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IZUNOME KYOSHU-SAMA Nosso Johrei é o mesmo ministrado por Meishu-Sama

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KYOSHU-SAMA

Nosso Johreié o mesmo ministrado por

Meishu-Sama

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6 – DEZEMBRO / 2011

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ÍNDICE

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MARÇO / 2013 – 3

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Ensinamento do mêsCaracterística da salvação pela Igreja Messiânica Mundial

Culto Mensal de AgradecimentoJohrei - um ato conjunto entre Deus e o ser humano

Experiência na prática da féO Johrei me fez ver a luz no fim do túnel

Trono de KyoshuNosso Johrei é o mesmo ministrado por Meishu-Sama

Agricultura NaturalA Natureza é a nossa verdadeira mestra

Fundação Mokiti OkaaEncontro marca a abertura das atividades culturais

Korin Meio AmbienteCom sustentabilidade o lixo não é problema

Fundação Mokiti OkadaPeixe faz bem à saúde

KorinO segredo da infância saudável

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Foto da capa: Melissa Binder.FotFotFotFoFotFotFotFotFFottto do do doo ddddo daaaaaa ca ccccaaaa capapapaapaapapaaa : M: MM: MM: MMMMMeliellililiilielilelissssssasssssssaaaaaaaaaasssssssaasa BiBiBiBiBiBiBiBiBiiiBiBiBBBiBiBiBBBBiBiBBBiBiBBiiindendendendendendendedennndnd rrrr

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EDITORIAL

4 – MARÇO / 2013

www.korin.com.br

www.messianica.org.br www.fmo.org.br

Acesse nossos sites:

www.planetaazul.com.br www.faculdademessianica.edu.br

www.izunome.jp

SEKAI KYUSEI KYOIZUNOME

www.solosagrado.org.br www.johvem.com.br

www.kmambiente.com.br

Elaboração: Divisão de Comunicação da Igreja Mes siânica Mundial do BrasilDiretor da Divisão: Rev. Mitsuaki ManabeJornalista responsável: Antonio Ramos de Queiroz Filho (MTb 21898)E-mail: [email protected] Edição de Arte: Kioshi HashimotoRevisão: Ivna Fuchigami Fotografi a: Ricardo FuchigamiColaboradores: Lúcia Martuscelli, Rosana Cavalcanti, Kelly Mello, Fernanda Silvestre (redação); Melissa Binder, Sérgio Ribeiro, Celina Watanabe, Débora Guimarães, Michel Rossetti e Tony Tajima (fotografi a)Produção: Fundação Mokiti Okada - M.O.A.Redação e Administração: Rua Morgado de Mateus, 77 – 1º andar – CEP 04015-050Vila Mariana – São Paulo – SP – Tel. 11 5087-5078

www.fmo.org.br

Tiragem: 88.000 exemplaresImpressão: Editora Abril

Rua Morgado de Matheus, 77 – 4º andarCEP 04015-050 – Vila Mariana – São Paulo – SP

Tel. 11 5087-5030

Publicação mensal da Igreja Messiânica Mundial do BrasilAno V - nº 63 - ISSN 2177-7462

Coordenação de produção e impressão:

Um ano de luz

Chegamos à nossa terceira edição deste ano. Depois das férias e do carnaval, tudo vai retomando o ritmo normal. No horóscopo chinês, 2013 é o ano da serpen-

te. Os supersticiosos de plantão talvez estejam se sentindo pouco à vontade, já que, para eles, 13 não é um número que traga bons presságios. Quanto à serpente, sua imagem está fortemente vinculada à expulsão do homem do Paraíso, o que não faz dela alvo da simpatia de milhões de pessoas.

O que esperar, então, de um ano que nasce sob essas duas infl uências tão “preocupantes”?

Meishu-Sama nos ensina que nossa felicida-de deve ser cultivada dia após dia, por intermé-dio de nossos pensamentos, palavras e atos cada vez mais voltados para a promoção da felicidade do nosso semelhante.

Kyoshu-Sama e o presidente mundial da IMM, Revmo. Tetsuo Watanabe, vêm nos orien-tando sobre a importância de nos mantermos permanentemente sintonizados com os sinais que Meishu-Sama coloca diante de nós, iden-tifi cando, por meio deles, as pessoas que estão “prontas” para ter seu primeiro contato com os ensinamentos e com o Johrei. No Brasil e no mundo, todos os messiânicos estão engaja-dos no esforço para se tornarem pioneiros na salvação de alguém. Os frutos desse empenho chegam diariamente à Sede Central: são cente-nas de relatos de graças e milagres alcançados por pessoas que estavam sofrendo e que, agora, vislumbram um novo caminho de alegria, paz,

saúde e prosperidade sob a luz de nosso Mestre, Meishu-Sama.

A íntegra da palestra proferida por Kyoshu-Sama no Culto do Início da Primavera, realizado em 4 de fevereiro no Solo Sagrado de Atami, a ex-periência vivida por Walquirya de Campos, que superou inúmeros sofrimentos graças ao apoio de uma grande amiga que lhe ministrou Johrei, e o relato do ministro Carlos Daniel Rodrigues, que despertou para o servir à Obra Divina por meio da Agricultura Natural quando ainda era seminarista e hoje coordena várias atividades nessa área, como verdadeiro sacerdote da salva-ção, são alguns dos instrumentos que publica-mos nesta edição, para o seu aprimoramento.

A Korin nos mostra como o desejo de pro-mover a verdadeira saúde levou um empresário da área da Educação a utilizar, no cardápio de sua escola, apenas alimentos naturais e os fran-gos Korin, além de incluir no currículo aulas de agricultura orgânica e a prática da horta natural, benefi ciando cerca de 300 alunos com idades en-tre 1 e 5 anos.

Esperamos que esta edição da IZUNOME possa contribuir para seus estudos e aprimora-mento, para que juntos possamos fazer de 2013 mais um ano de luz.

Temos um encontro marcado no culto de agradecimento do mês que vem.

Até lá, vamos acumular motivos para nos apresentarmos diante de Meishu-Sama com a certeza de que ele está orgulhoso com o nosso trabalho.

Até lá.

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IGREJA MESSIÂNICA MUNDIAL DO BRASIL

MARÇO / 2013 – 5

ENSINAMENTO DO MÊS

Características da salvação pela Igreja Messiânica Mundial

A missão da nossa Igreja é tirar as pessoas das torturas do Inferno e conduzi-las ao Céu, transformando a sociedade num paraíso.

Para que o homem seja condu-zido ao Céu, é necessário que ele próprio se eleve, tornando-se um ente celestial, a fi m de que, por sua vez, possa salvar o seu semelhante. Isso signi-fi ca pendurar a escada do Céu até o Inferno e es-tender as mãos para puxar o homem, degrau por degrau. É nesse ponto que nossa religião difere das demais, sendo antes o seu oposto.

Todos sabem que os antigos religiosos conten-tavam-se com o mínimo necessário à sua subsis-tência. Eles se entregavam a penitências e procura-vam salvar o próximo colocando-se numa situação miserável. Isso signifi ca que estavam usando a es-cada em sentido contrário. O salvador empurrava os necessitados de baixo para cima, ao invés de puxá-los lá do alto; é fácil calcular o duplo esfor-ço exigido. Mas não havia alternativa, visto que, nessa época, ainda não existia a noção do plano do Paraíso.

Naturalmente não havia chegado o tempo, pois a noite cobria o Mundo Espiritual. Entre-tanto, a partir de 1931, o Mundo Espiritual vem gradualmente se transformando em dia, facilitan-do a construção do Paraíso na Terra. Sendo Deus

o construtor, a obra progride à mercê do tempo, bastando ao homem agir de acordo com a Von-tade Divina. Deus traçou o plano, fi scalizando e utilizando livremente um número considerável de criaturas.

A ideia exata que se pode ter da minha função, é a de mestre-de-obras local. (...)

