissões de gases do efeito estufa dos Estados Unidos, e, por isso, precisam adotar limites o quanto antes. Para conseguir esse objetivo, Obama promulgará um Memorando Presidencial que colocará sob a responsabilidade da Agência de Proteção Ambiental (EPA) a criação de padrões de poluição para todas as usinas no país. Já existia algum tipo de controle sobre as instalações em construção, mas essa é a primeira vez que o governo norte-americano afirma com clareza que vai limitar as emissões de usinas já existentes. Essas regras devem ser apresentadas pela EPA em junho do próximo ano e entrariam em vigor em 2015. Para minimizar os impactos econômicos dessa medida para as geradoras, as usinas receberão uma linha de crédito de US$ 8 bilhões para adotarem tecnologias de Captura e Armazenamento de Carbono (CCS). Energias Renováveis Os Estados Unidos possuem a meta de dobrar sua geração renovável até 2020, e, com esse intuito, o plano traz uma série de medidas. Uma delas compromete o Departamento de Defesa, o maior consumidor de energia do país, a comprar o equivalente a três gigawatts de energia renovável para atender as instalações militares.

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Já para popularizar as fontes alternativas, as agências federais serão mobilizadas para ajudar a instalar 100MW em residências até 2020. Para isso, o governo promete elevar os gastos em 30% nessa área, chegando a US$ 7,9 bilhões. A intenção é que até seis milhões de lares possuam sistemas fotovoltaicos ou eólicos até 2030, uma medida que reduziria as emissões em três bilhões de toneladas métricas durante as próximas duas décadas. Investimentos também serão destinados para os biocombustíveis, carvão limpo, energia nuclear e modernização da rede elétrica do país. HFCs e Metano No primeiro passo para reduzir os impactos climáticos dos hidrofluorocarbonetos (HFCs) depois do acordo fechado com a China, Obama promete direcionar as compras da administração para opções mais limpas de equipamentos que utilizem menos HFCs ou que já adotem gases alternativos. Para lidar com o metano, será criado um grupo com a participação da EPA e dos Departamentos de Agricultura, Energia, Interior, Trabalho e Transporte com o objetivo de estabelecer um cenário preciso das emissões e para estabelecer melhores práticas que possam reduzi-las. Florestas O desmatamento responde por cerca de 12% das emissões dos EUA e o documento aponta que a capacidade de absorção de CO2 das florestas está diminuindo devido aos impactos das mudanças climáticas. Dentro do território dos EUA, o documento apenas coloca que a “Administração está trabalhando para identificar nossas medidas para proteger e restaurar as florestas, assim como outras paisagens, como pastos e áreas úmidas, diante da ameaça das mudanças climáticas”. No entanto, o plano destaca que Obama está se esforçando em conjunto com a Aliança de Florestas Tropicais para conscientizar nações da necessidade de frear o desmatamento. Adaptação Climática Buscando medidas para minimizar os efeitos do aquecimento global, as agências federais serão compelidas para identificar e remover barreiras para os investimentos de resiliência climática. Também serão distribuídos mais recursos para setores como transportes e gerenciamento de água, para atuarem com mais velocidade em eventos climáticos extremos. Obama promete criar uma força-tarefa que trabalhará em conjunto com comunidades locais para aumentar a prontidão aos fenômenos extremos e para a adoção de ações que possam diminuir as consequências das mudanças climáticas. Com relação à resiliência costeira, o Departamento do Interior lançará um programa com US$ 100 milhões para expandir e proteger áreas verdes que servem como barreiras naturais em caso de enchentes e do avanço do nível do mar. Além disso, US$ 250 milhões serão destinados para restauração costeira, em especial na região atingida pelo Sandy. Negociações Internacionais O plano afirma que os EUA estão engajados com as maiores economias do planeta para manter o aquecimento global em 2ºC. O documento aponta que existem conversas em andamento com a Índia, sob a Parceria para o Avanço de Energia Limpa, e com o Brasil, sob os Diálogos Estratégicos de Energia. Sobre o financiamento de ações climáticas nos países mais pobres, os EUA afirmam terem liberado US$ 7,5 bilhões para a meta de US$ 30 bilhões de ajuda prometida pelas nações ricas até 2012. Com relação ao novo acordo climático internacional, que deve ficar pronto até 2015 para entrar em vigor em 2020, o governo norte-americano diz estar engajado nas negociações. “Estamos buscando um tratado que seja ambicioso, inclusivo e flexível. Precisa ser ambicioso para lidar com o tamanho do desafio que encaramos. Precisa ser inclusivo porque se todos os países não participarem não será possível enfrentar as mudanças climáticas. E precisa ser flexível porque as muitas

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diferentes Partes envolvidas possuem suas próprias necessidades, que precisam ser atendidas de forma prática e inteligente”, conclui o documento. * Publicado originalmente no site CarbonoBrasil(http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias2/noticia=734419). Fonte: CarbonoBrasil/Envolverde(http://envolverde.com.br/economia/obama-anuncia-plano-contra-mudancas-climaticas/)

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29/06/2013 "Protestos preocupam mais que a inflação"

Paulo Skaf, presidente da Fiesp, esteve no Sesi

Foto: ALDO V. SILVA Fonte: http://www.cruzeirodosul.inf.br/galeria/126041

Virtual pré-candidato do PMDB ao governo paulista, o presidente da Federação das Indústrias no Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse ontem em Votorantim que, mais preocupante do que a alta inflacionária é a onda de protestos que ganha as ruas do país há quase duas semanas. "A inflação precisa, sim, ser combatida e está sendo, mas as manifestações têm deixado claramente a mensagem de insatisfação do povo com a carga tributária excessiva, com os desmandos e com a corrupção", destacou. Skaf participou na unidade do Sesi local da inauguração do Circuito Educativo "Dinossauros do Brasil". No contato com os jornalistas, declarou, em resposta ao Cruzeiro do Sul, que deverá ocupar-se da candidatura no ano que vem. Apesar de não reconhecer abertamente sua condição de concorrente, o presidente da Fiesp tem demonstrado, na prática, que deverá, sim, tomar parte na corrida sucessória de 2014. O dirigente empresarial tem aparecido sistematicamente nos comerciais que a entidade veicula pela tevê e esteve à frente da mobilização que resultou na redução do imposto incidente sobre a tarifa de energia elétrica e, mais recentemente fez campanha a favor da MP dos Portos. Demonstrando vitalidade, Skaf percorreu a trilha onde ficam as réplicas instaladas, e até brincou ao dizer que ali não estavam "os dinossauros de Brasília". Mais tarde, na saída do recinto, o prefeito de Votorantim, Erinaldo Alves da Silva (PSDB), também ironizou comentando que no local haviam mais dinossauros visíveis do que na política. Paulo Skaf chegou ao compromisso com uma hora de atraso e ficou pouco tempo, porque o helicóptero que o conduziria depende de teto para voar. O circuito O circuito educativo "Dinossauro do Brasil consiste num parque temático onde ficarão expostas dez réplicas de animais pré-históricos com até quinze metros de altura. As espécies relacionadas são originariamente brasileiras e habitaram várias regiões do país, inclusive do interior do Estado, como Bauru e São José do Rio Preto. Os bichos emitem sons característicos e foram construídos em resina plástica pelo artista baiano Ivo Gatto. O objetivo da iniciativa é o de sensibilizar diferentes públicos sobre temas relacionados ao meio ambiente, a partir do uso de um cenário lúdico para abordar questões como ecossistema, aquecimento global, poluição, preservação das águas e destruição da camada de ozônio. O circuito é o primeiro a funcionar em São Paulo e custo, conforme o diretor do Sesi, Júlio César Martins, foi de cerca de R$ 500 mil. Ele também anunciou o início das obras de construção de uma escola no município que disponibilizará cerca de mil vagas. As visitas ao circuito serão monitoradas e acontecerão a partir de julho, de segunda a sexta-feira entre 9h e 16h. A data exata não foi informada, mas os interessados podem obter outras informações pelo telefone (15) 3353.9200. A atividade é gratuita. Fonte: Cruzeiro do Sul – Sorocaba/SP > Notícias > Sorocaba(http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia/483101/protestos-preocupam-mais-que-a-inflacao)

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30/06/2013 Arrogância e cobiça mudam imagem do Canadá Obsessão do premiê Stephen Harper pela exploração do petróleo extraído de depósitos de betume faz com que o país deixe de ser o escoteiro global É EDITOR DO JORNAL CANADENSE TYEE , ANDREW , NIKIFORUK, FOREIGN POLICY, É EDITOR DO JORNAL CANADENSE TYEE , ANDREW , NIKIFORUK, FOREIGN POLICY – O Estado de S.Paulo Durante décadas, o mundo pensava no Canadá como o cordial vizinho dos EUA, uma terra responsável, séria, apesar de um tanto entediante, de torcedores de hóquei e de um sistema de saúde universal e abrangente. Sobre as grandes questões, há muito que ele fazia o papel de escoteiro global, oferecendo uma liderança moral em tudo, da proteção da camada de ozônio à erradicação de minas terrestres e os direitos dos gays. O romancista Douglas Adams, certa vez, ironizou e disse que, se os EUA se comportavam normalmente como um adolescente belicoso, o Canadá era uma mulher inteligente na faixa dos 30. Basicamente, o Canadá era os EUA – não como eles são, mas como deveriam ser. No entanto, um segredo tenebroso espreita as florestas setentrionais do país. Ao longo da última década, o Canadá se transformou, com grande alarde, em um centro internacional de mineração e um Estado petrolífero irresponsável. Ele já não é a metade melhor da América, mas uma visão distópica do futuro empapado de energia do continente. Uma coisa é certa: o bom vizinho atrelou sua economia ao elixir amaldiçoado da disfunção política – o petróleo. Ofuscado pelas visões de se tornar uma superpotência energética global, o governo do Canadá se mancomunou com evangelistas dos oleodutos, valentões do petróleo e céticos da mudança climática. Ocorre que o escoteiro não está apenas viciado em petróleo bruto – ele se tornou um traficante. E isso ainda não é o pior de tudo. Agora que o petróleo e o gás correspondem a aproximadamente um quatro de suas receitas de exportação, o Canadá perdeu sua tradicional cordialidade. Desde que o Partido Conservador conquistou maioria no Parlamento, em 2011, o governo federal atacou ambientalistas, nações indígenas, comissários europeus e praticamente todos os que se opuseram à produção irrestrita de petróleo. O governo amordaçou cientistas estudiosos das mudanças climáticas, cassou o financiamento a todo tipo de ciência ambiental e, em leis sem precedentes, desmantelou sistematicamente a muito elogiada legislação ambiental mais significativas do país. O autor dessa metamorfose é o primeiro-ministro Stephen Harper, um cristão evangélico e "rato político" de direita com base eleitoral em Alberta, marco zero do boom petrolífero do Canadá. Do jeito que Margaret Thatcher baseou a renovação política da Grã-Bretanha na receita do petróleo do Mar do Norte, Harper pretende reformar toda a experiência canadense com petrodólares extraídos do solo. No processo, ele concentrou poder no escritório do primeiro-ministro e reorientou as prioridades externas do Canadá. Harper, que assumiu o cargo em 2006, aumentou os gastos com Defesa em US$ 1 bilhão, anualmente, em seus primeiros quatro anos, e comprometeu US$ 2 bilhões para a expansão de prisões com uma política de "endurecimento ao crime" que faz vista grossa à queda da taxa de criminalidade do país. Enquanto isso, o Canadá acumulava uma enorme dívida federal – a mais alta de sua história, de cerca de US$ 600 bilhões. Os críticos liberais gostam de dizer que a revolução política de Harper pegou muitos canadenses, em geral pessoas gordas e apáticas, de surpresa. Isso pode ser verdade, mas, embora os canadenses vivam em latitudes altas, eles não estão acima dos instintos humanos mais baixos – como a ganância. Harper fez uma aposta econômica no petróleo, o recurso natural mais volátil do mundo, prometendo uma nova prosperidade nacional com base em riquezas inexploradas distantes de onde a maioria dos canadenses vive que encherão seus bolsos por gerações. Com o apoio de quase três quartos dos canadense, tudo indica que Harper está convencendo o país. O recurso natural que está por trás de muitas dessas mudanças comportamentais nefastas é o betume, um petróleo bruto pesado e ácido extraído de areias petrolíferas. Os depósitos da substância muito degradada,

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parecida com asfalto, repousam sob uma floresta do tamanho da Flórida, no nordeste de Alberta, e representam a terceira maior reserva de petróleo do mundo. Ao longo da última década, enquanto os preços do petróleo quintuplicavam, as companhias petrolíferas investiram aproximadamente US$ 160 bilhões para desenvolver o betume de Alberta até ele se tornar lucrativo. Hoje, o Canadá produz 1,7 milhão de barris por dia de betume e a produção programada deve encher os cofres dos governos provincial e federal com cerca de US$ 120 bilhões em arrendamento e royalties até 2020. Mais de 40% dessa receita vão diretamente para o governo federal ,principalmente na forma de impostos corporativos. Mas o governo quer ainda mais e está se empenhando para a produção atingir 5 milhões de barris por dia até 2030. Pouco importa que o processo todo seja confuso e perdulário. Ele requer quantidades copiosas de água, capital e energia para escavar as areias ricas em carbono, para não falar de melhorar e processar o óleo bruto pesado, que não dá nem para escoar por um oleoduto se não for previamente diluído num condensado importado semelhante à gasolina. Com o maior descaramento, o governo ainda defende o megaprojeto de Alberta como "responsável" e "sustentável" – "um empreendimento de proporções épicas, comparável à construção das pirâmides ou à Grande Muralha da China, só que maior". De fato: os projetos de extração do betume aprovados poderiam escavar uma área florestal seis vezes o tamanho da cidade de Nova York. Recuperação e reflorestamento continuam sendo uma proposta incerta e cara. Até agora, as companhias petrolíferas já criaram lama tóxica de mineração suficiente (6 bilhões de barris) para inundar Washington. Não espanta que Ottawa tenha se tornado mestre na arte cínica da falsa responsabilidade ambiental. Quando ministros de Harper não estão atacando o ex-cientista da Nasa James Hansen nas páginas do New York Times ou fazendo lobby contra as normas para a qualidade de combustíveis da Europa (que considera o betume mais poluente do que o petróleo convencional), seu governo gastou US$ 100 milhões, desde 2009, em anúncios para convencer os canadenses de que exportar esse petróleo é um "desenvolvimento responsável de recurso natural". Cobiça. Ao mesmo tempo, o Canadá fez de tudo para seduzir Pequim. Três companhias petrolíferas estatais chinesas (todas com histórico lamentável em transparência) já gastaram mais de US$ 20 bilhões comprando direitos de exploração das areias petrolíferas de Alberta. A bajulação da China, hoje a maior consumidora de petróleo do mundo, mostra o dilema do betume do Canadá: como levar petróleo sujo enterrado no chão a mercados globais. Os EUA, o maior cliente do Canadá, não parecem necessitar mais dele. As importações caíram mais de 4 milhões de barris por dia, entre 2005 e 2011, e com os projetos de oleodutos para os EUA atolados na lama, a visão de Harper de ser uma "superpotência energética emergente" parece em perigo. Não espanta que Harper tenha encerrado as críticas ao histórico de direitos humanos da China. Como deixa claro um documento secreto de política externa vazado, no ano passado, para a Canadian Broadcasting Corp. (CBC), o Canadá tem novas prioridades: "Para vencermos, precisamos buscar relações políticas combinadas com os interesses econômicos, mesmo onde os valores e interesses políticos possam não se alinhar". Em 2012, o Canadá assinou silenciosamente um acordo comercial com a China e aprovou uma compra de US$ 15 bilhões da Nexen, operadora em areias petrolíferas, pela China National Offshore Oil. Agora que as areias petrolíferas respondem por quase 10% das emissões de gases estufa do Canadá, Ottawa não pode tolerar nenhuma discussão sobre um imposto do carbono, embora a maioria dos canadenses seja a favor. Harper descreveu o Protocolo de Kyoto como "um esquema socialista" e um acordo "destruidor de economias e eliminador de empregos" antes de se retirar por completo dele, em 2012. Muitos ministros canadenses hoje são céticos até mesmo da ciência por trás das mudanças climáticas. Como explicou o ministro dos Recursos Naturais, Joe Oliver: "Creio que as pessoas não estão tão preocupadas como estavam antes sobre o aquecimento global de 2 graus. Os cientistas nos disseram que nossos temores são exagerados". Para silenciar opositores, o governo simplesmente parou de financiar a Canadian Foundation for Climate and Atmospheric Sciences, desmantelou o Environment Canada's Adaptation to Climate Change Research

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Group e eliminou o papel de consultor chefe de ciência. E, desde 2008, os dirigentes políticos vetaram todos os pedidos de recursos para 23 mil cientistas federais do país. Depois que o governo proibiu um cientista de falar sobre a descoberta de um grande buraco na camada de ozônio no Ártico, um editorial, em 2012, na influente publicação científica Nature pediu que Ottawa "libertasse seus cientistas". Ao que parece, Harper não ouviu: seu governo fechou sumariamente a mundialmente famosa estação de pesquisa Experimental Lakes Area, uma joia da ciência experimental canadense, que ajudou a instigar uma política global sobre a chuva ácida, para economizar a soma principesca de US$ 2 milhões por ano (embora o governo de Ontário esteja trabalhando para mantê-la aberta). A continuação obstinada desse projeto petrolífero tem assombrado analistas. A revista Economist, que não é nenhum farol de esquerda, caracterizou Harper, o filho de um contador da Imperial Oil, como um valentão "intolerante com críticas e dissidentes" com um hábito contumaz de violar as regras. Lawrence Martin, um dos comentaristas políticos mais influentes do Canadá, diz que "a governança no porrete" de Harper desbravou "novos terrenos na subversão do processo democrático". O especialista em pesquisas eleitorais conservador Allan Gregg descreveu a agenda de Harper como um "assalto ideológico a evidências, fatos e razão". Plano. O governo Harper tem um único plano para enfrentar as mudanças climáticas: empurrar o problema para EUA e China. O petróleo bruto das areias petrolíferas transportado para os EUA pelo oleoduto Keystone XL, por exemplo, poderia aumentar, em 50 anos, as emissões de carbono em até 935 milhões de toneladas métricas em relação a outros petróleos brutos. O planejado oleoduto Northern Gateway, de US$ 5,5 bilhões, de Alberta ao Oceano Pacífico, resultaria num aumento de 100 toneladas métricas de emissões de dióxido de carbono por ano, da extração e produção no Canadá à queima na China – mais do que as emissões totais da Colúmbia Britânica em 2009. O Relatório sobre Estoque Nacional de 2012 do Environment Canada, departamento ambiental do país, diz que o Canadá reduziu parcialmente a intensidade das emissões totais nas areias petrolíferas "exportando mais betume bruto". Tudo isso ressalta a nova realidade do Canadá: praticamente todo tipo de evidência racional está sendo atacada por um governo que acredita que os mercados – e somente eles – têm as respostas. Toda lei que o setor considere um obstáculo à rápida extração mineral ou à construção de oleodutos tem sido reescrita com floreios ao estilo saudita. Uma única lei orçamentária abrangente alterou 70 outras leis, eliminando, por exemplo, a Lei dos Pesqueiros, que proibia diretamente a destruição de hábitats de vida aquática e estava no caminho do oleoduto Northern Gateway, que terá de cruzar 1.000 cursos d'água até o Oceano Pacífico. Ao mesmo tempo, o financiamento do emblemático sistema de parques do Canadá foi cortado em 20%, o que os críticos chamaram de "lobotomia". A CBC, respeitada emissora estatal há muito ironizada por Harper como uma crítica independente do poder, sofreu uma série de cortes. O Conselho de Saúde, que já assegurou padrões nacionais e inovação nas 13 províncias e territórios também sofreu cortes. Além disso, com o ímpeto de um príncipe do Oriente Médio, Harper nomeou o chefe de sua segurança embaixador na Jordânia. E fez tudo isso sem um pio do povo canadense. Há mais de uma década, o cientista político americano Terry Lynn resumiu a disfunção dos Estados petrolíferos: países que se tornam dependentes demais das riquezas de petróleo e gás se comportam como economias de plantation, que dependem de uma trajetória de desenvolvimento insustentável alimentada por um recurso esgotável" cujos fluxos de receita formam "uma barreira implacável para mudanças". Foi o que ocorreu com o Canadá enquanto ninguém estava olhando. Preso à arrogância de um líder que sonha em construir uma nova superpotência energética global, o escoteiro virou escravo de sua própria cobiça. Tradução de Celso Paciornik

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Fonte: O Estado de S. Paulo > Notícias > Internacional(http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,arrogancia-e-cobica-mudam-imagem-do-canada--,1048539,0.htm)

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2013 Julho

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10/07/2013 Austrália reconhece oficialmente declínio da Grande Barreira de Corais Com degradação, estado da barreira é considerado 'medíocre'. Unesco estuda incluí-la na lista de áreas em perigo. da France Presse A Austrália reconheceu oficialmente nesta quarta-feira (10) a degradação da Grande Barreira de Corais, que tem estado classificado atualmente como "medíocre" e que a Unesco ameaça incluir na lista de áreas em perigo. O ministro do Meio Ambiente, Mark Butler, divulgou um relatório que reconhece a alteração regular do recife de corais desde 2009 em consequência dos ciclones e inundações, apesar da redução da poluição agrícola.

Foto sem data recebida pelo Instituto Australiano de Ciência Marinha em outubro de 2012 mostra corais sem cor na Grande Barreira de Corais australiana

Foto: Ray Berkelmans/AIMS/AFP Fonte:

http://s2.glbimg.com/mXtpzDnISDLd402phWxSIYvM7MI=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/07/10/corais.jpg "Os episódios climáticos extremos têm impacto significativo sobre o estado geral do meio ambiente marinho, que declinou de mediano a medíocre", afirma o documento. Os ecossistemas de recife apresentam "uma tendência à degradação de seu estado pela qualidade da água, que continua sendo ruim, e ao aumento, em frequência e intensidade, dos acontecimentos (meteorológicos) extremos", completa. Os resíduos de nitratos (-7%), de pesticidas (-15%), de sedimentos (-6%) e de outros fatores que contaminam a área registraram queda, o que também reduziu a presença de uma estrela-do-mar que devora o coral. A Grande Barreira de Corais, que está lista de patrimônio mundial da Unesco desde 1981, perdeu mais da metade dos corais nos últimos 27 anos. A barreira tem 345.000 km2 ao longo da costa australiana.

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Fonte: G1 > Natureza(http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/07/australia-reconhece-oficialmente-declinio-da-grande-barreira-de-corais.html)

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11/07/2013 EUA e China aceitam reduzir emissões de veículos e centrais de carvão

Foto: inShare

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/images_content/2013/carro-fumo110703.jpg Os Estados Unidos e a China concordaram na quarta-feira cinco iniciativas para reduzir a emissão de carbono das principais fontes, incluindo veículos pesados, indústrias e centrais a carvão, disse o Departamento de Estado norte-americano. Os dois países são os maiores emissores mundiais de gases com efeito de estufa e as principais nações a bloquear acordos globais de redução das emissões destes gases. O grupo de trabalho sino-americano sobre alterações mudança climáticas, formado em Abril por funcionários dos dois países, agirá com empresas e organizações não-governamentais (ONGs) para desenvolver até Outubro planos para a implantação de medidas de combater as mudanças climáticas e para reduzir a poluição. As iniciativas também procuram melhorar a eficiência energética, a recolha e gestão de dados sobre emissões, e promover redes eléctricas que sejam capazes de transportar mais energia proveniente de fontes renováveis. As medidas foram oficializadas durante a reunião do Diálogo Estratégico e Económico EUA-China, realizado na quarta e quinta-feira, no Departamento de Estado norte-americano. O presidente dos EUA, Barack Obama, e o seu colega chinês, Xi Jinping, concordaram cooperar no combate às mudanças climáticas através da redução do uso de hidrofluorcarbonos, ou HFCs. Fonte: diáriodigital > Notícias > Sociedade > Ensino > Ciência e Tecnologia > Ambiente > Insólito(http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=643884)

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12/07/2013 EUA e China divulgam novos planos para reduzir emis sões por Fabiano Ávila, do CarbonoBrasil

Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/07/eua-china-.jpg

Países prometem trabalhar em conjunto nas áreas de captura e armazenamento de carbono, redes elétricas inteligentes, corte da liberação de poluentes no transporte, eficiência energética e monitoramento de gases do efeito estufa. Somando juntos cerca de 40% do total de emissões de gases do efeito estufa (GEEs) do planeta, Estados Unidos e China anunciaram nesta quarta-feira (10) o aprofundamento de sua cooperação(http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias2/noticia=733708) para lidar com as mudanças climáticas. Em junho, os dois países já haviam apresentado um plano para reduzir o uso de hidrofluorocarbonetos (HFCs)(http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias2/noticia=734248), com o objetivo de evitar que 90 gigatoneladas de CO2 equivalente sejam emitidas até 2050. Agora, cinco novos tópicos de ação foram divulgados, uma demonstração de interesse pelo tema que pode ter boas repercussões na próxima Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 19), a ser realizada na Polônia em novembro. “Não há dúvidas de que os EUA e a China são os atores mais importantes [para o clima mundial]. Então, quando os dois países resolvem trabalhar juntos e acham maneiras de cooperar, é claro que teremos impactos bastante positivos”, explicou Todd Stern, principal negociador climático dos EUA. “Quando tomamos uma decisão, ela vai além de nossas fronteiras. Como poderemos lidar com as mudanças climáticas? Como ser os pioneiros em novas tecnologias energéticas que são de fato a solução para as mudanças climáticas? [...] As mudanças climáticas estão no topo da nossa agenda de discussões bilaterais”, afirmou John Kerry, Secretário de Estado norte-americano. O representante chinês no encontro desta quarta, Xie Zhenhua, presidente interino da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento, lembrou que as palavras precisam agora ser seguidas por ações. “Acredito que somente honrando os compromissos e cumprindo as obrigações poderemos estabelecer uma sólida fundação de confiança política. Devemos continuar trabalhando sob os princípios da Convenção Quadro sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) para alcançarmos um novo acordo em 2015. Esse é o grande objetivo do grupo de trabalho formado por chineses e norte-americanos”, declarou. Iniciativas O documento final da reunião desta semana detalha cinco áreas que serão foco de ações para minimizar o aquecimento global: Reduzir emissões de veículos pesados e de outros ve ículos: Caminhões, ônibus e outros veículos pesados são a fonte de emissões que mais cresce no setor de transporte nos Estados Unidos e respondem por mais da metade do combustível consumido na China. Esforços sob essa iniciativa incluirão políticas para reduzir a liberação de CO2 e carbono negro através de novos padrões de eficiência, combustíveis mais

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limpos, melhorias nas tecnologias de emissões dos veículos e a busca por formas de transporte mais eficientes e limpas. Expandir a captura de carbono, utilização e armazen amento (CCUS): Juntos, Estados Unidos e China respondem por mais de 40% do consumo global de carvão. As emissões da queima do carvão para a geração de eletricidade podem ser significantemente reduzidas através do CCUS. Os dois países prometem cooperar para superar as barreiras para colocar em prática o CCUS em grande escala, integrando projetos em ambas as nações. Esses projetos terão o engajamento da iniciativa privada. Aumentar a eficiência energética em construções, indústrias e transportes: EUA e China reconhecem o potencial de redução de emissões e de custos através de um esforço abrangente para melhorar a eficiência energética. Os países se comprometem a intensificar o trabalho nesse sentido, começando com a eficiência em construções, que respondem por mais de 30% do consumo de energia nas duas nações. Serão estabelecidos novos modelos de financiamento para empreendimentos que seguirem parâmetros de sustentabilidade. Melhorar a coleta e a administração de dados de emissões: Ambos os governos desejam priorizar o reporte preciso e abrangente das emissões em todos os setores da economia. Para isso, vão trabalhar com a missão de estabelecer inventários, que serão a base para políticas climáticas. Promoção de redes elétricas inteligentes (Smart Grids): O setor energético responde por mais de 30% das emissões nos dois países. Será aumentada a cooperação para que as redes elétricas chinesa e norte-americana se tornem mais resilientes e eficientes. A modernização também servirá para incentivar que fontes alternativas de energia possam ser mais facilmente integradas às redes. Veja o documento na íntegra (inglês)(http://pt.scribd.com/doc/153110802/US-China-Climate-Plan-July-10-213). * Publicado originalmente no site CarbonoBrasil(http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias2/noticia=734563). Fonte: CarbonoBrasil/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/eua-e-china-divulgam-novos-planos-para-reduzir-emissoes/)

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17/07/2013 China e Estados Unidos mais próximos na luta contra a mudança climática por Carey L. Biron, da IPS

Washington e Pequim pesquisarão sobre tecnologia para a captura de carbono nas usinas a carvão.

