JANEIRO 2014 BOLETIM DE INFORMAÇÃO PAROQUIAL … · Se a terra for murada, diga-se a qualidade...

20
BOLETIM DE INFORMAÇÃO PAROQUIAL JANEIRO 2014 ANO XXV - Nº 266 Preço avulso: 0,50 € PUBLICAÇÃO MENSAL http://www.paroquiadamaia.net [email protected] O Natal faz toda a gente viver, mais profundamente,a sua relação com Deus e com todas as pessoas. Isto traduz-se nas Celebrações na Igreja, nas palavras que se dirigem aos outros, nos postais, nos e_mails, nas luzes e bandeiras com o Menino Jesus que muitas das janelas e varandas ostentam e nas prendas que se dão e recebem. Muitos são os sinais de que este tempo é diferente, até a própria Ceia de Natal tem outro sabor e recordação. Ninguém fica indiferente a muito do que se passa e, muitos, em quase toda a gente das diferentes idades, sentem um desejo profundo de que o "Natal deveria ser todo o ano". Os crentes têm a promessa da novidade de Jesus, mas também sentem que é preciso colaborar com o próprio Jesus e Ele propõe um projecto exigente. Nós, os crentes, temos que viver um Natal com Jesus, pois também vemos que na sociedade tenta-se impôr um natal laico. O anúncio de Jesus perturba a muitos, como sabemos do Evangelho onde podemos ler: "Onde está,- perguntaram eles - o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no oriente e viemos a dorá-Lo" Ao ouvir tal notícia, o rei Herodes ficou perturbado e, com ele, toda cidade de Jerusalém..." Que a celebração do Natal com Jesus tenha sido o nosso. Este vai permanecer no coração e na vida. O primeiro dia do Ano, dia de Santa Maria, Mãe de Deus, Dia Mundial da Paz foi um dia cheio de novidades que marcarão o ano. O Santo Padre Papa Francisco escreveu a Mensagem para este dia subordinada aoTema:"FRATERNIDADE,CAMINHO E FUNDAMENTO PARA A PAZ". A sua mensagem,cheia de conteúdo, aponta o verdadeiro caminho que todos deveremos procurar seguir. " O seguimento de Jesus requer conversão de coração. PDJ EDITORIAL O LAR DE NAZARÉ é Obra a ser visitada. Quem o tem feito tece os maiores encómios. Após a vistoria pelas Entidades competentes, abrirá as suas portas. Queremos que não tardará, mas devo dizer que levará o seu tempo.

Transcript of JANEIRO 2014 BOLETIM DE INFORMAÇÃO PAROQUIAL … · Se a terra for murada, diga-se a qualidade...

BOLETIM DE INFORMAÇÃO PAROQUIAL JANEIRO 2014ANO XXV - Nº 266 Preço avulso: 0,50 €

PUBLICAÇÃO MENSAL

http://www.paroquiadamaia.net [email protected]

O Natal faz toda a gente viver, mais profundamente,a sua relação com Deus e com todas as pessoas. Isto traduz-se nas Celebrações na Igreja, nas palavras que se dirigem aos outros, nos postais, nos e_mails, nas luzes e bandeiras com o Menino Jesus que muitas das janelas e varandas ostentam e nas prendas que se dão e recebem.

Muitos são os sinais de que este tempo é diferente, até a própria Ceia de Natal tem outro sabor e recordação.

Ninguém fica indiferente a muito do que se passa e, muitos, em quase toda a gente das diferentes idades, sentem um desejo profundo de que o "Natal deveria ser todo o ano". Os crentes têm a promessa da novidade de Jesus, mas também sentem que é preciso colaborar com o próprio Jesus e Ele propõe um projecto exigente.

Nós, os crentes, temos que viver um Natal com Jesus, pois também vemos que na sociedade tenta-se impôr um natal laico.

O anúncio de Jesus perturba a muitos, como sabemos do Evangelho onde podemos ler: "Onde está,- perguntaram eles - o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no oriente e viemos a dorá-Lo" Ao ouvir tal notícia, o rei Herodes ficou perturbado e, com ele, toda cidade de Jerusalém..."

Que a celebração do Natal com Jesus tenha sido o nosso. Este vai permanecer no coração e na vida.

O primeiro dia do Ano, dia de Santa Maria, Mãe de Deus, Dia Mundial da Paz foi um dia cheio de novidades que marcarão o ano.

O Santo Padre Papa Francisco escreveu a Mensagem para este dia subordinada aoTema : " FRATERNIDADE ,C AMINHO E FUNDAMENTO PARA A PAZ". A sua mensagem,cheia de conteúdo, aponta o verdadeiro caminho que todos deveremos procurar seguir. "

O seguimento de Jesus requer conversão de coração.

PDJ

EDITORIAL

O LAR DE NAZARÉ é Obra a ser visitada.

Quem o tem feito tece os maiores encómios.

Após a vistoria pelas Entidades competentes, abrirá as suas portas.

Queremos que não tardará, mas devo dizer que levará o seu tempo.

CONSULTANDO A HISTÓRIA

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 2

S. MIGUEL DA MAIA Proprietário e Editor

Paróquia da Maia

Director e

Chefe de RedacçãoP. Domingos Jorge

Colaboradores Ana Maria Ramos

Ângelo SoaresAntónio MatosArlindo CunhaCarlos CostaConceição Dores de CastroHenrique CarvalhoHigino CostaIdalina MeirelesJoão AidoJosé Carlos Teixeira José Manuel Dias CardosoLuís Sá FardilhaManuel MachadoMª Artur C. Araújo BarrosMª Fernanda Ol. RamosMaria Lúcia Dores de CastroMª Luísa C.M. TeixeiraMaria Teresa AlmeidaMário OliveiraPalmira SantosPaula Isabel Garcia Santos

CorrespondentesVários (eventuais)

ComposiçãoJosé Tomé

Tiragem - 1500 exemplares

Maria Artur

Na sequência da transcrição das Memórias Paroquiasis de 1758 relativas a S. Miguel de Barreiros, passamos agora às respostas às questões 17 a 25, que eram as seguintes:

17. Se é couto, cabeça de concelho, honra ou beetria.18. Se há memória de que florescessem, ou dela saíssem, alguns homens insignes

por virtudes, letras ou armas.19. Se tem feira, e em que dias, e quanto dura, se é franca ou cativa.20. Se tem correio, e em que dias da semana chega, e parte; e, se o não tem, de

que correio se serve, e quanto dista a terra aonde ele chega.21. Quanto dista da cidade capital do bispado, e quanto de Lisboa, capital do Reino.22. Se tem algum privilégio, antiguidades, ou outras coisas dignas de memória.23. Se há na terra, ou perto dela alguma fonte, ou lagoa célebre, e se as suas águas

tem alguma especial virtude.24. Se for porto de mar, descreva-se o sitio que tem por arte ou por natureza, as

embarcações que o frequentam e que pode admitir.25. Se a terra for murada, diga-se a qualidade dos seus muros; se for praça de

armas, descreva-se a sua fortificação. Se há nela, ou no seu distrito algum castelo, ou torre antiga, e em que estado se acha ao presente.

26. Se padeceu alguma ruína no terramoto de 1755, e em quê, e se está reparada.

27. E tudo o mais que houver digno de memória, de que não faça menção o presente interrogatório.

O documento disponibilizado pelo Arquivo Nacional Torre do Tombo em http://digitarq.dgarq.gov.pt/viewer?id=4239195, apresenta as seguintes respostas:

“17 He couto chamado de Leça, está dentro do Concelho da Maya e do termo da cidade do Porto

18 Nada19 Nada20 Servese do correyo da cidade do Porto, que dista hua legua desta freguesia21 Dista hua legua da cidade do Porto, e cincoenta e três da capital do Reyno 22 Nada23 Nada 24 Não he porto de Mar25 Nada26 Não padeceo ruina no Terremoto de mil e setecentos e cincoenta e cinco27 Não há mais couza digna de memoria de que se possa dar noticia .”

PRESÉPIO AO VIVO - FESTA DE EPIFANIA (REIS)

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 3

MOVIMENTO DEMOGRÁFICO

Equipa Paroquial Vocacional

BAPTIZADOSMês de Dezembro

08 - Afonso Ricardo Barbosa Faria - Alissa Eduardo Rocha Vaz - Maria de Lages e Silva - Renata Alexandra Aleixo Silva28 - Gabriela Costa Nunes29 - Rodrigo Silva Neto

MATRIMÓNIOS13 - Pedro Manuel Mendonça daSilva e Virgínia Luisa Ferreira Maia

ÓBITOS 06 - João Fernando da Silva Rei (66 anos)08 - António Gonçalves Monteiro (73 anos)11 - Maria Isabel Moreira Duarte Araújo (62 anos)14 - Ester Delfina Pimenta Barb. Rodrigues (102 ano)16 - David Santos Ferreira (71 anos)18 - Maria Luísa da Silva Paiva (73 anos)19 - Arménio Ferreira da Costa Maia (87 anos)

Pró - VOCAÇÃO, por vocaçãoTem sido insistentemente comentada,

nos mais diversos quadrantes da Igreja e de toda a Sociedade, a exortação apostólica “EvangeliiGaudium” – A Alegria do Evangelho – publicada pelo Papa Francisco no passado dia 24 de Novembro.Nem sempre esses comentários respeitam o pensamento do Papa; muitos isolam um ou outro aspeto, de forma descontextualizada, tentando “torcer” as palavras do Papa para as utilizar em favor das suas próprias opiniões.

Até pela linguagem simples e direta que utiliza, vale a pena ler com atenção este texto programático do Papa, que recentra a nossa forma de ser cristãos no essencial: “Ai de

A Alegria do Evangelhomim se não evangelizar”! Por isso lemos, logo no 1º parágrafo: “Quero dirigir-me aos fiéis cristãos a fim de os convidar para uma nova etapa evangelizadora marcada por esta alegria e indicar caminhos para o percurso da Igreja nos próximos anos.”

Sobre a temática das vocações sacerdotais, diz-nos o Papa Francisco, no nº107: ”Em muitos lugares, há escassez de vocações ao sacerdócio e à vida consagrada. Frequentemente isso fica-se a dever à falta de ardor apostólico contagioso nas comunidades, pelo que estas não entusiasmam nem fascinam. Onde há vida, fervor, paixão de levar Cristo aos outros, surgem vocações genuínas. (…) é a vida fraterna e fervorosa da comunidade que desperta o desejo de se consagrar inteiramente a Deus e à evangelização, especialmente se essa comunidade vivente reza insistentemente pelas vocações e tem a coragem de propor aos seus jovens um caminho de especial consagração.”