Escrevi este capítulo com o objetivo de ajudar os leitores a compreenderem que o homem nada empreende, que ele apenas age sob a Orientação Divina. (...) Mas isso não é o bastante. Compete a cada homem tornar-se um ente celestial, e é chega-do esse momento. Naturalmente, seu lar será pa-radisíaco e todos os componentes da família virão a ter uma vida celestial. Somente assim poderão ser salvas as pessoas que sofrem no “inferno”.

Daí a razão por que aconselho os fi éis a criarem uma vida sem sofrimentos, que é a Vontade do Al-tíssimo. Enquanto o homem não conseguir eliminar as três desgraças – doença, pobreza e confl ito – não poderá ser salvo. Isso era impossível na Era das Trevas, mas hoje é possível. Terminou a época de sofrimento a que se referiu Sakyamuni. Se os leito-res compreenderem o sentido desta verdade, sen-tir-se-ão dominados por uma alegria infi nita, ainda desconhecida na experiência da humanidade.

Meishu-Sama em 5 de outubro de 1949Extraido do livro : Alicerce do Paraíso v. 1 (trechos)

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CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO

6 – MARÇO / 2013

Bom-dia a todos!

Estão passan-do bem?

Quero agra-decer o empenho

com que todos os senhores vêm conduzindo suas dedicações na Obra Divina junto a Meishu-Sama.

Estamos iniciando o terceiro mês deste ano, e muitas experi-ências de fé têm chegado à Sede Central, mostrando o grande em-penho de todos os senhores em se tornar pioneiros da salvação, o número um na felicidade de al-guém. Meus parabéns a todos!

No mês passado estive no Ja-pão, participando do Culto do

Início da Primavera. Nessa oca-sião, recebemos as orientações de Kyoshu-Sama e do presidente mundial, Revmo. Tetsuo Watanabe.

No encontro que tive com eles, os dois me disseram que estão com saudades do Brasil e mandaram um grande abraço a todos os senhores.

Em sua palestra, Kyoshu-Sa-ma agradeceu aos messiânicos do mundo inteiro o empenho no desenvolvimento da Obra Divina, por meio do Johrei, do amor altru-ísta, da horta caseira e também, das expressões do belo no cotidia-no, tornando-se, por meio dessas práticas, pessoas mais simpáticas, corteses e atenciosas, capacitadas

Saudação do Rev. Hidenari Hayashi - presidente da IMMBSolo Sagrado de Guarapiranga - 3 de março de 2013

a expressar a verdadeira postura do messiânico.

Essas práticas fundamentais são muito importantes na vida dos messiânicos que querem tor-nar-se pioneiros da salvação.

Vale lembrar que o Revmo. Watanabe nos orientou que a prática da horta caseira não visa somente cultivar alimentos sau-dáveis: é também para o nosso aprimoramento referente à Verda-de da Lei da Natureza. Ao cuidar-mos e observarmos a força do solo e a vida existente na terra e nas águas, desperta em nós a gratidão ao Supremo Deus.

Agora há pouco, a jovem Wal-quirya nos relatou a belíssima ex-periência que viveu ao ter seu pri-meiro contato com a fé messiânica.

Johrei - um ato conjunto entreDeus e o ser humano

Cerca de 13 mil pessoas participaram do Culto de Agradecimento do mês de março no Solo Sagrado de Guarapiranga.

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CULTO MENSAL DE AGRADECIMENTO

MARÇO / 2013 – 7

Através do Johrei oferecido pela amiga, sua alma foi despertada, fazendo-a recuperar a fé em Deus e ter esperança e energia para a vida. Os senhores não acham que o nosso Johrei tem a força de trans-formar a vida de uma pessoa?

Depois de conhecer o Johrei e ultrapassar sua dolorosa purifi ca-ção, com a perda da mãe e do fi -lho, a depressão e os confl itos com a irmã, ela recebeu o Ohikari no fi nal do ano passado. E, em ape-nas três meses, por meio da mi-nistração do Johrei, já se tornou a pioneira da salvação de outras três pessoas, além de estar levando a Luz de Meishu-Sama através do canto e de suas aulas de música.

No ensinamento lido hoje, Meishu-Sama esclareceu que a principal característica da salvação promovida pela nossa Igreja é que,

primeiramente, precisamos nos elevar espiritualmente e estender a escada da salvação às pessoas que se encontram em sofrimento, puxando-as a um nível mais alto.

Meishu-Sama também nos en-sina que, quando recebemos nosso Ohikari, para que possamos nos tornar ministrantes do sagrado Johrei, ocorre a elevação do nosso espírito. Isto é, recebemos a per-missão de Deus de evoluir para servir, para sermos úteis. Por esse motivo, Kyoshu-Sama nos ensinou que, ao recebermos o Ohikari, nós, que estamos na posição de sermos salvos, ganhamos a permissão de trabalhar em conjunto com Deus, na salvação de outras pessoas.

Entretanto, para darmos con-tinuidade à nossa evolução, é ne-cessário empenhar-nos constante-mente para apresentar o caminho

da felicidade a quem está ao nosso redor, por meio da prática do Joh-rei, da horta caseira e das ativida-des do Belo. Assim, atingiremos a salvação integral, que abrange o corpo, a mente e a alma. Não seria essa a postura de um pioneiro da salvação?

Por isso, é importante sempre procurar nos aprimorar, evoluir, crescer...

Crescer para nos qualifi car cada vez mais, tornando-nos úteis à Obra Divina, como pioneiros da salvação, o número um na felici-dade de nosso semelhante, prati-cando as três colunas da salvação e, assim, concretizar a salvação de muitas pessoas.

Nesse sentido, vamos nos em-penhar neste mês de março?

Muito obrigado e boa missão a todos!

O setor Produção Cultural da FMO apresentou a mostra de arte contemporânea “10 Solo”, com trabalhos de dez artistas.

Cerimônia do Chá: refi namento e tradição para o encantamento das pessoas que visitaram o Centro Cultural do Solo Sagrado.

Após o culto, o Rev. Hidenari Hayashi outorgou 54 novos ministros adjuntos .

Exposição de ikebana Sanguetsu encantou os participantes do Culto.

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EXPERIÊNCIA NA PRÁTICA DA FÉ

8 – MARÇO / 2013

Bom-dia a todos.

Meu nome é Walquirya Maria Cuoco de Campos, do Johrei Center

Tucuruvi, São Paulo Capital.Sou messiânica há três meses e,

hoje, quero compartilhar a grande mudança que ocorreu em minha vida através do contato com a Luz Divina do Johrei.

Há três anos, fi quei grávida e, no quinto mês de gestação, apro-ximadamente, tive um aborto es-pontâneo. Após três meses desse ocorrido, minha mãe teve um ataque cardíaco e partiu para o mundo espiritual. Logo depois, separei-me de meu marido. Essa sequência de perdas foi muito difícil para mim pois, de repente, vi-me sozinha, sem ninguém para me apoiar.

Passei a descrer de tudo, não quis mais saber de nada e abando-nei a religião que seguia desde pe-quena. Não conseguia nem aceita-va estar passando por toda aquela situação. Uma revolta e uma tris-teza muito grandes tomaram con-

ta de meus sentimentos.Além disso, um mês

após o falecimento de minha mãe, minha irmã fi cou internada durante dez dias devido a um for-te estresse. Assim, mesmo não tendo condições psicológicas, tive que cuidar dela. Passamos a morar juntas depois que teve alta, porém, ela ainda estava com a saúde bem debilitada.

Eu dava aulas de música, mas não estava trabalhando desde a perda de meu fi lho. Entretanto, como minha irmã não estava em condições, tive que voltar a procu-rar emprego para ajudar nas des-pesas da casa. Depois de passar por algumas atividades temporá-rias, fi nalmente consegui um em-prego em uma escola de música.

Apesar de amar a música, ia trabalhar sem nenhuma motiva-ção, fazendo tudo automatica-mente, pois eu precisava do em-prego para o nosso sustento. Em casa, vivia em confl ito com minha irmã e discutíamos só de nos fa-larmos. Eu já não aguentava viver

dessa forma, não sabia mais sorrir e caí em depressão, passando a depender de medicamentos para poder dormir.

