Jan Mar 2017 - cdn-files-portal-uneb.uneb.org.br · Revisão: Beatriz de A. Ozorio Rago...

Jan | Fev | Mar 2017

e a espiritualidadeEspír to SantoO

Preparado pelo Departamento da Escola Sabatina da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Coordenação Geral: Pr. Edison Choque Fernández Diretor de Escola Sabatina da DSA

Secretária: Pamela LimaProjeto Gráfico: Tiago WordellRevisão: Beatriz de A. Ozorio RagoIlustração de Capa: Thiago Lobo

Colaboradores:UA – Ivan Samojluk; UB – Adonirám Alomía;UCh – Jonathan Solis; UE – David Ayora;UPN – Heber Bendezú; UPS – Rubén Montero;UP – Tito Valenzuela; UU – Marcos Fabian;UCB – Edimilson Lima; UCOB – Manoel Teixeira;;USeB – Eber Nunes; UNB – Ivanildo Cavalcante; UNoB – Tiago Souza; ULB – Osmar Borges; UNeB – Carlos Augusto; USB – Alex Palmeira

Jan lFev l Mar 2017

1o Trimestre 2017Índice Página

Desafio do Trimestre 3

Informações Importantes 8

1. O Espírito e a Palavra 27

2. O Espírito Santo: atuando nos bastidores 29

3. A divindade do Espírito Santo 31

4. A personalidade do Espírito Santo 33

5. O batismo e a plenitude do Espírito Santo 35

6. O Espírito Santo e a vida santificada 37

7. O fruto do Espírito Santo 39

8. Os dons do Espírito Santo 41

9. O Espírito Santo e a igreja 43

10. O Espírito Santo, a Palavra e a oração 45

11. Entristecendo e resistindo ao Espírito 47

12. A obra do Espírito Santo 49

Anotações 51

Sugestões de programas para diretores de Escola Sabatina

3

Desafio do trimestre

Fortalecimento da classe dos professoresIdeias criativas para desenvolver a classe dos professores

I. Trocar as rodas quadradas por rodas redondas.

Considerações:

• O apoio moral da liderança da igreja é muito importante para uma Escola Sabatina relevante. Uma igreja com rodas quadradas representa os líderes que não participam da Escola Sabatina, e no momento da Escola Sabatina se colocam na porta da igreja para dialogar, conversar sobre os anúncios e outros temas.

• O seu exemplo e sua presença na classe dos professores e no programa da Escola Sabatina é observado pelos membros e isto reflete na atitude e com-promisso da igreja.

O livro Conselhos Sobre a Escola Sabatina começa dizendo: “A obra da Escola Sabatina é importante, e todos os que se interessam na verdade devem esforçar--se por torna-la próspera” (CES, p. 9).

Deve ser prioridade dos líderes se esforçar, participar e apoiar firmemente as iniciativas da Escola Sabatina.

Resultado de uma Escola Sabatina que não conta com o respaldo de seus líderes

1. Uma Escola Sabatina irrelevante.

a. Uma diretoria não comprometida nem capacitada.

• Diretoria incompleta.

• Trabalho apenas de um ou dois, sem preparo e motivação.


4

b. Tem apenas classes da Escola Sabatina, mas não Unidades de ação.

• Os professores chegam atrasados ou não chegam.

• Improvisação da recapitulação da lição.

• Falta de motivação e falta de alunos.

c. Programa improvisado.

• Quando nem o diretor chega.

• Ausência da equipe de apoio.

2. Uma classe de professores irrelevante.

a. Tempo para se reunir mal aproveitado

• Pouco tempo.

• O pastor não comparece

• Mais de 50% da diretoria não comparece.

• Mais de 50% dos professores não comparecem.

b. Classe de professores mal direcionada.

• A classe dos professores serve apenas para a revisão da lição.

• Não tem um programa.

• Os professores estão ausentes.

3. Escola Sabatina mumificada

a. Não tem um plano de nutrição espiritual.

b. Não tem nenhum plano de visitação.

c. Não existe um plano missionário.

d. Não ganha almas.


5

II. Rodas Redondas.

Considerações preliminares:

• O pastor e os anciãos estão comprometidos com a Escola Sabatina e a Clas-se dos Professores. Eles reconhecem que este é um bom caminho para que a igreja cumpra a sua missão.

• A Classe dos Professores representa as rodas e o motor que move a Escola Sabatina.

• A Classe dos Professores é vital para cumprir a tríplice missão da Igreja: Comunhão, Relacionamento e Missão.

• A Classe dos Professores é o programa ideal que tem três objetivos específicos:

1) Manter viva a Escola Sabatina,

2) Garantir o ensino e a aprendizagem da lição, e

3) Coordenar e promover todos os planos missionários da igreja.

Resultado:

1. Escola Sabatina relevante.

a. Diretoria comprometida e capacitada.

• Diretoria completa.

• Diretoria motivada.

• Pastor e anciãos juntos, planejam com eles.

b. As classes são verdadeiras Unidades de Ação.

• Os professores treinados e motivados.

• Recapitulação da lição com professores treinados.

• Assistência pontual de professores e alunos.

c. Programa pontual e cheio de vida.

• Presença da diretoria 30 minutos antes.


6

• Presença da equipe de apoio 30 minutos antes e equipamentos em ordem.

• Programa dinâmico, participativo e relevante.

2. Classe dos professores relevante.

a. Escolha do melhor momento para a participação da maioria dos líderes.

• Tempo da Classe dos Professores é de 60 minutos.

• 100% dos líderes presentes.

• O pastor e anciãos auxiliando e participando ativamente no programa.

• Participação do 100% dos líderes de Pequenos Grupos.

• Participação do 100% dos professores de crianças (divisão dos professores).

• Participação de irmãos em geral que desejam participar.

b. A igreja é comprometida com a Classe dos Professores.

• É um encontro líderes ativos da igreja.

• É a reunião mais relevantes de líderes da igreja

• Na Classe dos Professores todas as atividades da igreja são promovidas.

c. Importância da capacitação e da presença dos professores na Classe dos Professores.

• Insta que todos os professores estejam convencidos de que o seu trabalho é tão sagrado como o trabalho do pastor.

• Entre um professor capaz, mas que não frequenta a Classe dos Professo-res e de um professor principiante, mas que assiste a Classe dos Professo-res, deve se preferir o novato.

• O professor que não participar da Classe dos Professores não deveria continuar nessa responsabilidade. A sua obra e influência isolada afeta os planos de uma igreja unida.


7

3. A Classe dos Professores move a Escola Sabatina para cumprir as metas e ênfases:

a. O Projeto MANÁ promove: A assinatura e o estudo diário da lição de ES.

b. Promove a leitura da Bíblia através do “Reavivados por Sua Palavra”.

c. Treina professores para visitação.

d. Treina professores para atender os Pequenos Grupos.

e. Organiza as duplas que visitam e as datas para a visita trimestral.

f. Organiza as duplas missionárias.

g. Organiza o ciclo do discipulado.

h. Organiza o plano mensal de batismo.

i. Organiza o projeto pioneiro, 1 Unidade de Ação vai plantar uma igreja.

CONCLUSÃO

• Agora remova as rodas quadradas e coloque as rodas redondas no lugar e volte para a Escola Sabatina.

• Um retorno aos velhos caminhos e achareis descanso para as vossas almas.

Por isso, é importante lembrar que:

A Classe de Professores é a essência da Escola Sabatina. É como o sangue para o coração, o núcleo para a célula e o cérebro para o corpo.

Classe dos Professores

Em 2017 daremos uma grande ênfase em recuperar a Classe dos Professores que é a principal estrutura de apoio da Escola Sabatina. Ore por isso.

