J.A.C.A. - Número 1 - Outubro/2011

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Ano I - Número 1 - Outubro/2011 Restaurante Universitário: Uma questão polêmica Reitoria da UFF ocupada em setembro Página 5 E m matéria publicada no último dia 25 de agosto, o portal JB chamou a atenção para a UERJ, e para os investimentos feitos nos campi. E um dos pontos-chave Jornal Acadêmico de Comunicação Autônoma Centro Acadêmico de Comunicação Social da UERJ TUMULTO ENTRE ESTUDANTES E SEGURANÇAS NA INAUGURAÇÃO DO RESTAURANTE DA UERJ: APENAS CONVIDADOS PUDERAM ENTRAR PABLO JACOB - AGÊNCIA O GLOBO CACOS/UERJ em Período de eleições Página 6 Acessibilidade: Capacitação e investimento Páginas 2 e 3 foi a inauguração do Restaurante Universitário do campus Mara- canã, que ocorreu no dia 12 de setembro, e terminou em con- fusão entre estudantes e segu- ranças. Nesta matéria do JACA, oferecemos a possibilidade de refletir sobre o porque do RU ainda não estar funcionando. Páginas 4 e 5

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Depois de ter sido publicada a edição piloto, em agosto, finalmente saiu a edição número 1 do J.A.C.A., o jornal do Centro Acadêmico de Comunicação Social da UERJ.

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Ano I - Número 1 - Outubro/2011

Restaurante Universitário:Uma questão polêmica

Reitoria da UFF ocupada em setembro

Página 5

Em matéria publicada no último dia 25 de agosto, o portal JB

chamou a atenção para a UERJ, e para os investimentos feitos nos campi. E um dos pontos-chave

Jornal Acadêmico de Comunicação AutônomaCentro Acadêmico de Comunicação Social da UERJ

TumulTo enTre esTudanTes e seguranças na inauguração do resTauranTe da uerJ: apenas convidados puderam enTrar

pablo Jacob - agência o globo

CACOS/UERJ em Período de

eleiçõesPágina 6

Acessibilidade: Capacitação e investimento

Páginas 2 e 3

foi a inauguração do Restaurante Universitário do campus Mara-canã, que ocorreu no dia 12 de setembro, e terminou em con-fusão entre estudantes e segu-

ranças. Nesta matéria do JACA, oferecemos a possibilidade de refletir sobre o porque do RU ainda não estar funcionando.

Páginas 4 e 5

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Por Eduardo de Souza([email protected])

O projeto piloto passou e com ele a nossa excita-

ção pela primeira publicação escrita de forma autônoma por alunos e para alunos da FCS.

Buscamos sempre inovar e interagir com o corpo estudan-til, por isso, nossa singela edi-toria procura permutar nossos repórteres para que haja a par-ticipação de todos e também para não ocorrer desgaste entre as matérias.

Muitas pesquisas foram fei-tas, pautas apuradas e debati-das, reuniões agendadas para que a edição número um ficasse superior à edição piloto.

Decidimos focar em assun-tos que estão em evidência no âmbito acadêmico no momento como a ocupação feita pelos es-tudantes na reitoria da Univer-sidade Federal Fluminense (UFF) e a (pseudo) inauguração do Restaurante Universitário, vulgo Bandejão. Tentamos esclarecer alguns pontos que possam ter ficado incoerentes, esquecidos ou até mesmo, que nem foram mencionados.

Falando um pouco mais da faculdade em si, a FCS está pas-sando por mudanças. Novas estruturas físicas, laboratórios e eleições. Para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de ver, o CACOS está com um novo visual. Resumindo, estamos fe-lizes por estar de volta e espera-mos que você, estudante, apre-cie o jornal acadêmico, porque na verdade, você ajudou a con-struí-lo.

Editorial UERJ quer mormatizaracessibilidade

Tadeu Goulart([email protected])

Um novo modo de cuidar a questão da pessoa com de-

ficiência dentro da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É por esse motivo que foi formada uma c o m i s s ã o , composta por p ro fessores de diferen-tes unidades acadêmicas . O objetivo ini-cial do grupo é normatizar a acessibi-lidade na uni-versidade por meio de um protocolo. De acordo com a coordenadora do Projeto R o m p e n d o Barreiras, Valéria de Oliveira, as questões legais que visam à in-clusão dos graduandos serão agora de responsabilidade da comissão. Porém uma série de atividades vai continuar a ser ofe-recidas pelo projeto. O Rompen-do Barreiras tem mais de 23 anos de existência, abrindo as portas para universitários, alunos de en-sino médio e cursos de formação de jovens e adultos (EJA).