Tenho uma grande amiga que se tornara messiânica no fi nal de 2011. Vendo minha situação, sem-pre me convidava para conhecer o Johrei Center que ela estava fre-quentando. Eu, muito relutante, não aceitei, por diversas vezes, seu convite. Até que, em agosto de 2012, não aguentando mais tanto sofrimento, já num estado de de-sesperança e pensamentos cada vez mais destrutivos, fi nalmente aceitei receber o Johrei como uma última tentativa.

Assim que minha amiga le-vantou a mão para ministrar-me o primeiro Johrei, senti como se ela estivesse me tirando de um nível e me trazendo para outro.

me fez ver a

O Johrei

Walquirya Maria C. de Campos relatou sua experiência no culto do Solo Sagrado.

luzno fim do túnel

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EXPERIÊNCIA NA PRÁTICA DA FÉ

MARÇO / 2013 – 9

Além do alívio, senti muita paz e esperança.

Depois desse Johrei, passei a pedir a ela que me ministrasse mais Johrei. Foi quando ela me convidou para ir ao Johrei Center e, desta vez, aceitei.

Fui até lá em setembro de 2012, e uma missionária me disse para receber Johrei todos os dias durante um mês. Decidi seguir a orientação dada, já que estava tendo forças e percebendo que, a cada dia, sentia-me melhor. As-sim, fui me reerguendo e recupe-rando a minha fé.

Nesse período, tive permis-são de receber orientação com a ministra responsável e lhe relatei o confl ito que vivia com minha irmã. A ministra pediu que eu fi -zesse a prática de pequenas ações altruístas em casa e que eu colo-casse sentimento em tudo o que fi zesse para minha irmã. Seja ao levar um copo d’água ou cozinhar para ela, desejando que fosse ver-dadeiramente feliz.

Assim que comecei as peque-nas práticas altruístas em casa, o resultado foi imediato. Não acredi-tei no dia em que cheguei e vi tudo arrumado pela minha irmã. Ela, que quase não fazia nada para me ajudar, agora me auxilia em tudo e, desse modo, não brigamos mais. Posso dizer que vivemos num am-biente de harmonia e tudo isso me

traz uma grande felicidade. Com toda essa mudança em

minha vida e diante do carinho que recebi, senti vontade de poder também fazer isso por outras pes-soas, podendo levar a elas o Johrei e o Messias Meishu-Sama, que me fi zeram ver a luz no fi m do túnel e voltar a acreditar verdadeiramen-te em Deus.

Recebi o Ohikari no dia 24 de novembro de 2012 e, como grati-dão à nova vida que recebi, que-ro agradecer ajudando as pessoas que sofrem.

Hoje, sinto prazer em dar aulas de música, sinto-me dedicando na coluna de salvação da arte e isso

Walquirya foi recepcionada pelo presidente da IMMB, Rev. Hidenari Hayashi.

é muito gratifi cante, pois, com mi-nha mudança, as aulas passaram a ter um melhor rendimento. Vejo isso no retorno que meus alunos me dão. Consigo sentir que eles realmente fi cam interessados na minha aula. Voltei a sentir gosto pela música, que é umas das coi-sas que mais amo.

A todo lugar que vou, todos me perguntam o que foi que eu fi z, pois agora estou sorridente, mais alegre, mais aberta e mais bonita. Respondo que foi só rece-ber a maravilhosa Luz Divina do Johrei.

Atualmente, estou me empe-nhando no acompanhamento de três pessoas que, ao notarem as mudanças ocorridas na minha vida, se interessaram em conhecer o Johrei. Estou muito feliz, pois elas já me consideram uma pio-neira na salvação em suas vidas.

Hoje, após três meses de mes-siânica, estar neste sagrado altar, tendo a permissão de relatar o mi-lagre que recebi a todos presentes é uma emoção que jamais pensei viver.

Com muita gratidão, quero agradecer a Deus e ao Messias Meishu-Sama, aos meus saudosos pais, à minha amiga pioneira da salvação na minha vida e a todos no Johrei Center que me acolhe-ram, me apoiaram e realmente estiveram ao meu lado a todo o momento.

Muito obrigada.

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TRONO DE KYOSHU

10 – MARÇO / 2013

Culto do Início da Primavera - Saudação de Kyoshu-Sama4 de fevereiro de 2013 - Templo Messiânico de Atami

Felicitações a todos pelo Culto do Início da Primavera.

Com imenso e profundo respeito,

digo-lhes que o Único e Supremo Deus é a nossa vida e, com toda certeza, está vivo dentro de nós.

Ainda no Céu, que é a origem de todas as coisas, Ele concedeu à humanidade e a toda a Criação o sopro de Sua eterna vida. Por-tanto, antes mesmo de nascermos no plano terrestre, já tínhamos re-cebido este sopro, com a vida, a

consciência e a alma do Supremo Deus; e nossa existência continua, agora e sempre, a recebê-lo.

Deus comanda a respiração. Prosseguir recebendo o sopro di-vino signifi ca retornar a Ele e ser-vi-Lo com tudo o que existe.

Apesar de ter sido Deus quem instalou dentro de nós Sua consci-ência, acabamos nos apropriando dela como se pertencesse a nós. Mesmo assim, Ele nos perdoou e realizou a transição da Noite para o Dia, com o intuito de nos fazer renascer como Seus verdadeiros

Yoichi Okada (Kyoshu-Sama).

Johrei

fi lhos, criando-nos e educando-nos com o Seu sopro. O ar que res-piramos, hoje, é o ar da nova Era do Dia, pós-transição. Ele é reple-to de vida e a tudo vivifi ca.

Além disso, Deus fez Meishu-Sama renascer como modelo para nós e nos uniu a ele. Por este mo-tivo, o ar que respiramos é o mes-mo ar inspirado e expirado por Meishu-Sama, que nasceu nova-mente como verdadeiro fi lho de Deus, como Messias.

Sendo assim, como pessoa liga-da a Meishu-Sama, quero oferecer

Nosso

é o mesmo ministrado por

Meishu-Sama

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TRONO DE KYOSHU

MARÇO / 2013 – 11

a Deus, que Se encontra junto d’ele, minha mais sincera gratidão pela per-missão de estarmos sendo agraciados com o sopro que nos fará renascer jun-tamente com toda a hu-manidade, antepassados e demais seres da Criação.

Sou ainda imensamen-te grato pelo fato de os messiânicos continuarem esmerando-se, mais que no ano passado, na prá-tica do amor altruísta, no cultivo do sentimento de gratidão e na dedicação incansável às atividades relacionadas aos três pila-res da salvação. Tudo isto com o intuito de, através de suas atitudes cotidia-nas, levar a salvação de Meishu-Sama às pessoas que es-tão à sua volta, tornando-se, para tanto, simpáticos e pioneiros da salvação.

Os inúmeros relatos de fé que chegam a mim, descrevendo as circunstâncias nas quais os senho-res vivem o dia a dia, me propor-cionam vários aprendizados. Um deles refere-se ao seguinte ponto: quando, através de uma experiên-cia vivida, aprendemos algo, por mais modesto que seja, precisa-mos saber que este aprendizado não pertence somente a quem vi-veu a experiência. A razão disto é que só temos a permissão de com-preender algo novo porque esta-mos sendo utilizados por Deus e Meishu-Sama juntamente com um grande número de pessoas.

Além disso, costumamos ter a sensação de que somos o centro de tudo quando estamos sendo utili-zados por Meishu-Sama. Porém, ele utiliza pessoas que, à primeira vista, não se destacam muito ou que, normalmente, jamais ocupa-riam o centro do palco. Corrigin-do e suprindo imperfeições que nós, sozinhos, não percebemos, ele as utiliza. É ele que prepara todas as situações e que também cuida do desfecho, realizando a Vontade de Deus.

