JABO - ED. 140

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J A B O Jornal da Associação Brasileira de Odontologia Ano XIX - Número 140 - Novembro/dezembro - 2012 140 Retrospectiva 2010-2012 ABO avalia conquistas e prepara caminho para novos horizontes A Odontologia brasileira e a ABO crescem juntas. Esse é o registro dos últimos três anos da gestão conduzida pelo mineiro Newton Miranda de Carvalho, à frente da ABO Nacional. Os trabalhos podem ser examinados sob a luz de três grandes bases: promoção da Odontologia nacional, fortalecimento do cirurgião-dentista em seus diversos campos de atuação e defesa do acesso amplo da população a cuidados odontológicos de quali- dade. Reportagem especial nesta edição apresenta as realizações em Parcerias, Políticas Públicas, Pesquisa e Ciência, Engajamento Social, Saúde Suplementar e Comunicação. Págs. 12, 13, 14 e 15 Luiz Fernando Varrone é eleito presidente da ABO Ailton Morilhas é reeleito para o CFO Samir Najjar é eleito presidente do CRO-DF Pág. 6 Em Assembleia Geral realizada dia 23 de novembro, em Florianópolis (SC), o cirur- gião-dentista Luiz Fernando Varrone, Chapa 1 (2º à esq), foi eleito presidente da ABO Nacional para a gestão 2013-2015. Paulista radicado em Palmas (TO), endodontista de 44 anos, Varrone será um dos mais jovens presidentes da entidade, que completa 96 anos em janeiro próximo. Com posse marcada para janeiro, o presidente eleito afirma que vai apostar no CD brasileiro em sua gestão. Na mesma AG foram eleitos também os membros do Conselho Fiscal Nacional. O candidato venceu a eleição pela totalidade dos votantes presentes. Pág. 4 O JABO deseja a seus leitores um ótimo Natal e um 2013 de esperanças O deputado federal Rodrigo Grilo (PSL/MG) apresentou projeto de lei que equipara os títulos de especializa- ção emitidos pelas entidades de classe profissional, como a ABO, aos emitidos pelas universidades federais ou estaduais e pelas faculdades registradas no Minis- tério da Educação. Grilo afirma que o PL foi uma reivindicação do presidente da ABO Nacional, Newton Miranda de Carvalho, para defender os cursos de es- pecialização da entidade, que têm carga horária superior à exigida pelo MEC, são de qualidade e têm custo menor. O PL está em tramitação na Câmara. Pág. 7 Equiparação para títulos de especialização Newton Miranda, Rodrigo Grilo e Samir Najjar Momentos: ABO com o então ministro Haddad, da Educação; com diretores da Unilever; e com o ministro Padilha, da Saúde Reunião das cinco entidades da CNCC Criado em 1985, o Selo Aprovado ABO tem hoje métodos de avaliação cada vez mais minuciosos e rígidos. A chancela possibilita que as empresas ganhem mercado e que o cirurgião-dentista tenha confiança em indicar o produto, além de oferecer segurança ao consumidor. Bom para os negócios, para a profissão e para a saúde bucal da população. Pág. 9 Qualidade e ampliação de mercado ESPECIAIS lPesquisas indicam males dos raios-X: como se proteger Pág. 16 lNatal: o maior aniversário do mundo Pág. 18 lUnA-SUS: um caminho para o CD da saúde pública Pág. 20 lGolpistas on-line: todo cuidado é pouco Pág. 22

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Distribuição nacional gratuita, a cada dois meses, com informações de interesse para todos os cirurgiões-dentistas. A 140ª edição já está nas mãos dos leitores de todo o Brasil, com novidades. Boa leitura!

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J A B OJornal da Associação Brasileira de Odontologia

Ano XIX - Número 140 - Novembro/dezembro - 2012 140Retrospectiva 2010-2012

ABO avalia conquistas e prepara caminho para novos horizontes

A Odontologia brasileira e a ABO crescem juntas. Esse é o registro dos últimos três anos da gestão conduzida pelo mineiro Newton Miranda de Carvalho, à frente da ABO Nacional. Os trabalhos podem ser examinados sob a luz de três grandes bases: promoção da Odontologia nacional, fortalecimento do cirurgião-dentista em seus diversos campos de atuação e defesa do acesso amplo da população a cuidados odontológicos de quali-dade. Reportagem especial nesta edição apresenta as realizações em Parcerias, Políticas Públicas, Pesquisa e Ciência, Engajamento Social, Saúde Suplementar e Comunicação.Págs. 12, 13, 14 e 15

Luiz Fernando Varrone é eleito presidente da ABO

Ailton Morilhas é reeleito para o CFO

Samir Najjar é eleito presidente do CRO-DF

Pág. 6

Em Assembleia Geral realizada dia 23 de novembro, em Florianópolis (SC), o cirur-gião-dentista Luiz Fernando Varrone, Chapa 1 (2º à esq), foi eleito presidente da ABO Nacional para a gestão 2013-2015. Paulista radicado em Palmas (TO), endodontista de 44 anos, Varrone será um dos mais jovens presidentes da entidade, que completa 96 anos em janeiro próximo. Com posse marcada para janeiro, o presidente eleito afirma que vai apostar no CD brasileiro em sua gestão. Na mesma AG foram eleitos também os membros do Conselho Fiscal Nacional. O candidato venceu a eleição pela totalidade dos votantes presentes. Pág. 4

O JABO deseja a

seus leitores um ótimo Natal e

um 2013 de esperanças

O deputado federal Rodrigo Grilo (PSL/MG) apresentou projeto de lei que equipara os títulos de especializa-ção emitidos pelas entidades de classe profissional, como a ABO, aos emitidos pelas universidades federais ou estaduais e pelas faculdades registradas no Minis-tério da Educação. Grilo afirma que o PL foi uma reivindicação do presidente da ABO Nacional, Newton Miranda de Carvalho, para defender os cursos de es-pecialização da entidade, que têm carga horária superior à exigida pelo MEC, são de qualidade e têm custo menor. O PL está em tramitação na Câmara. Pág. 7

Equiparação para títulos de especialização

Newton Miranda, Rodrigo Grilo e Samir Najjar

Momentos: ABO com o então ministro Haddad, da Educação; com diretores da Unilever; e com o ministro Padilha, da Saúde

Reunião das cinco entidades da CNCC

Criado em 1985, o Selo Aprovado ABO tem hoje métodos de avaliação cada vez mais minuciosos e rígidos. A chancela possibilita que as empresas ganhem mercado e que o cirurgião-dentista tenha confiança em indicar o produto, além de oferecer segurança ao consumidor. Bom para os negócios, para a profissão e para a saúde bucal da população. Pág. 9

Qualidade e ampliação

de mercado

E S P E C I A I S

lPesquisas indicam males dos raios-X: como se proteger

Pág. 16

lNatal: o maior aniversário do mundo

Pág. 18

lUnA-SUS: um caminho para o CD

da saúde públicaPág. 20

lGolpistas on-line:todo cuidado é pouco

Pág. 22

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2 JABO - Ano XIX - Número 140 - Novembro/dezembro - 2012

E D I T O R I A L

O caminho da renovação através

da experiência

A ABO não se responsabiliza pelos serviços e produtos das empresas que anunciam no JABO, as quais estãosujeitas às normas de mercado e do Código de Defesa do Consumidor. Artigos assinados ou conceitos emitidossão de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitida a reprodução de textos do jornal desde que citada a fonte.

J A B OE X P E D I E N T E

JABO é uma publicação bimestral da Associação Brasileira de Odontologia, de circulação nacional.Produção/edição: Edita Comunicação Integrada. Al. Santos, 1398 - 8º and. conj. 87. Telefax (+11)3253.6485 e (+11) 3284.1348. CEP 01418-100 - São Paulo - SP - Brasil. E-mail: [email protected] Diretores: Joaquim R. Lourenço e Zaíra Barros. Editora: Zaíra Barros (MTb: 8989); repórter: ; Antonio Júnior (MTb:56.580); Diego Freire (MTb:49.614) diagramação/artes: Edita/Rafael Aguiar; fotos: Edita/David de Barros/fotoabout. Publicidade: [email protected]; GSenne - Tel.: (+11)4368.5678, e-mail: [email protected]; Impressão: D’ARTHY Editora e Gráfica Ltda. .Tiragem: 100.000 exemplares. Distribuição gratuita. Circulação nos meses de em fevereiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro.

Diretoria Nacional

Registrada no Conselho Nacional do Serviço Social (nº 110.006/54), em 12 de janeiro de 1955. Filiada à FDI e à Fola/Oral. Sede Administrativa: Rua Vergueiro, 3153 conjs.82 e 83 - CEP 04101-300 - São Paulo - SP - Telefax: (+11) 5083.4000. E-mail: [email protected] - Site: www.abo.org.br

ASSociAção BrASileirA de odontologiA

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ABo/ParáPres. Lucila Janeth Esteves PereiraRua Marquês de Herval, 229866080-350 - Belém - PATel. (+91) 3277.3212/Fax [email protected]

ABo/ParaíbaPres. Patrícia Meira BuenoAv. Rui Barbosa,3858040-490 - João Pessoa - PBTelefax(+83) [email protected]

ABo/ParanáPres. Celso RussoRua Dias da Rocha Filho, 62580040-050 - Curitiba - PRTel.(+41)3028.5800/Fax [email protected]

ABo/PernambucoPres. Luiz Gonçalves de MeloRua Dois Irmãos, 16552071-440 - Recife - PETel.(+81) [email protected]

ABo/PiauíPres. Júlio Medeiros Barros FortesRua Dr. Arêa Leão, 545 - SUL64001-310 - Teresina - PITel.(+86) [email protected]

conselho executivo nacional (cen)Presidente:Newton Miranda de Carvalho (MG)Secretário-geral:Marco Aurélio Blaz Vasques (RO)tesoureiro-geral:Carlos Augusto Jayme Machado (MG)

Suplentes: Dilto Crouzeiles Nunes(RS)/ Paulo Murilo Oliveira daFontoura Jr.(RJ)/ Lucila JanethEsteves Pereira (PA)/ Júlio MedeirosBarros Fortes (PI)

conselho Fiscal nacionalefetivos: José Silvestre (SP)/ JoséBarbosa Porto (CE)/ Alberto Tadeu do Nascimento Borges (AM)

ABO nos Estados ABo/rio de JaneiroPres. Paulo Murilo O. da FontouraRua Barão de Sertório,7520261-050 - Rio de Janeiro - RJTel.(+21)2504.0002 /Fax [email protected]

ABo/rio grande do nortePres. Pedro Alzair Pereira da CostaRua Felipe Camarão, 51459025-200 - Natal - RNTel.:(+84) 3222.3812/Fax: [email protected]/www.aborn.org.br

ABo/rio grande do SulPres. Flávio Augusto Marsiaj OliveiraRua Furriel L. A. Vargas, 13490470-130 - Porto Alegre - RSTel.:(+51) 3330.8866/Fax: 3330.6 [email protected]

ABo/rondôniaPres. Antonio Carlos PolitanoRua D. Pedro II, 140778901-150 – Porto Velho – ROTel.: (+69) 3221.5655/Fax: [email protected]

ABo/roraimaPres. Galbânia Policarpo de SáR. Barão do Rio Branco,130969301-130 - Boa Vista- RRTel. (+95) 3224.0897/ Fax [email protected]

ABo/Santa catarinaPres. Murilo Ferreira LimaRua Dom Pedro I, 224 - Capoeira -88090-830 - Florianópolis- SCTelefax (+48) [email protected]

ABo/São PauloPres. José SilvestreRua Dr. Olavo Egídio, 154 - Santana02037-000 - São Paulo - SPTel.: (+11) 2950.3332/Fax: [email protected]

ABo/SergipePres. Luciano Pacheco de AlmeidaAv. Gonçalo Prado Rollemberg, 40449015-230 - Aracajú - SETel: (+79) 3211.2177 Fax: [email protected]

ABo/tocantinsPres. Luiz Fernando VarroneAv.LO15 602 Sul-Conj. 02 Lote 0270105-020 - Palmas - TOTel.: (+63) 3214.2 246/Fax: [email protected]

Suplentes: Patrícia Meira Bento (PB)/ Luiz Gonçalves Melo (PE)

Vice-presidentes regionaisnorte: Luiz Fernando Varrone (TO)nordeste: Tiago Gusmão Muritiba (AL)Sudeste: Osmir Luiz Oliveira (MG)Sul: Nádia Maria Fava (SC)centro-oeste: Jander Ruela Pereira (MT)

UniABocoordenador:Sérgio de Freitas Pedrosa (DF)Vice-coordenador:Egas Moniz de Aragão (PR)Secretária: Nádia Maria Fava (SC)

diretor do departamentode Avaliação de Produtosodontológicos (dapo)Oscar Barreiros de Carvalho Jr. (SP)

diretor científico darevista ABo nacionalFernando Luiz Tavares Vieira (PE)

conselho nacional de Saúde (cnS)Tarcísio Pinto (DF)

Assembleia geral:Presidente: Murilo Ferreira Lima (SC)Vice-presidente: Hamilton de Souza Melo (DF)

Demos início à nossa gestão em 2010, momento bastante auspicioso para a Odontologia nacional, quando o Ministério da Saúde divulgava os resultados da última edição de seu SB Brasil, levantamento das condições de saúde bucal da

população. Uma nova realidade se descortinava, com novos desafios se apresentando a um também novo cirurgião-dentista, mais atento ao seu papel social, mais capacitado para a gestão de seu trabalho, mais consciente do seu valor e de seus potenciais. Como entidade que representa este profissional, a ABO Nacional uniu forças para que também o time que assumiu a entidade reunisse essas qualida-des. E, de mãos dadas com o cirurgião-dentista, colocamos a ABO no merecido lugar de destaque nessa nova realidade da Odontologia nacional, desfrutando do respeito de seus pares e do reconhecimento por parte do poder público, da iniciativa privada e da sociedade em geral. Lugar do qual nunca deve sair.

O momento não é de despedida, mas de renovação das energias para que o trabalho fortalecido à frente da ABO seja levado a novas trincheiras – e para que a gestão que se inicia em 2013 trabalhe pela vigilância e manutenção das vitórias alcançadas e leve o cirurgião-dentista brasileiro a novas conquistas. O caminho que nossa entidade escolheu não poderia ser melhor: a renovação aliada à experiência. Temos o prazer de encerrar nossa gestão com a certeza do dever cumprido e a alegria da esperança que o novo grupo de cirurgiões-dentistas à frente da entidade nos faz sentir. Com a vasta experiência de seus integrantes na liderança de Seções e Regionais em todas as Regiões do País, o Conselho Executivo Nacional presidido pelo colega Luiz Fernando Varrone ganha novo fôlego sem desconsiderar o muito conquistado.

Conquistas como as alianças firmadas com as entidades irmãs, a participação em órgãos de controle social de políticas públicas, as parcerias com a iniciativa privada, a atuação junto ao poder público. Nos últimos três anos, a ABO se fez presente nas mais importantes discussões que impactam na Odontologia brasileira, em contato di-reto com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e seu antecessor, José Gomes Temporão, com o coordenador-geral de Saúde Bucal, Gilberto Pucca Jr., e autoridades de outras áreas importantes, como o então ministro da Educação, Fernando Haddad. Toda essa atua-ção aconteceu em sintonia com as demais entidades odontológicas, como o CFO, os sindicatos da classe e as representações de outras profissões da saúde.