“O CORAÇÃO DA ESCOLA SABATINA É A CLASSE DOS PROFESSORES”


8

PROGRAMA DA CLASSE DOS PROFESSORES:

1. Abertura e cartão de chamada dos professores (Diretor) - 5’

2. Diagnóstico do termômetro da Escola Sabatina (Secretária) - 15’3. Esboço da lição da Escola Sabatina (Responsável) -15’4. Discipulado. Momentos para crescer como líderes- 20’5. Encerramento - 5’

Informações importantes para o trimestre:

Datas especiais do trimestre que devem ser promovidas:

DIA DO COMPROMISSO PROMOVA, DIVULGUE E FAÇA EM SUA IGREJA!

7 de janeiro

Data Atividade Responsável

7/1/2017 Dia do Compromisso com o Estudo DiárioAssinatura do Cartão de Compromisso Escola Sabatina

9-18/02/2017 10 Dias de Oração Ministério da Mulher

4/3/217 Capacitação via satélite – Semana Santa MiPES

18/3/2017 Dia Mundial do Jovem Adventista MJ


9

Datas especiais do trimestre que devem ser promovidas:

Estas perguntas preenchidas devem ser entregues à secretaria da igreja ao fi-nalizar o trimestre.

1. Foi realizado o Dia do Amigo na Escola Sabatina? Sim ( ) Não ( )

2. Funciona alguma Escola Sabatina filial? Sim ( ) Não ( ) 3. Os professores participaram de algum treinamento organizado pela Asso-

ciação/Missão ou pelo pastor distrital? Sim ( ) Não ( )4. É realizada a Classes de Professores? Sim ( ) Não ( )

Dicas gerais importantes para o trimestre

1. Coordene com o diretor missionário da igreja a apresentação do momento missionário

Classe dos Professores

7/1/2017O DISCIPULADO:

O melhor de Deus para Seu povo Textos escritos foram escritos com base em ou tirados do livro:

HULL, BILL. El libro más completo del discipulado: para ser y hacer seguidores de Cristo. Obrerofiel, 2010.

Texto-chave: Lucas 9:23-25

Jesus disse que a fé equivale a segui-lo. Essa é a primeira prova de fé de uma pessoa (ver Lc 9: 23-25). No entanto, não é para segui-lo por um curto período de tempo. Discipulado não é um programa ou um evento; • É um modo de vida.

• Não é por um tempo limitado, mas por toda a vida.

• Não é só para iniciantes, mas para todos os crentes e para cada dia de sua existência.

Hora Atividade Responsável Observações

10:11 Promoção Missionária (5’)ou quadro comparativo

Diretor de MP

10:16 Hino (3’) Secretária

10:19 Oração (1’)


10

• Discipulado não é apenas uma das coisas que se faz com a igreja; É o que ela faz.

• Não é só o avanço do reino de Deus; a existência de discípulos comprometi-dos é a prova mais importante da Obra de Deus na Terra. Sem a quantidade suficiente desses trabalhadores, a tarefa enfraquece e o trabalho permanece incompleto (ver Mt 9: 35-38).

Discipulado significa simplesmente aprender com um mestre e segui-lo. No entanto, embora nós podemos definir o discipulado com esses termos simples, há algo nele que nunca conseguiu penetrar no coração da igreja. É desconcer-tante saber que custe tanto colocar no centro do ministério, a tarefa de fazer discípulos, mesmo quando Jesus deu uma ordem tão clara: “Fazei discípulos” (ver Mt 28: 18-20).

Então, por que não colocamos automaticamente o discipulado no centro de cada ministério? Talvez, alguns conceitos como influência, visão, submissão, res-ponsabilidade, vulnerabilidade, confissão, estudo, sacrif ício e disciplina desenco-rajam as pessoas,.

Em poucas palavras, o apóstolo Paulo descreveu outra razão pela qual as pes-soas evitam o discipulado: “Exercita-te, pessoalmente na piedade” (1 Tm 4: 7).

Sejamos claros: disciplina não é algo que agrada a maioria. Se podemos, a evi-tamos porque perturba o padrão normal e confortável de nossas vidas.

O grande apologista cristão C. S. Lewis escreveu que a palavra que mais odiava era “intromissão”. A intromissão ocorre quando alguém se mete em nossos as-suntos. No entanto, precisamente disso se trata o discipulado. Se você quer crescer de forma significativa, você não só deve tolerar que alguém te conheça profunda-mente, mas também deve convidá-la a participar de seu mundo. E o mais sur-preendente é que você venha a amar e depender dessa “intromissão”.

A maioria de nós quer colher os frutos da disciplina vivendo em relativa pre-guiça. Queremos todos os benef ícios da humildade e do crescimento, mas não somos humildes nem trabalhamos para crescer. No entanto, a Escritura afirma claramente que requeremos de uma grande “intromissão” para fazer frente a nossa autoindulgência. Essa interferência positiva está no centro do ato de fazer discí-pulos, que é o processo que o Senhor Jesus descreveu como ensinar os outros a “obedecer a tudo o que vos tenho ordenado” (Mt 28:20).

Aplicações:Não há discipulado sem relacionamentos saudáveis. Como podemos fortalecer esses relacionamentos saudáveis?


11

Para o sábado 14/1/2017

DISCIPULADO: A obra mais importante de Deus

Texto-chave: Mateus 28:18-20

Por que o chamado para fazer discípulos está no centro da obra de Deus? Por que Deus se agrada tanto quando fazemos um compromisso total com o discipu-lado? O que o discipulado faz que nenhuma outra coisa pode fazer?

Vamos começar com o óbvio. O discipulado é a prioridade de Deus porque Jesus o praticou e ordenou-nos a fazê-lo. Além disso, seus seguidores também continuaram a fazê-lo. Jesus o ordenou.

Jesus deu a ordem de ir e fazer discípulos. Quando ele estabeleceu a Grande Comissão, Ele poderia ter se referido a contemplação, ao estudo, a adoração, ao serviço ou pedido para reunir as pessoas para reuniões de reavivamento no templo. Ele também pode ter repensado o grande mandamento. Mas não o fez. Em vez disso, e em palavras simples, Jesus foi direto ao ponto:

“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”(Mt 28: 18-20).

Na Grande Comissão, a transformação tornou-se missão. As palavras de Jesus revelam a Sua meta e prioridade. Ali também encontramos o método que temos que usar para continuar a cumprir o plano de Deus para salvar o mundo. O com-promisso de ser e de fazer discípulos deve ser a principal tarefa de cada discípulo, em cada igreja.

Deus está completamente entregue a essa missão. Jesus veio para “buscar e salvar o que estava perdido” (Lc 19:10). Ele não veio “para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10:45). Ele não poupou nada para alcançar aqueles que ama. Quando Ele disse: “É-me dado todo o poder no céu e na terra” significa que todo o poder de todos os reinos e de todos os tempos tinham sido mobilizados para que, através dEle, seus discípulos imperfeitos, pu-dessem ir e fazer outros discípulos imperfeitos. Vem à mente as palavras de Wil-liam Law:


12

“O cristianismo não é uma escola para ensinar a virtude moral, o refinamento dos nossos costumes, ou formar-nos para viver com decência e bondade. É mais profundo e divino em seus desígnios e seus fins são mais nobres. Trata-se de uma mudança completa de vida, a nossa própria dedicação de corpo e alma a Deus no mais estrito e elevado sentido dessas palavras.”1

Fazer discípulos não tem nada a ver com persuadir os outros a acreditar em uma filosofia, ou transformá-los em boas pessoas sempre sorridentes. A Grande Comissão é uma missão de resgate; todos os seguidores recebem encomendas e autoridade para entrar em ação onde quer que estejam. Discipulado envolve salvar os indivíduos de si mesmos e do esquecimento eterno, permitindo que o poder transformador de Deus os mude de dentro para fora.