Foto: Bigstock Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/07/china-usa.jpg

Washington, Estados Unidos, 17/07/2013 – China e Estados Unidos acordaram um conjunto de iniciativas que podem ajudar a reduzir as emissões de gases-estufa de suas respectivas economias, as maiores do mundo e as mais contaminantes. Organizações ambientalistas aplaudiram a notícia do acordo alcançado entre os dias 10 e 11 deste mês. Além disso, parece que as relações entre as duas potências melhoraram um pouco, o que poderia servir de base para uma nova cooperação importante nas negociações internacionais sobre mudança climática. “Foi uma das melhores sessões sobre mudança climática de que já participei”, disse, no dia 10, um porta-voz do governo de Barack Obama. “Não havia apenas autoridades dos dois países, mas também aconteceram intercâmbios francos, interessantes e, o mais importante, houve propostas para promover a cooperação”, acrescentou. Os dois países acordaram se concentrar em grandes áreas como reduzir as emissões derivadas do transporte pesado, fortalecer a eficiência energética e melhorar a coleta de dados relativos aos gases contaminantes. Washington e Pequim também vão aumentar a pesquisa sobre tecnologias de captura de carbono nas usinas de geração elétrica a carvão e colaborar na construção de novas redes elétricas “inteligentes”, para serem mais eficientes e poderem incorporar mais facilmente fontes renováveis e geração distribuída (a que procede de muitas alternativas energéticas pequenas). As conversações bilaterais também avançaram sobre as modalidades de outro acordo histórico alcançado entre Obama e o presidente da China, Xi Jinping, em junho, para reduzir a quantidade de hidrofluorocarbonos (HFC), utilizados em refrigerantes e em ares-condicionados que os dois países usam e produzem. “Claramente aponta para alguns dos maiores setores em termos de liberação de gases-estufa (construção, transporte e energia), que juntos concentram a maioria das emissões dos dois países”, afirmou Alden Meyer, diretor do escritório em Washington da União de Cientistas Preocupados, em entrevista à IPS. “Contudo, no momento é difícil estimar o impacto real sobre as emissões sem conhecer mais detalhes”, ressaltou. “A questão fundamental é se essas iniciativas ajudarão apenas os dois países a alcançarem os objetivos de redução de emissões já estabelecidos para até 2020. Seria bom, naturalmente, mas isso não estaria dando um impulso adicional ao esforço global”, advertiu Meyer. A atual política dos Estados Unidos procura reduzir, até 2020, 17% nas emissões contaminantes em relação aos níveis registrados em 2005. A China, por seu lado, coloca como seu objetivo central reduzir a

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“intensidade de carbono” de sua economia entre 40% e 45%, também até o final desta década. Porém, Meyer disse que “todo o mundo concorda” que os dois países têm que fazer muito mais para se evitar que a temperatura global suba mais do que dois graus até o final do século. Este é o atual objetivo coletivo que, segundo especialistas, constitui um limite perigoso. Estas conversações bilaterais também são consideradas um grande êxito do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, conhecido defensor do clima. Kerry foi fundamental para criar um novo grupo de trabalho sobre mudança climática entre Estados Unidos e China, e afirma-se que promove ativamente este assunto em quase todos os países que visita. “Não é mais um assunto marginal. Kerry converteu a mudança climática em um ponto forte das conversações políticas, colocando-o entre os mais importantes da agenda geopolítica, junto com segurança e questões econômicas”, pontuou Meyer, acrescentando que “também ajudou o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional e a Agência Internacional de Energia a alertarem que a mudança climática é uma grande ameaça para o desenvolvimento, bem como para a economia mundial”. Remendando a desconexão A mudança climática não foi o único assunto tratado durante a cúpula entre China e Estados Unidos, conhecida como Diálogo Estratégico e Econômico, mas foi um dos mais destacados. No encontro foram mostrados os resultados iniciais do grupo de trabalho criado em abril para o tema. “Queremos demonstrar ao mundo que as duas maiores economias podem cooperar para ajudar a atender os desafios ambientais”, afirmou na semana passada um porta-voz de Washington. O grupo sobre mudança climática realiza um trabalho especialmente intensivo, que, espera-se, continue. A previsão é que o grupo chegue a um acordo em outubro sobre a implantação das cinco primeiras iniciativas. O governo de Obama deu a entender que o tema da mudança climática permanecerá na agenda anual do Diálogo Estratégico e Econômico, que incluirá a revisão anual das iniciativas empreendidas, bem como o lançamento de novas. Os resultados do intercâmbio da semana passada poderão servir como plataforma para impactar as negociações internacionais prévias à cúpula de Paris de 2015, quando os governantes mundiais se reunirão para criar um novo acordo global contra o aquecimento global. “Há um renovado impulso no intercâmbio entre China e Estados Unidos sobre mudança climática. Os esforços bilaterais são fundamentais, e esta colaboração é uma injeção adicional para abordar o tema em escala mundial”, diz um comunicado de Jennifer Morgan, diretora do programa de clima e energia do World Resources Institute, um grupo de estudo com sede em Washington. “Estas ações ajudam a criar confiança e melhorar a cooperação entre dois grandes países. Os benefícios são claros. Agora precisamos que sejam tomadas medidas para reduzir as emissões contaminantes no mundo e aproveitar as oportunidades econômicas de um futuro com menos dióxido de carbono”, destacou. Por sua vez, Meyer destacou que a desconexão entre estes dois países em matéria de mudança climática constituiu um enorme obstáculo no avanço das negociações internacionais dos últimos anos. “Na medida em que agora cooperarem, esperamos que se chegue a uma associação mais útil nas negociações para um acordo posterior a 2020”, acrescentou. “Em Paris, em 2015, necessitaremos um amplo compromisso e cooperação entre os governantes das grandes potências, que não tivemos antes da cúpula de Copenhague (2009). Contar com esta nova relação dois anos antes da cúpula de Paris é algo bom. Será essencial esse nível de compromisso entre os governantes”, concluiu. Fonte: IPS/Envolverde(http://envolverde.com.br/ips/inter-press-service-reportagens/china-e-estados-unidos-mais-proximos-na-luta-contra-a-mudanca-climatica/)

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17/07/2013 Fluidos Refrigerantes – Tecnologias para substituiç ão de HCFCs e segurança de fluidos refrigerantes são destaques de evento da DuPont em Curitiba por Fernanda Campos Evento acontece no dia 08 de agosto e abordará as determinações do Protocolo de Montreal Fluidos adulterados e questões relacionadas à segurança dos prestadores de serviços de refrigeração e condicionamento de ar também serão enfatizados nos encontros Inscrições estão abertas até dia 07 de agosto e podem ser feitas no http://www2.dupont.com/Refrigerants/pt_BR/news_events/cadastro.html A DuPont Fluidos Refrigerantes promove em Curitiba (PR), no dia 08 de agosto, no Hotel Slaviero Rockefeller, a palestra técnica Tecnologias para substituição de HCFCs, Protocolo de Montreal e Segurança. O encontro acontece às 19h e as inscrições podem ser efetuadas até o dia 07 de agosto no link http://www2.dupont.com/Refrigerants/pt_BR/news_events/cadastro.html. Segundo a DuPont, o objetivo dos eventos, que acontecerão ao longo de 2013, é difundir a profissionais e empresas dos mercados de refrigeração e condicionamento de ar as tendências para o segmento de fluidos refrigerantes. Como é de conhecimento de mercado, os fluidos refrigerantes HCFCs, dentre eles o R-22, por exemplo, são regulados pelo Protocolo de Montreal, que determina a redução gradual de compostos que degradam a camada de Ozônio. “A boa notícia é que o mercado está preparado para substituir os HCFCs, com soluções aplicáveis a cada tipo de equipamento ou sistema”, assinala Maurício Xavier, da DuPont. “Por meio de um procedimento simples e prático, que chamamos de Retrofit, é possível, inclusive, que equipamentos originalmente projetados para funcionar com fluidos refrigerantes HCFCs sejam mantidos em operação com a troca desses fluidos pelos HFCs”, conclui o executivo. As palestras técnicas da DuPont Refrigerantes também focalizam os riscos atrelados à utilização de fluidos refrigerantes sem garantia de origem, prática que resulta em riscos à segurança de profissionais e empresas, e que também compromete o funcionamento dos sistemas de refrigeração e condicionamento de ar. “Fluidos refrigerantes adulterados, impróprios para aplicações em sistemas de refrigeração e condicionamento de ar, têm sido responsáveis por acidentes com vítimas fatais dentro e fora do Brasil”, resume Maurício Xavier, gerente de negócios da DuPont Fluorquímicos. O Hotel Slaviero Rockefeller está localizado na R. Rockefeller, 11 – Rebouças. A palestra acontecerá na sala New York. Sobre a DuPont Refrigerantes A DuPont Refrigerantes é uma divisão de negócios da E.I. DuPont de Nemours and Company, uma empresa que traz ao mundo o melhor da Ciência em forma de produtos, materiais e serviços inovadores desde 1802. A companhia acredita que por meio da colaboração com clientes, governos, ONGs e líderes de opinião, é possível encontrar soluções para os desafios globais, provendo alimentos saudáveis e suficientes para a população mundial, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e protegendo a vida e o meio ambiente. Quatro plataformas estratégicas norteiam as atividades da DuPont Refrigerantes: Ciência e tecnologia, soluções ambientais, relacionamentos globais e tecnologias sustentáveis em refrigeração. Para mais informações sobre a DuPont Refrigerantes, acesse www.fluidosrefrigerantes.com.br Fonte: Segs.com.br – Portal Nacional > Notícias(http://www.segs.com.br/informatica-e-ti/125110--fluidos-refrigerantes-tecnologias-para-substituicao-de-hcfcs-e-seguranca-de-fluidos-refrigerantes-sao-destaques-de-evento-da-dupont-em-curitiba.html)

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17/07/2013 Meio ambiente e cidadania são temas de projeto em e scola na Zona Norte A escola Corina Machado realizou uma ação voltada para a melhoria da qualidade de vida na comunidade por Redação Capital Teresina

Alunos e professores plantaram árvores

Foto: Divulgação/Ascom Seduc Fonte:

http://www.capitalteresina.com.br/media/materia/2013/07/escolameioambiente1.jpg.300x250_q85_box-381%2C0%2C3326%2C2448_crop_detail.jpg

Alunos, professores e a comunidade do residencial Jacinta Andrade se reuniram na tarde da última quinta-feira (11), no Centro Estadual de Educação Profissional – CEEP Corina Machado Vieira, durante uma ação voltada para a melhoria da qualidade de vida e conservação do meio ambiente. Desde o dia 5 de julho (Dia Mundial do Meio Ambiente), gestores, professores e alunos da escola, iniciaram o Projeto de Arborização com o intuito de melhorar a área externa e o entorno da escola e ontem (11), foi a culminância do projeto com uma série de atividades. Gestores, professores e alunos do Centro Estadual de Educação Profissional Corina Vieira, deram início no dia 5 de junho (dia do Meio Ambiente), ao Projeto de arborização com o intuito de melhorar a área externa e o entorno da escola e hoje(11), foi a culminância do projeto com uma série de atividades.

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"Com o projeto aprendemos a cuidar mais das plantas, a valorizar a natureza e saber a importância da reciclagem para a nossa vida", disse Jéssica Raquel. Aluna do 2º ano do Ensino Médio. Já Francil de Sousa disse que além de preservar o meio ambiente o projeto ensina a ser mais cidadão. "Incentiva a prática da gentileza e a darmos mais atenção a coisas que antes não nos importávamos", completa o estudante que também cursa o 2º ano na escola. Para o diretor da escola, o professor José Craveiro, é importante realizar eventos como esse sobre o Meio Ambiente que engaja toda a comunidade, tendo em vista que a escola é nova. "Propicia um ambiente onde os alunos aprendem na prática, a fazer o correto, conservando o ambiente e o nosso patrimônio que é a escola", disse o diretor. Além de apresentações artísticas e culturais, seminário, mesa redonda, desfile com material reciclado, recital de poesia, paródias ambientais, maquetes sobre poluição e atmosfera e painéis sobre o efeito estufa e o aquecimento global, são alguns dos temas apresentados e debatidos durante o evento. De acordo com a professora de Ciências, Joana Calhaz, cerca de 40 mudas de plantas serão plantadas na escola e no seu entorno, dentre elas, pau D’arco, Pau D’arquinho, oiti, caneleiro e uma variedade de árvores frutíferas. "Com a arborização exercemos um papel de vital importância para a população, uma vez que, melhora o equilíbrio climático, o controle da poluição, tornando a escola mais bonita, ajudando a médio e longo prazos, a frear o aquecimento global e a destruição da camada de ozônio", completa a professora. Os alunos foram divididos em grupos onde cada um realizou uma atividade diferente. "Vamos apresentar os benefícios da água. Água de coco, água potável, água mineral e água isotônica serão apresentadas", disse a professora de história Charlene Ribeiro, que assim como os outros de disciplinas diferentes, também estavam envolvidos no evento. Fonte: CapitalTerezina > Notícias(http://www.capitalteresina.com.br/noticias/educacao/meio-ambiente-e-cidadania-sao-temas-de-projetos-em-escola-na-zona-norte-1758.html#.UefQU9I3vxA)

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Julho de 2013 Comércio internacional e meio ambiente: uma análise desta complexa interação por Ássima Farhat Jorge Casella Resumo: No contexto atual, verifica-se um aumento das políticas de proteção ao meio ambiente, consequência, da crescente preocupação com a natureza. Tal postura ocorre, pois o ambiente encontra-se fragilizado em virtude das tecnologias criadas pelo homem para o seu bem estar, da exploração desenfreada e da destruição da natureza. A nova postura adotada pelos Estados quanto à proteção ambiental atinge alguns domínios de suas relações internacionais e, entre essas, o comércio internacional. Em vista do objetivo primordial desse ramo ser a redução de obstáculos à troca, e a proteção ao meio ambiente requerer para tanto, a adoção de regras restritivas que impedem a livre circulação de produtos, a proteção ambiental é vista, por vezes, como um ato de protecionismo disfarçado. Assim, investigaremos esta complexa interação buscando analisar criticamente o paradoxo: comércio internacional e meio ambiente. Palavras-chave: Comércio internacional. Meio Ambiente. Proteção Ambiental. Organização Mundial do Comércio. Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio/GATT. Abstract: In the current context, verify an increase policies protecting the environment, therefore, the growing worry concern with nature. Such a stance is because the environment is fragile because of technology created by man for his well being, the unbridled exploitation and destruction of nature. The new posture adopted by States and environmental protection reaches some areas of international relations and, among these, the international trade. Given the primary goal of this branch is the reduction of barriers to trade, and environmental protection to both require the adoption of restrictive rules that prevent the free movement of products, environmental protection is seen sometimes as an act of disguised protectionism. Then, we will investigate this complex interaction seeking to critically analyze the paradox: international trade and environment. Keywords: International trade. Environment. Environmental Protection. World Trade Organization. General Agreement on Tarifs and Trade/ GATT. Sumário: Introdução. 1. Economia, comércio internacional e meio ambiente. 1.2 As medidas de preservação ambiental e os efeitos no comércio global. 2. Uma análise das esferas normativas do GATT E OMC em relação à proteção ambiental. 2.1. Os mecanismos que possibilitam tutelar o meio ambiente no GATT. 2.2. A Organização Mundial do Comércio e a proteção ambiental. 3. A resolução de controvérsias ambientais. Conclusão. Introdução Este artigo analisará a relação existente entre meio ambiente e comércio internacional, a partir das medidas adotadas pelos Estados para a proteção da natureza e, também das medidas relacionadas ao livre comércio. Neste contexto, verifica-se que a relação entre o meio ambiente e o comércio internacional, mostra-se por vezes antagônica, gerando, assim um conflito entre as áreas tão importantes para a relação de um país no cenário internacional. O tema proteção internacional do meio ambiente relaciona-se com vários assuntos da vida social dos Estados modernos, especialmente em suas relações internacionais face ao alto grau de interação dos atores internacionais diante da globalização. Consequentemente, em virtude dos posicionamentos adotados pelos países quanto à cautela com o meio ambiente, há um confronto com normas que, na atualidade, regulam o comércio global. Diante da relação conflituosa que se estabelece entre o comércio internacional e a proteção ambiental, faz-se necessário, na presente pesquisa, traçar os contornos que motivam essa problemática, levando esses dois ramos a entrelaçarem-se. A partir dessa breve análise, será possível investigar como a Organização Mundial do Comércio (OMC), instituição que regula o comércio internacional, e o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT – General Agreement on Tarifs and Trade), se posicionam nessa interação, quais mecanismos ou institutos prevêem a proteção ao meio ambiente em seus respectivos âmbitos. A OMC, enquanto organização mundial que regula o comércio, tem previsões sobre essa interação, através de alguns dispositivos, que visam regulamentar as adoções de medidas legítimas com finalidade de proteção à natureza, sem que configurem, entretanto, um protecionismo disfarçado ao comércio. Por isso, trazer a tona os dispositivos permissivos, não só na OMC, como no GATT, é um meio de justificar a legitimidade da

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atuação protetora ao ambiente no comércio internacional e analisar se mesmo diante da existência desses dispositivos o tema proteção ambiental encontra respaldo naquela organização internacional. A razão que nos leva a essa análise está relacionada, com o exame da postura da OMC, através do seu Órgão de Resolução de Litígios (ORL), quando cabe a esse pronunciar-se acerca da política comercial de países que restringem seu comércio, em razão da política ambiental e sanitária adotada. 1. Economia, comércio internacional e meio ambiente Sendo o Direito do Comércio Internacional uma vertente do Direito Econômico global, torna-se imprescindível observar o conflito que se instala entre preservação ambiental e economia e, com esse intuito que discorreremos as próximas linhas[1]. Pode-se afirmar que o primeiro valor da economia é a natureza, pois essa é a primeira apropriação, a base de qualquer transformação. A economia parte, portanto, da idéia de dominação e transformação da natureza, pois é dependente da disponibilidade de recursos naturais. O progresso, nesse âmbito, está intimamente ligado à preservação do meio ambiente. Nessa perspectiva “não há verdadeiro progresso com a deterioração da qualidade de vida, e será ilusório qualquer desenvolvimento à custa da degradação ecológica”. (NUSDEO, 1975, p.94). Em uma perspectiva comercial, observa-se que, desde as manifestações iniciais de leis em matéria de proteção ambiental, a relação conflituosa entre a política ambiental e comercial pode ser percebida. Atualmente, os laços entre elas estão cada vez mais profundos em razão do agravamento dos problemas ambientais de um lado, e da rápida expansão do comércio internacional de outro. A regulação do comércio global inicia-se em outubro de 1947, com o advento do GATT, que veio suprir a carência de regras destinadas a liberalizar o comércio entre as partes contratantes, por meio de reduções tarifárias, uma vez que, até a data mencionada, não havia sido criada a Organização Internacional do Comércio (OIC). A OIC acabou não saindo do papel, em razão da não ratificação pelo Congresso norte-americano, que por sua vez, temia o caráter intervencionista da futura organização. Portanto, o GATT acabou por adquirir, com o passar do tempo, uma natureza institucional, até a criação da OMC, em 1994. Com a instituição do GATT de 1947 e, posteriormente com a OMC, procurava-se assegurar uma crescente liberalização do comércio em esfera internacional, conseguida através da redução paulatina das imposições aduaneiras e outros obstáculos à livre circulação das mercadorias em um horizonte de comércio internacional. No âmbito do GATT e OMC, a evolução da economia no sentido da crescente liberalização, consequentemente, da progressiva redução dos obstáculos às trocas, é feita com base no multilateralismo – que se encontra presente, quer no plano institucional, onipresente no GATT e OMC, quer no plano do cumprimento dos princípios fundamentais, em especial o princípio da não discriminação, em qualquer das suas cláusulas: cláusula da nação mais favorecida e tratamento nacional – em um quadro de participação e colheita de resultados generalizados diversos países, por oposição aos sistemas de relacionamento econômico internacional bilaterais ou plurilaterais. Apesar de antagônicas, a economia e a preservação ambiental são indissociáveis. A economia envolve-se com a melhoria da qualidade de vida e, o ambiente preservado, por sua vez, assegura uma vida digna, portanto, com qualidade. Destarte, as normas voltadas para o Direito Econômico, dentre elas a regulamentação do comércio internacional, não devem comprometer-se apenas com o lucro e o crescimento da economia, devendo considerar todas as relações sociais ligadas à atividade econômica, inseridas em um contexto dinâmico entre preservação ambiental, evolução econômica e qualidade de vida. 1.2 As medidas de preservação ambiental e os efeito s no comércio global A proteção ambiental manifestada através da política ambiental adotada por um país poderá repercutir sobre a competitividade das exportações de diferentes países em caso de adoção divergente de padrões ambientais por um país importador. Poderá, assim, representar o chamado ecodumping ou dumping[2] ambiental que ocorre quando os países adotam padrões ambientais menos rigorosos, podendo essa atitude configurar-se como subsídios implícitos a suas exportações, pois, como não haverá a inserção dos custos de degradação ambiental nos produtos, esses tornam-se mais acessíveis que aqueles emanados de países que adotam padrões ambientais mais elevados. Igualmente, uma regulação nacional severa em termos ambientais em um país poderá criar distorções que lhe são desfavoráveis no comércio global em virtude da inserção dos custos dessa proteção nos produtos. Depreende-se daí a necessidade de uma padronização mínima de regulamentação ambiental para evitar os efeitos perniciosos no comércio internacional em virtude da desigualdade entre as legislações nacionais. Há ainda o problema quanto ao uso de medidas destinadas à proteção do meio ambiente serem utilizadas como protecionismo disfarçado, transformando-se em obstáculos técnicos ao Comércio Internacional. Os