Realizamos uma gestão democrática, aberta a novas ideias e com a cara do cirurgião-dentista brasileiro: um profissional de excelência, cuja qualidade é amplamente reconhecida, mas também próximo de seu paciente e da população. Somos todos cirurgiões-dentistas, e o trabalho em nome da saúde bucal dos brasileiros continua!

newton Miranda de carvalhoPresidente da ABO Nacional

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De olhos no futuro

Ed

ita

Fundada em 1917 como Federação Odontológica Brasileira, ganhou

depois o nome de União Odontológica Brasileira para, enfim, tornar-se

a Associação Brasileira de Odontologia, a ABO Nacional – uma entidade

articulada, de atuação abrangente no País e que continua lutando pela

valorização do cirurgião-dentista e pela saúde bucal da população. Neste

longo caminho de 96 anos, foram sedimentadas 27 Seções e cerca de

300 Regionais, construídos congressos, escolas de educação continuada,

publicações, selo de qualidade e muitas outras conquistas.

Rumo ao Centenário, a ser celebrado em 2017, a ABO Nacional tem no

aperfeiçoamento das relações institucionais, sociais, profissionais e

políticas o caminho que escolheu trilhar. Perseguir o destino da entidade,

traçado há tantos anos, faz de sua própria trajetória seu sucesso.

Parabéns a todos – cientistas, professores, clínicos, dirigentes – que

se dedicam à construção de uma ABO cada vez mais plena em sua

missão: promover a Odontologia nacional e internacionalmente, valorizar

o cirurgião-dentista no contexto tecnicocientífico e sociocultural e

contribuir com a política de promoção de saúde bucal da população.

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4 JABO - Ano XIX - Número 140 - Novembro/dezembro - 2012

Presidente eleito da ABO Nacional terá foco no CD brasileiro

Escolhido pela totalidade dos votantes presentes, Luiz Fernando Varrone é um dos mais jovens presidentes da ABO Nacional. A votação aconteceu no dia 23 de novembro durante o 5° Ciosc, em Florianópolis

A Chapa 1, encabeçada por Luiz Fernando Varrone, foi eleita para o Conselho

Executivo Nacional (CEN) da ABO no triênio 2013-2015. Na ocasião também foram escolhidos os membros do Conselho Fiscal Nacional. A eleição aconteceu na Assembleia Geral da entidade, na manhã da última sexta-feira, 23, durante o 5° Congresso Interna-cional de Odontologia de Santa Catarina (Ciosc), promovido pela ABO/SC.

A escolha pela Chapa 1 foi feita pela totalidade dos votantes presen-tes. A contagem dos votos ficou a cargo do presidente da ABO/PI, Júlio Medeiros Barros Fortes. Con-duzida pelo presidente da Assem-bleia Geral, Murilo Ferreira Lima, também presidente da ABO/SC, a eleição foi marcada pela vontade de promover renovação sem abrir mão da experiência.

No currículo do presidente eleito está sua vasta folha de ser-viços prestados à ABO – além de presidir a ABO/TO, Varrone já foi diretor de Clínicas e da UniA-BO, presidente do Congresso de Odontologia, vice-presidente da Região Norte da ABO Nacional e presidente da Assembleia Geral. Os demais integrantes da chapa eleita também possuem ampla experiên-cia na gestão de Seções da ABO, abrangendo todas as Regiões do País, “numa demonstração clara da prioridade dada à importância de todos estarem representados na administração da ABO Nacional”, evidencia Varrone.

“Realizamos uma campanha centrada no diálogo e na ética, defendendo a busca da unidade pela ABO, inclusive propondo uma administração com a partici-pação da oposição”, comemorou o presidente eleito da ABO Na-cional. Segundo Varrone, a pro-posta da nova gestão é trabalhar para o bem da Odontologia, com espírito produtivo e de coalizão. “O desafio será estruturar a ABO dentro do País, do ponto de vista do cirurgião-dentista”, disse na ocasião. Natural de Paraguaçu Paulista (SP), Luiz Fernando Varrone graduou-se na Universi-dade de Marília (Unimar), espe-cializou-se em Endodontia pela UniABO e tem mestrado na área pela Universidade de Taubaté

(Unitau). Radicado em Palmas (TO), ocupa o cargo de presiden-te da Seção ABO/TO até janeiro próximo, quando toma posse na Presidência da ABO Nacional. O atual presidente da entidade, Newton Miranda de Carvalho, comemorou o resultado da eleição

Confira os integrantes da chapa eleita para a Diretoria da ABO Nacional no triênio 2013-2015

Conselho Executivo Nacional (CEN)Presidente

Luiz Fernando Varrone (ABO/TO) Vice-presidente

Jander Ruela Pereira (ABO/MT) Secretário-geral

Carlos Augusto Jayme Machado (ABO/MG)1ª Secretária

Lina Eda Martinelli Santayana de Lima (ABO/RS)Tesoureiro-geral

Tiago Gusmão Muritiba (ABO/AL)1º Tesoureiro

Sérgio Bastos Abraham (ABO/SC)

Conselho Fiscal NacionalConselheiros efetivos

Jose Silvestre (ABO/SP)Lucila Janeth Esteves Pereira (ABO/PA)

Antonio Carlos Politano (ABO/RO)Conselheiros suplentes

Paulo Cezar Rodrigues Ogeda (ABO/MS)Alberto Tadeu do Nascimento Borges (ABO/AM)

Galbania Policarpo de Sá (ABO/RR)

A eleição da nova Diretoria da ABO Nacional aconteceu durante o 5º Congresso Interna-cional de Odontologia de Santa Catarina (Ciosc), realizado pela ABO/SC entre os dias 21 e 24 de novembro, no Costão do Santi-nho Resort e Spa, em Florianópo-lis. A edição deste ano fechou o calendário oficial de congressos da ABO em 2012 e teve recorde

com serenidade. “Se a ABO vai bem, a Odontologia também vai. Representamos os mais de 244 mil CDs e nossas decisões devem ser sábias, pois eles dependem delas. Essa renovação é salutar e é resul-tado do processo democrático que a ABO tanto preza”, defendeu.

Evento sede da eleição, 5º Ciosc

tem público recorde

de público entre todas as edições do evento: foram 1.486 partici-pantes. A cerimônia de abertura contou com a participação de 1.200 convidados.

A Comissão Executiva do evento foi presidida por Sylvio Monteiro Júnior, que teve como vice Sergio Abraham. Luiz Narci-so Baratieri presidiu a Comissão Cientifica.

A B OA B O

Chapa 1, eleita em Santa Catarina, em novembro último. Posse da nova Diretoria 2013-2015 será em janeiro

Lucila Janeth, da ABO Pará, votando (acima) e apuração das urnas (abaixo)

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JABO - Ano XIX - Número 140 - Novembro/dezembro - 2012 5

Calendário de Congressos da ABO para 2013

começa a ser definidoO Calendário Oficial de Congressos de 2013 da ABO Nacional já está sendo definido. Algumas

datas programadas são: ABO/PI realiza seu congresso em maio; ABO/PA realiza o evento de 27 a 29 de junho; Seção Rio de Janeiro promove o Ciorj de 10 a 13 de julho; a do Paraná, de 19 a 21 de setembro; e a ABO/GO, de 16 a 19 de

outubro. Programe-se.

CALENDÁRIO DE CONGRESSOS

PROGRAMADOS 2013

ABo/Pi maio

ABo/PA 27 a 29/6

ABo/rJ 10 a 13/7

ABo/Pr 19 a 21/9

ABo/go16 a 19/10

A B OA B O

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6 JABO - Ano XIX - Número 140 - Novembro/dezembro - 2012

Código de Ética vai regular

publicidade em saúde

Defesa da classe é prioridadede presidente reeleito do CFO

P R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã O

“T emos algumas metas a serem alcançadas. Uma delas é continu-

ar a nossa parceria com as entidades odontológicas, como a ABO Nacio-nal, e sempre lutar em defesa dos interesses da classe odontológica.” Com essas palavras, o presidente Ailton Diogo Morilhas Rodrigues resumiu ao JABO como serão os próximos três anos à frente do Conselho Federal de Odontologia (CFO). A Chapa 1, da qual fazia parte, venceu a eleição com 73% dos votos dos delegados-eleitores, no último dia 19 de outubro, no

Rio de Janeiro (RJ), para o triênio 2013/2015.

“A nossa responsabilidade pe-rante a classe odontológica é muito maior agora do que quando inicia-mos a primeira gestão, em 2009. A princípio, desde que assumimos, quisemos fazer todo o possível para a classe que representamos. Muitas vezes, tivemos obstáculos que, infe-lizmente, não nos fizeram caminhar como esperávamos. Agora fomos eleitos com o compromisso de conti-nuar buscando sempre o melhor para a classe odontológica brasileira”, destacou. O presidente do CFO falou

ainda sobre a luta da valorização profissional pelos planos de saúde. “Vamos continuar batalhando por uma melhor remuneração e valo-rização do cirurgião-dentista pelos planos de saúde. Para isso, vamos prosseguir convocando reuniões, contando com a parceria de todas as entidades odontológicas, para que juntos possamos atingir nosso objetivo.”

A população brasileira também foi lembrada por ele. “O Ministério da Saúde tem sido um grande parcei-ro. A intenção é ampliar ainda mais o Programa Brasil Sorridente, que

F oi aprovado, em 31 de outubro, pela Comissão de Assuntos Sociais do

Senado, o Projeto de Lei 70/2012, que atribui aos Conselhos de Odontologia, Medicina e Enfer-magem a responsabilidade de regular questões relacionadas a propaganda, publicidade, rela-ções do profissional para com a comunidade, o paciente e outro profissional.

Pela nova norma, fica a cargo desses conselhos legislar sobre tais questões dentro do código de ética de suas respectivas ca-tegorias profissionais. No caso específico da Odontologia, o novo Código de Ética Odontológico, que entra em vigor em janeiro de 2013, já contempla as novas regras para publicidade e propa-ganda, dispostas no capítulo XVI do texto.

Segundo o autor do projeto de lei, senador Paulo Davim (PV-RN), as alterações aprovadas contribuirão para modernizar a legislação que regula a questão da publicidade na Odontologia, Me-dicina e Enfermagem, tornando-a ágil e atualizada e garantindo, com isso, maior proteção para o consumidor.

Conforme o senador, a atua-lização contribui inclusive para modernizar o Código Brasileiro de Autorregulamentação Pu-blicitária, que replica vedações referentes à publicidade médica. A seu ver, a partir de agora haverá “maior proteção ao consumidor e compatibilidade com os usos e costumes atuais”.

ajudou a melhorar a saúde bucal no País, já que o foco de tudo é a popu-lação brasileira. Para que os resulta-dos sejam cada vez mais positivos,

POSSE NO CRO-DF - O presidente da ABO Nacional, Newton Miranda de Carvalho, participou da posse do novo presidente do CRO-DF, Samir Najjar, no Distrito Federal. Estiveram presentes no evento o coordenador-geral de Saúde Bucal, Gilberto Pucca Jr., o presidente reeleito do Conselho Federal de Odontologia (CFO), Ailton Morilhas, entre outras autoridades.

vamos sempre procurar garantir melhores condições de trabalho para os cirurgiões-dentistas que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS).”

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JABO - Ano XIX - Número 140 - Novembro/dezembro - 2012 7

Referências:1-R. Navada, H. Kumari, S. Le J. Zhang; Oral Malodor Reduction from a Zinc-Containing Toothpaste; J Clin Dent 19:69-73, 20082-Macpherson L M D, Stephen K W, Joiner A, Schafer F and Huntington E. Comparation of a conventional and modified tooth stain index. J Clin Periodontol. 2000,27: 854-8593-A study to assess the plaque inhibitory action of a new zinc citrate toothpaste formulation. J Clin Periodontol 2011;28:157-161

Um estudo realizado em Port Sunlight comprova o auxílio de Closeup na redução de manchas extrínsecas após 4 semanas de uso.

Estudos dos índices de compostos sulfurados voláteis (VSC) mostram que após 4 semanas do uso de Closeup há uma redução significativado mau odor oral, mesmo quando medido 12horas após a escovação.

Estudo realizado : pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Unilever em Port Sunlight comprova que a presença do sulfato de zinco age com eficácia na redução nos níveis de bactérias na placa molar e na língua.

Conheça os estudos que comprovam a eficácia de Closeup Ação Profunda e as três razões para recomendar aos seus pacientes:

Fonte: Pesquisa realizada pela Unilever no Congresso Mundial de Odontologia FDI

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Medida equipara peso de títulos de especialização

O deputado Rodrigo Grilo (PSL/MG) apresentou no dia 31 de outubro, em

sessão plenária, o Projeto de Lei 4.645/12, que trata dos títulos de especialização emitidos por entida-des de classe profissional. A ABO Nacional foi parceira na criação e elaboração do PL, e é citada no texto da proposta.

Segundo o PL, fica estabelecido que, para efeito de comprovação de títulos em concursos públicos, processos seletivos ou admissionais em entidades públicas ou empresas privadas, os títulos de especiali-zação emitidos pelas entidades de classe profissional – inclusive asso-ciações de caráter científico-cultural registradas nos respectivos conse-lhos profissionais – equiparam-se aos emitidos pelas universidades federais e estaduais, assim como pelas faculdades registradas junto ao Ministério da Educação.

“Esse PL foi uma reivindicação do presidente da ABO, Newton Miranda de Carvalho. Segundo ele, os cursos de especialização minis-trados pela ABO, que tem carga horária superior aos ministrados pelas faculdades e um custo muito menor, não são devidamente valori-zados nos processos seletivos. Esse projeto vem fazer justiça a todos que participam dos cursos, uma vez que são de qualidade”, disse o deputado Grilo.

Hoje, os títulos de especializa-ção, para que tenham efeitos legais em processos seletivos, concursos públicos e afins em entidades públi-cas, são obrigados a serem emitidos por faculdade reconhecida pelo Mi-nistério da Educação. Na justificati-va, o deputado Grilo cita que as “as-sociações e entidades científicas e culturais têm estrutura de formação técnica e reconhecimento interna-cional de qualificação profissional. A qualidade e eficiência dos cursos ministrados pelas associações e en-tidades de classe são comprovadas e reconhecidas pelos conselhos de classe, que são responsáveis pela fiscalização e regulamentação do exercício profissional”.

No texto, o parlamentar cita ain-da a ABO Nacional, que, “como en-tidade de utilidade pública, sem fins lucrativos, dedica-se à defesa da clas-se odontológica e da saúde bucal da população brasileira, é responsável pela formação de mais de 70% dos profissionais especialistas no Brasil, sendo que esses cursos de especiali-zação ministrados pela entidade são devidamente registrados no CFO, e que sua capacitação profissional leva o Brasil a um patamar excepcional”, justifica. Além disso, os cursos de especialização ministrados pela ABO tem carga horária superior à exigida pelo Ministério da Educação, além de possuírem uma carga horária mí-nima de aulas práticas. O projeto está em tramitação na Câmara federal.

Outras propostasO deputado federal Rodrigo

Grilo tem vários projetos apresen-

tados na área odontológica. Uma das mais recentes foi a proposta que obriga os hospitais públicos e a rede credenciada ao Sistema Único de Saúde (SUS) a manter um setor permanente destinado à prestação de serviços gratuitos odontoló-gicos. Segundo ele, “a prestação de serviços de Odontologia nos hospitais, casas de saúde, Santas Casas e em outros estabelecimen-tos do gênero vem se tornando uma necessidade, sendo certo que

muitas entidades que prestam aten-dimento na área da saúde já adotam esse procedimento”, argumenta. O projeto está sendo analisado de forma conclusiva pelas comissões de Seguridade Social e Família, Fi-nanças e Tributação, e Constituição e Justiça e de Cidadania.

É também de autoria do deputado Grilo o PL 3939/12, que institui a Semana Nacional de Prevenção ao Câncer Bucal, que acontecerá anu-almente na primeira semana de no-

vembro. A intenção é estimular ações preventivas e campanhas educativas relacionadas ao câncer bucal; promo-ver debates e outros eventos sobre as políticas públicas de atenção integral aos portadores da doença; apoiar as atividades organizadas e desenvolvi-das pela sociedade civil em prol do controle do câncer bucal; e difundir os avanços técnico-científicos rela-cionados ao assunto.