“Tudo” é a palavra-chave da Grande Comissão: toda a autoridade, todos os sa-crif ícios, todos os esforços, em todos os momentos, para todas as pessoas. Como pode a igreja pensar em outra coisa que se compare em importância?

Elementos fundamentais do discipulado:Amor genuíno pelos demais, sinceridade, exemplo e intencionalidade. Em grupos, discutam a importância de viver e aplicar cada uma dessas palavras.


Uma pessoa transformada pode mudar o mundo

Texto-chave: Marcos 5:19,20

Jesus abordou este mandato imperativo aos onze discípulos que restavam, que foram os primeiros a praticaram o discipulado. Muitas traduções usam a palavra “nações” para descrever o objetivo do discipulado. No entanto, o Novo Testa-mento grego usa a palavra ethne, que significa “grupos de pessoas”.

Desde o início, o mandato para alcançar outros tem sido universalmente aceito pelos cristãos ortodoxos. Mas o desejo impulsivo para cumprir a Grande Comissão, por vezes, dá uma sensação mecânica ou programática.

No entanto, treinar onze pessoas que vão sair e alcançar outros é um grande plano. Os alcançados, por sua vez, alcançarão outros.

Como muitos escritores e professores têm proclamado, se todos aqueles que se tornarem discípulos fizerem mais discípulos, através de muitas gerações 1. William Law, Christian Perfection 2, em The Works of the Rev. William Law, v. 3, p. 263.


13

espirituais, o resultado não é a reprodução (adicionar um discípulo de cada vez), e sim a multiplicação (um discípulo faz dois, que por sua vez são quatro, que fazem dezesseis, etc.). Eu ouvi sermões (na verdade, eu tenho pregado alguns), onde se planteia a teoria de que apenas seguindo este plano de multiplicação, o mundo inteiro será convertido ao cristianismo em trinta anos. Mas já se passaram mais de trinta anos desde que o plano foi proposto. Embora pareça lógico, temos que ad-mitir que esta fórmula matemática nunca funcionou satisfatoriamente.

O princípio por trás do discipulado é que uma pessoa influencie outra, re-sultando em uma mudança de mente e coração. O sucesso do discipulado não é dependente de um avanço militar com estratégias mecânicas de reprodução e multiplicação. Nem precisa desenvolver uma tropa de elite bem treinada. Em vez disso, o discipulado ocorre quando uma pessoa transformada reflete Cristo entre aqueles ao seu redor. Isso acontece quando a pessoa experimenta tão profunda-mente o amor de Deus, que não pode deixar de afetar aqueles ao seu redor.

A parte medular de ser um discípulo é viver em íntima comunhão e contato diário com Cristo. O Discipulado, ou seja, o esforço tanto de ser discípulo como de fazer discípulos, está relacionado com a imensa relevância que Deus tem para um indivíduo e o impacto que resulta em outras vidas.

Discussão em Grupos:De que maneira podemos ser mais influentes em nossa relação com os demais,

especialmente com o grupo de pessoas que são mais próximos de nós?


Uma empresa comprometida

Texto-chave: Romanos 6:16

Quando alguém diz que tem fé em Cristo, também deve se comprometer a segui-lo. Jesus ensinou que nisso consiste a fé (Lc 23-25). Qualquer coisa menos do que isso pode ser um anseio, um desejo ou boas intenções, mas não é fé, porque a fé significa seguir a Cristo.

Para participar na Grande Comissão não se precisa de muito conhecimento ou habilidades extraordinárias. Mas requer ser regenerado; isto é, transformado. Só a presença de Deus no discípulo lhe permite atender ao chamado para seguir a Cristo. Da regeneração fluem dois atos de submissão:


14

1. Batismo: o reconhecimento público. O ato do batismo proclama que alguém decidiu seguir a Jesus. Ao ser batizado

em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, significava que o seguidor experi-mentava a Deus em sua vida e que se separava de outros deuses e filosofias. O ba-tismo é um reconhecimento público de que somos discípulos. Ele nunca foi desti-nado a ser um ritual privado. Para que o cristianismo floresça, os discípulos devem começar a fazer pública a sua fé e continuar assim. Um discípulo cria uma luz, e a comunidade de discípulos brilha como uma cidade que fica em uma colina. Não há uma opção para manter a sua luz escondida (Mt 5: 14-16).

2. Aprende a obedecer a tudo o que Cristo ordenou. Jesus estabeleceu o processo a ser seguido: todos os discípulos devem ser en-

sinados a obedecer tudo o que Ele mandou. Mateus 28: 20 diz: “Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado”.

Podemos resumir essa ordem em duas afirmações:1. Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de

todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e:2. Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

Discussão em Grupos:Qual é a importância da obediência fiel no discipulado?


Aprendendo a obedecer

Texto-chave: Romanos 6:16

Percebemos que o “currículo” para ser e fazer discípulos é tão extenso, que abrange toda a vida. No entanto, antes de nos preocupar com o que devemos obe-decer, precisamos entender como obedecer. Isso requer quatro ingredientes:

1. Como discípulos, precisamos de uma visão que nos inspire. Uma visão proporciona esperança e alimenta os nossos esforços à medida que avan-çamos para o futuro. Da mesma maneira que um grande atleta cumpre o seu sonho de infância de ganhar uma medalha olímpica ou jogar na liga profissional, os discípulos devem sonhar em ser como Cristo. O apóstolo Paulo tinha essa meta para si mesmo e para todos aos quais amava e a quem ensinava (veja 1 Co 9: 24-27; Gl 4:19, Cl 1:28).


15

Nossa meta deve ser imbuir nossas vidas com o exemplo de Cristo. A medida que estudamos e meditamos acerca de suas qualidades, mais clara será nossa visão da vida. Essa visão pode nos projetar para o futuro e inspirar toda a nossa existência.

2. Como discípulos, precisamos prestar contas a outros para receber instrução. Considerando que o aprendizado envolve repetição constante, a disciplina faz-se necessária. Mas, como uma autodisciplina consistente é rara, precisamos prestar contas para que outros nos ajudem.

Infelizmente, a prestação de contas, muitas vezes, tem uma conotação nega-tiva, como quando uma pessoa decepcionada diz: “Ele falhou porque ele não tinha ninguém a quem prestar contas”. A prestação de contas é um termo contempo-râneo para o antigo princípio bíblico de que os discípulos devem ajudar uns aos outros a manter o seu compromisso com Deus.

A prestação de contas primariamente é para abrir nosso coração a Deus. Há coisas que devemos confiar só a Deus. Mas há coisas que podem ser comparti-lhadas com pessoas que estão nos apoiando para chegarmos ao céu, como a luta por adquirir novos hábitos, momentos de desânimo, etc.

3. Como discípulos, precisamos de uma estrutura para nos fortalecer. Uma necessidade menos apreciada na vida é a estrutura. Todas as coisas, desde os limites de velocidade até a grade do berço de um bebê, nos pro-tegem e fazem com que a vida funcione melhor. A estrutura fortalece a pessoa e faz alcançável a sua meta. A igreja é uma estrutura de cuidados especiais, um sistema de recuperação da saúde espiritual. Jesus a com-parou com a hospedaria na parábola do bom samaritano. Onde o hospe-deiro recebeu a missão de cuidar do ferido até seu restabelecimento total. (Lc 10:34,35).

4. Como discípulos, precisamos de relações nas quais experimentamos o amor. A verdadeira comunidade é viver em submissão uns aos outros. O trabalho do Espírito Santo é necessário para nos sujeitar aos outros e permitir que eles tenham um papel importante em nosso crescimento.