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efeitos das medidas adotadas, com o intuito de preservação do meio ambiente, podem ser legítimas, ou revestirem-se em uma barreira não tarifária, tendo por escopo proteger o mercado doméstico. Por exemplo, a aplicação de medidas que obstem o comércio entre países em virtude de desrespeito a certos padrões ambientais[3]. O transporte de mercadorias entre os países é extremamente poluente, sendo igualmente degradante. O transporte de desperdícios tóxicos quaisquer, que através das fronteiras atingem alguns países, sequer possuem meios para se auto-protegerem, e, também, a troca de espécies em extinção para mercados dispostos a pagar um preço atrativo por essa mercadoria transformam a caça ilícita, vantajosa economicamente. De acordo com Cunha (2006), a erosão do multilateralismo é uma das consequências que a proteção ambiental poderá trazer ao comércio global. A busca pela abertura dos mercados aos produtos e produtores externos, através de Princípios Liberalizadores, é o fim almejado pelo multilateralismo. Sendo assim, a atuação comercial por parte de um país que adote normas ambientais poderá ocorrer de forma discriminativa, indo portanto, contra um dos princípios basilares do GATT, que é o ‘Princípio da não discriminação, do qual aludiremos no próximo tópico. De acordo com Aragão (1997) a adoção de Políticas Ambientais Nacionais desiguais podem afetar o Comércio Internacional de duas formas: modificando a procura dos bens ou alternando os seus custos de produção. A proibição ou restrição ao uso de certos produtos impostos por algumas políticas, consequentemente, modifica a procura e limitam o acesso ao mercado, criando assim barreiras não tarifárias ao comércio. Prossegue sua afirmação atinente à afetação do comércio por parte de políticas ambientais díspares, pois, essas têm como conseqüência o aumento do preço das matérias-primas, do custo dos fatores de produção, ou do transporte e distribuição. Não podemos deixar de citar, contudo, alguns aspectos positivos ao Comércio Internacional em razão da proteção ambiental. O que pode ser percebido, por exemplo, em virtude do Comércio Internacional se apresentar como um meio adequado à difusão de tecnologias menos poluidoras, configurando em um instrumento que pode criar melhores condições de transferência de tecnologias amigas do ambiente. Possibilita, ainda, o acesso à bens e serviços amigos do ambiente. É necessário ter em conta que as sociedades não almejam níveis de qualidade ambiental semelhantes, o que reflete em baixos níveis de preocupação com a qualidade ambiental em suas políticas internas. Isso decorre em virtude, principalmente, de não possuírem recursos financeiros ou tecnológicos suficientes, sendo assim, sua capacidade de melhorar o meio ambiente ou de aplicar processos menos poluentes encontra-se limitada ao nível econômico que possuem. O livre cambismo permite aos países e aos seus nacionais desenvolverem suas economias tornando possível melhorar de modo sustentado a condição de vida - por meio do crescimento- do avanço tecnológico e do emprego, que consequentemente eleva do nível econômico e fomenta a sensibilização da população para valores ambientais. De acordo com Cunha (2001), os benefícios econômicos gerados, dessa forma, pela expansão do comércio internacional em um país resulta, entre outros, no acréscimo de receitas, tornando-se um estímulo à proteção ambiental, por reduzir a pobreza extrema. Dessa forma, os impostos arrecadados podem ser investidos em programas de conscientização e cuidados ambientais. A cooperação multilateral é também necessária para resolver vários problemas ambientais. Um contexto de livre comércio que aproxima as relações internacionais das nações poderá constituir-se em um cenário propício para que tal cooperação ocorra. 2. Uma análise das esferas normativas do GATT E OMC em relação à proteção ambiental Com o escopo de confrontar a esfera normativa de proteção ambiental e as regras multilaterais do comércio, torna-se necessário o conhecimento dos mecanismos legais que legitimam a execução de normas ambientais nos sistemas GATT e OMC, sistemas esses que regulam o Direito do Comércio Internacional. Dita necessidade decorre, pois, no final da pesquisa em que apreciaremos na prática como o ORL se posiciona quando a proteção ambiental se confronta com os princípios liberalizadores do comércio. 2.1. Os mecanismos que possibilitam tutelar o meio ambiente no GATT Ao buscar uma economia internacional livre, o GATT, definiu um conjunto de princípios fundamentais que deveriam ser seguidos pelos seus signatários. Os primeiros artigos constantes no GATT consagram os princípios basilares do comércio internacional, sendo eles: não discriminação, proibição das restrições quantitativas, redução generalizada e progressiva dos impostos alfandegários, proibição do dumping e dos subsídios com efeitos nas exportações e dois instrumentais transparência e reciprocidade. Face à

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possibilidade de interpretação de dispositivos ambientais no Princípio da não discriminação e em suas cláusulas – que aludiremos abaixo – faremos apenas o seu contorno, não o fazendo o com os demais princípios citados. O Princípio da não discriminação assume um papel central na afirmação de um sistema comercial internacional caracterizado pelo multilateralismo e determina que nenhum dos países signatários será objeto de tratamento diferenciado relativamente aos demais em razão das importações ou exportações de mercadorias. Tal princípio manifesta-se através de duas cláusulas, ou seja, da nação mais favorecida, e a cláusula do tratamento nacional, previstas, respectivamente, no Artigo I e III do GATT. De acordo com a cláusula da nação mais favorecida se procura a multilateralização dos avanços no campo da liberalização do comércio internacional, alcançados no âmbito das negociações entre um número limitado de Membros, normalmente negociações bilaterais. Consoante o disposto nessa cláusula, entendemos que nenhum Estado tenha um tratamento mais favorável do que aquele que é concedido aos restantes, uma vez que, as vantagens obtidas através das negociações entre alguns Estados apenas irá atingir aos demais. Assim, nas palavras de Thorstensen: “(...) toda vantagem, favor, privilégio ou imunidade afetando direitos aduaneiros ou outras taxas que são concedidos a uma parte contratante, devem ser acordados imediatamente e incondicionalmente a produtos similares comercializados com qualquer outra parte contratante”. (THORSTENSEN, 2005, p. 33) A cláusula do tratamento nacional também procura evitar a discriminação entre os produtos no horizonte do comércio internacional. No entanto, distingue-se da cláusula da nação mais favorecida porque essa visa evitar a discriminação entre os produtos originários de dois países estrangeiros no momento da sua importação. Já cláusula do tratamento nacional procura garantir que os produtos de origem estrangeira que entram num determinado Estado não tenham um tratamento diferente daquele que é dado aos produtos nacionais de maneira a proteger a produção nacional[4]. Afirma Thorstensen (2001), que pertinente à proteção ambiental há as seguintes interpretações: em relação à cláusula da nação mais favorecida, um país importador não tem a permissão para aplicar um tipo diferente de padrão ambiental de um país para outro, devendo os critérios adotados serem semelhantes. No que tange à clausula do tratamento nacional, sempre que medidas ambientais forem impostas aos produtos importados, essas medidas adotadas não podem ser mais exigentes que as aplicadas aos produtos nacionais. Há, também, no acordo referido - ainda em relação à previsão de medidas comerciais com fins ambientais - exceções previstas no Artigo XX[5]. Nele é determinado que as regras gerais do GATT possam deixar de ser aplicadas, impedindo, dessa forma, a importação de outro país. Suas letras “b” e “g” prevêem respectivamente esta possibilidade através da adoção de medidas necessárias para a proteção da vida ou saúde de homens, animais e vegetais. Engloba, também, o impedimento de importações, caso o intuito seja a conservação de recursos naturais exauríveis, desde que tais medidas sejam estabelecidas em conjunto com restrições à produção ou consumo doméstico. Nas referidas alíneas do Artigo XX se destaca o advento da preocupação ambiental. As medidas excepcionais acima referidas podem ser consideradas a interface entre o direito do comércio internacional e as preocupações não-comerciais, mas não podem ser aplicadas de forma a constituir um ato discriminatório e arbitrário, ou sem justificação entre países que possuam as mesmas condições, ou, ainda, como uma restrição disfarçada ao comércio internacional. O escopo do artigo é permitir a imposição de restrições comerciais de forma unilateral, estando em causa medidas que visem assegurar a política ambiental. 2.2. A Organização Mundial do Comércio e a proteção ambiental A Organização Mundial do Comércio (OMC) - que resultou da última rodada realizada sob os auspícios do GATT - o Uruguai Round, iniciado em 1986, e concluído Marraqueche no Marrocos, em 1994 – inovou, ao incorporar em seu preâmbulo, o conceito de desenvolvimento sustentável[6]. Portanto, no Preâmbulo do Acordo da OMC, dispõe o seguinte às partes: “Reconhecendo que suas relações no domínio comercial e económico deveriam ser orientadas tendo em vista a melhoria dos níveis de vida, a realização do pleno emprego e um aumento acentuado e constante dos rendimentos reais e da procura efectiva, bem como o desenvolvimento da produção e do comércio de mercadorias e serviços, permitindo simultaneamente optimizar a utilização dos recursos mundiais em consonância com o objectivo de um desenvolvimento sustentável (Grifo nosso) que procure proteger e preservar o ambiente e aperfeiçoar os meios para atingir esses objetivos de um modo compatível com as

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respectivas necessidades e preocupações a diferentes níveis de desenvolvimento económico[7](...)” (SEARA,1996, p. 313). No preâmbulo da Organização Mundial do Comércio, o disposto referido reafirma os objetivos perseguidos pelo GATT, ou seja, o desmantelamento das barreiras protecionistas e abre, também, espaço para novos temas, dentre eles, o meio ambiente[8]. Importa-nos referir que a partir da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (ECO-92) foi reconhecido globalmente que o crescimento econômico, a degradação ambiental e o desenvolvimento humano estão intimamente ligados, sendo desenvolvido, dessa forma, uma série de instrumentos internacionais para proteger o ambiente global e promover um modelo sustentável de globalização. Por conseguinte, ocorre um número crescente de Acordos Ambientais Internacionais - dentre eles, alguns que afetam as trocas comerciais[9]- juntamente com a aceleração da liberalização do comércio. Também em 1992, através das discussões emanadas do Grupo sobre Medidas Ambientais e Comércio Internacional, bem como do Subcomitê sobre o Comércio e Meio Ambiente, ambos subordinados ao comitê preparatório da OMC, chega-se ao acordo de que é necessária a criação de um órgão especializado em matéria ambiental, inserido na nova organização multilateral do comércio que surgia. Em conformidade com o disposto, em 1995, a organização criou o Comitê de Comércio e Meio Ambiente para examinar a inter-relação crescente entre os assuntos sobre comércio internacional e meio ambiente. O Comitê de Comércio e Meio Ambiente tem o papel de desempenhar as seguintes funções: examinar as relações existentes entre os dispositivos constantes na OMC e as medidas comerciais com objetivos ambientais, a articulação entre os Acordos Multilaterais Ambientais[10] e o Direito da OMC e as políticas ambientais com implicações sobre o comércio internacional. Desponta nesse cenário, e persiste até os dias atuais, uma intensa articulação entre a relação comércio e meio ambiente, os temas ambientais passam, portanto, a merecer atenção no seio da OMC no momento em que configuram óbices ao comércio entre os membros dessa Organização Internacional Intergovernamental. Desse modo, obstam a busca pela liberdade comercial, propósito do multilateralismo comercial. 3. A resolução de controvérsias ambientais Face ao exposto no decorrer da pesquisa, indagamos: apesar das previsões relacionadas à questão ambiental no seio do GATT/OMC a restrição ao comércio de produtos em razão da proteção ambiental adotada por um país, é aceita, é considerada legitíma? Ou é vista como um ato de protecionismo disfarçado? Surge daí uma grande problemática, pois o país que entender que o impedimento de circulação de produtos adotado por outro, com o qual tenha relação é, na verdade, um meio de proteção ao mercado doméstico encobertado pela adoção de medidas de proteção ambiental, será levado ao Órgão de Solução de Litígios da OMC[11]. Esse órgão, ao nosso ver, não é o foro adequado para solucionar pendências envolvendo o paradoxo comércio internacional e meio ambiente. O confronto entre instrumentos de política ambiental e princípios liberalizadores do comércio, através de acordos ambientais e comercias, quando apreciados pelo Órgão de Resolução de Litígios da OMC, resultarão, possivelmente, na preponderância dos interesses comerciais em relação aos interesses de proteção ambiental. Entende Caubet (2007), que os acordos comerciais têm primazia e os em relação aos acordos ambientais, pois, por melhores que sejam as suas premissas, acabam subordinar-se. Entende que tal primazia pode ser percebida a partir da análise das soluções encontradas em diversas controvérsias internacionais[12]. Os dispositivos que permitem a proteção ambiental no seio da OMC, assim como os Acordos Multilaterias Ambientais que confrontam com o liberalismo comercial, dificilmente produzem efeitos quando o ambiente estiver em conflito com o comércio. Além disso, face ao poder sancionador dessa organização internacional, as decisões proferidas por ela produzirão os efeitos almejados, e, consequentemente, as normas de proteção ambiental não atingirão a finalidade perseguida. Neste sentido, “(...) na prática, a solução se dá com a maior eficácia no conjunto normativo mais forte, ou seja, aquele que aplica sanções econômicas: a OMC. Neste sentido, os tratados multilaterais ambientais, quando em conflito com o direito da OMC, dificilmente terão eficácia”. (BARROS-PLATIAU; VARELLA; SCHLEICHER 2004, p. 213) Do disposto, depreende-se: faz-se necessário a criação de um Órgão Internacional que trate especificamente de questões ambientais, já que cuidaria de forma mais legítima das controvérsias surgidas em relação às essas questões. Nessa esteira, há autores que defendem a criação de uma Organização

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Mundial Ambiental – ou Organização Mundial do Ambiente e Desenvolvimento - bem como de um Órgão Internacional especializado para dirimir as questões controversas que surjam no ramo com o intuito de consolidar uma jurisprudência ambiental. Anderson preceitua que: “O novo organismo proposto seria comparável à Organização Mundial do Comércio e seria autorizado a servir – de maneira que a OMC nunca teve em vista – de instituição quase-judicial de resolução de diferendos ambientais internacionais”. (ANDERSON, p. 120, 2001) Ainda, Postiglione (2002), afirma que uma Corte Internacional que trate das questões ambientais será capaz de garantir de forma sustentável e equitativa normas e princípios congruentes capazes de criar uma jurisdição universal, sendo possível assegurar uma tutela jurídica do ambiente mais efetiva. A efetiva proteção ao meio ambiente no cenário internacional, portanto, está atrelada a uma instituição que tenha como escopo primoridal a resolução de disputas internacionais ambientais. Conclusão Defende-se o ponto de vista de que, quando as regras que buscam a proteção ambiental confrontarem-se com regras relativas à liberação comercial, a primeira dever prevalecer em relação a segunda, embora o comércio seja uma forma de trazer riquezas às nações. O desenvolvimento envolvendo a possibilidade de investimentos em áreas necessitadas, melhoria na condição de vida das populações e até reversão da situação de degradação ambiental - por meio do emprego dos recursos financeiros que emergem para o ramo, a transferência de tecnologia mais limpas, entre outros - no atual estágio de degradação ambiental que nos encontramos, a máxima cautela deve predominar chegando-se ao nível de máxima segurança e mínimo risco. Entretanto, não deve a proteção ambiental servir de álibi para o protecionismo comercial e não se transformar em uma barreira artificial e dissimulada ao comércio internacional. Dessa maneira, deve-se encontrar os meios de prevenir a degradação do meio ambiente, que possa ocorrer através do comércio, através de barreiras legítimas. Tais barreiras deveriam encontrar respaldo no GATT/OMC, entretanto, não é o que ocorre consoante o demonstrado na pesquisa. O confronto entre políticas ambientais e comerciais parece-nos ser traçado, na maioria das vezes, com a sobreposição dos interesses comerciais sobre os ambientais. Dificilmente o escopo da proteção ambiental é considerado quando estiver em causa medidas ambientais que restrinjam a comercialização produtos. A apreciação pelo ORL da OMC de questões controversas entre o comércio e meio ambiente, possivelmente, resultarão na preponderância dos interesses comerciais em relação aos interesses de proteção ambiental, visto o escopo da organização ser a liberação comercial através da redução de obstáculos às trocas. Junta-se ao disposto o poder sancionador dessa Organização Internacional, garantido mais efetividade às suas decisões. Faz-se necessário, portanto, a criação de um Órgão Internacional que trate especificamente de questões ambientais, já que cuidaria de forma mais legítima das controvérsias surgidas em relação às questões comerciais e ambientais. Referências ANDERSON, Walter Truett. O planeta da informação e a política global de risco. In: Globalização, Desenvolvimento e Equidade. Fundação Calouste Gulbenkian e Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2001. ARAGÃO, Maria Alexandra de Sousa. O princípio do poluidor pagador. Studia Iuridica, De Natura et de Orbe, nº 1, Separata do BFDUC, Coimbra Editora, Coimbra, 1997. BARROS-PLATIAU, Ana Flávia; VARELLA, Marcelo Dias; SCHLEICHER, Rafael T. Meio ambiente e relações internacionais: perspectivas teóricas, respostas institucionais e novas dimensões de debate. In: Revista Brasileira de Política Internacional, Brasília: Ed. UnB/IBRI ano 47, nº2, July/Dec. 2004. CAUBET, Chistian Guy. A irresistível ascensão do comércio internacional: o meio ambiente fora da lei? In: Revista Diálogo Jurídico, nº15, Brasil, Fevereiro/Março 2007. CUNHA, Luís Pedro Chaves Rodrigues da. Standarts Sociais e Ambientais. Separata do Boletim de Ciências Económicas, Coimbra, 2001. CUNHA, Luís Pedro Chaves Rodrigues da. O Sistema Comercial Multilateral face aos Espaços de Integração Regional. Dissertação de Doutoramento em Ciências Jurídico-Econômicas apresentada à Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, 2006. NUSDEO, Fábio. Desenvolvimento e Ecologia. Editora Saraiva, São Paulo, 1975. THORSTENSEN, Vera. A Organização Mundial do Comércio e as Negociações sobre Comércio, Meio Ambiente e Padrões Sociais. Revista Brasileira de Política Internacional (RBPI). Brasília: Ed. UnB/IBRI, ano 42, n.º 2, jul./dez./1998. THORSTENSEN, Vera. OMC – Organização Mundial do Comércio – As Regras do Comércio Internacional e a Nova Rodada de negociações Multilaterais, 2.ª Edição, São Paulo, Aduaneiras, 2005.

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Organização Mundial do Comércio. Estados Unidos: Pautas para la gasolina reformulada y convencional, WT/DS2. Disponível em: <http://www.wto.org/spanish/tratop_s/dispu_s/cases_s/ds2_s.htm>. Acesso em: 13/03/2013. Organização Mundial do Comércio. Acuerdo General sobre Aranceles Aduaneros y Comercio (GATT 1947): Artículo XVIII — XXXVIII . Disponível em: http://www.wto.org/spanish/docs_s/legal_s/gatt47_02_s.htm. Acesso em: 13/03/2013. Organização Mundial do Comércio. Normas de la OMC y políticas ambientales: Otros textos pertinentes de la OMC. Disponível em: http://www.wto.org/spanish/tratop_s/envir_s/issu3_s.htm#sps. Acesso em:13 /03/2013. Organização Mundial de Comércio. Diferencia 4, México y otros países contra los Estados Unidos: “atún-delfines”,03/09/1991. Disponível em: http://www.wto.org/spanish/tratop_s/envir_s/edis04_s.htm . Acesso: 13/03/2013 Organização Mundial de Comércio. Diferencia 8, La India y otros países contra los Estados Unidos: “camarón- tortugas”, 06/11/2005. Disponível em:http://www.wto.org/spanish/tratop_s/envir_s/edis08_s.htm. Acesso: 13/03/2013. SEARA, Fernadando Roboredo e outros. Organizações Internacionais – Textos Fundamentais- Universidade Lusíada, Lisboa, 1996. The Word Commission on Environment and Development. Our Commom Future. Oxford University Press, New York, 1987. POSTIGLIONE, Amadeu. La necessità di una Corte internazionale dell`ambiente. In: Rivista Giuridica Dell`Ambiente, Giuffrè editore, nº2, Milão, 2002. Notas: [1] Em relação ao Direito Internacional Econômico ressalta-se sua formação por um conjunto normativo ao abrigo de três grandes organizações internacionais com poder: o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional e a Organização Mundial do Comércio. [2] O dumping configura-se na venda de produtos em um mercado de exportação através de preços inferiores aos praticados no próprio mercado interno do país exportador. Esta prática é nociva para o livre comércio quando causa um prejuízo significativo a um determinado setor produtivo interno. [3] Cunha (2001) afirma não ser fácil e nem pacífico combater os standarts ambientais- medidas de proteção ambiental- que transformaram-se em obstáculos técnicos ao comércio, uma vez que, inicialmente não foi esse o seu objetivo. O objetivo da imposição de standarts ambientais, por exemplo - dos standarts que respeitam a qualidade ambiental e a segurança dos produtos - poderá encontrar o seu fundamento no bem-estar da sociedade, vista como um todo, e não pode ser comprometido pelos interesses de um grupo restrito. [4] Consoante um caso concreto de aplicação da cláusula da nação mais favorecida e do tratamento nacional, cita-se o caso ocorrido em 1995, em que a Venezuela e o Brasil ingressaram perante ao Órgão de Solução de Litígios da OMC contra os EUA, fundamentando que esse país estava infringindo, os Artigos I e III do GATT, entre outros. Os EUA foram demandados por imporem restrições contra a gasolina importada da Venezuela e do Brasil, sob a alegação de necessidade de preservação do ar. Porém, essa postura não foi adotada perante os fabricantes nacionais, configurando, dessa maneira, uma afronta aos Princípios da Nação mais Favorecida e do tratamento nacional. Para maiores detalhes sobre o caso, ver: Organização Mundial do Comércio. Estados Unidos: Pautas para la gasolina reformulada y convencional, WT/DS2, 30/05/2008. Disponível em: <http://www.wto.org/spanish/tratop_s/dispu_s/cases_s/ds2_s.htm>. Acesso em: 13/03/2013. [5] Artigo XX GATT: A reserva de que no se apliquen las medidas enumeradas a continuación en forma que constituya un medio de discriminación arbitrario o injustificable entre los países en que prevalezcan las mismas condiciones, o una restricción encubierta al comercio internacional, ninguna disposición del presente Acuerdo será interpretada en el sentido de impedir que toda parte contratante adopte o aplique las medidas: Alíneas: b) necesarias para proteger la salud y la vida de las personas y de los animales o para preservar los vegetales; g) relativas a la conservación de los recursos naturales agotables, a condición de que tales medidas se apliquen conjuntamente con restricciones a la producción o al consumo nacionales. Organização Mundial do Comércio. Acuerdo General sobre Aranceles Aduaneros y Comercio (GATT 1947): Artículo XVIII — XXXVIII.Disponível em: http://www.wto.org/spanish/docs_s/legal_s/gatt47_02_s.htm. Acesso em: 13/03/2013. [6] O Relatório Brundtland conhecido também como Nosso Futuro Comum – Our Commom Future – desenvolvido, pela Comissão Mundial das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento, em 1987, veio atentar para a necessidade de um novo tipo de desenvolvimento onde o progresso fosse mantido e, a longo prazo, alcançado por países em desenvolvimento e desenvolvidos. Neste relatório a pobreza foi apontada como uma das principais causas e um dos principais efeitos dos problemas ambientais do mundo. Este criticou o modelo adotado pelos países desenvolvidos, por ser insustentável e impossível de ser copiado pelos países em desenvolvimento, sob pena de se esgotarem rapidamente os recursos naturais. Cunhou, desta forma, o conceito de desenvolvimento sustentável, ou seja, o desenvolvimento que satisfaz

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as necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades. Sobre o assunto, ver: The Word Commission on Environment and Development, Our Commom Future (1987, p. 43 a 46). [7] Nesta obra encontra-se o texto integral do Acordo que cria a OMC, traduzido para a língua portuguesa. [8] Outros acordos concluídos no Uruguai Round – alguns deles de forma não tão explícita – também apresentam dispositivos comerciais com implicações sobre o meio ambiente. São eles: o Acordo sobre a Agricultura, o Acordo sobre os Direitos de Propriedade Intelectual relacionados ao Comércio (por exemplo, inclui-se a bio-pirataria), o Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços e o Acordo sobre Subsídios e Medidas Compensatórias. Contudo, seguindo o objetivo proposto pelo trabalho analisaremos os acordos que possibilitam uma interpretação do princípio da precaução. Referente aos demais dispositivos que tratam da pauta ambiental no âmbito da OMC, ver: Organização Mundial do Comércio. Normas de la OMC y políticas ambientales: Otros textos pertinentes de la OMC. Disponível em:http://www.wto.org/spanish/tratop_s/envir_s/issu3_s.htm#sps. Acesso em: 13/03/2013. [9] Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies em Extinção da Fauna e da Flora Silvestre (CITES), Convenção sobre Biodiversidade (CDB), o Protocolo de Cartagena, o Protocolo de Montreal sobre substâncias que afetam a Camada de Ozônio e a Convenção da Basiléia sobre o controle do movimento transfronteiriço de dejetos perigosos, são alguns exemplos. [10] Os Acordos Multilaterais Ambientais – MEA (Multilateral Environment Agreements”) - são acordos internacionais, que envolvem mais de dois países. Mais de 20 MEAs prevêem medidas de cunho comercial, sejam principais ou acessórias. [11] O sistema de resolução de controvérsias da OMC possui uma natureza compulsória e unificada, abrangendo os acordos celebrados sob a égide da Organização Mundial do Comércio. Desta maneira, a resolução de litígios apoia-se, essencialmente, na interpretação e aplicação das normas convencionais da OMC, incluindo acordos celebrados entre essa organização e outras organizações internacionais, assim como normas emanadas pelos órgãos da OMC. [12] Caubet (2007) cita duas decisões proferidas pelo ORL da OMC, onde as medidas ambientais que confrontaram-se com o comércio internacional foram desconsideradas, sobrepondo-se, desta maneira, o direito do comércio internacional em relação à proteção ambiental. São elas: O caso atum/golfinho, onde foi proibida a pesca de atum em condições que provocassem a morte de golfinhos, levado ao ORL da OMC, pelos EUA contra o México. E, também o caso onde a Índia, Malásia, Paquistão e Tailândia apresentaram reclamação contra os EUA, devido à pesca de camarões induzir a mortandade de tartarugas. Mais detalhes sobre os casos mencionadas ver, respectivamente: Organização Mundial de Comércio, Diferencia 4, México y otros países contra los Estados Unidos: “atún-delfines”,03/09/1991. Disponível em: http://www.wto.org/spanish/tratop_s/envir_s/edis04_s.htm. Acesso: 13/03/2013 Organização Mundial de Comércio, Diferencia 8, La India y otros países contra los Estados Unidos: “camarón- tortugas”, 06/11/2005. Disponível em: http://www.wto.org/spanish/tratop_s/envir_s/edis08_s.htm. Acesso: 13/03/2013. Fonte: Revista Âmbito Jurídico.com.br > Análise > Ambiental(http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12726)

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2013

Agosto

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06/08/2013 Recorde de degelo no Ártico e de emissões de CO 2 em 2012

Degelo no Ártico bateu recorde em 2012

Foto: GLOBAL IMAGENS/ARQUIVO Fonte: http://www.jn.pt/Storage/JN/2013/big/ng2696860.JPG

O mundo perdeu quantidades recorde de gelo do mar Ártico em 2012 e mandou para a atmosfera os níveis mais elevados dos últimos tempos de gases com efeito de estufa provenientes da queima de combustíveis fósseis, anunciaram cientistas internacionais. O ano passado fica assim no "top 10" dos registos sobre o solo e a temperatura de superfície, desde que começou a recolha de dados moderna, apontou o relatório "Estado do Clima", realizado anualmente por investigadores britânicos e dos Estados Unidos da América. "Os resultados são impressionantes", disse a diretora da Administração Nacional dos Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês). Kathryn Sullivan acrescentou, em declarações aos jornalistas, que o "planeta, como um todo, está-se a transformar num local mais quente". O relatório não se debruça sobre as causas destes fenómenos, mas os especialistas dizem que o documento deve servir como guia para os políticos se prepararem para os efeitos da subida das marés e o aumento das temperaturas nas pessoas e nas infraestruturas. Além disso, aponta para um novo padrão de normalidade, em que os eventos recordes são típicos, especialmente no Ártico, onde o aumento da temperatura da superfície está rapidamente a superar o aumento sentido no resto do mundo. Globalmente, 2012 fica classificado como o oitavo ou nono ano mais quente desde o início dos registos, nos finais de 1800, de acordo com quatro análises independentes citadas no estudo. "O ano de 2012 foi entre 0,14ºC e 0,17ºC acima da média de 1981-2010, dependendo do conjunto de dados considerados", aponta o relatório, publicado no boletim da Sociedade Meteorológica Americana. Quando a questão é o mar Ártico, o documento aponta que foi observada uma nova redução recorde em setembro e houve uma diminuição recorde na cobertura de gelo no hemisfério norte.