O projeto de lei 4.274/12, que dispõe sobre a obrigatoriedade de

realização de exames odontológicos em locais como orfanatos, creches, asilos e outros locais que ofereçam tipos de assistência também é de autoria do deputado Rodrigo Grilo. Segundo o PL, os exames serão realizados pelo menos uma vez ao ano com a finalidade de apontar os problemas com a higiene bucal dos que residem nesses locais, além de orientá-los para evitar inúmeras doenças causadas pela cárie e gen-givite, por exemplo.

P R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã O

Projeto de lei foi apresentado pelo deputado federal Rodrigo Grilo e contou com a participação da ABO Nacional na sua elaboração. A proposta está em tramitação na Câmara Federal

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8 JABO - Ano XIX - Número 140 - Novembro/dezembro - 2012

Ouro Minas Palace Hotel comemora Dia do Cirurgião-dentista

ABO faz balanço

de atuação no CNS

O Ouro Minas Palace Ho-tel realizou jantar em homenagem ao Dia do

CD, prestigiando o trabalho de-senvolvido por esse profissional. Ao som do Bossa Nova, o evento ocorreu dia 30 de novembro, no Coffee Shop do hotel, e recebeu autoridades da ABO Nacional: o presidente da entidade, Newton Miranda de Carvalho, o tesourei-ro-geral, Carlos Augusto Jayme Machado, o vice-presidente da Região Sudeste, Osmir Luiz

Na última Assembleia Geral da ABO, no dia 23 de novem-

bro, em Florianópolis (pág. 4), Geraldo Vasconcelos (ABO/PE) fez um balanço de sua atuação como membro efetivo do Con-selho Nacional de Saúde (CNS), que se encerra ao final do ano, e apresentou suas ações nos anos de 2011 e 2012. O CNS é a ins-tância máxima de deliberação do Sistema Único de Saúde (SUS).

Entre as últimas atividades, Vasconcelos participou de curso de qualificação para conselhei-ros, em Brasília (DF). Ainda em 2012, atuou em reuniões do Conselho Editorial da Revista do CNS, da Comissão Intersetorial de Comunicação e Informação em Saúde (Cicis), do Programa de Inclusão Digital (PID), de seminário do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), do Semi-nário Nacional Permanente de Articulação entre o Ministério Público e o Controle Social e de reunião do Fórum de Entidades Nacionais de trabalhadores de Saúde (Fentas).

A ABO já tem novo repre-sentante no CNS: Tarcísio Pinto, presidente da ABO Taguatinga (pág. 11).

Oliveira, e o presidente da ABO/MG, Lívio Silveira.

Para o gerente de eventos do hotel, Augusto Novaes, foi uma satisfação homenagear esses profissionais. “Reconhecemos o valor do trabalho realizado pelos cirurgiões-dentistas e aproveitamos o momento para agradecer a parce-ria com a ABO, que realiza eventos há muitos anos no Ouro Minas”, declarou. Entre os representantes do hotel estavam o gerente de ven-das, Alisson Martins, os executivos

P R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã O

de vendas Luciano Carvalho e Cristina Fernandes e a assistente de marketing Bruna Scoralick.

O Ouro Minas Palace Hotel se colocou à disposição da classe odontológica para a realização de cursos, eventos, congressos e afins, além de estar de portas abertas para hospedar o CD e seus familiares.

Mais informações:www.ourominas.com.br(31) 3429.4001

Mais informações: conselho.saude.gov.br

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9

ABO aposta na qualidade de produtos

com Selo Aprovado ABO

D esde 1985, a ABO possui um programa pioneiro de certificação e normaliza-

ção que exige das empresas maior qualidade em seus produtos odonto-lógicos: trata-se do Selo ABO, que hoje é reconhecido pela população e pelo mercado como um indicador de confiabilidade e qualidade. São mais de 200 produtos - entre escovas, fios dentais, dentifrícios, enxaguatórios bucais, gomas de mascar e outros - que ostentam a chancela da entidade em seus rótulos como reconhecimen-to da sua qualidade e atestado de sua conformidade com as especificações do fabricante.

O Selo é concedido median-te avaliação do Departamento de Análise de Produtos Odontológicos (Dapo), formado por pesquisadores ligados à Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e à Universidade de São Paulo (USP). No ano passado, o Dapo aprimorou seus processos de normalização e certificação, e criou novos selos de qualidade. Os méto-dos de avaliação tornaram-se mais minuciosos e rígidos, observando também as embalagens dos produ-tos e outros elementos e oferecendo mais garantias ao consumidor final e credibilidade às marcas certificadas. Também foi ampliado o rol de pro-dutos que passam pela análise técnica de qualidade da ABO, incluindo itens de uso específico e equipamentos odontológicos, que agora possuem selo próprio.

O Selo ABO acompanhou um processo de normalização crescente no setor odontológico brasileiro. À época de sua criação, a normalização começou a ser uma exigência do mercado, e os fabricantes começa-ram a se preocupar mais em adequar sua produção e seus produtos dentro de parâmetros qualitativos e com preços competitivos.

O processo de normalização da ABO segue programa interna-cional, com diretrizes do Comitê Técnico de Odontologia da Orga-nização Mundial de Normalização (ISO/TC 106), órgão responsável pela normalização de produtos odontológicos em nível mundial. O trabalho realizado pelo Dapo revolucionou os mecanismos de análise em higiene bucal ao desen-volver equipamentos para novos tipos de ensaios, específicos para as necessidades do mercado nacional, e garantindo precisão, autenticida-de e confiabilidade aos resultados obtidos.

Selo Premium

Em 2011 foi criado o Selo Pre-mium, voltado a produtos que ofe-reçam benefícios ao consumidor superiores à média disponível no mercado. Com isso, a ABO dá um salto em sua interface com a iniciativa privada e o consumidor ao oferecer a marcas diversas do setor odonto-lógico a possibilidade de comunicar credibilidade aos seus clientes.

Como solicitar o Selo ABOAs empresas do setor odonto-

lógico interessadas em encaminhar seus produtos para a avaliação do programa de certificação da ABO devem enviar carta à ABO Nacional solicitando que o produto, fabri-cado ou comercializado no Brasil, seja analisado. Também é preciso enviar estudos já realizados sobre o produto, com análises, pesquisas

e formulação, além de informações adicionais que houver. São necessá-rias, em média, de 12 a 24 unidades de cada versão do produto para os ensaios.

Após o envio do material, o Dapo firma um protocolo de pes-quisa com a empresa solicitante. O período de ensaios dura entre 30 e 60 dias. Caso sejam encontrados problemas e irregularidades no

produto durante os ensaios, a em-presa é avisada e são fornecidas a ela informações técnicas necessárias para seu aperfeiçoamento e posterior análise. Também, durante a vigência do contrato, podem ser realizadas avaliações periódicas para garantir a qualidade do produto. Se o produto é aprovado, a empresa fabricante obtém o direito de usar o Selo ABO na embalagem ou na apresentação.

Mais informações sobre o Selo de Qualidade ABO

Fones (31) 3261.9469/8307.1080 – Sr. Carlos Alberto

E-mail: [email protected]

Portal ABO: www.abo.org.br

S E L O A B O A P R O V A D OS E L O A B O A P R O V A D O

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10 JABO - Ano XIX - Número 140 - Novembro/dezembro - 2012

Nobel de Medicina premia cientistaspor trabalhos com células-tronco

Britânico John B. Gurdon e japonês Shinya Yamanaka são reconhecidos por descoberta que revolucionou a medicina regenerativa ao “reprogramar” células. Odontologia também tem conquistas na área

O Prêmio Nobel de Medicina de 2012 foi oferecido em outubro, pelo Instituto Ka-

rolinska, em Estocolmo, na Suécia, a dois pesquisadores de células-tronco: o britânico John B. Gurdon, de 79 anos, e o japonês Shinya Yamanaka, de 50. Os cientistas descobriram, em tempos diferentes, que células adultas podem ser “reprogramadas” para se tornar imaturas e pluripotentes, ou seja, capazes de se especializar em qualquer órgão ou tecido corporal – como nervos, músculos, ossos e pele. Na Odontologia, as células-tronco têm sido usadas na regeneração de dentes, ossos e tecidos moles.

Todos os animais se desenvolvem a partir de óvulos fertilizados. Nos primeiros dias após a concepção, o embrião é composto por células imaturas, que acabam virando vários tipos de células durante a formação e o amadurecimento do feto. Assim, cada grupo se especializa e adquire a capacidade de desempenhar uma função específica.

Até então, essa transformação era considerada unidirecional, sem possibilidade de volta. Mas os dois cientistas mudaram o destino delas, ao “atrasar o relógio” responsável

pelo crescimento celular. Isso indica que, apesar de o genoma sofrer mu-danças com o passar do tempo, essas alterações não são irreversíveis. Os vencedores vão dividir um prêmio de 8 milhões de coroas, equivalentes a R$ 2,4 milhões.

Em entrevista por telefone a uma rádio sueca, o biólogo Gurdon, cuja descoberta é de 1962, disse que está extremamente agradecido e surpre-so pelo Nobel. O cientista também revelou ter ficado feliz pelo reconhe-cimento ao lado de Yamanaka, que

P E S Q U I S AP E S Q U I S A

Avanços na Odontologia

segundo ele tem feito um “trabalho maravilhoso”.

Já Yamanaka, em entrevista coletiva na Universidade de Kyoto, no oeste do Japão, onde é professor, afirmou que pretende continuar as pesquisas para contribuir realmente com a medicina e a sociedade, em aplicações clínicas de células-tronco. “A única palavra que vem à mente é gratidão. Quero expressar minha sincera gratidão a todos os jovens pesquisadores, aos meus amigos e familiares que sempre me apoia- Os primeiros resultados posi-

tivos na Odontologia aconteceram há pouco mais de 10 anos, quando foi construído um dente por inteiro a partir de células-tronco. A partir disso, vários estudos estão sendo realizados. Um dos mais recentes aponta que as células-tronco da polpa de dentes de leite, quando associados a biomateriais, fazem o osso crescer mais rapidamente, contribuindo para a sua recons-trução. Além disso, ainda diminui o risco de rejeição do implante. A técnica, realizada pelo implanto-dontista Júlio Cezar Sá Ferreira, presidente da Academia Brasileira de Osseointegração, junto com a geneticista russa Irina Kerkis, diretora do Laboratório de Gené-tica do Instituto Butantan, e com os cirurgiões-dentistas doutores Sérgio Jayme e Camila Oliveira, de São Paulo, poderá beneficiar a medicina regenerativa e a engenha-ria de tecidos.

Também no Instituto Butan-tan, células-tronco embrionárias obtidas a partir de uma técnica desenvolvida por pesquisadores, já estão sendo aplicadas em seres humanos. Os primeiros resultados dos testes, visando à reconstrução do tecido que reveste a córnea, deverão ser anunciados no segundo semestre de 2013. “Fora do país, há

alguns estudos avançados. Porém, eles não chegaram à quantidade de células que a gente consegue obter. O grande achado do nosso trabalho é conseguir quantidades de células suficientes para aplicação em hu-manos”, destaca o pesquisador do Instituto Butantan Nelson Lizier.

O estudo feito pelos pesquisa-dores do Laboratório de Genética do instituto levou à criação de uma técnica que permite obter grandes quantidades de células-tronco - ca-pazes de gerar qualquer tecido do corpo humano – a partir do dente de leite. “Essa nova tecnologia que nós conseguimos desenvolver permite que, de uma única polpa (de um dente de leite), a gente consiga tratar muitos pacientes, em torno de 100 por dia”, destacou Nelson Lizier.

Um grupo de pacientes com lesões na córnea está recebendo as células-tronco como parte do experimento. Além da córnea, os pesquisadores já têm pesquisas so-bre a aplicação das células-tronco embrionárias em outras áreas. “A gente já tem estudos aqui dentro do grupo de pesquisa para a utilização dessas células para regeneração de retina, para arteriosclerose, doenças cardíacas, regeneração óssea, de cartilagem, e implantes dentários.”

ram”, declarou o cientista, que em 2006 conseguiu gerar células-tronco pluripotentes induzidas (iPS), com recursos que, até então, os pesqui-sadores acreditavam que estavam disponíveis apenas em células-tronco embrionárias.

Importância das pesquisasOs resultados obtidos por Gur-

don e Yamanaka revolucionaram o entendimento sobre como as células e os organismos se desenvolvem e segmentam. Isso tornou possíveis estudos mais aprofundados sobre doenças e novos métodos de diag-nóstico e tratamento. Além disso, livros didáticos foram reescritos e surgiram novas áreas de investigação científica.

Os dois trabalhos também trou-xeram grandes avanços à área de

medicina regenerativa, ao estabelecer as bases para a reprogramação de células adultas em células-tronco. Até então, os cientistas acreditavam que esse caminho não poderia ser revertido, ou seja, transformar uma célula madura em imatura. Com a descoberta, células-tronco agora podem ser cultivadas em grande quantidade em laboratório.

Para 2013, está previsto um teste clínico em Kobe, no Japão, que deve usar pela primeira vez essa técnica em pacientes cuja retina sofreu uma doença chamada degeneração ma-cular relacionada à idade (DMRI). Além disso, outra linha de pesquisa quer começar a produzir, em grande quantidade, células iPS a partir de um pequeno grupo de doadores, o que poderia ser utilizado em muitos receptores.

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JABO - Ano XIX - Número 140 - Novembro/dezembro - 2012 11

Em reunião realizada no dia 22 de novembro, o Conselho Nacional de Autorregulamenta-ção Publicitária (Conar) decidiu pela sustação do comercial “Pé no feriado, Skol na mão – Den-tista”, em que um profissional da área aparece tratando um canal enquanto seus pés coordenam uma churrasqueira improvisada dentro do consultório. Apesar de a empresa alegar ter usado o bom--humor típico dos comerciais da marca, a entidade foi favorável à reclamação de 27 cirurgiões--dentistas que se sentiram ridi-cularizados – houve reclamação também do Conselho Federal de Odontologia (CFO) e da Asso-ciação Brasileira de Odontologia (ABO) – que identificaram tom “denegritório”.

Tarcísio Pinto é empossado na ABO Taguatinga e no CNS

O presidente da ABO Ta-guatinga (DF), Tarcísio Pinto, foi reeleito para a

gestão 2013-2014 da Regional. Ele é também o novo repre-sentante da ABO Nacional no Conselho Nacional de Saúde (CNS) e no Fórum de Entidades Nacionais de Trabalhadores da Área da Saúde (Fentas).

A posse de Tarcísio Pinto no CNS aconteceu no dia 13 de dezem-bro, em Brasília. Antes, no dia 27 de novembro, foram eleitas as eleitas as entidades que vão fazer parte do

P R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã O

colegiado do CNS pelos próximos três anos. A ABO Nacional, eleita na ocasião entre as entidades ha-bilitadas, indicou o nome de seu representante em seguida.

Já a posse da Diretoria da ABO Taguatinga aconteceu no dia 7 de dezembro. Entre os pre-sentes estavam o presidente da ABO Nacional, Newton Miranda de Carvalho, a deputada distrital Eliana Pedrosa e o conselheiro do CRO/DF Mário Genaro Borges, representando o presidente do órgão, Samir Najjar.