A interdependência envolve confiança. Se alguém que eu admiro e em quem confio me orienta em alguma coisa, geralmente cremos o que ele diz. Como discí-pulos, nosso caráter é desenvolvido em uma comunidade de fé, onde nos sentimos amados, afirmados e suficientemente seguros para confiar em outros membros dela. No livro de 1 Tessalonicenses 3:12, o apóstolo Paulo diz que crescemos e nos desenvolvemos quando aumentamos nosso amor uns para com os outros.

Discussão em Grupo:Como a Unidade de Ação se constitui uma barreira de proteção?


16


DiscípuloTexto-chave: Marcos 8:34

Um discípulo, mathetes em grego, é um aprendiz ou seguidor, alguém compro-metido com um importante mestre. Michael Wilkins, descrever esta expressão da seguinte maneira:

“Discipulado é o principal termo usado nos Evangelhos para se referir aos seguidores de Jesus. Era também a maneira comum de se referir àqueles na igreja primitiva que eram conhecidos como crentes, cristãos, irmãos ou irmãs, os santos, ou aqueles que eram do caminho, embora o termo se concentra em diferentes aspectos das relações dos indivíduos com Jesus. Esta palavra se usou pelo menos 230 vezes nos Evangelhos e 28 vezes no livro de Atos”.2

Então, um discípulo é um seguidor renascido de Jesus. (Jo 3:3). Realmente, não há diferença entre ser cristão e ser um discípulo. O ensino comum é que o cristão é aquele que, pela fé, aceita Jesus como Salvador e decide ser batizado (Mc 16:16). O discípulo é um praticante ativo das disciplinas espirituais, alguém comprome-tido com a evangelização e a formação de outros (Mc 3:14).Em resposta a velha pergunta: “Os discípulos nascem ou se fazem?”, podemos concluir que eles nascem para serem discípulos.

O discípulo embarca em uma jornada ininterrupta de crescimento, não im-porta que idade tenha. Ele passa pela infância, adolescência, idade adulta, atin-gindo a maturidade espiritual (Hb 5:12,13). É claro, todos os discípulos passam por momentos bons e ruins; todos alcançam vitórias e sofrem derrotas; todos expe-rimentam períodos de estagnação e momentos em que parece que estão indo na direção errada. Mas o coração do discípulo anseia e deseja agradar a Deus de forma consistente, e o que mais agrada a Deus é quando seus filhos crescem na fé (1Ts 4:1)

O discipulado é o que o discípulo faz. Se você não seguir a Jesus, sairá do pro-cesso. Isso significa que não adianta apenas estar “registrado” na comunidade reli-giosa, é necessário desfrutar de uma relação pessoal com Jesus. Registrar-se não é suficiente. Isso não é fé, é só estar de acordo com o Senhor. Discipulado significa segui-lo e isso requer um compromisso com Jesus (Mt 10:37,38).

Discussão em grupoO que significa tomar a cruz e seguir a Jesus?

2. Michael Wilkins, Following the Master (Grand Rapids, MI: Zondervan, 1992), p. 38.


17


Fazei discípulos

Texto-chave: Mateus 28:19

A expressão “fazei discípulos” é traduzida do verbo grego Matheteusate (Mt 28:19).Há três aspectos que distinguem o fazer discípulos:1. Salvação. O primeiro passo para fazer discípulos é evangelizá-los. Esta é

a parte da grande comissão que diz “batizando-os”. Uma razão pela qual não se produzem novos discípulos é que atualmente as igrejas se limitam a fazer discípulos e treinar apenas aos que já são cristãos. Mas em vez disso, todos os alunos deveriam estar envolvidos ativamente em encontrar aqueles que precisam de Cristo, e depois através de seus dons, integrar pessoas na vida dos seguidores de Jesus.

2. Desenvolvimento. Uma vez que os discípulos fazem um compromisso com Cristo, o próximo passo é desenvolver o seu caráter e habilidades. Isso vem a partir da declaração “ensinan-do-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” da Grande Comissão (v. 20). Muitos cristãos re-ferem-se, tradicionalmente, apenas para esta etapa quando falam de disci-pulado (ou, como se faz recentemente, quando eles mencionam formação espiritual). O discipulado não se limita apenas ao doutrinamento, mas essa parte é a parte fundamental do processo de fazer discípulos.

3. Ação. Uma vez que o discípulo é capacitado, o último passo é enviá-lo. Isso decorre do imperativo “ide” (v. 19) da Grande Comissão, e é o de-senvolvimento do discípulo ao cumprir a missão onde vive, trabalha ou estuda. O discípulo está consciente de que habita entre pessoas perdidas e quebrantadas, e que o reino de Deus cresce melhor através de relacio-namentos. Esse aspecto também inclui certos indivíduos “chamados” para cruzar as barreiras culturais e geográficas para alcançar outros.

Discussão em grupoConversem sobre esse processo do discipulado bíblico, qual é a importância

de seguir esses passos?


18


Discipulado

Texto-chave: Gálatas 4:19

Discipulado é o termo geralmente aceito para descrever o progresso na vida espiritual do discípulo. Ele também descreve a ampla experiência cristã. Embora não seja um termo puramente bíblico, ele deriva da Bíblia. Muitos cristãos geral-mente o aceitam para descrever o processo ativo de seguir a Jesus.

Em inglês, a definição do sufixo “ship” que é acrescentado depois da palavra discípulo, significa “estado” ou “contido em”. Assim, o discipulado significa o estado de ser um discípulo. No espanhol ou português, quando o sufixo “ado” é acrescen-tado a um substantivo, mostra semelhança ou uma qualidade relacionada com esse substantivo. Quando acrescentado com alguns substantivos, também trans-mite a ideia de um processo que conduziu a essa qualidade.

Por exemplo, o termo doutorado indica um elevado grau de conhecimento, mas também descreve o processo do preparo que leva a tal grau. Então, a palavra discipulado não é um termo estático; abrange tanto o processo do preparo como o progresso do discípulo.

Formação Espiritual. O conceito de formação espiritual é derivado de Gálatas 4:19: “Meus filhos,

novamente estou sofrendo dores de parto por sua causa, até que Cristo seja formado em vocês.”. A palavra “formado” vem de morphe, que significa “dar forma”. Quando combinado com determinadas preposições gregas, é traduzido como “serem con-formes” em Romanos 8:29, e “conformeis” em Romanos12: 2.

Para ser mais exatos, a formação espiritual descreve a santificação ou a trans-formação dos discípulos. A palavra discípulo predomina nos evangelhos, en-quanto o conceito de formação espiritual descreve a espiritualidade nas epístolas.

O processo de formação espiritual é parte do processo do discipulado e inclui conhecimento da doutrina e interiorização de novos comportamentos relacio-nados com as doutrinas. Além disso, esse é um período importante na aquisição de hábitos devocionais, hábitos missionários, descoberta de dons espirituais e vida em comunidade.

O ciclo do discipulado tem um papel muito importante na formação espiri-tual, mas é necessário o acompanhamento individual e pessoal.


19

A sua igreja tem o ciclo do discipulado?

Discussão em grupoO que pode ser feito para envolver o maior número de membros no processo

do discipulado e formação espiritual?


O que o discipulado não é – Parte 1

Texto-chave: Atos 2:47

No discipulado estão envolvidos vários fatores importantes, mas sempre dentro de uma proposta integral. Quando tratamos de apenas alguns fatores e focamos só nisso, corremos o risco de debilitar o discipulado bíblico. Em Atos 2:42-47 encontramos os primeiros discípulos praticando a vida do discipulado, mas se só nos concentramos no valor numérico como caraterística única do disci-pulado, deturpamos o conceito.

Discipulado não é um programa.