Sendo assim, não podemos determinar o bem e o mal ou os

méritos e os deméritos de alguém com base em sua atuação que se mostra diante de nossos olhos. Não importa o que nos pareça, precisamos reconhecer que todos estão sendo, igualmente, utiliza-dos por Meishu-Sama. Sendo isto, pois, a Vontade Divina, devemos agradecer.

Outra coisa. Os senhores estão se dedicando à prática de levar amor ao próximo, ou seja, estão exercitando o altruísmo. Devemos nos lembrar, contudo, de que o verdadeiro amor de Deus já existe dentro de nós mesmos e também das pessoas que são alvo da nossa prática. Este amor Divino é o de-sejo de Deus de fazer de nós Seus fi lhos.

Como o Supremo Deus, que habita nas outras pessoas, é exa-tamente o mesmo que habita em mim, quando penso no próximo e decido realizar alguma prática al-truísta, primeiramente, eu deveria voltar-me para o Supremo Deus dentro de mim e, juntamente com Meishu-Sama, reconhecer a exis-tência do Seu amor, comunican-do-Lhe: “Senhor, lembro-me, ago-ra, que Vosso amor já se encontra dentro desta pessoa.” Creio que esta atitude mental é uma impor-tantíssima prática do sonen.

Hoje, gostaria também de tra-tar de outro assunto.

“₍...₎ costumamos ter a sensação de que somos o centro de tudo quando estamos sendo utilizados por Meishu-Sama. Porém, ele utiliza pessoas que, à primeira vista, não se destacam muito ou que, normalmente, jamais ocupariam o centro do palco. Corrigindo e suprindo imperfeiçÕes que nÓs, sozinhos, não percebemos, ele as utiliza. ”

Kyoshu-Sama em palestra no Culto do Início da Primavera, no Templo Messiânico de Atami.

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12 – MARÇO / 2013

Estamos iniciando uma nova primavera. Creio que, assim como todas as coisas que ganham nova vida com a energia desta estação, nós também precisamos nos tor-nar um novo ser humano.

No ensinamento “Sejam ho-mens do presente”, Meishu-Sama orienta: “O homem deve progre-dir e elevar-se continuamente, so-bretudo aqueles que possuem fé”. E ainda: “Observemos a Natureza. Ela procura renovar-se e progre-dir constantemente, sem um mi-nuto de interrupção. (...) É natural que os homens também devam evoluir continuamente, seguindo o exemplo da Natureza.” Refe-rindo-se à própria pessoa, pros-segue: “Neste sentido, eu mesmo faço esforço contínuo para elevar-me e progredir cada vez mais: este mês, mais do que no mês anterior; este ano, mais do que no ano pas-sado.” Para concluir, afi rmou que o progresso e a elevação da alma são indispensáveis.

Mas o que signifi ca “progresso e elevação da alma”?

Meishu-Sama nos deixou cla-ro que o “protagonista” da exis-tência de cada um de nós não é a autoconsciência chamada “eu”, mas sim, a alma, que é a partícula divina, o próprio Supremo Deus; e este fato pode não ser nada cô-modo para nós, que pensávamos que o nosso “eu” era o principal.

Tivemos, porém, a permissão de ser lembrados de que a ex-pressão “progresso e elevação da alma” não signifi ca o engrande-cimento da existência chamada “eu”. Simboliza, sim, a alegria de amar verdadeiramente a Deus, o Pai da vida, de louvá-Lo e de servir a Ele e o brilho que a alma possui desde o início, recebendo o alimento e a educação necessários para renascermos como Seus ver-dadeiros fi lhos.

Geralmente, somos tomados pelas preocupações com nós mes-mos ou com as circunstâncias nas quais estamos envolvidos, ou ain-da, pelo desejo de querer que nós e as outras pessoas nos tornemos melhores. Contudo, além de es-tarmos sendo criados e educados por Deus, fomos agraciados com a posição de ser Seus servidores ofi ciais, o que signifi ca que deve-mos, como intermediários, condu-zir e entregar a Ele tudo o que está ligado a nós. Esta é a essência do espírito altruísta.

Com relação à posição de ser-vidores ofi ciais, Meishu-Sama explica que não se trata de salvar as pessoas, erguendo-as de baixo para cima. Pelo contrário, ensina-nos que, assim como ele, devemos primeiramente nos tornar seres celestiais para, então, trazer as pessoas infelizes para a salvação: o que é uma característica da nos-sa Igreja – uma religião paradisía-ca e revolucionária.

Elevar-se ao Paraíso signifi ca lembrar-se de que você, original-mente, o habitava na condição de pessoa ligada a Meishu-Sama. Signifi ca, igualmente, reconhecer que este Paraíso existe, ainda hoje, dentro de si, num determinado ponto no centro da consciência e que é preciso retornar a ele.

Tenho certeza de que, somente quando conseguirmos retornar ao Paraíso, levando conosco tudo o que se encontra ligado a nós, se-remos capazes de servir à obra de construção do Paraíso Terrestre – uma obra típica de uma religião inédita que marca época. Só con-seguiremos isto, se devolvermos, juntamente com Meishu-Sama, tudo a Deus – fonte da salvação.

“₍...₎ não podemos determinar o bem e o mal ou os méritos e os deméritos de alguém

com base em sua atuação que se mostra

diante de nossos olhos. Não importa o que nos pareça,

precisamos reconhecer que todos estão sendo, igualmente, utilizados por Meishu-Sama.”

Kyoshu-Sama cumprimenta Min. Cláudio Pinheiro, de Angola, África.

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MARÇO / 2013 – 13

Servir nesta nova etapa da Obra Divina é o caminho seguro para se elevar e progredir como fi el de Meishu-Sama.

No dia a dia, quando minis-tramos Johrei, é forte o desejo de querermos que as pessoas melho-rem de modo que possamos per-cebê-lo. Por este motivo, frequen-temente, questionamos se o Johrei funciona ou não; se temos ou não capacidade para ministrá-lo; se confi amos nele ou não. Todavia, creio que eu estava me esquecen-do do principal: o fato de que o Johrei – Obra Divina – ministrado por Meishu-Sama é o mesmo mi-nistrado por nós e que eu estava lidando com esta realidade de uma forma leviana.

Se Meishu-Sama nos concedeu a permissão para ministrar Johrei e, assim como ele, servir a Deus, é porque, por mais imperfeitos que sejamos, ele perdoa nossos defei-tos e nos considera servidores do Criador que se dedicam como me-diadores para conduzir a tudo e a todos a Deus.

Desse modo, uma vez que re-cebemos a permissão para minis-trar Johrei, precisamos tomar a fi rme decisão de nos tornar, assim

como Meishu-Sama, servidores de Deus, convictos de que Ele está vivo em forma de nossa vida.

Seria justo dizer que mi-nistramos Johrei, mas que não conseguimos nos assemelhar a Meishu-Sama? Será que é correto simplesmente colocá-lo num pe-destal, considerando-o um ser de outro mundo?

Meishu-Sama dedicou-se, e ainda se dedica, a Deus, deposi-tando n’Ele toda a confi ança.

Nós somos fi éis de Meishu-Sama. Ele é nosso modelo e brilha constantemente no centro da nos-sa consciência. Portanto, ao lon-go deste ano, vamos nos dedicar, com disposição e alegria, ao pro-gresso e à elevação da nossa alma, sem nos esquecermos de que for-mamos um só corpo com ele.

Encerro minhas palavras, rea-fi rmando que recebemos o eterno sopro divino e que fomos unidos a Meishu-Sama. Juntamente com toda a humanidade, ancestrais, antepassados e a Criação, louve-mos por todo o sempre o Supremo Deus, que a todos salva e perdoa, e que tudo realiza.

Muito obrigado.

“Seria justo dizer que ministramos Johrei, mas que não conseguimos nos assemelhar a Meishu-Sama Será que é correto simplesmente colocá-lo num pedestal, considerando-o um ser de outro mundoMeishu-Sama dedicou-se, e ainda se dedica, a Deus, depositando n’Ele toda a confiança. ”

Kyoshu-Sama (ao centro) em foto ofi cial com diretores da IMM e participantes do Culto do Início da Primavera (Atami, Japão).