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"As temperaturas da superfície do Ártico estão a aumentar a uma taxa de cerca duas vezes mas rápido do que o resto do mundo", revelou um investigador. O degelo tem igualmente contribuído para o aumento do nível do mar. A média global para o nível do mar atingiu um valor recorde em 2012, 3,5 centímetros acima do valor médio entre 1993 e 2010. Entretanto, as temperaturas do 'permafrost', ou seja, a terra, gelo e rochas permanentemente congelados, atingiram valores recordes no norte do Alasca e 97% do gelo da Gronelândia apresentou algum tipo de degelo quatro vezes maior do que a média. A quantidade de emissões de dióxido de carbono proveniente da queima de combustíveis fósseis também atingiu novos máximos, depois de um ligeiro declínio nos anos que se seguiram à crise financeira global. Secas e chuvas incomuns atingiram também diferentes partes do mundo no ano passado, "com a pior seca em pelo menos três décadas no nordeste do Brasil" e com "as Caraíbas a terem uma estação seca com muita chuva, a mais chuvosa dos últimos 50 anos". O dado positivo é que, segundo o relatório, os investigadores constataram que o clima na Antártica permaneceu "relativamente estável no global" e que o ar quente fez com que se registasse o segundo mais pequeno buraco do ozono das últimas duas décadas. Fonte: Jornal de Notícias > Sociedade(http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3360610)

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07/08/2013 Fluidos Refrigerantes - Tecnologias para substituiç ão de HCFCs e segurança de fluidos refrigerantes são destaques de evento da DuPont em Curitiba por Fernanda Campos Evento acontece no dia 08 de agosto e abordará as d eterminações do Protocolo de Montreal Fluidos adulterados e questões relacionadas à segurança dos prestadores de serviços de refrigeração e condicionamento de ar também serão enfatizados nos encontros Inscrições estão abertas até hoje (07/08) e podem ser feitas no site: http://www2.dupont.com/Refrigerants/pt_BR/news_events/cadastro.html A DuPont Fluidos Refrigerantes promove em Curitiba (PR), no dia 08 de agosto, no Hotel Slaviero Rockefeller, a palestra técnica Tecnologias para substituição de HCFCs, Protocolo de Montreal e Segurança. O encontro acontece às 19h e as inscrições podem ser efetuadas até hoje (07/08) no link: http://www2.dupont.com/Refrigerants/pt_BR/news_events/cadastro.html. Segundo a DuPont, o objetivo dos eventos, que acontecerão ao longo de 2013, é difundir a profissionais e empresas dos mercados de refrigeração e condicionamento de ar as tendências para o segmento de fluidos refrigerantes. Como é de conhecimento de mercado, os fluidos refrigerantes HCFCs, dentre eles o R-22, por exemplo, são regulados pelo Protocolo de Montreal, que determina a redução gradual de compostos que degradam a camada de Ozônio. “A boa notícia é que o mercado está preparado para substituir os HCFCs, com soluções aplicáveis a cada tipo de equipamento ou sistema”, assinala Maurício Xavier, da DuPont. “Por meio de um procedimento simples e prático, que chamamos de Retrofit, é possível, inclusive, que equipamentos originalmente projetados para funcionar com fluidos refrigerantes HCFCs sejam mantidos em operação com a troca desses fluidos pelos HFCs”, conclui o executivo. As palestras técnicas da DuPont Refrigerantes também focalizam os riscos atrelados à utilização de fluidos refrigerantes sem garantia de origem, prática que resulta em riscos à segurança de profissionais e empresas, e que também compromete o funcionamento dos sistemas de refrigeração e condicionamento de ar. “Fluidos refrigerantes adulterados, impróprios para aplicações em sistemas de refrigeração e condicionamento de ar, têm sido responsáveis por acidentes com vítimas fatais dentro e fora do Brasil”, resume Maurício Xavier, gerente de negócios da DuPont Fluorquímicos. O Hotel Slaviero Rockefeller está localizado na R. Rockefeller, 11 – Rebouças. A palestra acontecerá na sala New York. Sobre a DuPont Refrigerantes A DuPont Refrigerantes é uma divisão de negócios da E.I. DuPont de Nemours and Company, uma empresa que traz ao mundo o melhor da Ciência em forma de produtos, materiais e serviços inovadores desde 1802. A companhia acredita que por meio da colaboração com clientes, governos, ONGs e líderes de opinião, é possível encontrar soluções para os desafios globais, provendo alimentos saudáveis e suficientes para a população mundial, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e protegendo a vida e o meio ambiente. Quatro plataformas estratégicas norteiam as atividades da DuPont Refrigerantes: Ciência e tecnologia, soluções ambientais, relacionamentos globais e tecnologias sustentáveis em refrigeração. Para mais informações sobre a DuPont Refrigerantes, acesse: www.fluidosrefrigerantes.com.br. Fonte: Segs > Notícias(http://www.segs.com.br/informatica-e-ti/127578--fluidos-refrigerantes-tecnologias-para-substituicao-de-hcfcs-e-seguranca-de-fluidos-refrigerantes-sao-destaques-de-evento-da-dupont-em-curitiba.html)

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12/08/2013 Buraco na camada de ozônio ajuda no aquecimento Por José Eduardo Mendonça

Imagem: NASA

Ventos e nuvens sofrem mudanças em seus padrões Usando modelos de computador, cientistas examinaram como o buraco na camada de ozônio pode estar alterando as correntes de jato (correntes de ar muito velozes que ocorrem na alta troposfera) sobre a região Antártica, empurrando as nuvens para mais perto do Polo Sul. Estas mudanças nas nuvens podem afetar o quanto de radiação solar é refletido pelas nuvens, levando a um planeta ligeiramente mais quente. “Ficamos surpresos como este efeito ocorreu apenas com a alteração da corrente de jato e as nuvens,” disse o líder do estudo, Kevin Grise, cientista do clima da Universidade Columbia, em Nova York. Quando as nuvens migram em direção ao Polo Sul, a quantidade de energia que refletem é reduzida, o que significa que mais radiação chega ao solo. Não se determinou quanto o buraco no ozônio pode estar esquentando o planeta, mas Grise e colegas estimam que o aumento de radiação seria de menos de 1 watt por metro quadrado. Este ainda é um efeito muito menor que aquele dos gases estufa. Mas a pesquisa irá ajudar climatologistas a fazer previsões mais precisas no futuro. A camada de ozônio, presente na estratosfera, impede que os perigosos raios ultravioletas vindos do sol alcancem o solo, protegendo assim a Terra e seus habitantes. Nos anos 1980, descobriu-se um buraco no ozônio sobre a Antártica, como resultado do uso excessivo de clorofluorocarbonos (CFCs). Em 1987, entrou em vigor o Protocolo de Montreal, proibindo a utilização de CFCs em todo o mundo. Observações feitas pelo satélite do tempo MetOp, da Agência Espacial Européia, mostram que o buraco está diminuindo.

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Grise espera que as alterações na corrente de jato serão reduzidas com a recuperação da camada de ozônio. Mas o aumento de gases estufa afetará os padrões dos ventos, o que irá mais uma vez deslocá-los em direção ao polo, informa o States Chronicle. Fonte: (http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planeta-urgente/buraco-na-camada-de-ozonio-ajuda-no-aquecimento/)

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20/08/2013 Limitar o crescimento por Marcus Eduardo de Oliveira O crescimento contínuo da atividade econômica é incompatível com uma biosfera (conjunto de todos os ecossistemas da Terra) finita. Insistir num acentuado crescimento físico da economia, tendo em conta que os recursos naturais e energéticos são limitados e, muitos não renováveis, somente incorre-se em mais custos (ambientais) que benefícios (econômicos). A poluição do ar e dos oceanos, a extinção de espécies, cardumes ameaçados, chuvas ácidas, buraco na camada de ozônio, esgotamento dos solos e a constante mudança climática - fatores desencadeados pela expansão da atividade econômica -, mostram que os limites ecológicos convertem o exagerado crescimento econômico numa condição antieconômica. Nesse caso, as perdas (de capital natural) superam os ganhos (produtivos). É a economia provocando sérios impactos sobre o equilíbrio ecológico; é a crescente pressão da humanidade sobre os recursos naturais. Isso enlaça a própria dinâmica da economia, tornando necessária a imediata promoção da ruptura com a ideia central de que o crescimento da economia leva espontaneamente à melhoria dos padrões de vida. É simplista pressupor que elevadas taxas de crescimento econômico conduz a um melhoramento no modo de viver das pessoas. Essa é uma visão míope dos benefícios do desenvolvimento, uma vez que reduz à ideia do próprio desenvolvimento à conquista material, defendendo assim o acúmulo de mercadorias como fator determinante de ascensão social. Objetivamente, alcança-se desenvolvimento, na acepção do termo, quando se atinge padrões ecologicamente sustentáveis; além da fundamental conquista das chamadas liberdades, meta-síntese do desenvolvimento, como defende Amartya Sen, prêmio Nobel de economia. Logo, não é o crescimento da economia em si que faz progredir qualitativamente a vida das pessoas. Para fazer uma economia crescer é preciso “passar” pela imposição dos limites dados pela natureza. É aí que reside um intenso conflito. As palavras a seguir, corroborando esse argumento, são de Herman Daly, o maior expoente da economia ecológica: “Se os recursos pudessem ser criados a partir do nada e os resíduos pudessem ser aniquilados no nada, então poderíamos ter uma produção de recursos sempre em crescimento através da qual alimentaríamos o crescimento contínuo da economia. Mas a primeira lei da termodinâmica (lei da conservação, o grifo é meu) diz NÃO. Ou se pudéssemos apenas reciclar a mesma matéria e energia através da economia de forma mais rápida, poderíamos manter o crescimento em andamento (grifo meu: matéria e energia não são criadas, mas apenas transformadas). O diagrama de fluxo circular de todos os textos de iniciação à teoria econômica infelizmente aproxima-se muito desta afirmação. Mas a segunda lei da termodinâmica (lei da entropia, outro grifo meu) diz NÃO”. Dessa incompatibilidade entre crescimento econômico versus não agressão ambiental nasce a imprescindível necessidade de fazer com que os sistemas econômicos “conversem” com os sistemas ecológicos visando estabelecer uma fina sintonia entre ambos. Por oportuno, Fritjof Capra nos diz que enquanto “a economia enfatiza a competição, a expansão e a dominação; a ecologia enfatiza a cooperação, a conservação e a parceria”. O fato mais proeminente é a impossibilidade de fazer uma economia crescer sem produzir consideráveis impactos ambientais. Não há como negar que todo e qualquer crescimento (expansão) gera estragos (dilapidação) ao ambiente natural (sistema ecológico). Quanto mais as economias modernas crescem, mais se dilapidam os principais serviços ecossistêmicos. Lester Brown, a esse respeito, assevera que “pode-se comprovar que a economia está em conflito com os sistemas naturais da Terra nas notícias diárias de colapso de pesqueiros, encolhimento de florestas, erosão de solos, deterioração de pradarias, expansão de desertos, aumento constante dos níveis de dióxido de carbono (CO2), queda de lençóis freáticos, aumento da temperatura, tempestades mais destrutivas, derretimento de geleiras, elevação do nível do mar, morte de recifes de coral e desaparecimento de espécies”. Tudo isso afeta sobremaneira a qualidade de vida das pessoas. O que realmente é importante em matéria de bem-estar, de bem viver, não é atingir crescimento (mais quantidade), mas, sim, desenvolvimento (mais

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qualidade). Limitar o crescimento quantitativo (exagerado) da economia é um bom caminho para se alcançar o desenvolvimento qualitativo. Para isso, o fator preponderante é promover a troca de quantidade (crescimento) por qualidade (desenvolvimento). A economia tradicional precisa aceitar a premissa de que o sistema econômico é uma parte – e não o todo – de um sistema maior, a biosfera. Dada às limitações naturais do planeta, não é aceitável fazer a economia crescer à custa da pilhagem do capital natural, diminuindo avassaladoramente o patrimônio natural. Insistir nesse modelo econômico que desfigura o semblante da natureza (ao dilapidá-la) é reduzir a biosfera submetendo-a ao modo de produção do sistema econômico. Definitivamente, não precisamos de mais quantidade; precisamos de mais qualidade. O planeta não quer mais produção; quer sim mais proteção. Marcus Eduardo de Oliveira é economista e professor, com mestrado pela (USP) [email protected] Fonte: BEMPARANÁ > Artigos(http://www.bemparana.com.br/noticia/272127/limitar-o-crescimento)

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Revista Abrava . Edição 318 . Agosto 2013

entrevista

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Um olhar sobre fluidos naturaisNesta edição, a Revista

Abrava traz uma

entrevista com Dave

Rule, presidente do

International Institute of

Ammonia Refrigeration,

a organização que

representa a amônia

e outros refrigerantes

naturais

dave rule

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ulga

ção

Dave Rule juntou-se à lide-rança do IIAR depois de uma carreira na refrigeração industrial, encabeçando as

operações de marketing para a Evap-co. Dave mora em Mount Airy no es-tado de Maryland e gosta de restaurar carros clássicos e jogar golfe. Nesta entrevista, ele explica o que é o IIAR, a importância de entidades como a Abrava e a ASHRAE e revela que a maioria dos membros do Instituto são os usuários finais da tecnologia de refrigeração por amônia. Esse grupo inclui muitas empresas no setor de alimentos e bebidas incluindo laticí-nios, carnes e aves, cervejarias, viní-colas, alimentos congelados, peixes e frutos do mar, varejistas de alimentos e mais.

O que é o IIAR e como está estrutu-rado? O IIAR é uma organização sem fins lu-crativos que representa a indústria de refrigeração por amônia e outros re-frigerantes naturais nos Estados Uni-dos e ao redor do mundo. O papel do IIAR como a organização técnica que representa a refrigeração por amônia é desenvolver códigos, normas e pro-gramas que melhoram a tecnologia e mantêm a segurança e eficiência da nossa indústria.

Quanto à estrutura do IIAR, a lideran-ça voluntária consiste da Diretoria do IIAR com 20 membros, incluindo os cinco membros da Comissão Executiva, e os presidentes dos comitês do IIAR. A maioria dos projetos do IIAR são exe-cutados pelos comitês com o apoio do pessoal do IIAR. Os comitês do IIAR incluem Normas, Educação, Códigos, Marketing, Segurança, Pesquisa, Rela-ções com o Governo, CO2, Tubulação e Internacional. O pessoal de assuntos téc-nicos, filiação, publicações, marketing, comunicação e administração trabalham na sede do IIAR em Arlington no es-tado de Virginia perto de Washington, D.C. Nosso pessoal de assuntos inter-nacionais está sediado fora dos Estados Unidos (na África do Sul e no México). Os membros da associação representam cada parte da indústria de refrigeração industrial, incluindo fabricantes, repre-sentantes dos fabricantes, engenheiros de projeto, contratantes, consultores, usuários finais, agências governamen-tais, acadêmicos e estudantes.

Qual o seu posicionamento junto a parceiros internacionais? O IIAR está aberto a qualquer pessoa en-volvida na indústria de refrigeração por amônia. É verdadeiramente uma orga-nização internacional, dedicada a apoiar a refrigeração por amônia em qualquer

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entrevista

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parte do mundo. Nesse momento, o IIAR tem associações aliadas na Europa, Chi-na, Índia, Austrália, Colômbia e Chile.

De que maneira o IIAR atua junto a esses parceiros? A relação do IIAR junto a esses alia-dos é estabelecida por acordos, al-guns dos quais foram assinados na Conferência de Refrigeracão Indus-trial do IIAR em Colorado Springs em março desse ano. Essa relação in-clui o intercâmbio de publicações de notícias das associações, o envio de representantes para as conferências e exposições principais das organi-zações aliadas, a oferta de conheci-mento técnico na forma de normas e outras publicações, e reuniões de vez em quando para estabelecer e man-ter iniciativas estratégicas que bene-ficiam as duas organizações aliadas. Além disso, nossos parceiros inter-nacionais podem nomear um membro com direito a voto para o comitê in-ternacional do IIAR e nossos aliados novos na América Latina vão traba-lhar conjuntamente com o IIAR na organização dos nossos Seminários de Refrigeração Industrial nos países que eles representam.

Como o IIAR enxerga o Brasil na transição dos HCFCs e de que manei-ra poderá contribuir? Ficamos felizes de ver que o Bra-sil esteja progredindo na transição dos HCFCs enquanto adota de modo crescente refrigerantes naturais como amônia e CO2 como explica o arti-

go da sua revista sobre a instalação de sistemas de CO2 feito pelo maior varejista do Brasil. Porém, como sua publicação menciona que a maioria dos 84.000 supermercados represen-tados pela Associação Brasileira de Supermercados ainda estão usando R-22, é evidente que ainda resta muito

trabalho para fazer. O comitê de CO2 do IIAR está finalizando a segunda edição de nosso Manual de CO2 para Refrigeração Industrial que abrange muitos aspetos do desenho, instalação e operação de sistemas de CO2. Esse conhecimento, para não mencionar as numerosas publicações relacionadas

com a utilização segura e eficiente da tecnologia de refrigeração de amônia, pode proporcionar à industria brasilei-ra de refrigeração as informações prá-ticas que precisa para uma transição bem-sucedida dos HFCSs para refri-gerantes mais ecológicos.

Qual a relação do IIAR com a ASHRAE? O IIAR e a ASHRAE colaboram para alcançar objetivos compartilhados no setor da refrigeração industrial. Por exemplo, membros e pessoal do IIAR participam nos comitês de normas da ASHRAE e vice-versa. Ambas orga-nizações têm muitos membros em co-mum, incluindo algumas pessoas que foram eleitas para liderar ou servir no conselho de administração de ambas organizações.

De que maneira o IIAR beneficia o setor cliente da indústria de refrige-ração? Nosso maior grupo de membros são os usuários finais da tecnologia de refri-geração por amônia. Esse grupo inclui muitas empresas no setor de alimentos e bebidas incluindo laticínios, carnes e aves, cervejarias, vinícolas, alimen-tos congelados, peixes e frutos do mar, varejistas de alimentos e mais. Nossos usuários finais também incluem mui-tos armazéns frigorificados, empresas farmacêuticas e também têm incluído organizações usando amônia para ar--condicionado, como universidades. Essas empresas se beneficiam dos ma-teriais disponibilizados pelo IIAR para

“...refrigerantes, como o HFO-1234yf, estão na fase experimental ao redor do mundo

devido à preocupação crescente com a inflamabilidade

deles. Esperamos ver mais aplicações de

refrigerantes naturais que trazem o benefício

de não ter nenhum impacto na camada

de ozônio assim como impacto zero no

efeito do aquecimento global.”

Dave rule

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treinar o pessoal sobre a segurança, manutenção e tecnologia de refrigera-ção por amônia; manuais para a gestão dos sistemas de acordo com os regula-mentos governamentais; e os usuários finais vão achar em nossa reunião e exposição anual todos o contatos que precisam em termos de componentes, peças, controles e serviços para dese-nhar, instalar, atualizar e manter os sis-temas de refrigeração deles.

Quantas são as empresas filiadas ao IIAR e quais os benefícios oferecidos para essas organizações? O IIAR representa mais de 2.000 pro-fissionais da indústria de mais de 1.000 empresas em mais de 30 países, incluin-do o Brasil. Os membros do IIAR têm acesso à melhor fonte de informação sobre a in-dústria, incluindo as normas do IIAR e centros de trabalhos técnicos em nosso site (www.iiar.org); notícias do IIAR, incluindo o boletim informativo e a revista Condenser; descontos nos ma-nuais do IIAR incluindo o manual de tubulações (“a bíblia da amônia”), ma-terias didáticos e outras publicações. Também recebem taxas reduzidas para

a matrícula e espaço na exposição na Conferência de Refrigeracão Industrial e Exposição anual organizado pelo IIAR; informações de contato para membros do IIAR ao redor do mundo; e oportunidades para estabelecer uma rede de contatos com outros membros de cada parte da indústria. Os membros tornam-se parte de uma organização na vanguarda das novidades da utilização e métodos de refrigeração industrial e refrigeração por amônia. A participa-ção dos membros facilita o papel do IIAR na promoção e defesa da utili-zação segura e eficiente de amônia e outros refrigerantes naturais em aplica-ções de refrigeração industrial em todo o mundo, e cada membro novo fortale-ce o impacto dessa indústria.

De que maneira associações como a Abrava podem contribuir com o IIAR? Associações como a Abrava podem desempenhar um papel fundamental, ajudando o IIAR no cumprimento da missão que acabei de descrever, fa-zendo parceria com o IIAR para servir melhor a indústria de refrigeração no país ou a região que representam. No caso da Abrava, isso poderia envolver

colaboração para oferecer seminários para usuários finais e outros membros da indústria no Brasil, disponibilizar materiais do IIAR em Português, etc. Esse tipo de cooperação poderia even-tualmente tornar acessível o conhe-cimento do IIAR em outros países de língua portuguesa.

Qual a sua visão sobre o Brasil no desenvolvimento de fluidos refrige-rantes que não agridem a Camada de Ozônio? Nosso entedimento é que a maior parte da indústria brasileira de ar--condicionado fez a transição dos HCFCs para os novos refrigerantes sintéticos HFC. As subtituições mais disponíveis são R-404A, R-410A e R-134A, sem impacto na camada de ozônio. Outros refrigerantes, como o HFO-1234yf, estão na fase expe-rimental ao redor do mundo devido à preocupação crescente com a in-flamabilidade deles. Esperamos ver mais aplicações de refrigerantes na-turais que trazem o benefício de não ter nenhum impacto na camada de ozônio assim como impacto zero no efeito do aquecimento global. [a]

Dave rule

“Ficamos felizes de ver que o Brasil esteja progredindo na transição dos HCFCs enquanto adota de modo crescente refrigerantes naturais como amônia e CO2 como explica o artigo da sua revista sobre a instalação de sistemas de CO2 feito pelo maior varejista do Brasil.”

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Setembro

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05/09/2013 Camada de ozônio deverá estar recuperada neste sécu lo José Eduardo Mendonça Mas não se sabe que efeito isto terá na mudança do clima

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planeta-urgente/files/2013/09/noaa-artico-e1378396344683.jpg

O buraco na camada de ozônio na estratosfera sobre a Antártica está se fechando lentamente e deverá se recuperar completamente na segunda metade deste século, segundo dados recentes da Organização Metereológica Mundial. Mas o efeito disto sobre a mudança do clima ainda é incerto.

O Protocolo de Montreal, de 1989, que proibiu o uso de clorofluorocarbonos, ajudou a reduzir o tamanho da abertura, disse hoje o cientista Adrian McDonald, da Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia.

O protocolo é um tratado internacional destinado a eliminar substâncias tidas como responsáveis pela depleção do ozônio. A camada de gás, que paira entre 10 e 50 quilômetros acima da superfície da Terra, funciona como uma proteção natural contra a radiação dos raios ultravioleta emitidos pelo sol. Sem esse filtro formado ao longo de milhares de anos, teria sido impossível o desenvolvimento das incontáveis e variadas formas de vida encontradas no planeta.

Mas, ironicamente, a depleção do ozônio pode ter indiretamente protegido a Antártica dos piores efeitos dos gases estufa relacionados ao aquecimento.

“O efeito da recuperação da camada sobre o futuro da região é menos certo, e as interações complexas na atmosfera local tornam difícil fazer uma previsão,” disse McDonald ao New Zeland Herald .