Segundo a coordenadora, está marcada para o mês de outubro uma reunião que vai definir os pontos principais do protocolo, diante da legislação vigente. Valéria, também membro da

comissão, acredita que “o docu-mento se tornará uma norma dentro da universidade, para auxiliar no atendimento ao grad-uando e agindo como um meio de tornar toda a UERJ acessível.” Para ela a universidade encara atualmente o desafio de forma

legal, por meio de políticas afir-mativas como o sistema de cotas. “Atuam também di-versos fun-cionários com d e f i c i ê n c i a e a Superin-tendência de Recursos Hu-manos (SRH) tem agido nesse sentido, na busca por s e r v i d o r e s conscientes e

formados para o atendimento ao público especial.”

O Rompendo Barreiras foi o projeto que deu início a se pen-sar na em como fornecer aces-sibilidade para pessoa com defi-ciência dentro da UERJ. Sobre o termo, Valéria busca demarcar o uso correto quando diz que “não é adequado utilizarmos portador de deficiência, e sim pessoa com deficiência, pois o que se desta-ca é a pessoa e não sua neces-sidade.” O programa é formado também por bolsistas dos cursos de graduação, que atendem às necessidades dos usuários, que geralmente buscam equipamen-

imagem da inTerneT

uerJ invesTe na inclusão de deficienTes

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Camilla Pontes([email protected])

A primeira edição do J.A.C.A saiu bem rápido (levando em conta a criação das pautas e a publicação do jornal), mas caí-mos no velho ditado “a pressa é inimiga da perfeição”. A cada

Jacagadoedição, é certo que conseguire-mos melhorar o jornal em sua forma e em seu conteúdo, mas, claro, como bons comunicado-res, devemos assumir os nossos erros.

1. No editorial, 3º parágrafo, erro de digitação “partticipar”, no lugar de: participar

2. Na matéria “Novos calou-ros na FCS”, segundo parágrafo ...assistirem uma “palestra”... no lugar de: assistirem a uma pal-estra

3. Na matéria “Estudantes da FCS vivem o Enecom”, quarto parágrafo, “houveram” no lugar de: houve

tos adaptados e apoio peda-gógico. O Rompendo Barreiras age como curso de extensão ao oferecer a formação em “leitura e escrita em braile e outros recur-sos pedagógicos para deficientes visuais: cegos e com baixa visão”. As aulas são voltadas para pro-fessores, funcionários e alunos de licenciatura e oferece certificado aceito como título em concursos públicos.

Valéria imagina que a baixa quantidade de queixas de alunos que chegam ao projeto está rela-cionada à de divulgação. “Muitas

pessoas não imaginam que exis-tamos e que há um ambiente que vai auxiliá-los de agora até após sua formação. É preciso atingir e informar o aluno no momen-to em que ele está chegando e creio que o Calouro Humano se-ria o evento ideal para isso acon-tecer.” Daniela Cardoso Tavares, aluna do 1º período de Relações Públicas da Faculdade de Comu-nicação Social (FCS), tem defi-ciência visual, e foi assistida pelo projeto em um outro momento. Ela acredita que a normatização da acessibilidade é importante

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porque previne uma série de situações cotidianas constrange-doras que poderiam ser evitadas com a informação.

A estudante acredita que em sua unidade a questão tecnológi-ca está mais avançada, pois ofe-rece projetores e telas grandes. Daniela é aluna de transferên-cia do Instituto de Química da UERJ (Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha, o Haroldinho) e ape-sar de elogiar a ação da coorde-nadora Valéria de Oliveira, avalia com receio a situação atual do Rompendo Barreiras. “Mesmo que o projeto exista desde 1988 o problema crucial dele reside nos horários incompatíveis e no baixo número de bolsistas dis-poníveis para o atendimento geral.” Mesmo não sendo ingres-sante da política afirmativa, a graduanda pensa no sistema de cotas como um paradoxo. “Des-de o momento em que a uni-versidade abre as portas para os alunos com deficiência não con-segue dar conta de todos eles. A cada ano ingressam por volta de três mil pessoas. Se considerar-mos que cerca de 15% da popu-lação possui alguma deficiência é possível perceber que somente o projeto não consegue suportar essa demanda.

reTirada do blog uerJrompendobarreiras.blogspoT.com

parTicipanTes do 2º enconTro de educação inclusiva, em dezembro de 2010.