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AGRICULTURA NATURAL

14 – MARÇO / 2013

Conheci a Igre-ja Messiânica através da pu-rifi cação do meu irmão

mais novo. Ele sofria de bron-quite e já havia passado em vá-rios médicos, mas continuava com crises intensas.

Quando nos mudamos pa ra Itabirito (MG), minha pro-fessora do primário, Maria Auxiliadora, tomou co-nhecimento deste fato e indicou uma senhora que fazia uma oração muito efi caz. Conhecemos, então, a número 1 da felicidade de nossa família, a senhora Elvira Painhos, a qual ministrava Johrei a meu irmão todos os dias e a mim.

Iniciei as leituras dos ensinamentos de Meishu-Sama com os livros que esta senhora me emprestava e fi quei maravilhado, pois era como se tivesse encon-trado as respostas para todas as minhas dúvidas so-bre reencarnação e purifi cação. Logo, decidi me tor-nar membro e contribuir para a felicidade de todos os que estavam à minha volta.

Meu irmão, após dois meses de Johrei diário, já não tinha mais crises! Esse milagre tocou toda a famí-lia e, em 23 de março de 1983, minha mãe, meu pai, meu irmão e eu ingressamos na fé messiânica.

Lendo os ensinamentos de Meishu-Sama, aprendia a respeito da Agricultura Natural. Como a família de meu pai era de agricultores e ele também o fora até os 18 anos, sempre tive contato com a agricultura e

gostava de mexer com a ter-ra. Em nossa casa, tínhamos um quintal, e resolvi testar os ensinamentos sobre a Agri-cultura Natural. Iniciei com o básico: misturei ao solo o material orgânico (capim pi-cado e outros matos), reguei e plantei mudas de couve, as quais cresceram e produzi-ram muito.

Mudamos para Rio Claro, SP, em 1987. Em 1991, tornei-me seminarista ligado à Igreja Rio Claro, cujo responsável era o saudoso Rev. Pedro Partezan, um grande divulgador da Agricultura Natural. Aprendi muito com suas orientações e vi que, em todas elas, o reverendo usava exemplos da natureza para explicar desde gratidão até encaminhamento.

As orientações fortaleciam minha compreensão de que a Agricultura Natural é uma coluna de sal-vação que pode estar no lar de todos os membros, aprofundando a compreensão sobre a lei da natureza e sobre o nosso relacionamento com ela. No fundo do meu coração, eu sabia que esta era minha missão: aprimorar e aprender sobre a Agricultura natural com todas as pessoas que eu encontrasse.

Em setembro de 1991, cheguei à Sede Central e iniciei uma nova etapa em meu aprimoramento. Nes-ta fase, aprimorávamos em grupo e estudávamos os ensinamentos de Meishu-Sama e a língua japonesa, como preparação para os nossos estudos no Japão. Na primeira entrevista com o reverendo Hitoshi

O depoente, Min. Carlos Daniel Rodrigues (1º à esquerda), e alguns de seus companheiros do Seminário.

Ofi cina de horta caseira na Faculdade Messiânica (SP).

A Natureza é a

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AGRICULTURA NATURAL

MARÇO / 2013 – 15

Nishikawa, ele me propôs: “Você dedica comigo, pois eu tenho algu-mas experiências para fazer. Você pode me ajudar?” Eu disse: “Claro, sensei, estou aqui para servir onde for preciso!”.

Todas as experiências eram com o solo e as plantas. Em uma delas, no setor de fl ores, pegamos os cor-tes que eram jogados no lixo e co-meçamos a tratar alguns canteiros que já estavam sem vida; só havia uma palmeira no local. Colocamos as folhas e os caules, umedecemos o solo, e um colega de turma excla-mou: “Para que serve isto? Não vai nascer nada aí” Prontamente, res-pondi, instintivamente, que o material orgânico é que iria dar condição para o solo mostrar sua vitali-dade. Depois de duas semanas, começaram a brotar as sementes daquela palmeira, e o solo já era outro, cheio de vida e de insetos. Este mesmo colega fi cou feliz ao ver a força do solo e a vida da natureza se expressarem tão rapidamente.

Certo dia, atarefado com a visita do presidente da IMMB (na época, Rev. Tetsuo Watanabe), entrei no elevador e me deparei com o Rev. Nishikawa e o presidente. Foi aí que o Rev. Nishikawa afi rmou: “Rev. Watanabe, é ele quem vai estudar para desen-volver a Agricultura Natural.” O atual Revmo. Wa-tanabe apertou minha mão e disse “Muito obrigado! Estamos contando com você!” Saí do elevador, meio atordoado e sem saber exatamente o que havia acon-tecido. Desse dia em diante, decidi que iria dedicar na expansão da Agricultura Natural. Pedi aos meus superiores que me orientassem sobre como ser uti-lizado por Meishu-Sama na obra de salvação e me dispus a aprender e ultrapassar qualquer difi culdade para alcançar esse objetivo.

Em março de 1993, minha turma de seminário iniciou os estudos no Japão. Fomos dire-cionados aos locais de aprimo-ramento nas regiões, e eu fui encaminhado para Kofuku-Noen, a fazenda onde o Rev-mo. Katsuiti Watanabe tinha o desejo de preparar elementos para difundir o pensamento de Meishu-Sama.

Aprendi muito com os apri-moramentos do Rev. Chuzo Sakakibara, que trazia a essên-cia dos ensinamentos do Mes-

tre. Aprofundei meu sentimento de respeito ao solo e à natureza. Com ele, sempre ouvia que a nossa ver-dadeira mestra é a natureza, que é com ela e através dela que pode-remos aprender, pois nós apenas apresentamos seus resultados e en-sinamentos.

Nas práticas de cultivo, aprendí-amos muitas técnicas, mas eu sabia que havia algo mais que ultrapas-sava as orientações que eu recebia e que me apresentavam uma natureza viva, muito além da minha pequena percepção. Eu sentia que essa natu-reza correspondia ao meu estado de espírito e ao meu verdadeio objetivo

de levar a felicidade às pessoas por meio da Agricul-tura Natural.

Retornei ao Brasil no mês de setembro de 1995. Durante toda a minha estadia em Ipeúna, em todos os setores pelos quais passei, sempre me preocupei com a formação de equipe e, portanto, buscava no-vos técnicos e agrônomos para prepará-los para o de-senvolvimento das atividades que vinha realizando.

Em 2008, recebi nova tarefa: desenvolver hortas nas escolas. No ano de 2010, recebi mais uma mis-são, desta vez na Secretaria de Agricultura Natural, na Fundação Mokiti Okada. Atuo neste setor até hoje como coordenador do Programa Horta em Casa & Vida Saudável e estou tendo a oportunidade de tra-balhar com um grande sonho que sempre acalentei durante todos os anos de dedicação no Brasil: difun-dir a Agricultura Natural no lar de todas as pessoas. Durante anos, nas exposições, nós trabalhávamos o tema de hortas caseiras, na esperança de que quem as visitasse, pudesse despertar para iniciar a própria horta, produzisse alimentos para utilizar nas suas re-feições e divulgasse a atividade.

Hoje, através do Programa Horta em Casa & Vida Saudá-vel, estamos ajudando a difun-dir esta coluna de salvação no lar de todos os membros, fre-quentadores e simpatizantes. Como missionário e biólogo, meu objetivo se ampliou ainda mais e quero dedicar para que todas as pessoas, não só no Bra-sil, mas em todos os países, pos-sam, através da horta em casa, desenvolver o amor altruísta e, junto com o Johrei e o Belo, al-cançar a salvação integral.

Crianças se divertem com a prática da horta na escola.