“O aumento no buraco até agora alterava o padrão de circulação no hemisfério sul, fazendo com que os ventos ligados a correntes de jato se movessem para o polo.” Essas correntes de jato são uma parte importante do sistema de troca de calor da Terra, uma vez que ajudam na transferência do superávit de energia dos trópicos em direção aos polos e do excesso de frio das regiões polares em direção ao equador.

Imagem: NOAA/Divulgação

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planeta-urgente/camada-de-ozonio-devera-estar-recuperada-neste-seculo/

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05/09/2013 Brasil alcança metas para controle do buraco da cam ada de ozônio

O Brasil alcançou as principais metas estabelecidas para o controle do buraco da camada de ozônio, que é o escudo protetor da Terra contra os raios ultravioleta. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, declarou como excepcional a atuação do País na redução do consumo de clorofluorcarbonos (CFCs). Presentes em equipamentos de refrigeração, aerosois, entre outros produtos, os CFCs são as principais substâncias que afetam a concentração de gás ozônio na estratosfera. “Esse é um resultado do esforço de todos os agentes envolvidos”, afirmou.

As declarações foram dadas ontem (14 de setembro), durante as comemorações do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio e dos 25 anos do Protocolo de Montreal, acordo internacional com o objetivo de eliminar as substâncias destruidoras do ozônio. Para celebrar a data, o Ministério do meio Ambiente (MMA) realizou, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o seminário “Protegendo nossa atmosfera para as gerações futuras”.

RESULTADOS Entre os resultados obtidos com a implantação do Protocolo de Montreal no âmbito brasileiro, está a eliminação de 10.525 toneladas de substâncias com Potencial de Destruição do Ozônio (PDO), equivalente ao consumo de CFC constatado entre 1995 e 1997. Foi implantado, ainda, um sistema de recolhimento, reciclagem e regeneração de substâncias nocivas em todo o País. Além disso, 24,6 mil técnicos receberam capacitação em boas práticas de refrigeração.

Comerciantes de Brasília receberam, durante o evento, certificado de participação no programa de substituição de refrigeradores antigos do MMA. O projeto também aparece como uma das iniciativas do governo federal voltadas para a proteção da Camada de Ozônio. Ao todo, 100 estabelecimentos foram analisados e quatro receberam novos freezers e geladeiras, como forma de incentivar a consciência ambiental e troca dos equipamentos antigos que ainda contêm CFC.

EXPANSÃO A ministra Izabella Teixeira ressaltou, ainda, a posição avançada do Brasil e defendeu a exportação das boas práticas desenvolvidas no País. “Os resultados são extremamente estruturantes. Chegou o momento de o Brasil oferecer conhecimento para outros países. Já fazemos isso em áreas como a de florestas e devemos começar a fazer o mesmo no setor de desenvolvimento industrial”, explicou.

O representante-residente do PNUD no Brasil, Jorge Chediek, afirmou que o Protocolo de Montreal é um modelo de articulação internacional e elogiou o desempenho brasileiro no acordo. “O protocolo estabelece o princípio da responsabilidade compartilhada”, disse. “Dentro disso, o Brasil tem se tornado modelo tanto nas questões institucionais quanto na realização das metas e objetivos”.

MENOR O buraco na camada de ozônio deve ficar menor este ano sobre a Antártica do que no ano passado, declarou a Organização das Nações Unidas (ONU) ontem. Para os pesquisadores, isso mostra como a proibição a substâncias prejudiciais interrompeu a destruição dessa camada.

O buraco, entretanto, provavelmente está maior do que em 2010 e uma recuperação completa ainda está longe de ocorrer.

A assinatura do Protocolo de Montreal, há 25 anos, deu início à retirada aos poucos dos clorofluorocarbonos (CFCs) do mercado. Estudos comprovaram que essas substâncias químicas destroem a camada de ozônio.

A iniciativa ajudou a evitar milhões de casos de câncer de pele e de cataratas, assim como os efeitos nocivos sobre o ambiente, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência climática da ONU.

“As condições de temperatura e a extensão das nuvens estratosféricas polares até agora este ano indicam que o grau de perda de ozônio será menor do que em 2011, mas provavelmente algo maior do que em 2010″, disse em um comunicado a OMM.

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O buraco da camada de ozônio na Antártica, que atualmente mede 19 milhões de quilômetros quadrados, provavelmente estará menor este ano do que no ano recorde de 2006, informou a organização. A ocorrência anual em geral atinge sua área de superfície máxima durante o fim de setembro e sua profundidade máxima no começo de outubro.

Mesmo depois da proibição, os CFCs, que já foram usados em geladeiras e latinhas de spray, duram bastante na atmosfera e levará várias décadas para que as concentrações voltem aos níveis pré-1980, informou a OMM.

Fonte: http://www.ctrcursos.com.br/brasil-alcanca-metas-para-controle-do-buraco-da-camada-de-ozonio/

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09/09/2013

Países do G20 concordam em reduzir HFCs

Fonte: http://www.institutocarbonobrasil.org.br/arquivos_web/geral/Industry_smoke.jpg

Os países que participaram da última reunião do G20, em São Petersburgo, na Rússia, firmaram uma série de acordos para dar fim ao uso dos hidrofluorocarbonetos (HFCs), gases do efeito estufa (GEEs) mais potentes que o CO2 e utilizados em refrigeradores, condicionadores de ar e outras aplicações industriais.

De acordo com os Estados Unidos, o controle dos HFCs poderia reduzir as emissões de GEEs em até 90 bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente entre hoje e 2050. Caso contrário, as emissões de HFCs podem crescer cerca de 20% nas próximas quatro décadas.

“Esse compromisso representa um passo importante para lidar com os HFCs através do mecanismo comprovado do Protocolo de Montreal”, afirmou a administração norte-americana em um comunicado. O Protocolo de Montreal é um tratado internacional firmado em 1987 que visa diminuir a produção e uso de substâncias que prejudicam a camada de ozônio.

Os líderes do G20 expressaram formalmente seu apoio a iniciativas complementares aos esforços da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), concordando em utilizar as resoluções do Protocolo de Montreal para eliminar gradualmente a produção e o consumo de HFC.

Entre os países que concordaram em participar das novas medidas estão Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia. O novo acordo também foi apoiado por Brunei, Cazaquistão, Espanha, Etiópia, Senegal e Singapura.

Além disso, os Estados Unidos e a China, que atualmente são os maiores emissores de GEEs do mundo, decidiram dar novos passos para reduzir os HFCs, criando um grupo de contato que abordará temas

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específicos, como o apoio financeiro e tecnológico a países em desenvolvimento em relação ao Protocolo de Montreal.

Ambas as nações também usaram o encontro para reafirmar seu compromisso, firmado em junho, em trabalharem juntas para reduzir o uso e consumo de HFCs. “Reiteramos nosso compromisso firme de trabalharmos juntos e com outros países cara firmarmos uma solução multilateral”, concluiu uma declaração conjunta.

Os norte-americanos ainda aproveitaram a ocasião para pedir que os países presentes parassem de investir em novas usinas de carvão. Alguns países escandinavos apoiaram os EUA nesse pedido para acabar com o financiamento de novas centrais carboníferas.

Fonte: http://www.institutocarbonobrasil.org.br/mudancas_climaticas1/noticia=735081

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09/09/2013

Os edifícios brasileiros e a camada de ozônio

Fernanda Campos

Cresce demanda por certificações no setor imobiliário; fluido refrigerante pode dar crédito adicional Especialista assinala que tem aumentado o número de empresas projetistas que prevê fluidos refrigerantes ambientalmente aceitos no desenvolvimento de empreendimentos Uma reportagem do jornal Valor Econômico publicada recentemente mostrou que a preocupação com as questões ambientais vem crescendo no mercado imobiliário nacional, nos edifícios comerciais e residenciais. De acordo com o maior diário de negócios do País esse cenário já ocasionou aumento de 40% no número de empreendimentos que buscam o selo LEED – Leadership in Energy and Environmental Design -, a mais conhecida certificação ambiental do setor de imóveis. Atualmente, há no País 110 edifícios que já contam com o selo LEED, enquanto outros 659 estão em processos de avaliação para recebê-lo. Os termos atuais da LEED determinam que ao integrar fluidos refrigerantes ambientalmente aceitos e com baixo GWP ao sistema de climatização de um edifício, o empreendedor poderá receber crédito adicional na pontuação que determinará - ou não - a concessão da certificação. Fluidos com essas caraterísticas também agregam eficiência energética aos imóveis. Já o uso de CFCs ou clorofluorcarbonos nos sistemas automaticamente elimina a possibilidade de conquista da LEED. Fluidos refrigerantes CFCs tiveram sua importação e comercialização descontinuada no Brasil a partir do final da década de 1990, quando a ciência descobriu que esses compostos contribuíam para a degradação da camada de ozônio. À época, os fluidos HCFCS – hidroclorofluorcarbonos -, foram utilizados em muitas aplicações como alternativos aos CFCs devido a seu menor potencial de degradação. Os HCFCs, por sua vez, começaram a ser substituídos há alguns anos pelos HFCs ou hidrofluorcarbonos. Estes, isentos de cloro em sua composição, não degradam a camada de ozônio. “Nos dias de hoje as empresas que projetam os empreendimentos têm olhado para três questões relacionadas ao uso de fluidos refrigerantes – ataque a camada de ozônio, eficiência energética e aquecimento global”, explica Manoel Gameiro, vice-presidente de Eficiência Energética da Abrava – Associação Brasileira das Empresas de Refrigeração, Ventilação e Aquecimento - e executivo da Trane/Ingersoll Rand, um dos maiores do mundo do setor de refrigeração, com faturamento de US$ 13 bilhões. “O grande desafio agora é desenvolver projetos que utilizem menor carga de fluidos refrigerantes e com melhor eficiência energética”, acrescenta Gameiro. “De toda maneira, a certificação LEED contribui positivamente pelo fato de restringir o CFC em prédios já existentes, isso é muito importante”, continua ele. De acordo com o gerente de negócios da DuPont para a América Latina, Maurício Xavier, os HFCs constituem hoje a mais aceita tecnologia de fluidos refrigerantes para a preservação da camada de ozônio. A companhia americana, líder global do mercado de fluidos refrigerantes, comercializa no Brasil a linha ISCEON®, que permite a substituição dos fluidos refrigerantes HCFCs nos equipamentos já existentes, com alterações mínimas para a maioria das aplicações. Segundo o executivo, a DuPont já realizou no Brasil diversas operações de Retrofit em edificações, substituindo os fluidos refrigerantes HCFCs por um dos fluidos da linha ISCEON®, que não degradam a camada de ozônio. O Retrofit, além de adequar os empreendimentos à legislação derivada do Protocolo de Montreal, contribui para a melhor pontuação de edifícios corporativos e residenciais na busca por certificações ambientais. Glossário - Fluidos Refrigerantes são compostos largamente utilizados nas indústrias de refrigeração, condicionamento de ar, ventilação e aquecimento. É graças à ação desses produtos que se obtém a propriedade de ‘frio’ ou ‘calor’ nos equipamentos.

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- Protocolo de Montreal: Documento celebrado mundialmente no final da década de 1980, que estabelece metas e prazos para a eliminação dos CFCs e HCFCs, substâncias que degradam a camada de ozônio. Tais compostos, sobretudo HCFCs, por sinal, ainda predominam nos sistemas de refrigeração brasileiros. - Retrofit = Conversão de equipamentos que contêm CFCs ou HCFCs, para operar com fluidos refrigerantes que não degradam a camada de ozônio.

Fonte: http://www.segs.com.br/demais-noticias/130501-os-edificios-brasileiros-e-a-camada-de-ozonio.html

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11/09/2013 G20 assina acordo para reduzir gases de efeito estufa por Redação da ONU Brasil

O impacto das mudanças climáticas nos icebergs e nas geleiras é inegável.

Foto: ONU/Mark Garten Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/09/G20.jpg

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) parabenizou, nesta terça-feira (10), os líderes mundiais que participaram da Cúpula do G20, por assinarem um acordo para reduzir a emissão de gases de efeito estufa. De acordo com o PNUMA, esta é uma contribuição vital nos esforços para combater as mudanças climáticas. Durante o encontro do G20 na semana passada, em São Petersburgo, na Rússia, 35 países e a União Europeia concordaram em diminuir o uso de gases como os hidrofluorocarbonos (HFCs) e as emissões de dióxido de carbono no âmbito da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas(http://unfccc.int/2860.php). Os HFCs são utilizados em geladeiras, aparelhos de ar condicionado e em aplicações industriais como substitutos para substâncias que prejudicam a camada de ozônio, Eles estão sendo eliminadas sob o Protocolo de Montreal(http://ozone.unep.org/new_site/en/index.php) sobre substâncias que destroem a camada de ozônio. “Muitos países podem mostrar uma ação positiva no que diz respeito às emissões e transições para uma economia verde, com recursos eficientes e de baixo carbono, mas a dura realidade é que os níveis de poluição na atmosfera continuam subindo junto com os inerentes os riscos para a vida, meios de subsistência e economia global”, disse o diretor executivo do PNUMA, Achim Steiner. Na Declaração dos líderes do G20, os governos reiteraram seu compromisso em combater as mudanças climáticas e disseram que apoiariam abordagens multilaterais, incluindo a utilização dos conhecimentos e das instituições do Protocolo de Montreal para diminuir a produção e o consumo de HFCs. Para Steiner, ”os líderes do G20 deram outro sinal positivo para conseguir um acordo climático universal até 2015 no âmbito da Convenção do Clima da ONU, que tenha por objetivo final a acentuada redução das emissões de gases de efeito estufa, de acordo com o imperativo científico”. * Publicado originalmente no site ONU Brasil(http://www.onu.org.br/g20-assina-acordo-para-reduzir-gases-de-efeito-estufa-fundamental-para-combater-mudancas-climaticas/). Fonte: ONU Brasil/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/g20-assina-acordo-para-reduzir-gases-de-efeito-estufa/)

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16/09/2013 Meio Ambiente e Apocalipse As árvores desempenham um papel crucial como componentes fundamentais da biodiversidade

Fonte: http://www.midianews.com.br//storage/webdisco/2013/08/05/310x233/7d871b88ace5395e2135de899a4894d9.jpg

Dezesseis de setembro é o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio, da qual dependemos para não morrer torrados. Sem ela, ficaríamos completamente vulneráveis aos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Alertamento que podemos divisar no Apocalipse de Jesus, em “O Quarto Flagelo”, 16:8 e 9: “O quarto Anjo derramou a sua taça sobre o Sol, e lhe foi dado afligir os homens com calor e fogo. Com efeito, os homens se queimaram com o intenso calor, e blasfemaram o nome de Deus que tem a autoridade sobre estas pragas, e não se arrependeram para lhe darem glória”. Em 21/9, comemoramos o Dia da Árvore. Destaco, por oportuno, a iniciativa, de abrangência global, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. No site da United Nations Environment Programme (www.unep.org), encontramos detalhes dessa desafiadora empreitada: “Pessoas, comunidades, empresas, indústrias, organizações da sociedade civil e governos são incentivados a fazer um compromisso de participação on-line. A campanha encoraja o plantio de árvores nativas e árvores que são apropriadas para o meio ambiente local. Até o final de 2009, mais de 7,7 bilhões de árvores já tinham sido plantadas no âmbito desta campanha – muito acima da meta de 7 bilhões de árvores – por participantes de 170 países. (...) As árvores desempenham um papel crucial como componentes fundamentais da biodiversidade que constitui a base das redes da vida e dos sistemas, permitindo-nos saúde, bens, alimentação, combustível e outros serviços ecossistêmicos dos quais a nossa vida depende. Elas ajudam a fornecer ar puro, água potável, solos férteis e um clima estável. Os bilhões de árvores plantadas por meio do esforço coletivo dos participantes da campanha contribuirão significativamente para a biodiversidade em todo o planeta”. O Brasil, muitas vezes castigado com a seca e as queimadas, tem muito a recuperar de sua flora destruída pelos incêndios, grande parte deles lamentavelmente provocada pelo próprio Ser Humano. E não fechemos nossos ouvidos ao Cerrado brasileiro, que segue pedindo socorro. Sua extinção traria graves consequências para todos. JOSÉ DE PAIVA NETTO é jornalista, radialista e escritor. Fonte: http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=262&cid=172758

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16/09/2013 ONU cita esperança da Rio+20 em dia de preservação da camada de ozônio O tema deste ano é "uma atmosfera saudável, o futuro que queremos"; Ban Ki-moon afirmou que desafios exigem respostas extraordinárias

A Organização das Nações Unidas (ONU) comemora em 16 de setembro o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. O tema deste ano é "uma atmosfera saudável, o futuro que queremos". A organização escolheu a data para marcar a assinatura do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Danificam a Camada de Ozônio, firmado em 1987.

Em mensagem para comemorar o dia, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que "desafios extraordinários exigem respostas extraordinárias". Ele afirmou que ao mesmo tempo em que se implementam os resultados da Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, o Protocolo de Montreal representa uma esperança. Ban disse que a uma geração atrás, os países concordaram em agir na proteção da camada de ozônio.

O documento determina a proteção da camada de ozônio, contribui de forma significativa para a mitigação climática e lembra que em face a ameaças existenciais, as nações mundiais são capazes de cooperar pelo bem comum, segundo o chefe da ONU. O secretário-geral disse esperar que esse dia sirva para inspirar a comunidade internacional na criação de uma nova visão e de uma agenda de desenvolvimento pós-2015.

Com informações da Rádio ONU.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/sustentabilidade/onu-cita-esperanca-da-rio20-em-dia-de-preservacao-da-camada-de-ozonio,9f8c198cde621410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

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16/09/2013 Preservação da camada de ozônio é lembrada hoje A data em que aconteceu o conselho de Montreal marcou a preservação da camada de ozônio A camada de ozônio é uma espécie de capa composta por gás ozônio (O3), sendo responsável por filtrar cerca de 95% dos raios ultravioleta B (UVB) emitidos pelo Sol que atingem a Terra. Essa camada é de extrema importância para a manutenção da vida terrestre, pois caso ela não existisse, as plantas teriam sua capacidade de fotossíntese reduzida e os casos de câncer de pele, catarata e alergias aumentariam, além de afetar o sistema imunológico. A degradação da camada de ozônio é um dos grandes problemas da atualidade. As atividades humanas têm agravado esse processo, principalmente através das emissões de substâncias químicas halogenadas artificiais, com destaque para os clorofluorcarbonos (CFCs). Essas substâncias reagem com as moléculas de ozônio estratosférico e contribuem para o seu esgotamento. Em 16 de setembro de 1987, visando evitar esse desastre, 47 países assinaram um documento chamado Protocolo de Montreal, que tem por objetivo reduzir a emissão de substâncias nocivas à camada de ozônio. Curiosidade: o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio ficou estabelecido para ser comemorado em 16 de setembro. * Fonte: Artigo de Wagner de Cerqueira e Francisco, publicado no site www.brasilescola.com Fonte: http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-12--166-20130916

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16/09/2013 Sacos plásticos podem sair de uso em Cabo Verde No Dia Mundial para Preservação da Camada de Ozônio, o arquipélago comemora avanços na proteção da camada e avisa que deve aprovar neste ano o decreto-lei para eliminar as sacolas de plástico. Da Redação, com Panapress

Vista panorâmica de São Vicente, em Cabo Verde (Pitt Reitmaier)

Fonte: http://www.africa21digital.com/images/stories/com_form2content/p3/f6620/29.jpg

Praia - No Dia Mundial para Preservação da Camada de Ozônio, comemorado no dia 16 de setembro, o coordenador do Programa Nacional de Ozônio de Cabo Verde, Adilson Fragoso, afirma que o decreto-lei que acaba com o uso de sacolas plásticas no arquipélago deve ser aprovado pelo Conselho de Ministros até o fim de 2013.

Ele garantiu que o país já cumpre com as orientações do Protocolo de Montreal, que visa eliminar progressivamente o uso e consumo de substâncias que agridem a camada de ozônio.

As Nações Unidas estabeleceram 2015 como o ano final para que os países signatários do protocolo eliminassem os HCFC. No entanto, Cabo Verde definiu seu próprio calendário, com 2013 como prazo final.

Para se ter uma ideia, o arquipélago já retificou todas as emedas ao Protocolo, formou técnicos e pessoal qualificado para atuar na área, e aboliu a importação de CFC 12 (um dos gases causadores de buracos de ozônio) desde 2006.

Inclusive, para importar qualquer gás de refrigeração em Cabo Verde, o importador precisa solicitar uma autorização à Direção-Geral do Ambiente.

Dia Mundial para Preservação da Camada de Ozônio

A data foi designada pela ONU em 1994, em comemoração a assinatura do Protocolo de Montreal, em 1987, sobre Substâncias que Prejudicam a Camada de Ozônio.

Trata-se de uma área da estratosfera com elevada concentração de ozônio, que funciona como um escudo protetor para o planeta, já que absorve cerca de 98% da radiação ultravioleta de alta frequência emitida pelo sol.

Sem esta camada, a vida humana no planeta seria praticamente impossível. Por isso a preocupação em protegê-la, eliminando o CFC presente em aerosóis, ar-condicionados, gás do frigoríficos, espumas plásticas e solventes.

Fonte: http://www.africa21digital.com/comportamentos/ver/20034173-sacos-plasticos-podem-sair-de-uso-em-cabo-verde

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16/09/2013 16 de setembro: Dia Nacional de Preservação da Camada de Ozônio por Brasil Escola

Fonte:http://www.amambainoticias.com.br/media/images/6846/47806/523767952f11d7d3debb3ec34d7c58a52c13e8acf055e.jpg

Declarado pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o dia de Preservação à Camada de Ozônio, o dia 16 de setembro passou a comemorar os avanços contra a degradação ambiental.

Em 1987, aconteceu o Protocolo de Montreal, uma reunião que envolveu cerca de quarenta e seis países, sendo que os mesmos comprometeram-se em diminuir a produção de clorofluorcarbono (CFC), um dos maiores responsáveis pela destruição da camada de ozônio (O3).

Através do Protocolo, indicando quais as substâncias que mais destroem a camada de ozônio, foi feito um trabalho internacional, com o comprometimento dos países participantes, que ficou aberto para novos adeptos e entrou em vigor em primeiro de janeiro de 1989.

Os países participantes se comprometeram em desenvolver pesquisas na área das ciências para descobrir substâncias que destroem o ozônio.

O protocolo passou por algumas revisões nos anos de 1990, 1992, 1995, 1997 e 1999.

Segundo Kofi Annan, Diplomata da Gana e sétimo secretário geral da ONU, vencedor do prêmio Nobel da paz do ano de 2001, “Talvez seja o mais bem sucedido acordo internacional de todos os tempos”.

O gás clorofluorcarbono (CFC) liberado em excesso, causa perfurações na camada de ozônio, fazendo com que os raios ultravioleta atinjam a Terra. O mesmo pode ser encontrado em chips de computadores, em ar-condicionado, embalagens plásticas, sprays em geral, dentre outros.

O homem precisa ter consciência de que poluir o ambiente só trará malefícios para sua própria vida, prejudicando as vidas das gerações futuras.

Algumas atitudes podem contribuir para a preservação dos recursos naturais:

• Economizar energia; • Adquirir produtos eletrônicos e eletrodomésticos que tragam a inscrição clean, indicação de que não

contém clorofluorcarbono (CFC); • Trocar, se possível, eletrodomésticos muito antigos, pois consomem mais energia elétrica;

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• Diminuir o uso de ares-condicionados, utilizando-os somente em casos extremos; • Não lavar roupas com água quente, pois o consumo de energia é maior; • Evitar andar de carro particular, mas utilizando-se dos transportes coletivos, bicicleta ou mesmo

andando a pé; • Separar o lixo reciclável do orgânico; • Juntar o óleo velho, de cozinha, e entregá-lo em postos de coleta, bem como baterias de celulares e

outros eletroeletrônicos; • Usar protetor solar, a fim de não causar problemas em sua própria pele; • Não se expor ao sol e fazer uso de óculos escuros de qualidade; • Fazer campanhas de preservação ambiental no seu grupo de contato, diário.

Fonte: (http://www.amambainoticias.com.br/geral/16-de-setembro-dia-nacional-de-preservacao-da-camada-de-ozonio)

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16/09/2013 Hoje é o Dia Internacional para a Preservação da Ca mada de Ozônio Radioagência Nacional - Radioagência Nacional

Áudio

Fonte: http://radioagencianacional.ebc.com.br/sites/radioagencianacional.ebc.com.br/files/16-09-13 - AMAZONIA BRASILEIRA - MUDANCAS CLIMATICAS - ra marcela_0.mp3 Você sabia que a temperatura no Brasil pode aumentar em até 6ºC até 2100? A previsão é do primeiro relatório do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas. Saiba como fazer a sua parte para evitar que isso aconteça hoje, no Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio (16 de setembro) Fonte: http://www.ebc.com.br/camada-de-ozonio/galeria/audios/2013/09/hoje-e-o-dia-internacional-para-a-preservacao-da-camada-de

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16/09/2013

ONU marca o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio

Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.

Tema deste ano é "uma atmosfera saudável, o futuro que queremos"; Secretário-Geral afirmou que desafios extraordinários exigem respostas extraordinárias.

A camada de ozônio protege a Terra contra os raios ultravioleta do sol.

Fonte: http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/wp-content/uploads/2012/09/SUN.jpg

A Onu comemora esta segunda-feira, 16 de setembro, o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. O tema deste ano é "uma atmosfera saudável, o futuro que queremos".

A Assembleia Geral escolheu a data para marcar a assinatura do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Danificam a Camada de Ozônio, firmado em 1987.

Desafios e Respostas

O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que "desafios extraordinários exigem respostas extraordinárias". Em mensagem para comemorar o dia, Ban disse que a uma geração atrás, os países concordaram em agir na proteção da camada de ozônio.

Ban afirmou que ao mesmo tempo em que se implementam os resultados da Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, o Protocolo de Montreal representa uma esperança.