Entre os dias 20 e 26 deste mês de Janeiro a “Rogai” passa de novo pela Maia.É um tempo forte de oração pelas vocações sacerdotais, que o nosso último Bispo, D. Manuel Clemente, em boa hora lançou na diocese.O programa que propomos desta vez, a concretizar na igreja de Nª Srª da Maia, é:- uma hora de adoração diante do SSmo. Sacramento, das 12 às 13h, na 5ªfeira 23/1

- unirmo-nos à oração “oficial” da Igreja universal rezando Completas na 3ªfeira 21/1 às 21h30Para manter vivo este clima de oração vocacional ao longo de todo o ano, complementando as 2 semanas anuais da “Rogai”, vamos fazer, na primeira 5ª feira de cada mês, entre as 17 e as 18h, um tempo de adoração diante do sacrário.Toda a comunidade está convidada a participar!

O que é ser vicentino? Esta é uma questão para a qual, nós próprios vicentinos, não temos uma resposta cabal e definitiva. É uma descoberta e uma aprendizagem que se vai fazendo ao longo do tempo. Quem entra para uma conferência vem sempre com a vontade de ajudar, porque sabe que há muitas pessoas que precisam, mas sem saber muito bem como ajudar e aquilo que vai encontrar. Estes dois sentimentos, a vontade de ajudar e a incerteza de sermos capazes, irão sempre existir na nossa vida de vicentinos.

A Sociedade de S. Vicente de Paulo tem como missão a ajuda espiritual e a promoção da dignidade humana. É, como rapidamente se depreende, um objetivo extremamente ambicioso e difícil de atingir, mas

é o nosso fundamento e a nossa razão de existir. Curiosamente, as conferências são mais conhecidas pelo aspeto material, por um lado nos peditórios e recolhas que promove, por outro na entrega de cabazes, roupa e medicamentos. A ajuda material, não sendo o nosso objetivo principal, é fundamental e indispensável perante a gravidade das situações que encontramos. Não poderíamos ficar de braços cruzados ou alhearmo-nos das realidades que encontramos.

O mundo, a nossa sociedade e todo o nosso quotidiano muda constantemente a uma velocidade vertiginosa. "Pobres, sempre os tereis convosco", disse Jesus. A pobreza sempre existiu, sempre existirá, mas ao longo do tempo vai assumindo novas formas. Há dias, lia-se no Jornal de Notícias que os novos pobres têm email. É verdade, alguns dos pedidos de ajuda chegam à Conferência por email e isto não deve surpreender-nos. O facto de haver um computador e internet numa casa

COMPREENDER A AÇÃO VICENTINA

Oração pelas Vocações Sacerdotais

Continua na Pág. nº 10

Os Reis Magos, como todo o homem que vem a este mundo, sentem uma necessidade profunda de Deus, embora alguns digam que não.

Os nossos Amigos do Oriente dão-nos o exemplo: procuram; encontram, apaixonam-se.

Assim quero que aconteça comigo, assim vai acontecer contigo: sempre em procura de Deus, sempre vivendo a alegria do encontro, sempre testemunhando na vida o efeito do encontro.

A história dos Reis Magos não passa, afinal, da realidade que é a nossa vida – peregrinação, com os três momentos marcantes: desinstalação, encontro, conversão.

Então, que os Santos Reis Magos sejam modelo para todos nós.

O RECADO DOS REIS MAGOS

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 4

CENTRO SOCIALO mês de Dezembro foi rico de acontecimentos na vida do nosso Centro Social.Primeiro foi a "Ceia" de Natal ao meio dia, com a presença do nosso pároco, onde

não faltou a alegria e a emoção próprios da festividade do nascimento de Jesus, com os nossos idosos a recordarem as tradições antigas, onde estiveram o infalível baca-lhau, as guloseimas e as cantigas individuais em estilo de Janeiras e de Reis, tudo bem acompanhado ao acordeão, ferrinhos, pandeiretas e bombos, e até a celebração do aniversário natalício do nosso médico Dr. Donato, que correspondeu com um emo-cionante discurso da nossa praxe.

Depois, para completar a festa que já ia longa, levamos as Janeiras da nossa Paró-quia a casa de alguns dos nossos utentes, nomeadamente o Sr. Jorge, o Sr. José, a Dona Carlinda, a Dona Armanda e a Dona Antília., mesmo que para o efeito tivéssemos de calcorrear algum caminho para além dos imites do nosso itinerário oficial

Para que isto fosse possível, contei com a generosidade e solidariedade do nosso Grupo da Janeiras que, levando de porta em porta a mensagem do nascimento de Je-sus aos paroquianos da Maia, não deixaram de me fazer a vontade e levar esta prenda a alguns dos nossos prezados idosos.

Pudessem os caros leitores ouvir as reacções de alguns deles, e concluiriam que, de facto, lhes demos uma grande prenda natalícia.

Quero aqui louvar o "meu" excelente Grupo das Janeiras que, contra todas as intempéries do tempo, aqui andam há tantos anos, alguns infalíveis desde a primeira hora há mais de 20 anos, com destaque especial à nossa "cobradora de impostos", Dona Lininha, e ao resistente Sr. Sebastião, o mais "velhinho" de nós que até parece o mais novo. Não interessa se rendeu muito ou pouco dinheiro.Resta-nos a consolação de levarmos a todos, crentes ou não, a mensagem maravilhosa do Natal.

Este ano tivemos duas grandes baixas por motivos de saúde: o Sr. Afonso e a Dona Margarida. Porém, :fizemos questão de os convidar para a festa final. E um apareceu, muito agasalhado, mas regressou... quase curado.

Reservo aqui um agradecimento especial ao Sr. Pires Fernandes e a sua esposa Dona Emt1ia que generosamente vindos da cidade do Porto, resolvem há já dois anos a falta de acordeonista que também por motivos da saúde, nos faltou.

E, finalmente, embora aqui merecessem ser nomeados todos os participantes nas Janeiras, vai uma palavra final para a Dona Maria da Hora e o seu marido Sr. Domingos Barbosa que este ano até trouxe o seu neto, por nos receberem em sua casa com uma mesa bem recheada, onde, com quadras individuais a todos os participantes, cantamos em estilo de Janeiras o relatório da nossa caminhada.

Recordamos aqui o casal Dona Luísa e José Carlos Teixeira que, antes do casal Barbosa, durante muitos anos foram os nossos anfitriões.

E com as seguintes duas quadras do nosso roteiro janeiresco, aqui termino:

LIVRO A LIVRO

Manuel Machado

Maria Teresa e Maria Fernanda

BOM ANO E BONS REIS

“Venho-lhe dar os bons reis Já que os bons anos não pude,Venho ver esta famíliaSe está boa de saúde.”

Era assim, noite de Reis!Assim meu povo cantava!E o “cante” continuava…

Na noite fria, gelada,Os grupos iam passandoSuas vozes ecoando…Rua a rua, porta a portaA alegria reinando…

E agora, como será?Os tempos são tão diferentes…Reinará a alegria?Na crise que atravessamosOs dias são mais geladosA noite ainda mais fria…

Que posso eu desejarNeste ano que começaCom tanta gente a sofrer?Que haja saúde e paz,Partilha e muito amor,Esperança, fé no Senhor,Forças para vencer.

Ana Maria Ramos

Este livro poNeste livro bem pequenino encontramos cerca de 21 meditações que nos permitem enriquecer a nossa resposta à pergunta: - Quem é Jesus?Jesus:- «É a luz que Deus acende para nós, para não mais temermos as trevas»- «É a Palavra no Silêncio»- «É o Cristo-Messias porque torna possível o “estar-se em paz”»- «É o Sinal de um mundo melhor»- «É Aquele que está connosco»- «É Aquele que vai à nossa frente e nos diz: Não tenhais medo!»- …São algumas das expressões apresentadas pelo pensamento de Carlo Maria Martini que nos fazem mergulhar na procura contínua de um Amor maior que nós!

Neste início de Ano, alimentados pela memória da Presença do Deus Menino no presépio, façamos crescer em nós o gosto de melhor O conhecer e anunciar.

QUEM É Jesus?

Por amor a Deus nascido Eis a nossa confiança:Quem anda cá nas Janeiras Não constipa, nem se cansa.

A todos vós abençoeO Menino de Belém,P'ra que o novo ano sejaRepleto de todo o bem.

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 5

EQUIPA PAROQUIAL DE PASTORAL FAMILIAR

Contactos:917373873 - 229482390 229448287 - 917630347 229486634 - 969037943 966427043 - 229416209 - 916746491 - 965450809 962384918

A Festa da Sagada Família foi celebrada e a equipa da Pastoral Familiaresteve presente nas nas várias Celebrações da Eucaristia. Motivou à partilha distribuindo "o paozinho com uma mensagem que foi certamente um grande sinal na mesa de cada família. De algumas sabemos que lhe deram o verdadeiro e santo sentido. Um sinal que marca.

Dado que o Sínodo da Igreja se vai realizar em 1914 e depois em 1915, e diz respeito à família, a Equipa vai estar em sintonia com a doutrina que vai sair e procurará traduzir no concreto o que for recevbendo e reflectindo.

É importante preparar os noivos para a celebração do sacramento do Matrimónio e continuar a apoiá-los. O próximo CPM começará, no dia 6 de Fevereiro, e na nossa Paróquia.

.

www.paroquiadamaia.net; [email protected] - Navegue

E. P.P.FMaria Luísa e José Carlos Teixeira;Jorge Lopes; Lídia Mendes; David Barbosa; Maria Elizabete e Jorge Real; P. Domingos Jorge

A Equipa, reconhecidamente, quer apresentar um agradecimento á nossa comunidade paroquial, pelo incentivo demonstrado á nossa iniciativa, através de tão grande generosidade pelos donativos deixados na distribuição dos pãezinhos, que no seu total, recolhido no final das 4 missas do fim de semana da Celebração da Festa da Sagrada Família, ascendeu a 950,71€. Que o Senhor a todos redobre a generosidade com as Suas bênçãos.