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Dados e mitos sobre oRestaurante Universitário da UERJ

Por João Guilherme Santos([email protected])

No dia 25 de agosto, uma manchete do site do Jor-

nal do Brasil envolvendo a UERJ chamou a atenção de diversos alunos dentro e fora da univer-sidade. Ela afirmava: ‘Estado in-veste mais de R$ 10 milhões em melhorias na UERJ’¹. A alegria do leitor perde vigor quando se che-ga à conclusão de que metade de todo esse investimento foi desti-nado a uma obra que, há cerca de um ano, de acordo com o jor-nal trimestral da própria univer-sidade², exigiria 2,8 milhões de reais: o Restaurante Universitário da UERJ. A matéria do JB informa que a obra foi efetivamente or-çada em R$ 5 milhões, ou seja, um valor 40% superior ao esti-mado em 2010.

Ao ouvir afirmações sobre a ‘re-putação idônea’ de defen-sores incondicionais da rapidez e qua-lidade dos investimentos em nossa universidade, muitos se precipitaram comentando

a situação sem uma apuração prévia. Isso é um erro, visto que tudo pode ser facilmente com-preendido se recorrermos à eti-mologia da palavra ‘reputação’.

Reputação deriva de reputatus ou reputationem, o retorno ao estado de puto. Tendo em vista tal derivação, é fato que a maior parte das pessoas que acompan-hou este processo pôde retornar, quase instantaneamente, a tal estado de espírito.

É interessante analisar os crité-rios de noticiabilidade envolvidos na matéria citada anteriormente, principalmente no tocante ao i-neditismo. Já havia sido noticiado internamente que o restaurante abriria as portas no primeiro tri-mestre de 2010³. Em sua edição trimestral, o periódico ‘UERJ em Questão’ afirmava que a inaugu-ração ocorreria entre o final de agosto e o início de setembro de 2010 e um entrevistado frisava que ‘não houve acréscimo de valor, mas sim aditivo de prazo para realização das obras’².

Um ano depois, a inauguração

é novamente anunciada, des-ta vez pelo JB, para a primeira semana de setembro. E, no-vamente, não houve inaugu-ração efetiva.

Muitos devem estar se per-guntando onde está o inedi-tismo em todos estes anún-cios incrivelmente similares, e o que torna este último anún-cio mais expressivo. Ele está na aprovação, pelo Conselho Universitário da Universidade, em segunda sessão, da pro-

posta de alteração do estatuto que tornou possível o exercício de dois mandatos consecutivos para o cargo de reitor, vice-rei-tor, entre outros. Ou seja, a pos-sibilidade de reeleição.

A alteração ocorreu em um ano eleitoral assim como, coinci-dentemente, a polêmica inaugu-ração simbólica e restrita do Res-taurante Universitário. Aumento no preço das obras, atraso na abertura e à inauguração sim-bólica feita menos de dois meses antes da eleição para reitoria, so-ma-se a diferenciação de preços entre cotistas e não-cotistas.

Sem nenhuma dessas informa-ções, e provavelmente sem aces-so ou interesse pelas imagens que mostram a seqüência de er-ros que deu início ao tumulto⁴ no dia da tal inauguração sim-bólica, muitas pessoas afirmam ‘não entender a insatisfação e as reclamações dos alunos’. E muito menos ao cerco feito pelos alu-nos depois de agressões, atrapa-lhando pacificamente a saída de convidados.

reTirada do siTe www.resTauranTeuniversiTario.uerJ.br

painel de enTrada do ru da uerJ: Quando será realmenTe inaugurado para Todos?

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pagina 5Certamente os problemas en-

volvendo o nosso Restaurante Universitário vão muito além de tumultos entre alunos e segu-ranças. A falta de informação e fiscalização sobre os principais problemas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro não é re-sultado exclusivo da passividade de poucos alunos, sua presença ou ausência em manifestações e muito menos um problema atual.

Ela envolve a falta de infor-mação de alunos que se dizem ‘politizados’, falta de iniciativas sérias e bem fundamentadas por parte dos diversos grupos políti-cos da universidade e, infeliz-mente, alguns professores que se contentam com muitos boatos e pouca investigação.