O erro mais comum de líderes bem-intencionados, é tornar o discipulado em um plano de estudos que o crente sincero tem que realizar para se graduar, em outras palavras, apenas um curso doutrinal como pré-requisito para o batismo. Em vez de manter um processo contínuo, o programa (curso bíblico) centra-se em completar determinado material, adquirir certas informações e desenvolver algumas habilidades, como dar testemunho ou gerenciar diferentes métodos de estudo da Bíblia. Em Mateus 28:19, 20 “fazer discípulos” é um imperativo, o fun-damental, o restante é parte da estratégia de fazer discípulos.

Mas como o discipulado é fundamentalmente a decisão de seguir a Jesus é um estilo de vida que dura toda a existência. Sim, muitos bons programas fornecem informações e desenvolvem novas habilidades, mas eles são apenas ferramentas no processo de crescimento e discipulado, não é discipulado no pleno sentido da palavra. Quando alguém diz “eu completei dois anos de estudo e fui discipulado”, parece que não precisa continuar o processo.

Além disso, o discipulado baseado em programas divide a comunidade de crentes entre aqueles que completaram o “programa” e aqueles que não. Desta maneira corre-se o risco de classificar o discipulado apenas como um ministério


20

da igreja, ao invés de vê-lo como o núcleo de seu ministério. Quando o discipu-lado é considerado como mais um programa, como um curso de líderes, uma jor-nada de evangelismo, curso para pregadores, treinamento de grupos de apoio etc. deixa de ser o que deveria ser: o centro do que significa ser cristão.

Não é apenas uma linha de produçãoAlgumas pessoas tentam transformar o discipulado em um plano de produção

baseado na multiplicação para alcançar o mundo. Sem dúvida, este conceito é bastante atraente. Mas o discipulado é muito mais do que isso. É um estilo de vida de pessoas que desenvolvem sua fé e a transmitem espontaneamente segundo os dons recebidos. A reprodução não é o foco, é o resultado natural de uma vida plena. A verdade é que apenas os discípulos que têm paixão por Cristo estão dis-postos a fazer todos os esforços para alcançar aqueles que os rodeiam. Por isso, o melhor método de evangelização são pessoas apaixonadas por Jesus.

As pessoas que cumprem a Grande Comissão são pessoas como John Wesley, que pregaram para milhares de pessoas e, em seguida, as encaminhavam para grupos e classes para serem alimentados e treinados. Ou como aconteceu com Billy Graham, um pregador de cruzadas, ou Alejandro Bullón, pastor e escritor, Luís Gonçalves, pregador da TV Novo Tempo. Deus usa alguns discípulos para abrir novos caminhos que outros discípulos fiéis, com seus próprios dons e opor-tunidades, podem aproveitar.

É importante no processo de discipulado ser encorajados e treinados para al-cançar a outros, mas o discipulado trata mais sobre a profundidade de caráter e paixão espiritual de cada discípulo. É mais do que um plano de crescimento nu-mérico da igreja.

Discussão em grupoComo podemos crescer no discipulado, sem deixar de fazer o que já estamos

fazendo, apenas acrescentando ao sentido completo de discipulado?


21


O que o discipulado não é – Parte 2

Texto-chave: Lucas 14:33

O discipulado não é apenas para principiantes. Se o discipulado é um estilo de vida da igreja remanescente de Deus neste

tempo, então não se limita apenas aos novos crentes. Todos precisamos estar en-volvidos no discipulado.

Igrejas ao redor do mundo estão cheias de pessoas que têm adquirido infor-mações básicas sobre como se tornar um seguidor de Jesus, mas não se alimentam diariamente da Palavra de Deus, nem desenvolvem a oração como uma disciplina diária. Isso seria como se um jogador de basquete tivesse aprendido os conceitos básicos de driblar, passar, arremessar e até recuperar, mas parasse de treinar. Não conheço nenhum jogador muito bom que não treinar mais. Isso porque é impos-sível continuar a jogar a nível competitivo sem dominar os conceitos básicos, além de manter boas condições de jogo.

E, no entanto, muitos cristãos não praticam o básico e estão espiritualmente fora de forma. A causa de Cristo tem pago um alto preço pelo equivocado con-ceito de que o discipulado é apenas para principiantes.

Discipulado não é apenas para os líderesPor um longo tempo na história do Cristianismo, apenas os líderes (bispos,

presbíteros, pastores, padres e monges) da igreja recebiam instrução espiritual. Claro, isso mudou como resultado da Reforma. No entanto, ainda há um conceito que define o pastor e os líderes como os principais protagonistas do discipulado, quando na realidade a Grande Comissão foi dada para todos.

Qualquer ideia de elitismo espiritual é superada com os seguintes princípios básicos do discipulado:• Todos os cristãos são discípulos porque eles nascem de novo em uma vida

espiritual, optando por seguir a Jesus.

• Na formação espiritual, tanto o ponto de partida como a meta, são parte integral da transformação à imagem de Cristo.

• Unidos, o discipulado e a formação espiritual proveem a perspectiva novo--testamentária completa do processo de crescimento cristão.


22

• A formação espiritual e o discipulado deve ser bíblica e teologicamente bem fundamentada.

Discipulado não é apenas para os mais educadosOutro perigo para alguns ministérios de discipulado é que pensam que só traz

recompensa para aqueles que gostam de ler e ter pensamentos profundos. Na verdade, todos os cristãos podem se beneficiar destas experiências, mesmo que apenas se desenvolva periodicamente em algum retiro espiritual.

No entanto, Deus também compensa aqueles que leem menos, os que encon-tram prazer espiritual no serviço. A maioria das pessoas que serviram a Cristo por grande parte da história da igreja não sabia ler nem escrever. Sua formação espiritual ocorreu ao atender os serviços diários da igreja local, ao ouvir os ensinos durante o culto e ao meditar nas histórias de fé que se podiam apreciar nas deco-rações do templo. Por exemplo, na Idade Média vivia-se mais em comunidade do que no individual; as pessoas experimentavam a Cristo quando se reuniam para ouvir a leitura das Escrituras e participavam na Ceia do Senhor.

Deus encontra pessoas onde elas estão, as aceita como elas são e usa as ferra-mentas disponíveis.


A fé que ADOTA Discipulado.

Texto-chave: Lucas 6: 46-49

A “grande nuvem de testemunhas”O autor de Hebreus escreveu sobre a busca ativa de fé no discipulado:“Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem

de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos en-volve e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus. Pensem bem naquele que suportou tal oposição dos pecadores contra si mesmo, para que vocês não se cansem nem desanimem.” (Hb 12: 1-3).


23

Anteriormente, o escritor fez uma lista de heróis da fé do Antigo Testamento (Hb 11: 4-38). Pela fé, Abel ofereceu a Deus um sacrif ício mais excelente. Pela fé, Noé construiu a arca. Pela fé, Abraão reuniu sua família e saiu sem saber para onde ia. Pela fé, José fugiu do mal. Pela fé, Moisés escolheu uma vida de abnegação, con-frontou o Faraó e levou o povo através do Mar Vermelho. Pela fé, Josué conduziu seu povo para derrubar as muralhas de Jericó. Embora estivesse com medo, pela fé, Gideão mostrou coragem em sua obediência. E assim seguem Sansão, Davi e Samuel. O mundo não era digno deles.

Eles são a nossa grande nuvem de testemunhas. Eles nos ensinam o que é fé. Por suas ações eles nos mostraram o que significa acreditar. Que tipo de discípulos queria criar o evangelho? A resposta é: pessoas como eles, cuja fé inclui seguir o Senhor. Sem esse tipo de fé demonstrada por obediência, uma pessoa pode real-mente agradar a Deus? (ver Hb 11: 6).