Este grupo gostaria de reforçar a sua religiosidade, a sua forma cristã de ser, de estar, de pensar e de agir sobre o mundo envolvente, procurando passar este testemunho junto do grande público da nossa Comunidade Cristã.

Por esta razão, está decidido a avançar na reflexão e no estudo dos Símbolos Bíblicos. A verdade da palavra é expressa de muitas maneiras e é fundamental compreender o que o Espírito Santo diz nela.

Para podermos escutar a voz do Espírito Santo que nos fala na Bíblia, é necessária a nossa vontade de compreender através da linguagem humana, que são os símbolos.

A Bíblia é por excelência o livro do Símbolos e estes

GRÃO DE MOSTARDA – GRUPO DE ORAÇÃO E MEDITAÇÃO DA BÍBLIA SAGRADA

Pelo grupo, M. Luisa C. M. Teixeira

encontros levar-nos-ão a aprender a ler e interpretar a Bíblia com maior proveito.

Em cada encontro será tratada uma das várias Simbologias Bíblicas.

Aproveitamos, novamente, esta breve comunicação para deixar o convite a todos os que desejem crescer na Fé através de uma caminhada desenvolvida essencialmente no melhor conhecimento da leitura da Bíblia, aprendizagem de escuta e entendimento da Palavra de Deus e consequente enriquecimento na partilha da mesma com os outros.

Assim, sintam-se convidados a participarem nos encontros a realizar uma vez por mês, pelas 21h30, numa das salas do Centro Social João Paulo II, da Igreja de Nossa Senhora da Maia.

O próximo encontro será na terça-feira, dia 14 de Janeiro.

Contamos convosco!

"A alegria do evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus". Papa FranciscoUma leitura que recomendamos a todos os que querem viver a alegria do Evangelho.

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 6

O MUNDO ESQUECEU-SE DE JESUSÉ NATAL!!!

Mulheres atarefadasTratam do bacalhau,Do peru, das rabanadas.Não esqueças o colorau,O azeite e o bolo-reiEstá bem, eu sei!E as garrafas de vinho?Já vão a caminho!Oh mãe, estou pr'a verQue prendas vou ter.Que prendas terei?- Não sei, não sei...

Num qualquer lado,Esquecido, abandonado,O Deus MeninoMurmura baixinho:Então e Eu,Toda a gente Me esqueceu?

Senta-se a famíliaÀ volta da mesa.Não há sinal da cruz,Nem oração ou reza.Tilintam copos e talheres.Crianças, homens e mulheresEm eufórico ambiente.Lá fora tão frio,Cá dentro tão quente!

Algures esquecido!...…Então e Eu,Toda a gente Me esqueceu?

Rasgam-se embrulhos,Admiram-se as prendas,Aumentam os barulhosCom mais oferendas.Amontoam-se sacos e papéisSem regras nem leis.

E Cristo Menino A fazer beicinho: Então e Eu,Toda a gente Me esqueceu?

O sono está a chegar. Tantos restos por mesa e chão!Cada um vai transportarBem-estar no coração. A noite vai terminarE o Menino, quase a chorar:Então e Eu,Toda a gente Me esqueceu?Foi a festa do Meu NatalE, do princípio ao fim,Quem se lembrou de Mim Não tive tecto nem afecto! Em tudo, tudo, eu meditoE pergunto no fechar da luz: - Foi este o Natal de Jesus?!!!

Maria Luisa C. M. Teixeira

(João Coelho dos Santos in Lágrima do Mar -1996)

Não foi por mero acaso que escolhi este poema para inicio da encenação na nossa paróquia do Presépio ao Vivo do Natal que ainda estamos a viver. Foi por uma necessidade cada vez mais intensa,que também eu senti, de parar, pensar e meditar no Natal, aniversário do nascimento de Jesus.

Ainda em inicios de Dezembro, já estava saturada de ouvir falar de compras a pretexto do Natal e se o dinheiro era mais ou menos para esses gastos.Mais próximo da noite da celebração do Nascimento de Jesus, mais insistente e repetidamente me sentia sériamente incomodada pelas entrevistas e noticias das televisões á volta dos gastos com o Natal e ocupações hoteleiras.

No meu e-mail profissional, recebi mais de duas duzias de votos de Boas Festas das unidades organicas em que estamos integrados,de diretores e chefias e apenas um dos cartões ilustrados era um Presépio, todos os restantes eram apenas fantasias decorativas. Não havia referências a Jesus nem ao Presépio.

As pessoas deixaram de falar de Jesus no Natal e por causa do Natal… O mundo parece ter esquecido que, se existe Nata,l é porque Deus se fez carne e Se nos deu no Seu próprio Filho. Se esse inegualável gesto do amor de Deus não se tivesse realizado, ninguém falaria de Natal, pois não teria havido o primeiro Natal. Mas afinal que Natal festeja esta sociedade?

Mais, ou menos atarefados e envolvidos em bens materiais a grande maioria das pessoas e suas familias viverão a noite e o dia de Natal, de um modo muito semelhante ao do poema ao lado, mas isso, não deveria impedir ninguém de celebrar verdadeiramente o Natal, de contemplar Jesus Menino nas palhinhas e de estar com Ele no momento mais importante da memória da Sua vida, a Eucaristia. Só não O esquecendo e celebrando com Ele, é possivel viver o Natal .E então sim, alegremente e embuidos do mistério divino partilha-lo e festejá-lo com a familia, amigos e todos os que, por um motivo ou outro tocam na nossa vida. Só assim, não terão sido as compras, as comidas, os doces, os presentes que bailaram no nosso pensamento, mas sim, a felicidade de ter Jesus no coração, de por Ele e para Ele tudo fazer por bem e para o bem no autêntico espirito de Natal que só pode ser humilde, fraterno e disponivel para a vida com os demais.

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 7

NATAL - DIA MUNDIAL DA PAZ

Recriar o Natal

1. Recorda o Papa João Paulo II[1] que “a Igreja vive da Eucaristia. (…). O sacrifício eucarístico é ‘fonte e centro de toda a vida cristã’ ”. Reunidos à volta do altar, vivemos em ambiente festivo este inefável dom de Deus à Sua Igreja: a Eucaristia. Nenhuma das circunstâncias que contextualizam esta celebração pode instrumentalizar ou secundarizar o mistério de fé e de amor que celebramos. Neste dia em que revivemos o Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, preparamos os nossos corações para o encontro com o Deus que veio e vem ao nosso encontro e nos oferece a alegria da salvação. É esse inefável mistério de amor que os cristãos revivem ao celebrar o Natal.

Imersos na Sociedade, não podemos deixar de pensar em todos aqueles que Deus veio procurar. E são todos. Em primeiro lugar, os marginalizados da Sociedade: aqueles que, por qualquer razão ou falta de razão, não tem lugar à mesa nem cama para descansar. São estes, como nos recordam as representações e os textos de Natal, os que mais se parecem com o Menino Deus: marginalizado, pobre, ignorado. Por imperativo humano e cristão, não podemos deixar que os natais que os homens inventaram escondam ou apaguem a luz do verdadeiro Natal, a luz do presépio. E aí, como em todos os cenários humanos, importam as circunstâncias, mas, acima de tudo, contam as pessoas...Se riscamos a assinatura de Deus na sua criação algo acabará por correr mal! Se, em nome de uma presumida liberdade, preferimos as trevas à luz não será fácil descortinar o caminho certo!...4. Meus irmãos, discípulos do Mestre que nasceu em Belém há dois mil anos, caros filhos da Igreja Católica: A nossa fé em Jesus Cristo não se resume a umas periódicas manifestações religiosas; a uma vivência saudosista de acontecimentos que, em si mesmos, ficaram para trás na história. A nossa filial proximidade ao Menino Deus faz de nós, juntamente com todos os homens de boa vontade, cuidadores do mundo, construtores da Sociedade. Recorda-nos o Papa Francisco na sua recente exortação apostólica A Alegria do Evangelho que “se trata de amar a Deus, que reina no mundo. Na medida em que Ele conseguir reinar entre nós, a vida social será um espaço de fraternidade, de justiça, de paz, de dignidade para todos. Por isso, tanto o anúncio como a experiência cristã tendem a provocar consequências sociais”[2].

"...O Papa Francisco escreve na sua Mensagem que “a consciência viva desta dimensão relacional leva-nos a ver e tratar cada pessoa como uma verdadeira irmã e um verdadeiro irmão; sem tal consciência, torna-se impossível a construção duma sociedade justa, duma paz firme e duradoura. E convém desde já lembrar que a fraternidade se começa a aprender habitualmente no seio da família, graças sobretudo às funções responsáveis e complementares de todos os seus membros, mormente do pai e da mãe. A família é a fonte de toda a fraternidade, sendo por isso mesmo também o fundamento e o caminho primário para a paz, já que, por vocação, deveria contagiar o mundo com o seu amor”[1].

Falar de fraternidade, em primeiro lugar no seio da família, no Dia Mundial da Paz não é um exercício de retórica: é a recondução deste desígnio universal à sua raiz original. É o caminho para a responsabilização de todos e de cada um na reconstrução do lar comum da Humanidade. Retórica pode ser uma suposta preocupação pelos grandes conflitos que não nos afetam de modo imediato e descuidar o ambiente da nossa vida, da nossa casa, da nossa rua, da nossa aldeia, da nossa cidade. Os governantes, ou os donos do mundo sem nome e sem rosto, podem decretar ou decidir a guerra; podem decretar ou decidir o fim da guerra; mas não podem decretar nem decidir a paz. “Seria uma paz falsa, escreve o Papa Francisco na exortação apostólica A Alegria do Evangelho, aquela que servisse como desculpa para justificar uma organização social que silencie ou tranquilize os mais pobres, de modo que aqueles que gozam dos maiores benefícios possam manter o seu estilo de vida sem sobressaltos, enquanto os outros sobrevivem como podem. (…) A dignidade da pessoa humana e o bem comum estão por cima da tranquilidade de alguns que não querem renunciar aos seus privilégios”[2]. A verdadeira paz apenas é possível pela pacificação dos corações, de cada coração; apenas é possível pela soma de relações de proximidade norteadas pela fraternidade. Sobre este sólido alicerce seremos capazes de construir a paz; a paz universal deixará de ser uma quimera. Os crentes assumimos, com o Papa Francisco, que “na medida em que (Deus) conseguir reinar entre nós, a vida social será um espaço de fraternidade, de justiça, de paz, de dignidade para todos”[3]."