Dados da Matéria

1 - www.jb.com.br/rio/noti-cias/2011/08/25/estado-investe-mais-de-r-10-milhoes-em-mel-horias-na-uerj/2 - Dados de ‘UERJ em Questão’, edição de Julho/Agosto/Setem-bro de 2010, p5.3 - Dados de ‘UERJ em Questão’, edição de Dezembro de 2009.4 - O início do tumulto pode ser visto em http://www.youtube.com/watch?v=RgDValmoPOw&feature=relatedLinha do tempo vídeo postado pelo Latuff, que mostra o início do tumulto1:50 segurança mostra muque e manda beijos para os estudantes que protestam. 2:00 garota tenta passar por um ‘buraco’ no cordão da segurança para entrar no restaurante e é in-terceptada agressivamente, dan-do início ao tumulto. 2:20 Provocações e agressões de ambas as partes.

Por Carla Fernanda Oliveira([email protected])

Na manhã do último dia 30 de agosto, o prédio da admi-

nistração central da Universidade Federal Fluminense foi tomado por cerca de 500 estudantes. A ação foi incentivada pela decisão do vice-reitor da UFF, Sidney Mello, que encerrou a sessão do Conselho Universitário que ocor-ria naquela manhã.

Indignados com essa atitude do vice-reitor, os estudantes partiram em passeata saindo do Instituto de Geociência, onde acontecia o Conselho, até o pré-dio da reitoria, na praia de Icaraí, em Niterói e tomaram o mesmo. As principais reivindicações da pauta estudantil são: a conclusão das obras da moradia universi-tária, que já perdura por anos; a construção de novos Restauran-tes Universitários; o fim dos cur-sos pagos; a destinação de 10% do PIB para educação e a retirada de todas as ações judiciais con-tra estudantes e servidores. Além disso, os estudantes também pe-dem a paralisação das obras da Via 100 e Via Orla, que removerá dezenas de famílias que moram no entorno do campus do Gra-

Reitoria da UFFocupada em setembro

goatá.Após seis dias de luta, acam-

pados sem água e sem luz, no dia 05 de setembro, os estudantes desocuparam o local. A decisão foi tomada depois de uma reu-nião com o reitor Roberto Sales, que aceitou mais de 90% das rei-vindicações dos manifestantes. Uma delas é a paralisação das obras da Via 100 e Via Orla.

Segundo Roberto Sales, “a reitoria se posicionará publica-mente contra o desalojamento dos moradores e não cederá um milímetro de seus terrenos para a construção da Via 100”. O reitor também prometeu que os cur-sos pagos de pós-graduação não abrirão novas turmas até que uma comissão com representantes de alunos, direção e professores, su-gira um novo regulamento. Entre outras reivindicações aceitas, os estudantes obtiveram êxito na fi-nalização das obras da moradia estudantil, a ampliação do res-taurante universitário (inclusive com a criação de cardápios para os estudantes vegetarianos) e o pagamento imediato das bolsas estudantis que estavam atrasa-das, com aumento de valores e da quantidade de bolsas de for-ma gradual.

reTirada do blog ocupauff.wordpress.com

mobilização esTudanTil da uff conQuisTa mais de 90% das reivindicações

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Nos dias 27/08 e 17/09 os alunos da Faculdade de Co-

municação Social da UERJ se or-ganizaram para reestruturar o es-paço físico do Centro Acadêmico. O evento surgiu da idéia de aler-tar aos alunos sobre o uso con-sciente do Centro Acadêmico, lugar de convivência entre os es-tudantes.

Nos dois dias houve a lim-peza no local, reorganização dos móveis, nova colagem de recortes de jornais na parede e stencil nas camisetas dos alunos presentes.

Além desse evento, este mês está sendo realizada a eleição para a nova gestão do Cacos. Haverá debates para as chapas candidatas apresentarem seus projetos políticos aos alunos.