Skol é punida por propaganda jocosa com cirurgiões-dentistasVinte e sete CDs se

sentiram ridicularizados. Entidades odontológicas,

como ABO e CFO, também solicitaram

a suspensão da propaganda

Newton Miranda de Carvalho, Eliana Pedrosa, Tarcísio Pinto e Mário Genaro Borges, na ABO Taguatinga

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12

Nos últimos três anos, a ABO Nacional deu importantes passos no seu propósito de

promover a Odontologia nacional, fortalecer o cirurgião-dentista em seus diversos campos de atuação e garantir o acesso amplo da po-pulação a cuidados odontológicos de qualidade. Os trabalhos da enti-dade em todo o território nacional e internacionalmente ganharam visibilidade nas páginas do JABO e nos demais canais de comunica-ção abertos aos seus associados, ao cirurgião-dentista em geral e à sociedade, evidenciando não só a transparência com que as atividades são desenvolvidas, mas também a relevância dada pela Diretoria ao controle social da Odontologia e ao envolvimento de toda a comunidade odontológica, do poder público, da iniciativa privada e da sociedade civil organizada no desenvolvimento que a ABO tem ajudado a promover.

PARCERIASTodos os avanços conquista-

dos não seriam possíveis sem que fossem congregados esforços em torno de causas comuns. A atual gestão da ABO Nacional priorizou parcerias com entidades, empresas e gestores públicos que em comum têm o reconhecimento da relevância da saúde bucal para o bem-estar da população.

Brasil contra o tabaco – Já no início da gestão, em fevereiro de 2010, o presidente e o secretário-ge-ral da ABO Nacional, Newton Mi-randa de Carvalho e Marco Aurélio Blaz Vasques, respectivamente, reu-niram-se em São Paulo (SP) com a Diretoria da Aliança de Controle do Tabagismo (ACT) e fecharam uma parceria que traria resultados de importância histórica à saúde públi-

ca no Brasil. O trabalho em conjunto das entidades visa a orientar e cons-cientizar a população, em especial os cirurgiões-dentistas, sobre os malefícios do tabaco para a saúde bucal e geral, bem como unir forças na luta por políticas públicas e leis de controle do tabagismo. Entre as ações mais marcantes está a realiza-ção de uma audiência com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para garantir que qualquer alteração na legislação federal para o controle do tabagismo só possa ser feita de acordo com o preconizado na Con-venção Quadro para o Controle do Tabaco. A lei que proíbe fumódro-mos em todo o território nacional e aumenta o preço do cigarro foi sancionada em 2011 pela presidente Dilma Rousseff, levando o Brasil, com seus mais de 190 milhões de habitantes, a ser considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) o maior país livre de fumaça.

O câncer bucal, cujo tabagismo é um dos fatores de risco, também foi alvo de importantes parcerias firmadas pela ABO. Junto ao Ministério da Saúde e à Oral-B, a entidade promoveu o Projeto Nacional de Prevenção do Câncer Bucal. A campanha, de proporções nacionais, prestou esclarecimentos sobre a importância do autoexa-me, da educação sobre a saúde bucal e do diagnóstico precoce, com orientação sobre condutas de tratamentos das doenças presen-tes e identificação de lesões bu-cais iniciais. O trabalho envolveu cirurgiões-dentistas, acadêmicos, técnicos e auxiliares em saúde bucal e demais profissionais da área da Odontologia, levando à população esclarecimentos como a eliminação dos fatores de risco, como álcool, tabaco, radiação solar e higiene bucal deficiente.

ABO em congressos – A partici-pação ativa da Diretoria da ABO em uma série de eventos de entidades odontológicas também resultou em diálogos que levaram a novas parcerias e ao estreitamento das rela-ções institucionais. Nas três últimas edições do Congresso Internacional de Odontologia (Ciosp), promovido pela Associação Paulista de Cirurgi-ões-dentistas (APCD), autoridades da ABO Nacional e de diversas Seções e Regionais da entidade participaram de discussões com representantes do poder público, da iniciativa privada e de entidades afins em defesa do desenvolvimento da Odontologia nacional e da valo-rização do cirurgião-dentista, além de promoverem ampla divulgação da Rede ABO, com os cursos da UniABO e eventos de suas células.

POLÍTICAS PÚBLICAS

A voz do CD em Brasília – Ao longo dos últimos três anos, dirigen-tes da ABO Nacional mantiveram contato direto com os principais gestores da saúde pública brasileira, especialmente o coordenador geral de Saúde Bucal, Gilberto Pucca Jr., e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, além de seu antecessor, José Gomes Temporão.

Em um dos últimos encontros no Ministério da Saúde, a Diretoria da ABO Nacional entregou docu-mento ao ministro Padilha em que discorreu sobre necessidades da Odontologia brasileira e apresentou propostas para melhorar a atenção à saúde bucal da população – en-tre elas, a necessidade da inclusão de cirurgiões-dentistas nas equi-pes multidisciplinares das Unida-des de Terapia Intensiva (UTIs). A medida tramita em forma de projeto de lei na Câmara, com total apoio da ABO Nacional.

PLs odontológicos – Outros projetos de lei de extrema relevân-cia para o exercício odontológico têm contato com o suporte da ABO Nacional nos últimos três anos. Com a intenção de intensificar a celeridade do PL 3734/08, que fixa o piso salarial de CDs e médicos em R$ 7 mil por 20 horas semanais, a entidade uniu-se à Frente Parlamen-tar em Defesa dos Profissionais da Saúde, na Câmara dos Deputados. O profissional empreendedor tam-bém ganhou o reforço da ABO em sua luta por valorização através do apoio da entidade ao PL 488/09, que altera o Estatuto Nacional da Micro-

empresa e da Empresa de Pequeno Porte ao incluir o cirurgião-dentista e o médico no Simples Nacional, ou Supersimples, reduzindo a carga tributária paga pelos profissionais e simplificando os procedimentos fis-cais. O autor da proposta, deputado Paes de Lira, também é responsável pelo PL 4948/08, que propõe a alteração do Estatuto do Idoso, in-cluindo a garantia de atendimento odontológico, psicológico e fisio-terápico em clínicas especializadas e credenciadas e postos de saúde – medida igualmente defendida pela ABO.

Em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, em Belo Horizon-te, o presidente da ABO Nacional discutiu a PEC 74/11, de autoria dos deputados federais Mendonça Prado e Ronaldo Caiado, que cria a carreira de cirurgião-dentista de Estado. O salário inicial proposto pela medida é de R$15.187,00, reajustado anualmente.

Controle social – Ao mesmo tempo em que exerce plena vigilância sobre as políticas públicas da saúde, a ABO Nacional fomenta o controle social dessas políticas, com forte re-presentação nas principais instâncias de representação popular. A entidade participa oficialmente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), órgão que funciona como instrumento de con-trole social através do qual diversos segmentos da sociedade (usuários, gestores e trabalhadores) participam, ao lado do governo, da formulação, do acompanhamento e do controle de políticas públicas de saúde. Atra-vés dessa representação, a entidade atuou em diversas etapas municipais e estaduais da Conferência Nacional de Saúde, o mais importante evento do setor.

FORMAÇÃOA ABO também esteve junto

ao governo federal em defesa do ensino odontológico de qualidade. O então ministro da Educação, Fer-nando Haddad, recebeu a Diretoria da ABO Nacional em Brasília (DF) para discutir aspectos referentes aos cursos ministrados pela enti-dade em todo o Brasil e o marco regulatório da pós-graduação, que contempla as atividades da UniA-BO. Durante a reunião foram tra-tados assuntos como a certificação dos cursos da UniABO e demais entidades; evolução da pós-gradu-ação em Odontologia; produção científica na área odontológica; impacto do fim do credenciamento especial de instituições não educa-cionais para a ABO; e crescimento da residência multiprofissional em Odontologia no Brasil.

Recentemente, a UniABO tam-bém foi beneficiada por resolução do CFO que permite a Seções e Regionais a realização de cursos de uma mesma especialidade, desde que em turmas e horários distintos e com coordenadores diferentes. A medida atende a solicitações da ABO e de outras entidades de classe.

O Ministério da Saúde foi igualmente mobilizado pela ABO em nome da melhoria da formação odontológica no Brasil. Uma parce-ria inovadora entre a Coordenação Nacional de Saúde Bucal do Minis-tério da Saúde e a ABO permitiu a realização, durante o ano de 2010, do Curso de Licitações Públicas e Contratos Administrativos para Gestores de Saúde Bucal. A capaci-tação proporcionou as profissionais que atuam como coordenadores municipais de Saúde Bucal co-nhecimento básico para aquisição de equipamentos e insumos odon-

Odontologia brasileira e ABO crescem juntasR E T R O S P E C T I V A 2 0 1 0 - 2 0 1 2R E T R O S P E C T I V A 2 0 1 0 - 2 0 1 2

Diretoria nacional da entidade avalia conquistas dos últimos três anos e prepara os caminhos para novos horizontes

I Conferência das Regionais, realizada em Brasília, reuniu lideranças das unidades de todo o Brasil

Com o governador Geraldo Alckmin (SP)

Com Pucca, coordenador-geral de Saúde Bucal

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13R E T R O S P E C T I V A 2 0 1 0 - 2 0 1 2R E T R O S P E C T I V A 2 0 1 0 - 2 0 1 2

tológicos seguindo as normas de compras públicas. Os cursos foram realizados em Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO), Porto Velho (RO) e Fortaleza (CE), contemplando as cinco regiões brasileiras, capacitando ao todo mais de 500 profissionais, gratui-tamente. Praticamente 100% das vagas foram preenchidas em todas as regiões, demonstrando o enorme interesse que o tema gera entre os cirurgiões-dentistas que atuam na gestão em Saúde Bucal nos muni-cípios e o engajamento da ABO no setor. Segundo o coordenador geral de Saúde Bucal, Gilberto Pucca Jr., o êxito na experiência incentivou o Ministério da Saúde a continuar a parceria com a ABO, fortalecida nos anos que se seguiram.

A ABO também trabalha junto à Associação Brasileira de Ensino Odontológico (Abeno), que recebe lideranças nacionais e internacio-nais na realização de sua Reunião Anual. O presidente da ABO Na-cional foi convidado para a edição de 2011, em Florianópolis, cuja tema foi “A formação odontológica e o mercado de trabalho”.

PESQUISA E CIÊNCIA

A ABO contribuiu com impor-tantes marcos no entendimento da realidade atual da Odontolo-gia brasileira, especialmente em duas frentes: no desenvolvimento do Perfil Atual e Tendências do Cirurgião-dentista Brasileiro e na formulação da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, o SBBrasil.

Maior e mais completo pa-norama já feito do exercício da Odontologia no País, o Perfil traz informações como distribuição dos profissionais, idade, formação e renda, entre outras, e foi realizado

pelo Ministério da Saúde, Orga-nização Pan-americana da Saúde (Opas) e Observatório de Recur-sos Humanos em Odontologia da Faculdade de Odontologia da USP (ObservaRHOdonto), com o apoio da ABO Nacional, Conselho Fe-deral de Odontologia (CFO), Área de Odontologia da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Abeno e APCD. A obra tem auxiliado na compreensão das transformações pelas quais o exercício odonto-lógico tem passado nos últimos tempos, enquanto o SBBrasil, a maior pesquisa das condições de saúde bucal da população brasilei-ra, permite que políticas públicas sejam avaliadas e desenvolvidas com mais garantias de sucesso.

ENGAJAMENTO SOCIAL

O trabalho da ABO na promo-ção da saúde bucal passa também pelo engajamento de mão de obra de qualidade na ação direta com a população e pela viabilização dos meios pelos quais a solidarie-dade da classe odontológica pode ser exercida. A solidariedade do cirurgião-dentista brasileiro não conhece limites, mesmo os geográ-ficos. Assim, a ABO Nacional tem apoiado uma série de ações sociais de suas Seções e Regionais em todo o território nacional.

ABO e Colgate contra a cárie – Entidade e empresa lançaram juntas o Capítulo Brasil da Aliança para um Futuro Livre de Cárie, iniciativa global que já está pre-sente em vários países da América Latina, como Colômbia, Venezuela e México. Entre as principais ações da parceria esteve o Salvador Chil-dren, que atendeu, em 2010, cerca

de 4.600 crianças de comunidades pobres da capital baiana. O projeto fez parte do programa global de educação e saúde bucal da Colgate--Palmolive, Sorriso Saudável Futu-ro Brilhante. Também em parceria com a ABO, a Colgate realizou o Prêmio Salvador Children, em reconhecimento ao desempenho de acadêmicos de Odontologia na disseminação de informações e práticas de higiene bucal entre as crianças de comunidades caren-tes da capital baiana, e lançou a Aliança Global para um Futuro sem Cárie (na sigla em inglês, ACFF, de Alliance for a Cavity-Free Future), cuja missão é acabar com a doença até 2020.

Ações emergenciais também foram viabilizadas graças à parce-ria da ABO com a Colgate. Após a tragédia das enchentes e dos des-lizamentos de terra na região ser-rana do Rio de Janeiro em 2011, e diante da necessidade emergen-cial por produtos de higiene pes-soal, entidade e empresa fizeram doação de cinco mil kits de higiene bucal para os sobreviventes da catástrofe. Novas remessas foram feitas nos meses seguintes.

Mão Amiga – A doação de kits da Colgate beneficiaram ainda toda a Rede ABO e suas atividades de assistência às suas comunidades. Dando suporte a essas ações, a Presidência da ABO Nacional via-bilizou, junto à Colgate-Palmolive, a doação de mais de 50 mil kits odontológicos para levar orienta-ção em saúde bucal e prática de escovação dentária para o público infantil de comunidades carentes. Como resultado, nasceu o Projeto Mão Amiga, que se multiplicou nas unidades em que se realizam os congressos oficiais da ABO (veja mais na pág. 15).

Unilever e Live. Learn. Laugh – Este é o nome, em inglês, do pro-jeto mundial da Unilever que conta com o suporte da ABO na promoção da saúde bucal das populações atra-vés do incentivo à escovação com pasta fluorada duas vezes ao dia para reduzir a incidência de cárie em todo o mundo e da mobilização de cirurgiões-dentistas e pessoal auxiliar a promover a saúde bucal em suas comunidades para diminuir o risco da cárie.

Pacientes especiais – Para au-xiliar nos atendimentos a pacientes especiais realizados na Clínica Multidisciplinar Beneficente Dr. Flávio Antônio Luce, trabalho so-cial da escola de samba paulistana Unidos de Vila Maria, patrocinado pela ABO, a entidade adquiriu kit com oito aparelhos de estabili-zação para cada região do corpo, denominado Estabilizador Godoy. A clínica presta atendimento gra-tuito a crianças carentes da Zona Norte de São Paulo – entre elas, meninos e meninas autistas. A aquisição do Estabilizador Godoy representou um avanço na atenção aos pacientes autistas, que realizam

Odontologia brasileira e ABO crescem juntas

movimentos involuntários que po-dem prejudicar o atendimento. A clínica atende cerca de 800 crianças por ano, com trabalho voluntário de CDs e apoio da Edita Comunicação Integrada e Instituto Pedro Marti-nelli Pró-Odontologia.

Uma bússola para o mer-cado -A regulação do mercado de produtos odontológicos tem sido uma preocupação constante da ABO Nacional. Em campanha inédita realizada pela entidade em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Arti-gos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo), a enti-dade alertou para os perigos dos produtos sem registro, chamando a atenção para práticas seguras e de qualidade nos procedimentos de saúde.

Mas parte da própria ABO a mais auspiciosa iniciativa de controle de qualidade do mer-cado nacional. A gestão atual da entidade promoveu importantes melhorias em seu Departamento de Avaliação de Produtos Odon-tológicos (Dapo), com aprimo-ramentos em seus processos de normalização e certificação, além da criação de dois novos selos de qualidade (veja mais na pág. 9).