Ouvindo a Igreja...

Algumas passagens da Mensagens do Senhor D. Pio, Administrador Apostólico da nossa Diocese, nas celebrações na Sé Catedra do Porto: (In Sítio da Diocese do Porto)

Na Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, Dia Mundial da Paz

Na Solenidade do Natal

Com as nossas limitações e defeitos, estamos chamados a ser sal da terra e luz do mundo (cf. Mt 5, 13-14). A vida e a luz, que é o Verbo de Deus, passam pelo filtro da nossa condição de discípulos. Não nos refugiemos no anonimato associal de uma cómoda cegueira. Renovemos o Natal na nossa vida. Recriemos o Natal na Sociedade.

Catedral (Porto), 25 de dezembro de 2013

+Pio Alves, Administrador Apostólico

Catedral do Porto, 01 de janeiro de 2014+Pio Alves, Administrador Apostólico

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 8

O espírito natalícioVivemos ainda um período de crise no nosso país. É um

facto que, até os mais “distraídos” já devem ter percebido e sentido de alguma forma, como se costuma dizer, “na pele”. Este ano que há uns dias terminou, foi caracterizado pela alternância entre a esperança e a desilusão. Várias empresas fecharam, o desemprego aumentou e, entre muitas outras coisas, de corte em corte, de taxa em taxa, a capacidade de fazer face às despesas e aos seus compromissos têm sido constantemente colocados à prova do cidadão português. No entanto, “também houve indicadores de que a (nossa) economia descolou da recessão, que o desemprego abrandou o ritmo, que também houve empresas a nascer e a recrutar, (…) que se recuperou um pouco do muito que os portugueses perderam nos últimos tempos.”(Semanário Expresso).

No seguimento disto, portanto, há sempre alguns momentos em que nos conseguimos “libertar” destes pensamentos depressivos e abraçar, com entusiasmo, projectos e iniciativas de solidariedade, sendo o Natal, por tradição, uma época onde esse espírito é mais vincado.Assim, nesta época natalícia, foi levada a cabo uma campanha com o objectivo de satisfazer alguns desejosdas crianças e adolescentes de famílias apoiadas pela Conferência Vicentina da Maia, numa iniciativa conjunta com a Pastoral da Catequese.Entre brinquedos, livros, vestuário, calçado e outros pedidos, o desafio era ambicioso, mas a adesão e sensibilização a esta causa por parte da nossa Comunidade

superaram certamente as melhores expectativas.Desde donativos monetários a ofertas de certos presentes em específico, foram possíveis concretizar com êxito estes pequenos sonhos, tendo tornado seguramente o Natal dos 35 “Amigos Secretos” (assim designados estrategicamente) em questão, mais risonho e feliz. Desta forma, e mesmo em tempos difíceis, constatamos que a solidariedade, a generosidade e o espírito de Comunidade (palavra resultante da junção de outras duas: comum e unidade) das pessoas são capazes,muitas vezes, de “mover montanhas”. E ao pensar na palavra Comunidade, recordo um lema que me foi incutido quando ingressei na faculdade e na praxe de Engenharia: “VirtusUnitaFortiusAgit”. Esta expressão, originária do latim, traduzida à letra significa: “A virtude unida age com mais força”. Enfim, por outras palavras mais simples, “A união faz a força”.

A todos os que contribuíram activamente nesta campanha, na sua divulgação e concretização, um bem-haja. Que este espírito se possa prolongar para além desta época natalícia, e acompanhar-nos ao longo deste novo ano que agora se inicia. Afinal de contas, como diz aquele dito popular conhecido, “O Natal pode ser quando um homem quiser”. E o espírito de solidariedade e de partilha pode ser quando um homem quiser. Porque “onde todos ajudam, nada custa”!

Votos de um Santo e Feliz Ano 2014!João Bessa

O Grupo de Acólitos da Maia, na sua formatura atual, existe há cerca de um ano. É presença assídua neste jornal, desde o passado mês de dezembro. Para além disto, está presente na internet, no sítiohttp://grupoacolitosmaia.ec.cx/ e tem também expressão no facebook. Visitem e cliquem “Gosto” para nos apoiar. Deixem os vossos comentários a este grupo de jovens e adolescentes que, com humildade e alegria segue Jesus.

O acólito é aquele que acompanha no caminho, acompanha Jesus e, como tal, auxilia o celebrante nas celebrações da Eucaristia, nas procissões e em tudo o que ao serviço do altar diz respeito.Acompanha, de diferente forma, a assembleia, dando um exemplo de fé e de serviço a Deus.

O nosso patrono e exemplo de serviço humilde é o beato Francisco Marto. Francisco Marto sempre gostou de fazer companhia a Jesus escondido. Assim, também nós acólitos, gostamos de acompanhar e estar junto de Jesus. E tal como o nosso patrono, somos simples no nosso serviço.

“Os acólitos são os maiores amigos de Jesus e também são aqueles que demonstram a fé cristã e que devem espalhar essa fé cristã para os outros.”

Somos nós, o GAM

Maria Lúcia Castro

O Natal

Natal, palavra outrora mágica,Magia de cor, de sorrisos, de partilha e muita alegria!Tempos passados… que com pouco se tinha muito…O ramo do pinheiro natural, com cheirinho a resina, Com cheiro a natureza, sem a matar.Colocado no canto da sala, apenas com luzes E fitas coloridas a enfeitar.Por baixo, a manta de musgo colhida com carinho,Para receber Jesus, Maria e José. Para os proteger uma pequena cabana,De colmo construída, por mãos de crianças.Para retratar o acontecimento de Belém,Todas as outras figuras, pastor com seu rebanho;A moleira que saía do moinho e os reis MagosGaspar, Belchior e Baltazar, Acompanhados da banda sempre a tocar!E como Natal é tempo do frio, Não faltava a farinha para de neve fazer.Antes de deitar o sapatinho colocar,Dormindo a correr, para a surpresa receber,Do Menino Jesus que em silêncio deixou,A alegria dos pequenos com a graça dos pais.Natal verdadeiro, simples e singelo mas de coração cheio, De amor e recordações!

Paula Jesus Sousa

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 9

Que celebramos neste décimo aniversário?

Queremos celebrar a santidade missionária de um ho-mem que soube abrir o seu coração ao projeto de Deus na sua vida, deixando-se transformar num incansável trabalha-dor na construção do Reino no meio daquelas pessoas que se tornaram a paixão da sua vida.

Celebramos a santidade, expressa e concretizada atra-vés da disponibilidade à vontade de Deus manifestada na chamada específica em consagrar toda a sua vida à missão. “Se eu abandono a ideia de consagrar-me às Missões estran-jeiras, sou mártir para toda a vida de um desejo que começou no meu espírito faz 14 anos, e sempre cresceu, à medida que conheci o apostolado.

Se eu abraço a ideia das Missões, faço mártires dois pobres pais...Mas no meio deste universal contraste das minhas ideias, tenho a oportunidade de fazer os exercícios, de consultar a Reli-gião e Deus; e Ele, que é justo e que governa cada bem, saberá tirar-me deste incómodo, combinar cada coisa e consolar os meus pais, se me chama a dar a vida sob o sigílo desta Cruz da África; ou se não me chama saberá colocar tais obstáculos que me seja impossível a realização dos meus desígnios”(Escritos 6,7,9).

Agradecemos pela santidade que é disponibilidade e fide-lidade a um projeto que não responde às exigências pessoais, mas que aceita entrar no mundo de Deus, convertendo-se em seu familiar, aprendendo a ler a história humana com os olhos de Deus, para amá-la como somente Deus pode fazê--lo, com um coração pleno de misericórdia e de compaixão.

Recordamos a santidade de Comboni que se realizará somente quando toda a sua inteira vida será entregue e con-sagrada àqueles que sempre considerou os únicos destina-tários do seu amor: “Eu volto para o meio de vós para nunca mais deixar de ser vosso, e consagrado ao vosso maior bem para sempre...eu faço causa comum com cada um de vós, e o mais feliz dos meus dias será aquele em que puder dar a vida por vós” (Escritos 3158-3159 – Homilia de Cartum).

Reconhecemos a santidade de Comboni como santida-de que se projeta e se reflete no rosto dos mais pobres e abandonados nos quais se descobre a presença do Senhor que nos precede e nos espera naqueles a quem somos en-viados como missionários. É a santidade do evangelizador que santifica através do anúncio, enquanto ele mesmo se evangeliza e santifica no encontro com as pessoas nas quais Deus o precede e a espera para lhe revelar o seu rosto.

Agradeçamos hoje a santidade de Comboni que sou-be, compreendeu e aceitou que, como missionários e mis-sionárias, podemos chegar à santidade somente quando se faz causa comum com as pessoas às quais somos enviados, quando não recusamos a dor e o sofrimento de todos aque-les que não contam ou simplesmente não são considerados pelos parâmetros das nossas sociedades contemporâneas, quando, com simplicidade e humildade, nos empenhamos na construção de uma humanidade mais justa e respeitosa dos direitos de cada um.

É a santidade que se transforma em empenho e que se paga pessoalmente aceitando estar onde outros não aceitam permanecer porque se põe em risco a própria vida. É a santidade que nos obriga a sair de nós mesmos, como primei-ra experiência missionária que implica partir, deixar as pró-prias seguranças e aquilo que nos gratifica e nos dá prazer; colocar em jogo a própria vida oferecendo-a totalmente a fim de que outros possam aceder à vida que só Deus pode oferecer.

e motivam a transformar a nossa vida e melhorar o nosso empenho missionário?

A SANTIDADE DE COMBONI DESAFIO À NOSSA SANTIDADE

P. Enrique Sánchez G. MccjSuperior Geral - Missionários Combonianos

“Vocês trouxeram a Luz da Paz de Belém , um sinal forte que nos ilumina no nosso propósito de sermos a luz do mundo. Faz resplandecer a confiança e a esperança dos verdadeiros filhos de Deus e leva a Paz de Cristo às nossas famílias e aos nossos vizinhos”.

( Papa Francisco – Cidade do Vaticano, 18 de Dezembro de 2013)No dia 20 de Dezembro chegou a Portugal a Luz da Paz de Belém e foi partilhada numa cerimónia

do Corpo Nacional de Escutas, na Igreja Matriz de Vila Nova de Famalicão, Região de Braga. A igreja encheu-se por completo para acolher e partilhar esta Luz.