Aula na E.E. Chácara das Corujas (Grajaú-SP).

nossa verdadeira mestra

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

16 – MARÇO / 2013

Mais de 1.400 pessoas de vários estados brasileiros e dos países, Argentina e Chile, prestigia-ram o encontro ocorrido no dia 2 de fevereiro, que contou com

cerimônia do chá pelo Centro de Chado Urasenke do Brasil; apresentações de koto (instrumento musi-cal de cordas), taiko (tambor japonês) e shaku hati (fl auta) ; coral e banda Mokiti Okada; declamação de poesia pelo setor de Produção Cultural; exposição de peças de cerâmica pelo Instituto de Arte Cerâmica e exposição de ikebana pelos coordenadores regionais de todo o Brasil.

O presidente da Fundação, Rogério Hetmanek, fez a palestra de abertura e foi igualmente responsá-vel pela entrega dos certifi cados aos novos instruto-res de ikebana níveis júnior e sênior.

O livro “Sabor das Estações III” e o calendário produzido pelo setor Cultural com obras do artista Shen Teh-Chi foram lançados no evento. A demons-tração de ikebana fi cou sob a responsabilidade do co-ordenador da Ikebana Sanguetsu, Erisson Thompson de Lima Jr. O encerramento do evento contou com a participação de integrantes da bateria e sambistas da escola de samba Águia de Ouro.

A aluna de ikebana do Centro de Aprimoramen-to de Santo Amaro, na capital paulista, Terezinha de Jesus Santos, presente pela primeira vez ao evento, comentou: “Achei tudo maravilhoso. Saio daqui en-cantada e em êxtase com tudo o que vi e aprendi.”

“Maravilhoso este encontro! Temos procurado desenvolver a ikebana como uma das colunas de salvação”, declarou o chefe do Johrei Center Chile e representante da Ikebana Sanguetsu na América La-tina, ministro Peixoto Ribeiro da Silva.

Najla Tavares, professora de ikebana na região de Pinheiros, na capital paulista, fi cou emocionada com as experiências de fé apresentadas no evento. “Os re-latos são a concretização e o resultado do nosso tra-balho por meio da fl or.”

Infl uenciado pela mãe, Shen Teh-Chi (1911-1988) começou a pin-tar ainda criança e nunca mais

abandonou a arte. Autodidata, dedicou-se ao sumiê. Ao mudar-se da periferia para o centro de Xan-gai (China), encontrou ali um ho-rizonte ilimitado de oportunidades de aperfeiçoamento e aprimorou, cada vez mais, a sua vocação de apreciar e produzir o Belo.

Foi o incentivo de Shen Teh- Chi que levou sua única irmã, Shen Yee, a ingressar no mundo das artes. Ela cursou a Universi-dade de Belas-Artes de Xangai e fez cursos de es-pecialização em Tóquio e Cingapura, tornando-se uma artista de grande importância na Ásia.

Em 1957, Shen Teh-Chi fi xou residência em Mogi das Cruzes, em São Paulo. O artista faleceu em 1988. Ao longo dos 31 anos em que viveu em nosso País, ele criou inúmeras obras com o objetivo sempre fo-cado em divulgar, inovar e fundir as artes oriental e ocidental, tornando o Belo um todo, sem fronteiras, o qual todos pudessem apreciar e se encantar.

Os originais das obras que compõem o calen-dário lançado pela FMO foram doados à institui-ção por sua fi lha, Judy Shen Lee, que é messiânica.

Encontro marca a abertura das

atividades culturaisDando início às atividades de 2013, a Secretaria Cultural da Fundação Mokiti Okada (FMO), que engloba Ikebana Sanguetsu, o Instituto de Arte Cerâmica e os setores Musical e de Produção Cultural, reuniu diversas atividades no “Hatsuike”, realizado na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa , em São Paulo (SP).

O presidente da FMO, Rogério Hetmanek,

entregou diploma ao novos instrutores de Ikebana Sanguetsu.

Uma exposição foi montada por

coordenadores de todo o Brasil.

A arte de Shen Teh-Chi

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

MARÇO / 2013 – 17

O curso de pós-graduação lato sensu em Teologia e Prática da Espiritua-lidade da Faculdade Messiânica irá formar sua terceira turma em 2013. As aulas da quarta turma tiveram

início em 15 de março. O curso tem reunido partici-pantes de vários estados brasileiros, tais como: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Paraíba e Pernambuco. O novo grupo terá aulas quinzenais, realizadas às sextas-feiras e aos sábados, na sede da Faculdade, em São Paulo (SP). O curso contará ain-da com materiais didáticos para estudos individuais, além de aulas práticas.

“Estudo sobre liturgia messiânica no Solo Sagra-do de Guarapiranga (SP), arte cerâmica, teologia prá-tica, agricultura natural e meio ambiente são alguns atrativos do novo método”, relata a coordenadora acadêmica da Faculdade Messiânica, Andréa Tomita.

Para Claudia Estevam Lara Coelho, que estudou na segunda turma, fazer a pós-graduação foi impor-tante para complementar sua profi ssão de psicóloga: “A composição da grade curricular e o corpo docente me fi zeram enxergar além da minha religião, obser-var o todo e perceber como é possível existir outros tipos de fé.” A aluna ressalta: “Aprendi a entender como funciona a família de cada aluno a quem dou aulas particulares. Sem dúvida, o conteúdo do curso ampliou meu horizonte e criou novas perspectivas sobre a espiritualidade.”

A pós-graduação lato sensu em Teologia e Prática da Espiritualidade possibilita a compreensão da Te-ologia e o aprofundamento com aplicações práticas

Pós-graduaçãoatrai alunos de várias partes do País

pautadas na ética espiritualista e altruísta. O objeti-vo é possibilitar o pensamento abrangente e crítico, além de preparar indivíduos com visão teológica competente e pautada na verdade da lei da natureza. Na etapa fi nal do curso, os alunos apresentam um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em formato de artigo conforme a temática de seu interesse. “Os trabalhos de nossos alunos constituem o tesouro aca-dêmico que dá corpo e consolida a Faculdade Messi-ânica e seu curso de Teologia” – conta a profª. Andréa Tomita

Emersom Moure Ethur, coordenador de Ensi-no da Região Sul da Igreja Messiânica Mundial do Brasil, é aluno da atual turma e para ele o motivo de realizar o curso é ampliar sua capacitação para que seja possível repassar todo o conhecimento na área de Teologia: “Aguardava, desde a abertura da pós-graduação, uma oportunidade para que pessoas de outras localidades do Brasil pudessem participar. Meu desejo é estar qualifi cado para orientar e con-duzir um público cada vez mais numeroso. Ou seja, colaborar para que haja um questionamento interior capaz de responder àquilo que apenas o desenvolvi-mento intelectual não preenche”, conclui ele.

O material didático auxilia nos estudos individuais.

Aula da professora Déborah Vogelsanger Guimarães. Faculdade Messiânica: Rua Humberto I, 612, Vila Mariana (SP).

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KORIN MEIO AMBIENTE

18 – MARÇO / 2013

Ao longo dos últimos anos, o lixo pas-sou a ser uma preocupação global por trazer graves danos ao homem e à Na-tureza. E isso tem sido o resultado de uma sociedade materialista incentiva-

da constantemente pelo consumismo. Tudo o que é produzido emprega recursos da

natureza e gera impactos ao meio ambiente através de resíduos líquidos, gasosos ou sólidos. Ao serem descartados, esses resíduos aumentam o lixo, que difi cilmente recebe uma destinação correta ou trata-mento adequado.

Tomemos a cidade de São Paulo como exemplo: em média, uma pessoa produz, por dia, entre 800 g a 1 kg de lixo ou de 4 a 6 litros de dejetos, gerando 15.000 toneladas de lixo, correspondendo a 3.750 ca-minhões por dia, os quais, em um ano, enfi leirados, cobririam o trajeto de ida e volta entre a cidade de São Paulo e Nova York. Como tudo isso começou?