SAÚDE SUPLEMENTARA gestão atual da ABO re-

conhece a importância vital do desenvolvimento do SUS para a saúde da população, mas entende que igual atenção deve ser dada à saúde suplementar. Por isso, a Diretoria tem participado, junto às demais entidades odontológi-cas nacionais, de mobilizações da Comissão Nacional de Convênios e Credenciamentos (CNCC). Para o presidente da ABO, Newton Miranda de Carvalho, a principal proposta continua sendo pela negociação. “O foco tem que estar, além da melhor condição de trabalho para o CD, nos be-nefícios à saúde da população brasileira”, defende. Após as paralisações de atividades no mês de outubro, a ABO Nacional e o Conselho Federal de Odontologia (CFO) foram procurados pelas operadoras de Odontologia de Grupo para juntos encontrarem soluções que valorizem o cirur-gião-dentista credenciado. Para isso, estão sendo realizados en-contros em âmbito nacional que

terão como objetivo beneficiar e proteger os CDs que atuam com planos odontológicos. As reuni-ões contam com a participação das principais operadoras que atuam no mercado odontológico e as entidades representativas do setor, federações, associações nacionais e outras.

No último dia 13 de setem-bro, a CNCC se reuniu para elaborar o III Fórum Nacional de Convênios e Credenciamen-tos. O evento será realizado no dia 2 de fevereiro de 2013, com o objetivo de ampliar o debate entre acadêmicos e profissionais cirurgiões-dentistas.

RESPONSABILIDADEOs próximos passos da ABO

Nacional estão sendo preparados com responsabilidade. Represen-tada por seu presidente, Newton Miranda de Carvalho, a entidade esteve presente na centésima edição do Congresso Mundial Anual da Federação Dentária Internacional (FDI), em Hong Kong, de 29 de agosto a 1° de setembro. O evento abordou grandes temas da Odontologia e reuniu referências mundiais da área. Segundo o presidente, a ABO quitou seus compromissos financeiros e estatutários junto à entidade mundial e está em dias com suas obrigações com as autoridades da FDI. “A ABO defendeu os interesses do Brasil perante a entidade. Participamos de uma rodada de negociações relacionadas com a entrada de novos associados na FDI”, rela-tou Newton Miranda de Carva-lho. E na Assembleia Geral da ABO realizada em Maceió, no 7° Congresso Alagoano de Odonto-logia, organizado pela ABO/AL, ficou definido pelos delegados que a Presidência da ABO Nacio-nal será responsável por reduzir o número de associados junto à FDI, com autorização do CEN para fixar esse número. “Avan-çamos muito nos últimos três anos, e para que esse caminho de prosperidade seja fortalecido é preciso ter responsabilidade com o passado. A ABO está no rumo certo”, comemora o presidente nacional da entidade.

COMUNICAÇÃOUma das frentes que mais des-

taques deu à Associação Brasileira de Odontologia foi a Comunicação (veja mais na pág. 14).

Atuação na Federação Odontológica Latino-americana (Fola) Parceria com empresas, uma constante

Na Aliança Global contra a Cárie, em São Paulo

Page 14: JABO - ED. 140

14 JABO - Ano XIX - Número 140 - Novembro/dezembro - 2012

Janeiro de 2010 a novembro de 2012

ABO mantém-se como principalreferência na imprensa

FALANDO COM O CD E COM A SOCIEDADE

PUBLICAÇÕES ABO

35 edições, sendo 20 do JABO e 15

da Revista ABO Nacional

Produção de 2.264 páginas editoriais

FOTOS

1.300 fotos

apenas em cinco

principais eventos

ABO

ON-LINE

22 boletins

SUPORTE

408 atendimentos

ASSESSORIA

DE IMPRENSA

41 releases

474 publicações*

Dia do Cirurgião-dentista:

1 release originou 20 entrevistas e 215 publicações

Total: 689 publicações

Font

e: E

dita

Com

unic

ação

. Dad

os a

té o

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to d

a ed

ição

, em

16/

11/2

012

REDES SOCIAIS

Compartilhamento de

informações para mais de

20 mil pessoas/dia

Os trabalhos de Comu-nicação da ABO Na-cional, que incluem a

produção das publicações JABO e Revista ABO Nacional, assessoria de imprensa e inclusão de notícias nas redes sociais, além de outras frentes, mantiveram a entidade como principal referência na mídia brasileira quando se fala de Odon-tologia, firmando a credibilidade da ABO como fonte de dados nesses três anos. Nesta página, são apre-sentados os principais serviços e seus resultados.

PUBLICAÇÕES ABOJornal ABO Nacional – JABO: 20 Edições, total de 440 páginas

Produzidas 20 edições, sendo duas especiais (janeiro de 2010), uma em inglês e outra em portu-guês.

Em todas essas edições foram desenvolvidos pautas, entrevistas, coberturas, textos, fotografias, ilustrações, diagramação, revisão e acompanhamento de provas de gráfica.

REVISTA ABO NACIONAL:15 edições, total de 1824 páginas

Produzidas 13 edições, sendo uma especial referente ao 100º número e mais dois suplementos especiais com 160 trabalhos cien-tíficos. No total, foram elaboradas 1824 paginas.

Nessas edições foram feitas reportagens especiais compostas por entrevistas, fotos, ilustrações, diagramação, produção de capas, revisão, aprovação, acompanha-mento de provas gráficas e revisão ortográfica de forma e de texto de trabalhos científicos.

ABO ON-LINE: 22 boletinsNesse período foram produzidos e

distribuídos 22 boletins ABO On-line, por orientação da Diretoria, enviados a mailing (lista de e-mails) de 143 mil profissionais de saúde em todo o Brasil. Total de 3.146.000 envios.

PORTAL ABO1. De janeiro de 2010 a maio de

2011, o Portal ABO esteve a cargo da equipe Edita. Nesse período foram feitas produção, hospeda-gem, manutenção e atualização de conteúdos, inclusive com a cria-ção de página para disponibilizar todo o conteúdo produzido para o serviço de Assessoria de Imprensa da ABO (releases).

2. De maio de 2011 a janeiro de 2012, o Portal ABO passou a ser hospedado em servidor externo designado pela Diretoria ABO.

3. Devido a problemas técnicos que ocorreram nesse período, o Portal ABO voltou a ser hospe-dado em seu local original, sob os cuidados da Edita, que tem tratado de recuperar os serviços prejudicados.

CONSULTORIA E PESQUISA: 58 textos e 298 pesquisas

A Diretoria da ABO Nacional conta com consultoria da equipe Edita para responder a entrevistas de imprensa, elaborar documentos de comunicação dirigidos a entidades, representantes do poder público, empresas e outros e desenvolver textos institucionais, desde sua idealização à redação, com levanta-mento de dados e informações junto a diversas fontes. Além da consul-toria para elaboração de conteúdo, nesses três anos foram elaborados conteúdos institucionais específicos e desenvolvidas pesquisas de dados e consultas com fontes gabaritadas, como Ministério da Saúde, a pedido da Diretoria da ABO Nacional e de suas Seções e Regionais.

SUPORTE: 408 atendimentosSuporte a solicitações feitas à

Edita por CDs, autores de trabalhos científicos, equipes das Seções e Regionais ABO, entidades e po-pulação em geral, solucionadas ou encaminhadas às áreas responsáveis somaram 408 atendimentos não relacionados à imprensa.

COBERTURAS IN LOCO• Posse da gestão atual, em Belo

Horizonte (MG)• Participação da ABO no Ciosp

2010, 2011 e 2012 e demais reuniões paralelas da Diretoria em SP (com representantes de outras entidades, de empresas e do Ministério da Saúde, entre outros)

• FDI’2010/reunião em SP com setor de Comunicação da entida-de e lançamento do evento para empresas, com fotos e textos;

• Cobertura de todas as assem-bleias FDI e demais reuniões da Diretoria no FDI’2010, em Salvador (BA)

• Média de 700 fotos ao longo apenas desse evento

• produção de matérias para os veículos da ABO e imprensa local e nacional

• acompanhamento do presidente da ABO em entrevistas sobre o FDI’2010

• Presença do presidente da ABO na Reunião Anual da Abeno (SC)

• Entrevista com o presidente do CFO a pedido da Diretoria ABO

• Conferência das ABOs Seções e Regionais em Brasília, com média de 142 fotos

FOLDERS, BANNERS E PAINÉIS: 18 peças

Desenvolvimento de folders institucionais da ABO a pedido da Diretoria, com redação de texto, edição de ilustrações e fotos, dia-gramação e acompanhamento da impressão gráfica contratada pela ABO. Entre as peças produzidas:

• folder com apresentação do Dapo e do Selo Aprovado ABO

• calendário de Congressos ABO • convite para estande da ABO

no Ciosp • folder personalizado em forma-

to de cardápio para exposição no estande da ABO

• folhetos de congressos • folhetos FDI’2010 • anúncios para o FDI’2010

• banners da ABO para o Copeo • folder de Congressos ABO em

inglês, para evento nos EUA • folheto com produtos e serviços

ABO (Revista, JABO, selo, congressos)

• desenvolvimento de anúncios institucionais da ABO para o JABO, Revista ABO Nacional e Portal ABO (FDI’2010, Selo Aprovado ABO, assinaturas da revista, espaço publicitário no JABO)

• Criação e desenvolvimento digital de banners e painéis para estandes da ABO em con-gressos próprios e de outras entidades, como FDI e APCD. Finalizada a elaboração digital do material, a Edita também acompanha o processo de im-pressão gráfica contratado pela ABO e a montagem dos painéis quando em estandes em SP.

ASSESSORIA DE IMPRENSA:41 releases e 474 reportagens, sendo mais 215 publicações so-bre o Dia do Cirurgião-dentista, totalizando 689 divulgações na imprensa

Produção mensal de pautas para envio à imprensa nacional, com informações de saúde bucal vinculadas à ABO e consultores da entidade disponíveis para en-trevistas. No período de janeiro de 2010 a novembro de 2012, foram produzidos 41 releases enviados à imprensa em geral e especializada. A produção das pautas envolve desenvolvimento de texto, ilustrações, fotografia, diagramação e mailing jornalís-tico, com atualização constante de informações dos meios de comunicação contatados.

Dia do CD – release feito por ocasião da data originou 20 entrevis-tas com a Presidência da ABO nos dias 25 e 26, por telefone, e mais 215 matérias publicadas, como resultado do release e da entrevista.

RESULTADO DE SOLICITA-ÇÕES DA MÍDIA APÓS CON-TATO DA EDITA

• 474 + 215 do Dia do CD, no total de 689 reportagens publicadas nos meios de im-prensa escrita, de rádio, TV e portais, sendo:

• 49 notícias em revistas, des-tas, 10 na Revista Veja e/ou na Veja On-line

• 124 notícias em jornais, das quais 14 no Jornal Folha de S. Paulo

• 188 notícias em portais• 11participantes em agências

de notícias, difundidas para veículos de todo o Brasil (não há como mensurar)

• 38 em rádios• 39 em TVs, destas, 11 na TV

Globo

REDES SOCIAIS: exposição para mais de 20.000 pessoas/dia potenciais

Desde 2011, vem sendo feito o compartilhamento de todas as notícias e publicações da ABO nos canais de redes sociais da Edita, repercutindo as informa-ções da ABO e suas ações em grupos da Odontologia nacional, com média de audiência poten-cial de 20.000 visualizações/dia. Todas as notícias da ABO são compartilhadas nos grupos:Odontologia do Brasil – 4.390 participantesDr. Sorriso – 3.500 participantes Mercado Odonto – 929 parti-cipantes Cirurgias Plásticas Periodon-tais, Peri-implantais e Corre-ção do Sorriso – 2.919Valorização da Medicina Pe-riodontal e Peri-implantar – 2.318 participantesOdontologia Hospitalar – 2.145 participantesBrazilian Dentists Group – 2.733 participantesDental Room – 223 participan-tes, entre outros

C O M U N I C A Ç Ã OC O M U N I C A Ç Ã O

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15R E S P O N S A B I L I D A D ER E S P O N S A B I L I D A D E

ABO Nacional: ações sociais em vários Estados

Em Florianó p o l i s , durante o Con-gresso Interna-

cional de Odontologia de Santa Catarina,o Projeto Mão Amiga, que presta assistência a entidades filantrópicas durante os eventos oficiais da ABO, foi levado ao Lar Recanto do Carinho, que atende crianças portadoras do ví-rus HIV desde 1992. Atualmente, 12 crianças moram no Lar e mais 40 passam o dia lá. Elas contam com assistência médica e odon-tológica de voluntários da UFSC. Foram arrecadados 430 litros de leite para doação, um pedido da Diretoria da ABO Nacional.

Já no 7° Congresso Alagoano de Odontologia, em Maceió, realizado em setembro, o proje-to entregou kits odontológicos e itens de higiene pessoal às crianças.

Em Alagoas, a ação foi reali-zada na Casa de Adoção Rubens Colaço, que existe há 20 anos e é mantida pela Prefeitura de Maceió, que abriga 19 crianças, sendo duas portadoras de neces-sidades especiais. Foram doados produtos de higiene pessoal, como sabonete e shampoo, além de kits do Dr. Dentuço, forneci-dos pela Colgate.

Festa de Natal conscienteA festa de Natal da comu-

nidade da Vila Maria, na Zona Norte de São Paulo (SP), será realizada no dia 22 de dezem-bro, na quadra da Escola de Samba Unidos de Vila Maria, e terá como tema prevenção, para que os foliões possam curtir o carnaval 2013 com saúde. Além da festa para as crianças, que já é tradição na quadra da escola com distribuição de brinquedos e comidas, serão realizados exa-mes e aplicação de vacinas, além de orientações de prevenção de doenças, como dengue. A Escola de Samba Unidos da Vila Maria tem projeto social com consultó-rio odontológico e atendimento a 800 crianças feito por CDs voluntários e patrocinado, há sete anos, pela ABO Nacional, Edita Comunicação Integrada, Dabi Atlante, Instituto Pedro Martinelli e Haydée Móveis Odontológicos. A festa de Natal acontecerá a partir do meio-dia, na Rua Cabo João Monteiro da Rocha, 447 – Jardim Japão.

Papai Noel dos sorrisosA ABO/RS, em parceria com

a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e o Conselho Regional de Odontologia do RS (CRO-RS), realiza atividades que transformam a realidade de comunidades carentes através do Projeto Papai Noel Ajuda Você a Sorrir, que este ano chega à sua 11ª edição. Serão distribuídos sete mil kits de higiene bucal do-ados pela Colgate e pela Condor. Crianças com até 10 anos de ida-de são orientadas com atividades lúdicas e distribuição de kits de higiene bucal e lanches.

Distribuição de leite, atendimento odontológico e orientações sobre higiene bucal e prevenção fazem parte do Projeto Mão Amiga

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16 JABO - Ano XIX - Número 140 - Novembro/dezembro - 2012

Pesquisas indicam males dos raios-X: como se proteger

E S P E C I A L E S P E C I A L

Por utilizar o aparelho com frequência, o cirurgião-dentista precisa estar atento aos cuidados que devem ser tomados com o pessoal do consultório odontológico e com os pacientes

Antonio Jr.

U ma pesquisa divulga-da recentemente pela Universidade de Yale,

nos Estados Unidos, sugeriu que indivíduos que passaram por raios-X odontológicos podem ter um risco maior de desenvolver meningioma. O estudo, contudo, não comprova que a radiação dos exames foi a causa primeira para os tumores, e os resultados foram obtidos a partir de pessoas expostas a altos níveis de radiação durante raios-X feitos nos con-sultórios odontológicos. Mesmo sem a comprovação, o cirurgião--dentista precisa tomar alguns cuidados na hora de utilizar o aparelho e também saber como proteger o seu paciente.

O estudo da Universidade de Yale partiu da ideia de que os raios-X odontológicos são a fonte de exposição mais comum à radiação ionizante, que já foi relacionada aos meningiomas. Foram recrutadas 1.433 pessoas diagnosticadas com meningio-ma intracraniano, entre 2006 e 2011. Todos os pacientes tinham entre 20 e 79 anos, e eram de Connecticut (Massachussetts). Para comparar com os dentes, os pesquisadores formaram um grupo controle com 1.350 pes-soas saudáveis, do mesmo sexo, com a mesma idade e cidade de residência.