Desde 1989, umas semanas antes do Natal, a Estação de Televisão Pública da Austria em colaboração com os Escuteiros, enviam uma criança a Belém para recolher a chama da Luz que permanece acesa na gruta onde há mais de dois mil anos nasceu Jesus, a Luz do Mundo. Depois em Viena, numa grande cerimónia ecuménica e com a presença de Escuteiros de diferentes países da Europa e da América partilha-se esta Luz como mensagem de Paz. As várias delegações de Escuteiros presentes, recolhem a Luz e levam-na para os seus Países e depois partilham-na nas suas paróquias, familias, hospitais e locais onde os mais desfavorecidos da sociedade a podem acolher.

Esta chama chegou a Portugal através do Movimento de Souts de Espanha, que realizou no país vizinho uma grande cerimónia para a partilha da Luz, onde participaram Escuteiros e Guias de toda a Espanha. Nesta cerimónia participou ainda uma delegação de Escuteiros Portugueses da Região de Braga, que trouxeram a Luz da Paz de Belém até Vila Nova de Famalicão e aqui foi recolhida por Escuteiros das várias Regiões de Portugal que a levaram para as suas igrejas, agrupamentos e familias. No Porto, no dia 21 de Dezembro, a Luz foi acolhida e partilhada na bonita igreja românica de Cedofeita e depois levada para a Sé do Porto onde ficou a brilhar junto do Presépio. Está ainda acesa na Casa da Região no Porto, pronta a ser partilhada com cada Escuteiro que a queira “acolher em si”.

Esta chama acesa na Gruta da Natividade em Belém, fez muitos quilómetros para chegar até nós, trazendo uma mensagem de Paz e de Esperança que nos chama a todos os Escuteiros a sermos construtores de um Mundo melhor.

Luz da Paz de Belém

Por uma Juventude melhor,Palmira Santos

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 10

NO RESCALDO DO NATAL

Mário Oliveira

“E enquanto ali se encontravam, completaram-se os dias de Ela dar à luz, e teve o seu Filho primogénito. Envolveu-O em panos e deitou-O numa manjedoura por não haver lugar para eles na hospedaria” (Lc. 2,6).

Apenas isto. Apenas umas escassas linhas para narrar o episódio mais extraordinário desde o princípio do mundo, o mistério inefável de Deus feito Homem, em tudo igual a nós, excepto no pecado. O Natal é a festa da Esperança e da Alegria. Dezembro é o último mês do ano, mas é nele que tudo começa.

É o princípio da nossa esperança e da nossa alegria.Mas o Natal deste ano já passou. Agora é altura de,

calmamente, analisar o que foi o nosso Natal. Como o vivemos? Dentro ou fora de nós? Nas festas, nos presentes, nas comidas, ou nas profundezas do nosso interior, na vivência do Mistério de Deus que se tornou humano? O que foi verdadeiramente importante para nós, no Natal? As festas e as luzes, as prendas, o exterior ou uma vivência interior, profunda, sublime, enriquecedora, no recolhimento sossegado, no nosso interior, numa vivência silenciosa, de Deus feito Menino?

Mas o que é o Natal? Natal é Cristo que entrou na nossa vida, não como simples decoração ou poesia, mas algo que nos preencheu, nos vai ajudar e vai estar sempre presente em nós para nos transformar e reconciliar com o Pai.

Natal é Cristo, que se tornou um de nós, assumindo as nossas lágrimas, as nossas alegrias, as nossas dores para nos fazer sentir que somos irmãos, que os corações não se podem consumir num egoismo estéril.

Cristo veio para ser, em tudo, o contrário dos

critérios deste mundo, cujos valores subverteria. O mundo é incapaz de compreender um salvador sem ostentação, um rei sem a imponência da majestade: sem cetros de marfim ou coroas de ouro.

Mas o Salvador do mundo vinha estabelecer um novo Reino, sem espectáculo, no recolhimento, na humildade, na pobreza. Por isso está envolto em pobres paninhos, e o seu berço é uma manjedoura.

Porquê tanta pobreza, humildade e simplicidade? Porque quis ser um Deus distante do mundo, mas um Deus acessível, próximo dos homens, connosco, “em tudo igual a nós excepto no pecado (Heb 4, 15).

É por isso que o Natal nos comove e que a ternura se apodera de nós ao celebrarmos o nascimento deste Menino, Filho Unigénito de Deus Pai.

É por isso que, ano após ano, os cristãos, simples como os pastores de Belém, persistem em vir ao presépio, cantando loas ao seu nascimento.

Depois de entrar profundamente na arte, na literatura, na música e no folclore, o Natal foi-se transformando, progressivamente, no dia das prendas e dos brinquedos para as crianças - brinquedos cuja oferta se vai deixando, subrepticiamente, de atribuir ao Menino Jesus que passa para segundo plano, suplantado por um pai natal de barbas e saco às costas, chamado Pai Natal, importado das nações nórdicas onde, ao menos, conserva certo sentido religioso identificado com S. Nicolau.

Passou o Natal... O que realmente ficou para nós, no nosso interior? O que se alterou na nossa vida, na nossa relação com Deus? O que perdemos, ou deixamos de ganhar neste Natal?

não é, atualmente, sinal de riqueza. Há algum tempo atrás, numa sessão de esclarecimento a

um grupo de catequese, uma menina do 2º ano perguntou-me se as pessoas pobres tinham fogão para cozinharem a comida que lhes levávamos. A pergunta é feita com a ingenuidade de uma criança, mas na verdade, a imagem que muitas pessoas têm da pobreza é semelhante a esta, a das pessoas que "não têm nada".

Embora a Conferência também apoie pessoas praticamente sem nada e as situações não possam ser generalizadas, de facto algumas das pessoas que apoiamos têm roupas de aspeto normal e limpo. Algumas das famílias estão (ou estavam) a pagar uma casa.

Pode parecer surpreendente mas estes são alguns dos novos pobres dos nossos dias e algumas situações são verdadeiramente dramáticas. Pessoas de classe média, que sempre foram capazes de suportar os seus encargos e que, por despedimento, doença ou litígios familiares se veem de repente sem rendimentos. Noutros casos os rendimentos até chegariam para as despesas, com mais ou menos dificuldades, mas o desespero, depressões, pressões e violência familiares levam a um descontrolo das contas. Há também situações de idosos que teriam o suficiente para se sustentarem, mas se veem forçados a apoiar filhos e netos desempregados. E há também aqueles que se tentam aproveitar de toda a ajuda que aparece. Conseguem-se vitimizar e dramatizar toda a sua vida.

Cada caso é diferente e tem as suas particularidades

e é um enorme desafio estabelecer critérios de justiça e equidade na repartição dos bens que nos confiam. Nenhum de nós é "profissional" de ação social. Vamos aprendendo com o tempo e a troca de experiências com os mais velhos. Fazêmo-lo da forma mais séria e empenhada de que somos capazes, mas naturalmente não estamos imunes a erros. O nosso compromisso é, desde sempre, a transparência com quem nos ajuda e de grande proximidade a quem apoiamos, para garantir que a ajuda que levamos é distribuída de forma responsável e justa.

A nossa Conferência é uma das poucas que consegue visitar mensalmente todas as famílias que apoia. As visitas são o centro da nossa atividade porque é aí que se pode desempenhar da forma mais adequada a ação vicentina. Nas conferências mais envelhecidas ou com menos elementos isto é impraticável e o que acontece é que as famílias têm um dia por mês para ir levantar os seus cabazes. Nós gostaríamos de continuar a desempenhar o apoio na casa das pessoas, mas é algo que se vai tornando cada vez mais difícil face ao crescimento do número de famílias apoiadas.

Atualmente são já 51. Se se sentir tocado pela vontade de ajudar e quiser saber

um pouco mais sobre nós estamos sempre disponíveis para qualquer esclarecimento. Não deixe de visitar também o nosso site www.ssvpmaia.org onde vamos dando conta das principais novidades e publicando mensalmente todas as receitas e despesas.

A todos, votos de um bom ano.

COMPREENDER A AÇÃO VICENTINA Continuação da Pág nº 3

Carlos Costa

S.MIGUEL DA MAIA - Pág.11

Para quem já não se lembra impõe-se trazer à memória que a expressão cortina de ferrosurgiu na ressaca das negociações dos aliados que venceram a II Guerra Mundial oficializados na Conferência de Yalta que dividiuem duas a Alemanha (República Federal da Alemanha e República Democrática Alemã) e a cidade de Berlim; o sector ocidental desta cidade ficou integrada no primeiro daqueles países e foi nos primeiros anos do pós guerra administrada pelos Estados Unidos da América e o sector oriental passou a ser a capital do segundo e administrada sob a influência da então designada União Soviética. Em termos políticos a expressão correspondia a uma espécie de linha imaginária que dividia a Europa em dois mundos antagónicos: um, a ocidente, onde a democracia parlamentar e a economia de mercado eram os pilares da organização social; e outro, a oriente, onde existia o regime de partido único (os partidos comunistas) com a correspondente ditadura do proletariado e uma economia planificada e dirigida pelo próprio estado.

Os tempos mudaram. O comunismo acabou com a com a queda do muro de Berlim em 1989, a União Soviética desmoronou-se e dos seus escombros emergiu uma infinidade de repúblicas independentes e na própria Rússia é a economia capitalista que predomina, ainda que sob um forte controlo político dos lóbis ligados ao estado.

Mudaram os tempos mas não mudaram as culturas e, muito menos, a ambição hegemónica da Rússia que tenta sempre preservar o poder da Grande Rússia e travar os avanços do ocidente, protagonizados agora pela União Europeia.

Vem isto a propósito das enormes e prolongadas manifestações políticas que têm decorrido na Ucrânia nas últimas semanas e que têm sido duramente reprimidas pela polícia. A Ucrânia é uma daquelas muitas repúblicas que integravam o império soviético e se tornaram independentes após a queda deste.Foi um o mais importante centro da cultura eslava,especialmente depois da sua cristianização, com um poder político forte em Kiev que o tornou respeitado e temido na Europa dos séculos IX ao XII. Sendo sucessivamente objecto de disputas entre polacos e russos, a Ucrânia acabou por ser integrada na União das Repúblicas Soviéticas uns anos depois da Revolução Bolchevique que levou os comunistas ao poder na Rússia em 1917.