A lição aqui é clara: a fé que não resulte em ação não é fé, é algo menos. O após-tolo Tiago, meio-irmão de Jesus, escreveu: “De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo?... Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta (Tg 2: 14,17).

Jesus, autor e consumador da nossa fé (Hb 12: 2), ensinou a Tiago o que é a fé. Ele provou isso ao obedecer o seu pai, apesar da vergonha e sofrimento que ele enfrentou e suportou na cruz.

A fé tem três caraterísticas: (Hb 11:1)1. Certeza tem duas conotações: (uma visão clara) e (garantia) 2. Convicção (Paixão)3. Garantia e bênção de Deus

Discussão em grupo:Quais desses assuntos você acha que está ausente no discipulado de seu grupo?


24


Caraterísticas da fé que adota o discipuladoTexto-chave: Lucas 17:5,6

As qualidades da fé baseada no discipulado bíblico são fundamentais e impor-tantes para entender como ser e fazer discípulos. Vamos ver um resumo. A fé que adota o discipulado: • É real só quando obedecemos ativamente.

• Define-se historicamente por pessoas que agiram.

• Distingue-se não só pela aceitação intelectual, e sim pelas provas observáveis.

• Jesus a distinguiu pela obediência e não pela linguagem religiosa.

A classe de pessoa que pode formar o evangelho. Ate aqui, sabemos que você não pode ser cristão sem ser discípulo, e que a fé

que Cristo exemplificou e ensinou, requer mais do que só estar de acordo com as verdades religiosas. Significa um compromisso de seguir diariamente a Cristo. O discipulado descreve o processo de seguir a Jesus; é a peça central da experiência cristã, porque como menciona Dietrich Bonhoeffer, “o cristianismo sem discipu--lado é sempre um cristianismo sem Cristo”. A fé crista e o seguir a Jesus estão irrevogavelmente ligados. Uma não pode acontecer sem o outro. Vejamos breve-mente as caraterísticas e aptidões dos discípulos. Caraterísticas pessoais dos discípulos:• O discípulo permanece em Cristo através da palavra e da oração (Jo 15:7).

• O discípulo produz muito fruto (Jo 15:8).

• O discípulo responde ao amor de Deus com obediência (Jo 15:9,10).

• O discípulo tem gozo (Jo 15:11).

• O discípulo ama como Cristo amou (Jo 15:12,13).

Um dos desafios do discipulado é criar consciência de que o conhecimento de Deus vem pela palavra de Deus.

Discussão em grupoO que podemos fazer para aumentar o número de pessoas lendo a Bíblia e a

lição todos os dias?


25


O conceito de Moisés e JosuéTexto-chave: Deuteronômio 34:9

A primeira relação de mentoreamento na história de Israel foi a de Moisés e Josué. O relacionamento deles foi o mais longo, e o seu contexto é rico em aplica-ções. Note que se manifestam cinco características do que o ser humano necessita para crescer e se desenvolver.

1. As relações para a se nutrir. Moisés precisava de muito ânimo, pois en-frentou tarefas grandes e exigentes. Com a ajuda de seu imperfeito irmão Arão e seu sogro muito capaz, Jetro, Moisés obedeceu a Deus e as pessoas foram resgatadas da tirania egípcia.

2. Aprender a ser proficiente. Desde o tempo da visita de Deus e através de muitas crises pessoais e organizacionais, Josué observou e aprendeu a ge-renciar pessoas dif íceis em circunstâncias dif íceis, mesmo com um líder cheio de insegurança. Ele viu Moisés quebrar as tábuas no chão; o viu co-meter erros, como bater na rocha para extrair água em vez de apenas falar com confiança. Ao mesmo tempo, ele ouviu seu mestre Moisés chorando enquanto implorava a Deus para ter misericórdia de seu povo.

3. Prestação de contas para realizar as tarefas. A tarefa de Moisés parecia muito simples: levar o seu povo à terra prometida. No entanto, foi inti-midante. Ao participar na administração e em grande parte do trabalho, Josué aprendeu a tarefa pesada e diária de lidar com dois milhões de pessoas.

4. Sujeição de Formação. Josué permaneceu fiel a Deus e Moisés, mesmo quando enfrentou pressões de pessoas próximas a ele que causaram vários desacordos. Um exemplo foi quando os irmãos de Moisés, Miriã e Arão se rebelaram; ou quando as pessoas exigiam carne em vez de maná; ou quando surgiu o conflito sobre a nova esposa de Moisés; ou quando todos menos um dos espiões e ele relataram que entrar na terra prometida seria muito perigoso. A sujeição de Josué ao Pai e a seu servo Moisés, o formou como um homem forte na fé e caráter.


26

5. Sabedoria para tomar decisões. Deus escolheu Josué para substituir Moisés porque ele estava pronto. Deus o escolheu, Moisés o capacitou, e finalmente Deus o ungiu (Dt 1:38; 31: 1-30). Moisés disse a Josué: “Sê forte e corajoso, porque tu introduzirás os filhos de Israel na terra que jurei a eles, e eu serei contigo” (Dt 31:23). Ele, então, cruzou o Jordão, tomou a cidade de Ai, conquistou os cinco reis da região, passou à frente e capturou toda a terra de Canaã, renovou a aliança, dividiu a terra entre as doze tribos e serviu fielmente até que o Senhor deu a Israel descanso dos seus inimigos. Ele permaneceu fiel até o fim de sua vida. Josué instruiu os líderes de Israel com a sabedoria aprendida com Moisés e Deus: “Vocês mesmos viram tudo o que o Senhor, o seu Deus, fez com todas essas nações por amor a vocês; foi o Senhor, o seu Deus, que lutou por vocês.”(Js 23: 3).

Podemos ver a influência que Moisés teve sobre Josué e a influência deste sobre os outros, no epílogo do livro que leva seu nome: “Israel serviu ao Senhor durante toda a vida de Josué e dos líderes que lhe sobreviveram e que sabiam de tudo o que o Senhor fizera em favor de Israel” (Js 24:31).


27

A ESCOLA SABATINA APRESENTA:

Lição 1O Espírito e a Palavra

Sábado, 7 de janeiro de 2017

Sugestões para o diretor(a):

1. A ênfase do ano será a reunião semanal dos professores da Escola Sabatina. Faça planos com os professores e encontre o melhor momento para esta importante reunião.

2. Dedicação dos professores: Hoje é o primeiro sábado do ano. Portanto, os professores de Escola Sabatina devem ser apresentados. Faça uma oração especial pelo trabalho deles liderando as Unidades de Ação.

3. Termômetro: Deve ser apresentado o novo TERMÔMETRO, destacando a necessidade de crescimento durante o ano.

4. Metas da Escola Sabatina: Os professores podem participar de um almoço, para discutir as metas a serem alcançadas no trimestre. Esta medida deve estar em porcentagem (%).Meta 1: Do total de membros matriculados, quantos estão presentes no horário de início?Meta 2: Do total de membros matriculados, quantos estudam a lição diariamente?Meta 3: Do total de membros matriculados, quantos participam de algum pequeno grupo?Meta 4: Do total de membros quantos estão envolvidos em alguma prática missionária, em duplas, grupo ou individualmente?

5. Dia do compromisso: Hoje é o dia do compromisso. É uma oportunidade magnífica para convidar a todos os membros a assinar o compromisso com o estudo diário. Cada professor deve separar um momento antes da recapi-tulação da lição para orar pela direção de Deus no cumprimento do com-promisso de estudar a Bíblia e lição da Escola Sabatina.