Os cientistas observaram a frequência com que essas pes-soas eram submetidas a raios-X odontológicos e que tipos de exames eram feitos: uma imagem de uma área específica, várias imagens da boca ou uma pano-râmica. Depois cada um deles respondeu a questionário, com a ajuda de um especialista, sobre detalhes pessoais, como histórico clínico da família, entre outros. A pesquisa descobriu que aqueles diagnosticados com meningiomas passaram raios-X duas vezes mais que os saudáveis. E, independente da idade, aqueles que fizeram tais exames com frequência (anual ou mais frequentemente) tiveram um risco maior - de até 90% - de se-rem diagnosticados com tumores cerebrais.

Mais pesquisaOutra pesquisa, essa de 2009,

realizada pelo Instituto de Ciên-cias Biomédicas (ICB) da USP, mostrou que o uso de raios-X na Odontologia, mesmo em baixa intensidade, pode provocar danos ao DNA das células que revestem internamente a boca. Para o estu-do, foram colhidas amostras da mucosa oral de pessoas que passa-ram por radiografias panorâmicas e periapicais, por determinação de CDs, e foram observadas que parte das células teve seu núcleo atingido por uma espécie de altera-ção - relacionadas à morte celular e, de algum modo, ao câncer.

O material anal isado foi colhido antes da exposição aos raios-X e depois de 10 ou 13 dias. Nesse intervalo houve um aumento de 50% no nú-mero de células em apoptoses, que aconteceu devido à grande quantidade de lesões causadas no DNA da célula. Mesmo com a morte da célula, segundo os pesquisadores, não há um efeito drástico. Porém, sua ocorrência pode retardar a renovação do epitélio de revestimento da boca, além de indicar que houve algum problema com a exposição aos raios-X. Mesmo essas altera-ções, segundo os pesquisado-res da USP, não provocam, de imediato, grandes impactos na saúde das pessoas. No entanto, eles alertam para o fato de que as pequenas mutações genéticas ocorridas na mucosa oral por conta dos raios, principalmente, os micronúcleos, podem estar ligadas ao aumento do risco de câncer.

Como o CD deve procederAo manusear o aparelho de

raios-X é preciso tomar algumas medidas de proteção por conta do uso de radiações ionizantes, a chamada radioproteção. As radiações provocam alterações ultraestruturais nas células em níveis citoplasmático e nuclear. Vale lembrar que estas alterações podem ocorrer tanto no indiví-duo que recebe a radiação quanto nos seus descendentes. Isso sem falar que as doses de radiações recebidas durante toda a vida são acumulativas, ou seja, cada dose diária que a pessoa se expõe se acumula com as demais doses recebidas no futuro. Por isso, o cirurgião-dentista precisa estar consciente desses conceitos, já que nos consultórios odontoló-gicos são utilizadas pequenas doses de radiação.

Ao adquirir um aparelho de raios-X, o CD deve estar infor-mado sobre a portaria 453/98 da Vigilância Sanitária que rege a regulamentação das diretrizes bá-sicas em radiodiagnóstico médico e odontológico no Brasil, que está disponível no site da Anvisa (www.anvisa.gov.br). Dentre as regulamentações da portaria, podemos destacar alguns itens fundamentais:

• A sala para instalação do equi-pamento de radiografia intra-oral deve apresentar a dimen-são suficiente para permitir que o operador mantenha-se a uma distância do cabeçote de raios-X de, pelo menos, dois metros

• Não há necessidade de utilizar Barita ou Chumbo para prote-ção das paredes e das portas do consultório quando forem usar somente os aparelhos

radiográficos intraorais • Se a carga de trabalho for in-

tensa com o aparelho de raios--X é importante a confecção de uma barreira protetora com equivalência de, pelo menos, 0.5 mm de chumbo para o operador manter-se atrás no momento do disparo dos raios

• Prover vestimenta individual para a proteção dos pacientes e de eventuais acompanhantes de no mínimo 0,25 mm de chumbo

• A presença de acompanhantes durante os procedimentos radiológicos somente é permi-tida quando sua participação for imprescindível

• O aparelho de raios-X deve apresentar certificação de blindagem do cabeçote quanto à radiação de fuga

• A tensão do tubo do aparelho deve ser preferencialmente maior que 60 kVp

• O sistema de controle da du-

ração da exposição deve ser do tipo eletrônico e não deve permitir exposição superior a 5 segundos

Dúvidas dos pacientesÉ comum nos consultórios

odontológicos os pacientes fica-rem receosos quanto ao uso dos raios-X. Alguns mitos precisam ser quebrados como quando ele perguntar:

Pode utilizar espelhos no local onde há aparelhos de raios-X?

Nas salas onde há aparelho de raios-X há sempre um biombo. Mesmo assim, os raios-X não sofrem reflexão, refração ou difração em situações normais, bem como caminham em linha reta e não fazem curva. Portanto, não há perigo.

A sala que tem o aparelho de raios-X é contaminada e tem

radiação?Isso não existe, já que a ra-

diação utilizada nos consultórios é classificada como eletromag-nética e só haverá produção de radiação quando o aparelho for acionado.

Grávidas podem fazer exa-mes radiográficos?

Todo paciente pode ser radio-grafado, porém deve-se evitar o uso de radiação nos três primeiros meses de gestação, por ser o perí-odo de maior atividade mitótica. Caso o profissional avalie que se faz necessário o uso da radio-grafia para a realização de um tratamento e que se não tratado será mais prejudicial para o feto que uma simples dose de radia-ção utilizando-se das normas de proteção.

Fonte: Revista Ciências Odontológicas, uma publicação da Faculdade de Ciências Odontológicas, de Marília (SP). Nº 2, 2ªed.

PL altera competências do CD em Radiologia

Tramita no Congresso Nacional, aguardando parecer da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara, o projeto de lei 3661/2012, que altera a lei 7394, de 29 de outu-bro de 1985. Ao dispor sobre o exercício das profissões de técnico e tecnólogo em Radiologia e de bacharel em Ciências Radiológicas, a proposta limita a estes profissionais atividades de competência do cirurgião-dentista, como a “obtenção de imagens por equipamentos gerado-res de radiação ionizante para subsidiar diagnóstico médico, odontológico ou veterinário”. A Associação Brasileira de Odontologia (ABO) e o Conselho Federal de Odontologia (CFO) têm con-clamado os profissionais a se manifestarem sobre os termos do PL, especialmente sobre seu artigo 1º, parágrafo único, inciso I e artigo 2º, incisos III e IV (confira a trechos abaixo). O deputado federal Eleu-ses Paiva solicitou a realização de audiência pública para discutir a proposta a apresentação de emendas.

Como se manifestarO texto do PL 3661/2012 está disponível, na íntegra, no site da Câmara (http://www.camara.gov.

br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=540959). As entidades odontológicas orientam os cirurgiões-dentistas a analisar atentamente os termos da proposta e encaminhar seus questionamentos aos deputados federais de seu Estado, através de correspondência impressa, e-mail ou fax – dados também disponíveis no site da Câmara.

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17JABO - Ano XIX - Número 140 - Novembro/dezembro - 2012

SG1668_Anúncio.ai 1 29/11/12 11:31

Brasil integrará pesquisa internacional

sobre o idosoA intenção da pesquisa é conhecer as condições de vida e de saúde

dos idosos e ajudar nas políticas públicas. O Brasil tem 11% da população com idade igual ou superior a 60 anos

O Brasil é o primeiro país da América do Sul a partici-par do consórcio Estudo

Longitudinal das Condições de Saúde e Bem-Estar da População Idosa, denominado Elsi Brasil. A pesquisa pretende conhecer condi-ções de vida e de saúde dos idosos. Os demais países participantes são Estados Unidos e Canadá na Amé-rica do Norte, 11 países da Europa, além do Japão, Índia, China e Co-reia do Sul, na Ásia.

Atualmente, existem no Brasil cerca de 21 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, o que representa, aproximadamente, 11% do total da população, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estimativas da Organização Mun-dial de Saúde apontam que de 1950 a 2025 a quantidade de idosos no País aumentará 15 vezes. Com isso, o Brasil ocupará o sexto lugar no total de idosos, alcançando, em 2025, aproximadamente 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais.

O objetivo principal do estudo é investigar a evolução e a realidade das condições de saúde, capacidade funcional e do uso dos serviços de saúde entre os idosos. A coorde-nadora do Elsi/Brasil, a médica e pesquisadora Maria Fernanda Lima e Costa, afirma que esta é uma pesquisa importante ao se levar em conta dados das Nações Unidas so-bre envelhecimento populacional: em 2020, daqui a oito anos, a po-pulação com mais de 65 anos será superior a de crianças com menos de cinco. Ela revela outro número

impactante sobre o cenário atual. No Brasil, 36,5% das pessoas com mais de 50 anos apresentam algum tipo de incapacidade funcional ou dificuldades para realizar uma tarefa, seja atravessar a rua, subir escadas ou ouvir. Na Inglaterra, este número é de 23%.

Os tópicos mais importantes dizem respeito à aposentadoria e suas consequências para a saúde, situação socioeconômica, estrutura domiciliar e familiar, situações comuns aos vários países partici-pantes, o que possibilita compara-ções internacionais. No Brasil, o primeiro ciclo do estudo terá du-ração de seis anos, com entrevistas de 15 mil pessoas. O investimento do Ministério da Saúde para este estudo é de R$ 6,5 milhões.

O Ministério da Saúde tam-bém desenvolve o projeto piloto Observatório Nacional do Idoso. O objetivo é garantir subsídios para a construção de uma linha de cuidado para a pessoa idosa arti-culada com as redes de atenção já

existentes. A iniciativa é uma par-ceria entre o Ministério da Saúde, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz (São Paulo) e a secretaria munici-pal da saúde de Curitiba (PR).

A coordenadora da Saúde do Idoso do Ministério da Saúde, Cristina Hoffmann, explica que o processo de envelhecimento ativo e saudável começa na juventude, antes da pessoa chegar aos 60 anos. “É o processo de melhoria das oportunidades de saúde, parti-cipação e segurança para aumentar a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem”. Segun-do ela, o conceito emerge como modelo para as políticas públicas por ampliar o foco de atenção para dimensões positivas da saúde, para além do controle de doenças. Cristina afirma que programas do Ministério, como Academias da Saúde e Saúde da Família, são essenciais a meta Envelhecimento Ativo assumido pelo governo brasi-leiro junto à Organização Mundial de Saúde.

Latinos ganham quatro anos de vida em uma décadaDe acordo com relatório da Opas, a mortalidade

apresentou redução entre 2000 e 2010. Neste último ano, a média de idade dos latino-americanos foi de 76,2 anos

Os povos latino-ame-ricanos ganharam quatro anos em ex-

pectativa de vida na década de 2000, em decorrência de uma redução de 11% na mortalidade, aponta relatório da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Apesar disso, os benefícios não foram iguais para todos os grupos sociais e a região continua sendo a mais desigual do planeta.

Em 2010, a média de idade dos latinos era de 76,2 anos, contra 72,2 anos em 2000. Entre 2000 e 2009, o número de pesso-as com idade acima de 60 anos aumentou de 92 milhões para quase 120 milhões. De acordo com o texto, a mortalidade caiu graças a um acesso maior à saúde

pública. “Se quisermos uma ex-pectativa maior e uma qualidade de vida melhor, é essencial lutar incansavelmente pela igualdade na saúde pública”, explicou no relatório a diretora da Opas, a argentina Mirta Roses.

Após cinco anos à frente da entidade, ela conclui o mandato em dezembro. A Opas completa 110 anos em 2012 e é a orga-nização internacional de saúde mais antiga do mundo. Os 35 países-membros abriram uma assembleia ministerial em Wa-shington, nos EUA, para eleger o substituto de Mirta e examinar os desafios em médio prazo na América Latina, como o combate à Aids e a doenças que já haviam desaparecido, como a cólera, que

ressurgiu no Haiti após o terre-moto de 2010.

Ao mesmo tempo em que a região melhora seu nível de saú-de, persistem desafios em relação às doenças não-transmissíveis, como diabetes e obesidade. Mor-tes por armas de fogo, acidentes de trânsito e carências relaciona-das às doenças mentais também são desafios para o futuro, consi-derou Mirta no relatório.

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18 JABO - Ano XIX - Número 140 - Novembro/dezembro - 2012E S P E C I A L E S P E C I A L

Natal: o maior aniversário do mundo

Brasil: Missa do Galo, presentes e comilança

No Japão, “Merii Kurisumasu”

Auguri! É Natal!

Nos EUA, Merry Christmas e... muito consumo

Belém, o berço do Natal

Em um país predominantemente católico, o nascimento de Jesus é celebrado por grande parte da po-pulação brasileira. A comemoração tradicional começa à meia-noite do dia 24 de dezembro, com a ceia de Natal, formada por pratos típicos, como a rabanada, o chester, o peru, os bolinhos de bacalhau (herança da colonização portuguesa), entre muitos outros. Também em celebra-ção ao Natal é rezada a Missa do Galo, instituída no século V, tendo recebido tal nome por se dizer que na hora da celebração da Eucaristia um galo cantou fortemente anunciando a vinda do Messias. A igreja católica realiza essa missa desde o ano 330 d.C, na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, na Itália, e o papa também celebra a Missa do Galo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, atualmente podendo ser vista ao vivo em transmissão por TV.

Os festejos natalinos no Brasil começam bem antes do dia 25 de dezembro, em grande parte incen-tivados pelo comércio e confrater-nizações de trabalhos e amigos e a introdução do sitema de “amigo secreto” para a troca de presentes em várias reuniões de grupos di-versos. A montagem da árvore de Natal e a decoração das ruas para a festa já estão institucionalizadas nas grandes cidades brasileiras, a exem-plo dos Estados Unidos. A Avenida

Paulista, em São Paulo, chega a ter o tráfego interditado para dar acesso ao grande fluxo de pessoas que vêm à região só para ver as luzes.

E a comilança iniciada na ceia do dia 24 tem prosseguimento no almoço de Natal, com novos pratos, a família reunida quase o dia todo em volta da mesa e as crianças brin-cando com novos presentes. Dali a 12 meses, começa tudo de novo, como vem acontecendo ao longo dos tempos.

Outro país católico por exce-lência, o povo italiano comemora o Natal indo além de presentes e missa do Galo para dedicar-se a enfeitar casas, árvores, janelas e montar presépios interativos. Um caso à parte são os enfeites natalinos que passam a fazer parte de todos os objetos, roupas e gu-loseimas, em todos os tamanhos e para todos os gostos.

Fitas, velas, bolas, guirlandas, presépios, pinheiros, papais noeis de todos os tamanhos, renas, de-senhados em meias, cachecóis, pantufas, chapéus e onde mais se imaginar.

Nos presépios montados em igrejas ou em parte da decoração em algum lugar sempre falta o mais importante: Gesù Bambino, o Menino Jesus, porque ele só vai nascer no dia 25 de dezembro, não antes. Outro costume curioso é enfeitar as janelas de prédios com números para representar o calendário do mês de dezembro, do dia 1º ao dia 25, numa con-tagem regressiva para o Natal e onde são colocadas aleatoria-mente pequenas guloseimas, até

Nos Estados Unidos, eles acor-dam cedo para abrir os presentes, na manhã do dia 25. Não fazem trocas de presentes na noite como é costume no Brasil. Também deixam um copo de leite e cookies para o Papai Noel na véspera. Os norte-americanos se importam muito com as compras natalinas e as decorações das lojas são muito luminosas e bonitas. Como lá o Na-tal é no inverno e várias casas mais antigas têm lareiras, a superstição é que o Papai Noel entre por lá para depositar os presentes. Por isso as crianças penduram meias na lareira.