Segundo o chefe da ONU, o documento determina a proteção da camada de ozônio, contribui de forma significativa para a mitigação climática e lembra que em face a ameaças existenciais, as nações mundiais são capazes de cooperar pelo bem comum.

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Inspiração

Ban espera que este sucesso sirva para inspirar a comunidade internacional na criação de uma nova visão e de uma agenda de desenvolvimento pós-2015.

Nesse dia, a ONU quer que os Estados-membros promovam atividades de acordo com o Protocolo. A camada de ozônio, é uma frágil faixa de gás que protege a Terra contra os raios ultravioleta do sol e também ajuda a preservar a vida no planeta.

O controle e a redução do uso de substâncias químicas que danificam a camada de ozônio não só ajudaram a proteger essa barreira atmosférica como também, contribuíram para os esforços globais para lidar com a mudança climática.

Fonte: http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2013/09/onu-marca-o-dia-internacional-para-a-preservacao-da-camada-de-ozonio/

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16/09/2013 ONU cita esperança da Rio+20 em dia de preservação da camada de ozônio O tema deste ano é "uma atmosfera saudável, o futuro que queremos"; Ban Ki-moon afirmou que desafios exigem respostas extraordinárias A Organização das Nações Unidas (ONU) comemora em 16 de setembro o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. O tema deste ano é "uma atmosfera saudável, o futuro que queremos". A organização escolheu a data para marcar a assinatura do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Danificam a Camada de Ozônio, firmado em 1987. Em mensagem para comemorar o dia, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que "desafios extraordinários exigem respostas extraordinárias". Ele afirmou que ao mesmo tempo em que se implementam os resultados da Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, o Protocolo de Montreal representa uma esperança. Ban disse que a uma geração atrás, os países concordaram em agir na proteção da camada de ozônio. O documento determina a proteção da camada de ozônio, contribui de forma significativa para a mitigação climática e lembra que em face a ameaças existenciais, as nações mundiais são capazes de cooperar pelo bem comum, segundo o chefe da ONU. O secretário-geral disse esperar que esse dia sirva para inspirar a comunidade internacional na criação de uma nova visão e de uma agenda de desenvolvimento pós-2015. Com informações da Rádio ONU. Fonte: TERRA.COM > Notícias > Sustentabilidade(http://noticias.terra.com.br/ciencia/sustentabilidade/onu-cita-esperanca-da-rio20-em-dia-de-preservacao-da-camada-de-ozonio,9f8c198cde621410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html)

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16/09/2013 MMA assina acordos setoriais para reduzir danos à c amada de ozônio da Redação

Klink: O protocolo é um sucesso

Foto: Martim Garcia/MMA Fonte: http://www.mma.gov.br/media/k2/items/cache/1f622045d13ab8be8629c2b8ad0d78a7_XL.jpg

2013 marca início das medidas para a eliminação dos hidroclorofluorcarbonos nos países em desenvolvimento Nesta segunda-feira (16/09), comemora-se o Dia Internacional da Camada de Ozônio. Este ano, o acordo universal instituído pelo Protocolo de Montreal tem como tema “Uma atmosfera saudável: o futuro que queremos”. Considerado um dos mais bem-sucedidos do mundo, o tratado contribui, também, com a redução de gases de efeito estufa, e é exemplo para a solução de problemas ambientais globais. O Brasil aderiu à iniciativa global em 1990 e está em plena implantação do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (hidroclorofluorcarbonos). O Ministério do Meio Ambiente (MMA) assinará acordos com supermercados e indústrias para conter a emissão de substâncias que destroem a camada de ozônio. A camada serve como filtro à radiação ultravioleta do tipo B, que em excesso é nociva à saúde das pessoas, provocando câncer de pele, doenças oculares e com consequências negativas também para a fauna e flora. As substâncias destruidoras da camada de ozônio estão em praticamente todos os setores industriais, em equipamentos de refrigeração, ar-condionado e em materiais que utilizam espumas de poliuretano e fazem parte do dia a dia das indústrias e dos cidadãos. Sucesso “O Protocolo de Montreal tem a assinatura de 197 países. É um sucesso, que conseguimos por causa da ampla articulação que fizemos entre governo, comunidade científica e setor privado. As empresas estão plenamente engajadas para que o Brasil congele o consumo dos hidroclorofluorcarbonos em 2013 e depois cumpra as metas até a retirada dessas substâncias do mercado”, afirma o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, do MMA, Carlos Klink. O secretário acrescenta que para as mudanças necessárias ao cumprimento das tarefas do Protocolo de Montreal, o Brasil tem importado inovações tecnológicas importantes e“alcança um benefício extra, com a redução da emissão de substâncias de efeito estufa. Os HCFCs surgiram como alternativa aos clorofluorcarbonos (CFCs), cuja produção e importações já foram banidas no Brasil. Porém, em uma época em que não havia preocupações com as mudanças climáticas. Depois os hidroclorofluorcarbonos passaram também a ser alvo de eliminação, pois são substâncias que provocam o efeito estufa. O ano de 2013, no âmbito do protocolo, marca o início das medidas de controle para a eliminação dos hidroclorofluorcarbonos para os países em desenvolvimento. A partir deste ano, todos os países relacionados nessa categoria devem congelar o consumo na linha de base, que significa a média do consumo dos anos 2009 e 2010. A linha de base brasileira é de 1.327,3 toneladas PDO (Potencial de Destruição do Ozônio), o que equivale a 19.597,77 toneladas métricas de HCFCs. A partir de 2015, o Brasil deverá eliminar 16,6% do consumo de hidroclorofluorcarbonos dessa linha de base. Novas Ações O Ministério do Meio Ambiente tem empreendido esforços com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), as agências implementadoras PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e GIZ (Cooperação Internacional Alemã – Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit) e as entidades representativas dos setores de refrigeração e ar-

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condicionado, indústria de poliuretano e também do setor supermercadista para implementar as ações do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs (PBH). “Até o final de setembro, o MMA assinará acordo de cooperação técnica com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), com o objetivo de somar esforços para reduzir os índices de vazamentos do fluído HCFC-22 nas instalações e equipamentos de refrigeração presentes em supermercados”, relata a coordenadora de Proteção da Camada de Ozônio, do MMA, Magna Luduvice. Ela informa que, em parceria com a Abras e a GIZ, será lançado o Programa de Treinamento e Capacitação de Mecânicos e Técnicos de Refrigeração no Setor de Refrigeração Comercial. Serão capacitados 4.800 técnicos de refrigeração até 2015, no Rio Grande do Sul, Bahia, Amazonas, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, representativos das cinco regiões brasileiras. Conversão As empresas fabricantes de espumas de poliuretano dos setores de produção de painéis contínuos, espumas flexíveis moldadas e pele integral já iniciaram o processo de conversão tecnológica para a substituição do HCFC-141b, utilizado como agente expansor, por outras substâncias que não agridem a camada de ozônio e com baixo potencial de aquecimento global, como, por exemplo, os hidrocarbonetos, formiato de metila e metilal. A expectativa é que 168,8 toneladas PDO de HCFC-141b, equivalente a 1.534,22 toneladas métricas, sejam eliminados até janeiro de 2015, acrescidas de 51,5 toneladas PDO de HCFC-22, equivalente a 935,79 toneladas métricas. O Ministério do Meio Ambiente promoverá palestras sobre o Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs, na Ilha de Meio Ambiente, no dia 19 de setembro, na 18a Feira Internacional de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do Ar (Febrava), que será realizada no Centro de Exposições Imigrantes, que começa nesta terça-feira (17/09) e vai até o próximo dia 20, em São Paulo. A Ilha de Meio Ambiente foi patrocinada e montada por empresas associadas à Febrava, sem necessidade de recursos financeiros do MMA. Técnicos do ministério também participarão do congresso do setor (Conbrava) que acontece simultaneamente. Em sua 13a edição, tem como tema neste ano “Sistemas HVAC-R e o Caminho da Sustentabilidade”, e deverá contar com cerca de 1.300 participantes. Fonte: MMA > InfoMMA > Notícias(http://www.mma.gov.br/informma/item/9627-mma-assina-acordos-setoriais-para-reduzir-danos-%C3%A0-camada-de-oz%C3%B4nio)

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18/09/2013 Califórnia emite primeiros créditos de compensação para as emissões por Fernanda B. Muller, do CarbonoBrasil

Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/09/emissoes2.jpg

O órgão que administra o programa de limite e comércio de emissões (‘cap-and-trade’) da Califórnia, o Air Resources Board (ARB), anunciou(http://www.arb.ca.gov/lispub/rss/displaypost.php?pno=7027) nesta quarta-feira (18) que emitirá os primeiros créditos de compensação elegíveis para uso no esquema. As unidades, algumas utilizadas há anos por empresas que desejam compensar voluntariamente suas emissões, são emitidas para projetos que cortam a liberação de gases do efeito estufa em setores não cobertos pelo programa. Cada unidade representa uma tonelada métrica de dióxido de carbono. Apenas créditos emitidos pelo ARB são elegíveis para a compensação de emissões no programa californiano. “Essas compensações passaram pela verificação mais rigorosa dentre qualquer programa existente. Elas alcançam reduções reais de gases do efeito estufa de acordo com os protocolos aprovados pelo ARB e resultam em uma gama de benefícios ambientais adicionais”, comentou a presidente do ARB Mary Nichols. A atual leva de 600 mil créditos – incluindo projetos de ação antecipada – deve ser emitida antes do final do mês, anunciou o ARB. Os primeiros créditos emitidos são referentes a projetos de redução de substâncias que destroem a camada de ozônio (SDOs), que também são potentes gases do efeito estufa. Essas substâncias são utilizadas em refrigeradores e como agentes expansores na fabricação de espumas de poliuretano. O ARB também iniciou o processo de reconhecimento(http://www.climateactionreserve.org/blog/2013/09/17/california-uses-cap-and-trade-program-to-reward-early-action-in-reducing-ghg-emissions/) de créditos provenientes de ações antecipadas (iniciadas antes do programa), geradas por protocolos voluntários aprovados pela agência, como o Climate Action Reserve (CAR). “O programa de compensação é um elemento crítico do esquema de ‘cap-and-trade’, pois permite que as companhias reguladas mantenham os custos de cumprimento [do esquema] gerenciáveis sem comprometer o impacto positivo sobre o ambiente”, notou Gary Gero, presidente do CAR. As empresas cujas emissões são reguladas pelo programa podem usar as compensações para cumprir até 8% dos seus compromissos. O ARB atualmente aceita quatro tipos de projetos para a compensação das emissões: manejo florestal, florestas urbanas, biodigestores em laticínios e destruição de SDO. Como esse tipo de crédito carrega um certo risco – os auditores podem em determinado momento verificar que os cortes de emissão não foram efetivados – eles devem ser negociados por um valor inferior às permissões de emissões (CCAs, em inglês), que atualmente estão cotadas em torno de US$ 12,50/t. * Publicado originalmente no site CarbonoBrasil(http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias/noticia=735169).

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Fonte: CarbonoBrasil/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/california-emite-creditos-compensacao-emissoes/)

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21/09/2013 Gelo no ártico está maior que em 2012, mas deve des aparecer até 2050 por Lilian Ferreira, do UOL, em São Paulo Veja os destaques de Meio Ambiente (2013)

Setembro - Menor extensão do gelo do Ártico no ano foi registrada em 13 de setembro, com 5,1 milhões de quilômetros quadrados. Esta é sexta menor marca histórica observada pelos satélites desde 1979, segundo o Centro de Dados de Neve e Gelo dos Estados Unidos, com sede em Boulder, no Colorado. A linha laranja mostra a média do tamanho da camada de gelo entre 1981 e 2010. À direita, imagem de 16 de setembro mostra a extensão mínima sob outro ângulo.

Foto: National Snow and Ice Data Center/Nasa Earth Observatory Fonte: http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/album/2013/01/03/veja-os-destaques-de-meio-ambiente-

2013.htm#fotoNav=261 Após um verão incomum, mais gelado nas latitudes mais ao norte do planeta, a camada de gelo do ártico atingiu seu menor tamanho no ano em 13 de setembro de 2013, 5,1 milhões de quilômetros quadrados, anunciou o Centro de Dados Nacionais sobre Neve e Gelo dos EUA, que usa dados da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), baseada na Universidade de Colorado, em Boulder. O número é o sexto menor desde que as medições começaram em 1979. Apesar disto, os 5,1 milhões de km estão muito acima do mínimo histórico atingido em 2012 – em 16 de setembro do ano passado a camada tinha apenas 3,41 milhões de km. Com isto, muitos céticos do clima apareceram para negar o aquecimento global e falar que o gelo do ártico estava aumentando. O fato é que todo ano, no verão, o ártico atinge seu menor ponto. Já era sabido que este ano haveria mais gelo no ártico nesta época do ano do que no ano passado, mas ainda assim, o valor é metade da média dos mínimos de 1981 a 2010. "Em março, temos a época de máximo gelo no ártico, no inverno. E neste ano tivemos uma das dez menores camadas máximas", contou Fabiana Alves, coordenadora da Campanha de Polar do Greenpeace Brasil. Alves explica que já era esperado que neste ano o tamanho mínimo fosse maior do que em 2012, mas que em 2050 pode não haver mais gelo no polo Norte se continuarmos no atual ritmo de emissão de CO2. A informação é confirmada pela Nasa e pelo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. O mínimo deste ano segue a tendência de redução na calota de gelo no polo Norte de 12% por década desde o final da década de 70, um declínio que se acentuou em 2007. "Eu esperava que este ano teríamos mais gelo que no ano passado", disse Walt Meier, glaciologista da Nasa. "Há sempre uma tendência de crescimento após um nível muito baixo, nos nossos dados de satélite, o gelo do ártico nunca bateu recordes mínimos em anos consecutivos".

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Fonte: http://imguol.com/c/noticias/2013/09/20/grafico-gelo-no-artico-de-2008-a-2013-

1379727181632_615x492.jpg Ártico já perdeu 3/4 da calota "A comparação não pode ser de um ano para outro. Só porque de um ano para outro não houve decréscimo, não justifica dizer que não há diminuição de gelo na área. Estudos feitos de 1969 a 2011 confirmam que houve uma perda de 3/4 da calota de gelo do ártico. E de 2000 a 2012, foram batidos recordes ano a ano de menor tamanho do gelo", explica a coordenadora. "Os estudiosos veem o ártico como algo palpável para medir o aquecimento global. E o fato é que ele encolheu 3/4 nos últimos 30 anos. É assustador, ainda mais com a maior emissão de CO2", destaca a coordenadora. Neste verão, as temperaturas do ártico ficaram de 1 a 2,5ºC mais baixas do que na média, de acordo com a Nasa. As temperaturas mais frias são consequência de uma série de ciclones de verão. Em agosto de 2012, uma grande tempestade fez o gelo derreter, mas neste ano ocorreu o contrário: ventos de superfície espalharam o gelo por uma área maior. Entretanto, a camada nunca foi tão fina. Hoje, a camada de gelo no ártico é 50% mais fina do que em décadas anteriores, com uma espessura média de 3,8 metros em 1980 e 1,9 metro nos últimos anos. A calota vem perdendo camadas de gelo mais antigas e mais espessas, que estão sendo substituídas por camadas mais finas e sazonais. O oceano ártico costumava ser coberto por camadas de gelo feitas em vários anos, que sobreviviam a vários verões. Mas são estas camadas que hoje diminuem a uma taxa mais rápida até do que as camadas mais novas e finas, e estão relegadas basicamente a uma faixa na Groenlândia. O volume total caiu 36% no outono e 9% no inverno de 2003 a 2012, de acordo com a Agência Espacial Europeia. A região é de importância estratégica internacional porque é rota marítima – sem o gelo, custos logísticos seriam menores, lembra Alves – e acredita-se que tenha 90 bilhões de barris de petróleo. "Hoje não tem muito mais onde procurar petróleo. Cerca de 90% do petróleo do mundo pertencem a nações. E esta é uma

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área não convencional, que poderia ser explorada pelas grandes empresas já que não há lei que impeça sua exploração privada", conclui a ambientalista. Veja as consequências do aquecimento global

2012: O gelo no Ártico encolheu drasticamente nos últimos anos e chegou a menor superfície desde 1979, com 3,41 milhões de quilômetros quadrados em 16 de setembro de 2012.

Foto: NOAA/AP Fonte: http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/album/2013/06/17/veja-as-consequencias-do-aquecimento-

global.htm#fotoNav=24 Aquecimento global Além disso, é importante destacar que o aquecimento não produz só mais calor em todo o planeta, mas eventos climáticos mais extremos, mais calor no verão, mais frio no inverno, secas e chuvas mais fortes. "As mudanças climáticas são marcadas por catástrofes climáticas, são extremos, com secas maiores no nordeste e inundações com o aumento do nível do mar, por exemplo". O aumento da temperatura em 4ºC até 2100 já é uma verdade aceita pelos cientistas pela emissão de gases do efeito estufa. Com isso, calcula-se um prejuízo de 60 trilhões de dólares até 2100. "Então, os gastos que estão sendo feitos para diminuir as emissões de CO2 são muito menores do que estes prejuízos estimados", diz Alves. A Antártida, por sua vez, registrou em 18 de setembro seu maior tamanho no inverno, empatando com 2012, quando tinha 19,44 milhões de quilômetros quadrados. A camada de gelo no polo Sul vem aumentando nos últimos anos devido ao buraco na camada de ozônio, correntezas no hemisférios sul e ventos que espalham o gelo no continente. Principais causadores do aquecimento global

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Imagem 6/13: A aviação internacional é apontada com um dos grandes contribuidores do aquecimento global. Estima-se que 3,5% de todas as emissões globais venham do transporte aéreo global.

Foto: Federico Gambarini, dpa/AP Fonte: http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/album/2013/06/14/principais-causadores-do-aquecimento-

global.htm#fotoNav=6 Fonte: UOL Notícias > Direto ao assunto(http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2013/09/21/gelo-no-artico-esta-maior-que-em-2012-mas-deve-desaparecer-ate-2050.htm)

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30/09/2013 O homem é responsável pelos eventos extremos por Lúcia Chayb e René Capriles, da Eco21

Incêndio no Parque Nacional de Yosemite.

Foto: Jae C. Hong Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/09/ECO-21-202-capinha.jpg

Já está circulando a revista ECO 21 de setembro de 2013. Uma das principais publicações sobre meio ambiente e sustentabilidade no Brasil, a ECO 21 deste mês traz excelentes textos. Veja abaixo o editorial e o índice da edição. Editorial Três dias antes da divulgação da primeira parte do 5º Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) no qual fica cientificamente comprovado que o aquecimento climático é de responsabilidade humana, a Presidenta Dilma Rousseff disse na 68ª Assembleia-Geral das Nações Unidas que a Agenda de Desenvolvimento pós-2015 deveria ter como eixo os resultados da RIO+20. No seu discurso ela afirmou que “o grande passo que demos no Rio foi colocar a pobreza no centro da agenda do desenvolvimento sustentável. A pobreza não é um problema exclusivo dos países em desenvolvimento e a proteção ambiental não é uma meta apenas para quando a pobreza estiver superada. O sentido da Agenda pós-2015 é a construção de um mundo no qual seja possível crescer, incluir, conservar e proteger”. O Relatório do IPCC diz que “é clara a influência humana sobre o sistema climático. Esta fica evidente nas concentrações crescentes de Gases de Efeito Estufa (GEE) na atmosfera (já ultrapassamos as 400 partes por milhão), no aquecimento observado e na maior compreensão do sistema climático”. Na mesma Assembleia da ONU, José Mujica, Presidente do Uruguai, disse num discurso que virou viral na Internet, ao menos no Brasil, que: “Carrego uma gigantesca dívida social e a necessidade de defender a Amazônia, os mares, os nossos grandes rios da América. Como se financia a luta global pela água e contra os desertos? Como se recicla e se pressiona contra o aquecimento global? Volto a repetir que o que alguns chamam de crise ecológica do Planeta é consequência do triunfo avassalante da ambição humana; o nosso triunfo é também a nossa derrota, porque temos a impotência política de nos enquadrar numa nova época”. As concentrações de GEE na atmosfera já aumentaram a níveis sem precedentes dentro de um intervalo de pelo menos 800 mil anos. A queima de combustíveis fósseis é a principal razão do aumento de 40% na

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concentração de CO2 observado desde a Revolução Industrial. Segundo Silvia Dias, especialista em mudanças climáticas da ONG Vitae Civilis “não há espaço para a dúvida política, a hora dos governos cumprirem seu papel é agora”. O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon disse: “O Informe do IPCC revela claramente que o impacto humano no clima agora é evidente na maioria das regiões do Planeta e é altamente provável que a influencia do homem tivesse sido a causa dominante do aquecimento global registrado desde meados do Século 20”. O cientista Mario Molina, Prêmio Nobel de Química 1995, principal especialista na Cmada de Ozônio e nos CFCs e membro do IPCC, explicou que: “o Informe emitido pelo Grupo de Trabalho I do IPCC fala sobre a ciência física da mudança climática e será complementado posteriormente por três informes cuidadosamente elaborados que serão difundidos durante os próximos 18 meses. O AR-5 é um compêndio conservador e detalhado de estudos revisados entre centenas de cientistas de todo o mundo, e deve ser reconhecido porque provêm de um prestigioso grupo cujas descobertas durante os últimos 20 anos contribuíram nas políticas públicas e em nortear os tomadores de decisões sobre a mudança climática nos mais altos níveis internacionais”. O recente incêndio da floresta do Parque Nacional de Yosemite, na Califórnia, é uma amostra das radicais mudanças do clima, assim como o são o ciclone que atingiu Santa Catarina neste mês e as anormais chuvas na região Sudeste do Brasil. Gaia Viverá! Índice Erik Von Farfan – Izabella Teixeira recebe Prêmio Campeões da Terra André Ferretti – IPCC alerta que o mundo precisa agir rápido Patricia Ribeiro – IPCC comprova gravidade do aquecimento global Heloisa Cristaldo – BASIC divulga declaração sobre mudanças climáticas Sophia Gebrim – Brasil na COP-11 da Convenção sobre Desertificação Dal Marcondes – Conferência Ethos: 15 anos na trilha da sustentabilidade Noêmia Lopes – Mudanças no clima podem tornar as UCs obsoletas Elton Alisson – Ameaças à Amazônia vão muito além das queimadas Luciene de Assis – FAO debate futuro das abelhas Sandra Hoffmann – Estado do Rio de Janeiro faz inventário florestal Najar Tubino – Brasil é cobaia de uma nova semente transgênica Tara Ayuk – O GMS é mesmo o quito sabor? Mônica Welker – A importância de etiquetar um edifício Samyra Crespo – Uma estética do calor: o Jalapão em agosto José Monserrat Filho – 50 anos do Tratado do Espaço Xico Graziano – Lição ambiental Charlotte Wilson – A Era da Energia Extrema Evaristo E. de Miranda – Descréditos de carbono Carlos Orsi – Água de 20 capitais tem contaminantes emergentes José Carlos Oliveira – Câmara discute poluição em bacias hidrográficas Leandro Fortes – A máfia do atum Leonardo Boff – O resgate da sensibilidade ecológico-social Para assinar clique aqui(http://www.eco21.com.br/assinaturas/assinaturas.asp). Fonte: Eco21/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/homem-responsavel-eventos-extremos/)

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2013

Outubro

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01/10/2013 Índice de radiação solar deve ficar 20% mais forte nesta semana no RS Estudo da UFSM prevê fenômeno entre esta quarta (2) e sexta-feira (4). Explicação está na camada de ozônio, que perde resistência na primavera. do G1 RS

Fonte: http://s02.video.glbimg.com/x240/2860797.jpg O índice de radiação solar vai ficar 20% mais forte no restante desta semana no Rio Grande do Sul(http://g1.globo.com/topico/rio-grande-do-sul.html). Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) conseguiram prever com antecedência o fenômeno que deve ocorrer entre esta quarta (2) e a sexta-feira (4) e é considerado normal durante a primavera. De acordo com a análise, feita em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a explicação está na camada de ozônio, que perde metade do poder de resistência aos raios ultravioletas nesta época do ano, como mostra a reportagem do RBS Notícias (veja o vídeo). “É uma linha nova de pesquisa, tanto a identificação quanto a previsão, principalmente conseguindo chegar no público alvo que é a população, para que ela possa se proteger quando da ocorrência desses eventos”, afirma o doutorando da UFSM Lucas Peres. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão para a quarta-feira é de um dia ensolarado com grande amplitude térmica e baixa umidade relativa do ar na maoria das regiões. O calor deve ser mais intenso na Fronteira Oeste, onde a máxima pode passar dos 25°C . O índice ultravioleta aumenta principalmente na Região Norte. Dermatologistas e especialistas em estética alertam para os cuidados necessários durante a exposição ao sol. “Aumentar a proteção com filtros solares, principalmente proteções UVA e UVB, fator no mínimo trinta. Uso de roupas com proteção nesses dias entre dez e quatro horas da tarde, quando os raios estão mais intensos”, recomenda a médica Caroline Cassini, especialista em estética. A preocupação também atinge quem fica menos tempo exposto ao sol, como a professora Suzane Saldanha. “Nunca deixo de usar protetor solar porque acho que é importante para várias coisas, não só para combater o envelhecimento", diz. “Sempre que saio no sol mais forte uso um chapéu, um protetor solar”, acrescenta o aposentado João Carlos Dal Molin. Fonte: G1 > Rio Grande do Sul(http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/10/indice-de-radiacao-solar-deve-ficar-20-mais-forte-nesta-semana-no-rs.html)