Espaço Por Juliana Viegas([email protected])

Reestruturação e período de Eleições do Cacos

Período Eleitoral do Cacos

03 a 07/10/2011Inscrição de chapas10 a 24/10/2011Período de campanha24/10/2011Debate entre as chapas (caso seja chapa única, apresentação do projeto político)25 a 27/10/2011Votação27/10/2011Abertura das urnas e apuração28/10/2011Divulgação dos resultados01/01/2012Posse da chapa eleita

foTos: arQuivo cacos

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PassatempoCruzadas - Erecom 2011 HORIZONTAIS

1) Sigla da Executiva que realiza o ERECOM 2011;2) Capital do Espírito Santo, onde será realizado o encontro deste ano;3) Sigla de Democratização da Comunicação, uma das bandei-ras da executiva.

VERTICAIS

1) Apresentação de filmes dos encontros de Comunicação;2) Espaços do encontro que são feitos em espaços externos, junto com as comunidades;3) Festas realizadas durante os encontros.

C O M U N I C A Ç Ã O

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Respostas: Horizontais - ENECOS; Vitoria; Democom / Verticais - CINECOM; Vivências; Cultural

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J.A.C.A. - Jornal Acadêmico de Comunicação Autônoma - Outubro 2011

Projeto Gráfico e Diagramação: Diedro BarrosEquipe de Redação: Camilla Pontes, Carla Fernanda Oliveira, Eduardo de Souza, João Guilherme Santos, Juliana Viegas, Pauline Suarez e Tadeu Goulart Fotografias: Arquivo CACOS, sites da Internet e Fotos de DivulgaçãoRevisão: Camilla Pontes

CACOS/UERJ - Centro Acadêmico de Comunicação Social da UERJRua São Francisco Xavier, 524 - Sala 10.043-F - 10° Andar - Rio de Janeiro/RJ - CEP: 20.550-900Blog: www.cacosuerj.blogspot.com - E-Mail: [email protected]: twitter.com/cacosuerjFacebook: http://www.facebook.com/profile.php?id=100002195546447

Cultura e Lazerpagina 8

Por Pauline Suarez([email protected])

Para quem curte música e arte em suas mais variadas mani-

festações, a boa é a Roda Cul-tural Amálgama. Como o próprio nome já diz, Amálgama significa “Mistura de pessoas ou coisas heterogêneas”. Na roda, o in-tercâmbio cultural é vivenciado semanalmente através de inter-venções culturais que são sem-pre bem vindas. Pois o intuito é gerar integração e crescimento entre os artistas e os demais fre-quentadores. O movimento, que acontece todas as terças-feiras, às 19h30, no Canto direito da Praia de Botafogo (Próximo ao Clube Botafogo) é totalmente gratuito, o que agrada muito o nosso bol-so universitário. Após um ano de existência, a também chamada Roda Cultural de Botafogo forta-leceu e viabilizou a articulação de outras rodas culturais, como por exemplo, as Rodas de Rimas que são movimentadas por Rappers. Essas rodas foram se espalhando por diversos locais da cidade do

Rio de Janeiro e hoje já podem ser encontradas de segunda a segunda. Uma dica para quem se interessar por teatro e poesia é a oficina “Poema em Cena”, que faz parte do projeto “Zonas de Contato” do Instituto de Artes da UERJ. A oficina será ministrada pelo diretor Cláudio Castro Filho e tem com objetivo a construção cênica a partir do texto poético. A oficina acontecerá nos dias 22, 23 e 24 de outubro das 9h às 12h no Teatro Noel Rosa/Centro Cul-tural da UERJ. Para participar é necessário enviar uma carta de intenção para o email [email protected], a inscrição é gratuita. Para maiores informa-ções é só entrar no site www.de-cult.uerj.br.

Circuito das rodas culturais

Segunda-FeiraSão Cristóvão - 19:30hCampo de São Cristóvão, anexo à Feira Terça-FeiraBotafogo - 19:30hPraça Amálgama, anexo ao

MouriscoQuarta-Feira Méier - 19:30hBaixo Méier, em frente à estação de trem Vila Valqueire - 19:30h“Quarta Under”Quinta-FeiraLapa - 19:30hEm frente à Fundição Progresso, atrás do Circo VoadorNiterói - 19:30hPraça da Cantareira Vila Isabel - 19:30hPraça Sete de Setembro Sexta-Feira Lapa - 22:00hPróximo à escadaria, Arcos da Lapa Cascadura - 20:00hPraça de Cascadura SábadoCaxias - 19:30hPraça de Caxias Rocinha - 19:30hRocinha DomingoBangu - 19:30hPraça de BanguNiterói - 19:30hCalçadão de São Francisco