28

PROGRAMA SUGESTIVOTotal: 80 minutosAbertura: (14’)


9h Palavras de boas-vindas (2’) Diretor(a)

9h02 Hino (3’) Nº 157 – O Santo Espirito Desceu

9h05 Oração (2’)

9h07 Informativo Mundial das Missões (5’)

http://www.adventistas.org/pt/escolasabatina/projeto/informativo-mundial-das-missoes/

9h12 Introdução ao Estudo da Lição (2’) Diretor(a)

Quando decidimos ser submissos à direção do Espírito Santo e aceitamos humilde mente os ensinamentos divinos da Bíblia, a graça de Deus transforma nossa vida e nos protege dos enganos do diabo.

2 minutos de intervalo

Atividades em classes: (55’)

Hora Atividade Observações

9h16 Boas-vindas e preenchimento do cartão de registro, ofertas (3’)

9h19 Confraternização (5’)

9h24 Plano missionário (5’)


9h31 Recapitulação da lição (40’)

Encerramento: (9’)


10h11 Apresentação dos desafios e metas da ES (5’)

Secretário(a) da Escola Sabatina

10h16 Hino (3’) Secretário(a) Nº 509 – A Escola Sabatina



29


Lição 2O Espírito Santo: atuando

nos bastidores Sábado, 14 de janeiro de 2017


1. Neste sábado, deve-se apresentar as metas que estão sendo propostas pelos professores e devem ser aprovadas pela igreja. As metas devem ser apresen-tadas em porcentagem e devem ser para o primeiro trimestre. Por exemplo: 50% de Estudo diário; 60% de presença; 70% de participação em Pequenos Grupos, etc.

2. Os professores devem ser desafiados a estarem presentes na Classe dos Professores, agora com a ênfase do discipulado.

3. Igrejas com Classe de Professores são igrejas mais preparadas. Procure ser criativo(a). Esse momento pode ser uma hora antes do programa no sábado, ou o melhor horário combinado com os professores.

4. Prepare com antecedência a promoção, a programação e o convite especial para o Dia do Amigo, (8 de abril - está vinculado intencionalmente com o início do evangelismo de Semana Santa).

PROGRAMA SUGESTIVOTotal: 80 minutosAbertura: 14 minutos



9h02 Hino (3’) Nº 156 – Vem, Espírito Divino



30




Quando atendemos aos apelos do Espírito Santo e permitimos que Ele dirija completamente nossa vida, glorificamos a Jesus em todas as nossas ações e manifestamos o fruto do Espírito em nosso convívio diário com as outras pessoas.






9h24 Plano Missionário (5’)


9h31 Recapitulação da Lição (40’)



10h11 Promoção Missionária (5’) Diretor(a) de MP

10h16 Hino (3’) Secretária Nº 155 - Vive em Mim



31


Lição 3A divindade

do Espírito Santo Sábado, 21 de janeiro de 2017


1. Desafie os professores de Escola Sabatina a preencher as metas de sua uni-dade em relação aos quatro categorias: Presença pontual, estudo diário, participação no Pequeno Grupo e a participação do maior número de pes-soas dando estudos bíblicos.

2. Só para lembrar: o Dia do Amigo será no dia 8 de abril e coincide intencio-nalmente com o início do evangelismo de Semana Santa. Faça planos com antecedência para que tudo funcione bem.

3. Ore, defina e organize a Classe dos Professores. Ela fará uma grande dife-rença na melhora da Escola Sabatina.

4. O termômetro da Escola Sabatina é um instrumento para medir a tempe-ratura do coração da igreja. Para isso, cada primeiro sábado do mês, deve ser apresentado esse relatório. Você pode encontrar essas ferramentas em nosso site da Escola Sabatina: http://www.adventistas.org/pt/escolasabatina/




9h02 Hino (3’) Nº 192 – Infinita Graça



32




Assim como o tabernáculo terrestre era a morada para a shekinah (glória) de Deus, nosso corpo é o templo do Espírito Santo, projetado para revelar a glória de Deus por meio de uma vida piedosa.











10:11 Reconhecimento dos professores (10’)

Diretor(a) de MP

10:16 Hino (3’) Secretário(a) Nº 437 - Vitória em Cristo

10:19 Oração (2’)


33


Lição 4A personalidade do Espírito Santo

Sábado, 28 de janeiro de 2017


1. Convide os professores da Escola Sabatina a participar do treinamento via satélite para a Semana Santa. Esta capacitação acontecerá no dia 4 de março.

2. Unidades de Ação e Pequenos Grupos são convidados a abrir suas portas para o evangelismo de Semana Santa que acontecerá ente os dias 8-15 de abril.

3. No próximo sábado deve ser apresentado o termômetro da Escola Sabatina. 4. Lembre-se que a ênfase da Classe dos Professores é o discipulado.


Hora Atividade Responsável Observações9h Palavras de boas-vindas

(2’) Diretor(a)

9h02 Hino (3’) Nº 159 - Chuvas de Bençãos




9h12 Introdução ao Estudo da Lição. (2’) Diretor(a)

A lição desta semana revela a personalidade do Espírito Santo em toda a Bíblia.



34










10h11 Promoção missionária (5’) Diretor(a) de MP

10h16 Hino (3’) Secretário(a) Nº 171 – Água da Vida



35


Lição 5O batismo e a plenitude do

Espírito Santo Sábado, 4 de fevereiro de 2017


1. Combine com antecedência com a diretora de Ministério da Mulher para enfatizar na Escola Sabatina os 10 dias de oração (9 – 18 de fevereiro).

2. No dia 18 de fevereiro, a direção da programação deve ser oferecida ao de-partamento do Ministério da Mulher.

3. Hoje o termômetro da Escola Sabatina deve ser apresentado. Verifique com antecedência esta apresentação, para que cumpra o propósito de sua exis-tência: avaliar, desafiar, alcançar.

4. Não se esqueça de que o coração da Escola Sabatina é a Classe dos Profes-sores. Um lugar para estudar o tema do discipulado.




9h02 Hino (3’) Nº 508 – Rumo à Escola Sabatina





À medida que seguimos os passos bíblicos para ter a plenitude do Espírito, somos fortalecidos e nos alegramos.



36










10h11 Promoção missionária (5’) Diretor(a) de MP

10h16 Hino (3’) Nº 444 - Face a Face



37


Lição 6O Espírito Santo

e a vida santificada Sábado, 11 de fevereiro de 2017


1. Hoje estamos no terceiro dia dos Dez Dias de Oração. Mencione aos mem-bros da igreja a importância de gastar tempo em oração. O próximo sábado, 18, será um dia especial de jejum e oração. A programação da Escola Saba-tina deveria ser coordenada com o Ministério da Mulher.

2. Avalie com seus professores a possibilidade de iniciar um plano de pou-pança individual para a assinatura da lição da Escola Sabatina. Pode-se usar cofrinhos, envelopes, etc. Deve-se recolher semanalmente uma quantia de cada membro, registrar e entregar ao tesoureiro da igreja.

3. Coordene com as divisões infantis, de adolescentes e jovens o preparo de algum cofrinho, para a poupança em prol das assinaturas.

4. Convide os professores para estar presentes na Classe dos Professores.




9h02 Hino (3’) Nº 160 – Concede-nos o Espírito





38


Nesta semana, vamos estudar com mais profundidade o que significa ser santo e ter uma vida santificada.











10h11 Apresentação do termômetro da ES (5’)

Secretario(a) da ES

10h16 Hino (3’) Secretário(a) Nº 230 – Sou Feliz com Jesus



39


Lição 7O fruto do Espírito Santo

Sábado, 18 de fevereiro de 2017


1. Hoje é dia de jejum e oração em todas as igrejas da Divisão Sul-Americana. Uma ocasião especial para preparar a igreja para o programa de evange-lismo de Semana Santa. O Ministério da Mulher pode coordenar o pro-grama especial de Escola Sabatina deste sábado.