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01/10/2013 Camada de Ozônio e Flagelos do Apocalipse por José de Paiva Netto Ao comentar aqui sobre a camada de ozônio do planeta, prometi voltar ao assunto, intrinsecamente ligado à nossa sobrevivência. E inicio citando trecho de reportagem da Agência Estado, assinada por Jamil Chade: “Segundo a ONU, a agência espacial americana (Nasa) e 300 cientistas de todo o mundo, a capa que protege a vida na Terra dos níveis nocivos da radiação ultravioleta parou de diminuir, mas não começou a se recuperar. O estudo mostrou que os gases que provocavam a perda da camada de ozônio foram substituídos com sucesso. Porém, em seu lugar são usados produtos que poderão impactar de forma mais intensa as mudanças climáticas, se não houver controle”. Uma esperançosa notícia que certamente merecerá outros estudos e análises dos especialistas no tema. Acompanhemos os acontecimentos sem perder de vista que muito ainda precisa ser feito para ficarmos livres desse tormento. Os Sete Flagelos e Ação Humana Chamou a atenção dos meus leitores a similitude da mensagem do Apocalipse de Jesus, no Quarto Flagelo, 16:8 e 9, com o tema em questão: “O quarto Anjo derramou a sua taça sobre o sol, e lhe foi dado afligir os homens com calor e fogo. Com efeito, os homens se queimaram com o intenso calor, e blasfemaram o nome de Deus que tem a autoridade sobre estas pragas, e não se arrependeram para lhe darem glória”. Uma linguagem profética de há quase dois mil anos que diz muito dos tempos atuais. Apesar do conhecimento que se têm dos efeitos nocivos de uma exposição exagerada ao sol, há quem isso não reconheça (que significa "ranger os dentes contra Deus") e se coloque entre os que poderão desenvolver, por exemplo, câncer de pele, catarata ou outras doenças. Avisos do Supremo Criador Trago, por oportuno, trecho de improviso radiofônico, de 1991, com a análise dos Sete Flagelos, na série “A Instituição dos Diáconos”, que apresentei nas aulas do Apocalipse de Jesus para os Simples de Coração: (...) Advertiu um mentor das Claridades Divinas que – “Se a semeadura é livre, a colheita é obrigatória”. Daí entendermos o porquê dos Sete Flagelos, citados nos capítulos 15 e 16 do Apocalipse. Trata-se da vindima de uma semeadura irresponsável. Paulo Apóstolo aconselhou, em sua Epístola aos Gálatas, 6:7: “Não vos deveis enganar, porque Deus não se deixa escarnecer; aquilo que o Homem semear, isso mesmo terá de colher”. Vamos ao versículo primeiro do capítulo 15 da Revelação de Jesus segundo João – Os Sete Flagelos: “E vi no céu outro sinal grande e admirável, sete Anjos que tinham os sete últimos flagelos, pois com estes se consumou a Cólera Divina”. Um sinal do céu já é algo muitíssimo significativo. Mas João faz questão de ressaltar que este outro sinal é grande e admirável. É como a nos chamar a atenção para o fato de que não podemos andar distraídos diante do que nos poderá sobrevir, pois a manifestação celeste é realmente grandiosa, admirável mesmo: nada menos do que Sete Anjos traziam os Sete Flagelos, que eram os últimos da série de coisas graves – por que não dizer terríveis? – que nós, Seres Humanos, fomentamos pelos milênios, tais como os males causados à camada de ozônio, muito mais prejudiciais do que pode imaginar a Humanidade desatenta, principalmente os jovens, tão esperançosos no futuro; porém, em sua maioria, distraídos dos avisos do Supremo Criador de todos nós. O Exemplo do Telhado Para ilustrar essa realidade realmente apocalíptica, criada pelos homens e não por Deus, é como se, levianamente, tivéssemos derrubado o telhado de nossa casa e exposto a família e nós próprios às intempéries, em um clima já afetado pela irresponsabilidade de seres gananciosos. Só que o “aguaceiro”

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que cai do Cosmos, atravessando o telhado aberto no topo atmosférico da Terra, deixa passar coisas piores que chuva, mesmo quando ácida. Aí está algo sobre a ação dos Sete Flagelos, provocados pela nossa incúria, que reforça a validade dos alertamentos divinos contidos no Livro das Profecias Finais. Exemplo disso temos na descrição do Sétimo Flagelo, capítulo 16, versículo 21 do Apocalipse: “Também desabou do céu sobre os homens grande chuva de pedras que pesavam cerca de um talento; e, por causa do flagelo da saraivada, os homens blasfemaram de Deus, porquanto o seu tormento (causado pelos próprios Seres Humanos) era sobremodo grande”. Temos, portanto, que – perdendo o medo do Apocalipse – serenamente desvendar suas advertências, enquanto há tempo, e criar juízo para defender nossas vidas, porque a esperança é infinita. (...) Inspirado no Cristo, tenho afirmado: o Ser Humano preferencialmente cresce quando desafiado pelos problemas da existência. Por isso, também com o pensamento elevado ao Divino Educador, venho lembrando a Vocês que é nos momentos de crise que se forjam os grandes caracteres e surgem as mais poderosas nações. Quando estamos integrados em Deus, as dificuldades só nos fazem crescer. Ensinam-nos a lutar com acerto. José de Paiva Netto é jornalista, radialista e escritor. Fonte: e-você opinião > Sua Vez(http://www.24horasnews.com.br/evc/index.php?mat=5251)

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03/10/2013 Ministério do Meio Ambiente assina acordo para cont er vazamentos nocivos à camada de ozônio por CBN Foz com informações da Portal Brasil Um acordo de cooperação técnica com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), visando conter vazamentos de gases que destroem a camada de ozônio, foi assinado nesta quarta-feira (02) pelo Ministério de Meio Ambiente, representado pela Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (SMCQ) A iniciativa faz parte dos compromissos do governo brasileiro no cumprimento das metas do Protocolo de Montreal A iniciativa faz parte dos compromissos do governo brasileiro no cumprimento das metas do Protocolo de Montreal. O acordo prevê investimentos de US$ 4 milhões, oriundos do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal, para o treinamento de 4.800 mecânicos que atuam na área de refrigeração e 100 técnicos de manutenção de ar-condicionado que trabalham nos supermercados em todas as regiões, em equipamentos que funcionam com hidroclorofluorcarbono (HCFC-22), o gás prejudicial ao ozônio. A gerente de Projetos do Protocolo de Montreal no Pnud, Marina Ribeiro, comentou que as ações desenvolvidas desde que o Brasil aderiu ao tratado em 1990, tornaram o país referência para todos os outros países em desenvolvimento. Ribeiro diz que o intercâmbio de informações geralmente acontece nas reuniões da secretaria executiva do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal e também em reuniões promovidas em Brasília (http://www.cbnfoz.com.br/cidade/brasilia) e nos estados. Reciclagem A capacitação tem como objetivo melhorar as técnicas para redução de vazamentos e ampliar o recolhimento e a reciclagem dos fluídos. Segundo dados do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFC’s, os supermercados consumiram cerca de 6 mil toneladas de HCFC-22 em 2009, valor correspondente a 44% do total do consumido no Brasil. Também serão montados projetos demonstrativos em cinco lojas de supermercados, que terão equipamentos de refrigeração melhorados com novos componentes, para servir de modelo para todo o setor no país. Esses modelos vão evidenciar a viabilidade econômica que resultante da manutenção preventiva. As ações terão a parceria entre MMA, Abras e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e a agência de cooperação alemã GIZ. Os supermercadistas contarão com um sistema de documentação online com informações como monitoramento de consumo e previsão das manutenções. Atualmente, são realizados apenas consertos em momentos de pane, a intenção é que sejam feitas revisões periódicas de acordo como um calendário de uso. Também estão previstos meios para a divulgação de todas as ações entre todos os envolvidos. Fonte: CBN > Notícias(http://www.cbnfoz.com.br/noticias-do-brasil/editorial/brasil/03102013-41816-ministerio-do-meio-ambiente-assina-acordo-para-conter-vazamentos-nocivos-a-camada-de-ozonio)

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21/10/2013 Buraco na camada de ozônio chega ao sul de Argentin a e Chile O buraco da camada de ozônio na Antártida chegou este ano, pela terceira vez, a cidades do sul da Argentina e do Chile, informou nesta segunda-feira o Centro de Pesquisa Atmosférica de Izaña, em Tenerife (Ilhas Canárias). Alberto Redondas, pesquisador deste centro, disse hoje que a camada de ozônio diminuiu mais de 50% em relação a seus valores normais e que o índice de intensidade da radiação ultravioleta passou de quatro para dez, segundo o registro do dia 16 de outubro, data em que o buraco alcançou os 51 graus ao sul da cidade argentina de Rio Gallegos. O aumento do buraco na camada de ozônio é especialmente prejudicial em outubro e novembro, quando a intensidade da radiação ultravioleta aumenta no hemisfério sul, afirmou Redondas. O pesquisador explicou que a área afetada pelo buraco da camada de ozônio, incluindo zonas povoadas da Patagônia, alcançou este ano seu pico máximo no dia 16 de setembro, segundo a Organização Meteorológica Mundial. O maior tamanho do buraco sobre Ushuaia (sul da Argentina) foi registrado em 2006, quando chegou a 26 milhões de quilômetros quadrados. Em 2013, a extensão do buraco alcançou os 24 milhões de quilômetros, depois que sua tendência a diminuir foi interrompida em 2011. O programa de ozonosonde, desenvolvido na estação de Vigilância Atmosférica Global de Ushuaia, faz pesquisas semanais sobre o buraco da camada de ozônio. Este programa é um projeto conjunto do Serviço Meteorológico Nacional (SMN; Argentina), do governo da Terra do Fogo (Argentina), do Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial (INTA, da Espanha) e da Agência Estatal de Meteorologia (Aemet, da Espanha). EFE – Agencia EFE – Todos os direitos reservados. Está proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da Agencia EFE S/A. Fonte: TERRA.COM > Notícias > Ciência > Sustentabilidade(http://noticias.terra.com.br/ciencia/sustentabilidade/buraco-na-camada-de-ozonio-chega-ao-sul-de-argentina-e-chile,c6bed4d9ddbd1410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html)

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2013

Novembro

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11/11/2013 Proibição de CFCs pode ter freado aquecimento, diz estudo Cientistas demonstraram que fim do uso de gases que destroem a camada de ozônio ainda pode ter pausado ritmo do aumento da temperatura global. da BBC

Após a proibição do uso de gases CFCs, buraco na camada de ozônio da Terra continuou aumentando, mas agora já se estabilizou

Foto: Getty Images Fonte: http://s2.glbimg.com/Lv6T-

ZWW8VADL5NfeCeeaaREW9s=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/11/11/cfc.jpg Um novo estudo sugere que a proibição do uso de gases que destroem a camada de ozônio pode ter tido um impacto no clima do planeta. Esses compostos químicos têm origem em substâncias chamadas clorofluorocarbonetos (CFCs), que começaram a ser usados no século passado em vários produtos, incluindo sprays e refrigeradores, e ajudaram a aumentar o buraco na camada de ozônio sobre a Antártica. E esses mesmos elementos químicos também causam o efeito estufa. Agora, o novo estudo, publicado na revista especializada "Nature Geoscience", liga a proibição do uso dos CFCs a uma "pausa" ou desaceleração no aumento das temperaturas desde o meio da década de 1990. O hiato ou paralisação no aumento das temperaturas globais, observado desde 1998, gera debates intensos entre cientistas e já foi usado por alguns setores como um importante argumento para mostrar que há um exagero no impacto do aquecimento global. Teorias e argumentos Várias teorias foram apresentadas para explicar como o aumento das emissões de CO2 e outros gases não se refletiu nas temperaturas desde o fim da década de 1990. Agora, essa pesquisa afirma que a desaceleração no aquecimento pode ter sido causada pelas tentativas de proteger a camada de ozônio. Os cientistas da Universidade Nacional Autonôma do México e do Instituto para Estudos Ambientais da Universidade de Vrije, em Amsterdã, Holanda, fizeram uma análise estatística da conexão entre o aumento das temperaturas e as taxas de concentração de gases de efeito estufa na atmofera entre 1880 e 2010. Os autores concluíram que as mudanças nos níveis de aquecimento podem ser atribuídas a ações humanas específicas que afetaram as concentrações de gases de efeito estufa. Os pesquisadores ainda conseguiram mostrar que, quando as emissões foram reduzidas durante as duas guerras mundiais do século 20 e a Grande Depressão, o aumento nas temperaturas também parou. Os cientistas argumentam também que a introdução do Protocolo de Montreal, originalmente assinado em 1987 por 46 países, teve um impacto nas temperaturas do planeta. O tratado eliminou gradualmente o uso dos clorofluorcarbonetos. Mas a utilização dos CFCs não estavam apenas danificando a camada de ozônio: esses gases também tinham um impacto no aquecimento global, pois são 10 mil vezes mais poderosos que o dióxido de carbono (CO2) e podem durar até cem anos na atmosfera terrestre.

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A proibição desses compostos foi um fator crítico na desaceleração do aquecimento, segundo os pesquisadores. "Nossa análise sugere que a redução nas emissões de substâncias que destroem o ozônio, seguindo o Protocolo de Montreal, assim como a redução nas emissões de metano, contribuíram para diminuir a taxa de aquecimento desde 1990", escreveram os autores. Comentando a pesquisa, Felix Pretis e o professor Myles Allen, da Universidade de Oxford, sugerem que a proibição do uso dos CFCs não deve ser totalmente responsável pela desaceleração no aquecimento, mas reconhecem que a medida fez diferença. "O impacto dessa mudança é pequeno, mas não é insignificante: sem a redução nas emissões de CFCs, as temperaturas hoje poderiam estar quase 0,1°C mais a ltas do que estão", afirmaram. Fonte: G1 > Natureza(http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/11/proibicao-de-cfcs-pode-ter-freado-aquecimento-diz-estudo.html)

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14/11/2013 IETA identifica forte tendência de precificação do carbono ao redor do mundo por Fernanda B. Müller, do CarbonoBrasil Estudo mostra diversidade na estrutura e contextualização de dezenas de iniciativas que visam cortar as emissões de gases do efeito estufa em todos os continentes. A Associação Internacional de Comércio de Emissões (IETA), que representa mais de 150 empresas envolvidas no mercado de carbono, divulgou nesta terça-feira (12) seu relatório anual ‘Mercado de Gases do Efeito Estufa 2013(http://www.ieta.org/assets/Reports/ghgreport2013-web.pdf)’, avaliando os principais avanços na precificação do carbono ao redor do mundo. A IETA constatou um crescente número de ações governamentais para lidar com as mudanças climáticas através de abordagens de mercado, passando pela Califórnia, China, Coreia do Sul, Cazaquistão, África do Sul e outros. As projeções atuais indicam que, em dois ou três anos, quase um quarto das emissões mundiais do setor de energia e indústrias estará em jurisdições com precificação do carbono (Figura ao lado), apesar de alguns obstáculos encontrados na Austrália e nos Estados Unidos. “Estamos preparados para uma arrancada no crescimento da precificação do carbono”, comemorou Dirk Forrister, presidente da IETA. Ele notou que, no caso do mercado europeu (EU ETS), cujo valor das permissões de emissão está em apenas €5/t, é preciso lembrar que o esquema ainda está no início, “então é importante manter a base e continuar construindo uma infraestrutura forte para as próximas décadas”. A publicação defende que a tendência de expansão no número de iniciativas deve ter um papel importante nas negociações internacionais, inclusive na COP 19, que está sendo realizada na Polônia, e que o mecanismo chamado Framework for Various Approaches (FVA) traz a oportunidade de conectar os mercados de carbono. “No âmbito das Nações Unidas, as empresas precisam de uma estrutura que ofereça confiança para negociar unidades de carbono internacionalmente”, colocou Jeff Swartz, diretor de políticas da IETA. Diversidade As iniciativas de precificação do carbono são, de fato, muito diversas, e isso pode criar inconsistências, especialmente em relação aos preços relativos ao corte nas emissões. Porém, ressalta a IETA, a diversidade pode, de muitas maneiras, significar força, permitindo que diferentes abordagens sejam tentadas e muitas lições sejam aprendidas. Apesar da diversidade, muitos elementos em comum estão surgindo nas novas iniciativas compiladas pelo relatório. Por exemplo, a maioria aceita o uso de compensações, variando muito em quantidade, tipo e local de origem. Na América do Norte, a publicação constatou que as compensações tendem a ter origem doméstica. Já na União Europeia (UE), Austrália (até o momento) e no Japão, os créditos internacionais são bem-vindos. A cobertura das emissões dos esquemas também varia muito, com alguns restritos a grandes emissores (UE e China) e outros ampliando o leque de entidades abrangidas (Califórnia e Quebec, que incluem a partir de 2015 o setor de transportes). A abordagem para compensar o aumento dos custos devido à limitação das emissões do setor de geração de eletricidade vai desde a compensação direta, como na UE, até a alocação de permissões gratuitas para as distribuidoras, como na Califórnia.

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Fonte: http://envolverde.com.br/portal/wp-content/uploads/2013/11/capaieta2013.jpg

No caso da Califórnia, Dirk Forrister, presidente da IETA, enxerga uma expansão do mercado em 2014 devido à conexão com a província canadense de Quebec. Ele nota que neste esquema existem alguns fatores interessantes que aproveitam oportunidades muito além de Quioto, como a elegibilidade de créditos da destruição de substâncias nocivas à camada de ozônio. Califórnia e Quebec parecem ser um dos poucos exemplos em que, de fato, a conexão entre diferentes esquemas está sendo efetivada. Assim, a IETA está organizando uma iniciativa chamada ‘Parceria Empresarial para a Preparação dos Mercados’ – similar a um esquema criado pelo Banco Mundial – visando contribuir com a compreensão do que é necessário para estabelecer novos mercados de carbono e ter maior unidade. Em nível internacional, as discussões sobre o FVA e os Novos Mecanismos de Mercados devem lidar com essa questão. O Japão é outro caso de destaque, segundo Forrister. O Mecanismo de Creditação Conjunta “está juntando tecnologia, clima e políticas de desenvolvimento”, criando uma alternativa ao MDL para o período 2013-2020. O esquema está adaptando metodologias do MDL e fechando acordos bilaterais – especialmente com países asiáticos – para aplicá-las em troca de créditos de compensação de emissões usados internamente. Outro exemplo de aprendizado com as lições passadas dos mecanismos pioneiros, como o EU ETS e o MDL, é a aplicação de mecanismos para conter os preços do carbono, o que já está previsto na Califórnia, no Quebec e na Iniciativa Regional de Gases do Efeito Estufa (RGGI). A Coreia está também está avaliando ferramentas para responder a mudanças rápidas nos preços. Novos esquemas Outros países anunciaram recentemente que também estão desenvolvendo esquemas alternativos, com características próprias, para lidar com o crescimento das emissões de gases do efeito estufa. A África do Sul, por exemplo, tem planos de implantar uma taxa de ZAR 120/tCO2 (€ 8,6) sobre fontes estacionárias de emissões a partir de janeiro de 2015. Apesar de o país ter optado por uma taxa e não um mercado, a iniciativa inclui elementos de um comércio de emissões, como os créditos de compensação.

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“É surpreendente como, na prática, não há dicotomia entre o mercado [de emissões] e as taxas, mas sim um espectro de possibilidades de desenho disponível para os reguladores, que permitem que os benefícios do mercado sejam concretizados”, nota o relatório. Apenas créditos de projetos domésticos, certificados pelo MDL, VCS ou Gold Standard, serão aceitos como compensação na África do Sul. Na China, em meio a grandes expectativas, a província de Shenzhen deu o chute inicial nas negociações de carbono já em junho. Nos primeiros três meses, o preço do carbono em Shenzhen subiu de 30 RMB (€3,6) para 90 RMB (€11). Porém, ainda é muito cedo para dizer por que o mercado reagiu dessa forma e se o preço continuará nesse nível ao longo do tempo, comentou Wu Qian, da embaixada britânica em Pequim, em um artigo no relatório. Nas outras seis províncias que a China pretende iniciar o comércio de emissões, as atividades estão evoluindo, especialmente em Xangai e Guangdong. Juntos, os sete esquemas incluem 25% do PIB e 21% do consumo de energia chinês. Em maio de 2012, outro gigante asiático entrou para o rol de países com propostas de comércio de emissões. A Coreia do Sul – oitavo maior emissor de gases do efeito estufa do mundo – deve ter o seu esquema ativo em 2015, cobrindo 500 instalações não apenas do setor industrial, mas também de transportes, agricultura, grandes edificações e resíduos. “O esquema de comércio de emissões da Coreia será o primeiro em um país fora do Anexo I (do Protocolo de Quioto), e o volume [equivalente a cerca de 60% das emissões totais do país] deve exceder tanto o da Austrália quanto o da Califórnia”, disse Dalwon Kim, representante da Comissão Europeia. Financiamento Outra questão tratada no relatório é o avanço em relação ao financiamento de ações climáticas. A IETA defende que o papel do setor privado é essencial para alavancar recursos, e que isso pode ser incentivado através de ferramentas como o Fundo Verde do Clima e da precificação do carbono – com o uso de créditos de compensação. Instrumentos tradicionais como o MDL e a Implementação Conjunta também devem ter papéis importantes, assim como a redução das emissões por desmatamento e degradação (REDD+), conclui a IETA. No caso do REDD+, o relatório argumenta que é preciso adotar uma abordagem flexível e ampla para o financiamento do mecanismo e sugere que se aproveitem exemplos de sucesso de fora do setor florestal para alcançar resultados significativos – como um tipo de tarifa ‘feed-in’ para as florestas. * Publicado originalmente no site CarbonoBrasil(http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias/noticia=735693). Fonte: CarbonoBrasil/Envolverde(http://envolverde.com.br/noticias/ieta-identifica-forte-tendencia-de-precificacao-carbono-ao-redor-mundo/)

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20/11/2013 Cientistas criam primeiro mapa digital da Grande Barreira de Corais por Agência EFE(http://info.abril.com.br/autores/agencia-efe/)

Vista aérea da Grande Barreira de Corais, na Austrália

Foto: Getty Images Fonte: http://info.abril.com.br/images/materias/2013/11/thumbs/thumb-67200141120-grande-barreira-de-

corais-resized.jpg Um grupo de cientistas desenvolveu pela primeira vez um mapa digital de toda a área que cobre a Grande Barreira de Corais, localizada no nordeste da Austrália, Patrimônio da Humanidade desde 1981, informou nesta quarta-feira a imprensa local. Os cientistas australianos e alemães criaram um mapa em 3D que inclui dados sobre a profundidade da área de mais de 350 mil km², onde até agora quase a metade das águas superficiais não tinham sido capturadas em documentos digitais. O especialista da Universidade James Cook, Robin Beaman, disse à emissora "ABC" que o mapa permite ver a forma de cada recife, a localização de cada lagoa e cada detalhe do ecossistema, o que contribuirá para entender as ameaças e saber como protegê-lo. No caso da estrela do mar "Acanthaster planci", conhecida como coroa de espinhos e voraz depredadora de corais, o mapa ajudará a entender "como as larvas atuam e como se movimentam dentro e ao redor dos corais, o que pode ajudar a prever para onde viajam e o próximo foco", explicou. O Instituto Australiano de Ciências Marinhas alertou no ano passado que a Grande Barreira de Corais perdeu mais da metade de seu corais nos últimos 27 anos, principalmente pelas tempestades e pela coroa de espinhos. A Grande Barreira, que abriga 400 tipos de corais, 1.500 espécies de peixes e 4 mil variedades de moluscos, começou a se deteriorar na década de 1990 pelo duplo impacto do aquecimento da água do mar e o aumento da sua acidez devido à maior presença de dióxido de carbono na atmosfera. Fonte: InfoEXAME.COM > Notícias > Ciência(http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/2013/11/cientistas-criam-primeiro-mapa-digital-da-grande-barreira-de-corais.shtml)

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21/11/2013 Níveis de óxido nitroso na atmosfera podem dobrar n este século, diz ONU Gás é o mais importante a esgotar camada de ozônio, dizem cientistas. Reunião da ONU na Polônia tenta debater futuro das emissões de gases. da France Presse

N2O é o terceiro gás de efeito estufa mais poderoso emitido na atmosfera terrestre, segundo o Pnuma

Foto: Michel Gunther/Biosphoto/Arquivo AFP Fonte:

http://s2.glbimg.com/To2xqlTRgU3jBnS_EpBayNspTT8=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/11/21/camada.jpg A quantidade de óxido nitroso (gás que atinge a camada de ozônio e aumenta o aquecimento global) liberado na atmosfera pode mais que dobrar em meados do século 21, alertou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira (21). "Precisamos de todos os esforços disponíveis para combater as elevações sérias e significativas de níveis de N2O [óxido nitroso] na atmosfera", destacou o diretor do Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner, em um informe divulgado durante a 19ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-19), realizada em Varsóvia, na Polônia, até esta sexta-feira (22). Segundo o Pnuma, análises de cientistas de 35 organizações revelaram que o N2O é atualmente o gás mais importante a esgotar o ozônio e o terceiro mais poderoso gás de efeito estufa emitido na atmosfera. Se a atual tendência se mantiver, as concentrações de N2O aumentarão 83% até 2050, em comparação com os níveis de 2005, afirmaram especialistas. O N2O existe naturalmente na atmosfera, mas em quantidades mínimas, liberadas como parte da troca de nitrogênio entre a terra e o ar. Os níveis desse gás, porém, aumentaram muito nas últimas décadas, impulsionados principalmente por fertilizantes nitrogenados produzidos industrialmente, pela poluição do transporte rodoviário e pelas emissões da indústria química.