Desde a independência que se tornaram evidentes duas marcadas sensibilidades políticas: uma mais ligada à Rússia, que venceu as primeiras eleições livres em e que entende sera ligação à Rússia o seu principal destino. Outraque vê a União Europeia como o seu horizonte, ambicionando assim ser parte de uma grande potência superior à sua poderosa vizinha Rússia. Esta sensibilidade chegou a ganhar as eleições e a constituir governo, sobre a liderança dos primeiros-ministrosVicktorYushchenko e mais tarde YuliaTimoshenko. Foi a designada Revolução Laranjaem 2004. Mas as vicissitudes da política não permitiram que a oportunidade fosse devidamente aproveitada e o governo pró-ocidental foi despedido nas eleições seguintes, com o novo governo de VicktorYanukovitcha pôr na prisão (onde ainda está) aquela carismática dirigente política.

Independentemente da sucessão de governos das diferentes sensibilidades políticas, a União Europeia tem tido um relacionamento político com a Ucrânia desde a restauração da sua independência, tal como o fez com outros países satélites do antigo bloco soviético, nove dos quais já aderiram à U.E. Ora, ao fim

de anos de negociações, o actual governo ucraniano, pró-russo, rejeitou a proposta de um acordo de associação e parceria com a U.E., que iria estreitar as relações comerciais entre os dois espaços e reforçar o apoio económico à Ucrânia. Sabe-se que essa recusa se ficou a dever a fortes pressões políticas de Moscovo que não quer que a influência da U.E. chegue às suas portas e para cuja hegemonia na região a Ucrânia é fundamental, pela sua localização, pela sua dimensão territorial e pela sua população e economia.

Foi a notícia da recusa deste acordo que serviu de rastilho às manifestações acima referidas. É verdade que elas também incorporam uma forte componente de luta política interna entre dois conjuntos de forças partidárias. Mas também é verdade que essas sensibilidades correspondem a algo de mais profundo: uma disputa de poder e de influência entre duas culturas e duas formas diferentes de organizar a sociedade.

A União Europeia não tem actualmente condições económico-financeiras para integrar um país com a dimensão da Ucrânia. Por isso um acordo de cooperação e associação seria um passo importante para aprofundar durante uns anos uma parceria que poderia terminar em casamento. Porque também integrou a Polónia, que é economicamente muito superior. Porque a projecto europeu U.E. não se esgota com a adesão da Croácia. Porque a Europa vai do Atlântico aos Urais.

UCRÂNIA: a nova Cortina de Ferro? Arlindo Cunha

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 12

VOZES DE ANJOS

Conceição Dores de Castro

O evento foi anunciado no final das Eucaristias dominicais, no Bip e até no Facebook. Aí, fez-se a partilha da notícia entre os amigos. A palavra passou de boca em boca. Começou a formar-se a expetativa do que iria acontecer, pois a qualidade de eventos anteriores idênticos, a isso nos obrigava. E, no dia vinte e um de dezembro de dois mil e treze a Igreja de Nossa Senhora da Maia estava repleta de gente.

Amigos, conhecidos, familiares e fãs dos pequenos artistas enchiam a assembleia. Mas, também havia gente de longe que tinha vindo celebrar o Natal com a família e que, à curiosidade do que foi anunciado, vieram assistir ao espetáculo.

O folheto do espetáculo que nos foi entregue à entrada era apelativo. O programa, todo ele dedicado à quadra natalícia, apresentava uns cânticos mais conhecidos, outros menos. Contudo, todos eles muito belos.

No “embalar” das músicas, o Coral dos Pequenos Cantores da Maia, levou-nos a viajar pelas estrelas luminosas de um céu escuro de inverno. Vozes radiosas, cristalinas e, pela idade dos cantores, puras e singelas, inundaram a igreja, as nossas almas e os nossos corações de alegria e de êxtase. Em coro ou a solo, as vozes brilharam pela qualidade das interpretações. Canto após canto as palmas crepitaram pelo espaço.

O concerto foi degustado música após música.

Acompanhavam-se as letras através da sua projeção, o que ajudava a essa degustação. Já no final do concerto todos os presentes, a convite do maestro, cantaram juntamente com o coral. Foi a maior partilha da noite, cantores e público juntos a cantar. E quem não se lembra do que quer dizer “Melekalikimaka”?

Para além de toda esta grande surpresa, pois cada concerto deste coral é sempre uma grande surpresa, fomos agraciados com uma surpresa teatral. Uma pequena encenação apresentada com a colaboração da catequese, foi-nos dada a conhecer. A graça e a simplicidade dos atores arrancaram gargalhadas dos presentes, principalmente da pequenada. Simples, direta e de fácil compreensão, a pequena peça levou-nos a pensar na verdadeira mensagem de Natal.

Numa organização conjunta da Comissão de Festas, do Grupo de Jovens e do Grupo de Catequese, apadrinhada pela Câmara da Maia, este evento foi caloroso e juntou os maiatos num só coração a bater por esta paróquia. E, pelo que o Maestro Victor Dias contou do mal que ao coral aconteceu, só prova que, apesar de todas as provações, todos os sacrifícios e todos os contratempos, havendo força de vontade e amor à causa, superam-se todos os obstáculos.

E com vozes de anjos se faz este coral. Força Pequenos Cantores, que as vossas vozes cresçam sempre!

ROMA, 29 de Dezembro de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos as palavras do Papa Francisco pronunciadas antes de rezar o Angelus com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro neste domingo, 29 de dezembro.

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!Neste primeito domingo depois do Natal, a Liturgia nos

convida a celebrar a festa da Sagrada Família de Nazaré. De fato, todo presépio mostra Jesus junto com Nossa Senhora e São José, na gruta de Belém. Deus quis nascer em uma família humana, quis ter uma mãe e um pai, como nós.

... Este nosso olhar hoje para a Sagrada Família se deixa atrair também pela simplicidade da vida que essa conduz em Nazaré. É um exemplo que faz tanto bem às nossas famílias, ajuda-as a se tornarem sempre mais comunidades de amor e de reconciliação, na qual se experimenta a ternura, a ajuda mútua, o perdão recíproco. Recordemos as três palavras-chave para viver em paz e alegria em família: com licença, obrigado, desculpa. Quando em uma família não se é invasor e se pede “com licença”, quando em uma família não se é egoísta e se aprende a dizer “obrigado” e quando em uma família um percebe que fez algo ruim e sabe pedir “desculpa”, naquela família há paz e alegria. Recordemos estas três palavras. Mas podemos repeti-las todos juntos: com

Palavras-chave para viver em paz e alegria em família: com licença, obrigado, desculpa

licença, obrigado, desculpa. (Todos: com licença, obrigado, desculpa!). Gostaria também de encorajar as famílias a tomar consciência da importância que têm na Igreja e na sociedade. O anúncio do Evangelho, de fato, passa antes de tudo pelas famílias, para depois alcançar os diversos âmbitos da vida cotidiana.

Invoquemos com fervor Maria Santíssima, a Mãe de Jesus e nossa Mãe, e São José, seu esposo. Peçamos a eles para iluminar, confortar, guiar cada família do mundo, para que possa cumprir com dignidade e serenidade a missão que Deus lhes confiou.

Jantar de Natal da Paróquia da Maia 14 de Dezembro de 2013 - Continua Pág 15

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 13

PROGRAMA PRELIMINAR DE VIAGEM ( resumido). Poderá em breve procurar o programa completo.

DIA 24/04 (Qui.)- PORTO/LISBOA/ROMAComparência no aeroporto do Porto pelas 14h30, Chegada a Roma pelas 23h00DiA 25/04 (Sex.) - ROMA Pequeno almoço no hotel e início da visita panorâmica da magnifica "Cidade Eterna", destacando-se as Termas de Caracala, o Circo Máximo, o Arco de Constantino, o Coliseu (exterior), os Fôruns Romanos , os Mercados de Trajano, a Praça Veneza e o Monumento a Vitor Emanuel.

De tarde visita do Vaticano - Praça e Basílica de S. Pedro . Segue-se a visita aos Museus do Vaticano e a belíssima Capela Sistina. Regresso ao hotel. Jantar e alojamento. DIA 26/04. [Sab.] - ROMA Pequeno almoço no hotel e saída para visita das restantes 3 basíllcas papais: Basílica de S. Maria Maior, também conhecida por Baslllca de Nossa Senhora das Neves a Basílica de S. João de Latrão, a catedral do Bispo de Roma: o Papa. O seu nome oficial é Arquibasílica do Santíssimo Salvador e de S. João Baptista e Evangelista e é considerada a "mãe" de todas as igrejas do mundo. É uma das quatro basílicas patriarcais. Prosseguimos com a visita Basílica de S. Paulo Fora de Muros, onde se encontra o túmulo de São Paulo debaixo do altar-mor da Basíllca,descoberto no ano de 2002. O túmulo - que já em 390 se acreditava ser de São Paulo - DIA 27/04 (Dom.) - ROMA Pequeno almoço no hotel. Saída para o Vaticano. Dia destinado às cerimônias da Canonização de João Paulo 11 e João XXIII. Almoço livre. Regresso ao hotel em hora a combinar. Jantar e alojamento. DIA 28/04 ROMA Pequeno almoço no hotel. Transporte ao Vaticano, para assistir à Missa de Ação de Graças. Almoço em restaurante local. De tarde passeio pela Roma Barroca, onde poderemos apreciar as fontes e praças mais emblemáticas da cidade - Fontana di Trevi, o Panteão, o mais bem conservado monumento de Roma Antiga, com a sua belíssima cúpula e a Piazza Navona. DiA 29/04 (Ter.) - ROMA I ,JSBOA / PORTO Pequeno almoço no hotel e saída em direcção ao aeroporto de Fiumicino. Formalidades de embarque e partida em voo TAP às llh30 com destino ao Porto, com mudança de avião em Lisboa. Chegada pelas 18h35 ao aeroporto do Porto.

A nossa paróquia acolheu no sábado, 21 de Dezembro, um concerto de Natal, pelo Coral Infantil Municipal dos PEQUE-NOS CANTORES DA MAIA, cuja realização é já uma tradição.

O programa interpretado pelas crianças, incluiu uma di-versidade de géneros musicais que se estendeu do Clássico ao tradicional, passando por temas que se inserem nos designados mundialmente como “Carols Christmas”. Houve alguns mo-mentos em que as imensas pessoas ali presentes dispensaram calorosos aplausos, como por exemplo, aquando da interpre-tação de “Sempre que olho para o alto”, “Ave Maria” de Franz Schubert e “Panis angelicus” de César Franck.