2. Lembrando que o programa de evangelismo de Semana Santa neste ano será de 8-15 de abril.

3. Lembre-se de que a maior quantidade de igrejas surgiu como iniciativa das filiais da Escola Sabatina, por isso nunca deixe de motivar as unidades a adotarem bairros ou territórios sem a presença adventista.



9h Palavras de boas-vindas, (2’)

Diretor(a)

9h02 Hino (3’) Nº 158 – Suave Espirito





40


O verdadeiro fruto não é fabricado por nós mesmos; ele cresce a partir de um relacionamento. Quando o Espírito Santo nos conecta com Cristo, por meio da Sua Palavra escrita, as características dEle começam a se revelar em nossa vida.



Hora Atividade



9h24 Plano Missionário (5’) Devem se contar testemunhos da resposta aos 10 dias de oração e jejum.






9h56 Hino (3’) Secretário(a) Nº 238 - Amor nos Faz Contentes



41


Lição 8Os dons do Espírito Santo

Sábado, 25 de fevereiro de 2017


1. Tenha uma reunião de coordenação mensal com a sua equipe para alinhar e coordenar os próximos programas.

2. O próximo sábado, 4 de março, no período da tarde se realizará um treina-mento especial sobre o evangelismo de Semana Santa, para líderes de Uni-dades de Ação e líderes de Pequenos Grupos, via satélite. Procure envolver ao máximo de líderes para serem capacitados. Lembrando de que cada Unidade de Ação e Pequeno Grupo são chamados para abrir suas portas para participar desse evangelismo.

3. No próximo sábado deve ser apresentado o Termômetro da Escola Saba-tina. Avalie de que maneira se pode melhorar o índice de crescimento.




9h02 Hino (3’) Nº 326 – Vaso de Bênção





Nesta semana, estudaremos o Espírito Santo como o Soberano Doador dos extraordinários dons de Deus e examinaremos a diferença entre o fruto do Espírito e os dons espirituais.

2 minutos de intervaloAtividades em classes: (55’)


42









10h11 Promoção Missionária (5’)

Diretor(a) de MP

10h16 Hino (3’) Secretário(a) Nº 332 - Compensa Servir a Jesus



43


Lição 9O Espírito Santo e a igreja

Sábado, 4 de março de 2017


1. Neste sábado a secretária(o) deve apresentar o Termômetro da Escola Sa-batina. Um momento importante para fazer uma autoavaliação.

2. Coordene com o Diretor Missionário da igreja a coordenação dos cinco minutos missionários, que acontece cada sábado ao final do programa. Só os primeiros sábados do mês estão reservados para a apresentação do Ter-mômetro da Escola Sabatina.

3. Anuncie e promova a capacitação via satélite para os professores das Uni-dades de Ação e líderes de Pequenos Grupos. Esta tarde: 15h para as uniões brasileiras e 17h para as uniões hispanas (horário de Brasília).



9h Palavras de boas-vindas (2’)

Diretor(a)

9h02 Hino (3’) Nº 13 - Louvamos -Te ó Deus





44

9:12 Introdução ao Estudo da Lição. (2’) Diretor(a)

A Bíblia é a base para a unidade teológica da igreja. Sem a obra do Espírito, a igreja não existiria e não poderia continuar cumprindo sua missão em unidade.











10h11 Plano Missionário (5’) Diretor(a) de MP

10h16 Hino (3’) Secretário(a) Nº 230- Sou Feliz com Jesus



45


Lição 10O Espírito Santo,

a Palavra e a oração Sábado, 11 de março de 2017


1. O próximo sábado, 18, é o Dia Mundial do Jovem Adventista. Deve-se co-ordenar com a liderança do Ministério Jovem a direção do programa da Escola Sabatina nesse sábado.

2. Nada pode substituir a Classe dos Professores. É dif ícil procurar levantar o nível da Escola Sabatina sem a reunião semanal dos líderes da Escola Sabatina.




9h02 Hino (3’) Nº 470 - O Senhor Está Aqui





À medida que passamos tempo com Jesus em oração e no estudo da Bíblia, com o coração humilde e submisso, Ele nos preenche com Seu Espírito.



46




9h19 Confraternização (5’) Você já chorou alguma vez? Qual foi a razão?






10h11 Apresentação do termô-metro da Escola Sabatina (5’)

Secretario(a) da ES

10h16 Hino (3’) Secretário(a) Nº 472 – Deus é Tão Bom



47

ESCOLA SABATINA APRESENTA:

Lição 11Entristecendo e resistindo

ao Espírito Sábado, 18 de março de 2017


1. O dia 8 de abril será o Dia do Amigo. Amigos de Esperança. Prepare a igreja para este momento especial. Estará conectado com o programa de evange-lismo de Semana Santa.

2. A Classe de Professores é um momento especial para coordenar o avanço dos grandes desafios da Escola Sabatina: Para torná-la mais missionária, mais discipuladora, mais pontual, mais voltada ao estudo diário e mais fiel na vida em comunidade (Pequenos Grupos).

3. Planeje sempre ter uma unidade especial para os convidados não adven-tistas. Fase 1 do Discipulado.

4. O próximo sábado é o último sábado do trimestre, uma ocasião especial para apresentar algumas divisões infantis ao final da programação. Coor-dene com antecedência com as divisões que participarão.

5. No próximo sábado deve ser organizado um junta-panelas (almoço) para confraternização com os professores e diretoria da Escola Sabatina.




9h02 Hino (3’) Nº 15 – Vós, Criaturas do Senhor



48




Nesta semana, estudaremos o pecado imperdoável, bem como os aspectos bíblicos que dizem respeito a entristecer, extinguir e resistir ao Espírito Santo.












10h16 Hino (3’) Secretário(a) Nº 35 – Tu És Fiel, Senhor



49


Lição 12A obra do Espírito Santo

Sábado, 25 de março de 2017


1. Hoje é o último sábado do trimestre.

2. Hoje é uma boa oportunidade para ter um junta-panelas com os profes-sores da Escola Sabatina, para renovar as metas e avaliar o alcançado.

3. O dia 8 de abril será o Dia do Amigo, prepare um brinde para cada um dos convidados.

4. Renove o entusiasmo na reunião semanal da Classe dos Professores. A Classe dos Professores deve ter quatro partes:

• Abertura e cartão de chamada aos professores (diretor) 5’• Diagnóstico do termômetro da Escola Sabatina. (secretário) 15’• Esboço da lição da Escola Sabatina. (responsável) 15’• Discipulado. Momentos para crescer como líderes. 20• Encerramento. 5’




9h02 Hino (3’) Nº 34 – Quão Grande És Tu





50


Nesta última semana, vamos estudar mais detalhadamente essa obra específica do Espírito Santo. Aprenderemos também como ela está relacionada a outros dois aspectos importantes de Seu ministério em nosso favor: nossa certeza da salvação e a gloriosa esperança que impulsiona nossa vida como discípulos de Jesus Cristo.





9h19 Confraternização (5’) Deus já curou alguma ferida física ou espiritual em sua vida?






10h11 Promoção Missionária

Diretor(a) de ES e cada diretor(a) de cada divisão.

10h16 Hino (3’) Secretário(a) Nº 52 - Vestido em Linho


51

ANOTAÇÕES


52

ANOTAÇÕES


53

ANOTAÇÕES


54

ANOTAÇÕES


55

ANOTAÇÕES


56

ANOTAÇÕES

Jan Mar 2017 - cdn-files-portal-uneb.uneb.org.br · Revisão: Beatriz de A. Ozorio Rago...

Documents

Transcript of Jan Mar 2017 - cdn-files-portal-uneb.uneb.org.br · Revisão: Beatriz de A. Ozorio Rago...