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O óxido nitroso causa danos às moléculas de ozônio na atmosfera, que ajudam a proteger a Terra contra a nociva radiação ultravioleta do Sol. Essa substância não foi incluída no Protocolo de Montreal, de 1987, firmado para banir uma série de compostos químicos nocivos à camada de ozônio. O N2O também é um poderoso gás causador do efeito estufa, sendo mais de 300 vezes mais potente que o dióxido de carbono (CO2) em aprisionar o calor solar. Uma molécula permanece na atmosfera por cerca de 120 anos, até se degradar. Uma vez que a agricultura responde por dois terços das emissões de NO2, há muito potencial para reduzi-las, por meio do uso mais eficiente de fertilizantes, destacou o Pnuma. Segundo o informe, a adoção de uma dieta pobre em carne também ajudaria, uma vez que a produção de proteína animal conduz a emissões mais elevadas de NO2. Essa e outras medidas poderiam resultar na economia de 800 milhões de toneladas de CO2 equivalente em emissões de gases estufa até 2020. De acordo com o Pnuma, essa quantidade corresponde a cerca de 8% da "lacuna de emissões", ou seja, o abismo de emissões de gás carbônico que precisa ser reduzido para atender à meta da ONU de limitar o aquecimento da Terra a 2°C, com base nos níveis pré -industriais. Fonte: G1 > Natureza(http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/11/niveis-de-oxido-nitroso-na-atmosfera-podem-dobrar-neste-seculo-diz-onu.html)

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29/11/2013 Médicos brasileiros lançam recomendações sobre prot eção solar Deve-se evitar sol entre 10h e 15h; no NE, exposição já é nociva desde 9h. Brasileiros devem adotar fator de proteção solar de no mínimo 30. por Mariana Lenharo, do G1, em São Paulo

Consenso dá orientações sobre como deve ser feita a proteção solar.

Foto: Reprodução/TV Globo Fonte: http://s2.glbimg.com/0QYm_QnCymcmisHm5iMT-

0QgHv8=/300x225/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/10/26/bdpe_261012_quimica1.jpg Especialistas reunidos pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) lançaram, nesta quinta-feira (28), o primeiro Consenso Brasileiro de Fotoproteção. De acordo com o documento, a exposição ao sol deve ser evitada das 10h às 15h. No Nordeste, o sol já é considerado nocivo a partir das 9h. No Centro-Oeste a recomendação vale até 16h, o que vale também para períodos de horário de verão. O documento traz recomendações que levam em conta a incidência de radiação solar específica no país, mais elevada do que a observada nos Estados Unidos e Europa. Orientações anteriores sobre proteção solar comumente levavam em conta os dados de radiação constatados no hemisfério norte. “Até então, era muito comum que se importassem esses conceitos de países que tem clima, população e hábitos completamente diferentes dos nossos”, diz o dermatologista Sérgio Schalka, coordenador do consenso e do Departamento de Fotobiologia da SBD. Ele observa que além dos altos índices de radiação solar registrados no país, a população também tem o costume de interagir muito com o sol. A SBD também recomenda que a população use protetor solar com fator de proteção de, no mínimo, 30. A utilização de fator de proteção menor pode ser indicado em casos especiais, somente mediante avaliação médica. Vitamina D O protetor solar não deve ser deixado de lado nem mesmo para garantir a produção de vitamina D, de acordo com o consenso. A vitamina, cuja produção tem a participação da radiação solar, é importante para a saúde dos ossos. Schalka observa que a quantidade de radiação disponível para a população brasileira é muito alta, de maneira que as pessoas não precisam ir ao sol intencionalmente para produzir vitamina D. “A exposição ocasional já oferece quantidade de radiação suficiente para produzir o necessário de vitamina D”. O documento cita um estudo feito com a população de São Paulo durante três anos que constata que ficar 10 minutos ao ar livre por dia é já suficiente para uma produção adequada de vitamina D, mesmo levando em conta dias nublados. Duas camadas ou colher de chá No dia a dia, recomendação é usar o protetor solar em áreas que estarão expostas, como rosto e braços. Quando houver uma exposição intencional mais prolongada, como quando se vai à praia, a forma correta de usar o protetor solar, segundo o documento, é aplicar duas camadas do produto em todo o corpo ou uma colher de chá

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para rosto, cabeça e pescoço; duas colheres de chá para frente e trás do torso; uma colher de chá para cada braço e duas colheres de chá para cada perna. O protetor solar deve ser aplicado 15 minutos antes da exposição ao sol e deve ser reaplicado a cada duas horas enquanto se estiver exposto. Segundo Schalka, no caso de uma pessoa que trabalhe em ambiente fechado, por exemplo, o ideal é aplicar o filtro de manhã e reaplicá-lo no horário do almoço. Efeitos nocivos Os efeitos nocivos da exposição inadequada ao sol, segundo o documento, são queimaduras, elevação da temperatura da pele, envelhecimento precoce, câncer de pele melanoma e não melanoma. De acordo com o Ministério da Saúde, no ano que vem 182 mil pessoas devem desenvolver câncer de pele não melanoma, equivalente a 31,5% do total de casos de câncer. Neste sábado (30), a SBD realiza uma campanha para prevenir e detectar precocemente o câncer de pele. Das 9h às 15h, 139 postos em todo o país estarão oferecendo atendimento gratuito. Veja onde ficam os postos participantes da campanha (http://www.sbd.org.br/down/Postos%20de%20atendimentos%20para%20WEBSITESBD_CNPCP%202013p.pdf).

Fonte: http://s2.glbimg.com/gEm4GNE5vq6X5JAEmeD-

IFG83Zc=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/01/15/protetor-solar.jpg Fonte: G1 > bem estar > Notícias(http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/11/medicos-brasileiros-lancam-recomendacoes-sobre-protecao-solar.html)

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CAPA

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SAIBA COMO IDENTIFICARREFRIGERANTES ADULTERADOS E EVITAR SÉRIOS DANOS AO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃOAlém de causar danos a compressores, o uso de fl uidos refrigerantes adulterados pode provocar acidentes

Atualmente, o problema com contaminação dos

fluidos refrigerantes já é motivo de preocupação

em todo o mundo. Vários relatos de acidentes

(combustão espontânea durante manutenção do siste-

ma) já foram descritos devido a fluidos refrigerantes adul-

terados, além de problemas como travamento e deterio-

ração precoce de compressores e de outros componentes

do sistema de refrigeração.

Entre os principais efeitos encontrados em compressores

nos quais foram utilizados refrigerantes adulterados, pode-

mos citar o adiantado estado de corrosão no alumínio do

anel de curto circuito do rotor e de outros componentes,

que somente podem ser acessados após o corte de carca-

ça realizado em testes de bancada. Este ataque químico,

normalmente ocasionado pela reação com algum produto

clorado adicionado ao sistema, provoca um colapso total do

compressor devido à quantidade de resíduo sólido gerado

que fica impregnado em todas as peças.

Segundo Alcides J. Zanon, engenheiro químico da

Tecumseh, ao se realizar testes nos óleos dos compres-

sores que trabalharam com refrigerante adulterado, são

encontradas alterações na aparência (coloração escura e

muito resíduo sólido), na viscosidade devido à perda das

características do óleo e uma queda acentuada no ponto

de fulgor. Na análise por infravermelho, que é o padrão

para verificação do óleo, constatou-se uma pequena alte-

ração no espectro, tornando difícil de certificar a presen-

ça de cloro. Desta forma, o uso da microscopia eletrônica

por varredura (MEV) se fez necessário para comprovar

uma grande quantidade de cloro nos resíduos sólidos en-

contrados dentro do compressor.

“Nos testes em nossos laboratórios constatamos que,

normalmente, o alumínio do rotor é o metal mais ataca-

do pelas reações químicas que ocorrem no interior dos

compressores com fluido refrigerante contaminado”, ex-

plica Alcides.

As principais causas destes problemas são fluidos

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SAIBA COMO IDENTIFICARREFRIGERANTES ADULTERADOS E EVITAR SÉRIOS DANOS AO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

refrigerantes não compatíveis com o projeto do compres-

sor que podem gerar superaquecimento da bomba e do

óleo, principalmente com o gás R-134a contaminado

com outros gases clorados.

Avaliação química de refrigerantes adulterados

Refrigerantes adulterados identificados como sendo

R-134a (1,1,1,2-Tetrafluoroetano – HFC), constituem, na

verdade, uma mistura que pode conter R-22 (Clorodiflu-

orometano – HCFC), R142b (1-Cloro-1,1-difluoroetano)

ou R-40 (R40 - cloreto de metila ou cloro metano).

O R40 é extremamente inflamável e perigoso. Reage

quimicamente com o Alumínio, formando o Trimetilalu-

mínio que é pirofórico, ou seja, sofre combustão espon-

tânea em contato com o ar.

Estas misturas são difíceis de serem identificadas, pois

a composição do fluido refrigerante adulterado é realiza-

da para manter a pressão e a temperatura muito seme-

lhantes ao do R-134a, o que torna muito difícil a análise

com equipamentos normais de laboratório.

Como identificar um refrigerante adulterado

A avaliação da autenticidade do produto na compra e no

recebimento dos fluidos refrigerantes é muito importante.

A embalagem é uma das formas mais seguras de fazê-lo.

Sempre se certifique de que na embalagem constam

os dados do fabricante (nome e marca), composição, nú-

mero do lote, telefones de emergência, instruções de uso

e outras informações relevantes que devem vir escritas na

língua local.

Estas informações devem estar tanto na embalagem

que armazena o botijão quanto no próprio botijão.

Desconfie, se os preços estiverem muito baixos e as

embalagens vierem escritas em idiomas diferentes do

local, sem as informações e endereço do fabricante. A

qualidade das impressões das informações e do logotipo

do fabricante também são um indicativo.

Peças de compressores oxidadas/corroídas

Amostra de alumínio retirado de compressordanificado por fluido refrigerante contaminado

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2013

Dezembro

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01/12/2013 CETESB comemora o Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio e trata do futuro do R-22 Evento acontece no dia 02/12, das 13h30 às 17h, Anfiteatro Augusto Ruschi – CETESB Coordenadora técnica da DuPont Fluorquímicos, Ana Paula Garrido, fará palestra sobre boas práticas na aplicação dos fluidos refrigerantes No próximo dia 02 de dezembro, a CETESB, Agência Ambiental do Governo Paulista, em parceria com a Abrava - Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento – promove o 16º Seminário em Comemoração ao Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio. O tema central deste ano é “O futuro do HCFC R-22”. A coordenadora técnica da DuPont Fluorquímicos, Ana Paula Garrido, fará uma palestra durante o evento sobre as boas práticas para aplicação dos fluidos refrigerantes, enfatizando os cuidados para preservação da camada de Ozônio. O evento abordará ainda outros temas relevantes como o futuro do R-22 e o cenário da refrigeração comercial no País. O seminário começa às 13h30 e vai até às 17h00, no Anfiteatro Augusto Ruschi – CETESB. Para participar, basta se inscrever gratuitamente no site do órgão, através do link http://www.ambiente.sp.gov.br/eventos/02122013-inscricao/. Durante o evento, o consultor da DuPont, Amaral Gurgel, receberá uma homenagem em virtude de seu histórico de ações e engajamento no Brasil, a favor da utilização de substâncias que preservam a camada de ozônio no setor de refrigeração e ar condicionado. A DuPont Refrigerantes foi pioneira no lançamento de fluidos refrigerantes alternativos e oferece em seu portfólio atual uma linha completa de HFCs sob as marcas Suva® e ISCEON®, com produtos especialmente desenvolvidos para substituir os compostos que degradam a camada de ozônio, mantendo a segurança e rendimento necessários para a indústria. 16º Seminário de ‘Comemoração do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio’ Data: 02 de dezembro de 2013 Horário: 13h30 às 17h00 Local: Anfiteatro Augusto Ruschi – CETESB Endereço: Av. Professor Frederico Hermann Jr., 345 - Alto de Pinheiros – São Paulo. Participação gratuita. Inscrições através do link http://www.ambiente.sp.gov.br/eventos/02122013-inscricao/ Sobre a DuPont Refrigerantes A DuPont Refrigerantes é uma divisão de negócios da E.I. DuPont de Nemours and Company, uma empresa que traz ao mundo o melhor da Ciência em forma de produtos, materiais e serviços inovadores desde 1802. A companhia acredita que por meio da colaboração com clientes, governos, ONGs e líderes de opinião, é possível encontrar soluções para os desafios globais, provendo alimentos saudáveis e suficientes para a população mundial, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e protegendo a vida e o meio ambiente. Quatro plataformas estratégicas norteiam as atividades da DuPont Refrigerantes: Ciência e tecnologia, soluções ambientais, relacionamentos globais e tecnologias sustentáveis em refrigeração. Para mais informações sobre a DuPont Refrigerantes, acesse www.fluidosrefrigerantes.com.br Fonte: http://www.segs.com.br/demais-noticias/141639--cetesb-comemora-o-dia-internacional-de-protecao-da-camada-de-ozonio-e-trata-do-futuro-do-r-22.html

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03/12/2013 CETESB realiza encontro para discutir o futuro do g ás HCFC no País Evento contou com presenças importantes do setor de refrigeração, como representantes do Ministério do Meio Ambiente e da ABRAVA.

Fonte: http://www.cetesb.sp.gov.br/media/imagens_noticias/imagem_124450684.jpg Foto: Pedro Calado

Para discutir o que ocorrerá no País referente ao controle das importações e, principalmente, na eliminação gradual dos hidroclorofluorcarbonos, o chamado gás HCFC utilizado no mercado de refrigeração, a CETESB promoveu no dia 2/12 – também em comemoração ao Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio, comemorado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em setembro – o 16º Seminário sobre o tema, uma iniciativa conjunta com a ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento. O evento, realizado no Auditório Augusto Ruschi, contou com a participação do diretor de Engenharia e Qualidade Ambiental da CETESB, Carlos Roberto dos Santos; de Wadi Tadeu Neaime e Paulo Neulaeder, presidente e vice-presidente da Abrava; Frank Amorin, representante do Ministério do Meio Ambiente; Josilene Ferrer, gerente de Mudanças Climáticas da CETESB e Eduardo Macedo Ferraz e Souza, diretor da Unidade de Formação Profissional do SENAI. “O Estado de São Paulo representa pouco mais da metade de todo o consumo HCFC do mercado brasileiro. Por isso é importante ressaltar que as ações para a substituição do uso desse gás deverão continuar, juntando esforços do Governo Federal, da CETESB e em especial da ABRAVA, que é nossa parceira de longa data para redução ou mesmo eliminação desta substância”, ressaltou Carlos Roberto dos Santos, na abertura do encontro. A coordenadora técnica da DuPont Fluorquímicos, Ana Paula Garrido, fez uma palestra sobre as boas práticas para aplicação dos fluidos refrigerantes, enfatizando os cuidados para preservação da camada de ozônio. O evento abordou ainda outros temas relevantes como o futuro do HCFC R-22 e o cenário da refrigeração comercial no País. Durante o evento, o consultor da DuPont, Amaral Gurgel, recebeu uma homenagem em virtude de seu histórico de ações e engajamento no Brasil, a favor da utilização de substâncias que preservam a camada de ozônio no setor de refrigeração e ar condicionado, homenagem esta também prestada a Marina Lopes Ribeiro, do setor. Ao final do encontro, a CETESB lançou duas publicações elaboradas pela vice-presidência, para documentar o inventário de emissões setoriais dos gases de efeito estufa no Estado: o Inventário das Emissões dos Gases de Efeito Estufa do Setor de Processos Industriais e Uso de Produtos, que inclui os gases controlados pelo Protocolo de Montreal; e o Inventário das Emissões do Setor de Resíduos Sólidos Urbanos e Efluentes Líquidos. Fonte: http://www.segs.com.br/demais-noticias/141639--cetesb-comemora-o-dia-internacional-de-protecao-da-camada-de-ozonio-e-trata-do-futuro-do-r-22.html

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Revista Abrava . Edição 322 . Dezembro 2013

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O cenário nacional sem o R-22 Durante o 16º Seminário de Comemoração do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio, realizado no dia 2 de dezembro, na CETESB (São Paulo), palestrantes discutiram a substituição ao R-22, cenário para que todo o setor de ar- -condicionado e refrigeração esteja preparado, bem como informar aos seus clientes

O futuro do R-22 ou sem o R-22? Essa indagação e as boas prá-ticas na aplicação dos fluidos refrigerantes foram colocadas

durante o 16º Seminário de Comemora-ção do Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio. O evento, promovi-do pela Abrava, CETESB, Governo do Estado de São Paulo, foi realizado no dia 2 deste mês, no Anfiteatro da CETESB, São Paulo. Entre os palestrantes mui-tos apontaram: o Brasil terá eliminado o R-22 nos próximos cinco anos, prazo dado pelo PNUD. No entanto, hoje a re-

alidade é que precisaríamos de 15 anos.Na abertura do evento, estiveram presentes Carlos Roberto dos San-tos, diretor de Engenharia e Qualida-de Ambiental, representando Otávio Okano, presidente da CETESB; Frank Amorim, representando o secretário de Mudanças Climáticas e Qualida-de Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente, Calos Klink; Wadi Tadeu Neaime, presidente da Abrava; Paulo Neulaender, vice-presidente de Meio Ambiente da Abrava; Josilene Ferrer, gerente de Mudanças Climáticas da

CETESB; Eduardo Macedo Ferraz e Souza, diretor da Unidade de Forma-ção Profissional do SENAI Oscar Ro-drigues Alves.A questão da segurança na manipulação de fluidos refrigerantes e em nosso dia a dia foi abordada por Ana Paula Gar-rido, coordenadora Técnica de Fluidos Refrigerantes para a América Latina da Dupont, representando o presidente do DN Meio Ambiente, Renato Cesquini. O Eng.º Artur Jahrmann (Mipal) abor-dou a Refrigeração Comercial; e o Eng.º Leonilton Tomaz Cleto apresentou as

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Desde muito cedo, o consultor Amaral Gurgel atua no mercado de refrigeração e, em 1990, teve contato com as primeiras mudan-ças de fluidos refrigerantes com Paulo Neulaender. Um estusias-ta e apaixonado pela profissão, Gurgel detalha a sua trajetória à Revista Abrava logo após o en-cerramento do evento.

Qual a importância desta homenagem para você? Há 35 anos trabalho na área de refrigeração. O primeiro contato que eu tive com essas mudanças de fluidos refrigerantes foi em 1990 com o pai do Paulo Neulaender, o Sr. Paulo que começou a conversar com a gente sobre essas mudanças e fui me interes-sando pela área. Depois fui consultor da Dupont na área de re-trofit, treinamentos, palestras e consultoria. A orientação sobre a mudança é muito mais do que apenas falar, é a interação, ir a campo junto com os técnicos, fazer toda a parte de orientação e mostrar a importância disso para o meio ambiente. Estamos plantando uma sementinha e sabemos que o retorno não será para agora e sim para daqui a 20 ou 30 anos, mas é importante que alguém hoje esteja falando sobre isso.

Quando você estima que o mercado brasileiro irá reagir?O mercado vai reagir mais rápido, porque vai começar a dor no bolso e a hora em que o custo do R-22 subir mais do que está hoje, as mudanças serão radicais.

A maioria dos instaladores já está aprendendo o que se deve fazer porque meio ambiente já está virando uma área de negócio. Mesmo o nosso parque fabril de R-22 é muito grande e por isso as mudanças também serão radicais.

Em sua opinião, como ficará a questão do descarte e re-ciclagem?O governo brasileiro já tinha uma verba e já liberou as recolhedoras para vários mecânicos, mas o grande pro-blema é que as pessoas que receberam isso até tem boa vontade de recolher, mas na hora de regenerar, para onde enviarão? Esses centros de regeneração ficam somente nas grandes cidades e aí nós temos um grande problema: quem vai emitir a nota, como iremos transportar, quem vai pagar esse frete, qual o retorno financeiro, pois é uma ilusão pen-sar que alguém vai regenerar alguma coisa só por causa do meio ambiente, alguém vai ter que ter um retorno, alguém paga, tem um custo por isso. Existem varias empresas que já fazem essa regeneração via IBAMA, CONAMA, mas percebemos que esse pessoal foi criado na época que era para regenerar R-12, depois que todo processo saiu já não havia mais esse fluido refrigerante e agora nós estamos no HCFC. Então teremos outro problema: temos no mercado muitas misturas e como vamos regenerar tudo isso? O Bra-sil está preparado para regenerar substâncias puras como o R-22 e o R-134, mas para essas misturas nós não temos como regenerar. Não é só filtrar. Quando se trata de mistu-ra você tem que balanceá-la novamente porque são vários produtos para destilar.

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questões dos Chillers. Após as pales-tras, os participantes assistiram a um fil-me, Manufatura Reversa Indústria FOX e o evento seguiu com um debate. Além disso, dois profissionais que muito têm contribuído para as ques-tões relacionadas à proteção ao meio ambiente e à Camada de Ozônio tam-bém em virtude de seus históricos e ações foram homenageados: Marina

A importância de ícones no setor

Ribeiro, gerente de Projetos - Protoco-lo de Montreal Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (veja entrevista na página 6) e o consultor independente, Amaral Gurgel, entre-vistado pela Revista Abrava no dia do evento (veja quadro). “Nós temos um processo que pode tra-balhar com várias misturas, CFCs de qualquer tipo, HCFCs, HFcs, misturas,

até o pó de hidrobutano, entre outros. Nossa capacidade para tratamento é de 50 kg por hora, isso significa basi-camente uma tonelada por dia e teori-camente 350 toneladas por ano. Então, acredito que, se olharmos quais os volu-mes que estão sendo juntados no Brasil, uma planta dessas, na verdade já daria conta e de fato como se trata de um in-vestimento muito alto, não sei se é um

Amaral recebe homenagem durante evento.

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mercado, um serviço com tanta atração que vai atrair muitos outros players para prestarem serviços nesse ambiente”, co-menta Philip Bohr, diretor da Fox. Em seu pronunciamento de abertura, o presidente da Abrava, Wadi Tadeu Neaime, comentou que atualmente existem ao redor do mundo muitas pesquisas para novos refrigerantes, en-volvendo cientistas em discussões glo-bais sobre a escolha de gases alterna-tivos, com avaliação do seu potencial de aquecimento global, gerenciando o equilíbrio entre a eficiência energética, a segurança no manejo, flamabilidade e disponibilidade efetiva. “Observa-se que a população envolvida com esta questão está bem consciente e já con-tribui positivamente para melhor qua-lidade da vida contemporânea e, assim, assegura um planeta melhor para as próximas gerações”, Neaime também agradeceu aos gestores da CETESB pela parceria de longa data e pelo espa-ço cedido para o evento. Segundo Paulo Neulaender, vice-pre-sidente de Meio Ambiente da Abrava: “o Dia Internacional do Ozônio des-te ano, em particular, teve como seu principal alicerce orientar o mercado em relação à mudança que teremos com o controle das importações e a eliminação dos HCFCs, uma nova realidade em particular com o HCFC R-22. O trabalho será grande, pois o Brasil é um grande usuário dessas substâncias. A Abrava, como sempre, está à frente destas ações para orien-tar nosso setor de HVAC-R; neste momento o que vemos em relação ao R-22 é que, dos 100% do consu-mo atual, 80% está no setor de ser-viços, desta forma precisamos mais

uma vez incentivar treinamento junto com informações para profissionais e usuários finais, focando as boas prati-cas para o setor e, subsequentemente, para o meio ambiente”. Frank Amorim, representando o secre-tário de Mudanças Climáticas e Quali-dade Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente, Carlos Klink, comentou que o grande desafio daqui para fren-te será eliminar e substituir os HCFCs por substâncias que não agridam mais a Camada de Ozônio e que também não causem impacto climático: “o Brasil elaborou o Programa Brasileiro de Eli-minação de HCFCs e que está sendo implementado”. Juscilene Ferrer, gerente de Mudanças Climáticas da CETESB, agradeceu os presentes e a parceria da Abrava que vem contribuindo para o sucesso da or-ganização. Eduardo Macedo Ferraz e Souza, dire-tor da Unidade de Formação Profissio-nal do SENAI Oscar Rodrigues Alves, agradeceu o convite da CETESB por meio do presidente, Otávio Okano, nes-se ato representado pelo Dr. Carlos Ro-berto, também convidado pelo Sr. Wadi Tadeu Neaime, presidente da Abrava, da mesma forma fez uma homenagem: “Aos alunos e funcionários aqui presen-tes da Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves, escola em que trabalho, para-béns a vocês e à formação profissional no Brasil. Tomo a liberdade de citar o professor Walter Vicioni Gonçalves, di-retor Regional do SENAI-SP, que cita, segundo Saramago, ‘Que as habilidades que o mundo sabe, dar voltas é que ele ainda faz melhor. Voltas em torno do Sol, em torno de Si fazendo o seu ofí-cio pontualmente e bem feito’. Acredito

que 365 voltas depois, além de novas histórias para contar, estamos certamen-te fortalecidos e ouso dizer melhores do que começamos graças aos desafios do Protocolo de Montreal inserido na edu-cação profissional por meio da nossa Escola SENAI Oscar Rodrigues Alves que é considerada referência e contri-bui significativamente para o setor de HVAC-R”.E para finalizar a abertura do encontro, Carlos Roberto dos Santos, diretor de Engenharia e Qualidade Ambiental, re-presentando Otávio Okano, presidente da CETESB, disse que o foco deste ano foi orientar o mercado de refrigeração com relação às futuras mudanças que ocorrerão no controle das importações na eliminações gradual do HCFCs, em decorrência da aplicação do Protocolo de Montreal nos países em desenvolvi-mento. “A CETESB já vem trabalhando há anos em parceria com a Abrava, e o Estado de São Paulo representa um pou-co mais da metade de todo o consumo de HCFCs no mercado brasileiro”. Ele lembra que as ações para eliminação desses gases deverão continuar contan-do com esforços do governo Federal, da CETESB, e em especial da Abrava que é parceira de longa data, pelo menos nos últimos 15 seminários, antecedendo a esse, é mais do que uma parceria con-sagrada e consolidada. [a]

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Anote: A Revista Abrava

disponibilizará em sua edição

eletrônica as apresentações.

A matéria continuará na edição

de janeiro. Aguarde!