As mais de quarenta vozes, dirigidas por Victor Dias e Ana Lídia Rouxinol, catequista da nossa paróquia, animaram também musicalmente, a representação da peça “A vaca e o burro”, uma dramatização do Presépio, encenada por Filome-na Guedes, com a participação dos jovens que receberam o

“…cantaram como anjos…”Sacramento do Crisma em 2013.

Este evento cultural que reuniu em torno da sua organiza-ção, diversos organismos da nossa paróquia, como a Comissão de Festas, o Grupo de Jovens, o Secretariado da Catequese e a Conferência Vicentina, teve ainda a virtude de congregar a generosidade de inúmeros benfeitores que de forma anónima, com a sua mão oculta, quiseram tornar o Natal das crianças carenciadas, mais alegre e feliz, realizando um dos seus desejos, através da oferta de um presente, cujo desejo tinha sido pre-viamente sondado.

Numa breve alocução, já no final do concerto, ladeado pelo Vice-Presidente da Câmara Municipal da Maia, Engº. Domingos Silva Tiago e pelos maestros, o nosso Pároco, Pe. Domingos Jorge, expressou a sua alegria e visivelmente feliz disse a res-peito dos PEQUENOS CANTORES DA MAIA. – “…cantaram como anjos…”

Victor Dias

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 14

Paula Isabel

2014. Vamos ser positivos!?

No ano dois mil e catorzeVamos tentar ser positivosMostrando que estamos atentosProvando que estamos vivosTentando que a nossa vidaTenha momentos divertidosApresentando sempre um sorrisoConsiderando todos, amigos.

Bem sei que estamos em criseCaramba! Está quase a passar…Portemo-nos bem mais uns diasE poderemos festejarA partida de quem veioE que desejamos ver regressarDesaparecendo o garroteQue nos tem estado a apertar.

Não sejamos como aquelesSaudosistas de outros temposRepetidores de frasesVindas doutros adventosAgarrados à desgraça E outros constrangimentos Senhores do mesmo “poleiro”Espreitando descontentamentos.

Deixemo-nos de lamechicesDe sofrimentos desnecessáriosPois até para sermos positivosTemos de ser voluntáriosNão somos todos iguaisHá os maus. E os contráriosPois a vida é boa com saúdeE a somar aniversários.

Tudo isto sem esquecerTodos aqueles que sofremOs que passam necessidadesE até mesmo os que morrem……Mas a vida continuaOlhar em frente faz bemNão nos dão nada os lamentosQueiramos chegar mais além.

É por isso que proponhoUm ano de positividadeDespachando os examistasCom a força da dignidadeMostrando que bem sabemosViver em paz e liberdadeE que vamos estar atentosA quem nos fez tanta maldade.

A vida tem de ser assimMinhas senhoras e senhoresPorque tivemos noutros temposA gana dos conquistadoresE alguns séculos depoisO pioneirismo dos descobridoresE até almejamos no futebolA galeria dos ganhadores…

…Por isso. Meus Caros AmigosVamos ser mesmo positivos!?.

Ano novo, vida nova. Pregão bem antigo, nada novo, repetido até à exaustão. Tão repetido que, tal como outra coisa qualquer, corre o risco de perder o sentido. Esvai-se. Ficam as palavras, assim, sem grande importância. Entram e saem.

Ainda assim, a expressão simples e repetida pode ser o lado visível de uma complexa inevitabilidade da nossa condição: a esperança, a fé, a necessidade de acreditar na mudança e que esta é positiva e trará benefícios que, doutra forma, a eles não acederíamos.

A expressão «Ano novo, vida nova» surge como que um rasgo, uma resolução, um ato de coragem. Um grito que apela à mudança. Soa a determinação. Só que mudar dá muito trabalho. Tal como ouvi um Padre dizer que o tempo do Advento é um tempo de muito trabalho (preparar para receber bem o Filho de Deus é muito exigente e trabalhoso).

Partindo do princípio que a vida nova que queremos viver é fruto de uma reflexão e de uma honesta aferição e análise da vida que vivemos, logo percebemos e, optando pela via inteligente das várias saídas possíveis, que não podemos mudar tudo de uma vez. Percebemos também que assim sendo e tendo em consideração a altura em que nos dispomos a todo este trabalho, não temos, imperiosamente, de esperar pelo ano seguinte. Ponderadas as circunstâncias e as nossas verdadeiras motivações, podemos determinar o início da mudança para o tempo mais breve quanto possível.

E, bem vistas as coisas, a mudança vai acontecendo de forma bem mais recorrente do que pensamos. Naturalmente, que há mudanças de fundo, daquele tipo que mexem com a estrutura da nossa construção, como seja o formar uma família, emigrar ou ir viver para outra zona do país ou decidir deixar o emprego para arriscar outros projetos. Estas e outras deste tipo implicam, de facto, um período definido para acontecerem. Não há outra forma para o efeito.

Outras mudanças, igualmente importantes mas, e receio não encontrar a palavra certa para as qualificar, algo menos «de fundo», acontecem com resoluções que implicam esforço e, curiosamente, nem sempre são tão visíveis ou notórias como as descritas anteriormente.

Limar arestas minhas e com isso ajudar outros a limar as suas, falar mais ao invés de maldizer, procurar o valor certo para as pessoas e as coisas, enfrentar as dificuldades sem exasperar, acreditar mais, apaziguar o conflito, calar quando o barulho é imenso, prejudicial e irracional, negociar novas regras quando as existentes se manifestam desasjustadas e ineficazes e aceitar a mudança na nossa vida trazida pelas mudanças daqueles que mais próximos estão de nós são propósitos suficientemente ambiciosos e que não devem ficar na lista de espera do ano seguinte. São esforços diários. São disponibilidades conscientes e necessárias. São pedacinhos de esperança que se concretizam.

Por isso, e sem que se perca esta ideia que o ano novo nos traz uma esperança renovada para os próximos trezentos e sessenta e cinco dias, é de todo fundamental, não perder de vista que a esperança está em nós. Depois, é viver. Como costumo dizer, graças a Deus, que é um só dia de cada vez.

O CONVITE SEMPRE NOVO

Henrique António Carvalho

As nossas famíliasEscrevo neste Dia da Festa da Sagrada Família. Numa época em que o

conceito de famíliase está a degradar. Épocas ainda mais difíceis se avistam e nenhuma solução desponta para este problema.

Com efeito, o número de famílias em que o casal se divorcia está a aumentar. Agrava-se a quantidade de famílias monoparentais e a porção de mais solteiras continua a crescer. São cada vez menos os casais que casam na Igreja e pela Igreja.São vários os que optam por, apenas, viverem juntos. Estas situações aumentam e não se vê uma viragem desta “onda”.

Quais serão as consequências destes atos nas próximas gerações? Transmitimos a ideia de que o matrimónio não é algo comprometedor, que é a penas algoprovisório e que causa sofrimento e implica a renúncias e sacrifícios. É claro que existem situações particulares em que estes atos são “compreensíveis”, como por exemplo em casos de violência doméstica. Estes casos podem ser causados pela família destruturada ou como consequência da sociedade contemporânea. Independentemente destas situações,será que transmitimos a correta ideia?

Agradeço a Deus a minha família e a minha família alargada, que é a minha paróquia, com um abraço ao Sr. P.e Domingos e que Deus nos abençoe.

Maria Lúcia

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 15

ESTÁTUA DO BEATO JOÃO PAULO IIME/CT..............................................................................................................50,00Maria Adelaide ..............................................................................................10,00Alguém ...........................................................................................................10,00 Uma oferta .............................................................................................5.000 ,00 Transporte................................................................................17.628,00

Quem desejar fazer a sua dádiva (oferta) para o LAR DE NAZARÉ, por transferência bancária, pode fazê-lo usando o

NIB: 0045 1441 40240799373 19 Balcão da Caixa do Crédito Agrícola (Maia) ou en-

tregar nos Cartórios Paroquiais. A Obra é nossa .Após a transferência indique-nos o NIC para lhe passarmos o Recibo para apresentar na Decl. do IRS

IGREJAS DE Nª Sª DO BOM DESPACHO E DE Nª Sª DA MAIA

E OBRAS PAROQUIAISEm Dezembro recebeu-se

PLANOMAIA

CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL LAR DE NAZARÉ

OFERTAS -DezembroTransporte......................................................328.085,41

Dezembro - 2º Domingos 551,40; 3º Domingo 501,87; Natal 569,67; Sagarda Família 443,20; Ano Novo 334,30; 1º Domingo de janeiro 770,00 ; Vários 346,71; Condomínio Plazza 100,00 ; Carlos Teles .2795 Arautos 10,00; Cofre INSMAIA - Santíssimo -33,25;Se-nhora da Maia 38,35; S. Miguel 6. 25; Obras 5,30

O LAR DE NAZARÉA Comissão Fabriqueira ou Conselho Económico lançou

mãos-à-obra a construção do Lar de Nazaré. Conseguiu levar a cabo esta Obra que, no passado dia 8 de Setembro, dia da Natividade de Nossa Senhora foi benzida e inaugurada por Sua Exc.a O Senhor Bispo D. Pio Alves, ASdministrador Apostólico do Porto. Foi um dia memorável.

O Lar é fruto de muita generosidade. Nossa Senhora abençoe todos e todas que colaboraram

em palavras, em trabalho e em generosidade. Agora seguem-se as várias etapas de fiscalização e certifi-

cações para poder "ser habitado com legalidade". Neste entretanto, pensa-se nas mobílias que o irão preen-

cher para poderem ser recebidas as várias actividades pasto-rais e sociais que a Paróquia tem.

É espaço para todos. Sonho com o dia de abertura das suas portas para as vá-

rias actividades.Quem, o visita fica encantado. Tenho recebido muitos para-

béns que o são para todos os que ajudaram a levar a cabo a construção do Lar que sendo obra da paróquia é sentido como sendo de cada um.

Ainda não saldamos as contas. Quero crer que não vai faltar muito tempo em que isso acontecerá.. Queremos ao abrir colocar tolhas brancas nas mesas como sinal de que ele é realmente nosso, pois nada de-vemos ao empreiteiro.