“Bate o sino pequenino, sino de Belém...” A tradicional cantiga de Natal dá a dica sobre onde, segun-do a tradição cristã, começou toda essa história, celebrada de maneiras diferentes pelo mundo. A cidade de Belém fica na Cisjordânia, território sob ocupação de Israel e reclamado pela Autoridade Pales-tiniana e pela Jordânia, situado na margem ocidental do Rio Jordão e a 13 km de Jerusalém. A região é alvo de disputas territoriais violentas há décadas, mas nada disso tira o brilho especial da pequena Belém na noite de Natal. Decorada com guirlandas, bandeirinhas brancas e amarelas do Vaticano, bandeiras palestinas e presépios de madeira, a cidade vê passar uma colorida

a janela do dia 25, onde está a mais gostosa.

A noite de Natal é sempre em família, com uma grande ceia e troca de presentes, e as comemo-rações terminam oficialmente no dia 6 de janeiro com a festa della befana.

A befana é uma velha, pareci-da com uma bruxa, que visita as crianças na noite anterior ao dia 6 e deixa, na meia dependurada na lareira, doces e caramelos, se a criança foi comportada, ou um pedaço de carvão, se a criança não se comportou bem.

Nas vésperas do Natal os vizi-nhos se unem para cantar músicas típicas da época e o prato principal para a festa é o peru recheado com frutas tropicais.

procissão até a Praça da Manje-doura, no Centro, onde acontecem os shows e espetáculos que são a principal atração turística anual dos territórios palestinos.

Para este Natal são esperados cerca de 100 mil visitantes - por ano são mais de 1,5 milhões, cerca de metade do total de turistas de toda a chamada Terra Santa, o conjunto de cidades de Israel e dos territórios palestinos consideradas sagradas por cristãos, judeus e mul-çumanos. Uma enorme árvore de Natal coberta de luzes e enfeites se destaca na praça, onde peregrinos e religiosos, carregando símbolos de distintas ordens monásticas, amontoam-se enquanto alto-falan-tes entoam canções natalinas em

O Natal no Japão não é uma festa que se possa chamar típica, uma vez que a maioria do povo japonês é praticante do Xintoísmo ou ainda do Budismo, um percen-tual bem inferior. Do cristianismo, são poucos os praticantes, de modo que a recente generalização dos costumes natalinos tem mais gosto pela festa do que amor ao festeja-do, mas, mesmo esse aspecto tem mudado, pelo grande interesse que as crianças japonesas demonstram pela história do Natal, em especial pela pobreza do nascimento desse Menino-Deus, que tem por primeiro berço (noção também estranha para o japonês, que não dispõe neles os bebês) uma simples manjedoura. Os japonesinhos deslumbram-se com a estrela que guia três reis magos até a pequena cidade de Belém. Muitos gostariam de crer que um desses ma-

gos era japonês e, assim,encontram um papel na festa ocidental. A troca de presentes já é prática bas-tante comum, em especial artigos eletrônicos. As crianças encontram na distribuição de brinquedos um elemento de novo prazer em festejar o Natal. Bem ao gosto japonês, os regalos infantis são em sua maioria bichinhos eletrônicos e robôs. A ceia da noite de Natal é como uma visita ao ocidente, onde não faltam o peru, as castanhas e as nozes. Mas as famílias também servem sushis e sashimis, dando uma cor bem local à celebração. Por último, as músicas natalinas ocupam uma posição de grande destaque na festa. As crianças apreciam muito “O Menino do Tambor” e “Noite Feliz”, ou como eles dizem: “Kurisumasu Omedeto”.

Em Nova York está a mais badalada árvore de Natal dos EUA, montada no Rockefeller Center. Com mais de 30 mil lâmpadas, a árvore enfeita a pista de patinação e atrai milhares de moradores da cidade e turistas, induzindo-os também para as compras de fim de ano. Curiosamente, ou por causa do rigoroso inverno, o Natal é, nos Estados Unidos, uma festa familiar, com a reunião de todos em casa, contrastando com o intenso movi-mento das ruas e do comércio que antecede a data desde meados de novembro.

árabe. O ponto alto da celebração é a Missa da Meia-noite, realizada na Igreja de Santa Catarina, junto à Basílica da Natividade.

Celebrada há dois milênios, a data ganha características próprias dos lugares onde ocorre ao redor do planeta, unindo povos diferentes em torno do nascimento de Jesus e da tradição natalina de renovação da esperança

O JABO DESEJA A TODOS FELIz NATAL!O JABO DESEJA A TODOS FELIz NATAL!

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19JABO - Ano XIX - Número 140 - Novembro/dezembro - 2012

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Gigante das dentais aposta na economia, na praticidade e no profissionalismo do atendimento ao cliente

Speed Graph: um modelo

inteligente de dental

Há 14 anos atuando na oferta de material impresso para o

marketing odontológico, a Dental Speed Graph é hoje também uma gigante das dentais. Segundo a empresa, a proposta é entender as necessidades do cliente e levar para o consultório odontológico soluções que tragam economia, praticidade e inovação.

O conceito por trás do marke-ting da empresa, explica o diretor Luciano Chaves, é “entender e atender o cliente”. Ele enfatiza que a ideia acompanha a Speed Graph desde o surgimento da marca, em 1998. “Nossa empresa nasceu da necessidade do cirurgião-dentista de fidelizar seus pacientes e dife-renciar-se em um mercado cada vez mais competitivo, através de um marketing altamente eficien-te”, explica. Nesse contexto, a Dental Speed Graph ocupa-se de ser parceira dos profissionais na busca de soluções de marketing odontológico, conquistando clien-tes em todo o Brasil.

Em 2009 foi dado o passo que levaria a Speed Graph ao mercado das dentais, acrescentando ao portfólio de produtos da empresa materiais de consumo e periféricos. Em três anos de atuação, já são mais de 100 marcas, totalizando cerca de 10 mil itens. A marca já desfruta de reconhecimento entre os cirurgiões-dentistas. “A nossa missão é ter para os nossos clientes oportunidades únicas e levar em primeira mão os lançamentos do mercado com muita economia, praticidade e profissionalismo”, de-fende Luciano Chaves. “Felizmente o retorno que temos tido de nossos parceiros, de clientes e o próprio crescimento da Dental, mostra que estamos no caminho certo.”

Expansão A liderança de mercado

exigiu importantes expansões na estrutura física, na central de relacionamento e no e-commerce da empresa. “A proposta é pro-porcionar ao cirurgião-dentista comodidade, rapidez, informação

e ofertas exclusivas, tudo isso aliado à rapidez na entrega, con-dições de pagamento facilitadas e frete grátis”, diz Rodrigo Amo-rim, gerente comercial.

Ainda de acordo com Amo-rim, a Dental Speed Graph segue defendendo que “uma empresa bem sucedida é aquela que tem os seus clientes no centro de suas decisões”. A empresa credita ao seu tempo de atuação no mercado a segurança com que defende essa ideia. “Somos assim desde o início, faz parte de nossa cultura levar o que há de melhor para os nossos clientes e sempre superar as suas expectativas.”

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Consultor da ABO Nacionalministra aula em Varginha (MG)

A Regional ABO Varginha, da ABO/MG, conti-nua atuante na realização de cursos e eventos que promovem o cirurgião-dentista e a Odon-

tologia local. No último dia 22 de novembro foi a vez do consultor em Periodontia e Implantodontia da ABO Nacional, Maurício Miranda de Carvalho (na foto, ao centro), ministrar aula para associados e alunos do curso de especialização em Implantodontia da instituição.

Na ocasião, Maurício Miranda de Carvalho abordou os temas Workshop Cirúrgico e Con-ceitos Básicos em Implantodontia. De acordo o presidente da Regional, Walace Henry Coimbra, “a promoção periódica de cursos e palestras tem tido papel fundamental na melhoria e na manu-tenção do alto índice de qualidade da Odonto-logia local”.O JABO DESEJA A TODOS FELIz NATAL!

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20 JABO - Ano XIX - Número 140 - Novembro/dezembro - 2012

UnA-SUS: um caminho para o CD da saúde pública

Criada em 2008, a iniciativa visa atender as necessidades de formação e educação permanente no SUS. A meta é oferecer especialização para mais de 57 mil profissionais de Saúde – entre eles, os milhares de CDs que trabalham no setor

É cada vez maior o número de cirurgiões-dentistas que atuam no Sistema Único

de Saúde (SUS). Entre 2002 e 2009, esse número cresceu de 40.205 para 59.958, de acordo com o Perfil Atual e Tendências do CD Brasileiro. São profissionais que atuam nos serviços públicos, incluindo CDs em tempo integral ou parcial na rede pública e nas equipes de saúde bucal e profes-sores do ensino superior público com dedicação exclusiva. Esse número tem aumentado – e se qualificado – também graças à Universidade Aberta do SUS (UnA-SUS), que contribui na formação acadêmica desses profissionais, segundo Ana Estela Haddad, uma das autoras do livro. Atualmente, entre médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas, cerca de 4 mil pessoas estão cur-sando a especialização em Saúde da Família a distância ofertada pelo programa.

Criada em junho de 2008, a UnA-SUS é um programa desen-volvido pela Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), em parceria com a Orga-nização Pan-Americana de Saúde (OPAS-OMS), que cria condições para o funcionamento de uma rede colaborativa de instituições acadê-

micas, serviços de saúde e gestão do SUS, destinada a atender as ne-cessidades de formação e educação permanente do Sistema. A concep-ção e implantação do programa é interfederativa, sendo importantes o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), como coautores e cogestores da UnA-SUS. A principal meta da UnA-SUS é oferecer espe-cialização para 57.160 profissionais das Equipes de Saúde da Família e apoiar o Programa Nacional de Capacitação Gerencial, que qualifi-cará 110 mil gestores de saúde. Para ter ideia do número de vagas, de agosto de 2011 até novembro deste ano, estão sendo oferecidas 26.241 para diversos cursos em 10 Estados brasileiros.

Essa rede funciona por meio de intercâmbio de experiências, compartilhamento de material instrucional, cooperação para de-senvolvimento e implementação de novas tecnologias educacionais em saúde, rede compartilhada de apoio presencial ao processo de aprendizagem em serviço e inter-câmbio de informações acadêmicas dos alunos para certificação educa-cional compartilhada. Com isso,

é possível que cada trabalhador de saúde tenha oportunidades de aprendizado, como material para autoinstrução, cursos livres e de atualização, cursos de aperfeiçoa-mento, especialização e até mesmo mestrados profissionais. O uso de técnicas de educação a distância minimiza a necessidade de deslo-camento da cidade ou da região do trabalhador.

Ações e objetivosA primeira ação da UnA-SUS é

a oferta de curso de especialização em Saúde da Família para médicos, cirurgiões-dentistas e enfermeiros do Programa Saúde da Família (PSF). De acordo com o Perfil Atual e Tendências do CD Brasi-leiro, o SUS é uma oportunidade de primeiro emprego para o CDs, já que 68% dos profissionais que atuam no Programa Saúde da Fa-mília e nas Equipes de Saúde Bucal (ESB) têm menos de 40 anos de idade. Um terço tem menos de 30 anos, o que caracteriza uma força de trabalho bastante jovem. Em re-lação à escolaridade, 92% dos CDs nas ESB têm apenas graduação. E o UnA-SUS tem sido um bom início para desenvolver melhor o trabalho dentro dos programas governamentais.

Várias universidades públicas de todo o País já estão oferecendo vagas de especialização em saúde da família e a intenção é ampliar ainda mais essa oferta. A Univer-sidade Aberta do SUS possibilita a contribuição de cada instituição de acordo com as suas potenciali-dades, sendo estruturada em quatro eixos correspondentes a um dos seguintes objetivos: produção de conhecimento, cooperação em tec-nologias educacionais, apoio pre-sencial e certificação educacional.

A produção de conhecimento se materializa na formulação de ma-teriais instrucionais, que será feita em espaços virtuais e presenciais colaborativos, unindo esforços das entidades nacionais, universidades e associações profissionais e cien-tíficas, tomando como modelo a experiência do Campus Virtual de Saúde Pública (CVSP) da OPAS--OMS. Todo material desenvolvido será de acesso livre às instituições e estudantes interessados, por meio das bibliotecas virtuais e de outras mídias: CD-ROMs, DVDs, impressos, etc. Novas tecnologias educacionais serão disseminadas e, se necessário, desenvolvidas. Estimula-se o intercâmbio de ex-

periências no uso de tecnologias de informação e comunicação à educação em saúde, por meio de manuais para elaboração e certificação de conteúdos e de organização de sistema de tutoria, bem como oficinas de capacitação e outras atividades.

O apoio presencial à apren-dizagem pode ser realizado em parceria com qualquer institui-ção que possa oferecer a infra--estrutura local, constituindo uma rede extensa de pólos e pontos de apoio à educação a distância. Essa rede pode incluir pólos da Universidade Aberta do Brasil, pontos do Programa Nacional de Telessaúde, escolas e centros formadores de saúde ligados às gestões estadual e municipal e a diversas instituições parceiras. A remuneração dos tutores presen-ciais será realizada por meio dos recursos descentralizados da Po-lítica Nacional de Educação Per-manente em Saúde e do Programa Federal de Bolsas de Educação pelo Trabalho. Já a certificação educacional se dará por meio da supervisão acadêmica dos estu-dantes, feita pelas universidades e demais instituições de educação habilitadas para oferecer especia-lização na modalidade a distância, garantindo a certificação dos profissionais ao final do processo.

Com o UnA-SUS, o governo espera que todos os trabalhadores do SUS tenham acesso a todas as oportunidades de aprendizado pro-duzidas com recursos públicos; que os trabalhadores –alunos possam interagir com essas oportunidades, com ou sem supervisão, quando quiserem e quantas vezes conside-rarem necessário para dominar os conhecimentos que seu trabalho vier a exigir; e também poderão documentar seu aprendizado e comprovar sua trajetória educa-cional sem burocracia (certificação digital).

Para mais informações: www.unasus.gov.br

F O R M A Ç Ã OF O R M A Ç Ã O

Antonio Jr.

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21JABO - Ano XIX - Número 140 - Novembro/dezembro - 2012

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e-commerce, em 2008, a Dental Cremer prepara inovações para 2013 que devem estabelecer um novo jeito de o cirurgião-dentista gerenciar a compra e o uso dos materiais de seu consultório.

O modelo, já adotado pela Cremer, será fortalecido com base na crença da empresa de que os profissionais do setor, assim como seus auxiliares e gestores clínicos em geral, querem algo além do menor preço do mercado, oferecido pela empresa. Segundo a dental, a aposta neste modelo de venda humanizado e mais próximo do cirurgião-dentista reflete a mo-tivação de simplificar e facilitar a vida do profissional e de apoiar o desenvolvimento da Odontologia no Brasil.

Uma dental para chamar de suaNesse sentido, foi iniciada,

no último mês de setembro, po-lítica de recompensa para clientes fidelizados, aqueles que em um histórico de seis meses tiveram pelo menos três compras ou um total de compras acima de R$ 3 mil. A esse grupo é oferecida uma tabela de preços diferenciada, com des-contos entre 15 e 20%, além de itens promocionais todo mês, com

exclusividade. Com a iniciativa, a Dental Cremer espera “ensinar” o cliente que vale a pena manter as compras em uma mesma dental, economizando tempo e evitando surpresas com um serviço que ele não conhece. Para 2013, a ideia é fortalecer esse programa, agregan-do benefícios para que o cliente se sinta cada vez mais recompensado. Logo no início do ano será lançado o cartão de crédito Dental Cremer, para facilitar o controle de compras e o pagamentos dos clientes.