Antes da primeira Revolução Industrial (meados do século 18), as cidades eram menores e a popula-ção, bem restrita, e se consumia basicamente o neces-sário. Assim, o lixo produzido era composto geral-mente de matéria orgânica de fácil eliminação, pois

bastava enterrá-lo. A partir da Revolução Industrial ocorrida no século 19, as fábricas passaram a produ-zir em larga escala, desencadeando a “Era do Con-sumismo”, aumentando a quantidade e a variedade de lixo.

Hoje, embora em algumas áreas até exista a coleta seletiva, com o crescimento acelerado das metrópoles e seu consumismo, lixões e aterros sanitários estão sobrecarregados. Além disso, os resíduos descarta-dos em locais impróprios, como encostas, rios e cór-regos, acarretam o aumento de insetos e pequenos animais como moscas, baratas e ratos, que são hos-

não é problemaCom sustentabilidade o lixo

O lixo é separado por tipo de material e levado para o centro de triagem e empacotamento, que fi ca em área

adjacente ao Solo Sagrado de Guarapiranga.

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KORIN MEIO AMBIENTE

MARÇO / 2013 – 19

pedeiros de doenças.A agressão ao meio am-

biente ameaça os recursos naturais, a biodiversidade do planeta e a sobrevivência humana, pois o lixo acumu-lado, além da poluição visu-al, gera mau cheiro e produz o chorume, um produto lí-quido de coloração escura e cheiro desagradável. Esse líquido, ao atingir as águas subterrâneas (lençol freáti-co), pode contaminar o solo e as pessoas que mantêm con-tato com esses detritos.

Para diminuir os proble-mas causados pelo lixo, seja ele de origem doméstica, industrial ou de outras fontes, é importante seguir o princípio dos 3 R´s (reduzir o consumo, reutilizar o que for possível e reciclar). No caso dos orgânicos, por exemplo, uma vez tratados adequadamente pelo processo da compostagem, eles deixam de contami-nar e se transformam num excelente fertilizante na-tural para ser utilizado em hortas, refl orestamentos e jardins.

Solo Sagrado de Guarapiranga

– um exemplo a ser seguido

Destinar corretamente o lixo produzido não é uma tarefa fácil; no entanto, é totalmente possível. Um exemplo é o que acontece no Solo Sagrado de Guarapiranga, que, por meio de uma boa gestão de resíduos, aliada à educação ambiental, tem destina-do corretamente 97% de todo o resíduo gerado em suas atividades. São cerca de 400 coletores seletivos distribuídos por toda a extensão do local. Ações edu-cativas junto aos funcionários e visitantes salientam a importância da reciclagem e ajudam a facilitar a tria-gem dos resíduos depois de coletados. Esse trabalho de educação ambiental tem se estendido aos bairros vizinhos para o recebimento voluntário de materiais recicláveis para evitar que sejam dispostos em ater-ros sanitários.

Ao serem encaminhados ao Centro de Triagem, os reciclá-veis são separados, prensados, enfardados em grandes lotes e destinados a diferentes empre-sas de reciclagem. O acúmulo de materiais em grande quanti-dade também constitui uma es-tratégia para amenizar o impac-to ambiental ao realizar menos viagens de coletas. Sendo assim, os plásticos, materiais ferrosos e vidros são recolhidos a cada quatro meses; já as latinhas de alumínio são coletadas, em mé-

dia, duas vezes por ano, e os papéis e papelões, de duas a três vezes anualmente.

Os resíduos considera-dos perigosos como, por exemplo, óleo automotivo e lâmpadas fl uorescentes também recebem atenção especial e seguem rigorosa-mente as normas exigidas pela legislação ambiental, tanto para seu armazena-mento como para sua des-tinação.

Os resíduos orgâni-cos são tratados utilizan-do duas biotecnologias da

empresa KMA (Korin Meio Ambiente): o Embio-tic® Line Acelerador de Compostagem e o Sistema ADB (Alta Degradação Biológica). Aparas de gramas e folhas vão para um depósito de jardinagem para serem transformadas, através da compostagem, em um composto orgânico natural que é utilizado na manutenção de canteiros e cobertura dos gramados. Já os restos de alimentos do refeitório e lanchonetes são tratados diariamente no processo de biodigestão chamado Sistema ADB.

Desde o fi nal de 2012, a KMA está cuidando da gestão ambiental do Solo Sagrado e, segundo o geren-te-geral da empresa, Jose Luiz Choiti Tomita, “o tra-balho no Solo Sagrado tem sido possível graças a uma equipe de profi ssionais qualifi cados e comprometidos na boa relação entre o homem e a natureza. A KMA vem para contribuir para avançarmos ainda mais para a concretização dos ideais de Mokiti Okada.”

A Korin Meio Ambiente é uma empresa especia-lizada na preservação do meio ambiente baseada na fi losofi a de Mokiti Okada. Embora os resíduos sóli-dos sejam considerados um dos maiores problemas da atualidade, a KMA tem provado exatamente o contrário, que é possível, sim, atuar em prol do meio ambiente a partir de práticas sustentáveis. “Para a melhora da qualidade de vida, é urgente o surgi-mento de uma política de tratamento de resíduos em cada cidade, aliada a um trabalho que desen-

volva e incentive a consciência ecológica entre a população, e a KMA está apta a contribuir neste desafi o. Mas para isso, cada pessoa deve ter a inicia-tiva de cuidar de seu próprio resíduo, seja reduzindo, reuti-lizando ou reciclando”, acres-centa Tomita.

A KMA presta assessoria a empresas de vários Estados na área de tratamento de resíduos orgânicos.

Mais informações no site www.kmambiente.com.br

A seleção por tipo de material reciclável é feita no Solo Sagrado de Guarapiranga desde

sua inauguração, em 1995.

Acondicionamento correto de lâmpadas fl uorescentes para reciclagem.

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

20 – MARÇO / 2013

Merluza

Existem espécies de merluza que vi-vem nos oceanos Pacífi co e Atlânti-co e nos mares do Mediterrâneo. O mais comum em nossos mercados é a espécie Merluccius hubbsi, que é

pescado na Argentina.A merluza pode ser considerada nativa e/ou

exótica, dependendo do local da captura. Geral-mente, a congelada é oriunda de outros países sul-americanos e a fresca, capturada em nosso litoral. Cerca de 80% da merluza capturada na Argentina é exportada para o Brasil e países da Europa, sendo comercializada sem qualquer tipo de processamen-to. No Brasil, a merluza se encontra em sobrepesca.

É um peixe muito cobiçado pela indústria pesqueira, pois apresenta uma carne saborosa e é bastante apreciada por seu fi lé, de sabor suave, que harmoniza perfeitamente com alcaparras.

Não é uma espécie cultivada. Os meses de maior oferta são fevereiro, março e outubro.

Recebe diferentes nomes, dependendo do peso e do tamanho: os exemplares pequenos, en-tre 200 e 300 gramas, são chamados de “carioca”; os que pesam aproximadamente até 2 quilos, são conhecidos como “badejo” e, a partir de 2 quilos, recebem a denominação “merluza”.

Consultoria de Francisco Ugayama, engenheiro-agrônomo especialista em aquicultura.

Merluza 100 gramas:

Fonte: Tabela de Composição Química dos Alimentos,Guilherme Franco, 9ª Ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2004, pp. 139 a 143.

Calorias(kcal)

200,0

232,0

Glicídios(g)

0

0

Proteínas(g)

14,20

17,21

Lipídios(g)

16,01

18,25

Cálcio(mg)

57

61

Fósforo(mg)

150

172

Ferro(mg)

0,37

0,71

Cru

Cozida

Peixe fazbem à saude

“(...) quantas pessoas conhecem realmente o sabor dos vegetais? Diríamos que pouquíssimas. Isso porque não há vegetais em que não tenham sido utilizados adubos químicos e esterco. Absorvendo esses elementos, os produtos acabam perdendo o sabor atribuído pelos Céus. Se, ao invés disso, fi zermos com que absorvam os nutrientes da própria

terra, eles manterão seu sabor natural e, portanto, serão muito mais saborosos. Como aumentou o meu estado de felicidade após conhecer o sabor dos vegetais cultivados sem adubos!”