Seja benfeitor. Poderá entregar pessoal-

mente nas secretarias da paró-quia, sacristias, Pároco, ... ou por transferância bancária usando o NIB: 0045 1441 40240799373 19, conta na Caixa de Crédi-to Agrícola da Maia, ou no mesmo balcão.

Esta semana foi colocada a Caixa para o Correio. Poderá escrever:

Lar de NazaréR. P. José Pinheiro Duarte, 884470-191 MAIA

CÔNGRUAÉ um dever de todo o cristão (de cada família), que aqui vive, colaborar para a honesta sustentação do seu Pároco. Ele não tem outra ocupação ou emprego. Ninguém vai pelas portas lembrar ou pedir como se de esmola se tratasse... Há famílias que se esquecem. Pode entregar a sua "côngrua" nos Cartórios Paroquiais ou Casa Paroquial.A quem já o fez o meu OBRIGADO.

218 -Camilo Sampaio ..............................................................16,00 3219 -Alguém..............................................................................15,003220 -Alguém (ED).................................................................... 20,003221 - Venda de Velharias (Dra Lídia Mendes)...................130,00 3222 -Maria Lúcia......................................................................10,003223- Maria do Céu Lages......................................................50,003224- Silvina Loureir.....................................................................15,003225 -Elisa Azevedo .................................................................45,003226 -Eng. José Carlos Fonseca.............................................150,003227 -Guido Ferreira da Silva................................................10,003228 - Albino de Oliveira Mendes............................................250,003229 -Ceia de Natal........................................................... 1.822,803230 - José Dias da Silva e esposa ..........................................50,003231.- Alguém ........................................................................... 60,003232 - Maria Lúcia ................................................................. 10,003233 - Maria Adelaide..............................................................10.003234 - Guido Ferreira da Silva ............................................. 10,003235 - Maria Conceição Pacheco ....................................... 20,003236 - Por Maria Joaquina Barros... .....................................15,003237 - José Adriano -............................................................ 250,003238 - Fernando Barros .........................................................20,003239 - Alguém ..........................................................................10,003240 - IVM .............................................................................500,003241 - BSMAIA ...................................................................1.000,00 3242 - Mário Ferreira - ........................................................100,003243 - Alguém .........................................................................385,003244 - Alguns - .....................................................................1508,003245 - Grupo de Jovens - Benda de Terços ................... 115.003246 - Grupo de Zeladoras INSdaMaia (G.R.T.F.B) 100,003247 - Alguém (C.F. F. S. )........................................................ 50,003248 - Guido Ferreira da Silva............................................. 10,003249 - Joaquim V.Azevedo.. ................................................... 20.003250 - Alguém ...................................................................... 20,003251 - Eng. Carlos Filipe Ferreira Sousa ........................ 50,003252 - Fernando Barbosa .............................................. 20.003253 - DIA DA SAGRADA FAMÍLIA (Paezinhos)........... 950,713254 - JANEIRAS ..................................................... 2,040,323255 - Virgínia Oliveira ...........................................................10,003256 - A.P.M. .............................................................................20,003257 - M.P.M. ------................................................................ 100,00A Transportar .....................................................9.987,83

Jantar de Natal da Paróquia da Maia - Cont. da Pág 12

Do Jantar foi entregue à Paróquia 1.822,80€ para o Lar de Nazaré. O Jantar esteve óptimo. A alegria sentia-se em toda a gente.

A Paróquia agradece aos Amigos do Lar de Nazaré todo o trabalho havido.

A paróquia agradece à Direcção da Escola EB-2/3, na pessoa do sr. Presidente Eng.Benjamim o franqueamento das instalações.

OBRIGADO

S.MIGUEL DA MAIA - Pág. 16

S. MIGUEL DA MAIABOLETIM DE INFORMAÇÃO PAROQUIAL

ANO XXV Nº 266 2014 Publicação Mensal

PROPRIEDADE DA FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DA MAIADirector: Padre Domingos Jorge

Telef: 229448287 / 229414272 / 229418052Fax: 229442383 [email protected]

Registo na D.G.C.S. nº 116260Empr. Jorn./Editorial nº 216259http://www.paroquiadamaia.net

Impresso na Tipografia Lessa Largo Mogos, 157 - 4470 VERMOIM - MAIA

Telef. 229441603

Tiragem 1.500 exemplares

Luís Fardilha

Pela Cidade... VAMOS FAZER DE 2014 UM ANO NOVO

Sempre que um ano termina e outro começa são usuais os balanços e as projecções. Não faltaram, nos últimos tempos, estes exercícios em todos os meios de comunicação social, à escala do país e do mundo, e muitos de nós talvez os tenhamos também feito no plano individual. Gostamos todos de olhar para o início de um novo ano como uma oportunidade que se nos oferece, depois de o final de Dezembro ter

encerrado um ciclo em que nem sempre pudemos ter ou realizar aquilo que desejávamos. As festas de passagem de ano e os rituais que lhe estão associados servem também para criar esta ilusão de que a simples mudança do calendá-rio pode trazer consigo a alteração das circunstâncias que condicionam a nossa vida e tornar possível o impossível. Na euforia da contagem decrescente para o início do ano, tudo parece estar de novo ao nosso alcance: estamos pron-tos para enterrar tudo o que de negativo nos aconteceu no passado recente e para recomeçarmos com energia renovada uma vida diferente.

Este é, no entanto, um sentimento passageiro e super-ficial, ligado mais a um desejo do que a um compromisso efectivo. Anda-lhe associada uma pergunta, à qual tentam responder muitas peças jornalísticas: o que podemos esperar do novo ano? Quando vejo estes artigos tão comuns nas edições dos primeiros dias de todos os meses de Janeiro, lembro-me da «Receita de Ano Novo» escrita pelo grande poeta brasileiro que foi Carlos Drummond de Andrade e dos seus versos finais:

Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.

De facto, não podemos ficar passivamente à espera que o ano que agora se inicia seja “novo”. Cabe a cada um de nós “fazê-lo novo”, acordar o que dentro de nós está adormecido, à espera que o despertemos. É preciso que abandonemos a nossa atitude de expectativa e nos tornemos mais activos, que nos empenhemos na construção desse Ano Novo, tentando e experimentando, conscientemente. Ele está “desde sempre” dentro de cada um de nós, ador-mecido, apenas à espera de ser despertado. No entanto, como reconhece o poeta, “não é fácil” operar esta mudança. Mas enquanto não deixarmos de viver simplesmente na expectativa de que algo de diferente nos aconteça, é inútil esperar alguma mudança verdadeira na nossa vida. Nós somos os donos de nós mesmos e, se quisermos autenti-camente mudar a nossa vida, teremos de tomar em mãos a responsabilidade de fazê-la diferente.

Sei bem que no Portugal de hoje é particularmente di-fícil manter uma atitude positiva perante o futuro próximo, quando as circunstâncias sociais, económicas e políticas

que condicionam o nosso dia-a-dia dão poucos sinais de poderem melhorar. Estes são tempos particular-mente difíceis e sombrios para todos nós, tanto mais quanto as nuvens negras parecem ter vindo para ficar. A tão desejada “luz ao fundo do túnel” vai-se apagando, de cada vez que alguém diz tê-la vislumbrado. É difícil acreditar no futuro, quando o presente é tão difícil de suportar. Como será possível manter a esperança, se a cada dia nos anunciam novas dificuldades e nos exigem novos sacrifícios?

E, no entanto, é nos tempos difíceis que precisamos mais de acreditar que é possível construir um futuro melhor. Para tal, pede-se a cada um que dê o seu melhor, que contribua para o colectivo com tudo o que de posi-tivo tem dentro de si. Estes são tempos de altruísmo, não são tempos para atitudes egoístas. Ninguém se salvará sozinho: ou sobrevivemos todos, ou nos afundamos todos. Prafraseando Jonh F. Kennedy, não devemos perguntar os outros podem fazer por nós, mas perguntemos antes o que nós podemos fazer pelos outros.

Não me entendam mal. Não pretendo com isto desresponsabilizar as entidades públicas ou políticas da sua obrigação de trabalharem para o bem comum. Pela posição que ocupam, os responsáveis políticos têm uma obrigação acrescida de darem o melhor de si mesmos em cada momento e de o porem ao serviço da comu-nidade. Não podemos, no entanto, atribuir-lhes todas as culpas e responsabilidades pelos males que nos atingem. Os lamentos e as desculpas não nos resolvem nenhum problema. Atribuir sempre a culpa de tudo a um “eles” distante e indefinido só serve para manter a situação como está. Se, pelo contrário, cada um de nós assumir a sua parte de responsabilidade e se empenhar na tarefa de varrer o pedaço de rua que fica à frente da sua porta, todo o mundo ficará mais limpo e viveremos todos melhor.

Vamos, então, desde os primeiros dias deste mês de Janeiro, despertar o Ano Novo que desde sempre “cochila e espera” dentro de cada um de nós e fazer de 2014 um ano positivo e verdadeiramente novo. Sem desculpas, com empenho e com esperança no futuro, que será tanto melhor quanto mais trabalharmos para que o seja.

S.MIGUEL DA MAIA - Suplemento - Pág. 1

FESTA DO NATAL E

REIS EM FOTOGRAFIA

SUPLEMENTOBIP ANO XXV - Nº 266 - JANEIRO 2014

Fotos de: José Carlos TeixeiraJosé Tomé e

P. Domingos Jorge

Devo dizer, pela segunda vez, que este suplemento, faz parte do nosso Jornal. Muitos foram os que representaram na Missa do Galo, na Missa das 19h00 do dia de Natal e

também na Festa da Epifania (Reis). A estas representações chamamos Presépio ao Vivo. A novidade das representações tornam, para quem esteve presente, mensagem que ficará

retida na inteligência e coração. Exigiu muito trabalho. Quero dar os Parabéns e um obrigado à Dra D. Maria Luísa, ao Sr. José Carlos e aos Atores, que foram muitos , bem como aos repórteres fotográficos: José Tomé e José Carlos.

Diz.se que "as palavras voam, o que se escreve permanece" e eu repito que as fotografias valem muitos discursos.

O nosso Natal "presépio ao vivo" fez-nos viver com alegria a celebração do Natal com Jesus.

S.MIGUEL DA MAIA - Suplemento - Pág. 2

S.MIGUEL DA MAIA - Suplemento - Pág. 3

S.MIGUEL DA MAIA - Suplemento - Pág. 4