A partir de fevereiro serão implementadas, ainda, novas fun-cionalidades na loja virtual, com o objetivo de simplificar ainda mais o momento de cotação e compra on-line. Medidas para estreitar o relacionamento com o cliente, co-municando ofertas condizentes com suas necessidades, histórico de compras e acompanhamento (tracking) do pedido já deverão estar disponíveis no início do ano. Ao longo de 2013, o Centro de Dis-tribuição deve dobrar de tamanho.

Também serão ampliados os canais de comunicação com a rede, levando mais informações sobre os produtos vendidos e conteúdos de formação importan-tes para os cirurgiões-dentistas, como dicas sobre como organizar as compras do consultório. Essa atuação será reforçada por três

importantes parcerias estratégi-cas: a rede social odontológica Ident, o blog Vida de Dentista e o apoio ao reconhecido trabalho social da organização não go-vernamental Turma do Bem, em atuação há mais de uma década. “Os mais de 14 mil profissionais da Odontologia envolvidos no projeto precisam e merecem o nosso apoio”, defende a diretora de Marketing da Dental Cremer, Fernanda Avelar.

A empresa vai estar mais pró-xima de seus clientes também com maior participação em mais con-gressos e palestras itinerantes, disseminando a cultura de que o cirurgião-dentista pode contar com um serviço parceiro e de qualidade sem precisar sair de casa ou de-mandar tempo demais com isso. “Queremos que o profissional use esse tempo para aprender mais, atender mais ou, se preferir, curtir mais as coisas boas da vida.”

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Após modernizar o mercado de dentais e elevar o padrão de qualidade, a Dental Cremer fortalece seus vínculos com o cirurgião-dentista, coloca-se como parceira do profissional na gestão de suas

compras para o consultório e anuncia novidades para 2013

RJ: pacientes das UTIs vão receber atendimento odontológico diário

Os pacientes das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de oito hospitais da rede própria da Secretaria de Estado

de Saúde (SES) contarão em breve com atendimento odontológico diário. O objetivo é reduzir a proli-feração de bactérias que surgem por conta da falta de higienização bucal e que podem contaminar não somente o paciente, mas também toda a UTI.

O projeto começou no Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo (RJ), e está capacitando cirurgiões-dentistas, enfermeiros, médicos, fisiotera-peutas e outros profissionais que já trabalham nessas UTIs para realizarem o atendimento de forma contí-nua e constante. A ideia é criar um protocolo único de atendimento que será implementado em todas as

demais unidades da rede pública de saúde do Estado. O tamanho das equipes de cada hospital será definido de acordo com a capacidade da UTI.

Um estudo desse hospital mostrou que o trata-mento odontológico em pacientes transplantados internados em UTIs reduziu em até cinco dias o tempo de internação.

SUS - A Câmara Federal está analisando PL que obriga hospitais públicos e a rede credenciada ao SUS a manter um setor permanente destinado à prestação de serviços gratuitos odontológicos. A rede pública estadual de saúde do Rio de Janeiro já oferece em todas as suas unidades e também na maioria das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) serviço odontológico gratuito, inclusive nas emergências.

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22 JABO - Ano XIX - Número 140 - Novembro/dezembro - 2012

N ão só os vírus e os spams ameaçam os internautas, que precisam ficar atentos

também para outra modalidade de crime cibernético cada vez mais difundida: a fraude on-line, ou scam. Um dos golpes mais aplicados é o “romance scam”, que tem como alvo pessoas cadastradas em sites de relacionamento. O golpista, ou scammer, usa um perfil falso, com-putadores públicos e muita lábia para convencer suas vítimas de que é o parceiro por quem se espera há muito tempo. Conquistada a con-fiança, inicia-se a exploração.

Dados do Internet Crime Com-plaint Center (IC3), site criado pelo Federal Bureau of Investigation (FBI) e pelo National White Collar Crime Center (NW3C) para receber denúncias de crimes cibernéticos nos Estados Unidos, indicam que só no ano passado mais de 5,6 mil americanos caíram na conversa des-ses golpistas. As vítimas relatam ter perdido, em média, o equivalente a R$ 18 mil. Um estudo da University of Leicester, apresentado na confe-rência anual da Sociedade Britânica de Psicologia em abril deste ano, estimou em 230 mil o número de vítimas do “romance scam” na Inglaterra desde 2008, quando a fraude começou a ser identificada no Reino Unido. A estimativa do levantamento é que o golpe tenha causado a todas as vítimas um preju-ízo médio anual de cerca de R$ 120 bilhões. Embora esse tipo de golpe já tenha causado prejuízos financeiros e emocionais também no Brasil, que atingiu 82,4 milhões de usuários de Internet no primeiro trimestre do ano, segundo o Instituto Ibope, ainda não existem dados que indiquem o número de vítimas brasileiras.

O contra-ataque brasileiro aos scammers vem, majoritariamen-te, também da Internet. O blog meg-golpistasvirtuais.blogspot.com ensina vítimas a se livrar dos golpis-tas. Outro blog que se empenha em publicar denúncias contra scammers é o forascammer.blospot.com, que já recebeu quase 500 denúncias, uma delas sobre um golpista que tirou R$ 70 mil reais de uma mineira em um momento em que ela estava emocionalmente fragilizada: havia perdido o pai e a mãe poucos meses antes de começar a conversar com o falsário. Nos dois blogs há links para que as vítimas façam denúncias às au-toridades competentes, dentro e fora do País, entre elas a Polícia Federal.

Fragilidade - Um estudo da University of Exeter School of Psychology, encomendado pelo Escritório de Comércio do Reino Unido, revelou que pessoas que já foram vítimas de golpe estão

propensas a cair em um novo, dos mesmos fraudadores. Um truque usado pelos golpistas, diz o estudo, é o contato de um suposto advoga-do, funcionário do governo ou da polícia do país do golpista ofere-cendo algum tipo de solidariedade. O envolvimento amoroso em um momento onde há fragilidade emo-cional pode propiciar dificuldade de discernir o certo e o errado, o bom e o ruim, o saudável e o patológico.

A perda do dinheiro, no entanto, é apenas um detalhe nas histórias das vítimas. No estudo da University of Leicester, apresentado na Conferên-cia Anual da Sociedade Britânica de Psicologia em abril, depressão, culpa, vergonha, constrangimento, raiva e medo foram apontados como os principais efeitos que aparecem depois de um golpe emocional.

E S P E C I A LE S P E C I A L

Diego Freire

São diversos os tipos de crimes cibernéticos, aqueles praticados através de computadores e da Internet. Entre os golpistas estão os scammers, perfis falsos que levam usuários da rede a fornecer contatos pessoais, senhas de acesso e dinheiro - muitas vezes através de jogos de sedução. Todos

devem ficar atentos para proteger a si mesmos e seus familiares

Golpistas on-line: todo cuidado é pouco

Quantos amigos você tem?Defina seus perfis para “privado” - Os detalhes que você

publica em sites de redes sociais são visíveis para todos - a menos que você ajuste suas configurações de privacidade. Mesmo assim, seus contatos ainda têm a opção de compartilhar seu conteúdo com os contatos deles. Também tome cuidado ao integrar suas contas de redes sociais. Você pode ter privacidade no Facebook, mas estar exposto no Twitter.

Mantenha detalhes pessoais off-line - Além do fato de que abaixar a guarda pode ajudar os scammers a tirar proveito de você, também é importante saber que sites de redes sociais ganham dinheiro coletando e vendendo dados. As configurações de privacidade protegem você de outros membros da rede, mas os dados que você revela em sites como o Facebook pertencem aos proprietários do serviço.

Não deixe os outros vulneráveis - Você realmente deseja dizer para o mundo que escola o seu filho frequenta? Pense em como os outros se sentem quando você publica as informações deles online. Muitos detalhes, como a data de nascimento de alguém, podem facilitar as coisas para os ladrões de identidade.

Troque a senha regularmente - Transforme em rotina o ato de trocar as suas senhas regularmente. Isso irá manter você um passo à frente dos truques de scam e ajudar você a proteger suas contas. Além disso, não use a mesma senha para cada conta! Isso põe todas as contas em risco, se uma for hackeada.

Junte-se a pessoas em que você confia - As pessoas nem sempre são quem elas dizem que são, especialmente online. Pode ser uma boa ideia se conectar somente àqueles em que você confia, que não vão usar mal suas informações e organizar essas pessoas em grupos - ou criar perfis separados para fins diferentes.

Tenha cuidado com as mensagens instantâneas - As fer-ramentas de mensagens instantâneas que muitas redes sociais oferecem estão dentre os tipos de comunicação online mais inse-guros. Converse sobre temas inofensivos ou use um cliente com criptografia, como o Pidgin, para garantir um bate-papo seguro.

Pense antes de enviar - Muitos links compartilhados via mídias sociais são armadilhas, então, quando em dúvida, veri-fique com seu contato. Assim, ele também terá consciência de que estava compartilhando scams sem saber e terá a chance de remover esse conteúdo, se for necessário.

Você realmente pode dizer que conhece bem os amigos que acumula na Internet? As redes so-ciais são ferramentas para conec-tar pessoas, vencendo distâncias e outras barreiras da vida física - mas nem tudo nesse universo é confiável. A natureza interco-nectada desses espaços é também seu risco. Os scammers frequen-

temente tentam monitorar suas atividades e atingir o seu ponto fraco. Pense duas vezes antes de clicar em um link sensacional ou responder a uma solicitação emo-cionada, mesmo que ela pareça vir de um “amigo”.

Confira algumas dicas que podem ajudar a ter mais

segurança contra scam-mers na rede:

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JABO - Ano XIX - Número 140 - Novembro/dezembro - 2012 23

CORREÇÃOSobre a reportagem “FDA aprova nova técnica para tratar DTM”, publicada

na última edição do JABO, a Sociedade Brasileira de Disfunção Temporoman-dibular e Dor Orofacial (SBDOF) esclarece que “50% das cefaleias primárias apresentam como comorbidade sinais e/ou sintomas de DTM, como observado em vários estudos científicos já publicados na literatura”. Assim, a entidade es-clarece que a informação de que “50% das cefaleias estariam ligadas a distúrbios de ATM”, publicada originalmente pelo jornal Folha de S.Paulo e reproduzida pela reportagem do JABO, “carece de fundamento científico, não foi forne-cida pelo Dr. Paulo Cesar Rodrigues Conti e não reflete seu posicionamento pessoal nem o da SBDOF sobre o assunto”. Em nota, a entidade diz ainda que “pretende, futuramente, divulgar declarações oficiais da Sociedade em relação a temas relevantes ao campo das DTMs e Dor Orofacial, o que ocorrerá somente após ampla discussão e segundo os ritos formais previstos em seu estatuto”, e que “até que isso ocorra, não há nenhum posicionamento oficial ou declaração sobre qualquer assunto que possa ser formalmente atribuído à SBDOF ou a seu presidente, sendo inadequadas quaisquer citações neste sentido”.

3M ESPE lança nova geração de cimento

resinoso autoadesivo

Schuster lança micromotor elétrico para prótese dental

APCD realiza Ciosp 2013

A 3M ESPE, divisão de produ-tos odontológicos da 3M, lança o cimento resinoso autoadesivo Re-lyX U200. Essa é a nova geração dos consagrados RelyX Unicem e RelyX U100.

Os cimentos resinosos autoade-sivos dispensam a necessidade de realizar o condicionamento ácido e a aplicação de primer/adesivo em esmalte e dentina, tornando o proce-dimento mais prático e reduzindo o risco de sensibilidade pós-operatória. O cimento RelyX U200 mantém as características de facilidade de uso dos cimentos autoadesivos da 3M ESPE, além de manter resistência ao manchamento e baixa solubilidade, entretanto a resistência de união ao esmalte e dentina e as propriedades

O D O N T O S / AO D O N T O S / A

mecânicas estão ainda melhores.A alteração no escoamento das

pastas possibilitou a apresentação em Seringa Automix, que possui pontas misturadoras intraorais e intracanal e permitem que o cimento seja aplicado diretamente dentro do conduto, preenchendo-o comple-tamente, o que garante uma união muito superior e livre de bolhas de ar. A apresentação em Clicker, que permite a dosagem uniforme das pastas, continua disponível, e agora a mistura manual das pastas está ainda mais fácil. As indicações de cimentação definitiva continuam as mesmas: inlays, onlays, coroas e próteses fixas, núcleos metáli-cos e pinos. Mais informações no site www.3mespe.com.br.

Escova de dentes monitora qualidade

da escovaçãoBrush Smart está disponível desde novembro nos EUA por US$ 50

O TEK 40, lançamento da Schus-ter, é um equipamento que possui rotação máxima de 35 000 rpm, além de ser silencioso e dispensar lubrificação. O micromotor pos-sui torque estabilizado, mesmo em baixa rotação, controle ele-trônico de rotação no painel ou pedal do equipamento. Conta com

A Associação Paulista de Cirur-giões-dentistas (APCD) realiza, de 31 de janeiro a 3 de fevereiro, no Expo Center Norte, o Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (Ciosp). A ABO parti-cipa do evento, que neste promove em sua programação paralela o 1º Congresso Interdisciplinar da APCD, evento científico com 140 cursos abordando as especialidades da Odontologia.

Segundo a organização, a iniciativa foca na integração das especialidades odontológicas por meio de 10 módulos que, na sua programação de cursos, abor-dam cada uma delas. Há, ainda, workshops, cursos interdiscipli-nares, hands on e transmissão ao vivo, via satélite, de proce-

um sistema de proteção elétrica do motor e unidade de controle quando houver sobrecarga de trabalho. Além disso, acompanha dois suportes da caneta, um fixo no equipamento e outro na mesa, sendo que o controle eletrônico de rotação é eletrônico, sensível e preciso.

O tempo gasto na escova-ção a partir de agora poderá ser monitorado. Isso através da Brush Smart, uma escova de dentes que se conecta a um aplicativo de smartphone via Bluetooth e que mostra o tempo gasto na escovação. Desenvolvida pela empresa Beam, a Brush Smart é uma espécie de temporizador que, por meio de um sensor, garante que os usuários escovem os dentes por pelo menos dois minutos (tempo necessário para limpar bem os dentes). Ela não controla e nem avalia a qualidade da escovação, que também é muito importante para a higiene bucal, mas avisa quando as cerdas precisam ser substituídas – algo que muitas pessoas geralmente demoram para perceber.

A escova não é elétrica. A Brush Smart contém um sensor que reage à bioeletricidade do corpo, assim que o usuário a coloca na boca. Ela registra o tempo gasto na escovação e en-via os dados automaticamente

para o iPhone ou smartphone com sistema Android. As in-formações são registradas em uma página de perfil no pró-prio aplicativo, que mostra até mesmo quando foi a última vez que a pessoa escovou os dentes.

Os criadores sugerem que os usuários enviem os dados para seus cirurgiões-dentistas, a fim de melhorar a eficiência dos tratamentos dentários. A escova não interessou apenas aos profissionais da área, mas também muitos pais para que seus filhos aprendessem a escovar os dentes no tempo apropriado. A Brush Smart é manual e estará disponível nos Estados Unidos em novembro por US$ 50 (aproximadamente R$ 102).

dimentos clínicos e cirúrgicos realizados na APCD Central para o congresso. “É uma programa-ção completa, com a presença de profissionais renomadíssimos nacional e internacionalmente, que discutirão temas atuais da nossa Odontologia. Ao amigo Reinaldo Brito e Dias, presidente do Ciosp 2013, e toda a sua Comissão

Científica, meus parabéns pelo ex-celente trabalho ao organizar uma programação tão inovadora e de altíssima qualidade”, comemora o presidente da APCD, Adriano Albano Forghieri.

A coordenação científica do Ciosp 2013 está a cargo de André Callegari. Mais informações no site www.ciosp.com.br.

Entre as novidades deste ano está o 1° Congresso Interdisciplinar da APCD, abordando as especialidades da Odontologia

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