“Alimentação com Energia Vital – visão de Mokiti Okada”, p. 35

Aqueles que já provaram alimentos produzidos pela agricultura natural sabem o quanto são saborosos. Quan-do acompanhados por uma boa re-ceita que inclua peixes, podem ainda

auxiliar na promoção da saúde.Os problemas cardiovasculares geram muitas

preocupações. Saber evitá-los é fundamental. Vamos estudar um pouco a respeito do colesterol.

O colesterol constitui a matéria-prima para a ela-boração de sais biliares e hormônios esteróis: corti-sol, estrógeno e progesterona. Ele é essencial para as membranas celulares de todos os tecidos animais e é o principal componente do cérebro e das células nervosas. O colesterol presente no sangue é uma so-matória do colesterol endógeno (fabricado pelo orga-nismo) e do exógeno (introduzido no organismo pela alimentação).

O colesterol endógeno contribui com 70% do total e é produzido por intermédio das gorduras satura-das. É sintetizado e armazenado no fígado. O exóge-no, introduzido no organismo através da alimenta-ção, é composto por 30% nas frações totais.

O mau colesterol é a fração LDL, que, ao ser oxi-dado, obstrui as artérias e as veias.

O bom colesterol é a fração HDL e ajuda a defen-der o organismo do entupimento.

O colesterol está presente nos alimentos de ori-gem animal como os derivados do leite: a manteiga, o leite integral, todos os queijos, as carnes, os embu-tidos etc.

Vale também ressaltar que, além de controlar as taxas de colesterol, o consumo de peixes duas ve-zes por semana faz normalizar a taxa de triglicéride sanguíneo, quando acompanhado de uma dieta sau-dável, rica em verduras, legumes, cereais integrais e frutas.

Fonte: CARNEIRO, Denise Madi. Entendendo a importância do processo alimentar – 1ª edição

São Paulo - SP 2006.

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FUNDAÇÃO MOKITI OKADA

MARÇO / 2013 – 21

SAZONALIDADE DOS PRODUTOS

MAIOR OFERTA DE PEIXES EM FEVEREIRO

Peixes: Badejo, Cambeva, Camorim, Cascudo, Chora-chora, Jundiá, Manjuba, Meca, Merluza, Mistura, Olhete, Palombeta, Pitangola, Traíra.Moluscos: Mexilhão limpo, Marisco.

PREFIRA SEMPRE OS PRODUTOS DA AGRICULTURA NATURAL/ORGÂNICA

SUGESTÕES SAUDÁVEIS

Merluza à moda chinesa

COMO ESCOLHER O PESCADO

Vejamos o pescado congelado:

O pescado congelado industrialmente é sub-metido a temperaturas inferiores a -25°C e depois mantido obrigatoriamente a temperaturas abaixo de -15°C. O congelamento industrial é feito muito rapida-mente, de forma que conserva melhor o pescado e diminui a perda de sua qualidade e umidade. O congelamento é um efi ciente meio de manter a qualidade do pescado. Porém, a data de validade dever se sempre verifi cada.

Fonte: Semana do Peixe, Anvisa Agência Nacional de Vigilância Sanitária; Ministério da Saúde;

Ministério da Pesca e Aquicultura.

Ingredientes:merluza 6 fi lés (600g aproximadamente)molho de soja light (shoyu) ½ xícara de chá 100 mLágua ¼ xícara de cháazeite de oliva 1 colher de sopagengibre 1 colher de chásalsão cortado 2 talos 90 gpimentão vermelho cortado 1 unidade 94 gpimentão verde cortado 1 unidade 85 gcenoura cortada 1 unidade 140 ggergelim torrado 2 colheres de sopa 45 gsal moído 1 colher de café (se necessário)

Rendimento: 880 gModo de preparo:Em um recipiente, tempe-

rar os fi lés com o molho de soja (shoyu) e marinar por 30 minutos na geladeira.

Em uma frigideira, aquecer o azeite e dourar os fi lés dos dois lados. Reservar.

Refogar todos os legumes e acrescentar o molho de soja da marinada, a água e o gengibre. Se necessário, acrescentar o sal. Quan-do os legumes estiverem cozidos e crocantes, acrescentar os fi lés de peixe. Retirar do fogo e salpicar as sementes de gergelim.

Cleide, feirante: “Coma sempre peixe fresco”

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KORIN

22 – MARÇO / 2013

O sobrepeso e a obesidade infan-til são alguns dos grandes proble-mas da atualida-

de. A grande responsável por essas doenças da modernidade é a rotina dos pais, que, por terem pouco tem-po livre, acabaram transformando os hábitos alimentares da família, em grande parte, em fast food e ali-mentos prontos, com altos teores de conservantes e calorias.

Até os seis meses de idade, o principal alimento das crianças é o leite materno. Posteriormente, elas começam a ingerir alimentos líquidos e sólidos. Nesse período, a preocupação dos pais em for-necer alimentos naturais é fun-damental para criar hábitos de alimentação saudáveis nos fi lhos. Como as crianças passam grande parte do tempo na escola, os adul-tos devem estar atentos ao que os pequenos comem na hora do lan-che. Algumas instituições de ensi-no já possuem opções saudáveis de alimentação, como é o caso da escola de educação infantil Vila Aprendiz, em Recife (PE), que vem desenvolvendo um trabalho inovador na região.

A instituição, que tem 300 alu-nos com idade entre 1 e 5 anos, é de propriedade do empresário William Katt ah, irmão do repre-sentante de vendas da Korin no Nordeste, Marcos Katt ah. William comentou a intenção de oferecer aos alunos somente alimentos naturais, e Marcos o apresentou à Korin e à sua linha de frangos livres de melhoradores de desem-penho à base de antibióticos. O dono da escola demonstrou forte interesse e solicitou o início ime-diato do fornecimento. Em pouco tempo, o produto se tornou um dos principais pratos do cardápio da escola.

Ao menos uma vez por sema-na, é servido o frango Korin no almoço do Vila Aprendiz e, todas as noites, antes da volta para casa, a opção é a canja natural. Todo o cardápio é enviado semanalmente aos pais e fi ca sob os cuidados de uma nutricionista, que pretende, junto aos diretores, inserir mais produtos orgânicos nos pratos. “A proposta é oferecer uma ali-mentação saudável aos alunos e fazer com que eles consumam desde cedo produtos sem aditivos químicos. Os pais fi caram muito felizes quando souberam que os fi lhos se alimentariam com fran-go natural e que nós nos preocu-pamos em oferecer alimentos de qualidade”, explica o proprietá-rio. O gerente comercial da Korin, Celso Morinaga, visitou o local e fi cou impressionado com a dedi-cação dos dirigentes da institui-ção. “É nítida a vontade que eles demonstram em transformar os hábitos alimentares dessas crian-ças e, consequentemente, das

O segredo da infância

saudável

fa mílias. Os pais também estão animados com a novidade e se in-teressaram muito pelas informa-ções sobre a Korin que lhes foram passadas durante uma atividade de degustação na própria escola”, afi rmou.

O empenho dos Katah não se limitou ao refeitório e ultrapas-sou as paredes das salas de aula. Com o intuito de fazer os alunos aprender a valorizar o alimento e ensiná-los a apreciar verduras e legumes, o empresário e a es-posa desenvolveram o programa de horta natural em um canteiro na escola. Lá, os alunos têm aula sobre agricultura orgânica, plan-tam e cuidam das mudas. Neste plantio, será utilizado o insumo natural da Korin, Bokashi®, cuja função é revitalizar o solo. Por se sentirem parte do processo de produção dos vegetais que con-somem, as crianças acabam por achar mais saborosos os alimen-tos, além de darem mais valor ao solo e à alimentação natural.

No corte, alimentação das crianças da escola Vila Aprendiz, em Recife (PE). Acima, painéis explicativos das atividades da Korin e degustação para professores e funcionários.

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